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Saúde No atendimento básico de saúde, três postos funcionavam em 2005. Os programas Saúde da Família (PSF) e Agentes Comunitários de Saúde (PACS) davam cobertura a 29,8% e 73% da população, respectivamente. Tufilândia registrou, por habitante, a média de 1,1 consulta médica em especialidades básicas em 2005 – menos que a média de 1,5 consulta considerada aceitável pelo Ministério da Saúde. Natalidade O número de nascimentos aumentou, ao contrário da tendência nacional. A taxa de natalidade 1 passou de 10,3 em 2000 para 19,9 em 2003. No ano, a taxa do Maranhão foi de 25,6, enquanto a da Região Nordeste e a do Brasil ficaram em 21,6 e 18,3, respectivamente. Mortalidade Infantil O coeficiente de mortalidade 2 infantil foi de 27,3 em 2004. A proporção de mortes nessa idade em relação a todas as faixas etárias da população passou de 15,4, em 2003, para 11,2, em 2004. Em 2003, essa proporção foi de 11 no Maranhão; 8,5 na Região Nordeste e 5,7 no Brasil. Coeficiente de mortalidade infantil 2000 2001 2002 2003 2004 - 13,7 24,6 30 27,3 Fonte: MS/SuS/dASIS/Sinasc. Coeficiente de mortalidade infantil até os 11 meses 0 a 6 dias 7 a 28 dias 1 a 11 meses 2000 2002 2004 2000 2002 2004 2000 2002 2004 - 8,2 9,1 - 0 9,1 - 16,4 9,1 Fonte: MS/SuS/dASIS/Sinasc. Partos Proporção de cesarianas 2000 2001 2002 2003 2004 2005 16,7% 13,8% 22,4% 17,1% 19,0% 14,9% Fonte: MS/SuS/dASIS/Sinasc. 1 Taxa de natalidade: corresponde, num certo tempo, ao resultado da seguinte operação: número de nascidos vivos x 1.000 ÷ população total. Exemplo: se, durante o ano, 200 bebês nascem vivos num lugar com 10 mil habitantes, a taxa de natalidade é 20. 2 Coeficiente de mortalidade: corresponde, num certo tempo, ao resultado da seguinte operação: número de mortos com menos de 1 ano x 1.000 ÷ número de nascidos vivos. Exemplo: se, durante o ano, morrem 20 bebês com menos de 1 ano num lugar em que nascem 1.000, o coeficiente de mortalidade infantil é 20. 6 Um olhar sobre Tufilândia | MA Diagnóstico Socioeconômico Igreja na praça principal de Tufilândia (foto ao alto). O pescador Elias da Conceição e sua esposa Francisca, moradores de Tufilândia.
Doenças Parasitárias e infecciosas Segundo o SuS, em cada grupo de mil crianças menores de 5 anos, a taxa de internação por doenças diarréicas agudas foi de 3,9 em 2005. Em 2001 e 2003, as taxas de internação nessa faixa etária, com o mesmo diagnóstico, foram de 1,3 e 5,1, respectivamente. Proteção Social Desenvolvimento Humano de 1991 a 2000, o Índice de desenvolvimento Humano-Municipal 1 (IdH-M) de Tufilândia evoluiu de 0,430 para 0,521. O crescimento, de 21,1%, elevou o município ao nível médio desse indicador. A dimensão que mais contribuiu para o avanço do IdH-M foi a educação. Bolsa Família O programa federal de maior importância social no município é o Bolsa Família, que transfere renda a famílias com rendimento per capita de até R$ 100 por mês. Em 2006, segundo o IBGE, o programa atendeu a 792 famílias, ou 80,4% das 985 que estavam em situação social vulnerável. O valor médio do benefício foi de R$ 72,54 mensais. Entre 1991 e 2000, segundo o IBGE, a proporção de pessoas pobres no município teve uma diminuição de 3,4% e a desigualdade cresceu de 0,48 para 0,60, pelo Índice de Gini2 . 1 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): é avaliado levando em consideração três necessidades básicas: acesso ao conhecimento (medido por índices de educação), direito a uma vida longa e saudável (longevidade) e direito a um padrão de vida digno (renda). de 0 a 0,5: baixo desenvolvimento humano. de 0,5 a 0,8: médio desenvolvimento humano. de 0,8 a 1: alto desenvolvimento humano. 2 Índice de Gini: mede o grau de concentração de renda de um lugar, calculando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais perto de 0, menor é a distância entre a renda dos pobres e a dos ricos; quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade. Crônicas não-transmissíveis Portadores de Diabetes mellitus - 2005 Casos estimados 137 Cadastrados 43 Cobertura 31,4% Fonte: Indicadores de Atenção Básica/2006. Respiratórias de acordo com o SuS, em 2005, a taxa de internação* de crianças até os 5 anos foi de 5,1. Em 2001 e 2003, as taxas foram de 14 e 16,6, respectivamente. O principal diagnóstico foi a pneumonia. As crianças com menos de 1 ano representaram 100% dessas internações em 2005. *Taxa de internação: número de pacientes em cada grupo de mil na mesma idade. Crônicas transmissíveis tuberculose - Em 2004, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, foram registrados mais de 70 casos de tuberculose por 100 mil habitantes em Tufilândia. O número situa o município entre os de maior incidência da doença. Hanseníase - O município registrou, em 2005, de 5 a 10 casos para cada grupo de 10 mil habitantes. O número é considerado alto pelo Ministério da Saúde. Circulatórias de acordo com o SuS, as taxas de internação* por insuficiência cardíaca congestiva e acidente vascular cerebral foram de 24,1 e 8, respectivamente, em 2005, segundo o SuS. *Taxa de internação: número de pacientes por grupo de 10 mil pessoas acima dos 40 anos. Portadores de hipertensão - 2005 Casos estimados 437 Cadastrados 222 Cobertura 50,8% 7
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