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atlas ambiental municipal - Grupo Gestão do Espaço - Universidade ...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

ATLAS AMBIENTAL MUNICIPAL<br />

MODELO PARA OS MUNICÍPIOS CATARINENSES<br />

Fonte: UFSC / GRUPOGE<br />

MODELO PROPOSTO NA PESQUISA<br />

FUNCITEC FCTP 3657/035 – EDITAL UNIVERSAL 002/2003 – AMBIENTAIS<br />

MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO: PROFESSORA Dra. DORA ORTH<br />

FLORIANÓPOLIS, DEZEMBRO DE 2006.


1ª. Edição - 2006<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

CATALOGAÇÃO BIBLIOGRÁFICA<br />

CONFORME NORMAS DA BNT<br />

Atlas Ambiental Municipal – Florianópolis – SC – Brasil.<br />

UFSC – <strong>Grupo</strong> de Pesquisa – <strong>Grupo</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Espaço</strong> (GGE) – Projeto Funcitec.<br />

35 pág. Outubro de 2006.<br />

Público a que se destina: Gestores Municipais<br />

ISBN:<br />

Coordenação:<br />

Dra. Dora Maria Orth (Professora. UFSC – Coordena<strong>do</strong>ra).<br />

Equipe:<br />

Arquiteto Felipe A. F. Meyer (Mestran<strong>do</strong> <strong>do</strong> Programa de Pós – Graduação em Engenharia Civil – PPGEC)<br />

Sergio Rony da Silva Júnior (Graduan<strong>do</strong> Engenharia Civil)<br />

Equipe de Apoio:<br />

M. Sc. Sálvio J. Vieira (Funcionário UFSC - Doutoran<strong>do</strong> <strong>do</strong> Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil – PPGEC)<br />

M. Sc. Lílian Elisabeth Diesel (Doutoranda – PPGEC).<br />

Revisão:<br />

Dr. Ronal<strong>do</strong> S. Rocha (Professor UFRGS – Consultor em Geodésia/Cartografia)<br />

Dra. Emiliana Debetir (Consultora em Administração – Doutora em Engenharia Civil).<br />

Capa:<br />

Arquiteto Felipe A. F. Meyer (Mestran<strong>do</strong> <strong>do</strong> Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil – PPGEC)<br />

Impresso no Brasil<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

APRESENTAÇÃO DO ATLAS MODELO<br />

“Ter a mão um ATLAS é ter um mun<strong>do</strong> de informações”.<br />

( www.ibge.gov.br acesso em 15/set/ 2006 )<br />

O Atlas Modelo foi proposto durante a Pesquisa FUNCITEC – FCTP 3657/035 – Edital 02/2003,<br />

coordena<strong>do</strong> pela Profa. Dora Orth e executa<strong>do</strong> pelo <strong>Grupo</strong>GE / UFSC, durante os anos 2005 e 2006.<br />

Atlas é “um conjunto de cartas ou mapas geográficos” ou então “conjunto de da<strong>do</strong>s sobre<br />

determina<strong>do</strong> assunto, sistematicamente organiza<strong>do</strong>s e servin<strong>do</strong> de referência para a construção de<br />

informações de acor<strong>do</strong> com a necessidade <strong>do</strong> usuário”. São definições encontradas no site <strong>do</strong><br />

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, principal órgão oficial responsável pelo<br />

levantamento e disponibilidade de da<strong>do</strong>s geográficos sistemáticos sobre o Brasil.<br />

O Atlas modelo aqui apresenta<strong>do</strong> tem a finalidade de atender “necessidades <strong>do</strong> usuário”.<br />

Destina-se especialmente a agentes da administração pública <strong>municipal</strong> que no caso, é primeiramente<br />

o(s) gestor (es) público(s) <strong>do</strong>s municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina, Sul <strong>do</strong> Brasil.<br />

A gestão <strong>municipal</strong>, importante desafio trata<strong>do</strong> atualmente como uma das prioridades políticas<br />

no Brasil, envolve a qualidade de vida <strong>do</strong>s cidadãos, engloban<strong>do</strong> as questões de habitação, saúde,<br />

educação e segurança, que por sua vez, são dependentes das questões de trabalho, lazer, integração e<br />

justiça social. Estás questões são tratadas pela gestão <strong>municipal</strong>, que para funcionar como um<br />

processo contínuo de atividades de planejamento, execução e controle, necessita de da<strong>do</strong>s e<br />

informações em quantidade e qualidade bem superiores ao que se tem disponível na maioria <strong>do</strong>s<br />

municípios brasileiros. As informações geográficas têm necessidades de atualização proporcionais à<br />

dinâmica real das atividades humanas sobre seu território. Após a implantação de um sistema de<br />

informações, tem-se o uso <strong>do</strong> sistema de forma contínua e com finalidades múltiplas, e ainda, a<br />

manutenção constante da integridade e realidade das informações.<br />

O município de Florianópolis, escolhi<strong>do</strong> como cenário geográfico para a construção <strong>do</strong> Atlas<br />

modelo, é um exemplo significativo da realidade <strong>municipal</strong> catarinense em termos de alta dinâmica<br />

urbana, necessidade de da<strong>do</strong>s e informações de qualidade para propiciar uma gestão eficiente. Como<br />

capital <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, Florianópolis é conhecida pela maioria <strong>do</strong>s agentes públicos municipais<br />

catarinenses, cidade de porte médio, é um exemplo que serve a muitas cidades catarinenses e<br />

brasileiras.<br />

O Atlas modelo, na forma em que é apresenta<strong>do</strong> se destina a divulgar idéias e apresentar<br />

alternativas técnicas que podem auxiliar a melhorar a gestão <strong>municipal</strong> no Brasil. As universidades,<br />

junto com os órgãos de fomento de pesquisa, tem trabalha<strong>do</strong> para ajudar, embora os resulta<strong>do</strong>s<br />

consegui<strong>do</strong>s ainda estejam bem aquém das necessidades. Mas o caminho é esse!<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH<br />

UFSC, setembro de 2006.<br />

Profa. Dora ORTH - <strong>Grupo</strong>GE / Coordena<strong>do</strong>ra da Pesquisa


PARTE I<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

SUMÁRIO<br />

APRESENTAÇÃO DA PESQUISA<br />

MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS PÁG 5<br />

ROTEIRO PARA CONSTRUÇÃO DO ATLAS AMBIENTAL MUNICIPAL PÁG 6<br />

TECNICAS DE LEVANTAMENTO,<br />

ORGANIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE DADOS GEOGRÁFICOS PÁG 8<br />

PARTE II<br />

ATLAS AMBIENTAL MUNICIPAL – FLORIANÓPOLIS – SC – BRASIL<br />

MATERIAIS E MÉTODOS PÁG 11<br />

DADOS TÉCNICOS PÁG 12<br />

CARTA BASE PÁG 13<br />

SISTEMA NATURAL PÁG 14<br />

COBERTURA DO SOLO (CARTA-IMAGEM) PÁG 15<br />

RELEVO PÁG 16<br />

MAPA DO RELEVO-CURVAS DE NIVÉL PÁG 17<br />

HIDROGRAFIA PÁG 18<br />

MAPA DA HIDROGRAFIA PÁG 19<br />

SISTEMA LEGAL PÁG 20<br />

MAPA DE UNIDADES ADMINISTRATIVAS PÁG 21<br />

ÁREAS LEGALMENTE PROTEGIDAS PÁG 22<br />

MAPA DAS ALPs PÁG 23<br />

SISTEMA CONSTRUIDO PÁG 24<br />

MAPA DE VIAS DE CIRCULAÇÃO E DENSIDADES PÁG 25<br />

MAPA DE POPULAÇÃO – 1990 PÁG 26<br />

MAPA DE POPULAÇÃO – 2000 PÁG 27<br />

ABASTECIMENTO DE ÁGUA PÁG 28<br />

MAPA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – 2000/2005 PÁG 29<br />

ESGOTAMENTO SANITÁRIO PÁG 30<br />

MAPA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – 1990/2005 PÁG 31<br />

EQUIPAMENTOS URBANOS PÁG 32<br />

MAPA DE EQUIPAMENTOS EDUCACIONAIS PÁG 35<br />

PARTE III<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS – O ATLAS COMO UM EMBRIÃO DE SIG PÁG 36<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PÁG 38<br />

GLOSSÁRIO PÁG 39<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


Equipe executora permanente:<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

PARTE I<br />

MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

FUNCITEC – FCTP 3657/035 – Edital 002/2003<br />

• Dra. Dora Orth (Profa. UFSC – Coord. pesquisa).<br />

• Arq. Felipe A. F. Meyer (Mestran<strong>do</strong> PPGEC).<br />

• Sergio Rony da Silva Júnior (Graduan<strong>do</strong> ECV).<br />

OBJETIVO GERAL:<br />

APRESENTAÇÃO DA PESQUISA<br />

PERÍODO DE EXECUÇÃO: Janeiro de 2005 a Setembro de 2006<br />

Equipe de Apoio:<br />

• Dr. Ronal<strong>do</strong> S. Rocha (Prof. UFRGS – Consultor Geodésia/Cartografia)<br />

• M. Sc. Sálvio J. Vieira (Funcinário UFSC - Doutoran<strong>do</strong> PPGEC)<br />

• M. Sc. Lílian Elisabeth Diesel (Doutoranda PPGEC).<br />

Propor um modelo de Atlas Municipal que possa difundir as novas tecnologias de coleta, organização e manipulação de da<strong>do</strong>s<br />

espaciais (geotecnologias), visan<strong>do</strong> aprimorar as bases técnicas de apoio à gestão <strong>municipal</strong> no Brasil, tornan<strong>do</strong>-a assim, mais eficiente e<br />

adaptada aos desafios nacionais. Faz-se urgente a construção de uma cultura de gestão pública, apoiada em da<strong>do</strong>s tecnicamente trata<strong>do</strong>s,<br />

confiáveis e legíveis, na quantidade e qualidade necessárias.<br />

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:<br />

• Selecionar e organizar informações básicas para o conhecimento e monitoramento das potencialidades e deficiências <strong>do</strong><br />

município, na forma de um Atlas, dirigi<strong>do</strong> prioritariamente à prática da gestão territorial (<strong>ambiental</strong>, urbana e rural);<br />

• Apresentar técnicas de levantamento, organização e manipulação de da<strong>do</strong>s espaciais com o intuito de orientar os recursos<br />

humanos locais no desenvolvimento e manutenção <strong>do</strong> Atlas Municipal;<br />

• Apresentar referências de materiais e cursos de capacitação em utilização de geotecnologias na construção e manutenção de<br />

Atlas Municipais;<br />

• Apresentar orientações para construir o Atlas na forma de um Sistema de Informações Geográficas - SIG (bancos de da<strong>do</strong>s<br />

gráficos e alfanuméricos inter-relaciona<strong>do</strong>s, para geração de novas informações e análises espaciais automatizadas), visan<strong>do</strong><br />

difundir as geotecnologias entre agentes da gestão <strong>do</strong> território brasileiro.<br />

RESULTADO:<br />

• Um “Atlas Modelo” disponibiliza<strong>do</strong> na forma analógica (<strong>do</strong>cumento impresso) e digital (CD-Rom), como uma contribuição<br />

técnica importante para a progressiva modernização da gestão pública no Brasil, conten<strong>do</strong>:<br />

Roteiro técnico para construção de um Atlas Ambiental Municipal, dirigi<strong>do</strong> aos técnicos de prefeituras municipais;<br />

Exemplo ilustrativo usan<strong>do</strong> o Município de Florianópolis como cenário geográfico;<br />

Referenciais técnicos relaciona<strong>do</strong>s à aplicação de geotecnologias;<br />

• Artigos científicos para divulgar os resulta<strong>do</strong>s da pesquisa;<br />

• Um manual técnico: SIG MUNICIPAL - NOÇÕES GERAIS;<br />

• Relatório de pesquisa FUNCITEC/UFSC-2006.<br />

O “Atlas Modelo” foi reproduzi<strong>do</strong> em 20 exemplares e distribuí<strong>do</strong> para as associações <strong>do</strong>s municípios catarinenses e bibliotecas públicas (UFSC,<br />

FUNCITEC, PMF, IPUF, UDESC, UNISUL, FURB, UNOCHAPECÓ) para consulta por to<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s. As idéias contidas nesses volumes<br />

podem ser utilizadas livremente para construção de Atlas, montagem de cursos de treinamento e ministração de cursos. Pede-se apenas referenciar<br />

seus autores (pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>Grupo</strong>GE) e financia<strong>do</strong>res (FUNCITEC e UFSC).<br />

Mas informações podem ser obti<strong>do</strong>s por e-mail: grupoge@ecv.ufsc.br<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 5<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

ROTEIRO PARA CONSTRUÇÃO<br />

DE UM ATLAS AMBIENTAL MUNICIPAL<br />

O roteiro é dirigi<strong>do</strong> aos técnicos municipais, primeiros usuários <strong>do</strong> Atlas, visan<strong>do</strong> orientá-los na construção e manutenção de um Atlas<br />

Municipal no modelo aqui apresenta<strong>do</strong>. O roteiro se compõe de cinco etapas de trabalho apresentan<strong>do</strong> as atividades imprescindíveis em cada etapa,<br />

assim como recomendações técnicas importantes. Esse roteiro visa diminuir os trabalhos de planejamento e aumentar os resulta<strong>do</strong>s em termos de<br />

qualidade e quantidade das informações sistematizadas em um Atlas.<br />

Etapa 1 – Preparação de equipe, espaço físico e materiais:<br />

Para iniciar a execução de um Atlas, se fez necessário, em primeiro lugar preparar as condições de trabalho. A equipe deve ser composta por no<br />

mínimo três profissionais com conhecimentos básicos em cartografia, geografia, topografia, gestão e informática aplicada ao uso de geotecnologias.<br />

Poucas prefeituras municipais no Brasil têm disponível uma equipe com to<strong>do</strong>s esses conhecimentos. Os conhecimentos necessários podem ser<br />

adquiri<strong>do</strong>s através de cursos de curta duração, que podem ser encomenda<strong>do</strong>s a profissionais atuantes em geotecnologias aplicadas (ver Referências). O<br />

espaço físico e os materiais necessários para a construção e manutenção de um Atlas são de baixo custo quan<strong>do</strong> considera<strong>do</strong> o valor da informação na<br />

gestão moderna. São necessários:<br />

• um sistema computacional capaz de operar programas computacionais gráficos – CAD, SGBD, SIG, BD, SPRING – com grande<br />

capacidade de memória RAM, resolução e velocidade de vídeo + programas computacionais;<br />

• um sistema computacional de apoio para textos, desenhos e edição para publicação + programas computacionais;<br />

• um sistema de topografia (estação total + GPS + acessórios) + programas computacionais;<br />

• uma mesa de trabalho para manipulação de mapas, imagens e <strong>do</strong>cumentos em geral<br />

• uma mesa digitaliza<strong>do</strong>ra (ou possibilidades de uso de scanner cartográfico) + programa computacional;<br />

• uma impressora A3.<br />

Etapa 2 – Avaliação de <strong>do</strong>cumentos e fontes de da<strong>do</strong>s sistemáticos existentes:<br />

A avaliação de <strong>do</strong>cumentos e fontes de da<strong>do</strong>s existentes permite racionalizar o trabalho (tempo e custos). Começa-se pela identificação das<br />

principais fontes de da<strong>do</strong>s e a seleção <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos de maior interesse para a construção de um Atlas. Esses <strong>do</strong>cumentos devem ser cataloga<strong>do</strong>s e<br />

referencia<strong>do</strong>s de forma criteriosa na medida que forem encontra<strong>do</strong>s (nome, data, autor, origem, conteú<strong>do</strong> e precisão <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s). Esses <strong>do</strong>cumentos<br />

podem ser incorpora<strong>do</strong>s ao Atlas ou servir de fonte de da<strong>do</strong>s para compor novos <strong>do</strong>cumentos. Consideran<strong>do</strong> que um Atlas é composto essencialmente<br />

por mapas temáticos, as principais fontes e <strong>do</strong>cumentos de interesse para sua elaboração, e que podem ser encontra<strong>do</strong>s nos municípios brasileiros de<br />

porte-médio, são:<br />

Fontes de <strong>do</strong>cumentos e da<strong>do</strong>s sistemáticos: Documentos para elaboração de um Atlas Municipal:<br />

• Prefeitura Municipal (Arquivos, Cadastros, Cartografia,...);<br />

• Instituto de Planejamento Urbano; Secretarias de Educação e de Saúde;<br />

• Câmara Municipal; Bibliotecas (Municipal, Universitária,...);<br />

• Regionais de Órgãos Estaduais ou Federal (IBGE, 1ª DSG <strong>do</strong> Exército,.);<br />

• Fundações Municipais de Meio Ambiente;<br />

Etapa 3 – Definição e organização <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> Atlas Ambiental Municipal:<br />

• Base Cartográfica Oficial da Prefeitura (na escala de 1/25.000)<br />

• Conjunto de fotos aéreas e/ou imagem de satélite;<br />

• Mapas temáticos (vias, rios, relevo, ocupação <strong>do</strong> solo);<br />

• Lei (s) <strong>do</strong> Plano Diretor (+anexos) e de áreas de preservação;<br />

• Da<strong>do</strong>s censitários <strong>do</strong> IBGE: Cadastros, Relatórios.<br />

O modelo aqui proposto visa apresentar uma forma simples de organizar os da<strong>do</strong>s básicos municipais. As definições sugeridas aqui para a<br />

construção <strong>do</strong> Atlas resultaram de saberes acumula<strong>do</strong>s a partir de pesquisas anteriores e em andamento no <strong>Grupo</strong>GE (ver Referencias), associa<strong>do</strong> a<br />

análise de outros Atlas municipais <strong>do</strong> sul <strong>do</strong> Brasil (Porto Alegre, Curitiba, Joinville e Florianópolis) e <strong>do</strong> Atlas Escolar <strong>do</strong> IBGE. To<strong>do</strong>s bastante<br />

recentes apresentam conteú<strong>do</strong>s e formas de organização diversas, mas de grande riqueza de informações. Sugere-se organizar o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> Atlas em<br />

três sistemas (natural, legal e construí<strong>do</strong>) subdividi<strong>do</strong>s em temas (relevo, hidrografia entre outros). A dinâmica <strong>do</strong>s três sistemas é fruto da ação natural<br />

(chuvas, ventos, secas, incêndios) e da ação <strong>do</strong> homem (construções, movimentos de terra, cultivos, exploração de solos e minérios) sobre o ambiente<br />

(solo, águas, fauna e flora).<br />

Os temas que compõem o Sistema Natural têm como características principal formarem a base cartográfica, dessa forma deve ser o primeiro<br />

sistema a ser desenvolvi<strong>do</strong>. Busca reproduzir a realidade física <strong>do</strong> município e tende a ser menos dinâmico que os sistemas legais e construí<strong>do</strong>s,<br />

necessitan<strong>do</strong> de menor freqüência nas atualizações. O grau de dinamismo <strong>do</strong> tema, associa<strong>do</strong> ao grau de detalhamento de sua apresentação, determina a<br />

freqüência aconselhável de atualização.<br />

Os temas que compõem o Sistema Legal são decisões legais não visíveis ou ainda não materializadas no terreno. São temas mal trata<strong>do</strong>s no<br />

Brasil pela falta de transparência, tanto nas atividades da administração pública quanto nas relações dessa administração com a iniciativa privada. São<br />

temas de forte “dinâmica”, motivada por alterações freqüentes em função de pressões e acor<strong>do</strong>s pontuais executa<strong>do</strong>s entre agentes públicos e agentes<br />

priva<strong>do</strong>s. Cabe lembrar que o Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257 de 10 de julho de 2001), criou mecanismos para diminuir essa “dinâmica”.<br />

O Sistema Construí<strong>do</strong> é o que tem o maior número de temas de interesse para a gestão territorial. Os temas envolvem pessoas e suas atividades<br />

(habitação, trabalho, lazer e circulação), e podem ser classifica<strong>do</strong>s, de acor<strong>do</strong> com a natureza das instalações e <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s (população; redes;<br />

equipamentos; serviços públicos; etc).<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 6<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

A forma de representação cartográfica <strong>do</strong>s diferentes temas varia de acor<strong>do</strong> com a natureza <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. A população pode ser apresentada em<br />

valores absolutos (nº de habitantes), em densidades (hab/área), em taxas de crescimento (%), sempre sobre uma unidade territorial pré-definida (lote,<br />

quadra, setor censitário, UEP, distrito). As unidades territoriais são representadas por polígonos. As redes são representadas por segmentos de retas,<br />

com início e fim (dan<strong>do</strong> a direção), e la<strong>do</strong> (direito e esquer<strong>do</strong>, por exemplo). Os equipamentos podem ser apresenta<strong>do</strong>s por pontos, símbolos, ou<br />

projeções das edificações ou espaços ocupa<strong>do</strong>s. Os serviços públicos são sempre atrela<strong>do</strong>s a redes e/ou equipamentos e apresenta<strong>do</strong>s de forma<br />

complementar a estes.<br />

Alguns temas podem ser agrupa<strong>do</strong>s em um só mapa, outros temas podem ser representa<strong>do</strong>s individualmente ou utilizar vários mapas. Essas<br />

decisões influenciam na linguagem de representação, na leitura <strong>do</strong> mapa e no número de páginas para impressão. O modelo aqui sugeri<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>u as<br />

alternativas e selecionou aquelas que simplificam a construção <strong>do</strong> mapa e atendem as necessidades básicas de leitura e interpretação de cada tema.<br />

A<strong>do</strong>tar um padrão similar de representação de cada tema para a maioria <strong>do</strong>s Atlas Municipais de um esta<strong>do</strong> brasileiro, seria o ideal para estu<strong>do</strong>s<br />

comparativos, embora alguma flexibilidade deve sempre existir para permitir atender as diferenças existentes entre as realidades municipais a serem<br />

representadas pelos Atlas.<br />

Etapa 4 – Construção <strong>do</strong>s mapas, textos e tabelas:<br />

A construção <strong>do</strong>s mapas, forma preferencial de apresentação <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s de um Atlas, começa pela preparação da carta-base que é a malha<br />

geométrica sobre a qual serão representa<strong>do</strong>s os temas, resultan<strong>do</strong> em mapas temáticos.<br />

A carta-base se compõe usualmente das convenções técnicas e algumas feições cartográficas que servem de referência para a leitura <strong>do</strong> mapa. A<br />

qualidade <strong>do</strong>s mapas temáticos depende da qualidade da carta-base. Recomenda-se usar a melhor carta-base existente no município. Deve-se fazer uma<br />

avaliação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento original conforme Legislação Cartográfica Brasileira e a identificação <strong>do</strong>s referenciais geodésicos e cartográficos. Está<br />

atividade é de competência de um especialista em cartografia (ver Referencias). Após a avaliação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento original, se esse se encontrar em meio<br />

analógico (papel), deve ser transposto para meio digital. Sabe-se que o produto resultante sempre perde parte de sua qualidade original. No mínimo, a<br />

carta-base deve conter:<br />

• Convenções cartográficas básicas: selo técnico (Norte, escala, fonte, data, responsável etc), toponímia (nomes referenciais);<br />

• Referenciais geodésicos e cartográficos (datum e sistema de projeção);<br />

• Feições cartográficas básicas: caneva (malha) cartográfico, limites <strong>do</strong> município, elementos hídricos importantes.<br />

Os mapas temáticos são representações de temas varia<strong>do</strong>s sobre a carta-base. Existem da<strong>do</strong>s pré-existentes que podem ser aproveita<strong>do</strong>s e da<strong>do</strong>s<br />

não disponíveis que devem ser levanta<strong>do</strong>s em campo. Sabe-se que o levantamento de da<strong>do</strong>s envolve técnicas especializadas e custo caro. Cabe então<br />

avaliar quais as alternativas e quais os recursos. É melhor ter um Atlas com menor numero de temas trata<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que fazê-lo sem rigor técnico. Um<br />

Atlas, sen<strong>do</strong> um banco (ou conjunto de bancos) de da<strong>do</strong>s, deve ser atualiza<strong>do</strong> de forma periódica (5 ou 10 anos). Cada atualização é uma oportunidade<br />

para melhorar o enfoque de um tema ou inserir novas temáticas.<br />

Dessa forma, tem-se um grupo de mapas temáticos, apresenta<strong>do</strong>s na forma gráfica, complementa<strong>do</strong>s por textos e tabelas. Os textos são<br />

interpretações <strong>do</strong>s temas representa<strong>do</strong>s nos mapas e as tabelas são a forma de agregar da<strong>do</strong>s com maior detalhe aos mapas. Com a tecnologia SIG,<br />

através das tabelas podem ser gera<strong>do</strong>s novos mapas. Maiores informações podem ser obtidas nas páginas seguintes, no item “Técnicas de<br />

Levantamento, Organização e Manipulação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s Geográficos”.<br />

Etapa 5 – Edição <strong>do</strong> Atlas para impressão<br />

Recomenda-se o uso <strong>do</strong> formato padrão A3 (29,7 x 42 cm) para o tamanho das folhas que comporão o Atlas. Existem impressoras de boa<br />

qualidade e preço acessível, disponíveis no merca<strong>do</strong>, permitin<strong>do</strong> autonomia da equipe executora <strong>do</strong> Atlas para impressão, ao menos das versões de<br />

prova e correção. A impressão final para reprodução pode ser encomendada de empresas especializadas. A página A3 permite representações de mapas<br />

na escala 1:100.000 para extensões territoriais de 35 Km x 60 Km, atenden<strong>do</strong> a necessidade da maioria <strong>do</strong>s municípios catarinenses. A escala de<br />

1:100.000 é recomendada só para a impressão <strong>do</strong> mapa no Atlas. Recomenda-se construir os mapas na escala de 1:25.000, que é a escala usual da<br />

cartografia sistemática <strong>municipal</strong>. (Para as áreas urbanizadas ou áreas especiais, deveria também existir cartas nas escalas 1:10.000 para análises<br />

urbanas, e 1:2.000 e escalas maiores para projetos de intervenção e definição de tributos como o Imposto predial territorial urbano (IPTU). Mais<br />

informações podem ser tiradas no modelo “Atlas Ambiental Municipal – Florianópolis – SC – Brasil”, apresenta<strong>do</strong> na Parte II, onde tem-se o melhor<br />

resulta<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> entre várias alternativas estudadas. Para finalizar, salienta-se ainda duas observações importantes:<br />

• Para diminuir o custo de impressão: A organização das páginas deve separar os arquivos de mapas, <strong>do</strong>s arquivos de textos e tabelas.<br />

Os mapas devem ser construí<strong>do</strong>s para impressão em cores; os textos e tabelas impressos em escala de cinza.<br />

• Para facilitar a leitura e análises <strong>do</strong>s temas apresenta<strong>do</strong>s no Atlas: A distribuição <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s nas páginas deve tentar usar duas<br />

páginas para cada tema e que essas páginas não sejam frente e verso de uma mesma folha. Usar as páginas da esquerda para os textos e<br />

as páginas da direita para os mapas correspondentes.<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 7<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

TÉCNICAS DE LEVANTAMENTO, ORGANIZAÇÃO E<br />

MANIPULAÇÃO DE DADOS GEOGRÁFICOS.<br />

LEVANTAMENTOS DE DADOS<br />

No setor de levantamento de da<strong>do</strong>s tem havi<strong>do</strong> progressos tecnológicos importantes. As possibilidades da informática, agora<br />

associadas às possibilidades das telecomunicações e navegação espacial, permitiram a evolução das técnicas tradicionais – topografia e<br />

fotogrametria – e o advento <strong>do</strong> Posicionamento por Satélites (tipo GPS) e <strong>do</strong> Sensoriamento Remoto (ou imageamento por satélites).<br />

O Sistema Global de Posicionamento (GPS) e os similares GLONASS e o GALILEO (em implantação) são sistemas de<br />

identificação de coordenadas espaciais obti<strong>do</strong> através da relação entre pontos terrestres e satélites em órbita espacial. O sistema se compõe<br />

de um conjunto de satélites monitora<strong>do</strong>s permanentemente por estações de controle terrestre e de aparelhos receptores <strong>do</strong>s sinais <strong>do</strong>s<br />

satélites. Posicionan<strong>do</strong>-se o receptor sobre um ponto terrestre qualquer se obtém a posição geográfica desse ponto. A gama de aparelhos<br />

receptores é bastante variada, assim como os méto<strong>do</strong>s de rastreio <strong>do</strong>s sinais <strong>do</strong>s satélites. Os aparelhos podem ser usa<strong>do</strong>s de forma unitária<br />

e com processos rápi<strong>do</strong>s, resultan<strong>do</strong> em baixas precisões no posicionamento (de dez a quinze metros). Quan<strong>do</strong> se busca precisão nos níveis<br />

geodésicos ou topográficos, os aparelhos receptores são usa<strong>do</strong>s em pares, onde um ponto serve de referência para os demais. O ponto de<br />

referência deve ser um ponto com coordenadas conhecidas, normalmente um marco geodésico. Em to<strong>do</strong>s os casos devem ser capta<strong>do</strong>s os<br />

sinais de no mínimo quatro satélites simultaneamente o que gera grande volume de da<strong>do</strong>s. Estes são processa<strong>do</strong>s por programas<br />

computacionais específicos cuja complexidade varia com o grau de precisão <strong>do</strong> aparelho e méto<strong>do</strong> de rastreio utiliza<strong>do</strong>.<br />

Fotos aéreas provenientes de levantamento fotogramétrico são utilizadas preferencialmente para o levantamento de grandes áreas<br />

urbanizadas. Os aerolevantamentos são feitos obedecen<strong>do</strong> a um plano de vôo. As aeronaves utilizadas são equipadas com câmara<br />

fotogramétrica aérea e aparelhos de controle da execução das fotos (regula<strong>do</strong>r de recobrimento). O avião deve se manter nivela<strong>do</strong> em altura<br />

constante e trajetória retilínea, para garantir o mínimo de distorções na seqüência das fotos. As condições técnicas descritas acima nos<br />

mostram que um aerolevantamento exige equipamentos e técnicos especializa<strong>do</strong>s. Após o levantamento, tem-se ainda o processamento das<br />

fotos para corrigi-las e transformá-las em cartas de linhas ou ortofotocartas. O custo de to<strong>do</strong> o processo é expressivo, mas justificável pelas<br />

múltiplas aplicações <strong>do</strong>s produtos gera<strong>do</strong>s (gestão <strong>do</strong> ambiente natural e construí<strong>do</strong>, cobrança de tributos, estu<strong>do</strong>s para implantação de<br />

obras etc). A periodicidade aconselhada para levantamentos fotogramétricos é de cinco a dez anos.<br />

As imagens orbitais obtidas por satélites são utilizadas para a obtenção de informações da superfície terrestre. Este processo utiliza<br />

radiação eletromagnética gerada por fontes naturais (Sol, Terra) ou artificiais (radar e outras). Os produtos são imagens com diferentes<br />

resoluções e escalas de interpretação. As imagens de satélites vêm completar os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s das aerofotos, pois podem ser obtidas com<br />

grande freqüência temporal (uma imagem por mês) e reduzi<strong>do</strong> custo. O grau de detalhamento <strong>do</strong>s elementos imagea<strong>do</strong>s nos sistemas mais<br />

utiliza<strong>do</strong>s (LandSat e SPOT) é normalmente inferior aos obti<strong>do</strong>s nas fotos aéreas (em médias e grandes escalas), mas a área de abrangência<br />

é maior. Suas aplicações são mais adequadas ao monitoramento de fenômenos dinâmicos e de massa, expansão urbana, inundações,<br />

vegetação, traça<strong>do</strong> viário etc. Como o caráter <strong>do</strong> ambiente urbano é dinâmico, a relevância da utilização das imagens de satélites é revelada<br />

pela grande disponibilidade de imagens orbitais e a forma digital de apresentação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, possibilitan<strong>do</strong> o cruzamento <strong>do</strong>s mesmos com<br />

outros de origens variadas (mapas, da<strong>do</strong>s estatísticos etc.). Em resumo pode-se dizer que o levantamento fotogramétrico é o meio ideal para<br />

o mapeamento e o imageamento por satélites é o meio ideal para o acompanhamento da evolução de uma área e de seus elementos.<br />

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ORGANIZAÇÃO DE DADOS<br />

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CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

As técnicas de levantamento, organização e manipulação de da<strong>do</strong>s menciona<strong>do</strong>s anteriormente, são as principais para o trato de<br />

questões de gestão territorial. Esses da<strong>do</strong>s podem ser em grande número e de naturezas bastante variadas e precisam ser organiza<strong>do</strong>s. A<br />

melhor forma de fazê-lo é usan<strong>do</strong> a informática – computação gráfica e banco de da<strong>do</strong>s.<br />

A cartografia é a ciência que tem por finalidade o registro <strong>do</strong>s elementos geográficos, através de diversas formas de representação e<br />

com elevada precisão gráfica da informação. A cartografia pode ser classificada como básica ou temática. A cartografia básica é construída<br />

de forma sistemática – conjunto de cartas – e é de responsabilidade de órgãos públicos especializa<strong>do</strong>s (IBGE, Exército, Prefeituras e<br />

Secretarias de Esta<strong>do</strong>). A cartografia temática é a representação de temas varia<strong>do</strong>s sobre as cartas de base. São construídas normalmente<br />

por profissionais de formação variada. A informática permite atualmente representar de forma gráfica varia<strong>do</strong>s temas em meio digital e<br />

manipulá-los com grande agilidade através de programas de computação gráfica especializa<strong>do</strong>s para cartografia digital.<br />

As cartas em meio digital são construídas na forma de bancos de da<strong>do</strong>s gráficos. Ao la<strong>do</strong> destes, outros programas computacionais<br />

permitem armazenar e manipular grandes bancos de da<strong>do</strong>s alfanuméricos, compostos por letras e números na forma de tabelas, listas etc. A<br />

união dessas duas formas de organização de da<strong>do</strong>s possibilita um melhor entendimento sobre a distribuição espacial <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

armazena<strong>do</strong>s, e assim cria uma relação entre informação e localização geográfica, poden<strong>do</strong> ser visualiza<strong>do</strong>s em meio digital ou impressos<br />

em papel na forma de um Atlas, por exemplo.<br />

Relacionar informação com<br />

posicionamento geográfico é o primeiro<br />

passo na montagem de um Sistema de<br />

Informações Geográficas (SIG). O tipo de<br />

informação e a forma como são inseridas<br />

e organizadas dentro <strong>do</strong> sistema define a<br />

arquitetura <strong>do</strong> SIG, ou seja, define sua<br />

funcionalidade. Quanto mais<br />

desenvolvida a planilha de da<strong>do</strong>s, maior<br />

serão as possibilidades <strong>do</strong> sistema. Devese<br />

ressaltar que os da<strong>do</strong>s inseri<strong>do</strong>s no<br />

sistema sempre devem estar conecta<strong>do</strong>s<br />

com um elemento <strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s<br />

gráficos, esses elementos devem estar<br />

georeferencia<strong>do</strong>s, agregan<strong>do</strong> rigor técnico<br />

no posicionamento das informações e<br />

assim melhor representar a realidade.<br />

ANÁLISE DE DADOS<br />

Figura 01 – Banco de da<strong>do</strong>s alfanuméricos relacionan<strong>do</strong> informações com elementos <strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s gráficos.<br />

Trabalhan<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s referencia<strong>do</strong>s por coordenadas geográficas ou espaciais, os SIGs analisam os mesmos para que a<br />

informação derivada possa ser utilizada em processos de tomada de decisão. Por isso, são hoje tão utiliza<strong>do</strong>s em gestão territorial, seja na<br />

escala <strong>municipal</strong> ou regional. Permitem o cruzamento de informações de diversas procedências, como da<strong>do</strong>s populacionais, de uso <strong>do</strong> solo,<br />

sócio-econômicos, relevo e outros, tornan<strong>do</strong> viável a realização de análises e operações de grande complexidade. Essas operações são<br />

efetivadas através de modelos cuida<strong>do</strong>samente construí<strong>do</strong>s (Arquitetura <strong>do</strong> Sistema) e que permitem realizar as análises com extrema<br />

facilidade, de forma automatizada, geran<strong>do</strong> novos da<strong>do</strong>s (mapas, tabelas e gráficos).<br />

No Brasil existem carências importantes como, escassez de produtos cartográficos, demora na publicação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s a partir<br />

<strong>do</strong>s censos oficiais <strong>do</strong> Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), recursos humanos capacita<strong>do</strong>s para trabalhar com<br />

geotecnologias em geral, além da baixa qualidade em termos de precisão, confiabilidade e interpretações técnicas <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

disponibiliza<strong>do</strong>s. A implantação de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) nas escalas <strong>municipal</strong> e estadual, pode ajudar a modificar<br />

essa realidade, melhoran<strong>do</strong> a organização e armazenagem <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, além das novas informações geradas através <strong>do</strong> cruzamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

e análises. Os SIGs foram defini<strong>do</strong>s mundialmente como o melhor caminho para a gestão das cidades e suas possibilidades são inúmeras.<br />

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PARTE II<br />

ATLAS AMBIENTAL MUNICIPAL<br />

FLORIANÓPOLIS – SC – BRASIL<br />

Fonte: Imagem LANDSAT / 2003<br />

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MATERIAIS E MÉTODOS<br />

“ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS – FLORIANÓPOLIS – SC - BRASIL”<br />

Para a estruturação <strong>do</strong>s mapas <strong>do</strong> Atlas Ambiental <strong>do</strong> Município de Florianópolis foi inicialmente elaborada uma base cartográfica<br />

principal que através de um conjunto de técnicas computacionais, possibilitou originar os mapas temáticos que compõem o Atlas.<br />

A base cartográfica constitui-se <strong>do</strong>s limites geográficos <strong>do</strong> município georreferencia<strong>do</strong>s em Coordenadas UTM – Universo<br />

Transverso de Mercator, e da<strong>do</strong>s planialtimétricos <strong>do</strong> município origina<strong>do</strong>s a partir de cartas em meio analógico fornecidas pelo Instituto de<br />

Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), na escala 1:25.000 <strong>do</strong> ano de 1979. Esses da<strong>do</strong>s foram converti<strong>do</strong>s para meio digital através<br />

de digitalização manual sobre mesa digitaliza<strong>do</strong>ra utilizan<strong>do</strong> um software de plataforma CAD, onde foi produzi<strong>do</strong> o banco de da<strong>do</strong>s<br />

geográficos <strong>do</strong> Atlas obedecen<strong>do</strong> à estrutura de pontos, linhas e polígonos, o que possibilita a produção, manipulação e<br />

georreferenciamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s geográficos (informações gráficas).<br />

Para a produção <strong>do</strong>s mapas temáticos foram utilizadas diferentes técnicas, como interpretação visual de fotografias aéreas (escala 1:25.000)<br />

e imagens de satélite (resolução de 30 metros), confrontação com da<strong>do</strong>s de trabalho de campo e vetorização de da<strong>do</strong>s de mapas diversos<br />

(escala 1:25.000). Desde a digitalização e edição, to<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s foram estrutura<strong>do</strong>s topologicamente para ambiente SIG (Sistema de<br />

Informações Geográficas), que visam o armazenamento, processamento e análise das informações, relacionan<strong>do</strong>-as espacialmente.<br />

Os da<strong>do</strong>s alfanuméricos foram organiza<strong>do</strong>s em<br />

duas etapas (informações tabulares de atributos). A<br />

primeira é realizada no próprio software que trabalha<br />

com os elementos gráficos, preparan<strong>do</strong> e organizan<strong>do</strong><br />

as informações básicas, como, Layer, Color, Style,<br />

Weight, Level. A segunda etapa inicia-se após a<br />

importação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s gráficos para o software que<br />

gerencia o sistema SIG (conversão <strong>do</strong> arquivo original<br />

.dgn para Shapefile). Após a conversão, a<br />

implementação <strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s é feita diretamente<br />

no software de gerenciamento <strong>do</strong> sistema, poden<strong>do</strong><br />

também, ser edita<strong>do</strong> fora <strong>do</strong> sistema através de software<br />

específico.<br />

Figura 02 – Cópia parcial <strong>do</strong> Banco de da<strong>do</strong>s estrutura<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> Sistema SIG.<br />

A edição das informações no banco de da<strong>do</strong>s assim como a edição <strong>do</strong>s arquivos gráficos influência diretamente na capacidade de<br />

análise <strong>do</strong> Sistema de Informações Geográficas (SIG) que está sen<strong>do</strong> defini<strong>do</strong>, quanto maior as inter-relações entre as informações e da<strong>do</strong>s,<br />

maior serão as possibilidades de análise e geração de novas informações. Uma forma inicial para se obter as informações <strong>do</strong> sistema se faz<br />

através de questionamentos estrutura<strong>do</strong>s SQL (Structured Query Language), pré-existente no software. Foi dessa forma, rápida e<br />

automática, que alguns <strong>do</strong>s mapas <strong>do</strong> Atlas foram gera<strong>do</strong>s.<br />

O mapa de Unidades Administrativas foi<br />

elabora<strong>do</strong> através da Carta Base e da<strong>do</strong>s geográficos<br />

das Unidades Espaciais de Planejamento. Informações<br />

sobre os Distritos <strong>do</strong> município foram adicionadas<br />

diretamente à planilha de atributos. Dessa forma, podese<br />

executar o cruzamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s (UEPs e Distritos),<br />

geran<strong>do</strong> rapidamente o mapa de Unidades<br />

Administrativas.<br />

Os mapas (População de 1990 e 2000) foram<br />

realiza<strong>do</strong>s de maneira parecida, os da<strong>do</strong>s populacionais<br />

consegui<strong>do</strong>s através <strong>do</strong>s censos <strong>do</strong> IBGE foram<br />

adiciona<strong>do</strong>s à planilha. O cruzamento das informações<br />

populacionais com as UEPs geraram os mapas.<br />

Figura 03 – Utilização <strong>do</strong> SIG para geração automática <strong>do</strong> Mapa de Unidades Administrativas.<br />

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DADOS TÉCNICOS<br />

“ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS – FLORIANÓPOLIS – SC - BRASIL”<br />

Temas Materiais pré-existentes e<br />

suas fontes<br />

Carta-Base<br />

Carta Imagem<br />

Caracterização <strong>do</strong><br />

Município<br />

Base Cartográfica Digital da Ilha de<br />

Santa Catarina, escala 1:50.000<br />

/2000.<br />

Pesquisa CNPq /UFSC /2000<br />

Imagem de satélite, resolução 30<br />

metros /1996, LANDSAT,<br />

composição colorida, bandas 3, 4 e 5,<br />

adquiri<strong>do</strong> pelo LABCIG /ECV /UFSC<br />

Relevo Curvas de nível da Ilha de Santa<br />

Catarina (eqüidistantes 50 metros).<br />

Pesquisa CNPq /UFSC / 2000<br />

Hidrografia<br />

Unidades<br />

Administrativas<br />

Áreas Legalmente<br />

Protegidas (ALPs)<br />

Sistema Viário<br />

(vias principais, coletoras<br />

e locais) +<br />

Densidade Populacional<br />

(por Unidades Espaciais<br />

de Planejamento UEPs) /<br />

2000<br />

População Absoluta /1990<br />

População Absoluta /2000<br />

Rios e Bacias Hidrográficas da Ilha<br />

de Santa Catarina.<br />

GUEDES JUNIOR, Alexandre, 1999,<br />

Dissertação de Mestra<strong>do</strong>.<br />

Unidades Espaciais de Planejamento<br />

(UEP´s) da Ilha de Santa Catarina.<br />

Pesquisa CNPq /UFSC /2000.<br />

Áreas Legalmente Protegidas (ALPs)<br />

Pesquisa CELESC /UFSC /2005.<br />

Traça<strong>do</strong> das vias principais da Ilha de<br />

Santa Catarina.<br />

Fonte: Pesquisa CELESC /UFSC<br />

/2005<br />

Unidades Espaciais de Planejamento<br />

(UEP´s) da Ilha de Santa Catarina.<br />

Mapa de Densidades da Ilha /1990.<br />

Fonte: Pesquisa CNPq /UFSC /2000<br />

Censo populacional IBGE, 1990.<br />

Unidades Espaciais de Planejamento<br />

(UEP´s) da Ilha de Santa Catarina.<br />

Pesquisa CNPq /UFSC /2000<br />

Unidades Espaciais de Planejamento<br />

(UEP´s) da Ilha de Santa Catarina.<br />

Pesquisa CNPq /UFSC /2000<br />

Abastecimento de Água Mapa da Ilha /2000.<br />

(2000 e 2005)<br />

Pesquisa CNPq /UFSC /2000<br />

Esgotamento Sanitário Mapa da Ilha / 1990.<br />

(1990 e 2000)<br />

Pesquisa CNPq /UFSC /2000<br />

Equipamentos Urbanos Inventário <strong>do</strong>s Equipamentos de<br />

Educação da Ilha de Santa Catarina.<br />

CASTELLUCI, Amilton Higino<br />

/2003, Dissertação de Mestra<strong>do</strong>.<br />

PROGRAMAS COMPUTACIONAIS UTILIZADOS<br />

• CAD MicroStation V8, Bentley Systems (versão acadêmica) ;<br />

• Banco de Da<strong>do</strong>s Excel da Microsoft;<br />

• Editor de textos Word da Microsoft;<br />

• ArcView GIS 3.2 da ESRI<br />

Da<strong>do</strong>s faltantes Executa<strong>do</strong> durante Pesquisa<br />

FUNCITEC /UFSC /2006<br />

Área continental <strong>do</strong> município.<br />

Revisão geral e adaptação para<br />

o Atlas.<br />

Limites municipais<br />

Sistema natural<br />

Imagem de satélite atual.<br />

Curvas de nível continentais<br />

eqüidistantes 50 metros,<br />

Curvas de nível de to<strong>do</strong> o<br />

município, eqüidistantes 10<br />

metros.<br />

Rios e Bacias da área<br />

continental<br />

Sistema Legal<br />

UEP´s Continentais.<br />

Distritos administrativos<br />

Sistema Construí<strong>do</strong><br />

Vias <strong>do</strong> continente.<br />

Expansões e modificações das<br />

vias da Ilha de Santa Catarina.<br />

Inserção da área continental <strong>do</strong> município;<br />

Declinação magnética de 2006;<br />

Digitalização e georreferenciamento <strong>do</strong>s<br />

limites municipais.<br />

Fonte: Cartas analógicas IPUF /1979 /1:10.000<br />

Aquisição Imagem LANDSAT / 2003<br />

escala 1:50.000<br />

Fonte: Pesquisa CELESC /UFSC /2005<br />

Digitalização das curvas <strong>do</strong> continente<br />

eqüidistantes de 50 metros.<br />

Aquisição (<strong>do</strong>ação) das curvas eqüidistantes<br />

de 10 metros.<br />

Fonte: Arquivo digital /IBGE /Shapefile<br />

Analise <strong>do</strong> relevo e hipsometria.<br />

Vetorização através da interpretação <strong>do</strong><br />

mosaico de fotos aéreas <strong>do</strong> município escala<br />

1:8.000, ano 2000.<br />

Fonte: PMF /IPUF.<br />

Digitalização das UEP´s continentais.<br />

Adaptação <strong>do</strong> arquivo digital para SIG, adição<br />

<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s distritais à planilha <strong>do</strong> sistema e<br />

geração <strong>do</strong> mapa.<br />

Adaptação <strong>do</strong> formato gráfico para o Atlas.<br />

Atualização das vias por interpretação de<br />

Mosaico e vetorização de fotos aéreas<br />

(1:8.000/2000 /PMF /IPUF).<br />

Relacionar através da <strong>do</strong> SIG, população com<br />

as UEPs (Habitantes x Área), Classificação<br />

<strong>do</strong>s novos da<strong>do</strong>s em cinco parâmetros e<br />

geração automática <strong>do</strong> mapa de Densidade<br />

Populacional.<br />

Sobreposição <strong>do</strong>s temas Sistema Viário e<br />

Densidade populacional.<br />

UEP´s Continentais Tabulação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s populacionais dentro <strong>do</strong><br />

SIG, classificação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s em dez<br />

parâmetros e geração automática <strong>do</strong> mapa de<br />

UEP´s Continentais<br />

Censo populacional IBGE,<br />

2000.<br />

Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> continente e<br />

evolução <strong>do</strong>s sistemas.<br />

Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Continente<br />

População Absoluta 1990.<br />

Tabulação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s populacionais<br />

obedecen<strong>do</strong> à classificação já estabelecida no<br />

SIG e geração automática <strong>do</strong> mapa População<br />

Absoluta 2000.<br />

Tabulação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s na planilha <strong>do</strong> SIG.<br />

GCN /CASAN 2005.<br />

Geração <strong>do</strong>s mapas de abastecimento de água,<br />

automaticamente.<br />

Inventário <strong>do</strong>s equipamentos educacionais <strong>do</strong><br />

continente e seu Georreferenciamento.<br />

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SISTEMA NATURAL<br />

No modelo “Atlas Ambiental Municipal – Florianópolis – SC – Brasil”, o sistema natural é composto pelos<br />

temas: Caracterização <strong>do</strong> Município; Relevo e Hidrografia. Outros temas importantes poderiam ser incorpora<strong>do</strong>s, tais<br />

como geologia, hidrogeologia, pe<strong>do</strong>logia e geomorfologia, temas de grande importância na definição de um criterioso<br />

zoneamento de uso e ocupação <strong>do</strong> solo. Sua inclusão deve ser prevista nas futuras versões <strong>do</strong> Atlas. No Atlas modelo<br />

são apresenta<strong>do</strong>s os temas mais usuais, como um começo de um processo que deve ser manti<strong>do</strong> e melhora<strong>do</strong> ao longo<br />

<strong>do</strong> tempo. É um primeiro passo, simples e viável, dentro das condições atuais da maioria das prefeituras municipais<br />

catarinenses.<br />

CARTA-IMAGEM - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />

Clima: O município de Florianópolis, capital <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina, apresenta características climáticas<br />

inerentes ao litoral sul brasileiro (Mesotérmico Úmi<strong>do</strong>). As estações <strong>do</strong> ano são bem caracterizadas, verão e inverno<br />

bem defini<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> o outono e primavera de características semelhantes. A precipitação é bastante significativa e bem<br />

distribuída durante o ano não haven<strong>do</strong> estação seca, sen<strong>do</strong> o verão geralmente a estação que apresenta o maior índice<br />

pluviométrico (HERMANN ET ALII, 1986). Elevadas precipitações ocorrem de janeiro a março, com média de 160<br />

mm mensais, sen<strong>do</strong> que de abril a dezembro há pouca variação, com uma média em torno de 100 mm mensais. Os<br />

valores mais baixos ocorrem de junho a agosto. A umidade relativa média é de 80%, a temperatura oscila de 16ºC a<br />

24ºC e fundamentalmente a Massa Tropical Atlântica pre<strong>do</strong>mina na primavera e verão e a Massa de Ar Polar Atlântica<br />

tem maior freqüência nos meses de outono e inverno.<br />

Forma, Dimensões e Localização: O município de Florianópolis possui uma área aproximada de 436 Km²,<br />

sen<strong>do</strong> constituí<strong>do</strong> pela Ilha de Santa Catarina (424 Km²), e por uma parte localizada no continente (12 Km²). Localiza-<br />

se próximo aos paralelos de 27º 25’ e 27º 50’ de Latitude Sul e entre os meridianos de 48º 20’ e 48º 31’ de Longitude<br />

Oeste. Os limites geográficos <strong>do</strong> município são, a leste o Oceano Atlântico, a oeste o município de São José, ao norte a<br />

Baia Norte e ao sul a Baia Sul. A Ilha de Santa Catarina, com forma alongada no senti<strong>do</strong> norte-sul (54/18 Km<br />

aproximadamente) é separada <strong>do</strong> continente por um estreito canal (500 metros de largura mínima), onde estão<br />

construídas três pontes (2 em uso). Essas pontes fazem a ligação entre a Ilha e a área continental <strong>do</strong> município de<br />

Florianópolis.<br />

Cobertura <strong>do</strong> solo: Em seus primórdios, Florianópolis possuía uma vegetação original constituída por floresta<br />

contínua de árvores majestosas, segun<strong>do</strong> relatos <strong>do</strong>s navega<strong>do</strong>res e primeiros naturalistas. Devi<strong>do</strong> à contínua<br />

diminuição das florestas, com o objetivo da retirada das madeiras mais nobres, aumento de áreas para cultivos e<br />

pastagens e, mais recentemente, a formação progressiva de núcleos residenciais, a vegetação original quase<br />

desapareceu. Na Ilha de Santa Catarina, a vegetação atual é constituída de pastagens implantadas, vegetação<br />

secundária pioneira (50% da cobertura vegetal atual), florestas secundárias e florestas primárias com interferência<br />

antrópica parcial (2 a 3 %), além das vegetações de mangues e de restingas.<br />

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RELEVO<br />

As curvas de nível representam pontos de mesma altitude, são a forma usual de representação <strong>do</strong> relevo em<br />

mapas, a eqüidistância entre elas varia de acor<strong>do</strong> com a escala <strong>do</strong> mapa e variação altimétrica <strong>do</strong> relevo. Quanto mais<br />

próximas estiverem as sucessivas curvas de nível, maior será a declividade e quanto mais distantes, mais plano será o<br />

terreno. (ver Mapa <strong>do</strong> Relevo na pág. 17).<br />

As curvas de nível <strong>do</strong> município de Florianópolis foram, em parte<br />

digitalizadas a partir da Carta Planialtimétrica <strong>do</strong> IPUF (Instituto de<br />

Planejamento Urbano de Florianópolis), na escala de 1:25.000, ano de 1979, com<br />

eqüidistância de 10 metros e, em parte, recebidas já em meio digital (na forma de<br />

Shapefile) <strong>do</strong> IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).<br />

O relevo de uma região depende da geologia, clima e vegetação.<br />

Geologicamente a Ilha de Santa Catarina está constituída por duas formações<br />

básicas: os terrenos cristalinos e os terrenos sedimentares de formação recente.<br />

Os terrenos cristalinos formam as partes mais elevadas da Ilha,<br />

destacan<strong>do</strong>-se a cadeia central de direção norte-sul e os pontos rochosos que se<br />

sobressaem na periferia. Os terrenos sedimentares constituem as partes baixas<br />

onde há formação de dunas, restingas, manguezais e lagoas.<br />

A figura ao la<strong>do</strong>, representa o perfil da Ilha de Santa Catarina, observa-se<br />

um corte longitudinal (Sul-Norte) passan<strong>do</strong> pelos maiores aclives e declives. A<br />

declividade influencia diretamente na velocidade de escoamento superficial das<br />

águas, e nas suas conseqüências: erosão, desmoronamento, assoreamentos e<br />

inundações.<br />

As áreas mais planas concentram-se na porção Leste (região das lagoas), a<br />

Noroeste (Rio Vermelho), ao Norte (região de Jurerê, Canasvieiras estenden<strong>do</strong>-<br />

se até Ingleses), e no centro da porção sul da Ilha (Aeroporto, Rio Tavares e<br />

Campeche). A área continental <strong>do</strong> Município de Florianópolis apresenta morros<br />

de pequena altitude, não ultrapassan<strong>do</strong> a cota de 100 metros de altura.<br />

Os mapas de relevo são indispensáveis para a gestão territorial. As áreas<br />

de encosta com fortes declividades assim como as áreas baixas são áreas de risco<br />

que devem ser identificadas, mapeadas, demarcadas e regulamentadas, a fim de<br />

evitar ocupação humana.<br />

O mapa de relevo é uma importante forma de se conhecer a volumetria de<br />

qualquer área, região, município etc. É muito importante no auxilio e na<br />

construção de outros mapas e representações gráficas, como os mapas de bacias<br />

hidrografias e drenagem.<br />

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CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

HIDROGRAFIA<br />

As microbacias hidrográficas são unidades fisiográficas naturais. Elas são delimitadas por divisores de águas (linhas que percorrem<br />

os cumes <strong>do</strong>s morros e montanhas de maiores altitudes), forman<strong>do</strong> uma área onde a precipitação é coletada e conduzida por gravidade a<br />

rede de canais de drenagem, poden<strong>do</strong> formar córregos e rios.<br />

São unidades territoriais ideais para a gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos, por ser dentro de cada microbacia que ocorre a dinâmica das<br />

águas. As formas de uso e ocupação <strong>do</strong> solo em uma microbacia hidrográfica influencia na quantidade e/ou qualidade <strong>do</strong>s recursos<br />

hídricos, dessa bacia e em todas as que se seguem (a jusante). Nascentes, canais de drenagem, áreas de sedimentação <strong>do</strong> solo, áreas<br />

inundáveis, córregos e rios devem ser protegi<strong>do</strong>s sobre a perspectiva da sustentabilidade <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />

O município de Florianópolis possui microbacias hidrográficas com dimensões e características físicas heterogêneas. Quanto mais<br />

permeável for o substrato, menor será a densidade da drenagem, quanto menos água infiltrar, maior será a densidade de drenagem. A maior<br />

densidade de drenagem concentra-se a oeste <strong>do</strong> municipio, são as áreas <strong>do</strong> centro e continente, onde existem características naturais de<br />

menor permeabilidade, além <strong>do</strong> efeito da ocupação humana em termos de impermeabilização <strong>do</strong> solo ocupa<strong>do</strong>.<br />

As áreas de maior permeabilidade (dunas e restingas), localizadas a Leste <strong>do</strong> município sobrepõem-se aos aqüíferos, ecossistemas<br />

tão importantes como frágeis, suscetíveis a contaminação pela ocupação humana indevida. Também nessa região estão as reservas lacustres<br />

(Lagoa da Conceição, Lagoa <strong>do</strong> Peri, e Lagoa Pequena), sen<strong>do</strong> a Lagoa <strong>do</strong> Peri parte <strong>do</strong> sistema de abastecimento de água potável <strong>do</strong><br />

município.<br />

O Mapa das Microbacias Hidrográficas <strong>do</strong> município de Florianópolis foi construí<strong>do</strong> em 1998 pelo geólogo Alexandre Guedes<br />

(GUEDES,1999), durante atividades de pesquisa junto ao <strong>Grupo</strong>GE. Usan<strong>do</strong> como bases a Carta Planialtimétrica na escala 1:25.000, de<br />

1979, <strong>do</strong> IPUF, associa<strong>do</strong> a fotos aéreas de 1994 e imagem de satélite de 1996, identificou a rede de drenagem e traçou os divisores de<br />

água que delimitam as microbacias hidrográficas.<br />

Principais bacias hidrográficas. Principais rios, ribeirões e córregos. Espelhos d'água e manguezais.<br />

Canasvieiras. Rio Veríssimo, Ratones, Papaquara, Palha, Rio <strong>do</strong> Braz,<br />

Ribeirão Vargen Pequena, Córrego <strong>do</strong> Passarinho, Córrego <strong>do</strong><br />

Ramos e Arroio <strong>do</strong>s Macacos.<br />

Manguezal <strong>do</strong> Ratones.<br />

Campeche. Rio Tavares, Ribeirão <strong>do</strong> Porto e Ribeirão Sertão da Fazenda. Lagoinha Pequena, Lagoa da Chica e<br />

Manguezal <strong>do</strong> Rio Tavares.<br />

Itacorubi. Rio Itacurubi, Rio <strong>do</strong> Sertão, Rio Córrego Grande e<br />

Manguezal <strong>do</strong> Itacurubi.<br />

Ribeirão Valdik.<br />

Lagoa da Conceição. Rio Capivaras, Vermelho e da Barra. Lagoa da Conceição.<br />

Lagoa <strong>do</strong> Peri. Rio<strong>do</strong> Peri e Ribeirão Cachoeira Grande Lagoa <strong>do</strong> Peri.<br />

Saco Grande. Pau <strong>do</strong> Barco, Rio <strong>do</strong> Mel. Manguezal <strong>do</strong> Saco Grande.<br />

Ingleses. Ribeirão <strong>do</strong> Capivari. Lagoa <strong>do</strong> Jacaré.<br />

Ponta das Canas. Rio Sanga <strong>do</strong>s Bois.<br />

Naufraga<strong>do</strong>s. Rio Naufraga<strong>do</strong>s.<br />

Estreito. Rio Büchele.<br />

Abraão. Córrego Araújo.<br />

Lagoinha <strong>do</strong> Leste. Lagoinha <strong>do</strong> Leste. Lagoinha <strong>do</strong> Leste<br />

Fontes: http://www.pmf.sc.gov.br (05/06/2006) e Mapa Físico-Político: PMF / IPUF, 2005 escala 1:100.000 6ªEdição<br />

Muitas informações podem ser agregadas às representações das bacias hidrográficas e seus rios. Coletas sistemáticas de da<strong>do</strong>s<br />

deveriam ser realizadas ao longo das redes de drenagem para o monitoramento <strong>ambiental</strong> como forma de conhecer seus regimes hídricos e<br />

monitorar a evolução <strong>do</strong>s recursos naturais em termos de quantidade e qualidade. São elementos que podem dar mais indícios sobre a<br />

salubridade <strong>do</strong> espaço geográfico, seja ele para a vida silvestre, seja para a vida humana.<br />

Fonte: GUEDES JUNIOR, Alexandre. Mapeamento Hidrogeológico da Ilha de Santa Catarina utilizan<strong>do</strong> Geoprocessamento<br />

Dissertação de Mestra<strong>do</strong>, Pós em Engenharia Civil, UFSC, Florianópolis, Santa Catarina, 1999, 114 p.<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 18<br />

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GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

SISTEMA LEGAL<br />

No modelo “Atlas Ambiental Municipal – Florianópolis – SC – Brasil”, o Sistema Legal é composto pelos temas: Distritos<br />

Municipais, Unidades Espaciais de Planejamento (UEPs) e Áreas Legalmente Protegidas (ALPs). Pela escassez de recursos, são<br />

apresenta<strong>do</strong>s só alguns temas, como o começo <strong>do</strong> processo de implantação de um sistema de informações municipais. Outros temas<br />

importantes poderiam, e deveriam ser incorpora<strong>do</strong>s ao Sistema Legal, como Zoneamento <strong>do</strong> Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo (conforme Lei de<br />

Zoneamento que integra normalmente o Plano Diretor Urbano) e Plano Viário (vias de circulação aprovadas e ainda não implantadas). A<br />

inclusão <strong>do</strong>s temas faltantes, principalmente os relativos ao(s) Plano(s) Diretor(es), deve ser previsto desde a concepção <strong>do</strong> Atlas. A<br />

primeira função desses temas é dar a conhecer a to<strong>do</strong>s os cidadãos o que está decidi<strong>do</strong> legalmente, tanto para poder seguir essas decisões<br />

quanto para apresentar contrapropostas.<br />

DISTRITOS MUNICIPAIS: Os Distritos<br />

Municipais são divisões administrativas e operacionais<br />

a<strong>do</strong>tadas pela Prefeitura Municipal de Florianópolis.<br />

Doze distritos compõem o município de Florianópolis.<br />

As dimensões territoriais <strong>do</strong>s distritos são<br />

fortemente variadas. O maior é o Distrito Sede (Centro)<br />

com aproximadamente 75 Km² (12 Km² no Continente<br />

e 63 Km² na Ilha) e o menor é o Distrito da Barra da<br />

Lagoa com cerca de 5 Km². Os Distritos de Ingleses e<br />

Santo Antônio têm aproximadamente 20 Km² cada;<br />

Canasvieiras, Cachoeira, Rio Vermelho, Ratones e<br />

Campeche possuem aproximadamente 30 Km² cada; e<br />

os Distritos de Lagoa, Ribeirão e Pântano têm cada um,<br />

cerca de 50 Km². Da mesma forma, o número de<br />

localidades que compõem cada distrito também é<br />

bastante variável, poden<strong>do</strong> variar de uma única<br />

localidade (Distrito de Ratones) até vinte e uma<br />

localidades (Distrito Sede).<br />

UNIDADES ADMINISTRATIVAS<br />

DISTRITO REGULAMENTAÇÃO<br />

CANASVIEIRAS Lei Provincial nº 008 de 15/04/1835.<br />

CACHOEIRA<br />

DO BOM JESUS<br />

Lei Municipal n º 394 de 19/02/1916.<br />

INGLESES DO RIO<br />

VERMELHO<br />

Decreto de 11/08/1831.<br />

SÃO JOÃO DO<br />

RIO VERMELHO<br />

Resolução Régia de 11/08/1831.<br />

RATONES Lei nº 620 de 21/06/1934, desmembra<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Distrito de Santo Antônio de Lisboa.<br />

SANTO ANTÔNIO<br />

DE LISBOA<br />

Provisão Régia de 26/10/1751.<br />

DISTRITO SEDE<br />

(CENTRO)<br />

Lei Complementar nº 001/97 de 29/09/1997.<br />

LAGOA DA CONCEIÇÃO Provisão Régia de 07/06/1750.<br />

RIBEIRÃO DA ILHA Alvará Régio data<strong>do</strong> de 11/07/1809.<br />

PÂNTANO DO SUL Lei nº 1042/66 de 12/08/1966 e instala<strong>do</strong> em<br />

10/12/1967<br />

CAMPECHE Lei nº 4805/95 de 21/12/1995, desmembra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Distrito da Lagoa da Conceição.<br />

BARRA DA LAGOA Lei nº 4806/95 de 21/12/1995, desmembra<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Distrito da Lagoa da Conceição.<br />

Fonte: http://www.pmf.sc.gov.br (05/06/2006)<br />

UNIDADES ESPACIAIS DE PLANEJAMENO (UEPs)<br />

As UEPs são unidades espaciais para fins de levantamento UNIDADES ESPACIAIS DE PLANEJAMENO<br />

estatístico e planejamento em geral, definidas segun<strong>do</strong> os melhores<br />

1980 Definição pelo IPUF<br />

critérios disponíveis. (SOUZA,1996). A a<strong>do</strong>ção das UEPs pela<br />

administração pública de Florianópolis, começou em 1980 e está em<br />

1985 Institucionalização<br />

pleno uso. Atualmente existem 130 Unidades Espaciais de<br />

1989 Correção de limites<br />

Planejamento no município de Florianópolis.<br />

1996 Revisão e demarcação nas Plantas Cadastrais<br />

Segun<strong>do</strong> o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), a<strong>do</strong>taram-se como critérios básicos para a definição das<br />

UEPs os limites das microbacias hidrográficas, <strong>do</strong>s distritos municipais, das áreas urbanizáveis não superiores a 4,5 km², e ainda, os limites<br />

<strong>do</strong>s setores censitários a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pelo IBGE. Assim, um ou vários setores censitários formam uma UEP; uma ou várias UEPs formam uma<br />

microbacia hidrográfica; e uma ou mais microbacias formam um Distrito Administrativo. A coincidência de limites entre distritos<br />

municipais, microbacias hidrográficas, UEP´s e setores censitários são importantes para aproveitamento de diferentes fontes de da<strong>do</strong>s e<br />

para a organização e gestão destes da<strong>do</strong>s, além de possibilitar uma boa arquitetura na montagem de um Sistema de Informações<br />

Geográficas (SIG).<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 20<br />

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ÁREAS LEGALMENTE PROTEGIDAS (ALP’s)<br />

O Mapa de ALP’s foi produzi<strong>do</strong> durante a Pesquisa CELESC / UFSC / 2005, executada pelo <strong>Grupo</strong>GE de 2002 a<br />

2005, quan<strong>do</strong> a denominação usual de Unidade de Conservação mostrou-se inadequada, o que levou a escolha de uma<br />

denominação genérica e específica à pesquisa, e agora também a<strong>do</strong>tada no Atlas Modelo: Áreas Legalmente Protegidas<br />

– ALP’s.<br />

As ALP’s designam espaços territoriais naturais instituí<strong>do</strong>s por lei federal, estadual e/ou <strong>municipal</strong>. Não incluem<br />

Áreas de Preservação Permanente (APP’s) e Áreas de Preservação Limitada (APL’s) protegidas de forma genérica, sem<br />

lei específica. As APP’s e APL’s normalmente são incluídas nos planos diretores municipais, mas as ALP’s não, como<br />

em Florianópolis. No entanto, todas essas áreas são frutos de decisões legais que devem ser conhecidas e consideradas<br />

pelos agentes públicos e priva<strong>do</strong>s. A delimitação (identificação e mapeamento) das áreas territoriais protegidas por lei<br />

para preservação <strong>ambiental</strong>, independente de suas categorias ou denominações, deve fazer parte de qualquer<br />

zoneamento de uso e ocupação <strong>do</strong> solo, tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais. É um tema estratégico na gestão<br />

pública <strong>do</strong> território <strong>municipal</strong>.<br />

De acor<strong>do</strong> com ORTH; SILVA (2005) há vinte e cinco ALP’s na Ilha de Santa Catarina. Estes autores as<br />

classificam em três grupos, a saber: unidades de conservação, áreas tombadas e áreas em proposição. Destas, apenas<br />

onze áreas são classificadas como Unidades de Conservação, assim sen<strong>do</strong> a classificação deve ser revista de forma<br />

progressiva até chegar-se a uma situação estável, conforme propõem o Sistema Nacional de Unidades de Conservação<br />

da Natureza - SNUC (Lei Federal nº 9.985/00) e o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza – SEUC<br />

(Lei nº 11.986/01).<br />

Código da ALP Denominação da ALP Quantidade de ALPs<br />

UC Unidades de Conservação 11<br />

AT Áreas Tombadas 10<br />

AP Áreas em Proposição 04<br />

Total de ALP’s existentes na Ilha de SC 25<br />

Áreas Tombadas são àquelas colocadas sob a proteção <strong>do</strong> poder público federal, estadual ou <strong>municipal</strong>, pois são<br />

de interesse histórico, artístico, cultural ou natural. Áreas em Proposição são aquelas que ainda não são<br />

regulamentadas por uma lei específica. Contu<strong>do</strong>, há interesse e mobilização de alguns segmentos da sociedade<br />

organizada, para efetivar a transformação destas áreas em unidades de conservação ou áreas tombadas. Algumas áreas<br />

em proposição possuem sistema de trilhas ecológicas, levantamento topográfico da área, comitê informal de gestão ou<br />

pesquisas sobre a fauna e a flora.<br />

Ver mais:<br />

• ORTH, Dora; SILVA, Jacksonda. Meto<strong>do</strong>logia de Identificação de Limites de Áreas Legalmente Protegidas da Ilha de<br />

Santa Catarina. Relatório de Pesquisa, Projeto 22/01 <strong>do</strong> Programa – P & D CELESC / UFSC 2005.<br />

• BRASIL, Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente. Decreto n. 4.340, de 22 de agosto de 2000 – Regulamenta o Sistema Nacional de<br />

Unidades de Conservação da Natureza. Disponível na Internet. http:// www.mma.gov.br. Data de acesso 24 abril 2003.<br />

• BRASIL, Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da<br />

Natureza (SNUC). Disponível na Internet. http:// www.mma.gov.br. Data de acesso 24 abril 2003.<br />

• CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA nº 303/02. Disponível na Internet. http://<br />

www.fatma.sc.gov.br/temas/tema15/htm. Data de acesso 24 abril 2003.<br />

• ESTADO DE SANTA CATARINA. Lei n. 11.986, de novembro de 2001 – Sistema Estadual de Unidades de Conservação da<br />

Natureza (SEUC). Disponível na Internet. http:// www.fatma.sc.gov.br/temas/tema10/htm. Data de acesso 01 abril 2003.<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 22<br />

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SISTEMA CONSTRUIDO<br />

No modelo “Atlas Ambiental Municipal – Florianópolis – SC – Brasil”, o Sistema Construí<strong>do</strong> é composto pelos temas: Sistema<br />

Viário, Densidade e Evolução Populacional, Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Equipamentos Urbanos Educacionais. A<br />

falta de da<strong>do</strong>s disponíveis e de recursos para levantar e processar estes da<strong>do</strong>s fez com que se deixasse de apresentar nesta pesquisa, outros<br />

temas importantes como os demais serviços públicos básicos (energia, lixo e transportes).<br />

Porém o resulta<strong>do</strong> é bastante significativo, os temas apresenta<strong>do</strong>s iniciam o processo de implantação de um sistema de informação<br />

<strong>municipal</strong> basea<strong>do</strong> em novas tecnologias. A pesquisa organizou as informações de forma a poderem ser atualizadas constantemente o que<br />

se ajusta às necessidades de qualquer prefeitura. O desenvolvimento de um SIG <strong>municipal</strong> deve ser constante, já que essencialmente ele<br />

deverá estar sempre em atualização.<br />

SISTEMA VIÁRIO: O sistema viário <strong>do</strong> município de Florianópolis representa<strong>do</strong> no Mapa, foi digitaliza<strong>do</strong> a partir da Imagem<br />

de Satélite SPOT (pancromática, ID 3 714405 951107 133520 1P) de 1996, na escala 1:50.000, adquirida junto a INTERSAT pelo<br />

LABCIG /ECV. A atualização das vias foi feita sobre o Mosaico Digital de fotos aéreas <strong>do</strong> Município de Florianópolis, (vôo<br />

fotogramétrico colori<strong>do</strong> escala 1:8.000/ano 2000) cedi<strong>do</strong> pelo IPUF. A precisão de representação das vias é equivalente a escala de<br />

1:10.000. No modelo “Atlas Ambiental Municipal – Florianópolis – SC – Brasil”, o traça<strong>do</strong> das vias pode ser melhora<strong>do</strong>, com o<br />

georreferenciamento <strong>do</strong>s vetores já digitaliza<strong>do</strong>s, seccionan<strong>do</strong> os vetores em trechos, definin<strong>do</strong> direções e la<strong>do</strong>s das vias e relacionan<strong>do</strong><br />

bancos de atributos. É um trabalho que pode ser executa<strong>do</strong> progressivamente.<br />

A classificação das vias a<strong>do</strong>tada no Mapa, segun<strong>do</strong> critérios estabeleci<strong>do</strong>s pela equipe de pesquisa <strong>do</strong> <strong>Grupo</strong>GE associa<strong>do</strong> à<br />

interpretação de imagens e verificações em campo, foi defini<strong>do</strong> como: Vias Principais (as SC’s e suas conexões); Vias Secundárias (que<br />

partem das principais e dão acesso às localidades); e Vias Locais (distribuição interna às localidades).<br />

O sistema viário se molda ao relevo da Ilha, contornan<strong>do</strong> os morros, mangues, dunas e lagoas, apresenta trechos de forte declividade<br />

e pontos críticos em relação ao tráfego de veículos. A malha viária concentra-se na porção Oeste e Norte, em função da maior densidade de<br />

ocupação urbana. Em termos gerais, o sistema viário de Florianópolis pode ser considera<strong>do</strong> de qualidade primária (faltam acostamentos,<br />

recuos para os pontos de ônibus, ciclovias, calçadas e sinalização) e quantidade insuficiente (principalmente nas épocas de veraneio:<br />

dezembro a março).<br />

POPULAÇÃO: Os primeiros habitantes da Ilha de Santa Catarina foram os índios Carijós, pertencentes à Nação Tupi-Guarani.<br />

Estes viviam em pequenas aldeias e tinham como base alimentar a caça, a pesca e o cultivo de milho e mandioca. Indícios de sua presença<br />

encontram-se nos sambaquis e sítios arqueológicos cujos registros mais antigos datam de 4.800 A.C. No início <strong>do</strong> século XVI,<br />

embarcações que demandavam à Bacia <strong>do</strong> Prata aportavam na Ilha para abastecerem-se de água e víveres. O uso das Baias Norte e Sul<br />

como ancora<strong>do</strong>uro influenciou muito na forma como a população se apropriou <strong>do</strong> espaço físico, concentran<strong>do</strong>-se nos <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s <strong>do</strong> canal<br />

central, existin<strong>do</strong> porém, freguesias um pouco mais distantes <strong>do</strong> centro, ao Norte Santo Antonio de Lisboa e ao Sul, o Ribeirão da Ilha.<br />

Essa forma de uso e ocupação <strong>do</strong> solo se reflete até os dias atuais, conforme se pode constatar nos mapas populacionais <strong>do</strong> município,<br />

existin<strong>do</strong> uma grande concentração populacional no Centro e Continente, e uma distribuição menos densa no restante da Ilha.<br />

As características de ocupação de Florianópolis sofreram grande modificação a partir da década de 1990. A Ilha de Santa Catarina<br />

se tornou referência turística no Esta<strong>do</strong>, desta forma a região das praias passou a ser muito procurada e valorizada. A comparação entre os<br />

da<strong>do</strong>s populacionais de 1990 e 2000 possibilita verificar que as taxas de crescimento populacional <strong>do</strong> Centro e Continente ficaram<br />

próximas a 10% nesse perío<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que na região das praias, o crescimento chega a 100% em relação aos números de 1990.<br />

Os aspectos socioeconômicos geram mudanças no comportamento da população e na forma como ela se apropria <strong>do</strong> espaço. O uso<br />

e a ocupação <strong>do</strong> solo está diretamente relaciona<strong>do</strong> com as características sócio-econômicas locais e da região de influência, sen<strong>do</strong> muito<br />

importante para uma boa gestão <strong>municipal</strong> conhecer essa realidade e sua evolução. O uso sustentável das potencialidades de uma região é<br />

dependente da boa gestão das ações <strong>do</strong> homem em relação aos recursos existentes.<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 24<br />

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ABASTECIMENTO DE ÁGUA<br />

O serviço público de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no município de Florianópolis é executa<strong>do</strong> pela Companhia<br />

Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN, através de concessão da Prefeitura Municipal mediante convênio firma<strong>do</strong> em 1977, com<br />

vigência até 2007. Tem como objetivos explorar, operar, conservar, ampliar e melhorar em to<strong>do</strong> o município o serviço público de água. O<br />

abastecimento de água opera<strong>do</strong> pela CASAN é feito através de três diferentes sistemas de distribuição: Sistema Integra<strong>do</strong> de<br />

Abastecimento de Água, Sistema Costa Norte e Sistema Costa Leste-Sul. Existem ainda sistemas individuais priva<strong>do</strong>s (ponteiras e<br />

mananciais locais) representan<strong>do</strong> menos de 5% <strong>do</strong> total, servin<strong>do</strong> normalmente como reforço local em áreas isoladas.<br />

O abastecimento de água de Florianópolis teve uma grande evolução nos últimos anos, principalmente em relação aos Sistemas<br />

Costa Norte e Costa Leste-Sul. Nestas duas áreas a oferta de água conseguiu atender ao aumento da demanda. São áreas de crescimento<br />

populacional muito avança<strong>do</strong>, onde em 1990 havia uma população permanente de 55.034 habitantes (IBGE 1990), em 2000 já existiam<br />

113.446 habitantes (IBGE 2000) com residência fixa nestas áreas.<br />

A seguir são descritos os sistemas de distribuição opera<strong>do</strong>s pela CASAN:<br />

Sistema Integra<strong>do</strong> de Abastecimento de Água: É o principal sistema de abastecimento de água da região, abastecen<strong>do</strong><br />

cinco municípios: Florianópolis, São José, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça e Biguaçú. Utiliza como mananciais de água potável, os<br />

Rios Vargem <strong>do</strong> Braço, Ribeirão Ana D’Ávila e Cubatão (to<strong>do</strong>s no Continente). A água bruta é canalizada para duas estações de<br />

tratamento localizadas, nos municípios de Santo Amaro da Imperatriz e Palhoça. A água tratada é transportada até as redes de<br />

abastecimento através de cinco Adutoras de Água Tratada (ATT’s). Existe também uma adutora de água bruta.<br />

No município de Florianópolis, o sistema integra<strong>do</strong> atende ao Distrito Sede e ao Distrito de Santo Antonio de Lisboa, o que<br />

representa abastecer um total de 234.236 habitantes (IBGE / 2000), o que representa 63,45% da população <strong>do</strong> município.<br />

Adutoras Data Implantação Extensão Diâmetro Vazão<br />

1ª. 1949 25,4 Km 450mm 180 l/s<br />

2ª. 1966 25,6 Km 500mm 230 l/s<br />

3ª. 1977/78 25,0 Km 600mm 400 l/s<br />

4ª. 1986/90 25,9 Km 700/800mm 600 l/s<br />

5ª. 1999 7.500,0 m 1.200mm 1.750 l/s<br />

6ª. 2004/05 8,0 Km 800/1000mm 800 l/s<br />

Fonte: GCN/CASAN / 2005<br />

Sistema Costa Norte: Utiliza como manancial 21 poços artesianos e ponteiras, localiza<strong>do</strong>s sobre aqüíferos subterrâneos, três no<br />

Distrito de São João <strong>do</strong> Rio Vermelho e dezoito no Distrito de Ingleses <strong>do</strong> Rio Vermelho. Esses poços funcionam na captação de água<br />

bruta, possuem profundidade média de 40 metros e vazão média total de 220 l/s.<br />

O sistema abastece cinco Distritos: Canasvieiras, Cachoeira <strong>do</strong> Bom Jesus, Ingleses <strong>do</strong> Rio Vermelho, Ratones e São João <strong>do</strong> Rio<br />

Vermelho. Essa área contém um total de 49.113 habitantes (IBGE / 2000), cerca de 14,35% da população <strong>do</strong> município. Existem <strong>do</strong>is<br />

sistemas isola<strong>do</strong>s de abastecimento de água na área de abrangência <strong>do</strong> sistema Costa Norte, que abastecem a Praia Brava e Jurerê<br />

Internacional.<br />

Sistema Costa Leste-Sul: Com a regulamentação da Unidade de Conservação da Lagoa <strong>do</strong> Peri a CASAN pode criar o<br />

Sistema Costa Leste-Sul, passou a utilizar a lagoa <strong>do</strong> Peri como manancial de água potável e implantou a Estação de Tratamento de Água<br />

(ETA). Desta forma pode unificar to<strong>do</strong>s os sistemas isola<strong>do</strong>s que abasteciam a região Leste e Sul da Ilha, propician<strong>do</strong> melhora no padrão e<br />

qualidade da água servida.<br />

Abastece cinco Distritos: Lagoa da Conceição, Barra da Lagoa, Campeche, Ribeirão da Ilha e Pântano <strong>do</strong> Sul. Essa área contém um<br />

total de 58.966 habitantes (IBGE / 2000), aproximadamente 17,20% da população <strong>do</strong> município.<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 28<br />

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO<br />

O serviço público de esgotamento sanitário no Município de Florianópolis também é executa<strong>do</strong> pela Companhia Catarinense de<br />

Águas e Saneamento - CASAN, através de concessão da Prefeitura Municipal mediante convênio firma<strong>do</strong> em 1977, com vigência até 2007.<br />

Tem como objetivos explorar, operar, conservar, ampliar e melhorar em to<strong>do</strong> o município o serviço público de esgotos. O esgotamento<br />

sanitário de Florianópolis compõe-se de quatro sistemas em funcionamento e um sistema em implantação. Nas áreas de Florianópolis onde<br />

ainda não existe rede coletora, o esgoto sanitário é trata<strong>do</strong> através de sistemas individuais como fossas sépticas, filtros anaeróbicos e<br />

sumi<strong>do</strong>uros ou valas de infiltração. O percentual populacional de atendimento com coleta e tratamento de esgotos sanitários em<br />

Florianópolis é cerca de 38%, na Região metropolitana próximo <strong>do</strong>s 20%, ainda sim melhor que o Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina onde cai para<br />

7% da população. Santa Catarina é o esta<strong>do</strong> com menor índice de coleta e tratamento de esgoto da Região Sul <strong>do</strong> Brasil. (IBGE /2000).<br />

Sistema de Esgoto Sanitário (SES) Data de Implantação Tipo de Tratamento Capacidade<br />

SES - CONTINENTAL 1978 Lagoa de estabilização 150.000 hab<br />

SES - CANASVIEIRAS 1991 Lo<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong> 42.000 hab<br />

SES - INSULAR 1992 Lo<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong> (em 2020) 150.000 hab<br />

SES - LAGOA DA CONCEIÇÃO 1988 Vala de Oxidação 14.000 hab<br />

SES - BARRA E COSTA DA LAGOA Em Implantação Em Implantação<br />

Centro - Área continental = A implantação <strong>do</strong> SES Continental<br />

teve inicio em março de 1978. Hoje o sistema abrange 90% <strong>do</strong>s bairros <strong>do</strong><br />

continente, faltan<strong>do</strong> implantar no Abraão e parte de Capoeiras. Está<br />

projeta<strong>do</strong> para atender até 150.000 habitantes, utilizan<strong>do</strong> rede coletora,<br />

intercep<strong>do</strong>res, estações elevatórias e uma lagoa de estabilização,<br />

localizada no município de São José.<br />

Centro - Área insular = Em 1992 teve início as obras <strong>do</strong> SES<br />

Insular de Florianópolis. A Estação de Tratamento de Esgoto – ETE é <strong>do</strong><br />

tipo “lo<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong> com aeração prolongada” e em 2020, quan<strong>do</strong> será<br />

atingida a capacidade máxima prevista para a 1ª etapa, tratará esgotos de<br />

150.000 habitantes.<br />

Balneário de Canasvieiras = Em 1991 tiveram início às obras<br />

<strong>do</strong> SES de Canasvieiras, cujo tratamento é constituí<strong>do</strong> de valas de<br />

oxidação. Este sistema de tratamento opera com uma vazão de 68,33 l/s.<br />

Foi projeta<strong>do</strong> para atender até 42.000 habitantes.<br />

Lagoa da Conceição = O SES Lagoa da Conceição foi inaugura<strong>do</strong><br />

em 1988, compreende valas de oxidação, com infiltração nas dunas, com<br />

vazão média de 5 l/s e capacidade para 4.000 habitantes. Em 2005 foi<br />

aumentada a capacidade de tratamento de esgotos para até 14.000<br />

habitantes.<br />

Fonte: Figuras 04;05;06;07 – GCN/CASAN 2005.<br />

A evolução <strong>do</strong> sistema de esgotamento sanitário <strong>do</strong> município de Florianópolis segue a forma como evoluiu o sistema de<br />

abastecimento de água. Há <strong>do</strong>is sistemas principais que atendem as áreas de maior demanda e vários sistemas isola<strong>do</strong>s. A evolução é<br />

pequena e demorada, como no caso da Barra de Lagoa onde existe rede implantada, porém não se pode operar o sistema, pois ainda não<br />

possui a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O crescimento populacional e a evolução da malha urbana acarretam num grande numero<br />

de sistemas individuais e pequenos sistemas coletivos particulares, porém por to<strong>do</strong> o município e principalmente pela região <strong>do</strong>s balneários<br />

existem irregularidades. Irregularidades estas que colocam em risco a água <strong>do</strong>s aqüíferos subterrâneos, e por conseqüência podem<br />

prejudicar o abastecimento de água <strong>do</strong> Sistema Costa Norte, que utiliza 21 poços artesianos e ponteiras para retirar água de aqüíferos e<br />

abastecer a população.<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 30<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

EQUIPAMENTOS URBANOS<br />

Os equipamentos urbanos são de mo<strong>do</strong> geral áreas e/ou edificações de utilidade publica, que podem ser classifica<strong>do</strong>s de diversas<br />

maneiras, porém, a determinação das classes temáticas deve respeitar a forma como as informações são apresentadas. Dessa forma, Lazer,<br />

Saúde, Segurança, Cultura, Educação, por exemplo, são classes temáticas bastante utilizadas principalmente pelos órgãos responsáveis pela<br />

origem <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. As características de cada classe temática variam de acor<strong>do</strong> com o aprofundamento das informações e especificações<br />

que se deseja registrar. Poden<strong>do</strong> por exemplo, na área da saúde agrupar os da<strong>do</strong>s por hierarquia (Hospitais, Clínicas e Postos de Saúde), ou<br />

por órgãos gestores (Federal, Estadual e Municipal), e ainda por número de atendimentos, leitos disponíveis etc. Todas essas formas de<br />

organização são dependentes das informações existentes no levantamento <strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>.<br />

A arquitetura <strong>do</strong> Sistema de Informações Geográficas (SIG) e as possibilidades de utilização <strong>do</strong> sistema para consulta e analise,<br />

também é dependente <strong>do</strong> conjunto de informações inventariadas para a sua estruturação. A criação de um banco de da<strong>do</strong>s georreferencia<strong>do</strong>s<br />

dentro de um SIG, pode ser entendi<strong>do</strong> como um modelo digital de uma área específica, é a união de informações e características diversas<br />

armazenadas e organizadas para fins de consultas e análises. Este banco de da<strong>do</strong>s necessita ser gerencia<strong>do</strong> através de softwares específicos<br />

que possibilitem definir, estruturar, construir e manipular tais da<strong>do</strong>s.<br />

A figura 08 mostra uma forma de<br />

apresentação e ordenar da<strong>do</strong>s. Inicialmente foi feita<br />

a vetorização de elementos gráficos para<br />

representar equipamentos urbanos existentes no<br />

centro da cidade de Florianópolis.<br />

A numeração <strong>do</strong>s elementos gráficos foi<br />

realizada para relacioná-los com as informações da<br />

planilha que irá conter todas as informações<br />

relacionadas equipamento representa<strong>do</strong>, (tipo de<br />

uso, área, horário de funcionamento, endereço etc).<br />

È importante lembrar que o elemento<br />

gráfico (ponto, linha ou polígono), deve estar<br />

georreferencia<strong>do</strong> e possuir dimensões equivalentes<br />

ao equipamento urbano representa<strong>do</strong>.<br />

Figura 08 – Estruturação <strong>do</strong> Arquivo CAD de Equipamentos Urbanos para SIG.<br />

Para o modelo exemplifica<strong>do</strong> no “Atlas Ambiental Municipal”, foi defini<strong>do</strong> a utilização <strong>do</strong>s símbolos, círculo, triângulo e quadra<strong>do</strong><br />

(agrupamento de entidades) e uma legenda, subdividida em classes (Federal, Estadual, Municipal e Particular). Na edição <strong>do</strong> arquivo<br />

gráfico, o símbolo que representa o equipamento educacional foi georreferencia<strong>do</strong> através de suas coordenadas retiradas <strong>do</strong> Inventário de<br />

Equipamentos Urbanos Educacionais (Inventário - pág. 28; 29 e 30), o restante das informações foram agrupadas e conectadas com o<br />

símbolo gráfico, por meio da planilha de informações <strong>do</strong> SIG. Dessa forma se conseguiu relacionar as informações sobre os equipamentos<br />

com seu posicionamento geográfico.<br />

INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTOS URBANOS EDUCACIONAIS<br />

Escola Endereço Nº Bairro Coordenadas<br />

UEPs: Saco <strong>do</strong>s Limões, Costeira <strong>do</strong> Pirajubaé e Valerim, Santo Antonio de Lisboa, Sambaqui.<br />

EEB Getulio Vargas R. João Motta Espezim 499 Saco <strong>do</strong>s Limões 0743298 / 6943905<br />

EEB Prof. Anisio Teixeira R. João Cancio Jacques Costeira 0744522 / 6940946<br />

EEF Julio da Costa Neves Av. Diomicio Freitas 52 C. <strong>do</strong> Pirajubaé 0744550 / 6939514<br />

EB Anisio Teixeira R. João Cancio Jacques Costeira 0744521 / 6940946<br />

Esc Des. A<strong>do</strong>tiva L. Valentim Av. Gov. Jorge Laçerda 1559 Costeira 0744415 / 6941130<br />

C. Educ. Estimoarte Av. Gov. Jorge Lacerda 1759 Costeira<br />

Crec. M. Frederico Bobal<strong>do</strong> R. José Kumakola 100 C. <strong>do</strong> Pirajubaé 0744456 / 6940887<br />

Crec. Costeira <strong>do</strong> Pirajubae Av. Diomicio Freitas 126 C. <strong>do</strong> Pirajubaé 0744501 / 6939430<br />

Crec. N. Sra. Da B. Viajem R. João Motta Espezim 783 S. <strong>do</strong>s Limões 0743607 / 6943781<br />

EEB Dr. Paulo Fontes R. Prof. Osni Barbato 168 Sto A. de Lisboa 0745251 / 6954927<br />

EB Paulo Fontes R. Prof. Osni Barbato 168 Sto A. de Lisboa 0745251 / 6954927<br />

NEI Raul F. Lisboa R. XV de Novembro 228 Sta A. de Lisboa 0745002 / 6954841<br />

CEI Ensinarte R. Sena<strong>do</strong>r Mafra 227 Sto A. de Lisboa 0745064 / 6955094<br />

Creche Altino D. Cabral Caminho <strong>do</strong>s Açores 641 Sto A. de Lisboa 0745453 / 6955458<br />

EEF de Sambaqui R. Florisbelo Silva 193 Sambaqui 0744831 / 6956391<br />

NEI Sambaqui R. Euclides da Cunha Sambaqui 0744638 / 6956578<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 32<br />

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CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

UEPs: Centro, Agronômica, José Mendes e Morro da Cruz.<br />

CEI Bem te vi Av. Rio Branco 719 Centro 0741762 / 6945686<br />

CEI Cristo Redentor Lauro C. Meira,Trav. Mauro Ramos 276 Centro 0742500 / 6944667<br />

CEI Ns de Lurdes R. Pedro Joaquim da Silva 115 Agronômica 0744059 / 6947161<br />

EEB Jurema Cavallazzi R. Prof. Anibal Nunis Pires José Mendes 0742268 / 6943385<br />

EEB Celso Ramos R. Al<strong>do</strong> Camara da silva 120 Centro 0742102 / 6944277<br />

EEB Lauro Miller R. Marechal Guilherme 134 Centro 0741861 / 6945327<br />

EEB Lucia <strong>do</strong> L. Mayvorne R. Gen. Vieira da Rosa 1050 Centro 0743198 / 6945662<br />

EEB Padre Anchieta R. Rui Barbosa 525 Agronômica 0743132 / 6947518<br />

EEB Prof. Henrique Stodick R. Esteves Junior 65 Centro 0741569 / 6945420<br />

EEB Silveira de Sousa R. Newton Ramos 334 Centro 0742108 / 6945956<br />

EEB Prof. Antonieta de Barro R. Victor Meirrelles 11 Centro 0741987 / 6944965<br />

Inst. Estadual de Educação Av. Mauro Ramos 275 Centro 0742271 / 6944822<br />

ETF. De Santa Catarina Av. Mauro Ramos 950 Centro 0742565 / 6945480<br />

Crec. Alm. Lucas Boiteaux Av. Mauro Ramos 722 Centro 0742522 / 6945204<br />

Crec.Irmão Celso R. Rui Barbosa 677 Agronômica 0743234 / 6947637<br />

Crec. Morro da Queimada R. Anibal Nunes Pires 580 José Mendes 0742412 / 6943643<br />

Crec. Prof. Rosa M. Pires R. Desemb. Nelson Nunes 208 Agronômica 0742941 / 6946501<br />

Crec. Sta. Terez. Do M. Jesus R. Silva Jardim 870 Prainha 0742037 / 6943847<br />

NEI. João M. da Silva R. José Pedro Gil 195 Agronômica 0742866 / 6946911<br />

Ass. Filant.Gente Inocente Av. Mauro Ramos 30 Centro<br />

CEI Cnvivência R. Presidente Coutinho 172 Centro 0741777 / 6945758<br />

CEI <strong>do</strong> SESC Praça da Bandeira Centro 0742219 / 6944405<br />

CEI Ganzinho Av. Rio Branco 1065 Centro Não Existe desativa<strong>do</strong><br />

CEI Mocôtô R. 13 de Maio 159 Prainha 0742318 / 6944058<br />

CEI Sementinha Ltda. R. Irmão Joaquim 59 Centro<br />

C.E. Menino Jesus R. Esteves Junior 696 Centro 0741517 / 6945980<br />

C.E. N. Sra. Monte Serrat R. G. Vieira da Rosa 962 Centro 0743207 / 6945652<br />

Col. Catarinense R. Esteves Junior 711 Centro 0741515 / 6945982<br />

Col. Coração de jesus R. Emir Rosa 120 Centro 0741515 / 6945982<br />

Col. Decisão R. Trajano 100 Centro<br />

Col. Est. Pre-Vest. Solução R. Alves de Brito 236 Centro 0742185 / 6946180<br />

Col. Energia R. Saldanha Marinho 51 Centro<br />

Col. Geração R. São João Batista 60 Agronômica 0743955 / 6947519<br />

Curso Primário São José Av. Hercilio Luz 962 Centro<br />

EB Adv. Dr. Siegfried Hoff R. Visconde de Ouro Preto 347 Centro 0742077 / 6945395<br />

Educ. Imaculada Conceição R. São Francisco 148 Centro 0741455 / 6945525<br />

Esc. Desd. Osval<strong>do</strong> Galupo R. António Carlos Ferreira 1110 Agronômica 0743615 / 6946695<br />

Esc. Santa Catarina R. Frei Evaristo Centro 0742431 / 6945979<br />

Esc. Alferes Tiradentes R. Tiradentes 227 Centro<br />

Esc. Autonomia Ltda. R. Frei Caneca 562 Agronômica 0742640 / 6947205<br />

Esc. Dinâmica R. Cruz e Souza 49 Centro 0742554 / 6946454<br />

Esc. Marco Inicial R. Delminda Silveira 230 Agronômica 0743628 / 6947482<br />

ETC Santa Catarina Av. Hercilio Luz 523 Centro<br />

JI E Pé Girassol R. Emilio Blum 106 Centro 0742277 / 6945514<br />

JI Santa Mônica Ltda. R. Frei Canéca 409 Agronômica 0742554 / 6946996<br />

Vivência Pe e Primeiro Grau R. Angelo La Porta 31 Centro 0742819 / 6945700<br />

UEPs: Trindade Norte, Trindade Sul, Itacorubi Norte, Itacorubi Sul, Pantanal, Córrego Grande e Santa Mônica.<br />

CEI Vida e Movimento Av. Madre Benvenuta 265 Trindade 0745005 / 6945648<br />

CEI Anjo da Guarda R. João da Cruz Meira Trindade 0743866 / 6946158<br />

CEI Açoriano Ltda. Av. Cesár Searra 113 Carvoeira 0744275 / 6944372<br />

EEB Feliciano Nunes Pires Av. Madre Benvenuta 265 Trindade 0745009 / 6945729<br />

EEB Hida Teo<strong>do</strong>ro Vieira R. Lauro Linhares 560 Trindade 0744360 / 6946425<br />

EEB Leonor de Barros Rod. Amaro A. Vieira 801 Itacorubi 0746064 / 6947383<br />

EEB Simão José Hess Av. Madre Benvenuta 463 Trindade 0745130 / 6945605<br />

Colégio de Aplicação UFSC Campus Universitário Trindade 0744393 / 6944698<br />

NDI UFSC Campus Universitário Trindade 0744402 / 6944386<br />

Crec. Ferminio F. Vieira R. Sebastião L. da Silva 250 Córrego Grande 0746383 / 6944330<br />

Crec. Joaquim Maria Peres R. Amaro A. Vieira 2095 Itacorubi 0746878 / 6946475<br />

Crec. Nsa. Sra. Aparecida R. Dep. Antonio Edu Vieira Pantanal 0744567 / 6943562<br />

Crec. Waldemar Da S. Filho. Av. Madre Benvenuta 521 Trindade 0745200 / 6945614<br />

Crec. Arcangelo R. Elmo Kiseski 57 Trindade 0744222 / 6946594<br />

Crec. São F. de Assis Serv. Alfre<strong>do</strong> Silva Serrinha 0744375 / 6945056<br />

EB Beatriz De Souza Brito R. Deputa<strong>do</strong> Antonio Edu Vieira 600 Pantanal 0744579 / 6943556<br />

EB João Alfre<strong>do</strong> Rohr R. João Piu Duarte Silva 1123 Córrego Grande 0746251 / 6944606<br />

EB Vitor Miguel de Souza R. Vitor Miguel de Souza 28 Itacorubi 0747527 / 6945754<br />

Esc. Desd. José J. Car<strong>do</strong>so Marcus Aurelio Homem 132 Serrinha 0744124 / 6945079<br />

NEI Sto. Antonio de Padua Rod. SC 401 Km 1 Itacorubi 0745725 / 6947643<br />

C. Educ. Integração Ltda. Av. Madre Benvenuta 1700 Santa Mônica 0746356 / 6945978<br />

Colégio Energia R. João Piu Duarte Silva 550 Córrego Grande 0745688 / 6944688<br />

Col. Bardal Fpolis. SC. Ltda. Av. Madre Benvenuta 416 Trindade 0745105 / 6945575<br />

Escola Da Ilha R. Vera Linhares De Andrade 1910 Córrego Grande 0746928 / 6944658<br />

Escola Jardim Anchieta R. Abilio Costa 69 Córrego Grande 0746280 / 6945225<br />

Escola Sarapiqua Rod. Ademar Gonzaga 3855 Itacorubi 0747989 / 6944681<br />

Escola Wal<strong>do</strong>rf Anaba Rod. Amaro Antonio Vieira 841 Itacorubi 0746108 / 6947369<br />

JI Sintufsc Campus Universitário Trindade 0744395 / 6944303<br />

Tradição Cursos e Col. Ltda. R. Conego Bernar<strong>do</strong> 327 Carvoeira 0745033 / 6944970<br />

Escola da Ilha Anchieta R. Jornalista Eujenio Lapagesse 188 Jardim Anchieta 0746519 / 6944970<br />

UEPs: Canasvieiras, Cachoeira <strong>do</strong> Bom Jesus, Ratones, Vargem Pequena, Barra <strong>do</strong> Sambaqui, Jurerê e Vargem <strong>do</strong> Bom Jesus.<br />

EEB Osmar Cunha Trav. Virgilio Varzea Canasvieiras 0750684 / 6962734<br />

EEF Cach. Do Bom Jesus Rod. Leonel Pereira 135 C. <strong>do</strong> Bom Jesus 0754093 / 6964166<br />

EEF Durval M. de Souza R. João Januário da Silva 5214 Ratones 0749877 / 6955076<br />

EEF Vargem Pequena Est. Manoel L. de Souza 1325 Vargem Pequena 0750981 / 6958396<br />

Creche Vargem Pequena Rod. SC 401 Km 15 Vargem Pequena 0750395 / 6959261<br />

Creche Duralice T. Bastos R. Manoel Mancellos de Moura 112 Canasvieiras 0751468 / 6962971<br />

NEI Jurere R. Jurere Tradicional Jurere 0748752 / 6962108<br />

EB Albertina M. Dias R. Cristovão M. de Campos 1537 Vargem Grande 0752479 / 6943349<br />

EB Mancio da Costa R. Intendente Antonio Damasco 3131 Ratones 0748050 / 6954605<br />

EB Osmar Cunha Rod. Tertuliano de Brito Xavier 661 Canasvieiras 0750684 / 6962734<br />

Esc. Desd. Marcolina J. de L. Av. Isid Dutra 1200 B. <strong>do</strong> Sambaqui 0745133 / 6957413<br />

Esc. Desd. Agenor M. Gaia R. Geral da Praia <strong>do</strong> Forte Jurerê 0745646 / 6963184<br />

Esc. Desd. Int. Aricomedes R. Leonel Pereira 78 C. <strong>do</strong> Bom Jesus 0754471 / 6963816<br />

Esc. Desd. Ponta. Do Morro R. Geral Vargem <strong>do</strong> Bom Jesus 913 V. <strong>do</strong> Bom Jesus 0753581 / 6961282<br />

Esc. Desd. M. Praia de Fora R. Jurere Tradicional 230 Jurerê 0748760 / 6962114<br />

Ed. Lar de Jesus Serte R. Leonel Pereira 664 C. <strong>do</strong> Bom Jesus 0754113 / 6964057<br />

Esc. Dinamica R. Cristovão macha<strong>do</strong> de Campos 1001 Vargem Grande 0752235 / 6960020<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 33<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

UEPs: Monte Verde, Saco Grande Leste, Saco Grande Oeste e João Paulo.<br />

EEB Profa. Laura Lima R. Do Louro 143 Monte Verde 0747450 / 6949184<br />

EB José <strong>do</strong> Valle Pereira Rod. João Paulo 1268 S. Grande I 0745369 / 6948911<br />

EB Mun. Donicia M. da costa Rod. Virgilio Varzea S. Grande II 0747326 / 6950325<br />

Crec. Orlandina Cordeiro Rod. Virgilio Varzea 380 S. Grande II 0747060 / 6949524<br />

Crec. Cos. Com. M. Verde R. Guaramirim 1387 Monte Verde 0747380 / 6949269<br />

NEI Judite F. De Lima Rod. Virgilio Varzea 2507 S. Grande II 0746656 / 6951355<br />

UEPs: Ponta das Canas, São João <strong>do</strong> Rio Vermelho, Ingleses, Lagoa da Conceição, Barra da Lagoa, Canto da Lagoa e Costa da Lagoa.<br />

EB Osval<strong>do</strong> Macha<strong>do</strong> Av. Luiz Boiteux Piazza 6542 Ponta das Canas 0754123 / 6964067<br />

NEI Ponta das Canas R Luis Boiteux 6542 Ponta das Canas 0754123 / 6964067<br />

EEB de Muquem Rod. João Gualberto Soares 4860 S. J. <strong>do</strong> R. Verm. 0755134 / 6958174<br />

EEB Int. José Fernandes Rod. João Gualberto Soares 324 Ingleses 0756792 / 6961919<br />

EEM Antonio P. Apostolo. Rod. João Gualberto Soares 6809 S. J. <strong>do</strong> R. Verm. 0755004 / 6956335<br />

EEM Henrique Veras R. João Pacheco da Costa 274 L. da Conceição 0749678 / 6944597<br />

EEM Acacio G. São Thiago. R. Altamiro Barcelos Dutra 1195 Barra da Lagoa 0753784 / 6947235<br />

Creche Ingleses R. Tres Maria Ingleses 0756046 / 6962659<br />

Creche Muquém Rod. João gualberto Soares 44860 S. J. <strong>do</strong> R. Verm. 0755133 / 6958180<br />

EB Antonio P. Apostolo. Rod. João Gualberto Soares 6809 S. J. <strong>do</strong> R. Verm. 0755004 / 6956318<br />

EB Henrique Veras R. João Pacheco da Costa 249 L. da Conceição 0749678 / 6944608<br />

EB M. Gentil M. da Silva. R. Dom João Becker 988 Ingleses 0758344 / 6962182<br />

EB Acacio G. São Thiago. R. altamiro Barcelos Dutra 1195 B. da Lagoa 0753784 / 6947234<br />

Esc. Desd. Costa da Lagoa Costa da Lagoa Costa da Lagoa 0750843 / 6950896<br />

Esc. Desd. Luis P. da Silva Rod. Ver. Ornil<strong>do</strong> Lemos 1000 Ingleses 0758987 / 6960858<br />

Esc. Desd. M. João F. Garcez R. Laurin<strong>do</strong> J. da Silveira Canto da Lagoa 0748509 / 6942890<br />

Esc. Desd. Retiro da Lagoa R. Pref. Acacio J. São Thiago 210 L. da Conceição 0752478 / 6943350<br />

NEI Canto da Lagoa R. Laurin<strong>do</strong> Januario da Silveira 2493 Canto da Lagoa 0748325 / 6942847<br />

NEI Colonia Z11 R. Timótio José Mariano 254 B. da Lagoa 0754208 / 6947015<br />

NEI Ingleses R. Dom João Becker 1116 Ingleses 0758432 / 6962426<br />

NEI Orisvaldina da Silva Serv. Vieira 75 L. da Conceição 0749708 / 6944650<br />

NEI São João Batista Est. Geral São João <strong>do</strong> Rio Vermelho S. J. <strong>do</strong> R. Verm. 0755120 / 6956571<br />

C. de Ed. Santa Terezinha Servidão Safira 148 Ingleses 0757257 / 6962594<br />

Colégio da Lagoa R. Hipólito <strong>do</strong> vale pereira 121 L. da Conceição 0749196 / 6944179<br />

NEI Costa da Lagoa Costa da Lagoa Costa da Lagoa 0750843 / 6950896<br />

UEPs: Carianos, Campeche, Rio Tavares, Tapera, Morro das Pedras e Fazenda <strong>do</strong> Rio Tavares.<br />

EEB Ildefonso Linhares R. Ver. Osval<strong>do</strong> Bittencurt 206 Carianos 0742915 / 6937432<br />

EEB Januária T. da rocha Est. Geral <strong>do</strong> Campeche 1234 Campeche 0748208 / 6936205<br />

EEB Porto <strong>do</strong> R. Tavares Est. Geral Foz <strong>do</strong> Rio Tavares 356 R. Tavares 0746415 / 6937513<br />

EEF Baldicero Filomeno R. Pedro M da Silveira Tapera 0741850 / 6934367<br />

EEF Gen. José V. da Rosa Est. Geral <strong>do</strong> Morro das Pedras 107 M. das Pedras 0745807 / 6932936<br />

EEF Tenente Almachio R. Santos Dumont Base Aérea Tapera 0739878 / 6935665<br />

EEM João G. Pinheiro Rod. Antonio L. M. Gonzaga 2023 R. Tavares 0748825 / 6939175<br />

Crec. Anna S. Dimattos Rod. Açoriana Tapera 0741111 / 6934741<br />

Crec. Francisca I. Lopes R. Geral Francisco Vieira A. M. das Pedras 0746061 / 6932875<br />

Crec. Idalina Ochoa R. José Xavier da Rosa 456 Carianos 0743198 / 6937790<br />

EB Brig. Eduar<strong>do</strong> Gomes R. Pequeno Principe 2939 Campeche 0748102 / 6934983<br />

EB João G. Pinheiro Rod. Antonio L. M. Gonsaga 2023 R. Tavares 0748825 / 6939175<br />

EB José Antonio Cordeiro Rod. SC. 406 1691 M. das Pedras 0745795 / 6931766<br />

NEI Campeche Av. Pequeno Principe Campeche 0748104 / 6935085<br />

NEI Carianos R. Bartolomeu de Gusmão 147 Carianos 0742825 / 6937785<br />

NEI Tapera R. <strong>do</strong> Conselho Tapera 0739996 / 6935360<br />

Crec. Irmã Scheila Seove Av. Pequeno Principe 721 Campeche 0746544 / 6936322<br />

Esc. A Nova Dimensão Av. Diomicio Freitas 2587 Carianos 0742981 / 6937620<br />

Esc. Da Fazenda R. Laureano 195 Faz R. Tavares 0746074 / 6936351<br />

Esc. Engenho Ltda. Serv. Valdemiro J. Vieira 94 Campeche 0746898 / 6935855<br />

Crec. Diamantina B. da Conc. Rod. Antonio L.M. Gonzaga Fun<strong>do</strong>s R. Tavares 0749001 / 6939520<br />

Crec. Modelo M. das Pedras R. Nossa Senhora de Fatima Areias <strong>do</strong> M. P. 0745997 / 6933226<br />

UEPs: Restinga <strong>do</strong> Peri, Armação, Pântano <strong>do</strong> Sul, Ribeirão da Ilha, Costeira <strong>do</strong> Ribeirão e Caeira.<br />

Esc. Desd. Costa de Dentro R. Rosalina Paulina Ferreira 2550 Costa de Dentro 0743333 / 6924225<br />

Ass. <strong>do</strong>s M. Lagoa <strong>do</strong> Peri Est. Geral da Armação Est. Da Armação 0745549 / 6929445<br />

EEF. Severo H. da Costa R. Abelar<strong>do</strong> Otacilio Gomes Pântano <strong>do</strong> Sul 0745657 / 6924623<br />

EEM Pres. Castelo Branco. Rod. SC. 406 A. <strong>do</strong> P. <strong>do</strong> Sul 0745420 / 6927774<br />

EB Pres. Castelo Branco. Rod. SC. 406 6050 A. <strong>do</strong> P. <strong>do</strong> Sul 0745420 / 6927774<br />

NEI Armação R. Izi<strong>do</strong>ro Pires 143 Pântano <strong>do</strong> Sul 0745371 / 6927772<br />

NEI Pantano <strong>do</strong> Sul R. Anibal V. de Avilla 115 Pântano <strong>do</strong> Sul 0745838 / 6924525<br />

EEB D. Jaime de B. Camara Rod. Baldicero Filomeno 7821 R. da Ilha 0740265 / 6931318<br />

Crec. Caetana M. Dias Rod. Baldicero Filomeno 3000 R. da Ilha 0743010 / 6933442<br />

EB Batista Pereira Rod. Baldicero Filomeno 3000 R. da Ilha 0742991 / 6933376<br />

Esc. Desd. S. <strong>do</strong> Ribeirão R. Francisco Jomas <strong>do</strong>s Santos Bar. Do Ribeirão 0741644 / 6928320<br />

Crec. Costeira <strong>do</strong> R. da Ilha Rod. Baldicero Filomeno 11263 Cost. Do Ribeir. 0740470 / 6927928<br />

Esc. Desd. Lupercio B. Silva Rod. Baldicero Filomeno 19795 C. da B. <strong>do</strong> Sul 0739923 / 6924239<br />

NEI Caeira da B. <strong>do</strong> Sul Rod. Baldicero Filomeno 19795 C. da B. <strong>do</strong> Sul 0740510 / 6921324<br />

UEPs: Jardim Atlântico, Balneário, Coloninha, Monte Cristo, Estreito, Capoeiras, Abraão e Coqueiros.<br />

CE Complementar Promorar R. Santa Rita De Cassia 657 Coloninha 0737893 / 6946177<br />

CE Irineu Bornhausen Rua Verea<strong>do</strong>r Batista Pereira 306 Balneário 0738450 / 6947059<br />

EB Jose Boiteux Rua Marechal Camara 182 Estreito 0738970 / 6945900<br />

EB Prof Altino Corsino Silva Flores Rua Genuino Pereira Da Silva 14 Jd Atlântico<br />

EB Prof Otilia Cruz Rua Professora Otilia Cruz 482 Coloninha 0737907 / 6946647<br />

EEB Aderbal Ramos Silva Rua Coronel Pedro Demoro 1998 Balneário 0738565 / 6946735<br />

EEB Daysi Werner Salles Avenida Governa<strong>do</strong>r Ivo Silveira 1315 Capoeiras 0738537 / 6944780<br />

EEB Edith Gama Ramos Rua Prefeito Dib Cherem 2773 Capoeiras 0737665 / 6945246<br />

EEB Rosinha Campos Rua Joaquim Fernandez De Oliveira 428 Abraão 0737857 / 6944197<br />

Escola Jornalista Jairo Calla<strong>do</strong> Rua Professora Antonieta De Barros 581 Estreito 0738486 / 6946034<br />

NEI Coqueiros Rua Bento Goia 185 Coqueiros 0739246 / 6943930<br />

Creche Abraão Rua João Meirelles 1780 Abraão 0737826, 6943019<br />

Creche Celso Pamplona Rua Gualberto Senna 111 Jardim Atlântico 0737182, 6946857<br />

Creche Dona Cota Rua João Meirelles 1515 Abraão 0737658, 6943177<br />

Creche Ilha Continente Rua João Vieira 210 Capoeiras 0738476, 6945071<br />

Creche Jardim Atlântico Rua Irmã Bonavita 200 Jardim Atlântico 0737539, 6946711<br />

Creche Joel Rogério de Freitas Rua Mauro de Carvalho 114 Monte Cristo 0736938, 6946004<br />

Creche Maria Barreiros Rua João Evangelista da Costa 455 Coloninha 0737668, 6946004<br />

NEI Nagib Jabor Rua Professor Clementino de Brito 150 Estreito 0738715, 6945323<br />

Fonte: CASTELUCCI, Amilton Higino. Analise da Distribuição Espacial de Equipamentos de Educação na Ilha de Santa<br />

Catarina. Dissertação de Mestra<strong>do</strong>, Pós em Engenharia Civil, UFSC, Florianópolis, Santa Catarina, 2003, 90p.<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 34<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

PARTE III<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

(SUGESTÃO: O ATLAS COMO UM EMBRIÃO DE SIG)<br />

Desde os anos 90, a legislação brasileira tem descentraliza<strong>do</strong> as competências e responsabilidades da administração pública,<br />

tornan<strong>do</strong> a gestão <strong>municipal</strong> cada vez mais complexa. A carência de da<strong>do</strong>s tecnicamente trata<strong>do</strong>s associada a má distribuição geográfica de<br />

recursos humanos capacita<strong>do</strong>s, tem dificulta<strong>do</strong> a ação das administrações locais principalmente das cidades situadas distantes de centros<br />

urbanos importantes. O modelo de Atlas proposto para os municípios de Santa Catarina, pode ser estrutura<strong>do</strong> como embrião de um sistema<br />

de informações geográficas municipais, com base em tecnologias modernas, utilizadas por recursos humanos locais a serem capacita<strong>do</strong>s<br />

progressivamente.<br />

O Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina possui sua população bem distribuída. É um grande número de pequenos municípios com realidades<br />

regionais parecidas, recursos tecnológicos escassos, capacidade técnica de profissionais equivalente e falta generalizada de informações e<br />

da<strong>do</strong>s municipais. O modelo de Atlas segue uma estrutura que possibilita atender de forma eficaz ao maior número de municípios possível,<br />

sen<strong>do</strong> assim, seguiu alguns princípios:<br />

- ser simples e barato para poder ser executa<strong>do</strong> e manti<strong>do</strong> com recursos humanos e financeiros próprios das Prefeituras Municipais;<br />

- garantir, em um primeiro momento, as informações básicas para a gestão <strong>municipal</strong> em termos territoriais;<br />

- ser organiza<strong>do</strong> na forma de um sistema que possa ser incrementa<strong>do</strong> progressivamente; e<br />

- ser adequa<strong>do</strong> para apontar as similaridades e diferenças entre realidades municipais.<br />

Atlas é uma forma tradicional de disponibilizar da<strong>do</strong>s comparativos, atualiza<strong>do</strong>s rotineiramente, que auxiliem nas atividades da<br />

administração pública assim como, para as atividades de ensino e pesquisa em áreas que usam o espaço geográfico como referência. A<br />

partir <strong>do</strong>s poucos exemplos de Atlas municipais existentes no sul <strong>do</strong> Brasil, propôs-se uma estrutura simplificada de conteú<strong>do</strong> e forma, mas<br />

essencial à gestão <strong>do</strong> território <strong>municipal</strong>. A estrutura <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> tem como base o agrupamento de temas nos sistemas: natural, legal, e<br />

construí<strong>do</strong>. A estrutura <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s referentes aos temas tem o formato de bancos de da<strong>do</strong>s relacionais para uso com tecnologia Sistema de<br />

Informações Geográficas (SIG). Os elementos geográficos são representa<strong>do</strong>s por pontos, linhas e polígonos, aos quais são associa<strong>do</strong>s<br />

atributos, na forma de tabelas com letras e números. O quadro abaixo resume a estrutura <strong>do</strong> Atlas proposto.<br />

Sistemas Temas Conteú<strong>do</strong>s Forma de representação<br />

Natural<br />

Legal<br />

Construí<strong>do</strong><br />

Caracterização <strong>do</strong><br />

Município<br />

Relevo<br />

Hidrografia<br />

Unidades<br />

Administrativas<br />

Áreas Legalmente<br />

Protegidas<br />

População<br />

Sistema Viário<br />

Abastecimento de<br />

Energia e Água,<br />

Esgotamento<br />

sanitário e Coleta<br />

de resíduos sóli<strong>do</strong>s.<br />

Equipamentos<br />

Urbanos<br />

Características Físicas, históricas, econômicas e Carta-Imagem<br />

regionais.<br />

Tabela com da<strong>do</strong>s sócio-econômicos.<br />

Curvas de nível e pontos altimétricos. Mapa com segmentos de retas forman<strong>do</strong> curvas de nível.<br />

Tabelas com cotas altimétricas das curvas.<br />

Corpos d´água e bacias hidrográficas.<br />

Distritos, bairros, setores censitários.<br />

Mapa com segmentos de retas posicionan<strong>do</strong> o traça<strong>do</strong> <strong>do</strong>s rios e ribeirões,<br />

e polígonos para posicionar os limites das bacias.<br />

Tabelas com atributos das linhas (rios) e polígonos (bacias hidrográficas)<br />

Unidades de planejamento.<br />

Mapas de polígonos posicionan<strong>do</strong> os limites e cores e/ou números<br />

Unidades de Conservação<br />

Áreas Tombadas<br />

identifican<strong>do</strong> as unidades territoriais.<br />

Áreas de Preservação (APPs, APLs)<br />

Tabelas com atributos sobre as unidades territoriais (nome, área, lei de<br />

Áreas Especiais<br />

regulamentação, população residente etc).<br />

Unidade Territorial + Habitantes = População Mapas de polígonos com cores representan<strong>do</strong> classes de densidades ou<br />

Área x habitantes = densidades<br />

classes de população.<br />

Rede viária (vias principais, coletoras, locais) Mapa com segmentos de retas posicionan<strong>do</strong> o traça<strong>do</strong> viário.<br />

Tabelas com atributos de cada segmento de reta (tipo de pavimento,<br />

largura, comprimento, declividade etc).<br />

Redes de abastecimento, equipamentos de Mapa com segmentos de retas posicionan<strong>do</strong> traça<strong>do</strong> das redes e/ou<br />

manutenção e distribuição, Instalações de apoio, polígonos e cores representan<strong>do</strong> zonas de atendimento.<br />

Itinerários, áreas de manejo e depósito<br />

Tabelas com atributos <strong>do</strong>s segmentos de redes e/ou das zonas (tipos de<br />

permanente.<br />

instalações, tipos de serviços, graus de atendimento, capacidade da rede,<br />

rotas de serviços, equipamentos de apoio etc).<br />

Educação, Cultura, Lazer, Saúde, Segurança, Mapa com símbolos localizan<strong>do</strong> tipos de equipamentos e/ou espaços<br />

Feiras, Merca<strong>do</strong>s etc.<br />

destina<strong>do</strong>s ao(s) serviço(s) ou Mapa com pontos numera<strong>do</strong>s.<br />

Tabelas de atributos associa<strong>do</strong>s aos símbolos (agrupamento de entidades)<br />

ou associa<strong>do</strong>s aos pontos numera<strong>do</strong>s (individualizan<strong>do</strong> equipamentos ou<br />

áreas específicas).<br />

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

Os da<strong>do</strong>s que representam cada tema devem ser levanta<strong>do</strong>s por intermédio da interpretação de <strong>do</strong>cumentos pré-existentes (mapas,<br />

ortofotos, imagens, leis, <strong>do</strong>cumentos etc) e complementa<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> levantamento de campo, (GPS, fotos, relatórios etc). Os temas: <strong>do</strong><br />

sistema legal, relevo e hidrografia podem ser tira<strong>do</strong>s de cartas analógicas pré-existentes. O tema caracterização <strong>do</strong> município (culturas,<br />

florestas, lagos, áreas construídas etc) pode ser interpreta<strong>do</strong> a partir de imagem de satélite e fotos aéreas. Deve haver verificações em<br />

campo para avaliar, corrigir e complementar os da<strong>do</strong>s.<br />

Os temas <strong>do</strong> sistema legal (Unidades Administrativos e Áreas Legalmente Protegidas) não podem ser li<strong>do</strong>s em imagens, são<br />

adquiri<strong>do</strong>s em mapas pré-existentes e <strong>do</strong>cumentos que descrevam seus limites e características.<br />

Os temas <strong>do</strong> sistema construí<strong>do</strong> são os mais numerosos e varia<strong>do</strong>s (população, sistema viário, abastecimento de água, esgotamento<br />

sanitário, edificações etc). O tema equipamentos urbanos por exemplo, pode ser subdividi<strong>do</strong> em cinco áreas principais: Educação, Saúde,<br />

Segurança, Cultura e Lazer. É necessário haver uma boa especificação <strong>do</strong> tema para se procurar as fontes mais adequadas.<br />

O levantamento de campo está associa<strong>do</strong> ao levantamento de informações, registro da realidade, analise e constatação através de<br />

diversas técnicas. A topografia é a técnica mais precisa. O uso <strong>do</strong> GPS é de grande auxilio tanto nos levantamentos topográficos como<br />

cadastrais, com precisão dependente <strong>do</strong>s equipamentos e procedimentos utiliza<strong>do</strong>s. Os levantamentos de campo são normalmente<br />

complementares às interpretações de cartas, fotos e imagens. O recomenda<strong>do</strong> é associar as diferentes técnicas, com o intuito de minimizar o<br />

trabalho e melhorar os resulta<strong>do</strong>s. São trabalhos de equipe e exigem recursos humanos capacita<strong>do</strong>s. Antes de começar os levantamentos,<br />

devem ser elabora<strong>do</strong>s planos de trabalho e defini<strong>do</strong>s sistemas de registro <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s.<br />

"CARTOGRAFIA - no senti<strong>do</strong> lato da palavra não é apenas uma das ferramentas básicas <strong>do</strong> desenvolvimento econômico,<br />

mas é a primeira ferramenta a ser usada antes que outras ferramentas possam ser postas em trabalho."(ONU, Departament of<br />

Social Affair. MODERN CARTOGRAPHY - BASE MAPS FOR WORLDS NEEDS. Lake Success/1949.<br />

www.ibge.gov.br)”<br />

Desde a digitalização e edição, to<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s devem ser estrutura<strong>do</strong>s para ambiente SIG (pontos, linhas e polígonos). O SIG visa<br />

processar, armazenar, visualizar e analisar da<strong>do</strong>s, inter-relaciona<strong>do</strong>s e referencia<strong>do</strong>s a um espaço geográfico, geran<strong>do</strong> informações. Para<br />

realizar as análises automatizadas, é necessário montar o banco de da<strong>do</strong>s gráfico junto ao banco de da<strong>do</strong>s alfanumérico (informações<br />

tabulares de atributos). Através <strong>do</strong> cruzamento desses da<strong>do</strong>s são gera<strong>do</strong>s novos da<strong>do</strong>s, possibilitan<strong>do</strong> novas análises temáticas. A forma<br />

como esses da<strong>do</strong>s são organiza<strong>do</strong>s define a arquitetura <strong>do</strong> sistema (SIG), que é responsável pela diversidade e qualidade das análises.<br />

As informações e da<strong>do</strong>s são organiza<strong>do</strong>s em duas etapas. A primeira etapa é realizada no software que gerou o banco de da<strong>do</strong>s<br />

gráficos (CAD), conten<strong>do</strong> as informações sobre atributos básicos <strong>do</strong>s elementos, como: layer, color, style, weight e level. A segunda etapa<br />

inicia-se após a importação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s gráficos para o software onde o SIG é construí<strong>do</strong> e gerencia<strong>do</strong> (conversão <strong>do</strong> arquivo original (CAD)<br />

para Shapefile). A conversão possibilita trabalhar na implementação <strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s diretamente no SIG, também pode ser edita<strong>do</strong> em<br />

um software para banco de da<strong>do</strong>s. A edição de informações no banco de da<strong>do</strong>s alfanumérico, assim como a edição <strong>do</strong>s arquivos gráficos<br />

influencia diretamente na capacidade de análise <strong>do</strong> Sistema de Informações Geográficas (SIG) que está sen<strong>do</strong> defini<strong>do</strong>. O grau de inter-<br />

relação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s determina as possibilidades de análises. A forma inicial para obter informações <strong>do</strong> sistema (conjunto de bancos de da<strong>do</strong>s<br />

relacionais) é feita através de questionamentos estrutura<strong>do</strong>s SQL (Structured Query Language), ferramenta de análise existente nos pacotes<br />

computacionais de SIG. Com o SQL podem ser executadas análises temáticas cruzan<strong>do</strong> informações de diversas tabelas de atributos <strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s geográficos, cujos resulta<strong>do</strong>s geram novas informações. Funções mais avançadas de análise podem ser realizadas com diferentes<br />

recursos <strong>do</strong> SIG, como a sobreposição de áreas (overlays), a interpolação de imagens etc.<br />

A <strong>Gestão</strong> Municipal é entendida nessa pesquisa como a administração pública <strong>do</strong> território <strong>municipal</strong> composta por tu<strong>do</strong> que nele<br />

existe; espaço físico, população e atividades. Tem a finalidade de conduzir o processo que engloba o planejamento, a execução e controle<br />

das atividades de competência da administração pública local. Essas atividades têm como objetivo a prestação de serviços públicos na<br />

quantidade e qualidade necessárias ao desenvolvimento social, <strong>ambiental</strong> e econômico sustentável de toda a sociedade local. Os serviços<br />

públicos devem garantir a funcionalidade (habitação, trabalho, lazer e circulação) a salubridade (saneamento, insolação, aeração e conforto)<br />

e a sociabilidade (áreas públicas, eventos e comunicação) <strong>do</strong>s espaços urbanos onde atualmente se concentra a maioria das populações<br />

humanas.<br />

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

Teses e Dissertações da ECV / UFSC<br />

Indicações de Teses e Dissertações <strong>do</strong> Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Produção e Sistemas.<br />

www.ecv.ufsc.br<br />

EMILIANA DEBETIR<br />

GILBERTO ANTONIO<br />

DO NASCIMENTO<br />

AUTOR TÍTULO NÍVEL DEFESA<br />

ADRIANA MARQUES ROSSETTO<br />

AMILTON HIGINO CASTELUCCI<br />

ELIANE MARIA FOLETO SOARES<br />

BEATRIZ MARIA CAMBRAIA ROCCA<br />

RITA DIONE ARAÚJO CUNHA<br />

CÉSAR PEDRO LOPES DE OLIVEIRA<br />

ALEXANDRE GUEDES JUNIOR.<br />

SÁLVIO JOSÉ VIEIRA<br />

GILBERTO ANTONIO<br />

DO NASCIMENTO<br />

GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SOB INFLUÊNCIA DE ÁREAS<br />

URBANAS DIAGNÓSTICO E ESTRAÉGIAS DE GESTÃO<br />

NA ILHA DE SANTA CATARINA – BRASIL.<br />

SANEAMENTO BÁSICO EM ÁREAS URBANAS POBRES<br />

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE PROGRAMAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL.<br />

PROPOSTA DE UM SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DO AMBIENTE<br />

URBANO (SIGAU) PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE CIDADES<br />

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO<br />

NA ILHA DE SANTA CATARINA.<br />

PROPOSTA DE UM MODELO DE SISTEMA DE GESTÃO DAS ÁGUAS PARA<br />

BACIAS HIDROGRÁFICAS - SGABH<br />

CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO. ESTUDO<br />

DE CASO: ILHA DE SANTA CATARINA – BRASIL<br />

OS USOS, FUNÇÕES E TRATAMENTOS DAS ÁREAS DE LAZER<br />

DA ÁREA CENTRAL DE FLORIANÓPOLIS.<br />

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO TEMPORAL DO MANGUEZAL DO RIO TAVARES<br />

(ILHA DE SANTA CATARINA, SC)<br />

UTILIZANDO A FOTO-INTERPRETAÇÃO<br />

MAPEAMENTO HIDROGEOLÓGICO DA ILHA DE SANTA CATARINA<br />

UTILIZANDO GEOPROCESSAMENTO.<br />

SELEÇÃO DE ÁREAS PARA O SISTEMA DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO<br />

FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE FLORIANÓPOLIS<br />

MAPAS E DADOS EM MEIO DIGITAL:<br />

UMA APLICAÇÃO À DRENAGEM URBANA.<br />

Teses e Dissertações da Unesp / Presidente Prudente<br />

Indicações de Teses e Dissertações <strong>do</strong> Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas.<br />

www2.prudente.unesp.br/pos/cpgcc/pesquisa<br />

DOUTORADO 2006<br />

DOUTORADO 2004<br />

DOUTORADO 2003<br />

MESTRADO 2003<br />

DOUTORADO 2003<br />

MESTRADO 2002<br />

DOUTORADO 2002<br />

MESTRADO 2001<br />

MESTRADO 1999<br />

MESTRADO 1999<br />

MESTRADO 1998<br />

AUTOR TÍTULO NÍVEL DEFESA<br />

ELIANE APARECIDA ESTEVAM<br />

HUMBERTO EMMANUEL<br />

SCHMIDT OLIVEIRA<br />

MARCO AURÉLIO<br />

OLIVEIRA DA SILVA<br />

FRANCE MICHEL FERREIRA<br />

ELIAS RIBEIRO DE ARRUDA JÚNIOR<br />

KATIA CRISTINA LINO DE OLIVEIRA<br />

FERNANDO LUIZ DE PAULA SANTIL<br />

JOSÉ HAMILTON AZENHA PEREIRA<br />

RICARDO DE MIRANDA KLEINER<br />

MAPEAMENTO DE ÁREAS FAVELADAS<br />

USANDO IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO:<br />

O CASO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP<br />

SUPORTE A ELABORAÇÃO DE PLANO DIRETOR COM ÊNFASE NA<br />

APLICAÇÃO DE INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS DO ESTATUTO DA CIDADE.<br />

ESTUDO DE CASO: BASTOS-SP<br />

VERIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DA MALHA VIÁRIA GEORREFERENCIADA EM<br />

IMAGENS DIGITAIS<br />

MESTRADO 2006<br />

MESTRADO 2005<br />

MESTRADO 2005<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM SIG PARA INTERNET MESTRADO 2004<br />

MOSAICAGEM ENTRE IMAGENS DIGITAIS MESTRADO 2002<br />

PROJETO E PRODUÇÃO CARTOGRÁFICA DO GUIA TURÍSTICO ELETRÔNICO<br />

DAS REPRESAS PAULISTAS:<br />

ESTUDO DE CASO: BALNEÁRIO DA REPRESA LARANJA DOCE<br />

DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE ATLAS ELETRÔNICO DE<br />

UNIDADES DE CONSERVÇÃO PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL<br />

MESTRADO 2001<br />

MESTRADO 2001<br />

SIG DE USO ESPECÍFICO EM AMBIENTE DE REDE MESTRADO 2000<br />

ATLAS DIGITAL INTERATIVO ESCOLAR:<br />

MODELAGEM, IMPLEMENTAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO VIA WWW<br />

Sites com Informações em Geotecnologias<br />

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – DGC/DECAR<br />

www.ibge.gov.br<br />

CONCAR (Conselho Nacional de Cartografia). Decreto no 89.817, de 20 de junho de 1984,<br />

estabelece as Instruções Regula<strong>do</strong>ras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional.<br />

INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais):<br />

USP – <strong>Universidade</strong> de São Paulo – Aulas de Cartografia - visan<strong>do</strong> este objetivo, foram<br />

reuni<strong>do</strong>s alguns temas desenvolvi<strong>do</strong>s por <strong>do</strong>centes da USP e alguns profissionais<br />

especializa<strong>do</strong>s na área de Cartografia.<br />

GEOMINAS – Glossário de geoprocessamento e cartografia.<br />

MUNDOGEO – Notícias de Geoinformação, Agrimensura, Cartografia e Cadastro.<br />

www.concar.ibge.gov.br<br />

MESTRADO 2000<br />

www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap6cartografia.pdf<br />

www.ptr.usp.br/cursos/sensoriamentoremoto/cart<br />

ografia/home.htm<br />

www.geominas.mg.gov.br/glossario/glossar.html<br />

www.mun<strong>do</strong>geo.com.br/noticias-secoes<br />

UNESP / Presidente Prudente - Teses e Dissertações <strong>do</strong> Programa de Pós-Graduação em<br />

Ciências Cartográficas.<br />

www2.prudente.unesp.br/pos/cpgcc/pesquisa<br />

UFSC / CTC / ECV – PPGEC - Teses e Dissertações <strong>do</strong> Programa de Pós-Graduação em<br />

Engenharia Civil.<br />

www.ecv.ufsc.br<br />

<strong>Grupo</strong>GE/ECV/UFSC - Banco de Cursos de Capacitação para uso de Geotecnologias: www.grupoge.ufsc.br<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 38<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC<br />

CENTRO TÉCNOLÓGICO – CTC<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – ECV<br />

GRUPO DE PESQUISA GESTÃO DO ESPAÇO – GRUPOGE<br />

Cursos de Capacitação em Geotecnologias - GRUPOGE / ECV/ UFSC<br />

Banco de Cursos de Extensão Universitária de<br />

Capacitação de Recursos Humanos para Uso de Geotecnologias<br />

Cursos Horas Ministrantes Turmas e Alunos<br />

Curso de Treinamento em MicroStation V8<br />

30 Felipe Meyer e Sérgio Júnior 2005 / 09 alunos<br />

Digitalização de Mapas<br />

Estruturação de GIS<br />

Introdução ao GIS<br />

Digitalização de Mapas<br />

Estruturação de Bancos de Da<strong>do</strong>s<br />

15 João V. H. Wanka 2003 / 06 alunos<br />

20 Alexandre Guedes e João V. H. Wanka 2000 / 08 alunos<br />

08 Markus Hasenack e Alexandre Guedes 1999/2000 / 25 alunos<br />

15<br />

Alex Guedes, Marlene Uberti, João. Wanka e Sálvio J.<br />

Vieira<br />

1999/2000 / 55 alunos<br />

32 Alexandre Guedes, Markus Hasenack e João V. H. Wanka 1998 / 12 alunos<br />

Observação: Os cursos tem carga horária variável de oito a trinta e duas horas, com turmas de 6 a 12 alunos. Os custos operacionais devem<br />

ser pagos pelos alunos ou financia<strong>do</strong>s com recursos externos a UFSC. O público alvo são técnicos interessa<strong>do</strong>s em usar geotecnologias para<br />

a gestão territorial (<strong>ambiental</strong>, urbana, rural) em escala <strong>municipal</strong>.<br />

Ver ofertas no site: www.grupoge.ufsc.br ou entre em contato: grupoge@ecv.ufsc.br<br />

FONTES DE CONSULTA:<br />

• IBGE. Perfil <strong>do</strong>s Municípios Brasileiros: pesquisa de informações básicas municipais 1999. Instituto Brasileiro de Geografia e<br />

Estatística, Rio de Janeiro, RJ, 2001. 121p.<br />

• IPPUC.Curitiba Em Da<strong>do</strong>s 2004 Instituto de pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. Curitiba, PR, 2004. 292p. il.<br />

•<br />

• IPPUJ. Joinville-Cidade em da<strong>do</strong>s. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville, Joinville, SC, 2001. 120p.<br />

•<br />

• IPUF. Plano Diretor Distrito Sede Florianópolis. Prefeitura Municipal de Florianópolis / Instituto de Planejamento Urbano de<br />

Florianópolis. Florianópolis, SC, 1998. 238p.<br />

• NORONHA, Luiz C. Baía de todas as águas. Secretaria da Coordenação e Planejamento <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul. Secretaria<br />

Executiva <strong>do</strong> Pró-Guaiba, Porto Alegre, RS. 1998. 112p.<br />

• UFRGS – PMPA – INPE. Atlas Ambiental de Porto Alegre. <strong>Universidade</strong> federal de Porto Alegre, Prefeitura Municipal de Porto<br />

Alegre, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Porto Alegre, RS, 1999. 228p.<br />

LISTA DE SIGLAS<br />

ALP’s Áreas Legalmente Protegidas:<br />

APP Áreas de Preservação Permanente<br />

APL Áreas de Preservação Limitada<br />

AT Área Tombada<br />

CASAN Companhia Catarinense de Águas e Saneamento<br />

CELESC Centrais Elétricas de Santa Catarina<br />

CONCAP Companhia de Melhoramentos da Capital<br />

ECV Engenharia Civil<br />

EPAGRI Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A<br />

ETA Estação de Tratamento de Água<br />

ETE Estação de Tratamento de Efluentes<br />

FATMA Fundação <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

FAPESC Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e de Tecnologia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina<br />

FLORAM Fundação Municipal <strong>do</strong> Meio Ambiente de Florianópolis<br />

<strong>Grupo</strong>GE <strong>Grupo</strong> de Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Espaço</strong><br />

IBAMA Instituto Brasileiro <strong>do</strong> Meio Ambiente e <strong>do</strong>s Recursos Naturais Renováveis<br />

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />

IPPUC Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba<br />

IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano<br />

IPUF Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis<br />

PMF Prefeitura Municipal de Florianópolis<br />

SIG Sistema de Informações Geográficas<br />

SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza<br />

SUSP Secretária de Urbanismo e Serviços Públicos da Prefeitura de Florianópolis<br />

UC’s Unidades de Conservação<br />

UDESC <strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina<br />

UFSC <strong>Universidade</strong> Federal de Santa Catarina<br />

PROJETO FUNCITEC FCTP 3657/035 – Edital Universal 002/2003 - Ambientais 39<br />

Pesquisa: MODELIZAR ATLAS AMBIENTAIS MUNICIPAIS<br />

COORDENAÇÃO – Profa. Dra. DORA ORTH

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