23.04.2013 Views

Roberto Carlos em Detalhes - Teste teste teste teste teste teste teste ...

Roberto Carlos em Detalhes - Teste teste teste teste teste teste teste ...

Roberto Carlos em Detalhes - Teste teste teste teste teste teste teste ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Na época, Nené, baixista dos Clevers, se encontrou com<br />

<strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong> na saída da Rádio Nacional, no centro de São<br />

Paulo. Nené estava indo para casa, na avenida Hígienópolis, e<br />

pegou carona no Volks do cantor. Durante o trajeto, o baixista<br />

comentou que seu pai, um b<strong>em</strong>-sucedido executivo paulista, tinha<br />

na garag<strong>em</strong> um impala modelo 63. "Porra, bicho, eu quero ver<br />

esse carro de perto. Pode ser agora?", perguntou <strong>Roberto</strong>.<br />

Importado dos Estados Unidos, o Impala era um carro que não se<br />

encontrava com facilidade nas ruas, daí o entusiasmo dele com a<br />

possibilidade de ver um de perto. E chegando lá ele se deparou<br />

com um vistoso Impala verde-água de capota branca conversível.<br />

"Puxa, Nené, que carango! Que coisa linda!", exclamou <strong>Roberto</strong><br />

<strong>Carlos</strong>, dando voltas <strong>em</strong> torno do carro. "Eu ainda vou comprar um<br />

carro igual a esse, você vai ver", disse ele. "Claro que vai,<br />

<strong>Roberto</strong>, você já está fazendo sucesso. Logo logo vai pintar uma<br />

puta grana pra você comprar um carro desses", incentivou Nené.<br />

De fato, mais e melhores carros viriam junto com o sucesso<br />

cada vez maior de seus discos. Em 1965, ano do sucesso de Não<br />

quero ver você triste e História de um hom<strong>em</strong> mau, ele adquire o<br />

seu primeiro carro zero quilómetro, ainda um modesto<br />

Volkswagen, mas era o que ele tinha quando começou a<br />

apresentar o programa Jov<strong>em</strong> Guarda na TV Record. Foi então<br />

que veio a explosão de Quero que vá tudo pro inferno e as coisas<br />

se transformaram para <strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong>. Nené estava <strong>em</strong> casa com<br />

os pais, no primeiro andar daquele prédio na avenida<br />

Higienópolis, quando uma buzina insistente tocou do lado de fora.<br />

Ele foi ver e era <strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong> radiante com seu primeiro carrão<br />

importado: um Impala vermelho, placa SP 1-42-89, conversível,<br />

com estofamento branco, portando rádio e televisão - um símbolo<br />

de riqueza e poder. "Sinto-me um rei dentro do Impala", dizia na<br />

época um deslumbrado <strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong>.<br />

Como o sucesso continuou ao longo do ano, ele chegou <strong>em</strong><br />

dez<strong>em</strong>bro acumulando sete automóveis: mais um Impala, um<br />

Oldsmobile conversível, um Esplanada, um Cadillac, um<br />

Calhambeque e um Volks 1600 para serviços de casa. Nos anos<br />

seguintes, foi apenas mudando os modelos porque, com a carreira<br />

s<strong>em</strong>pre no pico, ele teve o carro que quis e quando quis - e alguns<br />

até de presente, como o Jaguar que ganhou da gravadora CBS <strong>em</strong><br />

1968, e o Dodge Charger, presente da Chrysler <strong>em</strong> 1971.<br />

Indagado por que colecionar uma série de automóveis que ele<br />

n<strong>em</strong> tinha t<strong>em</strong>po de usar, <strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong> respondeu na época:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!