21.04.2013 Views

Esporte 3 em 1 na Escola - Tênis, Frescobol - Estado do Paraná

Esporte 3 em 1 na Escola - Tênis, Frescobol - Estado do Paraná

Esporte 3 em 1 na Escola - Tênis, Frescobol - Estado do Paraná

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

LEDA APARECIDA GIACOBBO GALHARDI<br />

ESPORTE 3 E 1 NA ESCOLA –<br />

TÊNIS, FRESCOBOL E BADMINTON<br />

Londri<strong>na</strong><br />

2007/2008


LEDA APARECIDA GIACOBBO GALHARDI<br />

ESPORTE 3 EM 1 NA ESCOLA<br />

TÊNIS, FRESCOBOL E BADMINTON<br />

Objeto de Aprendizag<strong>em</strong> Colaborativa (OAC)<br />

apresenta<strong>do</strong> ao Programa de Desenvolvimento<br />

Educacio<strong>na</strong>l (PDE) da Secretaria de <strong>Esta<strong>do</strong></strong> da Educação<br />

<strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> junto à Universidade Estadual de Londri<strong>na</strong>,<br />

como exigência parcial para sua conclusão.<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr. Antonio Geral<strong>do</strong> M. Gomes<br />

Pires.<br />

Londri<strong>na</strong><br />

2007/2008


SUMÁRIO<br />

1 IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................04<br />

2 PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO.............................................................05<br />

3 INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR..........................................................................14<br />

4 PERSPECTIVAINTERDISCIPLINAR..................................................................22<br />

5 CONTEXTUALIZAÇÃO.......................................................................................24<br />

6 SÍTIOS.................................................................................................................27<br />

7 SONS EVÍDEOS..................................................................................................29<br />

7.1 Vídeo.................................................................................................................29<br />

7.2 Áudio.................................................................................................................33<br />

8 PROPOSTA DE ATIVIDADE...............................................................................34<br />

8.1Título..................................................................................................................34<br />

8.2 Recursos Utiliza<strong>do</strong>s..........................................................................................35<br />

8.3 Material.............................................................................................................36<br />

8.4 Desenvolvimento..............................................................................................36<br />

9 SUGESTÕES DE LEITURA................................................................................37<br />

9.1 Livros................................................................................................................37<br />

9.2 Internet ............................................................................................................38<br />

10 NOTÍCIAS.........................................................................................................39<br />

10.1 Revista on-line...............................................................................................39<br />

11PARANÁ............................................................................................................41


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED<br />

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED<br />

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE<br />

1 IDENTIFICAÇÃO<br />

1.1 Área: Educação Física<br />

1.2 Professor PDE: Leda Aparecida Giacobbo Galhardi<br />

1.3 Professor Orienta<strong>do</strong>r: Antonio Geral<strong>do</strong> Magalhães Gomes Pires<br />

1.4 Estabelecimento: Instituto de Educação Estadual de Londri<strong>na</strong> – Ensino<br />

Fundamental, Médio e Normal.<br />

1.5 Ensino: Fundamental<br />

1.6 Discipli<strong>na</strong>: Educação Física<br />

1.7 Conteú<strong>do</strong> Estruturante: <strong>Esporte</strong><br />

1.8 Conteú<strong>do</strong> Específico: <strong>Esporte</strong> 3 <strong>em</strong> 1 <strong>na</strong> <strong>Escola</strong> - <strong>Tênis</strong>, <strong>Frescobol</strong> e<br />

Badminton<br />

4


2 PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO<br />

2.1 Título: Novos Olhares sobre o <strong>Esporte</strong><br />

Os jogos organiza<strong>do</strong>s tor<strong>na</strong>ram-se<br />

institucio<strong>na</strong>liza<strong>do</strong>s a partir de mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XIX, especificamente <strong>na</strong> Europa e<br />

<strong>na</strong> América e os jogos que conhec<strong>em</strong>os hoje são produtos das transformações<br />

que ocorreram <strong>na</strong> Europa (Revolução Industrial) nos séculos XVIII e XIX. Até o<br />

inicio <strong>do</strong> século XX, o esporte foi fort<strong>em</strong>ente marca<strong>do</strong> por organizações,<br />

associações, Jogos Olímpicos, Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>. Junto com o olimpismo surge<br />

também o termo fair-play, 1 e a partir de então o esporte tornou-se um fenômeno<br />

de expansão mundial, estendeu-se com muita rapidez por to<strong>do</strong>s os Continentes o<br />

que até então, não havia si<strong>do</strong> observa<strong>do</strong> <strong>em</strong> nenhum movimento social. Mas<br />

diante deste “boom”, faz-se uso político deste esporte tentan<strong>do</strong> mostrar ao<br />

mun<strong>do</strong> a pretensa supr<strong>em</strong>acia da raça aria<strong>na</strong> sobre as d<strong>em</strong>ais (Jogos de Berlim,<br />

1950) o que dá marg<strong>em</strong> para que tanto o bloco capitalista como o socialista,<br />

incorpor<strong>em</strong> também o esporte como um palco da guerra fria instituída por estas<br />

correntes político-ideológicas, esvazian<strong>do</strong>-se de vez o ideário olímpico apregoa<strong>do</strong><br />

1 Fair-play – princípio <strong>do</strong> jogo limpo; adversário não é inimigo.<br />

5


por Pierre de Coubertan. Sai de ce<strong>na</strong> o ideário olímpico e entra o uso político <strong>do</strong><br />

esporte e com a perspectiva de rendimento cada vez mais consolida<strong>do</strong>.<br />

Para Damatta (2002), o esporte de competição, no<br />

mun<strong>do</strong> moderno (fim da barbárie), é uma disputa regrada, com normas e que seus<br />

competi<strong>do</strong>res as conhec<strong>em</strong>, não são os vence<strong>do</strong>res que faz<strong>em</strong> as regras, elas já<br />

estão lá estabelecidas, já estão normatizadas. Este é o ethos cultural, onde to<strong>do</strong>s<br />

são componentes de uma cultura, de uma moral, são igualitários.<br />

O esporte nos t<strong>em</strong>pos modernos é um fenômeno<br />

social de grande magnitude, e está alicerça<strong>do</strong> pelas bases econômicas,<br />

psicológicas, educacio<strong>na</strong>is e antropológicas, sen<strong>do</strong> que <strong>na</strong> Constituição Brasileira<br />

de 1988 – Art. 217 – diz que é dever <strong>do</strong> <strong>Esta<strong>do</strong></strong> proteger, resgatar, registrar e<br />

divulgar as manifestações culturais de caráter esportivo que se vinculam às<br />

nossas raízes etno-históricas. Neste senti<strong>do</strong>, Nei Lopes (1996) diz que o Brasil é<br />

um país múltiplo <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os senti<strong>do</strong>s e sua multiplicidade cultural resulta,<br />

<strong>na</strong>turalmente de sua multiplicidade étnica.<br />

Ao tratar <strong>do</strong> esporte e Identidade Nacio<strong>na</strong>l, Gebara<br />

(2006) ressalta que no caso brasileiro, as peculiaridades de nossa formação<br />

histórica, a presença de indíge<strong>na</strong>s, a entrada de escravos, europeus e asiáticos<br />

que constituíram a miscige<strong>na</strong>ção de raças e deu características ao povo brasileiro,<br />

e que, ao falarmos de uma identidade <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, as questões relacio<strong>na</strong>das às<br />

peculiaridades dev<strong>em</strong> ser enfatizadas, pois todas as <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lidades têm seus<br />

el<strong>em</strong>entos distintos e estes influenciaram d<strong>em</strong>asiadamente nossa cultura.<br />

6


Para Santin (1996), “os esportes são produções<br />

culturais e, como tais, porta<strong>do</strong>res de uma poliss<strong>em</strong>ia 2 profundamente ambígua,<br />

porque seu senti<strong>do</strong> depende <strong>do</strong> campo de práticas que os constitu<strong>em</strong> e onde se<br />

inser<strong>em</strong>”. Assim, o esporte, num primeiro momento, garante sua identidade pela<br />

criação e representação de determi<strong>na</strong>da ord<strong>em</strong> cultural. Nenhuma prática social<br />

escapa ao controle ideológico <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de significações da ord<strong>em</strong> cultural. Um<br />

esporte é reconhecidamente pertencente a uma ord<strong>em</strong> cultural quan<strong>do</strong> reproduz,<br />

no ato de sua instauração, os valores da cultura que lhe <strong>em</strong>prestou as condições<br />

de sua gênese. A segunda maneira de um esporte ter uma identidade cultural<br />

acontece quan<strong>do</strong> este é trazi<strong>do</strong> de fora e adapta<strong>do</strong> e assimila<strong>do</strong> pela cultura<br />

a<strong>do</strong>tiva.<br />

Outra alter<strong>na</strong>tiva <strong>do</strong> esporte adquirir identidade<br />

cultural, é a forma como os meio de comunicação divulgam o esporte através das<br />

transmissões <strong>do</strong>s grandes eventos, e que a aceitação de um esporte <strong>em</strong><br />

detrimento de outro, vai depender <strong>em</strong> parte das condições sociais <strong>do</strong> grupo, da<br />

ín<strong>do</strong>le <strong>do</strong> povo. Para Nei Lopes (1996) a globalização colocou, também, o<br />

esporte brasileiro num impasse. Embora a Constituição Federal preconize a<br />

“proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l”, os<br />

meios de comunicação faz<strong>em</strong> com que essas manifestações pass<strong>em</strong> a ser vistas<br />

como ultrapassadas, como é o caso de modalidades tradicio<strong>na</strong>is que caíram <strong>em</strong><br />

desuso, citan<strong>do</strong> como ex<strong>em</strong>plo o jogo de malhas, que poderiam ser<br />

sist<strong>em</strong>atiza<strong>do</strong>s para o ensino <strong>na</strong>s escolas. Ainda sobre a influencia da mídia,<br />

2 Poliss<strong>em</strong>ia – O fato de uma palavra ter várias significações.<br />

7


Gebara (2006) diz que n<strong>em</strong> mesmo o advento da televisão e <strong>do</strong>s patrocínios<br />

milionários das multi<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is destruiu esta multiplicidade de identidades<br />

construídas <strong>na</strong>s diferentes modalidades esportivas por diferentes populações.<br />

Modernização e cultura de massas são componentes que precisam ser toma<strong>do</strong>s<br />

<strong>em</strong> consideração para articular e permitir uma compreensão mais profunda deste<br />

fenômeno esporte.<br />

Cultura de massa ou massificação <strong>do</strong> esporte não<br />

deve ser entendi<strong>do</strong> exclusivamente como prática esportiva e sim como o esporte<br />

está sen<strong>do</strong> direcio<strong>na</strong><strong>do</strong> para a criação de especta<strong>do</strong>res-consumi<strong>do</strong>res <strong>em</strong><br />

potencial, <strong>do</strong>s símbolos e signos sociais que determi<strong>na</strong>das modalidades são<br />

capazes de oferecer, como influenciam e reg<strong>em</strong> as concepções <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de<br />

bens, serviços e entretenimentos. É o processo de “espetacularização” <strong>do</strong><br />

esporte.<br />

Ainda sobre esporte enquanto identidade cultural,<br />

não se pode ignorar que a situação de classe social <strong>do</strong>s diferentes segmentos<br />

sociais t<strong>em</strong> um preponderante papel cultural <strong>na</strong> escolha e desenvolvimento da<br />

prática esportiva e <strong>na</strong> política esportiva <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, passan<strong>do</strong> o esporte, <strong>na</strong>s mais<br />

diversas modalidades e manifestações culturais a depender <strong>do</strong> valor cultural que<br />

lhe é atribuí<strong>do</strong> pelos diferentes segmentos sociais, tor<strong>na</strong>n<strong>do</strong>-se necessário<br />

conhecer os estímulos e motivações culturais, as facilidades econômicas de suas<br />

práticas, a qualidade de vida da população, enfim, o que os leva a esta prática.<br />

8


Mas, se por um la<strong>do</strong> o esporte é negação, por outro<br />

t<strong>em</strong> muitos pontos positivos. O esporte é talvez a forma mais ampla de exercer a<br />

solidariedade, de socializar-se, pode ainda ser um ritual de participação, onde<br />

pessoas jogam juntas, com<strong>em</strong>oram a vitória ou choram, juntas, suas derrotas. É<br />

este fenômeno que v<strong>em</strong>os <strong>em</strong> Campeo<strong>na</strong>tos, <strong>na</strong>s Olimpíadas e principalmente <strong>na</strong><br />

Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>.<br />

Damatta (2002) <strong>em</strong> uma palestra proferida sobre o<br />

t<strong>em</strong>a “O esporte e o Jogo como Forma<strong>do</strong>res de Comportamentos Sociais”, faz<br />

a<strong>na</strong>logias sobre a questão <strong>do</strong> esporte, da modernidade e a relação entre o esporte<br />

e o mun<strong>do</strong> <strong>em</strong> que viv<strong>em</strong>os, um mun<strong>do</strong> cont<strong>em</strong>porâneo que chamamos de<br />

modernidade. A atividade esportiva, <strong>em</strong> geral, conduz a uma perspectiva da<br />

chamada “cultura popular”, ao mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> “pertencer esportivo” que é prazeroso. O<br />

esporte promove uma redefinição <strong>do</strong> popular, <strong>do</strong> pobre e da pobreza, da formação<br />

de novos comportamentos, da redefinição de “velhos esteriótipos e preconceitos”.<br />

Das mais simples competições aos espetáculos esportivos, são freqüenta<strong>do</strong>s por<br />

todas as classes sociais que, nos momentos de <strong>em</strong>oção, onde a razão cede<br />

espaço para as <strong>em</strong>oções, desaparec<strong>em</strong> as diferenças sociais, fund<strong>em</strong>-se as<br />

expectativas e paixões pelo esporte. Ele t<strong>em</strong> o poder de fazer essa mudança<br />

momentânea. Em geral, as camadas populares que <strong>em</strong> outros momentos são<br />

desconhecidas, ocultas, se faz<strong>em</strong> presentes neste mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> esporte, através de<br />

suas bandeiras, hinos, símbolos, coreografias dentro <strong>do</strong>s estádios, onde o<br />

torce<strong>do</strong>r/cidadão é componente, ele pertence, a este mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> espetáculo<br />

esportivo, independente de sua classe social.<br />

9


Na sociedade moder<strong>na</strong>, homens e mulheres t<strong>em</strong><br />

reduzi<strong>do</strong> seu t<strong>em</strong>po livre, diminuin<strong>do</strong> drasticamente suas atividades físicas diárias<br />

contribuin<strong>do</strong> para uma perda da qualidade de vida e é <strong>na</strong> busca dessa valorização<br />

da vida que surge a necessidade <strong>do</strong> esporte também volta<strong>do</strong> para o lazer. É certo<br />

que como diz Damatta (2002) esse lazer também t<strong>em</strong> discipli<strong>na</strong>, pois t<strong>em</strong> t<strong>em</strong>po<br />

para começar e termi<strong>na</strong>r, como tu<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> moderno.<br />

O esporte mundial cresceu, se expandiu e com o<br />

conseqüente aumento de sua relevância social, valorizou também as práticas<br />

esportivas <strong>na</strong> escola. Nas Diretrizes Curriculares é apresenta<strong>do</strong> como conteú<strong>do</strong><br />

estruturante para a discipli<strong>na</strong> de Educação Física, ten<strong>do</strong> entendimento de uma<br />

atividade teórico-prática e um fenômeno social, seja este esporte individual ou<br />

coletivo.<br />

A Educação Física, historicamente, vêm utilizan<strong>do</strong><br />

práticas corporais, social e culturalmente construídas, como: ginástica, esporte,<br />

dança, jogos e lutas, como suger<strong>em</strong> as Diretrizes Curriculares <strong>do</strong> <strong>Esta<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Paraná</strong>. Entre todas estas manifestações da cultura corporal, o desenvolvimento<br />

das modalidades esportivas têm si<strong>do</strong> amplamente privilegia<strong>do</strong> nos planejamentos<br />

da Educação Física, previstos, inclusive, <strong>na</strong>s próprias legislações oficiais, (KUNZ,<br />

2004). O esporte como conteú<strong>do</strong> heg<strong>em</strong>ônico impede o desenvolvimento de<br />

objetivos mais amplos, tais como o senti<strong>do</strong> expressivo, criativo e comunicativo.<br />

Ainda segun<strong>do</strong> Kunz (2004), o esporte deve ser<br />

a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong> <strong>na</strong> perspectiva pedagógica com uma compreensão ampla enquanto<br />

10


fenômeno sociocultural e histórico e sobre as manifestações que deram orig<strong>em</strong> a<br />

muitas modalidades esportivas, as influências, estilos e formas de acor<strong>do</strong> com a<br />

característica cultural que o movimento humano assume <strong>em</strong> determi<strong>na</strong><strong>do</strong><br />

contexto.<br />

Neste senti<strong>do</strong> o esporte pode oferecer uma gama<br />

enorme de discussões como, por ex<strong>em</strong>plo a elitização de algumas modalidades e<br />

o preconceitos com outras, a busca pela quebra de recordes, a ef<strong>em</strong>eridade <strong>do</strong>s<br />

atletas-heróis que <strong>em</strong> um dia são carrega<strong>do</strong>s nos ombros e amanhã ninguém mais<br />

l<strong>em</strong>bra e a tentativa de driblar a morte flertan<strong>do</strong> com ela, assuntos aborda<strong>do</strong>s por<br />

Moscovici (1995).<br />

Para Castellani Filho (1993), não se trata de<br />

desconsiderar o esporte como conteú<strong>do</strong> da Educação Física <strong>Escola</strong>r, mas<br />

reconhecer o esporte “como uma prática social, resulta<strong>do</strong> de uma construção<br />

histórica que, dada a significância com que marca a sua presença no mun<strong>do</strong><br />

cont<strong>em</strong>porâneo, caracteriza-se como um <strong>do</strong>s seus mais relevantes fenômeno<br />

sócio-culturais” (p.13), mas não o único. Neste aspecto, Santin (1996), diz:<br />

Saben<strong>do</strong> que os esporte são reproduções de valores de<br />

uma cultura e de uma determi<strong>na</strong>da ord<strong>em</strong> social, a prática <strong>do</strong> mesmo t<strong>em</strong> como objetivo introduzir<br />

seus praticantes nestas ordens socioculturais. Assim, fica evidencia<strong>do</strong> que uma modalidade<br />

esportiva t<strong>em</strong> seu valor educativo e caberia então, ao educa<strong>do</strong>r, escolher o tipo de educação que<br />

pretende desenvolver (p.35).<br />

O professor ao trabalhar este conteú<strong>do</strong> estruturante<br />

deve estar atento, <strong>em</strong> sua abordag<strong>em</strong>, aos determi<strong>na</strong>ntes histórico-sociais e no<br />

contexto <strong>em</strong> que este esporte está inseri<strong>do</strong>, assim como os condicio<strong>na</strong>ntes<br />

históricos e sociais que influenciaram a transformação das manifestações<br />

11


corporais <strong>em</strong> práticas esportivas e <strong>em</strong> como esta prática se institucio<strong>na</strong>lizou com<br />

regras próprias e muitas vezes submetidas ao espírito competitivo e de cunho<br />

somente comercial.<br />

O esporte educacio<strong>na</strong>l, visto como b<strong>em</strong> de cultura,<br />

dev<strong>em</strong> ser disponibiliza<strong>do</strong>s dentro e fora da escola, a to<strong>do</strong>s, e especialmente<br />

àqueles a qu<strong>em</strong> geralmente t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> nega<strong>do</strong> (TEVEZ, 1996).<br />

Santin (1996), defende como sen<strong>do</strong> esporte<br />

educacio<strong>na</strong>l aquele que tor<strong>na</strong> o corpo harmonioso e feliz e que busca o prazer de<br />

to<strong>do</strong>s e não só <strong>do</strong> vence<strong>do</strong>r. E vai mais além, quan<strong>do</strong> diz:<br />

Quan<strong>do</strong> se fala de um esporte educacio<strong>na</strong>l, parece claro<br />

que há uma referência às práticas de modalidades esportivas existentes. No fun<strong>do</strong>, a qualidade<br />

educativa seria uma intencio<strong>na</strong>lidade <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r ao utilizar o esporte. Nesse caso, o<br />

componente pedagógico já está <strong>em</strong>buti<strong>do</strong> no gênero <strong>do</strong> esporte. Há uma pedagogia <strong>em</strong>butida <strong>na</strong><br />

atividade esportiva preestabelecida. [...] O esporte como construção simbólica que concretiza<br />

determi<strong>na</strong><strong>do</strong>s valores e, consequent<strong>em</strong>ente já seria educacio<strong>na</strong>l. Resta saber o tipo de educação<br />

que ele veicula (p.35).<br />

A questão aqui é saber qual deve ser o papel <strong>do</strong><br />

esporte <strong>em</strong> nossa prática pedagógica, <strong>em</strong> que consiste o educacio<strong>na</strong>l ou o<br />

pedagógico deste conteú<strong>do</strong> estruturante. A “idéia é que deve ser a educação que<br />

deve definir o esporte e não o esporte ser o el<strong>em</strong>ento principal da educabilidade,<br />

caso queiramos que a força pedagógica esteja <strong>na</strong> ação educativa e não <strong>na</strong> prática<br />

desportiva. Em outras palavras, o esporte não é o processo educacio<strong>na</strong>l, mas o<br />

processo educacio<strong>na</strong>l é que definirá a ação esportiva”. (SANTIN, 1996, p.18 e19)<br />

Neste senti<strong>do</strong>, de que é a educação e a educação<br />

física escolar, enquanto processo educacio<strong>na</strong>l, que definirá a ação esportiva, o<br />

12


tênis, badminton e o frescobol, são apresenta<strong>do</strong>s como conteú<strong>do</strong> específico, com<br />

a possibilidade de contribuir para o ensino e estu<strong>do</strong> das manifestações esportivas,<br />

pois, são esportes considera<strong>do</strong> de elite e pouco conheci<strong>do</strong>. Mas to<strong>do</strong>s oferec<strong>em</strong><br />

oportunidade para abordar muitos <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>as cita<strong>do</strong>s neste texto: a identidade<br />

<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, cultura de massa, a elitização das práticas corporais, história e cultura<br />

das modalidades esportivas, a evolução destes esportes e como se transformaram<br />

(ou não) <strong>em</strong> esporte olímpico, as inovações tecnológicas e porque alguns esportes<br />

são “populares” e outros não.<br />

REFERÊNCIAS<br />

CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESPORTE EDUCACIONAL (I: 1996: Rio de<br />

Janeiro) – M<strong>em</strong>órias: Conferência Brasileira de <strong>Esporte</strong> Educacio<strong>na</strong>l – Rio de<br />

Janeiro: Editora Central da Universidade Gama Filho, 1996. 108p.:il.<br />

DAMATTA, R. O <strong>Esporte</strong> e o Jogo como Forma<strong>do</strong>res de Comportamentos Sociais<br />

– S<strong>em</strong>inário Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>Esporte</strong> e Sociedade – Disponível <strong>em</strong> –<br />

Acesso <strong>em</strong>: 13 de nov<strong>em</strong>bro de<br />

2007 às 15:20 h.<br />

GEBARA, A.; PILATTI, L. A. Ensaios sobre história e sociologia nos esportes/<br />

[org. de] - Jundiaí [SP]: Fontoura Editora, 2006. 196p. - Coleção Norbert Elias. v.2<br />

KUNZ, E. Transformações didático-pedagógica <strong>do</strong> esporte. Unijui, 6 . ed. Ijuí,<br />

2004.<br />

13


MOSCOVICI, S. Reflexões a propósito das representações esportivas. In: Quel<br />

Corps – Critique de la Modernité Sportive. Paris, Lês Editions de la Passion,<br />

1995.178-194.<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Educação<br />

Física para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/<strong>Paraná</strong>. 2006.<br />

SOUZA e SILVA, J. E. F. <strong>Esporte</strong> com Identidade Cultural: Coletânea/[org. de],<br />

Brasília: Instituo Nacio<strong>na</strong>l de Desenvolvimento <strong>do</strong> Desporto, 1996. 112p. (Série<br />

<strong>Esporte</strong>s de Criação Nacio<strong>na</strong>l n. 2)<br />

3 INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR<br />

3.1 Título: <strong>Esporte</strong> 3 <strong>em</strong> 1 <strong>na</strong> escola – <strong>Tênis</strong>, <strong>Frescobol</strong> e Badminton.<br />

As representações sociais estão voltadas para as<br />

regras que reg<strong>em</strong> os pensamentos coletivos, as visões de mun<strong>do</strong>, o senso<br />

comum, os consensos e esteriótipos, crenças e preconceitos, para o quotidiano,<br />

enfim.<br />

O esporte como fato cultural se afirma pelas visões<br />

de mun<strong>do</strong> que veicula, e ao que parece este não é um el<strong>em</strong>ento muito importante<br />

da nossa visão de mun<strong>do</strong>, porque nossa cultura é fundada sobre o corpo e o<br />

esporte, ao contrário, tornou-se um <strong>do</strong>s rituais das grandes cerimônias de nossa<br />

cultura, pois até recent<strong>em</strong>ente as grandes potências (países <strong>do</strong> bloco socialista e<br />

capitalista) faziam uso político <strong>do</strong> mesmo, medin<strong>do</strong> poderes.<br />

14


Se a reprodução das propriedades de um<br />

determi<strong>na</strong><strong>do</strong> objeto/conteú<strong>do</strong> pelo ser humano não é reflexo de uma realidade<br />

exter<strong>na</strong> perfeitamente acabada, mas uma verdadeira reconstrução deste, dentro<br />

de um contexto de valores, noções e regras, então, o aspecto antagônico <strong>do</strong><br />

esporte deve desaparecer, de mo<strong>do</strong> que, conforme diz Moscovici (1995), ter<strong>em</strong>os<br />

motivos para alegrar-nos, porque será permiti<strong>do</strong> retor<strong>na</strong>rmos a “certos valores<br />

esportivos: a lealdade, a ética, a estética, o humanismo universal.” Assim, este<br />

deve ser o papel da Educação Física <strong>Escola</strong>r, que através <strong>do</strong>s seus saberes<br />

práticos, possam propiciar aos seus alunos uma outra visão de mun<strong>do</strong>, e neste<br />

caso, <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s esportes.<br />

<strong>Tênis</strong>, <strong>Frescobol</strong> e Badminton são esportes<br />

conheci<strong>do</strong>s para alguns e desconheci<strong>do</strong>s para a maioria, <strong>em</strong> grande parte por<br />

ser<strong>em</strong> considera<strong>do</strong>s esportes elitiza<strong>do</strong>s, acessíveis ape<strong>na</strong>s as camadas mais<br />

abastadas da sociedade. Tor<strong>na</strong>r a prática destes esportes cotidia<strong>na</strong>mente <strong>na</strong>s<br />

escolas, estudar sua orig<strong>em</strong>, transformações, plasticidade, questões relativas à<br />

corporeidade, ambiente e sua relação com a <strong>na</strong>tureza, contribuirão muito para o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> pensamento crítico de nossos alunos e também para os<br />

professores que precisam rever critérios mais amplos para a escolha de<br />

conteú<strong>do</strong>s e não somente aos vincula<strong>do</strong>s as modalidades esportivas mais<br />

comuns. Observar que o tênis, o badminton e o frescobol oferec<strong>em</strong> outras<br />

possibilidades para reflexões e vivências corporais <strong>do</strong> que as comumentes<br />

exploradas.<br />

15


A orig<strong>em</strong> <strong>do</strong> <strong>Tênis</strong> a partir de Jeu de Paume<br />

O “Jeu de Paume 3 ” era pratica<strong>do</strong> no fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong> século<br />

XII e início <strong>do</strong> século XIII. Os joga<strong>do</strong>res usavam as mãos nuas e depois optaram<br />

por usar luvas. Nesse tênis primitivo as raquetes não eram <strong>em</strong>pregadas. No<br />

século XIV alguns joga<strong>do</strong>res já se utilizavam de um utensílio de madeira <strong>em</strong> forma<br />

de pá, conheci<strong>do</strong> como “battoir” 4 e que mais tarde recebeu cabo e também as<br />

cordas trançadas. Era o <strong>na</strong>scimento da raquete, uma invenção italia<strong>na</strong>.<br />

O tênis deixa de ser joga<strong>do</strong> com a bola contra o<br />

muro e passa a ser pratica<strong>do</strong> <strong>em</strong> um retângulo dividi<strong>do</strong> ao meio por uma corda,<br />

surgin<strong>do</strong> assim o “longue-paume” que permitia a participação de até seis<br />

joga<strong>do</strong>res cada la<strong>do</strong>. O “court-paume”, que surgiu mais tarde, era disputa<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

recinto fecha<strong>do</strong> e com técnica mais complexa.<br />

O “jeu de paume” era muito pratica<strong>do</strong> entre os reis<br />

da França, sen<strong>do</strong> este jogo sua principal diversão, tanto era verdade que o rei Luis<br />

XI decretou que a bola deveria ser fabricada com couro especialmente escolhi<strong>do</strong>,<br />

sen<strong>do</strong> o seu enchimento de chumaço de lã comprimida, e proibin<strong>do</strong> a utililização<br />

de qualquer outro material para seu enchimento. Já o rei Luis XII (1498 a 1515)<br />

pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e<br />

regulamentos e fez construir <strong>em</strong> Órleans, cidade que tinha seu palácio, <strong>na</strong>da<br />

menos que 40 quadras.<br />

3 Jeu de Paume – termo francês para desig<strong>na</strong>r Jogo da Palma, pois utilizavam-se as mãos para rebater a bola.<br />

4 Battoir – termo francês para utensílio de madeira <strong>em</strong> forma de pá.<br />

16


Em ple<strong>na</strong> “Guerra <strong>do</strong> C<strong>em</strong> Anos” 5 , o rei Carlos V<br />

condenou o “jeu de paume”, declaran<strong>do</strong> que “to<strong>do</strong> jogo que não contribuia para o<br />

ofício das armas será elimi<strong>na</strong><strong>do</strong>” e com a Revolução Francesa 6 , as Guerras<br />

Napoleônicas 7 , o esporte praticamente desapareceu junto com a destruição das<br />

quadras.<br />

No Século XIX, o joga<strong>do</strong>r J. Edmond Barre, sagra-se<br />

campeão da França <strong>em</strong> 1829 e conserva seu título até 1862, por 33 anos e <strong>em</strong><br />

1877 acontece a i<strong>na</strong>uguração <strong>do</strong> Torneio de Windlebon.<br />

No Brasil, o tênis chega pelas mãos <strong>do</strong>s técnicos da<br />

Light and Power (energia elétrica) e da São Paulo Railway (estradas de ferro),<br />

onde se iniciava a urbanização <strong>do</strong>s grandes centros como São Paulo e Rio de<br />

Janeiro. Este registro no Brasil é data<strong>do</strong> de 1888.<br />

Os primeiros torneios “<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is” só aconteceram <strong>em</strong><br />

1904, e eram joga<strong>do</strong>s entre os <strong>Esta<strong>do</strong></strong>s de São Paulo e Rio de Janeiro, pois o<br />

acesso de tenistas de outros esta<strong>do</strong>s só era possível através de via fluvial. De lá<br />

para cá o tênis no Brasil só evoluiu e hoje, é um esporte bastante pratica<strong>do</strong>,<br />

porém, ainda continua elitiza<strong>do</strong>.<br />

5<br />

Guerra <strong>do</strong> C<strong>em</strong> Anos – conflito que envolveu Inglaterra e França entre 1337-1453 (séculos XIX e XV) e que<br />

durou, <strong>na</strong> verdade, 116 anos.<br />

6<br />

Revolução Francesa – conjunto de acontecimentos que alteraram o quadro político e social da França, entre<br />

perío<strong>do</strong> de 1789 a 1799. É considera<strong>do</strong> como o acontecimento que deu inicio à Idade Cont<strong>em</strong>porânea e<br />

proclamou os princípios universais de Liberdade, Igualdade e<br />

Fraternidade.<br />

7<br />

Guerra Napoleônica – é a desig<strong>na</strong>ção <strong>do</strong> conflito arma<strong>do</strong> que se estendeu de 1805 a 1815, opon<strong>do</strong> a quase<br />

totalidade das <strong>na</strong>ções da Europa a Napoleão Bo<strong>na</strong>parte, herdeiro da Revolução Francesa, que se proclamou<br />

Impera<strong>do</strong>r da França e sua ditadura militar.<br />

17


<strong>Frescobol</strong> – Um esporte genui<strong>na</strong>mente brasileiro?<br />

O <strong>Frescobol</strong> é um esporte brasileiro, que surgiu entre<br />

1945 e 1946 <strong>na</strong> praia de Copacaba<strong>na</strong>/RJ, substituin<strong>do</strong> o jogo de petecas, após o<br />

término da II Guerra Mundial.<br />

O nome <strong>Frescobol</strong> foi cria<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> termo “frescor<br />

<strong>do</strong> fi<strong>na</strong>l da tarde” que era utiliza<strong>do</strong> pelas senhoras que freqüentavam a praia à<br />

tarde. Este esporte é conheci<strong>do</strong> também como frescoball ou “Las Palas” (<strong>na</strong><br />

Espanha).<br />

Durante muito t<strong>em</strong>po o <strong>Frescobol</strong> foi visto ape<strong>na</strong>s<br />

como simples diversão de praia. Por divergências entre praticantes e banhistas, a<br />

proibição de sua prática à beira d’água não o impediu de se tor<strong>na</strong>r um <strong>do</strong>s mais<br />

populares esporte de praia.<br />

De acor<strong>do</strong> com diversos relatos, realizava-se<br />

competições de frescobol desde a década de 1980, <strong>em</strong> vários esta<strong>do</strong>s brasileiros,<br />

mas é a partir de 1994 que o <strong>Frescobol</strong> consagra-se como esporte competitivo<br />

com a realização <strong>do</strong> I Circuito Brasileiro de <strong>Frescobol</strong>, que ocorreu de Sul ao<br />

Nordeste <strong>do</strong> país, o que possibilitou o desenvolvimento <strong>do</strong> mesmo através <strong>do</strong><br />

intercâmbio estabeleci<strong>do</strong> entre seus adeptos.<br />

18


O <strong>Frescobol</strong> pode ser joga<strong>do</strong> individualmente, <strong>em</strong><br />

dupla ou trio, por um t<strong>em</strong>po determi<strong>na</strong><strong>do</strong>, utilizan<strong>do</strong> uma bola de borracha e<br />

raquetes de madeira, fibra ou similar, próprias para o esporte. T<strong>em</strong> como objetivo<br />

manter a bola <strong>em</strong> movimento o maior t<strong>em</strong>po possível, imprimin<strong>do</strong> cada vez mais<br />

velocidade ao jogo.<br />

É considera<strong>do</strong> o esporte de cooperação 8 , pois não<br />

exist<strong>em</strong> adversários e sim, parceiros. Enquanto que <strong>na</strong> maioria <strong>do</strong>s esportes um<br />

atleta busca explorar os pontos fracos <strong>do</strong> outro, no <strong>Frescobol</strong> ele explora os<br />

pontos fortes <strong>do</strong> companheiro.<br />

Um pouco da história <strong>do</strong> Badminton<br />

Existe algumas versões que pontuam que desde<br />

Idade Média <strong>na</strong> Inglaterra se conhecia um jogo infantil conheci<strong>do</strong> como<br />

Batlea<strong>do</strong>res and Shuttlecocks, <strong>em</strong> que crianças usavam uma raquete (Battepad),<br />

s<strong>em</strong>elhante à atual raquete de tênis de mesa, para manter no ar uma peteca<br />

(Shuttlecock). Os participantes da brincadeira colaboram entre si para manter a<br />

peteca no ar o maior t<strong>em</strong>po possível. Já para outros autores a versão competitiva<br />

<strong>do</strong> jogo surgiu <strong>na</strong> Índia, onde era chama<strong>do</strong> de “Poo<strong>na</strong> 9 ” e que oficiais ingleses<br />

trouxeram para a Europa, mas <strong>em</strong> 1870, este jogo é executa<strong>do</strong> já com nova<br />

8 <strong>Esporte</strong> de cooperação – ler Luvisolo <strong>em</strong> Conferência Brasileira de <strong>Esporte</strong> Educacio<strong>na</strong>l, 1996.<br />

9 Poo<strong>na</strong> – jogo infantil de orig<strong>em</strong> india<strong>na</strong> e segun<strong>do</strong> historia<strong>do</strong>res, deu orig<strong>em</strong> ao badminton.<br />

19


versão, <strong>na</strong> propriedade de Badminton, pertencente ao Duque de Beaufortt’s, <strong>em</strong><br />

Gloucestershire, <strong>na</strong> Inglaterra onde os convida<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Duque divertiam-se <strong>em</strong><br />

bater uma peteca de um la<strong>do</strong> para o outro, com uma raquete, por cima de uma<br />

rede. A partir daí, o nome desta propriedade, acabaria batizan<strong>do</strong> a versão<br />

moder<strong>na</strong> <strong>do</strong> esporte: Badminton. Em 1934 é fundada a Federação Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

de Badminton (IBF), contan<strong>do</strong> com nove países participantes, com sede <strong>em</strong><br />

Gloucestershire.<br />

Nos jogos Olímpicos de Munique (1974) e de Seul<br />

(1988) este esporte foi joga<strong>do</strong> como exibição/d<strong>em</strong>onstração e <strong>em</strong> Barcelo<strong>na</strong><br />

(1992) ele faz sua estréia como um esporte olímpico (aí então valen<strong>do</strong> medalhas)<br />

e a partir daí muitos países tor<strong>na</strong>ram-se m<strong>em</strong>bros da IBF, que hoje conta com<br />

130 países.<br />

Bastante popular no Oriente e <strong>em</strong> países europeus,<br />

o badminton conquistou o público brasileiro nos XV Jogos Pan-americanos Rio<br />

2007, onde o Brasil conquistou medalha de bronze <strong>na</strong> modalidade – dupla<br />

masculi<strong>na</strong>. Mas além <strong>do</strong> pódio, um outro el<strong>em</strong>ento fez muita gente achar que o<br />

esporte pode ser considera<strong>do</strong> a grande revelação no Rio 2007: a grande<br />

receptividade <strong>do</strong> público que lotou o Complexo Riocentro para assistir as partidas.<br />

O sucesso foi tanto que o Rio de Janeiro pretende investir recursos para a sua<br />

prática <strong>em</strong> escolas, praças, praias, vilas olímpicas e comunidades carentes.<br />

20


O Badminton é um esporte que reúne técnica e<br />

velocidade, com similaridades <strong>do</strong> tênis, frescobol, squach e é pratica<strong>do</strong> com<br />

raquete e uma peteca ou volante e pode ser joga<strong>do</strong> individualmente ou <strong>em</strong> dupla.<br />

REFERÊNCIAS<br />

COB – COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO – endereço web disponível<br />

<strong>em</strong>: Acesso <strong>em</strong>:12 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BADMINTON – endereço web disponível <strong>em</strong>:<br />

Acesso <strong>em</strong>: 06 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TÊNIS – endereço web disponível <strong>em</strong>:<br />

Acesso <strong>em</strong>: 05 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

CONFEDERAÇÃO PANAMERICANA DE BADMINTON – endereço web disponível<br />

<strong>em</strong>: Acesso <strong>em</strong>: 06 de nov<strong>em</strong>bro de<br />

2007.<br />

FEGAFRE – FEDERAÇÃO GAÚCHA DE FRESCOBOL - endereço web disponível<br />

<strong>em</strong>: Acesso <strong>em</strong>: 05 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

KUNZ, E. Transformações didático-pedagógica <strong>do</strong> esporte. Unijui, 6 . ed. Ijuí, 2004.<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Educação<br />

Física para o Ensino Fundamental. Curitiba, SEED/ <strong>Paraná</strong>. 2006.<br />

SOUZA E SILVA, J. E. F. <strong>Esporte</strong> com Identidade Cultural: Coletânea/[org. de],<br />

Brasília: Instituo Nacio<strong>na</strong>l de Desenvolvimento <strong>do</strong> Desporto, 1996. 112p. (Série<br />

<strong>Esporte</strong>s de Criação Nacio<strong>na</strong>l n. 2)<br />

21


Outros endereços eletrônicos disponíveis:<br />

Acesso <strong>em</strong>: 12 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Acesso <strong>em</strong>: 19 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Acesso <strong>em</strong>: 05 de<br />

nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Acesso <strong>em</strong>: 06 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Acesso <strong>em</strong>: 06 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Acesso <strong>em</strong>: 05 de nov<strong>em</strong>bro de<br />

2007.<br />

Acesso <strong>em</strong>: 12 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

4 PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR<br />

4.1 Título – Construin<strong>do</strong> Raquetes e Peteca<br />

O <strong>Tênis</strong>, o <strong>Frescobol</strong> e o Badminton, são<br />

praticamente o 3 <strong>em</strong> 1. Oferec<strong>em</strong> oportunidade de interdiscipli<strong>na</strong>ridade com<br />

muitas áreas de conhecimento: História, Sociologia, Geografia e Artes.<br />

A proposta é um trabalho interdiscipli<strong>na</strong>r com a<br />

História/Sociologia onde poderão ser aborda<strong>do</strong>s os fatos históricos <strong>em</strong> que<br />

perpassou estes esportes: Guerra <strong>do</strong>s C<strong>em</strong> Anos, Revolução Francesa, II Guerra<br />

Mundial, Urbanização <strong>do</strong> Brasil, entre tantos outros. Com a discipli<strong>na</strong> de Artes a<br />

22


confecção de materiais: raquetes e peteca, b<strong>em</strong> como o estu<strong>do</strong> das modificações<br />

tecnológicas que estes materiais sofreram a partir de suas invenções.<br />

Na confecção da peteca pod<strong>em</strong>os utilizar EVA 10<br />

para a base e “pe<strong>na</strong>s” e areia ou argila para o enchimento. As raquetes pod<strong>em</strong><br />

ser confeccio<strong>na</strong>das de aro de metal revestida com meia fi<strong>na</strong>, assim como de<br />

material de MDF 11 ou caixaria, ou a utilização de raquetes de tênis de mesa e para<br />

a rede pode-se utilizar a de voleibol, porém abaixada no nível <strong>do</strong> piso da quadra,<br />

ou ainda barbante, cordas ou lençol velho que faça o papel de rede.<br />

Imagens detalhadas de raquete, peteca, quadra por<br />

ser vista <strong>em</strong> http://pt/wikipedia.org/wiki/imag<strong>em</strong>:schuttlecock2.png ou<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/imag<strong>em</strong>:schuttlecocks_Yonex_Aerosensa_20.ipg ou nos sites das<br />

Federações e Confederações.<br />

REFERÊNCIAS<br />

KUNZ, E. Transformações didático-pedagógica <strong>do</strong> esporte. Unijui, 6 . ed. Ijuí, 2004.<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Educação<br />

Física para o Ensino Fundamental. Curitiba, SEED/<strong>Paraná</strong>. 2006.<br />

10<br />

Copolímero poli (EVA) é forma<strong>do</strong> pelo encadeamento de seqüências aleatórias de polietileno e poli<br />

(acetato de vinila).<br />

11<br />

Medium-density fiber<strong>do</strong>ard é um material deriva<strong>do</strong> da madeira e é inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lmente conheci<strong>do</strong> por MDF.<br />

Em português a desig<strong>na</strong>ção correta é placa de fibra de madeira de média resistência. Fabricada através da<br />

agluti<strong>na</strong>ção de fibra de madeira com resi<strong>na</strong>s sintéticas e outros aditivos.<br />

23


SOUZA E SILVA, J. E. F. <strong>Esporte</strong> com Identidade Cultural: Coletânea/[org. de],<br />

Brasília: Instituo Nacio<strong>na</strong>l de Desenvolvimento <strong>do</strong> Desporto, 1996. 112p. (Série<br />

<strong>Esporte</strong>s de Criação Nacio<strong>na</strong>l n. 2)<br />

5 CONTEXTUALIZAÇÃO<br />

5.1 Título: Desmistifican<strong>do</strong> o <strong>Esporte</strong>.<br />

O esporte é uma criação cultural. O resgate de um<br />

esporte, para que possa, efetivamente, produzir o efeito de revitalizar a identidade<br />

cultural precisa ser incorpora<strong>do</strong> às práticas sociais vigentes. A cultura deve a<strong>do</strong>tar<br />

o esporte, incorporan<strong>do</strong>-o dentro <strong>do</strong> seu próprio paradigma cultural. Um bom<br />

ex<strong>em</strong>plo disso, e, que aconteceu conosco, é o futebol.<br />

A prática brasileira <strong>do</strong> futebol, s<strong>em</strong> dúvida,<br />

concretiza assimilação cultural ple<strong>na</strong>, pois foi submetida a uma total e completa<br />

<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização. O futebol das “peladas”, joga<strong>do</strong> com arte, com ginga, com<br />

irreverência e com toda a sua criatividade. É este futebol que ficou conheci<strong>do</strong><br />

como genui<strong>na</strong>mente brasileiro, e não o futebol da técnica e da força. E foi este<br />

futebol alegre, criativo, apaixo<strong>na</strong>nte que também adentrou <strong>em</strong> nossas escolas,<br />

tor<strong>na</strong>n<strong>do</strong>-se tão queri<strong>do</strong> e popular entre os alunos.<br />

É nesta busca de ensi<strong>na</strong>r e aprender, de um novo<br />

olhar sobre o esporte enquanto conteú<strong>do</strong>, que novas práticas corporais têm muito<br />

24


a contribuir com a discipli<strong>na</strong> de Educação Física. É apropriar-se <strong>do</strong> “novo” pelos<br />

caminhos <strong>do</strong> “velho”.<br />

<strong>Tênis</strong>, <strong>Frescobol</strong> e Badminton – são esportes pouco<br />

conheci<strong>do</strong>s, a idéia que se t<strong>em</strong> destes esportes é que eles só acontec<strong>em</strong> nos<br />

perío<strong>do</strong>s de Jogos Olímpicos, ou quan<strong>do</strong> há um evento específico destas<br />

modalidades.<br />

Estas modalidades esportivas têm sua orig<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

diferentes perío<strong>do</strong>s da história, mas muitas s<strong>em</strong>elhanças <strong>em</strong> sua prática. Para<br />

falar sobre estas s<strong>em</strong>elhanças e também diferenças, tomo <strong>em</strong>presta<strong>do</strong> as<br />

palavras de Rub<strong>em</strong> Alves: “tênis é um jogo feroz”, mas ele precisa ser assim?;<br />

“seu objetivo é derrotar o adversário” dev<strong>em</strong>os jogar com o companheiro e não<br />

contra o adversário; “Joga-se tênis para fazer o outro errar” mas o espírito<br />

competitivo é <strong>na</strong>tural ao hom<strong>em</strong>, é deve ser enfoca<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> saudável; “o bom<br />

joga<strong>do</strong>r é aquele que t<strong>em</strong> a exata noção <strong>do</strong> ponto fraco de seu adversário, e é<br />

justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada” ou é um observa<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s<br />

movimentos e atitudes da pessoa, enquanto ser humano?, “termi<strong>na</strong> s<strong>em</strong>pre com a<br />

alegria de um e a tristeza de outro”, mas dev<strong>em</strong>os, como educa<strong>do</strong>res, jamais<br />

valorizar a vitória <strong>em</strong> detrimento da derrota e será que não há a possibilidade de<br />

to<strong>do</strong>s saír<strong>em</strong> felizes?<br />

“O frescobol se parece muito com o tênis: <strong>do</strong>is<br />

joga<strong>do</strong>res, duas raquetes e uma bola” estes esportes t<strong>em</strong> realmente várias<br />

s<strong>em</strong>elhanças. “Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />

25


perca. Se a bola veio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior<br />

esforço <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa<br />

pegá-la” e este realmente deve ser o espírito <strong>do</strong> esporte escolar, a cooperação.<br />

“Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrota<strong>do</strong>. Aqui ou os <strong>do</strong>is<br />

ganham ou ninguém ganha” então t<strong>em</strong>os um <strong>do</strong>s grandes príncípios da educação.<br />

“E ninguém fica feliz quan<strong>do</strong> o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém<br />

erre” porque to<strong>do</strong>s somos vence<strong>do</strong>res. E assim também é o badminton, com toda<br />

a sua beleza e plasticidade, é considera<strong>do</strong> uma mistura de jogo de peteca com<br />

tênis.<br />

A partir das características de cada modalidade<br />

pod<strong>em</strong>os discutir e suscitar questões sobre esporte educacio<strong>na</strong>l: os princípios da<br />

<strong>em</strong>ancipação, da cooperação, da totalidade, da co-educação e da participação,<br />

como também, a dimensão social <strong>do</strong> fenômeno esporte e sua importância <strong>na</strong><br />

formação <strong>do</strong> cidadão. Das questões de senso comum sobre a existência de<br />

esporte de elite ou não. Que relação de poder estão implícitas nestas questões,<br />

que não são ape<strong>na</strong>s de preconceito, mas de condições fi<strong>na</strong>nceiras, acesso a<br />

locais e equipamentos adequa<strong>do</strong>s, entre outros.<br />

Ver texto de Rub<strong>em</strong> Alves, <strong>na</strong> íntegra, no endereço<br />

da web- A casa de Rub<strong>em</strong> Alves – <br />

26


REFERÊNCIAS<br />

ALVES, R. <strong>Tênis</strong> x <strong>Frescobol</strong> – A Casa de Rub<strong>em</strong> Alves. Disponível <strong>em</strong>:<br />

Acesso <strong>em</strong>: 12 de nov<strong>em</strong>bro<br />

de 2007.<br />

CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESPORTE EDUCACIONAL (il: 1996: Rio de<br />

Janeiro) – M<strong>em</strong>órias: Conferência Brasileira de <strong>Esporte</strong> Educacio<strong>na</strong>l – Rio de Janeiro:<br />

Editora Central da Universidade Gama Filho, 1996. 108p.:il.<br />

DAMATTA, R. O <strong>Esporte</strong> e o Jogo como Forma<strong>do</strong>res de Comportamentos Sociais<br />

– S<strong>em</strong>inário Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>Esporte</strong> e Sociedade – Disponível <strong>em</strong>:<br />

Acesso <strong>em</strong>: 13 de nov<strong>em</strong>bro de<br />

2007.<br />

KUNZ, E. Transformações didático-pedagógica <strong>do</strong> esporte. Unijui, 6 . ed. Ijuí, 2004.<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Educação<br />

Física para o Ensino Fundamental. Curitiba, SEED/<strong>Paraná</strong>. 2006.<br />

6 SÍTIOS<br />

6.1 Titulo <strong>do</strong> Sítio: HoWStffWorks (Como funcio<strong>na</strong>).<br />

27


Disponível <strong>em</strong>: Acesso <strong>em</strong>:<br />

14 de nov<strong>em</strong>bro de 2007 e também <strong>em</strong> Acesso <strong>em</strong>: 14 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Comentários: Este site apresenta breve histórico das modalidades esportivas.<br />

Tanto para o tênis como para o badminton oferece regras, técnicas,<br />

equipamentos, competições e também sobre o como funcio<strong>na</strong> a Copa Davis.<br />

Título <strong>do</strong> Sítio: Wikipédia<br />

Disponível <strong>em</strong>:<br />

<br />

acesso <strong>em</strong> 14 de<br />

nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Comentários: Estes sites apresentam imagens da peteca <strong>do</strong> badminton, quadra e<br />

comentários sobre a modalidade, que serão bastante úteis para a introdução da<br />

modalidade <strong>na</strong> escola e <strong>na</strong> confecção <strong>do</strong>s materiais.<br />

Título <strong>do</strong> Sítio: FEGRAFE – Federação Gaúcha <strong>Frescobol</strong><br />

Disponível <strong>em</strong>:< http://pagi<strong>na</strong>s.terra.com.br/esporte/frescobolrs/interest1.htm><br />

Acesso <strong>em</strong>: 05 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

28


Comentários: Este site apresenta histórico da modalidade, oferece links para<br />

leituras e também sobre equipamentos e outros sites sobre o esporte, que<br />

poderão servir para esclarecimentos sobre a modalidade como também sobre a<br />

confecção <strong>do</strong>s materiais.<br />

Título <strong>do</strong> Sítio: ONG CEV<br />

Disponível <strong>em</strong>: . Acesso <strong>em</strong>: 20 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Comentário: O CEV é um Centro Esportivo Virtual que t<strong>em</strong> biblioteca disponível<br />

para acesso, eventos e curso da área, assim como informações sobre<br />

modalidades esportivas, entre tantas outras possibilidades de <strong>na</strong>vegação.<br />

Título <strong>do</strong> Sítio: Historianet<br />

Disponível <strong>em</strong>: <br />

Acesso <strong>em</strong>: 19 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Comentários: Traz roteiro e comentário de filmes e contextualização histórica <strong>do</strong>s<br />

mesmos; História Geral, <strong>do</strong> Brasil, da Arte, Atualidade, Livros, enfim uma gama<br />

de informações necessárias ao cotidiano e a vida escolar.<br />

29


7 SONS E VÍDEOS<br />

7.1 Vídeo<br />

Título - Match Point<br />

Direção: Wood Allen<br />

Duração: 93 minutos<br />

Produção: DreamWorks Pictures,<br />

Lançamento: 2005 no Reino Uni<strong>do</strong>/EUA.<br />

Disponível <strong>em</strong>:< http://br.cin<strong>em</strong>a.yahoo.com/filme/13203/sinopse >Acesso <strong>em</strong>: 14 de<br />

nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Sinopse: Chris (Jo<strong>na</strong>than Rhys-Meyers) é um ex-joga<strong>do</strong>r de tênis profissio<strong>na</strong>l, e<br />

uma espécie de “alpinista social” que se apaixo<strong>na</strong> por Nola (Scarlett Johansson),<br />

uma bela mulher que <strong>na</strong>mora seu amigo Tom (Matthew Goode), futuro cunha<strong>do</strong><br />

de Chris.<br />

Comentário: Macht Point é um filme que nos faz pensar <strong>na</strong>s artimanhas da vida –<br />

sorte, destino, livre arbítrio, ética, como lidamos com nossas escolhas. Fantástico<br />

o fato de comparar a vida com um jogo de tênis ... quan<strong>do</strong> a bola bate <strong>na</strong> rede<br />

e..... Match Point.<br />

30


Título: Carruag<strong>em</strong> de Fogo<br />

Direção: Hugh Hudson.<br />

Gênero: Drama<br />

Orig<strong>em</strong>: Reino Uni<strong>do</strong><br />

Ano: 1981.<br />

Duração:123 minutos<br />

Disponível <strong>em</strong>:< http://www.cineplayers.com/filme.php?id=757> acesso <strong>em</strong>: 26 de nov<strong>em</strong>bro<br />

de 2007.<br />

Sinopse: Em 1924, <strong>do</strong>is atletas britânicos compet<strong>em</strong> entre si <strong>na</strong>s Olimpíadas de<br />

Verão. Um deles é um missionário devoto que corre <strong>em</strong> nome de Deus. O outro é<br />

um estudante judeu que corre para ser famoso e escapar de preconceitos.<br />

Comentário: O filme trata de uma história real de uma equipe que trouxe para a<br />

Grã-Bretanha uma de suas maiores vitórias no esporte. Vale a pe<strong>na</strong> ver e discutir<br />

com seus alunos.<br />

Título: Lances Inocentes<br />

Direção: Steven Zaillian<br />

Produção: Mirage Intertainment<br />

31


Duração:110 minutos<br />

Gênero:Drama<br />

Lançamento:EUA<br />

Ano:1993<br />

Disponível <strong>em</strong>: Acesso <strong>em</strong>: 26 de<br />

nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Sinopse: Menino de 7 anos apresenta talento extraordinário para o xadrez. Seu<br />

pai, um cronista esportivo, começa a inscrevê-lo <strong>em</strong> torneios, nos quais é ti<strong>do</strong><br />

como uma revelação. A busca pelo sucesso ameaça tor<strong>na</strong>r-se obsessiva, mas pai<br />

e filho têm uma rara oportunidade de reavaliar sua relação.<br />

Comentário: O filme conta a história real de um garoto genial no xadrez, que sofre<br />

pressão de seu pai e de seu trei<strong>na</strong><strong>do</strong>r para dedicar-se cada vez mais ao jogo,<br />

deixan<strong>do</strong> de la<strong>do</strong> seus sonhos e ideais. Assim o jogo já não é mais tão prazeroso<br />

como antes....<br />

Título: Pra Frente, Brasil<br />

Direção: Roberto Farias<br />

Duração: 105 minutos<br />

Gênero: Drama<br />

32


Lançamento: Brasil<br />

Ano: 1982<br />

Disponível <strong>em</strong>:< http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=392> Acesso <strong>em</strong>: 26<br />

de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Sinopse: Em 1970, <strong>em</strong> ple<strong>na</strong> euforia <strong>do</strong> milagre econômico e da vitória da seleção<br />

brasileira <strong>na</strong> Copa de 70, um pacato cidadão, Jofre Go<strong>do</strong>i da Fonseca é<br />

confundi<strong>do</strong> com um ativista político, sen<strong>do</strong> então preso e tortura<strong>do</strong> por um grupo<br />

que combate “subversivos”. A mulher e o irmão de Jofre investigam o seu<br />

desaparecimento, pois não consegu<strong>em</strong> apoio da polícia.<br />

Comentário: A repressão era assunto para poucos e a ditadura militar está<br />

instalada. O Brasil vive o tão propala<strong>do</strong> “milagre econômico”. É Copa de 70. A<br />

maravilhosa seleção brasileira dá alegria ao povo, mas uns com<strong>em</strong>oram e outros<br />

são silencia<strong>do</strong>s...<br />

7.2 Audio-CD/MP3<br />

Título da Música – <strong>Frescobol</strong><br />

Compositor/Intérprete – Cazuza<br />

Disponível <strong>em</strong>: Acesso <strong>em</strong>:<br />

05 de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

33


Texto: “Espero agora um potente saque. Pronto!<br />

Não te neguei fogo, entrei para a história<br />

E o meu corpo feito mola vai e v<strong>em</strong> de novo <strong>em</strong> folha<br />

Louco de vontade, de mo<strong>do</strong> que aqui estou<br />

S<strong>em</strong> um arranhão e s<strong>em</strong>pre <strong>na</strong>s bocas (...)”<br />

Comentário: A sutileza de movimentos, a beleza de corpos expostos, o prazer <strong>do</strong><br />

mar, o ir e vir das ondas e até “jacarés”, assim fala a música – a proximidade <strong>do</strong><br />

corpo com a <strong>na</strong>tureza, a riqueza <strong>do</strong>s movimentos livres. Vale a pe<strong>na</strong> ver a letra <strong>na</strong><br />

íntegra.<br />

8 PROPOSTA DE ATIVIDADE<br />

8.1 Título: <strong>Esporte</strong> 3 <strong>em</strong> 1 <strong>na</strong> <strong>Escola</strong> – <strong>Tênis</strong>, <strong>Frescobol</strong> e Badminton.<br />

Como já foi indica<strong>do</strong> anteriormente, a inclusão destas<br />

modalidades esportivas no mun<strong>do</strong> da escola, permitirá tanto aos professores<br />

quanto aos alunos, um olhar diferente sobre o esporte escolar, fugin<strong>do</strong> um pouco<br />

das atividades tradicio<strong>na</strong>lmente instituídas no contexto escolar, assim como<br />

permitirá novas possibilidades quanto à vivência de práticas corporais. Assim, esta<br />

proposta t<strong>em</strong> como objetivo:<br />

34


- Explorar as similaridades, amplas, destes esportes, como: Fundamentos<br />

saque, recepção, voleio; Ambiente – quadra/campo, ao ar livre, <strong>na</strong>tureza;<br />

Ação motora – estímulo/resposta, entre outras s<strong>em</strong>elhanças. A base teórica<br />

para aprofundamento estão nos livros de Aprendizag<strong>em</strong> e Desenvolvimento<br />

Motor.<br />

- Possibilitar a participação ativa <strong>do</strong> aluno, enquanto sujeito da construção de<br />

seu conhecimento;<br />

- Possibilitar tanto ao professor quanto ao aluno a vivência de novas práticas<br />

corporais;<br />

- Estudar as modalidades esportivas como possibilidade de integração<br />

cultural;<br />

- Identificar a orig<strong>em</strong> de cada esporte, elencan<strong>do</strong> <strong>em</strong> quais culturas estão<br />

presentes, fazen<strong>do</strong> a relação com outros el<strong>em</strong>entos culturais;<br />

- Reconstruir e reinventar regras para a prática escolar;<br />

- Reelaborar formas culturais esportivas existentes e construir novas formas.<br />

8.2 Recursos utiliza<strong>do</strong>s:<br />

- TV Pen Drive, jor<strong>na</strong>is, revistas, textos, além de vídeos e imagens baixa<strong>do</strong>s de<br />

pági<strong>na</strong>s da Internet.<br />

35


8.3 Material:<br />

- Folhas de EVA, argila ou areia para a peteca; bola de borracha peque<strong>na</strong>; aro<br />

de metal revesti<strong>do</strong> com meia fi<strong>na</strong>, folhas de MDF ou caixaria para raquete ou<br />

utilizar as de tênis de mesa; rede de voleibol, barbante ou corda, baixada no solo;<br />

quadra de voleibol, ou outro espaço livre.<br />

8.4 Desenvolvimento:<br />

Através de filmes, imagens e vídeos (que pod<strong>em</strong> ser<br />

encontra<strong>do</strong>s nos sites sugeri<strong>do</strong>s neste OAC) ou no CRTE de seu NRE, conhecer a<br />

história, regras específicas de cada modalidade, os materiais necessários para a<br />

prática <strong>do</strong>s mesmos. Expor imagens com os tipos de raquete, bolas, peteca; locais<br />

e imagens de competição, movimentos específicos, prática individual, <strong>em</strong> dupla ou<br />

trio. Se houver possibilidade, levar até os alunos as raquetes, bola e peteca<br />

origi<strong>na</strong>is de cada modalidade, para que os alunos conheçam o material.<br />

A partir destas informações, organizar a turma <strong>em</strong><br />

grupos, onde deverão discutir as regras oficiais e adaptá-las para uma prática<br />

escolar.<br />

O próximo passo é propor aos alunos que vivenci<strong>em</strong><br />

esta modalidade esportiva. Cada grupo deve ficar responsável por um aspecto da<br />

36


atividade <strong>em</strong> que to<strong>do</strong>s deverão ter a chance de praticá-la, seja individualmente,<br />

<strong>em</strong> dupla ou outra forma de consenso <strong>do</strong> grupo.<br />

Reservar um espaço das aulas para a<strong>na</strong>lisar com os alunos<br />

como foi a experiência com estes esportes e levantar sugestões para novas<br />

adaptações que se fizer<strong>em</strong> necessárias.<br />

REFERÊNCIAS<br />

CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESPORTE EDUCACIONAL (I: 1996: Rio de<br />

Janeiro) – M<strong>em</strong>órias: Conferência Brasileira de <strong>Esporte</strong> Educacio<strong>na</strong>l – Rio de<br />

Janeiro: Editora Central da Universidade Gama Filho, 1996. 108p.:il.<br />

KUNZ, E. Transformações didático-pedagógica <strong>do</strong> esporte. Unijui, 6 . ed. Ijuí, 2004.<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Educação<br />

Física para o Ensino Fundamental. Curitiba, SEED/<strong>Paraná</strong>. 2006.<br />

9 SUGESTÕES DE LEITURA<br />

9.1 Livro<br />

Título <strong>do</strong> Livro: Entre a Educação Física <strong>na</strong> <strong>Escola</strong> e a Educação Física da <strong>Escola</strong>.<br />

Referência:<br />

37


CAPARROZ, F. E. Entre a Educação Física <strong>na</strong> <strong>Escola</strong> e a Educação Física da<br />

<strong>Escola</strong>: a Educação Física como Componente Curricular, 2 . ed.Campi<strong>na</strong>s, SP:<br />

Autores Associa<strong>do</strong>s, 2005. – (Coleção Educação Física e <strong>Esporte</strong>s).<br />

Comentário: Estu<strong>do</strong> trata da produção literária <strong>do</strong>s anos 80 e início de 90, da<br />

educação física como componente curricular. Busca compreender como essa<br />

literatura foi produzida neste perío<strong>do</strong>, não como parte da cultura incorporada pela<br />

escola, mas como reflexo de determi<strong>na</strong>ções econômico-sociais.<br />

Titulo <strong>do</strong> Livro: Transformação didático-pedagógica <strong>do</strong> <strong>Esporte</strong>.<br />

Referência:<br />

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica <strong>do</strong> esporte. Unijui, 6 . ed. Ijuí, 2004.<br />

Comentário: Kunz diz que para haver a transformação didática pedagógica <strong>do</strong><br />

esporte, é preciso colocar o aluno, enquanto sujeito <strong>do</strong>s movimentos<br />

intencio<strong>na</strong><strong>do</strong>s, no foco <strong>na</strong> educação e não a modalidade esportiva a ser ensi<strong>na</strong>da.<br />

Que o esporte <strong>na</strong> escola é efetivamente para a participação de to<strong>do</strong>s e não só<br />

para alguns, como se fosse trei<strong>na</strong>mento.<br />

9.2 Internet<br />

Título: <strong>Tênis</strong> e <strong>Frescobol</strong><br />

38


Disponível <strong>em</strong>: < http://www.rub<strong>em</strong>alves.com.br/tenisfrescobol.htm> Acesso <strong>em</strong>: 12<br />

de nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Comentário: Rub<strong>em</strong> Alves é educa<strong>do</strong>r, psica<strong>na</strong>lista e escritor. Entre seus artigos<br />

encontra-se “<strong>Tênis</strong> e <strong>Frescobol</strong>” <strong>em</strong> que ele compara o casamento com o esporte.<br />

Há casamento de <strong>do</strong>is tipos: o tipo tênis ... e <strong>do</strong> tipo frescobol. Vale a pe<strong>na</strong> ler<br />

este texto e se encantar com a genialidade de Rub<strong>em</strong> Alves.<br />

Título: Questões psicológicas <strong>do</strong> esporte.<br />

Disponível <strong>em</strong>: < http://www.decorpointeiro.com.br/textos.htm> Acesso <strong>em</strong>: 26 de<br />

nov<strong>em</strong>bro de 2007.<br />

Comentário: João Batista Freire é educa<strong>do</strong>r e escritor. Dentre seus artigos, indico<br />

este, onde faz críticas ao esporte de competição, que tira o brilho e a criatividade<br />

<strong>do</strong>s atletas. Trata-os como máqui<strong>na</strong>, tiran<strong>do</strong>-lhes o que é de mais belo, a maestria<br />

de movimentos <strong>na</strong>turalmente aprendi<strong>do</strong>. Recomen<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s.<br />

10 NOTÍCIAS<br />

10.1 Revista on-line<br />

Título <strong>do</strong> Artigo: <strong>Tênis</strong> de Campo<br />

39


Referência: Revista on-line Movimento e Percepção. Artigo publica<strong>do</strong> por Sergio<br />

Stucchi, Departamento de Estu<strong>do</strong>s e Lazer – Faculdade de Educação Física da<br />

UNICAMP <strong>na</strong> Revista Movimento e Percepção, <strong>do</strong> Curso de Educação Física –<br />

CREUPI (Centro Regio<strong>na</strong>l Universitário Espírito Santo <strong>do</strong> Pinhal – São Paulo), vol.<br />

7, no. 10 (2007), acesso <strong>em</strong>: 19 de nov<strong>em</strong>bro de 2007 e disponível <strong>em</strong>:<br />

<br />

Comentário: O artigo trata das possibilidades pedagógicas desta modalidade, s<strong>em</strong><br />

o intuito de minimizá-la enquanto fenômeno <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> esporte espetáculo e da<br />

alta competição, mas de reforçar os aspectos <strong>do</strong> movimento corporal de uma<br />

prática educativa e como esporte de lazer, lúdico e diverti<strong>do</strong>.<br />

Título da Notícia: Fragmentos de uma Cultura.<br />

Referência: Revista Ciência Hoje, CH 213 – Março de 2005, acesso <strong>em</strong>: 21 de<br />

nov<strong>em</strong>bro de 2007 e disponível <strong>em</strong>: <br />

Texto: Fragmentos de uma cultura (destaque de capa – CH 213 de Março 2005).<br />

“Pouco restou <strong>do</strong>s ancestrais <strong>do</strong>s povos indíge<strong>na</strong>s Tupi e Guarani, que habitavam<br />

o Brasil antes <strong>do</strong> descobrimento. Os únicos vestígios arqueológicos são vasilhas e<br />

fragmentos de cerâmica, pinta<strong>do</strong>s com motivos varia<strong>do</strong>s. Mas não se trata de<br />

simples decoração: as pinturas parec<strong>em</strong> expressar, segun<strong>do</strong> mostra uma ampla<br />

pesquisa sobre o t<strong>em</strong>a, os valores coletivos desses primeiros habitantes <strong>do</strong> litoral<br />

brasileiro. Esse estu<strong>do</strong> é o t<strong>em</strong>a <strong>do</strong> artigo de capa desta edição, que apresenta<br />

ainda um estu<strong>do</strong> comparativo com a cerâmica Marajoara, produzida por grupos<br />

40


pré-históricos <strong>na</strong> Amazônia. Os resulta<strong>do</strong>s apontam para s<strong>em</strong>elhanças estruturais<br />

nos el<strong>em</strong>entos gráficos produzi<strong>do</strong>s por essas duas culturas.”<br />

Comentário: Esta matéria nos interessa pois buscamos nossas raízes, as<br />

influências de nossos hábitos e costumes, tu<strong>do</strong> que constitui nossa “cultura<br />

brasileira”. É um <strong>do</strong>s t<strong>em</strong>as sugeri<strong>do</strong>s como discussão deste OAC, a forma de<br />

vida, movimentos, e práticas corporais de uma cultura.<br />

11 PARANÁ<br />

Título: Projeto “Jogue <strong>Tênis</strong>” leva o esporte para a comunidade de<br />

Londri<strong>na</strong>.<br />

Referência: Disponível <strong>em</strong>:<br />

Acesso <strong>em</strong>: 05 de nov<strong>em</strong>bro de 2007, data da publicação da nota.<br />

Texto: Projeto “Jogue <strong>Tênis</strong>” leva o esporte para a comunidade de Londri<strong>na</strong><br />

A Acad<strong>em</strong>ia Point Tennis <strong>em</strong> parceria com a A.L.T estão colocan<strong>do</strong> <strong>em</strong> prática um<br />

projeto social de incentivo à prática esportiva, o “Jogue <strong>Tênis</strong>”, <strong>na</strong> cidade de<br />

Londri<strong>na</strong> (PR). Atualmente, cerca de 30 crianças, com idade entre 07 e 12 anos<br />

estão sen<strong>do</strong> atendidas. O projeto é coorde<strong>na</strong><strong>do</strong> pelo professor Valdenir de<br />

Almeida, mais conheci<strong>do</strong> como “Valde<strong>na</strong>”. O projeto “Jogue <strong>Tênis</strong>” teve início no<br />

mês de abril de 2007, com o objetivo de levar a prática e o aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> tênis<br />

para crianças e a<strong>do</strong>lescentes <strong>do</strong> bairro Jardim Hedy. “A iniciativa apresenta-se<br />

como novidade para a cidade de Londri<strong>na</strong>, pois possibilita às crianças o acesso ao<br />

41


aprendiza<strong>do</strong> de uma modalidade esportiva considerada elitista, por ser de alto<br />

custo”, observa Valde<strong>na</strong>. O material utiliza<strong>do</strong> <strong>na</strong>s aulas, como raquetes, são<br />

<strong>do</strong>adas por alunos e outros adquiri<strong>do</strong>s por meio de recursos da Fundação de<br />

<strong>Esporte</strong> de Londri<strong>na</strong>. As aulas são monitoradas por um profissio<strong>na</strong>l habilita<strong>do</strong>, que<br />

é auxilia<strong>do</strong> por estagiários de educação física, que estudam e praticam a<br />

modalidade tênis de campo. A meto<strong>do</strong>logia de ensino é ministrada num contexto<br />

educacio<strong>na</strong>l e esportivo. Os alunos <strong>do</strong> projeto já estão se preparan<strong>do</strong> para<br />

começar a participar das competições no próximo ano. A expectativa é que<br />

possam surgir novos talentos para o tênis <strong>na</strong> região.<br />

Comentário: Este projeto é de extr<strong>em</strong>a relevância por levar o aprendiza<strong>do</strong> à<br />

diversas crianças, pois possibilita o acesso a uma modalidade esportiva<br />

considerada elitista, por ser de alto custo. Parabéns pela iniciativa e aos<br />

idealiza<strong>do</strong>res deste projeto.<br />

42

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!