23.04.2013 Views

download da dissertação - voltar - Unesp

download da dissertação - voltar - Unesp

download da dissertação - voltar - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Dissertação de Mestrado Iracilde Clara Vasconcelos PPGDI – UNESP 2007 16<br />

O 4º BPM/I possui um efetivo de cerca de 800 policiais, dos quais, aproxima<strong>da</strong>mente,<br />

10% são mulheres, mesma percentagem de mulheres policiais em todo o Estado de São Paulo,<br />

onde o efetivo é de quase 100.000 policiais (CURY, 2006), contingente definido por decreto<br />

estadual.<br />

2.1.2 Ativi<strong>da</strong>de Policial<br />

Definir a ativi<strong>da</strong>de policial não é uma questão simples. Bayley (2001) define de forma<br />

simplista que “a única característica <strong>da</strong> polícia é que ela está autoriza<strong>da</strong> a usar a força física<br />

para regular as relações interpessoais nas comuni<strong>da</strong>des”, porém, o mesmo autor considera<br />

várias outras responsabili<strong>da</strong>des, que passa a ser defini<strong>da</strong> em função <strong>da</strong>s situações em que a<br />

polícia se envolve.<br />

Monjardet (2002) cita que:<br />

[...] a ação policial é posta em movimento [cotidianamente, numa delegacia]<br />

por três fontes. Certas tarefas são prescritas de maneira imperativa pela<br />

hierarquia superior (...). Outras são respostas mais ou menos obrigatórias às<br />

solicitações do público (...). Outras enfim são de iniciativa policial (...). Essa<br />

simples observação permite inferir que o aparelho policial é<br />

indissociavelmente: um instrumento de poder que lhe dá ordens; um serviço<br />

público, suscetível de ser requisitado por todos; uma profissão, que<br />

desenvolve seus próprios interesses. Tripla determinação que não tem razão<br />

alguma para fundir se em perfeita harmonia. Ao contrário, essas três<br />

dimensões podem se confrontar como lógicas de ação distintas e<br />

concorrentes.<br />

Segundo o mesmo autor, a principal função <strong>da</strong> polícia é tratar de problemas humanos,<br />

em ações em que se torna necessário o uso <strong>da</strong> força, e considera que a polícia está:<br />

[...] habilita<strong>da</strong> a intervir em todos os lugares, em todos os tempos, e em<br />

relação a qualquer um. Nesse sentido a força pública é, em seu território,<br />

universal e, caso se faça questão de conservar a idéia de monopólio, pode-se<br />

dizer que a polícia detém o monopólio em relação a todos Mas não é<br />

indispensável atribuir à polícia um ‘monopólio’ no sentido mais restrito do<br />

termo para definir sua especifici<strong>da</strong>de. O monopólio não é necessário se a<br />

polícia detém força suficiente para regular o emprego que dela fazem todos<br />

os outros detentores. (MONJARDET, 2002).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!