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1863 - 2a. Quinzena de novembro

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lubscreve-sf toi . eortt «da<strong>de</strong> <strong>de</strong> licito»? na typugraptii» nacional a rua Ia Guarda Velha, e para as províncias nas thesoararias <strong>de</strong> fazenda, a 3^000 por trimestre pagos adiantados. As assinaturas<br />

po<strong>de</strong>u, ser recebidas ao principio <strong>de</strong> qualquer mez. terminando sempre no fim <strong>de</strong> Barco, Junho, Setembro on Dezembro, e nnnca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Homens ivilsos a-200 reis.*<br />

Aiwo DE 1865. TERÇA FEIRA. 17 DE NOVEMBRO. NUMERO 261.<br />

PAÇO llIPEBftlAIj.<br />

Ti verão a honra do comprimentar a SS.<br />

M Al. e A A. II. na semana finda os Srs.:<br />

Marques dc Caxias, barão Gurupy, internuncio<br />

e seu secretario, ministros do império,<br />

da fazenda, da Justiça, da guerra e da marinha,<br />

conselheiros Manoel Felizardo e Souza<br />

Franco, camarístos con<strong>de</strong> econ<strong>de</strong>ssa dc Iguassú,<br />

viscon<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sapucahy e <strong>de</strong> Abaelé, Nogueira<br />

da Gama o Martins <strong>de</strong> Almeida, veadores<br />

barões <strong>de</strong> Piraqaara, Tamandaré, e conselheiro<br />

Pedreira, guardas roupa Dr. Nctto<br />

dos Reis, Mairinck, Cruz Lima, Leal e Costa<br />

Barros, moços fidalgos José Maria Pinto Peixoto<br />

e sua senhora, Berquó e Garccz, Drs.<br />

Joaquim Cândido Soares <strong>de</strong> Meirrelles e Fe -<br />

lippo da Multa, tenente coronel João Vito,<br />

commendador Ruas, Dr. Lagos, Carlos<br />

Fleuiss, Henrique Flcuiss, Duarte C. Huet <strong>de</strong><br />

Baceliar P. Gue<strong>de</strong>s, marquera <strong>de</strong> Paraná,<br />

José Joaquim <strong>de</strong> Lima e Silva Sobrinho e sua<br />

.senhora, major Francisco <strong>de</strong> Oliveira Guimarães<br />

Júnior, capitão José Bernar<strong>de</strong>s da<br />

Cunha, alferes Joaquim Ferreira Campos,<br />

Br. Emmanucl Liais, D. Pascual e sua senhora,<br />

Arthur NapoleBo, capitão França, conego<br />

Mello, tenentes coronéis conselheiro<br />

Josfe Joaquim Rodrigues Lopes e Norbcrto<br />

Augusto Lopes, Drs. Queiroz o Joaquim Caetano<br />

da Silva, <strong>de</strong>sembargadores Barboza e<br />

sua senhora, Travassos o seu filho, Braulio<br />

Moniz, Dr. Souza Fontes, Ferreira Lagé,<br />

Co<strong>de</strong>ço c José Gonsalvesda Silva.<br />

EXTERIOR.<br />

Correspondência do «Diário Official.»<br />

LISBOA* 20 DE OUTUBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Reviu (a política.<br />

Portugal.—Temos estado cm férias políticas.<br />

As festas reaes absorverão, durante<br />

boa parte da quinzena, a attenção publica.<br />

A festa do baplisado real verificou-se mais<br />

cedo que se esperava, porque a sua alteza imperial<br />

a princesa Olotil<strong>de</strong> Nupoloão, por quem<br />

50 esperava, não pô<strong>de</strong> vir em conseqüência do<br />

sou estado interessante.<br />

O príncipe real tinha sido baptlsado, no<br />

dia em que nascera, conformo a etiqueta da<br />

corte, na capella particular do palácio da<br />

Ajuda ; mas faltava a imposição solomne dos<br />

Santos Óleos, c esta ceremonia eclebrou-se<br />

-com toda a pompa no dia 19 do corrente na<br />

Igreja <strong>de</strong> S. Domingos. Pelas 9 horas da<br />

manha Já o povo percorria o enchia as ruas<br />

da 'capital por on<strong>de</strong> <strong>de</strong>via passar o cortejo ;<br />

as jnnellas ornavão-se <strong>de</strong> senhoras, e a tropa<br />

dividida em tres brigadas formava em linha,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o largo <strong>de</strong> S. Domingos, seguindo pelo<br />

lado occidontal da praça <strong>de</strong> D. Pedro, rua do<br />

Ouro, rua do Arsenal, caes <strong>de</strong> Sodré, etc.<br />

A's 11 horas uma salva real dada nocastello<br />

do S. Jorge o correspondida pelos navios<br />

do guerra surtos no Tejo, e pela brigada do<br />

artilharia, que so achava no terreiro do paço,<br />

annunclou que suas magestâ<strong>de</strong>s el-rei D. Luiz<br />

e el-rei D. Fernando, acompanhados do seu séquito,<br />

haviaosahido do paço. O povo que se<br />

apinhâra nas ruas formava alas em toda a extensão,<br />

que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o palácio da Ajuda até<br />

5. Domingos.<br />

Em nenhuma corte da europa as festas reaes<br />

tom mais magesta<strong>de</strong>. Eis ahi comoosjornues<br />

do dia 20 <strong>de</strong>screvem esta festa :<br />

O prcstlto compunha-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dos mais<br />

Ticos coches da casa real, e ora aberto por<br />

um piquete <strong>de</strong> lanceiros n.° 2, servindo dc<br />

batedores, ao qual se soguifio seiscreados a<br />

cavallo, os reis <strong>de</strong> armas o passavantes, n os<br />

porteiros da cana.<br />

No primeiro cocho iKo quatrp ofllcíaes-móres<br />

do casa real; no segundo e terceiro, olllciacs<br />

ós or<strong>de</strong>ns dos príncipes italianos que se ach&o<br />

em Lisboa; no quarto e quinto ajudantes<br />

o camaristas <strong>de</strong> suas magestâ<strong>de</strong>s; no sétimo<br />

o Sr. duque <strong>de</strong> Louié, a Sra duqunza da<br />

terceira camareira mor; no oitavo suas alfaias<br />

reaes os príncipes Ama<strong>de</strong>u, e<strong>de</strong> Soboya-<br />

Carignan; o nono era o cocho do respeito<br />

o o décimo, o mais esplendido, conduzia<br />

suas magestâ<strong>de</strong>s El-Hei D. Luiz e El-Rei D.<br />

Fernando eo Sr. infante D. Augusto.<br />

A cavallo e Junto ás portinholas <strong>de</strong>ste<br />

cocho ifio do lado esquerdo o Sr. con<strong>de</strong><br />

do Santa Maria, commandante da primeira<br />

divisSo militar, com seu bastão do marechal<br />

do exercilo, o do lado direito, o Sr. duque<br />

<strong>de</strong> Palmella, (Antônio, ) servindo <strong>de</strong> commandante<br />

da guarda real dos archeiros.<br />

Após o mesmo coche seguia o estado maior<br />

o toda a força <strong>de</strong> cavallaria, ã cxcepç&o da<br />

municipal.<br />

Serião duas horas quando novas salvas do<br />

artilharia c girandolas do foguetes annunciuvüo<br />

quo suas magestâ<strong>de</strong>s o altezas acaba<br />

vSo <strong>de</strong> entrar no templo do S. Domingos.<br />

Pouco <strong>de</strong>pois sahio do palácio <strong>de</strong> Ajuda<br />

o prestito do príncipe real. Compunha-se<br />

<strong>de</strong> duas ricas carruagens, uma das quacs<br />

conduzia os Srs. marquez <strong>de</strong> Fronteira o<br />

condo do Valle <strong>de</strong> Róis, e a outra a Sra.<br />

con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Villa Real, levando nos braços<br />

o príncipe recemnascido, sendo acompanhada<br />

pela ama do leite <strong>de</strong> sua alteza. As carruagens<br />

erão procedidas, e seguidas <strong>de</strong> esquadrões<br />

<strong>de</strong> cavallaria municipal. O cortejo<br />

do principo chegou ás tres horas ao templo<br />

do S. Domingos, proce<strong>de</strong>ndo-so immediata<br />

monto ás ecremonias religiosas do baptlsado<br />

observando-se .o programma que já publicámos.<br />

O príncipe recebeu o nome <strong>de</strong>:<br />

CARLOS FERNANDO LUIZ MARIA VICTOR MI­<br />

GUEL RAPHABL GABRIEL GONZAGA XAVIER<br />

FRANCISCO OB ASSIS JOSÉ SIMXO DE BRA­<br />

GANÇA SABOTA BOURBON SAXE COBURGO-<br />

GOTUA<br />

Forão padrinhos sua magesta<strong>de</strong> el-rei o Sr.<br />

D.Fernando, que se achava presente, c a princeza<br />

Clotii<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ra procuração n senhora<br />

duqueza da Terceira para representar a sua<br />

alteza naquelle acto.<br />

Os dous riquíssimos berços que já <strong>de</strong>screvemos,<br />

achão-se no templo nos quaes o<br />

príncipe <strong>de</strong>scançou.<br />

Concluída a ceremonia do baptísado o<br />

principo sahio para o paço da Ajuda, e<br />

cantou-se então o sole nine Te- Deum <strong>de</strong> Julião<br />

Travassos com entradas <strong>de</strong> Marcos <strong>de</strong><br />

Portugal, ambos a fumados .maestros portúguezes,<br />

que flores cerefio no principio <strong>de</strong>ste<br />

século, A orcheslra era exccllente, e as vozes<br />

erão dos principaes cantores da companhia<br />

lyrica.<br />

O' magestoso templo achava-se <strong>de</strong>corado<br />

l com riqueza e bom gosto. Além das luzes<br />

das banquetas dos altares o do throno ha­<br />

via 39 tocheiros sobre a tôa com 190 lumes,<br />

e mais 10 can<strong>de</strong>labros pen<strong>de</strong>ntes 1<br />

do teclo<br />

com 180 lumes. •<br />

A concurrencia na igreja foi também numerosíssima<br />

e brilhante. Quanto ha <strong>de</strong> mais<br />

distineto na corte alli se achava para tornar<br />

esplendida a festa do baplisado do her<strong>de</strong>iro<br />

presumplivo da coroa.<br />

Findas as ecremonias religiosas o cortejo<br />

real seguio pela rua Augusta, Terreiro do<br />

Paço, etc, tendo previamente a tropa formado<br />

neste novo itinerário.<br />

Erão cinco horas da tar<strong>de</strong> quando os corpos<br />

reeolberão-so aos seus quartéis.<br />

A's 8 horas da noite verificou-se no paço<br />

da Ajuda o jantar da corte para 200 talheres.<br />

A meza estava surprchen<strong>de</strong>ntemente adornada<br />

não só pelo gosto, como pela riqueza<br />

da baixella.<br />

A cida<strong>de</strong> illuminou-se toda, eofferecia um<br />

aspecto verda<strong>de</strong>iramente festivo. Moitas phílarmonicas<br />

particulares percorrião as ruas,<br />

tocando os hymuos da Itália e nacionaes, e<br />

acompanhadas do numeroso povo, quo da vão<br />

vivas á família real. Bandas <strong>de</strong> musica regimental<br />

tocava no passeio publico, e na praça<br />

do D. Pedro, a qual se achava vistosamente<br />

illuminada a gaz e emban<strong>de</strong>irada. O pe<strong>de</strong>stal<br />

do monumento estava orlado <strong>de</strong> luzes e encimado<br />

por dous gran<strong>de</strong>s florões on<strong>de</strong> se Hflo as<br />

iniciacs V. P. H.; sobre as almofadas lateraes<br />

haviao dous vasos arrendados don<strong>de</strong> sahiao<br />

arvores, cujos ramos erão <strong>de</strong> luz. Os candieiros<br />

da illuminac&o ordinária, forão substituídos<br />

por magníficos can<strong>de</strong>labros dourados <strong>de</strong><br />

sete lumes: entro as coiumnas da fachada<br />

do thcalro normal brílhavSo cinco círculos<br />

<strong>de</strong> fogo, <strong>de</strong>ntro dos quaes se li&o as mesmas<br />

iniciacs, que se ochavüo no centro da praça<br />

Toda a cida<strong>de</strong> esteve illuminada. Foi<br />

gran<strong>de</strong> a concurrencia <strong>de</strong> povo no passeio<br />

publico, na praça <strong>de</strong> D. Pedro, na rua do<br />

Ouro, c em todos os lugares on<strong>de</strong> a .Iluminação<br />

oflerecia mais attractivos.<br />

Esto bom povo português procurava dar<br />

expansão por todos os modos á intima alegria<br />

que experimentava, vendo consolidadas<br />

a dymnastfa o as instituições constitucionaes,<br />

que elle ama <strong>de</strong> veras.<br />

No dia 17 sua magesta<strong>de</strong> el-rei <strong>de</strong>u um<br />

Jantar no paço da Ajuda, aos ofllciaea da<br />

marinha italiana e portugueza.<br />

A' Gazela <strong>de</strong> Portugal, foi rcmcltida a seguinte<br />

narrativa:<br />

« As 7 horas da tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> hoje, sabbado 17<br />

do corrente, entrarão a apparecer nas riquíssimas<br />

salas do recepção do real paço da Ajuda<br />

vários uniformes <strong>de</strong> marinha, que erão acolhidos<br />

cortezmente pelo camarista <strong>de</strong> semana<br />

con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Linhares, c pelos Srs. marquez <strong>de</strong><br />

Souza, general Caula, tenente-coronel Francisco<br />

da Cunha o Menezes, e major D. Luiz<br />

Mascarenhas, offlclaes <strong>de</strong> dia ás or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong><br />

sua magestado.<br />

A's7 e mela entrarão os Srs. marquez <strong>de</strong><br />

Caracclolo dl Bella ministro <strong>de</strong> Itália, e contraalmirante<br />

Piovana, commandante da esquadra<br />

italiana ancorada no Tejo. A's 8 horas<br />

estavão reunidos os convidados, aos quaes<br />

o Sr. marquez <strong>de</strong> Souza, por uma relação que<br />

mostrou, foi indicando a sua posição relativa<br />

na mesa <strong>de</strong> sua magesta<strong>de</strong>. As pessoas presentes<br />

erão:<br />

SS. EExs. os Srs. marqueses <strong>de</strong> Caracciolo<br />

di Bella, almirante Piovana, almirante Costa<br />

Carvalho, major general da armada, commandante<br />

da companhia <strong>de</strong> guardas marinhas,<br />

inspector do arsenal, commandantes dos marinheiros<br />

da armada real, das corvetas Eitepltania,<br />

Sá da Ban<strong>de</strong>ira, e Goa, barca 31 arttnho<br />

dt Mello, escuna Penha Firme, e do registro<br />

do porto, e náo Vasco da Gama; isto é<br />

—doze botOes <strong>de</strong> ancora, o além <strong>de</strong>stes, ge -<br />

neral Folque o con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Reis.<br />

Ao que pareceu, forlo estes os convidados,<br />

porque os Srs. marquez <strong>de</strong> Souza, con<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Linhares, general Caula, Francisco da Cunha<br />

Menezes, e D. Luiz Mascarenhas, exercito<br />

funeções offlclaes, e erão estranhos á <strong>de</strong>monstração<br />

honrosa dada por el-rei áquelles que<br />

admittia por excepção a comerem na sua companhia.<br />

A's 8 horas tocarão ns musicas, e appareceu<br />

el-rei acompanhado <strong>de</strong> suas altezas os príncipes<br />

Eugênio do Carignan i sua direita, e.<br />

Ama<strong>de</strong>u <strong>de</strong> Saboya á sua esquerda, seguindo-sc-lhcs<br />

sua alteza o Sr. infante D. Augusto.<br />

El-rei foi acolhendo os comprimento! <strong>de</strong><br />

cada convidado, com muita cor tez ia e a Habilida<strong>de</strong>,<br />

mas mais particularmente, os do<br />

ministro <strong>de</strong> Itália e do almirante Piovana.<br />

Houve um intervallo <strong>de</strong> om quarto <strong>de</strong> hora,<br />

no qual se trocarão algumas palavras, con-<br />

L versando sua magesta<strong>de</strong> com os príncipes seus<br />

hospe<strong>de</strong>s, sobre o merecimento dos opliraos<br />

i quadros, quo adornão as pare<strong>de</strong>s das salas,<br />

I que estão mobiiiadas com uma magnificência<br />

e gosto, verda<strong>de</strong>iramente reaes. Todo que<br />

alli se observa c grandioso e <strong>de</strong> valor, é raro<br />

e esquisito, e as alfaias c compostaras não<br />

<strong>de</strong>ixio nada a <strong>de</strong>sejar, do que avulta<strong>de</strong> mais<br />

primoroso nas moradas dos outros soberanos<br />

da europa. Quo pratos rarissimos <strong>de</strong> prata<br />

dourada cheios <strong>de</strong> arabescos e lavores fantásticos,<br />

cinzclados da maneira mais graciosa í<br />

Que estupendas jarras da China e do Japão !<br />

Que vasos etruscos, que milhares <strong>de</strong> objectos<br />

preciosíssimos, que lin<strong>de</strong>s alcatifas, e ainda<br />

melhores cortinados <strong>de</strong>proados <strong>de</strong> custosos<br />

requlfes, que abundância <strong>de</strong> bella» serpentinas<br />

<strong>de</strong> prata excellentcmcnte lavrada, que<br />

jorro <strong>de</strong> luz sahindo <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> bugias<br />

alumiava até o menor ca n Unho dos a pose n -<br />

tos! Na verda<strong>de</strong>, o palácio da Ajuda está<br />

uma vivenda olympiea, o Júpiter mesmo, se<br />

existisse, ou Venu*, dififcil mente a po<strong>de</strong>riáo<br />

comparar aos seus fabulosos e celestiaes domicilies.<br />

O palácio da Ajuda está uma habitação<br />

<strong>de</strong> fadas!<br />

Serião oito horas e meia, dirigio-sc el-rei<br />

á casa <strong>de</strong> Jantar, tomando a sua ca<strong>de</strong>ira no<br />

meio do lado septentrionai, collocaodo á soa<br />

direita S. A. o príncipe <strong>de</strong> Carignan, a quem<br />

se seguião SS. EEx. o ministro <strong>de</strong> Itália, camarista<br />

<strong>de</strong> semana, general Caula, commandante<br />

dos marinheiros da armada real, e inspector<br />

do arsenal <strong>de</strong> marinha; á esquerda<br />

<strong>de</strong> el-rei, S. A. o príncipe Ama<strong>de</strong>u <strong>de</strong> Saboya,<br />

o almirante Piovana, major general da armada,<br />

general Folque, e D. Luiz Mascarenhas.<br />

Em frente <strong>de</strong> sua magesta<strong>de</strong> sentou-se<br />

S. A. o Sr. infante D. Augusto, e á sua direita<br />

o Sr. con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Valle <strong>de</strong> Reis, commandante<br />

da Ealephania, do Registro, da Sá do Ban<strong>de</strong>ira,<br />

capitão da guarda, c tenente da dita ;<br />

e á esquerda almirante Carvalho, commandantes<br />

da companhia <strong>de</strong> guardas marinhas,<br />

da náo y asco* da Gama, da cor veta Goa, da<br />

barca Marlinho <strong>de</strong> Mello, e da escuna Penha<br />

Firma: nas cabeceiras os Srs. marquez<br />

<strong>de</strong> Souza, e tenente-coronel Francisco da Cuoha<br />

Menezes.<br />

do'receberão a continência da tropa da quarta<br />

janclla sul do paço.<br />

A or<strong>de</strong>m do <strong>de</strong>sfi lamento foi a mesma com<br />

que as tropas formarão om Unha. Artilharia<br />

na testa da columna, cavallaria em seguida,<br />

brigada ligeira, e as duas brigadas <strong>de</strong> infantaria,<br />

cerrando a columna.<br />

Todos os corpos se apresentarão armados<br />

e equipados com o maior aceio. A firmeza e<br />

bom aspecto das tropas era digna <strong>de</strong> se admirar.<br />

Terminado o <strong>de</strong>sfilameoto, os corpos <strong>de</strong><br />

todas as armas retirarão-se a quartéis.•<br />

Uma concurrencia enorme aflluio ao largo<br />

da ajuda, e a todos os pontos aon<strong>de</strong> as tropas<br />

formarão, calculando-se em mais <strong>de</strong> cincoenta<br />

mil pessoas as que estavão em Belém e<br />

suas immedíaçâes.<br />

A brigada <strong>de</strong> caçadores Unha pouco mais<br />

ou menos 900 bayonetas, as <strong>de</strong> infantaria<br />

1.524, das quacs 416 erão <strong>de</strong> infantaria 11,<br />

10 e 7; 488 <strong>de</strong> 1 c 2 : 300 da guarda muni-<br />

<strong>de</strong>fldamente e mostrando a sua satisfação<br />

pelo lisongeiro estado em que tudo se achava.<br />

A esta solemnidado assistirão alguns dos<br />

Srs. ministros <strong>de</strong> estado eflèetivo e outros<br />

honorários, muitos cavalheiros distinetos,<br />

lentes <strong>de</strong> diversas escolas superiores o vários<br />

representantes da imprensa periódica.<br />

Um batalhão do regimento do infantaria<br />

n.° 2 fazia a guarda <strong>de</strong> honra.<br />

Sua magesta<strong>de</strong> a rainha e soa magestado<br />

el-rei solemnisárão o nascimento do príncipe<br />

real com avultados donativos aos estabelecimentos<br />

<strong>de</strong> carida<strong>de</strong> e aos pobres.<br />

Sua magesta<strong>de</strong> a rainha está bordando uma<br />

rica ban<strong>de</strong>ira parará regimento portnguez<br />

dc lanceiros <strong>de</strong> Victor Manoel.<br />

Diz-se que as dissençOes 'entro o Sr. ministro<br />

da fazenda e o Sr. duque <strong>de</strong> Louié,<br />

presi<strong>de</strong>nte do conselho, se tem aggravado<br />

ultimamente. E* possível qutvSS. EEx. nfo<br />

virão na mais intima harmonia, mas por<br />

ora não ha razoes pare crer que essas dis-<br />

cipal e 320 <strong>de</strong> 16. A cavallaria orçava por I sanções possão produzir uma'crise jninis-<br />

650 cavailos. A força total era muito próxima teria!.<br />

<strong>de</strong> 5.000 homens.<br />

Os generaes portoguezes forão convidados<br />

a jantar no paço no dia da parada.<br />

, Parece que a urgência do serviço estava<br />

reclamando para os portos <strong>de</strong> Itália a esquadre<br />

italiana» fun<strong>de</strong>ada nas águas do Tejo.<br />

A fragata Garibaldi partio mesmo, no dia<br />

19, e no dia 20 as 8 horas da manhã levantou<br />

ferro toda a esquadra italiana commandada<br />

pelo contra almirante Piovana. Os<br />

príncipes Ama<strong>de</strong>u e <strong>de</strong> Carignan iíio a bordo<br />

da fragata VicUr Manoel.<br />

Sua magesta<strong>de</strong> el-rei Victor Manoel, por<br />

oceasilo do baplisado real brindou sua augusta<br />

Olha a Sra. D. Maria Pia som uma<br />

rica pulseira <strong>de</strong> ouro com seis diamantes.<br />

O príncipe <strong>de</strong> Carignan e o príncipe do<br />

Ama<strong>de</strong>u <strong>de</strong>rão-lbe magníficos a<strong>de</strong>reços.<br />

O príncipe real D. Carlos está <strong>de</strong> perfeita'<br />

saú<strong>de</strong>, sua magesta<strong>de</strong> a rainha acha-se completamente<br />

restabelecida, e já appareceu em<br />

publico no dia 25 do corrente. Assistio á<br />

O nobre presi<strong>de</strong>nte do conselho tem tido<br />

freqüentes incommodos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Agora ha<br />

3 dias que está <strong>de</strong> cama, e portanto dizia-se,<br />

que a moléstia havia assumido um caracter<br />

<strong>de</strong> bastante gravida<strong>de</strong>. Amigos e adversários<br />

políticos fazem votos pelo prompto restabe<br />

lecimento <strong>de</strong> S. Ex.<br />

Parece que o marechal Saldanha escrevera<br />

algumas cartas para Lisboa, em que so mostrava<br />

inclinado a abandonar o seu posto om<br />

Roma e a vir lomar parte nas.questões da<br />

política interna do pai/.. Por, mim não creio<br />

que o nobre marechal lenha multa vonta<strong>de</strong><br />

O jantar, foi Jantar do príncipes. Nada<br />

faltou, nem serviço, nem iguarias, nem<br />

vinhos generosos, nem mesmo liberda<strong>de</strong>, regrada<br />

pela mais austera <strong>de</strong>cência, usada entre<br />

cavalheiros a fiei tos aos modos e tratos cortezãos;<br />

e sua magesta<strong>de</strong>, que não parece esquecer-se<br />

dos respeitos que são <strong>de</strong>vidos à sua<br />

alta posição social, põe com tudo os seus hospe<strong>de</strong>s,<br />

a quem honra a sua mesa, tanto a<br />

aeu commodo, que saboreão as manjares que<br />

lhes são servidos, <strong>de</strong> modo que nfio soffrem<br />

sujeição. A mesa <strong>de</strong> el-rei o Sr. D. Luiz,<br />

ó, sem lisonja, a melhor <strong>de</strong> Portugal, e<br />

talvez a melhor da Europa a muitos respeitos.<br />

Passada uma hora em que se liberal isárão<br />

os melhores Iguarias e bebidas, levantou-se<br />

el-rei, passando á sala maior, on<strong>de</strong> foi servido<br />

o café e licores, havendo ainda obra<br />

<strong>de</strong> meia hora, na qual sua magesta<strong>de</strong> apresentou<br />

a sua alteza o príncipe <strong>de</strong> Caringnan<br />

o Sr. general Folque, e outros cavalheiros,<br />

conversando sua alteza com estes, e com o<br />

commandanto da companhia <strong>de</strong> guardas marinhas,<br />

até que el-rei se retirou com os<br />

príncipes serião 9 e meies horas. Este Jantar<br />

teve, como se vê, uma significação toda<br />

naval, até porque el-rei assistio a elle em<br />

gran<strong>de</strong> uniforme <strong>de</strong> marinha, conservando<br />

todos os seus atavios militares, bem como<br />

o Sr. infante D. Augusto, que até nao <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>u<br />

do braço a corroa da sua barrelina.<br />

No dia 18 houve gran<strong>de</strong> parada militar<br />

para soiemnisar o nascimento do príncipe<br />

real.<br />

Os corpos <strong>de</strong> infante ria e caçadores que<br />

assistirão a esta revista formarão tres brigadas,<br />

sendo uma ligeira e duas <strong>de</strong> infantaria.<br />

A ligeira, sob o commando do briga<strong>de</strong>iro<br />

Horta (João), era composta dos batalhões da<br />

arma <strong>de</strong> caçadores n. M<br />

2, 4, 5. 8 e 8. A primeira<br />

<strong>de</strong> infantaria, ás or<strong>de</strong>ns do marechal<br />

<strong>de</strong> campo Miranda, era formada pelos regimentos<br />

da mesma arma n. M<br />

1, 3, 7, 10 o 11.<br />

A segunda <strong>de</strong> infantaria, commandada pelo<br />

briga<strong>de</strong>iro Horta (Francisco), compunha-se<br />

do regimento <strong>de</strong>sta n. 16. e do corpo da<br />

guarda municipal do Lisboa,<br />

O batalhão <strong>de</strong> caçadores 4 chegara a Lisboa<br />

ás 2 horas da madrugada do domingo o<br />

<strong>de</strong>sembarcara ás 7 da munhãa.<br />

A cavallaria formava uma brigada sob o<br />

commando do coronel José César do Vasconccllos<br />

Corrêa, e compunha- se dos regimentos<br />

<strong>de</strong>sta arma n. M<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar as <strong>de</strong>licias da vida <strong>de</strong> embaixador<br />

ira vir pa<strong>de</strong>cer as amarguras da vida pu-<br />

Ílica activa.<br />

Suscitou-se Um novo condido ecolosiastico.<br />

Este é entre o governo o o bispo <strong>de</strong><br />

Coimbra. Foi o caso; Vagava o togar, <strong>de</strong><br />

escrivão da câmara ceclesiástica daquella<br />

diocese. Entre os preten<strong>de</strong>ntes havia um<br />

padre, que tinha cxccllentes,informações do.<br />

recita do tbeatro lyrico em companhia do bispo, e um indivíduo que Unha valiosas<br />

suas magestâ<strong>de</strong>s. El-rel D. Luiz e seu au- I protecçoes <strong>de</strong> alguns*<strong>de</strong>potados ministeriaoT.<br />

gusto pai, e do Sr. infante D. Augusto. A | O govwto optou por este. O bispo julgou-se<br />

apparlção <strong>de</strong> sua magesta<strong>de</strong> a rainha causou offeudido na sua dignida<strong>de</strong>..e oflereceu a<br />

grata sensação no publico* '<br />

renuncia. O governo njío quer* revogar o<br />

0 nascimento do príncipe real foi feste­ <strong>de</strong>spacho, que fizera, c o bispo insiste em<br />

jado cm todo o paiz com gran<strong>de</strong> júbilo, va­ <strong>de</strong>por aos pés do sua magesta<strong>de</strong> a mttru e o<br />

rias câmaras e corporações enviarão á ca­ baculo.<br />

pital <strong>de</strong>putaçõos para felicitar sua magesta<strong>de</strong><br />

Dizem que a representação, que o bispo<br />

el-rei pêlo feliz suecesso <strong>de</strong> sua magesta<strong>de</strong> I dirigira a sua magesta<strong>de</strong> p um cm cscriplo<br />

a rainha. Os Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lagoaça, vis- digno do frei Bartholomcu dos murtyres.<br />

con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pereira Machado e commendador Não se podo disputar au governo o di-<br />

S. Pinto <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> vierlo representar a reilo <strong>de</strong> optar, entre diversos* candidatos<br />

câmara municipal, a associação artística com- I ao logar <strong>de</strong> escrivão da câmara ecclesiasmercial<br />

e a associação das artes liberaes da lica <strong>de</strong> Coimbra por aquelle, quo lhe parida<strong>de</strong><br />

do Porto. recesso mais apto para bem o <strong>de</strong>sempenhar.<br />

01 centro promotor dos melhoramentos das j Mas a prudência pedia quo se não <strong>de</strong>spre—<br />

classes laboriosas <strong>de</strong> Lisboa, mandou também<br />

sassa inteiramente as informações do bispo,<br />

felicitar el-rei por uma gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>putâçto<br />

e se nao suscitasse um condido, que po<strong>de</strong><br />

composta do mais <strong>de</strong> 40 membros, que rc ter graves conseqüências.<br />

presentavão 61 associações.<br />

A folha official diz que sua magesta<strong>de</strong> re Polônia.-—A ultima resposta da Rússia<br />

cobera estas e outras felicitações, com <strong>de</strong>mons- «""locou as potências em uma falsa situação.<br />

trações do seu real agrado<br />

em que cilas nao po<strong>de</strong>m estar bem, porque<br />

No dia 24 do corrente, diz o Progressista<br />

so sentem feridas na sua dignida<strong>de</strong> ou no seu<br />

eflectuou-se na escola polytechnlca a solemne<br />

amor próprio, mas parece quo ató agora tem<br />

distribuição dos prêmios aos alumnos <strong>de</strong>ste<br />

encontrado fechadas todas as portas aon<strong>de</strong><br />

importante estabelecimento (cientifico, quo<br />

tem Ido bater. Procurarei reunir todas as In­<br />

se disiioguirão no anno lectivo findo, celeformações<br />

que possão <strong>de</strong>rramar alguma luz<br />

brando-so por esta oceasilo a inauguração<br />

sobre a nbscurida<strong>de</strong>, que envolve as negocia­<br />

do novo edifício do observatório do infante<br />

ções diplomáticas, e a solução <strong>de</strong> uma ques­<br />

D. Luiz.<br />

tão, que po<strong>de</strong> também a (Teclar os interesses<br />

do Brasil, que tem importantes relações com-<br />

Sua magesta<strong>de</strong> El-Rei dignou-se honrar merciaes com a europa.<br />

comatosa presença estos actos.<br />

E primeiro que tudo vejamos o que ditem<br />

A distribuição dos prêmios começou pela<br />

os órgãos offlciosos do gabinete francez.<br />

leitura <strong>de</strong> um excellento relatório, em quo<br />

o Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Villa Maior, que actual- A Franca diz:<br />

mente dirige a escola, etpoz o estado em Segundo as nossas ultimas informações di­<br />

que a mesma se acha, e os seus sensíveis plomáticas, a Inglaterra, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter pro­<br />

progresso*.<br />

posto á Áustria uma <strong>de</strong>claração eommum<br />

Sua magesta<strong>de</strong> El-Roi respon<strong>de</strong>u a este dis­ para converter em actos as palavras da íord<br />

curso exprimindo a satisfação que isto lhe John Russell pronunciadas em Ulairgoerrio<br />

causava, e manifestando a esperança que tinha encontrado cm Vienna certas hesitações<br />

<strong>de</strong>positava nos serviços que este estabele­ que procedido principalmente da situação<br />

cimento continuará a fazer ao paiz. particular do soverno austríaco e dos perigos<br />

Terminado o discurso <strong>de</strong> El-Rc-i, o Sr. a que podia ficar exposto mais iavmedlata­<br />

Fernando <strong>de</strong> Magalhães Vlllas Boas, secremente.tario da escola, leu os nomes dos alumnos O gabinete <strong>de</strong> S. James tinha Julgado pos­<br />

premiados, que receberão os seus diplomas sível dar satisfação aos escrúpulo» do gabinete<br />

das mios do sua magesta<strong>de</strong>.<br />

<strong>de</strong> Vienna, e esperando que se pozessom do<br />

accordo sobre as resoluções rollectlves, se­<br />

Findo este acto passou sua magesta<strong>de</strong> a<br />

gundo nos assegurão a íord Napier, seu em­<br />

visitar o estabelecimento, começando pelo<br />

baixador em S. Pctersburgo, tom or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

laboratório chimico, dirigido pelo Sr. vis­<br />

o ler ao príncipe fíorUchakoiT, um <strong>de</strong>spacho.<br />

con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Villa Maior, e on<strong>de</strong> leve oceasião<br />

1, 2, 3, 4, 5 e 8 da cavallaria<br />

<strong>de</strong><br />

da guarda municipal <strong>de</strong> Lisboa.<br />

dirigiu-se<br />

examinar<br />

ao<br />

algumas<br />

gabinete<br />

novas<br />

<strong>de</strong> pbysica,<br />

....chinas;<br />

<strong>de</strong><br />

daqui<br />

que I KSl £5.3*2? T* °<br />

Tres baterias <strong>de</strong> artilheria com 16 peças<br />

da sobre rainha a Polônia.<br />

é d.rector o Sr. Fra<strong>de</strong>sso da Silveira, e <strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>rava como nu lios os direitos<br />

lias no momento em que Íord Napier so<br />

completa vão a força reunida em revista. que também ficou muito satisfeito. Deste<br />

dispunha a cumprir as ínslrucçõcsdo seu go­<br />

O marechal do exercito con<strong>de</strong> da Ponto <strong>de</strong> gabinete passou sua magesta<strong>de</strong> a examinar<br />

verno, recebera, segundo se afllrma, or<strong>de</strong>m<br />

Santa Maria commandava a divisão.<br />

o museu, condado á direcção do Sr. fiocage <strong>de</strong> suspen<strong>de</strong>r a leitura do <strong>de</strong>spacho em<br />

As diflereotos brigadas reunirão-se em vá­ e em quo são dignas <strong>de</strong> especial menção quesito.<br />

rios pontos da capital pelo meio dia, o segui­ algumas coliecções alli reunidas. Também<br />

« Se este farto ú exacto como <strong>de</strong>vassos<br />

damente marcharão a postar-so em linha na sua magesta<strong>de</strong> examinou com multa attenção<br />

acreditar, perguntar-se*ha naturalmente a<br />

rua direita <strong>de</strong> Belém e nas que lhe servem <strong>de</strong> o gabinete mlneralogico, dirigido pato Sr.<br />

que movei ce<strong>de</strong>u a Inglaterra, mudando assim<br />

prolongamento até á Junqueira.<br />

Latino Coelho, c a aula <strong>de</strong> geometria <strong>de</strong>s- <strong>de</strong> resolução.»«Cifres que as novas observa­<br />

Pouco <strong>de</strong>pois sua magesta<strong>de</strong> el-rei D. Luiz, criptiva, dirigida pelo Sr. Mota Pegado, e ções da Áustria teriao feito hesitar o cheia do<br />

a cavallo, acompanhado <strong>de</strong> suas altezas o em que ha a admirar uma valiosa collecçio ministério dos negócios estrangeiros <strong>de</strong> In­<br />

príncipe Eugênio <strong>de</strong> Saboya Carignan, do do mo<strong>de</strong>los.<br />

glaterra, e em Vienna lerião por conseqüên­<br />

príncipe Ama<strong>de</strong>u, dnque <strong>de</strong> A os te, e do in­ No observatório, <strong>de</strong> que é dírector o Sr. cia <strong>de</strong> constar ainda mais uma vez um estado<br />

fante D. Augusto, e seguido <strong>de</strong> um nume­ Fra<strong>de</strong>sso da Silveira o observadores os Srs. do cousas motivado por um sentimento <strong>de</strong><br />

roso e brilhante estado maior, em que se Gama - • Lobo -v— e Brito Capello, vio sua ma excessiva reserva, e que pô<strong>de</strong> retardar a solu­<br />

contava o Sr. ministro da guerra viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> gesla<strong>de</strong> com particular attenção os instrução da questão polaca, animando us resistên­<br />

Sá da Ban<strong>de</strong>ira, o formando ao todo 30 ofllmentos magnéticos do registro photographico, cias do gabinete <strong>de</strong> S. Petersborgo.<br />

ciaes superiores, dos quaes 11 erlo Italianos, <strong>de</strong>pois seguio visitando a sala da livraria, - A Patrie diz que segundo as suas informa­<br />

— passou revista a toda a linha.<br />

o gabinete para as manipulações photograções o gabinete <strong>de</strong> Vienna nao teria modifi­<br />

As pessoas reaes erão seguidas pelas or<strong>de</strong>phicas, a sala para o afllameuto dos apacado em rousa alguma o seu systen.a político.<br />

na nças e por 16 creados.<br />

relhos quo se fornecem para os postos me­ Que os seus contrapropostos longe <strong>de</strong> facilitar<br />

Finda a revista, diriglo-se Sua Magesta<strong>de</strong><br />

teorológicos e para os navios do guerra e a acção diplomática da europa, <strong>de</strong>vião antes<br />

El-rei D. Luiz, acompanhado pelo mesmo<br />

mercantes, a sala do trabalho om que está minorai-a no caso da Inglaterra e dt França<br />

•Ilustre seqnito ao largo da Ajuda, o indo<br />

o telegrapho, a sala do anemógrapho o udu- as adoplarem. »<br />

co!locar-se no lado sol do palácio real, em<br />

metro; os torreões em que estão os psy-<br />

O r^Mpdsrsr<strong>de</strong> Vienna julga saber quo os<br />

frente das janellas dos aposentos oceupados<br />

chrometros eos thermomelros <strong>de</strong> máxima e<br />

gabinetes do Paris, Londres e Vienna yierão<br />

por Sua Magesta<strong>de</strong> a Rainha, começou o <strong>de</strong>s-<br />

mínima, e outros instrumentos e finalmente<br />

, 3 final a um accordo sobre os termos 4o uma<br />

filamento das tropas por em frente do paço<br />

o terraço superior.<br />

nota idêntica, que <strong>de</strong>vo ser enviada a S.<br />

que durou mais <strong>de</strong> uma hora.<br />

Nesta visita <strong>de</strong>morou-te sua magesta<strong>de</strong> Pctersburgo com o caracter <strong>de</strong>um utitmatum<br />

Suas Magestâ<strong>de</strong>s a Rainha e Sr. D. Fernan­ largo espaço, examinando todos os objectos * pedindo poremptoriameote a aceitação dos


.2<br />

seis ponfo.Ç, anteriormente formolsdos por<br />

estes gabinetes, e no caso dc recusa da parto<br />

da Rússia, as relações diplomáticas serião;<br />

rompidas.<br />

Segundo a Presse dc Vienna o príncipe<br />

GorlschakoíT estava disposto a não fazer caso<br />

da <strong>de</strong>claração collecliva das tres potências<br />

proposta pela Inglaterra, e a consi<strong>de</strong>rai-a<br />

c-irno uma curta branca concedida á Rússia<br />

para faz r o que Ibe approuvesse na Polônia.<br />

O gabinete auslriüco tivera conhecimento<br />

<strong>de</strong>sta maneira <strong>de</strong> pensar da Rússia, informara<br />

os>gabinetes <strong>de</strong> *Paris e Londres, o iôra em<br />

virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta informação, quç, sobre proposta<br />

da França, se <strong>de</strong>cidira que « se enviasse a S.<br />

Pcten»burgo uma <strong>de</strong>claração enérgica, no<br />

tom o na fôrma dc uma intimarão, na qual<br />

se convidará a Rússia, a executar stritamente<br />

OS SMS pontos, tornando-a responsável pelas<br />

Um eorre»bon<strong>de</strong>nlo da In<strong>de</strong>pendência BI<br />

jga diz-lhe <strong>de</strong> Paris, que o governo ioglez<br />

<strong>de</strong>scontente' cm os armamentos, da Rússia<br />

no Mur Negro,. preoecupado das complica­<br />

ções que a insurreição polaca e a altitu<strong>de</strong><br />

do gabinete dc S Pctcr»bu rgo podião fazer<br />

surgir no oriente, se pusera á disposição do<br />

governo frnnccz para a redacção eventual <strong>de</strong><br />

um ullitndtu.m dp guerra ; e que a Áustria,<br />

. não querendo ficar isolada fizera paia sua<br />

parte iiiiii <strong>de</strong>claração anjinha.<br />

Mus' por < utro lado o jornal Boerhcnsalle<br />

insi-Io em que a Áustria lha a propostas á<br />

França e i Inglaterra, e que a estas po­<br />

tências competia .agora <strong>de</strong>clararem se estão<br />

ou não dispostas a aceitar essas propostas<br />

como ba«o <strong>de</strong> uma tríplice alliánça que an­<br />

tes dmo nada feito. E o Paus, órgão ofil-<br />

cioso do governo francez diz que não e exacto<br />

que as negociações tenhão dado, como se<br />

diz, uw passo <strong>de</strong>cisivo, e que as Ires po­<br />

tências se tenhão <strong>de</strong>finitivamente entendido<br />

sobre a proposta <strong>de</strong> uma nova communi-<br />

cação, quo <strong>de</strong>viâo fazer ao gabinete dc S, Pc-<br />

tersburgo. « A França, diz o cilado jornal,<br />

não recusou nada, nem (inha nada a recusar<br />

até agora. Ella mantém-se ainda na sua po­<br />

sição <strong>de</strong> expectativa,* prornpta, como dissemos<br />

ha oito dias, a prestar a sua adhceao a todo<br />

o acto, que correspon<strong>de</strong>sse és circumslancias<br />

actuacs, c <strong>de</strong>sse satisfação aos sentimentos<br />

europeus,, que o accordo das Ires potências<br />

teve por fim representar. »<br />

No meio dd tantas conlradicçõos é diílicil<br />

distinguir <strong>de</strong> que lado está a verda<strong>de</strong>.<br />

Parece, porem, que a paz da Europa não'<br />

está em perigo 13o ímmíncnlc, c como dizem<br />

os jornaes do Vienna e ps correspon<strong>de</strong>ntes do<br />

Paris. A França podo estar disposta a prestar<br />

a sua adhesão a qualquer acto, quo corres­<br />

ponda ás circ»instâncias actuaes, cquo satis­<br />

faça oi sentimentos europeus—pô<strong>de</strong> estar<br />

disposta a fazer guerra á Rússia—-mas exige<br />

* como condição* sins oua nau, que a Ingla-<br />

„ terra e a Áustria se Ibe asÊOcieuj. Ora, o go­<br />

verno inglcz tem feito e reiterado por difleron-<br />

tes vezes a <strong>de</strong>claração dc que nem os interesses<br />

nem honra da Inglaterra exigem que ella'<br />

<strong>de</strong>clare guerra á Rússia por amor da Polônia, A<br />

Áustria antes <strong>de</strong> dar um passo tão arriscado,<br />

exige que as potências ocei<strong>de</strong>ntacs lhe digâo<br />

doe garantias lhe dão contra os perigos e per­<br />

das a que so expõe.<br />

A guerra das tres potências contra a Rússia<br />

importaria a reconstituirão da Polônia nos<br />

.seus antigos limites, e por conseqüência a<br />

perda da Gallicia para a Áustria. Que com­<br />

pensações se hão <strong>de</strong> dar á Áustria ? Querem<br />

alguns que se lhe <strong>de</strong> os princlpados-unidns<br />

da Moldaria e da Valsquia, cuja população<br />

é igual á da Gallicia. Mas esta solução é inad­<br />

missível porquo é profundamente oflonsiva<br />

do principio dás nacionalida<strong>de</strong>s, que se quer<br />

fazer consagrar no direito publico europeu,<br />

como a única base segura da paz futura e do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da liberda<strong>de</strong> da Europa.<br />

Querem outros, que se divida a Allemanha<br />

om Ires gran<strong>de</strong>s Estados, conforme a i<strong>de</strong>nti­<br />

da<strong>de</strong> dos caracteres, dos costumes, das idéas<br />

o dos, dialeetos ; que se aposentem com me­<br />

ta<strong>de</strong> do or<strong>de</strong>nado, ou com uma pensão qual­<br />

quer <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> soberanos, como se aposen­<br />

tarão nos fins do século passado centenas <strong>de</strong><br />

senhores feudaes, o que se in<strong>de</strong>mnise larga­<br />

mente a Áustria á custa dos territórios <strong>de</strong>sses<br />

pobres soberanos. Mas esto systema <strong>de</strong> com­<br />

pensações suscita muitas mais difllculda<strong>de</strong>s<br />

que o primeiro. Para o pôr em pratica seria<br />

mister refundir toda a costa da Europa.<br />

Se, pois, as negociações com a Áustria estão<br />

collocadas no terreno das garantias e com­<br />

pensações, <strong>de</strong>vemos cròr que a noticia <strong>de</strong> um<br />

accordo entre as tres potências, para enviar á<br />

Rússia um ultimai um <strong>de</strong> guerra, não po<strong>de</strong><br />

ter solido fundamento.<br />

Ha quem acredite que a França profunda­<br />

mente ferida no seu orgulho, se contentaria<br />

com s alliahça da Turquia o da Itália no Sul,<br />

c da Dinamarca e da Suécia no Norte. Mas<br />

como é quo é França havia <strong>de</strong> transportar o<br />

seu exerci lo ao lhe atro da guerra, sem violar<br />

a neutralida<strong>de</strong> da Allemanha c provocar a<br />

sus resistência? Sem a Áustria a guerra<br />

contra a Rússia na Polônia é difllcil, — sem<br />

a Áustria e sem a laglâterra é impossível.<br />

O príncipe Ladisiau Czailoryski, represen­<br />

tante do governo nacional, pronunciou ha<br />

pouco um discurso na reunião da liga nacio­<br />

nal polaca em Londres, cm que <strong>de</strong>clarou que<br />

o governo nacional só pedia a Inglaterra duas<br />

cousas: 1.*, que retirasse a oaneção olJlciul.<br />

que <strong>de</strong>ra á soberania da Rússia sobre a<br />

Polônia ; 2.que reconhecesse os insurgentes<br />

polacos como beligerantes.<br />

Nio pe<strong>de</strong> cousa, que a Inglaterra lhe não<br />

possa fazer, sem so afastar do seu program-<br />

ma. Para retirara saneção oflicial á soberania<br />

da llossia sobre 3 Polônia, basta que a |<br />

Inglaterra <strong>de</strong>claro oflhialmeiile. o que Íord<br />

lluksell já <strong>de</strong>clarou em filaírgowrjc; c feito<br />

isto tom reconhecido, pelo menos implicita­<br />

mente os polacos como büfligorantcs, porque<br />

o simples direito <strong>de</strong> conquista oio impOe o<br />

<strong>de</strong>ver da obediência.<br />

O Morning-Pott diz. que a insurreição foz<br />

progressos o exalta a coragem dos Insurgen­<br />

te.*, admira a oggeoisscaodo governo o<strong>de</strong>io-*<br />

nal. tê louva ps seus principiou taes ouses<br />

forão. expostos pelo príncipe CzarIOI y»Ki oui<br />

Londres..<br />

Os cônsules ruáios em Itália publicarão a<br />

circular do srii JJOV.-TIIO, que toa? pns fim<br />

convidar os polacos subilitoa do Irnpeno» qut<br />

ti cão em paites estrangeiros, per<strong>de</strong>m todos<br />

os seus bens.<br />

O palácio da administração dc Varsovia<br />

foi incendiado. As chammas <strong>de</strong>vorarão os<br />

registros e os papeis da policia russa. Crè-se<br />

que o fogo aão fora casual,<br />

Confedcraçfto germânica. — A<br />

questão dos ducados continua a amontoar<br />

nuvens negras nos horisontes políticos da<br />

europa c a captivar a attenção publica. Esta<br />

questão é, como todas as questões allemãs,<br />

uma questão trousctnicnial. Dizia, ha pou­<br />

co o Tim** que poucos podião ter a presjim-<br />

pçio <strong>de</strong> a comprehen<strong>de</strong>r. Nlo pertenço ao<br />

numero <strong>de</strong>stes, eu não tenho nem posso ter<br />

uma presumpção, quo seria atrozmente ri­<br />

dícula ; mas lenho o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> communicar<br />

nos Joilores <strong>de</strong>ste diário tudo o que for co­<br />

lhendo acerca das gran<strong>de</strong>s questões cum­<br />

pras . Ora eis nhi cm summa, o que tenho<br />

colhido : Em 1818 os dooados do Holslein-o<br />

do Slcswig rcvollavão-so contra o governo<br />

dinamarquea. A dieta fe<strong>de</strong>ral ao não alen­<br />

tou' ao principio a revolta, também a não<br />

eon<strong>de</strong>mnou. Mas quando vio que o incên­<br />

dio podiU invadir-lhe o território, <strong>de</strong>u-se<br />

pretas em prestar auxilio A Dinamarca para<br />

o apagar. Cclebrároo-so as convenções <strong>de</strong><br />

1831 o 1852, cm que se estipularão diversas<br />

garantias, ten<strong>de</strong>ntes a assegurar a autono­<br />

mia dos ducados do Holstein. Tom, ou não.<br />

a Dinamarca cumprido essas cstipuUições?<br />

A Dinamarca a (li r ma que sim ; a dieta sus­<br />

tenta que não. De quo lado está<br />

Beachaoem terra «teangeir» a«.iir«z.qfl wuj tomara, um car,«*r. mais..ave<br />

P^l^o ter,,,» fixado p,los >eus pas*ap«)r»es, | ( w«ne d > que ha*temlTpen*ad


a<br />

carregada da examinar o projecto do códi­ testado incêndio a bordo no seu carregamento Junior, Manoel da Cunha Sampaio Júnior,<br />

go, <strong>de</strong>cidio a suppressuo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro pró­<br />

Na fregiiCzia <strong>de</strong> SanfAnnn, 2.* itistricio, fui Gamos oivansos<br />

c que não pon<strong>de</strong> ser dominado, apesar <strong>de</strong> João Carlos Grcenhalgh, José Manoel da arrojado a praia da Chichorra,' o cadáver dc um<br />

ximo, <strong>de</strong> alguns tribunaes, cuja jurísdícçüo aturados esforços dos que o guarnecião. Silva, Josino áos Santos Machado, Francisco homem brimç&Arajnndo cami-a e errou) a <strong>de</strong> me ia,<br />

invadia o dos tribunaes civis.<br />

« A bordo da sumaca atracou no dia 7 Lobo Leite Pereira, Luiz Pereira Dias. Julião Miaee presumível <strong>de</strong> 34 annos, no qual se vai ía-<br />

Também se <strong>de</strong>cidira a diminuição dos por­ uma balieira, que trazia o capitão Boutíboll Honorato Corrêa dc Miranda, Fclippe Fi- *er corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lícto, parecendo ser o dito cadavci<br />

tes do correio, o dos direitos <strong>de</strong> alguns gê­ e 4 marinheiros; os mais Iripolantes em gaeirôa <strong>de</strong> Faria e Mar i.mo Alves <strong>de</strong>Vascon-<br />

do. Poriuguèz Manoel Ferreira dos Santos, coja<br />

neros na pauta das alfân<strong>de</strong>gas, sondo os mais numero <strong>de</strong> 7, e 2 passageiros entre os quaes<br />

roepa c papeis furto no dia 19 encontrados na<br />

cellos, com gráo 8; João V. do M. Gomes,<br />

importantes o café, o assucar e o ferro.<br />

praia.<br />

a Srs. Maria Miracbs <strong>de</strong> Ortiga, natural Elias Wcnccsláo Cabral <strong>de</strong> Mello, Annibal<br />

O rol da Ba viera partira para a cida<strong>de</strong> do Barcelona, que se acha vão na lancha do Antunes Maciel Júnior, Ernesto Augusto da<br />

eterna, passando por Lyon e Mars.cilic. navio, na qual se havião aventurado a ganhar Cunha Mattos, João Dias Cardoso dc Mello,<br />

O rol Leopoldo da Bélgica partirá igual­ a terra, da distancia provável <strong>de</strong> 3 grãos João d.i Cunha Beltrão do Araújo Pereira, .<br />

mente para Ra<strong>de</strong>n, don<strong>de</strong> preten<strong>de</strong> ir passar á leste da costa dc Itaptcurú, forão também Antônio José B.iptista, Cândido. Jorge So­<br />

alguns dias na Luissa e na sua quinta do lago recebidos a bordo da sumaca.<br />

nhar Barbosa c José Gonçalves <strong>de</strong> Oliveira,<br />

<strong>de</strong> Como. Depois regressará i sua capital.<br />

« Consta que o capitão Boutfoof não qui- com gráo 7; Manoel Furquim dc Almeida<br />

Lê-se no Memorial Diplomalique:« O prínzera abandonar o navio, que lhe fora condado, Nogueira t Francisco Leal Pimentel, Luiz<br />

cipe e a princeza <strong>de</strong> Joinville chegarão a Co­ e sim experimentar o mesmo <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>lle*, José da Silva Júnior, Augusto Ferreira dos<br />

lônia sexta-feira da semana passada, vindos mas a equipagem cxhortou o e qoasi cons­ Reis c Carlos Conrado <strong>de</strong> Nyeroeyer, com gráo<br />

<strong>de</strong> Mayencc; e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma curta estada trangeu-o a procurar salvação, embarcando-so 6. Approvados simplesmentes, Eduardo <strong>de</strong><br />

nessa cida<strong>de</strong>, continuarão viagem para a Hol- no lenho frágil em que alcançou a nossa Almeida Magalhães e Gustavo Adolphn Otcm<br />

lands, on<strong>de</strong> chegarão ha dias. »<br />

costa.<br />

BrincJ, com o gráo 4; Guilherme Grcen­<br />

O governo da Dinamarca apresentou na câ­<br />

« O capitão da Valle consta-nos que <strong>de</strong>sen- halgh, com o gráo 3; e finalmente Antônio<br />

mara novos projectox do lei, sendo o mais | volvera todo o sentimento <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Forel Muniz com o gráo 2.<br />

Importante o projecto <strong>de</strong> uma nova const que é capai om homem do mar nestes trsnses<br />

tuiçflo para o reino propriamente dito e para dolorosos. »<br />

o Schleswig, na conformida<strong>de</strong> do que fora N;t noute dc 25 do passado incendiou-se<br />

promettido na falia da coroa.<br />

completamente na cida<strong>de</strong> do Rio Gran<strong>de</strong> um<br />

O governo <strong>de</strong> Copenhague <strong>de</strong>cidio enviar prédio pertencente a Porílrio Ferreira Nunes,<br />

uma nota á dieta germânica, em que sc con­ no qual morava o feitor conferente da alfânsi<strong>de</strong>ra<br />

a execução fe<strong>de</strong>ral como acto <strong>de</strong> hosti<strong>de</strong>ga Manoel Soares Fortuna.<br />

lida<strong>de</strong> contra a monarchia dinamarqueza. Avallflo-scof prejuízos cm mais <strong>de</strong> vinte<br />

No orçamento figurão as <strong>de</strong>spezas com a contos <strong>de</strong> réis.<br />

viagem dojoven rei dos hellenos, e com orna Por essa oceasião enlouquecera um irmão<br />

legarão permanente nessa cdrto,<br />

do Sr. Fortuna, coro a i<strong>de</strong>a fixa <strong>de</strong> que fora<br />

S. M. Jorge I, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter visitado Paris e elle o autor do sinistro.<br />

Londres, embarcou no dia 10/22 <strong>de</strong> Outubro Lê-se no Commerclal do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

om Toulon para Cortou, lima fragata russa, 3 do corrente.<br />

a Oleg, foi mandada ao Mediterrâneo para<br />

« Des<strong>de</strong> o dia 83 do mez passado quo se<br />

escoltar a esquadra que <strong>de</strong>ve transportar o fez sentir sobre esta parte da província um<br />

soberano grego i soa nova pátria.<br />

terrível venda vai, reinando sempre do Oeste<br />

Quando sua magesta<strong>de</strong> esteve em 8. Pe- ao Sodoeste, com o qual se vlo forçada d<br />

tersbu rgo, visitou, com o maior cuidado, as arribar o paquete Brasil, dando apenas um<br />

íortifícações e o porto <strong>de</strong> Cronstadf. Refe­ pequeno jazigo <strong>de</strong> dons dias (28 e 29), que<br />

rindo-se ao acolhimento, quo teve, disse foi aproveitado pela praticagem para sahirem<br />

elle: « Vejo agora que os nossos dons povos todos os navios, c pelo paquete Brasil que<br />

não estão unidos unicamente por laços <strong>de</strong> já no ultimo dia da sua chegada com custo<br />

uma religião com muni, mas também por conseguio entrar em nosso porto, por cahir<br />

sentimentos <strong>de</strong> um amor verda<strong>de</strong>iramente o máo tempo com nova fúria.<br />

fraternal. »<br />

« Este terrível vendável chegou ao Rio da<br />

Em Portugal tinha sido feito, com toda Prata, pois que um enter argentino da pilo­<br />

a pompa, o baptismo do principo real. tagem do mesmo canal, foi por elle acossado,<br />

Achava-se enfermo o Sr. duque <strong>de</strong> Louié, e apoiar <strong>de</strong> todos os esforços que fez, nunca<br />

presi<strong>de</strong>nte do conselho <strong>de</strong> ministros. conseguio por aqnclla costa entrar em om<br />

Na carta do nosso correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Lis­ porto para abrigo, andando 11 dias no mar,<br />

boa, para on<strong>de</strong> remettemos os leitores, en- <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a ilha dos Lobos, c conservando-sc<br />

contrfio-se mais circumstanciada s noticias a quatro dias á capa, finalmente <strong>de</strong>u a popa, e<br />

respeito dos diversos palies da Europa. corrido veio ler á nossa barra, appareCendo<br />

As datas dos Estados Unidos chegao a 17 no domingo <strong>de</strong> madrugada I vista da atalaia,<br />

do passado.<br />

do que sendo avisado o Sr. commandante da<br />

O Herald do Nova-York assevera quo no praticagem, fez seguir incontinente o reboca*<br />

gabinete fe<strong>de</strong>ral se preparão propostas <strong>de</strong> cador Jaguardo a fim <strong>de</strong> o conduzir para<br />

paz, mas quo as suas disposições não erão <strong>de</strong>ntro.<br />

ainda conhecidas.<br />

« Esta embarcação <strong>de</strong>nomina-se Liberty,<br />

Das operações bellicas nao consta nenhuma é <strong>de</strong> 9 toneladas, calando 5 t/8 pés d'agua,<br />

noticia <strong>de</strong>cisiva.<br />

está armado com todas as commodida<strong>de</strong>s,<br />

O* estado maior do Blunt foi feito prisio­ tendo 6 belixes por banda, um pequeno fogão<br />

neiro.<br />

<strong>de</strong> ferro, trazendo mantimentes para mais <strong>de</strong><br />

Corria quis oa fe<strong>de</strong>raes forão batidos acima 30 dias;ontrou com 4 pessoas a bordo, sendo o<br />

<strong>de</strong> Porto Hudson, com perda <strong>de</strong> 1.500 ho­ commandante Carlos Johm, um marinheiro e<br />

mens.<br />

2 práticos, tendo sabido <strong>de</strong> Buenos-A y res para<br />

O governo fe<strong>de</strong>ral recebeu boas noticias a pilotagem, em 6 do Outubro próximo pas­<br />

<strong>de</strong> Chattanoga<br />

sado. O motivo que o forçou a entrar nesta<br />

Tudo está na mesma em Charleston c barra foi a falta d'algoa.<br />

CtMtaejoga.<br />

« Hontem foi visitado pela alfân<strong>de</strong>ga, to­<br />

A cavallaria confe<strong>de</strong>rada soífreu uma <strong>de</strong>rmando lambem conhecimento <strong>de</strong>sta arribada<br />

rota em SbelbysVilte. "<br />

O Sr. Dr. <strong>de</strong>legado <strong>de</strong> policia Cana rim, e<br />

Os confe<strong>de</strong>rados pozerão-se em movimento nada se lhe encontrando <strong>de</strong> suspeito, e com<br />

na Virgínia. Uma brigada <strong>de</strong> cavallaria fe<strong>de</strong>­ os seus papeis em or<strong>de</strong>m, ficou <strong>de</strong>sembararal,<br />

mandada em reconhecimento, encontrou çado, e hontem mesmo foi psra a barra e ss-<br />

a cavallaria <strong>de</strong> Stuart e <strong>de</strong>rrotou-a.<br />

hio para sou <strong>de</strong>stino. »<br />

As communicnçõescntro Chatanoga e Nash- Temos datas <strong>de</strong> S. Paulo até 14 do corville<br />

estão cortadas.<br />

rente.<br />

O ataque <strong>de</strong> Charleston pelas forças com­ O Sr. Dr. Vicente Ferreira da Silva Bneno,<br />

binadas do exercito O ds esquadra fe<strong>de</strong>ral Juiz <strong>de</strong> direito da comarca <strong>de</strong> Campinas,<br />

<strong>de</strong>vo ter logar cm breve.<br />

achava-se exercendo Interinamente o logar<br />

A Correspondência <strong>de</strong> Portugal dá em te­ do chefe <strong>de</strong> polida, tendo o Sr. Dr. Segurado<br />

legramma, as noticias <strong>de</strong> que Lee não passou voltado ao exercício das funeções <strong>de</strong> juiz do<br />

o Potomac, e<strong>de</strong> que Lincoln chamou 300,000 direito do capital como substituto.<br />

voluntários.<br />

No dia 11 chegou a Santos o contingente<br />

do 80 praças do 4.° batalhão dc Infantaria<br />

que daqui seguio para aquelle província.<br />

Pelo paquete Brasil, ehegado hontem do<br />

Essa força partio no dia 13 para a capital.<br />

Rio da Prata c portos do sul do império, recebemos<br />

datas do Montevldèo até 5, do Rio<br />

Lê-se na Re vista Commercial <strong>de</strong> Santos dc<br />

Gran<strong>de</strong> até 8, o <strong>de</strong> Santa Cutnarina, até 12 do<br />

10 do corrente:<br />

corrente.<br />

« No dia 29 do passado uma casa commercial<br />

<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, mandou sellar na alfân<strong>de</strong>ga<br />

Mouteviiléo.—Nenhum facto impor­<br />

uma folha em branco para uma hypotiteca<br />

tante havia oceorrido no tboatro da guerra.<br />

no valor do 889.0009000, pagando <strong>de</strong> sello<br />

O governo contrahio com o banco Mauá 8808000, »<br />

om ompfoslfRiO <strong>de</strong> 6 milhões do pesos, para<br />

E* um facto nunca visto em Santos, segundo<br />

fazer faço ás <strong>de</strong>spezas extraordinárias exigidas<br />

diz a mesma folha.<br />

pela situação.<br />

A epi<strong>de</strong>mia das bexigas ia-se <strong>de</strong>senvol­<br />

Acharão se funecionando as câmaras legisvendo<br />

na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ignape.<br />

lativas.<br />

Mais <strong>de</strong> 20 pessoas tinhão já sido atacadas.<br />

RI* Curando do Mui —O Exm. bispo A commlssão popular remetteu mais ao<br />

diocesano con<strong>de</strong>mnou como ímpia, obscura e banco Mauá a quantia do 2179500 por conta<br />

immoral uma obra recentemente publicada da subscripção nacional promovida na fre­<br />

na capital,, pelo padre Vernet, sobre o ccjiguesia <strong>de</strong> Jacarehy.<br />

balo clorical.<br />

O autor da obra foi igualmente fulminado<br />

com a pena do excomunhão.<br />

A bordo do paquete francez Navarre veio<br />

o Sr. <strong>de</strong>sembargador josó Ignacio Vaz Vieira.<br />

Lê-se no Mercantil <strong>de</strong> Porto Alegre:<br />

« Suicídio e infanticidio.*— Presenciamos<br />

hontem uta quadro com pungente. Uma es­ Domingo 15 do corrente Sua Mogestad<br />

crava <strong>de</strong> 25 annos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> peijada do alguns o Imperador acompanhado <strong>de</strong> seus sema­<br />

meies, solcidou-so enfore/indo-se, <strong>de</strong>pois do nários, do presi<strong>de</strong>nte o do secretario do Im­<br />

ter tirado a vida pelo mesmo meio a um perial instituto fluminense dc agricultura,<br />

illhinhodü li mezes.<br />

dirigio-so ao Jardim Botânico da Lagoa <strong>de</strong><br />

« Os dous cadáveres v terão em um carro,<br />

Rodrigo do Freitas on<strong>de</strong> chegou por volta<br />

pob) o lauto.<strong>de</strong>u-so na* immediacúes do passo<br />

das 7 horas da manha, tendo-se-lhe reunido<br />

do D'Õrnellns.<br />

o Dr. Carloslllasl peivorcu Sua Magestado<br />

todas as terras do Jardim o algumas das<br />

« Estas sceoas nos entristecem as vistais<br />

chácaras adjacentes as quaes segundo o pro­<br />

cada passo, na lugubru historia <strong>de</strong>ssa injecto<br />

do mesmo Dr, (ilasl <strong>de</strong>vem formar a<br />

stituição anachronica c inhumaua da escra­<br />

fazenda normal que veio fundar o dirigir.<br />

vidão. 9<br />

Nesta visita fez S. Magesta<strong>de</strong> diversas perguntas<br />

o observações so Dr. Glusl sobr a<br />

Temos datas <strong>de</strong> Pernambuco atê II e da qualida<strong>de</strong> dos terras indicando as plantações<br />

Bahia até 13 do corrente..<br />

que lhe )h paredão mais convenientes quo fos-<br />

Pernambuco —O processo eleitoral sem ensaiadas.<br />

para preenchimento <strong>de</strong> uma vaga do senador Popmsdo um minucioso exame sobre as<br />

corria paoifloouiente.<br />

torras, matas o águas que <strong>de</strong>vem con ter-se<br />

na hreodn normal, caso sela escolhido o Jar<br />

B«hla,~-O resultado d» afeição dt se­<br />

dim Botânico, rngrrmna n \topt radia" á eaas<br />

nador em 25 coltogiot o a> srguinlo;<br />

da Jardim e alli osteve por largo espaço du<br />

Coniclhciro Zacarias,,,, 2,00* tampo conversando como Dr. filasl nobre os<br />

Conselheiro Saraiva 1,994 ' meios do levar a enVMos fazenda imrowf pro-<br />

Coronel lisplttola, 1,1)8 Jecltidu, 9 * sominamio diversas obras sobro<br />

tê-se no Jornal da ffaJi/.t <strong>de</strong> tlf agricultura qtteo mesmo Dr, trnute du Alte-<br />

« Incêndio no mar. -»llnnlnn pelas 19 iitanhoj retirando sc para a cida<strong>de</strong> as í í horas.<br />

horas da manhã antzon neste porto, psoce<br />

douto do inhambupe, a Mimara nachihal Afia/4o<br />

' Valle, conduzindo a sen bordo os náufragos<br />

04barca ÍVunce/.a Sainte Êtaisahida <strong>de</strong> Buenos-Ayre»<br />

a 4 da Outubro do corrente aono,<br />

Com <strong>de</strong>stino á Marselha a carregamento <strong>de</strong><br />

lã, eeboo couros, listo navio, achandose no |<br />

(lia 4 <strong>de</strong>ste mot na latitu<strong>de</strong> 12" 30" S., e longitu<strong>de</strong><br />

37* O <strong>de</strong> Paris, foi abandonado peta<br />

sua trlpolnçflo, por virtu<strong>de</strong>- d© se haver maof-<br />

-<br />

Começa rã o hoje na escola do marinha os<br />

exames <strong>de</strong> chi mi ca pyrotheehnica para o<br />

3.° annoc essas matérias da 1." ca<strong>de</strong>ira do<br />

2."anno, continuando os <strong>de</strong> macuiuas e vapor<br />

e <strong>de</strong>senho correspon<strong>de</strong>nte também para o 3."<br />

anno,<br />

Em chímfca pyrotheehnica forão approvados<br />

os Srs. aspirantes Luiz Foiippe Saldanha<br />

da Gama e Joaquim Raymundo <strong>de</strong><br />

I Lamare, plenamente; Euzebiodc Paiva Legey,<br />

Quintino Francisco da Costa e Eliezer Coutinho<br />

Tavares, simplesmente.<br />

Em machinas a vapor os Srs. aspirantes<br />

Affonso Henriques da Fonseca, plenamente;<br />

João dc Gomcnsoro Wan<strong>de</strong>nkolk,' Grcgorio<br />

Ferreira <strong>de</strong> Paiva, e Carlos Miguel Conrado,<br />

simplesmente.<br />

Nas matérias dc 1.' ca<strong>de</strong>ira do 2.* anno,<br />

os Srs. aspirantes Francisco Eutequiano da<br />

Costa Penha, João Guilherme Grenhalgh,<br />

Rodrigo José da Rocha, e Francisco Augusto<br />

<strong>de</strong> Paiva ttueno Brandão, plenamente;<br />

José Manoel <strong>de</strong> Azevedo Marques, simplesmente.<br />

Amanhã continuarão os exames hoje começados.<br />

Continuarão hoje os exames do f.* anno<br />

do externa to do imperial Collegio <strong>de</strong> Pedro<br />

II, sendo approvados oa seguintes alumnos<br />

: João Francisco <strong>de</strong> Sousa, simplesmente<br />

cm historia sagrada e plenamente nas outras<br />

matérias; João Carlos Lobo Botelho, plenamente<br />

em todas as matérias; Adolpho<br />

Alberto César Burlamaque, João Baplista<br />

Servette, Conrado Jncob Niemeyer <strong>de</strong> BJvar,<br />

Pedro <strong>de</strong> Abelhos Fortes Bustamanto Sá e<br />

Diogo Luiz da Vasconcellos, simplesmente<br />

em todas as matérias.<br />

O alumno Bernardlno Alves dó Castro Roso<br />

foi approvado plenamente em geographia c<br />

coro distineção nas outras matérias, e não<br />

como por engano se mandou publicar antehontem.<br />

Amanhã concluem-se os exames do 1.* an.<br />

no e comeeão oa do 2.* no mesmo extcrnalo.<br />

Fjvtrniln do ferro <strong>de</strong> D. Pedro II.<br />

—O movimento das mercadorias, durante a<br />

semana finda, foi o seguinte:<br />

Receberão-se do interior:<br />

Café, 31.104 arrobas o 15 libras; gêneros<br />

diversos, 8.700arrobas, 16 libras, 1.186 palmos<br />

cúbicos e 12 dilos lineares.<br />

Remetlêrão-se para o interior:<br />

Gêneros diversos, 30.644 arrobas, 30 libras,<br />

4.377 palmos cúbicos c 30 ditos lineares.<br />

Meteorologia.- Observações meteorológicas<br />

nas horas <strong>de</strong> maior variação da temperatura,<br />

em 15 <strong>de</strong> Novembro.<br />

aToraf lluanil. TA. <strong>de</strong> Foftr. tm. eo» 7%.<strong>de</strong>át.<br />

7 da m. 22,4 72 3 757.57 87<br />

1 da \, 23,5 74.3 757.18<br />

5 da t. 23,2 73,8 757,44 87<br />

Céo e montes nublados o ncvoados e vira<br />

Ção <strong>de</strong> SE.<br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />

v PARTE DO DIA t$ 0B NOVEMBRO PB <strong>1863</strong>.<br />

Pelo corpo policial da cortas<br />

Antônio Pinto ds Carvalho, Jose dos Santo*<br />

Ferreira, Manoel du Espirito Santo. Augusto José<br />

Nelio, sele estrangeiros, por serem encontrados a<br />

dormirem na sua fora <strong>de</strong> horas; Dionysio Maciel,<br />

por embriagnez e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Manoel escravo,<br />

por<br />

suspeito <strong>de</strong> fugido.<br />

DU 14.<br />

Pelo corpo policial da curte:<br />

Jorge, norte americano, por ser encontrado fora<br />

, <strong>de</strong> horas a dormir oa roa. .<br />

Hosa, escrava, por ser encontrada lambem fora<br />

<strong>de</strong> horas sem bilhete da seu senhor.<br />

014 15.<br />

For5o presos 4 or<strong>de</strong>m das respectivas autorida<strong>de</strong>s<br />

:<br />

Pela policia, Antônio Pacheco Marques, para<br />

averiguações por ser encontrado conduzindo as<br />

10 horas uma encrava; João Auguf Io Manoel, por<br />

embriaguez; Mariininno José <strong>de</strong> Souza, por embriaguez<br />

c vagabun<strong>de</strong>; e a escrava Gabriella, por<br />

I andar fora <strong>de</strong> horas.<br />

Ná freguezia <strong>de</strong> Sacramento, 1. * districlõ, tres<br />

marinheiros csirangeiros, e o africano livre Hcae<br />

vennto. por embriaguez; eo escravo Maihcns, por<br />

andar fora df boras.<br />

Na <strong>de</strong> B. José, Chrisiovao da Cosia, • José Aa-<br />

R toa ia Pereira, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na <strong>de</strong> Santa Rita, I. * dblricio, Antônio Ferreira<br />

Brandão, per embriaguez.<br />

Na da SanfAnna, 2<<br />

pff&rfcumos » resiritatfn dos exames<br />

(íri<strong>de</strong>s dos ülumnds da aula <strong>de</strong> botânica e<br />

Zoologia, terrhliutdos Qo dia 14 do corrente-:<br />

Approvados pteitsnienti\ Alfredo da Cscragnollc<br />

Tounay com graofO < (tistinxrao),<br />

Antônio Augusto Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro, Antônio<br />

Joaquim <strong>de</strong> Oliveira Campos, Antônio i<br />

<strong>de</strong> Paula Freitas e JuKo Augusto Cata Bar- I<br />

bois, com grão 0; João Ribeiro du tHha<br />

A<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo BaUó» <br />

extra suoerinr a *QMf!<br />

por barrica (sabUadi^.<br />

Assucar in*sca*«» d» i -<br />

a 23360 por árrobn •<br />

bado).<br />

Dito, dito dito a áS* üu I>"<br />

arroba<br />

Legitimárão-sc na policia, a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

Pedro Gra<strong>de</strong>, presi<strong>de</strong>nte.<br />

I para os logares abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a <strong>de</strong>-<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

signação feita pelos legitimados:<br />

Porte por Lisboa: Manuel Rodrigues Mon­<br />

idintnKM do au ivoeem&ro<br />

teiro, Anlonio Ricardo Lopes, José Bapújta Go­<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga<br />

mes, Antônio do Rego, Antônio José Gonçalves<br />

do dia 2 14. 838:l04al33<br />

Porto, Firmino Augusto da Costa Seitas. An­<br />

Do dia 16....<br />

... f f0s42h»t30<br />

tônio <strong>de</strong> Costa, José Luiz Carreira, Porlnguczes.<br />

Inglaterra: Charles Marsh. Inglez.<br />

Europa: Domingos Morta, Nicola Galieita,<br />

Chrisostímo Roberti, Francisco Dc Luca, Leo­<br />

Da Recebedoria<br />

nardo Oarile, Saitta Giacomo e Marcell» Costa,<br />

Do dia 16 ....<br />

Italianos.<br />

Somma.<br />

Secretaria da policia da corte, 16 <strong>de</strong> Novembro<br />

16o:898*725<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—F. J. dt Lima.<br />

Da Mesa Provincial, do dia! 41^421106<br />

Do dia 16.<br />

19:722Í630<br />

mmm am^stiãtíVõs.<br />

Somma.<br />

6


íida<strong>de</strong>; 1.300 <strong>de</strong> Monlcvidéo salgados ver<strong>de</strong>s,<br />

Pernamboco, sofTrcrão rcducçfio nos preços. O<br />

saladcros, bois, disponíveis, <strong>de</strong> fr. 60 SO a 61; algodão vcu<strong>de</strong>u-sc todo a 440 rs.<br />

Lúnéres, 63 7/8 a 641/4 90 d. d. 80 d/r«<br />

3.700 dito, dito vacas a entregar a fr. 53 50;<br />

Paris. 528 a 530. , * '<br />

A cera fica cm posição mais dcsvanlajosa.<br />

5.700 dito, dito, dito do Prata dc fr. 60 a G5 50<br />

Hamburgo, 48.<br />

t Todos os mais gêneros <strong>de</strong>ste mercado conservou<br />

os bois sãos, dc fr. 53 75 a 60 60 700 peças quasi geralmente as anteriores cotações.<br />

di:o serucimados dc 53 a 51 as vacas; 11.000 ,)No mercado <strong>de</strong> exportação nenhuma alteração Praça do Recife * ato Novembro<br />

ditos dito a entregar a fr. 53; 2.550 Rio Gran<strong>de</strong> teve o aieitè, nem os vinhos c vinagre. Passando<br />

<strong>de</strong> I8G3.<br />

salgados ver<strong>de</strong>s, bois disponíveis <strong>de</strong> fr. 56, 50 a pois, como é costume, a <strong>de</strong>screver circunstancia­<br />

67, em carregamento <strong>de</strong> G.3»4 bois c 1.106<br />

As 3 HORAS DA T.IRUE.<br />

damente cada um dos principaes gêneros nos mer­<br />

vacas também do Rio Gran<strong>de</strong> salgados a encados da importação e reexporlação, assim como<br />

Revista temanaf.<br />

tregar por navio estrangeiro, os bois a fr. 57 c nos dc exportação, anolal-os-hcmos cora as obser­ «"íí*?*—Os saques da semana elevarão-se a<br />

a fr. 83 as varas; 400 Hio <strong>de</strong> Janeiro salvações que pelos nossos informadores nos forão . - ^2'<br />

gados ver<strong>de</strong>s bois n fr. 50, c 506 ditos dito indicadas, muitas das quacs sao corroboradas pelo<br />

<strong>de</strong> vacas a fr. 43 60; 2.880 Pernambuco a en­ conhecimento próprio que <strong>de</strong> alguns gêneros titregar<br />

<strong>de</strong> fr. 4950 a fr. 51. Em leilão offcvemos.recerâo-se 6.971 Buenos Avrce dos quacs se ven-<br />

Atsurar.—Depois da nossa ultima revista con<strong>de</strong>rão<br />

5.049 <strong>de</strong> fr. 7780 a 98os 50 killog., 1.361<br />

tinuarão a c (Ter tu ar-se diflcrcnlcs transacçôes <strong>de</strong>s­<br />

Monlcvidéo salgados ver<strong>de</strong>s rcqúcimados os quaes<br />

tinadas A immcdinla necessida<strong>de</strong> dos refinadores.<br />

se ven<strong>de</strong>rão 1.181 dc fr. 49 a 57. Onera-<br />

Neste mesmo período houve algumas vendas forráo-se<br />

tarnbcm f .909 Bncnos-Avrcs salgados qae<br />

çadas <strong>de</strong> mascavados ordinários <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

forão retirados. Em peites realiazarão-sc as vendas<br />

dando isso logar a arrastar juntamente com cilas<br />

dc 2.511 cavados salgados do Praia <strong>de</strong> fr. 40<br />

idênticas qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> outras procedências; o que<br />

a 41 oa 80 kilog.<br />

tudo fez com que algum» <strong>de</strong> nossas cotações li-<br />

Além dc alguns dc diversas procedências, re-<br />

re<br />

ulí. vendas.<br />

g"l»ndo sobre Londres sacou-se a<br />

281/2 m 1;8 c 28 d. por 13000; sobre Paris á<br />

340 rs por fr», e sobre Lisboa <strong>de</strong> 96 a 100 po<br />

cento <strong>de</strong> prêmio<br />

Algodão. — O <strong>de</strong>sta província ven<strong>de</strong>u-se <strong>de</strong><br />

27$l)00 a 273200 por arroba; o <strong>de</strong> Maceió, posto<br />

a bordo, a 289000 e o da Parabvba <strong>de</strong> 289500 a<br />

988750.<br />

Atoucar. — O branco ven<strong>de</strong>u-se <strong>de</strong> 39200 a<br />

[ 3960o por a rroba, o somenos <strong>de</strong> 28760 a 29800,<br />

o mascavado purgado a 29300 c o bruto <strong>de</strong><br />

| 18900 a 29200.<br />

vessem as reduecões que sc notlo no<br />

Aguar<strong>de</strong>nte. —Ven<strong>de</strong>u-se a 609000 a pipa.<br />

rcber.w-sc 12.083 couros salgados, ff barricai mappa.<br />

Azeite doce.~0 <strong>de</strong> Lisboa ven<strong>de</strong>u-se a 28650<br />

<strong>de</strong> pelles dc vilela salgados <strong>de</strong> Buenos-A yres, O mercado pelos novos supprimcntos chegados por galão.<br />

808 couros salgados dc .Maroim.<br />

I fica como eslava abundante no <strong>de</strong>posito, e bastante Batalhão. - Retalhou-se dc 149000 a 148500<br />

Ma<strong>de</strong>ira.—Temos apenas a notar a importação I frouxo nas transacçôes, não havendo probabilí- por barrica; ficando em <strong>de</strong>posito 4.000 barricas.<br />

dc 80 paus palissandre, 770 (óros pão vermelho I dado alguma <strong>de</strong> sahir tio cedo <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>avantajosa Carne ««ca.-Retalhou-se <strong>de</strong> 29400 a 39100<br />

do Rio dc Janeiro.<br />

posição.<br />

por arroba ; ficando em <strong>de</strong>posito 85.000 arrobas<br />

Os supprimcntos chegados forão <strong>de</strong> 75 barricas dá do Rio-Grandc do Sul.<br />

Nova-York. fl.* do Outubro <strong>de</strong> 1803. do Rio <strong>de</strong> Janeiro pelo Camponesa, 177 caixas, 84 Vinhos. — Os <strong>de</strong> Lisboa regularão dc 2009000<br />

O nosso mercado acha -sc em melhor estado<br />

barricas e 551 saccas <strong>de</strong> Aracaju pelo Anna, 105 a 2309000 a pipa, e os dc outros paizes dc<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a ultima revista. Nota-se bastante aclivi- barricas <strong>de</strong> Antigua pelo Novo Aclito, 44 barricas 1808000 a 2009000.<br />

da<strong>de</strong>, especialmente nos gêneros <strong>de</strong> importação, da Bahia pelo Pernambucano, 2.820 sacos <strong>de</strong> Per­ Vela». — As <strong>de</strong> composição ven<strong>de</strong>rão-se a 530<br />

cujas vendas sc lecm realizado por bons preços. nambuco pelo Bella Figacirense, 1.845 ditos da ri. o pacote dc seis velas.<br />

Ultimamente, pela nova subida do ouro, subirão mesma procedência pelo Soberano.<br />

Drtconto». — O rebate <strong>de</strong> letras regulou dc<br />

cm proporção oa preços <strong>de</strong> Io<strong>de</strong>s Os artigos; por Pare consumo <strong>de</strong>spachárão-se 170 caixas, 16 8 a 10 por cento ao anno.<br />

conseqüência a <strong>de</strong>manda ú m -is limitada, porque feitos, 223 barricas, 18 harriquinhas e 2.674 sa­ Frete». — Da Parabvba para o Canal a 47 —<br />

os compradores cspcrAo nora baixa ao oure, concos, para Livcrpool forão 60 sacos.<br />

6 com 5 por cento dc pi •imagem.<br />

forme mais vezes tem acontecido Os negócios re* E' por conseguinte boje a existência <strong>de</strong> 2.S53<br />

lativos á exportação estão quasi paralysados, por caixas, 822 feixos, 94 gigos, 23 paneiros e formas,<br />

Rendimento* até dia 10.<br />

causa das boas colheitas em Iodos os pontos da 188 barriquinhas e 60.325 sacos.<br />

Alfân<strong>de</strong>ga<br />

Europa ; e os avisos, em geral, são <strong>de</strong>sfavoráveis<br />

... 126.8989882<br />

Azeite doce.—O nosso mercado sustenta a mes­ Reccbedoria ....,<br />

dr iodos OÍ mercados.<br />

... 10.3203113<br />

ma posição que notamos na ultima revista, não Consulado<br />

... 11.8339653<br />

Ha pouca alteração no estado político <strong>de</strong>ste paiz.<br />

havendo alteração alguma nos preços que se con-<br />

Depois das gran<strong>de</strong>s vic.torias das tropas fe<strong>de</strong>raes, I servão firmes.<br />

teem ultimamente eoffrido alguns revezes, ainda Nestes últimos dias fizera o-se alguns embarques<br />

Bahia.<br />

uc <strong>de</strong> pequena importância. Km vista dos gran­<br />

mporlantes para Livcrpool.<br />

REVISTA 00 MERCADO DU 31 DE 00TCBRO A 7 DE<br />

3es recursos em homens e em dinheiro, o estado Café.— Com a importação que tivemos das<br />

NOVEMBRO.<br />

geral da guerra e mais favorável ao Norte. Gom- nossas colônias collocárão-se os possuidores e com­ Uouvcrão algumas veadas <strong>de</strong> assucar, na setudo<br />

o Sul não ce<strong>de</strong>, c tem bastante vigor e acltpradores cm espectaliva, estes esperando baixa l mana, do <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro c do <strong>de</strong> Nazarelh.<br />

vida<strong>de</strong>, para fazer acreditar que não será subju­ nos preços em attenção aos gran<strong>de</strong>s supprimcntos Ven<strong>de</strong>u-se alguma aguar<strong>de</strong>nte, c lodo o algodão<br />

gado pela forca, e que só om accordo, ou uma chegados, e aquelles cooservando-se firmes con­ que existia no mercado, com subida no preço.<br />

intervenção, po<strong>de</strong>riao terminar a guerra cm fiando na escassa colheita que se diz ter havido<br />

Dos outros gêneros não nos consla <strong>de</strong> vendas.<br />

breve.<br />

em S. Thomé.<br />

As entradas do estrangeiro, com gêneros para<br />

Câmbios.—Muito irregulares. Londres, 60 d/v. Comludo algumas vendas sc tem realizado aos consumo, forão <strong>de</strong> sete navios: um com carvão,<br />

155 1 2,156 1/8»/.; Paris. 60 d/v. 3.65, 3.60; preços cotados, vendas que pela maior parte forão um com xarque, um com sal, um com vinho c sal;<br />

Hamburgo, GO d v. 52, 581/2 c.; Lisboa e Porto, <strong>de</strong>stinadas ao consumo.<br />

os outros Ires, é um do Porto, oulm <strong>de</strong> Livcrpool<br />

3 m/d. 665, 670 róis por peso.<br />

Quanto ao do Rio as primeiras sortes alcançarão c outro da África,.dos quaes não vimos os mani­<br />

Ouro.— 321/2, 42 £4*/. prêmio.<br />

alguma melhora nos preços, mas as segundas sorfestos.tes eWOo invendavei», porque exigindo os possui­ A única venda do importância que teve \ogar<br />

dores preços em <strong>de</strong>sharmonia com as-" primeiras foi a dc 1.100 barricas <strong>de</strong> farinha franceia; e dc<br />

Extrarto da circular dos Sm Pinto sortes, a sendo aquel Ias próprias para consumo menor importância lízcrão-sc bastantes, dc azeite,<br />

Leito A Irmãos.<br />

não po<strong>de</strong>m oa compradores annuir ás prelençôcs batatas, cebolas, cominhos, figos, passas, saf. etc.<br />

t.IVF.nrOOI., 23 DO OUTUBRO.<br />

dos possuidores.<br />

Cantou». — No principio da semana fizerão-sc<br />

Numeraria.—A taxa do juro conserva -se a 4 */•• . Os supprimenlos chegados farto <strong>de</strong> 9 barricas e os saques sobre Londres a 27 3/4c 977/8 d. por<br />

Manchctlcr.—Preços subindo <strong>de</strong> dia para dia.<br />

881 sacos do Rio <strong>de</strong> Janeiro pelo Catnponeza, 9 190J0; e nestes últimos dias a 28 d., que se diz<br />

sacos <strong>de</strong> Loanda pelo Marlinho <strong>de</strong> Medo, 86 da<br />

È' muito da crer que coolinoem a subir.<br />

firme, c o acreditamos, porque ao contrario irá o<br />

ilha do Príncipe peloJfaOHIeV c A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, 185 <strong>de</strong> dinheiro para Pernambuco, para os comprar a<br />

Algodão.—Des<strong>de</strong> a data da nossa ultima o mer­ S. Thomé no mesma navio, 8.722 lambem <strong>de</strong>sta 281/4 e28 1/2 por 19000.<br />

cado tem-se conservado firme, c os preços subirão procedência pelo Rio Ave.<br />

Sobre Paris a 343 rs. o franco..<br />

1 d. no americano, e 21/4 d. a 21/2 d. no Brasil.<br />

Para consumo <strong>de</strong>spachárão-se 900 sacos e 1 Sobre Hamburgo nada se fez.<br />

O total do algodão cm ser <strong>de</strong> Iodas as qualida<strong>de</strong>s<br />

barrica.<br />

Sobre Lisboa c Port o <strong>de</strong> 95 a 100 "/„ <strong>de</strong> prêmio.<br />

é 348.400 fardos contra 609.300 fardos no mesmo<br />

Reexportámos no período <strong>de</strong>sta quinzena 494 Frete». Fez-se ura frelamento <strong>de</strong> um navio<br />

período <strong>de</strong> 1862. As vendas esta semana montão<br />

sacos para Londres, 2 para Saint Nasaire, 25 para pano Canal e porto inglcz, a 42 1 2 sch.; e para<br />

a 101.480 fardos inclusive 56.580 por especulação,<br />

o Mogador, 63 para Gibraltar, 3 para Tanger, c o continente a 471 /2 sch. a tonelada.<br />

14,660 para consumo, e 16.234 para expor lição. 1.030 para o Ilavre.<br />

Com as notícias da America e o calado do mer­<br />

Descontos. —O banco da Bahia continua a <strong>de</strong>scado<br />

<strong>de</strong> Manchcslcr ò muito <strong>de</strong> crer que os preços<br />

E' pois hoje o <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> 9,327 sacos, 15 barricontar a 6 e7 °/o ao anno.<br />

cas e7 meias dilos <strong>de</strong> procedência do Brasil e<br />

continuem a subir.<br />

As caixas Sem emissão dcsconlão <strong>de</strong> 7 a 12<br />

colônias.<br />

Aesueer.— B' bastante procurado, e lemos a<br />

Vinho. — Ainda vigorão as mesmas cotações,<br />

notar uma subida aos preços dc 2 6 a 3, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a eo estado em que o mercado ficou a sabida do<br />

datada nossa ultima. As vendas montão a 97.884 OeeieVs.<br />

sacos e 4.341 caixas nos seguintes preços <strong>de</strong> 23 0 a<br />

Para a seguinte quinzena po<strong>de</strong>remos dizer en-<br />

23/6 paio do Maranhão, 21/4 f/9<br />

'2/6 pelo da tão o resultado dos vinhos novos.<br />

Páràhvha, 226 a 2376 pelo do Maceió, 213 a 23(6<br />

Vinagre. — Na mesma posição em que aponta­<br />

pelo da Bahia.<br />

mos este gênero na nossa ultima' reriãte.<br />

Ce/s*.—O mercado frouxo, e as vendas são mui<br />

limitadas aos preços acima cotados..<br />

OPERAÇÕES EU CÂMBIOS E FUNDOS.<br />

Couro».—Coniinuão com bastante procura eos<br />

preços subirão 1,8 d. por libra Salgados do Rio<br />

Fumos.<br />

Gran<strong>de</strong> ha somente 700 couros em ser.<br />

Com quanto as colações <strong>de</strong> hoje não diflerem<br />

Preços do algodão.<br />

•recos urres <strong>de</strong> direitos<br />

das que mencionámos no nosso ultimo numero,<br />

para o v entledor. isto e, <strong>de</strong> 49 3 4 e 49 7,8, é certo que havia nesta<br />

Algodão, por lib. Per­<br />

| praça tantos capitães disponíveis á espera do emnambuco:préstimo,<br />

para tomarem parle ncflc, que em vista<br />

Bom<br />

30 1 2 d.<br />

do pouco que do mesmo empréstimo coube a Por­<br />

Mediano<br />

tugal, não nos admirará que os nossos fundos in­<br />

29 d. a 20 i/2 d.<br />

ternos subão <strong>de</strong>ntre <strong>de</strong> pouco a 50 %, ou mesmo<br />

Ordinário.<br />

28 d.<br />

acima logo que sejüo cotados sem o juro do corrente<br />

Bahia:<br />

semestre.<br />

Bom*<br />

30 d.<br />

Mediano<br />

28 d, a 28 1/4 d.<br />

Camelos.<br />

Ordinário<br />

Tem havido poucos tomadores. A tabeliã do<br />

Maranhão, Fibra Longa: 27 1/2 d.<br />

nosso oltioKMiumero não soAVcu alteração. Sub- I<br />

Alcântara<br />

31 d.<br />

sislem as colações que entio referimos, que são as<br />

Ilapicurú............... 30 d.<br />

seguintes:<br />

Caixas<br />

28 1/2 d.<br />

Sobre Londres a 53 7/8 90 dlv.<br />

Machina :<br />

» 53 3/4 60 d/v.<br />

Bom<br />

30 d.<br />

» 53 5/3 30 d/V.<br />

Mediano.<br />

29 1/2 d.<br />

» 53 1/2 8 d/v.<br />

Ordinário.<br />

Sobre Paris 527 a 528 3 m. d.<br />

28 d. a 28 1/2 d<br />

Sobre Gênova e Nápoles 525 3 m. d<br />

Tolegrammas commerciaes.<br />

LONPRSa, 27 oaocroBeo A 1II. a 58' DA TARDE.<br />

Algodão. — Subio t/2 d. <strong>de</strong>pois da nossa circular<br />

<strong>de</strong> 23 do correnio e por este paquete.<br />

Ven<strong>de</strong>rão-se hontem 15.000 sacas e hoje outras<br />

15.000.<br />

Azeite <strong>de</strong> palma. — Firme a fb. 33.<br />

Auucar. — Firme nos preços colados na nossa<br />

referida circular.<br />

Borracha. —Não ha vendas.<br />

*-; Café. —Continua frouxo.<br />

Couro.s— Firmes. Os do Rio Gran<strong>de</strong> salgados<br />

em viagem a 6 2/3. Armazenados 5 5/8.<br />

A subscripção para o empréstimo portuguez<br />

montou a 11 1/2 milhões <strong>de</strong> libras. Os scrip<br />

(cautelas) tem o prêmio <strong>de</strong> 11/9.<br />

O prêmio das cautelas do novo empréstimo brasileiro<br />

fica a 7/8.<br />

As acções do Lon<strong>de</strong>m and Braxilian bank tem<br />

<strong>de</strong> prêmio 15. As do Bra-tfion and Português»<br />

0<br />

Presos da prata.<br />

Villa <strong>de</strong> Santa Cfuí-Pát. ttéltUiapagOt 14|<br />

Café superior.. 79000\<br />

tons., m. José Cardoso da Silva, equip. 8: crò<br />

• bom 69600 a 69800(<br />

lastro <strong>de</strong> araa.<br />

» regular... 53900 a 69500Í<br />

Gaaratatuba — Pat. Unl&or Paranaensejij<br />

» ordinário. 49000 a 59600)<br />

120 tons., m. José Antônio Pereira, equip. 8:<br />

Aguar<strong>de</strong>nte 809000 a 909000. —Assucar R su­ em lastro <strong>de</strong> arca c gêneros.<br />

perior 49200; dito regular 33600; dito R su­ Paraty—Pat. ltlarianna,72 (ons.,m. José Anperior<br />

38200; dito regular 29800.—Arroz <strong>de</strong> tônio do Oliveira Caixa, equip. 8 : c. vários<br />

Santos 68000; dito dc Igoape 49500 a 59500 alq. gêneros; passags. João Gomes Pereira, Anionío"<br />

—Fumo 43OOO a 69000. —Feijão prato 59000 a.; Gomes dc Siqueira, Joaquim José Teixeira,<br />

dito mulalinho medida <strong>de</strong> cima 79000 s.—Mi­ Julião José da Rosa ; o Portuguez José Miguel;<br />

lho branco 59000 s.j dito vermelho 43500 s.— Pereira.<br />

Toucinho dc S. Paulo 49000; dito <strong>de</strong> Minas Macahé—Pat. Maria Ainalia, 76 tons., m.<br />

49500.— Farinha <strong>de</strong> mandioca do Sul 39000 s.; João José <strong>de</strong> Oliveira Valença, equip. 7: c. va ]<br />

dita dcS. Paulo 59000 o saco.—Bolacha 45000 ar. rios gêneros.<br />

—Farinha <strong>de</strong> trigo: Baliimore (extra) 179000,<br />

ENTRADAS NO MA 15.<br />

"Triesie 239000.<br />

Monlcvidéo pelo Rio Gran<strong>de</strong> e Santa Calharina-^í<br />

Sal em saco <strong>de</strong> panno <strong>de</strong> algodão, a praio, 9 ds. ,c 14 hs. 2 dias., c 18 hs. do ultimo<br />

19360—a dinheiro, 19200 ; dito em saco Paq. a vap. Itrasil, Cotnm. o í'.° tenente<br />

<strong>de</strong> linhagem, a prazo, 19200—a dinheiro 19120 F. A. Alvares da Silva, passags. Dr. An«3<br />

; dito solto 800 rs., por alq.., a di­<br />

' touio Corrêa do Couto, c 1 criado, os capi*;<br />

nheiro.<br />

lã es Felicio Paes Ribeiro, Joaquim Antônio<br />

—Conducçlo para Campinas,cie 13440 a 18600; Xavier do Valle, o tenente Pompilio <strong>de</strong> Araújodita<br />

para S. Paulo, 19000 a 19140; dila para Pinheiro, o alferes Antônio Jcsuino <strong>de</strong> Oli­<br />

Rio Claro, 2924O por alqueire.<br />

veira Barreto, 2 irmãos e 2 escravos; Padre<br />

Conducçlo <strong>de</strong> Campinas para esta 800 a 19000, Joaquim Lopes Rodrigues, Manoel Joaquim<br />

da Limeira e Rio Claro <strong>de</strong> 19000 a 19200 por dc Santa Anna, Felippe Lopes da Silva, Vi­<br />

arroba.<br />

cente <strong>de</strong> Mello Wan<strong>de</strong>rley Pinheiro, c sua<br />

família; Luiz Henrique Soares Fortuna, Eduardo<br />

Heuriqucs, 4 praças, 5 cx-dilas, 2 <strong>de</strong>ser­<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

tores, c 1 recruta ; os Portuguczes João Pe- '<br />

reira Felippe, Antônio Domingos ravares, I<br />

BURABCAÇÕES DESPACHADAS NO OU 16 DE NOVEStBRO. Eraristo José Midon, OcUviano Augusto Veral, ;<br />

Buenos-Ayrcs—Brig. dinnm. Bltie, <strong>de</strong>261 tons., os Hespanhoes Manoel Lopes, Pedro Aoionio<br />

consiga. Hamann At Comp. ; maníf. 267 sacas Navarro, os Mexicanos E. Ring, A. Rospeg<br />

<strong>de</strong> café, 809 barricas c meia dila <strong>de</strong> assucar, sua mulher c 1 filho; Amalía Guilhermina<br />

714 rolos do fumo, 25 garrafões <strong>de</strong> aniz, 95 Buelher, e C. Maisncr, os Francezes P. Gan-;<br />

ditos <strong>de</strong> espirito, 1 caixa com machioai <strong>de</strong> cos­ troil, H. J. Bclizario, o Inglcz R. R. Tarian<br />

tura. Reexporta 64 caixas <strong>de</strong> vinho, 95 ditas c 3 escravos á cnlregãr. '<br />

<strong>de</strong>cognac, 11 caixotes dc mercadorias, 2 cai­ Iguape—6 ds., Vap. .9ii«jui:V, 44 tons-, m.<br />

xinhas c pertence*.<br />

. José Nunes da Silva, cquip. 11: c. carvão<br />

Bahia—Barca franc. Levialhan, dc 533 tons., a José Cancio Pereira Soares.<br />

consigs. Estiennc & Comp. ; segue com parte Campos—2 ds., Sum. Estreita, 144 tons.,<br />

da carga com que entrou <strong>de</strong> Marselha.<br />

m. Domingos José Couto, cquip. 8: c. café<br />

Gibraltar c or<strong>de</strong>ns— Mrig. hamb. Princcs Rny it, a Companhia União Campista & Fí<strong>de</strong>lisla.<br />

dc 238 tons., consig. o capitão ; maníf. 2.500 Campos- Sds., Pat. Especulador, 112 tons., ,\<br />

taças <strong>de</strong> café.<br />

m. Antônio Ferreira dos Santos, equip. 8:<br />

Gênova—Brig. ilal. Erncslinc, <strong>de</strong> 325 tons., c. café á Companhia União Campista dr Fi- ?<br />

consig. FraleUi Zignago; maníf. 2.026 sacas <strong>de</strong>lisfa.<br />

<strong>de</strong> café, 3.555 couros aoecos , 4.492 chifres, Campos - 2 ds.. hiate Nossa Senhora da<br />

• 60.000 unhas dc boi, 32 couçociras dc jaca- Conceição, 56 tons., m. Anloniô Maria i<br />

randá. 10 meias barricas <strong>de</strong> assucar, 8 volumes Rcbolla, cquip. 5: c. café à companhia Ma- 1<br />

<strong>de</strong> diflercntos gêneros.<br />

cahé & Campos. '<br />

Porto Alegre—Pai. nac. Pfufo, dc 176 tons., [tapemirim—2 ds., sum. Leocadia, 90 tons., J<br />

' Consig. José da Rocha e Souza; maníf. vários m. Alexandrino dos Santos Pereira, cquip. 8: c. 1<br />

gêneros.<br />

café c assucar a Domingos Lourcnço Gomes <strong>de</strong> .<br />

Carvalho At Sobrinho.<br />

Rio <strong>de</strong> S. João—1 d., sum. Carolina, 77 tons.,'<br />

DESPACHOS oa EXPORTAÇÃO NO DU 16 DE NOVEMBRO .<br />

m. Antônio Antunes, cquip.. 7: r. ma<strong>de</strong>ira e<br />

Antuérpia—Na gal. ing Bclipn, Ed. Pecher gencro a José Antônio dc Carvalho; passag.<br />

dr Comp., 4* 9H sacas dc cafc.<br />

Augusto Alves da Veiga.''<br />

Canal—No brig. brem. Joanna, Henrique Au­ 5. «lalheuscescalas—3 ds., 2f hs., do ultimo paq.<br />

gusto <strong>de</strong> Gusmão, 3.200 sacas <strong>de</strong> café.<br />

a vapor .Inparanà, comm. J. Barbota; pas- J<br />

Cabo Ver<strong>de</strong>—No brig. port. Constância, José da saga. Dr. Daniel Accioli dc Azevedo c 1 criado,<br />

Costa Guimarães, 50 barris <strong>de</strong> carne salgada, Scvcrino Pedroso do Amaral Brandão e 1 cria- ^<br />

300 arrobas do carne secca ; Boa ventura Gon­ do, José Ferreira «dc Sampaio, Francisco José<br />

çalves Roque, 50 sacos <strong>de</strong> feijão, 50 dilos <strong>de</strong> Moreira, Pedro Dias Prado, Carlos Ernesto<br />

arroz. 1.000ditos <strong>de</strong> farinha.<br />

Brandão, Joaquim. Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Moura, Joa­<br />

Gothcmburgo—No brig. norueg. Vichmgen, G. quim Marccllino da Silva Lima, Maurício MU<br />

& W . Ileymann, 3.500 sacas <strong>de</strong> café.<br />

gucl Boon, João Pinheiro <strong>de</strong> Souza, Adalberto<br />

Gibraltar—No brig. aust. 5o6eròo, N. Dreyfus John c sua senhora; os Portuguczes Henrigue<br />

Ainé. 38 caixas <strong>de</strong> assucar.<br />

ViJIaça <strong>de</strong> Araújo Veiga, Antônio Pereira, An-*<br />

— No brig. ing. Aoaitdus, Ed. Pccbcr & Comp., lonio Luiz da Moita, Manoel José Ferreira Mar­<br />

1.737 sacas <strong>de</strong> café.<br />

tins, José Antônio dc Queiroz Maia, Antônio<br />

Havrc—Na gal. franc. Malhildc, A. Bínochc& Pereira <strong>de</strong> Souza c Silva; os Hespanhoes Bento<br />

Comp., 1.094 sacas dc café; Schwind Mc. Barreiros, Manoel Faboas; OS Italianos V. Ma­<br />

Kinnell & Rudge, 1.037 ditas <strong>de</strong> dito.<br />

ga Idi, B. Gesbosi, V. Vila; o Suisso B. Volkaft<br />

— No brig. franc. Gcorges, João Pereira Mon­ c 2 escravos a entregar.<br />

«,.<br />

teiro Júnior, 1.500 sacos dc assucar.<br />

Na praça <strong>de</strong>sconta sca7e8°/„.<br />

Marselha—No brig. franc. J?on Pire, Henrique<br />

Acções, — Vendèrão-sc das do banco da Bahia<br />

Navios tahido» do Rio <strong>de</strong> Janeiro e chegado» a<br />

Augusto <strong>de</strong> Gusmão. 800 sacas <strong>de</strong> café.<br />

com 6 °/„ <strong>de</strong> prêmio.<br />

diversos porto».<br />

— Na barca franc. Util,Ch. Massei & Comp.,<br />

Da caixa filial com 289000 <strong>de</strong> prêmio.<br />

Augusle, Outubro 1, a Gibraltar.<br />

806 sacas <strong>de</strong> café.<br />

J)a socieda<strong>de</strong> coromercio com 12 "/, <strong>de</strong> <strong>de</strong>s­<br />

Aalelope, Outubro 10, a Triesie. ;<br />

conto. Ha já bastante tempo que estas acções se<br />

New-York Na barca ing. CArtslioaa Canal,<br />

Berlha, Setembro 30, a Stockolm,<br />

tem vendido com 10 •/, <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.... irá agora<br />

Schwind Mc. Kinnell & Rudge; 2.685 sacas<br />

Cid, Outubro 22, á vista dc Palmou th.<br />

a mais?<br />

<strong>de</strong> café.<br />

Emilxj, Outubro 14, a Quecnstowon.<br />

— No brig. lubeck. Nautllus, Franghiadc & Ro-<br />

Da caixa Reserva Mercantil com 40 %> dc <strong>de</strong>s­<br />

Faria I, Outubro 3, a Lisboa.<br />

conto.docanachi,<br />

4.150 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Fallte, Outubro 19, a Hamburgo.<br />

— Na barca ing. Eagltt, Schwind Mc. Kinnell<br />

Franca et Chili, Novembro 4, ao Havrc.<br />

dr Rudge, 3.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

MOVIMENTO DO MERCADO.<br />

Guienne, Outubro 14, a Bor<strong>de</strong>aux.<br />

Rio da Prata—No pai. nac. Pia, Anaclclo José<br />

Importação»<br />

dc Oliveira Guimarães, 67 rolos <strong>de</strong> fumo.<br />

Gustat, Outubro 11, a Gibraltar.<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, Outubro 18, a Marselha.<br />

Azeite doce.— Continua a relalhar.se dc58000 Triesie—No brig. ol<strong>de</strong>mb, Neptun, Wille Sch-<br />

Joaquina, Setembro 30, ao Porto.<br />

a 58200 a canada.<br />

milinsky & Comp., 2.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Aoea Tentadora, Outubro 1.°, ao Porto.<br />

liacalhdo.—Nada entrou; existem 1.300 tinas.<br />

Olaf, Outubro 15, a Livcrpool.<br />

Xarouc.— Entrarão do Rio Gran<strong>de</strong> 4 cargas<br />

Santa Clara, Outubro 1.°, ao Porto.<br />

com 38.343 arrobas, c 3.000 quintaes <strong>de</strong> Monlcvidéo<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

Âeandia, Outubro 8, a Hamburgo.<br />

Simeto, Outubro 12, a Gravcscnd.<br />

Existem 76.500 do Rio Gran<strong>de</strong>c 14.500 do Rio<br />

MANIFESTO. .<br />

5vanen, Outubro 1.°, a Gibraltar.<br />

da Prata; ven<strong>de</strong>-sc a nossos preços.<br />

BARCA PRANCKZA — ANTOINE — DE MARSEILLE. Ttrceirtnce. Setembro 11, ao Fayal.<br />

Farinha dt trigo.— Nada entrou; vendèrãosc<br />

1.000 barricas entradas do Ilavrc no mez pas­<br />

Agua mineral: 2 caixas a Leuba.—Arrua: 100 ThoTtpatd, Outubro 13, a Falmouth.<br />

sado, dizem-nos que a 208000. Ven<strong>de</strong>rão se 100<br />

sacos a Estiennc.-' Aceite doce: 520 caixas a Es- Zutg Bru<strong>de</strong>r, Outubro 11, a Gibraltar.<br />

barricas das entradas pelo Riam, dizem-nos que lienne, 200 a A. Milliet, 20 a Heymann & Aron.<br />

a 208000.<br />

Enxofre: 20 caixas a Estiennc.<br />

Navio» sabido» <strong>de</strong> diversos porto» com <strong>de</strong>stino ao<br />

Licores; 70 caixas a Estiennc, 35 aC. Mercier,<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Existem 18.000 a 19.000 barricas Iodas da co­<br />

10a A. Milliet. — Liohaça : 11 barricas a Es* Anne Lizzy, Outubro 15, <strong>de</strong> Hamburgo.<br />

lheita <strong>de</strong> 1862, e gran<strong>de</strong> parte ordinária.<br />

tiennc. — Louça : 10 volumes a or<strong>de</strong>m.<br />

Barrone, Outubro 7, dc Cardiff. . ,<br />

FtnAo.— Entrarão dc Lisboa 58 pipas e 134<br />

Objectos diversos: 61 volumes a Fausiino Al­ Chtbucto, Outubro 20, <strong>de</strong> Livcrpool.<br />

barris, muito pequenas reodas se tem feito a rc ves Vianna, 12 a Gaudibert, 3 a P. Guerin. Cynthta, Outubro 19, <strong>de</strong> Queenstwon.<br />

talho. Ven<strong>de</strong>u-se uma marca da Figueira, não Pimenta da índia : 15 sacos a Estiennc. Garioca, Nuvembro 7, do Havrc.<br />

entrado na outra semana a.2608000 a pipa.<br />

Sal: 125.158 kilog. a Eslienne.<br />

D. Maria, Outubro 6, <strong>de</strong> Cronsladt.<br />

Exportação.<br />

Vinho branco: 60 pipas 128 quintos e 144 Deus Eulalie, Outubro 15, <strong>de</strong> Marselha.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte.— Continua a ven<strong>de</strong>r-se <strong>de</strong> 708000 décimos a Dreyfus, 40 pipas c 299 quintos á or­ Ei"tnt, Outubro 16, <strong>de</strong> Livcrpool,<br />

Praça do Porto*<br />

a 768000 a pipa.<br />

<strong>de</strong>m, 32 pipas, 90 quintos a F. Schmidt, 30 pi­ Esperance, Outubro 18. <strong>de</strong> Marselha.<br />

REVISTA DA QUINZENA.<br />

Algodão.— Ven<strong>de</strong>u-se todo o que havia no pas, 100 quintos a Estiennc, 6 pipas, 46 quintos Hydra, Outubro 6, <strong>de</strong> Flusbing Road.<br />

mercado a 268000 a arroba.<br />

á Binoche. —Vinho tinto: 50barris a Eslienne. Immannutlf Outubro 10, <strong>de</strong> Cardiff.<br />

Durante a quinzena finda o movimento no nosso<br />

mercado foi insignificante, sendo as vendas<br />

Assucar.— Ven<strong>de</strong>u-se algum branco, do pouco<br />

JoAnn fíetnrtch. Outubro 12, <strong>de</strong> Tcxel.<br />

BRIGUE AUSTRÍACO — ANASTÁCIO — DE CETTB.<br />

muito diminutas em Iodos os gêneros <strong>de</strong> impor­<br />

que existe a 28200 e 2*400 a arroba, o mascavado<br />

Jeune Marianne, Outubro 19, <strong>de</strong> Bor<strong>de</strong>aux.<br />

tação.<br />

ven<strong>de</strong>u-se a 19900, com algum abatimento no in­ Sal: 39.982 kilog.<br />

Locomotive, Outubro 3, <strong>de</strong> Lisboa.<br />

ferior perto dc 300 caixas. Vendúrào-se 3.900 Vinho branco: 100pipas, 200 quintos e 100 Matador, Outubro 9, <strong>de</strong> Cardiff.<br />

No <strong>de</strong> exportação houve apenas vendas <strong>de</strong> maior sacas do <strong>de</strong> Nazarelh, um pouco melhor do que décimos.—Vinho tinto: 160 pipas, 200 quintos e Mosard, Outubro 17, dc Falmouth.<br />

vulto em vinhos velhos finos.<br />

geralmente dalli rem a 18900.<br />

100 décimos a Ulrich Stcngcl.<br />

ProitiM, Outubro 6, <strong>de</strong> Cuxbaven.<br />

Importação.<br />

Pelropolis, Outubro 17, do Havrc.<br />

Assacar.—Víerão <strong>de</strong> Lisboa, por transito, 300<br />

CÂMBIOS F. MF.TAF.S.<br />

ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 16 DE NOVEMBRO Turujo Filho», Outubro 1, dc Lisboa.<br />

sacos pertencentes ao carregamento do Laia II,<br />

DE<br />

Londres—28 d. por 18000.<br />

<strong>1863</strong>;<br />

Zaritza, Outubro 10, <strong>de</strong> Cardiff.<br />

<strong>de</strong> Pernambuco, c do Livcrpool 10 sacos pelo Cas- Paris—343 rs. o fr.<br />

Gêneros nacionaes.<br />

tilian.<br />

Hamburgo—<br />

. Aguar<strong>de</strong>nte: 12 pipas.—Assucar: 108 caixas,<br />

A venda mais importante realizada nesta quin­ Lisboa—95 a 100 °/ 0 dc prêmio.<br />

58 barricas e 667 sacos.—Café: 4.323 sacos. —<br />

Carrcgavão para o Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

zena forão boje 50 caixas, mascavínho do Rio. Doblões hespanhoes—308500.<br />

Couros: 108.—Farinha : 68 sacos.-Feijão: 16 Em Livcrpool: Btrtha e Pautine, Satceen,<br />

Nos <strong>de</strong> Pernambuco e Bahia toriò insignificantes.<br />

» da pátria—298000.<br />

sacos.—Jaca r anda; 12 dúzias. —Ma<strong>de</strong>ira: 46 8/12 Ernst II, Frouwine, Delhi, A lida » Fleettoing.<br />

Continua a influíra circu mslancia que notá­ Libras slcrlinas—88890.<br />

dúzias—Meios dc sola : 72.— Milho 34 sacos.<br />

I. Em Londres: WYtfiam Tucker, Mereurius,<br />

mos em nossa revista anterior.<br />

Klitabcth e Sunshine.<br />

Patacões brasileiros - 28000.<br />

bank 3 1.4.<br />

As cotações são as seguintes:<br />

Em Cly<strong>de</strong>: Prttisn Monarca.<br />

» hespanhoes—28000.<br />

No Ilavrc: o Pelropolis e o Viciorsa.<br />

Pinto Leite & Ir mãos. Pernambuco,branco, I." 28300 a 28400<br />

» mexicanos—18900.<br />

» » 2.* 28200 a 28300<br />

MOVIMENTO DO<br />

Em Lisboa : Janotó, Foreiaaa, Antonia, Hor-<br />

FRETES.<br />

íeneia, Progressista, Triumphante, União e Baf<br />

lavas, 27 DR OUTUBRO AS 3 U. E 25' DA TARDE.<br />

» » 3.» 28000 a 2*200<br />

Bremen c Hamburgo—40 sch. por ton.<br />

ros II.<br />

Algodão.-He ir. 330 a fr. 350.<br />

» » baixo .... 18700 a 18900<br />

SAIHDAS HO MA 15.<br />

Gibraltar— 40 a 45 sch. por ton.<br />

No Porto: África, Sauda<strong>de</strong>. Adamastor, Joa-<br />

jlsjamr —' oniínoa a subida.<br />

» » somenos.. 18650 a 1$700 Gollemburgo—<br />

Canal—Brig. sueco lícafe, 311 tons., m. G.<br />

ouina. Oliveira, Joven • Ermélinda, Nova Caro*<br />

Ror racha. -Vendas a fr. 5.060.<br />

» mascavo 18350 a 18300<br />

Backslron, cquip. 8 : c. assucar.<br />

Canal c porto inglcz • 40 a 421/9 sch. por ton.<br />

Una, Ftlix, Amélia, Nem Tentador t Bota.<br />

Cacau.— Vendèrão-sc 1.000 sacos a fr. 75. Bahia, branco. a 18880<br />

Continente—4o a 47 1 2 sch.<br />

Gothcmburgo —Brig. sueco Emil, 319 tons.,<br />

Café. —Continua em situação <strong>de</strong>sfavorável. mascavo ,.. 18250 a 19300<br />

por ton.<br />

Livcrpool—<br />

m. G. F. Gadda, equip. 9: c. café.<br />

Despacbàrão-sc para o nosso porto., a<br />

Couro*.—Sustenlão-se em boas condições mas Rio, masca vinho.. 48800 a 18400 Nevr-York—<br />

Palmou th —Brig. dinam. Cosmopolita 965 Em Livcrpool: o Pífof fcsA. .<br />

sem subida <strong>de</strong> preço.<br />

Erporfaráo.<br />

tons., m. J. Boose, equip. 8: c. café.<br />

Em Londres : o Dianna.<br />

Mediterrâneo alé Triesie—471/2 a 60 sch<br />

T. Fervera & Comp. Aguar<strong>de</strong>nte nacional. — Sustente a colação <strong>de</strong> Londres—<br />

S. Thomai—Brig. ing. Tivoia, 276 tons., m.<br />

2208000 a pipa.<br />

S. W. Clark, equip. 8: em lastro.<br />

Chegarão a Pernambuco no dia 7, a canho-<br />

Rio da Prata—Sum. hesp. Rcngo, 200 tons., nbeira Parnahuba e o Brigue Amrifé;<br />

LONDRES, 27 DE OUTUBRO.<br />

AteÜ*. Acloalmcnle regula 55000o almu<strong>de</strong>. Rend. da alfân<strong>de</strong>ga ali o dia 12. 117:5708045 m. PedroColomé, equip. 8: c. vários gêneros. Chegarão a Bahia no dia 7, o /ííexaní/nna, o<br />

Asiucar. - Mui.o pouco negocio.<br />

Tem concorrido bastante ao mercado. Mesa <strong>de</strong> rendas alé o dia 12.... 25:7378619 Porlo Alegre — Pat. Zargn, 186 tons., m. jYofo ^(nttVanto, a 9 Jlio Lima, a 1<strong>2a</strong> canho-<br />

Café. - Desprezado.<br />

As noticias acerca da futura novida<strong>de</strong> sao pouco<br />

satisfatórias. .<br />

Francisco José da Silva Papaflna, cquip. 9: c. nheira lyuatanuRy.<br />

Mercado <strong>de</strong> Santos.<br />

vários gêneros; passags. Ricardo Rodrigues Sahio da Bahia p ara este porto* a 8 o Carioca.<br />

ESTADOS-TNIDOS, 17 DE OUTUBRO.<br />

Pin/ios.—Nesta quinzena houve cm nosso mer­<br />

14 DE NOVEMBRO.<br />

Calmon <strong>de</strong> Siqueira; os Franceses C. Paturel e O vapor Oneida chegou a Bahia alie seguio<br />

Ouro. —50 °/o.<br />

cado maior animação cm vinhos «elhos, tendo-se<br />

sua família.<br />

para o norte nesse mesmo dia.<br />

cfTcctuado algumas vendas importantes.<br />

Cufi. — Vcndérão-sc no dia 11 as porções <strong>de</strong><br />

Rio <strong>de</strong> S. Francisco do Sul—Hiato Subtil, 133 O vador Cruzeiro do Sul chegou a Bahia a 10<br />

Caataslat.<br />

café, que se linhão accumuladoalé cerca <strong>de</strong> 80.000<br />

Lisboa.<br />

arrobas, a 79000, com gran<strong>de</strong>s dinerenças, como<br />

tons., m. Zcfirino José ds Rosa. equip. 5: em e seguio a 11 pata o Norte.<br />

_ As transacçôes em câmbios sobre Londres têm dizem nas qualida<strong>de</strong>s inferiores, das quaes, porém,<br />

lastro <strong>de</strong> arca ; passag. Manoel Bento Lustosa.<br />

HE VIS TA DA Ql'INZENA><br />

sido em pequena escala, mais por falta <strong>de</strong> boas só porções mui diminutas existião no mercado. Santa Catliarina—Hiato Bezerro»53 lõns., m.<br />

Errata.<br />

No período <strong>de</strong> qae boje fazemos a nossa retisla letras do que <strong>de</strong> remettentes; a cotação mais geral E'muito provável que nas vendas próximas haverá Bento Francisco Bexerra, equip. 5: c. vários _ Na publicação dos <strong>de</strong>spachos imperiaes, feita no<br />

o mercado conservou-se quasi geralmente nas cir- tem sido <strong>de</strong> 54 90 d- d. e 90 d/v.; 'porem houve maior baixa do gênero, á vista das noticias <strong>de</strong>sfa­ gêneros.<br />

dia 11 do corrente, houve engano no nome do<br />

curaslancias em qne anteriormente se achava. vendas entre rate algarismo até 53 7/8 inclusive. voráveis vindas pelo ollimo paquete dos mercados Portos do Norte —Sum. hesp. Ar dila, 178 vice-presi<strong>de</strong>nte nomeado em 2.° logar, escreveodo-<br />

Nos gêneros <strong>de</strong> importação algumas qualida<strong>de</strong>s Continua o pouco supprimcnto <strong>de</strong> bom papel eu roncos, que estavão <strong>de</strong>sanimados, e por certo tons., m. James Febres, equip. 9 : em lastro sc—Iterlamino Peregrino <strong>de</strong> Siqueira—em logar<br />

do assucar, principalmente os mercados baixos <strong>de</strong> sobre Londres, e cmqoanjo assim oaolioaar, nao assim continuarão, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter chegado a noticia <strong>de</strong> pedra.<br />

dc- Bclarmino Peregrino da Gama e Mello.<br />

haverá mudança <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ração.<br />

da gran<strong>de</strong> colheita futura.<br />

Bahia— Brig. hesp. Theinoteo, 275 tons., m.<br />

Ezcquiel Pagos, equip. 12: cm lastro dc pedra. Rio do Janeiro.-- Typographía nacional.—<strong>1863</strong>.


M1U0 OFFICIAL 1)0 !!R!0 DO DIBIL.<br />

IJQBSCRETE.se para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Kicíheroy oa typographia nacional á rua da GuardaTelha, e para asprovíncias nasftesoararias <strong>de</strong> fazenda, a3oOO0 por Maestro pagos adiantados. As assinaturas<br />

poücra ser recebidas no principio <strong>de</strong> qaalqaer mez. terminando sempre no Om <strong>de</strong> Março, Jnnho, Setembro oi Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Rnmeros avulsos a 200 reis.<br />

ANNO DE ift


2<br />

•'ttifccloriâ óm c3co)n, hispvvçilo do arsenal dê<br />

corte c contadoria.<br />

— Portaria, nomeando a Júlio Augusto<br />

Pereira dl Cunha, praticante extra nuní era rio<br />

dn conladoi i.i da marinha.—-Commuhicju-se<br />

a esta repartição.<br />

3. 3<br />

xTçno. — Ao ministério da fazenda,<br />

solicitando a expedição «lis convrnionios or<strong>de</strong>ns,<br />

a um <strong>de</strong> serem pagas as folhas do que<br />

veneerflo n > m v. próximo passado os meSlirs<br />

c operários dispensados du» trabalhos do arsenal,<br />

bem como Os serventes extraordinários<br />

do 3.- 1<br />

r Do vai $ Comp. a I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> p-s- | do Brasil, repsgentado pelo cônsul gorai<br />

sna, foi sem <strong>de</strong>mora lavrado neste consulado do Brasil em rança , Juvoncio Maciel da<br />

gere!, em o dia fã do mesmo mez, o con- Bocha, <strong>de</strong> uma parte, e o cidadão francez<br />

Ir.icio quu incluso tenho a honra <strong>de</strong> passar Alexandre Etieme Durand, repetidor na es­<br />

ás mãos do V. Et.; tudo segundo as reco01cola <strong>de</strong> agrlculura <strong>de</strong> Grignon, impero<br />

tnenaatyvs è bases <strong>de</strong>lineadas nos ofilcios francez, <strong>de</strong> outn parte, foi feito o seguinte<br />

que V. Ex. s-> ser Tio dirigir-me om 4 <strong>de</strong> Ju­ contracto:<br />

lho <strong>de</strong>sle anno-<br />

Art. 1.* O Si. Durand engaja-se ao ser­<br />

Não*'obstante parecer-me haver <strong>de</strong>sta arte viço da dita pnvincia do Maranhão, na<br />

cumprido com fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e presteza essas <strong>de</strong>- qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diretor da escola pratica <strong>de</strong><br />

terminações <strong>de</strong> V. Ex., julgo domou <strong>de</strong>ver aprendizes agrícolas do Cutim, na mesma<br />

d(!IIN;j»ir.)I província, doraflie tres annos consecutivos,<br />

contados do dia da sua partida dc Paris directamente<br />

para a capital do Maranhão.<br />

secção do almox.infado do marinha, o<br />

Art. 2.* O Sr. Durand obrigo-se a residir<br />

os que se empregarão na <strong>de</strong>seárgn <strong>de</strong> carvão<br />

na escola do Cuum não só para bem dirlgll-a<br />

dn pedra para o <strong>de</strong>posito estabelecido na ilha<br />

mas também para nella ensinar aos apren-<br />

(In W.ocanguü. - OommunieoupartijSsn,<br />

conforme V. Ex.se dig- I dites todos os «st«dos <strong>de</strong> agricultura, ianlo<br />

doria.<br />

rélarnr-íitè nu primeiro daquelles seus '<br />

— A' inspecção do arsenal do marinha da<br />

çôrtc, cuinmuuicandn haver o ministério da<br />

guerra <strong>de</strong>clarado em aviso dc 5 do concnle,<br />

qu>', nã i catando capaz do serviço aclivb do<br />

exercito o 2." .sargento da 1.' companhia <strong>de</strong><br />

artífice* militares do mesmo arsenal, Francisco<br />

Jcronimo Pedroto Xavier, não Um pô<strong>de</strong><br />

ter concedida a pastagem, que pedio, para o<br />

corpo dc guarniçãu da província du Minas<br />

Goracs.<br />

llI?INTrjtl<br />

11%, C lá URH.t* l»MII,lfJ.%W.<br />

JÍXPEDIKNTE110 DIA 20 DR ODTUBITO DB <strong>1863</strong>.<br />

2.' Direcloria.<br />

1." secção.— Ao inspcclor geral das obras<br />

publicas, upprovaodo o esboço, do contracto,<br />

que tem d» celebrar com Alberto dc Aljnaida<br />

dt Comp* parn fornncitnonto do objectos<br />

<strong>de</strong> pintura, ferragens c outros artigos<br />

necessários aos trabalhos daqueíla repartição.<br />

— An mesmo, i<strong>de</strong>m o esboço do contracto<br />

com José Alves Balfio para fornecimento<br />

<strong>de</strong> pipas á inspecção das obras publicas.<br />

— Ao mesmo, para mandar encanar uma<br />

•peuna d'asiia para o asyfo dos mendigos,<br />

sito d Praia <strong>de</strong> Santa Luzia."<br />

S.' secção.— Ao Sr. ministro da fazenda,<br />

solicitando a expedição d« or<strong>de</strong>m, a fim <strong>de</strong><br />

que a quantia dc 3009200 que, para as urgências<br />

do estado, acaba dc olterecer o capitão<br />

<strong>de</strong> engenheiros, João Ernesto Viriato <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros,<br />

seja recebida no lhesouro nacional.—<br />

Deu-se conhecimento ao capitão Viriato <strong>de</strong><br />

Ma<strong>de</strong>iros, ogra<strong>de</strong>cendo-se-lho a offerla.<br />

— Ao mesmo, remetlendo o ofileio em que<br />

o nosso agente cm Londres, transmiltio por<br />

cópia a carta que recebera da direcloria da<br />

estrada do ferro da província da Bahia, solicitando<br />

do governo imperial isenção do direitos<br />

<strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> reexportução para o<br />

excesso do material importado para os tra-<br />

' balhos da mesma estrada, c que por <strong>de</strong>snecessário<br />

tem hoje dc ser ou vendido ou reexportado<br />

; a fim <strong>de</strong> quo o mesmo Sr. ministro<br />

se sirva <strong>de</strong>ferir esta prolençâo como enten<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> justiça.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte do Paraná, remetlendo<br />

n planta da ponte, que se projecta levantar<br />

no rio Itupava da estrada da Graciosa,<br />

haquMIa província, e autorlsando a construcção<br />

<strong>de</strong>.lbt sc a referida presidência achar o<br />

orçamento conveniente, atlcntas as observafOÔs<br />

constantes do parecer, que se rcniettc,<br />

do major do corpo dó engenheiros, Marcolino<br />

Rodrigues da Costa.<br />

— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, que informe<br />

qual a <strong>de</strong>speza e pessoal necessário.»<br />

para levar a eifoito a coor<strong>de</strong>nação da carta<br />

topographica da mesma província, trabalho<br />

este que o tenente coronel do corpo dc engenheiros,<br />

José Maria Pereira <strong>de</strong> Campos, sc<br />

propõe a dirigir. '<br />

4." Diroetoria.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, enviando o<br />

processo <strong>de</strong> divida <strong>de</strong> exercício findo, organisado<br />

na Ihcsouraria da província <strong>de</strong> S. Pedro<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, mostrando ser o<br />

«gente <strong>de</strong> Caçapaxa credor <strong>de</strong> 769560 no<br />

exercício <strong>de</strong> 1860 a 1861.<br />

Do mesmo theor, em relação ao agente da<br />

ex-vi lia das Dores dc Cainsquam, que é credor<br />

da quantia <strong>de</strong> 819395.<br />

— Ao mesmo Sr. ministro, para que sc<br />

sirva mandar pagar ao gerente da companhia<br />

Espírito Santo 3:0009000, pela viagem do<br />

vapor Juparaná.<br />

— Ao director do correio, para mandar<br />

prorojrar per mais 3 annos o contracto feito<br />

com Manoel hfarllns do Couto Reis. para conéueção<br />

das malas da linha dc S. Paulo até<br />

Bananal, pela quantia <strong>de</strong> 1:0009000 mensaes.<br />

— Ao mesmo, mandando contratar a conducção<br />

das malas <strong>de</strong> Vassouras a té quo chegue<br />

a t strada <strong>de</strong> ferro do Rio das Mortes, com<br />

Manoel Marques Venlama, pela quantia <strong>de</strong><br />

9:00091?00àunuàes.<br />

— Ao ii?esmo, nulorisando a <strong>de</strong>speza <strong>de</strong><br />

139000 mens^es. com um animal que auxilie<br />

o estafeta mire Itapemcrim e S. João da<br />

Barra.<br />

Ao administrador dV> correio da côrle, mandando<br />

contrariar a eouducçno das malas da<br />

Sapucaia, Porto Novo do. Cunha e Apparecida,<br />

com o actual conduetor. no caso <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> que a queira fazer por 1:3509600,<br />

— Ao do correio <strong>de</strong> Minas, para que. í?rdo.i>e.<br />

-<br />

ei» ijno /o,- fun<strong>de</strong>i parn levar a<br />

efleitó nqüeSíc contracto.<br />

Principiarei pois por dizer a V. Ex. quu<br />

o Sr. li ura nd, cuja moralida<strong>de</strong> e. honestida<strong>de</strong><br />

mc forno abonadas pelos Srs. Mulher Dova.'<br />

dr Comp., pessoas com potentemente habilita<br />

•<br />

ójllcio* aprésentou-me os cinco seguintes do<br />

Cn atentos, que assa/, comprovão a sua idoneida<strong>de</strong><br />

e capacida<strong>de</strong> profissional, para bem<br />

<strong>de</strong>sempenhar o logar <strong>de</strong> director du uma escala<br />

agrícola. •<br />

1.* Uma certidão assi^nada pelo director,<br />

sob director, e seis professores da imperial<br />

escola <strong>de</strong> agricultura <strong>de</strong> Ia Saulsaie, formando<br />

todos uma commissao dc exames, na<br />

qual se <strong>de</strong>clara que o Sr. Durand, tendo entrado<br />

nessa escola no dia 21 <strong>de</strong> Outubro dc<br />

18S6, c nella terminado os Ires annos <strong>de</strong> estudo,<br />

exibidos pelo respectivo regulamento,<br />

fora examinado o approvado em todos os ramos<br />

do ensino theorico o pratico <strong>de</strong>ssa es*<br />

cola; bem como que lendo sustentado o<br />

plano dc cultura por elle redigido, com isso<br />

satisfizera todas as condições do seu exame;<br />

pelo que lhe foi passada a dita certidão em<br />

16 do Agosto <strong>de</strong> 1859.<br />

2." Um <strong>de</strong>spacho do ministério da agricultura,<br />

eommercio e obras publicas <strong>de</strong> 4 do<br />

Novembro <strong>de</strong> 1859, cnncc<strong>de</strong>ndo-lhc um eiage<br />

agrícola na Ferme Ecole <strong>de</strong> Gormainville;<br />

vantagem essa que, segundo estou informado,<br />

só tem os estudantes quo mostrarão assiduida<strong>de</strong><br />

c applicação, c que querem habilitar-se<br />

praticamente para dirigir qualquer<br />

estabelecimento.<br />

3." Um certificado, assignado pelo director<br />

da Ferme Ecole <strong>de</strong> Gormainville e pelo presi<strong>de</strong>nte<br />

e secretario da commissao <strong>de</strong> exames,<br />

alteslando que o Sr. Durand passou nesse<br />

estabelecimento os annos <strong>de</strong> que se compõe a<br />

pratica legal, pelo quu sc lhe <strong>de</strong>u esse certificado,<br />

<strong>de</strong>pois do haver elle feito o competente<br />

exame.<br />

h." e 5." Dous <strong>de</strong>spachos do ministério da<br />

agricultura, eommercio e obras publicas, que<br />

mostrão ler o Sr. Durand sido nomeado re*<br />

pelidor do curso <strong>de</strong> silvicullura e <strong>de</strong> botânica<br />

da escola <strong>de</strong> agricultura <strong>de</strong> Grignon em<br />

16 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1860<br />

Com estes documentos, que reputo aulhenticos,<br />

e que serão presentes a V. Ex. pelo<br />

próprio Sr. Durand quando ahi chegar, e<br />

com as informações que a seu respeito me<br />

forão ministradas pelos Srs. Mulher, Doval<br />

dt C, julguei-o no caso <strong>de</strong> bem satisfazer as<br />

vistas dc V. Ex., e por isso não duvi<strong>de</strong>i contrariar<br />

com elle, em nome <strong>de</strong>ssa presidência,<br />

conforme V. Ex. so sorrio or<strong>de</strong>nar-me.<br />

Entretanto <strong>de</strong>vo pon<strong>de</strong>rar a V. Ex. que<br />

será <strong>de</strong> equida<strong>de</strong> e justiça que se abone ao<br />

Sr. Durand o excesso do <strong>de</strong>spesa que terá<br />

elle <strong>de</strong> fazer com o seu transporto daqui<br />

para ahi, por isso que tendo V. Ex. marcado<br />

a quantia dc quinhentos francos para<br />

esse transporte em navio <strong>de</strong> vela, e a <strong>de</strong> mil<br />

francos sendo em vapor, não quiz afastar-mo<br />

<strong>de</strong>ssa indicação; porém em consciência, peço<br />

venia a V. Ex. para lhe <strong>de</strong>clarar francamente,<br />

que em nenhum dos casos po<strong>de</strong>ria<br />

o Sr. Durand transportar-se para ahi com<br />

as quantias arbitradas por V. Ex., salvo o<br />

caso <strong>de</strong> fazer essa viagem á proa, o que<br />

certamente não estaria <strong>de</strong> accordo com a<br />

posição quo vai elle abi oecupar, como V. Ex.<br />

ha <strong>de</strong> concordar coinmigo. Fique V. Ex.<br />

certo <strong>de</strong> que em navio <strong>de</strong> vela não custará<br />

menos <strong>de</strong> seiteentos francos, somente a passagem<br />

do Havrc a essa província; acerescendo<br />

que tem elle ainda do pagar o seu<br />

transporte <strong>de</strong> Paris ao Havrc em caminho<br />

<strong>de</strong> ferro, além <strong>de</strong> outras <strong>de</strong>spesas que terá<br />

necessariamente <strong>de</strong> fazer com os preparativos<br />

para essa longa viagem.<br />

Por conselhos dos Srs. Mulher Doval dr<br />

Comp., e por outros motivos do consi<strong>de</strong>ração,<br />

preferio o Sr. Durand seguir para ahi directmionte<br />

em navio <strong>de</strong> vela, e nesse sentido foi<br />

feito o seu contracto, no que concor<strong>de</strong>i por<br />

quo, além dc não ser possível transportar-se<br />

elle <strong>de</strong> Paris a Bor<strong>de</strong>aux em caminho <strong>de</strong> forro<br />

dc Bor<strong>de</strong>aux a Pernambuco nos vapores das<br />

Messageríes Impcriules e alli ílcar fazendo<br />

<strong>de</strong>spezas, até passar um vapor da nossa companhia<br />

dc paquetes, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria tomar passagem<br />

paru abi, tudo isso somente com os mil<br />

francos, que V, Ex. mandara abonar-lhe cm<br />

tal caso; areresce que cm navio <strong>de</strong> vela fará<br />

elle essa viagem mais commodamertte e será<br />

isso menos oneroso aos cofres <strong>de</strong>ssa província,<br />

ainda mesmo que V. Ex. se sirva mandar-lhe<br />

abonar a diflVrcnça entre o que elle <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r<br />

e os SOOTrancos que lhe são <strong>de</strong>vidos pêlo seu<br />

contracto; o que é<strong>de</strong>esperar do espirito <strong>de</strong><br />

justiça do V, Ex.<br />

Doto finalmente informar s V. Ex., que<br />

os Srs, Mulher Doval Aj Comp., me <strong>de</strong>clararão<br />

queião abonarão Sr. Durand, sob sua<br />

responsabilida<strong>de</strong>, não os 5U0 francos, q que<br />

tem elle direito pelo art. 8."do seu contrasto<br />

mas sim os mil que forão aulorisados á darlhe,<br />

embora tenha o Sr. Durand <strong>de</strong> transpor-<br />

; , r s , í a r a e n<br />

e aa malas dn corroa <strong>de</strong>. Mar <strong>de</strong> Hespaolta I l P - n n v i<br />

" ( , e<br />

dowmbargadnroa- Travassos, Albuquerque, | clsoo, escravo <strong>de</strong> -Joaquim Cardoso do To Ir rio,<br />

Cerqueira, Braga, Mascarenhas, Hibeiro, -«-Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Mon­<br />

Figueira, Monteiro, G. Uibeiro, Queiroz, teiro*- -<br />

Soares e Almeida.—Julgarão improce<strong>de</strong>ntes<br />

N. 4.83Í. —Pouzo Alegre.— Escrivão A,<br />

os razões do juiz dc direito.<br />

Araújo. — Appellaiitc, Primo José Yicira;<br />

N. 4.48o.—Appellante, Josó Luiz Teixeira appellada a justiça. — Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>s­<br />

dc Macedo: appellada, a justiça.—Juizes, os embargador G. Hibeiro.<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores Travassos, Albuquer-<br />

N. 4.535.— Goyaz.— Escrivão A. Araújo.<br />

[ que, Cerqueira, Braga, líibeiro, Figueira,<br />

— Appellante, Pedro Rodrigues Peixoto; ap­<br />

Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, A. Maspellado,<br />

a justiça. —Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>scarenhas,<br />

Soares c Almeida.—Julgarão imembargador<br />

Queiroz.<br />

proco<strong>de</strong>nte o appellação.<br />

N. 4.513.—Appellante, Joaquim Flavio<br />

I Terra; appellado, João Baplisla <strong>de</strong> Arruda.<br />

| —Juizes, os Srs <strong>de</strong>sembargadores Travassos, Tribunal «Io C*ntmei*clo.<br />

Albuquerque, Cerqueira, Braga . Hibeiro,<br />

Af.TA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA EM 12 DB<br />

Figueira, Monteiro, G. Uibeiro, Queiroz, A.<br />

NOVEMBRO DR <strong>1863</strong>.<br />

práticos como ihooiionl<br />

Mascarenhas, Soares o Almeida.—Confir­<br />

Art. 3.° O Sr. Diirand lambem obriga-se<br />

marão.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Valúetaro.<br />

a observar leal e fielmente, os regulameulos N. 4.'i98.—Appellante, José Cardoso do Aos 12 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>, na sola dós<br />

actuaes da escola dn Cutim, bem como a Ma lios; appellada, a justiça. — Juizes, os sessões do tribunal do eommercio da côrie,<br />

executar pontual e respeitosamente todas as Srs. <strong>de</strong>sembargadores Travassos, Albuquer­ presente o Sr. conselheiro Manoel dn Jesus<br />

or<strong>de</strong>ns do presi<strong>de</strong>nte do Maranhão, relatique , Cerqueira, Braga, Hibeiro, Figueira, Val<strong>de</strong>taro, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal,<br />

vamente à marcha c direcção do mesmo es­ Monteiro, G. Hibeiro, Queiroz, A. Masca­ com o secretario abaixo assignado e os Srs.<br />

tabelecimento.renhas,<br />

Soares e Almeida.—Julgarão im­ conselheiro fiscal o <strong>de</strong>putados Tellcs, Gon­<br />

Art. 4.* O Sr. Durand, além das obrigaproce<strong>de</strong>nte a appellação.<br />

çalves, Olloni c Rueno, faltando com causa<br />

ções acima mencionadas, terá por <strong>de</strong>ver velar<br />

o Sr. Leal, o Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou aberla<br />

Appellações eiveis.<br />

com o maior cuidado na educação moral e<br />

a sessão.<br />

profissional dos aprcndlr.es da escola a seu N. 0.819.—Appellante, Cândido Macha­ Foi lida c approvada a acla da antece<strong>de</strong>nte,.<br />

cargo, c será obrigado a mclhoral-a não só no do Fagun<strong>de</strong>s; appellado, Manoel Franeiioo<br />

EXPEDIENTE.<br />

que diz respeito ao syslénM <strong>de</strong> eulturd, como Corroa.—Juízos, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

ú disciplina, distribuição do trabalho, c tudo Braga, Mascarenhas, Hibeiro, Monteiro e Ofileio do Dr. Luiz Francisco da Câmara<br />

o mais que fôr necessário para o seu <strong>de</strong>senvol­ G. Hibeiro.—Desprezarão os embargos. Leal do 8 do mez findo, ofierecendo um exemvimento,boa<br />

or<strong>de</strong>m u assino.<br />

N. 9.861.—Appellante, Tristão Leito do plar dn sua obra sobro suspeições e recusa-<br />

Art. 5.* Na falta do leal e (lei execução Meirellcs; appellado, José Francisco <strong>de</strong> OliçOcS. —Mandou-se arrhivar e agra<strong>de</strong>cer.<br />

das obrigações acima convencionadas, o Sr. veira. — Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Boletim semanal das cotações da junta dos<br />

Durand sujeitar-se-ha â uma multa <strong>de</strong> 2.000 Braga, Mascarenhas, Ribeiro, Monteiro e corretores <strong>de</strong>sta praça <strong>de</strong> 2 a 7 <strong>de</strong>sle mez. —<br />

francos, o mesmo a rescisão <strong>de</strong>ste contracto; ti. Uibeiro.—Desprezarão os embargos. Mandou-se archivar.<br />

sondo-lhe esla pena imposta pelo presi<strong>de</strong>nte<br />

N. 9.794. — Appellante, Hyppolilo <strong>de</strong> Forão <strong>de</strong>feridos os requerimentos <strong>de</strong> José<br />

do Maranhão, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvida a commissao<br />

Araújo Castro Hamalho; appellado, Francis­ Antônio Cal<strong>de</strong>ira, pedindo carta dc registro<br />

consultora da escola.<br />

co» Manoel dos Passos. — Juizes, os Srs. <strong>de</strong>s­ para o brigue Especulador ; <strong>de</strong> Antônio Dias<br />

Ari. G.° O presi<strong>de</strong>nte da província do Maembargadores<br />

Mascarenhas, Hibeiro, Montei­ <strong>de</strong> Souza Castro, pedindo maior prazo para<br />

ranhão obriga-se a abonar ao Sr. Durand<br />

ro o G. Ribeiro, Queiroz.—Desprezarão os apresentar um documento relativo a sumaca<br />

um or<strong>de</strong>nado animal <strong>de</strong> sete mil francos,<br />

embargos.<br />

Outro Destino ; <strong>de</strong> D. Niculao Pérsico, re­<br />

pagos mensalmente, a contar da época esticlamando<br />

para que so não levante a (lança do<br />

pulada no art. 1.* <strong>de</strong>ste contracto, que <strong>de</strong>­ N. 0.759.—Appellantes, os administrado­ ex-leiloeiro Luiz Antônio dos Santos; do.<br />

terminou o começo do seu engajamento; res da massa fallida do Maciel & Oliveira; Antônio Alvos Ferreira Cardoso, pedindo quo<br />

porém se por qualquer circumstancia o Sr. appellado, Zeferino Moreira <strong>de</strong> Magalhães.*—<br />

so ajunte um documento aos autos <strong>de</strong> sua<br />

Durand apresentar-se ao mesmo presi<strong>de</strong>nte, Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Mascarenhas,<br />

rehabilitação, e <strong>de</strong> João Marques Perdigão<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sessenta dias <strong>de</strong> sua partida <strong>de</strong> Ribeiro, Monteiro, G. Hibeiro e Queiroz. —<br />

lunlov ; dous <strong>de</strong> José do Souza Neves Júnior;<br />

Paris, se lhe <strong>de</strong>scontará proporcionalmente<br />

Desprezarão os embargos.<br />

<strong>de</strong> Niculao Pérsico c dc Ricardo Pinto Gomes,<br />

do or<strong>de</strong>nado os dias que exce<strong>de</strong>rem áquelle N. 9.944.— Appellante, Antônio Joaquim pedindo certidões.<br />

prazo.<br />

Frouget; appellado, José Antônio Vasques. Forão com vista ao Sr. conselheiro fiscal<br />

Art. 7.* O Sr. Durand terá habitação con­ —Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Mascare­ os requerimentos <strong>de</strong> Manoel Coelho <strong>de</strong> Oliveniente<br />

no estabelecimento a sen cargo, c nhas, Ribeiro, Figueira, Monteiro e G Riveira o outro, pedindo o registro <strong>de</strong> uma<br />

alimentação da mesa dos educandos, percebeiro.—Confirmarão. escriplura <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> commanditaria quo<br />

bendo mais a somma <strong>de</strong> seiscentos francos<br />

N. 10.015.—Appellante, Francisco Vieira apresentou; <strong>de</strong> José Francisco da Costa, pe­<br />

annuaes para sua mesa particular.<br />

Lourenço; appellado, João do Souza Mardindo prazo para exhibir um documento<br />

Ari. 8." O presi<strong>de</strong>nte do Maranhão obriques.—Juizes,<br />

os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Mas­ exigido pelo Sr. conselheiro fiscal sobre a<br />

ga-se a pagar ao Sr. Durand a somma <strong>de</strong><br />

carenhas, Ribeiro, Figueira, Monteiro e G. baixa do registro da lancha Sonfo Antônio,<br />

500 francos para o seu transporto <strong>de</strong> Paris<br />

Ribeiro.—Julgarão nullo<strong>de</strong> fl. 12 em diante. dc José Francisco da Costa, apresentando um<br />

á capital da província do Maranhão, em<br />

documento para ler logar a baixa do registro<br />

navio <strong>de</strong> vela, o outros 500 francos para<br />

N. 10.044.— Appellantes, Francisco <strong>de</strong><br />

o seu regresso á França; porém estes lhe<br />

Assis Rodrigues <strong>de</strong> Souza e sua mulher;<br />

do hiato S. José Feliz: do<br />

mesmo, apresen­<br />

serão dados somente no caso que o Sr. Du­<br />

appellados, os administradores da massa faltando um documento sobre a baixa do regisrand<br />

parta do Maranhão para a Franca<br />

lida <strong>de</strong> Manoel Baplisla Ferreira Alves.— tro do brigue Catão; e dc Bernardino José da<br />

<strong>de</strong>ntro do mez seguinte á expiração <strong>de</strong>ste<br />

Juízos, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Mascare­<br />

Costa Júnior, apresentando um documento<br />

contracto. Em outro qualquer caso,elle fura<br />

nhas, Hibeiro, Figueira, Monteiro e G. Hi­<br />

sobro a baixa do registro do hiate 5. Jasd<br />

Feliz.<br />

essa viagem á sua custa.<br />

beiro. — Julgarão por sentença a <strong>de</strong>sistência.<br />

Ficou adiado o requerimento <strong>de</strong> João Fer­<br />

Art. 9.° Se por acaso o presi<strong>de</strong>nte do<br />

reira <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Leite, em que pe<strong>de</strong> ser<br />

Maranhão julgar conveniente a aopprcssSo N. 9.974.—Appellante, Manoel Constan- admittido á matricula <strong>de</strong> commerciante.<br />

da escola <strong>de</strong> que se tem tratado, e consetino <strong>de</strong> Almeida; appellado, Dr. João Lopes<br />

Por não haver mais a tratar, o Br. presiquentemente<br />

quiser romper esse contracto <strong>de</strong> Araújo.— Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargado<strong>de</strong>nte<br />

levantou a sdssão, e para constar se<br />

antes da época estipulada, o Sr. Durand terá res Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, A. Mas­<br />

lavrou esta acta. — Vél<strong>de</strong>saro. — Joaquim<br />

direito unicamente ú uma in<strong>de</strong>mnisação dc carenhas e Soares.—Roformárão para Julgar<br />

Antônio Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro.<br />

10.000 francos.<br />

proce<strong>de</strong>nte a notificação e quanto aos em­<br />

Art. 10. Todos os pagamentos quo são<br />

bargos <strong>de</strong>sprezarão.<br />

<strong>de</strong>vidos ao Sr. Durand, segundo a estipula-<br />

ACTA DA CONFERÊNCIA EM 12 DB NOVEMBRO<br />

N. 9.748.— Appellante, LeocadioSoares<br />

ção <strong>de</strong>ste contracto, serão feitos no Mara­<br />

DB<br />

<strong>de</strong> Castro; appellado, Francisco dc Paula<br />

1868.<br />

nhão, conforme o cambio do dia, em moeda Teixeira.— Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Presidência do Sr. conselheiro Val<strong>de</strong>taro.<br />

do Brasil; porém os quinhentos francos para Albuquerque, Mascarenhas, Ribeiro, Mon­<br />

a soa viagem <strong>de</strong> Paris ao Maranhão lhe serão teiro e G. Ribeiro.— Desprezarão os em­ Aos 12 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>, na sala das<br />

entregues aqui logo que elle estiver prompto bargos.<br />

sessões do tribunal do eommercio da corte,<br />

a partir.<br />

Diligenciei.<br />

presente o Sr. conselheiro Manoel <strong>de</strong> Jesus<br />

Feito em duplicata no consulado geral do<br />

Val<strong>de</strong>taro, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal,<br />

império do Brasil em Paris, aos 25 <strong>de</strong> Agos­ N. 10.043.— 1." appellantes, Joaquim com os Srs. <strong>de</strong>sembargadores adjuntos conseto<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—Juvencio Maciel da Rocha, A d'AiTonscca Guimarães & Comp.; 2.°' aplheiro Coito, Menezes, Rodrigues Silva e<br />

Durand.—Como testemunhas, Mullier, Ay~ pellantes, D. Maria José <strong>de</strong> Oliveira Abreu Baplisla Lisboa, e <strong>de</strong>putados Pinheiro, Tellcs,<br />

res Antônio <strong>de</strong> Moraes Ancora, capitão do o outra, representadas por seu pai.—Manda­ Gonçalves, Ottoni e Bueno, faltando com cau­<br />

estado maior do 1.' classe.<br />

rão dizer como curador o advogado Tutagi ba sa o Sr. Leal, o Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou aber­<br />

pelos menores 2." appellantes.<br />

ta a sessão judiciaria.<br />

Levantou-se a sessão ao meio dia.<br />

Foi lida e approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

Passadas as appellações e entregues as dis­<br />

Tribunal das Relaçtto.<br />

tribuídas, proce<strong>de</strong>u-se nos seguintes julga­<br />

SESSÃO EM 17 DE NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

Presidência do Exm. Sr. conselheiro <strong>de</strong> estado<br />

Eusebio do Queiroz—Não esteve presente o<br />

Sr. conselheiro procurador da coroa. —<br />

Juiz semanário, o Sr. <strong>de</strong>sembargador Figueira<br />

<strong>de</strong> Mello— Secretario , o Sr. Dr.<br />

Carlos Augusto <strong>de</strong> Oliveira Figueiredo.<br />

DISTMBUIÇXO.<br />

Aecurso <strong>de</strong> qualificação,<br />

N. 525. —Morrctès. —Escri vão, Botelho.<br />

— Recorrente, João José Figueira; recorrido,<br />

o conselho municipal <strong>de</strong> recurso.—-Distribuído<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Figueira.<br />

mentos. .<br />

Appellações.<br />

N. 1.307.—Appellante, Francisco Gomes<br />

Leal, appellados, Furqnim dr Ir mio.—Relator,<br />

o Sr. Coito; revisor, o Sr. Menezes.—<br />

Sorteados, os Srs. Pinheiro e Ottoni.—Confirmou-se<br />

a sentença appellada.<br />

A's 9 horas da manhã abrio-se a sessão<br />

Decursos crimes,<br />

N. 1.266. —Appellantes, os administradores<br />

do espolio do finado Manoel Ferreira<br />

achando-se presentes os Srs. <strong>de</strong>sembargado­ N. 2.011.—Tocanlis.—Escrivão, A.Araú­ Men<strong>de</strong>s; appellado, Joaquim Ângelo Guimares<br />

Cerqueira, Braga, Mascarenhas, Uibeiro, jo-— Recorrente, o juizo; recorrido, José rães.—Juizes certos, os Srs. Rodrigues Silva,<br />

Figueira, Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, A. Joaquim Francisco da Silva, 2." substituto do Baptisla Lisboa, Tellcs e Ottoni.—Receberão-<br />

Mascarenhas, Araújo Soares, Almeida, Tra­ Juiz municipal e dc orphãos da dita villa.— se e julgárao-so provados os embargos, para,<br />

vassos e Albuquerque.<br />

Distribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Câmara. reformando o accordão embargado, Instaurar<br />

Faltarão com causa participada os Srs. N. 2.012.—Taubaté.—Escrivão, Botelho. o<strong>de</strong>fl. 78.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Barbosa e Câmara.<br />

— Recorrente, o Juizo; recorrido, bacharel<br />

. Passados os feitos e entregues os distribuí­<br />

N. 1.318.—Appellante, Alberto Vasco do<br />

Francisco Ribeiro Escobar. — Distribuído ao<br />

dos, <strong>de</strong>spachárão-se os seguintes, a saber:<br />

Souza Pinto; appellado, Francisco Cândido<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador Almeida.<br />

Goulart <strong>de</strong> Mello.—Relator, o Sr. Coito;<br />

Aggravo <strong>de</strong> instrumento.<br />

N. 2.013.—Icaborahy. —Escrivão, A. revisor, o Sr. .Menezes.—Sorteados, os Srs.<br />

N. 130. —Aggravanle, José Locerio da Araújo.— Recorrente, o juizo: recorrido, Rueno c Olloni.— Confirmou-se a sentença<br />

Silveira Drumond; aggravado, Theodoro José Cyrillo Nunes Fagun<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>legado <strong>de</strong> policia. appellada.<br />

Ferreira.—Juizes, 08 Srs. <strong>de</strong>sembargadores — Distribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Tra­<br />

Embargos.<br />

A. Mascarenhas, Almeida e Albuquerque.— vassos.<br />

Nio conhecerão por ter sido interposta fora<br />

Appellações eiveis.<br />

N. 1.126. — Etnbarganlc, Matheus José<br />

<strong>de</strong> tempo.<br />

Wnrlela ; embargado. Valeria no José da.no-r<br />

N. 10.054.—Ubá.—Escrivão, A. Araújo. cha. —Juizes certos, os Srs. Baplista Lisboa,<br />

Recursos crimes.<br />

—Appellante, D. Thereza Januaria Carneiro; Coito, Tellcs c Gonçalves. — Recebêrjbvse n<br />

N. 2.008, — Hceorreiiie, o juizo; recorri­ appellado, Francisco Lourenço Dias.—Distri­ juigárão-se provados os embargos, para, re*<br />

velaipor isso que, do, Henrique Lenvers.—Juiz relator, o Sr buída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Albuquerque. formando o accordão embarcado, con<strong>de</strong>m.-<br />

sigão pela Serraria, em vez dc Ir por Santo j «Ml» levo dito. <strong>de</strong>ve elle <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r mais do <strong>de</strong>sembargador Queiroz e sorteados os Srs, N. 10.033.— Corte.— Escrivão. Botelho. nar-se o cmbarganie no capital e Juros, <strong>de</strong>­<br />

Antônio da Pnrahybuna, dando o estafeta uma que u referida somma <strong>de</strong> 590 francos, arbi­ <strong>de</strong>sembargadores Cerqueira, Almeida o Ri­ —Appellante, Joaquim Lopes <strong>de</strong> Almeida ; vendo, porém, estes somente aceumular-se<br />

viagem por rada um da corte. •— Communitrada por V. E«.<br />

beiro.—Negarão provimento,<br />

appellado, José Gomes Leito.—Distribuída até a propositUro dn acção, nn fôrma do art.<br />

edu-so ú administração da corte.<br />

Eis o que julgo <strong>de</strong>ver subníeller á esclare­ N. 2.00!). — Itecor rente, o juizo ; recorri­ ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Cerqueira.<br />

238 do codhto m fine; o <strong>de</strong>clarar-se que o<br />

cida coaaláeraeào <strong>de</strong> V. Es., quo se dignará do, Miguel ds Cosia Faria.—Juiz relator, o<br />

mesmo accordão confirmou a sentença oppel-<br />

Appellação licil em substituição,<br />

relevar-me os lacunas om que por ventura haja Sr. <strong>de</strong>sembargador A. Mrscarenhas o sortealadn<br />

lambem na parto relativa ás custas em<br />

incorrido na redoeção <strong>de</strong>sse contracto, com dos os Srs, <strong>de</strong>sembargadores Queiroz, Tra­<br />

BOCDWEWTBS 0FPIC1AES.<br />

N. 9.858.—Corte.—Escrivão, Botelho.— dobro, c quu nestes lermos <strong>de</strong>ve ser reforma­<br />

quanto me persuada ter nollo ineluido tudsi vassos o Araújo Soares.—Neg&rão provimento. Appellante, Joaquim da Malta Bustos; appelda<br />

o conia.<br />

as condições por V. Kx. <strong>de</strong>lineadas.<br />

JIBnrnnSitto.<br />

H. 2.010.—UI-enrrente, o Juizo: recorrilado, Francisco José Gonçalves Agra.—Dis­ Por nao haver mais a tratar, o Sr. presi<strong>de</strong>n­<br />

Termino inatiifeMondn a V. Ex, a satisdo,<br />

José Ferreira Campos.—Juiz relator, o tribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Queiroz.<br />

te levantou n íessãn, ç pura constar fuço esta<br />

cuwrr.Ário r.Kiv.r, nn IMI>KHIO DO RP. \SII. V.M | fação que pxperíuionlo dtt. haver com \**o<br />

Sr, <strong>de</strong>neiiiburguilnt' Suores o sorteados o» Sr»,<br />

arte. I? eu, João AlTunwi Lima Nogueira, s**-<br />

Revista civil,<br />

riusç*.~ wms2mtSKTIÍMBI-.O nr. iKoJ. prestado uoi snteo á rtíM província, e apro­<br />

<strong>de</strong>sembargadores (í. IIibeiro, Itibelro o Mos- .<br />

cretnrio. o escrevi. —• Val<strong>de</strong>taro.~Joio Af<br />

Jllru. e Esm. Sr. —De eonhrmtíadfí com o veito' a opporlitfjljlítdo paru renovai' o V.<br />

carcnliiiPi— Votação secreta.<br />

N. 90,—Hiilila.—1'fcrlvAo, llotelho.—He*<br />

tttlft ex pendi a V. Ex. nos meus otlic.ioa dc lis. u «eguronç* <strong>de</strong> minha aitü estilJla C<br />

Corrente, o conselheiro José Fclieinho <strong>de</strong> Cas­<br />

22 v 2i <strong>de</strong> Agosto ultimo, acerca" do engaja­ distinrfa .consi<strong>de</strong>ração.<br />

mento do Sr. Durand. para exercer nessa Deiis guar<strong>de</strong> n y. V.% — lllm. e Exm. Sr.<br />

iroviiicia o carg.I <strong>de</strong> director da escola pra-<br />

Dr. Aiiiluw.io Leílflo na Cutitin. digníssimo<br />

Íicà d


TTOIIIMIRTNDRT anitkerlnr DA GIMIMLA<br />

unciomil DN corte.<br />

Quartel general do commando superior da<br />

-guarda nacional da cdrtc em 16 <strong>de</strong> Novembro<br />

dc <strong>1863</strong>.<br />

OBDBM 1M> DIA Jt. 157.<br />

Faço publico para conhecimento da guarda<br />

nacional sob meu commando c para que<br />

tenha a <strong>de</strong>vida execução, que Sua Mages­<br />

ta<strong>de</strong> o Imperador houve por bem por <strong>de</strong>­<br />

creto <strong>de</strong> 9 dc Outubro próximo passado<br />

conce<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>missão que pedio do respec­<br />

tivo posto ao Sr. alteres da 3.' companhia<br />

do 4.* batalhão <strong>de</strong> caçadores Feliciano José<br />

da Costa ; <strong>de</strong> 16 do mesmo mez conce<strong>de</strong>r a<br />

reforma no posto <strong>de</strong> maior ao Sr. capitão<br />

do 1 .* batalhão do infantaria Geraldo Caetano<br />

dos Santos; c dc 22 do sobredito mez nomear<br />

para alferes da 4.' companhia do 6." batalhão<br />

dc caçadores aos Srs. Carlos Conrado Prylz<br />

o José Pedro do Rego Júnior: O que mo<br />

foi communicado pela secretaria <strong>de</strong> estado<br />

dos negócios da Justiça em data do 20 e<br />

27 dc Outubro o 10 do corrente mez; o por<br />

aviso do mesmo ministério <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Setembro<br />

ttftlmo mandou o governo imperial aggrcgar<br />

no f .* batalhão da reserva <strong>de</strong>sta corto ao<br />

Sr. a I fores da secção do batalhão também<br />

dl reserva da guarda nacional da província<br />

do Mutodrin-o Josi' Antônio <strong>de</strong> Freitas Gui­<br />

marães. Outroslm faço publico quo falleceu<br />

nesta corto no dia 16 <strong>de</strong> Outubro próximo<br />

panado o Sr. tenente reformado Anselmo<br />

da Luz Alves Ribeiro.—Manoel Antônio dn<br />

Fonseca Costa, commandante superior.—Con­<br />

formo, José Joaquim Ferreira. — Ajudante<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns interino.<br />

llespniilia.<br />

(Do nosso correspon<strong>de</strong>nte.)<br />

Madrid, 2i <strong>de</strong> Outubro do 1803.<br />

Qulzera nlo ler hojo que narrar senão a<br />

brilhante recepção feita pela corte <strong>de</strong> Hespa-<br />

nlia á imperatriz dos Francezes; mas infe­<br />

lizmente a par <strong>de</strong>ssas festivos noticias terei<br />

também quo referir outras mui graves, que<br />

<strong>de</strong>S. Domingos nos trouxe o ultimo correio,<br />

chegado da Havana no meio <strong>de</strong>ssas festas,<br />

cujo esplendor vi erão <strong>de</strong> algum modo escu­<br />

recer.<br />

Tenho Igualmente, e proce<strong>de</strong>ndo ehrono-<br />

logicnmenlo, que annunciar em primeiro lo­<br />

gar uma nova crise ministerial produzida, no<br />

meio das eleições, pela súbita retirada do<br />

ministro da fazenda, o Sr. Moreno Lopes.<br />

Esta resolução do Sr. l.opcz, ao que parece<br />

irrevocavelmento tomada ha algum tempo já,<br />

è sdmehtu adiada, so não cantou tnrpreta<br />

aos seus collegas, produzio profunda sensação<br />

no publico <strong>de</strong>sta capital pelas cireumttaneias<br />

o ôçcasião om que se verificou.<br />

Foi a 12 do corrente, isto é, no segundo<br />

dia das eleições, e quando ainda se nlo podia<br />

julgar bom do resultado dollas, que ti Sr.<br />

Mmvno Cope/, apresentou a sua <strong>de</strong>missão,<br />

mudando-a, segundo diz o real <strong>de</strong>creto, no<br />

BiAo EFTAJFo ds sua saú<strong>de</strong>. O publico nttribuio-<br />

lhe porém logo outras causas, quo julgou <strong>de</strong>­<br />

verem ser mui graves , para que um homem<br />

<strong>de</strong> estado do circu mspereão "daquelle senhor,<br />

não recuasse ante um passo que podia com—<br />

promollcr seriamente a existência do minis­<br />

tério , e collocar a corda am ciicumdancius<br />

tio embaraçosas no caso em que tivesse quo<br />

dar sueeessoret aos teus aetua.es conselheiros.<br />

Sem conduiunarem absolutamente a côndueta<br />

do ministro <strong>de</strong>missionário, 04 seus próprios<br />

amigos poli ticos não encobrirão a dolorosa<br />

sorpreza quo os se facto lhes causara, n puto-<br />

rio em duvida a opportuiiida.<strong>de</strong> <strong>de</strong> um tal<br />

UasSO/ Aquelles mesmos que o terião exaltado<br />

Jia dous Utezc-, quando S. Ex.. voltou a en-<br />

Óarrpgur-se o/jvauienle. do seu posto, do qual<br />

havia estudo alguma* se mau IS ausente com<br />

ücciiçj, o quando asperavàn quo oRe com a<br />

apresentação da sua <strong>de</strong>missão pruduiUiu pulo<br />

menos uma profuniu modificação ministerial;<br />

nquelles mesmos, digo, nlo pordoãu o ter ellu<br />

Raiado pura «gora o que, ou» SIM oporão,<br />

<strong>de</strong>vera tnr Hccutado untes,<br />

Um iinicn periódico sühio om <strong>de</strong>fesa do<br />

Sr. Moreno Lopoz, exultando como OM saio<br />

4O inaín arrimladu patriotíiunuoqulllo mesmo<br />

que, segundo un*. fora uma espécie doImlrlo<br />

liou sen» efille^íH, ou pelo uieiiiH ttiii.i litro•<br />

lieltfltílii nltaiiicute ivpruhenslvel, o segundo<br />

outro*, uma rnsoluçio tardia e pdr isso iam*<br />

bem digna <strong>de</strong> «vnsiira. Em qu-intti não on-<br />

Virmos' da prnpikt lucra do ox ministro os<br />

Oxplhi.idVíi qUeellc sum duvida mio <strong>de</strong>ixai';!<br />

lie dar ás euiiiiis, d > seu pneedimento li-<br />

!iiil.ar*me-hi'i u fer.trir o quo a esse- respeito<br />

escrevo a ISp-ic i em um longo arllgu, para o<br />

t|dal i a julgar-SE pelo tom ulllrmativn com<br />

que s-' exprime, o pelos municiosos <strong>de</strong>talhes<br />

que dá, parece ter sido autorizada<br />

prio interessado.<br />

Segundo este periódico, o Sr. Moreno Lo­<br />

pez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ha muito tempo se linha por vezes<br />

achado em drvergejMa rohi alguns dos seus<br />

com o capital <strong>de</strong> 30 :O0O$OCO, sob a Drma <strong>de</strong> |<br />

jHúxoln, I ravassos Comp.<br />

He Manoel Francisco <strong>de</strong> Azevedo Porto, Joa-<br />

Francisco <strong>de</strong> Azevedo Porto c José Ferreira<br />

quim <strong>de</strong> .Queiroz, em um estabelecimento <strong>de</strong><br />

Ainiteiro, com o capital <strong>de</strong> !) :oo»?000, sob a<br />

firma dc Porto Irmão dt Queiroz.<br />

Do D. Cartola Joaquina da Silveira c José<br />

Antônio da Cunha Silveira, em um estabele­<br />

cimento <strong>de</strong> alugar carros, com o capital dc<br />

7:4179610, sob a firma <strong>de</strong> Viuva Silveira dt<br />

Filho.<br />

De Antônio Ferreira.da Silva o Antônio<br />

Dias <strong>de</strong> Souza, em eommercio du comprar<br />

« ven<strong>de</strong>r diversos gêneros, com o capital <strong>de</strong> i<br />

1:4009000, sob a firma dn Ferreira & Souza. ><br />

Do Manoel Marinho Lopes o Antônio Sil­<br />

veira do Mattos, cm eommercio do seccos e<br />

molhados;'com o capital do 1:0209000, sob<br />

a firma <strong>de</strong> Manoel Marinho Lopes dt Comp.<br />

- A firma dc Laia communicára franca­<br />

mente ao presi<strong>de</strong>nte do conselho cm caria<br />

datada dc 25 dc Agosto.<br />

A Época não hesitou mesmo em dar<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já publicida<strong>de</strong> a um paragrapho im­<br />

portante <strong>de</strong>ssa carta, cm que o ex-ministro<br />

sc exprimira assim: « Sc o governo crer que<br />

a minha retirada actuaimento nlo trarl<br />

inconveniente grave para o Interesse pu­<br />

blico, na alta esphera da or<strong>de</strong>m c da auto­<br />

rida<strong>de</strong>, (nlo por causa da minha individu­<br />

alida<strong>de</strong>, mas pelas cfrru instâncias] neste caso<br />

rogo-lhe oncarecidamcntc quo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já apre­<br />

sento a Sua Magesta<strong>de</strong> a respeitosa <strong>de</strong>mis­<br />

são do cargo que <strong>de</strong>sempenho. Se, porém,<br />

o governo enten<strong>de</strong>r, pelo contrario, que,<br />

são adiantados como so achão os traba­<br />

lhos preparatórios das eloições, e ávidos<br />

como se moslrão os partidos extremos <strong>de</strong><br />

provocar condidos, a minha <strong>de</strong>misssão pô<strong>de</strong><br />

causar uma perturbação perigosa para toda<br />

a idéa <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, então farei o sacrifí­<br />

cio <strong>de</strong> guardar o mais absoluto silencio, e<br />

<strong>de</strong> aprazar a minha sahida do ministério<br />

alé que se teu hão verificado as eleições. O<br />

meu <strong>de</strong>sejo era aprescntal-a <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já, mas<br />

<strong>de</strong>vo antepor o interesse publico á minha<br />

conveniência particular. »<br />

Oi eompan liei ros do Sr, Moreno Lopez<br />

opinarão que elle não podia relirar-se do ga­<br />

binete sem grave risco para as instituições,<br />

o que por estas e outras consi<strong>de</strong>rações a sua<br />

<strong>de</strong>missão naquella oceasilo se tornava alé<br />

absolutamente impossível.<br />

Regressando 1<br />

á esta corte, notara o Sr.<br />

Moreno Lopez que os partidos hostis ao<br />

governo esperovão com impucíoncia pela<br />

crise ministerial, que suppunháoelie nlo <strong>de</strong>i­<br />

xaria <strong>de</strong> provocar logo que aqui chegasse.<br />

Isto ainda mais o confirmara na opinião do<br />

que, om taes conjuneturas, o sou primeiro<br />

<strong>de</strong>ver era conservar-se nn s-ui posto até ao<br />

momento om queso realizassem as eleições.<br />

Assim o <strong>de</strong>clarara nos seus collegas. c assim<br />

o antiunciiiru respeitosomento á corda.<br />

Segundo esta narração da Época, o go­<br />

verno <strong>de</strong>via achar-se pois preparado pare<br />

essa crise, e parece quo com e fiei to assim o<br />

estava, visto quo no mesmo dia em que a<br />

Gazeta Ojjiciai publicou o <strong>de</strong>creto conce­<br />

<strong>de</strong>ndo a <strong>de</strong>missão do Sr. Moreno Lopes,<br />

appareceu a nomeação do sen sueerstor, o<br />

Sr. Liscoitl, director geral da divida pu­<br />

blica.<br />

lista prornpta solução da crise fez cahir<br />

por terra os boatos, que iogose espalharão,<br />

<strong>de</strong> que o ministério om pesi Ia resignar o<br />

podar. Nem so podia esperar outro proce­<br />

dimento do patriotismo dai ar.tuaes sonso-»<br />

lheiros da coroa. Sejão quaes forem as difll­<br />

culda<strong>de</strong>s e as amarguras do po<strong>de</strong>r nas clr-<br />

cumslanoias quo atravessamos, alies compre-<br />

hondérflo, o comprefiendérão bom, quo nlo<br />

<strong>de</strong>vião abandonar o posto que a coroa lhes<br />

confiara antes rio se achar organisado o novo<br />

c ingresso, a fim do que o chefe do estado,<br />

conhecendo a opinião do pais, possa usar<br />

livro e <strong>de</strong>sembaraçadamonte da sua proro-<br />

gativa na escolha <strong>de</strong> novos conselheiros, se<br />

assim o ea ten<strong>de</strong>r ean\imianlo aos Interesses<br />

do estado.<br />

As eleições corràrãr<br />

pelo pro*<br />

pacitj.-amente, com-<br />

quunlo em vários di>tric.tos fosse a luta muito<br />

renhido a se <strong>de</strong>ssem actos illegaoa da parte<br />

da autorida<strong>de</strong>, segundo <strong>de</strong>niinciáo onm gran­<br />

<strong>de</strong> veliemencia os órgãos (lãs parcialidu<strong>de</strong>s<br />

vencidas.<br />

O resultado do escrutínio foi mui favorá­<br />

vel ao governo, ou antes, esse resultado foi<br />

favorável á immensa maioria dos candidatos<br />

favorecido* pelo goterno. Apexur disso, não<br />

pqdu es Io eiudor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já com um i maioria I<br />

bastante oom posta.<br />

Muitos dos candidatos saHfvta por elle, so |<br />

ilio não jn- I <strong>de</strong>sgraçados camponezos qucsoffrem <strong>de</strong> fome,<br />

c estão sem meios <strong>de</strong> comprar ss sc mentes<br />

necessárias pura as suas plantações do ou­<br />

tono, faltando-lhes alem disso para ama­<br />

nhar BS suas terras os animaes que morrerão<br />

privados rio alimento; e a resto para res*<br />

galar oa tilulas hy pothocarios rias salinas, r<br />

as billielinhos <strong>de</strong> <strong>de</strong>z kreuzers I coroa <strong>de</strong><br />

160 réis.) A apresentação riesto projecla,<br />

já rspernrio, ufiu causou grando iuqiressão,<br />

0 mi feccliirio pela câmara como uma ne-<br />

ce sida <strong>de</strong> rígomsn.<br />

— No dui 3 do corrente recebeu wa alteza<br />

imperial e real o archiduque Fernando Ma­<br />

ximiliano no sen castclla <strong>de</strong> Miramar»: a<br />

<strong>de</strong>putarão mexicana, que em llolll' da OS-<br />

sembléa dos lioüivols lhe veia (ifl)*|erer a<br />

coroa imperial do Mexiro v l» -w .'siiloiiti- da I<br />

<strong>de</strong>ptiiação I) tiiiliça>oz d 1<br />

' l-Nlr.ida leu nosso<br />

liroqtyittçt ÍJIH loiitiO discurso, a que sua al-<br />

|ei>i iuqwuial respan leu do modo seguinte :<br />

(Já <strong>de</strong>mos publicidarie a esta respowte.)<br />

 resposta condicional cw" f»i è julitaibí<br />

coma uma twuse <strong>de</strong>licada por quoilos nlo<br />

rinspjáo a>« estabeleça uma. monaruliia mi \le*<br />

\ieu; uns inl IUVI é a inteeçao do uruhldu-<br />

qqe, qi;u wtoê infama respusia <strong>de</strong>efara que<br />

assim procedo <strong>de</strong> .cc»>nla com o lmpcr«riar<br />

das Fraiirescs; nãu aendo iucM-quivel um»<br />

DIA1.I0 OFFICUL.<br />

Rio. U <strong>de</strong> Novembro ss MM.<br />

Em outro logar do Diário publicamos o<br />

Ofileio do Sr. Juvoncio da Rocha Maciel, cônsul<br />

do Rrasil om Paria, ao Exm. presi<strong>de</strong>nte da<br />

província do Maranhão, relativo ao contracto<br />

feito com M. Durand, repetidor na escola<br />

<strong>de</strong> agricultura <strong>de</strong>'Grignon, para tomar conlu<br />

da dtrecçao da escola pratica <strong>de</strong> aprendiz*<br />

agrícolas do Cutim na mesma província.<br />

Se M. Durand tem habilitações que fazem<br />

presumir as informações obtidas pelo nosso<br />

cônsul em Paris e es attestudos por elle pró­<br />

prio apresentados, muito aproveitará a pro­<br />

víncia do Maranhão, é as <strong>de</strong>spezas que está<br />

fazendo para dar boa educação pratica aos<br />

seus agricultores lhe serão in<strong>de</strong>mnisadas cen-<br />

tupliçadumcitte.<br />

A este respeito 'diz O Puôlicador Mara­<br />

nhense, <strong>de</strong> 18 do passado:<br />

Escola agrícola do Cutim.— Publicamos<br />

hontem um ofileio do Sr. cônsul teosticire<br />

em Paris a S. Ex. o ar. presi<strong>de</strong>nte da pro*<br />

vincia sobre o contracto com o Sr. Durand<br />

para vir reger aquella escola. Hoje temos<br />

a acreserntar que o Sr. Durand já está em<br />

viagem e que breve aqui o teremos Pro­<br />

vadas eomo estão pelo ofileio do Sr. cônsul<br />

e altestados a que uIlu<strong>de</strong>, as habilitações pro-<br />

fissíonaes do Sr. Durand, julgamos-nos auto*<br />

risados pura predizer o mala lisongelro futuro<br />

ãquello utilissimo estabelecimento; porquê<br />

a gran<strong>de</strong> objeção que alguns lhe antepõem<br />

esterilida<strong>de</strong> do terreno em que está assen­<br />

tada a escola, é pelo contrario no conceito<br />

dos melhores niesties europeus da matéria<br />

uma das circumstancias que SC <strong>de</strong>ve exigir<br />

em semelhantes estabelecimentos, paru en­<br />

sinar aos alumnos a vencer us difllculda<strong>de</strong>s<br />

que oppõejii ao homem a esterilida<strong>de</strong> dss<br />

terras: as farteis e uberrimas nlo precisão<br />

1 >ara salisfazrr-nos dos Inventos oratórios,<br />

ato é <strong>de</strong> primeira intuição.<br />

O gran<strong>de</strong> serviço, pois que a esta província<br />

prestou o sen digno ex administrador o ft\<br />

conselheiro Pnranlgul está cfllcazmentc Se­<br />

cundado pelo Sr. Leitão da Cunha porquó<br />

realmente a escola tem quem a dirigisse com<br />

as necessárias habilitações nlo podia dar um<br />

passo adiante. O que reata para a Vermes<br />

entrar am sua ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dorecimcnto pouco é,<br />

e compete á futura assemblea provincial pro­<br />

ver. Esperamos, que, patriótica e (Ilustrada<br />

como se nos figura <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, prestará á pro-<br />

vincia um dos maiores serviços que ella toes o<br />

direito <strong>de</strong> esperar <strong>de</strong> seus novos mandatários;<br />

porque a verda<strong>de</strong>ira economia nlo está om<br />

gastar-se pouco ou nada, senão om gsetef-N)<br />

O resultado dos exames <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho do 4 *<br />

anno terminados a 14 do Novembro dn <strong>1863</strong><br />

foi o seguinte:<br />

Approvados plenamente: Antônio <strong>de</strong> Pau­<br />

is Freitas, oom o trio <strong>de</strong>z; llariano Alves <strong>de</strong><br />

Vasconceltos, e Luiz Pereira Dias, com o<br />

gráo seis; approvados simplesmente: Alfre­<br />

do <strong>de</strong> Esoragnnllo Taunay, som o gráo cin­<br />

co ; Gustavo Adolpho Tem-flrinck, Joio Dias<br />

Cardoso <strong>de</strong> Mello, com o grão tf es ; José Gon-<br />

solvcs do Oliveira, e Elias Wansesláo Cabral<br />

<strong>de</strong> Mello, com o gráo dons; Cândido Jorge<br />

Sonhef Barbosa, Manoel Furquim <strong>de</strong> Almei­<br />

da Nogueira, a Eduardo <strong>de</strong> Almeida Maga­<br />

lhães, com o gráo um; e dous reprovados,<br />

Forto approvados plenamente em <strong>de</strong>senhe<br />

do l."anuo <strong>de</strong> engenharia civil:<br />

Luiz Francisco Monteiro <strong>de</strong> Harrnx, Henrl-<br />

quf Joaquim da Gosta, o Jnfn Nery Ferreira<br />

com o gráo oito; e Fraricklim. Men<strong>de</strong>s Vfan-<br />

na, com o gráo sete.<br />

Continuarão na escola do marinha os exi­<br />

mes do eblSMCa pjrrolherhnica, sendo ap-<br />

provados pl namento os Iffs. aspirai lies JatA<br />

victor <strong>de</strong> La atara, o Joio Justino <strong>de</strong> Praenç»,<br />

e simplcsmenlo os Srs. Francisco José <strong>de</strong><br />

Lima Manos Júnior, José Dorothéo da Silva,<br />

a Antônio Augusto <strong>de</strong> Araújo Torrei.<br />

Continuarão também na exames dn ca­<br />

<strong>de</strong>ira do 2* anno, I íorâa appmvudos sim­<br />

plesmente es Srs. aspirantes Rodrigo Antônio,<br />

<strong>de</strong> Lamare Júnior, e Manoel do Nascímunlu<br />

Castro a Silva.<br />

Houve riiius frprevedoa.<br />

Concluirão-se hoje ns oxamvs dn I.*nono.<br />

^'iiilo approv.ido plenamento «ru u»das aa um'<br />

tesvaa Hnlbino Antônio Fern^ra, e reprova­<br />

dos dona»<br />

Começarão oa <strong>de</strong> 8 * amnv, tendo nppm-<br />

vad» simpleHruenie em Iodas as maiorias João<br />

Guilherme nn Almeida Reis, e reprovados<br />

quatm.<br />

r<br />

Xa rii.i immediato sihirão sins magestâ­<br />

<strong>de</strong>s juntas am rarrmuo n do*cobertas, 6 tente,<br />

e ú noite fuVãô u» theafrn real, on<strong>de</strong> te <strong>de</strong>u<br />

uma representarão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> gnlo, para •<br />

qual forão convidado* Os ullos funei ioii.rioi J<br />

ria IMufiii, o corjiii ili;i|amu|i(Hi e gran<strong>de</strong> nu*<br />

mero <strong>de</strong> pílulas riu ults aeiMiihla, o iiiealro votação mais geral du Mesleo, que ullc peite<br />

e.i sV:i brllh mio; es [iniieii- lurim d • inilfur. I M* prauuiVa, nem itnpnntvrl a» .nraitllaa que<br />

l elle mhrfá obter parsrirludi. OarthnW*<br />

que, par dlrfMida<strong>de</strong> uninfi», oan pndif ttoreá-<br />

saf-IO em onrllir <strong>de</strong>fiiitllvaniuiilu a Caróa au<br />

pela v.ilaçrtu líos ttoLi<strong>de</strong>is <strong>de</strong> Mesíeo; mas<br />

[ <strong>de</strong>il.iralldi» qne está riisposlo a aceitai-a, te<br />

lhe fõ>' offarevUla pela maioria ria itgçflii,<br />

anima c apressa OS povos a pr#»ou»iiÍ»reio-se<br />

nc»** aeeihte com toda o certeza que não per­<br />

<strong>de</strong>rão os tens votos.<br />

— Ali esto momento nlo consla qne as ,<br />

Ires gr.m<strong>de</strong>s pateuci.is ocei<strong>de</strong>nfaes. que re-<br />

prosenlào o papel <strong>de</strong> protectoras <strong>de</strong> Polônia,<br />

concordassem na replica que <strong>de</strong>vem dar a ul- I<br />

lima note da Rússia, qu» <strong>de</strong>u por concluída<br />

a corre•ponàuncia diplomática sobre a Pote-<br />

nia. A imhenção <strong>de</strong> Lorií John Russell <strong>de</strong><br />

me, iit» iiicatiiM tempo qni! as riitiiiits da mi*<br />

hreii ii.*i( a<br />

«ifa»â(i .í |«MM.I oê suai iiinl. rmss<br />

cancurronclrt faltete,<br />

-/ilma rotHa Spte iaala br li ha<br />

e>|>agia em antro l< lllpa Sotun a .ti.n-ledit<strong>de</strong><br />

(li spanlmla, o isSi f• 11 • t ate/, '//.esse <strong>de</strong>rramar<br />

alguma acciilta lagrima ãi|ti< lia, em cuja<br />

lio na se dava a l.>ta t) oamarate da falleehla<br />

riuqueza <strong>de</strong> Alb.i, irmã tia imperatriz, eslava<br />

fe.eh nloe \asio.<br />

Sua migo>tari •<br />

legião <strong>de</strong> lionr.i,<br />

nabre.i dn M.irii<br />

Ias senhoraseonv<br />

puhlic t t!!a!lll*es| I<br />

llào. !<br />

i rainha levava a banda da<br />

e a imperatriz a das damas<br />

-uiza. Ambas e.>t.is augus-<br />

r -árãu largamente, fazendo<br />

"ia da satisfação «pio sen-<br />

REPARTIÇÃO BI P0LJCI1Ç_<br />

Mfftl no MA II) Ug No\ F.MBUO pi <strong>1863</strong>.<br />

Fxvrau presos 6 ur<strong>de</strong>m das resnrciiviis autorí-<br />

dado:<br />

Pela policia, uma preta, por embriaguez; am<br />

oírr.iwi, pur alieiiatau mviilal; Júlio Rangvl, htm<br />

Caprlle, João llcnriqne. • José, chim, pur vaea-<br />

huudus, »vildu i-nronirados ucculüis nu inleriur da<br />

uma püilcdurdilitiu du hospital da MíierícurdU<br />

rui Vioolrui-çítu.<br />

Ni fivguvda da Can<strong>de</strong>lária, o escravo Domie.<br />

gus, por tentativa * faria, e Itijnriai,<br />

X.i m Sim/Aunu, 1.' dhHrlcto, a preta Marli<br />

FraurlüCa, pur iKioróem.<br />

Na <strong>de</strong> ria n io A file ti Io, o rtera v fagidu, ,<br />

No <strong>de</strong> t» fm, Antônio (smcnlrn nlMto, *<br />

PraoflMo Gomes, pur dmrileiu; Frrntedw dO><br />

Souza Si ha t jtsuuuvu, por furto.<br />

Na Je Siicrainrnto, 1." dhsri<strong>de</strong>, ilmeae Jm*<br />

<strong>de</strong> Souza, per eiuhriagoer; e Vrsmemod* Paste<br />

Versura, fse ac.ua imineraes.<br />

Na du Engenhe Velho, Manoel Corria Maduro",<br />

Jwr Dia» \ ianna, oa tarVOVSS Jsan, Pintltrle 0<br />

K.u\;iu, por liesurdcai; emafricano* Jivrw F.Ve-<br />

lerio e Augusto, per andarwn fera <strong>de</strong> heras.<br />

Na ée S. Clirwiwvao, Jeronymo Francisco da<br />

Custa, par <strong>de</strong>ser<strong>de</strong>m; João Xavier lionorie, per<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e usa <strong>de</strong> armas <strong>de</strong>fcsas; e José da Silia,<br />

uns se* «a iminutars.


Na <strong>de</strong> Santa Ri ia, 2.° disirirto, Nasario Fran- j Conselho <strong>de</strong> comprns dn marinha-<br />

ÍCOC José Uibeiro <strong>de</strong> Mir.-.mln. nara áverizua- I n r.m..ii. A J„ „ „ , , - ,V_.. ,<br />

\i conscilin<strong>de</strong> compras da repartição da man-<br />

cisco c JOSC uibeiro <strong>de</strong> Miranda, para averigua<br />

ções sobre a compra <strong>de</strong> um paletó furtado por um<br />

escravo a seu senhor.<br />

Pelo corpo policial:<br />

Uma preta, por ser encontrada fora <strong>de</strong> hora*<br />

embriagada.<br />

lim preto, por alienado.<br />

Júlio Rangel, João Capcllc, loto Henrique, c<br />

José, chim. por suspeitos, visto serem encontra­<br />

dos nas obras do hospital da Santa Casa da Mise­<br />

ricórdia fora <strong>de</strong> horas.<br />

Carlos, escravo, a pedido <strong>de</strong> seu senhor.<br />

Na freguesia <strong>de</strong> SanfAnrtt, 2." diatricio, ficou<br />

averignaiiu, pelo exame a que se proce<strong>de</strong>u, ser <strong>de</strong><br />

Manoel Ferreira tios Santos o cadáver que appa­<br />

receu ante-lionlem na praia da Cbicborra.<br />

J>cgiiimárfto-se na polida, a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

para os toga res abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a <strong>de</strong>­<br />

signação feita pelos legitimados:<br />

Porto por Liíboa: José baplisla Gomes. Antô­<br />

nio do Reaja. Antônio José Gonçalves Porto, Fir-<br />

mino Augusto da CoMa Scisas, Antônio da Cotia,<br />

José Luiz Carreira, Viclorino ferreira Marques,<br />

Joaquim Roberto dt Silva , Francisco S«iares<br />

Gue<strong>de</strong>s, María FeJípoa dc Albuquerque Mello<br />

Gue<strong>de</strong>s, José Pinto nc Castro, Francisco José<br />

Monteiro e Francisco dc Souza. Portugueses.<br />

Paris: José Purfirio dc Lima r José Porfirio <strong>de</strong><br />

Lima Júnior, brasileiros.<br />

Europa: Raiifa Giacorao eMarcello Costa, Ita­<br />

lianos; Maria <strong>de</strong> Jesus c Anna Maria Baplisla,<br />

Forluguczos.<br />

Secretaria da policia da corte, 17 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—F. J. <strong>de</strong> Lima.<br />

[ nha, faz publico que 'tem <strong>de</strong> cônlraclar no dia 18<br />

du corrente mez, o seguinte:<br />

Vidros iuglczcs <strong>de</strong> 33X56. 8.<br />

Ditas, ditos, <strong>de</strong> 28X28,24,<br />

Ditos, ditos, dc 10X7, 200.<br />

Dilos, ditos, <strong>de</strong> 12x12. SO.<br />

Ditos, ditos, <strong>de</strong> 20X17,10.<br />

Dilos encarnado» dÇ 19X10,10.<br />

Dilos dc olho <strong>de</strong> boi <strong>de</strong> 16 pollcgadas dc diâme­<br />

tro, 2.<br />

Cadinhos n. 100, 27.<br />

Ditos n. 80,10.<br />

Dilos n. 70,19.<br />

Ditos n. 60, 5.<br />

Dilos n. 50, 15.<br />

Perro em lamina Bert Ber( <strong>de</strong> 6 pés por 3 ditos,<br />

1.10 <strong>de</strong> grosso, 20 chapas.<br />

Dito, dito, dito, dc 5 pés por 2 ditos e 6 pollcga­<br />

das e 1/11» <strong>de</strong> ditos, 20 ditas.<br />

Dito, dito, dito, <strong>de</strong> 4 pés por 2 ditos e 1/10 <strong>de</strong><br />

diia, 20 ditas.<br />

Dito en barras <strong>de</strong> patente <strong>de</strong> 1 pollcgada dc<br />

grosso, por 2 1 2 <strong>de</strong> largura, 30 barras.<br />

Dito, dito, dito, dc 2 pollcgadas por t/2 <strong>de</strong> lar­<br />

gara, 30 ditas.<br />

Dito, dito, dito, <strong>de</strong> 21/2 ditas por 12 dita, 30<br />

ditas.<br />

Relação da* t-essoas sepultadas no dia 13 d»<br />

' Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

AII):no José Alves Vianna <strong>de</strong> Lima, Portuguez,<br />

43 nnnos, viuvo. Pclirium Ircmcns.<br />

Manoel, Filho <strong>de</strong> Juslina, Brasileiro, 21 dias.<br />

Gastro-euicritcs.<br />

Pedro, filho <strong>de</strong> José Lopes, Brasileiro, 4 mezes.<br />

Meningite.<br />

Doroibca Maria da Conceição, Africana, 60<br />

annos, solteira.. Queimadura.<br />

Guilherme Preto, Italiano, 30 annos. Febre<br />

lyphoi<strong>de</strong>.<br />

Jotepha Feiicia, Brasileira, 32 annos. Tísica<br />

pulmonar.<br />

Dioge, filho <strong>de</strong> Joaquim <strong>de</strong> Sã, Brasileiro, 10<br />

annos. Tísica pulmonar.<br />

Guilherme Antônio Paulo Arocirá, Brasileiro,<br />

23 annos, solteiro. Coilite. TÉf .<br />

' Rosa Marianna Augusta, Portuguesa, 70 annos,<br />

solteira. Tísica pulmonar.<br />

Domingos, filho do finado Miguel Ferreira<br />

Fraga, Brasileiro, 10annos. Descnteria.<br />

Júlio, filho <strong>de</strong> Felisberla Maria Dorotbéa da<br />

Conceição, Brasileiro, 8 meses* Pneumonia.<br />

Manoel, Olho <strong>de</strong> Francisco Antônio da Seitas,<br />

Brasileiro, 2meses. Pneumonia.<br />

Henrique: a Lcbcllot, Francesa, 83 annos, viuva.<br />

Calham» pulmonar.<br />

Rodrigo, Africano, 00 annos. Jíypcrlrophia.<br />

Sepultarão-se mais 6 escravos, sendo <strong>de</strong> hemor-<br />

rhagia 1, <strong>de</strong> hepatites 1, dc tísica mescnlerical,<br />

<strong>de</strong> febre perniciosa 1, dc congestão cerebral 1.<br />

Dia 15.<br />

A naclcto da Silva, Portuguez, BI annos. Scro-<br />

fulas.<br />

Manoel Branlino Leite Duarte, Brasileiro, 27<br />

annos. Tubereulos mesenlericos.<br />

Antônio <strong>de</strong> Deus do Sacramento, Brasileiro,<br />

20 annos, Tubereulos pulmonares.<br />

Antônio Pereira da Boa Morte, Africano, 50<br />

annos, casado. Tubereulos pulmonares.<br />

Lucas, Africano, 60 annos, viuvo. Hepatites.<br />

Benjamim Alves Thomé, Brasileiro 38 annos,<br />

solteiro. Tubereulos pulmonares.<br />

Thcrcza Kr.i«cisca <strong>de</strong> Jesus, Brasileira, 60<br />

annos, viuva. Tubereulos pulmonares.<br />

Romualdo <strong>de</strong> Araújo Bouças, Portuguez, 30<br />

annos, solteiro. Tclano traumático.<br />

Manoel Francisco Bravo, Portuguez, 33 annos,<br />

solteiro. Tclano traumático.<br />

Malhias Alves <strong>de</strong> Abreu, Brasileira, 78 annos,<br />

viuvo. Amolccimento cerebral.<br />

Perpetua Fraocisca da Pieda<strong>de</strong>, Brasileira, 37<br />

annos, solteira. Hepatites.<br />

Dr. Mariano Antônio Dias, Brasileiro, 54<br />

annos, casado. Congestão cerebral.<br />

Joanna filha dc Anselma, africana livre, Bra­<br />

sileira, 4 mexes. Convulsões.<br />

Henrique, Olho <strong>de</strong> Corticillc Rcytzcns, Bra­<br />

sileiro, 1 anno. Cronp.<br />

Maria Gcrtru<strong>de</strong>s da • Fonseca Silva e- Lisboa, i<br />

Brasileira, 66 annos, viuva. Castro ínterites.<br />

Htonnillo Gonçalves Campos, Brasileiro, 23 i<br />

annos, solteiro. Plcuro pneumonia.<br />

Diogo, filho <strong>de</strong> José Antônio <strong>de</strong> Faria, Bra- I<br />

sileiro, 6 annos. Lesio do coração.<br />

Claudina, filha <strong>de</strong> José Bento Rodrigues Ca -<br />

Iháo, Brasileiro, 9 mezes. Gastro meningite.<br />

Sepultárão-sc mais 8 escravos, sendo gangrena<br />

1,* amolccimento da medulla 1, tubereulos pul­<br />

monares i, tubereulos mesenlericos 1, <strong>de</strong>nlirão I,<br />

pneumonia 1, sem <strong>de</strong>claração 1, bronchites ca­<br />

pilar 1.<br />

m m a m administrativos.<br />

Arsenal <strong>de</strong> guerra dst eiirte.<br />

O conselho administrativo para fornecimento<br />

do arsenal dc guerra da còrlc, recebe propostas<br />

no dia 21 do corrente, das 9 as 10 horas da ma­<br />

nhas, para a compra dos gêneros abaixo <strong>de</strong>clara­<br />

dos, <strong>de</strong>vendo as propostas serem acompanhadas<br />

das competentes amostras, <strong>de</strong>claração dos últi­<br />

mos preços, morada dos proponentes e própria<br />

assignalura (reconhecida por tabcllião quando<br />

apresentada pela primeira vez), ou <strong>de</strong> procurador<br />

bastante, acompanhando a procuração; outrosim,<br />

se <strong>de</strong>clara aos Srs.<br />

Diio, dito, dito, <strong>de</strong> 3 ditas por 1/2 dita, 30<br />

d tos.<br />

Diio em vergalhão redondo <strong>de</strong> 1 dita,-100 ditas.<br />

Di'o, dito, dito, <strong>de</strong>7/8 <strong>de</strong>dila, 50ditas.<br />

Pao <strong>de</strong> peso <strong>de</strong> 6 a 15 pollcgadas dc grossura, 40<br />

quintaes.<br />

Taboas <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 14 pés <strong>de</strong> com­<br />

primento ei 1/2 pollcgada dc grosso, 60 dites.<br />

Aço fundido dc 5/8 <strong>de</strong> grosso. 200 pés.<br />

Dito, dito, <strong>de</strong> 34 dc dito, 200 dilos.<br />

Dilo, dito, redondo dc 1/2 pollcgada dc grosso,<br />

100 ditos.<br />

Dito, dito, oi lavado dc 5/8 <strong>de</strong> dita, 100 ditos.<br />

Cabodc lieho branco <strong>de</strong> 1 pollcgada, 8 pecas.<br />

Dite, dite, dito. <strong>de</strong> 11/4 <strong>de</strong> dita, 8 ditas.<br />

Dilo dc manilha <strong>de</strong>6 pollcgadas, 1 dita.<br />

Folies dc 22 pollcgadas, 6.<br />

Piemos <strong>de</strong> patente, 6.<br />

Estantes <strong>de</strong> cedro, conforme o mo<strong>de</strong>lo que dc a<br />

ieien<strong>de</strong>acía da marinha, 1.<br />

Barquinha <strong>de</strong> patente, 1.<br />

Agulhas prismáticas, 1.<br />

Thermomclros para a temperatura abaixo da<br />

tupcrOciedogua, 4.<br />

Hyd romeiros. 3.<br />

Molinct <strong>de</strong> Wahimau para conhecer as corren­<br />

tes, 2.<br />

Ha romeiros dc Ancirod, 1.<br />

Thermomclros centígrado, 1.<br />

Taboas <strong>de</strong> tàpinhoam <strong>de</strong> forro da 1 .* sorte, 48.<br />

'As pessoas que preten<strong>de</strong>rem cônlraclar quais­<br />

quer <strong>de</strong>stes artigos, são convidadas a compa­<br />

recer no referido dia 12 do corrente, alé<br />

às 10 horas da manhã, na sala on<strong>de</strong> o conselho<br />

celebra suas sessões, munidas das propostas<br />

e amostras com <strong>de</strong>claração do ultimo preço, rua<br />

e numero <strong>de</strong> suas moradas.<br />

Sala das sessões do conselho <strong>de</strong> compras da re­<br />

partição da marinha,em 13 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

—José Gonçalves <strong>de</strong> Bdrrot, membro e secretario<br />

do conselho. ("<br />

Cdltal.<br />

Pela caixa da amortização ss bs publico que em<br />

virtu<strong>de</strong> do atiso do ministério da fazenda <strong>de</strong> 19<br />

do corrente, se vai proce<strong>de</strong>r na corte c província<br />

do Rio <strong>de</strong> Janeiro, a substituição das notas do<br />

governo do valor <strong>de</strong> 2009000 'da 2.* c 3.* es­<br />

tampa (únicas existentes em circulação) nelas<br />

do banco do Brasil, cuja substituição lera co­<br />

meço no dia 1 .* <strong>de</strong> Dezembro do corrente anno,<br />

até 31 <strong>de</strong> Julho dc 1864, e findo este prato sof-<br />

freráô as mesmas notas o <strong>de</strong>sconto progressivo<br />

<strong>de</strong> 10 °/ 0 em cada mez, alé per<strong>de</strong>rem <strong>de</strong> todo<br />

o seu valor, em vista do que a mesma caixa<br />

convida a todos possuidores <strong>de</strong> lace notas hajão<br />

dc as apresentar no prazo acima marcado, para<br />

não soltrerem o <strong>de</strong>sconto imposto pela lei, E<br />

para que chegue a noticia a iodos se manda<br />

publicar repetidas veies nos periódicos da corte.<br />

Caixa da amortização em 23 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />

<strong>1863</strong>.—No impedimento do inspector geral, Mi­<br />

guel Cor<strong>de</strong>iro do Silva Torre» e Alvim, (•<br />

toros <strong>de</strong> pão Brasil, 1.000 couros salgados; gê­<br />

neros estrangeiros 1 caixa <strong>de</strong> fazendas e en-<br />

commendas.<br />

DESPACHOS OS EXPORTAÇÃO SO DU 17 DB NOVF.MI1RO.<br />

Buenos-Ayrcs— Na sum. hesp. Duteinia, Luiz<br />

Pinto vieira Peixoto & Comp., 30 pipas <strong>de</strong><br />

aguar<strong>de</strong>nte.<br />

Ilavre—No brig. franc. Jorge, João Pereira Mon­<br />

teiro Júnior, 696 sacos <strong>de</strong> assucar.<br />

Lisboa —Na barca port. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, José Ribeiro<br />

dc Freitas, 6barricas <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> mandioca;<br />

V. P. <strong>de</strong> Sá Passos & Comp., 20 sacas dc<br />

café.<br />

ãf nntcvidéo—Na barca nac. Pia, Jorge José Mo­<br />

reira e* Comp., 248rolos <strong>de</strong> fumo; Antônio<br />

Rodrigues do Barrou, 6 meias barricas <strong>de</strong> cale.<br />

Monlcvidéo—Na esc. nac. Mollesa, Manoel An­<br />

tônio Ayroza, 20 sacas dc café.<br />

Marselha—No brig. franc. Ulile, Newlands Ir­<br />

mãos & Comp., 100 sacas dc café; Lccomte &<br />

Comp.. 1.763 ditas dc dilo.<br />

Ncxv-York —No hrig. ing. Eaglel, S. Mc Kinnell<br />

& Rudge, 1.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Pernambuco-No pai. nac. Corria, Pereira Mar­<br />

tins & Gasparinho, 100sacas <strong>de</strong> caie.<br />

Porto Alegre—No brig. Imperial M arinhtiro<br />

Alexandre Wagner, 50 sacas <strong>de</strong> café.<br />

26 a J. Teixeira da Silva, 25 a Barbosa & Dinc,<br />

28 a Guimarães Silva dc Braga, 25 a J. M. Bran-<br />

<strong>de</strong>iro, 25 a Domingos Lopes Ferreira, 20 a Ber­<br />

nardo José da Silva, 20 a F. Neves Mouro.—Cera:<br />

67 volumes a A. L. Santos Lima, 1 a Beudien<br />

4 Leite. -Cebolas: 50 caixas a J. M. Adão.<br />

Drogas: 3 volumes a Torres Homem, 2 a Klin-<br />

gelhocfcr.<br />

Figos: 6 caixas a Magalhães Rodrigues.Fru­<br />

tas: 58 caixas a 11. J. 1. <strong>de</strong> Carvalho, 5 a S. p.<br />

da C. Aguiar.<br />

Imagens: 3 caixas a João M. <strong>de</strong> Carvalho.<br />

Prata em obra : 1 caixa a J. J. <strong>de</strong> Freitas, 1<br />

a Cassão dr Paranhos.<br />

BARCA BRASILEIRA — FAVORITA DB MONTEVIDÉU.<br />

150.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTO.<br />

Carne seca: 4.157 quintaes.—Couros:<br />

Farei Io: 973 sacos a Souza & Sobrinho.<br />

VAPOR BRASILEIRO—BRASIL—DE MONTEVIDÊO.<br />

Carne : 55 fardos a Milliet.<br />

BRIGUE DINAMARQUBZ — UXMNE —DB NEW-YORK.<br />

Farinha <strong>de</strong> II igo: 1.992 barricas c 58 meias.<br />

Oleodc keroseno: 100 caixas.<br />

Papel dc embrulho: 1.140 resmas a Schwind.<br />

VAPOR FRANCEZ<br />

NAV.IRRE — DE BORDEAUX E IS-<br />

CALI.AS.<br />

De Bor<strong>de</strong>aux.<br />

Água mineral: 7 caixas a Ancel, 1 a T. C. Pas­<br />

sos Júnior.—Aguar<strong>de</strong>nte: 163 caixas a or<strong>de</strong>m, 8<br />

a V. Clusel, 1 a Ancel, 1 a E. da Costa Mesquita,<br />

I a Tholozan.—Ameixas: 37 caixas a T. C. Pas­<br />

sos, 10 a Guimarães e Ribeiro.—Amêndoas: 20<br />

barricas a L. Tissot.—Armamento: 7 caixas ao<br />

ministro da marinha, 1 a J. Nellis.—Azeite doce:<br />

21 caixas a Lafourcadc, 12 a E. da Costa Mesquita,<br />

3 a Etchbarnc,<br />

Da latas : 10 barricas a L. Bernardo. —Rijou Ic-<br />

rias: 3 caixas a C. Vaiais, 2 a D. Iluber, 2 a M.<br />

Naura, 1 a Krcislcr, 1 a Ãlerléf 1 a J. Kury, 1 a<br />

Fischer, 1 a L.-Jaqucs, 1 a Dorgeau 1 a Fran­<br />

cisco Manoel do Nascimento, 1 a Lapotaire, 1 a<br />

Boul c, 1 a Ilyvcrnat, 1 a J. SalIcmbcrg.—Bri­<br />

lhantes : 1 caixa a E. J. Alberl.<br />

Calçado: 4 caixas a Campas, 3 a Domingos da<br />

Feira Soares, 2 a Maus, 1 a Miranda <strong>de</strong> Freitas<br />

Loureiro, 1 a J. M. Queiroz, 1 a B. J. Pinto,<br />

1 a Larreviérc, 1 a Domingos Vieira dc Souza.—<br />

Chapéos: 1 caixa ao mordomo da casa imperial,<br />

1 ali. Masscl.— Chapéos <strong>de</strong> palha: 2 volumes a<br />

Pctly.—Cobertores: 2 volumes á or<strong>de</strong>m.—Con­<br />

servas ; Í2 volumes a Etchbarnc, 7 a Léon, 3 a<br />

I.avie, 3 a Ancel, 2 a Milliet.—Cryslacs: 1 caixa<br />

a J. W. Dickens, 1 a Kleisler.<br />

Drogas: 2 volumes a Lécomte, t a Souza Alves<br />

& SleiIing, 1 a Gestas.<br />

Fazendas <strong>de</strong> algodão: 2 volumes a Dacnicker,<br />

2 aCctticr, 1 a Lacourtc, 1 a Manoel Ferreira<br />

Serpa, 1 a Luiz, 1 a F. S. Zenba, 1 a Koch, 1 a<br />

Torres it Comp., 1 a Lacaze.—Fazendas <strong>de</strong> II: 2<br />

volumes a Daenicher, 1 a P. R. Fernan<strong>de</strong>s Cha­<br />

ves, 1 a Neeierc, I a Lécomte, 1 a Rocha Lopes<br />

& Leite, 1 a Zeymer, 1 a Lacourtc, 1 a Gcsber, 1<br />

a Koch, 1 a E. Raunier. — Fazendas <strong>de</strong> seda: 2<br />

caixas a Drcylus, 1 a Vollenwei<strong>de</strong>r, 1 a Vasscrol,<br />

1 a Dacniker. 1 a Lafleur, 1 a Wille, 1 a P. Guc-<br />

rin, 1 a Calhiard, 1 a Collomb, 1 a E. Berlhoo,<br />

1a João Francisco Velho —Ferragens: 5 volu.<br />

mes a Ancel, 1 a Lijoux.—Fio clcctrico: 1 caixa<br />

a Irene». — Frutas cm doce: 30 caixas a José Ma­<br />

chado Coelho, 27 a or<strong>de</strong>m, 4 a Ysatnbé.—Frutas<br />

ver<strong>de</strong>s: 1 caixa a Lacourtc.<br />

ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 17 DB NOVEMBRO<br />

DE <strong>1863</strong>.<br />

Gêneros naeionoes.<br />

Algodão: 20arrobas.—Assucar: 217 sacos.—-<br />

Café: 3.150sacos.—Couros: 12.—Farinha: 635<br />

sacos.—Feijão: 10 sacos.—Fumo: 2t4 rolos.—<br />

Jacaranda: 7 12 dúzias.—Ma<strong>de</strong>ira': II dúzias.—<br />

Milho: 17 sacos. —Polvilho: 8 sacos.<br />

Gênero» estrangeiros.<br />

Fazendas: 4 caixas.<br />

G<br />

Ultimas datas*<br />

Antuérpia..,<br />

Assumpção.,<br />

Ballimore...<br />

Boston<br />

22 Ont.<br />

4 Ag .<br />

6 Oul.<br />

8 Out.<br />

Buenos-Ayrcs 27 Out.<br />

Califórnia ..<br />

Ciiili<br />

Hamburgo.<br />

I Havrc<br />

Lima<br />

Lisboa<br />

Livcrpool ..<br />

Londres.<br />

Marselha...<br />

México ....<br />

Monlcvidéo.,<br />

lSe\i-Orleanj<br />

Ncxv-Yorck.,<br />

Paragnay...,<br />

Paraná<br />

Paris<br />

Phiia<strong>de</strong>lphia<br />

Porto<br />

Valparaiso...<br />

LVTELTÍOB.<br />

21 Se:<br />

25 Jnt .<br />

21 Out.<br />

23 Out.<br />

29 Ag.<br />

29 Oul.<br />

24 Out.<br />

21 Out.<br />

22 Oul.<br />

8 Sei.<br />

5 Nov.<br />

15 Oul.<br />

17 Out.<br />

7 Ag .<br />

30 Ag.<br />

24 Out.<br />

9 Sct.<br />

29 Out.<br />

21 Sei.<br />

Alagoas... 4 Nov.<br />

Amazonas..... 23 Out.<br />

Bahia 13 Nov.<br />

Ceará ......., 29 Out.<br />

Espirito Santo. 25 Oul.<br />

Goyaz 15 Sct.<br />

Maranhão 26 Oul.<br />

Mato Grosso... 10 Out.<br />

Minas........ 30 Out.<br />

Pará 24 Out.<br />

Parahyba 1 Nov.<br />

Paraná 3( Out.<br />

Pernambuco... 11 Nov.<br />

Piauhy 27 Ont.<br />

Porto Alegre.. 30 Sct.<br />

R. G. do Norte. 31 Oul.<br />

R. G. do Sul... 8 Nov.<br />

Santa Calharina 7 Oul.<br />

S. Paulo 14 Nov.<br />

Santos 14 Nov.<br />

Sergipe 14 Om.<br />

« I M í O DO<br />

PAUTE C0MMC1AL<br />

FRACA, 17 DB NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

Cotações ofíleiaet da junta dos corretor et.<br />

CÂMBIOS: Londres, 27 5/8 c 27 3:4 a 90 d/v. '<br />

FRETES: Gibraltar 45 f. e 10 °/..<br />

GÊNEROS DIVERSOS : Assucar mascavo dc Campos<br />

a 2$200 por arroba (hon­<br />

tem).<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo Ballimore<br />

extra nova a 160500 por<br />

barrica (hontem).<br />

Pedro Gra<strong>de</strong>, presi<strong>de</strong>nte.<br />

V. D. Machado, secretario.<br />

Rendimentos do mes d» Novembro<br />

Oa Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 2 a 16. 948:2258283<br />

48:4520i70<br />

Do dia 17.<br />

proponentes, que em virtu<strong>de</strong><br />

dc or<strong>de</strong>m superior, só serão recebidas as propostas<br />

(daquclles qne não tiverem estabelecimentos seus),<br />

quando estas vierem acompanhadas dc garantias<br />

que se responsabilizem pela multa no caso da não<br />

cumprirem com os seus contra cios.<br />

Das 10 horas em diante não será recebida mais<br />

proposta alguma.<br />

356 1 2 covadns <strong>de</strong> panno azul regular.<br />

45 varas <strong>de</strong> galão <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> alteres.<br />

1,440 botões pequenos <strong>de</strong> metal amarello com<br />

bomba.<br />

2.0PO mantas <strong>de</strong> lia.<br />

7 cal<strong>de</strong>iras para 25 praças.<br />

' 1 li remos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira da terra com 32 palmes.<br />

12 ditos dila faia <strong>de</strong> 18 a * 1 pai mus.<br />

Secretaria do conselho administrativo no arse­<br />

nal dc guerra da corte, 16 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

— Luiz Antônio Facila, briga<strong>de</strong>iro presi<strong>de</strong>nte<br />

da commissao. — Bento Josi Leite <strong>de</strong> Faria,<br />

servindo <strong>de</strong>, secretario,.<br />

Obras militares.<br />

A direcloria geral, em virtu<strong>de</strong> do aviso do mi­<br />

nistério da gnorra dc 9 do corremc mez, contrata<br />

por empreitada os reparos precisos na casa <strong>de</strong> rc-<br />

•<br />

ricia do coronel commandante do 1 ."batalhão<br />

nfantaria no quartel do campo d'Ácclama-<br />

as pessoas a quem convier tomar taes repa­<br />

ros, compareçlo nesta repartição para os esclare­<br />

cimentos precisos, lançando suas propostas na<br />

caixa respectiva, e isto alé o dia 21 do presente<br />

mez ao meio dia, em que serio abertas, presentes<br />

os proponentes.<br />

Em 12 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — Domingos José<br />

Monteiro Pinto <strong>de</strong> Lacerda.<br />

Somma 996:6770153<br />

Da RecéJiedoria, do dia 2<br />

Do dia 17<br />

a 16 165:8988725<br />

5:614$559<br />

Somma 171:5139284<br />

D* Mesa Provincial, do dia 2 a 16<br />

Ho dia 17<br />

60:9640736<br />

12:5470918<br />

Somma. r3.5l2S.65t<br />

awataecas dbCATE DOOU iõOMmvÉmuo.<br />

S. M. B. * Rudge (New-Vork e Harre)<br />

E. Pecher 6t Comp. (Antuérpia)<br />

II. A. Gusmão (Canal)<br />

Binochc & Comp. (Havrc)<br />

Diversos (differentes portos)<br />

Total.<br />

DesJe o 1.° do mez.<br />

raças.<br />

4.222<br />

4.049<br />

3.265<br />

1.245<br />

213<br />

12.904<br />

74.784<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS HO DIA 17 DE NOVEMBRO.<br />

Berges—Brig. norueg. OleYig, <strong>de</strong>247 tons.,<br />

consigs. Ilamann & Comp. ; maníf. 2.750<br />

sacas dc café •<br />

Canal—Brig. brem. Joanne, <strong>de</strong> 288 tons., con­<br />

sigs . Lackmann & Comp. ; maníf. 3.265 sacas<br />

dc café.<br />

Havrc—Gal. franc. MathilOe, <strong>de</strong>760 tons., con­<br />

sigs. A. Lchcricy & Comp.; manif. 8.982<br />

, sacas <strong>de</strong> café, 398 conçoeiras <strong>de</strong> jacaranda, 47<br />

Instrumentos <strong>de</strong> Cirurgia: 2 caixas a Blan-<br />

cbard, 1 a Vannct. — Instrumentos <strong>de</strong> mathema-<br />

(ica: 4 caixas a Leite dt Silva, 1 a Janvrot.—<br />

Instrumentos <strong>de</strong> musica: 1 caixa a Le Comte, 1 a<br />

Klicr, 1 a J. E. dc Carvalho, 1 a Ancel.—Instru­<br />

mentos <strong>de</strong> óptica : 1 caixa a José Maria dos Reis.<br />

— Instrumentos ds physica: 1 caixa a Lebro-<br />

caire.<br />

Licores: 13 caixas a Etchbarnc. — Livros: 5<br />

caixas a Garnier, 1 a N. A. Alves, 1 a CavaiIirr,<br />

í a Calho.<br />

Meias: 7 caixas a Rrunet.— Modas: 5caixas<br />

a ãlassct, 4 a Layus Comte, 3 a Ovidio Cardoso<br />

Dantas, 3 a G. C. dc Miranda, 3 a Oltiker, 3 a<br />

Berr, 3 a Ivcrnois, 3 a J. C. dc Miranda, 2 a<br />

Lausac, 2 a Heimann At Aron, 2 a Destas, 2 a<br />

Ncvièrc, 2 a Koch, 2 a Lccomte, 2 a Gama &<br />

Bessa, 2 a Decap, 2 a AnloineUc Verte, <strong>2a</strong> Bocha<br />

Lopes dc Leite, 2 a Farooche, 1 a A. J. Pedreira<br />

<strong>de</strong> Souza, 1 a Pecher, 1 a M. S. F. <strong>de</strong> Castro,<br />

1 a J. Pery, 1 a Gerber, 1 a Daion, 1 a Seu-<br />

rat, 1 a ttlanco <strong>de</strong>i Valle, 1 a Biooche, 1 a<br />

Baillon, 1 a Tribouillct 1 a J. D. F. Leite, 1 a<br />

Ribeiro et Costa, I a Luiz, 1 a Leuba, 1 a Hau-<br />

gonlé, I a E. Canard, 1 a Hanriot.—Musica: 2<br />

caixas a Lagos.—Objectos do armarinho: 6 vols.<br />

a B. It. da Cunha, 3 a C. Massel, 2 a J. <strong>de</strong> Oli<br />

veira Maia, 1 a M. José Ribeiro, 1 a J. Alves dos<br />

Reis, 1 a J. A. <strong>de</strong> Mattos, 1 a Bernardo José Pin­<br />

to, 1 a Favrc, 1 a Pereira Irmão dc Araújo, 1 a<br />

J. E. <strong>de</strong> Carvalho, t a Joio Pinto Vieira, 1 a J.<br />

A. <strong>de</strong> Mattos Lobo, 1 a Freire <strong>de</strong> Souza, 1 a M.<br />

M. da Silva Vianna, 1 a C. Tcíllonl, 1 a Milliet.<br />

—Objectos para chapelleiro: 1 caixa a ChaslcL —<br />

Obcjectos para confeiteiro: 4 caixas a Milliet, 3 a<br />

Deroche, 2 a B. B. da Cunha.—Objectos diversos:<br />

6 vols, a Lacmmcrl, 5 a B. Henriques, 3 ás irmãs<br />

<strong>de</strong> carida<strong>de</strong>, 2 a Bella Vista, 2 ao marquez <strong>de</strong><br />

Abrantcs, 2 a Glazion, 2 ao gerente das bichas<br />

monstro, I a Philligrct, 1 a A. J. da Silva Porto,<br />

1 Cbalenay, 1 a Desmarais, 1 a J. Alvarenga Bo­<br />

cha, 1 a Domére, 1 a J. Antônio Gomes.—Obcjec­<br />

tos para fumista: 7 caixas a Lcon Ferre. 2 a<br />

Trigit.—Objectos para airgueiro: 1 caixa a L. A.<br />

Lopes, 1 a Queiroz ãc Marques, 1 a Silva Porto.<br />

Pe<strong>de</strong>s prepadas: 2 caixas a Calhiard, 2 a Ma­<br />

chado Reis ét Ribeiro, 1 a Martins, ét Alves.—<br />

Pianos: 3 caixas a Ancel.—Porcelanas: | caixa a<br />

Krcislcr.,<br />

Queijos; 35 caixas a F. C- Passos, 30 á ordm,<br />

20 a C. Mcrcicr, 17 a Mosle, 15 a Boge.lO a F. R.<br />

Ermida, 8 a C. Port, 8 a Teixeira dc Carvalho, 4<br />

a J. A. Machado, 4 a J. F. D. Brandão.—Quin­<br />

quilharias: 2 volumes a Cantais, 2 a Koch, 1 a<br />

Moreira & Campbell, 1 a J. Huher.<br />

Relojnaria: 1 caixa a J. Tissot, 1 a Henriot.7- j<br />

Roupa feita: 5 caixas a Schmidt, 5 a A. <strong>de</strong> Almei­<br />

da, 3 a Heymann it Aron, 2 a Leite & Silva, 2 a<br />

Garat, 1 a Quizot. 1 a Worncs, 1 a O. Pfeifer, I ;<br />

a Tracol, 1 a B. R. da Cunha, 1 a Levy, 1 à or­<br />

<strong>de</strong>m.<br />

Salames: 3 volumes a W. S. Guimarães, 2 a 1<br />

Oliveira <strong>de</strong> Faria ét Almeida, 1 a C. Port, 1 a<br />

Mcrcier.— Sanguexugas: 23 caixas a Pcchadc, ]<br />

5 a Juvantn, 4 a Bon<strong>de</strong>i, 3 a Ivcrnois.—<br />

Sardinhas: 50caixas a Tissot. —Sementes: 4<br />

caixas a Brito, 1 a Witlic.<br />

Vinho: 10 barris e 4 caixas a Etchbarnc, 4<br />

barris a Hugct, 4 a-Roulína, 2 barris e 33 cai- I<br />

xas a Berlhon, 2 barris a Eslienne, 2 a E. Dol. I<br />

1 a Lacourtc, 1 a Tholozan. 11<br />

6 a Sanguiui<br />

SAHIDAS NO du 16.<br />

Gibraltar—Barca ha nov. Grafin Kuyplian-<br />

sen, 379 tons.,m. D. Pabcrl, cquip. 9: c.<br />

café.<br />

Bata via —Brig. holl. Daesborsjh, 450 tons.,<br />

m. M Span<strong>de</strong>rmann. cquip. 12; em lastro <strong>de</strong><br />

aréa; passags. os llollandczes P. J. A. Vcrs-<br />

tceg, A. A. S. von Rihergen Santhagen.<br />

Rio Gran<strong>de</strong> — Rarca Ap^uia,287 tons., m. Fran­<br />

cisco Paulino da Silva, cquip. 13: c. sal c gê­<br />

neros.<br />

Santos—Paq. a vap. Pirahy, 109 tons., m.<br />

L. S. Cunha, cquip. 18: c. vários gêneros;<br />

passags. Antônio da Silva Moraes, SRaphael<br />

Carvalho dc Andra<strong>de</strong>, Joaquim Antônio Soares<br />

dc Campos, Joaquim Antônio Carneiro c Silva,<br />

7 trabalhadores e 10 escravos a entregar.<br />

Paraty e escalas—Vap. S. illathcus, 146 tons.,<br />

m. J. P. N. Franco, equip. 18: c. vários gê­<br />

neros ; passags. Sebastião José <strong>de</strong> Oliveira, José<br />

Emílio Gomes da Silva, Joio <strong>de</strong> Alvarenga Ro­<br />

cha, Manoel <strong>de</strong> Souza Dias, José Quaresma <strong>de</strong><br />

Moura, João Ferreira <strong>de</strong> Campos, Domingos<br />

Cândido da Costa; os Portugnezes Antônio da<br />

Silva Maia Torres, José Monteiro, José Maria<br />

Corrêa <strong>de</strong> Sá e Júlio Fernan<strong>de</strong>s Alves <strong>de</strong> Lima.<br />

Caragoalatuba por S- Sebastião—Brig -esc. An­<br />

dorinha, 120 tons., m. Bento Maciel <strong>de</strong><br />

Souza, cquip. 9: c. vários gêneros; passags.<br />

Alexandre Olcgario <strong>de</strong> Oliveira Leite, Ignacio<br />

Lopes Belém c 1 filha e o Portuguez Francisco<br />

<strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>.<br />

Jerumerim por Angra - Sum. «Jovcn Fran-<br />

cisca, 62tons., m. Joio Fernan<strong>de</strong>s da Costa,<br />

eqoip. 7 : c. vários gêneros.<br />

Rio <strong>de</strong> S. João - Pat. Con<strong>de</strong> II, 214 tons., m.<br />

Antônio José Ribeiro, eqoip. 8: em lastro <strong>de</strong><br />

aréa e gêneros; passags. o Portuguez Manoel<br />

Henriques Braga. Jp<br />

Macahé—Pat. Con<strong>de</strong> I, 112 tons., m. Pedro<br />

José Pereira, equip. vários gêneros; pas-<br />

caixas a Eichman,<br />

a Maxwell.<br />

6 a E. C. Mesquita,<br />

De Lisboa.<br />

Alhos: 5 cestos a J. M. Leone. —Amêndoas:<br />

6 caixas a Costa Rocha, 3 a J. Lopes <strong>de</strong> Carva­<br />

lho.<br />

Castanhas:73 volumes aJ. M. Leone, 60a<br />

R. J T. <strong>de</strong> Carvalho, 50 a Costa Rocha, 40 a<br />

Guimarães & Ribeiro, 30 o Coelho dCgJjfdgoeira,<br />

sags. os Portuguézes Joaquim Luiz dos Santos<br />

e Antônio Lourenço Alves.<br />

Cabo Frio—Pat. Rival, 98 tons., m. Antônio<br />

Francisco Ballhazar, cquip. 8: c. vários gê­<br />

neros.<br />

DIA 17.<br />

Gibraltar—Esc. hol. Drie Gezusters, 259<br />

tons., m. H. Brceland, cquip. 5: c. caie.<br />

Gênova—Brig. ital. Krnestina, 325 tons., m.<br />

Giovanni ãlollcdo, equip. 10: c. café e couros;<br />

passags. os Italianos Maria Chiada, em sua com­<br />

panhia o menor Eugênio Una, e Giovanni Ber­<br />

na e 1 filho menor.<br />

New-York—Barca pruss. Fluckaiif, 448 tons.,<br />

m. A. Ric<strong>de</strong>l, equip. 13 : c. café.<br />

Bahia—Rarca franc. I.cvinthan, 533 tons.,<br />

m. Jarlier, cquip. 12 : em lastro dc pedra.<br />

Rio <strong>de</strong> S. João—Hiato Vencedor, 35 tons.,<br />

m. Vicente José Vianna, equip. 5 3 e. em lastro<br />

<strong>de</strong> aréa e gêneros.<br />

—Sum. Tres Irmãos, 43 tons., m. Manoel<br />

Fernan<strong>de</strong>s dc Sá,equip. 6: c. em lastro <strong>de</strong> aréa<br />

e gêneros.<br />

Macahé—Pai. Flor da Verda<strong>de</strong><br />

m. Conrado Alves <strong>de</strong> Souza<br />

rios gêneros.<br />

ENTRADAS NO ZOA 16.<br />

Bor<strong>de</strong>ose escalas — 21 ds., 21/2 da Bahia paq. a<br />

vap. fran. IVavarre, coram. F. Ve<strong>de</strong>i, pas­<br />

sags. Pedro Dias Gordilho Paes Leme, José<br />

Pereira Leite c Silva, D. Rosa Ferreira n 1<br />

criada, Francisco Xavier Calmou da Silva Ca­<br />

bral, José Eduardo Augusto Ferreira dc Al­<br />

meida, Joio Vieira <strong>de</strong> Carvalho, Hermano Si-<br />

monsen, Agostinho Eugênio Pereira do Castro,<br />

Guilherme Frolich, conselheiro José Ignacio<br />

Vaz Vieira o sua senhora; Domingos Gonçalves<br />

ds Azevedo, Alexandre Freire Maia Bitten­<br />

court, Augusto <strong>de</strong> Souza Queiroz, Augusto Cé­<br />

sar <strong>de</strong> Mello, Pedro Bonifácio Gomes Ferreira,<br />

Emiliano Moreira <strong>de</strong> Carvalho Silva, Manoel<br />

Peres, Miguel Eugênio Monteiro dc Barros e<br />

soa família; Joio Mo<strong>de</strong>sto da Cosia Franco; os<br />

104 tons.,<br />

cquip, 7 : c. va-<br />

Francozes Moris J. Poncy c sua sobrinha; N,<br />

Jouhloz, A. Lcsclingnicr, J. L. F. Lux, B.<br />

Ducos, ãl. Lubini, E. Dclcambrc c sua mu­<br />

lher; L. Levy, A. Emile, P. JoflVcy c sua<br />

mulher; A. C. Chcsney, F. Roissignore, E.<br />

Berlhon, J. F. Schmidt, E. Raufmann, J.<br />

I.eslie Selzer, E. Compas csua mulher; José-;<br />

fine Saubercaze; os Belgas J. J. Albcrt Oli-<br />

vier, P. H. Olivier ; o Austríaco G. Conlcntot<br />

os Portugnezes José Alcxandrn Ferreira <strong>de</strong> Al­<br />

meida e sua família; Guilherme dc Oliveira e<br />

Silva c sua família; João Manoel Pereira, José<br />

Alves Moreira Pinheiro, João Maria <strong>de</strong> Car­<br />

valho c 3 Olhos menores; José Siqueira, José<br />

Dias Henriques, Anionio José Peixoto dc Ma­<br />

galhães, José dc Almeida Soares dc Lima Bas­<br />

tos ; o Hespanhoi Francisco Sanvalla ; o Alie*'<br />

mio G. E. Hcrmusdorcfi*; o Inglcz W. Eliut,<br />

os Italianos; A. Antoinc, B. A. C. Emile»l<br />

/.anelta, A. Abbinle, 32 operários da mes­<br />

ma nação, c mais 81 que seguem para o Bio da-<br />

Prato.<br />

Cette pela Bahia—15 ds., do ultimo porto, brig.<br />

ausi. Anastácio, 345 tnns.,m. D. Fian-<br />

drini, cquip. 10: c. vinho e sal a Ulrich<br />

Slengcl éc Comp..<br />

New-Caslle—86 ds., pat. sueco Leopold, 126<br />

tons., m. F. V. Ahsenbcrg, eqoip. 7: c. carvão '•<br />

á or<strong>de</strong>m.<br />

Ncw-Vork—54 ds., pat. diuam. Umllne, 242 .<br />

tons., m. E. An<strong>de</strong>rson, equip. 7: c. farinha e<br />

gêneros a Schwind dc Hennel) dc Rudge; pas­<br />

sag. o Americano C. C. Buowlcs.<br />

Livcrpool—52 ds.. brig. ing. Thcrmuthis,<br />

229 tons., m. Wm. Johnson, cquip. 9: c. fa­<br />

zendas e gêneros a vários.<br />

Ballimore—56 ds., pai. ol<strong>de</strong>mburg. «lohanna,<br />

197 tons., m. T. Pcfers, equip. 6: c. farinha a ;<br />

gêneros a Ulrich Slcngel & Comp.<br />

Lisboa —46 ds., brig. port. Tarixjo e Filhos, -<br />

290 tons., m. Manoel <strong>de</strong> Oliveira Faneco, equip. ;<br />

14: c. vários gêneros a Viclorino Pinto <strong>de</strong> Sá<br />

Passos éc Comp.: passags. Scrvuio da Fonseca<br />

e Sá, c o Portuguez Manoel Pereira.<br />

U ha tu ha por Caragualatnba — 20 bs., vapor Pa-<br />

rahyha, 104 tons., m. J. G. <strong>de</strong> Freitas,<br />

cquip 14; c. café e fumo a José Cornelio dos i<br />

Santos; passags. Kzcquicl Antônio da Silva,<br />

Francisco <strong>de</strong> Almeida Cabral; os Portuguez s<br />

José Antônio Gomes Vilula, e Joaquim Sam­<br />

paio Pereira Costa.<br />

Santos— 15 hs. paq. a vap. Santa Maria,<br />

364tons., comm. J. S. Ferreira, equip. 25:<br />

c. vários gêneros a Ivahy 6t Braga; passags.<br />

Porfirio <strong>de</strong> Oliveira Machado, José Porfirio <strong>de</strong><br />

Lima c seu filho, Francisco Xavier <strong>de</strong> Sá, Dr. ;<br />

Gustavo AdolfoWclhcr Suchor e 1 criado, Ma­<br />

noel Francisco <strong>de</strong> Paula Bitenchourt e 1 criado,<br />

João Pinto Silveira Coelho e 1 escravo, José <strong>de</strong> ]<br />

Oliveira Silva, José Joaquim dc Carvalho, Joa- ;<br />

quim Xavier .Garcia <strong>de</strong> Almeida, José Ferrei- ;<br />

m <strong>de</strong> Menezes, D. Maria Carolina da Pieda<strong>de</strong><br />

c 1 filha menor, João dos Santos Silva Silvado,<br />

Joio Baplisla Furtado <strong>de</strong> Mendonça c 1 es­<br />

cravo, Henrique Antônio Alves dc Carvalho,<br />

Custodio José da Costa Cruz, José Mareei li no<br />

Araújo Ledo, Cezar dc Lima, Joaquim Anionio<br />

Figueiredo Júnior e I escravo, José Baplisla<br />

Rodrigues dc Brito, Aleixo Marinho <strong>de</strong> Figuei­<br />

redo, Gil Diniz Goulartc, Antônio Pedro Mon­<br />

teiro <strong>de</strong> Souza e 1 escravo, Eduardo Monteiro .',<br />

<strong>de</strong> Souza, Joaquim Anionio Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oli­<br />

veira, Luiz Moreira, Manoel Pires da Silva c t<br />

escravo, Aurcliano da Silva Morio, Luiz Alves<br />

<strong>de</strong> Carvalho e 1 escravo, Silvcrio Gonçalves <strong>de</strong> ^<br />

Carvalho Amorim, Luiz José Ferreira Braga, .<br />

Manoel Furquim dc Almeida, Leonidio Mar- 1<br />

con<strong>de</strong>s Lessa c 1 escraro, Luiz Barboza dos<br />

Santos Wernek, Emiliano Pires dc Amorim,<br />

Honorio Teixeira Coimbra. Joio H. do Couto,<br />

Poncíano Vieira <strong>de</strong>j Araújo Machado e 1 escravo,<br />

Alexandre José Lopes: os Ingleses II. H. II. J.<br />

II. AI., G. Brouo; os Franceses J. Chesney, T.<br />

da Luz, Em ma Augusto c 1 lilho menor, Adcllé<br />

Do Brigny; os Portuguczes José Joaquim Hei­<br />

tor, /eferino Coutinho Guimarães, José Maria<br />

Rio, Antônio Marques da Nova, José dc Souza ^<br />

Romano, Cypriano Carneiro Rasios Gomes, An­<br />

tônio dos Santos Ferreira, José <strong>de</strong> Azevedo Oli-<br />

veira, Manoel Anionio Dias Gonçalves, Antô­<br />

nio Pedro <strong>de</strong> Moraes, João Furtado, José Vieira<br />

dos Santos, Antônio Scverino Santos, Jacinlbo ]<br />

Pereira; os Allemãcs C. Wagnes. F. Phillipp; 1<br />

os Italianos R. Crisóstomo, G. B. Lavallc, L. \<br />

Grana, N. Pollcri; o Ilespanhol S. R. Tapis, e<br />

mais 10 operários.<br />

DIA 17.<br />

Hamburgo —70 ds., pat. dinam. «Fohann<br />

Panp, 140 lons., m. R. M. Oluf, equip. 7 :<br />

c. vários gêneros a Limpricht, Irmãos & Comp.;<br />

passag. o AHemão J. F. II. Drches.<br />

Phiia<strong>de</strong>lphia—57 ds., barca ing. Cclostia,<br />

315 toas., m. Howcs, equip. 8: c. farinha a<br />

Maxwell Wright & Comp.; passag. a mulher<br />

do mestre.<br />

Cadiz-49ds., pat, ing.<br />

131 tons., m. H. M.<br />

á or<strong>de</strong>m,<br />

Loanda—32 ds., brig. port. Resoluto, 134<br />

tons., m. Francisco Esteves <strong>de</strong> Paiva, eqoip.<br />

11; c. azeite, cera e gêneros a Bento da Costa<br />

Lobo; passags. Targino Pereira Leite, Fre<strong>de</strong>­<br />

rico Siqueira Lima , Joaquim Henriqnes da<br />

Ponte; 1 Ilespanhol c 13 Portuguczes. Ficou<br />

impedido pela policia.<br />

Ilha Terceira.—44 ds. pat. port. Esperança,<br />

207 tons., m. José Pereira Duque, equip. 11:<br />

em lastro <strong>de</strong> pedra ao mestre, passags. 70 por­<br />

tuguézes.<br />

Pará pelo Maranhão.—19 ds. (10 ds. do ultimo<br />

a vela) corv. a vap. Parnalryba, comm. o<br />

1.° tenente A. J. Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sá, passags.<br />

D. Maria Lavareda <strong>de</strong> Queiroz, e D. Francisca<br />

Petler Wattson, e 5 recrutas.<br />

Victoria.—3 ds. sum. Aurca, 96 tons., m.<br />

José Francisco <strong>de</strong> Paula Brizindor, equip. 8:<br />

c. ma<strong>de</strong>ira a Domingos Lourenço Gomes <strong>de</strong><br />

Carvalho & Sobrinho.<br />

—3 ds., pat. Nova Provi<strong>de</strong>ncia, 116 tons.,<br />

m. Manoel Joaquim <strong>de</strong> Oliveira, equip. 9: c.<br />

vários gêneros a Domingos Lourenço Gomes <strong>de</strong><br />

Carvalho dc Sobrinho.<br />

Villa <strong>de</strong> Santa Cruz—i ds., brig. esc. Fells<br />

Ventura, 123 tons., m. Francisco José <strong>de</strong><br />

Sá, eqoip. 9: c. ma<strong>de</strong>ira e gêneros a varies;<br />

passag. Romão Antônio da Gosta.<br />

Ilabapoana— 1 d., pat. Santo Anionio, 154<br />

tons., m. Dezidcrio José <strong>de</strong> Oliveira Valença, _<br />

cqui. 9 : c ma<strong>de</strong>ira a Anionio Alves <strong>de</strong> Brito..<br />

—2 ds., pat. Para£uussú, 150 tons., m. Ma­<br />

noel Moreira da Silva Amaral, equip. 10: c.<br />

ma<strong>de</strong>ira a Bernardo Mural; passag, o Portu­<br />

guês Francisco dc Me<strong>de</strong>iros.<br />

— 1 d., pat. Gslreila do Norte), 122 tons.,<br />

tn. João Raymundo dos Santos, equip. 9: c.<br />

café e ma<strong>de</strong>ira a Bernardo Mural; passags.<br />

Eduardo Joaquim Pereira <strong>de</strong> Oliveira e 2 es­<br />

cravos.<br />

Macahé—1 d., pai. Flor do Rio, 118 tons.,<br />

m. José Antônio Gomes dos Santos, cquip.<br />

7: c café a ma<strong>de</strong>ira a Bernardo Mural; pas­<br />

sag. Alberto da Fonseca.<br />

Cabo Frio—1 d., pat. S. Sebastião, 58 tons.,<br />

m. Fortunato José doa Santos, cquip. 7: c café<br />

e milho a Domingos José Gomes Pereira.<br />

Prinee of Wales,<br />

Kcntic, cquip. 6: c. sal<br />

lãrrnUs.<br />

Nos cxnmet <strong>de</strong> botânica c zoologia da es­<br />

cola central, em vez <strong>de</strong> Júlio Augusto Cati<br />

Barbosa, léa-se—Júlio Augusto Horta Bar­<br />

bosa.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro— Typograptiia nacional. <strong>1863</strong>.


UMIO OFFICIAL H<br />

i a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> \icthcroy na typographia nacional á roa da Guarda Velha, e para as províncias t» Ihesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pigos atolados. As assinaturas<br />

" ^ " Ü ^ *' H6<br />

S '<br />

E L E M B R & 0 0 L T O<br />

^<br />

E D O A C A<br />

A N N O j>E 1885 QUINTA FEIRA» 10 DE NOVEMBRO.<br />

DESPACHO.<br />

Mfnlfftorio da Fazenda.—Por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 18 do corrente foi nomeado o ajudante<br />

do mestre da officina <strong>de</strong> laminarão e<br />

cunhos da casa da moeda, José Henriques <strong>de</strong><br />

Oliveira. Cardoso, para o logar <strong>de</strong> mestre da<br />

mesma ofllcina. '*<br />

lf INISTHIIIO DA FAZENDA.<br />

EXPEDIENTE 00 PIA 9 I*K NOVEMBRO DE 4863. I<br />

Circular ás Ihesourarins-—Ministério dos<br />

íiefocfos da fazenda.—Rio <strong>de</strong> Janeiro em<br />

õ dffNovemVo <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — O marquez <strong>de</strong><br />

AbiaiHu.s, presi<strong>de</strong>nte interino do Iribunal do<br />

lhesouio nacional, <strong>de</strong>clara, cm conformida<strong>de</strong><br />

da' <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>sta data transmiltida á. tbesouraria<br />

<strong>de</strong> fazenda da província <strong>de</strong> S. Pedro,<br />

no Sr*, tnspectores das <strong>de</strong>mais* Ihesourarins<br />

dn fazenda, para a <strong>de</strong>vida intelligencia o<br />

execução, que, ú vista do art. 504 do regulamento<br />

das alfân<strong>de</strong>gas, nao se limita<br />

somente aos direitos <strong>de</strong> importação ou exportação<br />

o quu a' respeito do recurso cxofllcio<br />

dispõe o art. 763 % í.° do mesmo<br />

1Os gêneros nacionaea isentos <strong>de</strong> expej<br />

diente, navegados por cabotagem, tendo a<br />

embarcação dado entrado regalar, po<strong>de</strong>rão<br />

ser <strong>de</strong>scarregados on<strong>de</strong> convier à parte,<br />

| salva a disposição do art. 720 do regulamento,<br />

mediante bilhete ou guia extrabída<br />

j do livro <strong>de</strong> talão, assignada pelo inspector<br />

da alfân<strong>de</strong>ga ou quem suas vezes fizer, o<br />

visada pelo guarda-mór ou quem suas vezes<br />

fizer.<br />

3.* A conferência será feita pelos risca es<br />

dos armazéns e trapiches alfan<strong>de</strong>gados ou<br />

pelos empregados ou guardas <strong>de</strong>signados pelo<br />

inspector.<br />

o.* 0s ditos físcaes, empregados ou guar­<br />

das» feita a conferência, lançarão a respectiva<br />

nota no 'fcerso do bilhete on guia, e os entregarão<br />

na alfân<strong>de</strong>ga para os ulienores elieitos<br />

legees.<br />

4 .* Kstas disposições ficão extensivas á <strong>de</strong>scarga<br />

u conferência dos gêneros nacionaes<br />

sujeitos a expediente.<br />

§ O pagamento do imposto será realizado<br />

mediante o competente <strong>de</strong>spacho, antes da<br />

expedição do bilhete ou guia.<br />

2." secção.—A' inten<strong>de</strong>ncia, autorisando a<br />

a contemplar Hypobto <strong>de</strong> Miranda Ferreira<br />

Camprllo, no numero dos habilitados para o<br />

logar <strong>de</strong> escrivão extranuflierario da armada,<br />

visto ter sido aprovado nn exame pratico a<br />

qae foi submettido.—Communicoii-se á contudoria.<br />

3 * secção.—Ao ministério da guerra, para<br />

que, no caso <strong>de</strong> não haver inconveniente, |<br />

meado fornecer, por empréstimo, pelo respectivo<br />

arsenal, orna pequena barraca para<br />

? TÍR FFLENOS D E<br />

« « * 2 0 » r ^<br />

NUMERO 265<br />

cisco Antônio, visto o máo comportamento I da justiça uma participação datada ée 10<br />

Neste tratado eatipala-se qne os subditos<br />

que tem tido. passe para o batalhão naval, | <strong>de</strong>ste mez. <strong>de</strong> que por portaria <strong>de</strong> 5 se prodas<br />

altas partes contratantes serio respectiniio<br />

1<br />

a l<br />

êst? SÍHÍ" pín t<br />

d e s<br />

? P 0<br />

í3 ? r v í<br />

«V | r°8* ra<br />

Por 2 meses a licença que fôra/ol- i vamenle tratados com porfrito" iwidafew<br />

que está obrigado.—Expedio-se aviso neste «mamente concedida ao <strong>de</strong>sembargador da ' —<br />

sentido ao quartel general e commnnicou-se<br />

á contadoria.<br />

DIA í3.<br />

l. a<br />

que respeita á navegação, e como os subditos<br />

rclação da Bahia, José Ricardo <strong>de</strong> Sá Rego da nação mais favorecida, nos que respeita ao<br />

para tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.<br />

eommercio..<br />

Exposições.<br />

E* a base sobre que apresentüo hoje a motor<br />

secção.— Ao conselho supremo mili­<br />

parte das convenções <strong>de</strong>sta *ftntnrcza. Alguns<br />

tar <strong>de</strong> justiça, para ser Julgado em superior<br />

Expostos os processos:<br />

Estados ha, porém, que não duvidüo equipa­<br />

instância o processo feito, par crime <strong>de</strong> feri­<br />

N. 6.449.— Pelo Exm. conselheiro Alrar aos nacionaes os subditos do Estado com<br />

mentos leves, ao imperial marinheiro José<br />

meida.<br />

quem contra tio, o isto tanto no qne respeita<br />

Gomes <strong>de</strong> Oliveira.<br />

N. 6.452-— Pelo Exm. conselheiro Cor­ a navegação, como ao eommercio. Mas a lenei<br />

io França.<br />

gislação, que ainda vigora no nosso pais, e<br />

Julgamentos»<br />

uo estabelece o quinto <strong>de</strong>ffercncial a favor<br />

So eommercio nacional tndirecto, e outros<br />

N. 0.4IS — R-lator, o Exm. conselheiro<br />

ainda que insignificantes e por ventura inúteis<br />

Jose Ferreira <strong>de</strong> Carvalho e recorridos Fran<br />

cisco da Costa Brito dt Comp.—Foi negada<br />

a mista.<br />

Não votou por impedido o Exm. conse-<br />

lh--<br />

ter sobre uma base <strong>de</strong> perfeita igualda<strong>de</strong> no<br />

que respeita ao eommercio tndirecto colonial<br />

e <strong>de</strong> cabotagem.<br />

• I Innn^/i^^T C h e g<br />

a ° U<br />

a.* O inspector da alfân<strong>de</strong>ga po<strong>de</strong>rá mandai<br />

-<br />

comparecido <strong>de</strong>pois do relatório dos autos o ^"^«ante da casa> industrial inglesa<br />

Exm. conselheiro barão do Piraoama UOUUTRD. Vem encarregado <strong>de</strong> estabelecer<br />

os trabalhos da commissao hydrographica. |<br />

o m a<br />

do que se acha incumbido o capitão tenente Cornelio<br />

N- 6.437.-Relator,<br />

Ferreira França,<br />

o<br />

entre<br />

Exm.<br />

partes,<br />

consêlheim<br />

recor­<br />

I lares portuguczes .^"«a,,que os instrumentos forneça aos agrícolas agricuir<br />

proce<strong>de</strong>r a quaesquer esames por em­<br />

Manoel Antônio Vital e Oliveira. ' rente, Antônio Pereira <strong>de</strong> Magalhães; recor­ mais aperfeiçoados. Outra agencia da mesma<br />

pregados aW sua escolha, e mesmo efleefuar<br />

rido, o prior do convento do Carmo.—• Foi casa, que so acha estabelecida em Madrid,<br />

a <strong>de</strong>scarga e conferência dos generos nacio­ — Ao mesmo, solicitando a expedição das<br />

negada a revista.<br />

tem contribuído po<strong>de</strong>rosamente para oa pronaes,<br />

sujeitos a expediente, na fôrma ordi­ or<strong>de</strong>ns necessárias para que a praça da 2."<br />

Não votou por impedido o Exm. conse­<br />

I<br />

gressos qne a agricultura hespanhola tem<br />

nária preseripta nos arls. 458 e 628 do roga- companhia <strong>de</strong> artífices militares, Apohnatio<br />

lheiro Ernesto Ferreira França.<br />

leito ultimamente. E* provável que a agri­<br />

regulamento, mas a Iodos bs outros iinposlos j lamento, quando assim o Julgar conveniente José Pacheco, que se acha alistado na do arcultura<br />

portugueza colha oa mesmos bene­<br />

arrecadados, pelas alfân<strong>de</strong>gas para n renda aos interesses da fiscalísação por suspeita 'dc senal da guerra, seja entregue ú inspecção do I Distribuições <strong>de</strong> revistas eiveis. fícios do estabelecimento qne ao trata do<br />

geral.—Marquez da Abrantes".<br />

frau<strong>de</strong>, inexaetldaO da nota on outro motivo <strong>de</strong> Marinha, a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r eflectuar-se a soa •<br />

I fundar en Lisboa.<br />

.. T- A' thesouraria do Pará, or<strong>de</strong>nando justo. — Marquez <strong>de</strong> Abrantes.— Communi- • passagem para o batalhão naval, conforme se N. 6.464* —Entro partes, recorrente, Joa­<br />

em resposta ao seu ofllcio n. 06 <strong>de</strong> 11 do Ju cou-srro alfân<strong>de</strong>ga da eôrte.<br />

or<strong>de</strong>nou, em conseqüência do máo compor- quim José Pedrosa e sua mulher; recorridos,<br />

A brio-se a exposição agrícola do Braga.<br />

I lamento que tem "tido. — Communicou-se á João Raptista Gomes o soa mnlher.— Ao<br />

O Commercio do Porto publica em suppfe-<br />

lbo ultimo, ao qual 'acompanhou o processo — A' thesouraria do Pará, or<strong>de</strong>nando que inspecção, em resposta ao seu ofileio n. 624 Exm. conselheiro Almeida.<br />

mento ns seguintes noticias a respeito <strong>de</strong>sta<br />

<strong>de</strong> liquidação do tempo <strong>de</strong> serviço dc Fer­<br />

brilhante festa do trabalho:<br />

presto <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seis mezes, sob pens <strong>de</strong> res­ I <strong>de</strong> 10 do corrente.<br />

N. 6. i65.— Entre partes, recorrente, Manando<br />

da Silva Gonçalves Campos, aposentado ponsabilida<strong>de</strong>, os esclarecimentos que forão<br />

noel <strong>de</strong> Souza Rarros; recorridos. Mo<strong>de</strong>sto, EXPOSIÇÃO AGRÍCOLA BM DRAGA.<br />

no lugar <strong>de</strong> guarda <strong>de</strong> 1." classe da alfân<strong>de</strong>ga exigidos por este ministério e peta direcloria Ao ministério <strong>de</strong> estrangeiros, aceu- Geraldo e Sabino.— Ao Exm. conselheiro<br />

da província;que o intime para exhibir a geral da contabilida<strong>de</strong> em 38 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> sando a recepção do aviso aos navegantes<br />

Abrio-se hoje ao 'meio dia, como estava<br />

Siqueira.<br />

certidão do não haver <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> rooebor o 1858 o 14 do Setembro <strong>de</strong> 1860 a respeito que enviou em 10 do corrente, a respeito do<br />

annunclada, a exposição agrícola em Braga.<br />

seu or<strong>de</strong>nado por acto que <strong>de</strong>liu o privasse dos processos <strong>de</strong> habilitação do melo soldo porto <strong>de</strong> Longone da ilha <strong>de</strong> Elba.—Remei- I Distribuição <strong>de</strong> revista crime. Apressamo-nos a danem supplemcnto as no­<br />

durante quinze annos o 21 dias que esteve <strong>de</strong> D. Victoria Maria Pestana Gonçalves e teo-so traducção do referido aviso ao quartel<br />

ticias que Já tomos <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> festa, recear'<br />

N. 1.785 .—Enire partes, recorrente, Her-<br />

.doente, marcando-lhe para esse fim um prazo D. Barbara Maria <strong>de</strong> Jesus Moura, a fim general para dar-lhe publicida<strong>de</strong> na armada.<br />

bidus telegrapliicamente o pelo correio.<br />

razoável sob pena do suspensão do abono.<br />

calano Eugedio <strong>de</strong> Sampaio; recorrida, a Jus­<br />

<strong>de</strong> serem <strong>de</strong>finitivamente <strong>de</strong>spachados j <strong>de</strong>­ — Ao conselho naval, enviando, como<br />

Telcgraphia eleclrica. Despacho n. 1.300 ao<br />

—- A' <strong>de</strong> Sergipe , <strong>de</strong>clarando que, sondo vendo a dita thesouraria mandai-as intimar<br />

tiça .—Ao Exm. conselheiro Silva Tavares.<br />

pedira; a relação das praças do corpo <strong>de</strong> ofli­<br />

Commercio do Porto, do seu correspon­<br />

provinciacs as obras das matrizes, po<strong>de</strong>m as para apresentarem em prazos razoáveis os ciaes marinheiros, na qual vão notadas as In­<br />

Conclusões.<br />

<strong>de</strong>nte. Braga, 26 ds Ôufuoro, ds 11 Aeroe<br />

presidências das províncias resolver o respeito competentes documentos e esclarecimentos, formações a respeito do merecimento <strong>de</strong> cada N. I 463.— Ao Exm. conselheiro Si- e 41 oi. da manhàa.<br />

•<strong>de</strong>llns o quo julgarem conveniente, o nada I sob pena <strong>de</strong> suspensão do pagamento das uma.<br />

queira. •<br />

O campo <strong>de</strong> SanfAnna está vistoso e lin­<br />

tem quo ver as Ihesonrarias do fazenda com pensões, se ainda as percebem, ou dc pro­<br />

•os contratos relativos a taes obras, ainda no ce<strong>de</strong>r-se executivamente contra cilas para — Portaria, nomeando o I.' tenente Lúcio 'N. 6.419, — Ao Exm. conselheiro AI damente ornado. Vèem-so alli quatorze bar­<br />

caso dc serem auxiliadas com o prodtieto <strong>de</strong> o restituição das quantias que lhes tiverem Joaquim <strong>de</strong> Oliveira para o logar <strong>de</strong> ajndanle molda.<br />

racas , algumas amplas e cheias dc variados<br />

loterias extrohidas na eôrte em beneficio das sido abonadas, so o pagamento Já tiver sido da inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha da pro­ N. 6 .448.T- Ao Exm. conselheiro Leio. o cxcellcntes pruduetos da agricultura e in­<br />

mesmas obras, <strong>de</strong>vendo outro tanto enten<strong>de</strong>r suspenso cm virtu<strong>de</strong> da or<strong>de</strong>m do thesouro víncia <strong>de</strong> Pernambuco. — Communicou-se a N. 1.' 785.—Ao Exm. conselheiro Silva dustria. 'TÍSWÍ<br />

quem compete.<br />

Tavares.<br />

A collecçlo <strong>de</strong> fruetos surprehcn<strong>de</strong>nte.<br />

se a respeito dn pontes o outras obras provin- —Semelhantes ás thesourarias do Maranhão,<br />

H. 1.783 Ao Exm. conselheiro Pan- A parto do campo <strong>de</strong>stinada para gados<br />

eiaes que recebem auxilio dos cofres goraes. Pernambuco, Bahia, S. Paulo, Rio Gran<strong>de</strong><br />

DIA 14.<br />

toja.<br />

está bem' disposta. Os gadoa abundao com<br />

K por esta orcasião previnn-sn n mesma re­ do Sul, Minas Gemes, Mato Grosso e Goyaz 1,' secção.—A* repartição da policia, para<br />

Passagem<br />

bons typos.<br />

partição que, cm qualquer dos casos, compete a respeito'<strong>de</strong> diversas pensionistas. fazer capturar os <strong>de</strong>sertores marinheiros Wil-<br />

Cerca do seteceptas ban<strong>de</strong>iras portuguezas.<br />

as thesourarias, na fôrma das disposições em<br />

N. 6.449. — Ao Exm. conselheiro Siliam<br />

Wilson e Francisco <strong>de</strong> Azevedo.—Idcn- aaoíra<br />

Italianos e <strong>de</strong> mais naçoVs fluetuão sobro o<br />

vigor, examinar eJulgar as contas dos res­<br />

IÍ/.Á tico á (í nm**iA*~mU presidência do A- Rio BI- <strong>de</strong> J- T Janeiro.<br />

campo.<br />

ponsáveis pelas quantias que entregarem com<br />

N. 6.453.—Ao Exm. conselheiro barão<br />

MINIOTICIUO DA MARINHA. 3.* secção.— Ao ministério da fazenda,<br />

applicaçfio a obras da natureza das indicadas,<br />

doPirapama.<br />

As musicas estão em dous coretos. '<br />

enviando para ser paga pelo thesouro nacio­<br />

Ha gran<strong>de</strong> affluencia <strong>de</strong> povo.<br />

sem intervenção alguma nos contracto» que j EXPEDIENTE DO DIA 11 DB NOVEMBRO DB <strong>1863</strong><br />

N. 6.451.—Ao Exm. conselheiro barão<br />

nal, a relação dos negociantes, que neste<br />

Muitas essas do campo <strong>de</strong> Sai: t'A n na es lã o<br />

as presidências mandarem eflectuar pelas re- |<br />

<strong>de</strong> Pirapama.<br />

3.' secedo.—Ao ministério da fazenda, en­ mes e no <strong>de</strong> Ojjlubro próximo pretérito,<br />

embandoi radas<br />

pur lições provlociaes acerca do taes obrai.<br />

N. 6.455.—Ao Exm. conselheiro França.<br />

viando para ser paga pelothesouro nacional, a fornecerão vários generos ao almoxarifado N. 6.133 — Ao Exm. conselheiro Si­<br />

' O tempo mostra-se annnviado, mas não<br />

—A' da Bahia, <strong>de</strong>clarando, em. resposta ao relação dos negociantes, que durante o mez da marinha da corte.— Communicou-se ú<br />

ha chova.<br />

queira.<br />

sen ofllcio n. 33 <strong>de</strong> 39 <strong>de</strong> Janeiro do cor­ próximo pretérito, fornecerão vários objectos contadoria,<br />

N . 6.\2'ò.— Ao Exm. conselheiro Ma-<br />

A exposição honra Braga, o reino e a<br />

rente anno, quo foi In<strong>de</strong>ferido o requeri­ ao almoxarifudo do marinha da eôrte. — Com­<br />

agricultura.<br />

— A* presidência <strong>de</strong> Sergipe, remei lendo, rianni.mento<br />

<strong>de</strong> Meuron «St Comp., recorrendo da municou-se, á contadoria.<br />

pare seu conhecimento, o relatório feito pelo N. 6.446.—Ao Exm. conselheiro Almeida.<br />

Hoje ãs l| horas foi recebida pelo Sr.<br />

<strong>de</strong>cisão da mesma thesouraria, quu consi<strong>de</strong>rou<br />

sujeitas aos direitos addicionacs do 5 */•<br />

3.* secção. — Ao ministério da fazenda, empregado da contadoria a quem foi eom- N. 6.438.— Ao Exm. conselheiro Brito.<br />

governador civil, em sua rasa, a commissao<br />

es lamines do chumbo <strong>de</strong>lgadas para boles<br />

remei tendo ai contas das <strong>de</strong>spezas feitas com mottido o exame da <strong>de</strong>spesa realizada no N. 6.456.— Ao Exm. conselheiro Pinto<br />

da associação Industrial Portuense.<br />

<strong>de</strong> rape, por ter sido semelhante <strong>de</strong>cisão<br />

o expediente e aseeio <strong>de</strong> varias repartições <strong>de</strong> mesma província por conta <strong>de</strong>ste ministério Chichorro.<br />

S. Ex. recebeu o diploma da sócio correspon<strong>de</strong>nte<br />

da mesma asaociaçle, agrado<br />

conforme ao disposto na 2.' classificação do<br />

marinha no mez <strong>de</strong> Outubro próximo pas­ no 1 .* trimestre do exercício <strong>de</strong> <strong>1863</strong> a 1864,<br />

Com dia.<br />

cosido e louvando a commissao por vir re­<br />

art. 1.071 da taiifa.<br />

sado, a fim <strong>de</strong> que-as mando pagar por meio e no 1.° trimestre addicional dc 186*2 a 18(33.<br />

N. 6.436.—Ao Exm. conselheiro Brito. presentai-a neste festa <strong>de</strong> agricultura.<br />

do quantitativo concedido ás mesmas repar­ — Deu-se conhecimento á contadoria.<br />

— A' mesma, or<strong>de</strong>nando quo cumpra o<br />

Fechou-se a sessão <strong>de</strong>pois do meio dia.—O A exposição abre-se ao meio-dia.<br />

tições para taes <strong>de</strong>spezas no corrente exer- 3.* secção.—Ao ministério <strong>de</strong> estrangei­<br />

final da or<strong>de</strong>m n. 208 do 30 <strong>de</strong> Setembro cicio. — Communicou-se a contadoria.<br />

secretario, João Pedreira do Couto Ferres.<br />

ros, accasando a recepção do aviso u. 16<br />

Despacho n. 1.391, t<strong>de</strong>m 35 ds Oafu4ro<br />

do 1861, em que so exige que informe se<br />

do 5 do corrente, com que enviou oa ex-<br />

ds li horas e 35 sMismlos da tar<strong>de</strong>.<br />

tem inscripto e pago dividas <strong>de</strong> juros dc<br />

HA 13.<br />

tractos <strong>de</strong> offtcios do cônsul geral do Brasil<br />

Abrio-aa a exposição com toda a solem-<br />

«apólices emittidns por oceasião do empréstimo<br />

contrahido pela corte regia do 6 <strong>de</strong> 1.* secção, — Ao quartel general, conce­<br />

em 8. Petersburgo, a respeito das mudan­ Direcloria gorai do corpo dc n ida<strong>de</strong>.<br />

Outubro <strong>de</strong> 1796, cuja informação ainda nlo <strong>de</strong>ndo a <strong>de</strong>missão pedida polo capitão <strong>de</strong> mar<br />

ças quo ultimamente eoffrérão alguns pha- bonsbelroS) 3.8 dc ftoveiuliro<br />

• O Sr. arcebispo primaz presidio a ce­<br />

foi satisfeito pela mesma thesouraria ; outro- cguerra Guilherme Carlos Lassance e Cunho,<br />

róes nos mares Negro e BaItico. — Rernet- dc IH03.<br />

remonia.slm<br />

que <strong>de</strong>claro qual o procedimento que do commando da liotilha do Matto-Grosso;<br />

tèrão-se cópias doa referidos extractos ao<br />

ORDEM DO DIA II II.<br />

Logo <strong>de</strong>pois da leitura da allocuçèu do<br />

teve ÍÍ vista da or<strong>de</strong>m n. 34 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Março e exonerando o capitão do fragata Francisco<br />

quartel general e i capitania do porto da<br />

Sr. governador civil subirão ao ar gjran-<br />

<strong>de</strong> 18;58 relativamente ás duas apólices re­ Cindido <strong>de</strong> Castro Menezes, da commissao<br />

corte, para terem a conveniente publicida<strong>de</strong>. Para conhecimento doa Srs. ofliciaes c<br />

dolas <strong>de</strong> foguetes o tocarão aa duas musicas,<br />

praças do corpo do bombeiros, o director geclamadas<br />

por Ignacio Alberto do Andra<strong>de</strong> o em que se acha na província do Rio Gran<strong>de</strong> — Ao quartel general, para quo mando<br />

como signal da abertura.<br />

ral, major Juvoncio Manoel Cabral <strong>de</strong> Me­<br />

Oliveira, como tutor da menor Maria Li ba­ do Sul. — Fizer Ao-se as necessárias commu- inspeccionar pela junta medica o mestre <strong>de</strong> neses, transcrevo o aviso abaixo, que com<br />

O local da exposição está com muita gente.<br />

nia da Bocha Bastos, o so as emittfdas om nfcaçfles.<br />

3.* classe do corpo <strong>de</strong> ofliciaes marinheiros date do li do corrente lhe foi dirigido pelo<br />

Do lodo <strong>de</strong> fora igual monte.<br />

substituição das antigas ainda se achão om — Ao capitão <strong>de</strong> fragata Francisco Con­ da armada, Jnaqnim José Torqnato, e oa Exm. Sr. ministro da agricultura, eommercio Ao portão está uma guarda <strong>de</strong> honra com<br />

circulação.<br />

dido dé Castro Menezes, nomeando-o para guardiãos do mesmo corpo, Albino José da<br />

uma ban<strong>de</strong>ira.<br />

e obras publicas. —N. 20 —Dirrctorta Cen­<br />

commandar a Oolilha <strong>de</strong>' Muito-Groaso,— Cunha Tellcs e Antônio Bcrnardino em contral.—2 ' secção.—Rio <strong>de</strong> Janeiro, ministé­<br />

— A' <strong>de</strong> S. Pedro, <strong>de</strong>clarando, para sua<br />

Aula da inauguração da exposição agrícola<br />

Deu-se conhecimento á competentes s autoseqüência do haver a inspecção do arsenal rio dos negócios dn agricultura, eommercio o<br />

intelligencia e <strong>de</strong>vida execução, quo o tribu­<br />

<strong>de</strong> Braga<br />

rida<strong>de</strong>s.<br />

<strong>de</strong> marinha da corte representado que se obras publicas, em 12 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

nal do thesouro resolveu approvar a restitui­<br />

achlo inhabilltados para o serviço, a vista Sua Magestado o Imperador Na por bem or­<br />

No anno do nascimento <strong>de</strong> Nosso Senhor<br />

ção mandada fazer na fôrma do art. 763, 2 " secção.—Ao conselho naval* remet­ <strong>de</strong> seu estado <strong>de</strong> valetudinario.<br />

<strong>de</strong>nar quo Vir. faça reunir asdiflorentes,<br />

Jesus Christo <strong>de</strong> 1803, aos 88 dias do mes <strong>de</strong><br />

S I ° do regulamento das alfân<strong>de</strong>gas, peía lendo, para consultar, o requerimento do<br />

ínspoctoria da alfân<strong>de</strong>ga da cida<strong>de</strong> do Rio escrivão t-xtrsnumororio, Francisco Rodri­ — Expedio-se aviso a inspecção, para os serções do corpo que dirige, o me or<strong>de</strong>m do<br />

Outubro, no campo <strong>de</strong> Santo Anna, <strong>de</strong>sta<br />

Gran<strong>de</strong>, o confirmadas pela dita thesouraria, gues dê Almeida, pedindo ser promovido a mandar apresentar no quartel general o dl- i dia<br />

cida<strong>de</strong>, o no pavilhão <strong>de</strong>stinado ao acto soelogie<br />

os respectivos ofliciaes e praças letnne da Inauguração da exposição auricola<br />

a Boaventua da Silva Vinhas da quantia <strong>de</strong> escrivão <strong>de</strong> 3." classe do corpo <strong>de</strong> ofliciaes zeodoque pô<strong>de</strong> eliminar do respectivo quadro pela maneira dwtlncta por que sc comj ortárão J <strong>de</strong> Braga, achando-su nresenles o F<br />

3259000, importância do imposto <strong>de</strong> 5 */• <strong>de</strong> fazenda da armada.<br />

o guardião Manoel <strong>de</strong> Jesus e Silva, que ob­<br />

sobro o valor <strong>de</strong> 6'500#000 por que havia<br />

teve nomeação <strong>de</strong> piloto da armado.—Com­<br />

— A' int n<strong>de</strong>ncia, para que man<strong>de</strong> for­<br />

contrariado a compra do brigue nacional<br />

municou-se ã contaria esta oitima parte.<br />

necer os instrumentos pedidos pelo quartel<br />

Dous Antigos, visto nlo se ter eflectoado esto general para o ensino theorico e pratico doa —• A" inten<strong>de</strong>ncia , mandando comprar<br />

transacção, segundo consta dos papeis quo guardai marinhas, que têm <strong>de</strong> seguir em pelo preço mais vantajoso, qae pu<strong>de</strong>r obter,<br />

acompanharão o ofllcio da referida thesou­ viagem <strong>de</strong> Instrucçlo. —Commnnicou-se ao os tubos <strong>de</strong> lataO necessários para a calraria<br />

do 6 do Outubro próximo passado, I quartel general.<br />

<strong>de</strong>ira do vapor Ckug, conforme representou<br />

n. 330; não proce<strong>de</strong>ndo, a vista do disposto<br />

a inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha da corto<br />

no art. 504, § 7.° do mesmo regulamento,<br />

— A' mesma, <strong>de</strong>clarando qae, em vir­<br />

em ofllcio n. 609, <strong>de</strong> 4 do corrente.— Com­<br />

o parecer do procurador fiscal quando ententu<strong>de</strong><br />

da resolução <strong>de</strong> consulta da secção <strong>de</strong><br />

municou-se ú inspecção e ú contadoria.<br />

<strong>de</strong> quo a isenção o restituição do que trata o<br />

guerra e marinha do conselho <strong>de</strong> estado,<br />

referido art. 763, tom somente referencia aos<br />

<strong>de</strong> 4 do corrente, <strong>de</strong>ve-se contar ao escrivão<br />

impostos <strong>de</strong> importação e exportação.<br />

<strong>de</strong> 3.* classe, Inooéenclo José <strong>de</strong> Medi na<br />

I mais um anno e 4 meies do serviço, o col- DOCUMENTOS OFFICIAES.<br />

• Ministério dos negócios da fazenda.—Rio local-o na respectiva escala no logar, que I<br />

<strong>de</strong> Janeiro em 10 do Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.— j lhe compete com este angmenlo —Deu-se I<br />

j) marquez <strong>de</strong> Abrantes, presi<strong>de</strong>nte interino conhecimento á secção <strong>de</strong> marinha e guerra<br />

tdo tribunal do thesouro nacional, remctto do conselho do estado, conselho naval, e<br />

0<<br />

?s Srs, inspeotoros das thesourarias <strong>de</strong> f I contadoria.<br />

a.<br />

.lenda, para a <strong>de</strong>vida intelligencia o execu 3.' secção— Ao ministério da fazenda,<br />

OOo as instrucçiícs <strong>de</strong>sta data, constantes I transmitlindo cópia da informação dada pela<br />

do exemplar incluso, modificando os arts. commissao, que, a seu pedidot loi incumbida<br />

458 e 628 do regulamento <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro °* e<br />

extineção do fogo do trapicbe do Bastos.<br />

*w. isr,<br />

«-Does guar<strong>de</strong> a Vm— Pedro io Alcântara conselheiro Januário Corrêa do Almeida, go-<br />

Bellegar<strong>de</strong>.—Sr. director geral do corpo <strong>de</strong> voroador civil do districto o presi<strong>de</strong>nte da<br />

bombeiros.<br />

gran<strong>de</strong> commissao promotora da exposição,<br />

O director geral, fazendo com o mais vivo<br />

muitos doa membros quo compõe 0 mesma<br />

prazer e satisfarão essa transcripção, congra­<br />

commissao o outros qoe fazem parte das suas<br />

tula-se com oi Srs. ofliciaes e praças do corpo<br />

<strong>de</strong>legações e coesmissoce lilíaes, e aibando-<br />

pele distineta c elevada provado consi<strong>de</strong>ração<br />

se também presentes, para honrar esta soque<br />

em sua real bonda<strong>de</strong> Sua Magestado o<br />

, lemnidndc, o Exm. e Revin. Sr. D. Josô Joa­<br />

Imperador houve por bem testemunharquim<br />

<strong>de</strong> Azevedo e Moura, arcebispo prilhes<br />

; e as ex horta a que continuam a <strong>de</strong>senmaz,<br />

o <strong>de</strong>ão e reverendo cabido, a câmara<br />

volver no serviço publico o mesmo zelo a<br />

municipal <strong>de</strong> Braga, prcoid da pelo Exm. Sr,<br />

activida<strong>de</strong> que até a presents data os tem<br />

conselheiro Francisco Manoel da. Cosia, o<br />

enracterisado, para que assim mais dignos se<br />

Exm. Sr. José Maria Taborda, general som-<br />

tornem do subido elogio qoe receberão, e<br />

mandaute da 4.* divisão militar, o Exm. Sr.<br />

Supremo Tribunal dc Justiço.<br />

motivando outros mereçio pelas reiterados<br />

governador civil do Porto, Miguel do Canto<br />

provas <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação ao árduo c perigoso ser­<br />

o Castro, governador civil <strong>de</strong> Vianna, Jaro-<br />

SESSlO EM 18 DR NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>. viço que preelio, a magnânima protecção do<br />

me Borges Pacheco Pereira, governador ci­<br />

nosso illustrado Imperador.— O director<br />

vil dc Peja, José Borges Pacheco Pereira,<br />

Prfsí<strong>de</strong>ncta do Exm. conselheira barão dc geral, Juvoncio âlanoet Cabral <strong>de</strong> Meneses.<br />

estado maior da divisão o ofllciaiida<strong>de</strong> do re­<br />

Montserrat,<br />

gimento <strong>de</strong> infantaria n. 8, serretario geral,<br />

commendador José Joaquim Vieira, e empre­<br />

A's 9 1/2 horas abrio-se a sessão com oa<br />

gados do governo- civil, director das obras<br />

proce<strong>de</strong>r n experiência e exame do ou ter Exms: conselheiros Almeida, Siqueira, Veiga,<br />

publicai, João Ribeiro <strong>de</strong> Souza Araújo, en­<br />

<strong>de</strong> 1860, em favor do commercio nacional. Parahgba, empregado no serviço da alfao- t'.orneiio frança, barão <strong>de</strong> Pirapama, Pangenheiros<br />

e empregados da sua renas lição,<br />

— Marquez <strong>de</strong> Abrantes. I <strong>de</strong>ga da corte.<br />

toja. Brito, Silva Tavares, Ernesto França,<br />

reitor do ticêo Antônio Maria PinbHro e<br />

Chichorro, Marlaoi, Machado Nunca e Mes­<br />

Ministério dos negócios da fazenda.—Rio — Ao conselho naval, remetlendo quatro<br />

professores <strong>de</strong>ste estabelecimento, <strong>de</strong>legado<br />

sias <strong>de</strong> Leão: faltando com causa os Exms.<br />

úi Janeiro em 10 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong> livros <strong>de</strong> soecorros do navio Grenfell, con­<br />

Correspondência do «Diário Official. do thesouro João Joaquim da Silva Lobo o<br />

conselheiros Nabueo, Azevedo o Simões da<br />

Sondo necessária alguiPa disposição prov.- forme o pedido constante da nota n. 129,<br />

empregados da repartição 4a fazenda, juiz<br />

Silva.<br />

LISBOA, 30 DE OUTUBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

Matia que modifique os arts. 458 o 628 do datada <strong>de</strong> 28 do mez próximo passado.<br />

I <strong>de</strong> direito da comarca e <strong>de</strong>legado da cornarregulamento<br />

das alfân<strong>de</strong>gas, em favor do<br />

Foi lida e approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

om mor cio nacional, tenho resolvido o se­<br />

— A* inspecção do arsenal do marinha da<br />

Camourcio. — A folha oflicial publicou o aa, chefe da repartirão do pesos e ir^did<br />

guinte: -<br />

corto, or<strong>de</strong>nando que a praça da 2:* compa-<br />

EXPEDIENTE.<br />

tratado do commercio e navegação entre Por- administrador do conselho do Braga. Guílhi<br />

1 nhla <strong>de</strong> artífices militares, Mtquelino Fran- I<br />

togai o a Republica do Ferú, enjoa ratifica- me Marcellino do Casta Ramos, e furores<br />

Leu-se da secretaria do estado dos negócios toes forão trocadas em 8 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. dos Ja administração do conselho e muíl<br />

°. , D


oiVrrs funccionarios, c aohando-sc igual men­<br />

te presentes a .c-du neto S"lemno os <strong>de</strong>puta-;<br />

du- oí ExMs. viscon<strong>de</strong> dc Pind-dIn. barão da<br />

Turre, co wmendador Manoel Juslino Mar-<br />

qu* Mu riu, Joaquim Januário do Souza<br />

. Turres e Almeida, o Exm. con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bcr-<br />

ti indos, o Exm. con<strong>de</strong> do Casal o os com—<br />

nvndadores l|r. Custodio Crus Faria, c A.<br />

Foi» do Magalhães Couijnho, Sebastião José<br />

Ribeiro do Sã o Celestino Condido dn Cru-<br />

seiro Soíxss, representando a redacçõo do<br />

Commercio a* Parlo, o os representantes da<br />

imprensa da localida<strong>de</strong> o muilos pessoas dis-<br />

Unetas da mesma, no meio do um immenso<br />

concurso <strong>de</strong> espectadores foi recitada pelo<br />

Exm. governador civil a seguinte allocucSo:<br />

• « Senhores!— Logo rpm tomei tontíi da<br />

superior administração <strong>de</strong>ste disiricto, em-<br />

prelicndi melhorar as saas rendições oari-<br />

colns, por enten<strong>de</strong>r que nbi está a vida, a<br />

força u a prosperida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste, formoso pais •<br />

« lima re<strong>de</strong> do estradas munir.ipacs, como<br />

indispensável corolário das estradas reaes,<br />

uma escola <strong>de</strong>. agricultura, qúinia-mo<strong>de</strong>lo,<br />

asylo niral, exposição agrícola c <strong>de</strong> gados,<br />

sao os melhoramentos quo por cmqnaoto<br />

tenho projectadn.'<br />

« Com u auxilio do governo, com a r-oad-<br />

juvação das pessoas laboriosas o inlclll-<br />

gentes <strong>de</strong>ste districto, c com a minha <strong>de</strong>­<br />

cidida c pers-v.Tantc vonta<strong>de</strong>, espero ter<br />

Torça sufficicntu pata realizar taes aperfei­<br />

çoamentos.<br />

« Trabalhando incessantemente no <strong>de</strong>sen-<br />

• voivinientodi-ste prngramma, félicito-mo hoje<br />

<strong>de</strong> presidir n esta festa dc agricultura, cs-<br />

ticiiundo <strong>de</strong> algum modo, por unia solcmni-<br />

da<strong>de</strong> tao util, as minhas relaçOes com os<br />

agricultores, criadores e artistas <strong>de</strong>sla fértil<br />

o»rica província.<br />

• Unir a agricultura ás outras industrias,<br />

animar a producefp pelo esludu, comparação<br />

e varieda<strong>de</strong> dos jmeios produetores, estimo-<br />

li r es criadores ao apuro e a perfelço.» monto<br />

das raças dos gados, sao* as condições que<br />

se tiverao em vista com.a presente expo­<br />

sição.<br />

« Com efleito são estas circumstancias, que<br />

todos po<strong>de</strong>m aqui observar, que dão a este<br />

fruta nacional Bm caracter especial c cheio<br />

do interesse.<br />

. « Desnecessário seria encarecer-vos as gran­<br />

<strong>de</strong>s vantagens resultantes das exposições;<br />

«lias estão bem <strong>de</strong>monstradas cm outros<br />

paizes.c fclizmonte)i mesmo em Portugal se.<br />

vai sentindo o benéfico influxo do seus fecun­<br />

dos resultados. ,<br />

do qonemeriln brasileiro, 1<br />

quo pretendo lavar a affaiiu olsa umpr«'zn,<br />

como tem levado outras, que Já finjo con­<br />

correm para o credito do Brasil, perante o<br />

estrangeiro.<br />

So pois o governo se compenetrar <strong>de</strong> que<br />

e la parto do Império lambem precisa e <strong>de</strong>ve<br />

participar <strong>de</strong> vias qne facultem ns com-<br />

muniençOos, e <strong>de</strong>senvolvão os meios <strong>de</strong> pros- '<br />

perida<strong>de</strong>, nenhuma impos.>ibi 1 ida<strong>de</strong> rcconhc-<br />

cemos nn navegação a vapor até á primeira<br />

cachoeira <strong>de</strong>nominada — Maranhãozinho, — {<br />

e un abertura <strong>de</strong> uma estrada alé Cuyabá.<br />

\ .—. ,<br />

1<br />

A arte <strong>de</strong> amar, <strong>de</strong> Ovidío. ti*a-<br />

dsseçSo pelo Ütv. Antônio Fell-<br />

elano <strong>de</strong> Cantllho, coni donsi<br />

volnnaen <strong>de</strong>notas pelo Sr. •fone'<br />

l^elaelano <strong>de</strong> Caotlltao.—* Qne é<br />

' feito dos gran<strong>de</strong>s lioinens ?— A<br />

poesia e • amor.— Os pi*eeei-<br />

toxa <strong>de</strong> Ovldlo cotts applieariio<br />

a 1'ortuKal.— A tradvxceate.— #<br />

Sr. José <strong>de</strong> Castilho,<br />

On<strong>de</strong> eslão hoje, a excepluormos tres ou<br />

quatro" espíritos eminentes que apezar <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sanimados esforção-se ainda por suslcrem<br />

o estandarte som , lhes tremer a mão, todos<br />

esses <strong>de</strong>nodados representantes da arte mo­<br />

<strong>de</strong>rna, cuja ambição sc annunciava ha alguns<br />

annos tão corajosa e lio intrépida? Que<br />

mosca os mor<strong>de</strong>u, para quo assim acordas<br />

sem uma manhã com a scismu do que o<br />

atolado carro do estado nao podia passar<br />

sem a sua ajuda, e, cangados com mais ou<br />

menos fortuna aos negócios, to mão hoje parte<br />

activa ou especulativa no charivari político<br />

que quebra a cabeça á gente. Uns. <strong>de</strong>pois<br />

dc haverem rido a bom rir da aca<strong>de</strong>mia,<br />

vão para o largo <strong>de</strong> Jesus bater nos peitos<br />

com arrependimento e lagrimas, implorando<br />

que os admitlão para sócios correspon<strong>de</strong>n­<br />

tes apezar <strong>de</strong> residirem na capital, — o quo<br />

sc lhes conce<strong>de</strong> por ser um <strong>de</strong>scôco; outros,<br />

com melhor juizo e mais dignos, fpas.pão<br />

sentindo forças em si paro dar batalha,<br />

obstinão sc a uma inaeçBo dosttehhosa que<br />

já dura ha muito tempo; outros finalmente,<br />

e é o maior numero, aproveitando-se <strong>de</strong>sta<br />

triplico <strong>de</strong>serção, expio ri o a situação como<br />

sujeitos que' curáo menos dc se mostrarem<br />

in


\ Nao te acovar<strong>de</strong>s, pois, toda \enclvels ará,<br />

Hs por mil que sa dlo nota quo nSe se <strong>de</strong>.<br />

Mns, ou w <strong>de</strong>m ou nlo, tem gloria em ser rogadas;<br />

papal tem-to? qoemaJ! nomes te o.uer enfadas.<br />

. Jtas porque repellif-te ? üm variar <strong>de</strong> prazer,<br />

fina aora DJRTAAS 4.bent dc qppctecer,<br />

R Tem sempre melhor grilo mosii-i dc ehflot Slheios,<br />

K o gaito du vjsinbo os nberes mola elioíoi,<br />

Vão <strong>de</strong>scriptos neste livro, hojo mais encantadof<br />

que nunca, pela iraducção do mestre,<br />

todos osempachos, perturbações, enlcios,<br />

nglprvos, ridículos, e perigos da romaria do<br />

omor. Reconhece so uma pessoa do vez em<br />

nuanfio na <strong>de</strong>scripção <strong>de</strong> um caso, lembrão<br />

, a cada um sitas rapaziadas;, sussurra a folia aos<br />

ouvidos do leitor, ressurgem as noites <strong>de</strong> voluptuosa<br />

emboscada, os ajustes com a criada<br />

da bella, os enganos que se mascão sem sc<br />

engolirem, os caprichos, eventualida<strong>de</strong>s e telfftassqbiia*,<br />

que iixeroo dizer o Planto « Quem<br />

ouixer andar| fnoiprp om um borborinho <strong>de</strong><br />

obstáculos, é arranjar duas cousas,—um navio<br />

6 uma mulher. » A mulher, todavia, no nosso<br />

tempo, é mais diflle.il ainda do mastrear o<br />

n,avcgar em bonança!<br />

spois da tudo isto, tssstgf ssssm<br />

I.egitirnãrão-sc na policia, a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

para os logares abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a <strong>de</strong>signação<br />

feita pelos legitimados:<br />

Porto por Lisboa: Antônio da Cesta, José Luiz<br />

Carrçira, Viclorino Ferreira Marques, Joaquim<br />

Roberto da Silva, José Pinto <strong>de</strong> Castro, Francisco<br />

José Monteiro, Leonardo Rcrnardcs <strong>de</strong> Miranda,<br />

Manoel Rodrigues Pinheiro, Joio <strong>de</strong> Araújo,<br />

José Carvalho, José Antônio Gonçalves Barbosa,<br />

Antônio Francisco, Chrisliano Francisco <strong>de</strong> Amorim,<br />

Maria <strong>de</strong> Jesus, sua filha menor Barbara,<br />

Anna Maria Baplisla, José Pinho da Silva c Francisco<br />

Soares Gue<strong>de</strong>s, Portuguczes •<br />

balia: Saitta Giacomo c Marccllo Costa, Italianos.<br />

Paris: José Porfirio dc Lima, José Porfirio <strong>de</strong><br />

Lima Júnior, brasileiros; Thcophilo Duluc,<br />

Francês.<br />

Ca|hau <strong>de</strong> Lima: capttlo barão du kranl, sua<br />

mulher Francisca kraot. Prussianas,<br />

O conselho administrativo para fornecimento<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra da corta, recebe propostas<br />

no dia 21 do corrente, dai 0 ás 10 horas da<br />

manhã, para a compro dos objectos abaixo transcriçlos,<br />

nenhuma proposta será recebida <strong>de</strong>pois<br />

daqucllas horas:<br />

6 mascnrns <strong>de</strong> arame com guarniçao <strong>de</strong> couro.<br />

0 luvas <strong>de</strong> camurça com manguilos.<br />

6 dilat <strong>de</strong> dita sem ditos.<br />

Conselho administrativo no arsenal <strong>de</strong> guerra<br />

da susta, 18 da Novembro dc <strong>1863</strong>.—Luiz 4aíonio<br />

Fuvíl/a, briga<strong>de</strong>iro presi<strong>de</strong>nte do conselho.<br />

— Bento Joeé Leite <strong>de</strong> farte, servindo <strong>de</strong> secretario.<br />

Obras militares.<br />

us scoo» a» BB-— S ^ G B ^<br />

f. adoça o ferrão; dos mudos sonheis da,gento<br />

faz passarinhos, que canlão o. dia clã/oip d«"Sr.<br />

ar mão as tvovoadas! Sol ú us/c, quo oc cosí<br />

lume nao tom horisonte mois tempo que<br />

o outro, durando um dia como elle e iodo<br />

I- <strong>de</strong>itar-se em nuvens, mas sem as dourar sc<br />

quer: aos poetas, porém, aos verda<strong>de</strong>iros<br />

poetas, gente <strong>de</strong> execução, não lhes sncccdn<br />

| assim ; que nunca so eclipsa para nilo voltar;<br />

i; umão sempre: a namorada, a pairta, a es-<br />

Dia 17<br />

lèr n obra c admirar- | . Joaquim, Mb» dc Antônio Luiz Gonçalves<br />

J. C. M\(.tSM>o. Vianna, Brasileiro, 4 annos. Eacephalite.<br />

(Da Revolução <strong>de</strong> Setembro J , Maria, filha <strong>de</strong> JLudgcra Marta da Aimunciação.<br />

Brasileira, 4 mezes. Entcritc.<br />

Manoel, liberto. Brasileiro, 5 meses. Enterocolitc.<br />

BysteaSa» <strong>de</strong> teSejrrajibSn<br />

Maria José Pinheiro <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, Brasileira,<br />

«?lc.^cti*icis.<br />

7<strong>2a</strong>nnos, viuva. Cancro.<br />

A 10 <strong>de</strong>. Setembro fizera-so sobre a linha Maria, filha dc Maria Felicida<strong>de</strong> Perpetua,<br />

3d<br />

VIA N. 6.HS4.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, Sfl <strong>de</strong> Julho ic <strong>1863</strong>.<br />

IHPORTiçiO.<br />

Despacha John Uoore dr Comp., o que abaixo se <strong>de</strong>clara, vindo dc í.n 'erpool no<br />

btlaue inale: « f^iirra Mrforia » entrado em 2-4 <strong>de</strong> Jaiae <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

%'póso, olor, o.s BJhos, u sen>prc a poesia, sua tclograpbien do í.ívr-rpool a Manchester ex­ Brasileira. 2 nnnos. Pneumonia.<br />

Sr amante eterna ! Vejão Cu-lilho ; passa os dias periências com o novo systema Bouetli. as Bernarda, fjrra, Africana, 50annos, solteira.<br />

Declarado em Iflnpo—Cnhn.<br />

o poetar, c os serões a csculnr musiei,.si;m quacs <strong>de</strong>ixarão resultados muito satisfatórios. Lesão <strong>de</strong> eorarSo.<br />

* No Verso das mesmas natas só ae admilniao<br />

Colu ninas p:ira »• marcas, mercador i:is o<br />

direiloa.<br />

4. 4<br />

' ^3<br />

At notas <strong>de</strong> arrematarão servirão para todos<br />

ns casos da cousuuio, avaria, abandono e apprehentlo.<br />

Todas as notas terão fornecidas pelas partes. -<br />

F. A'. Poea liarntit<br />

tes<br />

e><br />

Si<br />

s<br />

•a<br />

a<br />

es<br />

%<br />

S<br />

ÍÍ<br />

es<br />

u<br />

a, S<br />

m<br />

4J<br />

\f<br />

It. B. As pslavrll Hs letrdi fmhVãt S algarismos<br />

SORAIAIITFNS tso ot dares as impressão.<br />

1.» VIA N. 1.334.<br />

Janeira, 34 ée Settmbr<br />

REEXPORTAClO.<br />

1861.<br />

Reexporta John Moore ft Cestp. para a B/B da pirata SO IVigOt tnotrt s Tiidrmi<br />

as mercadorias abaixo <strong>de</strong>claradas, vindas <strong>de</strong> BenVnierr, na galera americano „<br />

beter. u<br />

Declarado cm tempo. — Cnhn.<br />

Dee. arm. n. 14 em 22<br />

da At—ta do iHC-it.<br />

IO~f~«I Men<strong>de</strong>».<br />

Conf. com o manifesio a fl. 1 Sabida a fl.<br />

13 do livro mestre n. 93»l mestre n.<br />

GO volumes.<br />

IO 9-01 Olrtira.<br />

Mim \s. ffnííctnoiiii-í.<br />

Anloiisoo meu taixelro Jaoè Luiz Pinta,<br />

a <strong>de</strong>spachar as (nrreadurias cunslaules <strong>de</strong>sta<br />

nota.<br />

Rio, f t <strong>de</strong> Aérif <strong>de</strong> 18611.-J, Jfa ri<br />

ét Comp»<br />

.V. B. Quando fòr baldmeõn <strong>de</strong>clarar-sei<br />

em BSAINRSCRÍPTO NO fuga<br />

Assim lambem reomboomu».<br />

Baverlo notas impressas com a aatornarõo,<br />

e outras sem ella, para servireo <strong>de</strong><br />

c 3 » rb. '<br />

P<br />

IO-1<br />

D volumes.<br />

•34 Araújo*


CS<br />

M<br />

es<br />

es<br />

w<br />

66<br />

3<br />

te<br />

CO<br />

| I.'VUH. 4.?43. |<br />

Rio dc Janeiro 4 dc Maio dc 1860.<br />

DESPACHO fltRITIlO.<br />

Para Benerenlr, patacho nacional DOM Amigo», dc fl 4? toneladas; mestre Joa<br />

Gome» da Siha; proprietário, Mamei J aguim d» Castro e Sina; com 14 pessoas <<br />

tripulação, menos o mestre. Entrou do mamo porto cm fl O do corrente mes. Prciemi<br />

M<br />

° , r a<br />

Hoje em praça do juizo <strong>de</strong> orphãos á travessa<br />

'a Barreira n. 27, se hão <strong>de</strong> arrematar diversas<br />

bras dc prata, e utensílios do ourives, pertch-<br />

•iites ao espolio do finado Francisco dc Souza<br />

«rboia. As avaliações estilo no cartório do es-<br />

»jvto Pires Ferrão, e o» objectos po<strong>de</strong>m ser vistos<br />

a rua dos Ourives u 10-4.<br />

, 4 do mes proftOno futuro. -O mestre, Franciico José <strong>de</strong> Bittencourt.<br />

Ancoragem.<br />

Passe<br />

Pelo casco<br />

14 marinheiros.<br />

Santa Casa da Miserícori<br />

AT. fl. As palavras em tYalieo e algarismos í<br />

normandot sao os claros na impressão.<br />

fl." VIA N. 4963.<br />

Rio <strong>de</strong> Isoeiro, 4 dc Mato <strong>de</strong> <strong>1863</strong><br />

AGUARDENTE.<br />

S. M. R. & Rudge (New-York)...<br />

I E. Pecher & Comp. (Antuérpia)...<br />

Despacha Anl-mo Joaquim Teixeira da Silva o que abaixo se <strong>de</strong>clara, <strong>de</strong>positado no<br />

\iraptchc da Or<strong>de</strong>m, da safra do <strong>1863</strong> a <strong>1863</strong>, rendido a Joaquim Alie» da Silveira<br />

Martins, morador á rua <strong>de</strong> Malaravatlos n. fl08. Asssigoado<br />

Bella Vista & Comp. (Marselha)..<br />

Bodocanacbi & Comp. (Ncw-York)<br />

Diversos'(differentcs portos)<br />

XOHERO DAS<br />

mus. ;<br />

Antônio Joaquim Teixeira da Silva.<br />

CH m.)b. 132.3 m. th. 19.Si5.000<br />

Calcula M. Aubry le Comte o consumo na Europa<br />

somente cm 492 m. lib.; Inglaterra consumindo<br />

so 83 m. lib., França 125, Zollverein 130<br />

m. lib., Estados-Unidos da America 224 ra. lib.<br />

Succedáoeos <strong>de</strong> café, o principal é a Caíeoria—<br />

alem disto <strong>de</strong> bolotas do carvalho, beterraba, milho,<br />

que produzem muitos paizes da Europa c<br />

Argel.<br />

Cacau.—E* calculada a quantida<strong>de</strong> exportada<br />

para Europa a 30m. lib., c nos Esfados-Unidos 2.<br />

Preço da espécie do Brasil 56—101 scb., das<br />

Antilhas 65.<br />

Tomando por preço médio 6.5sch., ter-se-ha<br />

8 1/4 m. th. on a 123.500. Diz-te ser a melhor<br />

qualida<strong>de</strong> proveniente <strong>de</strong> Soconusco, sendo todavia<br />

os principaes paizes exportadores. Caracas,<br />

Quayaquil, Laguayra, Santa Martha, Carlhngcna,<br />

Venezuela, que exporlâo 8 m. lib. Brasil- 6 m.<br />

lib., e cm 1861, segundo o relatório oflicial do<br />

Brasil, 7.000.000 libras.<br />

A exportação das ilhas inglezas e guvana cresce<br />

<strong>de</strong> 1831 — a 1 f i2 m., cm 1831— 1 f/S, c 1860<br />

Especiarias<br />

Chá.......<br />

Cafe<br />

Cacau....<br />

30 000<br />

70.000<br />

289.000<br />

1.000<br />

10<br />

110<br />

8 l/l<br />

1.500.000<br />

10.500.000<br />

16'.SOO.000<br />

1.237.600<br />

Desta sorte fazem os generos — narcóticos ( chá<br />

e café) a maior carga dos navios.<br />

Segundo as noticias ofliciaes <strong>de</strong> 1861 a exportação<br />

<strong>de</strong> assucar do Brasil era dc 8 milhões <strong>de</strong><br />

arrobas, a dc aguar<strong>de</strong>nte, cousa dc 4 milhões <strong>de</strong><br />

litros, a dc algodão um milhão dc arrobas, tabaco<br />

600.000 arrobas.<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 18 DP. NOVEMBRO.<br />

Bahia—Lugar bras. Macaco Primeiro, <strong>de</strong> 170<br />

tons., consigs. Torres & Homar ; manif. vários<br />

gêneros.<br />

Ncw-York—Pat. ing. Eaglet, dc282 tons., consigs.<br />

Gcorge Rudge & Comp.; manif. 4.400<br />

sacas <strong>de</strong> café.<br />

— Brig. ing. Christiana Canal, <strong>de</strong> 289 tons.,<br />

consigs. Arthur Moss & Comp. ; maníf. 3.600<br />

sacas <strong>de</strong> café.<br />

Santa Catharina—Brig. bras. invencível, <strong>de</strong> 213<br />

tons. , consigs. José Rapbael <strong>de</strong> Azevedo;<br />

manif. vários gêneros» 0<br />

DBSPACNOS DB EXPORTAÇÃO MO DIA 18 DR NOVESIBRO.<br />

Buenos-Ayrcs— Na sum. hesp. Duleinéa, Luiz<br />

Pi nlo Vieira Peixoto & Comp., 20 pipas <strong>de</strong><br />

aguar<strong>de</strong>nte.<br />

Cabo Ver<strong>de</strong>—No brig. port. Constância, BoaveoturaGonçalves<br />

Roque, 26 barricas <strong>de</strong> roscas.<br />

Havrc—No brig. franc. George, Joio Pereira<br />

Monteiro Júnior, 13 sacos dc assucar.<br />

Nova-York -No brig. mccklcmb. B<strong>de</strong>rgermcister<br />

Sicmberg, Ed. Jobnslon & Comp. ; 4.000<br />

sacas <strong>de</strong> café.<br />

S. Vicente—No pat. port. Constância, Boa ventura<br />

Gonçalves Roque, 500 sacos <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong><br />

mandioca.<br />

Livros: 2 caixas do ministro do Império, 2 ao<br />

Dr. Capancma, 1 ao mordomo da casa imperial.<br />

—Lonas: 2 fardos a Kersieib, 1 a Wahucau. O<br />

Mobilia: 4 caixas a J. Birros Franco.<br />

Objectos <strong>de</strong> armarinho: 8 volumes a Tarragtfol<br />

<strong>2a</strong> J. L. Pereira,<strong>2a</strong> A. dc Souza Neves, 2 a Pereira<br />

Irmão e Araújo, f a Kçrstein, 1 a J. B. da<br />

Costa, la J. <strong>de</strong> Oliveira Maia, 2 a Rée, 1 a J.j<br />

A. <strong>de</strong> Mattos, 1 a B. G. Roque, 1 a Bran<strong>de</strong>s.—<br />

Objectos diversos: 17 volumes a O. Koch ler, 5 a<br />

Lcusitigcr, 4 a Bran<strong>de</strong>s. 2 a ÍI. Rosen, 1 a Kfaes, i<br />

1 a C.Tingcr, ia Rchrend.<br />

Papel: 5 caixas a Lcusingcr.—Pclles prepa-'<br />

radas: 2caixas a Regis. 2 a w. Sibeth, 1 a Bohé.|<br />

—Phosphoros : 12 caixas a Kcrslcín, 1 aHcyn.—<br />

Pianos a»2 caixas a Le-Cocq & Oliveira,—Pre-.<br />

sontos : 450* a Kcrslcin.<br />

Queijos: 100 caixas a Kcrslcin.—Quinquilharias:<br />

42 volumes a \V, Sibclh. — Taboado : i$n<br />

duxias a Kcrslcin.—Tintas: 16 volumes a VLvm<br />

rcira Ahrcu.<br />

Vidres .12 caixas a Kerslcin. — Vinagre : 971<br />

garraioes a Kcrslcin —Vinho : 50 caixas a Kcrslcin.—Vivcrcs<br />

: 8 caixas a Kisitaf, 2 ã or<strong>de</strong>m.<br />

BBIGCR INCILKI.—TIIEBMCTIIIS—DE LIVERPOOI.. ]<br />

Armamento: 1 caixa a E.' Johotton.<br />

Barrilha: 100 barricas a Moss, 100 á or<strong>de</strong>m.<br />

Cerveja: 200 volumes a J. J. dos Reis, 20O<br />

a Moss, 160 a Gonçalves, 100 a Kçrstein, 30<br />

a Collings, 30 a F. C. Faria.—Chá: 40 caixas-'<br />

a Samuel. — Cobre: 15 caixas c 100 folhas a<br />

Samuel.<br />

Estopim: 4 barris a E. Jobnslon.<br />

Fazendas <strong>de</strong> algodão; 59 volumes a Dalgfcl»,<br />

Newlands, 27 a or<strong>de</strong>m, 26 a Phipps, 24 \<br />

Pedro Gracie, presi<strong>de</strong>nte.'<br />

35<br />

V. D. Machado, secretario.<br />

a J. Moore. 15 a Santos Irmão ck Sobrinho,<br />

14 a Clcgg, 14 a Samuel. 10 a Schwind, 10 a<br />

G. Moon , 9 a Hardiug, 8 a Bradshaw ,8a<br />

Rendimentos do mez Novembro<br />

Finnic, 4 a Hogic.— Fazendas <strong>de</strong> lã: 15 vohimcs<br />

a Pctty, 11 á or<strong>de</strong>m, 10a Dalglish, 6 a Phipps, 1<br />

0a Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 2 a 996:6779153<br />

2 a Clcgg.—Fazendas do linho : 5 volumes a<br />

Do dia 18...<br />

52:5559837<br />

Bradshaw, 4 a Phipps, 2 a Breissan. 2 á or<strong>de</strong>m, ;<br />

1 a Moon. — Fazendas. mixtas : 11 volumet a)<br />

Somma. 1.049:2339290<br />

Oa Recehedoria, do dia 2 a 17 171:5139284<br />

Do dia 18<br />

6:1519068<br />

Somma. 177:6649332<br />

já <strong>de</strong><br />

Dominica<br />

Santa Luzia.,<br />

Granada.....<br />

Trinda<strong>de</strong><br />

(iuyana<br />

195.000 1b.<br />

255.000 »<br />

1:000.000 »<br />

5:400.000 »<br />

12.300 »<br />

Pctty— Ferragens: 107 volumes a Moreira Abreu,<br />

2 a Samuel, 1 aTIascnclevcr.—Perro : 43 toneladas<br />

a Samuel. — Folha <strong>de</strong> Fl and res: 370 caixas -<br />

a Samuel.—Fumo cm folha: 2 caixas a E. (lasse.<br />

Genebra: 100 caixas ,i WiioioL<br />

Louça : 26 gigos a Moreira Abreu , 26 a 1<br />

Collings.<br />

| Da Meta Provincial, do du 2 a 17 73:5129654<br />

l>0 dia 18 , 10:0829818<br />

Somma. 83:5959502<br />

BMBARQÜBS DB CAFFT DO DIA 17 DB NOV RUBRO<br />

Sacas.<br />

Total 6.787.300 »<br />

Manteiga: 25 barris a Walson.<br />

Objectos dc armarinho: 50 barricas a Sanraet, l<br />

O phenomeno notado nas Antilhas foi, que 3 n or<strong>de</strong>m.—Oleo: 30 barris a Samuel.'<br />

<strong>de</strong>pois da emancipação dos escravos a diminuição<br />

Phosphoros: 2 caixas a Moss.— Pregos: 36<br />

do assucar, suecedéra o augmento do cacáo. .<br />

barris a Moreira Abreu.<br />

Martinica produz 268.362 kilogrammos. Em Tintas; 30 volumes a Samuel.—Torra<strong>de</strong>iras ;<br />

Guadclupc, Reunião e Guyana fraoceza •pro- 9. feixes a Samuel.<br />

gresso.<br />

Vidros: 8 barris a Collings.—Vinho; 4 barris ^<br />

Também com exito feliz cultiva-se o cacau cm<br />

a Ncwland, 3 caixas a Harding.<br />

Cclebes, nas ilhat africanas—Fernando Pó, Te-<br />

4.415 niape e S. Thomaz.<br />

SOIOVR oi.DEMnrnc.rF.Nsr. *— .IOHANNA — DB litTI- '\<br />

2.392 Dc tapioea em 1853 exportara para Europa o<br />

noas.<br />

Des<strong>de</strong> o 1.* do mez<br />

Total.<br />

2.255 Brasil 5.004 quintaes, e outros paizes apenas 110; Banha: 1.050 barrilinhoa a Maxwell, 400 a J.<br />

704 I hoje (1860) exporta aquelle império 2,719 quin-<br />

J. dos Reis, 133 a Simouson, 100 a Guimarães c<br />

100 taes, c a província Wellcsley (Malaca) 8.325<br />

Ribeiro, 100 a or<strong>de</strong>m.<br />

— ( quartas.<br />

Ca<strong>de</strong>iras: 31 caixas a or<strong>de</strong>m.<br />

9.866 Da mesma mediocrida<strong>de</strong> é a exportação dc Farinha <strong>de</strong> trigo: 1186 barricas a Maxwell<br />

arnruta; Inglaterra é que consome maior quan­<br />

84.650 tida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 16.000. snbio a 21.280 quintaes a impor<br />

Jação <strong>de</strong> 1850 a 1860. A maior producção é das<br />

Antilhas, Barbados, S. Vicente, Jamaica* •<br />

Da sagú importara a Inglaterra <strong>de</strong> 1850 a 1860<br />

dc 89.884, 179.825 quintaes <strong>de</strong> Singapora, e o<br />

resto dc Sumatra, Bornèo e <strong>de</strong> outras ilhas.<br />

Toneladas Valor m. t/T.<br />

1<br />

,<br />

500 a U. Slengcl.<br />

Objectos diversos: 21 volumes a or<strong>de</strong>m, 2 a J.<br />

G. <strong>de</strong> O. Sanches.<br />

Presuntos: 5 barris a Guimarães e Ribeiro. \<br />

PAT ACHO SUECO—I.EOPOLD—DE tíEW-CASTI.E.<br />

Carvão: 130 1/5 toneladas a A. Wagner.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 18 DR NOVEMBRO<br />

DK <strong>1863</strong>.<br />

Gêneros nacionaes.<br />

Algodão : 60 arrobas.—Assucar : 58 barricas,<br />

4 feixes e256 sacos.—Café : 1858 sacos. - Couros:<br />

38.—Feijão : 240 sacos. Fumo: 474 rolos,<br />

carandá: 33 dúzias.—Ma<strong>de</strong>ira : 22 dúzias.<br />

Iho : 841 sacos.—Toucinho: 48 arrobas.<br />

N0VI31ENT0 DO PORTO,<br />

9AIIIDA9 NO DIA 18*<br />

-Ja-<br />

Mi-<br />

Gibraltar—Brig. hamb. Prineess Royal, 238<br />

tons., m. G. C. Spcikhatm, equip. 8: c. café.<br />

Havre — Gal. franc. Ülathile , 76 tons., m.<br />

Marillet, cquip- 27 : c. café.<br />

Buenos-Ayrcs—Brig. dinam. Elisa, 261 tons.,<br />

ni. B. Jeppsen, cquip. 6: c, café c gêneros ;<br />

passags. o Português Luiz Lopes Hibeiro Vieira<br />

dc Castro.<br />

Porlo-Alegrc-Pat. Pluio, 176 tons., m. Joaquim<br />

José da Moita, equip. 8 : c. vários gêneros.<br />

'<br />

Paranaguá c Antonina—Pat. Constante, 63<br />

tons., m. Antônio Joaquim dc Oliveira, cquip-<br />

7: c. vários generos; passag. Trístio Augusto<br />

Carneiro dos Santos.'<br />

Bahia—Canhpn. franc. a vap. Fulminante,<br />

Comm. Coatssaul.<br />

Villa dc Santa Cruz - Pat. Rio Tinto, 223<br />

tons., m. José Gonçalves <strong>de</strong> Amorim, cquip.<br />

10: cm lastro <strong>de</strong> arca.<br />

Mangaraiiba — Sum. Carolina, 133 tons. m.<br />

Francisco <strong>de</strong> Castro c Silva, equip. 9: c. vários<br />

gêneros.<br />

— Vap. niarainbaia, 66 tons., m. A. L.<br />

dc Castro, equip. 16: c.varies generos; passags.<br />

0 harlo <strong>de</strong> Sahy, Antônio Joaquim da Silva<br />

e Fojo, Francisco Maria <strong>de</strong> Freitas, Antônio<br />

Carlos Pereira. Carlos Antônio Pimenta, Ignacio<br />

Viclorino dos Santos; o Portuguez Luiz<br />

Antônio da Rocha, co italiano G. Arnaldi.<br />

Bio<strong>de</strong>S. João—Pat. Vampiro, 108 tons.,<br />

m. Antônio Ribeiro Dias, equip. 7: c. vastos<br />

gêneros; passags. Antônio dos Santos Moreira,<br />

D. Gcrlru<strong>de</strong>a Magna dc Souza, D. Presciliana<br />

Rosa da Cruz Lopes, José Luiz e Silva e<br />

1 filho.<br />

Jerumerini por Angra— Vap. Paquete <strong>de</strong><br />

BRIGUE PRfSSO—KOEMGSBERG—DF. HAMBURGO.<br />

•Icruiiieriin. 84 tons., m. E. J. Alvares,<br />

" Aguar<strong>de</strong>nte: 7 caixas a J.Hobn.—Água mine­ equip. 14: c. varioageneros; passag. 1 esral<br />

: 80 caixas a Fonseca Battos, 20 a Koehler, cravo a entregar.<br />

tas. Calculando-se dc 47 a 76 sh., termo médio 2 a H. Prins; 1 a Bebrend.—Agua do Solts: 60 Campos — Hiato Nossa Senliora do Con»<br />

60 th., ícr-sc-há 60 milhões dc tbalcrs ou / 9 I cestos a Guerreiro Lima, 25 a Weilzmann, 21 eeiçuo, 50 tons., m. Antonio Maria Re-<br />

milhões.<br />

I a L. Tarragão. — Agitaraz: 12 caixas a Koehler. bolla, equip. 6. Em lastro.<br />

O segundo produclor é Jata com 125 m. Ib., —Armamento: 1 caixa a Wahncau.<br />

Campos — IIiate Presi<strong>de</strong>nte, 96 tons., ra.<br />

preço médio em Londres70sh. ou 30 m. th. ou Brinquedos: 26 caixas a F. l.arriviére, 3 a Francisco Gomes Rangel, equip. 9 : em lastro;<br />

ir 4.500,000,<br />

Wahttcau, 2 a Bran<strong>de</strong>s, 2 a J. L. Pereira. passag. João Gomes da Fonseca.<br />

A qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ccylão occnpa o terceiro logar, Ca<strong>de</strong>iras: 3 3; 12 dúzias a Wahncau.—Cal­ — Lancha S. Jk»«o da Csrtan, 39 tons., ra.<br />

exportava «ala colônia (1860) 46.698.700 Ib. preçado : 5 caixas a Kerslcin, 1 a Benlcumuller. João Manoel, equip. 4: em lastro da pedra.<br />

ço 63-94 sh. médio 70, valor8.995.500 ou em —Carvão: 40 tons. a Kerslcin, 25 barricas a Cabo Frio—Sum. Soberano, 47 tons., m.<br />

cifra redonda 9 m. th. ou t 1.349.250. J Hobn.—Cerveja: 2p vols. n Bran<strong>de</strong>s, 14 Joaquim José Rodrigues, equip. 6: c. vários<br />

Venezuela 6 o quarto prodiicto na or<strong>de</strong>m, e a Kersteín, 3 A or<strong>de</strong>m. —Cevado»ha : 200 gar­ generos.<br />

tem diminuído sua exportação em 1850 <strong>de</strong> 17 raioes a Kerslcin.—Chá: 39 caixas a Kcrslcin. Macahé—Pat. üferciirio, 134 tons,, m. Fran­<br />

m. kilogrammas baixara a 17 m. dc 1b. A melhor —Charutos: 10 caixas à or<strong>de</strong>m, 4 a T. C. Passos, cisco José dc Oliveira Valenra, equip. 12: em<br />

qualida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> Laguayza; preço <strong>de</strong> 67—09 sh. 2 a F. da Silva Castro, 1 a Myhol. — Cimento : ' Insiro <strong>de</strong> aréae gêneros.<br />

médio 70, valor total8.966.00Õ ou 4 m. th. ou<br />

100 barricas a Kerslcin.<br />

#660.000.<br />

ENTRADAS NO DIA 18.<br />

Drogas: 25 vols. a W. Sibclh, 16 a or<strong>de</strong>m.<br />

Mora exporta para a Europa 5.000 quintaes 10 a Kerslcin, 6 a Gestas, 5 a Duocl, 3 a SVéi- Lisboa—32 ds., lugar port. Abreu I* 264<br />

ou 250.000 kilogr. a preço <strong>de</strong> 70—135 sh. o tzmann, 10 a Bobbe & Heuschcn.<br />

tons., m. Severiano Antônio <strong>de</strong> Almeida,<br />

quinta], ler-sc-ha o valor <strong>de</strong> .150.000 th. ou £<br />

Espoletas: 3 caixas a Moreira At Abreu, 1 a cquip.lO: c. tal e generosa Antonio Floren-<br />

22.500.<br />

Rce.<br />

cio Ferreira dos Santos; passag. o Portuguez<br />

Hayli diminuo consi<strong>de</strong>ravelmente sua produc­ Fazendas <strong>de</strong> algodão: 10 vols. a Hasénclevcr, Manoel Duarte Fernan<strong>de</strong>s»<br />

ção, quando em 1789 exportava 77 m. e cm 1826<br />

7 a Lâmpe, 6 a Bebrend, 6 a Le-Cocq ét Oliveira, Pernambuco—8 ds., brig. Amélia,228 tons.,<br />

32 m., 1850 2.065.420c ainda para menos; as­<br />

5 a Glctln, 3 a Koch, 2 a Bculcümullcr, 2 a W Si­ m. Joaquim Antonio do Soccorro, equip. 10:<br />

sim lambem nas ilhas inglezas do occidcntc (AntilhasLbeth.—Fazendas<br />

<strong>de</strong> ll: 3 volumet a Bebrend, 1 a e. sal a Francisco Anionio Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira<br />

Petty.- Fazendat <strong>de</strong> linho: 4 caixas a Willò, 1 a Júnior; passag. Francisco Domingos Ensuriano<br />

1829 1850 1860 A. F. G. Pinheiro. — Ferragens: 13 volumes a da Silva.<br />

Jamaica.... 1.869.665 4.166.210 6.145.362 th O. Koehler, 7 a Moreira & Abreu, 4 a Bebrend, Vbaiuba—20 hs., vap. Duarte 1,90 tons.,<br />

Guyana ing. 7.163.016 18.472 »<br />

2 a Weilzmann, 1 a A • Gomes.<br />

m. J. R. da Costa, equip. 16: c. café e nimo<br />

Trinda<strong>de</strong>... 73.667 96.376 »<br />

Garraioes vazios: 1.124 a Kcrslcin.—Genebra: a Tertuliano & Filho.<br />

Dominica.. 942.114 792 10.000 1.500 garrafões, 600 frasqueirase 360 caixas a<br />

St. Luzia... 303.499 35<br />

Kersteín, 10 caixas a Bicoers.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro — Typògrapfiia nncíonnt—J8GJ.


M M OFFICIAL DO R I O DO BRASIL.<br />

Sobscrete-se para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nictfaeroy na typographia nacional á roa da Guarda ^elha, c para as províncias nas thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3a00# por trimestre pagos adiantados. As assignatnras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Junho, Setembro oo Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> três mezes. Números auto a ftl réis.<br />

ANNO I>E 1865*. Sexta FEIRA, 2ft DE NOVEMBRO. NUMERO 2641.<br />

P A R T E O F F I C I A L .<br />

DMPACHOS.<br />

Ministério «Ia Justiça. — Por <strong>de</strong>cretos<br />

<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Outubro e 18 e 14 do corrente:<br />

.<br />

Foi exonerado o coronel da 1 .* classe do<br />

exercito, Alexandre Manoel Albino <strong>de</strong> Carvalho,<br />

do íogar <strong>de</strong> chefe do estado maior do<br />

commando superior da guarda nacional do<br />

município da corto, e nomeado para o substituir<br />

no mesmo logar o tenente coronel 4a I.<br />

classe do exercito, Sebastião Francisco <strong>de</strong><br />

Oliveira Chagas.<br />

Fez-so mercê a Uanoel Luiz Gomes» da<br />

serventia vitalícia dos oflicios <strong>de</strong> 1.° labclliao<br />

do publico, Judiai e notas, o oscrivüo privativo<br />

do prphflos, ausentes, reziduos e capellas do<br />

termo da Barra <strong>de</strong> S. João, na província do<br />

Rio <strong>de</strong> J aneiro.<br />

Iliniwtcrio da fâiserra.— Por portaria<br />

<strong>de</strong> 17 do corrente, foi nomeado praticante<br />

da 4. a<br />

diroetoria geral da secretaria <strong>de</strong><br />

estado dos negócios da guerra José Joaquim<br />

Pereira Penna.<br />

Mlntoterto ala Marinha. —Por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 12 do corrente foi concedida ao 1 .*<br />

.tennnto da armada, Antonio Gomes do Mattos<br />

Júnior, director das ofllcioas do ma chi nas do<br />

arsenal <strong>de</strong> marinha da corte, a <strong>de</strong>missão, quo<br />

pedio, daquollc posto.<br />

Por <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 18 do corrente, forão reformados<br />

com o respectivo soldo por inteiro,<br />

<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o disposto no art. 8."<br />

do plano <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1815, os imporia<br />

es marinheiros <strong>de</strong> terceira classe, Benedlcto<br />

Carlos Fredictle e Felippe <strong>de</strong> Santiago,<br />

os quaes na oceasião em que salvava o brigue<br />

barca ttumaracá, fleárão inutilizados para o<br />

serviço por haver disparado um peça <strong>de</strong> que<br />

erão carregadores.<br />

MlulMterlo da yitfi*i«*ultura .—<br />

Por portarias <strong>de</strong> 17 do corrente forão no •<br />

meados Eleuterio Delfim da Silva Júnior e<br />

Cândido Her.mcncgildo da Silva Rodaria, o<br />

primeiro para ajudante da agencia do Paty<br />

dojAlferes, na província do Rio do Janeiro,<br />

o o 2.* para igual logar na agencia <strong>de</strong> S.<br />

João <strong>de</strong> El-rei, na província <strong>de</strong> Minas Geraes.<br />

Foi areada uma agencia dc correio na villa<br />

do Porto <strong>de</strong> Moz.nu prov i ncia do Pará c foi concedida<br />

a <strong>de</strong>missão que pedio José Lobo Alves<br />

<strong>de</strong> Oliveira do logar <strong>de</strong> ajudante do correio<br />

<strong>de</strong> Albuquerque, na província <strong>de</strong> Mato-<br />

Grosso.<br />

Por portarias <strong>de</strong> 18 do corrente forão nomeados<br />

José Custodio Ferreira e João Baptista<br />

Ferreira da Cunha, o primeiro para agente o<br />

o segundo para ajudante da agencia do correio<br />

orçada no Rio Novo, na província <strong>de</strong> Minas,<br />

o Alcvbla<strong>de</strong>s da Costa e Souza para ajudante<br />

do correio da cida<strong>de</strong> da Cachoeira,<br />

na província da Bahia.<br />

Foi concedida a <strong>de</strong>missão que pedio José<br />

Maria Pinto do logar do praticante porteiro<br />

da administração do correio da província <strong>de</strong><br />

• Mato-ürosso.<br />

MINISTGIU* DA GlFItltl.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 12 DB NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

1. • Direcloria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que, no dia 8 do corrente, falleoau<br />

na província da Bahia o tenente general reformado<br />

do exercito Luiz da Franco Pinto<br />

Garces.<br />

—. Ao procurador da corda, remottendo,<br />

para dar seu parecbr, o requerimento em<br />

quo o capitão Joaquim Martins Fontes pe<strong>de</strong><br />

ser nomeado cavallelro do habito <strong>de</strong> S. Bento<br />

<strong>de</strong> Avlz.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Bahia,<br />

approvando a nomeação do major <strong>de</strong> estadomaior<br />

<strong>de</strong> 2.* classe Antonio Joaquim Coelho<br />

dos Santos, para vogai .interino do conselho<br />

administrativo do arsenal <strong>de</strong> guerra daqueíla<br />

'província, em substituição ao briga<strong>de</strong>iro reformado<br />

Joaquim José Vclloso, que passou<br />

a presidir o dito conselho, em conseqüência<br />

do fallecimento do tenente general também<br />

reformado Luiz da França Pinto Garces.<br />

— Ao director das obras militares, remetlendo<br />

para informar o requerimento em<br />

que Joaquim Manoel dc Oliveira Santa luta,<br />

pe<strong>de</strong> ser nomeado para o logar <strong>de</strong> mestre<br />

das obras militares da corte.<br />

Requerimentos <strong>de</strong>spachados.<br />

De Manoel José <strong>de</strong> Azevedo Santos.' -Está<br />

preenchido o logar*<br />

De Augusto Eugênio 8a Silva Santiago.—<br />

Por ora não tem logar.<br />

Do major José Pereira Ruas. — Nesta direcloria<br />

não entrarão os requerimentos do<br />

suppHcante.<br />

2.* directaria gemi.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que ao major reformado do exercito<br />

. José Antonio <strong>de</strong> Carvalho Dantas se conce<strong>de</strong>u<br />

licença para residir na província da Bahia.<br />

~ Ao mesmo, I<strong>de</strong>m quo falleceu na pro -<br />

vincia da Bahia om 2 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>sto anno<br />

o alferes reformado do exercito José Pereira<br />

da Silva.<br />

Ao presí<strong>de</strong>ote da província, do Rio-Grân<strong>de</strong><br />

do Sol, remottendo a certidão <strong>de</strong> assentamentos<br />

do alferes do 2." regimento <strong>de</strong> cavallaria<br />

ligeira Joaquim Theodoro da Silva<br />

Freire.<br />

— Ao da Bahia, remetlendo a certidão<br />

doa assentamentos que tem no 1 .* batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria o alferes do 8.° da mesma arma,<br />

Boberto Ferreira da Costa Sampaio.<br />

— Ao conselho supremo militar, remetlendo<br />

os processos <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> .guerra <strong>de</strong><br />

quatro praças <strong>de</strong> d i He rentes corpos do exercito,<br />

a Om <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>finitivamente julgados.<br />

3.* Direcloria geral.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> S. Pedro,<br />

remottendo as primeiras vias <strong>de</strong> conhecimento<br />

dos objectos que para alli seguirão no<br />

patacho Apollo.<br />

— Ao mesmo, dando Instrucçôes sobre o<br />

procedimento a seguir-se para a compra <strong>de</strong><br />

cava lios e outros animaes para o serviço dos<br />

corpos montados.<br />

— Ao da do Maranhão, mandando fornecer<br />

ao forte <strong>de</strong> S. Luiz um óculo nas condições<br />

do que se inutillsou.<br />

— Ao da Bahia, I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m ao respectivo<br />

hospital militar diversos utensílios.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando, que tendo sido<br />

submcttida á commissao <strong>de</strong> melhoramentos a<br />

<strong>de</strong>scri pçáo topograpbica da comarca <strong>de</strong> Camamo<br />

feita pelo conferente da alfân<strong>de</strong>ga Gustavo<br />

Adolpho <strong>de</strong> Menezes, cumpre* segundo o<br />

parecer emillido, que se proceda em tão importante<br />

matéria aos estudos necessários por<br />

pessoa competente que apresentará uma memória<br />

á respeito.<br />

— Ao commandante da escola militar, autorisando<br />

a contratar com a companhia Nictheroy<br />

e fnhomerlm a passagem para os offlclaes<br />

e praças do batalhão <strong>de</strong> engenheiros que<br />

em serviço transitarem nas barcas da carreira<br />

<strong>de</strong> Botafogo.<br />

— Ao director do archlvo militar, remottendo,<br />

para informar, o orçamento do quartel<br />

do corpo da guarniçáo da província do Paraná.<br />

— Ao do hospital militar da corte, mandando<br />

fornecer medicamentos ao laboratório<br />

pyrotechnico do Campinho.<br />

— Ao do arsenal <strong>de</strong> guerra da corto, autorisando<br />

a contractar com o gerente da companhia<br />

dos ofliciaes e praças do exercito,<br />

segundo as bases da proposta <strong>de</strong> 19<strong>de</strong> Outubro<br />

ultimo.<br />

4.* Direciona geral.<br />

Ao commandante da escola militar, <strong>de</strong>clarando<br />

terem tido Julgadas regula res as<br />

contas do conselho econômico da mesma escola<br />

relativas ao 1.* semestre do anno próximo<br />

passado.<br />

— A' pagadorla das tropas, remetlendo,<br />

para informar, o requerimento em quo o tenente<br />

da guarniçáo do Piauhy, João da Guerra<br />

Passos, pe<strong>de</strong> se remetia à thesouraria <strong>de</strong> fazenda<br />

daqueíla província uma nota relativa<br />

a vencimentos que não recebeu como alferes<br />

secretario do 3.* batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

— A' mesma, mandando cessar a consignação<br />

do 109000, que <strong>de</strong>ixou o tenente da<br />

guarniçáo do Ceará Francisco Antonio Pereira.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, autorisando o abono do Jornal <strong>de</strong> 30500<br />

ao contra—mestre quo dirigir a obra da nova<br />

fundição.<br />

Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />

De Antonio Ch risos tomo Gomes, pedindo<br />

um abono <strong>de</strong> 1009000, para pagar em prestações<br />

mensaes <strong>de</strong> lOfOOO.<br />

MINISTÉRIO ISA AGRICIILTU-<br />

11.4, G. R OBRAM PUBLICAM.<br />

EXPEDIENTE DO Dl 1 27 DE OUTUBRO OK <strong>1863</strong>.<br />

I." tecçào.—Ao inspector geraL das obras<br />

publicas, approvando o esboço do contracto,<br />

que tem <strong>de</strong> celebrar com Ennes èt Irmão,<br />

para fornecimento do ferragens para as obras<br />

• cargo da inspecção geral.<br />

2.* secção. — Ao ministro do império,<br />

communicando, em solução ao sao ofllcio <strong>de</strong><br />

20 do corrente, que lição dadas as precisas<br />

or<strong>de</strong>na a flm <strong>de</strong> quo ao naturalista adjunto<br />

do museu nacional Luiz Arceno Onesimc Baraquim<br />

se dè passagem <strong>de</strong> estado para as províncias<br />

do Amazonas e Pará, o transporte<br />

gratuito para os objectos do historia natural<br />

<strong>de</strong>stinados ao mesmo museu; o Anal mente<br />

que ao presi<strong>de</strong>nte do Amazonas se acaba <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>clarar, que quando tenha <strong>de</strong> proseguir em<br />

seus trabalhos a commissao encarregada <strong>de</strong><br />

explorar o rio Puros, <strong>de</strong>verá fazer parte <strong>de</strong>sta<br />

o mesmo naturalista.—Expedio-so neste sentido<br />

or<strong>de</strong>m ao presi<strong>de</strong>nte da província do<br />

Amazonas.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Goyaz, para quo, do<br />

credito consignado para obras publicas geraes<br />

e auxilio ás províncias, <strong>de</strong>stine uma quota,<br />

a Om <strong>de</strong> ser applicada a abertura <strong>de</strong> uma estrada,<br />

que daqueíla capital Tá ter ás margens<br />

do rio Coxim, como parece ser <strong>de</strong> vantagem<br />

para a referida província.<br />

3.* Direcloria.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para quo se<br />

sirva mandar entregar ao prefeito dos missionário<br />

capuchinho, frei Caetano do Messina,<br />

• quantia <strong>de</strong> 1.4400440, importância <strong>de</strong> vários<br />

objectos, <strong>de</strong> cujo fornecimento se encarregou<br />

para o al<strong>de</strong>amento do S. Pedro<br />

do Alcântara, na província do Paraná.<br />

4. 1<br />

Direcloria.<br />

Ao director do correio, para que exija das<br />

companhias <strong>de</strong> navegação por vapor—Brasileira,<br />

Intermediária, Espirito Santo, Alto<br />

Paraguay, c Macahé e Campos, na parte<br />

relativa á navegação <strong>de</strong> Caraveilas, e dos<br />

negociantes Ivahy dt Braga, a apresentação,<br />

estes todos os mezes, e os mais no flm <strong>de</strong> cada<br />

viagem, <strong>de</strong> uma tabela em duplicata, mostrando<br />

o numero dc passagens <strong>de</strong> estado<br />

verificadas, por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> quem, e entre que<br />

portos; e o mesmo acerca das cargas que<br />

conduzirem por or<strong>de</strong>m do governo, em conformida<strong>de</strong><br />

dos respectivos contractos.<br />

— Ao administrador do correio da corte,<br />

para que indique pessoa idônea para agente<br />

do correio <strong>de</strong> S. Domingos em Nitherohy.<br />

BOCliHEOTOS 0FF1CIAKS.<br />

Província do Amazonas.<br />

PRODUCÇÃO DA PROVÍNCIA.<br />

Illm. e Exm. Sr. — Passo ás mios dc V.<br />

Ex. os quadros da producção <strong>de</strong>sta província<br />

• e das republicas <strong>de</strong> Venezuela e Peru, que<br />

<strong>de</strong>sceu pelos rios Negro e Solimões em 1862.<br />

O total dos valores foi <strong>de</strong> 1.120.190&9G'*.<br />

Admlttindo que a importação montasse á<br />

mesma somma, o que nem sempre acontece,<br />

sendo ella ordinariamente prepon<strong>de</strong>rante,<br />

temos, pelo menos, um movimento com marcial<br />

representado por 2.300:0003000.<br />

A producção da primeira tem crescido<br />

sensivelmente, sendo a diflerança entre o anno<br />

passado c <strong>de</strong> 1853, primeiro da arrecadação,<br />

<strong>de</strong> 456:0789380.<br />

Em 1860 houve alça noa preços, e os valores<br />

chegarão • 702:1209000; em 1861,<br />

porém, não forão além <strong>de</strong> 667:4349866<br />

apezar <strong>de</strong> ser maior a quantida<strong>de</strong> dos generos<br />

exportados.<br />

Em 1862 continua a baixa nos preços,<br />

mas os valores, apezar disso, subirão a<br />

702:9669. Se as transacçôes do mercado<br />

regulassem como em 1860, teríamos talvez<br />

900:0009000 <strong>de</strong> exportação,<br />

Des<strong>de</strong> 1853 a exportação do peixe tom<br />

avultado, o só foi excedida pela seringa.<br />

Naquelle sono exportou-se 43.504 arrobas, e<br />

em 1862—80.495; a seringa porém aogsaeutou<br />

mala rapidamente, em conseqüência da<br />

emigração para o Ma<strong>de</strong>ira. Em 1853 apenas<br />

salário da província 905 arrobas, e este anno<br />

registrarão-se 10.524 arrobas!<br />

infelizmente o que diz respeito A lavoura<br />

propriamente dita, não è muito sutisfactorio.<br />

Em 1853 exportarão-se 2.800 arrobas <strong>de</strong> tabaco,<br />

1.004 <strong>de</strong> café, c 6.963 <strong>de</strong> cacáo. Este<br />

anno apenas tivemos do primeiro 927, do<br />

segundo 606, e do terceiro 4.726.<br />

A seringa vai absorvendo as forças da província,<br />

e não seria um mal, se por ventura se<br />

regularisasse a sua oxlracçao.<br />

O anno corrente começou muito bem.<br />

Para obtenção dos produetos, o homem<br />

entrou apenas como coilector o assim houve<br />

uma perda <strong>de</strong> 2/3 da força da população que,<br />

empregada no cultivo ainda mesmo das drogas,<br />

po<strong>de</strong>ria conseguir maior somma <strong>de</strong> bens<br />

com o mesmo trabalho.<br />

No rio Ma<strong>de</strong>ira ó on<strong>de</strong> a producção avulta<br />

mais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1855; ella consiste quasi toda em<br />

seringa. A gran<strong>de</strong> emigração que tom aflluido<br />

alli nestes últimos tempos explica bem o phcnomeno.<br />

Não sc podo fazer idéa da producção dos<br />

outros lugares da província, da maneira por<br />

que so faz a arrecadação dos impostos.<br />

Bm conseqüência da gran<strong>de</strong> extensão<br />

das freguesias, permítte-se que o coilector<br />

do drogas <strong>de</strong>spache seus generos no ponto<br />

que lhe for mais favorável, e as repartições<br />

do arrecadação não mencionão a procedência.<br />

No Ma<strong>de</strong>ira, como a coliectoria está<br />

na villa <strong>de</strong> Borba, 25 léguas acima da foz, e<br />

dahi por diante é que se trabalha na extracção<br />

da seringa e <strong>de</strong> ou tios produetos naturaes,<br />

quasi toda a producção é lá mesmo <strong>de</strong>spachada.<br />

Ainda assim uma pequena porção vem a<br />

Serna.<br />

Ultimamente tem entrado muitos conectores<br />

<strong>de</strong> drogas no Porús, o só um <strong>de</strong> lá<br />

trouxe generos no valor <strong>de</strong> 20:0009000.<br />

A producção do Peru tem crescido salisfactoriamento,<br />

e foi quasi meta<strong>de</strong> da nossa.<br />

A do Venezuela po<strong>de</strong>-se dizer que começou<br />

em o anno passado.<br />

Os negociantes da povoação <strong>de</strong> S. Carlos,<br />

que estiverão neste capital em 1862, prometterio<br />

voltar este anno, trazendo maior somma<br />

<strong>de</strong> gêneros. Mais tardo, pelo Amazonas tem<br />

<strong>de</strong> passar a producção <strong>de</strong>ssa povoação, • <strong>de</strong><br />

S Carlos <strong>de</strong> toda região vizinha, porque o rio<br />

Negro não apresenta tantos obstáculos á navegação<br />

como o Orenoco, atravancado <strong>de</strong><br />

enormes cachoeiras, por on<strong>de</strong> não se passa<br />

sem gran<strong>de</strong> perigo. Comtudo as viagens pelo<br />

rio Negro não <strong>de</strong>ixão <strong>de</strong> sor trabalhosas, principalmente<br />

<strong>de</strong>pois que foi supprimida a linha<br />

<strong>de</strong> navegação a vapor, que chegava a Santa<br />

Izabel, 120 léguas distante <strong>de</strong>sta capital, e<br />

on<strong>de</strong> começ&o as cachoeiras.<br />

Os venezuelanos trazem gran<strong>de</strong>s batelôes<br />

carregados, sem o menor perigo; não é possível<br />

porém voltar com elles, e por isso ven<strong>de</strong>mos<br />

ou aqui ou no Pará, o seguem em montaria.<br />

Da Bolívia <strong>de</strong>scem apenas um ou dous negociantes<br />

por anno, trazendo charutos o re<strong>de</strong>s,<br />

cujo valor ó insignificante.<br />

Ultimamente constou-me que chegou um<br />

carregamento <strong>de</strong> quina, que foi levado ao<br />

Pará, on<strong>de</strong> se proce<strong>de</strong> á analyse. Se for <strong>de</strong><br />

boa qualida<strong>de</strong>, o seu valor <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rável.—Deus<br />

guar<strong>de</strong> • V. Ex.—Manáos, 8 <strong>de</strong><br />

Abril <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—Illm. e Exm. Sr. Dr, Manoel<br />

da Cunha Galvão, digno director das obras<br />

publicas do ministério da agricultura, commercio<br />

e obras publicas. —/. ti. da Silva (<br />

Coutinho.<br />

a - . . . . CR. . . .<br />

• . (S»OM- • Cf» S » ~* •<br />

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tj cã v o »-» o» ot o» vi —. |p _ — O» ÍV«IÍ«IM<br />

isiiiisilssiilliisii<br />

Gêneros io Peru importados no Império<br />

em 1862.<br />

Chapéos 55.914 a 79000..<br />

Charutos 4.600<br />

Maqueiras, re<strong>de</strong>s surtidas<br />

418<br />

Piraurucú 1.120 arrobas.,<br />

Salsaparrilha 60<strong>2a</strong>rrobas,..<br />

Tabaco 450 molhos<br />

391:3989000<br />

469000<br />

4189000<br />

2:2409000<br />

7:2249000<br />

4509000<br />

Somma total 401 -.7769000<br />

illilloli<br />

1<br />

tf<br />

a-<br />

i<br />

li<br />

Bo Venezuela, 00 sjssssm anno.<br />

Piassava em rama 3 055arr. 3:660?000<br />

Dita em espiai 2.166pol.. 2:6239200<br />

Re<strong>de</strong>s sort. <strong>de</strong> maquein425. 4:2509000<br />

Ta boa do <strong>de</strong> louro 177 varas. 429460<br />

Escovas (vassouras) 36..., 59760<br />

Bancos Uaupés 168 > 679200<br />

LanchOes, alvarengas.ctc.12. 4.8009000<br />

Somma total.... 18:44896tO<br />

Manáos,8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—S. Cm%tinho.<br />

?


FOLHETIM<br />

QS VETERANOS DA IMPRENSA<br />

MILITANTE NA INGLATERRA.<br />

BiogTaphlaa aneedoticas dos Jornalistas o<br />

publicistas lajrtesco.<br />

LEWIS GOLDSMITH.—M. TIIWA1TES.—110-<br />

HAt.lO TWISS.— \V. DELAXE.<br />

Quando completei os meus vinte annos,<br />

iflto é em 1824, era eu um dos freqüentadores<br />

do thealro <strong>de</strong> Drury-Lane, on<strong>de</strong> as comédias<br />

dc Sheridan erão udmiravelmehto bem representadas<br />

e on<strong>de</strong> brilhavão os exce<strong>de</strong>ntes<br />

adores Elliston, Matheus, Harley, etc. Observei<br />

' que em um camarote contíguo ao meu<br />

eslava sempre um homem <strong>de</strong> óculos, <strong>de</strong> seus<br />

50 annos pouco mais ou menos, e em cuja<br />

pbysionomia se via impresso o typo ju<strong>de</strong>u<br />

4o maneira a nao • reatar a menor duvida.<br />

Acompanhava-o sempre uma moça que nada<br />

tinha dc israelita nem nas feições nem nas<br />

maneiras.<br />

Perguntai a um <strong>de</strong> meus amigos o nome<br />

dt«sc <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte dn Anrsiham, o elle rnspun.ten-me:<br />

• E' pessoa muito conhecida,<br />

r« Lewis Goldsmith, proprietário redactor do<br />

Monitor Antigallica.no. Como jornalista tem<br />

entrada tranca no tbeat/e o vem aqui quasi<br />

todas as noites. » Quiz saber também quem<br />

era a interessante moça que se sentava ao<br />

sem lado e que Ibe prudigiUmva tontos agrados,<br />

o meu amigo respon<strong>de</strong>u-me:« Dizem<br />

uns que ó sobrinha'' ou filha <strong>de</strong> Goldsmith,<br />

roínquatiio ella não tenha o menor traço<br />

da raça Judaica, preten<strong>de</strong>m outros que é<br />

idie esposa. O que sei è quo en<strong>de</strong>o sempre<br />

Juntos. » Mas, pouco importou ejtas parti-<br />

««(«ndadre. O Monitor AntígatUcano, leve<br />

a principio mui tu aceitação, porque Lewis<br />

i\oldamillt, que vivera muito tempo nn Continente,<br />

passava -por ter gran<strong>de</strong> conhecimento<br />

atos interesses e das intrigas dos gabinetes<br />

liSlraugoiros; porem enchia O seu jornal <strong>de</strong><br />

lanfa inierosiMilhauça e <strong>de</strong> tanta extrata-<br />

'saneia que os seus 3-ss'gnanles o <strong>de</strong>ixarão.<br />

Nn fim <strong>de</strong> 182i, ÍLOLDSMIFH dosspparerCu do<br />

eeO camarote mi' Drury-Lane; voltara para<br />

Paris, on<strong>de</strong> o encontrei dahi a pouco tempo,<br />

ora iie theatro das Varieda<strong>de</strong>s/ ora na rua<br />

dc Rivoli ou na rua da Paz, o sempre com<br />

a sua linda companheira. F.m uma rasa,<br />

em Pariz, on<strong>de</strong> tive oceasião dc encontrel-o<br />

muitos vezes, ouvi referir a seu respeito algumas<br />

anedoctas que plutão bem o caracter<br />

<strong>de</strong>sse jornalista.<br />

Filho <strong>de</strong> pais ju<strong>de</strong>us, Lewis Goldsmith<br />

nasceu em Londres em 1775 ou em 1776, e<br />

professou sempre a religião <strong>de</strong> Moysés.<br />

Na soa infância acompanhou sua família a<br />

Berlim e ahi estudou na universida<strong>de</strong> em<br />

1797; porém sahio logo da Prússia pare ir<br />

para Paris, on<strong>de</strong> abraçou as doutrinas dc revolução.<br />

Quando voltou á Inglaterra no <strong>de</strong>curso<br />

do anno <strong>de</strong> 1790 ou 1800, publicou com<br />

o titulo <strong>de</strong> Crimes dos gabinetes, Um volumoso<br />

pamphleto tão revolucionário, que o promotor<br />

publico ameaçou-o do um processo crime.<br />

Elle enten<strong>de</strong>u qoe era pru<strong>de</strong>nte regressar á<br />

Paris passando pela Haya, e munio-se <strong>de</strong> uma<br />

carta do recommendação do M. Oito a M.<br />

Semonvillc, que então era' embaixador da<br />

republica francesa na Hollanda. O cidadão<br />

Semonvílle <strong>de</strong>u logo a Goldsmith um passaporte<br />

para Paris, on<strong>de</strong> elle publicou o prospeeto<br />

<strong>de</strong> um jornal escrípto em francos que<br />

<strong>de</strong>via appareccr com 0 titulo <strong>de</strong> Argus, ou<br />

Revista <strong>de</strong> Londres em Parte. . Goldsmith<br />

conta, na Historio soei ela da gabinete <strong>de</strong><br />

Bonèparlt, que o ex-bispo d'Auliin, M. <strong>de</strong><br />

Talb yrand.o mandara chamar o lhe offerCcore,<br />

por parto do governo, asslgnar trezentos<br />

exemplares do Argus, mas com certas condições<br />

. «Eu comprchendí-o • accrcscenta o<br />

israelita, o respondi'. Não alugo nem vendo<br />

a minha penna por dinheiro ». Tallcyrand<br />

replicou: E' bem tolo, pois escreva como<br />

quiser, não terft censor, nem estará sujeito ás<br />

rcslricções impostas pela policia, a Se sc pô<strong>de</strong><br />

dar credito ao nosso Ju<strong>de</strong>u, elle leve a ingenuida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> acreditar nas palavras do ex-prelado<br />

e <strong>de</strong> suppôr que lhe conce<strong>de</strong>rião a liberda<strong>de</strong><br />

da penna. Bem <strong>de</strong>pressa so <strong>de</strong>senganou,<br />

equatro dias dopois quo appareceu o primeiro<br />

numero do sou jornal, conheceu que o vigiava<br />

constantemente um homem que era espião<br />

<strong>de</strong> Tallcyrand, ou antes, para faltar claramente,<br />

seu humildo escravo.<br />

- Não somente o Argus estava sujeito á<br />

censura, como Iho mandavfto mestos <strong>de</strong> artigos<br />

ore contra o ministério inglez, ora contra os<br />

mumbros ds npposição. Guldsmlth assevera<br />

que reslstio quanto po<strong>de</strong>; mas ú semelhança<br />

do es'orninlio da tabula preso pelo vlsgo,<br />

esgotava as forças Usl baldados esforços, c<br />

apezar do Iodas a* suas reclamações, o Argus<br />

estava condomnadoa publiesr toddsosdissas<br />

mels nojentas adoloçÃes do primeiro cônsul<br />

c as mais InsulteMos palavras a respeite Mo<br />

rei eda família real <strong>de</strong> Inglaterra. EsAtauriO'<br />

soa final a sua virtuosa paciência, e, cm um<br />

accesso do <strong>de</strong>sespero, Goldsmjlh exclamou :<br />

« que "antes queria redigir um jornal- em Argel<br />

do quo em Paris, e qw pretoría quebrar<br />

os typos n tolerar a impre-são dc tio abomináveis<br />

a rlfio* ».<br />

No dia seguinte, uma carta <strong>de</strong> um certo<br />

M. Ragot, que se dizia proprietário editor<br />

do Argus, annunciava a Goldsmith que esse<br />

jornal <strong>de</strong>ixava do pertencer-lhe. Era <strong>de</strong>sse<br />

modo que se <strong>de</strong>cidião os negócios da Imprensa<br />

em França, ha 60 annos, e o Jornal<br />

dos Debotes assim como o Argus foi <strong>de</strong>sapropriado<br />

por motivo <strong>de</strong> conveniência política.<br />

Goldsmith quiz ter ume entrevista com<br />

o seu suecessor, e esto disse-lhe multo friamente<br />

; « D'aqui por diante po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

appareccr neste escriptorio.» Derão-lhe e<br />

enten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>pois que, se elle não se conformasse<br />

com este aviso, serie preso, e se lhe<br />

formaria em processo. Tal foi a recompensa<br />

<strong>de</strong> quatro meses <strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> tantos<br />

con<strong>de</strong>scendência*, «t Achei-me na posição cm<br />

quo Voltoire colloca Zadig dia elle. l)e um<br />

dos lados da Mancha aceusavão-me <strong>de</strong> ser<br />

partidista da França, do outro, aceusavãome<br />

<strong>de</strong> pugnar pelos interesses da Inglaterra.<br />

Não era uma cousa nem outra; .queria ser<br />

imparcial, era cosmopolita.» O bello titulo<br />

dc cosmopolita, ou cidadão <strong>de</strong> todo o mundo,<br />

assenta muito bem nos israelitas, mas, entre<br />

os ingleses, estima-se mais o .homem que<br />

tem pátria. O que é verda<strong>de</strong> é que, segundo<br />

ditem alguns dos seus contemporâneos, Goldsmith<br />

<strong>de</strong>pois que <strong>de</strong>ixou a rcdaoçao do<br />

Argus, foi encarregado <strong>de</strong> diversas missões<br />

secretas na Allemanha, Uma do suas missões<br />

foi observar lodo o que se passava na corto<br />

do condo <strong>de</strong> Prorença (Luiz XVIII) e outra<br />

obter informações sobro os projectos do go- I<br />

binete inglez. Era preciso estar em boa intolligencia<br />

com o governo francês para prestar-lhe<br />

taes serviços.<br />

De volta <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>ssas mysteriosas execuções<br />

á Allemanha, o ju<strong>de</strong>u Goldsmith começou<br />

uma Iradueção <strong>de</strong> Black stone, quo<br />

<strong>de</strong>dicou a Cambaceres. O prospocln <strong>de</strong>ssa<br />

obre Já estava impresso, e já linha sido<br />

annuneiads no Monitor, quando <strong>de</strong> repente<br />

Fonché mandou dizer ao autor que, so continuasse<br />

eitt traducçfio, o (arito recolher ao<br />

hospício <strong>de</strong> alienados <strong>de</strong> Charenton. O chefe<br />

<strong>de</strong> policia sem duvida concebera suspeitas<br />

sobre e fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> <strong>de</strong> teu agente, oo antes<br />

do agente <strong>de</strong> Booaparie; pois, como diz<br />

um dos personagens <strong>de</strong> Molièrc: a Nós outros,<br />

veíbucos <strong>de</strong> primeira classe, nlo tratamos<br />

senão do enganar uns aos outras.»<br />

Depois <strong>de</strong> multas polemicas Imiteis a fim<br />

<strong>de</strong> ser restituido as boas graças. Lewis Golds/niih<br />

voltou á Londres om 1809 o <strong>de</strong>u começo<br />

á publicação do Anri-oa/iicino; ao<br />

mesmo tempo que preparava n sua Histeria<br />

SVCrelO do gabinete a - Napoleão euina guin<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> do pamphletoi. A sua tintaria<br />

o um livre curioso e contém Verda<strong>de</strong>s das<br />

quaes elle não podia ter conhecimento s -não<br />

por meio ée relações uottoaoc tom os homens<br />

<strong>de</strong> quem falia, porém lodo isso é en-<br />

EXTERIOR.<br />

Tribuna! do Contuiercio. Appellações.<br />

ccilos, com o grão nove; Alfredo <strong>de</strong> Es-<br />

ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA EM 16 DB<br />

cragnolle Taunay, Antonio do Paula Freitas*<br />

N. 1.310.—Appellante, Francisco da Sil­<br />

NOVE.UBHo BB <strong>1863</strong>.<br />

veira Franco ; appellado, Joaquim Teixeira<br />

Manoel Forquiiu <strong>de</strong> Almeida Nogueira, An-<br />

Presidência do Sr. conselheiro Val<strong>de</strong>taro.<br />

das Neves, relator o Sr. Coito, revisor o Sr.<br />

nibal Antunes Maciel Júnior e Luiz Pereira<br />

Meneses o sorteados os Srs. Leal e Tellcs.— Dias, com o gráo oito; c José Gonçalves <strong>de</strong><br />

Aos 16 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>, na sala Confirmou-se a sentença appellada.<br />

Oliveira, com o gráo sele.<br />

dos sessões do tribunal do commercio da<br />

Approvados simplesmente: Eduardo do Al­<br />

N. 1.334.— Appellantes, Carmo


Pouco <strong>de</strong>pois Sua Magestado El-rei D.<br />

Luiz. a cavallo, acompanhad» <strong>de</strong> Suas AMe-<br />

X tas o príncipe Eugênio <strong>de</strong> Saboya Carignan,<br />

do príncipe Ama<strong>de</strong>u, duque <strong>de</strong> Aneste, 0 do<br />

infante D. Augusto, e seguido <strong>de</strong> um nume-<br />

' roso c brilhante estado maior, em que se<br />

contava o Sr.Vninistro da guerra viscon<strong>de</strong> do<br />

Sá da Ban<strong>de</strong>ira, passou revista a toda a linha.<br />

Finda a revista dirigio sc sua magesta<strong>de</strong><br />

el-rei D. Luiz, acompanhado polo mesmo<br />

i Ilustre séquito, ao largo da Ajuda* q indo<br />

coIIorar-se no lado sul do palácio real, em<br />

frente das JaueRas dos aposentos ocrupados<br />

por sua magesta<strong>de</strong> a rainha, eemeçou o <strong>de</strong>s-<br />

fllamento das tropas, quo durou mais <strong>de</strong> uma<br />

•hora.<br />

A or<strong>de</strong>m do <strong>de</strong>sfila monto foi a mesma com<br />

que as tropas formarão cm linha. Arlilhcrta<br />

na testa da columna, cavallaria em seguida,<br />

brigada ligeira, c as duas brigadas dc infan­<br />

taria cerrando a columna.<br />

Todos os corpos se apresentarão armados c<br />

equipados com o maior areio. A firmeza e<br />

bom aspecto das tropas era digna <strong>de</strong> se<br />

admirar, u<br />

Terminado o <strong>de</strong>sfilamento, os corpos <strong>de</strong><br />

. todas as armas retirarão sc a quartéis.<br />

•• Uma concurrencia enorme alheio ao largo<br />

da Ajuda, e a todos os pontos aon<strong>de</strong> as tropas<br />

forma rfio.<br />

(Diário dt Lisboa).<br />

Rndcn.— A lei sobre a imprensa neste<br />

.gri-ducado, continha o systema das adver­<br />

tências. Ainda que já as nao applicassem, o<br />

ministro dos negocio» do reino dirigio uma<br />

citeular ás autorida<strong>de</strong>s respectivas or<strong>de</strong>nan-<br />

do-lhes que náo fizessem advertências, pois<br />

quo so ia apreseolar á dieta, na próxima<br />

sessão, urna nova lei <strong>de</strong> imprensa.<br />

RissoJa.— O governo russo, diz a Pa-<br />

irie, começa a dar execução ao seu projecto<br />

<strong>de</strong> incorporação completa da Polontá á Rús­<br />

sia. Uma <strong>de</strong>cisão imperial <strong>de</strong>sliga do reino<br />

da Polônia o palallnado <strong>de</strong> Augustowo o o<br />

districto <strong>de</strong> Lomza. Estas províncias serão<br />

«ol locadas <strong>de</strong>baixo do commando do general<br />

Mourawieff.<br />

O gabineto dc S. Pctcrsburgo é o próprio<br />

quo rasga os tratados do 1815, cuja nnnul-<br />

Jaçioo governo inglez prepara.<br />

Escrevem <strong>de</strong> Vienna em 10 <strong>de</strong> Outubro:<br />

Recebemos <strong>de</strong> Ressarabia interessantes no­<br />

ticias, que fallão <strong>de</strong> armamentos e do pre­<br />

parativos <strong>de</strong> guerra importantes, na Rússia.<br />

I)uranlo o curso das ultimas negociações<br />

diplomáticas, segundo nos escrevem, tem<br />

as folhas russas enunciado, repetidas vetos,<br />

a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que, em caso <strong>de</strong> guerra,<br />

es exércitos Inimigos tomem a Moldaria e<br />

o mar Negro por base do suas operações na<br />

Ressarabia. O que se tem passado <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

.certo tempo prova quanto o governo russo<br />

toma o serio estas cousas. Ii* o que resul­<br />

ta do haverem já sido dadas provi<strong>de</strong>ncias<br />

para por a fortaleza bessarabica <strong>de</strong> Ren<strong>de</strong>r<br />

-em melhor estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa. Serão <strong>de</strong>stina­<br />

dos a esto fim 200.000 rublos <strong>de</strong> prata, e<br />

#0 canhões Armslrong. O general <strong>de</strong> Tu-<br />

tlchcn, quo tanto se illuslrou na Crimes,<br />

loi inspeccionar aquella fortaleza, c segundo<br />

so diz, trata-se, primeiro que tudo, <strong>de</strong> le­<br />

vantar uma linha <strong>de</strong> trincheiras em toda a<br />

extensão <strong>de</strong> fronteira do Prulh. E' esto, pelo<br />

menos, o plano do general Kotzebue, que<br />

commanúa na Nova Rússia ; mas aceresceo-<br />

ta-BC que, apezar das Instâncias do seu autor,<br />

elo foi approvado pelo general Totlcheu.<br />

E* gran<strong>de</strong> a curiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> te saber qual<br />

dos dous exce<strong>de</strong>ntes geueraos ficará vence,<br />

dor na questão. Os preparativos <strong>de</strong> guerra<br />

(cm excitado manifesta agitação no seio das<br />

populações da Ressarabia, que temem, com<br />

razão, ver o seu paiz <strong>de</strong>vastado, calamida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> que só forão preservados por oceasião dt<br />

guerra, d.i Criméa, pn Ia pc&ipsçflo austríaca<br />

dos princípudoe dnnobianoS. Outro indicio<br />

serio das graves provi<strong>de</strong>ncies adaptadas na<br />

previsão <strong>de</strong> uma guerraf, é um ukasc recen­<br />

temente publicado, c que manda armazenar<br />

200.000 pnd' <strong>de</strong> bolaxa em tres difi>:'mlrs<br />

pontos d* Ress.irabii, e <strong>de</strong> transferir para<br />

os govcrnçt do interior Iodos os homens dc<br />

nacionalida<strong>de</strong> polaca<br />

ços civis e militares.<br />

uma câmara ue80 membros, eleitos e:n razão<br />

[ da, população, o sob tres modos dn eleição:<br />

j " A coroa*.escolhia 20 membros, que ser-'<br />

víilo pelo espaço <strong>de</strong>* 12 annos; 30 erão <strong>de</strong>le.<br />

empregados nos sorvi-<br />

eriptas com espirito o com precisão, em vez<br />

<strong>de</strong> serem longas e fastidiosas repetições. As<br />

sessões dos tribunaes dc policia erão apresen­<br />

tadas sob urna forma viva c dramática que<br />

Oátrabia dt attenção dos leitores e fez nogmen-<br />

ter muitos milhares <strong>de</strong> exemplares à impres­<br />

são do Morning Herald. A critica dos tbea-<br />

tros era escropulosa e divertida, e os pro­<br />

cessos crimes da Inglaterra e do resto da<br />

Europa erão referidos <strong>de</strong> maneira a excitar<br />

o interesse, Uma correspondência anedoctica<br />

das gran<strong>de</strong>s capitães do continente tornava<br />

mais interessante esse Jornal, quo, graças a<br />

russas innovações, augmontava cada dia o acei­<br />

tarão c os lucros* Muitos dos seus corres­<br />

pon<strong>de</strong>ntes erão. estrangeiros, e, no numero<br />

dos do Paris, contava-se o hespanhol Dom An­<br />

dré Borrejo, que adquirio alguma reputação<br />

oo Jornalismo am Madrid. •<br />

O amigo qae me fizera seu mandatário era<br />

advogado em Paris, o promotlia dar notícia<br />

exaotà dos processos extraordinários que fos­<br />

sem julgadus no tribunal <strong>de</strong> Assizos <strong>de</strong>ssa ci­<br />

da<strong>de</strong>. Sollicilei, pois, o obtivo do M. Thwal»<br />

tvsuoa entrevista no escriptorio do Morning<br />

,Jfferald. Indroduzirão-nic no gabinete <strong>de</strong> um<br />

.homem baixinho, que me pareceu omito cheio<br />

<strong>de</strong> sua importância, o qõe me acolheu com<br />

SJMS ipcdi<strong>de</strong>z.ccrein on iosa, para não dizer gro-<br />

SJlffS- Trutomos o nosso negocio o ficou con­<br />

vencionado que o meu amigo mandaria algu­<br />

ma amostra do seu trabalho, |>;>ra servir <strong>de</strong><br />

base ao ajusto que tiubão <strong>de</strong> fazer, pulla.in.os<br />

<strong>de</strong>pois «obre ojoTna\i»nu> mu geral, e, oosse<br />

ittssiftnplo, M. Thwaites discorria como Ao<br />

aatm muita entendido no matéria.<br />

.«< Cidjj jornal <strong>de</strong> Londres, dizia elle «.<strong>de</strong>ve<br />

ter come editor ou redactor um inglez que<br />

esteja bem ao facto das transacçôes eoinmer-<br />

cíaos, mas para os artigos <strong>de</strong> critica, para<br />

pt <strong>de</strong>bates do pari a meu to o para o mais <strong>de</strong>­<br />

vemos empregar jriaudozas o oscossezes. A<br />

maior parle <strong>de</strong>sses gaiatos, eduttdot uns para<br />

torosji algum dia curas cathuiicos, o outros<br />

miuistroi nraabytoriaoo*, (om uma Jíoguugem<br />

bonita o muito espirito, ospeuialmonto os ir*<br />

lan<strong>de</strong>zes. Não são como et ingleses .quu na<br />

infância comum multa carne o bebem muita<br />

cerveja; por conseqüência, tem o cérebro<br />

mais <strong>de</strong>sembaraçado, c não tom Imita ten­<br />

<strong>de</strong>u cia para a obesida<strong>de</strong>. 1'ruballnlo multo<br />

mais o nao sin lio susceptível* quinto • sua<br />

dignida<strong>de</strong> possui 1. Ri-me <strong>de</strong>nsa tbeoria, mus J<br />

M. ThwaibM tratou dc justificnl-u com atua j<br />

própria experiência , e ncrcsce.ntou*. « Olhe,<br />

tenho sob a minha d i roce; ã o uma dúzia <strong>de</strong> I<br />

re<strong>de</strong>ntoras id»8 quaes cinoo são irl m<strong>de</strong>zes, j<br />

quatro es.iossoze*. tres inatotat, e nesses tres 1<br />

UitiiiiuS, não ha um que posei entrar om >pa-<br />

rellelo «om os sem ooll>*gas irluudozos o es-<br />

Cossezes qmmt • a d-olrext <strong>de</strong> redacção. Todos<br />

os artigos dos jornaes <strong>de</strong> Londres (axcepto o 1<br />

Ileruldi tão <strong>de</strong>masiadamente extensos, o no<br />

que diz respeito ú lill •r.ilura e íi poluirá per- I<br />

[Correspondência geral.)<br />

O invalido cita o seguinte cxíracío do uma<br />

correspondência <strong>de</strong> Varsovia, dalada <strong>de</strong> 8 do<br />

corrente, e dirigida ao Golos, folha russa:<br />

A orgrinisação completa do governo nacio­<br />

nal polaco comprehcn<strong>de</strong> 17.000 pessoas, só<br />

no reino da Polônia. O governo central, pro­<br />

priamente dilo, compõe-se do pequeno nu­<br />

mero dc membros; os outros agentes que<br />

] formão esta vasta o íinpatpavcl conspiração<br />

não são mais do que instrumentos cegos do<br />

! governo central; eis a razão por que é difiicil<br />

I <strong>de</strong>scobrir vestígios das autorida<strong>de</strong>s nacionaes<br />

polacas. Entro os que dão as or<strong>de</strong>ns c os que<br />

as executãn 6 tal a distancia, que estes, a<br />

maior parta das vezes, não conhecem aqnelles.<br />

A policia, e por vezes as tropas, lèm conse­<br />

guido apo<strong>de</strong>rar-se <strong>de</strong> personagens importan­<br />

tíssimas; mas nunca po<strong>de</strong>rio obter <strong>de</strong>i Ias a<br />

mais leve indicação da sedo ou da organisa-<br />

çae do governo nacional.<br />

Temos, p »r exemplo, em nosso po<strong>de</strong>r ho­<br />

mens como Schwarlt e Ralchinski, que <strong>de</strong><br />

certo sabem tudo. Todavia, o primeiro nada<br />

confessou, e os <strong>de</strong>poimentos, pelos quaes o<br />

segundo salvou a vida, não conduzirão a <strong>de</strong>s­<br />

coberta alguma importante, por isso qoe todas<br />

as pessoas por elle <strong>de</strong>signadas, já estavão<br />

I mortas ou presas. O governo nacional obra<br />

sempre com extrema prudência, o não creio<br />

que tenhão nunca surprchendido uma reu­<br />

nião completa dos seus membros. Quanto ás<br />

lacunas feitas nas suas fileiras por prisões<br />

individuaes, são facilmente preenchidas pela<br />

inlroducção <strong>de</strong> novos membros. Em om <strong>de</strong>stes<br />

últimos dias foi or<strong>de</strong>nado a um ofilcial da<br />

guarda, o Sr. Onoprienko, que seguisse os<br />

passos dc um Indivíduo que andava <strong>de</strong> casa<br />

em cate inscrevendo os moradores, a fim <strong>de</strong><br />

que o governo nacional po<strong>de</strong>sse fazer a sua<br />

repartição <strong>de</strong> impostos.<br />

Em uma fabrica <strong>de</strong> cerveja conseguio o<br />

Sr. Onoprienko apo<strong>de</strong>rar-se daqnelle indiví­<br />

duo, que sc chama Nalicpa, e que é empregado<br />

no tribunal. Este homem preenchia as fune­<br />

ções <strong>de</strong> chefe do secção da cida<strong>de</strong> da Varsovia.<br />

Na sua habitação foi achada a lista <strong>de</strong> todos<br />

os habitantes do sexo masculino, do primeiro<br />

bairro du Varsovia, <strong>de</strong> 6 a 45 annos, tom t<br />

indicação por menores dos seus respectivos<br />

domicílios. Foi também achado, cosido no<br />

forro do seu chambre, o <strong>de</strong>creto que nomeava<br />

Nallepa para as funeções que exercia. Esta<br />

<strong>de</strong>scoberta produzlooutras prisões.<br />

O governo nacional dividio Varsovia em 12<br />

bairros. Os bairros compõem-se <strong>de</strong> secções.<br />

Nallepa estava encarregado da vigilância <strong>de</strong><br />

uma <strong>de</strong>stas secções. Entro os chefes <strong>de</strong> secções<br />

acha-se, sem a menor duvida, mais <strong>de</strong> um<br />

agente da nossa policia, o que dá a explicação<br />

<strong>de</strong> ter cila lio pouco temível para o governo<br />

nacional.<br />

{La Pátria).<br />

Dinamarca.—Escrevem <strong>de</strong> Copenbague<br />

em 15 <strong>de</strong> Outubro:<br />

« O conselho supremo acaba <strong>de</strong> ser encar­<br />

regado <strong>de</strong> um <strong>de</strong> projecto dc constituição pira<br />

o reino <strong>de</strong> Schleswig, que <strong>de</strong>ve substituir a<br />

constituição <strong>de</strong> 2 do Outubro dn 1855.<br />

« A constituição <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Outubro creára<br />

eomo é sabido, com o titulo <strong>de</strong> Rigsraad<br />

<strong>de</strong>m-so por acreditarem em feitiços. Mo elo-<br />

gião senão os romances <strong>de</strong> Waller-Scott ou<br />

os discursos <strong>de</strong> Cunning, e são esses Justa­<br />

mente os> ídolos quo convém <strong>de</strong>r ri liar. Os<br />

artigos <strong>de</strong> fundo do um jornal <strong>de</strong>vem ser<br />

curtos, precisos, o em estylo especial, como<br />

as circula res commorciaes <strong>de</strong> Fu<strong>de</strong> e Compa­<br />

nhia. » Tudo Isso elle diza em inglez*muito<br />

medíocre, mas com a maior serieda<strong>de</strong>. Tor­<br />

no! o procurar M. Thwaites para lallar-lhc<br />

oo negocio do meu amigo advogado, e achei-o<br />

ainda mais inchado com a sua gran<strong>de</strong>za e<br />

cada vez mais satisfeito da sua pessoa, poiém,<br />

a esses <strong>de</strong>feitos elle unia uma certa perspicá­<br />

cia Industrlosa. O fado é que uai suas mios,<br />

O Morninn-lfrrutd, apezar dos artigos <strong>de</strong><br />

fundo ridículameule. escriplos, ganhou muito<br />

pelo lado pecuniário, e supplantou o Mor­<br />

ning Chroniclf.<br />

• Thwaites quo não linha i<strong>de</strong> a do quo era<br />

grammalicu o rhetorie», e quo provavelmente<br />

nunca, abrio outros livros quo não fossem o<br />

seu registro <strong>de</strong> partidas dobradas c o livro<br />

mestre <strong>de</strong> doto e lia do haver, sen tio a neces­<br />

sida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dar no seu jornal o mérito da prio­<br />

rida<strong>de</strong> das noticias, o do tornnl-o mais inte­<br />

ressante pela varieda<strong>de</strong> dos artigos e pela<br />

aiiporllciatkla<strong>de</strong> <strong>de</strong> fôrma. Comprehen<strong>de</strong>ii<br />

lambem a vantagem do professar as opiniões<br />

políticas da Pitl o um prolestanlismo dos mais<br />

ortodoxos, o que -orn muito moda em 18-27,<br />

18*28 e 1830 alé o bill da reforma, aconteci­<br />

mento ao qual M. Thwaites não sobreviveu<br />

muito tempo. Depois da sua morte, os pro­<br />

prietários do Herald não sotiberSu caminhar<br />

em harmonia . e a sua dcsintelllgcucia <strong>de</strong>u<br />

em resultado um processo quu produziu a<br />

queda <strong>de</strong>sse Jornal que M. Th w ai tos fez<br />

prosperar, apezar da sua falta <strong>de</strong> instruceão<br />

e do talento, i<br />

Paliemos agora do fhlleeido Horário Twiss,<br />

OUlro jornalista, aquém M. Riehard .Martin<br />

do lacei a memória, o <strong>de</strong>putado do rondado<br />

do Güllway, me apresentou na sala <strong>de</strong> câmara<br />

dos ommuJ, da qual Twiss era inombro.<br />

Knronlrei-o <strong>de</strong>pois em um jantar em casa <strong>de</strong><br />

um <strong>de</strong> nonos oollegQC, advogado.<br />

fsríss não .passem por homem do vasta<br />

Inslrucçiio nem <strong>de</strong> profunda sabedoria, mas<br />

sempre mo pareceu omito superior I posição<br />

que oceupuvo. tanto nus tribunaes como na<br />

câmara dai «oinuiuus. Na sua mocldudc leve<br />

do lutar com a pobreza, o a família a que<br />

pertencia fazia renhir, sobre elle um certo<br />

<strong>de</strong>/ar. (Kra filho <strong>de</strong> fwiss, péssimo autor<br />

<strong>de</strong> uma ridícula obra sobre n Irlanda, e so­<br />

brinho dos cômicos Kcmbles.l Antes <strong>de</strong> estu­<br />

dar leis no Templo, Twiss foi slcnngra-din <strong>de</strong> I<br />

II in jornal, o, como \\ tivemos oceasiflo <strong>de</strong><br />

observar, nem a tribuna nem « magistratura<br />

tiohão disposições liíViiiaveis a.respeito dos<br />

indivíduos que. trahalhnvão para a imprensa.<br />

Elle fazia experiências cm todos os gêneros,<br />

escrevia peças para o theatro, pampbhlos I<br />

"'«.«""•> tensa pelos eleitores qne pagávão<br />

200 rtxdalcrt <strong>de</strong> tributo, oa tinhio a renda<br />

<strong>de</strong> 1.200"itxdaWs, durante oi!» annos. O<br />

reino contava 47 <strong>de</strong>putado*, o Schleswig 13,<br />

o Holstein 17, e o Làúühbiirgo 3. Des<strong>de</strong><br />

a publicação da patente real dc 6 <strong>de</strong> No­<br />

vembro <strong>de</strong> 1858, cessarão o Holstein e Lance-<br />

burgo <strong>de</strong> ter parte ps constituição <strong>de</strong> 2 dc<br />

Outubro: o o Rigsraad, no qual o reino e o<br />

Schleswig figura vão como om só corpo, não<br />

contava mais que 60 membros.<br />

' « Segundo o novo sysíema, é formado o<br />

Higsraad <strong>de</strong> duas cam iras eleitas segundo<br />

a base da população.<br />

do estômago, v*ettri<br />

obediente*. A seienci.i que RabelfliS intitula<br />

aSsaeará om gurlta contava nalto um doa seus<br />

mais valentes campeões, li p »'U Thnmaj<br />

ktoora, utjH ipaís <strong>de</strong> uma vm iweeh*iu «•IMP»<br />

quiot a hospitalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Twiss, nao Ira bem<br />

am i.illar d "He nas suas memórias em terusoi<br />

<strong>de</strong>t<strong>de</strong>nhosos, e escarnecer dos seus j inlares<br />

<strong>de</strong> Saletireei. MAUO* \umma celebre» no ,<br />

mundo da política e das letras, SOMO sejão<br />

Lord Cnstlereogh, M. Cmning, I.ord F,ldun.<br />

Lord SUrwelI, I.ord lludlaf e Wípd, o Dr Co<br />

ploston o Sir Vf.iiter-íiuatí, erdo d»la tos <strong>de</strong> j<br />

um estômago muito nsaia grato; muitas veies<br />

se reunião a musa do Iwiss. e nunca um <strong>de</strong>ites<br />

se mostrou tão mal nvado ou <strong>de</strong> tto utáos<br />

senlimonlos qUo na ausnci.i <strong>de</strong>prímls-e o<br />

seu umphytriau, c meerueirmo dat scutjitu-<br />

tares. .<br />

Horacto Tolai escreveu 04Hf*«>ra muito p.>rg<br />

o Quorj«r«o-/(«uieia, quo ora redigido mar<br />

Qiihird, Escreveu lambem no iohnllutl.e<br />

no Times sobre quc.iõt-t, legara,<br />

Agora só me rreta d «:;r d uai pif nvrat s.*»bf.f<br />

M. W. Delato'» piocess »t dos tribunaes do asSMetdc<br />

Londres e das províncias. Fui on\ uma cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> peostocta que; e Vi pele primeira vez ua<br />

sessão em que so julgou a> primeiro preaesse |<br />

iTín>e a que assisti. K/o om crime <strong>de</strong> morto.<br />

M. l)e|ano, sentado p riu <strong>de</strong> mim n>> foo>to<br />

<strong>de</strong> mio do triburctl, toseova toes mdaa mui [<br />

atiiMitü mente, e, ulèm disso, esboçou um re- | disccruimonlo.<br />

trato <strong>de</strong> réo, muito semethanlo.<br />

Travei conversação CM» »s»e slenognpbo<br />

Jovial o político, e ar ée vigoroso saú<strong>de</strong>, me<br />

inspirarão sympnlhla. Soube onlio quo alie<br />

era Incumbido da árdua tarefa <strong>de</strong> relator se<br />

sessões das tribunaes <strong>de</strong> asatsea no Levialhan<br />

<strong>de</strong> imprensa, a Tendo tanto trabalho, lhe<br />

disse eu, a estando sempre encerrado om um<br />

recintu tão esteio <strong>de</strong> gente e lio insalubre,<br />

eomo é uma sala <strong>de</strong> tribunal, cosee podo o<br />

senhor conservar o ar tio alegra, a tio bõa.<br />

saú<strong>de</strong> ? A' visto <strong>de</strong> seu bom perecer, da >tia<br />

casaca ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> hotõeado melai, eu o toemsse<br />

por um gentleman-farmer; oa por um caçador<br />

que vinha assistir ao julgamento do um ladrão<br />

do caça, o nlo podia suppôr quo fosso use<br />

estudante do direito encarregado <strong>de</strong> stonoer»<br />

phur para o Temes um processo criminal. »<br />

Já ti que as uppurcncias ongtmãn, respun<strong>de</strong>u<br />

elle: mes eomo o senhor nte pareço adoenta­<br />

do, vou i'ommiiniear-lho uma receita ip.o o<br />

fura adquirir isto que chama a minha vigorosa<br />

lauda. Lovanlo-me das 5 ás 6 horas da ma­<br />

nhã, fuço quani» exercício posse a cavallo ou<br />

e pé, isso me dá forças para supporiur um<br />

longo trabalhe, o <strong>de</strong>pois quo sem <strong>de</strong>e satãs<br />

eea trihoeert, iu<strong>de</strong>uniíso-mo conservando»<br />

um ao ar livra, evito os Banqueta* da magis­<br />

tratura o tios advoaados f cm ame me, o meu<br />

regimen é n do uma Nobriedadcexeniptor^ »<br />

lofoiisiiwote t-ii in > seguia o regimefido<br />

Bwlane, o a minha saú<strong>de</strong> obrigou-uw a sahlv<br />

do Londres, »m procura <strong>de</strong> um clima maát<br />

suave,. Quilato, voítei ao meu pau, auubu q ao<br />

a vida laboriosa, e a e\ceil. itputaçtfl <strong>de</strong><br />

\l, Delaue, o tinlião (oito ancgoi 1 suproum<br />

entre duas pessoas, Impõe uma imiueusa íes-<br />

D I:<br />

a ensrelee vala <strong>de</strong>e com<br />

i> afiloiçar, qu>: mincn t|ve a<br />

fortuna <strong>de</strong> uncoutrar um lu»uem mais inielli-<br />

g-nle. mejt aollvo, o mais benavnlo.<br />

Qdtoeado em uma posição da* mau enpn<br />

nh^Sits, e própria s> excitar n inveja, elle<br />

conseguia sempre agradar ao publico qne lia<br />

o gran<strong>de</strong> Jornal, o conciliar os interesses dos<br />

proprietários o doe rrdtdoret. A experiência<br />

própria que ||v« das suas bete qualida<strong>de</strong>s,<br />

impõumm o <strong>de</strong>trr do Utri justiça á maneire<br />

por que sabia haver*»», eoeseus tenil/Hssjlai<br />

honrado*, e A alio capacida<strong>de</strong>, Gran<strong>de</strong> parto<br />

do prestígio o <strong>de</strong> ioiluoncio do ífi/wra, #4*"<br />

vltli ú admirável dircCÇfto qoe lhe <strong>de</strong>u M.<br />

Ihifctne á um qiurlo <strong>de</strong> sucolo, aatiio temo ;í<br />

jiidiciiisa eicoiha dos re<strong>de</strong>ctores e aeentosdo<br />

sei» jornal Para montar e dar impulso é«<br />

rodas <strong>de</strong> uma machine teo colossal como ó o<br />

Times, não seria necessário uma sagacida<strong>de</strong> o<br />

um tino ma isque vulgar, ou autos não serião<br />

necessários talentos superiores, o um raro<br />

pra/er quando tinha oceasião <strong>de</strong> ajudar algum 1<br />

<strong>de</strong>senhista, cuja physiotio ni. riiimha, modo<br />

Tal foi a obra <strong>de</strong> M. W. Delane,<br />

(FRA3BBS .MAOAZINKJ,


tault havia sido relator na assemblea cons­ | o noviciado do convento <strong>de</strong>lia Goste, celebre Pelo corpo policial da corte:<br />

Correio da corto,<br />

| DESPACnOS DB EXPORTAÇÃO MO DIA 19 DB NOVEMBRO*<br />

tituinte. Portanto o Sr. Billault nlo entrou I santuário da Sabina.<br />

João José Azevedo, por furto; Manoel Silveira<br />

na vida política senão quando foi nomeado Foi ahi quo começou a vida verda<strong>de</strong>ira­<br />

O Illm. Sr. administrador manda annunciar,<br />

<strong>de</strong> Souza e João Fraucisço, para averiguações<br />

Angola—Na barca port. Ferreira Borges, José<br />

<strong>de</strong>putado por Ariègce escolhido pelo príncipe mente scraphica do servo <strong>de</strong> Deus. Joio<br />

ue, pelo paquete nacional Brasil, para os portos Fraacisco Rodrigues da Silva, 25 pipas <strong>de</strong>.<br />

presi<strong>de</strong>nte como um dos membros da com*<br />

sobre furto; Floriano, escravo, por fugido. 3e Santa Calharina e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,, esta<br />

Baplisla foi um mo<strong>de</strong>lo completo <strong>de</strong> per­<br />

aguar<strong>de</strong>nte.<br />

missão consultiva, cm 2 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1851.<br />

repartição receberá impressos até as 10 horas da<br />

feição religiosa, principalmente'por *ua do­<br />

Bor<strong>de</strong>aux—No vap. franc. Navarro, J. Viallis,<br />

Foi nesta época qUc o imperador, que já çura, o por sua paciência no meio das dores Na freguezia <strong>de</strong> Santa Rita, 2.* districto, foi manhã do dia 21 do corrente, cartas seguras até<br />

100 .sacas <strong>de</strong> café; Giacomo Lastha, 10 fardos<br />

ha muito tempo apreciava pelo seu'justo valor incessantes da enfermida<strong>de</strong> que tinha <strong>de</strong><br />

arrojado á praia do beco das Canoas o cadivcr <strong>de</strong> á 1 hora' da tar<strong>de</strong>, e ordinárias até a 11/2, ou até<br />

dc fumo: F. I. Legcr, 625 sacas <strong>de</strong> café; Antô­<br />

um preto, que sc presume ser marinheiro, no ás 2 coro o porte duplo.<br />

as suas duplas qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> político e dc leval-o á sepultura.<br />

nio Ancel, 110 ditas <strong>de</strong> dito; E. J. Alberto dt<br />

qual se vai fazer corpo (h> <strong>de</strong>licio.<br />

2.» turma, 19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—/. F.<br />

orador, e presenUa os serviços que o paiz<br />

Comp., 306 diias dc dilo; Augusto Lehérecy oz<br />

No dia 25 dc Maio <strong>de</strong> 1725, recebeu or<strong>de</strong>ns<br />

CkrisostomO <strong>de</strong> Mello. (•<br />

podia auferir do Sr. Billault, o chamou para<br />

Comp., 129 ditas <strong>de</strong> dito; Dccostcrd & Pra<strong>de</strong>z,<br />

<strong>de</strong> presbitero das mãos do santo padre Bento<br />

200 ditas dc dito.<br />

a presidência do corpo legislativo Foi á<br />

XIII; c conto-se que o pontifica impressio­ Legitimarão-se na policia, a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

frente <strong>de</strong>sla assemblea que, em 2 <strong>de</strong> Dezemnado<br />

pelo ar angélico do moço religioso, lhe para os logares abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a Carlos retidas por diversos motivos. Ballimore- Na barca amer. Lapwing, Phipps Irmão<br />

£t Comp., 4.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

bro do 1852, o Sr. Billaut levou a Saint Cloud<br />

I disse: « Fazei-vos logo um tanto. » Pouco<br />

<strong>de</strong>signação feita pelos legitimados:<br />

Antonio José <strong>de</strong> Lima, Bcrnardiho José Pe­ Gibraltar - No brig. ing. Romubtt, Feliz La Ri-<br />

o resultado do plebiscito quo restabeleceu o<br />

I <strong>de</strong>pois foi affeclado <strong>de</strong> pblysira que, augmen- Porto por Lisboa: Viclorino Ferreira Marques, reira Logo, Bernardino José <strong>de</strong> Portugal e Castro, vierc & Comp., 1.264 sacas <strong>de</strong> café.<br />

império.<br />

I tando se consi<strong>de</strong>ravelmente, obrigou seus Joaquim Roberto da Silva, José Pinto <strong>de</strong> Castro, Brap Bionili, Carlota Viterbo Lima, Clemência Ilavrc —Na gal franc. Normandie, Ernesto Lou-<br />

O Sr. Bfllsoit exerceu esta alia foncçio ! superiores a mandaiem-o para Nápoles, <strong>de</strong> Francisco José Monteiro, Leonardo Bernar<strong>de</strong>sdo Josephina Borges dc Carvalho, Diogo dc. Sá Ropc, 33 dúzias e 1 couçoeiras dc jacaranrlá.<br />

até 23 dc Junho dn 185't. em que recebeu a cujo clima esperavão o seu restabelecimento;<br />

Miranda, Manoel Rodrigues Pinheiro, Joio <strong>de</strong> drigues Gomes, Dorothéa Magdalcna Niclson , Lisboa—Na barca port. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, José Elias Jorge, ;<br />

pasla do reino. Desenvolveu á testa <strong>de</strong>sta<br />

Araújo, José Carvalho, José Antonio Gonçalves frei Dorothéo<strong>de</strong> Dranese Droneso, Dionizio Fer­<br />

porém a terra não <strong>de</strong>via possuir este lyrlo<br />

50 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Barbosa, Anionio Francisco, Christiano Francisreira da Silva, Elias <strong>de</strong> Souza Gonzaga, Engracia<br />

gran<strong>de</strong> repartição ns qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um hábil por muito tampo. João Raptista predisse que<br />

Marselha—Na barca franc. Utile, I.e Comte &<br />

co <strong>de</strong> Amorim, Maria <strong>de</strong> Jesus, Anna Maria Ba­ Fruluosa <strong>de</strong> Carvalho, Felicio José <strong>de</strong> Salles,<br />

o Infaligavel .administrador. Não é aqui a .<br />

Comp. ,350sacas <strong>de</strong> café.<br />

no dia 22 do Março do 1726, elle terminaria plisla, José Pinho da Silva, José Joaquim Bran­ Francisco Antonio Guerra, Francisco Antonio, Monlcvidéo—Na barca port. Angelita, Joio <strong>de</strong><br />

oceasilo <strong>de</strong> apresentar os trabalhos <strong>de</strong>sta ad­ sua vida; c essa prophecia cumprio-se fieldão dos Santos, Anionio Joaquim dc Souza Bastos, Francisco José <strong>de</strong> Sá Marques Guimarães, J. A. Souza Cunha, 36 barricas dc assucar.<br />

ministração <strong>de</strong> cinco annos, qoe <strong>de</strong>isou vesmente. Nesse mesmo dia por elle <strong>de</strong>signado, Manoel Pinto, Maria dc Jesus e uma fllba menor Croihon, João Anionio <strong>de</strong> Moraes, Joio Raptista Marselha—No brig. franc Boas Fere, Henrique<br />

tigios bem in<strong>de</strong>léveis. Ninguém po<strong>de</strong>rá es­ entregou elle sua alma a Deus.<br />

Maria, Francisco <strong>de</strong> Oliveira, Beaventura José da dc Araújo Lopes, João Conslanlino <strong>de</strong> Oliveira, Augusto <strong>de</strong> Gusmão, 3.200sacas <strong>de</strong> café.<br />

quecer os <strong>de</strong>senvolvimentos consi<strong>de</strong>ráveis Depois <strong>de</strong> sua morte oolorio-se seu sem- Silva, Maximiano José Ferreira, José Gomes <strong>de</strong> João dos Santos Cunha, Joaquim Antonio Nanes, New-York—Na barca diriam. Augusta <strong>de</strong>rovo, í<br />

dados á re<strong>de</strong> telegraphico, as instituições <strong>de</strong> I Mente, seus membros conservarão sua flexi­ Abreu c João Pereira Pinto, Portuguczes. Joaquim Ferreira Balliza, Joaquim Pedro Fer­ • Phipps Ir mios & Comp. 1.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

beneficência, á re-«*ganisação do serviço das<br />

nan<strong>de</strong>s, José Dias da Cruz Souto, José Gonçalves<br />

bilida<strong>de</strong> natural, e <strong>de</strong>rramarão agradável Paris : José Porfirio <strong>de</strong> Lima e José Porfirio<br />

Porto—Na barca port. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, Benaion & Leite,<br />

cadê.se á organisação actual da policia mo-<br />

<strong>de</strong> Faria, José Lima Nobre, José Maria da Sil­<br />

cheiro; ainda <strong>de</strong>pois dc morto sahio sangue <strong>de</strong> Lima Júnior, Brasileiros; Thcopbile Duluc,<br />

30 sacas dc café; Manoel Ribeiro <strong>de</strong> Miranda,<br />

r.icipal <strong>de</strong> Paris.<br />

do suas veias. O concurso <strong>de</strong> povo foi im­ Francez,<br />

veira, José Pereira da Silveira, Julia Mathíl<strong>de</strong>s 20 barricas dc café; Antonio Ferreira Alves, 50<br />

da Silva Dias, Leal et Nascimento, Manoel Alves<br />

Km 18ii0, querendo o imperador conce<strong>de</strong>r<br />

sacas <strong>de</strong> café.<br />

menso ás suas exéquias.<br />

Cal hão <strong>de</strong> Lima: capitão barão <strong>de</strong> Kraut c Rodrigues Horta, Manoel <strong>de</strong> Azevedo c Andra<strong>de</strong>,<br />

aos gran<strong>de</strong>s corpos do estado uma parto mais<br />

Triesie—Barca oldcmb. Neptune, W. Schmi-<br />

Quanto aos milagres feitos nessa oceasilo, soa mulher <strong>de</strong> nome Fr$ucisca Kraut, Prussianos. Manoel Antônio Braga, Manoel Carneiro, Manoel linsky & Comp., 1.750 sacas dc ca 16.<br />

directa na política geral do seu governo, creou e <strong>de</strong>pois, por intercessüo do servo <strong>de</strong> Deus, Inglaterra: Henry Hill, Inglês.<br />

Dionizio dos Santos, Manoel José Cardoso, Ma­<br />

ministros sem pasla. O Sr. Billault foi c. car­ seria longo numeral-os. Promeltcmos, po­ Buenos-Ayrcs por Monlcvidéo : Antonio Maria<br />

noel José da Soleda<strong>de</strong>. Manoel Cecilio <strong>de</strong> Souza,<br />

regado, nesta qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> ser o Interprete rém, dizer ainda alguma cousa a respeito Celestino, Carlos Salvador Celestino, Anionio Ma­<br />

Maria Benedicta Gonçalves Martins, Maria Pour-<br />

do pensamento do governo Junto do senado <strong>de</strong>sta vida admirável.<br />

ria Celestino Júnior, Portuguczes; James Wilson, chel, Maroeilieo José <strong>de</strong> Carvalho, Margarida<br />

o do corpo legislativo, principalmente nas<br />

Norte-Americano.<br />

Eufrazia Monteiro, Scverino Antonio Esieves, IMPORTAÇÃO.<br />

questões <strong>de</strong> política externa.<br />

II.<br />

Thomaz dos Santos, Vicente <strong>de</strong> Paula 3 cartas<br />

Europa: Gotteb An ton Posser, Allemio; Mi­<br />

As sessões <strong>de</strong> 1861,1862, c <strong>1863</strong> marcao a<br />

sem sohrcscripto.<br />

MANIFESTOS.<br />

O venerarei anjo <strong>de</strong>i Pos, guel Devita, Manoel Lopes, Hespanhoes ; F. S.<br />

phase mais brilhante da sua carreira.<br />

Philipp Lulje, Hamburguez; Anna Augusta da 2." turma, 19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—O chefe aeMCB POBTUCOBX— TABOJO E FILHOS— DB LISBOA.<br />

O Sr. Billault, reunindo os mais altos dotes Por <strong>de</strong>creto da sagrada congregação dos Silveira, Portuguesa<br />

da 2.* secção, J. F. Ckrisostomo <strong>de</strong> Mello.<br />

do eloqüência ao mais fecundo talento, como Ritos, com data <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>1863</strong>,<br />

Alpisle: 363 barricas a Sá Passos.—Amêndoas:<br />

a bem poucos oradores ó concedido, prooun • o santo padre Pio IX so dignou autorizar<br />

Secretaria da policia da còric, 19 <strong>de</strong> Novembro<br />

Obras militares.<br />

80 volumes a Sá Passos.—Azeile doce: 75 barris<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — F. J. <strong>de</strong> Lima.<br />

ciou uma serie <strong>de</strong> discursos que lhe assegu­ o pmseguifliento da causa <strong>de</strong> beatificação e ca-<br />

A direcloria geral, em virlu<strong>de</strong> do aviso do mi­<br />

a Barbosa c Dine, 25 ã or<strong>de</strong>m.<br />

ra rio no senado c no corpo legislativo a autononisaçSo do veneravel Anjo <strong>de</strong>i Pas, natural<br />

nistério da guerra <strong>de</strong> 9 do corrente mes, contrata Carvão animal: 10 barricas a Torresit Homem.<br />

rida<strong>de</strong> do om estadista <strong>de</strong> primeira esphera. <strong>de</strong> Perpignan, franciscano reformado, tn ttatu<br />

por empreitada os reparos precisos na casa <strong>de</strong> re­ Cebollas: 100 caixas a Costa Bocha.<br />

As suas palavras crio admiradas nlo só nas st terminis cm que esta causa sc acha.<br />

Ven<strong>de</strong>u-se no matadouro publico, no dia 18 sidência do coronel commandante do 1batalhão Doce: 15 caixas a Costa Cabral. —Drogas: 7 vo­<br />

do corrente, 90 quarlos.be carne a 150 rs., 131 a <strong>de</strong> infamaria no quartel do campo d'Acc1amalumes a Costa Negracs, 4 a Prins, 3 a A. F. Alves,<br />

duas-câmaras como cm todo o paiz. Tinha O veneravel Anjo <strong>de</strong>i Pas, viveu pelos fins 140 rs., 11<strong>2a</strong> 130 rs., 13<strong>2a</strong> 190 rs., 33 a 110 rs., ção; as pessoas a quem convier tomar taes repa­ 2 a Gestas.<br />

a confiança publica como tinha a do impera­ do século XVI, e tornou-se illuslro por suas a 100rs. e 11 a 80 rs. a libro.<br />

ros, rampareçAo nesta repartição para os esclare­ Erva doce: 9 barris a A. F. Alves.<br />

dor, e, forte com estes dous apoios, tratou virtu<strong>de</strong>s, por seus esc ri pios o por sua carcimentos<br />

precisos, lançando suas propostas na Passas: 144 caixas, 100 meias e 299 quartas a<br />

todas as questões externas com aquella exreira apostólica. Depois <strong>de</strong> sua morte, que<br />

caixa respectiva, e isto até o dia 21 do presente Sá Passos.<br />

tensão do I<strong>de</strong>as, firmeza <strong>de</strong> expressão, tacto teve logar em Roma, sua memória foi sem­ Relação dat pessoal sepultadas no dia 18 <strong>de</strong> mez ao meio dia, em que serio abertas, presentes Sal: 95 moios a Sá Passos.<br />

e mo<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> fôrma, que constituem as pre venorada em Perpignan, e na or<strong>de</strong>m<br />

Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

os proponentes.<br />

Vinagre: 24 pipas, 70 barris a Sá Passos, 18<br />

qualida<strong>de</strong>s superiores do orador político. Franciscana, quo honrou-se possuir seu corpo<br />

Em 12 dc Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — Domingos José pipas e 10 barris a Costa Rocha, 7 pipas a Barbosa<br />

na Igreja <strong>de</strong> S. Pedro tn Mon torto. Em Bento da Silva, Porteguer, 70 annos, solteiro Monteiro Pinto <strong>de</strong> Lacerda. I. c Dine.—Vinho branco: 50 barris a Sá Passos.—<br />

Em 23 <strong>de</strong> Junho ultimo, quando o impera­<br />

I62i o papa Urbano VIII permittio expres­ Paralysia.<br />

Vinho Ma<strong>de</strong>ira: 16 barris dc oitavo, e 16 <strong>de</strong> meio<br />

dor, com o Am <strong>de</strong> orgaoiser mais soiidnsamente<br />

a introduecção da causa e a in- Jtouvjges, filha <strong>de</strong> pais incógnitos, Brasileira, Arsenal dc guerra dst eõrte. oitavo a Francisco Moraes & Comp.<br />

tnente a representação do pensamento gostrucção<br />

do processo apostólico, o qual pouco •*ü o ias. Gastro-intentes.<br />

vernamental perante as câmaras, sem se afas­<br />

filha <strong>de</strong><br />

O conselho administrativo para fornecimento BARCA INGLEZ A- CKLESTIA—DR PIIILADBLPHIA.<br />

tampo <strong>de</strong>pois foi concluído, e <strong>de</strong>sse processo Julia, filha <strong>de</strong> Lourenço Aflonso <strong>de</strong> Aguiar, do arsenal dc guerra da corte, recebe propostas<br />

tar do espirito da constituição, subttltuio os<br />

Brasileira, 1 anno. Meníngo-encephalite.<br />

Farinh<br />

I tirou-se nova cópia em 1699. Des<strong>de</strong> esta<br />

no dia 21 do corrente, das 9 ás 10 horas da<br />

le trigo: 2.400 barricas e 275 meias a<br />

ministros sem paste por om ministro en­<br />

Antonio, exposto da santa casa, Brasileiro, 4<br />

Maxwell,<br />

' época não se proseguio a causa por não haver<br />

manhã, para a compra dos objectos abaixo trancarregado<br />

das relações com os gran<strong>de</strong>s corpos<br />

annos. Tisica pulmonar.<br />

scriptos, nenhuma proposta será recebida <strong>de</strong>pois<br />

instância. O novo <strong>de</strong>creto do 30 do Julho<br />

do estado e o ministro presi<strong>de</strong>nte do con -<br />

Bíbiana Maria da Conceição Silva, Brasileira, daquellas -horas:<br />

consagra offlcialmente o titulo <strong>de</strong> veneravel<br />

. sei lio do estado, o Sr. Billault foi chamado<br />

casada, 21 annos. Tisica pulmonar.<br />

dado ao sorvo do Deus, e dispensa nume­<br />

6 mascaras <strong>de</strong> arame com guarniçáo <strong>de</strong> couro.<br />

ao ministério do estado. Dispunha-ao ainda<br />

Francisco Anionio, Brasileiro, 40 annos, sol­<br />

6 luvas <strong>de</strong> camurça com manguitos.<br />

rosas e longas formalida<strong>de</strong>s que exige o proteiro. Hyperlrophia.<br />

uma voz a ir, nessa qualida<strong>de</strong>, exprimir o<br />

6 ditas <strong>de</strong> dila sem ditos.<br />

cesso mo<strong>de</strong>rno. Vão occupsr-se agora da cs- ' ll<strong>de</strong>fonso Pedro da Fonseca, Brasileiro, 9 an-<br />

pensamento do soberano na sessão que vai<br />

Conselho administrativo no arsenal da guerra<br />

crupulosa revisão dos escrlptos.<br />

anos. Meningo-rncepbalite.<br />

abrir-se, quando a morte o ferio <strong>de</strong> um modo<br />

da corte, 18 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—Luiz An­<br />

Thomaz Kalendcr, Suisso, 25 annos, solteiro.<br />

imprevisto.<br />

tonio Favilla, briga<strong>de</strong>iro presi<strong>de</strong>nte do conselho.<br />

III.<br />

Tisica pulmonar.<br />

— Bento José Leite <strong>de</strong> Faria, servindo dc se­<br />

O golpe (oi profunda mente doloroso para<br />

Januário Joaquim Antonio, Africano, 40 an­<br />

o imperador o para o pais inteiro. Em toda<br />

Um <strong>de</strong>creto do mesmo dia (30 <strong>de</strong> Julho<br />

cretário. ('<br />

nos, solteiro. A poplexia.<br />

a França i geral este sentimento. A imprensa<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>) autorisa igualmente o proseguimento<br />

José Me<strong>de</strong>iros, Brasileiro, 19 annos, solteiro.<br />

estrangeira Julgou honroso associar-se o estes da causa dc beatificação <strong>de</strong> quasi duzentos Diarrhéa.<br />

sentimentos o testemunhar por suas homena­ martyres, sacrificados no Japão pela mesma Ângelo Dallicc, Italiano, 57 annos, solteiro. ANNUNCIOS PARTICULARES.<br />

gens o logar oecupado pelo Sr. Billault na época em que forão marly risados os vinte e tres Hepatites.<br />

opinião da Europa; porque era ao mesmo franc isca nos o tres jesuítas canonisados no Maria, Africana, 70 annos, solteira. Tisica Em praça do Dr. juiz provedor, que terá logar<br />

tempo um homem político eminente, um es­ anno passado.<br />

pulmonar.<br />

no dia 21 do corrente, na rua da Alfân<strong>de</strong>ga n. 83,<br />

pirito privilegiado, quo a morte arrebatou no Entre estos ha seculares e religiosos domi­ Lconor, filha <strong>de</strong> José Francisco da Silva, Bra­ <strong>de</strong>pois da audiência tem <strong>de</strong> sc arrematar as di­<br />

gozo <strong>de</strong> todas as suas forças e brilhantismo, e nicanos, francíscanos e jesuítas. A or<strong>de</strong>m dc sileira, 9 mezes. Croup.<br />

vidas na importância <strong>de</strong> 1:4249870 pertencentes<br />

um servidor <strong>de</strong>dicado ao soberano e aos S. Francisco conta uns cincoenla martyres Maria da Purificação Mattos, Porlugucza, 42 ao espolio do finado Narcizo da Cunha Marques<br />

Interesses públicos, que o Estado acabava <strong>de</strong> entre estos veneraveis, dos quaes a meta<strong>de</strong> annos, casada. Eryaipela.<br />

<strong>de</strong> Araújo. (.<br />

per<strong>de</strong>r.<br />

pertence á primeira or<strong>de</strong>m (dos religiosos) e Sepultário-se mais 8 escravos sendo, <strong>de</strong> tisica<br />

o resto á or<strong>de</strong>m terceira, inclusive duas irmãs mcscnlcrica 1, fallccida ao nascer 1, <strong>de</strong> pneumo- <<br />

Nao slo só estas as únicas dores que o Sr.<br />

uma chamada Luzia e outra Maria.<br />

nia 1, <strong>de</strong> tétano 1, <strong>de</strong> anaxarca 1, <strong>de</strong> entero-colite I<br />

Billault <strong>de</strong>ixa após si. O homem privado estava<br />

cercado do tantos <strong>de</strong>dicações como admi­<br />

A sagrada congregação dos ritos que tra­ 1, <strong>de</strong> gastro enterite 1, <strong>de</strong> hérnia I<br />

rado era o homem publico.<br />

balhou oulr'ora nesta canonisaçlo, <strong>de</strong>u um<br />

<strong>de</strong>creto em que dizia: conslore <strong>de</strong> martyrio<br />

fira bcmfazojo, afiavcl, accessivcl. Esfor­<br />

ex parte lyranni. Sem. dar então o outro<br />

çava-se em aplanar o caminho da vida aos<br />

<strong>de</strong>creto que <strong>de</strong>ve constatar juridicamente o<br />

inancebos laboriosos <strong>de</strong> quem tinha <strong>de</strong>sco­<br />

nutrtjrlo ex parte enterfectorum. Agora a<br />

berto o merecimento. Recordava-se sempre<br />

sagrada congregação sc oecuparã incessante­<br />

qoe ore filho das suas obras, que elle próprio<br />

mente disto, em virtu<strong>de</strong> do novo <strong>de</strong>creto qne<br />

achara bastantes obstáculos a vencer, e que<br />

permitto proseguir s'n slatu et terminis esta<br />

passara momentos bem difileeis. Por esta<br />

causa tanto tempo abandonada.<br />

fôrma inaugurou mais <strong>de</strong> uma carreira e <strong>de</strong>ixou<br />

após si homens que nunca o. po<strong>de</strong>rão<br />

IV<br />

esquecer.<br />

Na sessão do 11 <strong>de</strong> Junho a santo congre­<br />

Nlo <strong>de</strong>vemos passar em silenço aquelles gação oecupou-se da beatificação <strong>de</strong> um re­<br />

que mais estreitamento lhe forão ligados. ligioso capuchinho por nome Francisco <strong>de</strong> Ro-<br />

O Sr. Billault era, em primeiro togar, um manclli, <strong>de</strong> Prccetlo, morto em 1645, <strong>de</strong>pois<br />

chefe <strong>de</strong> família, e era no seio <strong>de</strong>lia que <strong>de</strong> haver dsdo o exemplo <strong>de</strong> todas as virtu<strong>de</strong>s,<br />

achava os mais incffaveis gozos. Havia ca­ principalmente <strong>de</strong> uma maravilhou tempesado<br />

suas filhas, uma com um <strong>de</strong>putado, rança.<br />

e outra com um membro do conselho <strong>de</strong><br />

Preceito que actualmente faz perto da dio­<br />

estado. Cruelmente ferido com a perda <strong>de</strong> I<br />

cese <strong>de</strong> Spoleto, pertencia oufrora a abbadia<br />

^L^! a<br />

r l<br />

^"í".lL " d<br />

PATACHO DINAMARQUBZ — JOHAMN PAOP,— OR HAM­<br />

BURGO.<br />

Agoa mineral; 24 caixas a Felippone.—Água<br />

<strong>de</strong> Seltz: 50 caixas a Weitsmau. — Aguaraz : 9<br />

caixas a Oito.<br />

Breu: 50 barris a A. J. V. <strong>de</strong> Carvalho.<br />

Ca<strong>de</strong>iras : 72 a Vahncau.—Carvão: 15 lastros a<br />

I.impricht. — Ccrveji: 400 caixas a Boje, 1 a<br />

Kock.—Cevadinha: 90 garraioes a I.impricht.—<br />

Charutos: 10 caixas á or<strong>de</strong>m, 6 a Bran<strong>de</strong>s.<br />

Drogas: 2 volumes a A. J. V. <strong>de</strong> Carvalho, 1 a<br />

Hobn.<br />

Espoletas : 1 caixa a Maciel & Costa.<br />

Farcllo: 240 caixas a Limpricbl. — Fazendas do<br />

algodão : 1 caixa a Le-Cocq & 01 iveira.—Fezen -<br />

das <strong>de</strong> li: 7 caixas a Luiz, 3 a Gielt, 2 a Wahncau.—Fazendas<br />

<strong>de</strong> linho: 4 volumes a Glelle, 9 a<br />

Wille-—Fazendas mixías: 6 caixasa D. Huber,<br />

4 a Luiz, 2 a Glelle— Ferragens: 16 volumes a<br />

Gerard, 3 a Moreira & Abreu.—Fumo em folha:<br />

8 volumes á or<strong>de</strong>m.<br />

Genebra: 800 garraioes e 300 frasqneiras a<br />

Boje, 500 garrafões e 200 frasqueiras a fi. Lopes<br />

6t Leite, 30 caixas a Maciel & Costa.<br />

Lonas: 26 volumes a J, Holm.<br />

Mobília. 4 caixas a J. Perrot.—Musica: 1 caixa<br />

á or<strong>de</strong>m.<br />

MNCIOS ADMINISTRATIVOS. PRAÇA, 19 DB NOVEMRRO DB <strong>1863</strong>. Objectos <strong>de</strong> armarinho: 11 volumes a Bran<strong>de</strong>s.<br />

8 a BasencleverVda Bée, 3 a Boje, 1 a L. A. Lo­<br />

Cotações ofliciaes da junta dot corretores.<br />

Secretaria da Jastiça.<br />

pes, 1 a Pereira Irmão & Araújo, 1 a Moss, 1 a A.<br />

F. Mattos Chaves, 1 a Gerard, 1 a Wabucau, 1 a<br />

CÂMBIOS: Londres, 27 5/8 e 27 3/4 a 90 d/v.<br />

A cbando-se vago o ofiicio <strong>de</strong> 2.° escrivão <strong>de</strong> or-<br />

Felipone.—Objectos diversos: 2 volumes a J. M.<br />

pliaos do termo <strong>de</strong> Guaratingoetá, na província<br />

Hamburgo, 646 rs. a 90 d/v. <strong>de</strong> Carvalho, 2 a Weitzmann, 2 a Oito.— Objectos<br />

<strong>de</strong> S. Paulo, requererão ser providos no mesmo ACÇÕES DB COMPANHIAS : Banco Rural e Hvpothe- para impressor: 13 volumes a Limpricht.<br />

ofiicio, Francisco Galvão <strong>de</strong> Oliveira França, Macario<br />

a 619000 <strong>de</strong> prê­ Pelles preparadas: 3 volumes a D. Huber, 1 a<br />

noel José Simões da Cunha, Virgílio Gomes Guimio.<br />

Pfuhl. —Presuntos: 450 a Limpricht, -<br />

marães, Cícero Brasileiro <strong>de</strong> M ei reli es Souza,<br />

FRETES: Canal 45 sch.<br />

Houpa feita: 5 caixas ao conselheiro Fernan<strong>de</strong>s<br />

Fernando Rafael Casal, Joio Manoel da Silva So­<br />

Braga, 1 a Bobe, 1 a Lc Cocq & Oliveira.<br />

brinho e Fortunaio José da Graça, cujos requeri­ GÊNEROS DIVERSOS : Café 1 .* boa a 69550 por ar­ Salames: 1 caixa a Limpricht. •<br />

mentos víerie informados pelo presi<strong>de</strong>nte da I<br />

roba.<br />

Vinho: 25 caixas a Bran<strong>de</strong>s, 4 a Holm, 4 á or­<br />

província.<br />

Dito 1." ordinária, 1.* boa e <strong>de</strong>m.—Vivercs: 9 caixas a or<strong>de</strong>m, 2 a Hasen-<br />

Director ia geral da secretaria <strong>de</strong> estado dos ne­<br />

pouca superior a 63470 clever.gócios<br />

da justiça, em 19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—<br />

por arroba.<br />

Josino do Nascimento Silva.<br />

Assucar mascavo <strong>de</strong> Campos<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do Rio ate Janeiro.<br />

em sacos a 29300 por ar­ ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 19 BB NOVEMBRO<br />

roba (hontem).<br />

DB <strong>1863</strong>.<br />

n â 0<br />

s e r<br />

J V*. tfm7.es <strong>de</strong> Ferentíllo,eá família dos Roma<br />

De or<strong>de</strong>m do Sr. conselheiro inspector da alfân­<br />

Generoe nacionaes.<br />

esquecidas, concentrou todas as suas aiTeiç<strong>de</strong>s<br />

nelli que era uma das primeiras do logar<br />

<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, fado sciente aos donos ou<br />

Pedro Gra<strong>de</strong>, presi<strong>de</strong>nte.<br />

em seus filhos e netos, o por tal fôrma que<br />

consigna tarios dos volumes abaixo <strong>de</strong>clarados, que<br />

As pesquizase indagações condoídas <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

F, D. Machado, secretario.<br />

Assucar: 21 caixas.-Café: 900 sacas, -Ma<strong>de</strong>i<br />

é preciso ter sido testemunha <strong>de</strong>sse afiecto<br />

oa <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>spachar <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> 94 horas,<br />

ra: II 4/12 dúzias.<br />

1668, se esten<strong>de</strong>m longamente a respeito da<br />

para avaliar tanto amor e tanta ternura.<br />

<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com a disposição do art. 904 do<br />

temperança do verneravel Francisco, que regulamento, sob pena <strong>de</strong> ser o conteúdo dos mes­<br />

Hoje, o Sr. Billault pertence á historia,<br />

tinha o costume <strong>de</strong> comer somente duas vezes mos volumes arrematado por conta <strong>de</strong> quem<br />

mas ser-lhe-ha ainda permiltido, mesmo <strong>de</strong>­<br />

na semana,ainda mesmo quando pregava mis­ pertencer.<br />

Rendimentos do mes <strong>de</strong> Novembro<br />

MOVIMENTO DO<br />

pois da sua morto, prestar serviços ao seu<br />

sões, c sua nutrição consistia em alimentos Marca A 4 C: tres caixas contendo phosphoros, Da Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 2 a 18. .049:2339290<br />

paiz, revivendo naa inlelligcncias a quem<br />

Já arruinados, sobre os quaes elle <strong>de</strong>itava vindas <strong>de</strong> Santos no vapor hambé, consignadas á Do dia 19<br />

68:8719229<br />

elle traçou o caminho.<br />

SAHIDAS HO DIA 19.<br />

cinza para comer.<br />

or<strong>de</strong>m.<br />

A França sente a sua perda, os seus amigos<br />

A causa da sua canonisação esteve aban­ Sem marca: uma caixa com uma lata <strong>de</strong> oleo<br />

Somma 1.118:1049519 Canal —Brig. brem. Joannes, 288 tons., m.<br />

chorão-o.<br />

donada por muito tempo, porém o reveren- <strong>de</strong> kerosene, vinda <strong>de</strong> New-York no brigue inglês<br />

W. Nordcnhold, equip. 9: c. café.<br />

• (iíoniteur Unir er sei.) dissimo postulador actual resuscitou-a. Cento<br />

Onda, <strong>de</strong>scarregada em 2 <strong>de</strong> Janeiro do corrente Da Becehedoria, do dia 2 18 177:6649352 — Brig. sueco Preferencc, 342 tons., m.<br />

anno.<br />

Do dia 19<br />

as pesquises cscrupulosas que se fizerão,<br />

6:6009369 S. Petersen, equip. 11: c. cale.<br />

proreo plenamente a reputação <strong>de</strong> santidadr<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 19 <strong>de</strong> Novem­<br />

Ncw-York —Pat. ing. Eaglef, 282 tons., m.<br />

bro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—O ajudante do inspector, B. J.<br />

Somma,.......<br />

Causa* dc beatificações c <strong>de</strong> <strong>de</strong> quo goza a memória do veneravel Fran­<br />

184:2649721 "William M. Fcrry, equip. 9: c caie.<br />

Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Barras.<br />

canonizações da or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> tj. cisco, a sagrada congregação permittio a<br />

— Brig. ing. Christiaua Carnal, 989 tons.,<br />

Da Mesa Província do dia 2 a 18 83:5959502 m. William Rogers, equip. 7: c. eaaV<br />

rancieco.<br />

introducçâo da causa.<br />

Montepio geral dos servidores do Do dia 19<br />

15:8399608 Bahia — Lugar Macaco Primeiro , 190<br />

do estado.<br />

[Correspon<strong>de</strong>nce <strong>de</strong> Rome)<br />

tons., m. Francisco Gomes <strong>de</strong> Oliveira, equip.<br />

João Boptista <strong>de</strong> Borgonha.<br />

De or<strong>de</strong>m da direcloria <strong>de</strong>sle estabelecimento,<br />

Somma,.. 99:4359110 8: c. carne.<br />

convoca-se a assemblea geral dos Srs. contri­<br />

— Rarca austríaca Miramare, 478 tons., m.<br />

Os Francíscanos da reforma dc S. Pedro<br />

buintes, para segunda-feira 93 do corrente ás<br />

A. Bencdittech, equip. 11: em lastro <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Alcântara, cujo convento está edifileado REPARTIÇÃO DA POLICIA. 4 1/3 horas da tar<strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r-se a<br />

pedra.<br />

no monte Palalino cm Roma, fazem instân­<br />

eleição <strong>de</strong> vice-presidoole e ibesoareiro, cargos BMBAB0DB8 DB BAVB DO DU 18 DB NOVEMBRO. Santa Calharina — Brig. Invencível, 913<br />

que se achão vagos, por nlo lerem aceitado a<br />

tons., m. Christovão Francisco Gomes, equip.<br />

cia com a sagrada congregação dos Ritos por PARTE DO DIA 18 Dl NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

reeleição os Srs. rororoeodador Antônio Rozendo<br />

obterem a introdocçlo da causa do padre<br />

Sacas. 12: c. sal.<br />

Fort o presos á or<strong>de</strong>m das respectivas autori­ Rodrigues, e conselheiro José Antônio <strong>de</strong> Ca-<br />

Campos — Pat. S. Pedro, 91 tons., m. Moyses<br />

frei João Baplisla <strong>de</strong> Borgonha.<br />

da<strong>de</strong>s :<br />

Jazans Rodrigues.<br />

Heymann & Comp. (Gothemburgo)... 4.000 José Lobato <strong>de</strong> Vasconcellos, cquip. 7: em<br />

Este servo du Deus nasceu cm 1700 em Pela policia, Francisco Simões da Silva, poe Secretaria do Montepio dos servidores do es­<br />

Lccoiiie & Comp. (Marselha) 1.763 lastro dc aréa.<br />

Betlicut, pequena aldóa do condado <strong>de</strong> Bor­ offensa physica ; Joio José <strong>de</strong> Azevedo, par fartado, em 19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—Matheus E. Pecher Ai Comp. (Gibraltar) 1.737 — Hiate Ciai vota, 63 tons., m. Joio Pedro<br />

gonha, seu pai chamava-se Antonio Droncé to ; Manoel Silveira dc Souza e João Francisco, da Cunha, secretario. (• S. M. R. A Rudge (New-York) 400 Tory, equip. 6: em lastro d'agua.<br />

e sua mli Elícnnelle d'Alype. Dcrão-lhc pata averiguações sobre furto.<br />

Diversos (difierentes portos) 140 Cabo Frio - Pat. Paquete da Inveja, 102<br />

no baptismo os nomes <strong>de</strong> Claodio Francisco, Na Freguezia do Sacramento, 1.* districto,<br />

Edital.<br />

tons., m. Francisco Luiz da Silva, equip. 9:<br />

a fim <strong>de</strong> pôrçm-o sob a protecção do santo Francisco José Lomba, por tentativa <strong>de</strong> oflensa<br />

Total 8.040 c vários generos.<br />

A junta administrativa da caixa da amorti­<br />

arcebispo <strong>de</strong> Bcsançon c do patriarcha <strong>de</strong> physica, <strong>de</strong>sobediência ao inspector <strong>de</strong> quarteirão zação da divida publica manda fazer publico, Des<strong>de</strong> o 1.° do mez 92.690<br />

ENTRADAS NO DU 19.<br />

Assis.<br />

e resistência á patrulha.<br />

para conhecimento dos interessados, que em vir­<br />

Des<strong>de</strong> sua mais tenra infância manifestou Na <strong>de</strong> S. José, Anionio <strong>de</strong> Faria, por embriatu<strong>de</strong> da disposição do art. 29 da lei n. 317 <strong>de</strong><br />

Bor<strong>de</strong>aux — 50 ds., brig. Iras Uni. 210 tons.<br />

elle gran<strong>de</strong>s sentimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>voção: e enguez<br />

e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e o escravo Floriano, por sus­ 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1843, fido suspensas as tran­<br />

m. C. Morin, equip. 9: c. Vários gêneros a<br />

viado á Roma para junto <strong>de</strong> seus irmãos Pepeito<br />

<strong>de</strong> fugido.<br />

sferencias das apólices nos livros <strong>de</strong>sta repar­<br />

Augusto Lchcricy & Comp.; passags. o Ame­<br />

Na <strong>de</strong> _Sant'A_nna, 1.» districto, Manoel Joa tição durante o mes <strong>de</strong> Dezembro próximo faricano<br />

Oclave Henrique, e o Francês Freire<br />

dro e Huberlo<br />

seguio por espaço <strong>de</strong> seis I quim <strong>de</strong> Souza Pinto, por infraecãó <strong>de</strong>postoras. tura, psra se processarem as folhas do 1.° se­ EXPORTAÇÃO. Bouhct.<br />

annos o curso do collegio romano, on<strong>de</strong> ser- Na da Lagoa, Manoel dos Passos Ferreira nor mestre <strong>de</strong> <strong>1863</strong>—1864, a fim <strong>de</strong> que, somente<br />

Valparaiso — 84 ds. barca franc. «lacques dt<br />

por<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 19 DB NOVEMBRO.<br />

Vio <strong>de</strong> exemplo e <strong>de</strong> edificação para todos que<br />

os possuidores ncllas contemplados, ou seus<br />

algazarra e <strong>de</strong>sobediência; o Africano livre Chris-<br />

Marta, 316 toes, m. Bouleuc, equip. 12:<br />

o conhecerão. Em seus momentos livres todo tovio e o escravo Athaoasio, por suspeitos <strong>de</strong> fu­<br />

procuradores possão cobral-os; sendo todavia per­<br />

c. farinha a Schwind Mc. Kinnell ét Rudge ;<br />

o seu prazer ora visitar as basílicas e as catagidos.miltido eflecluar-se taes transferencias pelos meios Rio Gran<strong>de</strong>—Brig. ing. Prince of YVdles, <strong>de</strong> 901<br />

passags- o Francês Ferdioand Maurin, e o Itacumbas.<br />

Terminados os seus estudos, <strong>de</strong>ci- Na do Engenho Velho, Thomé Joaquim e Luiz<br />

prescriptos no art. 66 da lei da 15 <strong>de</strong> Novembro tons,, consig. Samuel Irmãos ét Comp.; segue<br />

liano Guido Antonioli.<br />

dio-se pelos conselhos do padre Galuzzl, je­ do Espirito Santo, por suspeitos <strong>de</strong> fugidos, eo<br />

oo 1897, como dispõe o art. l.° da lei n.° 367 com a mesma carga com que entrou <strong>de</strong> Cadiz<br />

suíta, a abraçar a reforma dos Francíscanos prelo José, para averiguação sobre aua condição.<br />

<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1850.<br />

por franquia.<br />

De commissao—9 ds., corv. a vap. IVlciheroyv<br />

Vajparaizo—Barca ing. Isurium, dc 619 tons.,<br />

corem, o capitão <strong>de</strong> mar e guerra Pereira<br />

do convento <strong>de</strong> S. Boaventura em Roma, Na da Gloria, o escravo Júlio, por suspeito <strong>de</strong> Caixa da amortização,19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. consig. Estevlo Busk dt Comp.; segue em<br />

Pinto.<br />

on<strong>de</strong> foi admittido em 1718, e mandado para<br />

fagido, eo prelo Antônio, Aagolta, para averi- — O inspector geral, Luiz Pedreira do Couto lastro.<br />

guação sobre soa condição.<br />

Ferraz,<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro — Typogrophia nacional —<strong>1863</strong>.


M I M OFFICIAL 1)0<br />

Subscreve-se para a corte o cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy na lypographia nacional á rna da Guarda Velha, e para as províncias nas thesourarias <strong>de</strong> fazenda, a 35000 por trimestre pagos adiantados. As assigoataras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no flm <strong>de</strong> Março, Janto, Setembro on Dezembro, e nnnca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos a 200 réis.<br />

A i Y N O D E <strong>1863</strong>.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

D E S P A C H O S .<br />

MtaHrterto do Império.—Por <strong>de</strong>cretos<br />

do 18 do corrente mez:<br />

Foi aceita e confirmada a renuncia feita<br />

- pelo padre Macario César <strong>de</strong> Alexandria e<br />

Souza da freguezia do Espirito Santo da barra<br />

Mansa na província e bispado do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro;<br />

For&o nomeados: ^JLJ<br />

Commissarío vaccinador da província do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Norte o cirurgião José Joaquim<br />

Machado; e cavalleiros da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

S. Bento <strong>de</strong> Aviz os majores Luiz Francisco<br />

Henriques, José <strong>de</strong> Miranda du Silva Róis,<br />

capitães Manoel Pacheco <strong>de</strong> Lima. João Paes<br />

-Barreto <strong>de</strong> Mello, José Diogo doa Reis, Francisco<br />

Manoel <strong>de</strong> Oliveira , Antonio Pedro<br />

Heitor, José Maria Barreto Falcão, Antônio<br />

Alexandrino <strong>de</strong> Mello, Manoel Joaquim <strong>de</strong><br />

Toledo c' Francisco Luiz da Trinda<strong>de</strong> o Souza.<br />

Blinisterio da Guerra.—Por <strong>de</strong>creto<br />

dc 18 do corrente foi nomeado o tenente<br />

coronel do corpo <strong>de</strong> engenheiras José<br />

Maria Pereira <strong>de</strong> Campos para o logar <strong>de</strong><br />

commandante da escola preparatória do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul çreada na mesma data em<br />

virtu<strong>de</strong> do regulamento das escolas militares<br />

do império.<br />

Por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> igual data forSo nomeados<br />

professores da dita escola:<br />

Para a aula <strong>de</strong> mathematicas elementares<br />

o tenente coronel do corpo <strong>de</strong> estado maior<br />

do 2.* classe João Raptista <strong>de</strong> Alencastro;<br />

Para a aula do francez o Dr. Manoel Vclloso<br />

Paranhos Pe<strong>de</strong>rneira;. .<br />

Para a aula <strong>de</strong> historia, gèographia e gramma<br />

ti ca portuguesa o Sr. tenente do corpo<br />

<strong>de</strong> engenheiros João Luiz <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Vasconeellos.<br />

MlrliflTRBIO DA 11114.<br />

EXPBDIBRTB OO DIA 13 DB NOVEMLTUO DB <strong>1863</strong>.<br />

1 .* Direcloria geral.<br />

Ao provedor du santa casa da misericórdia,<br />

romeltendo paru ser informado o<br />

requerimento em que a escrava da nação<br />

Maria Jacinlha, ao serviço daqueíla santa<br />

casa, pe<strong>de</strong> passar para o arsenal <strong>de</strong> guerra.<br />

— Ao commandante da escola central, para<br />

quo proponha outro official paro o logar dc<br />

commandante da escola preparatória do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul, visto nao po<strong>de</strong>r ser nomeado<br />

o tenente coronel Sebastião Francisco <strong>de</strong><br />

Oliveira Chagas, por S. S. Indicado para o<br />

dito cargo, visto ter <strong>de</strong> ficar á disposição do<br />

Sr. ministro do justiça que assim o requisitou.<br />

— A* commissao do melhoramentos approvando<br />

a resolução que tomou <strong>de</strong> não mandar<br />

receber na casa <strong>de</strong> correção os cinco<br />

africanos livres, que tendo fugido das obras<br />

<strong>de</strong> forliflcaçflcs da Copacabana forão presos<br />

pela policia; <strong>de</strong>vendo proce<strong>de</strong>r do mesmo<br />

modo com todos os africanos livres que se<br />

acharem naquellas circumstancias.<br />

—- Ao director do arsenal <strong>de</strong> guorra da<br />

corto, para que man<strong>de</strong> passar por certidão<br />

a integra do contracto' celebrado naquelle<br />

estabelecimento relativamente a 10 ferragens<br />

para reparos á Onofre e bom assim a data<br />

em que o mesmo arsenal remetteu 20 rodas<br />

o 10 rolos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira para serem forrados<br />

com aros <strong>de</strong> ferro; tudo eomo requercu<br />

Miguel Couto dos Santos, o quem se refere o<br />

seu olílcio do 11 do corrente.<br />

— Ao director do laboratório do Camplnho,<br />

uutorisando-o a admiltir no mesmo<br />

laboratório algum paisano, que queira servir<br />

do agente interino, com vencimento equivalente<br />

ao que compete ao agente ciTcctivo.<br />

2.' Direciona geral.<br />

— Ao Sr. ministro da Justiça, communicando<br />

quo este ministério annue a nomeação<br />

proposta por S. Ex. em 31 do mez próximo<br />

passado, do tenente-coronel do corpo <strong>de</strong> estado-maior<br />

<strong>de</strong> 1.* classe Sebastião Francisco<br />

<strong>de</strong> Oliveira Chagas, -para chefe do estadomaior<br />

do commando superior da guarda nacional<br />

do município da cOrtc.<br />

— Ão presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Sergipe,<br />

mandando iuspeccionar em Junta militar <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> as duas praças da companhia <strong>de</strong> caçadores<br />

daqueíla província» <strong>de</strong> quo trata o ofiicio<br />

<strong>de</strong> S. Ex. n. 50 do 14 <strong>de</strong> Outubro Oodo,<br />

o remetter a esta secretaria <strong>de</strong> estado o termo<br />

da inspecção e as certidões do assentamentos<br />

das referidas praças.<br />

— Ao da do Amazonas, aceusando a recepção<br />

dos seus ofllcios ns. 204 e 205 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong><br />

. Agosto e 1." <strong>de</strong> Setembro do corrente anno,<br />

communicando a este ministério a capture <strong>de</strong><br />

tres <strong>de</strong>sertores que ainda eslavfio por capturar<br />

dos oito que so evadirão da cadèa da capital<br />

daqueíla província.<br />

— Ao da do Maranhão, communicando em<br />

resposta ao seu ofllcio n. 301 <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Outubro<br />

ultimo, que o capitão do corpo do estado<br />

maior do 2.' classe Joaquim Ferreira <strong>de</strong><br />

Sousa Jacaranda, acha-se nomeado<br />

major da<br />

praça, do fortaleza <strong>de</strong> Macapá.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, i<strong>de</strong>m que forão<br />

transferidos, o major do 1* batalhão do in nn<br />

taria Fernando Machado <strong>de</strong> Sousa, porá o<br />

commamlo do corpo <strong>de</strong> guarniçáo daqueíla<br />

província, o o major commandante <strong>de</strong>ste corpo<br />

Herculano Sancho da Silvo Pedra para<br />

equòllo batalhão.<br />

— Ao da do Ceará, mandando em <strong>de</strong>ferimento<br />

á supplica do cabo do esquadra do<br />

corpo <strong>de</strong> guarniçáo dc Minas Geraes, Manoel<br />

José da EncaruaçAo, passar-lhe por certidão o<br />

que constar a seu sespeito das relações <strong>de</strong> mostra<br />

existentes na thesouraria <strong>de</strong> fazenda daqueíla<br />

província, pertencentes a extineta companhia<br />

provisória <strong>de</strong> artilharia, relativamente<br />

aos assentamentos <strong>de</strong> praça do supplicante.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, remetlendo os<br />

processos dc conselhos <strong>de</strong> guerra dos soldados<br />

I Joaquim Mariano, Trajano Gomes da Silva,<br />

Antonio Primo <strong>de</strong> Cerqueira, José Rodrigues<br />

<strong>de</strong> Souza, Antonio Men<strong>de</strong>s Gomes, e Felix<br />

I Pereira da.Silva, o primeiro do 4.* batalhão<br />

<strong>de</strong> artilharia a pé, e os outros do batalhão<br />

<strong>de</strong> Infantaria, a flm dc serem cumpridas as<br />

respectivas sentenças.<br />

— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, i<strong>de</strong>m do<br />

aospeçada Firmino Venancio doa Santos, o<br />

do soldado Elesbão José do Sacramento, este<br />

do 3." batalhão <strong>de</strong> infantaria, e aquelle do<br />

2.* regimento <strong>de</strong> cavallaria ligeira.<br />

— Ao director da escola centrei, remottendo<br />

pare informar o requerimento em que<br />

o 2.* tenente do corpo <strong>de</strong> artlBces da corte,<br />

Gabriel <strong>de</strong> Aranjôe Silva, pe<strong>de</strong> licença para<br />

fazer exame <strong>de</strong> cbimlce, e topographia, a fim<br />

<strong>de</strong> completar o 1.* anno do actual regulamento.<br />

4.* Diroetoria gorai.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, solicitando<br />

que a aunullaçSo <strong>de</strong> 9:5769581 no credito da<br />

thesouraria <strong>de</strong> Saola Calharina, do exercício<br />

<strong>de</strong> 1862—1803, or<strong>de</strong>nada ror aviso dc 15 do<br />

Outubro ultimo, seja verificada somente na<br />

Importância do 8:4770581, visto representar<br />

aquella thesouraria que posteriormente â data<br />

<strong>de</strong> sua <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> credito elfectoou o<br />

pagamento <strong>de</strong> 1:0090000 na verba —Obras<br />

militares.—Communicou-se á referida thesouraria.<br />

— Ao mesmo, as precisas or<strong>de</strong>ns para que<br />

á thesouraria <strong>de</strong> Santa Calharina se conce<strong>de</strong><br />

o augmenlo do 10:0000000 para o § 13 —<br />

Obras mi I itares do exercicio corrente.—Com*<br />

municou-se á presidência da dita província.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Amazonas,<br />

<strong>de</strong>clarando, em resposta ao ofllcio n. 212<br />

<strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Setembro findo, que não será levada<br />

em conta <strong>de</strong>sle ministério a <strong>de</strong>speza quo<br />

possa provir das 30 praças da guarda nacional<br />

que chamou 6 serviço, por não haver<br />

credito para semelhantes <strong>de</strong>spezas, o que com<br />

muita antecedência Já foi <strong>de</strong>clarado ds presidências.<br />

— Ao da dc Pernambuco, no mesmo sentido,<br />

em resposta aos ofllcios <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Oututubro<br />

(Indo e do 2 do corrente.—Remetteu se<br />

cópias ao ministério da justiça.<br />

— Ao mesmo presi<strong>de</strong>nte, mandando abo<br />

nsr vencimentos <strong>de</strong> estado maior <strong>de</strong> 1." classe<br />

ao capitão Apollinario Peres Cumpello Jacorri<br />

e , durante a commissao <strong>de</strong> exame <strong>de</strong> reparos<br />

e artilharia das fortifleaçoes.<br />

— Ao da Rahia, para mandar abonar á<br />

familia do 2.* cirurgião Dr. Joio Manoel do<br />

Sacramento, o soldo <strong>de</strong> sua patente, a contar<br />

do 1." do Janeiro próximo futuro.—Communicou-se<br />

á presidência <strong>de</strong> Piauhy, para<br />

expedição <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns respectivas á thesouraria.<br />

DIA 14.<br />

1." direetoria geral.<br />

Ao Sr. ministro do Império, remetlendo<br />

para ser tomado na consi<strong>de</strong>ração quo merecer<br />

o requerimento documentado em que D. Rita<br />

Galdina <strong>de</strong> Noronha Dor ia, pe<strong>de</strong> uma pensão<br />

<strong>de</strong> 259000 mensaes, em remuneração doa serviços<br />

prestados por seu finado marido, o coronel<br />

reformado do exercito, Anastácio Francisco<br />

<strong>de</strong> Meneses Doria.<br />

— Ao procurador da coroa, i<strong>de</strong>m para dar<br />

seu parecer o requerimento em que o capitão<br />

Manoel Alexandrino <strong>de</strong> Albuquerque Pita,<br />

pe<strong>de</strong> ser agraciado com o habito <strong>de</strong> S. Bento<br />

<strong>de</strong> Aviz.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Mato-<br />

Grosso, i<strong>de</strong>m para informar o requerimento<br />

em quo Antonio Francisco Gomes, official<br />

fundldor do arsenal <strong>de</strong> guorra da corte pedo<br />

ser engajado para o daqueíla província.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, i<strong>de</strong>m I<strong>de</strong>m o requerimento em que<br />

José Pereira <strong>de</strong> Siquoira pe<strong>de</strong> sejão admittidos<br />

na companhia do aprendises menores<br />

os orpblos João o José que tem em sua companhia.<br />

Requerimentos in<strong>de</strong>feridos.<br />

Do capitão Manoel Alvares da Cunha.<br />

De Antonio José <strong>de</strong> Aaevedo Maia.<br />

2.' Diroetoria geral.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Bahia, remetlendo<br />

o processo do conselho <strong>de</strong> guerra<br />

do soldado do 8." batalhão <strong>de</strong> infantaria<br />

Antônio Pereira, a flm <strong>de</strong> ser cumprido a<br />

respectiva sentença.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, idom para o<br />

mesmo flui os dos soldados Manoel Possidonio<br />

Guimarães e Manoel Francisco Pereira, este<br />

do 9.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, e aquelle do<br />

2.* da mesma arma.<br />

— Ao mesmo, mandando transferir do 7.*<br />

batalhão <strong>de</strong> infantaria, para o batalhão do<br />

caçadores da Rahia, scudo rebaixado ao posto<br />

<strong>de</strong> furricl, o 2." sargento daquelle batalhão<br />

João Paulo dã Silva Maia, visto não haver<br />

vaga <strong>de</strong> seu posto no dilo batalhão <strong>de</strong> caçadores,<br />

se elle <strong>de</strong>sejar com essa cláusula<br />

a transferencia requerida ao governo Imperial,<br />

por sua mãi Carolina da Silve Mata.—<br />

Communicou-se á presidência da Bahia.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Minas Geraes, i<strong>de</strong>m do<br />

aospeçada Tristão Corrêa Nelto, o soldado<br />

Calisto Henrique, ambos do corpo <strong>de</strong> guarnlção<br />

daqueíla província.<br />

S a u d a d o , 21 d e N o v e m b r o . N u m e r o 26o<br />

3. J<br />

Direcloria gorai.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Piauhy,<br />

<strong>de</strong>clarando qne á vista do que pon<strong>de</strong>ra em<br />

seu ofllcio <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Setembro ultimo não<br />

<strong>de</strong>vo ser removido o ferro velho existente<br />

no <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> artigos bêllicos, eomo fora<br />

<strong>de</strong>terminado por aviso <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Julho do<br />

corrente anno.<br />

— Ao da Bahia, <strong>de</strong>clarando que não po<strong>de</strong><br />

ter fogar a requisição que faz o commandante<br />

do esquadrão <strong>de</strong> cavallaria para que os<br />

bonets dos recrutas sejão feitos com palas<br />

por ser isso contrario á disposição do .aviso<br />

<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Março do-anno passado. _<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, mandando fornecer 20.000 cápsulas<br />

<strong>de</strong> percussão á escola militar.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, preparar as peças <strong>de</strong><br />

ferro para a estofa da o (Reina <strong>de</strong> <strong>de</strong>sseccação<br />

<strong>de</strong> pólvora da fabrica da Estrella.<br />

— Ao das obras militares da corte, aoforisaodoa<br />

contrariar com Antonio Lourenço dos<br />

Santos, as obras <strong>de</strong> qoe precisão os prédios do<br />

antigo forte do Castcllo.<br />

4.* Direcloria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, solicitando o<br />

pagamento <strong>de</strong> 710300, á lypographia nacional,<br />

<strong>de</strong> impressão <strong>de</strong> propostas para fornecimento<br />

<strong>de</strong> medicamentos.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, o <strong>de</strong> 7:322#346 aos<br />

credores contemplados na relação que se<br />

remctte, do fornecimentos ao arsenal <strong>de</strong><br />

guerra da eôrte no exercício corrente.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, o <strong>de</strong> 7:6880848<br />

I<strong>de</strong>m, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m.<br />

—• Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, o <strong>de</strong> 1:9588921 ao<br />

almoxarife do hospital militar da corte, das<br />

<strong>de</strong>spezas miúdas por elle feitas em Outubro<br />

findo.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> S. Pedro<br />

do Sul, para expedir or<strong>de</strong>m ao commandante<br />

das armas e á respectiva thesouraria <strong>de</strong> fazenda,<br />

a flm <strong>de</strong> effcctuar-sc alli o pagamento <strong>de</strong><br />

220679, ás praças constantes da relação que<br />

se' envia, visto terem seguido sem receber<br />

. aquelle quantia do 1 .* batalhão <strong>de</strong> infantaria<br />

que a torne a recolher á pagadoria das tropas.<br />

' —Communicou-se á pagadoria.<br />

— Ao da do Piauhy, approvando o valor<br />

<strong>de</strong> 440 rs. para a etapa no semestre <strong>de</strong> Janeiro<br />

a Junho <strong>de</strong> 1864.<br />

— A' lhesouraria <strong>de</strong> fazenda do Ceará, mandando<br />

abonar o soldo por Inteiro ao tenente<br />

FraricTsco Anionio "Pereira, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Maio do<br />

corrente anno, data em que ficou suspenso a<br />

consignação que <strong>de</strong>ixara na eôrte.<br />

— Ao director interino do fabrica da pólvora,<br />

mandando reduzir á quinta porte do<br />

vencimento livre do <strong>de</strong>sconto poro in<strong>de</strong>mnlsaçoe<br />

dos cofres públicos, a prestação do 2.°<br />

sargento <strong>de</strong> artífices José Maria Barbosa do<br />

Silvo, <strong>de</strong>stinado para seu pecúlio.<br />

1I1IWSTI5RBO IfA AGI1BCULTU-<br />

BFTA, €. 15 Olllt.iN PtIKL.IC.4M.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 28 DB OUTUBRO DB 1803.<br />

2." Diroetoria,<br />

1." seeçâo.—Ao inspector gerei dss obras<br />

publicas, <strong>de</strong>clarando que po<strong>de</strong> reduiir a contraclo<br />

<strong>de</strong>finitivo com Gouvòu dt Pacheco para<br />

o fornecimento <strong>de</strong> ferragens, pintores, e outros<br />

artigos o esboço, que remetteu com ofllcio<br />

<strong>de</strong> 7 do corrente.<br />

— An mesmo, <strong>de</strong>clarando que se fica<br />

sciente <strong>de</strong> achar-se concluída a obra do slteumento<br />

do lagedo da frente do edifício nacional<br />

oceopodo pela. secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios do império.<br />

2.' secção.—Ao presi<strong>de</strong>nte da provineia do<br />

Espirito Sento, para que preste informações<br />

acerca do auxilio pedido pela assemblea legislativa<br />

daqueíla província para a construcção<br />

da ponto <strong>de</strong> Stacilc; a flm <strong>de</strong> se po<strong>de</strong>r<br />

satisfazer a Uma requisição da câmara dos<br />

Srs. senadores.<br />

3." Direcloria.<br />

—Ao Sr. ministro da fazendo, o flm <strong>de</strong><br />

quo se digne mondar pegar ao Dr. Oito<br />

Lcnger, encarregado do serviço medico na<br />

colônia Itajahy, província da Santa Calharina,<br />

u quantia oo 4000000 como ajudo <strong>de</strong><br />

custo pena preparativos <strong>de</strong> viagem e <strong>de</strong>spezas<br />

<strong>de</strong> primeiro estabelecimento.<br />

— Ao director das colônias do Mucun,<br />

<strong>de</strong>clarando que não podo ser <strong>de</strong>ferido o requerimento<br />

do ex-cabo do pe<strong>de</strong>stres da província<br />

<strong>de</strong> Mines, José Celixto Soares <strong>de</strong> Jesus,<br />

quo pedio a concessão <strong>de</strong> um lote <strong>de</strong> terras,<br />

a que dizia ter direito, por haver assentado<br />

praça como voluntário, quando não se acha<br />

comprehendido na disposição do art. 2." ds<br />

lei ri. 615 do 23 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1851, mas<br />

que ao mesmo ex-cabo se pcrmiltc es tabele- I<br />

c.er-sè na colônia òo Ribeirão das Loges e<br />

comprar um prazo com as condições estabelecidos<br />

em relação aos colonos nacionaes.<br />

4.* Direcloria.<br />

Ao adminstrador do correio do Pará, <strong>de</strong>clarando<br />

que se fica sciente <strong>de</strong> haver sido<br />

paga a in<strong>de</strong>mnisação pelo extravio <strong>de</strong> um seguro.<br />

— Ao mesmo, dccla.iando que o respectivo<br />

regulamento não autorisa a imposição <strong>de</strong> multas<br />

aos empregados pelo extravio <strong>de</strong> seguros,<br />

<strong>de</strong>clarando aliás quem é o responsável em<br />

taes casos.<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m que nenhuma duvida<br />

pô<strong>de</strong> haver em dor aos seguradores qualquer<br />

certidão, que acerco <strong>de</strong> seus seguros sejo<br />

petos mesmos requerida, como que a in<strong>de</strong>mnisação<br />

só é obrigatória á vista do conhe-<br />

cimento, conforme se acha expresso no art.<br />

152 do regulamento <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong><br />

1844.<br />

— Ao do correio da corte, para que informe<br />

acerco <strong>de</strong> um seguro, sobre que officiou o<br />

administrador do correto do Ceará.<br />

Deu-sc passaporte ao vapor Santa Maria.<br />

DIA 29.<br />

2.* Direetoria.<br />

Ao Sr. Ministro da Fazenda, solicitando<br />

o expedição das necessárias or<strong>de</strong>ns, a fim<br />

<strong>de</strong> -que sejão <strong>de</strong>spachados livres <strong>de</strong> direitos<br />

O entregues ao agente comprador-<strong>de</strong>s obras<br />

publicas José Gonçalves Torres, tres caixas<br />

contendo instrumentos com direcção a este<br />

ministério, que sc achão a bordo da galera<br />

francesa Afathit<strong>de</strong>, conforme participa o inspector<br />

do alfân<strong>de</strong>ga, <strong>de</strong>ste corto.<br />

3.' Diroetoria.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

sirva mandar pagar á companhia brasileira<br />

<strong>de</strong> paquetes o vapor o quantia <strong>de</strong> 1:7669810,<br />

importância do transporte <strong>de</strong> colonos e excesso<br />

<strong>de</strong> bagagens <strong>de</strong>ste porto ao <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> do<br />

Desterro.<br />

4. 4<br />

Direetoria.<br />

Ao administrador da ofllcina <strong>de</strong> estamparia,<br />

para mandar fornecer sellos á administração<br />

do correio <strong>de</strong> Piauhv. — Communicou-se e<br />

esta.<br />

DIA 30.<br />

direetoria.<br />

1.* secção.— Circular ás presidências <strong>de</strong><br />

varias províncias, para que organizem uma<br />

relação das companhias o socieda<strong>de</strong>s anonymas,<br />

mercantis ou industriees qoe alli<br />

existirem, acompanhada <strong>de</strong> observações que<br />

habilitem ao governo imperial a entrar no<br />

conhecimento das que funecionao sem autorização<br />

ou não tem enviado o este ministério<br />

nos prazos estabelecidos pelo <strong>de</strong>creto n. 2.679<br />

<strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Novembro do 1860, os balanços e<br />

mais documentos exigido» pelo mesmo <strong>de</strong>creto<br />

o que se vai dar o mais slricta execução.<br />

2.* Direcloria.<br />

1.' seeçâo. — Ao Dr. procurador dos feitos<br />

<strong>de</strong> fazenda, remetlendo cópias dos ofllcios<br />

do inspector geral dos obras publicas e do engenheiro<br />

ajudante do 1.° districto, acerca do<br />

procedimento do Francês Leschinguier Ambrosio,<br />

que pToscgue, apezar das or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong>ste<br />

ministério, na edificação <strong>de</strong> orna pequena<br />

casa em um dos vãos dos arcos do oquedueto<br />

<strong>de</strong> .Carioca, o flm <strong>de</strong> que, no conformida<strong>de</strong><br />

doe leis em vigor, e o bem dos interesses da<br />

fazenda nacional, proceda como for <strong>de</strong> direito<br />

contra o referido Francez.<br />

2." secção.— Ao presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 8. Paulo,<br />

remottendo um projecto dc contracto apresentado<br />

por Manoel Pereiro Câmara, para a<br />

construcção <strong>de</strong> uma ponte no Rio Gran<strong>de</strong>,<br />

no porto <strong>de</strong>nominado Jaguara; o <strong>de</strong>clarando<br />

qoe sendo esse trabalho reconhecidamente<br />

vantajoso, não só aos habitantes dos municípios<br />

<strong>de</strong> Bagagem em Minas e da Franca<br />

do Imperador nessa província, conforme representarão<br />

as respectivas ca moras; mas alndo<br />

uoa dos municípios do Uberaba. Desemboque.<br />

Ara xá. Patrocínio e Paraeatú, e<br />

aos poVOS do interior das províncias <strong>de</strong> Mi<br />

nas, S. Paulo, Goyaz e Matto Grosso, fica<br />

S. Ex. ou tomado a «•ITectuar com o referido<br />

Câmara o dito contracto, po<strong>de</strong>ndo addicionor-lhe<br />

quaesqoer condições que Julgar necessárias,<br />

não sendo porém posto em execução<br />

sem <strong>de</strong>finitiva approvação do governo<br />

Imperial.<br />

3.* Diroetoria,<br />

Ao Sr. ministro da fazendo, poro que, por<br />

conta do exercido <strong>de</strong> 1862—<strong>1863</strong> o verbo colonização,<br />

Bojo <strong>de</strong> mandar augmcnlor com o<br />

quantia <strong>de</strong> 24:0009000 o credito distribuído<br />

i provindo <strong>de</strong> Santa Calharina.—Communicou-se<br />

ao presi<strong>de</strong>nte ds referida província.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte ds província <strong>de</strong> S. Pedro,<br />

mandando abonar por ume só vez, 00 major<br />

Cândido Januário <strong>de</strong><br />

2500000, como gratificação extraordinária.<br />

— Ao mesmo, dizendo qoe se ficou sciente<br />

<strong>de</strong> ter sido nomeado o tenente coronel da engenheiros<br />

, José Maria Pereira <strong>de</strong> Campos,<br />

pare o togar <strong>de</strong> juiz commissarío.<br />

4.* Diroetoria.<br />

Ao director geral do correio francez, aceusando<br />

o recebimento das contas do mez <strong>de</strong><br />

Mate findo.<br />

BOCUMIUTOS OFFICms.<br />

Relatório atola 1*0 o rasado Uo serviço<br />

do correio geral da corte,<br />

apreMCuiada uoftlxiu Sr. conselheiro<br />

Pedro <strong>de</strong> Alcântara<br />

Bcllegar<strong>de</strong>, ministro e aecretario<br />

<strong>de</strong> estado doa negócios<br />

da agricultura, cassa ns e rela o<br />

olsras publicas, pela segundo<br />

official da secretaria <strong>de</strong> estado<br />

dos negócios estrangeiros*<br />

Luiz Pílula <strong>de</strong> Oliveira.<br />

Illm. e Exm. Sr.—Tendo apresentado o<br />

anno passado o relatório dos estudos que fiz<br />

na Europa sobre a organisação dos corretos<br />

inglez e francez, Ali <strong>de</strong>pois encarregado pelo<br />

digno antecessor <strong>de</strong> V. Ex., <strong>de</strong> examinar no<br />

correio geral da corte o modo pur que é ahi<br />

feito o serviço, e <strong>de</strong> propor so mesmo tampe<br />

as modificações qne nelle convém introduzir,<br />

adoptando dos correios europeus os melhoramentos<br />

que parecessem <strong>de</strong> mais fácil execução.<br />

Venho, pois, dar V. Ex. conta do resul-<br />

lado <strong>de</strong>sse trabalho que consiste em uma<br />

soccinla exposição do estado do serviço do<br />

nosso correio, com a Indicação das medidas,<br />

que a meu ver, são indispensáveis poro collocsr<br />

aquella repartição na posição que lhe<br />

compete.<br />

CORREIO GERAL DA CORTE.<br />

Ainda o publico não tem á sua disposição<br />

os precisos meios poro conhecer as diversas<br />

linhas dos correios do Império, as<br />

horas <strong>de</strong> sua partida o chegada, nem as condições<br />

com que se faz o transporte da correspondência<br />

, surtir do que dispõem os<br />

arts. 2.* e 196 do regulamento <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong><br />

Dezembro <strong>de</strong> 1844, <strong>de</strong>terminando expressamente<br />

que em todas as administrações o<br />

agencias do correio haja mappas e tabellns<br />

contendo os esclarecimentos indispensáveis<br />

ao conhecimento do publico, o qual vê-se<br />

na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> constantemente recorrer<br />

aos empregados da repartição para obter<br />

essas informações, e po<strong>de</strong>r franquear a sua<br />

correspondência.<br />

São tres es taxas <strong>de</strong> porte para as cartas<br />

conduzidos <strong>de</strong>ntro do Império, o saber:<br />

30 réis — por urbano,—60 réis por terrestre,—o<br />

120 réis por marítimo. O peso<br />

flxodo paro porte simples é o <strong>de</strong> 4 oitavas, —<br />

progredindo na razão <strong>de</strong> mais 1/2 porte por<br />

cada duas oitavas ou fraeçfo <strong>de</strong> duos oitavas<br />

que acerescerem. com excepção porém do<br />

porte urbano quo augmenlo na razão <strong>de</strong><br />

20 réis, do conofrmida<strong>de</strong> com o que dispõe<br />

o regulamento do 1849 no art. 115.<br />

« O porte das mencionadas cartas (cartas<br />

« urbanas) será <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> do dos correios<br />

« <strong>de</strong> torra, isto é, até 4/8 :M) réis — até 6/8<br />

a 50 réis, — até 8/8 70 réis, e nssfm prngres-<br />

« sivamente, aceresceulando a cada 2/8 mais<br />

• 20 réis. » — II.I portento tres taxas diversão,<br />

cuja progressão è tombem variável.<br />

Poro realizar o pagamento <strong>de</strong>ssas loxas <strong>de</strong><br />

porte ha sellos dos seguintes valores: S0 rüe,<br />

60 réis, 90 réis, 180 réis, 300 réis e 600 r*Ys,<br />

todos <strong>de</strong> cor preta. Desta má distribuição<br />

resulta: 1.* que na tetos <strong>de</strong> porte cujo pagamento<br />

não é realizável por falta <strong>de</strong> sellos<br />

<strong>de</strong> valor correspon<strong>de</strong>nte; neste caso estão<br />

as taxas <strong>de</strong> 50 réis o <strong>de</strong> 70FF*'F estipuladas<br />

poro porte urbano <strong>de</strong> 6/808/8; 2.* que não ha<br />

sellos que representem a teta <strong>de</strong> 120 MS, porte<br />

a que está sujeita talvez B maior parle da correspondência<br />

que passa pelo correio; 3.* que é<br />

indispensável o emprego <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um scllo<br />

pare franquer ume carta sujeite o porte marítimo,<br />

e o corretor geralmente hs uso dos<br />

sellos <strong>de</strong> 30 réis, empregando quatro. Esta,<br />

methodo além <strong>de</strong> difllcilItar a manipulação<br />

das cartas, torna-se lambem nnti-ecouomico<br />

no que é relativo á <strong>de</strong>speza do papel e fabrico<br />

dos mesmos sellos.<br />

Poro franquear os Jornaes serve-se o correio<br />

<strong>de</strong> tnllos aseee do valor <strong>de</strong> 10 réis, que é o<br />

porte fixo para cada Jornal sem attenção ao<br />

seu formato on peso.<br />

Uma vez sedada a correspondência é Isneods,<br />

conforme n sua direcção, por uma nas<br />

diversas feridas feitas na divisão <strong>de</strong> taboas qoe<br />

separa aparte do armazém em que estão os<br />

empregados ven<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> sellos, do outra<br />

parle em que funccloho o turma do exportação,<br />

00 <strong>de</strong> expedição dos malas, e ahi eahe o<br />

rorrespon<strong>de</strong>nda sobre uma mesa, on<strong>de</strong> muitos<br />

vezes confun<strong>de</strong>-se com outra que tem diversa<br />

l«ta| dlraeçio, porque os eomrwirtlrnentosdsmeae<br />

são baixos, a não po<strong>de</strong>m separara correspondência<br />

logo que esta seja avuRada.<br />

Sobre esto inconveniente accresce que fica<br />

a correspondência gran<strong>de</strong> parte do dia exposta<br />

a ser facilmente extraviada.<br />

•Nessa mesma mesa, quo quando multo terá<br />

3 palmos do largura, é quo se carimbão as<br />

cartas o so obli terão os sellos. Esto serviço<br />

que nos correios bem orgsnissdoS merece a<br />

maior attenção, é entre nós negligenciado o<br />

ponto <strong>de</strong> aulorisar-so ofllclaluiento quo seja<br />

elle preterido pelo do relaciona mente no reinai<br />

das corta* toda» as vezes quo e aflluQitcla<br />

do trabalho não permittir que se facão imbuo.<br />

E' verda<strong>de</strong> que talvez mulher fora não fezer<br />

aquelle sei viço, do que fazet-o conformo manda<br />

a art. 142 do regulamento <strong>de</strong> 1849 quo<br />

diz: «Ocarimbo das sortes, seguros e mais<br />

Passos, a quantia <strong>de</strong> I papeis assentará perto no papel dosobrescripto<br />

V<br />

e parto no salto, <strong>de</strong> sorte que cate não posso<br />

servir 00 pagamento da outro porte na forma<br />

dos arts. 90 o 193 do regulamento. O carimbo<br />

<strong>de</strong>clarara a administração e agencia, o dia,<br />

mez e anno em que fór lançado, e quando lho<br />

faltem todas 00 algumas <strong>de</strong>stas especificações,<br />

ou não haja carimbos, serão eseriptaso mão. a<br />

Carimbar com tinta preta um salte que é<br />

igualmente preto ê querer que uso se feio e<br />

iescrlpção.<br />

0s empregados que ato mais intelligenles<br />

db que geralmente ao snppOe , não cumprem<br />

á risca essa disposição e carimbão as cartas<br />

duas vezes,. uma no sobrescriplo <strong>de</strong> corte,<br />

e outra sobre o scllo* mas cumpre notar<br />

que esta ultima porte <strong>de</strong>ixo freqneolemenie<br />

da ser carimbada, o é uv.ultadu a correspondência<br />

que passo polo correio com os sellos,<br />

intactos <strong>de</strong> sorte que servem mais <strong>de</strong> uma voz.<br />

Terminado este serviço com a imperfeição<br />

rceotniueu<strong>de</strong>da pelo. próprio regulamento,<br />

passa o correspondência 0 ser apartada por<br />

linhas <strong>de</strong> correio, c por malas, a Om <strong>de</strong><br />

ser relacionada como dctormiuáoos arts. 94<br />

do regulamento <strong>de</strong> 18 »4, 168 o seguintes do<br />

regulamento <strong>de</strong> 1849, o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong><br />

Novembro <strong>de</strong> 1855, e o <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1861.<br />

Os artigos citados dos dous regulamentos<br />

em vigor mandão relacionar nominalmente<br />

toda a correspondência inclusive os Jornaes.<br />

O <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 28* <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1855,<br />

<strong>de</strong>clarou que as malas trocadas pelas admi-<br />

1 nistraçOes entre si, transportadas por mar,<br />

I comprcheo<strong>de</strong>ndo nesse numero a da província<br />

do Amazonas, a bem assim as agencias<br />

I <strong>de</strong> Santos e do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, < irtt'


do numero do cartas c mais papeis dirigidos<br />

ás pessoas cujos nomes com ceassem por essa<br />

letra.<br />

Mais tardo o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Dezembro<br />

dc 1861 fez substituir essas farturas por foi lias<br />

do aviso" CONTENTO o numero dc cartas do<br />

cada classe <strong>de</strong> portos.<br />

O facio é que estão em pleno vigor esses<br />

ires syslemas <strong>de</strong> escripturar a correspon<strong>de</strong>n-ia.<br />

Sustenta-se qne o lista nominal è uma garantia<br />

para a correspondência das pequenas localida<strong>de</strong>s<br />

on<strong>de</strong> ii intriga ò as paixões pessoaes<br />

po<strong>de</strong>m dar origem ao extravio <strong>de</strong> cartas. Mas<br />

sé roHecHr-se Um pouco ver-se-ha quo a<br />

lista nominal só serve psra <strong>de</strong>morar o serviço,<br />

e IMPUTAR ao CORREIO faltas C:N que<br />

nSo incorreu, sem oíferecer vantagem alguma<br />

psra o publico, porque a simples inserção<br />

na listo do nome do <strong>de</strong>stinatário <strong>de</strong> uma<br />

carta não prova que seja essa justamente a<br />

carta cuja expedição sc piocura vcrilicar.<br />

Por outra parte sendo, como é, feito esse<br />

trabalho por cada empregado em mesa separado,<br />

dispõe elle <strong>de</strong> mais tempo para apartar<br />

as cartas que quer extraviar: o que não<br />

acontece quando o trabalho é feito em comrniiin<br />

como no coso do folha <strong>de</strong> aviso, quo<br />

é o rnethodo seguido nos correios europeus.<br />

As FARTURAS POR or<strong>de</strong>m alphabotica estão<br />

no mesmo caso das listas nominaes.<br />

Umas e outras dlo gran<strong>de</strong> trabalho, atratão<br />

muito o serviço, o sao. inteiramente<br />

inúteis, pois nem serrem para formar a ostatisllco<br />

postal, que entre nós jaz ainda na<br />

infância.<br />

Continuando a correspondência a ser relacionada<br />

como aclnalmcnte, impossível será<br />

accelcrar o serviço; haverá necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

dobrar o pessoal; ou chegará a época em<br />

que o administrador oecupará um empregado<br />

somente para fazer a relação diária das<br />

cartas e jornaes expedidos sem serem relacionados,<br />

a flm <strong>de</strong> ser transmittida ao direclor<br />

geral, conforme <strong>de</strong>terminio as or<strong>de</strong>ns<br />

da 4.« direetoria do ministério da agricultura.<br />

S' porém forem substituídas, como é <strong>de</strong><br />

esperar, todas os listas nominaes por folhas<br />

<strong>de</strong> aviso, não só po<strong>de</strong>r-se ha reduzira meta<strong>de</strong><br />

o pessoal da turma do exportação, como<br />

também restará tempo para os <strong>de</strong>mais trabalhos,<br />

0'brctodo o <strong>de</strong> verl fl cação <strong>de</strong> portes,<br />

que hoje raros vezes se faz.<br />

Preparada a correspondência como acima<br />

se disse, trata-se <strong>de</strong> acondicional-a om sacos<br />

ou malas <strong>de</strong> couro so tem <strong>de</strong> seguir por<br />

terra, o em sacos <strong>de</strong> linhagem quando O seu<br />

transporte é p>r mar.<br />

Nos dios da expedição dos correios <strong>de</strong> Minas '<br />

e <strong>de</strong> 8. Paulo o confusão é completa.<br />

Da om lado empregados a tarefados com<br />

qs listes nominaes, vendo a hora da partida<br />

approximar-se, e o trabalho ainda por<br />

acabar; outros procurando <strong>de</strong>ntre um gran<strong>de</strong><br />

numero <strong>de</strong> molas c sacos velhos c rotos,<br />

os que tom <strong>de</strong> seguir viagem, os quaes carecem<br />

quasi sempre ser remendados, ou pelo<br />

menos paro soo direcção precisão <strong>de</strong> novos<br />

rótulos que são pregados na oceasião, e á<br />

pressa, por um oflicial roneeiro que trabalha<br />

ns mesma sala da exportação.<br />

Kodim <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> trabalho, que seria<br />

poupado se as cousas estivessem como <strong>de</strong>vem,<br />

partem as malas acompanhadas do respectivo<br />

eondncior.<br />

Admira que um serviço feito tão atropcl -<br />

ladamente não dè logar a maior extravio <strong>de</strong><br />

cartas.<br />

Sc sc trata da correspondência que segue<br />

por mar, são os respectivos sacos feitos <strong>de</strong><br />

linhagem, e o commandante do navio manda<br />

bus cal-os á hora da partida ; e ainda mesmo<br />

<strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> chuva suo embarcados<br />

seos coberta alguma.<br />

Vamos agora ver como é feito o serviço<br />

da ENTRADA da correspondência.<br />

Abertas as malas na sala da importação,<br />

trata-se logo <strong>de</strong> fazer a conferência do seu<br />

conteúdo. Ahi vem <strong>de</strong> novo ss lotas nominaes<br />

do art. 168, embaraçando a marcha do<br />

serviço. Finda a conferência, que não po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser longa, divi<strong>de</strong>-se a correspondência<br />

em ti es classes!<br />

Correspondência oficial que é mais uma<br />

vez relacionada para que a repartição respoctíes<br />

receba nina relação do qoe lhe entrega<br />

o certeiro; correspondência segura, c<br />

as dos assignsntesque vai para a thesouraria;<br />

finalmente, correspondência ordinário que<br />

tem <strong>de</strong> ser entregue pelos carteiros no domicílio<br />

dos <strong>de</strong>stinatários, Esta ultima correspondência<br />

é então revista por um empregado<br />

<strong>de</strong>vidamente habilitado, que em voz alta<br />

vai iiidieando a residência dos <strong>de</strong>stinatarlns<br />

E o disirieto a que pertencem: c estas indicações<br />

são oseriptas no sobrescriplo das cartas<br />

pelos carteiros dc secção. Como a correspondência<br />

no flm <strong>de</strong>ste trabalho está ainda englobada<br />

, «torna-se necessário separal-a por<br />

districlos, .serviço que po<strong>de</strong>ria ler sido conjunclamenle<br />

feito como o da indicação das<br />

moradas.<br />

Para que o serviço da turma <strong>de</strong> importação<br />

não í.eja inferior ao da turma <strong>de</strong> exportação<br />

conléin o regulamento <strong>de</strong> 1819 o art. 74,<br />

que sob O nome <strong>de</strong> listas <strong>de</strong> DISLRICLO ma tida<br />

fazer um trabalho idêntico -ao das listas<br />

nominaes DO ART 168. Assim cada continuo<br />

tem <strong>de</strong> relacionar nominalmente c por or<strong>de</strong>m<br />

alphabctica a correspondência que vai<br />

entregar, assigna' c <strong>de</strong>ixa o listo nas mãos<br />

ÀO chefe dn turma para garantir, segundo<br />

dizem, qualquer falta que b«ji nesse serviço.<br />

regulamentarei semelhantes aquella. E sem j<br />

elle tudo é inútil, e não ha meio dc coliibir<br />

a neglicencia o a prevaricação.<br />

O art. 83 do regulamento dc 1849 diz:<br />

« Meia hora <strong>de</strong>pois „<strong>de</strong> po»to o sol não so<br />

« entregarão CORTA» nos domicílios nem na<br />

« thesouraria. » E porque Y Talvez que naquelle<br />

tempo*, orno a illuininnçíio era má,<br />

con viesse semelhante disposição, mas hoje<br />

não vejo razão quo a justifique.<br />

.\a thesouraria se faz a entrega das cartas<br />

aos assignahtcs, os quacs pauâouma prestação<br />

animal para terem direito a um escánínlio<br />

numerado, on<strong>de</strong> a saa correspondên­<br />

cia é <strong>de</strong>positada.<br />

A sala em qne funciona esto repartição está<br />

muito exposta AO pnblico, e dahi resulta<br />

haver nos dias da chegada dos paquetes uran<strong>de</strong><br />

algazarra, c muitas vezes são os empregados<br />

ridicularizados.'<br />

Se o ingresso fosso vedado até n hora cm<br />

que estivesse prornpta o correspondência para<br />

ser distribuída, cviiar-se-hia o Inconveniente<br />

<strong>de</strong> serem os empregados expostos' aos motejós<br />

do povo.<br />

Não passarei adiante sem apontar a excentricida<strong>de</strong><br />

do disposto pelo regulamento <strong>de</strong><br />

1849 no art. 99. « Além do porte das cartas<br />

não sei Ia d as pagarão os que a receberem cm<br />

suas casas mais 30 RÉIS DE CADA UMA, a não<br />

serem assignantvs, salvo so <strong>de</strong>clararem que<br />

os irão buscar ao correio.<br />

« Haverá sellos <strong>de</strong> 20 RÉIS que serão <strong>de</strong>stinados<br />

exclusivamente o pagar esto aceréscimo<br />

<strong>de</strong> porte. listes sellos serão inuliiiisdds<br />

com dous riscos em cruz na thesouraria,<br />

antes <strong>de</strong> serem entregue* nos carteiros. »<br />

Ninguém comprehendcrá do certo a utilida<strong>de</strong>,<br />

ou o fim que teve em vista, obrigando<br />

o <strong>de</strong>stinatário a receber do certeiro um sello<br />

já inutilisado cm troca dos 20 réis que elle<br />

pago pelo trabalho <strong>de</strong> ter-lhe o carta levada<br />

á coso.<br />

Felizmente prevaleceu na pratica o bom<br />

senso, c cahio em <strong>de</strong>suso essa disposição,<br />

<strong>de</strong>stinando-se esses sellos para servirem no<br />

franqueamenlo da correspondência que psra<br />

Europa segue pelas maios do correio francez.<br />

Os seguros estão lambem a cargo da thesouraria<br />

.<br />

Para segurar uma carta no valor <strong>de</strong> 509000<br />

paga o segurador além do respectivo porto,<br />

mais a quantia <strong>de</strong> Í0000; assfgna o seu nome<br />

nas costas do sobrescripto, e entrega a carta<br />

a um dos fieis, o qual pe<strong>de</strong>-lhe que procure<br />

pelo conhecimento á tardo.<br />

Com que razão se abuso da con<strong>de</strong>scendência<br />

do publico manêsudo-q voltar ainda ao<br />

correio para haver o documento do seu seguro?<br />

A razão único ó esta: —A carta primeiramente<br />

é registrada cm um ca<strong>de</strong>rno do thesoureiro—dahi<br />

vai para a turma <strong>de</strong> exportação,<br />

on<strong>de</strong> o 2." oflicial extrahc do livro <strong>de</strong> talões<br />

dous conhecimentos, um pertence oo segurador,<br />

o outro acompanha o seguro» Feito isto<br />

passa o seguro ás mãos do chefe da turma, a<br />

quem compete alar a carta com cadarçoe<br />

lacral-a com o seu sinete, e finalmente vai ella<br />

para o po<strong>de</strong>r do praticante que tem <strong>de</strong> confeccionar<br />

a mala, c é este empregado quo carrega<br />

com toda a responsabilida<strong>de</strong> do seu extravio,<br />

segundo se vedo regulamento <strong>de</strong> 1849,<br />

art. 166 que diz:<br />

• Os confecciona rios das malas quando re-<br />

« ceberem os seguros que nellas tiverem <strong>de</strong><br />

« remei ter assignaráõ o respectivo talão e por<br />

« esta assignalura ficarão obrigados a respon-<br />

«. <strong>de</strong>r pelos mesmos. »<br />

«Competem aos CONFECCIONARIOS DAS MATAS<br />

« os 10 °/„ dos seguros que nellas forem re-<br />

« meltidos, o quando houver dous on mais<br />

« confeccionados <strong>de</strong> uma mala, serão os ditos'<br />

« por cento repartidos igualmente por elles.»<br />

Para compensar essa responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

500000 recebe o pobre empregado 100 réis,<br />

o o thesouro guarda para si 900 réis, eximindo-se<br />

da responsabilida<strong>de</strong> que em taes casos<br />

Ibecompcteria em ligor.<br />

Do cumprimento <strong>de</strong>ssa disposição tem sido<br />

viclimas vários empregados honestos do correio<br />

geral, e já se <strong>de</strong>u o faclo <strong>de</strong> ser responsabilisado<br />

um empregado DEPOIS DE achar-se<br />

aposentado.<br />

A iniqüida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta pratica basta para mostrar<br />

a necessida<strong>de</strong> do quanto antes abolir o<br />

seguro <strong>de</strong> cartas.<br />

Sob a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong>—CORTAS ATRASADA*<br />

—conservão-se na thesouraria por espaço <strong>de</strong><br />

um anno até anuo o meio, antes dc serem<br />

<strong>de</strong>stinadas para consumo, as carias não franqueadas<br />

ou franqueadas com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong><br />

porte; sem en<strong>de</strong>reço ou com en<strong>de</strong>reço illegivel,<br />

as cartas que não são entregues por<br />

fallecimento, ou mudança do <strong>de</strong>stinatário,<br />

ou por elle recusadas; finalmente toda a<br />

correspondência que não é procurada no correio.<br />

De tamanha <strong>de</strong>longa autorizado pelos regulamentos<br />

cm vigor, além <strong>de</strong> graves inconvenientes<br />

para o publico, resulta para o<br />

correio o trabalhoso inventario <strong>de</strong> que trato<br />

o cnp. 2.° tit. 5 ° do regulamento dc 1849.<br />

Uma carta que na maior boa fé foi franqueada<br />

com porte <strong>de</strong>ficiente, é retida, causando<br />

ás vezes prejuízo ao INTERESSADO, que<br />

pódc muito bom ser o <strong>de</strong>stinatário, posto<br />

que alguns pousem que o interesse só pô<strong>de</strong><br />

estar da parte do quem escreve. Seria por<br />

certo muito equilativo que a carta fosse levada<br />

ao <strong>de</strong>stinatário, Cobrando-sc <strong>de</strong>llc o<br />

dobro da <strong>de</strong>ficiência do porte.<br />

Nas agencias lição cartas até 6 mezes sçm<br />

serem procuradas, mas hão vejo que haja<br />

maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o serem, vindo permanecer<br />

mais um anno nn correto geral<br />

ü art. 122 do regulamento dc 1844 diz:<br />

v Quando não fór conhecida a pessoa a quem<br />

Para rãrililar a distribuição da correspondência<br />

que vai para a thesuurariu manda o<br />

regulamento dc 1849 :<br />

A <strong>de</strong>nominação « classificação losempre- I Mello Palhorcs da Veiga.—Juizes, os Srs.<br />

gos não é a mais conveniente ; o: vencimeu- | <strong>de</strong>sembargadores Ribeiro, Monteiro, Comes,<br />

tos são mesquinhos; o o numero <strong>de</strong> empre­ A. Mascarenhas O Soares. — Receberão c jul<br />

« Art. 103. As cartas e mais papeis estaráfi gados é diminuto sc continuar o a.ctunl syste- garão provados os EMBARGOS.<br />

« divididos em marítimos, terrestres, estran- IIIÍI das 1 islãs nominaes: sei á porém excessivo N. 9.990.— Appellante, Delflna Rosado<br />

« ÇELRAS e <strong>de</strong> mezes anteriores. »<br />

abolidas que sejão essas Iislãs, como tanto Jesus Pinto ; appellado, Rodrigo Lopes Tei­<br />

« Ari. 10'». Para mais facilitar a busca c convém ao regular andamento dos trabalhos xeira o. Silva.— Juizes os Srs. <strong>de</strong>sembarga­<br />

" entrega, alndo sc subdividirão ns ma ri limas do correio.<br />

dores Queiroz, A. Mascarenhas, Soares, Câ­<br />

« cm—cartas marítimos dos províncias do Todos reconhecem no nctoal administrador mara, o Almeida.—Confirmarão a sentença.<br />

« norte, e cartas marítimas das. províncias intelligencia, zelo e notável assiduida<strong>de</strong> ao<br />

« do sul. 'lambem se subdividirão as ter- trabalho. !£' a primeira pessoa que entro na<br />

N. 9.69't-.— Appellante, o coronel João<br />

« reslrcs em duas ou tres parles segundo repartição, e a ultima que <strong>de</strong>lia sabe. Passa<br />

Ncpomuceno liiltaiicourl; appellado, Manoel<br />

« o caso o permitiu*. As cartas estrangeiras<br />

Augusto da Silva.—Juizes os Srs. <strong>de</strong>sem­<br />

a limpo e registra toda a sua correspondência<br />

«. serão igualmente classificadas em — cartas<br />

bargadores Queiroz, A. Mascarenhas, Soares,<br />

oflicial com a direcloria geral o as 87 agencias<br />

« do Portugal o seus domínios —cartas do<br />

Câmara, e Travassos — Dcspresárão os em­<br />

quo lhe são subordinadas. O pouco qne ha<br />

« França — cartas dc<br />

bargos.<br />

Inglaterra e cartas | aobre estatística postal é o frueto do trabalho<br />

I « <strong>de</strong> DIVERSOS poises estrangeiros. Nesta ul das suas horas vagas, que não são muitas. N. 9.961.— Appellantes, José Luiz Men<strong>de</strong>s<br />

« lima classe estarão reunidas as cartas i Incansável como é no cumprimento do seu <strong>de</strong> Oliveira Castro dt Comp.; appellado. Do­<br />

« jornaes <strong>de</strong> todos os paizes ostran goiros <strong>de</strong>ver, não po<strong>de</strong> n administrador fazer mais; mingos José <strong>de</strong> Freitas e Albuquerque. —<br />

« quo não forem os tres mima mencionados porque não leio liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ac- ãu.<br />

Juizes os Srs. <strong>de</strong>sembargadores A. Masca­<br />

« por ser menor o seu numero. »<br />

Entre os <strong>de</strong>mais cmpiçgadíis ha alguns renhas, Soares, Ca maia, Almeida, e Tra­<br />

Esla divisão<br />

muito inlelligeules u habilitados. K isto mesvassos.— Confirmarão a sentença.<br />

não me parece a mais na-<br />

furai.<br />

mo attcslão as publicações que íohrc este N. 9.753.—Appellante, D. Isabel afaria<br />

Devendo a entrega das cartas ser feita a<br />

ramo da administrarão leio ultimamente op- da Conceição; appellado, José Rodrigues dos<br />

cada indivíduo segundo o seu nome, mais<br />

parecido pela inprcnsa, sc como prezumo, Santos. — Juizes os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

fácil seria separar' a correspondência pela<br />

partem pilas <strong>de</strong> um empregado, do correio. Queiroz, A. Mascarenhas, Soares, Cornara,<br />

or<strong>de</strong>m alphabctica.<br />

Entretanto suppõe-se. geralmente que o e Travassos.—Desprezarão os embargos.<br />

Quem procura cartas no correio dá sim­<br />

pessoal do correio é o principal causador dos<br />

fi. 9.604.—Appellante, José Marlios Corplesmente<br />

0 seu nome: o nem podo saber sc<br />

embaraços que sc oepõè ao rápido andamento<br />

rêa; appellado, Fre<strong>de</strong>rico Eppccbeimer.—<br />

lhe escreverão do norte ou do sul do Império,<br />

do serviço, c que <strong>de</strong>ve por isso carregar com<br />

Juizes os Srs. <strong>de</strong>sembargadores A. Masca­<br />

nem tão pouco sc a carta velo por mar ou por<br />

as folias <strong>de</strong> todo o mundo.<br />

renhas, Soares, câmara, Travassos, e Albu­<br />

terra.<br />

E nem outra cousa sc pódc esperar dc uma querque.— Dcsprosarão os embargos.<br />

Não vejo pois razão para que essa apar­ repartição subordinada ás disposições excêntação<br />

seja feita segundo a procedência das tricas do dous regulamentos e <strong>de</strong> uma serio do N. 9.909.—Appellante, Joio Fernan<strong>de</strong>s<br />

cartas, o não pela or<strong>de</strong>m alphabetica dos portarias contradiclorias: servida por empre­ Tavares; appellados, Francisco Justiniano<br />

nomes dos <strong>de</strong>stinatários.<br />

gados quo tem estado alé o presente entre­<br />

CARNEIRO E outros.—Juizes os Srs. <strong>de</strong>sem­<br />

O correio urbano já era mal servido no<br />

gues ao esquecimento, mal retribuídos, mal<br />

bargadores A. Mascarenhas, Soares, Câmara,<br />

Almeida, e Travassos.— Vencido que so to­<br />

tempo em quo os carteiros a cavallo con-<br />

accommodados, e o que é peior ainda, injusmasse<br />

conhecimento.—Confirmarão a senduziáo<br />

a correspondência para QS pontos<br />

tamente <strong>de</strong>sconceiluados na opinião publica;<br />

tença.<br />

longínquo; da cida<strong>de</strong>. Hoje, porém, d esse<br />

e sem esperança do melhor futuro, procurão<br />

serviço inteiramente inútil.<br />

alguns cumprir apenas com o que é stríeta- N. 9.854.—Appellantes, Manoel Joaquim<br />

Reconhecendo o ministério da agricultura<br />

mento indispensável, negligenciando a maior da Fonseca e sua mulher; appellados, Fran­<br />

que não correspondiãp á <strong>de</strong>speza feita com<br />

parto concorrer com o auxilio quo po<strong>de</strong>rião cisco Gonçalves dos lieis e sua mulher.—?<br />

os carteiros urbanos' a cavallo as vantagens<br />

prestar se não fosso a <strong>de</strong>scrença cm que estão Juizes os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Soares, Câ­<br />

que <strong>de</strong>ites provinhão, resolveu por aviso <strong>de</strong><br />

do que dahi nenhum beneficio po<strong>de</strong>m colher. mara, Almeida, Travassos, e Albuquerque*<br />

9 do Setembro do 1861, substituil -os por Eis, Ex. Sr., o estado em que encontrei D — Dcspresárão os embargos.<br />

carteiros a pé.<br />

primeira repartição do correio do império N. 9.725.— Appellante, Bencdicto An­<br />

O publico que naquelle tempo pouco se<br />

tunes <strong>de</strong> Moura Marcon<strong>de</strong>s; appellado, Luiz<br />

servia do correio urbano em razão da má<br />

(CONTINUA.)<br />

Mariano <strong>de</strong> Taloso.—Juizes os Srs. <strong>de</strong>sem­<br />

distribuição das horas da sua partida e chebargadores<br />

Soares, Câmara, Travassos, Algada,<br />

e da morosida<strong>de</strong> com que aro feito<br />

buquerque, c Cerqueira.—Dcspresárão os<br />

o serviço, <strong>de</strong>ve agora abandonar <strong>de</strong> todo semelhante<br />

meio <strong>de</strong> enviar a sua correspondência<br />

.<br />

Tribunal «Io Itclaoiio.<br />

SESSÃO F.M 20 DF. NOVRMBUO PE <strong>1863</strong>.<br />

embargos.<br />

N. 9.803.— AppellonCe, José Alves Peixoto<br />

; appellada. D. Antonia Theresa do Jesus<br />

Uma cario dirigida paro S. Chrislovão, PRESIDÊNCIA" DO EXM. SR. CONSELHEIRO DE ESLAÀO Mattos. —Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

que fór lançada na caixa urbana <strong>de</strong> Botafogo EUSCBIO DE QUEIROZ — ESTEVE PRESENTE O Câmara, Almeida, Travassos, Albuquerque e<br />

<strong>de</strong>pois das 8 horas da manhã, ahi fica até SR. CONSELHEIRO PROCURADOR DA COROA. — Cerqueira.—Desprezarão os embargos<br />

0 dia seguinte para ser levada ao correio J[UIS somanorio, o SR. DESEMBARGADOR FI­ N. 9.501.—Appellantes, Daniel <strong>de</strong> Moraes<br />

geral, on<strong>de</strong> também fica até o terceiro dia GUEIRA DE MELLO— SECRETARIO , O SR. DR. Sarmento e outros; appellados, José Antônio)<br />

em que seguo para S. Chrislovão, e che­ CARLOS AUGUSTO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO. <strong>de</strong> Mello, sua mulher e outros.—Juizes, OS<br />

ga às mãos do <strong>de</strong>stinatário entre ás 10 c<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores Albuquerque, Ribeiro,<br />

II horas da manhã. Tres dias gasta o cor­ A's 9 horas da manhã abrio-se a sesslo<br />

Monteiro, Gomes e Queiroz. —Desprezarão<br />

reio urbano para levar do Botafogo uma carta acliando-se presentes os Srs. <strong>de</strong>sembarga­ os embargos.<br />

para S. ChristovAo, e isto mesmo é, não dores Cerqueira, Mascarenhas, Figueira, Mon­<br />

havendo algum engano que faça a cario viajar teiro, G. Hibeiro, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

DILIGENCIAS.<br />

primeiramente por mar antes do chegar ao Araújo Soares, Gomara, Almeida, Travassos e<br />

N. 9.927.—Appellante, a câmara munici­<br />

seu <strong>de</strong>stino.<br />

Albuquerque.<br />

pal <strong>de</strong> Porto Alegre; appellados, José Joa­<br />

Ter-se um serviço montado por semelhante Compareceu <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aberta a sessão o Sr. quim dos Santos FERREIRA E OUTRO.—JUIZES,<br />

fôrma o chamal-o correio urbano, é real­ <strong>de</strong>sembargador Ribeiro.<br />

os Srs <strong>de</strong>sembargadores G. Ribeiro, A. Masmente<br />

Irrisório.<br />

Faltarão com causa participada todos os carenhas, Soares, Câmara e Almeida.—Man­<br />

Farei agora uma ligeira discrlpção ds casa mais senhores.<br />

darão <strong>de</strong>scer os autos á 1 .* vara municipal,<br />

do correio, a qual dc todos é bem conhecida.<br />

a fim <strong>de</strong> avaliar a causa.<br />

Passados os feitos e entregues os distribuído<br />

, <strong>de</strong>spachárão-se os seguintes; a saber: N.9 935.—Appellante, Francisco Gal vão<br />

da França; appellado, Manoel Lourenço da<br />

RECURSO DE QUALIFICAÇÃO.<br />

Silva Mello.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

A. Mascarenhas, Soares, Câmara, Almeida<br />

e Travassos. — Mandarão ouvir o curador<br />

geral.<br />

No <strong>de</strong>curso do anno <strong>de</strong> 1861 vendo-se a<br />

administração do correio impossibilitada <strong>de</strong><br />

continuar a fazer o serviço to pequeno espaço<br />

<strong>de</strong> que dispõe o próprio nacional em<br />

quo se acha a caixa da amortização, foi auterisada<br />

para arrendar o armazém do casa<br />

n. 52 contígua ao correio, por espaço <strong>de</strong> 3<br />

annos, c pelo aluguel annual <strong>de</strong> 6:0009000.<br />

Este armazém recebe a luz por meio <strong>de</strong> duas<br />

clara-boias, c o ar encaoado entre duas portas<br />

que <strong>de</strong>ilAo para a rua Direita c praia dos<br />

Mineiros, o pavimento é <strong>de</strong> lagedo e o teçto<br />

não tem forro. Ahi trabalhão muito incommodamente<br />

durante o dia e ás vezes á noite,<br />

os empregados da turma do exportação, expostos<br />

a enfermarem com facilida<strong>de</strong>.<br />

A sala da thesouraria é contígua, MAS ESTÁ<br />

por <strong>de</strong>baixo da sala da administração: não<br />

tem luz senão a que lhe vem pela porta da<br />

frente.<br />

A sala da importação melhor do que aquel-<br />

Ias, é comludo acanhada para o serviço. *<br />

A administração e a contadoria funecionão<br />

juntamente na mesma sala, que é pequena e<br />

escuta. Nos dias <strong>de</strong> sabida dos paquetes é ahi<br />

que se prepárão as malas para o correio francez.<br />

Nessas OCCASIOCS FICA TÃO embaraçada com<br />

cartas, jornaes o empregados, que é fácil haver<br />

enganos oa confecção das referidas malas.<br />

O archlvo quç está agora sendo organisado<br />

vai brevemente servir <strong>de</strong> pasto ao cupim.<br />

No pavimento TÉRREO, e por <strong>de</strong>trás do- thesouraria<br />

ha uma espécie <strong>de</strong> saguão on<strong>de</strong> está<br />

o porteiro com o seu ajudante.<br />

Quanto aos carteiros, esses sentão-so nos<br />

dcgráos da escada , c ahi mesmo arranjão sobre<br />

os joelhos os cartas que vão entregar.<br />

Por aqui se vé que um serviço feito por<br />

modo tão cstramalhado hão é susceptível nem<br />

dc regularida<strong>de</strong>, nem <strong>de</strong> flsealisação.<br />

Se lançarmos a vista sobre o material encontramos<br />

mesas pequenas, velhas e imprestáveis<br />

para o trabalho do correio; armários<br />

com enormes gavetões mais próprios para nm<br />

armazém <strong>de</strong> roantlmrnios; o malas velhas,<br />

rotas, remendadas, c <strong>de</strong> todos os fólios. Casa<br />

do arrecadação não ha; inventários dos sacos*<br />

c malas ainda menos; conservação do. material<br />

nenhuma.<br />

Com o concerto das malas <strong>de</strong>spen<strong>de</strong> o correio<br />

mensalmente cerca <strong>de</strong> 3500000.<br />

So so expe<strong>de</strong> a correspondência, em uma<br />

mala nora, está fica na agência, e se por acaso<br />

volta ao correio vem completamente estragado<br />

trazendo indícios dc ter servido na condurção<br />

do gêneros alimentícios.<br />

O pessoal quo trabalha no correio geral<br />

consta do;<br />

N. »25.—Recorrente, João José Figueira;<br />

recorrido, o conselho municipal <strong>de</strong> recurso.<br />

INITES, OS SRS. DESEMBARGADORES Figueira,<br />

Almeida e Araújo Soares.—Negarão provimento.<br />

RECURSOS CRIMES.<br />

N. 2.012.—Recorrente, o juizo; RECCORrido,<br />

Francisco Ribeiro Escobar.—Juiz relator, o<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador Almeida, c sorteados os<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores Câmara, Monteiro, e<br />

G. Ribeiro.—Não conhecerão do recurso por<br />

não ser caso <strong>de</strong>iIc.<br />

N. 2.013.—Recorrente, o juizo ; recorrido,<br />

Cyrillo Nunes Fagun<strong>de</strong>s.—Juiz relator, o Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Travassos, e Sorteados os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Câmara, Mascarenhas e<br />

Queiroz.—Negarão provimento.<br />

APPELLAÇÕES CRIMES.<br />

N. 4.518.—Appellante, o juizo; appellado,<br />

Dr. Antonio Caetano dc Almeida Bahia.—<br />

Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Figueira,<br />

Monteiro, G. Ribeiro, Cerqueira, Ribeiro,<br />

Queiroz, Soares, Câmara, Almeida, Travassos,<br />

e Albuquerque.—Negarão provimento ao recurso<br />

dc (1.84 é Julgarão, proce<strong>de</strong>ntes as razões<br />

do juiz <strong>de</strong> direito.<br />

N. 4.522.—Appellante, Claudiano da Silva<br />

Leite; appellada, a justiça. —Juizes, os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Soares, Câmara, Almeida,<br />

Cerqueira, Ribeiro, Figueira, Monteiro, Comes,<br />

Queiroz, Travassos « Albuquerque.—<br />

MandárSo <strong>de</strong>scer o traslado para ser conferido.<br />

N. 4.5.12. — Appellantes, Sim fio Levy e<br />

outro; appellados, Henrique Luiz Levy e<br />

outro.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Almeida,<br />

Travassos, Albuquerque, Cerqueira,<br />

Ribeiro, Monteiro, Figueira,Gomes, c Queiroz,<br />

A. Mascarenhas, Soares, Câmara.— Julgarão<br />

improce<strong>de</strong>nte a appellação.<br />

N. 9.948.— Appellantes, Simão esua mulher<br />

; appellados, Agostinho José do Miranda<br />

e sua mulher. —Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

A. Mascarenhas, Soares, Câmara, Almeida<br />

o Travassos.— Mandarão <strong>de</strong>scer os<br />

autos poro fazer-se o verda<strong>de</strong>iro preparo.<br />

Levantou-se a sessão ás 11 1/2 horas.<br />

DISTRIBUIÇÃO.<br />

AGGRAVOS DE PETIÇÃO.<br />

N. 1.830.— Corte.— Escrivão, Caetano <strong>de</strong><br />

Silva.—Aggraiaute, D. Maria Joaquina Moreira<br />

Torres; oggrevado, Joaquim Moreira,<br />

Torres.—Distribuído oo Sr <strong>de</strong>sembargador<br />

Figueira.<br />

N. 1.831.—Corte.—Escrivão, Silva Júnior.—Aggravante,<br />

Manoel Ribeiro <strong>de</strong> Azevedo,<br />

aggravada, D. Maria Dolphina da Fonseca:<br />

— Distribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Monteiro.<br />

N. 1.832.—Corte—Escrivão, Caetano da<br />

Silva. — Aggravante, D. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Caroline<br />

Taylor; aggravado, Carlos Coleman.—Distribuído<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador G. Ribeiro.<br />

ÇAR/A TESTEMUNHAI.<br />

N. 90.—-Corte.—Escrivão, A. Araújo.—<br />

Aggravante, Manoel do Moita Gomes; aggravadas,<br />

Ignez Narciza da Silveira e outra.—<br />

Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Draga.<br />

Dia DE APPARECCR.<br />

N. 164.—Corte.-Escrivão, A. Araújo-—<br />

Appclladas Ignez. Narcisa da Silveira e outra<br />

; appellanto, Manoel da Mofta Gomes.—<br />

Distribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Cerqueira.<br />

já se vê por ESLE PROCESSO que não <strong>de</strong>ro<br />

causar estranheza a morosida<strong>de</strong> que ha na<br />

entrego da correspondência.<br />

Mas quo razão plausível haverá para justificar<br />

o Uso <strong>de</strong>ssas listas, o não ser n mesma<br />

que existo COM REFERENCIA ás listes NOMINAES<br />

do art. 168 já referido? Nenhuma' a meu<br />

ver.<br />

Para o carteiro osso'lista ou sorve para<br />

dêsconcclliiii-lo és vezes injustamente*, ou não<br />

embaraço por forma alguma, quo elle DELTA<br />

ijn chl.frg.ir cartas uelhi <strong>de</strong>claradas, porque<br />

tem n eeflezn da impossibilida<strong>de</strong> quo ha d ><br />

provar o'seu nuio procedimento.<br />

Cm minha opinião os tiniria DE DISLRICLO<br />

estão no mesmo caso da* listas nominaes,<br />

ailgmenlãò o trabalho, dormirão gran<strong>de</strong> mente<br />

o entrega,.da cmr« -<br />

APPELLAÇÕES EIVEIS COM ASSISTÊNCIA DO SR.<br />

APPELLAÇÕES EIVEIS.<br />

CONSELHEIRO PROCURADOR DA COROA.<br />

N. 10.053. — Jaguarão. — Escrivão, A.<br />

Araújo. — Appellantes, HADLSLFIO NO Souza<br />

N. 10.017. — Appellante, José Monteiro ;<br />

Lima e outros; appellados, José dc Aguiar<br />

appellados o cônsul portuguez o o Dr. pro­<br />

Cardoso e outros.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>semcurador<br />

dos feitos —Juizes, os, Srs <strong>de</strong>sembargador<br />

Barbosa.<br />

bargadores Figueira, Monteiro, Comes, A.<br />

é dirigida unia oarta , ou qualquer papel,<br />

Mascarenhas e Araújo Soares. — Mandarão N. 10.057.—Corte —Escrivão A. Araújo.<br />

nem suo residência, ou elja <strong>de</strong>clarar que<br />

proce<strong>de</strong>r a exame, requerido á fl. 25,<br />

— Appellante, João Francisco Shlmidt; ap­<br />

não quer quo suo correspondência lhe seja<br />

pellados, frei Caetano Messina, prefeito com-<br />

N. 10.018.—Appellante, José da Silva<br />

enviado á cisa, será lançaJo oa lista geral<br />

missario gorai dos missionários capuchinhos,<br />

Moita; appellados', o cônsul português e o<br />

dBS mais cartas. »<br />

— Distribuída so Sr. <strong>de</strong>sembargador Braga.<br />

1 Administ-adnr 3:0003000 Dr. procurador dos feitos. — Juizes, os Srs.<br />

Fundado neste orligo disse qoo o nosso 1 Contador..... 2:0000000 <strong>de</strong>sembargadores, Monteiro, Gomes, Queiroz, N. 10.058.-Corto.—Escrivão, Botelho.<br />

correio foz o serviço da POSTO RESTANTE, mas 1 Thcsourciro 2:0000000 A. Mascarenhas o Araújo Soares.—Confir­ — Appellanle, MatbiJdo Souza da Silve; ap-<br />

e simples leitura <strong>de</strong> próprio artigo mostra 2 Fieis n i -.OOO.iODO 2VOWOOOO marão n sentença.<br />

pellodos os administradores do patrimônio da<br />

o contraria.<br />

Igreja motriz do Senhor Dom Jesus do Monte<br />

á PRIMEIROS eflicitics dicft» dc<br />

Nos correio* quo prcslílo MM serviço, es<br />

ÀPPCLLTIÇÔ i secçno a 2:0409000 8:160*000<br />

ctutt.<br />

do Ilha du Paquofi. — Distribuída oo Sr,<br />

enfia s eom indicar An <strong>de</strong> POSTE RCTIANIR riflo<br />

<strong>de</strong>sembargador Mascarenhas,<br />

fi Sfgttíidoé(li!oi.i i'.SOOÊOOÜ fi:000*000<br />

*Ão incluídas em ÍMn*. mas alui guardadas<br />

N, f) 802. -AppclloMfr>, Joflo \UtRQe\ 0ON-<br />

1(1 Pmliconlcs a 7209000.7: giiflOOOO-<br />

N. fO.OuO-—Corte,~ Escrivão, fatylJitn<br />

alé que sejão proriUMcías p>ld oVslIiliililrhí,<br />

çolvrs {. oppelhdrw, José. Joaquim <strong>de</strong> Abreu<br />

fio RscripliirarliisonOOMOO.. 1*10003090<br />

— Appellante, C H. 1'letiss: appellado, Joi-<br />

embora conheçân perfeitamente a SUS r"esi- I. 20 Cafidifos AC STEÇÃO A<br />

i! oiiiro. — Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

2900O<br />

ge (Itlslavn Thr.im. — Disiribuidu no St.. do><br />

<strong>de</strong>cla , embora me>mo recebi elle. om sua<br />

por dia .....'., 14:000^000<br />

Mascarenhas, Ribeiro, Monteiro. GoineS, o senibargudoi"' Ribeiro.<br />

casa d res lo <strong>de</strong> *uu correspon<strong>de</strong> mia. 14 Ditos a 20000 por dia 24:8200000<br />

Soares.—Desprezarão ns oiuborgost<br />

N. 10.060. — Corto. —Escrivão, Botelho,<br />

A regra e « correio entregar a caria «e- I Pm loiro t:000í>000; N. 10 001. —Appilaute. Francisco José<br />

«pou<strong>de</strong>nch com prejuízo<br />

— Appellanles, José Joaquim Soares do Cnst.1<br />

gundo a in/ljç.içflo do en<strong>de</strong>reço e não entrar I Ajudante 0009(100 Ribeiro Po> t >; appellados, Manoel Machado<br />

para o publico ; c -<strong>de</strong>vem portanto ser abo­<br />

o sua mulher; appellados, os administradonn<br />

apreciação d»s MOTIVOS QUE tatu O <strong>de</strong>s!ina­ T Agente dó mar 1:000-70íM) da Moita Moço c sua mulher.—Juizes, ns Srs.<br />

lidas.lai<br />

io para receber a sua correspondência «m 1, Aju'lauto do dito......... (HIO-sO 0 <strong>de</strong>sembargadores Ribeiro. Figueira, Mon­<br />

A principal garantia qne sc <strong>de</strong>ro procurar casa, ou ir buscai-a ao correio.<br />

1 Sérvent» por dia 19600 ... 5' 89000 teiro, Gomes e Queiroz.—Confirmarão a sen­<br />

obfer para regulai* o svrviç» dos carteiros, Km Londres este serviço só se faz aos estença.<br />

ó a iijoralidjdc do respectivo pessoal. Com<br />

trangeiros ou nacionaes que estão do passagem<br />

Spinwn.<br />

esse elenienlo não se precisa <strong>de</strong> disposições<br />

85:5280000 N. 9.847. — Appellante, Pedro <strong>de</strong> Mello<br />

e não tem ahi sus residência h ahi (dal.<br />

Palhnres rfa Veie a : appellado, Cíuidido dc<br />

1<br />

res da massa, í.illida DE LACITUUO Rodrigues<br />

do Mello. Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador;<br />

Figueira,<br />

APPELLAÇÃO CÍVEL POR SUBSTITUIÇÃO.<br />

I N. 0.835.—Sanío Anionio do Sá.—Es-


crivíio, A. Araújo. — Appellantes, Maria e<br />

eaus Alhos; appellados, Jdsá Joaquim do Almeida<br />

Bastos o outros.—Distribuída ao Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador A. Mascarenhas.<br />

Appellações crimes<br />

ti. 4.536. — Diamantina. — Escrivão, A.<br />

Araújo. — Appellante , Martiniano da Cruz<br />

SiKa por cabeça dc sua mulher; eppcllado,<br />

. Pedro, escravo do finado José Roque dos<br />

Santos.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

A. Mascarenhas.<br />

N. 4.i}37>—Lavras do Funil.—Escrivão,<br />

A. Araújo. — Appellante, Sebastião Chaves<br />

<strong>de</strong> Oliveira; apiellada, a Justiça.—Distribuída<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Araújo Soares.<br />

N. 4.538.—Pelropolis. — Escrivão, Botelho.—Appellante,<br />

o juizo: appellado, Jacob<br />

Berr.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Oo<br />

mara.<br />

<strong>novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

• Continuarão na escola <strong>de</strong> marinha os exames<br />

do 3.* anno nas matérias do ensino<br />

comm um e forão approvados todos os 14<br />

alumnos doqucllo onno, sendo um com distinção<br />

(Saldanha da Gama), onze plenamente<br />

o dous simplesmente.<br />

• Continuarão igualmente os exames da ca<strong>de</strong>ira<br />

do 1." anno o forão approvados plenamente<br />

os Srs. aspirantes Miguel Ribeiro<br />

Lisboa e Joaquim Marques Baplisla <strong>de</strong> Leão<br />

Júnior.<br />

Houve dous reprovados.<br />

íjo dia 23 ás 9 horas da manhã, começarão<br />

os exames públicos dos alumnos do<br />

Imperial Instituto dos meninos eégos, sendo<br />

examinados nas matérias da instruecão primaria<br />

os alumnos do 1.°, 2.°, 8.° e 4.' anno.<br />

Serão feitos os exames no salão do mesmo<br />

Instituto, rua do Lazareto da Gamboa n. 3.<br />

Continuarão hoje os exames do 2."anno<br />

tio externa to, sendo approvados or seguintes<br />

alumnos: Jofio Caprrstano do Amaral, plenamente<br />

em francez, gèographia e historia<br />

antiga, simplesmente cm latim earilhmetlca;<br />

Manoel dc Mello Braga, plenamente em francez<br />

e historia antiga e simplesmente nas outras<br />

matérias; Camillo Egydio <strong>de</strong> Oliveira Beilo,<br />

tom distíneção cm latim o gèographia o plenamente<br />

nas <strong>de</strong>mais matérias; Antonio José<br />

da Costa Lima , plenamente em gèographia<br />

e| historia antiga o simplesmente nas outras<br />

matérias; Manoel Gomes do Oliveira Campos,<br />

plenamente cm latim e gèographia e<br />

Simplesmente nas outras matérias Rodolpho<br />

Jacinlho Mattoso Câmara o Carlos Pereiro<br />

Rego, simplesmente em todas as matérias;<br />

José. Bugeulo do Lemos, com distinção em<br />

todas as matérias.<br />

Houve 2 reprovados.<br />

Co nc I u em -se a manhã os exames do 7." anno<br />

oom o do historia notural dos alumnos do<br />

«x terna to.<br />

Publicou-sc o terceiro numoro da Bibliotheco<br />

Brasileira<br />

NOTlClAtf lilYI.IlKAN.<br />

Do Jornal do Commercta do Lisboa extra<br />

hlmos as seguintes noticias:<br />

Portugal. —O nome que no baplismo<br />

•recebeu sua alteza o príncipe real <strong>de</strong> Portugal<br />

dá logor á seguinto notícia histórica:<br />

Nas tres dymnastias portuguesas só acha*<br />

snos dous infantes com o nome <strong>de</strong> Carlos:<br />

Um é o Infante D. Carlos, filho do el-rei<br />

D. Manoel, o do sua terceira mulher, a rainha<br />

D. Leonor, o qual morreu menino.<br />

Outro é o infante D, Carlos, filho do el-rei<br />

D. Jòilo V, o du rainha I). Maria Anna, da<br />

Austrfá, nascido em 2 do Maio do 1716, e<br />

fatlecido om 90 do Março <strong>de</strong> 1736.<br />

Nenhum foi príncipe real, ou veio a ser<br />

her<strong>de</strong>iro presumptivo da coroa.<br />

£' portanto sua allezn real o príncipe<br />

D. Carlos, o primeiro her<strong>de</strong>iro da corda<br />

quo tem o nome do Carlos.<br />

Fraaoa.— A contraternidado das tropas<br />

franeczas e ingleses ns guerra ds Crimes originou<br />

Intimas relações <strong>de</strong> omisa<strong>de</strong> entre os<br />

oRteiaes das duas nações, que offorcccm mais<br />

oe um exemplo tocante. Ainda não ha muitos<br />

dias recebeu o general Vi nov, commandante<br />

Minha mulher aecordou com<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Em todo o caso, se se renovar<br />

o processo, voltarão á evi<strong>de</strong>ncia alguns factos<br />

curiosos da historia contemporânea da Inglaterra.<br />

O tremor <strong>de</strong> terra em Inglaterra'—O tremor<br />

<strong>de</strong> (erro, experimentado na madrugada<br />

dc 6 do corrente em muitas localida<strong>de</strong>s da<br />

Inglaterra, induzio uma chusma <strong>de</strong> notabilida<strong>de</strong>s<br />

a remeller ao Times toda a espécie dc<br />

<strong>de</strong>talhes relativos ao phenoraeno. Julgamos<br />

<strong>de</strong> interesse reproduzir alguns pormenores<br />

<strong>de</strong>ssas communicações!<br />

— Charles Dickens, o bem conhecido romancista,<br />

escreve <strong>de</strong> Kent em 7:—Julgando<br />

opportuno reproduzir as observações sobre o<br />

tremor <strong>de</strong> terra scnfldó cm todo o paiz na<br />

terça-feira passada, apresso-me a enviar-lhe<br />

os minhas.<br />

Acor<strong>de</strong>i com o violenta oscillação lateral<br />

da minha cama, acompanhada do singular<br />

movimento vertical. Parecia qoe um boi oa<br />

qualquer outro animal corpulento eslivera a<br />

dormir <strong>de</strong>baixo do leito, e qoe tendo acordado<br />

procurava levantar-se. Vendo o relógio,<br />

ochef que erão 3 horas e 20 minutos da manhã,<br />

e supponho quo o choque durou quasi<br />

ummtnulo. O leito, que é <strong>de</strong> ferro, colloeado<br />

na direcção norte sul, pareceu-me ser o único<br />

movei do quarto que se agitou com violência,<br />

Nem os portas nem os Janellas oscillárão distinctamenle,<br />

o qne oliás acontece quando ha<br />

vento forte, porque a casa <strong>de</strong>mora em terreno<br />

elevado na visinhança <strong>de</strong> dous rios. Não<br />

senli ruído- O ar era tepido, e mais quente<br />

do quo no principio du noite. Posto que ti- I<br />

vesse chovido na noite anterior, o barometro<br />

não havia <strong>de</strong>scido. O ponteiro marcava bom<br />

tempo, com tendência para ainda subir. Lê-se<br />

no 2." volume das Philosophical transactions \<br />

que o barometro estava alto em Oxford,<br />

quando se sentto um tremor <strong>de</strong> terra em Setembro<br />

<strong>de</strong> 1683.<br />

— O astrônomo E- J- Lowo participa do<br />

observatório do Breston a 6:—Um vivo tremor<br />

<strong>de</strong> torro senlio-sc aqui esto manhã ás 3<br />

horas c 30 minutos. Muito gento acordou<br />

com u oscillação das camas o janellas. Nesse<br />

momento o firmamento estava claro, o vento<br />

oeste, o barometrq estacionario, marcando. 0<br />

thermomeifo (Fohrenbelt) 31 grãos.<br />

O movimento do pêndulo dos commacOca<br />

terrestres neste observatório foi <strong>de</strong> ONO. para<br />

ESE., o laborarão da cal cm pó pela hoste<br />

<strong>de</strong> 30 pés, foi dc meia pellogodo. O ponteiro<br />

entrou no cal, <strong>de</strong>ixando uma cavida<strong>de</strong><br />

ovol mui pronunciada.<br />

Deve ter havido pelo menos dous choques,<br />

porquo multas informações referem-se a tremores<br />

oceorridos ás 2 c 35 ò 3 o 30 minutos<br />

da manhã. O ultimo foi consi<strong>de</strong>rável, porque<br />

os lápis do meu indicador atmospherico marcarão<br />

o papel <strong>de</strong> modo mui sensível naquella<br />

hora.. nle. Soo fazia o<br />

VI.<br />

menor vento, c o edifício é tao S'.>ltd.uneulu<br />

construído, que não so abala eom o tufão.<br />

O tempo do primeiro império foi uma<br />

Duas pess >as que mnrão em minha cosa lam­<br />

época dc completo restauração pare a posto<br />

bam .nCordúrãd. Não disso a que attrib tia<br />

a cavallo. O <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 15 rmíeoj, anno<br />

o choquo para não assustar. Os visiuhos no-<br />

¥U, ainda aclualinenie em xigur, posto a<br />

mullos respeitos boja perdido a razão <strong>de</strong><br />

4<br />

hiije o numero dos carteiros rurae» eleve-M*<br />

a I7.QDU. o apenas oxUtum, em Io<strong>de</strong> o ex><br />

lensãu do uosso tarriiorlo, 220 ouuiwutaee<br />

'.<strong>de</strong> certo as mais monlonhosas e selvaeeeaã<br />

privadas dow serviço, geut duvida n vos*><br />

pcollvu renda financeira não seria s«Miiole<br />

para justltlcar uma organisação ilo compleU<br />

• ttm Destoai tão numero-o, 0oba.se, ainda<br />

qoe so Unhe residido multo pouco lomeo<br />

i profincia, quo os provisões aduituiatm*<br />

Iviii eointra o costume» soo netas pouso<br />

niói.i das nrcoíáldodc!», mesmo doa e>par-<br />

•rmo médmáPoqno o-beni<br />

escrever é relativomunie asais elevado; •<br />

que as cartas atamos fepoeaeoloe o menor<br />

peso entre os objectos do natureza diverso<br />

que compõe o bagagem quotidiano dos mcn><br />

sageiros dos communas. Mas é <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong><br />

am ponto <strong>de</strong> vista mais largo, c mais elevado,<br />

que <strong>de</strong>vemos apreciar esse instituição<br />

verda<strong>de</strong>iramente <strong>de</strong>mocrática. Sob uma for*<br />

mo mo<strong>de</strong>sto, e por gradacçúes insensíveis,<br />

qllaintroduzi-os, habitante!» do campo no m< -<br />

vi mente leva, e aug;;ieole O bem<br />

; lora mais remotas,


- nellas <strong>de</strong>senvolve c fortifica o goslo pela iem pOrari a monte, em épocas quo. hão c dif­ ttio


DURio mm no IHPERIO DO IIA8IL<br />

ANNO DE 1865.<br />

PARTE OFFICIAL<br />

D E C R E T O<br />

N. 3.181 DB 18 DE NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

Prorogn alé o ultimo dia do anno <strong>de</strong> 1864 as disposições<br />

do art. 486 § 2." D. i do regulamento du<br />

alfân<strong>de</strong>gas.<br />

Usando da faculda<strong>de</strong> concedida ao governo<br />

no art. 46 da lei n. 514 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Outubro<br />

<strong>de</strong> 18'»8, hei por bem prorogar até o ultimo<br />

dia do anno <strong>de</strong> 1864, as disposições do art. 486<br />

4} 2.* n. 5 do regulamento das alfân<strong>de</strong>gas do<br />

Império.<br />

O marquez <strong>de</strong> Abrantes, conselheiro <strong>de</strong><br />

estado, senador do Império, ministro e secretario<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios estrangeiros e<br />

interino dos da fazenda, e presi<strong>de</strong>nte Interino<br />

do tribunal do thesouro nacional, assim o<br />

tenha entendido e faça executar.<br />

Palácio do Hlo do Janeiro em 18 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>, 42.* da in<strong>de</strong>pendência e do<br />

império.—Com a rubrica <strong>de</strong> Sua Magesta<strong>de</strong><br />

o Imperador.—Marques <strong>de</strong> Abrantes<br />

D E S P A C H O S .<br />

Hinlslerio Ua guerra.—Por portarias<br />

datadas <strong>de</strong> hoje forão nomeados para<br />

a escola preparatória do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul:<br />

Adjuntos: — O tenente do estado maior <strong>de</strong><br />

1.' classe, Júlio Anacleto Falcão da Frota e<br />

Carlos Jansen.<br />

1 nstr uctores das respectivas armas:—O capitão<br />

dn 2.° regimento <strong>de</strong> cavallaria ligeira,<br />

João Sabino <strong>de</strong> Sampaio Mcnna Barreto e o<br />

tenente do 13.° batalhão <strong>de</strong> infantaria, Aflonso<br />

<strong>de</strong> Ltma e Silvo.<br />

Secretario:—O capitão do 2.* regimento do<br />

cavallaria ligeiro, José Antonio Corrêa da<br />

Câmara.<br />

Ajudante: — O tenente do estado maior <strong>de</strong><br />

'1/ classe, Antonio Alvares Pereira <strong>de</strong>lgado.<br />

Porteiro: — O tenente reformado do exercito,<br />

Vulcntim José Barbosa.<br />

U M LOTEILLO D A F A Z E N D A .<br />

EXPEDIENTE DO DIA 11 DB NOVEMDKO DB <strong>1863</strong>.<br />

Ao ministério da marinha, communicando,<br />

em resposta oo seu aviso <strong>de</strong> 2 do corrente,<br />

•que em 26 do'T)utubro próximo passado,<br />

forno expedidas as or<strong>de</strong>ns necessárias para<br />

cessar pela collectoria <strong>de</strong> Campos o pagamento<br />

da <strong>de</strong>spesa da <strong>de</strong>legacia do porto em S. Joflo<br />

da Berra, o passar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo a sor satisfeito<br />

pela mesa <strong>de</strong> rendas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S. Joflo da<br />

Barra, conforme fora pelo dite ministério requisitado<br />

em 9 do referido mes <strong>de</strong> Outubro.<br />

— A's secções <strong>de</strong> fazenda c do Império do<br />

conselho do estado, relator» o Sr. viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Iteboraby, para consultarem sobro a matéria<br />

do requerimento cm que Joflo José dos<br />

Reis pe<strong>de</strong> ao governo imperial approvação dos<br />

estatutos du companhia Beanltun and Porguese<br />

Bank e a autorisação para que a mesma<br />

companhia so possa estabelecer nesta corte<br />

como banco <strong>de</strong> <strong>de</strong>posites e <strong>de</strong>scontes.<br />

— A' alfân<strong>de</strong>ga, communicando, para sua<br />

Intelligencia o os <strong>de</strong>vidos effeitos, que fica<br />

approvada a <strong>de</strong>liberação que tomou <strong>de</strong> mandar<br />

fazer os concertos <strong>de</strong> quo precisa o tra piche<br />

da Ilha das Cobras, dc conformida<strong>de</strong> com a<br />

informação do engenheiro das obras internas<br />

•da alfân<strong>de</strong>ga* quo acompanhou o seu ofllcio<br />

o • 1.440 <strong>de</strong> 6 do corrente.<br />

—A' thesouraria <strong>de</strong> Pernambuco, mandan-<br />

•do <strong>de</strong>spachar livres <strong>de</strong> direitos oa objectos<br />

importados pela companhia Beberibe, para<br />

•construcção dos novos aqueduetos <strong>de</strong>stinados<br />

no fornecimento d'agua potável para a cida<strong>de</strong><br />

«lo Recife.<br />

DOCUMENTOS 0FF1C1AES.<br />

Relufoi-io more o enfa<strong>de</strong> «lo «ervloo<br />

do correio gemlducòrte,<br />

aipreMenta.<strong>de</strong> uofcV.vsii Sr. conajellaelre<br />

Pedra <strong>de</strong> Alcnsstara<br />

Belleffar<strong>de</strong>, nslnlntro a necro<br />

garle <strong>de</strong> enfa<strong>de</strong> dos negocleai<br />

da agrlofsllssra, eosnmes*ele e<br />

obras pisblleasj, pela negra nda<br />

efflelol da secretaria <strong>de</strong> enfa<strong>de</strong><br />

don negócios estrangeiros,<br />

I.ul/. Plínio <strong>de</strong> Oliveira.<br />

irrnoVAÇOBS A INTRODUZIR NO SERVIÇO DO<br />

CORREIO B NA ORGANISAÇÃO DO RESPEC­<br />

TIVO PESSOAL.<br />

Havendo o Sr. conselheiro T. J. Pinto <strong>de</strong><br />

Scrqneira, director geral dos correios, em<br />

ofllcio dirigido ao antecessor do V. Et. na<br />

data do 21 <strong>de</strong> Novembro ultimo, formulado<br />

algumas objecções contra a adopção <strong>de</strong> diversos<br />

melhoramentos para o nosso correio,<br />

por mim propostos no relatório que apresentei<br />

o anno próximo passado, caberia talvez<br />

•aqui respon<strong>de</strong>r ao objecto do dito ofllcio.<br />

Não o furei, porém, na persuasão cm que<br />

•estou <strong>de</strong> que para as pessoas competentes a<br />

•simples leitura daquellos dous documentos<br />

•suppro perfeitamente qualquer resposta quo<br />

eu <strong>de</strong>sse a semelhante respeito.<br />

Uniformida<strong>de</strong> da taxa <strong>de</strong> porte, e sello<br />

Repito o que já disse uma voz. Para facilitar<br />

ao publico o franqueamonto da correspondência,<br />

o simplificar no correio o serviço<br />

oa manipulação das cartas, é indispensável<br />

que haja uma só taxa <strong>de</strong> porte para todo o<br />

Império, sem attenção ás distancias, nem<br />

tão pouco aos meios <strong>de</strong> transporte.<br />

'<br />

1 1 m w<br />

» l u m m d n u o s<br />

O porte por distancias como existe nos Estados-Unidos,<br />

parecerá talvez mais equitativo.<br />

Se porém atfen<strong>de</strong>r-se a que o custo do transporto<br />

<strong>de</strong> uma carta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> mais do numero<br />

total das cartas conduzidas do que da distancia<br />

percorrida, é fácil <strong>de</strong> ver que em muitos<br />

casos, cartas dirigidas para localida<strong>de</strong>s próximas,<br />

mas on<strong>de</strong> ha pouca correspondência,<br />

<strong>de</strong>veriflo pagar maior porte do que as que<br />

fossem <strong>de</strong>stinadas para logares longínquos<br />

para on<strong>de</strong> fosse avultada a correspondência<br />

remettida ; d asa ppa recendo por conseguinte<br />

I o supposto motivo <strong>de</strong> equida<strong>de</strong>.<br />

Pelo quo tenho podido colher dos poucos<br />

I dados estatísticos que ha sobre o movimento<br />

da correspondência no Brasil, parece-me que<br />

| a taxa <strong>de</strong> 100 rs. por porte simples dc 4/8<br />

será a mois razoável nas actuaes circunstancias,<br />

progredindo na razão <strong>de</strong> mais um porte<br />

por cada 4/8 ou fracçao <strong>de</strong> 4/8 que acrescerem.<br />

Pensão alguns que seria mais vantajoso<br />

fixar em 2/8 o porte simples, como é usado<br />

em França. Mas essa vantagem não compensa<br />

o augmento <strong>de</strong> trabalho que da a<br />

verificação <strong>de</strong>sses portes, obrigando os empregados<br />

a recorrerem freqüentemente á balança.<br />

Julgo por isso preferível a pratica<br />

Inglesa, que tem em seu favor a economia<br />

do'tempo, elemento essencial neste ramo do<br />

serviço publico.<br />

Os jornaes pagão actualmente o porto fixo<br />

<strong>de</strong> 10 rs. cada numero. Sendo difllcil a<br />

verificação do numero do Jornaes <strong>de</strong> cada<br />

pacote, convirá estabelecer-se quo paguem<br />

por peso. Pagando cada 8/8, ou fraeçáo <strong>de</strong><br />

8/8 <strong>de</strong> peso, a taxa <strong>de</strong>50 rs., correspon<strong>de</strong>rá<br />

este porte á quarta parte do que pagarão as<br />

cartas.<br />

Mediante o pagamento <strong>de</strong>ste porto <strong>de</strong>verá<br />

também o correio transportar pacotes com<br />

livros, brochuras, e quaesquer Impressos.<br />

Mas para franquear-se um só numero <strong>de</strong><br />

jornal pó<strong>de</strong>-se conservar a taxa existente <strong>de</strong><br />

10 rs.; porque neste caso não só a verificação<br />

é facillima, como lambem seria <strong>de</strong>masiado<br />

exigir-se por um só jornal o porte<br />

<strong>de</strong> 50 rs.<br />

Apezar <strong>de</strong> haver o antecessor dc V. Ex.<br />

chamado a attenção do ministério da fazenda<br />

para o péssimo fabrico dos sellos fornecidos<br />

ao correio, continua este a ser Ido<br />

mal servido como era dantes.<br />

Assim, por solicitação minha, foi a nossa<br />

legação em Londres Incumbida pelo antecessor<br />

<strong>de</strong> V. Ex.; <strong>de</strong> informar-se das con-,<br />

dlç<strong>de</strong>s com que se.po<strong>de</strong>ria alli cônlraclar o<br />

fabrico dos sellos para o nosso correio;<br />

•c o Sr. conselheiro Carvalho Moreira promp-<br />

ÍBmonte remetteu a proposta dos fabricantes<br />

Perkins Bacon $ Comp., que resume-se no<br />

seguinte:<br />

Sellos adhcsivos já perfurados com a Perfurating<br />

machine, Iguacs em tudo aos que<br />

se empregão no correio inglês, mas com a<br />

afllgie <strong>de</strong> Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador, cuslão<br />

oito pence (296 rs.) cada mil sellos.<br />

Envelloppes com sello estampado, conforme<br />

o tamanho, varião no custo <strong>de</strong> 7 a 9 shillihgs<br />

(do 39000 a 430001 cada mil envelloppes.<br />

Ha ainda uma <strong>de</strong>speza preliminar <strong>de</strong> cerca<br />

<strong>de</strong> £ 130 a fazer por uma só vez com a preparação<br />

do cunho o mais objectos precisos<br />

para estampar os envelloppes.<br />

Os preços são razoáveis; mesmo o dos envelloppes,<br />

porque <strong>de</strong>ve-se levar em conta que<br />

o governo ven<strong>de</strong>ndo-os ao publico tem <strong>de</strong> cobrar,<br />

além da taxa do respectivo sello, mais<br />

2/3 do seu custo, como se pratica na Inglaterra<br />

. E ainda assim o publico terá <strong>de</strong> pagar<br />

80 °/„ menos do que o preço por que os compraria<br />

em qualquer loja.<br />

A introducção entre nós <strong>de</strong>sse melo <strong>de</strong> foliar<br />

cartas será <strong>de</strong> manifesta vantagem tanto<br />

para o serviço do correio, como para uso do<br />

publico.<br />

Estabelecida a taxa uniforme do 100 rs.<br />

para porte das cartas, e a <strong>de</strong> 50 rs. para porte<br />

<strong>de</strong> jornaes e impressos, po<strong>de</strong>r-se-ha encommendar,<br />

do accordo com a proposta cilada,<br />

sellos dos seguintes valores: 10, 20, 50,100,<br />

200 o 500 rs.; cada classe com a sua cOr distineta,<br />

afim do facilitar aos empregados o reconhecerem<br />

o valor respectivo. A divisão <strong>de</strong>stes<br />

valores é a mesma seguida para a nossa<br />

moeda: e com quanto se preste lambem ao<br />

franqueamonto da correspondência expedida<br />

para a Europa pelas malas do correio francez,<br />

julgo que seria util encommendar igualmente<br />

sellos do valor do 280 rs., porto a que<br />

eslá sujeita toda a correspondência <strong>de</strong>stinada<br />

para a França e suas possessões, e <strong>de</strong> 430 rs.,<br />

para as cartas que vão para a Allemanha e<br />

outros paizes.<br />

Posto que eu esteja certo <strong>de</strong> que os enveloppes<br />

como sello já eslampado terno geral<br />

aceitação, proponho todavia que se man<strong>de</strong><br />

vir, como ensaio, enveloppes eom o sello estampado<br />

somente <strong>de</strong> 100 rs.<br />

manipulação da correspondência.—Convirá<br />

que haja na sala da exportação uma<br />

gran<strong>de</strong> caixa com os precisos compartlnientos<br />

para receber a correspondência que o publico<br />

franquear, em logar da mesa que alli existo<br />

presentemente. O chefe do serviço terá a<br />

chave daqueíla caixa, a qual será aberto somente<br />

na oceasião <strong>de</strong> tirar-se a correspondência<br />

para ser preparada e expedida.<br />

Para carimbar as cartas e òbliterar os<br />

sellos doveráO os empregados fazer uso do<br />

carimbo duplo (double stamper), e do carimbo<br />

francez <strong>de</strong>nominado timbre à bascule:<br />

este para as canas que não trouxerem o I<br />

sello rol locado no logar competente, isto é,<br />

no angulo direito superior do lado do en<strong>de</strong>reço,<br />

e aquelle para as cartas quo preencherem<br />

esta condição.<br />

Na apartação da correspondência por-linhas<br />

<strong>de</strong> correios, e por malas, terá logar<br />

a verificação dos portes. A carta com <strong>de</strong>ficiência<br />

<strong>de</strong> porto não será retida, mas seguirá<br />

com as outras, levando no sobrescriplo<br />

a nota do dobro <strong>de</strong>ssa diflercnça, que será<br />

« m<br />

Pre no um « Barco, Junho, Setembro oa Dezembro, c naaca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avalsos a 200 réis.<br />

DOMINGO, 22 DB NOVEMBRO NUMERO 266.<br />

cobrada do <strong>de</strong>stinatário, fazendo-se na folha<br />

<strong>de</strong> aviso <strong>de</strong>claração especial das cartas <strong>de</strong>sta<br />

categoria.<br />

DeveróO ser snpprimidaf todas as listas<br />

nominaes qne presentemente acnmpanhflo as<br />

malas, sendo substituídas por folhas <strong>de</strong> aviso<br />

contendo o numero <strong>de</strong> cartas <strong>de</strong> cada classe<br />

dc portes, sua importância total c peso. Esta<br />

provi<strong>de</strong>ncia está plenamente justificada pelo<br />

que dissemos em outra pane <strong>de</strong>ste relatório.<br />

Se porém fosse preciso adduzir mais algum<br />

argumento contra o uso d« semelhantes listas<br />

eu faria somente a seguinte observação.<br />

Se o correio <strong>de</strong>ve por lorç.i possuir a prova<br />

I material da expedição e <strong>de</strong>vida entrega da<br />

correspondência; é indispensável que exija<br />

ponsabilída<strong>de</strong> por parte do correio <strong>de</strong> nada<br />

servem. Ha nisto porém manifesto engano.<br />

Embora o correio só tenha responsabilida<strong>de</strong><br />

moral peto extravio <strong>de</strong> cartas registradas,<br />

oflerecem estas vantagens ao publico, o qual<br />

mediante uma módica retribuição tem os<br />

meios <strong>de</strong> certificar-se <strong>de</strong> haverem sido ellas<br />

expedidas e <strong>de</strong>vidamente entregues ao <strong>de</strong>stinatário.<br />

Quem oão po<strong>de</strong> irão correio franquear<br />

a sua correspondência, manda o seu<br />

criado, e exige que seja ella registrada, evitando<br />

assim o abuso <strong>de</strong> gardar elle o dinheiro<br />

e inutilisar as cartas, como não poucas vezes<br />

suece<strong>de</strong> entre nós, carregando o correio ainda<br />

com estes feitas.<br />

Fundados na proverbial irregularida<strong>de</strong> do<br />

nosso serviço postei, pessoas ha qua quando<br />

lhes convém não respon<strong>de</strong>m ás cartas qne recebem,<br />

e dizem então, ou qoe as não receberão,<br />

ou que as suas respostas forão extraviadas<br />

no correio.<br />

As cartas registradas acabão com todas<br />

estas <strong>de</strong>sculpas, e livrio o correio <strong>de</strong> um<br />

gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> suppostas faltas.<br />

Este classe <strong>de</strong> cartas <strong>de</strong>ve ser admittida<br />

mediante o pagamento <strong>de</strong> 200 rs. além<br />

do respectivo porte; sendo abolido completamente<br />

o uso <strong>de</strong> cartas seguras.<br />

O serviço das cartas registradas <strong>de</strong>verá<br />

ficar exclusivamente a cargo da thesouraria.<br />

Estas cartas serão carimbadas no angulo esquerdo<br />

superior do lado do en<strong>de</strong>reço com<br />

um carimbo que <strong>de</strong>signe com tinta encarnada<br />

a classe a que pertencem, e ao lado<br />

terão o numero que Ibe compelir na or<strong>de</strong>m<br />

numérica seguida na confecção da respectiva<br />

folha do aviso, a qual conterá o nome <strong>de</strong><br />

quem expe<strong>de</strong> a carta, o do <strong>de</strong>stinatário, sua<br />

residência, o porte pago e o peso. O conhecimento<br />

quo fór dado a pessoas quo registrarem<br />

cartas conterá todas essas indicações.<br />

No que é relativo ás cartas dos assignantes<br />

somente oceorre-me dizer qoe essa correspondência<br />

<strong>de</strong>vera estar disposta em escaninlios<br />

numerados <strong>de</strong> um armário ou estante<br />

gran<strong>de</strong> que tenha a frente envidraçada e voltada<br />

para o publico. Boto methodo é seguido<br />

presta o correio no transporte da correspondência<br />

official.<br />

O correto urbano como já mostrei não presta<br />

serviço algum, e <strong>de</strong>ve ou ser inteiramente<br />

supprimido, ou montado <strong>de</strong> modo a tornar-se<br />

proveitoso. Inclino-me antes a este meio porque<br />

julgo qoe em pouco tempo a receita do<br />

correio urbano ha <strong>de</strong> ser avultada, uma vez<br />

que o serrkjo se taça com regularida<strong>de</strong> e rapi<strong>de</strong>z.<br />

do <strong>de</strong>stinatário recibo <strong>de</strong> todas as cartas e<br />

1<br />

jornaes que lhe entregar. Ora, ninguém<br />

por certo julgará isto possível: portanto para<br />

que serve o longo processo do relacionamento<br />

nominal da correspondência expedida,<br />

e das listas <strong>de</strong> districto da correspondência<br />

para entregar, quando npo sc po<strong>de</strong> apresenlar<br />

a prova- <strong>de</strong> haver sido ella <strong>de</strong>vidamente<br />

entregue ao seu <strong>de</strong>stinatário ? A meu<br />

ver só serve para <strong>de</strong>stroralisar a repartição,<br />

e <strong>de</strong>morar muito o serviço, sem vantagem<br />

alguma para a supposta garantia que se preten<strong>de</strong><br />

dar ao publico.'<br />

A correspondência que não tiver <strong>de</strong> ser<br />

expedida no mesmo d ia, será guardada em<br />

armários convenientemente repartidos, e fechados<br />

com portas <strong>de</strong> vidraça, ou com gra<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> arame, <strong>de</strong> modo que o chefe do serviço<br />

tenha sempre á vista essa correspondência,<br />

a fim <strong>de</strong> não ser ella esquecida na oceasião<br />

da expedição das malas,/ como suece<strong>de</strong> freqüentemente.<br />

No quo respeita & chegada das malas, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> conferida e carimbada a correspondência<br />

com o carimbo simples, e nas costas do sobrescriplo<br />

das cartas, fur-se-ha a veriflcução dos<br />

portes Juntamente com o serviço da apartação<br />

geral. A carta encontrada com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong><br />

porto, e que não- trouxer no sobrescriplo a<br />

respectiva nota, será levada ao chefe do servi-<br />

ço>, o qual <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> fazer <strong>de</strong>lia menção na folha<br />

<strong>de</strong> aviso com que tiver <strong>de</strong> aceusar o recebimento<br />

da mala respectiva, mandará entre- nos Estados Unidos, e tem a vantagem <strong>de</strong> que<br />

gal-a ao seu <strong>de</strong>stinatário, cobrando <strong>de</strong>ste o j o assignante só se dirige ao empregado quando<br />

dobro da diflercnça do parto. E as cartas cujos tem <strong>de</strong> pedir-lhe a soa correspondência,<br />

sci los não estiverem dbliterados, sei o-hao | <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> verificar que ella existe no eseanessa<br />

oceasião.<br />

! ninho correspon<strong>de</strong>nte ao seu numero. Pouna­<br />

Conviria que as administrações o agencias se tempo e palavras.<br />

do correio enviassem s correspondência ofli­ O mesmo conviria fazer-se com as curtas<br />

cial Já separada da particular; assim, em- que trouxerem a indicação <strong>de</strong> poete restante,<br />

quanto fosse a primeira apartada segundo as sendo a or<strong>de</strong>m numérica ahi substituída pela<br />

repartições publicas, a outra se-lo-hia pelos or<strong>de</strong>m ulphabelica.<br />

districtos om que estivesse dividida a cida<strong>de</strong>, . E' preciso acabar com a gran<strong>de</strong> quanti­<br />

uma vez separada as cartas para os assignanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> cartas <strong>de</strong>nominadas atrasadas ou<br />

tes que juntamente com anula especial das cahidas em refugo, que existem na thesou­<br />

cartoS registradas irifio para a thesouraria. raria ha mais <strong>de</strong> um anno, e só servem para<br />

Os mesmos motivos que exigem a abolição j accumular sobre si novas camadas <strong>de</strong> pó.<br />

das listas nominaes, proce<strong>de</strong>m lambem com Tratando <strong>de</strong>sta classe <strong>de</strong> correspondência<br />

referencia ás listas <strong>de</strong> districto; o por isso I J* "z ver a sem razão <strong>de</strong> certas disposições<br />

proponho igualmente a,sua abolição* reguiamentares a que está subordinada essa<br />

Depois <strong>de</strong> classificarem os carteiros, em parto do serviço.<br />

mesa apropriada para esse flm, as cartas que Agora, limítto-me a propor: 1.% qne as<br />

vão entregar pela or<strong>de</strong>m das ruas e casas que cartas não franqueadas, sem en<strong>de</strong>reço ou<br />

tom <strong>de</strong> percorrer, receberão elles é sabida um com en<strong>de</strong>reço illegiveis <strong>de</strong>verão ser no dia<br />

conhecimento <strong>de</strong>signando o seu nome, o dia iminedialo ao da sua entrada no correio,<br />

o hora da sahida; e quando houverem con­ enfiadas á seeçâo competente para abrll-as<br />

cluído o trabalho <strong>de</strong>veráó apresentar-se ao e <strong>de</strong>volvel-as ao respectivo signatário, se fór<br />

chefe do serviço para que naquelle conheci­ a sua residência conhecida embora não conste<br />

mento se <strong>de</strong>clare a hora em que voltarão á da carta; 2.", as cartas que não forem en­<br />

repartição. Esles conhecimentos ficarão artregues por haver fellecidô o <strong>de</strong>stinatário,<br />

chivados para no futuro ajuizar-se do zelo e ou por ter elle mudado <strong>de</strong> residência sem<br />

aclivida<strong>de</strong> com que os carteiros cumprem o <strong>de</strong>ixar o en<strong>de</strong>reço, seguirão lambem a sorte<br />

seu <strong>de</strong>ver.<br />

das primeiras; 3.*, finelnjento as cartas que<br />

não forem entregues por não conhecer-se a<br />

Insistirei <strong>de</strong> novo sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

r e s i d e n<br />

serem os carteiros fornecidos com caixas pro- ? i a d o<br />

Para este flm já propux no meu relatório<br />

do anno passado a adopção <strong>de</strong> pequenos carros<br />

puxados por um animal, que percorrendo<br />

as diversas linhas urbanas não só levarião a<br />

correspondência aos pontos longínquos, eomo<br />

também trariao na volte as cartas qoe fossem<br />

recolhidas das caixas postaes estabelecidas eo<br />

longo <strong>de</strong>ssas linhas.<br />

Para o Aodarahy seria preferível aproveitar<br />

os carros da companhia <strong>de</strong> carris <strong>de</strong> ferro<br />

da Tijuco; e o mesmo acontecerá brevemente<br />

eom a linha do Jardim Botânico. Nestas duas<br />

linhas o serviço urbano po<strong>de</strong> ser feito até com<br />

perfeição, e freqüentes vezes por dia.<br />

Temos também estradas <strong>de</strong> ferro, e <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> pouco tempo será necessário dar <strong>de</strong>senvolvimento<br />

ás estações ambulantes do correio<br />

sobre a Unha férrea <strong>de</strong> D. Pedro II. Mas<br />

emquanto essa necessida<strong>de</strong> não se apresenta,<br />

limito-me a observar que a mala do correio<br />

em vez <strong>de</strong> seguir pelo trem da manhã só vai<br />

pelo trem da tar<strong>de</strong>, com gran<strong>de</strong> prejuízo para<br />

os moradores do Pirahy e <strong>de</strong> outras localida<strong>de</strong>s<br />

que recebem no dia seguinte a sua correspondência,<br />

quando po<strong>de</strong>rião tel-a no mesmo<br />

dia, se a mala fosse pelo trem da manhã.<br />

Lembrarei, como util, a errarão <strong>de</strong> 6 agencias<br />

para ven<strong>de</strong>r sellose recebera correspondência,<br />

a flm do ver se <strong>de</strong>sse modo evita-se a<br />

agglomcroção <strong>de</strong> povo na estação do correio<br />

geral nos dias da expedição das malas.<br />

Os largos da Lapa, <strong>de</strong> S. Francisco <strong>de</strong><br />

Paula, <strong>de</strong> Santa Rita, do Paço, Junto á estação<br />

da companhia Ferry e mesmo a rua Direita,<br />

são localida<strong>de</strong>s próprias para <strong>de</strong>sviar<br />

parto do publico do correto geral noa dias da<br />

sahida dos paquetes.<br />

Sobre a passagem <strong>de</strong> fundos por iuterme-<br />

| dio do correio tenho a mesma opinião que<br />

I manisfestei o anno passado. Emquanto o cor»<br />

( relo nao <strong>de</strong>r provas <strong>de</strong> qne fax com segurança<br />

e regularida<strong>de</strong> o movimento da correspondência<br />

que Ibe é confiada, não <strong>de</strong>ve sobrecarregar-se<br />

oom mais esse trabalho, embora<br />

<strong>de</strong> arando utilida<strong>de</strong> para o publico.<br />

Para passagem <strong>de</strong> pequenas sommaa até<br />

109000 ou 20^000, po<strong>de</strong>m servir os sellos<br />

do correto que serão pagos nas respectivas<br />

estações com <strong>de</strong>ducção <strong>de</strong> 2 1/2 */• <strong>de</strong> seu valor,<br />

uma vez qoe aso tenhão indícios <strong>de</strong> haverem<br />

Já servido. A objecçflo que apresenlflo<br />

fundada na frau<strong>de</strong> a qoe po<strong>de</strong> este pratica<br />

dar logar da parte das agencias, <strong>de</strong>sapparcce<br />

logo que os agentes tiverem vencimentos fixos,<br />

como tento convém para a flscalisação<br />

<strong>de</strong> suas eonlas.<br />

Quanto ao material do correto ha 'tudo a<br />

fazer.<br />

As matas ou sacos <strong>de</strong> couro que existem<br />

nlo iseutlo a correspondência <strong>de</strong> ser avariada<br />

pela chuva ou humidu<strong>de</strong>; o o estado do soa<br />

conservação é tal que poucos po<strong>de</strong>rão servir<br />

ainda este anno.<br />

Penso que canastras impermeáveis precncheriao<br />

ao condições necessárias para o tranporte<br />

seguro da correspondência que segue<br />

por terra, mas primeiramente <strong>de</strong>vera ella ser<br />

acoodicionada am pequenos sacos <strong>de</strong> tona quo<br />

tenhão fecho metaifico.<br />

Estes sacos sao muito usados na Europa<br />

<strong>de</strong>stinatário, o que tendo sido para o serviço das estações ambulantes dos<br />

priaspara conduzir a correspondência que annunciodas por listas impressas, nao forem caminhos <strong>de</strong> ferro, e á soli<strong>de</strong>s do fecho reú­<br />

vão entregar, semelhantes ás que usão oa car | procuradas no correto por espaço <strong>de</strong> dous nem a economia do lacre, justamente o con­<br />

teiros francezes; e bem assim <strong>de</strong> serem como mezes, serão reme (tidas á secção competente trario do que praticamos.<br />

estes fardados.<br />

para proce<strong>de</strong>r a sua abertura e consumo;<br />

B a propósito lembrarei qua se feria notá­<br />

o será este trazo espaçado por mais quatro<br />

Não pretendo que nisso haja luxo, mas<br />

vel reducção na <strong>de</strong>speza do expediente, se o<br />

mexes para as cartas estrangeiras, e para<br />

unicamente <strong>de</strong>cência e uniformida<strong>de</strong>, para<br />

lacre, barbante, papel o cudorço e outro*<br />

as que vierem dirigidas a posto restante.<br />

que não tenhão elles a apparencla <strong>de</strong> men­<br />

objectos fossem encommondados directameute<br />

digos. Paga-los bem; escolhel-os com multo Parece-me que assim ficará simplificada do Londres, em porção que chegasse para<br />

escrúpulo, e <strong>de</strong> preferencia <strong>de</strong>ntre os ofliciaes este parte do serviço.<br />

abastecer a todas as administrações e agencias<br />

Inferiores do exercito que por seu bom com­ Convém aqui tornar bem clara' a neces­ do correto.<br />

portamento e habilitações se tornarem mesida<strong>de</strong> que ha <strong>de</strong> mostrar constantemente<br />

recedores <strong>de</strong>ssa nomeação; e finalmente su- ao publico a vantagem que para elle resulte<br />

Recommendar que haja um Inventario das<br />

jeiial-os a uma severa disciplina, será e <strong>de</strong> incluir sempre nas cartas a sua mora­<br />

malas e secos, e que a sua conservação es­<br />

melo do conseguir-se que a entrega da corda, a flm <strong>de</strong> qoe o correio possa prompteja<br />

a cargo <strong>de</strong> uma pessoa zelosa, o responrespondência<br />

seja regular, segura e ra-pida. tamenle <strong>de</strong>volver a correspondência que<br />

sável pelas feitas, é o mesmo que dizer que<br />

estiver nas condições acima apontadas: e<br />

cada om <strong>de</strong>ve cumprir o seu <strong>de</strong>ver.<br />

Com 40 a 50 carteiros se po<strong>de</strong>rá fazer bem assim o valioso auxilio que elle pô<strong>de</strong><br />

O bom êxito doa melhoramento* que ve­<br />

diariamente quatro sabidas, ou distribuições prestar ao correto, co!tocando os sellos no<br />

nho <strong>de</strong> indicar reclama urgentemente a prorn­<br />

<strong>de</strong> cartas:—as 9 horas e 12 horas da manhã, angulo direito superior do lado do en<strong>de</strong>reço<br />

pta construcção do um mo<strong>de</strong>sto edifleio, ainda<br />

ás 3 e 6 horas da tar<strong>de</strong>. E\ porém, indisda<br />

carta, e <strong>de</strong>clarando a rua e numero da<br />

que provisório seja, o qual reuna em um só<br />

cnsavcl que se faça uma melhor divisão dos casa do <strong>de</strong>stinatário.<br />

pavimento tudoa os serviços que diariamente<br />

Jistrictos da cida<strong>de</strong>.<br />

Resta-me faltar da correspondência oflicial.<br />

estão a cargo do correio geral, a um <strong>de</strong> se­<br />

Não <strong>de</strong>vo <strong>de</strong>ixar passar sem reparo a fa­ Na Inglaterra e na França este classe <strong>de</strong><br />

rem executados constantemente sob as vistas<br />

cilida<strong>de</strong> com que se dá ingresso na repar­ correspondência ó sujeita ao pagamento <strong>de</strong><br />

o immediata inspecção do chefe da repartitição<br />

a pessoas inteiramente estranhas ao seu porte, com exccpçflo das dos chefes do esção.<br />

A <strong>de</strong>speza motivada por essa necessi­<br />

serviço.<br />

tado, e <strong>de</strong> algumas autorida<strong>de</strong>s, qoe gozão<br />

da<strong>de</strong> do serviço publico não superior talvez<br />

Quando chegao os paquetes da linha do o privilegio <strong>de</strong> Isenção <strong>de</strong> porto para a<br />

a 60:0009000, será bem <strong>de</strong>pressa resareida,<br />

norte, e sobretudo os da Europa, ó notório sua correspondência, sujeite esta eomtudo<br />

segundo é minha convicção, pela renda li­<br />

que negociantes, empregado* seus e das ty- I a certas restricções.<br />

quida do correto nos primeiros annos que se<br />

seguirem á sua reforma.<br />

pographios <strong>de</strong> diversos jornaes, entrao na Entre nós, porém, toda a correspondên­<br />

sala do serviço, e ás vezea apartáo por si cia oflicial, quer geral quer provincial, é Quando mesmo falhassem as minhas pre-<br />

mesmos , <strong>de</strong>ntre a correspondência geral, isente <strong>de</strong> porto. Pare que uma carta, pavisões, o thesouro nada soflreria, porque só o<br />

aquella que lhes é dirigida<br />

cote ou embrulho possa viajar por todo o aluguel nnnual do armazém da rua Direita,<br />

Esta abusiva tolerância não encontra exem- Importo livre <strong>de</strong> porto, basta que no sobre que está oecupado pelo correio, correspon<strong>de</strong><br />

pio em correio algum bem organisado, e serlpto se <strong>de</strong>clare o caracter oflicial do <strong>de</strong>s­ aos juros <strong>de</strong> 100 apólices <strong>de</strong> 1:0009000, quan­<br />

carece ser quanto anles expressamente protinatário, e da pessoa que expe<strong>de</strong>. tia superior o <strong>de</strong> que sa precisa para a edifihibida.cação<br />

que proponho.<br />

E* tempo pois <strong>de</strong> acabar com semelhante<br />

Não <strong>de</strong>sconheço a conveniência qoe ha cm<br />

Sobre a localida<strong>de</strong> direi qoe a ser difllcil<br />

pratica, não com o flm <strong>de</strong> apresentar a<br />

facilitar aos redâctores da imprensa a en­<br />

obter-se o terreno <strong>de</strong> que faltei nn meu rela­<br />

receite eom um augmento fictício, por isso<br />

trega da sua correspondência; mas sei tamtório<br />

passado, será talvez possível fazer-se a<br />

qne o porte da correspondência oflicial sabirá<br />

bém que o correio pô<strong>de</strong> serviI-os com tente<br />

construcção <strong>de</strong> que se trata no largo do Paço,<br />

da mesma bolsa, mas para põr termo aos<br />

ou mais promptidáo sem que para isso seja<br />

junto do cáeo novo — entre a estação da com­<br />

abusos que diariamente so dão, <strong>de</strong> servir o<br />

necessária a presença <strong>de</strong>ites na repartição.<br />

panhia Ferry, ea praça do Mercado.—A loca­<br />

correio ao interesse particular sob a capa<br />

lida<strong>de</strong> é por certo muito melhor pela Cacflt»<br />

Em outra parte <strong>de</strong>ste relatório dissemos do serviço publico. E' principalmente neste<br />

da<strong>de</strong> do embarque e <strong>de</strong>sembarque das matas.<br />

os motivos que aconsctliAo a abolição do se­ intuito que proponho que a correspondência<br />

guro <strong>de</strong> cartas. Uma carta segura dá longa oflicial seja sujeita ao mesmo porte que paga As administrações do correto em algumas<br />

idéa <strong>de</strong> qoe contém valores; e por conse­ a correspondência particular.<br />

províncias não estão collocadas on<strong>de</strong> ha mais<br />

aflluencia <strong>de</strong> negócios, e portento mais avulguinte<br />

excita a cobiça <strong>de</strong> algum empregado<br />

Se por motivos que <strong>de</strong>sconheço enten<strong>de</strong>r-se tada correspondência- Em algumas mesmo<br />

menos escrupuloso; o quasi sempre paga o<br />

que esta innovação não <strong>de</strong>ve ter logar, então a correspondência vai ás vezes oté a respec­<br />

inocento pelo culpado, como provão fre­<br />

eu proporia qoe fosse taxada essa correstiva capitei para <strong>de</strong>pois voltar ás cida<strong>de</strong>s do<br />

qüentes exemples que nos oflerece o correio.<br />

pondência com o porto <strong>de</strong>vido, para ao menos, litoral, '<br />

Diz-se que ns cartas registradas, sem res- po<strong>de</strong>r.se avaliar com justeza o serviço qne ' Entendo pois qne seria util para o servi-<br />

P


ço qu0 Pá admtnlataacfloa do crroln nu* prot<br />

vlnoiau da 8, Paulo, P-a.ra.im o Uio Gran<strong>de</strong> dn<br />

Sul passem a funccionar nos cidadiít <strong>de</strong> San*<br />

tos, Paranaguá, e Rio Gran<strong>de</strong>.<br />

A administração do correio <strong>de</strong> Minas, pela<br />

posição central em qae ae acha Ouro Preto,<br />

torna-se om embaraço para gran<strong>de</strong> numero<br />

<strong>de</strong> suas agencias, que mais facilmente po<strong>de</strong>m<br />

receber or<strong>de</strong>ns do correio da corte, do que<br />

dns. o becas da. manha ás 3 da tar<strong>de</strong>, todos<br />

os <strong>de</strong>mais empregados <strong>de</strong>roriõ ficar subordinados<br />

as or<strong>de</strong>ns qae receberem dos respectivos<br />

chefes <strong>de</strong> secção sobre a hora do seu<br />

com pareci Atento na repartição, e a <strong>de</strong> sua<br />

sahida.<br />

O correio <strong>de</strong>verá estar aberto ao publico<br />

das 7 horas da manhã ás 7 horas da noite,<br />

nos dias úteis, e somente até ás 52 horas<br />

esperar que cilas vão á capital da província da tar<strong>de</strong> nos domingos c dias feriados.<br />

para <strong>de</strong>pois voltarem. Por isso a supressão<br />

<strong>de</strong>ssa administração, ficando cm seu lugar<br />

uma simples agencia, será, a m«*u ver, uma<br />

provi<strong>de</strong>ncia muito Justificável, tendo assim o<br />

serviço postal nas províncias do Rio dc Janeiro<br />

e <strong>de</strong> Minas, ligado entre si e subordinado<br />

ao correio da corte.<br />

As agencias, pela maior parle, não preslão<br />

a menor obediência ás administrações, <strong>de</strong><br />

modo que vivem cm constante anarehia.<br />

A sua divisão em agencias c sub-ngencias,<br />

conforme a importância <strong>de</strong> logar, a fixação<br />

<strong>de</strong> Vencimentos permanentes que animem o<br />

trabalho, e a nomeação para agentes <strong>de</strong> pessoas<br />

habilitadas a quem faça falta o (ogar,<br />

sao as condições que me parecem essonciaes<br />

para melhorar este serviço.<br />

Os professores públicos <strong>de</strong> primeiras letras,<br />

e OS colleclores po<strong>de</strong>rifio la 1 vez preencher<br />

aqucllos condições.<br />

A conveniência que ha em centrelisar a<br />

Ocçao administrativa dc um fun ceio na ri o superior<br />

para não enfraquecer-lhe a responsabilida<strong>de</strong>,<br />

as vantagens quo resoltlo da execução<br />

Uniforme do um syslcma postal, c o exemplo<br />

que nos dão as nações mais adiantadas nesta<br />

parte, convencem-me da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser<br />

o chefe do correio geral da corto o chefe<br />

superior <strong>de</strong> todos os correios do império.<br />

O serviço postal diucro multo dos outros<br />

serviços. Ha modificações a introduzir quasi<br />

diariamente nos pequenos <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> que<br />

elle se compõe. Na Inglaterra expe<strong>de</strong>-se semanalmente<br />

uma circular impressa contendo<br />

as alterações feitos durante a semana.<br />

Entro nós o administrador do correio não<br />

po<strong>de</strong> mandar faxer uso <strong>de</strong> um carimbo novo,<br />

embora seja para melhorar o serriço, sem<br />

previa permissão do director geral, como<br />

aconteceu ha bem pouco tempo.<br />

£ que melhoramento pô<strong>de</strong> introduzir em<br />

Um serviço, que quasi lodo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da pratica,<br />

um chefe que trabalha no seu gabinete,<br />

longe do movimento da correspondência, e<br />

quo nlo pô<strong>de</strong> por experiência própria julgar<br />

da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualquer modificação que<br />

Jhe fór proposta ?<br />

Se por outra parte se alargassem as ottribuições<br />

do administrador, <strong>de</strong> sorte que elle<br />

pu<strong>de</strong>sse alterar o modo pratico do trabalho<br />

do correio da corte, seguir-se-hia a falte <strong>de</strong><br />

uniformida<strong>de</strong> no serviço postol; pois é pouoo<br />

provável que o director geral fizesse introduzir<br />

nos <strong>de</strong>mais correios do império os melhoramentos<br />

feitos no da corte, e a cuja<br />

adopção tora eile inteiramente estranho.<br />

Consi<strong>de</strong>ro, portento, Indispensável subordinar<br />

a marcha dos trabalhos, e dar a Iniciativa<br />

dos melhoramentos a uma única pessoa,<br />

que seja responsável pelo ináo resultado das<br />

medidas que tomar relativamente a esse objecto,<br />

e tenha ao mesmo tempo amplas altri—<br />

buiçócs no que fór concernente á distribuição<br />

do serviço, e ao modo pratico <strong>de</strong> levai-o a<br />

efleito.<br />

Elevada a repartição do correio da corte á<br />

categoria <strong>de</strong> direcloria geral dos correios,<br />

convirá dividil-a em 4 secções além da thesouraria.<br />

As does primeiras secções teraõ a seu cargo,<br />

tuna todo o expediente da direetoria, o exame<br />

das reclamações, e a abertura da correspondência<br />

cabida em refugo, dando-lhe o conveniente<br />

<strong>de</strong>stino; a outra fará toda a contabilida<strong>de</strong><br />

c a estatística postal. O archivo será<br />

confiado a um ou dons empregados tirados<br />

<strong>de</strong>ssas secções.<br />

A terceira secção será incumbida do trabalho<br />

da exportação da correspondência, e a<br />

quarta do da importação.<br />

A thesouraria formará também uma secção,<br />

qoe além das obrigações relativas & arrecadação<br />

da receite e pagamento da <strong>de</strong>speza,<br />

fará a preparação das malas da correspondência<br />

registrada, a distribuição das cartas aos<br />

assignantes e das que vierem com direcção a<br />

poste restante.<br />

Estas cinco secções serão regidas cada uma<br />

por um chefe immcdiatamente responsável<br />

pelas faltas dc seus empregados.<br />

O pessoal respectivo po<strong>de</strong>rá compór-so<strong>de</strong><br />

S chefes <strong>de</strong> secção, 5 primeiros ofliciaes, 5 segundos<br />

ofliciaes, lã terceiros ofliciaes, 18<br />

praticantes, SO carteiros e 6 serventes.<br />

A guarda da casa será confiada a um porteiro,<br />

que nella terá residência, incumbido<br />

<strong>de</strong> arrecadar o material, e cuidar da sua<br />

conservação: sendo responsável por qualquer<br />

extravio dc sacos oo malas que tiver togar,<br />

para o coadjuvar haverá dons ajudantes.<br />

Com excepeão das duas primeiras secções<br />

que <strong>de</strong>vem trabalhar somente nos dias úteis<br />

FOLHETIM<br />

Alffunn e*eriptorew portugiiezeN<br />

«'sntoni no weii quarto.<br />

Nada <strong>de</strong> mais trivial do que esboçar a<br />

pbysionomia Ilttcraria <strong>de</strong>ste ou daquclle cscriptor;<br />

ê um trabalho realizado por quasi<br />

todos os críticos; pódc-se reputar uma banalida<strong>de</strong><br />

critica. A historia da lilleratora<br />

lucra ne certo eom o agrupamento <strong>de</strong>stas<br />

physionomias, porque eom estas analyses parttaes<br />

recompõe os seus capítulos mais notáveis,<br />

mas a historia privada, a historia intima,<br />

a historia quo unicamente nos pódc ra-<br />

iroduzir o homem, conformo a sus índole,<br />

f<br />

roços moraes e acontecimentos caracterís­<br />

ticos ia sni existência, essa em pouco ou<br />

nada se auxilia com o exame dos talentos,<br />

qa« o maior parte das vezes estão longo dt<br />

reflefM£m O ttrtcttr <strong>de</strong> escriptor, K, comtodo,<br />

abstratilr <strong>de</strong> intentei e sest rqsttllsdat<br />

ê nxaminfir simplesmente o homem, parece-mo<br />

Uin gcHf.to dc estudo t|flc uflo e dc.ititunífl<br />

<strong>de</strong> Intcfélse* nem <strong>de</strong> origina ífm'í(K É'<br />

quasi regra geral enedrror o homem dc letras<br />

doús indivíduos, e é SCÍII duvida por<br />

tabef esta verda<strong>de</strong>, qne Volteia», já dizia<br />

rio seu tempo, quu ninguém era herue aos<br />

oihos do seu criado. Eiíte dilo, á primeira<br />

vista, afligera-se-nos apenas um chiste, ! ttv.axn<br />

à iloili' o terço com sua mullier e filhos. A<br />

in DI a l c a religião tirão, pois, valiosos aovilios<br />

<strong>de</strong>ste estudo. Gumvguo se apurar a índole<br />

dn homem, o qua é sempre verda<strong>de</strong>iro<br />

raio do lu/. para us unimos crédulos. Um<br />

impio, assim <strong>de</strong>vassado nas suas fraquezas,<br />

per<strong>de</strong> o prestigio e a forca, e lica apenas um<br />

Declara tme náo obstante suípoodof.ie o recroUmatito<br />

durante os períodos clolumos. u.1o se <strong>de</strong>ve suspen-<br />

- dor a gratificação dos recfuladures.<br />

Circular. — 4.* direetoria geral.—2." secção.—Rio<br />

dc Janeiro.—Ministério dos negócios<br />

da guerra cm 31 <strong>de</strong> Outubro do <strong>1863</strong>.—<br />

Illm. o Exm. Sr.—-Declaro a V. Ex., para<br />

seu conhecimento o execução, quu, não obstante<br />

suspen<strong>de</strong>r-se o recrutamento durante os<br />

I períodos cleiloraes, nao <strong>de</strong>ve suspen<strong>de</strong>r se a<br />

gratificação dos recrutadores, que estiverem<br />

cm exercício. Dous guar<strong>de</strong> a V. Ex. — Antônio<br />

Manoel <strong>de</strong> fifilio.—Sr. presi<strong>de</strong>nte da<br />

província dc<br />

Dos Srs.<br />

NOMEAÇÕES.<br />

Cirurgião-mór <strong>de</strong> brigada do corpo do<br />

saú<strong>de</strong>, Justino José Alves Jacotinga, para <strong>de</strong>legado<br />

docirurgl&o-mór do exercito, na provincla<br />

dc Minas Geraes.<br />

Major reformado Luiz Xavier Torres, para<br />

! ajudante <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns da presidência da piovincia<br />

do Ceará.<br />

Alferes do corpo <strong>de</strong> estado-maior <strong>de</strong>i,*<br />

classe, Henrique. Thebergc, para ficar á disposição<br />

do presi<strong>de</strong>nte da commissao <strong>de</strong> melhoramentos<br />

do material do exercito.—Em<br />

10 do corrente mez.<br />

Capellão-alferes da repartição ccclesiastica<br />

do exercito, padre Braullo Ludgero do Rego<br />

Monteiro, para ir servir no ll.° balai hão <strong>de</strong><br />

infantaria.<br />

Forão approvados:<br />

Por aviso <strong>de</strong> 12 do corrente mez, as que<br />

fez a presí<strong>de</strong>ncis da província da Bahia do<br />

Sr. briga<strong>de</strong>iro reformado Joaquim José Velloso,<br />

para presi<strong>de</strong>nte do conselho administrativo<br />

para fornecimento do arsenal <strong>de</strong> guerra<br />

da mesma província; c do Sr. major do<br />

corpo <strong>de</strong> estado maior <strong>de</strong> 2.' classe, Antonio<br />

Joaquim Coelho dos Santos, para vogai<br />

do referido conselho.<br />

Por aviso <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Outubro ultimo, a<br />

que fé* a presidência da província dc Pernambuco,<br />

do Sr. padre Vicente Maria Ferrer<br />

<strong>de</strong> Albuquerque, para capellão da colônia<br />

militar <strong>de</strong> Pimenteíras.<br />

EXONERAÇÃO.<br />

Do Sr. alferes do corpo <strong>de</strong> estado maior<br />

<strong>de</strong> 2." classe, Henrique Everaldino Bittencourt<br />

Tourinho, do lugar <strong>de</strong> ajudante <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>ns da presidência da província do Ceará,<br />

como roquereu.<br />

E' approvada a que foi concedida pela<br />

presidência da província <strong>de</strong> Pernambuco ao<br />

Sr. padre Antonio Malaquias Ramos <strong>de</strong> Vasconccllos,<br />

do logar <strong>de</strong> capellão da colônia<br />

militar <strong>de</strong> Pimenteíras, por have-la pedido.<br />

TRANSFERENCIAS.<br />

Para o commando do corpo <strong>de</strong> guarniçáo<br />

<strong>de</strong> Pernambuco, o Sr. major do 1.° batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria, Fernando Machado <strong>de</strong> Souza,<br />

e para esto batalhão o Sr. major commandante<br />

daquelle corpo, Herculano Sancho da<br />

Silva Pedra. — Decreto <strong>de</strong> 11 do corrente<br />

mez.<br />

Para o 8.° batalhão <strong>de</strong> Infantaria, o Sr.<br />

alferes do 5.° batalhão da mesma arma, Antonio<br />

Severino Valporto. — Aviso <strong>de</strong> 17 do<br />

corrente mez.<br />

Para o 12.* batalhão <strong>de</strong> infantaria o Sr.<br />

alferes do corpo dc guarnição do Maranhão,<br />

Antonio Raymundo Campollo.—Aviso <strong>de</strong> 17<br />

do corrente mez.<br />

Para o batalhão <strong>de</strong> caçadores da Bahia,<br />

o soldado do 4.* batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Marcolino Pereira do Jesus.<br />

Para a guarnição da província do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul as praças do 4.* batalhão<br />

do infantaria, abaizo mencionadas, que'se<br />

achão na mesma província.<br />

Cabos <strong>de</strong> esquadra: Manoel Antonio dos<br />

Santos e Antonio José Francisco.<br />

Soldados: José Gomes da Silva, Desi<strong>de</strong>rio<br />

José Corrêa, José Ramos, Leandro Bezerra,<br />

Manoel Luiz, Veríssimo José dc Mattos, Mazlmiano<br />

Gonçalves, João Antonio da Silva,<br />

Francisco Borges, Antônio Alves, José Manoel<br />

Ivo, João Pereira <strong>de</strong> Mello Cabral, Cypriano<br />

Pereira, Francisco Xavier, Ignacio Alves dc<br />

Carvalho, José Torquato do Araújo, Antonio<br />

Eufrazlo Fernan<strong>de</strong>s, Antonio Carlos, Theodoro<br />

José Rodrigues <strong>de</strong> Barros, Manoel <strong>de</strong><br />

Jesus do Nascimento, Benedicto José Rodrigues,<br />

Manoel José Francisco, Clementino Rodrigues,<br />

Zacarias Baptima, Firmino Pedro<br />

Ribeiro du Conceição, José Ferreira Franco,<br />

Antônio Ferreira da Silva, Raymnodo José<br />

Barboza e Manoel Benedicto Gomes.<br />

Musico: Januário da Silva.<br />

Aos Srs.:<br />

LICENÇAS CONCEDIDAS.<br />

Tenente do 1.°batalhão <strong>de</strong> infantaria,Ma-<br />

impostor! E' só a confecção das boas ou más<br />

doutrinas, que lhes pô<strong>de</strong> dar autorida<strong>de</strong>, eaté<br />

<strong>de</strong>sculpar-lhes os próprios erros, e o homem<br />

que apresenta tão reluctaníes incohercncias<br />

entre o seu caracter e as suas idées, entre os<br />

seus escriplos e os seus actos, entre os princípios<br />

que propaga e os particulares da sue vida<br />

I intima, tudo po<strong>de</strong>rá ser, menos o apóstolo <strong>de</strong><br />

qualquer pensa monto fecundo.<br />

Peto lado puramente artístico, o ossnmpto<br />

não so torna menos curioso. E' na mesmo<br />

reluetancia <strong>de</strong> contrastes, que esto estudo<br />

po<strong>de</strong> suscitar, que o analysia encontra maiores<br />

motivos dc surpreza, o a razão é obvia.<br />

Não ha leitura do obra, por menos repus-<br />

I ssda quo esta seja da individualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu<br />

autor, que não <strong>de</strong>ite uma somma <strong>de</strong> impressões,<br />

mais ou menos perduraveis nn et*<br />

plrllo do leitor, o muito principalmente se<br />

a obra ó em fruclo da imaginação. Estas<br />

1 Jinprenões suocesgiviis sãu como es filamentos<br />

dispamos do caracter e do talento do sutof,<br />

quo so vftu reconstruindo cm a nosso Imaftoocta,<br />

<strong>de</strong> que fesuIlSi so cabo da fohtfrt<br />

constante <strong>de</strong> diversos livros do mesmo es»<br />

crlplor, formarmos nós em o nossa dum to<br />

j eomo o retrato <strong>de</strong>sse Mesmo eseriptôr, e<br />

Julgarmos coithecvl-o e tratai-o como so fora<br />

jil pessoa muito nossa familiar. Muitas vezes<br />

esto retrato, apenas inspirado pelos rofsns<br />

i ou romances du um romancista* on <strong>de</strong> um<br />

poeta, sahe-nos parecido : os romances, por<br />

exemplo, <strong>de</strong> Alexandre Dumas pai, traduzem<br />

o homem ao vivo; os melancólicas en<strong>de</strong>itat<br />

do Millevoye recordão o <strong>de</strong>stino prematuro<br />

OaajueUe etmn, que se <strong>de</strong>spediu átf mundo<br />

noel Jorge Meuitnha, <strong>de</strong>us TO,OS es» tom toj<strong>de</strong>,<br />

e etapa, para tratai 1<br />

<strong>de</strong> sua ojtu<strong>de</strong> nesta corte,<br />

Alferes scorelarlo do mesmo batalhão, Emiliano<br />

Ernesto <strong>de</strong> Mello Tamborim, dous mezes,<br />

do prorogação cja que lhe fui concedida<br />

para tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong> fora da corte.<br />

Alferes do 4.° da mesma arma. Roque<br />

Soares da Silva, seis mezes, com soldo e elape,<br />

para tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong> nesta corte.<br />

2.' ca<strong>de</strong>te 1.° sargento do 1.° regimento <strong>de</strong><br />

artilharia a cavallo, Marcos <strong>de</strong> Azevedo o<br />

Souza, um mez do favor, para ir á província<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul tratar dc negócios <strong>de</strong><br />

seu interesse.—Em 16 do corrente mez.<br />

Ao 2.* sargento do 1.° batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Egydio Leopoldino <strong>de</strong> Moraes, dous<br />

mezes, <strong>de</strong> favor, para tratar <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong><br />

seu interesse nesta corte.— Em 12 do corrente<br />

mez.<br />

Ao soldado do mesmo batalhão, Manoel<br />

da Silva, dous mexes do favor, parn tratar <strong>de</strong><br />

negócios <strong>de</strong> sus família.<br />

Ao soldado do esquadrão <strong>de</strong> cavallaria da<br />

Bahia, João Francisco <strong>de</strong> Barros, quatro<br />

mexes <strong>de</strong> favor, para ir á província <strong>de</strong> Pernambuco<br />

tratar <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> sua família.<br />

Ao soldado do 5.° regimento <strong>de</strong> cavallaria<br />

ligeira, José Rodrigues da Silva, ires mexes<br />

<strong>de</strong> favor, para ir á villa <strong>de</strong> Santa Anna do<br />

Livramento, na província <strong>de</strong> Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul, tratar <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> sua família.<br />

Ao cabo <strong>de</strong> esquadra do batalhão <strong>de</strong> engenheiros,<br />

José Francisco Ribeiro, tres meses<br />

do favor, para ir á província do Espirito<br />

Santo tratar <strong>de</strong> negócios dc sua família.<br />

E' approvada a do tres meses, com soldo<br />

simples, concedida pela presidência do Maranhão,<br />

em 29 <strong>de</strong> Setembro do corrente anno,<br />

ao soldado do 5." batalhão <strong>de</strong> infantaria Bento<br />

Pereira <strong>de</strong> Souza, para tratar dt sua saú<strong>de</strong> na<br />

mesmo província.<br />

DISPENSA DO SERVIÇO PARA ESTUDAR.<br />

Ao Sr. 1.* ca<strong>de</strong>te do 1.* batalhão <strong>de</strong> Infantaria,<br />

José Sérgio Ferreira Jun|or, para ma-<br />

, tricular-so no 1 .* anno da escola militar, so<br />

satisfizer a todos os preparatórios para tal<br />

flm exigidos: não po<strong>de</strong>ndo freqüentar o referido<br />

anno por mais <strong>de</strong> uma vez.<br />

Ao Sr. 2.* ca<strong>de</strong>te 1.* sargento do 6.' batalhão<br />

do infantaria, Aureliano Pires <strong>de</strong> Albuquerque,<br />

para matricuiar-se no 1." anno<br />

dt mesma escola.<br />

E' também concedida, psra matricularem-se<br />

na escola preparatória da corte:<br />

Ao 1.* sargento do 1." regimento <strong>de</strong> caval­<br />

laria ligeira, José Augusto dos Reis Gomes.<br />

Aos 2. M<br />

sargentos do t .* batalhão <strong>de</strong> infantaria<br />

José Francisco da Conceição, e Francisco<br />

Sabota <strong>de</strong> Almeida.<br />

Ao cabo <strong>de</strong> esquadra do mesmo batalhão,<br />

Pedro Manoel da Silva.<br />

Ao 2.* sargento mandador do batalhão <strong>de</strong><br />

engenheiros, Antonio Csmiilo <strong>de</strong> Souza, <strong>de</strong>vendo<br />

resignar o posto que oecupa.<br />

Aos cabos <strong>de</strong> esquadra, João Ferreira Panasço<br />

e Antonio Bezerra Tclxoira Cavalcanti,<br />

e aos soldados Manoel Cursino <strong>de</strong> Oliveira e<br />

Ezequiel da Silva Paula, todos do mesmo batalhão.<br />

Ao soldado da companhia <strong>de</strong> cavallaria do<br />

Paraná, Antonio Carneiro Lobo.<br />

DESIGNAÇÃO DK REFORMA.<br />

A do Sr. coronel do corpo dc estado maior<br />

<strong>de</strong> 2." classe, João Nepomuceno Castrioto, é<br />

no posto <strong>de</strong> briga<strong>de</strong>iro, vencendo o respectivo<br />

soldo por inteiro, pelas leis do 1.° <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1841 e 14 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1855.—Patente<br />

<strong>de</strong> 9 do corrente mez.<br />

BAIXA DO SERVIÇO MILITAR<br />

Ao soldado do 1.° batalhão <strong>de</strong> artilharia a<br />

pé, alomno da escola militar, Luiz Antonio<br />

Paes <strong>de</strong> Barros Leite.<br />

Ao soldado do corpo <strong>de</strong> artífices da corte,<br />

Francisco Cândido Gomes.—Em 13 do corrente.<br />

Ao musico <strong>de</strong> 1 .* classe do batalhão <strong>de</strong> caçadores<br />

dc Goyaz, Pau li no <strong>de</strong> Lima e Silva,<br />

por conclusão <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> serviço.<br />

Ao musico <strong>de</strong> 2." classe do 13.* batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria, José Joaquim dos Santos, pelo<br />

mesmo motivo.<br />

Ao soldado do 1.° batalhão do artilharia a<br />

pé, Manoel Pires <strong>de</strong> Araújo, pelo mesmo<br />

motivo.—Em 17 do corrente mez.<br />

Ao soldado do batalhão do <strong>de</strong>posito, José<br />

Henrique Cabral, pelo mesmo motivo.<br />

Ao anspeçada do asylo <strong>de</strong> inválidos da corte,<br />

Herculano da Bocha Pinto, por incapacida<strong>de</strong><br />

physica.<br />

Ao soldado do dito asylo, Wcncesláo José<br />

Toledo Sabota, peto mesmo motivo.<br />

Ao soldado do corpo <strong>de</strong> artífices da corte.<br />

Augusto Rodrigues Caldas, pelo mesmo motivo.—Em<br />

16 do corrente mez.<br />

Ao soldado do 1 .* batalhão dc infantaria,<br />

Manoel Francisco Gomes <strong>de</strong> Oliveira., pelo<br />

mesmo motivo, tendo já condoído o tempo<br />

do serviço a que era obrigado.<br />

ainda no limiar da existência; mas outros<br />

vezes o contrasto entre a entida<strong>de</strong> escriptor<br />

e e entida<strong>de</strong> indivíduo privado, entre o<br />

talento e o caracter, entre o personagem<br />

intelleclual e o personagem moral, e tao<br />

flagrante que da confrontnção resultão até<br />

confiicios extremamente chistosos. Quem ha<br />

<strong>de</strong> dizer que Shafccspeare, a vigorosa imaginação<br />

creedorn da tragédia romântica, consumia<br />

parte dos dias nas mais sórdidas tascas,<br />

enlrcgandoso a todo o excesso <strong>de</strong> íntomperança<br />

? — Quem presumirá quo o nosso Bocago<br />

carecia <strong>de</strong> que as dornas o estimulassem<br />

com os seus <strong>de</strong>s<strong>de</strong>ns para o fogo do seu estro<br />

falsear mais rutilante e <strong>de</strong>siumbrador ? —<br />

Presentemente possuímos nos dous exemplos<br />

do casa quo evidoucião eolos centradicções,<br />

quo 9occasloes ha, parece coinci<strong>de</strong>m como ironia<br />

<strong>de</strong> opinião quo se haja formado dt antemão<br />

do qualquer autor, Quem, por exemplo, pegar<br />

no livro <strong>de</strong> poestas 4o SnnfAnna u Vascon*<br />

collos, o ter os seus versos todos mimosos,<br />

piTlutnadoH dc buooliiUiio, pnramalhtitados io<br />

violetas« bonlrtitS) Julgará qtrao poeta é Qmi<br />

<strong>de</strong>stasorgattlsoçOes qtiu tem medrado tio obrl«<br />

go<strong>de</strong> alguma rlmttpiiMii, li bnlra do Um riacho,<br />

acalentada pelo oltavc arruino ue meigas<br />

pombas, o SanfAuna c Vd3C0Mccilos ó ufrí<br />

Nfilfifnd, nas forças hercúleas o cnHinmlliinetttos<br />

audazes. Rndrígo Cor<strong>de</strong>iro, pelo contrario,<br />

esse, ii julgar pelos teus Versos, não stt<br />

compras senão com as sentas tremendas dd<br />

uaturaso, o, aproximado em (rato intimo, 6<br />

exoetameate aquillo que nos diz <strong>de</strong>i Io o Sr".-<br />

Castilho, quando, com pincel tão abundante<br />

<strong>de</strong> tintas, nol-o rrtraefn na conversacõo


An soldado do hatelhlo dt» eneenhidros, 1.' eadftie da companhia do oaeodorea do<br />

li o u;i iio José do Castro, por Isenção togai* Ria Grando do Norte, pedindo ser nomeado<br />

no» termo* do art. J.° das Inslrucções do 10 almoxarifa da fortaleza dos Santos Reis Ma­<br />

do Julho do 1822.<br />

goa.— NãO tem logar, á visla do que dispõe<br />

as or<strong>de</strong>ns do dia n." 125 c 327.<br />

FALI.ECI.MF.NTOS.<br />

. Do particular da dite companhia, Joio <strong>de</strong><br />

Do Exm. Sr. tenente general rcforUiado, Me<strong>de</strong>iros Nobre Câmara, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m.<br />

Luiz da França Pinto Garcez, em 3 do cor- Do cabo <strong>de</strong> esquadra do 13.* batalhão<br />

renlo mez, na província da Bahia.<br />

Infantaria, Zeferino Machado, pedindo trans­<br />

Do Sr. tenente coronel reformado, Diogo ferencia para o 1 • batalhão da mesma arma.<br />

José Machado, em 25 dc Outubro ultimo, na —Não tem logar.<br />

província <strong>de</strong> S. Pauto.<br />

Do cabo <strong>de</strong> esquadra do corpo dq guarniçáo<br />

dc Pernambuco, João Antonio Alves<br />

DECISÕES PROFERIDAS SOBRE PARECERES DR <strong>de</strong> Itrilo, pedindo ser reintegrado no posto<br />

CONSELHOS DB DIRECÇÃO K DE AVERI­ i <strong>de</strong> 1.* sargento, do qual foi rebaixado polo<br />

GUAÇÃO.<br />

Crime <strong>de</strong> I.<br />

Forão Julgados habilitados para serem f .*'<br />

ca<strong>de</strong>tes, mandados reconhecer como taes os<br />

soldados:<br />

Do 1.° bala)Mo dc artilharia a pé, Luiz<br />

Lopes Villas Boas, por haver provado que,<br />

por seu pat e todos os seus quatro avós, tem<br />

nobreza notória, sem fama em contrario.—<br />

Em 16 do corrente mez.<br />

Do mesmo batalhão, Arthur Trajano <strong>de</strong><br />

Campos, por haver provado ser filho legitimo<br />

do Sr. Francisco Luiz <strong>de</strong> Campos, major da<br />

guarda nacional da província do Rio Grando<br />

do Sul, reformado em virtu<strong>de</strong> da lei n. 002<br />

do 19 <strong>de</strong> Setembro do 1850.—Em 12do corrente<br />

mez.<br />

Forílo julgados habilitados para serem 2**<br />

ca<strong>de</strong>tes, e mandados reconhecer como taes.<br />

O cabo <strong>de</strong> esquadra do 4.* batalhão <strong>de</strong><br />

infantaria, Livio Augusto do Nascimento, por<br />

haver provado ser Olho legitimo do Sr. capitão<br />

do extineta 2." Unha do exercito Manoel<br />

Agostinho do Nascimento.—Em 11 do corrente<br />

mez.<br />

O soldado do corpo <strong>de</strong> guarnição da Para<br />

hyba, Donaciano <strong>de</strong> Araújo Pantoja, por<br />

haver provado ser filho legitimo do Sr. tenente<br />

do exercito Roberto Moreira Cardoso<br />

<strong>de</strong> Oliveira Pantoja.—Em 11 do corrente<br />

mez.<br />

O soldado do corpo <strong>de</strong> guarnição do Ceara,<br />

Joio Baptista <strong>de</strong> Castro Vianna, por haver<br />

provado ser Olho legitimo do Sr. Antonio<br />

<strong>de</strong> Castro Vianna, capitão da guarda nacional<br />

da província do Ceará, nomeado em<br />

virtu<strong>de</strong> da lei n. 602 do 19 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1850.— Em ÍG do corrente mez.<br />

Foi Julgodo inhabilitado para ser 1.* ca<strong>de</strong>te<br />

o aospeçada do 4." batalhão <strong>de</strong> artilharia<br />

a pé, Evaristo Machado Lima, não<br />

só por não provar que os seus bisavós Manoel<br />

<strong>de</strong> Jesus da Fonseca Valente, e João<br />

Machado, tivessem patentes que lhes garantissem<br />

nobreza, como por não apresentar escriptura<br />

publica <strong>de</strong> alimentos, na fôrma da<br />

lei-—Em 16 do corrente.<br />

Forâo Julgados inhabililados para serem<br />

particulares, os soldados:<br />

Do 1 .* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé, Amaro<br />

Pauto Martins Filgueiras, por nlo provar<br />

ser filho do pessoa que pelos seus empregos<br />

on eabedaes goze <strong>de</strong> representação social<br />

equivalente a <strong>de</strong> oflicial <strong>de</strong> patente.—Em<br />

16 do corrente mez.<br />

Do 2.* regimento <strong>de</strong> cavallaria ligeira.<br />

Francisco José <strong>de</strong> Abreu, por nlo provar o<br />

valor o livro domínio dos bens que possue<br />

sua mil, pelos quaes possa ella ter no sociedodo<br />

representarão equivalente a <strong>de</strong> oflicial<br />

<strong>de</strong> patente.—Em 16 do corrente mez.<br />

REQUERIMENTOS DESPACHADOS.<br />

Dos Srs.:<br />

Aiferes do corpo <strong>de</strong> guarnição do Paraná,<br />

Antonio <strong>de</strong> Lima Bueno, pedindo permissão<br />

para vir praticar na escola militar.— Não<br />

tem logar.<br />

Dito do 12.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, José<br />

Jeronymo da Costa, pedindo trasferencia <strong>de</strong><br />

corpo.—I<strong>de</strong>m.<br />

Dito do 11." batalhão dc Infantaria, Augusto<br />

Rodrigues Chaves, pedindo dispensa<br />

do terviço para concluir o curso da arma<br />

<strong>de</strong> artilharia.— I<strong>de</strong>m.<br />

Ditos do batalhão <strong>de</strong> <strong>de</strong>posito, Manoel<br />

Alvares do Azevedo Macedo, o do 4." batalhão<br />

dc infantaria, Manoel Thomaz Moreira,<br />

pedindo troca <strong>de</strong> corpos.—I<strong>de</strong>m.<br />

1.» ca<strong>de</strong>te 2.° sargento do 10.* batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria, Manoel Aeetoll Santiago Ramos,<br />

pedindo transferencia para o corpo <strong>de</strong> gunrniçlo<br />

<strong>de</strong> Pernambuco.—I<strong>de</strong>m.<br />

2.° ca<strong>de</strong>te 1* sargento do 12.* batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria. Cosmo Francisco <strong>de</strong> Oliveira<br />

Banhos, pedindo transferencia para o corpo<br />

<strong>de</strong> guarnição do Coará.—Por ora não tom<br />

logar.<br />

2.* ca<strong>de</strong>te do 9.* batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

José Maria Benjarnía <strong>de</strong> Assis, pedindo baixa<br />

do serviço militar.—Espere que lhe toque<br />

por antigüida<strong>de</strong>.<br />

1.* ca<strong>de</strong>te do batalhão <strong>de</strong> caçadores <strong>de</strong><br />

Moto Grosso, Antonio Anastácio Monteiro J<br />

,4o Mendonça, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m.<br />

1<br />

nepaeiaçCea anitemattOAs, a nj próxima eon-» Appn<br />

| oes^idorads OOSAU exteemamevitesaiijUieteífe,<br />

elusão do uni tratado! fallsisn Igualmente <strong>de</strong> do » Mac<br />

j Ma muiio tempo quo o publico lho previa st<br />

notes passadas pelo Paraguay ao nosso gover­ beiro e João Francisco Pinto Rodrigne*, com I substancia. Ha mais <strong>de</strong> um mez que se linha<br />

no, o propósito dos acontecimentos do Estado o gráo nove; Aristi<strong>de</strong>s < Vil vã o do Queiroz dado a enten<strong>de</strong>r que o príncipe austríaco<br />

Oriental. W"','<br />

e AlTonso Pires <strong>de</strong> Carvalho e Albuquerque, consentiria, sob certas condições, em emprea<br />

Mas tudo. contínua envolvido no mys- com o gráo oito; AnliocbodosSentoa Feure I hen<strong>de</strong>r fundar ume moimieble nO'Mexleõ- O<br />

terio.<br />

e Francisco <strong>de</strong> Paula Muyrink, eomoaráo principo acaba <strong>de</strong> confirmar as <strong>de</strong>clarações<br />

« Apezar <strong>de</strong> tudo, porém, o ministro bra­ sete; Adolpho Dilermondo <strong>de</strong> Aguiar, Hen­ I prece<strong>de</strong>ntemente feitas em seu nome, e parece<br />

sileiro (o Sr. Loureiro} ÓRercccu ante-hontem rique Christianii Benedicto Ottoni, Antônio j pouco provável qoe se não offereça circum­<br />

I um banquete, no qual trocárSo-se as mais Olympio da Silveira, Dionizio Evangelista stancia alguma que possa suspen<strong>de</strong>r o cum­<br />

amigáveis palavras para os dous paizes. > dc Castro Cerqueira, Luiz Cavalcante <strong>de</strong> primento dc um projecto por cuja realização<br />

fKetadoOriental.—A guerra civil que Campos Mello, Leopoldo da Rocha Burros, 1 todos tem o maior interesse, menos uma<br />

assola esta infeliz, republica continua sem José Rodrigues <strong>de</strong> Azevedo Pinheiro, Braz fracçflo <strong>de</strong>scontente e vencida. As condições<br />

1 solução.<br />

Carneiro Nogueira da Gama, João Paulo For- por que o archiduque prometteu a sua acei­<br />

<strong>de</strong>serção.—Não tem logar. Nenhum feito d'ormas importante tivera<br />

I rcira Dias Júnior, Benjamim José Ban<strong>de</strong>ira. tação são puramente condições <strong>de</strong> fôrma.<br />

Do anspeçada do corpo do guarniçáo <strong>de</strong> logar <strong>de</strong>pois das ultimas noticias.<br />

Miguel Jeronymo dc Novaes Júnior c João José Sao <strong>de</strong> tal natureza, quo elle tem o di­<br />

Luiz Vianna, com o gráo seis; approvados<br />

Minas Geraes, João Ferreira, pedindo baixo Forão presos e achavão-se em Montereito<br />

incontestável <strong>de</strong> as exigir antes doso<br />

simplesmente Chrislovão Pereira Mascare­<br />

do serviço militar.—Espero que lhe loque vidéo 24 indivíduos vindos <strong>de</strong> Buenos Ay res,<br />

assentar em um ttirono que se lhe oflerece;<br />

nhas Júnior, José Pereira da Graça Júnior<br />

por antigüida<strong>de</strong>. *<br />

segundo a fíeforma Pacifica, a flm <strong>de</strong> reu­<br />

I mas são <strong>de</strong> maneira que lornão o com­<br />

o Tristao Frankliii do Alencar, com o gráo<br />

Do soldado do 3.* batalhão do infantaria, ni rem-sc ás forças <strong>de</strong> Flores.<br />

primento fácil c certo. Quando dous amantes<br />

cinco; João Xavier Dutra, José Francisco se querem casar, e os pais cotio dispostos<br />

Scrtorio da Assumi cão Fiúza, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m. Paraguay.—Festejará o-sc cm Asaump- dos Santos Queima, José Dias <strong>de</strong> Almeida a dar o dote necessário para oo seus arranjos,<br />

' Do soldado do corpo <strong>de</strong> guarnição do Esj ção com gran<strong>de</strong> pompa o annivcrsnrio da Pires o Braz Ferreira da Franca Vclloso, não é difllcil encontrar um ministro para<br />

pirito Sento, Francisco Monteiro, i<strong>de</strong>m.— I elevação do actual presi<strong>de</strong>nte ao po<strong>de</strong>r su- com o gráo quatro; João Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Lima proferir a benção nupcial. Do mesma ma­<br />

Requeira pelos canaes competentes. (premo da Republica.<br />

Castro, Juvencio Pereira Ferreira, Baymundo neira o archiduque Maximiliano está dis|>osto<br />

Perdigão <strong>de</strong> Oliveira, Francisco Antonio Ro­ a aceitar o México, tal como está, se seu<br />

drigues <strong>de</strong> Araújo, Manoel do Nascimento irmão c soberano o autorisar a Isso, se os<br />

O paquete nacional Gerente, chegado hoje Alves Linhares, José Joaquim <strong>de</strong> Pinho Jú­ seus amigos sanecionorem essa união, e so<br />

OURIO OFFIChL dos {tortos do sul, trouxe-nos dotes do Rio nior, Anselmo Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Almeida. Ctlri- a noiva <strong>de</strong>clarar que aceita voluntariamente.<br />

Gran<strong>de</strong> até 17 e <strong>de</strong> Santa Calharina até 18 do santo Leite <strong>de</strong> Miranda Sá e José Justino Mas eomo o donzella, que está longe <strong>de</strong><br />

corrente.<br />

<strong>de</strong> Mello, eom o gráo tres; Thcodosio do<br />

Ris. 21 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

ser tímida, foi quem fez o pedido, como<br />

Rego Macedo, Raymundo Breves <strong>de</strong> Oliveira<br />

Rio dran<strong>de</strong>. — Falleceu o promotor<br />

os amigos do príncipe léetn tostado para o<br />

Pelo paquete francez Saintonge chegado<br />

Roxo, Tito Augusto da Silva, José Martins<br />

publico do comarca da capital, Dr. Juvencio<br />

cumprimento da união projectada, eomo seu<br />

hoje do rio da Prata, recebemos datas dc<br />

dn Silva, Joaquim José <strong>de</strong> Almeida Per­<br />

Josino do Rego Rangel,<br />

irmão nunca <strong>de</strong>u a enten<strong>de</strong>r que lhe Fosse<br />

Buenos-Ayrcs até 11, dc Montevidéo até 15,<br />

nambuco e Luiz Antonio Schmidt Pereira<br />

Chegara alli a commissao encarregada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sagradável, pó<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar o negocio<br />

e do Paraguay alé 7 do corrente.<br />

dn Cunha, eom o ttráe dous; Antônio da<br />

examinar c apresentar solução ás questões <strong>de</strong><br />

ultimado. Agora nada mais é preciso do quo<br />

Cunha Figueiredo, Manoel Raymundo Gomes<br />

terras das colônias.<br />

uma ceremonia <strong>de</strong> pura formalida<strong>de</strong> para<br />

SJanfe<strong>de</strong>raçâo argentina.— Par­<br />

Júnior, Amarillo Olinda dc Vascanccllos e tornar rei do México o archiduque Maxiticipações<br />

ofliciaes nolicião haver sido <strong>de</strong>r­ Lê-se no Mercantil <strong>de</strong> 10:<br />

José Maria <strong>de</strong> Mendonça, com o gráo um. miliano.rotado<br />

no<strong>de</strong>partemento<strong>de</strong> Caucctc (Snn Juan),<br />

Houve um reprovado.<br />

a S. Ex. o Sr. presi<strong>de</strong>nte da província fez<br />

o celebro caudilho Penaloza mais conhecido<br />

sobbado a bordo da Fluminense uma viagem<br />

Na sus resposta á <strong>de</strong>putaçãp o archiduque<br />

por Chacho.<br />

O doa exames <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho do 3.* anno ter­<br />

a S. Jeronymo, a flm <strong>de</strong> experimentar o<br />

reconheceu a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer a<br />

O combate teve logar no dia 30 do pasminados<br />

no mesmo dia foi o segui te:<br />

carvão do pedra da mina doarroio dos Rates.<br />

nova monarehia sobre bases constitucionnes.<br />

sado, entre as forças <strong>de</strong> Penaloza o om corpo<br />

Approvados plenamente: Antônio Angus*<br />

K Diversas pessoas acompanharão S. Ex.<br />

A palavra constitucional é interpretrada <strong>de</strong><br />

dc cavallaria e guarda nacional dc Mendoza<br />

to Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro, com o gráo nove; Joio<br />

nessa viagem, e segundo nos informão, a ex­<br />

difierentes modos pelos difierentes soberanos.<br />

ao mando do major Pablo Irrazabal.<br />

da Cunha Brltrlo Araújo Pereira, e Júlio<br />

periência constatou os seguintes resultados:<br />

Mas em todo o caso é agradável observar<br />

Declara entretanto o general Paunero, chefe<br />

Augusto Horta Barbosa, com o gráo oito; que a nova monarehia, aluda que fundada<br />

« O carvão nacional posto cm compa­<br />

do exercito legal naqucllas paragens qoe,<br />

João Victor <strong>de</strong> Magalhães Gomes, e Francis­ por um imperador, ainda que tenha por<br />

ração com o earrio inglcz, necessita um<br />

apezar <strong>de</strong>sla victoria ia realizar a oecupoção<br />

co Lobo Leite Pereira, com o gráo sete; Fe­ sou primeiro representante o irmão <strong>de</strong> entro<br />

quarto mais do que este para formara mesma<br />

militar dos IJianos da Rioja a flm <strong>de</strong> exterlippe<br />

<strong>de</strong> Figueiróa Faria, Antonio Joaquim imperador, ha dc <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da vonta<strong>de</strong> du<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vapor e os resíduos abundantes<br />

minar <strong>de</strong> uma vez as montoneras.<br />

<strong>de</strong> Oliveira Campos, e José Manoel da Silva, povo. Náo acreditamos no suffragio universal,<br />

<strong>de</strong> matérias distinetas <strong>de</strong>mandão emprego <strong>de</strong> com o gráo seis; approvados simplesmente:<br />

Diz a Tribuna que a província <strong>de</strong> Entre-<br />

nlo estamos dispostos a aceitar em todas<br />

maior pessoal.<br />

João Carlos Greenhalgb, e Augusto Ferreira<br />

Rios, que um momento havia inspirado in­<br />

as oceasiões esses resultados conto o cxprci-<br />

« Consta-nos porém que o Sr. presi<strong>de</strong>nte dos lieis, com o gráo quatro; Guilherme<br />

quietações qusnto á tranqüilida<strong>de</strong>; porque<br />

sfie dos sentimentos do povo, mas o ple­<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a um orçamento entre as Greenhalgb, Antonio José Baptista, Jolião<br />

parecera querer tomar uma atitu<strong>de</strong> reacclobiscito<br />

pedido pelo archiduque Maximiliano<br />

<strong>de</strong>spezas do combustível nacional em compa­ Hooorato Corrêa <strong>de</strong> Miranda, Francisco Leal<br />

naria contra a situação, continua a perma­<br />

como uma condição da aceitação db thronu,<br />

ração eom e Inglês, acha-se <strong>de</strong> anime a pre­ Pimcnlel, e Carlos Conrado Níemeyer, eom<br />

necer paci lica.<br />

ha do exprimir, segundo toda e probabiliferir<br />

aquelle para oa vapores <strong>de</strong> guerra, como o gráo Ires; Josino dos Sentes Machado, e da<strong>de</strong>, ns verda<strong>de</strong>iros <strong>de</strong>sejos dos Mexicanos.<br />

Multas eleições pafciaes <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados que animação ao trabalho da mina. »<br />

Manoel da Cunha Sampaio Júnior, com o Seria absurdo, effeclivamonlo, esperar ano<br />

alli tiverão logar ultimamente forão favo­<br />

gráo dous; Antonio Furei Muniz, e Jofto Riráveis<br />

ae governo, segundo a mesma falha, Santa Catliarina.— Nada <strong>de</strong> Im­<br />

os habitantes do sudoeste da America do<br />

beiro da Silva Junior, eom o grão um •<br />

apezar <strong>de</strong> todos os ezfbrços do partido que portância.<br />

Norte experimentassem <strong>de</strong>dicação por um<br />

<strong>de</strong>nomina ullra-cxaltado.<br />

O dos exames <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho do 6.* anno da principo austríaco qne Jamais poa os pés no<br />

Os <strong>de</strong>bates do congresso oflerecèrüo gran<strong>de</strong><br />

mesma escola, (2.* do engenharia civil) ter­ seu paiz, mas na próxima eleição não ap-<br />

interesse durante a ultima quinzena. Temos datas <strong>de</strong> S. Paulo até 19 do corminados a 20 do corrente, foi o seguinte: parece o homem, são no princípios que aa<br />

Discutio-se a lei eleitoral que foi dlflnirente.<br />

Approvado eom distiucção, José Augusto<br />

recominendao ao suflragio do povo mexicano.<br />

tívamente sanccíonada; e é conformo essa lei Tendo felizmente cessado as <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns quo da Rocha Lima, com o gráo <strong>de</strong>z; approvados A questão é saber se os Mexicanos terno<br />

qoe se <strong>de</strong>verá fazer a eleição <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados ultimamente tiverão logor na Cachoeira, plenamente, Raymundo <strong>de</strong> Souza Raposo, nm governo ao mesmo tempo digno o dura­<br />

ao congresso no dia 15 do Fevereiro pró­ acha vão se cm parte restabelecidos oa traba­ eom o gráo nova; Geraldo da Gama Bentcs, douro, ou se querem recomeçar o reinado da<br />

ximo. Mas a queslão que principalmente i lhos da estrada do ferro.<br />

com o gráo sete; Ernesto Eugênio da Graça anarchia qae os lançou oo dosara dito como<br />

oecupou u opinião o agitou os espíritos, foi ' O Sr. Dr. Carruocstivera bastante doente Boatos, Manoel José na Silva e Newton César nação, e que abrlo o seu território às armas<br />

a das dividas, isto é, dos projectos apre­ <strong>de</strong> uma febre typhoidc. Achava-se já em con­ Burlamaque, com o gráo seis.<br />

estrangeiras. A lição que acaba <strong>de</strong> se dar aos<br />

sentados pelo governo para o pagamento i valescença.<br />

Mexicanos foi muito severa para que o resul­<br />

Immedlato das dividas <strong>de</strong>ixados pelo governo Nada mois oceorreu.<br />

tado da eleição próxima possa ser duvidoso,<br />

Terminarão oo exames do 3." anno <strong>de</strong> es­<br />

da antiga confe<strong>de</strong>ração. Taes projectos pro- j<br />

(guando se annuneiar que o archiduque Macola<br />

<strong>de</strong> marinha e ferio approvados em<br />

vocárlo <strong>de</strong>bates animadíssimos quo termiximiliano<br />

foi chamado ao throno par um<br />

todas as matérias os 14 alumnos aspirantes<br />

narão <strong>de</strong>cidindo a maioria que aa dividas do Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador assistio hoje<br />

plebiscite, oo próprios adversários da eleição<br />

que se achavão matriculados.<br />

governo do Paraná fossem luimedlotomento I aos exames <strong>de</strong> historia- natural dos alumnos<br />

<strong>de</strong> um rei pelosulTragio universal não po<strong>de</strong>rão<br />

pagas.<br />

do 7." anno do externaio do imperial collegio<br />

Terça-feira próxima reunfr-so-ha o res­<br />

dizer que os votantes forlo intimidados, oa<br />

A questão sobro o art. 28 do projecto <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Pedro II.<br />

pectivo conselho <strong>de</strong> instrucção para pro­<br />

que o resultado foi falsificado.<br />

ce<strong>de</strong>r á classificação per ur<strong>de</strong>m <strong>de</strong> mereci­<br />

credito publico estabelecendo que o paga­ Depois <strong>de</strong> amanhã, concluem-se os do 2.*,<br />

mento seieolifleo o comportamento militar, A posição critica om que a nova monarmento<br />

da divida Interior da republica so eflec- e começão os do 3.* anno do mesmo extuaria<br />

em Loidrcs, não foro resolvido. ternaio.<br />

o fim <strong>de</strong> serem elles promovidos a guardasehia ha <strong>de</strong> estar rol locada, Justifea plenarnarinha<br />

na forma do regulamento. mente o pedido feito pelo novo rei peta ter<br />

A câmara dos <strong>de</strong>putados regeitou esse ar­ Terminarão hoje os exames no internato<br />

Continuarão os exames da ca<strong>de</strong>ira do 1.* garantias <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência<br />

tigo, por cuja saneção Insiste o senado. do mesmo collegio sendo approvados no se­<br />

anno e forão approvados plenamente o ao- até se sentir bastante feito para se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<br />

A commissao da câmara propôs addlor a gundo anno: Felippe Fernan<strong>de</strong>s do Castro,<br />

pirate Iterman Luduxvic Ga<strong>de</strong>, e o paisano por si próprio. O novo soberano, como ja<br />

discussão para o anno segolnte; mus julgava-«j plenamente em latim, francez, gèographia,<br />

Antônio Quinlilinno <strong>de</strong> Castro e Silva, sendo ousemos cm outra oceasião, será obrigado o<br />

se que semelhante Idéa nlo prevalecerá eqoe j historia antiga, e niatlicmaticas; Balduino<br />

reprovados um aspirante a dons paisanos. manter-se contra uma forte facçlo no paiz, o<br />

o senado triumphani.<br />

José Coelho, simplesmente em latim, francez,<br />

A questão <strong>de</strong>via ser resolvida em poucos plenamente em gèographia, Malhcmaiicao, o<br />

Do 3.* anno terminarão os exames das<br />

provavelmente trará um po<strong>de</strong>roso Inimigo no<br />

dias, e parece que com ella se da/flo por ter­ dislincção em historio antiga ; João da Rocha<br />

matérias do ensino coinmum sendo appro­<br />

estrangeiro. Por conseqüência, se, nlo sé ns<br />

minadas as sessões do congresso.<br />

Mirando, plenamente em latim, francez, e<br />

vados todos os 11 alumnos em osgrima, gy-<br />

seu interesse, mas tombam no dos crednre-<br />

A legislatura provincial terminara os seus<br />

mnlhcmalicas, distincçflo em gèographia, o<br />

naslica e natação.<br />

francezes e Ing tezes, elle tem o direito <strong>de</strong> pedir<br />

que «e estabeleça nn México nm governo<br />

trabalhos no dia 1. • do corrente: um <strong>de</strong>bate<br />

historia antiga; Lázaro Gonçalves Corrêa do<br />

estável e honesto, tem perfeitamente direito do<br />

Interessante puzera flm ss respectivos sessões.<br />

Couto, plenamente em todas as matérias ;<br />

Meteorologia.— Observações meteo­ I pedir que se lhe conceda uma sufilctenlo pro»<br />

Antonio Joaquim <strong>de</strong> Almeida e Silva, sim­<br />

Tendo o senado adoptado a Idéa do conlrnrológica»<br />

nas horas <strong>de</strong> maior variação da tem­ tecção para levar a effelto essa tarefa.<br />

plesmente em latim, francês, p mathematihir<br />

um empréstimo para a conversão do<br />

peratura, em 21 <strong>de</strong> Novembro.<br />

cas, plenamente em gèographia e historia an­<br />

Isto é e que elle exige quando pe<strong>de</strong> • as<br />

papel moeda, a câmara dos <strong>de</strong>putados <strong>de</strong>pois<br />

Horas TS. rrnf. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. mo* Oug.àeS.<br />

tiga ; Manoel Venancio Campos da Paz, sim­<br />

« garantias indispensáveis para proteger o<br />

<strong>de</strong> ter-se oecopado do projecto regeitou o<br />

• • • •<br />

plesmente em latim, francez,omalhcmaticas,<br />

a México contra os perigos que ameaçlo a<br />

empréstimo, o que fez com que a questão<br />

plenamente em gèographia e historia antiga; 7 da m. 23,0 73,4 755,67 87.0 « sua integrida<strong>de</strong> e a sua In<strong>de</strong>pendência, n<br />

tenha a ser resolvida pela assemblea geral<br />

Alfredo Augusto Campos da Paz, simples 1 da t. 21.1 69,8 75V.8IÍ 80,5 Ho muito tempo que se sabe que a Franca<br />

na próxima sessão.<br />

mente em todas as matérias; José Joaquim 5 da t. 24,8 76.6 755.07 80,0 está disposta a satisfazer a esta pedido. Quan­<br />

Nlo tendo as leis do Imposto sido sanecio-<br />

Gomes da Silva, plenamente em historia an­ Cão quasi límpido com alguns cumules do falia do futuro, no caso da nação mesleaua<br />

nadas durante o período ordinário da legislatiga,<br />

e slmplesmeiile nas entres matérias; <strong>de</strong>stacados, montes <strong>de</strong> N e O encobertos e o aceitar eomo rei, o archiduque Maximiliano<br />

tura, forão as câmaras convocadas em sessão<br />

Manoel Maria <strong>de</strong> Carvalho dbllncçflo em to­ venlo SE mais ou menos fresco.<br />

é Ho explicito quanto se podo <strong>de</strong>sejar. « So<br />

extraordinária para esse flm.<br />

das as matérias.<br />

« a Provi<strong>de</strong>ncia me chamar aquella elevada<br />

A assemblea reunira-se no dia 0, o <strong>de</strong>ctdio-<br />

« missão, <strong>de</strong>vo <strong>de</strong>clarar a firme Intentou em<br />

so qoe o senado se oecuporio da questão. Houve um reprovado; <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> fazer<br />

« que estou do abrir o caminho ao progresso<br />

Fazia-se vivumcnle sentir na republica a exames <strong>de</strong>z.<br />

« por meio <strong>de</strong> uma constituição, como (ex<br />

falta dc braços.<br />

« meu imite, e <strong>de</strong>pois da complete p.icifi-<br />

Lê-se na Tribuna dc 11 do corrente:<br />

« cação do paiz, indo se liar com o num Ju-<br />

O resultado dos exames <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho do O arehluuque Maxlsnlllana.<br />

« ramenlo a lei fundamental. E' somente<br />

«As relações da republica com o governo 1 .* anno do curso normal da escola renlral A resposta do archiduque Maximiliano á « assim que se po<strong>de</strong>rá constituir uma poll-<br />

<strong>de</strong> Montevidéo continuão frias. Falia-se em terminados a 19 do corrente foi o seguinte: mensagem da <strong>de</strong>pntoçlo mexicana <strong>de</strong>va ser a tico verda<strong>de</strong>iramente constitucional, a qual<br />

preambular dn que antece<strong>de</strong> o D. Jayiiie, isto<br />

é, uma natureza alTavel, expansivo, possuindo<br />

dotes os mais cordiaes, attractivos du bondosa<br />

indolo provinciana.<br />

O exame e aproximação, pois, <strong>de</strong>stes contrastes,<br />

não po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> nos proporcionar<br />

Um trabalho analytivo, agradável a todos os<br />

leitores que <strong>de</strong>sejem conhecer mais do perto<br />

qualquer escriptor. O livro é como o sou vestido<br />

<strong>de</strong> gaia, e o vulgo dos leitores querem<br />

qntot colhei-os om verídico <strong>de</strong>salinho, porque<br />

assim (leão conhecendo nmlhor o homem.<br />

Os artigos seguintes formarão portanto uma<br />

norte <strong>de</strong> esboços, cujo flm seja retratar us<br />

nossos prinelpaeo escripiores, nlo através das<br />

Obras, quo lhes lôtn grungeodo honra o gloria,<br />

mas conforme as feições do seu composto<br />

moral. O trabalho é do corte lotorcssaiiie, o<br />

<strong>de</strong>ve mover n curiosida<strong>de</strong>, o caso está quo eu<br />

O çopsiga realizar,<br />

I.<br />

B, JOffk «B AfJeAOA Y. J.HM.SeTftKi<br />

Nlo estranhem eu começar por este «s~<br />

fjripinr i poftjiio 6 nm doqtteitai qtw melhor<br />

conheci tia vi<strong>de</strong> Intima* Ido digo eu por<br />

MfflisItartP aquelle* que ettl toda n surte dt)<br />

trabalho querem sempre mantidas e inalldleveis<br />

as categorias; o que, por toso eapejjfftfUo<br />

ver dn dotar esta serio por Gorrett,<br />

Castilho ou Heítídlano. Também lã havemos<br />

tio uliegar; porém, sem propósito <strong>de</strong> achar<br />

precoihtcncias nem precedências. Não se trata<br />

Oqui <strong>de</strong> graduar, cm escala <strong>de</strong> méritos, os<br />

tíossos talentos, nem <strong>de</strong> lhes <strong>de</strong>marcar a po-<br />

sição que occtipão nas diversão províncias do<br />

lltteratura portuguesa, trata-se do seu caracter<br />

individual, dos traços característicos da<br />

sua vi<strong>de</strong> e das anecdolns, quo porventura<br />

lhes extilbão as feições maio peculiares. E'<br />

só assim quo po<strong>de</strong>rei lazer «voltar o contrasto,<br />

que subsisto em muitos dcHos, entre os suas<br />

principaes obras o os propensões da sua In*<br />

I dole.<br />

Km D José d» Almada encontrfio se dous<br />

escri (dores: um inspirado pelo (alento, outro<br />

Influído peto caracter: o entre estes dous es-<br />

' criptores vai a distancia que mu<strong>de</strong>s da penna<br />

greve que aprofun<strong>de</strong> as quetdõos religiosas a<br />

penna zombeleira, que bosqueju ns nossas<br />

seenas populares. K ó por lato quo um distineto<br />

escriptor nosso o <strong>de</strong>liu io assim: ema<br />

alma do criançi eom a razão <strong>de</strong> um philuso><br />

pito o a elevação <strong>de</strong> um poeta. Oi limites<br />

<strong>de</strong>stas duas naturezas litlefariss, resumidas<br />

em um só tiomom, encontradas o leitor no<br />

Prophteta e nus frnro* sem arte, NuqueJh?<br />

rate d pOUSadufi o pliHOíiifilU) do elirlMIamV<br />

moi o poeta doe rivmçw da infatteln; nestes<br />

(«splnnn se o gente Í'.I mnmvho. reiniU-sít o<br />

üstildolttet {•Krtlciltnrisn-se o indivíduo.<br />

Nao set so me querem evfntttffr, qne passa<br />

haver VjSCrlptos em qne o dscrtpUri 1<br />

I con<strong>de</strong> do Almeida Garre tt, represeallo este rir aa nossas plutéas ás ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>sprega- Heine, Já aaralylicn o cego, ainda nos <strong>de</strong>r­<br />

I gênero: mostrão bem a possib: Kda<strong>de</strong> <strong>de</strong> subdat. E oa Canto* sem aru, es*a Ibrtneaa gara<strong>de</strong>iro» dias da vido dtetevi satyras re .tra<br />

sislir o autor <strong>de</strong> um livro enumeste, no im-sleria oanuedfttfl e typos ttoelewors <strong>de</strong>senhados VOrioa poetas nlfcinSes. Mas esta enerria irvmo<br />

Corpo o nn me>mo pens.IU.rnlo do autor com a graça immortedorn <strong>de</strong> um Tuh ntino, lellietu.il, qua até a URIOM oo <strong>de</strong>bote, c<br />

do Camões. Mas em D. José <strong>de</strong> Almada a como nascerão elles ? D. José e.-tava rui uma aproveita os extremos a leu tos da vido poro<br />

diflViein.aera profunda. Quem, nac exemplo, das suaserlsrs, e lembrou se d • escrever uma futurar, como os últimos relâmpagos da Iro-<br />

i lér o sen tirania Santa Agostinho, NS suas follecção <strong>de</strong> contos bgeíros, e Sabirüo ué Cvavosda que já vai longe, pntjesn explicar*so<br />

I lições <strong>de</strong> pbilosopbia transcen<strong>de</strong>nte, ns suas ios sem arte. Perece mais natural que uma somo uma exacerbação oo ospiritu, nu Ir­<br />

I entecheses nos jornaes o Cuihohco, e o século crise <strong>de</strong>via encaminhar antes a imaginação ritação febril, que >'•, em todo caso, um ** -<br />

I XIX, ha du persuadir-se que elle era um sa- do poeta a I<strong>de</strong>ar por ahi um drama luctuoso, tido an.nin.il. Porém, em D. José do Alruinbstieo<br />

pemador, um cara» ter austero, e uma tragedu crueuia e sanguinária, ou ravmada, a u troto conservou-ao sempre ivhu<br />

I gentorispldn, sempre cngolphadn nas cogita- ião uma daquellas satyr.IS pungentes o eaera- as in.ma. qualida<strong>de</strong>s inalteráveis; a mesuut<br />

I çõí'S profundas <strong>de</strong> eminaranhadus iluvses phiradas. como as foi ia Ilncage, quando SI» via espotitanridinla o ductitldotle. Dias aoiei i$i<br />

losopliiras, emystertoo docatludu i-nno, «• não i apertado por algum» conlraiieda<strong>de</strong> do sen NNVror escrevia elle alternadomenle o sr—<br />

[ era n ida dislo. Tudo isto se passar * só na do-tino. Km D. Joaé <strong>de</strong> Almada as crise* ope­ KUiuti': 0 Mestre do Aviz, ioinunce híslurico;<br />

sua cabeça. D. Josó era um espirito foigazão, ra vão «le unira maneira: »ohia->n <strong>de</strong>i Ias sum pre os Cantes s*m uris, fulIirUru para o Jutmal<br />

e que passava a rir ss maiores amarguras da a zombar. A sorte atlribulavn-n cm revetes <strong>de</strong> Poria; llcfiro ao pbilosopbia, quu re­<br />

j suo vida; e entre a producção das sn is obras Insi.itentes, e elle (rfumphiivit oVIIas sombav citava no curso superior <strong>de</strong> luttras; o vario*<br />

inuis gravei, o ns inclinações du seu uatur-1, teando. Alô lato se eonbeae o inogniflra sermAui. Ksiit multlidicida<strong>de</strong>o dlversidado fie<br />

ofTereclão-so aiè contrastes aYtjfsshjinirtihi nliiiQ daquelln bom rapaz, que nlo Unha trabalho foião i mibem uma dos causas, qne<br />

cmnlcoü, Ero, por exiMitpln em OsfruHH* quo I ozedume contra ninguém,<br />

iteiU íi''eri"f.tnvi«sua iiturte Do modu qenV<br />

ie|)o escrevi* miiites dos NBJIS uielhofes m»<br />

ro<strong>de</strong>sf a qoè twrmfl»*! os seriutVs Í|IIO pro-<br />

Meirnn êns uHiteuo tmnpiM do ts%% oili* I (tiiiqn pr*»r. José do Almada na<br />

gorou iffttnns onnns es U\si* acredrbidos pttj* í<br />

teriCta. qdsfldu fite oro )á eWtitJo da pt- ! Prbphsm, acua o poeta ibriatÉu; quom ii<br />

gautires <strong>de</strong> Lisboa, Kra se mantinha Com i divisai" thêukigu: mas vtaveudo-ae o» ottoni<br />

eslií dpis >


MOVIMENTO DO PORTO.<br />

* Iodos os partidos, esquecendo as antigas Legitimarão-se na policia, a fim dc seguirem<br />

a queixas, po<strong>de</strong>rio associar-sc para levantar P* ra<br />

Joaquim Antonio Barroso; Joaquim, <strong>de</strong> Cândido nnARQUBS DE CAFB 00 DIA 20 DR NOVEMBRO.<br />

°» logares abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a <strong>de</strong> tal; Manoel, <strong>de</strong> Jorge Ay res; Luiza, <strong>de</strong> Joa­<br />

« o México á elevada posição que <strong>de</strong>ve oceu- <strong>de</strong>signação feita pelos legitimados<br />

(, Sacas.<br />

quim da Silva ; Luiza,


1UHII (IffllM DO IHPCRIO »0 BRASIL.<br />

Subscreve-se para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nictheroy na lypographia nacional ô rua da<br />

Guarda Velha, e para as|provincias nas thesourarias <strong>de</strong> Tazenda, a 3^000 por trimestres pagos adiantados. As assignatirt»<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qpalquctmcz, terminando sempre<br />

no fim <strong>de</strong> Março. Jojiho, Setembro oa Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> Ires mezes. Números avulsos a 200 réis.<br />

ANNO DE 1865. TERÇA FEIRA, 21 i>* NOVEMBRO. NUMERO 267<br />

PARTE OFFICIAL<br />

IIini.storio dn imirinlia.— Forão<br />

nomeados o capitão do fragata José Pereira<br />

Pinto .para o logar <strong>de</strong> cnpüCio do porto da<br />

província <strong>de</strong> S. Pedro do. Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 19 do corrente; e o 1.*<br />

tenente José* Henrique da Silva Fróes para<br />

o<strong>de</strong> <strong>de</strong>legado da capitania em Porra Alegre;<br />

tendo dispensado o capitão <strong>de</strong> fragata Manoel<br />

<strong>de</strong> Oliveira Paes da commissao para quo<br />

fora nltjmamento nomeado, - por achar-se<br />

doente, pelo qoe obtivera licença para tratar-se.<br />

' • Por outro <strong>de</strong>creto da mesma data foi concedido<br />

ao capitão <strong>de</strong> fragata Antonio Caetano<br />

Ferrai reforma no posto <strong>de</strong> capitão <strong>de</strong> mar<br />

o guerra com o respectivo soldo, por contar<br />

mais <strong>de</strong> 35 annos <strong>de</strong> serviço, e estar impossibilitado<br />

<strong>de</strong> continuar nelle, cm conseqüência<br />

das moléstias qoe soifre.<br />

MIÜINTEKIO DA FAZENDA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 12 DE NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Ministério dos negócios da fazenda.— Rio<br />

1 <strong>de</strong> Janeiro em 12 dc Novembro dc <strong>1863</strong>.—<br />

" O marques <strong>de</strong> Abrantes, presi<strong>de</strong>nte interino<br />

do tribunal do thesouro nacional, transmltte<br />

aos Srs. inspectores das thesourarias <strong>de</strong> far<br />

sonda, para a <strong>de</strong>vida intelligencia e execução,<br />

as instrucções <strong>de</strong>sta data, constantes do exemplar<br />

inoiuso, a respeito do pagamento das<br />

pensões do monte pio <strong>de</strong> economia dos servidores<br />

do estado aos pensionistas que residirem<br />

fora da corte e província do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro. A escripturnção dos livros <strong>de</strong> que<br />

tratão os arts. 2." e 3." das mesmas instrucções<br />

ficará a cargo dos escrivães das caixas<br />

das respectivas tbesourias, e no primeiro mes<br />

<strong>de</strong> cada trimestre se <strong>de</strong>verá marcar sempre<br />

o dia em que <strong>de</strong>ve começar o pagamento das<br />

pensões, <strong>de</strong> modo quo não prejudique o das<br />

outras <strong>de</strong>spezas, nem so exija psra esse serviço<br />

outro pessoal além do ordinário das thesourarias<br />

— Marques <strong>de</strong> Abrantes.<br />

Instrucções a que se refere a circulam. 82<br />

<strong>de</strong>sta data.<br />

Ministério dos negócios da fazenda.—Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro em 12 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—<br />

, O marquez dc Abrantes, presi<strong>de</strong>nte interino<br />

do trfbunal do thesouro nacional, em <strong>de</strong>ferimento<br />

á petição <strong>de</strong> diversos contribuintes do<br />

monte-pio geral dos servidores do Estado resi<strong>de</strong>ntes<br />

nas províncias, e do accordo com as<br />

provi<strong>de</strong>ncias solicitadas pela direetoria daquelle<br />

estabelecimento, or<strong>de</strong>na se observe o<br />

seguinte:<br />

Art. 1Os pensionistas do monte-pio <strong>de</strong><br />

economia dos servidores do Estado, que residirem<br />

fora da corte e província do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, po<strong>de</strong>rão receber, <strong>de</strong> hora em diante,<br />

as suas pensões nos thesourarias do fazenda<br />

provinclaos.<br />

Art. 2." As pensões scríiõ pagas por trimestres<br />

vencidos, e á vista <strong>de</strong> recibos dos peo*<br />

- sionistas, oo <strong>de</strong> seus procuradores, passados<br />

por duas vias. Esles recibos serfio notados em<br />

um livro que se <strong>de</strong>nominará <strong>de</strong> pensões. No<br />

alto <strong>de</strong> cada folha <strong>de</strong>ste livro se inscreverá o<br />

nome do pensionista, n importância da pensão<br />

annual, a data da autorização do monte-pio<br />

para o pagamento, a em que este tiver <strong>de</strong> começar,<br />

o a em que <strong>de</strong>ver terminar, se forem<br />

varões os pensionistas.<br />

Art. 3." Haverá um livro para receita e<br />

<strong>de</strong>speza, ou caixa especial do monte-pio, e<br />

nelle scráõ cscripluradas as importâncias das<br />

jóias, annuidadcs, multas e quaesquer quantias<br />

recebidas dos contribuintes, que preferirem<br />

satisiazel-as nas províncias, bem como as<br />

dos recibos pagos<br />

Nenhum artigo <strong>de</strong> receita se lançará neste<br />

livro, senão á vista <strong>de</strong> gula ou documento datado<br />

e assignado pelas próprias partes, por<br />

duas vias, no qual esteja <strong>de</strong>clarado, em alga*<br />

risino e por extenso, a quantia que so tiver<br />

arrecadado, com <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> sua província,<br />

do tempo do vencimento, se fôr annuido<strong>de</strong>, o<br />

do nome do contribuinte por conta do quem<br />

so fizer a entrada.<br />

Nas ca<strong>de</strong>rnetas dos contribuintes so anuotaráõ<br />

as quantias recebidas por conta <strong>de</strong>stes,<br />

se as apresentarem.<br />

Art. 4.° Os livros do que tratão os artigos<br />

antece<strong>de</strong>ntes serflo fornecidos por conla do<br />

monte-pio, e rubricados por empregados da<br />

thesouraria,que o inspector <strong>de</strong>signar; servirão<br />

emquanto tiverem espaço em branco, pas*<br />

•ando <strong>de</strong> uns para outros annos.<br />

Quando, porém, se encerrar a escripturaçBodo<br />

um dos referidos livros, a do outro não<br />

po<strong>de</strong>rá continuar, e serão arnbo* remettldos<br />

ao monte-pio, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> transportado o saldo<br />

que existir em caixa e as Inscripções das pensões<br />

para novos livros.<br />

Art. 5.° As pensões serio pogas pela caixa<br />

especial do monte-pio, a cargo do thesoureiro<br />

da thesouraria.<br />

K A mesma caixa será supprida pela da lhesoururia<br />

com as quantias que forem necessa-<br />

. rias para os pagamentos <strong>de</strong> cada trimestre.<br />

Art. 6.* Noa metes <strong>de</strong> Outubro, Janeiro,<br />

Abril o Julho, as thesourarias sacarão por<br />

Uma só via, o a qoinse dias <strong>de</strong> vista, contra<br />

o thesoureiro do monte-pio em favor do<br />

thesouro, pela importância do supprimonto<br />

que estiver em divida, e remetteráõ ao<br />

secretario do monte-pio uma das vias dos<br />

documentos, <strong>de</strong> que tratão os arts. 2.*e8 %* ,<br />

numerados seguidamente, tanto os <strong>de</strong> receita, I<br />

como os <strong>de</strong> <strong>de</strong>speza, <strong>de</strong>clarando no ofllcio da<br />

remessa a importância total <strong>de</strong>lles e a do supprimento<br />

pelo qual se tiver clfectuado o saque.<br />

No mesmo oulcio será incluída uma relação<br />

da quantia quo representar cada documento,<br />

e do numero que lhe couber.<br />

Ari. 7.° Os recibos pagos em cada trimestre<br />

serio numerados seguidamente e lançados<br />

ont uma sq -partida <strong>de</strong> <strong>de</strong>speza na caixa especial,<br />

nonata, em quê forem remettidos ao<br />

monto-pío," dcViodo que se possa verificar<br />

ojaldQ real em dinheiro que ficar existindo<br />

na mesma caixa.<br />

Alt. 8.°*Segundo se acha <strong>de</strong>terminado pelo<br />

aviso circular do ministério da fazenda <strong>de</strong><br />

12 <strong>de</strong> Julho dc 1861, as dHesourarias sacarão<br />

;i vista contra o thesouro e a fator davmojite<br />

pio pela importância -dos saldos em dinhujco<br />

verificados na caixa especial, quando forem<br />

provenientes <strong>de</strong> renda do estabejeximento.<br />

Os saques serão'elTectuadõs nas mesmas<br />

:épocas dpcfirqdSXyfto art. 6.°; ou immcdu-<br />

"tamente, dada que seji a arniradjção <strong>de</strong>joia<br />

e correspon<strong>de</strong>nte annuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> algum contribuinte<br />

recentemente admittido ao monte<br />

pio.<br />

Estes saques, porém, nlo terão logar, se<br />

durante o mez cm- que se verificar a existência<br />

<strong>de</strong> saldos tiverem as thesourarias <strong>de</strong><br />

pagar por conta do monte pio <strong>de</strong>speza igual<br />

ou superior á somma dos mesmos saldos.<br />

Art. 9.* Logo que qualquer thesouraria<br />

recolha por conta <strong>de</strong> algum empregado recentemente<br />

admittido ao monte-pio a contribuição<br />

<strong>de</strong> joia o annuida<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>nte,<br />

no caso <strong>de</strong> não po<strong>de</strong>r sacar imfflediatameciite<br />

na fôrma do artigo antece<strong>de</strong>nte, ofTlciará nesse,<br />

sentido ao secretario do monte pio, para que<br />

possa abrir-se assentamento <strong>de</strong> matricula ao<br />

contribuinte e expedir-se-lho o titulo.<br />

Art. 10. As pessoas que receberem pensões<br />

nas thesourarias por conta dos pensionistas,<br />

apresentarão no principio <strong>de</strong> cada<br />

semestre, attcstaçAo <strong>de</strong> vida dos mesmos<br />

pensionistas, e oo trimestre <strong>de</strong> Julho a Outubro<br />

<strong>de</strong> cada anno procuração ou titulo<br />

que os habilito a receber e dar quitação.<br />

$ !•* Não serflo admittidos traslados ou<br />

publicas formas <strong>de</strong> procurações, e nenhuma<br />

procuração po<strong>de</strong>rá vigorar além do exercício<br />

em que fôr apresentada;<br />

§ 2.° As procurações passadas do próprio<br />

punho serão reconhecidas por tabellfles<br />

dos logares on<strong>de</strong> fnuecionarem as thesourarias.<br />

Art. 11. Nenhum pensionista será inscripto<br />

no livro do pensões das thesourarias,<br />

sem estar competentemente habilitado perante<br />

a direcloria do monte pio, e sem prece<strong>de</strong>r<br />

cominunicação do respectivo secretario.<br />

Art. 12. Os pensionistas qoe Já estão no<br />

gozo <strong>de</strong> suas pensões não po<strong>de</strong>rão receber<br />

pelas thesourarias, senão <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> obterem<br />

concessão da direetoria do monte pio para<br />

esse flm.<br />

Art. 13. Os pensionistas, para entrarem 1<br />

no gozo das pensões a quo tiverem direito<br />

por morte dos contribuintes, po<strong>de</strong>rão en- |<br />

tregar nas thesourarias <strong>de</strong>vidamente sedados,<br />

para serem enviados á direcloria do monte<br />

nlo, os documentos com que hão <strong>de</strong> habilitar-se,<br />

a saber:<br />

1." As viuvas—certidão <strong>de</strong> casamento e<br />

óbito dos contribuintes, e <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> her<strong>de</strong>iros<br />

em inventario judicial a que procedão;<br />

2." As filhas ou filhos menores—certidão<br />

<strong>de</strong> casamento, ou titulo qoe prove legitimação,<br />

certidão <strong>de</strong> óbito do contribuinte,<br />

<strong>de</strong> bsptlsmo próprio, dn <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> her<strong>de</strong>iros,<br />

e do termo do tutela ou euratela;<br />

3." Os filhos maiores, no caso do art. 7."<br />

§ 1° do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1836,<br />

além dos referidos documentos—Justificação<br />

authontlca da incapacida<strong>de</strong> physica, ou moral,<br />

ou exame medico que a verifique, sendo<br />

tanto este exame, como aquella justificação<br />

feitos e julgados por sentença em juízo compotente;<br />

4.* As ascen<strong>de</strong>ntes, concorrendo como únicas<br />

pensionistas — certidão <strong>de</strong> baptismo o<br />

óbito do contribuinte, e <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong><br />

her<strong>de</strong>iros; concorrendo com as viuvai—além<br />

dos referidos documentos, Justificação ou- |<br />

thentien julgada por sentença <strong>de</strong> que vivia o<br />

em companhia e do amparo do contribuinte<br />

fullocido;<br />

5.° As viuvas, concorrendo como únicas<br />

pensionistas,—certidão <strong>de</strong> baptismo e óbito<br />

do contribuinte, do próprio baptismo, <strong>de</strong> casamento,<br />

ou titulo dn sua legitimação <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> her<strong>de</strong>iros: concorrendo com<br />

as viuvas—além dos referidos documentos,<br />

justificação authenticu Julgada por sentença<br />

<strong>de</strong> que vivilo em companhia e do amparo<br />

do contribuinte fallecido;<br />

6.° Os her<strong>de</strong>iros, testamenteiros, no caso<br />

do art. 7.* § 5-° do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Junho<br />

<strong>de</strong> 1836,—certidão do testamento, em que<br />

foram Instituído, <strong>de</strong> óbito do contribuinte,<br />

e justificação authentica julgada por sentença |<br />

<strong>de</strong> que nlo existem viuvas, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes,<br />

ascen<strong>de</strong>ntes e irmãos que <strong>de</strong>vlo preferil-os<br />

na pensão, nos termos do mesmo art. 7.*<br />

do citado <strong>de</strong>creto.<br />

' Art. 14. As <strong>de</strong>spezas do expediente e as<br />

<strong>de</strong> qualquer outra natureza, relativas ao<br />

monte pio, serão feitas por conta <strong>de</strong>ste, e<br />

em caso algum abonadas pela bxenda nacional.—<br />

Ma rquez <strong>de</strong> A b r an te$.— Com municou-se<br />

á direetoria do monto pio.<br />

— A' recebedoria, communicando, para<br />

tua Intelligencia e os <strong>de</strong>vidos e(feitos, ter-se<br />

expedido or<strong>de</strong>m para que os escrivães remettão<br />

é dita repartição 10 dias <strong>de</strong>pois da<br />

sentença <strong>de</strong> partilha os autos <strong>de</strong> inventários<br />

antigos e contas <strong>de</strong> testamentos, a flm dc que<br />

possão ser examinados oa parte relativa á<br />

fiscalização dos impostos,<br />

MINISTÉRIO DA GUERRA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 16 DB NOVEMÜRO DE <strong>1863</strong>.<br />

1.* Direcloria geral.<br />

Ao Sr. ministro da justiça, communicando<br />

que o africano livre Quintilianno, que so<br />

achava nos trabalhos da fortificação da Copacabana,<br />

foi recolhido por* doente á casa <strong>de</strong><br />

correcção como participai o presi<strong>de</strong>nte da<br />

commissao do melhoramentos.<br />

— Ao director do Hospital militar da corte,<br />

remetlendo, para informar, o requerimento<br />

em que Marcos <strong>de</strong> Oliveira Arruda Júnior,<br />

pe<strong>de</strong>* ter nomeado alnmoo pensionista <strong>de</strong><br />

cirurgia dn mesmo hospital.<br />

— Ao do arsenal <strong>de</strong> guerra, i<strong>de</strong>m, I<strong>de</strong>m o<br />

aviso do Sr. ministro da justiça a que acompanha<br />

o requerimento em que o africano livre<br />

Lourenço, pe<strong>de</strong> carta <strong>de</strong> emancipação.<br />

. — Ao mesmo, mandando admitiu*, na companhia<br />

«<strong>de</strong> BMnores, uip dos dous filhos <strong>de</strong><br />

Franoféca do Inatas •atnrlfr da iinmi Manoel,<br />

qoe se acha nas condições do regulamento,<br />

segundo informa em seu ofllcio <strong>de</strong> 7 do<br />

corrente.<br />

2." Direcloria gerai.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando,<br />

que ao capitão reformado do exercito, Pedro<br />

<strong>de</strong> Alcântara Monteiro, se conce<strong>de</strong>u licença<br />

para residir na província do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul.<br />

— Ao Sr. ministro da justiça, <strong>de</strong>volvendo<br />

uma carta impressa e assignada por Venancio<br />

José Pessoa, o communicando em resposta ao<br />

aviso <strong>de</strong> S. Ex. ée 29 <strong>de</strong> Setembro ultimo,<br />

que nada consta nesta secretaria <strong>de</strong> estado<br />

relativamente aos serviços militares <strong>de</strong>sse indivíduo.<br />

— Ao Sr. ministra da/ marinha, com muni<br />

unicando, qne llcao expedidas as convenientes<br />

or<strong>de</strong>ns, para que seja mandado apresentar<br />

ao inspector do arsenal <strong>de</strong> marinha o<br />

indivíduo <strong>de</strong> nome Apolinario José Pacheco,<br />

que assentou praça no corpo dc artífices <strong>de</strong>sta<br />

corte, sendo praça das companhias <strong>de</strong> artífices<br />

militares do arsenal <strong>de</strong> marinha, segundo<br />

S. Ex. requisitou em 13 do corrente.<br />

—' Ao conselho supremo militar, remeitendo<br />

a certidão do assentamentos do capitão<br />

reformado do exercito, Francisco <strong>de</strong> Almeida<br />

Furtado; a flm <strong>de</strong> que á vista <strong>de</strong>lia se Ibe<br />

lavre a respectiva patente <strong>de</strong> reforma.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio Grando<br />

do Sul, mandando passar por certidão o quo<br />

constar no quartel general do comutando das<br />

armas e on thesouraria <strong>de</strong> fazenda da mesma<br />

província, relativamente uo ex-ca<strong>de</strong>te do exercito,<br />

Pedro Men<strong>de</strong>s Limoeiro, para <strong>de</strong>ferimento<br />

da supplica que o dito ex-ca<strong>de</strong>te dirigio<br />

ao governo imperial.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, remetlendo os<br />

processos <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> guerra do anspcçnda<br />

Macario Antonio, e dos soldados ioàoóaCftu<br />

do Carmo e Manoel Joaquim dos Santos, este<br />

ao respectivo corpo <strong>de</strong> guarnição, e squelles<br />

do 2." batalhão <strong>de</strong> infantaria; a flm <strong>de</strong> serem<br />

cumpridas as respectivas sentenças.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Mato Grosso, I<strong>de</strong>m, para o<br />

mesmo flm, os dos soldados do 2.* batalhão<br />

<strong>de</strong> artilharia a pé, Manoel Joio Francisco,<br />

Agostinho Soares, José Leandro e Antônio<br />

Pereira <strong>de</strong> Miranda.<br />

Requerimento <strong>de</strong>spachado.<br />

De frei Joio Ncpomuceno Valladares, pedindo<br />

ser nomeado capei lio do corpo <strong>de</strong> guarnição<br />

do Espirito Santo. Apresente licença<br />

do respectivo superior, na forma do art. u.*<br />

do regulamento approvado pelo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong><br />

24 <strong>de</strong> Dezembro dn 1850.<br />

3.* Direetoria gerai.<br />

An Sr. ministro da marinha, enviando o<br />

orçamento da <strong>de</strong>speza provável a fazer-se<br />

com as rodas <strong>de</strong>ntadas para os tornos da offlcina<br />

<strong>de</strong> machinistas do arsenal <strong>de</strong> guerra,<br />

a flm <strong>de</strong> que se digne <strong>de</strong>clarar se o preço<br />

é razoável, o se po<strong>de</strong>m ser feitos por menos<br />

no arsenal <strong>de</strong> marinha.<br />

—> Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Piauhy,<br />

<strong>de</strong>clarando que as barras <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com<br />

pés dn forro <strong>de</strong>vem ter o preço e duração<br />

que a tabeliã <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1848 marca<br />

para as que são distribuídas aos corpos <strong>de</strong><br />

guarda.<br />

— Ao do conselho administrativo, mandando<br />

comprar diversos objectos <strong>de</strong>stinados<br />

á escola militar.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

eôrte, I<strong>de</strong>m, dar por empréstimo á repartição<br />

da marinha uma pequena barraca para<br />

os trabalhos da commissao hydrographica a<br />

cargo do capitão tenente Manoel Antonio<br />

Vital <strong>de</strong> Oliveira.<br />

— Ao mesmo, approvando a medida <strong>de</strong><br />

alugar embarcações para o serviço das obras<br />

a cargo da commissao <strong>de</strong> melhoramentos<br />

quando houver necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recorrer a nm<br />

tal expediente.<br />

— Ao mesmo, remetlendo para Informar<br />

o ofllcio do commandante da fortaleza <strong>de</strong><br />

Santa Cruz, <strong>de</strong> 11 do corrente, requisitando<br />

vários objectos para o escaler para alli mandados<br />

ultimamente.<br />

4.* direcloria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digne or<strong>de</strong>nar que seja distribuído á thesouraria<br />

<strong>de</strong> fazenda do Pará o augmento <strong>de</strong> credito<br />

<strong>de</strong> 8813236, por conta do § 9.*—Classes<br />

inactivas do exercício aberto <strong>de</strong> 1862 a <strong>1863</strong>.<br />

—«-Communicou-se á presidência dn Pará.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, que se pague ao<br />

agente <strong>de</strong> compras do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte a quantia <strong>de</strong> 2999100, em que importa<br />

a féria das praças do corpo <strong>de</strong> artífices que<br />

trabalharão nas oulcinns daquelle estabelecimento<br />

na primeira quinzena do mez corrente.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, as 25 ferias<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, que se i<br />

remettem, na importância <strong>de</strong> 15:260^320,<br />

relativas ã primeira quinzena do corrente<br />

mez.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, 5 ditas da forta­ | dos do 4.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé, Wcnleza<br />

da Conceição, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m na <strong>de</strong> 2:4849960 I cesláo Francisco da Silva, Manoel dos Santos<br />

i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />

e Ignacio Gomes dc Menezes<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Piauhy,<br />

3.* Direetoria geral.<br />

enviando, em <strong>de</strong>ferimento á supplica do tenente<br />

João da Guerra Passos, cópia do oulcio Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte,<br />

n. 274 <strong>de</strong> 12 do corrente, da pagadoria das mandando fornecer tres livros mestres ao es­<br />

tropas, versando sobre o nlo pagamento do quadrão <strong>de</strong> cavallaria da província da Bahia.<br />

soldo relativo ao mez <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861, a<br />

— Ao mesmo, approvando a resolução<br />

flm <strong>de</strong> que a thesouraria <strong>de</strong> fazenda proceda<br />

que tomou <strong>de</strong> mandar para a.fabrica da Es­<br />

nos termos convenientes.<br />

trella, a flm <strong>de</strong> ser aproveitada, a pólvora<br />

• — Ao inspector da pagadoria das tropas, i arruinada vinda da fortaleza da Lage.<br />

mandando in<strong>de</strong>mnisar o 4.* batalhão <strong>de</strong> in­<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando que as eartufantaria<br />

da quantia <strong>de</strong> 109500, <strong>de</strong>spendida<br />

xeiras para os corpos <strong>de</strong> cavallaria que sercom<br />

transporte <strong>de</strong> praças, levando a <strong>de</strong>speza<br />

I vem oo Rio Gran<strong>de</strong> do Sul- <strong>de</strong>vem ser con­<br />

ao § 15 — Diversas <strong>de</strong>spezas e eventuaes do<br />

formo o mo<strong>de</strong>lo apresentado pela commissao<br />

exercício corrente. ••^eràão*<br />

<strong>de</strong> mcifaoapnwmtos do material dn exercito,<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m, pôr á disposição do I sendo a pistola collocada do lado direito com<br />

director das obras militares a quantia dn a boca para a frente o as capeUadas on capas<br />

1:4289000 para pagamento <strong>de</strong> 4 férias dos das pistoleiras, <strong>de</strong> boa sola, para serem en­<br />

operários que trabalharão nas obras das forgraxadas ; o oulrosim que <strong>de</strong>ve mandar<br />

talezas da Praia Vermelha e <strong>de</strong> S. João na transformar as que existem no arsenal, o for­<br />

primeira quinzena do corrente mez. necer 2.000 an<strong>de</strong> Porto Alegre.<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m, entregar ao capitão<br />

Joaquim <strong>de</strong> Souza Mursa a <strong>de</strong> 2049000, i<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> 2 contas <strong>de</strong> materiaes para as obras das<br />

fortifleações do Pico o da Praia <strong>de</strong> Fóra.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, ao mesmo capitão<br />

a dn 5:5969925, i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3 férias doa<br />

operários que trabalharão nas obras das fortifleações<br />

da Praia <strong>de</strong> fóra e Pico na primeira<br />

quinzena do mez corrente.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m I<strong>de</strong>m, ao 2." tenente<br />

Álvaro Joaquim do Oliveira a dn 4569700,<br />

I<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 2 ditas i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m da fortificação da<br />

Vigia, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m a Virgílio Fogaça<br />

da Silva Júnior a <strong>de</strong> 1:4679400, i<strong>de</strong>m dc 2<br />

ditas i<strong>de</strong>m nas obras do forte <strong>de</strong> Gragoatá,<br />

i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />

MA 17.<br />

1.' Direetoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da justiça, remetlendo,<br />

para ter tomado na consi<strong>de</strong>ração que merecer,<br />

o requerimento em que a africana livre<br />

Barbara pe<strong>de</strong> carta <strong>de</strong> emancipação.<br />

— Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que neste data se concedo an canse»<br />

lheiro Vicente Ferreira da Costa Piragibe,<br />

director geral <strong>de</strong>sta direetoria, seis mezes <strong>de</strong><br />

licença com meta<strong>de</strong> doa lespeetlvoa vencimentos,<br />

na fôrma do regulamento, para tratar<br />

<strong>de</strong> tua saú<strong>de</strong> na Europa.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, <strong>de</strong>clarando que <strong>de</strong>ve mandar recolher<br />

aquelle estabelecimento os dous operários da<br />

odiei na do troço que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 1." <strong>de</strong> Julho<br />

ultimo, estão ensinando ás praças do 1.*batalhão<br />

<strong>de</strong> artilharia a fazerem tacos nas fortalezas<br />

<strong>de</strong> Santa Cruz e S. Joio, para o que<br />

se expe<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m aos com mandantes daqueilas<br />

fortalezas.<br />

— Ao director da fabrica <strong>de</strong> pólvora da<br />

Estrella, remetlendo, para Informar, o requerimento<br />

em quo o Dr. Sicanoc Gonçalves<br />

da Silva, alli empregado, pe<strong>de</strong> por aforamento<br />

um terreno pertencente á dita fabrica.<br />

Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />

De José Manoel <strong>de</strong> Oliveira Santa Rita.<br />

2.* Direetoria geral.<br />

Ao director da escola central, mandando<br />

dar baixa do serviço militar ao 1.* ca<strong>de</strong>te do<br />

4.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé e alumno<br />

daqueíla escola, Alipio <strong>de</strong> Ávila Bittencourt,<br />

visto ter apresentado pura substituilo Francisco<br />

José <strong>de</strong> Bravo Pereira, qne ficou par*<br />

tencendo ao 1 .* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Bahia,<br />

communicando, que neste date é transferido<br />

do 5.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, para o 8.*da<br />

mesma arma, o alferes Antonio Severino Vaiporto,<br />

que se acha nesta eôrte, a segue na<br />

primeira opportunlda<strong>de</strong> a reunir-se ao dito<br />

batalhão.—Communicou-se á presidência da<br />

província do Maranhão, e mandou-se que esta<br />

presidência <strong>de</strong>sse transporte para a Bahia a<br />

família daquelle oflicial.<br />

— Ao da do Pernambuco, remetlendo,<br />

para informar, o requerimento em que o 2."<br />

ca<strong>de</strong>te 2.* sargento do9.* batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Germano Antonio Machado, que se acha<br />

com licença na província do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Norte, pe<strong>de</strong> dispensa do serviço para estudar.<br />

—- Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, communicando<br />

que este ministério annoto a<br />

nomeação do tenente coronel do corpo <strong>de</strong><br />

estado-maior <strong>de</strong> 1." classe Sebastião Francisco<br />

<strong>de</strong> Oliveira Chagas, para chefe <strong>de</strong> estado<br />

maior do commando superior da guarda<br />

nacional do município da corte, como propôs<br />

o ministério da justiça em aviso <strong>de</strong> 31<br />

<strong>de</strong> Outubro ultimo, <strong>de</strong>vendo o dito tenente<br />

coronel recolher-se a esta corte.<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m, que em 7 <strong>de</strong>sle mez<br />

foi mandado servir no batalhão <strong>de</strong> engenheiros<br />

como addido o tenente do 5." regimento<br />

<strong>de</strong> cavallaria ligeira Luiz Manoel<br />

das Chagas. $<br />

— Ao da dc Santa Catharina, i<strong>de</strong>m, que<br />

nesta data é transferido do corpo <strong>de</strong> guarnição<br />

do Maranhão para o 12. • batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria, o alferes Antonio Raymundo<br />

Campei Io.— Communicou-se á presidência<br />

da província do Maranhão.<br />

Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. remetten<strong>de</strong><br />

os processos <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> guerra dos soldados<br />

do 3." batalhão <strong>de</strong> infantaria João<br />

José do Jesus e Antonio Joaquim Pereira, a<br />

flm <strong>de</strong> serem cumpridas as respectivas sentenças.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Goyaz, i<strong>de</strong>m para o mesmo<br />

flm os dos soldados do batalhão <strong>de</strong> caçado*<br />

res daqueíla província, Mareeiino Francisco<br />

Dias e Manoel Lourenço Tavares.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, i<strong>de</strong>m dos solda '<br />

I." Direetoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, enviando o<br />

requerimento do tenente reformado Clarindo<br />

Carneiro <strong>de</strong> Oliveira a flm <strong>de</strong> qoe pelo thesouro<br />

nacional se expeça a competente gula,<br />

no caso <strong>de</strong> que ainda não tenha sido remei<br />

tida á thesouraria do fazenda da Bahia.<br />

— Ao mesmo, para que so digne mandar<br />

pagar a vários credores <strong>de</strong>ste ministério a<br />

quantia <strong>de</strong> 8:3630129, <strong>de</strong> objectos- fornecidos<br />

ao arsenal <strong>de</strong> guerra da corto no exercido<br />

corrente.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, tres férias dos<br />

patrões e romeiros que so envião relativas<br />

á 1." quinzena do corrente mez, processadas<br />

na quantia <strong>de</strong> 9299200.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, uma dita<br />

dos empregados da olíleina <strong>de</strong> construcção<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, na <strong>de</strong><br />

2:1779960.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Pará,<br />

communicando que em data <strong>de</strong> 7 do corrente,<br />

foi elevado a 30:0009000 o credito<br />

<strong>de</strong> 10:0009000, concedido por aviso do 3<br />

do Julho ultimo, á respectiva thesoururia<br />

<strong>de</strong> fazenda por conta da do C li—obras<br />

militares do exercício cm vigor-<br />

— Ao da Bahia, para que faça constar n<br />

thesouraria <strong>de</strong> fazenda que em date <strong>de</strong> 7 do<br />

corrente conce<strong>de</strong>o-se-lhe o augmento <strong>de</strong> credito<br />

<strong>de</strong> 30:4779024, por conta do % 14—<br />

Obras militares—do exercício em vigor.<br />

— Ao inspector da thesouraria <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

para quo informe o que tiver oceorrido<br />

sobre a <strong>de</strong>speza feifa com as obras<br />

da cavalhariça do palácio da presidência.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

CÔrto, i<strong>de</strong>m safisfuça a indicução da 3.* secção f<br />

<strong>de</strong>sta direcloria sobre o fornecimento <strong>de</strong><br />

repôs loiros h secretaria do Império.<br />

— Ao da tomada <strong>de</strong> contas do thesouro<br />

nacional, remottendo 12 livros e documentos<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>speza e receita das tres classes do almoxarifado<br />

do arsenal do guerra da corte,<br />

pertencentes ao exercício da 1862—<strong>1863</strong>.<br />

— Ao da fabrica da pólvora, <strong>de</strong>clarando,<br />

em solução ao oulcio n. 504 <strong>de</strong> 5 do corrente,<br />

que compelindo ao thesouro nacional<br />

a tomada <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> todos os responsáveis<br />

por dinheiros e objectos recebidos,<br />

<strong>de</strong>verá remetter a esta direcloria os livros<br />

<strong>de</strong> receita e <strong>de</strong>speza do fiel Interino Antonio<br />

da Silva Regadas, relativos ao anno do<br />

1862—<strong>1863</strong>, a flm do serem enviados ao<br />

mesmo thesouro para aquelle flm.<br />

— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />

mandando pagar a Guilherme Fox, a quantia<br />

<strong>de</strong> 3259000, fagua quo forneceu nos mezes<br />

<strong>de</strong> Setembro o Outubro últimos, ao 4.' batalhão<br />

do infantaria.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m entregar ao alferes<br />

Manoel Ignacio Carneiro da Fontoura, a dn<br />

2:9329600, para pagamento da féria dos<br />

operários qoe trabalharão nas obras da fortaleza<br />

<strong>de</strong> Santa Cruz, na 1.' quinzena da<br />

corrente mal.<br />

MIKIATRtllO DA ACíRIClXTir-<br />

RA, C. B OIBIIIN PUBLICAM.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 31 DB OI TI BRO DB <strong>1863</strong><br />

1.* Direcloria.<br />

I.* Seeçâo. —Ao ministério dn fazenda,<br />

transmitlindo, por lhe pertencer o objecto,<br />

o requerimento em qae a campanhifrdo Beberibe,<br />

pe<strong>de</strong> a continuação da dispensa da<br />

direitos para o material quo houver <strong>de</strong> importar<br />

do estrangeiro.<br />

2* Direcloria.<br />

1.* Secçâa.—Ao inspector geral das obras<br />

publicas, <strong>de</strong>clarando que se fica sciente <strong>de</strong><br />

acharem-se concluídos aa trabalhos do encanamento<br />

o assentamento <strong>de</strong> duas pilastrascom<br />

torneiras na rua da D. Pedro II. para<br />

abastecer dágua o lugar <strong>de</strong>nominado Goiabul<br />

no Engenho Novo ; tendo-se <strong>de</strong>spendido 1<br />

a quantia <strong>de</strong> 4:9719260 com esta obra, quo<br />

aJliás fora orçada em 5:8749962.<br />

2/ Secção.—Ao ministério da justiça,,<br />

<strong>de</strong>clarando em solução ao seu aviso <strong>de</strong> 28 do<br />

corrente qne nesta data lição dados as necessárias<br />

provi<strong>de</strong>ncias, a flm <strong>de</strong> que os guardasnacionaes<br />

do corpo <strong>de</strong> cavallaria, que <strong>de</strong> seus*<br />

dístrictos vierem a serviço na corte, tenhão*<br />

passagem na estrada <strong>de</strong> ferro dc D. Pedro IB,<br />

como já se praticou com os guardas nacionaes<br />

do 6." e7." batalhão do infantaria. — Neste<br />

sentido expcdio-.se aviso ao director da companhia<br />

da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro fl.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte,<br />

aecosando o recebimento do seu ofllcio <strong>de</strong> 17<br />

do corrente informando ácaeca Ao estado dos-


toloj-raplms c das obras publicaiduquclla<br />

província.<br />

— Ao <strong>de</strong> 8. Pauloj idóm do oAloio com<br />

que iransmillie o relatório do engenheiro<br />

fiscal da estrada <strong>de</strong> ferro daqueíla província,<br />

dando conta dos tr.ibalhos c occurrenciis<br />

havidal dor-nle o me$ <strong>de</strong> Julho próximo<br />

lindo.<br />

— Ao prc>idcnle do Paraná, i<strong>de</strong>m do seu'<br />

ofllcio <strong>de</strong> 7 do cr rente conten<strong>de</strong> inforrhações<br />

sobre as obras publicas daquofla província<br />

.<br />

— Ao dc S. Paulo <strong>de</strong>clarando, cm oddilamento<br />

ao aviso excedido acerca do contráclo<br />

para a construcção da ponte do Juguára, que<br />

a dança que <strong>de</strong>ve pre-tar o emprezario, foi<br />

orçado em 30:0009000.<br />

A' seeçâo dos negócios dn império do conselho<br />

<strong>de</strong> estado, relator o Sr.lfSinza e Mello,<br />

psra que consulte com seu parecer acerca da<br />

representação da camma municipal da cida<strong>de</strong><br />

do Recife, contra a companhia da estrada<br />

do ferro dc Pernambuco.<br />

— Ao barão <strong>de</strong> Nova Príbffrgo aceusando<br />

recebido o seu ofiicio dc 29 do corrente, dando<br />

conta das oceurrencias havidas na estrada<br />

<strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> Cantagallo durante o corrente<br />

anno.—No mesmo sentido ao presi<strong>de</strong>nte da<br />

companhia da estrada do Cerro <strong>de</strong> Pelropolis<br />

e ao gerente da da Ttjuca.<br />

3.* Direetoria.<br />

Ao ca pi t Ao do porto, <strong>de</strong>clarando que -lhe<br />

compele a visita dos navios, que entrarem<br />

com emigrantes na semana que qpmcça no<br />

i.° dc Novembro.<br />

4/ Direetoria.<br />

Portaria, nomeando José <strong>de</strong> Oliveira Lara<br />

Baccllar, para agente do correio da villa do<br />

Rio Claro na. província do Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

vago por exoneração <strong>de</strong> Scverino Augusto<br />

Pinho Carvalho.<br />

— Dita, nomeando João Luiz Francisco<br />

<strong>de</strong> Paula para ajudante da agencia do correio<br />

do Rio Bonito na mesma província.<br />

— Ao Sr. ministro da fazenda, para que<br />

sc sirva mandar pagar ao gerente da companhia<br />

brasileira do paquetes 8:0009000,<br />

pela viagem do vapor Gerente ao Sol.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m 16:0009000, segunda<br />

meta<strong>de</strong>* da prestação pela viagem do vapor<br />

Princeza ao Norte.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m mais 16:0009000,<br />

ém letra a 30 dias, primeira meta<strong>de</strong> da<br />

prestação pela viagem do Tocantins so Norte.<br />

— Ao mesmo, participando que o cônsul .<br />

do Brasil em Montevidéo ofllciou parti- |<br />

Cl pando que sacara sobre o thesouro por<br />

52 patacOes e para in<strong>de</strong>mnisação das <strong>de</strong>r<br />

pezas, qoe alli se fazem com as malas dos<br />

paquetes,<br />

— Ao ministério da fazenda, para que<br />

baia <strong>de</strong> mandar augmentar o credito da administração<br />

do correio do Ceará no exercido<br />

• lindo eom a quantia do 1:1719720.—Communicou-se<br />

ao presi<strong>de</strong>nte da província e administrador<br />

do correio.<br />

DOCUMENTOS OFFICUES.<br />

Tribunal do Commercio.<br />

ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA EM 19 DB<br />

NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Val<strong>de</strong>taro.<br />

Aos 19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. na sala das<br />

sessões do tribunal do commercio da corte,<br />

presente o Sr. conselheiro Manoel <strong>de</strong> Jesus<br />

Val<strong>de</strong>taro, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal,<br />

com o secretario abaixo assignado e os Srs.<br />

conselheiro fiscal e <strong>de</strong>putados Gonçalves,<br />

Telles, Leal, Ottoni, e Bueno, o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong>clarou aberta a sessão.<br />

Foi lida o approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

EXPEDIENTE.<br />

Ofllcio da inspectoria da alfân<strong>de</strong>ga <strong>de</strong>sta<br />

corte, datado dc 16 do corrente pedindo se<br />

Ibe remetia todos os ssbbados alé ao meio<br />

dia uma nota fornecida pela junta dos corretores,<br />

dos preços que durante a semana<br />

houverem obtido no mercado o café e o assucar<br />

<strong>de</strong> producção nadonol comprados para<br />

exportação.—Mandou-se respon<strong>de</strong>r, que em<br />

vista do regulamento dos corretores o tribunal<br />

não pô<strong>de</strong> satisfazer o pedido da mesma<br />

inspectoria. .<br />

Forão <strong>de</strong>feridos os requerimentos <strong>de</strong> João<br />

Ferreira <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Leite; pediodo ser admittido<br />

d matricula dos commerciantcs; dc<br />

Bmygdio Silveira Miranda c Oliveira, pedindo<br />

carta dc registro para o patacho olaria<br />

fzabel, <strong>de</strong> soa proprieda<strong>de</strong>; dc Padilha éi<br />

Irmão, pedindo permissão para servir-se dos<br />

livros dc Padilha Freire dt Mòlla, c dc Guimarães<br />

Silva dt Braga, pedindo mudança nos<br />

termos dos livros <strong>de</strong> Anionio Duarte Pinlo<br />

pari a firma social <strong>de</strong> Duarte & Rodrigues.<br />

• Forão com vista ao Sr. conselheiro fiscal<br />

0$ requerimentos do João Gonçalves Leite, e<br />

<strong>de</strong> Ângelo dc Bittencourt, c outro pedindo<br />

baixa nos lermos <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, aquelle<br />

do paládio S. José Triumphantc, c estes<br />

do bergsnlim Bella Maria.<br />

Mandou se no requerimento do Francisco<br />

da Silva Avelcda, pedindo baixa no termo <strong>de</strong> |<br />

responsabilida<strong>de</strong> do patacho Cuntlancia, satisfazer<br />

ã requisição do Sr. conselheiro fiscal.<br />

Mandou-se arehivar o boletim semanal das<br />

cotações da junta dos corretores dc 9 até<br />

i 4 do corrente mez.<br />

Por não haver mais a tratar o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

levantou a sessão, « para constar se<br />

lavrou a presente acta.—Val<strong>de</strong>taro.—Joaquim<br />

Mtonio Feman<strong>de</strong>s Pinheiro.<br />

ACTA DA GOKF;iRK.\F.IA 0M 19 DE V0VBMDRO<br />

PR 1868.<br />

Presidência io Sr, conselheiro Val<strong>de</strong>taro.<br />

AM 19 dn Novembro <strong>de</strong> 1663, nn sala das<br />

.sstsflo* do tribuna) do commercio da corte,<br />

presente o Sr. conselheiro Maftoel <strong>de</strong> Josus<br />

VaJ<strong>de</strong>tarn, presi<strong>de</strong>nle do mesmo tribunal,<br />

Afiam os Srs. dcaevabaigadorcs adjuntos, con-<br />

MbHro Coito, Menezes, Rodrigues Silva, c<br />

Ba p\ isto Lisboa, e <strong>de</strong>putados Pinheiro, Telles,<br />

ftioftçalvçs. Lcul, Olloni, e Bueno, o Sr. •pro-<br />

Jã<strong>de</strong>aTc <strong>de</strong>clarou aberta sessão judiciaria.<br />

.Foi lida e approvada a acta da anteci <strong>de</strong>nte.<br />

Hassadas as appeltacçoes c entregues as disiriboid**<br />

proce<strong>de</strong>u-** «os seguintes<br />

JULGAMENTOS.<br />

Appellações.<br />

N« 1..2S0.— Appellante, José Marques da<br />

Moita Guimarães; appellado, Anionio da<br />

^SíIva Plnh^intfiuimarües, relator o.Sr. Coito,<br />

'revisor n Sr. Rodrigues Silva e sorteados os<br />

Srs. Teflcsc.Bueno.—Confirmou-se a sentença<br />

eppelliida ria burle que julgou nulio o pro-<br />

N -1.2ii|.—Appellantes, Thomaz Ferreira<br />

PdrujtC (kwborties Irmão dt Barboza; appellado,<br />

José Rodrigues Ferreira, relator o Sr*<br />

Rodrigues Silva, revisor o Sr. Baplisla Lisboeta<br />

sorteados os Srs. Rueno c Ottoni.—<br />

Fíeon" addiado a pedido do Sr. <strong>de</strong>putado<br />

Bueno.<br />

I N. 1.210.— Appellantes, Viihena o Travassos<br />

; appellado, Anionio Coelho Moreira<br />

por seu procu ra dor.—J n izes certos os Srs.<br />

Raptista Lisboa, Coito, Pinheiro c Ottoni. —<br />

Desprezarão os embargos.<br />

N. 1.301.—Appellante, Anionio Florcncio<br />

Ferreiro dos Santos; appellado, J. L. Jartsouins.—Juizes<br />

certos os Srs. Coito, Rodrigues<br />

Silva, Ottoni c Leal.—Desprezarão os<br />

embargos.<br />

Por não haver mais a tratar o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

levantou a sessão, c para constar faço<br />

esta acta. Eu Gaspar Antônio da Costa Leal<br />

qoe no impedimento do secretario a escrevi.<br />

— Val<strong>de</strong>taro.—Gaspar Antônio da Costa<br />

Uai.<br />

O tribunal do commercio da capital do<br />

Império faz publico qoe, durante a semana<br />

próxima finda, forão subme.Uidos a registro<br />

os seguintes contractos sociaes:<br />

Do Francisco Leopoldo Teixeira Leito c<br />

José Eugênio Teixeira Leite, om commercio<br />

<strong>de</strong> receber generosa commissao, com o capital<br />

<strong>de</strong> 550:0009000, sob a firma <strong>de</strong> Teixeira<br />

Leite & Filho.<br />

De Custodio <strong>de</strong> Araújo Padilha Júnior o<br />

Marliniano <strong>de</strong> Araújo Padilha, cm commercio<br />

do commissões <strong>de</strong> café com o capital<br />

<strong>de</strong> 200:0009000, sob a firma <strong>de</strong> Padilha &<br />

Irmão.<br />

De Gabriel José Portei la e Francisco Alsina,<br />

cm commerdo do fazendas, com o<br />

capital <strong>de</strong> 40:0009000, sob a firmado Porlolla<br />

& Alsma.<br />

De Henrique Davies Avelino, José Baila<br />

wcll e Thomaz Hallawell, em commercio<br />

<strong>de</strong> commissões ou outros que conrenha á<br />

socieda<strong>de</strong>, com o capital <strong>de</strong> 32:0009000, sob<br />

a firma <strong>de</strong> Hallawell, Aveline dt Comp.<br />

De Manoel Coelho <strong>de</strong> Oliveira e o commanditario<br />

Carlos Coelho dc Oliveira, em commercio<br />

<strong>de</strong> fabrico <strong>de</strong> licores, com o capital<br />

<strong>de</strong> 24:0009000, sob a firma <strong>de</strong> Manoel Coelho<br />

<strong>de</strong> Oliveira.<br />

De João Avelino dos Santos Barata e José<br />

Dias da Fonseca, em commercio <strong>de</strong> instrumentos<br />

<strong>de</strong> musica, com o capital do 7:5009,<br />

sob a firma dc Santos Barata dr Dias.<br />

De Manoel da Costa Ramos <strong>de</strong> Oliveira c<br />

um commandilario, em commercio <strong>de</strong> charutos,<br />

com o capital <strong>de</strong> 6:0009000, sob a<br />

firma do Manoel da Costa Ramos <strong>de</strong> Oliveira.<br />

Secretaria do tribunal do commercio da<br />

capital do império, em 23 <strong>de</strong> Novembro dc<br />

<strong>1863</strong>. —O secretario interino, José Ferreira<br />

Leal.<br />

Rio, 23 ie Novembro <strong>de</strong> 186S.<br />

Em sessão dc assemblea geral dos contribuintes<br />

do monte pio geral dos servidores do<br />

Estado, quo teve logar boje (23), forão eleitos<br />

para os cargos dc directores vice-presi<strong>de</strong>nte,<br />

o con elbeiro José Maria da Silva Paranhos,<br />

e thesoureiro, Antonio Eulalio <strong>de</strong> Oliveira<br />

Pinto.<br />

Terminarão todos os exames da escola <strong>de</strong><br />

marinha, sendo approvados plenamente nas<br />

matérias da ca<strong>de</strong>ira do 1." anno os alumnos<br />

Raymundo Antonio da Silva, o João Maria<br />

da Silva Coutinho.<br />

Em resultado final passarão psra o 4."<br />

anno os 14 alumnos do 3.*; para o 3.* 10<br />

dos 14 do 2.*, um dos quaes paisano, sendo<br />

reprovados 4; para o 2.° finalmente passarão<br />

9 <strong>de</strong> 16 que prestarão exame, sendo<br />

6 aspirantes e 3 paisanos, sendo reprovados<br />

7, dos quacs o aspirantes c 2 paisanos.<br />

Dos que passarão para o 4.° anno e que<br />

<strong>de</strong>vem ser promovidos a guardas marinha<br />

<strong>de</strong>pois da classificação por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> merecimento<br />

seientifleo c condueta militar, a que<br />

<strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r o conselho <strong>de</strong> instroeção da<br />

escola, são naturaes: da corte 5; da província<br />

do Rio do Janeiro, 2; <strong>de</strong> Santa Calharina, 2;<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, 2; do Maranhão, 2;<br />

<strong>de</strong> Pernambuco, 1.<br />

Os da côric são os Srs. Eazcblo <strong>de</strong> Paiva<br />

Lcgcy, Francisco José <strong>de</strong> Lima Barros Júnior<br />

, João dc Gomensòro Wan<strong>de</strong>nkolk,<br />

Carlos Miguel Conrado, e AlTonso Henriques<br />

da Fonseca; os da província do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, os Srs. Luiz Felippe Saldanha<br />

da Gama e Grcgorio Ferreira dc Paiva,<br />

os da <strong>de</strong> Santa Calharina , os Srs. Quintino<br />

Francisco da Costa c João Justino<br />

<strong>de</strong> Proença ; do Rio Gran<strong>de</strong> do Su', os Srs.<br />

Joaquim Raymundo dc Lamare Sobrinho c<br />

José Victor dc Lamare; do Maranhão, os<br />

Srs. Eliezer Coutinho Tavares c José Dortheo<br />

da Silva; dc Pernambuco, finalmente, o Sr<br />

Anionio Augusto <strong>de</strong> Araújo Torreão.<br />

Dos quo passarão para o 3.' aunu sãu naturaes<br />

: da corto 3; Rio Grando do Sul 2;<br />

Bahia 2; Minas Geraes 1; S, Paulo 1; província<br />

do Rio dc Janeiro IP<br />

Dos que passarão paro o 2 * são, da: província<br />

do nlo <strong>de</strong> Janeiro 4; corte 2; 3. Paute<br />

1; Ceará 1; MaratiMo I.<br />

Cofic1ulrno*se hoje uo externa lo do im poria!<br />

collegio .<strong>de</strong> Pedro II os exames do 2,"<br />

anno, sendo reprovados cinco ai um nas. e<br />

começarão os du 3.• anno, sendo approvados<br />

ns Seguintes alumnos: Joaquim José Marqws,<br />

com áhlincçèo em latim, francez,<br />

arilhmctira e álgebra,' c plenamente cm inglcz,<br />

gèographia o historia romana'. Torquulo<br />

Joaquim da Cosia, plenamente cm todas as<br />

matérias ; Eduardo Adolpho <strong>de</strong> Lima Barros,<br />

simplesmente em Iodas as matérias; Francisco<br />

Corrêa Dutra, simplesmente em nrithmò-<br />

lica o álgebra c plenamente nas outras matérias<br />

; Henrique José do Carmo Nello, plenamente<br />

em inglts o historia romana c simplesmente<br />

nas <strong>de</strong>mais matérias.<br />

Amanhã (24), no imperial institullo dos<br />

meninos cegos darão provas publicas dos estudos<br />

em musica vocal c instrumental, os<br />

alumnos da 2.* classe, no salão do mesmo<br />

instituto. Comoção os exames ás 9 horas da<br />

manhã.<br />

Dc uma carta escri pia <strong>de</strong> Villa Bella da<br />

Imperatriz (Pará) ao Sr. ministro da agricul-<br />

[ fora, em 7 <strong>de</strong> Outubro pfoximo passado, pelo<br />

Sr. capitão do corpo <strong>de</strong> engenheiros João Martins<br />

<strong>de</strong> Souza Coutinho, extrahimos as seguintes<br />

informações.<br />

O Sr. Coutinho foi encarregado pela pre-<br />

I sidcncia da provin<strong>de</strong>, <strong>de</strong> estudar o traço do<br />

uma estrada, que <strong>de</strong>ve ligar o rio Maués oo<br />

Tapajoz, na parte superior <strong>de</strong> algumas cachoeiras<br />

<strong>de</strong>ste, e proce<strong>de</strong>r a outros estudos<br />

contidos nas instrucções que lhe forão dadas.<br />

Eis o que siiccinlaincntc refere acerca do resultado<br />

<strong>de</strong>ste incumbência:<br />

« Tres mezes gastei em explorar algumas<br />

bacias que sé cnlroncão no Paraná Tupinambaranas,<br />

subir o Maués. transpor a zona dc<br />

terreno que o separa do Tapajoz, subir ú décima<br />

cachoeira e <strong>de</strong>scer á sua foz no Amazonas.<br />

Ahi tomei o paquete c cheguei no dia<br />

4 do corrente á esto villa. i<br />

« A estrado entro os dous mencionados rios<br />

pô<strong>de</strong> ter dc 12 a 14 léguas, conforme o traço<br />

que fór adoptado, em attenção ás circumstancias<br />

do commercio e <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

cultura do uaraná em Maués. Sem o estabelecimento,<br />

porém, <strong>de</strong> duas missões nus extremos<br />

da estrada, no Tapajoz e em Maués esse<br />

melhoramento é <strong>de</strong> pouco proveito.<br />

« Não mo <strong>de</strong>morarei no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong>ste matéria, visto quo tenho <strong>de</strong> o fazer mais<br />

dreumstendadamente no relatório que apresentar*<br />

O Tapajoz é perfeitamente navegável a<br />

vapor da foz á primeira cachoeira, na extensão<br />

do 50 léguas prozimamettte. Dahi por<br />

diante só é possível a navegação em canoas.<br />

« As cachoeiras do Apuhy e Coatá são<br />

uma verda<strong>de</strong>ira muralha que divi<strong>de</strong> o rio<br />

em duas partes. Ahi as águas scparlo-se em<br />

seis canaes; algumas serras pedregosas erguem-se<br />

<strong>de</strong> permeio, e a queda é <strong>de</strong> 30<br />

palmos. As cargas passa o por terra, e as<br />

canoas são conduzidas á espia sobre estivas,<br />

com gran<strong>de</strong> perigo agora no verão, o maior<br />

ainda no inverno.<br />

« E' bellissima a rocho que constituo esta<br />

cachoeira, po<strong>de</strong>ndo servir com vantagem para<br />

conslrucções <strong>de</strong> luxo; tem a dureza do granito<br />

o a côr do sangue. Nas cachoeiras da<br />

parte superior apparece o granlto composto<br />

<strong>de</strong> feldcspacto ver<strong>de</strong> e vermelho, e o pegmatito.<br />

« Abaixo da primeira cachoeira, nas proximida<strong>de</strong>s<br />

da villa <strong>de</strong> Uai tuba, encontra-se<br />

uma extensa formação <strong>de</strong> calca roo rudimentario,<br />

tendo gran<strong>de</strong> consistência e disposto<br />

em camadas <strong>de</strong> 3 a 8 polegadas. Os habitantes<br />

obtém a cal pelo processo ordinário<br />

das caieiras, e oproveitão-se das camadas<br />

mais duras (verda<strong>de</strong>iro mármore) para calçarem<br />

os pateos c os terreiros cm roda das<br />

casas.<br />

a O grés cimentado <strong>de</strong> argila cobre o <strong>de</strong>posito<br />

cslcarco. Em alguns logares encontre-se<br />

o mármore ágata, e gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> conchas nos bancos inferiores, verda<strong>de</strong>ira<br />

preciosida<strong>de</strong> para o estudo da formação.<br />

Esto terreno, e o que se esten<strong>de</strong> pela<br />

margem direita do Tapajoz até a fóz, assemelha-se<br />

muilo ao do Cariri, no Ceará, parecendo<br />

assim formados na mesma época.<br />

« O sólo é ferlilissimo, e ha muitas proporções<br />

para o estabelecimento <strong>de</strong> machinas<br />

hydraulicas, aproveitando-se as águas dos<br />

numerosos igarapés.<br />

v Da fóz até 30 léguas acima, e Tapajoz tom<br />

uma largura consi<strong>de</strong>rável, 3 léguas, termo<br />

médio; c as águas estão quasi estagnadas, ou<br />

melhor, represadas pelo Amazonas, que é o<br />

regulador do regimen <strong>de</strong> seus tributários até<br />

mui perto das cachoeiras. Só este facto bastaria<br />

para provar o insignificante <strong>de</strong>clivc <strong>de</strong>sta<br />

parte do valle do gran<strong>de</strong> rio. .<br />

« Visitei atribu Mundurucá, e fiquei admirado<br />

<strong>de</strong> suas boas qualida<strong>de</strong>s. Som exageração<br />

aflirmarei, que estes índios, que lá vivem no<br />

centro abandonados pela socieda<strong>de</strong>, são mais<br />

honestos, msis laboriosos, mais morigerados,<br />

do qoe a população que se diz civilisada!<br />

Que proveitosa colheita não faria alli um bom<br />

missionário I<br />

«Tencionava seguir mais acima pelo Tapajoz,<br />

porém fui obrigado a voltar cm conseqüência<br />

<strong>de</strong> meacomeiterem as intermittentes.<br />

«Naquelle <strong>de</strong>serto, baldo completamente<br />

<strong>de</strong> recursos, c ar<strong>de</strong>ndo em febre, esperei<br />

ainda seis dias em uma miserável choupana,<br />

a ver se melhorava.<br />

« O resultado da febre foi uma completa<br />

prostração, e assim voltei, tendo feito no<br />

cmtantõ os necessárias observoções ten<strong>de</strong>ntes<br />

áabertura da estrada c á navegação do rio. »<br />

CULTURA DE ALGODÃO.<br />

Em virtu<strong>de</strong> do exame a que se proce<strong>de</strong>o<br />

nas amostras do algodão cultivado na fazenda<br />

do Sr. tenente-coronel Fabiann Pereira Barreto,<br />

em Rezen<strong>de</strong>, que forão remattidas ao<br />

ministério da agricultura, commercio cobras<br />

publicas, a socieda<strong>de</strong> Auxiliadora da Industria<br />

Nacional, a solicitação do referido ministério,<br />

<strong>de</strong>u o seguinte parecer, o que damos<br />

com prazer publicida<strong>de</strong>, pois nos convence<br />

do frudo com que Já s« vai cultivando cnlro<br />

nós este gênero <strong>de</strong> producção.<br />

'. Socieda<strong>de</strong> Auxiliadora da Industria Nacional.—Com<br />

o aviso datado da 12 do mez<br />

do Setembro próximo passado, foi remettido<br />

á secção do agricultura variai amostrai do<br />

algodão produzido na fazenda do Sr. tenente*<br />

coronel Feblsoo Pereira Barreto, por a que a<br />

mesmo secçflu <strong>de</strong>sse o ssu parecer sobre •<br />

qualida<strong>de</strong> do mesmo algodão.<br />

A secção recuohecco que o boi Io algodão<br />

cultivado tia titenúa do mesmo senhor, foi<br />

produzido pela qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> algodão hefbaeco<br />

<strong>de</strong> sementes soltas, <strong>de</strong> for enVerdinhada,<br />

e <strong>de</strong> colfin mui adherenle, a mais prddilctiva<br />

<strong>de</strong> todas as qualida<strong>de</strong>s herbaccas.<br />

Este algodão que, quer pelo tiotovct comprimento<br />

do suas fibras, quer pela finura<br />

o' resistência <strong>de</strong>stas, goza <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> estimação<br />

nas fabricas <strong>de</strong> tecidos, é colado immediaUimenle<br />

abaixo dn algodão da Geórgia,<br />

<strong>de</strong>nominado longa seda; ou algodão das<br />

ilhas do mar. Pareço que este ultima espécie<br />

<strong>de</strong>veria ser a preferida, por isso que<br />

sc vendo muito mais cara do que as outras<br />

espécies; porém ob>ervando-sc «que cila só*<br />

mente prós obra nas ilhas marinhas, ou mui<br />

perto do littorol; que a essa cultura o manifestação<br />

exigem gran<strong>de</strong>s cuidados; finalmente,<br />

que elle só pódc ser <strong>de</strong>scaroçodo nas<br />

machinas dc cylimiros, cujo trabalho é<br />

sempre moroso, valo mais cultivar qualida<strong>de</strong>s<br />

in criores, porém, que sao produzidas com<br />

I menos trabalho c <strong>de</strong>spezas;<br />

Ye.o dc mistura, com as prece<strong>de</strong>ntes<br />

( amostras, alguns capnchos <strong>de</strong> algodão Nanj<br />

lein, ou côr dc ganga. Esta espneie servo<br />

somente para fabricar gangas, tendo por<br />

isso pouca importância, e sondo do mais<br />

pouco prodnciiva.<br />

A secção não podo <strong>de</strong>ixar dc dar os mais<br />

corrija cs louvores ao Sr. tenente-coronel Fubiano<br />

Pereira Barreto,, se, eomo pensa, esto<br />

senhor cultiva o algodão em ponjo gran<strong>de</strong>.<br />

E' isto um signal dc quo o illuslraáo fazen<strong>de</strong>iro<br />

comprcliendcu perfeitamente os seus interesses<br />

c os interesses do paiz; por quo assa cultura»<br />

feita cm gran<strong>de</strong> escala nas a c tu a es circunstancias,<br />

importa gran<strong>de</strong>mente a fortuna publico.<br />

Se os outros fazen<strong>de</strong>iros o imitassem,<br />

em breve as finanças do paiz se acharião na<br />

maior prosperida<strong>de</strong>, c bem cheios os bolsos<br />

dos cultivadores.<br />

Sala cios sessões cm 1." dc Outubro db<br />

<strong>1863</strong>. — T. L.C. Burlomaquc, presi<strong>de</strong>nte.—<br />

Au gueto T. Colin, secretario.—M. A. Galvâo.<br />

Muito conviria quc todos os que se oecupão<br />

da cultura do algodão, quer em gran<strong>de</strong> quer<br />

em pequena escala, proce<strong>de</strong>ssem como o<br />

Sr. tenente-coronel Fabiano Pereira Barreto,<br />

remetlendo ao ministério da agricultura<br />

amostras para serem <strong>de</strong>vidamente examina*<br />

das. Seria um estimulo para a boa producção.<br />

FEIRADA <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> I). Pedro II.<br />

—O movimento das mercadorias durante a<br />

semana finda, foi o seguinte:<br />

Receberão-se do interior:<br />

Café, 28.464 arrobas e 5 libras; generos<br />

diversos, 4.799 1/2 arrobas c 2.626 palmos<br />

cúbicos.<br />

RemelterSo-se para o interior:<br />

Genoros diversos, 24.579 arrobas, 31 libras,<br />

3.842 palmos cúbicos o 3.620 ditos<br />

lineares.<br />

Meteorologia.— Observações meteorológicas<br />

nas horas <strong>de</strong> maior variação da temperatura,<br />

em 22 <strong>de</strong> Novembro.<br />

Borat Th.reni. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* Byg.áeS.<br />

0 0 • o<br />

7 da m. 22,7 72,9 756,07 84<br />

1 da t. 23,3 73,9 756,94 81<br />

5 da t. 22,1 71,8 756,46 83<br />

Céo o montes <strong>de</strong> N encobertos c vento SE.<br />

Observação astronomica.<br />

No dia 21 <strong>de</strong> Novembro observou-se a pas­<br />

sagem meridiana do 1.* limbo da lua a l h<br />

22 m<br />

26',372 <strong>de</strong> tompo si<strong>de</strong>ral ou ás 9 h<br />

0 a<br />

31',772 <strong>de</strong> tempo médio.<br />

DIA 23.<br />

Moras Th. cent. Th. di Fahr. Bar. ao* Hyg. aeS.<br />

7 dom. 21,7 71,1 757,03 84<br />

1 da t. 22,5 72,5 756,43 79<br />

5 da t. 22,4 72,3 755,93 81<br />

Céu e montes do N encobertos, por cúmulos<br />

e nymbus, vento SE.<br />

Prússia.<br />

A Gasetle <strong>de</strong> 1'Allemagnedu Nordpublicou<br />

o seguinte relatório, que o ministério prussiano<br />

dirigio ao rei: ,HI<br />

i comtudu expedido<br />

a todos os confe<strong>de</strong>rados e com uma data anterior<br />

á primeira communicação feito a vossa<br />

magesta<strong>de</strong>, não po<strong>de</strong>mos eximir-nos do pensamento<br />

do que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a origem, o gabinete<br />

austríaco nlo teve menos em vista a participação<br />

da Prússia na obra commum do que a<br />

realização da alliança separada que já tinha<br />

sido indicada na primeira carta escripta em 3<br />

<strong>de</strong> Agosto a Vossa Magesta<strong>de</strong> para o caso da<br />

Prússia não adherir ás propostas da Áustria.<br />

Estas ultimas não forão ainda alé hoje commonicadas<br />

ao governo dc Vossa Magesta<strong>de</strong>.<br />

« Ao contrario a carta dirigida no 1 .* <strong>de</strong><br />

Setembro a Vossa Magesta<strong>de</strong> por uma parto<br />

dos príncipes que se reunirão em Francfort,<br />

e peios representantes das cida<strong>de</strong>s livres, <strong>de</strong>u<br />

conhecimento a Vossa Magesta<strong>de</strong> do resultado<br />

das negociações <strong>de</strong> Francfort aceita<br />

condicionalmente pelos signatários. Vossa<br />

Mageste enviou essa communicação ao seu<br />

ministério, na conformida<strong>de</strong> da intenção manifestada<br />

na sua resposta aos membros do<br />

congresso dos príncipes, datada <strong>de</strong> Be<strong>de</strong>n a<br />

20 <strong>de</strong> Agosto, na qual <strong>de</strong>clarava que não<br />

tomaria resoluções <strong>de</strong>finitivas senão quando<br />

as reformas que se<strong>de</strong>vião operar na constituição<br />

fe<strong>de</strong>ral tivessem sido submetlidas a<br />

um exame sério para se saber até que ponto<br />

estão em relação com a posição política <strong>de</strong>vida<br />

á Prússia e com os interesses legítimos<br />

da nação.<br />

« Em resultado <strong>de</strong>sse exame, produzirão-se<br />

objecções mais graves, em conseqüência das<br />

quaes o projecto não parecia acceitavel por<br />

Vossa Magesta<strong>de</strong> nem como rei da Prússia<br />

nem como príncipe allemão, a menos que<br />

não operassem modificações que, no que tem<br />

ás suas próprias bases, mudassem essencialmente<br />

todo o seu caracter. No actual teor<br />

do projecto, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> propor<br />

a Vossa Magesta<strong>de</strong> a recusa do seu assentimento.<br />

« A fraqueza relativa da confe<strong>de</strong>ração em<br />

proporção da força total inherente á nação<br />

allemã, existe na difilculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> compor o<br />

po<strong>de</strong>r centrei da confe<strong>de</strong>ração, e <strong>de</strong> o prover<br />

dc altribulções toes que sejão fortes c capazes<br />

do uma acção efllcaz, ligando o conservando<br />

a Justa in<strong>de</strong>pendência dos estados<br />

particulares, e atten<strong>de</strong>ndo á importância dos<br />

diversos membros da confe<strong>de</strong>ração na proporção<br />

do seu po<strong>de</strong>r próprio e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

« Esta difilculda<strong>de</strong> tem as suas raizos na<br />

historia completa do paiz e não podo ser<br />

vencida prornpta nem completamente, apezar<br />

da boa vonta<strong>de</strong> das parles interessados.<br />

Augmento tanto mais, quanto se pe<strong>de</strong><br />

a confe<strong>de</strong>ração, não só para garantir aos<br />

seus membros, na conformida<strong>de</strong> do seu principal<br />

flm; a sua segurança e a do território<br />

fe<strong>de</strong>ral, mas lambem para cumprir na po-.<br />

lilica externa e interna os fins <strong>de</strong> unia organisação<br />

militar.<br />

« Até estes últimos annos tinha-se, pois,<br />

evitado com cuidado experimentar a constituição<br />

da confe<strong>de</strong>ração, ampliando o seu flm<br />

primitivo. Dizia-se com justiça que o accordo<br />

dos membros mais po<strong>de</strong>rosos sobre os esforços<br />

commuhsconstituía a base indispensável para<br />

qualquer acção efllcaz da confe<strong>de</strong>ração, fi<br />

esta communida<strong>de</strong> é tanto mais difllcil <strong>de</strong><br />

estabelecer e <strong>de</strong> sustentar, quanto nem a<br />

Prússia, nem a Áustria po<strong>de</strong>m completamente<br />

renunciar á liberda<strong>de</strong> que tem <strong>de</strong> regular a<br />

sua posição a respeito das questões <strong>de</strong> política<br />

européa, na conformida<strong>de</strong> dos interesses <strong>de</strong><br />

todas as suas monarchias.<br />

« O projecto apresentado resolve esta difilculda<strong>de</strong><br />

pelo simples machinísroo <strong>de</strong> um voto<br />

por maioria no seio do directorio, c por uma<br />

extensão dada ao flm fe<strong>de</strong>ral até um gráo <strong>de</strong><br />

tal natureza, que a política <strong>de</strong> cada uma das<br />

duas potências <strong>de</strong>va absorver-se na política da<br />

confe<strong>de</strong>ração representada pelo órgão contrai<br />

<strong>de</strong>sta ultima.<br />

• Em theoria, esta soluçou é fácil; na pratica<br />

a execução é Impossível, e parece conter no<br />

seu germen a sopposição dc que as suas novas<br />

relações fe<strong>de</strong>raes hão <strong>de</strong> produzir mais rapidamente<br />

do que as antigas (para noa servirmos<br />

das expressões da memória austríaca), «o<br />

« efleito dos restos dc uma construcção aba-<br />

« lada, á qual a simples opinião <strong>de</strong> quo os<br />

«seus muros cm ruina sustentão ainda o<br />

«própria tempesta<strong>de</strong>, não po<strong>de</strong>ria nunca<br />

* dar lhe a soli<strong>de</strong>z. »<br />

« Para prevenir uma eventualida<strong>de</strong> lamentável,<br />

parece-nos indispensável quo a confe<strong>de</strong>ração<br />

não ÍLÍei venha por u ma acção própria<br />

nos negócios da publica européa, senão do<br />

accordo outro as duas potências, c QUO cada<br />

uma <strong>de</strong>ites possa exercer um VETO, ao menos<br />

contra <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> guerra, uma VEZ QUO O<br />

território fe<strong>de</strong>ral NLO seju ameaçado.<br />

« Esto VOTO ú indispensável para segurança<br />

da Allemanha. Som ulte, uma OU outra das*<br />

duas potências po<strong>de</strong>ria achar-se NA posição,<br />

segundo os circumstancia*, do ser obrigada n<br />

submelter-se á OUTRA, reforçada por uma<br />

maioria do alguns votos, c mesmo polo quo<br />

toca ü outra, a essa maioria, quando* pela<br />

natureza das cousas c condição da aMcsistcn*<br />

cia, nfto podia submelter-se a ella.<br />

« Não sc pódc* acreditai' que venha O Ser<br />

duladoura Uma situação <strong>de</strong>ste gênero.<br />

« Instituições qttc exigem um impossível<br />

á Prússia o ú Áustria, a saber, que so sujeitem<br />

ao serviço <strong>de</strong> Interesses estranhos, e quo<br />

levão em si o germem da separação, não são<br />

aceitáveis, nem o serão nunca. Não é pela


* 9<br />

subordinação forçada, ffúpelos menos exigida,<br />

inns impossível alcançar força <strong>de</strong> uma dos<br />

duas potências— c sobre a sua união que<br />

se funda a força o a segurança da Alle­<br />

manha.<br />

(( Qualquer tentativa que se faço para<br />

' passar uma gran<strong>de</strong> medida política contra<br />

a vonta<strong>de</strong> da outra potência, não fará mais<br />

do que provocar o quebramento das forças<br />

reaes próprias do cada orna. Seria illudír-<br />

sc dc uma maneira fatal, sc a Prússia qui-<br />

zesse impôr-sc antecipadamente a favor do<br />

uma unida<strong>de</strong> apparenle, rcslricçõcs 6 sua<br />

livre <strong>de</strong>terminação — rcslricçõcs, que num<br />

raso dado, não seria capaz dc soffrcr <strong>de</strong> facto.<br />

« A pretenção das duas potências a um<br />

semelhante veto 6 tanto mais equitativa,<br />

quanto o direito dc impedir uma <strong>de</strong>claração<br />

do guerra pertence constitucional mente a<br />

qualquer minoria qae não exceda mais do<br />

om voto os dous terços dos votantes (art. 4.°<br />

do acto final dc Vicnnc), n esse terço, quando<br />

nenhuma das gran<strong>de</strong>s potências esto nelle<br />

representado não podia nunca representar<br />

uma população que eqüivalesse aos paizes fe­<br />

<strong>de</strong>raes da Prússia ou da Áustria.<br />

« Os quatro reinos, Ba<strong>de</strong>n e os dons do<br />

Ucssc formão Juntos o terço, e mais forte em<br />

população que se pô<strong>de</strong> combinar sem uma<br />

das gran<strong>de</strong>s potências tomar parle ; confio<br />

juntos 12.916,000 habitantes elém 25 votos,<br />

isto é, um terço c mais tres. Ha num torço<br />

23 votos que juntos não representflo mois<br />

<strong>de</strong> 2,400,000 habitantes, e que po<strong>de</strong>m oppôT<br />

o seu voto á qualquer <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> guerra.<br />

Com que mais fortes razões, a Prússia com<br />

uma população <strong>de</strong> quatorze milhões c melo<br />

<strong>de</strong> almas, na confe<strong>de</strong>ração não podia pre­<br />

ten<strong>de</strong>r o mesmo direito ?<br />

« Não só quando se trata <strong>de</strong> prevenir cm-<br />

prezas que po<strong>de</strong>m pôr em duvida a soli<strong>de</strong>z<br />

do laço commum, mas lambem em relação á<br />

parte que se <strong>de</strong>ve tomar na acção da confe<strong>de</strong>­<br />

ração, parece necessário qae as formulas da<br />

constituição fe<strong>de</strong>ral sejão a expressão dos factos<br />

existentes.<br />

« A Prússia não só 6 igual a Áustria como<br />

potência aliern!, mas possue no seio da con­<br />

fe<strong>de</strong>ração uma população mais numerosa.<br />

A parida<strong>de</strong> formal da Prússia e da Áustria<br />

tem já sido objecto <strong>de</strong> negocioções em di­<br />

versas épocas, c por occssiio <strong>de</strong> se crear a<br />

commissao central provisória da confe<strong>de</strong>ração,<br />

em conseqüência da convenção <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Se­<br />

tembro <strong>de</strong> 1849, as duas potências tomarão<br />

a si, a titulo perfeitamente igual, o exercício<br />

do po<strong>de</strong>r central da confe<strong>de</strong>ração germânica,<br />

em nome <strong>de</strong> #todos os governes fe<strong>de</strong>raes.<br />

. « No campo da competência actual da con­<br />

fe<strong>de</strong>ração , a presidência pertence, segundo<br />

os tratados, a corto do Áustria, sob a for­<br />

mulada direcção dos negócios da dieta fe­<br />

<strong>de</strong>ral ; mas nas novas instituições que a <strong>de</strong>vem<br />

crear no campo do consi<strong>de</strong>rações, extensões<br />

que se <strong>de</strong>vem dar ds attríbuiçôes <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res<br />

da confe<strong>de</strong>ração no estrangeiro, a Prússia não<br />

pô<strong>de</strong> permittir que a Áustria oecupo ume<br />

posição privilegiada, e eleva a pretenção a<br />

uma perfeita igualda<strong>de</strong>.<br />

« A prova <strong>de</strong> que no projecto <strong>de</strong> reforma,<br />

comquanto alli se não indique a presidên­<br />

cia senão como nova direcção dos negócios<br />

correntes, se trata <strong>de</strong> alguma cousa qoe<br />

não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser uma formula indifferenle,<br />

é tanto mais manifesta, quanto, <strong>de</strong>baixo<br />

mesmo das antigas instituições, a Prússia<br />

Julgou <strong>de</strong>ver protestar contra uma extensão<br />

não justificada da significação do direito <strong>de</strong><br />

presidência, <strong>de</strong>stinado a formar uma pru­<br />

re gativa política essencial da Áustria, e a<br />

expressão fiel da unído<strong>de</strong> allemã.<br />

' « Depois <strong>de</strong> uma semelhante experiência,<br />

0 governo prussiano não faria nesse accordo<br />

um sacrifício permlttido; mas commetterla<br />

um acto <strong>de</strong> injustiça para com o seu pró­<br />

prio paiz, so renunciasse a uma pretenção<br />

ü igualda<strong>de</strong> quando o competência fe<strong>de</strong>ral<br />

recebia mais amplitu<strong>de</strong> o a presidência mais<br />

importância, pelas suas relações diplomáticas<br />

no estrangeiro, as quaes lhe serião reser-<br />

vadas.<br />

« Indicando a Vossa Magesta<strong>de</strong> a parida<strong>de</strong><br />

da Áustria com a Prússia, e a admissão dc um<br />

veto, nos limites acima indicados, confir­<br />

mando na nossa humil<strong>de</strong> opinião, condições<br />

. preliminares para se consentir que o objecto<br />

fe<strong>de</strong>ral soja mais ampliado, assim como a<br />

competência da autorida<strong>de</strong> central da confe­<br />

<strong>de</strong>ração, nlo dissimulamos qua esto meio<br />

não resolve a difilculda<strong>de</strong> que consistiria em<br />

conciliar a divergência dos Interesses dynas-<br />

ticos eom as condições próprias para facilitar<br />

a acção unitária da confe<strong>de</strong>ração. Não nos<br />

parece justo nem político <strong>de</strong>cidil-os sum ma-<br />

riamente por votos sabidos da maioria dos<br />

governos representados no directorio.<br />

« O elemento que <strong>de</strong>ve conciliar os Inte­<br />

resses particulares dos diversos Estados com oa<br />

interesses da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> toda a Allemanha só<br />

po<strong>de</strong>rá realmente encontrar-se na represen­<br />

tação du nação allemã.<br />

M a Paro tornar profícua neste sentido, a<br />

Instituição <strong>de</strong>sta representação, será necessá­<br />

rio dotal-a <strong>de</strong> arlribuiçõesque satisfação me­<br />

lhor o esto flm, do quo o faz o projecto <strong>de</strong><br />

Francfort, e regular a sua composição <strong>de</strong> ma­<br />

neira quo a significação dc cada nm dos paizes<br />

^ fe<strong>de</strong>raes nella representados corresponda á<br />

sua importância.<br />

R As amplas attribuiçõos que o acto do re­<br />

forma, dá ao directorio quo é composto da<br />

poucos votos, e <strong>de</strong> votos Ulegacs, com ou sem<br />

a assistência do conselho fe<strong>de</strong>ral; a formação<br />

Imperfeita, e quo não correspondo ás rela­<br />

ções reaes—da assemblea dos <strong>de</strong>putados fe<strong>de</strong>­<br />

raes, proposta em faço <strong>de</strong> uma representação<br />

nacional,—assemblea quo pela sua origem é<br />

': chamada o representar os interesses particu­<br />

lares e não oa interesses allemães; finalmente<br />

as attríbuiçôes <strong>de</strong>ssa assemblea reduzida a<br />

uma pequena esphera <strong>de</strong> objectos relativa­<br />

mente secundários, e não menos vagos e in<strong>de</strong>­<br />

terminados, nlo <strong>de</strong>izfio garantia alguma na<br />

nova organisação projootada da confe<strong>de</strong>ração,<br />

quo dovo assentar nas necessida<strong>de</strong>* o interesses<br />

j reaes, a nlo cm tendências particulares.<br />

. « Eftt.1 garantia, mio pô<strong>de</strong> o ministério <strong>de</strong><br />

Vossa Magosto<strong>de</strong> encontrar sendo em uma re­<br />

presentação verda<strong>de</strong>iramente naelonalr em<br />

que tomo parto tUrccló toda o nação. &sa<br />

representação ha do dar n PrUsxIo u certeza<br />

<strong>de</strong> que não lurá <strong>de</strong> fazer satYillclo algum que<br />

1 Itlo aproveito a Ioda a Allemanha. Ha poucos<br />

I organismos <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> fe<strong>de</strong>ral, por mais<br />

OItgonhosas que Sejão as combinações que<br />

• possão excluir os sophismas o a roaeçáo dos<br />

; 'interesses dynustioo o particulares quo nlo<br />

po<strong>de</strong>m encontrar correctlvo senão na repre-<br />

; Sentarão nacional.<br />

« Em uma assemblea sahida <strong>de</strong> toda a<br />

Allemanha, na razão da população, por melo<br />

<strong>de</strong> eleições directas, o centro dc gravida<strong>de</strong><br />

não po<strong>de</strong>ria nunca cahlr fóra da Allemanha,<br />

nem <strong>de</strong>stacar-sc um único ponto do interior:<br />

assim teria a Prússia confiança para alli<br />

entrar.<br />

« Os interesses c as necessida<strong>de</strong>s do povo<br />

prussiano são essencial e Ihdissoluvclmente<br />

idênticos aos do povo allemão, em toda a<br />

parto on<strong>de</strong> a este elemento .adquirir o seu<br />

verda<strong>de</strong>iro valor e significação, a Prússia<br />

nunca terá receio <strong>de</strong> ser levada a uma po­<br />

lítica opposlu aos seus próprios interesses,<br />

receio duplamente justificado, quando a par<br />

dc um organismo cujo centro <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong><br />

está fóra da Prússia, os elementos particu­<br />

lares discordantes são produzidos como prin­<br />

cipio na formação da representação nacional.<br />

«Julgámos no que prece<strong>de</strong> indicar os erros<br />

essenciaos, e sem que tenhão dcsapparecido<br />

a reforma fe<strong>de</strong>ral proposta, não po<strong>de</strong>, na nossa<br />

opinião, ser aceita pela Prússia. Julgámos<br />

também como infrucluoso qualquer projecto,<br />

uma vez que não haja um accordo prévio<br />

sobre os pontos principaes.<br />

« Vossa Magesta<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá pois, so o Julgar<br />

conveniente,, entrar cm negociações com os<br />

seus altos confe<strong>de</strong>rados sobre estes últimos<br />

pontos; e logo que Vossa Magesta<strong>de</strong> encon­<br />

tra disposições para admiltír as bases acima<br />

indicadas, po<strong>de</strong>rá convidar o governo aus­<br />

tríaco a convocar, <strong>de</strong> accordo com o governo<br />

dc Sua Magesta<strong>de</strong>, conferências ministeriaes<br />

para combinar um novo plano <strong>de</strong> reforma,<br />

o flm <strong>de</strong> ser submettido á approvação dos<br />

príncipes c das cida<strong>de</strong>s livres da- Allemanha.<br />

« Então <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da resolução que toma­<br />

rem a este respeito os soberanos allemães, se<br />

quizerom ouvir sobre o que tencionão offere-<br />

cer é nação, a opinião <strong>de</strong>sta polo Órgão dos<br />

seus representantes eleitos, ou se querem<br />

altrahir, sem invocar a corporação daqueíla<br />

representação, o assentimento constitucional<br />

dos parlamentos <strong>de</strong> cada um dos estados par­<br />

ticulares.<br />

« Para o governo <strong>de</strong> sua magesta<strong>de</strong>, a reu­<br />

nião próxima dos câmaras ha <strong>de</strong> Ser uma<br />

oceasião paro conhecer a opinião da repre­<br />

sentação do povo prussiano sobre o conteúdo<br />

do, acto dc reforma proposta e dos princípios<br />

que o governo d'el-rei faz prevalecer perante<br />

aquelle aclo; e não duvidamos <strong>de</strong> que pelas<br />

manifestações da representação nacional prus­<br />

siana, se ha dc reconhecer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, <strong>de</strong> ama<br />

maneira positiva, que não permiti ia o assenti­<br />

mento constitucional a mudança dos estados<br />

fe<strong>de</strong>raes acluacs, uma vez que se não attenda<br />

com o mesmo titulo, á dignida<strong>de</strong>, e aposição<br />

política da Prússia, o aos interesses do toda a<br />

nação allemã.<br />

« O povo prussiano formou um pacto<br />

Integrante e essencial da Allemanha, e acha-se<br />

tão intimamente confundido pelas suas neces­<br />

sida<strong>de</strong>s e interesses assim eomo pelos seus<br />

votos c sentimentos, com toda a nação allemã;<br />

qae por via do parlamento prussiano ha <strong>de</strong><br />

offereccr oo mesmo tempo Indicações que até<br />

agora se não tem feito sobre o acolhimento<br />

qoe as instituições propostas <strong>de</strong>vem esperar<br />

da parlado povo allemão.—Bcrlin, 13da Se­<br />

tembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. »<br />

(Segue a assignatura do ministério.)<br />

Poi*ttf|ral.<br />

ESTUDOS SODBB A EXPOSIÇÃO DE LONDRES.<br />

XXI.<br />

Ma<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> construcção e <strong>de</strong> ornamentação.<br />

Os germens dos vegetaes, os embriões que<br />

as sementes encerrão, são pouco differentea<br />

<strong>de</strong> fôrmas entre si, o <strong>de</strong> uma organisação<br />

extremamente simples. Seria difllcil, ainda<br />

ao naturalista mais perspicaz, distinguir nos<br />

embriOes as espécies que elles representa o;<br />

e comtudo cada embrião tem em si o plano<br />

<strong>de</strong> uma vasta e complicada construcção or­<br />

gânica, plano quo na sua evolução elle Ma<br />

du seguir, <strong>de</strong> modo que a planta que <strong>de</strong>ito<br />

se originar seja n representação exacta da<br />

espécie á qual o embrião <strong>de</strong>veu a sua for­<br />

mação.<br />

Para se <strong>de</strong>senvolver, para pôr em obra o<br />

plano completo da sua evolução, a planta<br />

precisa <strong>de</strong> mnteriacs que sejão a<strong>de</strong>quados I<br />

sua organisação, precisa igualmente <strong>de</strong> fixar,<br />

por assim dizer, em si, as forças que animão<br />

a natureza, recebendo o influxo vivicante do<br />

color, da luz o mesmo da eluetrícída<strong>de</strong>. Assim<br />

como o arebitecto, a quem incumbe levantar<br />

um edifício, precisa primeiro traçar o plano,<br />

<strong>de</strong>pois reunir os materiaes <strong>de</strong> construcção,<br />

escolhendo aquellcs que são próprios para<br />

cedo uma dos partes da obra qoe vai empre-<br />

hen<strong>de</strong>r, e, finalmente, empregar os braços<br />

dos operários ou o calor transformado em<br />

movimento pela machlna do vapor, para as­<br />

sentar as diversas partes do odilkio, o reali­<br />

zar o seu projecto, assim a natureza, para<br />

construir uma planta, troça primeiro o plano<br />

<strong>de</strong>lia segundo o typo <strong>de</strong> uma espécie; c para<br />

que o plono se realize, para que do embrião,<br />

em que elio está latente, sais o vegetal com<br />

todas as suas portes, é indispensável quo no<br />

logar on<strong>de</strong> cabo a semente para germinar<br />

estejão reunidas as substancias, os motnrlaes<br />

necessários para a formação dos diversos ór­<br />

gãos, e não é monos indispensável quo as<br />

forças physicas, principalmente o calor e a<br />

luz, venhão auxiliar os phenomenos du vida,<br />

v eu hão trabalhar da prodigiosa construcção.<br />

No solo, on<strong>de</strong> flxão as raízes, na atmos-<br />

phera, on<strong>de</strong> esten<strong>de</strong>m ns rumos o as folhas,<br />

os plantas oncontrão os elementos necessários<br />

I a-a a formação dos seus órgãos; mas comn<br />

liu plantas que precisão absolutamente <strong>de</strong><br />

algumas substancias, que a outras são <strong>de</strong>sne -<br />

cessurias, ou pulo monos pouco úteis, como<br />

hs plantas que lêem, ao que paroce, a facul­<br />

da<strong>de</strong> <strong>de</strong> tirarem ds otmosphera princípios,<br />

quo outras só po<strong>de</strong>m colher do solo pelas<br />

suas raízes, claro está quo as condições do<br />

terrono, convenientes para algumas espécies<br />

vegetses po<strong>de</strong>m não o ser para outras, e con-<br />

seguintomente que, om terrenos do diversa<br />

nuturoza, <strong>de</strong>vem predominar espécies vegetaes<br />

diminuta».<br />

As diflefenças entro li plantas, NO que fés*<br />

peita d temperatura e II luz, <strong>de</strong> que cilas<br />

nccessllão paro prosperar, par» completar<br />

todos os phenomenos vitais, não só du ve­<br />

getação , mai da rcproducçAn, são ainda<br />

maiores talvez do que as suas diff.


ciados remotlSo,. annua.l ou qoínqueiiíioldriguea Barras, por; furto 5 o escravo Felicíarió,<br />

hieutç, sego rido a fôrma dos seus seguros, o por sal peito <strong>de</strong> fugido.<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> medicina da eôrte Pernambuco.<br />

N a<br />

ainda que não rclirom o capital ou interesses; • ?° fácramento, 2." districto, um' indivíduo Devendo ter logar na quinta -feira 26 do cor­ Gomes & Filho notas<br />

certidão <strong>de</strong> vida do segurado, ou dc obitoque que nao <strong>de</strong>clarou o nome, por embriaguez. rente, ao meio dia, a co Ilação do grão dc doutor do governo<br />

20:0009000<br />

certifique a sua morte <strong>de</strong>pois da conclusão do Na <strong>de</strong> Santa Rita,l-.o districto, Maneei Joaquim em medicina, o Sr. conselheiro director. manda Joaquim Pereira <strong>de</strong><br />

contracto com o companhia., mw'-'<br />

do ISascimcnfo, por embriagueze injurias. convidar os Srs. lentes, oppositorcs, e doutores Faria 3.000 sobe­<br />

Na <strong>de</strong> Santo Ánlon<br />

« Por outro lado, o Relativamente á en­<br />

o escravo Sabino, por an-<br />

em medicina para assistirem á ceremonia do dito ranos.<br />

26:6709000<br />

dar fóra <strong>de</strong> horas.<br />

gráo.<br />

Bem ardi no Gomes <strong>de</strong><br />

trega das prestações, a <strong>de</strong>more <strong>de</strong> um anuo<br />

Na da Lagoa, Francisco Lourenço,<br />

(art. 27) faz caducar o seguro, o arrasta para I<br />

e A poli na - Secretaria da faculda<strong>de</strong> dc medicina do Rio <strong>de</strong> Carvalho 3.500 £. 31:1159000<br />

rio da Gamara, por embriaguez.<br />

Janeiro, 21 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. —O secretario<br />

o subscripior a perda <strong>de</strong> todas as vantagens | Na dc S. Chrislovãot Manoel Simões «<strong>de</strong> Al­ interino, Dr. Luís Caetano Martins.<br />

57 7859000 20:0009000<br />

(art. 28)í se não quizer purgar a mora pameida , por embriaguez e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Antonio<br />

gando precisamente em Madrid não só a an­ Lopes Perreira, por tentativa dc homicídio sus- Alfân<strong>de</strong>ga do Rlp <strong>de</strong> «Janeiro. Paq. franc. Saintonge.<br />

nuida<strong>de</strong> atrazada, como o interesso <strong>de</strong> 1 •/» peitando-se estar alienado: os escravos Mathias,<br />

* Edital <strong>de</strong> praça.<br />

Montevidéo.<br />

por mez <strong>de</strong> otrazo.<br />

e Thcreza, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Joaquim José dc Sou­<br />

« Não negamos o direito, nem contesta­ Na <strong>de</strong> Santa Rita, 2.* districto, Manoel Gon­ N. 1.15. — Pela inspectoria da alfân<strong>de</strong>ga da<br />

mos a necessida<strong>de</strong> dc fixarem-ae taes obriçalves, por vagabundo; Joaquim Machado da Ro­ corte se faz publico, que á poria da rua Direita e<br />

za I menos 1.0001' 8:8909000<br />

gações e <strong>de</strong>terminarem-se prazos para seu cha, par ofiensas physicas; o escravo Bernardo, logar do costume, no dia 24 <strong>de</strong> Novembro á I hora Resumo.<br />

par andar fóra <strong>de</strong> horas.<br />

da tar<strong>de</strong>, se hão <strong>de</strong> arrematar, livres <strong>de</strong> direitos,<br />

cumprimento, não apreciaremos mesmo se<br />

lia ou nlo excesso <strong>de</strong> rigor nessas disposi­<br />

Na <strong>de</strong> Santa Anna, 2." districto, Manoel. José<br />

as mercadorias seguintes:<br />

Para Bordéos 14:8519000<br />

Para Pernambuco.. 57:7859000 20:0009000<br />

<strong>de</strong> Magalhães, por praticar actos immoraes; os Marca C P e ns. 55 e 56 por baixo. Dous farções,<br />

apenas as consi<strong>de</strong>ramos como uma fonte<br />

Para Montevidéo... 8:8909000<br />

escravos Miguel, e Maria, por suspeitos <strong>de</strong> fugidos contendo 29 peças <strong>de</strong> estofos <strong>de</strong> lã entre-<br />

<strong>de</strong> perdas para o subscriptor que resida no dos ; e Vicente, por furto.<br />

linas.<br />

81:5269000 20:0009000<br />

império Um simples <strong>de</strong>scuido, quo em outras Na do Engenho Velho, Manoel Moreira Qda<br />

Marca P <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um quadrilongo e n. 308<br />

condições não teria alcance, qualquer <strong>de</strong>mora, Cosia, por uso <strong>de</strong> espingarda carregada; J ao por baixo. Um fardo contendo cordovões brancos<br />

por ventura justificável, o cujos efleitoe po­ Pinto, por embriaguez; o escravo Pedro, por uso com avaria intrínseca, pesando 230 libras, a re<strong>de</strong>rião<br />

ser facilmente sanados, se a associa­ <strong>de</strong> arma <strong>de</strong>fesa.<br />

querimento <strong>de</strong> Carvalho & Rocha.<br />

BMBABQCBS oa caia no DU 21 DB NOVEMBRO.<br />

ção tivesse sua se<strong>de</strong> no Império, dada a dis­ Na da Gloria, Manoel da Paixão, por etnbría Marca A C ôr C n. 100 por baixo. Uma quar-<br />

Sacas,<br />

tancia quo mo<strong>de</strong>ta <strong>de</strong>ste á matriz da Tutelar, guez e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Adio da Cunha Guimarães, tola contendo oleo extraindo <strong>de</strong> sementes dc dor- Phipps Irmãos & Comp. (Ncw-York)... 4.000<br />

é rocio sudicicnle para que o associado soflra Francisco Ferreira Louzada, Cypriano da Silva mi<strong>de</strong>iras.<br />

Boje & Comp. (Canal,.<br />

3.200<br />

prejuízos em seus direitos.<br />

Pinheiro, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ; os escravos Fauslino, e 72 armações <strong>de</strong> arame Coberto para saias-ballo, Diversos (difierentes portos}<br />

310<br />

Anionio, por capoeiras; José, por suspeito <strong>de</strong> próprias para senhoras.<br />

« Nem «se argumente com a extensão dos fugido.<br />

59 ditas <strong>de</strong> dito, próprias para meninas.<br />

Total, 7.510<br />

prazos e com a rapi<strong>de</strong>z relativa das com mu­<br />

1 lampeão <strong>de</strong> latão bronzeado.<br />

ni cações na aclualida<strong>de</strong>, porque são factos Pelo corpo policial:<br />

2 globos <strong>de</strong> vidro lavrados.<br />

Des<strong>de</strong> o 1." do mez.<br />

125.930<br />

estes que não excluem o extravio possível Jorge da Bocha, Cândido José <strong>de</strong> Oliveira, 2 vidros lisos para chaminé.<br />

dc documentos, o a verificação <strong>de</strong> que não Manoel Caetano do Nascimento; os escravos 11 o- I relógio <strong>de</strong> ouro pacarajgibeira com cylindro.<br />

chegarão a seu <strong>de</strong>stino, e as novas extracções norato, Fructuoso,'Joaquim, e Antonio, por ca- I 194 dúzias <strong>de</strong> pentes finos dc marfim.<br />

e remessas consomem tempo e facilmente poeiras; Joaquim <strong>de</strong> Oliveira Paranhos, e José 1 ma ro<strong>de</strong> contas dc coral.<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

Maria <strong>de</strong> Sousa Jonior, por espancamento ; um<br />

jnuliJisão os «prazos.<br />

1 a<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> dito.<br />

indivíduo qoe não <strong>de</strong>clarou o nome, por embria­ 3 ditos pequenos <strong>de</strong> dito.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 23 DB NOVESIDRO.<br />

a Qbscrve-se ainda qoe a Tutelar abre soas gues e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Chrispim Joaquina Thcodoro, 24 cruxes pequenas <strong>de</strong> dito.<br />

Bordéos pesca Ias — Paq. franc. Navarro, da 1.313<br />

caixas és economias das classes da socieda<strong>de</strong> par embriaguez.<br />

19 pares <strong>de</strong> bichas <strong>de</strong> dito.<br />

tons., consig. o gerente da companhia Icsmes-<br />

menos favorecidas da fortuna, com o minimo<br />

18 alfinetes <strong>de</strong> dito.<br />

sageries impcriales; manif. 2.220 sacas <strong>de</strong><br />

das prestações que estabelece, e quo o fim<br />

21 pares <strong>de</strong> botões para punho <strong>de</strong> dilo.<br />

café, 2 barricas <strong>de</strong>dito, 159 surrões <strong>de</strong> crystses,<br />

verda<strong>de</strong>iramente moral da instituição c o es­ Legitimarão-sc na policia, a fim <strong>de</strong> seguirem 12 botões <strong>de</strong> peito <strong>de</strong>dito.<br />

6 caixotes <strong>de</strong> goiabada, 10 fardos <strong>de</strong> fumo em<br />

pecialmente, porque tendo a facilitar a essas para os logares abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a 1 pulseira dc contas <strong>de</strong> dito.<br />

folha, 2 caixas <strong>de</strong> pelles <strong>de</strong> onça e varias cn-<br />

classes recursos que as colloquem a abrigo<br />

<strong>de</strong>signação feita pelos legitimados :<br />

2 pentes <strong>de</strong> chifre para pren<strong>de</strong>r cabello com commcndas.<br />

da miséria. Impór-sc-lhcs prazo* perempto- Porto por Lisboa: Francisco Lourenço, José gnaroições <strong>de</strong> dilo.<br />

Canal—Esc. hol. Johanna JTenãrika, <strong>de</strong> 298<br />

rtos jfl para a remessa freqüente dc docu- Fernan<strong>de</strong>s, Fernando Luiz da Ponte, Antônio 21 dúzias a 10 leques <strong>de</strong> papel com varetas <strong>de</strong> tons., consig. o capitão; manif. 3.200 sacas<br />

mantos, ja para o transporte do prcslaç Gonçalves Vianna, Manoel Cabral, Manoel Vieira, ma<strong>de</strong>ira.<br />

<strong>de</strong> café.<br />

Mana José, José Maria da SilvaMesquila, Do­<br />

' quando alem <strong>de</strong> todo a distancia se lhes an-<br />

2 caixotes contendo fumo <strong>de</strong> mascar, pezando Marselha—Berg. franc. Bom Pire, <strong>de</strong> 313 tons.,<br />

mingos José Jorge, Antonio Rcguengo Peixoto, 27 libras.<br />

consigs. Lccomte ói Comp.; manif. 3.873<br />

' tepOe, o mesmo é quo con<strong>de</strong>mnal-as a ver<br />

José Maurício, Maria Dal bina a uma filha menor Uma porção <strong>de</strong> capim a aparas <strong>de</strong> papel que sacas <strong>de</strong> café.<br />

perdidas as economias que confiarão á asso­ Francisca, José Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Carvalho, Maria sóbrio dos volumes que são abertos para confe­ M ontevidéo —Brig. nac. Piá, <strong>de</strong> 158 tons., conciação,<br />

e com ellas soas esperanças <strong>de</strong> fu­ Mauricia Delgada, Maneei Fagun<strong>de</strong>s Alves, Marência nesta repartição.<br />

sig. José <strong>de</strong> Miranda Ribeiro; manif. 40 jaturo.<br />

»<br />

noel Gonçalves, Anionio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, José <strong>de</strong> Uma porção <strong>de</strong> capas <strong>de</strong> fardos, que sóbrio dos caxes <strong>de</strong> toucinho, 6 barricas <strong>de</strong> café moido,<br />

A tudo o que vai transcripto respon<strong>de</strong>m Sousa Fagun<strong>de</strong>s, Joaquim Teixeira, c Antonio volumes qoe são abertos para conferência nesta 629 rolos <strong>de</strong> fumo. Generos nacionaes 1.000<br />

os signatários do artigo, al tribuIndo-nos uma Joaquim da Silva; Portugueses.<br />

repartição.*<br />

alqueires <strong>de</strong> sal.<br />

supposta contradição, o sustentando que os Rm Gran<strong>de</strong> do Sul: Jacob Diedricb, Allemão. Uma porção <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, pertencente aos volu­ Ncw-York - Berg. mecklemb. Bangermiester<br />

documentos são necessários!<br />

Rio da Prata : Anna Maria, Portuguesa. mes que são abertos pára conferência nesta re­ Slemberg, <strong>de</strong> 320 tons., consigs. Schwind Mc.<br />

Europa: Ricardo Viscoli, e Achillc Rosei, Ita­<br />

Ha om ponto que os signatários do artigo<br />

partição.<br />

Kinnell 6r Rudge; manif. 4.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

lianos ; Manoel Maria Fogueiro, e Manoel Taboa,<br />

também julgarão Insignificante, se <strong>de</strong>vemos<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro. 20 <strong>de</strong> Novembro<br />

Hespanhoes; José <strong>de</strong> Azevedo Oliveira, Portu­<br />

guiar-nos pelo facto <strong>de</strong> nlo terem sobre elle<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>.— O inspector, F. X. Paei Barreto. (<br />

guez ; Bernardo Xavier Rabello <strong>de</strong> Faria, Bra­<br />

apresentado a menor consi<strong>de</strong>ração; referimosileiro.iios ao facto <strong>de</strong> acarretar o estabelecimento da Secretaria da policia da corte, 23 dc Novembro<br />

Tutelar gran<strong>de</strong> dcslocação <strong>de</strong> capitães para a <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — F. J. <strong>de</strong> Uma.<br />

Hcspanha, quando a nossa lavoura luta com a<br />

alça dc Juros, quando o legislador brasi­<br />

Ven<strong>de</strong>u-se no matadouro publico no dia 19 do<br />

leiro propõz-se especialmente impedir a re­<br />

corrente 12 quartos a 150 rs., 128 ditos a 140 rs.,<br />

tirada <strong>de</strong> numerário metallico para fóra do 66 ditos a 130 rs., 94 ditos a 120 rs., 27 ditos a<br />

paiz.<br />

110 rs., 91 dilos a 100 rs.. 4 dilos a 70 rs, a<br />

O que a respeito dissemos e julgamos <strong>de</strong>s­ libra.<br />

necessário repelir, adquire maior força se é<br />

possível, com a noticia que nos dão os jor­ Ven<strong>de</strong>u-se no matadouro publico ao dia 20 do<br />

naes <strong>de</strong>sta corte, que uma associação por­ corrente 10 quartos a 150 rs., 158 dilos a 140 rs.,<br />

tuguesa, da mesma natureza o com o mesmo 126 dilos a 130 rs., 108 ditos a 120 rs., 58 ditos a<br />

IIm da tutelar, lambem preten<strong>de</strong> organissr-se 110 rs., 34 ditos a 100 rs., 12 dilos a 90 rs., 40<br />

entre nós, sobre a base da conversão das ditos a 80 rs. a libra.<br />

subscripções em títulos portugueses; amanhã<br />

vire uma terceira, enlo haverá razão Ven<strong>de</strong>u-se no matadouro publico no dia 21 do<br />

para repeliil-as, se proce<strong>de</strong> o que dizem os corrente 16 quartos a 150 rs., 168 ditos a 140 rs.,<br />

signatários do artigo.<br />

119 dilos a 130 rs., 252 ditos a 120 rs., 73 ditos<br />

a 110 ra., 147 ditos a 100 rs.,88 dilos a 90rs..<br />

Deixamos a appreciaçio do alcance <strong>de</strong>sse<br />

58 dilos a 80 rs., 4 dilos a 70 rs., 9 ditos<br />

fado aos espíritos refiectidos e <strong>de</strong>sinteres­ a libra.<br />

a 60 rs.<br />

sados, bem certos <strong>de</strong> que o hlo <strong>de</strong> reputar<br />

sobremaneira prejudicial ao paiz.<br />

Ven<strong>de</strong>u-se no matadouro publico no dia 22 do<br />

Nlo contestamos a utilida<strong>de</strong> dos compa­ eorrenie 16 quartos ai 50 rs., 137 ditos a 140 rs.,<br />

nhias <strong>de</strong> seguros mútuos sobro a vida, não<br />

!?n<br />

.queremos que as transacçôes commcrciaes<br />

do império sc limiltem ao sen território;<br />

enten<strong>de</strong>mos apenas c, cremos com fundamento,<br />

que o estabelecimento <strong>de</strong> uma<br />

agencia da Tutelar entre nós nas condições<br />

quo examinamos, nlo ó vantajosa nem ao<br />

Império, nem ao subscriptor que nelle resida<br />

; e que sc é util que as transações commerciaes<br />

se alarguem, transponhao as raias<br />

do paiz, não convém que o produeto do trabalho,<br />

que as economias do pobre, sejão<br />

empregadas improduc ti vãmente em bilhetes<br />

<strong>de</strong> loteria.<br />

d,l0S "J 3<br />

| Marselha — Brig. ing. Romulus, 295 lons. ><br />

m. David Dali, equip. 18: c. café.<br />

Ballimore Barca amer. Lapwing, 532 tons,,'<br />

tn. Jámes K>an, equip. to : c. café ; passags/<br />

o Americano Charles II. Spear.<br />

Cabo Ver<strong>de</strong> —Pat. port. Constância, 253<br />

lons., ro. Manoel José <strong>de</strong> Oliveira Valença,<br />

eqoip. 10: c. mamimenlos.<br />

Rio da Prata—Paq. franc a vapor Saintonge,<br />

comm. F. Salte; diversos passageiros.<br />

Portos do Sul—Paq. a vapor Brasil, comm'.'José'<br />

Corrêa <strong>de</strong> Mello, diversos passageiros.<br />

Porto Alegro - Pat. Ilhalla, 175 tons., m. Joaquim<br />

Gonçalves Cardoso, equip. 9: c. varies<br />

generos.<br />

Bania— Barca ing. Qrfceney Lass, 465 tons.,<br />

m. J. Evares, cquip. 11 : em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Campos-Pat. D» Pedro "V, 168 tons., m.<br />

Bernardo Gonçalves da Costa, eqoip. 10: c.<br />

vários generos e lastro <strong>de</strong> aréa.<br />

— Pai. Camponês, 168 tons., m. Francisco<br />

José Pinto Júnior, equip. 10: em lastro <strong>de</strong> cal<br />

e gêneros.<br />

— Sum. Tres Irmãos, 126 tons., m- Domingos<br />

Ferreira dos Santos Júnior, eqoip. 8:<br />

c. vários generos e carvão; passags. os Portugueses<br />

Manoel Ferreira o Antonio <strong>de</strong> Pinho.<br />

— Hiatc D. Luiz 1,111 tons., m. Francisco<br />

Boberto do Azevedo, equip. 7: em lastro <strong>de</strong><br />

cal c gêneros.<br />

— Hiatc Felicida<strong>de</strong>, 113 tons., m Manoel<br />

Francisco Alves, equip. 8: c. Vários gêneros;<br />

passags. Manoel Augusto Carlos Parahyba ; o<br />

Port. José Anionio.<br />

— Pat. Lima I, 166 tons., m- Antonio Joaquim<br />

do Couto, cquip. 10: em lastrod'agna c<br />

generos.<br />

— Pat. Especulador, 112 tons., m. Antonio<br />

Ferreira dos Santos, equip. 8: c. sal.<br />

— Pat. D. Francisca, 165 lons., m. Francisco<br />

José da Cruz, eqoip. 9: em lastro <strong>de</strong> pedra<br />

e generos.<br />

Sahio mais vapor <strong>de</strong> guerra inglez Industry.<br />

Marselha —<br />

Rival, eqi<br />

DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO MO DIA 21 DB MOVEMDBO.<br />

Bordéos—No vap. franc. Navarre, Urichs Slengel<br />

a Comp., 1 caixa; José Marques Hibeiro, 1<br />

AOTUIKCIOS PARTICULARES. caixa <strong>de</strong> plantas; Voighie Ondjre & Comp.,<br />

159 surrões, 1 caixote <strong>de</strong> latas dc doce, 1 caixão<br />

<strong>de</strong> sementes.<br />

A' venda em casa dos editores E. & H. Laem-<br />

Biert rua da Quitanda n. 77.<br />

Cabo Ver<strong>de</strong>— No pai. port. Conataneia, Luís <strong>de</strong><br />

Andra<strong>de</strong>, 213 sacos <strong>de</strong> farinha.<br />

Havre—No brig. franc. George, Joio Pereira<br />

APONTAMENTOS JURÍDICOS Monteiro Jonior, 250 tacos <strong>de</strong> assucar.<br />

— Na gal franc, Normandie, Augusto Leobadr<br />

Comp., 14 1/2 dúzias <strong>de</strong> couçoeiras <strong>de</strong> jacaranda.<br />

An procurações extrajudiciaes. Marselha—No brig. franc. Bon Pire, Henrique<br />

Augusto <strong>de</strong> Gusmão, 138 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Segunda edição, pelo Dr. José Maria da Trinda<strong>de</strong>, Montevidéo—Na barca oriental Angelita , An­<br />

'% primeiro official da secretaria <strong>de</strong> estado dos netonio Manoel Ayroza, 20 sacas <strong>de</strong> café.<br />

gócios da fazenda, official da imperial or<strong>de</strong>m da Porto—Na barca port. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, José Manoel<br />

Rosa, etc. Obra utüissirna aos empregados <strong>de</strong><br />

dc Menezes, 1 caixão <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> assucar;<br />

fazenda, como a todáS ás corporações c em gera)<br />

Custodio da Cosia Ferreira, 2 barricas <strong>de</strong> fa­<br />

ás pessoas que se oecupão <strong>de</strong> agenciar negócios<br />

alheios. Um forte volume in8.* francês im presos<br />

rinha <strong>de</strong> mandioca; Manoel Aotonio Martins,<br />

emexccllenie papel e elegantemente enca<strong>de</strong>r­<br />

93 sacas <strong>de</strong> café; Anionio Soares Pinto, 1 cainado<br />

69000, brochura 59500.<br />

xote; Nelto dos Reis ét Comp., 6 meias barricas<br />

<strong>de</strong> café, e 3 barricas <strong>de</strong> dilo.<br />

Esta segunda edição, revista correcla e consi<strong>de</strong>­ Rio da Prata—No vap. franc. Saintonge, Manoel<br />

ravelmente augmenlada, contém 126 disposições José Antunes, 40 jacaies <strong>de</strong> toucinho.<br />

202 d,los<br />

recopiladas inclusive os a restos do ministério da — No brig. nac. Piá, José da Silva Souza, 122<br />

?."" • 120 rs., 46 dilos á fazenda e do tribunal do thesouro, e mais <strong>de</strong> 400 rolos <strong>de</strong>fumo.<br />

110 rs., 71 duos a 100 rs., 10 dilos a 90 rs. a notas illustradoras doa textos da publicarão, além<br />

libra.<br />

dos cstylos antiquissimos do foro c das opiniões <strong>de</strong><br />

dia 23.<br />

um gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> jurisconsullos c praxistas<br />

Cadíx—Na barca franc. Eugène, Joio Pereira<br />

Relação das pessoas sepultadas no dia 22 <strong>de</strong> antigos c mo<strong>de</strong>rnos, nacionaes e estrangeiros, cu­<br />

Monteiro Júnior, 2.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

jos escriplos gosto <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> na matéria pelo<br />

Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

Gibraltar—No brig. norneg. Jarlen, Fronghvadi<br />

profundo saber c reconhecido critério <strong>de</strong> seus<br />

Henrique, filho <strong>de</strong> José Bernardo da Cunha,<br />

& Rodocanachi, 7.954 sacas <strong>de</strong> café.<br />

autores.<br />

Brasileiro, 8 mezes. Pneumonia.<br />

— No berg. ausl. Super bo, N. Dreyfus Ainé, S0<br />

Lúcio José dos Anjos, Brasileiro, 43 annos,<br />

caixas <strong>de</strong> assucar.<br />

casado. Gastro-hepatites.<br />

Havre—Na gal. franc. Normandie, Baird Lecocq<br />

Joaquim, filho <strong>de</strong> Antonio Francisco Vieira,<br />

òt Comp., 500 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Brasileiro, 6 annos. Febre lypboi<strong>de</strong>.<br />

— No brig. franc. George, João Pereira Mon­<br />

PARTE COMERCIAI,<br />

Polocena Rosa, Brasileira, 8 annos. Tuberteiro<br />

Júnior, 2.000 arrobas <strong>de</strong> assucar maseulos<br />

pulmonares.<br />

cavo.<br />

Marcolina Rita da Silva, Brasileira, 22 annos. FRACA, 23 DE NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Lisboa—Na barca port. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, Alberto <strong>de</strong> Al­<br />

Tubereulos pulmonares.<br />

meida ét Como., 500 sacas <strong>de</strong> café ; Araújo<br />

Mo<strong>de</strong>sta Ortim da Lapa, Brasileira, 72 annos,<br />

Cotações ofjieiais da junta dos corretores. Lima di Guimarães, 1 caixa com 80 latas <strong>de</strong><br />

viuva. Tubereulos pulmonares.<br />

goiabada; Januário José NevesJ*2 barricas <strong>de</strong><br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />

CÂMBIOS: Londres, 27 1/2 a 90 d/v (sabbado) c<br />

Domingos, Africano, 60 annos, solteiro. Lesão<br />

café.<br />

<strong>de</strong> coração.<br />

27 3/4 (boje).<br />

Montevidéo—No brig. nac. Pis, José Maria, 200<br />

Rosalina Maria <strong>de</strong> Brito, Brasileira, 3 annos.<br />

Paris, 341 a 90 d/v e 343 (sabbado), rolos <strong>de</strong> fumo.<br />

Escropbolas.<br />

342 e 343 a 90 d/v (hoje).<br />

— No brig. oriental Angelita, Alexandre Wa­<br />

PAUTE DO DIA 21 Dl NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

Jubo <strong>de</strong> Mello, Portuguez, 23 annos, solteiro. DESCONTOS: A 8 •/••<br />

gner, 100 sacas <strong>de</strong> café.<br />

I Forão presos á or<strong>de</strong>m das respectivas auto­ Tubereulos pulmonares,<br />

New-York—No lugar dinam. Flora, Phipps Ir­<br />

APÓLICES: De 6 •/„ a 101 e 102<br />

rida<strong>de</strong>s :<br />

Pela policia, um norte-americano, por embria­ Marianna, Africana, 67 annos. Lesão <strong>de</strong> comãos<br />

ét Comp., 3.300 sacas <strong>de</strong> café.<br />

ACÇÕES DB COMPANHIAS: Banco Rural e Hypoiheguez<br />

; o preto mina Carlos, por ser encontrado a ração.<br />

— Na esc. dinam. Nancg, P. Irmãos ét Comp.,<br />

cario a 639000 <strong>de</strong> prê­<br />

dar fortuna.<br />

Generosa, filha <strong>de</strong> Leopoldioa, Brasileira, 3<br />

1.900 sacas dftafé.<br />

mio.<br />

Na freguezia do Sacramento, 1.* dislriclo, o annos. Catharro pulmonar.<br />

Port-Elisabetb — No brig. oldcmb. Johanna, UI-<br />

cocheiro Bento Pinto da Cunha,, por iiifracçao <strong>de</strong> Maria, filha <strong>de</strong> Maria Joaquina Brandão, Bra - GENKKOS DIVERSOS : Café regular, 1.* ordinária richs Slengel ét Comp., 1.545sacas <strong>de</strong> café<br />

posturas ; os escravos Nicoláoc Manoel, por anda­ sileira, 8 dias. Tétano <strong>de</strong> recém-nascido.<br />

e 1.» boa a 69300 (sab­ Bio do Prata—No pat. nac. Campista, Anacleto<br />

rem fora <strong>de</strong> horas; e RuGna, também escrava, Alfredo, filho dc Antônio Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Olibado).<br />

José <strong>de</strong> Oliveira Guimarães, 127 rolos <strong>de</strong> fo­<br />

por espancar om menor.<br />

veira, Brasileiro, 5 1/2 mezes. Gaslro-interílcs.<br />

rno ; Jorge José Moreira, 180 ditos <strong>de</strong> dito;<br />

Manteiga <strong>de</strong> Isígny a 820 e<br />

Joaquim dos Santos Rocha, 50 ditos <strong>de</strong> dito ;<br />

Na mesma, 2.* dislriclo, Luiz Jacintho, por<br />

Uma criança <strong>de</strong> côr parda encontrada morta<br />

840 rs. por libra [sabbado).<br />

Joaquim Lopes <strong>de</strong> Carvalho dt Comp.,' 50 sacas<br />

embriaguez e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

na roda dos expostos.<br />

<strong>de</strong> ca fé,a.<br />

Na <strong>de</strong> S. José, o inglcz Jorge, por ser encon­ Elvira, ioBoeente, Brasileira, 8 mezes. Con­<br />

Pelo presi<strong>de</strong>nte, A.J. Gonçalves.<br />

trado á noite Tcslido <strong>de</strong> mulher; Seraphim Alves vulsões.<br />

F. JX Machado, secretario.<br />

Garrido e Antonio da Costa Gomes, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Sepultará o-sc mais 6 escravos, sendo <strong>de</strong> gastro<br />

IMPORTVÇVO<br />

MaxinianoAntonio DiasdaSilva, por embriaguez; hepato-interite I, congestão pulmonar 1, rae-<br />

MANIFESTOS.<br />

José Joaquim Alves e Jacob Perreira Campos, por niogo encepbalite 1, hepaio intentes 2, tuber­ Rendimentos do mes dt Novembro<br />

sc acharem fóra <strong>de</strong> horas no chafariz do largo <strong>de</strong> eulos mesenlericos 1.<br />

Moura, apalpando as pessoas que passavio.<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 2 a 21. 1.229:9429299<br />

Na <strong>de</strong> Santa Rita, 1." districto, o escrevo Paulo,<br />

Da dia 23.. 59:1319330<br />

por querer espancar a um indivíduo.<br />

AMUCIOS ADMINISTRATIVOS.<br />

Na mesma, 2.° districto, oito indivíduos, para<br />

Somma 1.289:0739629<br />

averiguações, visto serem encontrados sem títulos<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

legaes; a escrava Joscpha, por forlo; e Jorge,<br />

Da Recebedoria, do dia 2 a 21 225:6379411<br />

da agricultura, coinmercio e<br />

lambem escravo, por andar fóra dc horas.<br />

Do dia 23 7:6529323<br />

obras publicas.<br />

Na <strong>de</strong> Santo Antonio. o escravo Jorge, por<br />

<strong>de</strong>sobediência a seu senhor.<br />

Prcvine-se aos senhores que se inscreverão<br />

Somma 243:6899734<br />

Na <strong>de</strong> Sant'Anna, 2.* districto, o africano livre nesta secretaria <strong>de</strong> catado como candidatos aos<br />

Anastácio, por embriaguez e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m. logares <strong>de</strong> praticantes das obras publicas, que Da Mesa Provincial, ds dia 2 a 21 110:0449133<br />

Se <strong>de</strong>vem apresentar, sexta-feira 27 do eorrenie, | Do dia 23 5:6899694<br />

Pelo corpo policial da corte :<br />

na inspecção geral das obras publicas ao res­<br />

Um norte-americano, por ser encontrado ás pectivo inspector geral o Sr. tenente-coronel Chris-<br />

ia 115:7349127<br />

111/2 horas da noite na rua <strong>de</strong> D. Manoel comliano Pereira <strong>de</strong> Azeredo Coutinho, membro mais<br />

pletamente nú.<br />

graduado da commissao nomeada para presidir<br />

ao concurso <strong>de</strong> que tratão as instrucções <strong>de</strong> 28<br />

DIA 22.<br />

<strong>de</strong> Agosto findo.<br />

Exportação <strong>de</strong> metaes <strong>de</strong> O a 23.<br />

Forão presos a or<strong>de</strong>m das respectivas autori­ Direetoria das obras publicas e navegação, em<br />

Ouro. Papel.<br />

da<strong>de</strong>s :<br />

23 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.— Manoel da Cunha Paq. franc. Kavarrt.<br />

Pela policia, Joio Maria Puido, por embria­<br />

Galeão. (* Bordéos.<br />

gues e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Joaquim <strong>de</strong> Oliveira Paranhos,<br />

Jarqucs Soila 8 /..,<br />

Correio geral da corte.<br />

7719200<br />

José Maria <strong>de</strong> Souza Júnior, Anionio Joaquim <strong>de</strong><br />

M.O. Abranches 360<br />

Oliveira Soares, e Francisco José Men<strong>de</strong>s, por O Illm. Sr. administrador manda annunciar francos<br />

1369800<br />

offensas physicas; Manoel Caetano do Nascimen­ que para o exterior, pelo paquete francês: No- Doroioico Merola.,. l:0QO900O<br />

to, por suspeita <strong>de</strong> capoeira, injurias e resistência; vurre, este correio receberá impressos até ao meio<br />

Chrisostomo Roberto 2:0009000<br />

Jorge da Rocha, Cândido José <strong>de</strong> Oliveira, c os<br />

dia <strong>de</strong> 24 do corrente mez, seguros até a 1 hora<br />

escravos Joaquim, Antonio, Hnnorato, eFructuo­<br />

da tar<strong>de</strong> c cartas ordinárias até ás 2.<br />

Miguel Vila 1:7009000<br />

João Vita<br />

4:0009000<br />

so, por capoeiras; Chrispim Joaquim Thcodoro, Paro a Bahia, Sergipe e Pernambuco rece-<br />

Francisco <strong>de</strong> Suca .. 5:0009000<br />

e o preto Florencio, por embriaguez; os escravos ber-sc-hão maços <strong>de</strong> jornaes até as 10 horas da<br />

Marcos, por andar fora <strong>de</strong> horas; Manoel, e Sc— manhã, seguros até a I hora da tar<strong>de</strong> e cartas<br />

Luiz Gouealves <strong>de</strong><br />

terá, por suspeitos <strong>de</strong> fugidos.<br />

ordinárias até ás 2.<br />

Agra 27 t<br />

2439000<br />

•Na freguezia <strong>de</strong> S. José, Manoel Anionio Bo- Segunda turma, 23 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—O<br />

14:8519000<br />

chefe da f .* secção, /. Ft Lopes Anjo.<br />

Brig.<br />

DIA 23.<br />

franc. Utilc, 333 tons., m.<br />

ip. 8 c. café.<br />

Ncw-York—Barca din. Augusta Aurora,<br />

491 tons, m. C. Schmceglom, eqoip. 11: c.<br />

café.<br />

Portos do Norte—Paq. a vap. Apa, comm. oi."<br />

tenente J. <strong>de</strong> P. Gue<strong>de</strong>s Alcoforado.<br />

Santa Calharina — Brig. Afaria Virgínia,<br />

195 tons., m. José Antonio da Moita, equip.<br />

10: c. vários'generos.<br />

Laguna—Sum. Boa Nova, 100 tons., m. José<br />

Francisco dos Santos, equip. 7: em lastro <strong>de</strong><br />

aréa.<br />

Ubaiuha—Sum. Tentativa, 78 tons., m. José<br />

Fauslino Ferreira, equip. 8.- c. vários generos.<br />

—Vapor Duarte 1,90 tons., tn. José Bodrigues<br />

da Cunha, equip. 15: c. vários generos ; '<br />

passags. Joio Gonçalves Pereira e sua mulher,<br />

Joio Gomes <strong>de</strong> Araújo, Bento Salgado <strong>de</strong> Oliveira,<br />

Francisco Marcon<strong>de</strong>s Romeiro, Manoel<br />

Macedo Vieira da llosa, Adrião da Costa Pereira,<br />

D. Delmina Rosa do Amor Divino, Francisco<br />

<strong>de</strong> Almeida Cabral; os Porluguezes João<br />

Barcellos, Joio N. B. Caslcllo Branco e Joaquim<br />

Viclorino da Costa e sua mulher.<br />

ENTRADAS NO DIA 22.<br />

S. Sebastião por Caraguatatuba — 4 ds., pat.<br />

Adamastor, i02 tons., m. Beraardino<br />

da Silva Serpa, equipi 8: c. café a José da<br />

Cruz Vianna: passags. Joaquim Thomaz da<br />

Santa Anna, Francisco Pereira <strong>de</strong> Araújo;<br />

o Portuguez Manoel Luiz Ferreira.<br />

— 6 ds., pat. Liberda<strong>de</strong> do Commercio»<br />

120 tons., m. Manoel Pedro da Silva Lopes,<br />

equip. 9 : c. café a Assis Silva A Comp.<br />

Angra—2 os., sum. Conceição, 34 tons.',<br />

m. Francisco Dias do Nascimento, eqpip. 5:<br />

c. café e generos a Paulino José <strong>de</strong> Castro<br />

ét Comp. passags. Hilário Manoel dos Santos;<br />

os Portuguczes Antonio Teixeira da Silva e<br />

Joio Anionio Gil.<br />

Mambucaba por Angra—1 d. sum. Conceição<br />

<strong>de</strong> Maria, 50 tons., m. Manoel Joaquim<br />

dc Souza Lisboa, equip. 7: c. café e<br />

generos a Bernardo Mural; passag. Manoel<br />

Luiz <strong>de</strong> Araújo.<br />

Arribada por falta <strong>de</strong> lastro a barca inglesa<br />

Orlcnels Less.<br />

Itapocorohy—15 ds., som. Boa Hora* 74><br />

tons., m. Joio Arminho Gonçalves Perfeito,<br />

cquip. 6; c manlimentos a Joio Casimlro <strong>de</strong><br />

Gõuvéa.<br />

Paraty e escalas — (10 hs., do ultimo) vap. S.<br />

Matheus, 146 tons., m. J. P. Nunes Franco,<br />

equip. 17: c. café e forno a Cândido José Cardoso<br />

; passags. Antonio José <strong>de</strong> Souza, Francisco<br />

Figueiredo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, e sua família ;<br />

Antonio José da Silva e Sá, Eugênio dos Santos<br />

Gomes, Pedro Júlio Alvares Jardim,*os Portuguczes<br />

Joaquim José Gomes Teixeira} José<br />

Maria Corrêa <strong>de</strong> Sá, Júlio Fernan<strong>de</strong>s Alves <strong>de</strong><br />

Lima, e 1 escravo a entregar.<br />

Mambucaba e escalas — (12 hs., dò ultimo) vap.<br />

Paquete <strong>de</strong> Jerumerim, BI tons., m.<br />

Elias José Alves, equip. 14: c. café a Luis<br />

Tavares Guerra; passags. José Luiz Nepomuceno<br />

o 1 escravo a entregar.<br />

Em commissao — corv. Imperial Marinheiro.<br />

DIA 23.<br />

Londres — 47 ds., barc. dinamarq. Psyché,<br />

350 tons., m. P. Woever, equip. 11: c. fazendas<br />

e generos a Collings Scharpe 6t Comp.<br />

Ballimore — 45 ds., barc. americ Cricfcet,<br />

486 tons., m. T. Kelly, equip. 14: c. farinha<br />

a Phipps ér Irmãos.<br />

— 53 ds., barc. americ. Kmpress Theress,<br />

315 lons., m. C. Johnsor, equip. 9:.cJarinha<br />

e generos a Jorge Rodger Juntou & Comp.<br />

New-York — 48 ds.. brig. sueco Diadcm, 237<br />

tons., m. Honson. equip. IO: c. fazendas e generos<br />

a Jorge Rodger Júnior ét Comp.; passags.<br />

o americano Isaac Sudlam, e o prussiano LM.<br />

PAQUETE FRANCEZ A VAPOR —SAINTONGE—-DO BIO DA Cohen.<br />

PRATA.<br />

Guaratuna — 20 ds., brig. Progresso Feliz,<br />

Carneiros: 100 a Ccttier.<br />

137 tons., m. Antonio Gonçalves Vianna,<br />

Drogas: 1 volume a Francisco Pinheiro Gui­ eqoip. 9: c. ma<strong>de</strong>ira a Pinto & Porteira.<br />

marães, 1 á or<strong>de</strong>m.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo : 10 sacos a Caibo & Comp. Relação dot passageiros para Santos, no paquete<br />

Livros: 1 caixa ao barão <strong>de</strong> Mauá.<br />

a vapor Santa Maria, no dia 21.<br />

Moeda: 1 embrulho a Men<strong>de</strong>s Irmãos ét Bamos. D. Anna C. P. dos Santos e sua família, Eduardo<br />

José Pcdroso, Augusto <strong>de</strong> Souza Queiroz,<br />

Aotonio Jesnino <strong>de</strong> Oliveira Barreto e 1 escravo,<br />

ENTEADAS POR CABOTAGEM NO DIA 21 DB NOVEMBRO D. Luiza C. <strong>de</strong> O. Barreto e I escrava, Balthazar<br />

DB <strong>1863</strong>.<br />

J. <strong>de</strong> O. Barreto, José M. da Cosia Franco, Ma-<br />

Generos nacionaes.<br />

me<strong>de</strong> F. <strong>de</strong> O. Rocha e 1 escravo. Joio dos Santos<br />

Aguar<strong>de</strong>nte: 10pipas e 54garraioes.—Café : da Silva Silvado, D. Cândida Silva e sua fahnilia,<br />

3.288 sacos Fumo: 1.194 rolos. — Sabão; Manoel Pires, Joio dos Santos Ban<strong>de</strong>ira, frei Vi­<br />

400 caixas<br />

cente F. A. do Rosário c 1 escravo, Alexandre<br />

DIA 23.<br />

H. <strong>de</strong> Carvalho, Joaquim Rodrigues Cardoso, •<br />

Luii Joaquim <strong>de</strong> Castro Carneiro Leio .o sim fa­<br />

neros nacionaes.<br />

mília, Dr. Antonio Joaquim Ribas e 1 escravo,<br />

Aguar<strong>de</strong>nte: 36 pipas e 20 garraioes.—Café: Joaquim Milhão da Silva, Manoel Xavier da Sil­<br />

4.069sacas.— Couros:81.—Farinha: 820sacos. va, Joio Francisco dc Paula c Silva, João Vieira<br />

—Feijlo: 153 sacos.—Fumo: 194 rolos.—Ma­ <strong>de</strong> Azeredo Coutinho, José Ferreira <strong>de</strong> Abreu<br />

<strong>de</strong>ira: 35 dúzias.—Milho: 20 sacos. —Toucinho: Gue<strong>de</strong>s e 1 escravo; os francezes A. Dobígny, A.<br />

669 arrobas.<br />

C. Cbesney, F. Boosignan, J. Cheaney j os peruanos<br />

A. Àguilar, M. Mesenas; o austríaco G.<br />

. Generot estrangeiros.<br />

Centents; os Italianos J. Rocco, G. Gerbasi, G.<br />

Linhas: 32 caixas,—Mercadorias: 1 volume. Gaetani e 1 Olho, D. D. Gerbasi, L. Chcglia, G.<br />

Roggcro, F. Bena, G. Belloli, A. Bolongazo; os<br />

portuguczes A. Joaquim Gomes, P. Vieira, Manoel<br />

C. <strong>de</strong> Amorim. F. Alves <strong>de</strong>.Souza, José T.<br />

MOVIMENTO DO<br />

Coelho, Manoel A. Caranta, Manoel J. Janell-,<br />

SABIDAS NO DU 22.<br />

T. Maria Fernan<strong>de</strong>s Valença, 23 trabalhadores a<br />

Akayaba— Barca ing. De Salabery, 1 -006 28 escravos a entregar.<br />

•tons,, tn. W. Davies, equip, 17: em lastro <strong>de</strong><br />

pedra.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.— Tipographia nacional.—186»,


I)I\RI0 WFHM DO<br />

Subscrewse para a corte c cida<strong>de</strong> dcPficthcroy na íypograpnia nacional á rna da Gaarda telha, e para as províncias nas tnesoararias <strong>de</strong> toda, a 35000 por uimeüm mms adianlados. hs assistas<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez. terminando sempre no Onf <strong>de</strong> Março, Junho, Setembro oa Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos a 200 réis.*<br />

1 to nw<br />

1. O O d « Quarta Feira, 2J3 DB N o v e m b r o . N m i E R O 268.<br />

PAÇO IMPERIAL.<br />

Tiverão a honra <strong>de</strong> comprimenlar n Suas<br />

Magestâ<strong>de</strong>s o Altezas Impcriaes na semana<br />

finda, os Srs.:<br />

Ministro <strong>de</strong> França, internuncio e seu secretario<br />

; monsenhor Narciso, ministros dc<br />

estado do império, da fazenda, da justiça,<br />

da guerra, da marinha o das obras publi-<br />

J cas;. marquez o inarqueza <strong>de</strong> Caxias; barão<br />

c barone/a <strong>de</strong>S. Clemente; barões <strong>de</strong> Nova<br />

Frlburgo, <strong>de</strong> Tamondaré e dc Mauá ; conselheiros<br />

Manoel Felizardo, Pedreira, Jobim,<br />

Castilho, Alvim o seu Olho; camarislas ge-<br />

' neral Cabral, Nogueira da Gamo c D. Antonio<br />

Saldanha da Gama; voadores Paes Leme c<br />

seu filho, .Siqueira e sua senhora; guardaroupa<br />

Cruz Lima; moços fidalgos Garcez e<br />

[ Pinto Peixoto e'soa senhora; I). Maria Cândida<br />

<strong>de</strong> Figueiredo, a senhora do Dr. Pereira<br />

Rego; Joflo Vieira dc Carvalho; Drs. Joaquim<br />

Cândido Soares dc Meirelles, ignacio<br />

<strong>de</strong> Avelar Barboza da Silva, De-Simoni e<br />

Oliva Mula c sua senhora; Joaquim José<br />

<strong>de</strong> Carvalho, Siqueira Vorejão c sua senhora<br />

; Saturnino Ferreira di Veiga, I. A, Guimarães<br />

<strong>de</strong> Lima, Francisco Xavier Calmon<br />

'da Silva Cabral Júnior; Dr. Cláudio: viuva<br />

do senador Cassiono, D. Leonardo Velho da<br />

Silva, L*. Pasco.il, Dr. José Zo feri no <strong>de</strong> Menezes<br />

Brum, vice-almfrantc Anionio Pedro<br />

<strong>de</strong> Carvalho, Dr. José Custodio Nunes, Jorras<br />

Munifc Barreto; conselheiros Vaz Vieira,<br />

-João Paulo dos Santos Barreto, Borges Monteiro,<br />

e Paranhos c seu filho; Drs. Lopes<br />

Cama, Feijó, Ezeqoiol o M. dc Magalhães<br />

Couto; chefe <strong>de</strong> policia da côrle, Francisco<br />

Pio <strong>de</strong> Souza, capitflo <strong>de</strong> mar e guerra Pereira<br />

Pinto, Antonio Dias Paes Leme, Joaquim<br />

Navarro <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, Cândido Ferreira<br />

Monteiro, Francisco Chrisplniono Val<strong>de</strong>taro,<br />

João BrauHo Muni/; tenentes coronéis Menna<br />

Barreto c Abreu Silveira; o José Gonçalves<br />

da Silva.<br />

DECRETO<br />

N. 3.183 oe 18 DR NOVEMBRO PB <strong>1863</strong>.<br />

Manda observar o regulamento que com este baixa<br />

para a admissão <strong>de</strong> meninas pobres no collegio <strong>de</strong><br />

Macaúbas.<br />

Hei por bom, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com a<br />

| minha immediata resolução <strong>de</strong> 11 do corrente,<br />

tomada sobre parecer da secção dos'<br />

• negócios do império do conselho <strong>de</strong> estado,<br />

exarado cm consulta do iO do mez findo, e<br />

tendo ouvido o reverendo bispo da diocese<br />

.dc Marianno, <strong>de</strong>terminar que seja observado<br />

o regulamento que com esto baixo, exigido<br />

polo art". 5." do <strong>de</strong>creto n.° 300 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Outubro<br />

<strong>de</strong> 1843, para a admissão tio recolhimento<br />

<strong>de</strong> Macaúbas, das meninas pobres,<br />

jiüja <strong>de</strong>speza tom <strong>de</strong> ser feita nos termos<br />

"do .mesmo <strong>de</strong>creto.<br />

O marquez <strong>de</strong> Olinda, conselheiro <strong>de</strong> estado,<br />

senador do Império, presi<strong>de</strong>nte do<br />

conselho do ministros, ministro e secretario<br />

do estado dos negócios do império, assim<br />

o lenha .entendido e faça executar.<br />

' Palácio do Rio do Janeiro, cm 18 <strong>de</strong> Novembro<br />

do <strong>1863</strong>, 42." da in<strong>de</strong>pendência e<br />

do império.—Com o rubrica do Sua Magesta<strong>de</strong><br />

o Imperador.— Marquet ds Olinda.<br />

Regulamento a que se refere o <strong>de</strong>creto n.<br />

3.183 <strong>de</strong>tta data, para a admitido <strong>de</strong><br />

meninos pobres no recolhimento dt Macaúbas:<br />

Art. 1.* A educação das meninas pobres<br />

no collegio <strong>de</strong> Macaúbas, <strong>de</strong>terminada no<br />

art. 3 dn <strong>de</strong>creto n. 306 do 14 <strong>de</strong> Outubro<br />

<strong>de</strong> 1843, se dirigirá pelo mesmo regulamento,<br />

e instrucções* por que ora so rege, com as<br />

•Seguintes <strong>de</strong>clarações:<br />

§ 1." Serão admittidos tantas meninas pobres<br />

quantas o collegio pu<strong>de</strong>r receber, e para<br />

cuja manutenção, e ensino, sejão sulucíentes<br />

as rendas <strong>de</strong> 1/10 do produeto da renda dos<br />

bens do vinculo do Joguára, na razão do<br />

400900 para cada educanda.<br />

§ 2.° O ensino ser-llies-ha dado no mesmo<br />

edifício do collegio <strong>de</strong> Macaúbas, promiscua<br />

meti te com as actua.es educandas ou pensionistas<br />

particulares, o sob a superintendência<br />

do. reverendo bispo, e direcção da<br />

'regente, mestras, inspeotoras o empregados,<br />

'cujo numero se augmentará sogundo os necessida<strong>de</strong>s<br />

do ensino, o serviço, porém sempre<br />

a custa da pensão lixada.<br />

Ari. 2.° Será dado em commum com as<br />

educandas não só o ensino das máximas e preceitos<br />

da religião, como lambem a necessária<br />

instrucçflo nas orles, prendas e misteres próprios<br />

do uma boa mãe do família.<br />

' Art. 3.° Além da reoltução dos actos do<br />

christão, ouvirão missa, e rosarão" o terço em<br />

commum. O padre capellão lhes fará a explicação<br />

do evangelho.<br />

Art. 4.° Pernoitarão em dormitório commum<br />

com as outros educandas, com a separação<br />

somente em relação ás ida<strong>de</strong>s; sempre<br />

. olumiadaS olnspcrcionadas.<br />

Ari. 5.° Somente serão admiltidas como<br />

pensionistas as meninas do ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 6 o 12<br />

annos, cuja pobreza consto por attestados do<br />

parodio, e juiz <strong>de</strong> paz, e com <strong>de</strong>spacho do<br />

reverendo bispo, ou a requisição do presi<strong>de</strong>nte<br />

da província.<br />

Art. 0.° As educandas que tiverem completado<br />

12 annos teruõ ferias no collegio, c<br />

| somente sahiráõ por grave enfermida<strong>de</strong>, ou <strong>de</strong><br />

todo.<br />

Art. 7.* E'sópermitlido permanecer no<br />

coUegio por 4 a 6 annos, para dar logar a entrada<br />

dc outras qne o prctend&o. .<br />

Art. 8.° O produeto dos bens <strong>de</strong>stinados<br />

para a manutenção das meninas pobres será<br />

convertido cm apólices da divida publica, que<br />

terflo no livro das tran ferencias da caixa da<br />

amortização a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inalienáveis, immcdiotomenle<br />

que fôr sendo recebido pelo<br />

reverendo bispo; o á proporção das rendas<br />

Iráõ sendo admrrtidas as educandas.<br />

Art. 9.° Além daquantia <strong>de</strong>4009000 <strong>de</strong>stinada<br />

para cada uma educanda, nenhuma<br />

outra <strong>de</strong>speza se fará, ficando todas á cargo<br />

do estabelecimento, que com a qtitfrftra correspon<strong>de</strong>nte<br />

us meninas admiltidas fará todas<br />

as <strong>de</strong>spezas.<br />

Art. 10. As educandas que durante sua<br />

estada no estabelecimento fprem contracladas<br />

paro casamento com approvação do Revd. bispo<br />

receberão cm dote ajquan tia<strong>de</strong> 3008000 a<br />

4009000, quo todos os annos será <strong>de</strong>stinada<br />

paro este fim. .<br />

Ari. ll. O Revd. bispo, ou ordinário <strong>de</strong><br />

Mari&nna , continuo na immediata inspecção<br />

que tem lido sempreàsobrç q estabelecimento,.'<br />

e a elle o procurador do recolhimento pres-'<br />

tara contas das <strong>de</strong>spezas que se fizerem com<br />

estas educandas pobres, e a superiora ou<br />

madre regente do seu estado moral o li Horário,<br />

que o bispo communicará ao presi<strong>de</strong>nte<br />

da província.<br />

Palácio do Rio do Janeiro, em 18 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>.— Marques <strong>de</strong> Olinda.<br />

DESPACHOS.<br />

— A's secções <strong>de</strong> fazenda e do império do<br />

conselho <strong>de</strong> estado, relator o Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Itaborabr, para consultarem sobre o requerimento<br />

em que a direetoria do banco Rural<br />

e Hy pothecario do Rio <strong>de</strong> Janeiro pe<strong>de</strong> que<br />

se lhe conceda a faculda<strong>de</strong> do incorporar uma<br />

socieda<strong>de</strong> do seguros mútuos sobra vidas.<br />

— A' lilma. câmara, <strong>de</strong>terminando quo<br />

ozpeça as precisas or<strong>de</strong>ns a flm dc que o empresário<br />

do calçamento da rua do Rosário<br />

remova da frente do armazém <strong>de</strong> ferro da<br />

alfân<strong>de</strong>ga o montão do entulho que lá <strong>de</strong>ixara,<br />

o qual além <strong>de</strong> ser muito prejudicial<br />

á cantaria da fachada do mesmo armazém,<br />

servo também aos moradores Ba visinhança<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> lixo, segando acaba <strong>de</strong> representar<br />

o inspector daqudlü repartição; <strong>de</strong>vendo<br />

outrosim provi<strong>de</strong>nciar para que nlo<br />

continuem a ser infringidos as suas posturas.<br />

PIA li*<br />

A' secção <strong>de</strong> fazenda do conselho <strong>de</strong> estado,<br />

relator o Sr. viscon<strong>de</strong> do Ilaborahy, para consultar<br />

sobre a proposta do thesoureiro das<br />

loterias da província do Rio <strong>de</strong> Janeiro relativa<br />

á subdivisão om oitavos e vigésimos dos<br />

bilhetes das mesmas loterias, tendo em vista<br />

o que a respeito» dc semelhante pretenção<br />

informa o conselheiro fiscal das loterias da<br />

corte.<br />

— A' alfân<strong>de</strong>ga, communicando que o tribunal<br />

do thesouro, tomando conhecimento<br />

do recurso interposto da soo <strong>de</strong>cisão que<br />

julgara improce<strong>de</strong>nte, em face da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

25 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1853, a apnrehensio feita<br />

dc generos nacionaes, que <strong>de</strong>scarregarão do<br />

palhabote nacional Superior sem licença da<br />

alfân<strong>de</strong>ga, impondo, /porém, ao capitão a<br />

multa <strong>de</strong> 509000, conforme o art. 440 pela<br />

contravenção do art. 458 do regulamento<br />

das alfân<strong>de</strong>gas, resolveu confirmar a referida<br />

<strong>de</strong>cisão; sendo o processo <strong>de</strong>volvido á dita<br />

repartição para ser archivado, como é estylo.<br />

'<br />

— A' santo casa da misericórdia, communicando,<br />

para o <strong>de</strong>vido conhecimento, que<br />

Ação snnulladas e sem efleito as certidões <strong>de</strong><br />

divida expedidas contra Del fina Rosa <strong>de</strong> Jesus,<br />

seus her<strong>de</strong>iros e a .santa casa, pela décima<br />

urbana do prédios. 71 da rua do Catlete,<br />

<strong>de</strong> que trata o oflnio do 17 <strong>de</strong> Setembro ultimo<br />

; <strong>de</strong>vendo a mesma santa casa, quanto<br />

á pena em que indorreu pela falta <strong>de</strong> aver-<br />

. nação em seu nome do prédio em questão recorrer<br />

á recebedoria.da corte, a quem compete<br />

resolver a semelhante respeito.<br />

— A' <strong>de</strong> Goiás, or<strong>de</strong>nando que remelta<br />

o documento que prove ter sido Manoel do<br />

Arruda e Sá autorizado, havendo outros her<strong>de</strong>iros,<br />

para realizar a venda da divida do I<br />

fiando capitão reformado Miguel <strong>de</strong> Arruda<br />

flpá» visto não ter semelhante documento '<br />

acompanhado o ofllcio do 26 <strong>de</strong> Junho do<br />

corrente anno, n. 40; outrosim or<strong>de</strong>na-se<br />

que exija do dito Manoel <strong>de</strong> Arruda e Sá<br />

o conhecimento da inscripção feita no auxiliei"<br />

da mesma província, e o remctfa ao<br />

thesouro para ser lançado no gran<strong>de</strong> livro<br />

a mesma inscripção como é <strong>de</strong> pratica, visto<br />

não se encontrar no respectivo processo,<br />

transmiltido com o seu oulcio <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Julho<br />

<strong>de</strong> 1861 sob n 62, o referido conhecimento.<br />

— A' alfân<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Albuquerque, or<strong>de</strong>nando,<br />

<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o aviso do ministério<br />

da guerra <strong>de</strong> 6 do corrente, que faça<br />

<strong>de</strong>spachar livres <strong>de</strong> direito e remetter com<br />

a possível brevida<strong>de</strong> para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cuyabá<br />

não só os medicamentos e outros artigos que<br />

o arsenal <strong>de</strong> guerra da corte tem <strong>de</strong> enviar<br />

para a pharmacia militar alli estabelecida,<br />

como também todos os objectos que para o<br />

uso do exercito sao annualmente remcttidos<br />

para a província do Mato Grosso, uma tez<br />

que os conduetores provem, com os documentos<br />

que apresentarem, esta circumstancia,<br />

sendo todos aqaeiles objectos acompanhados<br />

<strong>de</strong> ofllcio do chefe superior do arsenal <strong>de</strong><br />

guerra eom uma nota <strong>de</strong>clara toria <strong>de</strong>i les,<br />

<strong>de</strong>vendo-se immedialamente dar conta do<br />

respectivo <strong>de</strong>spacho á thesouraria <strong>de</strong> fazenda<br />

da província.—Communicou-se ao ministério<br />

da guerra.<br />

MINISTÉRIO DA MARINHA<br />

EXPEDIE.VTE DO DIA 16 DE JfOVTOBBO DB <strong>1863</strong>.<br />

1.* secado.—Ao conselho supremo militar<br />

dc justiça, para serem Julgados cm superior<br />

instância os processos feitos, por crime dc<br />

1/ <strong>de</strong>serção simples, aos soldados do batalhão<br />

naval, Antônio da Silva Faltosa e João<br />

da Costa Veiga.<br />

2." secção.— A' presidência <strong>de</strong> S. Paulo,<br />

autorisando-a a mandar abrir concurrencia<br />

para os concertos e obrss, <strong>de</strong> que necessita<br />

o pharol da Ilha da Moela. eom as modificações<br />

c condições apontadas pelo capitão<br />

tenente Glacomo Raja Gabaglia, no parecer,<br />

que sc envia por. cópia, e conforme a planta<br />

por elle feita, sendo que o quanlia precisa<br />

para semelhantes obras, opportunamenla<br />

será posta á disposição da referida presidência<br />

. —Communicou-se á contadoria.<br />

MINISTÉRIO DA AC-RICI I.Tfl-<br />

RA, C. E OBRAM PUBLICAS.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 31 DE NOVEMBRO DB <strong>1863</strong><br />

2.* Directorio.<br />

1.' secção.— Ao Sr. ministro da fazenda<br />

communicando haver se expedido or<strong>de</strong>m ao<br />

inspector geral das obras publicas, para, na<br />

fôrma por S. Ex. requisitada em aviso <strong>de</strong> 97<br />

<strong>de</strong> Outubro próximo findo, mandar colloear<br />

-uma penna d'agua no recinto das obras internas<br />

da alfân<strong>de</strong>ga <strong>de</strong>sta eôrte; correndo a<br />

respectiva <strong>de</strong>speza por conta daquelle ministério.<br />

— Ao mesmo, para que se sirva mandar<br />

pagar a Souza Pinto & Irmão a quantia <strong>de</strong><br />

7859114, importância <strong>de</strong> um lustre que oa<br />

ditos negociantes mondarão vir da Europa<br />

para o paço do senado.<br />

2-* secção.— Ao Sr. ministro da fazenda,<br />

solicitando a expedição <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, a flm <strong>de</strong><br />

que seja habilitada a thesouraria <strong>de</strong> fazenda<br />

da província do Rio Gran<strong>de</strong> do' Norte com a<br />

' quantia <strong>de</strong> 3309678,*como augmento do cre­<br />

dito da verba —Obras publicas geraes e au-<br />

1<br />

zllio às provinciaea —> visto que no exercício<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong> a <strong>1863</strong> o credito do 15:0009000, para<br />

a mesmo província eonsignsdo, foi insuflleiente.—<br />

Communicou-se ao presi<strong>de</strong>nte daqueíla<br />

província.<br />

— Ao mesmo, communicanc<br />

preiteiros da ponte dPÉBrro<br />

Pernambuco aceitara!<br />

no respectivo contraefbi •mmo aviso.<br />

Julho próximo findo, segundfrpáriicq<br />

si<strong>de</strong>ote da referida província. r/V<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m, qoe<br />

<strong>de</strong>sta data forão nomeados |T<br />

dos tefegrepbos eleeirieos, ,<br />

secção o estacionado da 2.' João Fran<br />

anas<br />

rtieão<br />

Ȓl.*<br />

o da<br />

Costa, estarionario da 2." sé.tção'o carteiro<br />

João do Prado Pereira, e parí ó. Togar" <strong>de</strong>ste<br />

Rutlno João Parentes.<br />

— Ao da marinha, solicitando*! Atáffllm% Vianna<br />

I no requer!mentôtf^Hsc romotte^e am qua<br />

I pe<strong>de</strong> por aforainenlo"%u arrendamos Io o terreno<br />

<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> nacional na travessa do<br />

Espirito Santo, om que se acha collocado o»<br />

chafariz da Ras/uira ; bem como qual o <strong>de</strong>stino<br />

que conmm dar-se aos materiaes provada<br />

ddoolicão do rererUwiihararis, n<br />

VO^oU ȋo se|^opfWuei ado do<br />

3.' Direetoria. W5j<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, a fieV<strong>de</strong> que ai»<br />

sirva mandar pagar aoa memBroã emfals em-<br />

I pregados da commissao <strong>de</strong> visita dos navios<br />

que. entrão eom emigrantes, a quantia <strong>de</strong><br />

1:20O9OOO, Importância dc graUflcsfões que<br />

lhes são <strong>de</strong>vidas.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Parahyba,<br />

<strong>de</strong>clarando, que se fie a sciente <strong>de</strong> haver<br />

o barão <strong>de</strong> Mamatigiiiipe assumido a 10 aV<br />

Junho ultimo o exercido do cargo dc dlraotor<br />

geral dos Índios.<br />

DIA 4.<br />

2.' Direcloria.<br />

2. a<br />

secção.—Ao Sr. ministro da fazenda,<br />

solicitando a expedição dn or<strong>de</strong>m, a Im do<br />

que seja habilitado, com a quantia <strong>de</strong> 4:5009,<br />

o conselheiro Francisco Ignacio <strong>de</strong> Carvalho<br />

Moreira, encarregado, por esto ministério, dn<br />

compra <strong>de</strong> quatro appareihos Bnguet, cinco<br />

léguas <strong>de</strong> fio com os competentes fsotadores,<br />

a quatro appareihos da Stokser, para o serviço<br />

dos tclcgraphos electrieos.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da direetoria da estrada<br />

<strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro II, aceusando a recepção<br />

<strong>de</strong> seu ofllcio do 2 do corrente, acompanhado<br />

do mappa estatístico do movimento<br />

da referida estrada no mez <strong>de</strong> Setembro ultimo.<br />

3.* direcloria.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que ao<br />

digne mandar pagar a Reverendo Maçaria<br />

Cesar<strong>de</strong> Alexandria a Souza a quantia dn<br />

6059380, qne <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>u, por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ste<br />

ministério, eom a acquísfção dn objectos necessários<br />

á nova colônia do Ribeirão das Lages,<br />

da qual é director.<br />

I


— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Espirito<br />

Santo, commgnicando que seguem para a<br />

o >lonia do Rio NOVO diversos colonos, a<br />

q.icm fará distribuir lotes <strong>de</strong> terras por titulo<br />

DJ venda a prazo, nao lhes conce<strong>de</strong>ndo, porém,<br />

mais adiantamento algum.<br />

— Ao da província <strong>de</strong> Santa Calharina,<br />

<strong>de</strong>clarando que por'portaria <strong>de</strong>sta data c<br />

concedida licença por 3 mezes com vencimento<br />

ao oflicial da repartição das terras<br />

publicas Joflo André Cogoy Júnior para tratar<br />

<strong>de</strong> sua ssu<strong>de</strong> on<strong>de</strong> lhe convier.<br />

— Ao mesmo,, autorlsando a emprestar a<br />

quantia dc 2009000, que <strong>de</strong>verá ser paga até o<br />

flm do anno vindouro, a Carlos Guilherme<br />

Proba l, estabelecido na colônia Theresopolis,<br />

cuja rasa e plantações forfio <strong>de</strong>struídas<br />

por um incêndio.<br />

— Ao da província do Rio do Janeiro,<br />

recommendando que man<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r tf dis-<br />

' cri mi nação das lerras <strong>de</strong>volutas existentes á<br />

margem esquerda êo rio Murlahé, freguesia<br />

<strong>de</strong> Santo Antonio dos Guarulhos, município<br />

<strong>de</strong> Campos, conjunclainenic oom a legitimação<br />

das posses limitrephes aquellas terras,<br />

a fim <strong>de</strong> se resolver <strong>de</strong>pois acerca da pretensão<br />

<strong>de</strong> D. Maria Thcreza <strong>de</strong> Oliveira e José<br />

Dias Lopes da Cruz.<br />

4." direetoria.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da companhia intermediária<br />

autorisandn a empregar o vapor Guarani/ na<br />

próxima viagem.<br />

DOCUMENTOS OPFICIAES.<br />

Tribunal ém notação.<br />

SESSÃO EU 2'» DR NOVEMB110 DB <strong>1863</strong>.<br />

Presidência interina da Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Cerqueira Leite.—não esfera presente o<br />

fr. conselheira procurador da coroa.—<br />

Juiz semanário, o Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

M o oleiro.-r Secretario, o Sr. Dr. Carlos<br />

Augusto <strong>de</strong> Oliveira Figueiredo.<br />

A*s 9 boras da manhã abrio-se a sessão,<br />

achando-se presentes os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Braga, Mascarenhas, V. Vieira, Ribeiro,<br />

Monteiro, Figueira, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

Soares, Câmara, Almeida c Travassos.<br />

Faltarão com causa todos os mais senhores.<br />

Passados os feitos e entregues os distribuídos,<br />

<strong>de</strong>spachárão-se os seguintes, a saber:<br />

Aggravos <strong>de</strong> petição.<br />

N. 1.830.—Aggravante, D. Maria Joaquina<br />

Moreira Terras; aggravado, Joaquim Moreira<br />

Torres.— Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Figueira, Ribeiroe Mascarenhas.—Derão<br />

provimento para <strong>de</strong>sobrigar a parte da<br />

fiança.<br />

N. 1.831 .—Aggravante, Manoel Ribeiro<br />

<strong>de</strong> Azevedo; aggravada, D. Maria Delfloa da<br />

Fonseca.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Monteiro, Travassos e Mascarenhas.— Negarão<br />

provimento.<br />

Recurso crime.<br />

N. 2.011 .—Recorrente, o Juízo; recorrido,<br />

José Joaquim Francisco da Silva. —Juiz relator,<br />

o Sr. <strong>de</strong>sembargador Câmara* sorteados,<br />

os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Figueira, Ribeiro<br />

c Vaz Vidra.—Negarão provimento.<br />

Appellações eiveis.<br />

N. 0.743. — Appellante, José Gondolf;<br />

appellado, Joflo Midosi. — Juizes, os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

Soares, Câmara e Almeida.— Desprezarão os<br />

embargos.<br />

N. 9.976. — Appellante, Augusto Andreossl;<br />

appellado, Pedro Bruno Saupiquet.<br />

—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Queiroz,<br />

A. Mascarenhas, Soares, Câmara c Almeida.<br />

—Confirmarão a scnlença.<br />

Diligencia.<br />

N. 9.956..—Appellantes, Lourenço Antônio<br />

da Rocha e outros: appellado, José<br />

Pereira da Rocha.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Braga, Mascarenhas, Ribeiro,<br />

Figueira e Monteiro. — Mandarão <strong>de</strong>scer<br />

cs autos d 2.* vára municipal para serem<br />

avaliados.<br />

Appellação crime.<br />

N. 4.516. —Appellante, o juizo; appellado,<br />

Clatidino da Silva Leite.—Juizes, os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Queiroz, Soares, Câmara,<br />

Braga, V. Vidra, Ribeiro, Figueira, Monteiro,<br />

Almeida, Travassos.— Julgarão proce<strong>de</strong>ntes<br />

as razões dn juiz <strong>de</strong> direito e mondarão<br />

snbmctter o processo a novo jury.<br />

Levantou-se a sessão ás 10 f/2 boras.<br />

DISTRIBUIÇÃO.<br />

Aggrovo <strong>de</strong> petição.<br />

N. 833. — Corte.— Escrivão, França.—<br />

Aggravante, Raymundo doa Santos Garcia;<br />

aggravado, Manoel Moreira Tavares.— Distribuído<br />

ao Sr. <strong>de</strong>semba igador Queiroz.<br />

Recursos crimes.<br />

N. 2.014.— Caçapava.— Escrivão , A.<br />

Araújo.—Recorrente, o juizo; recorrido ,<br />

loas Camillo.—Distribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Albuquerque.<br />

N. 2.015.—Campanha.—Escrivão, Botelho.—<br />

Recorrente, o juizo; recorrido, Joio<br />

Üa Silva Ti nobre.— Distribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Cerqueira.<br />

N. 2 016. —S. Gabriel.—Escrivão. Botelho.—Recorrente,<br />

o juizo; recorrido, bacharel<br />

Agostinho da Silva Vianna. —Distribuído<br />

SO Sr. <strong>de</strong>sembargador Barboza.<br />

N. 2.017.—Corto— Escrivão, A. Araújo.<br />

— Recorrente, o Juizo; recorrido, Thomaz<br />

Itabciio <strong>de</strong> Carvalho.— Distribuído ao Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Braga.<br />

Apttloções crimes.<br />

N. t .530— Uragançn.—Esrrivão, A. Araújo.<br />

— A ppellank', Joaquim Pereira Bueno;<br />

appellado, Manoel Joaquim Espiridião.—Distribuída<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Almeida.<br />

' ]Ç> 4.ÜW).— Marahó.— Escrivão, Botelho.<br />

Appellante, o juizo; appellado, Anionio<br />

Fauslino Azevedo Nelto.—Dístríbuídj ao Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Travassos.<br />

N. 4.541 .—Côrle — Escrivão, Botelho.—<br />

Appellante, Thcotonin da Costa Lima; appel-<br />

lada, n justiça.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Albuquerque.<br />

Appellações eiveis.<br />

N. 10.061.—Corte.—Escrivão, A. Araújo.<br />

<br />

cotninunhüo;<br />

« D. Sebastião Dias Larangcira,por mercê<br />

<strong>de</strong> Deus c da Santa Sé Apostólica, bispo da<br />

diocese <strong>de</strong> S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />

do conselho dc Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador,<br />

etc, etc.<br />

« Com o maior sentimento dc nossa alma e<br />

na amargura, do nosso coração, consi<strong>de</strong>rando<br />

quanto nestes calamitosos tempos tem-se <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ado<br />

contra a igreja do Deus e o seu<br />

divino ensino as potências Infcrnaes, que,<br />

hoje mais do que nunca, parecem querer dominar<br />

toda a terra, espalhando ú mão larga,<br />

doutrinas <strong>de</strong>struído ias da moral christõ, c<br />

perversivas dos bons costumes, as quaes pouco<br />

a pouco vão minando as bases da socieda<strong>de</strong>,<br />

e dc certo arrastarão á sua completa ruína o<br />

aniquilamento, se a mão potente e misericordiosa<br />

dc Deus, a não sustentar; consi<strong>de</strong>rando<br />

mais que não só a homens leigos o<br />

ignorantes da divina constituição do igreja<br />

tom invadido esse espirito satânico do vertigem<br />

o odio contra ella, os quaes com uma<br />

persistência verda<strong>de</strong>iramente diabólico não<br />

cessão dc distribuir todo o sorte <strong>de</strong> livros o<br />

eteriptos infames, Ímpios o immoraes com o<br />

flm do illaqucar a boa fé dos incautos c <strong>de</strong>sterrar<br />

dc seus corflções a fé c os sentimentos<br />

religiosos e pios, como ainda, com dôr o dizemos,<br />

tem-se apo<strong>de</strong>rado do alguns ccclcsiaslicos<br />

que, <strong>de</strong>vendo ser o sal da terra, pelo'<br />

contrario, a corrompem com o 'escândalo quo<br />

dão ao povo fiel, <strong>de</strong> uma vida indigna do sa- 1<br />

grado caracter <strong>de</strong> sacerdotes do Altíssimo que<br />

os reveste, e sc juntflo, como outros tantos<br />

judas, com os inimigos <strong>de</strong>clarados da santa<br />

igreja dc Deus, para o combaterem, cobrirem<br />

do ignomínia, c, no mais trcsloucado:<br />

orgulho, crigirem-so cm reformadores do<br />

suas leis vencrandas 'promulgados nos concilios<br />

universaes, presididos pelo Espirito<br />

Santo com sabedoria infinita.<br />

« Consi<strong>de</strong>rando, além disso, com o mais<br />

profundo <strong>de</strong>sgosto que esse escândalo acaba <strong>de</strong><br />

dar-se nesta nossa diocese, on<strong>de</strong>, quanto tem<br />

comportado as nossas forças, nos temos empenhado<br />

com algum fruclo, louvores sejão<br />

dados ao Deus clementíssimo, por ter restabelecido<br />

a santa disciplina da igreja, reformar<br />

os costumes alheios á divina religião quo<br />

professamos, exhortando antes <strong>de</strong> tudo patcrnal<br />

mente, como ó <strong>de</strong>ver do nosso ofllcio<br />

pastoral, aquelles dos nossos irmãos sacerdotes,<br />

quo sc hão transvlado do caminho o<br />

santida<strong>de</strong> do seu estado, a flm <strong>de</strong> recnf rarom<br />

em seu <strong>de</strong>ver e não continuarem a o Aten<strong>de</strong>r '<br />

ao Deus <strong>de</strong> que são ministros, escandalísando<br />

ao povo fiel c aos outros nossos irmãos eccle- ri<br />

sfasticos que vivem uma vida honrada c virtuosa,<br />

sobre os quaes fazem recahir, no Juízo j<br />

da molovolencla dn mundo, a pena dos seus<br />

<strong>de</strong>smandos e vergonhosa vida, fazendo a todos<br />

medir injustamente na mesma medida; dando-se<br />

como dizemos, nesta nossa diocese<br />

esse escândalo por parte do .sacerdote estrangeiro<br />

José lldcfonso Vernct, cx-religioso<br />

fronciscono, natural <strong>de</strong> Hespanha, don<strong>de</strong><br />

tendo sido expatriado, segundo elle mesmo<br />

confessa, c havendo percorrido diversos paizes,<br />

do Chile foi expulso por immoral, e<strong>de</strong> Montevidéo<br />

foi obrigado a homisiar-se nesta Pro- .<br />

vincia, on<strong>de</strong> tem permanecido ha 11 annos,<br />

sem quo o seu comportamento tenha tido<br />

cousa alguma <strong>de</strong> louvar-se, a ponto <strong>de</strong> ousar<br />

com o flm <strong>de</strong> injuriar ao nosso clero diocesano<br />

e fazel-o <strong>de</strong>sviar-se da senda do <strong>de</strong>ver, exhortando<br />

o povo fiel ao <strong>de</strong>srespeito ás santas leis<br />

da igreja e illudindo-o com falsas argumentações,<br />

publicar pela imprensa protestante <strong>de</strong>sta, 1<br />

cida<strong>de</strong> um opusculo—perfeito libello diffiima- I<br />

torio—com o titulo—O celibato coactativo da<br />

igreja latina—verda<strong>de</strong>iro parto <strong>de</strong> om cero- a<br />

bro enfermo, ou possesso do espirito do mal, I<br />

arrastado pela mais revoltante e cynica torpeza<br />

;<br />

Lendo nós attentamente esse escripto, para i<br />

cora conhecimento <strong>de</strong> causa interpormos M<br />

sobre elle o nosso Juízo, não vimos mais do M<br />

que um composto <strong>de</strong> obscenida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> violcn- -1<br />

tas injurias contra a santa lei do celibato, o<br />

contra aquelles que a pratieflo, a qual combate<br />

com miseráveis argumentos c sophis- J<br />

mas, a coda passo eonlradictoríos, <strong>de</strong> Invectl- 1<br />

vas c <strong>de</strong>srespeito contra a suprema autorida<strong>de</strong> i<br />

da Igreja e dos concilios, dizendo-se sempre, j<br />

com a mais refinada hypocrlsía, filho obe— I<br />

diente da igreja eatholica, erigindo-se com J<br />

<strong>de</strong>smesurado orgulho em reformador da<br />

Igreja <strong>de</strong> Deus, á maneira dos antigos hero»<br />

siaicas Luthcro, Calvin o, e mais sequeis;<br />

Vimos, além disso, um complexo do proposi- \<br />

çOes heréticas e con<strong>de</strong>m nadas, <strong>de</strong> exhortações<br />

implas e infames, dc discursos torpes e<br />

cynicos, que bem revelão quanto vive a alma<br />

do seu autor immcrsa e <strong>de</strong>vorado no fogo da<br />

concupiscencia, julgando que nesse estado<br />

<strong>de</strong>testável vivem como elle todos os mais,<br />

nflo poupando mesmo pérfidos e calumniosas<br />

insinuações contra caracteres respeitáveis, J<br />

que formão a gloria do Brasil e honra da<br />

Igreja; por isso, e por quanto havemos dito<br />

o exposto, invocando a assistência do Espirito<br />

Santo, c usando das nossas ullribuíções episcopaes:<br />

1.° Con<strong>de</strong>mnamos o opusculo—O celibato<br />

da igreja latina— <strong>de</strong> que ó autor o padre<br />

hosponliol José lldcfonso Vernot, como im*<br />

pio. herético, immoral, obsceno, contrario<br />

ás .leis da igreja o bons co lumes, e como<br />

tsl o proscrevemos quanto cabe em nossa<br />

Jurlsdicçlo. Or<strong>de</strong>no nms aos nossos fieis diocesanos<br />

que assim o hajflo e consi<strong>de</strong>rem o os<br />

exhortamos, eomo filhos obedientes da Santa<br />

Madre Igreja Cathobco, ou reunida em concilio<br />

ou dispersa pelo mundo, unloa e ver*<br />

da<strong>de</strong>lra esposa dó Jesus ChrJsto, assistida do<br />

Esplrito-Sanlo, a por Isso Infulllvel a pura<br />

cm Iodos os suas leis, doutrinas e ensino d(s*<br />

clpllnnr, qua evitem o fujão da leitura do<br />

mencionado opusculo, como do um parto<br />

envenenado c iminuhdo.<br />

2." Suspen<strong>de</strong>mos o seu autor o padro lltíSpanhnl<br />

José li<strong>de</strong>ifonso Vernot, do pleno czefcicio<br />

do silos or<strong>de</strong>ns nesta diocese, sem quo<br />

Jamais cm porte alguma <strong>de</strong>lia as possa exercer,<br />

dc qualquer forma que seja; e o eipellimos<br />

do nosso clero, do qual <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já<br />

consi<strong>de</strong>ramos como nflo fazendo parle o <strong>de</strong>sligado.<br />

8.* Declaramos o mencionado padre Jdsó<br />

II <strong>de</strong>i fonso Vcrnet Incurso nos excomunhões<br />

fulminadas pelo Saoro-Sánto o Ecumênico


Concilio Tridcnlino nos Cânones 9.* n 10.*<br />

<strong>de</strong> Saer. Matr. Sess. XXIV. (*) Prohibimos<br />

a todo o qualquer sacerdote ou clérigo <strong>de</strong><br />

nossa diocese, sob penas, communicar-so<br />

com o dilo padre <strong>de</strong> qualquer modo qoe seja,<br />

c bem auim a qualquer dos nosso» heis diocesanos,<br />

a II na do preservarom-se <strong>de</strong> suas empeatadas<br />

doutrinas,<br />

O nosso Ucvm. vigario-geral Taça intimar<br />

aquelle sacerdote esta nossa <strong>de</strong>terminação o<br />

<strong>de</strong>creto episcopal.<br />

Dada e passada nesta cidado dc Porto-Alegre,<br />

aos 24 dc Outubro dc <strong>1863</strong>. — f Sebastião,<br />

bispo do Rio Gran<strong>de</strong>, •<br />

imincnsas riquezas qne a pródiga natureza<br />

tem posto á nossa disposição/<br />

Uma mino <strong>de</strong> ouro, á primeira vista teria<br />

mais sympalhias, porque o nome do metal<br />

enfeitiça a imaginação; mas uma mina <strong>de</strong><br />

careao por isso mesmo que oflêrcce um produeto<br />

barato, 6 sem comparação alguma mais<br />

util e mil vezes mais produetiva.<br />

E o que nos falto para realizar a mudança<br />

da penúria cm quo estamos, em proveitosíssimas<br />

vantagens? '<br />

Quo o espirito <strong>de</strong> associação levante soa<br />

po<strong>de</strong>rosa voz e convença que só elle é e mágico<br />

da época cm que vivemos.<br />

Que elle e unicamente elle, sabe operar os<br />

prodígios que mudão o estado dos povos, sem<br />

revoluções sanguinárias, e menos sem perigos<br />

para os governos e seus subditos.<br />

Não c nma cega confiança que o espirito<br />

do associação requer, pelo contrario o exigente,<br />

suspeitosa; requer provas que possa<br />

apalpar, analysar e estudar sob todas as formas;<br />

não admillc argumentos, porém sim<br />

unicamente factos, o quando todas as exigências<br />

estão satisfeitas, entrega-se ao trabalho,<br />

planta ao longe sua balisa e todos os<br />

esforços faz para alcançal-a, tirando o maior<br />

proveito <strong>de</strong> seus gastos e dc seu suor.<br />

E* por conseguinte para aquelle util e engenhoso<br />

espirito, que a província, e principalmente<br />

o sol do Rio Gran<strong>de</strong>, tem <strong>de</strong> appeiiar,<br />

se tem a peito seu bem estar e sua futura<br />

gran<strong>de</strong>za.<br />

Longe dc díminnir ou supprimir qualquer<br />

ramo industrial já existente, o espirito <strong>de</strong> associação<br />

o acata, lhe esten<strong>de</strong> a mão, sendo<br />

preciso, sem comtudo <strong>de</strong>sviar-se do caminho<br />

que havia encetado, e que esperamos encete<br />

em breve para explorar com todos as venturas<br />

AS RIQUEZAS MINERAES DO SUL DA<br />

PROVÍNCIA.<br />

dos Canudos, o que cm pouco tempo será<br />

resolvido pelo exame dc engenheiros que V. S.<br />

mandou vir.<br />

« Aproveito-me <strong>de</strong>sta oceasião para agra<strong>de</strong>cer<br />

e manifestar aV.S.n bom acolhimento<br />

que tivo por suas recoinincndações dos Srs.<br />

coronel Lima, general Ozorio, e outros cavalheiros,<br />

prestando-sc todos com muito boa<br />

vonta<strong>de</strong> a coadjuvaivme nos meus traoãleos.<br />

« Tendo a honra <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> V. S. etc.—<br />

Nathaniel Piam. — Rio Gran<strong>de</strong>, 5 do Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>. o<br />

| toridado firme c efllcaz, c <strong>de</strong>vem ficar coni-<br />

' plctamcntc <strong>de</strong>sanimados o <strong>de</strong>sconfiados se,<br />

na occaiião precisa, a sua esperança fôr IIludida;<br />

o se os insultos c o próprio assassinato<br />

sc tornarem a final a recreação periódica<br />

<strong>de</strong> Indivíduos preguiçosos e malvados.<br />

Além disto ninguém lein maior interesse na<br />

estrada <strong>de</strong> ferro do que a mesma província.<br />

E' uma estrado brasileiro o nãoingteza. E*<br />

uma empreza nacional, embora executada<br />

por csirangeiros. Quem qu -r que dcfllcuHa<br />

ou estorva tal empreza, embaraça c impe<strong>de</strong><br />

[ que soube constítuil-a absolutamente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

das outros serviços públicos. A ini-<br />

I parcialida<strong>de</strong> nos obrisa a reconhecer que esse<br />

em igual extensão as esperanças o o pro­<br />

Experiência —S. Ex, o Sr. presi<strong>de</strong>nte da<br />

| gormen <strong>de</strong> origem fraocera <strong>de</strong>senvolveu-se<br />

gresso <strong>de</strong>ste paiz.<br />

• Carvão <strong>de</strong> pedra.—A respeito das minas<br />

província assistio no sabbado a experiência<br />

[<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o principio, melhor oo território inglez<br />

<strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pedra da província, extraiumos<br />

feita a bordo do vapor Fluminense, c m o 2.* Outro ponto importantíssimo sobra o [ que no nosso. Era isto por ccrlo <strong>de</strong>vúlo an<br />

do Commercial as seguintes noticias:<br />

carvão das minas dc S. Jeronymo.<br />

qual tomo a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> chamar a attenção I caracter nalural <strong>de</strong> nossos vizinhos» mais rc~<br />

O nosso carvão, <strong>de</strong>mandando maior porção <strong>de</strong> V. Ex. ó o pernicioso costa me, quasi flectido e metnodieo, e ao <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

Os jazigos do Candiota.—Como uma pe­<br />

que o Inglez para formar a mesma quantida<strong>de</strong> universal, <strong>de</strong> andar com armas. Desta ma­ comparativamente mais rápido, ao menos<br />

quena contribuição pera a historia do <strong>de</strong>scobrimento<br />

o exploração dos Juslgos carbo-<br />

do vapor, exige por isso muito mais eetrvfneira as armas mais nocivas são as que se termo médio, das aptidões industriaesceomniíeros<br />

<strong>de</strong> Candiota, forão-nos fornecidos os<br />

da<strong>de</strong> no trabalho das fornalhas e portanto achão mais a mão du qualquer indivíduo merciaes, isto é, daqucllas cujo, exercício reseguintes<br />

dados:<br />

mais gente para retirar <strong>de</strong>llas a cada mo­ <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>iro, e uma <strong>de</strong>savença ordinária, ás ' clama correspondência» mais freqüentes, o<br />

mento os resíduos que <strong>de</strong>ixa.<br />

mais das vezes, significa sangue e morte. mesmo continuas. Sabe-se que, alem <strong>de</strong> tudo<br />

Em 1828 estando acampada na margem<br />

Não obstante esse inconveniente, pódc ser A fóra isto o efleito é geralmente muito o habito <strong>de</strong> escrever levo em todos os tempos<br />

do Candiota a divisão <strong>de</strong> cavallaria coniman-<br />

empregado na nossa navegação interna com <strong>de</strong>smoratisador.<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, oo ponto d» coostidada<br />

pelo marechal Sebastião Barreto, e duas<br />

vantagem, alten<strong>de</strong>ndo sobretudo á inferiori­ Até homens pacíficos apparecem no seu tuir quasi mania, entre muitos inglezes,<br />

peças <strong>de</strong> artilharia ao mando do major Mclda<strong>de</strong><br />

do preço pelo qual se pô<strong>de</strong> obter, em serviço diário armados <strong>de</strong> faca e pistola, como I moços c velhos; c a esta consi<strong>de</strong>ração, imporlct,<br />

a forja do acampamento servio-se con­<br />

relação ao carvão inglcz.<br />

sc a todo momento estivessem receiando setante no ponto do vjsla fisco), <strong>de</strong>ve-se addistantemente<br />

<strong>de</strong> carvão do pedra achado cm<br />

Esse mesmo inconveniente que agora se rem accomnict tidos. Sua imaginação está ciouar outras muito mais graves.<br />

abundância na margem do mesmo* arroio,<br />

nota, pódc <strong>de</strong>sapparecer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se o ex­ conlinuadamenle animada por idéas <strong>de</strong> violên­<br />

Des<strong>de</strong> o século XVII a Inglaterra tomara<br />

sem que fossem precisos maiores trabalhos<br />

traiu <strong>de</strong> camadas mais profundas, visto qne cia c morte, c, para assim dizer, elles parecem<br />

a posição vantajosa, que tem conservado cm<br />

para obter este combustível, visto se sehar<br />

o que servi o para experiência é <strong>de</strong> uma ca­ viver sob uma impressão constante da pre­<br />

relação á indrucção <strong>de</strong>mentar, á prudência<br />

franco e <strong>de</strong>scoberto. A sua boa qualida<strong>de</strong>, é<br />

mada superior.<br />

sença dos assassinos. Porque ha <strong>de</strong> ver-se tal<br />

administrativa c pulilica. e á publicação das<br />

commodida<strong>de</strong> <strong>de</strong> havêl-o, tornarão este carvão<br />

O vapor seguio até á villa <strong>de</strong> S. Jeronymo: cousa em um paizcivilisado? Porque ha <strong>de</strong><br />

receitas o <strong>de</strong>spezas. Além disso, as postas<br />

multo precioso á mesma divisão, mormente<br />

ahi <strong>de</strong>sembarcou S. Ex., sendo recebido Isto acontecer no Brasil, cujas leis, bem sei,<br />

inglezas forão sempre administradas frogies)<br />

havendo falta <strong>de</strong> lenha nesta paragem.<br />

pelos Srs. coronel Manoel dos Santos, tenente prohtbem o porte <strong>de</strong> armas perigosas ? Estou<br />

o não arrendadas, o o estado colhia o bo<br />

Quantos aonos passarão <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ssa pre­<br />

coronel Fiddis e gran<strong>de</strong> numero dc cidadãos, certo <strong>de</strong> que V. Ex. ha <strong>de</strong> tornar eflectiva<br />

neficio liquido quo dahi provinha, <strong>de</strong>duzidas<br />

ciosa <strong>de</strong>scoberta, antes que houvesse algu­<br />

que, acompanhados <strong>de</strong> uma banda <strong>de</strong> mu­ esta lei. Multo mais o <strong>de</strong>sejo porque sinto<br />

ss <strong>de</strong>spezas indispensáveis. O eerto é que <strong>de</strong>sma<br />

iniciativa para explorar esta riqueza I<br />

sica, se achavão no logar do embarque. dizer que nossos próprios trabalhadores in<strong>de</strong><br />

1710 a taxa das cartas produzia na Ingla­<br />

Conhecidas são aa riqaezas mineraes do sul<br />

S. Ex. dirigio-se á casa que serve <strong>de</strong> maglezes<br />

se vêm obrigados por este mão costume<br />

terra 2 milhões, isto o, por si só tanto quanto<br />

da província, não só palas <strong>de</strong>scobertas do<br />

triz, on<strong>de</strong> foi recebido pelo vigário Revd.<br />

a violar seus hábitos a ponto <strong>de</strong> armaram -se<br />

o nosso arrendamento geral das postas e atra-<br />

fallecldo Sr. Guilherme Bouliech, como pelas<br />

Luiz Pinto <strong>de</strong> Azevedo, e dabi seguio a<br />

também, a flm <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem tuctar com outros<br />

tagtrits. Essa differouça augmentou gradual­<br />

Indagações escrupulosas feitas em 1862 pelo Minas <strong>de</strong> carvão.—Publicamos em seguida visitar a ca polia <strong>de</strong> Nossa Senhora da Concei­<br />

no caso <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, odoptando assim um<br />

mente durante o século XVIII, e, natural­<br />

Sr. Nathaniel Piant, que apresentou naqaclla a interessante carta que o Sr. Natbaniel Plant ção, cujas obras se achão muito adiantadas,<br />

costume nunca visto entre elles.<br />

mente, <strong>de</strong> um modo muito seqsivel, dnrantn<br />

época um relatório mui clrcumstanciado, que dirigio ao Sr. coronel Thomaz José <strong>de</strong> graças aos esforços do digno vigário, a cujo 3.* Uma outra consi<strong>de</strong>ração se apresenta a revolução francesa. Em 1815 quando a<br />

foi publicado no Commercial, transcriplo em Campos, dando-lhe um resumo da conta da oppello tem secundado os lieis dc sua fre­ — vulgar mas pon<strong>de</strong>rosa—, vem a ser, o rodo renda liquida dc nossa posta nao era do<br />

todos os jornaes da província a reproduzido viagem <strong>de</strong> exploração qoe, <strong>de</strong> accordo com guezia.<br />

barato e fácil <strong>de</strong> embriagar-se, que so acha oito milhões, a do oossoe vizinhos subia o<br />

pelos principaes órgãos da imprensa da corto. este senhor, havia cmprphendtdo psra colher<br />

Depois visitou a fabrica <strong>de</strong> erva do Sr. nas diversas vendas que appareccm sem com­ 3S.932.000 rrs.<br />

Apezar <strong>de</strong> todas estas seguranças, com­ os dados positivos, não só sobre a riqueza do<br />

Daisson, a escola publica <strong>de</strong> meninas e exapetente autorisseão. em ou perto <strong>de</strong> nossos<br />

provadas pelas amostras <strong>de</strong> carvão analysadas mineral, eomo do meio dc extrahil-o, em prominou<br />

os alicerces da projectada matriz. trabalhos. Estas casas, embora necessárias A datar <strong>de</strong>ssa época operou-se um movi­<br />

por pessoas habilitadas, era conveniente adveito <strong>de</strong>sta abençoada parte do sol da pro­<br />

De S. Jeronymo dirigio-se o Sr. presi­ em eerto numero, tornão-sc os pelores focos mento «nvorso; ao passo qne n algarismo da<br />

quirir novos dados quo dissipassem quaesvíncia.<strong>de</strong>nte para o triumpho, acompanhado, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns e crimes quando numerosas <strong>de</strong> Inglaterra conserva-se estaciona rio, a França<br />

quer duvidas, se por acaso algum incrédulo O relatório qoe o distineto mineralogista das possous que com elle forão no vapor, doa mais eu mal dirigidas, por serem confiadas ganha <strong>de</strong> novo, e rapidamente, terreno. Km<br />

tentasse negar a maior evi<strong>de</strong>ncia; é neste sen­ em breve publicará, será o complemento <strong>de</strong>sta Srs. coronel Manoel doa Santos, tenente a pessoas incapazes. Eu portanto ouso diri­ 1813 os nossos benefícios postaee nflo ião<br />

tido que o {Ilustrado naturalista e minoralo- exploração, <strong>de</strong> que a carta que publicamos é coronel Fi<strong>de</strong>lis e o Rev. vigário.<br />

gir-me a V. Ex. expondo a necessida<strong>de</strong> que além do quinto do respectivo produeto ligista<br />

Nothonlcl Plant, emprehen<strong>de</strong>u uma simplesmente o prólogo. Resolvidas estão<br />

No Triumpho espera vão a S. Ex. a câmara<br />

hs <strong>de</strong> toda a prudência da parto das autoquido da Inglaterra; vinte annos mais tar<strong>de</strong>,<br />

nova excursão, da qual publicamos uma sim­ todas as duvidas sobre uma industria que<br />

munldpal, <strong>de</strong> que é presi<strong>de</strong>nte o Sr. tenenterida<strong>de</strong>s<br />

competentes na concessão das licenças esto não soflreo alteração pare mala, antes<br />

ples resenha, esperando que concluído seja <strong>de</strong>ve dar nova vida ao sul da província.<br />

coronel Joio Fclix Maio e muitos outros<br />

necessárias para estabelecer taes vendas. <strong>de</strong>rreceu, e o nosso dobrou. Nesse espaço<br />

<strong>de</strong> tempo, como vimos, e Franca havia rea­<br />

o extenso relatório qoe apresentaremos á at­ Nenhum embaraço po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ter os homens cidadãos, que o acompanharão até a igreja, O medo do realizar a collocaçãodc um corpo<br />

lizado nma innovaçio equidosa, liberal o<br />

tenção dos nossos leitores, e dos que almejão que pela sua posição abastado se occupflo <strong>de</strong> on<strong>de</strong> foi recebido pelo Rev. vigário, c tocava conveniente <strong>de</strong> bem regulada polida ao longo<br />

vantajosa <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> todos os pontos dc vista, •<br />

pelo engran<strong>de</strong>cimento material da província. contribuir para o bem-estar do paiz, o alme­ a banda <strong>de</strong> musica do logar.<br />

dc nossos trabalhos (eom a qual medida estou<br />

o principio da taxa calculada conformo a dis­<br />

, O, Sr. Nathaniel Plant tinha se imposto a jão por lhe dar um especial augmento <strong>de</strong> O Sr. Dr. Espcridião <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter minu­ convencido da qne V. Ex. promptamente<br />

tancia absoluta, ao passo quo a Inglaterra<br />

tarefa dc <strong>de</strong>terminar os jazigos carboniferos gran<strong>de</strong>za, progresso o movimento.<br />

ciosamente examinado e tomado informações concordará) po<strong>de</strong>rá ser provi<strong>de</strong>nciado <strong>de</strong>pois,<br />

conservava-se pertinazmenle ligada á seus an­<br />

do Jaguarão c seus a IO u entes o estudar os Sobre os provas palpáveis po<strong>de</strong>m pautar acerca das obras que se estão fazendo na e estou certo <strong>de</strong> qoe os empreiteiros estarão<br />

tigos erros, que, também erão oa do nosso<br />

«pontos mais aproximados da mina, e <strong>de</strong> mais sãos planos ; a vista <strong>de</strong>llas nlo lhes é per- matriz, percorreu a villa c visitou alguns prompto» (quando mais não seja senão por<br />

primitivo regimen. Assim, os distancias con­<br />

•fácil exploração para o transporte do mineral mittldo recuar, ou entregar-se á uma mortí­ estabelecimentos públicos, retirando-se ás sus própria segurança) a adoptar qualquer<br />

tinuarão aifi a ser calculadas segundo a ex­<br />

até o porto <strong>de</strong> embarque.<br />

fero indifferença.<br />

4 horas da tar<strong>de</strong>.<br />

indicação que V. Ex. julgar conveniente<br />

tensão do trojecto das ina)Ias, muitas vezes<br />

O Sr. Nathaniel Plant verificou a existência Como se a natureza qnizesse contribuir para Tanto os habitantes <strong>de</strong> S. Jeronymo como<br />

fazer. Elles o a companhia, pela qual sou<br />

obrigadas a dar gran<strong>de</strong>s voltas, e dahi mul­<br />

do uma camada <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pedra <strong>de</strong> 80 a realização dos milagres quo s época actual do Triumpho, <strong>de</strong>rão todas as <strong>de</strong>monstrações<br />

responsável, estão promptos s cumprir seu<br />

tava qne em 1839, por exemplo, nma earta<br />

palmos <strong>de</strong> grossura, situada na estância do imagina o opera, ella apresenta seus theaouros <strong>de</strong> satisfação, pela visita ainda que inespe­<br />

<strong>de</strong>ver.<br />

pagsva, termo médio, 00 centésimos por uma<br />

Illm. Sr. coronel Manoel Lucas dc Lima. Incalculáveis* <strong>de</strong>safiando a intelligencia e o rada que lhes fazia o Sr. presi<strong>de</strong>nte da pro­ A este respeito, tento quanto ed, nflo<br />

distancia real <strong>de</strong> 40 hylometros, quando na<br />

Desta preciosida<strong>de</strong>, única pela sua forma­ interesso, paru tomarem parto no esplendido víncia.<br />

precisamos dc lições da ninguém, c se al-<br />

Franca apenas pagava 40.<br />

ção, o Sr. Plant mandou tirar uma pho- banquete da empresa e da Industria.<br />

ludo aqui s certa passagem relativa a este<br />

tographia, colhendo ao mesmo tempo uma Esta nova serie <strong>de</strong> riquezas, das quaes o fS. Paul». —ESTRADA DB FERRO.—Le assumpto que S. Ex. o chefe <strong>de</strong> polida nflo Nestas drcurnstanaias, dous homens cujos<br />

rica collecção <strong>de</strong> plantas fossls, muitas das carvão ó a base e o principal motor, <strong>de</strong>ve mos no Correio Paulistano o seguinte oulcio Julgou imprópria <strong>de</strong> ser Introduzida em um nomes são com justiça reverenciados no In­<br />

quaes pertencem as mesmas famílias encon­ tornar-se nacional, se a convicção que temos dirigido ao Exm. presi<strong>de</strong>nje da província pelo dos seus últimos ofllcios a V. Ex., lambem glaterra, Rowland Hlll e Henry Parnal, en- ^<br />

tradas nas mais ricas e superiores qualida<strong>de</strong>s do patriotismo dos nossos capitalistas, não é Sr. Aubertin:<br />

mc abstonho <strong>de</strong> alguns reparos que me oe- vldárão seus esforços pera levar a efleito o<br />

do carvão <strong>de</strong> Inglaterra.<br />

uma illusflo que nos cego.<br />

correm a proporção que escrevo, principal­ projecto dc orna reforma radical, eom a adop­<br />

Em poucos dias hão do chegar algumas Náo <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>sprezar algum esforço<br />

San Paulo [Brazilian] Railwaij Company<br />

mente porque eu acho a' mais própria resção da tarifa uniforme. Fazião elles sentir que<br />

carretas carregadas do carvão, que será ex­ para lhe dar o primeiro Impulso para sua<br />

Limited.<br />

posta Já dada nos ofllcios <strong>de</strong> V. Ex. o rendimento da posta <strong>de</strong> cortas cooservavaperimentado<br />

neste porto,<br />

exploração, sem merecermos a mais severa 8. Paulo, 12 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. Ajuntareí somente da nossa parte, que oa se estacionai io durante vinte annos, apesar<br />

O mesmo Sr. encontrou nas suas inves­ censura.<br />

incommodos que se achão naturalmente em do augmento <strong>de</strong> população, quo náo podia<br />

Illm. o Exm. Sr. —Tendo presentemente<br />

tigações o carvão <strong>de</strong> pedra, em vários lo­ E' para exemplos do outros paizes menos<br />

um logar com parati vãmente baldo <strong>de</strong> recursos ser calculado em menos <strong>de</strong> 6 milhões do al­<br />

cessado as violentas e escandalosas <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns<br />

gares formando uma área <strong>de</strong> 36 léguas <strong>de</strong> ricos do que este, que appellamos; é com<br />

são soffridos por toda a nosso gente e conmas ; e podo o necessida<strong>de</strong> o o habito da cor­<br />

que ultimamente tiverão logar na Cachoeira,<br />

circumfcrencia, e Julga paro o embarque o todos os dados, provas o certeza que posstituem<br />

actualroente o seu normal modo <strong>de</strong> respondência fossem mais Instantes que cm<br />

e ochondo-sc em parte restabelecida a conti­<br />

logor mois próprio, on<strong>de</strong> o arroio <strong>de</strong> Jaguarão suímos, que convidamos a attenção <strong>de</strong> todos<br />

viver; porém elles não os elevao á altura <strong>de</strong> qualquer OUlro tempo. Ao inconveniente, quo<br />

nuação doa trabalhos da nossa estra<strong>de</strong>, que<br />

Chico fôrma barra com o Jaguarão, sendo os homens amantes <strong>de</strong> seus Interesses e dos<br />

« sacrinesoa *. Sacrifícios soflVem aquelles se lhes oppunha, <strong>de</strong> uma diminuição consi­<br />

tinhflo sido Interrompidos no meio dos tristes<br />

aquelle na distancia do 9 a 10 léguas <strong>de</strong>sta do paiz.<br />

(<strong>de</strong> qualquer nação qne sejão) que, no seu <strong>de</strong>rável na moda publica, rospondião que eaaa<br />

acontecimentos que se realizarão, aproveito a<br />

cidado.<br />

« Illm. Sr. coronel Thomaz José <strong>de</strong><br />

serviço diário, manejando as armas Inoífen- diminuição cessaria rapidamente, bastando<br />

oceasião para dirigir-me a V. Ex., em nome<br />

As camadas <strong>de</strong> carvão que se encontrão Campos.<br />

sivas da pas o do trabalho, cabem mortos psra Isso o refloxo das correspondências trans­<br />

<strong>de</strong> meus d i redores e doa empreiteiros, reque­<br />

nas margens do Jaguarão Chico sao as mesmas « Em conformida<strong>de</strong> com o nosso trato<br />

<strong>de</strong>baixo do punhal do assassino, ficando talportadas por prego redusJdo putas carruagens<br />

rendo com urgência a v. Ex. que, para evitar<br />

das do Candiota, e continuando na mesma para ir examinar as minas <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong><br />

vez sua morte tem ser Investigada nem viu* publicas, em favor das quaes ecio trafego ille-<br />

que se renovem semelhantes ocearrendas, se<br />

direcção passão o Estado Oriental, appare- pedra no arrolo Candiota, e doa mais afluen­<br />

gado. Nós fizemos o mais quo nos é posgal Unha produzido nesso mesmo espaço <strong>de</strong><br />

digne provi<strong>de</strong>nciar sobro a residência conticendo<br />

nas fraldas da serra, e nos rios <strong>de</strong>ste tes do rio Jaguarão, que por <strong>de</strong>creto imperial<br />

sível para tratar todos aquelles qae nos tempo um augmento avaliado em 128 •/»« ternua<br />

em aquelles paragens <strong>de</strong> alguma força<br />

estado.<br />

foi concedido a Luiz Bouliech lavrar a mes­<br />

Vizitflo com todo O agasalho c bonda<strong>de</strong> ; mo médio; além <strong>de</strong> que essa gran<strong>de</strong> econo­<br />

efllcaz que possa manter a or<strong>de</strong>m c assegurar<br />

O terreno da cida<strong>de</strong> do Jaguarão ao Jama, e tenho o prazer <strong>de</strong> communicar o V. S.<br />

porém a hora'do rebellião não é oceasião prómia no porte das cartas não podia <strong>de</strong>ixar<br />

o respeito <strong>de</strong>vido á lei.<br />

guarão Chico, é quasi plano cm toda sua o resultado <strong>de</strong>sse meu trabalho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sabida<br />

pria para fozel-o, nem para o estrangeiro <strong>de</strong> estimular mais as disposições parti á cor­<br />

Estou certo <strong>de</strong> que me não ó preciso es­<br />

extensão, c por este motivo pouca difflcul- da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pelotas; farei tão somente resu­<br />

enlremeltcr-sc com ai autorida<strong>de</strong>s. Fáceis respondência. Estas consi<strong>de</strong>rações, nsaalnpraiar<br />

sobre a supposíção doa evi<strong>de</strong>ntes modado<br />

apresenta para a construcção dc um midamente, pois serei extenso no relatório<br />

lambem tão incom modos em um logar on<strong>de</strong> cérão, não obstante Já haver o renda da<br />

tivos que exigem esta Importante medida. Em<br />

trilho <strong>de</strong> ferro para o transporte do com­ quo estou npromptando, ao qual juntarei as<br />

tudo é incommodo: quando ropentioamento ia sabido do seu estado estacionei to, o<br />

toda a parta que gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> Indivíbustível.<br />

vistas photographicas que man<strong>de</strong>i tirar <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> numero tão attruhidos a um ponto, D o respectivo produeto liquido excedido<br />

duos se rcunom, mais ou menos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n­<br />

Apegar <strong>de</strong> todas estai minuciosas investi­<br />

diversos logares, on<strong>de</strong> o carvão está exposto,<br />

não para vizilar-nos, mas por ter alçado a 40 milhões om 18:18 e 1839, sendo o protes<br />

durante a noite, o por muitas horas no<br />

gações, das provas palpáveis recolhidas em<br />

e algumas secções geológicas dos logares<br />

as cristas o homicídio nocturno a a <strong>de</strong>sdueto bruta 9B milhões. O s*nay nottogo<br />

curso do dia; sendo elles uma mistura <strong>de</strong><br />

todas suas viagens, o Sr. Nathaniel Plant es­<br />

examinados, acompanhados das amostras<br />

or<strong>de</strong>m.<br />

foi adoptadn no Interior <strong>de</strong> todo o Roinotodas<br />

as nações, c <strong>de</strong>rivados necessariamente<br />

pera no próximo vapor da corte, um enge­<br />

do mesmo carvão, tirado das difierentes<br />

dc Origens diversas, qualquer motivo, por<br />

Presentemente tudo parece socegodo, po­ Unldo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Janeiro dc 1840, o a<br />

nheiro, que <strong>de</strong>ve levantar a planta do mesmo<br />

camadas o outras rochas fnterstrattflcadas,<br />

mais insignificante que seja, serve muitas verém<br />

nem por isso <strong>de</strong>vemos juntar que indo França vio-to assim <strong>de</strong> novo precedida no<br />

caminho do forro, traçar o orçamento e com*<br />

incluindo uma rica collecção <strong>de</strong> plantas<br />

zes para oceasionar uma <strong>de</strong>savença, que<br />

está em paz; e antes que o tempo passa caminho do progresso econômico e libei ti.<br />

provar a fácil possibilida<strong>de</strong> que ha, em oflo-<br />

fossls.<br />

promptamente rompe em uma briga geral o<br />

ou que novos difllculda<strong>de</strong>s apporeção en ap* O abalo foi violento; <strong>de</strong> 1830 a 1840 a<br />

fecer* ao sul da província um iucxgotavel « No dia 29 do mes <strong>de</strong> Setembro, acom­ acaba pelo próprio assassinato, eomo <strong>de</strong>sgra­<br />

pcllo com urgência para V* Ex,, o por In­ renda brota désean diuis ntitiàint « « **,<br />

manancial <strong>de</strong> riquezas, aproveitando as que panhado por seu filho Vlrglnlo José do Camçadamente vimos ns ultima oceasião.<br />

termédio <strong>de</strong> V. Ex* para o governo geral <strong>de</strong><br />

a Provi<strong>de</strong>ncia disseminou com tanta munlflpos, do photograpbo Branley o mais pessoas,<br />

Sua Magesta<strong>de</strong> Imperial.<br />

Aqui nflo posso <strong>de</strong>izsr <strong>de</strong> ocerescentor que<br />

cencia nesta parte excepcionai da província. chegámos no dia 4 <strong>de</strong> Outubro á casa do co­<br />

Deus guar<strong>de</strong> a V. Et.—Illm. a Exm. Sr. os resultados rios annos seguintes jus ifi-<br />

esta ultima é a odor <strong>de</strong> todas ss <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>na<br />

Po<strong>de</strong>mos certificar quo a existência <strong>de</strong> minas ronel Manoel Lucas <strong>de</strong> Lima; dalll, <strong>de</strong>pois<br />

conselheiro Dr. Vicente Pires da Moita, preeáreo, forão mesmo multo além, aspre-<br />

que tem oceorrido na estrada <strong>de</strong> ferro, o <strong>de</strong>­<br />

ricas do carvão <strong>de</strong> pedra no sol <strong>de</strong>sta pro­ dos meus exames, passei a tomar as medidas<br />

si<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta provineia.—O superinten<strong>de</strong>nte, visões que havião <strong>de</strong>terminado ajssa meclaro<br />

emphatlcamenle a minha opinião (nem<br />

víncia, causou uma gran<strong>de</strong> sensação no In­ das dinerentes camadas <strong>de</strong> carvão, o a direc­<br />

/. J. Aubertin.<br />

dido. O termo médio flo nrodneto lmtío dns<br />

só a minha), que chagou a tal ponto am conglaterra,<br />

mormente quando se lerão os porção <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>dicação, vim no conhecimento,<br />

annos do 1841 a 1843 dava Já usa resulseqüência<br />

<strong>de</strong> ter sido fraco o exercício do<br />

menores, Já entro nós conhecidos.abundancta, pela excavaçlo, da existência do outras cama­<br />

Batlfesjs. -— IJMUOS no Jornal da Bahia.— tado muito acima do dc 1840; o dns annos<br />

po<strong>de</strong>r cm anteriores occasuVs que Isto amea­<br />

riqueza o superior qualida<strong>de</strong> daquelle midas cm baixo daquollas que estão expostas;<br />

Cachoeira, — O Progresso corrente dn 1846 » 1890 subia ao ponto niuis<br />

ça vão, e nas quaes, se o braço forte da hd tineral,<br />

o do seu fácil transporte o facilllme recolhi amostras dc pedra calcaria, pedra<br />

diz que a rio Paroguassú tem crescido muito elevado das receitas dos annos antoi fores<br />

vesse sido a tempo empregado, um exemplo<br />

extracção.<br />

férrea, schUtos, o uma varieda<strong>de</strong> das plantas<br />

nos últimos dias, e já está cuin bastante cor­ á reJucção da laxa. U.eie ponto fui Iraus-<br />

opportnno terta servido pare mostrar a indiví­<br />

Não é, pois, uma illusflo o menos uma<br />

fossis, multas das quaes pertencem ao mesrenteza.posto<br />

em mais do 260.000 libras pateriiduos<br />

perversos que cites podião ser constran­<br />

hypothese tudo quanto temos dito sobre as<br />

mo gênero eomo as que se achão nas minas<br />

gidos 4 séria responsabilida<strong>de</strong> por sen átten- Exportação <strong>de</strong> mineraes. — Montem 10 da<br />

riquezas mineraes do sul da província.<br />

dc carvão na Europa.<br />

tado. Esta lição <strong>de</strong>sgraçadamente ainda lhes Novembro, forão <strong>de</strong>spachadas para a Europa,<br />

A realida<strong>de</strong> falia mais alto do que nossos «. Depois que certifiquei-me da continua­ não foi dada, e o resultado natural tem sido 295 oitavas o 30 grãos ds diamantes, e 100 merrte, rm 1861, o produeto bruto exce<strong>de</strong>u<br />

humil<strong>de</strong>s escriptos, baseados unicamente soção <strong>de</strong>stas camadas, <strong>de</strong>terminei ao photogra­ as cousas irem do mal a pulor. A fraqueza da libras <strong>de</strong> aiiialiaks.<br />

a 91 milhões dn francos. So o produeto libro<br />

as irrefragaveis provas que Unhamos, pbo tirasse diversos vistas, e também resolvi<br />

quido, posto consi<strong>de</strong>rável, nflo tem isladn<br />

autorida<strong>de</strong> é, como todos sab-mos, a oceasião<br />

e as analyses dos homens da s<strong>de</strong>ncio, o quem mandar tirar algum carvão quo carregasse<br />

em rvlução com' essa extraordinária pro­<br />

do crime, o nenhuma InsolenHa é tão gran<strong>de</strong><br />

linhão sido submeti idas avultadas amostras duas carretas, como V. S. <strong>de</strong>terminou, as<br />

gressão na receita bruta, é isso em araipln<br />

e arrojada eomo a losolenola do crime im­<br />

do precioso combustível que por altos preços quaes se encarregou o Sr. coronel Lima repune. <strong>de</strong>vido a gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>spezas que foz n<br />

liOi<br />

ainda compramos, possuindo-o com uma inmetter a V. S., ou mo da carta qne elle lha<br />

Cterra eom o serviço du tens numeroaue<br />

crível abundância.<br />

escreveu.<br />

Em occaslõcs anteriores, miseráveis pre­<br />

paquetes.<br />

textos forão empregados para motins Incae»,—<br />

Mas não basta possull-o, 6 necessário ei- a Continuei no meu exame até à barra do<br />

taes eomo falsas accusaçóes contra taf em­ A aidmlnlnlrACilo CUm correio* No anno que prece<strong>de</strong>u essa reforma ninatruliilo,<br />

aproveital-o c interessar no seu cou- Candiota, <strong>de</strong>pois percorri todo o valle <strong>de</strong> Japreiteiros<br />

<strong>de</strong> fazerem medições Incxoctos,—<br />

da (1839) o numero lotai daa cartas ant»<br />

sumo os mais províncias do Império c os guarão Ckiee, fazendo as observações neces­<br />

e alguns escrcvlnhadores!longe da acene do<br />

eus JI


cartas a cada habitante, pelo que toca ao<br />

Reino Unido vinte uma (1).<br />

A' vista <strong>de</strong>stes algarismos, são supérfluos<br />

os comtnentarios. Apenas <strong>de</strong>vemos lamentar<br />

que a França não tenha tomado a inicia­<br />

tiva, ou ao menos seguido mais prompta­<br />

mente neste terreno sua feliz rival.<br />

Com efleito, foi só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> oito annos,<br />

e quando esta medida Já tinha sido plena­<br />

mente Justificada pela experiência, que a<br />

França <strong>de</strong>cfdfo adoptal-a, mas Azando e ta-<br />

rifa <strong>de</strong> sua taxa interior no duplo da inglcza<br />

(20 cent.,1. 0<br />

do Janeiro <strong>de</strong> 1849). Era do pre­<br />

ver que no primeiro anno se <strong>de</strong>sse uma<br />

nisação análoga que se <strong>de</strong>ra na Inglaterra em<br />

circunstancias semelhantes; foi isto o que <strong>de</strong><br />

facto aconteceu: com quanto a diminuição<br />

houvesse sido relativamente menor, a admi­<br />

nistração financeira superior atemorísou-se<br />

<strong>de</strong> ver o algoritmo do produeto liquido da<br />

posta passar <strong>de</strong> 16 a'6 milhões. Isto e, <strong>de</strong>scer<br />

abaixo dos algarismos do primeiro Império,<br />

o por isso, conservando o systema da taxa un i-<br />

* forme procurou actlvar o augmento da re­<br />

ceita por meio dc uma taxa addicional dc<br />

5 cent.; c conservou este regimen mixto <strong>de</strong>s­<br />

<strong>de</strong> 1.° <strong>de</strong> Julbo do 1850 até o 1.* <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong><br />

185'», época em que <strong>de</strong>cidio sopprlmir essa<br />

taxa addicional, á vista dos gran<strong>de</strong>s resulta­<br />

dos obtidos do outro lado do Estreito, on<strong>de</strong><br />

nao são Conhecidas taes hesitações.<br />

Os resultados produzidos em França pela re­<br />

forma postal serião sufllcientce psra satisfazer<br />

nosso amor-próprio nacional, se não tivesse-<br />

mos diante' dos olhos a Inglaterra quo soubo<br />

tão bem a provei lar-se da iniciativa que so<br />

lhe <strong>de</strong>ixou tomar. Dc 1847 o 1861 o numero<br />

total das cartas progredio na relação do 126<br />

a 274 milhões. Em conseqüência da reforma,<br />

o da croácio do sello (tlmbres-poste) <strong>de</strong>u-se<br />

<strong>de</strong> 1848 a 1862 uma Inversão completa entre<br />

o numero das cartas franqueadas e o das<br />

cartas taxadas presentemente em 30 cent.<br />

por falta <strong>de</strong> franquia. Em 1848 as cartas<br />

franqueadas flmravflo no total apenas! na<br />

proporção <strong>de</strong> 10 •/• o precisamente o esta<br />

porporçflo reduzirão -se por sua vez, em 1862,<br />

as cartas não franqueadas. Ouso dos sellos<br />

passou a principio <strong>de</strong> Inglaterra i França,<br />

<strong>de</strong>pois tornou-se quasi cosmopolita, como a<br />

própria reforma da posta, para grando com-<br />

modida<strong>de</strong> do publico, e dos recebedores.<br />

Esto engenhoso meio não teve somente a van­<br />

tagem do economisar o tempo dos emprega­<br />

dos; cnnlribuio tombem po<strong>de</strong>rosamente para<br />

generalisar o habito <strong>de</strong> franquear as cartas.<br />

A differenço estabelecido no novo systema<br />

em favor da carta franqueada, diminuio sen­<br />

sivelmente as cartas refugo. Os documentos<br />

ofliciaes mostrão que o algarismo <strong>de</strong>stas ulti­<br />

mas era antes da reforma <strong>de</strong> perto 2,85 */•* que<br />

em 1848 elevou-se a 3,26 */•, que finalmente<br />

<strong>de</strong>pois do novo systema essa proporção tem<br />

sempre diminuído, em um numero <strong>de</strong> cartas<br />

cada vez maior; o hoje está em menos <strong>de</strong><br />

0.75 */•• Km 1848, a administração teve, em<br />

122,140,400 cartas, 3,987,000 refugos; e<br />

em 1861, em 274 milhões, apenas 1,494,211.<br />

Um systema análogo <strong>de</strong> regulamentação<br />

liberal havia sido applicado com vantagem,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1847, i remessa do numerário, e a<br />

taxa sobre os jornaes equaesquer outros im­<br />

pressos. Apezar da reducção a 2 */• da com-<br />

mlsslio da posta, ou antes, por causa <strong>de</strong>ssa<br />

reducção, o produeto <strong>de</strong>sse ramo <strong>de</strong> receita<br />

progredio em 14 annos na relação <strong>de</strong> 794,890<br />

fr.. algarismo <strong>de</strong> 1847. a 1,819,668 fr., alga­<br />

rismo oflicial <strong>de</strong> 1SG1, e o augmenlo do ultimo<br />

anno nflo pódc ser avaliado cm muito menos<br />

<strong>de</strong> 100,000 fr. Este resultado é <strong>de</strong> certo infe­<br />

rior ao produeto da commissao sobre os<br />

moncy-or<strong>de</strong>rs, avaliado cm 128.000 lib. st., no<br />

' relatório <strong>de</strong> 1862; mas essa diflerença c com­<br />

pensada, o muito, com o direito do sello que<br />

olevou-soem 186<strong>2a</strong>o extraordinário algarismo<br />

<strong>de</strong> 945,644 fr., e com o produeto supplemen-<br />

tar do direito percebido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1859 pelas car­<br />

tas, com valores <strong>de</strong>clarados, produeto que foi<br />

sempre crescendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> essa época, e que<br />

em 1862 elevou-se a 620,224 francos.<br />

Os augmentos mais importantes, obtidos<br />

pele remessa <strong>de</strong> numerário correspon<strong>de</strong>m á<br />

época das campanhas da Itália e Criméa.<br />

Sabe-se que <strong>de</strong>pois do 1/ <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>1863</strong><br />

a taxa passou por uma nova reducção <strong>de</strong><br />

1 */•• Foi om rasgo <strong>de</strong> ousadia, <strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve­<br />

mos felicitar a administração da posta, que o<br />

suggcrío, e a das finanças, que o permittio.<br />

Todo ias snppõr que esta medida, segundo o<br />

systema liberal boje em voga, produzirá con­<br />

seqüências tão boas como as da taxa reduzida<br />

e uniforme, o que o déficit inevitável do<br />

primeiro anno em breve dcsapparecerá, com<br />

gran<strong>de</strong> compensação.<br />

Foi o qne aconteceu na Inglaterra, on<strong>de</strong> a<br />

-posta recebeu em 1861 mais <strong>de</strong> 365 milhões<br />

<strong>de</strong> money-or<strong>de</strong>rs, quando o total das entregas<br />

na França, com o direito <strong>de</strong> 2 */., tinha<br />

apenas chegado ã quarta parte <strong>de</strong>sse alga­<br />

rismo.<br />

A taxa especial dos jornaes, impressos, etc,<br />

passou por numerosas modificações, o assim,<br />

o seu produeto variou muito. Neste ponto as<br />

consi<strong>de</strong>rações da or<strong>de</strong>m política prevalecerão<br />

mais <strong>de</strong> uma vez sobre as da or<strong>de</strong>m financeira.<br />

Observando as tarifas que sc tem suecedido<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1759 até o regulamento dc 1856, ac­<br />

tual mente em vigor*, reconhece-se o caracter<br />

<strong>de</strong> cada nma das phases governamentacs du­<br />

rante as quacs tem-se alternotiramenta ani­<br />

mado, cumprido ou tolerado a expansão do<br />

jornalismo. Aqui, por excepção singular, os<br />

annos mais agitados forão por muito tempo<br />

os mais produclivos; para mencionar apenas<br />

o exemplo mais recente, os annos dc 1848 e<br />

1849, que occasiooárão em qnasí todas as<br />

secções da receita <strong>de</strong>pressões mais ou menos<br />

fortes, elevão repentinamente a <strong>de</strong> que tra­<br />

tamos a gran<strong>de</strong>s proporções: 1849 produaio<br />

o resultado até então inaudito <strong>de</strong> 4,395,853 fr. !<br />

Mas as vantagens financeiras quo apresenta<br />

o transporte <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Im­<br />

pressos, são contrabalançadas por inconve­<br />

nientes <strong>de</strong> oplra natureza para quo o governo<br />

nflo tome o partido <strong>de</strong> prevenil-o. Assim, em<br />

conseqüência das medidas restrfciivas toma­<br />

das sob a impressão do pengo social, e me­<br />

didas dc nm rigor exagerado, porque em<br />

França vai-se freqüentemente, para não di­<br />

zer sempre, <strong>de</strong> um extremo a outro, esse<br />

produeto <strong>de</strong>sceu bruscamente, em 1851, a<br />

menos <strong>de</strong> Ires quartos. Em breve, porém,<br />

um governo monos tímido porque se sente<br />

apoiado na opinião popular, abandona essas<br />

restrieçoes excessivas; ca substituição da fran­<br />

quia pelo sello (1.* dc Março <strong>de</strong> 1852) <strong>de</strong>u ao<br />

(1) Os <strong>de</strong>mentas <strong>de</strong>ssa médio geral variSo sensi­<br />

velmente nas Ires gran<strong>de</strong>s fracçGcs do Reino Unido:<br />

assim na Irlanda lemos 9 cartas por habitante. 18<br />

na 1'irnasia, ?t oa Inglaterra, SS na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Man-<br />

cLcster, 47 cm Londres.<br />

produeto dos jornaes e impressos sua primeira<br />

elasticida<strong>de</strong>. Des<strong>de</strong> essa época o algarismo<br />

marchou em progressão crescente, o seu movi<br />

monto augmentou ainda mais com o regula­<br />

mento <strong>de</strong> 1856, que diminuio o direito, o su­<br />

bstituto pela taxa segundo o peso, a antiga tnxo<br />

conformes dimensão. Esta ultima disposição<br />

quo sobrecarrega as publicações periódicas<br />

em conseqüência do peso dc agua contida nas<br />

folhas impressas, quo são remcltidas ainda<br />

frescas, não nos parece a abrigo do censura,<br />

o especialmente no que diz respeito revistas,<br />

e outras collccçOes volumosas que são remet-<br />

tidss logo <strong>de</strong>pois dc publicadas, e antes quo<br />

essa agua tenha lido tempo do evaporar-sc.<br />

For isso mesmq os impressos <strong>de</strong>sse gênero,<br />

pelos quaes sc nos ha <strong>de</strong> permillir quo to­<br />

memos aqui algum interesse, antes per<strong>de</strong>rão<br />

que ganharão oom o novo regulamento. Tal­<br />

vez sc <strong>de</strong>vesse neste ponto fazer, senão uma<br />

mudança radical, ao menos uma distineção.<br />

Do parte esta observação, reconhecemos que<br />

o systema aclual <strong>de</strong>u resultados fiseses tanto<br />

mais setisfaclorios, quanto é certo que cm<br />

nada são <strong>de</strong>vidos a novas eífervescencias do<br />

Jornalismo anarchico, e quo o augmenlo cons­<br />

tante do produeto nasce em gran<strong>de</strong> parle<br />

da activida<strong>de</strong> intellectual que se traduz na<br />

multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> publicações não políticas,<br />

e á activida<strong>de</strong> commercial e Industrial que<br />

so manifesta nas remessas, ceda vez mais nu­<br />

merosas <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> mercadorias. Graças<br />

a esses pacificas elementos o produeto <strong>de</strong> 1849<br />

cresceu em 1859, s o <strong>de</strong> 1862 vai além dc<br />

5 500.000 fr.<br />

(Continua.)<br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />

. por<br />

Miguel, por suspeito <strong>de</strong><br />

PARTE OO DIA 23 DB .NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

Forão presos à or<strong>de</strong>m das respectivas autori­<br />

da<strong>de</strong>s :<br />

Pela policia, um francez, por embriagues; Ma­<br />

noel Domingucs, por vagabundo; e os escravos<br />

Manoajjspor capoeira e offcnsa physica, Joaquim,<br />

para averiguações sobre furto, Manoel e Joa­<br />

quina, por suspeitos <strong>de</strong> fogidose actos immoracs,-<br />

Jdnuario, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e injurias; Cândido,<br />

andar fora <strong>de</strong> horas<br />

fugido.<br />

Na freguezia do Sacramento, 1.° districto, Joflo<br />

Estevão, por injurias á patrulha ; e o escavo Joa­<br />

quim, por suspeito <strong>de</strong> fugido,<br />

I Na <strong>de</strong>S. José, o sueco G. A. F. Chrysonoer,<br />

á requisição do cônsul; Manoel Ferreira Mar­<br />

tins e Romflo <strong>de</strong> iJcssa, por quebra <strong>de</strong> termo <strong>de</strong><br />

bem viver; e Fernando <strong>de</strong> Souza Silva Casanova,<br />

por furto.<br />

Na <strong>de</strong> Santa Rita, 1.* districto, os escravos<br />

Miguel, por andar fora <strong>de</strong> boras; e Carolina, por<br />

Suspeita <strong>de</strong> fugida.<br />

Na mesma, 2." dislriclo, a escrava Maria, por<br />

andar fora <strong>de</strong> horas.<br />

Na <strong>de</strong> Santa Anua, 2." districto, José Gomes <strong>de</strong><br />

Sal les a Engracia Carolina da Silva, por <strong>de</strong>sor­<br />

<strong>de</strong>m e proferir palavras obscenas; Antonio Fran­<br />

cisco Jorge, por injurias; e José Elias Martins<br />

Soares, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, injurias ao inspector <strong>de</strong><br />

quarteirão, uso <strong>de</strong> arma <strong>de</strong>fesa e o (Tensa physica.<br />

Na da Lagoa, Aotonio Fernan<strong>de</strong>s da Gosta,<br />

por injurias e ferimento.<br />

Na do Sacramenta, 2.° districto, Francisco<br />

Ignacio e Lcopoldina Maria da Conceição, por<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na da Gloria, Manoel Dias Fernan<strong>de</strong>s da Crus,<br />

per injurias; e Joaquim Dias, por infracção.<br />

Na freguesia <strong>de</strong> S. José, na viagem <strong>de</strong> uma das<br />

barcas da companhia Ferry, <strong>de</strong>sta côrle para<br />

Mcihcroy, atirou-se ao mar e afogou-se, um<br />

passageiro <strong>de</strong> cér parda.<br />

Legitimarão -sc na policia, a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

para os logares abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a<br />

<strong>de</strong>signação feita pelos legitimados:<br />

Porto por Lisboa i Manoel Vieira, soa mulher<br />

Maria José, José Maria da Silva Mesquita, Do­<br />

mingos José Jorge, Antonio Reguengo Peixoto,<br />

José Maurício, tua mulher, Maria Ralbina e uma<br />

filha menor Francisca, José Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Carva­<br />

lho , Maria Mauricia Delgada, Manoel Fagun<strong>de</strong>s<br />

Alves. Manoel Gonçalves, Antônio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros,<br />

José <strong>de</strong> Souza Fagun<strong>de</strong>s, Joaquim Teixeira,<br />

Francisco Machado <strong>de</strong> Azevedo, Serafim da Ro­<br />

cha, Francisco <strong>de</strong> Oliveira e Manoel Vieira Re-<br />

torla, Portugueses.<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Sol: Jacob Diedrieb, Allemio.<br />

Europa: Manoel Maria Fogueiro, e Manoel<br />

Taboas, Hespanhoes; José <strong>de</strong> Azevedo Oliveira,<br />

e Cartola dos Possos Faria, Portugueses; Bernar­<br />

do Xavier Rabello <strong>de</strong> Faria, Brasileiro.<br />

Secretaria da policia da córte, 24 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — P. J. da Limo.<br />

Ven<strong>de</strong>u-se no matadouro publico, no dia 23 do<br />

eorrenie, 20 quartos <strong>de</strong> carne a 150 rs. 97 a 140<br />

rs.,90a 130rs., 177 a 120 rs., 86 a 110 rs..<br />

104 a 100 rs., Í8a80rs. a libra.<br />

AHrflJHCIOS ADMINISTRATIVOS.<br />

Secretaria dn Justiça.<br />

Acbando-se vago o otticio <strong>de</strong> partídor do juizo<br />

municipal e <strong>de</strong> orphãos da villa <strong>de</strong> Piraby, pro­<br />

víncia do Rio <strong>de</strong> Janeiro, requererão ser providos<br />

no mesmo ofiicio Joaquim Campos <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e<br />

Joaquim da Silva Magalhães Porto, cujos reque­<br />

rimentos vierão informados pelo presi<strong>de</strong>nte da<br />

província.<br />

Direcloria geral da secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios da justiça, em 24 dc Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

—Josino do Nascimento Silva.<br />

Achando-se vagos os ofllcios dc parlidores da<br />

capital da província <strong>de</strong> S. Paulo, requererão ser<br />

providos nos mesmos ofllcios Joio Augusto Rodri­<br />

gues Ferreira, Antônio Augusto <strong>de</strong> Araújo c José<br />

da Silva Prado, cujos requerimentos vierão infor-<br />

formados pelo presi<strong>de</strong>nte da província.<br />

Direetoria geral da secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios da justiça, 23 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

—Josino do Nascimento Silva.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da agricultura, commercio e<br />

obras publicas.<br />

Previne-sc aos senhores qoe te inscreverão<br />

nesta secretaria <strong>de</strong> estado como candidatos aos<br />

logares <strong>de</strong> praticantes dat obras publicas, qua<br />

te <strong>de</strong>vem apresentar, sexta-feira 27 do eorrenie,<br />

na inspecção geral das obrai publicas ao res­<br />

pectivo inspector geral o Sr. tenente-coronel Chris-<br />

tiano Pereira <strong>de</strong> Azeredo Coutinho, membro mait<br />

graduado da commissao nomeada para presidir<br />

ao concurso <strong>de</strong> que tratão as instrucções <strong>de</strong> 38<br />

<strong>de</strong> Agosto findo.<br />

Direetoria das obras publicas e navegação, em<br />

23 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — Manoel da Cunha<br />

Galeão. (•<br />

Conselho <strong>de</strong> compras da marinha,<br />

O conselho <strong>de</strong> compras da repartição as mari­<br />

nha, faz publico que tem <strong>de</strong> contratar no dia :28<br />

| do corrente mez, o seguinte:<br />

Taboas <strong>de</strong> ninho da Suécia, <strong>de</strong> 11/2 pollcgadas<br />

<strong>de</strong> grosso e 14 pés <strong>de</strong> comprimento, 14i.<br />

Ditas dc diio da dita, <strong>de</strong> 2 ditas <strong>de</strong> dito o 14<br />

ditos <strong>de</strong> dito, 12.<br />

Diias <strong>de</strong> dito da dila, dc 3 ditas <strong>de</strong> dito serradas<br />

cm 4 folhai, 60.<br />

Ditas <strong>de</strong> pinho americano, <strong>de</strong> 2 ditas dc dito, dc<br />

18 a 14 pollcgadas dc largura,. 24.<br />

Pernas <strong>de</strong> s«rra <strong>de</strong> pinho da Suécia, <strong>de</strong> 3 por 4<br />

pollegadas dc largura c grossura, 24.<br />

Ferio cm lamina Bert Beri - dc 6 pés por 4<br />

ditas 1/4 <strong>de</strong> grossura, chapas, 1 -<br />

Tubos dc chumbo <strong>de</strong> ojn <strong>de</strong> diâmetro por fóra,<br />

pés, 20.<br />

Ditos <strong>de</strong> louça vidrada, com 4 pollcgadas dc diâ­<br />

metro, palmos. 120.<br />

Ditos <strong>de</strong> dilo, dilo com 4 ditas <strong>de</strong> coiovcllos,<br />

dilos, 8.<br />

Ilibai lo dc 36 pollcgadas <strong>de</strong> diâmetro, 1.<br />

Ca<strong>de</strong>rnetas dc papel a)maço pautado, conforme<br />

o mo<strong>de</strong>lo que existe na sala do conselho <strong>de</strong> com­<br />

pras, 300. '<br />

Bonel <strong>de</strong> pan no atui com galão <strong>de</strong> prata, con­<br />

forme o mo<strong>de</strong>lo existente na dite tala do conselho,<br />

30.<br />

Chapéos <strong>de</strong> oleado, 25.<br />

Hygromettros Tanail, com 13000 dc ether, o<br />

<strong>de</strong> sanssure, 2.<br />

Termômetros <strong>de</strong> Grina, 2.<br />

Dilos <strong>de</strong> taxion, I.<br />

Ditos para o ar c para a chuva, 2.<br />

Bal<strong>de</strong> <strong>de</strong> válvula, para .tirar agua em difierentes<br />

profundida<strong>de</strong>s, 1.<br />

Anemometro, 1.<br />

Transferidores dc alida<strong>de</strong>, 2.<br />

Estante <strong>de</strong> cedro, conforme o mo<strong>de</strong>lo que <strong>de</strong>ra<br />

inten<strong>de</strong>ncia, 1.<br />

At pessoas que preten<strong>de</strong>rem contratar quaes-<br />

quer <strong>de</strong>stes artigos são convidadas a comparecer<br />

no referido dia 28 do corrente, alé ás 10 horas da<br />

manhã, na tala on<strong>de</strong> o conselho celebra suas<br />

sessões, munidas das propostas e amostras, com<br />

<strong>de</strong>claração do ultimo preço, rua c numero <strong>de</strong><br />

suas moradas.<br />

Saia das sessões do conselho <strong>de</strong> compras da re­<br />

partição da marinha em 24 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

—José Gonçalves <strong>de</strong> Barros, membro c secretario<br />

do contei ho. (*<br />

Alvará <strong>de</strong> trinta dias.<br />

O Dr. Firmo <strong>de</strong> Albuquerque Diniz, fidalgo<br />

cavalleiro da casa imperial, cavalleiro do habito<br />

da Rosa e juiz provedor dc capellas c resíduos<br />

netta corte do Rio <strong>de</strong> Janeiro e seu termo, por Sua<br />

Magcsia<strong>de</strong> o Imperador a quem Deus guar<strong>de</strong>, etc: |<br />

laço saber aos que o presente alvará <strong>de</strong> trinta dias<br />

virem, que na casa <strong>de</strong> correcção <strong>de</strong>sla côrle se<br />

achão recolhidos á minha disposição os escravos ,<br />

seguintes, a saber: José, <strong>de</strong> nação Angola, es- |<br />

cravo que foi do fallccido Carlos Hendrick, e que<br />

tem dout senhores moços, que são: Carlos da Cu­<br />

nha Hendrick e D. Maria Sopbia Hendrick, que ,<br />

são hoje os seus senhores, estando na companhia<br />

do senhor Carlos, morador na rua <strong>de</strong> S. Clemente,<br />

é cozinheiro, solteiro, diz pa<strong>de</strong>cer do peito e <strong>de</strong><br />

rbenmatismo, com falia <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes, calvo, maior <strong>de</strong><br />

50 annos, tem uma cicatriz <strong>de</strong> queimadura nas<br />

costas e outra nas costas da mão esquerda, esta­<br />

tura regular; Herculano, crionlo,',nalural do Mara­<br />

nhão, escravo <strong>de</strong> D. Maria Gerlru<strong>de</strong>s Godinho,<br />

viuva <strong>de</strong> Antônio Godinho, morador no campo da<br />

Acclamaçflo, é cozinheiro do trivial, <strong>de</strong>feituoso<br />

dos pés e mãos, com falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes, alto, solteiro,<br />

48 annos presumíveis, pouca barba, rendido do<br />

lado esquerdo; Thcodoro, <strong>de</strong> nação Monjollo,<br />

escravo <strong>de</strong> Alexandre Barroso, morador á rua <strong>de</strong><br />

S. Pedro, é do serviço <strong>de</strong> roça, sem <strong>de</strong>ntes, tem<br />

figo brabo na mão direita, pés mal feilos, casado,<br />

estatura regular, maior <strong>de</strong> 60 aonos; e Manoel,<br />

crioulo da Bahia, escravo <strong>de</strong> Manoel Antonio da<br />

Silva, morador em Inhaúma, tem princípios <strong>de</strong><br />

cozinha, aleijado da mio direita, alto, magro,<br />

sem <strong>de</strong>ntes, solteiro, maior <strong>de</strong> 50 annos; e por I<br />

isso em conformida<strong>de</strong> do regulamento <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong><br />

Junho <strong>de</strong> 1859, hei por Citadas as pessoas acima<br />

ou quem se julgue com direito aos mesmos escra­<br />

vos, a fim <strong>de</strong> que oo referido prazo <strong>de</strong> trinta dias,<br />

que correria da data <strong>de</strong>ste, compareçio em juizo<br />

a provarem o direito que tiverem aos ditos escra­<br />

vos, e isto sob pena <strong>de</strong> á revelia terem os men­<br />

cionados escravos arrematados como bens do even­<br />

to, em conformida<strong>de</strong> daquelle regulamento. E<br />

para que chegue á noticia <strong>de</strong> todos, mando ao<br />

porteiro do juizo affixc o presente no logar do<br />

costume, fazendo lambem publicar pelos jornaes<br />

<strong>de</strong>ita corte. Dado e passado nesta cida<strong>de</strong> do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, aos 23 Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. Eu Antão<br />

José Hilarião Barata, escrivão interino,o subscre<br />

vi.—Firmo <strong>de</strong> Albuquerque Diniz.<br />

No dia 28 do corrente têm <strong>de</strong> ser arrema­<br />

tados em praça do Dr* juiz provedor, á rua da<br />

Alfân<strong>de</strong>ga n. 83, os escravos seguintes: Cypriaoo,<br />

crioulo, avaliado em 5009000, Maria, cassange,<br />

avahada em 200000, MarccUino, crioulo, ava­<br />

liado em 6009000<br />

bens do evento.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, 24 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—O<br />

escrivão interino da provedoria, Antão José Hi­<br />

larião Barata.<br />

Rendimentos do mes dt Novembro<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 2 a 23. 1.289:0739629<br />

Do dia 24. 41:1098086<br />

Somma 1.330:1829715<br />

Da Recebedoria, do dia 2 a 23 243:4789985<br />

Do dia 24 8:0599325<br />

Somma 251:5389310<br />

Da Mesa Provincial, do dia 2 a 23 115:7349127<br />

Do dia 24 3:3949896<br />

Somma 119:1299023<br />

cujos escravos pertencem aos<br />

AMIÜCIOS PARTICULARES.<br />

BANCO OO BRASIL -<br />

De or<strong>de</strong>m da direcloria do banco do Brasil, são<br />

convidados os Srs. accionistai a recolher aos<br />

cofres do mesmo banco, alé o dia 23 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong><br />

1864, a importância da 9.» e ultima chamada,<br />

qne será <strong>de</strong> 10 */• ou 209000 por acção.<br />

(secretaria do banco do Brasil no Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

em 15 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>. <strong>1863</strong>. —O secretario do<br />

banco, Manoel Marques <strong>de</strong> Sá.<br />

A' venda em casa dos editores E. éi H. Laem-<br />

mert, rua da Quitanda n. 77<br />

ABEGEDARIO-JÜRIDIGO-GOMMERGIAL<br />

Ou compilação por or<strong>de</strong>m alphabctica du dispo­<br />

sições act ualmcnie em vigor do código commercial<br />

do império do Brasil, <strong>de</strong> Iodai as leis, <strong>de</strong>cretos e<br />

actos do governo, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a publicação do mes­<br />

mo código e concernente ao commercio se tem<br />

promulgado e expedido; assim como dos assentos<br />

do tribunal do commercio da capital do império e<br />

dai opiniões do instituto dos advogados do Brasil<br />

a respeito da iatelligencia <strong>de</strong> alguns artigos do<br />

código e <strong>de</strong> seus regulamentos; pelo Dr. Joaquim<br />

José Pereira da Silva Ramos, advogado provisio-<br />

nado pelo Exm. presi<strong>de</strong>nte da relação da côrle.<br />

Obra indispensável aos magistrados, advogados<br />

e em geral a Iodos oa commcrciantes. 1 vol. gran­<br />

<strong>de</strong> brochado 79000, enca<strong>de</strong>rnado 89000.<br />

PAUTE CON.HERGUL.<br />

PRAÇA, 24 DB NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

Cotações offictaes da junta dos corretores.<br />

CÂMBIOS: Londres, 27 3/4 a 90 d/v.<br />

GBMDOS UVBBSOS : Assucar mascavo <strong>de</strong> Campos<br />

a 29300 e 29500 por ar­<br />

roba (hontem).<br />

Dito, dito dito a 29200 por<br />

arroba (boje).<br />

Pelo presi<strong>de</strong>nte, Henrique Maulhan. •<br />

P. D. Machado, secretario»<br />

«MBARQUES DS CAVE DO DIA 23 DB NOVEMBRO.<br />

S. M. K. 4 Rudge (Canal)<br />

Phipps Irmãos ét Comp. (New-York).<br />

B. Lecocq & Comp. (Havre) ........<br />

Diversos (difierentes portos)<br />

Sacas.<br />

2.870<br />

1.900<br />

500<br />

114<br />

Des<strong>de</strong> o 1.°<br />

Total 5.384<br />

do mez 131.314<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 24 DB NOVEMBRO.<br />

Montevidéo — Barca oriental Angelita, <strong>de</strong> 511<br />

tons., consig. Alexandre Wagner; manif.<br />

416 barricas <strong>de</strong> assucar, 120 taras <strong>de</strong> café, 25<br />

fardos <strong>de</strong> fumo. Gêneros estrangeiros 600 al­<br />

queires <strong>de</strong> sal.<br />

— Esc. nac. Malteza, <strong>de</strong> 229 tons., consigs.<br />

Rocha Lopes ét Leite; manif. 335 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Gêneros estrangeiros 3.000 alqueires dc sal.<br />

— Pat. nac Campista, <strong>de</strong> 262 tons., consig.<br />

Antonio José Ferreira do Nascimento; manif.<br />

284 sacas dc café. 84 barricas <strong>de</strong> assucar, 798<br />

rolos dc fumo. Generos estrangeiros 2.690 al­<br />

queires <strong>de</strong> sal, 1 caixote com roupa.<br />

New-York—Esc. dinam. Naney, dc 160 lons.,.<br />

consig. o capitão ; manif. 1 900 sacas <strong>de</strong> calé.<br />

Rio Gran<strong>de</strong>—Berg. nac. Matra, <strong>de</strong> 270 tons.,<br />

consig.. José Anionio <strong>de</strong> Figueiredo Júnior;<br />

. manif. vários generos.<br />

N. B. Os consigpatarios do brigue mecklem-<br />

burguez Buergermeister Stenburg, <strong>de</strong>spachado<br />

hontem são Durharn Perrin & Comp.<br />

DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO NO DIA 24 DB NOVEMBRO .<br />

Ballimore—No brig. mccklemb. Frei, Schwind<br />

Mc. Kiouell Ai Budgc, 1.000 taças <strong>de</strong> café.<br />

Buenos-Ayrcs—Na sum. hesp. Dulcinéa, Luiz<br />

Pinlo Vieira Peixoto éi Comp., 25 pipas <strong>de</strong><br />

aguar<strong>de</strong>nte.<br />

Gibraltar—No brig. aust. Superbo, N. Dreyfut<br />

Ainé, 2.232 arrobas c 24 librai do assucar.<br />

Havre—Na gal franc. Normandie, Joflo Antonio<br />

<strong>de</strong> Abreu, 464 sacos <strong>de</strong> assucar.<br />

— No brig. franc. Gcorges, João Pereira Mon­<br />

teiro Júnior, 800 arrobas <strong>de</strong> assucar.<br />

Ilha <strong>de</strong> S. Miguel—No pai. port. Esperança,<br />

Bernardo José da Costa e Sá, 27 barricas <strong>de</strong><br />

café, 27 ditas <strong>de</strong> arroz, 27 ditas <strong>de</strong> assucar.<br />

Lisboa—No paq. franc. Navarre, Joio Martins <strong>de</strong><br />

Carvalho, 2 caixotes <strong>de</strong> charutos.<br />

Montevidéo—-Na barca oriental 'Angelita, Silva<br />

dr Mattos Lima, 25 fardos <strong>de</strong> forno da Bahia.<br />

— No pat. bras. Campista, Francisco Monteiro<br />

Lopes da Silva, 130 rolos dc fumo.<br />

— Na esc. nac. Matteza<br />

100-sacas <strong>de</strong> café.<br />

Porto—Na barca port. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, José Anionio<br />

Gonçalves Santos & Comp., 1 caixote com car­<br />

ne secca e línguas seccas, 2 barricas <strong>de</strong> farinha<br />

<strong>de</strong> mandioca, 1 dila dc feijão, 1 dita <strong>de</strong> café, 1<br />

caixote com 34 latas <strong>de</strong> goiabada; João Pereira<br />

Monteiro Júnior, 14 barricas <strong>de</strong> assucar.<br />

Felippe <strong>de</strong> Sá Ban<strong>de</strong>ira,<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS<br />

GALERA FRANCEZA' —CARIOCA—DO HAVRE.<br />

Ácidos: 24caixas a J. A. F. <strong>de</strong> Almeida.—<br />

Agua mineral: 47 caixas ao gerente das bixas<br />

monstros,4 a Laemmert.—Armamento: 25 caixas<br />

aLaport.—Arreios: 1 caixa a L. J. F. Braga, 1<br />

a Halies, 1 a J. M. da Silva.<br />

Barro em obra: 27 caixas a D. Huber.—Ba­<br />

tatas: 1.200 gigos a Santayana, 1.000 a J. M.<br />

<strong>de</strong> Oliveira, 500 a Gomes & Cohe, 500 a Teixeira<br />

<strong>de</strong> Carvalho & Coelho, 400 a C. Masset, 300 a J.<br />

J. Pires, 250 a Monteiro Machado.—Biscoutos:<br />

2 caixas a Larriviére.—Brinquedos : 10 caixas a<br />

Gaudibert, 4 a J. A. <strong>de</strong> Mattos, 3 a B. R. da<br />

Cunha, 3 a Neviere, 3 a B. J. Pinto.<br />

Calçado: 7caixas a Larriviére, 5 a Etchbarnc,<br />

2 aJ. M. Queiroz,2 a L. G. Capella, 2 a L.<br />

Tarragflo, 2 a P. A. dos Santos, 1 a J. A. Nunes,<br />

1 a Wahucan, 1 a A. J. B. da Cunha, 1 a A.<br />

Gaito, 1 a A. Wagner, 1 a F. M. da Silva,<br />

1 a Gilles, 1 a Bcntcnmullcr, 1 a J. Martins da<br />

Cru, 1 a F. A. P. da Gama, 1 a J. C. A. <strong>de</strong><br />

Castro, 1 a J. P. Cardoso <strong>de</strong> Oliveira, 1 a Avilino<br />

C. da Costa, 1 a A. Milliet, 1 a A. <strong>de</strong> Abreu Gui­<br />

marães, 1 a M. A. B. Meirclles, 1 a Layus Conte,<br />

1 a Umlauf, 1 a L. <strong>de</strong> Souza Macedo, 1 a Ivcrnois,<br />

1 a B. R. Cardoso, 1 fl or<strong>de</strong>m,—Cartas <strong>de</strong> jogar:<br />

5 caixas a Manoel Ferreira Serpa.— Chapéos: 4<br />

caixas a Torres ét Comp., 4 a J. A <strong>de</strong> Miranda, 2<br />

a I. Gourseand, 2 a Gilles, 2 a A. R. <strong>de</strong> Almeida,<br />

1 a Leconte, 1 a J. A. <strong>de</strong> Campos Souza, 1 a De-<br />

renusson, 1 a Lira dt Fontes, 1 a M. da Coita Fa­<br />

ria, 1 a J. J. <strong>de</strong> Araújo Lopes, 1 a J. F. Minas, 1<br />

a R. A. <strong>de</strong> Almeida.—Chapéos <strong>de</strong> palha: 4 caixas<br />

a Gomes & Cohe, 2 a J. <strong>de</strong> Lemos Pinheiro, 1 a<br />

Derenusson, 1 a P. <strong>de</strong> CastroÔi Irmãos, 1 a Lenha.<br />

Crystacs: 5 caixas a B. R. da Cunha, 4 a C.<br />

Mattel. 1 a A. da Costa Mon<strong>de</strong>go.<br />

Drogas: 10 volumes a Gary, 5 a Gestas, 5 a<br />

Prins, 5 a E. Chevelol, 4 á or<strong>de</strong>m, 3 a Lécomte,<br />

3 a Ezequiel, 2 a Fry, 2 a Bc rrini, 1 Zignago, 1 a<br />

Men<strong>de</strong>s & Comp., 1 a Vieira & Costa, 1 a J. M.<br />

dos Reis.<br />

Fazendas <strong>de</strong> algodão: 28 volumes 4 or<strong>de</strong>m, 18<br />

a E. Pecher, 13 a Daenicker, 8 a D. Huber, 4 a<br />

Wille, 4 a Gerhcr, 3 a Ivcrnois, 3 a Collomb, 2 a<br />

Luiz, 2 a P. Guerra, 1 a Tribuillet, 1 a Layus<br />

Conte, laJ. BarrosCarvalhaes.— Fazendas <strong>de</strong><br />

lã: 3 volumes a Daenicker, 3 a Lampc, <strong>2a</strong> Larri­<br />

viére, 1 a Pecher, 1 a Luta, 1 a Kock, 1 a Vollen-<br />

wei<strong>de</strong>r. —Fazendas <strong>de</strong> linho: 11 volumea a Wille,<br />

1 a Lécomte, 1 a Laflcur, 1 a Garat.— Fazendas<br />

<strong>de</strong> seda : 1 caixa a Koch, 1 a Daenicker, 1 a Ha-<br />

scnclcve.— Ferragens: 6 volumes a Fry, 3 a<br />

Lausac, 3 à or<strong>de</strong>m, 2 a A. <strong>de</strong> Almeida, 1 a<br />

D. Huber, 1 a Bruno T. M. Vasconcellos, 1<br />

a Moreira Abreu,, 1 a J. Antunes Bastos.<br />

Instrumentos <strong>de</strong> musica: 1 caixa a Moreira e<br />

Severino, 1 a Neviére.<br />

Licores: 6 caixas a Fakpie, 4 a Voigt, 2 ao ge­<br />

rente dat bichas monstros.—Livros: 3 caixas a<br />

Garnier, 2 a A. G. Guimarães, 2 a Lacmert, 1 a<br />

J. J. F. Magalhães.—Louça: ãjcaixat a Lécomte.<br />

Macbiniimo: 7 volumea a J. F. N. <strong>de</strong> Carva­<br />

lho, 3 a Lécomte, 1 a Blanchard.—Manteiga:<br />

350 barria a J. Lazary Júnior, 250 a Dreyfus, 100<br />

a Binoche, 50 a Souza Bastos o Comp., 50 a Bella<br />

Vista, 60 a Guimarães e Ribeiro, 25 a Cunha<br />

Gées, 50 meios a Sibclh.—Meias: 6 caixas a Sar-<br />

ralicr.—Mobília : 21 caixas a J. J. Ferreira. 10a<br />

Barboza c Castro, 6 a F. J. da Silva Braga, 4 a A.<br />

Gatio, 4 a A. J. Ferreira, 2 a Rompard, 1 a Cos-<br />

trejean, 1 a J. Perrot, 1 a J. Barros Franco, 1 a<br />

J. dc Oliveira Maia 1 a G. Krcislcr, 1 a Gouflier.<br />

— Modas: 14 caixas a Gomes & Cohe, 10 a<br />

Lcuba, 8 a E. Berlhon, 7 a L. Zeimcr, 6 a<br />

Hymann ét Aron, 5 a Larriviére, 5 a Koch, 5 a<br />

Pinchmellc, 4 a A. Gaito, 4 a Tavolara, 3 a<br />

Decap, 3 a Berr, 2 a E. Canard, 2 a Tribouillet,<br />

2 a lilmc. Crclcn, 2 a Pereira Irmão


MARIO OrffflL 1)0 mpemo 00 BRASIL.<br />

Subscreve•» para a corteeáMt <strong>de</strong>Niçlberev aa lypographia .atinai 4 raa da Gnarda Velha, e pia aa províncias nas tbeso.rarias <strong>de</strong> tenda, a 35000 par trimestres pa*os adiantados Is assistira<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no pnnap.o <strong>de</strong> qoaigaer me», terminando sempre ., flm <strong>de</strong> Barco, In,,, Setembro oa Dezembro, e nnnca por menos <strong>de</strong> Ires meia Rnmem avulsos a 200 rèfo<br />

ANNO DE 4116o. NUMERO 269<br />

Q U I N T A FEIRA, 26 DB NOVEMBRO.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

AFXRETO.<br />

K. 3.167. —DÉ28 DE OUTUBRO DB<strong>1863</strong>.<br />

Conce<strong>de</strong> autorisaçao ao instituto histórico c geographico—Rio<br />

Gran<strong>de</strong>nsc,—cstahnlcrido na província da<br />

W 5. Pedro para continuar a exercer suas funeções, e<br />

approva os respectivos estatutos.<br />

BjAltcndcndo ao qoe representou a direetoria<br />

do instituto histórico o gcographico — Bio<br />

Grondcnsc,—estabelecido na província dc S.<br />

Pedro, c dc conformida<strong>de</strong> com o parecer da<br />

seeçâo dos negócios do Império do conselho<br />

<strong>de</strong> estado, exorado em consulta do 7.dc Julho<br />

do corrente anno: hei por bem conce<strong>de</strong>r oo.<br />

mesmo instituto automação paro continuar<br />

a exercer suas fu ncções, e approvar os respectivos<br />

estatutos, ficando as alterações que nelles<br />

se fizerem sujeitas á approvação do governo<br />

imperial, e substituindo-se o art. 3.° pelo seguinte<br />

:— O instituto po<strong>de</strong>rá estabelecer prêmios<br />

psra as composições que tratem dos<br />

assumptos <strong>de</strong>clarados no art. 1."; assim como<br />

po<strong>de</strong>rá dar, <strong>de</strong>ntro do recinto dc suas sessões,<br />

as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> apreço, que julgar apropriadas<br />

aos sócios, e quaesquer outfas pessoas<br />

qoe lhe tenhão prestado serviços relevantes<br />

em relação aquelles mesmos assumptos.<br />

O marques <strong>de</strong> Olinda, senador do Império,<br />

conselheiro do estado, presi<strong>de</strong>nte do conselho<br />

do ministros, ministro e secretario <strong>de</strong> estado<br />

dos negócios do Império, ossim o tenha entendido<br />

e faça executar. Palácio do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro em vinte e oito <strong>de</strong> Oulubro <strong>de</strong> mil<br />

oítocentos sessenta o tres, 42." da In<strong>de</strong>pendência<br />

e dq Império. Com a rubrica do Sua<br />

Magesta<strong>de</strong> o Imperador.—Marquez <strong>de</strong> O linda.<br />

Estatutos do Instituto histórico o Kcograpliloo<br />

—Rio fàraia<strong>de</strong>nso—nrgunlsados pela<br />

«'ontnilssúo <strong>de</strong> redacçao, segundo ae !•«•formas<br />

appróvadas ens sessão <strong>de</strong> SS dc<br />

.Setembro <strong>de</strong> SUM.<br />

- CAPITULO I.<br />

Fim e objecto do instituto,<br />

Art. i." O instituto histórico o geogra—<br />

phico—Rio Gran<strong>de</strong>nse—tem por flm metho-<br />

• dlsar, publicar e archlvar os documentos<br />

concernentes á historia o lopographin da<br />

província do S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul, o á orchiologla, elhnographia e línguas<br />

do seus indlgonas.<br />

Art. 2." Para publicação <strong>de</strong> seus trabalhos<br />

fará imprimir <strong>de</strong> Ires em tres mezes<br />

um folheto, que tenha nunca menos <strong>de</strong> 12<br />

folhas, com o titulo—Revista trimcnsal do instituto<br />

historreo c bjeographico Rio Gran<strong>de</strong>nse.—-Emquanto<br />

porém os fundos do instituto,<br />

não comportarem a <strong>de</strong>speza do publicação<br />

pela fôrma estabelecida, será feita semestralmente,<br />

acrcsccntondo-se neste caso o numero<br />

<strong>de</strong> /olhas.<br />

Art. 3." O Instituto po<strong>de</strong>rá premiar os serviços<br />

relevantes prestados â humanida<strong>de</strong>, ao<br />

Império, á província ou á associação quer por<br />

seus membros, quer por quaesquer outras<br />

pessoas, por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações honoríficas<br />

especiaes <strong>de</strong>cretados om sessão da assemblea<br />

geral dos sócios, prévia pi oposto o<br />

approvação em sessão ordinária, o exame<br />

<strong>de</strong> uma commissao especial.<br />

* CAPITULO II.<br />

Organisação do instituto, admissão, <strong>de</strong>missão,<br />

garantias e <strong>de</strong> ver es <strong>de</strong> seus membros.<br />

Art. 4.* O instituto constará <strong>de</strong> 50 sócios<br />

cfToctivos, 200 sócios correspon<strong>de</strong>ntes na província<br />

o fóra <strong>de</strong>lia, o <strong>de</strong> in<strong>de</strong>terminado numero<br />

<strong>de</strong> socioa honorários.<br />

Art. ô.° A classe <strong>de</strong> sócios effectivos será<br />

preenchida preferentemente pelos sócios correspon<strong>de</strong>ntes,<br />

e exige nos candidatos as condições<br />

seguintes:<br />

1.' Residência effeotiva nesta cida<strong>de</strong>;<br />

2/ Declaração explicita <strong>de</strong> solicitar ou<br />

aceitar o lugar;<br />

8* a<br />

Serviços prestadoe eo instituto em es­<br />

pecial, ou á sciencia em geral;<br />

4." Habilitações intellectuaos reconhecidos.<br />

Art. 6.* Serão consi<strong>de</strong>rados serviços ao<br />

Instituto: todo e qualquer auxilio pessoal do<br />

candidato aos seus trabalhos; a <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong><br />

obras ou producçoas suas; a olferta do aulhogrophos<br />

e memórias históricas, livros, curiosida<strong>de</strong>s<br />

ou out ros que taes objectos, so archivo,<br />

bibliotheca e musèo da socieda<strong>de</strong>.<br />

Art. 7.* A classe <strong>de</strong> sócios correspon<strong>de</strong>ntes<br />

será preenchida por todo e qualquer cidadão<br />

que, reunindo sufAclente iustrucção litteraria<br />

e posição social, gose do conceito e boa reputação.<br />

Art. 8.° O titulo <strong>de</strong> sócio honorário sd<br />

será conferido á pessoas que pelo seu consumado<br />

saber, Ida<strong>de</strong> provecta e posição distineta<br />

ostojflo no caso <strong>de</strong> justificar a escolha,<br />

ou aos autores <strong>de</strong> obras históricas c geographlcas,<br />

cujo mérito superior e geral applauso<br />

autorlsem o acto do instituto.<br />

Art. 9." A admissão em qualquer das tres<br />

classes referidas lera logar mediante proposta<br />

escripto apresentada em sessSo o votação em<br />

escrutínio secreto <strong>de</strong>pois do parecer da commissao,<br />

a quem <strong>de</strong>verá ser submettida; <strong>de</strong>vendo<br />

a outorga para sócio honorário ser<br />

acompanhada da blographia e <strong>de</strong>talhe dos<br />

trabalhos lUterartoB e sciontificos do proposto,<br />

ou da oITerta da obro o sua analyse<br />

critica.<br />

Art. 10. Todo sócio effeclivo que, por mudança<br />

<strong>de</strong> residência eflectiva para fóra da<br />

cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> funecionor o instituto, faltar ás<br />

sessões por tempo <strong>de</strong> tres mezes sem participação<br />

alguma, ou participar o seu impedimento<br />

por aquelle motivo, será ipso facto<br />

consi<strong>de</strong>rado sócio estranumerario <strong>de</strong>ixando<br />

vago o competente logar; quando porém<br />

voltar a flxor-so na cida<strong>de</strong>, se<strong>de</strong> do instituto,<br />

rerá readmitüdo na primeira vaga que houver<br />

no numero dos effectivos; in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

mais formalida<strong>de</strong>s, qüe e prévia consulta da<br />

mesa sobre soa vonta<strong>de</strong>, e a suecessiva communicação<br />

á socieda<strong>de</strong> na próxima reunfio<br />

ordinária. *<br />

Art. 11. Todos os sócios são obrigados a<br />

concorrer com a quantia <strong>de</strong> seis mil réis em<br />

cada semestre; e mais com uma joia <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<br />

mil réis na oceasião <strong>de</strong> lhes serem conferidos<br />

os diplomas dos soeios effectivos e correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

Art. 12 Todos os soeios <strong>de</strong> qualquer classe<br />

que sejão, tem direito:<br />

1 A recepção da revista <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia <strong>de</strong><br />

sua admissão em diante; assim como <strong>de</strong> qual-<br />

J quer publicação que o Instituto fizer sobre<br />

seus fundos; oP<br />

2.° A preferencia nas assignaturas <strong>de</strong> nu-<br />

1 mero limitado que a associação" fizer por si<br />

ou por incumbência alheia;<br />

3.* A uma melhoria nunca menos <strong>de</strong> vinte<br />

cinco por 1<br />

cento nos preços por que receba<br />

I quaesquer publicações extraordinárias do Instituto,<br />

comparativamente ao estabelecido pera<br />

a assignatura geral;<br />

4.* A obter por empréstimo, mediante recibo<br />

no competente protocolto, quaesquer<br />

livros e manuscriptosdo archivo ebibliotheca<br />

ficando responsáveis por elles; ou por seu<br />

valorem casos muito excepcionaes; exceptuados,<br />

porém, os quo forem classificados rarissimos;<br />

5.* A tirar ou mandar tirar as cópias que<br />

.quiserem <strong>de</strong> qualquer livro oa manuscripto,<br />

po<strong>de</strong>ndo imprimil-os e vulgarisal-os a sua<br />

custa e por especulação, mediante autorisação<br />

da mesa;<br />

C.° A tereolrada tranca na bibliotheca da<br />

casa para ler e consultar em qualquer dia,<br />

prece<strong>de</strong>ndo aviso para estar o edifício aberto;<br />

7." A tomar parte nas discussões e resoluções<br />

ds socieda<strong>de</strong>, pelo seu parecer e pelo seu<br />

voto, sem distineção <strong>de</strong> classe.<br />

. Art. 13.— Além das quantias do artigo antece<strong>de</strong>nte<br />

cabe aos sócios effectivos e extranumerários,<br />

que se acharem outra vez residindo<br />

na se<strong>de</strong> do Instituto, o direito exelusivo .<br />

<strong>de</strong> serem eleitos pera a mesa administrativa ;<br />

e quando nas com missões alternarem com os I<br />

<strong>de</strong> qualquer outro categoria terão os primeiros j<br />

logares, ainda que menos votados sejão.<br />

Art. 14. Per<strong>de</strong> a qualida<strong>de</strong> e direito <strong>de</strong><br />

sócio:<br />

1.° Por con<strong>de</strong>mnação passada em Julgado<br />

do crimes que dcsl umbrem a honra e dignida<strong>de</strong><br />

do Indivíduo na socieda<strong>de</strong>;<br />

2." Por actos <strong>de</strong> ebrieda<strong>de</strong>, incontinencia<br />

publica escandalosa, ou mãos proce<strong>de</strong>res so»<br />

ciacs, provados, sobre <strong>de</strong>nuncia reservada <strong>de</strong><br />

qualquer sócio, pelo inquérito do duas commissões<br />

<strong>de</strong> syndiconcia, e avaliados em sessão<br />

secreta expressamente convocada;<br />

3.° Por enfermida<strong>de</strong> mental, que prive da<br />

ratão o indivíduo;<br />

4.° Por faltas eommettidos pare eom a socieda<strong>de</strong><br />

nas suas relações Indivjduaes;<br />

5." Por extravio <strong>de</strong> objectos pertencentes<br />

ao Instituto, e qoe lho houverem sido confiados,<br />

quando se prove, pelos meios antes<br />

enunciados, ter havido calculo, frau<strong>de</strong> ou má<br />

fé no extravio;<br />

G.° Pelo abandono voluntário do Instituto,<br />

faltando çonsecutlvamente ás sessões sem <strong>de</strong>sculpe<br />

motivada durante um anno, ou recusarem<br />

O pagamento das mensalida<strong>de</strong>s por dous<br />

semestres seguidos os que sc acharem residindo<br />

oa se<strong>de</strong> do Instituto, o quatro osque residirem<br />

fóra <strong>de</strong>lia.<br />

CAPITULO III.<br />

Direcção dos negócios io Instituto.<br />

Art. 15- Todos os negócios do Instituto<br />

serão dirigidos por uma mesa administrativa.<br />

Art. 16. Esta se comporá <strong>de</strong>um presi<strong>de</strong>nte,<br />

um vice-presi<strong>de</strong>nte, um 1.* secretario,<br />

archivisla e bibllotheeerfo, a cujo cargo ficão<br />

a correspondência o a expedição dos diplomas<br />

; um 2.* secretario, a quem compete a<br />

eacripturaçuo das netas das sessões ordinárias<br />

e extraordinárias, bem como o expediente<br />

que se não especifica no encargo do 1." sacra<br />

tario; am thesoureiro, am orador, e oito<br />

commissões, sendo estas: <strong>de</strong> fundos e orçamento,<br />

<strong>de</strong> estatutos e redacçao <strong>de</strong> revista, dc<br />

revisão do manuscriptos, <strong>de</strong> trabalhos históricos,<br />

<strong>de</strong> trabalhos geogrophieos, <strong>de</strong> areheologla,<br />

ethnographia e línguas indígenas; dc<br />

admissão <strong>de</strong> sócios, <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> manuscriptos<br />

e documentos.<br />

Art. 17. Haverá mais em todas as comarcas<br />

da província, com missa ri os encarregados<br />

da mesma tarefa que incumbe á commissao<br />

<strong>de</strong> pesquiza <strong>de</strong> manuscriptos o documentos.<br />

Art. 18. Depois ds sessão annlversaria da<br />

installação do Instituto se celebrará outra<br />

sessão geral pera a eleição dos membros que<br />

<strong>de</strong>vem compor a mesa administrativa, que<br />

terá exercício por um anno.<br />

Art. 19. Os membros da mesa po<strong>de</strong>m ser<br />

reeleitos, bem como oa das diversas commissões<br />

: para os primeiros cargos, porém,<br />

só po<strong>de</strong>rão ser eleitos os sócios correspon<strong>de</strong>ntes<br />

o honorários na falta absoluta <strong>de</strong> effectivos<br />

o extranumerarios, e neste coso os<br />

eleitos serão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então consi<strong>de</strong>rados na<br />

classe <strong>de</strong> extranumerarios com o mesmo direito<br />

concedido a estos em artigos antece<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong>stes estatutos.<br />

Art. 20. A eleição da mesa será feita por<br />

escrutínio secreto, lançando oa urna cada<br />

sócio presente uma cédula com o nome <strong>de</strong><br />

seu elegendo, e em outras cédulas os nomes<br />

das pessoas que dovem compor cada uma<br />

das commissões acima referidas: s6 para os<br />

logares <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte e vice-presi<strong>de</strong>nte se<br />

requer maioria absoluta <strong>de</strong> votos dos soeios<br />

presentes, <strong>de</strong>vendo correr no caso <strong>de</strong> empate<br />

segundo escrutínio; e se ainda este não <strong>de</strong>cidir,<br />

a sorte <strong>de</strong>sempatará a eleição.<br />

Art. 21. O presi<strong>de</strong>nte tomará posse, e<br />

dirigirá por um anno o trabalho das sessões;<br />

em falto <strong>de</strong>ste regerá o vice-presi<strong>de</strong>nte, que<br />

será substituído pelo sócio mais antigo que se<br />

achar presente: havendo empate, procedido<br />

<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com a data <strong>de</strong> matricula,<br />

prefirírá o mais velho.<br />

Art. 22. O presi<strong>de</strong>nte pô<strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar<br />

sobre qualquer negocio <strong>de</strong> urgência no inlervallo<br />

das sessões, e ni impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

convocar a asseaibléa comi brevida<strong>de</strong>;<br />

<strong>de</strong>vendo, porém, consultar corn/q 1.* secretario<br />

, e ficando obrigado a expor o negocio<br />

assim provi<strong>de</strong>nciado, na primeira reunião <strong>de</strong><br />

assemblea geral, que <strong>de</strong>liberará <strong>de</strong>u* oi ti vãmente<br />

segundo convier aos interesses do Instituto.<br />

Art. 23. O 1." secretario terá a seu cargo<br />

o <strong>de</strong>posito do archivo, bibliotheca e rauzeo do<br />

Instituto. •<br />

Os manuscriptos, Htros-o qqjsrsquer objectos<br />

que dcllcs fazem parte, serão guardados<br />

com cautela o lançados era um catalogo que<br />

mandará reimprimir <strong>de</strong> cinco em cinco annos.<br />

Na organisação <strong>de</strong>ste catalogo será attendida<br />

a or<strong>de</strong>m elphabetíca, e <strong>de</strong>claradas as<br />

dates dos donativos, e Valor estimativo que<br />

será arbitrado pela mesa.<br />

Art. 24. Na falta do presi<strong>de</strong>nte provi<strong>de</strong>nciará<br />

o 1.* secretario em todos os negócios<br />

urgentes do Instituto, e nos da administração<br />

econômica; cumprindo-lba participar á assemblea<br />

geral, na primeira sessão, as medidas<br />

que tiver tomado sobre o negocio que se apresentou<br />

.<br />

Art. 25. Os l.*e2.*secretários receberão<br />

oa livros e utensís necessários para o expediente<br />

que lhes é incumbido pelo art. 16 dos<br />

presentes estatutos-; e a mesa autoriasrá o<br />

thesoureiro a fazer as <strong>de</strong>spezas da secretaria<br />

em vista das folhas apresentadas pelo 1." secretario.<br />

Art. 26. Pertence ao thesoureiro: promover,<br />

arrecadar e põr em guarda os fundos do<br />

Instituto; pagar as suas <strong>de</strong>spezas por folhas<br />

processadas na formado artigo antece<strong>de</strong>nte;<br />

apresentar á mesa administrativa, co princi<br />

pio <strong>de</strong> cada trimestre, um balancete do estado<br />

do cofre; faxer aos sócios a distribuição das<br />

revistas e quaesquer publicações que forem<br />

impressas, e quanto fôr possível procurará<br />

fazer a remessa aquelles resi<strong>de</strong>ntes fóra da<br />

capital Ou se<strong>de</strong> do Instituto, mm qoe pese<br />

ella á sua <strong>de</strong>speza.<br />

Art. 27. O thesoureiro prestará contos da<br />

administração dos fundos a seu cargo um<br />

mes antes <strong>de</strong> findar o anno social; o, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> examinadas pela commissao <strong>de</strong> fundos,<br />

serão por esta apresentadas ú mesa eom o<br />

seu parecer, e com o orçamento da receita<br />

e <strong>de</strong>speza do anno seguiu'o, o qual será discutido<br />

e approvado em assemblea gerai.<br />

Art. 28^0 orador <strong>de</strong>ve fallur ou respon<strong>de</strong>r<br />

pela socieda<strong>de</strong> em todas os oceasiões tanto<br />

festivas como fúnebres; excoplo quando o<br />

presi<strong>de</strong>nte o fizer, porquo tom preferencia<br />

tonto na assemblea geral como nas <strong>de</strong>putações<br />

do Instituto. Pertence-lhe Igualmente<br />

fazer o elogio histórico dos socioa foi ler idos<br />

durante o anno social, e assim tombem o<br />

discurso fúnebre sobre a sua sepultura, e<br />

<strong>de</strong>ve requerer ao presi<strong>de</strong>nte a observância<br />

dos estatutos, quando nas discussões os membros<br />

se <strong>de</strong>sfiarem do» objectos <strong>de</strong> que so<br />

trator. Em seu Impedimento nas sessões do<br />

Instituto será substituído pelo soclo que o<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>signar.<br />

Art. 29. Pertence á commissao <strong>de</strong> fundos:<br />

examinar as contas que lhe Corem submettidas;<br />

organisar o orçamento, e <strong>de</strong>r sua opinião<br />

nos negócios qae lhe pertencer, por<br />

melo <strong>de</strong> pareceres, sempre que fôr consultado<br />

pele meia.<br />

Art. 80. Pertence á commissao <strong>de</strong> estatutos<br />

: e redacçao da revisto trimestral, dirigida<br />

pelo 1.* secretario; dar o seu parecer<br />

sobro duvidas qoe oceorrão na Intelligencia<br />

<strong>de</strong> qualquer artigo dos mesmos estatutos, o<br />

propor as emendas, reformas e addilamentos<br />

que Julguem necessários, os quaes, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

discutidos em sessão, serão approvados ou<br />

regeitados. Pertence-lho igualmente escolher<br />

os esc ri pios que <strong>de</strong>vem ser publicados, tonto<br />

nas revistas como avulsos, recebendo, antes,<br />

do 2.* Secretario as cópias das oetas, a correspondência<br />

que a mesa or<strong>de</strong>nar que se publique,<br />

ss observações e avisos que <strong>de</strong>vem<br />

entrar no Jornal, e finalmente as memórias,<br />

documentos o artigos, qüe lhe forem remettidos,<br />

pelos respectivas commissões, eom o<br />

competente parecer sobre a conveniência dc<br />

sua publicação. Também pertence.lhe toda<br />

ingerência acerca da redacçao, impressão e<br />

distribuição da revisto, apresentando para leso<br />

um plano, que se <strong>de</strong>va seguir, acompanhado<br />

do orçamento das <strong>de</strong>spesas Indispensáveis<br />

para serem approvados, "<br />

Art. St. Pertence ás" com missões <strong>de</strong> trabalhos<br />

históricos geographieos e ethnographicos,<br />

receber as memórias, artigos e documentos,<br />

que lhes forem remettidos pela mesa,<br />

interpondo o seu parecer sobre os que convenha<br />

publicar na revista ou separadamente,<br />

e os que <strong>de</strong>vão ser archivados na classe respectiva.<br />

Art. 32. Além <strong>de</strong>ssas commissões, indispensáveis<br />

á marcha do Instituto, po<strong>de</strong>rá o<br />

presi<strong>de</strong>nte em sessão nomear outras para<br />

fins especiaes ou encarregar <strong>de</strong> commissões<br />

os sócios em separado, quando isto julgar<br />

mais conveniente, assim como po<strong>de</strong>rá, mediante<br />

proposta da commissao <strong>de</strong> estatutos,<br />

crear novas commissões, sobre outros ramos<br />

<strong>de</strong> philologia, ou mesmo dividil-as em sessões,<br />

conforme lhe perecer mais conveniente; ficando,<br />

porém, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da approvação da<br />

assemblea geral.<br />

CAPITULO IV.<br />

Dos assembléas geraes, aa or<strong>de</strong>m dc seus trabalhos<br />

e das sessões em geral.<br />

Art. 33. As sessões do Instituto Histórico<br />

serão classificadas : ordinárias, assembléas<br />

geraes, anniversarias ds installação e do eleições.<br />

Art. 34. O Instituto convocará a sua sessão<br />

annlversaria da installação no ultimo domingo<br />

<strong>de</strong> Fevereiro; e <strong>de</strong> eleições no primeiro<br />

domiogo <strong>de</strong> Março, c ficará em férias alé o<br />

firo <strong>de</strong>ste mez. No primeiro domingo do Abril<br />

tomará posse a nova mesa, e na mesma sessão<br />

será discutido o orçamento do anno que princi<br />

pis.<br />

Art. 33. fita sessão do ultimo domingo dc<br />

Fevereiro, á . que <strong>de</strong>vem concorrer todos os<br />

membros sob* a direcção do presi<strong>de</strong>nte, pronunciará<br />

esfenm discurso <strong>de</strong> abertura ; findo<br />

o qual, o 1.* secretario lera o relatório em<br />

que exponha os trabalhos do Instituto durante<br />

o anno social, e logo <strong>de</strong>pois o orador<br />

recitará o elogio dos membros fallecidos, indicando<br />

os seus serviços mois transcen<strong>de</strong>ntes<br />

em favor da socieda<strong>de</strong>, o fará menção honrosa<br />

dos autores <strong>de</strong> quaesquer obras históricos<br />

ou geographicas, que no <strong>de</strong>curso do<br />

mesmo anno forem offerecidas ao Instituto.<br />

Se nessa oceasião qualquer sócio quizerler<br />

memórias interessantes, participal-o-ha ao<br />

1." secretario para este prevenir ao presi<strong>de</strong>nte,<br />

que dará a palavra aos seus autores, não po<strong>de</strong>ndo,<br />

porém, cada nm exten<strong>de</strong>r-se além <strong>de</strong><br />

meia hora.<br />

Art. 36. Nenhum trabalho ou memória<br />

po<strong>de</strong>rá ser apresentado e lido em sessão publica<br />

sem que tenha sido antes submettido a<br />

uma commissao <strong>de</strong> exame para isso nomeada,<br />

e que terá voto <strong>de</strong>cisivo sobre a conveniência<br />

ou Inconveniência da leitura.<br />

Art. 37. As sessões ordinárias terão logar<br />

no dia 15 <strong>de</strong> cada mes as quatro boras da<br />

tonto, que não fôr impedido por (beto religiosa<br />

ou nacional, caso em que serão transferidas<br />

para O subsequente dia <strong>de</strong>simpedido.<br />

• Art. 38. Essas sessões serio privadas, e<br />

só po<strong>de</strong>rão assistir a cilas as pessoas convidadas<br />

pelo presi<strong>de</strong>nte, pelo 1.* secretario, oa<br />

que forem apresentadas d mesa por um sócio,<br />

<strong>de</strong>vendo antecipadamente fazer aviso ao 1.*<br />

secretario.<br />

Art. 39. Os negócios puramente administrativos<br />

e <strong>de</strong> prompto expediente po<strong>de</strong>rão ser<br />

tratados em reunião dos membros da mesa.<br />

Art. 40. Nas sessões ordinárias serão tratados<br />

todos os negócios litlerarios e econômicos<br />

do Instituto. O presi<strong>de</strong>nte fará tombem<br />

extrahir dc uma urna programinas, quo abi<br />

so tenhão recolhido, para serem distribuídos<br />

e tratados potes sócios que <strong>de</strong>i les se encarregarão,<br />

ficando obrigados s apresentar os seus<br />

trabalhos em sessão.<br />

Art. 41. Todos os sócios são obrigados a<br />

assistir as assembléas geraes; mas incumbe<br />

restrictamente aos que compõem a mesa e<br />

commissões a freqüentar as sessões.<br />

Art. 42. Para haver sessão ordinária 6<br />

preciso a presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>z membros pelo menos,<br />

e para as genes <strong>de</strong> vinte.<br />

Art. 43. Além dos sessões marcadas nos<br />

artigos antece<strong>de</strong>ntes, pô<strong>de</strong> o presi<strong>de</strong>nte con­<br />

vocar as que julgar necessárias á boa direcção<br />

dos trabalhos.<br />

Art. 44. Po<strong>de</strong>m tombem ser convocadas<br />

sessões ordinárias, e <strong>de</strong> assemblea geral, por<br />

proposta <strong>de</strong> qualquer sócio; para aquetlas,<br />

dirigidas ao 1.* secretario, o pera estas, por<br />

escripto, dirigidas tombem eo 1.* secretario,<br />

qoe, consultando o orador oa urgencia, SS—<br />

signará com esto ume proposto <strong>de</strong> convocação,<br />

eom e qual terá da conformar se o presi<strong>de</strong>nte<br />

Art- 45. Em todas as sessões o presi<strong>de</strong>nte<br />

oceopará o primeiro logar na mesa; aos seus<br />

lados o 1.* e 2." secretários. Todos os mais<br />

membros sa assentarão promíscua mente.<br />

Art. 46. Quando se achar ausente o 1.*<br />

secretario, servirá em seu logar o 2.*; para<br />

substituir este, chamarão presi<strong>de</strong>nte qualquer<br />

dos sócios presentes: o mesmo se proce<strong>de</strong>rá<br />

na falta <strong>de</strong>ste, ou na <strong>de</strong> ambos.<br />

Art. 47. Os livros e manuscriptos da bibliotheca<br />

serão divididos em tres classes, e I<br />

saber • communs, raros o rartesimos. Os manuscriptos<br />

o livros consi<strong>de</strong>rados na ultima<br />

classe não po<strong>de</strong>rão subir da bibliotheca.<br />

CAPITULO V.<br />

Dos fundos do Instituto t sua applicação.<br />

Art. 48. Os fundos <strong>de</strong>sta associação proce<strong>de</strong>m<br />

das jóias <strong>de</strong> entradas, sda contribuição<br />

dos semestres, conforme dispõe o art. II<br />

oestes estatutos; dos donativos qae Ibe forem<br />

feitos da receito liquida <strong>de</strong> soa revista;<br />

o do subsidio que fôr votado onnualmente<br />

pala assemblea legislativa da província.<br />

Art. 49. Serio appllcados so sea expediente,<br />

reparo e conservação do que lhe pertencer,<br />

or<strong>de</strong>nados <strong>de</strong> seus empregados, impressão<br />

e distribuição da revista, publicação<br />

<strong>de</strong> memórias e cscrlplos sobre oi quaes prece<strong>de</strong>rem<br />

parecerea favoráveis das respectivas<br />

commissões, compra <strong>de</strong> livros e objectos qoe<br />

<strong>de</strong>vão ser <strong>de</strong>positados em sus bibliotheca e<br />

archivo.<br />

CAPITULO vi.<br />

Disposições geraes •<br />

Art. 50. Os presentes estatutos, e tanto a<br />

sua reforme actual como as que possão ter<br />

logar no faturo, serio submcitidas á approvação<br />

do governo, na forma da legislação<br />

geral.<br />

Art. 51. Nas funeções publicas nacionaes<br />

uma <strong>de</strong>putação irá ao cortejo á eftlgie <strong>de</strong> Soe<br />

Magesta<strong>de</strong> o Imperador cm nome do Instituto.<br />

Art. 52. Aos enterros dos membros do<br />

Instituto, sendo participado a tempo conveniente,<br />

irá assistir ama <strong>de</strong>putação <strong>de</strong> seis<br />

membros presidida peso orador, oa em soe<br />

falta pelo sócio mais antigo que sc achar presente,<br />

o qual fará um discurso fúnebre sobre<br />

a sepultura do fallecido collega.<br />

Instituto histórico e geographico— Rio Gran<strong>de</strong>nse—em<br />

Porto Alegre, 15 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />

I8ü2.— Felippe Dethesé <strong>de</strong> Oliveira Serg.—<br />

Dr. áVenoei Pereira da Silva Vbatuba.<br />

MEWOTERIO DO 11IPERIO.<br />

4.* secção.— Rio <strong>de</strong> Janeiro.— Ministério<br />

dos negócios do Império em 12 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

Foi presente a Suo Magesta<strong>de</strong> o Imperador<br />

a representação dos professores do curso <strong>de</strong><br />

preparatórios anoexo á essa faculda<strong>de</strong> na<br />

qual, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> verias consi<strong>de</strong>rações com que<br />

preten<strong>de</strong>m mostrar a inferiorida<strong>de</strong> em quo<br />

se achão relativamente aos lentes das faculda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> direito, pe<strong>de</strong>m a execução do art. 1 .*,<br />

<strong>de</strong>claração 4.*do <strong>de</strong>creto n. 789 <strong>de</strong> 12 do<br />

Setembro <strong>de</strong> 1854, qoe Jhes conce<strong>de</strong> os mesmos<br />

vencimentos doa professores do collegio<br />

<strong>de</strong> Pedro II, cuja disposição allcgão não lhes<br />

ter sido inteiramente applicada.<br />

E o mesmo Augusto Senhor be por bem<br />

mandar <strong>de</strong>clarar a V. S. a flm dc o fazer<br />

constar ene supplicantes.<br />

1. • Qoe a referida disposição foi fielmente<br />

executada, por quanto logo <strong>de</strong>pois da promulgação<br />

do citado <strong>de</strong>creto forão elevados os<br />

vencimentos dos professores das aulas preparatórias<br />

na razão dos que enlão tinhão os do<br />

collegio <strong>de</strong> Pedro II, conservando-so aos do<br />

inglez e francez o <strong>de</strong> 1:2009000, por ser esse o<br />

vencimento que percebião os professores <strong>de</strong>stas<br />

ca<strong>de</strong>iras no dito collegio.<br />

2.* Que não lhes podo aproveitar o augmento<br />

que mais tar<strong>de</strong> tiverão os professores<br />

do collegio dc Pedro II, porque dispondo o<br />

mesmo <strong>de</strong>creto que os professores dos cursos<br />

preparatórios anoexos ás faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito<br />

tivessem os mesmos vencimentos. dos<br />

professores actuaes do collegio <strong>de</strong> Pedro 11,<br />

garantio somente aquelles os vencimentos<br />

quo estos tinhão na época <strong>de</strong> sua promulgação,<br />

o não os que tivessem em qualquer<br />

tempo.<br />

3.* Finalmente que, entendido assim o<br />

referido <strong>de</strong>creto, oão se pô<strong>de</strong> etlen<strong>de</strong>r ao pedido<br />

dos signatários da supradita representação.<br />

Deus guar<strong>de</strong> a V. S.— Marquez <strong>de</strong> Olinda.'-'<br />

Sr. director <strong>de</strong> faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito <strong>de</strong><br />

S. Paulo.<br />

3.' secção.— Rio <strong>de</strong> Janeiro,— Ministério<br />

dos negócios do Império em 13 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

Illm. c Exm. Sr.—Respon<strong>de</strong>ndo aOaviso<br />

<strong>de</strong> V. Ex. <strong>de</strong> 19 do mez passado, com o qual<br />

submetteu é consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong>sta ministério a<br />

representação da secção <strong>de</strong> assentamento do<br />

thesouro acerca da duvida em que elle está,<br />

relativamente ao abono do vencimento dos<br />

empregados sujeitos á repartição do Império<br />

quo só recebem gratificação, quando faltarem<br />

ao serviço; duvida quo foi suscitada por oceasião<br />

do pagamento <strong>de</strong> alguns praticantes da<br />

secretaria <strong>de</strong> estado á meu cargo, o quem so<br />

mandou pagar a gratificação dos dias que faltarão<br />

por motivo justificado: cumpro-me <strong>de</strong>clarar<br />

a V. Es. que por aviso n. 171 <strong>de</strong> 13<br />

do Junho do anno passado, foi <strong>de</strong>cidido por<br />

este ministério, que os empregados, cujo vencimento<br />

consta somente <strong>de</strong> gratificação, tom<br />

direito a esto aos dias que faltarem por motivo<br />

Justificado, ou por licença, quando a.<br />

obtém com vencimento, visto quo tal gratificação,<br />

tendo a natureza do or<strong>de</strong>nado, <strong>de</strong>vo<br />

ser abonada, como acontece á respeito <strong>de</strong>ste;<br />

e esta <strong>de</strong>cisão è conformo a consulta do 26 <strong>de</strong><br />

Abril do anno passado, citada naquella representação.<br />

Observo, porém, a V. Ex., que a <strong>de</strong>cisão<br />

do referido aviso comprehen<strong>de</strong> somente as<br />

gratificações <strong>de</strong> empregos permanentes,e cujos<br />

serviços sejão contados para aposentadoria, o<br />

não as gralifleações,que são marcados por commissões<br />

precárias.— Deus guar<strong>de</strong> a V. Ex.—<br />

Marquez dc Olinda.—Sr. ministro esecretario<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda.<br />

3.' secção.— Uio <strong>de</strong> Janeiro.—Ministério<br />

dos negócios do império em 14 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

Illm. e Exm. Sr.—Accuso recebido o ofiicio<br />

<strong>de</strong> V. Ex. <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Setembro ultimo,<br />

acompanhado do que dirigio á câmara municipal<br />

da villa <strong>de</strong> Aquiruz, dcclarando-lho<br />

que o Juiz <strong>de</strong> paz Manoel José <strong>de</strong> Freitas<br />

Ramos, não estava Impedido <strong>de</strong> presidir a<br />

mesa interina do collegio eleitoral, pelo facto<br />

<strong>de</strong> ter sido processado por falsificação <strong>de</strong><br />

actos <strong>de</strong> eleições, tendo sido absolvido por<br />

<strong>de</strong>cisão do jury, embora tivesse appellado<br />

o promotor publico.<br />

O governo Imperial, a quem foi presente<br />

o dito ofllcio, manda <strong>de</strong>clarar a V. Es. que<br />

a sua <strong>de</strong>cisão foi acertada uma vez que fosso<br />

aflançavel o crime, peto qual foi aeeusado<br />

o dito Juiz <strong>de</strong> paz; porquanto pelos arts. 84<br />

da lei <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1841, o 459<br />

do regulamento do 31 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1842,<br />

a sentença <strong>de</strong> absolvição ó logo posto em<br />

execução, não obstante a appellação, ezceptuondo-se<br />

unicamente os dous seguintes casos:<br />

1.* quando a appellação é interposto pelo<br />

Juiz, hypotheso quo não se verifica; o 2.'<br />

quando o crime é Inafiançável.<br />

O que eomiwunJco a V. Ex. para seu conhecimento.<br />

Deus guar<strong>de</strong> a V. Ex.—Marquei <strong>de</strong> Olinda,<br />

—Sr. presi<strong>de</strong>nte do província do Ceará.<br />

MIMSTFKIIIO D A FSFFJKRSM.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 18 DE SOVE.MORO DE <strong>1863</strong>.<br />

1.* Direetoria geral.<br />

Ao Sr. ministro do império, remetlendo<br />

os requerimentos em que pe<strong>de</strong>m ser con<strong>de</strong>corados<br />

com o habito <strong>de</strong> S. Dento <strong>de</strong> Aviz<br />

os capitães Fellsbcrto Augusto <strong>de</strong> Souza, Joaquim<br />

Martins Fontes e Timoleão Feres <strong>de</strong><br />

Albuquerque Maranhão, oa quacs estão no<br />

caso <strong>de</strong> merecer essa graça.


— Ao Sr. ministro da fazenda, com mu nieando<br />

quo tio dia if) do corrente fulleceu o<br />

escravo da nação d* nomo Antero, que eslava<br />

ao serviço da fabrica da pólvora da Estrella.<br />

— AO cirurgião-mór, do exercito, remeltendo,<br />

para Informar, o requerimento em que<br />

Marcos <strong>de</strong> Oliveira Arruda pe<strong>de</strong> ser nomeado<br />

alumno pensionista <strong>de</strong> cirurgia do hospital<br />

militar da côrle.<br />

— Ao director do arsenal dc guerra, mandando<br />

admiti ir na respectiva companhia <strong>de</strong><br />

menores os dc nome Leandro Pereira <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />

c José Pereira do Andra<strong>de</strong>» os quaes<br />

ferio mandados apresentar naquelle eslabe<br />

lecimculo pelo presi<strong>de</strong>nte da provin<strong>de</strong> do Uio<br />

<strong>de</strong>. Janeiro.<br />

— Aomcemo, par» que man<strong>de</strong> apresenta rse<br />

na secretaria <strong>de</strong> policia da corto para receber<br />

caria do emancipação a africana livre<br />

Clementina, <strong>de</strong> nação Benguolls, ao serviço<br />

do referido arsenal, conforme sollicita o<br />

Sr. ministro da justiça.<br />

— Ao da fabrica <strong>de</strong> pólvora da Estrella,<br />

remetlendo, pari informar, o aviso do ministério<br />

da fazenda a que acompanhou o requerimento<br />

em que Juvencio José Marques<br />

pe<strong>de</strong> permissão pera transferir um prazo <strong>de</strong><br />

terras que possuo por arrendamento na estrada<br />

nova da serra ds Estrella.<br />

§.* Direcloria ourai.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que ao capitão reformado do exercito, Fernando<br />

Carlos França *e conce<strong>de</strong>u licença para I<br />

residir ha província do Uio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

— Ao conselho supremo militar, remetlendo<br />

os processos <strong>de</strong> conselhos <strong>de</strong> guerra do<br />

58 praças dos diferentes corpos do exercito,<br />

a flm do serem <strong>de</strong>finitivamente julgados.<br />

— Ao mesmo, remetlendo o ofllcio h.<br />

600, do presi<strong>de</strong>nte dl província da Bahia,<br />

versando sobro o facto do achar-se nomeado<br />

capellão alferes da repartição ccclesinstica do<br />

exercito, o parocho coitado da freguezia <strong>de</strong><br />

Santo Antonio dc ltacombira, padre Francisco<br />

Antonio Henriques Lopes, a flm <strong>de</strong> que o<br />

mesmo conselho consulte sobre o modo por<br />

que se <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r para com o dito capellão<br />

alferes do exercito.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Parabvba,<br />

remottendo os processos do conselhos<br />

do guerra 'do soldado João Raptista Gomes,<br />

do corpo do guarnição daqueíla província, a<br />

' flm dc ser cumprida a respectiva sentença.<br />

— Ao da Bahia, i<strong>de</strong>m para o mesmo flm<br />

do soldado da companhia do inválidos daqueíla<br />

província Manoel Francisco dc Oliveira.<br />

*— Ao da <strong>de</strong> Moto Grosso, i<strong>de</strong>m dos soldados<br />

Aprigio José Thomaz, Leonel Laurcnlino,<br />

Marcos Solano, e Aleixo José do Oliveira, este<br />

do respectivo corpo <strong>de</strong> artilharia, e aquelles<br />

do 2.° batalhão dc artilharia a pé.<br />

Requerimentos <strong>de</strong>spachados.<br />

De Delflna Maria da Conceição, pedindo<br />

baixa do serviço para seu entoado o recruta<br />

addido lo 2.° batalhão do infantaria, Francisco<br />

<strong>de</strong> Oliveira das Chagas.—Não tem logar.<br />

Do padre Themotheo <strong>de</strong> Souza Mattos, pedindo<br />

mr nomeado capellão da repartição<br />

«eclesiástica do exercito. —Espere vaga.<br />

Do podre Francisco <strong>de</strong> Paula Cavalcante c<br />

Albuquerque, pedindo ser nomeado capellão<br />

do corpo dc guarnição do Amazonas.-Não<br />

tem logar.<br />

4.* Direetoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digne mandar pagar ao agente <strong>de</strong> compras do<br />

arsenal do guerra da corte a quantia <strong>de</strong><br />

2:4099586, <strong>de</strong> <strong>de</strong>spezas miúdas por elle feitas<br />

no mes <strong>de</strong> Outubro ultimo.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m expedir as precisas<br />

or<strong>de</strong>ns á thesouraria <strong>de</strong> fazenda <strong>de</strong> Mato<br />

Grosso para o pagamento <strong>de</strong> 109000, importância<br />

do processo <strong>de</strong> divida do exercícios<br />

lindos, soo n. 4.779, pertencente ao alferes<br />

Manoel Estevão <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Vssconcellos, e<br />

por elle offerecfdo para as urgências do Estado.—Communicou-se<br />

á presidência dc Mato<br />

Grosso.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> S. Pedro<br />

dó Sul, <strong>de</strong>clarando qua, uma vez que no res- I<br />

pecliva thesouraria <strong>de</strong> fazenda não existem I<br />

.processos <strong>de</strong> dividas <strong>de</strong> exercícios findos per<br />

lenconles ás praças do 13.* batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

cumpre que tenha disso conhecimento<br />

o tenente-gencral commandante das armas<br />

da província, que <strong>de</strong>verá activar a reclamação<br />

<strong>de</strong> toes divi<strong>de</strong>s.<br />

— Ao inspector da pagadoria das tropos,<br />

para qoe man<strong>de</strong> aceitar e pagar a Hermann<br />

Schloback o letra <strong>de</strong> 5399030, proveniente<br />

dos vencimentos do <strong>de</strong>stacamento <strong>de</strong> artilharia<br />

sob o commando do tenente João Agostidho<br />

Rossoro <strong>de</strong> Almeida, no mez <strong>de</strong> Setembro<br />

próximo passado.<br />

— Ao mesmo, para que man<strong>de</strong> abonar ao<br />

procurador do capitão Antonio Maria Rabello,<br />

oeste cortei a contar do í.° <strong>de</strong> Setembro<br />

próximo passado em diante, a quantia <strong>de</strong><br />

ãuoOOO meosses, ficando reduzida a 409000 a<br />

consignação que <strong>de</strong>ixa em Mato Grosso.—<br />

Coinmunseeo-se á thesouraria do Pará.<br />

— Ao mesmo,* remottendo os documentos<br />

comprobatorios da <strong>de</strong>speza feita pelo director<br />

Interino da colônia militar do Urucií no mez<br />

<strong>de</strong> Agosto ultimo, con vindo <strong>de</strong>clarar qoe<br />

forão extremados e <strong>de</strong>volvidos ao mesmo director<br />

C <strong>de</strong>sses documentos, para que sejão<br />

substituídos por outros mais regula res.—Communicou-se<br />

ao director interino da colônia<br />

militar do Unicú.<br />

mi 19.<br />

I.' Direetoria geral.<br />

Ao cirurgião mór do exercito, rcmcltcndo<br />

para informar o requerimento em que Carlos<br />

José <strong>de</strong> Souza Nobre pe<strong>de</strong> exoneração do Jogar<br />

<strong>de</strong> alumno pensionista do hospital militar<br />

da Rahia.<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, em que Ápriaio<br />

Martins <strong>de</strong> Menezes pe<strong>de</strong> ser nomeado alumno<br />

pi^nsionista do mesmo hospital. „<br />

— Ao director ds fabrica da pólvora da<br />

Estrella. perguntando ífl o africano livre Mor-<br />

Unho, <strong>de</strong> noção Angola, ora eo .serviço do<br />

arsenal <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> hlatn Grosso, esteve<br />

nnquella fabrica <strong>de</strong> 1850 a 1857, como <strong>de</strong>clarou<br />

oo áireelor do referido arsenal*<br />

Requerimento <strong>de</strong>spachado.<br />

De D. Maria Andréa <strong>de</strong> Athay<strong>de</strong> e suas filhas<br />

—Juntem os documentos necessários.<br />

2." Direetoria geral.<br />

Ao conselho supremo militar, remetlendo<br />

os processos <strong>de</strong> conselhos <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> 6 praças<br />

dos diffe. rentes corpos do exercito, a flm<br />

dc serem <strong>de</strong>finitivamente julgados.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte do província dc Pernambuco,<br />

prestando os esclarecimentos que soli-<br />

| citou o commaudanto das armas, daqueíla<br />

1 província acerca do soldado particular, Joaquim<br />

BarbozaCordclrc.<strong>de</strong> Castro, quo pela<br />

1 or<strong>de</strong>m do dia n. 307 teve baixa do serviço<br />

I militar por conclusão <strong>de</strong> tempo, como praça<br />

do 5.° regimento <strong>de</strong> cava liaria ligeira.<br />

— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, communicando<br />

que nesta doto é mandado transferir<br />

do 1 .* regimento <strong>de</strong> cavallaria ligeira, para a<br />

companhia <strong>de</strong> caçadores daqueíla província,<br />

para on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá seguir a 23 do corrente mez,<br />

o soldado üesi<strong>de</strong>rio José da Costa, o qual <strong>de</strong>verá<br />

ser substituído nsqucllc regimento por<br />

outro soldado da dita companhia <strong>de</strong> caçadores,<br />

que nlo seja casado, c que S. Ex. fará<br />

vir para este côrle na primeira opporlunida<strong>de</strong>.<br />

— Ao da dc Santa Calharina, communicando<br />

que ao 2." sargento do batalhão <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>posito, Victor Cardoso da Costa, que tom <strong>de</strong><br />

\ ir da província do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, para<br />

esta corte, a flm do estudar na escola militar,<br />

é permillido <strong>de</strong>morar-se naquclle província,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a chegada do vapor em quo vier, até a i<br />

partida do outro que se lhe seguir com <strong>de</strong>stluu j<br />

a este porto.<br />

— Ao da do Pará, remetlendo am <strong>de</strong>ferimento<br />

4 supplica do cabo do esquadra do 11.*<br />

batalhão <strong>de</strong> infantaria, Rapboel Pereira, a<br />

certidão dos assentamentos que tem o dito<br />

cabo <strong>de</strong> esquadra no batalhão <strong>de</strong> <strong>de</strong>posito ao<br />

qual pertenceu.<br />

— Ao ds do Goyaz, remetlendo a certidão<br />

<strong>de</strong> assentamentos do soldado da companhia<br />

do cavallaria daqueíla província, Manoel lldcfonso<br />

<strong>de</strong> Campos, o qual pertenceu ao corpo<br />

<strong>de</strong> cavallaria <strong>de</strong> Meto Grosso.<br />

Requerimentos <strong>de</strong>spachados,<br />

De Maria Vcnoncia da Conceição, pedindo<br />

transferencia <strong>de</strong> corpo pera seu marido o cabo<br />

<strong>de</strong> esquadra do 2.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a<br />

pé, Justino Antonio Sancho.—In<strong>de</strong>ferído.<br />

Dos tenentes Fillppe José Alberto, Alexandre<br />

Ferreira do Carmo, e alferes Manoel<br />

Ignacio da Conceição, todos do extlnoto batalhão<br />

98 <strong>de</strong> 2.* Unha, que pe<strong>de</strong>m o soldo<br />

correspon<strong>de</strong>nte ás suas patentes, OU empregos<br />

consentaneos ás suas ida<strong>de</strong>s, em remuneração<br />

dos serviços que prestarão eo paiz.—Apresentem<br />

documentos comprobatorios do quo<br />

allcgão,<br />

Do soldado João Francisco <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, pedindo<br />

baixo do serviço.— Não tem logar.<br />

3." Direcloria geral.<br />

Ao Sr. ministro da marinha, rogando a<br />

expedição <strong>de</strong> suas or<strong>de</strong>ns para que o mestre<br />

da oíTlcina <strong>de</strong> conslrucção naval do arsenal<br />

dc marinha examine a lancha n. 2 do arsenal<br />

dc guerra, e informe se os concertos po<strong>de</strong>m<br />

ser alli feitos por menos <strong>de</strong> 1:7009000.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Santa<br />

Calharina, remetlendo as 1.*' vias <strong>de</strong> conhecimento<br />

dos objectos que seguirão psra a<br />

mesma província no hiatc Bezerra.<br />

— Ao da commissao <strong>de</strong> melhoramentos<br />

'do maioriaI do exercito, remetlendo, para<br />

informar, os papeis qoe versão sobre a abertura<br />

dc um caminho que dê transito para o<br />

quartel do 4.° batalhão <strong>de</strong> infantaria na Armação.<br />

— Ao do conselho administrativo, mandando<br />

comprar diversos objectos requisitados<br />

pelo director do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, autorisando a mandar preparar, no es- |<br />

tabeleeimento da viuva Hargreaves dr Comp.<br />

ou em outro qualquer, as argolas <strong>de</strong> ferro<br />

batido psra pyfami<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diversos calibres, á<br />

razão <strong>de</strong> 160 rs. cada uma.<br />

— Ao mesmo, mandando receber na alfân<strong>de</strong>ga<br />

25 caixas remcttidas da Europa no<br />

navio /lerminia, com a marca:.— Ministério<br />

da guerra, Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m fornecer uma guarita<br />

á guarda do thesouro, o outra á do hospital<br />

militar, aproveifando-se uma que existe sem<br />

sorvenlia na praia dos Mineiros.<br />

— Ao mesmo, autorisando a mandar addlciooar<br />

á tabeliã dos empreitadas da offlclna<br />

<strong>de</strong> latociros o preço <strong>de</strong> 200 rs. por cunhar,<br />

cortar e preparar um dístico para bonets;<br />

o <strong>de</strong> 100 rs. por uma flvella Com passadores;<br />

c o <strong>de</strong> 10 rs. por pratear e brunir uma<br />

fivella dc bonet.<br />

4.' Direetoria geral.<br />

Aq Sr. ministro da fazenda, enviando para<br />

que sc digne mandor pagar a féria dos patrões<br />

o remadores ao serviço da escola militar,<br />

processada na quanlia <strong>de</strong> 5199000, o<br />

relativo á primeira quinzena do corrente mez.<br />

— Ao inspector interino da pagadoria das<br />

tropas, <strong>de</strong>clarando em resposta ao ofllcio<br />

n. 54, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong>sle mez. que pô<strong>de</strong> continuar<br />

o abono <strong>de</strong> etapa dc oflicial aos alfores alumnos<br />

alé 31 do Dezembro do corrente anno,<br />

<strong>de</strong>vendo começar d'ahi em diante a <strong>de</strong> praça<br />

<strong>de</strong> pret que lhes compele segundo o art. 291<br />

do regulamento dc 28 dc Abril próximo passado.—<br />

Communicou-se á escola militar.<br />

— Ao mesmo, mandando aceitar e pagar<br />

duas letras sacadas paio director interino da<br />

colônia militar do llrucú, a favor do Ilermsnn<br />

Schloboch di Comp., na importância<br />

<strong>de</strong> 9858156, para pagamento das <strong>de</strong>spezas do<br />

mes <strong>de</strong> Setembro próximo passado.<br />

— Ao mesmo, enviando os documentos da<br />

<strong>de</strong>speza do 5109030, feita no mez do Setembro,<br />

com o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> artilharia<br />

estacionado na colônia militar do Urucií, em<br />

substituição da letra <strong>de</strong> igual valor mandada<br />

pagar por aviso dc hontem.<br />

MINIOTEItlO da iitnisnV<br />

E S PEIUE.VTE DO DIA 18 DR ffOVfiUBflO Dtt 18G3.<br />

1.* secçõo. — Ao ministério da fazenda,<br />

solicitando a expedição <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, para ser<br />

paga a quanlia do 5281452, Importância <strong>de</strong><br />

| diversas <strong>de</strong>spesas feitas pelo hospital no mez<br />

próximo pretérito, conforme ns contas que sc<br />

I enviáo.—(Joinmunieou-se á contadoria.<br />

— Ao conselho supremo militar dn justiça,<br />

para ser Julgado em superior instância, o processo<br />

feito, por crime <strong>de</strong> ferimento, ao imperial<br />

marinheiro, Thomé <strong>de</strong> A quino Cor<strong>de</strong>iro,<br />

9<br />

— Ao quartel general <strong>de</strong>volvendo o resultado<br />

do conselho <strong>de</strong> íuvMigação, instaurado<br />

sobre o facto <strong>de</strong> nppaoccr morto em uma<br />

casa em Montevidéo o flll <strong>de</strong> 1." classe. Bento<br />

Francisco Teixeira, que servia <strong>de</strong> com missario<br />

no vapor Jaurw, fera que a auditoria<br />

geral examine e informe acerca daquelle processo.—<br />

Prevenio-se á lontadoria <strong>de</strong> quo, por<br />

estar em fabrico o diloVapor, existem arrecadados<br />

na referida casa os generos da fazendo<br />

nacional, que sc achatão a cargo do mesmo<br />

cornmissario.<br />

— A' inspecção do jrsriial da corto, or<strong>de</strong>nando<br />

que, do intelligencia com o quartel<br />

general, man<strong>de</strong>, quanto anles, proce<strong>de</strong>r aos<br />

reparos, dc que precise a canhoneira Pamahyba.<br />

— Ex pedio se lambem ao quartel general<br />

o competente aviso*.<br />

— A'repartição d*policia, para fazer capturar<br />

o <strong>de</strong>sertor gruniclo Pedro Flores.—<br />

Ofilciou-sc igualmente á presidência do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro.<br />

2." secção. — A 1<br />

inten<strong>de</strong>ncia, <strong>de</strong>clarando<br />

que não convém aceitar a proposta <strong>de</strong> Elcuterio<br />

José <strong>de</strong> Souza, para conduzir á província<br />

<strong>de</strong> Mito Grosso vários objectos, quo para<br />

alli sc <strong>de</strong>stina, pelo preço elevado que pe<strong>de</strong>.<br />

—Communicou-se d contadoria.<br />

3." secção. —Ao ministério da fazendo,<br />

solicitando a expcdicJo das convenientes or<strong>de</strong>ns<br />

para serem pagas pelo thesouro nacional<br />

as contas do gaz consumido na illuminação<br />

do arsenal <strong>de</strong> marinha da côrle e na do quartel<br />

da companhia <strong>de</strong> aprendizes artífices do<br />

mesmo arsenal durante o mez <strong>de</strong> Outubro<br />

roximo passado. —Communicou-se á contaoria.<br />

S<br />

— Ao mesmo, fazendo igual pedido a respeito<br />

das folhas, provenientes das gratificações<br />

vencidas por alguns operários do arsenal<br />

<strong>de</strong> marinha <strong>de</strong> corte, quo no mez <strong>de</strong> Outubro<br />

findo trabalharão fora das boras do serviço |<br />

ordi<strong>de</strong>rio. — Deu-se conhecimento á contadoria.<br />

— A' inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha <strong>de</strong><br />

eôrte, para organisar, a fim <strong>de</strong> ser transmitlida<br />

ao conselho naval, como elle solicitou, a<br />

proposta pare a promoção na classe <strong>de</strong> ofliciaes<br />

marinheiros ds armada, em vista do<br />

art. 18 do plano que baixou eom o <strong>de</strong>creto<br />

II. 2.109 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1858, o do<br />

aviso regulamentar <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1861.<br />

— A' mesma, mandando <strong>de</strong>sligar do serviço<br />

do arsenal, e apresentarão chefe <strong>de</strong> policia<br />

da corte, o africano livre <strong>de</strong> nome Clemente,<br />

que obteve cario <strong>de</strong> emancipação.—Communicou-se<br />

á contadoria.<br />

DIA 10.<br />

1.* secção. - Ao ministério dl fazenda,<br />

rogando a expedição do or<strong>de</strong>m, para «eram<br />

<strong>de</strong>spachadas e entregues á Inten<strong>de</strong>ncia, livres<br />

<strong>de</strong> direitos e dos do expediente, logo que<br />

chegarem, seis caixas com objectos, que forão<br />

encommeodados pele repartição da marinha<br />

, e <strong>de</strong>vem vir no clfpper Vicloria. —<br />

Deu-se conhecimento á inten<strong>de</strong>ncia, a flm <strong>de</strong><br />

provi<strong>de</strong>nciar sobre a arrecadação <strong>de</strong> taes objectos.<br />

— Ao conselho supremo militar <strong>de</strong> justice,<br />

para ser julgado cm superior instância o processo<br />

feito, por crime <strong>de</strong> <strong>de</strong>serção., ao carpinteiro<br />

da canhoneira Jbicuhy, José Rodrigues<br />

Leite.<br />

— Ao quartel general, communicando<br />

que, por <strong>de</strong>cretos do 16 do corrente, forão<br />

reformados, com o respectivo soldo por inteiro,<br />

os imporiam marinheiros <strong>de</strong> 3.* classe,<br />

Benedicto Carlos Fredielli e Felippe <strong>de</strong> Santiago,<br />

que ficarão inutilisados para o serviço,<br />

em conseqüência da explosão <strong>de</strong> uma peça,<br />

<strong>de</strong> que erão carregadores. — Fez-se também<br />

communicação eo ministério da fazenda e á<br />

contadoria.<br />

— A' repartição da policia, mandando<br />

capturar os <strong>de</strong>sertores imperises marinheiros,<br />

Bento Sabino e Joaquim Corroa dos Saltos.<br />

— Ofilciou-sc igualmente á presidência do<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

2.' secção.—A' presidência do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul, approvando a <strong>de</strong>liberação, que tomara,<br />

<strong>de</strong> aulorisar a <strong>de</strong>spem necessária com<br />

a <strong>de</strong>molição das quatro pifastras, que no<br />

ph a role te <strong>de</strong> Chrislovão Pereira sustentarão<br />

nos ângulos da torre a gra<strong>de</strong> do terrado,<br />

sendo substituídas por varões <strong>de</strong> ferro, a flm<br />

<strong>de</strong> prevenir maior avaria no edifício.—Communicou-se<br />

ã contadoria.<br />

— A' inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha da<br />

corte, para que dè as necessária» provi<strong>de</strong>ncias<br />

a flm <strong>de</strong> serem promptificados, quinto antes,<br />

os braços e pinos que so mandarão fazer no<br />

mesmo arsenal para os alcatruzes da barca<br />

<strong>de</strong> escavação ao ser viço da província <strong>de</strong> S.<br />

Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.— Deu-se conhecimento<br />

á presidência da província.<br />

— Ao capitão <strong>de</strong> fragata, Manoel <strong>de</strong> Oliveira<br />

Paes, communicando que foi-lho concedida<br />

a exoneração do logar <strong>de</strong> capitão do<br />

porto da província <strong>de</strong> S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul, para que fóra nomeado interinamente.—Flterão-se<br />

as necessárias communicações.<br />

— Ao mesmo, conccdcndo-se-lhe tres<br />

mezes <strong>de</strong>. licença, com o respectivo saldo,<br />

para tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong> na província <strong>de</strong> S.<br />

Pedro do Elo Grando do Sui.—Comtnunicou-se<br />

á presidência da provindo, quartel<br />

general e contadoria da marinha.<br />

— Ao 1." tenente da armada, José Henriques<br />

ds Silva Frôes, nomeando-o para servir<br />

o logar <strong>de</strong> <strong>de</strong>legado da capitania do porto<br />

da província do Rio Grando do Sul, oa capital<br />

da mesma província.—Fizcrão-se a;<br />

necessários communicaçocs.<br />

3." secção.— Ao ministério da fazenda, solicitando<br />

a expedição das or<strong>de</strong>ns necessários,<br />

• fim <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>spachadas livres <strong>de</strong> direitos,<br />

o postos á disposição da inten<strong>de</strong>ncia, sete<br />

caixas, que vierão no paquete Navarre,<br />

contendo objectos encommondados para a<br />

serraria do arsenal <strong>de</strong> marinha da corte.—<br />

Ex pedio-so aviso d inten<strong>de</strong>ncia, para mandar<br />

receber as ditas caixas, e dar-lhes o conveniente<br />

<strong>de</strong>stino, e communicou-se á inspecção<br />

e ácontadoria.<br />

— A' logação imperial em Trança, aceu-<br />

SWido o recepção do ofiicio <strong>de</strong> 20 do Outubro<br />

próximo passado, em que <strong>de</strong>u parte do quo<br />

no vapor, quo largaria do Bordéos no dio 25<br />

<strong>de</strong> dito mez, serião remcttidas os selo eélzas<br />

acima mencionadas; e dizendo qne elIas vierão<br />

no paquoto Navarre, como participou a<br />

inspectoria da alfân<strong>de</strong>ga.<br />

— Ao conselho naval, enviando, conforme<br />

o sou pedido constante da nota n. 132, dc 17<br />

do corrente, o proposta, reuiellida pela<br />

inspecção do arsenal do marinha da côrle,<br />

para a promoção no corpo <strong>de</strong> ofliciaes <strong>de</strong> marinha<br />

da armada.<br />

— Ao quartel general, communicando que<br />

por <strong>de</strong>creto do 12 do corrente foi concedida<br />

ao /." tenente da armada, Aotonio Gomes do j<br />

Mattos Júnior, director das o filei nas dc ma­<br />

chinas do arsenal do marinha da corte, a<br />

<strong>de</strong>missão, que pedio daquelle posto.— Fizerão-sc<br />

iguaes communicaçocs á inspecção o<br />

á contadoria.<br />

— Ao mesmo, para <strong>de</strong>clarar, como pedio<br />

conselho naval, sc existe alguma or<strong>de</strong>m,<br />

datada dos últimos dias <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1827,<br />

mandando recolher ã barca Grenfvil os praças<br />

do escalcr, que o escuna Izabel, em viagem<br />

paru o Uio da Prata, <strong>de</strong>ixara ficar neste<br />

porto, c, so fôr possível, quacs os nomes<br />

<strong>de</strong>ssas praças,<br />

•— A* inten<strong>de</strong>ncia, para que man<strong>de</strong> receber,<br />

a fim dc ter o conveniente <strong>de</strong>stino, uma<br />

barraca pequena, que se pódio, por empréstimo,<br />

ao ministério du guerra, para os trabalhos<br />

da commissao hydrographica, dc quo<br />

so acha Incumbido o capitão tenente, Manoel<br />

Anionio Vital <strong>de</strong> Oliveira.— Fizcrão-so as<br />

necessárias communicaçocs.<br />

— A' inspecção do arsenal dc marinha da<br />

côrle, or<strong>de</strong>nando que o artífice militar,<br />

Quirino José Alves, visto o pouco aproveitamento<br />

quo tem lido no ofllcio a que seapplica, !<br />

procurando sempre esquivar-se oo cumpri- ,<br />

mcnlo dc suas obrigações, conforme repre- j<br />

sentou a mesma inspecção, seja removido<br />

para o batalhão naval, a fim <strong>de</strong> completar<br />

alli o tempo <strong>de</strong> serviço, a que está obrigado.—<br />

Expedio-se aviso neste sontido ao quartel<br />

general,ecommunicou-se á contadoria.<br />

PIA 20.<br />

1.* secção.— A* presidência do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul, <strong>de</strong>terminando que nomêe um dos ofliciaes,<br />

que alli servem, para encarregar-se<br />

interinamente do commando da companhia<br />

<strong>de</strong> aprendizes marinheiros, até chegar o que<br />

ha <strong>de</strong> eflecti vãmente com mandai-a; visto ter<br />

sido nomeado o 1.* tenente José Henriques<br />

da Silva Frôes, para o logar <strong>de</strong> <strong>de</strong>legado da<br />

capitania do porto, na cida<strong>de</strong> do Porto Alegre.<br />

— Portaria, conce<strong>de</strong>ndo ao 1tenente,<br />

Manoel Joaquim da Costa Júnior, embarcado<br />

no brigue Maranhão, tres metes <strong>de</strong> licença<br />

com o respectivo soldo, para tratar <strong>de</strong> sua<br />

saú<strong>de</strong> no Rio <strong>de</strong> Janeiro.— Expedirão-se<br />

também as precisas communicaçocs.<br />

2." secção.— Ao ministério da fazenda,<br />

remetlendo a folha para pagamento do aluguel<br />

do trapiche Florim, relativo ao mez próximo<br />

pretérito.—Communicou-se á contadoria<br />

.<br />

— Ao da justiça, solicitando a expedição<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns, para que Joaquim ignacio da Silva<br />

Ribeiro, com praça <strong>de</strong> 2.* marinheiro ao<br />

serviço da escola <strong>de</strong> marinha, seja, emquanto<br />

alli so sohar, dispensado do serviço da guarda<br />

nacional, conformo representou o respectivo<br />

director.— Deu-se conhecimento a directorio<br />

da escola.<br />

8.* secção.—Ao ministro do império, aceusando<br />

o recebimento do aviso <strong>de</strong> 13 do corrente,<br />

eom que enviou um exemplar da collecção<br />

das leis da província do Maranhão,<br />

promulgadas no presente anno, e cópia do<br />

ofllcio do 22 <strong>de</strong> Outubro próximo passado,<br />

em que a presidência da mesma província<br />

expõe os motivos, por que as sanecionou.—<br />

Remetteu-se o dito exemplor á secção <strong>de</strong><br />

guerra e marinho dd conselho <strong>de</strong> estado,<br />

para consultar a respeito das mencionadas<br />

leis, pelo que toca a este ministério.<br />

— Ao da justiça, solicitando a expedição<br />

das or<strong>de</strong>ns necessárias, afim <strong>de</strong> serem recebidos<br />

na casa <strong>de</strong> correcção os sentenciados a<br />

galés, José Raptista, Jacintho Mina, e José !<br />

Francisco da Silva, por não convir que continuem<br />

a permanecer no presidio da ilha das<br />

Cobras; á vista do máo comportamento que<br />

tem tido, conforme representou a inspecção<br />

do arsenal <strong>de</strong> marinha.<br />

— A' presidência do Pará, mandando expedir<br />

as convenientes or<strong>de</strong>ns, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong><br />

com o que solicitou o ministério dos<br />

negócios estrangeiros em aviso n. 20, <strong>de</strong> 13<br />

do corrente, afim <strong>de</strong> que á canhoneira Ibicuhy,<br />

visto ser alli brevemente esperado o<br />

cornmissario Peruano, quo tem do reunir-so<br />

ao do império, o capttão-leoenle José da<br />

Gosto Azevedo, para darem principio aos trabalhos<br />

da <strong>de</strong>marcação <strong>de</strong> limites entre os<br />

dous países, se forneça pelo arsenal <strong>de</strong> marinha<br />

da mesma província, o combustível e o<br />

mais, <strong>de</strong> que possa precisar, durante o tempo<br />

que estiver empregado em tal serviço,<strong>de</strong> vendo<br />

ser feito por conta do dito ministério a <strong>de</strong>speza<br />

<strong>de</strong> semelhante fornecimento.—Communicou-se<br />

ao ministério <strong>de</strong> estrangeiros, quartel-general,<br />

e contadoria.<br />

2. B<br />

DIA 21.<br />

secção.—Ao ministério da fazenda, en­<br />

viando, para a organisação do respectivo<br />

balanço, as <strong>de</strong>monstrações da <strong>de</strong>speza feita no<br />

exercido <strong>de</strong> 1862 o <strong>1863</strong> pela correta Imperial<br />

Marinheiro e vapores Paraense e Reberibe,<br />

aquella em viagem <strong>de</strong> iustrucção dos<br />

guordas marinhas á Europa, oestes cm commissao<br />

aos Estados-Unidos.— Communicouse<br />

á contadoria.<br />

— A' presidência <strong>de</strong> Pernambuco, pira<br />

que exija da thesouraria <strong>de</strong> fazendo, e transmitia<br />

a esta secretaria <strong>de</strong> estado, as informações<br />

que pe<strong>de</strong> a contadoria da marinha,<br />

relativas ao alcance que teve o fallecido cornmissario<br />

Antonio José do Carmo na conta do<br />

vapor Thetis.<br />

8.* secção.—Ao quartel-general, or<strong>de</strong>nando,<br />

<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> oom o parecer expedido<br />

pelo conselho naval em consulta n. 770 <strong>de</strong><br />

12 do corrente, que, ao tempo <strong>de</strong> praça do 1.*<br />

tenente da armada Agnelio <strong>de</strong> Ferie Pinto<br />

Mangabeiro, se addicione, nos termos da imperial<br />

resolução do consulta do conselho supremo<br />

militar <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Agosto ultimo,<br />

somente para os c(leitos da reformo c con<strong>de</strong>coração<br />

do habito <strong>de</strong> 8. Bento do Aviz, o <strong>de</strong>corrido<br />

do 14 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1837 o 0 <strong>de</strong> Junho<br />

do 1839, cm que serviu na morinhagem.—<br />

Communicou-se ao conselho naval que a referida<br />

consulta foi resolvida na fôrma do respectivo<br />

parecer,<br />

— A' inten<strong>de</strong>ncia, <strong>de</strong>terminando que a<br />

Francisco Quintaes, que teve bailo da 1.*<br />

companhia <strong>de</strong> artífices militares, por haver<br />

sido julgado incapaz <strong>de</strong> continuar o servir,<br />

am conseqüência do mio estado <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>,<br />

se pague a passagem para Itopomcrim, don<strong>de</strong>'<br />

o natural.—Communicou-se á contadoria.<br />

«oi\i*Ti:ng«»B»\ agricultcj-<br />

Ra, c. is obram publicas.<br />

Direetoria do correio.—N. 968.—Rio do<br />

Janeiro.—Ministério dos negócios da agricultura,<br />

commercio o obras publicas cm 24 <strong>de</strong><br />

Novembro do <strong>1863</strong>:<br />

Convindo tornar mais rápidas as communicaçocs<br />

cnlrc esta capital c os portos cm<br />

quo toefio os vapores da companhia a seu<br />

cargo; c atlen<strong>de</strong>ndo ao que por Vm. mo<br />

foi representado; Oca auto cisado a fazer que<br />

provisoriamente um dos rcferidos'voporcs (que<br />

po<strong>de</strong>rá ser o Guarani/ emquanto não estiverem<br />

concluídos os reparos do Imperatriz,<br />

nem po<strong>de</strong>r sct* achado outro cm melhores<br />

circumstancias) siga <strong>de</strong>sla capital alé Paranaguá<br />

c portos Intermédios regressando daqueíla<br />

ponto, o outro sigo <strong>de</strong>sta corte até<br />

Paranaguá em direitura c dalli tocando em<br />

S. Francisco, chcgUo á Santa Calharina regressando<br />

por ambos aquelles logares: sem<br />

quo porém <strong>de</strong>sta alteração resultem ú companhia<br />

direito a nenhuma outra vantagem<br />

mais, ou pecuniária, ou dc qualquer outra<br />

natureza, além dos quo lhe estão asseguradas<br />

por seu contracto, sendo applicadas sem distinção<br />

e por inteiro a qualquer dos vapores .<br />

as multas, cm que incorrerem pelas infracções<br />

do referido contracto, quê fica em tudo<br />

o mais cm seu inteiro vigor, o somente alterado<br />

na parte aqui expressamente, <strong>de</strong>clarada,<br />

entendondo-se igualmente, que por esla<br />

autorisaçao não renuncia o governo imperial,<br />

antes novamente confirma as cláusulas, com<br />

que forão expedidos os avisos <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Agosto<br />

ultimo, 3 do passado, e 4 do corrente.<br />

Cada um dos vapores dará duas viagens<br />

em cada mez, sendo as do segundo nos dias<br />

actualmonte lixados, e os da primeira nos<br />

dias que forem <strong>de</strong>signados.<br />

Deus guardo a Vm.—Pedro <strong>de</strong> Alcântara<br />

Be (/cg ar <strong>de</strong>.—Sr. presi<strong>de</strong>nte da companhia<br />

Intermediária.<br />

DOCUMENTOS OFFICIAES.<br />

Supremo Tribunal <strong>de</strong> JiiMtiça.<br />

SBSSlO EM 25 DB NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Presidência do Exm. conselhiro barão dt<br />

Montserrat.<br />

A's9 1/2 horas abrio-se a sessão com os<br />

Exms. Srs. conselheiros Almeida, Siqueira,<br />

Veiga, C. França, barão <strong>de</strong> Pirapama, Pantoja,<br />

Brito, Silva Tavares, França, Chichorro,<br />

Mariani, Simões da Silva, Machado Nunes e<br />

Messias <strong>de</strong> Leão; faltando com causa os<br />

Exms. Sra. conselheir- s Nabucoe Azevedo.<br />

Foi lido e approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

EXPEDIENTE.<br />

. Pela secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios dl<br />

justiça foi participado, em datas <strong>de</strong> 18, 20 e<br />

21 do corrente mez, o seguinte : prorogação<br />

por sois mezes da licença sem vencimento<br />

algum, concedida ao juiz <strong>de</strong> direito da comarca<br />

do Rosário, na província do Maranhão,<br />

bacharel Cassio Anionio da Costa Ferreira ;<br />

outra prorogação por tres meses-com or<strong>de</strong>nado,<br />

ao juiz <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> comarca <strong>de</strong> Raturilé,<br />

bacharel Luiz <strong>de</strong> Cerqueira Lima;<br />

concessão <strong>de</strong> licença por seis mezes com or<strong>de</strong>nado,<br />

ao juiz <strong>de</strong> direito da comarca da<br />

Feire do SanfAnna, bacharel Luiz Antonio<br />

Pereira Franco; todas essas licenças por<br />

motivo <strong>de</strong> moléstia, e <strong>de</strong> se ter exonerado<br />

por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 14 do corrente o juiz <strong>de</strong><br />

direito Luiz José dc Sampaio do cargo <strong>de</strong><br />

chefe <strong>de</strong> policia da província <strong>de</strong> S. Paulo,<br />

para o qual fóra na mesma dato nomeado o<br />

juiz <strong>de</strong> direito João Guilherme <strong>de</strong> Aguiar<br />

Whitacker. — Mandou-se averbar tanto as<br />

licenças, como as nomeações, nds respectivas<br />

matrículas.<br />

Ofllcio datado dc 3 do corrente» do presi<strong>de</strong>nte<br />

da província dc S. Pedro do Rio Grando<br />

do Sul, communicando que o bacharel Antônio<br />

Francisco <strong>de</strong> Azevedo, juiz <strong>de</strong> direito<br />

da comarca do Rio Grando, entrara, oo dia<br />

16 do mez próximo passado* no gozo <strong>de</strong> dous<br />

mezes do licença para ir h província <strong>de</strong><br />

S. Paulo-—Mandou-se averbar o dito oulcio<br />

Certidões dos juizes <strong>de</strong> direito das comercia<br />

da Cruz Alta, José Antonio da Rocha, do Rio<br />

Pomba, Antônio do Ccrqueus» Lima, o <strong>de</strong><br />

chefe <strong>de</strong> policie da província do Maranhão,<br />

Aotonio Manoel <strong>de</strong> Aragão e Mello, provindo<br />

os respectivos exercícios.—Mandou-se<br />

arerbal-as.<br />

EXPOSIÇÕES.<br />

Expostos os proeeseoê.<br />

N. 6 461.—Pelo Exm. conselheiro M.<br />

Nunes.<br />

N. 6 462.—Pelo Exm. conselheiro Mcssias<br />

do Leão.<br />

N. 6.438.<br />

Pirapama.<br />

N. 6.439<br />

loja»<br />

N. 6.441.<br />

Tavares.<br />

N. 6.444.—Ao Ex<br />

N, 6.446.<br />

N. 6.467.<br />

N. 6.468.<br />

Pirapama.<br />

Com dia:<br />

Ao Exm. conselheiro B. <strong>de</strong><br />

Ao Exm. coiiselhciro Pan-<br />

Ao Exm. conselheiro Silva<br />

Conclusões.<br />

conselheiro Mariani.<br />

-AoExm. conselheiro Veiga.<br />

-Ao Exm. conselheiro C. França.<br />

-Ao Exm. conselheiro barão <strong>de</strong><br />

Conclusão por neta distribuição.<br />

S. 6.457. —Ao Exm -conselheiro Pantoja.<br />

Passagens.<br />

N. 6.161.—Ao Exm. conselheiro Leão.<br />

N. 6.462.—Ao Exm. conselheiro Almeida.<br />

Ni 6.410.—Ao Exm. conselheiro Veiga.<br />

N. 6.442.—Ao Exm. conselheiro Mariani.<br />

N. 6.438.—Ao Exm. conselheiro barão do<br />

Pirapama.<br />

N. 6.439.<br />

N. 6.441.<br />

veros.<br />

Ao Exm<br />

Ao Exm<br />

conselheiro Pantoja.<br />

conselheiro Silva Ta<br />

N. 0.444.»Ao Exm. conselheiro Mariani.<br />

Julgamentos.<br />

N. 6.415 .—Cível. —Relator, o Exm. conselheiro<br />

Chichorro ; entre partes, recorrentes.


Manoel da Silva Passos, representante da (Irmã<br />

dc Novaes A- Pastos, do Rio dc Janeiro;<br />

e recorridos, os administradores da massa<br />

fallida <strong>de</strong> Novaes & Comp.— Foi negada a<br />

revista.<br />

N. 0.430.—Civol.—Relator, o Tixm. conselheiro<br />

Mariani; entre partes, recorrentes,<br />

os Índios ds aldca <strong>de</strong> S. Lourenço, e recorrido,<br />

José Luis Dias Diniz.—Foi negada a<br />

revista.<br />

N. 0.401 .—Relator, o Esm. conselheiro<br />

Chichorro; entre partes» recorrente, Vicente<br />

Ferreira da Silva Couto; recorrido, Antonio<br />

Leito dc Castro. — Foi negada a revista.<br />

Este ultimo processo, julgado na sessão do<br />

21, <strong>de</strong>ixou por equívoco <strong>de</strong> ser publicado na<br />

respectiva acta.<br />

Fechou-sc a sessão ás 111/2 horas.<br />

Rio, 13 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> ISG3.<br />

Peto vapor Tocantins, chegado hoje dos<br />

- porios do norte, recebemos dstas do Piauhy<br />

o té. 27 do passado; do Amazonas,até 2, do<br />

. Pará alé S, do Maranhão até 11, do Ceará até<br />

13, do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte até 15, da Perahyba<br />

até 16, do Pernambuco alé 18, das Ala-<br />

. gòas alé 10, <strong>de</strong> Sergipe até 11, c da Bahia alé<br />

21 do corrente.<br />

Asnaaronsso. —• A câmara municipal da<br />

capital expedlo diplomas do doputados á assemblea<br />

geral, aos Srs. Drs. F. C. <strong>de</strong> Araújo<br />

Brusquc e Anionio José Moreira.<br />

Por noticias alli recebidas do Peru, constava<br />

que o presi<strong>de</strong>nte Pcrez já se achava cm<br />

Lime, tendo assumido as ré<strong>de</strong>as da alta administração<br />

da republica no dia 25 <strong>de</strong> Agosto.<br />

A attenção publica da mesma republica<br />

eslava oecupada com a eleição <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados<br />

ao congresso.<br />

Pnrú. — No dia 3 abrio-se a assemblea<br />

provincial, lendo o presi<strong>de</strong>nte da província o<br />

seu relatório.<br />

Fallccôra o Dr. José. Vicente Teixeira Ponce<br />

. <strong>de</strong> Leão, o <strong>de</strong>cano dos advogados do Pará.<br />

No dia 26 do passado chegou ao porto da<br />

capital o vapor peruano Pastaza, vindo dos<br />

portos do Peru no Sol im fies.<br />

Agoro velo inteiramente armado como navio<br />

<strong>de</strong> guerra.<br />

Tomara posse do' commando da corveta<br />

Beberibe o capitão dc fragata José Maria Galhardo.<br />

llaraiilião.— A câmara municipal <strong>de</strong><br />

Caxias expedlo diplomas do <strong>de</strong>putados aos<br />

Srs. conselheiro Furtado, Drs. Gomes <strong>de</strong><br />

Souza e Viriato Ban<strong>de</strong>ira Duarte.<br />

Em conseqüência <strong>de</strong> retirar-se para fóra da<br />

provin<strong>de</strong> o Dr. Aragão e Mello, quo veio<br />

tomar assento na câmara temporária, fleou-o<br />

' substituindo o Juiz do direito Dr. Sebastião<br />

José da Silva Braga.<br />

Pimiliy e Cenws.—Nada <strong>de</strong> Impor'<br />

lente havia oceorrido nestas províncias.<br />

Itio Ciran<strong>de</strong> do Norte.—Abriro-se<br />

a assemblea provincial, sondo eleitos: presi<strong>de</strong>nta<br />

o Sr. Bezerra Cavalcante, vlco-pro-<br />

• si<strong>de</strong>nto o Sr. Loyols, 1.* secretario o Sr.<br />

Brito, 2." dito o Sr. Dr. Loureiro.<br />

Apresentara-se uma proposta para que a<br />

assemblea felicitasse, ao governo imperial<br />

pela solução que teve a questão ingleza.<br />

Fallccôra o commandante superior da<br />

. guarda nacional da capital Manoel Alves da<br />

. Silva, um dos mais abastados proprietários<br />

daqueíla província.<br />

Paraliyba.—Nada <strong>de</strong> Interesso.<br />

Pernambuco.—A eleição <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados<br />

provinciacs iu correndo sem novida<strong>de</strong>.<br />

Nada mois.<br />

/t lagoa*.—Continua vão os trabalhos da<br />

assemblea provincial.<br />

Sergipe.—Nada temos a noticiar <strong>de</strong>sta<br />

província.<br />

Babla.—O resultado conhecido da eleição<br />

<strong>de</strong> senador em 26 collegios ora o seguinte<br />

:<br />

Consclhoiro Zacarias 2.111<br />

Conselheiro Saraiva. 2.039<br />

Coronel Spinola 1.85o<br />

Fallcceu em Marogoglpo o tenente coronel<br />

chefe <strong>de</strong> estado maior da guarda nacional<br />

daquelle município, Manoel Alves Fernan<strong>de</strong>s<br />

Sicupira, um dos veteranos da In<strong>de</strong>pendência<br />

.<br />

L6-se no Jornal da Bahia <strong>de</strong> 20 do corrente<br />

: *<br />

«. A fragata a vapor da marinha fe<strong>de</strong>ral<br />

Wan<strong>de</strong>rbilt, que os jornaes da Europa disião<br />

tet sido meltidu a pique pelo vopor<br />

confe<strong>de</strong>rado Geórgia), do. commando do capitão<br />

MaflH, ehtrou hontem no nosso porto,<br />

trazendo nove dias do viagem, proce<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> Ilha <strong>de</strong> Santa Helena.<br />

« Logo <strong>de</strong>pois do fun<strong>de</strong>ada salvou ;í terra<br />

eom 21 tiros, que forão correspondidos polo<br />

Forte do Mar. »<br />

Terminarão as <strong>de</strong>fesas do lheses na faculda<strong>de</strong><br />

do medicina da corto amanhã 26 do<br />

corrente.<br />

Ao meio-dia terá logar a collação do gráo.<br />

Suas Magestâ<strong>de</strong>s Impeiines digmlo so honrar<br />

esse acto com suas augustas presenças.<br />

O resultado dos exames do latim dos candidatos<br />

á matricula nos cursos superiores do<br />

Império, a que se proce<strong>de</strong>u hoje na iustrucção<br />

publico, foi o seguinte:<br />

Forão examinados 20, dos quacs forão approvado*<br />

lie reprovados 9.<br />

Approvados: João do Miranda Ribeiro,<br />

João Pedro Monteiro do Souza, Joaquim DOOventora<br />

Barbosa Freire, Joaquim Coutinho<br />

do Araújo Malta, Joaquim Duarte Morlinbo,<br />

Joaquim José do Castro, José Alexandre Simões<br />

Pires, José Augusto Machado, José Caetano<br />

<strong>de</strong> Oliveira Guimarães, José Cândido<br />

Ferreira o José Eugênio <strong>de</strong> Azevedo.<br />

Do Jornal do» Economistas <strong>de</strong> Setembro do<br />

corrente anno, cxlrahimus o seguinte artigo,<br />

que <strong>de</strong>verá merecer a attonçlo dos leitores,<br />

pois que, apezar <strong>de</strong> sua data <strong>de</strong> alguns annos<br />

interior aos progressos o <strong>de</strong>movo! vimcnlo que<br />

ultimamente tem tido a seienein econômica,<br />

indico c faz sobrosaliir com clareza os pontos<br />

capitam da conveniência do estudo da<br />

economia política.<br />

Comparando-se a pouca protecção que se<br />

tem dado cm França ao seu ensino, não c<br />

<strong>de</strong>mnlinsnador para nós, que no Brasil funccionem<br />

já tres ca<strong>de</strong>iras, on<strong>de</strong> sc prclecciona<br />

esta in portento ma teria.<br />

DA NECESSIDADE DR INTROnC7IR A ECONO­<br />

MIA POLÍTICA NO ENSINO PUBLICO.<br />

Nota entregue em 1815 ao ministro da inslrucção<br />

publica (\) por uma <strong>de</strong>putação da<br />

socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia política (2) (Inédita).<br />

Sr. ministro.—Fomos encarregados pela<br />

socieda<strong>de</strong> dos economistas do chamar vossa<br />

attenção para o ensino dc economia política<br />

c a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crear novos cursos<br />

<strong>de</strong>sta sciencía.<br />

A or<strong>de</strong>m social, bem o sabeis, Sr. ministro,<br />

não so resume toda no resultado da<br />

arte, e ha um século, espíritos superiores,<br />

philosophos eminentes <strong>de</strong>scobrirão um complexo<br />

dc verda<strong>de</strong>s relativo á vida dos povos.<br />

Consi<strong>de</strong>rável numero <strong>de</strong>stas noções concernentes<br />

á producção e á distribuição da riqueza<br />

são, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os trabalhos dc Adão<br />

Smith e J. B. Say, susceptíveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações<br />

seientífleas o rigorosas. Conduzem<br />

a princípios, a leis coja influencia se concentra<br />

nas multas relações <strong>de</strong> interesses que<br />

ligão os homens nm socieda<strong>de</strong>s; c poucas<br />

questões ha industríses c moram que sc não<br />

illumincm quando sc estudão a luz do a<strong>de</strong>nda<br />

econômica. Nada mais fora preciso para<br />

jnstilicar a alta importância que todos os<br />

espíritos elevados attribucm ao estudo <strong>de</strong>sta<br />

sciencía.<br />

Km nenhuma outro época, talvez, o ensino<br />

<strong>de</strong>stas leis foi mais util, mais necessário,<br />

mais Indispensável. Os <strong>de</strong>senvolvimentos da<br />

Industria, a situação <strong>de</strong> nosso commercio. as<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossa agricultura suscitão<br />

todos os dias novas qoes toes, que tém<br />

multo má solução, eomo o experiência o<br />

prova quondo se resolvem sem preparação.<br />

Por outro lodo, os bases do estado<br />

social Mo por Ioda a parte attocadas, muitas<br />

vetes no seio da própria administração,<br />

por melo <strong>de</strong> sophimssque não ten<strong>de</strong>m toada<br />

menos que a enfraquecer o respeito da proprieda<strong>de</strong>,<br />

pondo em perigo os socieda<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas.<br />

Ora, só por influencia do bem entendido<br />

ensino é que se conseguirá suspen<strong>de</strong>r<br />

o contagio das i<strong>de</strong>as utópicas.—O estudo da<br />

naturesa social, do or<strong>de</strong>m essencial que presi<strong>de</strong><br />

ávida das socieda<strong>de</strong>s humanas, dos salutares<br />

elTeitos que produz uma legislação normal,<br />

dos tristes resultados que originarão todas<br />

as combinações artlflciaes applicsdas por<br />

princípios systemoticos, terião alem <strong>de</strong> outros<br />

beneflclclos o faculda<strong>de</strong> dc accclerar a marcha<br />

da civilisação.<br />

Não queremos lembrar-vos os pormenores<br />

quo a utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> semelhante ensino, estudo<br />

semelhante teria paro todos os ramos da publica<br />

administração e para Iodas as instituições<br />

que se pren<strong>de</strong>m ao Interesse geral e ao ]<br />

interesse particular do coda cidadão. Limilurnos-hemos<br />

a Insistir sobro os serviços que o<br />

ensino do economia politiee ó chamado a<br />

prestar á mocldo<strong>de</strong> o ás classes operárias<br />

E' ssbido que a juventu<strong>de</strong>, em qualquer<br />

tempo se apaixonou <strong>de</strong> preferencias pelas excentricida<strong>de</strong><br />

c utopias. Sonha o reforma social<br />

com auxilio do systemaschlmerlcosque <strong>de</strong>vem<br />

produzir cffeitos gigontescos. Facilmente é<br />

fascinadas pelos empyricos sociaes c mesmos<br />

por grosseiros charlalães. Estornos ainda em<br />

uma phase <strong>de</strong> doença moral cujos resultados<br />

se produzem em grando escola o em gráo <strong>de</strong><br />

intensida<strong>de</strong> formidável. Cremos pois, senhor<br />

ministro, o o cremos sinceramente, que, se é<br />

Justo, se é mesmo util, quo o mais amplo<br />

liberda<strong>de</strong> seja concedida oo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

en vulgarisação do pensamento humano, ó<br />

pelo menos do mesmo modo util que eo lado<br />

dos numerosas theorlas qae se <strong>de</strong>batem na<br />

imprensa, na opinião publico, nm socieda<strong>de</strong>s<br />

sctcntlflcas aotu nu tribunas dos professores<br />

e dos padres;que ao lado do todas estas phantasias<br />

sociaes, to ensine as noções positivos<br />

que se não compendiado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> um século<br />

sobre o economia dos socieda<strong>de</strong>s a sobro as<br />

leis geraes relativos ao trabalho o á vido das<br />

nações.. E do facto, temos sempre visto queo<br />

limitado numero do mancebos ou d» homens<br />

qoe tiverão a fortuna dc incluir no quadro <strong>de</strong><br />

suo iustrucção, alguns estudos, mesmo elementares,<br />

<strong>de</strong> economia política, immcdintamente<br />

adquirirão uma elureza nas idéas e essa<br />

forço do raciocínio quo são indisppnsavpis<br />

para manter o espirito nos limites da razão.<br />

li' este facto que quiseramoi ver generali -<br />

sar-se, 8r. ministro, o é eom este Intuito<br />

qoe appcttamQS poro vossaslijzcsc experiência,<br />

pan que usando da alta posição quo ocpnpqis<br />

no governo, prcenoháes uma lacuna tanto<br />

paro lamentar em nosso ensino publico. Deste<br />

modo proce<strong>de</strong>ndo, Sr. ministro, iriois ao encontro<br />

<strong>de</strong> uma multidão <strong>de</strong> bons osp|r)tosqqo<br />

tamentão, não sem motivo, que so abandone<br />

a rooci<strong>de</strong>do das escolas, na ida<strong>de</strong> das iIlusões,<br />

o quondo se acha Olnda sob a influencia dns<br />

impressões gregos o romanas, ás solicitações<br />

dos u(opistas quo rui as vezes dvlxão <strong>de</strong>sbosar<strong>de</strong><br />

sua inexperiência, E' assim que uma geração<br />

Inteira, viciada em sua origem, pódc empenhar<br />

se em uma sen d a artificial e empregar<br />

suas forças com <strong>de</strong>sperdício ité quo haja tornado<br />

a encontrar o caminho da civilisação.<br />

Em um pais on<strong>de</strong> as classes são moralisadas<br />

O esclarecidas, o sui oondueta pô<strong>de</strong> exercer<br />

sobrer influencia.<br />

Além disso, quando estas ultimas rocuberem,<br />

quer pelo exemplo, quer pulo Jogo<br />

natural do nossos Instituições, quer pelo en -lua<br />

dl rocio, doutrinas sãs do economia político,<br />

quondo bem eoinprehon<strong>de</strong>rom quaes slo MS<br />

leis fundamentas* e tialuraos quu presi<strong>de</strong>m<br />

á fixação dos salários, monos expostas estarão<br />

mm duvida a dar ouvidos as Ihaorrss que ns<br />

illttdcm som proveito algum, Quando bem<br />

convencidas se acharem que a previdência, a<br />

Instrucçfio c o moralida<strong>de</strong> si» para cilas us<br />

únicos meios reaes o cllicazes <strong>de</strong> elevar d'uhl<br />

(l)O con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Salvnudy,<br />

(f) Composta do MM. II. «!•• Piissy r llanny*,,<br />

nicinliriis du Instituto, presi<strong>de</strong>ntes da »,ieda«ie; 11.,"<br />

raeio Say, membro do conselho geral ao S(HOQ J a<br />

Rcmouard, membro da cantara doa 1'arcs, tico-pre»<br />

si<strong>de</strong>uto .da socieda<strong>de</strong> ; <strong>de</strong> Sanarei Io, membro du remara<br />

dos <strong>de</strong>putados; L, WolowW, profosor uocouscrvolorio<br />

das artes e oltlcios; tl. Dussard. rcdaclor<br />

em chefe do Jornal dos Ecuwtmisias.- Joseph Uarnler,<br />

secretario da socieda<strong>de</strong>, relator.<br />

em diante sua condição, d r<br />

ixaráõ <strong>de</strong> ser alvo<br />

da Instigação dos parlidos; conhecerão melhor<br />

seus direitos c <strong>de</strong>veres; unir-sc-hão completamente<br />

á gran<strong>de</strong> família, o á socieda<strong>de</strong> quo<br />

muitas vezes (solhe amgurou como inimiga.<br />

So mistet fosse insistir mais na utilida<strong>de</strong> do<br />

ensino da economia político, recordar-vosbiaraos<br />

a quasi geral ignorância das noções<br />

mais simpleS, e que oo .entanto <strong>de</strong>verião ser<br />

as mais vulgares. Lembrar-vos-hlamos que<br />

es!a ignorância completa dós princípios econômicos<br />

lança as assembléas políticas, os próprios<br />

tribunaes c os diversos ramos tta atltnl-<br />

Cionamos, com o en»inodo economia política,<br />

(criaom Paris sete gran<strong>de</strong>s estabelecimentos<br />

(3) on<strong>de</strong> se professasse esta sciencía - Um semelhante<br />

numero <strong>de</strong> cursos não estaria <strong>de</strong><br />

modo algum em disproporçãO com as necessida<strong>de</strong>s<br />

da socieda<strong>de</strong> actual. Pessoa algVjma<br />

seguramente reprova ^que haja doze gran<strong>de</strong>s<br />

ca<strong>de</strong>iras dc chymica.(4) Ora, so na or<strong>de</strong>m<br />

das sciencias natuntus, o cliymicu é uma das<br />

mais úteis, é incontestável lambem que a economia<br />

política oecupa um logar sòinelhanjLo<br />

nas sciencias moraes. Neste momento a economia<br />

política conta dous cur-os, como a<br />

nistração em um completo <strong>de</strong>sacordo, todas língua persa (5); mio c <strong>de</strong>certo bastante poro<br />

as vezes que snrge uma questão que <strong>de</strong> perto uma sciencía on<strong>de</strong> todos os cidadãos <strong>de</strong>vem<br />

ou longe affecta a producção ou o emprego obter noções exactas sobre a economia da so­<br />

da riqueza.<br />

As mais incríveis theorlas, oa preconceitos<br />

mais anachronicos, as pretenções mais inlntclligcnles,<br />

algumas vezes mesmo as doutrinas<br />

mais subversivas, são edoptados por homens,<br />

não raramente <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> mérito, («brigados<br />

a improvisar sobre o que não estudarão, e<br />

que só <strong>de</strong>párão com a verda<strong>de</strong> se o acaso os<br />

favorece.<br />

Sabemos que é agora moda fatiar com certo<br />

<strong>de</strong>sdém da economia política, á qual so hão<br />

perdoa combater os vagas e perigosas aspirações<br />

do socialismo c ao mesmo tempo resistir,<br />

c cm nome do interesse gorai, ao ataque incessante<br />

do monopólio c dos interesses particulares,<br />

tio hábeis em coaligar-sa para re-<br />

| damar contra observações e estudos quo os<br />

tolhem. Sabemos, porém, Sr. ministro, que<br />

vossa intelligencia tom por habito elevar-se acima<br />

<strong>de</strong>stas iilusões e misérias; <strong>de</strong>ste modo não<br />

lhe arrogaremos a injuria dc combalel-os. A<br />

todos aquelles que argamentão com a instabilida<strong>de</strong><br />

das doutrinas econômicas, a contradição<br />

dos sábios que sc ocenpão <strong>de</strong>llas, bosta<br />

respon<strong>de</strong>r-lhes com o accordo qoe reina,<br />

quanto a suas leis furidamentacs, nas obras<br />

<strong>de</strong> Qucsnay, do Turgot, <strong>de</strong> Adão Smith, <strong>de</strong><br />

Ricardo, J. B. Say c Molthuus. As verda<strong>de</strong>s<br />

quo esles homens illustrcs ensinarão, as subias<br />

analyses que nos <strong>de</strong>ixarão, taes suo as bases da<br />

Ol mestres da sciencía", verda<strong>de</strong> é, não são<br />

sempre unanimes. Mas nlo é a vós Sr, ministro,<br />

quo precisamos lembrar quo não ha<br />

uma só sciencía no mondo em que se encontre<br />

unanimida<strong>de</strong> sobre todas os questões.<br />

Não é por ventura simplicida<strong>de</strong> eceusar <strong>de</strong><br />

incompleto um ramo <strong>de</strong> conhecimentos humanos<br />

? A própria geometria todos oa dias<br />

rectilica seus methodos o alarga O seu doininio•<br />

E quo fosein om geral todos os professores,<br />

sc não é approsenlar a seus auditórios<br />

as verda<strong>de</strong>s geralmente qdmitlida-*, o<br />

mostrar os pontos do contado que existo.<br />

entro os doutrinas dos principaes subios- Quo<br />

so lance os olhos paro a massa dos conhecimentos,<br />

pesitivos que a sciencía econômica<br />

hoje possuo, o que embaraça, nãn é saber-se<br />

com que se oecupare, um curso <strong>de</strong> economia<br />

política, mas conto se po<strong>de</strong>rá discutir nelle<br />

todos os princípios que estão fóra do controvérsia<br />

, Qqo <strong>de</strong> oonsi<strong>de</strong>mortos a suggerir, só<br />

para ensinar â Joveola<strong>de</strong> sons noções sobre<br />

o valor, bem como sobre o capital o outros<br />

Instrumentos do trabalho ? Que <strong>de</strong> erres O<br />

combater examinando a moeda, a respeito<br />

da qual tantas loucuras se hão praticado,<br />

<strong>de</strong>clarado tantos guerras, arruinado tantos<br />

povos; a respeito da qual se comei tem ainda<br />

tantos faltas, ese disslpão tantas riquezas!<br />

E' bem certo, Sr. ministro, que não é<br />

preciso que um professor <strong>de</strong> economia política,<br />

par*, <strong>de</strong>senvolver sqas lioçües, tfi ao*<br />

Volva, como parece .receias-se, eot consi<strong>de</strong>rações<br />

temerárias acerco da mal estabelecidos<br />

problemas o que po<strong>de</strong>rião originar <strong>de</strong>sagradáveis<br />

iilusões no espirito da Juventu<strong>de</strong>.<br />

Pe)o contrario, quando ião toma, nota (periiiittl-nos<br />

insisti)' neste pqqta) do l|sla d«s<br />

proposições que po<strong>de</strong>ini ser estudadas com<br />

auxilio dos conhecimentos positivos quo fornecem<br />

a historia, a estatística e o gèographia,<br />

só appareco uma difliçuld-ido, o modo <strong>de</strong> li­<br />

cieda<strong>de</strong>, em cujo selo vivem e trabalhão. (6)<br />

So por ventura so recciasse do emprego<br />

duplo que <strong>de</strong>stes corsos se podia fazer, bastava<br />

<strong>de</strong>itar os olhos paro o flm das institui—<br />

ções quo enumerámos pera dissipar as ultimes<br />

duvidas.<br />

No collegio <strong>de</strong> França, o corso <strong>de</strong> economia<br />

política po<strong>de</strong> ser essencialmente lransci<strong>de</strong>ut.il<br />

a dirigir suas investigações para as altas regiões<br />

da a<strong>de</strong>nda, nos confins da mais elevada<br />

phllosophia. O professor folio a espíritos cultivados<br />

: habituados a explorar os mala recônditos<br />

domínios do pensamento. No conservatório<br />

das artes ê ofllcios, o ensino <strong>de</strong>stinado<br />

aos operários, aos contramcstrcs.aos dlroctores<br />

dc ollicinas, <strong>de</strong>ve raras vezes afloslar-se <strong>de</strong><br />

proposições simples, claras o praticas. Na<br />

Sorbonnn, a sciencía econômica subiria ao<br />

diaposão <strong>de</strong> suas visinhas; seria histórica, erudita,<br />

sabia. No escola <strong>de</strong> direito, auxiliaria<br />

a <strong>de</strong>scoberta das origens do direito, e confirmaria<br />

mais <strong>de</strong> am facto contestado; simplificaria<br />

mais dc oma formula. Finalmente,<br />

nas pontes e calçadas c nas minas, serviria du<br />

facho aos factos quo nossos engenheiros por<br />

toda a parto se vém obrigados a observar,<br />

sobretudo <strong>de</strong>pois que as obras publicas<br />

tomarão tão amplo <strong>de</strong>senvolvimento Mas<br />

não antecipemos as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> om futuro<br />

mais ou menus distante. Quanto eo presente,<br />

Cremos quo por .oceasilo da sbaeubão quo<br />

so ventilou nu socieda<strong>de</strong> da economia política,<br />

na reunião <strong>de</strong> Julho ultimo, nossos leitores<br />

vorãõ com interesse uma nota que nos eommu<br />

nica o secretario perpetuo da soeiedodo. o<br />

que, se bem que haja sido esoripto ha <strong>de</strong>zoito<br />

anuo*, tom no entanto aluda lodo a importância<br />

do momento.<br />

Não insistiremos na ju-<strong>de</strong>sa das reflexões<br />

que a commissao da socieda<strong>de</strong> dirigia ao mi-<br />

I nislro que sc achava então ;i frente da instrucção<br />

publica. Os acontecimentos oonOrinárão<br />

í infelizmente, au cabo <strong>de</strong> poucos annos, as<br />

apvhensvs que a preocuparão.<br />

O Sr. con<strong>de</strong> dc Salvam!}, pouco .VCJBJFJO<br />

na sciencía econômica, porem sensato c bem<br />

•economia poiüíco pelo socialismo o o pro-<br />

E:ii 1SI8, AI. Jcan Rcynauâ, secretario<br />

-gerei da instnicçãopubüca, mandou <strong>de</strong>cretar<br />

a supprcssão da ca<strong>de</strong>ira do collegio <strong>de</strong> França,<br />

que a assemblea constituinte restabeleceu um<br />

anno <strong>de</strong>pois. Em 1850, o conselho dc mnnufictnras<br />

czigio que sc amor laçassem ns proftsasore*<br />

<strong>de</strong> economia política e se lhes prohibisse<br />

precàfem « o <strong>de</strong>spreso das leis », isto<br />

positivamente que m Smnregasse a forço» e a<br />

minoria do comi/é <strong>de</strong> finanças pronuncipu<br />

no flm dc uma <strong>de</strong> suas sessões a supprcssão<br />

da ca<strong>de</strong>ira da escola <strong>de</strong> pontes o rateadas»<br />

restabelecida alguns dias <strong>de</strong>pois pela maioria*<br />

do mesmo con'fé.<br />

Em 1834. <strong>de</strong>pois da morte <strong>de</strong> M. Blanqui,<br />

professor no conservatório das artes e ofllcios;<br />

a ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> J. B. Say, crendo em (819<br />

polo ministério relativamente liberei <strong>de</strong> H.<br />

<strong>de</strong> Cazes, ti cm vaga, c ha oito annos o conservatória<br />

dos atVs e officios, cujo emano ó<br />

<strong>de</strong>stinado á classe operaria <strong>de</strong> Paris, não<br />

tem ca<strong>de</strong>ira especial <strong>de</strong> economia política,<br />

<strong>de</strong> modo quo as tres ca<strong>de</strong>iras que a sciencía<br />

contava cm 18 »8, actião se reduzidos a duas<br />

em lodo a França, e isto, <strong>de</strong>pois do tratado<br />

do 1860, e quando o chefe do estado<br />

disse: « V.' laser aclo <strong>de</strong> bom cidadão concorrer<br />

para que se propaguem as sãs n -<br />

ções da economia política!»<br />

(FIIIF/AUMIN.<br />

Meteorologia.— Observações moteorologica»<br />

nas horas <strong>de</strong> ma;or variação da temperatura,<br />

em 24 <strong>de</strong> Novembro.<br />

Horas Th. cent. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* Bfg.dtS.<br />

7 da m. 22,8 73,0 758,97 83<br />

1 da t. 23,4 14,1 758.51 85<br />

5 da t. 23,1 73itf 757,61 80<br />

Céo em cúmulos, nymbus e cyrni3, mon-*<br />

les do N encobertos, vento SE e SSE.<br />

sciencía, sem o qual a intelligencia mais dis- seria já um gran<strong>de</strong> progresso que um proles<br />

tincta sc ye hoje melo século atrasada, e, em sor <strong>de</strong> economia político, quo ui um discípulo<br />

parte» privada das luzes com que o espirito <strong>de</strong> Turgot, <strong>de</strong> Smith c J. B. S.iy, cxpõzesse,<br />

humano so enriqueceu <strong>de</strong>pois da revolução qualquer quo fosso a feição do seu espirito<br />

franceza.<br />

e a natureza do mu talento, os leis fundamen­ REPARTIÇÃO Dl NllCU.<br />

Tbdovia, a maior marte doquellm que fortem que presi<strong>de</strong>m o formação c distribuição<br />

mulão censuras á economia política, como<br />

PAUTE 00 DI.V 23 DS NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

du riquezas. E' c,tc sem duvida o progresso<br />

sciencía , são os primeiros a reconhecer O quo preoceupará o vosso espirito elevado, mm Pelo corpo policial da corte:<br />

utilida<strong>de</strong> do ensino philosophico. Ora, o quo eminentemente pratico..<br />

Um francês, por ser encontrado cabido aa rua<br />

ha <strong>de</strong> mais moral e philosophico que o estudo Sabeis em quo estado <strong>de</strong> quasi absoluto embriagado; Fernando Antonio da Costa, por<br />

do complexo das questões qnc.offercce ás me­ abandono se ha <strong>de</strong>ixado até hoje o ensino das ferimentos a insultos; Manoel Dias Fernan<strong>de</strong>s da<br />

ditações dó espirito e observação das leis na- sciencias econômicas c administrativas, que Cruz, por dirigir insultos e atracar-se com outro;<br />

tnraes que regulão á píoducçlo, c a riqueza so professa cm muitos pontas do Allemanha, Manoel Domingues, por vagabundo; os escravos,<br />

material o immaterial? O que ha <strong>de</strong> mais e cujo estudo seria em França tão util não só Manoel e Joaquina, por fugidas; Joaquim, por<br />

moral e philosophico que uma sciencía que, aos homens que slo chamados a governar c ser encontrado fóra <strong>de</strong> horas conduzindo uma<br />

comprovando a verda<strong>de</strong>ira naturesa das cou­ administrar, como ainda a todos os cidadãos gallinha que <strong>de</strong>clarou ter furtado <strong>de</strong> seu senhor;<br />

sas, mostro aos homens o limite que separa o quo directa ou indirectamente Influem no<br />

MiguSt por SUSpeitO do fugido ; Maria, por Ser<br />

possível do impossível, Inspira, <strong>de</strong> um lado,<br />

encontrada fora <strong>de</strong> horas c toraar-se suspeita da<br />

marcha dos negociou públicos, a riqueza da<br />

ao rico o <strong>de</strong>sejo dc frUctiflcar o seu capital<br />

fugida; Manoel, por capoeira o espancamento.<br />

nação, o progresso das luzes e o melhoramento<br />

para maior vantagem <strong>de</strong> todos; ensino, <strong>de</strong> dos costumes.<br />

i iv » .<br />

outra parte, ao pobre oo meios naturom e<br />

llaveis nomeado ume commissflo que <strong>de</strong>ve<br />

legítimos <strong>de</strong> elevar sua posição? Que <strong>de</strong><br />

Porto presos â ar<strong>de</strong>m das respectivas autori­<br />

estudar o organisação <strong>de</strong> novas faculda<strong>de</strong>s<br />

mais moral e philosophico que uma sciencía<br />

da<strong>de</strong>s :<br />

administrativas o políticas ; e esto Iniciativa<br />

quo ensina quaes são os verda<strong>de</strong>iros inte­<br />

dc vossa parte foi acolhida por todos os bons Pela policia, Dcoedicto, por vagabundo t e os<br />

resses das nações, o quo <strong>de</strong> accordo nisto<br />

escravos Manoel a Adolpho, par andarem fóra<br />

espíritos, <strong>de</strong>vemos dizcr-vol-ocom satisfação<br />

com a doutrina christia e os princípios <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> horas.<br />

o reconhecimento.<br />

nossa revolução, trabalho no empenho <strong>de</strong><br />

Na freguezia <strong>de</strong> Santa Anna, !•* dislriclo,<br />

fazer trlumphar a paz entro os povos, n liber­<br />

Mm as commissões, nlo o Ignorais, Sr. mi­ Francisco da Oliveira Gomas, por embriaguei.<br />

da<strong>de</strong> e a Igualda<strong>de</strong> entre oa homens?<br />

nistro, trabalhão lentamente. Esta quererá, Na <strong>de</strong> S. Chrislovão, José Antunes, por embria­<br />

além do tudo, apresentar-vos um complexo guez ; o a escrava Maria, por suspeita <strong>de</strong> fugido.<br />

<strong>de</strong> disposições, poro cuja opplicjção será Na <strong>de</strong> Santa Rita, 1.° districto, nschlns Joa­<br />

mister muito tempo ainda.<br />

quim Alves, AiTonso, Marcellino Pereira, Joaquim<br />

E' porque tomámos a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> chamar c José, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

vossa attenção para a necessida<strong>de</strong> do dar oo<br />

ensino <strong>de</strong> uma sclencia-mãe, por assim dizer,<br />

maior <strong>de</strong>senvolvimento das outras sciencias<br />

políticas e adminislrulivas; e crear <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já<br />

co<strong>de</strong>iras da economia politicann escola <strong>de</strong> direito<br />

do Paris, na fãeul<strong>de</strong><strong>de</strong> das letras e na<br />

escola normal.<br />

Na mesma. 2.* ilisiricio, a escrava Maria, for<br />

andar fóra da horas.<br />

Na <strong>de</strong> S. José, João Mathias Lourenço, para<br />

averiguações sobre <strong>de</strong>itara mente <strong>de</strong> duas •METros<br />

; o coebriro Ignacio Francisco Lucas, por o r<br />

pisado uma pessoa com a gaodola qua conduzia ;<br />

Francisco Magno da Silva, por vagabundo u RTTtonciro;<br />

João Henrique, por vagabundo;eoe.<br />

Confiando-se-nm n eommluâo que temos a cravo Pirmino, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

honrado <strong>de</strong>sempenhar junto o vos, Sr. mi­ Ns da Gloria, José da Silveira, por drsaf *•»<br />

nistro, 0 socieda<strong>de</strong> dos economistas pensou diencía ao inspector da quarteirão.<br />

quo seu <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ver penetrar doutro em . No <strong>de</strong> Saulá Anna, 2.* districto, Leopoldinn<br />

pouco os estudos econômicos em nossas insti­ Rosa <strong>de</strong> Oliveira, Maria DaeRoda Oathnta, os f>tuições<br />

universitárias receberia do vós salutar oravos Ângelo o Francisco, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

acolhimentn.no momentr: em que pon<strong>de</strong>s todos<br />

oo vossos cuidados em estabelecer um arrórdo<br />

entro as necessida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> actual e o<br />

ensino publico. Seria uma fortuna po<strong>de</strong>r<br />

assegurar-lhe <strong>de</strong> vossa parte acolhi mento<br />

Pelo corpo policial da cortes<br />

Benedicto, por vagabundo; Manoel e Aflhmo,<br />

por saram encontrados a dormirem na vm fóra <strong>de</strong><br />

noras; Felix, escravo, por fugido, c Maria, escrava,<br />

por ser encontrada fera <strong>de</strong> horas elofnsr-fO<br />

fuvorovol.<br />

suspeito <strong>de</strong> fugida.<br />

Na freguezia do Sacramento, 2." districto, suicidou-se<br />

com um Ura d* pistola, Luiz Henrique<br />

Soares Fortuna, natural <strong>de</strong> Minas-Uaraas. idado<br />

<strong>de</strong> 21 annos. morador cm um qua<br />

o. 97 da fuadas Violas, sendo t.iet<br />

hospital da Santa Casa da Misoricordii<br />

larem-sc-lhc oa soecorros. lendo doe<br />

I rasa<br />

ura o<br />

prev<br />

qnav<br />

<strong>de</strong>sgostoso da vido» lançara mão <strong>de</strong>ste meio extremo.<br />

Na do S, José, preripilou-sa á rua. do «ol.M» da<br />

casa n. 18da rua do Passeio, anda eslava oeríilia,<br />

c logo moricu, a parda Eulalia» escrava, no aeio<br />

dc comparecerem na dita casa as ofliciaes <strong>de</strong>jusliracurarregados<strong>de</strong>prciuleLa.<br />

^<br />

mitar o progmmma.<br />

Acreditamos, Sr. ministro, quo em fu><br />

ItpO, não minto |'emoIo, CQuiprelioudor-^e-ha<br />

o necessida<strong>de</strong> du vulgo, rilar pus mejo <strong>de</strong> rosuniu*<br />

r-hirii* n sueciiiln* ns vias ibvjtr-inas da<br />

economia pai il pia, não *d nos eslo.h;»iccimenlus<br />

do ensino gcpumhii ,<br />

para^M^^ Msmrffie"<br />

intencionado, comprehen<strong>de</strong>ii o elevado al­ <strong>de</strong>^ignar.lo feita pelo» legitimados:<br />

cance da solicitação qne Uva di ri liom nvm- Porio por l.isbxo: Manoel Faanalra Afvta,<br />

bros <strong>de</strong>sta e mimlsHãii, (U qual ns mais emli<br />

nuntra erão VUá ooReosi no instituto e na<br />

I T.|III.I r;\ dos Pares t lleou impressionado com<br />

I as (vtplicAcõos quo Ibo <strong>de</strong>ra I <strong>de</strong> vive voz, c<br />

rim quo appresetttoa pouco tempo <strong>de</strong>po)s é<br />

ln\ mas ainda nos do<br />

I câmara dos Pares orçava nm curso do econo­<br />

ensino primário, lista sdrnclaqn\ estudando<br />

mia política em coita l.x-uldailo d** direit.,. ()<br />

a physiologta da nação, eonelue pela higyene<br />

social, paroce-nos perfeitamente moldada o<br />

Manoel Gonçalves, Antarno <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>in.s, José<br />

<strong>de</strong> Souza Fagumles. Joaquim Teixeira, Ucritardu<br />

Pereira Arrota, Jéaé Tarvelra da Custa* Frnnehco<br />

Machado do Azevedu, Serafim »11 fsorba.<br />

Mauot-l Vieira Uelosla. Pedro Moreira, brlaf:.<br />

dos Passos FaiW Joaquim Manoel «a Asrvrdu.<br />

Ciiididu ttaaearrta llosa. Domingos Luw *•<br />

Cosia, alaunrl fina— IVIR* »li> nu*»» ll-.»—.»<br />

servir da li ansieln entro os farina dM M' n"'"$<br />

[ so levou, a CFLEIIU eiit ci)iLsei|iK'uo:u uu> aconte­<br />

oxaptas ou a nomenclatura da* Hiutuai »- QOS<br />

cimentos poli ticos.<br />

oitos, estudas phllasnphhx» ha tinto v*mpi<br />

Na mesma época, o miníslro do comincreio<br />

preconlsodos em nossas escolas, Mas, caiu-<br />

e das obras publicas, M. J. Dumund, à pru»<br />

prehrn<strong>de</strong>ndo quanto ê difllcil tnr na raceilav-U<br />

bosta do M. Lestrand, secretario geral, o a<br />

as innovaçõcs mais jiidiolusas. premamos que<br />

Instâncias <strong>de</strong> Miguel Chevalier, oieou áci­<br />

surja conveniente primeiro intr.»diiíir nsdèrí- I <strong>de</strong>ira da escola dos pontes e calçados,<br />

Europa: Manoel Maria fagjmbm, a Manoel<br />

Tlhoas, llcspaiihúps; José I|» Arevedo Oliveira,<br />

Purliiguez; Bernardo Xavier Rabeilo <strong>de</strong> Fatf»^<br />

Brasileiro.<br />

Rio Gran<strong>de</strong> da Sal s Jacob fMenVith, AI le tao-.<br />

Secreta ria da policia da ròrte, 23 <strong>de</strong> Novembvo<br />

ds I8t»3, - F. J. <strong>de</strong> Uma.<br />

da ,.|„ AM. <strong>de</strong> que ...... temos I o - Ipmra « óV VOJ fhfhtr no Depois dos acontecimentos do Fevereiro,<br />

ensino superior, e sobre tudo no (msluo sti- I <strong>de</strong>clarou-se vioieRla guerra ds raddru <strong>de</strong><br />

Ven<strong>de</strong>u se m rSpubaeav >vodh21i7o<br />

perior <strong>de</strong> l'nris, isto é, na escola <strong>de</strong> direito, na I<br />

iroaa fãOts., 97 fito<br />

slorboflqs u na rtsfiolu diU'ntal qii>' flerlesWm |<br />

corrente, 21 (|U 120 rs., 40 a 110 rs.,<br />

k vossa repartirão, assim como nu osüoía p«>-<br />

(3) 0 cattegio <strong>de</strong> França, dcoajervutorió(íasaries<br />

\ a 80 rs/ a libra.<br />

r oltkio*. • >.>rl».m:ia, a escuta normal, a escola da<br />

lyleclinic.I e mis escolas <strong>de</strong> pontes e calçadas<br />

usàmrs., 1"<br />

direito, • cicula PELYTERBNIRA, a escola das OOOUm-<br />

o <strong>de</strong> minas, que se bom pertencem a outras e caleadas e a di» uiiaas, para as fluues uma SS OJEWI<br />

Jha»f<strong>de</strong> das vtsseae sepultadas no élnHé»<br />

repartições, nem por Iam dolxão <strong>de</strong> formar<br />

(\! IHIAS no Jardim das plantas, duas atMceb dc<br />

Novembro do <strong>1863</strong>.<br />

parte do gran<strong>de</strong> corpo da iiislriu-ção publica. medicina, duas na, EIE*4s |m«I\ irtasitea. Ire» IN coa-<br />

Mais tardo, havendo eslo p»i oeii\i pn»lqo ser\:ii"ija djas anos a aOVtui. uma aa Sorüoana, inaa JOSÉ JOAQUIM Ferreira, PATLAGETS, 24 mãos,<br />

produsidn seus bnetos, no loril sor iutFodiui- aa ciiüesio <strong>de</strong> Franca. »• IMTA aa escola norru.il. I solteiro, Cen^estao cerebral.<br />

do em todas os escolas d.' direito, nas facul­ (•>) l':ua no coUcgiu dc LRAIN;A o outra ua BTLILIU- 1 Um recém nascido, litlitf <strong>de</strong> Ameba Maria da<br />

Uicca real.<br />

da<strong>de</strong>s, e mesmo, om multas instituições <strong>de</strong><br />

I Conceição.<br />

(0) No Brasil existem tres curso* da economia B>»<br />

or<strong>de</strong>m inferior.<br />

litica, soado dous nos faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito e am na<br />

I " Rito, Oins d* José- Augusto Borges, Rrasileira,<br />

j 31 mates. Angina.<br />

Se o governo ootenéVooe <strong>de</strong>ver dotar snc-<br />

Aaaoteio José Ksievss, Brasileiro, 40 aooaay<br />

cessivãmente os estabelecimentos que nven-


Pbilomena, filha <strong>de</strong> Anionio Antunes <strong>de</strong>Car-<br />

T<br />

Paula Cagê, Francisco Sérgio <strong>de</strong> Oliveira, Fre­<br />

*Iho, Brasileira, 10 annos. Hepatisação do<br />

I Mintam data».<br />

Dilo Figueira, 288 ditas.<br />

<strong>de</strong>rico Belém, Galdiuo Paula & C, Gerolama Vi-<br />

pulmão.<br />

Dito do Porto, 201 ditas.<br />

falom, João Baplisla da Mello, coronel Joio Gui­<br />

ArcilJa, filha <strong>de</strong> Saturnino José Gonçalves,<br />

EXTERIOR. Dito francez, 34 ditas.<br />

lherme Brnce, Dr. João Marcellino <strong>de</strong> Sousa<br />

INTERIOR.<br />

Bra ileira, 6 aonos. Convulsões.<br />

Dilo branco, 42 ditas.<br />

Gonzaga, Joio Vieira da Silva, João Palerson,<br />

Lconor, filha dc Felicida<strong>de</strong>, Brasileira, 3 mexes. Jeglcr Brenner 6t C, Joaquim Amaro da Silva<br />

Antuérpia.. 22 Out.'Alagoas 19 Nov.<br />

Câmbios.<br />

I<strong>de</strong>m.<br />

Passos, Joaquim Machado Caire, Joaquim Ma­<br />

Assurapção 4 Ag .'Amazonas 2 Nov. Sobre Londres o 90 d v 27 3/4, 27'7/8 e 28 d,i<br />

Arthiir. filho <strong>de</strong> Firmino <strong>de</strong> Azevedo Martins,<br />

theus dos Santos, José Abreu Marques, tabcllião na<br />

Ballimore.. f> Oat. Bahia... 21 Nov. por 13000.<br />

Brasileiro, 18 meses. Pneumonia.<br />

Bahia: José Anionio Mourlo, José Bonifácio Cal­<br />

Boston 8 Out Ceará 13 Nov. Paris a 90 d/v 340, 341, 315 <strong>de</strong> 15 a 30 d/v,<br />

Miquclina, filha <strong>de</strong> José Francisco <strong>de</strong> Oliveira,<br />

<strong>de</strong>ira dc Andra<strong>de</strong>, José Caetano Ferreira Espa-<br />

Buenos-Ayrcs 27 Out Espirito Santo. 26 Out. 345 rs. por franco.<br />

Brasileira, 1 mez. Hepatite.<br />

Califórnia<br />

nbusa, José Del li no, José Feliciano Alves <strong>de</strong> Brito,<br />

21 Sct Goyaz 15 Sct.<br />

Eugenia, filha <strong>de</strong> João Pedro da Silva Guima­<br />

Chili<br />

José Joaquim Júnior, José Lopes Pereira dc Car­<br />

25 Jul Maranhão 11 Nov<br />

Descontos.<br />

rães, Brasileira, 13 mezes. Queimaduras.<br />

valho, José Maria <strong>de</strong> Mello, José Pedro Alcân­<br />

Hamburgo .. 21 Out Mato Grosso... 10 Out. Banco da Bahia 6 e 7 %.<br />

Um recém-nascido, filho <strong>de</strong> Eduardo Muniz.<br />

tara, Lihencio Leopcrcio Baplisla, Loureiro I<br />

Havre<br />

•<br />

23 Out Minas 30 Out. As mais caixas <strong>de</strong> 7 a 12 %•<br />

Apoliuaria. expôs:a da Santa Casa, Brasileira,<br />

Brandão & C, general Luiz Manoel dc Lima e<br />

ima 29 Ag .Pará<br />

8 Nov. Na praça <strong>de</strong> 6 a 8 •/,.<br />

. 3 annos. Tisica mcscnlcrica.<br />

Silva, Manoel Bastos da Abreu Lima, Manoel<br />

Lisboa 29 Out. I Parahyba 16 Nov.<br />

Um feto, filho <strong>de</strong> Maria Joanna Siqueira. *, Assucar. — O branco ven<strong>de</strong>u-se dc 33200 a<br />

• 6 c.angeirões <strong>de</strong> 4 a 8 libras,<br />

mert, rua da Quitanda n, 77<br />

33300 por arroba, o somenos <strong>de</strong> 23700 a 23600,<br />

12 funis <strong>de</strong> vidro sorlidos.<br />

o mascavado purgado <strong>de</strong> 23200 a 23300, e o bruto<br />

2 gazogeneot.<br />

<strong>de</strong> 13900 a 23200; a entrada da semana foi boa.<br />

LIVRO INDISPENSÁVEL<br />

• 2 mairasisos simples.<br />

Bacalháo.—Retalhou-se <strong>de</strong> 133000 a 143000<br />

2 peneiras <strong>de</strong> arame.<br />

á guarda nacional, ou repertório explicativo e re- por barrica ; ficando cm <strong>de</strong>posito 8.000 barricas;<br />

- 1 machine gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotatório <strong>de</strong> moer. • missivo da legislação aclualmenteem vigor,con- Carne aérea.—A do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul reta­<br />

1<br />

6 sarjadcíras <strong>de</strong> venlozas.'<br />

cernenleá guarda nacional do Império do Bralhou-se dc 23600 a 3*200 por arroba, ficando em<br />

2 tamises.<br />

sil ; pelo fallecido Manoel Joaquim <strong>de</strong> Bulhões<br />

ser 76.000 arrobas. Nlo ba em primeira mio da<br />

12 vidros <strong>de</strong> venlozas com bombas <strong>de</strong> borracha. Dias, advogado provisionado do tribunal da re<br />

do Rio da Praia.<br />

150 vidros vazios para opa<strong>de</strong>ldoc<br />

larão da corte, cavalleiro da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Chrísío FínAoí.— Os <strong>de</strong> Lisboa ven<strong>de</strong>rão-se <strong>de</strong> 2009000<br />

Secretaria do conselho administrativo no ar­ tenente-coronel commandante do 29.* batalhão<br />

a 2403000 a pipa, c os<strong>de</strong> outros paizes <strong>de</strong> 1903000<br />

a 2103000.<br />

senal <strong>de</strong> guerra da côrle, 25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> infantaria da guarda nacional da província do<br />

<strong>1863</strong>.—Luiz Antonio FeeíUe, briga<strong>de</strong>iro, pre­ Rio <strong>de</strong> Janeiro, no município <strong>de</strong> Angra dos Descontos. —O rebate <strong>de</strong> letras regulou <strong>de</strong> 8 a<br />

si<strong>de</strong>nte do conselho. — João Caetano Espinho, Reis. Nova edição <strong>de</strong> <strong>1863</strong>, acrescentada<br />

10 °/ 0 ao anno.<br />

secretario. (*<br />

por<br />

um oflicial da guarda nacional.<br />

Fretes.—Para New-Yorkto 40 para0 Conal pela<br />

Parahyba a 47 Í6; do lastro para Livcrpool 20; c do<br />

Conselho <strong>de</strong> compras da marinha. Obra eminentemente util não só a todos os ofli­ algodão recebendo na Parahyba 3/4 por libra.<br />

ciaes e mais praças, como ás autorida<strong>de</strong>s civis,<br />

Rendimento até o dia 17.<br />

O conselho <strong>de</strong> compras da repartição da mari­ por conter todas as suas attriboições c <strong>de</strong>veres<br />

nha, -faz publico que tem <strong>de</strong> contratar no dia 28<br />

em relação aguarda nacional, e a especificada <strong>de</strong><br />

Alfân<strong>de</strong>ga 217.9299967<br />

do corrente mez, o seguinte:<br />

claração da maneira por que <strong>de</strong>vem proce<strong>de</strong>r os<br />

Recebedoria 15:1503035<br />

Taboas dc pinho da Suécia, <strong>de</strong> 11/2 pollegadas<br />

Consulado .*....... 23.8363087<br />

conselhos <strong>de</strong> qualificação, <strong>de</strong> revista, <strong>de</strong> adminis<br />

<strong>de</strong> grosso e 14 pés <strong>de</strong> comprimento, 144. tração e <strong>de</strong> disciplina, bem como das juntas <strong>de</strong><br />

Ditas dc dilo da dita, <strong>de</strong> 2 ditas <strong>de</strong> dito e 14 appellação; e finalmente muitas explicações e<br />

ditos <strong>de</strong> dito, 12.<br />

instrucções militares sobre diversos actos do ser­<br />

Bahia.<br />

Ditas <strong>de</strong> dilo da dita.<strong>de</strong> 3 ditas dc dilo serradas<br />

em 4 folhas, 60.<br />

viço, formatura das guardas <strong>de</strong> honra, dn modo<br />

<strong>de</strong> se fazerem as honras fúnebres aos ofliciaes;<br />

REVISTA DO MERCADO DB 9 A. 14<br />

DR <strong>1863</strong>.<br />

DR NOVEMBRO<br />

Ditas <strong>de</strong> pinho americano, dc 2 ditas <strong>de</strong> dito, da as labcllas <strong>de</strong> continências, <strong>de</strong> d is tine ti vos, etc; Ainda nesta revista continuou a lentidão das<br />

12 a 14 pollegadas <strong>de</strong> largara, 24.<br />

os vencimentos dos ofliciaes do exercito emprega­ transacçôes <strong>de</strong> importação, tanto que apezar <strong>de</strong> já<br />

Pernas <strong>de</strong> s+m <strong>de</strong> pinho da Suécia, <strong>de</strong> 3 por 4 dos na guarda nacional, c 'dos ofliciaes e mais são haver bacalháo no primeiro mercado, um<br />

p ollegadas <strong>de</strong> largura e grossura, 24.<br />

praças <strong>de</strong>sta em d filamento ; a importância <strong>de</strong> carregamento entrado acha-se retalhando, e o<br />

Ferra en lamina Best. Best. <strong>de</strong> 6 pés por 4 cada patente <strong>de</strong> oflicial nomeado, promovido ou mesmo acontece a todos os mais gêneros; a expor­<br />

ditas 1/4 <strong>de</strong> grossura, chapas, 1.<br />

reformado. Com um appendiee contendo os motação, porém, foi mais animada, c esperamos<br />

Tubos <strong>de</strong> chumbo da 5;8 <strong>de</strong> diâmetro por fora, <strong>de</strong>los <strong>de</strong> todas as setes, relações, listas e mappas,<br />

pés, 20.<br />

ainda melhores, em vista das favoráveis notícias<br />

na conformida<strong>de</strong> da lei e regulamentos. A obra dos mercados européos.<br />

Ditos <strong>de</strong> louça vidrada,com 4 pollegadas <strong>de</strong> diâ­ consta <strong>de</strong> um forte volume em 8.* francez. Preço, A excepção das acções da caixa reserva mer<br />

metro, palmos* 120.<br />

enca<strong>de</strong>rnado, 63000.<br />

cantil, que se transigirão por mais 2<br />

Ditos <strong>de</strong> dita, dito com 4 ditas <strong>de</strong> cotovollos,<br />

dilos, 8.<br />

Rebollo <strong>de</strong> 36 pollegadas <strong>de</strong> diâmetro, 1.<br />

Ca<strong>de</strong>rnetas dc papel almaço pautado, conforme PARTE COMMERCIAL<br />

o mo<strong>de</strong>lo que existe na sala do conselho <strong>de</strong> compras,<br />

300.<br />

Bonet <strong>de</strong> panno azul com galão da prata, con­ FRACA, 25 DE NOVEMBRO DE 1869.<br />

que se reforme<br />

o mo<strong>de</strong>lo existente na dita sala do conselho, Cotações ofhciaes da junte dos corretores.<br />

30.<br />

APOUCBS: De 6 •/„ a 101 i/2<br />

Chapéos <strong>de</strong> oleado, 25.<br />

Hygrometros <strong>de</strong> Daniell.<br />

GXNXBOS Mvnsos : Banha americana a 290 rs.<br />

eom nma libra <strong>de</strong><br />

elher, ou <strong>de</strong> saussure, 2.<br />

por libra.<br />

Thermomclros <strong>de</strong> Grinc, 2.<br />

Manteiga inglesa a 800 rs.<br />

Ditos <strong>de</strong> saxton, 1.<br />

por libra (hontem).<br />

Ditos para o ar e para a chuva, 2.<br />

Bal<strong>de</strong> <strong>de</strong> válvula, para tirar agua en difierentes<br />

Pedro Gracie, presi<strong>de</strong>nte.<br />

profundida<strong>de</strong>s, 1.<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

Aoemometro, 1.<br />

Transferidores <strong>de</strong> alida<strong>de</strong>, 2.<br />

Est a u te<strong>de</strong> cedro, conforme o mo<strong>de</strong>lo qoe <strong>de</strong>r a Rendimento* do mes ao Novembro<br />

inten<strong>de</strong>ncia, 1.<br />

As pessoas que preten<strong>de</strong>rem contratar quaes­<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 2 a 24. 1.330:1823715<br />

quer <strong>de</strong>stes artigos slo convidadas a comparecer<br />

Do dia 25. 62:6953187<br />

no referido dia 28 do corrente, até as 10 boras da<br />

manhã, na sala on<strong>de</strong> o conselho celebra suas<br />

Somma 1.392:8773902<br />

sessões, munidas das propostas c amostras, com<br />

<strong>de</strong>claração do ultimo preço, roa o numero <strong>de</strong> Da Recebedoria do dia 2 a 24<br />

suas moradas.<br />

Do dia 25<br />

Sala das sessões do conselho <strong>de</strong> compras da repartição<br />

da marinha em 24 <strong>de</strong> Novembro dc <strong>1863</strong>.<br />

—José Gonçalves <strong>de</strong> Barros, membro e secretario<br />

do conselho.<br />

Da Mesa Provincial, do dia 2 a 24<br />

Do dia 25. r__<br />

Correto geral dn eôrte.<br />

Cartas retidas por diversos motivos.<br />

Somma 127:6349239<br />

Agostinho Cândido <strong>de</strong> Souza Ribeiro, Antonio<br />

<strong>de</strong> Azevedo Neves, Anionio Corrêa dos Santos,<br />

Antonio da França Alencar, Antonio Joaquim <strong>de</strong> Raxiaooas DR CAVO, DO NI 24 DR NOVEMBRO.<br />

Macedo Soares, Anionio Joaquim <strong>de</strong> Sousa Mar­<br />

Sacas.<br />

tins, Anionio Pereira da Silveira Fra<strong>de</strong>, Antônio<br />

Rodrigues Valente, Balduino Francisco Ribeiro,<br />

Rodocanachi « Comp. (Gibraltar) 3.954<br />

Barão <strong>de</strong> Porto Alegre, Bernardo Dias Moreira,<br />

D. Stengel a Comp. (Port-Elinbelh). 1.545<br />

Caetano Vicente <strong>de</strong> Almeida Galião, David Fer­<br />

Diversos (difierentes portos)<br />

423<br />

reira "Babar, Del fina Maria da Conceição, Francisco<br />

<strong>de</strong> Araújo Barros, Francisco Carlos Bran­<br />

Total. ,922<br />

dão, Francisco José da Costa, Francisco José <strong>de</strong><br />

Des<strong>de</strong> o 1." do<br />

Freitas, Franciso Luiz da Trinda<strong>de</strong>, Francisco <strong>de</strong><br />

137.236<br />

u<br />

RARCA AMERICANA — KMPRESS THBBKZE — DR I<br />

RALT1MOBR.<br />

Bacalháo: 50 tinas.—Banha: 200 barris.—<br />

Conservas alimentares : 28 volumes.<br />

Farinha dc trigo: 3.012 barricas c 160 meias.<br />

Pinho: 17.000 pesa AG. Rudge.<br />

ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 25 DR N0VBHBBO<br />

DR <strong>1863</strong>.<br />

Gêneros nacionaes.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte: 4 pipas.—Assucar : 50 barricas.<br />

—Café: 1.860 sacos.—Couros: 576. - Farinha :<br />

•30 sacos.—Feijão: 2.258 sacos. - Fumo cm fo-j<br />

\u<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

BARCA SUECA—PSYCHÊ — DR LONDRES.<br />

Agua raz: 150 laias a Moreira a Campbell, 10<br />

á or<strong>de</strong>m.<br />

Bolachinha: 8 caixas a J. Carvalho a Coelho.—<br />

Breu : 100 barris a Moreira 6c Campbell, 20 a<br />

Collings.<br />

Calçado: 12 caixas á or<strong>de</strong>m.—Canella : 40 caixas<br />

a Moreira & Campbell. 10 a Collings.—Cerveja:<br />

100 caixas á or<strong>de</strong>m, 70 a M. S. Guimarães,<br />

50 aG. Last, 50 a Collings. 50 a A. Milliet.—<br />

Chapéos <strong>de</strong> sol: 1 caixa á or<strong>de</strong>m.—Cimento: 1.000<br />

barricas á or<strong>de</strong>m, 100 a Collings.<br />

Drogas: 17 volumes a Bran<strong>de</strong>s & Kramer, 15 a<br />

J. B. da Costa, 7 a Machado Wilmot, 7 a H.<br />

Prins, 4 a Reh<strong>de</strong>r, 1 a A. Gary.<br />

Ferragens: 5 volumes a Moreira dr Campbell.<br />

—Ferro; 24 13/20 toneladas á or<strong>de</strong>m.—Fio electrico:<br />

uma porção ao ministro da agricultura.—<br />

Fio <strong>de</strong> sapateiro: 1 caixa a A. F. Alves.<br />

Gesso: 50barricas a Collings.<br />

Objectos <strong>de</strong> armarinho: 5 volumes a Klingc-<br />

Iboefer. —Objectos para chapéos <strong>de</strong>-sol: 2 caixas<br />

a P. Querin.— Objectos diversos : 7 volumes a<br />

Ireneu, 4 a Larriviére, 2 ao Dr. Rainéy, 1 a Ramos<br />

da Silva A Vaz, 1 a Netbam. —Óleo: 90 barris<br />

a Wilmot, 26 ao Dr. Rainéy, 10 a Klingclhoefer,<br />

5 a Collings. — Óleo dc kerosene: 50<br />

caixas a F. Larriviére-<br />

Peites preparadas: 4 volumes a Collings, 1 a<br />

Regis, 1 a W. S. Guimarães.—Pimenta da índia:<br />

30 sacos a Collings.—Pixe: 25 barris a Collings.<br />

—Pólvora: 400 barricas a Fry.<br />

Roupa ieita : 8 caixas á or<strong>de</strong>m.<br />

/ 0 dc <strong>de</strong>s­<br />

Sabão: 30caixas a F. A. Vaz, 1 a R. R. da Cuconto<br />

da sua anterior cotação, as das mais caixas<br />

nha.— Saliire : 200 barricas a Moreira A Campbell,<br />

50 a Collings.<br />

conservarão as mesmas colações.<br />

Cambio fez-se pelas cotações qoe notamos. Tintas: 110 barricas a Collings, 100 a Moreira<br />

Náo houve alteração na taxa dos <strong>de</strong>scontos. Abreu, 100 a M. C. M. Guimarães, 60 a Moreira<br />

tf Campbell.<br />

Importação.<br />

Azeite doe».—Entrarão 22 barris,<br />

Vinho: 2 barris a S. Rusk, 9 caixas á or<strong>de</strong>m. —<br />

talha a 53000 e 53200 a canada.<br />

Tiveres: 10caixas a M. J. R. Guimarães,<br />

Racathào.—Entrou um carregamento <strong>de</strong> 2.507<br />

sanes SUECO — DIADRH — DR NEW-YOBK.<br />

barricas que se está retalhando, e <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>ve exis­ Arcos para mastros : 5 barricas a Klingetir<br />

2.000 barricas.<br />

lhoefer.<br />

Xarques <strong>de</strong> Montevidéo.—Nada entrou, e exis­ Banha: 400barris aG. Rudge, 300 a Bella<br />

tem 11.800 arrobas, que se ven<strong>de</strong> <strong>de</strong> 43 a 43200 Vista, 300 a Maxwell.<br />

a arroba.<br />

Calçado: 9 caixas a Sousa Alves ét Stelling. —<br />

Form/ia <strong>de</strong> Irigo.—Entrarão 1.950 barricas, Casquinhas: 5 caixas a Salles, 1 a Rudge.—Cer­<br />

que ainda se achão em ser: seus preços são noveja : 13 barris a Koch.<br />

minaes: existem 18.678 barricas.<br />

Drogas: 48 volumes a H. M. Lane, 28 a Leite<br />

Fin ao. — Entrarão 5 pipas, 5 meias, 188 barris, tf Irmão, 26 a H. Prins, 11 a Maxwell, 10 a<br />

12 caixas e cestos: retalha-se o <strong>de</strong> Lisboa por Souza Alves tf Stelling, 5 á or<strong>de</strong>m, 1 a Yonds, 1<br />

2203 a 2403 a pipa, e das mais qualida<strong>de</strong>s pelos Leite tf Londares, 1 a Rran<strong>de</strong>s ét Kramer.<br />

preços correntes nominaes.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo: 300 barricas a Clcgg, 200 a<br />

Exportação.<br />

Kliiigelhocfer.— Feno : 40 fardos a G. Rudge.<br />

Assacar. —Tem-se vendido o branco por 23100 — Ferragens; 30 volumes aT. II. Verran, 9 á<br />

29200 e o mascavo por 13800 e 19900, e por or<strong>de</strong>m.<br />

13600 e 19700 mais inferior : consta ter havido Livros: 1 caixa a L. M. <strong>de</strong> Alencar.<br />

uma venda do <strong>de</strong> Nazarelh por 13400, o que nlo<br />

Machinismo: 50 volumes a Ledgerwood, 4 á<br />

or<strong>de</strong>m.<br />

asseveramos.<br />

Objectos <strong>de</strong> armarinho: 8 volumes a Hascn-<br />

Algodão.—Comprasse lodo que apparece por<br />

clever, 4 a J. Moorc, 2 á or<strong>de</strong>m, 1 a J. A. O.<br />

263com tendência! subir.<br />

Maia. — Objectos diversos: 14 volumea à or<strong>de</strong>m,<br />

Existências.<br />

2 a Bella Vista, 1 -o Yonds, 1 a A. J. Inglis, 1<br />

Azeite doce.—li pipas.<br />

ao Dr. Rainéy.—Objectos para uso doméstico:<br />

Bacalháo. —2.000barricas.<br />

52 volumes a J. G. dc O. Sanches, 30a Ramos<br />

Charqut do Bio Gran<strong>de</strong>.—96.900 arrobas. da Silva a Vaz, 4 a Guerreiro Lima.—Objectos<br />

Dito do Rio da Prata. —11.880 arrobas.<br />

para lampista: 29 volumes a Maxwell, 25 á or<strong>de</strong>m,<br />

10 a G. Rudge. 7 a Daveau.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo marcas i<br />

Panno couro: 2 caixas a Hasenclever.— Per­<br />

Ballimore • 6.705 fuma rias: 35 caixas a J. A. <strong>de</strong> O. Maia.<br />

SSS 4.032<br />

Rclojoaria: 10 volumes a J. G. dc O. Sanches,<br />

Fontana .",. 3.329 8 á or<strong>de</strong>m, 6 a G. Rudge, 2 a Guerreiro Lima.<br />

Franceza 1.932<br />

— Remos: 925 a Klingelhocfer.•— Roupa feita:<br />

1 .* qualida<strong>de</strong>. 930 1 caixa ao general Wcbb.<br />

Chile.. 50 Tachinhas: 5 volumes a Souza Alves tf Stel­<br />

De Triesie entrada 1.700 ling. — Tintas: 8 volumes a Reh<strong>de</strong>r, 1 a G.<br />

Rudge. — Typos: 1 caixa a G. Meyer.<br />

Barricas 18.678<br />

Vidros: 133 volumes a Covert, 14 a J. G. dc<br />

Vinagre, 143 pipas.<br />

O. Sanches, 1<strong>2a</strong> G. Rudge, II a B. Le Cocq, 5<br />

Vinho bespanbol, 970 ditas.<br />

a Guerreiro Lima, 1 a Coleman. — Vivcres: 4<br />

Dito Lisboa, 586 ditas.<br />

caixas a Maxwell.<br />

1<br />

d o s<br />

» i?í -"- Ma<strong>de</strong>ira : 83 4/12 d uz ias.—Mi-:<br />

lho: 3.044 ncos.—Polvílho : 31 sacos.<br />

DO PORTO.<br />

SA1IIDAS RO DU 24.<br />

Canal—Esc. holl. Johana Hendrika, 298Í<br />

tons., m. J. J. I.icwcn, equip. 8: c. café.<br />

Antuérpia—Barca amer. «loba Rbynas, 782<br />

tons., m. E. II. Harriman, equip. 13: c. com<br />

que entrou.<br />

Marselha — Barca franc. Bom Fere , 313<br />

tons., m. Asebert, equip. 11: c. café.<br />

New-York—Brig. mecklcmb. Itur ger in eister<br />

Stemberaj, 462tons., m. H. Heydlmann,<br />

equip. 11: c. café.<br />

Montevidéo—Pat. Campista, 262 tons., m.<br />

Antonio Gonçalves <strong>de</strong> Araújo, equip. 14: c.<br />

vários gêneros.<br />

'Rio-Grandc—-Brig. Itlnfra, 270 tons., m. Joaquim<br />

Custodio Duarte <strong>de</strong> Azevedo, cquip. II:<br />

c. vários gêneros, passag. 1 escravo a entregar.<br />

Laguna—Pai. Pedro <strong>de</strong> Alcântara, 143<br />

lons., m. Anionio da Silva Arcas, equip. 9 :<br />

em lastro <strong>de</strong> pedra; passags. Francisco Deolindo<br />

Hortencc e Antonio Vicente da Rocha. ]<br />

Rio <strong>de</strong>S. João—Sum. Carolina, 77 tons., m.<br />

Anionio Antunes, equip. 7 : em lastro dai<br />

aréa c gêneros; passags. Augusto Alves da<br />

Veiga, o Portuguez Manoel Pinto <strong>de</strong> Oliveira.]<br />

Macahé por Gabo Frio — Vap.. S. Itlnilieus,<br />

146 tons., m. J. P. N. Franco, equip. 18 : c.i<br />

vários generos; passags. Anionio José Ferreira<br />

Rraga Júnior, Irinéu Anionio dc Souza'<br />

Torquaio <strong>de</strong> Sá, Dr. Apolinatio Quintino<br />

Teixeira dc Souza Marajó, Dr. José Ribeiro dc<br />

Caslro Sobrinho, Antônio Pinlo Coelho e Silva,<br />

Antônio Caetano da Rocha Braga ; o Francesa<br />

Júlio Fcrran c 1 escravo a entregar.<br />

Campos —Pat. Sol, 195 tons., m. Anionio<br />

Cláudio Pereira, equip. 11 : em lastro <strong>de</strong> pedra<br />

; passag. o Português José Egidío <strong>de</strong> Abreu'<br />

Mello.<br />

Tornou a sabir a Barca ing. Orlcney I.NSK,<br />

em lastro.<br />

ENTRADAS HO DIA 25.<br />

Hamburgo — -6! 65 ds., barca hamb. Willinek,<br />

- 367 lons., m. II. J. Hogcndcfcldt,cquip. 11:<br />

c. fazendas e gêneros a Wille Schmilinsk tf<br />

Comp.; passag. a Ailemãa M. D. Juíie Ha IIpaap<br />

e om filho ; e mais dous que.seguem na<br />

mesma para Santos.<br />

Marselha — 41 ds., barca franc. Deux Enlalie,<br />

478 tons., m. Desroqucs, equip. 14 : c.<br />

vinho c sal a L. Lccomte tf Comp.; passags.<br />

o Italiano C• Camuraii, o Suisso S. Papis.<br />

Ncw-York — 53 d., pat. dinam. Eusioinia,<br />

147 tons., m. Eggcos, equip. 7 : c. farinha aa<br />

pinho a Moreira Irmãos tf Campbell.<br />

Portos doNorte—15 ds., (80 hs. do ultimo), paq. a I<br />

vap.Tocantins,com. o 1.° tenente Pedro Hy- <<br />

polilo Duarte; passags. Drs. Filippe Lopes Netto<br />

e 1 escravo, Joaquim Marcellino <strong>de</strong> Brito,<br />

Severino Alves dc Carvalho e 3 escravos, José<br />

dos Santos Pacheco Lima e 1 escravo, Filippe<br />

Carneiro <strong>de</strong> Olinda Campello e 1 filha, Luiz<br />

Barbou Accioli dc Brito, orna filha, e 1 escrava,<br />

e Fre<strong>de</strong>rico Carlos da Cunha; 1 ."• tenentes<br />

Antonio da Silva Teixeira c 1 criado, dl<br />

João Baplisla <strong>de</strong> Oliveira Montaury; 2.° tenente<br />

Octaviano Antonio Vidal <strong>de</strong> Oliveira ; alferes<br />

João Soares Neiva c Anaclcto Ventura Paraísos|<br />

ca<strong>de</strong>te Antonio Pinto Moraes <strong>de</strong> Castro; José<br />

Vicente <strong>de</strong> Figueiredo, João Anionio Rodrigues<br />

Martins, Henrique Alves do Carvalho,,<br />

Francisco Cândido Viegas Gomes, Miguel Fran- •<br />

cisco Monteiro, Vicente Monteiro Borges e sua<br />

mulher; Paulino Rodrigues Fernan<strong>de</strong>s Chaves<br />

e sua mulher ; Luiz Maria da Conceição, João<br />

Antonio Gomes Ferreira, Manoel José Pereira<br />

Pacheco e I escravo; João Joaquim Pagclcs,<br />

João Fagondo dc Castro, Luis Bezerra Cavalcanti,<br />

Joaquim José Avelino, Ignacio José<br />

Arruda, Olegario Ortiz da Silva Rios, Anna<br />

Luiza Magalhães e sua família, Domingos Fernan<strong>de</strong>s<br />

Grillo, José Rodrigues <strong>de</strong> Albuquerque<br />

e sua mulher; Francisco dc Barros Acciôji, Ma- i<br />

nocl Antonio Gonçalves <strong>de</strong> Miranda, Manoel'<br />

<strong>de</strong> Oliveira Vaz, Jeronymo Pereira <strong>de</strong> Souza e<br />

sua família; Victor Marcellino da Silva Brito, i<br />

Manoel Edwiges da Silva, José Velloso Soares,<br />

Francisco Romano do Espirito Santo, Júlio <strong>de</strong><br />

Miranda e Silva, Francisco Gomes do Pinho,<br />

Francisco Alves da Cunha, Thomaz Anionio<br />

Martins, Manoel Antonio Martins dc Mello,<br />

Domingos da Costa, 1 cabo, 56 praças paia o<br />

exercito e 8 para a armada: o InglêsJ. Lan- ,<br />

caster ; as Francesas Mme. A. F. Sidonia Mazerom<br />

e Emile Maxerom; o Português Rodrigo i<br />

<strong>de</strong> Souza; 1 africano livre, e 85 escravos a entregar.<br />

Cabo Frio—1 d., pat. Mataruncnse, 93<br />

tons., n. Carlos Maria da Conceição, eqoip. 8:<br />

c. café e generos a Braga Moreira ét Comp.<br />

— 1 d., pat. Sabtil,89 tons., m. Francisco<br />

Anionio <strong>de</strong> Mendonça, equip. 7: c. milho e<br />

generos a vários.<br />

Campos—2 ds., hiate Graça, 101 tons., m.<br />

Domingos Nunes <strong>de</strong> Sousa, equip. 8: c. ma<strong>de</strong>ira<br />

a companhia União Campista tf Fi<strong>de</strong>lista.<br />

Noticias marítimas.<br />

Navios sahidos do Bio <strong>de</strong> Janeiro e chegados aos<br />

portos do Norte:<br />

A Bahia o Carteado a 17;<br />

A Pernambuco o 7n


!II\R10 OFFICIAL IID<br />

oubscreve-se para a eôrte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Niclfteroy oa lypographia nacional á ma da Gaarda Yelha. e para as províncias nas thesoararias <strong>de</strong> Fazenda, a 3a000 por trimestres pagos adiantados. As assinaturas<br />

pu<strong>de</strong>tn ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no flm <strong>de</strong> Barco, Jnnho, Setembro on Dezembro, e nnnca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos a 200 réis.<br />

ANNO DE iJífíS SEXTA FEIRA, 27 DE NOVEMBRO. NUMERO 270<br />

PAUTE OFFICIAL<br />

DESPACHOS.<br />

Ministério dn Guerra.— Por <strong>de</strong>cretos<br />

<strong>de</strong> 25 do corrente, forão nomeados:<br />

Inspector da pagadoria das tropas da corte<br />

o pagador da mesma Domingos José Alvares<br />

da Fonseca;<br />

Pagador da referida pagadoria o fiel do<br />

thesoureiro geral do thesouro nacional Antônio<br />

Kulalio <strong>de</strong> Oliveira Pinlo.<br />

Conce<strong>de</strong>u-se reforma: aos majores Antonio<br />

liaria Cabral do Mello, Francisco Joaquim<br />

Pinlo P.icca, este db corpo dc cavallaria <strong>de</strong><br />

Ma tio Grosso o aquelle do <strong>de</strong> estado maior<br />

<strong>de</strong> !.'classe; bem como ao capitão do 4."<br />

batalhão <strong>de</strong> infantaria Francisco Caetano<br />

Soares, todos na conformida<strong>de</strong> do § 1 .• do<br />

art. 9." da lei n. 648 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />

1852, visto soffrerem moléstias incuráveis<br />

que os lornavão incapazes do serviço aclivo.<br />

MIIVISTBIUO DA GUEBBA.<br />

EXPEDIENTE DO MA 20 DB NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

1.' Direetoria geral.<br />

Ao director da escola centrei, communicando<br />

que nesta dota so conce<strong>de</strong> ao conselheiro<br />

Ricardo José Gomes Jardim, lente da<br />

mesma escola, permissão para residir durante<br />

o tempo das férias fóra da corte, a flm <strong>de</strong> tratar<br />

<strong>de</strong> suo saú<strong>de</strong>.<br />

—- Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul, cemmunicando que, por <strong>de</strong>creto<br />

o. 3.187 <strong>de</strong> 18 do corrente, foi creada na<br />

dila província a escola preparatória <strong>de</strong> que<br />

trata o regulamento das escolas militares do<br />

império: o que por outros <strong>de</strong>cretos da mesma<br />

data furão nomeados com mandante e<br />

professores da referida escola oa indivíduos<br />

constantes das cópias juntas, onignodas pelo<br />

director geral inlerino <strong>de</strong>sta diroetoria.<br />

— Ao mesmo, enviando os lilulos <strong>de</strong> nomeação<br />

do commandante e professores da<br />

respectiva escola preparatória, a flm do serem<br />

entregues aos agraciados, <strong>de</strong>pois que houverem<br />

pago o sello e mais direitos exigidos<br />

por lei.<br />

— A' commissao <strong>de</strong> melhoramentos, para<br />

que proponha quanto se <strong>de</strong>ve dar dc prêmio<br />

ao construetor do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte Antônio Corrêa <strong>de</strong> Mello, como inventor<br />

da machina para raiar pecas <strong>de</strong> artilharia.<br />

2." Direetoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da Justiça, communicando,<br />

em resposta a seu aviso <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Outubro<br />

ultimo, que se expedlo or<strong>de</strong>m para ser apresentado<br />

ao corpo policial da corte, o <strong>de</strong>sertor<br />

do mesmo corpo Manoel Antonio <strong>de</strong> Freitas,<br />

que, com o nome do João Bento Carneiro,<br />

ussentou praça no 1 .* regimento <strong>de</strong> cavallaria<br />

ligeiro.<br />

— Ao director da escola central, remottendo,<br />

para Informar, o requerimento em que<br />

o soldado do 1 .* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé,<br />

alumno da escola militar, Carlos Saulnier <strong>de</strong><br />

Picrrelevèe, pe<strong>de</strong> ser nomeado alferes alumno.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, e para o mesmo Am,<br />

o do alferes alumno do exercito Joaquim<br />

Vieira Ferreira, pedindo <strong>de</strong>missão do serviço<br />

do exercito.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provineia <strong>de</strong> Minas<br />

Geraes, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o do alferes do respectivo<br />

corpo <strong>de</strong> guarnição José Virgílio <strong>de</strong> Lemos,<br />

pedindo ser con<strong>de</strong>corado com o habito<br />

da Rosa.<br />

— Ao da do Maranhão, <strong>de</strong>volvendo o processo<br />

<strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> Investigação, feito aos<br />

soldados do 3.* batalhão do artilharia a pé, e<br />

addidos ao 5." <strong>de</strong> Infantaria, Galdlno José<br />

Cardoso, Antonio José Vicente e José do Nascimento<br />

do Jesus, a flm <strong>de</strong> quo os mesmos soldados<br />

respondão a conselho do guerra.<br />

— Ao dl do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, <strong>de</strong>clarando,<br />

em resposta o seu ofllcio <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Outubro<br />

ultimo, que actual monte nlo pô<strong>de</strong> ser<br />

augmentada a força <strong>de</strong> 1.* linha existente na<br />

mesma província.<br />

— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, <strong>de</strong>terminando<br />

que faça informar pilo commandante<br />

das armas o requerimento do I)r.<br />

Francisco do Sousa Oliveira, que se romotte<br />

a S. Ex.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>terminando que se posse<br />

pelo 6.* batalhão do infantaria, titulo <strong>de</strong><br />

engajamento ao soldado Luiz Francisco Soares,<br />

que sendo <strong>de</strong>sse batalhão, engajou-se<br />

com <strong>de</strong>stino á companhia <strong>de</strong> caçadores <strong>de</strong><br />

Sergipe, mencionando-sc no referido titulo<br />

as prestações que lhe forão abonadas.<br />

— Ao mesmo remetlendo a escusa do serviço<br />

militar do ox-2.* ca<strong>de</strong>te do exercito,<br />

Luiz Martin ia no Val<strong>de</strong>taro, a fim <strong>de</strong> que<br />

se faça menção na dita escusa, do tempo<br />

cm que ella servio no 3." batalhão <strong>de</strong> infantaria<br />

.<br />

= Ao da Rahia, remetlendo para Informar<br />

o requerimento om que Luiz Alves <strong>de</strong><br />

Oliveira, pe<strong>de</strong> baixa do serviço mllilar,<br />

para seu filho o anspeçuda do batalhão <strong>de</strong><br />

caçadores da mesma província, José Ramos<br />

<strong>de</strong> Oliveira.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Mato Grosso, i<strong>de</strong>m o para<br />

o mesmo flm, o <strong>de</strong> Margarida Maria do<br />

Nascimento, pedindo que o soldado do 2.*<br />

batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé Sebastião Antônio<br />

do Lima, seja transferido para oi.*<br />

da mesma arma.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Santa Calharina, <strong>de</strong>clarando<br />

quo se dou ao cabo <strong>de</strong> esquadra da companhia<br />

<strong>de</strong> inválidos da dita província, Miguel<br />

Antonio Borba, permissão para esperar<br />

nesta eôrte, on<strong>de</strong> está com licença, a <strong>de</strong>cisão<br />

do requerimento em que pedio balsa<br />

do serviço.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>volvendo o requerimento<br />

em que o soldado do 12.* batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Francisco Manoel Cavalcanti, pe<strong>de</strong><br />

passagem para o esquadrão <strong>de</strong> cavallaria da<br />

Bahia, a flm <strong>de</strong> que se lhe junte a certidão do<br />

assentamentos do dito soldado.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, remetlendo<br />

para informar o requerimento em que o<br />

sargento reformado do exercito, Claudino<br />

José do Carmo, pe<strong>de</strong> que a respectiva<br />

thesouraria <strong>de</strong> fazenda lhe passe por certidão*<br />

o que conslar a seu respeito, nas relações<br />

dn mostra do extineto corpo dè artilharia<br />

daqueíla província.<br />

|-*- — Ao mesmo, mandando .dar baixa- do<br />

serviço militar no Individio que eom o nome<br />

<strong>de</strong> .Manoel Antônio Fernan<strong>de</strong>s, assentou praça<br />

no 2.° batalhão do infantaria, por haver João<br />

Joaquim Alves, provado ser este indivíduo<br />

o seu escravo <strong>de</strong> nome Dionysio, a flm <strong>de</strong><br />

lhe ser entregue in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnisação<br />

i fazenda publica das <strong>de</strong>spezas<br />

feitas com o dito escravo, se elle foi eom<br />

efleito recrutado.<br />

3.* Direetoria geral.<br />

Ao director do hospital militar da corte,<br />

mandando substituir os ferros que fultão ã<br />

ambulância do 1 .* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé.<br />

—- Ao do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, I<strong>de</strong>m<br />

fornecer ae laboratório do Csmplnho diversos<br />

ulencilios para uso do respectivo <strong>de</strong>stacamento.<br />

— Ao mesmo, dcclarand'0 que peto ministério<br />

da fazenda forão exepdidas or<strong>de</strong>ns<br />

á alfân<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Albuquerque, para a passagem<br />

livre do direitos c remessa para Cúybá<br />

dos objectos que para alli são annuslmenle<br />

enviados para usa do exercito, uma vez que<br />

os conduetores provem com documentos o<br />

<strong>de</strong>stino e sejão os objectos acompanhados <strong>de</strong><br />

um ofllcio com nma nota <strong>de</strong>claratoria <strong>de</strong>lles.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando que o numero<br />

<strong>de</strong> fardamento que se mandou fornecer ao 1.*<br />

batalhão dc artilharia a pé, um boné é para<br />

o sargento ajudante, outro psra o sargento<br />

quartel mestre, e 27 calças azues para músicos.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando que <strong>de</strong>ve ter<br />

execução <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já o contracto celebrado com<br />

o gerente da companhia Ferry para a passagem<br />

franca nas respectivas barcas dos ofliciaes<br />

c praças do exercito que se apresentarem<br />

fardados.<br />

— Ao mesmo, mandando fornecer diversos<br />

objectos para uso da escola elementar do 1."<br />

batalhão dc Infantaria.<br />

— Ao cirurgião-mór do exercito, i<strong>de</strong>m<br />

rcsponsnbilisar os cirurgiões que por falta<br />

<strong>de</strong> cuidado <strong>de</strong>ixarão extraviar-se o arruinar-se<br />

os ferros da ambulância do 1.* batalhão <strong>de</strong><br />

artilharia a pé.<br />

4.' Director to geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para qne se<br />

digno mandar pagar a vários credoras <strong>de</strong>ste<br />

ministério a quantia <strong>de</strong> 11:087$9i0, dc fornecimentos<br />

feitos no exercício corrente.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, a <strong>de</strong><br />

16:0069261, i<strong>de</strong>m, ao arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte no referido exercicio.<br />

—- Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, á companhia<br />

Nicthcrog e lnhomirim a <strong>de</strong> 1839332, proveniente<br />

<strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> ofliciaes e praças nos<br />

meses <strong>de</strong> Abril a Junho últimos, relativas ao<br />

exercício <strong>de</strong> 1862—<strong>1863</strong>.<br />

— Ao mesmo, para que se sirva mondar<br />

por n disposição da pagadoria das tropas a<br />

<strong>de</strong> 161:0009000, para oceorrer ás <strong>de</strong>spesas<br />

que tom do satisfazer no mez do Dezembro do<br />

exercício corrente.<br />

—- Ao mesmo, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m , or<strong>de</strong>nar que<br />

se entregue ao porteiro da pagadoria das tropas<br />

ou quem suas vezes fizer, a consignação<br />

do 1509000, para <strong>de</strong>spezas <strong>de</strong> expediente.—<br />

Communicou-se á pagadoria das tropos.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provineia <strong>de</strong> S. Pedro<br />

do Sul, <strong>de</strong>clarando que fica approvada para<br />

o I." semestre do 1864 o diária <strong>de</strong> 390 réis,<br />

proposta pura os menores do arsenal do guerra<br />

daqueíla província, e quo or<strong>de</strong>ne ao director<br />

do mesmo arsenal quo remetia a esta direcloria<br />

do 6 em fi mexes um balancete do estado<br />

do cofre dos referidos menores.<br />

— Ao inspector da thesouraria da Bahia,<br />

mandando pagar do 1," <strong>de</strong> Outubro (indo em<br />

diante a Pedro Ricardo da Silva a quantia<br />

do lOoOOO, que lhe consigna o 2." tenente<br />

Francisco José da Silva.— Communicou-se a<br />

thesouraria <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

— Ao da do Maranhão, mandando suspen<strong>de</strong>r<br />

do 1.* do Janeiro em diante a consignação<br />

mensal <strong>de</strong> 103000, que alli <strong>de</strong>ixou<br />

o alferes Antonio Raymundo Campello.<br />

— Ao da pagadoria das tropas, i<strong>de</strong>m.<br />

cessar do 1.° <strong>de</strong>ste mez em diante o <strong>de</strong>sconto<br />

que so tem feito aos ofliciaes do corpo <strong>de</strong><br />

| sisudo para as urgências do Estado.<br />

Requerimentos in<strong>de</strong>feridos.<br />

Do Antonio Carlos db Azevedo Coimbra,<br />

pedindo augmento dc gratificação.<br />

Do José Estacio <strong>de</strong> Lima Brandão, pedindo<br />

ajuste <strong>de</strong> contas.<br />

DOCUMENTOS 0FF1CIAES.<br />

Tribunal dn Couiniercio.<br />

ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA EM 23 DB<br />

NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Val<strong>de</strong>taro.<br />

Aos 23 do Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>, na sala das<br />

sessões do tribunal do commercio da corte.<br />

presente o Sr. conselheiro Manoel <strong>de</strong> Jesus I do Rio-Gran<strong>de</strong> do Sul, a escola preparatória<br />

Val<strong>de</strong>taro, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal, <strong>de</strong> que tratão os arts. I.* § 2.* do tu. I.* e<br />

com o Sr. conselheiro fiscal e <strong>de</strong>putados Leal, 16 do tit. 3." do regulamento das escolas mi-<br />

Gonçalves, Ottoni e Bueno, faltando com I luares do império, approvado por <strong>de</strong>creto<br />

causa os Srs. Pinheiro e Telles, o Sr. presi­ n. 3083 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Abril do corrente anno.<br />

<strong>de</strong>nte, nomeando o Sr. <strong>de</strong>putado Leal para Antonio Manoel <strong>de</strong> Mello, do meu conselho,<br />

servir interinamente <strong>de</strong> secretario, <strong>de</strong>clarou ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

aberta a sessão.<br />

da guerra, assim o tenha entendido e o faça<br />

Foi lida e approvada a acta da antece­ executar. Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro em 18<br />

<strong>de</strong>nte.<br />

dc Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>, 42 a<br />

da in<strong>de</strong>pendência<br />

EXPrinlBVTE.<br />

Ofllcio do chefe <strong>de</strong> policia <strong>de</strong>sta certo, datado<br />

<strong>de</strong> 20 do corrente, pedindo que se lhe<br />

cemmunique com a maior promptidão possível<br />

as mudanças <strong>de</strong> nomes <strong>de</strong> navios nacionaes<br />

e estrangeiros.— Mandou-se satisfazer.<br />

Ofllcio do juiz da 2.* tara commercial <strong>de</strong>sta<br />

corte, datado dc 19j)aj&rfehte, informando<br />

sobre a petição (que <strong>de</strong>volve) do agente <strong>de</strong><br />

leilões <strong>de</strong> Niclheroy Pru<strong>de</strong>ncio Luiz Ferreira<br />

Travassos. —Mandou-se archivar.<br />

Requerimento ée Peixoto Travassos dr<br />

Comp., pedindo admissão & matricula dos<br />

commerciantes. — Mandou-se satisfazer as<br />

disposições do art. 5.°, § 1." do código commercial.<br />

Requerimento <strong>de</strong> Manoel José Fernan<strong>de</strong>s<br />

Pinheiro, pedindo baixa no termo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

do patacho J«seplana.— Mandouse<br />

que, com os mais papeis, fosse com vista ao<br />

Sr. conselheiro fiscal.<br />

Requerimento dc João Gonçalves Leite,<br />

pedindo baixa no termo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

do patacho S. José Triumphante.—Foi <strong>de</strong>ferido.<br />

Requerimento <strong>de</strong> Ângelo Rittcnconrt e<br />

outro, pedindo baixa nn termo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

do bergantim Bella Afaria.-—Mandou-se<br />

satisfazer a requisição floral.<br />

Requerimento <strong>de</strong> José Antonio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>,<br />

pedindo uma certidão.—Foi <strong>de</strong>ferido.<br />

Por não haver mais a tratar, o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

levantou a sessãqplc para constar se<br />

lavrou a presente acta.— Val<strong>de</strong>inro.— José<br />

Ferretra Leal, secretario inlerino.<br />

ACTA DA CONFERÊNCIA EM 23 DE NOVEMBRO<br />

DE <strong>1863</strong>.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Val<strong>de</strong>taro.<br />

Aos 23 dc Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. na sala<br />

das sessões do tribunal do commercio da<br />

corte prcscnlo o Sr. conselheiro Manoel do<br />

Jesus Val<strong>de</strong>taro, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal,<br />

com ns Srs. <strong>de</strong>sembargadores adjuntos<br />

conselheiro Coito, Menezes, Rodrigues Silva,<br />

e Raptista Lisboa, e <strong>de</strong>putados Gonçalves,<br />

Leal, Ottoni, e Bueno, faltando com causa<br />

os Srs. Pinheiro, o Tellcs, o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong>clarou aberta a sessão judiciaria.<br />

Foi lida e approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

Passadas as appellações e entregues as distribuídas<br />

, proce<strong>de</strong>u-sc nos seguinte julgamentos<br />

:<br />

Appellações.<br />

N. 1.257.— (adiada na sessão antece<strong>de</strong>nte).<br />

— Appellantes, Thomaz Ferreira Pina o Guimarães<br />

Irmãos 6c Barboza; appellado, José<br />

Rodrigues Ferreira.—Juizes certos, ns Srs.<br />

Rodrigues Silva, Raptista Lisboa, Bueno,<br />

o Olloni.—Conllrmou-sc a sentença appellada.<br />

N. 1.286.—Appellante, Manoel Pinto Manhles;<br />

appellado. Joio José Ribeiro Vaz.—<br />

Juizes certos os Srs. Coito, Menezes, Bueno,<br />

e Leal.— Desprezarão-se os embargos.<br />

N. 1.311.—- Appellante, Joaquim da Silva<br />

Cunha; appellados, Joaquim Luiz Barboza,<br />

e João Vieira Rangel,— Relator o Sr. Menezes<br />

; revisor, o Sr. Rodrigues Silva; sorteados<br />

, os Srs. Gonçalves o Rueno.—•Confirmarão<br />

a sentença appellada.<br />

N. 1.270.—Appellante, Francisco José<br />

da Silva Ramalho; appellado, Antonio Gonçalves<br />

<strong>de</strong> Mello.—Juizes certos, os Srs. Raptista<br />

Lisboa, Coito, Leal, e Ottoni.— Desprezarão-se<br />

os embargos.<br />

N. 1.333. — Appellantes, Diogo <strong>de</strong> Telve<br />

Pomplona dt Comp.; appellados, Francisco<br />

Pedro <strong>de</strong> Arbues da Silva Muniz Abreu e<br />

outros.—Relator o Sr. Coito; revisor o Sr.<br />

Menezes; sorteados os Srs. Ottoni, e Gonçalves.—Confirmarão<br />

a sentença appellada<br />

Julgando nullo o processo. •<br />

N. 1.261.—Appellantes, José Anionio<br />

Vieira <strong>de</strong> Castro dt Comp.; appellados, Dr.<br />

Eugênio Augusto do Carvalho Menezes e<br />

outros, administradores da massa fallida <strong>de</strong><br />

José Francisco do Oliveira Paullno.— Juizes<br />

certos os Srs. Baplisla Lisboa, Coito, Gonçalves,<br />

e Ottoni.— Despreza rão-so os embargos.<br />

Por não haver mais a tratar, o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

levautou a sessão, e para conslar<br />

lavro esta acta.—Eu Gaspar Antonio' da<br />

Costa Leal, que no impedimento do secretario<br />

a escrevi.— Val<strong>de</strong>taro.— Gaspar Antonio<br />

da Costa Leal.<br />

IIeparileito do ajudante general,<br />

<strong>de</strong> \oveiul»ro <strong>de</strong> IMS.<br />

Km or<strong>de</strong>m do dia n. 376, mandou S. Ex. o<br />

Sr. general-niinistro e secretario <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios da guerra publicar o <strong>de</strong>creto abaixo<br />

transcripto, creando na província do Rio-<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul uma escola preparatória; e<br />

bem assim a relação que se lhe segue, do<br />

commandante, professores e mais empregados<br />

nomeados para a referida escola; a flm<br />

<strong>de</strong> que cheguem ao conhecimento do exercito,<br />

e tenhão a <strong>de</strong>vida execução da parte das<br />

autorida<strong>de</strong>s a quem competir.<br />

DECRETO N. 3187 DE 18 DE NOVEMBRO<br />

DE <strong>1863</strong>.<br />

Cria, na fôrma do regulamento que bailou eom o<br />

<strong>de</strong>rreto n. 3083 da SS <strong>de</strong> Abril do corrente auno,<br />

uma escola preparatória aa proviucia <strong>de</strong> S» Pedro<br />

do nio-Grau<strong>de</strong> do Sul.<br />

Hei por bem crear, na província <strong>de</strong> S.Pedro<br />

c do Império.—Com a rubrica do Sua Ma-<br />

I gesta<strong>de</strong> o Imperador.—Antonio Manoel <strong>de</strong><br />

Mello.<br />

I Relação do commandante, professores e mais empre-<br />

Í<br />

gases, nomeados para a escola preparatória da<br />

província do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

Por <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 18 do corrente mez:<br />

•Mura commandante.<br />

O Sr. tenente-coronel do corpo do engenheiros,<br />

José Maria Pereira <strong>de</strong> Campos.<br />

PARA PROFESSORES:<br />

Da aula <strong>de</strong> mathematicas elementares.<br />

O Sr. tenente-coronel do corpo <strong>de</strong> estadomaior<br />

<strong>de</strong> 9.* classe, João Baptista <strong>de</strong> Alencastro.<br />

Da aula <strong>de</strong> franeex.<br />

O Sr. Dr. Manoel Velloso Paranhos Pe<strong>de</strong>rneiras.<br />

Da aula <strong>de</strong> historia, gèographia e grammatica<br />

portuguesa.<br />

O Sr. 1 .* tenente do corpo <strong>de</strong> engenheiros,<br />

João Luiz <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Vasconcellos.<br />

Por portaria <strong>de</strong> 21 do corrente mez:<br />

Para adjuntos.<br />

O Sr. tenente do corpo <strong>de</strong> estado-maior <strong>de</strong><br />

1classe, Júlio A nac leio Falcão da Frota.<br />

O Sr. Carlos Janssn.<br />

Para instruetores.<br />

O Sr. tenente do 13.* batalhão <strong>de</strong> Infantaria,<br />

Aflonso <strong>de</strong> Lima e Silva, para a arma<br />

<strong>de</strong> infantaria.<br />

O Sr. capitão do 3.* regimento <strong>de</strong> cavallaria<br />

ligeira, João Sabino <strong>de</strong> Sampaio Menna<br />

Barreto, para a arma <strong>de</strong> cavallaria.<br />

Para ajudante.<br />

O Sr. tenente do corpo <strong>de</strong> estado maior <strong>de</strong><br />

1." classe, Antonio Alvares Pereira Salgado.<br />

Para secretario.<br />

O Sr. capitão do 2.* regimento <strong>de</strong> cavallaria<br />

ligeira, José Antonio Corrêa da Câmara.<br />

Para porteiro.<br />

O Sr. tenente reformado Valentlm José<br />

Barbosa,<br />

Publico também, <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m do, mesmo<br />

Exm. Sr. ministro, e para o flm acima indicado,<br />

ns disposições o occurrenclas que se<br />

seguem.<br />

NOMEAÇÕES.<br />

Dos Srs.:<br />

Tenente-coronel do corpo <strong>de</strong> estado-maior<br />

<strong>de</strong> !.• classe. Sebastião Francisco <strong>de</strong> Oliveira<br />

Chagas, para chefe do estado-maior do commando<br />

superior da guarda nacional da cdrte.<br />

—Decreto <strong>de</strong> 14, communieado em aviso do<br />

ministério da justiça <strong>de</strong> 19 do corrente mez.<br />

1.* cirurgião do corpo <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, Dr. Bernardo<br />

José <strong>de</strong> Figueiredo, para o logar <strong>de</strong> encarregado<br />

da enfermaria da escola militar,<br />

que interinamente exerce.<br />

REMOÇÕES.<br />

Dos Srs. 2." cirurgiões do corpo <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

do exercito:<br />

Dr.. Joio Honorio Bezerra <strong>de</strong> Menezes, da<br />

provineia <strong>de</strong> Pernambuco para a do Amazonas.<br />

Dr. Joio Francisco <strong>de</strong> Almeida, da província<br />

da Bahia para a da Goyaz.<br />

LICENÇAS CONCEDIDAS.<br />

Aos Srs.:<br />

Coronel do corpo <strong>de</strong> estado-maior <strong>de</strong> fl."<br />

classe, conselheiro Vicente Ferreira da Costa<br />

Piragibe, director geral da 1." direetoria da<br />

secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da guerra, 6<br />

mezes, para ir á Europa tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>,<br />

com a meta<strong>de</strong> dos respectivos vencimentos,<br />

na conformida<strong>de</strong> do § 1." do art. 31 do regulamento<br />

da mesma secretaria, visto já lhe ter<br />

sido concedida, com todos os vencimentos,<br />

ums licença <strong>de</strong> dous mezes. a contar do 1 .*<br />

<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>ste anno, a qual foi prorogada por<br />

outros dous mezes em 30 <strong>de</strong> Junho, e novamente<br />

prorogada por igual tempo em 1 <strong>de</strong><br />

Setembro lindo.—-Aviso <strong>de</strong> 17 do corrente<br />

mez.<br />

Coronel do corpo <strong>de</strong> engenheiros, conselheiro,<br />

Ricardo José Gomes Jardim, lente<br />

da escola central, para residir, durante o<br />

tempo das férias da mesma escola, fóra do<br />

município da corte, a flm <strong>de</strong> tratar <strong>de</strong> sua<br />

saú<strong>de</strong>.—Aviso do 20 do corrente ases.<br />

Capitão do 1.* regimento <strong>de</strong> cavalaria ligeiro,<br />

Francisco Henrique <strong>de</strong> Noronha, tres<br />

mezes, dc favor com soldo e etapa, para tratar<br />

<strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.<br />

2.* cirurgião do corpo <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, Dr. Antonio<br />

Luiz <strong>de</strong> Almeida, tres mezes, eom soldo<br />

simples, para ir á província da Bahia buscar<br />

sua fa mil ia.<br />

Tenente do corpo <strong>de</strong> estado maior <strong>de</strong> 2'<br />

classe, Jacintho Cândido da Silva, tres mezes,<br />

<strong>de</strong> favor, com soldo e etapa, para tratar <strong>de</strong><br />

sua saú<strong>de</strong> fóra <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>.<br />

Alferes alumno João Baptista Marques da<br />

Cruz, um mez, <strong>de</strong> favor, com soldo e etapa,<br />

para tratar <strong>de</strong> sua saudo na província do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro.<br />

Alferes do 1 .* regimento <strong>de</strong> infantaria, Carlos<br />

Maria Nogueira <strong>de</strong> Baumann, tres mexes.<br />

<strong>de</strong> prorogação da que lhe foi concedida pela<br />

or<strong>de</strong>m do dia n. 367, para tratar <strong>de</strong> negócios<br />

<strong>de</strong> seu interesse na piovincia do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Dito do corpo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Minas Geraes,<br />

João Aflonso <strong>de</strong> Figueiredo, dous mezes,<br />

com soldo simples, para ir â capital da provineia<br />

<strong>de</strong> S. Paulo tratar dc negócios <strong>de</strong> seu<br />

interesse.<br />

Dito do i0.° batalhão <strong>de</strong> infantaria, Sabino<br />

José Ferreira da Silva, dous mezes, com soldo<br />

simples, para tratar <strong>de</strong> negocias <strong>de</strong> sua família<br />

na província da Bahia, on<strong>de</strong> se acha.<br />

Tenente reformado do exército, Joio Maria<br />

Xavier <strong>de</strong> Brito, para residir na província<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

Aos cabos <strong>de</strong> esquadra ;<br />

Do 1.° batalhão <strong>de</strong> infantaria, Manoel Luiz<br />

do Nascimento, quatro mezes, <strong>de</strong> favor, para<br />

ir i província do Ceará.<br />

Do corpo <strong>de</strong> guarnição da provineia do<br />

Ceará, Delermando Carlos Maciel, doas mezes,<br />

pare tratar <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> sou interesse<br />

na mesma província.<br />

São approvadas:<br />

A <strong>de</strong> tres mezes, com soldo simples, concedida<br />

em 22 <strong>de</strong> Outubro oitimo, pela presidência<br />

da província do Maranhão, ao Sr. 2."<br />

ca<strong>de</strong>te 2.* sargento do respectivo corpo do<br />

guarnição, Montozuma Alfredo Corrêa <strong>de</strong><br />

Castro, para tratar- <strong>de</strong> sua nn.<strong>de</strong> na mesma<br />

província.<br />

A <strong>de</strong> trinta dias, com soldo simples, concedida<br />

pela presidência da província do Maranhão,<br />

em 23 <strong>de</strong> Outubro ultimo, ao particular<br />

do 5.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, Paulo<br />

Saulnier <strong>de</strong> Picrrelevèe, - para tratar <strong>de</strong> sua<br />

saú<strong>de</strong> na mesma província.<br />

A <strong>de</strong> dous mezes, concedida pela presidência<br />

da província do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />

ao Sr. alferes do 13/ batalhão <strong>de</strong> Infantaria<br />

, Fortunato Machado da Rosa, para<br />

tratar <strong>de</strong> sua saudo na mesma província.<br />

TRANSFERENCIA.<br />

Do anspeçada do batalhão do caçadores<br />

da Bahia, José Martins dos Santos, para o<br />

corpo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Minas Geraes, como<br />

requereu.<br />

DISPENSA DO SERVIÇO PARA ESTUDAR.<br />

No escola preparatória da eôrte.<br />

Ao 2." ca<strong>de</strong>te 2.* sargento do 9." batalhão<br />

<strong>de</strong> Infantaria, Germano Antonio Machado;<br />

nlo po<strong>de</strong>ndo freqüentar a dita escola por<br />

mais <strong>de</strong> um anno.<br />

Ao 1.* sargento do corpo <strong>de</strong> guarnição da<br />

Parahyba, Silvlno Barroso <strong>de</strong> Carvalho.<br />

Ao 2." sargento do I.* batalhão <strong>de</strong> Infantaria.<br />

Antonio Carlos da Silv.i.<br />

Sa escola preparatória do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul,<br />

Dos Srs.:<br />

1.** ca<strong>de</strong>tes 1.*' sargentos do 2.° regimento<br />

do cavallaria ligeira, José Manoel da<br />

Costa. Júnior, e Manoel Joaquim Cabral da<br />

SilvelrA da Cunha Godolpbim.<br />

1.* ca<strong>de</strong>te do 4.* regimento <strong>de</strong> cavallaria<br />

ligeira, Gaspar Felix Pereira Caldas.<br />

fl.*" sargentos: do 3.* batalhão <strong>de</strong> Infantaria<br />

, Quinliliano <strong>de</strong> Mello Souza Menezes,<br />

c do 13." batalhão da mesma arma*<br />

Hortencio Fortunato d<br />

| Resnltsdo <strong>de</strong> euma <strong>de</strong> pratica, feito ua forma da<br />

art. «8 do regulamento <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Março du tesi.<br />

ARMA BE INFANTARIA.<br />

4.* batalhão.<br />

Approvado simplesmente:<br />

O Sr. 1.* ca<strong>de</strong>te 2.* sargento, Valleriano<br />

Gonçalves Mcirelles.<br />

BAIXAS DO SERVIÇO MILITAR.<br />

Ao Sr 2.* ca<strong>de</strong>te do 1.' batalhão <strong>de</strong> Infantaria.<br />

Graceliano Borges Carneiro, por Incapacida<strong>de</strong><br />

physica.<br />

Ao soldado do asylo <strong>de</strong> Inválidos da corte,<br />

José Alexandre <strong>de</strong> Almeida, pelo mesmo motivo.<br />

Ao soldado da companhia <strong>de</strong> inválidos da<br />

Bahia, José Francisco Gomes, polo mesmo<br />

motivo, tendo já concluído o tempo <strong>de</strong> serviço<br />

a qoe era obrigado.<br />

PAIXBCIMRNTnS.<br />

Dos Srs.:<br />

Capitão reformado Antônio Julião. do Sacramento,<br />

em 14 <strong>de</strong> Julho do corrente anno,<br />

na província do Bahia.<br />

Alferes do corpo <strong>de</strong> cavallaria <strong>de</strong> Mato<br />

Grosso, Benedicto Ribeiro Duarte, em 1.* <strong>de</strong><br />

Jnlho do corrente anno, na província do<br />

Mato-Grossòi<br />

DECISÕES PROFERIDAS SOBRE PARECERRS DB<br />

CONSELHOS DB DIRECÇÃO R DF. AVERIGUA­<br />

ÇÃO.<br />

Foi julgado habilitado para ser 1.' ca<strong>de</strong>te,<br />

e mandado reconhecer como tal, o soldado<br />

do 1.° batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé Francisco<br />

Moreira da Rocha, por ha* «r provado serfilho<br />

legitimo, do Sr. major reformado do<br />

exercito Roque Moreira da Roeha. — Km 23<br />

do corrente mes.<br />

Forão julgados habilitados para serem 2."*<br />

ca<strong>de</strong>tes, e mandados reconhecer como taes,<br />

os soldados:<br />

Do 3.* regimento <strong>de</strong> cavallaria ligeira,<br />

José Maria Palmeira, por haver provado ser<br />

filho natural legitimado do Sr. capitão reformado<br />

do exercito José Maria da Fontoura<br />

Palmeira.— Em 21 do cm rente mez.<br />

Do 1.* regimento <strong>de</strong> artilharia a cavallo,<br />

José Jeronymo Palmeira, por haver provado<br />

ser filho natural legitimado do mesmo Sr.<br />

capitão —Em 21 do enrrente mez.<br />

Do 3.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, Achilles José<br />

Gomes Por to-Alegre, por haver provado ser<br />

filho legitimo do Sr, Antonio José Gomes<br />

o


Porto-Aicgrõ, capüío dn guarda: nacional da por <strong>de</strong>creto dc 22 <strong>de</strong> Outubro ultimo, exone* !<br />

provineia do Uio Gran<strong>de</strong> do Sul, reformado rnr (In togar <strong>de</strong> chefe do estado-maior <strong>de</strong>ste j<br />

cm virtu<strong>de</strong> da lei n. CO2 <strong>de</strong> 19 dc Setembro cõminahdo superior, o Sr. coronel <strong>de</strong> 1 classe (<br />

<strong>de</strong> 1850.—Em 21 do coerente mez.<br />

do exército, Alexandre Manoel Albino <strong>de</strong><br />

REQUERIMENTOS DESPACHADOS. Carvalho, e nomear para o substituir por <strong>de</strong>creto<br />

do 14 do corrente, ao Sr. tenente-coro­<br />

Oos Srs.:<br />

nel da mesma classe. Sebastião Fiancisco <strong>de</strong><br />

| Cirurgião-mor da brigada do corpo <strong>de</strong> Oliveira Chagas; e bem assim por oulro <strong>de</strong>­<br />

saú<strong>de</strong>, Dr, José Sérgio Ferreira, pedindo ser creto <strong>de</strong> 13 também <strong>de</strong>ste mez, conce<strong>de</strong>r pas­<br />

promovido ao póslo <strong>de</strong> cirurgião-mór <strong>de</strong> disagem para a2.<br />

visão graduado.— O a ri.. 22 do regulamento<br />

<strong>de</strong> 3/ <strong>de</strong> .Março <strong>de</strong> iSol.nàu dá íiustrpptícaiile<br />

o direito que allega, pára obter a graduarão<br />

do pasto í mim-dialo.<br />

Capitão do 4.* regimento <strong>de</strong> cavallaria ligeira,<br />

Wcacesláo José <strong>de</strong> Oliveira, pedindo<br />

dous mexes <strong>de</strong> licença.-•—Esperodo.<br />

Tenente do corpo <strong>de</strong> estado-maior <strong>de</strong> 2."<br />

classe, Alexandre Augusto <strong>de</strong> Frins Yillnr,<br />

pedindo ser nomeado vogai do conselho administrativo<br />

para fornecimento do arsenal dn<br />

«uurra da província do Pernambuco. —O ) Maio <strong>de</strong>sle<br />

a<br />

Forão examinados 30, do* quacs forão approvados<br />

io e fejmiVados S.<br />

Approvados: José Ferreiro An]nCoutinho.<br />

José Guilherme Kemnitz-, José Pereira Landim<br />

Júnior, José Vieira Maciel, José Vieira<br />

do Mattos Filho, JtlliÉo Alexandre ftaptista<br />

Cabral, Lucindo Pereira dos Passos, Manoel<br />

| Joké Murtinho. Júlio Francisco Torres, Mariano<br />

Luiz da Silva, Meton da França Alen­<br />

companhia do 4." batalhão<br />

car; Pacifico Gonçalves dn Silva Mascarenhas,<br />

d.y caçadores ao Sr. alferes do G." da mesma<br />

Pedro Gomes Pereira <strong>de</strong> Moisés, Pedro VYcn-<br />

WrhíiXTHs Cortez <strong>de</strong> Paiva : o que tudo me<br />

eesláo <strong>de</strong> Mello o Cunha o José Foiícira Neves.<br />

foi communicado pela secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />

Amanhã proce<strong>de</strong>-se á segunda c ultima<br />

negócios da justiça, em datas <strong>de</strong>20 c 23.<br />

chainoda dos iuseriplos para latim, o á pri­<br />

r.. Publicando, pois, us <strong>de</strong>terminações impomei<br />

dr du inglcz no dia 38 do eorrenie 11107.. 0<br />

riaes supra mencionadas para*conhecimenloe<br />

duvida execução dos corpos db guarda nacional<br />

sob meu eom mando, cumpro um <strong>de</strong>ver O<br />

manifestando oo Sr. ex-chefe do estado maior,<br />

o quanto me satisfez s maneira por que <strong>de</strong>sempenhou<br />

seus <strong>de</strong>vefes dc 30 <strong>de</strong> Janeiro o II <strong>de</strong><br />

anno, em que exerceu esse logar,<br />

logar queo supplica nle pe<strong>de</strong>.já foi preenchido | o q uai certa m ente coulín 11 a rã a ser bem preen­<br />

' Tenente dn 8.* batalhão da infantaria, Sechido por ter recaindo a escolha em um ofTicial<br />

reríafto <strong>de</strong> Cerqaelra Daltro, .pgdindo dous 13 ilibem muito digno.— Man oel An ton io da<br />

meies du licença.—Não tetn logar. ». Fonseca Canta, commandante superior.—<br />

A libres do mesmo batalhão, José Francisco Cúhfcirme. Francisco dr- Oliveira Guimarães<br />

da Silva Guimarães, pedindo por menagem Júnior, ajudante <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns.<br />

a capital da provineia <strong>de</strong> Bahia, onda seaehl<br />

respon<strong>de</strong>ndo a conselho <strong>de</strong> guerra. —Não J<br />

tom logar.<br />

Alferes do batalhão <strong>de</strong> caçadores da Bahia,<br />

José dos Santos Caria Jonior, pedindo dous<br />

mefcòs <strong>de</strong> licença. —.Não tem logar.<br />

Rio, 2fi éV Narraisrn <strong>de</strong> ISlío.<br />

2>°. tenente do !.• regimento <strong>de</strong> artilharia<br />

a cavallo, José Antônio Lessa, pedindo trans­ Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador'por aviso <strong>de</strong>sta<br />

ferencia para o batalhão do <strong>de</strong>posito.— ,NAo dota do minislcrio da marinha, houve por<br />

tem logSr. •<br />

bem promover, na forma do respectivo regu­<br />

Capellão-alfbres da repartição ecclcsiaslica lamento, a guardas marinhas os Srs. aspi­<br />

do exercito, padre João Cyrllto do Lima, perantes :<br />

dindo que sc lhe passe certidão da data cm 1 Luiz Felippe Saldanha da Gama.<br />

qoe foi contraclado para servir <strong>de</strong> capellão do 2 Euzebio do Paiva Lcgcy.<br />

eorpo do artífices} beto cômodo contracto cele­ 3 Fliezer Coutinho Tavares.<br />

brado como capellão dn hospital militar da 4 AlTonso Henrique da Fonseca.<br />

edrte.—Na forma do disposto na or<strong>de</strong>m do 5 Joaquim Raymundo do Lamare.<br />

dia n. 52 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1858, <strong>de</strong>clare o 6 José Victor do Lamare.<br />

fttpplfcsnte para que fim quer a certidão quo 7 JOIO Justino dc Proença.<br />

pe<strong>de</strong>.<br />

8 Quintino Francisco da Costa.<br />

2." ca<strong>de</strong>te do 8. * batalhão <strong>de</strong> infantaria. 9 Francisco José <strong>de</strong> Lima Bar roa Júnior.<br />

Veríssimo José Leite <strong>de</strong> Sampaio, pedindo 10 José Dorolhéo da Silvo.<br />

transferencia para a Companhia <strong>de</strong> caçadores 11 Carlos Miguel Conrado.<br />

<strong>de</strong> Sergipe.—Será aUcndldo quando houver<br />

vaga.<br />

Do 1 .• sargento da companhia dc artífices<br />

da Bahia, Justino Pereira dc Brito, pedindo<br />

permissão para fazer exame pratico da arma I<br />

tio artilharia.—Não tem logar.<br />

Do 2." sargento do corpo dc artilharia dc<br />

Mato-Grosso, Manoel Teixeira Coelho , pedindo<br />

licença para estudar na escola central.<br />

—Não tem logar, á vista dnregulamento <strong>de</strong>28<br />

<strong>de</strong> Abril do corrente anno.<br />

Do cabo <strong>de</strong> esquadra da companhia <strong>de</strong> cavallaría<br />

<strong>de</strong> Pernambuco, José Gomes da Silva,<br />

pedindo baixa do serviço militar— Espere<br />

que lhe toque por antigüida<strong>de</strong>.<br />

Dos soldados^<br />

Do eorpo <strong>de</strong> guarnição do Maranhão, Honorato<br />

Antonio da Silva Segundo, pedindo<br />

tres meses <strong>de</strong> licença. —Não tem logar.<br />

Do mesmo corpo, Tristlo Dias dos Reis,<br />

pedindo transferencia para um dos corpos<br />

estacionados na província do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul.—-Não tom logar.<br />

Do soldado do corpo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Minas<br />

Geraes, Manoel Joaquim do Oliveira, pedindo<br />

ser engajado com <strong>de</strong>stino á companhia <strong>de</strong><br />

caçadores do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte.—Não tem<br />

logar, por estar completa a mesma companhia.<br />

1<br />

Vai lê, com o gráo quatro ; Emílio Rodrigues A mo<strong>de</strong>rna civilisação tem sancclonado on|j<br />

dd Cruz, com o grad tres; Auguslo José di seus justos preceitos as ten(8iiV0S o esforços<br />

Abreu, e José Lopes <strong>de</strong> Abreu Barro/.o, com das extinetas gcriiçõos.<br />

o gráo doeis; Roberto Ferreira da Costa Sam- Os governos mo<strong>de</strong>rnos do todos os paizes<br />

paio, e Antonio Cavalcanti dê Souza Itapozo, quo prosperio, compenetrados d fls gran<strong>de</strong>s<br />

com o gráo um. Houve doze reprovados. vantagens que rcsultão da navegação dos rios<br />

interiores para o engran<strong>de</strong>cimento c prospe-,<br />

Na aula primaria do 3." anno forão exami­<br />

rida<strong>de</strong> do commercio, consogrlo som mas connados<br />

os seguintes estudantes:<br />

si<strong>de</strong>ráveis para esta parte da administração<br />

Approvados plenamente: Francisco Lobo publica.<br />

Leite Pereiro, Felippe <strong>de</strong> Figueirôa Faria, O nosso pai/., que pelas suas consi<strong>de</strong>ra­<br />

AhtOhiü Joaquim <strong>de</strong> Oliveira Campos o Anções naitiraes <strong>de</strong>ve ser essencialmente proionio<br />

Augusto Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro, com o duclor, apresenta no entretanto um quodro<br />

gráo-tinto; Julião Honor»to Corrêa dc Mi- pouco lisóngeiro no quo diz respeito ú sua<br />

rainlii, José .Manoel da Silva n Josino dos navegação interior.<br />

Santos Machado, com o grão oito; João da<br />

Alem da política Japoncza adoplada pelos<br />

Cunha Bellrilo Aranjo Pereira o Carlos Con­<br />

nossos governos relativamente á navegação<br />

resultado dos exumes dn aula primaria rado <strong>de</strong> Niemeyer.coin o grão sete; Júlio Audos<br />

nossos gran<strong>de</strong>s rios límitrophes, ace.rosco<br />

do 1.° anuo da ivscnla central, terminados I gusto Horta Barbosa, João Victor <strong>de</strong> Maga­<br />

00 -dio 23 do eorrenie, foi o seguinte :<br />

ainda Um iuditTerentismo absoluto pela nalhães<br />

(íonies, .Manoel da Cunha Sampaio<br />

vegação dos nnSsos rios interiores.<br />

Approvados plenalhente t Arisli<strong>de</strong>s Gal vão Jiiníor, João Carlos Greunhalgh o João<br />

E' tempo que O Brasil compenetrado da<br />

<strong>de</strong> Qneirns, Antiticho dos Santos Faore u Pedro do Aqui 110, com o grão seis; appro­<br />

sua missão civilisadora <strong>de</strong>clare livre c fran- '<br />

Afionsu Pires dO - Carvalho n Albuquerque, vado simplesmente : Antônio José Baptista,<br />

ca a navegação dos seus gran<strong>de</strong>s rios a<br />

com o gráo novo; José Rodrigues <strong>de</strong> Aze­ com o gráo Ires. Houve tres reprovados.<br />

todas es ban<strong>de</strong>iras, ao transporte <strong>de</strong> todos 1<br />

vedo 1'inheíro, José Joaquim <strong>de</strong> Pinho Jú­<br />

os produetos que produz o nosso solo, o<br />

nior o Felieiano Francisco Martins, eom o<br />

os que nós precisamos importar do estran­<br />

grão oito; José Francisco dos Santos Quei­ O Mercriniil, <strong>de</strong> Porto*-Alegre, começou a geiro.ma,<br />

Dyonisio Evangelista <strong>de</strong> Castro Cerqueira, pUbliCaf uma serie dc artigos sobre a nave­ As necessida<strong>de</strong>s do reduzir-se as <strong>de</strong>spezas<br />

Felippe Argéo Rodrigues da Costa, João José gação interior da província do Bio-Graiidc,<br />

dos transportes, o augmenlo do valor dos<br />

Luiz Vtantta, Leopoldo da lincha Barros, qdo lios parecem dignos do estudo serio dos<br />

produetos collocados ao alcance immedialo<br />

Matioel OdbticO Nina Ribeiro, Adolpho homens que curão da prosperida<strong>de</strong> do Im­<br />

dos consumidores, a multiplicação da pro- |<br />

lermando <strong>de</strong> Aguiar, lloracio Moreira <strong>de</strong> pério.<br />

ducção o dos estabelecimentos industriacs, ;<br />

Magalhães, José db Cupertino Coelho Cintra Como é sabido, os CommUnlcnçõcs estabe­ a animação da agricultura, as communica> i<br />

e Benjamim José Ban<strong>de</strong>ira, com o grão s-lo; lecidas por agua suo preferíveis dl db ler rã; ções rápidas entre pontos separados pelai 1<br />

Miguel Jej-onyhío .fie Novaes Júnior, Luiz entro nos, porém, parece que ns facilida<strong>de</strong>s gran<strong>de</strong>s distancias, a upproxlmaçio dos ter­<br />

Antônio Schmid .Pereira da Cunha, Manoel da navegação fluvial sflo a razão principal do ritórios, são as vantagens imttiédiotâS e inhe- j<br />

Raymundo Gomes, João Paulo Ferreira Dias seu abandono: preferimos as custosas e diffl-<br />

rentes ás linhas <strong>de</strong> navegação interior.<br />

Júnior, Henrique Chrisliáno Benedicto Otío- cels constrncçOes dos Caminhos <strong>de</strong> lerra, tal­<br />

Esta província que tem seu solo cortado<br />

11 i, Braz Carneiro Nogueira da Gama, Guivez porque assim arremedamos nações adian­<br />

por gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> rios navegáveis, que<br />

lherme César da Rocha, José Martins dt ta d issim^s na civilisação.<br />

Jazem communicar entre Si pontos impor­<br />

Silva e Francisco <strong>de</strong> Paula Mayrink, com o Publicamos hoje o primeiro dos artigos do tantíssimos pelos suas relações commcrciaes, 1<br />

gráo seis; approvados simplesmente! Luiz aYffttnfiL<br />

c pelos suas condições <strong>de</strong> agricultura e in-<br />

Cavalcanti dc Campos Mello eChrysanlo Leite<br />

dustria, com um systema <strong>de</strong> navegação in­<br />

<strong>de</strong> Miranda Sá, com o gráo cinco : João Freterior<br />

estabelecido, apresentaria como re<strong>de</strong>rico<br />

<strong>de</strong> Lima Castro, Francisco Antonio<br />

•feteorolegla.— Observações meteosultado ser ella uma das mais ricas o pro-<br />

Rodrigues <strong>de</strong> Araújo, José Pereira da Graça<br />

Júnior e Gabriel Emilio da Custa, com o<br />

rológicas nas horas <strong>de</strong> maior variação da temduclivas do Império.<br />

gráo quatro; João Francisco Pinto Rodriperatura, em 26 <strong>de</strong> Novembro.<br />

No trabalho que hoje encetamos pretengues,<br />

com o gréô tres, Amarílío Olinda <strong>de</strong> BORAS TA. cent. Th. <strong>de</strong> FAHR. BAR. AO* Hyg. <strong>de</strong>S. <strong>de</strong>mos tratar <strong>de</strong> todos os rios da província<br />

Vasconcellos c Paulo da Silva Alves, com o<br />

dc presente c dc futura navegação, seus Usos,<br />

gráo dous. Houve 17. reprovados.<br />

7 da m. 23,1<br />

vantagens presentes o futuras, <strong>de</strong>screvendo<br />

73,6 758,14 84<br />

12 Antonio Augusto <strong>de</strong> Araújo Torreão.<br />

1 da t. 24,2<br />

tombem a natureza dos obstáculos quetor-<br />

75,6 756,37 85<br />

13 Gregorio Ferreira dc Paiva.<br />

O resultado dos exames da aula primaria 5 da t. 24,6<br />

não a navegação periódica em certas épocas m<br />

73,3 754.65<br />

14 João <strong>de</strong> Gomeosoro Won<strong>de</strong>ükülk. do 2." anno da mesma escola terminados no<br />

85 do anno e aquelles que a interrompem com­<br />

mesmo dia foi;<br />

Ceoemcumuluse cyrrus, montes levemenpletamente.te nevondos vento SE.<br />

Approvados plenamente t Francisco Anto­<br />

Bio JACDHV.<br />

Acha-se <strong>de</strong>signada a corveta Imperial Manio Carneiro da Cunha, José Clarindo <strong>de</strong><br />

rinheiro, psra nella fazerem a viagem do<br />

A navegação d'csle rio é franca e livre em<br />

Queiroz, Manoel Peixoto Corsino<strong>de</strong> Amaronte,<br />

iustrucção, durante es férias, os aspirantes<br />

NOTICIAS DAS PHOVIACIAS. todas as estações do anno alé a freguezia do<br />

José Carlos <strong>de</strong> Bulhões Ribeiro, Ribiano Sér­<br />

que ultimamente passarão para os 3.°e2.°<br />

Santo Amaro, que se acha situada em sua<br />

gio Macedo do Fontoura Costallat, e Felínto<br />

Rio Caírnn<strong>de</strong> do Sul.<br />

annos do curso da respectiva escola.<br />

margem esquerda ha distancia <strong>de</strong> 15 léguas<br />

Gomes dc Araújo, com o gráo nove; Marli-<br />

Por aviso do mesmo ministério também nho Dumicnse Pinto Braga, Alipio du Ávila 1 NAVEGAÇÃO INTERIOR DA PROVÍNCIA DO RIO da capital, achando-so tombem situadas em<br />

<strong>de</strong>sta data se mandou dar baixa aos 9 aspi­ Bitancourt, e Eduardo AlTonso <strong>de</strong> Moura, j<br />

GRANDE.<br />

suas margens as villas do Triumpho e S. Jeronymo,<br />

e as antigas charqueadas.<br />

rantes que fotto reprovados ultima mente, com o gráo oito ; João dc Carvalho Borges Nos governos mo<strong>de</strong>rnos, como nos antigos,<br />

sendo 4 do 2.' e 5 do 1.' anno.<br />

Dc Santo Amaro em diante até a cida<strong>de</strong> do •<br />

Júnior, ilormilo Condido da Costa Alves, no historia do todos os tempos e <strong>de</strong> todas as RiQ-Pardo, na distancia <strong>de</strong> mois <strong>de</strong> 15 leguss<br />

Felieiano Antonio Benjamim, Antonio Go­ nações, cricontrão-sc monumentos o Vestígios torna-se interrompida a navegação nas oeca»<br />

mes Pimcnlel, Jorgo Dinis <strong>de</strong> Santiago, c que attcslão os esforços das gerações, que siões <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s seccas, quando as águas al-<br />

Temos matas <strong>de</strong> Minas até 20 e <strong>de</strong> S. Paulo José Eubank da Câmara, com o gráo sete; <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os mais remotos séculos trabalhão pelo<br />

até 24 do corrente.<br />

cençio a sua mínima altura.<br />

José Joaquim Alves Barceilos, Deolindo José triumpho da intelligencia humana sobre ob­<br />

Mlnnsi.— Nada <strong>de</strong> importância trazem<br />

Vieira Maciel, Pedro Augusto Xavier <strong>de</strong> Cas­<br />

N'estos oceosiões a navegação é interromstáculos<br />

que a naturesa oppOe 00 <strong>de</strong>senvolvi­<br />

OS jornaes.<br />

tro, Joio da Gama Lobo Rentes Juvenis, João<br />

pida pelos bai.vios formados <strong>de</strong> cascalho o<br />

mento da civilisação.<br />

Msxlmisno Antunes Gurjão, Joaquim Men<strong>de</strong>s<br />

aréa, que obstruem completamente certos<br />

8. Paulo.— Em data <strong>de</strong> 15 do corrente<br />

Assim muitos monumentos elevados i me­<br />

Ourique Jacques, Augusto Francisco Gonçal­<br />

lugares do leito do rio, que lição quasi <strong>de</strong>s- a<br />

escrevem <strong>de</strong> Suassuhy á Revista Commercial<br />

mória dos imperadores a t test ão-nos ainda hoje<br />

ves, Luiz Manoel <strong>de</strong> Albuquerque Galvão,<br />

cobertos.<br />

<strong>de</strong> Santos: . Â «<br />

a grallà&o dos poros.<br />

Francisco Caetano do Valle Júnior, Antonio<br />

No entretanto, apesar d'es!es obstáculos a<br />

« Anle-honlcm <strong>de</strong> manhã foi barbaramen­<br />

Nos bcllos dias da Grécia e do Roma sen-<br />

Bento Monteiro Tourinho, Ejlco Rodrigues<br />

navegação fica prejudicada somente para os<br />

te assassinado com facadas no caminho da<br />

tio-se a importância futura das gran<strong>de</strong>s linhas<br />

da Costa, Arisli<strong>de</strong>s Arminio Guaraná, Carlos<br />

vapores c lanchões que <strong>de</strong>mandão maior<br />

roça o fazen<strong>de</strong>iro José Antonio da Costa por<br />

dc communicação, e por isso as próprias le­ fundo, sendo effecluada por outros do cal-<br />

Peixoto <strong>de</strong> Mello, Cláudio Amaral Savagct,<br />

nm seu escravo pardo, dc nome João, que,<br />

giões romanas crio empregadas nos tempos lado que com difllculda<strong>de</strong>s transpõem esses J<br />

e Carlos Nunes <strong>de</strong> Aguiar, com o gráo seis;<br />

tendo consumado o crime e enterrado a vic-<br />

<strong>de</strong> paz nos trabalhos relativos ás aberturas obstáculos, oxigindo ordinariamente os tra­<br />

approvaâos simplesmente : Francisco Ramos<br />

tima no mato, voltou ã fazenda do senhor,<br />

das communicaçocs terrestres, e abriSo canaes balhos relativos a um <strong>de</strong>scarregamento total<br />

dc Oliveira Guimarães, Alexandre Ferreira<br />

alli pernoitou, o no dia seguinte montou a<br />

que communtcaváo entre sl as arlerias flu- ou parcial.<br />

<strong>de</strong> Paiva, Emigdio Cavalcanti <strong>de</strong> Mello, Au­<br />

Conluiando superior dn guarda<br />

cavallo e -evadío-se com mais do 4:000$)000<br />

Viaes, <strong>de</strong>stinados não só a realização das congusto<br />

Eugênio <strong>de</strong> Lemos, Dclmiro Lycurgo<br />

Esta navegação torna-so ainda mais pre­<br />

nacional dn côrle.<br />

que roubou <strong>de</strong> uma gaveta da casa. »<br />

quistas que oceupavão o espirito dos impera-<br />

da Cruz, Antônio Dias dos Santos, Jullano<br />

cária da cida<strong>de</strong> do ttio-Pardo para cima, IIradores,<br />

como também concorriüo para o<br />

Quartel-general do commando superior da<br />

José <strong>de</strong> Amorim Gomes, Francisco do Paula<br />

cando Interrompida a communicação fluvial<br />

<strong>de</strong>senvolvimento commercial e industrial dos<br />

guarda nacional da côrle, cm 25 <strong>de</strong> Novem­<br />

Pereira Fortes, Virgidio da Gama Lobo, João<br />

entre esta cidado c a da Cachoeira, situada<br />

povos que,eperfcjçoando a arte da navegação,<br />

bro <strong>de</strong> 1803.<br />

O resultado dos exames <strong>de</strong> latim dos can­ Baptista <strong>de</strong> Carvalho Júnior, Francisco liêgls I<br />

cm sua margem esquerda e na distancia <strong>de</strong><br />

rcsschtião-sc logo da gran<strong>de</strong>za do seu comdidatos<br />

á matricula nos cursos superiores do <strong>de</strong> Oliveira, e Bernardino Marques da Cunha<br />

18 leguos do Rio-Pordo, sempre que o rio<br />

ORDEM 1)0 DIA N. 138.<br />

mercio.<br />

império, a que se proce<strong>de</strong>u hoje na inslruc- Bastos, eom o gráo cinco; Ignacio José No­<br />

acha-se em suas mínimas águas, existindo<br />

E' isto o que nos diz a historia dos tempos<br />

Soa Magesta<strong>de</strong> o Imperador houve por bem çâo publica, foi o seguinte:<br />

gueira da Gama, e Boavcnlura Pinto da Silva<br />

spenas uma navegação cffectuada em pe­<br />

9 povos antigos.<br />

quenos lanchões e canoas sem tolda.<br />

FOLHETIM<br />

A TRIBUNA E A IMPRENSA PARLA­<br />

MENTAR NA INGLATERRA.<br />

(Suppleaeente ao artigo sobre os veteranos<br />

da imprenso militante.)<br />

Supponhamos que <strong>de</strong> repente se supprime<br />

a publicação dos <strong>de</strong>bates do parlamento í que<br />

calamida<strong>de</strong> paras publico cm geral «para o;<br />

. Jornalistas em particular!... Não seria um<br />

fiagello igual ás trevas do Egypto no reinado<br />

dn Pharaó? Os redaelores das folhas publicas,<br />

não Sabendo com que encher as suas colunistas,<br />

talvez tivessem A tentação <strong>de</strong> seguir o<br />

exemplo <strong>de</strong> um jornalista <strong>de</strong> Leicester, que,<br />

em falta <strong>de</strong> matéria, não sc lembrou dc cousa<br />

melhor do que rcimprimir para recreio dos<br />

seus leitores alguns capítulos da Bíblia!....<br />

Esse complemento do almoço <strong>de</strong> cada dia,<br />

foi por muito tempo um ÍYucto prohibido na<br />

Inglaterra, No começo do reinado do Jorge<br />

111, era motivo é£ uma continua guerra<br />

nutre a câmara doscoiumuns e os jornacf.<br />

Os membros das duas câmaras consi<strong>de</strong>ra vão<br />

tonai* monstruosa iufracção dus seus priviletuos<br />

a facto <strong>de</strong> se publicar os seus <strong>de</strong>bates, e<br />

qne riso qne o parlamento fosse secreto so me<br />

M M loja auaçonica; o publico, pelo contrario,,<br />

gostava <strong>de</strong> saber o que se fazia e dizia lá <strong>de</strong>ntro.<br />

... a fliial foi-o publico quem venceu. •<br />

Os mais antigos evlraclos do* <strong>de</strong>bates do<br />

parlamento são obra <strong>de</strong> Sir Si mão d'Exvcs,<br />

que, no lempo da rainha JSlisabelh, tomava<br />

notas na câmara dos cosa mu ns, < ajudado <strong>de</strong><br />

abreviações stenographfca* e caias ca<strong>de</strong>rnos,<br />

que <strong>de</strong>pois -farto passados a limpo, existem<br />

hojo no museu bntannico. Abi se eocoittra<br />

curiosos exemplos da eloqüência,parlamentar<br />

daqueíla época.<br />

Oprimcíro volume do jornal da cornara<br />

dos communs dá conta <strong>de</strong> todos os seus do- •<br />

bates, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que subto ao thrond Jaime I alé.<br />

a suspensão do parlamento, 110 reinado <strong>de</strong><br />

Carlos I. A publicação doa notas tomadas por<br />

nm dos membros do parlamento lambem<br />

servio para dar nolfoíe duo <strong>de</strong>bates da svasAo |<br />

du1621 .A volumosa collecção <strong>de</strong> Rushworth, I<br />


01 obstáculos, que prejudtead a navegação<br />

enlre ftio-Pardo o Cachoeira silo mais impor*<br />

tantes nen's Magazine <strong>de</strong>vo a grando acei­<br />

tação cjo que gozou, i mas o sua exuclidão é<br />

posta om ouvida o com hosianto fMnjjaincftto,<br />

Ha quem assegure que Johnson, esse ipvurq<br />

e'escrupuloso moralista, oxprobfou-so a si<br />

próprio o ter tomado parte nesse trabalho qoe<br />

pm uma obra toda mentiroso e um composto<br />

da falsida<strong>de</strong>. Esta anodocla nlo está bom<br />

provada, i mas o que o certo ó que Johnson<br />

publicava antes o quo oa oradores Ingleses<br />

po<strong>de</strong>rião ou<strong>de</strong>verião ler dilo, do que iqulllo<br />

que na realida<strong>de</strong> elles dizíão.<br />

* Essa publicação mais ollleiosa do quo of<br />

f|(!la|sqsle.ntoii-soalé 1747; <strong>de</strong>pois.<strong>de</strong> repente,<br />

a 3Q (je Abril <strong>de</strong>sse anno, a câmara dos pares<br />

fjwsperloij do «eq ÍQivjq SDífiOO,. O o guaftjil du<br />

Vara prota foi encarregado <strong>de</strong> uma or<strong>de</strong>m do<br />

prisão oonlra Cave c Thomaz Asile, por lerem<br />

relatado, no Gentlemen's Magazine e oo Lon-<br />

don Maga ti n\ o julgamento <strong>de</strong> lord Lovalt.<br />

(|) \n <strong>de</strong>sculpas allegados por Cave não pa-<br />

neerljq U|U.ilo pircinploriès quauln ;í legali­<br />

da<strong>de</strong>, nem quanlo 4 beo fp t o i*l|p fln«S0<br />

obrigado, assim como O seu companheiro,<br />

a pedir perdão <strong>de</strong> Joolhos à câmara, pro-<br />

hieltendo nunca mais reincidir em tal of-<br />

lensa. O ardor <strong>de</strong> Cavo esteve por algum<br />

tempo como que adormecido, mas d'uhi a<br />

pouco roappaivceu , o em 1752 continuou I<br />

• publicação dos sessões parlamentares tendo<br />

-O cuida lo dn não escrever por extenso os<br />

nomes dos oradores. Kserevla M. P.,,1 quando '<br />

| queria foliar do M. Pitt' o véu ef a bem trans-<br />

' parente.<br />

f i) Km COUJFHIIPNEIA is insurreição jaeabita <strong>de</strong> 17 ti,<br />

lo>d tovatt, attoiflb T(ini.« (pio octogenário, foi rotulom-<br />

plSilo a niptte pria camars dns pares.<br />

ei-<br />

pare o nosso consumo, recebendo a capital<br />

todos os produetos d* 'industria exclusiva da<br />

nossa campanha.<br />

A navegação actual do Jacuhy só serve<br />

para mostrar-nos a «<strong>de</strong>cadência om que vive o<br />

nosso commercio, o que se manifesta aos<br />

olhos do observador o menos altento, senão<br />

como totalmente -morto, ao menos entregue<br />

a uma situação ;<br />

<strong>de</strong>sesperadora.<br />

E' o que também tios indica o estado pre­<br />

cário c <strong>de</strong>cfldcnt e dás cida<strong>de</strong>s banhadas pelo<br />

mesmo rio.<br />

Rio Pardo, a cida<strong>de</strong> fadada pela nu tu reza<br />

a ser o centro commercial entre a capital<br />

e a campanha, o que pelas suas ch*cumstan-<br />

cias cspcciacs <strong>de</strong>veria sor uma das nossas<br />

cida<strong>de</strong>s mais populosas c commcrcíaes, por<br />

que <strong>de</strong>veria ser a praça principal das opera­<br />

ções cbmrnerciaes realizadas entre a capital<br />

e a campanha, a apresenta-se no entretanto<br />

apenas como ütn monumento histórico dos<br />

nossos dias <strong>de</strong> revolução.<br />

Elia alli <strong>de</strong>scança na margem do Jacuhy,<br />

sem fé no presente, e sem as vagos esperanças<br />

do porvir.<br />

A vegetação abundante dns praças publicas,<br />

edifícios Cm ruínas b abandonados, o com 1<br />

mefeio paralisado e sem Vida, são os dis-<br />

tihctíVds característicos <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte<br />

da<strong>de</strong>.<br />

Mais animada q<strong>de</strong>. a cida<strong>de</strong> do Uio Pardo<br />

ãpresenta-sea cida<strong>de</strong> da Cachoeira, posto que<br />

dispondo <strong>de</strong> todos os meios pnra o seu en­<br />

gran<strong>de</strong>ci mcnlo, alli não se observa comtudo<br />

esse movimento febril e agitado das cida<strong>de</strong>s<br />

commerciaes.<br />

Parece no entretanto que o Seu presente<br />

ressente-se Já da gran<strong>de</strong>za do seu futuro.<br />

Entre as muitas causas do átrazo <strong>de</strong> nossa<br />

província, classificaremos em um dos pri­<br />

meiros logares esse enlhusíastno político que<br />

por toda parle se manifesta.<br />

Comprehendcmos a fé e o enthusiasmo po­<br />

lítico dos homens, quando se trata da dis­<br />

cussão dos princípios qne se <strong>de</strong>batem nos<br />

paizes regidos pelo systema representativo.<br />

Comprchendomos c admirámos a <strong>de</strong>dicação<br />

polilicu quando na arena dos combates, os<br />

homens dlstingoem-se pela <strong>de</strong>dicação eom<br />

que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m um principio pela energia <strong>de</strong><br />

snas firmes convicções.<br />

Comprehendcmos tudo Isso, porque sem<br />

partidos políticos nos paizes livres não temos<br />

governos populares, que remontando a sua<br />

origem tratem <strong>de</strong> tornar realida<strong>de</strong>s as vonta­<br />

<strong>de</strong>s e tendências das nações.<br />

Comprehendcmos finalmente a <strong>de</strong>dicação<br />

política dos homens, porque acreditamos<br />

com Toequeville que não po<strong>de</strong> haver um<br />

governo livre sem a existência <strong>de</strong> partidos.<br />

Infelizmente porém estas observações nlo<br />

justifícãô o fanatismo político que se observa<br />

nesta província.<br />

As lutas das i<strong>de</strong>al, II discussões dos gran­<br />

<strong>de</strong>s princípios, os combates travados 6 sombra<br />

dai ban<strong>de</strong>iras que symbnlísão as crenças,<br />

forão substituídos pelas discussões das inimi-<br />

sa<strong>de</strong>s, dos <strong>de</strong>speitos, dos- rancores, e dos ca­<br />

prichos pessoaes!<br />

Os princípios, SS crenças, ns idéas con tão<br />

ainda felizmente apóstolos fervorosos e<strong>de</strong>di­<br />

cados, que se exforção por arrancar do cabos<br />

em que vive sepultada a ban<strong>de</strong>ira gloriosa dos<br />

princípios f<br />

Não se combate pela acção nem pela reac-<br />

ção, pelo progresso ou repressão; estas forças<br />

em eterno antagonismo, não são as divisai<br />

inscriptas nas ban<strong>de</strong>iras que trcmulão nas<br />

mãos <strong>de</strong> muitos po<strong>de</strong>rosos chefes <strong>de</strong> partidos I<br />

Todos os espíritos absorvidos por esta polí­<br />

tica <strong>de</strong>generada, o <strong>de</strong>sunião mata,a força<br />

collectiva, c os esforços <strong>de</strong> uma parcialida<strong>de</strong><br />

não po<strong>de</strong>m nunca Iriumphar dos obstáculos<br />

crendos pela outra.<br />

Eis nó nosso modo <strong>de</strong> pensar as causas<br />

principaes do atraso do progresso e civilisação<br />

da nossa bella província.<br />

Ne nosso próximo artigo começaromos a<br />

tratar da navegação dos afíluenles do Jacuhy.<br />

C.<br />

3<br />

COffilÜICAÍJfl.<br />

Do anno <strong>de</strong> 1743, época em que o Dr.<br />

Johnson cessou <strong>de</strong> compor e publicar os dis­<br />

cursos parlamentares, lo anno <strong>de</strong> 1760, ha<br />

uma lacuna na historia dos <strong>de</strong>bates do parla­<br />

mento.<br />

Al portes da casa da câmara estavão her-<br />

metlcamente fechadas, c ninguém se animava<br />

I publicar as suas sessões. Encontrão-sc in­<br />

formações sobro esse período silencioso, em<br />

certas obras daquelle tempo o cm alguns<br />

manuscriptos, dos quaes o mais importante<br />

é Um jornal parlamentar redigido polo II-<br />

lustre Felippe lorke, Olho mais velho do<br />

lord chance lie r Hardwicke; ahi ef to dá conta<br />

<strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>batos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o me/, da Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1743, alô o mes <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1743.<br />

Mais tar<strong>de</strong>, cm 17(16, M. Almon qulz preen­<br />

cher essa lacuna; mas a sua obra nlo truta<br />

dos <strong>de</strong>bates da câmara dos pares, e quanto á<br />

câmara dos communs, a historia das suas<br />

sessões <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1751 até a elevação <strong>de</strong> Jorge III<br />

ao throno, em 1760, acha-se toda em ufli<br />

volume do 100 paginas in-oipivo, opta im-<br />

pross,ão não Ú compacta. No tempo, do que<br />

1'ullam.os., o çrime fio inserir nos Jornaes o<br />

nume <strong>de</strong> um dos pares os relação dos <strong>de</strong>­<br />

bute» parlamentares ora punida com uma<br />

multa <strong>de</strong> 100 libras esterlinas ^2.300 franco*),<br />

Almon refere nua lord Marchumul o.\mni-<br />

qavo toifos, us difti o* Jornaes paro <strong>de</strong>scobrir<br />

algum culpado; cru a ave <strong>de</strong> rapina que<br />

farejava a preza.<br />

No começo do reinado <strong>de</strong> Jorge lll, os to­<br />

rtos, tendo tomado conta do po<strong>de</strong>r quisera |<br />

fazer observar strictumcnie o regulamento '<br />

quo excluía o publico das sessões do iwrla-<br />

meqio. noi pm e«|s;) npidlda não teve o resulta­<br />

do que se <strong>de</strong>seja va. Oi oradores, cujo amor pró­<br />

prio suffriu por serem cluquunies sem acho,<br />

erão oi próprios a enviar a cópia dos sOujdlS-<br />

«ursos (provavelmente <strong>de</strong>pois dc corrigidos)<br />

aos Magazines, que conta vão enlão gran<strong>de</strong><br />

numero <strong>de</strong> leitores• Fqi Oissi mesma, ésttua<br />

QUU oa fqiqiil qiartas cqineçurAn a publicai'<br />

os resumos dos <strong>de</strong>bates do purUimenlo, mas<br />

fa/iao-no cm um summaiiu trüneodu e som<br />

graça.<br />

Km 1770, o celebre Yvilkes foi eleito mem­<br />

bro do parlamento, u cunsplráráO-se eoalra<br />

a sua eleição us iblblises euudidulos <strong>de</strong> quem<br />

elto triumphára. A câmara dos communs<br />

âhuullou I eleição <strong>de</strong> Wiíkes e proclamou<br />

| validado dl du sou concurrenle, o coronel<br />

Luttreli, apesar da iiuiiienss maioria <strong>de</strong> vo­<br />

tes obtida por esse <strong>de</strong>magogo quo Thuckray<br />

chamava pequeno blusleinudur com olhos <strong>de</strong><br />

Baliu.<br />

As tÍIS('Us.sfles sobro e.isõ svihmpiO forão<br />

I A prlsito preveislEva «lo* siseiso-<br />

re«i «Se 14 asnssoai.<br />

Lemos no Diário Official n. 249, <strong>de</strong> 3 do<br />

corrente mez, á judiciosa e bem elaborada<br />

dissertação do Sr. Dr. Aguiar, impressa no<br />

jornal Faculda<strong>de</strong> do Recife, e transcripta no<br />

Diário citado, acerca da prisão preventiva<br />

dos menores <strong>de</strong> 14 annos, qoe forem pronun­<br />

ciados por crimes cornmetíidos, em vista do<br />

que dispõem o nosso código penal art. 10,<br />

§ 1.°, c art. 13 ; <strong>de</strong> accordo com o que dis­<br />

põem as nossas leis do processo criminal, e<br />

com especialida<strong>de</strong> o art. 62 da lei <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong><br />

Dezembro <strong>de</strong> 1841, e art. 370 do regula­<br />

mento <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1849. Não temos<br />

a honra <strong>de</strong> conhecer o exímio jurisconsnlto,<br />

autor daqueíla dissertação, mas pelo seu tra­<br />

balho avaliamos o seu vulto jurídico, e lho<br />

ren<strong>de</strong>mos homenagem ,* no entretanto náo<br />

po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> manifestar nossa fraca e<br />

humil<strong>de</strong> opinião a respeito da matéria ver­<br />

tente ; <strong>de</strong>claramos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, uma vez por<br />

todas, que não temos s mínima intenção do<br />

contestar as idéas jurídicas do illustrado Dr,<br />

Aguiar, e menos fazer uma censura á sua<br />

{Ilustrada e judictosa dissertação; temos em<br />

mira somente expor o que pensamos a res­<br />

peito eom o flm <strong>de</strong> provocar as (Ilustrações do<br />

paiz a discutirem a matéria, que pren<strong>de</strong> em sl<br />

vi taes interesses da socieda<strong>de</strong> brasileira, e da<br />

justiça publica ; harmonisando assim os mes­<br />

mos interesses em or<strong>de</strong>m a dar eülcacia aos<br />

arts. 62 da lei, e 370 do regulamento.<br />

Seremos mui breve em nossa exposição, e<br />

quem tiver a bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ler este nosso tosco<br />

trabalho, <strong>de</strong>verá ter em vista os princípios<br />

sabidos da nossa jurisprudência criminal,<br />

tanlo na parte penal, como na parte do pro­<br />

cesso, e atten<strong>de</strong>r á dissertação do Dr. Aguiar<br />

na parte, e o motivo da censura ao art. 62 da<br />

lei, e 370 do regulamento»<br />

E' uma lhese jurídica nossa que o menor<br />

<strong>de</strong> 14 aonos não será julgado criminoso; tem<br />

a seu favor a presumpção legal da innocen­<br />

cio, e portanto provada a soa minorida<strong>de</strong> por<br />

qualquer dos meios reconhecidos em direito,<br />

está salva a presumpção legal: esta pre­<br />

sumpção, porém, admitte prova cm contra­<br />

rio, e vem a ser — Se o menor tiver obrado<br />

cotfl discernimento—-, em cujos termos tem<br />

logar uma pena especial <strong>de</strong> reclusão nos ter­<br />

mos do art. 13 do código penal, e não a pena<br />

ordinária marcada para outros réos. A ques­<br />

tão do discernimento é uma questão <strong>de</strong> facto,<br />

que ten<strong>de</strong> a contrastar a presumpção legal, e<br />

portanto o séu julgamento final é da com­<br />

petência do Jury, e com os recursos lega es,<br />

E' Outra these jurídica, segundo o nosso<br />

processo criminal, que ninguém po<strong>de</strong> ser sub-<br />

metlido á aceusação o julgamento sem que<br />

previamente tenha sido pronunciado é a pro­<br />

nuncia sustentada, nos casos cm que esta for­<br />

malida<strong>de</strong> tem logar; psra que alguém seja<br />

pronunciado é indispensável que se prove a<br />

existência <strong>de</strong> um facto criminoso, e quo haja<br />

indícios vehementes contra esse alguém <strong>de</strong><br />

ser autor do crime dado —arts. 144 e 146 do<br />

Código do processo—, porque a iunocencla<br />

doa homens é outra presumpção legal; pelo<br />

que, <strong>de</strong>á<strong>de</strong> que a aceusação não provar a Cri­<br />

minalida<strong>de</strong> do Indivíduo aceusado, este nlo<br />

precisa provar a sua innoccncia por ser uma<br />

presumpção togai; nestes lermos o juiz for­<br />

mador da culpa é competente para absolver<br />

o indivíduo aceusado nos casos figurados no<br />

art. 145 do código do processo.<br />

Applicados estes princípios ao menor do 14<br />

annos, temos como certo o seguinte: Ns for­<br />

mação da culpa dos menores cabe ao Juiz<br />

formidor da culpa as seguintes funeções : —<br />

1.' averiguir a certeza da existência do fado<br />

criminoso; 2." aprova ao menos por indí­<br />

cios vehementes, <strong>de</strong> quem seja o criminoso;<br />

8>* aprova lambam por indícios vehementes I<br />

<strong>de</strong> que o menor obrou com dlosrnimento: se o<br />

Juiz formador da eulpa não achar nos autos J<br />

estas proves, <strong>de</strong>verá absolver o menor, per- j<br />

quo contra elle não hn indícios vehementes<br />

do discernimento, condição essencial para a<br />

pronuncia; assim como nos casos ordinários é<br />

necessário* que eSístãO indícios vehementes<br />

contra o aceusado para proce<strong>de</strong>r a pronun­<br />

cia; s*, porém, pelas provas no juizo da for­<br />

mação ds culpa sc manifestar que o menor<br />

obrou com discernimento, emboto esta prova<br />

seja indiciaria, eomo fica dilo, o menor <strong>de</strong>ve<br />

ser pronunciado, e sujeito ao jury, qne tem<br />

<strong>de</strong> julgar <strong>de</strong>finitivamente sobre o discerni<br />

mente, porque o Jury podo julgar sim, ou<br />

não trovado o discernimento. Des<strong>de</strong> que o<br />

juiz formador da culpa tem altribuição para<br />

i appreciar as provas do discernimento para<br />

dar-se ou não a pronuncia, como lemos dito<br />

parece-nos quo já não tem logar os males, e<br />

perigos apresentados tu dissertação a que nos<br />

referimos, peto contrario seria transtornar a<br />

nossa organisação judiciaria, estabelecendo<br />

nma excepçlo <strong>de</strong>snecessária á regra geral,<br />

islo é, <strong>de</strong> nos casos dos menores aeeusados,<br />

serem julgados <strong>de</strong>finitivamente peto juiz for­<br />

mador da eulpa, e oa formação da culpa.<br />

E' verda<strong>de</strong> ser pouco edificante que se apre­<br />

sente á barra do tribunal do jury um menor<br />

contra quem não houver indícios vehementes<br />

<strong>de</strong> ter obrado com discernimento, assim como<br />

é pouco edificante que se apresente ú barra do<br />

I tribunal om indivíduo qualquer <strong>de</strong> maior<br />

I ida<strong>de</strong> sem que tenha contra ai as condições<br />

exigidas no art. 145 do código do processo:<br />

esse <strong>de</strong>sar,<br />

Pela policia, os escravos Br uno, Amaro, li*<br />

hurcio e Manoel, por andarem fóra <strong>de</strong> horas;<br />

Joaquim Radrilgnes Amado, por vagabundo; um<br />

Inglez, por embriaguez e letíatroJe.<br />

Na freguezia do Sacramento, 1." dislriclo, o<br />

escravo Justioo, por entrada em casa alheia para<br />

fartar.<br />

Na <strong>de</strong> S. José, José Teixeira, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na <strong>de</strong> Sani'Anna, 2.° districto. Angélica Maria<br />

do Nascimento, por proferir palavras obscenas<br />

em publico.<br />

Na da Lagoa, o escravo Carlos, por suspeito <strong>de</strong><br />

fugido.<br />

Na <strong>de</strong> Santa Rita, 2." dislriclo, oito indiví­<br />

duos, por íofracçao <strong>de</strong> posturas.<br />

Legitimarão -se na policia, a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

para os logares abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a<br />

<strong>de</strong>signação feita pelos legitimados*.<br />

Porlo por l.isbta: Joaquim Teixeira, Bernar­<br />

do Pereira Arrota, José Ferreira da Costa, Fran­<br />

cisco Machado <strong>de</strong> Azevedo, Serafim da Rocha,<br />

José <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, Manoel Vieira Relorla, Pedro<br />

Moreira, José Joaquim <strong>de</strong> Sousa, Joaquim Ma­<br />

noel <strong>de</strong> Azevedo, Cândido Gonçalves Rosa, Do­<br />

mingos Luiz da Costa , Manoel Gonçalves <strong>de</strong><br />

Oliveira , Manoel Pinto Henrique Leal, Bar-<br />

lholomeu José dos Santos, Custodio José Par­<br />

reira, Domingos José Gonçalves, Manoel Silveira<br />

<strong>de</strong> Quadros, Marianna Luiza, Manoel Joaquim<br />

dat Silva, João Ignacio Godinho, Francisca Cân­<br />

dida e dous filhos menores Maria a João, Manoel<br />

José Corrêa, José Corrêa, Francisco Chaves, Cae-<br />

laaa Joaquim dos Samoa, José Dulra <strong>de</strong> Lemos.<br />

o juiz formador da eulpa não obrar material­<br />

mente, e sim com o necessário critério jurí­<br />

dico, não haverá o perigo <strong>de</strong> ser pronunciada<br />

uma criança dc 3 ou 4 annos como se figurou<br />

na dissertação, a que noa referimos; não ha­<br />

verá o perigo <strong>de</strong> se apresentar ao jury um<br />

menor contra quem nlo pesar vehementes in­<br />

dícios dc ter obrado com discernimento.<br />

Quanto ao art. 62 da lei, e 370 dn regula­<br />

mento , é uma conseqüência necessária dó<br />

disposto nos arts. 58, 59, 60 e 61, qoe alte­<br />

rarão completamente as disposições do art.<br />

269 do código do processo.<br />

Os princípios que temos emittido acerca dos<br />

menores slo applícaveis aos loucos, segundo<br />

nossa humil<strong>de</strong> opinião.<br />

Também não são criminosos os loucos, sal­<br />

vo se comm et lerem crimes em lúcidos inter-<br />

vallos. Na formação do processo por crimes<br />

commettidos por loucos o Juiz formador da<br />

culpa tem <strong>de</strong> atten<strong>de</strong>r previamente a seguinte<br />

questão : o indivíduo, que se diz louco, está<br />

ou nlo eomo tal julgado por autorida<strong>de</strong> com­<br />

petente? No caso negativo núo atten<strong>de</strong><br />

ao seu estado dc loucura, porque o juiz for­<br />

mador du culpa não 6 competente para Isso,<br />

assim enten<strong>de</strong>mos o aviso <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><br />

1860 § 3.*, c sim o Jury apreciará essa ques­<br />

tão favorável ao réo: se, porém, o indivíduo<br />

estivar Julgado louco por autorida<strong>de</strong> compe­<br />

tente, c emquanto durar OS elícitos <strong>de</strong>ste sen­<br />

tença, 0 juiz criminal os formação da culpa<br />

tem <strong>de</strong> alleo<strong>de</strong>r se o rio tem lúcidos foterral-<br />

loa, e se ncllcs commetleu o crime; é portanto<br />

necessário para fundamentar a pronuncia do<br />

louco l.°a prova plena do crime; 2." Indicio vc-<br />

hemente <strong>de</strong> quem seja o <strong>de</strong>linqüente; 3.* que<br />

o <strong>de</strong>linqüente louco commetleu o crime em<br />

lúcido Iqtcrvallo; faltando alguma <strong>de</strong>stas<br />

condições força é uma sentença <strong>de</strong> nao pro­<br />

nuncia, porque os eífeitos da sentença, que<br />

o julgou louco, lhe garantem a presumpção<br />

legal <strong>de</strong> innoccncia.<br />

Se estas mal traçadas linhas, sabidas do<br />

uma penna obscura, merecerem a honra da<br />

publicida<strong>de</strong> com o fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar a dis­<br />

cussão da matéria por pessoas competentes,<br />

teremos em gran<strong>de</strong> favor a sua publicação<br />

pelos Sr. director do Diário Oficial.<br />

Novembro dc <strong>1863</strong>.<br />

ÍLP;<br />

REPARTIÇÃO DA POLÍCIA.<br />

PARTE DO DIA 25 Dl IVOVBMBBO DB <strong>1863</strong>.<br />

Furto presos á or<strong>de</strong>m das respectivas auto­<br />

rida<strong>de</strong>s :<br />

verda<strong>de</strong>iras tormentas. O publico tinha cu­<br />

riosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecel-as; os jornalistas S os<br />

impresso res estavão ansiosos por publicai as,<br />

mai os legisladores da cumaru tinhão todo<br />

o empenho em subrahil-as és vistas e á<br />

censura dos curiosos, Pôs-se <strong>de</strong> novo em<br />

vigor a exclusão dos estranhos na sala dás<br />

sessões e a prohibição <strong>de</strong> relatar os <strong>de</strong>bates.<br />

A legalida<strong>de</strong>, justiça e conveniência <strong>de</strong>ssas<br />

medidas forão calorosamente discutidas: a<br />

maioria da câmara pronunciou-se a favor do<br />

segredo dal sessões, e dous impressoras, que<br />

nlo quizerto obe<strong>de</strong>cer a or<strong>de</strong>m do oom pa­<br />

recerem ii harca da câmara, forão objecto<br />

do uma proolamaçâo real or<strong>de</strong>nando a sua<br />

prisão e promettendo nma recompenso <strong>de</strong><br />

60 librai esterlinas [1.250 francos) a quem<br />

apprchon<strong>de</strong>sse qualquer do lies o o levasse<br />

ii presença doa magistrados. A maioria da<br />

nação pronunciou-so em sentido, upposlo, e<br />

o coronel Onslqvy e seu primo Jorge Ou*-<br />

(ovf, qqe no parlamente forão os ipaís aoer-<br />

rjinos. cin, querer qqe fossem, secretas as<br />

Sessões, lo/hlflo-se o alvo d| indignação c<br />

do escarne.q publico; não, bjPttve s^vssJnos<br />

que se ih.es mtqpsssof<br />

A 12 do Março do 1770, o rorOnel Qn uuno ( entre a Cito do l^indre* •éaainsM dos<br />

dia, eSp.ilhárSo se com prtlfii-.au onlrrw avisos<br />

escriplos á mão e convuLindo et habitantes<br />

<strong>de</strong> Londres e todos os amigos dj libertado<br />

para aseollareiii o iord-mairo e trazerem nn<br />

em triumpho da câmara doe communs á<br />

Hoosto» Üousa.<br />

O prngramma <strong>de</strong>mocrttieo teve plena exe­<br />

cução ; Immenso mutiiaáo enchia as rosa, a<br />

o lord malre foi saudado eom estrepttosut<br />

accfa inações eomo amiga do poro, <strong>de</strong>fensor<br />

dos direitos da Cito e da liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nação.<br />

Nui <strong>de</strong>bates que tiverão logar no interior<br />

da ccífmira d»* commun*, àsolA mnire sns-<br />

inuns, foi entebetocer o pUbltoiiiaaV<br />

soes do partam ente, e garantir á ttofãoti dt-<br />

relto dn cvnhecnr us palavras o oo auto* Ov<br />

seus representantes, direito qjsoÉaoso OM4S<br />

foi contestado. Hoje, disse lord Masoohjv.<br />

o tribuna on<strong>de</strong> so sevsMoos relatores das séV<br />

sfleedo parlamenta p-m as tonsaatoaosu qijor-<br />

tl potência no estado, c I publtcidudu du»<br />

<strong>de</strong>bates, qnn ou tf" ora punha em portou » fJW<br />

beniido, e consi<strong>de</strong>rada como uma MlvatiBfl»*<br />

dl a a Híais po<strong>de</strong>rosa salvaguarda das hber«<br />

da<strong>de</strong>s oe lnslatcria,<br />

[Camimnt}


- Conselho <strong>de</strong> compras da marinho c-<br />

0 conselho dc compras da repartição da mari­<br />

mba, faz publico -que (cm dc contratar no dia 28<br />

do corrente mez» o seguinte:<br />

Taboas dc pinho da Suécia, dc 1 i/2 pollegadas<br />

<strong>de</strong> grosso c 14 pés <strong>de</strong> comprimento, 144.<br />

vilas dc di.o da dita, dc 2 ditas <strong>de</strong> dito c 14<br />

dilos <strong>de</strong> dito, 1-2.<br />

Ditas <strong>de</strong> dito da dita, dc 3 ditas dc dito serradas<br />

em 4 folhas, 60.<br />

Dites <strong>de</strong> pinho americano, <strong>de</strong> 2 ditas <strong>de</strong> dito, do<br />

18 a 14 pollegadas dc largura, 24.<br />

Pernas dc STra <strong>de</strong> pinho da Suécia, <strong>de</strong> 3 por 4<br />

p ollegadas dc largura c grossura, 21.<br />

Ferro em lamina Best. Best- dc 6 pés por 4<br />

ditas 1/4 <strong>de</strong> grossura, chapas, 1.<br />

Tubos dc chumbo dc 5:8 dc diâmetro por fóra,<br />

pés, 20.<br />

Ditos <strong>de</strong> louça vidrada, com 4 pollegadas dc diâ­<br />

metro, palmos. ISO.<br />

Ditos <strong>de</strong> dilo, dito com 4 ditas <strong>de</strong> cotovellos,<br />

ditos, 8.<br />

Rehollo <strong>de</strong> 3G pollegadas <strong>de</strong> diâmetro, 1.<br />

Ca<strong>de</strong>rnetas <strong>de</strong> papel altnaço pautado, conforme<br />

o mo<strong>de</strong>lo que existe na sala do conselho <strong>de</strong> com­<br />

pras, 300.<br />

Bonct <strong>de</strong> panno azul com galão <strong>de</strong> prata, con­<br />

forme o mo<strong>de</strong>lo existente na dita sala do conselho,<br />

30.<br />

Chapéos <strong>de</strong> oleado, 25.<br />

Hygromeiros <strong>de</strong> Danicll, com uma libra dc<br />

elher, ou <strong>de</strong> saussurc, 2.<br />

Tbcrmomctros dc Grine, 2.<br />

Ditos dc saxion, 1.<br />

Ditos para o ar e para a chuva, 2.<br />

• Bal<strong>de</strong> <strong>de</strong> válvula, para tirar agua em difierentes<br />

profundida<strong>de</strong>s, 1.<br />

Ancmometro, I,<br />

Transferidores <strong>de</strong> alida<strong>de</strong>, 2.<br />

Estante dc cedro, conforme o mo<strong>de</strong>lo que <strong>de</strong>r a<br />

inten<strong>de</strong>ncia, 1.<br />

As pessoas que preten<strong>de</strong>rem contratar quaes­<br />

quer oestes artigos são convidadas a comparecer<br />

no referido dia 28 do corrente, até ás 10 horas da<br />

manha, na sala on<strong>de</strong> o conselho celebra suas<br />

sessões, munidas das propostas e amostras, cora<br />

<strong>de</strong>claração do ultimo preço, rua e numero <strong>de</strong><br />

suas moradas.<br />

Sala das sessões do conselho dc compras da re­<br />

partição da marinha em 24 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

—Jotè fítmçalvtê <strong>de</strong> Barros, membro e secretario<br />

Resuma<br />

OA EXTBACÇÃO COS PBKKIOS DA (72.") 22.» LOTERIA<br />

OS ACADK MI A DE MUSICA E Of F.BA NACIONAL.<br />

1 N.<br />

1 •<br />

1 •<br />

f a<br />

6 »<br />

40<br />

130<br />

1.800<br />

5451<br />

4994<br />

3256<br />

5444<br />

210— 508— 643—3286—<br />

3313—6000<br />

458— 929—1027—1145—<br />

1233—1587—1662—1683—<br />

2181—2198-2801—3093—<br />

4840-4069—5368—5710—<br />

5727-o729-oS52 -5977..<br />

167— 516— 600— 742—<br />

959—1007—1138—1764—<br />

1975—2122—2226—2252—<br />

2298—2323—2376—2427—<br />

2760—3060—3089—3224—<br />

3 i37—3719—3875-3895—<br />

4418—4555—4568—4576—<br />

4593—4597—4710—4843—<br />

4852—4907—4917—4925—<br />

5343—5385—5491—5556..<br />

<strong>de</strong>....<br />

20:000o<br />

10:0003<br />

4:0009<br />

2:0001<br />

1:0003<br />

200»<br />

1003<br />

409<br />

209<br />

Pacifico—Brig. harab. Schevern, dc 462 tons.,<br />

consigs. Limpricht Irmãos & Comp. ; segue<br />

com a mesma carga com que entrou <strong>de</strong> Ham­<br />

burgo.<br />

Porto por Lisboa—Barca port. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, do 364<br />

tons., consigs. José Antonio Gonçalves Santos<br />

& Comp. ; manif. para o porto 114 sacas, 26<br />

barricas dc café, 37 caixas, 72 barricas, 4 meias<br />

ditas <strong>de</strong> assucar, 8 sacos, 2 meias barricas <strong>de</strong> I Silva, 1 a j . Vil<br />

Fazendas <strong>de</strong> algodão : 9 volumes a Daenicker,<br />

0 a Luiz, 7 a GerBer, 7 a Vollenweidcr, 6 a Koch,<br />

6 a Gfeltc, 5 a Pinchmcll, 3 a D. Huber, 4 a<br />

Leuba, 3 a Dias da Silvou 2 a J. <strong>de</strong> Aranjo Coe­<br />

lho, 2 a J. L. F. Bastos, 2 a Fcraudy, 1 a Ottiker,<br />

1 a Lncarrière, 1 a Pcchò r. — Fazendas <strong>de</strong> lã :<br />

7 volumes a Vollenweidcr, 4 a Luiz, 2 a E. J. F,<br />

Guimarães, 2 a Leuba, 1 a V. Cluzel, 1 a Dias da<br />

arroz, 6 barricas, 5 meias ditas <strong>de</strong> farinha, 4<br />

fardos <strong>de</strong> clina, 371 couros, 1 caixão dc carne<br />

secca, 1 barrico <strong>de</strong> feijão, 3 barricas <strong>de</strong> gomma,<br />

61 barricas, 2 meias ditas <strong>de</strong> tapioca, 16 caixotes<br />

do goiabada, 12 vigas dcoleo, 1 dita dc piquiá,<br />

2 ditas <strong>de</strong> gurubú, 2 caixotes <strong>de</strong> garrafas dc<br />

aguar<strong>de</strong>nte. Gêneros estrangeiros: 1 caixa <strong>de</strong><br />

rclros, 1 caixão <strong>de</strong>ourellos; c para Lisboa 215<br />

taboas dc oleo, 395 sacas, 2 barricas c 8 meias<br />

ditas <strong>de</strong> café, 33 barricas, 1 meia dita, 50 sacos<br />

<strong>de</strong> assacar, 56 barricas 3 meias ditas <strong>de</strong> farinha,<br />

6 ditas <strong>de</strong> tapioca, 1 barril <strong>de</strong> raelaço, 2 caixo­<br />

tes <strong>de</strong> generos estrangeiros, 66 quintaes <strong>de</strong> fer­<br />

ro velho, 8 caixões <strong>de</strong> livros impressos. Reex­<br />

porta 8 caixas <strong>de</strong> cera vegetal.<br />

•eneuve, 1 a. t?inchnelle, 1 a E.<br />

2.000 prêmios.<br />

. 9 pagamento dos prêmios <strong>de</strong>sta loteria prin­<br />

cipia sabbado 28 do corrente no escriptorio do<br />

thesoureiro, rua da Quitanda n. 144. Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro. 26 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>,<br />

do conselho.<br />

- Arsenal <strong>de</strong> g-nerra «la eôrte. •<br />

0 conselho administrativo para fornecimento<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, recebe propostas<br />

no dia I .* da futuro mes <strong>de</strong> Dezembro do eor­<br />

renie anno, das 9 ás 10 boras da mauhã, para<br />

a compra dos generos abaixo <strong>de</strong>clarados, <strong>de</strong>vendo<br />

as propostas serem acompanhadas das compe­<br />

tentes amostras, <strong>de</strong>claração dos últimos preços»<br />

morada dos proponentes e própria assignalura<br />

(feconhecida por tabcllião quando apresentada<br />

pela primeira vez) ou .<strong>de</strong> procurador bastante,<br />

acompanhando a procuração; outrosim, se <strong>de</strong>­<br />

clara aos Srs. proponentes, que em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m 'superior, só serio recebidas as propostas<br />

(daquelles que nlo tiverem estabelecimentos seas),<br />

quando estás .vierem acompanhadas da garantias<br />

que se responsabilisem pela multa no. caso <strong>de</strong><br />

não cumprirem oom os seus contractos.<br />

Das 10 horas em diante não será recebiba mais<br />

proposta alguma.<br />

1.400 covados <strong>de</strong> chita (para colchas),<br />

f .350 varas <strong>de</strong> algodão branco liso (para ca­<br />

misas),<br />

' 6 peçaf <strong>de</strong> aniagem psra enfardamentos.<br />

2 arcometros álcool e ácido.<br />

' 19 appareihos berniarios <strong>de</strong> ambos os lados<br />

duplos.<br />

1 atambique <strong>de</strong> cabra <strong>de</strong> t/2 canada com 90<br />

garrafas.<br />

6 cangeirões <strong>de</strong> 4 a 8 libras.<br />

12 funis <strong>de</strong> vidro sortidos.<br />

2 gazogeneos.<br />

2 mairasisos simples.<br />

2 peneiras <strong>de</strong> arame.<br />

1 inachina gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotatório <strong>de</strong> moer.<br />

6 sarjadcíras <strong>de</strong> venlozas.<br />

2 tamises.<br />

19 vidros <strong>de</strong> venlozas com bombas <strong>de</strong> borracha.<br />

150 vidros vazios para bpo<strong>de</strong>ldoc<br />

Secretaria do conselho administrativo no ar­<br />

senal <strong>de</strong> guerra da corte, 25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />

<strong>1863</strong>.— Luís Anionio Facilla, briga<strong>de</strong>iro, pre­<br />

si<strong>de</strong>nte do conselho. — João Caetano Espinho ,<br />

secretario. {*<br />

PARTE C0MWEBC14L.<br />

PRAÇA, 26 DB NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Cotações ojkfaas da janta doe corretores.<br />

CÂMBIOS: Londres, 27 5/8 a 90 d/v.<br />

Onças hespanholas a 299750 (hontem).<br />

METAKS<br />

GÊNEROS DIVERSOS Café 1.* boa,<br />

superior i<br />

roba.<br />

1.* ordinária e<br />

69500 porar-<br />

Dito 1.» boa a 69600 por ar-<br />

arroba (hontem).<br />

Dito superior, 1.* boa e pou­<br />

ca regular a 69600 por ar­<br />

roba (honlem).<br />

Pedro Graeie, presi<strong>de</strong>nte.<br />

J^» D. Machado, secretario.<br />

DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO MO DIA 26 DE NOVEMBRO.<br />

Buenos-Ajres—Na sum • arg. Nucva Ninpha <strong>de</strong>i<br />

Plala, Anionio Joaquim Araújo <strong>de</strong> Moraes, 19<br />

caixas <strong>de</strong> assucar, 95 barricas <strong>de</strong> dito.<br />

Cadix—Na barca franc. Eugene, João Pereira<br />

Monteiro Júnior, 930 sacos <strong>de</strong> assucar.<br />

Gibraltar—No brig. dinam. 6'ommandsur, E.<br />

Johnston & Comp., 3.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Havre—Na gal. franc. Normandie, J. L. Etc be­<br />

ba rne, 60 barricas <strong>de</strong> labioca, 5 ditas <strong>de</strong> gom­<br />

ma, 115 sacas dc café ; João Pereira Monteiro<br />

Júnior, 72 caixas dc assucar.<br />

Ncw-York—No lugar dinam. Flora, Phipps Ir­<br />

mãos & Comp., 100 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Porto—Na barca port. Novo Tentador, Manoel<br />

Antonio Xcxvinglon Camello, 4 dux vs<strong>de</strong>cou-<br />

çoeiras.<br />

Rendimentos do mes <strong>de</strong> Novembro<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga, da dia 2 a 25. 1.992*8779902<br />

Do dia 26....... 58:2649258<br />

Somma 1.451:1429160<br />

Dá Recebedoria, do dia 2 a 25 260:9349317<br />

Do dia 96 7:9109546<br />

Somma 268:8449863<br />

Da Mesa Provincial, do dia 2 a 25 127:6349239<br />

Da dia 96 4:5029988<br />

Somma... 112:1379227<br />

SXtBARQtJES DE CAVE DO DIA 25 DB NOVBMBBO.<br />

S. M. K. & Rudge (Ballimore)<br />

Phipps Irmãos or Comp. (New-York).<br />

Diversos (difierentes portos)<br />

Total<br />

4.083<br />

3.300<br />

260<br />

7.643<br />

Des<strong>de</strong> o 1.» do mez ,•, •.. 144.879<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeira se faz pu­<br />

blico que Cai jolgada proce<strong>de</strong>nte a apprehensão<br />

<strong>de</strong> nma res feita pelo guarda da agencia do gado<br />

Francisco Luiz Sumar no dia 99 <strong>de</strong> Julho próxi­<br />

mo passado, e multado em 209000 Pedro Albino<br />

Danas a quem se previne que <strong>de</strong>verá satisfazer a<br />

dita importância <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> 8 dias da<br />

data em que sa tornar irrevogável a <strong>de</strong>cisão, nos<br />

lermos dos arts. 749, 753 do regulamento <strong>de</strong><br />

19 <strong>de</strong> Setembro da 1860.<br />

Bio <strong>de</strong> Janeiro, 93 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—<br />

Manoel Paulo' Vieira Pinlo administrador.<br />

r Alfân<strong>de</strong>ga, do Rio slo Janeiro.<br />

Edital <strong>de</strong> praça.<br />

N., 116. —Pela inspectoria da alfân<strong>de</strong>ga da<br />

côrle se fax publico, que no irapiche da Or<strong>de</strong>m,<br />

no dia 28 <strong>de</strong> Novembro, á 1 hora da tar<strong>de</strong>, sa<br />

hão <strong>de</strong> arrematar, livres <strong>de</strong> direitos, as mercado­<br />

rias seguintes:<br />

197 sacos com cevada, e .uma porção <strong>de</strong> dita<br />

a granel, eom avaria, proveniente dos inci<strong>de</strong>ntes<br />

occorridos por oceasião do incêndio no Irapiche<br />

do Bastos, on<strong>de</strong> sc acha vão <strong>de</strong>positados;<br />

15 barricas com farinha dc trigo, avariadas<br />

pelo mesmo suecesso acima mencionado.<br />

Uma gran<strong>de</strong> porção <strong>de</strong> verguínhas <strong>de</strong> aço,<br />

achando se parte do mesmo muito <strong>de</strong>teriorado,<br />

pela mesma causa acima referida.<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do Rio 1<br />

<strong>de</strong> Janeiro, 96 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>. - O inspector, P. X. Paes Barreto.<br />

Editai.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro se faz per<br />

blico que foi julgada proce<strong>de</strong>nte a apprehensão <strong>de</strong><br />

i ê carneiros e I cabrito, feita por José Joaquim<br />

da Silva, guarpa municipal, e João Josc Ferreira,<br />

pe<strong>de</strong>stre dc policia, no dia 9 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1862,<br />

e multado cm 469000 Manoel AnlonioPcreira<br />

Serra, a quem sc previne que <strong>de</strong>verá satisfazer a<br />

dita importância <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> oito dias, da<br />

data em que se tornar irrevogável a <strong>de</strong>cisão, nos<br />

termos dos arts. 749 e 753 do regulamento <strong>de</strong> 19<br />

<strong>de</strong> Setembro dc 1860.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, 93 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—Aí.<br />

Paulo Vieira Pinto, administrador.<br />

O conselho administrativo para fornecimento<br />

do arsenal da guerra da corte, recebe proposta no<br />

dia 1.° do futuro ases <strong>de</strong> Dezembro do corrente<br />

anno, das9 ás 10 horas da manhã, para a compra<br />

do artigo abaixo transcriplo; nenhuma proposta<br />

será recebida <strong>de</strong>pois daqucllas boras: 30 covados<br />

<strong>de</strong> panno azul regular.<br />

Secretaria do conselho administrativo no arse<br />

nal <strong>de</strong> guerra da corte. 26 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong><br />

— Luii Antonio Favilla K<br />

" i<br />

-<br />

do conselho.<br />

alt. vendas.<br />

Mercado ate Santos.<br />

21 DB NOVEMBRO.<br />

Café. —Até a hora <strong>de</strong> entrar esta folha para o<br />

prelo, nao se realizarão veadas. Nlo obstante as<br />

<strong>de</strong>sfavoráveis noticias dos mercados europeus pelo<br />

ultimo paquete, apresentarão-se compradores na<br />

praça, offerecendo 69800 pelo superior, offcrta a<br />

qne porém os ven<strong>de</strong>dores não quiterao aunuir.<br />

As existências no mercado são poucas, qoe calcu­<br />

lamos era cerca <strong>de</strong> 15.000arrobas.<br />

Sal. — Ven<strong>de</strong>u-se o carregamento do Porlo<br />

Bico, proveniente <strong>de</strong> Cadix, a 560 réis por al­<br />

queire, a prazo.<br />

94 DB NOVBMBBO.<br />

Café.—Yendêrão-se as existências aos preços<br />

abaixo colados.<br />

Prosos da praça.<br />

Cale superior.. 6380O\<br />

• bom 69400 a 696001<br />

• regular... 59700 a 693004<br />

> ordinário . 39800 a 59400/<br />

Aguar<strong>de</strong>nte 809000 a 909000. —Assacar B su­<br />

perior 49200; dilo regular 39600; dito R su­<br />

perior 39200; dilo regalar 29800.— Arroz <strong>de</strong><br />

Santos 69000; dito <strong>de</strong> Igoape 40500 a 59500 alq.<br />

—Fumo 49000 a 69000.—Feijão prelo 59000 s.;<br />

dilo ruulalinho medida da cima 79000 s.—Mi­<br />

lho branco 59000 s.; dito vermelho 49500 s.—<br />

Toucinho <strong>de</strong> S. Paulo 49000; dito <strong>de</strong> Minas<br />

49500. —Farinha <strong>de</strong> mandioca do Sul 39600 s.;<br />

dita <strong>de</strong> S.Paulo 59000 o saco.—Bolacha 49000ar.<br />

—Farinha <strong>de</strong> trigo: Ballimore (extra) 179000,<br />

Triesie 939000.<br />

Sal em saco <strong>de</strong> panno <strong>de</strong> algodão, a prazo,<br />

19360—a dinheiro, 19200 ; dito em saco<br />

<strong>de</strong> linhagem, a prazo, 19200—a dinheiro 19120<br />

; dilo solto 800 rs., por alq., a di­<br />

nheiro.<br />

Conducrão para Campinas, <strong>de</strong> 19440 a 19600;<br />

dita para S. Paulo, 19000 a 19140; dita para<br />

Rio Claro, 29240, por alqueire.<br />

Conduccão <strong>de</strong> Campinas para esta 800 a 19000,<br />

da Limeira e Rio Claro <strong>de</strong> 19000 a 19200 por<br />

arroba.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

RARCA BELGA—CZAR—DE ABTCBBPIA.<br />

Agua <strong>de</strong> Seita: 90 cestos a Felippone.—Arma­<br />

mento .* 117 caixas aa ministro da guerra.<br />

Batatas: 500 caixas a Pecher.<br />

Cabos: 30 volumes a Schwind.—Cartas <strong>de</strong> jo­<br />

gar : 2 caixas a W. Sibeth, <strong>2a</strong> A. Heyn.—Cer­<br />

veja: 6 caixas a Mcrcier, 2 a Paridant.—Charutos:<br />

4 caixas a Dreyfus, 1 a Lizen, 1 a Pecher.—Crys-<br />

laes: 55 caixas a Alosle.<br />

Drogas: 6 volumes a A. Wagner,2 h or<strong>de</strong>m.<br />

Fazendas <strong>de</strong> algodão: 6 volumes a Pecher.—<br />

Fazendas <strong>de</strong> lã : 2 caixas a .Phipps, 1 a Ivcrnois.<br />

—Fazendas <strong>de</strong> lioho: 1 caixa a Dreyfus.—Fcnno:<br />

50 fardos a Pecher. - Ferragens: 20 volumea a<br />

Hascnclevcr, 11a Klingelhocfcr *6 a Heyn, 6 a<br />

Umlauf, 3 a Heyn, 2 a Reh<strong>de</strong>r, 1 a J - E. <strong>de</strong><br />

Castro e Souza.—Fumo em folha: 10 tardos á or­<br />

<strong>de</strong>m.<br />

Garrafas vazias: 11 cestas a Klingelhocfcr.—<br />

Genebra: 200 frasqueiras a W. Sibeth, 200 a<br />

Busck, 50 a Mcrcier, 50 a Collings.<br />

Ladrilho: 70 caixas a Pecher.—Licores: 100<br />

caixas a Wabucau.<br />

Machinismo: 2 volumes ao ministro da mari­<br />

nha.<br />

Objectos <strong>de</strong> armarinho: 19 volumes a Reh<strong>de</strong>r,<br />

9 a Rée, 1 à or<strong>de</strong>m.—Objectos diversos: 91 vo­<br />

lumes a Delacoala, 31 ã estrada <strong>de</strong> ferro D. Pe­<br />

dro II, 5 á or<strong>de</strong>m.<br />

Papel: 69 volumes a or<strong>de</strong>m, 43 a Lizen, 17 a<br />

Morango, 5 a F. Du vi vier, 5 a Moreira & Camp­<br />

bell.—Papel <strong>de</strong> embrulho: 25 fardos á or<strong>de</strong>m, 4<br />

a Rée.—Pregos: 85 barricas a Moreira Abreu,<br />

75 a Hasenclcver, 40a A. P. Alves.<br />

Queijos: 10 caixas a Eslienne.<br />

Tijolos: 30.000a Pecher.—Tintas :30volumes<br />

á or<strong>de</strong>m, 25a Moreira & Campbell.—Typos : 2<br />

caixas a or<strong>de</strong>m.<br />

Velas: 100 caixas a W. Sibeth. —Vidros : 68<br />

caixas á or<strong>de</strong>m. —Vidros para vidraças: 290 cai­<br />

xas a Kerslcin, 148 a W. Sibeth, 49 a Klinge-<br />

Ibocfer.<br />

Zinco: 30 volumes aC. Reidner.<br />

BARCA •AMBOBCUBXA — WILXINK —DB HAMBURGO.<br />

Carvão: 13 lastros a Wille.—Cevadinha': 157<br />

garraioes i Wille. —Charutos: 2 caixas á. or<strong>de</strong>m.<br />

Fazendas <strong>de</strong> algodão : 15 volumes a Wille, 10<br />

a W. Sibeth, 2 a Glelle.—Fazendas <strong>de</strong> II: 7<br />

volumes a Hasenclcver, 4 a Wille, 1 a W. Sibeth.<br />

Genebra: 400 frasqueiras, 900 garrafões e 190<br />

caixas a Wille.<br />

Licores: 12 caixas a Holsn.<br />

Mobília : 3 caixas a J. Perrot.<br />

Objectos <strong>de</strong> armarinho: 13 caixas a F. Larri­<br />

viére.<br />

Papel: 1 caixa a Wille.— Pclles preparadas:<br />

2 caixas a W. Sibeth.— Presuntos : 8 caixas a<br />

Wille.<br />

Quinquilharias : 7 volumes a Moreira Abreu ><br />

Vinho : 5 pipas e 10 meias a Wille,<br />

BDIGUE DINAMARQUÊS —r EONOMIA —DE NRW-TOBB.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo : 1.000 barricas a Moreira &<br />

Campbell, 180a Clcgg,—Ferragens: 60 caixas a<br />

Moreira te Campbell.<br />

Machinismo :7 caixas a Ledgerwood.<br />

Pinho: 21.077 pés a Moreira * Campbell.<br />

' GALERA FRAKCEXA — PETROFOUS — DO HAVRE.<br />

Ácidos: 20 caixas a J. A. F. <strong>de</strong> Almeida, 5 a<br />

B. Farinha.—Agua mineral: 90 caixas a E.<br />

Chevelol, 2 a Beroar<strong>de</strong>s & Raytbe, 1 ao gerente<br />

das bichas amostras.Armamento; 18 caisas a<br />

Laport, 5 a Lavault Arreios: 1 caixa a Da-<br />

renusson, 1 a Gilles, 1 a Lausac.— Azeite vege­<br />

tal: 3caixas a J. Pelit, 1 a Masset.<br />

Rendimentos ale* o dia 21,<br />

Alfân<strong>de</strong>ga..,<br />

Collcctoria...<br />

81:5759456<br />

90:1119910<br />

. briga<strong>de</strong>iro presi<strong>de</strong>nte<br />

João Caetano Espinho, secretario.<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 96 DB NOVEMBRO.<br />

Calbáo—Gal. amer. Cambria, <strong>de</strong> 1.680 tons.,<br />

consig. J. J. C. Westwood ; segue em lastro.<br />

Gòa—Brig. port. Tarujo & Filhos, <strong>de</strong> 422 lons.,<br />

consigs. Vieira Tarujo & Filhos; segue com<br />

parle da carga com que entrou <strong>de</strong> Lisboa e<br />

lastro.<br />

New-York—Lugar dinam. Flora, <strong>de</strong> 970 lons.,<br />

consig. o capitão ; manif. 3.400 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Pernambuco—Brig. nac Trovodor, <strong>de</strong>990 tons.,<br />

consigs. Joaquim Lopes <strong>de</strong> Carvalho ét Comp.;<br />

manif. varies generos<br />

Balanças: 1 caixa a Conleville. — Balelas :<br />

1.000 cestos aF. J. M. dc Oliveira, 400a Mas­<br />

set, 300 a J. J. Pires,' 250 a Monteiro & Ma­<br />

chado.— Brinquedos: 7 caixas a Gaudiberi, 4<br />

a M. J. <strong>de</strong> Araújo Silva, 3 a Casscmajon, 1 a<br />

Bran<strong>de</strong>s, 1 a B. R. da Cunha, 1 a A. J. Valer io,<br />

1 a E. Roussel. — Bronzes: 1 caixa a B. R. da<br />

Cunha.<br />

Calçado: 4 volumes a A. <strong>de</strong> Abreu Guimarães,<br />

4a M. A. R. Meirelles. 2 a Q. G. Capelta, 2 a<br />

A< J. R. da Cunha, 2 a Lécomte. 2 a J. M. <strong>de</strong><br />

,Queiroz, 2 a Gomes ét Cohe, 2 a Milliet, 2 a A.<br />

Bioy, 1 a Derenusson, 1 a L. <strong>de</strong> Sousa Macedo,<br />

1 a A. S. da Silva Ferraz, 1 a C. A. <strong>de</strong> Castro,<br />

1 a Andra<strong>de</strong> & FranUin, 1 a J, M. da Cruz,<br />

1 a A. Gaito. — Carneiros vivos: 3 ao cônsul<br />

francês. — Cartas <strong>de</strong> jogar: 3 caixas a M, P.<br />

Serpa.—Chapéos: 4 caixas a Gilles, 3 a V.<br />

C. Vianna, 3 a Torres Ar Comp., 2 a Ber­<br />

nar<strong>de</strong>s & Baylhe, 2 a J. Gaustond, 1 a Pa­<br />

checo & hibeiro, 1 a J. F. Minas, 1 a Go­<br />

mes Pereira & Pinheiro, 1 a M. J. Velloso, 1 a<br />

Joaquim <strong>de</strong> Carvalho Miranda, 1 a Guilherme<br />

Carvalho <strong>de</strong> Miranda, 1 a Marques Pinheiro ét<br />

Lobo, 1 a L. A. Lopes, 1 a Ribeiro ét Costa, 1 a<br />

J. A. Campos Sousa.—Chapéos <strong>de</strong> palha : 2 cai­<br />

xas a Zignago, 1 a Pereira <strong>de</strong> Castro « Irmão. —<br />

Charutos: 3 caixas a Milliet• — Cofres <strong>de</strong> ferro :<br />

3 caixas a V. Hamelin, 2 a Morango.—Conservas:<br />

10 caixas a Lafourcadc, 5 a Rczard.—Cryslses:<br />

1 caixa a A. J. Ferreira, 1 a B. R. da Cunha, 1 a<br />

Gomes & Cohe.<br />

Drogas: 9 volumes a Chevelol, 5 a J. Víallis,<br />

3 a J. <strong>de</strong> Siqueira Dias, 2 a B. Farinha, 2 a Costa<br />

Negraes, 2 a Eslienne, I a L. Berger, 1 á or<strong>de</strong>m.<br />

Encerados: 3 caisas a J. Perrot, 3 a J. D. F.<br />

Leite, 2 a Santos & Guimarães, 2 a J. Luiz Pe- I<br />

d roso, 1 a Queiroz 6t Marques.— Escovas: 2 cai­<br />

xas a J. Caillal.<br />

Berlhon. — Fazendas <strong>de</strong> linho : 5 volumes a Ha­<br />

scnclevcr, 2 a Pecher, 1 a Binochc. — Fazendas<br />

<strong>de</strong> seda : 1 caixa a Hasenclcver. — Ferragens :<br />

1 caixa a J. Huber, 1 a J. A. Bastos, 1 a J. G.<br />

<strong>de</strong> 0. Sanches, í a B. R. Cardoso, 1 a J. A. Pe­<br />

reira, 1 a Layus Conte—Flores ariificiacs: 2 cai­<br />

xas a Dreyfus, 1 a Debbilly.<br />

• Instrumentos <strong>de</strong> musica: 3 caixas a P. J. Gomes<br />

Braga, 2 a Moreira & Severino, 2 a Domingos dos<br />

Reis Cal<strong>de</strong>ira.—Instrumentos <strong>de</strong> óptica: 1 caixa<br />

a A. dc Souza Neves, 1 a Bossifrio.<br />

Licores: 5 caixas a L. Berger.—Livros: 5 caixas<br />

a Garnicr, 3 a Boulanger, 2 a Lécomte, 1 a Paes<br />

Leme.—Louça: 10 caixas a Lécomte.—Lupulo:<br />

3 fardos a H. I.eidcn.<br />

Machinismo: 10 volumes a Lécomte, 3 á or<strong>de</strong>m.<br />

—Malas <strong>de</strong> viagem: 1 caixa a Gilles, 1 a A. J.<br />

Pedroso.—Manteiga: 350 barris a Dreyfus, 900<br />

a J. Lazary Júnior, 150 a E. J. Alberl, 100 a<br />

1'lrich. 100 aCalbó, 50 a J. M. Coelho, 50 a<br />

Bella Vista, 45 a Cunha Goes, 50 meios barris a<br />

W. Sibeth, 30 a Lécomte, 9 caixas a Fcraudy.—<br />

Mármores em obra: 12 caixas a Oliveira & Si-<br />

gaud.—Mobília: 16 volumes a F. J. da Silva<br />

Araújo, 7 a Barboza & Castro, 5 a J. A. <strong>de</strong> Souza<br />

Gomes, 5a Costrejean, 1 a A. Gary, 1 a M. Fi­<br />

gueira <strong>de</strong> Mello.—Modas: 14 caixas a J. J. Fer­<br />

reira,10a Tavolara, 10 a L. Zeymer,6 a Larriviére,<br />

5 a Ivernois, 4 a Borr, 4 a Tribouillet, 4 a Pe­<br />

reira Irmão & Araújo, 3 a S. P. da Costa Aguiar, I<br />

3 a Garat, 3 a Saupiqucl, 3 a Pinchmcll, 9a<br />

Gomes & Cohe, 9 a Leuba, 9 a Dias da Silva<br />

a Campas, 2 a Layus Conte, 2 á or<strong>de</strong>m, 1 a P. I<br />

Tingry, 1 a Masset, 1 a Heymann ét Aron, 1 a J.<br />

Lazary Júnior, 1 a Monteiro & Ferreira.<br />

Objectos <strong>de</strong> armarinho: 6 volumes a Neviere,<br />

6 a J. A. <strong>de</strong> Mattos, 6 a Rce, 5 a Lécomte, 4 a<br />

M. M. da Silva Vianna, 4 a B. Doux, 3 a B. J.<br />

Pinto, 2 a Umlauf, 2 a Wahncau, 2 a J. A. da<br />

Cunha, 2 a Klingelhoefcr, 2 a J. <strong>de</strong> Oliveira Maia,<br />

1 a J. A. Mattos Lobo, 1 a P. M. Brandão, 1 a<br />

A. J. P. <strong>de</strong> Souza, 1 a O. C. Dantas, 1 a J. J.<br />

Godinho, 1 Fcraudy, 1 a Larriviére, 1 a J. B. da<br />

Costa, I a J. 0. Pinto, 1 a J. V, da Costa c Sil­<br />

va.—Objectos para chapoleiro: 3 volumes a-Cosia<br />

Braga, 2 a R. A. dc Almeida, 1 a Lizen, 1 a F.<br />

C Mesquita Borges, 1 a Braga & Corrêa, 1 a<br />

Mello & Almeida, 1 a Machado ét Dias Abreu.—<br />

Objectos para chapéos <strong>de</strong> sol: 3 volumes a Gueain,<br />

1 a M. J. A. Pereira, 1 a Vasserot. —Objectos<br />

& srs confeileiro: 2 volumes a Deroche, I a F. M.<br />

randon,—Objectos diversos; 10 volumes ás ir­<br />

mãs <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>, 7 a Desmarais, 3 á companhia<br />

<strong>de</strong> paquetes brasileiros, 2 a J • <strong>de</strong> Oliveira Maia,<br />

2 a J. J. C. Pereira Braga, 1 a Monlreuil, 1 a<br />

Daveau, 1 a Ribeiro et Costa, 1 a a B. R. da Cu­<br />

nha, 1 a C. J. R. Torres, 1 aColin, 1 a Ysambert.<br />

— Objectos <strong>de</strong> escriptorio: 5 volumes a Agra ét<br />

Irmão, 3 a A. J. G. Brandão, 2 a Morevige, 2 a<br />

D. J. G- Brandão, 1 a A, Q. Guimarães, 1 a. A*<br />

J, Q. <strong>de</strong> Souza, 1 a Soares & Irmão, 1 a Wrigt.<br />

—Objectos para fumista: 6 caixas a Léon Ferre,<br />

2 a frigit. — Objecios para sapateiro: 4 caixas<br />

a Regis, 4 a Breissan, 3 a A. C. da Costa, 1 a G.<br />

G, do* Santos, 1 a Melgaço.— Objectos para se-<br />

geiro: 6 caixas a Robc<br />

Papel : 12 volumes a Lécomte, 4 a A. J. -G. <strong>de</strong><br />

Souza, 3 a Garnier, 3 á or<strong>de</strong>m, 2 a Agra, 2 a<br />

Soares Ir Irmão, 1 a Lécomte, 1 a Fleuiss.— Pa­<br />

pel pintado:' 5 caixas a J. C. Me<strong>de</strong>iros, 1 a<br />

Ventura Garcia.— Pedras <strong>de</strong> amolar; 3 caixas a<br />

Fry. — Pclles preparadas: 3 volumes a Heyn, 3<br />

á or<strong>de</strong>m. 9 ai. Q. <strong>de</strong> Castroe Souza, 2 a Ser|o-<br />

rio & Sjjva, 1 a J, C Ferreira Souto, 1 a'R/a<br />

Brel, t a Calhiard, 1 a Leierrc, 1 a Fague.—Per­<br />

fumadas : 9 caixas a Neviere, 5 a Clau<strong>de</strong>, 4 a<br />

Gomes ét Cohe, 1 a Manoel Luiz da Costa, 1 a<br />

Metje, 1 a W. J. Louis, 1 a B. R. da Cunha, 1<br />

a J. J. da Costa, i a Leherecy.— Phosphoros: 1<br />

caixa a José Luiz Pereira. — Piannos: 4 caixas a<br />

Beviláqua, 2 á or<strong>de</strong>m, 1 a Gomes & Cohe, 1 a An­<br />

dra<strong>de</strong> & Franklim. — Pontas <strong>de</strong> Paris : 20 caixas<br />

a l..is/, 15 a Cantais, 2 a Macedo & Pinto, 9 a Leite<br />

Lea,). — Pprce|anas2 caixas a J. W. Loujs, 1 a<br />

Kock, 1 a Eslienne,<br />

Queijos: 3 volumes a Collings, 3 a Leuba, 1<br />

s Girard. —Quinquilharias: 4 volumes a Can­<br />

tais, 1 a Leite Leal, 1 a W. Sibeth, 1 a Dere­<br />

nusson, 1 J. Santos Castro, 1 a Moss.<br />

Roupa feita: 5 caixas a Korh, 4 a Daenicker,<br />

3 a Pinchimell, 3 a Dreyfus, 3 a Gomes ét Cohe,<br />

3 a Pecher, 9 a J, A. Nunes Júnior, 2 a F, He-<br />

gond, 2 a Layus Conte, <strong>2a</strong>C. Peter, 2 aNe-<br />

vierre, 1 a J. B. da Costa, 1 a Berr, 1 a F. M.<br />

Brandon, 1 o A. S. da Silva Ferraz, 1 a L. J.<br />

D. <strong>de</strong> Pinho, 1 a P, R. Fernan<strong>de</strong>s Chaves, 1 a<br />

Andra<strong>de</strong> & Franklin.<br />

Tinta dc imprimir: 15 barris a E. Bouchaud.<br />

—Tintas: 6 volumes a Fry, 3 a J. G. O. Sanches,<br />

3 a V. Garcia, 2 a Rougcot, 2 a J. M. Vieira,<br />

1 a Jaques Meyr.—Typos: 5 caixas a Bouchaud.<br />

Velas; 10 caixas a Voigt.— Vidros : 6 caixas a<br />

Lccomte, 3 a Gary, 2 a Dreyfus — Vinho: 2 barris<br />

a Dera, 1 a Rcyhnpr, 1 a Lécomte, 1 a Glelle,<br />

15 caixas a Benerend.— Vinho Cbampsgoei 25<br />

caixas a L. Zeymer.<br />

7: c. vários gêneros $ passag. o Português Do"<br />

mingos Simplicio da Costa.<br />

Pernambuco — Pat. Corrêa, 251 lons., nu<br />

Antonio Gonçalves <strong>de</strong> Freitas Vianna, equip.<br />

9: c vários generos.<br />

Bahia — Pat, a?l6r do Penedo, 137 tons.,<br />

m. Antonio Ferreira Guimarães Freitas, equip.<br />

10: c. vários generos.<br />

Itajaliy por Cananéa — Brig. Especulador,j<br />

204 tons., m. Joaquim da Silva Santos, equip,<br />

10 : em lastro <strong>de</strong> carvão.<br />

Laguna—Pat. Gentil Americano, 90 tons.,<br />

oi. Eslanisláo José <strong>de</strong> Souza, cquip. 8. Em<br />

lastro <strong>de</strong> aréa.<br />

Santos—Paq. a vap. Pirahy, comm. Luiz da<br />

Silva Cunha; passags. Francisco Antonio Cortez,<br />

e um escravo, Manoel Santiago Ribeiro, Can- l<br />

dido Gonçalves Valle, Ezcquicl Autonio da Sil­<br />

va, José Luiz <strong>de</strong> Macedo, José Moreira Vclludo,<br />

Henrique Gonçalves dc Carvalho, Francisco'<br />

Pereira <strong>de</strong> Araújo, Ângelo Custodio <strong>de</strong> fiíaga-<br />

Ihães, Francisco Xavier da Silva Leitão; os '<br />

Franceses J. Bompard e sua mulher; os Porln- j<br />

guezes Manoel C. <strong>de</strong> Miranda, Antonio <strong>de</strong> O. I<br />

Guimarães, Bento <strong>de</strong> Lemos, Narciso Paim, •<br />

José Maria Rei, A. M. da Nova, Joaquim An- j<br />

tonio Ferreira e 11 escravos a entregar.<br />

Guará tuba—Pai. Recuperador, 124 tons., Jj<br />

m. Luiz Antonio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Costa, equip. 9:1<br />

em lastro dc arca c gêneros.<br />

Campos—Sum. Amiza<strong>de</strong> Constante, 147<br />

tons., m. Joio da Silva Machado, equip. 9:<br />

em lastro dágua.<br />

Cabo Frio—Pai. S. Sebastião, 58 tons., m.<br />

Fortunato José dos Santos, equip. 6: c. vários<br />

generos.<br />

ENTRADAS NO DIA 26.<br />

Hamburgo—51 ds., brig. dinam. Proteus,<br />

200 tons., m. J. Jurgensen,' cquip. 9: c. fa­<br />

zendas c generos a Limpriche Irmios & Comp.;<br />

passags. o Allemio C. H. Bruhns.<br />

Cardiff— 46 ds., gal. brem. Matador, 753<br />

tons.» m. T. G. Kimmc, equip. 19 : c. carvão<br />

a Arlhur Moss & Comp.; passag. 1 que segue<br />

na mesma.<br />

Barcelona por Benicorlo.—(60 ds. do ultime) pat.<br />

hesp. Pedrlto, 139 tons., m. S. Ausirich,<br />

equip. 9: c. vinho a Costa Pereira Paiva di \<br />

Comp.<br />

Porto—30 ds., gal. port. Nova Fama, 843<br />

tons., m. Manoel Francisco dos Santos, equip. |<br />

35: c, sal e generos a Rocha Lopes & Leite?<br />

I iauags. Antonio Fernan<strong>de</strong>s Peixoto, Anionio<br />

'rfencisco Roivo c 1 filho, Anionio Joaquim<br />

da Silva, Joaquim Francisco Nunes, Joaquim !<br />

Dias <strong>de</strong> Mello, Manoel Francisco <strong>de</strong> Amorim, 1<br />

Manoel Francisco Paulista, Dr. Manoel José .<br />

Soares Vianna e 1 irmã, Manoel Gonçalves<br />

Ferreira Maia, Manoel Pereira Pinto, Julia (<br />

Soares da Silva; 7 Hespanhoes; c 286 Por­<br />

tuguczes.<br />

Buènos-Ayres — 21 ds., barca port. Aurora»<br />

276 tons., m. José Fernan<strong>de</strong>s da Silva, cquip»<br />

14: c. carne a Ignacio Gomes Cardia; passag.<br />

o Portuguez José da Cunha Mesquita e a fa­<br />

mília do mestre.<br />

— 26 ds., brig. hanoY. Aiincttc, 157 tons-,<br />

tí\. J. Daumcijcr, equip. 6 : c. farinha e ge-<br />

• ncros aPorciuncula ôz'Comp.<br />

Monlcvidéo — 9 ds., brig. Fluminense» 268<br />

tons., m. Anastácio Silveira Men<strong>de</strong>s, cquip-<br />

c. carne a José <strong>de</strong> Miranda Ribeiro.<br />

14:<br />

OAI.ERA aXEMBNSB—MATADOR—DE CARDIFF.<br />

Carvão.: 986 toneladas a Moss. •<br />

BRIGUE BRASILEIRO—FLUMINENSE —DE MONTEVIDÉO.<br />

Carne secca: 4.320 quintaes.—Couros: 70 a<br />

José <strong>de</strong> Miranda Ribeiro.<br />

ESTRADAS POB CABOTAGEM NO DIA 26 DB NOVEMBRO<br />

DB <strong>1863</strong>.<br />

Generos nacionaes.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte: 2 1/2 pipas.—Algodão i 5 fardos.<br />

-Café: 3.238 sacas. - Feijão : 1.745 sacos —<br />

Meios <strong>de</strong> solla : 300.—Milho: 1.311 sacos.-<br />

Toucinho: 141 arrobas.<br />

Gêneros estrangeiros,<br />

Chapéos do Cbile ; 8 volumes.<br />

MOVIMENTO DO PORTO.<br />

SABIDAS NO DIA 26.<br />

Brig. norueg. Víkínsin,<br />

G. Chríslopbcrscn, equip. 9<br />

Gothcmburgi<br />

369 tons.,<br />

e. cale.<br />

Calháo - Gal. amer. Julicte Frundy, 1.978<br />

tons.,equip, 16: em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Triesie—Brig. ol<strong>de</strong>mb. Neptun, 204 tons.., pi.<br />

C. F. Drees, cquip. 8: c. café.<br />

Goa-Brig. port. Tarujo e Filho, 429 tons.,<br />

m. Manoel <strong>de</strong> Oliveira Farias, equip. 13: c.<br />

parle da que trouxe.<br />

New-York—Esc dinam. Nanei, 160 lons.,<br />

ni- T. Sprense, eqoip. 6: c. café.<br />

Havre—Pai. franc, Georgcs, 299 tons.,ro.<br />

Desgardin, equip 9: c. assucar.<br />

\ r<br />

alparaíso - Vap. amer. America, 1.593<br />

tons., m. T. H. Morton, equip. 65: c. e<br />

passags. com que entrou.<br />

Monlcvidéo — Barca orieol. Angelita, 511<br />

tons., m. José Francisco dos Santos, equip.<br />

13 : c. vários generos.<br />

— Esc Mnltcza, 929 tons., m. Joio Maria<br />

Barboza, equip. 10: c. vários gêneros.<br />

Paranaguá por Antonina.—Sum. Mar lana,<br />

47 tons., m. Ignacio Augusto Linhares,eqnip.<br />

Porto Alegre-8 ds,, pat. dinam. Amanila,<br />

167IQUM m- E. von Ehrcn, equip. 6: c mi­<br />

lho e feijão á or<strong>de</strong>m.<br />

— 8 ds. brig. Pampa, 165 tons:, m. José Joa­<br />

quim da Fonseca Meirelles, equip. 11: c feijão<br />

c generos a Porlo Irmios A Comp.<br />

Ilajahy — 5,ds„ Pat. IROUK Amidos, 149<br />

tons,, m. André Pinto <strong>de</strong> Campos Brito,<br />

equip. 10 : c. ma<strong>de</strong>ira a Francisco Pereira<br />

. Lihcraio: passags. João Pinto <strong>de</strong> Campos,'<br />

[ sus mulher e 1 filho.<br />

Itabapoama—2 ds., hiato Emprehen<strong>de</strong>dor,<br />

. 99 tons., m. José Maria Costa Pereira, cquip.<br />

9 : c. ma<strong>de</strong>ira c generos a João Anionio Alves<br />

<strong>de</strong> Brito.<br />

Mangaraliba — 8 horas vapor Bfaraanbala,<br />

66 tons., m. Antonio Lopes <strong>de</strong> Castro, eqoipi<br />

16: c. café a José F. <strong>de</strong> Souza Breves & Comp.;<br />

passags. Dr. Joaquim C. da Costa Miranda,<br />

sua mulher e 1 escravo, Henrique Jesè Tei­<br />

xeira, e I escravo, Joaquim <strong>de</strong> Freitas Aguiar<br />

e Souza e 1 escravo, Augusto Carlos <strong>de</strong> Amorim<br />

Garcia e 1 escravo, F. Henrique Teixeira,<br />

Antonio Joaquim da Silva Feijó, sua mulher dj<br />

1 escravo, José <strong>de</strong> Faria Mattos, Ignacio Vi­<br />

clorino das Santos, Braz <strong>de</strong> Oliveira Gularte,<br />

Joaquim C. <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros; o Portuguez Joio<br />

Jacioibo Muniz e 1 Africano livre.<br />

Campos—2 ds., Sum. Nova Aiialia, 89 lons.,<br />

m. Anionio Joaquim <strong>de</strong> Souza Guimarães,'<br />

equip. 7 : c. café á companhia União Campista<br />

e Fi<strong>de</strong>lisia; passag. Autonio Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oli­<br />

veira Guimarães,<br />

— 16 hs., vap. juparana,237 tons., m. José<br />

Martins Barboza, equip. 28: c. café á compa­<br />

nhia Macahé & Campos; passags. Francisco<br />

Joaquim da Costa, Cândido Aotonio <strong>de</strong> Oli­<br />

veira, José Gonçalves da Costa Vianna, Fran* I<br />

cisco <strong>de</strong> Carvalho Silva, Joio Machado Yiç* •<br />

lorino, Antonio da Silva; o Português Luiz '<br />

Pereira Boia e 1 escravo a entregar,<br />

— 3ds., sum- iUartanita, 66 tons., tu. Ma­<br />

noel Antônio Dias Campista, equip. 7: c. café<br />

e generos a Souza Castro dc Genro; passag. o<br />

Portuguez José Antonio Guerreiro.<br />

Santos —15 hs., paq. a vap. Santa Maria,<br />

comm. J. da Silva Ferreira; passags. Drs.<br />

Bernardo A. Gavião Peixoto è 1 escravo. Cus­<br />

todio M. Marques e 1 criado, José Joaquim<br />

Alves; F. A. Azevedo Macedo, A. P. Soares<br />

<strong>de</strong>' Souza, F. José Henrique e 1 escravo, P.<br />

P. <strong>de</strong> Souza Tavares, S. Nabuco <strong>de</strong> Araújo e<br />

1 criado, A. V. Cosia Machado e 1 escravo, B«-<br />

Thompson, J, L. Ribeiro Guimarães e 1 escra­<br />

vo, J, B, Araújo Lopese 1 escravo, J. L. Gomes<br />

da fiilva, e 1 escravo, A. E, Gomes, J. Avellar<br />

Almeida, A. J. Vieira Machado, A. Teixei­<br />

ra <strong>de</strong> Freitas Jonior, F. C. Figueira, L. Cm j<br />

Duque-Estrada, J. Francisco Diogo, A. J.<br />

Rodrigues Torres, e 1 criado, P. E. Oli­<br />

veira Carvalho, M. L. Salles Guerra, João Ma- i<br />

xwell Rudge, e 19 escravos, C- T. Leite So­<br />

brinho, e l escravo, J C Pestana <strong>de</strong> Aguiar,<br />

G. José Rodrigues dos Santos, A. A. Sou»<br />

za Pereira, E* A - Loelio, F. Júlio da Ycí»<br />

ga, J. M Barreiro, A- S, Barbosa Silva, S^<br />

8. Lima, Joaquim A, <strong>de</strong> Oliveira, Pedro r<br />

Lccocq, L. G. Amado Aguiar e 1 escravo; A.<br />

C. Faria Alvim, C. A. Gama Cerqueiraj J. J.<br />

Fernan<strong>de</strong>s Oliveira, A. N. Siqueira, L. A. SM»<br />

veira, C. Thompson Flores, A. Alves Pereira, :<br />

J. O. Machado Cunha Júnior e 1 escravo, C.<br />

Martins Ferreira, H. Figueiredo Souza, J. RQ«<br />

drigues Oliveira. P. Carlos Silvo o 1 escravo, 11<br />

Tf Cimpos Duortp, F. Paulq Azevedo, A. San- :<br />

clics da Silva, Joaquim José G. Moreira et<br />

escravo, F. A- Rego, J. Cândido Rodrigues I<br />

Andra<strong>de</strong>, 8, Gomes Oliveira e 1 escravo; João B.<br />

Christe, Francisco Fernan<strong>de</strong>s, L. S. <strong>de</strong> Souza<br />

Lima, L, Cabral Mello, J. Moreira da Silva,<br />

Antonio J. Monteiro, G. Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro, I<br />

J. M. Gonçalves Lirio, D. Joaquina C. Xavier ]<br />

da Silva e 1 escravo, A. Ferreira França, João<br />

Carlos Borges; os Hespanhoes B. Barros, José<br />

Antonio Martins; o Austríaco M. Useocovich ;<br />

os Ingleses J. Scbarp. W. S. Smith, J. Saum-<br />

<strong>de</strong>ra; os Americanos J. P. Corr, D. Storae,<br />

L. D. Lonther; o Francas A. Hoste ; o Ita­<br />

liano F. Beraldo; 68Portuguesese 1 escravo*<br />

entregar.<br />

RfodB Janeiro. — Typographia Nacional — <strong>1863</strong>.<br />

tllf<br />

I


9!\R10 0FFIGI4L DO mm li RSAKIL.<br />

Sabscreie-se para a corte e.cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Riclheroj oa lypfgraphia naciÉaí á roa da Guarda Yclha, e para as profiocfas iasIbesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a3-^000 por trimestres pagos adiantados As assinaturas<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas DO principio <strong>de</strong> qaalqner mez, terminando sempre oo Om <strong>de</strong>.larço, Jiwíio, Setembro oa Dezembro, e iraei por menos <strong>de</strong> tres mezes. teeros mim i M réis.<br />

ANNO DE 18f!5.« SABBADO, 28 DE NOVEMBRO. NUMERO 271.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

1 se tratar <strong>de</strong> cobranças, sobretudo <strong>de</strong> sommas do cod. • do comso po<strong>de</strong>rá ser concedida I posto pelo superinten<strong>de</strong>nte da estrada <strong>de</strong> ferro<br />

( avultedas, por semelhante titulo, proce<strong>de</strong>r pelo tribanal do thesouro nacional pelo qua da mesma província, da <strong>de</strong>cisão proferida<br />

! com toda a prudência, examinando e resol­ respeita á divida activa da nação, na con for- pela dita thesouraria, confirmatoria da da revendo<br />

sempre <strong>de</strong> accordo com os procuradomida<strong>de</strong> do art. 2.*$ 9.° do <strong>de</strong>creto n. 736 cebedoria que impôs a revalidação do* sello<br />

DESPACHOS.<br />

res flscaes das thesourarias, se con virá ou não, <strong>de</strong> 20 dn Novembro <strong>de</strong> 1850; mas esta dispo- <strong>de</strong> doas chamadas que fizera a companhia da<br />

segundo as circumstapeias especiaes dc cada sição nao obsta á concessão da moratória <strong>de</strong> mencionada estrada; cumprindo quea mesma<br />

Mlnlitterlo do Império.— Em 25 fallencia, intentar no juizo dos feitos os se­ que trata o art. 898 e seguintes do citado thesouraria faça exigir em todo o caso o paga-<br />

do corrente:<br />

qüestras c acções executivas, proseguindo nelcpdigo. mesto do sello simples das duas chamadas<br />

Tiverão mercê do foro <strong>de</strong> moço fidalgo com<br />

les alé real embolso, ou tomar as medidas<br />

Art. 10. Os pagamentos serio realizados realizadas sob pena <strong>de</strong> revalidação.<br />

exercício na cosa imperial Antonio Delfim<br />

conservatórias que pennitte o art. 830 do<br />

por gula do escrivão do juizo da fallencia, e<br />

Simões da Silva o Carlos Delfim Simões da<br />

citado código, promovendo então no mesmo<br />

— A' presidência da Bahia, <strong>de</strong>clarando que,<br />

da respectiva cobrança se abonará nas re­<br />

Silva;<br />

juizo am simples seqüestro para segurança da<br />

para se po<strong>de</strong>r resolver sobre a pretenção do<br />

partições competentes aos empregados do<br />

fazenda, ou finalmente <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> recorrer ás<br />

commendador Annibal Antunes Maciel, o<br />

Forão nomeados cavalloiros da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

juizo dos feitos a porcentagem <strong>de</strong>vida segundo<br />

medidas conservatórias.<br />

qual pe<strong>de</strong> a revogação da or<strong>de</strong>m do thesouro<br />

S. Bento dc Aviz os capitães Fctisberto Au­<br />

as disposições em vigor, conforme as diligen­<br />

Tomadas —— on<br />

v u não estas, nada obsta a que<br />

n. 140 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Agosto do corrente anno,<br />

gusto do Souza e Joaquim Martins Foptes;<br />

cias efleetuadas.—• Hio <strong>de</strong> Janeiro em 20 <strong>de</strong><br />

os procuradores da fazenda se apresentem no<br />

que <strong>de</strong>sapprovou o contracto <strong>de</strong> arrendamento<br />

Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.r- MARQUEZ <strong>de</strong> Abrantes.<br />

¥OT&O apresentados os padres Joaquim Fer- | juízo da fallencia nos termos das referidas<br />

da fazenda IIojurít, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> nacional,<br />

i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m.— Ministério dos negócios da<br />

rcíra liamos, na igreja parochial do Nossa Se­ instrucções para administrativamente, segun­<br />

celebrado com o mesmo coniiiicndadoi* ao<br />

fazenda.—Hio <strong>de</strong> Janeiro, cm 90 <strong>de</strong> Novemnhora<br />

da Conceição do Arroyo, c Joaquim do a natuzeza <strong>de</strong>sse juizo, cobrarem a divida<br />

tríenniodc 1864—1866 pela quantia <strong>de</strong>5:3109<br />

bro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—O marques <strong>de</strong> Abrantes, pre­<br />

Lopes Rodrigues, na do Divino Espirito Santo activa da nação, constante <strong>de</strong> contas correntes,<br />

annuaes: cumpre que u dita presidência transsi<strong>de</strong>nte<br />

interino do tribunal dn thesouro na­<br />

da cidado <strong>de</strong> Jaguarão, da diocese do Rio certidões, letras <strong>de</strong> moratória, bilhetes da almitia<br />

a este ministério: 1.", a copiado ofileio n.<br />

cional, em conformida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>sta<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul; e o padre Cândido Augusto fân<strong>de</strong>ga, ou outros títulos, sem pertobar as<br />

395da thesouraria dirigido á presidência em 23<br />

data Iransmittidu á thesouraria <strong>de</strong> fazenda da<br />

. do Mello, na igreja parochial da cida<strong>de</strong> do<br />

<strong>de</strong> Junho ultimo com o memorial que o acom­<br />

operações regulares da liquidação, o onerar província do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, or<strong>de</strong>na<br />

Serro, da diocese o província <strong>de</strong> Minas<br />

panhou, 2.', quaesquer papeis quea thesoura­<br />

us massas faJlldas com <strong>de</strong>spezas inteis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

Geraes;<br />

aos srs. inspectores das <strong>de</strong>mais thesourarias<br />

que o direito da fazenda é certo e incontesria<br />

lhe lenha enviado para a approvação do<br />

que obserrem o seguinte: féw-M<br />

Permltlio-sc aos parochos collados José tável.<br />

contracto <strong>de</strong> arrendamento da mencionada<br />

1." A classificação feita no mo<strong>de</strong>lo, que proprieda<strong>de</strong> nacional, informando quaes te­<br />

Emygdio Jorge <strong>de</strong> Lima, na freguezia <strong>de</strong> Em taes dreumstancias os administradores acompanhou a circular n. 22 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Maio rão as condições qoe teve presente» para a<br />

Nossa Senhora do Desterro <strong>de</strong> Itamby, do das REFERIDAS MASSAS hão <strong>de</strong> sem duvida evitar <strong>de</strong>ste anno, para o inappa das faltas dos em­ mesma approvação; 3.°, que exija da themunicípio<br />

<strong>de</strong> Itaborohy, o Tito Pereira <strong>de</strong> litígios e <strong>de</strong>spezas, satisfazendo logo a divida, pregados na repartição, não aulorísa o r<br />

Carvalho, na da Santíssima Trinda<strong>de</strong> e Santa ou reservando na caixa a importância integral<br />

- P soorarla qua informe qual o teor dos annun<br />

mouo aigum o pagamento do vencimentos dc<br />

Anna do município do Santo Antonio <strong>de</strong> Sé, da mesma, se alguma questão se mover sobre<br />

da província e bispado do Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

permotarem entro si os respectivos freguesias<br />

;<br />

Foi nomeado professor publico da ca<strong>de</strong>ira<br />

<strong>de</strong> instrucção primaria do 1.* gráo na fregue- I<br />

zla do Engenho Velho, Gustavo José Al- I<br />

berto;<br />

Forão naturalisados cidadãos brasileiros os |<br />

subditos portuguezes Joaquim dos Santos<br />

Souza o o padre Francisco <strong>de</strong> Miranda Pinto.<br />

1<br />

thesooro nacional, inteirado <strong>de</strong> qu e o Sr. inspector<br />

da thesouraria <strong>de</strong> fazenda da província<br />

<strong>de</strong> S. Paulo <strong>de</strong>ra posse e fizera entrar em exercício<br />

do emprego <strong>de</strong> 3." escripturario da<br />

mesma thesouraria a um indivíduo <strong>de</strong> nome<br />

Antonio José Cardoso, o qual oecupava ahi<br />

o logar <strong>de</strong> enfermeiro da casa <strong>de</strong>correcçio;<br />

e não sendo esto indivíduo o próprio, que<br />

se habilitou em concurso, e fora nomeado<br />

por titulo <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Agosto do corrente anno,<br />

or<strong>de</strong>na ao Sr. inspector que sem perda <strong>de</strong><br />

tempo o faça <strong>de</strong>spedir o man<strong>de</strong><br />

tempo relativo á suspensão dos mesmos em-<br />

1<br />

contra elle<br />

proce<strong>de</strong>r nos termos do artigo 137 do código<br />

criminal, em que se acha incurso: <strong>de</strong>vendo<br />

também o Sr. inspector fazer In<strong>de</strong>mnisar a<br />

, fazenda éo que do sons cofres cobrou o intrúsa<br />

e jHegitimo empregado a titulo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nado;<br />

c em sua falia será a in<strong>de</strong>mnisação<br />

feita peto Sr. inspector.<br />

E por esta oceasião adverte o Sr. inspetor<br />

da irregularida<strong>de</strong> do seu procedimento,<br />

pois cumpria-lhe antes <strong>de</strong> dar possa e Juramento<br />

a esse indivíduo, inquerir se elle<br />

era o próprio nomeado, o se tinha passado<br />

pelas pi ovas do concurso, sem o que ninguém<br />

po<strong>de</strong> ser admittido aos logares do I .•<br />

o 2.» entrancia das repartições <strong>de</strong> fazenda<br />

do Império; nlo po<strong>de</strong>ndo Justificar n seu<br />

procedimento o farto <strong>de</strong> haver a secretaria<br />

preferencia entre a fazenda e outro credor pregados, visto quo e<br />

também privilegiado, eomo previnem os <strong>de</strong>lia a cessação <strong>de</strong> todô^<br />

r e s s e u b , l<br />

5.', 6.' e 7.' das instroeçOes citadas, embora no mapp das faltas secòSo P «> em que se fundou para alterar<br />

todo o caso os mesmos Srs. inspectores Justificada a proveniente <strong>de</strong> suspensão ó nuí ?° T^ÍL?" 1 d o<br />

I cios e as condições que forão expostas aos I «atado dos negócios da fazenda remetli-<br />

I concurrentes, <strong>de</strong>clarando por que motivo so j do oficialmente I presidência o titulo do nomeado<br />

; porquanto, é essa a pralica seguida<br />

arts<br />

sempre por esta repartição todas as vezes<br />

Em todo<br />

a r r e n d a m s n<br />

l<br />

«° ^ sobredita<br />

quo os interessados nlo solieitão receberem<br />

f a z e n d a<br />

e f f e c l a a d o<br />

or<strong>de</strong>narão que se promovão, e os procuradores | não.ller. a rígra aètíe reV^ ' • em 8 <strong>de</strong> Julho ultimo, mão os seus títulos, do qoe não tem resul­<br />

liscaes <strong>de</strong>veráO promover no juízo dos feitos<br />

somente a condição pertencer oo governo tado inconveniente algum.<br />

2.* As faltas motivadas pelo compareci-<br />

as acções competentes, ainda mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

imperial a approvação <strong>de</strong>finitiva, quando Outrosim, previne ao Sr. inspector que o<br />

mento dos empregados a actos e funeções<br />

sc terem apresentado no Juízo da fallencia, se<br />

aliás havia sido inserida em todos os con- verda<strong>de</strong>iro nomeado acha-se actualmento<br />

eleitoraes só se <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar justificadas, tractos anteriores; 4.*, que o procurador<br />

os interesses da fazenda perigarem em conse­<br />

neste corte como alumno da escola <strong>de</strong> ma­<br />

e dor direito a vencimentos, quando o serviço fiscal <strong>de</strong>clare porque razão se redigio o conqüência<br />

<strong>de</strong> fundada suspeite <strong>de</strong> extravio <strong>de</strong><br />

rinha e breve seguirá para essa província.,<br />

para que forem chamados estiver <strong>de</strong>clarado tracto nos termos em que se acha sem a re­<br />

bens ou do outros factos.<br />

Cumpre, finalmente, que o Sr. inspector<br />

por lei obrigatório, e <strong>de</strong>llo não po<strong>de</strong>rem le- ferida cláusula o se nenhuma observação ou<br />

Quanto porém ás dividas provenientes <strong>de</strong><br />

dè conto ao thesouro das diligencias a que<br />

galmente escusar-se os mesmos empregados; parecer emiti io a esse respeito em junta ou<br />

letras mercantil, negociadas em difierentes<br />

proce<strong>de</strong>r, tento para a indomnisaçào como<br />

salvo, todavia, o caso <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong> um di- por qualquer outra forma. Outrosim, cum-<br />

praças do Império paro remessas <strong>de</strong> fundos<br />

para a instauração do processo. —Marquez<br />

HINISTEflIO DA FAZRSNDA.<br />

retto político a que tenhão <strong>de</strong> comparecer pro qoe <strong>de</strong>ixo <strong>de</strong> promover os lermos para<br />

para o interior ou exterior, attentas as duvidas<br />

<strong>de</strong> Abrantes.<br />

como cictatiaos, cidadãos, e o somente pelo tempo tom no stric- stric approvação da nova arrematação a que se<br />

suscitadas sobre o privilegio da fazenda pu­<br />

EXPEDIENTE 1)0 DIA 10 DF. NOVEMBRO DB <strong>1863</strong>.<br />

lamente indispensável para esse fim.<br />

blica c conseqüente preferencia, e havendo-se<br />

mandou proce<strong>de</strong>r pela cilada or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 19<br />

A' presidência das Alagoas, <strong>de</strong>terminando levantado os seqüestras ciTcctuados nos refe­<br />

3." As faltas <strong>de</strong>sta natureza, bem como <strong>de</strong> Agosto ultimo, se o respectivo contracto<br />

quo remetia n este ministério a tabeliã que ridos logares, <strong>de</strong>verão os procuradores da<br />

outras quo se possão dsr por motivo <strong>de</strong>ser-<br />

MINISTÉRIO DA G O U B A .<br />

tiver sido submettido á sua approvação, or­<br />

] viço publico obrigatório, a que sejão coo-<br />

tem regulado <strong>de</strong>sdo 1859, das passagens e<br />

<strong>de</strong>nando i thesouraria que lhe não dê exe­ BXPEDJESTE DO DIA 21 DI .VOVIXISRO DE 1809.<br />

fazenda apresentar-se no juizo da fallencia I vidados os empregados, na hypolhese <strong>de</strong> que<br />

fretes a bordo dos vapores da companhia<br />

cução até ullerior <strong>de</strong>liberação do thesouro,<br />

para os cITeilos <strong>de</strong>terminados no art. 7." das a thesouraria as Julgue justificadas, serão<br />

Bahia na do Maceió ao Penedo, e mais portos<br />

caso Já tenha sido approvado.<br />

1." Direetoria geral.<br />

citadas Instrucções, os quaes, sendo aotorisa- classificadas em columna dislineta, que se<br />

da dita província das Alagoas, a flm <strong>de</strong> se dos pelo código do commercio, sairão, sem aeerescentará no mappa com o titulo —-<br />

Ao commandante da escola militar, remetpo<strong>de</strong>r<br />

liquidara divida do que pe<strong>de</strong> paga- I prejuizodas massasfallidase seus interessados, I serviços diversos-, explicando-se em obscr-<br />

DIA 23.<br />

lendo, por cópia, o regulamento da escola<br />

mento o " agente „ '.1.. da dite companhia, —1—v


— Ao mesmo, iuVm i<strong>de</strong>m ao alferes José<br />

Geraldo Gomes, a do 628000, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m<br />

sob n. 5.366.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m a Jcsuino José<br />

dos Santos a do 869709, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m sob<br />

n. 5.37*.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Pernambuco, remetlendo<br />

não obstante ter sido <strong>de</strong>ferido o requerimento<br />

do 2.° tenente do 4." batalhão .<strong>de</strong><br />

infantaria, Francisco José da Silva, a fim <strong>de</strong><br />

ser se! lado na fôrma do respectivo regulamento<br />

.<br />

— Ao inspector da thesouraria dc Pernambuco,<br />

<strong>de</strong>clarando que neste data sc pcrrnittc<br />

ao major Francisco da Costa Bego Monteiro,<br />

consignar nsqnells proviucia fiOOOOOmensaes,<br />

do corrente mez om diante.—Communicou-se<br />

á pagadoria das tropas.<br />

Requerimentos <strong>de</strong>spachado».<br />

Do capitão Fclicio Paes Ribeiro, pedindo<br />

que sc-lhfl man<strong>de</strong> ajustar contas.—Compareça<br />

nesta direcloria.<br />

— He paulino Gue<strong>de</strong>s Pinto, pedindo ser<br />

addido á pagadoria das tropas sem vencimento.—Nao<br />

tom logar.<br />

DIA 23.<br />

1." Direetoria geral.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Santa Calharina,<br />

approvando o contracto celebrado<br />

com o padre João Luiz Ncpotnuccno dn Macedo<br />

para servir <strong>de</strong> capellão na colônia militar<br />

<strong>de</strong> Santa Thcreza, ficando pievcnido <strong>de</strong><br />

quo cm tempo opportuuo será satisfeito o<br />

pedido que faz do alfaias e paramentos necessários<br />

para a capclla da referida colônia.<br />

Requerimento <strong>de</strong>tpach ado.<br />

Dc Eduardo Manoel Rolin.«— Procure na<br />

secretaria.<br />

2." Direcloria geral.<br />

Ao conselho supremo militar,,remetlendo<br />

para serem ócfinitivamcnic julgados, os processos<br />

do conselho <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> um oflicial,<br />

o doze praças <strong>de</strong> diferentes corpos do exercito.<br />

•— Ao Sr. ministro da fazenda, communicando,<br />

quo falleceu na província da Bahia<br />

nm 3 do corrente mez. o tenente general<br />

reformado do exercito, Luiz da França Pinlo<br />

Garces.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provineia <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

remetlendo cópia do aviso dirigido a<br />

esto ministério pelo dos negócios estrangeiros<br />

em data <strong>de</strong> 5 do corrente mez, a fim dc<br />

que o commandante do presidio <strong>de</strong> Fernando<br />

do Noronha tenha conhecimento do mesmo<br />

aviso.<br />

3. a<br />

Direetoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da marinha, solicitando<br />

a expedição <strong>de</strong> suas or<strong>de</strong>ns ao arsenal <strong>de</strong><br />

marinha para quo preste o pessoal c material<br />

necessários, a flm <strong>de</strong> se levantarem os<br />

mastros <strong>de</strong> signaes das fortalezas <strong>de</strong> Santa<br />

Crus e Praia Vermelha.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, para a<br />

fundição <strong>de</strong> um banco como o dc torno mecânico<br />

para assentar cabeçotes para apoio da<br />

da dircclríz da machioa <strong>de</strong> raiar peças.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, um formilho<br />

o plataforma do ferro para a fabrica<br />

da pólvora da Estrella.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provineia <strong>de</strong> Mato<br />

Grosso, mandando distribuir aos corpos que<br />

alli servem as blusas <strong>de</strong> brim pardo existentes<br />

no respectivo arsenal cm substituição<br />

ás far<strong>de</strong>tas, o transformar o fardamento <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> uniforme, que foi para alli remettido<br />

FOLHETIM<br />

A TRIBUNA E A IMPRENSA PARLA­<br />

MENTAR NA INGLATERRA.<br />

(Supplemento ao artigo sobre os veteranos<br />

da imprensa militante.)<br />

Entretanto a câmara dos communs nada<br />

fez para satisfazer o publico. Não ha ahi um<br />

logar especialmente <strong>de</strong>stinado aos redactores<br />

incumbidos <strong>de</strong> darem conta das sessões. Privados<br />

<strong>de</strong> escrivaninhas e <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>rnos para<br />

escreverem (pois qualquer escrivaninha ou<br />

ca<strong>de</strong>rno quo lá apparccesse seria apprehandido<br />

pelos guardas como fazenda <strong>de</strong> contrabando<br />

], achavão-se cm uma posição muito<br />

incommoda, o vfâo-se obrigados a recorrer á<br />

memória para reproduzirem os discursos que<br />

ou vi Ao. Um dos mais notáveis <strong>de</strong>sses redactores<br />

<strong>de</strong> memória, era William Radclífle,<br />

cuja esposa é autora <strong>de</strong>ssas celebres noveilas<br />

que tanta impressão fazião ás nossas avós.<br />

Outro rodactor do mesmo gênero era W.<br />

Woodfall, a quem pozerão o appnllido<strong>de</strong><br />

Woodfall-Remiu iscencia tão maravilhosa era<br />

a sua memória. Esse dom singular Ihcgrangeou<br />

tal reputação, que os estrangeiros quo<br />

vlnhão assistir ás sessões do parlamento tinhão<br />

lauta curiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver M, Woodfall como<br />

quaiquer das notabilida<strong>de</strong>s da tribuna. Kllc<br />

eslava sempre na galeria publica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

se abríão as portas até quo sc encerrava a<br />

sessão, e durante todo esse tempo o único alimento<br />

que tomava erão alguns ovos cosidos<br />

cujas cascas escondia no chapéo.<br />

Pregarão-lhe uma vez a peça dc substituir<br />

nm dos ovos cosidos por um ovo quente eu<br />

cru, fi po<strong>de</strong>-se fazer idéa do estado um quo<br />

ficaria o chapéo. A exectidãoda sua memória<br />

não lhe valia para escapar aos processos por<br />

motivos <strong>de</strong> imprensa, c elle rcooriava-sc<br />

rindo quo fora con<strong>de</strong>innado pela cornara dos<br />

pares a pagar uma multa, quo fora, presa por<br />

or<strong>de</strong>m da câmara dos communs, nus pagarn<br />

nutra multa e fdrá preso por causa do tribunal<br />

do banco do rei, e qüe fora acessado perante o<br />

tribunal dc policia do Old-fíailey, Os resumos<br />

dos <strong>de</strong>bates redigidos <strong>de</strong> memória nflo podião<br />

appareccr senão <strong>de</strong>pois do passados os <strong>de</strong>bates<br />

e já fora da acluafídndo: por isso, Pçrry,<br />

proprietário do Mor rimo Chraniclc e rival do<br />

jornal <strong>de</strong> Woodfall, lembrou-se dc empregar<br />

diversos rçdaclorcs em vez <strong>de</strong> uin so. Por<br />

meio <strong>de</strong>ssa subdivisão do trabalho elle conseguia<br />

publicar <strong>de</strong> manhã os <strong>de</strong>butei d.i véspera,<br />

'e, quando Wood/àll apep.-is a/ab it.i<br />

<strong>de</strong> redigir o seu cem mo, o jornal <strong>de</strong>Pcrry<br />

já circulava por todos os districtos <strong>de</strong> Londres.<br />

Dahi resultou a queda do jornal <strong>de</strong><br />

Woodfall, c a fortuna <strong>de</strong> 1'crry.<br />

No numero dos redactores dos <strong>de</strong>bates par<br />

— Ao director d fabrica da pólvora da | Vaz Vieira, Monteiro, Queiroz, A. Mascare­<br />

Estrella', í<strong>de</strong>iõ comprar um sino pára os sig- nhas, Araújo Soares, Câmara, Almeida, Tra­<br />

«ã<strong>de</strong>s quo sc cosiumão fazer diariamente. vassos e Albuquerque.<br />

Direcloria geral.<br />

Compareceu <strong>de</strong>pois dc aberta a sessão o Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Uibeiro.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se Passados os feitos e entregues os distribuí­<br />

digne mandar pagar ao commandante da esdos, <strong>de</strong>spacharão sc os seguintes, a saber:<br />

cola militar a quantia dc 2:045&S90, <strong>de</strong> <strong>de</strong>spezas<br />

feitas em os mexes <strong>de</strong> Setembro e<br />

Âggravos <strong>de</strong> petição.<br />

Outubro últimos.<br />

N. 1.833.— Aggravante, Haymundo dos<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m a vários credores <strong>de</strong>ste Santos Garcia ; aggravado, Manoel .Moreira<br />

ministério a <strong>de</strong> 12:4703340, dc fornecimen­ Tavares.— Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

tos feitos oo arsenal <strong>de</strong> guerra da corte no Queiroz, Monteiro e Braga. —Negarão provi­<br />

exercício" cor rcsilc.<br />

mento.<br />

— Ao mesmo, para or<strong>de</strong>nar que a pa­<br />

Carla teslemunliavel.<br />

gadoria das tropas, seja in<strong>de</strong>mnisada da quan­<br />

N. 90.<br />

tia <strong>de</strong> 21:48i;>310, que pagou per conta da<br />

aggravante, Manoel da Malta<br />

Gonu<br />

importância das férias c contas dc malcriacs s; nggravodos, 1). Ignez Narcisa da Su­<br />

veira<br />

fornecidos ás obras das fortulczas no mez fi outro.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

dc Oulubro próximo passado.<br />

Brage, Mascarenhas e Araújo Soares. —<br />

Mandarão escrever o aggravo.<br />

— Ao inspector da thesouraria <strong>de</strong> Minas,<br />

am resposta ao seu ofileio <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong>sle mez,<br />

Recursos crimes*<br />

sobro o pagamento da gratificação do tenente<br />

coronel reformado Antonia José do Mello<br />

Trant, encarregado do recrutamento, que<br />

podo exigir a apresentação dos documentos<br />

que julgar necessários para iegalisar a sua<br />

escripturação, sem que isso influa no pagamento<br />

da gratificação, que não <strong>de</strong>pendo do<br />

numero dos recrutados, tuas unicamente do<br />

exercício.<br />

— Ao da do Pará, mandando abonar soldo<br />

por Inteiro, a contar do corrente mez, á vista<br />

da guia quu sc remetie, ao coronel Francisco<br />

José dc Carvalho, por ler ficado suspensa a<br />

consignação <strong>de</strong> 60#000 que fazia na província<br />

<strong>de</strong> S. Paulo.<br />

— Ao director da escola central, em resposta<br />

ao ofllcio n. 186 <strong>de</strong> 18 do corrente, explicando<br />

o art. 302 do regulamento <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong><br />

Abril <strong>de</strong>ste anno, sobre gratificações ou ajuda<br />

<strong>de</strong> custo dc exercidos práticos.<br />

1<br />

N. 9.963.—Appcllnnlc, João Taylor; apellado,<br />

Carlos Co! lema n.— Juizes os Srs,. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Almeid», Travassos, Albuque-<br />

N. 4.501,—Appellante, o juizo ; appellado,<br />

José Estevão <strong>de</strong> Lima.—Juizes, os Srs..<br />

<strong>de</strong>sembargadores Barbosa, Braga, Mascareque,<br />

Cerqueira, c Barboza.— Reformarão nhas, Cerqueira, Ribeiro, Monteiro, Queiroz,<br />

para receberem os embargos sem condam? Soares, Câmara, Almeida, Travassos c Albu­<br />

nação,<br />

querque.— Julgarão proce<strong>de</strong>ntes as razões do<br />

j N. 9.994.—Appellante, Antonio Joaquim juiz <strong>de</strong> direito o mandarão submetter a novo<br />

I Dias Braga ; appellado, o promotor dos rc- jury.<br />

1 sidios.— Juizes os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Al­ N. 4.329.—Appellante, Antonio, escravo;<br />

meida, Travassos, Albuquerque, Cerqueira, appellada, a justiça.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sem­<br />

e Barboza.— Refoimárão na parte con<strong>de</strong>mbargadores<br />

Braga, Mascarenhas, Ribeiro, ,<br />

natoria no resíduo.<br />

Barbosa, V. Vieira, Monteiro, Queiroz, Soa-,<br />

N. 9.912.— Appellante, João da Matla res, Câmara, Almeida, Travassos eCerqueira.<br />

Silva Rodartc; appellado, Joaquim Luiz Cor- —Julgarão nullo o processo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a pronun­<br />

I doiro, curador da<strong>de</strong>mcnleJMarin Ferreira.— cia exclusive.<br />

I Juizes os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Almeida, N. 4.481 .—Appellante, Eslevão Leubeck; J<br />

Travassos, Albuquerque, Cerquei ra"J o Bar­ appellada, a justiça.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sem- j<br />

boza.— Confirmarão.<br />

bargadores Almeida, Travassos, Albuquerque, 1<br />

N. 9 978.—Appellante, AnnnLarcé; appel­ Cerqueira, Barbosa, Braga, V. Vieira, Ribeilado,<br />

Augusto A:\dicassy.— Juizes os Srs. ro, Monteiro, Queiroz, Soares e Câmara. —•<br />

<strong>de</strong>sembargadores Soares, Câmara, Travassos, Reformarão a sentença para julgar perempta<br />

j Almeida, o Albuquerque.—Confirmarão. a acção.<br />

N. 9.910.—Appelanle, Joaquim Francisco<br />

Lcvaolou-sca sessão á 1 hora da tar<strong>de</strong>.<br />

N. 2.013.—Recorrente, o juizo; recorri­ Lopes ; appellado, Domingos Antonio Lagc.<br />

do, Jqão da Silva Tenebra.—Juiz relator, o —Jqizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Soares,<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador Cerqueira ; sorteados, os Câmara, Travassos, Almeida, o Albuquer­<br />

DISTRIBUIÇÕES.<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores Câmara, Almeida o que .—Confirmarão,<br />

Âggravos <strong>de</strong> petição.<br />

Soares.—Negarão provimento.<br />

N. 9.948.—Appellantes, Simão o sua mu­<br />

N. 2.017. —Recorrente, o juizo; recorrido,<br />

N. 1.834.— Côrle.—Escrivão, Brandão.^<br />

lher ; appellados, Agostinho José do Miran­<br />

Thomaz Rabcllo <strong>de</strong> Carvalho. — Juiz relator,<br />

Aggravante, Vicente Ferreira da Silva Couto;<br />

da e sua mulher.—Juízos, os Srs. <strong>de</strong>sembar­<br />

o Sr. <strong>de</strong>sembargador Braga; sorteados, os<br />

aggravado, João Antonio Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Migadores<br />

A. Mascarenhas, Soares, Câmara,<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores Almeida, Travassos e<br />

randa.—Distribuído ao Sr.<strong>de</strong>sembargador A.<br />

Almeida, e Travassos.—Confirmarão.<br />

Câmara,—Negarão provimento.<br />

Mascarenhas.<br />

Dia <strong>de</strong> appareccr.<br />

N. 1.835 Cértc.—Escrivão, Silva Ju-<br />

Appellações, eiveis.<br />

N. 163.—Appellado, Florencio Alves <strong>de</strong><br />

nior.—Aggravante, Manoel Maria Bregaro ;<br />

aggravados, Antonio Henriques <strong>de</strong> Bastos e<br />

N. 9.718.— Appellantes, DomingosMar- Souza ; appellante, Caetano Gomes <strong>de</strong> Carva­<br />

outros.—Distribuido ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

cclino dos Reis e sua mulher; appellado, lho.—Juizes, os Sr. <strong>de</strong>sembargadores Albu­ Araújo Soares.<br />

José Fernan<strong>de</strong>s Avelino.— Juizes, os Srs. querque, Cerqueira, Barboza, Braga, e Mas­<br />

<strong>de</strong>sembargadores Travassos, Albuquerque, carenhas.—Julgarão <strong>de</strong>serta.<br />

N. 1.836.— Corte.— Escrivão, Pires Fer-<br />

Cerqueira, Barboza o Braga.— Desprezarão<br />

vão.—Aggravante, 1). Joaquina Eliza <strong>de</strong> Al­<br />

os embargos.<br />

Revista eivei.<br />

meida Vasconcellos; aggravado, o curador<br />

geral dos orphãos.— Distribuido ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Câmara.<br />

— Ao procurador da coroa, para dar parecer<br />

acerca da pretenção constante dos papeis<br />

quo se rcmeiicm do capitão Francisco Nunes<br />

da Cunha, que pe<strong>de</strong> pagamento dc excesso<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>speza quo fizera na exploração do rio<br />

Sucuriú, além da quanlia quo recebera, em<br />

virtu<strong>de</strong> do aviso <strong>de</strong> 28 dc Setembro <strong>de</strong> 1859.<br />

— Ao inspector interino da pagadoria das<br />

tropas, para que remetia a esta direetoria as<br />

férias e contas dos.malcriacs para as obras das<br />

fortalezas, relativas ao mez <strong>de</strong> Outubro findo,<br />

por conta das quaes pagou aquella repartição<br />

21:4843310, <strong>de</strong> que nesta data so solicita<br />

pagamento do ministério da fazenda.<br />

—Ao mesmo, mandando ajustar novamente<br />

contas, á vista da guia quo se remetto expedida<br />

pela thesouraria do S. Pedro do Sul, ao<br />

alferes quartel-mestre do 4.* batalhão do infantaria,<br />

José Geraldo Gomes, <strong>de</strong>vendo a<br />

supracitada guia substituir a que foi enviada<br />

com aviso <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Outubro findo.<br />

DOCUMENTOS 0FF1C1AES.<br />

Tribunal dss Rclaçifo.<br />

SESSÃO EM 27 DB NOVEMBRO DR <strong>1863</strong>.<br />

Presidência do Exm. Sr. conselheiro <strong>de</strong> estada<br />

Eusebio <strong>de</strong> Queiroz—Não esteve presente a<br />

Sr. conselheiro procurador da coroa. —<br />

Juiz semanário o Sr. <strong>de</strong>sembargador Monteiro<br />

.—Secretario, o Sr. Dr. Carlos Augusto<br />

<strong>de</strong> Oliveira Figueiredo.<br />

A's 9 boras da manha abrio-se a sessão,<br />

achando-sc presentes os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Cerqueira, Barboza, Braga, Mascarenhas,<br />

lamentares, Perry tivera o cuidado <strong>de</strong> alistar<br />

homens do gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>, mas é forçoso<br />

confessar que, salvo algumas brilhantes<br />

excepções, elles pcriencião quasi todos a essa<br />

classe que cm Paris se chama a Bohemia.<br />

A maior parte <strong>de</strong>sses redactores vindos da<br />

Irlanda ou <strong>de</strong> Londres com o <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong><br />

exercerem qualquer profissão trabalhosa ou<br />

<strong>de</strong> sc fazerem jornalistas, conforme a fortuna<br />

os ajudasse, preferiSo as sessões das<br />

tavernas ás do parlamento. Ora davão feslins<br />

dc Sardanaplo, ora Iançavilo mão dc todos<br />

os expedientes para po<strong>de</strong>rem pagar um magro<br />

jantar. Um <strong>de</strong>sses alegres filhos da pobre<br />

F.rin chamava-se Marck Supplc; <strong>de</strong>pois dc<br />

ler <strong>de</strong>spejado as suas duas garrafas no café<br />

Bellamy, lá in elle para a câmara dos communs,<br />

e dava conta dos <strong>de</strong>bates como homem<br />

<strong>de</strong> muito espirito; tomava as maiores liberda<strong>de</strong>s<br />

para com os oradores, e fazia-os fallar<br />

do maneira quo elles mesmos se <strong>de</strong>sconhecião,<br />

mas como lhes emprestava mais eloqüência<br />

do que tinhão, não se queixa vão da<br />

mclamorphose e aceilaváo muito calados a<br />

paternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discursos que nunca proferirão.<br />

Marck Supple possuía uma exuberância<br />

do jornalista que agradava a todos c fazia<br />

com que lhe perdoassem as suas travessuras:<br />

referimo-nos apenas a uma entre mil. Em<br />

um momento em que reinava o mais so-<br />

I lcinno silencio cm todo o parlamento, que<br />

' era presidido pelo sizudo M. Addington,<br />

Marck Supple, quo nesse dia bebòra mais<br />

do que <strong>de</strong> costume, gritou lá do alto da<br />

galeria publica: « Faça favor da can lar uma<br />

cantiga, Sr* presi<strong>de</strong>nte.'.... » Fígurc-so<br />

com que cara ficou o austero Addington!<br />

Qual seria a sua indignação á vista <strong>de</strong><br />

uma tal irreverência!.... Levantou sc um<br />

horrível borborinho em toda a câmara:<br />

Pilt, o i in mortal Pilt, ria com riso homerico,<br />

quando so applucou o rumor, e<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ler querido imputar osso <strong>de</strong>licio<br />

burlesco a um gordo quokcr que eslava<br />

sentado Junto <strong>de</strong>ito com Ioda a serieda<strong>de</strong><br />

dos quakers, Marck Supple foi conduzido<br />

á prisão, mas esteve lá poucas horas,<br />

li' in<strong>de</strong>cente rir dos funcraes, senão as unedoclos<br />

da vido du Marck Supple, referidos<br />

pilas pessoas quo u ucoinpanhuvou ao seu<br />

ultimo jazigo, lerjoo fcilo do sou enterro<br />

uma oceasião do hlhVridadu u não do lagrimas.<br />

, Outro anilho rcdaclof dos <strong>de</strong>bates parííiim<br />

mares era Proby, que nunca sahio <strong>de</strong><br />

I Londres, nunca póz o pi;cm um barco, é nunca I<br />

I montou a cavallo. Usou mais tempo do quu<br />

os oul rua seus contemporâneos as asas <strong>de</strong><br />

pombo, o rabicho e n bolsa; (1} nunca <strong>de</strong>ixava<br />

(1) Uniu espreit <strong>de</strong> saquinho dc s«da preta cosido<br />

na |>o|la da casaca c que sc dizia NPI vir para enraixarw<br />

alli o rabicho. Os roclicir.is dc sun niagc»lotle o rei<br />

J.ni/. Felippe, comiiunulo uflu usassem rabichos trazinu<br />

spniprp a Inl Msfí quando Irajavíio ;;raiiü> libre.<br />

N. 0.í>13. — Appelianle, Justiniano Vieira<br />

da Silva; appellado, Apolinario Herculano,<br />

por seu curador,— Juizes,os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Travassos, Albuquerque, Cerqueira,<br />

Barboza o Braga.— Julgarão nullo o<br />

processo.<br />

N. 9.828.— Appellante,. João Antônio<br />

Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Miranda; appellado, Vicente<br />

Ferreira da Silva Couto.— Juizes, os Srs,<br />

<strong>de</strong>sembargadores Travassos, Albuquerque,<br />

Cerqueira, Barboza o Braga. — Desprezarão<br />

os embargos.<br />

N. 9.852.— Appellanie, Jorge Ferreira<br />

Loureiro; appellados, Fonseca dt Pereira.<br />

— Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Travassos,<br />

Albuquerque, Cerqueira, Barbosa o<br />

Braga.—Desprezarão os embargos.<br />

N. 10.026.—Appellantes, Francisco Joaquim<br />

Martins Carneiro e outros; appellado,<br />

Elias José dos Santos.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Albuquerque, Cerqueira, Barbosa,<br />

Braga e Mascarenhas.—Confirmarão.<br />

N. 10.040. — Appellante, José Silvestre<br />

da Silva Dutra; appellada. Joaquina Josopba<br />

da Silve.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Albuquerque, Cerqueira, Barbosa, Braga e<br />

Mascarenhas.—NSo conhecerão por ser Interposta<br />

fora <strong>de</strong> tempo.<br />

N. 9.981.— Appellante, D. Luiza Maria<br />

da Conceição Souza: appellado, Joaquim José<br />

<strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Bastos.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Albuquerque, Cerqueira, Barbosa,<br />

Braga e Mascarenhas.— Não conhecerão por<br />

não ser coso dc appellação.<br />

N. 9.711.—Appellante, João Baptista Soares<br />

da Silveira o Souza; appellada, a câmara<br />

municipal.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Albuquorque, Braga, Mascarenhas, Ribeiro,<br />

e Monteiro.—Desprezarão os embargos.<br />

o guarda-chuva nem mesmo nos mais bellos<br />

dias <strong>de</strong> sol. Seus movimentos erão todos compassados,<br />

e era tal a sua oxactidão que, quando<br />

chegava ao escriptorio do seu jornal, os empregados<br />

disião: « Chegou Proby, são duas<br />

horas e meia.» Esse homem tão pontual<br />

nunca possuio um relógio.<br />

Entre os escriptor es que coníiavão na memória<br />

para reproduzirem as sessões do parlamento,<br />

lembra-nos Roberto Heron quo uma<br />

febre veio livrar da sua extrema miséria em<br />

1807. Era homem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> intelligencia e<br />

<strong>de</strong> prodigalida<strong>de</strong> ainda maior. Depois <strong>de</strong> ter<br />

esgotado todos os recursos, <strong>de</strong> ter eançado e<br />

aborrecido os seus amigos, foi carregado da<br />

calçada dc uma rua á um leito do hospital, e<br />

ahi morreu <strong>de</strong>sconhecido.<br />

No principio <strong>de</strong>ste século, Coleridge foi,<br />

durante algum tempo incumbido <strong>de</strong> relatar<br />

os <strong>de</strong>bates das câmaras, porém faltava-lho a<br />

necessária activida<strong>de</strong> para esse emprego, e<br />

além disso dormia com muita facilida<strong>de</strong>, conta-so<br />

até quo um dia elle dormip durante<br />

todo o tempo do um discurso <strong>de</strong> M. Pilt,<br />

discurso que elle tinha especial recommendação<br />

dc reproduzir. Isso não abalou a que<br />

chegando á casa, o guiando-se pelo pouco<br />

que ouvira, redigisse uma das mais bellos<br />

faltos <strong>de</strong>sse ministro!<br />

Em 1801, lord Walsingham queixou -se na<br />

câmara dos pares <strong>de</strong> que o Morníng Herald<br />

publicara o falsificara alguns discursos ahi<br />

proferidos. Lord Longborpug accresccntou<br />

que qualquer comme.qlario dós jornaes sobre<br />

as discussões parlamentares era uma in fricção<br />

ás prerogalivas do parlamento. O editor<br />

e redactor cm chefe <strong>de</strong>sse jornal forão re- !<br />

prehondidcs á barra da câmara o sentencia- I<br />

dos a uma multa.<br />

Nos annos seguintes, novas queixas <strong>de</strong>rão !<br />

logar a novos processos <strong>de</strong> infi<strong>de</strong>lida le, mas j<br />

náo continuarão ns castigos. Ém 1810, o\\ j<br />

quanlo se procedia a averiguações sobro a<br />

conducla do governo a respeito da malfadada<br />

expedição <strong>de</strong> 1'Escauti M. Yorko propoz n I<br />

exclusão dos estranhos quo iãu agsjslir h*<br />

sessões das câmaras, e Isso com o fim do<br />

impe.djr qoe os <strong>de</strong>bates parlamentares che­<br />

gassem ao conliociinenln do publico. Foi<br />

nessa oceasião que Slioridnn exclamou:<br />

« Deixem-nos a liberda<strong>de</strong> da Imprensa, ucu j<br />

conce<strong>de</strong>rei ao ministério uma caoiua dc pi- |<br />

res venaes, concedor-lhc-liei uma câmara <strong>de</strong> j<br />

communs servll e corrompida, tlár-lhofliej n<br />

facilida<strong>de</strong> dn fazer miinttaçfiOi para fados os .<br />

empregos o os meios <strong>de</strong> dispor do lodo o<br />

po<strong>de</strong>i* das influencias administrativas, e tendo i<br />

por uni ca anua a liberda<strong>de</strong> du imprciisi, i<br />

sum temor rnlraiviem lula com o governo.» ,<br />

A hoahlidiulé da cantara do; coiiiniuns para i<br />

coiil os Jornaes excitou a cólera da opinião I<br />

publica. Tm cartaz impresso que os representantes<br />

da Inglaterra consi<strong>de</strong>rarão injurioso<br />

para elles,' foi causa <strong>de</strong> ser o seu aulor<br />

(J. Jnnes) preso ém Newga |e, - •'<br />

N. 97.—Recorrente, José Francisco Ramos<br />

; recorrido, Francisco Gomes <strong>de</strong> Mendonça.<br />

— Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Albuquerque, Cerqueira, Barboza, A. Mascarenhas<br />

, e Almeida.—Julgarão provada a<br />

acção na parto relativa ás seis caixas <strong>de</strong> assucar,<br />

e nu lia quanto á doação, julgarão<br />

não provada a rèconvenção.<br />

Appellações crimes.<br />

N. 4.527.— Appellante, o juizo ; appellada,<br />

Dainazia Maria <strong>de</strong> Santa Anna.—Juizes,<br />

os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Cerqueira, Barbosa,<br />

Braga, Ribeiro Monteiro, Queiroz, A. Mascarenhas,<br />

Soares, Câmara, Almeida, Travassos<br />

e Albuquerque.— Julgarão proce<strong>de</strong>ntes as<br />

razoes do juiz do direito, o mandarão submetter<br />

a novo jury.<br />

N. 4.300.— Appellante, o juizo; appellado,<br />

Manoel Machado dos Santos.—Juizes,<br />

os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Cerqueira, Rarbosa,<br />

Braga, Vaz Vieira, Ribeiro, Monteiro, Queiroz,<br />

A. Mascarenhas, Soares, Câmara, Travassos<br />

o Albuquerque.—Julgarão proce<strong>de</strong>ntes<br />

as razões do juiz dc diroito, o mandarão<br />

submetter a novo jury.<br />

N. 4.528.—Appellante, Ignacio Marianno<br />

Franco; appellada a justiça. — Juizes, os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Barbosa, Braga, Mascarenhas,<br />

V. Vieira, Ribeiro, Monteiro, Queiroz,<br />

Soares, Câmara, Almeida, Travassos e Albuquerque<br />

N. 4.487.—Appellante, o juizo; appellado,<br />

João Pereira Velloso Barreto.—Juizes, os<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores Cerqueira, Barbosa,<br />

Braga, V. Vieira, Ribeiro, Monteiro, Queirós,<br />

Soares, Câmara, Almeida, Travassos e Albuquerque.<br />

—Julgarão proce<strong>de</strong>ntes as razoes<br />

do juiz do direito o mandarão submetter a<br />

novo jury.<br />

Sir Francis Bur<strong>de</strong>tt tomou a peito o negocio,<br />

e, em uma carta publicada no Registro<br />

político, jornal redigido por Cohbet, sustentou<br />

que a câmara dos communs não tinha<br />

o direito do mandar pren<strong>de</strong>r um cidadão<br />

inglez,<br />

Houve a esse respeito, um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>bate<br />

que durou tres dias, o que terminou lavra<br />

ndo-se uma or<strong>de</strong>m para que Sir Francis<br />

Bur<strong>de</strong>tt fossa preso e recolhido á torro <strong>de</strong><br />

Londres.<br />

Sir Francis <strong>de</strong>clarou quo não obe<strong>de</strong>cia a<br />

uma or<strong>de</strong>m illegal, e intrincheirou-se na sua<br />

casa da rua do Piccadilly. A casa foi logo<br />

cercada dc a mo ti nado res, que ropetião mil<br />

vezes os gritos dc:—Viva Bur<strong>de</strong>tt.' Quebrarão<br />

as vidraças das pessoas indigitadas <strong>de</strong><br />

anti-popularida<strong>de</strong>, e os botões dos constabies<br />

forão impotentes contra os distúrbios do povo;<br />

foi necessário recorrer á força armada, quo<br />

conseguio dispersar a multidão, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

muita pancada e mesmo alguns ferimentos.<br />

A infantaria c a cavallaria, postadas no Piccadilly,<br />

dissipavão os grupos, quo dahi a pouco<br />

formavão-sc <strong>de</strong> novo. A capital dos tres reinos<br />

estava cm tal ebulliçáo, que do outro lado<br />

da Mancha o imperador Napoleão julgou que<br />

ia cahir o ministério inglcz. Sir Francis Burdolt<br />

sustentava corajosamente um sitio contra<br />

os guardas do parlamento, o um do seus<br />

funecionarios, quo, com o auxilio <strong>de</strong> uma escada,<br />

inlroduzip-sc <strong>de</strong>ntro da casa por uma<br />

das janellas, foi expulso polo mesmo caminho.<br />

Finalmente, n policiu abrio uma brecha pela<br />

pavimento térreo, penetrou na cozinha, c<br />

conseguio apo<strong>de</strong>rar-se. dos andares superiores.<br />

S.ir Francis foi preso e conduzido á torre <strong>de</strong><br />

Londres sob a guarda dc diversos piquetes do<br />

cavallaria, c não sahio <strong>de</strong> lá sonAo <strong>de</strong>pois do<br />

encerrada a sessão do parlamento. Vingou-se<br />

enlão cm dar uma queixa por prisão illegal<br />

contra o presi<strong>de</strong>nte da câmara, quo assignou<br />

o mandado <strong>de</strong> prisão, contra o soldado que o<br />

pren<strong>de</strong>u o contra lord Mnire, governador da<br />

torro, mas todos esses processos flzerão muito<br />

barulho som resultado algum.<br />

Depois disso houve pas ou trogugs entro o<br />

pnrluinentp o os jornalistas; mas a posição<br />

(hiatos na tribuna publica ora soutpro muito<br />

incnmtnodii, o nfio tinhão logares ospociiins<br />

que II»o* foifsal <strong>de</strong>stinados. Pouco tompo<br />

nulos da morto <strong>de</strong> Pitl, lendo osso grando<br />

linmom dn tomar a palavra e:ti uma questão<br />

do extraordinário Intorassn, quando os fodac*<br />

tore* dos jornaes quizothn entrar nn galeria da<br />

cuiiara dosconumins, acharão lodosos lugares<br />

tomados, Foi então que elles su ligarão<br />

paru formarem entre si uma cabala; em voz do<br />

relatarem a sessão, publicarão ? «pente ãfti-*<br />

gos sobre u impossibilida<strong>de</strong> que encontrarão<br />

<strong>de</strong> assistir a cila. Esse csiral,;gema produzia<br />

bom resultado: a câmara dos communs mandou<br />

construir pura elles uma tribuna particular,<br />

c pouco a pouco so lhes foi facilitando<br />

tudo para o trabalho .<br />

Recursos crimes.<br />

N. 2.018.—S. João <strong>de</strong> El-Rcy.—Escrivão,<br />

A. Araújo.—Recorrente, o juizo ; recorrido,<br />

Dr. Cassianno Bernardo <strong>de</strong> Noronha Gonzaga.—Distribuido<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Mascarenhas.<br />

N. 2.019.—Itaguahy.— Escrivão, Botelho.<br />

—Recorrenle, o juízo; recorrido, Dr. João<br />

Gonçalves Gomei <strong>de</strong> Souza.—Distribuido ao<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador Vaz Vieira.<br />

Appellações eiveis.<br />

N. 10. 0G9. — Côrle.


N. 10.074 —Còrlc.—Escrivão, A. Araújo.<br />

— Appellanlo, Francisco Augusto Men<strong>de</strong>s<br />

Monteiro; appellada, D. Cândida <strong>de</strong> Jesus<br />

Ribeiro.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

vai Vieira.<br />

N. 10.07o.—Corte.-.-Escrivão, Botqlho—<br />

Appcllanlc, José Telles da Silva ; appcllado,<br />

José Cardoso dos Santos. — Distribuída ao Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Ribeiro.<br />

N. 10.076.—8. Paulo.—Escrivão, Nunes.<br />

—.íppollantc, o JUÍZO; appcllado, Joíé Antônio<br />

dos Santos.— Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Figueira.<br />

Appcllações crimes.<br />

N. 4.512.—Corte.—Escrivão, A. Araújo.<br />

—Appollanle, Bernardino Martins Pacheco;<br />

appetiâdo, Manoel Antônio da Silva.—Distribuída<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Cerqoeira.<br />

N. 4.543.—Mar <strong>de</strong> Hcspanha.—Escrivão,<br />

Botolho. — Appcllanlc, o juizo; appcllado,<br />

José Pedro Carneiro. — Distribuída ao Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Barbosa.<br />

Capitania do porto.<br />

Em cumprimento do aviso da secretaria<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da marinha dc 13<br />

do corrente, publicffo-se por esta repartição,<br />

a fím do que os capitães, donos ou consigno<br />

tnrios dos navios do commercio fielmente<br />

as executem, as regras, para evitar<br />

abalronçocs, que forão promulgadas pelo<br />

aviso dc 13 <strong>de</strong> Abril ultimo para serem observadas<br />

do 1.° <strong>de</strong> Junho próximo passado<br />

cm diante.<br />

0'Connell, a quem esses forão apresens<br />

tidas, apertou-lhes a mão, foz-lhes muitas<br />

cortozias o comprimentos, o <strong>de</strong>clarou que<br />

não começaria a fuIlar ornquanto não os visse<br />

sentados e munidos <strong>de</strong> penna, papel etc.<br />

Depois <strong>de</strong> tudo prompto, 0'Conncii começou<br />

o seu discurso e continuou-o em língua<br />

irlandcza (da qual esses senhores não<br />

comprohendião uma syllaba.) Disse ao seu<br />

auditório quem crão aquelles senhores, o qual<br />

Q fim que oi fizera emprehen<strong>de</strong>r uma viagem<br />

& Irlanda: foi geral o riso cm toda a assumbjéa,<br />

P os stcnographos <strong>de</strong>sapontados tomarão<br />

o partido <strong>de</strong> rirem também da mystilicaçSo<br />

<strong>de</strong> quo crão victimas.<br />

A animosida<strong>de</strong> contra os redactores dos <strong>de</strong>bates<br />

parlamentares parecem que é heri<strong>de</strong>taria<br />

na família 0'Connell.<br />

Em 1849, John 0'Connell, que tinha todos<br />

os <strong>de</strong>feitos do seu pai som possuir o seu talento,<br />

eomeçou um combato contra a tribuna<br />

e os jornalistas c requereu que, em virtu<strong>de</strong><br />

dos regulamentos antigos, elles fossem excluídos<br />

da sala da câmara dos commnns, c<br />

esta não teve remédio senão <strong>de</strong>liberar occnltamente<br />

que assim se fizesse. O Times e os<br />

jornaos mais conceituados reclamarão contra<br />

Um tal procedimento; nppnrocerão artigos .<br />

ferinos que csmagnvãn o <strong>de</strong>putado irlan<strong>de</strong>z,<br />

o o Mustek (que c o Charivnri da Londres) ,<br />

não lhe poupou dichotes nem caricaturas.<br />

TransportomosMios i<strong>de</strong>almente A câmara<br />

dos commuus, o entremos na tribuna dos<br />

stcnographos : eiia pô<strong>de</strong> conter umas 30 ou<br />

40 pessoas; dulii, avistamos, ü direita, as<br />

oi<strong>de</strong>írus dos ministros, á osquorda, oj bancos<br />

da opposiçao, o juslamcnlo um baixo <strong>de</strong> nós<br />

a cahclleira do presi<strong>de</strong>nte o sua massa, quo<br />

Crouwoll classificou do mar «mau; por rima<br />

das nossas cabeças está a tribuna reservada<br />

para as sonlipras; ahi prcela-so bem pouca<br />

atlençao aos <strong>de</strong>bates da oajnara, oonvorsu-so<br />

sobro as modas, sobro os criados quo so preton.<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>spedir, sobro os surúos a que assislio,<br />

É os bailes a quu se ha da ir com vestidos novos,<br />

etc, tudo isso em risco dc atordoar os<br />

alonograplios com o iullatorio • fuxol-os comineller<br />

singulares enganos na rodaeçAo. O nuinaro<br />

dos stuuogrnphos da coda Jornal varia<br />

ouflfonne a importância do Jornal quo o» #mprrga;<br />

o Vimes tem chegado a ler lü ou 17.<br />

pivl<strong>de</strong>ffl'se um dous grupos, e owislcm uns<br />

ãOS <strong>de</strong>bates da câmara dos pares, e uUtroí aos<br />

da dos commnns. Fa/em o trabalho cada um<br />

por sua Ye/, o levaulao-si; do banco com a 11geireza<br />

o regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma machina.<br />

O original que vai {i&ni a imprensa dote uacessarlamciito<br />

s«r iiilelligivcl para evitar ps<br />

arras dos typosraphos, quo seiupra os i-omincllcm<br />

em gran<strong>de</strong> numero, e os enganos ás<br />

tosos ridículos e outras vozes bom <strong>de</strong>sagradáveis.<br />

Quando ha um discurso muito longo,<br />

e que, por exemplo, um primeiro ministro<br />

falia muitas horas sobro uma questão <strong>de</strong> gran-<br />

tadasda proa do cada -navio até duas qnaría* (c) Os navios dc velo o a vapor, fun<strong>de</strong>ados,<br />

por ante a ré da linha do trave* du bombordo. I darão signalcüiii um sino.<br />

(d) Asluzes <strong>de</strong> um e outro bordo serão guâr T<br />

necf das pela parte In terna do navio com parafogos,<br />

on ante-paras dispostas dc ré para<br />

avante, e qué <strong>de</strong>vem exce<strong>de</strong>r dc O m—90 o'<br />

apparelho que contiver a lux, a fim <strong>de</strong> evitar<br />

que a ver<strong>de</strong> seja vista <strong>de</strong> bombordo o a encarnada<br />

<strong>de</strong> estibordo <strong>de</strong> proa.<br />

Ari. 4."Osnaviosavapor, qnando(«varem<br />

outras embarcações a reboque, <strong>de</strong>verão, além<br />

das luzes dos lados, içar duas luzes brancas<br />

verlicaes no tope do mastro, para se distinguirem<br />

dos outros navios a vapor.<br />

Estas luzes serão semelhantes a única, que<br />

fica <strong>de</strong>signada para o tope do mastro dos<br />

vapores ordinários.<br />

Art. 5." Os navios dc veia, que navegarem<br />

á vela, ou a reboque, usarão das mesmas luzes<br />

que os navios a vapor, com excepção da<br />

Inz branca do fope <strong>de</strong> proa, que jamais <strong>de</strong>vem<br />

içar.<br />

Art. Ç.° Quando os navios <strong>de</strong> vela, por<br />

suas pequenas dimensões, não <strong>de</strong>rem legar a<br />

fixar-se permanentemente as luzes ver<strong>de</strong> c<br />

encarnada, serão estes conservadas sobre a<br />

tolda, a um c outro bordo, promplas a ser<br />

mostradas instantaneamente, e a tempo <strong>de</strong><br />

evitar a abalroação a qualquer navio que so<br />

approximar. Durante a apresentação das<br />

mesmas luzes <strong>de</strong>veráõ estas ser conservadas I<br />

á vista, tanto quanto seja possível, o <strong>de</strong> modo<br />

que a ver<strong>de</strong> não possa ser vísfa <strong>de</strong> bombordo ,<br />

da proa, nem a encarnada <strong>de</strong> estibordo.<br />

Para tornar mais fácil é certa a applicaçlo<br />

<strong>de</strong>stas regras, os pharóes <strong>de</strong>verão ser exteriormente<br />

pintados da côr da luz, que contiverem,<br />

e providos dos convenientes parafógos<br />

ou anteparas.<br />

Art. 7.* Os navios, tanto <strong>de</strong> vela, como a<br />

vapor, quando fun<strong>de</strong>ados em algum ancoradouro,<br />

canal ou passagem freqüentada, conservarão<br />

içada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o pôr até o nascer do<br />

sol, em altura que nflo exceda <strong>de</strong> 6 metros,<br />

acima da borda, uma luz branca do intensida<strong>de</strong><br />

bastante a illuminar todo o horizonte<br />

I<br />

Regras relativas ao» navios emviagém.<br />

Art. 11. Sedous navios dc velasoencontrarem,<br />

correndo um sobro o outro direela,<br />

ou quasi directamente, e que haja risco <strong>de</strong><br />

I sc abalroarcm, ambos guinarão" para estibordo,<br />

a fim dc passarem para bombordo um do<br />

Outro.<br />

Art- 12. Quando dous navios dc vela seguirem<br />

rumos, que sc cruzem, e os exponha<br />

a abalroar, sc forem com a muras diversas, o<br />

que estiver amurado por bombordo manobrará<br />

dc fôrma a não impedir o caminho do<br />

que receber o vento d«. estibordo; se, porém,<br />

o navio amurado por bombordo Cor mareado<br />

á botina, e o outro com vento largo, <strong>de</strong>verá<br />

este manobror dc maneira a não embaraçar<br />

aquelle.<br />

Se dos dous navios, um correrá popa, ou<br />

sc ambos levarem a mesma atnura, o que fõr<br />

ú popa,-ou o <strong>de</strong> barlavenlo, manobrará <strong>de</strong><br />

modo a não estorvar o caminho do outro.<br />

Art. 13. Sc dous navios a vapor se encontrarem,<br />

correndo um sobre outro, direcia ou<br />

quasi directamente, e quo haja risco <strong>de</strong> se<br />

abalroarcm, ambos guinarão para estibordo,<br />

a fim dc passar a bombordo um do outro.<br />

Art. 14. Quando dous navios a vapor seguirem<br />

rumos, que se cruzem o os exponha<br />

a se abalroarem, o que avistar o outro por<br />

estibordo manobrara <strong>de</strong> maneira a não lhe<br />

embaraçar o caminho.<br />

Art. 15. Sc dous navios, um <strong>de</strong> vela e o<br />

outro a vapor, seguirem rumos, que os exponha<br />

a se abalroarem, o navio a vapor mano­<br />

' F«i exonerado, a seu prdido. o íospeeíor<br />

da thcso;trarja provincial br. Ttatuíimm Tc-ixcira<br />

dc Freitas, sendo nomeado paru subslituil-o<br />

o br. Joaquim Dias da Rocha.<br />

Fallecèra victima <strong>de</strong> um ataque apopícííco f<br />

o vigário da freguesia do Porto dc Cima padre<br />

José Gomes do S. Cruz.<br />

Em Paranaguá tinhão reapparccido as bexigas.<br />

O resultado dos exame» <strong>de</strong> latim a qoc<br />

te proce<strong>de</strong>u hoje na instrucrão publica, foi<br />

o seguinte: Jlljè<br />

Forão examinados 20 alumnos, dos quaes<br />

forão approvados 10 e reprovados 10.<br />

Ápprovaüos: Antônio Dias Tavares, Antônio<br />

Francisco <strong>de</strong> Araújo, Antônio Francisco<br />

dos Santos Bastos, Antônio Francisco <strong>de</strong> Siqueira,<br />

Augusto Carlos dc Almeida, Augusto<br />

César <strong>de</strong> Paula Costa, Eduardo Antônio dc<br />

Paula Costa, José Ildcfonso <strong>de</strong> Oliveira Mafra,<br />

Roberto Alves da Cunha, Theotpnio<br />

Fernan<strong>de</strong>s da Cosia Pereira.<br />

Amanhã continua a 2." e ultima chamada<br />

dc latim e principia-se a 1 .* dc ingtez.<br />

O resultado dos exames <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho do 2.<br />

anno da escola central, terminados hoje, foi<br />

o seguinte:<br />

M. Paula.<br />

Escrevem do fttí ao Carreio Paulistano o<br />

[ seguinte:<br />

u Itú, 6 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1R63.— Agra<strong>de</strong>i<br />

ceroos cordialmente ao Exm. Sr. PROSIÁENU;<br />

I cm nome dos iluanos, o serviço que a elles<br />

prestou, or<strong>de</strong>nando o concerto da ostradi<br />

! que segue <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> para o freqüentado<br />

| Salto, que ha muitos annoa não recebia o<br />

| mais peque.uo benefício.<br />

« Hoje, graças a S. Ex« o á inlelli^ento direcção<br />

do Sr. Joaquim Cortain, a quem tão<br />

l acerladamente foi confiado osso trabalho..<br />

I po<strong>de</strong>m os apreciadores <strong>de</strong>sse prodilecto passeio<br />

do Salto fr suavemente, até cm carrinho,<br />

gozar alli da frescura du logar, da poesia e<br />

magnificência do panorama que so <strong>de</strong>senvolve<br />

á vista do altooito espectador, que contempla<br />

maravilhado a celadupa, cujo susurro<br />

incessante das águas lhe reco/da a eternida<strong>de</strong>!...<br />

Ahi o homem pensador admira a<br />

gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> Deus cm suas obras!<br />

« Pela direcção, que o Sr. Joaquim Certaln<br />

tem dado aos trabalhos da estrada, noa<br />

faz ter a esperança do que dignamente preencherá<br />

o vasio quo <strong>de</strong>ixou o seu illuslrc pa :<br />

,<br />

<strong>de</strong> saudosa recordação, que tanta falta tem<br />

I feito a lui.<br />

Approvados plenamente: Erico Rodrigues « A elle <strong>de</strong>vemos a posse da melhor es­<br />

da Cosia, José Diogo Brochado, Manoel Peitrada para a capital: É um monumento quo<br />

xoto Curcino <strong>de</strong> Arnarante, José Carlos <strong>de</strong><br />

Bulhões Ribeiro, Filinlo Gomes <strong>de</strong> Araújo,<br />

ahi existe á memória do Sr. Augusto Curta<br />

in.<br />

João Dias Pinto Alcixo o João do Carvalho a Aquelles que ha poucos metes passarão<br />

brará <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>ixar o caminho livre ao<br />

Capitania do porto da corte e província<br />

Borges Júnior, com o grão 9 ; Bibiaoo Sérgio<br />

<strong>de</strong> vela.<br />

na estrada do Salto, não a reconhecerão ao<br />

do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 25 do Novembro <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Macedo da Fontoura Costallat, Francisco tornarem agora; c as difflculdadcs que o<br />

Art. 1G Todo o navio a vapor que te apro­<br />

<strong>1863</strong>, — Antônio Felix Corrêa <strong>de</strong> Mello,<br />

Antônio Carneiro da Cunha, José Joaquim Sr. Certaip. teve a vencer se julga pelo nuximar<br />

do outro, com fisco <strong>de</strong> abalroal-o, <strong>de</strong>­<br />

capitão do porto.<br />

Alves do Barcellose Antônio Dias dos Santos, mero c volume das pedras» que foi preciso<br />

verá diminuir <strong>de</strong> marcha, ou parar e andar<br />

Art. 1.° Nas regras, abaixo estabelecidas,<br />

com o gráo 8; Fe li cia no Antônio Benjamim, <strong>de</strong>struir ou anedar do caminho.<br />

ap revez, se isto fôr necessário. Os navios a<br />

[ consi<strong>de</strong>ra-se como da vela, o navio a vapor,<br />

Carlos Nunes <strong>de</strong> Aguiar, Hermilio Cândido<br />

vapor em tempo <strong>de</strong> cerração <strong>de</strong>verão conser­<br />

que, navegando, fizer uso unicamente do<br />

da Cotia Alves, José <strong>de</strong> Cupertino Coelho<br />

« As estradas, que das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Campivar<br />

uma velocida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada.<br />

panno, c, como a vapor, a embarcação cuja<br />

Cintra e João Mnximiano Antunes Gurjão,<br />

nas o Constituição com munição a Itú, on-<br />

Art. 17. Qualquer navio quo por superio­<br />

I machina estiver funcoionando, embora cm- na distancia <strong>de</strong> uma milha pelo menos.<br />

com o gráo7; Francisco Regis <strong>de</strong> Oliveira,<br />

troncão-se no Salto, ó portanto commum até<br />

rida<strong>de</strong> <strong>de</strong> marcha houver <strong>de</strong> passar avante <strong>de</strong><br />

' pregue igualmente as velas.<br />

Carlos Peixoto dc Mello, Alexandre Ferreira<br />

itú, eambas ctias tom no orçamento provin­<br />

Art. 8.* As embarcações dos práticos não outro, manobrará <strong>de</strong> modo a não 1 lio emba­ <strong>de</strong> Paiva, José Lopes <strong>de</strong> Abreu Barroso, Aucial<br />

uma quota, cremos que <strong>de</strong> USA conto du<br />

serão obrigadas a trazer as luzes estabelecidas raçar o caminho.<br />

Regras relativas ás lutes e signaes em<br />

gusto Francisco Gonçalves, João Pedro <strong>de</strong><br />

réis, para este município. Consta-noa que o<br />

neste regulamento para as <strong>de</strong>mais embarca­<br />

tempo <strong>de</strong> cerração<br />

Art. 18. Quando, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com aa Aquino, Jorge Diniz <strong>de</strong> Santiago, Antônio<br />

Sr. Certain tem or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> seguir a da Constições<br />

<strong>de</strong> vela; <strong>de</strong>verão, porém, Içar no tope do prece<strong>de</strong>ntes regras, um dos dous navios te­ Norbetíno da Costa e Cláudio Amaral Savaget,<br />

tuição ; quando, porém, o Sr. presi<strong>de</strong>nte Jul­<br />

Art. 2.* As luzes, mencionadas nos se­ mastro uma luz branca visível <strong>de</strong> todos os nha do manobrar para <strong>de</strong>ixar o caminho livro com o gráo 6; approvados simplesmente,<br />

gai opportuno que passo para a <strong>de</strong> Campinas,<br />

guintes artigos, <strong>de</strong>vem ser trazidas em todo o pontos do horizonte, e mostrar, além disso, ao outro, este <strong>de</strong>ve subordinar a sua manobra l Francisco <strong>de</strong> Paula Pereira Tortes, João Ro­<br />

QUE muito tem que fazer, seria muito conve­<br />

1<br />

tempo, com exclusão <strong>de</strong> quaesquer outras, uma outra dc quarto em quarto da bora. aos preceitos enunciados no seguinte artigo. drigues Lins, com o gráo 5; Luiz Pedreira <strong>de</strong><br />

niente que entlo aperfeiçoasse o que agora,<br />

[• entre o por e o nascer do sol.<br />

Art. 9." Os barcos <strong>de</strong> pescaria e outros, Art. 19. Na pratica das regras fixadas oes­ Magalhães Castro, Delmirio l.icui«o da Cruz,<br />

por economia* não pd<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar perfeito no<br />

Art. 3." Os navios a vapor em viagem que não forem do coberta, nflo serão obrigate regulamento, <strong>de</strong>vem os navios levar cm com o gráo 4: Emygdio Cavalcante <strong>de</strong> Mello,<br />

caminho do Salto.<br />

trarão as luzes seguintes:<br />

dos a trazer luzes dos lados; <strong>de</strong>verão, porém, conta todos os perigos da navegação, e altcn- MarUnho Albano dc Souza, com o gráo 3; « Como porém o Sr. Cortai n tem <strong>de</strong> seguir<br />

(a) No tope do mastro do traquele.—Uma no easo <strong>de</strong> não as ter, lazer uso <strong>de</strong> pharóes <strong>de</strong>r ás circumstancias particulares que po<strong>de</strong>m Antônio Bento Monteiro Tourinho, Roa ven­ o seu <strong>de</strong>stino, tonamos a liberda<strong>de</strong> do lem­<br />

luz branca <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> tal, que possa ser munidos <strong>de</strong> vidros <strong>de</strong> corrediça ver<strong>de</strong>s em tornar necessária a preterição das mesmas tura Pinto da Silva Vallc e João Prodoximo brar-lho, que o serviço mais pesado, que terá<br />

avistada da distancia <strong>de</strong> cinco milhas, pelo uma das faces, e encarnados cm outra, cuja regras para acauíchr um perigo Immedlalo. da Costa Brum.com o gráo 2; Manoel Be­ logo <strong>de</strong> encontrar, é o morro do capitão Bento<br />

menos, cm noite escura, mas sem cerração, c luz mostrarão ao approximar-so qualquer<br />

Art. 20. As presentes regras não po<strong>de</strong>rão i zerra do Albuquerque Júnior, Virginlo da <strong>de</strong> Sousa; o que ahi inutilisou a boa direcção<br />

collocada <strong>de</strong> maneira a produzir um clario navio a tempo dc prevenir a abalroaçüo,<br />

eximir o navio qualquer que elle sen, seus i Gama Lobo, Francisco Caetano do Vallc Jú­ que se <strong>de</strong>ra á ESTRADA a falta <strong>de</strong> lumVioot*<br />

uniformo e não interrompido sobro um arco tendo todo o cuidado em que a ver<strong>de</strong> não<br />

armadores, capitão ou equipagem das consenior, Arlstldcs Ar mini o Guaraná , Ignaclo escoamento ás águas por melo <strong>de</strong> fortes esgo­<br />

do horizonte correspon<strong>de</strong>nte a vinte quartas seja vista do bombordo o a encarnada <strong>de</strong> estiqüências<br />

<strong>de</strong> uma omissão <strong>de</strong> luzes ou signaes, José Nogueira da Gama. Augusto Eugênio <strong>de</strong> tos aos lados da estrada. A terra que quasi<br />

d'flgu!Jin, contadas da proa para um e outro bprdo.<br />

<strong>de</strong> falta da conveniente vigilância, ou, final­ Lemos o Luiz José da Silva, com o gráo 1. domina no morro É teve, e por isso, <strong>de</strong>sdw<br />

bordo até duas quartas por ante a ré da linha Os mesmos barcos, se, quando estiverem mente, <strong>de</strong> negligencia o <strong>de</strong>sprezo das precau­ Houve 3 reprovados.<br />

que as águas invadirem a estrada, hilo <strong>de</strong> In-<br />

do eravez.<br />

fup<strong>de</strong>ados, ou, tendo as ré<strong>de</strong>a tora, se censorções aconselhadas pela pratica ordinária da<br />

falllvelmenlo abrir vallas, como racEualmeolo<br />

(b) A estihordo.—IIma luz ver<strong>de</strong>, <strong>de</strong> invarem estacionarios, içarão uma luz branca, navegação, ou pelas -circumstancias peculia­ Resultado do exame <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho do 3." anuo sc acha. Julgamos por tanto.<br />

tensida<strong>de</strong> tal, que possa ser avistada da dis­ <strong>de</strong>vendo, além disso, se o julgarem converes da situação.<br />

no mesmo dia: approvadosimplesmente, Luiz<br />

iado no juizo<br />

tancia do duas milhas, pelo menos, em noite niente, usar <strong>de</strong> uma lua visivel com pequenos<br />

José da Silva Júnior, com o gráo 3.<br />

condição in­<br />

escura, mas sem correção, e collocada <strong>de</strong> ma­ íntervallos.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da maridispensável<br />

á duração <strong>de</strong> orna estrada um<br />

nha, 13 do Abril <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — Francisco Xa­<br />

systema <strong>de</strong> vallas <strong>de</strong> esgotos com altura o<br />

neira a projectar um clarão uniforme e nfio<br />

Signaes em tempo <strong>de</strong> cerração, vier Uomtempo.—Conformo.—Josi Rodri­<br />

largura snfllciéntcs que varião segundo as cir­<br />

interrompido sobre um arco do horizonte,<br />

gues Prego, secretario.<br />

Meteorologia.— Obiervaç<strong>de</strong>a meteocumstancias do terreno o sua ondulação, para<br />

correspon<strong>de</strong>nte a <strong>de</strong>z quartas d'agulba, con­ Art. 10. Em tempo <strong>de</strong> eerreelo farto os<br />

rológicas nas horas <strong>de</strong> maior variação da tem- não serem facilmente entupidas e arruinadas.<br />

tadas da prOa do navio até duas quartas por navios ouvir, tanto do dia como <strong>de</strong> noite, <strong>de</strong><br />

peratura, em 27 dc Novembro.<br />

' ante a RÉ da linha <strong>de</strong> Ira vez da estibordo.<br />

« Pedimos <strong>de</strong>sculpa pelas nossas obser­<br />

cinco om eineo minutos, pelo menos, os si­<br />

Hera* Tk.cmt. Th. <strong>de</strong> JFoftr. Bar. ao* Hyg.<strong>de</strong>S. vações, que só tom por fim animar o Sr. Cor­<br />

(c) A bpmbordo. —Uma luz encarnada, d gnaes seguintes:<br />

tain a proseguir na sua tarefa com o mesmo<br />

Intensida<strong>de</strong> tal, que possa ser avistada da dis­ (a) Oi navios a vapor em marcha, o som do DIÁRIO 0FFICI4L. 7 da m.<br />

tancia <strong>de</strong> duas milhas, pelo menos, em noite assobio a vapor; collocado por ante-avante da<br />

24,1 75,4 754,83 86 zelo c Interesse qua tem manifestado até<br />

escura, mas sem cerração, e collocada do ma- ,<br />

1 da t.<br />

chaminé, em altura <strong>de</strong> dous metros 40c e aci­<br />

27.4 81,3 754.31 79 aqui; o concordará coronoseo que neste gê­<br />

noira a projectar um clarão nniforme e nfio I ma dos castcllos.<br />

Rio, 27 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> IML 5 da t. 26.5 79,7 753,16 80 nero <strong>de</strong> serviço publico pelo receio da gastar<br />

mais um pouco, não <strong>de</strong>ixar perfeito—sito<br />

Interrompido sobre um arco do horizonte (6J Os navios <strong>de</strong> vela farão uso do uma cor-<br />

Recebemos folhas do Paraná até 14 do Céo e montes nublados em cirrus e mnito è economia. »<br />

correspon<strong>de</strong>nte a <strong>de</strong>z quartas d'agulha, con neta ou busina.<br />

corrente.<br />

encinerados e viraçãp <strong>de</strong> SE.<br />

<strong>de</strong> Interesso para o ministério, todos os stcno­<br />

esterlinas (5.000 ou 7.000 francos), aos seus um pouco versado noa myslorioa da stenoas textual mente: no exordio dos seus discurgraphos<br />

to mão parte na redacção trabalhando<br />

rendimentos nimuacs. Exercia» pois as duas graphia. Esta arte tom originado diversos SYS* sos as palavras sahem-lhe da bneacom dinV<br />

cada um por sua vos. Parto do discurso já<br />

ocoupaçoes: do manhã advogavão nos tribu­ lemas: ora recorrem ao systema <strong>de</strong> (iurnoy, culdado o dostacadaa umas das outras: pouco<br />

está impressa, outra parto passada a limpo,<br />

nais, o á tardo assistião às sessões do par­ ora ao <strong>de</strong> Tayjor, o muitas vetes ao systema a pouco è que o orador vai so animando, f •<br />

antes que elle esteja terminado. Presentelamento.<br />

phonographlco do Pitnum. Carlos Dickuns, eloqüente Fm dizia que os sousdiscursoseruo<br />

mente, graças ao teiegrapho electrico, o principio<br />

<strong>de</strong> um discurso podo ser lido em Liver- Lord Campbell que vimos chegar á alta no teu Dmid Copperfieid, <strong>de</strong>screveu eoaso feitos pára serem ouvidos e não lidos, mas<br />

pool e em Manchester antes que o orador dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lord Chance!ler, fez parto doa perito Iodas ns difficuldadcs <strong>de</strong>ssa seiencia o dá-se Inteiramente o contrario coei os dicur-<br />

tenha acabado <strong>de</strong> fallar em Westminstcr. redactores das sessões parlamentares perten­ todas AA agonias do um noviço slenographo. so< do actual primeiro ministro da Inglaterra,<br />

Cm França, on<strong>de</strong> os stcnographos parisiencentes<br />

ao estado maior do Morning Ckro- E* um capitulo da sua qutobiographia trans- Lord ttorby nlo AGRADA aos stcnogra|thos por-><br />

ses formào uma espécie do corporação, é<br />

nicle, que ara dirigido por perry, e sempre pottado para o romance.<br />

que elles tem muito quo copiar QNANDO otin<br />

exce<strong>de</strong>nte o meio ndoptado para dar conta<br />

so recordava com reconhecimento dos emolu­ Des<strong>de</strong> qüo se começou a introduzir a steno­ toma A palavra : lord John llussdl tamhpm<br />

doa <strong>de</strong>bates legislativos. Üe dous em dous<br />

mentos que lhe rendia osso emprego. Hailitt, graphia na Inglaterra, no remado <strong>de</strong> Elisa- não lhes caldo em graça porque a SOE elominutos<br />

cada stcnographo é substituído por<br />

Carlos fMckenf, PayneColItor, commcntador beth até hoje, tem -so inventado mais <strong>de</strong> vinte uencia É VER BOAS e a sua pronuncia não õ<br />

outro. Esse- syslcma do rotação assegura a<br />

das obras <strong>de</strong> Shakcspearo, M. Spaoke, taiiibcm difTerontcs metliodos do abreviações, o tem- SAS MAIS CLARAS.<br />

maior exaclidão e ao mesmo tempo uma extre­<br />

redigirão sessões do parlamento para o A/orse publicado cantos <strong>de</strong> tratados a asso respei­ O celebre historiador Macauley, quando<br />

ma rapi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> trabalho. As notas tomadas<br />

nin§ Chronicle. liamos, o juiz Talfourd, to, mas a nossa escripturação usual con li mia a leve assento na ornara doa soas EM ua, ATA o<br />

<strong>de</strong>sse modo são organlsados o transcriptas por<br />

autor da tragédia <strong>de</strong> lon, James Grunt, cuja ser <strong>de</strong> um vouar <strong>de</strong>sesperador. Vivemos em um terror doa redactores dos <strong>de</strong>bates pontue fat­<br />

um redactor especial, methodo muito supe­<br />

penna produziu diversos romances mulloapré- secutu do progresso n <strong>de</strong> maravilhas, lavramos iava com uma rapi<strong>de</strong>z ESLRAORDIESFIA o NUNEA<br />

rior ao methodo ingloz, pelo qual, cada steciados,<br />

c finalmente .\í. Russell tão conhecido a terra, copamos o feno, batemos o trigo, amas­ hesitava NA escolha dos termos QNE <strong>de</strong> via emnographo,<br />

<strong>de</strong>pois dc ter tomado notas duranlo<br />

como especial correspon<strong>de</strong>nta do Times, forão samos o pão a vapor e até pregamos os botOes preear, pois preparava do antemão ea o vogar. M. THATAPII<br />

vei as.<br />

ções, a tribuna dos redaclorci dos <strong>de</strong>bates phia, está no mesmo caso das antigas car­ teve A felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agradar aos stonoai^fiboe<br />

do parlamento, ó <strong>de</strong> ordinário o primeiro ruagens comparadas aos trens dos caminhos apoiar da rapi<strong>de</strong>e do suas palavras, IAM AÁR<br />

Na America, fez-se um contrario rom M.<br />

<strong>de</strong>grfto por onda soh»*in muito suai» ata». <strong>de</strong> ferro. Não po<strong>de</strong>mos entrar aqui uns <strong>de</strong>ta­ Ci. Cornewall Lewia mereceu-lhes anlipa-<br />

Recvcs para se dar conta das sessões do se­<br />

A tarefa <strong>de</strong>sses esuriptores não é das mais lhes tcclmicos dos diversos sy«tontas <strong>de</strong> stethia porqno era necessário corrigir os sem ú'<br />

nado. Elle tom á> suas or<strong>de</strong>ns M. Sutton e<br />

fáceis e exige muita habilida<strong>de</strong> e ao mesmo nographia, a inaior parte dos qu ies aprosen- rurtoa visto que quasi lodosas phrases CRAV»<br />

dous irmãos chamados Murphy. Só elles eslüo<br />

tempo um Juiso muito rocio, assiduida<strong>de</strong> o tflo caracteres tão in<strong>de</strong>cifráveis como os uie- repetidas mato da easa vez.<br />

encaiTí-gados do todo o trabalho o o <strong>de</strong>sempe-<br />

expediente; o redactor dos <strong>de</strong>bates parlaroglyohos do túmulo do rei Uliam.-és o Grannpip<br />

por meio do systema do phonographia<br />

Noa nossos dias» quando ea EAEAITTBM <strong>de</strong><br />

mentares <strong>de</strong>ve ser do uma fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> irre<strong>de</strong>. Uma boa stenographia é vqnella que tem<br />

<strong>de</strong> ritinan. Já se vè que <strong>de</strong>vem receber por<br />

ferro ABREVÜE as distancias, quando o teieprehensivel,<br />

a sua - responsabilida<strong>de</strong> é im- bases anais simples, o que é fácil da traçar<br />

lal serviço uma gran<strong>de</strong> retribuição pecuniágrapho<br />

eleculco as fu <strong>de</strong>sopoarreer. QUANDO<br />

meiisa: dolle <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> a ívpiilação do seu a <strong>de</strong> U*r, Os olhos hahituão-se aos signaes .<br />

ria, o que as câmaras lhes <strong>de</strong>vem dar gratifi­<br />

a imprensa lívre o por modteo preço fin cotu<br />

jornal, a opinião publica imca mínhu-so bom stenographos assim cmim te habiluão aos ca- j<br />

cações além do preço estipulado no con-<br />

| que M pnbtiraçQes EIRVNLEM <strong>de</strong> uma A ouim<br />

ou mal, conforme a vracidái** ou inoxnc- rscleres das linèiMa orientais.<br />

traclo.<br />

extremida<strong>de</strong> tia INGLATERRA, a (eítnrn dos <strong>de</strong>tidâo<br />

das suas palavras.<br />

Só os discursos dos principaes oradores é<br />

0;i.'m!o go sleoograpbo eui si, dirçmoi que I I bales do parlamento está ao alcance -Io todo<br />

quo são reproduzidos por extenso, os outros<br />

para ser um bom steno^rapU» <strong>de</strong>vo ter muita | o mundo, ia* jornaes Sitiwlnni o ÍÊARAITF<br />

A natureáa do seu trabalho tu <strong>de</strong>ssa* cs-<br />

que ao contentem com uma resumida analyso<br />

inátrneçãa e con hecimpíilos: ê itecvs.mrio QUO Chrnníph dão muito barato VEIEÇOEA dos«' —<br />

criptores uma espécie dc aves noclurnas, c<br />

das suas palavras. Se se tivesse do publicar<br />

lenha alguns estudos <strong>de</strong> direito para evitar ] bates d»s câmaras tio boai como A* Q*,O<br />

isso os prejudica, Se bem que hoje elles gozem<br />

ipsis rtrbis todas as phrases dos represou- j<br />

os erros quando tM tr.it i <strong>de</strong> negocio» Judiciá­ lèmm no. jornaes asaM caros. Os <strong>de</strong>b* i#% d«*<br />

do mais consi<strong>de</strong>rações na Stieieita<strong>de</strong> do que<br />

tantos que são dotados da veia oratória, nlo<br />

rios; convém igualmenle qua esteja em dta parlamento são Impressos em ãlaocbeKhrr<br />

antigamente. E' imlnbilavei que a preaenca<br />

só so daria ao publico um amontoado do friocom<br />

a lilteralura set^pa a mo<strong>de</strong>rna; c a(ôu,i antas que lá rheeoetn os jornaes do Looslres.<br />

<strong>de</strong>lles IMS tribunas pubüras do parlamunlfl<br />

Iciras e absurdos, como faltaria aos impres-<br />

da tudo é neci-ssario que tenha talonlo para • Esn uma iiMiniân PUBLICA que houve i*«t<br />

anima os oradores e esiiiitiila-liies a eloaqtea<br />

papel para imprimidos, o aos leitores<br />

saber quando dovo abreviar ou ro>lrínj:ír a ttoaaaey, lord Paimer^ioo g^bou essas aesrequenoiu.<br />

Quando em 1S4H John O' Comioll<br />

ainda us mais intrépidos faltaria tempo para<br />

sua redacção. A* veies rhegáo a Londres novillias da olvlHãação MODERNA. VA* sentir<br />

mandou fechar as portas das tribunas, i\<br />

os lor. Üs mais mediocres oradores nunca I<br />

ticias do PTU OU da Imliu cuja Importnn- j qnanb» A oomparação <br />

tigada do quo os Jornalistas, o OJ seus<br />

das suas íinrcngas, mas, dizia Purry, o pu­<br />

jornaos, torna-se entnn indiãpnuavel aotlor respeito* t)ese hiái muito avnntajuda dupro-<br />

membros mal* Influentes UiUvvUiriia a fim<br />

blico nunca os acua bastante abroyiadas, o sc<br />

alguma soujf' do; <strong>de</strong>bates do jwrlamenlo, tnai I grasso d« intolHwenein btinana.<br />

do obter-se a revogaçto mti» oi<strong>de</strong>ut..<br />

os <strong>de</strong>bates dus câmaras fossem redlf Idoa com<br />

ftnsà FOLPFF d'-vo!H atr fcil «• com muita lia-<br />

Paliou saw enihuslnsmo da rapi<strong>de</strong>z o etao.<br />

Cuuvcni que a ciiuora termino une M I<br />

lllteral etectidèo, orào eapcied da Ãiter abar*<br />

bilidndo« • uma obra mutto sjeUaadit»<br />

(idiM <strong>de</strong> Iplo rl.i provas Indiw «>• di*i a feluçfci<br />

MUI ddiberaçoiv xTáo«-irrla*, (|imndq cllu<br />

reaef o governo rcpresemnliro<br />

8am dlsvutir o marilò dus livros sobre a I<br />

rnlcu<strong>de</strong>r quo Isso é m•ce.-wiirlo ao» ioiti^M» I<br />

DRH DUBALEÃ du mrlametito • « Admiro, dl^<br />

•ria <strong>de</strong> escreve* iâo <strong>de</strong>pressj cosw) TE Mia, •<br />

iJepo» que as câmaras ingiezas sc sujei- (Io pala, ui;u ú absurdo que o m/m IjíJmof<br />

file. ADTN/M • nm nosso fero prebenaVr o prt»<br />

la filo ao reglmon da pubticidndo e rcronhi.<br />

reenmmvnàMW)» n Mnnuiú tkphonmjRAMWT \ dl«lu fM-P ineio do qt piai es redartoras do*<br />

do iun uoit'0 dos M'»IS meulbros sej-i sulli-<br />

eérgq que coni i-lTeito h eontemporaneos e CH sobdilosdo<br />

cacia é a profissão <strong>de</strong> ondo saluo maior uuter<br />

todas as palavras <strong>de</strong> um orador c áaco* brilhantes improvLsadores passão <strong>de</strong>s-iperve- LORGELLL, se o; Nortb E osOnslow o pu<strong>de</strong>rem<br />

inero <strong>de</strong>lles. Os advogados que liobão pouco<br />

lunuuis <strong>de</strong> abcarisinos que enchem as dia* bidos á menos que não se enunciem vagnro- na VIR, EFIMVÀF o as mãos EO CÉO o rs clamar TÃO:<br />

quo fazer achavão agradável acrescentar por<br />

cussOes sob'o matérias <strong>de</strong> finanças ; por isso sauiente. Gostdo muito <strong>de</strong> lord Palnier>ioi), « Esla próximo O UM do mundo!»<br />

esse meio mais duoenlas ou trezentas libras<br />

não é hoje admitlld» no numero dos relato­ cmnqUiintQ seja uecessario arranjar Iodas as<br />

res dos <strong>de</strong>bates do parlamento senão quem 9 suas phrases pois não é possível roprodu/.il- (Th* (tnllepjf, par Charles J. Gratton.)


REPARTIÇ/ÍO BA POLICIA,<br />

tn France,. q, troucê une applicattpn moins'<br />

opporiune. » B <strong>de</strong>pois mostra ás vantagens<br />

<strong>de</strong> dcsccntralisação d'ess%6 socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> credito.<br />

• Mblioa;i*a|>hlA><br />

. Nos bancos commerciaes também o Sr.<br />

Horn quor a liberda<strong>de</strong>. Fas luminosas con­<br />

O DICCiOXAIUO PE POLÍTICA POR MR. MAURÍCIO si<strong>de</strong>rações sobre a orgartisoção d'ellos e lem­<br />

BLOCE.<br />

bra a conveniência do dilatar as operações <strong>de</strong><br />

Concluio-so a publicação do primeiro vo­<br />

credito pessoal, quo muitas vezes podo ser<br />

lume rio IHctionnaire general <strong>de</strong> la.palilique<br />

tão real como o das mercadorias.<br />

par.Bt.Jlf. Bfock, avee la collabaratian <strong>de</strong>s Kecommonda elle a creação <strong>de</strong> bancos po­<br />

hommtt d'itat % <strong>de</strong> pnblicisles et d'icrivain$ pulares, como ha na Allemnnha. E' do sentir<br />

<strong>de</strong> tous les pat/s.<br />

que não etpozcsse minuciosamente a organi-<br />

O segundo volume ficará completo cm Maio<br />

sacão d'elles; a historia dos diversos bancos,<br />

do 1864.<br />

antigos e mo<strong>de</strong>rnos, encontra-se em muitos<br />

Este livro o daqnelles cujo merecimento so<br />

livros; não succcdc assim com a dos bancos<br />

prevê lendo a lista dos diversos escripiores<br />

populares. Como poucos, eslava o Sr. Horn<br />

quo collaborarão neltee o nome do que tomou<br />

muito habilitado para a escrever. So nos não<br />

enganamos, foi elle quo no Jornal dos Eco-:<br />

a seu cargo a direto da obra. aidamenfe<br />

Euconlrfio-se alli os nomes <strong>de</strong> Jnidrillart, l a m D e m «s vantagens d'ellcs. O Diccionario<br />

I teria feito bom aerviço explanando o que accidonlalmenlc<br />

indicou.<br />

No artigo Crédit elle <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a opinião seguida<br />

por muitos economistas <strong>de</strong> que o cre-<br />

d o r<br />

com a altura e o valor do assumpto, não ''^emente dispõe do titulo que<br />

rão escolhidas pessoas <strong>de</strong> subido mérito. • q« e<br />

ARSENAL DE GUERRA DA CORTE* ílavrc—Na gal. franc. Normanãie, João Pereira<br />

0 conselho administraiívo para fornecimento Martins Júnior, 30sacos <strong>de</strong> assucar; U. Stengcl -<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra dl cérlc, recebe propostas & Comp., 525 sacas <strong>de</strong> café ; F. J. Leger &<br />

PARTE nO DIA 36 DE 3Í0YEMBR0 PB <strong>1863</strong>. .no òia t.* do futuro mcz <strong>de</strong> Dezembro do cor­ Comp., 307 dilas dc dito ; A. Lchcricy, 341<br />

Fort o presos á or<strong>de</strong>m das respectivas autorente<br />

anuo, das 9 ás 10 horas da manhã. para ditas <strong>de</strong> dito.<br />

rida<strong>de</strong>s : .<br />

a compra dos generbs abaixo <strong>de</strong>clarados, <strong>de</strong>vendo Malta— Tio brig. dinam. Alf, T. PctrococliJDO,<br />

as propostas serem acompanhadas das compe­ 2.100 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Pela policia, a escrava Constante, por andar lem es amostras, <strong>de</strong>claração dos últimos preços, Monlevidéo— No pai. nac. Jacuhy, Anionio Dias<br />

fora <strong>de</strong> horas; Luiz José dos Santos, João Ja- morada dos proponentes c própria assignatura Ferreira Machado, 90 barricas <strong>de</strong> assucar.<br />

cinlho, Francisco dc Oliveira c João José Peixoto,<br />

(reconhecida por labclfiüo quando apresentada New-York—Na esc. úinam. Undinc, N. Dreyfus<br />

por vagabundos.<br />

pela primeira vez) on do procurador bastante, Ainé, 300 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Na freguezia do Sacramento, 1dístricto, Ma­ acompanhando a procurarão; outrosim, sc <strong>de</strong>­ Porlo—Na gal. porl. 0'inda, Francisco Rodri- ,<br />

ria Lcopoldina <strong>de</strong> Sampaio, por ferimento. clara aos Srs. proponentes, que em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> gues dc Almeida, 50 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Na dc S. José, o prelo Thimolhro, para averi­ or<strong>de</strong>m iuperior, só serão recebidas as propostos<br />

guações, por ser encontrado nú, e em grilos no («laquclles que não tiverem estabelecimentos seus),<br />

largo do Paço.<br />

quando estas vierem acompanhadas <strong>de</strong> garantias<br />

Na dc Santa Rita, 2.° disi ricto, a escrava Maria que sc rcsponsabiliscm pela multa no caso <strong>de</strong> I M P O R RVÇIO,<br />

Catbarina. por andar fora <strong>de</strong> horas.<br />

não cumprirem com os seus contractos.<br />

Na <strong>de</strong> Santa Anna, 2." disiricto. José Fernan­<br />

Das 10 horas em diante não será recebiba mais<br />

MANIFESTOS.<br />

<strong>de</strong>s Baplista, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m c infracção <strong>de</strong> posturas<br />

.<br />

proposta alguma.<br />

niiKitiE IIANOVRRIA.NO — AHBTTR — T.K 1<br />

1 «400 cevados <strong>de</strong> chita (para colchas).<br />

AYSKS.<br />

Pelo corpo policial da corte :<br />

1.350 varas dc algodão branco liso (para ca­ Bolaeha : 381 sacos a Porcioncula.<br />

Luiz José dos Santos, João Jacinllio, Francisco misas).<br />

Couros : 50 a Calhe.<br />

Manuel Colmeiro, Duval, Garnfer, Heus-<br />

<strong>de</strong> Oliveira c João José Peixoto, por vagabundos; 6 peças dc aniagem para cnfardamentos. Farello: 770 sacos a Porcioncula. — Farinha<br />

chling, Horn, Clémeni Judiar, E. Laboulaye,<br />

Tliimolhco, prelo forro, por alienado.<br />

2 arco metros alcóol o ácido.<br />

<strong>de</strong> trigo : 1.057 sacos a Caibo.<br />

Leoncc <strong>de</strong> Lavergne, Macleod, Paricu, Passy,<br />

12 apparelhos herniarios do ambos os lados Mármores : 35 caixas a Calho.— Massas : 13<br />

Ilichelot, Augusto Royer, Julea Simon, Gui-<br />

duplos.<br />

barricas a Porcioncula. — Milho : 300 sacos a<br />

zol, Chcvalier, ftotclior, Girardio, Duponl- dito não cria capitães. A longura do <strong>de</strong>bate Na freguesia <strong>de</strong> S. José, foi arrojado pelo mar<br />

1 alam bique <strong>de</strong> cobre <strong>de</strong> 1 /2 canada com 20 Porciu neula.<br />

Whitc, Quatrefages, ltcnan, Ncftzcr, Reybaud quo ahi trava com argumentos contrários, á praia <strong>de</strong> Santa Luzia, o cadáver <strong>de</strong> um homem garrafas.<br />

Sebo: 104 barris a Caibo, 100 caixas a M. P.<br />

e muitos outros do allumiodos o famosos cs- provém certamente do haver ultimamente pardo, trajando calça c collete branco, calçado<br />

eri piores.<br />

Macleod tomado o credito como creodor <strong>de</strong> com sapatos <strong>de</strong> bezerro, no qual se vai fazer corpo<br />

6 cangeirões dc 4 a 8 libras.<br />

dc Me<strong>de</strong>iros, 292 bexigas a Porciuncula.<br />

capitães.<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>licio.<br />

12 funis <strong>de</strong> vidro sorlidos.<br />

BARCA FRANCK7.A — DBUX EüI.AUK — DE SI.UISKI.1IA.<br />

3 gazogencos.<br />

Vendo na política a seiencia do governar, o<br />

diccionario comprelicndc a economia, o di­ Apesar das recentes argumentações dos<br />

2 matrasisos simples.<br />

Agua mineral: 6caixas aFelíppone.—Azeite;<br />

reito, as Onanças c tudo que contribuo para Srs. Horn c Du Puyno<strong>de</strong>, não temos por ca­ Legí limarão -se na policia, a flm dc seguirem<br />

2 peneiras <strong>de</strong> arame.<br />

doce: 100 caixas a Lenba, 50 a Ysambert.—Azeitonas<br />

: 8 barris a Ysambert.<br />

esclarecer as complicadas e multipliccs quesbalmente <strong>de</strong>monstrada u opinião que se­ para os logares abaixo <strong>de</strong>clarados, conforme a 1 machina gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotatório dc moer.<br />

tões da governarão.<br />

guem. Suppondo que quatro letras dc 10,000 <strong>de</strong>signação feita pelos -legitimados:<br />

6 sarja<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> venloras.<br />

Licores: 125 caixas a L. Reymer, 32 a II. Foi-<br />

Uma das partes mais importantes da obra é<br />

francos forão passadas suecessivãmente por<br />

2 tamises.<br />

vard, 12 a Voigt.<br />

Porlo por Lisboa: Joaquim Teixeira, Serafim 12 vidros <strong>de</strong> ventotas com bombas <strong>de</strong> borracha.<br />

Papel: 4 caixas a Lecomte.—Peixe em salmoti-v<br />

certamente a doscripeflo social das diversas* quatro indivíduos, vencendo-sc todas em 30 da Rocha, Bernardo Pereira Arrola, Pedro Morei­ 130 vidros vazios para opodcldoc<br />

ra: 8 barris a Ysambert.<br />

nações do globo; e porque a exaclidão dis <strong>de</strong> Abril, o Sr. Horn diz assim: « Cada crora, José Ferreira da Costa, Francisco Chaves, Ma­<br />

Sabão : 5 caixas n Voigt.—Sal: 120.023 kilo-<br />

aesjK<br />

possuo,noel Vieira Relorla, Manoel Joaquim da Silva,<br />

Secretaria do conselho administrativo no argrammosa Lecomte.—Salames: 1 caixa a Ysanffl<br />

só forão escoimnas pessoas oe simulo mérito, om suas tranwcoOes lhe presta o mesmo<br />

Joaquim Manoel dc Azevedo, Cândido Gonçalves<br />

senal dn guerra da corte, 25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> bert.<br />

Rosa, Domingos Luiz da Costa, Manoel Gon­<br />

<strong>1863</strong>.—ÉAtik Antonío Favilla, briga<strong>de</strong>iro, pre­<br />

Vinho branco: 15 pipas, 500 quintos e 100 da»<br />

moitas <strong>de</strong>llas pertencentes ao paia <strong>de</strong> que es- viço que so possuísse igual valor em merçalves<br />

<strong>de</strong> Oliveira, Manoel Pinto Henrique Leal,<br />

si<strong>de</strong>nte do conselho. — Joáo Caetano Espinho, cimos a Lecomte. 239quintos a Baird et Le Cocq-'<br />

efevilo* mas também se iocumbio cada parte | cadorias ou em dinheiro. Ora, isco authori-<br />

Barlholotneu José dos Santos, Custodio José Fer­<br />

secretario.<br />

—'Vinho tinto: 45 pipas a Lecomte.<br />

da <strong>de</strong>scri peão a quem especialmente fosse lido sará a dizer que ac creárto quatro capitães reira, Manoel José Corrêa, Domingos José Gon­<br />

o sabido nella.<br />

( <strong>de</strong> 10,000 francos? Notai que chegado o vençalves, Manoel Silveira dc Quadros, Marianna O conselho administrativo para fornecimento ESTRADAS POR CABOTAGEM HO DIA 27 DE NOYEBIRRO '<br />

- Neste caso estão os artigos; Kapagne o Gran cimento, <strong>de</strong>z mil francos dc espécies terão Luiza, José Dutra <strong>de</strong> Lemos, Joio Ignacio Go- do arsenal dc guerra da còrie, recebe proposta no<br />

DE <strong>1863</strong>.<br />

do-ilretegae. Dn constituição, organisaçíío aniquilado n'uma hora os quatro capitães .<strong>de</strong> dinho, José Corrêa, Franciaca Cândida e dous fi­ dia 1.* do futuro mez <strong>de</strong> Dezembro do corrente<br />

Gêneros naeionOes.<br />

administrativa e instrucçãn daquelle paiz es- ) 10,000 francos, cresdos pelas quatro letras.'» lhes menores Maria c João, Caeiana Joaquim dos anuo, das 0 ás 10 horas da manhã, para a compra<br />

ereveu o Sr. Colmeiro; das Ilnanças e divida Mas pô<strong>de</strong> isto provar que o credito não Santos. Francisco Corrêa Picanço, José Luiz <strong>de</strong> do artigo abaixo Irantcripio; nenhuma proposta Aguar<strong>de</strong>nte: 185 pipas.—Algodão; 31 sacos.—•<br />

publica tratou o antigo ministro Bananal' augmentou a producção ? E o augmcnlo dc Oliveira, Manoel Caetano Fagun<strong>de</strong>s, José Joa­ será recebida <strong>de</strong>pois daquellas horas : 30 covados<br />

lana * Gomes <strong>de</strong> la Serna expdz ai relações producção em geral, não eqnivale á creação quim <strong>de</strong> Souza, Miguel José <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, VI- dc panno azul regular.<br />

do ratado o da igreja; Lesage mostrou sum- 1 <strong>de</strong> capitães? Antes, polo contrario, os que dccroria<br />

dc Jesus c uma filha menor Maria, Jacintha Secretaria do conselho administrativo no ARTE­<br />

Cândida <strong>de</strong> Jesus e uma lillia menor Kosa, Pnrrial <strong>de</strong> guerra da còrlc. 26 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

mh ria mente os recursos <strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> paiz; i ten<strong>de</strong>m a opinião do Horn, c ello mesmo, relugnczcs.<br />

—- £«fa Antônio Pavitta, briga<strong>de</strong>iro presi<strong>de</strong>nte<br />

Sanchet avaliou ai forças dc mar e terra. conhecem as vantagens do credito na produc­<br />

do conselho.—João Caetano Espinho, secretario.<br />

Lord Brougham, sir Staflbrd Northeote, I ção; o reconhecei -as c dizer também que Secretaria da policia da corto, Ac Novembro<br />

Gõttnrd, Pierson, Richard Simpson, Itlock, augmenta os co pi ia es.<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — F. J. <strong>de</strong> Lima.<br />

ITCVEHCDORIRT DO RIO DE JANEIRO.<br />

Jobo Milton e Valpy, compuzerão um extenso Não po<strong>de</strong>mos ter a vaida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir nma<br />

Décima uròana.<br />

artigo acerca da Inglaterra.<br />

questão, que lá fora trás muitos annos <strong>de</strong> Ven<strong>de</strong>u-se no maladooro publico, no dia 26 do Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro faz-se pu­<br />

' Quem souber as difficnldn<strong>de</strong>s com que se ventilada e sempre pen<strong>de</strong>nte. Mas cada qual corrente, 4 quartos <strong>de</strong> carne a 150 rs., 88 a 140 blico, que se está proce<strong>de</strong>ndo a cobrança à boca<br />

lula para sabor o verda<strong>de</strong>iro estado econômico podo ter sua opinião. Diremos, pois, que rs., 24 a 130 rs., 123 a 120rs., 48 a 110 rs., do cofre da décima urbana, da <strong>de</strong> uma légua<br />

dal nações; o tédio quo nasce <strong>de</strong> encontrar | para nós 6 matéria corrente que o credito 85 a 100 rs.. 16 a 90 rs., 16 a80 rs. a libra. Forão além da <strong>de</strong>marcação da cida<strong>de</strong> e da addicional<br />

indicações inoinntas sobre terras que se co­ concorre para a creação do capitães como regei lados pelo cirurgião 12 quartos.<br />

das corporações <strong>de</strong> mão morta, correspon<strong>de</strong>nte<br />

nhecem : a <strong>de</strong>sconfiança, que dahi vem, das I outra qualquer force produclora, o neste<br />

I ao 1.* semestre do exercício <strong>de</strong> <strong>1863</strong>—1864. Os<br />

doscripçõos <strong>de</strong> paizes <strong>de</strong>sconhecidos, po<strong>de</strong>rá sentido sc pô<strong>de</strong> seguir a opinião <strong>de</strong> Ma­<br />

colleciados que <strong>de</strong>ixarem <strong>de</strong> satisfazer os seus dé­<br />

Relação ias ressoas sepultada* no dia 25 <strong>de</strong><br />

avaliar esta importantíssima parte do dicciocleod; mas do per si só não os cria; é<br />

bitos até o fim do mez <strong>de</strong> Dezembro seguioto,<br />

Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.<br />

nario do Sr* Maurício Btock.<br />

mister que <strong>de</strong>pois do alcançar com ello o<br />

ficarão sujeitos á multa <strong>de</strong> 3 °/ 0 da importância<br />

Anionio Leite <strong>de</strong> Sampaio, Porluguez, 19 <strong>de</strong>vida conformo dispõe o respectivo regulamento.<br />

Esclarecimentos disseminados por diversos<br />

auxilio alheio, o homem o empregue bom;<br />

mm»*, simeiro. Supuração pulmonar.<br />

artigos, que tratão questões especiaes, complc-<br />

e n'este sentido se pô<strong>de</strong> dizer que ó errada<br />

Rio, 20 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — Manoel Paulo<br />

Manoel, filho <strong>de</strong> José Alves dos Santos, Bra­ Vieira Pinto, administrador.<br />

tão as doscripçõos folias sob o nome <strong>de</strong> cada<br />

a opinião dsqucllo escriptor.<br />

sileiro, 14 mezes. Affecção vermenosa.<br />

paiz.<br />

Assim, as questões a este respeito nascerão Emdia Maria da Fonseca, Brasileira, 40annos,<br />

Pelos princípios que advoga, pelas idéas <strong>de</strong> se encarar a discussão por um só <strong>de</strong> seus<br />

que sustenta. O diccionario 6 todo inspirado lados. Com argumentos iguacs aos que se<br />

pela liberda<strong>de</strong>. Obra <strong>de</strong>stinada aos cultores tem produzido, se provaria quo a moeda, as<br />

<strong>de</strong> scienciassociacs, exercerá profícua Influen­ machinas o o homem, crifio e nlo crião cacia<br />

em tantas discussões, que cm toda a parle pitães. Tomai cm separado cada agente e<br />

se lcvahtão, se agitão, e se <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m ora <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrareis o não; cncaral-os em combi­<br />

nmora <strong>de</strong> outro modo. Obra em que as scinação, e tereis o sim.<br />

encias não são tratadas separadamente, mas O artfgo Crises commerciales 6 muito no­<br />

sim com relação n política, não haverá motivo tável, embora não seja senão um oxtracto da<br />

da pdr-lhe pecha do exclusivista, ulopista o obra do mesmo titulo, <strong>de</strong>vida á penna do<br />

visionária, como usa fazer-se com os diversos mesmo autor o Sr. Clémcnt Juglar. Na obra<br />

ramos da sociologia, ora esquecendo que nen­ c no artigo é a questão tratada dc um modo<br />

hum trata as questões fora do seu campo, ora novo. A theoria <strong>de</strong> Coquclin é <strong>de</strong>struída com<br />

eon<strong>de</strong>mnando justamente as exagerações dos fados (1). A sua opinião resume-a nas se­<br />

que, avaliando uniu face do problema, julgaguintes palavras: « Le développèment régurão<br />

velo no seu todo.<br />

Uer <strong>de</strong> Ia richesse <strong>de</strong>s natíons n'a done licu<br />

Fora impossível discutir n'uma noticia, sans doulcurs et sans resistances. Dans les<br />

resumir ainda, os artigos do diccionario. Por crises tout s'arrê(c pour un temps, le corps<br />

isso diremos somente algumas palavras sobre social parait paralysé; mais co n'est qu'une<br />

diversos assompios que alli so discutem, torpeur passagère, preiu<strong>de</strong> <strong>de</strong>s plus bclles<br />

escolhendo <strong>de</strong> preferencia os que são funda* <strong>de</strong>stinées. »<br />

monta cs.<br />

O autor teria feito um gran<strong>de</strong> aerviço<br />

O principio da soberania popular ó vigoro­ <strong>de</strong>morandose cm consi<strong>de</strong>rações theoricas,<br />

sa o elegantemente <strong>de</strong>fendido. Jules Simon que até na própria obra são mui poucas.<br />

tira diilii a seguinte obrigação da autorida<strong>de</strong>: Em direito administrativo, os Srs. Batbie,<br />

velar pólos direitos naturaes, pelos direitos Kaudrillart. Garnier c outros seguem idéas<br />

<strong>de</strong> discussão, o pelos direitos <strong>de</strong> transfor­ liberaes. Querem a dcsccntralisação e recomação<br />

dc maioria em minoria, cada vez que nhecem que os povos ten<strong>de</strong>m a dilatar os<br />

a maioria da opinião se <strong>de</strong>sloca.<br />

domínios do\self governement.<br />

Estes princípios fuudamentão a liberda<strong>de</strong> Com prazer notamos que neste diccionario<br />

. <strong>de</strong> imprensa, do consciência, <strong>de</strong> cultos, <strong>de</strong> estão dc accordo, em geral, a economia<br />

ensino, dc sneetings, n'uma palavra, a liber­ política e o direito administrativo. Baudrillart<br />

da<strong>de</strong> omiti moda.<br />

reconhece os erros <strong>de</strong> alguns economistas<br />

Estes são fnconlcstaveimente os germena na applicação da pbrase do Gournay. O seu<br />

<strong>de</strong> todo o progresso; nelles sc contém quaes­ artigo Biat differc muito do que sc le no<br />

quer reformas que o futuro indique; seja Diccionario <strong>de</strong> Economia Política, extracta-<br />

qual fôr o fim da humanida<strong>de</strong>, ellaoattindo do opnsculo <strong>de</strong> Bastiat.<br />

girá por meio <strong>de</strong>lles, porque são a sua vida, Macleod escreveu o artigo Economie poli-<br />

a sua essência, a sua organisacão moralmente ligue ; <strong>de</strong>fine-a; seiencia da troca, e reflita a<br />

<strong>de</strong>finida.<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> J. B. Say, como menos clara c<br />

Não que todas as questões estejão termi­ pouco popular. Mas a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Macleod<br />

nadas ; não quo o intellecto pronunciasse a e <strong>de</strong> outros será mais clara o mais popular?<br />

ultima palavra ; porém, assim como sabemos E, <strong>de</strong>mais, <strong>de</strong>ve a seiencia importar se tanto<br />

que a theoría qêo po<strong>de</strong> encontrar- com a ex­ com a popularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>finição*? A<br />

periência, mais sim que ambas sc harmonisão, palavra—troca—po<strong>de</strong>rá compreheo<strong>de</strong>r todos<br />

lambem sabemos que nenhumas conclusões os phenomenos econômicos ?<br />

<strong>de</strong> systemas políticos e econômicos po<strong>de</strong>m Seja-nos licito limitar-nos a essas per­<br />

ir dar á violação <strong>de</strong> um direito, porque os guntas, c seguir opinião diversa da <strong>de</strong> Ma­<br />

direitos são o piano da natureza na execução I cleod.<br />

das socieda<strong>de</strong>; tal plano c obra <strong>de</strong> Deus: e ] Temos que findar' esta noticia; longa dc<br />

tudo quanto o contrariaé contra a verda<strong>de</strong> in­ mais vai cila. Accreacentarcmos porém ainda |<br />

finita, esse direito divino, quo não se apagou que muito conviria quo obra tão importante<br />

da seiencia como o das velhas monarchias, viesse enriquecida <strong>de</strong> bibliograpbia em maior<br />

mas que vive e viverá sempre, patenteando-sé numero <strong>de</strong> artigos.<br />

cada vez mais no direito comprehendido pelo<br />

homem.<br />

F.'-nos impossível indicar aqui os variadissimos<br />

assumptos <strong>de</strong> que se oe.cnpa o diccio­<br />

'Assim, nas instituições políticas, o diccionario. O que fica dito e o simples com pulsar<br />

nario <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a liberda<strong>de</strong> tal e qual tem sido da obra mostrarão o cuidado que houve, em<br />

advogada c- comprehendida pelo maior nu­ lornel-a altamente proveitosa.<br />

mero do seus máximos <strong>de</strong>fensores. (1)<br />

Mr. Blòck, incumbindo-se da direcçflo<br />

O Sr. Horn escreveu os principaes artigos <strong>de</strong>lia, fez um gran<strong>de</strong> aerviço. A collaboração<br />

relativos ao credito publico c particular. De­ do muitos e bous esc ri piores é por certo estifen<strong>de</strong><br />

a liberda<strong>de</strong> dos bancos: e quer que o ma vet em alto ponto; mas não raro suece<strong>de</strong><br />

credito predial, em vez <strong>de</strong> ser renlralisado, que neste gênero <strong>de</strong> trabalhosa <strong>de</strong>sharmonia<br />

sc locahse tanto quanto fôr possível. <strong>de</strong> idéas os torna como que diecionarios dc<br />

E' sabido que o monopólio ainda ha pouco contradicções, em que a orlhodoxia e a he­<br />

foi largamente elogiado em Portugal, c o creresia sc dão as mãos. Mr. Block parece podito<br />

foruier da Franca lido como excellente rém ter-se esforçado por que tal vicio não<br />

instituição. O Sr. Horn pensa <strong>de</strong> outro modo, cercasso o merecimento da obra<br />

diz assim: « Rarement ia manie centrou- Em uma palavra o dicionário dc política<br />

salrice, a faquellc rien ne resiste a la longue geral é <strong>de</strong> muito valor, e prestará gran<strong>de</strong><br />

auxilio aos quo tiverem do estudar as diversas<br />

(I) Idéas tnlvc/. ainda mala liberaes, quer dizer, questões,soefaes. Será elio como vasto con­<br />

mais rasoaveis sobre ns relações dos governos c dos gresso dc íntelllgenclas, collaborando na civi-<br />

povos, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> Molinnri em duas <strong>de</strong> suas obras. E'<br />

lisação, evangelisando o progresso, <strong>de</strong>fen-<br />

para sentir que Batbie, no artigo Administration, I ,i, > n,i„ o ç direitos ri lomóm<br />

apenas escrevesse novo linhas acerca do pensamento | Oirenos uo nometn pregando a<br />

daquelle escriptor. Parece-nos que mais tar<strong>de</strong> ou mais liberda<strong>de</strong>.—(Commercio do Porto.)<br />

ceda a seiencia o acolherá com muito prazer.<br />

Rcfrrimo-not á liberda<strong>de</strong> dos governos, que, para<br />

nós, sc fundamenta muito logicamente uo principio<br />

R. <strong>de</strong> Freitas Júnior.<br />

da concorrência.<br />

Este*problemas nlo se <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m com uma admiração<br />

<strong>de</strong> qualquer escriptor, por maior çjic aaja snere-<br />

(i) A theoria <strong>de</strong> Coquelio encontra-se no Dieeio-<br />

«tmrnto.<br />

narto dt economia poltrten t na obtt fkt ereèit tt<br />

<strong>de</strong>* hanqúfx.<br />

:<br />

Arroz : 476 sacos. —Assucar: 109 caixas, 78 bar-1<br />

ricas c 1.563 sacos.—Café: 2.601 sacos.—Couros<br />

430.—Feijão : 2.870 sacos.—Forno em folha:<br />

82 fardos.—Jararandà : 3 dúzias.—Ma<strong>de</strong>ira : 206<br />

dúzias.—Mate: 20 terços.—Mel: 10 pipas. —<br />

Milho: 1.350 sacos.—Polvilho: 19 sacos.<br />

Gêneros estrangeiros.<br />

Calçado: 5 caixas.—Fazendas: 4 caixas.<br />

MOVIMENTO 1)0<br />

Taxa dos escravos.<br />

viuva. Tubcrculos pulmonares<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro sc faz pu­<br />

Manoel Anionio <strong>de</strong> Moraes Africano, 38 blico que se está proce<strong>de</strong>ndo a cobrança, á boca<br />

annos, solteiro. Vermes,<br />

do cofre, da taxa dos escravos correspon<strong>de</strong>nte ao<br />

Maria Luiza Guiou, Brasileira, 39 annos, sol­ exercício <strong>de</strong> <strong>1863</strong> a 1861.<br />

teira. Febre perniciosa.<br />

Rlvira, filha <strong>de</strong> Olyropia, Brasileira, 20 mezes. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 23 dc Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. —<br />

Dcscnliria.<br />

Manoel Paulo Vietra Pinto, administrador. (.<br />

Maria Joaquina <strong>de</strong> S. José, Brasileira, 60<br />

annos, viuva. Ossilicação das válvulas do coração.<br />

Alexandre José Ribeiro, Brasileiro, 65 annos,<br />

viuvo. Febre perniciosa,<br />

Joaquina, forra, Africana, 40 annos, solteira.<br />

Tubcrculos pulmonares.<br />

PRAÇA, 27 DE NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Joaquina <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, Portugueza, 30 aanos,<br />

solteira. Castro enlcrocolile.<br />

Cotações offieiae* da junta dos corretor**.<br />

Joio, filho <strong>de</strong> Rita Maria da Conceição, Bra­ APÓLICES: De 6 •/„ a 102 °/„.<br />

sileira, 4 mezes. Bronchites<br />

METAES: Onças da pátria a 299800 c 30(000.<br />

Eulalia, filha <strong>de</strong> Marianno José da Rocha, GRNEHOS niYEitsos: Café!.' boa, superior ol.<br />

Brasileira, 4 mezes. Bronchites.<br />

Uma innocento filha <strong>de</strong> Elisia Canilla Dias.<br />

Nasceu morto.<br />

Artbur, filho <strong>de</strong> Anna Tbereza <strong>de</strong> Jesus, Brasileiro,<br />

4 mezes. Broncbo pneumonia.<br />

Rosa do Valle c Silva, Brasileira, 42 annos.<br />

Tísica pulmonar:<br />

SepuRárlo-se mais 8 escravos, sendo <strong>de</strong> astbma<br />

1, <strong>de</strong> infecção purulcnla 1, dc <strong>de</strong>senliria 1,<br />

sem <strong>de</strong>claração 1, febre perniciosa 1, congestão<br />

cerebral 1, e fectos 2.<br />

ÁTIMOS ADMINISTRATIVOS<br />

a<br />

SAIUDAS NO DIA 27.<br />

Pacifico—Barca hamb. Seliwan, 462 tons.,<br />

m. C. II. Codt, equip. 12: c. a mesma com<br />

que entrou.<br />

New-York—Lugar dinam. Flora, 270 tons.,<br />

m. C. Hansen, eqnin. 8: c. café.<br />

Maceió pela Bahia — Barca Itoassica, 262<br />

tons., m. José da Pinha Oliveira, equip. 11 :<br />

c. vários gêneros; passag. A. Barboza <strong>de</strong> Moraes<br />

Cabral e f escrava a entregar.<br />

Santos pelo Rio <strong>de</strong> S. Francisco. —Pat. Maria<br />

Izahel, 96 tons., m. Emiadio Silveira <strong>de</strong><br />

Miranda c Oliveira, equip. 7: c. vários gc-<br />

* ncros.<br />

Guafatiba.—Hiate Atrevido, 50 (005., m,<br />

• Miguel Francisco <strong>de</strong> Souza, equip<br />

>: c. vario*<br />

gêneros.<br />

Iiagpahy — Esc. Thcrczioa, 42 tons., m<br />

Bcnlo José I.ourònço, equip 6<br />

c. vanos gencros;<br />

passaga. Manoel José I.ouronco, o Porluguez<br />

Joaquim Corrêa da Silva.<br />

Ariró por Angra—Sum.. Voadora, 64 tons.,<br />

111. Anionio da Rocha Oliveira, equip. 7 : c.,<br />

vários gêneros.<br />

Mambucaba por Angra—Sum. Conceição<br />

'<strong>de</strong> Maria, 50 tons., ra. João José Ribeiro, •<br />

equip. 6: c. sale gêneros.<br />

ENTRADAS NO MA 27.<br />

Londres. —69 ds. brig. ing.William & An-<br />

ordinária a 69530 por arttiony, 200 tons., ra. Thomaz Coorahes,<br />

roba (hontem).<br />

. equip. 8: c. fazendas egêneros a John More<br />

Dito 1.' regular e 1.» ordi­ &Comp.<br />

nária a 69300 por arroba Siockholm — 85 ds., brig. sueco Williolm<br />

Tersmc<strong>de</strong>m, 233 tons., m. J. A. Nord-<br />

(hontem).<br />

blon, equip. 11: c. pinho c ferro a Fer<strong>de</strong>nand<br />

Pedro Gra<strong>de</strong>, presi<strong>de</strong>nte. Schmilh & Comp.; passag. a mulher do mestre.<br />

Malag.1<br />

F. D. Machado, secretario.<br />

— -56 ds., brig. dinam. Ida, 154 tons.,<br />

m. M J. Mollcr, equip. 9: c. fazendas e ge-<br />

ncros a Humano & Comp.<br />

Rendimentos do mez <strong>de</strong> Novembro Lisboa - 48 ds.,barca port. MariannaI*302<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 2 a 26. 1.451:1429160 tons., m. Anionio Vicente Ferreira, equip. 10:<br />

Do dia 27<br />

69:6199567 c. sal, vinho e gêneros a A. F. Ferreira dos<br />

Santos; passags. o Hcspanhoí João Antônio<br />

Som ma.... 1.520:7619727<br />

' Pedra; os Portuguezes João José da Silva e<br />

Secretaria da Justiça.<br />

Francisco Teixeira A roca.<br />

Pela secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da justiça,<br />

Da Recebedoria, do dia 26<br />

ilha dc Maio—26 ds., brig. port. Enstaquio,<br />

268:735$213<br />

se faz publico, que, além dos requerimentos dos Do dia 27<br />

6:6409919<br />

213 tons., m. José Francisco Gomes Júnior,<br />

equip, 10: c sal a Vicloríno Pinto <strong>de</strong> Sá Pas­<br />

preten<strong>de</strong>ntes aos officios <strong>de</strong> tabellião do publico<br />

judicial e notas e escrivão do crime cível c or-<br />

Som ma..<br />

ses OL Comp.<br />

275:3769182<br />

Buenos-A\res—8 ds., pat. hesp. Encantadophãos,<br />

do termo <strong>de</strong> Maranguape, província do<br />

Ceará, cujos nomes já forão publicados, veio mais Da Mesa Provincial, do dia 2 a 26 132:1379227<br />

ra, 215 tons., m. José, Piá, equip. 11: c. carne<br />

o <strong>de</strong> Francklin Theodorico <strong>de</strong> Castro Meneses, in­ Do dia 27<br />

10:6629336<br />

ao capitão. Vem arribado para tomar agua, e<br />

segue para Havana.<br />

formado pelo presi<strong>de</strong>nte da província.<br />

Directoria geral da secretaria <strong>de</strong> estado dos ne­<br />

Somma 142:7999563 Itajahy—o ds., brig. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, 226 tons.,<br />

m. Antônio Gonçalves da Cosia, equip. 10: c.<br />

gócios da justiça em 27 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.-—<br />

ma<strong>de</strong>ira a Fonseca & Pereira; passags. E. A.<br />

Josino do Nascimento Silva.<br />

Bustamante <strong>de</strong> Gnilhoubert, A. M. <strong>de</strong> Santa<br />

Correio da corte.<br />

MNUBQUBS DE c*rc DO DIA 26 oi NOVEMBRO. Eulalia, Emílio M. Thcodoro Schneídcr. o 1<br />

escravo a entregar.<br />

Para os Srs. Dr. Antônio Alves <strong>de</strong> Souza Car­<br />

Sacas.<br />

Santa Catbarina c intermédios—8 ds. efi hs.,<br />

valho, F. M. Dupral, Dr. Francisco <strong>de</strong> Saltes Pe­ Johnston & Comp. (Copenhagne) 2.950 (16 hs. do ultimo) paq. a vap. Càuarany,<br />

reira Pacheco, major Hcrmenegildo Joaquim A. Leuba & Comp. (Havre) 1.171 oomra. Cândido Lopes Moulinho; passags. ca­<br />

Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Meneses, Dr. Ignacio Accioli <strong>de</strong> H. A. Gusmão (Pernambuco) 400 pitão José Maria Barreto Falcão, ca<strong>de</strong>te Joio<br />

Cerquei ra Lima, e Joaquim Carneiro Santiago, Phipps Irmãos & Comp. (New-York)<br />

Francisco Duarte <strong>de</strong> Oliveira, José Rodrigues<br />

existem nesta repartição officios que lhes não Diversos (düferenles portos)........<br />

Vjcgas, Antônio José Vieira, D. Maria Cândida,<br />

tem sido entregues por ignorar-se suas residên­<br />

Felippe Santiago da Silva.<br />

cias ; e pois rogo aos mesmos Srs. hajão <strong>de</strong> es<br />

Total. 4.649<br />

Macahé—1 d., pat. Maria Anialia, 76 tons.,<br />

vir receber. O que faço publico, <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m do<br />

Illm. Sr. administrador.<br />

Des<strong>de</strong> o 1.* do me;<br />

m. João José <strong>de</strong> Oliveira Valença<br />

149.528<br />

equip.<br />

c. café a Cândido Torres & Soares.<br />

Correio da corte, 27 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—<br />

Campos— 18 hs.,-vap. Ceres, 182 tons., m.<br />

O chefe <strong>de</strong> secção, Joaquim Cor<strong>de</strong>iro Men<strong>de</strong>s.<br />

José Maria <strong>de</strong> Albuqueique Bloem, equip. 81 a<br />

Janta dos corretores.<br />

c. vários gêneros ã companhia União Campista<br />

EXPORTAÇÃO. c Fi<strong>de</strong>lista; passags. Fernando Gomes dc Aze­<br />

Em cumprimento do art. 2.° do regimento invedo,<br />

Caetano Ti to <strong>de</strong> Ncgrciros Sayão Lobato,<br />

terno convido os Srs. corretores a comparecerem EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 27 DE NOVEMBRO. Bernardo Ribeiro da Silva Couto, José Cae-r<br />

no salão da praça do commercio, no dia 30 do<br />

corrente ao meio dia, para sc fazer a eleição da<br />

Ballimore—Lugar mecklcmb. Frei, <strong>de</strong> 404 tons., lano dos Santos Víanna, JoséBernar<strong>de</strong>s d»<br />

nova junta.<br />

consigs. Limprichl Irmãos & Comp. : manif. Azevedo, Luiz José Pereira Quinlanilha, A M<br />

Secretaria da junta dos corretores cm 26 <strong>de</strong> No­<br />

4.083 sacas <strong>de</strong> café.<br />

tonio José dc Moura; o Francez J. Arthcze;<br />

vembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. —F. D. Machado, secretario.<br />

Elizabcth—Pat. ol<strong>de</strong>mb. JoAanna, <strong>de</strong> 300 tons., 1 filho ; o Italiano J. Torncri; o Russo J. C.<br />

consigs. Ulrichs Stengcl & Comp. ; manif.' Tochmann: os Portugueses Gaspar Bento PoV<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro. 1.545 sacas <strong>de</strong> café.<br />

reira <strong>de</strong> Miranda, Antônio Maria <strong>de</strong> Vasconccllos<br />

Leal Almeida, Manoel Rodrigues Pe­<br />

Edital <strong>de</strong> praça.<br />

reira Alves; o Africano Anionio llarrclo ; C.<br />

N. 116. —Pela inspeciona da alfân<strong>de</strong>ga da DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 27 DE NOVEMBRO. José Mallet c sua mulher, c Thcrcza; 5 escravos<br />

corto se faz publica, que no trapiche da Or<strong>de</strong>m,<br />

Buenos-Avres—Na sum. arg. 2Vaeeo Ninpha <strong>de</strong>i a entregar.<br />

no dia 28 <strong>de</strong> Novembro, á 1 hora da tar<strong>de</strong>, se<br />

Plata, Antônio Joaquim Araújo <strong>de</strong> Moraes, 46<br />

hão da arrematar,- livres <strong>de</strong> direitos, as mercado­<br />

— 2d., pat. Triuninlio da Inveja, 138<br />

barricas dc assucar; Felippe <strong>de</strong> Sá Ban<strong>de</strong>ira,<br />

rias seguintes:<br />

tons., m. Antônio José Henriqoes, equip. 9 :•<br />

100 sacas <strong>de</strong> café.<br />

c. assucar a Targino José da Cruz.<br />

127 sacos com cevada, e nma porção <strong>de</strong> dita Ballimore—Na barca amer. Cricket, P. Irmãos — 2 ds., sum. Zulmira, 67tons., m. Leo­<br />

a granel, com avaria, proveniente dos inci<strong>de</strong>ntes 6r Comp., 1.000 sacas <strong>de</strong> cale.<br />

nardo José do Costa, eqnip. 7 : c* assucar e<br />

oceorridos por occasiüo do incêndio no trapiche Cadix—No brig. franc. Eugenle, Antônio Dias gêneros a Rraga Moreira & Comp.<br />

do Bastos, on<strong>de</strong> se achavão <strong>de</strong>positados.<br />

Ferreira Machado, 841 sacos <strong>de</strong> assucar; João — 2 ds., hiate!\'ossa Senhora da Con-<br />

15 barricas com farinha dc trigo, avariadas Pereira Martins Júnior, 621 sacos, 7 barricas eelç&o, 56 lons., m. Anionio Maria Rebol-<br />

pelo mesmo suecesso acima mencionado.<br />

<strong>de</strong> dito.<br />

la. equip. 6: c. café á companhia Atacahe &<br />

Uma gran<strong>de</strong> porção <strong>de</strong> verguinhas da aço, Canal—No brig. praia• George, Freikcrr John Campos.<br />

achando se parle do mesmo muito <strong>de</strong>teriorado, Bradshow, 2.000 sacas do café.<br />

— 2 ds., pot. Nova Flora, 183 tons., Mu<br />

pela mesma causa acima referida.<br />

—. No brig. hamb. CaroUno, Eduardo Johnston José Dias Marques, equip. 9: c. assucar c gc*|<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do Rio.dc Janeiro, 26 <strong>de</strong> Novembro dt Comp,, 2.400 sacas <strong>de</strong> café.<br />

i ncros a Pauliuo José Alves,<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — O msneeW, F. X. Pae* Barreto, Gihraliar—No brig. ausl. Suparòo, N. Drcyfus<br />

Ainé, 69 ralsas <strong>de</strong> assucar.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro. —Tvpoavaptib Nacional — 1SR3. ?>


Dhtlt OFFICIAL 1)0 ÜKI81)0 IRAXIL<br />

fobserese-* jwri a rtrte e tida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Niclheroy na typographia naüatal á rna da Ciaria Vdba. e para as províncias nas (hesonrarias <strong>de</strong> fada. a 33900 por trimestres paias adiantados As assinalnru<br />

pe<strong>de</strong>m ser recuas na prm Clp,o <strong>de</strong> ,.,l,»er mez. terminando sempre no Om da Março. Jnnho, Sdcmbro on Derembr... nnnea por menos <strong>de</strong> tres mezes aSa 200 r ^<br />

Anno DE lítGõ. DOMINGO, 29 DE NOVEMBRO. NUMERO 272<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

MINISTÉRIO DO IMPÉRIO.<br />

Pela secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios do<br />

império sc faz publico que no dia 1.° <strong>de</strong> Dezembro<br />

próximo futuro, dia <strong>de</strong> 2." gala, Soa<br />

Magesta<strong>de</strong> o Imperador baixará á imperial<br />

capeil.i. pelas 11 horas da manhã, para assistir<br />

á festa da or<strong>de</strong>m imperial do Cruzeiro,<br />

na qual <strong>de</strong>verác comparecer com os seos<br />

mantos todos os membros da dita or<strong>de</strong>m, na<br />

conformida<strong>de</strong> dos arts. 10e li do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong><br />

soa croácio.<br />

Secretaria dc estado dos negócios do Império<br />

cm 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. — Na<br />

faltado director geral, José Bonifácio Nascentes<br />

<strong>de</strong> Atámhtíja.<br />

D E C R E T O S .<br />

N. 3.171 —• DB 29 DB OUTUBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Conce<strong>de</strong> a Daniel Pedro Ferro Cardoso, privilegio por<br />

<strong>de</strong>z aonos para usar no império <strong>de</strong> nm apparelno,<br />

ae sua invenção,, p/ira baixar a temperatura' ao la-<br />

tenor dos edifícios.<br />

; Attendondo ad que me requereu Daniel<br />

Pedro Ferro Cardoso, o, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong><br />

com a minha immediata resolução <strong>de</strong> 24 do<br />

corrente mor, tomada sobre o parecer da secção<br />

dos negócios do Império do conselho dc<br />

estado, o\ara'do em consulta <strong>de</strong> 12 do mez<br />

passado; hei por bem conce<strong>de</strong>r-lhe privilegio<br />

por <strong>de</strong>z annos para usar no Império <strong>de</strong> "um<br />

apparelno,'que <strong>de</strong>clarou ler inventado para<br />

baixar a temperatura no interior dos edifícios.<br />

Pedro <strong>de</strong> Alcântara Bcllegardo, do meu<br />

conselho, ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios da agricultura , commercio o obras<br />

publicas, assim o lenha entendido o faça çxc-<br />

•cutor.<br />

- Palácio do Rio do Janeiro cm 29 <strong>de</strong> Outubro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong> , 42.* da In<strong>de</strong>pendência e do<br />

•Império.—Com a rubrica <strong>de</strong> Sti»,Magesta<strong>de</strong><br />

•o Imperador. — Pedro <strong>de</strong> Alcântara Belle-<br />

•gor<strong>de</strong>.<br />

N. 3.180 DR 25 DE NOVRMORO DB <strong>1863</strong>.<br />

B* mo<strong>de</strong>lo paruvM balanço dns operaçilcs dns compa-<br />

.' n trios <strong>de</strong> Itéftlero mutuo, e lixa o pra/o df um anno<br />

..para sua publicação.'<br />

>. Não tendo sido comprehendidas na disposição<br />

do art. 2." do <strong>de</strong>creto n. 2.679 <strong>de</strong> 3<br />

'do Novembro <strong>de</strong> 1860 as companhias <strong>de</strong> seguro<br />

mutuo, c nlo lhes sendo appllcaveis os<br />

mo<strong>de</strong>los prescriptos pelo § 2.° do art. 1.° do<br />

citado <strong>de</strong>creto para os balanços das operações<br />

das companhias e socieda<strong>de</strong>s anonymns mercantis,<br />

o convindo, outrosim, á exacta c liei<br />

observância do § 9." do art. 2." da lei n,<br />

1.083 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto do referido anno qu«<br />

aqueilas companhias organlscm uniformemente<br />

o balanço das suas operaçõet, c na<br />

mesma.época o publiquem e facão <strong>de</strong>lle remessa<br />

ao governo, hei por bem <strong>de</strong>cretar, <strong>de</strong><br />

conformida<strong>de</strong> oom a minha Immediata resolução<br />

do 22 <strong>de</strong> Agosto ultimo, tomada sobr#<br />

o parecer da secção dos negocies do império<br />

do conselho <strong>de</strong> estado, exarado cm consulta<br />

dc 9 da Junho do anno passado, que as companhias<br />

dn seguro mutuo organizem, publiquem<br />

e remettao annnalmante ao ministério<br />

dos negócios da agricultura, commercio e<br />

obras publicas o balanço das respectivas npnraçõ<br />

2s na fôrma do mo<strong>de</strong>lo annexo ao presente<br />

<strong>de</strong>creto.<br />

Pedro <strong>de</strong> Alcântara Bnllegardo, do meu<br />

conselho, ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios da agricultura, commercio o obras<br />

publicas, assim o tenha entendido o faça executar.<br />

E Palácio do Rio do Janeiro em 25 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>, 42.° da in<strong>de</strong>pendência o do<br />

Império.-—Com a rubrica <strong>de</strong> Sua Magestado<br />

o Imperador.— Pedro <strong>de</strong> Alcântara Bellcga<br />

r<strong>de</strong>.<br />

DENPAC1IOS.<br />

Hisii*lerl© tia Guerra.<br />

I Hei por bem promover para os d inerentes<br />

corpos o armas do exercito os ofliciaes mencionados<br />

na relação, que com este baixa<br />

assignada por Antonio Manoel <strong>de</strong> Mello, do<br />

meu conselho, ministro o secreta rio dc estado<br />

dos negócios da guerra, que assim o tenha<br />

•atendido o o faça executar.<br />

|À Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 28 <strong>de</strong> Novembro<br />

do <strong>1863</strong>, 42.' da in<strong>de</strong>pendência e do<br />

Império.—Com a rubrica dn Suo Magesta<strong>de</strong><br />

o Imperador.— Anionio Manoel <strong>de</strong> Mello.<br />

RclacAo ilos otBelaea que por tleeroto <strong>de</strong>sta<br />

dato sito promovidos para o* dlfterente*<br />

"' eorpos e umias elo exercito.<br />

CORPO DB ESTADO-MAIOR GENERAL.<br />

Para marechal <strong>de</strong> campo, o briga<strong>de</strong>iro<br />

Francisco Antonio da Silva Bittencourt.<br />

Para briga<strong>de</strong>iro, o briga<strong>de</strong>iro graduado Ernesto<br />

Augusto César Eduardo <strong>de</strong> Miranda.<br />

CORPO DB ENGENURIROS.<br />

Para coronel, o coronel graduado José <strong>de</strong><br />

Paiva o Silva, por antigüida<strong>de</strong>,<br />

Para tenente-coronel, o major Antonio<br />

Pinto <strong>de</strong> Figueiredo Men<strong>de</strong>s Antas, por mei<br />

recimento.<br />

SPara major, o major graduado José Maria<br />

Jacintho Rabello, por antigüida<strong>de</strong>.<br />

^7,-Para 1.° tenente, o 2." tenente Eugênio<br />

Adriano Pereira da Cunha e Mello.<br />

CORPO DE ESTADO-MAIOR DE 1 .* CLASSE.'<br />

Para coronel, o coronel graduado Luiz Guilherme<br />

Woolf, por antigüida<strong>de</strong>.<br />

Para tenente coronel, o major Franklim<br />

Antonio da Costa Ferreira, por merecimento.<br />

Para majores:<br />

O major graduado Joaquim leronimo Barrão,<br />

por antigüida<strong>de</strong>.<br />

O capitão Appolonio Peres Campello Jacome<br />

da Gama, por merecimento,<br />

Para capitães:<br />

Os tenentes Antonio Florencio Pereira do<br />

Lago.<br />

Domingos <strong>de</strong> Araújo e Silva.<br />

Para tenente, o alferes Luiz Antonio do<br />

Miranda Freitas.<br />

CORPO DE SAODE.<br />

Para cirurgião-mór <strong>de</strong> brigada, o 1.° cirurgião<br />

João Pires Farinha, por merecimento.<br />

Para 1.* cirurgião, o 2.* cirurgião Júlio<br />

César da Silva.<br />

ARMA DE CAVALLARIA.<br />

1." Regimento.<br />

Para coronel commandante, o coronel graduado<br />

do 2.* regimento João Francisco Menna<br />

liar reto, por merecimento.<br />

2.* Regimento,<br />

Paro tenente-coronel, o tenente-coronel<br />

graduado do mesmo, José Ferreira da Silva<br />

Júnior, por merecimento.<br />

Para major, o capitão do mesmo regimento,<br />

José Antônio Corrêa da Câmara, por<br />

merecimento. ,<br />

Para capelão, o tenente da 3.* regimento,<br />

Joaquim Soares <strong>de</strong> Figueiredo, para 1.* companhia.<br />

3.* Regimento.<br />

Para capitão, o tenente qaart>l-mestre do<br />

mesmo regimento, José Coelho Borges, para<br />

a 6.* companhia.<br />

3.* Regimento.<br />

Para capitão, o tenente do 4." regimento,<br />

Jeronymo Pacheco <strong>de</strong> Azambuja, para a 8.*<br />

•companhia.<br />

CORPO DB MATO (iROSSO.<br />

Para major, o capitão da companhia do<br />

Minas Geraes, José Maria <strong>de</strong> Siqueira Casar,<br />

por antigüida<strong>de</strong>.<br />

COMPANHIA DB MINAS GERAES.<br />

. Para capitão! õ tenente do 1.' regimento,<br />

Francisco <strong>de</strong> Lima o Silva.<br />

PARA TENENTES VA ARMA.<br />

Os alferes:<br />

Por antigüida<strong>de</strong>.<br />

Plácido Fialho <strong>de</strong> Oliveira Ramos.<br />

José Men<strong>de</strong>s Jacques.<br />

Gaspar José Menna Barreto.<br />

Dior. y slo José <strong>de</strong> Oliveira.<br />

Por estudos.<br />

Manoel Jacintho Osório.<br />

José -Pereira Dias.<br />

ARMA DR INFANTARIA.<br />

2.» bololhâo.<br />

Para major, o capitão do corpo <strong>de</strong> guarnição<br />

do Ceará, Joaquim da Rocha Moreira,<br />

por merecimento.<br />

Para capitão, o tenente do mesmo batalhão<br />

Aurélio Joaquim Pinto, parn a 1." companhia.<br />

4.* batalhão.<br />

Para capitães, o tenente do mesmo batalhão<br />

João Baptista do Rego Barros Cavalcanti,<br />

para a 4.* companhia; o tenente do 11.* batalhão<br />

Francisco Xavier Corrêa da Conceição,<br />

para a 5.* companhia; o tenente do batalhão<br />

do caçadores do Goyaz João Baptista da Silva,<br />

para n 6.* companhia; o tenente do 9.* bata-<br />

Ihio Francisco Borges <strong>de</strong> Lima, para a 8.*<br />

companhia.<br />

5.* batalhão.<br />

Para capitão, o tenente do mesmo batalhão<br />

José Thlago da Silvo, para a 8." companhia.<br />

9.° batalhão.<br />

Para capitão, o tenente secretario do mesmo<br />

batalhão José Francisco <strong>de</strong> Moraes e Yasconcellos,<br />

para a 2.* companhia»<br />

11.* batalhão.<br />

Para capitães, o tenente do mesmo batalhão<br />

Innocencio Eustaquio Ferreira <strong>de</strong> Araújo,<br />

para a 1 .* companhia; o tenente quurtelmestro<br />

do 8.° batalhão Manoel Ferreira da<br />

Fonseca Lyra, paro a 8.* companhia.<br />

13.* Batalhão.<br />

Para capitão, o tenente do 3.*batalhão<br />

Francisco Blbiano dc Castro, para a 8.* companhia.<br />

CORPO DR GUARMÇÃO DO CEARÁ.<br />

Para capitão, o tenente do mesmo corpo<br />

Francisco Aotonio Pereira, para a 2.* companhia.<br />

CORPO DR GUARNIÇÃO DO P1ACHT.<br />

Para major, o capitão do 13.* batalhão<br />

José Aotonio da Silva Lopes, por antigüida<strong>de</strong>.<br />

Para capitão, o tenente do 7.* batalhão<br />

Caetano Xavier <strong>de</strong> Oliveira, para a 4.' companhia.<br />

CORPO DB QVARNIÇXo DO AMAZONAS.<br />

Para major, o capillo do 11.* batalhão-<br />

Francisco Eduviges <strong>de</strong> Sousa Mascarenhas,<br />

por antigüida<strong>de</strong>.<br />

PARA TENENTES DA ARMA.<br />

Por merecimento.<br />

Por antigüida<strong>de</strong>.<br />

Os alferes:<br />

Mathias Barbosa dos Santos.<br />

Co rio Ia no <strong>de</strong> Castro Silva.<br />

João Pedro Corrêa. 1<br />

João <strong>de</strong> Santa An na Meira.<br />

Liberato José Felieiano da Silva Kelly.<br />

Francisco Antonio Nogueira dc Bauman.<br />

Joio Psullno Lopes <strong>de</strong> Seisas.<br />

Severiano Rabello da Silva Pereira.<br />

José Libanio <strong>de</strong> Souza.<br />

Manoel Joaquim do Oliveira Curxatoz.<br />

Pedro Francisco <strong>de</strong> Toledo Ribas.<br />

Antônio Maurício da Fonseca Lessa.<br />

Joaquim Rodrigues da Costa.<br />

A CAPITÃES TENENTES.<br />

Por antigüida<strong>de</strong>.<br />

Os 1.** tenentes:<br />

Antonio Manoel Fernan<strong>de</strong>s.<br />

Jeronymo Pereira <strong>de</strong> Lima Campos.<br />

I José Henriques da Silva Fróes.<br />

'. José Avelino da Silva Jacques.<br />

Joio Carlos <strong>de</strong> Souza Jacques.<br />

José Nolasco da Fontoura Pereira da Cunha.<br />

Por merecimento.<br />

I João Soares Pinto.<br />

Por estudos.<br />

A 1." TENENTES.<br />

Francisco Viclor <strong>de</strong> Mello c Albuquerque.<br />

José Vieira dc Souza.<br />

Júlio Pompen <strong>de</strong> Barros Litra.<br />

Roberto Ferreira da Costa Sampaio.<br />

Lau r i a no Ul<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Oliveira Lima.<br />

José Alcibia<strong>de</strong>s Carneiro.<br />

Palácio do Rio Janeiro, em 28 <strong>de</strong> Novembro<br />

dc <strong>1863</strong>.— Antonio Manoel <strong>de</strong> Mello.<br />

Por antigüida<strong>de</strong>.<br />

Oa 2.<br />

Hei por bem graduar nos postos immediatos<br />

os ofliciaes do exercito chefes <strong>de</strong><br />

classe mencionados na relação que com este<br />

balsa assignada por Antonio Manoel <strong>de</strong> Medo,<br />

do meu conselho, ministro e secretario <strong>de</strong><br />

estado dos negócios da xuerrd, que assim o<br />

tenha eetendido e faça executar.<br />

Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 28 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>, quadragesimo segundo da<br />

in<strong>de</strong>pendência e do Império. Com • rubrica<br />

da Soa* Magesta<strong>de</strong> o Imperador. — Antonio<br />

Manoel <strong>de</strong> Mello.<br />

Relação dos offlclaes du exercito, chefes Be<br />

classe, que por <strong>de</strong>creta <strong>de</strong>sta data silo promovidos<br />

O graduação» da posto lumedlato.<br />

CORPO DE E.V/ÍBMJEinOS.<br />

Para coronel graduado, o tenente coronel<br />

André Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Negreiros Lobato..<br />

Para major graduado, o capitão José Carlos<br />

<strong>de</strong> Carvalho.<br />

COBPO DB ESTADO MAIOR 1>K I .* CLASSE.<br />

Para coronel graduado, o tenente coronel<br />

Manoel Ignacio Bricio. "<br />

M<br />

O bacharel Augusto Freire da Silva, jota<br />

municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong> Bstataes,<br />

na provineia <strong>de</strong> S. Pauto;<br />

O Dr. José Marianno da Silva, cirurgiãomór<br />

do corpo policial da corte;<br />

O major Aotonio <strong>de</strong>'Si!ra Castro Fio rim,<br />

tenente-coronel chefe <strong>de</strong> estado maior do<br />

commando superior da guarda nacional <strong>de</strong><br />

Santo Antonio <strong>de</strong> Sá, na província do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro;<br />

O alferes Joaquim Mariano Alvares <strong>de</strong> Castro,<br />

tenente-coronel commandante do batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria n. 3 da guarda nacional<br />

da mesma provineia:<br />

O capitão Francisco Rodrigues <strong>de</strong> Abreu<br />

1 Cal<strong>de</strong>ira, tenente-coronel commandante do<br />

I batalhão <strong>de</strong> infantaria n. 13 da dita guarda<br />

I nacional e provineia;<br />

tenentes:<br />

Pedro Antonio do Monte Bastos.<br />

Fre<strong>de</strong>rico'Guilherme <strong>de</strong> Lorena.<br />

José Antonio <strong>de</strong> Alvarim Gesta.<br />

Francisco Soares <strong>de</strong> Andréa.<br />

Joaquim Xavier <strong>de</strong> Oliveira Pimento!.<br />

Henrique Messc<strong>de</strong>r da Rocha Freire.<br />

Antonio Manoel Perdigão Fernan<strong>de</strong>s.<br />

O capitão Joio Regis <strong>de</strong> Lima, major<br />

commandante do esquadrão avulso da cavallaria<br />

, n. 6 da guarda nacional da província<br />

da Bahia ;<br />

Manoel <strong>de</strong> Castro Lima, capitão secretario<br />

geral, do commando superior da guarda nacional<br />

da capital da dita província ;<br />

O capitão Francisco dc' Barros Miranda,<br />

tenente-coronel commandante do, corpo <strong>de</strong><br />

cavallaria n. 5 do guarda nacional <strong>de</strong> pro­<br />

Carlos Fre<strong>de</strong>rico do Noronha.<br />

víncia <strong>de</strong> S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul;<br />

ConstancioilGarcJrBdo <strong>de</strong> Souza Brito.<br />

Por merecimento.<br />

Carlos Balthazar da Silveira.<br />

Arthur Silveira da Motla.<br />

Pedro Benjamim <strong>de</strong> Cerqueira Lima.<br />

O toajor Francisco Nicoláo Falkemback,<br />

tenente-coronel commandante do batalhai/<br />

da reserva n. 12 da mesma provineia;<br />

O major Manoel da Crua Carneiro, tenente-coronel<br />

commandante do 6.* corpo <strong>de</strong><br />

cavallaria a guarda «nacional da provineia<br />

do Paraná;<br />

A 2." TENENTES.<br />

Os guardas marinhas:<br />

José Gomes doa Santos.<br />

Gaspar da Silva Rodrigues.<br />

Francisco Jeronymo Gonçalves.,<br />

Napoleão Jansen Mui ler.<br />

Felinto Ferry.<br />

Pedro Nolasco Pereira da Cd noa.<br />

Joaquim Pereira <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong>, major commandante,<br />

do 3.* esquadrão <strong>de</strong> cavallaria da<br />

guarda nacional da mesma provineia ;<br />

O capitão Miguel José Corrêa, major commandante<br />

do esquadrão n. 5 da dita g4Íardav<br />

nacional e provineia ;•<br />

. O capitão Antônio Manoel da Cisma, o<br />

Manoel Pacheco <strong>de</strong> Carvalho, majores ajudantes<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns do commando superior da<br />

José Antonio Corrêa <strong>de</strong> Mello.<br />

Manoel Lourenço <strong>de</strong> Castro Rocha..<br />

guarda nacional dos municípios do Rio Negro<br />

e Palmeira, Ba mesma província;<br />

Manoel Augusto <strong>de</strong> Castro Menezes'.<br />

José Ignacio Borges Machado<br />

Antônio Pacheco <strong>de</strong> Carvalho, capitão<br />

quartel mestre do dito commando superior h<br />

.Os pilotos:<br />

província;<br />

Augusto César da Silva.*<br />

Domingos Moreira da Silva.<br />

Manoel Terencio Corrêa da Silveira.<br />

Fortnnato José <strong>de</strong> Almeida'. rapilflorirur- .<br />

gUm pior do mesmo commando superior °<br />

província; y£ * •<br />

.* O tenente» Custodio Piras Garçiiy/cnpllflo<br />

A PRIMEIRO CIRURGIÃO.<br />

quartel mestre dn commando superior du<br />

Para tenente coronel graduado, o major<br />

Gastão Luiz Henrique d'£scrngnolle<br />

O 2.* cirurgião:<br />

guarda nacional da província do Am ozonas.<br />

Forão reformados:<br />

Para mojor graduado, CmbelioA 1 2* • Hermogenes <strong>de</strong> Miranda Ferreira, Souto.<br />

Alberto dc Campos Limpo.<br />

A COMMISSARIO DE fe*C*U4*B.<br />

ARMA DB ARTILHARIA.<br />

O cornmissario <strong>de</strong> 2.* classe :<br />

Para tenente coronel graduado, o major Augusto César Lisboa <strong>de</strong> Aguiar.<br />

Emilio Lota Mallet.<br />

Antonio Joaquim Wantçllcr, tenente coronel<br />

da guarda nacional da província <strong>de</strong> Santa<br />

Calharina, no mesmo posto;<br />

João Canelo Nunca Moreira, tenente coronel<br />

da guarda nacional da província do<br />

Minas Geraes, rio mesmo posto;<br />

ARMA DR CAVALLARIA.<br />

A COMMISSARtOS DR 2." CLASflBR<br />

Para coronel graduado, o tenente coronel<br />

Os commissarios da 3.':<br />

Augusto Fre<strong>de</strong>rico Pacheco.<br />

Januário Travassos da Costa.<br />

Para tenente coronel graduado, o major Manoel da Silva Campos.<br />

Egas Muniz Tello do Sampaio.<br />

A COMMISSARIOS DB 3.' CLASSE.<br />

Para major graduado, o capitão João Pinheiro<br />

Gue<strong>de</strong>s.<br />

Os commissarios extranumerarios:<br />

José Ribeiro Pereira, capitão da guarda<br />

nacional da dita província, no posto dn<br />

major;<br />

Francisco Corrêa <strong>de</strong> Gastro, major da<br />

guarda nacional da província do Rio df Janeiro,<br />

no posto do tenente coronel;<br />

Domingos José <strong>de</strong> Almeida, -capitão do<br />

2.* batalhão <strong>de</strong> infantaria da guarda nacional<br />

ARMA DE INFANTARIA.<br />

Para coronel graduado, tdhenle coronel<br />

Manoel Lopes Peccguelro.<br />

Francisco Teixeira <strong>de</strong> Oliveira.<br />

João Pires.<br />

A ESCRIVÃES DB 3.* CLASSE.<br />

da corte, no posto <strong>de</strong> major.<br />

Bernardo Joaquim <strong>de</strong> Souza, tenente quartel<br />

mostrado 3.* batalhão <strong>de</strong> infanta río^do<br />

dita guarda, no mesmo posto;'<br />

Para tenente coronel graduado, major<br />

Domingos José da Costa Pereira.<br />

Para major graduado, o capitão Constantlno<br />

José da Costa.<br />

Os escrivães extranumerarios:<br />

Domingos Custodio do Almeida.<br />

Francisco Rodrigues] <strong>de</strong> Almeida.<br />

Conce<strong>de</strong>u-se melhoramento <strong>de</strong> reforma nO<br />

posto <strong>de</strong> major, a Marcellino José Lopes, capitão<br />

reformado da guarda nacional da província<br />

<strong>de</strong> Pernambuco;<br />

Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 28 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> 18G3.—Antonio Manoel <strong>de</strong> Mello.<br />

Na mesma data também forão promovidos<br />

por portarias:<br />

Conce<strong>de</strong>u se passagem no mesmo posto<br />

como aggregodo para o 1 .* batalhão da re­<br />

A PIEIS DE 1.* CLASSE DO CORPO DR PA-<br />

ZENDA DA ARMADA.<br />

serva da guarda nacional da corte, a Joflo<br />

Augusto Estacío do Lima, capitão do 4.* batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria da referida guarda: .<br />

Os fieis da 3." classe:<br />

Conce<strong>de</strong>u-se a José Ignacio da Silveira,<br />

Felippe Lopes da Silva.<br />

tenente do 3.* batalhão <strong>de</strong> infantaria da<br />

Joio Alves <strong>de</strong> Oliveira.<br />

guarda nacional da corte, a <strong>de</strong>missão que<br />

Marciano Antonio Izidro.<br />

pedio do respectivo eorpo.<br />

Tiverão mercê da serventia vitalícia:<br />

A FIEIS DB 2.' CIASSE.<br />

José Joaquim da Silva Barrelo, doa ofllcios<br />

<strong>de</strong> partidor e contador do termo do RIO<br />

Formoso, na província do Pernambuco ;<br />

Hei por bem passar a effectivos no eorpo<br />

<strong>de</strong> engenheiros os offlclaes oggregados ao<br />

mesmo corpo, mencionados na relação, que<br />

eom este baixo, assignada por Aotonio Manoel<br />

<strong>de</strong> Mello, do meu conselho, ministro<br />

o secretario <strong>de</strong> estado dos negócios da guerra,<br />

quo assim o tenha entendido e o faça executar.<br />

Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 28 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> <strong>1863</strong>, 42.* do In<strong>de</strong>pendência o<br />

do Império.--Com a rubrica do Sua Magestado<br />

o Imperador. — Antonio Manoel ée<br />

Mello. WSÊ<br />

RclaçAo OOM arflclaes agarre jradas aa corpo<br />

dc eenge n b elros, que par <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>sta data<br />

passAo u effectivos no mesmo eorpo.<br />

Tenente coronel:<br />

Thomaxda Silva Paranhos.<br />

Capitlos:<br />

| Francisco Xavier Lopes <strong>de</strong> Araújo, e Joaquim<br />

<strong>de</strong> Sousa Mursa.<br />

Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 28 <strong>de</strong> Novembro<br />

do <strong>1863</strong>.—An tonio Manoel <strong>de</strong> Mello.<br />

Por <strong>de</strong>cretos do hoje foi nomeado 2.* cirurgião<br />

do corpo <strong>de</strong> saudo do exercito o doutor<br />

em medicina Joaquim da Silva Gusmão: e<br />

conce<strong>de</strong>u-se a Francisco Pereira <strong>de</strong> Moraes<br />

Jardim a <strong>de</strong>missão que pedio do logar <strong>de</strong><br />

escrivão do arsenal <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> Mato Grosso,<br />

sendo nomeado para substitui! «o Francisco<br />

<strong>de</strong> Moraes Jardim.<br />

Ministério sUs marinha.<br />

Relação dos oMeiaes do corpo da armada<br />

o classes annexas. promo vidos por <strong>de</strong>cretos<br />

<strong>de</strong>sta data.<br />

A CAPITÃES DR FRAGATA.<br />

Per antigüida<strong>de</strong>.<br />

Os capitães tenentes:<br />

Rodrigo Antonio <strong>de</strong> Lamare.<br />

Marcos José Evangelista.<br />

João Paulo da Cosia Nelto.<br />

Os fieis <strong>de</strong> com missão:<br />

Antonio Joaquim <strong>de</strong> Macedo Cavalcanti.<br />

Manoel Anionio Mossorona.<br />

Thomaz Borges do Castilho.<br />

Carlos Ernesto Fre<strong>de</strong>rico Weiel.<br />

Antonio Joaquim <strong>de</strong> Paula Reis.<br />

llintatcrio da Justiça Por <strong>de</strong>-<br />

Manoel <strong>de</strong> Souza Braga, doa offlcioa do<br />

partidor e distribuidor do termo <strong>de</strong> Caruaru,<br />

na mesma província;<br />

Innocencio José Guimarães Bastos, dos ofllcios<br />

<strong>de</strong> partidor a distribuidor do termo do<br />

llhéos, na provineia dn Bahia;<br />

Francisco Antonio <strong>de</strong> Saltes Silvo, dos ofllcios<br />

<strong>de</strong> partidor o contador do mesmo termo<br />

eretos <strong>de</strong> 27 e 28 do eorrenie:<br />

e província.<br />

_ , . . Foi perdoado a João A<br />

Foi removido o juiz municipal<br />

Anionio <strong>de</strong> Freitas<br />

pai\e <strong>de</strong> orphlfeJ ^ £ t ,<br />

Ernesto Gonçalves Martins, d<br />

falta para cumprir<br />

d<br />

rangeiras, na província <strong>de</strong> Sergipe, para<br />

são com trabalho, a<br />

^S«pena <strong>de</strong> 20 annos <strong>de</strong> pri,<br />

termos reunidos <strong>de</strong> Carinhanha c Monte Alto, que foi con<strong>de</strong>innado beto jury da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

sergipe. para OYTTT. Campinas, POI do provineia „.,.. ' •„ <strong>de</strong> S. Paulo.<br />

na provineia da Bahia, por assim o haveripedldo;<br />

Foi commutada em 2009000, para o imperial<br />

instituto dos meninos cegos, a pena db<br />

Foi reconduzido o bacharel José Manoel <strong>de</strong><br />

um mez <strong>de</strong> prisão simples o multa corres­<br />

Freitas, no logar <strong>de</strong> Juiz municipal e <strong>de</strong><br />

pon<strong>de</strong>nte á meta<strong>de</strong> do tempo que foi imposta<br />

orphãos doa termos reunidos da Therezina o<br />

a Augusto Ferreira Pinto da Carvalho, por<br />

União, na provineia do Piauhy.<br />

sentença do juiz municipal da 2.* vara o con­<br />

Conce<strong>de</strong>u-se a <strong>de</strong>missão que pedirão: firmada pela juiz <strong>de</strong> direito dal .* vara cri­<br />

O bacharel Timolheo Pereira da Rosa, do minal do município da corte.<br />

togar <strong>de</strong> jata municipal e <strong>de</strong> orphãos do<br />

termo <strong>de</strong>S. Borja, na provineia <strong>de</strong> S. Pedro<br />

do Bio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

MISIOTKRIO DA CíUi;itRV<br />

O bacharel Domingos José Alves da Silva,<br />

do logar <strong>de</strong> Jota municipal e <strong>de</strong> orphãos<br />

do termo do Flores, na província <strong>de</strong> Per-<br />

I nambuco.<br />

Forão nomeados:<br />

O bacharel João Baptista do Amaral e<br />

Mello, Juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo<br />

<strong>de</strong> Flores.Jna província <strong>de</strong> Pernambuco;<br />

O bacharel Lourenço Bezerra Cavalcanti<br />

I <strong>de</strong> Lacerda, juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do<br />

i termo <strong>de</strong> S. Borja, na provineia <strong>de</strong> S. Pedro<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sol.<br />

O bacharel Joio Nunes Rasnalho, juiz mu-<br />

| nicipal e <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong> Patrocínio,<br />

! na provineia <strong>de</strong> Minas Gemes;<br />

EXPEDIENTE DO DIA 24 DB NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

I.* Direcloria geral.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da commissao dc melhoramentos<br />

do material do exercito, aceusando a<br />

recepção <strong>de</strong> seu ofllcio em que participa<br />

terem-se evadldo das obras <strong>de</strong> fortificação da<br />

Vigia na Copacabana os africanos livres Sebastião<br />

e Leopoldo, o <strong>de</strong>clarando quo nesta data<br />

se expe<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m ao chefe <strong>de</strong> policia pare<br />

mandar capturai-os.—Expcdio-so aviso nesta<br />

sentido ao chefe <strong>de</strong> policia.<br />

— Ao director do arsenal da guerra da<br />

corte, remèltondn, para informar, o reqe eri


mérito ntn ame Balbirw Fernan<strong>de</strong>s. Pires, ofllrial<br />

dc,pintor «Io mesmo arsenal pcdo paga-:<br />

inento <strong>de</strong> vencimentos.<br />

— Ao dn fabrica da pólvora da Es Ir d Ia,<br />

ídcm, i<strong>de</strong>inV' i<strong>de</strong>m eiri que Jopé Thomaz do<br />

Cant ;aria pe<strong>de</strong> por aforamento orna porção<br />

dc terreno pertencente áqoelln fabrica, situado<br />

na estrada uovrf da serra do Pctropolis,<br />

adjacente ;i casa du antiga* carbohisação.<br />

i<strong>de</strong>m em que Praiicisco José <strong>de</strong> Brito Kcis<br />

pe<strong>de</strong> ser nomeado ajudante do porteira do<br />

ref.frido ImttfpUiil por Mie constar que o indivíduo<br />

nomeado pira essclífear não o aceita.<br />

2." Direclvria gtral.<br />

Ao Sr. ministro dos negocio-; estrangeiros,<br />

cominuncuído «m resposta to seu a*i*o da<br />

12 do Wrrerite m-t, que cm djta do 21 do<br />

mesmo, se or<strong>de</strong>nou 6» presidências das provincial<br />

do Pará e do Amazonas, que dêem<br />

execução ás dfcposfçõVs do aviso dc 26 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1861, quo mandou pdr a disposição<br />

da com missão encarregada da <strong>de</strong>marcação<br />

<strong>de</strong> (Imites com o Perrí. uma força <strong>de</strong> I.* linha<br />

composta <strong>de</strong> um oficial c trinta praças <strong>de</strong><br />

prol.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

rmioltendo o processo <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong><br />

guerra, do soldado do 7.* b


tcrnncional que acaba <strong>de</strong>ve succcdcr outro ;<br />

* j<br />

todas ns questões que sc agi Uio na' Europa<br />

e no Novo Mundo, em África o no extre­<br />

mo Oriente, cm Roma, em Varsovia, em<br />

Copenbaguc, em Ncw-York,e om Ricbmond,<br />

no México, em Pekin c na Concbincbioa, na<br />

Índia, um Madagascar, em Suei e em Cons-<br />

•tanünopla, todas casas questões esperto o<br />

seu congresso, nflo congresso europeu, mas<br />

congresso ecumênico, so po<strong>de</strong>mos empregar<br />

a palavra. Para chegara esse congresso6 ab­<br />

solutamente necessário uma guerra ; por<br />

triste quo seja essa eventualida<strong>de</strong>, não é pos­<br />

sível prescindir seriamente <strong>de</strong>lia. Existem<br />

parti d islãs da paz universal que esperto qun­<br />

indo isso so po<strong>de</strong>rá arranjar cora palavras,<br />

discussões o trocas <strong>de</strong> ossignaturas ; encon-<br />

trio-se publicistas que transportio para a<br />

realida<strong>de</strong> as utopias <strong>de</strong> alguns pensadores,<br />

enganflo-sc. Só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma guerra será<br />

possível semelhante congresso, c o razão é<br />

que qualquer arranjo será incxequível sem<br />

uma vonta<strong>de</strong> dominadora, a do vencedor ou<br />

vencedores.<br />

Reconhecemos que ha alguma cousa <strong>de</strong><br />

assustador nesta perspectiva, por parecer que<br />

os benoíicios do uma organisação nove se<br />

pagarão caro pelo preço <strong>de</strong> muitas ruinas e<br />

<strong>de</strong> muito sangue. Essas provações estão nas<br />

mãos <strong>de</strong> Deus, e ninguém pô<strong>de</strong> ser censurado<br />

por pedir que sejão arredadas ou adoçadas;<br />

mas, para fazer idéa da necessida<strong>de</strong> dos<br />

meios, é preciso comprehen<strong>de</strong>r o flm e as<br />

* cansas.-<br />

Quacs são as causas? Porque razão, em<br />

18t>3, os tratados <strong>de</strong> Vienna, com meio sé­<br />

culo <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, cahem reduzidos a pó? Fica-<br />

riáo assim gastos tão rapidamente pelas vio­<br />

lações suecessivas? Será a causa a França, a<br />

Áustria, a Itália, a própria Rússia? Tudo<br />

Isto náo é senão a apparencia; a realida<strong>de</strong><br />

está no movimento novo, nas Idéas novas,<br />

nas relações outr'ora <strong>de</strong>sconhecidas. Na or­<br />

<strong>de</strong>m moral o <strong>de</strong>senvolvimento das missões<br />

estrangeiras, na or<strong>de</strong>m material os barcos do<br />

vapor, as estradas <strong>de</strong> ferro, os telegraphos elec-<br />

tricos, o corto dos isthmos; na or<strong>de</strong>m polí­<br />

tica a Intervenção dss potências nos negócios<br />

internos das republicas do outro bemispherío<br />

e dos impérios do continente asiático, eis ahi<br />

o qoe annullou os tratados <strong>de</strong> 1815. Relações<br />

novas, necessida<strong>de</strong>s novas, código novo. Ha<br />

,, eiocoenta annqs, os interesses <strong>de</strong> cada potep-<br />

chi concentravão-sc om torno da metrópole;<br />

a própria Inglaterra não tinha scoão Interesses<br />

commerciacs em soas colônias; hoje, está<br />

• tudo mudado, a vida década nação tem Infi­<br />

nitas ramificações. A França pódc soffrer no<br />

Japão, om África, no México; a Rússia tem<br />

tantos c quasi tão pod crosos i n ter esses no Bclou -<br />

chistan como na Polônia; quanto o Inglaterra,<br />

Londres jã não ê mais que a mola do uma ma-<br />

china cujas rodas estão dispersas pelos mores,<br />

e presas por sua po<strong>de</strong>rosa marinha; a Áustria,<br />

ainda hontem concentrada, vai seguir eom<br />

interesse a fortuna <strong>de</strong> um dos seus príncipes,<br />

agora soberano no novo inundo. Ao contra-<br />

río.os Estados-Unidos da America Mo Isolados,<br />

tão egoisticamento veterados até aqui, vêem<br />

suas questões Intestinos elevados á categoria da<br />

orno questão européa da or<strong>de</strong>m mais ele­<br />

vada, por tocarem ás necessida<strong>de</strong>s mais ur­<br />

gentes da industrio quanto ao algodão, ás<br />

aspirações mais sagradas da humanida<strong>de</strong><br />

quanto a escravidão. Bata confusão, esta<br />

transformação absoluta na vida particular<br />

<strong>de</strong> cada povo, créa naturalmente uma or­<br />

<strong>de</strong>m nova <strong>de</strong> rivalida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> pretenções, <strong>de</strong> '<br />

<strong>de</strong>sejos,* <strong>de</strong> sonhos, <strong>de</strong> projectos: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> en- I<br />

lio é evi<strong>de</strong>nte a- necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> om regu­<br />

lamento novo. Agora, será possível admiftfr 1<br />

que tudo quanto acabamos <strong>de</strong> dizer possa<br />

ter uma solução amigável, e que seja pos­<br />

sível evitar uma guerra? Repetimos, uma<br />

tal opinião é uma utopia perigosa, por im­<br />

pedir a previdência. A era nova, da qual<br />

vemos os primeiros dias, será grave o cheia<br />

<strong>de</strong> peripécias o <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes importantes ;<br />

é do <strong>de</strong>ver da todos aquelles, a quem guio<br />

e sustento uma convicção elevada, reco­<br />

lher suas forças para a hora da luta o<br />

para a hora do pacificação. Não serio<br />

unicamente questões da fronteira, <strong>de</strong> pre­<br />

pon<strong>de</strong>rância política , do in<strong>de</strong>mnlsações <strong>de</strong><br />

guerra, as que se hão <strong>de</strong> tratar no próximo<br />

congresso; serão questões religiosas, tocando<br />

ã própria vida da fé, questões sociaes do<br />

primeira or<strong>de</strong>m; questões commerciacs com-<br />

prehendcndo os dous hemlspherios; — o da<br />

solução <strong>de</strong>ssas questões sohirá um mundo<br />

novo. Qual será o don<strong>de</strong> lhe virá o Impulso?<br />

Para nós, não é duvidoso; tudo quanto se<br />

eslá passando encaminha para o triumpho<br />

da verda<strong>de</strong>; entretanto por mais certo qua<br />

seja esse triumpho, <strong>de</strong>vemos todos envidar<br />

todas as nossas forças para preparal-o, para<br />

fazol-o appareccr o pare consolldol-o <strong>de</strong>pois.<br />

Fiquemos certos que no campo inimigo ha<br />

multo tempo catão contadas as forças: se­<br />

remos nós menos avisados qoe nossos adver­<br />

sários?<br />

(Mon<strong>de</strong>)<br />

A vidas <strong>de</strong>> JesnflsS) pairM. Erstent<br />

liciian.<br />

(1.° ARTIGO.)<br />

La Bruyère escrevia no século XVII:« Eu<br />

exigiria daquelles que contrarlão a marcha<br />

commum e os gran<strong>de</strong>s preceitos, que sou­<br />

bessem mais do que os outros, que tivessem<br />

razões claras a argumentos <strong>de</strong>sses quo força»<br />

a convicção (1).» Não somos tão severo como<br />

o autor do capitulo sobre os Espirtios fortes.<br />

Exigir dos incrédulos quo soíbio muito, que<br />

faltem com clareia e que raciocinem ajusta,<br />

é, faltando franco, pedir-lhes <strong>de</strong>masiado : a<br />

sciencía e a lógica sao cousas muito raras o<br />

muito difllceis, e nlo se po<strong>de</strong>m Impor como<br />

condições aquelles que querem romper com<br />

a crença geral; mas, peto menos, temos o di­<br />

reito <strong>de</strong> esperar <strong>de</strong>llas que sejão sérios e tra­<br />

tem seus leitores com respeito. Julgarão som<br />

duvida quo nossos pretenções nflo slo exa­<br />

geradas : reduzem-se a rogar a nossos adver-<br />

o seriamente cousas sérias.<br />

sarios quo discuta»<br />

9j0do o escriptor zeloso do sua dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve<br />

estimar qne so lhe lembre esta regra, sobre<br />

tudo quando esse escriptor investe contra<br />

•ma religião que é q do inundo ei vi usado •<br />

•atando so acredita com força para fazer <strong>de</strong>s-<br />

çer do throno do sua divinda<strong>de</strong> aquelle ano<br />

trezentos milhões do homens adorão como<br />

wrts, cap. xvi.<br />

seu Deus; quando, finalmente, olhando para<br />

os que' o preceáèrão, po<strong>de</strong> ver em om es­<br />

paço <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito séculos uma linha ipcom­<br />

parável <strong>de</strong> sábios e <strong>de</strong> homens <strong>de</strong> gênio que<br />

acreditarão O que elle nega, e venerarão<br />

o que elle ultraja. Neste caso, rebaixar a con­<br />

trovérsia ás fôrmas ligeiras e frivolas dc um<br />

romance sem valor seientifico, c não saber<br />

respeitar nem aquelle.-» a quem sg dirige, nem<br />

o a ss um pio <strong>de</strong> que se trata.<br />

Quando o Dr. Strauss, esse cralostrato da<br />

critica mo<strong>de</strong>rna, quiz applicar o arebote do<br />

incêndio ao templo christAo, não se julgou<br />

dispensado <strong>de</strong> ser serio: dir-se-hia que pro­<br />

curava à força <strong>de</strong> erudição obter o perdão do<br />

seu paradoxo. Comprebendêra esse ousado<br />

<strong>de</strong>molidor que Se não <strong>de</strong>rriba um edifício<br />

como o cbristianisino com algumas paginas do<br />

meditação sentimental; qutz passar por te­<br />

merário; não se expóz a tornar-se ridículo.<br />

Assim é que fez um gran<strong>de</strong> livro no qual rcu-<br />

nio todas as objecções suscitadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Celso<br />

contra a historia evangélica. Ainda mais,<br />

chamou em seu soecorro a metaphysica, ligan­<br />

do sua exegese ao systema <strong>de</strong> Hegel. Era<br />

finalmente uma obra scientlflca que valia a<br />

pena <strong>de</strong> ser refutado, não porque contivesse<br />

novida<strong>de</strong> ou originalida<strong>de</strong>, pois uão se citará<br />

uma só proposição <strong>de</strong> Strauss, qne antes <strong>de</strong>lle<br />

nlo houvesse sido emittida, sustentada, <strong>de</strong>­<br />

batida, Isso não <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> fazer observar<br />

todos os sábios que entrarão em lido com o<br />

professor <strong>de</strong> Tubingue, e o Ou mero <strong>de</strong>lles é<br />

tiran<strong>de</strong>, bastindo citar entre outros os nomes<br />

justamente estimados <strong>de</strong> Hug, <strong>de</strong> Ullmann,<br />

<strong>de</strong> Tholock, <strong>de</strong> Neandcr, <strong>de</strong> Hengstinberg, <strong>de</strong><br />

Sepp, Graças aos numerosos eseríptos que <strong>de</strong><br />

todas as portes fez surgir, esse ataque acabou<br />

por o ma estrondosa justificação dos livros<br />

santos, eseria preciso ter pouco conhecimento<br />

do movimento scienlifico em Allemanha, para<br />

ignorar o <strong>de</strong>scrédito em que cahio a Vida <strong>de</strong><br />

Jesus entreof que pensão e sabem. Mas, re­<br />

pito, Strauss fez quanto pô<strong>de</strong> paro resgatar<br />

sua audácia por meio da uma paciência <strong>de</strong><br />

trabalho pouco commum: Julgou qoe ultra­<br />

jaria o bom senso publico, se, querendo atta-<br />

car as crenças <strong>de</strong> seu paiz, ousasse apresentar-<br />

sc-lhe com um romance.<br />

M. Ernest Renoo nlo so acreditou obrigado<br />

a tantas altenções. Escrevendo para Fran­<br />

cezes, enten<strong>de</strong>u sem duvida quo o oivel io-<br />

tellectuel dos seus leitores nlo ia além da<br />

altura do romance. Para que uma discussão<br />

seria quanto bastará espalhar um verniz poé­<br />

tico sobre algumas phrases <strong>de</strong> exagere apa­<br />

nhadas aqui e alli nas escolas allemles ? Em<br />

outra parte? rir-sc-lifãp, em França po<strong>de</strong>rá<br />

dor bom resultado. Ora pois, direi já, esse<br />

<strong>de</strong>sdém pela Intelligencia do publico francez<br />

punge-mo o coração: parece-me que nlo<br />

merecia-mos tal a (Pronta, Não sei se o livro<br />

do M. Renan terá o privilegio <strong>de</strong> oscilar<br />

indignação: por minha parte, confesso, fi­<br />

quei humilhado, penalisado. Tenho pena da<br />

sciencía francesa, que será sem duvida ridí­<br />

cula risada entro estrangeiros; estou humi­<br />

lhado pela primeira das oossas corporações<br />

sabias, á qual pertence o escriptor que acaba<br />

<strong>de</strong> dar ao mundo semelhante provo do futi­<br />

lida<strong>de</strong>, e, confessarei sem ro<strong>de</strong>ios, Amados<br />

cousas que mais me preocupou na leitura<br />

<strong>de</strong>sse conto faceto, foi pensar qoe po<strong>de</strong>rá vir<br />

oo espirito <strong>de</strong> algum critico allemio ou<br />

inglez o querer medir por esse espirito a<br />

força dos estudos em nosso paiz. Depois do<br />

Origem dos cultos <strong>de</strong> Dupuis, o espirito<br />

francez não havia recebido injurio mais atroz.<br />

Releva ser Justo, M. Renan parece haver<br />

comprenendido quão leve é sua bagagem<br />

seienliflea; e por isso sente a necessida<strong>de</strong> do<br />

remetter seus leitoras ao livro <strong>de</strong> Strauss, o<br />

qual, diz elle, pouco <strong>de</strong>ixa a <strong>de</strong>sejar pelo<br />

que pertence á critica por menor dos textos<br />

evangélicos. (2) Semelhante procedimento<br />

pô<strong>de</strong> ser multo com modo, mas, certo não<br />

ê nem seientifico, nem leal. Se, em vez <strong>de</strong><br />

ter sido refutado por tudo quanto a Alle­<br />

manha mo<strong>de</strong>rna conta <strong>de</strong> mais distineto en­<br />

tre os seus sábios, o livro <strong>de</strong> Strauss nlo<br />

houvesse encontrado contradietoree, oo sa<br />

suas conclusões ficassem assentadas pela<br />

•ciência, comprchen<strong>de</strong>r-su-hia que um escri­<br />

ptor tivesse o direito <strong>de</strong> apoiar-se nelle<br />

como em base solida, sem so dor ao trabalho<br />

dc submetter o processo á mais ampla re­<br />

visto. Mos M. Renan nlo pô<strong>de</strong> ignorar que<br />

é Inteiramente o contrario: se o ignora,<br />

paro que escravo ? E, se nlo ignorando, nlo<br />

diz uma palavra a seus leitores, o que se <strong>de</strong>ve<br />

pensar dc tal artificio ? Deixar crer por seu<br />

silencio que as objecções nao forlo respon­<br />

didas, o partir <strong>de</strong> um systema cem vezes re­<br />

futado como <strong>de</strong> um fundamento quo ficou<br />

intacto, ê fazer-se objecto doa motejos dos<br />

que sabem e enganar os que Ignorlo. Não<br />

censuramos ao autor da rida <strong>de</strong> Jesus por<br />

nlo ter trazido para o <strong>de</strong>bati argumento<br />

novo; nlo óoriginal quem o quer ser; mas<br />

quem se resigna a produzir «.petições <strong>de</strong>vo<br />

pelo menos saber repetir o que se <strong>de</strong>sse <strong>de</strong><br />

parte a porte. E tonto monos podia M. Renan<br />

rocommondor o livro <strong>de</strong> Strauss A confiança<br />

quasi absoluta do publico, visto que elle re-<br />

geita, e cora razão, a suo dada fundamental.<br />

A flm dc obter um espaço suflkleute á<br />

formação doe seus pretendidos mythos,<br />

critico allemio assignava á composição dos<br />

evangelhos um tempo posterior a primeira me­<br />

ta<strong>de</strong> do segundo século: sobra acta hypotheea<br />

gira todo o seu systema, o qual cabírá pela<br />

base, elle próprio o confessa, se, em vez<br />

<strong>de</strong> estarem arredados dos acontecimentos por<br />

um intervallo <strong>de</strong> cem annos, os autores do<br />

novo testamento forlo testemunhas oceu-<br />

lares. Por um estouvamento que prova quão*<br />

lo é elle nocivo em exagere, o seu imitador<br />

francez sacrifica o todo da theoria para con­<br />

servar os porinenorcs; persisto em conclu­<br />

sões qoe Já não tem promessas. Por um lado<br />

confessa que a no anno 100 todos os livros<br />

do novo testamento estavão mois ou menos<br />

dispostos no fôrma em que os lemos (3) »,<br />

confissão que serio preciosa, se o autor ti­<br />

vesse alguma autorida<strong>de</strong> em matéria exo-<br />

getiva, por outro continuo a sustentar um<br />

systema que repousa cm hvpothese Inteira­<br />

mente contraria. E' absoluta monte como se<br />

quisessem fazer viver uma planta, arran-<br />

cando-o do solo am que profundava suas<br />

raízes. Que os autores do novo testamento<br />

tenhão sido discípulos ou contemporâneos do<br />

Christo, como confessa M. Renan, oo tenhão<br />

vivido cem annos <strong>de</strong>pois, como pretendia<br />

Strauss, ahi estão dous perceeres que dão<br />

d relação dos fiidos om caracter bem dif-<br />

foreote, segundo se adopta um ou outro.<br />

(9) Vida <strong>de</strong> Jesus, por II. Renan.<br />

(s) fida <strong>de</strong> Jesus, tnlrndtii' em outras commissões; aos corpos no dia),<br />

seguinto aquelle em que fér <strong>de</strong>signado por S. Eu<br />

o Sr. ajudante general do exercito para se passar<br />

a revista geral <strong>de</strong> mostra: no dia 4 ás fortaleza**<br />

corpo <strong>de</strong> engenheiros, asylo da invali<strong>de</strong>s da corte*.<br />

o», coronéis, tenentes-coroneis a majores; nos<br />

dias 5, 7. t o to tos Srs. caplues, tenente» e ahV<br />

sua oppnsiçflo lhe é tão 00000 perigosa, que I rOnoèo dia 11 em diante aos Srs. procuradores.<br />

pelo contrario serve ao fortalecimento das<br />

principaes verda<strong>de</strong>s que noa ella ensina. (5) a<br />

PAURE TREPPEL,<br />

Professor <strong>de</strong>eloqncnela sagrod i na Sorbooa.<br />

REPARTIÇÃO BA ALICIA.<br />

C<br />

Rm^llarimm da <strong>1863</strong>.—><br />

Jaãt Lueia Jt Sousa Valente, 1.» oflicial. 1.<br />

Battaskt.<br />

Harando sido nomeado por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 35 dn<br />

corrente mez pagador das tropas da corte o. Sr.<br />

lenenle coronel Anionio Eufalio <strong>de</strong> Ot«veira<br />

Pinto, pre«ine-se aos senhores qua tiverem ao ser<br />

pagos por esta repartição, que os seus recibo» seja»<br />

em nome do mesma Br. pagador.<br />

PagaJoria das tropas da côrle. am 28 <strong>de</strong> No­<br />

vembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. —João Lúcio dn Sauas Valtutr.<br />

I 'ufJkáal,<br />

PARTI no MA Y7 ai NovKunno ac <strong>1863</strong>.<br />

Forão presos á or<strong>de</strong>m das respectivas autori­<br />

da<strong>de</strong>s:<br />

Pela poliria, a pre o Domingo*, e o escrava Pe­<br />

dro, por andar fóra <strong>de</strong> horas ; • africano li*, e Ja­<br />

nuário, por furto; Pnnriwo José> d» Freitas a<br />

Manoel Jacintho, pur <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m a feiimrnto.<br />

Na freguezia do S» José, Longuinho Anionio<br />

José Dias, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; e o escravo Manoel, por<br />

embriaguei.<br />

Na ds SaufAnaa, 2." dislriclo, BasiKo d.i Silva<br />

Carvalha e Segismumlo Pereira <strong>de</strong> Carvalho, por<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e o prelo Geral lo, por suspei.o da fu­<br />

gido.<br />

Na da Santo An.onio, o Africana üv» Camillo,<br />

por vagabundo.<br />

Sa <strong>de</strong> Santa l\'tó, 1.» districto. a escrava Caroa<br />

I<br />

RBJS, par suspeita <strong>de</strong> fugida.<br />

Na mesma.3.»di,triclo, José Aotonio <strong>de</strong> Frei- | m, i y l v. >rancisco. <strong>de</strong> JoãrRo-lriguesFrauc..:<br />

Ias, por injurias a patrulha, e o escravo, Roberto, I pwndseo, da Simplicio; Maihisa. <strong>de</strong> I>. rxr.<br />

por vagabundo.<br />

Relação NOIMLUUL ILOAS AMERWVSMIRV Aa-<br />

tentes na cana «Ir dbHeaVfà» à lia<br />

jn»si«;ãr. José Júlio; .VICLUDE,<br />

da Jjuaqpàga Anlooitt Barroso: Joaquim, <strong>de</strong> D.<br />

Cândida <strong>de</strong> tal; Manoel, <strong>de</strong> Jorge Aysva; Luiza,'<br />

I <strong>de</strong> Miguel <strong>de</strong> tal. Marcos. <br />

xeira Brraor<strong>de</strong>s; Maneei, pardo, <strong>de</strong> Miguel <strong>de</strong><br />

Serrei a ri a da pohcia do eôrte, 28 <strong>de</strong> Novembro<br />

>k <strong>1863</strong>.—Jf. J. <strong>de</strong> Limo,


Achloie á vcijdj<br />

obras cm brochura<br />

rvrOGRAPHII NACIONAL.<br />

ir<br />

48000 I<br />

W typopr.iphi.i as seguintes<br />

preços adiante <strong>de</strong>clarados:<br />

Dissertação s»brc íis plantas do Brasil que<br />

po<strong>de</strong>m dar liuhos próprios para muitos usos<br />

dn socieda<strong>de</strong>, c sunpnr a falta do ranhamo:<br />

indagadas dc onloin do príncipe regente<br />

nosso tenhor, por Manuel Arnxla da Câ­<br />

mara, doutor cm medicina.—1810 $500<br />

Divida publica. SòOO<br />

Elementos do mecanU-a, ridie/nlns para<br />

ua» da escola militar por José Saturnino da<br />

Cosia Pereiro, senador do Império c lente<br />

dã.mesma escola.-—184*2 .......<br />

F.phctm et le* do imperial observatório as­<br />

tronômico para o anno <strong>de</strong> 186í.~(Annual).<br />

t.pHnmo hisloria: sacra;, aurlore C- F. LhO-<br />

moDil. Notis seleclis illiistrn*.il Dr. A. Castro<br />

Lope*.—1854<br />

Escola «In lanecin» ou inalruaeSo para os<br />

. corpos <strong>de</strong> lancei ro* sobre n eirrcicio.inanc-<br />

JM emanobra»<strong>de</strong> lança.<br />

Estudos du bem «'oimiiiini e economia<br />

polilica, oa fcrienein «Ias leis nrfturaes c civis<br />

<strong>de</strong> animar e dirigir i tn*ral indiolria e pro-<br />

moter a riqueza nacional r prosperida<strong>de</strong> do<br />

Kstado, por Jo*e da Silva Lisboa, do eoose-<br />

NK> dc Sua Maa**la<strong>de</strong>, d**puta«lo da real<br />

junta do comini-irio. oeiemnaraaaor da ra*a<br />

da aupadiencio do reino do brasil.—m*n...<br />

F\«T«-irln •!•* I)M)OIII'I:I.—18{I3.\<br />

Instrarç&c*. Kob«'e « ili-o. comendo a*<br />

regras dn líro <strong>de</strong> dloVrcflte- arma» porta (ei.<br />

com bala» csplnvica*.; iradmidan do.francex<br />

por oV<strong>de</strong>ui do lllm. IMU . Sr. conselheiro<br />

Manoel Iclirardn <strong>de</strong> Soara* Mello, mini-<br />

Iroe secretario ile '••Lido ili.« ni'i;iH -<br />

uiv da<br />

guerra. — t S..s<br />

Llçéea plenieiitares <strong>de</strong> optír» para liso<br />

da escola militar do Itio dr. Janeiro, redi­<br />

gida» por .low *>ntnrriini • I.i Costa Prrèiríi,<br />

aenadur du Imperia e teme da mesma «•>-<br />

eolaIsi l<br />

I.IPÚPN «*lemeularr*. d«- pli* «eizun-<br />

do u prnf*i anima do e»indij dn rollegio <strong>de</strong><br />

Pedro II. <strong>de</strong> USfi. para 0>o «Io. alnmno* «tu<br />

mesmo i-vlleRio. — i -s.»«i.<br />

Rendimento* do me: dt Novembro<br />

lia 2 a 27<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga, do<br />

Do dia 28<br />

Somma<br />

Da Recebedoria, do dia i a 27<br />

Do dia 28<br />

Somma<br />

Da Mesa Provincial, do dia 2 a 27<br />

Do dia 28<br />

Somma<br />

1.520:7618727<br />

37:6289140<br />

1.558:3899867<br />

275:3769132 I<br />

53:7251900<br />

329:1029032 |<br />

141.083*1563<br />

4:8799200<br />

148:9629763<br />

SbOO<br />

ifAOO<br />

íàOO<br />

amaoris oa cara no ou<br />

Johnston & Comp. (Gihraliar)..,<br />

Dreyfus & Comp. (New-York)...<br />

Diversos (dilTerentes portos)<br />

Dl NOVEMBRO.<br />

Sacai,<br />

3.000<br />

2.118<br />

74<br />

Total. oo-><br />

Des<strong>de</strong> o 1.° do mez 154.750<br />

Parreira brava ou abutua ,'raiz).... SW«3 Libra<br />

Peites <strong>de</strong> cabra , SC0O<br />

» <strong>de</strong>caruciro ycuo<br />

- » <strong>de</strong> onça ou tigre 4900o.<br />

Pernas dc machado•«.« 2t$00p Dúzia.<br />

» dc serra e outras 918000<br />

Polvilho .' f Mn Libra.<br />

» ou oomnifl ordinária ' Í0Ã0<br />

Pólvora.. „<br />

Pontas ou chifres dc varra 4900o Cento<br />

» » a <strong>de</strong> novilho i?Sonn n '<br />

Pranchocs dc araribã, l.»qualida<strong>de</strong>. 1)08000 Dnzio.<br />

» » » ?.»«lita 809000 a><br />

• <strong>de</strong> cedro l. a<br />

dila 900>A0Q tt<br />

» » 2.» dita 1500000 ),<br />

» dc peroba 1 11<br />

dita 2008000 0<br />

» D 9.» dita 1500000 »<br />

« K dc Gouçalo<br />

Alves.. l.»dila 200$000 • 11<br />

»,-.. » 2." dila isosooo u<br />

» <strong>de</strong>guaralmt. n<br />

dita...... 100,1i|00<br />

„<br />

; : . ; » ?. j<br />

diia sosooo ' Jl<br />

» <strong>de</strong>jacaran-<br />

da 1.» dita 600.«000<br />

» » 9. «dita 5005000 »<br />

» » 3i" dita 400$000 0<br />

» <strong>de</strong> oleo l.«dila íoosooo »<br />

» » 2.» dila 808000<br />

» dc piques l.» dita 140800(1 B<br />

» » 2;* dila lOO.VrtOí/ >;<br />

w" dc viuha-<br />

liro.... t.«dila...... 5009000 »<br />

PAUTA HVMA VII.<br />

De 30 aS<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 18GÍÍ.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> canna<br />

ipara ca*<br />

ArKenal ilè guerra ala eôrfe.<br />

O conselho adminisiraiivo para fornecimento<br />

do arsenal dc guerra da cArie, recebe propostas<br />

on tlía f.* *l«» fuiuro meu <strong>de</strong> Dezembro do cor-<br />

nMiic anno, da* 9 át 10 horas da manhã, para<br />

u compra dos grnrrws ahaivi <strong>de</strong>clarados, <strong>de</strong>vendo<br />

as (irnpnsta 1<br />

. «-eivin aeonjpanhailas das rompe-<br />

tenten anjmiivis, aVHararao do» nhimos preços,<br />

morada do% propnnenies e própria assignalura<br />

! reenubecído pnr lalielliini «inundo aprcçulada<br />

pela primeira vez) nu <strong>de</strong> pruciiradnr haslanlr.<br />

acompanhando a procuração; ouimsim, sc <strong>de</strong>­<br />

clara iw Srs. prnpnnenles. que em virtu<strong>de</strong> do<br />

or<strong>de</strong>m superior, s» scràn recebidas as propostas<br />

•'dnqucllcs que 'nlo tiverem estabelecimentos seus),<br />

quando estas vierem acompanhadas <strong>de</strong> garantias<br />

que sc respousnhiliseiii pela multa no caso <strong>de</strong><br />

não cumprirem com os seus contrários.<br />

Dos 10 horas em diante não*s'erà rccelriba mais<br />

proposta alguma.<br />

1.400 eovadns <strong>de</strong> chita (para colchas).<br />

1.350 varas <strong>de</strong> algodão branco li;<br />

5 , vmishs).<br />

~ 6 peças <strong>de</strong> aniagçm para cnfardamenios.<br />

tf 2 arromelros álcool e ácido.<br />

apparelhos herniarios <strong>de</strong> ambos ps lados<br />

' 1 aloroliiquc <strong>de</strong> cobre dc 1 '2 canada com 20<br />

C cangeirões <strong>de</strong> 4 a 8 libras.<br />

12 funis <strong>de</strong> vidra sorlidos.<br />

' 2 gazogencos.<br />

. S in atrasisos simples.<br />

2 peneiras <strong>de</strong> arame.<br />

. 1 machina gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> relatório <strong>de</strong> moer.<br />

6 sarja<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> vento/as.<br />

2 tamises.<br />

12 vidros <strong>de</strong> ventozas com bombas dc borracha.<br />

150 vidros vazios para opo<strong>de</strong>ldoc.<br />

Secretaria do conselho administra li vo no ar­<br />

senal <strong>de</strong> guerra da corte, 25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />

<strong>1863</strong>.— Luix Anfonío Fattum, briga<strong>de</strong>iro, pre­<br />

si<strong>de</strong>nte do conselho. — João Caetano £spinAo,<br />

Secretario. . (*<br />

O conselho administrativo para fornecimento<br />

do, arsenal <strong>de</strong> guerra da còrlc, recebe proposta no<br />

dia 1.* do futuro mez dc Dezembro do corrente<br />

anno, das 9 ás 10 horas da manhã, para a compra<br />

do artigo abaixo transcripto; nenhuma proposta<br />

será recebida <strong>de</strong>pois daquellas horas : 90 cevados<br />

<strong>de</strong> panno azul regular.<br />

Secretaria do conselho administra li vo no arse­<br />

nal do guerra da corte. 96 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. I<br />

— Jluíe Anfonto Faeiilo, briga<strong>de</strong>iro presi<strong>de</strong>nte<br />

do conselho.—João Caetano Espinho, secretario.<br />

Recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Dcctnta urbana.<br />

Peta recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro faz-se pu­<br />

blico, que se está proce<strong>de</strong>ndo a cobrança á boca<br />

do coírc da décima urbana, da .<strong>de</strong> uma legva<br />

além da <strong>de</strong>marcação da cida<strong>de</strong> c da addicional<br />

das corporações <strong>de</strong> mão morta, correspon<strong>de</strong>nte<br />

ao i.° semestre do exercício <strong>de</strong> <strong>1863</strong>—1864. Os<br />

colleclados que <strong>de</strong>ixarem <strong>de</strong> satisfazer os seus dé­<br />

bitos até o ntn do mez <strong>de</strong> Dezembro seguinte,<br />

ficaráõ sujeitos à multa <strong>de</strong> 3 0<br />

,' o da importância<br />

<strong>de</strong>vida conforme dispõe o respectivo regulamento.<br />

Rio, 20 da Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>—Manoel Pendo<br />

yieira Pinto, administrador.<br />

Ta.co dos escravos.<br />

• Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro se faz pu­<br />

blico que se está proce<strong>de</strong>ndo a cobrança, á boca<br />

do cofre, da taxa dos escravos correspon<strong>de</strong>nte ao<br />

exercício <strong>de</strong> <strong>1863</strong> a 1861.<br />

Rio da Janeiro, 23 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>.—<br />

Manoel Paulo Vieira Pinto, administrador. (.<br />

Junta dos corretores.<br />

Em cumprimento do art. 2.* do regimento in­<br />

terno convido os Srs. corretoras a comparecerem<br />

no salto da praça do commercio, no dia 30 do<br />

corrente ao meio dia, para se fazer a eleição da<br />

nova junta.<br />

Secretaria da junta dos corretores em 26 <strong>de</strong> No­<br />

vembro <strong>de</strong> <strong>1863</strong>. —F. II, Machado, secretario.<br />

PARTE COI.HERCIAL.<br />

PRAÇA, 28 DR NOVEMBRO DE <strong>1863</strong>.<br />

Cotações offieiats da junta doe eorrelores.<br />

Cavanoa: Londres, 27 7/8a 90 d/v, Ictras/e dinhei­<br />

ro hoje ; 27 3A a 90 d/v.<br />

APÓLICES; De 6 •/„ a 98, 101 e 102 '/«.<br />

ACÇOBS M COMPANOUS: Banco do Brasil, a 629000<br />

<strong>de</strong> premia.<br />

FãKTEs: New-York, a 45 sch.<br />

Gxaxaof DIVERSOS : Café superior f .* boa e pouco<br />

regular, 69720 por arroba.<br />

Dito 1 boa,69650 por arroba<br />

(hontem).<br />

Dito lavado, 89000 e 89200<br />

por arroba.<br />

á7. J. Goulart, pelo presi<strong>de</strong>nte.<br />

•F. D. Machado, secretario.<br />

•IMiltada....<br />

.M » ou cachaça..<br />

Algodão em caroço<br />

» era lio... •<br />

11 em paata, eardado nu em<br />

folhai gomniadas<br />

^^Vr em rama nu em lü......<br />

.. «.|n teridos brancos<br />

,1 » 011 riscado*..<br />

Amendoim ou mondobim com casca<br />

,1 » sem cusra<br />

Ara rata 'farinha)<br />

Arroz com caíra •<br />

„ <strong>de</strong>scaM*ado ou jiilndo<br />

Assucar branco......<br />

o mascavo ou inateavado..<br />

11 refinado,<br />

Azeite <strong>de</strong> amendoim on mondobim<br />

• <strong>de</strong> cgua nu polro<br />

» <strong>de</strong> peixe<br />

Bagas <strong>de</strong> 1 na mana<br />

banha ou uiiin <strong>de</strong> porca <strong>de</strong>rriüda<br />

ou preparada •..<br />

barbatana ou barba <strong>de</strong> balt v<br />

a ....<br />

Ua laias alimentícias......1<br />

Ilisemito <strong>de</strong> qnilqner qualida<strong>de</strong>..<br />

Bolacha ordinária, própria <strong>de</strong> em­<br />

barque 1111 para mari­<br />

nharem<br />

* li na<br />

Cai ao -<br />

Canr bom.<br />

o escolha ou re>lolho<br />

» lorrailo<br />

Caixas <strong>de</strong> pinlm r <strong>de</strong> nutras ma­<br />

<strong>de</strong>iras ordinária* vosias........<br />

Cal<br />

Carne serca (xarque)<br />

Canlo animal<br />

» mineral<br />

» vegetal ,<br />

Cera anima) em bruto on preparada<br />

11 • em vetas* >•<br />

11 vegetal em bruto ou preparada<br />

Chá<br />

Chapéos <strong>de</strong> palha ordinários<br />

» , » finos.,..<br />

» <strong>de</strong> pello <strong>de</strong> seda ou <strong>de</strong> Ia<br />

semelhantes, or­<br />

dinários<br />

11 • <strong>de</strong> seda ou <strong>de</strong> la<br />

e seniellianle.s, finos .'.<br />

Charutos<br />

Chocolate roíiimum ou <strong>de</strong> refinação<br />

• inediriiial..............<br />

Cigarros da palha<br />

D <strong>de</strong> papel<br />

Co lia ou gelatina, fona ordinária.<br />

w » fina<br />

CordovOe*<br />

Cri na ou cabe! Io <strong>de</strong> cavallo, e <strong>de</strong><br />

outros animaes, em brota<br />

ou em rama<br />

i> oa cabello <strong>de</strong> eavalto c <strong>de</strong><br />

outros animaes, prepa­<br />

rada oa beneficiada<br />

» vegetal<br />

Couçociras <strong>de</strong> aranha<br />

Stào Canada.<br />

S&sn «<br />

S120 »<br />

38600 Arroba.<br />

ÍSOM l.ilirn.<br />

l*',Win Arroba.<br />

1 o.- mio »<br />

S4I0 Vara.<br />

sm „<br />

1 s:>oo Arroba.<br />

3SS00 »<br />

SI20 libra.<br />

11300 Arroba.<br />

2S600 t »<br />

3S500 »<br />

ZjzOO ,,<br />

4|000 i-spKA;<br />

taeno Canada.<br />

4J2O0 Arroba.<br />

t,S5o0 Canada.<br />

1*400 Arroba..<br />

toãnno 11<br />

.'sSoiio » -<br />

SSÍO Libra.<br />

<br />

Xaropes nSo medirioaes <strong>de</strong> quaes*<br />

quer sumos on suecos 8250 Libra.<br />

qual<br />

z." dita<br />

1.* dita<br />

9.* dila<br />

1." dila<br />

2." dila,<br />

1.» «Ua,<br />

2.» dita .<br />

1.* dita ,<br />

9.* dita .<br />

<strong>de</strong> jararandá 1.* dila ,<br />

» 9,* dila ,<br />

<strong>de</strong> cedro....<br />

<strong>de</strong> peroba<br />

<strong>de</strong> G. Alves.<br />

a »<br />

<strong>de</strong> guarabú.<br />

» 3.* dila<br />

• . <strong>de</strong> oleo.... 1.* diu<br />

„ ,1 9.* dita<br />

» <strong>de</strong> piquia .. 1.<br />

u » 2.<br />

11 <strong>de</strong> vinhatico l. a<br />

dita<br />

„ 2." diU.<br />

Couros <strong>de</strong> boi<br />

n <strong>de</strong> cavallo<br />

» <strong>de</strong> rotafo<br />

H salgados .......A..<br />

CrysUes cm brulo<br />

Diamantes em broto<br />

11 cortados e lapidados .,<br />

Doces seccos oa cm calda e crys-<br />

talisada<br />

» em calda<br />

11 em massa oa em gelca ....<br />

da qualquer outro modo pre<br />

119000 »<br />

SffOOO »<br />

808000 Dúzia.<br />

50(000 »<br />

1000000 »<br />

8ò"-oon >,<br />

1001000 »<br />

808000 •<br />

íoagooo „<br />

65S000 n<br />

508000 „<br />

361000 11<br />

370800d •<br />

2(05000 n<br />

808000 »<br />

009000 »<br />

409000 »<br />

diU . 1006000 »<br />

diu. 50 r<br />

ooó »<br />

8*090110 »<br />

509000 »<br />

9940 Libra.<br />

9330 »<br />

8300 11<br />

88300 Um.<br />

78000 Arroba.<br />

IOOSOOO OiUva.<br />

oosoon »<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

EMOAnCAÇÕES 0RSPACIIA0AS NO M4 28 DF. NOVEUUBO.<br />

Canal—Brig. ing. Succcss, <strong>de</strong>*308 tons., consigs.<br />

Baird Le Cocq &: Comp.; manif. 100 toneladas<br />

<strong>de</strong> ossos, 180 ditas <strong>de</strong> ciosas daditos.<br />

Coponhague— Brig. dinam. Afaria AaaHtfd, <strong>de</strong><br />

333 tons., consigs. Eduardo Johnston & Comp.;<br />

manif. 2.930 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Montevidéo pelos portos do sul—Brig. hesp. Eàlo,<br />

do 283 tons., consig. Marcclino Pereira dc Me­<br />

<strong>de</strong>iros; segue em lastro.<br />

New-York—-Brig. din. thutine, <strong>de</strong> 325 tons., con­<br />

sigs. Napier Astley òc Comp.; manif. 3.150<br />

sacas <strong>de</strong> café.<br />

Rio Gran<strong>de</strong>—Berg. nac. Esperança, <strong>de</strong> 164 tons.,<br />

consig. José <strong>de</strong> Miranda Ribeiro; manif. vários<br />

gêneros.<br />

Sun<strong>de</strong>rland— Barca ing. Choto<strong>de</strong>an, <strong>de</strong> 576 tons.,<br />

consig. o capitão; segue com a carga que entrou<br />

<strong>de</strong> Swansei por arribada forçada.<br />

Vicloria — Pat. nac. Espadarte, <strong>de</strong> 147 tons.,<br />

consigs. Domingos Lourenço Gomes <strong>de</strong> Carva­<br />

lho & Sobrinho; manif. vários gêneros.<br />

9800 Libra.<br />

geoo n<br />

8330 ),<br />

parados.<br />

Esteiras para forro ou estiva <strong>de</strong> na­<br />

vios..<br />

Farinha <strong>de</strong> mandioca<br />

» <strong>de</strong> milho<br />

Favas <strong>de</strong> qualquer qualida<strong>de</strong>.....<br />

Feijão <strong>de</strong> qualquer qualida<strong>de</strong>....<br />

Frcchaes <strong>de</strong> 90 palmos <strong>de</strong> compri­<br />

mento<br />

» <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 20 até 30 i<strong>de</strong>m.<br />

• <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 30 alé 40 i<strong>de</strong>m.<br />

i> <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 40 até 50 i<strong>de</strong>m.<br />

» <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>50até00 i<strong>de</strong>m.<br />

u <strong>de</strong>mais dcÒO i<strong>de</strong>m<br />

Forno em folha bom.............<br />

ii ii ii ordinário oa resto-<br />

lho<br />

• H rolo<br />

ii ii ii ordinário oa resto-<br />

lho. 98500<br />

9800 D<br />

129000 Cento.<br />

1X000 Arroba.<br />

18070 „<br />

18500 »<br />

1S0O0 »<br />

89000 Um.<br />

108000 11 .<br />

148000 »<br />

188000 »<br />

-88000 »<br />

40 Í 000 »<br />

118000 Arroba.<br />

686OO »<br />

790OO »<br />

Gado asinimo...<br />

D caprino<br />

i. eavatlar.<br />

» lanigcro<br />

11 moar<br />

» vacam<br />

Guaraná<br />

Goiabada em tijolos<br />

Ipccacuaoha oa poaia (rate)<br />

La em brota<br />

11 preparada ou beneficiada, car-<br />

dada ou tinia<br />

Lenha....-"<br />

I.ingua <strong>de</strong> vacca secca on aalaada. •<br />

Licorescommunsou doces... ....<br />

Lombo <strong>de</strong> porco salgado ou em sal­<br />

moura<br />

Mantas ou cobertores ordinários <strong>de</strong><br />

algodão<br />

Mate ou erva mate<br />

Mel <strong>de</strong> abelhas<br />

. n oumelaço<br />

Mima<br />

Nervos <strong>de</strong> qualquer animal<br />

Oleo <strong>de</strong> m a mo n a ou ricino impuro...<br />

D » , í' A » » puroonei-<br />

presso..<br />

Oppo<strong>de</strong>ldok. |z00 Onça<br />

Orcliata ,<br />

Ossos <strong>de</strong> boi oa <strong>de</strong> quaesqnes outro<br />

animara<br />

Ouro em bruto, ou em barra<br />

• em pó ou mina..<br />

Pios <strong>de</strong> prumo <strong>de</strong> lei............<br />

v vermelhos<br />

1008000 Porcab.<br />

88OOO » ><br />

1000000 » »<br />

139000 » 11<br />

1508000 u ii<br />

ÍOOSOÕO » »<br />

19900 Libra.<br />

39500 Arroba.<br />

W00 libra.<br />

59000 Arroba.<br />

80000 »<br />

9.-000 Cachas.<br />

30900 Arroba.<br />

5800 Canada.<br />

108000 Arroba.<br />

2«000 Um.<br />

8900» Arroba.<br />

9900 Libra.<br />

8060 »<br />

19300 Arroba.<br />

99000 »<br />

9360 Libre.<br />

8480 »<br />

8300<br />

9800 Libra.<br />

18000 Arroba<br />

38980 OiUva.<br />

30600 ii<br />

30*000 Dúzia.<br />

200000 / D<br />

DESPACHOS Dl BXPOIITAÇÃO NO DIA 28 DE NOVEMBRO.<br />

Buenos-Ayrcs—Na sum. arg. Nueva Ninpha <strong>de</strong>i<br />

Plala, Antônio Joaquim Araújo <strong>de</strong> Moraes, 91<br />

barricas <strong>de</strong> assucar.<br />

Canal—No brig. pruss. Georçe, Frcikcrr John<br />

Bradshaw & Comp., 2.200 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Cadis—No brig. franc. Eugenie, João Pereira<br />

Monteiro Júnior, 20 caixas com assucar.<br />

Havre—Na gal. franc. iVormandfc, João Antônio<br />

<strong>de</strong> Abreu, 713 barricas dc assacar c 2 caixas <strong>de</strong><br />

dito; Leconte òr Comp., 514 sacas <strong>de</strong> café; An­<br />

tônio Ancel 209 ditas ditas; J. Posno, 710 ditas<br />

ditas; João Pereira Monteiro Júnior, 2 caixas<br />

com assucar; Vai Porto, 2 ditas ditas.<br />

Ilha Terceira—No pat. port. Esperança, Gui­<br />

lherme <strong>de</strong> Castro dc Comp., 5 dúzias e 5 cou­<br />

çociras <strong>de</strong><br />

Montevidéo—No pat. nac. Jacu/iy, João <strong>de</strong> Souza<br />

Cunha, 289 barricas <strong>de</strong> assacar.<br />

New-York—Na esc. dinam. OntUne, N. Dreyfus<br />

Ainé, 150 sacas <strong>de</strong> cate.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

GALERA PORTOGOEZA—NOVA FAMA—DO PORTO.<br />

Alhos: 32 volumes a A. F. F. dos Santos. —<br />

Ameixas: 2 caixas a J. A. P. Borges.— Azeite<br />

doce: 20 barris a Carvalho «x Rocha, 15 a M.<br />

S. da Silva Santos.— Azeitonas: 1,870 ancoretas<br />

a Carvalho «V Rocha, 820 a A. F. Ferreira dos<br />

Santos, 70 a J. Lopes <strong>de</strong> Carvalho.<br />

Castanhas : 82 volumes a L. P. Yieira Peixoto,<br />

2 a M. J. P. da Moita.— Calçado: 3 caixas a Be-<br />

naíon tV Leite, 2 à or<strong>de</strong>m, 1 a J. S. Duarte, 1 a<br />

J. P. <strong>de</strong> Souza Lima, 1 a A. J. <strong>de</strong> Cerquei ra.—<br />

Carnes ensaccadas: 20 barris a A. J. V. <strong>de</strong> Car­<br />

valho, 6 a J. Vieira Braga» 4 a Cuperlino Durão,<br />

2 a J. P. C. Ramos, 1 a F. A. G. <strong>de</strong> Lemos.—<br />

Carne <strong>de</strong> porco: 30 barris a J. da Silva Duarte.—<br />

Cebolas: 30 caixas a J. S. da Costa, 30 a J. Vieira<br />

Borges, 29 a A. J. <strong>de</strong> Ccrqueira, 16 caixas e 380<br />

resteas a F. Pereira da Silva, 9 caixas a L. P. V.<br />

Peixoto, 1,550 resteas a A. F. Ferreira dos Santos,<br />

500 a Vicente Banha, 350 a Jcronymo Ribeiro,<br />

200 a J. <strong>de</strong> Souza Raphael, 130 a J. Pinto da<br />

Silva.— Cbapeos: I caixa a Domingos José Mo­<br />

reira «St Comp.— Chumbo <strong>de</strong> munição: 30 caixas<br />

a Eúzebio M. <strong>de</strong> Souza Carneiro.—Colla: 1 caixa<br />

a Benaion Ai Leite.—Corda : 5 volumes a Manoel<br />

Anionio da Silva.<br />

Doces: t caixa a J. D. Lyra, 1 a L. J. <strong>de</strong> Faria.<br />

—Drogas: 6 volumes a José Tavares Coelho, 1 a<br />

Benaion & Leite.<br />

* Fazendas <strong>de</strong> Unho: i volume a José Thomaz <strong>de</strong><br />

Almeida, 1 a Barbosa & Dinc, 1 a J. M. da<br />

hocha, 1 a A. Souza Freitas, e 1 a A. J. <strong>de</strong><br />

Cerqueira.—Feijão: 220 sacos a Barbosa «St Díhe,<br />

184 a Carvalho 6 Rocha, 50 a J. T. Bastos, e 3 a<br />

J. F, da Costa.—Ferragens: 32 volumes a Mattos<br />

Figueira, <strong>2a</strong> B. M. S. Carneiro, 2 a J. Tavares<br />

Coelho, 1 a F. J. Moreira, o I a A. Souza Freitas.<br />

—Figos: 160oncorclasa Braga Moreira & Comp.,<br />

103 a Carvalho & Rocha, e 55 a Cuperlino Durão.<br />

—Fio porrete: 2 caixas a A. J. V. <strong>de</strong> Carvalho.<br />

—Frulas: 60 caixas a Carvalho «Sr Rocha, 44 a<br />

Costa Rocha, 9 a D. Joscpha Roxa, 8 a Francisco<br />

Pereira da Silva, U á or<strong>de</strong>m, 3 a Rocha Lopes

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