23.04.2013 Views

Roberto Carlos em Detalhes - Teste teste teste teste teste teste teste ...

Roberto Carlos em Detalhes - Teste teste teste teste teste teste teste ...

Roberto Carlos em Detalhes - Teste teste teste teste teste teste teste ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong>, Evandro Ribeiro, que usou aquele pseudónimo<br />

para permanecer no anonimato. "Foi tentando buscar alguma<br />

coisa dentro das melodias de Chopin que comecei a fazer Nosso<br />

amor. E ela t<strong>em</strong> realmente um leve cheiro de coisa de Chopin,<br />

pelo menos harmonicamente, pois l<strong>em</strong>bra um pouco a linha<br />

melódica das coisas chopinianas. Procurei alguma coisa assim,<br />

até porque Chopin é um dos meus autores favoritos na música<br />

clássica", afirma Mauro Motta, que trabalhou nessa canção na<br />

casa de Evandro Ribeiro. Mauro Motta fazia alguns fios melódicos<br />

no piano enquanto Evandro, sentado na poltrona, assobiava<br />

algumas melodias. E juntos eles seguiram fazendo tudo, passo a<br />

passo. A letra ficou por último, depois que a melodia estava<br />

pronta. Letra nunca foi o forte de Mauro Motta, mas nesta ele deu<br />

boas sugestões, como no verso "lágrima de amor que cai...".<br />

A melhor canção da dupla foi lançada por <strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong> no<br />

seu álbum de 1979: Voltei ao passado, excelente melodia com um<br />

texto muito forte, denso, bonito. "Quando terminamos de compor<br />

esta canção, Evandro Ribeiro ficou bastante <strong>em</strong>ocionado e chorou<br />

muito", l<strong>em</strong>bra Mauro Motta.<br />

Depois do produtor Mauro Motta, talvez o compositor com a<br />

maior facilidade possível de mostrar uma canção a <strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong><br />

seja o seu maestro Eduardo Lages. Afinal, os dois estão ali juntos,<br />

com a mão na massa nos ensaios, nos shows e <strong>em</strong> gravações de<br />

discos. E Eduardo Lages não t<strong>em</strong> perdido a oportunidade.<br />

No ano seguinte ao de ser efetivado como maestro<br />

do cantor, compôs uma primeira canção para ele gravar: æs vezes<br />

penso, faixa do álbum de <strong>Roberto</strong> <strong>Carlos</strong> <strong>em</strong> 1979. A letra dessa<br />

composi ção foi feita por Paulo Sérgio Valle, que depois de uma<br />

b<strong>em</strong>-sucedida parceria com o irmão Marcos Valle - com qu<strong>em</strong> fez<br />

clássicos como Viola enluarada e Preciso aprender a ser só -, se<br />

tornou um compositor eclético, trabalhando com diversos autores<br />

e estilos. A sua parceria com Eduardo Lages começou exatamente<br />

com aquela canção e a iniciativa partiu do maestro de <strong>Roberto</strong><br />

<strong>Carlos</strong>, que na época Paulo Sérgio Valle ainda não conhecia.<br />

Decidido a encontrar um letrista para suas melodias, Eduardo<br />

Lages ligou para a casa de Paulo Sérgio, que ele admirava de<br />

longe, desde os anos 60. O próprio atendeu ao telefone, e o outro<br />

foi direto ao assunto. "Eu sou Eduardo Lages, maestro,<br />

compositor, e gostaria de fazer uma música com você." Paulo<br />

Sérgio respondeu meio friamente. "É mesmo? É preciso ver se

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!