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1864 - 2a. Quinzena de maio

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ISIARIO IPFICIU, M mm DO iiinsiL<br />

SybsereTe.se para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Wctlieroy na typographia nacional i roa da Guarda TrAi. e para as províncias nas ibewarl» <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As assignatoras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qoalqner mez. terminando sempre 10 fim <strong>de</strong> Março, Jasho. Setembro oi Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. úmeros avulsos 200 réis.<br />

P A Ç O I M P R I M A ! * .<br />

Tiveríio a honra <strong>de</strong> comprimunlar a Suas<br />

Magestadcs e Altézas Imperiaes na semana<br />

finda, os Srs.:<br />

Marquez do Olinda, corpo diplomático,<br />

presi<strong>de</strong>nle da provincia <strong>de</strong> Goyaz, coronel<br />

Pedro Maria Xavier do Castro, barões <strong>de</strong> S.<br />

Lourenço, <strong>de</strong> Itabapoana e <strong>de</strong> Tamandare, e<br />

oa officiaes da armada que o acompanhao<br />

na expedição; conselheiro <strong>de</strong> Laroaro, senador<br />

Cunha Vasconcellos, viscon<strong>de</strong>ssa do Sepetiba,<br />

D. Inlia Vandcl, <strong>de</strong>putado Bezerra<br />

Cavalcanti, commandante superior Joaquim<br />

Antônio da Silva Carvalha!, padre vigário<br />

Manoel Joaquim da Rocha Campista, capitão<br />

<strong>de</strong> mor e guerra Francisco Pereira Pinlo, Drs.<br />

Cspanema, Sebastião Ferreira Soares, Jardim<br />

e De Simoni; Barreto Muniz, eonego Alentara<br />

Pacheco, <strong>de</strong>putado Joaquim Manoel do<br />

Macedo, chefe <strong>de</strong> policia da corte, conselheiro<br />

Luiz Carlos da Fonseca e sua família, conselheiros<br />

Sinimbú e Pereira da Cunha, voadores<br />

Teixeira e Ferreira; coronel José Antônio da<br />

Fonseca Galvão, juiz dc direito Lopes <strong>de</strong><br />

Leio, D. Maria Ureulina SiIvares Horta, Dr.<br />

Francisco dc Assis <strong>de</strong> Almeida, Antônio José<br />

Guimarães Pereira Beatos, Rafael Arcanjo<br />

Galvão, José Carlos <strong>de</strong> Alambary Luz, capitão<br />

José Antônio Pinto <strong>de</strong> Faria, commendadnr<br />

F. F. <strong>de</strong> Freitas Barreto, Dr. José Martins <strong>de</strong><br />

Fontes, Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sapucaby, general Ms -<br />

nool Anionio da Fonseca Costa, voador Mafra,<br />

Dr. Lopes Gama, moço fidalgo José Maria<br />

Pinto Peixoto o sua senhora, barão e baronesa<br />

<strong>de</strong> Gurnpy, <strong>de</strong>putado Costa GnlmarScs,<br />

conselheiro Manoel feliciano, capitão <strong>de</strong> mar<br />

e guerra Bliziario Antônio doa Santos, frei<br />

Csmillo <strong>de</strong> Montserrat, Drs. Fcíjó, Albuquerque<br />

Diniz e Torres Homem; tenente coronel<br />

Raogcl, Salusliano <strong>de</strong> Aranjo Cosia,<br />

juiz <strong>de</strong> direito Francisco <strong>de</strong> Faria Lemos,<br />

Joaquim Antônio <strong>de</strong> Azeredo, Mathtes A. da<br />

Fonseca, H. Gerber, em commissão Dr Port<br />

roso o sou filho, João Paulo, José Gonçalves<br />

da Silva.<br />

fmn OFFicmr<br />

D R M P A C A W . |<br />

LLIIIIUTORIO D A AGRICULTURA. —<br />

Por portarias <strong>de</strong> 10 do corrente, forão nomeados<br />

: Frucluoso José doa Róis para agente da<br />

agencia do correio da villa do Jcquiriçá, creado<br />

na provincia da Bahia; c Joio Ferreira<br />

Barbosa do Silva, para agente da da cida<strong>de</strong><br />

do Cachoeira, vago por <strong>de</strong>missão concedida a<br />

Joaquim Gomes <strong>de</strong> Carvalho, na província <strong>de</strong><br />

H. Pedro do Sol.<br />

MWISTICRIO DA GUCRRA<br />

EXPEDIENTE DO DIA 28 OB Ali III1. DB <strong>1864</strong>.<br />

1.' Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro do Império, remettendo o<br />

requerimento do capitão Francisco Maria dos<br />

Guimarães Peixoto, ao qual houve por bem<br />

Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador con<strong>de</strong>corar com<br />

o habito da or<strong>de</strong>m do S. Bento do Aviz; allin<br />

<strong>de</strong> que seja submettido á assignatura Imperial<br />

O respectivo <strong>de</strong>creto.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

•corte, i<strong>de</strong>m, para informar o requorimonto<br />

em quo Marianno Roza do Nascimento, pe<strong>de</strong><br />

o admissão <strong>de</strong> seu filho <strong>de</strong> nome Joaquim<br />

Maria Colbert, na companhia <strong>de</strong> aprendizes<br />

menores do dito arsenal.<br />

— Ao mesmo, mondando admiti ir na referida<br />

companhia, se estiver nas condições do<br />

"regulamento, o menor <strong>de</strong> nome Fclix Conrodo<br />

da Costa, vindo da província dos Alagoas,<br />

por or<strong>de</strong>m do respectivo presi<strong>de</strong>nte,<br />

que assim o cominunica um ofllcio <strong>de</strong> 18 do<br />

corrento.<br />

Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />

De João Gonçalves da Costa.<br />

2." Directoria geral.<br />

Ao conselho supremo militar, remettendo<br />

os processos <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> 3 ofllciaes<br />

e 28 praças do exercito, allm <strong>de</strong> serem<br />

<strong>de</strong>finitivamente julgados.<br />

| <strong>de</strong> Joaquim Pereira dos Sanios, assentou praça<br />

recrutado no corpo <strong>de</strong> guarnição,a fim <strong>de</strong> ser<br />

entregue in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dc qualquer<br />

in<strong>de</strong>mnisaçao no cidadão Joio Garcia Pereira,<br />

visto ler elle provado ser o dito indivíduo o<br />

seu escravo dc nome Adio.<br />

— Ao da do Paraná, enviando, por cópia,<br />

a flm <strong>de</strong> qoe ministre os necessários esclarecimentos,<br />

a representação dirigida ao cirurgiãonwr<br />

do eteretto p"lo 1." cirurgião do corpo dc<br />

sau<strong>de</strong>, Dr. Olegurio César Cabussú, encarregado<br />

da enfermaria militar daquella provincia<br />

, sobre a maneira porque no corpo<br />

<strong>de</strong> guarnição se enten<strong>de</strong> o que dispõe os<br />

arts. 209 do regulamento <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong><br />

1857 e <strong>1864</strong>, do regulamento <strong>de</strong> 30 do Janeiro<br />

<strong>de</strong> 1361. relativamente ao voto que<br />

<strong>de</strong>vem ler os facultativos militares nos conselhos<br />

econômicos doa corpos.<br />

— So da do Rio-Gran<strong>de</strong> do Sul, <strong>de</strong>clarando,<br />

em resposta ao seu ofllcio <strong>de</strong> 15 do<br />

corrente sob n. 115, que foi approvada a <strong>de</strong>liberação<br />

qoe tomou <strong>de</strong> fazer retirar o tenente<br />

coronel do 2.* regimento <strong>de</strong> eavallaria ligeira<br />

do <strong>de</strong>stacamento <strong>de</strong> SonfAnno do Livramento<br />

poro commandar o dito regimento<br />

durante o impedimento do respectivo commandante<br />

que se acha com licença.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Santa Catharina, mondando<br />

que Informe, ouvindo o commandante do<br />

contingente do 1 .* regimento do artilharia a<br />

ca vai Io, sobre o facto <strong>de</strong> haver elle promovido<br />

dous soldados do dito contingente ao<br />

posto <strong>de</strong> cabo <strong>de</strong> esquadra sem approvação<br />

do commandante do regimento, como consta<br />

da representação do mesmo commandante que<br />

se lhe remette por cópia.<br />

— Ao mesmo, enviando os processos do<br />

conselhos dc guerra dos soldados do batalhão<br />

dn <strong>de</strong>posito, Manoel Luiz Soares, Luiz Manoel<br />

Ferreira da Silva e Ignacio Luiz Severo, a<br />

fim <strong>de</strong> serem cumpridas as respectivas sentenças.<br />

— Ao da Bahia, i<strong>de</strong>m e pare o mesmo<br />

flm, os doa soldados do 10." batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

João Francisco dos Santos, Marimbo<br />

Ferreira da Costa a Francisco dns Chagas.<br />

— Ao mesmo, mondando extrahlr certidão<br />

dos assentamentos qoe existirem no<br />

corpo fixo daquella província, relativos ao<br />

cabo <strong>de</strong> o.quadra do I * batalhão <strong>de</strong> Infantaria.<br />

Antônio Marinho, que assentou praça<br />

em 1858, a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ler attendida a representa<br />

vão do dilo cubo sobro os venciinenlos<br />

quo lhe compelem como praça voluntária.<br />

— Ao da do Rio Gron<strong>de</strong> do Sul, enviando<br />

os processos <strong>de</strong> conselho dc guerra dos soldados<br />

do 13.* batalhão dn infantaria, José<br />

Antônio <strong>de</strong> Oliveira e Ricardo José do Cosia,<br />

a flm du serem cumpridas as respectivas sentenças.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Goyaz, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, oa doa<br />

soldados do batalhão <strong>de</strong> caçadores daquella<br />

província, Manoel Joaquim <strong>de</strong> Oliveira e Leocadio<br />

Barbozn.<br />

— Ao da da Parahyba, i<strong>de</strong>m, I<strong>de</strong>m, o do<br />

soldado do corpo <strong>de</strong> guarnição daquella provincia,<br />

Manoel Miguel dos Anjos.<br />

— Ao da do Minas-Geraes, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m,<br />

o do soldado do corpo do guarnição daquella<br />

província, Joio Gabriel <strong>de</strong> Oliveira.<br />

3." Directoria geral.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Bahia, mandando<br />

fornecer ao sentenciado Antônio José<br />

do Sant'Anna o vestuário relativo ao 2.° semestre<br />

do anno passado.<br />

—• An da <strong>de</strong> Pernambuco, i<strong>de</strong>m, idom fardamento<br />

ao corpo dc guarnição do Ceará.<br />

—• Ao director do archiyo militar, remettendo,<br />

para informar, os papeis relotivos ás<br />

obras do <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> pólvora do Rio das<br />

Bicas.<br />

— Ao coronel Francisco Antônio Raposo,<br />

i<strong>de</strong>m uma amostrado papel cartuxlnho amarello<br />

que <strong>de</strong>ve ser comprado para o laboratório<br />

do Campinho.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

cdrte, mondando prestar a informação exigido<br />

em 29 do Março ultimo, acerca das faltas<br />

encontradas nos volumes reroettidos para<br />

Goyaz.<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m tomaras provi<strong>de</strong>ncias<br />

necessárias para o supprimento oagua é fortaleza<br />

da Lage.<br />

«— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m fornecer diversos objeclos<br />

ás fortalezas <strong>de</strong> Santa Crus e Lage, e á<br />

companhia <strong>de</strong> enfermeiros.<br />

4." Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, commnnicando,<br />

para na fins convenientes, o falloelmento<br />

do soldado invalido do antigo batalhão<br />

<strong>de</strong> permanentes <strong>de</strong> Pernambuco, addido á<br />

companhia <strong>de</strong> caçadores da mesma provincia,<br />

Fransoiaco Xavier do Freitas.<br />

TERÇ4 FEIRA 17 DE MAIO NUMERO 108<br />

I interinos das ofllcinas <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>la do res e lor-<br />

( neirns do arsenal <strong>de</strong> marinha da corte» Lewis<br />

Jones o Pascoe Fisker, para continuarem a<br />

servir no mesmo arsenal, cdhforme se or<strong>de</strong>nou<br />

por ivlso <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo. —<br />

Communicou-so á inspecção e á contadoría.<br />

— A' contadoría. mandando processar,<br />

para serem pagas. Irei folha, provenientes<br />

das gratificações vencidas pelos operários c<br />

I serventes dos obras cima e militares do arse-<br />

1<br />

nal do marinha, que durante o mez <strong>de</strong> Março<br />

( próximo findo trabalharão fora doa noras do<br />

serviço no mesmo arsenal c ná fortaleza da<br />

Ilha das Cobras. — Communicou-se á inspecção.<br />

— A' mesma, <strong>de</strong>volvendo, pèrl o mesmo<br />

Am, a conta da dcspez| feita no Hospício <strong>de</strong><br />

Pedro II, com o Irnüurtênlo <strong>de</strong> varias pressa<br />

da armada, durante o 3." trimestre do presente<br />

anno financeiro, i<br />

— Ao ca pilão-tenente Francisco Leopoldo<br />

Cabral do Canto e 'Feito} professor da escola<br />

pratica <strong>de</strong> artilharia, encarregando-o da direcção<br />

<strong>de</strong> artilharia do arsenal <strong>de</strong> marinha<br />

da còrle. em quanto durar o impedimento do<br />

capJISo-tcnonte Henrlqne Antônio Baptisla,<br />

continuando porém n* exercício do seu em- I<br />

prego. — Fizerão-seas necessárias communicaçôes<br />

.<br />

DIA'25..<br />

2.* secção. — Ao ministério da fazenda, i<br />

remeitendo, para sorem pagas pelo thesouro<br />

nacional, diversão relações dos negociantes,<br />

que oo mez <strong>de</strong> Março próximo findo, soppririo<br />

com gêneros as secções do almoxa rifado<br />

dc marmita da còrle —f.ommuoicou se á con- i<br />

I a<strong>de</strong>ria.<br />

— A' inten<strong>de</strong>ncia, autorisando-a a eonce<strong>de</strong>r<br />

ao escrivão extranumernrio da armada,<br />

Zeflrino Carlos do Oliveira Duarte, <strong>de</strong>missão<br />

do serviço, como pedlo.—Fez-se Igual communicação.<br />

— A' contadoría, <strong>de</strong>clarando, quo foi dada i<br />

a <strong>de</strong>missão pedida por João Maria Pereira <strong>de</strong> i<br />

Araújo, do logar <strong>de</strong> praticante da mesma contadoría.<br />

3.* secção— Ao ministério da fazenda, enviando,<br />

para ser pega, afolhu doa vencimentos<br />

doa foguistas empregados no serviço do dique<br />

imperial, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o mez do Dezembro do onno<br />

passado até Março ultimo. — Communicou-se<br />

â contadoría.<br />

-— Ao mesmo, solicitando a expedição dos<br />

convenientes or<strong>de</strong>ns, para o pagamento <strong>de</strong><br />

varias con Ias, proveniente da Invngcm da<br />

roupa dos re mui tons das gateota* impor (aos<br />

e <strong>de</strong> objectos fornecidos para ns trabalhos da<br />

commissão hydrogcaphiea e diversas reporlições<br />

da marinha, ludo nos mezes <strong>de</strong> Janeiro<br />

a Março últimos.— Communicou-se á contadoría.<br />

— Ao mesmo, fadando igual pedido a res- J<br />

peito da folha relativo ao freta <strong>de</strong> 60 tonelados<br />

<strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pedra, remeti ida < na<br />

sum ara Voadora, para o vapor Foi ronco,<br />

empregado nos trabalhos <strong>de</strong> hydrographin n»- i<br />

cessarins ao levantamento do cario geral da<br />

costa do Hrasil.— Commumcnti-se i contado<br />

ria.<br />

— A' Inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha ds<br />

corto, or<strong>de</strong>nundo que ao operário da officiua<br />

<strong>de</strong> canteiros do mesmo arsenal, Antônio Ribeiro<br />

<strong>de</strong> Araújo, sc abone o respectivo jornal,<br />

durante o tempo que estiver impossibilitado<br />

<strong>de</strong> trabalhar, por ler ficado ferido em conseqüência<br />

do <strong>de</strong>sastre acontecido na oceasião <strong>de</strong><br />

lançar fogo a uma mina no dia 8 do corrente;<br />

fazendo-sc o referido abono <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquelle dia. ]<br />

— Deu-se conhecimento é contadoría.<br />

— Portaria, conce<strong>de</strong>ndo ao capitão tenente<br />

reformado, José Ray inundo <strong>de</strong> Faria, licença<br />

para emprogur-so no sei viço da companhia<br />

brasileira <strong>de</strong> paquetes a vapor.— Fizcrão-so<br />

as necessárias communicaçôes.<br />

— Portaria» nomeando a Caetano José Pereira<br />

para o logor <strong>de</strong> conlromeslro da odiei na<br />

<strong>de</strong> espingar<strong>de</strong>iroe do orsonol <strong>de</strong> marinha da<br />

corte, conformo propusera a inspecção do<br />

mesmo arsenal ent ofllcio n. 105, <strong>de</strong> 13 do<br />

corrente.— Communicou-se á sobredlla inspecção<br />

e é contadoría.<br />

MA 26.<br />

2.* secção.— Ao ministério da fazenda.<br />

communicando que o presi<strong>de</strong>nte da província<br />

dp Maranhão participou ter mandado pôr á<br />

disposição da tbeaouraria <strong>de</strong> fazenda o arme- i<br />

sem que fora requisitado em aviso <strong>de</strong> 0 do<br />

mez próximo findo.<br />

3.* secção.— Ao ministério da Fazonda, solicitando<br />

a expedição das or<strong>de</strong>ns necessárias,<br />

a li oi <strong>de</strong> serem pagas as contas provenientes<br />

<strong>de</strong> objectos fornecidos i repelia da escola <strong>de</strong><br />

marinha, d» gaz consumido nesta secretaria<br />

<strong>de</strong> estado, arsenal a quartel da 1. • companhia<br />

<strong>de</strong> aprendizes artífices, o da lavagem da roupa<br />

dos mencionados artífices, ludo durante oa<br />

mezes <strong>de</strong> Fevereiro e Março últimos<br />

rio, na conformida<strong>de</strong>'do aviso <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Novembro<br />

dc 1857.<br />

— A" directoria da escola <strong>de</strong> marinho, <strong>de</strong>clarando,<br />

perO o fazer constar ao professor <strong>de</strong><br />

francez da mesma escola, Adolpho Tiberghien,<br />

qno o governo imperial aceita e agra<strong>de</strong>ce,<br />

como prova do seu interesse o zelo pelo<br />

serviço, a óflerta que fizera <strong>de</strong> uma collccção<br />

<strong>de</strong> mappas geograpbicos para uso dos respectivos<br />

alumnos.<br />

— A' inten<strong>de</strong>ncia, antorisando-a a solicitar<br />

da typograhia nacional a impressão <strong>de</strong><br />

2.000 folhas para conhecimentos <strong>de</strong> (acione,<br />

conforme o mo<strong>de</strong>lo qne se envia. — Deu-se<br />

conhecimento i eontadoria.<br />

pucuhy, Almeida Albuquerque, barão <strong>de</strong> Mu- 1<br />

ftsibo, Cunha Víisctmcellos,Silvoirada Moita.<br />

Siqueira e. Mello, Ottoni, Pimenta Bueno,.<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy, D. Manoel. barão<br />

dc pirapama. Rodrigues Silva, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Suassuna e Dantas, o Sr presi<strong>de</strong>nte abrio a |<br />

sesslo.<br />

Comparecerão logo <strong>de</strong>pois os Srs. viscon<strong>de</strong><br />

do Boa-Visto, e Souza Franco.<br />

Faltarão com causo participada os Srs. j<br />

barão <strong>de</strong> Colegipe, barão di Maroim. barão<br />

<strong>de</strong> Querubim, Condido Borges, Condido Boplista,<br />

Kuiebio, Souza Queiroz, Paulo Pessoa,<br />

Sinimbú. Dias Vieira. Vieira da Silva, Fernan<strong>de</strong>s<br />

Torres, viscon<strong>de</strong>, <strong>de</strong> Jcquitinhonho,<br />

víscondo do Marnnguopc o Zacarias; o sem<br />

participação oa Srs. barão <strong>de</strong> Antonina, Carneiro<br />

<strong>de</strong> Campos, Nabuco, marquez <strong>de</strong><br />

Abrantes, marquez do Olinda o viscon<strong>de</strong> do<br />

Uruguay.<br />

Foi lida e approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte,<br />

Nlo houuve expediente.<br />

O Sn. 2.* SECRETARIO leu o seguinte parecer<br />

:<br />

-i tO Sr. senador João Lins Vieiro Cansansio<br />

da Sinimbú, oltcgando o necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> partir para a Europa no Om do corrente<br />

mes por motivos da suado. pe<strong>de</strong> ao senado<br />

que lhe conceda licença pelo tampo <strong>de</strong> um<br />

anno. A com missão <strong>de</strong> constituição, e quem<br />

foi resnettldo o requerimento do Sr. senador<br />

para sobre elle dar seu perecer, nio pô<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser favorável a e»U> pretenção I<br />

vista do Justo motivo que obriga o St. Sinimbú<br />

a <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ajudar-nos com suai luzes.<br />

Por on<strong>de</strong> é <strong>de</strong> perecer que se conceda u licença<br />

pedida noa termos e com as condições<br />

qun têm estabelecido os prece<strong>de</strong>ntes do senado<br />

em h<br />

« Paço do senado, em II <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

— Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sapucahy.—Souto Momos. »<br />

Ficou reservado para entrar na or<strong>de</strong>m dos<br />

trabalhos.<br />

• Lida. foi submetlidn o discussão e approvada<br />

sem <strong>de</strong>bate para ser nmietlidu n nutra<br />

câmara a redacção do projeclo do senado quo<br />

toe extensivas áa eleições <strong>de</strong> juizes <strong>de</strong> paz o<br />

vereadores as disposições do arl. 10S da lei<br />

n. 387 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Agosto dq I**»«' •<br />

ORDEM DO DIA.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provincia <strong>de</strong> S. Paulo,<br />

para quo informe sobre a data da capturado<br />

<strong>de</strong>sertor do 1.° batalhão <strong>de</strong> infantaria, Pedro<br />

Antônio Leite do Siqueira, visto que a esse<br />

respeito nada consta da gula que o acompanhou,<br />

passada pelo corpo <strong>de</strong> guarnição daquella<br />

província.<br />

— Ao mesmo, solicitando o processo <strong>de</strong><br />

conselho <strong>de</strong> disciplina que se <strong>de</strong>via ter falto<br />

ao soldado do t. a<br />

•1l*'l«TKRIO IM tf tniAIIA.<br />

MA 27.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 23 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>,<br />

2.* i'eção. —Ao ministério da fazenda,<br />

1.' tecçdo.—A' presidência da Bahia, per- I remettendo, para serem pagas pelo thesouro<br />

mittindo que oi.* lenento Carlos da Silva I nacional, varias contas do <strong>de</strong>spezas feitas nos I<br />

Bastos Varella, em serviço na divisão naval I mezes <strong>de</strong> Janeiro a Março do corrente anno.<br />

batalhão <strong>de</strong> infantaria Joa­ do 2.* districto, se adiante pela thesouraria<br />

quim José Apobnario. quando <strong>de</strong>stacado alli,<br />

— Communicoti-se á contadoría.<br />

<strong>de</strong> fazenda a importância <strong>de</strong> troa meses do<br />

a flm <strong>de</strong> servir <strong>de</strong> base ao processo <strong>de</strong> conselho I respectivo soldo, para fazer sons uniformes,<br />

— A's presidências <strong>de</strong> Sergipe c Ceará, re­<br />

<strong>de</strong> guerra a que tem <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r o dito que <strong>de</strong>ve ser in<strong>de</strong>mntsada em <strong>de</strong>scontos menmettendo,<br />

para seu conhecimento, oa relató­<br />

soldado.<br />

saes da quinta parte do mesmo soldo, na<br />

rios feitos pelo escripturario da contadoría<br />

:— Ao da <strong>de</strong> Minas Geraes, <strong>de</strong>clarando qoe forma do aviso <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Janeiro dp 1858—<br />

da marinha, a quem foi commellido o exame<br />

não po<strong>de</strong> ser approvada a nomeação do capi­ FizerAo—se as precisas comtnuuicações,<br />

das <strong>de</strong>pexas realizadas nas mesmas províncias<br />

por conta <strong>de</strong>ste ministério, no 2.* e 3.* tritão<br />

do corpo <strong>de</strong> guarnição daquella provincia, — Ao quartel general, para ser intimada mestre.<br />

Antônio Martins Amoritn Rangel, para aju­ e cumprida a sentença, que o conselho sudante<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns da presidência da dita propremo militar <strong>de</strong> justiça proforio no processo<br />

víncia, por haverem poucos officiaes para o feito, por crime do 3.* <strong>de</strong>serção, o imperial<br />

serviço do corpo.<br />

marinheiro Antônio Franco.<br />

— Ao mesmo, mandando dar baixa dn 3 * se cedo. — A* Inten<strong>de</strong>ncia, approvando<br />

serviço militar ao indivíduo quo, com o nome | Os centrados quo celebrara com os mestres<br />

1<br />

Proce<strong>de</strong>ndo-se á nomeação <strong>de</strong> um membro<br />

em substituição do Sr. merques <strong>de</strong> Caxias<br />

que obteve dispensa, para a commissão espe<br />

ciai que tem <strong>de</strong> dar parecer acerco da proposição<br />

<strong>de</strong> câmara doa <strong>de</strong>putados, abolindo<br />

o castigo Corporal éa praças voluntárias e<br />

engajadas <strong>de</strong> marinha, e corrido o escrutínio,<br />

foi eleito o Sr. Nabuco tom 27 votos.<br />

Seguio-se a v. taçi» sobra o parecer doa<br />

eommisxôes reunidas do fazenda e emprezas<br />

privilegiadas acerca da proposição da mesma<br />

câmara, relativa ao contracto celebrado com<br />

Joio Carlos Pereira Pinto para a navegação<br />

do rio Uruguay por barcos a vapor, cuja discussão<br />

ficara encerrada, e foi approvada a<br />

conclusão do mesmo parecer, o a emenda<br />

additiva do Sr. Pimenta Bueno.<br />

» do exercício <strong>de</strong> 1863 a <strong>1864</strong>. —- Fozaa<br />

igual communicação.<br />

Esgotada a matéria da or<strong>de</strong>m do dia, o Sr.<br />

presi<strong>de</strong>nta <strong>de</strong>u para o dia seguinte trabalhos<br />

-— A* presidência <strong>de</strong> Sergipe, approvando<br />

<strong>de</strong> commissões; e levantou a sessão às 11 1/2<br />

a <strong>de</strong>liberação que tomara, dc or<strong>de</strong>nar ao ca­<br />

hora* da manhã. — Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, prepitão<br />

<strong>de</strong> mero guerra reformado, José Mosi<strong>de</strong>nte—<br />

José da Silva Mafra, 1 .• secretareira<br />

Guerra, que passasse a administração<br />

rio. — Herculano Ferreira Penna, 2." se­<br />


seguintes parocliías: <strong>de</strong> Nossa Senhora do<br />

Livramento das Pedras Brancas, em S. IVdr >,<br />

nu di» 3 do corrento mez.; nas <strong>de</strong> 8. Caetano<br />

da Vargcm Gran<strong>de</strong> e flo Capivary, em Minas<br />

Geraes, a !.• em Agosto do anno passado,<br />

e a ã.V.cm Abril f">ximo passado ; o na<strong>de</strong><br />

Nossa Sedhora daCencãtçno, na Bemposta,<br />

no Rio <strong>de</strong> Janeiro.— A' commissão <strong>de</strong> po­<br />

<strong>de</strong>res<br />

(ha <strong>de</strong> éa enerra, participando I câmara,<br />

qne, por moléstia, nao po<strong>de</strong> abi com parecer,<br />

a fim dè Ior d relatório da repartição a seu<br />

cargo, por isso remetia o dilo relatório para<br />

ser presente I mesma câmara. — A' S."<br />

commissão do orçamento.<br />

Outro do di agricultura, commercio cobras<br />

Nâo ha expediente.<br />

Ficão adiados para entrarem em discussão<br />

em tempo opportuno, os seguintes parereres*.<br />

1/ Das cdmmisSôes dp fazenda provincial<br />

e <strong>de</strong> justiça, sobre um contracto <strong>de</strong> arrema­<br />

ta ç.Io da conservação das esju-ádas qe Nicthe-<br />

roy e Maricá, e Itaborahy.<br />

2.° (Ias mesmas commissões, sobre o re­<br />

querimento cm- que Fre<strong>de</strong>rico José Torres<br />

preten<strong>de</strong> que se lhe conte, na aposentadoria,<br />

o tempo <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> IH.1I a 1R58, cm que<br />

prestou serviços o esteve cm disponibilida<strong>de</strong>,<br />

Analisando com o seguinte addittvo:<br />

• Para a aposentadoria concedida por <strong>de</strong>­<br />

liberação dc 1.* <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1858 a Fre<strong>de</strong>rico<br />

publicas, pedindo que se marque dia e hora ^ Q s c<br />

Torres, so levará em Oastte 26 annos, um<br />

para a leitura do relatório du repartição a seu<br />

cargo. — Marcou-se o dia 16 a I hora da<br />

Ur<strong>de</strong>.<br />

Outro do senado, remeitendo n câmara a<br />

proposição do senado, <strong>de</strong>terminando que ns<br />

disposições donrt. 108do lei n. 387 <strong>de</strong> 10do<br />

Agosto dt 1840 sejflo observadas todas as<br />

Vezes qun se houver <strong>de</strong> fator qualquer elel-<br />

cuo <strong>de</strong> eleitores, jttftrl <strong>de</strong> pet ou vereadores;<br />

<strong>de</strong>vendo suspcii<strong>de</strong>f-90 o rer.ru Ia men to em<br />

lodo o município ainda qun o eleição se foca<br />

íórilí'hlc Cm paflc dcllC— A imprimir.<br />

Oulro <strong>de</strong> smtsf do collegio eleitoral da ci­<br />

da<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uberaba* om Minas Gomes, remet­<br />

tendo a acta da eleição a que ahi se pfo-<br />

CedtU no dia 3 <strong>de</strong> Abril do corrente anno.—<br />

A' commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />

Representação OO cornara municipal da ci­<br />

da<strong>de</strong> 0> Caulagallo da provincia do Rio <strong>de</strong> .<br />

ione.li o, pedindo a dncreloçào <strong>de</strong> medidos que I<br />

lciidão a promover a emigração, o estabele­<br />

cimento do bancos agrícolas o s garantia <strong>de</strong><br />

juros para os togues da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong>ssa<br />

cida<strong>de</strong>. — A' cnininissoo <strong>de</strong> fazenda.<br />

Outra da da cida<strong>de</strong> Lenpnldiua.cm Mlnns<br />

Geraes, pedindo e craaçAo <strong>de</strong> bancos ler ri-<br />

toriaes — A' comiiiissâo esp rial a que este<br />

aflcclo este negocio.<br />

Requeriomolo <strong>de</strong> Antônio José Teiseira,<br />

pedindo dispensa do lapso <strong>de</strong> tempo, paro os<br />

exames preparatórios nn que já foi appro­<br />

vado.— A' commissão <strong>de</strong> Instrucção publica.<br />

Vai o imprimir o parecer da commissão<br />

do po<strong>de</strong>res, relativo, cs tolas da eleição pri­<br />

maria feita nu freguoein da In<strong>de</strong>pendência,<br />

em Piauí))', presidida pelo juis <strong>de</strong> paz, Ja­<br />

cintho José <strong>de</strong> Souza Pitnentel, feito em 1."<br />

<strong>de</strong> Setembro du anno passado, concluindo<br />

que to annulle a dilo eleição.<br />

ORDEM gO MA.<br />

I.* Parle.<br />

Conlinuou o eleição <strong>de</strong> com missões o forão<br />

chutos para a da<br />

A rieultura, minai t botqwt (70 cédulas).<br />

Os Srs. Silva Pereiro com 6l votos, Mo-<br />

reira Brandão com 45 e Moura com ié.<br />

Bslalittica (60 cédulas).<br />

Os Srs. José Jorge com 54 votos, Leilão da<br />

Cunha com 48 a Nery com 38.<br />

Sau<strong>de</strong> publica (65 cédulas).<br />

Os Srs. Manoel Joquim com it votos, Mello<br />

Franco tom 40 e Flores com 36.<br />

Foi introduzido no recinto com os forma­<br />

lida<strong>de</strong>s do eslylo. prestou juramento c tomou<br />

««sento d Sr. <strong>de</strong>putado reeleito Domiciano<br />

Leite Ribeiro, sendo <strong>de</strong>pois novaiiieiilu In­<br />

troduzido ua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ministro da agri­<br />

cultura, commercio e obras publicas para a<br />

apresentação o leitura do relatório da repar­<br />

tição a seu cargo.<br />

2.' Parle.<br />

Continuou a 2.* discussão do orçamento<br />

do ministério da marinha.<br />

Orarão ns Srs. ministro respectivo e Bit­<br />

tencourt Sampaaio, ficando encerrada o dís-<br />

r não haver inais quem pedisso a<br />

Foi lido e vai a Imprimir o parecer da<br />

com missão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res, a qual foi presente o<br />

diploma do Sr. <strong>de</strong>putado José Feliciano da<br />

Moraes Costa, eleito pelo 4." dislriclo dn Rio<br />

dé Janeiro, para preencher a vaga do finado<br />

conselheiro Pedro dé Al Cantara Bellogordè,<br />

concluí tido que seja reconhecido como lal o<br />

dito senhor.<br />

A or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> dia para amanhã, c a seguinte:<br />

1." parle.—líleíçio <strong>de</strong> cominissõs; i<br />

. Discussão do parecer da commlsslo <strong>de</strong> po­<br />

<strong>de</strong>res, sobre a eleição do 4. • districto do Rio<br />

dc Janeiro;<br />

Dita do parecer da dita com missão, nnnul-<br />

londo a eleição dá freguesia da In<strong>de</strong>pendên­<br />

cia, <strong>de</strong> provincia do Piauhy!<br />

I.* discussão rio projecto n. 125, <strong>de</strong>ste<br />

ermo, mandando admitiu A matricula do I."<br />

anno, em qualquer das faculda<strong>de</strong>s dc direito<br />

do Império, o estudante José Roberto V.<br />

Guilhon;<br />

Dito do <strong>de</strong> n. 1.12, approvando a pensão<br />

concedida pelo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Fevereiro dc<br />

1862 a D.Maria Lauro Bedigorry;<br />

2.* dita dn <strong>de</strong> n. 88, <strong>de</strong>ste tono, vindo do<br />

senado, creando tom collegio eleitoral no villa<br />

<strong>de</strong> SãnVAnrio da Parnohyba, uo provincia <strong>de</strong><br />

Melo Grosso;<br />

Dita do que respeita á companhia <strong>de</strong> nave­<br />

gação Haitiana.<br />

- 3,' dita do projecto n, 27, <strong>de</strong>ste anno,<br />

abrindo a navegação e comnierci o no rio A tnu-<br />

ssmos és nações com quem er celebrarem tra­<br />

tados.<br />

2.' parte.—Votação do artigo e entendas<br />

do or«tsibento da marinha, u <strong>de</strong>pois discussão<br />

dos oddiiUvos;<br />

f<br />

Vd|aÇãO do trt. f .* Be projecto sobre a es­<br />

trada <strong>de</strong> ferro du D. Pedo II v discussão dos<br />

artigos seguintes.<br />

I mez e 10 dias. — S. R, — Sala das commis­<br />

sões, 11 <strong>de</strong> Mato <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —J«h'o A roo/i <strong>de</strong><br />

Brito,—J. Cerqueira Lima,—Joté Tilo No»<br />

I nuca «le<br />

*psVns\~- AppanfiVas oara a .•.n/oninoi Om eutra<strong>de</strong>»<br />

<strong>de</strong>íertv.— Aoitai-elliõ clitirieo<strong>de</strong> M. Adiard,<br />

CIlADOtES, CARUf.S ttF. SERVIÇO.<br />

Nesta parto do nialcrial acx jIOSiç/io«>ÍTecco<br />

mui ])• queno numero dc looilclos.


[. ncila so enrola, o movendo a alavanca faz I<br />

corri que às freios se cerrem. A parte eenir.il<br />

do eixo dc transmissão póje ser <strong>de</strong>slocadaainl<br />

seu plano relativamente ás duas lateraes, e j<br />

engraçar com qualquer <strong>de</strong>llas por meio dc |<br />

<strong>de</strong>ntes, que traz nas extremida<strong>de</strong>s. Sua rotação j<br />

só tem Vogar quando cila engraxa com a parte I<br />

lateral do eixo <strong>de</strong> transmissão, que recebe |<br />

movimento do eixo mais próximo do wagon .'<br />

por meio <strong>de</strong> um machinismo. <strong>de</strong>nominado por •<br />

M. Achard, « emhrogar/e. éhclrique n, o qual |<br />

f constituo o órgão essencial do seu apparelho (<br />

Esse machinismo compõe -se:<br />

1. • Do uma roda <strong>de</strong> rochele (roía d rochas, I<br />

raichei tphaell) fixa om orne das parles lateraes<br />

do eixo <strong>de</strong> transmissão.<br />

9.* Do uma alavanca, que se bf forca -<br />

cadorias o viajantes com graves conseqüên­ Maio C,rpmnf ascusaiiflo 0 r.-cepçãn do nfilcio I Antônio Joaquim Pinto B.<br />

cias , que terião sido evitadas se houvesse<br />

e fraca dos matérias contidas ao* almofarh.<br />

ih«sti presidência, o quui ácgmpanfuMi a ppr<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prevenir u tempo o machi­<br />

<strong>de</strong> s".-cos e molh utos, cum o, capital, <strong>de</strong><br />

tiríá sobre reclámario d<br />

láiireUnlo. nâo alürioa elle qne o apparelho<br />

imaç-;o Uc antigujd u|e. din<br />

nista. Ha lamboin exemplos dc a t tenta dos<br />

3:500$. sob t firma <strong>de</strong> Anb>n:o Pinto Ressa. tal on,iI o propõe não necessite ser fortificado,<br />

gida oo juiz <strong>de</strong> dir ib> Manoel Pcivire da<br />

commoMidos contra viajantes em compar-<br />

• De José da Cunha Barbooji e o commandi- A experiência dará lugar a calcular et isso,<br />

Sifvu Coelho. —. Mandou-se ajuntar o officio<br />

tim. ntos <strong>de</strong> wagons por nio lhes ser postario<br />

Domiciano Bcrnardino dt Fraga, em indicando a força que será preciso uugmcu-<br />

ao respectivo processo do reclamação.<br />

sível pedir soecorro ás outras pessoas do trem.<br />

commercio <strong>de</strong> fazendas, ferragens, lento e tar-lbe.<br />

Do presi<strong>de</strong>nte interino do tribunal dt rela­<br />

Para oceorrer á > experimentados, mas ainda nenhum aquelle tribunal nos autos em gráo dt revista De Cândido Martins doa Santos e Domingos<br />

se acha geralmente adoplado nas miradas do eivei, entre partes, recorrente Antônio José Pereira d~* Almeida, em commercio <strong>de</strong> ino- Sxpe^oiicueau tle» dt*.<br />

ferro dã Europa<br />

Marques Guimarães, e recorrida D. Maria iíi.ulos. tom o capita' <strong>de</strong> íl:0Q0d» *^b a Arme<br />

Assim como nos paizes produetores ou conr<br />

Nos caminhos <strong>de</strong> ferro dos Estudos Unidos Angélica <strong>de</strong> Bastos Corrêa. — Mandou-se <strong>de</strong> Sunli s d] Almeida.<br />

sumidoros dt vinhos ha práticos oo provado­<br />

ha no gabinete da locomotiva, on<strong>de</strong> fica o averbar o referido aceordím por cópia á mar­ Francisco Foleiro Maroenal, sócio com • res para experimentai o, assegurarem se <strong>de</strong><br />

machinista, uma campainha, que pô<strong>de</strong> ser gem da sentença rrgistraibi <strong>de</strong>ste tribunal. manditario da tinnn <strong>de</strong> Freiro <strong>de</strong> Souza soa qualid i<strong>de</strong>, ortajem, antiguhla<strong>de</strong> o reeo-<br />

soada por <strong>maio</strong> dc uma corda pelos viajantes O bacharel Quintino José <strong>de</strong> Miranda, d} Comp., passou se a chamar Franc isco Lounhecerem lhes es misturas e falsificações, s**-<br />

c guardas do trem.<br />

para<br />

ep'escutou, pnr seu procurador, a cópia do zada MarcenaL<br />

sim lambem oos paizes on<strong>de</strong> é geral O um do<br />

abraçar a roda <strong>de</strong> roehete, u qoe traz om <strong>de</strong>do | A companhia <strong>de</strong> Orleans experimentou nio <strong>de</strong>creto que o removera da comarca <strong>de</strong> C ica­<br />

<strong>de</strong> ferro sempre empenhado com um <strong>de</strong>nte ha muito tempo nm apparellio electrico tendo<br />

Secretaria do Irlbuml do cnmmercin da chá, etf<strong>de</strong>m provadores ou práticos <strong>de</strong>ste gêpava<br />

para o do Rio Pardo, ambas ns provín­<br />

da roda.<br />

por fim estabelece' um meio dc communica­<br />

capital do Império, sit 16 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. nero <strong>de</strong> producção, Mas sc 0 oülcio daquelles<br />

cia dc S. Pedro do Rio tirando do Sul, o as<br />

ção ootre o machinista e o chefe db trem, que<br />

— O secretario, ieeoaúo) Antosòo Fernan<strong>de</strong>s c agradável o saudável, o mesmo nio suece<strong>de</strong><br />

Rssanlavanca, pela pressão õe ama mola.flea<br />

certidões lanlo do tempo cm que <strong>de</strong>ixou o<br />

ordinariamente viaja nn ultimo wagon. Con­<br />

Pinheiro,<br />

com o doa segundos. Dt feito, emquanto oa<br />

constantomonto apoiada por uma das extre­<br />

exercício daquolia, como do em que assumiu<br />

primeiros adquirem saudo to oxercicio <strong>de</strong> sua<br />

sistia esse apparellio simplesmente em uma<br />

mida<strong>de</strong>s sobre um excêntrico, fixo ao eixo<br />

o <strong>de</strong>sta. — M mdou-.se registrar a cópia do<br />

profissão, os outros cninpromeltem-s arris­<br />

campainha eloctric.i, eolloeada no primeiro<br />

do wagon mola próximo do apparelho, etroz<br />

docrulo e averbar não só esta, como os refecando<br />

ts próprias tidos. Os resultados du»<br />

I wagon <strong>de</strong>pois do ten<strong>de</strong>r ; a pilha ficava lam­<br />

na oo tro extremida<strong>de</strong> umo corrediça 6a ferro<br />

ridas certidões em sua moinado.<br />

pen<strong>de</strong>m do olfnclo n do paladar, Sc a essas<br />

bem testo wagou, e <strong>de</strong>lia partiu o doue lios,<br />

doce, que sc move <strong>de</strong>fronte dos pólos <strong>de</strong> dous<br />

0 Juiz dt direito da t. • vara crime dt i)i\lU0 0FII€l\L. vantagens os ctptrimcetadimti reúnem o co­<br />

que ião ter o um commutador collocado no<br />

cloclro-lmons presos á travessa posterior do<br />

corte, bacharel Agostinho Luiz dt Gama,<br />

nhecimento profundo dtt necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nm<br />

ultimo Wagon. Manipulando o commutador<br />

quadro do Wagon. Ha na alavanca uma arti­<br />

apresentou certidão do respectivo exercício.<br />

o chefe do trem podia soar a campainha clec­<br />

Rio. II s> tilo tt ixni.<br />

mercado e tenro olpeto paríi 0 negocio, po<strong>de</strong>m<br />

culação, situada entre a roda <strong>de</strong> rochote e os<br />

— Mandou-se averbai-a ua competente ma­<br />

conter ao certo com uma fortuna tão fapidt<br />

trira, c assim' chamar a attenção do machi­<br />

clcctro-ímans, o qual permitte que cila seja<br />

tricula.<br />

Recebemos folhas <strong>de</strong> Minas Geraes até II (pião consi<strong>de</strong>rável. Verda<strong>de</strong>é une ns experí*<br />

nista. A campainha odoptoda nas ultimas ex­<br />

levantada e abaixada pelo excêntrico, ainda<br />

periências era uma campainha tremedora <strong>de</strong><br />

0 juiz <strong>de</strong> direito Luiz José <strong>de</strong> Sampaio,<br />

e <strong>de</strong> S. Paulo até 14 do corrente.<br />

mentadores dn c*'ú, segundo o Ecening alem<br />

que sc ache presa pela corrediça do ferro doce<br />

systema Neef (s mnerie trembleuse) qne, como<br />

apresentou a cópia d» <strong>de</strong>creto que lho <strong>de</strong>­ Lo se uo Minas Geraes :<br />

suceumbem quasi .sempre á uma enfermidada<br />

<strong>de</strong> sua extremida<strong>de</strong> aos electro-imans magno-<br />

signou a I .* vara crime dn capital da provín­<br />

dos pulmões, tendo por obrigaçã-» igspefe<br />

a Está concluído o processo instaurado pelo<br />

Usados.<br />

é sabido, é movida dircelamcnlc pela electricia <strong>de</strong> S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, para<br />

cioo.ir os carregamentoa <strong>de</strong>sse gênero, eollo•<br />

assassinato do advogod <strong>de</strong> Alfenqs, Germano<br />

cida<strong>de</strong>.<br />

As diversos peças da cmbrayage clectrica<br />

nella t>r exercício, e O aviso do ministério da<br />

c+adv-m por atltgeums s fim d>* tletermiuaf-<br />

José Corria: forão prenunciados como man­<br />

elo combinadas <strong>de</strong> tal modo que, emquanto Dessa circumslancia provinha paru os ap­ justiça, que lhe consigna o prazo <strong>de</strong> 3 mezes,<br />

Ihes o valor, primeiro que tudo «et iiicao a cAv<br />

dantes o capitão Jnsé Antônio <strong>de</strong> \vila Lima,<br />

passão correntes eleclricos nos electro-imans, parelhos <strong>de</strong>ssa disposição O <strong>de</strong>feito capitaI, <strong>de</strong> para, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sse tempo, tomar conta da<br />

dn folha e o estudo <strong>de</strong> acH» tV tod* e ror^to<br />

t o vigário Antônio Fernan<strong>de</strong>s Martins, m<br />

a osciIlação da alavanca, causada pela rota- po<strong>de</strong>r falhar a acção da electricida<strong>de</strong> no mo­ respectiva jurisdicção. — Mandou-se regis-.<br />

a examinar; ao <strong>de</strong>pois to-nã-i uma pequena<br />

como mandatário Anaclcto <strong>de</strong> tal. »<br />

çüo do excêntrico, quo girn com o eixo do mento critico, em que fosso precfsd taicf um trer o averbar lauto a cópia, como o aviso<br />

quantida<strong>de</strong> do chã. «itnrã«.-s o respira- -lhe<br />

« O bacharel WenceslAo Antônio Pires G••-<br />

wagon,. tem logar som por em movimento a signal. A applicação feita por M. Achard du om sua matricula.<br />

o cheiro. ls|o t ba^teon* oura qne penetre<br />

quitiiihonha, «U-Jutt municipal c dn orpliãns<br />

roda. do roehete, o sem portanto produzir sua cmbrayage clectrica para o mesmo<br />

nos pulmttgr eertu qntntloWt <strong>de</strong> po, que,<br />

do termo <strong>de</strong> Grão Mogol. foi pronunciado no<br />

effeito algum no systema dos freios. Mas fim é isenta <strong>de</strong>sse grave inconveniente. A<br />

EXPOSIÇÕES Ná. Col 1 E 158.<br />

com t cotiCtuusçio das cx «ricnciaj, altèrt>art.<br />

(34 do código criminal : cm mais nm<br />

quando cessa a corrente electrico, a corri- força necessária para soar a campainha é<br />

Ihi-s s sau<strong>de</strong>. Ainda umis: prcpãrão usne<br />

Distribuições, crimes.<br />

processo dp responsabilida<strong>de</strong>, que lhe foi indica<br />

<strong>de</strong> torro doce <strong>de</strong>staca-se dos clcctrico- tomada do movimento do trem; a electrici­<br />

infusão do dito venero e bebem-a. E' assim<br />

staurado. >;<br />

imans, o a alavanca da cmbrayage tomando da<strong>de</strong> serve .somente, como no freio <strong>de</strong> segu­ N. 1 802.—Entre partes recorrente, oRev.<br />

que habilit.io-so part classificar u chá, quer<br />

om movimento mais lato promove a rotação rança, poro Impedir que a campainha soe prior Miguel Arcbanjo Torres; recorrido, o O mesmo jornal dá a seguinte noticia: pelo cheiro, como pelo sabor.<br />

da rodo dc rochote, o empurra em coda durante a marcha regular do trem; mas, logo major Caetano Nunes da Silva, procurador « A 19 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>sabo» uma gran<strong>de</strong> pe­<br />

oscillaç.ão um dc seus <strong>de</strong>ntes.<br />

que por qualquer motivo é interrompida a<br />

Tornâo so <strong>de</strong>sta arte tão snèjUs no plCiclo e<br />

fiscal ad hoc.—Ao Exm. conselheiro Veiga. dra nas minas do Mores Velho.<br />

corrente uleetrica, ella principia a soar, e só<br />

gosto, como os proprloBprovtoortgdjt vinho;<br />

A rotação <strong>de</strong>ssa roda com mu nica-se á parle<br />

N. 1.803.—Entre partes recorrente, José « Perecerão oito indivíduos; nove ficarão<br />

<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> fazeKo' quando o trem pira, ou<br />

com a diferença, porém,, <strong>de</strong> que, estes são<br />

central do eixo.<strong>de</strong> Iransmição, e isso, como<br />

Luiz Teixeira <strong>de</strong> .Macedo : recorrida, a jus­ gravemente feridos e 9 levemente<br />

quando se ha remediado a tanta que produ­<br />

ordinariamente homens robustos n bem dhv<br />

já vimos, faz com que se correm os freios.<br />

tiça.—Ao Exm, conselheiro barão dc Moul- « Um dos últimos ó Intttl: tidos os ouzira<br />

a interrupção da corrente electrico.<br />

pnstos eus razão dn sua mesmo profissão, em­<br />

Uma pequena unha <strong>de</strong> ferro. preso no quaserrute.tros<br />

brasileiros.<br />

quanto qtte os do chá são pai tidos, magros o<br />

dro do wagon, impe<strong>de</strong> -o movimento re­<br />

Distribuições eiveis.<br />

11'ez -se auto <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lírio. • a au­ phtysicos, parecendo sempre prestei a exliatrogrado<br />

da ro<strong>de</strong> <strong>de</strong> roehete, e disso resulta<br />

torida<strong>de</strong> local Inqueriodoas testemunhas solanuu o ultimo suspiro. No fim <strong>de</strong> Um dia <strong>de</strong><br />

que os freios rio cerre ndo-se gradualmente<br />

N. 6.519.—Entre parles, CarlosCollemnn bre s i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> dos que morrerão. » trabalho vel-oS-hels cambalear como *e bê­<br />

pelo movimento das rodas até obrigarem o ,<br />

Jj Comp. com Guilbert Genly, gerente da<br />

bados estivessem eu tontos.<br />

wagon a parar.<br />

companhia <strong>de</strong> canis <strong>de</strong> ferro da Tijuca. —<br />

Ao Exm. conselheiro Almeida.<br />

Para afrouxar os freios, <strong>de</strong>sengota-sea parle<br />

central do eixo <strong>de</strong> transmissão da parte lateral,<br />

que trai a roda <strong>de</strong> roehete a cor- I<br />

rente ligada á alavanca do freio <strong>de</strong>senrola-se<br />

por sus própria tensão, e <strong>de</strong>ixa livres os<br />

freios que poff si mesmo oe <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>.<br />

Os electro-imans dos machioismos do cmbrayage<br />

dos diversos freios <strong>de</strong> um trem tommunição<br />

entre si c com uma pilha ou outra<br />

qualquer fonte <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> por meio <strong>de</strong><br />

um fio telegraphieo. Um commutador collocado<br />

na locomotiva permitiu ao machinista<br />

interrompei' a corrente electrico quando é<br />

necessário cerrar os freio» psra parar o trem,<br />

o restabelecei-a quando lem do prosseguir a<br />

murcho.<br />

Pelo exame summurio que se acaba <strong>de</strong><br />

fuzer do apparelho <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> M.<br />

Achard, reconhecem-se nolle duas proprieda<strong>de</strong>s<br />

muito importantes:<br />

i,° Oi freios corrão-se quando pela vonta<strong>de</strong><br />

do machinista ou por outra qualquer<br />

causa a corrente elcclrico c imterrompida.<br />

2." A força , que põe cm movimento o<br />

apparelho o aporta oa freios, provém do próprio<br />

movimento das rodas dos waujons; roonltando<br />

dahi, que a acção do oporurelbo<br />

«tonto mais rápida o enérgica, quanto <strong>maio</strong>r<br />

é a velocida<strong>de</strong> do trem.<br />

A electricida<strong>de</strong> no apparelho Achard nao<br />

aatúa como força motora mas somente como<br />

força resistente, impedindo- quo ordinariamente<br />

o movimento das rodos do wagon se<br />

communiquc ao oixo <strong>de</strong> transmissão e cerro<br />

os freios.<br />

Esse efleilo é produzido pela attracção<br />

exercida pelos electro-imans magnelisados<br />

sobre o corrediça <strong>de</strong> ferro doce <strong>de</strong> alavanca<br />

<strong>de</strong> embrayago que sé acha cm " con toe to<br />

com elles, attracçãn que, segundo experiências<br />

direitas, dá origem u um alli it > muito<br />

consi<strong>de</strong>rável.<br />

, O funecionar o apparelho por interrupção<br />

» il' arrebentarem<br />

-se ai cadê»» <strong>de</strong> 'segdranç:i. fi ser o trem<br />

dividido ein duas partes, a corrente clectrica<br />

ò interrompida imiiicdiainmculo, o nas doas<br />

fracçóos t'n trem os freios rcrrâo-»» uutomuli<br />

monte.<br />

Ã.s exçellfules proprieda<strong>de</strong>s rio apparelho<br />

Achard forão verificadas por or<strong>de</strong>m «|o governo<br />

b aucei em repelidas experiências, lei In s<br />

nas linhas <strong>de</strong> Lyon a St. Elieune. <strong>de</strong> SI. iíüén-<br />

A campainha <strong>de</strong> alarma c a embrayago<br />

electrico ficão coltocadss no ten<strong>de</strong>r ou melhor<br />

ot) primeiro wagon que o segue: dahi<br />

partem Os Aos telegraphicos quo percorrem<br />

todos os wagons do Irem. Bm coda com parti<br />

monto dos vfsgons hs um interruptor, por<br />

meio do qual os viajantes e ot guardas do<br />

trem po<strong>de</strong>m interromper o circuito electrico,<br />

e assim porem acção a campainha <strong>de</strong> alarma.<br />

Para evitar abusos da parle dus viajantes,<br />

ot interruptores clectricos aao construídos <strong>de</strong><br />

modo quo uma vez movidos não é moss possível<br />

collocal-os na posição primitiva sem in- I<br />

tervenção do chefe do trem. Além disto, o J<br />

movimento do Interruptor faz sahir um siunal<br />

do lado exterior do wagon, quo indica don<strong>de</strong><br />

parlio o aviso. '<br />

A primeira applicação feita por M. Achard<br />

<strong>de</strong> sua engenhosa embrayago clectrica, foi<br />

como opparnlho <strong>de</strong> segurança paro os cal<strong>de</strong>iras<br />

dus inachinas a vapor. 0 admirável<br />

upp.trcttfo, imaginado por osso, engenheiro,<br />

não so proporciona a alimentação da cal<strong>de</strong>ira<br />

<strong>de</strong> modo a impedir que a agua <strong>de</strong>sça <strong>de</strong> muis<br />

<strong>de</strong> 1/30 <strong>de</strong> polegada abaixo do nivel normal,<br />

mas lambem avisa uo machinista, por meio<br />

<strong>de</strong> uma campainha, da existência do qualquer<br />

cousa, que possa ter conseqüências <strong>de</strong>sastrosas.<br />

Assim a campainha sõa:<br />

1Quando o oivel d'ogua na cal<strong>de</strong>ira bai xa<br />

<strong>de</strong>masiado.<br />

2." Ouaudo a lioutb.i do oümaniação <strong>de</strong>i.x.i<br />

<strong>de</strong> funecionar.<br />

3." Quando a pÜVa clectrica se enfraqueço.<br />

'*•' Quando o 11 ii-tu:nlor se <strong>de</strong>sarrauja.<br />

5.* Quando a tensão du vapor sobe to<br />

baixa <strong>de</strong>mais.<br />

E como a campainha ó movida direclamente<br />

pela ucção ds machina a vapor, quu lho é<br />

transmitllda quando por qualquer <strong>de</strong>ssas occurrencius<br />

a corrente clectrica cessa, sé ella<br />

<strong>de</strong>lta dn soar quando o machinista tem collocado<br />

tudo em boa or<strong>de</strong>m. ''<br />

0 apparelho dé segurança para as cal<strong>de</strong>ins<br />

dus inachinas a vapor <strong>de</strong> M. Augusto Achard,<br />

engenheiro civil, <strong>de</strong> Paris, rua do Chorebc-<br />

Midi, n. 07, c já uxtualmeutp empregado<br />

em muilas febriàw» a correspon<strong>de</strong> clubeinuleineute<br />

ás vantagens acima mencionadas. O<br />

seu preço vai í.i mi 250 a 300 francos com a<br />

JT<br />

N. fi.520. — Entre partes, Saun<strong>de</strong>rs Bro<br />

thers & Comp. com Johnston Pa ler dl Comp* ]<br />

—Ao Exm. conselheiro Veiga.<br />

N. G.521. — Entre partes, D. Joaquina<br />

Plácida <strong>de</strong> Oliveira e outros, com Fre<strong>de</strong>rico<br />

Joaquim Rodrigues.—Ao Exm. conselheiro<br />

França.<br />

N. fi.522. —- Entre partes, Joio Ge tu lio<br />

Monteiro do Mendonça e soa mulher com o<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo Amaro.<br />

Conclusões crimes e eiveis. ,<br />

Todos os processos distribuídos boje.<br />

Passagens.<br />

N. 6.511: — Ao Exm. conselheiro Pinto<br />

Chichorro.<br />

IN. 138 —Ao Exnr,<br />

Nunes.<br />

conselheiro' Machado<br />

N. 6.510.—AoExm. conselheiro Chichorro<br />

N. 1 800.—Ao Kxm. conselheiro Almeida<br />

N. G.Mr7.—Ao Exm. conselheiro Cerqueira<br />

N. 1.796. — Ao Exm. conselheiro Simões.<br />

Ns<br />

dom dso.<br />

6/»93, 6.180 e 6.VC7.<br />

JinoASiEvros, (<br />

N. l.!790.—Relntor, « Exm. conselheiro<br />

Machado Nunes; rntn partes recorrente,<br />

Cândido Antônio Monteiro recorrida, a jus-<br />

tiçi. — Foi negada a revista.<br />

N. 6.157.—Relator, o Exm. conselheiro<br />

V r<br />

eiga ; entre partes recorrente, Mauá, Mae<br />

Grcgor & Comp.*, recorrido, Rcrnardo Duarte<br />

da Cunha Guimurães.^Foi negada a revista.<br />

Fechon-se a sessão | f |/2 hora t > se<br />

crelario, João Pedi rira dn Conta Parras.<br />

Triitifiiol da 1 'nssistmiflu.<br />

Em S,. Paulo, faílccéra o tenente coronel<br />

Caetano Pinto Homem; e em Santos o capitão<br />

<strong>de</strong> mar e guerra Henri Vero Hunüey, cônsul<br />

dt S. M. Brilaimici, nessa cida<strong>de</strong>.<br />

Nada mtlt encontramos que mereça trenseripçfto.<br />

listrada do ferro ele O.Pedro II.<br />

—O movimento das mercadorias durante s<br />

semana linda, foi o seguinte:<br />

se do interior r<br />

Café, 10.697 arrobas o | libras; generos<br />

diversos, 0.7731/2 arrobas, f.23 r palmos cúbicos<br />

e 600 ditos lineares.<br />

K«meti*rio-se para o interior:<br />

Generos diversos, 25.360 arrobas. 4 libras,<br />

43i palmos cúbicos e II 914 ditos lineares.<br />

Céu e moiit 1<br />

s nublados, alguns claros no<br />

ano, horizonte do N nivoudo e vento Nt>. SE<br />

i K. Choveu 9 mil inteiros .< i«nte p.«ssoda.<br />

REPARTIÇÃO IM<br />

vaava so asa ii ot tu» m IM4.<br />

Forào presos i or<strong>de</strong>m das respectivas autorida<strong>de</strong>s<br />

i<br />

Pela policia, Jarqoti An es, par estar dormindo<br />

ns rat mrs <strong>de</strong> horas.<br />

Na freguesia <strong>de</strong> Santa Rba, 2.» dislriclo. Nunes<br />

Paim <strong>de</strong> Menezes, par andar trocando notes<br />

<strong>de</strong> 19000 e 2Sdflg. já inüiitisadas.<br />

Na <strong>de</strong> SonCAnna, f.* districto. Angélico Maria<br />

dt Nascimento, por embriaguez t <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na <strong>de</strong> S. José, Amanclo Ramos da Paixão o<br />

Joaquim Manoel <strong>de</strong> Nascimento, por embriague*<br />

e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; t os escravos Gregori», lienediclo,<br />

Helena t Militana,jpor infracção dt posturas.<br />

tlrtcoroloslu — Observações metea-<br />

Na da Lagoa, Moria.nna, saswvt. por P«r « estar<br />

fugida.<br />

rologicas nus boi os <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r variação da tem- Na da Gloria, o Portuguez José Joaquim <strong>de</strong><br />

peratura, em 13 du Maio.<br />

lates, par ferimento levo; ts Chies iosé Joaquim.<br />

Joaquim dt Assis, José Anionio, Joio Fernan<strong>de</strong>s<br />

Msrue TA. ssnf. T*. dt Fo.hr. ter. os* flgg. <strong>de</strong> S. Pioio, José, fsuste, João Antunio e Anionio José<br />

Paula, per daaer<strong>de</strong>m f htfraeefio <strong>de</strong> posturas;<br />

T dt m. 19.1 B7.I Tlti.GG 88<br />

Pedro, escravo, por embriagues • andar fera <strong>de</strong><br />

1 da I.. 21,5 70.7 764..10 84<br />

5 dt l.. 21.3 70,3 705 17 83 Pele corpo policiei <strong>de</strong> emie :<br />

ni \ 16;<br />

Morai TA. temi. Tk.<strong>de</strong> Fakr. Bar.<br />

tfedrt.<br />

7 da m. 19,0 6fi,i 764,16 86<br />

1 da I . 21.8 71.2 7.2.41 G|<br />

Sdal.. 21.3 70.3 761,79 82<br />

»Jéo nublado em cúmulos e eirrus, horisouto<br />

e montes nevuados, traoesu <strong>de</strong> HO n<br />

vlreçin <strong>de</strong> SE e K. Choveu 1 milímetro a<br />

oídio passada.<br />

• fogles, ppr toe encontrado a dormir tu<br />

morro uo Castelln.<br />

ATA IS.<br />

Perto preto* à or<strong>de</strong>m das respectivas imluri-<br />

pete policia, José <strong>de</strong> faria, ptt embriague, e<br />

<strong>de</strong>s..r<strong>de</strong>m • M M preta, e eaeerev» AdiiesM, por<br />

embriaguez ; Framisco dt Almeida Braga, put<br />

vagabundo; Franciscu Antônio Pseãim, t Frioehee<br />

pereira Russo, para averiguações sobre humieidhi:<br />

os escreves Domltmii. paf capoeira, t<br />

e«e te arma <strong>de</strong>iV/.i, Joaquim, t Antoi.io, pw<br />

andarem fora <strong>de</strong> betes.<br />

Ns freguezia do Sacramenio, I * dí-.lrirln, Domingos<br />

Maria <strong>de</strong> Silva por VAEALMHIDU; Groveese<br />

Maria <strong>de</strong> Conciçío, pw embrw|urt i ,0» ssero*<br />

vos Marlinho, c Palricio. |.or tudast» fura do<br />

ne a Firmtny, 0 <strong>de</strong> Lyon :i llrciioble. Nessas<br />

experiências reconheceu se :'<br />

i. 6<br />

'O'.*»! hib :<br />

força das cal<strong>de</strong>iras<br />

a vapor<br />

Kiilii*cs»o Trilsminl «le Justiça<br />

O tribunal.din, cominercio da cauiLd lo<br />

a semana<br />

a regh<strong>de</strong>e<br />

lí'i>i»x em mmhi. munido do<br />

appnreQid Acliafd, podia ser parado pèl.micliinista<br />

<strong>de</strong>ntro ile nina diManiia d-.tOrla iO'><br />

metros coníormo o velocida<strong>de</strong>; em condiçVs<br />

scmclhuiijcs com freios mo» ido» ã màu o trem<br />

percorre ainda <strong>de</strong> 1.20'l a I. 300 ineú'! •>". <strong>de</strong>pois<br />

do ter i> /nacbio isli d-do o >lgnn) <strong>de</strong>ce.r<br />

rar livios. I<br />

2.* Quo no caso <strong>de</strong> ruptura das colA is üe<br />

RFGFWVNNYE dn nm trem em marcha, o peite •<br />

posterior <strong>de</strong>staca'In píu-.i automaticamente <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> tecandado <strong>de</strong> i0 a 15 metros con for- |<br />

me a inclinação da rampa. A<br />

Inflo CHI íjV»e teve ló'Jat<br />

quatorze pm mil.<br />

Dtmk<br />

-<br />

SKSSÃO KM li |)K MAIO l)K<br />

Presidência dó Kxm. Sr. conselheira Brita.<br />

.Vs 9 1/2 horas abi io se a sessão com os<br />

Exnis. cmiselln-iios Almeida, VeL\i, burfio <strong>de</strong><br />

Moiilserrat, França, fThichorro, Mariani. Simões<br />

ila Silva, Machado Nunes, l.e.n., t".-r-<br />

(fileira Leite e Silva, í.illanibi com causa os<br />

Exms. con • elbeiro.s barão do Pirapama, Azovedo<br />

p b.irão <strong>de</strong> Cimjio Gran<strong>de</strong>.<br />

Vox lida c eppiova4e u acta ua ses.sfio antece<strong>de</strong>nle.<br />

ES PE 01KXI" K. k<br />

rampi ma ii<br />

oxperieiiçi i eii)<br />

«inunicando<br />

quo se marcara o prazo <strong>de</strong> Ire* Jeronj mo Joaquim <strong>de</strong> Ohivira ,• .Manoel Jo*- |<br />

|.,ri/. e com l-d.i a razão, pt*m a m&o <strong>de</strong> pilão<br />

mexes para entrar «»juii <strong>de</strong> direito Luiz Jo é <strong>de</strong> Souza Marques, ein comiiicrchi On geoeruo<br />

lig.id-t I maelima aiDersa, dando <strong>de</strong> encnlro<br />

<strong>de</strong> S.nop no em èxereieinHa 1 ' v n > crime ita seccos «|e cúnt* propri i e § comf|ils.»ão. Cqtt (<br />

ao aímnfaru, <strong>de</strong>ve reduzir a me a inforiiu*<br />

c.ipil d >1 > piovinc.ia <strong>de</strong> S Pedraslu Riu Gran<strong>de</strong> O capital <strong>de</strong> 22:0009000. sob a firma do Ma-<br />

uijis>:i tudo quanto . oujiver. I'.»e alinofariz<br />

do Sul,a qu I lhe fòi a ullimameiile ilesikMiada. ehíido, Oliveira '"»mp., usada pelo àiucía I<br />

tem I* 30 <strong>de</strong> •••iMpf imeulo, e Ui ceuliim-lros<br />

I.i taiiM <strong>de</strong> ««st.ido ilo ine-mio minis- M.uquesi, mi no iiiipediimnto dos SucioS Mu -<br />

ile ihameiio o 5 CeulíUHtstp U> 0 iSOtaUtt dtt<br />

t^i io (oi pr.uicipado em 7 e 9 <strong>de</strong>»t« mez do<br />

chado e Oliveira . _<br />

fuiiiii <strong>de</strong> Fbnulres. Enche enloi a cavida<strong>de</strong><br />

que por ilecr"l«'s d- 4 «e exnnerãhi o juiz <strong>de</strong> di- De Joaquim Antônio Gonçalves e Antônio I até a b.Míi, <strong>de</strong>iv-uido * «i|«rv SUO esp.iço <strong>de</strong> 5<br />

r- ilo Ibüio Jose Tavares da Silva do cargo dt José Monteiro, em çoiniuernio <strong>de</strong> fazendas eeiitm eli .»> entre o emhiuiei.lo e a pare<strong>de</strong><br />

chefe <strong>de</strong> policia d.» provincia dc l'e: naiubuco, com o capital <strong>de</strong> I7:0l99ft96, stfs t firma <strong>de</strong> inl» roa.<br />

i! pari e>le « a-gn lemoven»-m! o rllefe <strong>de</strong> po- Joaquim Antônio Gonçalves ^ Comp.<br />

Dando-se o encontro <strong>de</strong>ssa maneira, fica<br />

li>ia di |.i'n\ inc .i das VI >v;ô ,s, jnu i|e direito<br />

í>e Anionio Jn^é |bjS It.islo-. Sobrinho e livre o pigo paru a et|iwsr>ioda matéria.<br />

J««sé Ptíi'ejr.1 d.i Silva Mor.iefc :;e '|U.e por <strong>de</strong>»<br />

D lli|ip'H\;a Cândida Ua .\.iti\iii.o|e,em eom- | • Defronte uo itfinnfariz. ua machina une<br />

c rol os <strong>de</strong> 4 se fviuam/u n dvsanvUatoiAdor dn me;. í> <strong>de</strong> J.ixenJas, fiSU sseapilal ih*H.0lMl9, vem <strong>de</strong> encontro, ha e mio <strong>de</strong> pilão <strong>de</strong> fôrma<br />

rei itn » «le Pcrnnmbuuo, Anselmo.Francisco sob ii firma <strong>de</strong> A»t oUr iosé lhas Bu>tos So­ conicn. eoosrie do ferro, t> evja ponta tVt»<br />

P.-roiti, pura o lugap <strong>de</strong> IUimI do Irdmnal do brinho, usada pelo surio B.i»tns.<br />

encai\ur-se tnipetnosamente oo almofariz,<br />

cnniniercio da uutima p-ininca, e osjnin»s<br />

qmmiwiido suecessivamente duas reixos <strong>de</strong><br />

mimirijiacs, José Msnoel <strong>de</strong> Freiias e José Car­<br />

at Francisco Eooli. u >d- Almeida Raplisla<br />

chumbo cheias <strong>de</strong> tréa e mais um eneostailnr<br />

io-. .Machado <strong>de</strong> Oliveira, para jidtes <strong>de</strong> direito,<br />

rnardino Nepomiiccno Baptota, em com-<br />

do borrar ha <strong>de</strong> 19 centímetro» <strong>de</strong> grossura,<br />

este da comarca do ltio Maranhão, na provim<br />

cin<strong>de</strong> fazendas, cuin o capital tle 6:0003,<br />

cia <strong>de</strong> Goyaz, e aqrieM.« da d fia ri oca,<br />

v Jgaeotl Frrreira dn*Santos. Poriugarot»; David<br />

<strong>de</strong> Co-Ia Marh.oio, llrasileirn.<br />

Rói da Prata: D. Anua Itmlrígucs<strong>de</strong> Carvalho,<br />

mulher <strong>de</strong> Anionio Jaei Teixeira dt Mesquita,<br />

Brasilrtra; Adilieco Pielio. Italiano.<br />

1* u rup.i.- Gustavo Henrique Aegusie Theodoro<br />

I"icrlier, Maria franciara <strong>de</strong> Oliveira Silv»Gerber,<br />

Krarici«ii Gustavo Paulo ticrlwr • llcnriqnií Atgusto<br />

Anloob) Gerber, llanoveriaoos; fj»n»laulilio<br />

Machado Ciavtoe, Júlio BcruUi 0 Am dia<br />

Berg, Br.iMleiros; CnsíavoSesaelgcrg, ftuOiaSltf<br />

Segundo diz M. Fraucis nerremanns, meu Juhn Bento, Norte-Americano.<br />

apparelho tem pnr fim amortecer o choque, Secreta», d» peliei* tm corte, em U<strong>de</strong> Vai»<br />

<strong>de</strong>struindo a primitiva força <strong>de</strong> impulso por | <strong>de</strong> tbdt.—F, J. tu Idsm<br />

meio da resisleneit atlernativammte enérgica


IIabra-se liontcm, fiará consumo da cida<strong>de</strong>, f 99<br />

rezes inclui ndo quatro vitelas, que forte vendidas<br />

aos pretos <strong>de</strong> 120, 110, 100, 90, 80, 70, 60 c<br />

90 rs. a libra.<br />

Relação da» pessoa* sepultadas no dia 14 és<br />

Maio <strong>de</strong> 1861.<br />

feto Gomes dc Lemos Netto, Portuguez, 37<br />

annos, solteiro. Apoplcxia.<br />

Carlos, filho dc José Francisco Eleone <strong>de</strong> Almeida,<br />

Brasileiro, 67 Dias. Gaslro-hepaljtc.<br />

Tnsiso «iiiilhenne da Silva, Brasileiro, 38annos,<br />

solteiro. üaslro-eniero coliio.<br />

. Isabel Maria, Portugueza, 66 annos, viuva.<br />

Tubcrculos pulmonares.<br />

Marínna Itosa da Silva Flores, Portugueza, 80<br />

annos. Eiilcro-colite.<br />

Mariaua da Bosa Aqui In. Portugueza, 33 annos,<br />

casada. Mcníngo e.nccphalíle.<br />

Cyriaca Maria dos Passos, Brasileira, 45 annos,<br />

casada. Absorpçào purulcnta.<br />

Rita, Africana, 40 annos. Febre perniciosa.<br />

Lau<strong>de</strong>lina, filha dc Drmcthildcs Maria dc Jesus,<br />

Brasileira, 3 annos. Marasmo.<br />

•' Maria, filha da Miguel Jacintho Vidal, Brasileira,<br />

7 dias. Tétano dos recém-nascidos.<br />

Ouirino, Olho dc Anna Maria. Brasileiro, 3<br />

annos. («astro •cnlcro-celiic.<br />

Maria, filha dc Francisco Bodrígues dc Moura,<br />

Brasileira, 3 annos. Mosentcrítc.<br />

Celestina, filha dc Cypriana Maria dc Jesus,<br />

Brasileira, 5 dias. Tétano dos recém-nascidos.<br />

Maria Amélia Fazenda, Portugueza, 22 annos,<br />

viuva. Tísica pulmonar.<br />

Um feio, filho <strong>de</strong> Antônio José Gonçalves.<br />

José Ita) mundo. Brasileiro, 29 annos. Pneumonia.<br />

Gregorio Ca boas, Hespanhoi, 29 annos, solteiro,<br />

Entero-colito.<br />

Manoel Silveira, Portuguez, 15 annos. Tubcrtnlos<br />

pulmonares.<br />

Antônio, Portuguez, 13 annos. Enccphalite.<br />

José Antônio da Costa Cardoso, Portuguez, 55<br />

annos, casado. Tubcrculos mcscotcricos.<br />

Paulino Pessoa, Africano, 70 annos. Calharro<br />

chronico.<br />

Sepultarão-sc mais 7 escravos, sendo 1 dc mcningo-encepbsJite,<br />

2 <strong>de</strong> tubcrculos pulmonares,<br />

f feto. I <strong>de</strong> myelitc, 1 dc apoplexia, 1 <strong>de</strong> tísica<br />

mesenterica.<br />

mmms abmimstbativos.<br />

*•' pagadoria do thesouro nacional.<br />

teta 2.» pagadoria do thesouro nacional pagase<br />

ho dia 17 do corrente s folha dos professores<br />

públicos c a <strong>de</strong> consignações.<br />

Rio, t6 <strong>de</strong> Maio dt 1861. O pagador<br />

Francisco Urbano da Silva.<br />

llecebcdorin do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

O lançador da 2.* sccçflo abaixo assignado, foz<br />

publico que vai proce<strong>de</strong>r ao lançamento da décima<br />

urbana, o mais impostos para o exercício dc<br />

<strong>1864</strong> — 1865. petas seguintes ruas: D. Luiza, Santa<br />

Isabel, Mariaua, Santo Amaro, Senador Cassiano,<br />

travessa c rua dc Santa Chrisliua, rua do Quiete,<br />

Pedreira.dt Gloria, Pedreira da Can<strong>de</strong>lária,<br />

Princc/a Imperial, Dous dc Dezembro, Bella do<br />

Príncipe, bella da Princesa, Infante, Pinheiro,<br />

Santa Ignacio. c largo do Ca Mete; previne portanto<br />

a todos os Srs. proprietários e inquilinos que<br />

nesse beto <strong>de</strong>verão apresentar os seus con tractos<br />

ou recibos para serem vistos como <strong>de</strong>termina o arl.<br />

10 g 1 .* do regulamento dc 16 <strong>de</strong> Abril dc 1842.<br />

Recebedoria dn Rio <strong>de</strong> Janeiro, 16 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>. -Lniz ftqdristlee.<strong>de</strong> Almeida.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro faz-se publico,<br />

em cumprimento do disposto no arl. 78 do<br />

regulamento dt mesma repartição, para intolligencia<br />

dos interessadas que no lançamento da décima<br />

urbana a que sc está proce<strong>de</strong>ndo para o exercício<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>—1865, solfrerão alterações os Kquintet<br />

predios, a saber;<br />

KM tasio no soonatru no ALICIEI-<br />

4.° secção.<br />

Rua dos Pescadores n. 19, proprietários Joaquim<br />

José Ferreira; n. 37, religiosos dc S. Rcnlo;<br />

ti. 57, Domingos Alves Meira c outros; n. 88,<br />

hospital do Carmo; n. 94, Manoel Fernan<strong>de</strong>s Magro.<br />

' '<br />

Travessa dc Santa Rita n, 17, fabrica dc Santa<br />

Rita; o 31, D. Anna Joaquina dc S, José; n. 37,<br />

hei iiar.iiii. José da Silva Braga; ns. 20 e Jfi, religiosos<br />

du S. Bento; n. 48, Manoel dos Santos;<br />

u. 54, her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> José Anionio dc Almeida.<br />

Becco <strong>de</strong> João Baptisla n. 5, José Vicente <strong>de</strong><br />

Azeredo Coutinho; u. 7, her<strong>de</strong>iros dc José Anionio<br />

<strong>de</strong> Almeida; n. 8, Chiisiinn e outros menores;<br />

o. 14, José Vicente dc Azeredo Coutinho.<br />

Rua dós Beneditinos n. 99 A, José Maria Alves<br />

da Silva.<br />

Rua Municipal n. 3, Lniz Tavares Guerra;<br />

n. 6, D. Sophia KulvcVampfl"; n. 12, Carlos<br />

Conslanl Chatinoy.<br />

Becco do Bragança n.3, João Antônio d'A villa.<br />

For arbitramento do lançador.<br />

Praça dc Santa Rita n. 13, José Bento Martins.<br />

Beco <strong>de</strong> João Baptisla n. í, Vicloríno <strong>de</strong> Barros<br />

Carvalha! ; n. 16, Cândido Emílio d'A villa.<br />

Beco <strong>de</strong> Bragança n. 4, Anionio Alves Bastos.<br />

As pessoas que sc julgarem com direito a reclamar<br />

contra o dilo lançamento <strong>de</strong>verão fazel-o até<br />

o dia 15 dc Agosto futuro, sob pena dc não serem<br />

aitendidas por este repartição, as reclamações que<br />

forem intentadas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sta época.<br />

Recebedoria do Rio dc Janeiro, 14 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>.—O lançador, Feliciaiv Joaquim <strong>de</strong> Lacerda<br />

Freire.<br />

Pela recebedoria do Rio dc Janeiro faz-se puhlico,<br />

em cumprimento <strong>de</strong> disposto no arl. 78 do<br />

regulamento da mesma repartição, para intelligencia<br />

dot interessados, que no lançamento dos<br />

impostos a que se está proce<strong>de</strong>ndo para o exercício<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong> —1863, solfrerão alterações as seguintes<br />

cosas <strong>de</strong> negócios, a saber:<br />

Eli BAZlO SO SEGMENTO 00 ALUGUEL.<br />

4.* tecçào.<br />

Ena dos Pescadores n. 19, colleclados, Joaquim<br />

Jose Fernan<strong>de</strong>s Gonçalves.<br />

Rua dos Benedceiinos n. 99 A, José Antônio<br />

da Silva Camarinha.<br />

Boa .Municipal o. 12, Fírroino Caetano do<br />

>allc & Irmão.<br />

Por arbitramento do lançado<br />

Rua dos Pescadores n. 21, colleclados, David<br />

Ban<strong>de</strong>ira & Comp. ; n. 32, Rocha Lopes & Leite.<br />

Becco <strong>de</strong> João Baptisla u. 1C, Thomaz Anionio<br />

da Costa.<br />

Rua dos Bcncdictínosn. 13, H. M. do Monte.<br />

As pessoas que se julgarem com direito a reclamar<br />

contra o. dito lançamento, <strong>de</strong>verão fazel-o<br />

até o dia 15 <strong>de</strong> Agosto futuro, sob pena dc não<br />

serem atlendidos por esta repartição as reclamações<br />

que forem intentadas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sta época.<br />

Recebedoria do Rio dc Janeiro, 14 dc Maio <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>. — O lançador, Feliciano Joaquim <strong>de</strong> Lacerda<br />

Freire'.<br />

Edital dc praça.<br />

0 Dr. Polycarpo Lopes dc Leão, juiz <strong>de</strong> direito<br />

dos feitos da fazenda nesta côrlc e provincia<br />

do Bio <strong>de</strong> Janeiro, per Sua Magesta<strong>de</strong> Imperial<br />

aquém Dcos guar<strong>de</strong>.<br />

Faço saber aos que o presente editei <strong>de</strong> praça<br />

com o prazo <strong>de</strong> 3 dias, virem que o oflicial <strong>de</strong><br />

semana servindo <strong>de</strong> porteiro <strong>de</strong>ste juizo trará por<br />

espaço <strong>de</strong> 3 dias a púbico pregão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong> e arrematarão,<br />

<strong>de</strong>scontados, domingos, dias sarifificados<br />

c feriados o seguinte: uma escrava dc nome<br />

Francisca, crioula, <strong>maio</strong>r <strong>de</strong> 50 annos, cozinha<br />

o trivial c lava, avaliada em 4005000. E findos<br />

que sejão os ditos pregões ds lei, seguir-se-hão<br />

as 3 praças do eslylo, sendo a primeira a 11. a<br />

segunda a 14c a terceira c ultima a 18 do corrente<br />

mez, cm que sc ha <strong>de</strong> arrematar a dila escrava<br />

peohorada a Cândido José <strong>de</strong> Itosa Fraga,<br />

em execução que lhe move n fazenda nacional.<br />

K quem na mesma escrava quizer lançar, <strong>de</strong>verá<br />

comparecer nas praças <strong>de</strong>ste juizo nas dias acima<br />

<strong>de</strong>clarados, que costumo fazer à porta da casa <strong>de</strong><br />

minha residência à rua do Luv radio n. 53, nos<br />

dias terças e sextas feiras, ás 11 horas da manhã.<br />

R para que chegue ao conhecimento e noticia <strong>de</strong><br />

todos, man<strong>de</strong>i passar o presente que será publicado<br />

e afixada no logar publico t dc * costume,<br />

<strong>de</strong> quo passará o oflicial servindo <strong>de</strong> porteiro a<br />

rerpecliva certidão, que sc juntará é execução.<br />

Dedo e passado nesta côrlc t cida<strong>de</strong> do Rio dt<br />

Janeiro, aos 2 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. E eu Silvestre<br />

doe Reis Nunes, escrivão quo o subscrevi. — Dr.<br />

Polycarpo Lopes <strong>de</strong> Leão.<br />

18 11/12 covados dc panno azul, fine, escuro.<br />

245 ditos <strong>de</strong> dito còr <strong>de</strong> rape, lino.<br />

1301/4 ditos <strong>de</strong> metia francez.<br />

4 peites <strong>de</strong> marroquina do caves.<br />

829 falhas <strong>de</strong> papelão.<br />

72 varas <strong>de</strong> cadarço, psra tambores do 4.° batalhão.<br />

169 1/2 covados dc oleado preto.<br />

140 grosas <strong>de</strong> botões cobertos <strong>de</strong> linha.<br />

22 libras dc linha crua azul, fina.<br />

200 medidas <strong>de</strong> azeite doce.<br />

SUO dilas dc dilo dc amendoim.<br />

2 vergaihôes <strong>de</strong> aço fundido, redondos,patente,<br />

dc 1 l/B dc pollegada dc grossura.<br />

4 ditos dc dilo dilo, redondos, patente, dc 1 58<br />

dc pollegada dc grossura.<br />

4 ditos <strong>de</strong> dito dito, redondos, patente, <strong>de</strong> 1 1.2<br />

pollegada dc grossura.<br />

4 ditos dc dito dito, redondos, patente, <strong>de</strong> 17/8<br />

<strong>de</strong> pollegada dc grossura.<br />

4 ditos dc dilo dito, redondos, patente, <strong>de</strong> 2 3/8<br />

<strong>de</strong> pollegada <strong>de</strong> grossura.<br />

25 leitos ou camas dc ferro.<br />

25 colxões <strong>de</strong> capim.<br />

25 travesseiros dc dito.<br />

25 pares <strong>de</strong> meias <strong>de</strong> II.<br />

25 cscarrãdciras dc metal.<br />

2 banheiras gran<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> folha, para banhos<br />

geraes.<br />

6 bacias <strong>de</strong> arame, para meios banhos.<br />

6 dilas pequenas, pare curativos diários.<br />

1 chaleira gran<strong>de</strong>, esmaltada.<br />

2 dilas pequenas, esmaltadas.<br />

6 panellas sortidas, dc diversos tamanhos, <strong>de</strong><br />

ferro esmaltado.<br />

4 frigi<strong>de</strong>iras dc ferro esmaltado.<br />

132 cobertores <strong>de</strong> lã.<br />

1 balança gran<strong>de</strong>.<br />

5.000 pares dc luvas <strong>de</strong> algodão.<br />

Secretaria do conselho administrativo do arsenal<br />

<strong>de</strong> guerra da corte, 14 <strong>de</strong> Maio dc <strong>1864</strong>.— O<br />

briga<strong>de</strong>iro José <strong>de</strong> Victoria Soares Andréa, presi<strong>de</strong>nte<br />

interino. — O vogai interino Joié Pedro<br />

Heitor, secretario.<br />

Edital.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro faz-se publico<br />

que durante os mezes dc Maio t Junho seguintes<br />

se ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a cobrança á boca do<br />

cofre, da décima urbana, da <strong>de</strong> uma légua além<br />

da <strong>de</strong>marmação, e da addicional das corporações<br />

<strong>de</strong> mão morta correspon<strong>de</strong>nte ao 2.° semestre do<br />

exercício <strong>de</strong> 1863—<strong>1864</strong>. Os colleclados que <strong>de</strong>ixarem<br />

<strong>de</strong> satisfazer os seus débitos no dito tempo<br />

ficarão sujeitos a multa <strong>de</strong> 3*, da importância<br />

<strong>de</strong>vida conforme dispõe o respectivo regulamento. I<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, 29 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Manoel<br />

Paulo Vieira Pinto, adiminislrador.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro íaz-se publico<br />

que, durante os metes <strong>de</strong> Abril e Maio seguintes,<br />

se ha dc proce<strong>de</strong>r a cobrança á bocea do<br />

cofre do imposto <strong>de</strong> seges, carros, carroças, etc,<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 2.° semestre do exercício <strong>de</strong><br />

1863—<strong>1864</strong>.<br />

Os cullectados que não satisfizerem os seus débitos<br />

no dilo prazo, ficarão sujeitos á muita <strong>de</strong><br />

3 •da importância <strong>de</strong>vida na conformida<strong>de</strong> das<br />

disposições do respectivo regulamento.<br />

Rio, 30 dc Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>,—Manoel Pendo<br />

Vieira Pinto, administrador. (•<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro faz-se publico<br />

que se está proce<strong>de</strong>ndo á cobrança á boca<br />

do cofre do imposto <strong>de</strong> 20°/ o no consumo <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 2." semestre do exercício<br />

dc 1863 e <strong>1864</strong>, a que estão sujeitas as casas situadas<br />

no districto do interior que ven<strong>de</strong>m o dilo<br />

gênero.<br />

Os colleclados que não satisfizerem seus débitos<br />

até o fim do mez <strong>de</strong> Maio seguinte ficarão incursos<br />

na multa <strong>de</strong> 5 da importância do imposto<br />

alé o encerramento do referido exercício e<br />

na <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong>ssa época em diante.<br />

Rio dc Janeiro, 12 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Manoel<br />

Paula Vieira Pinto, anministrador<br />

Hospital militar da corte.<br />

Dt or<strong>de</strong>m do Exm. Sr. briga<strong>de</strong>iro director,<br />

te faz publico que no hospilal militar da corte se<br />

distribuo até o dia 20 do corrente mez. aos Srs.<br />

droguistas e pharmaceulícos, relações alphahelicas<br />

pare formularem suas propostas para o fornecimento<br />

dc drogas e medicamentos para o dilo<br />

hospilal; <strong>de</strong>vendo apresentar as ditas relações<br />

com os preços à margem e em carie fechada na<br />

directoria do dilo hospilal alé as 11 horas do dia<br />

2 do futuro mes dc Junho. Hospital militar da<br />

côrlc, 12 <strong>de</strong> Maio dc <strong>1864</strong>. — O escrivão, Paulino<br />

Alves Barbosa.<br />

•nstrurrào primaria c secundaria<br />

do município iln corte.<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspeetor geral interino<br />

da instrucção primaria e secundaria do município<br />

da corte faço publico que se achão novamente<br />

a concurso as primeiras ca<strong>de</strong>iras publicas<br />

<strong>de</strong> instrucção primaria das freguesias da Ilha do<br />

Governador c Guaraliba, comando-te <strong>de</strong> boje o<br />

prazo <strong>de</strong> 30 dias para a inscripção dos candidatos<br />

ua fôrma das instrucções <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro dc 1855.<br />

Secretaria da instrucção primaria c secundaria<br />

do município ds côrlc rm 15 dc Maio dc 186 V, —<br />

O secretario, bacharel T. JV. Leão. (.<br />

1 cartão com peças <strong>de</strong> fitas dc algodão, pesando<br />

1 libra, 15 onças, c 78.<br />

1 vidro com agua Florida.<br />

1 garrafa ou gal li ela <strong>de</strong> vidro lapidado.<br />

1 livro enca<strong>de</strong>rnado com folhas douradas.<br />

1 diluem brochura.<br />

1 maço dc folhetos <strong>de</strong> pílulas, pesando 4 libras,<br />

4 onças, e 5/8 1/2.<br />

1 cartão, pesando bruto 5 libras e 1 onça, e 4 8<br />

<strong>de</strong> renda dc algodão.<br />

1 peça dc chita cm cassa cota 45 metros o 18<br />

centímetros.<br />

1 embrulho com estampas <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo, pesando<br />

9 libras.<br />

1 chapa cnvernizáda, contendo 1 dístico ou<br />

lelrciro.<br />

13 peças dc cadarço preto ordinário <strong>de</strong> algodão.<br />

1 masso com etiquetas, pesando 11 onças e 4/8.<br />

1 dilo <strong>de</strong> papel fino, pesando 2 libras o 4 onças.<br />

I embrulho com 3 libras e 10 onças <strong>de</strong> objeclos<br />

<strong>de</strong> melai para chapéos <strong>de</strong> sol.<br />

1 folheto em brochura.<br />

6 cartões "com gravatas dc seda para senhoras,<br />

pesando bruto 5 libras c 13 onças.<br />

1 cartão com 12 camisas dc meia <strong>de</strong> algodão,<br />

1 cartão com 6 bocetas <strong>de</strong> bufalo ou osso<br />

rapé.<br />

para<br />

1 cartão com 6 dúzias <strong>de</strong> canelas e tinteiros<br />

portáteis, pertencentes à caixa em <strong>de</strong>posito,Ictreiro<br />

Fransuá Pain, vinda <strong>de</strong> Marselha no brigue Maria<br />

Rosa.<br />

1 embrulho contendo'1 bolsa <strong>de</strong> couro, 1 dita<br />

<strong>de</strong> lã, 1 carteira dc algibeira, <strong>de</strong> papelão envernisedo,<br />

2 pentes <strong>de</strong> chifre, 1 canivete dc cabo <strong>de</strong><br />

chifre, 1 pequena gaita <strong>de</strong> folha, 1 rosário <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,<br />

os quaes slo presos por um arame e pertencem<br />

á caixa acima referida.<br />

1 masso <strong>de</strong> impressos, pesando 8 libras.<br />

1 boneco pequeno.<br />

1 cartão com amostras <strong>de</strong> cadarço.<br />

Marca P: 2 gigos n*. 1 e 7, em mão estado e<br />

com falta, <strong>de</strong>positados fora do armazém; ignora-se<br />

a procedência.<br />

1 peça <strong>de</strong> lenços ordinários c 1 ban<strong>de</strong>ira, pertencentes<br />

a uma caixa que sahio pela porta da<br />

rua Direita, c ignora-se a procedência; e algumas<br />

caixinhas com tinta para <strong>de</strong>senho, pertencentes a<br />

1 caixa que sahio pela mesma porta.<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>.—0 inspeetor interino, Bernardino José<br />

Borges.<br />

MilUNCIOS PARTICULARES.<br />

Banco do Itrasil.<br />

A taxa dos <strong>de</strong>scontos no Banco do Brasil continua<br />

a ser <strong>de</strong> 8 */. para os títulos commerciacs em<br />

geral, sendo <strong>de</strong> 7 °U para os bilhetes do thesouro<br />

nacional c <strong>de</strong> 6 % para as letras do próprio banco.<br />

Coutinúa igualmente o mesmo banco a fazer<br />

empréstimos sobre canção dos títulos <strong>de</strong>signados<br />

na tabeliã a luxada na sala das propostas, pela taxa<br />

<strong>de</strong> 8 •/,.<br />

O banco compra ouro em barras, fundido na<br />

casa da moeda, e com o toque e pesos marcados<br />

nas mesmas barras, ao preço <strong>de</strong> 49 á oitava <strong>de</strong><br />

22 quilates, c paga á vista as cautelas da dila casa<br />

da moeda.<br />

Secretaria do Banco do Brasil no Bio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

cm 16 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O secretario do banco,<br />

Manoel Marques <strong>de</strong> Sá.<br />

Per<strong>de</strong>u-se s apólice <strong>de</strong> 1 .(W09000 n. 43.608:<br />

quem a tiver achado po<strong>de</strong> entregal-a á rua d'Binei<br />

n. 34, em Nitheroy, qne se gratificara,<br />

PARTE COMERCIAL 1 «NV do torto.<br />

PRAÇA, 16 DB MAIO DB <strong>1864</strong>.<br />

Cotações officiaes da junta dos corretores.<br />

APÓLICES <strong>de</strong> 6 °/„ a 99 "/••<br />

ACÇÕRS os COMPANHIAS : Do Banco do Brasil a 549<br />

<strong>de</strong> prêmio.<br />

GÊNEROS DIVBBSOS: Cerveja marca Tenent a 59100<br />

por dúzia <strong>de</strong> garrafas (sahbacio).<br />

A. /. <strong>de</strong> Campos Porte, pelo presi<strong>de</strong>nte.<br />

Diogo Mac K. Gracie, pelo secretario.<br />

Rendimentos do mes <strong>de</strong> Maio.<br />

Oa Alfân<strong>de</strong>ga, do dia<br />

Do dia 16<br />

Somma.,<br />

a 14...<br />

75:6419468<br />

70:4179-130<br />

846:0889792<br />

Havre—Na gal. franc. Xormandte, Lecomte éz<br />

Comp.. 21 pastas dc algodão em rama; A<br />

Leberecy & Comp., 167 sacas dc café.<br />

Monlevidéo—No brig. nac. Cruzeiro do Sul, José<br />

Francisco Rodrigues da Silva, 25 pipas <strong>de</strong> casaca.<br />

—Na sum. nac. Águia, Manoel Anionio Airosa,<br />

20 jacazes <strong>de</strong> toucinho.<br />

Porlo—Na gal. port. Amiza<strong>de</strong>, José Gomes Ribeiro<br />

ét Comp., 1 caixão com garrafas <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte<br />

laranginha.<br />

Rio Gran<strong>de</strong>—No pat. nac. Dessa Amigo», N.<br />

Dreyfus Ainé, 68 sacas <strong>de</strong> café.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

GALERA AMERICANA — BUNEBR HII.L — DE LIVERPOOL.<br />

Carvão: 1.390 toneladas a John Moore e\ Comp.<br />

PATACHO DIMAMARQOEZ—CERES - DB MALAGA.<br />

Al pis te: 40 barris.— Azeite doce: 200 barris.<br />

Chumbo; 1.200 barras. — Chumba em lençol:<br />

100 rolos.— Chumba <strong>de</strong> munição: 500 barris.<br />

—Cominhos: 12 sacos.<br />

Passas" 3.150 caixas.<br />

Vinagre: 15 barris. — Vinho tíoto: 50 pipas.<br />

ENTOADAS POB CABOTAGEM NO DIA 16 DB<br />

MAIO DB <strong>1864</strong>.<br />

Gênero» estrangeiros.<br />

Arroz: 292 sacos.— Assucar: 25 barrícas.—<br />

Café: 3.716 sacos.—Carne secca: 14.373 arrobas.—<br />

Couros: 2.373.— Farinha: 300 sacos.<br />

Feijão: 947 sacos. — Fumo: 36 rolos e 22 fardos.—<br />

Graxa : 219 arrobas.— Ma<strong>de</strong>ira: 83 dúzias.<br />

— Malle: 14 jacazes.— Milho : 201 sacos.<br />

—Sebo: 628 arrobas.—Toucinho: 284 arrobas.<br />

ultimas datam,<br />

EXTERIOR. i Ú%. INTERIOR.<br />

Antuérpia.... 5 Abr. Alagoas 2 Maio<br />

Assumpção.. 2 Abr. Amazonas 9 Abr.<br />

BalUmore.... 18 Mar. Bahia 4 Maio<br />

Boston 18 Mar. Ceará 27 Abr.<br />

Buenos-Ayres 28 Abr. Espirito Santo. 23 Abr.<br />

Califórnia... 14 Mar. Goyaz 20 Jan.<br />

fbih 1 Abr. Maranhão 25 Abr.<br />

Hamburgo .. 6 Abr.JMato Grosso... 23 Fcv.<br />

Hane 7 Abr. Minas, 11 Maio<br />

Lima. 20 Mar. I rara<br />

23 Abr.<br />

Lisboa...... 13 Abr. Parahyba .... 29 Abr.<br />

Liverpool... 9 Abr. Paraná 27 Abr.<br />

Londres. 9 A br. I Pernambuco.. 2 Maio<br />

Marselha.... 6 Abr. Piauhy<br />

17 Abr.<br />

México 16 Fev. Porto Alegre. 3 Maio<br />

Montevidéo.. 2 Maio R. G. do Norte 28 Abr.<br />

New-Orleans. 18 Mar. R. G. do Sul.. 7 Maio<br />

New-York 26 Mar. Santa Catharina 8 Mofo<br />

Paraguay. 2 Abr. S. Paulo. 14 Maio<br />

Paraná 19 Abr Sanios........ 15 Maio<br />

Paris..... 4) Abr. Sergipe 27 Abr.<br />

Phila<strong>de</strong>lphia. 18 Mar,<br />

Porlo... 13 Abr,<br />

Valparaiso... 21 Mar. f<br />

3AIII DAS NO DIA 15.<br />

Liverpool — Barca ing. Crucie, 475 tons., m.<br />

S. A. Masson, equip. 12: em lastro dc pedra.<br />

Buenos Ayres — Pat. ergenl. Silva, 286 lons.,<br />

m. Fernando Alvares, equip. 11: c. aguar<strong>de</strong>nte<br />

c gêneros: passags. o Peruano Júlio Pc<strong>de</strong>rnera,<br />

e o Portuguez José Ignacio Pacheco.<br />

Rio Gran<strong>de</strong> — Brig. Siqueira, 198 tons., m.<br />

Antônio Francisco dos Santos, equip. II: c.<br />

vários generos: passag. o Americano Joscph<br />

Braweri.<br />

Portos do Norte—Brig. ing. Oralrée llirrl,<br />

297 lons., m. John A da ms, equip. 9: om lastro<br />

<strong>de</strong> pedra.<br />

Sanlos—Barca ing. Moreek"W. AI.,353 lons.,<br />

m. Thomas Le Dain, equip. 11: em lastro <strong>de</strong><br />

pedra. ,<br />

Cabo Frio - Pat. Activo, 101 tons., m. Sebastião<br />

José dc Oliveira, equip. 8: c. vários generos<br />

; passag. 1 escravo a entregar.<br />

DIA .16.<br />

Resumo<br />

DA BXTBACÇÃO DOS MSM1DS DA 28.» LOTERIA PARA<br />

A ACADEMIA DB MUSICA R OPERA NACIONAL, EM<br />

16 DE MAIO DB <strong>1864</strong>.<br />

1436<br />

20:0009<br />

1399<br />

10:0003<br />

5104<br />

4:000»<br />

5507<br />

2:0009<br />

1562-2460—3065-3141—<br />

4677—4809<br />

1:0009<br />

20 179— 483— 916— 985—<br />

1133—1218—1810—2420—<br />

3439-3544-3576-3584—<br />

3933-4477-4578-4754-<br />

5317-5706—6846-5961.. 2009<br />

40 48- 104- 270— 325—<br />

479— 601— 635- 714—<br />

787—1000—1263—1398—<br />

1586—1727—2014—2064—<br />

2095—2405—2442—2522—<br />

2976—3064—3215—3643—<br />

3769-3917-3974-4187—<br />

4278-4392-4584-4750—<br />

4789-5021—5155-5264—<br />

5302—5376-5651—5685..<br />

130 <strong>de</strong>.<br />

1009<br />

409<br />

í .800<br />

209<br />

2.000 prêmios.<br />

O pagamento das prêmios <strong>de</strong>sta loteria principia<br />

quarta-feira 18 do corrente, no escriptorio<br />

í° í? e<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspeetor geral interino<br />

dl instrucção primaria c secundaria do município<br />

da corte faço publico, que sc acha vaga e<br />

a concurso a ca<strong>de</strong>ira dc historia universal do imperial<br />

collegio <strong>de</strong> Pedro li, contando-sc dc hoje o<br />

prazo dc 30 dias para a inscripção dos candidatos,<br />

na fôrma das inslrucçõçs do 5 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1855.<br />

Secretaria da instrucção primaria c secundaria<br />

do município da côrlc, cm 15 dc Maio dc <strong>1864</strong>. —<br />

O secretario, bacharel T. X. Leão.<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspeetor geral interino<br />

da instrucção primaria c secundaria do município<br />

da corte, faço publico que sc acha vago e a<br />

concurso o logar dt repetidor <strong>de</strong> mathcmaticas do<br />

imperial collegio dt Pedro It, con (ando-se do hoje<br />

o prazo dc 15 dias para a inscripção dos candidatos,<br />

na fôrma do art. 65 do regulamento annexo<br />

eo <strong>de</strong>creto n. 2.006 dc 24 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1857.<br />

Secretaria da instrucção primaria c secundaria<br />

do município da côrlc,em 17 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />

0 secretario, bacharel T. N. Leão, (•<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Edital com prazo <strong>de</strong> 30 dia».<br />

Pela inspeetor ia <strong>de</strong> alfân<strong>de</strong>ga da corte, se faz<br />

publico que, achando-se as mercadorias contidas<br />

nos volumes abaixo mencionadas no caso <strong>de</strong> serem<br />

arrematadas para consumo, nos termos do cap, 6.°<br />

do lit. 3.<br />

foureiro, rua da Quitanda n. 44. Bio, 16<br />

dc Maio dc <strong>1864</strong>.<br />

Arsenal <strong>de</strong> guerra da corte.<br />

O conselho administrativo, para fornecimento<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra da côrlc, recebe propostas no<br />

dia 21 do corrente, para a compra dos generos<br />

abaixo <strong>de</strong>clarados, segundo as condições já prescriptas<br />

nos annuncios anteriores.<br />

0<br />

Da Recebedoria, do dia 1<br />

Uo dia 16<br />

14. 157:6679539<br />

12:3118792<br />

.Gibraltar — Brig. sueco Frcijo, 273 tons., m.<br />

F. O. Pcliersson, equip. 8: c. café.<br />

Porto por Lisboa—Gal. port. Camponeza,<br />

Somma, 169:9799331<br />

507 tons., m. Joaquim Adrifio da Bocha Sobrinho,<br />

equip. 23 : cm lastro <strong>de</strong> pedra; passags.<br />

commendador João Gomes Camcllo da Silva,<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 14<br />

Do dia 16<br />

71 -.7629663<br />

2:9059694<br />

Anionio Joaquim da Silva Moura, o menor <strong>de</strong><br />

còr preta José Capisirano, 1 Hespanhoi e mais<br />

' 78 Portuguezes.<br />

74:6689367<br />

BMBARQOBS t« CA»t DO DIA 14 DB MAIO.<br />

Pará c escalas — Vap. Explorador, 38 tons.,<br />

m. Manoel doe Sanios Orncllas, cqtiipv 13 ; cm<br />

lastro <strong>de</strong> arca.<br />

Portos do Norte—Hiate Superior, 153 tons.,<br />

m. Anionio Fv ar isto da Rocha, equip. 8: c<br />

Sacai. a mesma com que cnirou ; passags. e mulher e<br />

4 filhos menores do mestre.<br />

Maxwell & Comp. (S. Thomaz; 4.200<br />

Rio dc S. Francisco do Sul —Hiate Commer­<br />

Diversos (dífierentes portos) 136<br />

cio, 57 lons., m. Antônio Alves da Silva<br />

Belém, equip. 5 i om lastro <strong>de</strong> pedra o gêneros.<br />

Total. 4.336 — Sum. Amor da Patriá, 118 tons., ra.<br />

Manoel Domingues da Nova, equip. 8: c.<br />

Des<strong>de</strong> oi.* do mez.<br />

53.993 vários gêneros; passags. Manoel Bento bustos.!<br />

e sua senhora, e Sn hino Alvares Maia.<br />

Santos — Paq. a vap. Pirahy, comm. L. F,<br />

Costa; passags. Innoccncio <strong>de</strong> Paula Eduardo;<br />

Mercado <strong>de</strong> Santos.<br />

os Portugueses Manoel Pereira <strong>de</strong> Campos, Joaquim<br />

dc Souza Loureiro; o Ilanoveriano, H.<br />

14 DB MAIO.<br />

J. Schutcn ; os Italianos M. Labonali, N. Cif­<br />

Preços da praça.<br />

rou i ; o Inglez W. D. Petty.<br />

Café superior..<br />

Caravellas e escalas — Paq. a vap. Diligente,<br />

79400\<br />

• bom ....<br />

comm. C A. Gomes; passags. D. Lconarda<br />

79000 a 792001<br />

» regular.. 69300 a ult. vendas. Rosa dc Oliveira c 2 filhos menores, padre Luiz<br />

69900(<br />

» ordinário<br />

Ferreira Lopes Wanzellor, Antônio Pio Ma-<br />

39900 a 59900;<br />

.. • chado, Francisco José da Costa Júnior, Schlo-<br />

Aguar<strong>de</strong>nte.,. 909000. — Assucar B. supehach dt Costa, Augusto Novos dc Almeida<br />

do regulamento dc 19 dc Setembro dc rior 59000 : dilo regular 49500; dito B. superior Muniz, Henrique Augusto dt Azevedo, Alfcu<br />

1860, os tens donos ou consignatarios <strong>de</strong>verá, 49000; dito regular 39600.— Arroz <strong>de</strong> Santos A<strong>de</strong>lfo Monja rei im dc Andra<strong>de</strong> o Almeida, Leo­<br />

<strong>de</strong>spacha]-as |no prazo <strong>de</strong> 30 dias, sob pena <strong>de</strong> 62000; dilo <strong>de</strong> Iguape 49500 a 59500 alq. - Fumo poldo da Silva Neves, Manoel da Silva Simões :<br />

findo elle, serem vendidas por sua conta, sem que 49000 a 59500. — Feijão preto 69000 a 79000 s.; os Allemães E. vou Sydon c B. Spcrling; os<br />

lhes fique competindo allegar contra os citei tos dilo mulalinho medida <strong>de</strong> cima 89000 a 99 s.— Portuguezes Salvador <strong>de</strong> Oliveira Rezen<strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong>sta venda:<br />

Milho branco 59000 s.; dilo vermelho 49500 s.— Manoel José da Costa; o Italiano B. A. Bar­<br />

Toucinho <strong>de</strong> S. Paulo 39000; — dilo dc Minas rento ; o Francez C. Jcante!; e 1 escravo a<br />

Armastm n. 14.<br />

39500 — Farinha <strong>de</strong> mandioca do Sul 29800 a entregar.<br />

39000 s.; dila <strong>de</strong> S. Paulo a 69OOO o saco- —<br />

1 cartão com um par <strong>de</strong> sapatos bordados. Bolacha 49000 arr. — Farinha dc trigo: Ral­ Guará tuba — Pat. União Paraense, 120<br />

1 embrulho com envelopes.<br />

limore (Exira) 179OO0, Triesle 239000.<br />

tons., m. Joaquim José da Rocha, equip. 8:<br />

1 dilo contendo uma camisa <strong>de</strong> meia dc lã.<br />

Sal em saco <strong>de</strong> pauno <strong>de</strong> algodão, a prazo, em Itesro <strong>de</strong> arca.<br />

1 cartão contendo 24 novcllos <strong>de</strong> relroz.<br />

19280 a 19360-a dinheiro. 19200 a 19280; dito Guaraliba — Hiatc Provi<strong>de</strong>ncia, 22 tons.,<br />

1 masso com 5 grozas dc botões dc madrepe-<br />

cm dito linhagem, a prazo, 19160 a 19200 — a di­ m. Malhias Gomes dos Santos, eqnip. 4; c.<br />

rola, para camisas.<br />

nheiro, I9IOO; dito solto 800 rs. por alqueire, a vários gêneros.<br />

1 caixinha contendo 1 apparelho <strong>de</strong> melai com dinheiro.<br />

6 peças.<br />

ENTBADAS NO DIA 15.<br />

— Conducção pare Campinas <strong>de</strong>700 a 800rs.;<br />

1 cartão estragado com 1 retrato <strong>de</strong> família.<br />

Liverpool—48 ds. gal. norle-amer. Bunlzer<br />

dila para S. Paulo, 400 a 500 rs. ; dila para<br />

i par dc suspensoríos <strong>de</strong> talagarça forrada<br />

Util,994lons., m. W. P. Davis, equip. 12;<br />

Rio Claro, 19200 a 19280 por alqueire.<br />

<strong>de</strong> seda.<br />

c. carvão a John Moore ér Comp.<br />

1 chave, á imitação das <strong>de</strong> piano.<br />

Conducção dc Campinas para esta 880 a 19000, Rio-Gran<strong>de</strong>— 6 ds. pat. Dlialia, 175 tons.,-m.<br />

da Limeira c Rio Claro dc 19400 a 19440<br />

1 dita pequena.<br />

por Joaquim Gonçalves Cardoso, cqpip. 9: c. vá­<br />

arroba.<br />

1 peça dc leito.<br />

rios generos a José <strong>de</strong> Rocha c Souza, passag.<br />

1 cmhrulho contendo 1 canivete <strong>de</strong> mola, com<br />

Ricardo Pinto Gomes.<br />

cabo <strong>de</strong> osso: c 6 ferros com pontas <strong>de</strong>ntadas,<br />

Rio <strong>de</strong> S. Francisco do Sul—16 ds. pai. DOUS<br />

cm forma <strong>de</strong> colher <strong>de</strong> pedreiro.<br />

EXPORTAÇÃO,<br />

irmãos, 70 tons., m. Joio Pereira da-Silva,<br />

1 embrulho com obreias pezando 1 libra c 1<br />

equip. 6: c. ma<strong>de</strong>ira c farinha a Pinto ét Por­<br />

onça.<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 16 DR MAIO. tei Ia.<br />

S. Thomaz—Barca holl. Wilhermina, <strong>de</strong> 822<br />

tons., coqsig. o capitão; manif. 4.200sacas<br />

dc café.<br />

Paranaguá c escalas—4 ds. (18 hs. do ultimo)<br />

paq. a vap. Guarany, comm. Francisco<br />

Lopes Moutinho, passags. Rencdicto José da<br />

Silva, c 1 recruta para a-marinha.<br />

Caraguataluha—1 d. pai. Adamastor, 102<br />

DESPACHOS DB EXPORTAÇÃO NO DIA 16 DE MAIO. tons., m. Bernardino da Silva Serpa, equip.<br />

8: c. café a José da Cruz Vianna, passags. Joaquim<br />

José Teixeira Netto.<br />

MA 16.<br />

Monlevidéo — 12 ds., vap. dc guerra ing.<br />

Strombolv, comm. Philips.<br />

Bio Gran<strong>de</strong> — 7 ds., brig. Mensageiro, 224<br />

lons., m. FírmínoMaria Forcly, equip. 11; c.<br />

• carne a José João da Cunha Telles, passags.<br />

José Manoel Fontes, Tiberio Passimam; o<br />

Francez Alfredo Doux.<br />

— 8 ds., pai. Apollo, 142 lons., m. LuizJesé<br />

Ramos, equip. 8 : c. carne a José A nlo nio <strong>de</strong><br />

Figueiredo Júnior; passag. Francisco Gonçalves<br />

<strong>de</strong> Carvalho.<br />

Pernambuco — 10 ds., barca ing. Troveller,<br />

305 tons., m. Raudlé, equip. 3: em lastro<br />

dc arca a Phipps Brot hers & Comp.<br />

Ilajahy—3 ds., pat. Nossa Senhora da<br />

Penha, 147 tons., m. José <strong>de</strong> Souza Ribeiro,<br />

equip. 10; c. ma<strong>de</strong>ira á or<strong>de</strong>m ; passags. Vicloríno<br />

José Coelho da Silva e sua • família; o<br />

Portuguez João Marques da Silva e o Allemão<br />

ilermann Neufchafer.<br />

Santos—15 hs. paq. a vap. Santa Maria»<br />

comm. J. S. Ferreira, passags. capitão Ernesto<br />

Viriato <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, Ernesto Diniz Street e<br />

1 escravo, Luiz Francisco <strong>de</strong> Souza, sua mulher<br />

c 3 escravos; Fernando Vieira da Cunha c sua<br />

mulher, Joaquim Paulino'Aranha e sue família,<br />

Francisco Martins dos Sanios, D. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong><br />

Eugenia <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e 2 filhos menores, D.<br />

Maria Izabcl Pimenta, Anionio José Alves Pereira,<br />

Henrique Martins Pereira, Constantioo<br />

Justino Casiro Aguiar, João Augusto Pinto<br />

Macedo, Bernardo Antônio Azevedo Cirnej,<br />

Bento Alves Siqueira Bueno e 1 criado, Antônio<br />

Machado Prado, Joaquim Bento <strong>de</strong><br />

Oliveira e 1 escreve, Jose Marlins Gonçalves<br />

Lírio , João do Monte Bastos, Dr. Antônio<br />

Pereira Pinto Júnior, Antônio José<br />

do Amaral, João Il<strong>de</strong>fonso Brotas, Ricardo<br />

Carneiro Monteiro, Manoel Joaquim da Costa<br />

e Silva, José Pedro Souza Meirelles, commendador<br />

José Cesario Varella França, Theodoro<br />

<strong>de</strong> Menezes Forjas; os Prussianos L. Lar Liei),<br />

1 filha e 1 netto, L. Goldchmidt; Os Allemães<br />

R. Rostricher, Anna Donatpf; o Francez H.<br />

Gucrrin ; os Suissos J Webcr c sua senhora;<br />

o Americano H. C. Gepharl; os Inglezes D.<br />

M« Foc e sua senhora : os Portuguezes Anna<br />

Pereira e 1 filho, João José Pereira Júnior, 11 ,<br />

trabalhadores <strong>de</strong> diversas nações 11 escravo a<br />

entregar.<br />

Mangaruliha — 8 hs., vap. Maramhaia, 66<br />

tons., m. A. L. <strong>de</strong> Casiro, equip. 15: c. café a<br />

José Frazão do Souza Breves At Comp.; passags.<br />

Francisco Ferreira dos Santos c sua família,<br />

Joaquim José <strong>de</strong> Miranda, José Ferreira Guterres;<br />

o Portuguez José dos Santos Caminha;<br />

2 pretas libertes c 1 escravo a entregar.<br />

Macahé — 3 ds., pat. Flor do llio, 118 tons.,<br />

José Antônio Gomes dos Santos, eqnip. 8: c.<br />

café c milho • Bernardo Murei.<br />

THEATRO.<br />

17 DB MAIO.<br />

tJiysMBiasio.—-A'S 8 horas. —Drama—<br />

Punição. — Comedia — Berlha dt castigo.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typographia nacional.—1801,


Miiiiio m\mi DO<br />

SubsCTíw-se para a «Arte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> M e r o ; na Ijjwgraphia oaeioul á roa da finarda Velh. e para as províncias nas thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As assinaturas<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principie <strong>de</strong> qnalqner mez. terminando sempre no im <strong>de</strong> Março. Jioio. Setembro oi Dezembro, e nooca por menos <strong>de</strong> Ires mezes. Nnmeros avulsos 200 réis.<br />

ANNO DE <strong>1864</strong>. QUARTA FEIRA 18 DB MAIO. INVMBBO 109<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

laHCRUTO.<br />

N. 3.261 DE 28 DE ABRIL DE <strong>1864</strong>. '<br />

Promga pnr dona annos o prazo marcado nn intima<br />

parte dn art. 7.° do <strong>de</strong>creto u. 3.1*9 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1861, pnra a distribuirão das acções da<br />

companhia Pernambucana <strong>de</strong> navegação io»lcira<br />

por vapor.<br />

Attendcndo ao qoe tnc representou a directoria<br />

da companhia Pernambucana <strong>de</strong><br />

navegação costeira por vapor, estabelecida<br />

na capital da provincia <strong>de</strong> Pernambuco: hei<br />

por bem prorogar por dous annos o prazo<br />

marcado na ultima parle do <strong>de</strong>creto n. 3.149<br />

<strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Setembro do anno lindo, pnra n distribuição<br />

das acções da referida companhia.<br />

— Circular ás lhesourarias.—Ministério<br />

dos negócios da fazenda. — Rio <strong>de</strong> Janeiro em<br />

4 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>f864.—Joté Pedro Dias <strong>de</strong> Car- { orçamento <strong>de</strong>ste ministério, qoe sc achão<br />

valho, presi<strong>de</strong>nte do tribunal do thesouro na- 1 comprehcndidas na disposição do art. 12 da<br />

eiooal, em virtu<strong>de</strong> do <strong>de</strong>creto n. P. 198 <strong>de</strong> j lei n. 1.177 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1862.—<br />

16 <strong>de</strong> Abril próximo passado, <strong>de</strong>clara aos Communicou-se a contadoría.<br />

Srs. Ínspectores das lhesourarias <strong>de</strong> fazenda — Ao mesmo, rcmeltcr.do pari ser pnga<br />

que, em quanto o contrario não for <strong>de</strong>termi- pelo thesouro nacional, a conta da <strong>de</strong>speza<br />

nado. continuai, cm vigor no futuro exercício | feita ~<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>—1863 ss disposições da or<strong>de</strong>m do<br />

26 do Junho do anuo iludo, pela qual foi<br />

avaliada a receita c distribuído o credito dos<br />

| diversos ministérios para as <strong>de</strong>spezas a cargo<br />

| das mesmas lhesourarias no actual exercício.<br />

j —José Pedro Dine <strong>de</strong> Carvalho.<br />

— A' sccçflo <strong>de</strong> fazenda do conselho <strong>de</strong><br />

estado, relator o Sr. Cândido Baptisla <strong>de</strong>Oll-<br />

I seira, para consultar sobre a pretenção <strong>de</strong><br />

Fre<strong>de</strong>rico Savor Brown, constante do requerimento<br />

e papeis que se remettem, pedindo<br />

o pagamento <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nados vencidos ua quo-<br />

. lidado do pastor, protestante <strong>de</strong> Nova Pribtirgo.<br />

— A' lhesouraria do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte,<br />

2." co d o.— Ao ministério da fazenda,<br />

transmitindo, para ter ennesada ao orçamento<br />

<strong>de</strong> 1865 a 1866, a tabeliã quo enviou a con-.<br />

ladoi ia da marinha, das verbas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa do<br />

com o rancho dos aspirantes c praças da<br />

I escola <strong>de</strong> marinha, durante o mez próximo<br />

findo.— Fez se igual conimunicação.<br />

3." secção.—A' presidência da Bahia, para<br />

I que nflo man<strong>de</strong> admiti ir mais nenhum menor<br />

na companhia <strong>de</strong> aprendizes artífices do arse-<br />

I nal <strong>de</strong> marinha, até que fiquo reduzido a 50<br />

o numero dos existentes'— Fxpedio-se aviso<br />

no mesmo sentido á presidência dc Pernambuco,<br />

e communicou-se é contadoría<br />

4.* Directoria.<br />

Circular aos administradores, para que<br />

quando no correio fôr entregue alguma carta<br />

se«ura se recomen<strong>de</strong> so <strong>de</strong>stinatário, qoe a<br />

examine antes <strong>de</strong> abrir para que no caso dn<br />

ter <strong>de</strong>feito, que possa indicar violação se proceda<br />

ás <strong>de</strong>ligencias convenientes.<br />

— Ofllcio so administrador dn correio dn<br />

Pernambuco, com o titulo <strong>de</strong> nomeação do<br />

agente do correio <strong>de</strong> Bezerros.<br />

— Ao administrador do correio <strong>de</strong>S. Paulo,<br />

pnra que quanto antes remetia a labeila. que<br />

lhe foi pedido no oflicio do 1." do mez passado.<br />

DIA 3.<br />

2.* Directoria.<br />

Aviso ao presi<strong>de</strong>nle <strong>de</strong> S. Paulo, paru que<br />

com brevida<strong>de</strong> envie e informação que lhe<br />

foi pedida acerca do serviço Jeito ao correio<br />

pela colônia <strong>de</strong> Avanhandava.<br />

— Ao director do correio, mandando elevar<br />

a 10O000 mensaes o salário do passador<br />

doa <strong>maio</strong>s na Rahia <strong>de</strong> Tury-Assú.—Communicou<br />

se ao thesouro e administrador docorreiodo<br />

Maranhão.<br />

— Ao thesooro, com o processo dt divida<br />

<strong>de</strong> exercício findo, feito pela thesouraria do<br />

Piauhy em lavor do agente do correio da villa<br />

da In<strong>de</strong>pendência.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provincia <strong>de</strong> S. Pedro,<br />

pedindo informação sobre a obrigaçSo em que<br />

se acha Luiz Cindido Gomes para com co cofres<br />

nacionaes, em razão do contracto das<br />

malapostas.<br />

— Ao conselho naval, remeitendo o o (lírio<br />

tloquartelme»lre-gencr«|da marinha, n 400,<br />

datado <strong>de</strong> 26 do corrente, com o requerimento<br />

Domiciano Leite Ribeiro, do meu conselho,<br />

do 1. • tenente da armada, Forlunato Foster VI-<br />

ministro e secretario do estado dos negócios<br />

dal, o (im <strong>de</strong> ler em vista os documentos juntos i<br />

da agricultura, commercio o obras publicas,<br />

assim o lenha entendido c faça executar.<br />

<strong>de</strong>clarando, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o o viso do<br />

ao dito requerimento, quando houver <strong>de</strong> con-|<br />

saltar acerca do que lhe foi enviado com o<br />

1<br />

Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro em 28 <strong>de</strong> Abril niinislorio do Império dc 30 ^ medindo 2 9 d (. J ü ) h o ( I o a n n 0 p r o x i m o p a s<br />

<strong>de</strong> 1804,49.* da in<strong>de</strong>pendência e do Império.<br />

que foi approvada a <strong>de</strong>speza feita por conta | — £ . . ? j _ i _.,<br />

—Com a rubrica do Sua Magesta<strong>de</strong> o Impe­<br />

da verba—Kvenluaes—, do presente exercício,<br />

rador.—Domiciano Lei/e Ribeiro.<br />

nn importância <strong>de</strong> 6l95i6 com o pagamento<br />

da 5." parto do or<strong>de</strong>nado que compete ao<br />

oflicial <strong>maio</strong>r da secretaria da presidência da<br />

provincia, por ler substituído o secretario <strong>de</strong><br />

DKSPACHOS.<br />

25 <strong>de</strong> Agosto a 23 <strong>de</strong> Setembro do anno passado<br />

c dc 13 dc Novembro a 12 <strong>de</strong> Janeiro<br />

Ministério


frele do dom caixões, transportados <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong>ste i ninisf eMó*ipãrá; Moiileyidéo no vapor<br />

Gerente, da referida companhia. .<br />

— i<strong>de</strong>m, í<strong>de</strong>iii para que seja habilitada<br />

a thesouraria dc fazenda da província do Pernambuco<br />

coma quantia ds* cem contos <strong>de</strong> réis,<br />

para paga meu to da segunda prestação aos<br />

empréstimos da ponte <strong>de</strong> ferro do Recife, nos<br />

• lermos do conlraclo <strong>de</strong> que já se remei teu<br />

•copia em aviso <strong>de</strong> St <strong>de</strong> Julho do auno próximo<br />

passado. — Communicou-se 00 presf-<br />

_ <strong>de</strong>nte da referida província. s<br />

— I<strong>de</strong>m, communicando qué nesta data<br />

forflo concedidos dous mezes <strong>de</strong> licença com<br />

niela<strong>de</strong> dos rèspetljves vencimentos ao telcgraphista<br />

dndirectoria dos telegraphosaéreos<br />

Itruz <strong>de</strong> Souza Dias. para tratar <strong>de</strong> negócios<br />

<strong>de</strong> setl interesse. — Kxpedto-se portaria ao empregado<br />

licenciado, « ao respectivo director<br />

se fez a competente cninmunicução.<br />

3.' Directoria.<br />

Ao senador Thoophilo Benedicla 0,'toni.<br />

remettendo por copio es instrucções dadas ao<br />

engenheiro R. Schlobach da Costa, encarregado<br />

do medir o <strong>de</strong>marcar as turras que lhe<br />

.tom, <strong>de</strong> ser entregues na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> director<br />

<strong>de</strong> ex tf neta companhia do Mucury.<br />

*— Ao engenheiro 11. Scbiobach da Costa<br />

autorisando a proce<strong>de</strong>r á medição o <strong>de</strong>marcação<br />

das terras que <strong>de</strong>vem ser entregues ao<br />

director dg extinclu companhia do Mucury,<br />

<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com es seguintes Instrucções:<br />

1.' A medição vrá iniciada c progredirá<br />

dc accordo com n ex-director da companhia,<br />

OU cum pessoa que legitimamente represento<br />

c segundo o estipulado nns condições 5." ey*<br />

no contrario do I .* <strong>de</strong> .Março do 1801 o 3." e<br />

•I* do dc 27 <strong>de</strong> Julho do anno proximo passado.<br />

2.* A medição po<strong>de</strong>rá começar um ponto<br />

ubaiXo <strong>de</strong> Santa Ciam, mio exce<strong>de</strong>ndo a umn<br />

légua <strong>de</strong> distancio sobre a margem norte do<br />

rio Mucury, e dstii psra cima cm qualquer<br />

outro quo for requerido pelo representante<br />

da companhia.<br />

8.' A medição o <strong>de</strong>marcação serão feitas<br />

sempre .qpn for possível em quadriláteros <strong>de</strong><br />

duas léguas <strong>de</strong> lado o quando não em quadriláteros<br />

dulegiia por lado. Os quadriláteros<br />

Serio sempre contíguos e suecessivos, salvo o<br />

caso do obstáculos naluracs.<br />

4." No çasn <strong>de</strong> se acharem nas terras que<br />

se forem medindo posseiros ou concessionários,<br />

e verificando ee que sua proprieda<strong>de</strong> é<br />

legitima, será ella respeitada, continuando a<br />

medição nas terras que houver duyolulas.<br />

&.' Será excluído das terras <strong>de</strong>stinadas ú<br />

companhia não aumento o terrílurio boje<br />

oecupado por algum centro colonial, mas<br />

ainda o terreno que o <strong>de</strong>senvolvimento provável<br />

tlello exigir.<br />

C Decorrendo <strong>de</strong>sinteligência entro o<br />

nx-diroclor da companhia c o engenheiro<br />

Scbiobach da Coita, a duvida ou motivo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>saccordo será submcltido á <strong>de</strong>cisão do go­<br />

<strong>de</strong> eleitores a quo so proce<strong>de</strong>u na parochia da 2.* dita (lo <strong>de</strong> n. 106, relativo n compa­ do Azevedo <strong>de</strong>clarassem também quo não po­ primeiro syslema,, e portanto supprcssão do<br />

OJi vefrá, no dg 10 <strong>de</strong> Abril próximo passado. nhia <strong>de</strong> navegação a vapor Rahia nu. dido continuar a fazer pifo* oa còmmjssflci db vento; porque sào a pebas os (ravadores ou<br />

—À' commissão <strong>de</strong> podçros.<br />

3.° dita do 4c n. 27 <strong>de</strong>ste turno, abrindo fazenda provincial; <br />

sen Júnior, Ferreira <strong>de</strong> Siqueira, Pinto <strong>de</strong><br />

compor ou adubar as terras exhauridas por<br />

Continuou a eleição do commissões c forão Almeida, Raptista Pereira, Moraes Costa, Pas­<br />

ORDEM DO DIA.<br />

eleitos para a dc<br />

longa producção.<br />

sos, Vidigal, Paulo Rocha, Jardim, Rocha<br />

Proscguc a 2 • discussão do orçamento pro­<br />

Cainpislu u Veríssimo <strong>de</strong> Muitos; e sem par­<br />

Seria por <strong>de</strong>mais preten<strong>de</strong>r aqui compen-<br />

Obras públicos (60 cédulas).<br />

vincial, no titulo 3.° das disposições geraes,<br />

ticipação o Sr. Monteiro du Barros,<br />

diar as vantagens conhecidas do um systeina<br />

Os Srs. Pinlo Lima com 48, Alvim com 44,<br />

com a emenda, apoiada, ao art. 6.*. regular dc amanho c adubo das terras. Entre<br />

0 Sr. presi<strong>de</strong>nle abre a sessão c è appro­<br />

o Barros Barreto com 43 votos.<br />

E' approvado o seguinto requerimonto: elles figura, porém,do modo proeminente a <strong>de</strong><br />

vada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

« Roqueiro que so proroguo a sessão por<br />

libertar a cultura da neceasidada <strong>de</strong>ssa loco­<br />

EXPEblENTE.<br />

mais uma hora para o discussão do orça mento.<br />

moção, apenas o solo, fatigado por um produzir<br />

sem compensação o sem trégua, adverte<br />

Ofllcios do secretario do governo :<br />

—Dr. José Heredia.»<br />

o agricultor dc ser chegado o momento <strong>de</strong> ir<br />

Fa 11:1o os Srs. Pamplona e Lino Costa.<br />

adiante cm busca do outro solo ainda virgem.<br />

Levanla-scu sessão ás 3 horas, marcando-sc A fixida<strong>de</strong> da agricultura, com todas as van­<br />

para or<strong>de</strong>m do dia a mesma <strong>de</strong> bojo. tagens collateraes <strong>de</strong> localida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> fácil accesso<br />

o proximida<strong>de</strong> para o transporte, é pois<br />

uma verda<strong>de</strong> geralmente sentida e quo mais<br />

que cm outro paiz <strong>de</strong>ve ser no Brasil <strong>de</strong>vida­<br />

OOClMElxTOS OfUClAES. mente apreciada.<br />

Negociai ecclesiotticos (65 cédulas).<br />

Os Srs. Pinto <strong>de</strong> Mendonça com 40, Serolico<br />

com 24, e Vi ria to com 24 votos.<br />

Forão approvado* sem d:*butc os dous poreceres<br />

da commissão do po<strong>de</strong>res : um reconhecendo<br />

<strong>de</strong>putado pelo 4.* districto do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro o Sr. José Feliciano do Moraes<br />

Costs *, e oulro annullandoa eleição da In<strong>de</strong>pendência<br />

cm Piauhy, leita em 1 .* dc Setembro<br />

db anno findo.<br />

Foi approvada igualmente a resolução que<br />

atitorisa o governo a mandar ndmittir á matricula<br />

do I .* anno do qualquer das faculda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> direito do Império, o estudante José<br />

Roberto Vianna Guilhon.<br />

A câmara <strong>de</strong>cidiu que tivesse uma só discussão,<br />

a pedido Sr. Fernando Ribeiro.<br />

1 .• Pedindo consignação <strong>de</strong> fundos para<br />

pagar 1645187, <strong>de</strong>vida ao culleclor dc rendas<br />

provineiaes, em Campos. — A' com missão dc<br />

fazenda provincial.<br />

2,* Transmittindo cópia do nflicio em que<br />

a câmara municipal da Cántugallo pe<strong>de</strong> que<br />

seja approvada a resolução, que tomou, do<br />

mandar medir, para serem aforados, os loifrenos<br />

<strong>de</strong>nominados—Pasto do Rei—, que servirão<br />

do logradouro publico.—A' commissão<br />

dc fazenda municipal<br />

3.° Solicitando parte da presidência da provincia<br />

a Consignação do 8:6008000, <strong>de</strong>stinados<br />

á compra <strong>de</strong> 300 espingardas que Se tornão<br />

necessárias para o corpo policia).— A'scommissões<br />

<strong>de</strong> fazenda provincial c <strong>de</strong> força publica.<br />

E' apoiado e posto cm discussão o seguinte<br />

requerimento:<br />

verno, progredindo entretanto a medição das<br />

terras que a controvérsia nlo alcançar.<br />

7." Dos msppas e mémoriaes da medição !<br />

e <strong>de</strong>marcação ex Inibirá o engenheiro Schlo- I<br />

boch ds Costa duas cópias auihenUcas, uma |<br />

para ser reinettida a esta secretaria <strong>de</strong> estado<br />

e a outra psra ser entregue ao cx-direclor da<br />

companhia. O original será enviado,á presidência<br />

<strong>de</strong> Minas.<br />

8.' A medição n <strong>de</strong>marcação dos quidri- I<br />

birros mencionados serão feitas segundo o<br />

disposto no regulamento do 8 <strong>de</strong> Maio da 1854 |<br />

o uns instrucções <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1855.<br />

, fl. -<br />

Forão apoiadas c approvadas as seguiu tes<br />

emendas:<br />

1.' « Faça-se extensiva a mesma concessão<br />

a Arminio <strong>de</strong> Pontes e Souza, que pe<strong>de</strong> dispensa<br />

do biennio para matricular-so em uma<br />

dai faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do Império,<br />

por<br />

achar-se em idênticas circu mstanetas. »<br />

2." « O mesmo favor a Antônio Conglantíno<br />

do Valle, qoe pe<strong>de</strong> a mesma dispensa<br />

para ser matriculado cm qualquer feculda<strong>de</strong><br />

do medicina, por achar-se nas mesmas condições<br />

que o prece<strong>de</strong>nte.—Souza Ban<strong>de</strong>ira.<br />

Barbosa dc Oliveira. »<br />

\ mesma aulorisação para mandar passar<br />

I carta <strong>de</strong> bacharel cm letras pelo imperial<br />

Pur braça <strong>de</strong> medição perceberá o en­<br />

collegio <strong>de</strong> Pedro II, ao estudante José Antôgenheiro<br />

Scbiobach da Coita, 80 rs,, lícando<br />

nio Pereira da Silva.—José Ângelo. »<br />

sujeito a todas as <strong>de</strong>spezas concernentes a<br />

« O mesmo paro mandar levarem conta ao<br />

este serviço.<br />

ulumno Joio da Costa Beltrão dc Araújo Pe­<br />

Secretaria do estado dos negócios da agrireira, da escola central, o exame do latim<br />

cultura, commercio e obras publicassem (i feito na faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito do Recife para<br />

<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1804.—Domiciano Leite Ribeiro. o flm <strong>de</strong> tomar o gráo dc bacharel em malho-<br />

4.° Directoria.<br />

míticas.—Souza Ban<strong>de</strong>ira. »<br />

Avisos oos presi<strong>de</strong>ntes do Pará, Amazonas<br />

2.<br />

e Bahia, o tres ao gerente da companhia dc<br />

paquetes para varias passagens.<br />

—Í O (li cio ao administrador do correio da<br />

ÇÔrle, para que informe, que <strong>de</strong>stino tiverão<br />

dous avisos expedidos em 23. <strong>de</strong> Outubro do<br />

anno passado, áa presidências do Pará e Amazonas,<br />

para darem passagem a Luiz Arsem<br />

ôrüsimo Raraqui m, o qne informa o director<br />

do tnusòu que nao chegarão ao seu <strong>de</strong>stino.<br />

ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA,<br />

tnmiiirn dou Srs. Deputado*.<br />

SESSÃO EU 17 DB MAIO DB <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr, Francisco José Furtado.<br />

A's 11 horas feita a chamada, nchnríio-sc<br />

presentes os seguintes Srs.: Furtado, Frsnco<br />

<strong>de</strong> Almeida, Limpo <strong>de</strong> Abreu, José Ângelo,<br />

Val<strong>de</strong>taro, Raiai, Ratisboha, Mello Franco,<br />

Andra<strong>de</strong> pinto, C. Ottoni, Pinto Lima,<br />

Leitão da Cunba, J. Madureira, Costa Guimarães,<br />

Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida, Moreira Brandão,<br />

Ferreira dé Moura, Nery, Marti nho Campos,<br />

Lopes Nello, A risti<strong>de</strong>s Lobo. Souza Carvalho,<br />

SjlyinoCavalcanti, BarrosDarreto, Sil- I Flores.—Sá e Albuquerque. —Luiz Felippe<br />

va Pereira. Chagas Lobato, Junqueira, <strong>de</strong> | —Sousa Carvalho<br />

4<br />

Parte.<br />

Votou-se o foi approvada a proposta do orçamento<br />

do ministério da marinha, com as<br />

emendas da coiumissftn e mais a substitutiva<br />

do Sr. Viriato relativa, ás obras do cães da<br />

Sagração em Maranhão, ficando todas as mais;<br />

umas rejeitadas e outras prejudicadas.<br />

Entrou om seguida a discussão dos auditivos.<br />

Orarão os Srs. ministro respectivo, Macedo,<br />

Bittencourt Sampaio, Berros Rerrelut<br />

Nery; sendo approvedos todos os da commissão<br />

e mais os dous seguintes:<br />

a Substitutivo ao penúltimo artigo.<br />

« Artigo. O governo fica autorisado a orgonísar<br />

a administração centrai da marinha,<br />

revendo os regulamentos da secretaria <strong>de</strong> estado,<br />

couladoria, inten<strong>de</strong>ncia, arsonses, capitanias<br />

dc portos e quartel general, <strong>de</strong> modo<br />

a reduzir o pessoal, simplificando o trabalho<br />

e diminuindo a <strong>de</strong>speza. Otilrosim, a acommodar<br />

a instituição do conselho naval á nova<br />

organisução e a alienar os navios que estiverem<br />

ou forem <strong>de</strong>sarmados, quo por sua<br />

construcção c mão estado <strong>de</strong> conservação nao<br />

satisfação as exigências do serviço naval.—<br />

Silcino Cavalcanti.— Felicio dos Santos.—<br />

Lopes Sello.—Nery. »<br />

Lamare, Libcralo, Scrafico, Paula Santos, a Artigo. Ficão approvados os a ris. I."<br />

Viriato., Bittencourt Sampaio, J. Caetano-, 4.°, 9." e 77 e tabeliã final do regulamento<br />

Luiz Felippe, Carlos Ribeiro, Fleury, Theo­ qUe baixou com o <strong>de</strong>creto n. 3.186 <strong>de</strong>le<br />

doro, C. Madureira, Paranaguá, barão do <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1863.<br />

Prados, Sa c Albuquerque. Paula òSouto,<br />

« Artigo. Fica ogoverno autorisado a con­<br />

Manoel Joaquim, Abelardo <strong>de</strong> Rrito, Affonso<br />

ce<strong>de</strong>r aos artilheiros <strong>de</strong> 1 .* e 2.* classe ap­<br />

Celso, Brotas, Rabcllo, Salusliano Souto, Feprovados<br />

pela respectiva escola pratica uma<br />

licio dos Santos, César e Espcridião.<br />

gratificação addiccional ao soldo que será <strong>de</strong><br />

. Depois da chamada comparecerão os Srs.:<br />

120 rs. diários para as 1." e <strong>de</strong> 100 rs., para<br />

barão <strong>de</strong> Porto-Alegre, Souza Ban<strong>de</strong>ira, Lima<br />

as 2.".—Silrino Cavalcanti.— Flores.—Fe-<br />

Duarte, Fialho, Epaminotidas. Burlamaque,<br />

vicio dos Sanios. »<br />

Jacobina, Barbosa <strong>de</strong> Oliveira, Dantas, Godnv,<br />

Votou-se e foi approvado o art. 1." do<br />

Pamplona, Ferreiro da Veiga, Ribeir , Mo- projecto sobre a estrada <strong>de</strong> forro <strong>de</strong> D. Pe­<br />

reira, Nebías, Affonso Alves, Pinto dt Men- dro II.<br />

donça, Fonscea Vianna, o Saldanha Marinho.<br />

Depois <strong>de</strong> aberta a sesslo, os Srs. Jnsé Knlrou cm 2-' discussão o art. 2 a qual<br />

Jorge, Ribeiro da Luz, João Leite, barão <strong>de</strong> ficou adiada pela hora, <strong>de</strong>pois d foliar o<br />

S. Joio do Rio Claro, Fernan<strong>de</strong>s Moreira, Sr. Junqueira.<br />

Marcon<strong>de</strong>s, Gosta Machado, Silveira dc Souza, A or<strong>de</strong>m do dia para amanhãéa seguinte:<br />

Costa Pinto, Bezerra Cavalcanti, .Macedo,<br />

1.' parte ' até 1 boca}.— Continuação da<br />

Aragão e Mello, Henrique <strong>de</strong> Almeida, Cor­ eleição <strong>de</strong> com missões;<br />

rêa das Nevea, Rodrigues Júnior, Carneiro do<br />

3." discussão do pmjocto n. 124 vindo tio<br />

Campos, e Cartão.<br />

senado, conce<strong>de</strong>ndo u D. Luiza Feliciana <strong>de</strong><br />

Faltarão com participação os Srs. Oda- Amorim e Silva, o meio soldo da patente <strong>de</strong><br />

viano, Barros Pimentcl, Pedro Luiz, Brandão, Seu finado marido, não obstante a nres-<br />

Barbosa <strong>de</strong> Almeida, Feílosn, e Alvim, crii ção.<br />

Aberta a $cirôo, o Sr. 1secretario <strong>de</strong>u 2.<br />

couta do seguinte<br />

EXPEDIENTE.<br />

Um officio do ministério do império, incluindo<br />

o da presidência <strong>de</strong> Jfhw Geraes,<br />

acompanhado dn copia dal áclas da eleição<br />

3<br />

KxLpoNioiio internacional «le Muitas <strong>de</strong> nossas povoações do litoral pa­<br />

Loiadrcs esn 1§69<br />

recem ter sido escolhidas por OfleTccerem os<br />

<strong>de</strong>sejáveis condições acima alludidas. Aban-<br />

RELATÓRIO DO SR. CONSELHEIRO CARVALHO donal-as pela simples razão do tempo do.<br />

MOREIRA, PRESIDENTE DA COMMISSÃO BRA­ cultivação, seria con<strong>de</strong>mnal-as pelo que cilas<br />

SILEIRA.<br />

lem do mais vantajoso para a agricultura.<br />

(Continuação do n. 108.)<br />

Parece, pois, ser do su mina importância<br />

Matérias orgânicas não alimentariaepelo bacharel<br />

Ph\la<strong>de</strong>lpho Augusto FerreiraLima,<br />

para a agricultura do Brasil o emprego <strong>de</strong> estrumes.<br />

1tenente do corpo <strong>de</strong> engenheiros.<br />

Fi rão apresentados pela França na exposição<br />

dc Londres dous estrumes especial­<br />

SustMAMO. — Upcira noticia sobre os objectos exposmente <strong>de</strong>stinados a tornar cultivavèis terrenos<br />

tos do pyrolcchniu.—Chiiníca agrícola.— Considc-<br />

« Requeremos urgência para <strong>de</strong> preferencia raçam geraes sobre estrumes.— Estrumes dc restos formados <strong>de</strong> dunas e charnecas alagadas, por<br />

tratar-se do requerimento junto.—Dr. Fran­ dc peixe, c <strong>de</strong> carne <strong>de</strong> balda. — Estrume auxiliar <strong>de</strong> <strong>de</strong>scançarem sobre um sub-solo impermeável.<br />

cisco Portella.—• Nabuco <strong>de</strong> Araújo. — Dr. M. P. Alherl. — Exposição dc M. Javal. — Amos­ Antes <strong>de</strong> entrar no exame <strong>de</strong>sses dous estras<br />

<strong>de</strong> ácido iteórico c outros ácidos gordos.— ácido<br />

Pinheiro Guimarães. »<br />

citrico, exportado cm citrato dc cal.<br />

trumes, seja-me permillido dizeralguma cousa<br />

O requerimento a que este se refere é o<br />

sobre estrumes em geral; o que justificará a<br />

seguinte:<br />

Sendo-me confiado o exame <strong>de</strong> matéria preferencia que <strong>de</strong>i aquelles especiaes.<br />

estranho á minha especialida<strong>de</strong>, como é sem Segundo o valiosa opioião dc Malaguti,<br />

« Requeremos que se nomeem tres com­ duvida a chimica agrícola, julguei entretanto divi<strong>de</strong>m-sc os estrumes cm animaes, vegetaes*<br />

missões especiaes compostas dc cinco mem­ não <strong>de</strong>ver omiltir o pouco que sc encontra o mineraes. Esta classificação, porem, só<br />

bros cada uma,-, sendo a primeira, para es­ na exposição acerca <strong>de</strong> pyrotcchnla militar. servo para revelar a origem <strong>de</strong> qualquer estudar<br />

O actual systema <strong>de</strong> instrucção publica E começando por este assumpto, limito-mo trume ; porque me parece, que um verda<strong>de</strong>iro<br />

primaria c secundaria da provincia ; a se­ a.dizer, que o objecto mais importante que estrume <strong>de</strong>vo ser um composto encerrando<br />

gunda, para igualmente estudar a actual or- alli achei, nesse ramo, forão algumas espo­ ludo quanto fôr necessário para adubar a<br />

gaolsaçâo da directoria <strong>de</strong> fazenda, e todas letas para artilharia e p roje tis ocos, ainda terra <strong>de</strong> modo que possibilite sempre a cul­<br />

ellas proporem na parto qúe lhes fôr relativa quo <strong>de</strong> pouca vantagem pnra o Brasil. Entro tura que se tem om vista.<br />

as medidas o reformas dn serviço publico, ellas havia algumas mui simples geralmente<br />

<strong>de</strong>vendo semelhantes trabalhos serem apre­ conhecidas; e outros mui complicadas o <strong>de</strong> Tanto é assim, que o estrume por exccllensentados<br />

na 1.* reunião ordinária <strong>de</strong>sta as­ gran<strong>de</strong> preço. Estas ullimas são empregaciu é o produzido pela mistura da cama dos<br />

sembléa.—S. a R. — Dr. Francisco Portella das nos projectis ocos dos novos systemas animaes; quer seja dc palha, quer <strong>de</strong> terra,<br />

<strong>de</strong> Araújo.— Dr. Pinheiro Guimarães.<br />

<strong>de</strong> artilharia.<br />

com os restos <strong>de</strong> sua comida—tudo impregnado<br />

dc suas <strong>de</strong>jecções sólidas o líquidas, Isto<br />

Sendo approvada a urgência, é posto nm Também era esse o único lado das innova- é, o estéreo dc curral ou estrebaria,<br />

discussão o requerimento sobre a nomeação ções pyrolcchnicas necessárias para acompa­ Reúne este estrumo principies dè origem<br />

das tres commissões.<br />

nhar oa melhoramentos do novo introduzidos animal, Vegetal, o mineral, faltando-lhe so­<br />

Dando a hora dc passar se á or<strong>de</strong>m do dia, na artilharia.<br />

mente cm alguns casos a uddiçãó <strong>de</strong> corta<br />

O Sr. presi<strong>de</strong>nle <strong>de</strong>clara a discussão adiada ; Esses melhoramentos tèm por fim com mu* quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pbosphato dc cal, que, reunido<br />

e vai ii mesa o aegUJbte requerimento: nicar o movimento du rotação em torno do ao aZoto sempre existente nas matérias ani­<br />

. « Requeremos que so interrompa a or<strong>de</strong>m gran<strong>de</strong> eixo aos novos projectis du forma maes e vegelacs do estéreo, completa os ele­<br />

do dia alé sc votar o requerimento em dis­ alongada; o quo alé hoje só se tem podido mentos que é necessário artificialmenteojuncussão,<br />

e t<strong>de</strong>gorem-se as commissões <strong>de</strong> que nbter por meio <strong>de</strong> eslrias, ou raias espíraes tar ao sólo para tornul-o próprio a tal ou tal<br />

elle trata—S. R.— Araújo Filyueiras. — praticadas na alma tanto das peças ou bocas cultura; pois é sabido, que pot assa, sedo,<br />

BI. J. dc Souza.—Cerqueira Lima.»<br />

du fogo, como das armas portáteis.<br />

si li ca, magnesia, soes <strong>de</strong> ferro, etc, raras<br />

Posto este requerimento ú tolos, é appro­ Mas, para quo o projeclil tomando n di­ vezes faltão nn sólo.<br />

vado ; prnsegne a discussão do requerimento recção das raias das bocas do fogo adquira A ínsufllciencia porém do estéreo, por mo­<br />

relativo d nomeação das tres commissões, e a rotação em torno do eixo <strong>maio</strong>r, so dous tivos <strong>de</strong> que me nlo <strong>de</strong>vo aqui oecupar,<br />

é ta in bem approvado.<br />

meios geraes até hoje tèm sido empregados, lem dado lugar á pesquisa dc numerosos<br />

Achando-se na sala immediata o Sr. Joio<br />

á visto da resistência quo apresenta o metal meios <strong>de</strong> supprlr esse po<strong>de</strong>roso auxiliar dos<br />

Raptista Cortines Laxc. é introduzido com as<br />

usado na fabricação dos projectis da artilharia: esforços do lavrador, para conservar o sólo<br />

formalida<strong>de</strong>s do eslylo, preste JuriDoenlo, e<br />

não permíttindo essa gran<strong>de</strong> resistência em­ nu estado favorável a uma continuada cultura*<br />

toma assento.<br />

pregar o meio tio simples das balas expan­ sem ser mister abandonal-o por outro mais<br />

sivas das armas portáteis, baseado na gran­<br />

Corre o escrutínio, recebem-se 29 codubs,<br />

produetivo, o que não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser mais<br />

<strong>de</strong> mallcabllldadc o mínima resistência do<br />

c são eleitos para a 1.* commissão especial,<br />

oneroso, mesmo nos paizes on<strong>de</strong> as terras slo<br />

chumbo.<br />

incumbida do estudar o aclual syslema <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> pouco valor. Este consi<strong>de</strong>ração ó fácil<br />

instrucção publica primaria e secundaria da As«im, o primeiro systema <strong>de</strong> communicar <strong>de</strong> admitlír-se, não só pelas dificulda<strong>de</strong>s quo<br />

provincia, os Srs. Pinheiro Guimarães com 21 a rotação aos projectis alongados cm artilha­ sempre acompanhio a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nrro»<br />

votos, CorrOa do Mello 21. Heredia 20, Goria consiste no carregamento pela culatra, tear um solo virgem, mas ainda pelo perni^<br />

mensoro 20, e Pamplona 19.<br />

tendo ordinária mente a alma da peça dous cioso estrago do nossas bellas malas, filhas<br />

Pára n 2.' commissão especial, incumbida<br />

diâmetros dilferehtcs; sendo o <strong>maio</strong>r na parte muitas vezes <strong>de</strong> prolongados séculos.,<br />

db estudar o aclual system.i dé obras publi­<br />

reservada para câmara, c geralmente llza, o o<br />

Para não tratar do Iodos os ingredientes<br />

cas, recebem-se 31 cédulas, o são eleitos ns<br />

menor na parte raiada da alma.<br />

sólidos ou líquidos, apresentados como es*<br />

Srs. Rangel com 22 votos, M. J. <strong>de</strong> Souza Assim é, que o projeclil, polo força im­ trume para supprir a faliu do estéreo, apon­<br />

21, Miguel Feitat 20, Sanios Silveira 20 o pulsiva da pólvora, tem dc imprimir o invótarei somente o mais notável <strong>de</strong> todos, que<br />

Por lei Ia 19.<br />

lucro do chumbo, que o guarnece exterior­ vem n ser o guano do Peru, bem conhecido<br />

mente, nas raias da bôeca dc fogo; o que<br />

Para o 3.* commissão especial, incumbida<br />

por sua .gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> phosphslo e<br />

principalmente caracterisa o syslema do for-<br />

<strong>de</strong> estudar a actual organisaçlo da directoria<br />

aso to.<br />

çamento do projeclil, c em que lambem ae<br />

<strong>de</strong> fazenda, slo recebidas 29 cédulas e sahem<br />

As continuadas falsificações a qúe alie dá<br />

dota a supprcssão absoluta do \enlb.<br />

eleitos os Srs. Nabuco dc Araújo com 21<br />

logar, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vir um dia a faltar,<br />

votos, Cerqueira Lima 20 , Monteiro do<br />

Portanto, com o llro dos projectis Ocos, o principalmente o sou elevado preço, tem<br />

Barros 20, Araújo Filgueirus 19 e Catvdoso<br />

quer seja « shruphel», quer bala-óca ordiná­ sempre inquietado o lavrador europeu; c é<br />

Sodté 19.<br />

ria (o6us), nlo po<strong>de</strong>ndo ser a espoleta inflam- por essa louvável previsão, que nlo tem elle<br />

mada pela própria carga <strong>de</strong> pólvora da boca do parado nn indagação <strong>de</strong> uma, fonte inesgo­<br />

O SR. CASTRO E SILVA <strong>de</strong>clara que não lhe fogo, ó forçoso o abandono das espoletas <strong>de</strong> tável, don<strong>de</strong> om todos os casos possa (irar<br />

é possível continuar a servir na co~nmíssão composição inflammavel, c o emprego <strong>de</strong>com­ o necessário para ferlilisar os seus campos.<br />

do fazenda provincial, >'in Ingnr do Sr. Bapposição fulminante. Dahi o necessida<strong>de</strong> dos<br />

tisla Pereira, pedindo por isso ao Sr. presi­<br />

E' igualmente fácil <strong>de</strong> comprehcndcr, quo<br />

novos systemas <strong>de</strong> espoletas mais ou menos<br />

<strong>de</strong>nte que nomée outro membro, que o sub­<br />

o preço dc um estrume <strong>de</strong>vo ler certo li­<br />

complicadas o custosas, <strong>de</strong> qun faltei, para que<br />

stitua nessa commissão em quanto não commite<br />

além do qual nlo po<strong>de</strong>rá convir ao Ia*<br />

a inílammação da carga explosiva dos projectis<br />

parece o Sr. Baptisla Pereira ; c bem assim<br />

vrador.<br />

Ocos não tenha lugar somente no momento<br />

nlo po<strong>de</strong>ndo mais fazer parlo das commissões do choque ou encontro com um corpo resis­<br />

Em tal caso é elle obrigado a procurar<br />

dc po<strong>de</strong>res e obras publicas, solicita da astente, como <strong>de</strong>ve acontecer com o « shrapneh<br />

para as suas turras adubadof dc menos custo.<br />

sembléa exoneração <strong>de</strong>ssa * duas commissões. pura quo esso tnclralha <strong>de</strong> longo alcance pro­ Foi por isso qua oa inglezes calcularão o<br />

Consultada a assembléa não conce<strong>de</strong> a duza todo o mortífero effeito que a antiga ar- preço máximo quo <strong>de</strong>veria- ter o azoto eo<br />

dispensa pedida. Tendo o Sr. Calvet <strong>de</strong>cla­ Iharia, ou toda aquella em qno não h.i sup­ phosphalo o acharão quo o azoto não <strong>de</strong>veria<br />

rado que. não continuava a fazer parle da prcssão do vento, podia facilmente obter. custar mais <strong>de</strong> um franco e 2'i cenlimos par<br />

I kilograinmo co phosphalo25 ccntimòs.-Cus­<br />

commissão d'> instrucção piihlra, o que <strong>de</strong>i­<br />

Do outra sorte, seria mister que só so fizesse tando pois ua Europa o gueno do Peru do 10<br />

xava <strong>de</strong> trabalhar nella. não pedindo dis­<br />

uso da bala ôca.c que tebenla uo momento<br />

dito do dito <strong>de</strong> n. 132 approvando a<br />

a 45 Trancos por 100 kilognünmãs, lendo<br />

pensa á assembléa por não >er caso disso,<br />

du queda por meiotPuma simples espoleta du<br />

pensão concedida per <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>>25 <strong>de</strong> Feve­<br />

apenas, termo médio, 12 °/ B <strong>de</strong> azulo e'28 */•<br />

corre o escrutínio para a eleição do membro<br />

percussão, o que era privar a artilharia <strong>de</strong> um<br />

reiro <strong>de</strong>ste anno o D. Maria Luiza <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>-<br />

<strong>de</strong> phosphalo, cru já bastando caro para con­<br />

qno lem do substituil-o, e, sendo recebidas 31<br />

po<strong>de</strong>roso meio ou artificio <strong>de</strong> guerra.<br />

gorry.vir<br />

ao cultivador, que, pelo preço ac?mã, cal­<br />

cédulas, salto eleito o Sr. Are oli <strong>de</strong> Rrito I<br />

No segundo sy»leui;i <strong>de</strong> Imprimir o moculo do por homens compelontes, vinha a dar<br />

2.* dilo dp <strong>de</strong> n. 88, vindo do senado, com 16 votoi, seguindo lhe outros menos<br />

vimento <strong>de</strong> rotação ao projeclil alongado, <strong>de</strong> 18 a 23 francos por 60 kilogrammas da<br />

eivando um collegio eleitoral «rriSaot'Amia toledos.<br />

sendo a peça carregada quer polo boca quer matérias mínoroes do nonhum valor coln um<br />

ia P;irn'rtityl),i na província <strong>de</strong> Mato Grosso. Gomo oi Sn. Figueiredo Carvalho o Alvares pela culatra, nlo ha força mento, como no pouco do matérias orgânicas.


Por e>tas consi<strong>de</strong>rações, sSo recommendavejt<br />

os dous estrumes <strong>de</strong> quo vou oecupar-mc.<br />

0 seu preço e composição são os mais<br />

favoráveis á agricultura, o po<strong>de</strong>m ser fabricados<br />

no paiz.<br />

01 dous estrumes <strong>de</strong> que fallo, são<br />

origom animal, e contém em notável propor<br />

ção o atolo e o phosphalo, por preço ainda<br />

menor que o calculado pelos Ingleses, em<br />

favor da agricultura.<br />

O primeiro é folio do restos do peixe, ou<br />

<strong>de</strong> peixes avariados, cuja coro posição, preço,<br />

o riqueza <strong>de</strong> princípios furlHisadorcs, são os<br />

scguinles *<br />

•11.78 % dc azolo, a fr. 1.23 por<br />

kilogrumma<br />

0.25 % <strong>de</strong> phosphàto, a fr. 0.15 fd.<br />

78.00 •/, do matérias orgânicas,<br />

' a 0.01 id<br />

0.97 */• <strong>de</strong> maletiaa mfoeraes...<br />

100.00 kiiogrammas em Paris custão<br />

Frt.<br />

14.72<br />

1.38<br />

0.78<br />

0.00<br />

1G.8S<br />

Ve se, portanto, quo quando o lavrador<br />

compra o guano do Peru, que é também o<br />

melhor dos guanos, paga, sóment" por 00<br />

kiiogrammas <strong>de</strong> <strong>maio</strong>rias <strong>de</strong>spidas <strong>de</strong> azoto e<br />

dc pliospliatos, quo no estrume acima quasi<br />

nenhum valor lòm, muilo mais do que por<br />

100 kiiogrammas <strong>de</strong> estrume-peixe, tendo<br />

entretanto este a mesma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> azolo<br />

que se encontra no melhor dos guanos conhecidos.<br />

O segundo estrume <strong>de</strong> que trato é feito<br />

somente <strong>de</strong> carne <strong>de</strong> baléa, cujo preço, composição<br />

o riqueza são os seguintes;<br />

Pr. Fr.<br />

9.80 ,/• dVzolo a 1.25.<br />

2.37 o/* <strong>de</strong> phospha-<br />

12,25<br />

tos ,... a 0.15.<br />

65.00 o/* dc matérias or­<br />

0.35<br />

gânicas......... a 0.01.<br />

22.83 •/* dc matérias<br />

0.65<br />

mineroes 0.00<br />

100.00 kilog. <strong>de</strong> estrume, em Paris,<br />

custão.<br />

.... Pra. 18.<br />

Para n&o repetir acerca <strong>de</strong>ste estrume a<br />

mesma reflexão, direi somente, qoe o lavrador,<br />

com o dinheiro que da por 100 kiiogrammas<br />

<strong>de</strong> guano, isto 6, 40 a 45 francos, poda com*<br />

prar 300 kiiogrammas do estrumo do carne<br />

oo balce, que encerrando cerca <strong>de</strong> 30 kiiogrammas<br />

dc azoto, tem já um valor real <strong>de</strong><br />

37 froncos ; ficando-lhe assim por Ires francos<br />

apenas 270 kylogrammas <strong>de</strong> matérias orgânicas<br />

e mineraes, sem contar os pliospliatos, quo<br />

encerrao.<br />

ESTRUME AUXILIAR.<br />

Alem <strong>de</strong>stes estrumes M. P. Albert, <strong>de</strong><br />

Paris (ruo dc Selne, n. 11), prepara um composto<br />

chamado — Engrais Auxiliaire — oflerecendo<br />

gran<strong>de</strong>s vantagens á agricultura por<br />

sua riqueza e composição constante, o cujo<br />

preço ó <strong>de</strong> 15 francos por CO kiiogrammas.<br />

No dizer do autor, este estrume auxiliar<br />

tem sido empregado nas fazendas imperiaes<br />

do Vincfennes c Salnt-Gcrmain, pelos cuidados<br />

da administração superior da França, esc<br />

acha soo a pro tecçào da Societé tnipiriatt et<br />

Centrale d"Agricultura <strong>de</strong> France.<br />

Quanto a esse estrume auxiliar, direi somente,<br />

que quatro operações le exigem paro<br />

a sua preparação; são operecàes mui simples<br />

feitas por maehinas convenientes, que se po<strong>de</strong>m<br />

aliás empregar para a preparação <strong>de</strong><br />

outros estrumes arlificiocs.<br />

As quatro operações são :<br />

1 .* Dissolução <strong>de</strong> matérias animaes.<br />

2. Moeduro (matiiurf.).<br />

3. Pulverisação dos ossos.<br />

4. Tritttração [broyage).<br />

Km diversos pontos da extensa costa do<br />

Rrasil, ondo é notável a abundância <strong>de</strong> peixes<br />

fácil ser lá fabricar cm gran<strong>de</strong> escala esses<br />

estrumes-peixes, que, segundo o systema empregado<br />

para prepara-lo, po<strong>de</strong>rllo reduzir-so<br />

a, pequeno volui&o para a exportação* po<strong>de</strong>ndo,<br />

porem, aer empregado no paiz sem<br />

gran<strong>de</strong>s preparações, como fazem os ing-ezes,<br />

misturando apenas ua rostos do peixe com<br />

certa proporção do terra.<br />

Esse estrumo parece mais conveniente á<br />

nossa agricultura dos centros do população<br />

da beira-mar ; o que não excluo oulro qualquer<br />

quo mais no interior se possa obter do<br />

festo <strong>de</strong> toda a sorte <strong>de</strong> animaes tftortos pot<br />

qualquer circumstancia.<br />

0 quadro <strong>de</strong> um relatório não permitie<br />

esten<strong>de</strong>r-me sobre lão importantes questões.<br />

EXPOSIÇÃO DE M. 3AVAL.<br />

Passarei agora u tratar do outro objecto<br />

que. pô<strong>de</strong> ser entro nós <strong>de</strong> bastante utilida<strong>de</strong><br />

em in ou meras applicaçócs.<br />

• Quero Ia liar da exposição parcial do M.<br />

9aval, <strong>de</strong>putado da Vrança, e proprietário dn<br />

torra dc Aiès na Cfrouda, fazenda "<strong>de</strong> 2.867<br />

keeiert».<br />

A exposição parcial por ei Io apresentada<br />

constava <strong>de</strong> 89.producios o objectos fabricados,<br />

que bom se pu<strong>de</strong>rião tom.ir pela oxposição <strong>de</strong><br />

um pais inteiro, ofi"> recendo matéria paru<br />

sérios estudos.<br />

01 objectos quu Vi expostos começa vão pela s<br />

amostras. tio solo eui uai ado inculto, e terminavão<br />

|i'*lus dos produclos do mesmo solo já<br />

ucroleado n cultivado, sendo estesollimos om<br />

numero do 1'6. "O-ntof-o os (pines priooipalment»<br />

se nota vão triyn, milho, labaco. batatas, nebus,<br />

vinlio, e chapéos du palha.<br />

O lolo mais importante porétn <strong>de</strong> toda e>la<br />

iibíindancia e varieda<strong>de</strong> do produclos agrícolas<br />

está, a meu vèr, no meio maruvilbnso o<br />

•simules ao mesmo tempo, ipje'frnhsjuiruura<br />

u solo mais inhospito á agricultura em outro<br />

susceptível <strong>de</strong> receber uma inllnidado <strong>de</strong> culturas.<br />

Essa transfoi inação revela o espirito<br />

<strong>de</strong>. iierseverança • a perspicácia que exige um<br />

estabelecimento agricnla, e <strong>de</strong> quinto é capaz<br />

o es.for.co do lionveii).<br />

• Como seu tiomo indica, as cliarnecis (land«*S)<br />

diiGasomha, onún se acha a fazenda dc<br />

AI. lavai, e como so podia ver das amostras<br />

expostas, são formadas <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> areia<br />

Una o drigui-im, subsUtnindo o húmus das<br />

torras ai a v.-is, «• rep »u> indo sobre um subseto<br />

i/Mjwr.ni-iiv.-j, composto <strong>de</strong> agglomcruçBto)<br />

ile 7res e <strong>maio</strong>rias vegetues. -<br />

Achava se além disso yranclo parlo das<br />

terras do M. ia vai sujeita tis Invasões das<br />

dunas do nécéiiitii, e durante seis mezes dn<br />

atino «bigidu on sub:uer«ida, nilo ftt pidu<br />

natureza impermeável do sub solo, como pelo<br />

fraco <strong>de</strong>ciiv» do terreno, <strong>de</strong> dous mlilimctros<br />

por infiro.<br />

Um terreno nestas circumstaucias reunia<br />

as pelores condições qué pô<strong>de</strong> qualquer solo<br />

offerecer em relação á agricultura, por não<br />

dizer, que uma só não oflerecia quu lhe fosse<br />

favorável. Assim, antes do procurar dar-lhe<br />

o húmus necessário para <strong>de</strong>pois tentar-se<br />

<strong>de</strong> I qualquer cultura, erão indispensáveis duas<br />

I operações: a fixação das dunas, por sua natureza<br />

movediças.co dcseccamcntodo terreno.<br />

Esta ultima operação pô<strong>de</strong> ser conseguida<br />

por meio dn 165 kilometros <strong>de</strong> fossos, ou valia<br />

s <strong>de</strong> I a<br />

, 50 dc abertura, nn razão do 1,800<br />

hectares.<br />

Quanto porém á lixação das donas, lendose<br />

começado com bom êxito na immensa extensão<br />

das lan<strong>de</strong>s da Gssconha por meio <strong>de</strong><br />

plantações dc pinheiro rezíhoso, feitas por<br />

operários suecos á borda do oceano em época<br />

já avançada, teve M. Javal cm 1817 a feliz<br />

lembrança <strong>de</strong> appliear o mesmo systema em<br />

suas terces incultas d'Ares, logo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mu<br />

dcsccca monto, o sem previamente rolca-las;<br />

<strong>de</strong> sorte que o im-io empregado para fixar os<br />

donas foi lambem o mesmo <strong>de</strong> que se lançara<br />

mão para formar a canada <strong>de</strong> húmus necessário<br />

a toda a terra aravcl. -<br />

E' pois, graças a esse meio, nio digo dc<br />

melhorar mas <strong>de</strong> formar om solo cultivarei,<br />

que hoje, no 11 m <strong>de</strong> tão curto prazo, em re*<br />

lação ao trabalho emprehcndido, se po<strong>de</strong>m<br />

ver 10 amostras das principsei citltáras conhecidas<br />

e indispensáveis ao homem ; sem faltar<br />

do immcnsn rendimento tpte Já durante esse<br />

lapso dc tempo dava a própria' plantação<br />

<strong>de</strong>stinada a enriquecer o solo com os elementos<br />

indispensáveis a outras culturas.<br />

Assim, afora gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> do ma<strong>de</strong>ira<br />

<strong>de</strong> construcção, tão Justa e geralmente<br />

apreciada por suas qualida<strong>de</strong>s especiaes, a<br />

plantação do pinheiro dd tnnomeros produclos,<br />

como è sabido, nolando-te entre elles a<br />

rezina molle colhida nos recepientes em torno .<br />

da arvore, u chamada cm francez galipot,<br />

que vem a ser a rezina liquida, adherente d |<br />

arvoro <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> concreta, e n Ihercbenttná<br />

virgem, produeto <strong>de</strong> 150 francos por 100 kiiogrammas<br />

08 floresta.<br />

Entre os produclos fabricados com essas<br />

matérias brutas, nota-se a essência <strong>de</strong> therebenlina<br />

rcetifieada o não rectilleada. produeto<br />

<strong>de</strong> 150 francos aclualmente, tendo já chegado<br />

a 200: a rezina cozida, a eolbphdnlt, o breu,<br />

o alculrão, o óleo pyrogenco, a graxa dc base<br />

rcztnosa c velas <strong>de</strong> rezina.<br />

Abslrahlndo, pois, do valor intrínseco da<br />

ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> construcção, e dos importantes<br />

serviços prestados á agricultura, o rendimento<br />

<strong>de</strong>sse gênero do plantações é o seguinte:<br />

Frt.<br />

Meteria bruta dc uma arvoro<br />

por anno.. 0,61<br />

Beneficio da fabricação da matéria<br />

bruta........ IA*<br />

lotnl <strong>de</strong> cada arvore......... lül<br />

O rendimento dc um hectare contendo 200<br />

arvores, durante nm anno é :<br />

Matéria bruta<br />

Beneficio <strong>de</strong> fabricação.<br />

Frt.<br />

122 00<br />

204.00<br />

Rendimento total <strong>de</strong> 200<br />

arvores Frt. 326.00<br />

Quando no Brasil nflo fossem possíveis<br />

gran<strong>de</strong>s culturas <strong>de</strong> pinheiro, não faltorião<br />

outros análogas quer nas vantagens pecuniárias,<br />

quer no melhoramento do solo, quo<br />

nem sempre c por toda a parte te acha em<br />

estado conveniente n lavoura.<br />

Não serifto, pois, para <strong>de</strong>sprezar, em muitos<br />

casos, as gran<strong>de</strong>s plantações <strong>de</strong> coqueiros,<br />

ou d"ouira qualquer sorte <strong>de</strong> pelieekss, como<br />

por exemplo, a carnaúba, cujos produclos<br />

brutos ou manufaturados não serão lal vez inferiores<br />

aos que se obtém do pinheiro.<br />

Estas plantações são além disso es que<br />

convém a terrenos mais nu menos arenosos.<br />

Tive também oceasião dn notar o gran<strong>de</strong><br />

aperfeiçoamento dos prwiuctos manufaturados<br />

quo lèni por matéria prima os corpos<br />

gordos, c principalmente o sebo, em gran<strong>de</strong><br />

perto tulvez exportado do sul do Brasil, on<strong>de</strong><br />

pouca applicação encontra.<br />

AMOSTRAS OS ÁCIDO STEAR1CO, E OB OUTROS<br />

ÁCIDOS CORUOS.<br />

Entre os produclos a que mo refiro, vi magníficas<br />

amostras do ácido stearico, e dos<br />

outros ácidos gordos, obtidos ppr dous systemas<br />

dilfcrenlcs "<strong>de</strong> fabricação ; um baseado<br />

na snpoiiísiiç.ilo do sebo com 2 "/•> <strong>de</strong> cai, e<br />

oulro nn dislillação da mesma'matéria.<br />

Entretanto ns resultados obtidos rivalisa -<br />

vão cm perfeição o bcllcza.<br />

O mesmo acontecia com ns vcllas stearicas<br />

obtidas pelos dous meios acima mencionados,<br />

sem fallar do sabão, da glycerina, o <strong>de</strong> muitos<br />

outros produclos obtidos pela acção du ácido<br />

a/.o tico, sobre o* aciibis gordos. A mesma<br />

Igualda<strong>de</strong> notei entre as velas «Io espermarelo<br />

feitas com o branco d a balen, o com a parafina<br />

i:\lrabidu do Orlii In<br />

Nâo terminarei sem mencionar outra in-,<br />

dustria, q» • vi representado n.i exposição no<br />

ponto <strong>de</strong> fabrico mais conveniente para o Brasil<br />

por su i simplicida<strong>de</strong>, pela abundância <strong>de</strong><br />

sua <strong>maio</strong>ria prima no norte du Império.<br />

A Ç, 11)0 CITUICJ.<br />

Fallo do ácido cil iíen, a qm* lambem se po<strong>de</strong>ria<br />

juntar a fabricação do« snes do quimna<br />

mais empregados Ua medicina, e a dó oleo <strong>de</strong><br />

Iticmo.<br />

Ninguém ignora a uran<strong>de</strong> applicação qne<br />

tem hoje em certas industrias o ácido citrleo ;<br />

assim como na phartnncin é photngrapbla.<br />

pat"u subsliiuir o ácido scetico cryslallsovel<br />

nos banhos <strong>de</strong> ácido pyrogallico pare o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e upparição tia imagem latente,<br />

obtida pela expo>ição na câmara o'r proveitosa essa fabricação<br />

nuquelles paizes <strong>de</strong> Industria mui<br />

avançada. e*née se eoomlra o ácido sulpliunco<br />

em gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> e por baixo pr-ço.<br />

Ppr isso as colônias franeexaa expuareto o.<br />

acito cilricó no estado mais conveniente aos<br />

fciii/.es on<strong>de</strong>, abundando o limãn, e outros<br />

fruclos mui ácidos, não se •nconlra tom a<br />

lUesma facilida<strong>de</strong> o ucldo sulpburico indts-<br />

{ãrnsavel á industria.<br />

ACtOO CITRICO UapORTAM) EM ESTAno DE<br />

. GITIIATO »E CAL. '*<br />

O estado, pois, em que as colooirs francczas<br />

expuzerão o árido cilrlco é o mesmo<br />

empregado para a sua exportarão ; e vem .*•<br />

ser o citralo amorplio <strong>de</strong> cal, que <strong>de</strong>pois cm<br />

(fabricas especiaes no Enropa é transformado<br />

- om ácido ciirico crystallsado, o qoe se fez por<br />

orna simples addiçho <strong>de</strong> ácido snlphuríco om<br />

relação ao peso do oxido <strong>de</strong> cálcio, isola ndo-se<br />

assim n ácido orgânico ou vegetal,<br />

que, convenientemente concentrado por evaporação<br />

cm banho-maria, se crysteiiss perfeitamente.<br />

E' pois como citratn <strong>de</strong> al que, no meu<br />

fraco enten<strong>de</strong>r, conviria lambem a introdncçâo<br />

<strong>de</strong>ssa industria no norte do Brasil,<br />

ao menos em quanto entre nós não sc. dá cofiKço<br />

á* mm" util fabricação do ácido sulpburic),<br />

não somente por sua gran<strong>de</strong> importância<br />

nas artes e manulaclusas, mas em relação<br />

n. fabricação dos ácidos mais importantes por<br />

suas preciosas applicações iudustriaes, muitas<br />

das quaes nao po<strong>de</strong>rão jamais ser introduzidas<br />

com vantagem no paiz em que não se encontrar<br />

em gran<strong>de</strong> escala o fabricação dos ácidos<br />

mineraes, que lhes são Indispensáveis.<br />

Eis o que pu<strong>de</strong> colher do exame quente<br />

foi dado fazer dos objccl"s que offercce a exposição,<br />

no ramo especial <strong>de</strong> clllmlca agrícola<br />

Hinislerio da aVnzcnda.<br />

C0XSULA00 GERAL NA RÚSSIA.<br />

lnotcr.—Relatório do coniniercio ifo gráo-ducado aa<br />

Iml.imtía. — O, direé.i>* para oa entrepostos da<br />

airaodcçn ennflrm.iilo» por mais 5 annos.—Abolirão<br />

•Io» direi tm <strong>de</strong> entrada sobre o nlgodao hnpnrtado<br />

pelas fronteiras <strong>de</strong> Europa.— A*neto. — Relatório<br />

era original Ou cônsul dá Finlândia.<br />

N. 1.<br />

Brasil, i<br />

Março d<br />

-Consulado geral do Importo db<br />

l llossia. ü». Petersburgo, 9/2f <strong>de</strong><br />

1804.<br />

lllni. Exm. Sr.—Tenho a honra <strong>de</strong> transmitir<br />

em original a V. Ex. o relatório annual,<br />

quo o cônsul <strong>de</strong> Helsingfors acaba <strong>de</strong><br />

enviar-me, concernente ao commercio no<br />

grão-ducado <strong>de</strong> Finlândia.<br />

A importação do cale do Brasil figura com<br />

a cifra imponente <strong>de</strong> rublos I,4i8,6'i9, isto é.<br />

cerca da décima parte da importação geral<br />

das mercadorias estrangeiras, que nflo exce<strong>de</strong>u<br />

durante todo anno á somma <strong>de</strong> rublos<br />

15,565,617. K' preciso, entretanto, notar<br />

que gran<strong>de</strong> parle para nlo dizer maia d • meta<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ste quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> café passo no inverno<br />

para a Rússia om contrabando petas<br />

extensas fronteiras <strong>de</strong> teira.<br />

A exportação <strong>de</strong> todos os produclos da Finlândia<br />

montou a somma dc rublos 10,013,001,<br />

da qual o Brasil o penal 4 tributo rio cm rublos<br />

, 40,000, como valor das pranchas dc<br />

pinho que forão expedidas para o Império.<br />

Um único navio, o brigue Alexandra,<br />

capitão Ahlfors, partio db Helsingfors directainenle.<br />

para o Brasil com um carregamento<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iro no vetor <strong>de</strong> f 1.000.<br />

%<br />

Sobre proposta <strong>de</strong> ministro das finanças o<br />

governo russo resolveu manter temporariamente<br />

em vigor por mais cinco annos as regras<br />

<strong>de</strong> 1859 sobre s percepção dos direitos<br />

<strong>de</strong> entreposto das mercadorias estrangeiras<br />

nos armazéns da alfân<strong>de</strong>ga.<br />

s<<br />

O Imperador sanccionnu uma <strong>de</strong>cisão do<br />

conselho do império tomada sobre proposta<br />

do mfoistro doa finanças, eopprimia<strong>de</strong> o»<br />

direitos <strong>de</strong> entrada para a Importação dos<br />

algodões recebidos pelas fronteiras da Europa<br />

As difilcnldarles-<strong>de</strong> obter o algodão dos ,<br />

Estados Unidos da America disperlárão a especulüção<br />

dos habitantes da Pérsia e da<br />

Boukharia; esses povos ent regarão-se a col- ,<br />

(ura da planta com tal êxito qoe as fabricas<br />

russas fornecilo-se, so menos das qualida<strong>de</strong>s<br />

Inferiores, pelas importantes remessas ds<br />

Boukharia. Entretanto as gran<strong>de</strong>s fabricas<br />

nâo podião dispensar o algodão da America,<br />

e para sustentar a concorrência torto obrigadas<br />

a dirigir se ao ministro das finanças,<br />

que lhes conce<strong>de</strong>u a abolição dos direitos <strong>de</strong><br />

entrada sobre u algodão importado pelas<br />

fronteiras <strong>de</strong> Europa.<br />

Eu vos rogo, Sr. minidro, que aceiteis aa<br />

scgiiranças da ultn consi<strong>de</strong>ração cum que tenho<br />

a honra th; ser<br />

De V. Ex. o mais humildo o obediente<br />

servo — .luijvsle Edouurd Schwabe <strong>de</strong> fíeiel.<br />

Consulado du Brasil na Finlândia — Helsingfors.<br />

31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1863.<br />

Tenho o honra <strong>de</strong>.levar á presença <strong>de</strong> V.<br />

Ex. u seguinte exposição:<br />

O anno quo hoje acaba foi do arando importância<br />

política para o ti tão- durado da<br />

Vinlandia.<br />

A OIRTA.<br />

A l)|ela do paiz, composta dns quatro or<strong>de</strong>us<br />

reaes, a saber : a ontem cquesliv «• a nobre/»,<br />

o clero, a burgui-zia o os enin|wmezes,<br />

que nunca mais Sü reunira <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o annn du<br />

1809 sob o reinado do lMlev.hlo imperador<br />

Al e\ anil ii- | da KuSsia, foi i-lf.-clivnmenle<br />

Commercio.<br />

<strong>de</strong> Janeiro, o o ultimo sahio a 5 <strong>de</strong> Dezem­<br />

O movimentocomnierciaí da Finlândia cm bro ; não houve portanto m»i« que 20 dias<br />

Igfle cujas cifras forto recentemente públi- <strong>de</strong> interrupção paru a navegação <strong>de</strong> 1863.<br />

ca das rumprova um aUemeoto consi<strong>de</strong>rável<br />

nm transacções em relação aos annos peee<strong>de</strong>nles.<br />

Exportação.<br />

s<br />

A abolição dos direitos que se percebia sobre<br />

todos os navios <strong>de</strong> porte que ohtruváo ou<br />

ssblab do porlo dè S. Petersburgo, acaba dc<br />

A exportação montava om 1862. a ruMee ser publicada.<br />

10.013,061 contra rublos 727,874.7 em 1861.<br />

s<br />

Os principaes artigos exportados e seu valor<br />

furto<br />

O <strong>de</strong>partamento bydrographiro do minls-<br />

legue:<br />

terio do marinha acaba <strong>de</strong> publicar aviso que<br />

Bublos.<br />

o pitarei estabelecido no verão passado 4 ex­<br />

Vigas, pranchas, batentes.<br />

tremida<strong>de</strong> da ponto militar d* Cronstadt foi<br />

Lenha<br />

illuniioado; ó construído etn farra o entldra-<br />

Al cairão<br />

oado; os luzes sto collocados áeima da super-<br />

Pez<br />

llcie da agua em uma elevação do 10 pés; o<br />

Ferro, aço c cobre........<br />

systema é <strong>de</strong>Trenelle.<br />

Manteiga<br />

Tecidos o fio...........•<br />

Gado<br />

Trigo e grãos<br />

2.071.173<br />

304.044<br />

1.283.811<br />

21.317<br />

753.457<br />

988.761<br />

251.786<br />

632.534<br />

131.625<br />

259.916<br />

Total 10.013.001<br />

O augmeuto annual da exportação da Finlândia<br />

c<strong>de</strong>monstrado pelo quadro seguinte:<br />

Bublos.<br />

Em 1853 3.302.167<br />

Em 1859 4.615.833<br />

Im 1860 6.5HS.525<br />

Em 1861 7.278.747<br />

Em 1862 10.013.061<br />

Impor loçfle.<br />

A Importação neste mesmo snno <strong>de</strong> 1862<br />

consistio principalmente nos artigos scguinles:<br />

Rublos.<br />

A população do Grab-Bueado era <strong>de</strong> I74.2£7<br />

pessoas, todas da religião luterana. A do religião<br />

grega po<strong>de</strong> ser computada om cerra <strong>de</strong><br />

40.000.<br />

Commercio com o Brasil.<br />

O commercio com o Império do Brasil, qua<br />

quanto á impor lação consiste principalmente<br />

em café, tem-se sugmeulado <strong>de</strong> modo consi<strong>de</strong>rável<br />

nestes últimos annos, tendo olliugldo<br />

neste mesmo artigo I cifra assai elevada <strong>de</strong><br />

t 269.800.<br />

Co/l<br />

A importação <strong>de</strong> café do Brasil, mostrava<br />

noa nonos prece<strong>de</strong>ntes OS cifras seguintes:<br />

Em 1858 133 120<br />

Em 1869 172.718<br />

Em IH60 134.331<br />

Em 1861 238.104<br />

A expoi loção directa pura o Brodl* que oi<br />

consiste em pranchas e bate nles. e cujas cifras<br />

tele se toldo SMS an hivos da alfun<strong>de</strong>ua, pô<strong>de</strong><br />

ser computada em cerca <strong>de</strong> f 5.000. Ette<br />

anno apenas partiu um navio do pefte du<br />

Uefslfi-jflM» direiiamenie para o Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

o brigue Alexandra, capitão Ahtfords,<br />

com mim carga da ma<strong>de</strong>ira uo vetor <strong>de</strong> f<br />

1.000.<br />

Tenho a honra <strong>de</strong> ser, com profundo respeito.—De<br />

V. Et. o mal* humil<strong>de</strong> o obedíehte<br />

serio. — Ihynold Vtnckell, cônsul do<br />

Império do Brasil na Finlândia.—A'S. Ex.<br />

o Sr. viscon<strong>de</strong> do Albuipiurque, minlslro das<br />

fi uaefes, etc., etc — It io <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Trata-se novamente <strong>de</strong> mudanças da tarifa<br />

nos direitos <strong>de</strong> entrada para as mercadorias<br />

importadas do estrangeiro; está aludo o projecto<br />

em elaboração.<br />

%<br />

Escrevem dos governos da fronteira di Pérsia<br />

que uma epi<strong>de</strong>mia que tem muita analogia<br />

rom a peste sppareceO na Pérsia, o que<br />

as autorida<strong>de</strong>s estavão tomando nos fronteiras<br />

Ul mais rigorosas medidas <strong>de</strong> quarentena.<br />

Sou com o uHe profundo respeito. Sr. ministro,<br />

<strong>de</strong> V. Ex. o maia humil<strong>de</strong> e <<br />

— <strong>de</strong>ouaff ffeeeerd 5o4sm4 ds flhesJ.<br />

•Espeeificacoo im taéreadoriait ammajfrer<br />

importado* tm Remt em ISSO,<br />

, Per 1 totor<br />

Quantia, a» JSSSO. f.ilor,<br />

Assacar bruto.. . Pd*. tjsa<br />

Algodão em rama ..... 215.224 Dito refinado.. IM<br />

Algodão em Ao<br />

54.736<br />

Cs*,........., ITlii<br />

ÂAmee <strong>de</strong> Olhei­<br />

Tabaco ,<br />

, 473.875 ra<br />

Assucar.<br />

• 9,521<br />

1.308.270 vinte, .a..».** B S.ITO<br />

Café..<br />

1.428.049 DUo,,..., ieesr 1,W7<br />

Sal<br />

393.738<br />

Champajwe....<br />

Trigo ,,t<br />

6.364.981<br />

Vinhose espirito*..»....... 880.191<br />

Peixe<br />

124.653<br />

Ferro e aço<br />

981 431<br />

Frutas c especiarias........ 136.655<br />

Tintas<br />

201.233<br />

Carvão <strong>de</strong> padre<br />

165.107<br />

Tecidos em seda, algodão, etc 1.786.611<br />

1.150.061<br />

Total... 15.56Õ.0I7<br />

Marinha mercante.<br />

A marinha mercante do paiz contava 532<br />

navios medindo so todo 67.728 rastt suecos,<br />

OO 102.533 toneladas, não coinprebendidos<br />

os barcos 4t cabotagem a 83 vapores.<br />

Popalação.<br />

a<br />

e<br />

•<br />

9S,|tt<br />

fUt<br />

is.ssr<br />

ta.lJt<br />

IJHt<br />

la.tar<br />

5,075<br />

tei.ssi<br />

•1,731<br />

j, U j<br />

tü,ij7<br />

NS<br />

DUo,,...,<br />

Champajwe.... o a,tãs<br />

Houm, arar a<br />

roaaae Pds. 750<br />

fruU»......... Caias*. tt,lst<br />

M<br />

Pda.<br />

Tabaco cm follu • íi.»<br />

Charutos ...... »<br />

Vlsodao bruto.. *! l,6.ro.H rio So.. a • fljo<br />

Dito* em teda.. » TU<br />

Diloj emU,.,.. asx<br />

OU Sett ili«l ruto ', iluraiite o anno<br />

db 1863; 11/ <strong>de</strong>lbis um rtSumo que lenho a<br />

fbi Fiid líidiil I ho-ira tjo »nb:ii>'tUr a V Ex.<br />

sua magestale t> iuqierad-ir Alexandre II em (i porlo d«r llevul situ.uln entre f>nnstnH<br />

pi'SMi:i, que (tljíuoil m- pr..nunciar entre outras ( e Rig i n.\i> po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvulrcr o* por seus proas<br />

seguiiil-.s p.i!..vras.<br />

I prttís recu*see ; nos annos i-ni qne o gelo pre-<br />

J n»z iiiipri;.nlos a %ir ib<br />

« Mín!i:i t>-nção t«"m->.« lixado <strong>de</strong> tempos a<br />

rirg.it a<br />

I B -vai on ao Porto B.illlro (dlitiiuti p»ures<br />

esta pí.rie sobro trftài qúi-JlBo* que infioefo i lefueo <strong>de</strong> (lit.-i rid.MÍ.} è qne o commercio ile<br />

<strong>de</strong> lliiu inan 4m |.i'i'to'i'l.i o» prn.;ieri,| ,(|r .!-» { U'» il iidqoire i :ii | ">i l a n .• i.I .<br />

pai/, mas não '.-•in podido "or resulvi-la* vu» O noveino p><br />

o c MicuiMi d i lliei.», (inives Oaatms polifie »s<br />

que >oa mim comp- le avaliar inip-diiãn me<br />

nos j rinwirns anno-, do meu ninado d«« e:mviicor<br />

a dieta do paia. Adherlndo aos princi -<br />

pios cnstitucionnes monarehiros pelas con<br />

vieç("i»sdo pOVO íiol.iodc/ eque ese ineorporão<br />

4* leè* e SO íoMíIUíçòps do pau pro|ioiitio-ine<br />

convocar a provim» vstie <strong>de</strong>ntro eus Ires annos.<br />

Iv-.pt-ro qne a boa eunfiunça entre mim<br />

o o po-.u liou >to e liei di Finlândia será uo<br />

futuro bem rmim até o pfsunte not**t segurit |<br />

laço dn união. ^<br />

n Pertence a s*M, repreenelautm bb Grão<br />

Durado, provar pela tligoid id»>, ino<strong>de</strong>rsção<br />

e ralin i cm vosesa <strong>de</strong>liberações que as inslituiçõiü<br />

livres não iinporla.i |»erígo algum<br />

ao povo que trabulba com espirito prnlicn<br />

no <strong>de</strong>senvtdviõuMilo ile sua prosperida<strong>de</strong>.»<br />

As prop'i>la< <strong>de</strong> leis apte»entadns á l)i>'ta<br />

I erão em numero <strong>de</strong> 48 e ili/.ião re.peito ás I<br />

(ões mais urgentes cm relação õs leis e '<br />

ecomimiá do pai/..<br />

i Duwmle a presença <strong>de</strong> Sua Magesta<strong>de</strong> o<br />

Imperador minha ensa e»t'*»e d caia Ia com<br />

ban<strong>de</strong>iras brasileiras e iiluminada. Tu» i<br />

honra du aer convidado neto minha família I<br />

pars ns bailes do rdrle dados e fluo Magesta<strong>de</strong><br />

por S. Kx. o governador m-ml du Finlândia.)<br />

,<br />

rc-'beu a titulo éV dssvRee <strong>de</strong> Cait«tru«?ç«S**« rssrstem.<br />

[ i ntr.ut i Sob.-e ns uierci torias estrain/eiias<br />

Nuue.i a anlitt liin.i esteve m.ii» spla dO<br />

iui(uii tadas durante n navegação <strong>de</strong> 1863nm<br />

qm* flptb para r-stdven» importante problemi<br />

lb-vai — rublos 18!. 882.<br />

das coii-trttrções saudável*, cominndas o éo<br />

Em I8(ii, 110.27a.<br />

preeo modtm, peta nfio hs uma cida<strong>de</strong>, não<br />

Oe direitos <strong>de</strong> sabida para os prodoetos do somente em França como em todo a Europa,<br />

peta nao produzirão misls qoe es aommas on<strong>de</strong> não sc i dilique mais.do que em qualquer<br />

dc. mu Iflflfl.sufllel 3.492.<br />

ép"»ra, <strong>de</strong> qm* MM falta a historia'.<br />

Km 1862. 2.387.<br />

Qual a ra/ão p is porque alé agora se teta<br />

Nenhum navio chegou do Brasil a B *va| cuidado IV» pouco dUS habitações ruraes?<br />

nem partiu <strong>de</strong>«te porto p:ira o 1 nperio. Toda Petas seeulrelauto que a re>i<strong>de</strong>nria lem arando<br />

a imporlaçío <strong>de</strong> lUval monta ao valor <strong>de</strong> iiifluenfia^tiobre o homem; tonto no pliystao<br />

rublos 811 421 da qual souiiim perleuce só como no moral: mbe-se que o menino,<br />

ao sal roblos 108.712. Montou a rublos criado em uma caso escura, triste e por conse­<br />

550.617 a importação em 1862.<br />

qüência Imunda, insalubre,resentivse sempre<br />

A exportaçt * dos produclos do paiz nlo <strong>de</strong>sses primeirosannos,pas$adns em um toga/,<br />

eaeeeVu durão te todo o anno a rublos on<strong>de</strong> havia falia <strong>de</strong> ar e <strong>de</strong> sol.<br />

312.754 : entretanto aso 1888 elevou-se a Comprehend.u tasoperMtemente M. Lotais<br />

rublos 280 062.<br />

Bouchard autor <strong>de</strong> uma interessante brochura<br />

O mappa n 1 dt a especificação das merca sobro as habitações dos lavradores. « Quem<br />

duri ts Importadas, e o mappa n. 2 a dns pro- não terá uiulta* veses suspirado, diz efle na<br />

duetos nmos exportados para o mtroogcJro. sue brochura, so percorrer os nossos campos<br />

Não na gran<strong>de</strong> variação no movimento ma- oe matar porte do Pronta, vendo ss aalsi ratam<br />

rilinio <strong>de</strong>


Chamado pere construir essas <strong>de</strong> lavradores, A prior do gran<strong>de</strong> numero das <strong>de</strong>scobertas A.—- Os navios pertencendo aos estados inimitratamos<br />

<strong>de</strong> indagar o que ora necessário es­<br />

25 escarra<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> metal.<br />

dns mineiros californieuses, ellas ainda nao I gos, ou aos seus subditos, carregados dc merca -<br />

tabelecer para o seu uso; examinamos com<br />

5 banheiras gran<strong>de</strong>s, dc folha, para banhos EXPORTAÇÃO.<br />

altraUirão a ailcnção que merecem. A Igno­ I dorias inimigas : mas as mercadorias neutras são geraes. _<br />

lodo o cuidado os necessida<strong>de</strong>s do homem do rância dos primeiros exploradores será por I livres a bordo dc um dario inimigo,<br />

6 treciss dç arame, psra meios banhos.<br />

EMBARCAÇÕfS DBSPÀCUADAS NO DIA 17 DB MAIO.<br />

cameo o os prazeres que do via encontrar na muito tempo motivo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> pecar para os contrabando <strong>de</strong> guerra.<br />

Odilas pequenas, para curai i vos diários.<br />

sua habitação, conforme as diversas circum­<br />

Buenos Ayrcs—Pat. brem. Cnrlslian, <strong>de</strong> 3(8<br />

sábios. Com effeito quantas observações per­ B. — Os navios que. Contra o qoe preg


DIÁRIO OlflClíL DO IIIPERIO DO BRASIL.<br />

Sabserete.» para a corte e; cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fflclfieroy na typographia nacional â roa da Guarda Velha, «para as províncias ias thesonrarias <strong>de</strong> fazenda a 53000 por trimestre pagos adiantados. As assignaíoras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qoalow mez, lenuinando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Jaãho, Setembro oo Dezembro, e nnnca por menos <strong>de</strong> tres mezes, Rnmeros avulsos 200 réis.<br />

Aimo DE <strong>1864</strong> QUIETA FEIRA 19 DB MAIO. NUMERO 110.<br />

PARTE 0FPR3AL.<br />

mwlftfHo d* Império. — Forão<br />

con<strong>de</strong>corados, com a commenda da or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Aviz o briga<strong>de</strong>iro Jose da<br />

Victoria Soares do Andréa , e com o habito<br />

da mesma or<strong>de</strong>m o capitão do estado <strong>maio</strong>r<br />

dc 1/ classe, Francisco BaphacI <strong>de</strong> Mello<br />

Rego.<br />

Forflo apresentados: na dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nreediago<br />

da Sé Metropolitana, o conego Henrique<br />

dé Souza Brandão,.e na <strong>de</strong> chantre da mesma<br />

Sé, o conego Manoel Jorge Franco.<br />

Forlo concedidas as permutas das respectivas<br />

igrejas aos parochos das freguezias <strong>de</strong><br />

Nossa Senhora da Conceição d.i Mata Gran<strong>de</strong>,<br />

éa provincia das Alagoas c bispado dc Pernambuco,<br />

o <strong>de</strong> Santo Antônio da Gloria, da<br />

provin<strong>de</strong> e arcebisoado da Bahia ; o aos das<br />

freguezias do Senhor Deos Menino <strong>de</strong> S. Fe-<br />

Hl, e <strong>de</strong> & Jorge dos IIhé.«, ambos da província<br />

e arcobUpado da Bahia.<br />

Foi aceita e confirmada, a renuncia qne<br />

fez o padre Dr. Patrício Muniz, da igreja parochiai<br />

<strong>de</strong> Nossa Senhora da Conceição <strong>de</strong><br />

Angra dos Reis, da provincia o diocese do Rio<br />

do Janeiro.<br />

Foi naturalísado cidadão brasileiro o subdito<br />

portuguez Vicente Ferreira Guimarães.<br />

Wnlsjterlo da Juntlça.<br />

cretos <strong>de</strong> 18 do corrente :<br />

Por dc<br />

* Foi' nomeado o bacharel Cândido Rebello<br />

<strong>de</strong> Araújo Palhares, juiz municipal e <strong>de</strong> orphfios<br />

do termo do Queluz, na provincia do<br />

S. Paulo.<br />

Forão removidos :<br />

O juiz <strong>de</strong> direito Sebastião José da Silva<br />

Braga, <strong>de</strong> comarca do.Alto Mearim para a <strong>de</strong><br />

Alcântara, ambas <strong>de</strong> 2." entrancia, na província<br />

do Maranhão, por assim o haver pedido<br />

;<br />

O juiz <strong>de</strong> direito Ovidio Guiihon, da comarca<br />

<strong>de</strong> Santarém <strong>de</strong> 1 • entrancia na província<br />

do Para, para a do Aifo-Mcarím <strong>de</strong> 2 •<br />

na do Maranhão.<br />

Forão <strong>de</strong>signados:<br />

d comarca <strong>de</strong> Santarém, <strong>de</strong> 1 .* entrancia,<br />

na província do Paru, para nella ter exercício<br />

o Juiz <strong>de</strong> direito avulso Francisco do Karia<br />

Lemos.<br />

A dVIpú, <strong>de</strong> l.*, entrancia, na provincia<br />

do Ceará,,' para nella ler exercido o juiz <strong>de</strong><br />

direito avulo , Francisco Urbano da Silva<br />

Ribeiro.<br />

48SEMRLE4 GERAL LEGISLATIVA.<br />

I'amara doo Hm. Isvputadaa.<br />

SESSÃO UM 18 DR MAIO DB 1804.<br />

Presidência do Sr. Francisco Jeei Fartado.<br />

A's II horas feita a chamada acharão-so<br />

presentes os seguintes Srs. *. Furtado, Franco<br />

<strong>de</strong> Almeida, Limpo <strong>de</strong> Abreo, José Ângelo,<br />

Andra<strong>de</strong> Pinlo, Souza iCarvalho, Alvim,<br />

Martinho Campos, Junqueira, Mello Franco,<br />

Pedro Muniz, Salusliano Souto, Carneiro<br />

do Campos, Aristi<strong>de</strong>s Lobo, Manoel<br />

Joaquim,i Burros Piinentel, José Joige, Paula<br />

o Souza, Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida, Currão, Seralko,<br />

Val<strong>de</strong>taro, J. Madureira, Figueiredo,<br />

Saldanha Marinho, Silvo Pereira, Chagas,<br />

Lobato/. Fldres,. barão <strong>de</strong> S. João do Bio<br />

Claro,.Sá. o Albuquerque, I.iberato, Luiz Felippe,<br />

Dantas, Leitão da Cunha, Kspírfdifio,<br />

C. Ottoni, Kabisbona, J. Caetano, Bitiuncourt<br />

Sampaio, C. Madureira, Nebias, Lopes<br />

Netto, Alfonso Celso, Fonseca Vianna,<br />

Rubello, Bodrígues Júnior, Epaminondas,<br />

Costa Guimarães, Ribeiro do Luz, Ruyol, Silveira<br />

<strong>de</strong> Souza, Ferreira do Moura, Viriato,<br />

Fialho, Barbosa <strong>de</strong> Oliveira o Moreira.<br />

Depois du chamada comparecerão os Srs.:<br />

Souza Ban<strong>de</strong>ira* Theodoro, Carlos Ribeiro,<br />

Affonso Alvos, Marcon<strong>de</strong>s,Fernan<strong>de</strong>s Moreira,<br />

Pamplona, Paula Santos, Ferreira da Veiga,<br />

Lima Duarte, Godoy, Casar, barão <strong>de</strong> Porlo-<br />

Alegre, João Leite, Henrique do Almeida,<br />

Brotas e Pinto Lima.<br />

Depois do aberta a sessão os Srs.: Macedo,<br />

Moreira Brandão, Barros Barreto. Fleury,<br />

Abelardo do Brito, Foi tosa, Urbano, Paranaguá,<br />

Burlamuquo, Corrêa dos Neves, Domiciano,<br />

Costa Machado, Bezerra Cavalcanti,<br />

barão <strong>de</strong> Mauá e Nery.,<br />

Faltarão com participação, os Srs. barão<br />

<strong>de</strong> Prados, Oçtaviano, Brandão, Barbosa <strong>de</strong><br />

Almeida, Pedro Luiz, o De Lamare.<br />

Aberta a sessão o Sr. 1." secretario <strong>de</strong>u<br />

coota do segu i nte<br />

EXPEDIENTE.<br />

Requerimento do auditor do corpo <strong>de</strong> exercito<br />

no Bio. Gran<strong>de</strong> do Sul, pedindo paru se<br />

lhe mandar contar om sua antigüida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

magistrado, o tempo que tem servido como<br />

auditor do corpo <strong>de</strong> exercito na dita provincia,—<br />

A* commissão <strong>de</strong> justice civil..,<br />

Outro <strong>de</strong> Maciel Pires, subdito portuguez,<br />

pedindo naturulisar-se cidadão brasileiro.—<br />

A* commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />

Representação <strong>de</strong> habitantes do dislriclo<br />

<strong>de</strong> 1 tapacoroy, pedindo a creação <strong>de</strong> uma<br />

colônia nacional nas margens do rio Luiz<br />

Alves, na provincia dc Santa Catharina.—<br />

A' commissão dp estatística, colonisaçao, catbequese<br />

o cIvBlsaçio dos Índios.<br />

ORDEM DO DIA,<br />

1.* parte.<br />

Continuou a eleição <strong>de</strong> commissões, sendo<br />

eleitos para a do<br />

Exame do thesouro (G2 cédulas).<br />

Os Srs.: Saldanha Marinho com 28 rolos,<br />

B-sndão 20, e RabeiJo 24.<br />

j O Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarando estar concluída Oa dinamarqueses per<strong>de</strong>rão 5.588 homens, A diferença entre congresso e conferência | naus da Rússia e do Schleswig Holstein. Af-<br />

I a eleição <strong>de</strong> commissões, o Sr. Junqueira entre mortos, feridos e prisioneiros. Quatro é qne esta celebra-se entre os ministres e os j luiâo as felicitações <strong>de</strong> todos oe municípios<br />

I pedio urgência para entrar cm primeiro lugar regimentos não pu<strong>de</strong>rão passar para "a ilha <strong>de</strong> embaixadores aceditados, sem carecerem do do Holstein. «d causados ducados, disse Sua<br />

I a discussão do projecto n. 100, sobre a com­ Alsen, porque uma das pontes sobre o estreito novas erc<strong>de</strong>nnaes: a presença do soberano Magesta<strong>de</strong>, ê poro mim sagrada. A ea<br />

panhia <strong>de</strong> navegação a vapor Bahiana, cuja<br />

tinha sido arruinada pela artilharia prus­ ou do seu pleni potência rio não é necessária, | seriamente começada será concluula do \<br />

urgência'foi approvada.<br />

siana, e a outra tinha sido <strong>de</strong>molida pelos I basta o embaixador ordinário<br />

Paliou o Sr. Dantas, que terminou mandando<br />

á mesa a seguinte emenda substituiu va<br />

<strong>de</strong> todo o projecto, quo foi apoiada.<br />

u Art. 1." Fica o governo autorisado a<br />

rover os <strong>de</strong>cretos ns. 1.920 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> 8857 e n. 1.478 do 22 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />

185'i, conce<strong>de</strong>ndo ás companhias Bahiana e<br />

Pernambucana, por 10 annos contados da<br />

approvação dos seus actuacs estatutos, a continuação<br />

da mesma subvenção <strong>de</strong> 84:0003000<br />

que até auora lem perivbidoae ditas companhias,<br />

e conservando ou reduzindo este subvenção<br />

nos outros 18 annos posteriores —<br />

Do nine.— Ralisbona. — Luís Felippe.—Leitão<br />

da Cunha. — Sousa Carvalho. —A. S.<br />

Lobo.—5. Souto.— Barbosa <strong>de</strong> Oliveira.—<br />

Barbosa <strong>de</strong> Almeida.— Ferreiro <strong>de</strong> Moura.<br />

— Silüfira <strong>de</strong> Souza. — Lopes Nello.-Liberato.—<br />

Pamplona.— Ribeiro. — Pinlo ds<br />

Mendonça. — Fre<strong>de</strong>rico do Almeida.—Moreira<br />

Brandão. —Será fico.— Figueiredo. —<br />

Pessoa <strong>de</strong> Mello. — Pedro Monis.— Junueiro<br />

, — J. Madureira. — Pinta Cima .—<br />

Í á e Albuquerque.—Feilosa.—Esperidido.»<br />

Os Srs Marcon<strong>de</strong>s e Martinho Campos 8zerão<br />

algumas observações, concluindo o ultimo<br />

por pedir o adiamento, quo foi rejeitado,<br />

llcando a discusiio adiada peta hora.<br />

2 parte.<br />

Continuou s 2.' discussão do arl. 9.* do<br />

projecto sobre a companhia da estrada <strong>de</strong><br />

ferro <strong>de</strong> D. Pedro II.<br />

Forão mandadas â meza o apoiadas as seguintes<br />

emendas:<br />

limendu ao art. 2.", conservados os seus $ §.<br />

Fies autorisado o prolongamento simultâneo<br />

da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro II,<br />

até o rio das Velhas na proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saberá,<br />

o das estradas <strong>de</strong> ferro da Bania é<br />

Pernambuco - em direcção ao rio 9. Francisco<br />

, garantindo o governo o capital necessário<br />

a essas obras com o mínimo <strong>de</strong> juro<br />

<strong>de</strong> 5 •/,; sendo porém a primeira encorporação<br />

do capital até a concurreocia <strong>de</strong><br />

12.000:0009000 para cada uma <strong>de</strong>ssas tres<br />

linhas o proce<strong>de</strong>ndo-so a novas eticorporapOes<br />

por meio <strong>de</strong> orçamentos muito exactos<br />

o é. medida que as obras contrectadat forem<br />

se ultimando.—Junqueira.— /. Maduraira.—C.<br />

Maduraira.—N. Feilosa.—Seraphico.—S'<br />

>uza Ban<strong>de</strong>ira.— Moreira.<br />

Emenda i condição I." do art. 2.* do<br />

projecto,<br />

« A garantia <strong>de</strong> juros sobre o capital nflo<br />

po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r <strong>de</strong> 8 */. pagos durante 00<br />

annos.—Lima Duarte. »<br />

Orarão os Srs. Marcon<strong>de</strong>s e Nebias e ficou<br />

a discussão adiada pela hora. •<br />

A or<strong>de</strong>m do dia para amanhã 6 a seguinte :<br />

I.' parto; (até 1 hora). —Continuação da<br />

eleição <strong>de</strong> coOimissoes;<br />

3." discussão do projecto n, 12b, vindo do<br />

senado, conce<strong>de</strong>ndo a D Lulas Felleieaa <strong>de</strong><br />

A mori m e Silva o meio soldo da patenle <strong>de</strong><br />

seu finado marido, não obstante a proscripção; i<br />

9. a<br />

dita du dito dc n. 132, npprovando a |<br />

pensão concedida por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

<strong>de</strong>ste anno a D. Maria Luiza <strong>de</strong> Bi<strong>de</strong>gurry;<br />

l. a<br />

Is mais no- f modo, e po<strong>de</strong> confiar-se em que o sangue das<br />

próprios dinamarqueses. As perdas dos prus laveis conferências forão as <strong>de</strong> Londres <strong>de</strong> meus filhos não foi <strong>de</strong>rramado tm réo. *<br />

i sianos não são ainda conhecidas com exac- 1831 e 1839, sobre a questão da Bélgica, eaa ga.. i l B r M A t _mK,,,_ „ m . .<br />

tídão.<br />

celebradas em Vienna em 1853 e 1854, para p í Z a E ?<br />

Calculão se, porem, em 600 homens, 2 generaes<br />

e muitos ofllciaes<br />

O resumo da historia do combate trsasmittido<br />

para Berlim pelo lelegrapho é o seguinte<br />

:<br />

• Spitzberg.Junto a Friedcndal—10 hs. 58<br />

m. — Hoje as ÍO horas as Iropas prussianas<br />

atacarão os Intrlncheiramenina <strong>de</strong> Duppel.<br />

| Os reduetos 1, 2, 3. 4, 5 « 6 forão tomados.<br />

Combate renhido. Muitos reduetos estavão<br />

<strong>de</strong>fendidos por um vivíssimo fogo <strong>de</strong> artilharia,<br />

sobretudo o redueto n. 4, on<strong>de</strong> se combateu<br />

com mais <strong>de</strong>sesperado.—11 h. 3 m.<br />

—Os íntrincheiramentos construídos pelos dinamarqueses<br />

i retaguarda da primeira linha<br />

dos reduetos foi igualmente tomada. Todo<br />

o terreno entra os reduetos e as poetes <strong>de</strong><br />

Son<strong>de</strong>rbourg está oecupado. Os fugitivos dinamarqueses<br />

passlo a ponte. Fizerlo-se muitos<br />

prisioneiros. O Bolfe Kroae entrou<br />

em combate, dirige u seu fogo sobre os reduetos<br />

oecupados pelos prussianos.—11 b.<br />

12 in.—O redueto u. 7 acaba <strong>de</strong> ser tomado.<br />

—it h. 52 m. — O Bolfe Mrohoé forçado s<br />

retirar. —Meio-dia. —51 ofllciaes e 2.080 no- I<br />

mens forão feitos prisioneiros; novos prisioneiros<br />

contínua o a chegar. — 1 b,—A brigada<br />

Baven acaba <strong>de</strong> tomar oa reduetos 8. 9 o<br />

10. A cabeça da ponte está igualmente oecupada.<br />

Os dinamarqueses <strong>de</strong>struirão a ponte.»<br />

De Berlim escrevem a 20, que a noticia da<br />

victoria sobre os dinamarquezes exaltou todos<br />

po ânimos. O rei recebeu ns tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> 18 o<br />

<strong>de</strong>spacho tolegraphico do príncipe Fre<strong>de</strong>rico<br />

Caries, uo momento em que regressava do<br />

paço, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> passar revista a alguns regimentos<br />

junto a Krculzberg, Sua magesta<strong>de</strong><br />

dirlgio-se logo ao ministério dos negócios estrangeiros<br />

para divulgar a gran<strong>de</strong> noticia ; e<br />

correu ao encontro da» tropas, que voltsvão<br />

a quartéis. Annuncion-lhes 'com transporto<br />

<strong>de</strong> júbilo o fausto nova,<br />

A' noite, <strong>de</strong>pola da salva <strong>de</strong> 101 tiros, IIluminou-se<br />

a cida<strong>de</strong>, e immensa multidão<br />

apinhnii-se em tomo <strong>de</strong> palácio do soberano.<br />

O rei e o rainha assomarão á janella principal.<br />

Sua magesta<strong>de</strong>, commovido pelo aspecto<br />

jubiloso <strong>de</strong> seus subditos disse' a Levantemos<br />

usa visa ao nosso bravo o invicto exercito.*<br />

Seguio-se immensa «eotaniaeAo popular<br />

e os turbui dispersarão, entoando hymnos<br />

naeionaes.<br />

Depois da tomada <strong>de</strong> Duppel a <strong>maio</strong>r parte<br />

do exercito prussiano recebera or<strong>de</strong>m para<br />

oecupar toda o Jutland e sitiar Fre<strong>de</strong>rici».<br />

A questão no campo dc batalha pô<strong>de</strong> julgar-so<br />

<strong>de</strong>cidida. Vejamos o quo foz a diplomacia.<br />

A conferência que <strong>de</strong>via reunir-se om<br />

Londres no dia 12 do correnle foi adiada para<br />

o dis 20. Mas, não tendo ainda chegado a<br />

Londres neste dia o representante da confe<strong>de</strong>ração<br />

germânica, fui novamente adiado<br />

para o*dia 25. Agora os <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> Lord Paimerston<br />

<strong>de</strong>veio estar satisfeitos. Ahi lem as<br />

gran<strong>de</strong>s potências da Europa reunidas dorredor<br />

du um tapete ver<strong>de</strong> discutindo sobre o<br />

modo <strong>de</strong> apagar o Incêndio, quo levantou<br />

aquella faísca <strong>de</strong>sprezada, que o nobre diplomata<br />

inales via ha muito com inquietação no<br />

dita do <strong>de</strong> n. 129, <strong>de</strong>ste anno, appro­ Schleswig. Mas quo se po<strong>de</strong>rá esperar <strong>de</strong>sta<br />

vando a ponsão concedida a D. Maria ds Con­ conferência ?<br />

ceição Cosia Marlins;<br />

2." dila do <strong>de</strong> o* 88, vindo do senado,<br />

Não ha muito que a Inglaterra recusava a<br />

.creando um collegio eleitoral em SaufAnna<br />

proposta do imperador Napoleãn para a reu­<br />

da Parnahybu, na provincia <strong>de</strong> Matto-Grosso.<br />

nião <strong>de</strong> um congresso, a| legando como fundamento<br />

da sua recusa que tal congresso sem<br />

2'.* dita do dc II . 108, relativo á companhia<br />

bases <strong>de</strong>terminados não podia produzir resul­<br />

<strong>de</strong> navegação a vapor Bakiano.<br />

tados práticos. Agora e a mesma Inglaterra<br />

3.* dita do <strong>de</strong> n. 27 <strong>de</strong>ste anno, abrindo a<br />

que promove a reunião dos representantes<br />

navegação do Amazonas ás nações, com quem<br />

das outros potências o presi<strong>de</strong> a uma confe­<br />

so ceiebrarem tratados. .<br />

rência sem bases <strong>de</strong>terminadas.<br />

I." dita do do n. 43 <strong>de</strong> 1862, autorisando o<br />

governo a mandar pagar ao ex-soldado do Vejamos que dltterooça ha entre congresso<br />

oxtineto corpo <strong>de</strong> artilharia <strong>de</strong> marinhe JoBo e conferência, segundo o direito dos gentes.<br />

Antônio <strong>de</strong> Carvalho os vencimentos, que lhe A julgarmos pelos manifestos o mais so-<br />

ato <strong>de</strong>vidos.<br />

lemnida<strong>de</strong>s, que costumão prece<strong>de</strong>r a guerra,<br />

<strong>de</strong>vemos crer que nenhum soberano boi ligo- i<br />

1." dita do do n. 0» <strong>de</strong> 18b2, autorisando<br />

o governo a mandar incluir no quadro da t.*<br />

ranto recorre a esta triste extremida<strong>de</strong> senão I<br />

«lasse do exercito o major reformado Luiz<br />

em ultimo caso e contra sua vonta<strong>de</strong>. Mas<br />

Xavier Torres.<br />

como não bs um tribunal geralmente reconhecido<br />

para appliear regras do direito In­<br />

3.'dila do <strong>de</strong> a. 120 <strong>de</strong>ste anno, approternacional,<br />

e compor as <strong>de</strong>savenças, ou <strong>de</strong>vando<br />

oe <strong>de</strong>cretos ns. 8.048 <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Fevecidir<br />

as questões suscitadas entre os diversos<br />

reiro <strong>de</strong> 1803, 3.181 <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong><br />

estados, a guerra, embora seja um triste re­<br />

1863, e 8.283 <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. estacurso<br />

é o único quo tem as nações para rebelecendo<br />

as condições com que foi concedido<br />

peiiir as ohensas injustos e assegurar a invio­<br />

a Louis Bouliech lavrar a mina <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong><br />

labilida<strong>de</strong> da sua honra o dos seus direitos<br />

pedra naa margens do J a guardo.<br />

Ha, porém, um bom costume e nm bom<br />

I .* dita do <strong>de</strong> n. 135 <strong>de</strong>ste anno, autorisando<br />

o governo a conce<strong>de</strong>r ao conselheiro da<br />

estudo, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha, licença<br />

com a gratificação daquelle cargo.<br />

P<br />

° I K f<br />

°<br />

| obstar a guerra entre a Rússia e o Turquia<br />

Quer se trate do congresso quer da confe­<br />

que o gabinete <strong>de</strong> Berrência,<br />

indicio-se previamente as potências<br />

lim <strong>de</strong>seja segurar em compensação dns seus<br />

que vão tomar parte na reunião, <strong>de</strong>térmi-<br />

saeriOcio». O exercito, avançando sobre o Junão-se<br />

os pontos <strong>de</strong> letigio e a maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>­<br />

Uandia, espera assenhorear-se brevemente <strong>de</strong><br />

liberar O ministro dos negócios estrangeiros<br />

Fredcricia, e, segundo se diz, fazer pagar aos<br />

do governo, em cujo terrilerio se faz a confe­<br />

habitantes da provincia os prejuízos que a<br />

rência i <strong>de</strong> ordinário investido na presidência<br />

Allomanha tom soffrido etn conseqüência da<br />

forma-se Uma acta ou um protocollo <strong>de</strong> cada<br />

captura dn muitos <strong>de</strong> seus navios mercantes, e<br />

sessão, o qual è assignado por or<strong>de</strong>m alphabe-<br />

por ventura dispor as cousas para uma Intica<br />

pelos plenipotcnciarios ou ministros que<br />

aemnisaçdo mais larga pela annexação <strong>de</strong><br />

forão presentes, c a final tome-se a <strong>de</strong>cisão.<br />

alguma porção <strong>de</strong> território ao reino da<br />

Prússia.<br />

Mas qual 6 a saneção <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>cisão ? De que<br />

Nestas circu Distancias a proposta <strong>de</strong> um<br />

meios po<strong>de</strong>m dispor e usar aa potências reu­<br />

armistício nao podia ser bem recebida pelo<br />

nidas para a tornar effectiva? Do principio da<br />

gabinete <strong>de</strong> Berlim. Pela sua parte o gabi­<br />

in<strong>de</strong>pendência das nações resulta que a lei da<br />

nete <strong>de</strong> Vienna, embora nlo tenho as mes­<br />

<strong>maio</strong>ria, applicavel nas assembleas <strong>de</strong>libemas<br />

aspirações <strong>de</strong>seja pelo menos segurar as<br />

ra ntes, não o é nem o po<strong>de</strong> ser nos congressos<br />

io<strong>de</strong>mnisaçòea das <strong>de</strong>spezas da guerra, <strong>de</strong>s­<br />

ou conferências, salvo convenção em contrapesas<br />

enormes e que se nio forem pagos peta<br />

rio. O principio assentado no congresso <strong>de</strong><br />

Dinamarca, bio do necessariamente sobre­<br />

Troppau <strong>de</strong> uma alli anca tutelar unicamente<br />

carregar os contribuintes e suscitar queixas,<br />

<strong>de</strong>stinada a garantir <strong>de</strong> todo a offcnsa a<br />

e resistências, que po<strong>de</strong>m aggravar a situa­<br />

in<strong>de</strong>pendência e a integrida<strong>de</strong> territorial <strong>de</strong><br />

ção, já pouco satisfatória, do império aus­<br />

todos ot estavas e a assegurar a socego t<br />

tríaco,<br />

a prosperida<strong>de</strong> do Europa peto socego e<br />

prosperida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um dot países <strong>de</strong> que Nio admira, pois, que os representantes<br />

ella te compõe (Martens) ha muito que <strong>de</strong>ixou da Bussia e da Áustria ato quizessem discu­<br />

<strong>de</strong> fazer parte do direito internacional eutir a questão previa do armistício allegnndo<br />

ropeu e hoje a execução das <strong>de</strong>liberações to­ a fallo <strong>de</strong> instrucções. Mes, segundo se afirmadas<br />

pelas potências reunidas oro congresso ma, a Inglaterra e a França estão du accordo<br />

ou em conferência nada tem do obrigatório a em propor e insistir pato armistício, o nio ô<br />

não ser que uma <strong>de</strong>i Ias ou muitas quelrão crivei que oi duas potências allemães o pos­<br />

obter essa execução pela guerra.<br />

são rejeitar. O seu amor próprio nacional<br />

por mais exigente que seja <strong>de</strong>ve dar-se por<br />

Além dos congressos e das conferências ha satisfeito com as victor ias <strong>de</strong> Donwoverle e<br />

também as entrevistas dos soberanos, que tem do Duppel. A continuação dos hostilida<strong>de</strong>s<br />

a importância do um congresso quando elles podo tornar impossível a conciliação, que a<br />

são acompanhados por seus ministros dos ne­ conferência temem vista. A Áustria e o Prússia<br />

gócios estrangeiros. A única entrevista quo nio po<strong>de</strong>m pedir á conferência <strong>de</strong> Londres a<br />

tem, talvez, apresentado esto caracter (dts o consagração das sues victoria*. De que lhes<br />

commentador do Ikluber.oSr. Ott), foi a que servo pois <strong>de</strong>rramar o sangue do um povo<br />

leve logar om 20 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1860 em<br />

Vnrsovia entro os soberanos da Áustria, da<br />

Prússia eda Rússia.<br />

Postos estos princípios, examinemos o que<br />

é a conferência <strong>de</strong> Londres, e o que elle po<strong>de</strong><br />

fazer eus proveito das peitos bclligerantcs e<br />

da paz da Europa.<br />

Romperão-se as hostilida<strong>de</strong>s entre a Prússia<br />

e a Áustria, d'uma parte; e a Dinamarca<br />

da outra. A Inglaterra InterpOz os seus bons<br />

ofllcios, propôs uma conferência. Encontrou<br />

difllculda<strong>de</strong>s para a reunião da conferência.<br />

Envidou Iodos os recursos da sua diplomacia<br />

para os remover. Removeu-as. Todas as potências,<br />

que <strong>de</strong>nto tomar parle na conferência<br />

consentirão em enviar a Londres os seus<br />

representantes, que soo os seguintes:<br />

Por parte da Áustria o con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Appony<br />

(embaixador) o o barão do Biegelebon; pela<br />

Bussia o barão <strong>de</strong> Brunnow (embaixador) e<br />

Mr. d'Evcrs; pela Prússia o bailo <strong>de</strong> B«rrnalorlT<br />

(embaixador) e Mr. <strong>de</strong> Balão; pela Suécia<br />

o con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Wachmelster, e o barão <strong>de</strong><br />

Adlerswald; pela confe<strong>de</strong>ração germânica o<br />

barão <strong>de</strong> flejust e o con<strong>de</strong> do Platen; pela<br />

França o príncipe Latour d'Auvergue (embaixador)<br />

e o con<strong>de</strong> Pessutc; pele Inglaterra lord<br />

J. Hussoü e Mr. Hammond; pela Dinamarca<br />

Mr. Qu ja<strong>de</strong>, ministro dos negócios estrangeiros,<br />

e o conselheiro Krleger- O presi<strong>de</strong>nle<br />

da conferência será lord J. Bussell.<br />

1<br />

,<br />

inferior em forças, usas digno do respeito<br />

das sympatbios da Europa pato sua coragem<br />

o pelas suus virtu<strong>de</strong>s «vices' B coosentiráõ<br />

ss outras potências nessa eshssao inútil <strong>de</strong><br />

sangue, <strong>de</strong> que nio po<strong>de</strong>m lavar as mios?<br />

Consentirão nessa invasão <strong>de</strong> uso território,<br />

coja inbrgrida<strong>de</strong> erão obrigadas a manter?<br />

Ainda quo em rigor <strong>de</strong> direito diplomático<br />

a conferência do Londres pu<strong>de</strong>sse oecupar -se<br />

da questão principal, sem primeiro veaateer<br />

a questão prévia proposta pela Inglaterra<br />

leva a crer qoe cila começará.por'escapara<br />

ambas as partes<br />

<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>pois chegar o ume<br />

rio da questão principal? Vejamos. A conferência<br />

reunio se sem ter bases <strong>de</strong>terminadas<br />

previamente e aceitas por todas as<br />

potências. Ceda potência vai por sobro o<br />

tapete ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> lord Bussell o teu progrummu.<br />

eu a sua base.<br />

A França em respolio so principio das nacionalida<strong>de</strong>s<br />

por que tom sempre pugnado,<br />

quer que se consulte o voto dos povos doe<br />

ducados. A Dinamarca quer, comoe natural,<br />

que se respeitem os tratados e so mantenha a<br />

integrida<strong>de</strong> do seu território. A Prússia quer<br />

que se fundão os dous ducados em um IÓ du-<br />

Oo, que seja ou que dè logar a que ella seja<br />

potência marítima da Allomanha. A dieta<br />

germânica nio se eonlents.com a união poreunir-se<br />

no dia 20, biiei o administrativa doe dot<br />

asas nesse dia não tinha ainda chegado o Lon­ quer lambem que clica tenhão um<br />

dres o bario <strong>de</strong> Beest, representante da con­ allemão. A Inglaterra quer qoe se respeite o<br />

fe<strong>de</strong>ração germânica, e oa representantes das tratado <strong>de</strong> Londres <strong>de</strong> 1852 e se mantenha »<br />

duas potências allemães forustrio-eoa tomar j integrida<strong>de</strong> do território dínai<br />

A<br />

porte na conferência, som que elle estivesse | Áustria aso po<strong>de</strong> sdmittír o principio<br />

presente. Explica se <strong>de</strong> diverso modo a re­ sufrágio popular e procure uma solução que<br />

cusa dos representantes da Áustria e da Prússatisfaça os sentiinentos patrióticos da Allesia<br />

: disserto uns que fora <strong>de</strong>speito por nio manba, seta comprometter os seus próprios<br />

ter lixado <strong>de</strong> accordo com alies o dia da reu­ interesses. A<br />

nião ; disserio outros que for» apenas um pro­ sa <strong>de</strong>smembro a<br />

testo paro dar tempo aos exércitos aluados chaves d» Bastia» a uma potência alterna.<br />

<strong>de</strong> oceuparem todo o Jatlandla e expulsarem Como se liio <strong>de</strong> conciliar tantas o tio oppos-<br />

os dinamarquezes da ilha do Alsen. Posso tea pretenções f<br />

como fosse, o que é certo é que a conferência Diz-se que Lord Clarendoo conseguira es-<br />

foi novamente adiada para o dia 26. Neste r o mais completo e cordtal accordo<br />

dia estava Já em Londres o barão <strong>de</strong> BVust. entre a Inglaterra e a França acerca d» pro-<br />

Bennio-so a conferência. A primeira questão, gramma, qoeconvlnha snbmelter á <strong>de</strong>libera­<br />

que havia a regular, era a do armistício. Esção <strong>de</strong> conferência. Que a Inglaterra consenperava-se<br />

que a Inglaterra a propusesse <strong>de</strong> tira em apoiar a proposta francesa no caso dp<br />

accordo com a França e, talvez, com a Rús­ que a conferência não chegasse a combinação<br />

sia. Um telegramma <strong>de</strong> Madrid, com data <strong>de</strong> I alguma e procurasse fora dos tratados a solu-<br />

27 do corrente, diz o seguinte:<br />

çflo do conflicto; o que pela sua parte a<br />

« Na conferência foi proposto o armistício.<br />

França annuira o discutir em primeiro logar<br />

Os representantes da Áustria e da Protela <strong>de</strong>­<br />

oo tratados com a condição do qoe a Ingla­<br />

principio, que permitiu a uma terceira po- clararão quo não linhão instrucções. Ignora-se<br />

terra sendo <strong>de</strong>rrotada nesse campo e. não<br />

quando so reunirá <strong>de</strong> novo a conferência, n<br />

tendo força gare os fazer respeitar adborlfto<br />

Todos sabiãojá que a questão do armistício<br />

ú solução <strong>de</strong>mocrático formulada pela Sr,<br />

seria a primeira que se havia do agitar na<br />

Drouyii <strong>de</strong> Lhim. Que a cdrte d.i Busda,<br />

2.* Parte.<br />

conferência; os gabinetes <strong>de</strong> Berlim a Vienna<br />

preoecupada principalmente <strong>de</strong> restabelecer<br />

Continuação da 2.' discussão do arl. 2.*<br />

não podião ignorar o quo todos sabiio; o to­<br />

a paz no norte ds Europa annuira ao accordo<br />

do projecto n. 102 sobre n estradado ferro<br />

davia os seus plenipotcnciarios nio linhão<br />

anglo-francez. Sendo assim, u accordo das<br />

Dn Pedro II.<br />

instrucções a tal respeito. Isto confirma, ou<br />

tres potências não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> pesar <strong>de</strong><br />

pelo menos dá uma certa plausibllida<strong>de</strong> i<br />

um modo <strong>de</strong>cisivo nas <strong>de</strong>liberações da con­<br />

suspeita <strong>de</strong> que a Prússia e a Áustria nio so<br />

ferência e so nlo pu<strong>de</strong>r fazer provatescer na<br />

querem apresentar na conferência sem lerem<br />

solução pacifica farã pelo menos com que a<br />

obtido penhores materiaes que lhes garanta<br />

guerra nio ultrapasse as fronteiras, em que,<br />

a indcmnisaçào dos prejuízos que a marinha<br />

lesa estado circumscripta. Mus por ora não se<br />

dinamarqueza tem causado ao seu commer-<br />

sabe com certeza até que ponto as tres gran<strong>de</strong>s<br />

cio e por ventura dos sacrifícios do sangue e<br />

potências estão do accordo e sobre que bases<br />

Correspondência do • Diário OiTieiaK<br />

dinheiro que tem feito.<br />

REVISTA POLITICA.<br />

Lisboa, 29 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861.<br />

Confe<strong>de</strong>ra ella germânica es 1)1nnmnren.—Os<br />

reduetos <strong>de</strong> Duppel forão<br />

tomados <strong>de</strong> assalto pelos prussianos. Pelejou-se<br />

<strong>de</strong> ambas as partes com gran<strong>de</strong> bravura.<br />

O relatório oflicial diz que o valor do<br />

exercilo prussiano é superior d todos os elogios.<br />

Mas o valor doa dinamarquezes não foi<br />

menor. As perdas forão enormes.<br />

I tencia interpor os suus bons ohleios ou medção<br />

para compor a <strong>de</strong>savença ou para estabelecer<br />

a paz, se a guerra Já existe, com armistício<br />

ou sem elle. Isto podo conseguir-se por<br />

meio <strong>de</strong> om congresso ou <strong>de</strong> uma conferência<br />

Por congresso enten<strong>de</strong>-se toais particularmente<br />

a reunião <strong>de</strong> soberanos ou <strong>de</strong> seus<br />

plenipotcnciarios num local previamente escolhido<br />

<strong>de</strong> commuui accordo, qoe nio podo<br />

ser unia capital, e que <strong>de</strong> ordinário é um território<br />

neutro, situado fora das operações dos<br />

exércitos, se ha guerra. Chão-se como exemplos<br />

mo<strong>de</strong>rnos os congressos <strong>de</strong> Troppau c<br />

Lajbaoh em 1320 e 1821, on<strong>de</strong> os soberanos<br />

Áustria, Prússia o Rússia se enten<strong>de</strong>rão sobro<br />

os meios <strong>de</strong> comprimir a revolução napolitana<br />

; o congresso doVeroua em 1822. on<strong>de</strong><br />

sn <strong>de</strong>cidiu a guerra da Hespanha em 1823; o<br />

congresso do Paris, que terminou a guerra da i<br />

Crlméa peto tratado <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1856.<br />

Em toda<br />

cas solemmda<strong>de</strong>s políticas e dl<br />

O rei da Prússia diriglo-se ao Schleswig |<br />

para felicitar pessoalmente, diz elle, o exercito<br />

; mas ha quem attribua esta excursão a<br />

motivos políticos. O enlbusíasino com que a<br />

população <strong>de</strong> Rendsburgo recebera o rei da<br />

Prússia annuneie manifestações mais signifi­<br />

pio ma ticos nâo grão os ministros dos negócios I cativas. Ò rei levava ao seu lado o ministro<br />

estrangeiros <strong>de</strong> cada governo, que represen- da guerra Voa Roon. Foi recebido pelo feld<br />

tsvlo <strong>de</strong> pleno direito os seus soberanos, mas marechal Wrangei, pelo príncipe Carlos o<br />

sim ministros especiaes, revestidos <strong>de</strong> plenos pelas autorida<strong>de</strong>s civis. Choverão dores sobre<br />

po<strong>de</strong>res, e eominunicando-se entro si dircetn- elles, lançadas das Janellas pelas senhoras. As<br />

mente sem intermediário. ' bandas <strong>de</strong> musica tocam oe hymnos nado-<br />

O principio proposto pelo França è um<br />

principio proclamado ha muito pela phllosophia<br />

do direito e consagrado pela pratica das<br />

nações cultas da Europa, éo principio <strong>de</strong> qoe<br />

os povos tèm o direito <strong>de</strong> sa governarem a<br />

si mesmos peta forma, que julgarem mais<br />

convenientes, o portanto <strong>de</strong> escolherem os<br />

seus soberanos e as suas constituições.<br />

Sem remontar a tempos mais antigos, diremos<br />

que para a constituição do reino ds<br />

vonta<strong>de</strong> nacional. Para u cnnstituleltn do*


Tefno da Bélgica em 1880 consultou-co a<br />

vonta<strong>de</strong> da napão riwpwtueda oor 1101 «on­<br />

ere*». Para n ceosmvívão dos yrinoipados-<br />

Onidos em lâBfj a coid>ree«iu <strong>de</strong> Londres en­<br />

ten<strong>de</strong>u qne se gceja ffcçorrc-r aq suffraglo dos<br />

povos, a. I<br />

Mas os ducados do Holstein e do Schleswig<br />

nlo constituem ama so nacionalida<strong>de</strong>, mas J A França<br />

PJUWpnalida<strong>de</strong>s diversos; e sc wn virtu<strong>de</strong> do•] <strong>de</strong>ixar os priocipados gozar das vo;<br />

principiodãs nacionalida<strong>de</strong>s se pô<strong>de</strong> dos/nem- ] fado consummalo. No entretanto<br />

siH-ularisação dos convênios vai ainda ser<br />

brar da Dinamarca a parte alterna do seq ler<br />

ritdrio, lambem se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>smembrar da<br />

Áustria a Gallicia, a Hungria, o Veneza, da<br />

Prússia o ducado <strong>de</strong> Posen, du Bussia a Polô­<br />

nia- w <strong>de</strong>pois, soa parte alterna do ducado do<br />

Schleswig, e o ducado do Holstein quiserem<br />

aiweueeos é Prússia, ou, o que é mais prova-<br />

' vel, constituir um estado fe<strong>de</strong>rai, qu«rer$ a<br />

Inglaterra ou mesmo a I tossia eniregar dó<br />

boa vonta<strong>de</strong> as chaves do Baltieo a uma nova<br />

potência marítima ?<br />

' A solução proposta' peja câmara, embora<br />

srj* conforme á razãocá J USIÍÇH. ha <strong>de</strong> suscitar<br />

diffleulda<strong>de</strong>s, que Se ttotr a/BgurJJo, insupera-<br />

vsts. Encontrar uma Solução <strong>de</strong>ntro dot tra-<br />

ladu» existentes, cousa e que a tooospelece<br />

impossível, cm vista das instruce?»'* dadas<br />

pela Dieta germânica e petas potências nlle-<br />

qplessos seus representantes. A união admi­<br />

nistrativa e política dos seus ducados é,<br />

segundo se diz, o múonsentt • sobre que a<br />

Prússia e a Áustria não estão resolvidas a ce<strong>de</strong>r<br />

r^iUM alguqia. Pelo contraria, a Dinamarca,<br />

tçndo dado oos seus representantes po<strong>de</strong>res<br />

amplos, apenas autorisfio a eoetOar dí veigas<br />

aotafOga.» prcscieveríio-lhe U-rminliiiU^nenlc<br />

que rejeitassem uU' 1<br />

a ultima extremida<strong>de</strong> a<br />

união política do» ducados do Schleswig c<br />

do Hoblein.<br />

NvitaveocnmMaoMas.digleilmenlesr po<strong>de</strong><br />

PW qucf» con/cn-neia chegue u oro resultado<br />

qq« »aM»laí;-.« Iodas us partes interessadas<br />

No entrei a nio, cm Paris nillie *>• ainda s<br />

esperança do que a conforoueia se possa duett<br />

var|cr eui congresso geral, < quo resolva paci­<br />

fica e sutisfiustoriauicule todas os questões<br />

européas que estão pen<strong>de</strong>ntes.<br />

Uque, porém, ó talvez mais provável, «'•<br />

quo a conferência produza uma aillauçá entre<br />

at gran<strong>de</strong>s potências, que seja rniitoniH po<strong>de</strong>r<br />

superior, que resolva pacilicamente todas as<br />

qquslões ciiropúas. >p M-<br />

na a alliança, quo foz trtiimphnr na Eu-<br />

8|ps o <strong>de</strong>spotismoa a tyranniu podia clmmar-<br />

•<br />

vtanla, u eilianoa que fizer triumphar o<br />

herda<strong>de</strong> o a jusíjça bem merecerá o nome<br />

u a anii ii» mi<br />

Na Inglaterra o na França já se começa a<br />

comprvtieu<strong>de</strong>r que sem orna alliuuça Inliwa<br />

e cordial onlre estas duas |iotencia$, rtãd se<br />

poda resolver nenhuma das gran<strong>de</strong>s questões<br />

europeus. A entrada <strong>de</strong> lord Clarcndon no<br />

gajplpeiu inglez foi um passo iludo pela Ingla­<br />

terra para se aproximar da França. Se o<br />

«Ilustre estadista substitoir, como se supp<strong>de</strong>,<br />

kmjé Bpssgll no ministério dos negócios es-<br />

tfSAfHros, talvez passo ostruBor a< relações<br />

**otre as duas potências o promovera alliança<br />

sptisie o cordial quo se consi<strong>de</strong>ra come a<br />

mais seguru garantia <strong>de</strong> paz da Europa.<br />

Des<strong>de</strong> a questão dd Polônia as relações<br />

OOt/e a r rança e a Inglaterra orlo sensivel­<br />

mente frias. A lhglatorra linhn-lhe proposto<br />

usas note sdoutsea a um accordo sobre o<br />

modo du prono<strong>de</strong>r uo caso <strong>de</strong> recusa ds porte<br />

da Bussia. A Inglaterra» que não queria dar<br />

uma uuss <strong>de</strong> sangue, nem um scheiiinn* per<br />

amor da Polônia, rejeitou a proposta da Fran­<br />

go*. Mais Ur<strong>de</strong> s França propôs um congresso<br />

ossul e a ipglaterra rejeitou ín Mulas. A<br />

Freooa leve oceasião <strong>de</strong> saldares suas coiitns I<br />


^^IlBWfh». A)>a quando «alho apresentou<br />

linia hjunoroso <strong>de</strong>pplaçãq solicitando TUNA vi-<br />

r sita" as cida<strong>de</strong>s do nòríc, o general eesomo-<br />

vidp ppjas patéticas expressões do oráífor,<br />

<strong>de</strong>ixou escapar algumas expressões, qub tom<br />

dado que enten<strong>de</strong>r o faltar. Disse que<strong>de</strong> bom<br />

graap visitaria Birmingham, Munchester e<br />

NdwtsShsTlc- o*- quo refléctcría se o poQja fazer<br />

sem fatiar ús suas promessas. Estas expres­<br />

sões <strong>de</strong>rão força «suspeita <strong>de</strong> que uma alta<br />

razão <strong>de</strong>»estado Unha <strong>de</strong>tonoinado o governo,<br />

inglez • à' pedir a Garibaldi que se retirasse.<br />

DjzyivSe fm^gpvçroo inglez cedi i ás instan-<br />

j. ciag do gpVerno frqncez, c este boato achou<br />

eco. no pn fio men Io. Mr. Griffolh perguntou<br />

ao governo na câmara dos communs o que<br />

havia n semelhante respeito. Lord Palmbrston<br />

respon<strong>de</strong>u:<br />

'< Disse-se que .1 repentina resolução da<br />

partida do Garibaldi era resultado <strong>de</strong> sugges-<br />

toes do gòVêrnó brítan nieo, dícladas por uma<br />

Com mun i ca ção do imperador dos franceses.<br />

l.imiLir-me hei a observar que Iodos os que<br />

PfPPMúrãp a versão ou lho <strong>de</strong>rão credito,<br />

com mcltèrão .notável injustiça em ralação so<br />

impSBodor dos francezes e ao gabinete <strong>de</strong> sua<br />

magestadc:britannica. O imperador tem nm<br />

oarueter mui elevado o mui generoso para<br />

dfirWsse' passo,' U pòr outro lado é ocioso rejie-<br />

tfr rnje sé tal communicação nos fosse feita<br />

Ppr Dinj/obernbò estrangeiro, Seria polida mas<br />

llriboiiienie rejeitada.<br />

(OAriuSeiro ministro accrçscenla que está<br />

autorisado por lord Clarcndon a <strong>de</strong>cjarar<br />

qpó.o imperador, longe <strong>de</strong> encarar a recepção<br />

(ejta/.a Garibaldi com o menor ciúme; longe<br />

<strong>de</strong> manifestar qualquer rescntimenlo disse que<br />

via eom admiração os sentimentos do povo<br />

inglez, manifestados por essa oceasião.<br />

'Lord Palmerston observo quo o governo<br />

nâq/^feVfnlfomeíté boa negócios, particulares<br />

<strong>de</strong> Garibaldi- Ouvio dizer que o general Ita­<br />

liano' terminava a sua visita mais cedo dp que<br />

téncioriava, unicae simplesmente por, motivos<br />

Uo sau<strong>de</strong>.. ,,<br />

Na câmara dos lords, em sessão do mesmo<br />

• dia, lord Clarcndon <strong>de</strong>smente os boatos om<br />

voga acerca da causa da partida <strong>de</strong> Garibaldi.<br />

Em França o Monileur <strong>de</strong>20 diz:<br />

« Os jornaes preten<strong>de</strong>m que lord Clarcp-<br />

don promellcu ap imperador apressar a reti­<br />

rada do Garibaldi do Inglaterra. Esta noti­<br />

cia . é completamente infundada- O governo<br />

francez pão fez observação alguma a lord<br />

Clarcndon acerca <strong>de</strong> Garibaldi* »<br />

•« Os jornaes publicarão duas Cartas uma do<br />

Dr. Torgussor, outra do Dr. Basilío sobro o<br />

estado da sau<strong>de</strong> <strong>de</strong> Garibaldi. Aquelle diz,<br />

que segundo as soas observações, receia que o ,<br />

general' tthprthenãa muit < mais do qüeptr-<br />

miílc^à' Jntâ sau<strong>de</strong> e o seu bem estar; o Dr-<br />

Basílfo polo contrario diz que está inteiramente<br />

rçWVuncjdp; ue qpe p general se achava habili-<br />

PÚ ra<br />

emprthendtr tem perigo a excur­<br />

são, gue se propunha, fazer.<br />

Úm vista das explicações conlradictorios<br />

dadas pelos médicos e pelos jornaes, o pu­<br />

blico conliuuou a altribuir a retirada do Ga-<br />

ribuldi a sugftcãlões do goyorpo francez,<br />

Bebnir3o-.se meelihgs para exprimir o <strong>de</strong>s­<br />

gosto e a indignação publica o q policia leve<br />

do os dispersar.<br />

Garibaldi volta para o seu retiro <strong>de</strong> Caprera<br />

<strong>de</strong>pois do ter passado na Inglaterra alguns<br />

dias..dos mais felizes da sua Vida. Mais tardo<br />

receberá umn -brilhante prova material dd<br />

olíeclo qno lho consagrão os inglezes. Em<br />

casa do duque <strong>de</strong> Sutberland houve umn nu­<br />

merosa reunião para <strong>de</strong>liberar sobre a escolha<br />

<strong>de</strong>sta prova material.<br />

O con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Shaftrsbury propdt a resolução<br />

seguinte:<br />

oorrecta monto. Quando tratou <strong>de</strong> estabeleci<br />

ipçntos <strong>de</strong> beneficência, o seu discurso assumiu<br />

o elevado caracter <strong>de</strong> um «sermão Quando<br />

expõe 'e <strong>de</strong>senvolve' argumentos fundados<br />

sobre algarismos, sorpren<strong>de</strong> pela limpidéz<br />

dó* calculo.' Tem-se obtido erandos resulta­<br />

dos ; effectuarãp-so notáveis melhoramentos<br />

em'finanças; porém o mestre faz ver até que<br />

ponto cilas po<strong>de</strong>m chegar. Depois da sessão,<br />

nos corredores da câmara, na rua, em meio<br />

do estrondo das carruagens, só se ouvia na<br />

multidão ó"coinmenhrio ao discurso do mi­<br />

nistro. Resume-se n'uma palavra—magnífico.<br />

(> bforning-Post diz que o orçamento<br />

apresentado pelo Sr. Gladstone dnve ser con­<br />

si<strong>de</strong>rado como um orçamento <strong>de</strong> iaz:<br />

•i (Jm orçamento que nflerece o exce<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> piai* <strong>de</strong> lib. 2.õ()t).0íJ0 oa receita : e. que<br />

promettç a reducção d« mais <strong>de</strong> lib. 2.22-5.000<br />

no imposto, ba <strong>de</strong> sem duvida »er acolhido<br />

com geral satisfação. Tal é o orçamento,<br />

cuja analyse o ministro fez em um discurso <strong>de</strong><br />

tres horas. E" um orçamento <strong>de</strong> paz, porque<br />

estamos nm paz com todo • universo; por­<br />

que vemos em torno <strong>de</strong> nós as mais rlaras<br />

provas 00 oreseerlte prosperida<strong>de</strong> publica;<br />

e porque reconhecemos, que as reducções das<br />

fontes <strong>de</strong> recorta, trtrnão as que rVsfão mais<br />

abundantes e seguras. »<br />

, ,« Nestas, circumslancias e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> seme­<br />

lhante experiência, temos por certo motivo<br />

para proseguir na via encetada. O horizonte<br />

político acha-se sombrio e carregado ;'mas<br />

não é razão para que procedamos como Ve a<br />

tempesta<strong>de</strong> houvesse arrebentado. Cida dia<br />

tem sua tarefa especial. Po<strong>de</strong>m surgir acon­<br />

tecimentos, quo obriguem Mr. Gladstone o<br />

alterar o seu orçamento: mas o governo <strong>de</strong>ve<br />

oecupar-se dos facto» consumiuados, o não do<br />

futuras eventualida<strong>de</strong>s. Fizemos as nessas<br />

disposições; ainda que as cousas tomem peior<br />

face, nao seremos colhidos por surpresa. »<br />

O Times approva lambem as reducções<br />

propostas nos direitos do assucar e no inco-<br />

me-tax (imposto sobre o rendimento), c louva,<br />

a goroncie financeira do ilInsiro discípulo dd<br />

Sir Robert Poli. Lord Bussell po<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r<br />

aos que oorguem <strong>de</strong> não ter tomado uma alti­<br />

tu<strong>de</strong> bastante enérgica cm frente das potên­<br />

cias allemães, pára obslnr a elfusão do seogúe<br />

apontando paru os resultados dum orçamen­<br />

to <strong>de</strong> pas e comparando os com ps resulta­<br />

dos d'um orçamento dc guerra.<br />

« Temos q vista uma folha bespanpola, que diz<br />

que as noticias particulares io México <strong>de</strong>smentem<br />

as- noticias aulciae*. dadas em França, diaeOdu<br />

] que as cousas nan vão tão bem como if>las dizem,<br />

e que Jnarez não abdicou, pein fugÍQ,eainda con-<br />

I serva tropas.<br />

« Também temos á vista uma caria particnlar<br />

dc Londres, que diz que o empréstimo mexicano<br />

I que, segundo as noticias <strong>de</strong> Paris, parecia (ir em<br />

. lao bom andamento, tivera mão êxito na praça dc<br />

I Londres, on<strong>de</strong> tem <strong>de</strong>sconto em vez <strong>de</strong> ter prêmio,<br />

como diziao os lelegrammas dc França. •<br />

A França parece ler estreitado as suas relações<br />

| com a Inglaterra. Lord Clarcndon. que ullima-<br />

> mente entrou para o gabinete Inglez, fui em missão<br />

política a Paris, on<strong>de</strong> teve uma larga conferência<br />

I com o imperador Napoleão III. Não se sabia qual<br />

linha sido a natureza dos ajustes entre os dous<br />

governos; mas sabia-se que <strong>de</strong>lia resultou uma<br />

approximação entre os dous gabinetes, que, dizem<br />

uns, refere-se especialmente á conferência sobre a<br />

questão dinn-allemã, e outros, que se refere ao<br />

mesmo tempo a outras questões <strong>de</strong> política eu-<br />

ropea.<br />

Os doas governos mostnlo se satisfeitos do re­<br />

sultado' da missão <strong>de</strong> lord Clarcndon.<br />

Forão prohíIo<strong>de</strong>s as preJccçncs do Sr. Prevnst<br />

Paradol no salão Uaiihclemy, c as do Sr. Kre<strong>de</strong>-<br />

I rico Mann no salão da nsi <strong>de</strong> la Pa/x, a respeito<br />

ile Mniicre, c bem assim não se censenlio que<br />

] tivesse lugar o banquete lillerario para festejar o<br />

I snmversario dc Shakspeare.<br />

linhão chegado a Paris es embaixadores japo-<br />

j nezes. que furão a Europa tratar <strong>de</strong> modificar<br />

J alguns artigos dos lralados ullii<br />

guerra Ikberii<br />

districto naval *. com o pavilhão do chel<br />

Rio Gran<strong>de</strong> «lo BjhsHe- o FnroJkvhn.<br />

j —Nada <strong>de</strong> importante.<br />

Pernambuco. —Fora <strong>de</strong>mtltido do cargo<br />

i <strong>de</strong> promotor publico da capital o Dr. Francisco<br />

I Leopoldo <strong>de</strong> Gusmão Lobo, sendo nomeado para o<br />

j mesmo Iogar o Dr. José Paulino Câmara.<br />

Tinhão-sc feito solemnes exéquias pelo Kxm.<br />

I bispo diocesano D. Joio da Purificação Marques<br />

Perdigão,<br />

Eis como o Diário <strong>de</strong> Pernambuco <strong>de</strong>screve o<br />

i sahimeiito do funeral:<br />

« Teve com tffeilo logar quinta-feira (5) á tar<strong>de</strong><br />

I a trasladarão do cadáver do S. Es- Revma. da<br />

[ capella ar<strong>de</strong>nte do palácio episcop.il para a Sé <strong>de</strong><br />

Olinda, como se achava <strong>de</strong>terminado.<br />

« j\'s o horas da tar<strong>de</strong> sahio e prrstitn <strong>de</strong> pala-<br />

1 cio, <strong>de</strong>sfilando pelas ruas do Corredor do Bispo,<br />

do Pires, e Rosário, praça da Boa-Vista, rua e<br />

I largo d» Hospício em direcção <strong>de</strong> Olinda, e for-<br />

I asado pelas irmanda<strong>de</strong>s do Espirito Sanlo, do<br />

I Sanlissimo Sacramento e Almas da Boa-Vista, <strong>de</strong><br />

S. José dc Agonia e <strong>de</strong> S. Benedicto, dos Marly-<br />

I rios e<strong>de</strong> S. Pedro dos Clérigos, pelas or<strong>de</strong>ns ler-<br />

I eeiras do Carmo e S. Francisco, pelos missionários<br />

capuchinhos, pelos religiosos francisi anos e rar-<br />

I melilas, pelos Kevms. padre* Lazariitas, e pelo<br />

I cabido da Se<strong>de</strong> Olinda, além <strong>de</strong> um numeroso c<br />

I immenso eonenrso <strong>de</strong> pessoas da população, que<br />

I ã por fia queriáo prestar seu rnnlingenie a uma lal<br />

cer» monia, sendo u acompanhamento tabulado<br />

Í<br />

em Ires mil pessoas.<br />

« Ao sahir do palácio o fere tro foi carregado por<br />

irmãos dofispi—Sanlo e do Sacramcnt e pelos<br />

Uev* missionários capuchinhos frei Egydío e frei<br />

Serafim, sendo-o da rua do Hospício por diante<br />

nn 18.<br />

floros Th. etnt. Th. és Pahr. Mm. aa* Hyg. di8.<br />

7 da m. 20,1 08/2 7CI.il!) S7<br />

I da I. 23.4 71.1 75«>.:I5 TK<br />

5 da t.. 22,8 73.0 750,3o 82<br />

Céo o montes encobertos e na veados, o<br />

aragem <strong>de</strong> NO <strong>de</strong> manhã; claros entre cimis<br />

r cumules, vento NE c viração fresca <strong>de</strong> SE á<br />

tar<strong>de</strong>. .<br />

REPARTIÇÃO Dl fwa\:.<br />

t tara ao eu 17 ao MAIO IM6I.<br />

tibaldi. Houve gran<strong>de</strong>s iesirj«.s. F«.i rcc.bido<br />

pelos ministros, <strong>de</strong>rão lhe o diploma <strong>de</strong> cidadão<br />

da I.ondics, c nniilas outras disiincçõei. Repcn-<br />

tinamenlo, porém, annuneiou-se a sua partida<br />

para a ilha éa Caprera, alegando elle niolivos <strong>de</strong><br />

sau<strong>de</strong>.<br />

Poucas noticias encontramos a respeito da Po-<br />

lonia.j-.^ insurreição pão eslava; terminada mas<br />

pouco sc' filiava nella.<br />

O banqueiro Itotschild havia comprado por um<br />

milhão dc francos us caminhos <strong>de</strong> ferro do estado<br />

italiano.<br />

Quando o imperador do México esteve em<br />

Roma, sua santida<strong>de</strong> resolveu mandar monsenhor<br />

Mero<strong>de</strong> como núncio para o México. Dizia<br />

alé a Sé <strong>de</strong> Olinda levado pela população.<br />

• O ramo era seguido pelo carro do prelado,<br />

que, ilirigido pelos criados da casa, trazia a mitra<br />

e o cajado. '<br />

« Em seguimenlo ia o dons cavallos <strong>de</strong> es i a do:<br />

após dos quaes seguia o carro fúnebre, puchado a<br />

seis cavallos, tendo. Cobertas <strong>de</strong> luto. as armas do<br />

bispado, e finalmente o esquadrão, a tropa <strong>de</strong> in­<br />

fantaria e uma guarda dc honra do 9." batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria da guarda nacional.<br />

« Sendo o venerando prelado assim conduzido<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o palácio da Soleda<strong>de</strong> (mais <strong>de</strong> nina legna)<br />

alé Olinda, ahi seguio do Varadouro pelo Passo<br />

lambem qne o papa ia fazer car<strong>de</strong>al oabba<strong>de</strong> Lu- |* a,u<br />

'lhano até a calhedral, on<strong>de</strong> chegou pelas 8<br />

HMAttfO OFFIChL.<br />

Ris. 18 ss Maio <strong>de</strong> 1861.<br />

Por <strong>de</strong>creto dc hontem Xoi <strong>de</strong>millido do<br />

cargo <strong>de</strong> director gerai da 2.' directoria da<br />

secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios-dá guerra<br />

o tenentc-gcncra| José Maria da Silva Bit­<br />

tencourt.<br />

« Não se duVe pcrmlttir que o general Ga­<br />

ribaldi sala dc Inglaterra sem lhe nuVrccor<br />

algum testemunho material da profunda ad­<br />

miração <strong>de</strong> todas as classes rio socieda<strong>de</strong> do<br />

reino unido pelo seu patriotismo e pelos ser­<br />

viços <strong>de</strong>sinteressados, que tom prestado n<br />

eausa da socieda<strong>de</strong>. »<br />

Mr. Sccly apoiou a moção, que foi unani­<br />

memente approvada.<br />

Lord Haarrwby propõe a seguinte reso­<br />

lução : ', •••<br />

« Abrir-se-bu uma subseripçõo pnra oITe-<br />

recer ao general Garibaldi uma residência<br />

permanente em|Inglaterra para si o p.ua sons<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. •><br />

Mr. Forster apoiou a resolução, que foi<br />

unanimemente approvada.<br />

Forão eleitos: prosldontc da commissão en­<br />

carregada <strong>de</strong> colligir donativos a duque, <strong>de</strong><br />

Sutberland, c vice-.presi<strong>de</strong>nte Mr. Sccly. O<br />

duque, os irmãos Cowley, sir F- Goddsmlth<br />

o Mr. Seody subscreverão cada um com 200<br />

libras. Ali mesmo colligirio-se logo 2.000<br />

libras. Para so fazer Idéa do valor a que cho- i<br />

gani a subs cri pção basta notar, que todos os I<br />

mai/ores <strong>de</strong> Inglaterra Serão convidados a<br />

patrocinai-a, e que fe conta com a annuenola<br />

sjeral.<br />

E* <strong>de</strong> crer que Garibaldi e os seus <strong>de</strong>scon- -<br />

<strong>de</strong>ntes hão <strong>de</strong> bar na Inglaterra umJ sump-<br />

tuosa residência. -<br />

Disse-Se que' as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> sympa-<br />

Dila em fuvor<strong>de</strong> Garibaldi erão inspirados<br />

pelo gabinete Inglez, com o intuito <strong>de</strong> incutir I<br />

na Áustria um terror salutar nas vésperas da j<br />

conferência. Mas o que é mais provável tf (pie I<br />

os ministros da rainha Viclorii, vendo que<br />

•não podião contrariar a lurrente do entliu<br />

siasmo e da opinião popular, resolvessem<br />

-ieompanhal-a, para uvilar que os partidos<br />

,KI versos u ex piorassem. Nâo o consenti io (is<br />

iiiiiiislros vèui-st* na necossida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispersar (<br />

ituei-tings, que tem pòr Hm exprimir a indig­<br />

nação publica*.' -Np entretanto crè so que o ga­<br />

binete resistira facilmente a estas tein|MSI i<strong>de</strong>s<br />

populares. A sabida <strong>de</strong> Stansfeld e a entrada<br />

Õo lord Clurendou. "é ri luminoso relatório <strong>de</strong><br />

Gladstone, fortificarão o gabinete no pai Ia-<br />

iieuRn* Os çliefüs da oppusiçuo lém agitado<br />

Ohi, por dilToientos vnzes, a questão da Dina-<br />

maiea, pnis JUMdMulOJew alguma. Agora,<br />

em presença da onlicrenniii, a opposição mio<br />

pódn provoan' unia I) itnlliu sobro este ter»<br />

reuo, i> nfto eueoii I ra ndo outro. Seio obrigada<br />

o «iiWarfmi? anhViíí 1<br />

* '<br />

' ^ tóH'!!? U ,<br />

J»''" /,,<br />

" <<br />

^ <strong>de</strong> fazer<br />

«•loghiT ao õutiUlhi d.i foínfilfiT o 4<br />

Sr. Gbids-<br />

lom«. O Itiity l'el,ifi'õjih i talla as eminentes<br />

«pftill«hnlns,(iu ii lustre Un.ináeUb) nos seguin­<br />

tes b'i'mos;<br />

üt Irgrdph <strong>de</strong>dic t-se » fazer Sobre-<br />

saUh* W*eifrtnM>rttis qualida<strong>de</strong>s do ministro.<br />

Mhn) a ltici(|ez<br />

lãn^lqqe. forVs-<br />

P*^blÜÕ HV ,><br />

4 líonV^, lodoso* parlidos, na cn-<br />

tttara doa còmmuq^,. i(idiilipçÍMiqeq(u, dol;<br />

xurAo-so fascinar pela vozsympalhicadaquello<br />

hmnnm graVe e pallldo, qne exprime tão<br />

Pela paquete francez Guisnne, on irado hoje da<br />

Europa» tivemos datas da Londres alé 84, <strong>de</strong><br />

Paris alé 25 e <strong>de</strong> Lisboa ate 20do passado.<br />

As inquietações quê an nu via vão toda a Europa,<br />

a respeito^ da^itupção pojilica, dCS|pparecerão<br />

complelameAle^ E* fado resolvido qne uma con­<br />

ferência tivera lugar em Londres cm ro os signa­<br />

tários dos tratados dinamarquezes <strong>de</strong> 18H2, com<br />

o Om <strong>de</strong> peseurar um meio <strong>de</strong> ptle (ermo ao con­<br />

flicto que ensangüenta aclualmente ps ducados da<br />

Schteswig-Holstein. Ninguém sabe quaes serio<br />

as bases, mas algumas folhas assevarão que cm<br />

ultimo caso, será acceita a idéa da França—o<br />

suffragio universal. A abertura da conferência<br />

<strong>de</strong>via (er tido logar no dia 20do passado, e nesse<br />

dia reunirão se os membros qun estavão em Lon­<br />

dres, na residência oITIcial do chefe do gabinete<br />

britannico ; mas o representante da Confe<strong>de</strong>ração<br />

(Icrmaiiica, o barão df Rcusl, não. havia ainda<br />

chegado, o OS representantes da Áustria o da<br />

Prússia eniendcrâo que não <strong>de</strong>vião comparecer ;<br />

s conferência foi portanto transferida psra o<br />

Jia 2S.<br />

Duppel não prt<strong>de</strong> mais' resistir c foi tomada<br />

pelos prussianos, com lima extraordinária perda.<br />

O general Duplal foi gravemente ferido: o seo<br />

chefe do estado-<strong>maio</strong>r e outro ollicial superior cá-<br />

liirao nas mãos do inimigo. A <strong>maio</strong>r parle da I<br />

brigada <strong>de</strong>sappareren e apenas sobreviveu meta<strong>de</strong><br />

da 8.* brigada. O que resta do exercito sitiado<br />

retirou.sc para a ilha dc Alsen, que ainda resisle.<br />

A perda conhecida do cxeicilo dinamarquez é <strong>de</strong> I<br />

quatro mil c algumas centenas <strong>de</strong> homens, entre<br />

os quaes um general, dourceronéhreVcm oOleiaes.<br />

' Dizia-sQ.qqo a. Prússia eslava <strong>de</strong>cidida a pro-<br />

seguir até oecupar completamente a Jullandia.<br />

Taes noticias, porém, não extiuguirão as i-spe- I<br />

ranças <strong>de</strong> pai, nascidas não só da reunião da '<br />

conlorennia, como <strong>de</strong> uma caria <strong>de</strong> Napolao III<br />

dirigida no mini>lro das finanças, nmiupciando<br />

uma diminuição do impostos baseada • na cerieza<br />

<strong>de</strong> uma solução pacifica das questões pen<strong>de</strong>ntes.<br />

Em Berlim houve gran<strong>de</strong>, regosijo. e o.rei da<br />

Prússia parlio logo para o Schleswig para fazer<br />

uma visila ao sen exercito viclorioso. S. M- voltou<br />

para o sua capital no dia 24.<br />

Nn A lirma iiha ifuhao-sr reunido as câmaras do<br />

ducado <strong>de</strong> Nassiiu.,.,<br />

Os jornaes du Vienna dasmentem o boato <strong>de</strong><br />

que a Áustria, Bussia v Turquia tivessem »lce.|a-<br />

rado ãs outras potências qno estavão dispostas a<br />

oecupar ps principadus daunhianos no caso <strong>de</strong><br />

qualquer movímauto.<br />

As questões do México achão se. po<strong>de</strong>-se dizer<br />

quu ünalisadas, pnr isso que o imperador Ma\i-<br />

miliaiio e a imperai • iz Cai lota ja DIVI-M, a esUl<br />

hora, ler cheg.nlo ,n> seu novo império. As duvi­<br />

das a respeito d.i não aceilaçao por parle do<br />

archiduque, conscrvarão-sc aié o uiomeniii du<br />

partida, Havia, segundo so ili/ia. dilliculda<strong>de</strong>s<br />

enucclkc o imperador da Au-diia, |cUlÍV4Ulcli le<br />

aos direi-os evetituaes que O archiduque pu<strong>de</strong>sse<br />

ter ã coroa austríaca, pur i>so que Frauciscn José<br />

tem .apenas um filho- Acredita se que o archiilu-<br />

que renunciou I qualquer direito <strong>de</strong> suecessão.<br />

O novo imperador sahio no dia 17 ilo passado<br />

do srd palarioida Duramar: a 18 chegou a Roma,,<br />

on<strong>de</strong> fíi| xecehido p i, á< 7 horas da<br />

Capitão, <strong>de</strong> mar e guerra inspeetor do<br />

arsenal <strong>de</strong> marinha.Lourenço da Silva Amazonas.<br />

Foi sepultado no remi-erio dn Campo Sanlo, f.i-<br />

zi-ndo se-lhe, no arsenal e noVeini.erin.as honra*'<br />

que lhe erao <strong>de</strong>vidas.<br />

O Jornal da llahia. daiulo esla indicia, diz que<br />

o governo provincial concorri ti cuin um con tu <strong>de</strong><br />

réis para esse funeral.<br />

F.illr. éf.m lambem uí dou:ores mi medo im.<br />

Maimel ILn-i.ino da Silva e João l/ídro <strong>de</strong> Souza.<br />

Na eh-içao a que se pnm-<strong>de</strong>ii no 3." dí«llé'lo<br />

pn.I preiinliinniin di Vaga, <strong>de</strong>itada na canwra<br />

dos Srs. dppnladiis, pelo Sr. conselhi-irn / o ,u i.is,<br />

IIIIIIII-.HIU senador do linperi». oliteve o Sr. Dr.<br />

Iv I " Antônio Falri|iiranie a l. a<br />

quinzena do dila mes.<br />

Serão tamliem pagos MM mesmas LIRIIUCAEAEA<br />

iiaquclle. e no* seguinlel na pagadoria, os operá­<br />

rio» qna <strong>de</strong>ix-irao <strong>de</strong> receber IM seu* jornaes da<br />

Y * quinzena da Abril lin<strong>de</strong><br />

d-' terça» da pagadoria das tropa* da fòrle, OUt<br />

I» ile Maio da Iao|.—O 1 .• oillrial. ib<strong>de</strong> í/ueio<br />

tmpooaafaktmÉe. .<br />

Intên<strong>de</strong>neln Ust mòrlnhn.<br />

De or<strong>de</strong>m do lllm. Sr. inicndçiite ds maríaba.<br />

<strong>de</strong>vem o* Srs. commissario eslrsaemerjffe du<br />

iorpo <strong>de</strong> iifllciaes <strong>de</strong> fazenda da armada jnlu<br />

Evangelista Pessoa dr Barro*. S escrivão lambem<br />

e\lranumerario Agnstíphp Moreira ds tjliieirox<br />

Filho, quaulo antes apresentaram io nesta iniee-<br />

d ncia psn objecto Oa serviço.<br />

nfeceuiria da iuUwleucla d* marinha, ÍO d»<br />

Maio <strong>de</strong> IWií. JWMO Freariiro Peereita, tm<br />

en l.irio.<br />

Tivemos fidha* <strong>de</strong> ãlina* Geraes alé 1.1 di<br />

mez, as quaes nao trazem u >lici,is dc ilitcte-Sff.<br />

Passou hoje tm segunda discussão, na assem­<br />

bléa legislativa prorinebd <strong>de</strong> Bio ao Janeiro, o<br />

orçamentu provincial, marrando »c para a ur<strong>de</strong>m<br />

du dia <strong>de</strong> amanhã a 3,* dlietui&u du ssesmo or-<br />

çaaunhi.<br />

. Chrgow hoje<br />

viscon<strong>de</strong> dc Ji Op paquc:c fraiiccz u Sr. senador<br />

ipiitliihoiilia.<br />

tíotcoiolofi;!»» - Observaç.-.esnu/leo.<br />

robtílcas S\XA limas d« <strong>maio</strong>r isairàfue du tato-<br />

pr-aansní. rm 17 <strong>de</strong> Mato.<br />

f/orea JA. etnt. th.dt Pakr. Bar. mf Bgg. dt X<br />

| Pelo mesmo paourle. recrhemm datas do Ceará<br />

a|é t3B,da passado. '!•> Barahjhu a,é 7, <strong>de</strong> Peruam-<br />

fjoq? »« 6<br />

l^ydas AUgOusalêJi, <strong>de</strong> Sergipe ate 1, o<br />

da Bahia até 14 do correu.e.<br />

Cenrú. - Esti-ve ancorada <strong>de</strong>os dias a par vera<br />

7 da m. 10.3 fdi.7 762 18 80<br />

I<strong>de</strong>l.. 22,0 73.2 ?0J.**' Kl<br />

5 da t.. 22,3 72.1 700 41 Pt<br />

Géo encoberto e ar. gem dn NO <strong>de</strong>manda,<br />

limpo uo oito, nublado pelo hoiitnnlu e<br />

tu*ud*x revoados, e VffruftdJiRÍ I »»d •.<br />

I t onsoiiu» <strong>de</strong> tmmtjtsemts dst luorlnba.<br />

I» eonselho <strong>de</strong> cumpras da repartição db sta-<br />

I rinha faz publiro qne ono <strong>de</strong> eonttsrtar an dia 23<br />

I <strong>de</strong> rorreiiii- par» «afisfiser a dilferenlrs pedidos, u<br />

| Segninle:<br />

Vetem redondo dr palrole da .18, feixes H,<br />

Ddo diiodi o <strong>de</strong> | |Hdhgad.i vergalliora «i.<br />

| (filo dito dilo <strong>de</strong> I l/H <strong>de</strong> diU ditos iUfl.<br />

I l»do dito dilo d.- 2 'J« <strong>de</strong> /J.ía dila» 10.<br />

I l»ii» quad mio iliti» ile | j dila fidxrs t,<br />

I Dilo dilo duo <strong>de</strong> 38 dila LU-n* H.<br />

Dilo dilo d.tu <strong>de</strong> S/8 dila dilUf %<br />

Pilo di o dito dr I 3/» dito vrrgllhOM 13. .<br />

Ai.liinui.i.» rnei.dli.o arroba*2,<br />

Taboa* <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 3 pollegada* dl<br />

grossura a 11 pé-» <strong>de</strong> comprimento 36.<br />

Ditas di.o dita <strong>de</strong> I t/2 dita a ditu compri­<br />

mento 2Í.<br />

DRasdo pinho ameriaano <strong>de</strong> I pollegada <strong>de</strong> gros­<br />

sura 2.000.<br />

Vigas <strong>de</strong> goarabn da IO EÉS PARE mais <strong>de</strong> com­<br />

primento e 12 («(legadas em quadro pare<br />

mais 50.<br />

Dinusso da la snfrsla<strong>de</strong>, ROVADES 70.<br />

Pise da Suécia, barris 10. ,<br />

Borracha <strong>de</strong>?'10 <strong>de</strong> grosso, pannns 3.<br />

Dita aoLI<strong>de</strong>dliedUet 3.<br />

Idls dr íl <strong>de</strong> rllio ditos àV<br />

. Dila <strong>de</strong> I imllrgada <strong>de</strong> dilo dito* f*<br />

Di ii <strong>de</strong>, 9/10 iledlli» dilua í.<br />

Dila <strong>de</strong> 38 <strong>de</strong> dilo ditos t.<br />

Doa <strong>de</strong> I 2 <strong>de</strong>dbq ifitos*. ;<br />

As pisio.is.quepte.etidrreiiic-phlmr':ir qualquer<br />

[ dos nu Bf ÍOiiado* ar tifas, .40 convidadas a com*<br />

iiarcccr no referido dia 23 du corrente AIÉ *< 10<br />

noras da manha n« seja on<strong>de</strong> E conselho celebra<br />

suas sessões, munidas das proposias A AAAAAIRAS<br />

com <strong>de</strong>clararão <strong>de</strong> ultimo preço, RES e numero <strong>de</strong><br />

suas moradas.<br />

Sala das sessões do eonselho <strong>de</strong> compra», em 10<br />

<strong>de</strong> Maia <strong>de</strong> 1861. - Joté Gonçalut dt Mas rate<br />

membro e sserriarie do conselho.:


PAUTE COPEilCIAL.<br />

PRAÇA f7 OB UA10 DJI<strong>1864</strong>.<br />

Colações officiaes da junta dns corretores<br />

CàKDios: Londres 271/2 c 27 5/8 a 90 d/v.<br />

Acçòaa oa COMPANHIAS : Do Banro do Brasil a 549<br />

<strong>de</strong> prcin io.<br />

VWBOÍ mvpjta«: Ccrvpja ipglcza a 59100 por<br />

duziá <strong>de</strong> garrafas (bontcm).<br />

A. J. <strong>de</strong> Campos forto, pelo presi<strong>de</strong>nle.<br />

Diogo Mae K. Gracic, pelo secretario.<br />

, siian<strong>de</strong>ga, do du 1 a 1"<br />

Do día 18<br />

Da Beccbedorja, do dia I a 17. 182:1669774<br />

• dia 18 . . . . { . . . . 7:1689115<br />

Somma. 189:334-SJ88í)<br />

BttUIÕOn DB CálS DO NA 17 PB MAIO.<br />

WtD. Baird t\Comp.{New-York).<br />

Diversos (diuYrcntes portos)<br />

Des<strong>de</strong> o l.*do mez...<br />

Total.<br />

lindros, C3 <strong>de</strong> Abril.<br />

Algodão .—ti mercado hoje tem eslado firme,<br />

f: provavelmente as vendas montarão a 16.000 on<br />

20.00(1 sacas. Consta-nos uma venda <strong>de</strong> da Parabyba<br />

a chegar a 28 d.<br />

Aisurar. —Ven<strong>de</strong>u-se a carga pelo Margarelia,<br />

constando dc 8.4L0 sacas do mascavo di Pernambuco,<br />

29/6 para o Reino Unido.<br />

Café.—As noticias que se acabão <strong>de</strong> receber dos<br />

Estados-Unidos têm dado logar a mais procura<br />

para o café do Bfo. Os possuidores das partidas<br />

em ser elevarão as suas pretenções; senda pequena<br />

a quantida<strong>de</strong> disponível.<br />

t ànisia-nos ts seguintes vendas no mar •<br />

ligdra 3.410 sacas do Bio, Good First escuro<br />

a 70 6 ; este navio está na cesta.<br />

Wtúindta 4.000 sacas <strong>de</strong> Sanios, <strong>de</strong> linda qualida<strong>de</strong><br />

a 719 para o Bclno Unido.<br />

Ven<strong>de</strong>u.se também ha algum tempo a carga da<br />

Bio pelo Ptrie (que Vete tomar or<strong>de</strong>ns cm Gibraltar)<br />

a 71/3 para Constaniinopla.<br />

BANCOS.<br />

Brasileiro a Português. 31/2 4 prêmio por acção<br />

De Londres c do Brasil. 21 22 » a<br />

DB Londres, Buenos<br />

Ayrcs c Rio da Prata 10 12 » •<br />

CAMBIOU.<br />

Bio dc Janeiro 60 d. v.; 26, 2fi 1 4 nominal.<br />

DIREITOS DO eastocaa.<br />

' As alterações feitas e approvadas na pinta ingleza<br />

v|a às seguintes: i<br />

Reflnado -Numero hollan<strong>de</strong>z, 19 a 20; direito<br />

existente.. 18/4por 112 libras; noto direito, 12/10<br />

par 112 libras.<br />

Igual ao branco purgado -Numero existente,<br />

15 a 18: direito existente, 16/0 i<strong>de</strong>m; novo direite.<br />

11 ; K i<strong>de</strong>m.<br />

Igual an mascavado purgado — Numero hollan<strong>de</strong>z,<br />

11 a 11: direito existente, 13 10 ulcm ; novo<br />

direito, 10/11 i<strong>de</strong>m.<br />

Mascavado não igual a mascavado parga<strong>de</strong> —<br />

Numero hollan<strong>de</strong>z, 7 a 10; direito existente, 12/8<br />

i<strong>de</strong>m; novo direito, 9/1 i<strong>de</strong>m.<br />

•Crooit-sc um novo typo <strong>de</strong> assucar inferior, <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> não superior ao numero hollan<strong>de</strong>z n. 6,<br />

com direito <strong>de</strong> 8/2 por 112 libras. Sobre melado<br />

o direito Serà-<strong>de</strong> 6f7 par 112 libras, c sobre melara<br />

3 6 pur 112 libras.<br />

Os novos direitos começarão a vigorar no dia 16<br />

do corrente.<br />

llamburgro, 19 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 18G4.<br />

Continuamos a estar livras <strong>de</strong> bloqueio. Os<br />

Dinamarquezes nem sequer nnnunciãrão ainda<br />

que querião bloquear es portos allemães no mar<br />

dn norte. Têm porém vários cruzeiros neste mar<br />

c perto das cmbocadiiras dos rios Elbe a Weser.<br />

Estes cruzeiros tomarão já alguns navios mercanics<br />

allemães e in com moda o o commercio. Mas<br />

os navios neelraes oulrao c Sabem sem impedimento.<br />

Os biavios dc guerra austríacos annunciados<br />

ha lessp •• ainda nâo apparccerSo.<br />

Depois da tomada das linhas <strong>de</strong> Duppel e da<br />

esperada tomada da ilha <strong>de</strong> Alsen pelos Prussianos<br />

ha algumas probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> armistício. Ao<br />

menos é <strong>de</strong> crer, que as potências u eu Ira i s procurarão<br />

inaugurar as conferências que brevemente<br />

vão ter togar em Londres, pela cessação <strong>de</strong><br />

hostilida<strong>de</strong>s.<br />

O commercio soflre bastante pela incerteza do<br />

estado político. Todos sc afastâo dc especulações<br />

mais avultadas ou dc liquidação <strong>de</strong>morada, e estas<br />

circumslancias contribuiráõ por bastante tempo<br />

para privar o nosso mercado tanto dos seus ordi •<br />

narios supprímcntos como do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

sua aclivida<strong>de</strong>. • ^2<br />

Assucar.—Por falta <strong>de</strong> existências o negocio<br />

neste artigo limita-se a compras <strong>de</strong> carregamentos<br />

no mar. Nestes últimos dias tralárão-se um carregamento<br />

<strong>de</strong> Havana e outro dc Maniiha. A procura<br />

é boa. Continuamos colando por 100 libras.<br />

Pernambuco.<br />

Sacos Mor.l. a rrgul 20-20 1/2<br />

bom até lino 21—22<br />

ttahia.<br />

Caixas, M ord. a regul........<br />

bom alé fino<br />

Pernambuco.<br />

Sacos B segundo a qualida<strong>de</strong> Si 1/2—24<br />

Bania.<br />

Gaitas B segundo a qualida<strong>de</strong>.... 21—23<br />

Cmfi.—Penca animarão apezar do módico <strong>de</strong>posito<br />

c das poucas chegadas prcsenlese esperadas.<br />

Esta falia <strong>de</strong> animação c<strong>de</strong>vidaà altura relativa<br />

dos nossos preços contra us dos outros mercados<br />

vizinhos, como o du Havre, pois que d'allí ofierccc-sc<br />

café aos nossos freguezes do interior, por<br />

preces menores <strong>de</strong> qoe aqui se po<strong>de</strong> comprar.<br />

Também coutribuio para isto o resultado menos<br />

favorável <strong>de</strong> leilão hollan<strong>de</strong>z <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

cerca <strong>de</strong> 82.000 sacas Java, que ae fez ceva baixa<br />

<strong>de</strong> 1/2 ale. contra o leilão dc Marco.<br />

Colamos - por th.<br />

Café -Bio: superior... 7 11/16 7 13,16<br />

!•* boa... 7 172 7 6/8<br />

1." regular 7 1/8 7 3 8<br />

1.» ord.... 6 7/8 7<br />

Ordinário. 6 58 6 3/1<br />

As colações em HeRaoda para café bom ordinário<br />

âe Jata agora são 45 1 2 a 46 c.<br />

- • CÂMBIOS.<br />

Lisboa 3m 46-46 1 4<br />

PÒno • 46-16 1/1<br />

Londres • 13- 1 3/4<br />

Paris - 191 3/4<br />

902.513*312<br />

69:6159200<br />

Somma 971:1589512<br />

19-20 1,2<br />

21-22<br />

Havre, 1G <strong>de</strong> Abril.<br />

Durante o período que passamos em revista, foi<br />

soffiivcl o movimento da nossa praça, tendo havido<br />

mesmo importantes transacções.<br />

Notaremos o quo houve digno <strong>de</strong> mencionar Ss.<br />

Algodão.— Subirão as vendas a 18.142 belas,<br />

isl quaes 137 do brasil, <strong>de</strong> fr. 301 a 330: 1.000<br />

dilo, a entregar <strong>de</strong> fr. SOO a 305 ; mais 627 dilo,<br />

<strong>de</strong> fr. 300 a 330.<br />

Em leilão ven<strong>de</strong>rão-se 10 saccas Minas avariada,<br />

a fr. 185.<br />

A importação constou <strong>de</strong> 14.599 balas, entre as<br />

ouses 600 da Parahyba, 790 <strong>de</strong> Pernambuco, 120<br />

do Ceara.<br />

Assucar. —A diminuição dos direitos em Inglaterra<br />

<strong>de</strong>u em resultado adi vai transacções com<br />

alguma alta no principio da semana passada.<br />

Ha porém alguns dias qoe 0 mercado está mais<br />

calmo, firmando-se um pouco abaixo do <strong>maio</strong>r<br />

preço, que atlíngio no meio da semana.<br />

Notaremos portanto as vendas dc 2.700 saccas<br />

mascavado Pernambuco, dc fr. 37 a 37 50 o n. 12;<br />

200 saccas dilo a entregar, a fr. 37 50:2.600 saccas<br />

Maranhão, a fr. 31 os 50 kilog; 4.200 saccas<br />

Brasil, a fr. 39 o n. 12; 17.500 saccas ditos a entregar,<br />

<strong>de</strong> fr. 37 50 a 38 75 o n. 12.-Em leilão<br />

vendêrão-sc 34 caixas mascavado da Bahia avariadas,do<br />

Buenos-Ayres, <strong>de</strong> ff.27 a 3175, c 300 kilog.<br />

dito varreduras, a fr. 15.<br />

Além do <strong>de</strong> outras procedências, imporiárão-se<br />

4.000 sacas, 88 caixas do Bio <strong>de</strong> Janeiro; 4.050<br />

secas <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

Café. — Por influencia das pequenas remessas<br />

annunciadas do Bio, c dos avisos favoráveis dos<br />

portos do Norte, a procura tornou-sc mais acíiva,<br />

havendo no primeira semana <strong>de</strong>sta quinzena importantes<br />

transacções no das diversas procedências,<br />

ainda qus sem sensível alteração nos preços.<br />

Assim, notaremos as vendas <strong>de</strong> 5.600 sacas, Bio,<br />

nao lavado, <strong>de</strong> fr. 84 50 a 88: 942 sacas dilo dito,<br />

a entregar, <strong>de</strong> fr. 85 V 88 50; 1.196 sacas dito,<br />

lavado, disponível, dc fr. 94 a 101; 2.386 sacas,<br />

Ceara, disponível ou no porlo, dc fr. 84 a 85 50 ;<br />

3.500 sacas. Santos, no porto, a fr. 88.—Em leilão<br />

vendérfio-se 108 sacas, Bio, avariado, <strong>de</strong> fr.<br />

81 a 82; 94 sacas, Sanios, lambem avarido, <strong>de</strong><br />

fr. 80 a 82.<br />

ficccbêrlo-se 5.592 sacas c 9 barris do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, e 3.500 sacas. Santos.<br />

Effectuou-se o segundo leilão da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

commercio nccrlandcza pelo preço das taxas.<br />

Liverpool, 83 <strong>de</strong> Abril.<br />

Numerário, — A continuada procura <strong>de</strong> espécie,<br />

e as ultimas estatísticas do banco <strong>de</strong> Inglaterra,<br />

mostrando uma reducção <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1.000,000<br />

em caixa, resultou em o banco no dia '16 do cor­<br />

rente elevar a taxa do <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 6 a 7 por cento<br />

e diariamente espera-se uma nova elevação.<br />

Ilancliostcr, 2» <strong>de</strong> Abril.<br />

Preços subindo e mais animação da parle dos<br />

compradores:<br />

Algodão.— As transacções para consumo <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

a nossa ultima tem sido avaliadas com uma subida<br />

<strong>de</strong> 8/1 d. a I d. porlib. no do Brasil; e 11/1<br />

d. uo do Egypto, c esla subida mantém-se. As entradas<br />

<strong>de</strong> Su raies são mui gran<strong>de</strong>s c como são<br />

abundantemente oflerecidas no mercado não po<strong>de</strong>mos<br />

colar melhora cm preços, c da China as<br />

chegadas lambem são gran<strong>de</strong>s, porém, como esta<br />

classe dc algodão tem sido procurada, obteve uma<br />

subida <strong>de</strong> 1,2 d. por lib. Algodão <strong>de</strong> fibra longa é<br />

bastante procurado a preços vantajosos*<br />

i Assacar. — A excitarão que existia no mercado<br />

<strong>de</strong>ste artigo, causada pela reducção nos direitos e<br />

dc que faltamos cm nossa ultima, calmou, c os<br />

preços baixarão I 2 por quintal. Os especuladores<br />

lem operado avulladamcntc c ainda <strong>maio</strong>res serião<br />

as transacções, seus possuidores não estivessem<br />

dispostos a manler os preços. As existências do<br />

do Brasil na alfân<strong>de</strong>ga dc Liverpool são 3.000 toneladas<br />

menos que neste período dc 1863. As vendas<br />

nesta quinzena, são, 13.950 sacos c 60 caixas;<br />

c 36.400 sacos c 100 caixas cm viagem.<br />

Café.- O mercado conserva -sc firme.<br />

Jacarandá. — No uliimo leilão uma pequena<br />

quantida<strong>de</strong> do Rio realizou-se dc t 13 10/ a<br />

z 15 10 por tonelada. Para o principio dc Maio<br />

ICrà logar um leilão quando será oflcrccidu uma<br />

partida chegada pelo Pilai Pisli.<br />

Lisboa, 28 dc Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

StMVISTA DA QUINZENA.<br />

Des<strong>de</strong> a sabida do Oneida nenhum facto importante<br />

oceorren no nosso mercado.<br />

O movimento foi regular em quasi Iodos os gêneros,<br />

conservando-sc com pequena alteração os<br />

preços que já linhão quando sahio aquelle paquete.<br />

A apreciação circumstanciada do estado dos<br />

principies generos é a que em seguida vamos fazer.<br />

Assucar. - Este artigo continua a suslcnlar-se<br />

e mais transacções se lerião cflccluado se nãu fosse<br />

a reserva dos possuidores qne esperão nova subida,<br />

á vista das recentes notícias dos mercados do<br />

Brasil e do estrangeiro.<br />

A importação ha\ ida cm nada tem affectado a<br />

posição lisongcira que este gênero tem alcançado<br />

na presente quinzena.<br />

As transacções forão regalares, apenas nos<br />

consta <strong>de</strong> uma venda <strong>de</strong> mais vulto, isto ê, <strong>de</strong><br />

1.500 sacos dc Pernambuco que furão comprados<br />

por uma das nossas principaes casas commrrr iaes.<br />

A existência hoje é dc 1.777 caixas, 299 feixos,<br />

27 gigos, 124 paneiros, 2.303 barrícas, 31 barri -<br />

quinhase 65.520 sacos.<br />

Algodão. — Continua na mesma situação, porém<br />

os preços não <strong>de</strong>clinarão mais. e forão sustentados<br />

pelos possuidores com muita firmeza, c por<br />

isso forão baldados os esforços <strong>de</strong> Iodos os fabricantes<br />

na reserva cm que estavão c tiverão <strong>de</strong> sujeitarem-se<br />

aos preços que rolámos no mappa anterior<br />

e que <strong>de</strong> novo reproduzimos.<br />

Azeite doce. — Conserva-se o mercado com animação,<br />

c consta-nos que se fize-rão compras importantes<br />

<strong>de</strong> azeile<strong>de</strong>positado em diversos pontos,<br />

e que se realizara a venda <strong>de</strong> uma das cargas entradas<br />

dc Scvilha.<br />

A circumslancia dc terem sido estas compras<br />

effcctuadas pelas casas exportadoras do gênero,<br />

leva-nos a crer que cm breve terão logar alguns<br />

embarques para o norte da Europa.<br />

mesmo muito provável que tenhamos exportação,<br />

se olharmos para os preços do azeile nos<br />

mercados exportadores <strong>de</strong> oulros paizes.<br />

Em Sevilha (d'on<strong>de</strong> não ha muito se exportou<br />

azeite para Lisboa) estão os preços a par dos nossos,<br />

e instas circumslancias é sempre preferível o<br />

azeile <strong>de</strong> Lisboa pela facilida<strong>de</strong> dc embarque e<br />

differença <strong>de</strong> frete. Em M alaga estão os preços<br />

muito acima dos nossos, e cm Itália lambem os<br />

preços subirão ultimamente.<br />

Colamos boje os preços da ultima revista com<br />

firmeza.<br />

Café.—O do Brasil continua inteiramente <strong>de</strong>sat<br />

tendido.<br />

Para o das nossas colônias nio houve alteração.<br />

A entrada do carregamento do Bio Ave, em cousa<br />

alguma alterou o estado do mercado, e nem é<br />

procurado, nem ofierecido, e apenas nos consta<br />

<strong>de</strong> ama compra <strong>de</strong> 1.100 sacas; continuando aa<br />

transacções a serem limitadas ao consumo, vigorando<br />

na generalida<strong>de</strong> o preço <strong>de</strong> 4f700. Faltão as<br />

boas qualida<strong>de</strong>s do dc Cabo Ver<strong>de</strong>, c abunda o <strong>de</strong><br />

Angola que fica mais <strong>de</strong>sattendido.<br />

Des<strong>de</strong> a nossa ultima revista, alé hoje, as entradas<br />

forão <strong>de</strong> 2 bar-icas da Bahia pelo Calcdonia,<br />

1.156 sacos do Bio <strong>de</strong> Janeiro pelo Herlense, e o<br />

vapor Zaire trouxe <strong>de</strong> Londres 676 sacos, do Am-<br />

briz 13 ditos, <strong>de</strong> S. Thomé 51 ditos, e <strong>de</strong> Cabo<br />

Ver<strong>de</strong> 45 ditos.<br />

Psra consuma <strong>de</strong>spacbárão-se 897 sacos c 13<br />

mciasjbar ricas.<br />

A recxporlação foi <strong>de</strong> 22 sacos para o Havre,<br />

250 para Gibraltar, c226 para Londres.<br />

Existem hoje 12.234 sacos, 16 barrícas, c 19<br />

meias ditas dt procedência du Brasil e colônias.<br />

OPERAÇÕES KM CÂMBIOS I FUNDOS.<br />

Câmbios.<br />

O papel sobre Londres 90 d v não suffren alteração,<br />

regulando 53 1,2. como colámos no nosso<br />

ultimo numero, porém a subida do juro naquélla<br />

praça no dia 16 do corrente a 7 °| 0. produzio uma<br />

differença no papel curto, e pur isso cotamos.<br />

BETISTA DA QUINZENA.<br />

Houve pouca animação em o nosso mercado<br />

durante a quinzena que finda boje, por isso poucos<br />

transacções temos a mencionar.<br />

Importação -<br />

Asteeer.—As transacções dnranlc a quinzena<br />

forão muilo limitadas o su nos <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

As noticias dos mercados <strong>de</strong> Inglaterra forão<br />

motivo para os possuidores elevarem as cotações<br />

dos assueares masca vos assim como os brancos dc<br />

qualida<strong>de</strong>s médias cm vista do que os consumidores<br />

restringem as suas compras ao necessário<br />

para o consumo.<br />

Cotamos:<br />

Pernambuco, branco.... 29100 a 29550<br />

» mascavo 19800 a 29000<br />

Bahia branco 29000 a 29300<br />

» mascavo ..... 19750 a 19900<br />

Bio e 19*00 a 29000<br />

' Maranhão, branco. :-... 29000 a 29300<br />

a mascavo 19600 a 1^800<br />

Os supprimenlos chegados forão: 213 caixas, 1<br />

feito, 12 barrícas c 59 sacos, da Bahia pela barca<br />

Douro ; 100 caixas do Bio pela galera Europa ;<br />

4.600 sacos e 27 barrícas <strong>de</strong> Pernambuco pela<br />

barca Claúdina.<br />

Café.—Vendêrão-sc 30 sacas do Bio: sendo<br />

<strong>de</strong>stas, 200 sacas importadas pela galera Europa.<br />

Imporlárão-sc mais 93 sacos da Bahia pela barca<br />

Douro. Os preços regularão dc 49600 a 49650.<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

Azeile.— Tem conservado o preço <strong>de</strong> 59500 o<br />

abnu<strong>de</strong>. A concorrência <strong>de</strong>sle artigo ao mercado<br />

tem sido muito regular.<br />

Lá <strong>de</strong> Traz-os Monfes. — Ultimamente vierão<br />

algumas partidas que se ven<strong>de</strong>rão a 39900.<br />

Sal. — Colação do grando 409000, do miúdo<br />

369000. Deposito do primeiro 50 milheiros, do<br />

segundo 80.<br />

Vinhos.—Durante a quinzena fui muito limitado<br />

o seu movimento c poucas transacções se fizerão.<br />

'CÂMBIOS.<br />

O cambio sobre Londres na quinzena finda regulou<br />

<strong>de</strong> 53 1/2 a 53 3/4 90 d. d. c 53 5/8 90 d. v.<br />

Continua a haver falta dc bom papel.<br />

Sobre Paris houve poucas transacções, e sobre<br />

Hamburgo nada consta.<br />

As colações forão:<br />

Londres 531/2 a 54 3/4 90 d.d., 533,8 90 d. v.<br />

Paris530 3 m. d., 510 á vista. '<br />

Hamburgo 48 a 481/2 nominal.<br />

Telegrammns eoinmerelaes das correspondência<br />

<strong>de</strong> Portugal.<br />

HA vai, 27 DB ABRIL, ÁS 3 nORAS I 40 «INC TOS<br />

DA TARDE.<br />

Algodão.—A entregar <strong>de</strong> Ir. 320 a fr. 325.<br />

Disponível dc fr. 325 a fr. 335.<br />

Assucar.— Sustenta a colação <strong>de</strong> fr. 37,50 para<br />

o n. 12 do typo hollan<strong>de</strong>z.<br />

Cacáo.—Vendas a fr. 74.<br />

Couros.— Salgados <strong>de</strong> fr. 68 a fr. 71, ver<strong>de</strong>s a<br />

fr. 52. Minas dc fr. 85 a fr. 87,50.<br />

LONDRES , 27 DB ABRIL , A'S 3 HORAS E 40 MINUTOS<br />

DA TARDE.<br />

AIgàdôts.—Coniinúão firmes. Vendêrão-sc hoje<br />

10.000 sacas.<br />

Assacar.—Sem animação, mas firme.<br />

Café.—-Gran<strong>de</strong> procura para os Estados-Unidos.<br />

Os preços vão subindo. Ha poucos carregamentos<br />

cm viagem a uflerecer-sc.<br />

Borracha.— Não tem havido transacções. Hontem<br />

oflerecerão-se aqui 529 volumes, mas não<br />

obt i verão preço.<br />

Couros. —Não consta <strong>de</strong> carregamentos em viagem.<br />

Os do Rio Gran<strong>de</strong>, boi,pesados, oblerião 6 d.<br />

HAMBIIBGO, 27 Dt ABRIL A*S 7 II. E 22 M. DA TARDE.<br />

O café aqui, firme. Em Hollanda mais frouxo.<br />

Couros. — Os pesados c salgados subirão a 1/8.<br />

Nos outros artigos não ha alteração.<br />

Continuamos livres dc bloqueio.<br />

Chegarão:<br />

Nulticént, da Bahia.<br />

Capricitsa, <strong>de</strong> Santas.<br />

Praça do Recite, 9 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><strong>1864</strong>,<br />

àn 3 bnrns ala tar<strong>de</strong>.<br />

REVISTA SEMANAL.<br />

Cambio. — Sacou-se sobre Londres <strong>de</strong> 277/8 a<br />

28 d. por 19000, sobre Paiis dc 343 a 345 rs. por<br />

fr-, e sobre Lisboa a 95por cento <strong>de</strong> prêmio, subindo<br />

os saques da semana a j 60.000.<br />

Algodão. — O <strong>de</strong>sta província ven<strong>de</strong>u-se <strong>de</strong><br />

239500 a 249000 por arroba, o <strong>de</strong> Maceió, posto<br />

a bordo, a259000, coda Parahyba,lambem posto<br />

a bordo, a 249000.<br />

Assucar. — O branco ven<strong>de</strong>u-se <strong>de</strong> 49000 a<br />

59000 por arroba, o somenos a 39700, o mascavado<br />

purgado <strong>de</strong> 29850 a 39000, e o bruto <strong>de</strong><br />

29550 a 29750.<br />

Batalhão. — Vendérão-se tres carregamentos a<br />

preço occullo. Retalhou se <strong>de</strong> 139000 a 159000<br />

por barrica ; ficando em <strong>de</strong>posito 5.400 quinlaes.<br />

Carne tecca.— A do Bio Gran<strong>de</strong> do Sul ven<strong>de</strong>u-se<br />

dc 29*00 a 29500 por arroba; ficando em<br />

<strong>de</strong>posito 28.000 arrobas; não ha do Rio da<br />

Prata.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo.—Retalhou -sé <strong>de</strong> 239000 a<br />

259000 por barrica <strong>de</strong> Phila<strong>de</strong>lphia c Ncw-York<br />

e <strong>de</strong> 259000 a 269000 dcTriesle; ficando em ser<br />

1.000 barrícas da primeira, 1.500 da segunda;<br />

assim como um carregamento <strong>de</strong> 1.900 barrícas<br />

da ultima c 800 dt franceza, ambos armazenados<br />

e que não abrirão venda.<br />

Vinhos O <strong>de</strong> Portugal ven<strong>de</strong>u-se <strong>de</strong> 2009000<br />

a 2159000 a pipa, e os estrangeiros a 2009000.<br />

Descontos. - Q rebate dc Tetras regulou <strong>de</strong> 8 a<br />

10 *,„ ao anno.<br />

Fretes. — Para o Canal inglês t 45, do lastro<br />

para Liverpool <strong>de</strong> 30a 32—6, c do algodão a 1 fr.<br />

por libra.<br />

Rendimentos até o dia 11 <strong>de</strong> Maio<br />

I Alfân<strong>de</strong>ga 275:6079156<br />

90 d/v ............. 53 12<br />

' Recebedoria<br />

Consulado<br />

8:7429393<br />

36:6739921<br />

60 »<br />

30<br />

8 a<br />

V*afe*><br />

.-.<br />

5 3 3<br />

18<br />

52 7/6<br />

52 5/8<br />

Roliia.<br />

HE VIST A DO MERCADO DE 2 A 7 DE MAIO DE <strong>1864</strong>.<br />

Sobre Paris tesa havido muita procura <strong>de</strong> pa­ Continuou esta revista com a mesma regularipel,<br />

tendo-se feito algumas transacções à 532 90 da<strong>de</strong> da anterior; ven<strong>de</strong>rão-se <strong>de</strong> todos os gêne­<br />

d/v c 540 a 542 8 d/v. V<br />

ros <strong>de</strong> importação, tanto dos que existito como<br />

Sobre Madrid 8 d/v ha procura dc 936 a 938. dos entrados; e dc exportação lambem se ven<strong>de</strong>­<br />

Sobre Hamburgo a 47 3/4 90 d/ ha tomadores. rão dos que exislião, e com animação o assucar.<br />

Sobre o Brasil a cotação é nominal <strong>de</strong> 208 e Pouco se fez cm acções dos estabelecimentos<br />

210 •/„ 30 d/v.<br />

pelas mesmas cotações.<br />

Fundos.<br />

Câmbios sobre Londres, fez-se a 27 3/4.<br />

Os fundos internos (inscripções) têm soffrido<br />

uma gran<strong>de</strong> oscillaçâo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> u nosso ultimo numero.<br />

Não houve alteração em <strong>de</strong>scontos.<br />

Os freta men tos feitos, vão notadas suas colações.<br />

Importação.<br />

Subirão até 49 1/3 sem juro do corrente semestre<br />

ou 50 5 8 cora elle, c <strong>de</strong>scerão alé 48 3/4 no<br />

1.° caso c 50 1/4 no 2".<br />

Bacalhão.—Nada entrou, continua-se a retalhar<br />

o ultimo entrado por 169000,188000 c 209<br />

t tina; existem 2.000.<br />

A cotação hoje é <strong>de</strong> 483(4 a 7/8, juro pago.<br />

Allribuimos esla oscillaçâo a algumas veudas <strong>de</strong><br />

particulares, feitas para aproveitar os altos preços<br />

Xarque dt Monlevidéo.—Nada entrou, existem<br />

28.000 arrobas que sc ven<strong>de</strong> dc 39000 a 49500 a<br />

arroba.<br />

que tèm tido us nossos fundos.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo.—Entrou um carregamento<br />

Dc Londres não lem havido inversões porque, <strong>de</strong> Baltimore dt 1.700 barrícas e 200 meias, que<br />

sendo estas feitas ao cambio <strong>de</strong> 51 d., fica rião ts sc ven<strong>de</strong>u por 199000 com 7*/, <strong>de</strong> abatimento.<br />

fundos aqui mais caros do que comprados em Pinho.— Entrou um carregamento <strong>de</strong> Barce­<br />

Lisboa.<br />

lona, constante <strong>de</strong> 181 pipas, 8 meias, 185 barris<br />

dc quinto e 180 dc décimo, que consta se ven<strong>de</strong>m<br />

Porto, £7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

por 2109000 com abatimento; c <strong>de</strong> Lisboa novo<br />

vendo-se <strong>de</strong> 2359000 a 2509 a pipa, Figueira<br />

a 2809000.<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

Assucar—Ven<strong>de</strong>rão-se 4.000 eaixase 8.000 a<br />

10.000 saccas, branco por 39100 a 39300, e mascavado<br />

por 29700 a 29800 a arroba.<br />

Charque do Bio Gran<strong>de</strong>.— Entrou um carregamento<br />

dc 8.578 arrobas, que sc ven<strong>de</strong> por 29600<br />

e 29300: existem 40.000 arrobas.<br />

Existências.<br />

Bacalhão, 200 tinas; charque do Bio Gran<strong>de</strong>,<br />

40.000 arrobas ; dilo do Rio da Prata, 28.000 arrobas<br />

; farinha dc trigo, 6.400 barrícas.<br />

Cambio.<br />

Sobre Londres a 90 d/v— 27 3/4 ds par 19000.<br />

Descontos<br />

Banco da Bahia alé 30 <strong>de</strong> Junho 7 •/„ e mais<br />

prazo 8 •/„.<br />

As mais caixas <strong>de</strong> 8 a 12 "/,.<br />

Na praça. a 6 c 7 */••<br />

Fretamentos.<br />

Sobre Gran-Brelanha 55, 57/6.<br />

» Continente... 60, 65.<br />

• Golhemburgo. 65,70.<br />

ftrndimanloi até o dia 13 <strong>de</strong> Maio.<br />

Alfân<strong>de</strong>ga... 221.525.392<br />

Mesa <strong>de</strong> rendas 40.245.805<br />

samesr no tu 18.<br />

falido <strong>de</strong> Lima — Gel. norte-amer. Berkatalre,<br />

912 tons., m. P. S. Posl, equip. 14: em<br />

lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Havre—gal. franc. Normandie, 1.038 tons.,<br />

m. Chstcau, equip. 28: c. vários generos ; passogs.<br />

os Irancezes C. Lapluce, e 2 filhos menores,<br />

C. Finei, sua mulher e 3 filhos menores,<br />

B. Joy. sua mulher e 1 hlho menor, oa<br />

allemães J. F. Klippel. sua mulher e 2 filhos<br />

menores, F. Dreher, e J. Gakert.<br />

Santo Thomaz — Barca boi. \VilIielniina,<br />

822 tons., m. J. Snock, equip. 18: c. café,<br />

passags. o Francez Isidoro Dantb.<br />

Bio Gran<strong>de</strong>—Pat. Dons Amigos, 248 tons.,<br />

m. José Pereira Bezen<strong>de</strong>, equip. 13: c. vários<br />

generos; passags. o Portuguez Barlholomeu<br />

Martins, e 1 escravo a entregar.<br />

Guaraliba—Hiate Atrevido, 50tons., m. Miguel<br />

Francisco <strong>de</strong> Souza, equip. 6: c. varies<br />

generos.<br />

Itajahy — Pat. Apa, 152 tons., m. João José dt<br />

Silveira Porto Alegre, equip. 8 : em lastro <strong>de</strong><br />

aréa.<br />

Paraty — Hiate Caçador, 57 tons., ra. Luiz<br />

Ferreira, equip. 6: c. sal.<br />

Campos—Pat. Maria & Felicida<strong>de</strong>. 112<br />

tons., m. Caetano Marques Corrêa, equip. 9:<br />

c. vários generos.<br />

— Hiat. Conselheiro, 97 tons., m. Bernardo<br />

Gomes Ayres da Costa, equip. 9: em<br />

lastro <strong>de</strong> carvão e pedra, passag. o Portuguez<br />

Manoel Vaz da Costa.<br />

—Sum. Oliveira*85 tens., m. João Felisberlo<br />

da Silva, equip. 7: c. vários generos.;<br />

ENTRADAS NO DIA 18.<br />

Bordros e escalas—23 ds., 3 1/2 da Bahia. pai. a<br />

vap. franc. Gtalenne, comm. H. Enout,*<br />

passag. Dr. João Francisco Xavier Paes Barreto<br />

e 1 filho. D. Maria Benedicta Paula Cândido,<br />

Manoel Bernardino Calmum, 1.° tenente<br />

Antônio Calmum Dupim , Thcophilo Dulue,<br />

Emílio Augusto dc Mello Alvim, José Porfirio<br />

dc Lima c I filho, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha,<br />

Joaquim Alberto Bibeiro dc Mendouça,<br />

José Luiz da Silva, José Paulino Rodrigues<br />

<strong>de</strong> Barros. Carlos Augusto <strong>de</strong> Faria Veiga*<br />

D. Ermclinda Augusta Paes Barreto e sua<br />

família, Isidoro Antônio dos Passos, Firsaioo<br />

Cypriano do Espirito Santo e 1 escravo; .Carfoá<br />

Teixeira Leite. C. Cláudio Mira da Glorit,<br />

Lealdiua Cândida Leal, Phila<strong>de</strong>lphia Antônio<br />

Machado, João Luiz Soares Martin*, Antônio<br />

José <strong>de</strong> Faria, João Alvares da Silva: os Frae-<br />

; cases M. Maítre, M. Tramasse, M. Nau rã, J.<br />

LAbéc.L. C. Mczelle. A. Gerson, C. Basin.N.<br />

M. Cbelin e 1 sobrinho, A. 1'otit, 6 irmãs <strong>de</strong><br />

carida<strong>de</strong> ; G. Guerry, A. Escadafols, A. V. Lefrançois,<br />

C. Villac, A. L. Constant.M. E. Bambos,<br />

E. Baymand, C. Gillc, L. Debite, I, Vil»<br />

lain, sua mulher e 1 criada ; L. Saintivs, E. B.<br />

Chardron, A. Dumigron. C. Artigue j os Ita.<br />

lia nos J. Lahoynaro, P. Labognaro, C. Florimento<br />

e 1 irmão menor; P. Pizsuiti, 11. Mille,<br />

S. Musa D. Cctrangulo, D. Ma jo, j F. Mar tino,<br />

V. Biiloti, G. Surcaja o 1 sobrinho.F.Siriuo.M.<br />

Carmine, F. Billote, c I sobrinho, G. Montano,<br />

E. Bruno, F. Maroto, e 1 filho, D. Maroto, C.<br />

A. Busco, C. Fanlosi, J. Fantosi, G. A mal, A.<br />

Berliacchi, J. Alba.e I irmã, G. Mia, C. Bocea,<br />

A. Marquetti, G. Marinó, F. Vilo, F. A.<br />

Prisco, G. Lamarca, L. G. Tozzoilo, P. Cor*<br />

cine, F. Mela no; os Allemães C. Slockmacyr,<br />

E. Licbmann c sua mulher; os Polacos<br />

W. Miller c sua mulher; os Hespanhóes M.<br />

Padilha, J. P. y Goneesy sua família; o Romano<br />

D. Tornigli; os Inglezes P. Danscreau, J. Saun<strong>de</strong>rs,<br />

H. Banhai, os Portuguezes José Maria da<br />

Silva Lemos e sua família, Agostinho José Leite<br />

Braga, D. Hcnriqueta J u I ia da Cosi a e 1 sobrinha<br />

João Pinheiro da Fonsccú, Francisco <strong>de</strong> Abreu<br />

e sua família, Francisco <strong>de</strong> Abreu Júnior e sua<br />

família, Antônio Alves da Silva Ferreira, Januário<br />

Bento Gonçalves Pereira, Marcelino Ferreira.<br />

Manoel Jacintho da Gama, José Manoel<br />

Palmeira, José Francisco Milhares, Henrique<br />

<strong>de</strong> Araújo Machado, e mais 56 que seguem para<br />

o Bio da Prata.<br />

Caragualaluba por Uhaluba—.15 h$. do ultimo,<br />

vapor Duarte Primeiro, PO tons., m. J.<br />

R. da Costa, equip. 15 : c. café a fumo a Tertuliano<br />

dt Comp.; passags. os Portugueses José<br />

Anionio <strong>de</strong> Siqueira, Antônio dc Souza do<br />

Amaral Vianna, Francisco <strong>de</strong> Paula' Souza<br />

Vianna, Antônio Alves dos Santos, e 2 escravos,<br />

e o Italiano P. Mori.<br />

Noticias marítimas.<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

Navios tahidos do Bio <strong>de</strong> Janeiro chegados a diversos<br />

portos.<br />

Abreu I, Abril 8, a Malta.<br />

Agatha, Março 26, a Syra.<br />

Alerte, Abril 7, a Hambugo.<br />

EMBABCAÇÕrS DESPACHADAS NO DIA 18 DE MAIO. Alwnice, Abril 13, a Falmoulh.<br />

Bahia—Barca Uai. Catharina Pirmeiro, <strong>de</strong> 326 Amiza<strong>de</strong>, Abril 26. ao Porto.<br />

tons., consig. Pralclli Zinago; manif. 1.500 Anaconda, Abril 12, a Copenhague. '",<br />

barrícas <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> trigo já <strong>de</strong>spachadas para Amnr, Abril 7, á vista dc Fre<strong>de</strong>riksbaven.<br />

consumo:<br />

Der lha e Paulina, Abril 7, a Falmoulh.<br />

Cabo da Boa Esperança—Brig. hanov. /. G. Carl XIV, Março 12, a Akíab.<br />

Ficht, <strong>de</strong> 319 tons., consigs. Mosle Lak- Cora, Abril 7, a Falmoulh,<br />

mann & Comp.; manif. 3.000 sacas <strong>de</strong> café. Ceret, Abril 7, a Smyrna..<br />

Nossibey —Gal. franc. Jeannt Monlfort, <strong>de</strong> 702 Chauce, Abril 16, a Liverpool.<br />

tons., consigs Lecomtc & Comp.; segue com Cgnthia, Abril 19, a Falmoulh.<br />

arte da carga com que entrou <strong>de</strong> Marselha e<br />

Emptreuv du Brtsil, Abril 5, a Marseífle. '<br />

fastro. Fre<strong>de</strong>rik, Abril 13. a Falmoilh.<br />

Felix, Abril 8, a Foreland.<br />

Pernambuco pelos Portos do Sul—Brig. bras. Dt-<br />

Fro<strong>de</strong>, Abril 12, a Copenhague.<br />

mino, <strong>de</strong> 33 f tons., consig. Francisco Antônio<br />

Homelg, Abril 9, a Christiania.<br />

Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira; manif. vários gêneros.<br />

Horlense, Abril 16, a Lisboa.<br />

Santa Catharina—Brig. esc. bras. Bibeiro Segun­<br />

Ida, Abril 12, a Copenhague.<br />

do, <strong>de</strong> 350 tons., consigs. Bibeiro, Guimarães<br />

3/otart, Abtii 8, a Marseillc.<br />

& Comp.; manif. vários gêneros.<br />

Mariana I, Abril 16, ao Havre.<br />

Monteiro II, Abril 25, ao Porto.<br />

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 18 Dt MAIO. Mina, Abril 21, a Christiania.<br />

Monlevidéo—No pat. port. Garrei, Francisco<br />

Monteiro Lopes da Silva; 62 rolos <strong>de</strong> fumo.<br />

—Na sum. bras. Águia, Francisco Monteiro Lopes<br />

ds Silva; 106 rolos <strong>de</strong> fumo.<br />

National Eagle, Marco 16, a Ca leu Ila.<br />

Navarre (vapor), Abril 17, a Bor<strong>de</strong>aux.<br />

Oscar, Abril 8, a Lisboa.<br />

Palmyra, Abril 8, a Lisboa.<br />

Paulista, Abril 19, ao Havre.<br />

Pilai Fieh, Abril 9, a Liverpool.<br />

Illtluiae dntasj.<br />

Bosalie, Abril 9, a Marseillc.<br />

San Giovanni, Abril 8, a Gibraltar. .<br />

CXTERIOS. , WTEtlOl. Sieilia (vapor). Abril 15, a Liverpool.<br />

lerceirence. Abril 6, a Lisboa.<br />

Antuérpia.... 21 Abr. Alagoas 6 Maio Ojalf, Abril 13, a Falmoulh.<br />

Assurapção.. 20 Ahr. Amazonas..... 9 Anr. Zarilxa, Abril 4, a Trieste.<br />

Baltimore.... 8 Abr. Bahia 14 Maio<br />

Boston 8 Abr.<br />

Buenos-Ayres 1 Maio<br />

I Ceará 30 Abr.<br />

Califórnia... 28 Mar. Espirito Santo.<br />

7 Maio<br />

20 Jan.<br />

Chili 1 Abr. Goyaz<br />

Savios sabidos <strong>de</strong> diversos portos com <strong>de</strong>sates te<br />

25 Abr.<br />

Hamburgo.. 22 Abr. Maranhão<br />

Bio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

23 Fev.<br />

Havre 23 Abr.<br />

Mato Grosso...<br />

Amelie, Abril 13, <strong>de</strong> Marseillc. ,<br />

Lima 1 Abr.<br />

Minas... 13 Maio Assombro, Abril 27,<strong>de</strong> Lisboa.<br />

Lisboa...... 29 Abr.<br />

Pará 23 Abr. Ctará, Abril 12, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

Liverpool ... 23 Abr.<br />

Parahyba 7 Maio Ceres, Marco 31, dc Malaga.<br />

Londres<br />

Paraná 27 Abr. C. N, Abril 20, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

23 Abr.<br />

Marselha....<br />

Pernambuco... 12 Maio Cosmopolite, Abril 16, <strong>de</strong> Lisboa.<br />

22 Abr.<br />

Piauhy 17 Abr. Danish Beaulg, Abril 12, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

México 16 Mar.<br />

Porto Alegre.. 3 Maio Enoch Talbot, Abril 20, <strong>de</strong> Cardiff.<br />

Monlevidéo.. 2 Maio fi. G. do Norte. 28 Abr. Eugene Jose fine, Ahrii 7, <strong>de</strong> Cadix.<br />

Nee-Orleans. 21 Mar. IR. G. do Sul... 7 Maio Gordon, Abril 11, <strong>de</strong> New- Port.:<br />

New-York .. 9 Abr. Santa Catharina 8 Maio Garibaldi, Abril 19, dc Bor<strong>de</strong>aux*<br />

Paraguay.... 2 Abr. S. Paulo 14 Maio Knighl, Abril 21, <strong>de</strong> Shields. ,<br />

Paraná 22 Abr. Santos 15 Maio Lavinia, Abril 18, <strong>de</strong> Swansea.<br />

Paris 25 Abr. Sergipe<br />

4 Maio Masatlan, Abril 22, <strong>de</strong> Londres.<br />

Phila<strong>de</strong>lphia. 24 Mar.<br />

Meleor, Abril 15, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

Porto 28 Abr.<br />

Ore tuna. Abril 9, <strong>de</strong> Copenhague.<br />

Valparaiso... 1 Abr.<br />

Petr. polis, Abril 17, do Havre.<br />

Haoui, Abril 15, dc Marseille.<br />

MOVIMENTO DO PORTO<br />

Sophie, Abril 10, <strong>de</strong> Flushing Rotds.<br />

S. Manoel II, Abril 24, do Porto.<br />

Tosasse Sylse, Abril 10, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

Vertromoen, Abril 11, <strong>de</strong> Cardiff.<br />

Ficlorio, Abril 7, <strong>de</strong> Cardiff.<br />

Zeplin, Abril 18, <strong>de</strong> Londres.<br />

Navios á carga em diversos poetas para o<br />

vndtjKM <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Em Liverpool: Charles Jaeksom,<br />

Pilot-Fish e Mari Spencer.<br />

Em Londres: Mimosa e Meinrieh.<br />

Em Cly<strong>de</strong>: Annie Scolt.<br />

Em Lisboa: Amar, Gratidão, Palmyra s<br />

Aceato,<br />

No Porto; Lima I, A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> e Salmanlina.<br />

Navios sabidos do Bio dt Janeiro chegados aos<br />

portos éo norte.<br />

Chegarão a Pernambuco: a 9 do corrente, a<br />

barca inglria Imperador, e a 10, a galera inglesa<br />

Satélite.<br />

Chegarão à Bahia, a 7, o brigue inglez WUé<br />

Navt; a 8, o brigue-escuna JHo Stí; a 10, o<br />

patacho dinamarquês Patina e o vapor Pereed,<br />

o qual seguio ali para o norte.<br />

Meda Janeiro.—TypoRraphia nacionaL—ISOl.


MARIO ttTKUL DO IIPBM DO BIA8IL<br />

SiteYe.se pari a corte e cMa<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nicllieroy na tpgraphia nacional a roa da fitarei fedi. e para as províncias ias tíiesoorarias <strong>de</strong> tenda, a 39000 por trimestre pagos adiantados. As assigoatas<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qnalqner mq terminando sempre no Gm <strong>de</strong> Marco, Jnfho, Setembro on Dezembro, e moea por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />

A.NNO DE <strong>1864</strong><br />

PARTE 0PFICI4L.<br />

Secretaria dc estado dos negocio<br />

* do Importo.<br />

Tendo dó celebrar-se na capella imperial,<br />

em o dia 26 do corrento mez, pelas IO noras<br />

da manhã, a festivida<strong>de</strong> do Corpo dn Deoada<br />

Cida<strong>de</strong>, assim se faz publico pela secretaria dc<br />

estado dos negócios do Império para conhecimento<br />

dos grã-cruzes, tommeadadores e<br />

cavallciros das or<strong>de</strong>ns dc Cbrislo, s. Bento <strong>de</strong><br />

Aviz e SanCíago da Espada, a flm <strong>de</strong> assistirem<br />

aquella aolcmnidadc c scompanharem a<br />

procissão com o manto da respectiva or<strong>de</strong>m.<br />

Secretaria <strong>de</strong> catado dos negócios do Império,<br />

em 19 do Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Fausto Augusto<br />

a" Aguiar.<br />

Pela secretaria <strong>de</strong> estado dos negooios do<br />

Império se faz publico qoe, por cahir em domingo<br />

o dia 22 do correnle mez, a aniversário<br />

do fallecimcnto dc Sua Magesta<strong>de</strong> o Sr.<br />

D. Fernando II, aügusio irmão <strong>de</strong> Sua Magesta<strong>de</strong><br />

a Imperatriz, Sua Msgesla<strong>de</strong> o Imperador<br />

houve por bem transferir para o dia<br />

23 do mesmo mez a missa que, por aquelle<br />

motivo, lem <strong>de</strong> celebrar-se na capella da<br />

imperial quinto da Boavista.ás 19 horas da<br />

manhã; <strong>de</strong>vendo a corte comparecer neste |<br />

acto <strong>de</strong> casaca bordada, e vestuário preto.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios do Império,<br />

em 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Fausto Augusto<br />

da Aguiar.<br />

Ao ministério da agricultura, rogando<br />

que se sirva dar passagens do governo, por<br />

conta <strong>de</strong>ste ministério, se nlo as houver <strong>de</strong><br />

estado, oo vapor da companhia Brasileira que<br />

lem do sabir para o norte, ao escrivão nomeado<br />

para a mesa <strong>de</strong> rendas do Mannos, no<br />

Amazonas, Joio Leite Bibeiro, <strong>de</strong>sta corte alé<br />

á província do Psra e á família do mosmo Ribeiro,<br />

eonavanle da relação que se remelte,<br />

iio vapor da seguinte viagem, da Bahia até a<br />

mesma província, e tanto a elle como a família,<br />

em algum dos vapores da companhia do<br />

Amazonas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a cupilai do Para até a cl-<br />

. dado <strong>de</strong> Mandos.<br />

— Ao snlnsterio do Império, remettendo,<br />

a Qm <strong>de</strong> quo se sirva mandar satisfazer ai reapectivas<br />

importâncias, ns contas das <strong>de</strong>spezas<br />

.faltas eom as medalhas <strong>de</strong> ouro e prata para<br />

prêmios da exposição geral da sca<strong>de</strong>mio das<br />

bellas-artes, ecom a medalha <strong>de</strong> ouro para<br />

prêmio dc uma aluinna do conservatório <strong>de</strong><br />

musico, promptifleadas na casa da moeda, cm<br />

virtu<strong>de</strong> dns avisos do dilo ministério <strong>de</strong> 12<br />

<strong>de</strong> Março e 16 <strong>de</strong> abril do corrente anno.<br />

—• A* directoria geral das rendas publicas,<br />

mandando <strong>de</strong>clarar ao collcctor daa rendas<br />

do Pirahy, em solução ti sua consulta, constante<br />

do oflicio <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo, a<br />

respeito dn procedimento que <strong>de</strong>ve ler relativamente<br />

a frau<strong>de</strong> empregada por Lúcio José<br />

da Fonseca e Diooysio José dos Santos nas<br />

.vendas que mutamcnle se Hzerlo <strong>de</strong> uma fazcndfnha<br />

naqueflo termo, com prejuízo doa<br />

interessados da fazenda nacional; que, pelo<br />

direito antigo, como já foi <strong>de</strong>clarado á tho- I<br />

.souraria <strong>de</strong> Minas, om or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Março<br />

Ultimo, procedia a <strong>de</strong>nuncia eivei no juizo<br />

dos feitos para a imposição das penas do alvará<br />

<strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Junho do 1809 §§8.° e 9.*<br />

pela sonegação do Imposto da slza, como<br />

sempre se pratica ; proce<strong>de</strong>ndo, porém, a precisa<br />

justificação do facto fraudulento da omissão<br />

dó pagamento do tributo; mas, hoje, <strong>de</strong>pois<br />

da publicação do art. 12 da lei <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong><br />

Setembro <strong>de</strong> 1857, é da competência da autorida<strong>de</strong><br />

adiu inistrati va impor as penas comminadae<br />

nn citado artigo pela sonegação da<br />

aisa, enão as do alvará, haja ou não <strong>de</strong>nun-<br />

.dantes, embora oa fados sejão anteriores;<br />

por quanto, sendo a disposição penal nova<br />

mais suave do que a onliga, <strong>de</strong>vo ser npplicada<br />

immediatamento, ainda que nlo se<br />

tenha publicado o regulamento das sitas, por<br />

ser assim conformo aos princípios <strong>de</strong> eslricta<br />

justiça e aa conseqüências necessárias do direito<br />

dc punir.,,<br />

Por outro lado, sendo certo que, quando se<br />

articulãò fartos <strong>de</strong> fraudo a prova testemunha<br />

ve| é admissível da plano contra toda a<br />

espécie <strong>de</strong> instrumentos; e allogundo o collcctor<br />

lactos <strong>de</strong>esa natureza, <strong>de</strong> diminuição<br />

<strong>de</strong> preço, prejudietaes ú fazenda publica, nas<br />

escripturas juntas dp compra o venda <strong>de</strong> bens<br />

| proce<strong>de</strong>nte, sc <strong>de</strong>verá Irenemfülr ao eoHector<br />

pára impor as penas do citado art. 12 da lei<br />

I <strong>de</strong> 1837, facultando recurso para o tribunal<br />

do thesouro, nn fôrma das disposições em<br />

figor.<br />

— Ao provador da casa d.i moeda, remettendo<br />

o orçamento das obras precisas para<br />

acabar inteiramente o noto edifício da casa<br />

da moeda, o qual foi remeltido pelo Oseel<br />

dss obras do mesmo edifício com o seu ofllcio<br />

<strong>de</strong> 29<strong>de</strong> Abril proximo lindo, a Am <strong>de</strong> qne<br />

sc sirva indicar a este respeito o que enten<strong>de</strong>r<br />

conveniente, e se julgo necessárias algumas<br />

outras obras além das mencionadas no referido<br />

orçamento.<br />

— A' thesouraria do Ceará, <strong>de</strong>clarando,<br />

em resposta aos seus ofllcios ns. 22 e 25 <strong>de</strong><br />

14 e 28 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong>ste anno, dirigidos á directoria<br />

geral da contabilida<strong>de</strong>, em qoe participa<br />

ter rcmettído á caixa filial do banco do<br />

Brasil em Pernambuco a quantia <strong>de</strong> 200*0009,<br />

valor <strong>de</strong> f 1 letras contra a mesma thesouraria<br />

sacadas nn favor do banco do Brasil, uma<br />

sob n. 2 <strong>de</strong> 100:0009 em 21 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>ste<br />

anno, e 10 sob ns. 3a 12<strong>de</strong> 10:0999eada<br />

uma em 19 <strong>de</strong> Fevereiro proximo passado,<br />

todas endossadas pela directoria do banco á<br />

dita caixa filial, c por esta i referida thesouraria,<br />

alim dc que pu<strong>de</strong>sse ter logar aquella<br />

remessa, que realizou-se: que nfo <strong>de</strong>vera<br />

ter aceitado a incumbência da remessa<br />

daquella somma é caixa Aliai do banco<br />

do Pernambuco, sem prévia autnrisaçao do<br />

thesouro o sem a expressa <strong>de</strong>claração <strong>de</strong><br />

ser cila cAVetooda por conta e risco da mesma<br />

caixa filial e sem responsabilida<strong>de</strong> alguma da<br />

fazenda nacional. A' thesouraria só corria a<br />

obrigação <strong>de</strong> aceitar c pagar as letras no seu<br />

vencimento, não po<strong>de</strong>ndo figurar <strong>de</strong> endoseatatla<br />

<strong>de</strong>i Ias, visto ser a transscçio <strong>de</strong> particular<br />

Interesse da mencionada caixa Aliai, quo<br />

<strong>de</strong>via telas endossado em favor <strong>de</strong> um ter-<br />

plicante nos livros <strong>de</strong> receita o <strong>de</strong>speza em<br />

Novembro <strong>de</strong> 1859 e Agosto <strong>de</strong> 1861, como<br />

estorno da <strong>de</strong>speza feita;<br />

3.' Qual a razão por que a referida thesouraria<br />

classificou como pagamento in<strong>de</strong>vido<br />

o das etapas abonadas a praças do 4." regimento<br />

<strong>de</strong> eavallaria em Janeiro <strong>de</strong> 1860.<br />

MNIOTEItlO DA GUISMA<br />

EXPEDIENTE DO DIA 29 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />

1." Directoria gerai.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nle ds provincia da 8. Paulo,<br />

communicando que por portaria <strong>de</strong> 27 do<br />

corrente, foi nomeado ajudante do director<br />

da colônia militar do Avnnhandova o tenente<br />

do estado <strong>maio</strong>r do 2.* classe, Jacintho Condido<br />

da Silva.<br />

— Ao mesmo, remettendo o requerimento<br />

da africana livre Maria José, a fim do quo informe<br />

sobre o que tem oceorrido a respeito<br />

da mesma africana.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra, I<strong>de</strong>m<br />

para informar, o requerimento em que Chrispim<br />

da Silva Mattos, oflicial <strong>de</strong> csplngardciros,<br />

pe<strong>de</strong> ser novamente contractado para<br />

Mato Grosso.<br />

— Ao da fabrica da pólvora da Estrella,<br />

i<strong>de</strong>m I<strong>de</strong>m, o em que Gemlnleno Anionio <strong>de</strong><br />

Almeida, pe<strong>de</strong> concessão para edificar em um<br />

terreno pertencente aquella fabrica, situado<br />

no principio da serra velha da Estrella.<br />

Requerimento <strong>de</strong>spachado.<br />

De Pedro Leopoldino dos Santos Marrocos.<br />

—Sello o requerimento e os documentos.<br />

2.* Directoria geral.<br />

Ao procurador da coroa, enviando, para<br />

que emitia sen parecer, o requerimento em<br />

que o capitão do corpo do guarnição <strong>de</strong> Amazonas<br />

Joaquim Caetano dos Beis pe<strong>de</strong> snr con<strong>de</strong>corado<br />

com o habito du or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Bento<br />

do Aviz.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nle da provincia <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

<strong>de</strong>clarando, para seu conhecimento e<br />

execução, que ao 2.' tenente do 4." batalhão<br />

<strong>de</strong> artilharia a pé Qlimpio Aurélio <strong>de</strong> Lima<br />

Câmara, te conce<strong>de</strong>m tres mezes <strong>de</strong> licença<br />

com soldo e elape para tratar <strong>de</strong> soa sau<strong>de</strong><br />

nesta corte: e passagem a bordo <strong>de</strong> um dos<br />

vapores ds companhia Brasileira <strong>de</strong> paquetes<br />

<strong>de</strong>vendo a importância da dita passagem serlho<br />

<strong>de</strong>scontada do dito soldo pela 5." parte.<br />

— Ao mesmo, enviando para informar ,n requerimento<br />

cm que oalferesdo corpo<strong>de</strong>estado<br />

<strong>maio</strong>r <strong>de</strong> 2.* classe Henrique Everaldiuo <strong>de</strong><br />

SEXTA FEIRA 20 DK MAIO.<br />

mentodo mesmo aiferes. pedindo ser nomeado<br />

ajudante <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns do commandante das<br />

ermas daquella provincia.<br />

— Aa da do Maranhão, mandando inspecionar<br />

<strong>de</strong> sau<strong>de</strong> as sete praças do 5.° batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria e do corpo <strong>de</strong> guarnição daquella<br />

I provincia, constantes ds relação que acompanhou<br />

o seu oflicio li al25 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

<strong>de</strong>ste anno; e exigindo com es respectivos<br />

tensos <strong>de</strong> inspecção mi certidões dc assentamentos<br />

dos inspcccionpdos.<br />

—- Ao da <strong>de</strong> Santa Catharina,<strong>de</strong>terminando<br />

que estejão promplbs para embarcar para a<br />

provincia do Bio Granuo'do Sul no vapor que j<br />

<strong>de</strong>sta corte tem <strong>de</strong> levar para aquella pro- j<br />

vincia o 4.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, e dalli<br />

regressar para os transportar, o 12.* batalhão<br />

da mesma arma mo contingente do I.*<br />

regimento <strong>de</strong> artilharia a cavallo.<br />

— Ao da do Piauhw, <strong>de</strong>clarando em vista<br />

do seu ofllcio n. 58 dé 27 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo,<br />

qoe acompanhou1 relação doa praças do<br />

corpo <strong>de</strong> guarnição daquella provincia, que<br />

freqüentarão a escolA elementar no 2.* semestre<br />

do anno pasmado: que <strong>de</strong>ve substituir<br />

no referido corpo <strong>de</strong> guarnição a escola ele- I<br />

manter pela regimental <strong>de</strong> que trata o regulamento<br />

approvado por <strong>de</strong>creto n. 3.083 <strong>de</strong><br />

28 do Abril do anno passado para as escolas<br />

militares do ImpérioJf<br />

lativa a uma pólvora comprimida do syslema<br />

Doremus e Budd.<br />

4.* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digne mandar pagar a vários credores <strong>de</strong>ste<br />

ministério a quantia <strong>de</strong> 22:4789100, <strong>de</strong> fornecimentos<br />

feitos ao arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, no exercido corrente.<br />

— Ao mesmo, remettendo o requerimento<br />

em que Francisco José Lopes Prado dt Comp.,<br />

pe<strong>de</strong>m paga incuto <strong>de</strong> divida <strong>de</strong> exercícios<br />

lindos, na importância <strong>de</strong> 1979490, cujo processo<br />

sob n.4.448, já foi remetlido ao thesouro<br />

nacional com aviso <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

1861, a flm <strong>de</strong> que S. Et. se digne provi<strong>de</strong>nciar<br />

sobro o andamento do referido processo.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provincia <strong>de</strong> S. Pedro<br />

do Sul, i<strong>de</strong>m, o relatório <strong>de</strong>sta directoria sobre<br />

as contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spezas da enfermaria mi-<br />

I litar a cargo do 1." regimento <strong>de</strong> artilharia a<br />

cavallo, a fim <strong>de</strong> quo sejão explicadas as<br />

causas que <strong>de</strong>terminarão as informações apontadas<br />

no mencionado relatório.<br />

— Ao mesmo, sol retido as duvidas tuscitodas<br />

pela pagadoria da provincia <strong>de</strong> S. Pedro<br />

do Sui, acerca das vantagens reclamadas pelo<br />

I briga<strong>de</strong>iro commandante da guarnição da cida<strong>de</strong><br />

do Bio Gran<strong>de</strong>, sobre qun versa o ofllcio<br />

do mesmo presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Março findo<br />

sob n. 125.<br />

Requerimentos <strong>de</strong>spachados.<br />

Do porteiro do arsenal dc guerra da corte,<br />

Nu no Alves Pereira, pedindo o cumprimento<br />

do aviso que lhe conce<strong>de</strong>u tres mexes <strong>de</strong> II- I<br />

cença.—Não tem Jogar.<br />

Do servente do arsenal do guerra, Simfloro<br />

Francisco Yal<strong>de</strong>iam do Oliveira, i<strong>de</strong>m,<br />

um auginento <strong>de</strong> 400 réis diários.—Oppor-<br />

NUMERO 111.<br />

Cansara doa Srs. Deputados,<br />

SESSÃO EU 19 DB MAIO OR <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. Francisco José Furtado.<br />

<strong>de</strong>clarando, á vista do que expôs eu» oflicio I A's 11 horas feita e chamada, acharão se<br />

<strong>de</strong> 25 do mez próximo passado sob ns. 369, presentes os seguintes Srs.: Furtado. Limpo<br />

379 e 375, que fica autorisado a <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Abreu, José Ângelo, Val<strong>de</strong>lnro. Fonseca<br />

com os serviços necessário* mencionados nos I Vianna, Manoel Joaquim, Carneiro <strong>de</strong> Caiuditos<br />

ofllcios além das quontias que lhes forão J)0s, Martinho Campos,Seraflco, Luiz Felippe,<br />

assfgnedas na distribuição approvada pelo Carrio, Ferreira <strong>de</strong> Moura, Souza Ban<strong>de</strong>ira,<br />

aviso <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Agosto do anno passado, du- Carlos Bibeiro, Costa Guimarães, Moreira,<br />

ranle o corrente exorcicio, mais a quantia <strong>de</strong> Chagas Lobato, Pinto <strong>de</strong> Mendonça, barão <strong>de</strong><br />

4:1099000, sendo 1-.6009000 para ser appli- s. João do Bio Claro, Paula Santos, Mello<br />

cada á continuação dss obras da muralhe da Franco, Pedro Muniz. Bibeiro da Luz, J.<br />

segurança do aquedueto da Carioca nos mezes Madureira. Arislidcs Lobo. Baiol, Pamplona,<br />

do Maio e Junho; 7009000 para os trabalhos Dantas, Junqueira, C. Ottoni. Felicio doa<br />

mais urgentes das florestas das Paineiras no I Santos, SilvinoCavalcanti, <strong>de</strong> Lamare. Alvim,<br />

trimestre <strong>de</strong> Abril a Junho e 1 .-8009000 para<br />

ocorrer áa <strong>de</strong>spezas com o prose» ul men to <strong>de</strong><br />

diversas obras das Paineiras nos mesmos<br />

mezes.<br />

— Ao mesmo, communicando que, por<br />

aviso <strong>de</strong>sta data, or<strong>de</strong>nou-se o pagamento ao<br />

engenheiro ajudante da inspecção geral das<br />

obras publicas Francisco Pereira da Silva, da<br />

gratiflcaãão <strong>de</strong> 19400 diários que lhe compete<br />

para ferragens <strong>de</strong> uma cavalgadura <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

dia 19 <strong>de</strong> Março ultimo em que fui promovido<br />

ao posto <strong>de</strong> major.<br />

— Ao administrador do correio <strong>de</strong> Minas,<br />

com o titulo do agente da Senta Quitaria.<br />

— Ao mesmo, com o titulo do agente do<br />

Santa Barbara.<br />

— Circular as administrações do correio,<br />

com a distribuição <strong>de</strong> credito para o exercício<br />

futuro.<br />

— Passaportes aos vapores Imperador, e<br />

Princesa, e sem subvenção ao Brasil.<br />

Bittencourt Sampaio, Urbano. Paula Souza,<br />

Batisbona, Esperidião, Paranaguá, barão <strong>de</strong><br />

Porto Alegre, Barros Pimentet. Saldanha<br />

Marinho, Figueiredo, Rodrigues Júnior, Feilosa,<br />

Leitão da Cunha, J. Caetano, Silveira<br />

<strong>de</strong> Souza, Lima Duarte, Moreira Brandão,<br />

Theodoro, e Burlamaque. 1<br />

Depois da chamada comparecerão as Srs.:<br />

Andra<strong>de</strong> Pinto, Alfonso Celso, Ferreira da<br />

Veiga, Brotas, Souza Carvalho, Affonso Alves.<br />

Abelardo <strong>de</strong> Brito, Nebias, Coday. Barbosa<br />

<strong>de</strong> Oliveira, Barros Barreto, Fernan<strong>de</strong>s Moreira,<br />

Sá o Albuquerque, Corrêa da» .Neves,<br />

Libcralo, Aragão e Mello, Viriato, João Leite,<br />

Bobcllo, Jacobina, e C. Madureira.<br />

Depois <strong>de</strong> aberta a sessão, os Srs.; Mnrcon<br />

dns, Nery, Salusliano Souto, Costa Machado,<br />

Flores, Fleury, Pinto I ima, Fpimiiintsdajs.<br />

Macedo, Bezerra Cavalcanti. Domiciano,<br />

Costa Pinto, José Bonifácio, César, e Henrique<br />

<strong>de</strong> Almeida.<br />

Faltarão com participação os Srs. Oclavlano.<br />

Franco dc Almeida, baião do Prados,<br />

Barbosa <strong>de</strong> Almeida, Brandão o Pedro Luiz.<br />

Aberta a sessão» o Sr. 1." secretario <strong>de</strong>u<br />

conta do seguinte<br />

2.* secção.— Ao director geral dos telegraphos<br />

aéreos, recommondando que logo<br />

que entrar qualquer embarcação com colonos<br />

transmitia uma participação telegraphica ao<br />

agente da colonisaçao Dr. Ignacio da Cunha<br />

— Ao da <strong>de</strong> S. Paulo, <strong>de</strong>volvendo, acom­ Galvão, no respectivo escriptorio rua Direita<br />

panhado <strong>de</strong> competente certidão <strong>de</strong> assenta- I ! n. 15 1.* andar, o quando aconteça estar este<br />

ineotos, o processo <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> investi­ fechado, <strong>de</strong>verá a participação ser enviada á<br />

gação feito ao soldada do 4.* batalhão <strong>de</strong> casa da residência daquelle agente rua <strong>de</strong><br />

Infantaria, José Bernardo da Rocha Lima, i Silva Manoel n. 30, <strong>de</strong>clarando o numero <strong>de</strong><br />

qoe fez parte do contingente do mesmo ba­ colonos <strong>de</strong> cada uma embarcação quo entrar.<br />

talhão existente naquélla provincia, processo<br />

que foi remcttido a 'esto ministério com o<br />

3 * Directoria.<br />

ofllcio <strong>de</strong> 6 do corrento mez, a flm <strong>de</strong> que o<br />

dito soldado responda a conselho <strong>de</strong> guerra.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da provincia <strong>de</strong> Espirita<br />

Sanlo, autorisando a mandar pagar a alguns<br />

EXPEDIENTE:<br />

DUNPAtnO*<br />

— Ao da <strong>de</strong> Maio Grosso, enviando, para colonos do Senta Leopoldino a Importância <strong>de</strong><br />

(ífficio da assembléa provincial do Pernam­<br />

ter o conveniente <strong>de</strong>stino, o certidão do as <strong>de</strong>rribadas o outros trabalhos que Aserto oa<br />

Mlnlnterlo dss Guerra, Fc<br />

buco, remettendo á câmara indicações recla­<br />

celro para regularida<strong>de</strong> da mesma transacção; [ sentamentos do aiferes, Grcgorlo Antônio da mesma colônia, tendo em consi<strong>de</strong>ração os<br />

nerado cm data <strong>de</strong> 17 do corrente o major do<br />

mando da mesma uma disposição que equi­<br />

que a dila lhesouraria observará dt , Silva, o qual foi promovido por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> serviços feitos e as obrigações resultantes dos<br />

corpo <strong>de</strong> estado irtuíor <strong>de</strong> 1.* classe Joaquim diante.<br />

pam os bacharéis em letras pelo gvmnaslo<br />

30 <strong>de</strong> Dezembro do anno passado o classificado centrados celebrados com os mesmos colonos,<br />

da Silva Ma ia, do logar <strong>de</strong> 2.* ajudante <strong>de</strong><br />

provincial aos do Imperial collegio <strong>de</strong> Pe­<br />

no corpo <strong>de</strong> eavallaria daquella provincia.<br />

director do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, por<br />

— A* <strong>de</strong> S. Pedro, or<strong>de</strong>nando cm vista do<br />

e fleando assim elevado a 12:9649730 o orçadro<br />

II e quo dispense do serviço activo da<br />

requerimento <strong>de</strong> Patrício Augusto dn Câmara<br />

mento do referido estabelecimento na parte<br />

assim o haver pedido : sendo nomeado para<br />

3.' Directoria geral.<br />

guarda nacional os csiseíros o artistas quo ti­<br />

Lima, pagador Aliai da dita thesouraria, em<br />

relativa aos mencionados trabalhos.<br />

subsütuil-n Interinamente o capitão do mesverem<br />

ofllcinas, tendas ou lojas.—A' 1 .* com-<br />

que pe<strong>de</strong> se faça entrega ao seu fiel dt quon- .A' commissão dn melhoramentos, remetmo<br />

corpo José Francisco Coelho.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da socieda<strong>de</strong> Auxiliadora missão do instrucção publica oá2.<br />

lla <strong>de</strong> 3199560, <strong>de</strong>positada por elle nns cofres tendo paru informar, ama caria <strong>de</strong> lzidoro da Industria Nacional, remettendo, para to­<br />

dc uma das repartições da cida<strong>de</strong> do Bfo Gran­ Monnez acompanhada <strong>de</strong> uma amostra da mar na consi<strong>de</strong>ração que merecer, um ofllcio<br />

<strong>de</strong> do Sul, c eliminadas dc seu <strong>de</strong>bito as ad- massa por elle <strong>de</strong>scoberta.<br />

do director da colônia Blumenau a queacom-<br />

YlInUterlo da Ajrricsiltnra — dições por elle mencionados na mesma peti­ -— Ao direcfordé arsenal <strong>de</strong> guerra da penha duas amostra* do algodão plantado na<br />

Por portaria <strong>de</strong> 19 do corrente foi nomeado ção:—que informe:<br />

corte, mandando fornecer 34 canudos para mesma colônia.<br />

José Eduardo <strong>de</strong> Jesus Cerqueira para agente<br />

I.* Qual a razão por que não se abonou inferiores do 4.* batalhão <strong>de</strong> Infantaria.<br />

elo correio do Ayurunea, na província <strong>de</strong> Mi­<br />

4." Directoria.<br />

nas contas do supplicanle a quantia do 1409<br />

nas Geraes, por <strong>de</strong>missão dada a Anionio Gre-<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, á fabrica <strong>de</strong><br />

que o mesmo pagara em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns e<br />

gorio do Andra<strong>de</strong>.<br />

pólvora da Estrella, uma luva o um pilo Officio ao administrador do corrolo do Pa­<br />

instrucções dos cx-inapectores da dila lhesou­ <strong>de</strong> aço batido e torneado para uso das novas raná, aulorisando-o a supprir com a sobra <strong>de</strong><br />

raria, proveniente do aluguel da casa do finado ofllcinas do fabrico.<br />

outras verbas o déficit que se dá na <strong>de</strong> con­<br />

Malaquias José Neto, oecupada pelo hospital<br />

ducção <strong>de</strong> malas.<br />

— Ao mesmo, remetendo a 1.* via <strong>de</strong> co­<br />

raiNISTBMIO DA F/sZKliftp.V militar da cida<strong>de</strong> do Bio Gran<strong>de</strong> no mez <strong>de</strong><br />

Julho <strong>de</strong> 1857;<br />

nhecimento <strong>de</strong> 117 pranchôcs <strong>de</strong> açouta-ca- — Ao director do correio da confe<strong>de</strong>ração<br />

EXPEDIENTE OO DIA 6 08 Sf «IO PB <strong>1864</strong>.<br />

vallos que José Ignacio Teixeira Júnior enviou argentino, agra<strong>de</strong>cendo os sellos <strong>de</strong> correio<br />

2/ So os quantias <strong>de</strong> 39333 o 159809, a I." do Bio Gran<strong>de</strong> do Sul por conta dos 2.009 que enviou.<br />

valor <strong>de</strong> prestação in<strong>de</strong>vidamente abonada ao que contratou ven<strong>de</strong>r.<br />

— Ao administrador do correio da corte,<br />

soldado José da Costa, e a 2.' dada como gratificação<br />

addicional ao major Maneio dc Souza Ao do laboratório do Campinho, remeta<br />

<strong>de</strong>volvendo o sobrescripto da carta que foi<br />

para França cm vez <strong>de</strong> ir pare Franca.<br />

n ó<br />

a r a<br />

Tavora, não forão <strong>de</strong>bitados pelo mesmo sup- \^ ° P informar uma caiU_<strong>de</strong> Biancbirc<br />

J<br />

<strong>de</strong> justiça<br />

civil.<br />

Bequcrimento do conego Henrique <strong>de</strong><br />

Souz i Brandão, lente <strong>de</strong> liturgia dò seminário<br />

arehiepiscopa» da Bahia, reclamando<br />

contra o <strong>de</strong>creto do 22 do Abril do anno passado<br />

quo reduziu o or<strong>de</strong>nado <strong>de</strong> sua ca<strong>de</strong>ira.<br />

—A' commissão <strong>de</strong> pensOes e or<strong>de</strong>nados.<br />

Foi apresentado e appolodo o seguinte requerimento<br />

:<br />

« Requeiro que sopeção ao governo informações<br />

circu insta n cindas sobre o farto ultimamente<br />

oceorrido na provincia <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

do mandar o presi<strong>de</strong>nte da mesma<br />

província guarnecer os paços da assembléa<br />

legislativa provincial <strong>de</strong> força armada, durante<br />

as sessões, com a cópia <strong>de</strong> Ioda a correspondência<br />

oflicial ft respeilo, —II. $. Ptifoo<strong>de</strong><br />

Mello. »<br />

iii\i«ti:icio im ,t


u Fio» ornado um pollogtaeleitoral nn villa<br />

do Cuseuhy, frdfif iji <strong>de</strong>llín*s. n qiBn se<br />

comporá dos eleitores disso lei mo.—Ferrei ra<br />

da Veiga.» 1<br />

« Accrespeòte-$e *- ficando oftabelbcido o<br />

collegio eleitoral da villa dd Alto Paragusy<br />

Diamantino, composto doa seus eleitores, o<br />

dos da freguezia dc Nossa Senhora do Bosarío.—<br />

Silvino Cavalcanti. »<br />

a A freguezia <strong>de</strong> Santa Quiteria, nb termo<br />

do Sabará, provincia <strong>de</strong> Minas, dará d'ora<br />

em diante II eleitnr«*s. c para esse fim flcfio<br />

revogadas as disposições em contrario.—Fonseca<br />

Vianna.»<br />

Ja Como emenda a projecto <strong>de</strong>ste nnnrt n.<br />

87, creando na villa <strong>de</strong> Borba, da provincia<br />

dn Amazonas, um collegio eleitoral. — Mu- \<br />

reira. o<br />

«*.« freguerias do 2 • districto eleitoral dp<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro darnõ tantos eleitores quantos I<br />

os múltiplos <strong>de</strong> .10 volantes Pa ultimo qualificação.—<br />

Andra<strong>de</strong> Pinto. »<br />

e Fica igualmente creado um collegio ciei-1<br />

bttld) ÉÉ villa <strong>de</strong> Agttf Preta, província dè I<br />

Pernambuco, composto dos eleitores da fre*<br />

guetis do mesmo noéio.—-f,uís Felippe.—<br />

Santa fian<strong>de</strong>ira.—Hurros Barreto.»<br />

a E' creado um collegio eleitoral na villa<br />

do Príncipe, provincia Mo Paraná, composto<br />

dos eleitores <strong>de</strong>ssa villa e dos dss freguezias<br />

da Palmeira*c Rio Negro.— Mercando. »<br />

« Fica Igualmente creado nm Collegio eleitoral<br />

ua cida<strong>de</strong> dc S. Gabriel, da província do<br />

Riu Gran<strong>de</strong> du Sul, com os eleitores do respectiva<br />

município.—Bardo dt Porlo-Altgrti<br />

—A/forno Celto. —NeryFiarei- o<br />

«Fies ornado um collegio eleitoral na villa<br />

da <strong>de</strong>nto Anionio da llurra, no 3* districto<br />

da província da Baldo. —Junqueira,—Fredrrico<br />

dt d Imeida. »<br />

i A freguezia do S. loto dd llaborahy do<br />

município do mesmo nome, dará 40 eleitores<br />

et <strong>de</strong> ílcmby dê mesma município, oito eleitores.<br />

—J, M. <strong>de</strong> Macedo.—Carneiro <strong>de</strong> Campos<br />

;—Fernan<strong>de</strong>s Moreira. »<br />

Olfcreço como emendas os seguintes projecto*,<br />

ns. 94 e 28.<br />

1 « Fica creado uín collegio eleitoral ha<br />

villa <strong>de</strong> Ponte Nova, colr.arca <strong>de</strong> Piracicaba,<br />

na província do Minas Geraes, o qual ser j<br />

composto dos eleitores dás freguezias quo<br />

constituem o lerulo da mesma villa.<br />

< Revogadas ts <strong>de</strong>posições Chi contrario.<br />

2." a Fies creado um collegio eleitoral na<br />

villa <strong>de</strong> S. Paulo do Mtiriahé, comarca do<br />

mesnto nome, na província <strong>de</strong> Minas Geraes,<br />

O qual será composto dos eleitores das freguezias<br />

que constituem o termo dá mesmo<br />

villa.<br />

Re rogadas as disposições em contrario.—<br />

M. Mello Franco.<br />

. Orarão oa Srs. Paula Souza, Fleury c Aragão<br />

e Mello, ficando a discussão adiada por<br />

ler sido mandado á mesa o soguinlo requerimento,<br />

que foi approvado:<br />

e Roqueiro o adiamento da presente discussão<br />

aló que a commissão <strong>de</strong> estatística<br />

emiti i o seu parecer sobre a questlo <strong>de</strong> limites<br />

entre Goyaze Mato Grosso.—Fleury. •<br />

2.' par/».<br />

Continuou n 2.' discussão do art. 2.° do<br />

projecto n.102 sobre s estrada do ferro <strong>de</strong><br />

II. Pedro II. Onirão rts Srs. Souza Carvalho<br />

o Dantes, ficando a discussão adiada pela<br />

hora,<br />

A or<strong>de</strong>m dn dia para amanhã éa seguinte:<br />

i.'parle (até 1 hora) — 1.' discussão do<br />

projecto tu 43 <strong>de</strong> 1802, autorisando o goveruo<br />

a mandar pagar ap ex-soldado do cxlinclo<br />

rpo <strong>de</strong> artilharia <strong>de</strong> marinha Jvao Anionio<br />

Carválhu os vencimentos quo lhe são<br />

<strong>de</strong>vidas.<br />

Continuação da 2.' discussão do projecto<br />

relativo d estrada dr ferro <strong>de</strong> 1). Pedro II.<br />

Continuação da 2.' dita du <strong>de</strong> n. 106, concernente<br />

I companhia <strong>de</strong> navegação a vapor<br />

Bahiana.<br />

3.* dita do da d. 27, abrindo o navegação<br />

do Amazonas ás barões amigas.<br />

3.* dila do <strong>de</strong> n. 120, approvando a concessão<br />

feita a Luiz Bacliech para lavrar minas<br />

da carvão <strong>de</strong> pedra nas margens do Jaguar<br />

ão,<br />

1.* dilado.<strong>de</strong> n. 61 <strong>de</strong> 1862, autorisando o<br />

a manear odmiitir tm I. * classe do<br />

exercito o major reformado Lniz Xavier<br />

Torres.<br />

l£do/H.—Discussão da resposla a falia do<br />

throno.<br />

DIlCIllilTOS OFFICULS.<br />

TribunoI do Coinmordo.<br />

ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA ÊM 12 DB<br />

HA 10 DB l8fji.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Coito.<br />

Aos 12 <strong>de</strong> Moio dc 1861, há sala das sessões<br />

do tribunal do commercio da capital do Império,<br />

perante o Sr. conselheiro João Lopes<br />

ds Silva Coito, presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> mesmo tribunal<br />

-com o secretario abaixo assignado. e os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargador fiscal c <strong>de</strong>putados Gonçalves,<br />

a>al, Bueno e Freitas, faltando com causa o<br />

Sr. Telles; o Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou aberta<br />

oseasan*<br />

Foi lida e approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

EXPEDIENTE.<br />

Ofllcio do tribunal dd commercio da província<br />

da Bahia, <strong>de</strong>29 do mez findo, aceusando<br />

H recepção dá relação dos cmn merciahtes matriculados<br />

neste tribunal nò mez dê Março.<br />

• •—Mandou-se aichivsr.<br />

JJtio <strong>de</strong> juiz commcrcial da 2." vara da<br />

, corte, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong>ste mez, enviando a conta dos<br />

otftriot comprados para uso daquelle juizo.<br />

—Ma«*ioU'se pagar e archivar.<br />

Boletim semanal das cotações da j unta dos<br />

corretores <strong>de</strong>sta praça <strong>de</strong> 2 a 7 do corrente.<br />

—-Mandou-se archivar.<br />

Forão <strong>de</strong>feridos os requerimentos <strong>de</strong> Jnsé<br />

rb> Oliveira Fontes, pedindo carta dè tegislro<br />

par.l a sumnca Bom-Nora; <strong>de</strong> José Pinto Pa- |<br />

rbect'; <strong>de</strong> Vicente Ferreira da Silva Pereira<br />

c Ila vBan<strong>de</strong>ira et Csmp., pedindo serem I<br />

arituiltidoj A matricula <strong>de</strong> eommerciantes; <strong>de</strong> I<br />

IKHuiçiaun Bernardino da Fraga e Anionio<br />

KibiMio Pinto Bossa, pedindo para serem tegistratbo;<br />

ss escripluras das socieda<strong>de</strong>s cojpiiiaiiauiersa*<br />

que apresentarão.<br />

Mandou-sesatisfazer a requisição do Sr.<br />

<strong>de</strong>s ftnbn rgador fiscal no requcrjincnío dè H en • I<br />

rlquo figgolz dj ;usiva da prorogatívu<br />

real. O nrllgo foi votado por 168<br />

votos contra 27 • Mas <strong>de</strong> ambos os lados se<br />

occrcsccnlou que tinha a certeza dc qüe o reichsralh<br />

não hesitaria um instante èiii riscar o<br />

imperador do México da lista dos príncipes<br />

austríacos.<br />

« A <strong>de</strong>claração lornou completa a ruptura.<br />

Aarchiduqueza Sóphia, mãi do imperador é<br />

do archiduque <strong>de</strong>baldo se esforçou por intervir.<br />

Encontrou resistência tão tenaz, que levo<br />

<strong>de</strong> sob ir im mediata mente dd paço <strong>de</strong> Hofburgo.<br />

Ao mesmo tempo, o archiduque c sua esposa<br />

relirárão-se da residência imperial, e nem<br />

um dos príncipes da família imperial os acompanhou<br />

ao caminho dc forro. Para salvar as<br />

appare.ncias, para evitar cominenlarios, alguns<br />

altos funecionarios civis o militares forão enviados<br />

á natação, quando o Irem M partir;<br />

mas não forão admiltidos á presença do suas<br />

altczns. 1<br />

•<br />

« Em fim,- para dizer a verda<strong>de</strong>,' d Imperador<br />

está furioso; (Irmomentc <strong>de</strong>cididíj a não<br />

ce<strong>de</strong>r o ainda menos a pagar as dividas, nssaz<br />

numerosas, do seu Irmão. Hoje o urchiduquo<br />

Leopoldo e o barão db Meysenbug, conselheiro<br />

no ministério dos negócios estrangeires,<br />

partirão para apresentar ao archiduque ò ultimalum<br />

do imperador c fazer a <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>ira<br />

tentativa para remoção das difflcn Ida<strong>de</strong>». »<br />

Esto inesperado inci<strong>de</strong>nte causou profunda<br />

impressão nn corto dasTuilherias,que via assim<br />

transtornados todos os seus cálculos acerca do<br />

México. O imperador Na po leão enviou logo<br />

a Vienna o general Pròssard, no Intuito <strong>de</strong><br />

põr lei mo a tão <strong>de</strong>ploravel dissensão. O tèlearaplio<br />

enlre Paris o Vienna trabalhou inirti<br />

cxtriiordimiria nctividn<strong>de</strong>:. As difllculda<strong>de</strong>s<br />

parwião a planadas. O príncipe Maximíliano<br />

dovia receber a <strong>de</strong>ptrtnção mexicana no (liai<br />

e partir no dia 13. Mas chegou a Miramar»<br />

a noticia da morte da arehidnqueza Hil<strong>de</strong>gdrdé,<br />

é n esposa do novo linporador leve do<br />

partir im mediata mento para Vicnnu a flm <strong>de</strong><br />

tomar parto no luto d i família real. A rc-


nopofta da drinutaofto moxlnana fo{ adiada pára<br />

o din Roo partida paro o dia 10. Mas no dia<br />

11 u/n <strong>de</strong>spacho tefegraphico âaUkjo da Mira-<br />

marc dizia qua o archiduque estava doente da<br />

cama, o que Importava necessariamente outro<br />

adiamento..<br />

Diz-se que o imperador Napoleão viva­<br />

mente contrariado, escrevera para Miram are,<br />

<strong>de</strong>clarando ter minan temeu te que se o archi­<br />

duque nao partisse quanto antes, elle so via<br />

na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar, fazendo par­<br />

tir tmmediatamente um membro da sua fami- I<br />

Ha, que substituiria o archiduque na confor­<br />

mida<strong>de</strong> do direito que lhe conferira a assem­<br />

bléa doa notáveis do México, na previsão das<br />

eventualida<strong>de</strong>s. Mas aliviado da febre, quo o<br />

accomeltora o príncipe Maximíliano parlio<br />

cffeciivamento no dia 1 i<br />

O Moniteur <strong>de</strong> li publicava o seguinte:<br />

« No domingo 10 <strong>de</strong> Abril, ás 10 horas da<br />

manha", o archiduque Maximíliano recebeu no<br />

sen palocio da Miramsre a <strong>de</strong>putação inexi-<br />

cana, encarregada <strong>de</strong> olferecer-lhe a coroe.<br />

o O presi<strong>de</strong>nte da <strong>de</strong>putação, Sr. Gutierres<br />

listrada, prenunciou um extenso discurso,<br />

opolando-se no veto* nacional do México;- d<br />

recordando as promesms feitas pelo archi­<br />

duque, a 3 <strong>de</strong> Õutdbro dn 1803, dc nccltar<br />

<strong>de</strong>finitivamente mais tar<strong>de</strong> a Corda dò México.<br />

« O archiduque respon<strong>de</strong>u :<br />

c Depois dc circunispecto exame do acto<br />

dè adhcsão que me apresentais, adquirir, a<br />

convicção <strong>de</strong> que o voto dos notáveis do Mo-<br />

,xico, .que vos encarregastes do trazer a<br />

Miramare estava soncclonado pela InmMnse<br />

<strong>maio</strong>ria do paiz, e <strong>de</strong> que podia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> este<br />

momento, com pleno direito consi<strong>de</strong>rar-me<br />

como oleito do povo mexicano.<br />

• A primeira condição indicada na minha<br />

resposta do 3 <strong>de</strong> Outubro fica <strong>de</strong>ste modo<br />

cumprida.<br />

«c Indiquei outra condição relativa aos pe­<br />

nhores necessários ao futuro império, a fim<br />

oe po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>dicar-mo em paz a esta nobre<br />

missão, e <strong>de</strong> fundar a prosperida<strong>de</strong> e in<strong>de</strong>­<br />

pendência do paiz em sol idas bases.<br />

• listes penhores são agora seguros, graças<br />

á magnanimida<strong>de</strong> do imperador dos France­<br />

zes, que, durante o tempo das negociações, |<br />

M mostrou animado <strong>de</strong> um espirito <strong>de</strong> leal- |<br />

da <strong>de</strong> e benevolência, cuja lembrança guarda- j<br />

rei eternamente. '<br />

« Tendo o augusto chefe do minha família<br />

consentido, por suo parte-, para que eu to- I<br />

masse posse do throno que me era oíforecido,<br />

<strong>de</strong>vo <strong>de</strong>sempenhar-me boje da promessa even­<br />

tual que vos Bi, ba seis mezes, e <strong>de</strong>claro<br />

solemnemonto que, com o auxilio do Todo<br />

Po<strong>de</strong>roso, .aceito dns mãos ds nação mexicana<br />

« corda que me conferio. -<br />

« O México, seguindo os suai tradições o<br />

oa usos do novo continente, exerceu o direito<br />

do eleger um governo conformo com os seus<br />

<strong>de</strong>sejos o com as suas necessida<strong>de</strong>/;. Confiou<br />

om um dos ramos dn casa dc Hapsbnrjtn,<br />

que estabeleceu, ba tres séculos,'uma mo<br />

norchia Chrislã no seu território. Esta con­<br />

fiança com moveu-me profundamente, o não<br />

a Irahireí.<br />

« Tomo posse do po<strong>de</strong>r constituinte da que<br />

me reveste o nação que vos tomou por seus<br />

órgãos. Conserva-lo-Uel unicamente o tempo<br />

necessário para crear no México uma or<strong>de</strong>m<br />

regular e para organizar tnstilnlções llberües<br />

c conservadoras. Como vos dizia, senhores,<br />

no meu discurso do 3 <strong>de</strong> Outubro, a pressa r-<br />

me-hci em cnllocar a monarchia sob a auto­<br />

rida<strong>de</strong> das leis conslitucionaes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a<br />

pacificação du paiz fôr completa.<br />

« A meu võr, assegura-ae mais a forja do<br />

QU governa pelo regulamento do quo pela<br />

índclormlnaçho <strong>de</strong> seus limites, por isso quero,<br />

para o exercício do meu governo, lixar os que<br />

po<strong>de</strong>m garantir-lhe a duração.<br />

« Havemos <strong>de</strong> mostrar, tenho essa certeza,<br />

quo uma liberda<strong>de</strong> bem entendida podo ob­<br />

ter-se pela dominação da or<strong>de</strong>m. Respeitarei<br />

tuna, o farei respeitar a outra.<br />

«i Hastearei bem alto o com energia não<br />

Inferior a ban<strong>de</strong>ira da. In<strong>de</strong>pendência, case<br />

.symbolo dc nossa.futura gran<strong>de</strong>za. .<br />

• Reclamo o concurso <strong>de</strong> Iodos oa mexica­<br />

nos que amão o seu paiz para me auxiliarem<br />

»o cumprimento da minha bella, mas difOcil<br />

missão.<br />

« O accordo dar-nos-ha o po<strong>de</strong>r, n pros­<br />

perida<strong>de</strong> c a pai. .- -<br />

' «Nu rica o meu governo esquecerá o reco­<br />

nhecimento que <strong>de</strong>ve no soberano iIlustre<br />

cujo apoio amigo tornou possível a regene­<br />

ração do posso bcllo paiz.<br />

, * Disponho-me u partir para a minha nova<br />

pátria,, passando pela cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lloma on<strong>de</strong><br />

receberei das mãos do santo padre essa benção<br />

vão preciosa para Iodos os soberanos, méa<br />

'duplioadomonte preciosa para mim; que sou<br />

•chamado a fundar um novo império. »<br />

As palavras do príncipe Maximíliano ex­<br />

primem sentimentos elevados o aspirações<br />

que<br />

úobrés. Ninguém duvida di<br />

illustrado monurcba <strong>de</strong>sejo sinceramente go<br />

vurnar cum os princípios conslitucionaes c<br />

mostrar nos mexicanos (pie. um llirono não<br />

•é obstáculo |á existência das garantias civis e<br />

políticas dos cidadãos. No onlrelaulo al dill-<br />

•edlda<strong>de</strong>s ii<strong>de</strong>i nus e e vier na* que o- novo im-<br />

fporador vai oneonlrar no México srto' Imitas q<br />

*aes; que e licito duvidar <strong>de</strong> hdjd elle as possa<br />

Ven<strong>de</strong>r 5 O probriri arrblditqm*' n:it» (em con -<br />

ílánçn na soli<strong>de</strong>z o duração do (tumm, que<br />

tftè oltereCyrao no México, o tombom o uu»s<br />

C^ijúi |bun.gjnjinr'ui, que leve em ce<strong>de</strong>r dos<br />

M'US d i rei tos ó.vú n f u nos ;í corda da A uniria.<br />

* V<br />

Q' ©s7-o*ehtsrh-príst do 0 diz:'<br />

« Y\u á ullinia hora do hontem, quo a qqes-<br />

1,'iDcc.tsãn dos dlreiUia evenluaos obleve<br />

du sua altezu imperial d arebidnqmi Maximí­<br />

liano n solução, con for me aos velos o á expec<br />

ta ti va geral; Ainda ontos <strong>de</strong> hontem as cousas<br />

oftbaviio-sé em lal situação, que ns mais oitos<br />

iier.sou.tgens Ignora vão fio que virião a parar.<br />

fl*Sr8 Borasflct noite o con<strong>de</strong> dq It^cbeig roce-<br />

tf-At <strong>de</strong> Trieste o' <strong>de</strong>spacho télcgraphíeo nn-<br />

nunci.indo. que >ua njteza imperial estava dis­<br />

posto a ássigmir o acto du renuncia.<br />

.A. viagem <strong>de</strong> sua inugcfUdo imperial a<br />

TrioM'*, as summida<strong>de</strong>s políticas (pie o acaut-<br />

panhãn, dcu.onstrão sufflcientomcnte a im­<br />

portância das oonvençfias <strong>de</strong> estado; que vão<br />

Sua m-igestudn o Imperador,<br />

punha, que o archiduque ReJnero, presi<strong>de</strong>nte<br />

do conselho <strong>de</strong> ministros, iria a Trieste como<br />

altar coo le sua magesta<strong>de</strong> o imperador.<br />

Foi mais tar<strong>de</strong>, que sua magesta<strong>de</strong> <strong>de</strong>cidio<br />

empreben<strong>de</strong>r a viagem pessoalmente. A soe<br />

ausência da ca pila I é <strong>de</strong> mui curta duração.<br />

Chega a Trieste ás 10 horas da manhã do<br />

hoje, e regressa cm trem especial ás Ires da<br />

tar<strong>de</strong>. Pelo qne diz respeito uo o cio <strong>de</strong> re­<br />

nuncia sabemos, que é completo acerca dos<br />

direitos agnaticos.<br />

As proposições intermediárias <strong>de</strong> estipular<br />

um prazo <strong>de</strong> seis, <strong>de</strong> Ires annos para n re­<br />

nuncia, nflo prevalecerão. O que. prova quan­<br />

to o archiduque Maximíliano estava longe <strong>de</strong><br />

prestar-se á <strong>de</strong>sistência, é que n arbítrio <strong>de</strong><br />

recusar a coroa do México e <strong>de</strong> retirar-se<br />

para lloma, achava-se por tal guisa fixado,<br />

que sc fretou um navio para Civitu-Vecchía c<br />

será preciso in<strong>de</strong>mnizar o capitão. Allribuo-<br />

se a tres influencias simultâneas a <strong>de</strong>cisão<br />

suprema tomada por sue altexa Imperial<br />

á ultima hora. A sua alteza a archiduqueza<br />

Carloia, que IrÕUXe do Vienna a llrmo<br />

convicção do que, segundo o nccdrdo da im­<br />

perial família, o Imperador nao podia fazer<br />

concessão alguma na questão agasfica, por<br />

que se oppunhão os gran<strong>de</strong>s interesses do<br />

império; as Instantes solicitações do general<br />

Frossard; e á altitu<strong>de</strong> enérgica c <strong>de</strong>cisiva da<br />

<strong>de</strong>putação mexicana.<br />

Fosse como fosse, o que é certo é que o ar­<br />

chiduque Maximíliano se resolveu a renunciar<br />

para sempre asem condições aos seus direitos<br />

agnaticos, e lá vai para o México, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

ter recebido em Roma a benção do Santo Pa­<br />

dre, tão preciosa para todos os soberanos,<br />

mss principalmente para elle, que vai fundar<br />

um novo im serio sobre bases pouco seguras.<br />

A resolução dd archiduque Ibi muito grata ao<br />

imperador Napoleão, 8 quem tantas <strong>de</strong>longas<br />

c hesitação causavâo já profundos <strong>de</strong>sgostos.<br />

A opposição. quo no corpo legislativo re­<br />

presenta a opinião do quasi toda a França,<br />

quando con<strong>de</strong>mna a persistência em <strong>de</strong>spen­<br />

<strong>de</strong>r rios <strong>de</strong> dinheiro, na oecupação <strong>de</strong> um<br />

paiz, que mais cedo nu inais tar<strong>de</strong> podo liber­<br />

tar-se da influencia estrangeira, para se lançar<br />

no VII meu lo uo abysmo da anarchia, prepara­<br />

va-se já para renovar os seus bloques chm<br />

mais energia e vchcnicucia, O arbítrio <strong>de</strong><br />

I substituir o príncipe austríaco por um prin-<br />

1 cipe IVitticcz, torbaria• a França solidaria no<br />

seu <strong>de</strong>stino, obrigundo-n a sustentai-o, no<br />

caso <strong>de</strong> revez. As complicações e compromet-<br />

timenlosçrãp <strong>de</strong> tal or<strong>de</strong>m, que*e nssigmtdtfs.<br />

cniho' olrt^fi! tl;t<br />

Reehber.Ç como iniiiistr»<br />

Mr, <strong>de</strong> Sehineiiin;<br />

tem ifèa Átiòndóti<br />

tMv. dós paizes da coro i<br />

|ü?YpUuitfhoiu to á Alistei,<br />

sanecão, sito cnamáuíis á<br />

iniperi.il fimilii, O Condi; <strong>de</strong><br />

tia casa imperial;<br />

Cumo ministro <strong>de</strong> estado;<br />

w «iibcos, como minis-<br />

lo Hungria, unida<br />

. pela pnigm.íljci»<br />

dar forca <strong>de</strong> lei a<br />

esse documento liÀloricn.<br />

Conto-SIS que ao meio-dia ainda se sup><br />

biugton<br />

ção seguinte<br />

« Que não lhe são tridilforentes ns aconte­<br />

cimentos do Mítico; e que o povo dos Esta­<br />

dos-Unidos não admillé o eslabeleciméhto dc<br />

iiionarchico sobro a proleeção<br />

governos europeus, II :<br />

. A fAeenèVal <strong>de</strong> Nova-York, dissera a esle<br />

respeito o seguinte, para mostrar n anima<br />

eoel; qun os amer Ir anna recéblld o novo im­<br />

pério :<br />

\h Na sessão Celebrada no senado, a ?J do<br />

Man;o, apresentou o Sr. M ic :ÜÕúiai, senador<br />

dcini.crata pela Califórnia, u segUiutu ieso-<br />

lução:<br />

« Be-4e>i-<br />

0»icaofci{pação do M.-xi.o, nu <strong>de</strong> q l|;.f-<br />

quer purç.io daquelle p;il/. pelo m.pecador d;;<br />

Kiiiuç.i. mi peta pessoa esi olliniii por i'lí'\<br />

CO:MO imper idor d>> Alcxico, é unia ofU>n.ia<br />

feita ao povo da republica d K»l.id«><br />

xIro abonará 1.000 francos por anno aos ho­<br />

mens que IIquem ao seu serviço.<br />

« A btdésenBttÇflb ei# 18B» fiei etn 270<br />

milhões, tendo o México que pagai 23 mi­<br />

lhões por anno.<br />

« Uma commissão regutatá a in<strong>de</strong>mnisação<br />

<strong>de</strong>vida aos subditos francezes. »<br />

O Imperador Maaimiliano nomeará o con­<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cerminv, senador e governador Hono­<br />

rário do banco <strong>de</strong> França, pnra presi<strong>de</strong>nte, da<br />

eom missão <strong>de</strong> fazenda do México estabelecida<br />

em Paris.<br />

As liilhas parisienses publicarão os <strong>de</strong>cretos<br />

dò novo imperador, a respeito das questões<br />

Una nrei ras do que as bolsas ü> Londres o Paris<br />

sc preoceupavão aclualmente. Erão seis.<br />

Os dous primeiros <strong>de</strong>cretos crenvão• resto-<br />

Ia vão a commissão <strong>de</strong> fazenda mexicana em<br />

Paris. .<br />

O terceiro c o sexto dlsüo respeito aofAl<br />

gulaiiiento da sitnáçtio dos credores Inglezes.<br />

O quarto e o quinto respcltuvão ao emprés­<br />

timo uctualmenle emltlido. *<br />

O empréstimo é do capital nominal <strong>de</strong> 8<br />

* milhões <strong>de</strong> libras esterlinas ou 201 .(500.000<br />

francos. Creio-ae títulos ao portador, sendo<br />

os juros pagos por semestre, em 1 <strong>de</strong> Abril<br />

e <strong>de</strong> I Outubro <strong>de</strong> cada anno, assim om Lon­<br />

dres como em Paris. O primeiro pagamento<br />

effcctua-se em 1 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1801. O preço<br />

da omissão está (íxndo em btf fr;mcos por cada<br />

6 francos do renda, ao capital nominal <strong>de</strong> 100<br />

francos. "<br />

O empréstimo foi cmillido com bom exilo.<br />

Os títulos já dão prêmio. O governo francez,<br />

contando com o pagamento da primeira pres­<br />

tação das <strong>de</strong>spezas da oecupação, piopúo a<br />

reducção du uma décima no imposto do re­<br />

gistro, das h> poli*, cens. ,<br />

AsjNtria.— Vienna, 20 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> I86i.<br />

-— Becu«ando o imperador da Áustria dar o<br />

seu consentimento., ao archiduque Femaddo<br />

Maximíliano, seu irmão, para aceitar s coroa<br />

do McxícoCj o"iS'Tvando-fhe os seus direitos<br />

cvciitu.M-s i i•.orou da Áustria ; o reconhe­<br />

cendo o archiduque que não lhe era ai roso<br />

faltar nos últimos moinou tos aos seus cniu-<br />

proinissps copi a nação mexicana, o com o<br />

Imperador Napoleão, cujos agentes o instiivfio<br />

por uma <strong>de</strong>cisão, resolveu-se a iinal a lazer a<br />

renunciu <strong>de</strong>ssos direitos agnaticos. < -<br />

Logo quo sua Uiuaestadu apostólica foi In-<br />

formado <strong>de</strong>ssa dispo-.ição do archiduque .<br />

daqui parlio no dia 8 do corrento para o cis-<br />

telln du Miramare, acompanhado do cinc»»<br />

arehlduqnes, do uran-diique da Toscana, <strong>de</strong><br />

trea ministros du estado, con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bechherg,<br />

cavalleiro' <strong>de</strong> Schmcrlmg e condo <strong>de</strong> Estur-<br />

hazy, do grau marechal da cõrle, oaVMffjpa-<br />

chancelleres áulicos da Hungria e da Tran-<br />

sylvania, nó impedi mento dos relpeèlrvns<br />

chancelleres. Alli chegou sua magesta<strong>de</strong> no<br />

di» 0 dc manhã. Proce<strong>de</strong>u-se logo i asõgn-<br />

lura do acto ji<strong>de</strong>mnu dc renuncia, quo foi<br />

referendado pelas autorida<strong>de</strong>s com| curnles.<br />

Depois <strong>de</strong> um aiinOço que foi servido ao meio<br />

diu, vdltuo o imperador nessa mesma i.mle<br />

pitn lamne, «n*s> chegou o.»dia.*•«««»!*».<br />

Aiinnoiiini a tiatHa <strong>de</strong> VeenUM que o acto<br />

<strong>de</strong> irniiuéia será apriseutadn ao p.o l.uoent<br />

auN'lri.ico.<br />

No ilpi 10 do eorrenb* ri archiduque Fer-<br />

0 uid'1 M.i\niii|i.ii|.i reci-bi-n cuiii tud i i i i |<br />

Oi. 0 pr.--.i-<br />

çl.«. ('. 'i.ilie f,•/ I tl.tia.f i. I<br />

illll luiign di.i-or.ii a<strong>de</strong>iin.ido á«<br />

L.-aaaa,.. - I^.I<br />

<strong>de</strong>nii- d<br />

dirigiu tit.<br />

i <strong>de</strong>pilf<br />

| aceito das mãos da hdçãn mexicana a oonía' 1<br />

qun ella me COIIÍÍJ.<br />

n O México, JJel ásiradicções do seu conli- J<br />

nente,. cheio <strong>de</strong> vigio e do futuro, exerceu- o I<br />

direito <strong>de</strong> escolher o governo correspon<strong>de</strong>nte j<br />

aos seus votos o ás soas necessida<strong>de</strong>s. Üepo- |<br />

silou a Ml confianç.i em um <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

mesma casa dé Jlapsburgo. qm», IM 3 séculos,<br />

estabeleceu no solo mexicano uma monarchia<br />

clirístâ. Bata confiança me penhora, e procu­<br />

rarei jiistiflcal-á.<br />

a Encarrego me <strong>de</strong> constituir o po<strong>de</strong>r, <strong>de</strong><br />

• que mo acho investido pela nação que repre­<br />

sentais. Não azarei <strong>de</strong>sse po<strong>de</strong>r senão du­<br />

rante o tempo quo fõr ncessari» para estabe­<br />

lecer no México um estado normal, e organi-<br />

sar instituições rasoavalménte liberaes.<br />

u Como vos disse, senhores, no meu dis­<br />

curso do 3 <strong>de</strong> Outubro, apressar-mo-bei a<br />

dar ê monarchia mexicana o renimen consti­<br />

tucional, logo que a paz se ache completa-<br />

menlo restabelecida. A força dó o má admi­<br />

nistração è, quanto a mim, mais garantida<br />

por limites fixos, do quo pnr H.I.S vaga limi­<br />

tação dos seus po<strong>de</strong>res. Quero limitar ds<br />

direitos do meu governo, <strong>de</strong> modo tal que<br />

consoli<strong>de</strong> a sua autorida<strong>de</strong> sem prejuízo da<br />

loa consi<strong>de</strong>ra ção.<br />

a E«pero firmemente mostrar que uma<br />

liberda<strong>de</strong> bem entendida, é perfeitamente<br />

conciliavel com n or<strong>de</strong>m; eu saberei respeitar<br />

a primeira, E fazer respeitar a segunda.<br />

« Sustenta rol lambem core toda a energia<br />

a ban<strong>de</strong>ira da in<strong>de</strong>pendência, esse symbolo<br />

da futura gran<strong>de</strong>za do México.<br />

« Peço o concurso dé todos dt mexi ca rios<br />

amantes da sua pátria para o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong><br />

minha lão nobre, como árdua tarefa. A união<br />

nos fará fortes e noa dará prosperida<strong>de</strong> é paz.<br />

« O meu governo jamais se esquecerá do<br />

reconhecimento que <strong>de</strong>ve no príncipe augusto,<br />

cuja assistência amigável tornou possível u<br />

regeneração do nosso bcllo paiz m<br />

u Eu me dispondo a seguir para a minha<br />

nova pátria, indo primeiro a Berna <strong>de</strong> pas­<br />

sagem, a flm dalli receber das mãos do santo<br />

padre essa benção tão preciosa a todos os so­<br />

beranos, o duplamente importante para mim,<br />

que spu chamado para fundar Uns novo im­<br />

pério, n<br />

Findo eatn discurso foi o archiduque «li­<br />

dado pola <strong>de</strong>putação mexicana com ires vivas<br />

a sua magestadu o imperador Maximilbino 1<br />

do México, lçon-se logo o pavilhão inexieniiif<br />

na torre do castello <strong>de</strong> Miram are, que foi<br />

«andado com 21 liru* pelos uavhrt <strong>de</strong> guerra<br />

que se achavão no porto. Prestou <strong>de</strong>pois o<br />

novo imperador o seu Juramento sobre os<br />

Santos Evangelhos e um Crucifixo, dc sus­<br />

tentar j liberda<strong>de</strong> o a in<strong>de</strong>pendência dó<br />

México c <strong>de</strong> promover a soa prosperida<strong>de</strong> ;<br />

Jurando após o presi<strong>de</strong>nte da <strong>de</strong>putação, em<br />

nome do povo mexicano, amor e fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong><br />

ao seu novo soberano. Findo o juramento<br />

abraçou o imperador ppr duas vozes a D. Gi»-<br />

lierrei, presi<strong>de</strong>nte da <strong>de</strong>putarão, e tirando <strong>de</strong><br />

si as insígnias <strong>de</strong> gran-cruz du ur<strong>de</strong>m mexi­<br />

cana dè Nossa Senhora <strong>de</strong>Cua<strong>de</strong>lupe, oringio<br />

com ellas. Seguio-se a esto acto om Te-Deum<br />

em acção do graças. Nomeou o Povo impe­<br />

rador á D. Aranjucz, ministro da fazenda: o<br />

general Woll, ministro da guerra; e vários<br />

plenipotcnciarios para irem notificar ás cortes<br />

da Europa a sua ewvaçao uo throno do Mé­<br />

xico.<br />

Por incommodado não pô<strong>de</strong> o imperador<br />

Maximiiínno assistir oo jantar <strong>de</strong>sse dia, nem<br />

partir no seguinte, como tinha <strong>de</strong>terminado ;<br />

o só <strong>de</strong>ixou a sua residência <strong>de</strong> Miramare no<br />

dia li do corrente, s bordo da fragata aus­<br />

tríaca tfovara, acompanhada dá fragata fran­<br />

ceza Themis, navegando para Civita- Vecchlo,<br />

don<strong>de</strong> irá a lloma com sua autruala esposa<br />

receber a benção do, papa. e alli »o liando,<br />

continuará n sua viagem para o México.<br />

Na sua sabida <strong>de</strong> Trieste . flzcrAu-sc-lhe<br />

todas n* honras soberanas, e seis vapores npl-<br />

uho.-iios <strong>de</strong> gente forflo ao*seu botá-fórJ . Ames<br />

du <strong>de</strong>ixar oquelln cida<strong>de</strong> o novo imperador<br />

escreveu uma caria an ministro dn moriiiha,<br />

diiffssvdo-lhe o capital <strong>de</strong> vinte e cinco mil<br />

francos, cujos rendimentos <strong>de</strong>vem ser dlsltf-<br />

buldos iodos os annos por seis doa mais anti­<br />

gos iilli.i.ies inferiores inválidos da marinha<br />

«i st ria ca ; o outra carta ao Pndolo<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

li-.-le. <strong>de</strong>ixando - lhe vinte mil francos, cujos<br />

s -s serão auiiiiatuionte, na vrspafado<br />

distribuídos em seu nome pele. muni-<br />

cipalidado ás famílias indigentes da cida<strong>de</strong>.<br />

— Deve boje reunir-se em Londres a rou-<br />

ferenCfa d->s ministros das potências Interes­<br />

sada» na quéatáo Ifliio-ãfleml, espaçado do<br />

dia 12, p:.rá o qual fora fixada ao principio,<br />

pela fanática da Dieta <strong>de</strong> Fcancfort. quo sé<br />

rin sessão do 14 du corrento <strong>de</strong>cidio-o* a<br />

nomear o barão 0e Beud, para representa lê<br />

nc.is.-i conferência<br />

A eseòlbs do barão <strong>de</strong> Beiisl, minbtro dos<br />

negócios 1'dVangi'irrm do reino do Saxnnla,<br />

parece provar m.ilor arbo <strong>de</strong> aerordo eofrd à<br />

flieta E as dua«i (rr.MOVI Potenrfas da í.onf.-<br />

ilernção, sem nqne teria ella preferido o harão<br />

As cusas oilavao iioüc pó -quando da Kn-<br />

I rflpa veio, ha díns. a nolioia inesperada <strong>de</strong><br />

r que Mr. Slid^ll—*»nviado pelo o Sul a Paris,<br />

solicitara do archiduque Maximíliano uma en­<br />

trevista oflicial. e que, aendo-lbe esta negada,<br />

vira-se oito constrangido n lançar mão do<br />

único recurso qoe lho restava, isto ê, <strong>de</strong> en-<br />

I viar uma nota diplomática. Tendo-se reunido<br />

nm conselho <strong>de</strong> ministros no palácio das Trai -<br />

I Ierias, presidido pelo Imperador. Napoleão<br />

pura se tratar da posição, que <strong>de</strong>veria assumir<br />

O no»o império para cum os Estados Çonfu-<br />

[ <strong>de</strong>ra dos, Se resolvera que Justo seria aconse­<br />

lhar quo se não reconhecessap Sul - em con-.<br />

seqüência <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>cliração feita por Mr.<br />

Dayton. ministro americano em Paris—que<br />

o governo dos Estados Unidos estava resolvido<br />

| a entrar em relações diplomáticas com o im-<br />

! perto do México.<br />

Este nova veio Sorpron<strong>de</strong>r os republica­<br />

nos, que aluda si nflo acha vlo completamente<br />

preparados para renegar tão <strong>de</strong>pressa oi prin­<br />

cípios ds famosa doutrina; gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>scon­<br />

tentamento, portanto, uppareceu nas Oleiras<br />

parlamentares. Embora os Jornaes semi-<br />

oflicises afllrmasnein qué Mr. Dayton nao<br />

estava autorisado para fazer semelhante <strong>de</strong>­<br />

claração, a impressão era todavia <strong>de</strong>sagrado*<br />

vel; e no dia ido corrente Mr. Winter Davis,<br />

membro proeminente ds câmara dos repre*<br />

se.dantes, apresentou a seguinte resolução í<br />

« O congresso dos Estados-tjuidos não quer,<br />

guardando silencio, que aa nações do mundo<br />

pensem que elle conserva-se indifforcntc cs-<br />

pectador dos <strong>de</strong>ploráveis acontecimentos, que<br />

se pasato áctuoliheUte áo México.<br />

« Elle juhza, portanto, necessário <strong>de</strong>clarar<br />

qúe nio convém ao povo dos F.ttados-TJnldos<br />

reconhecer om governo mouarrhico levantado<br />

sobre as minas do uma republica americana,<br />

—e sob o* auspícios do qualquer potência ua<br />

Europa. »<br />

Essa importante resolução passou unani­<br />

memente por 109 Votos, sem que uma so voz<br />

se levantasse em opposição.<br />

Os movimentos militires dl quinzenarl*<br />

f .cios <strong>de</strong> pequonajmportàncla<br />

frã<br />

O aenerül confe<strong>de</strong>rado Forres! I frente <strong>de</strong><br />

7.000 homens acoss i <strong>de</strong> perto os fe<strong>de</strong>raes no<br />

KertturkJ; coíueçòú; por tomar Uniõn-Clty<br />

mlendo piisionêira toda a guarnição cnm-<br />

pn-vta <strong>de</strong> 4UP homens ; apo<strong>de</strong>rou-<br />

n<strong>de</strong>r.-:<br />

na Li I,<br />

idiobil#l , l , , s s<br />

terdir>:<br />

'i'"'s <strong>de</strong> um sttio exauw<br />

rd<br />

notáveis do México , ipiõ <strong>de</strong>u causa a vossa<br />

prjineirn srndu u .Miramare, íoi contirmada<br />

pela grando unioria do« vossos eo m patriotas.<br />

r<br />

que poe eoiVNTjíiitnie posso » e nisi<strong>de</strong>rftr--<br />

thn fe-itimaiiienl.-Heito di nação mexicana.<br />

« Assim aiha s.- >aiisf.-ita a primeira con<br />

djSíãò, qun apresentei lia mihhn resposta <strong>de</strong> 3<br />

le Pf.-rdt<br />

advogou c.in<br />

S'T I'.. 1,1 |a J.4-1<br />

I o.iiiil é o,.'upam<br />

d. i cã... ( otr.l.n<br />

•"'.'"».. nle f.ià a o<br />

tmrAiuont»' tn*mita*dVe<strong>de</strong><br />

sílin pre»jo anooio i,., êrtr<br />

iMrnsgfttflP' íbw sêns I*. I. í<br />

como mulliattLJi e tu<br />

da i:<br />

»' Diho ali. ui • I ui :igqi<br />

li i'-nl» 1'i'inia d.- l.ou<br />

ao» Uns i|e||,i ap- .. sua<br />

«do i.ot.ooa a luVlil, i-<br />

jd.uli- <strong>de</strong> S.«!il|- i boi '-*•><br />

<strong>de</strong>.djg pequeoi cida<strong>de</strong> da llickman Sft<br />

nas margens do Obiu. 50 milhas abaixo do<br />

Pidueah; e D/nlnienle Inveslio esta ultima<br />

cida<strong>de</strong> com era ndo aloiiteia. Depois <strong>de</strong> um<br />

ataque <strong>de</strong> dois dias retirou-se <strong>de</strong>ixando a ci­<br />

da<strong>de</strong> quasi Ioda <strong>de</strong>struída. Puducuh ora unia<br />

dss mais llarescentas cida<strong>de</strong>s do Kenlucky.<br />

situada na confi<strong>de</strong>ncia dos cios Tconesse e<br />

Ohio.<br />

As ultimas noticias dizem que o general<br />

Corres! conserva-se ainda no Kenlucky, que<br />

gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> suas tronas passou o rio Cum-<br />

berlaud edi direcção do forte Dunclson, e que<br />

o general Mccoiíough se dirige com 2.300<br />

homens aguerridos pura reunir-se a Forreit.<br />

O que é certo á que o* fetíéráes nlo possuem<br />

niMies logares fbrça capai da resistir i audá­<br />

cia temerária doa confe<strong>de</strong>rados, A expedição<br />

<strong>de</strong> Forrest velo provar mais uma vei que é<br />

sul não se acbu lio <strong>de</strong>sanimado o Iflo falto dd<br />

recursos como aqui se apregoa diariamente.<br />

Na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Charleston (estado do Illinois)<br />

nos últimos dias do mez padsooo arrebentou<br />

umn pequena insurreição, a quo se po<strong>de</strong>ria<br />

appliear o titulo <strong>de</strong> uma comedia do Léofj<br />

lioslan Une lemptie dons un verre d'eou, fé<br />

nio tivesse corrido sangue o tido como lhea­<br />

tro UM e«tudo- pstrls di Abram Lincoln,<br />

on<strong>de</strong> até bojo ee sentimentos favoráveis a<br />

união erão <strong>de</strong>cididas. Os tumultuososém nli­<br />

mem da 300 forão logo dispersados, e tudo'<br />

entrou em seus eixos.<br />

O presi<strong>de</strong>nte Lincoln em umo proclouniçao.<br />

datada <strong>de</strong> 20 ultimo apresenta nát auBiMií<br />

mento explicativo an <strong>de</strong>creto da amntstiu do i<br />

<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> Igü3.<br />

Don<strong>de</strong> resulta: l. #<br />

Que «fio adin|l(MaS a ga«<br />

ter dos benefícios da amni»tla squeilsa pes­<br />

soas que. estando em plena liberda<strong>de</strong>, sa<br />

I apreoiiitarem espontaneamente para prostur<br />

o juramento <strong>de</strong> submissão ;<br />

2." Que Mo po<strong>de</strong> por conseqüência apro-<br />

retur ee da dita amnMla o eldadâo que esti­<br />

ver consi<strong>de</strong>rado prisioneiro das autorida<strong>de</strong>*<br />

nivae», militares, mi rltàv, **J i <strong>de</strong> fatio pt|<br />

sob palavra nu fiança, e aquelle quo eálivef<br />

<strong>de</strong>tido pot hrlme ob dulicto mkSmn nosliflhH<br />

estado <strong>de</strong> prevenção;<br />

3.° Que as pessoas consi<strong>de</strong>radájf iiéstl Br*<br />

gnndn Citégnrfa po<strong>de</strong>m uo eolretanto rêtoSM<br />

ter I clemência dn presi<strong>de</strong>nte, o qual tomará*<br />

em consi<strong>de</strong>ração a snppllcá;<br />

a.* 1<br />

Qdé o juramento prescflplo pd<strong>de</strong> atr<br />

feito perante qualquer oflKial ou mncchmarM<br />

fe<strong>de</strong>ral, como t.imheiii penuiie qualquer fun,-<br />

rfntiatm local mis e«|;>dos. que não emhoioÊa,<br />

em insurreição, O .(final nu o funccloparlo,<br />

qne rm b.-r n~ Juramento, pgafsra' uma rer-<br />

tldão rtó juramentado e enviará imim-dula-<br />

mcule o onstnnl ao d.pai tamenl.. <strong>de</strong> i-HÍmlo.<br />

0


Céo limpo lio alto, horizonte e montei<br />

nublados è netoados, aragem <strong>de</strong> NO o firacio<br />

do SE.<br />

RKSIlfO DAS OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS<br />

' FRITAS NO IMPERIAL OBSP.RVATOUIO ASTRO­<br />

NÔMICO EM TODO O MEZ DB ABRIL DO COR­<br />

RENTE ANNO NAS HOBAS DE MAIOR VA"<br />

RlAÇlO.<br />

Horas. Thermometros. Baremetro. Hygr.<br />

Saussxire.<br />

feto. Cc&üg. Reaum. Reduzido<br />

• o»


VIÁRIO OFFICIAL DO IMPÉRIO DO BRASIL.<br />

a r a 1<br />

• * • « * • » í «*rtê<br />

c ckitie <strong>de</strong> Wclhefoy na typographia nacional a roa da Goarda Velha, c para as provineias nas thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 5*000 por trimestre pagos adiantados As assinaturas<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no flm <strong>de</strong> Março, Junho. Setembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. (burras itsIsos 200 réis.<br />

ANNO DB <strong>1864</strong> SABBADO 21 DB MAIO Nem e r o 112.<br />

PARTE OFFICIAL<br />

DfSCBRTOf».<br />

K. 3.955 DR 12 DC MAIO DB 18G4.<br />

Eleva á calhegòría <strong>de</strong> secçfio <strong>de</strong> batalhão a companhia<br />

avqfsa a. s tto MTviço da reservo. wpwfMia no município<br />

dc Vianna, da provincia do Maranhão.<br />

Attendcndo ú proposta do presi<strong>de</strong>nte da<br />

província do Maranhão, hei por bem <strong>de</strong>cretar<br />

o seguinte:<br />

Art. 1Fica elevada á cathcgoria <strong>de</strong> secção<br />

do batalhão, com duas companhias o a <strong>de</strong>signação<br />

<strong>de</strong> 9.", o companhia avulsa da reserva<br />

D. 3 da guarda nacional da provincia<br />

do Maranhão, e revogado nesta perto o <strong>de</strong>creto<br />

n. 1.212 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1833.<br />

Art. 2.* A referida secção do batalhão terá<br />

a sua parada no logar quo lhe fòr mareado<br />

polo presi<strong>de</strong>nte da província, na fôr mu da lei.<br />

Zacharias <strong>de</strong> Góes o Vasconcellos, do meu<br />

conselho, presi<strong>de</strong>nte do conselho do ministros,<br />

ministro e secretario do estado dos negócios<br />

da Justiço, assim o tenha entendido e<br />

faça executar.<br />

Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro; em 12 <strong>de</strong> Maio<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43." da In<strong>de</strong>pendência edo Império.<br />

-— Com a rubrica <strong>de</strong> Sua Magesta<strong>de</strong> o Impe­<br />

rador.'— Zacharias <strong>de</strong> Ce<strong>de</strong>s e Vasconcellos.<br />

st. 3.2611 DB 12 DB MAIO DR <strong>1864</strong>.<br />

Crèâ um batalhão tle infantaria ét guardas naeionaes<br />

do serviço activo, na freguc tia <strong>de</strong> S. José <strong>de</strong> Pci.<br />

nalva, da província do Maranhão.<br />

Attendcndo ri proposta do presi<strong>de</strong>nte da<br />

província do Maranhão, hei por bem <strong>de</strong>cretar<br />

o seguinte:<br />

Artigo único. Fica creado na freguezia dc<br />

S. José dc Peneira, da provincia do Maranhão,<br />

e subordinado ao commando superior da<br />

goarda nacional da comarca <strong>de</strong> Vianna, da<br />

mesma provincia, um batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

com quatro companhias, e a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> 42<br />

do serviço activo ; o qual terá a sua parada<br />

no logar qne lhe fôr marcado pelo presi<strong>de</strong>nte<br />

da provincia, nn fôrma dn lei.<br />

Zacarias do Coes o Vasconcellos, do meu<br />

conselho, presi<strong>de</strong>nte do conselho dc ministros,<br />

ministro o secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da justiça, assim o tenha entendido e fuça<br />

executar.<br />

Palácio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 12 du Maio<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>,43.* da in<strong>de</strong>pendência o do Império.<br />

-—Com a rubrica dn Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador.<br />

—Zacarias <strong>de</strong> Góes c Vasconcellos.<br />

d g w a c u o s .<br />

UinlNtcrlo dn AsTir-iilfiiru. —<br />

Por portarias <strong>de</strong> 20 do corrente forão nomeados<br />

Joaquim José Neto o Joaquim Pedro<br />

do Freitas, o I." pnra agente do correio do S.<br />

José da Caçaria, vago por dnmiss&o dada a<br />

Leopoldino Pereira da Silva Santos, o o 2."<br />

para ajudante do mesmo eorrelo, vago por<br />

<strong>de</strong>missão dada a Francisco Teixeira da Silva<br />

Júnior, na província do Rio <strong>de</strong> Janeiro; e<br />

Saturnino Dias Pereira, para ajudante do da<br />

cida<strong>de</strong> da Campanha, na provincia dn Minas<br />

Geraes, vago por exoneração <strong>de</strong> Francisco <strong>de</strong><br />

Paula Ferreira Lopes Sobrinho.<br />

MINIWICIIIO li.i GDSRRA<br />

EXPEDIENTE DO DIA 30 OB A111111. DE <strong>1864</strong>.<br />

1." Directoria geral.<br />

Ao direòtor do arsenal <strong>de</strong> guerra, man-<br />

dando admlttir na ompanhia <strong>de</strong> menores o<br />

<strong>de</strong> nome João Torqunto <strong>de</strong> Almeida, a quem<br />

se refere o sen ofllcio <strong>de</strong> 29 do corrente, e<br />

conforme requereu Bernardino <strong>de</strong> Almeida<br />

Sen na Campos.<br />

-— Ao mesmo, remettendo, pare Informar,<br />

o requerimento em que Francisco <strong>de</strong> Assis<br />

Lima, pe<strong>de</strong> a admissão <strong>de</strong> seu lllho Álvaro,<br />

na companhia do menores daquelle estabelecimento.<br />

Requerimento io<strong>de</strong> ferido.<br />

Do soldado reformado Amancio <strong>de</strong> Oliveira.<br />

2." Directoria geral.<br />

A' câmara dos Srs. <strong>de</strong>putados, enviando o<br />

requerimento em que o 2." tenonle do 2.°<br />

batalhão <strong>de</strong> artilharia, Franklim Men<strong>de</strong>s<br />

Vianna, pe<strong>de</strong> transferencia para o corpo <strong>de</strong><br />

engenheiros, por ter o curso <strong>de</strong> engenharia<br />

militar.<br />

— Ao conselho supremo militar, communicando<br />

que forto transferidos, do 8.* batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria para o corpo do guarnição<br />

do Ceará, o tenente Rastlio Magno da Silva,<br />

o <strong>de</strong>ste corpo para aquelle batalhflo, o tenente<br />

•Antônio Maurício da Fonseca Lessa.<br />

— An da <strong>de</strong> Minas Cernes, <strong>de</strong>clarando, em<br />

resposta ao sen ofllcio n. 73 <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> corrent**»<br />

ter sido approvada a <strong>de</strong>liberação que tomou<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar ao chefe <strong>de</strong> policia compellissc o<br />

ex 2." sargento José Manoel dos Santos Ferreira,<br />

a voltar ao serviço do exercito no caso<br />

<strong>de</strong> não apresentar novo substituto.<br />

3.' Directoria geral.<br />

An presi<strong>de</strong>nte da provincia da Rahia, mandando<br />

fornecer fardamento 6 companhia dc<br />

caçadores <strong>de</strong> Sergipe.<br />

— Ao da <strong>de</strong> S. Paulo, <strong>de</strong>clarando que se<br />

ainda houver sobra da quantia <strong>de</strong> 4:000*000<br />

que foi distribuída aquella prorincia para<br />

obras militares, po<strong>de</strong> mandar proce<strong>de</strong>r nm<br />

reparos e retelhamento da ema da refeição<br />

dos soldados do corpo <strong>de</strong> guarnição, e no caso<br />

contrario cumpre esperar pela nova distribuição<br />

<strong>de</strong> credito.<br />

— Ao ds <strong>de</strong> Sergipe, mandando fornecer<br />

pelo <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> nrtitos belllcos á companhia<br />

<strong>de</strong> caçadores o fardamento para os recrutas<br />

quo assentarem praça.<br />

— Ao commandante da escola militar, remettendo,<br />

para informar, o ofllcio do Sr. provedor<br />

da Santa Casa da Misericórdia <strong>de</strong> 22<br />

do corrente, acompanhado <strong>de</strong> outros papeis<br />

acerca da construcção <strong>de</strong> um nquedueto especial,<br />

o entrega do quo ora existe mediante<br />

I in<strong>de</strong>mnisacflo.<br />

1<br />

— Ao mesmo, remeitendo o manuscrlpto<br />

intitulado — Le Cheval f<strong>de</strong>canique <strong>de</strong> Mr.<br />

Mamei—com o respectivo <strong>de</strong>senho, a flm<br />

<strong>de</strong> smvir á instrucção dos nlumnos daquella<br />

escola, tendo attenção o quo nem se <strong>de</strong>ve<br />

pcrmitllr a impressão do dito folheio, nem<br />

qualquer imitação do machinismo, viste assim<br />

o exigir o inventor.<br />

— Ao conselho administrativo, mandando<br />

comprar 438 covados dc baeta azul para o<br />

arsenal <strong>de</strong> Porto alegre.<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m diversos artigos<br />

para uso do batalhflo dc engenheiros.<br />

— Ao director das obras militares, i<strong>de</strong>m<br />

remeller o orçamento dos dous lanços restantes<br />

do edilício da escola militar, ouvindo<br />

o commandante daquella escola acerca <strong>de</strong><br />

qualquer alteração que con venha fazer-se lhe.<br />

— Ao cirurgifio-mór do exercito, I<strong>de</strong>m<br />

informar sobre a conveniência <strong>de</strong> se substituírem<br />

nos quartéis aa comas actunes por<br />

outras <strong>de</strong> ferro.<br />

kJLJliricioria geral. K j<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, pnra que se j<br />

sirva or<strong>de</strong>nar que se rostifon no coronel reformado<br />

do exercito, Alexandre Maria <strong>de</strong> Carvalho<br />

e Oliveira, a importância dos emolumentos<br />

e sello que pagou pela nomeação <strong>de</strong><br />

membro do conselho administrativo do arsenal<br />

dc guerra da corte, visto ser essa nomeação<br />

interina, como já se <strong>de</strong>clarou por aviso <strong>de</strong><br />

30 <strong>de</strong> Março lindo.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m que se pngou a vários<br />

credores <strong>de</strong>ste ministério a qunntln dn<br />

19:6849493, dn fornecimentos feitos á repartição<br />

da guerra no corrente exercido.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando, em resposta oo<br />

aviso <strong>de</strong> 13 do corrente, a respeito dos vencimentos<br />

quo <strong>de</strong>vem perceber Pedro Orlandinl,<br />

Pedro Guilherme Mayer o Alniiba Manoel<br />

Fernan<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sligados da escola central por<br />

aviso <strong>de</strong> 23 du Fevereiro ultimo, quo quanto<br />

aos dous últimos sc está du accordo com o<br />

thesouro nacional, e quanto ao primeiro que<br />

tem direilo aos vencimentos marcados no regulamente<br />

do 28 <strong>de</strong> Abril do anno (Indo,<br />

— Ao 1.* secretario da eemere dos Srs. I<br />

<strong>de</strong>putados, <strong>de</strong>volvendo com informação <strong>de</strong>sta<br />

directoria o requerimento em que o ex-cabo<br />

Miguel Francisco do Amaral pe<strong>de</strong> pagamento<br />

<strong>de</strong> vantagem <strong>de</strong> voluntário, a que julga ter<br />

direito.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Ceará,<br />

transmiti indo o relatório <strong>de</strong>sta directoria sobro<br />

as <strong>de</strong>spezas da enfermaria militar a cargo do<br />

corpo do guarnição daquella provincia, a flm<br />

<strong>de</strong> que sejão respondidas as observações alli<br />

contidas.<br />

— Ao da da Parahyba, i<strong>de</strong>m, o relatório<br />

sobre as contas do conselho econômico do<br />

respectivo corpo do guarnição, para o mesmo<br />

flm.<br />

— Ao inspeetor da pagadoria das tropas,<br />

<strong>de</strong>terminando que se ajuste contas ao capitão<br />

José Thomaz <strong>de</strong> Almeida Pereira Valente,<br />

nos termos da imperial resolução <strong>de</strong> 27 do<br />

corrento, da cavalgadura a quu tem direito,<br />

como commandante Interino da escola <strong>de</strong> tiro,<br />

restltulodo-se-lho as quantias que se lhe tiverem<br />

<strong>de</strong>scontado pelo abono <strong>de</strong>ssa vantagem<br />

e in<strong>de</strong>mnisando-o do que ainda se lhe restar<br />

sc o seu abono estiver vencido.<br />

| administrativo para fornecimento do arsenal<br />

I <strong>de</strong> guerra daquella. provincia, o qual por<br />

j doente mio tem pedido comparecer áa respej<br />

divas sessões.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, mandando admiti ir na companhia <strong>de</strong><br />

aprendizes menores do mesmo arsenal o dc<br />

I nome Francisco Pereira, filho <strong>de</strong> Cândida<br />

Julia, ao qual se refere o seu officio <strong>de</strong> 27<br />

do mez findo.<br />

— Ao mesmo, remeitendo para informar<br />

o requerimento em qüe Francisco José Cardoso,<br />

operário da ofiicina <strong>de</strong> alfaiates, al legando<br />

ler sido dispensado do ponto, mas não<br />

ao eompareeimento do serviço, pe<strong>de</strong> se lhe<br />

continue a abonar o jornal <strong>de</strong> 29300 qoe vence<br />

pelo mencionado estabelecimento.<br />

— Ao mesmo, mandando admittir na respectiva<br />

companhia <strong>de</strong> menores o do nome<br />

Luiz, qu** se acha em po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Manoel Joaquim<br />

<strong>de</strong> Casiro e sobro o qual informou em<br />

seu officio <strong>de</strong> 28 do passado.<br />

— Ao da fabrica do pólvora da Estrella,<br />

remeitendo para Informar o requerimento<br />

em que Elizlario Gomes <strong>de</strong> Lima, pe<strong>de</strong> ser<br />

nomeado servente <strong>de</strong> escripla da mesma fabrica.<br />

— A' commissão <strong>de</strong> melhoramentos do<br />

material do exercito, i<strong>de</strong>m, para a bibliothcca<br />

da mesma commissão, os livros constantes<br />

da relação Juota.<br />

2 • Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da justiça, transmittindo o<br />

requerimento em que Waldnmar fl^rner,<br />

preso na fortaleza <strong>de</strong> Santa Cruz, onda cumpre<br />

a pena <strong>de</strong> 12 annos dé prisão, pe<strong>de</strong> commutação<br />

da referida pena.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província das Alsgdns,<br />

1<br />

<strong>de</strong>clarando, em resposta ao seu ofllcio n. 33<br />

<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Março ultimo, mie foi approvada a<br />

balsa do serviço militar concedida por aquella<br />

presidência ao recruta Mjnoel Antônio dos<br />

Santos, visto ter elle apresentado isenção legal<br />

do mesmo serviço.<br />

— Adí da do Amazonas, <strong>de</strong>clarando, em<br />

resposta ao seu ofllcio n. a), <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Janeiro<br />

ultimo, que acompanhou 1 relação nominal<br />

das praças do corpo <strong>de</strong> gparniçAo daquella<br />

provincia, matriculados ns respectiva escola<br />

<strong>de</strong> instrucção primaria durante o2.* semestre<br />

do anno passado, que <strong>de</strong>vo começar no dito<br />

corpo do guarnição a funoa)nnar a escola regimental,<br />

creado pelo regulamento approvado<br />

por <strong>de</strong>ercüLn. 3.883 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Abril do anno<br />

passado para as oscol.is milifeu.es do Império.<br />

— Ao da Bahia, i<strong>de</strong>m que, para po<strong>de</strong>r este<br />

ministério resolver sobre o requerimento em<br />

que o soldado do 8." batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Luiz Lourenço Justiniano, pe<strong>de</strong> ser Inspeccjonado,<br />

é misler qun o supplicante ajunle a<br />

certidão do respectivo cirurgião, como está<br />

<strong>de</strong>terminado na or<strong>de</strong>m do dia n. 270.<br />

—- Ao mesmo, remettendo, a flm <strong>de</strong> ser<br />

cumprida a respectiva sentença, o processo<br />

do conselho <strong>de</strong> guerra do soldado do batalhão<br />

<strong>de</strong> caçadores daquella provincia, João Francisco<br />

dos Santos.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Santa Catharina, i<strong>de</strong>m, e para<br />

o mesmo flm, os dos soldados do batalhão <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>posito Martinho José <strong>de</strong> Sonza, Antônio<br />

Roberto e Manoel Ignacio.<br />

3.' Directoria geral.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da provincia do Goyaz, <strong>de</strong>clarando<br />

terem sido expedidas, pelo ministério<br />

da fazenda, as convenientes or<strong>de</strong>ns á<br />

thesouraria do fazenda daquella provincia,<br />

mandando por A disposição do ministério da<br />

guerra o próprio nacional em quo funeciona<br />

o lycett.<br />

— Ao da<strong>de</strong>S. Paolo, remeitendo a 1." via<br />

do conhecimento dns ob|eclos qne para alli<br />

seguirão no vapor Imperatriz, enviados pelo<br />

arsenal <strong>de</strong> guerra da corte.<br />

— Ao da commissão <strong>de</strong> melhoramentos<br />

éo material do exercito, mandando sobrcstnr<br />

até segunda or<strong>de</strong>m na obra da ponta da Armação<br />

; e <strong>de</strong>clarando, quanto á do morro da<br />

Viuva, que <strong>de</strong>ve entrar-se em ajuste com o<br />

proprietário e firmar-se qualquer concessão<br />

para evitar futuras duvidas.<br />

4.* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digno mandar pagar ao agente <strong>de</strong> compras<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra a quantia da 1:4999688,<br />

<strong>de</strong> dt pezas feitas no mez <strong>de</strong> Março ultimo<br />

por conta da consignação do 1 -.5009000<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m ao dito agente a <strong>de</strong><br />

2859230 para pagamento das feriaa das praças<br />

do corpo <strong>de</strong> artífices que durante a 2.*<br />

quinzena do mes findo trabalharão nas ofllcinas<br />

daquelle estabelecimento.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m pagar a feria do anspeçada<br />

empregado na escola <strong>de</strong> tiro na importância<br />

<strong>de</strong> 99000 e ajustar contas ao commandante<br />

interino da <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> 999940,<br />

Mia por conta da consignação <strong>de</strong> 100500\<br />

tudo relativo ao mez <strong>de</strong> Abril lindo:<br />

1. * Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro do Império, remettendo o<br />

requerimento do Dr. José Joaquim da Cunha,<br />

lente da escola central, ao qual Sua Magesta<strong>de</strong><br />

o Imperador houve por bem conce<strong>de</strong>r o titulo<br />

<strong>de</strong> conselho, a flm <strong>de</strong> que seja submettldn<br />

á assignatura imperial o respectivo <strong>de</strong>creto.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, mandando admittir na companhia <strong>de</strong><br />

aprendizes menores, o orphão dn nome Antônio<br />

Manoel Leitão, que se acha em po<strong>de</strong>r<br />

do commendador João Rebello <strong>de</strong> Vasconcellos<br />

e Souza, cujo requerimento aquelle director<br />

informou em ofllcio dc 29 <strong>de</strong> Abril<br />

proximo passado.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o <strong>de</strong> nome José<br />

Mariano Lobo d'Avilta, que sc aeba em po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> Antônio Pedro Galvão, se estiver nm condições<br />

do regulamento.<br />

Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />

De Chrispim da Silva Mattos.<br />

2.* Directoria geral.<br />

f<br />

?brica <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> S. João <strong>de</strong> Ipanema, facilitando-lho<br />

os meios necessários <strong>de</strong> transporte.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Sergipe, approvando n etape<br />

<strong>de</strong> 4?0 rs. para o semestre <strong>de</strong> Julho a Dezembro<br />

<strong>de</strong>ste anno.<br />

Mi\E«ri:nio DA ii %m\n t.<br />

RXPRDIENTR DO DIA 2 DF. .MAIO DE <strong>1864</strong>.<br />

I.* secção. — Ao quartel general, para ser<br />

intimada e cumprida a sentença que o con -<br />

solho supremo militar <strong>de</strong> justiça pro ferio no<br />

processo feito, por crime <strong>de</strong> <strong>de</strong>serção, ao imperial<br />

marinheiro Celestino da Silvo Campos.<br />

— Ao capitão <strong>de</strong> mar e guerra Francisco<br />

Pereira Pinto, nomeando-o chefe do estado<br />

<strong>maio</strong>r das forças na ws, que vão estacionar no<br />

Rio da Prata, sob o com mando em chefe do<br />

vice-almirante barflo <strong>de</strong> Tamandare — Fizerflo-se<br />

as precisas communicaçôes.<br />

2.' secção.—Ao ministério da fazenda, dnclarando<br />

que, emquanto se não faz a distribuição<br />

das quantias necoeenrias para <strong>de</strong>correr<br />

ás <strong>de</strong>spezas <strong>de</strong>ste ministério no exercido<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>—<strong>1864</strong>). <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o orçamento,<br />

que está sujeitoá approvação do corpo<br />

legislativo, <strong>de</strong>ve subsistir a distribuição em<br />

vigor, relativa ao corrente exercido, a qual<br />

fora remcttida ao thesouro por aviso <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong><br />

Junho do anno findo.-—Nesta conformida<strong>de</strong><br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Amazonas. «Pedlo-se aviso á eontadoria.<br />

I <strong>de</strong>clarando om resposta ao sen ofllcio n. 20<br />

I <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Janeiro ultimo com o qual remetten<br />

' a relação das praças qne freqüentarão a escola<br />

elementar do corpo <strong>de</strong> guarnição daquella<br />

provincia durante o segundo semestre do<br />

anno passado, que <strong>de</strong>ve mondar pôr em execução<br />

no referido corpo, o regulamento approvado<br />

por <strong>de</strong>creto n. 3.083 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Abril<br />

do dito anuo, na parle rotativa ás escolas ro»<br />

gimentaes.<br />

•— Ao da Parahyba approvando a baixa do<br />

serviço do exercite concedida por aquella<br />

presidência ao recruta Manoel Gonçalves <strong>de</strong><br />

Assumpçflo quo apresentou Isenção legal do<br />

J l<br />

"J* PWdaão o o proponente PS qiíizcr dar"e<br />

40300, preço pelo qual so ajustarão ultima<br />

mente no Riu-Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

4 * Directoria geral.<br />

Ao Sr ministro da fazenda. remeitendo<br />

psra quo se digno mandar | ogar 25 férias do<br />

arsenal <strong>de</strong> guerra da corte concernentes, 24<br />

á 2.* quinzena o uma a todo o nu*x du Abril<br />

Bodo, na Importância <strong>de</strong> 17:7619336,<br />

«or Ao mesmo, solicitando a expedição <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>na, para que o pagamento do aluguel dn<br />

casa on<strong>de</strong> fnneclnna n escoas <strong>de</strong> marinho,<br />

continue a ser leito pela vnrba—Ksentd do<br />

Marinha—como era <strong>de</strong> costume, e nao pela<br />

di—Kvenluaes,—conformo requintou-se em<br />

aviso <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Outubro do anno próximo pretérito.—Communicou-a»<br />

a contadoría.<br />

— A' presidência <strong>de</strong>.Santa Catharina, <strong>de</strong>clarando,<br />

em resposta ao seu olllrio <strong>de</strong> 16<br />

do mes próximo lindo, que, emquanto se<br />

<strong>de</strong>r a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter me<strong>de</strong> do<br />

nabo para o pbarot da barra do Sul, <strong>de</strong>ve-se<br />

empregar o <strong>de</strong> azeitona <strong>de</strong> 1.* qoafida<strong>de</strong>.<br />

e nflo o <strong>de</strong> unha <strong>de</strong> boi, como adoptára a<br />

capitania do porto.—Fez-se igual rouimunlcação.<br />

— Ao da do Paraná exigindo as necessárias<br />

<strong>de</strong>clarações acerca da qualida<strong>de</strong> dos exercid<br />

ZZ^u"! ÜIT° a<br />

! n<br />

f ^ M i t 0<br />

t í m o<br />

T « l \ w*vf«.-Ao conselho naval, para anopelo<br />

corpo do goarnliflo daquella província, soltar sobre o requerimento da companhia<br />

— Ao conselheiro procurador da coroa ro- Buhinno <strong>de</strong> navegação, pedindo quo se foca<br />

nieitendo o requerMoe oloem que o capitão I extensiva aos eommandanleà o pilota» dos<br />

• 4batalhão dc infantaria Francisco Xn- T vapores a disposição do aviso ree.nlvtrr<br />

Cõrrea da Conceição, pe<strong>de</strong> sercOn<strong>de</strong>corado<br />

com o habito da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>S. Bento <strong>de</strong><br />

A viz para que emitia so» parecer, sobre tal<br />

pretenção.<br />

mentor dO 1 .* do Maio dn 186f, qoe conce<strong>de</strong><br />

o uso do uniforme nm pilotas dos vapores da<br />

companhia Brasileira <strong>de</strong> Paquetes, e da <strong>de</strong><br />

Navegação e Commercio do Amazonas.<br />

3.' Directoria geral.<br />

Ao director do arsenal do guerra da ro<strong>de</strong>,<br />

qoe Informe que porção <strong>de</strong> aço se <strong>de</strong>ve lemrtter<br />

para a provincia <strong>de</strong> Matô-t;russo.<br />

—A' Inten<strong>de</strong>ndo, approvando o contrario,<br />

que celebrou-se em 27 do Abril próximo passado<br />

com o operado John Wad<strong>de</strong>i, para dtrlglr.<br />

pelo tempo <strong>de</strong> tres annos, a ofllclna <strong>de</strong><br />

fundição do arsenal <strong>de</strong> marinho da «Arte, soh><br />

t<br />

- Ao mesmo, autorisando a comprar 331 I<br />

m m<br />

n r d , n 0 u o r o v l<br />

*°. ' P *" do 23 do dilo<br />

prancbdrs du ma<strong>de</strong>ira açouia cavallos que • — Communicou-se d inspecção a áCon-<br />

José Antônio Pinheiro Basto olferece, cazo , tedoru.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m uma dila da ofllclna<br />

<strong>de</strong> alfaites I<strong>de</strong>m á !.* quinzena do referido<br />

mez. na do 2:8589340.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m 5 ditas da fortaleza da<br />

Conceição, i<strong>de</strong>m na <strong>de</strong> 2:5329250.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m 4 ditas dos patrões e<br />

romeiros dos escaieres das furtuíezas, i<strong>de</strong>m na<br />

<strong>de</strong> 1:4929400.<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m a folha doa empregados<br />

da llthographla e féria do servente do<br />

archlvo militar, I<strong>de</strong>m do mez próximo lindo,<br />

i<strong>de</strong>m na <strong>de</strong> 8979190 o 309060.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m a folha dos vencimentos<br />

dos empregados das obras militares,<br />

i<strong>de</strong>m na <strong>de</strong> 8089700.<br />

— Ao Inspeetor da pagadoria das tropas.<br />

<strong>de</strong>clarando que se perinittc ao tenente do 12."<br />

batalhão <strong>de</strong> infantaria Francisco Victor <strong>de</strong><br />

Mello Albuquerque, Consignar 2090O0 mensaes<br />

a seus procuradores Farrouch liaillion<br />

dr Comp, a contar do I.* <strong>de</strong>ste mez.—Communienu-se<br />

á presidência da provincia <strong>de</strong><br />

Santa Catharina.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, que o capitão João<br />

Baptisla do Reno Barros Cavalcanti <strong>de</strong> Albuquerque.<br />

consigna n sue família, nesta curte,<br />

o soldo da respectiva patente.<br />

DIA 3.<br />

2." tetção. — Ao ministério da fazenda,<br />

transmittindo, para serem pngaa pelo thesooro<br />

nacional, diversas relações du negociantes<br />

que nos mezes <strong>de</strong> Fevereiro. Março o<br />

A bdloltimos.supprirão rum gêneros s« secções<br />

d almosarlfudo <strong>de</strong> marinha da rfirl»*.—Communlcou-se<br />

á contadoría.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando qne ficou tem<br />

effeito a portaria datada <strong>de</strong> 8 do sum Iludo,<br />

conce<strong>de</strong>ndo dous mezes <strong>de</strong> licença ao praticante<br />

da eontadoria João Maria Pereira <strong>de</strong><br />

Araújo, para tratar <strong>de</strong> seus interesses.—Fezse.<br />

igual rommunicaçffo.<br />

— Ao mosmo, exigindo qua, em vlsla da<br />

representação dirigida peto <strong>de</strong>legado du cuplta<br />

nia do porto da cárie, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S. João<br />

da Barra, acerca da duvida posta pelo saem<br />

<strong>de</strong> rendas eni pagar, por falia do verba, segundo<br />

a 1 lega, os soldos <strong>de</strong> om patrão do sa*<br />

coler ao serviço da <strong>de</strong>legada, vencidos nns<br />

meies <strong>de</strong> Abril a Junho, •wreicio <strong>de</strong> 1862 a<br />

1863, cuja relação lhe fora presente, na conformida<strong>de</strong><br />

do arlso <strong>de</strong> 9 do Selembródo anno<br />

passado, convém que sejflo expedidas as no*<br />

cessadas or<strong>de</strong>ns, para que se proce<strong>de</strong>, como<br />

fôr <strong>de</strong> lei, a flm <strong>de</strong> serem patina os referidos<br />

soldos, que pertencem a exercícios findos,<br />

visto quo esse pagamento corre direrlamente<br />

pelo thesouro nadonal, sem intervenção d»<br />

eontadoria da marinha.—Fez se a necessária<br />

communicação.<br />

3.* secção. — A* presidência <strong>de</strong> S. Paulo,<br />

aceusando o recebimento do seu ofllilo o. 14<br />

do 38 <strong>de</strong> Abril próximo paaasdo, rnm referencia<br />

ao aviso <strong>de</strong> 10 dn dilo mes, a respeito<br />

da liquidação das contas, que na tlwsourariu<br />

<strong>de</strong> fazenda da mesma provincia está prestando<br />

a capitão <strong>de</strong> fragata, Victor ti. Tiago Subrá.<br />

lllm. Kxm. Sr.—Declaro a V. Et. que é<br />

— Ao mesmo, mandando annullar a carga proce<strong>de</strong>nte o recurso interposto pelo procu­<br />

do 1069820, que se havia feito ao aiferes João rador fiscal da lhesouraria do fazenda, contra — Ao mesmo, mandando pagar A Arisfldrs<br />

Francisco da Costa F.-.lrella, visto haver esse a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ssa presidência, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Março Farrnuchi a contar do I .* ue Abril lindo, a I<br />

relativas ri sua gerencia no estabeleci im gfln<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provincia <strong>de</strong> Pernam­ oflicial apresentado documento legal da refe­ ultimo, que mandou pagar a Joaquim Blvtro consignação <strong>de</strong> 209000 mensaes que lhe f«z I<br />

naval <strong>de</strong> Itapuru ; e dizendo que, se corqualbuco,<br />

<strong>de</strong>clarando que foi approvada a sua rida importância <strong>de</strong>spendida no mez <strong>de</strong> Agosto Alves da Silva, por conta <strong>de</strong>ste ministério, a n aiferes dn II .* batalhão <strong>de</strong> infantaria, João<br />

quer circunstancia ainda tiver <strong>de</strong> <strong>de</strong>morar*<br />

proposta para recrutador dos municípios do do anno passado, com <strong>de</strong>spezas <strong>de</strong> colônia quantia <strong>de</strong> 309720, importância <strong>de</strong> luzes Paulo <strong>de</strong> Lima. Communicou-so á presi­<br />

se alli o referido ca pi 13o <strong>de</strong> fragata, <strong>de</strong>pois<br />

Recife e Olinda do tenente-coronel da antiga militar do Vrucú.<br />

fornecidas a. guarda dn ca<strong>de</strong>ia da villa <strong>de</strong> dência da provincia do Pará.<br />

Ue lindo o prazo <strong>de</strong> 30 dias. que a lhesouraria<br />

guarda nacional. Feliciano Joaquim dos San­<br />

Barreiros, nos mezes <strong>de</strong> Julho a Dezembro — Ao mesmo, remettendo para mandar jnlua necessário para utliindr-Se tal liquidatos,<br />

em substituição do aiferes reformado do<br />

MA 2 PR MAIO.<br />

do anno próximo passado: porque o aviso pagar 10 férias «tos operados qoe trabalharão ção, <strong>de</strong>ve mandar suspen<strong>de</strong>r o abono dos<br />

•exercito Francisco Joaquim Pereira Lobo.<br />

circular <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Junho do 1862, prohibindo<br />

1." Directoria geral.<br />

durante a 2.* quinzena do Abril ultimo, nas vencimentos, qun elle percebo, com excepçâo<br />

Iodas as <strong>de</strong>spesas, que nao estivessem auto­<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, remettendo os<br />

fortalezas <strong>de</strong> S. Joio e da Praia Vermelha, somente do soldo <strong>de</strong> soo patente.<br />

Ao Sr. 1* secreta rio do senado, remeitendo, rizadas por disposições anteriores. Implicita­<br />

processos do conselhos <strong>de</strong> guerra dos soldados<br />

fóriificações do Pico, Grngoalú, Vigia e Praia<br />

para ser presente aquella câmara, o autogramente resliluio todo o vigor ás instrucções <strong>de</strong><br />

— A' inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha da<br />

Juvino Alves Ferreira o João Baptisla Segun­<br />

<strong>de</strong> Fora, todaa na Importância <strong>de</strong> 5:4569150.<br />

pho da resolução da assembléa geral legisla­ 10 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1843, que ainda regotãn as<br />

corte, para que man<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r, cum urgêndo,<br />

este do 9.* batalhfio <strong>de</strong> infantaria o aquelle<br />

tiva por SM Magesta<strong>de</strong> o Imperador sanecio- <strong>de</strong>spezas militares e no art. 56 a <strong>de</strong> tm — Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Mato ' cia, aos reparos, da que precisa o vapor<br />

do 2.° da mesma arma ; a flm <strong>de</strong> serem cumnada,<br />

autorisando o governo a mandar abonar trata.<br />

pridas as respectivas sentenças.<br />

á viuva do tenente general Lázaro José Gon­<br />

Deos guar<strong>de</strong> a V. Ba. — José Mariano <strong>de</strong> * oí<br />

— Ao da do Maranhão, i<strong>de</strong>m, e pare o çalves o meio soldo que lhe compete além da<br />

Maios.—Sr. presi<strong>de</strong>nte da provincia do Per­<br />

mesmo flm, os soldados Revogando Francisco | pensão que Já percebe dos cofres públicos,<br />

nambuco.<br />

<strong>de</strong> Negreiroa o Saturnino Gonçalves Pereira,<br />

•este do 5. ° batalhão <strong>de</strong> infantaria e aquelle do<br />

—» Ao presi<strong>de</strong>nte da provincia da Bahia, — Ao inspeetor da pagadoria das tropas,<br />

corpo <strong>de</strong> guarnição da mesma província.<br />

<strong>de</strong>clarando om resposta ao sen ofllcio <strong>de</strong> 15 mandando ficar som effeito a carga <strong>de</strong> 219600<br />

<strong>de</strong> Abril ultimo, que fica approvada a no­ feita ao tenente José Feliciano Bueno Me­<br />

— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, i<strong>de</strong>m, meação que fez do tenente reformado do more Júnior, visto haver este oflicial justifi­<br />

i<strong>de</strong>m, o do soldado do I.* regimento <strong>de</strong> arti­ exercito Felisbcrto Gomes <strong>de</strong> Argollo Ferrão cado com documento a causa que motivou a<br />

lharia a cavallo, Hermnnogildo do Carvalho. pare substituir a um dos vogam dn conselho referida carga. '<br />

9<br />

' r-?!T Ú,<br />

t? m<br />

^P? 1<br />

* 0 0<br />

* m a m<br />

n. 265 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro do anuo passado, levantamento dacartag.-r.il da anoto do lira<br />

que fica approvada a <strong>de</strong>liberação qne tomou ° //»*>dnoo, empregado em trabalhos pnra o<br />

sll. - D«u-ae conhecimento ao quartel ge­<br />

<strong>de</strong> mandar continuar a abonar ao mestre da<br />

neral, com referenda ao sm oflicio.<br />

o ficina <strong>de</strong> esplngar<strong>de</strong> ires do arsenal <strong>de</strong> guerra,<br />

Veuanci.i Ribeiro <strong>de</strong> Mello, a gratidrOçflo <strong>de</strong><br />

— A' eontadoria, <strong>de</strong>volvendo, para serem<br />

29350 a qne tem direilo na fôrma da condição<br />

processadas, ao doe» contas, sobre qu** infor­<br />

nona dá seu contracto.<br />

mou em 2S <strong>de</strong> Abril próximo pasmado, apresentadas<br />

pelo gerente da companhia <strong>de</strong> illu­<br />

— Ao da <strong>de</strong> S. Paolo, pnra que man<strong>de</strong> minação a gaz. na importância <strong>de</strong> 2609000,<br />

recolher qoanto antes á corte o inetalurgista provenientes do gat consumido na illnuii-<br />

Julins flredt, que se acha em commissão na mlnaçno do arsenal <strong>de</strong> marinha da corte em


Dezembro do anno passado, c da dílfcrcnça<br />

para menos, com qp°H M^efcedi * conta<br />

<strong>de</strong> igual <strong>de</strong>spiu do |uaá <strong>de</strong> Novembro slo dilo<br />

anno.<br />

— A'c|pi|anM dn porto <strong>de</strong> Santos, or<strong>de</strong>nando<br />

quu os objectos, qno a in tendência da<br />

marinha enviou para alli no vapor Guarany,<br />

<strong>de</strong>stinados ao estabelecimento naval do Ita-<br />

. pura, sejão rumei lidos, com tudo d cuidado<br />

B segurança, ao tenente coronel Francisco<br />

. José da Conceição, na cida<strong>de</strong> da Constituição*»<br />

a Um do os mandar pnra o referido cstabclecimento,<br />

na fôrma do costume., pagando-se.<br />

as déspotas pela lhesouraria <strong>de</strong> fazenda <strong>de</strong> S.<br />

- Pauln.—- liscreveu se. neste sentido á presi-<br />

. <strong>de</strong>uiia da dita província p ao tenente- coronel<br />

Conceição, u c>iinmuuicou-so ao ministério<br />

da fazenda, an dl redor do estabelecimento dn<br />

Itaptíra e a eontadoria,<br />

DIA 4.<br />

2 • secção.—Ao minislerio da agricultura,<br />

commercio cobras publicas, solicilundua expedição<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns, pare quo no 1." vapor da<br />

companhia Brasileira <strong>de</strong>paquetes, que seguir<br />

para u Norte, tenho pnssugem ale a província<br />

do Maranhão n 1,* tenente do corpo <strong>de</strong> engenheiros,<br />

André Pinlo Itebouças, que alli vai<br />

em coiiunisslo <strong>de</strong>sta ministério.—fixpedlo-so<br />

uviso á gerencia du companhia,<br />

— A' directoria da escola <strong>de</strong> marinha, remei<br />

lendo psra seu conhecimento c do professor<br />

da rroncez, Adolpho Teberghicu, a<br />

cópia da consulto do conselho naval, enunciando<br />

O sen parecer sobre o compêndio, que I<br />

o mesmo professor ergsnisára n offerocéra em<br />

1H03 para estudo dos respectivos alumhos,<br />

rum o titulo « Technologiu Marítima. »<br />

9,* ettpãOi— Ao ministério ds fazenda, solicitando<br />

a expedição das convenientes or<strong>de</strong>ns,<br />

pata o pagamento <strong>de</strong> umn conta <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>,|N*sas feitas com o tratamento <strong>de</strong> praças da<br />

armada nu hospício <strong>de</strong> Pedro II, durante o<br />

trimestre dc Janeiron Março últimos.—Gomuiunícoii-se<br />

A cotil udoria.<br />

— Ao quartel general, remettendo, por<br />

eOpla, o ofllcio di inspecção dn arsenal <strong>de</strong><br />

marinha d.» corte n. 533, <strong>de</strong> 2 do corrente,<br />

com os <strong>de</strong>mais papeis, a que se nTere, sobre<br />

a fuga do sentenciado Domingos dos Sanios,<br />

quu se achava no presidio da Ilha das Cobras,<br />

o Um <strong>de</strong> qne manda instaurar n roínpelenle<br />

processe aos responsáveis pela guarda do dilo<br />

sentenciado, servindo <strong>de</strong> base ns Citados papeis.—<br />

Coinuiunieou-se i inspecção.<br />

— A' Inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha da<br />

còrle, mandando expedir ss convenientes or<strong>de</strong>ns,<br />

a IIin <strong>de</strong> que nas ofllcinas <strong>de</strong> inachinas<br />

<strong>de</strong> mesmo arsenal so facão as obras necessários<br />

para a collocaçõo do eixo central do vapor<br />

princeia, conformo requererá o gerente da<br />

companhia Brasileira <strong>de</strong> paquetes, pagando<br />

esta a importância das mencionadas obras.—<br />

Deu-se conhecimento á contadoría.<br />

MA 6.<br />

1." TECÇÀO.-— Ao conselho suppremo mir<br />

lilar <strong>de</strong> Justiça, para ser julgado em superioinslaucia<br />

o processo feito por crime dn (arimonlo<br />

ao soldado do batalhão naval José<br />

Antônio Piai.<br />

2.* secção.Ao ministério da fazendo,<br />

communicando a <strong>de</strong>missão dada a Estevão<br />

<strong>de</strong> Aguiar Gemini do logar <strong>de</strong> escrivão <strong>de</strong><br />

f .* classe do corpo dos nlliciacs <strong>de</strong> fazenda da<br />

armada, como pedlo.—Fitvrãn-se iguoes coininuuicaçOes<br />

o inten<strong>de</strong>ndo e i contadoría.<br />

— A' presidência do Maranhão, remeitendo,<br />

por cópia, as (ndroaç<strong>de</strong>s dadas ao 1. •<br />

tenente do corpo do engenheiros, André Pinlo<br />

Robouças, para o <strong>de</strong>sempenho da commissão,<br />

<strong>de</strong> quu foi encarregado na mesma provincia.<br />

3.* secçfio. -ho ministério da fazenda para<br />

qoe man<strong>de</strong> pagar varias contas <strong>de</strong> passagens<br />

<strong>de</strong> ofllciaes e praças da armada, e <strong>de</strong> eonduc*<br />

çRp da objeclos em diversos vapores da com -<br />

pai «a Brasileira <strong>de</strong> paquetes hos meses <strong>de</strong><br />

Jan.,;. ; e Fevereiro ultimes,— Communicouse<br />

á contadoría.<br />

— A' presidência da Bahia, or<strong>de</strong>nando que<br />

o palrãn-mnr do arsenal do míirinha <strong>de</strong> mesma<br />

provincia, 1. tenente honorário da armada,<br />

Joio Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Carvalho, venha<br />

servir, como addido, no arsenal da corte.—<br />

Kipedio-se o necessário avise á Inspecção do<br />

arsenal da corte e communicou se a eontadoria.<br />

-— A' mesma, para que, ouvindo a inspecção<br />

do arsenal <strong>de</strong> marinha informe, eom<br />

urgência, sobre os seguintes quisitos, rolnli- ,<br />

vos a uma torre <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões, que,<br />

segundo consta, se eslá levantando no diló arsenal<br />

<strong>de</strong>stinada á collocação dc um relógio,<br />

quase prepare nas ofllcinas <strong>de</strong> ferreiros do<br />

mesmo estabelecimento.<br />

Os quisitos são:<br />

I.* Qual a or<strong>de</strong>m ou aulorisação, porque<br />

estão sendo levadas a effeito semelhantes<br />

obras.<br />

2." Qual a <strong>de</strong>speza cem ellas feita alé I<br />

hoje, c porque verba lem sido paga.<br />

3.* Finalmente qnal a importância total I<br />

em que as mesmas estão orçadas, <strong>de</strong>vendo<br />

com a resposta a estes quisitos Iransmittir a<br />

planta das mencionadas obras.<br />

— A' mesma, mandando exigir da inspecção<br />

do arsenal <strong>de</strong> marinha todos os esclarecimentos<br />

preciso», para as conhecer es <strong>de</strong>spesas<br />

que no dilo arsenal se lem feito eom a<br />

construcção do edifício <strong>de</strong>stinado á compafllJíil<br />

^ dc aprendizes artífices, e bem assim o<br />

que aindd so torna necessário para a conclusão<br />

<strong>de</strong>ssa obra; <strong>de</strong>vendo lar» esclareci men los<br />

yir acompanhados <strong>de</strong> planos c orçamentos,<br />

lanlo do edifício, como <strong>de</strong> seus arranjos internes.<br />

.— A' inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha da<br />

Bahia, enviando um retalho do Jornal do<br />

Commercio <strong>de</strong>sta data, a flm duque informe<br />

sobre os factos mencionados na cario particular<br />

qun nelle se acha tronscripta <strong>de</strong>baixo do<br />

titulo —Interior — eom referencia ao mesmo<br />

arsenal.<br />

— Portaria, conce<strong>de</strong>ndo ao machinista da<br />

2.* cla>se, John Mac Ginity, nm anno <strong>de</strong> licença,<br />

sem vencimento, para tratar aV seus<br />

inti ressi a.— Communicou se á inspecção c á<br />

eontadoria.<br />

DIA 7.<br />

secção.— An minislerio-da fazenda, pedindo<br />

haja <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar o pagamento da qu-qili.i<br />

<strong>de</strong> "2753000, Importaflds da conta rcfaUva<br />

a fiO exemplares da obra intitulada~- Manual<br />

do Marinheiro Arlilheiro —, comprados pela<br />

bibliniheca ds inarinha,—Comn.uoicou-íc á<br />

popladuria.<br />

Ao quartel general, para fazer intimar<br />

> supremo<br />

nO imperial marinheiro<br />

Nascimento, M<br />

«isso feito<br />

indído dq<br />

— Ao mesmo, approvando a <strong>de</strong>liberação,<br />

tomada pelo commandante da divisão naval<br />

do ltio da Prata, <strong>de</strong> fazer concertar um dos<br />

escritores gran<strong>de</strong>s da canhoneira Ivahy, qüe<br />

' sp achara muito arruinado.— Dcu-sc conhecimento<br />

á eontadoria.<br />

. — Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando quo se. approva<br />

a nomeação, feita pelo cirurgino-mór da armada,<br />

do 2.° cirurgião Dr. Francisco José,•<br />

Luiz Vianna, para servir efleelivãmente nó<br />

hospital <strong>de</strong> edite, om legar do2.* cirurgião<br />

Dr. José Francisco <strong>de</strong> Oliveira.—Deu-se tam- I<br />

bem conhecimento ao minislerio ds fazenda<br />

e :í eontadoria.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 9 Dl MAIO OE <strong>1864</strong>.<br />

3.' Directoria.<br />

Ao Sr. ministro 4a marinha, pnra que o<br />

escaler da capitania do porto continue a servir<br />

para conduzir a bordo dos navios que entrarem<br />

com emigrantes o agente do governo<br />

encarregado da visita dos mesmos.<br />

— Ao Sr. ministro da fazenda, para ser<br />

ín<strong>de</strong>innisado o ministro doa negócios estrangeiras<br />

da quantia <strong>de</strong> 1 :QGC$0GG. <strong>de</strong>spendida<br />

na Ensopa no interesse da emigração para o<br />

Brasil durante o exercício dc 1062 a 1863.<br />

— Ao Sr. ministro dns negócios estrangeiros,<br />

communicando que do ministério da<br />

fazenda se solicitou a or<strong>de</strong>m supra.<br />

— Aos membros da commissão <strong>de</strong> visita<br />

aos navios que entrio com emmigranlos, <strong>de</strong>clarando<br />

que cessavao as funeções qoe estavão<br />

a seu cargo, por ter sido rcorgonisndo o serviço<br />

respectivo pelo <strong>de</strong>creto n. 8.964 <strong>de</strong> 26<br />

do corrente mez.<br />

— Ao inspeetor das obras publicas, para<br />

admillir és provas precisas pura obter o titulo<br />

<strong>de</strong> agi imensor a Eduardo vou Sydow.<br />

— A Francisco Muniz dc Aragão, cônsul<br />

geral nas cida<strong>de</strong>s Ansealical, respon<strong>de</strong>ndo<br />

que não podo ser aceita a proposta da casa<br />

Bobas dt Stoll, <strong>de</strong> Ma rihesjn para importação<br />

<strong>de</strong> colonos.<br />

— Ao mesmo, aceusando a recepção do officio,<br />

a que acompanhou a ralação do movimento<br />

geral da emigração na Europa no<br />

anno <strong>de</strong> 1863,<br />

4.' Directoria.<br />

Portarias, nomeando Jacintho José Gomes,<br />

para o logar <strong>de</strong> agente do corrido <strong>de</strong> Santo<br />

Antônio da Barra; Bernardino da Silva Maia,<br />

para o logar <strong>de</strong> agente dn correio <strong>de</strong> Ca<strong>de</strong>te,<br />

vago por <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> Antônio da Silva Pratos;<br />

Gonçalo Alves <strong>de</strong> Mattos, pára ajudante, vago<br />

por <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> Silverio Pedro Vieira ; José<br />

Anselmo Pedreira, para o togar <strong>de</strong> agente do<br />

correio <strong>de</strong> Monte-Alegre ; Manoel Joaquim<br />

Barreto, para ajudante; João Baptisla Ferreira,<br />

para o logar <strong>de</strong> ajudante do correio <strong>de</strong><br />

Jaguaripc; Manoel da Silva Malta Júnior,<br />

ajudante ; todos na Bahia.—Forão communicadas<br />

à presidência da provincia o administração<br />

do correio.<br />

-:— Aviso ao director do correio, mandando<br />

elevar o numero das viageps do estatela <strong>de</strong><br />

Queluz a Bom li m e autorisando a <strong>de</strong>speza<br />

dc 409000 em cada um com este eiyiço.-r-<br />

Coiiiinunieou-sc ao Iheso.uro, presi<strong>de</strong>nle dc<br />

Minas e administração do corref o.'<br />

— 4° thesouro, enviando labcllas d »_ per­<br />

sagens do Catado verjlieadus nos yapr <strong>de</strong><br />

lyahy & Braga.<br />

— AO mesmo, para entregar cinco contos<br />

<strong>de</strong> réis ao thesourojrc da administração do<br />

correio da corto.<br />

— Ao mesmo, para pagar 25:000*000 á<br />

companhia do Alto Paraguáy pela segunda<br />

viagem <strong>de</strong> 5." mino <strong>de</strong> seu contracto,<br />

—• Ao minislerio do Império, communicando<br />

que se repetirão as or<strong>de</strong>ns para passagem<br />

do naturalista L. A. O. Baraguiw.<br />

— Ao ministério da marinha, communicando<br />

que forão mandadas dar algumas passagens<br />

solicitadas por elic.<br />

— Ao mesmo, communicaiido que não<br />

pu<strong>de</strong>rAo ser dadas ou Iras passagens,<br />

— Ofllcio ao administrador <strong>de</strong> correio da<br />

corte, <strong>de</strong>volvendo ps documentos, que jus)ificão<br />

os pagamentos feitos naquélla administração<br />

po mez findo.<br />

— AO administrador do correio da Bahia<br />

<strong>de</strong>clarando que nenhum Impedimento lem os<br />

çullcciore» para servir o togar <strong>de</strong> agentes do<br />

correio; e os professores d*, instrucção primaria<br />

somente quando a legislação provincial<br />

os inIlibe.<br />

— A' officina <strong>de</strong> estamparia, para enviar<br />

scllosá administração do correio das Alagoas.<br />

—Communicou-so ao administrador.<br />

— A' presidência <strong>de</strong> Pernambuco, communicando<br />

um recebimento.<br />

— A' ofiicina do estamparia, pato enviar<br />

sei los d administração do correio da Bahia —<br />

Communicou-se ao administrador.<br />

— Ao administrador do correio francez,<br />

infprpiáudo quo o seguro para < indiano Jacomo<br />

Po<strong>de</strong>sta, foi entregue, an próprio.<br />

Depois <strong>de</strong> aberto a sessão ps Srs.; Burlamaque,<br />

José Jorge, dc Lamaie, Jpão Leite,<br />

Cosia Machado, Saldanha Marinho, Brotas,<br />

Carlos Bibeiro, Moreira, Fernan<strong>de</strong>s Moreira,<br />

Pinlo Lima, Paranaguá, Salusliapo Souto,<br />

Kpaminondas, Aragão o Mello, Fonseca<br />

Vianna, JtebeHo, Costa Piffto, õarrbo. Jacabina,<br />

José Bonifácio, Barbosa dc Oliveira,<br />

Urbano, Pedro Muniz, Virialo, Abelardo <strong>de</strong><br />

Brito, Nery e Godoy.<br />

Faltarão com participação os Srs.: Pedro<br />

Luiz, Barbosa dn Almeida, Brandão, Octavlano<br />

e barão dc Prados.<br />

Aberta a sessão o Sr<br />

conta do seguinte<br />

EXPEPIENTF.:<br />

secretario <strong>de</strong>u<br />

Dous ofllcios do ministério do Império,<br />

trunsmillindo á câmara copias dos <strong>de</strong>cretos<br />

pelos quaes blia Magesta<strong>de</strong> o Imperador<br />

honre por bem conce<strong>de</strong>r a D. Maria Fran-r<br />

cisca Leite Cuinlsüo, viuva do marechal <strong>de</strong><br />

campo José Leite Pacheco a pensão annual<br />

<strong>de</strong> SDOvOOO sem prejuízo dn meio snldp que<br />

lhe (Kts«a compelir, e ás filhas solteiras do<br />

conselheiro Dionisio <strong>de</strong> Azevedo Peçanha,<br />

D. Theodora Amalia <strong>de</strong> Azevedo Peçanha e<br />

D. Francisca Bencdicte <strong>de</strong> Azevedo Peçanha,<br />

pensão annual <strong>de</strong> 6003000 repa ilida men te.<br />

—A' commissão dc pensões c or<strong>de</strong>nados.<br />

Dous do senado, um remettendo as emendas<br />

ahi feitas o approvadas, as feitas e approvadas<br />

pela câmara á proposta do po<strong>de</strong>r executivo<br />

que fixa as forças <strong>de</strong> terra pare o anno<br />

financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>—-65; oulro lians mil lindo<br />

com oa documentes, quo a acompanharão, o<br />

proposição da câmara, anl risa ndo o governo<br />

a readmillir á praça <strong>de</strong> as, irante a guarda<br />

marinha o alumno paisano do :t.° anno da<br />

respectiva eschola Ala noel Alvares dos Sanios,<br />

ao quaj não tem podido dar o seu consenti<br />

incuto.—O í." a imprimir ü a 2.° a archivar.<br />

Requerimento <strong>de</strong> Carlota Joaquína da Costa<br />

Barreto e Almeida viuva do briga<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> engenheiros<br />

reformado Vicente José da Costa<br />

e Almeida, pedindo a concessão do meio<br />

soldo que eomptté.—A* Coiiuni>são <strong>de</strong> marinha<br />

e guerra.<br />

Qulro <strong>de</strong> diversos moradores da freguezia<br />

<strong>de</strong> S. João Baplisla da Lagoa <strong>de</strong> Bodrigo <strong>de</strong><br />

Freitas do município neutro, pedindo a creação<br />

dia ama nora freguezia. — A' commrssljp<br />

<strong>de</strong> estatística i<br />

ORDEM DO DIA.<br />

1.* PPRLE.<br />

Foi approvado sem <strong>de</strong>bato rmu quo <strong>de</strong>s­<br />

Com eslas cláusulas ergueu o capitão Fow­<br />

secado.—Ao Sr. I.* secretario do senado,<br />

remettendo, conformo requisitara, a<br />

cópia da informação dada pela directoria da<br />

tino teve o seguro dq João Bussi para Luiz SUMM.VIUO. — De.seripçao


O pé jtasjurvps, nu anlcs pnlygonos, sobre<br />

que <strong>de</strong>scánÇa o teclo, oplra o ve apoia cm<br />

unia casa frita no capital das mesmas columnas.<br />

Eslcs polygonósse compõem do tres<br />

pranchas éa ma<strong>de</strong>ira, das quaes a central<br />

tem 4 n <strong>de</strong> espessura e. ns outras dose 3 p,<br />

variando todas entro 18 p o 30 p do largura, e<br />

sendo unidas por parafusos, do tal sorte qoe<br />

as junlurus dos topos se <strong>de</strong>sencontrão. As<br />

faces dos intradorsoe são todas tangentes a<br />

um semi-círctilo <strong>de</strong> 80 p <strong>de</strong> diâmetro. Para a<br />

sua Collocação nos logares òndo' se achão,<br />

vinhBo estes polygonos nm quatro peças para<br />

o edifício; ahi se união duas a duas, c<br />

nesse estado ergo levadas para cima on<strong>de</strong><br />

se completava a união. Estai peças erão<br />

conduzidas aos seus logares por melo <strong>de</strong><br />

um andaime volante que corria sobre quatro<br />

trilhos dc ferro por toda a nave: este an»<br />

daime pesava 87 tons., era empurrado <strong>de</strong> um<br />

para outro lado por quatro homens que se servifio<br />

du Parra do ferro como alavancas. Cada<br />

curva, ou polygono, pesava 6,5 tons. Acima<br />

das columnas, quo se efcváo, como dfssenios,<br />

á altura <strong>de</strong> 50 p, se lovantão verticalmente<br />

janellas db vidro qua vão attingir a meta<strong>de</strong> da<br />

altura <strong>de</strong> curva do tecto, unidas entre si c<br />

formando uma pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> vidro por on<strong>de</strong> entra<br />

gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lu>, Ahi é regulada a<br />

ventilação, <strong>de</strong> modo que a temperatura, noa<br />

dias iriuis quentes, nunca exce<strong>de</strong>u u 70* Falir.<br />

' As tesouras do tecto da nove, tocando a<br />

parte superior <strong>de</strong>ssas vidraças, elcvão-se a<br />

Uma altura vertical do 26 p, a contar da linha<br />

quo Une as extremida<strong>de</strong>s dnqucllss, formando<br />

assim uma tangente aos extrador toados polygonos<br />

do qqe acima tratámos, (Fig. 3.*) Nos<br />

•espaços'angulares entre as tesouras o os polygonos<br />

cruzãosò peças <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, com o flm<br />

do dar mnls estabilida<strong>de</strong> ao systema. Sobre<br />

as tesouras assenlão traves verlicaes <strong>de</strong> 12 p<br />

<strong>de</strong> largura e 3 p dc espessura, que suslentão<br />

o teclo, composto <strong>de</strong> pranchas <strong>de</strong>i p,5 <strong>de</strong><br />

espessura, col locadas em direcção obliqua á<br />

linha central da nave, para mais rije/a lateral.<br />

Existe um completo syslema <strong>de</strong> verões crutando-se<br />

nm diugooaes, afim do dar <strong>maio</strong>r<br />

estabilida<strong>de</strong> aos tentos o zimborios, obstando<br />

quo as columnas saião da vertical. (A fig. 7"<br />

mostra o modo por que estão lixos estes varões<br />

aos pés das columnas, bem como os. <strong>de</strong>talhes<br />

<strong>de</strong>stas.)<br />

Os vãos (Jos tectos dos gran<strong>de</strong>s espaços ro<strong>de</strong>ados<br />

riclás galerias, nave e transeptos,<br />

são'<strong>de</strong> 56 p, e sustentados nas arestas dos ângulos<br />

roí pt raptas por gir<strong>de</strong>rs que passão<br />

petos topos das columnas cojíocadas cm fileiras,<br />

o na distancia <strong>de</strong> 30 p uma dss outras,<br />

correndo da direcção do E O, o elovando-se<br />

todas o Igual altura (Fig. IVt).<br />

A aguã da Chuva e elevada peto interior<br />

<strong>de</strong>ssas columnas, don<strong>de</strong> passa pari os lobos<br />

cio barro, e dahi para os esgotos. As columnas<br />

não são formadas <strong>de</strong> uma sé peça, mas<br />

<strong>de</strong> duas meta<strong>de</strong>s fundidas separadamente,<br />

Ufildai <strong>de</strong>pois por urineis externos; sendo<br />

protegidas por peças ocqs us junluras lateracj.<br />

Os trellis nir<strong>de</strong>rs que parecem <strong>de</strong>scançar<br />

sobre o capitei das columnas, estão realmente<br />

fixos a ellas por engastes <strong>de</strong> forro<br />

ftindido e por pma chapa (Fig. 8 a<br />

).<br />

As peças inferiores, on<strong>de</strong> estão presas as<br />

extremida<strong>de</strong>s das barras que for mão o trellis,<br />

são duas chapas du GpxOp, 8, <strong>de</strong> secção,<br />

conservando uniformida<strong>de</strong> nas dimensões om<br />

todo o comprimento ; as superiores são duas<br />

chapas gpgulares <strong>de</strong> 4pX3px6p, 4 <strong>de</strong> secção,<br />

com* us aberturas dos ângulos em sentidos<br />

difforentes. As barras perpendiculares<br />

do gir<strong>de</strong>r, <strong>de</strong> seção horizontal eruci-forme,<br />

Bio do ferro fundido, e lorminilo nas extremida<strong>de</strong>s<br />

em fôrma <strong>de</strong> 11, a flm db receberem<br />

as peças hprizontues superiores o inferiores<br />

do gir<strong>de</strong>r. As djagonaes são baias do<br />

ferro dc Ip, 3 <strong>de</strong> largura, variando <strong>de</strong> Ip,<br />

23 <strong>de</strong> grossura para menos; são unidos em<br />

suas inlersecções por cavllhas, das quues as<br />

<strong>maio</strong>aes são <strong>de</strong> lp, 2o <strong>de</strong> diâmetro, e as<br />

menores <strong>de</strong> 0p.8 (Fig. 9*). Na parlo superior<br />

do gir<strong>de</strong>r estão collocados os canos<br />

reolangularés <strong>de</strong> 19px6p <strong>de</strong> secção, com<br />

os ângulos arredondados, achando-se o fundo<br />

n 10p acima da lamina superior do gir<strong>de</strong>r.<br />

Cada capo <strong>de</strong>vo receber a quantida<strong>de</strong> do<br />

agua que cnhir sobre 30p2. (Fig 10V* o 11").<br />

Iro, e tem Op.O d" esp-ssura e U5y i/c WlIU,»<br />

prüiiuiitu; forão fundidas em Ires partes quo<br />

60 llgílü unlerioiipiMilü; pur ti nu <strong>de</strong>lia» con a<br />

nma galeria <strong>de</strong> "p <strong>de</strong> largura que ro<strong>de</strong>ia os<br />

zimborios interiormente. ^<br />

A lig. 17.^ é uma elevação dos dons gir<strong>de</strong>r<br />

s curvos <strong>de</strong> que ncjpui falíamos, projeeta<strong>de</strong>s<br />

sobre um plano vertical transversal á linha<br />

central da nave; a fig. 19. a<br />

é nma secção <strong>de</strong>s-<br />

tnsgir<strong>de</strong>ri na parto superior; o a fig, 20.*,<br />

o apoio dc uma légua das arestas.<br />

00 andaiinés empregados na conslrncção<br />

<strong>de</strong>stes zimborios,são por si uma obra digna dc<br />

attenção. Cada um <strong>de</strong>itai com punha-se <strong>de</strong><br />

doze partes iguacs, <strong>de</strong>ixando livre um espaço<br />

interior por on<strong>de</strong> passa vão os ma teria es na<br />

subida. As parles dc quo sc punha cada andaime<br />

linhão per secção bosHontal um aestnr<br />

circular diminuído do espaço livre <strong>de</strong> que falíamos<br />

acima; pelo que representa vão t;t I nadas<br />

qno unjndo-sc lateralmente, forma vão o todo<br />

<strong>de</strong> nm enorme parsllollplpedó composto do<br />

| po<strong>de</strong>rosas traves,' bem ligadas umas ás outras,<br />

<strong>de</strong> tal sorte e com tal acerto, que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

concluída a obra, foi aproveitada toda a ma<strong>de</strong>ira,<br />

que se achava em perfeito estado.<br />

Gran<strong>de</strong> sra o soli<strong>de</strong>z <strong>de</strong>sses andaimes; cada<br />

uqi Unha da sustentar o poso da 120 lon«dlidas<br />

<strong>de</strong> ferro. Calcula-se em 40.072 p. 3 a<br />

ma<strong>de</strong>ira empregada em cada nm. (Fig. 14.').<br />

Os zimborios são <strong>de</strong>us sólidos formados<br />

por doze arestas curvas reunidas na parlo superior<br />

por uma peça cireolar <strong>de</strong> ferro fundido.<br />

Estas arestas são ligadas entre st por<br />

peças horizontncs sobre que assenlão outras<br />

em forma <strong>de</strong> T, on<strong>de</strong> são recebidos os vidros<br />

di coberturas; as parles exteriores dal arestas<br />

são forradas <strong>de</strong> chumbo. Gran<strong>de</strong>s barras diagonaes<br />

estão empregadas, nesses zimborios a<br />

flm do evitar qualquer tendência á torção.<br />

O tope é ro<strong>de</strong>ado <strong>de</strong> uma cobertura <strong>de</strong> zinco.<br />

Cada aresta sobe verticalmente até 3 p fl p;<br />

a lamina exterior <strong>de</strong>sta tem nm raio do 91 p<br />

9 p, 4, a contar <strong>de</strong> um ponto que Se acha<br />

12 p 8 p, 2 além do centro do zimborio; a<br />

lamina interior tem um raio <strong>de</strong> 90 p 1 p, 25,<br />

partindo do outro ponto situado do 14 p 6 p,<br />

5 além do mesmo centro. Desta modo sc vè<br />

rfsuea distancia entre as arestas vai diminuindo<br />

ó medida quo estas se upproximão do vértice<br />

do zimborio; essa distancia é somente <strong>de</strong><br />

2 p no ponto em qqe terminão as arestas.<br />

As peças que se erguem nos topes, q que os<br />

inglezes chsmlo finiats, vão á altura tle 56 p,<br />

on<strong>de</strong> assenta uma esphera armiltar dourada,<br />

<strong>de</strong> cujo polo superior se ergue uma barra vertical<br />

tombem dourada.<br />

Pela comparação que se pô<strong>de</strong> fazer <strong>de</strong>stes<br />

dous zimborios com os que se conhecem, o<br />

cujas secções damos (Fig. 20.*), se vê que<br />

posto sejão elles os <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r diâmetro, pio<br />

são todavia os mais altos. Su consi<strong>de</strong>rarmos<br />

além disso os materiaes empregados nas conslrucções<br />

<strong>de</strong> Iodos elles, ynrcinos que não<br />

pô<strong>de</strong> haver comparação racionavel com o<strong>de</strong><br />

S. Pedro <strong>de</strong> Roma, o <strong>de</strong> Florença, e outros;<br />

e portanto muito longe estão <strong>de</strong> merecer ss<br />

honras <strong>de</strong> serem chamados e. os primeiros do<br />

mundo,» como dizem a Iguns jornaes inglezes.<br />

Esta obra foi começada uo 1.* <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

1801 e concluída no 1." <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1862:<br />

empregarão-so7.000.000 tijolos em sun construcção,<br />

4.000 toneladas <strong>de</strong> ferro fundido,<br />

12.000 toneladas <strong>de</strong> ferro batido, 820 columnas<br />

<strong>de</strong> 25 p, cujo <strong>de</strong>senvolvimento è dè 4 milhos<br />

: 1.206 nir<strong>de</strong>rs, que estendidos fazem o<br />

comprimento dc 6 milhas; 1.660,660 p 2 <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira para soa lho; 486.389 p 2 <strong>de</strong> feltro<br />

para o» tectos, c 333 000 p 2 <strong>de</strong> vidro, pesando<br />

247 toneladas. -<br />

O contracto foi feito co|p Kelk & Lucas do<br />

modo seguinte: oi commissarios pagarão<br />

l 200.000 pelos seja mezes <strong>de</strong> aluguel do edifício,<br />

<strong>de</strong>pois do que, se a receita exce<strong>de</strong>r g<br />

I l00.000, pagarão o quo receberem além<br />

<strong>de</strong>ssa somma nlú perfazer a quantia <strong>de</strong><br />

1160.000. Feito isto. sn os commissarios quiserem<br />

ficar com o edifício, terão <strong>de</strong> dnr ainda<br />

£ 130,000, o que elevará o custo total a<br />

* 430.000. *<br />

[Continua.]<br />

Correspondência do «Diária OITicial'.<br />

Os teclos <strong>de</strong> 50p dp vão correm na direcção<br />

do E O: sito todos <strong>de</strong> vidro assentado<br />

sobre calxilhos <strong>de</strong> fero e ma<strong>de</strong>ira, tendo na<br />

parte superior o necessário para a ventillav<br />

1<br />

(fflr 12/ o 13')-<br />

3<br />

Agora trataremos da díscrípção dos zimborios<br />

cuja gran<strong>de</strong>za os torna a parle mais Im- ,<br />

portanto do edifício. .(Füj, 14*).<br />

Gomo dissemos, estão os zimborios collocados<br />

<strong>de</strong> modo, qno a vertical baixada do<br />

pinaculo vai encontrar n Inlersecção da linha<br />

central da nuvo com a d«» trunsepio; licou<br />

dito Igualmente que, sendo octogonnl o espnç p«ivíis r governo). SS «»les .eílWplí.io<br />

por lima polilici basend» naquelle» pno« 1 -<br />

pios, se essa política ó l«-al u perseverante •<br />

mente osesulada, •'<br />

«1 Igiialinenle aceito e apra<strong>de</strong>ço, dr ministro,<br />

as benevolaa niamf.sl.ições <strong>de</strong> \ . Kx.<br />

f »smn mnm espero 9/ta * sietidio o lllus-<br />

Iraçáf do enviado oatraordnuiin th- mm<br />

llafdsjdf o lmp«*rador do llto-ol vm*a***h<br />

tornar patente a nobreas doa MMitimnhhi!» que<br />

auimão .1 *»-ii auuiikto soberano para no »-*te<br />

pata. V. Rs. <strong>de</strong>vn estar eerlo <strong>de</strong> que o u«><br />

v emo oriental, Conseqüente eom a» siia. dV><br />

claraciVa e c«'in Off setl.4 sflos, ha dj* fòr<br />

provo* aoiteSiia Maee^tadu d» ali um aVdbM<br />

visins e ila lealda<strong>de</strong> do seu* senliWetd»*ÍV »<br />

' O aeherii Fl»»r»'s »chavg-|q' ftu|t.*r ÜÜI<br />

força 4<br />

l''ei!r.i S..la.<br />

Pnr.it:iiaj - , \ » datas ahaiuão a 'Otlo<br />

Abril. CmiiIíiui.i nn paz i-siu ri-pubíira. ,<br />

II BÉr»4Aeum Iwra uma *iàpf"ú pn .o».npamelito<br />

dV Cerro l.n.n, ileiiinri.nib'->i' urlp*<br />

oqzo di-is. Ao principio, iicreilitnu •>» njtf •»<br />

soa rtli-dmcla da capital ..eria ióui«'nte d» ?<br />

doU*<br />

«>u ti » dias. mas prolmig.«ii-»«-. pa» terpar-M»<br />

n«'Ci'S»ar.ii. a me presença nui|u«'lle acampuimulu<br />

nublar, tinha ite nr«iun*al o Mm,<br />

pois n>'.da as havia feilo, quando pare lá MT*<br />

lio. FoiI uooiea»bi coiniiianilante<br />

<strong>de</strong>sse camjw mihlui 0 hligu<strong>de</strong>lro Wriirrvláo<br />

Robles.<br />

Da forlnleza <strong>de</strong> Bumoiid havia rb/eadj» «<br />

capital um batalhou di Infantaria e pfABi<br />

esquadroaa do eavallaria, o itavilio pa«aarM»<br />

para o arjinpamenlo a lim <strong>de</strong> seroio US loatruiioresdos<br />

recruta.'» alli reunidos.<br />

1 lílla» — As dajas vão alé 13 d«» passado<br />

'Flnhão tido lugar às abHMbi du senadoies e<br />

<strong>de</strong>putados, cujo resultado <strong>de</strong>u uma nrt|tn'aa<br />

<strong>maio</strong>ria ao circulo que ãpota o governo. Faltasão<br />

as elelçôeat municipars.<br />

Dtsla-sa ne apitai qu • o presi<strong>de</strong>nte queria<br />

o triniiipho ite icna chapa no senado, e quo<br />

um ministro trabalhava pni outra, nascendo<br />

dihi <strong>de</strong>sintelligenéia entre os membro»do<br />

governo, o que dava motivo e wHor-ait na<br />

<strong>de</strong>missãk» do gabinete.<br />

In «amara dos dupiitadoi linhão sido ic-<br />

PiWmHh §edn h«i chaiiioda <strong>de</strong> compromisso, o cuwidos li* ifllnmleples du dOMU agUO O OO<br />

l<br />

V*e ao foi um meio adoptadu pai a posb^rjar Colchagu» o forno cintas por sorte aa com-


missões encarregadas <strong>de</strong> formular a aceusaçlo.<br />

Continuava o rompimento das relações com<br />

a Bolívia.<br />

Bolívia.—O Porvir noticia que todos<br />

oa emigrados bolivianos resi<strong>de</strong>ntes na cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Taeua, ao saber do rompimento diplomático<br />

entre o Chile o a Bolívia, oferecerão obediência<br />

ao governo do presi<strong>de</strong>nte Acha.<br />

Tinha sido acciln a proposta do Antônio B.<br />

Tabons, para abrir-se orna estrada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santa Cruz. até a margem direita<br />

do rio Paragoay, eom o privilegio <strong>de</strong> oito<br />

annos.<br />

I*erú.— linhão sido assassinados alguns<br />

hespanhóes oa republica peruana e ati as ultimas<br />

noticias nao tinhlo sido castigados nenhum<br />

dos culpados.<br />

lícjiíiiíloí'.—No dia 12 dc Marco reunio-se<br />

o congresso nn Quilo.<br />

.} Garota Moreno apresentou a sus renuncia,<br />

mas nao constava se linha sido aceita ou nlo.<br />

Meteorologia— Observações meteorológicas<br />

nas horas <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r variação da temperatura,<br />

em 19 dc Maio.<br />

Horas Th. eenl. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. ao 9<br />

Bgg. <strong>de</strong> S.<br />

7 <strong>de</strong> m. 18,2<br />

1 da t.. 22,5<br />

5 da I.. 21.9<br />

64,8 762.23<br />

72.6 761,08<br />

71,4 780.80<br />

Céo limpo, horisonto e montes nublados<br />

nevoados, aragem <strong>de</strong> NO e viraçlo <strong>de</strong> NR <<br />

SE.<br />

lEPAlTIÇÍO DA POLICIA.<br />

pia TB 00 DIA 19 M MAIO DB <strong>1864</strong>.<br />

Forao presos a ornem das respectivas autorida<strong>de</strong>s:<br />

pltta policia, oito indivíduos por vagabundos ;<br />

Antônio Joaquim Peixoto <strong>de</strong> Brito, para averiguações<br />

sobre <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m em uma taveros, e o<br />

cochejro José Pinto, por infracção.<br />

Na freguezia do Sacramento, 9.* dislriclo,<br />

Francisco José ValOngo, por embriaguez.<br />

Ha da Lagoa, o preto Pedro, para averiguações<br />

sobre furto.<br />

lis dfe S, ChrisloAão, Joaquim José Sampaio,<br />

por embriagues, e o escravo Antônio, por suspeito<br />

da fugido.<br />

Ns ds 8. lese, José Garcia y Andres, Sebastilo<br />

Bittencourt, c Francisco Moreira, por vagabundos;<br />

José Pereira <strong>de</strong> Magalhães, e José Antônio,<br />

por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na dc Santa Rita, 1." dislrVlo, dous marinheiros<br />

Americanos, por embriaguez.<br />

Ns <strong>de</strong> Sanl Anna, Idislricio, Domingos <strong>de</strong><br />

Freitas, por olfensa pbysica.<br />

Na mesma, 2." districto, Francisco das Chagas,<br />

per <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e damno.<br />

Pelo corpo policial da cone:<br />

Sele indivíduos, por vagabundos ; um Francez,<br />

por nao icr domicilio; Antônio Joaquim Peixoto<br />

<strong>de</strong> Brito, para averiguações; José Pinlo, cachei ro.<br />

por andar sem matrícula, c Francisco José Valougo,<br />

por embriaguez.<br />

Legitima rto-te na polida a flm <strong>de</strong> seguirem<br />

para es logares abaixo dccl irados conforme a <strong>de</strong>signação<br />

feita pelos legitimados:<br />

Portugal: Jnsé Bapiisla Barreira, Manoel <strong>de</strong> Azevedo<br />

Guimarães. Dento José Fernan<strong>de</strong>s, Francisco<br />

<strong>de</strong> 84 Rodrigues, João ocenardoGomcs da Cunha,<br />

Antônio Joaquim Chfisla, Francisco Machado<br />

Garcia, Fernando José da Cosia, Francisco da<br />

POMe, Animo» Teixeira Pires Villcla, Joaquína<br />

Infância Pires Villcln, José Joaquim da Bocha<br />

Moreira, Anionio Teixeira da Silva, Francisco<br />

José Pinto, Domingos Lopes <strong>de</strong> Oliveira, José<br />

Pinto Torres, Antônio José, Anionio da Silva,<br />

Jnsé ds Sá Ribeiro, Francisco Ferreira Guimarães,<br />

José Moreira Ramos, Domingos Gonçalves<br />

da itosa, Joaquim Pinto da Silva, Cartola Joaquína<br />

Rodrigues, Antônio José Duarte, Anionio I<br />

Augusto, Joaquim Henrique dc Oliveira c Anionio<br />

da Silva Men<strong>de</strong>s. Poriugüetcs; João Ribeiro<br />

<strong>de</strong> Campos Carvalho, Manoel Paulo <strong>de</strong> Campos<br />

Carvalho,'Francisco Cândido da Silva. José Luiz<br />

Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira Castro, Brasileiros ;. Ignez,<br />

parda liberta.<br />

Franca: Paulina Lconida Richard, Franceza.<br />

Estados-Unidos; Viclorino Borges, Brasileiro.<br />

Suissa: João Weber, e Luiza Gremeibachcr,<br />

Suissos.<br />

África; Miguel da Gloria Lopes, Português.<br />

Bio da Prata : Carlos Pa vier. Francês.<br />

Europa: José Anionio Marques Braga. Augusto<br />

Marques Braga. Brasileiras; Felippe Henrique<br />

José OIivier. Belga.<br />

secretaria da policia da còrle, em 20 <strong>de</strong> Maio<br />

<strong>de</strong> 18b4.—F. J. <strong>de</strong> Uma.<br />

Matou-se hontem, para consumo da cida<strong>de</strong>. 125<br />

reses incluindo duas vitelas, que forão vendidas<br />

aos preços <strong>de</strong> 180,110, 100, 00, 80, 70, 80 e<br />

50 rs. a libra.<br />

Aviarão dos pessoas sepultadas no dia 19 <strong>de</strong><br />

Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

Domingos Candal, Portuguez, 23 annos, solteiro.<br />

Tubcrculos pulmonares.<br />

Thcreza Teixeira <strong>de</strong> Oliveira, Brasileira, 32<br />

annos, casada. I<strong>de</strong>m.<br />

Ci rol in a. filha <strong>de</strong> Manoel Vieira da Costa, Brasileira,<br />

2 mezes. Calarrbo.<br />

Vigente, filho <strong>de</strong> Anionio Coelho Campos,<br />

Brasileiro, 1 anno. Dia th esc.<br />

Ignez, exposta da Santa Casa, Brasileira, 88<br />

dias. Stnmaiitc.<br />

Isabel, exposta da Santa Casa, Brasileira, 16<br />

dias^ Icliricia.<br />

José, -filho <strong>de</strong> Manoel da Rosa, Brasileiro, 2<br />

annos. Tisica mesenicrica,<br />

Rita Maria da Conceição, Brasileira, 34 annos.<br />

iinccphalile.<br />

Joio Bento Ra sales, Hespanhoi, 26 annos.<br />

Tisica pulmonar.<br />

Elias dc SanL'A nua, Brasileiro, 22 annos.<br />

Bronchilcs.<br />

Lniz Maria Gamboa, Portuguez, 70 annos.<br />

Rhenraaiismo.<br />

Rita Angélica <strong>de</strong> Barcellos, Brasileiro, 43 annos,<br />

solteira. Hydropesia.<br />

Antônio Corrêa <strong>de</strong> Senna, Brasileiro, 18 annos,<br />

solteiro. Tisica pulmonar.<br />

João Baptisla <strong>de</strong> Oliveira, Portuguez, 42 aunoí,<br />

viuvo. Gasiro hepatite.<br />

Anna Brailia, Portugueza, 25 annos, solteira.<br />

Tisica pulmonar.<br />

Antônio <strong>de</strong> Souza Nogueira, Portuguez, 30 annos,<br />

solteira. Atnolccimento cerebral.<br />

João Vieira da Rocha, Portuguez, 38 annos,<br />

essada. Pneumonia.<br />

Guilhermina Rosa da Silva Tavares, Brasileira,<br />

30 annos, casada. Paralysia.<br />

Scpnllárão-sc mais 9 escravas, sendo : <strong>de</strong> tisica<br />

pulmonar 2. dc cancro 1, <strong>de</strong> congestão cerebral<br />

1, <strong>de</strong> epelipsia l,<strong>de</strong> marasmo 1. dé aocite 1» <strong>de</strong><br />

gastro-hepalile 1 c <strong>de</strong> febra perniciosa 1.<br />

ANNUNCIOS ADMINISTRATIVOS.<br />

Secretaria do Justiça.<br />

Achando-se vagos os ofllcios <strong>de</strong> tabcllião do publico<br />

judiai e notas, c dó registro geral <strong>de</strong> hypothecas,<br />

e escrivão do eivei, crime e privativo <strong>de</strong><br />

capellas e resíduos dojermo <strong>de</strong> CaxÜas. na provincia<br />

do Maranhão; requererão ser providos nos<br />

j mesmos ofllcios, Alexandre José <strong>de</strong> Almeida, Joio<br />

' Anacleto da Silva Bahia, Francisco Saturnino<br />

Polgoza, Leonardo José <strong>de</strong> Lemos e Ampbiloquto<br />

Camarão da Silva Rego, cujos requerimentos<br />

vicrão informados pelo presi<strong>de</strong>nte da provincia.<br />

Directoria geral da secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da Justiça, cm 20 dc Maio <strong>de</strong> l8fí4. — Con­<br />

dida Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Almeida, director geral interino.<br />

Achando-se vagos os ofllcios <strong>de</strong> tabeluio do publico<br />

judicial e notas, c escrivão da orphãose<br />

ausentes do termo <strong>de</strong> S. Bento, na provincia do<br />

Maranhão, requererão ser providos nos mesmos<br />

ofllcios Antônio Augusto Corrêa <strong>de</strong> Castro. Guilherme<br />

Luiz <strong>de</strong> Araújo e Seara, Joaquim Antônio<br />

Corrêa, cujos requerimentos vicrão informados<br />

pelo presi<strong>de</strong>nte da provincia.<br />

Directoria geral da secretaria dc estado dos negócios<br />

da justiça, em 20 dé Maio <strong>de</strong> íHfíl.— Cândido<br />

Men<strong>de</strong>s dt Almeida, director geral interino.<br />

A«hando-se vago o officio <strong>de</strong> 2." (ahelliào do<br />

publico judicial e notas e escrivão dc orphãos do<br />

termo <strong>de</strong> Larangeiras, provincia <strong>de</strong> Sergipe, requererão<br />

serem providos nos mesmos ofllcios Joio<br />

Pereira Rego , Máximo Augusto Víilat-Boes ,<br />

Belmiro Satyro <strong>de</strong> Carvalho, Antônio Dias <strong>de</strong><br />

Pinna, Anionio Pedro Vedigal, Antônio Pedro<br />

Machado <strong>de</strong> Araújo, Joio Nepomuccno Alves<br />

Maciel, Theodoro Cor<strong>de</strong>iro Guaraná. José Felippe<br />

<strong>de</strong> Araújo Pinto, Manoel Malaqnias <strong>de</strong> Lifto<br />

Brasil, José Leandro Pinlo da Costa, cujos requerimentos<br />

vierão informados pelo presi<strong>de</strong>nte da<br />

província.<br />

Directoria geraljda secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da justiça em 20 <strong>de</strong> Maio dc 1861.—Cândido<br />

Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Almeida, director geral interino.<br />

Conselho <strong>de</strong> compras da marinha.<br />

O conselho <strong>de</strong> compras da repartição da marinha<br />

faz publico que lem <strong>de</strong> contradar no dia 23<br />

do corrente para satisfazer a d i gerentes pedidos, o<br />

seguinte:<br />

Ferro redondo dc patente dc S/8, feixes 8.<br />

Dito dilo dilo <strong>de</strong> 1 pollegada vergaihôes 50.<br />

Dilo dilo dilo <strong>de</strong> 1 1/8 <strong>de</strong> dila ditos 100.<br />

Dito dito dito <strong>de</strong> 2 3 8 <strong>de</strong> dita ditas 10.<br />

Dilo quadrado dito <strong>de</strong> 1/2 dita feixes 5.<br />

Dito dilo dilo <strong>de</strong> 3/8 dila ditos 8.<br />

Dito dito dito <strong>de</strong> S/8 dita ditos 5.<br />

Dito dito dito <strong>de</strong> 1 3/8 dito vergaihôes 15.<br />

Aniimonio roctallico arrobas 2.<br />

Taboas <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 3 pollegadas <strong>de</strong><br />

grossura c 14 pés dc comprimento 36. .<br />

Dilas dilo dila <strong>de</strong> I* 1/2 dila c dito comprimento<br />

91.<br />

Ditas dc pinho americano <strong>de</strong> 1 pollegada dc grossura<br />

2.000.<br />

Vigas <strong>de</strong> guarábú <strong>de</strong> 40 pés para mais <strong>de</strong> com<br />

pri mento e 13 pollegadas em quadro para<br />

mais 50.<br />

Damasco dc lã en testado, covados 70.<br />

Pixe da Suécia, barris 10.<br />

Borracha <strong>de</strong> 7/16 <strong>de</strong> grosso, pannos 3.<br />

Dita <strong>de</strong> 1/4 <strong>de</strong> dito ditos 3.<br />

Dita <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> dilo ditos 5.<br />

Dita dc 1 pollegada <strong>de</strong> dilo ditos 2.<br />

Dila <strong>de</strong> 9/16 <strong>de</strong> dilo ditos 1.<br />

Dila dc 5 8 dc dito ditos 4.<br />

Dila <strong>de</strong> 1.2 <strong>de</strong> dilo ditos 4.<br />

A s pessoas, q u e preten<strong>de</strong> rem contractar qualquer<br />

dos mencionados artigos, pão convidadas a comparecer<br />

no referido dia 23 do correnle até ás 10<br />

horas da manhã na sala on<strong>de</strong> o conselho celebra<br />

suas sessões, munidas das propostas e amostras<br />

com <strong>de</strong>claração do ultimo preço, rua c numero <strong>de</strong><br />

suas moradas.<br />

Sala das sessões do conselho dc compras, em 18<br />

<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Joté Gonçalves <strong>de</strong> Barros,<br />

membro c secretario do conselho. (*<br />

Edital.<br />

A junta administrativa da caixa da amortização<br />

em observância do art. 4.° § 6.° do regulamento |<br />

dc 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1837, expedido para execução<br />

da lei dc 6 <strong>de</strong> Outubro do mesmo anno, art.<br />

0, manda fazer publico que no dia terça-feira 24<br />

do corrente, ás 10 horas da manhã, em um dos<br />

salões <strong>de</strong>sta repartição terá logar a conferência<br />

das notas que icm dc ser queimadas na importância<br />

dc 764:0363000, sendo 264:0369000, em<br />

100.793 notas dilaceradas, e inulilisadas, <strong>de</strong> diversos<br />

valores e estampas, recebidas nesta repartição<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Janeiro alé 31 <strong>de</strong> Marco<br />

do correnle anno, c 500:0009000 em 34.675<br />

uolas amortizados pelo banco do Brasil, elTiciliando-se<br />

no mesmo dia a queima das referidas notas,<br />

nas fornalhas a vapor das oflicinas do arsenal <strong>de</strong><br />

marinha cm presença da mesma junta, e do Exm.<br />

conselheiro procurador da coroa e soberania nacional.<br />

£ para constar assim mando publicar nos<br />

periódicos da còrle.<br />

Caixa da amortização, em 20 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

—O inspeetor geral, Luís Pedreira do Couto<br />

Perras..<br />

Instrucção primaria e secundaria<br />

do município da corte.<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspeetor geral interino<br />

da instrucção primaria esecundaria do município<br />

da còrle faço publico que se achão novamente<br />

a concurso as primeiras ca<strong>de</strong>iras publicas<br />

<strong>de</strong> instrucção primaria das freguezias da Ilha do<br />

Governador e Guaraliba, conlando-sc <strong>de</strong> hoje o<br />

prazo <strong>de</strong> 30 dias para a inscripção dos candidatos<br />

ua fôrma das instrucções <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro dc 1855.<br />

Secretaria da instrucção primaria e secundaria<br />

do município da còrle em 15 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />

0 secretario, bacharel T. N. Leão. (.<br />

Edital.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro faz-se publico<br />

que, durante os mezes dé Abril e Maio seguintes,<br />

se ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a cobrança á bocea do<br />

cofre úo imposto <strong>de</strong> seges, carros, carroças, etc,<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 2.° semestre do exercício <strong>de</strong><br />

1863—<strong>1864</strong>.<br />

Os colleclados que não satisfizerem os seus <strong>de</strong>bites<br />

no dito prazo, ficarão sujeitos à multa <strong>de</strong><br />

3 °' 0 da importância <strong>de</strong>vida na conformida<strong>de</strong> das<br />

disposições do respectivo regulamento. .<br />

Rio, 30 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Manoel Paulo<br />

Vieira Pinta, administrador.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro faz-se publico<br />

que se está proce<strong>de</strong>ndo I cobrança I boca<br />

do cofre do imposto dc 20 °/ 0 no consumo <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 2." semestre <strong>de</strong> exercício<br />

<strong>de</strong> 1863 e <strong>1864</strong>, a que estão sujeitas as casas situadas<br />

no dislriclo do interior que ven<strong>de</strong>m o dito<br />

gênero.<br />

Os colleclados que Mo satisfizerem seus débitos<br />

até o fim do mez dc Maio seguinte ficarão incursos<br />

na multa <strong>de</strong> 5 °/ 0 da importância do imposto<br />

até o encerramento do referido exercício e<br />

na <strong>de</strong> 10°/ o <strong>de</strong>ssa época em diante.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, 12 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Manoel<br />

Paula Vieira Pinto, antmoistrsdorf<br />

*.' pagadoria do thesouro nacional.<br />

Pela 2.» pagadoria, paga-se hoje 21 do corrente,<br />

no arsenal <strong>de</strong> marinha, aos senhores dós<br />

escravos que trabalharão nas diversas ofllcinas e<br />

obras, es jornaes dos mesmos, vencidos no mez<br />

<strong>de</strong> Abril proximo passado.<br />

Em 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1861.— O pagador, Francisco<br />

Urbano da Silva. •<br />

Alfân<strong>de</strong>ga do ltio <strong>de</strong> Janeiro*<br />

1<br />

Edital com praso <strong>de</strong> 30 dia*.<br />

N. 55.—Pela inspeciona da alfân<strong>de</strong>ga da còrle<br />

se faz publico, que, achando-se as mercadorias<br />

I contidas nos volumes abaixo mencionados no caso<br />

<strong>de</strong> serem arrematadas para consumo, nos lermos<br />

do cap. 6.* do lit. 3.' do regulamento <strong>de</strong> 19 dc<br />

1 Setembro <strong>de</strong>. 1860, os seus donos on consignala-<br />

I rios <strong>de</strong>verão dcspachal-as no prazo <strong>de</strong> 30 dias sob<br />

pena <strong>de</strong>, findo elle, serem vendidas por sua conta,<br />

sem que lhes fique compelindo allegar contra os<br />

I efleilos <strong>de</strong>sta venda :<br />

Armascm n. 11.<br />

Marca A R cN D A por baixo: 1 caixa n. 89,<br />

vinda do Havre no navio Paulista, <strong>de</strong>scarregada<br />

em 19 <strong>de</strong> Fevereiro dc 1863, consignada às bichas<br />

monstros.<br />

Marca P B e H F por baixo: 1 dila n. 7.275,<br />

vinda <strong>de</strong> Havre no navio Paulista, <strong>de</strong>scarregada<br />

era 9 <strong>de</strong> Fevereiro dc 1863, consignada a N.<br />

Dreyfus Ainé. .<br />

Marca A: 3 dilas ns. 10 a 12, vindas do Havre<br />

no navio Paulista, <strong>de</strong>scarregadas a 26 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

dc 1863, consignadas a Souza Alves &<br />

Stelling.<br />

Marca N D A c P B por baixo: 1 dila n. 7.286,<br />

finda do Havre no navio Commerce <strong>de</strong> Paris,<br />

<strong>de</strong>scarregada em 16 dfe Março <strong>de</strong> 1863, consignada<br />

a N. Dreyfus Ainé.<br />

Marca LZ o C: 1 dila n. 8.469, vinda do<br />

Havre no navio Malhildts, <strong>de</strong>scarregada em 24<br />

<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863.<br />

Marca CM C: 1 dita p. 2.469, vinda do Havre<br />

no navio Malhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregada em 27 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> 1863, consignada a Cli. Massel ét Comp.<br />

Marca A F c B por baixo: 1 dita n. 10, vinda<br />

do Havre no navio Malhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregada cm<br />

28 dc Abril dc 1863, consignada a Lecomtc ét<br />

Comp.<br />

Marca quadrilongo, com C ét D no centro e L C<br />

por baixo: 1 caixa n. 627 vinda do Havre no<br />

navio Malhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregada cm 28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

1863, consignada a Cunha ts Dias.<br />

Marca M M D : 2dilas ns. 2.564 e 2.565, vindas<br />

do Havre no navio Malhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregadas<br />

em 28 <strong>de</strong> Abril dc 1863, consignadas a L. C.<br />

Tissot.<br />

Marca S F : 2 ditas ns. 269 e 270 vindas do<br />

Havre no navio Malhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregadas em 28<br />

<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863, consignadas a Site A* Irmão.<br />

Marca A F & C: 3 ditas ns. 1.545,1.541 e<br />

1.543 vindas do Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregadas<br />

em 18 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1863, consignadas<br />

á A. Farronch IT Comp,<br />

Marca S P & 1: 16 ditas ns. 69 a 84 vindas<br />

do Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregadas em 18<br />

dc Maio dc 1863, consignadas a Souza Pinlo ét<br />

Irmão.<br />

Marca A P ét C : 2 dilas ns. 4.145 c 4.164,<br />

vindas do Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregadas<br />

em 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1863, consignadas a A. Pincbenel<br />

& Comp.<br />

Marca J A NI ét C : 1 dita n. 42 vinda do<br />

Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregada em 20 <strong>de</strong><br />

Maio dc' 1863, consignada a J. A. Nunes Júnior<br />

dt Comp.<br />

Marca E S De PR por baixo : 4 caixas ns. 7<br />

a 10 vindas do Havre no navio Charles Dupin,<br />

<strong>de</strong>scarregadas em 16 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1861, consignadas<br />

a J. <strong>de</strong> S. Neves Júnior.<br />

Marca PS: I caixa n. 62 vinda do Havre no<br />

navio Carioca, <strong>de</strong>scarregadas em 11 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> 1861, consignada a F. Scbmidl.<br />

Marca A J L e V S por baixo : 1 dita n. 1.298<br />

vinda do Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregada<br />

em 13 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1861, consignada a A. J.<br />

Lopes.<br />

Marca S A c R por baixo: 1 dita n. 5.964 vinda<br />

do Havre no navio Franca ét Chile, <strong>de</strong>scarregada<br />

em 30 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1862, consignada a F. <strong>de</strong><br />

Souza-Alves.<br />

A mesma marca : 1 dita n. 6.005 vinda do<br />

Havre no navio Charles Dupin, <strong>de</strong>scarregada em<br />

13 dc Fevereiro <strong>de</strong> 1862, consignada a F. <strong>de</strong> Souza<br />

Alves.<br />

Marca quadrilongo com L F no centro e P V<br />

dos lados: 1 caixa n. 36, vinda do Havre no navio<br />

Charles Dupin, <strong>de</strong>scarregada cm 15 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

dc 1862, consignada a Leoa Ferre.<br />

Marca H & L: 6 dilas ns. 241 a 246, vindas<br />

do Havre no navio Malhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregadas em<br />

8<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1862, consignada a M. ét Lehneral.<br />

Marca S F: 2 dilas ns. 251 c 252, vindas do<br />

Havre no navio Normandie, <strong>de</strong>scarregadas em 29<br />

<strong>de</strong> Outubro dc 1862, consignadas a Sire Irmão.<br />

Marca triângulo cora M no centro e F por baixo,<br />

1 dila n. 3,589 vindas'do Havre no navio Peleapolis,<br />

<strong>de</strong>scarregada cm 9 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862,<br />

consignada a Monlenegro & Freitas.<br />

AI arca N D A: 1 dila, sem numero, vinda <strong>de</strong><br />

Londres no navio Autente, <strong>de</strong>scarregada cm 16 <strong>de</strong><br />

Junho dc 1863. -<br />

Marca triângulo cortado com um traço e um B<br />

no centro: 2 ditas ns. 390 e 391, vindas dc Hamburgo<br />

no navio Sophia, <strong>de</strong>scarregada em 24 <strong>de</strong><br />

Julho <strong>de</strong> 1863, consignada a ÚrolauíT Gioni<br />

et Comp.<br />

Marca F A C com L ét R por baixo : 5 bahús,<br />

sem números, vindos <strong>de</strong> Lisboa no navio Eugenia,<br />

<strong>de</strong>scarregados em 1 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1863.<br />

Marca M L: 1 caixa n. 958, vinda <strong>de</strong> New-York<br />

no navio Zephir, <strong>de</strong>scarregada em 17 <strong>de</strong> Agosto<br />

<strong>de</strong> 1863.<br />

Marca P G & C: 7 dilas ns. 67, 303, 304, 380,<br />

402, 500 e 501, vindas <strong>de</strong> New-York no navio<br />

Zephir, <strong>de</strong>scarregada em 17 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1863.<br />

A mesma marca : 1 dita n. 392, vinda <strong>de</strong> New-<br />

York no navio Zephir, <strong>de</strong>scarregada em 21 ds<br />

Agosto <strong>de</strong> 1863.<br />

Marca quadrangulo com R D no ceniro: 2 dilas<br />

ns. 22 e 23, vindas <strong>de</strong> New-York no navio Zephir,<br />

<strong>de</strong>scarregadas em 19 dc Agosto <strong>de</strong> 1863.<br />

Marca II C: 2 caixas ns. 472 e 483, vindas <strong>de</strong><br />

New-York no navio Zephir, <strong>de</strong>scarregadas em 19<br />

<strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1863.<br />

Marca V P: 1 dila n. 241, vinda <strong>de</strong> Hamburgo<br />

no brigue Malhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scariegada em 24<br />

<strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1863, consignada á or<strong>de</strong>m.<br />

Marca S ét H: 1 dita n. 1.290, vinda <strong>de</strong> Hamburgo<br />

no navio Beala, <strong>de</strong>scarregada em 28 <strong>de</strong><br />

Agosto <strong>de</strong> 1863, consignada a Muhle Kizilaff m<br />

Comp<br />

Marca AR: 2 ditas ns. 203 e 204 vindas do<br />

Havre no navio Commerce <strong>de</strong> Paris, <strong>de</strong>scarregadas<br />

em 2 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consignadas às<br />

bichas monstros.<br />

Marca C T; 3 ditas ns. 373, 376 o 379, vindas<br />

do Havre no navio Commerce <strong>de</strong> Paris, <strong>de</strong>scarregadas<br />

em 3 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consignadas'<br />

a Charles Teiilon.<br />

Marca J V C: 3 dilas ns. 2.082, 2.083 e 2.086,<br />

vindas do Havre no navio Commerce <strong>de</strong> Paris,<br />

<strong>de</strong>scarregadas em 3 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consignada<br />

à viuva Castagnier, 1 caixa n. 2.084,<br />

vinda do Havre nn navio Commerce <strong>de</strong> Paris,<br />

<strong>de</strong>scarregada em 10 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consignada<br />

á viuva Castagnier.<br />

Marca J M Q éi C: 2 ditas ns. 4.454 e 4.449,<br />

vindas do-Havre, no navio Commerce <strong>de</strong> Parts,<br />

<strong>de</strong>scarregadas era 5 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consignada<br />

a José Moreira <strong>de</strong> Queiroz õt Comp.<br />

Alfân<strong>de</strong>ga da còrle, em 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />

inspeetor interino, B. Josi Borges.<br />

Correio da corte.<br />

O Sr. administrador manda annunciar que,<br />

pelo paquelcGereiiíe para Sanl a Catharina e S.<br />

Pedro do Sul, esla repartição receberá maços <strong>de</strong><br />

jornaes alé ás 11 horas dá manhã do dia 91 do<br />

corrente, cartas seguras alé a 1 hora da tar<strong>de</strong>, c<br />

ordinárias alé á 1 1/2 ou até às 2, com o porle<br />

duplo.<br />

Segunda turma, 20 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—J. F.<br />

Chrisostomo <strong>de</strong> Mello<br />

Pagadoria das tropos ds corte.<br />

Pela pagadoria das tropas da corte, paga-se aos<br />

operários, que trabalharão nas obras das fortalezas<br />

e fóriificações do Rio <strong>de</strong> Janeiro, que <strong>de</strong>ixa<br />

rao <strong>de</strong> receber os seus jornaes da 1quinzena do<br />

Outubro do anno passado, a 1." <strong>de</strong> Março do corrente,<br />

tempo a que alcança o os recensea m en i os<br />

das férias das ditas obras, organisadaa pelo thesouro<br />

nacional c remeti idos à esla repartição.<br />

2.* secção da pagadoria das tropas da còrle<br />

em 20 dc Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.-0 1." ollicial, Joà' n<br />

Lúcio dc Sousa Valente. {.<br />

Arsenal do guerra da eòrte.<br />

0 conselho administrativo, parn fornecimento<br />

do arsenal dc guerra da còrle, recebe propostas no<br />

dia 21 do corrente, para a compra dos generos<br />

abaixo <strong>de</strong>clarados, segundo as condições já prescriptas<br />

nos annuncios anteriores.<br />

18 1112 covados dc panno azul, fino, escuro.<br />

815 ditos dc dilo còr <strong>de</strong> rape, fino.<br />

130 1/4 ditos dc mclim francez.<br />

4 pellcs <strong>de</strong> marroquim <strong>de</strong> cores.<br />

829 folhas dc papelão.<br />

72 varas dc cadarço, para tambores do 4.° batalhão.<br />

169 1/2 covados dc oleado preto.<br />

140 grosas <strong>de</strong> botões cobertos <strong>de</strong> linha.<br />

22 libras <strong>de</strong> linha crua azul, fina.<br />

200 medidas <strong>de</strong> azeite doce.<br />

300 dilas dc dito dc amendoim.<br />

2 vergaihôes dc aço fundido, rcdondos,paten(e,<br />

dc 1 1/8 <strong>de</strong> pollegada <strong>de</strong> grossura.<br />

4 ditos <strong>de</strong> dilo dito, redondos, patente, <strong>de</strong> 1 58<br />

dc pollegada <strong>de</strong> grossura.<br />

4 ditos <strong>de</strong> dilo dilo, redondos, patente, <strong>de</strong> 112<br />

pollegada <strong>de</strong> grossura.<br />

4 ditos <strong>de</strong> dilo dito, redondos, patente, <strong>de</strong> 1 7/8<br />

dc pollegada dc grossura.<br />

1 ditos <strong>de</strong> dito dilo, redondos, palente, <strong>de</strong> 2 3'g<br />

<strong>de</strong> pollegada dc grossura.<br />

25 leitos ou camas dc ferro.<br />

25 colxões <strong>de</strong> capim.<br />

• 25 travesseiros <strong>de</strong> dilo.<br />

35 pares <strong>de</strong> areias <strong>de</strong> lã.<br />

25 escarra<strong>de</strong>iras dc melai.<br />

. 2 banheiras gran<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> folha, para banhos<br />

geraes.<br />

6 bacias <strong>de</strong> arame, para meios banhos.<br />

6ditas pequenas, para curativos diários.<br />

1 chaleira gran<strong>de</strong>, esmaltada.<br />

2 dilas pequenas, esmaltadas.<br />

6 panei Ias sortidas, <strong>de</strong> diversos tamanhos, <strong>de</strong><br />

ferro esmaltado.<br />

4 frigi<strong>de</strong>iras dc ferro esmaltado.<br />

132 cobertores <strong>de</strong> lã.<br />

1 balança gran<strong>de</strong>.<br />

5.000 pares <strong>de</strong> luvas <strong>de</strong> algodão.<br />

Secretaria do conselho administrativo do arsenal<br />

<strong>de</strong> guerra da còrle, 14 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— O<br />

briga<strong>de</strong>iro José <strong>de</strong> Victoria Soares Andréa, presi<strong>de</strong>nte<br />

interino. — O vogai interino José Pedro<br />

Heitor, secretarie. (•<br />

O conselho administrativo, para fornecimento<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, recebe propostas<br />

no dia 24 do correnle, para a compra dos generos<br />

abaixo <strong>de</strong>clarados, segundo as condições já prescriptas<br />

nos annuncios anteriores.<br />

6.459 covados <strong>de</strong> panno azul regular.<br />

7.945 varas <strong>de</strong> brim branco liso.<br />

10.660 dilas <strong>de</strong> algodão americano liso.<br />

104.000 botões gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> osso branco.<br />

57.000 ditos pequenos <strong>de</strong> dilo, dito.<br />

Secretaria do conselho administrativo no arsenal<br />

<strong>de</strong> guerra da còçic, 17 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />

O briga<strong>de</strong>iro, Jose* da Victoria Soares <strong>de</strong> Andréa,<br />

presi<strong>de</strong>nte.—O vogai inierino, Josi Pedro Heitor,<br />

secretario. (*<br />

ANNUNCIOS PARTICULARES.<br />

Em praça do juizo municipal da 1vara cível,<br />

escrivão Assis Araújo, no dia 25 do corrente á<br />

poria da casa das audiências, rua da Alfân<strong>de</strong>ga<br />

n. 83, se hão <strong>de</strong> arrematar os gênero*, utensílios<br />

e a armação <strong>de</strong> armazém <strong>de</strong> molhados, constantes<br />

da avaliação, para pagamento da execução que<br />

move Zeferino José <strong>de</strong> Mallos con ira Joaquim<br />

Pedro Leivas ; achando-se os generos no <strong>de</strong>posito<br />

ublíco, e a armação no mesmo armazém, rua do<br />

fIospício n. 37 A, on<strong>de</strong> pô<strong>de</strong> ser examinado no<br />

mesmo dia da praça. (•<br />

PRAÇA, 20 DB MAIO DB <strong>1864</strong>.<br />

Colações officiaes da junta dos corretores.<br />

Cantos: Londres 27 3/8 e 27 5/8 a 90 d/v.<br />

Apólices <strong>de</strong> 6 °/ 0 a 99 •/„•<br />

Ginrbos divkbsoü*. Café regalares a 78500 por<br />

arroba (hontem).<br />

Cerveja branca marca Tenent<br />

a 58400 por dúzia <strong>de</strong> garrafas.<br />

Couros <strong>de</strong> Santa Catharina<br />

limpos gran<strong>de</strong>s a 280 rs.<br />

por libra (hontem).<br />

Ditos <strong>de</strong> dito dito pequenos<br />

a 260 rs. i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />

Ditos <strong>de</strong> dito refugos gran<strong>de</strong>s<br />

a 250 rs. i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />

Ditos <strong>de</strong> dito dilo pequenos a<br />

230 rs. i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />

A. J. <strong>de</strong> Campos Porto, pelo presi<strong>de</strong>nle.<br />

Diogo Mac K. Gracie, pelo secretario.<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 1 a 19... 1.056:7353532<br />

Do dia 20 67:5873260<br />

Somma 1.124:3229792<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a 19. 196:8328676<br />

Ue dia 20 11:6919738<br />

Somma 808:5848414<br />

Da Mesa Provincial, <strong>de</strong> dia 1 a 19 99:3948717<br />

Do dia 20 6:3138347<br />

Somma 105:7088064<br />

BMSABQBBS oa ct»e DOS DUS 18 K 19 DB MAIO.<br />

Saca».<br />

W. Schmilinsky & Comp. (Rio Gran<strong>de</strong>) 2.800<br />

M. Lackemann ét Comp. (New-York). 1.574<br />

Diversos (dilferenies portos) 25<br />

Total 4.399<br />

Des<strong>de</strong> o 1.» do mez. • 67.142<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

RMBARCAÇÕF3 DESPACHADAS NO DIA 20 DB MAIO.<br />

Pernambuco—Brig. sueco Minei, <strong>de</strong> 341 tons.,<br />

consig. o ca pi tão; manif. 2.000 barrícas <strong>de</strong> farinha<br />

dc trigo.<br />

Rio da Praia por Paranaguá—Barca arg. Anna,<br />

<strong>de</strong> 405 tons., consig. o capitão; segue em lastro.<br />

DKSPACIIOS DB EXPORTAÇÃO NO DIA 20 DE MAIO.<br />

Bordcos—No vapor franc. Guicnne, José Lagary<br />

Júnior; 43 sacis <strong>de</strong> café, J. Savie dt E. Mawien;<br />

2 caixas cum parasitas. V. Dreyfus Ainé;<br />

140 sacas <strong>de</strong> café, F. I. Leger ét Comp.: 138<br />

dilas da dito.<br />

Havre—Na gal. franc. Malhil<strong>de</strong>, 3. Kahn; 180<br />

couçociras dc Jacarandá.<br />

Lisboa—Na gal. porl. Joaquina, Alberto <strong>de</strong> Almeida<br />

ôt Comp.; 30 barrícas dc farinha dc mandioca.<br />

Monte ví<strong>de</strong>o—No brig. nac. Craveiro do Sul, Machado<br />

o Redondo; 20 pipas <strong>de</strong> caxaça.<br />

—Na esc. arg. Águia, Sampaio ét Lage: 130 rolos<br />

<strong>de</strong> fumo.<br />

—No brig. arg. Buenos Agres, Luiz Pinlo Vieira<br />

Peixoto ét Comp.; 50 pipas <strong>de</strong> caxaça.<br />

New-Vork— Nn brig. belga Octavio, Maxwell,<br />

Wrighl & Comp.; 1.200 sacas dc café.<br />

—Na barca brem. Ilrcmerin, Mosle Lackmann ét<br />

Comp; 203 sacas <strong>de</strong> café.<br />

—No brig. norueg. Walkryrien, M. Calogeras ét<br />

Comp.; 4.020sacas <strong>de</strong> café.<br />

—No brig, esc. Envt Andreas, M. Calogeras tt<br />

Comp.; 800 sacas <strong>de</strong> café.<br />

—No brig. nac. Olivia, Moreira Irmão & Campbell;<br />

38 turrões dc ipecacuanha, 100 sacas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> café.<br />

Pcrnambuce —Na barca port. Flor da Maiã ,<br />

Francisco Anionio Monteiro <strong>de</strong> Oliveira Júnior;<br />

330 sacas <strong>de</strong> café, Joaquim <strong>de</strong> Souza Machado;<br />

290 dilas <strong>de</strong> dilo.<br />

Porlo—Na barca port. Silencio, José Cardoso Ribeiro;<br />

10 caixas dc assucar mascavo.<br />

Rio da Prata—Na sum. bras. Águia, Manoel<br />

Ventura Teixeira Pinto. 802 rolos <strong>de</strong> temo <strong>de</strong><br />

Minas. .'<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTOS.<br />

BRIGUE ITALIANO — ANSONIB SOBBLLK — DB GÊNOVA.<br />

Alfazema: 24fardos.— Alhos: 1 porção.— Alpiste.-<br />

54 barrícas.—Amêndoas: 25 volumes.—<br />

Arroz: 300 saccos. — Avelães: 30 barrícas. — Azei<br />

le doce: 400 caixas.— Azeitonas -. 20 barris.<br />

Cabos: 90 fardos.— Canella: 10 caixas.— Chapéos<br />

<strong>de</strong> palha: 2 fardos.<br />

Drogas: 53 volumes.<br />

Enxofre: 500 caixas. — Erva doce:- 38 fardos.<br />

Figos: 10 caixas<br />

Ladrilhosi 3.496.—Licores: 120 caixas.—Linbaça;<br />

72 barrícas.<br />

Massa <strong>de</strong> tomates: 10 jarras.— Massas: 2.753<br />

caixas.— Mobília : 86 peças.— Modas: 7 caixas.<br />

Nozes: 10 barrícas.<br />

Papel: 55 caixas. — Pimenta: 26 saccos.<br />

Queijos: 10 harricas.<br />

Salames: 5 caixas.<br />

Vinho: 30 pipas, vem a F. Tavolara, menos 5<br />

caixas com modas que vêm a Bauchicro.<br />

BARCA HAMBCRGOBZA — VICTORIA—DB CARDIFF.<br />

Carvão: 436 toneladas a Otlo Koehler.<br />

BABCA AMERICANA — NEW-LYGHT — DB DALTUtORB.<br />

Farinha dc trigo: 3.351 barrícas e 150 meias<br />

dilas a Phipps Irmãos.<br />

ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 20 DB<br />

MAIO DR <strong>1864</strong>.<br />

Generos naeionaes.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte: 60 garrafões.— Algodão: 15ar- .<br />

robas.— Assucar: 58 barrícas, 32 saccos.— Café:<br />

2.572 saccos. — Faria ha : 63 saccos.— Feijão: 6<br />

saccos.— Fumo: 824 rolos. — Ma<strong>de</strong>ira: 15 3/12<br />

dúzias.— Milho: 2.190 saccos.— Toucinho: 200<br />

arrobas.<br />

SAIIIDAS NO DU 20.<br />

DO PORTO.<br />

Santos—'Esc. ing. Onevard, 246 loas., m.<br />

J. Pingelly, equip. 8: em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

— Barc. ing. Troveller, 42b tons., m. W.<br />

G. Baudle, eqaip. 13: em lastra, passag. o<br />

Americano Dr. Henry C. Bosworth.<br />

Paraty e escalas—Vap. Paquete tle Jeramirim,<br />

84 tons., ra. E. J. Alves, equip.<br />

14: c. vários generos, passags. Frei Joaquim<br />

José da Silva Costa e 2 criados, Antônio Rodrigues<br />

<strong>de</strong> A morim, Joio Pedro da Silva; os<br />

Portuguezes José Anionio Fernan<strong>de</strong>s, Domingos<br />

Moiilinho e Januário José da Silva,<br />

Campos—Pat. Lima Primeiro, 106 tons.,<br />

m. Anionio Joaquim doCouio, equip. 10: c.<br />

vários.<br />

Macahé—Pat. Condo Primeiro, 119 tons.,<br />

m, Paulino Ignacio Nunes, equip. 8: c. vários<br />

generos, passags. Gervasio Manoel Pinto Ju*<br />

nior, Rodrigo José Ferreira ; os Portuguezes<br />

Antônio José dc Souza Ribeiro, David da Silva<br />

Oliveira, Joaquim Silveira <strong>de</strong> Mendonça, João<br />

Nunes da Costa ; o Italiano D. Mastrolonard;<br />

0 Francez M. R. Roubeau.<br />

Commissão—Canhon. a vap. Itlearlni, cornar.<br />

oi." tenente Eliziario José Barbosa.<br />

N. B.—Sahio mais a corv. norle-amer. Osward.<br />

ENTRADAS BO DIA 20.<br />

Rio da Praia—5 ds., paq. franc. a vap. Saia*<br />

tonge, comm. F. Salte; passags. Joio Doarttracher,<br />

José Maria da Silva Júnior, Dr. Antônio<br />

José Bibeiro e sua família, Antônio Pereira<br />

<strong>de</strong> Araújo; os Franceses Mme. Fechese-<br />

1 Olho menor, E. Mario, F. Albert, J. Coilalar,<br />

J. Hellock, A. Gignouse. C. Vilan; os Italianos<br />

F. J. Gondolo, L. BernascopJ, A. Ayrald<br />

; o Suisso G. Zennctc; o Inglez J. B.<br />

Markland ; a Argentina Telesfora Lamas a 1<br />

filha ; o Allemão A. Frish ; os Orientae» lime.<br />

C. Gomes, 1 filha e 1 criado; o Hespanhoi A.<br />

G. Perséo; o Dinamarquês A. Kannman sua<br />

senhora e 1 filha; o Portuguez J. Manoel<br />

Garcia e mais 100 que seguem psra a Europa•<br />

Paraty—12 hs., vap. Paquete <strong>de</strong> Pnruty»<br />

146 tons., m. Valenlim Pcres <strong>de</strong> Oliveira,<br />

equip. 18: e. café e fumo á Sá ít Alves;<br />

passags. Dr. João Lopes <strong>de</strong> Araújo, D. Cândida<br />

Cezarina Gularte, Domingos Ferreira Men<strong>de</strong>s»<br />

Luiz Eloy da Silva Passos ; o Português José<br />

Joaquim dos Santos e sua família.; o Francês<br />

João Baptista Bevillet, a I escravo a entregar.<br />

Jerumcrim por Angra — 1 d., pai. Aurors<br />

Feliz, 87 lons., m. Manoel José Moreira»<br />

equip. 7 : c café à vários.<br />

THEATRO-<br />

21 ns MAIO.<br />

tf* y st» na a Io—As 8 horas.*-Drama:<br />

Pumçúo.—Trialogo: Tchang-tching-hvmgl 11<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typographia nacional.-fsnt.


S , k C r W<br />

HAin frTIGUL DO IMPÉRIO DO BRASIL.<br />

m h<br />

Á X IrTuL^t Smitt<br />

«T* * » • C n í V<br />

T m teoorarias<br />

* " a , « ^ 0 por trimeslfe pagos adiados. As assipatans<br />

pouem ser recebidas no principio <strong>de</strong> palper mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março. Jnfe Setembro oo Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avnísos 200 réis.<br />

à I W O DE <strong>1864</strong>. DOMINGO 22 DE MAIO NCMERO 115,<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

IIESPACilON.<br />

llinlnterlo di» Império. — Forno<br />

naturalisados cidadãos brasileiros os subditos<br />

portuguezes Domingos Teixeira Leal, o<br />

Manoel Francisco ferreira liamos.<br />

lliiilwtcrlo das JiiNtiea. — Por <strong>de</strong>cretos<br />

<strong>de</strong> SO do corrente forflo nomeados:<br />

O bacharel Da rio <strong>de</strong> Almeida Fortuna,<br />

juiz municipal o <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong> S.<br />

João do Príncipe, na província do Ceará;<br />

O bacharel Francisco Jacintho <strong>de</strong> Sampaio,<br />

juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong> S.<br />

Miguel, nn provincia das Alagoas;<br />

O bacharel Joaquim José Gomes, juiz municipal<br />

e <strong>de</strong> orphãos dos termos reunidos <strong>de</strong><br />

Santa Luzia e Espirito Santo, na provincia <strong>de</strong><br />

Sergipe;<br />

O bacharel José Francisco Lopes Lima,<br />

juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo da Divina<br />

Paslora, na provincia <strong>de</strong> Sergipe<br />

O baebarel Jo9o Augusto Parla <strong>de</strong> Abr.-o<br />

Lima, juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo<br />

<strong>de</strong> Pira ti ny, nn provincia <strong>de</strong> S. Pedro do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sol;<br />

O major reformado Pedro Honorato Corrêa<br />

<strong>de</strong> Miranda, para coronel cemmandnnte<br />

superior da guarda nacional do município do<br />

lgorapemirim da provincia do Pará;<br />

O tenente-coronel Jose Olympio Pereira<br />

para coronel commandante superior da goarda<br />

nacional dos municípios <strong>de</strong> Chaves, Soure e<br />

Monsarás, na mesma provincia;<br />

O aiferes Jofio Cancio <strong>de</strong> Rohcmia Sampaio<br />

para tenente-coronel commandante do batalhão<br />

n. 82 da guarda nacional da mesma provincia<br />

;<br />

Francisco Lourenço do Araújo para tenentecoronel<br />

commandante do batalhão <strong>de</strong> Infantaria<br />

n. SI dn goarda nacional da província<br />

da Bahia;<br />

Antônio Men<strong>de</strong>s da Costa, para tener.leeoronet<br />

chefe do estado-<strong>maio</strong>r do commando<br />

superior da guarda nacional dos municípios<br />

<strong>de</strong> Jaoarehy e annexos, dn provincia <strong>de</strong> S.<br />

Paulo ;<br />

Joaquim Fiusn <strong>de</strong> Carvalho, para major<br />

commandante'da secçfio dc batalhão da reserva<br />

n. 18 da guarda nacional da mesma<br />

provincia;<br />

Jacintho Augusto Macedo Paes Lemes, para<br />

aiferes porta-ban<strong>de</strong>ira do k.* batalhão <strong>de</strong> infantaria<br />

da guarda nacional do município da<br />

corte;<br />

Thomaz José Falso, para aiferes da 8.'<br />

companhia do mesmo batalhão ;<br />

Antônio Luiz Caetano da Silva, para aiferes<br />

da 2.* companhia do 6.° batalhflo <strong>de</strong> infantaria<br />

da guarda nacional da corto.<br />

O aiferes A ntonio Joaquim Lázaro Ferreira,<br />

para tenente da 5." companhia do mesmo<br />

batalhão;<br />

Joaquim José <strong>de</strong> Souza e Almeida, para aiferes<br />

da 7.* companhia do mosmo batalhão;<br />

O aiferes Francisco José Martins para tenente<br />

da 8.*companhia do mesmo batalhflo;<br />

José Luiz do Livramento, para aiferes da<br />

mesma companhia;<br />

Pedro Antônio <strong>de</strong> Oliveira, para aiferes da<br />

mesma companhia;<br />

Forflo concedidas'.<br />

A Pedro Ignacio <strong>de</strong> Miranda Júnior, a <strong>de</strong>missão<br />

qua pedio do posto <strong>de</strong> aiferes da 8. 1<br />

companhia do S.° batalhflo <strong>de</strong> infantaria da<br />

guarda nacional do município da corte.<br />

Ao tenente-coronel reformado da guarda<br />

nacional da provincia da Bahia, Innocencio<br />

Vieira Tosta, melhoramento <strong>de</strong> reforma uo<br />

posto do coronel;<br />

Ao capitão ds guarda nacional da mesma<br />

provincia Raymundo Ribeiro <strong>de</strong> Novaes, reforma<br />

no poeto <strong>de</strong> major;<br />

Ao coronel commandante superior da guarda<br />

nacional dos municípios do Rio Preto e<br />

Parahybuna da província <strong>de</strong> Minas Geraes<br />

Francisco <strong>de</strong> Paula Lima, reforma no mesmo<br />

posto ;<br />

Ao tenente reformado da guarda nacional<br />

da província <strong>de</strong> S. Pedro do Bio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul José Maria du Souza melhoramento <strong>de</strong><br />

reforma no | os to <strong>de</strong> c a pilão ;<br />

, Forão creados: ipj<br />

Um commando superior <strong>de</strong> guardas naeionaes<br />

no município <strong>de</strong> Ignrapemlrim da província<br />

do Pará.<br />

Um dito nos municípios <strong>de</strong> Chaves, Soure<br />

e Monsarás da mesmo provincia.<br />

Foi elevada á categoria <strong>de</strong> secção <strong>de</strong> batalhão<br />

a secção <strong>de</strong> companhia da guarda nacional<br />

do serviço da reserva organlsada nas<br />

freguezias <strong>de</strong> Itapava o Paranápanema, da<br />

provincia <strong>de</strong> S. Paulo.<br />

MINlâsTfiltIO I8A I?Ã2I£NDA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 7 DB MAIO DB <strong>1864</strong>.<br />

A' thesouraria <strong>de</strong> Pernambuco, rentelten-<br />

,do, para a <strong>de</strong>vida execução as cartas imperiaes<br />

conce<strong>de</strong>ndo a Ellas Bnptista da Silva, viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Louros o João Pinto do Lemos permissão<br />

para arrendarem a Bento José da Costa<br />

Júnior. Corbiniano <strong>de</strong> Aquino Fonseca, Manoel<br />

Teixeira Bastos, Mello & Irmão e, José<br />

Velloso Soares dt Filho os armazéns ns. 7,<br />

9, |J, 13, 15 e 17 do Ira picho <strong>de</strong>nominado<br />

Alfân<strong>de</strong>ga Velha, na cida<strong>de</strong> do Recife, a Am<br />

<strong>de</strong> receberem neHes todos pa gêneros men- I<br />

cionados na labeila n. 7 do regulamento <strong>de</strong><br />

19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1660.<br />

A' presidência dc Pernambuco, communicando<br />

para seu conhecimento e fins conve-<br />

I niente* que, tendo Sua o Imperador mandado<br />

I que a secção <strong>de</strong> fazenda dn conselho <strong>de</strong> estado<br />

consultasse com o seu parecer sobre a alteração<br />

dos ustalutos do Novo Banco <strong>de</strong><br />

Pernambuco, requerida pela directoria ,<br />

que mostrou ler sido unanimemente aulorisada<br />

rela assembléa geral dos accionislas<br />

para solicitar a alteração dos estatutos<br />

do dito banco, em or<strong>de</strong>m a po<strong>de</strong>r ser a sua<br />

I emitido, segundo enten<strong>de</strong>r conveniente, no<br />

todo ou em porte garantida ou pela fôrma<br />

estipulada nos estatutos do banca, ou pela<br />

permltlida no $ i." da lei n. 1.083 <strong>de</strong> SS<br />

<strong>de</strong> Áqoulo <strong>de</strong> 1860 e art. 5 ° d" <strong>de</strong>creta<br />

n. 2.06o <strong>de</strong> |0 <strong>de</strong> Novembro do mesmo<br />

anna; e pe<strong>de</strong> a approvação <strong>de</strong>sta alteração<br />

para que po*sa ellaaugmenlar ou diminuir<br />

a somma dos títulos da garantia da emissão<br />

ã proporção que julgar conveniente: hoove<br />

por bem o mesmo augusto senhor, conformando--se<br />

com o parecer da dila secção <strong>de</strong><br />

fazenda do 1." <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong>ste anno, <strong>de</strong>terminar<br />

por sua immediata e imperial resolução<br />

<strong>de</strong> 3 do dito mez e anno que, sendo o<br />

sentido das palavras que ficão transcriptas tão<br />

ambíguo e confuso não po<strong>de</strong> o governo imperial<br />

resolver a respeito da reforma dos estatutos<br />

que preten<strong>de</strong> s direciona sem que ella<br />

n formule em artigos c n torne mais intolligivcl.<br />

Resolução e consulta a que se refere o aviso<br />

supra.<br />

Senhor. — Mandou Vossa Magesta<strong>de</strong> Imperial<br />

quo a secção <strong>de</strong> fazenda do conselho<br />

<strong>de</strong> ost;ido consulte eom o seu parecer sobre<br />

a altcrnção • doa estatutos do novo banco <strong>de</strong><br />

Pernambuco, requerida pela respectiva dl*<br />

rectoriu.<br />

No requerimento qne a directoria fez subir<br />

fl augusta presença do Vossa Magesta<strong>de</strong> Imperial,<br />

mestra que foi unanimemente autorisada<br />

pela assembléa geral dos seus necionistas<br />

para solicitar a alteração dos estatutos<br />

do dito banco, em or<strong>de</strong>m a po<strong>de</strong>r ser a tua<br />

emissão, segundo enten<strong>de</strong>r conveniente , no<br />

todo ou em parte garantida ou peta forma<br />

estipulada nos estatutos do banco ou pela I<br />

permillida no % 4." da lei n. 1.083 <strong>de</strong> 22<strong>de</strong> ]<br />

Agosto <strong>de</strong> 1860, emi. 5. • do <strong>de</strong>creton. 2.685<br />

<strong>de</strong> 10 dt Novembro do mesmo atino, e pe<strong>de</strong><br />

npprovação <strong>de</strong>sta alteração para que possa I<br />

silo augmentur on diminuir a Somma aos títulos<br />

da garantia da emissão d proporção '<br />

que Julgar conveniente.<br />

O sentido das palavras que ficão transcriptas<br />

ó tão ambíguo o confuso que a secção<br />

nlo podo emittir seu parecer a respeito da<br />

reforma <strong>de</strong> estatutos que preten<strong>de</strong> a directoria<br />

sem que ella a formule em artigos e a torne<br />

maia intclligi vel: e por Isso requer que Vossa<br />

Msgesla<strong>de</strong> Imperial haja por bom <strong>de</strong> assim<br />

or<strong>de</strong>nal-o.<br />

Sala das conferências, em 1 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Viscon<strong>de</strong> àe Itaborahy.— Marqn*x<br />

<strong>de</strong> Abrantes. — Condido Baptisla <strong>de</strong><br />

Oliveii<br />

Resolução.<br />

Como parece. Paço, em 3 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

do <strong>1864</strong>.—-Com n rubrica <strong>de</strong> Sun Magesta<strong>de</strong><br />

o Imperador—José Pedro Dias <strong>de</strong> Carvalho.<br />

*lã>l«Tl.ltlo DA QUEM*<br />

EXPEDIENTE DO DIA 4 OB MAIO Dl <strong>1864</strong>.<br />

Ao Sr<br />

1.* Directoria geral.<br />

ministro da Justiça, aceusando a<br />

recepção aviso em que communica que por<br />

<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 23 do passado, houve por bem<br />

Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador nomear o <strong>de</strong>sembargador<br />

Lourenço José Ribeiro para o<br />

logar <strong>de</strong> procurador da corda, fazenda e soberania<br />

nocíonal.<br />

— Ao 1.* secretario da câmara doa <strong>de</strong>putados,<br />

para que a mesma câmara marque o<br />

dia e hora em que possa ser apresentada s proposta<br />

Asando as forças <strong>de</strong> torra para o annn<br />

Anancelro <strong>de</strong> 1865 a 1866.<br />

2." Directoria gerai.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Minas Geraes,<br />

mandando Inspeccionar <strong>de</strong> sau<strong>de</strong> o<br />

2.° ca<strong>de</strong>te da companhia do eavallaria da<br />

mesma provincia, Raymundo Caetano Barbosa<br />

<strong>de</strong> Oliveira; e remetter a esla secretaria <strong>de</strong><br />

estado, com o termo da inspecção, a certidão<br />

do assentamentos do referido ca<strong>de</strong>te.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pumambuco, transmittindo os<br />

processos <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> guerra dos soldados<br />

Alexandre das Neves Cidrim e Manoel Propicio<br />

do Nascimento, e tambor Manoel Joaquim,<br />

todoa do 4.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé, a Am<br />

<strong>de</strong> serem cumpridos as respectivas sentenças.<br />

— Ao da do Ma to-Grosso, i<strong>de</strong>m para o<br />

mesmo Am, o do soldado do 2." batalhão <strong>de</strong><br />

artilharia a pé Zeferino Jose dos Santos.<br />

— Ao da do Rio-Gran<strong>de</strong> do Sul, I<strong>de</strong>oxe<br />

para o mesmo fim, os do soldado José Claro<br />

c Manoel Antônio Celestino, este do 5 * regimento<br />

<strong>de</strong> eavallaria ligeira.o aquelle do 2.°<br />

da mesma arma.<br />

— Ao mesmo, para que informe se foi <strong>de</strong><br />

conformida<strong>de</strong> com o que dispõe o art. 106do<br />

regulamento <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Outubro do 1860, a<br />

licença qne conce<strong>de</strong>u ao major do 6.* batalhflo<br />

<strong>de</strong> infantaria, Antônio da Silva Paranhos,<br />

para tratar <strong>de</strong> sua sau<strong>de</strong>, e qoe em<br />

ofllcio n. 139 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Março ultimo, submetteo<br />

a approvaeão do governo Imperial.<br />

— Ao mesmo, mandando archivar o processo<br />

<strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> investigação feito ao<br />

sargento e soldado que forão encarregados<br />

das carretas que conduzirão da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

S. Gabriel para o Rio Pardo, a bagagem do<br />

3.* batalhão dè infantaria, aa quaes, no re-<br />

gresso a S. Gabriel Beárflo <strong>de</strong>struídas pelo<br />

Incêndio que hoove no campo, visto qne no<br />

referido conselho prnron-ap ler sido o incêndio<br />

casual, não havendo* para elle concorrido<br />

nenhumas das preces processadas.<br />

— Circular a iodas aá;.províncias, mandando<br />

dar baixa do serviço ás praças <strong>de</strong> pret<br />

do exercito que concluirão o seu tempo <strong>de</strong><br />

serviço até o Am do anno dç 1861, enviando-se<br />

a esla secretaria <strong>de</strong> e>iado uma relação das<br />

mesmas praças ; bem comei outra explicativa<br />

das qne nao po<strong>de</strong>rem ter baixa em conseqüência<br />

<strong>de</strong> oecorrerem a seu respeito algumas<br />

das circumslancias previstas na or<strong>de</strong>m do dis<br />

do exercito, sob o. 82, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1858.<br />

3.* Dirertoria geral.<br />

Ao director do orsenaI <strong>de</strong> guerra da corte<br />

mandando proce<strong>de</strong>r aos reparos precisos em<br />

uma parte da cobertura do segundo dormitório<br />

doa menores do mesmo arsenal que se<br />

acha cm estado <strong>de</strong> ruína.<br />

—- Ao mesmo, i<strong>de</strong>m fornecer diversos caixões<br />

ao 4.° batalhão <strong>de</strong> infantaria para espingardas<br />

á Minié e para fardamento e equipamento.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando que o 4.* batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria não pô<strong>de</strong> embarcar no dia<br />

6 do corrente por precisar do reparos o vapor<br />

que o <strong>de</strong>ve conduzir, como <strong>de</strong>clarou o<br />

gerente da companhia dó paquetes a vapor, j<br />

que indicou o dia 12 para o dilo embarque.<br />

Directoria geral.<br />

A' legação brasileira nn Monlevidéo, para<br />

qoH provi<strong>de</strong>ncie <strong>de</strong> modo Hpo patacho Pds*tinto,<br />

que para alli seguio com vários artigos<br />

<strong>de</strong>stinados a Mato Grosso, seja quanto antes<br />

<strong>de</strong>sembaraçado.<br />

— Ao inspeetor da pagadoria das tropas,<br />

para qne man<strong>de</strong> sjustar contas ao tenente<br />

agente do laboratório do Campinho, da <strong>de</strong>speza<br />

<strong>de</strong> 300Ç000 feita eni o mez <strong>de</strong> Abril I<br />

ultimo, por conta da consignação <strong>de</strong> Igual<br />

quantia.<br />

— Ao mesmovi<strong>de</strong>m, pagar a folha dos venci<br />

men los e 9 férias do laboratório do Gampinho,<br />

que se remei tem, relativas so mez <strong>de</strong><br />

Abril Ando, na importância <strong>de</strong> 1:4729562 o<br />

3:53856I7.<br />

— Ao -mesmo, i<strong>de</strong>m dal férias dos operário»<br />

que trabalharão durante a 2." qnln/ena<br />

do mez findo nas obras du forte <strong>de</strong> D.Pedro II,<br />

na <strong>de</strong> 2:2759700.<br />

Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />

Do capitão do estado <strong>maio</strong>r <strong>de</strong> 2.' classe,<br />

Joaquim Barroso <strong>de</strong> Carvalho, pedindo pagamento<br />

<strong>de</strong> gratificação addcional e etapa a<br />

qoe se Julga com direito.<br />

ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />

Senado.<br />

7.* sessão EM 16 DB MAIO DC 1861.<br />

Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeti.<br />

A's 11 horas e om quarto da manhã, fez-se<br />

a chamado, o achando-se presentes os Srs.<br />

I viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté. Mafra, Teixeira <strong>de</strong> Sousa,<br />

barão <strong>de</strong> Muritiba, Carneiro <strong>de</strong> Campos,<br />

Fonseca,marquez <strong>de</strong> llanhaem, Jobim. Aranjo<br />

j Ribeiro, D. Manoel, marqqnz <strong>de</strong> Caxias, Almeida<br />

Albuquerque, Ferrai, Paula Almeida,<br />

Dias <strong>de</strong> Carvalho, viscon<strong>de</strong> dn Uruguay,Ottoni,<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuma, Souza liamos, viscon<strong>de</strong><br />

do Itaborahy, Paranhos, Pompeu • Cunha<br />

Vasconcellos, viscon<strong>de</strong> do Supucahy, barão <strong>de</strong><br />

Antonina, Souza Franco, bsrlo <strong>de</strong> 8. Lourenço,<br />

Dantas, Rodrigues Silva e Ferreira<br />

Penna; o Sr. presi<strong>de</strong>nte abriu a sesslo.<br />

Comparecerão logo <strong>de</strong>pois os Srs. Zacarias,<br />

marquez <strong>de</strong> Abrantes, Cândido Raptista, barão<br />

dn Pirapama, viscon<strong>de</strong> da lloa-Vista e Pimenta<br />

Bueno.<br />

Faltarão com causa participada os Srs. barão<br />

<strong>de</strong> Cotcgipe, barão <strong>de</strong> Maroim, bar Io do Quaralm.<br />

Cândido Borges, Euzebio, Sonsa Queiroz,<br />

Paula Pessoa, Vieira dl Silvo, Sinimbú,<br />

Dias Vieira, Fernan<strong>de</strong>s Torres, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Jequitinhonha e viscon<strong>de</strong> da Maranguape: e<br />

sem participação os Srs. Siqueira e Mello<br />

Men<strong>de</strong>s dos Santos, Nabuco, Souza o Mello,<br />

Silveira da Moita e marquez dc Olinda.<br />

Forão lidas e approvadas aa setas <strong>de</strong> 12,<br />

13 e 14 do correnle mez.<br />

O SR. 1." SECRETARIO <strong>de</strong>u conta dn seguinte<br />

KKPF.IUFNTE.<br />

Um ofilcio du 1.1 do correnle, do ministério<br />

da agricultura, commercio e obras publicas,<br />

acompanhando a cópia do parecer do cones -<br />

lho <strong>de</strong> estado sobro os requerimentos <strong>de</strong> José<br />

Dias da Cruz Lima e do bacharel Sebastião<br />

Antônio Rodrigues Braga, para a construcção<br />

<strong>de</strong> uma estrado <strong>de</strong> ferro entre aa províncias i<br />

<strong>de</strong> Santa Catharina e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

Ficou sobre a mesa para ser tomado em<br />

consi<strong>de</strong>ração, quando se discutir o projecto i<br />

que approva o contracto feito eom o viscon<strong>de</strong> j<br />

<strong>de</strong> Barbaeena para a exploração <strong>de</strong> minas <strong>de</strong><br />

carvão <strong>de</strong> pedra.<br />

Ofilcio <strong>de</strong> 14, do 1 .* secretario da câmara<br />

dos <strong>de</strong>putados, acompanhando as seguintes<br />

proposições:<br />

« A assembléa geral resolve:<br />

• Art. I.* Fica o governo autorisado á<br />

conce<strong>de</strong>r ao bacharel Luiz Pinto da Miranda<br />

Mnntenegro, juiz <strong>de</strong> direito da comarca do<br />

Rio Bonito, e ao conselheiro ministro do supremo<br />

tribunal <strong>de</strong> Justiça, Antônio Ignacio<br />

<strong>de</strong> Azevedo, um anno <strong>de</strong> licença eom os respectivos<br />

or<strong>de</strong>nados para irem ã Europa tratar<br />

<strong>de</strong> soe sau<strong>de</strong>.<br />

« Art. 3.* Fido revogadas ss disposições<br />

em contrario.<br />

« Paço da câmara dos <strong>de</strong>putados, etn 14 I<br />

i <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Francisco José Furtado,<br />

j presi<strong>de</strong>nte.— Pedro Luiz Pereira <strong>de</strong> Sousa,<br />

| I.' secretario interino. — Henrique Limpo<br />

<strong>de</strong> Abreu, 2." secretario Interino. »<br />

« A assembléa geral resolve :<br />

'« Art. 1.* Fica approvada a aposentado<br />

ria com o or<strong>de</strong>nado correspon<strong>de</strong>nte ao tempo<br />

<strong>de</strong> serviço, concedida por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 81 <strong>de</strong><br />

Julho <strong>de</strong> 1863 ao juiz do direito José Bernardo<br />

Loyolla.<br />

« Art. 2." Ficão revogadas as disposições<br />

cm contrario.<br />

« Paço da câmara dos <strong>de</strong>putados, em 14<br />

<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Francisco Josi Furtado,<br />

presi<strong>de</strong>nte. — Pedro Luiz Pereira <strong>de</strong> Sousa,<br />

1 * secretario interino. — Henrique limpo<br />

<strong>de</strong> Abreu, S.* secretario interino. »<br />

« A assembléa geral resolve:<br />

« Art. I." Fica approvada a pensão annual<br />

<strong>de</strong> 6009000, concedida por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 8<br />

<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1863, ao padre Jacintho José <strong>de</strong><br />

Almeida, vigário collado da freguezia <strong>de</strong> Caethé,<br />

da provincia <strong>de</strong> Minas Geraes; e <strong>de</strong> igual<br />

quantia, concedida por <strong>de</strong>creto da mesma<br />

data, ao conego Jose <strong>de</strong> Souza Lima, vigário<br />

collado da freguesia do Pilar, oa engatai da<br />

Bahia.<br />

c Art. 2." Os agraciados não po<strong>de</strong>rão j<br />

gozar <strong>de</strong>sta mercê antes dr verificar ar a resignação<br />

do beneficio, cujas obrigações não<br />

po<strong>de</strong>m preencher, na fôrma do dito <strong>de</strong>creto.<br />

« Art. 3." Ficão revogadas as disposições<br />

em contrario.<br />

« Paço da câmara dos <strong>de</strong>putados, em 14 <strong>de</strong><br />

Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Francisco José Furtado,<br />

presi<strong>de</strong>nte. — Pebro lane Pereiro <strong>de</strong> Souza,<br />

t.* secretario interino. — Henrique Limpo<br />

<strong>de</strong> Abreu, 2." secretario interino. »<br />

A imprimir.<br />

Requerimento <strong>de</strong> Joio José Fagun<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Rezen<strong>de</strong> e Silva, pedindo privilegio para<br />

po<strong>de</strong>r montnr nma companhia <strong>de</strong>stinada á<br />

exploração <strong>de</strong> terrenos auriferos ediaman<br />

Unos. — A' commissão <strong>de</strong> empreza» privilc-<br />

O Su. 2/ SRCRETABIO leu • redacção dns<br />

emendas leitn» pelo senado á proposta do<br />

podar executivo lixando a» forço* <strong>de</strong> terra<br />

para o anno Ananceiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong> a 1805, e ás<br />

emendas feitas pola câmara doa <strong>de</strong>putados I<br />

mesmn proposta.—Ficou sobre s mesa.<br />

'O SR. ALUEI DA • AI.hu.II ierqi k hm o se<br />

gtfintu projecto qiín dBsrefeu ;<br />

• A assembléa geral resolvo.<br />

« Art. 1." O governo fica autorisado para garantir<br />

o mínimo do interesse nn razão <strong>de</strong> 6 °/.do<br />

fundo social, o uma companhia anonjmonms<br />

se incorporar no município da corte, eom o<br />

fim <strong>de</strong> estabelecer uma fazenda mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

agricultora, nflo exce<strong>de</strong>ndo o capital social a<br />

0 Art. S» Igual garantia conce<strong>de</strong>rá o governo<br />

ás companhias, qoe nas províncias, se<br />

incorporarem com o mesmo Am; sendo uma<br />

companhia em eads província, e nao exee- i<br />

<strong>de</strong>ndo o capital social <strong>de</strong> ceda uma a J<br />

'i00 OOOAOOO<br />

1 Art. 3.* Naa fazendas mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> que<br />

tralfto os artigos antece<strong>de</strong>ntes, não será permittido<br />

o trabalho <strong>de</strong> escravos.<br />

a Art. 4.* A cada uma fazenda mo<strong>de</strong>lo<br />

annexará o governo o estabeleci mento <strong>de</strong> uma<br />

escola agrícola, na qual se ensinarão alguns<br />

princípios geraes, e a pratica aperfeiçoada da<br />

agricultora.<br />

a Art. 5.* O governo, <strong>de</strong> accordo eom as<br />

respectivas companhias, regulará a coadju<br />

vacilo reciproca, que <strong>de</strong>ve haver entre aa escolas»<br />

e a» fazendas mo<strong>de</strong>los.<br />

« Art. 6." A» maehinas, e instrumentos<br />

aperfeiçoados, que sa companhias mandarem<br />

comprar nos paizes estrangeiros, AearáO<br />

isentes da pagamentos <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> Impor»<br />

teclo.<br />

• Art. 7.* Fkão revogadas ss disposições<br />

em contrario. »<br />

• Paço do senado, em 16 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

—Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida e Albuquerque. •<br />

Ficou sobre a mesa.<br />

OUMM DO MA.<br />

Eni roo em 1 .• discussão o passou sem <strong>de</strong>bate<br />

psra a 2.* o parecer da commitsAo<strong>de</strong><br />

constituição, conce<strong>de</strong>ndo licença por tempo<br />

<strong>de</strong> um anuo ao Sr. senador Sinimbú, para Ir<br />

é Europa.<br />

Segnio-se a I.* discussão do parecer da<br />

mesa, conce<strong>de</strong>ndo licença pnr um mes seus<br />

vemimeolo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nado ao oÃMal da serre- I<br />

laria do senado, Dr. Francisco <strong>de</strong> Assis Ne- I<br />

greiros Castro: passou para 2.' discussão.<br />

Esgotada a mataria da or<strong>de</strong>m do dia, o j<br />

Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>u poro a da seguinte sessão:<br />

1." discussão do parecer da com missão do<br />

constituição, conce<strong>de</strong>ndo licença ao Sr. senador<br />

Vieira di Silva, pars retirar-se á sua<br />

provincia e ir A Europa.<br />

3.* discussão da proposição da câmara dos<br />

Sra. <strong>de</strong>putados, approvando o contracto celebrado<br />

pelo governo com o viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Barbacena<br />

sobre minas <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pedra, na<br />

provim la <strong>de</strong> Senta Catharina.<br />

1. • discussão do parecer da commissão <strong>de</strong><br />

constituição eom a indicação a que se refere<br />

do Sr. senador Pimenta Bueno, o Perecido<br />

em 3 <strong>de</strong> Março do anno corrente.<br />

Levantou-se a sessão aos 40 minutos dopois<br />

do meio dia<br />

DOCUMENTOS<br />

llepartieiio do njisda n te-jçenerol<br />

essa éi <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> tMA.<br />

ORDEM DO DIA 5. 400.<br />

Publico, <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m do Exm. Sr.<br />

ministro e secretario <strong>de</strong> estado doa<br />

da guerra, cs disposições t> ocorrências ahai-<br />

xo transcriptas, para que cheguem ao conhecimento<br />

do exercito e tenhão a <strong>de</strong>vida<br />

execução.<br />

Por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 17 do corrente m*i houve<br />

por bem Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador exonerar<br />

do cargo da director geral da 2." directoria<br />

<strong>de</strong>sta secretaria <strong>de</strong> estado a Exm.<br />

Sr. tenonte-general José Maria da Silva Bittencourt.<br />

Para que haja a necessária regularida<strong>de</strong><br />

nos mappa» • relações quo <strong>de</strong>vem ser remettidos<br />

mensalmente a esta repartição, dos<br />

recrutas aparado» nas províncias, segundo o<br />

disposto na or<strong>de</strong>m do dia do exercito <strong>de</strong> 9<br />

<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1857, sob n. 14; manda S. Ex,<br />

o mesmo Sr. ministre publicar oa mo<strong>de</strong>los<br />

que se seguem, para oa ditos mappa» e relações,<br />

recommendando ás autorida<strong>de</strong>s competentes<br />

a <strong>de</strong>vida pontualida<strong>de</strong> na rs sana<br />

<strong>de</strong> taes papeis.<br />

Mappa doe recrutes apurados paro) o extraio<br />

no orna <strong>de</strong>.,. ultimo, t bem assim doe<br />

praças que se engajarão, tendo concluído o<br />

teu tempo <strong>de</strong> serviço.<br />

Secretaria militar ou<br />

da presidência ou!<br />

quartel do eomman<br />

do das armas da pro<br />

víncla<strong>de</strong>.. em ot*<br />

<strong>de</strong>....dtf8....<br />

Somma.<br />

OCAUDAW<br />

Bt PRAÇA.<br />

c s<br />

8<br />

I<br />

|£<br />

n £<br />

£"*<br />

5<br />

2 li<br />

lassar da asstgnalura do presi<strong>de</strong>nte ou do<br />

commandante das armas.<br />

Relação dot recrutas apurados pora o et troiano<br />

mes <strong>de</strong>.... ultimo, com <strong>de</strong>claração<br />

dos <strong>de</strong>stinei eom que assentarão praça.<br />

i i<br />

3$ j*|r*OMrS<br />

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UAUBVxçõrs<br />

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Inalou» nu foffMt<br />

.... «MM «eWtivo,iiui'üjmie«ini'><br />

aa corpo,... tSSa<br />

u prêmio sa... ao<br />

tens direito, aprendo<br />

p*r ... (ite—<br />

clara-ia a<br />

vo}, Foi julgado<br />

Por onlem dt.... tt~<br />

t»olae pnra ncrulwlo<br />

CIIBIO etfestivo<br />

So corpo<br />

do,... ontem dittlixj<br />

a...., vi.ii


Tenenla reformado do esoroilo, Gaspar Jose GFSUITTTIJI a «Limas pwliooí leitos na esoola miliiar<br />

IHUS<br />

mesma pana: sdvlitlndo oo eonselho <strong>de</strong> I<br />

Menna Barreto, para Jijpdqhlo di colônia mi­ J»P|OS BFLÜ.<br />

SUUTHLERIII<br />

guerra que lho nflo era Uotio impor ou 1 ra •<br />

litar <strong>de</strong> Avanljand.IVJ; ficando som cllciln a<br />

pena que mio fosse n dn lei, jsío é, a <strong>de</strong>sl.g><br />

numcáção dn Sr. lenqhlo do corpo do estado-<br />

A UMA Dt CA VAU. AHI A.<br />

nada no art. 2.1 dos */»• guerra, o confirmada<br />

<strong>maio</strong>r do 2.* classe, Jncinlho Cândido da<br />

SiIva, para o mesma logar.— Em 13 do cor­ A ppr ovados plenamente*.<br />

quanto ans outros réos.—Mondou-so cumprir<br />

a 18 <strong>de</strong> Março findo.<br />

rente mm.<br />

Corpo <strong>de</strong> estado-<strong>maio</strong>r da í. * classe.<br />

TRANSFERENCIAS.<br />

Tenente Antônio Alves Pereira Salgado.<br />

Batalhão <strong>de</strong> <strong>de</strong>posita.<br />

. 4.* companhia.—Soldado Anionio. ffa Silva<br />

Doa Srs..:<br />

1." regimento <strong>de</strong> eavallaria ligeira. do' Espirito Santo.— Pr.meira <strong>de</strong>serção sim­<br />

Tenentes, Severiano <strong>de</strong> Cerqueira Dali ro, Aiferes Mcichíadcs Lourenço dos Santos, ples.—-O conselho <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong>clinou do si o j<br />

do 8.° batalhão <strong>de</strong> infantaria para o 13.* da 2.° Regimento <strong>de</strong> eavallaria ligeira.<br />

julgamento do réo, em conseqüência <strong>de</strong> não<br />

morna anna, o Severiano Pire* Campos, <strong>de</strong>ste<br />

ler elle completado <strong>de</strong>serção;.—Confirmada<br />

Aiferes José Antônio Bodrígues Tola.<br />

para aquelle balaIhão, como requererão.<br />

essa <strong>de</strong>eisão pelo cansei ho supremo militar<br />

<strong>de</strong> jusliça, a 3 <strong>de</strong> Fevereiro do correnle anno<br />

2 • i-nenledo 4.* batalhão dò artilharia a<br />

ARMA DE INFANTARIA.<br />

o qual mandou quo o processo soja rcmcltido<br />

pó, Hünorjn Domingos do Menezes Poria,<br />

para a companhia do artífices <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

8. Batalhfio.<br />

an conselho <strong>de</strong> disciplina, lev.inlandn-sc ao<br />

róq a nota do <strong>de</strong>sertor.—.Man dou-se cumprir<br />

como roquereu.<br />

Approvado simplesmente: alferr Mé- a 18 do Março findo.<br />

Aiferes do 3.* regimento <strong>de</strong> eavallaria li­ noel Gomes da Silva Júnior.<br />

6.* companhia. — Suldado Anionio Nunes<br />

geira, Antunio Nicoláo Cônsul, para o 5.*<br />

regimento da mesma arma, como roquercu.<br />

DAIVAS no SERVIÇO MUITAR. | Vianna. — Segunda <strong>de</strong>serção simples. — Con-<br />

I dom na d o pelo conselho <strong>de</strong> suçrru na pena da<br />

Do 2.° sargento Courado da Koclia c Silva,.! Ao cabo dc esquadra do 5,° batalfifq <strong>de</strong> Urd. dc 9 <strong>de</strong> Abril dc 1803. arl. 2.°, tit. 4 *<br />

o dos soldados Manoel Longuiuho do Carmo, infantaria, Pedro Praxe<strong>de</strong>s da Serra Miranda. das segundas <strong>de</strong>serções simples.—Confirmada<br />

o Jofio Bernardo <strong>de</strong> Moraes, tortos do corpo Ao Sr, 1.* ca<strong>de</strong>te do 1." regimento <strong>de</strong> ea­ a sentença pelo conselho supremo militar dn<br />

<strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Pernambuco, para odoasylo vallaria ligeira, Manoel Alexandre Cardoso justiça a 3 <strong>de</strong> Fevereiro do correnle nnno.—<br />

do Inválidos ds corte.<br />

j du Lemos, por conclusão do tempo do ser- Mandou-se cumprir n 18 <strong>de</strong> Março findo.<br />

Doa soldados do 10.* batalhfio <strong>de</strong> infanta- | I viço, OM 10 do corrente mes.<br />

ria t Josú Januário da Silva, Antônio Fran- Ao 2.* sargento Antônio Bcnediclo <strong>de</strong> Men* 3." companhia.—Sold.nl»» Felix José Leão.<br />

xisco <strong>de</strong> Saiies, e Pedro Jose <strong>de</strong> Araújo Bastos, j dnnça o ao anspeçada Francisco Soares d.i •—-Primeira <strong>de</strong>serção simples. —Con<strong>de</strong>mnado<br />

pare a companhia dc inválidos ds Bahia. ( Silva, ambos do corpo dc guarnição do Mn- pelo conselho <strong>de</strong> guerra na pena da Ord. <strong>de</strong> 9<br />

Do soldado addido ao !.• batalhão <strong>de</strong> in­ { roupão; ao cabo <strong>de</strong> esquadra do 1." batalhão <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1803, art. I.'. Ill 4." das primeifantaria,<br />

Gustavo José dn Vasconcellos, para 1 ] <strong>de</strong> infantaria', Felix Alves dos Sanios; o aos ras <strong>de</strong>serções simples. — Confirmada n sen­<br />

«corpo du guarnição do Espirito Santo, como soldados do 4." batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé, tença pelo conselho supremo miliiar <strong>de</strong> justiça<br />

requereu.<br />

Deoeteciana Pereira da Silva Neves, c do 8.° a 3 dc Fevereiro do correnle anno. —<br />

Do soldado da companhia <strong>de</strong> artifices da | batalhão da infantaria, José Maria Pinlo,<br />

fabrica da pólvora, Joaquim José Pereira Joio du Saltas da Silva • Antônio Fran­<br />

para o asylu da inválidos da corto.<br />

cisco do Souza Lima, Antônio Marques Barbosa<br />

c Lúcio Vltal-<strong>de</strong> Silva, por incapacida<strong>de</strong><br />

LlCSNÇAS CO.VCKOtOAJU<br />

pbysica, lendo todos, a cxçcpcfio dos dous<br />

últimos, concluído o tempo <strong>de</strong> serviço a que<br />

Aos Srs.: *<br />

erão obrigados.<br />

Ca pi tilo do corpo <strong>de</strong> engenheiro, Pedro<br />

Cláudio Soldo, paro tomar usscnlo na assem -<br />

FALLECl MESTOS.<br />

blén legislativa da provincia do Kspirilo Saulo.<br />

Dol Srs.: tenente-coronel commandante<br />

Ca pilão dó corpo do estado <strong>maio</strong>r dc 2."<br />

do corpo do gunYuiçno da provincia do Coará,<br />

eJsMp, Antônio Alvace* dos Santos Soma, Ires<br />

José \rpmlngos do Cotilo, em 14 do Abril<br />

Meus, com soldo e. etapa, para tratar do sua<br />

findo, na mesma província.<br />

sau<strong>de</strong> na provincia da Bahia ou on<strong>de</strong> mais<br />

Aiferes quartel-mostro do dilo corpo, Joól<br />

lhe convier.'— Km 10 do correnle mez;<br />

Hcmigiu dp Mello, etn 1C do Abril findo, ua<br />

Capitão d o O." batalhão <strong>de</strong> infantaria, An­<br />

mesma província.<br />

tônio José da Carvalho Júnior, seis meses,<br />

Tenente do .')." bato I hão dn i ufa olaria, Luiz<br />

com soldo c etapa, para tratar <strong>de</strong> sua sau<strong>de</strong><br />

Anlooio <strong>de</strong> Albuquerque Mello, em 5 do<br />

na província <strong>de</strong> Santa Catharina.<br />

Abril lindo, na provincia do ltio Gran<strong>de</strong> do<br />

I.' cirurgião do corpo do saada, Dr. An­ Sul.<br />

tônio da Nascimento Silva, Ires meses, psra<br />

Tenente-coronel reformado, José Coelho<br />

tratar <strong>de</strong> sus sau<strong>de</strong>.<br />

<strong>de</strong> Miranda Leão, cm 15 do Fevereiro do<br />

9." cirurgião do mesmo corpo, Dt. Antônio correnle anno, un provincia do Amazonas.<br />

ds Cruz Cor<strong>de</strong>iro, para (ornar assento na as­<br />

Tenente reformado, Pedro <strong>de</strong> Alcântara<br />

sembléa legislativa da provincia da Parahyba.<br />

da Fonseca, em 29 dd Abril findo, na pro-<br />

Aiferes do 6." batalhão <strong>de</strong> infantaria, An- vlncia <strong>de</strong> S. Paulo.<br />

tonio Kabollo da Silva, para vir á esla edrfo<br />

prestar exame, na escola miliiar, das matérias DECISÕES PROFERIDAS SOPRE R A REGE RES DB<br />

praticas que lhe faltlo para ser consi<strong>de</strong>rado CONSELHOS DE DIRECÇÃO E UE AVERIGUAÇÃO.<br />

eom o curso ds anua a que pertence.<br />

Foi julgado habilitado para ser I,° ca<strong>de</strong>te,<br />

A Mares do 4.* batalhfio <strong>de</strong> Infantaria. João o' mandado- reconhecer Como tal, o soldado<br />

Pereira <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros Vasconcellos, 3 mezes, do 3.* batalhão do infantaria Aniâo Ignacio<br />

com soldo eetapa, pars tratar <strong>de</strong> sus sau<strong>de</strong>. Domingues, par haver provado aer filho legi­<br />

Al ler cs do 8." batalhão <strong>de</strong> infantaria, JoSb timo do Sr. cirurgião-mór do brigada do<br />

Augusto Pinto <strong>de</strong> Almeida, 3 mezes, eom corpo <strong>de</strong> sau<strong>de</strong> do exercito Ignacio Manoel<br />

soldo e etapa, em prorogação ds que teve Domingues. — Em 10 do correnle mez.<br />

para tratar <strong>de</strong> sua sau<strong>de</strong> na provincia <strong>de</strong> S.<br />

Foi julgado habilitado para ser 2." ca<strong>de</strong>te,<br />

«'auto.<br />

e mandado reconhecer-'pomo tal, o soldado<br />

Ao cabo <strong>de</strong> esquadra do 11." batalhão dc do 1.* regimento dc eavallaria. ligeira, Antô­<br />

infantaria, Jlaphael Pereira, 4 meses, com<br />

nio Baplista <strong>de</strong> Araújo, por haver provado<br />

soldo simples, para tratar <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> seu<br />

ser filho legitimo do Sr. José Alexandra <strong>de</strong><br />

Meras** nn província do Paro, on<strong>de</strong> se acha.<br />

Aranjo, capitão da guarda nacional da pro­<br />

Ao soldado do Ibatalhão do infantaria, vincia <strong>de</strong> Santa Catharina, nomeado em vir­<br />

Manoel Antônio dos Sanios, 1 mez.—Km 14<br />

tu<strong>de</strong> da lei n. G02 <strong>de</strong> 19 dc Setembro <strong>de</strong><br />

do corrente mez.<br />

1850. — Em 19 do corro nlo moz.<br />

For approvada a <strong>de</strong> 3 meses, com soldo ' Foi julgado habilitado para ser particular<br />

si pi pies, concedida cm 28 <strong>de</strong> Março findo,<br />

0 soldado do 1." batalhão <strong>de</strong> infantaria, ad­<br />

' eaèa presidência da provincia do Pará, AO Sr.<br />

dido á companhia <strong>de</strong> caçadores do Rio Gran<strong>de</strong><br />

tenente do corpo <strong>de</strong> eslndo-<strong>maio</strong>i'dn 2." classe,<br />

do Norte, Henjamiu Dantas Pinagó, por haver<br />

A niooio Carlos Ferreira, para tratar do sua<br />

provado ser filho legitimo do fallecido juiz <strong>de</strong><br />

sau<strong>de</strong> na mesma provincia.<br />

direilo bacharel Joio Valenlim Dantas Pina-.<br />

Foi mandada ficar sem effeito a licença gé. — Km 10 do corrente mez.<br />

concedida nela Ur<strong>de</strong>m do dia n. 379, ao Sr.<br />

alfere$ do 12.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, Do­ . REQUERIMENTOS DESPACHADOS.<br />

mingos d*) Azeredo Coutinho, quando per­ Dos Srs. :<br />

tencia ao 1batalhão da mesma arma ; segundo<br />

roquercu o mosmo Sr. aiferes.<br />

Major do 5.* regimento <strong>de</strong> eavallaria ligo<br />

ir a. Augusto César do Araújo Bastos, pedindó<br />

cunlar antigüida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse posto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 12<br />

DISPENSA UO SERVIÇO PARA ESTUDAR.<br />

<strong>de</strong> Dezembro do 1837. — Não lei» lugar, por<br />

E' concedido ao Sr. 2." ca<strong>de</strong>te 2." sargento nflo haver parida<strong>de</strong> dc circumslancias entro o<br />

do 3.* batalhão do artilharia a pé, Nelson supplicante o os ofllciaes a quem so relerem<br />

Celso Borges <strong>de</strong> Assis, para matricular-se na ss imperiaes resoluções dn 28 dc Outubro dc<br />

escola preparatória da côrlc, no anno vin­ 1858 o 23 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1857, nas quaes o supdouro.plicante<br />

basca a sua pretenção. .<br />

Ao Sr. 1." ca<strong>de</strong>te do 1." regimento <strong>de</strong> Major reformado, Manoel Bnnedicto <strong>de</strong><br />

artilharia a cavallo, João Pires Farinha Jú­ Annuociação, pedindo melhoramento do renior,<br />

é permillido <strong>de</strong>sistir da dispensa do forma, ou transferencia pnra o corpo <strong>de</strong> ra*<br />

serviço que obteve para estudar ha escola lado-<strong>maio</strong>r <strong>de</strong> 2.* classe. — Nau tem lugar.<br />

militar, a fim <strong>de</strong> reunir-se ao seu corpo, como Aiferes do batalhão do caçadores da Bahia,<br />

requer eu.<br />

Joio Nunes Sarmento, pedindo transferencia<br />

para o corpo do estado-<strong>maio</strong>r do 2." classe.<br />

CONCESSÃO Dl ANTIGÜIDADE DC SERVIÇO — Não tem lugar, porque»lei em quo se<br />

, MILITAR.<br />

funda o supplicante, pare obter u transferencia<br />

que po<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> vigorar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o I."<br />

Aos Srs.;<br />

<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1863.<br />

Major do corpo <strong>de</strong> engenheiros, Manoel da<br />

Alteres do 5.* batalhão <strong>de</strong> infantaria. Cân­<br />

Silva Pereira, o tempo <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong><br />

dido Alfredo-<strong>de</strong> Amorim Caldas, pedindo<br />

Março a 13 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1889, em que<br />

transferencia para o 12.° batalhão da mesma<br />

estudou com aproveitamento na antiga escola<br />

arma, ou para o batalhão do <strong>de</strong>posito. —Não<br />

militar; na forma da provisão dc 28 <strong>de</strong> Se­<br />

' tem lugar, por não haver vaga.em nenhum<br />

tembro <strong>de</strong> 1842.<br />

dos batalhões a que sn refere o supplicante.<br />

1,*• cirurgião do corpo <strong>de</strong> sou<strong>de</strong>, José Joa­ Do forricl do 3.* batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

quim Machado, o tempo <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> 14.<strong>de</strong> Jogo. Baptisla <strong>de</strong> Pinho .Carvalho, pedindo<br />

Dezenibro <strong>de</strong> 1842 a 14 dc'Dezembro <strong>de</strong> transferencia para o 1." batalhão dc infanta­<br />

1844, em que serviu no batalhão provisório ria . —Não lem logar.<br />

•Ja provindo do Ceará, como cirurgião cou- D P soldado do batalhão <strong>de</strong> caçadores, da<br />

' traclado.<br />

Bahia, Sebastião Canuto do Sanl*Anna, pe­<br />

2." ca<strong>de</strong>te sargento quartel-mestre do | |.° dindo transferencia para o corpo dc guarnição<br />

batalhão do infantaria, Jofio Ferreira Bastos, <strong>de</strong> Pernambuco.—-Não tem l> g.ir. .<br />

o tempo <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> 20 dc Agosto <strong>de</strong> 1845 Do soldado da companhia do artifices da<br />

a 19 <strong>de</strong> Agnsio <strong>de</strong> 1854, cm qpe servip na ar província da 'Bahia, Cláudio José dc í»anta<br />

aoada nacional; pá fôrma da provisão do 7 Rita, pedindo baixa DP serviço miliiar. — Ks-<br />

dc Dezembro dc 1835.<br />

pere que lhe loque por antigüida<strong>de</strong>.<br />

SENTENÇAS PROFERIDAS RH PROCESSOS DR<br />

ÇÓNpÉÇÓnAÇÕES<br />

CONSELHO DR GUERRA, QUE FORÃO MAN­<br />

Apreseoiárlo os seus diplomas:<br />

DADAS CUMPRIR.<br />

De nffscial da or<strong>de</strong>m da Rosa, o Sr. tenente<br />

coronel <strong>de</strong> eavallaria e commandante geral<br />

Coipo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

I.* companhia. —Soldados Antônio Bispo<br />

«lo corpo policial <strong>de</strong> corte, Manoel Pedro<br />

da SanfAnna, Manoel da Paixão, João I.au-<br />

Drago] — Decreto <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Janeiro e diploma<br />

rlano José, c Francisco <strong>de</strong> Souza Saraiva.—<br />

<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Fevereiro do correnle anno. Fuga <strong>de</strong> proso.—O conselho dç guerra, com­<br />

De cavalleiro da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> posto dos Srs.: tenente coronel Jsó da Silva.<br />

os Srs. capitães:<br />

Guimarães, como presi<strong>de</strong>nte; auditor. Fra»«<br />

Do corpo, <strong>de</strong> guarnição dp Espirito Sapto, 1 cisco Domingues DS Silva; capitão Pedro<br />

Tilo Livio da Silva.— Decreto dc 8 c diploma Alfonso- Ferreiro, como intcrrugnnte; tenen-<br />

DE 12 DE Fevereiro dc 1802.<br />

I tes Augusto Leal Ferreira, Manoel Dionysio<br />

<strong>de</strong> Souza, Joaquim Manoel da Silva v Stí u<br />

Do corpo DE guarnição DE Mi nas-G ornes,<br />

ttevcuktna flerahfo <strong>de</strong> Souza M 'salh.Vs, con-<br />

Diogo do Senta Rita Brito..— Decreto <strong>de</strong> 17<br />

« diploma do 25 DE. Fevereiro do corrente<br />

I <strong>de</strong>mnou oi.* réo a nm anno dn prisão sum<br />

unno.<br />

trabalhos o absolveu us outras tres.—llefor-<br />

I mada u senb-nça pelo conselho supremo mi­<br />

Do 11.* BATALHÃO <strong>de</strong> INFANTARIA, Manoel litar <strong>de</strong> justiça, DE 6 do Fevereiro do corrente<br />

FERREIRA da Fonseca Lyra.—Decreto do 17 anno na parto que con<strong>de</strong>m nou o roo Anionio<br />

8 dípJomn <strong>de</strong> 20 DC FEVEREIRO do CORRENTO Bispo <strong>de</strong> SanfAnna a um anno <strong>de</strong> prisão coro<br />

|B8d,<br />

trabalho, PNRA o CONDVRNNNR O 10 MEZE» dp<br />

1<br />

9.* Batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

,/íf$ companhia. — Soldadp. Manoel Viclorihp<br />

dos Saiitnsít— Priuto ira <strong>de</strong>serção simples.<br />

— Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho <strong>de</strong> guerra iia<br />

peno, da Ord. <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Abril dc 18Ô5, art. 1.*,<br />

lit. 4." das primeiras <strong>de</strong>serções simples.—<br />

Confirmada a sentença pelo conselho sui<br />

premo militar dn justiça u 3 <strong>de</strong> Fevereiro do<br />

I corrente anno. — Mandou-so cumprir a 18<br />

do Marco findo.<br />

Mondou-se<br />

cumprir a 18 <strong>de</strong> Março findo.<br />

2." companhia.—Soldado Canuto José- da<br />

Silva.—Primeira <strong>de</strong>serção simples.—Con<strong>de</strong>mnado<br />

polo conselho <strong>de</strong> guerra nn pena da Ord.<br />

<strong>de</strong> 9 do Abril dc 1805, arl.2.", tit. 4.* das primeiras<br />

<strong>de</strong>serções simples. — Confirmada a<br />

sentença pelo conselho supremo militar dc<br />

Justiça u 3 <strong>de</strong> Fevereiro do corrento anno.—<br />

Mandou se cumprir a 18<strong>de</strong>. Março findo.<br />

8.* companhia. — Soldado Manoel do<br />

SanfAnna.— Primeira <strong>de</strong>serção simples.—<br />

Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho dc guerra na pena<br />

da Ord. <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Abril dc 1803, art. 2*.<br />

(it. 4." das primeiras <strong>de</strong>serções simples. —-<br />

Confirmada n sentença polo conselho supremo<br />

militar do justiça a 3'do Fevereiro do corrente<br />

anno. — Mandou-se cumprir o 18 do Março<br />

findo.<br />

3." companhia. — Soldado aggregado Alexandre<br />

Barbosa da Silva.—Primeira <strong>de</strong>serção<br />

simples. — Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho dc<br />

gperra na pena da Ord. <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Abril dc 1805,<br />

art. 1.", tit. 4.* das primeiras <strong>de</strong>serções sim»pies.—Confirmada<br />

o sentença pelo conselho<br />

supremo militar dc justiça a 3 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

do correnle anno.—Mu ndou-sc cumprir a 18<br />

<strong>de</strong> Março findo.<br />

2.* batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

8.'companhia.— Soldado João Soa res Lima.<br />

—Primeira <strong>de</strong>scri.ão simples. —Con<strong>de</strong>mnado<br />

pele conselho <strong>de</strong> guerra na pena da Ord. do 9<br />

da Abril do 1805, art 3.*, tit. 4.* das primeiras<br />

<strong>de</strong>serções simples.—Confirmada a sentença<br />

pelo eonselho supremo militar <strong>de</strong> jnsliça a 19<br />

<strong>de</strong> Março Ando.—Mandou-se cumprir a 6 do<br />

Abril findo.<br />

8." companhia. — Soldado José Francisco<br />

da Silva,,,— P,rimeira <strong>de</strong>serção simples —<br />

O conselho <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong>clinou <strong>de</strong> si o julgamento<br />

do réo, por não ter completado<br />

a <strong>de</strong>serção, como se vé dc soa certidão,<br />

<strong>de</strong> assentamentos. Confirmada esta <strong>de</strong>cisão<br />

pelo conselho supremo militar do justiça, cm<br />

19 <strong>de</strong> Março findo, o qual mandou que o pro*<br />

cosso seja rcinetlido ao conselho <strong>de</strong> disciplina,<br />

Icvsnlando-sc ao réo a nota dc <strong>de</strong>sertor.—<br />

Mandou-se cumprir a C <strong>de</strong> Abril ultimo.<br />

5.* batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

6. 3<br />

10." Batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

5." companhiaSoldado José Zapnlnnl.<br />

— Primeira <strong>de</strong>serção simples. —Con<strong>de</strong>mnado<br />

pelo conselho dc guerra na pena da Ord. dc<br />

9 do Abril do 1805, art. 2.", tit. 4.°, das primeiras<br />

<strong>de</strong>serções simples. — Reformada a<br />

sentença pelo consriho supremo militar <strong>de</strong><br />

justiça a 3 <strong>de</strong> Fevereiro do correnle anno,<br />

[tara çon<strong>de</strong>mnar o réo a dous mezes <strong>de</strong> prisão<br />

ua jórma da lei, visto constar dos seus assentos<br />

do praça ter-se elle apresentado voluntariamente<br />

<strong>de</strong>ntro do Ires mezes. — Mandou-so<br />

cumprir n 18 <strong>de</strong> Março findo.<br />

4.' companhia.—Soldado Manoel Anionio<br />

Simpllcio. — Primeira <strong>de</strong>serção simples. —<br />

Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho <strong>de</strong> guerra na<br />

pena da Ord. <strong>de</strong> 9 do Abril do 1805, art. 1.*'<br />

tit. 4.* das primeiras <strong>de</strong>serções simples.—<br />

Confirmada a sentença pelo conselho supremo<br />

militar <strong>de</strong> Justiça a 3 do Fevereiro <strong>de</strong>. corrente<br />

nnno.—Mandou-so cumprir a 18 du Março<br />

findo.<br />

3." companhia. — Soldado particular Joaquim<br />

Manoel Boi lota Júnior. — Extraviar<br />

objectos <strong>de</strong> equipamento, <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> limpar<br />

o correame quo se lhe <strong>de</strong>u paia fazer serviço,<br />

faltar em altas vozes ao seu commandante do<br />

companhia.—O conselho <strong>de</strong> guerra absolveu<br />

o réo e appellou. — O conselho supremo militar<br />

dc justiça a 13 <strong>de</strong> Fevereiro do corrente<br />

anno reformou a sentença para çon<strong>de</strong>mnar<br />

o réo a tres inesos do prisão.— Ma ndou-sc<br />

cumprir n 16 dc Março findo.<br />

II." batalhão <strong>de</strong> infamaria.<br />

2.* companhia. — Anspeçada Francisco<br />

Garcez da Silva.— Jogar a bordo do vapor<br />

do guerra Parnahyha, portar-se insubordinndamente<br />

para com o oflicial dc quarto, reislir<br />

ú prisão e recusar o castigo.— Condcmnad<br />

pelo conselho dc guerra a um anuo do trabalho<br />

nas fóriificações, como incuiso na primeira<br />

parle do art. 1.° c § 11 do cap. 23 do<br />

regulamento <strong>de</strong> infantaria o artilharia <strong>de</strong><br />

1703. — Confirmada a sentença pelo conselho<br />

supremo militar do justiça u 3 dc Fevereiro<br />

do correnle anno.— Mandou so cumprir a 6<br />

do Abril ultimo.<br />

12." batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

2." companhia.—Soldado José Francisco dp<br />

Nascimento.— Segundo <strong>de</strong>serção simples.—<br />

Con<strong>de</strong>mnado polo conselho dc guerra na pena<br />

da Ord. dp 9 dc Abril dc 1803, arl. 1.° tit.<br />

i.° das segundas <strong>de</strong>serções simples. — Confirmada<br />

a sentença pelo conselho supremo<br />

militar <strong>de</strong>,justiça a 19 dc Março findo.—Maudou-sc<br />

cumprir a Gdo Abril ultimo.<br />

2.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pi*<br />

8." companhia.—Soldado Manoel Gomes do<br />

Nascimento.—Deixar fugir o <strong>de</strong>sertor João Luiz<br />

da Cunha. — O conselho dc guerra absolveu<br />

o réo por não estar provada a culpa.— Confirmada<br />

a sentença pelo conselho supremo<br />

militar dc justiça a 3 <strong>de</strong> Fevereiro do corrente<br />

anno.—Mandou-se cumprir a 18 dc<br />

Março findo.<br />

7.* companhia.— Soldado Luiz José da<br />

Cunha. —Abandonar a sentlnclla do cofre ás 7<br />

horas da noile.— Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho<br />

dc guerra na primeira parte do art. 12 dos dc<br />

guerra.— Reformanda a sentença pulo con­<br />

companhia.—Tambor João Zcfcrino.— selho supremo militar <strong>de</strong> justiça, n 3 <strong>de</strong> Feve­<br />

Primeira <strong>de</strong>serção simples. — Con<strong>de</strong>mnado reiro do correnle nnno, para çon<strong>de</strong>mnar o réo<br />

polo conselho du guerra ns pena da Ord. dc a 9 mezes do prisão nas fóriificações.— Man­<br />

9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1805, arts. í.* c 4." do tit. 4.* dou-se cumprir a 18 <strong>de</strong> Março findo.<br />

das primeiras e simples <strong>de</strong>serções. —Confirmada<br />

a sentença pelo conselho supremo mi­<br />

4.° batalhão <strong>de</strong> artilharia a pi.<br />

litar dc justiça a 3 do Fevereiro do corrento 3.' companhia.—Soldado, Luiz Francisco.<br />

annn.—Mandou-se cumprir a 18 <strong>de</strong> Março —I Terceira <strong>de</strong>serção simples.— Con<strong>de</strong>mnado<br />

findo.<br />

polo conselho <strong>de</strong> guerra na pena da Ord. db I<br />

0.' companhia.—Soldado Manoel Fran­<br />

9 do Abril <strong>de</strong> 1805, artigo único. tit. 4."<br />

cisco.—Segunda <strong>de</strong>serção simples.—Condom-<br />

das terceiras <strong>de</strong>serções simples, combinado<br />

p,ido pelo conselho <strong>de</strong> guerra ia pena da<br />

com a carta regia dcl9<strong>de</strong> Fevereiro dc 1807. I<br />

Ord. du 9 dc Abril dc 1803, art. 4.° das pri­<br />

— Confirmada a sentença pelo conselho sumeiras<br />

<strong>de</strong>serções simples, combinado como<br />

premo militar <strong>de</strong> justiça a 3 dc Fevereiro do j<br />

1." das segundas também simples. -O con­<br />

corrente anno.— Mandou-so cumprir a 18 do<br />

selho supremo militar dc justiça, em 8 do Fe­<br />

Março lindo.<br />

vereiro do corrente anno, reformou a sentença 7." companhia. — Soldado, Joaquim José<br />

pnra çon<strong>de</strong>mnar o réo a seis mezes <strong>de</strong> prisão, <strong>de</strong> Sanl'Anna.-r-Sognnda <strong>de</strong>serção simples.—<br />

na conformida<strong>de</strong> do art. 5 ", líi. 4 °, já Con<strong>de</strong>mnado pelo eontg\ho <strong>de</strong> guerra no pena<br />

citado. — Mandou-so cumprir a 18 du Março da Ord. <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 18115, art. 3.", com­<br />

findo.<br />

binado com o 1." do tit. 4.°das segundasdo-<br />

6," companhia. —Soldado Domingos Ansorçõos simples.—Confirmada a sentença pulo<br />

tônio dn Costa.—Terceira <strong>de</strong>serção simples. conselho supremo militar <strong>de</strong> justiço a 3 dc |<br />

—Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho do uuerra na Fevereiro do corrente anno. —Mandou-se I<br />

pena da Ord. <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Abril dç 1805, artigo cumprir a 18 dc Marçp findo.<br />

único do tit. 4* das terceiras e simples <strong>de</strong>­ 2.<br />

serções, combinado com a carta regia <strong>de</strong> 19<br />

<strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1807 e <strong>de</strong>eiolp <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Outubro<br />

dc 1827.—Confirmada a sentença pelo<br />

conselho supremo militar dc justiça a 3 do<br />

Fevereiro do corrento anr.o. — Mandou-se<br />

cumprira 18 <strong>de</strong> Março findo.<br />

7.* batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

6." companhia.—Soldado Anaclcto Alves<br />

Hibeiro.—Segunda <strong>de</strong>serção simples.—Con<strong>de</strong>mnado<br />

pelo conselho <strong>de</strong> cuerra na pena da<br />

Ord. dc 9 <strong>de</strong> Abril dc 1808, art. 1.° tit. 4."<br />

das segundas o simples <strong>de</strong>serções.—Confirmada<br />

a sentença pelo conselho supremo militar<br />

<strong>de</strong> jasliça a 19 <strong>de</strong> Março findo.—Mandou-se<br />

cumprir n 6 dc Abril ultimo.<br />

8." batalhão <strong>de</strong> infantaria.<br />

G.' companhia. —Soldado Manoel Gonçalves.—Primeira<br />

<strong>de</strong>serção simples.— Con<strong>de</strong>m -<br />

nado polo conselho <strong>de</strong> guerra na pena da Ord.<br />

<strong>de</strong> 9 do Abril <strong>de</strong> 1805, lit. 4°. art. 3 • das<br />

primeiras <strong>de</strong>serções simples.— Confirmada a<br />

sentença p**|o conselho supremo militar do<br />

justiça a 3 da Fevereiro dq correute anpo. —<br />

Mandou-se cumprir a 18 <strong>de</strong> Março findo,<br />

1..* companhia. —Soldado João dp Barros<br />

Acçáoli,— Primeira <strong>de</strong>serção simples.—Con<strong>de</strong>mnado<br />

pelo conselho <strong>de</strong> guerra, na pena da<br />

Ordf do 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 18C5. art. I *, lit. 4.*<br />

das primiras <strong>de</strong>serções simples. —Confirmada<br />

a sentença, pelo conselho supremo militar do<br />

justiça a'3 dc Fevereiro do correnle anno.—<br />

Mandou-so cumprir a 18 <strong>de</strong> Março findo.<br />

8.* companhia.—Soldado José Ferreira da<br />

Silva. — Primeira <strong>de</strong>serção si mplcs. — Con -<br />

dctnnado pelo conselho <strong>de</strong> guerra na pena<br />

do Ord. <strong>de</strong> 9 DE Abril do 1805, art 4.* das<br />

primeiras <strong>de</strong>serções simples. — Confirmada o<br />

sentença pelo conselho supremo militar do<br />

justiça a 3 do FEVEREIRO DO CORRENTE anno.««<br />

1<br />

sentença polo eonselho supremo militar do<br />

justiça, a M <strong>de</strong> pe verei ro" do Çoiireflle nnno.—<br />

MamJou-su cumprir a 16 <strong>de</strong> ifarço findo.<br />

1 .* companhia.— Clarim Albino dc Oliveira<br />

Pinheiro.—Primeira <strong>de</strong>serção simples.<br />

— Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho do guerra na<br />

pena da Ord. <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1805, art. 1.*,<br />

lit. 4.* das primeiras <strong>de</strong>serções simples. —-<br />

Confirmada a sontónca- pelo conselho supró'p<br />

mo miliiar do justiça a 19 do Março findo.—<br />

Mandou-so cumprir a 6 <strong>de</strong> Abril ultimo.<br />

Companhia <strong>de</strong> eavallaria <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

Soldado EmiJiano Isidoro do Sacramento.<br />

— Primeira <strong>de</strong>serção nggravada. — Condonipado<br />

polo. conselho do guerra na pena da<br />

Tira; dé» do Abril <strong>de</strong> 1805, art. 1.*, tit. 4.*<br />

dos primeiras <strong>de</strong>serções simples, combinado<br />

com o artigo único das <strong>de</strong>serções aggravadas.<br />

— Confirmada a sentença pelo conselho supremo<br />

militar <strong>de</strong> justiça a 3 do Fevereiro do<br />

correnle anno. — Mandou-so cumprir a 18<br />

do Março findo.—O coronel Galdino Jusiiniano<br />

da Silva Ptnitntel, servindo <strong>de</strong> ojudante-genorol.<br />

Correspondência do • Diário Officiak<br />

I L C N I I N I I L I A . — Madrid, 23 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

18G4. — Como estava previsto, o projecto <strong>de</strong><br />

lei abolindo a reforma constitucional <strong>de</strong> 1857<br />

pnssou no congresso dc <strong>de</strong>putados por uma<br />

immensa <strong>maio</strong>ria, 188 votos conlra 17. Na<br />

gazeta oflicial <strong>de</strong> boje acha-se a promulgação<br />

<strong>de</strong>sta importante lei. Fica, pois, restabelecida<br />

em toda a sua integrida<strong>de</strong>, a constituição <strong>de</strong><br />

1845. Os que promoverão c <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rão esto<br />

importante acto político, lisohgeão-se <strong>de</strong> que<br />

com elle ficou <strong>de</strong>finjlivamente encerrado o<br />

período constituinte em Hespanha, e <strong>de</strong> quo<br />

o código dc 1845, <strong>de</strong>spojado da reforma, servirá<br />

d'ora cm diante <strong>de</strong> symbolo commum á<br />

Iodos os partidos legaes. Para a prosperida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ste bcllo paiz seria isso muito para <strong>de</strong>sejar;<br />

mas, infelizmente, á vista da altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> certas<br />

fracções, as esperanças do partido conservador-liberal<br />

não assenlão em base bastante<br />

solida.<br />

A julgar-se pelas <strong>de</strong>clarações terminanles<br />

feitas no congresso pelo mala fogoso e eloqüente<br />

representante da fracção ultrá-mo<strong>de</strong>rada,<br />

o Sr. Nocedal, a reforma <strong>de</strong> 1857 não<br />

ficara morta e enterrada como esperto os seus<br />

algozes, segundo a phrase <strong>de</strong> S. S., mas sim<br />

momentaneamente eclipsada para reapparecer<br />

ainda mais vigorosa, isto é, ainda mais<br />

reaccionaria. Ao menos o duque <strong>de</strong>Valencla,<br />

principal autor da reforma, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo no<br />

senado a sua obra, que elle continuava a consi<strong>de</strong>rar<br />

como boa, disse que a sustentaria se<br />

por ventura fosse chamado aos conselhos da<br />

corda antes <strong>de</strong> consummada a sua abolição,<br />

mas que, no caso contrario, se contentaria<br />

com lançar algumas flores sobre a sua sepultura<br />

para não mais oecupar-se <strong>de</strong>lia. O Sr..<br />

Nocedal, porém, não quer mesmo ouvir fatiar<br />

em- sepultura. Para elle a <strong>de</strong>rogação da reforma<br />

não é senão a sua sentença <strong>de</strong> <strong>de</strong>sterro.<br />

Como fiel amigo n acompanhará, pois, alé á<br />

fronteira, on<strong>de</strong> permanecerá firme aló a sua<br />

volta, que sorá lal voz mais cedo do que suppõem<br />

os seus inimigos.<br />

Pelo seu lado, progressistas exaltados e <strong>de</strong>mocratas,<br />

longe do aceitarem a constituição<br />

do 1845, assim purificada, repellem-na aberta<br />

e <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhosamcnle. Que os últimos assim o<br />

facão não <strong>de</strong>ve admirar, porque, exagerando<br />

o principio da soberania nacional, enten<strong>de</strong>m<br />

que esta po<strong>de</strong>. ser exercida sempre e in<strong>de</strong>finidamente,<br />

mudando, segundo o capricho do<br />

momento, as bases mesmas do edifício social.<br />

Estes têm ao menos a virtu<strong>de</strong> dá franqueia.<br />

Sabem o que querem, c o que querem dizem-no<br />

claramente. Mas o que so não comprehcndc<br />

é a conducla dos progressistas, quo<br />

se dizem mouarcliico-constitucionacs, e quo<br />

já jurarão o <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rão, alguns bom calorosamente,<br />

esla mesma constituição que hojo<br />

calção aos pés. Dominados pela paixão, ção<br />

vem que com a sua attitu<strong>de</strong> cada vez mais<br />

revolucionaria só servem o essá <strong>de</strong>mocracia<br />

que ainda em cima lhe não oceultá o seu soberano<br />

<strong>de</strong>sprezo. Dir-so-ía que uma espécie<br />

<strong>de</strong> vertigem se apo<strong>de</strong>rou <strong>de</strong>ssa.fracção, que<br />

comsigo arrebata homens como Prin, Olozaga<br />

o outros.<br />

O mais 4frigu|ar ó que apezar dos extremos<br />

oppostos a que sc lançào ultra-mo<strong>de</strong>rados c<br />

ulira-progressislas, uns e outros sc unüo pára<br />

combater o ecloclisuio político representado<br />

pela situação actual como a causa <strong>de</strong> toda a<br />

confusão quo reino no política hespanbofa, e<br />

<strong>de</strong> não po<strong>de</strong>rem os dous partidos vèfda<strong>de</strong>i-<br />

companhia. — Soldado, José Francisco ramenle conslitucionaes, copio reciprocamen­<br />

dos Santos.— Primeira <strong>de</strong>serção simples.— O te su proclamão, alternar pacificamente no<br />

cpnsclho <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong>clinou <strong>de</strong> si o julga- . po<strong>de</strong>r. O / acificamenle é por <strong>de</strong>mais irrisório<br />

mento do réo, visto não ler completado a <strong>de</strong>­ na sua boca, porquanto pela triste experiência<br />

serção.— Confirmada esta <strong>de</strong>cisão pelo con- | do passado, e pelas suas próprias <strong>de</strong>clarações<br />

selho supremo miliiar <strong>de</strong> justiça, cm 19 <strong>de</strong> dp hoje, a subida do um implica necessária'<br />

Março findo, o qual mandou que o processo | mento n <strong>de</strong>struição completa da obra do outro,<br />

seja remetlido ao commandante do corpo, le- j a começar pelo código fundamental. Se assim<br />

vantando-sc ao réo a nota <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertor.— Man- se <strong>de</strong>vesse enten<strong>de</strong>r o syslcmu constitucional,<br />

dou-sc cumprir a G do Abril ultimo.<br />

seria elle ua verda<strong>de</strong> a <strong>maio</strong>r calamida<strong>de</strong> para<br />

as nações.<br />

Corpo <strong>de</strong> artilharia do Amazonas. Infelizmente nem mesmo as ameaças dos<br />

1companhia. — Soldado, Carlos do Ro- partidos radicaei são bastantes para que as<br />

zario Netto. — Primeira <strong>de</strong>serção simples.— fracções quo proclamão a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> urna<br />

Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho <strong>de</strong> guerra na pena . trapsacçJio honrosa outro todos os elementos<br />

da Ord. do 9 dc Abril do 1805. art. 1.", tit. conservadores-liberaes, doponhõo os seus<br />

4.* das primeiras <strong>de</strong>serções simples.— Confir­ rcsentiüíuntos pessoaes, que outra origem não<br />

mada a sentença polo conselho siipren.o mi­ tèm as distinçias quo as scpnrãp. Assim èquo,<br />

litar do JusDca a 3 do Fevereiro do corrente ao passo queqf tpjpprlautes soluções públicas<br />

anno.— Mandou-se cumprir » 18 <strong>de</strong> Março apresentada'* pelo governo sflo adoptadas por<br />

findo.<br />

immensa <strong>maio</strong>ria, «m votação nominal, a<br />

eleição <strong>de</strong> um secretario dn niceo do congresso<br />

Corpo <strong>de</strong> artilharia <strong>de</strong> Mato Grpfsq. veio revelar a exf-teuciu <strong>de</strong> manejos occultos,<br />

4." companhia. —Soldado, Bepediclo José ten<strong>de</strong>nte4 a dividir em dous campos iguacs a<br />

dc Almeida.— Ua ver disparado um tiro do câmara quasi unanime <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a organisaçaoèo<br />

pistola sobro seu camarada o anspoçada Flo- aclual ministério.<br />

riano Pereira <strong>de</strong> Figueiredo. — (>in<strong>de</strong>nina­<br />

Dous candidatos so apresento vão para o<br />

do pdo conselho <strong>de</strong> guerra a um anno dn<br />

referidd iogar, um pertencente Á frocçitotlls»<br />

prisão, como. incurso na primeira pprto do<br />

sídottle e outro Á mu tona do ultimo congresso.<br />

art. 8.* dos dc guerra. — Rcfoiuiada a sen-<br />

O governo consi<strong>de</strong>rava a ambos possoalnjenta<br />

teoça pejo'conselho suprem»! miliiar <strong>de</strong> Jus­<br />

mui dignos ; mus attendcndo a qne aqesHl<br />

tiça, a 13 dc Fe verei rq dn corrente anuo, fracção já se achava representada un rompo*<br />

para çon<strong>de</strong>mnar o réo a dous annos <strong>de</strong> prisão siçtò <strong>de</strong> mesa, n.i pesso.r do presi<strong>de</strong>nle da<br />

com trabalhos. — Mandou-so cumprir u U do cainnra, chefe que havia sido da dissI<strong>de</strong>nçK<br />

Abril ultimo.<br />

e (ido por outro lado o não vaiava ainda a<br />

unino liberei, isto é, a parle <strong>de</strong>sse partido qun<br />

Esquadrão <strong>de</strong> eavallaria dq Bahia.<br />

até no ultimo momento ficara fiel éo mino*<br />

i.' companhia. —- Soldado JOSÉ Vuleollm ter-iodo duqlm dn 'IVluan, o que peje, fdjn<br />

da Silvu.— Primeira <strong>de</strong>serção uggruvada. —- ser- <strong>maio</strong>ria, fôrma n fracção mais numerosa<br />

Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho <strong>de</strong> guerra na pena e compacta do cumaru notual, optou pelo se­<br />

daOrd.<strong>de</strong>» <strong>de</strong> Abril do 1805, art. 1,°, tlt. 4.*, j gundo : tanto piais qno este, 8-MmWDo***<br />

combinado com a 5.* parlo DO ARTIGO único limado, nunca havia tomado porte aellva 8f*<br />

ARDOIITCI ISfM unira nqwHBS FF>rçòr9i W<br />

MONDOU/TF CUMPRIR a 18 DV MARÇO l)NDO»<br />

dai DESERÇÕES AGGREFADJC. — ÇWIFIRFÍIAILII O


esoltndu do osorutlnio foi favorável nó can-<br />

dldato ministerial, que obteve, porém. 11li<br />

votos sónienlev contra 88; dádofao sou com­<br />

petidor. Vô-so, pois, qac muitos dos qno<br />

ditem apoiar, c tem apoiado ofiecti vãmente<br />

em votações vtominaes a esto governo, não<br />

hesitarão em tomar parte contra elle nessa<br />

conspíraçílozinhn, que bem podia ter-lhe<br />

causado uma <strong>de</strong>rrota, pela maneire pouco<br />

leal com que foi concebido e executado o ata­<br />

que. 0 peior é que elle parece ter lido como<br />

quo o primeiro ensaio <strong>de</strong> uma nova coalisão<br />

que se organisa ; c já se nnnuncflo novas ba­<br />

talhas no terreno das medidas políticas o fi­<br />

nanceiras que se discutam ou vão a discutir-se.<br />

O eilado da fazenda publica hespanhola<br />

reclama vs medidas c(ficazoa e promplas; o o<br />

Sr. Sala ver ria, confirmando a alta reputação<br />

financeira <strong>de</strong> que goza, acaba <strong>de</strong> anbmettor<br />

á approvação do corpo legislativo uma ope­<br />

ração <strong>de</strong> credito, por meio da qual elle so<br />

propõe, não so cobrir ns <strong>de</strong>ficils existentes no<br />

thesouro do reino e do Ultramar, como obter<br />

a somma <strong>de</strong> 150 milhões do realce com quo<br />

atten<strong>de</strong>r ás necessida<strong>de</strong>s Imprevistas que pos­<br />

suo oceorrer.<br />

O ministro da fazenda. nn sua exposição<br />

ás camarat, comera por fixar em 1.300 mi­<br />

lhões os <strong>de</strong>ficils accumulodos stó ao anno<br />

tio 1858 Inclusive, para cuja extineção foi<br />

<strong>de</strong>stinado o produeto da venda <strong>de</strong> certa parte<br />

dc bens naeionaes.<br />

Os <strong>de</strong>ficils dos annos <strong>de</strong> 1839 e posteriores,<br />

inclusive o do anno financeiro correnle, mon­<br />

tão a 879 milhões, e furão oceasionados cm<br />

sua <strong>maio</strong>r parte pela falta <strong>de</strong> sobras do Ultra­<br />

mar nestes tres últimos annos, equivalente a<br />

402 milhões. Forroão também parte <strong>de</strong>lles<br />

os 34 milhões da divida com juros pago á<br />

Inglaterra, o 60 milhões dn gastos da guerra<br />

da África. lia porém o <strong>de</strong>duzir <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>bito<br />

cerca do 170 milhões que a Hespanha tem<br />

ainda que cobrar da in<strong>de</strong>mnisação <strong>de</strong>vida<br />

pelo império <strong>de</strong> Marrocos, e 32 milhões do<br />

reino do Annom.<br />

Assim, necessita o thesouro psra satisfazer<br />

todas as suas obrigações <strong>de</strong> uma somma total<br />

do 1.900 milhões <strong>de</strong> reales: 150 milhões<br />

para o ullrnmar e 1.750 para pagar á caixa<br />

tle .<strong>de</strong>pósitos todos os seus adiantamentos.<br />

A fim <strong>de</strong> alcançar este firo, eis as duas ope­<br />

rações combinadas que o minislerio propõe<br />

ao corpo legislativo:<br />

1.* O thesouro passara ao banco <strong>de</strong> Hes­<br />

panha obrigações do oo moradores do bens<br />

naeionaes por uma somma bastante para co­<br />

brir os 1.30o milhões <strong>de</strong> reales dos <strong>de</strong>ficils<br />

anterioras a 1889, eom na Interesses corres­<br />

pon<strong>de</strong>ntes aos annos que transcorrflo alé á<br />

sua amorlisação.<br />

O banco, polo seu lado, cmíttirá bilhetes<br />

hypolhecarioa (ao portador ou á or<strong>de</strong>m) por<br />

esses 1.300 milhões, e com o prêmio dé 6<br />

ou 5 ao anno. O pagamento do» juros<br />

e a amorlisação dos bilhetes se faráõ por<br />

semestres, para o qua serão reservados 200<br />

milhões nnnuaos. Os bilhetes que venção 6 */•<br />

do juros Sc applicarúõ ou negociarão ao par<br />

e so amoriisaráõ. a prazos fixos. Os que ven­<br />

ção 5 "/o se negociarão o applicnráõ com um<br />

<strong>de</strong>sconto proporcionado á dilToronça entro<br />

um e oulro juro, o serSo amortizavels por<br />

sorteio.<br />

O banco cobrará aa obrigações vencidas e<br />

panará respectivamente os juros c o capitai<br />

dos seus bilhetes. Parn os gastos <strong>de</strong> commissão,<br />

gyro, movimento dc fundos o outros se abo.<br />

nará ao banco 1 •/, sobro o total das obriga­<br />

ções que cobrar.<br />

O thesouro reembolsará ao banco o Im­<br />

porte das obrigações que não fizerem eflec-<br />

tivus no dia do seu vencimento os cc<br />

dores que as subscreverão.<br />

Reservando a equivalente quantia em bi­<br />

lhetes, entregará o banco ao thesouro 500 mi-<br />

Ihõcs cffbctivos, que entrarão na caixa do <strong>de</strong>­<br />

pósitos para atten<strong>de</strong>r ás suas obrigações.<br />

Aos dopositantos da caixa se conce<strong>de</strong>rá a<br />

preferencia, durante om prazo <strong>de</strong>terminado,<br />

pura adquirir bilhetes do banco eui troca <strong>de</strong><br />

recibos da mesma caixa. A esla ao passarão<br />

os' bilhetes que restarem até á sua total ne­<br />

gociação, consignondo-os como garuntia es­<br />

pecial do seus cmpoiihos e som que posso<br />

dar-lhes nenhum oulro dosti.no. A mesmo<br />

caixa perceberá os divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong> juros o amor -<br />

ligação dos bilhetes nella existentes com ap­<br />

plicação ás suas nttonçõos; o finalmente cila<br />

abrira às negociações dos bilhetes, segundn o<br />

requeira» es obrigações daquelle estabeleci­<br />

mento.<br />

• Depois <strong>de</strong>stas novas alterações o dc elimi­<br />

nada n renda do 10 milhões dp reales como<br />

sobras djas caixas da .Havana, ,o orçamento<br />

das <strong>de</strong>spezas ordinárias sobe a 2.126:998:1/00<br />

reales (cerca <strong>de</strong> 210 mil contos <strong>de</strong> rs.) o o da<br />

receita a 2.133:959:000.<br />

A* lei do orçamento adduzio o Sr. Salaver-<br />

ria alguns artigos que <strong>de</strong>verão figurar como<br />

disposição permanente, em virtu<strong>de</strong> dos quaes<br />

o al i menti ela. O sueco tia al.-ibarn tem a v.m.<br />

lagom sobre o da beterraba du não azedai-,<br />

a» menos nn espaço do 24 horas: limpo-.se<br />

e flitra-se por meio do carvão animal e cozo-<br />

se exactamente como o da beterraba.<br />

Os apparelhos quo Servem para elaborar<br />

o assucar <strong>de</strong> beterraba prcsíão sc igualmente<br />

para o da abobara.<br />

O* melhores terrenos para a cultura da<br />

não se po<strong>de</strong>rá entrar nas carreiras do estado I sbobars são os ligeiros e pouco profundos,<br />

se nlo pelo ultimo porto da respectiva escala, [<br />

subindo nesta <strong>de</strong> gráo om gráo c contando I minam<br />

em cada um pelo menos dois annos <strong>de</strong> ser- j"<br />

viço, Exceplufio sc unicamente ns allos rar- I<br />

gos da administração. Os que tenhão grãos 1<br />

acadêmicos po<strong>de</strong>rão obter um posto superior<br />

ao <strong>de</strong> entrada, mas nunca os pioneiros.<br />

Em quanto se não adopte uma lei comple­<br />

ta que fixo ss carreiras do estado, será certa­<br />

mente Isso já um notável progresso para a<br />

ilespanha.<br />

. A revista quinzenal Lm Agricultura Valeu-<br />

ciana, publica um interessante artigo acerca<br />

do amendoim ou mandobi, a das gran<strong>de</strong>s van­<br />

tagens que se póJe colher da sua cultura, nos<br />

paizes cujo clima lha é favorável. K' bem co­<br />

nhecida no Brasil essa planta, e por Isso omíl-<br />

parlc do referido artigo quo a <strong>de</strong>s-<br />

Correspondcncia sobro novida<strong>de</strong>s<br />

úteis.<br />

Smmam».—Meteorologia—Prêmio scieatifico proposto<br />

por Íx-Verrier—(irneralisaçSo doa postos ni*teorolo-<br />

. aUff . Bolclim<strong>de</strong> Paris—Oueerlarões Ua M. Piazzí—<br />

TermaoU» oT UiMlena—Theorias estruiui', porque,<br />

secundo a anais se c|iiniica, couiéiu, quaud»<br />

see.co, cerca do 9 mf <strong>de</strong> azolu « om estado<br />

normal 8•/••<br />

A'.< plantas <strong>de</strong>.«|>ojadas dos fruetos, e <strong>de</strong>ixa­<br />

das u seco ar bem ao ar livre po<strong>de</strong>m ser das-<br />

tímidas no irado <strong>de</strong> lavoura, qu» ns como <strong>de</strong><br />

prefereijci i a palha dos ceivnes, e tira gran<strong>de</strong><br />

proveito <strong>de</strong>sse nMmonto por conter 2 */• <strong>de</strong><br />

aznle. l<br />

-<br />

A's proce<strong>de</strong>ntes noticias accresoentaivi<br />

saor-i alguma* oUtru* sobro o assucar que se<br />

pó lo exlrahlr da abobara. ,<br />

li.l.í <strong>de</strong>monstrado quo e>la planta ú tão<br />

suchariferu como a beterraba. Do 27 quin­<br />

laes <strong>de</strong> abobara obtém-se um quintal <strong>de</strong> as-<br />

sitoar o T.utio du iitelaro; com a diferença, ,<br />

porém, qua ama extunean dada <strong>de</strong> tenen» 1<br />

produz ires vetes mais alj.di.o.» do que beter­<br />

raba, sem contar com o uiHno anilario-, a inllucn<br />

cia d>> tempo na propagação ile series di»'n- I<br />

ças esd<strong>de</strong>mlcas, uo amlameoto das moléstias<br />

agllrfis, no dos padocimenl.)> chrouho-.no<br />

estado mural dos douites. etc, etc.<br />

O Boletim Meienroinoiea dm Obter rataria<br />

dt Pari* é dm- jornal nascente, mus que<br />

mo.mo assim \a pf »!• auxilio a»s sábio»<br />

•d»'elm< di>ste munuiuoiito sriuntifico doa una*<br />

soa dias.<br />

Mcncnmaremos em r< sumo o que o referido<br />

Bnhtim apresenta d is ufiservaçÒ '» moteuio-<br />

logicás feitas om Ksçoçia sob s dlrecçãti <strong>de</strong><br />

M. Pbr/xi, (liir.nilo os lin<strong>de</strong>s do Novembro e<br />

Dezeuibru últimos. O dlrect»r dq obsi-rva-<br />

forio do Edimhiirio ilix que Me durou' nu<br />

Escócia lueiio» d-' 40 lias iulerruptos aquelle<br />

perindoilis tcmp.raluras lãi)putavel oexavp-<br />

i:lon;iiiin>ote elcVjdus, que se <strong>de</strong>u no flm do<br />

1863} começou u 14 <strong>de</strong> Novembro, e terminou<br />

a 24 do Dezembro seguinte. Apezar dos frios<br />

que houve antes e <strong>de</strong>pois aVsia quarentena<br />

therinica, a tomporatura geral dos dous meies<br />

últimos do anno ongmentou slogolarineutc,<br />

Fm Novembro cicrdèu • luedia <strong>de</strong>4',2o otn<br />

Desemb/u a dr i',8,-<br />

' A estas teinperalilras anãiunaes sã <strong>de</strong>Ve'o<br />

ap;>arcciincnlu <strong>de</strong> temporaes .muito mais fre-<br />

quonte.s que nue annos anteriores. l)»r-»e-»fia,<br />

ajuiia no assumpto M. do Fonvi.-lk, que o<br />

recrddcscinienlo do calor nas regiões tempe­<br />

radas <strong>de</strong>terminou uma como luta anais vio­<br />

lenta eom o frio das zonas gtaciacs.<br />

Como assumpto cor relativo ahi vai o se­<br />

guinte :<br />

Conta o Pano.ro dc Mo.lona qne o recente<br />

tremor <strong>de</strong> terra que abalou ns arredores da­<br />

quella cida<strong>de</strong> foi notável c durmt muito.<br />

Quando pu<strong>de</strong>ra a seiencia prever esles horrí­<br />

veis phenouiepnf, é o que ainda não sabemos;<br />

ella não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> trabalhar: ns resultados du<br />

seu trabalho hão <strong>de</strong> vir, e não Ur<strong>de</strong> talvez.<br />

O director do observatório <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>na re­<br />

digi» no assumpto uma memória suei In no­<br />

tável , á qual algumas folhas da imprensa<br />

italiana tratam com alto elogio. Diz elle que<br />

os terremotos são o resultado <strong>de</strong> uma serio<br />

<strong>de</strong> com moções isoladas e simples, que se coo*<br />

centram, juntam, e cones tonam umas nas<br />

nutras, sondo a duração media <strong>de</strong>ssas com-<br />

moçiVs cerca <strong>de</strong> 15 segundos; a suo intcnsl- I<br />

da<strong>de</strong> o n seu caracter variam porém <strong>de</strong> une<br />

terremotos p»ra outros.<br />

Nu <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>na notou -so quo os primeiros<br />

saiões foi am ouduljUoios.ua direcção pre-<br />

ibumeanle <strong>de</strong> otienle para ecci<strong>de</strong>nte; alguns<br />

<strong>de</strong>sses movimentos ultearain o chã», e conti­<br />

nuaram <strong>de</strong>pois oa direcção inoncionada«<br />

Eni rola rito esse u rfar do terreno foi curto<br />

felizmente. A serem fortes os abalos, que j<br />

horrorosos não teria» sido os seus resultados! I<br />

aproiülmi*á sua onda quanto ellas são nontvos:<br />

o sen preparado é fritcto rie um trabalho atu-<br />

r.tdo, diz eiee, o <strong>de</strong> pv^j.itzas e tentativas<br />

muito perseverant-s.<br />

Vai ser jexanunadu pela commissão com­<br />

petente da aca<strong>de</strong>mia.<br />

Mas a verda<strong>de</strong> é, qne una cosméticos e em<br />

I Iodos esses auxiliarei da belisca feminina, que<br />

I sob títulos mais oo menos pomposos, • erii<br />

] frasqninhos meiseo menos elegjnles espalha<br />

I para toda a parto a mio <strong>de</strong> Pado parisiense o<br />

caprichosa chamada moda. se encontrão os-<br />

ermdldas, como o aspl<strong>de</strong> entre as flores, multas<br />

substancias venenosas o nocivas, <strong>de</strong> que, se<br />

appart cessem isoladas, todos fugiria» com hor-<br />

I ror : taes como o arsênico, o chumbo, o ni-<br />

i troto <strong>de</strong> prata, os cvouurelos, ele, etc.!!<br />

Isperèo-se este verso varias exposições <strong>de</strong><br />

industria e artes; mencionaremos algumas.<br />

Na Suissa ha <strong>de</strong> abrir-se uma especialincnlu<br />

! <strong>de</strong>stinada a maleriaes <strong>de</strong> construcção em brulo<br />

00 ma nufa durados. A sedo <strong>de</strong>sta festa indua-<br />

I Irial será em Olién, cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> activo commer-<br />

I cio, situada á beira du rio Aer, a conhecida<br />

l pela sua manufactura do chapéos. Terá prin­<br />

cipio a esposiçflo em IS du Agosto do 1884.<br />

As companhias dos caminhos da ferro subuos<br />

conce<strong>de</strong>m grntuítos aos expositores us tran»*<br />

porbe <strong>de</strong> ida • volta para os objectos e espé­<br />

cies que houveram <strong>de</strong> apresentar.<br />

Para o principio do annn que vem nutra te<br />

espere em Dunedlrn [Nova Zelândia). Será<br />

promiscuauienle para produclos agrícolas,<br />

indiiiiriaes e artísticos<br />

A exposiçãu achar se ha dividida em qua­<br />

tro secções: ina|erias primas, maehinas, objec­<br />

tos manufuclurados, e bulIaS- artes; es produc<br />

tos agrícolas pertencerão k) primeira secção.<br />

A rainha <strong>de</strong> Inglalerra encarregou os atua<br />

Gominissarius dn receberem oa objectos, uue<br />

<strong>de</strong>verão ser remetlldua até Outubro eu No--<br />

vembro proximo. Um jury conferirá oa prê­<br />

mios <strong>de</strong>pois' <strong>de</strong> maturadu exame. Para as<br />

obras du artu não ha premioa.<br />

No observatório <strong>de</strong> lloma, n erudito padre<br />

Secehi, physico muito distineto, continua a<br />

trabalhar e a registar. Bf Já bem conhecido<br />

pelos seus conhecimentos, petos seus traba­<br />

lhos sclenlificns. a pelo constante afinco coiq<br />

que procura gonoralisar a seiencia e as suus<br />

observações, correspon<strong>de</strong>ndo-se com todos os<br />

piais d irec tnr es <strong>de</strong> observatórios europeus.<br />

Couta numa nota enviada a um jornal scion-<br />

lifteo do frança, um avemierimeteto qoe nos<br />

dias 20 e 21 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo causou a<br />

<strong>maio</strong>r sensaçãoeo <strong>maio</strong>r pasmo em lloma.<br />

Eis o caso :<br />

Forão esses dias os mais tempestuosos do<br />

mez. De noilo <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou se uma ventania<br />

furiosa o uma chuva copiosissima.<br />

Chuva <strong>de</strong> qué 1 — pergunto aos meus leito*<br />

res. — Du agua — respon<strong>de</strong>rão todos e um<br />

tempo. — Não. mm Pois dp vinho'? — Tam­<br />

bém não. — Então <strong>de</strong> rãs? — Nada disso:<br />

fui <strong>de</strong> areia ; <strong>de</strong> areia finíssima, dc areia quo nfto ó pouca. Ahi so encontrara um caro,<br />

amarella tiranle a vermelho. Servido da tudo quanto aa po<strong>de</strong> Imaginar,<br />

Calculando pola quantida<strong>de</strong> recolhida no disperso agora nos melhores botequins e nos<br />

fundo chalo <strong>de</strong> uma bacia da zinco polido, pritneiros restauranlns <strong>de</strong> Paris; su Ias do baile,<br />

avaliou-se em um quinto <strong>de</strong> mellimetro, I surapluosamenle mobiladas; orchostra per -<br />

pouco mais ou menos, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tal | petua, a chover harmonias sobre<br />

E quo mo dizem « leitores é gran<strong>de</strong> expo­<br />

sição nermanepto do Auleuil, junto > paris,<br />

roja abertura <strong>de</strong>ve trt muilo breve? A serem<br />

verda<strong>de</strong>iras as maravilhas que <strong>de</strong>stes jardins<br />

<strong>de</strong> Ar o lida so relatão, tem dp levar as lâm­<br />

padas a exposição <strong>de</strong> Autcuil a tudo quanto<br />

nesse gênero so conhece.<br />

Conterá recreações pata todos us paladaros,<br />

| pasto para todas us veleida<strong>de</strong>s, enlreleni num tu<br />

para toda a ociosida<strong>de</strong> do mundo elegante.<br />

Oa caracteres que a distinguiflo erão os<br />

seguintes: observada com um microscópio<br />

<strong>de</strong> muito eus meu to achou-se formada <strong>de</strong><br />

fragmeiitinhes irregulares tenuissimos; al­<br />

guns pareciio restos <strong>de</strong> conchas *, outros da­<br />

va» ares <strong>de</strong> grãos do slllca, ora transparentes,<br />

ora <strong>de</strong> um amarello opaco e oncarnadiço.<br />

Era muito mais pesada que nm volume igual<br />

<strong>de</strong> agua. Fazia eifervescencla com os ácidos,<br />

mas uma grap<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>lia Soava Insoluvei.<br />

Sobro a origem o procedência <strong>de</strong>sta chuva<br />

singular, acerescenta o padre Secchl. não é<br />

difílcil dar-se unia opinião, coro certeza <strong>de</strong><br />

acerto. Proveio dos <strong>de</strong>sertos africanos do<br />

Saharah, trazida com as ventanias que ultima­<br />

mente soprarão daquellas paragens. Os carac­<br />

teres physico* o cl II micos, <strong>de</strong>sta poeira viajante<br />

*ã I Idênticos nos dn sref do gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>serto.<br />

O venlo soprava com violência na lUlia, o<br />

vinha da banda d» mar. Os boletins uu tcoro-<br />

Ipgicns <strong>de</strong> Paris d..vâ» uniu lurmoula a correr<br />

do sul paru o norte. O estado almospheríca<br />

finalmente # a direcção d.st as vagas enormes,<br />

>.dmias lá d» fundo escuro do <strong>de</strong>serto, tudo<br />

confirma a opiuiAo do >ubio italiano.<br />

E nlo procedo objrctar-se a distancia gran­<br />

díssima que sapara com oos braço do mar o<br />

cuntiuetito ufiicuiio da península hesperica.<br />

Maiores espaços sn tom vi»to atravessar do<br />

mesmo modo a poeira do dcsvrlu. Puucu mo­<br />

nos medida entro elle § Cabu*Ver<strong>de</strong> ; e não<br />

obstante em Ca lio Ver<strong>de</strong> lambem clmveu aréa.<br />

O pbjsico Maury não duvida anVmar quo<br />

estes tenuissimos corpusculos po<strong>de</strong>m atraves­<br />

sar o Ailintico.<br />

Na refluo astrononaUa pmica .ivultj a no­<br />

vida<strong>de</strong> qu« vou d,»- sim. flV.oebreauosteaeoftn<br />

<strong>de</strong> um nuto pUueta. Quom mtmseél J W.» es­<br />

pécie, o» mercado seienlilico, vai <strong>de</strong> dia para<br />

' dia diminuindo eu» seu volor, pela iovaaio da<br />

nãliTiiidcs quo |od»s ua diaa tem- cahir no<br />

campo dns telescópios.<br />

M. pii.'MUI, a>ironomíi. <strong>de</strong>se .brio em Ma­<br />

drasta um asleioi<strong>de</strong>, cujo numero é já SU ;<br />

d-•11-110' o àsome df Sapno,- a soa posição era<br />

visinh.i da t'»-ncin,t>u.<br />

\leeord&n se os bniores do que lhes dl%»e-<br />

uets o • cota pusaudu teme* et appai i-llm <strong>de</strong><br />

li.diltei | para unruiilhar ufl aviia. nu p nna-<br />

necei uno I »..-!•. d- |.-l< lla><br />

loiãi. u iu d./ II j irnal M II-nlilie I d'.nnle < \ IIM-<br />

ir.iclainos e»tu imliri,,; UMM I.K^-UI «|" •* fos-<br />

som, dimulii» o I-Uip-tib» do aul..r em nn-rl ir<br />

. um a |M>rhdç:i». e prI»vn» que. písr uinis prvi-<br />

tadia qoe seja «ima mactrion. m futuro, a per» i<br />

severiioça, e a bltelllsencia a torna*» a pouco e<br />

|Hiueo mais pr estadia e mai. fecunda.<br />

E* um n.V» ac,ibar. Até nn< r»u,i»9 pequ nas<br />

e miiiimas efie-a o ap-rf- içonuieut»<br />

mondo encantado; Bteeiru <strong>de</strong> dia; Jardlt<br />

<strong>de</strong> inverno coberto; salas da leitura ; bi-<br />

bliotheca (urnecida da tina núr dus Uvrpa<br />

fáceis e amenos cm todas as linauas ; oxposi-<br />

ção du qiMdros a estatuas; estufas illumína-<br />

das <strong>de</strong> noite; alamedas carregadus do bal<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> cores; tudo movimento, tudo melodia,<br />

tudo riso, tudo festa, tudo Paris, n'uina pala­<br />

vra ! Será um sonho do poeta, mas um sonho<br />

realizado» palpável, luminoso; será um «puto<br />

das mil o uma nollcs, npis um souto elevada<br />

•> pruporções <strong>de</strong> um paraíso habita vai.<br />

Quem for a Paris verá. Oh I Faria ê 9}<br />

arando metainorphuiu pereuuu* Í'arU é o<br />

kalciduscopo <strong>de</strong> Europa, em cujo prisma pRr<br />

Hector corro o negaceia b.do um mundo du<br />

gnomos, du sylfos, <strong>de</strong> gênios, du fadas, <strong>de</strong> bor»<br />

bole Ias ; illiindna-u Indo o esplendui das civi-<br />

lisações antigas; iihndrr—pir hubllmeule<br />

tocado <strong>de</strong> um <strong>de</strong>do invisível e<br />

pirtto, a graça, a elogancia fácil quet<br />

a habitam sum rlvaes naquélla turre i<br />

iiaquetio g| Oosudo encantador. Im Paria<br />

VUI <strong>de</strong>ixo, leitor amigo. Alé a manha.<br />

Lisboa, 6 do Abi it <strong>de</strong> 1804.<br />

Jfi.ro na Castium.<br />

iiiuiio omciiL<br />

Bi», ii ir Bem ss 1884.<br />

na aumara dos Srs.<br />

uepui id..H |«»r falta <strong>de</strong> numero<br />

A ure>m do dia para **'jnnda feira ê u<br />

seguinte:<br />

I.* porta ( l' I hora;.—Cnutiuuação dn 2 *<br />

dhruoiu d» prujeclo ndalivu a estrada <strong>de</strong><br />

feri.» <strong>de</strong> D. IVdr» II;<br />

Dita da 2.* do do n. lofi, áerca dp cuu-<br />

p.inhia du lifavegação 0 vapuf llabiana ;<br />

3 * dita do d»- » 87, abrindo a nav^gação<br />

di- Mn.w.uii..> ás naçiM-s .imijía* ;<br />

3 • d U do <strong>de</strong> o. 130. approvando a mo-<br />

crsaaW ãVMa e Luta metBeté pare lavrar aaioas<br />

<strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pedra naa m.irtri na do Ja suo ao •<br />

I.' dil.i do <strong>de</strong> li I.» I. 1802, sutoii ando a<br />

gnteçmta mmtnf adutàtat na I.' rase**em<br />

exerc.il» II major reformado Luiz Xaxb-r<br />

l'i*r !•••>;<br />

2' dila d» <strong>de</strong> n 43<strong>de</strong> tSfiá.<br />

pauameoti. di- teiu-iiueutlf* di*vl<br />

d ido JTSJKM xiilaith» d" iturvalliJi.<br />

2*pe*fr.— tVmlinuaçã»» da<br />

r^|«*-ia 4 f^llíi do throno.<br />

nulnrisaipli* o<br />

Joj» ao EX-ST»l-<br />

UÍNCU .*ão <strong>de</strong><br />

Pa* mu hoje. etn terc ira discussão. n,i RO<br />

si uiliti-a pKMÍneial do ltio <strong>de</strong> Jjiieiru, o n/.<br />

fH-ovinrial. Amanhã i-ncorru su |<br />

i» extraordinária.<br />

Ou Io, pi.r exemplo, usjdflssue. Um iu*tor<br />

do tii'*alro <strong>de</strong> Bntte Bmnt Uanin em PnrH,<br />

por nome Honzin, riiuiu-unle» an Instituiu do<br />

França um iuvonb' S*^a surfcwr», princip.il-<br />

meute para »t atttttas ticutmúlctis, «• um*<br />

sa provar que é util, tiun <strong>de</strong> di^bioear bdalll-<br />

veluieule uma gran<strong>de</strong> parle dos ver mel i .ões,<br />

I-aruiius o asseÉdpjUse. do que usao os «• tores<br />

no* preparos secretos do camarim; para <strong>de</strong>­<br />

puta liariuoniioreui aa eamaSjuna com «»Inm<br />

das cores vivas e esplendidas dus seus trajo*<br />

lheulraes, e do que u-dki lambem iasdpe se-<br />

nlmras- do socieda<strong>de</strong>, ao cogilnrcm ao mys-<br />

terio do tmir-ador, os Ingredientes com qua<br />

<strong>de</strong>imia hão <strong>de</strong> Ostentar no mundo aa cdref |<br />

dolhio^as <strong>de</strong> oma nymplia ã hora da sestu do<br />

0 aetnr Ronzln, por lidar sem ss venenosas<br />

r prrtgositsiqiBf substancias, hoje rophrridn*,<br />

TlarUMM d t.is du S. Paul» Utè 19 do ror-<br />

rente.<br />

• p«l» prisi.liMite da província<br />

eunsi-lhii<br />

pura tenpiuer mt<br />

a» Setas luiiaç<strong>de</strong>s mdia id do<br />

corre?. íe<br />

t\dm soo» <strong>de</strong>ixada no assembléa provincial<br />

nele th-piitado do 2.* «tistrtclo, Dr. Américo<br />

IfraMln-ii.se <strong>de</strong> A In.rida Midi», 8|SU> ãpreseb<br />

lailo paru preenchei-a »Sr. Dr. Martin Fran­<br />

cisco Uibeirn do Andra<strong>de</strong>.<br />

Por <strong>de</strong>liberação dn presi<strong>de</strong>nte da província<br />

haviãu •.nio dispensados do serviço da guarda<br />

8f*»f>o4-«loffJ«. — Qbnarrsç<strong>de</strong>i «*i«>-<br />

foloulcus nas Imfiis<strong>de</strong> uiaiur variação da Utm*<br />

ppfnluru, em tl <strong>de</strong> Ma|o,


Berna Tk. esuL Tli.<strong>de</strong> Falir. Bar. ao* Hyg. <strong>de</strong> Ê. ! Conselho <strong>de</strong> compras da marinha*<br />

7 di oi. 18.7 65.7<br />

1 da !.. 23,3 73.»<br />

5 du I.. 22.3 72,1<br />

• »>> O conselho do compras da repartição da ma»<br />

761,32<br />

760,72<br />

760,5%<br />

87<br />

80<br />

85<br />

Nevoa gerai aragem <strong>de</strong> fSO dc manhã, céo<br />

limpo, no alio, horizonte e montes do N<br />

nublados e nevoados, e vira ção <strong>de</strong> SE á tardo.<br />

REPARTIÇÃO DA<br />

PABTZ DO M4 20 01 MAIO DB 1861.<br />

• Forão presos á or<strong>de</strong>m das respectivas anlor<br />

da<strong>de</strong>s:<br />

Pelo corpo policial da cdrfe:<br />

Octavio Anionio dos Santos, por espancar um<br />

indivíduo; Vicente <strong>de</strong> Paula Mattos, Laurtodo<br />

José Joaquim dos Santos, Anionio Joaquim c Honoraio<br />

Domingos, por serem encontrados a dormir<br />

ns igreja da Se; Jacintho, escravo, por dormir<br />

na rua fera <strong>de</strong> horas; 1 Norle-Aroericano,<br />

por embriaguez} José, preto, como ratoneiro.<br />

Foi rcmetüdo para o hospital da Santa Casa <strong>de</strong><br />

Misericórdia o prato Anacleto, escravo, que, em<br />

estado <strong>de</strong> embriaguez, tentou se suicidar, ferindo-sc.<br />

Lcgiümãrão-se na policia a flm <strong>de</strong> seguirem<br />

para os logares abaixo <strong>de</strong>clarados conforme a <strong>de</strong>signação<br />

feita pelos legitimados:<br />

Portugal: Antônio José, Antônio da Silva,<br />

José <strong>de</strong> Sã Ribeiro, Francisco Ferreira Guimarães,<br />

Domingos Gonçalves da Rosa, Joaquim<br />

Pinlo da Silva, Cariou Joaquína Rodrigues, Antônio<br />

José Duarte, Antônio Augusto, Anionio da<br />

Silva Men<strong>de</strong>s, Custodio José Netto, José Ferreira,<br />

Anionio José Pereira Braga, Francisco Coelho<br />

Vieira, Manoel Custodio Barbosa, Joaquim José<br />

Basilio, Francisco Gonçalves, Domingos da Cosia<br />

Sc abra, Portuguezes; Francisco Cândido da Silva,<br />

José l.uiz Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira Castro, Brasileiros ;<br />

Domingos Rodrigues, Hespanhoi.<br />

Estados- Unidos: Viclorino Borges, Brasileiro.<br />

África; Miguel da Gloria Lopes, Português.<br />

Bio da Prata-: Carlos Daricr, Francez; Henrique<br />

Sala a Francisco Paz, Hespanhóes.<br />

Europa: Felippe Henrique José Oiivicr, Belga;<br />

Francisco Anionio Bafado e Ignacio Mal lo, Hespanhóes.<br />

;..<br />

Serrotaria da policia da còrle, em 21 <strong>de</strong> Maio<br />

<strong>de</strong> I8 » a rio novilho 1*0000 »<br />

Gênova—Brig. ifnl. AT. S dst Bom Camina, consigs.<br />

Fiorila 6t Tavolara; segue em lastro.<br />

ãfexico—Brig. ohJemb. Saga ila. <strong>de</strong> 270 lons.,<br />

consigs. Boje Comp.; manif. 2.800 sacas, <strong>de</strong><br />

café,<br />

New-York - barca brem. Bremeriit, <strong>de</strong> 510 tons.,<br />

consigs. Mosle Lackmann & Comp.; manif.<br />

3.205 sacas <strong>de</strong> café, 578 couçoeiras <strong>de</strong> jacarandá<br />

c II couros <strong>de</strong> refugo.<br />

Pamanaguá — Barca ing. Fear Nort <strong>de</strong> 618 tons.,<br />

consig. o capitão: segue em lastro.<br />

Porto Alegre pelo Rio Gran<strong>de</strong>—Pat. nac. Btgulo,<br />

<strong>de</strong> 164 tons., consig. Manoel Ribeiro <strong>de</strong> Faria;<br />

manif. vários generos.<br />

Portos do Norte—Brig. mccklemb. Ernsl II, rie<br />

268 tons., cons ;<br />

gs. Schwim, Mc Kennil dc<br />

Rudge; segue em lastro.<br />

llio Crandc --Pat. nac. Luiza, <strong>de</strong> 166 tons., consigs.<br />

Rocha Lopes & Leite: manif. vários gêneros.<br />

Rio da Praia—Paq. franc. Saintonge, <strong>de</strong> 901<br />

lons., consig. o agente da companhia <strong>de</strong>les<br />

mensageries imperiaies; manif. 1 caixa com<br />

100 libras <strong>de</strong> rape, 20 jacazes dc toucinho, 51<br />

rolos <strong>de</strong> fumo, 6 cunhei es com 30.000 soberanos<br />

e varias encommcndos.<br />

DESPACHOS DB RXPOBTaÇAO NO DIA 22 DB MAIO.<br />

Bordéos— No vapor franc. fiuienas, A. Lehericy<br />

& Comp.; 478 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Estados-Unidos - No brig. dinam. Virgínia, W.<br />

G. Baird & Comp.; 3.500 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Marre —Na gal. franc. Mathtt<strong>de</strong>, Augusto Lehery<br />

It Comp.; 407 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Monlevidéo-Na sum. nac. Águia, Ribeiro, Guimarães<br />

& Comp.; 100 rolos <strong>de</strong> fumo, Francisco<br />

Custodio Pereira; 183 ditos <strong>de</strong> dito.<br />

—No vapor franc. Saintonge, Anionio Teixérá <strong>de</strong><br />

Carvalho; 20 jacazes do toucinho <strong>de</strong> Minas,<br />

Francisco Xavier da Costa Araújo; 100 libras<br />

<strong>de</strong> rapé, Antônio Moreira <strong>de</strong> Mesquita; 51 ro<strong>de</strong><br />

fumo.<br />

—No pai. port. Garrei, José Anionio <strong>de</strong> Figueiredo<br />

Júnior: 2 caixões com doce <strong>de</strong> goiabada,<br />

Francísca Monteiro Lopes da Silva; 30 rolos <strong>de</strong><br />

fumo.<br />

—No brig. nac. Alfredo, Machado & Redondo; 25<br />

pipas <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte.<br />

New-York—No hrig. belga Octavio, Maxwell,<br />

Wright & Comp.; 257 sacas da café..<br />

—No brig. ing. isttonera, J. G. O. Guimarães;<br />

8 dúzias <strong>de</strong> couçoeiras <strong>de</strong> jacarandá.<br />

—No brig. nac. Ohvia, George Rudge & Comp.;<br />

24 sacas <strong>de</strong> <strong>de</strong> café.<br />

—Na barca brem. ti remar in, Mosle Lackmann &<br />

Compo; 11 couros <strong>de</strong> refugo e 478 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Porto—Na barca. port. Joequtna, Joio Bapiista<br />

Leite 4 Comp.; 200 quinlaes <strong>de</strong> páo Brasil.<br />

Ds Mau Provincial, 61 dia 1 a 20 105-.7085064<br />

Do dia 21<br />

1:377*883<br />

Somma. 107:0859944<br />

Caixa da amortização, em 20 dc Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

—O inspeetor geral, LnizsPedreira do Couto<br />

Ferras (•<br />

IMBliOCBJ SO CâSl DO DIA 20 DB SUIO.<br />

Inutrurv*a » finos..<br />

9*00 ,<br />

Rio, 80 <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —Manoel Paulo it <strong>de</strong> pello fle soda ou da IS<br />

veira Cunha ; Anionio, do Dr. José Agostinho ;<br />

Vieira Pinlo, administrador. (.<br />

.. Isemelhantes, or­<br />

Marccllina, <strong>de</strong> Marcellino <strong>de</strong> tal; Jose, <strong>de</strong> Joadinários.<br />

ssooo ><br />

quim José Ignacio; Cypriano, <strong>de</strong> José Bastos ;<br />

a » fle seda ou <strong>de</strong> II<br />

Virginio, <strong>de</strong> Joaquim <strong>de</strong> tal; Jovita, <strong>de</strong> Antônio<br />

e semelhantes, finos<br />

68000 »<br />

Estevão Cor<strong>de</strong>iro; Joaquim, do fallecido Francisco Pela recebedoria do Bio <strong>de</strong> Janeiro faz-se pu­ Charutos í|l,.<br />

38000 Libra.<br />

Ferreira Leite; Jacintho, <strong>de</strong> Anionio Grinal; blico que se está proce<strong>de</strong>ndo á cobrança á beca Chocolate commum on df refinação 9800 »<br />

Eduardo, dc José Gonçalves da Silva; Maria, <strong>de</strong> do cofre <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> 20"/, no consumo <strong>de</strong> aguar­ 9 medicinal<br />

8*00<br />

José Luiz: Emiliana, <strong>de</strong> D. Thcresa ; Luiz, <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte correspon<strong>de</strong>nte ao 2.° semestre do exercício<br />

Cigarros <strong>de</strong> palha 28000<br />

• <strong>de</strong> papa 1Í00O »<br />

José Ferreira dos Santos Cardoso; Joaquim João, <strong>de</strong> 1863 e <strong>1864</strong>, a qoe estão sujeitai as catas si­ Coita ou gelatina, forte ordinária. 8160 »<br />

<strong>de</strong> D. Maria Leopoldina; Antônio oa João <strong>de</strong> F. . j tuadas no districto do interior que ven<strong>de</strong>m o dito<br />

Santinhos; José <strong>de</strong> José Bahia ; Solcro, <strong>de</strong> Manoel ( «v. .<br />

* >' * fina • 8250 »<br />

Cordovoes .,J. |800 »<br />

José da Silva; Francisco, <strong>de</strong> PedroCamello ; Jose Os colleclados que não satisfizerem seus débitos Crioa oa cabello <strong>de</strong> cavallo, s <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> D. Clara Maria do Espirito Sanlo ; Matheus, até o fim do mez <strong>de</strong> Maio seguipte ficarão in­ outros animaes, em broto<br />

ignora o nome do senhor; Malucos, <strong>de</strong> D. An cursos na multa <strong>de</strong> 5 */, da importância do im­ ou em rama..... 98300 Arroba.<br />

•<br />

gelica Guimarães Pereira; Antônio Ferreira e posto alé o encerramento do referido exercício e a Ou cabcllo <strong>de</strong> cavallo e <strong>de</strong><br />

Pedro, do major Cândido Bibeiro Barbosa ; Fran­ na <strong>de</strong> 10*/ a <strong>de</strong>ssa época em diante.<br />

outros animaes, prepa<br />

faria DD beneficiada....<br />

cisco, <strong>de</strong> Jose Anionio <strong>de</strong> Oliveira Guimarães ; Rio <strong>de</strong> Janeiro, 12 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861 Manoel vegetal<br />

Francisco, <strong>de</strong> Ignacio da lal;. Jgnacia, dc José<br />

Pauta Vieira Pinto. >nm>nistrador.<br />

1.» qual.<br />

Bernar.lrs Corrêa <strong>de</strong> Sá; Francisco, dc Francisco<br />

a.* dita.<br />

Florcncio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>; João, <strong>de</strong> Ricardo <strong>de</strong> lal;<br />

l.<br />

Manoel, dc P. Novaes.<br />

Arsenal <strong>de</strong> grnerra dn corte.<br />

Secreiaria ria policia da corte, 21 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> O conselho administrativo, para fornecimento<br />

1861.— F. J. <strong>de</strong> Uma.<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, recebe propostas<br />

no dia 84 do corrente, para a compra dos generos<br />

Edital.<br />

abaixo <strong>de</strong>clarados, segundo as condições jàpres-<br />

S. Ex. o Sr. Dr. chefe <strong>de</strong> policia, autorisado criptas nos annuncios anteriores.<br />

pela postura &* dd edital da lllma. cassava mu­ 6.459 covados <strong>de</strong> panno asai regular.<br />

nicipal <strong>de</strong> li <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1853, resolve, que, 7.945 varas <strong>de</strong> brisa branco liso.<br />

<strong>de</strong> ora em diante, não estacione vehiculo algum 10.660 dilas <strong>de</strong> algodão americano liso.<br />

<strong>de</strong> conducção oa praça da Constituição, estacio­ 101.000 botões gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> osso branco.<br />

nando nlo w nos pontos que já as achão <strong>de</strong>sig­ 87.000 ditos peqoenos <strong>de</strong> dilo, dito.<br />

nados, mas lambem na travessa da Barreira, e<br />

no campo da Acclamação em frente ao Museu,<br />

Secretaria do conselho administrativo no arse­<br />

que ficão lambem <strong>de</strong>signados para esse fim. ^<br />

nal <strong>de</strong> guerra da corte, 17 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />

O briga<strong>de</strong>iro, José da Viciaria Soares <strong>de</strong> Andréa,<br />

Secretaria da policia da còrle, em 21 dc Maio presi<strong>de</strong>nte.—O vogai interino, Josi Pedro Beilor,<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — F. J. dr Lima.<br />

a<br />

Ultlnsao datam.<br />

BXTRRIOR. , 1MIIKIOB.<br />

Antuérpia.... 21 Abr. | Alagoas i 6 Maio<br />

A ss um pção.. 20 Abr. Amazonas. 9 Abr.<br />

Baltimore.... 8 Abr. Bahia 14 Maio<br />

Boston...... 8 Abr. Ceará........ 30 Abr.<br />

Buenos-A y res 13 Maio Espirito Sauto, 7 Maia<br />

Califórnia.. * 28 Mar. Goyaz , 20 Jao.<br />

Chili ....... 15 Abr. Maranhão 25 Abr.<br />

Hamburgo .. 22 Abr. Mato Grosso.. 23 Fev.<br />

Havre 23 Abr. Minas 13 Mak»<br />

Lima 1 Abr, Pará .„ 23 Abr.<br />

Lisboa 29 Abr. Parahyba 7 Maio<br />

Liverpool ... 23 Abr. 'Paraná........ 11 Maio<br />

Londres 23 Abr. Pernambuco.,. 19 Maio<br />

Marselha.... 22 Abr. Piauhy......,. 17 Abr.<br />

México 16 Mar. Porto Alegre.. 3 Maio<br />

Monlevidéo.. 13 Maio R. G. do Norte, 28 Abr.<br />

New -Orleaas. 24 Mar. lit. G. do Sul... 7 Maio<br />

New-York .. 9 Abr. (Santa Calhariua 8 Maio<br />

Paraguay.... 30 Abr. S. Paulo...... 14 Maio<br />

Paraná 22 Abr. I Santos 15 Maio<br />

Paris 25 Abr. Sergipe....... 4 Maio<br />

Phila<strong>de</strong>lphia. 24 Mar.<br />

Porto....... 28 Abr.<br />

Valparaisu... 13 Abr.!<br />

IQVIMEWTO DO PORTA.<br />

SAniDAS NO DU 21.<br />

1009000 a<br />

New-York — Brig. sueco Zephir, 362 tons,,<br />

dito 200SOOO » m. C. J. Kindahl, equip. 10:c. café; passag.<br />

dito 1809000 »<br />

» da grapiapunha<br />

368000 » o Sueco C G. Youngberg.<br />

u <strong>de</strong> merindifoa<br />

308000 » Cabo da Boa Faperaoça — Brig. hanov. «J. Cl.<br />

•> <strong>de</strong> oiti *• 308000 a Fichte, 319 tons., m. P. Mcycr<strong>de</strong>rck, equip.<br />

» rie oleo.<br />

208000 » 7: c. café.<br />

a <strong>de</strong> peroba<br />

40SOOO »<br />

a <strong>de</strong> Upinho.1<br />

Bio da Prata por Paranaguá—Barca arg. Ana,<br />

368000 u<br />

» <strong>de</strong> vinhatico<br />

369000 » 405 tons., m. Joaquim Xavier Neves, equip.<br />

Tamarindos preparados ou,em rama 8120 Libra. 12: em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

a em massa (polpa) 8320 » Portos do Sul — Paq. a vap. Gerente, comm.<br />

Tapagibo<br />

8l00Arroba.<br />

o 1.° tenente Arnaldo José Pinto <strong>de</strong> Cerqueira;<br />

Tapíoca<br />

18500<br />

Tintura dc arnica ,.,<br />

passags. os já publicados.<br />

2120 »<br />

Ticum em bruto on em ramo 248000 Onça. Paranaguá — Pat. hanov. Speranee, 219<br />

• em fio................... 30800O Arroba. lons., m. J. H. Stemmer, equip. 6: em lastro<br />

Toucinho on banha salgada ou em<br />

<strong>de</strong> pedra.<br />

salmoura<br />

78000 Santos— Paq. a vap. Santa, Maria, comm<br />

Toros dç Jacarandá 609000<br />

Unhas <strong>de</strong> boi.<br />

Joaquim da Silva Ferreira ; passags. dar-sç-ha<br />

8360 Dúzia.<br />

Uréia....,, t % i t..........<br />

amanha.<br />

gtOU Cento.<br />

Vigas até 20 palmos dê compri­ Libra.<br />

ENTEADAS RO PU 21.<br />

mento ,<br />

10'OftO Uma.<br />

» <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 20 até 30 i<strong>de</strong>m 128000 a Santos — 24 hs., paq. a vap. Pirahy, com. Luiz<br />

» <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 30 até 40 i<strong>de</strong>m 1490011 »<br />

" <strong>de</strong> asais <strong>de</strong> 40 até 50 i<strong>de</strong>m<br />

da Silva Cunha; passags Dr. Antônio Dias No­<br />

168000 »<br />

» <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 50 até 60 i<strong>de</strong>m<br />

vaes, sua mulher e 1 escravo; José Corrêa Pa­<br />

208000 »<br />

» <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 60 i<strong>de</strong>m<br />

checo e I escravo, Joaquim Floriano <strong>de</strong> Mes­<br />

Xaropes não medirinaes <strong>de</strong> quaes­ 249000 » quita Bastos, Dr. Francisco <strong>de</strong> Paula Souza s 1<br />

quer sumos ou suecos.<br />

escravo; o Inglez William Gelly, o Hespanhoi<br />

8250 libra. Domingos Barry, os Portuguezes Francisco Bulhões,<br />

L. Moreira Pinto <strong>de</strong> Carvalho, José Joaquim<br />

da Cruz, Serafim Francisco, José Bibeiro<br />

Mareado <strong>de</strong> Santos.<br />

Lopes, Antônio Dias <strong>de</strong> Souza, Manoel Luís S<br />

José Thomaz.<br />

16 di suio.<br />

Sepetiba—2 ds., hiate Santa Cruz Impe»<br />

Preços da praça.<br />

rial, 32 tons., m. Ezeqniel <strong>de</strong> Almeida, equip.<br />

Café superior., a 76400.<br />

5: c. telha a José Marlins <strong>de</strong> Oliveira.<br />

bom 76000 a 762001<br />

Mainbucaba— 2 ds., sum. Feliz Maria, 61<br />

regular.. 66300 a 669001 ult. vendas. tons., m. Antônio Francisco da Silva Leile,<br />

ordinário 36900 a 56900)<br />

equip. 6: c. cate c aguar<strong>de</strong>nte a José Antônio<br />

Aguar<strong>de</strong>nte. 666000.--Assacar B. supe­ Gonçalves dos Santos; passags. José Autonio<br />

rior 5*000 : dilo regular 49500; dilo R. superior <strong>de</strong> Sousa Júnior, o portuguez Joaquim Josi<br />

48000; dito regular 36600. — Arroz <strong>de</strong> Santos <strong>de</strong> Oliveira e I escravo nentoegar.<br />

6ÕO0O; dito <strong>de</strong> Iguape 46500 a 56500 alq. - Fumo Macahé—3ds. pat. Doas Corações, 122.<br />

46000 a 56500. — Feijão preto 6*000 a 76000 s.; tons., m. Fre<strong>de</strong>rico Fernan<strong>de</strong>s da Paz, equip.<br />

dito mulatinho medida <strong>de</strong> cima 86000 a 96s.— 9: c. café e ma<strong>de</strong>ira a Silva Paranhos ét Comp.,<br />

Milho branco 56000 s.; dito vermelho 48500 s. — passags. 1 escravo á entregar.<br />

Toucinho da S. Paulo 36000; —dito <strong>de</strong> Minas<br />

36500 — Farinha <strong>de</strong> mandioca do Sul 26800 a<br />

148000 »<br />

THEATROS.<br />

36000 s.; dita <strong>de</strong> 8. Paulo a 66000 o saco<br />

88000 •<br />

Couçoeiras <strong>de</strong> araríbá..<br />

Bolacha 46000 arr- — Farinha <strong>de</strong> trigo: Bal­<br />

800J00 Dúzia.<br />

32 DB MAIO.<br />

508000 » ' timore (Extra) 176000, Trieste 236000.<br />

• <strong>de</strong> cedro.... 10091100 » Sal em saco <strong>de</strong> panno <strong>de</strong> algodlo, a prazo, Gynannslo. — A's8 horas, —Drama —<br />

dita. 80-000 » 18280 a 16360—a dinheiro, 18200 a 1*280; dilo Puaipdo; — Comedia — Um Thesouro.<br />

» <strong>de</strong> peroba.. 2.» dita. IOO8OOO » em dito linhagem, a prazo, 18160 a 1*200— a di­<br />

1.» diU . 808000 •<br />

• » 2 * diU .<br />

nheiro, 18100; dito solto 800 rs. por alqueire, a sLyrlco Flumlneuse.-A $ 8 horas.<br />

1009000 p<br />

» <strong>de</strong> 6. Alves. l.« alta.<br />

dinheiro.<br />

Drama— O cavalheiro Giraldo tem pavor,<br />

65S00Q •<br />

• » » 2.» dita. 50g000 m _ — Conducção para Campinas <strong>de</strong> 700 a 800 rs.; conquistador <strong>de</strong> Évora.<br />

* <strong>de</strong> gnarabá. 1.» dito'. 368000 w dita psra S. Paulo. 400 a 500 rs.; dita psra<br />

2.» dita. 3009000 • Bio Claro, 1*200 a 1*280 por alqueire.<br />

16. l*e«lro<strong>de</strong> Alcântara.--A's8ho­<br />

<strong>de</strong>jacarandl 1." dita. 8004000 » Conducção <strong>de</strong> Campinas para esta 880 a 1*000, ras. — Drama — CArisfepdo Colombo — a<br />

» 2.» dita • íongooo • da Limeira e Bio Claro <strong>de</strong> 16400 a 1*440 por <strong>de</strong>scobridor do novo mundo.<br />

<strong>de</strong> oleo....<br />

» 3.* dita. 609000 »<br />

l.« dita . 409000 • arroba.<br />

8. Januário.— A's 4 1/9 horas.—Co­<br />

<strong>de</strong> píquiá.. t.a dita.<br />

ts* doa > J00|O00 a<br />

media—O 31 <strong>de</strong> caçadores 5—Um escândalo<br />

<strong>de</strong> vinhatico 2.* dito.<br />

no lheatro <strong>de</strong>S. Januário II-— Scena cômica<br />

1.» dito. &o>ooo > EXPORTAÇÃO.<br />

—O <strong>de</strong>fensor da classe caixeral—C$-<br />

Couros da boi<br />

2.» dito. 8O900O y<br />

A esperança dos caixeiros — D'<br />

» rie cavallo.<br />

509000 » BMBABCiÇÕHS DESPACHADAS RO DU 21 DB MAIO.<br />

» <strong>de</strong> refúgó ..<br />

-~0 circo da Guarda Velha.<br />

• salgados....<br />

8240 Libra. Bahia—Brig. nac Dargue, <strong>de</strong> 284 tons., consig.<br />

CrvRtaes ém bruto.<br />

ISSO a o mestre.<br />

Rio rie Janeiro,—Typographia naoionaL«rl8Rf,<br />

9200 a<br />

68200 Um.<br />

rjKWO Arrobo.


MRIO OMCIM DO DO mm.<br />

Subscrevc.se para<br />

M<br />

, acionai á rua da Guarda Velha, e para as proyintías nas teoorarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As assinaturas<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no pnncpio <strong>de</strong> qnaloner mez, terminando sempre n» Cm <strong>de</strong> Março, Juaho. Setembro on Dezembro, e nnnea por menos <strong>de</strong> tres meies, rlimoràs avilte m réis<br />

Aiwo DE <strong>1864</strong>. TERÇA FEIRA 24 DE MAIO. NUMERO 114.<br />

I» tro IMPF.ÍIIAI,<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

DUSPACIION.<br />

MlsalasVrle alai Justiça. — Por <strong>de</strong>cretos<br />

<strong>de</strong> 23 do corrente forão removidos a<br />

seu pedido:<br />

O <strong>de</strong>sembargador D. Francisco Ballhazar<br />

da Silveira, da relação <strong>de</strong> Pernambuco para<br />

a du ltio <strong>de</strong> Janeiro;<br />

O <strong>de</strong>sembargador Francisco Domlnguos da<br />

Silva, da relação do Rio <strong>de</strong> Janeiro para a <strong>de</strong><br />

Pernambuco.<br />

Forflo nomeados:<br />

O <strong>de</strong>sembargador da relação <strong>de</strong> Pernambuco<br />

Firmino Anionio do Sousa, para presi<strong>de</strong>nte<br />

da mesma relaçüo;<br />

O <strong>de</strong>sembargador Anselmo Francisco Perotli<br />

para presi<strong>de</strong>nte do tribunal do commercio<br />

da mesma província.<br />

Ministério da % grirul tssrn— Por<br />

portaria dc 23 do corrente foi nomeado Bento<br />

Barreto do Amaral Gurgel, para agente do<br />

correio da cida<strong>de</strong> da Constituição, na província<br />

dè S. Paulo, vago por não ter querido<br />

aceital-o Miguel Renielo Dutra Rocha.<br />

HIUIÜTBRIO DA Jl snriçi.<br />

2.* secção.—Minislerio dov negocio* da<br />

justiça—Bio <strong>de</strong> Janeiro, 17 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 180%.<br />

Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador, o quem foi<br />

presente o ofilcio <strong>de</strong> V. S. do 19 <strong>de</strong> Abril<br />

ultimo, communicando que o tribunal do<br />

commercio <strong>de</strong>ssa cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminara que,<br />

oa conformida<strong>de</strong> do art. 4.* do titulo único<br />

do código commcrcial o aviso n. 180 <strong>de</strong> 91<br />

<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1860, so proce<strong>de</strong>sse a eleição<br />

<strong>de</strong> um <strong>de</strong>putado paro servir pelo tempo que<br />

faltava ao commerciante Antônio Alves Ribeiro,<br />

fuzendo-so-lho effectiva a saneção penal<br />

do art. 5 • do referido titulo único, por tar<strong>de</strong><br />

exonerado do cargo contra a <strong>de</strong>liberação do<br />

mosmo tribunal, houve por bem mandar <strong>de</strong>clarar<br />

a V. S. que essa <strong>de</strong>cisBo está <strong>de</strong> accordo<br />

com o que clarameoln dispõem os artigos e<br />

avisos aliados; visto como, nflo sa verificando<br />

nenhum dos casos previstos no art. 5." e lendo<br />

o oommcrciante pelo facto da aceitação do<br />

csrgo <strong>de</strong> <strong>de</strong>putado, para que fora reeleito,<br />

conlrahido a obrigação da servir pelo tempo<br />

marcado na lei, nao podia eximir-se do serviçosam<br />

incorrer na saucçlo panai do mesmo<br />

i « r d t t quo communico a V. S. para seu<br />

ldnanW< ^ejpto.<br />

leus guar<strong>de</strong> a V. S.—Zacarias <strong>de</strong> Góes e<br />

Vasconcellos.—Sr. Manoel Joaquim Bahia.<br />

ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />

Foi submeti ida á discussão o approvada<br />

sem <strong>de</strong>bate para ser remei tida á outra câmara<br />

a rodacção das emendas do senado ú proposta<br />

do po<strong>de</strong>r executivo, que fixa as forças<br />

<strong>de</strong> terra para o annn financeiro <strong>de</strong> 180»—<br />

1865, e ás emendas da câmara dos <strong>de</strong>putados<br />

ú dita proposta.<br />

Entrou em 1." discussão e passou para a 2.*<br />

sem <strong>de</strong>bute o parecer da commissão <strong>de</strong> constituição,<br />

conce<strong>de</strong>ndo licença ar Sr. senador<br />

Vieira da Silva para retirar-se á sua província<br />

o ir i Europa.<br />

Seguio-so a continuação da 3." discussão<br />

da proposição da câmara dos <strong>de</strong>putados, approvando<br />

O contracto celebrado pelo governo<br />

eom o viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Barbacena sobre minas <strong>de</strong><br />

carvão <strong>de</strong> pedra, na província dn Santa Catharina<br />

com as emendas offerecidas pela commissão<br />

<strong>de</strong> empresas privilegiadas. Por esta<br />

oceasião fez-se a leitura do ofllcio do ministério<br />

da agricultura, commercio e obras publicas<br />

<strong>de</strong> 18 do correnle, e da cópia do parecer<br />

do conselho <strong>de</strong> estado, acerca dos requerimentos<br />

<strong>de</strong> José Diss da Crus Lima e do bacharel<br />

Sebastião Antonto Rodrigues Braga<br />

pana construcção do uma estrada <strong>de</strong> ferro<br />

entre as províncias dc Santa Catharina e Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

Encerrada a discussão forão submel tidas ft<br />

votação e approvadas as emendas da commissão<br />

referida, ficando <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da ultima<br />

discussão com os artigos do contracto a que<br />

se referem.<br />

Passou-se finalmente á 1.' discussão do<br />

parecer da commissão <strong>de</strong> constituição com a<br />

indicação do Sr. Pimenta Bueno, oferecida<br />

em 3 do Março do anno corrente, acerca da<br />

allribuição que confero a constituição no art.<br />

38 á câmara dns <strong>de</strong>putados.<br />

Foi lido, apoiado, posto em discussão e sem<br />

<strong>de</strong>bato approvado o seguinte requerimento:<br />

« Qüe fique adiada a discussão do parecer<br />

para ser tomado em consi<strong>de</strong>ração quando so<br />

discutir o outro parecer que <strong>de</strong>ve ser dado<br />

sobre o projecto do Sr. Silveira da Motta<br />

acerca da aposentadoria dos magistrados.—<br />

Pimento Bueno.»<br />

Esgotada a matéria da or<strong>de</strong>m do dia, o Sr.<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>u para a da seguinte sessão:<br />

Ultima discussão das emendas propostas<br />

pela commissão das empresas privilegiadas, o<br />

approvadas em 3." discussão a diversos artigos<br />

do contracto celebrado pelo governo com o<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Barbacena para exploração do<br />

minas <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pedra na província <strong>de</strong><br />

Santa Catharina;<br />

Continuação da 1.' discussão adiada no 1.°<br />

<strong>de</strong> Abril próximo passado, da proposição da<br />

câmara doa Srs. <strong>de</strong>putados, que aulorisa o<br />

governo para readmittir a praça do aspirante<br />

a guarda-marinha o alumno paisano do 3.*<br />

anno ds escola <strong>de</strong> marinha Manoel Alvares<br />

doa Santos.<br />

Levantou-se a sessão a 1 hora o 40 minutos<br />

da tar<strong>de</strong>.—Fisconda <strong>de</strong> Abaeti. presi<strong>de</strong>nte.—<br />

Josi da Silva Mafra, 1.* secretario.—tjercutano<br />

Ferreira Penna, 2.* secretario.<br />

Câmara doa Sim. Deputados.<br />

Dous do ministério 4a fazenda: o l.*remetfcndo<br />

copia do officio no qual o cônsul<br />

geral do Império em Hamburgo faz algumas<br />

observações sobre a legislação a respeito <strong>de</strong><br />

traspasso <strong>de</strong> navios estrangeiros i proprieda<strong>de</strong><br />

brasileira, assim comp a cópia do parecer e<br />

resolução da consulta da secção da fazenda do<br />

conselho <strong>de</strong> catado sobre a veada do navio<br />

inglez Cr esc ent; e o 2." relativo a* pretenção<br />

<strong>de</strong> Francisco Raymundo <strong>de</strong> Araújo Parentes,<br />

sobre ampliação <strong>de</strong> licença.—O 1." á commissão<br />

do fazenda e o 2." a quem fez a requisição.<br />

Outro do da justiça, remeitendo as informações<br />

pedidas pela câmara, sobre a or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção contra uns subdito italiano, a<br />

bordo do paquete Dancei Bearn, que sahio<br />

no dia 24 <strong>de</strong> Fevereiro do corrento anno.—<br />

A quem fez a requisição.<br />

Outro do dos negócios estrangeiros, respondo<br />

ndo quu não po<strong>de</strong> prestar as informações<br />

pedidas pelo ministério da agricultura<br />

por parla da câmara, sobre a commissão exploradora<br />

du Alio Uruguay, por aer a questão<br />

<strong>de</strong> sua natureza reservada.— A quem fez<br />

a requisição.<br />

Outro do du Império, em que o respectivo<br />

ministro pe<strong>de</strong> que a ramoru lhe marque dia e<br />

hora para a apresentação da proposta para a<br />

abertura <strong>de</strong> Um credito supplementar para<br />

oceorrer as <strong>de</strong>spezas da assembléa geral legislativn<br />

na sessão aclual.— Msrcou-se o dia 24<br />

á 1 hora ds tar<strong>de</strong>.<br />

Tres requerimentos, <strong>de</strong> Manoel Ignacio <strong>de</strong><br />

Oliveira, José Joaquim <strong>de</strong> Almeida Bastos e I<br />

Joaquim José Machado Guimarães, pedindo<br />

serem naliiralisados cidadãos brasileiros. -A'<br />

commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />

Foi julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vai a<br />

imprimir o seguinte projecto :<br />

« A assembléa geral resolve:<br />

a Art. i." Surão consi<strong>de</strong>rados autores uo<br />

crime <strong>de</strong> (urloos que comprarem a escravos,<br />

fura das vlllas o cíds<strong>de</strong>a; quaesquer generos<br />

dn lavoura, sem expressa autorida<strong>de</strong> dos<br />

respectivos senhores.<br />

* Art. 2." Nestes crimes terá logar o procedimento<br />

oflicial sob <strong>de</strong>nuncia da parte offendlda.<br />

« Art. 3.' Fi cio revogadas as disposições<br />

em contrario. — Manoel Joaquim.—Val<strong>de</strong>taro.<br />

— Imira<strong>de</strong> Pinto. — Corneiro <strong>de</strong> Campos.—J.<br />

M. <strong>de</strong> Macedo•»<br />

OUDJUS DU MA.<br />

1.' parte.<br />

Continuou a 3.' discussão do arl. 9.* do<br />

projecto relativo ft esl rada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro<br />

11.<br />

O SR. VIRIATO pedio o encerramento da<br />

discussão, sendo votado e approvado o dito<br />

artigo e rejeitadas as emendas dos Srs. Junqueira<br />

e Lima Duarte.<br />

Forão apoiados e approvados os seguintes<br />

paragrapho* additivoa ao 2." artigo.<br />

a Se alguma companhia qua inspire confiança,<br />

preferir tratar sobre a base <strong>de</strong> uma<br />

convenção, po<strong>de</strong>rá o governo ãdjudicar-lhe<br />

qualquer Unha orçada e <strong>de</strong>cretada com as<br />

CRÉDITOS' ESPECIAES.<br />

cláusulas seguintes:<br />

« Po<strong>de</strong>rá conce<strong>de</strong>r subvenção não <strong>maio</strong>r<br />

Nenhuma observação tenho a f,izcr sobre<br />

que a quarta parte do orçamento qne houver ,<br />

este assumpto, alem das que consta» dos an­<br />

Tiverão a honra <strong>de</strong> comprimenlar a Suas<br />

Senado.<br />

SESSÃO eu 23 DB MAIO DE 186».<br />

Magesla<strong>de</strong>s e Altezas Imperiaes, na semana<br />

Presidência do Sr. Francisco Josi Feriado.<br />

finda:<br />

8.' SKSSX0 EM 17 OR MAIO DP. 1861.<br />

As 11 horas, feita a chamada, acharão-se sido. feito por or<strong>de</strong>m e á custa do governo; |<br />

teriores<br />

<strong>de</strong>monstradi<br />

relatórios, visto achar-se cabalmente<br />

Os Sra. marques <strong>de</strong> Abrantes; a senhora<br />

Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeti. presentes os seguintes senhores: Furtado, subvenção que não será augmentada nem di­<br />

inconveniência da creaçflo <strong>de</strong><br />

do ministro portuguez e a do sen secretario; A's 11 horas da manhã, achando-se pre­ Franco <strong>de</strong> Almeida, José Ângelo, Saldanha minuída, por qualquer observação posterior<br />

<strong>de</strong>spezas por este melo, sobra tudo <strong>de</strong>pois da<br />

marquez do Caxias; merqueza dn Paraná; sentes os Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, Mafra. Marinho. Barros Rarreto, Andra<strong>de</strong> Pinto, do custo para mais 00 para menos.<br />

disposição do art. 14 da lei n. 1.177 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong><br />

Setembro do 180*2, que vedou ao ministério<br />

Teixeira <strong>de</strong> Souza, Almeida e Albuquerque, Brétas, Ribeiro, Horto <strong>de</strong> Araújo, Ferreira • A estrada será dividida em sucções cada<br />

conselheiro Paranaguá; <strong>de</strong>putado Borloma-<br />

da fazenda o pagamento dc serviços, nao es-<br />

I Men<strong>de</strong>s dos Santos, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna, da Veiga, José Jorge» Junqueira, Affonso uma das quaes possa prestar utilida<strong>de</strong> putondo<br />

consumados na lei, que os houver uu<br />

que; D. Elisia .<strong>de</strong> Paula o Almeida ; prove­ I Fonseca, marques <strong>de</strong> Itanhacm, viscon<strong>de</strong> dc Celso, Será fico, Souza Pereira, Chagas Lobablica apenas concluída. Serão as seceões ar<br />

dor da cisa da moeda, Dr. Aseredo Coutinho; I Itaborahy, Araújo Bibeiro, Ottoni, Cunha to, Mello Franco, C»sta Guimarães, Ca neiro * d a V e ^ ^ •"*"*!'.o^undoscorrespon<strong>de</strong>ntesá<strong>de</strong>speza<br />

L<br />

director do Jardim Botânico e soa filha ; Mr. Vasconcellos, barão <strong>de</strong> S. Lourenço, Paula <strong>de</strong> Campos, Souza Ban<strong>de</strong>ira, barão <strong>de</strong> Porto uma <strong>de</strong>llas.pagarà ogove ?oo a subvenção . t »<br />

Almeida, Carneiro <strong>de</strong> Campos, Dias <strong>de</strong> Car- Alegre, Manoel Joaquim, César, Bittencourt<br />

Bolangé ; Dr. Felizardo Pinheiro do Campos<br />

I valho, Zacarias, Siqueira e Mello, Pimenta Sampaio, Martinho Campos. Dantas, flstis-<br />

e seu Olho Carlos Adolfo Muller <strong>de</strong> Campos ; I Bueno, D. Manoel, viscon<strong>de</strong> dn Sapucaby. bona, barão <strong>de</strong> S. Joio do Rio Claro, Jesé<br />

con<strong>de</strong> e con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Bacpcndy; mnrqucza <strong>de</strong> I Jobim, viscon<strong>de</strong> do Uruguay, Souza Franco, Caetano, Salusliano Souto, Libera to, A Sonso<br />

Itsnhacm e soa irmã ; guarda-roupa Netto marques do Abrantes, Dias Vieira, Cândido Alves, Soosa Carvalbof Paula e Sonza, Re­<br />

Baptista, Pompcu, barão <strong>de</strong> Antonina, bar80 bello, Felicio dos Sanios, Fleury, Leitão da<br />

dos Reis c sua senhora ; D. Julia Belens esua<br />

I <strong>de</strong> Morjtlba , Ferreiro Penna , marques <strong>de</strong> Cunha, Theodoro, Lopes Netto, Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong><br />

filha ; <strong>de</strong>putado Pedro Moniz e sua senhora ; Caxias, Souza Ramos, Dantas, e Ferraz; o Sr. Almeida, Lima Duarte, Pedro Muniz, Alvim,<br />

conego Mello; conselheiro José Joaquim Ro­ presi<strong>de</strong>nte abrio a sessão.<br />

Ferreira <strong>de</strong> Moura, barão <strong>de</strong> Prados, Viriato,<br />

J. Madureira, Carlos Ribeiro Henrique do<br />

drigues Lopes; moço fidalgo Berquó ; Drs. Comparecerão <strong>de</strong>pois os Srs. Paranhos, Almeida, Marcon<strong>de</strong>s, Figueiredo, Rodrigues<br />

conselheiro Fclix Martins, Lago e Duque- Souza e Mello, barão <strong>de</strong> Pirapama, viscon<strong>de</strong> Júnior, C. Madureira, Ribeiro da Luz,Pam­<br />

Estrada; Carlos Haring ; Dr. J. Franklín da Bon-Vista, Rodrigues Silva, marquez <strong>de</strong> plona, Feilosa, Silvino Cavalcanti, Raiol, Sá<br />

Olinda, e Sinimbú.<br />

Massena ; Raymundo Alves <strong>de</strong> Souza; con­<br />

e Albuquerque e Silveira <strong>de</strong> Soosa.<br />

selheiro Baptista<strong>de</strong> Oliveira; <strong>de</strong>putado Ma­<br />

Faltarão com causa participada os Srs. ba­<br />

Depois da chamada, comparecerão os Srs.:<br />

rão <strong>de</strong> Colegipe. barão <strong>de</strong> Maroim, barão <strong>de</strong><br />

noel Joaquim <strong>de</strong> Macedo; tenenle Rodrigues<br />

Pinto <strong>de</strong> Mendonça C. Ottoni, Paranaguá,<br />

Quaraim, C.ndido Borges, Euzebín, Souza<br />

Braga Júnior; Luiz José <strong>de</strong> Sampaio ; general<br />

Burlomaquo* Macedo, Fonseca Vianna, Mo­<br />

Queirós, Paula Pessoa, Vieira da Silva, Ferreira<br />

Brandão, CarrSo, Yal<strong>de</strong>taro, Epami-<br />

Cabral; viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinflonha; M. P. nan<strong>de</strong>s Torres, viscon<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Jcquiliuhonha,<br />

nondas, Paula Santos, Barbosa <strong>de</strong> Almeida,<br />

Ferreira Lage; tenente-coronel Caldas; pre­<br />

e Maranguane; e sem participação os Srs.<br />

Barbosa <strong>de</strong> Oliveira, Gddoy e Flores.<br />

Silveira da Motta, e Nabuco.<br />

si<strong>de</strong>nte da câmara dos <strong>de</strong>putados, conselheiro<br />

Depois <strong>de</strong> aberta a sessão, oa Srs.: Fialho,<br />

Foi lida e approvada a arta da sessão ante­<br />

Francisco José Furtado; <strong>de</strong>putado Leilão<br />

ce<strong>de</strong>nte.<br />

<strong>de</strong> l.amare, Nebias, Jacoblna, Jogo Leite,<br />

da Cunha; conselheiro Alvim o seu li lho ;<br />

Costa Machado, Luiz Felippe, Curròa dos<br />

O SR . I .* SECRETARIO <strong>de</strong>u conta do seguinte Neves, Barros Pi men tel, Pinto Lima, Moreira,<br />

D. Elisia Pinto Peixoto e sua filha; D. Maria<br />

Esperidião, Domiciano, Abelardo <strong>de</strong> Brito,<br />

Florencia Gordilho Paes Leme e seu Olho<br />

EXPEDIENTE.<br />

Bezerra Cavalcanti, José Bonifácio, Aragão e<br />

Dr. Pedro Dias Gordilho Paes Leme; camarista Um ofllcio <strong>de</strong> 7 do corrente, dn minisle­ Me|lo. Aristi<strong>de</strong>s Lobo c Urbano.<br />

Nogueira da Gama ; conselheiro Alencar; rio da marinha, contendo, informações acerco<br />

<strong>de</strong>putado coronel Fre<strong>de</strong>rico Carneiro <strong>de</strong> Cam­ do requerimento <strong>de</strong> Manoel Alvares dos Santos,<br />

alumno paisano do a.* annn da escola<br />

pos ; viuva dn general Calado, sua filha c sen<br />

<strong>de</strong> marinha.—Ficou sobre a mesa para ser I<br />

filho; Drs. Antônio Pereira Pinto o Antônio tomado em consi<strong>de</strong>ração, quando se discu­<br />

Pereira Pinto Júnior; bacharel Raymnndo tir o projecto ds outra câmara a respeito dn<br />

Furtado <strong>de</strong> Albuquerque Cavalcanti; barão dito alumno .Manoel Alvares dos Santos.<br />

<strong>de</strong> S. G onça Io ; commendador. Carvalho ; Ontro <strong>de</strong> 1'», dn ministério da guerra,<br />

conselheiros Ferraz e sua senhora, Antônio acompanhando o relatório do respectiva repartição.<br />

— A ftrrhlVnr.<br />

Manoel <strong>de</strong> Mello e sua família, Jobim c sen<br />

filho, Rebouçns e Manoel Felizardo; Mr.<br />

Oulro <strong>de</strong> hoje, do ministério do Império,<br />

communicando que Sua Mugesta<strong>de</strong> o impe­<br />

Tussore n sua senhora ; <strong>de</strong>sembargador José<br />

rador receberá no dia 18, pela 1 hora du<br />

Baptisla Lisboa ; generaes Favilla e Bitten­ tar<strong>de</strong>, no paço da cida<strong>de</strong>, a <strong>de</strong>putação do<br />

court o .seu filho; tenentus-roroneis Mona senado, que <strong>de</strong>ve apresentar ã saneção os<br />

Barreto o Hilário Maxim iano Antunes -Gur-<br />

<strong>de</strong>cretos dn ussenibléa geral, conce<strong>de</strong>ndo créditos<br />

aupptemontaree an» ministérios da<br />

jfio; uiojor Piquei; cheio <strong>de</strong> policia da corte;<br />

guerra e marinha.—Inteirado.<br />

director do corpo do bombeiros; commissão<br />

do instituto Philopetri: J. B. Lombuerk e<br />

ORDEM DO DIA.<br />

Jnsé Gonçalves da Silva. .<br />

m<br />

' l<br />

^«. P*. a apraaenler n labeila n<br />

corresnon<strong>de</strong>nte<br />

g<br />

correspon<strong>de</strong>nte<br />

a subvenção || q u e mostra os créditos especiaes, qu.<br />

« Fliar-se-ha no contracto o tempo necessário<br />

á conclusão <strong>de</strong> cada secção, e a multa I<br />

por cada mez <strong>de</strong> <strong>de</strong>more, multa que a partir I<br />

do primeiro mez, seguirá pragressão ascen<strong>de</strong>nte.<br />

« Gozará a companhia dos favores autuar I<br />

gados á <strong>de</strong> D. Pedro II, relativamente aos<br />

direitos <strong>de</strong> importação; as serras publicas, |<br />

se» ma rias e posses; e aa matas, pedreiras ou<br />

outras minas existentes em terrenos <strong>de</strong>vololo*<br />

ou naeionaes.<br />

a Além da amortização do que falia o §5."<br />

será regulada a faculda<strong>de</strong> do resgate, anuas <strong>de</strong><br />

lindo o privilegio.<br />

« Todo o lucro além do 7 */. <strong>de</strong>duzidas<br />

também aa contribuições estipuladas para <strong>de</strong>teriorações<br />

e amortização será repartido igual:<br />

monte entre o thesouro e os aceienistas.—C.<br />

Ottoni. o<br />

Entrou em discussão o art. 3," do mesmo<br />

projecto, que foi adiada pela hora <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

lal lar o Sr. Chagas Lobato; lendo sido apoiadas<br />

su seguintes emendas:<br />

« Emenda ao arl. 3.*:<br />

«< Paragrapho substitutivo ao § 2.':<br />

«e O governo fica autorisado para <strong>de</strong>ntro<br />

Faltarão com participação oa Srs.: Pedro dos limites do capital lixado paio <strong>de</strong>creto<br />

Luiz, Orla via no e Brandão.<br />

n. 1.598 dc O<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1855, mandar pro-<br />

Aherla o sessão o Sr. I." secretario dá ronla seguir pelo modo que julgar mais util a cons­<br />

do seguinte<br />

trucção da 3.<br />

EXPEMK.NTE.<br />

Tres oITkios do ministério do Império: um<br />

em que o respectivo ministro participa á câmara<br />

que dirigin-te ao presi<strong>de</strong>nte do Piauhy<br />

dando-lhe parte da annullação da eleição da<br />

fa<strong>de</strong>pcn<strong>de</strong>neJe, do qua Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador<br />

se acha Inteirado; outros doas remeitendo<br />

cópias aut hentira* dos ofllcios ns. 33<br />

e 36 do Novembro e Dezembro do anno passado,<br />

e bem assim doa actos da mesma presidência,<br />

aposentando o nmannonse orchivista<br />

e o porteiro da respectivo assembléa, e suspen<strong>de</strong>ndo<br />

o art, 9.* daifcl h. 400,—01/'Inteirada<br />

o oa dous últimos á commlssuo <strong>de</strong> assem<br />

bléjs provinciaes.<br />

k<br />

especiaes, que<br />

sinda se considorão como ato tendo sido annul<br />

lados.<br />

Essa tabeliã è a mesma que foi apresentada<br />

com o relatório do anno passado, conlondo<br />

apenas aa alterações qoe occorrérão <strong>de</strong> então<br />

em diante, e nella vão incluídos alguns créditos<br />

concedidos pela lei n. 1.114 <strong>de</strong> 27 do<br />

Setembro <strong>de</strong> 1860, não obstante a disposição<br />

do art. 15 da citada lei n. 1.177 <strong>de</strong> O<strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1862, por não julgar-se o ministério<br />

da fazenda competente para <strong>de</strong>clarai-os<br />

nu lios, o que só pelo corpo legislativo podo<br />

ser resolvido.<br />

Dm DA PASSIVA.<br />

Di<br />

Não obstante ter-se amortizada nn anno <strong>de</strong><br />

1863 a importância <strong>de</strong> í 240.100. como se<br />

vt da tabeliã n. 19. a divida <strong>de</strong>sta origem,<br />

que em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862 importava<br />

em £7.205.000 011 64.404:444*414. conformo<br />

a tabeliã n. 17 aiinexn ao relatório do anuo<br />

passado, nn fim do mesmo mez do 1863 estava<br />

elevada a f 10.820.200, eompeth+UÂldkta ua<br />

empréstimos levantados em beneficio <strong>de</strong> empresas<br />

particulares,proce<strong>de</strong>ndo talo augmehtn<br />

do empréstimo cont rociado cm Outubro do<br />

sobredito anno para resgato dst quo se toa-<br />

Irahirão em 1824 e 184.1. do quo vos <strong>de</strong>u noticia<br />

cireumstandada o meu illustrado ante­<br />

sucção até Parto Novo do cessor no sddllamento ao relatório <strong>de</strong> 1863.<br />

Cunha e da 4.' até um ponto do município Tendo, porém, expirado o empréstimo <strong>de</strong><br />

dd Resen<strong>de</strong> que parecer próprio para termo 1843 no 1.* «le Janeiro <strong>de</strong>ste anno, e o dn<br />

provisório dt linha; ficando porém o exer­ 1894 no 1." <strong>de</strong> Abril, forçoso foi cantemcício<br />

da 2." faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do complal-os ainda na tabeliã anuem sob n. III<br />

plemento dos estudos hydrauliças do Para­ na qual se mostra que, feita* ts <strong>de</strong>ducçõtv»<br />

hyba e nio tendo logar por ora a conslrncção, convenientes, o capital circulante acha-se- boto<br />

te com o emprego <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> melado do reduzido a f 8.090.000, ou 71.906 U4U441.<br />

capital, preciso a Ma ferros se pu<strong>de</strong>r instaliar como passo a <strong>de</strong>snondrar.<br />

na pasta correspon<strong>de</strong>nte do rio a navegação Capital circulante em 31 <strong>de</strong> Dr-<br />

a vapor. — C. Ottoni.— Andra<strong>de</strong> Pinlo.<br />

zembro <strong>de</strong> 1811-2<br />

205.000<br />

Additivo ao $3.*:<br />

Amortização foii» 00 sono <strong>de</strong> iSfl.í<br />

Na venda da estrada é companhia estran­ Por conta da empresUmo<br />

geira, se não fõr estipulada garantia <strong>de</strong> Juros, Ar mh.. SS.soa<br />

Itirm wl.ni il« ItSU. .... SOOU<br />

po<strong>de</strong>rá o governo abater do valor das obras hlauí i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> tala It.tM<br />

até um quarto consi<strong>de</strong>rado como subvenção. hlciu I<strong>de</strong>m <strong>de</strong>i Ha* II. toe<br />

—C. Ottoni.—Jacobina— Manoel Joaquim. I<strong>de</strong>m iiiem<strong>de</strong>lS5S II.&oo<br />

I<strong>de</strong>m I<strong>de</strong>m do 18W ' S.ttt<br />

3.* pores.<br />

Liem i<strong>de</strong>m d« isao ÍS.BU.I<br />

240.100<br />

Continuou a discussão do projecto <strong>de</strong> resposta<br />

i falia do throno.<br />

Orarão os Srs. Ralisbona, Ferreiro da<br />

Veiga, e Limpo <strong>de</strong> Abreu, ficando a discussão<br />

adiada paia hora.<br />

A or<strong>de</strong>m do dia para amanhã éa mesma<br />

que íe achava <strong>de</strong>signada para hoje.<br />

DOCUMENTOS OFFICIAES.<br />

Relatório do ministério da fazenda<br />

apresentado à aanesabléa Mtujfl<br />

legislativa ssa segunda sessão dn<br />

<strong>de</strong>clina segunda legislatura peto<br />

ministro e secretario <strong>de</strong> estado<br />

doa negociou da fazenda» José<br />

Pedro Dlau <strong>de</strong> Carvalho.<br />

(Continuação do n. 101,j<br />

CREDITO SUPPLBMBNTABES.<br />

No 1 .* semestre do correnle exerciclo nflo<br />

houve necessida<strong>de</strong> do abrir sa credito supplementar<br />

a nenhuma das verbas da lei<br />

n. 1.177 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1862, que orçou<br />

a receita o <strong>de</strong>spesa para o anno financeiro <strong>de</strong><br />

1863—<strong>1864</strong>, noa casos em que o art. 12 permitiu<br />

ainda ao governo usar <strong>de</strong>ssa faculda<strong>de</strong>.<br />

No 9.* semestre, porém* o governo terá<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recorrer á automação da<br />

lei pelo que respeita áa verbas— Juros da divida<br />

interna fundada e juros do empréstimo<br />

do cofre doa orphãos, visto como ts quantias<br />

votadas são InsutRcientcs; e oppor tuna mente<br />

pedirei o supplemento <strong>de</strong> credito, qne for<br />

preciso, quando seja Indispensável oecupar .1<br />

vosso attenção com este objecto.<br />

Entretanto, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> rosto art 13<br />

da citada lei,expedlo o governo o <strong>de</strong>creto th* 20<br />

do Abril próximo pastado, aul»rl*ando o<br />

transporte da quantia do 60:0009000. tirada<br />

dm rubrica—Di Heréticas <strong>de</strong> cambio— para as<br />

seguintes :<br />

Ajudas <strong>de</strong> custo e gratificações<br />

por serviços temporários a<br />

extraordinários... 40:0009000<br />

Eventoaes 20:0009000<br />

60:0009000<br />

São já conhecidas as causas dt insuRlcien-<br />

Clado crédito <strong>de</strong>stas duas rubricas, e são ellas<br />

as mesmas que nos exercícios anteriores ohrigàrào<br />

o governo a lançar mão do recurso dos<br />

créditos supplementares para dotal-as com as<br />

quantias necessárias á reallsação das <strong>de</strong>spezas,<br />

que correm par toes rubricas.<br />

Determinando o artigo, <strong>de</strong> qne teima fiz<br />

menção, que noa transportes <strong>de</strong> umas psra<br />

outras rubricas se observem aa formalida<strong>de</strong>s<br />

prescrlptas nos 6.»e7.»do art. 4/ da lei<br />

n. 580 <strong>de</strong>6<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1850 paia os créditos<br />

supplementares, em tampo opporluoo<br />

será submettldo é vossa approvação o citado<br />

<strong>de</strong>creto, como já se praticou com o <strong>de</strong> 29 du<br />

Dezembro do anuo passado, es pedido sob<br />

n. 3.215 para fim idêntico.<br />

Capital nominal do<br />

<strong>de</strong> 1803<br />

Remaneeeole doa<br />

<strong>de</strong> 1824 o 1843.<br />

empréstimo<br />

'mpreslimi<br />

6.064.000<br />

3.855.300<br />

10.820,200<br />

9.720.600<br />

H.009.600<br />

Remeltorno-so para Londres d.-s.le " tio da<br />

1663 até 30 do Abril findo, para ocoiter to<br />

pagamento dos juros, amortizações d outras<br />

<strong>de</strong>spezas, qoe se tèm dt fuzer na Europa por<br />

conta das dlffercntes ministérios, 1700.000,<br />

ou 6.085:0709610, conformo sonata da labeila<br />

t. 14.<br />

Enten<strong>de</strong>ndo o goveruo que <strong>de</strong>via resgatar<br />

em dinheiro o remaneeente do empréstimo <strong>de</strong><br />

1843, negociou port esse flm com o banco do<br />

Brasil ttuuts do valor <strong>de</strong> I 250.1100: inds,<br />

I lendo sido posteriormente Incluída uquellu<br />

somma no empréstimo quo se contrahto, nrdcnou-.se<br />

aos nossos agentes dr Londres dar<br />

I toste restltuida a importância dts letras, ficando<br />

<strong>de</strong>sse modo annutlados os referidos<br />

soques. Desta annullação resulta t dituvtaçt<br />

que se nota entre o algarismo <strong>de</strong>moiidrado<br />

tu citada labeila n 14, e o mencionado no<br />

additamonto ao relatório uo nono anterior.<br />

Não otolaol* mr o repita! nominal do empréstimo<br />

Ar 1863 superior ao circulante dos<br />

empréstimos resgatados <strong>de</strong> 1866 e 18$3 om<br />

11.134.700, o orçamento da <strong>de</strong>spe/a com a di<br />

vida enteruj paru o exerriefo <strong>de</strong> ISli5—186U.<br />

coiisianto dt tabeliã 11. 18 < diminuto etn<br />

277:724^44», em revi j d • ser a tttt pttUj t<br />

amortização do novo rmpretlinio <strong>de</strong> 1,05,<br />

quando a do empréstimo d* -<br />

1843 ••rt dusVtyL.<br />

Segundo us notleias rtuniiiereiaéx asvttuas<br />

pelo iiliímo paquete «o fundo-. tuaja<strong>de</strong>iautauBst<br />

usxitu cotados as praça dr Londres. '


Estabelecimentos 21.201:20Q»000<br />

Diversos nas províncias. 665:2009000<br />

A comparação <strong>de</strong>sta distribuição com a do<br />

fim* do anno <strong>de</strong> 1862, apresento O seguinte<br />

augmento 1<br />

Naeionaes,.....:.,..... 1.500:8008000<br />

Estrangeiros 589:8009000<br />

fistobelecioicntos 8.028:8009000<br />

Pura pagamento dos juros do 1." semestre<br />

do eorrente* exercício, remettou o thesouro a<br />

caixa da amortização, no tempo competente,<br />

a quantia <strong>de</strong> 2.146:4529000, á saber:<br />

2.031:4979(71 om dinheiro o 114:9549829<br />

etn escríptos <strong>de</strong> alfân<strong>de</strong>ga.<br />

O lucro da operação or<strong>de</strong>nada pelo art.<br />

48 da lei a. 514 <strong>de</strong> 28 dt Outubro <strong>de</strong> 1848<br />

montou, em SI éa Março, a 268:3619629,<br />

por se terem empregado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 1 .• <strong>de</strong> Janeiro<br />

<strong>de</strong> 1862, tm quo esse lucro era do<br />

254:0019029, mula 13:4009000 na compra<br />

dt apólices para semelhante fim.<br />

O valor <strong>de</strong>stas, portanto, elevou-se a<br />

424;4009000.<br />

Divida interna (lucluanle.<br />

Divido (inferior ê 1827.—Ksin divida proce<strong>de</strong>:<br />

<strong>de</strong> inseri pções feitas no gran<strong>de</strong><br />

livro da divida publica: 2." dt Inscripçõcs<br />

uut sutlHtfca do mesmo gran<strong>de</strong> livro, não<br />

passadas para este; e 3." dc quantias menores<br />

<strong>de</strong> 40('{?fl


mas que <strong>de</strong>niorando-se aquelle a appareeer |<br />

foi á sua procura, u (pie, não sendo porsivel<br />

òncOntrabo, o esperou alli até á lurdínhn,<br />

que <strong>de</strong>senganado, embarcou e foz-se dê remos<br />

pata cata cida<strong>de</strong>, pedindo ao capalaz que servisse<br />

<strong>de</strong> testemunha que o homem ndo ttppareexa.<br />

« A policia, porém, nunca teve conhecimonto<br />

<strong>de</strong>ste fucto, porque tanto o calraeiro<br />

como o espetai <strong>de</strong> nado lhe <strong>de</strong>rão parle. '<br />

« Mas o Sr. Lagache, em melado <strong>de</strong> Março,<br />

communicou d policia o dcsappareciincnlo<br />

<strong>de</strong> um hospe<strong>de</strong> dc seu hotel, no que nunca<br />

mais se falloo, e até parece que já eslava<br />

esquecido ; a chave, porém encontrada<br />

eom os fragmentos da roupa do csdsvcr,<br />

<strong>de</strong>spertou ao Sr. <strong>de</strong>legado a lembrança da<br />

ausência do homem do hotel Lagache, e alli<br />

dirigindo-se ouvlo o seu proprietário, quu<br />

lhe disse existir em sua casa um pequeno<br />

bahú du folha <strong>de</strong> um passageiro vindo <strong>de</strong><br />

Pelotas cm Fevereiro, moço baixo o magro,<br />

quo tinha dcsappar«cido,comoem (empo <strong>de</strong>ra<br />

<strong>de</strong> tudo parle a autorida<strong>de</strong>; u mandando então<br />

o Sr. <strong>de</strong>legado vir o bahúzlnho, pochou pela<br />

chave encontrada e o abrio facilmente, apezar<br />

<strong>de</strong> já eslar ella lodo enferrujada; o foi encontrado<br />

<strong>de</strong>ntro, além dc algumas camisas<br />

brancas, Mm marca alguma, troa onças em<br />

ouro, sois moedas <strong>de</strong> ouro <strong>de</strong> 209000 naeionaes,<br />

varias choves pequenas, um minei a<br />

tres carioca em italiano com o nome <strong>de</strong> Maggagatln<br />

Oiuseppe ; que snppOe-se ser dc alguma<br />

casa <strong>de</strong> pasto ou hotel <strong>de</strong> Gênova.<br />

« d Sr. Lagache disse também que ò dono<br />

do bahú ora um moço muito sorumbatJco,<br />

que pouco conversava, a quo buscava sempre<br />

comer só, quando os <strong>de</strong>mais se levsntavao<br />

da mesa, pelo que concluímos nós que os<br />

ossos encontrados não pertencem a outrem<br />

que não seja esse mesmo moço, quo ao suicidara,<br />

fazendo mui premeditadamente aquelle<br />

passeio â ilha.<br />

« Já Unhamos eseripto o que ahi noa,<br />

qusndo fomos informados que esse moço era<br />

italiano; que viera <strong>de</strong> Monlevidéo até Jagnatho<br />

na diligencia; e quo por uma carta a<br />

clle dirigida daquella cida<strong>de</strong> por um fuou O.<br />

Friani, sabe-se, chamava-se Osvaldo Vccelli. »<br />

A mesma folha noticia' O fallec.imento em<br />

Monlevidéo, no dia 20 do passado, do Sr.<br />

Nestabo Joaquim <strong>de</strong> SanfAnna, oflicial da<br />

marinha brasileira.<br />

Santa Catharina. — A assembléa<br />

provincial encerrara os seus trabalhos legislativos<br />

no dia 8 do correnle.<br />

Lé-se no Despertador <strong>de</strong> 10 do correnle o<br />

seguinte:<br />

« Chegada.— A canhoneira <strong>de</strong> guerra Maracanã<br />

dc que' é digno commandante o Sr.<br />

1tenente Thomaz Pedro do Bittencourt Cotrim,<br />

a qual seguira para o Rio <strong>de</strong> Janeiro em<br />

meiado <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>ste anno para fazer os<br />

réparoS dé quo precisava, chegou <strong>de</strong> volta no<br />

dia 7, o âcho-so no ancoradouro <strong>de</strong>sta capital.<br />

« Somos Informado» que levo péssima viagem,<br />

por encontrftr ventos contrários e mar<br />

crespo, a ponto <strong>de</strong> ficar sem combustível para<br />

continuar a viagem; por seus gran<strong>de</strong>s esforços<br />

po<strong>de</strong> arribar a S. Francisco, e alli proverse<br />

<strong>de</strong> alguma tenha para aqui chegar. »<br />

Meteorolojriu — Observações meteorológicas<br />

nas 1<br />

horas <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r variação da temperatura,<br />

em 28 do Maio.<br />

Boeat th. cent. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* Hyg. ala S.<br />

o o m 6<br />

7 da m. 20.1 08,2 701,19 80<br />

1 da l.. 22,3 72.1 700,50 84<br />

6 da t.. 23,1 73,6 700.22 85<br />

Nevou geral e vento NO do manhã, céo<br />

limpo, horizonto e montes, principalmente<br />

do N, nublados e nevoados, e vi ração do S li.<br />

DIA 23.<br />

Borma Th. etnt. Th. <strong>de</strong> e «Ar. Berr. ««• Bem. <strong>de</strong>S.<br />

7 da m. 20.8 69,4 762,00 86<br />

1 da t.. 23,2 73,8 7G1.47 82<br />

6 da 1.. 23,0 73,4 761,25 85<br />

Céo claro no alio com alguns cirrus dispersos,<br />

horizonto o montes nublados e nevoados,<br />

vento NO e virucõo <strong>de</strong> SE.<br />

REPARTIDO Dt POLICIA.<br />

asava oo avs 21 oe atam oa <strong>1864</strong>.<br />

Forto presos á or<strong>de</strong>m das respectivas autorida<strong>de</strong>s<br />

:<br />

Pçla policia, João Ficcnlc Alves, por capoeira ;<br />

João Cândido Soares, por Jogo prohiuido; oa escravos<br />

Francisco, por entrada em casa alheia;<br />

Antunio; por furto; Eva, par andar fora <strong>de</strong><br />

horas.<br />

Na freguesia do Sacramento, 2." dislriclo, o escravo<br />

Anionio, per suspeito <strong>de</strong> fugido.<br />

Na da Santa Ilha, 1." districto, Antônio Pereira<br />

dus Santos, por infracção <strong>de</strong> posturas.<br />

»< Na do SanfAnna, 1 districln. Manoel Pinto<br />

da Costa e João Francisco da Soleda<strong>de</strong>, por em-<br />

Juioguez e proferir palavras obscenas.<br />

Nu dc S. Jusé, o escravo Ciegoiio, pur furto ;<br />

Anionio Comes <strong>de</strong> Macedo, lambem por furto.<br />

Ns du Engenho Velho, Manoel <strong>de</strong> Azevedo<br />

Marlins, por infracção du posturas.<br />

Na da «"«Iorú, « português Dionysio José da<br />

Silva, por embriagueze injutias; u escravo Pedro•<br />

pur falta dumeslica.<br />

ou 22.<br />

Furão a tesas * or<strong>de</strong>m das rcspec.ivas autoria<br />

a<strong>de</strong>s t,<br />

Meta policia, Anionio Franco, pnr injurias : o<br />

Africano livre, Pnufinn, per fugido,- Joaquim da<br />

Silva Sousa tíoraes e Manoel 1'elix, por eiubriaajoàai<br />

uS escravos Ricardo, pevsnspoke <strong>de</strong> fugido<br />

; Maneei, Dario c Francisco, por andarem<br />

fora <strong>de</strong> horas. _<br />

Na freguezia do Sacramento. I • dislriclo, os<br />

escravos Jose, pur <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e Guilhermina, por<br />

•udar fora <strong>de</strong> horas.<br />

. Na <strong>de</strong> S. José, José Vielorlnò a o escravo<br />

Bi mim, por cmhriaquez e ferimento.<br />

!Sa dc Santa Hita. districto, João Francisco,<br />

pur embriaguez e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m * o escravo João, por<br />

unnbcdlcncia, c um preto forro» que não oecla-<br />

*eO o nome, por injurias ao inspeetor <strong>de</strong> quarteirão.<br />

..<br />

Na mesma, 2." dislriclo, o africano Felicíssimo,<br />

por <strong>de</strong>sobediência.<br />

Na <strong>de</strong> SaoCAuna, t.*> districto, Domingos<br />

AôrSo, por injurias; o Africano livre Cjrlaco,<br />

para averiguações sobre furto ou roubo, e Felicida<strong>de</strong><br />

Maria da Conceição, por.vagabunda e embriaguea,<br />

Ns <strong>de</strong> Santo Anionio, Maria da Jesus Teiseira<br />

I Anionio Ferreira Rara, par embriaguez.<br />

Na da Gloria, Manoel Pereira Subtil. por <strong>de</strong>sor- I<br />

<strong>de</strong>m, e Occlcppo Guiscppc, por embriaguez e I<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na do Engenho Velho, o escravo João, por<br />

embriaguez.<br />

Na do Sacramento, 2.* districto, Francísca<br />

Maríanna, por offcnsa physica.,<br />

Na <strong>de</strong> SanfAnna, 2." districto, Francisco Dutra<br />

da Silveira, por embriagues, e Domingos Jusé<br />

Ferreira Lopes, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

PeJo corpo policial da cérle:<br />

Paulino, Africano livre, por eslar ausente da<br />

casa <strong>de</strong> correcção; Joaquim da Silva <strong>de</strong> Souza<br />

Gomes, por embriaguez; Manoel Felix, por fazer<br />

alarido na rua tora <strong>de</strong> horas; Anionio, escravo,<br />

por fugido; Domingos José Ferreira Lage. por<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m : Francisco Dutra Silveira do Amaral,<br />

por embriaguez c insultos; Paulo, escravo, por<br />

embriaguei.<br />

Legílimárão-se na policia a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

pars os logares abaixo <strong>de</strong>clirados conforme a <strong>de</strong>signação<br />

feíla pelos legitimados:<br />

Portugal: Domingos Gonçalves da Uosa,Joaquim<br />

Pinlo da Silva, Caneta Joaquína Bodrígues, Anlermio<br />

José Duarte, Anionio Augusto, Antônio da<br />

Silva Men<strong>de</strong>s, Custodio José Neltu, José Ferreira,<br />

Anionio Josi Pereira Braga, Francisco Coelho<br />

Vieira, Manoel Custodio Barbosa, Joaquim José<br />

Basilio, Francisco Gonçalves, Domingos Rodrigues,<br />

Domingos ds Costa Seabrs,Custodio José da<br />

Silva, Antônio Ferreira da .Motta, Justino Maulinho<br />

da Silva, José dos Santos, José Anionio da<br />

Silva, Manoel Josi Vieira, Luiz Raposo Vieira,<br />

Francisco Marianno <strong>de</strong> Eseobar, Manoel Pereira,<br />

Anionio José Luiz <strong>de</strong> Moraes, Francisco Bulhão,<br />

Joaquim do Silva Fomrga, Manoel ds Rocha, Manoel<br />

Gomes da Silva e João Marlins, Portuguezes;<br />

Francisco Cândido da Silva e José Luiz<br />

Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira Castro, Brasileiros.<br />

Estados-Uniões: Viclorino Borges, Brasileiro.<br />

Rio ds Praia; Carlos Darier, Francez; Henrique<br />

Sala e Francisco Paz, ITespanhócs; Theophilo<br />

Trombcrt, Suisso.<br />

Europa: Umbcllina Rosa Cardoso Machado,<br />

Brasileira ; Anna Bila dos Santos Pajila, Portugueza;<br />

Francisco Anionio Balado e Ignacio Ma lio,<br />

Jlespanhoes.<br />

Sccrclarii da policia da corte, em 23 <strong>de</strong> Maio<br />

<strong>de</strong> 1804.—P. J. <strong>de</strong> Uma. .<br />

ANNUCIOS ADMINISTRATIVOS.<br />

Commando snperlor* da guarda<br />

nacional da còrle.<br />

Quartel do commando superior da guarda<br />

nacional da còrle, em 23 <strong>de</strong> Mulo <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

O nn KM OO DIA N. 172.<br />

Tendo o governo imperial por aviso expedido<br />

pelo ministério da justiça, em dota do 18<br />

do presente, or<strong>de</strong>nado que no dia 26 do corrente,<br />

em que <strong>de</strong>ve ter logar a procissão <strong>de</strong><br />

Corpos Christl, formem em gran<strong>de</strong> parada a<br />

guarda nacional o o corpo policial, <strong>de</strong>termino,<br />

portanto, S. Kx. o Sr. general Manoel<br />

Anionio df Fonseca Costa, commandante superior,<br />

que o batalhflo <strong>de</strong> artilharia armado<br />

<strong>de</strong> mosquetões, os 3 <strong>de</strong> fuzileiros, os <strong>de</strong> caçadores<br />

ns. 2, 4 o 6, o o referido corpo policia),<br />

no mencionado dia, pelas 9 1/2 horas da manhã,<br />

se acharem postados com oi." uniformo,<br />

cm linha, no campo da A cela macio, nos<br />

logaros que lhes forem indicados pelos respectivos<br />

serra-Olas que ahi serád apresentados<br />

pelos Srs. ajudantes dos corpos, meia hora<br />

antes da <strong>de</strong>signado para a formatura.<br />

O Sr. coronel Manoel Pedro Drago, tomará<br />

o commando <strong>de</strong> toda a forço, até que S. Ex.<br />

so apresente.— Sebastião Francisco <strong>de</strong> Oliveira<br />

Chagas* chefe do estado-<strong>maio</strong>r.<br />

Inten<strong>de</strong>ndo «In marinha.<br />

De or<strong>de</strong>m do lllm. Sr. inten<strong>de</strong>nte da marinha,<br />

se faz publico que em virtu<strong>de</strong> do disposto pnr<br />

aviso do respectivo minislerio datado <strong>de</strong> 20 do mez<br />

ultimo, lem <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r na secretaria da mesma<br />

inten<strong>de</strong>ncia no dia 2 do mez proximo seguinte pelas<br />

11 horas da manhã, á venda cm hasta publica dc<br />

928 toneladas (<strong>de</strong> 70 arrobas), e 10 arrobas <strong>de</strong><br />

molnha <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pedra, avaliada a 109000 a<br />

dila tonelada, que existe na ilha do Moucangué<br />

Gran<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> pô<strong>de</strong> ser visia e examinada pelas<br />

pessoas que a quizerem comprar, as quaes <strong>de</strong>verão<br />

para esse fim comparecerem na referida secretaria<br />

no indicado dia e hora.<br />

Secretaria da inten<strong>de</strong>ncia da marinha, 23 <strong>de</strong><br />

Maio <strong>de</strong> 1861.—João Francisco Ferr. ira, secretario.<br />

Freguezia «le Santa Rila e l'alu por medida. I-G.is rum<br />

tiniu lurdidus putlrin i.bU.T-se a ijptMID<br />

(inclusive a lata.)<br />

Ven<strong>de</strong>-se lambem fretmiste para<br />

prrsi-rvar maihuras, <strong>de</strong>striiir formi^ns,<br />

capim e toda a ijualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> insi-clns,<br />

''• muito |n -<br />

ii|)fii) |iara conservar os d«»rneiilos<br />

empregadoH nos ramiuluis <strong>de</strong><br />

íi'1'ru, e estacas nas [uailesnu i|uuli|tier<br />

ou Ira coiislriicrão.<br />

Preço do crrowoie em quanlida<strong>de</strong><br />

ndo menos <strong>de</strong> *2t) medidas, a 20!) íris<br />

por mediiia. Os ctmipruiiores trruo <strong>de</strong><br />

mandar os vasilhas.<br />

Mandar te ha Ao provi nelas.<br />

mm mmm\i<br />

PRAÇA. 23 DR MA IODE <strong>1864</strong>.<br />

. Cotações officiaes da junta dos corretores.<br />

Cornos: Londres27 S/8 a 90d/v.<br />

Faria, 347 rs. a 90 d/v,<br />

doou 9 I<br />

Acçoas oa coevaunaaa a Banco Bural e Hypoi beca<br />

rio a 7091)00 <strong>de</strong> prendo.<br />

A. J. <strong>de</strong> Campos Põem, pelo presi<strong>de</strong>nte.<br />

Diogo Mae K. Crucie, pelo secretario.<br />

fia Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 1 a 21... 1.189:1338822<br />

Do dia 23 58:2849450<br />

Somm 1.217:4188272<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a 21. 918:1899331<br />

Uo dia 23. 14:9899167<br />

Somma 261:1789301<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 21 107:0859944<br />

9U0ln23 3649502<br />

107:6308446<br />

asaaaeeeas ee cava ao ss* 91 ao <strong>maio</strong>.<br />

Sacar*<br />

C Pfuhl (New.York) 3.010<br />

U. Siengel A Comp. (Dilo) 2.866<br />

M. Lackrmunn ir Comp. (Dito)...... 478<br />

Dreyfus & Comp. (Bordéos). ........ 140<br />

Legcréi Comp. (Dilo) , Mg<br />

Diversos (diifcreutes porto*j.......... |06<br />

Des<strong>de</strong> o 1.* do mez.<br />

Total.<br />

Exportação <strong>de</strong> snetaen <strong>de</strong> lt a<br />

<strong>de</strong> Maio. Maio.<br />

Paquete IVaeen Gnuenne,<br />

Bor<strong>de</strong>aux.<br />

Ouro. Prata<br />

Miguel Cuida...<br />

K. Ai Lula<br />

Uiovaoni Cilrangolo...<br />

Lehcltot, 6 barras com<br />

J:0008000<br />

3809000<br />

1:5059120<br />

9<br />

208000<br />

9<br />

4.188 oitavas.<br />

Pernambuco,<br />

1:0009000<br />

Joaquim Pereira <strong>de</strong> Faria,<br />

nolas do governo.<br />

l.ishòa.<br />

7 (asajuoo<br />

7.537<br />

82 251<br />

JoAo llenriques <strong>de</strong> Castro<br />

Comes. 1:1)663800<br />

Jofle doa Santos Vieira. 6608000<br />

Joaé llenriques dr Casiro<br />

Comes, 330 I... 3:|t|f500 1:0053120<br />

fíalcraporiug. Cumnom*m.<br />

Paste.<br />

Anionio<br />

Zeterino Antônio.. ....<br />

Diogo Cardooe 40 t...<br />

Brigue portuf: AW«<br />

Tentador.<br />

Manoel do Almeida 199<br />

ir..<br />

Manoel Francisco....,<br />

Paquete fraa. Sotnionge.<br />

Rio da Prata.<br />

Barão <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ai 39.099<br />

J.<br />

awusae.<br />

9001060<br />

2089000<br />

3858600<br />

2:5668000<br />

I iiOUBOUb<br />

266:7068000<br />

3:568*000<br />

Ouro Praia<br />

Para Bor<strong>de</strong>aux. 4:8808000 f:O2S809O<br />

• Pernambuco... 7:0008000 p<br />

o Useoe 4:7778300 1:0798000<br />

• Poete 3:0218000 f<br />

. Um da Praia,.. 979:2508000 8<br />

157:9YlíÍ0Ü ^01*9000<br />

Rio Gran<strong>de</strong>, flO<strong>de</strong>iMalo.<br />

svweroea ue uUasuse.<br />

ffltporlafdo.<br />

As transacções da praça fbtia limitadas ussfa<br />

quinzeua, pur falta do entradas, pois que su»<br />

livrou» sopprimenfof, mormente Am geaetosfda<br />

principal easusUOU. havendo bastante escassez em<br />

primeiras mãos ile quaii lodoa.<br />

Jssofer.—As exlsiencias vào ss eaeasouuae<br />

<strong>de</strong>posito está muilo reduzido. As ultimas vendas<br />

teta ijiiisudi do sum a apaou os oraaraa.<br />

segundo a qualida<strong>de</strong>, e hoje Qrmflo «o oa possuidores<br />

era 59800 a 6900U p. loa finos.<br />

iseüs sV Por8sfel. — Tem havido pequenas<br />

vendas <strong>de</strong> 3809000 a 3938000, mercado liaslaule<br />

di j-.tecido.<br />

Haeafáõo. — VrmlétaO se eeres <strong>de</strong> 99 caixas e<br />

tinas <strong>de</strong> 1*9000 a iUOUuu, suo procura e frouxa.<br />

Farinha <strong>de</strong>lrigo. - Fnlron umcarreg-imenlodo<br />

Triesle. do qual pom-o m Vem vrndído, fBOse<br />

iam bem da exisleuru que ficou em m>s«s ultima<br />

revi-la, lem In se eflVcluado essas petpicnas va<br />

i .'tSUOUs fnrrfea.<br />

A ISuhiiuuff rwioinua a reolizar-so as<br />

qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> |>Un1M a 200090, tendo a» «swsBue<br />

erros «to l.ouBbafsirsa.<br />

fiam. — Nao nas easnla vendas dm dn Mes* -<br />

terra0*0. Os e* LUlma trm «ido seaussradMS oo<br />

leoia. <strong>de</strong> que ha bila. e rWO» oOav gpojs a osaèor pot to d#9o* em traiu, «o<br />

aass qnalltldito* t*t*m euttm*m ttotepM. Ciaa «o<br />

«i»»ai 4 iSUoUUU a pipo.<br />

Os WaooMS so \ ieretu aUJOUS toles, cjursid<br />

muito vaulaJMU aeeinufOo, xjetstm* o rxi-ieMM<br />

que lemos uu mereadu ao fjste) 0U0 asveta.<br />

Xapotnaaasi '<br />

t.oi.tiftuir.o as enlr*.U* do t*Am. e nesli ipiio•<br />

zeiia mutilio • 33.0011 rezes. %f9j|<br />

Uaova» so iraoeaifMOi importantes.<br />

.Yirí/ne.— Foi mniio procurado e comprai5o<br />

diversos es | U)il:idor^s cerco 00199 o IW mil arrobas,<br />

dando peto Inm è superior qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

29000 a 29HI1, pHa èrseosefha 19600 a 19**W. a<br />

magra fUJaJ a 19*00 ossadm- Ainda Urao d>pcsilos<br />

regularrs para tlisp»r, pasto é*Na l«o«lieiaudu<br />

e, o bsusomo oatsausO soeda se rapara<br />

quo a matança seja Importante, as o tempo per­<br />

pras <strong>de</strong> 3960U a 4oo99 a graxa, 49800 « 89%<br />

o sebo, comludo eeSr artigo loOSOSOS prociin<br />

animadora, esa viola dos resultados que di suo<br />

especulação, uso mercado» do IIí». que chegando<br />

a ler um diminuto dopsuno use» isso lha in-casionoo<br />

osso alto esa sues CsSOfOS».<br />

Couros suseuea seccos.—Poucas on nenhumas<br />

transacções se fizerao, r soslento cylaÇiie* jfljads<br />

que nm poeto ssets frouxos, aos da nossa ultima<br />

resida.<br />

Ditos salgados,—Destes flzerao-se rompraa Importantes<br />

e que dovesa exce<strong>de</strong>r a 99ssN peças,<br />

»• compr.vtás: nbeedo oo pesados dr 88 libras


para orna 145; dc peso dc 64 libras a 140 rs. a<br />

libra; novilho leviano 1*20a 133 rs. e vacca 110a<br />

115 rs. Em Pelotas ficão varias partidas para<br />

dispor, tunas <strong>de</strong>vido ás altas exigências dos ssrqueadores,<br />

c outras por serem levianos a com<br />

<strong>de</strong>feito do carrapsto.<br />

Fretes.—Para couros salgados foi o ultimo fretamente!<br />

a 45 cbs. 5 0<br />

RETROSPECTO COM*<br />

MMI4 I tl>.<br />

ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />

Entrarão no <strong>de</strong>curso do mez <strong>de</strong> Abril 57 embarcações<br />

oour 18.282 toneladas, vindas <strong>de</strong> portos estrangeiros.<br />

/ o dc capa. para ban<strong>de</strong>ira As cargas qne trouierSo constarão <strong>de</strong> 6 com carne<br />

livre das questões políticas <strong>de</strong> Europa; c cinza secca, a com carvão, 4 com farinha do trigo, 4 eom<br />

para Liverpool 35 cbs.<br />

vinho o gêneros, 3 com sal, 2 com vinho, 3 com farinha<br />

<strong>de</strong> trigo e pinho, S com frutas, I com bacalhão, 1 com<br />

Todos as navios naeionaes ficão fretados para farello, 1 com ferro, i com gelo c pinho, 1 cota farinha<br />

o Império a 300 rs., ltio dc Janeiro 400 rs., <strong>de</strong> trigo c gêneros, 1 com pinho, 1 eom pinho e ferro,<br />

Bahia e 500 rs. por arroba para Pernambuco. | 1 com trilhos dc ferro, 16 com varies eeneros, * em l<br />

u t í r o<br />

Alem <strong>de</strong>stes, frelárão-sc uns cinco navios es- I < e lota franquia<br />

trangeiros para Carregar xarque para a Bahia e<br />

Embarcações entradas <strong>de</strong> portos estrangeiros<br />

durante o mez <strong>de</strong> <strong>de</strong> Abril 1861.<br />

CÂMBIOS.— As operações sobre Londres forão<br />

Prote<strong>de</strong>nrto*.<br />

ffl>. toadas <strong>de</strong> 98 a 26'l/K : sobre Paris a 165 e<br />

Aarionnlida<strong>de</strong>t.<br />

Rio ile Janeiro 2 c 3 • „ <strong>de</strong> premiu.<br />

Aalesund<br />

w..wi, 16 dr Mim nr 1R64.<br />

Antuérpia<br />

í í.víí tf tí'/rilec. 1,<br />

ing. I.<br />

Santa Cal narina<br />

IÍ34<br />

1 13| llaoiburyiirsa. s. ajalliciis...,, 4<br />

1«»0<br />

2 .'«39 NorueK. I, ol<strong>de</strong>mb. 1. S. Sebastião ,, 1 195<br />

2 B?| Americanas.<br />

Seppiilia 1 a*<br />

1 1.'i(> Dinamarqueza. Uliiitiilia 2711<br />

1 90i Italiana.<br />

Victoria ........... 1 •.Mi<br />

1 30.1 inglcz a.<br />

Villa <strong>de</strong> San Ia (.MR ... V ?;'il;<br />

1 173 Portugueza.<br />

I 1*0 Sueca.<br />

Í6J 9í. !i::i<br />

712 Franceza.<br />

I 183 Dinamarqueza..<br />

1 130 Dinamarqueza.<br />

6 l.aso Üinamai. 2, ing. 1, IMPORTAÇÃO DOS PBINCIPAKS CRNBBOS VIN0OS DE<br />

mera j.<br />

PORTOS ESTRANRF.lnOS NASIBB DR ABBIL DR <strong>1864</strong>.<br />

2 531 Sueca.<br />

X 1.234 Francczas.<br />

Absinlhio: 36 caixas. — Ácidos: 4 caixas.—<br />

ii 1.375 Araenl. 2, brasl. 2,<br />

Aço: 260 caixas. — Agua <strong>de</strong> colônia: Ificaixas.—<br />

hesp. 1, pros. t.<br />

1 176 Noruej!urn«e 1. Agua saineral: 169 caixas.—Aguo <strong>de</strong> Sctx: 100<br />

»-port....... 9 412 Inglez as<br />

caixas.— Agua-raz: 90 volumes.— Aguar<strong>de</strong>nte -.<br />

New-York 2 463 Dinamarqueza 1, ing.l, 5 pipas, 8 barris e 77 caixas. — Alvaia<strong>de</strong>; 135<br />

raysandú....... 1 120 Argentina,<br />

barril. — Ameisat: 18 caixas. — Amêndoas: 41<br />

Pbiladclpbia...,. i 110 Ingleza.<br />

Porto...,.<br />

barrícas.—Armamento: 194 caixas.—Arreios !<br />

Bio da Prata.... 1 348 Portugueza. 14 caixas.—Arroz: 2.328 sacos,—Azcit doce <strong>de</strong><br />

Santa Hellena.... 2 1.600 Franc 1, Ingls. 1. Portugual: 10 barris.—Azeite doce <strong>de</strong> Mediter­<br />

Soulhamplon.... 1 141 Ingleza.<br />

râneo: 24 barris e 1.661 caixas.—Azei te vegetal:<br />

Storkliolm<br />

1 2.Ô67 Ingleza.<br />

6 barris. — Azeitonas: 266 barris.<br />

Svn<strong>de</strong>rland ..... 1 231 Sueca.<br />

Tarragona...... 1 914 Ingleza.<br />

Bacalhão: 1.900 caixas e 760 meias.—Banha :<br />

I 159 Inglesa.<br />

200 barrilinhos.—Barbante: 68 fardos. — Bar­<br />

,"• 18.982<br />

ri lha : 665 barris.-Batatas: 3.592 gigos.—Bijouterias:<br />

96 caixas.—Biscoulos: 28 caixas.—<br />

Breu: 186 barris.<br />

SabirSo para portos estrangeiros do <strong>de</strong>curso do Cabos: 158 peças. — Ca<strong>de</strong>iras:22 caixas. — Cal­<br />

mez do Abril 68 embarcações com 42.371 toneçado: 149caixas. — Canhamaço: 5 fardos.—Canos<br />

ladas. Destas 48 eom 50.34.S toneladas exportarão<br />

gêneros do paiz, as <strong>de</strong>mais 90 coro 12.090 toneladas <strong>de</strong> ebumbo: 50 volumes. —Carnes ensaradas: 68<br />

sahirflo em lastra oo seguirão com a mesma carga barris. — Carne' secca: 20.168 quinlaes e 344<br />

com que entrarão arribadas ou por franquia. caixas.—Carvão: 2.210 3/20 toneladas e 10 lastros.<br />

—Cera: 130 volumes pesando26.780libras.—Cer­<br />

Embarcações sabidas para portos estranveja: 2.610 barrícas e 1,776 caixas.— Chá<br />

geiros no mes <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1884.<br />

Destuuu. Ouon- Tona­ Nacionalida<strong>de</strong>s.<br />

tida<strong>de</strong>s. lados.<br />

Antilhas 1 rão Franceza.<br />

Baltimore 6 2.535 Americ. 4, dioainarq.<br />

], ing, j,<br />

Rordcaut 1 1.311 Franceza.<br />

Ducnos AfSSU... 3 625 Argcni. l.brasil.l,<br />

mg. I<br />

Cabo <strong>de</strong> Boa Es-<br />

raii(a......... •r 2 481 Inglezas.<br />

Cabo Ver<strong>de</strong>...., í 1.0Í7 ffamtis. i, dinamar.<br />

1, luhcjc. 1.<br />

Califórnia ...... 9 09O Ing. 1, ol<strong>de</strong>mb. J.<br />

Cqlláo.......... 1 5.212 Americana.<br />

Canal.......... 5 1.012 Dinamar. 2,ing. 2,<br />

kull. 1.<br />

Copcnhaguc.... 1 271 Dinamarqueza.<br />

6 Pernambuco,<br />

Falmoulh I 3?7 Ingleza.<br />

tnigut nacional Glhcllo. tiihraftar.. I 3(9<br />

6 Pernambuco,<br />

Portugncza.<br />

brigue nacional Man,ur: Havre........... 3 1.880 Francczas.<br />

<strong>de</strong> Olinda.<br />

Iteuã-Kons..... I 88 i Ingleza.<br />

6 Pernambuco, brigue nacional Sakg. JaritjHioiwon .... 1 555 Ingleza.<br />

6 Pornamliui o, Brigue nacional Eugenia. I-iverpnol 1 226 Ingleza.<br />

8 Pernambuco,<br />

Marseillc 2 910<br />

pattiabote nacional Jorge.<br />

' Hras. 1, franc. 1.<br />

6 Pernambm o,<br />

Montevidéu ü 1.139 Orlem. 9, brasil<br />

palhabote nacional Superter.<br />

1, hesp. 1. ing.<br />

I, pwu«. 1.<br />

8 Pernambuco, brigue nacional Olinda. New • V,,rl. In ts. 5, norueg, 3,<br />

. 6 Bio por Santa Calhariiia, vapor nacional<br />

bremez. 2..di-<br />

Gerente.<br />

(i.ifií. t,euee.2.<br />

8 Pernambuco mm escala, brigue nacional<br />

tt.pll. l. proa. 1,<br />

' russa. 1.<br />

MI UMO» IM-<br />

Pliila<strong>de</strong>ffdii.i..... I 336 Ingleza.<br />

12 Hin <strong>de</strong> Janeiro, paládio nacional ;Cna«- QuefeW ?..''.•.' I Instrza*.<br />

tol<strong>de</strong>.<br />

ltio da Praia i .iiiin Franc. 1, ing I,<br />

12 Bio <strong>de</strong> Janeiro, palarlto nacional Pestana. 'fngarpore 2 «77 Dinamar. I. bam­<br />

18 1'alinoutli, escuna liollau<strong>de</strong>za Atalaule.<br />

bara.. 1.<br />

SouUiamptun.... 1 .860 Ingleza .'•<br />

13 Falmoulh, escoas ingleza Sea ttini. Valparaíw....... I 216 Ilaiiiiveriana.<br />

68 3 í.3~|<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

Bub.scaçois DES r ac ii a DAS uo dia 93 <strong>de</strong> auto.<br />

Jlordéos c escaias—Paq, franc. Guienne, consig.<br />

o gerente da companhia les mensagereis impe-<br />

-iiales; manif. 536 sacas e 2 caixotes <strong>de</strong> ralé. 1<br />

raitinln <strong>de</strong> guaraná, 1 Ida cora 4.188oitavas<br />

em 6 barras <strong>de</strong> praia encommendas. Beex-<br />

porta 200 harrir; dt lariniia <strong>de</strong> trigo para a<br />

Bahia.<br />

Ncw-Vort - Berg. diuam /e|*Ai le 353 tons.,<br />

eunsigs. Ilamaiio & Comp,; manif. _ 1.010 sacas<br />

<strong>de</strong> café.<br />

— Ksc, sueca Maei Andrrás, dc 375 tons. consigs.<br />

4à. \Y. Heyman; manif. 4.257 sacas <strong>de</strong> café.<br />

'Paranaguá por Antonina—Pai. nac. Tríwupao<br />

do Inveja, <strong>de</strong> 126 tons., consig. o capitão:<br />

manif. vários gêneros.<br />

Paranaguá—Barca nac. Afora Colônia, <strong>de</strong> 330<br />

lons., consig. o capitão; manif. vários generos.<br />

DRSPACIIOS DR EXPORTAÇÃO NO MS 93 DB MAIO.<br />

Bordéos No vapor franc txuíenne, Anionio An<br />

ecl; 159 sacai <strong>de</strong> café.<br />

Havre—Na gal. franc Mafáil<strong>de</strong>, Anionio Ancel;<br />

138 baias <strong>de</strong> algodão em rama.<br />

Lisboa—Na gal. port. Jeequioo Alberto dc Almeida;<br />

20 barrícas <strong>de</strong> assucar.<br />

Porto—Na barca port. Silencio, José Cardoso Bibeiro;<br />

7 caixas <strong>de</strong> assucar.<br />

Bio da Praia—Nr sum. Aguío, Jorge José Moreira<br />

dl Comp.; 950 rolos <strong>de</strong> fumo; Luiz José<br />

da Silva Castro; 50 ditos <strong>de</strong> dito, llenriques<br />

Ferreira Franco; 37 caixas <strong>de</strong> assucar.<br />

IMPORTAÇÃO.<br />

MANIFESTO.<br />

VAP0B FRANCEZ —• SAIXTOXGF. — DO RJ O DA PRATA,<br />

Bijoulcria: 1 caixa a Gomes & Cohe.<br />

Carneiros vivos: 147 a Crltknr,<br />

Frutas: 30 caixas a G. N. dc Viucenzi. 8 a<br />

J. F. da Costa. 3 a J. Ramos, 2<br />

Bocha, 1 a J. M. do Amaral, 1 a J<br />

1 a J. Pedreira, 1 a Bcrrini, 1 a J<br />

Silva.<br />

:<br />

148<br />

caixas pasando 8.135 libras.—Chapas psra fogões:<br />

290. —Chapéos: 28 caixas.— Chapéos <strong>de</strong> palha : i<br />

20 volumes.—Chapéos <strong>de</strong> sol: 4 caixas.—Charutos:<br />

43 caixas. — Chumbo da munição: 100<br />

barris. — Cimento: 1.811 barris. — Cobertores:<br />

38 fardos.Cobre- 57 caixas e 270 folhas pesando<br />

434 quinlaes.—-Cognac: 75 caixas.— Cokc: 36 3 4<br />

toneladas. — Conservas : 98 caixas. —Couros: 279,<br />

Doces: 58 caixas.— Drogas : 392 volumes.<br />

Enxofre :<br />

BXPCBTAÇAO.<br />

No <strong>de</strong>curso dn mez <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861. <strong>de</strong>spacharão-se<br />

49 embarcações com 21.687 toneladas, carregadas<br />

rum gêneros do paiz, a saber:<br />

Algun-Hay: t inglez com 212 toneladas, com<br />

1.845 sacas dc rafe.<br />

Baltimore: ti com 2.544 toneladas; sendo 4<br />

americanas com 1.746 toneladas, 1 dinamarquez<br />

com 469 toneladas e 1 inglez com 329 toneladas<br />

• cora 17.419 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Bnr<strong>de</strong>anx: 1 francez com 1.311 toneladas;<br />

com 480sacas c 14 harricas <strong>de</strong> café; e 18 fardos<br />

<strong>de</strong> algodão.<br />

Buenos-Agres: 3com 672 toneladas; sendo!<br />

argentina com 108 toneladas, 1 brasileira com<br />

296 toneladas, e 1 portuguez com 268 toneladas;<br />

com 670 sacas dc cate, 200 sacos <strong>de</strong> arroz, 2.978<br />

rolos dc fumo c 85 pipas dc aguar<strong>de</strong>nte.<br />

Cabo da Boa Esperança : 2 inglezes com 481<br />

toneladas; eom 4.451 sacas do caie.<br />

Canal: 3 com 962 toneladas, sendo 2 inglezes<br />

com 746 toneladas, e 1 hollan<strong>de</strong>z com 216 toneladas,<br />

com 9.770 sacas dc café.<br />

Copenhague: 1 dinamarquês com 971 toneladas,<br />

com 2.600 sacas <strong>de</strong> café. .<br />

Falmoulh: 1 inglcz com 827 toneladas, com<br />

3.950 sacai <strong>de</strong> eufé.<br />

Gibraltar: i portuguez com 349 toneladas,<br />

com 3.400 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Havre: 4 francezes com 3.144 toneladas, com<br />

7.483 sacas e 6 barrícas <strong>de</strong> café, 336 sacos <strong>de</strong><br />

assucar, 1.210 couros, 31.778 chifres, 151 barrícas<br />

dc tapíoca, 2.369 peças <strong>de</strong> jacarandá e 521<br />

fardos <strong>de</strong> algodão.<br />

Liverpool: t inglez com 226 toneladas, com 75<br />

bai ricas tle (apioca c 614 peças <strong>de</strong> jacarandá.<br />

MareeiUe s 2 com 940 toneladas; sendo 1 brasileiro<br />

com 247 toneladas, c 1 francez com 693<br />

toneladas; com 2,361 sacas e 302 harricas <strong>de</strong> café;<br />

59 caixas e 52 sacos <strong>de</strong> assucar; 6.273 couros; c<br />

62 fardos dc algodão.<br />

Monlevidéo: 3 com 484 toneladas; sendo I<br />

brasileiro com 138 toneladas, 1 oriental com 118<br />

toneladas, e 1 portuguez com 228 toneladas; com<br />

170 sacas do café; 3.543 rolos <strong>de</strong> fumo: e75<br />

pipas <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte.<br />

412 caixas.—Krva-docc: 10 volumes.<br />

—Ervilhas: 215 caixas, -'-Estopim: 16 barris. ,<br />

Jvrw-ForJt.* 15 com 5.507 toneladas ; sendo5<br />

ingleses com 1.784 toneladas, 3 norueguenses<br />

Farello: 6.590 sacos. — Farinha <strong>de</strong> trigo ame- I<br />

com 1.191 toneladas, 2 linamarquezas com 872<br />

rseanst 10.881 harricas e 64 meias. — Farinha<br />

toneladas, 2 sacos, com 694 toneladas, 1 bre-<br />

da trigo dc outras procedências: 6.158 harricas,<br />

mensc com 332 toneladas, 1 hollan<strong>de</strong>z com 477<br />

50 meias c 6.080 sacos. ~ Fasendas do algodão:<br />

toneladas, o 1 russo com 217 toneladas: com<br />

1.361 volumes. — Fazendas <strong>de</strong> IA • 988 volumes.<br />

51.836 sacas dc café; e 710 peças <strong>de</strong> jacarandá.<br />

— Fazendas <strong>de</strong> linho: 128 volumes. — Fazendas<br />

mistas: 162 volumes.— Fasendas <strong>de</strong> seda: 46 Phila<strong>de</strong>lphia: I inglcz com 336 toneladas; com<br />

caixas. — Feijão : 263 sacos. — Ferragens : 898 3.000sacas <strong>de</strong> café.<br />

volumes.— Ferro: 661 -toneladas e 5.826 barras.<br />

Porto: 1 português com 461 toneladas; com<br />

Figos: 150 caixas. — Fogaieiros: 1.010. —Fo­ 159 sacas e 24 harricas <strong>de</strong> café; 80 caixas e 16<br />

lha <strong>de</strong> Flandres: 870. caixas. — Folies : 44.— harricas <strong>de</strong> assucar : 20 sacos <strong>de</strong> arroz; e 322<br />

Frucias veríles 993 'caixas. — Fumo: 5 bar­ peças <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

rícas. .'<<br />

Bio da Prata: 2 eom 1.600 toneladas; sendo<br />

Garrafas vasias: 10 gigo*.—-Gelo: 600 tone­<br />

I trances eom toneladas o t inglês com<br />

ladas. - Genebra : 1.500 garrafões. 700 frasqueiras<br />

e 837 caixas.— Gesso : 53 barris e24.1164<br />

toneladas ; com 1.015 saras e 2 barrícas dc cale.<br />

Li logramos a granel.<br />

Soulhamplon: i inglês cora 1.860toneladas;<br />

Instrumentos <strong>de</strong> agricultura : 24 caixas. — Ins­<br />

com 1.440 sacas e 2 harricas <strong>de</strong> café; 41 barridas<br />

dc lapinca ; 39 fardos <strong>de</strong> algodão, e 56 volumes<br />

trumentos <strong>de</strong> cirurgia ; 4 caixas.— Instrumentos<br />

dc ipecacuanha.<br />

I <strong>de</strong> musica 8 caixas. — Instrumento*,d óptica<br />

| li caixas.<br />

.Sominu : 49 embarcações eom 21.087 tonela­<br />

ladrilhos: 222 caisas. — Licores: 135 caixas.— das ; com 112.072 sacas e 350 barrica* <strong>de</strong> café ;<br />

Lingoas salgados: 5.864.— Linha : 30 caixas. — 139 Caixas, 16 harricas e 388 sacos <strong>de</strong> assucar;<br />

Linhaça: 80 iiarricas.—. Livros: 61 caixas.—rLo- 7.483 couros; 34.778 Chifres; 290 sacos <strong>de</strong> arroz;<br />

nos: 20 tardos.— Louça : 410 gigos, 101 bar­ 6.521 rolos <strong>de</strong> fumo ; 160 pipas <strong>de</strong>sgoar<strong>de</strong>nte ;<br />

rícas e 90 caixas.<br />

267 harricas <strong>de</strong> tapíoca j 3.693 pecas <strong>de</strong> jacaran­<br />

Manteiga ingleza: 125barris. — Manteiga frandá ; 640 fardos <strong>de</strong> algodão: 56 volumes <strong>de</strong> ipeca­<br />

tnlrarão <strong>de</strong> portos do Império oa período ,-icima 137 ceza: 960 barris c 80 meios.—Massas: 1.778 cuanha e 322 peças <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

embarcações com 16.845 toneladas, sendo 132 brasilei­ caixas e 200 meias.— Meias: 36 caixas. — Moras,<br />

com 14.SOI toneladas;cm cujo numero figurão l? bília : 40 caixas. — Modas : 112 caixas.<br />

vapores; e. inais S suecas, com 1.907 tonetodaf, e 1<br />

Nozes: 10 fardos.<br />

liamburgueza com 904 toneladas, I liauvcsiana eom<br />

325 toneladas c 1 portugueza eom 298 toneladas. Objectos dc - armarinho: 230 volumes. — Ob­<br />

i<br />

jeclos diversos: 103 volumes.— Oleo : 89 vo­<br />

Embarcações entradas <strong>de</strong> portos naeionaes lumes. — Oleo <strong>de</strong> kerosene: 640 caixas.<br />

no mez <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

Panelas <strong>de</strong> ferro: 504.—Papel: 604 caixas.—<br />

ProedUmciat. Quanii Tone- Nacionalida<strong>de</strong>s, Papel <strong>de</strong> embrulho: 0.700 resinas.—Papel pin­<br />

da<strong>de</strong>s. lados.<br />

tado : 4 caixas.—Papello: 3 volumes.—Pás: 88<br />

Angra ' B<br />

feixes.—Passas: 162 caixas.—Peiles preparadas:<br />

Ararajó 1 -<br />

69 caixas.—Perfnmarias: 33, caixas.—Phospho­<br />

Rahia 4 1.063 bauweri; parlei<br />

Benevente.<br />

e<br />

ròs : 21 caixasi—Pianos: 93 caixas.—Pimenta da<br />

153<br />

Ciibu-Frio índia; 130 sacos. -Pinho : 173.962 pés.—Pol­<br />

6 495<br />

Campos 22 2.807<br />

vilho : 500 caixas.—Pontos <strong>de</strong> Paris: 63 volumes.<br />

CarafaafonsBB...., t 102<br />

—Pólvora : 28 barris e 80 caixas. — Porcelanas:<br />

4 391<br />

31 caixas.—Pregos : 1.505 volumes.<br />

Iguape............ 195<br />

Uabapoaua 5<br />

Queijos: 527.. caixas. —Quinquilharias: 9 vo­<br />

431 .<br />

lumes.<br />

Itaguabf 9 89<br />

Itnjahy 3 400<br />

Bapé: 22 caixas. — Belojoaría : 9 caixas.—<br />

flabapoana 9 172<br />

Kemos : 410.—Retrós': 1 caixa. — Houpa feita :<br />

3 99»<br />

150 caixas. T*v•<br />

laguna 4 432<br />

Sabão : 55 caixas.—Sal: 18.480 alqueires.—<br />

Macahé 10 1.030<br />

Sal refinado: 161 caixas.—Salitre: 300 barris..—<br />

Mangaratiba 3 248<br />

Mucury Sardinhas: 464 volumes.<br />

I 162<br />

Paranaguá 5 588<br />

Taboado: 656 dúzias.—Tijolos : 22.475.—Ti- ;<br />

Paraty 10 858<br />

jolos <strong>de</strong> limpar: 151 barrícas. — Tintas: 542<br />

Pernambuco....... 1 2*0<br />

volumes.—Tinia <strong>de</strong> escrever : 9 barrícas.—Tinia<br />

173<br />

<strong>de</strong> imprimir: 2barris.<br />

31<br />

Veias <strong>de</strong> composição: 1.250 caixas.—Vidros:<br />

Rio-Gramle....... 11 1.831<br />

Rio <strong>de</strong> S. Francisco. 5<br />

273 volumes.—Vidros para vidraças : 210 caixas.<br />

450<br />

Rio <strong>de</strong> S. JoSo 8 825<br />

—Vinagre <strong>de</strong> Portugal: 14 pipas e 100 barris. —<br />

Santos—.......... 3 1.49! suecas?;hambs. I<br />

Vinho <strong>de</strong> Barcelona: 885 pipas, 13 meias, 21<br />

Santa Catharina... 2 3R3<br />

quartos, 188 quintos e 157 décimos.—Vinho <strong>de</strong><br />

S. Matheus 2 168<br />

Bor<strong>de</strong>aux: 36 barris e 278 caixas.—Vinho do Cabo<br />

8. Sebastião...... 1 190<br />

<strong>de</strong> Boa-Esperança : 45 pipas, 46 meias e 40 quar­<br />

Uhatuba 3 299<br />

Victoria........... tos.—Vinho <strong>de</strong> Marselha, branco: 625 pipas, 18<br />

1 147<br />

Villa <strong>de</strong> Santa Creu. 2 275<br />

meias, 2.806 quintos e 748 décimos; (saio, 515<br />

pipas, 46 meias, 388 quintos c 349 décimas.—<br />

137<br />

Vinho do Porto : 6 meias pipas, 52 quartos, 90<br />

quintos, 18 oitavos, 20 décimos e 486 caixas.—<br />

Vinho dc Tarragona: 210 pipas, 400 quintos e<br />

Sahir.to para portos do Império oo <strong>de</strong>cano do mez 300 décimos.—Vinho Champagnc : 7 caixas e 40<br />

acima 160 embarcações com 22.934 toneladas, sendo cestos —Vinhos diversos : 175 caixas.—Viveres ^<br />

149 brasileiras com 16.559 toneladas, em cujo numero<br />

figurão 13 vapores; e mau 3 hollan<strong>de</strong>ra* eom 810 to­ 70 caixas.<br />

neladas, 2 inglezas com 703 toneladas, 2 norueguenses<br />

eom 925 toneladas, 9 portugnezas eom 950 toneladas,<br />

2 surras eom S9S toneladas, I oremense com 390<br />

toneladas, 1 dinamarqueza com SI5 toneladas I fran­ IMPORTAÇÃO VOS CABOTAGEM DOS PRINCIPAES GEa<br />

Coelho da ceza com 959 toneladas, 1 hamburguoza com 310 tone­ BEBOS EO PAIZ NO MEZ DB ABBIL DE <strong>1864</strong>.<br />

ladas, 1 hespanhola eom 250 toneladas, 1 merliembur-<br />

A. da Costa, guensc com 338 toneladas, e 1 prussa com 870 tone­ Aguar<strong>de</strong>nte: 769 pipas e 4 barris. — A Igodüo:<br />

Moreira da ladas,<br />

l77 fardos.—Aroz: 6.380 sacos.—Assucar : 498<br />

caixas, 714 barrícas e 3.552 sacos.<br />

Embarcações sakidas para portos naeionaes no<br />

CafJ: 33.728 sacos.—Carne secca : 53.974 ar-<br />

mez <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861.<br />

rohas.—Chá; 14.291 libras.—Couros: 2.370.<br />

ENTRADAS POR CAROTAOBM RO MA 23 DB<br />

finos. QtuuUi Tone­ Nociondli' Farinha : 21.110 sacos. — Feijão: 6.179 sacos.<br />

MAIO DR <strong>1864</strong>,<br />

da<strong>de</strong>s. ladas. da<strong>de</strong>s. —Fumo: 6.784 rolos e792 fardos.<br />

Gêneros naeionaes.<br />

Angra..<br />

.1 199<br />

Graxa: 5.683 arrobas.<br />

Aracaju.<br />

595<br />

Aguar<strong>de</strong>nte t 8 pipas. — Atros: 8 sacos. —<br />

holl. Jacarandá: 196 dúzias.<br />

I Ariró...<br />

C4<br />

Assucar : 53 harricas e 23 sacos. —Café: 2.987<br />

Ma<strong>de</strong>ira: 2.415 8/12dúzias.-Mate : 968 vo­<br />

Bahia...<br />

3.094 ing. lumes.—Meios <strong>de</strong> sola 3.946.—Mel: 10 pipas.—<br />

sacos. —Chá: 3.093 libras. — Couros: 6. —<br />

BREM. Milhe: 14-297 sacos.<br />

Farinha: 62 sacos.—Feijão: 213 sacos. — Fumo:<br />

dinam.<br />

79 roles, — Jacarandá: 37 7/12 duzíaz, — Ma­<br />

merk. Polvilho: 71 sacos.<br />

norueg. Sebo: 5.288 arrobas.<br />

<strong>de</strong>ira : 32 112 dúzias. — Milho: 680 sacos. —<br />

pnrtiig. Toiicinho( 2.096 arrobas.<br />

Polvilho8 S.IÍW.— Totirinho : 273 arrobas.<br />

ptoss.<br />

russ.<br />

r<br />

dia 23.<br />

Gênova— Brig. ital. Nossa Senhora dol<br />

Biaon Camifio, 300 tens., m. G. B. Luigi,<br />

equip. 9: cm lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Rio Gran<strong>de</strong> —Pat. Luiza, 163 tons., m. Cy<br />

priario Anionio <strong>de</strong>'Quadros, eqnip. 11: c. vários<br />

gêneros; passags. José Anionio <strong>de</strong> Quadros,<br />

o Portuguez Cândido Joaquim da Rocha Pinto<br />

c 1 escravo a entregar.<br />

Portos do Norte — Paq. a vap. Oyapork»<br />

comm. 1<br />

l li in ata dtvtfM*<br />

EXTERIOR. INTKRIOR.<br />

Antuérpia, 23 Abr. Alagoas 6 Maio<br />

Assumpçãt to Ahr. Amazonas 9 Abr.<br />

Baltimore. 8 A br. | Bahia 14 Maio<br />

Boston 8 Abr. {Ceará 30 Abr.<br />

Buenos-Ayres 14 Maio Espirito Sanlo. 7 Maio<br />

Califórnia... 28 Mar. Goyaz 20 Jan.<br />

Chili 15 Abr. Maranhão 25 Abr.<br />

Hamburgo.. 99 Abr. Mato Grosso... 1 Abr.<br />

Havre 23 Abr. Minas 17 Maio<br />

Lima 1 Abr. Pará 23 Abr.<br />

Lisboa 29 Abr. Parahyba 7 Maio<br />

Liverpool... 24 Abr. Paraná 11 Maio<br />

Londres 24 A br. | Pernambuco... 12 Maio<br />

Marselha. 23 Abr.[Piauhy 17 Abr.<br />

México 16 Mar. Porto Alegre.. 16 Maio<br />

Monlevidéo.. 15 Maio B. G. do Norte. 5 Maio<br />

New-Orleans. 7 Abr. B. G. do Sul... 18 Maio<br />

New-York .. 9 Abr. ISaDla Catharina 20 Maio<br />

Paraguay.... 30 Abr. S. Paulo. 19 Maio<br />

Paraná Maio Santos... 19 Maio<br />

Paris....... 25 Abr. Sergipe.<br />

4 Maio<br />

Phila<strong>de</strong>lphia. 9 Abr.<br />

Porlo 28 Abr.<br />

Vaíparaiso... 13 Abr.<br />

MOVIMENTO DO PORTO.<br />

SAHIOAS MO MA 22.<br />

New-York—Baca brem. Bremcrin, 510 lons.,<br />

m. F. Jaebens, equip. 12: c. café e man<strong>de</strong>ira;<br />

passag. o Prossiano Augusto Albatchens.<br />

Bio da Praia — Paq. franc. Santongrc, comm.<br />

P. Salle.<br />

Bahia— Brig. Darque, 984 lons., m. Thomaz<br />

Vicente <strong>de</strong> Carvalho, equip. 9: c. vários generos.<br />

Mangaratiba—Pai. OOIINAniíjron, 149 tons.,<br />

m. José Rodrigues Gomes da Silva, equip. 9:<br />

c. sal e gêneros<br />

— Vap. Marambala, 66 tons., m. Antônio<br />

Lopes <strong>de</strong> Casiro, equp. 15: c. vários generos;<br />

passags. D. Maria Isabel <strong>de</strong> Moraes Breves e<br />

2 criados, commendador Manoel Teixeira da<br />

Cunha, 2 filhas 3 nelos o 2 criadas, João Luiz<br />

Corres, Eduardo José Alves, Joio Luiz Ferreira,<br />

Francisco <strong>de</strong> Soas, José Manoel <strong>de</strong><br />

. Queiroz, Joaquim José <strong>de</strong> Miranda, Manoel<br />

Lopes <strong>de</strong> Castro, Antônio da Silva Brandão,<br />

Iguacio Victorino dos Santos, Juvenal <strong>de</strong> Asseis<br />

Pinheiro; os Portnguezès José Rodrigues, Antônio<br />

Gaspss, José Moreira Coelho, e Joio Baptista<br />

Ri beiro.<br />

Campos—Sum. Novas Sorte, 77 tens.» m.<br />

Domingos Teixeira Soares* equip., 7: c. vários<br />

gêneros; passag*. Antônio <strong>de</strong> Barros Carneiro.<br />

0<br />

tenenle Pedro Hypolilo Duarte.<br />

IialMpv.iroa Pat. II. Franrftsca, !48ions.,<br />

m. Francisco dus Santos Oliveira, equip. 9:<br />

cm lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

— Pat IParngiissa, 156 lons., m. Manoel<br />

da Silva Moreira do Amaral, equip. 9: em<br />

lastro <strong>de</strong> pedra c generos.<br />

Macahé— Pai. Maria Ainolia, 76 tons., ra.<br />

Manoel José dc Oliveira Valença, equip. 7 :<br />

r. vários generos; passags. o Hespanhoi Romãu<br />

Durão e 1 escravo a entregar.<br />

ENTRADAS NO Ml 22.<br />

ttabanoama— 5 ds., esc. MVsav Tento PISO,<br />

113 tons., ra. Anionio Luiz da França, eqnip.<br />

8: c. ma<strong>de</strong>ira a Souza Castro ét Genro.<br />

Ilapemerim — 5 ds., sum. Santa Barbara,<br />

54lons., m. Antônio José Pereira, equip. 6:<br />

c. ma<strong>de</strong>ira o gêneros a Anionio Luiz Gomes<br />

Ribeiro; passag. o francezMoyses Ploch. :<br />

Campos — fO hs., vap. •Fuparaná, 237 lons.,<br />

m. José Marlins Barbosa, equip. 28: c. vários<br />

generos a companhia Macahé ét Campos; passags.<br />

Dr. João Belizario Soares <strong>de</strong> Sousa, sua<br />

família e 6 escravos, Victorino <strong>de</strong> Sousa Cunha,<br />

Manoel Camillo <strong>de</strong> Moura, José <strong>de</strong> Soosa Silva<br />

Cunha, Francisco Antônio Vieira, Marcos Cândido<br />

Dias da Motta, o portuguez Vielorino <strong>de</strong><br />

Sonza Barreto c Manoel José Nunes Teixeira.<br />

—19 hs., vap. Ores, 182 tons., m. José Maria<br />

<strong>de</strong> Albuquerque Bloem, equip. 21: c. vários<br />

generos a companhia União Campisla e Fi<strong>de</strong>lista;<br />

passags. Pedro Chaves, Francisco Bodrígues<br />

<strong>de</strong> Assis Carneiro,' José Gue<strong>de</strong>s Pinto,<br />

Manoel José dc Oliveira e 1 escravo, Anionio<br />

José Bicões, Antônio Lino <strong>de</strong> Heredia, Manoel<br />

Francisco dc Almeida, o francez Charles Speycr,<br />

sua mulher e 1 filho, José Bagel, B. Baron, e*<br />

allemio Carlos Kcnk, o italiano João Baptisla<br />

Bcllo, os portuguezes Manoel Luiz Souto, A.<br />

Lopes <strong>de</strong> Oliveira, João Bento da Cosia Leal,<br />

Francisco <strong>de</strong> Oliveira, sua mulher c 3 filhos,<br />

e 8 escravos a entregar.<br />

dia 23.<br />

Barçcllona - 73 ds., nol. hesp. Aurora, 168<br />

tons., m. V. Melcte, equip. 11: c. vinho a<br />

Ucar Reveron 6t Comp.<br />

Trapani — 63 ds., pol. hanov. Wiliielmine,<br />

632 tons., m. C. Dcummond, equip. 16: c.<br />

sal a Wilhelrninc & Comp.<br />

Tarragona — 61 ds., brig. hesp. Segando<br />

Bnreello, 204 lons., José Fóntrodonáy Lovera,<br />

equip. 13: c. vinho c generos a ifjrirh<br />

Slengcl & Comp.<br />

Rio Gran<strong>de</strong> por Santa Catharina — 4 ds,, e 12 bs.,<br />

(do ultimo 2 ds., c 2 hs.,) paq. a vap. Bs •anil,<br />

comm. Luiz Corrêa dc Mello; passags. Militfio<br />

Máximo <strong>de</strong> Souza c 1 escravo, Joaquim Raigado,<br />

SUB mulher c 1 escrava, Simãu Soares da Porciuncola,<br />

sua mulher e 2 escravos, D. Maria<br />

José e 1 Olho, Rafael Luiz Pereira da Silvava<br />

soa faBsilia, D. Armind,i da Cunha Mendonça<br />

e 1 escrava , D. Viecncia Maria ds<br />

Fontoura c 1 escrava, D. Jacintha Cândida<br />

e 1 escrava, aiferes Manoel Alvares <strong>de</strong> Azevedo<br />

Macedo, ca<strong>de</strong>te Francisco <strong>de</strong> Oliveira Banhos,<br />

José Pinto Gomes Filho, Antonio José dns Santos<br />

Neves, Paulino Ignacio Teixeira, PantaJcão<br />

Paulo Pereira, Manoel Anionio'dos Sãrtíos,<br />

José Cancio Pereira Silva, Jacob Mages, Alfonso<br />

llenriques da Silva, José Antônio Henriquc.s;<br />

os Hespanhóes Bcnilo Maurell e í<br />

filho, F. Panor; o Francês Dr. E. F. Wignsux;<br />

o Americano J. Chamberiaim; o Snisso<br />

F. Tromherl; o Italiano B. Bonéra ; os Allemães<br />

J, Kricmler, O. V. Lind, sua mulher e 1<br />

criado, A. Maria Rllerraanres e 1 filho; ns<br />

Portuguezes A. L. da Fonseca, S. Jnsé Vasqáes,<br />

D. B. das Neves, sua mulher e 5 escravos,Al.<br />

F. Gou\èa, Joaquim G. da Silva. José Agostinho<br />

Maria, M. P. da Costa Lima, G. F. do Nascimento,<br />

Manoel Joaquim <strong>de</strong> Oliveira, Joio<br />

José da Coata Lima, 7 praças, 12 presos, 1 recruta,<br />

5 ex praças e 3 escravos a entregar.<br />

Sanla Catharina—8 ds. barc. Valle, 283 lons.,<br />

m. Francisco José <strong>de</strong> Souza, equip. 15: .<br />

farinha a Nogueira & Irmão<br />

Ilapemerim— 5ds., sum. Alexandrina» ft<br />

tons., ra. Manoel da Victoria Amaral, equip. 7:<br />

c. ma<strong>de</strong>ira a Carvalho Pinlo Paiva m Comp,;<br />

psssag. o Portuguez Estevão Ribeiro.<br />

Ilabapoama—5 ds., pat. Valente, 123eom.,<br />

m. Francisco Nunes dá Silva, equip. 8: c. ma<strong>de</strong>ira<br />

a Nello dos Bois & Comp ; passag. o Portuguez<br />

José Paz.<br />

Rio <strong>de</strong> S. Joio — 2 ds., hiate «loseplilna, 82<br />

tons., ra. José Antonio G.ivino, equip, 7:e.<br />

ma<strong>de</strong>irs e manlimentos a vários; passags, 1 praça<br />

conduzindo 1 recruta.<br />

Cabo Frio— 16 hs., pat. Rival, 98 toas., TA-<br />

Anionio Francisco Ila Ilha zar, equip. 8: c manlimentos<br />

a vários; passags. Dr. José da Uotta<br />

Azevedo Corrêa, soa mulher e 4 filhos, Luiz<br />

Gomes da Guia, sua mulher e 2escravos.<br />

Macahé—I d , pat. Trovador, 77 tons., to.<br />

Antonio Pinlo Neves, equip. 7: c. café e milho<br />

a Antonio José Barbosa Guimarães; passags.<br />

Manoel Alves Coilinho Prales, Lauienliuo<br />

A 1Tbnso Pizlo, José Ferreira da Silva; os Portuguezes<br />

Joaquim da Coata Leite Sobrinho,<br />

João Baptisla Leal, Antonio Joaquim Gomes,<br />

Manoel Felix Rafego, João Jacintho dos Sanios,<br />

sua mulher, e 1 escrava.<br />

Relapõo doe passageiros sahidos no dia 91, sare<br />

Santos, no vapsr Santa Maria.<br />

C.onstantino Jusliniano da Cosia Aguiar, Francisco<br />

José da Conceição, Francisco <strong>de</strong> Assis Leite<br />

Salles, João Pinto Barbedo, Theodoro da Menezes<br />

Forjas, José Luiz Cardoso <strong>de</strong> Salles Filho, Aah><br />

nio Alberlino <strong>de</strong> Oliveira, Frei Manoel <strong>de</strong> S. Vicento<br />

Ferrar e f escravo, Joaquim Teixeira du<br />

Neves, Joio <strong>de</strong> Paula Mascarenhas, Honorio Ferreira<br />

Salles Pereira, Manoel Carlos Aranles, José<br />

Gonçalves dos Sanios, Frei Vicente Ferreira Alas<br />

do Rosário, Cândido José <strong>de</strong> Souza Soares, Ca*<br />

mi lio Theodoro da Silva, José Bibeiro <strong>de</strong> Barros,<br />

Anionio Rodrigues Duarte Ribas c soa mtilhw,<br />

tenenle Gaspar José Menna Barreto, D.' Maria<br />

José <strong>de</strong> Silva e 1 filha, Paulino Fernan<strong>de</strong>se><br />

Carvalho, Dr. Joaquim Baptisla Rodrigues m<br />

Silva, Joio Baptista da Silva, Joio do Monte<br />

Bastos, Joaquim Bodrígues Cardoso, José Ferreira<br />

<strong>de</strong> Abreu Gue<strong>de</strong>s e 1 escravo, Joaquim José da<br />

Silvai José Diogo Osório <strong>de</strong> Oliveira, Luis Gue<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Moraes Sarmento; o Inglez G. Holdôrti e<br />

Snisso M. Crellon; os Francezes P. Bonginfee<br />

B. Pierre Pcssim; o Italiano S. Geovanni csn<br />

escravo; o Americano H. E. Gepbart; os Portuguezes<br />

José Maria Gomes da Silva Azeredo»<br />

José Joaquim <strong>de</strong> Carvalho, Joio Gaspar Sonlo,<br />

Joaquim Francisco, Joaquim Poreirs ds Silva,<br />

José Domingues Vaz Grany, Manoel <strong>de</strong> Oliveira<br />

Souza e Mello, D. da Costa do Araújo Barras, Ba*<br />

phaal Accioli, 14 lrabalhádores,2 Africanos lirW<br />

e 47 escravos s entregar.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typographia nnrionn!.—W*-<br />

I


MARIO IfflCUL DO<br />

Subscreve-se para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy na typographia nacional á rua da Goarda Velha, e para as províncias nas thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As assignaluras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no flm <strong>de</strong> Narço, JUNHO, Setembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes, Números avulsos 200 réis.<br />

k m o DE <strong>1864</strong> QUARTA FEIRA 23 DB MAIO. NUMERO 11O,<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

uiHitirro<br />

N. 1.202 DF. 8 DK MAIO DF.18G4.<br />

Declara o dia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o mini as filhos do capitão-mõr<br />

Jose Pereira Kilgueiras tem direito á penaêu que lhes j<br />

foi concedida.<br />

Hei por bem sanecionar t}'+.—Cândido Men<strong>de</strong>s dt Almeida, director<br />

geral Interino. — Registrado.—Publicado<br />

na secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios do<br />

Império, em 18 do Maio do 180'».—Fausto<br />

Augusto <strong>de</strong> Aguiar.<br />

UI*INT*:itlO DO IIIPHItll».<br />

3.* tecçào.— Rio <strong>de</strong> Janeiro.— Minislerio<br />

dos negócios do Império, em 33 du Maio <strong>de</strong><br />

1804.<br />

lllm. e Exm. Sr.— Foi presenln a Soa Magesta<strong>de</strong><br />

o Imperador o ofllcio du V. Ex. n. 54<br />

<strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Março ultimo, subinettendo.ao governo<br />

imperial as seguintes <strong>de</strong>cisões que <strong>de</strong>u<br />

ás duvidas que lhe forflo propostas pulo juiz<br />

<strong>de</strong> paz da parochia <strong>de</strong>sta capital*. 1." que, i<br />

vista do arl. 00 da lei <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />

1846, aviso n. 63 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1853,<br />

o arl. 6." das instrucções que baixarão com o<br />

aviso <strong>de</strong> 38 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1849, <strong>de</strong>via ler logar<br />

o eleição para membros dn asssernbléa provincial<br />

no collegio <strong>de</strong>ssa cnpitut, no dia para<br />

isso <strong>de</strong>signado, nio obstante- ler havido <strong>de</strong>mora<br />

do parte da cantara municipal em fazer<br />

a communicação e remei ter uo dito juiz do<br />

paz os livros necessários: 2.* quu a convocação<br />

dos eleitores da parochia dn S. tionçala<br />

<strong>de</strong>via ser feita pelo juiz do paz respectivo o<br />

nflo pelo juiz do paz consullnnlc, segundo a<br />

doutrina do aviso o. 12 do 12 <strong>de</strong> Janeiro<br />

<strong>de</strong> 1848.<br />

B o mesmo Augusto Senhor houve pnr bem<br />

mandar approvar us referidas <strong>de</strong>cisões; a primeira<br />

pnr ser fundada na legislação citada,<br />

segundo a qual o convocação e apenas uma<br />

formalida<strong>de</strong> nflo substancial do processo eleitoral,<br />

cuja falta por si só nlo o annnlla; e a<br />

segunda por ser conforme ao mencionado<br />

aviso <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1849.<br />

O que coinmunico a V. Ex. para seu conhecimento.<br />

Ueos guar<strong>de</strong> a V. Ex.—José Bonifácio dc<br />

Andrada t Sifeo.— Sr. presi<strong>de</strong>nte da província<br />

do Rio-tirando do Norte.<br />

Ml^lMTfKltlO ISA l/a/.IC*!»%<br />

EXPEDIENTE DO IO A 10 DB MAIO Dl <strong>1864</strong>.<br />

Ao minislerio da agricultura, rogando que<br />

ue sirva expedir as convenientes or<strong>de</strong>ns para<br />

que a bordo' <strong>de</strong> algum dos vapores da companhia<br />

<strong>de</strong> uavegaçno do Alto-Paraguay sejflo<br />

recebidos, nm Montevldóo, do capitão Francisco<br />

Nunes da Cunha director da fabrica da<br />

pólvora em Mato Grosso, ou <strong>de</strong> sua or<strong>de</strong>m, os<br />

objectos constantes do documento que se remette,<br />

o transportados para Albuquerque,<br />

on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verão ser entregues ao capitão Joaquim<br />

da Gama Lobo d Eça, director das<br />

•obras da respectiva alfân<strong>de</strong>ga.<br />

— Ao da guerra, remettendo os recenscamontos<br />

doa operários quo trabalharão nas differenles<br />

for ti II cações do Rio <strong>de</strong> Janeiro e <strong>de</strong>ixarão<br />

<strong>de</strong> ser satisfeitos <strong>de</strong> seus vencimentos;<br />

a flm <strong>de</strong> quo se sirva autorisar o pagamento<br />

dos operários nelles contemplados, visto que<br />

os avisos que acompanharão as férias das<br />

obras das forUfleações apenas mandarão io<strong>de</strong>m<br />

nisnr a pagadoria das tropas dos <strong>de</strong>spezas<br />

realizadas.<br />

— A' secção <strong>de</strong> fazenda do conselho <strong>de</strong> estado,<br />

relator O Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy, romcUendo<br />

o ofllcio da legaçao <strong>de</strong> Paris du 6<br />

•<strong>de</strong> Abril próximo (Indo, acompanhado <strong>de</strong><br />

duas cartas dos d i redores das casas <strong>de</strong> moeda<br />

<strong>de</strong> Paris o Hordéos, a fim dc quo a dila secção<br />

-as lenha presente quando houver <strong>de</strong> dar pa- j<br />

recer a respeito da cunhagem da moeda <strong>de</strong><br />

troco sobre que foi consultada.<br />

— A' presidência do Amazonas, com musicando,<br />

em resposta ao seu ofllcio <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong><br />

Fevereiro <strong>de</strong>ste anno, cm que submetleu á<br />

approvação do governo imperial a solução<br />

•que <strong>de</strong>ra á consulta do procurador fiscal da<br />

thesouraria, <strong>de</strong>clarando quo a sentença con<strong>de</strong>mnatoria,<br />

nflo obstante a appellaçio Interposta,<br />

suspendo, como a simples pronuncia, o<br />

exercício dss funeções publicas: —que, segundo<br />

participa o ministério ds justiço, em |<br />

aviso do 18 do Abril ultimo, tendo Sua Magesta<strong>de</strong><br />

o Imperador ouvido o conselheiro<br />

consultor dos negócios da justiça, houve por<br />

bem approvar a <strong>de</strong>cisão que pela <strong>de</strong> accordo<br />

com a doutrina do aviso n. 300 <strong>de</strong> 13 do Maio<br />

<strong>de</strong> 1862.<br />

— A' da Parahyba, <strong>de</strong>clarando, á vista do<br />

80U ofilcio n. 17, em que dl Conta do haver<br />

<strong>de</strong>terminado a remoção do cofre do thesouro<br />

provincial para a lhesouraria <strong>de</strong> fazenda, pela<br />

pouca segurança que olf.-rece o edifício on<strong>de</strong><br />

funeciona aquella repartição: — qoe <strong>de</strong>ve-se I<br />

conservar o dilo rofre no edifício da thesourariu<br />

<strong>de</strong> fazenda somente emquauto não se lizeretu<br />

os concertos e reparos <strong>de</strong> que neressila i<br />

o edillcio do thesouro provincial, e sem<br />

responsabilida<strong>de</strong> alguma da dila lhesouraria<br />

pelas sommas quo se recolherem, ou que |<br />

nello sc achem octualmonte.<br />

DIA II.<br />

Ao ministério da agricultura, rogando, é<br />

vista da requisição da câmara municipal constante<br />

dó sou ofllcio <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Marco ultimo,<br />

que se sirva expedir or<strong>de</strong>m á repartição das<br />

obras publicas, para que seja armado, com a i<br />

possível brevida<strong>de</strong>, o prédio nacional que se<br />

incendiara no beco do CotosHIo, Junto ao I<br />

thcatroduS. Januário.<br />

— Ao -da Justiça, rogando que se sirva<br />

communicar a resolução que tomar sobre o<br />

acto da presidência da Parahyba <strong>de</strong> abrir um<br />

credito do 1:3008000, segundo solicitara a<br />

thesouraria para continuação das <strong>de</strong>spesas<br />

com a guarda nocional no exercício <strong>de</strong> 1863<br />

—<strong>1864</strong>, em conseqüência <strong>de</strong> nlo haver sido<br />

ainda ultendida a requisição que pela mesma<br />

thesouraria já fora feita para o mesmo flm<br />

ao dilo ministério em Outubro do anno passado.<br />

•<br />

— A' recebedoria, mandando restituir ao<br />

coronel reformado do exercito Alexandre<br />

Maria dc Carvalho e Oliveira, membro do<br />

conselho administrativo, para fornecimento<br />

tio arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, a Importância<br />

dos emolumentos e sello que pagou nela referida<br />

nomeação, como so fosse cffecliva,<br />

sendo cila inlpriua, conformo os avisos do<br />

ministério da guerra <strong>de</strong> 80 <strong>de</strong> Março a 30 <strong>de</strong><br />

Abril últimos.<br />

— A' thesouraria do Ceará, <strong>de</strong>clarando, I<br />

em resposta ao seu ofllcio n. 44 du 10 do<br />

Março ultimo, no qual participa a <strong>de</strong>cisão tomada<br />

pela respectiva junta da nao Isentar do<br />

imposto da siza a compra do nato coso feita<br />

peta câmara municipal para as suas sessões:<br />

que foi approvads a dila aecisão, porquanto. I<br />

só nos casos especificados na lei u. 710 <strong>de</strong> 28 I<br />

<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1858, art. 21, po<strong>de</strong>rio as<br />

câmaras municipaes gozar do isenção do pa- I<br />

uamenlo do siza nas compras que Oznrem;<br />

om todos os mais casos, e o dt* que se trata é<br />

um <strong>de</strong>lles, <strong>de</strong>ve pagar o imposto, prevalecendo<br />

assim I doutrina das or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> 28 du<br />

Setembro <strong>de</strong> 1847, ndo: 6 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1851<br />

e entras.<br />

—• A' <strong>de</strong> Mines Geraes, or<strong>de</strong>nando, <strong>de</strong> cota- I<br />

formida<strong>de</strong>coni o aviso do ministério da guerra<br />

<strong>de</strong> 30 d" ivflveinbru ultimo, que mando pagar (<br />

por contada verba. • exercícios findos— a D. |<br />

Clara Rosa do Menezes, viuva do cirurgião<br />

ajudante reformado Luiz da Cunha Menezes,<br />

a quantia do 1 Í)20»ü0ü a que tem direito,<br />

segundo o processo feito pela mesiiiu (lu sou<br />

raria; <strong>de</strong>>indo, porém, antas úe eflW.taer o<br />

pagamonlo, exigir da dita I). Clara que satisfaça<br />

a taxa da herança do valor <strong>de</strong> OuvsOOO<br />

quo lhe coube, por ter fallecido'seu mando j<br />

ab-iutestuto, nio<strong>de</strong>lxnnio'her<strong>de</strong>iros forçados j<br />

ou collaloraes.<br />

iii\i*ti:iiio DA iai:ititt<br />

EXPEDIENTE DO DIA 6 DB MAIO DC <strong>1864</strong>.<br />

1." Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>'» do correnle houve par<br />

bem Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador conce<strong>de</strong>r<br />

reforma, na forma da lei, ao briga<strong>de</strong>iro í.uiz<br />

Manoel <strong>de</strong> Lima e Silva.<br />

— Ao Sr. 1.° secretario do senado, remet­<br />

3.* Directoria.<br />

tendo um exemplar impresso da proposta do<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Santa Cagoverno<br />

Asando as forças <strong>de</strong> terra para o<br />

| tharina, communicando que dn Antuérpia<br />

anno financeiro <strong>de</strong> iHOÜ a 1866 e apresentada<br />

I parlio, com <strong>de</strong>stino a essa provincia, o navio<br />

da câmara dos Srs. <strong>de</strong>putados.<br />

Johann H*rmann conduzindo 55 colonos.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, remettendo o memorial em que Cândido<br />

Francisco <strong>de</strong> Oliveira, servente braça!<br />

com exercício na eaeripturação da 1 .* classe<br />

daquelle estabelecimento, pe<strong>de</strong> ser provido<br />

em uma vaga dc servente <strong>de</strong> escripla.<br />

2. 4<br />

— lo director da colônia do Rio Novo,<br />

I <strong>de</strong>clarando que para serem tomadas aa suas<br />

contas relativas aos mezes <strong>de</strong> Outubro a Dczeiu-<br />

: brodo anno proximo passado, sem que remetia<br />

| os 8 documentos que <strong>de</strong>ixarão do acoinpui<br />

nhal-os, como já foi notado em ofllcio <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong><br />

Directoria geral.<br />

Abril ultimo.<br />

— Ao Sr. ministro da agricultura, commercio<br />

e obras publicas, solicitando expedição<br />

das convenientes or<strong>de</strong>na, a llm <strong>de</strong> que se<br />

dè transporte para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sanios ao tenente<br />

do corpo <strong>de</strong> estado-<strong>maio</strong>r <strong>de</strong> 2.' elasse,<br />

Jacintho Cândido da Silva, ultimamente nomeado<br />

ajudante director da colônia militar<br />

<strong>de</strong> Avanhandava, na província <strong>de</strong> S. Paulo.<br />

-— Ao presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> província do Rio-Gron<strong>de</strong><br />

do Sul, remettendo oa processos <strong>de</strong> conselho<br />

<strong>de</strong> guerra dos soldados TrísiAo Gomes<br />

Ribeiro e Clemente Francisco Pereira, »'sle do<br />

6." batalhão <strong>de</strong> infantaria e aquelle do3.* da<br />

mesma arma; a llm <strong>de</strong> serem cumpridas as<br />

respectivas sentenças.<br />

— Ao da do Maranhão, i<strong>de</strong>m e para o<br />

mesmo llm na dos soldados Leodcgario Aulonio<br />

da Ceia o Pedro Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Araújo,<br />

este do 5. • ba to Ihdo do infantaria o uipjelle do<br />

corpo <strong>de</strong> guarnição da mesma provincia.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, i<strong>de</strong>m para n<br />

mesmo flm, oa dos soldados Manoel Joaquim<br />

do San t'An na, José Antonio do Nascimento,<br />

José Joaquim du SanfAnna, Joaquim Cyrillo<br />

nu Paixão e Manoel José Feilosa; este do 9.*<br />

batalhão <strong>de</strong> infantaria e aquelles do 2." da<br />

mesma arma.<br />

— Ao da do Rio <strong>de</strong> Janeiro, communlrando<br />

que se achão expedidas as convenientes<br />

or<strong>de</strong>ns, para que seja <strong>de</strong>volvido o indivíduo<br />

<strong>de</strong> nome Rogério Aulonio da Silva, vindo da<br />

mesma província coui <strong>de</strong>stino ao exercilo, por<br />

ter provado que serviu 6 annos no corpo policial<br />

da corto, o quo o isenta da recrutamento.<br />

—. Ao da <strong>de</strong> R. Paulo, i<strong>de</strong>m em resposta<br />

ao seu oHlcio dJc 39 <strong>de</strong> Marro ultimo, que foi<br />

approvada a exoneração que <strong>de</strong>u ao tenenle |<br />

Júlio Ignacio <strong>de</strong> Azevedo Marques, do rargo"!<br />

<strong>de</strong> recrulador que provisoriamente exercia, 1<br />

<strong>de</strong>vendo propor oulro indivíduo que. substilua<br />

o dito tenente naqurlle logar.<br />

3." Directoria geral:<br />

Ao director do archivo militar, remeitendo<br />

para informar, o orçamento das obras precisas<br />

ao quartel do campo <strong>de</strong> üoriquo e o<br />

relatório das que se fizerão alli.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o relatório doa<br />

trabalhos que correrão por conta da repartição<br />

das obras militares da Rahia.<br />

— Ao do arsenal <strong>de</strong> giicra da corte, para<br />

que Informe se jà foi remei tido pnra a provincia<br />

do Paraná o fardamento que se mandou<br />

fornecer ao respectivo corpo <strong>de</strong> guarnição.<br />

— Ao das obras militares da corte, man<br />

dando aceitar a proposta <strong>de</strong> Francisco Pereira<br />

<strong>de</strong> Mattos para as obras da enfermaria que<br />

se vai estabelecer na fortaleza <strong>de</strong> Santa<br />

Cruz.<br />

4.* Directoria gerai.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que se<br />

digno mandar pagar a vários credores <strong>de</strong>ste I<br />

ministério a quantia <strong>de</strong> 20:4008643, <strong>de</strong> fornecimentos<br />

feitos no correnle exercido.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m a <strong>de</strong> 10:7578132.<br />

I<strong>de</strong>m ao arsenal <strong>de</strong> guerra na corte, no referido<br />

exercício.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Espirito<br />

Santo, mandando continuar, no semestre <strong>de</strong><br />

Julho a Dezembro, a mesma etapa <strong>de</strong> 300 rs. 1<br />

do semestre eorrente.<br />

— Ao da <strong>de</strong> S. Pedro do Sul. enviando, I<br />

para os convenientes lins, a guia tia retlurção I<br />

da consignação quo fazia em Senta Calhnriua<br />

o aiferes do 8.* batalhão <strong>de</strong> infantaria Cola- I<br />

tiio Teixeira <strong>de</strong> Azevedo. T<br />

— Ao director da hospUal militar, i<strong>de</strong>m,<br />

para informar, o requerimento em qtte João<br />

Cardoso <strong>de</strong> Barros pe<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> pão<br />

qun forneceu aquelle estabelecimento em na<br />

mezes <strong>de</strong> Fevereiro o Março últimos.<br />

— Ao inspeetor da pagadoria dns tropas,<br />

mandando aceitar e. pagar a lleruiann Srhlobfick<br />

iV Comp., as feiras daflf9i382, 3119370<br />

o 5060381, provenientes dos vencimentos dos I<br />

empregados e do ti estaca meu Io dn colônia du<br />

Urucií, bem como da força dt» 1 .• bulalhão <strong>de</strong><br />

artilharia estacionada na ^referida colônia,<br />

tudo no mez <strong>de</strong> Março Iluda.<br />

— Ao mesmo,, i<strong>de</strong>m, atli.ui.tar ao 4." batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria a quantia <strong>de</strong> MHlOvMMO<br />

pnr conta das etapas venais do I <br />

Ilassarão para a 3.* e <strong>de</strong>-i. pura 3.', *em <strong>de</strong><br />

bale SS seguintes proponições <strong>de</strong> lainar i lios<br />

Srs. <strong>de</strong>putados: f autorisando o governa n<br />

conce<strong>de</strong>r ao juiz <strong>de</strong> dlrril» Luiz Pinto «to<br />

Mira n di MonleiHi<strong>de</strong>nle dm pala 8 dn SPSSflo SUgUÍIlte:<br />

3.* discussão tsw parecer da ounuaunèra nV<br />

coiisiiiuição, conce<strong>de</strong>ndo licença ara dn. senn<br />

dor Vieira da Silva para ratirei-oe a »uo pw<br />

vincia e ir á Europa; e irabulliaa<strong>de</strong> comuiiss<strong>de</strong>s.<br />

Levantou-se a Sessão és 11 horas e meia d.i<br />

manhã. — Vitron<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>tile.—<br />

Joté da Sdru Ua fia, 1." ser reta rio. — //•*; -<br />

culana Ferreira Penna, %* secrètatlo.<br />

ACTA Pt 28 M MAIO ttp. 1884.<br />

Presidência da Se. ujetenêi da Abaeté.<br />

A's 11 heras dn mahhã fez-se a chamada e<br />

arhurão-sn prvonnfes os Srs. viMundV dn<br />

Abaeté, Mafra, Teixeira <strong>de</strong> Souza, Almeida a<br />

Albuquerque, Ferreira Penna, Men<strong>de</strong>s ms


Sanios, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sanocahabarão, <strong>de</strong> S. Lou­<br />

Sendo o Banco do Brasil o primeiro estaborenço,<br />

Fnmpc* Aj-aujoJtihA-.iro, marquei <strong>de</strong><br />

leeimentC dé credito, |"»r sua importância, ò<br />

Caxias, Jobim, Souza o Mello, Cttnl» vcsanrt- A' 1 hora da tardo apresentou-se o Sr. mi­ governo jamais <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> prestar-lhe o necellos,<br />

Siqueira o Mello, itodrigiies Silva. nistro do Império, e leu uma proposta abrindo cessário apoio e proteeçào, «çiüpre que COT<br />

Dantas, viscon<strong>de</strong> do Suassuna, marquez dc um credilodo 55V.0009Ü0O pará as <strong>de</strong>spesas estabelecimento tem a elle recorrido; e, com<br />

Abrantes, Souza Ramos, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> ítabo- •a assembléa geral.<br />

Bando no zelo dos qne o dirigem, o governo<br />

,. raliy, barão <strong>de</strong> Antonina, flttoui. Viscon<strong>de</strong> A proposta foi remettida á segunda com­ folga <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r asseverar que o banco marcha<br />

da Boa Vista, barão do Pirapama, Zacarias, missão <strong>de</strong> orçamento<br />

na orbita legal, e que presta o concurso <strong>de</strong><br />

'Nabuco, Cândido liaplista a D. Manoel.<br />

FaltàvÊo com causa participada os Sr*. barão<br />

I 2.* Pane.<br />

| seus serviços da melhor .vonta<strong>de</strong>, quando o<br />

I<br />

mesmo governo dclles necessita.<br />

do ÇnU/gipo, barão <strong>de</strong> Maroim, barão <strong>de</strong>Qua- Continuou a discussão do projecto <strong>de</strong> res­ Caixa* fiiiaes do ItanCo rife Brasil.— O<br />

rahim. Cândido Borges, Euzcbio, Souza Queiposta i Ia lia d throno.<br />

exame dos quadros ns. 42 n 'i.'J pertenceules<br />

roz, Paula Pessoa, Nu ira da Silva, Dias Vieira, A discussão ilcou adiada pela hora.<br />

l As caixas fiiiaes <strong>de</strong> S. Pa um e Minas, pa parlo<br />

Siuimtni, Silveira da M«dia. Fernan<strong>de</strong>s Tor­ Comparecerão <strong>de</strong>pois do aberta a sessão ot I relativa á emissão, sem atten<strong>de</strong>r se ao disposto<br />

res, Dias <strong>de</strong> Carvalho, Paronhos, marquei <strong>de</strong> Srs. Domiciano, Luiz Felippe, Barros Bar­ [ noa estatutos quo brfWrão espis caixas, faria<br />

Itanhaeiii, viscon<strong>de</strong> du Jcqiiilmhonha o visreto» Nery, Feitosu, Bezerra Cavalcanti, Ara- I soppór quo cilas exce<strong>de</strong>rão US limites legaes;<br />

cou di; <strong>de</strong> Mara aguapé. ; o s«m participação os gtoe Mello, José Bonifácio. Ribeiro, Serafleo, mas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que so observar que ellas fazem<br />

Srs. Ferraz, barão <strong>de</strong> Muritiba, Sousa Fi umo, i barão <strong>de</strong> Mauá, (iodoy, Sampaio, Silva Po- um só o o mesmo todo cóíii a caixa matriz, e<br />

Carneiro <strong>de</strong> Campos. Paula Almeida, l'imenta [ reira e Dantas.<br />

que o fundo disponível o a carteira <strong>de</strong>sta<br />

Bueno, Fonseca. marques <strong>de</strong> Caxias e vis­<br />

Fallárao com participação ns Srs. Mello I servem <strong>de</strong> garantia á emfnfln daquellas, cescon<strong>de</strong><br />

do Üruguaj'.<br />

Franco, Brandão, Manoel Joaquim e Sá e ' será todo a duvido c virá o convicção <strong>de</strong> que<br />

Nao havendo numero suflicicnte <strong>de</strong> Srs. se­ Albuquerque.<br />

as minguadas forçai dai d uns caixas são supnadores,<br />

o Sr. presi<strong>de</strong>nto <strong>de</strong>clarou que nio<br />

prldas pelas da caixa matriz que legolisão us<br />

A or<strong>de</strong>m do dia para a manha 6 a mesma<br />

podia haver sesslo.<br />

suas operações.<br />

<strong>de</strong> hoje.<br />

o S«. 1. • itciiTAMo <strong>de</strong>a conta <strong>de</strong> um<br />

Levantou-se a sessão is 4 horas da tar<strong>de</strong>. Assim é que a culxa du Ouro Freio figura<br />

oflicio do tf. viscon<strong>de</strong> du Jequitinhonha, daem<br />

Fevereiro proximo passado cddt urna cir*<br />

' tido du hontem, coinniunlcando ao senado<br />

colação dc 1.758:1809000 e it <strong>de</strong> S. Paulo<br />

qun li achava qesta capital, e que compare­<br />

com a <strong>de</strong> 4.481 :«IO*óVd. quuulo c primeira<br />

ceria íi sessões logo quo lhe foice possível.— IIOCIUBENTOS OFFICIAES. linha apenas recursos proprioa para a emis­<br />

Inteirado»<br />

são dc 4ftS.'li|p8t8 e a segunda para a <strong>de</strong><br />

Poín Sn. 4V* SM.aEM RIO foi lida a redsrçio ttelatorlo do ministério da fazenda 0üO:2Gl9G2O.<br />

dai vtitinia.au do ornado u proposição dc câma­ apresentado á assembléa geral<br />

ra dos Srs. <strong>de</strong>putados quo approva o contracto legislativa nn segunda sessão dn<br />

O que Oca dito a rospeilo das emissões dcSlns<br />

Com o viscon<strong>de</strong>, do Barbacena para lavrar décima Uegrunria legislatura pelo caixas fiiíaos podo suene<strong>de</strong>r a respeito da cir­<br />

linhas <strong>de</strong> caivAo <strong>de</strong> pedra na província <strong>de</strong> ministro e seeeetavio <strong>de</strong> estado culação dn caixa motriz, a qual, esgotada a<br />

Bahia Coihnriiia» — Ficou sobre I mesa • don negócios da fazenda, .José emissão correspon<strong>de</strong>nte ao seu fundo dispo-<br />

Pedro Irias <strong>de</strong> Carvalho.<br />

tiivel, lem a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> einiltir sobre os das<br />

Em seguida o Sr* presi<strong>de</strong>nte disse que na<br />

Inibi <strong>de</strong> matérias <strong>de</strong> interesse publico que pu­<br />

(Continuação do n. 111.)<br />

<strong>de</strong>ssem mr dadas para a ur<strong>de</strong>m do dia, dava<br />

para amanhã a mesma jíi <strong>de</strong>signada.— lis- i SOCIEDADES AXONVMAS BANCARIAS. '<br />

ratada dr Atesta, presi<strong>de</strong>nle.— iéei <strong>de</strong> Silra As associações, que no Brasil po<strong>de</strong>m re­<br />

Mnfgm, I.* secretario.— Hercuiano Ferreira I ceber esla <strong>de</strong>nominação e <strong>de</strong> qun o governo<br />

Feima, 2." secretario.<br />

tem noticia, são as scguinles:<br />

Banco dn Brasil.<br />

Caixa Filial <strong>de</strong>lh* nn Pará.<br />

I amara d OU Srs. Ile nu In «los. Dita »<br />

Maranhão.<br />

Dita »<br />

SESSÃO FM 24 DF. MAIO UE <strong>1864</strong>.<br />

Pernambuco.<br />

Dita »<br />

Bahia.<br />

Pren<strong>de</strong>ndo éa Sr. Francisco Soai For lado. Dita »<br />

Ouro-Preto.<br />

Data »<br />

A's 11 1/2 horas faz-se a chamada e achão-<br />

S. Paulo.<br />

se presentes os Srs. Furtado, Franco <strong>de</strong> Al­<br />

I Ma N<br />

Rio Gran<strong>de</strong> dc Sol,<br />

meida , Saldanha Marinho, Lopes Nello.<br />

| Banco Rural : llypothecario. •<br />

Limpo <strong>de</strong> Abreu, José Ângelo, C. Ottoni,<br />

Dito da Bahia<br />

Val<strong>de</strong>íaro, Martinfio, Affonsn Alves, Horta,<br />

DitO da Pernambuco.<br />

José Jorge, Pamplona, Ferreira da Veiga,<br />

Dito do Maranhão.<br />

Soulo, Souza Ban<strong>de</strong>ira, Raio), Libcralo, Ro­<br />

Dilo dq Rio Gran<strong>de</strong> dc Sul.,<br />

drigues Júnior, Figueiredo, Carneiro <strong>de</strong><br />

Socieda<strong>de</strong> Commercio, na Bahia.<br />

Campos, J. Madureira, Tiberio, Lnltlo da<br />

Caixa Econômica, i<strong>de</strong>m-<br />

Cunha, Jacobina, C. Madureira, Abelardo,<br />

Caixa Reserva Mercantil, i<strong>de</strong>m.<br />

barão do Rio Claro, Viriato, Brfilas, Chagas<br />

Caixa Commcrcial, I<strong>de</strong>m.<br />

Lobaio, Fialho, C. Ribeiro, Flores, José<br />

Calas Hypotliccaria, i<strong>de</strong>m.<br />

. Caetano, Lima Duarte, Costa Guimarães, De<br />

Caixa <strong>de</strong> Economias, i<strong>de</strong>m.<br />

Lamarr-, Felinlo, Costa Machado, JJspirfdlflo,<br />

Caixa Commerciol nas Alagoas.<br />

Andra<strong>de</strong> Pinlo, Paula Souza, Fonseca vianna,<br />

London and Brasil ia n Bank.<br />

Pinlo <strong>de</strong> Mendonça, Cotia Pinto, Marcon<strong>de</strong>s,<br />

Rrasiliau and Portugueze Bank.<br />

rrvm/n Carvalho, Ribeiro da Luz, Moura, Jun- Com exeepçin <strong>de</strong>sta ultima, que agora<br />

ira, barão <strong>de</strong> Porto Alegre, barão <strong>de</strong> Pra- começa suas operações, <strong>de</strong> todas ss outras<br />

, Paula Sanios, Nebias, Sflvíno, Moreira, lem o governo dado conta em rtodtorlos an­<br />

Fernan<strong>de</strong>s Moreira, Alvim, Oclavlano e Moteriores. Continuara! este trabalho para Inforrena<br />

Brandlo.<br />

mar-vos do seu calado actual.<br />

Com parecem <strong>de</strong>pois da chamado, os Srs. fíanco do Brasil.—O capital <strong>de</strong>ste banco<br />

Cesur, Lindolfo, Alfonso Celso, Epaminondas, foi elevado, como sabeis, a 33.000:0009000,<br />

KatiCrona, João Leite, Theodoro, Fleury, em virtu<strong>de</strong> da aulorlsação conferida pela ro*<br />

Carrão, Pedro Luiz, Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida, i solução n. 1.172 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1868 e<br />

11 abe lio, e Burlam: (|ue.<br />

dn <strong>de</strong>creto' n. 2.970 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro do<br />

Abrio-Se n srSSlo ao meio-dia.<br />

mesmo anno. Alé o mez do Setembro do<br />

0 Sl. 1.* SECftETAmo <strong>de</strong>u conta do se­<br />

anno passado o valor realizado dé suas acções<br />

guinte<br />

era <strong>de</strong> 4/5 do nominal.<br />

A directoria, tendo resolvido completar o<br />

EXPEDIENTE.<br />

o pi tal do banco, lez então uma chamada <strong>de</strong><br />

Cm officio do ministério do império, datado 10 %, e em Janeiro <strong>de</strong>ste enrra outra <strong>de</strong> igual<br />

<strong>de</strong> 88 do corrente, enviando cópia dat actas valor, ns doa cs so verificarão nos prazos mar­<br />

da itova eleição <strong>de</strong> eleitores quo teve logar na cados, salva a pequena diff.-rença <strong>de</strong> 3:5409<br />

purochia do Porto dns Caixas.—A' com missão proveniente <strong>de</strong> accionistas ímpontuaes.<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>res ,<br />

O quadro n, 41 <strong>de</strong>monstra claramente o<br />

Outro do ministério <strong>de</strong> agricultura, datado que fica referido.<br />

<strong>de</strong> 21 do mesmo, enviando uma representação A emissão da caixa matriz, que no flm dc<br />

em que a câmara municipal <strong>de</strong> Piuinhy, da Fevereiro proximo passado po<strong>de</strong>ria elevar-se<br />

provincia <strong>de</strong> Minas pe<strong>de</strong> a consignação <strong>de</strong> a 41.131:1359486, COMO indica o mesmo<br />

6:0009000 para o concerto da estrada que quadro, não exce<strong>de</strong>u <strong>de</strong> 25.410:9409. ficando<br />

passando pnr aquelle município, se dirija 4 aquém da autorisads 15.711:2159000 consi­<br />

província <strong>de</strong> Goyaz,—A' 8.» com missão <strong>de</strong> <strong>de</strong>rando-a isoladamente.<br />

orçamento.<br />

Etn todo o período <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Junho<br />

Outro do ministério da marinha, datado <strong>de</strong> <strong>de</strong> 1863 até flm <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong>ste anno, em<br />

hpnleth, participando qoe por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> que o banco entrou no limite legal, conser­<br />

hontem tora nomeado ministro da guerra no vou-se clle não só nas condições dc seus esta­<br />

Impedimento do Sr. conselheiro José Mariano tutos, como ainda com margem a favor da<br />

dn Mattos.—Inteirada.<br />

emissão.<br />

Um requerimento da irmanda<strong>de</strong> do San­ As letras <strong>de</strong>scontadas aprescnlavão naquéltíssimo<br />

Sacramento e <strong>de</strong> Nossa Senhora da la época um saldo existente em certeira <strong>de</strong><br />

Conceição da villa do Cangussú, provincia do 33,910:7499375, superior ao valor da emissão.<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, pedindo dispensa para O saldo das letras caucionadas era <strong>de</strong><br />

passair bens <strong>de</strong> raiz.— A' com missão dc fa­ 6.319:4159000. Dc Outubro do anno passado<br />

zenda.<br />

cm diante esta conta ofíerecc um algarismo<br />

Outro <strong>de</strong> Joaquim Simões Datlro e Silva, superior ao dos mézos antece<strong>de</strong>ntes, nolando-<br />

pedindo aer admitlido ao acto do f .* anno se que, ao passo que sc aügmeatou o valor<br />

Ao direito do Recife, fazendo | a<br />

'** W ras<br />

responsável pela quanlia <strong>de</strong> 6009000, c a <strong>de</strong><br />

CajjÃ.s prdnjae dl :.^f0^)í8.<br />

7.* Quo Ris Cofres do banco dq Brasil<br />

blfsip daqnime pslabrlecimenlo, apurada a<br />

quanlia db 3IS:7289t77.<br />

Somniados estes saldos, <strong>de</strong>Ve importar o<br />

I activo do banco <strong>de</strong> quo me oecupo, em<br />

I 567:5539741. não se contando com os títulos<br />

[ em liquidação.<br />

Esln soturna tom dc fazoi; face:<br />

1." Ao pagamento dn emissão nflo recolhida<br />

no valor <strong>de</strong> 48:8509000.<br />

2<br />

ditas duas caixas. Iodas as vezes que ellas offerecerem<br />

para isso a necessária margem.<br />

Vô-so dos respeeli vos quadros que nos mezes<br />

<strong>de</strong> Março a Maio dc 1863 as emissões das caixas,<br />

<strong>de</strong> qúe me oecupo, exce<strong>de</strong>ntes ao seu fundo<br />

disponível, não assentav Ao sobre garantia da<br />

caixa matriz; mas, attetidondo-se á nota<br />

lançada nos quadros <strong>de</strong>sta, cm que so trata<br />

dos excessos causados pela emissão do triplo,<br />

concedida pelo <strong>de</strong>creto n. 8.054 <strong>de</strong> 38 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

do mesmo anno, II ca tá explicada esta<br />

espécie.<br />

As outras operações forflo rcgularcs e constão<br />

dos mencionados quadros.<br />

Quanto ás caixas fiiiaes creadas no Pará,<br />

.Maranhão, Pernambuco, Bahia a ltio Gran<strong>de</strong><br />

dc Sol, os quadros <strong>de</strong> on 4» s 48 dão noticia<br />

da todas aa suas transacções, assim como dss<br />

emissões reaiisndas' e das garantias sobre que<br />

assenlão.<br />

Na emissão <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>stas caixas nutflosc<br />

excessos que são <strong>de</strong>sculpados pela impossibilida<strong>de</strong><br />

dc conseguir-se momentaneamente<br />

a necessária reslrlcçlo; <strong>maio</strong> banco emprega<br />

todos os esforços para que as suas caixas se<br />

conservem nos iimjlcs legaes.<br />

A caixa filial creada na província do Ceará<br />

não foi ainda instailada; acredito que subsistem<br />

as causas que a administração do banco<br />

tem indicado cm seus relatórios, tratando<br />

<strong>de</strong>ste assumpto.<br />

Banco rural 9 hypolhecario. —Esle banco,<br />

a que o governo conce<strong>de</strong>u faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>cmittir,<br />

<strong>de</strong>slslio <strong>de</strong>sse favor, para occupnr-se somente<br />

das operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto e dó déposilo.<br />

Tendo começado a recolher as suas notas<br />

em Outubro <strong>de</strong> 1862, não pnu<strong>de</strong> ainda concluir<br />

esta operação, por que <strong>de</strong>ixarão 86 ser<br />

apresentadas quatro notas <strong>de</strong> 5009000, no<br />

vdlor <strong>de</strong> 2:0009000; 19 <strong>de</strong> 2009000, no valor<br />

<strong>de</strong>.J:800»000; 08 rt> 1009000, na Importância<br />

dn 6:8009000 ; e 1Ô2 du 5O8O00 que montão<br />

a 6:1P09000: lotai 18:700^000.<br />

Para garantir o pagamenlo <strong>de</strong>sta somma<br />

conserva o banco cm apólices da divida publica<br />

um fundo <strong>de</strong> 15:6009000, cm ouro<br />

28:6009000 c em notas do Ihesouro superiores<br />

a 59000 a quanlia <strong>de</strong> 7:0009000.<br />

As transacções <strong>de</strong>sta socieda<strong>de</strong> bancaria<br />

constão om sua máxima parte dc letras <strong>de</strong>scontadas<br />

o <strong>de</strong> empréstimos garantidos por<br />

cauções dc lilulos commereiaès e por hypo-<br />

Ihecas, sobre cuja imporlancia os mutuários<br />

asslgnão letras.<br />

A primeira <strong>de</strong> laes operações importava<br />

em Fevereiro próximo passado mr somma <strong>de</strong><br />

24.652:3789797: a segunda cm 800:2449000:<br />

e a terceira, finalmente, cm 2.535:7819557;<br />

ao todo 28.008:3999254.<br />

Para fazer face a eslas operações apenas<br />

tem o banco um capital dc 8.000:0009000<br />

realizado; ps outros 20.000:0009000 forão<br />

suppridos com us <strong>de</strong>pósitos c coutas correntes<br />

, qoe no referido mez do Fevereiro montarão<br />

a 23.212:6359894.<br />

Alguns prejuízos tem soffrído este estabelecimento<br />

e se dcprehcn<strong>de</strong>m da conta — Títulos<br />

em liquidação -—que vem mencionada<br />

em seus balancetes. E' possível qué a somma<br />

dn 704:7029319, em que c|!n importa, não<br />

caucionadas, diminuiu o das <strong>de</strong>s- seja totalmente insotuVel.<br />

anlfs nxeme.<strong>de</strong> latim.— A* commirsão <strong>de</strong> contadas.<br />

Seu fundo <strong>de</strong> reserva monta a 1 000:0009,<br />

instrucção publica.<br />

Este excesso encontra sua natural explica- garantia sofBrierrte para preservar os accio-<br />

lo no facto dc haver o banco feito nessa nislas dos prejuízos apontados.<br />

ORDEM DO DIA. Ípoea uma operação avuKada <strong>de</strong> empréstimo O divi<strong>de</strong>ndo do semestre ultimo foi <strong>de</strong> 6 */•»<br />

1.* porte.<br />

sobre garantia <strong>de</strong> apólices da divida publica : como po<strong>de</strong>rcis ver no quadro n. 49 cm que '<br />

é, pois, nma circumstancia extraordinária e<br />

Continuou a discussão do projecto relativo<br />

sc achão extractadas as principaes transações |<br />

não nm facto normal.<br />

á estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro II, com as<br />

dcsla associação.<br />

emendas apoiadas'.<br />

O dinheiro tomado a prêmio, que no mez A taxa dos <strong>de</strong>scontes acompanhou sempre j<br />

Foi apoiada a<br />

dc Junho proximo psssado era superior a<br />

seguinte emenda do Sr.<br />

a do banco do Brasil om Iodos os períodos<br />

Barros Barreto:<br />

13.000:0009, hoje pouco exce<strong>de</strong> <strong>de</strong> 900:0009, do anno bancário.<br />

nio porque espontânea monte fosse retirado<br />

« Artigo. Fica o governo autorisado a sub­<br />

Banco commr.rclal e agi icoln em liqui­<br />

pelos <strong>de</strong>positantes, mas porque o banco revencionar<br />

a actual companhia da estrada <strong>de</strong><br />

dação.— Foi-me presente um balanço <strong>de</strong>ste '<br />

solveu suspen<strong>de</strong>r esta espécie du o iterações.<br />

ferro <strong>de</strong> D. Pedro fl no termo das emendas<br />

estabelecimento, em que se <strong>de</strong>monstra o es­<br />

O Jogo das contas correntes enlre a caixa<br />

ao artigo prece<strong>de</strong>nte eom a quarta parte do<br />

tado <strong>de</strong> soe liquidação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong><br />

matriz c CS fiiiaes po<strong>de</strong> <strong>de</strong>prehcn<strong>de</strong>r-se do<br />

capital garantido 38:0009000 <strong>de</strong>vendo in­<br />

18<br />

cionar neste Império, como companhia bancaria,<br />

<strong>de</strong> que p requerenle ò um dot ffiftr<br />

ctores.<br />

Os estatutos por quu ao d ovo reger o extor<br />

belecimcnto lixarão u capital dc £ 1.000.000,<br />

com dc lino a (Vzer operações bancarias liò<br />

Brasil o em Portugal; por via dd agonoias<br />

creadas em cada um <strong>de</strong>stes paixos, snbofur<br />

nadas á meta dos dí redores, qué dbvoin residir<br />

etn Londres.<br />

O governo, na fôrma do <strong>de</strong>creto 11.2.711<br />

du 10 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1860, consultou a so»<br />

melhanln respeito 48 secçõos do fazenda o Império<br />

do conselho db estado, e, á vista dóscll<br />

parecer, resolveu em 23<strong>de</strong> Dezembro prrixilho<br />

passado qué o nove instituição se achava sc<br />

caso dó EonÁBoitd Brasieignr ttanlt, e le Hw<br />

podia conce<strong>de</strong>i*cornou esle, e com ns miismw<br />

cottdiçõi'» do <strong>de</strong>creto n. 2.879 <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Oi>W*<br />

bro <strong>de</strong> 1802, auloflsnção para iustullãr-sc<br />

' nesla capitai o operar como banco <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos<br />

c <strong>de</strong>scontos.<br />

Em' visla <strong>de</strong>sta resoluçílo baixou odacretC<br />

imperial n. 3.212 do Bd db Bi^embro da<br />

1863; perinittíndo a instai lação nesta oMe<br />

da referida companhia com as snguítilrarendições<br />

:


1.' Que esl o banco, alé cri das operações<br />

<strong>de</strong> cambio, *e limitará • fazer Unicamente<br />

aqucllns que forem pcrmillidns aoa bancos<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos c <strong>de</strong>pósitos, ornados ho império<br />

do Brasil por autorisação do po<strong>de</strong>r executivo,<br />

e aclualmente são as constantes do $ 3.° do<br />

art. 1 * do<strong>de</strong>creto n. 2.711 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong>i860; ficando o mesmo obrigado a publicar<br />

pela imprensa, <strong>de</strong>ntro dos primeiros oilo dias<br />

<strong>de</strong> cada mez, o balanço explicado das operações<br />

eflectuadas no mez anterior.<br />

2.' Quò a companhia do Brasilian and<br />

Porluguese tfanft »ubinetlcrá a administração<br />

àesto estabelecimento as leis e regulamentos<br />

que regem oo Brasil, ou regerem no futuro<br />

os outros estabelecimentos da mesma natureza,<br />

fundados por socieda<strong>de</strong>s anonymas.,<br />

3.' Que as questões suscitadas no Brasil,<br />

entre terceiros c a administração <strong>de</strong>ste banco,<br />

ou <strong>de</strong> suas agencias, serão submcttldas á <strong>de</strong>cisão<br />

doa tribunaes brasileiros.<br />

4." Que o mesmo banco só dará começo ás<br />

suas operações <strong>de</strong>pois do ter em caixa 2o %<br />

do seu capital, o <strong>de</strong> haver preenchido por<br />

outra parte us formalida<strong>de</strong>s exigidas pelo<br />

art. 4.' do referido <strong>de</strong>creto n. 2.711 da 19<br />

dc Dezembro dc 1860, fazendo ouiroslm<br />

publicar noa jornaes <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r circulação<br />

<strong>de</strong>sta capitai as Instrucções regulamenta res<br />

qud o conselho director, estabelecido em ln<br />

Rlaterra, tiver dado aos dl redores no Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, repetíndo-so essa publicação, Iodas<br />

ns vezes que taes instrucções forem alteradas<br />

ou modificadas,<br />

5. 4<br />

Que n duraçflo do Bràsitian and Por­<br />

luguese Bank no pleno exercício <strong>de</strong> suas funeções<br />

será <strong>de</strong> vinte annos, so o governo imperial<br />

nao autorisar opporlunamenlc a prorogação<br />

<strong>de</strong>ste prazo, durante o qual nenhuma alteração<br />

dos acluaes estatutos po<strong>de</strong>rá ter execução<br />

no Brasil sem a prévia approvação do<br />

mesmo governo.<br />

6." Qoe o governo imperial po<strong>de</strong>rá nomear,<br />

quando julgar conveniente, um oe mais commissarios,<br />

para o fim <strong>de</strong> examinar oe livres,<br />

e o estado dos negócios do referido banco,<br />

tendo o direito <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar a liquidação <strong>de</strong>ste<br />

estabelecimento, e <strong>de</strong>clarar dissolvida a associação<br />

a que elle pertence, quando fôr provada<br />

a violação <strong>de</strong> uma ou atais cláusulas acima<br />

Indicadas,<br />

Mais tar<strong>de</strong> provarão os dircctpres <strong>de</strong>ste estabelecimento<br />

com documentos apresentados<br />

ao Ihesouro qne o mesmo so achava habilitado<br />

«•om Somma igual a 25 •/. do seu capital para<br />

começar ss suas operações, e bem assim qúe<br />

ha vifio ja recebido os instrucções do conselho<br />

director, exigidas pelo <strong>de</strong>creto supracitado |<br />

do28do Dezembro, as quaes corrião impressas<br />

no Diarip Oflicial, »•<br />

Não. havendo, pois, duvida alguma a respeito<br />

da permissão que elles solicitarão para<br />

daf começo aos seus trabalhos, expedio-so<br />

em 16 do Fevereiro ultimo aviso oos ditos I<br />

directores, em que este ministério <strong>de</strong>u autorisaçao<br />

.pura que pu<strong>de</strong>sse <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo o mosmo<br />

banco funecionar, na fôrma das disposições<br />

dos seus estatutos, combinadas com as do<br />

<strong>de</strong>creto n. 3.212<strong>de</strong> 28<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1863.<br />

Deste estabelecimento não possuo ainda o<br />

thesouro bdlancéto algum, <strong>de</strong> que possa colher<br />

informações para vosso conhecimento a<br />

respeito <strong>de</strong> suas transacções.<br />

Socieda<strong>de</strong> Commercio. —Em 22 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

<strong>de</strong>ste anno teve logar a assembléa geral<br />

dos accionistas <strong>de</strong>sta associação para ouvir<br />

lêr o relatório da competente directoria, correspon<strong>de</strong>nte<br />

aos semestres 29.° e 30.*, findos<br />

om Dezembro <strong>de</strong> 1863.<br />

Neste documento dizem os directores que o<br />

estabelecimento, confiadoá sua administração,<br />

não marcha ainda <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com os<br />

seus bons <strong>de</strong>sejos, por se não lerem totalmente<br />

<strong>de</strong>svanecido es impressões legadas pela crise<br />

por que passarão aquella e outras socieda<strong>de</strong>s<br />

idênticas.<br />

Esperançados, porém, <strong>de</strong> sua rohabilitaçflo<br />

es.primem-.so assim: « Não obstante, senhores,<br />

elle (o esta bolcei mon to) so vai restabelecendo,<br />

embora com graves prejuizos, qun nflo sô tem<br />

absorvido as cifras que existião em fundo<br />

do reserva, como. ameação as futuras, visto<br />

quo na máxima parle as concordatas c<br />

moratórias concedidas com enormes abatimentos<br />

so tornarão iIlusórias, do fôrma quo<br />

nos seus vencimentos se vão repetindo as<br />

mesmas fallencias, e eom ellas se per<strong>de</strong> aquillo<br />

que se esperava receber.<br />

« Neste citado do incerteza tomou a directoria<br />

a <strong>de</strong>liberação dc nlo conce<strong>de</strong>r mais<br />

alguma senão a dinheiro á vista, ou com<br />

Banca idônea; cone este melhodo recebe-se<br />

menos, porém certo, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> ser este<br />

pouco <strong>de</strong>spendido em commissões e outras<br />

<strong>de</strong>spezas, além da interminável liquidação.<br />

Daqui resulta o augmento da cifra dc firmas<br />

laIIidas, que vai suecessivamente subindo, e<br />

por isso pedimos a vossa atlenção pura esta<br />

verba, cittenuando-a <strong>de</strong> alguma fôrma com o<br />

pequeno sacrifício do 5 */„ addirionaes para<br />

reforçar o fundo <strong>de</strong> reserva, que ficará sendo<br />

<strong>de</strong> 10 */ u, ovilando-Su assim um <strong>maio</strong>r sacrifício,<br />

que será inevitável, esperando por isso<br />

a valsa approvaçãtf. »<br />

• A cotação das acções, diz o relatório, é mais,<br />

vantajosa qne a do outros osiabeh-cimenlos<br />

idênticos, apezar da Uolavel subida do <strong>de</strong>s<br />

conto <strong>de</strong>jJas. que, sendo <strong>de</strong> 6 °/„ nó 29.* semestre,<br />

foi até 18, don<strong>de</strong> <strong>de</strong>sceu para 14, cm<br />

que se conserva.<br />

A taxa dos <strong>de</strong>scontos <strong>de</strong> 8 sttblo alé 10 ;<br />

daqui <strong>de</strong>^eell •» chegou alé 6.<br />

Houve 286 transferencias, qlie passarão<br />

n povos possuidores acções rio valor dó<br />

44|:ut)08Ò60.<br />

O divi<strong>de</strong>ndo do anno foi dc79650 por acção<br />

<strong>de</strong> ioumrto.<br />

E*> minado o balanço quo verois exlruelado<br />

HO quadro n. 56, notu-se que uma socieda<strong>de</strong>,<br />

inij« «apitai rciliiado é <strong>de</strong> 5.547-.9009000.<br />

,. qipi gppn*Ui lem o ônus <strong>de</strong> 2.000:0009000<br />

<strong>de</strong> dinheiro (ninado a prêmio, não ojjereco<br />

n*ceio algum u respeito <strong>de</strong> sua solvabilida<strong>de</strong>,<br />

embora lenha <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r gruiidn parte dn<br />

somiuu d>< 368:00 9OOO. em que impor lã o 111<br />

(illltns pilo pagus por firmas fallida* o outros<br />

ajuizados.<br />

Caixa Reserva-Mrrcanlil,~ A directoria<br />

<strong>de</strong>ste estabelecimento íiprc.senlou etn oSsemblêu<br />

kitaI dos MicloS no dh 20 <strong>de</strong> Janeiro<br />

uftliho, o relaVoiiii perlenceitle ao 20." semésire<br />

iludo em 31 <strong>de</strong> Dezembro antece<strong>de</strong>u<br />

le.<br />

Dando Copia das trajtsncçJjes, que ve reis<br />

no rii.vfo quadro' n. 56 diz ella que a taxa<br />

dos <strong>de</strong>scuidos lei los pela d||n caixa regulou<br />

d«, 6 a 18 */. a«> anno, sendo a máxima<br />

parte <strong>de</strong>lles e ffectuada a 7 7~T><br />

A duecloria, animada do <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> res*<br />

Isbrlacnr o credito dc iua|ltuiçio a seu cargo<br />

propoz á dita assembléa geral que durante<br />

Ires semestres não se li/esse divi<strong>de</strong>ndo algum,<br />

servindo sua importaucia, conjunciamente<br />

com o Rindo <strong>de</strong> reserva para saldar<br />

a conto <strong>de</strong> títulos em liquidação, em valor<br />

superior a 462:0009000. Com este pensamento<br />

concordou a commissão <strong>de</strong> exame,<br />

que, aliás achou regularcs as transacções.<br />

As acções <strong>de</strong>sta caixa linhão na praça a<br />

cotação <strong>de</strong> 45 <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.<br />

. O capital realizado <strong>de</strong>sta associação bancaria<br />

é <strong>de</strong> 2.209:6009000; e se bem que a<br />

quanlia <strong>de</strong> 462:000*000 <strong>de</strong> lilulos cm liquidação<br />

seja uma somma forte para um<br />

capital daquella or<strong>de</strong>m, com 'ndo suas transacções<br />

dirigidas com prudência po<strong>de</strong>m continuar<br />

sem risco fle ínsolvabilida<strong>de</strong>, muito<br />

principalmente se fòr admillida a propo-la<br />

da directoria, cujo resultado será I irai-a completa<br />

mente d-' S difileuld i<strong>de</strong>s, que lho acarretou<br />

a crise que ns Bania atacou a <strong>maio</strong>r<br />

parte dos estabelecimentos <strong>de</strong> credito.<br />

. Caiara Commereial da Bahia,—Em 80 <strong>de</strong><br />

Novembro proximo passado, lorminou o 30,°<br />

semestre da existência <strong>de</strong>sta caixa, e a 21 <strong>de</strong><br />

Dezembro seguinte teve logar a assembléa<br />

geral dos accionistas, á qual foi presente o<br />

relatório da direcção,<br />

Houve transferencias, qoe passarão a novos<br />

possuidores 1.088 acções, nas quaes estão<br />

corpprehcndidas 570 por vpndas mercantis<br />

com o <strong>de</strong>sconto dc 14 a 16 */•• O preço <strong>de</strong>ste<br />

<strong>de</strong>sconto é para a direcção um signal <strong>de</strong> que<br />

se vai firmando o credito do estabeleci mento.<br />

. Fizerão-se ali os <strong>de</strong>scontos pela taxa dn 7 a<br />

10 '/•» sendo o <strong>maio</strong>r numero <strong>de</strong>lles cITcctuado<br />

na razão dc7 7,.<br />

O dinheiro a Juros foi tomado na razão du<br />

4 "/•• conhecendo se do relatório que o numero<br />

e valor dol transacções <strong>de</strong>sta espécie diminuem<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente, talvez por caosa<br />

do baixo preço por qoe cs recebem as quantias<br />

assim tomadas.<br />

Ò divi<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>monstrado pela conta <strong>de</strong><br />

lucros e perdas, inseridas no mesmo relatório<br />

é <strong>de</strong> 39040 para cada acção.<br />

Os títulos <strong>de</strong> letras ajuizadas, o firmas fállidas.<br />

apresenlão um algarismo <strong>maio</strong>r fle<br />

205:0009000; a este respeito, porém, diza<br />

com missão dn exame que esla somma nao<br />

<strong>de</strong>ve causar o menor receio, porquanto algumas<br />

letras dc importância, levadas a essas<br />

contas, são firmadas por pessoas que possuem<br />

bens sulllcientes.<br />

O capital realizado <strong>de</strong>sta socieda<strong>de</strong> é do<br />

2 480:0009000, sujeito no ônus <strong>de</strong>.312:0009<br />

dc <strong>de</strong>pósitos e dinheiro recebido em conta<br />

corrente.<br />

Com este capital, bem dirigido, a socieda<strong>de</strong><br />

está nos termos <strong>de</strong> continuar <strong>de</strong>sembaraçadamente<br />

suas operações, apezar dos 265:0009<br />

quo forão o resultado das letras ajuizadas, e<br />

firmas fui lidas supra mencionadas, tanto mais<br />

quando o parecer da commissão <strong>de</strong> exame<br />

não consi<strong>de</strong>ra perdida aquella somma,<br />

Do quadro ultimamente citado vercis um<br />

extfacto do balanço apresentado pela referida<br />

direcção.<br />

Caixa hypothecariá.—Havendo terminado<br />

em 30 <strong>de</strong> Novembro proximo passado o 17.*<br />

semestre <strong>de</strong>sta caixa, foi convocada pari Igual<br />

dia <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1863 a assembléa geral<br />

dos sócios, e nesta reunião fói lido o relatório<br />

dos trabalhos do dilo semestre, relativos<br />

I esosciaçflo <strong>de</strong> que me oecupo neste artigo.<br />

Sapos a directoria que o. divi<strong>de</strong>ndo respectivo,<br />

apezar da barateia por que esllvera o<br />

dinheiro no mercado, fora sum ma meu te agradável,<br />

por Isso que <strong>de</strong>ra 39500 por cada acção<br />

dc 1009000.<br />

As transacções, que ainda existião por letras,<br />

quo não erão <strong>de</strong> hy pot becas, segundo o relatório<br />

, iáo continuando regularmente a ser<br />

amortizadas, bem que vagarosamente, pelo<br />

estado pouco II o res conte dos negócios em<br />

geral.<br />

Na <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> hypolhccas, havia a directoria<br />

aceitado transacções com letras <strong>de</strong><br />

firmas <strong>de</strong> 1.* classe o estava disposta a assim<br />

continuar, conforme as forças da caixa.<br />

Nas contas <strong>de</strong> letras ajuizadas e firmas fui •<br />

lidas, que apresentovão uma cifra superou a<br />

151:0009000. fez-sc um consi<strong>de</strong>rável abatimento,<br />

passando para o 18.* semestre monos<br />

<strong>de</strong> 104:0009000.<br />

O fundo <strong>de</strong> reserva, quo era <strong>de</strong> 15:4179850,<br />

sofTreu alguma diminuição, apezar <strong>de</strong> se lhe<br />

ojuntar o lucro <strong>de</strong> 1:6179128 por cansa <strong>de</strong><br />

alguns prejuizos a que clle fez face. Sua importância<br />

era ultimamente <strong>de</strong> 14:3229710.<br />

Não so diz em logar algum <strong>de</strong>ste documento<br />

qual a taxa por que alli se flzerao oa<br />

<strong>de</strong>scontos, e bem assim qual a cotação que<br />

linhão na praça as acções <strong>de</strong>ste estabelecimonlo.<br />

No parecer dn commissão <strong>de</strong> exame encontra<br />

se a sua opinião <strong>de</strong> accordo com a directoria,<br />

<strong>de</strong> acerescentar aos 5 "/» <strong>de</strong>stinados<br />

ao fundo <strong>de</strong> reserva, outros 5 7. romo uddicionaes.<br />

por Julgai os necessários alé o exliiicçãO<br />

dos prejuízos causados pelas firmas<br />

fali idas.<br />

O capital realizado da caixa monta .1<br />

875:0009000, sem <strong>de</strong>posito sIkuui oneroso.<br />

Em taes circu instâncias não pô<strong>de</strong> infundir<br />

receio algum a continuação das transacções<br />

<strong>de</strong>sla associação, ainda mesmo que seja sl|jeit.i<br />

a per<strong>de</strong>r Ioda a somma das letras ajuizadas<br />

e firmas fallidus.<br />

D.i balanço pertencente ao dilo semestre<br />

man<strong>de</strong>í ex Irada r pa ra o quadro j.i relendo,<br />

que po<strong>de</strong>rei* consultar, as suIrunsacçôes<br />

inais importantes<br />

Caixa kcunamica da Bahia.—O balancete<br />

<strong>de</strong> Fevereiro ultimo, que esta caixa remei Pu<br />

ao lliesouro, m os Ira qun o seu ca pilai realizado<br />

é <strong>de</strong> 2.68:1:50391)00. Inferior ao que<br />

possuía em Outubro <strong>de</strong> 1863, citado pelo<br />

meu digno antecessor 00 additamento apresentado<br />

em Janeiro <strong>de</strong>ste anno, qoe era <strong>de</strong><br />

2.732:4999000.<br />

O fundo do reserva, que então era do<br />

185:2899012 teve augmento , posto que<br />

pequeno, o figura com o algarismo du<br />

187:2879298. **SonZ<br />

Exisl? 0II1 um <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> 8{0729788 a<br />

respeito do qual nenhum esclareci men lo se<br />

dn quo faça conhecer se e <strong>de</strong>posito gratuito,<br />

ou dinheiro tomado a prêmio.<br />

Na conia do lucros ffgurfto duas quantias,<br />

uma 27:2KS9002, d« lucros não reuHiado*.<br />

o >i nutra dm 80:7399902, que ain.la eslao<br />

sujeitos ã liquidação. Parece que a 1.' perlence<br />

a traiisacçõ-s, qne té01 <strong>de</strong> uHliiwr*s«><br />

<strong>de</strong>pois do semestre, e por isso não pô<strong>de</strong>- sér<br />

dividida, em conseqüência da lei <strong>de</strong> 2? <strong>de</strong><br />

Agosto <strong>de</strong> 1880; e que a 2. 3<br />

compõe-se dos<br />

lucros do semestre, <strong>de</strong> que ainda se nlo<br />

<strong>de</strong>duzi» o fundo <strong>de</strong> reservo, o outras <strong>de</strong>spoias.<br />

•J<br />

As letras <strong>de</strong>scontadas, as <strong>de</strong> -hypoMiecas,<br />

e as caucionadas montão a 2.800":3359389^<br />

sendo o valor das primeiras 2.841 :7538757.<br />

das segundas 57:1008000 e düs ultimas<br />

205:4999623.<br />

. Fizcrão-se empréstimos Sobre penhores na<br />

importância <strong>de</strong> 48:1679760 <strong>de</strong> que os mutuários<br />

assignárão tetras. Não se <strong>de</strong>prehcn<strong>de</strong> da<br />

respectiva conta sn as loiras comprehen<strong>de</strong>m o<br />

capital somente, ouse a elle estão reunidos os<br />

juros correspon<strong>de</strong>ntes aos prazos por que forão<br />

passadas ds ditas letras.<br />

A caixa econômica possuo 41:5009000 em<br />

apólices da divida pública, e 22:0689000 Ca<br />

acções dá caixa commereial da Cachoeira»<br />

A caixa apresenta va em 20 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

um saldo <strong>de</strong> 63:95-49888 em ouro, prata,<br />

papel moeda, etc.<br />

No balanço não vem <strong>de</strong>clarada a taxa dos<br />

<strong>de</strong>scontos por que fazia este estabelecimento<br />

suas operações <strong>de</strong> credito.<br />

Também nlo consta <strong>de</strong>lia qual a cotação<br />

Caixa <strong>de</strong> Economias na tfoAii.—Nüo tem<br />

capital lixo esta caixa, bem como a Econômica.<br />

No principio dc Fevereiro era elle <strong>de</strong> 826:4048<br />

que, sommando eom o valor das entradas<br />

fedas nesse mez (8:9449), o <strong>de</strong>duzidas da<br />

somma <strong>de</strong>stas duas addições a <strong>de</strong> 2:4539. que<br />

no mesmo mez foi retirada, dava em resultado<br />

no fim do referido nrez 829:9559000.<br />

' O fundo <strong>de</strong> reserva, incluindo a quantia dc<br />

1429050 que, segundo 0 balanço, se lhe addiclonon<br />

no mez <strong>de</strong> Fevereiro, monta em<br />

20:4189908.<br />

Da conta —Divi<strong>de</strong>ndos—que apresentava<br />

no principio daquelle mez um saldo <strong>de</strong><br />

12.7589425, loi <strong>de</strong>duzido a quantia <strong>de</strong><br />

5:9749749 pagos durante o mesmo mel,<br />

ficando liquida a do 6:7839076.<br />

Ha uma conta <strong>de</strong>— Lucros a realizar—no<br />

valor da 4149190 : em falta <strong>de</strong> relatório <strong>de</strong>vo<br />

stippôr que estes lucros dizem respeito a operações<br />

não ultimadas durante o senie-drc.<br />

Ha outra <strong>de</strong>—Lucros e perdas—que passou<br />

do mez <strong>de</strong> Janeiro com a quantia <strong>de</strong> 8.0078'» 17<br />

á qual ajuntamlo-se a importaucia das commissões<br />

e <strong>de</strong>scontos realizados em Fevereiro,<br />

multa a somma dc 12:0019417, <strong>de</strong> qne, <strong>de</strong>sceu<br />

laudo-se <strong>de</strong>spezas, no vajor <strong>de</strong> 2599005,<br />

apparece o liquido <strong>de</strong> 11:7V59412. J<br />

A» letras <strong>de</strong>scontadas mostrarão nma som-*<br />

ma ile 078:1119908, as caucionadas outra<br />

<strong>de</strong> 54:9719841, c aa hypolhecartas a quantia<br />

<strong>de</strong> 7:9509980; ao todo 7'» I 0409829<br />

Eeste estabelecimento possuo os seguintes<br />

valores:<br />

Em acções do banco da Rahia 28:6009000<br />

Em dilas' da socieda<strong>de</strong> Commercio<br />

........ 8:4009000<br />

Em ditas dn socieda<strong>de</strong> Commereial<br />

, , M 5009000<br />

Em dilaa da caixas Filial ^ 2009000<br />

Em apólices da divida publica •* 6009000<br />

A caixa <strong>de</strong>sta instituição Unha em 29 <strong>de</strong><br />

Fevereiro nm saldo <strong>de</strong> 8:8579843 cm ouro,<br />

prata e cobre.<br />

Existem um liquidação varias letras não<br />

cobradas na importância <strong>de</strong> 8'»-. 3319178, mas<br />

nada se diz quanto á ^-olvabllida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta<br />

somma.'<br />

Não nonata qual a cotação doa títulos <strong>de</strong>sta<br />

caixa, nem mesmo por quo preço forão realizados<br />

os <strong>de</strong>scontos <strong>de</strong> letras. 1<br />

Do quadro n. 56 citado sc verá melhor o<br />

que <strong>de</strong>ixo exposto.<br />

Caixa Commereial <strong>de</strong> Maceió. —Teve logar<br />

a 20 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>slc anno a apresentação<br />

do relatório, quo era <strong>de</strong>vido pela directoria<br />

<strong>de</strong>ste estabelecimento á assembléa geral<br />

doa accionistas, relativamente ao semestre<br />

<strong>de</strong>corrido dc Julho até llm du Dezembro<br />

dc 18(53.<br />

Começou ella por <strong>de</strong>monstrar o resultado<br />

da conta do —Lucros c perdas —, da qual se<br />

conhece que o divi<strong>de</strong>ndo do referido semestre<br />

foi <strong>de</strong> 69237 para cada IOO9OOO, sahindo a<br />

mais <strong>de</strong> 12 *,'. ao anno.<br />

O capital, que uo semestre anterior era <strong>de</strong><br />

2.0:1009000, (ove nm augmento dn 2:900.75.<br />

augmento que, embora pouco avalie, no pensar<br />

da direcção ó multo animador, atlen<strong>de</strong>ndo<br />

Se ii falta o<br />

mandar escrever o sggrevo. "•<br />

N. 9.728.-— Appellantes, Antonio Lema<br />

I dn Sampaio c outros; oppellado, o roronel<br />

I Theodoro José da Silva tíin-rr..-.— Juizes, pi<br />

| Srs. <strong>de</strong>sembargadores TraV.rssos, Braga, Majcarciihas<br />

Vaz Vieira, u Fígneira.— Forão<br />

j dispensados 03 embargos.<br />

N. 10.166.— Appellantes, Mariano José<br />

do Almeida e sua mulher; appellados, Manoel<br />

Pinto Ribeiro Pereira e sua mulher —<br />

Juizes , os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Almeida,<br />

Travassos, Pereira Jorge, M. Castro.,e Siqueira.—<br />

Julgou-se nu Ho o processo tia li 2<br />

eih diante por incompetência da acção.<br />

N. 9.887. — A ppellontf, Quintino dc Andra<strong>de</strong><br />

Ban<strong>de</strong>ira ; appellada, D. Brigida Deltiua<br />

<strong>de</strong> Azevedo.— Juizes, os Srs. disembardores<br />

Almeida, Braga , Mascareidies, Vaz<br />

Vieira e Figueira. - Forão <strong>de</strong>sprezados ua embargos.<br />

N. 10.170.— Appellante . Anionio l.uiz<br />

da Cosia ; appellado. D. José Luiz da Cosia.<br />

I — Juizes, os Srs. dnsembnrgadores Siqueira,<br />

Brasa, Mascare, 1 lias. Voz Vieira, e Figueira.<br />

— Foi coiiliruiada a sentença.<br />

N. 10.183;—1.* appellante, JnséMattinS,<br />

2." appellante; Ma ma rei S <strong>de</strong> Oliveira: appellado,<br />

Bernardo José Diniz.— Juizes, os mesmos.—<br />

Foi confirmada a sentença.<br />

es Diligencias.<br />

N. 10.196 — Appellantes, Anionio José Cabino<br />

c outros; appellados, José Faria da<br />

Aguiar.—Juizes, os SM. fiésentbargãdbTós Pereira<br />

Jorge, M. Castro, Siqueira, Braga e<br />

Mascarenhas.—Quo diga o curador-gcral por<br />

parte do menor appellante.<br />

N. 10.22!,. -Appellante, Joaquim Antonio<br />

<strong>de</strong> OI iveut», tutor dos orphãos Olhos do finado<br />

Antônio das Neves Teixeira Braga O Lcodoró<br />

José Gomes Pinheiro; appellados, Alexandrino<br />

Pi rei Martins e outros.—Juizes os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Pereira Jorge e oa mesmos.<br />

—Que diga o advogado Domingos Martins <strong>de</strong><br />

Faria por parle dos mesmos appellunl.es.<br />

N. 10.229. — A ppe Ila nles, Francisco Maria<br />

dn Brito o Anionio Ma<strong>de</strong>ira Augusto do Brito:<br />

appellado, o menor Joio, representado por<br />

seu totor.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Vaz Vieira, Figueira, Comes Ri beiro. Queiroz<br />

e A. Soares.—Que diga o advogado José Tilo<br />

Nabuco <strong>de</strong> Araújo por parto do menor appellado.<br />

Appellações crimes<br />

N. 4 070. — Appellante, o juízo; appellado.<br />

Cindido Jo*é Vieira.— Jui'cs, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Mascarenhas, Vaz V lelra. Figueira<br />

o todos Ot outros.-—Julgarão improce<strong>de</strong>nte<br />

ambas as appellações.<br />

N. '» 661. — Appell.int", a justiça ; appellado,<br />

Martinho, escrevo du (íuilhermiuo <strong>de</strong><br />

Oliveira Souza. — Juues, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Almeida, Tiava-sos e Pereira Jorge. —<br />

Conhece ndo-se da appellação, Julgou-mi Improce<strong>de</strong>nte.<br />

N. 4.653, — Appellante, Joaquim Antonio<br />

Garcia: uppellodn, a Justiça.—Juizes, oa Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores M. Castro, Siqueira, Braga,<br />

e todos os outros— lleformirão a sentença<br />

para absolver o réu.<br />

N. 4.667. — Appellante, a justiço ; appellado,<br />

l.anrimlo IIiptista do Nascimento. —<br />

Juizes, os Sra. <strong>de</strong>sembarg.idnres M. Castro e<br />

os moSmns. — JulgOU :<br />

Se improce<strong>de</strong>nte a appellação.<br />

N. 4.668 — Appell.iule, a justiça; appellados,<br />

.Manoel Peo-ir.i do Maselmenlo Itangel<br />

u Joãi» Pereira A<strong>de</strong>liuo \ Ives — iidzes; Os Srs.<br />

<strong>de</strong>-,emti.omadures III aaa, Mascarenhas e todos<br />

os outros—Julgarão proce<strong>de</strong>ni » an r.wòes do<br />

Jlílz th- direilo.<br />

Levantou se ,1 sc-São;io meio dia.<br />

IMICIIIl llJ.VO.<br />

Be, ursos crimes,<br />

V. -J.I20 — M.iole>CUros. — Kserlvão. A<br />

C-iiitiiiho. Recorrente, et jurzo j i(«corrido.<br />

Mo<strong>de</strong>sto Bibeiro <strong>de</strong> An li;»»Íe. \o Sr. <strong>de</strong>s-<br />

«inb.»r-' i mr Mascarenhas.<br />

N. 2.121. - ilõite. - Eserivío. A. CnnP)<br />

nho. — Recorrenb-, n> juízo. recorrido, jMlP<br />

ígnaeín dn Simas —Ao Sr. dcsmob.irgador<br />

Vaz Vieira.<br />

N. 2.122. — Vilhi Formos. — Kscrivfl«•,<br />

A. Coutinho. — Recorrente, o jui/.o; recorudo,<br />

Aolentodntanalb Pinto Júnior. — AoSr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Figueira.<br />

S. 2.123.— Paranaguá. — Escrivão, A.<br />

Conlin'-o. —-Po-corrent". o juízo: recorrido,<br />

('arlos AiHtanto <strong>de</strong> Mello t ia mu. — A o Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador P. Monteiro.<br />

N. 2 124.—Piranga, —líscrivão. A. Ar.mjo.<br />

—Ib-correiite, o juízo; recorrido, Pedro <strong>de</strong><br />

Sr qua Osório.—Au Sr. <strong>de</strong>sembargador G.<br />

Ribeiro.<br />

9. 2.125.—f snrtfljfl.—User | iln,8• 4 ranjo.<br />

— Recorrente, o j\iizo, recorridos, Dr. Btilblno<br />

<strong>de</strong> Moraes Pinheiro 0 outros. — Ao dlf.<br />

<strong>de</strong>sembargador Queiroz,<br />

W. 4.126—Uberaba. - Escrivão, A. A rnqK<br />

— Uccurreute, o juizo: recQiridos, Biaesdn»<br />

Ferreira da Bocha c J.»-é Maria OO Nascimento.—An<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador A. Srmre».<br />

N. 2.127.—Côrle.— F.scrivão, A. Araojo.<br />

— ItecorrentO, O juizo} ret-onido, Manoel<br />

Vieira dn Castro.-An Sr, <strong>de</strong>sembargador :<br />

Câmara,<br />

N. I.ff<br />

Aforava <strong>de</strong> petiçHo.<br />

aggravado, José Ferreira Compõs u Anjos^<br />

—Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Queiroz.<br />

N. 1.872 — Corte.—Escrivão,A Araújo.<br />

—Aggravantes, Antonio H«*nriques Bascos «<br />

outros; aggravado. Manoel Mtria Bregw^a<br />

—Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador A. Araújo.<br />

N. 1.873. —Corte.—Escrivão, A. A roujo.<br />

—Aggravante, João Gonçalves <strong>de</strong> Otivvirà<br />

Guimarães; asgravado, Antonio Hat doSoP/a<br />

Lima.—Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador ('.amara.<br />

Appellações crimes.<br />

N. 4.682. — liipotlnhvga.—Escrivão, À.<br />

Continuo.— Apj.elíante, o jiiizó; appellado;*<br />

João Manoel d» Siqueira.—Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Siqueira.<br />

N. 4.683.-Villa do Rio Ronlto.—Escri:<br />

vão, A. Araújo.—Appellante, o juizo; aopel.<br />

lido. Custodio Dias dc Araújo.—Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Braga,<br />

N. 4.68V.—Cida<strong>de</strong> fle Leopoldino.- Es-,<br />

crivão, A. Araújo.-- Appellante, o juizoj<br />

oppellado, Antonio Forlunato. — Distribuída*<br />

ao ár, <strong>de</strong>sembargador Mascarenhas,<br />

Embargo nmetiIdo,<br />

N. 9.245. —Côrtc—Escrivao, A. Araújo.<br />

—-Embarganlc, Custodio José Qnsnesç embargado,<br />

João Machado da Costa.—Distribuído<br />

an Sr. <strong>de</strong>sembargador Siq-ndrc»<br />

Appellaçòee eiveis.<br />

N. 10.22!) — Vassouras.— Escrivão, A.<br />

j Aranjo. — Appellantes, Francisco Maria dc<br />

1 Rrito, e Aulonio Ma<strong>de</strong>ira Augusto <strong>de</strong> Brite;<br />

[ appellado, o menor João, representado por<br />

seu tutor. — Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Vaz Vieira.<br />

N. 10.230.—Rio <strong>de</strong> Janeiro.— Escrivão,<br />

Nunes.- -Appellante, Jose Joaquim da Silva;<br />

! apprdlado, o curador da herança jarentri b ri<br />

Dr. procurador dos leitus.—Distribuída ao<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador Figueira.<br />

N. 10.231.—Rio fle Janeiro.—ElèrívÜO,<br />

Nunes. — Appellanlo, o Juizo; appellados,<br />

Joaquim Marques Limeira A Irmão —DUtribuida<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador P. tlontelro.<br />

N. 10.232. — Ja^uirão. — Escrivão, A.<br />

Coutinho.— Appellante, Martinho F.lborgu ;<br />

appellada, a preta Cal liar iba, por sen curador.—<br />

Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador li.<br />

Ribeiro.<br />

N. 10.233.-Magé—Escrivão, A.Coutmho.<br />

— Appellante, D. Sobastiana Joaquinl da<br />

Silva Ferreira ; appellado, João Xavier Calmou<br />

da Silva Cabral.— Distribuído ao Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Queiroz.<br />

N. 10.234.—S. João <strong>de</strong> El-Rei.-Escrivão,<br />

.4. Coutinho. —Appellante, Estevão <strong>de</strong><br />

Cardoso ; appellado. Myppolito Feílsbtnu<br />

Rezen<strong>de</strong>.-Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

A. Soares.<br />

N. 10.285.—S. loto <strong>de</strong> El-Rel.- Escrivão,<br />

A. Araújo.—Appellante, Manoel Coelho dos<br />

Santos Monleiro e outros; appellados, José<br />

Coelho doe Santos Monteiro c outros.—Distribuída<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Câmara.<br />

N. 10.236 —Rio <strong>de</strong> Janeiro— Esctlvfto,<br />

Nunes—Appellante, o JulZO ; õppollãdos,<br />

Jnao José aos Santos e outros.—Distribuída<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Almeida.<br />

N. 10.237.—Rio da Janeiro. — Escrivão»<br />

Nunes — Appellaiite, Domingos Dias a outros;<br />

appellado Joio Bernardo Nogueira da Silva e<br />

o Dr. procurador doa feitos da fazenda.—<br />

Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Travassos.<br />

DIÁRIO OFFICHL.<br />

Ila. 14 ás Baia è <strong>1864</strong>.<br />

Recebemos datas <strong>de</strong> Minai Geraes até 20<br />

dO corrente.<br />

Entrara nn exercido <strong>de</strong> chefe <strong>de</strong> policia<br />

interino a juiz <strong>de</strong> direito da Capita) Dr. Ouitiniu»<br />

no José dl Silva, passando a exercer o<br />

logar <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> direito o Df. Washington<br />

Bodrígues Pereira.<br />

Rntfndn <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> II Pedro IB.<br />

—O movimenlo dus mercadorias durante g<br />

semana linda, foi o seguinte:<br />

Be«-eberfto-se do interior:<br />

Com, 6.843 arrobas e 20 libras; generod<br />

diversos, 8.387 arrobas e 884 palmov Cúbicos.<br />

Bemetlerào-se para o Inferior:<br />

< ..„e,diversos, 2V.249 arrobas Niblrns.<br />

5 401 palmo, cbicos e 2.226dilos lineares.<br />

Ilrtenroiecim.— Observaçõp* sselanmbanoss<br />

n.«s horas <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r variação da lomperatura,<br />

• ><br />

ui 24 <strong>de</strong> M.no. .<br />

Buvms Th. emf. TA. ds Fahr. ter. ee* Bmj. <strong>de</strong>B.<br />

7 dn m. 91.3 70.3 763 54 I<br />

I dn I.. 2i.'s 7:1.» 761.88 J<br />

• <strong>de</strong> I.. 24,0 73.2 761.30 I<br />

Im nnld.olo em rnmuhCi disperso*, n<br />

les iievoidirs, vento ftòe viraçán «teSE<br />

9aee4tn]«udlw e nessa enplfnl.<br />

Qúanibl C Au-fr.iü.i foi p»*b» primeira CCg<br />

pruetsntsún robmia brltanntnt cuisistu» nfg><br />

nm vs»tn lerrltorio, coinprulien<strong>de</strong>udo, além<br />

dO continenle, além «ts tervdtb> Veu- Diemen,<br />

st ilhas no PucHIcu, Norfolk u Nova Zeiamlhr.<br />

Seu primeiro governulor fui o rnpilão Phillip,<br />

da marinh i mel, nun linha Ioda a«ul"«l'<br />

ilá<strong>de</strong> neste ini-i.cros i território. P»u em 1787.<br />

Trinta e nlln annos tb-puis, | VCSte roloida<br />

fcd di-sn.i-mbradn pela elevação dn Irrra V«n*<br />

Dleim-n il Cnlunii) Mqnrarla. Ert» 1827 fondou-Mi<br />

q Vustrtha ocei<strong>de</strong>ntsL fJMg • e um novo drsmembramenlo em<br />

r n «eipieiici» do cnnHltulfiu <strong>de</strong> nnsssnlbx-<br />

III» ndmn.tl em sue>Uw lu<strong>de</strong>penileuteí BUW<br />

1839, a» Ulus diNo»a Zelundra forão proclamaila*<br />

çoloivius, muda » lempo para prevenir<br />

i|0e O* ti ..»>!-(•/,•, tomassem COota <strong>de</strong>ltas. QUMl<br />

peto mesmn tempo em que se <strong>de</strong>scobriu o<br />

ouro ts» Austrália, no t." d»- Julho <strong>de</strong> 1051,


fez-se <strong>de</strong>finitiva a elevação <strong>de</strong> Parto PhiUppc<br />

a colônia Victoria, e a 10 <strong>de</strong> Dezembro do<br />

1859, a tão <strong>de</strong>sejada separação <strong>de</strong> Qucenslandia<br />

e da Nova Gallia do Sul foi cBeelueds<br />

pe'n governador sir Gr-orge Ferguson Rowen.<br />

Muilo antes da pròclamoçãn <strong>de</strong> Quecnslandia<br />

c»mo colônia, já havia certeza <strong>de</strong> que<br />

ella seria reconhecida como lal, e muitos esforços<br />

so Unhsn empregado para a formação<br />

<strong>de</strong> uma penitenciaria abi com o flm <strong>de</strong> começar<br />

oa trabalhos <strong>de</strong> colonisaçao. Em 18(7,<br />

1848 e 1849, tratou-se <strong>de</strong> reunir emigrados<br />

que oflerecessem garantias <strong>de</strong> moralida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m e <strong>de</strong> trabllho para continuar esso primeiro<br />

Impulso. Perto <strong>de</strong> seiscentas pessoas<br />

furão procurar fortuna cm Qiiecnslundia e cstabelecerlo-so<br />

nas duas únicas cida<strong>de</strong>s que<br />

ahi haviito, Ipswich e Uris bane.<br />

A colônia <strong>de</strong> Qucenslandia, diz a Colonial<br />

Gazptlc, termina ao norte pelo archipclago<br />

indiano, a leste pelo oceano PerJfJeo, ao sul<br />

pela trigesima pa ralei Ia <strong>de</strong> latilu<strong>de</strong> sul, e a<br />

esle pelo 138" <strong>de</strong> longitu<strong>de</strong> este. Tem uma<br />

cosia <strong>de</strong> 350 milhas inglezas. uma superfície<br />

<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 200.000 milhas quadradas, e<br />

sua capital, Rrishane é igualmente distante<br />

das extremida<strong>de</strong>s do paiz, isto é, do cabo<br />

Vork e do Tasman Hesd oa Tasmanfa.<br />

Brisbano é situada sobre um rio do mesmo<br />

nome quu vai lançar-se na bahia <strong>de</strong> Moreton,<br />

que só foi <strong>de</strong>scoberta em 1823, quando ahi se<br />

creou om estabelecimento penitenciário, estabelecimento<br />

que se fechou em 1841, eom a<br />

cessação da Iransportoçüo pars a Nova Gallia<br />

do Sul, e a residência abi dos primeiros co- |<br />

tonos livres.<br />

Ilrisbane lira a 15 milhas da fóz do rio. A<br />

proporção que nos appfoximamos da cida<strong>de</strong><br />

notamos o melhoramento do terreno e a bel- |<br />

lera da paisagem. A panlunosa vegetação da<br />

foz do rio ce<strong>de</strong> o logar a orna outra vegetação<br />

menos triste, e as suas margens apresentão<br />

aos olhos os msls piclorescos aspectos.<br />

Só ao vêem lindas cobooas, vicejantes jardins<br />

on<strong>de</strong> amadurecem os produclos da zona<br />

lorrida e da zona temperada, ao passo que o<br />

rio corre por um leito ora plano ora <strong>de</strong>sigual,<br />

rio o torrente ao mesmo tempo, no meio <strong>de</strong><br />

um valle da Suissa ou da Eseossia.<br />

A capital <strong>de</strong> Qucenslandia está admirávelmonto<br />

situada. Ao norte <strong>de</strong> Brisbano, ha<br />

uma linha <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncial particulares pnr*<br />

tencênica aos principaes habitantes e qoe,<br />

collocsdas em uma eminência domingo a<br />

ctdado o o r.'o. Na outra margem, <strong>de</strong>fronte<br />

da capital, está a cfdado baixa, oo Kaagaroo<br />

Point, e, na distancia do nma milha <strong>de</strong> cada<br />

lado a este o leste, dous bairros chamados<br />

um, Brisbano meridional, e o outro For ti tudo<br />

Valley. Com a cida<strong>de</strong> balsa e esses doas<br />

bairros, Brisbano conta uma população <strong>de</strong><br />

7.000 almas.<br />

Ha pouco que dizer sobre a archilelora dc<br />

Brisbjne, com pianto so tenhão feito gran<strong>de</strong>s<br />

melhoramentos na cida<strong>de</strong>, graças á octivida<strong>de</strong><br />

do maire e da câmara municipal.<br />

. Brisbano e nm bispado. Hs um prelado<br />

anglicano resi<strong>de</strong>nte na cida<strong>de</strong>. Pessoas que I<br />

tem estado em Brisbano atsnvcrto que na sus<br />

rua principal, Queen-slreet, ha casas que po<strong>de</strong>m<br />

competir com as <strong>de</strong> Old ou New-Bord<br />

streel em Londres. Porém, isso parece.duvidoso<br />

quando se \ è que as próprias Igrejss não<br />

tAm a menor pretenção si chiloctonica.<br />

Ora, em Brisbano abundão os edillcios religiosos,<br />

pois essa cida<strong>de</strong> contém mais seitas<br />

do quo ca pô<strong>de</strong> suppór, por causa do numero<br />

dos seus habitantes, na proleslaiites episcopnes,<br />

lulheraiios allemães, orlhodoxos romanos,<br />

presbylerlanos, wesleyenses, metlmdislas,<br />

baplislas e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; tendo todos<br />

elles soas igrejas o seus ministros. Também<br />

plO ba cida<strong>de</strong> na Inglaterra on<strong>de</strong> mais escrujillliisaineiile<br />

se observe o mandamento do<br />

domingo.<br />

Para dar orna idéa dn progresso que Brisbano<br />

tem feito no caminho da civilisaçlo,<br />

basta pastar ora resenha rapidamente as instituições<br />

que possuo essa cida<strong>de</strong>.<br />

Ha em Uris bane dous jornaes, um que se<br />

publica Ires vezes por semana, e outro só<br />

duas vezes. São ambos muito bem redigidos.<br />

Hs lambem uma gazela oflicial. Ha quatro<br />

casas bancarias, uma caixa econômica, uma<br />

aca<strong>de</strong>mia nacional e uma escola das artes,<br />

uma bibiiolhéca, um gabinete dn leitura, um<br />

club, praça do commercio, conservatório do<br />

coiuinercio n ofllcios, um hospital e nma ce<strong>de</strong>u.<br />

Brisbano está em contintiiticirão roolinua<br />

com Ipsib, segunda cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Queenslandia<br />

e com Sydney, capital <strong>de</strong> Nova Galia<br />

do Sul. Os tres portos seplenlriouacs são<br />

Wi<strong>de</strong>-Bay. Port-Cuitís e Bockhamplon-<br />

Os principaes generos <strong>de</strong> exportação são:<br />

II, sebo, couros. Delles <strong>de</strong> carn mau.<br />

1.056 lons., m. Phipps Neill, equip. 21: e.<br />

carvão a Arlhur Moss et Comp.<br />

Concórdia — 14 ds., pat. nac Bom «Jesus,<br />

170 tons., m. João Gonçalves Reis, equip. 9: c.<br />

carne a João Frias.<br />

Mucury — 13 ds., pat. Canipista, 252tens.,<br />

m. Antonio Gonçalves <strong>de</strong> Araújo, equip. 10: c.<br />

ma<strong>de</strong>ira a Antonio José Ferreira Nascimento-<br />

Vicioria—5 dl., pai. Ni ovo Proxi<strong>de</strong>mvtn,<br />

116 tons., m. Manoel Juaquim dc <br />

Campos.<br />

— 3 ds., sum. Dous Irmãos» 93 tons., m.<br />

Joaquim <strong>de</strong> Souza Ornclas, quip. 7: c. aguar<strong>de</strong>nte<br />

e gêneros a Netto dos Reis ét Comp. í<br />

passags. os Portugueses João <strong>de</strong> Brito, ala*<br />

noel <strong>de</strong> Oliveira Alves e Casimiro Dias Pacheco.<br />

—- 2 ds., hiate Graça, 1,11 tons., m. Domiagos<br />

Nunes <strong>de</strong> Souza; equip. 10: ç. café e<br />

generos á companhia União Campisia a Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>.<br />

— 2ds., sum. Nova Analia, 89tons*,«.<br />

Antonio Joaquim <strong>de</strong> Sousa Guimarães equip. 1<br />

c. ma<strong>de</strong>ira a Sousa Castro It Genro.<br />

—2 ds., lugar 8. Fldclis, 168 tons., m, Manoel<br />

<strong>de</strong> Freitas Victor, equip. 13: c. cafée ma<strong>de</strong>ira<br />

á companhia • Macané & Campos; passag. a<br />

Portuguez José Tavares dc Mello.<br />

Macahé — 1 d.i pat. Minerva, 123 lons., m.<br />

Manoel dos Sanios, equip. 9: c. café a Cândido<br />

Turres & Soares; passags. Jacintho Martins<br />

<strong>de</strong> Oliveira e o Portuguez Thomaz Ribeira<br />

Júnior. ^<br />

Rio <strong>de</strong> Janviro.—Typographia nacional.—1801.


S u t o c y e<br />

MIM OFFICIAL DO IMPÉRIO DO IIJUIL<br />

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s c<br />

f<br />

a a c ô r t c<br />

, d l d e<br />

K V<br />

* ^<br />

l 1 , e<br />

í<br />

o y M<br />

, Í W * nacional á roa da Goarda Velha, e paia as províncias ias thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 5*000 por írimcsíre pagos adiantados. As tssignafiris<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qnalqiier mez, terminando sempre 10 Om <strong>de</strong> Março, Junho, Setembro oi Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> Ires mezes. Números avulsos 200 réis.<br />

Anno d e <strong>1864</strong> Quinta F e i r a 26 d b Maio.<br />

PARTE OFFÍCIAL.<br />

DBCBRTO.<br />

. N. 1.203 DB 8 DK MAIO DE 1804.<br />

Autorisa o governo a ronceilrr carta <strong>de</strong> naturnlisaçAo<br />

ciilailAo brasileiro nos subditos portuguezes A<strong>de</strong>lino<br />

José da Costa e outros.<br />

Hei por bom sancciouai' n mandar quo so<br />

execute a resolução seguinte, da assembléa<br />

geral legislativa :<br />

Art. 1." O governo fiei autorisado o conce<strong>de</strong>r<br />

carta dc lutiiralisação nm subditos<br />

portuguezes A<strong>de</strong>lino José da Costa, resi<strong>de</strong>nte<br />

tia província dc Santa Catharina; Antônio<br />

Carvalho dè Oliveira Guimarães, Antonio For- I<br />

reira da Cunha o Antônio Manoel Maurício<br />

Gonçalves, resi<strong>de</strong>ntes nesta corte ; Antonio<br />

José Raptista, resi<strong>de</strong>nte na província dc ><br />

I Sergipe, ambas <strong>de</strong> 2.» entrancia, por assim o<br />

haver pedido.<br />

Foi marrada a flança que <strong>de</strong>vem prestar oa<br />

Ihesoureiros das ser rol a rias <strong>de</strong> policio.<br />

Foi creado um batalhão du infantaria da<br />

guarda nacional, oo município <strong>de</strong> S. José da<br />

Parahyba, da província <strong>de</strong> S. Paulo.<br />

Foi <strong>de</strong>clarado vago o ofilcio <strong>de</strong> escrivão <strong>de</strong><br />

orphãos c auspntes do termo da Laguna na<br />

provi nr ia <strong>de</strong> Sr.nl a Catharina, com obrigação<br />

<strong>de</strong> prestar a "X." parte o serventuário que<br />

for nomeado.<br />

Foi acceita a <strong>de</strong>sistência que faz José Annnnío<br />

Pinto Autônomo da serventia vitalícia<br />

do ofilcio <strong>de</strong> parti dor do geral e <strong>de</strong> orphãos<br />

do termo dc Maricá, na provincia do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro.<br />

Tiverão mercê da serventia vitalícia :<br />

Amphrloquio Camarão da Silva Prego, dos<br />

ofllcios <strong>de</strong> labellilo do publico judicial o<br />

S. Paulo ; Antonio Pedro dos Reis, resi<strong>de</strong>nte "otas, e do registro geral das hypolhecas, e<br />

na província do Rio <strong>de</strong> Janeiro; Bernardo<br />

Jose da Rocha, resi<strong>de</strong>nte nesta còrle; Cainlllo<br />

Alves do Paço. resi<strong>de</strong>nte em Vassouras, ds<br />

província do Rio <strong>de</strong> Janeiro ; Domingos José<br />

Baptisla, resi<strong>de</strong>nte no Alto Ménrimda província<br />

do Maranhfto; Domingos Teixeira Leal,<br />

resi<strong>de</strong>nte nesla corto; El eu ter i o dos Santos<br />

Pires c Francisco Alves Machado, resi<strong>de</strong>ntes<br />

em Benevente. da provincia do Espirito Sanlo;<br />

Francisco José dn Cunha, resi<strong>de</strong>nte no Alto<br />

Mearim, da província do Maranhão; Francisco<br />

doa Santos Pereira, resi<strong>de</strong>nte nesta corte;<br />

Fre<strong>de</strong>rico da Moita, resi<strong>de</strong>nte cm Coroala, da<br />

província dn Maranhão : Guilherme Augusto<br />

Pereira da Silva, resi<strong>de</strong>nte nesla corte: Ignacio<br />

Pereira Guimàrfies e João Barbosa <strong>de</strong> Lima,<br />

resi<strong>de</strong>ntes na provincia do Espirito Santo ;<br />

Joio Lopes da Silva Lima, resi<strong>de</strong>nte na província<br />

<strong>de</strong> S. Paulo ; João Marcellino Vieira e<br />

João Nunes da França, resi<strong>de</strong>ntes na província<br />

das* Alagoas; Joaquim Fernan<strong>de</strong>s Braga,<br />

resi<strong>de</strong>nte, na província do Bio do Janeiro ;<br />

Joaquim Caetano Pioto, resi<strong>de</strong>nte nA provincia<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sol; Joaquim Gonçalves<br />

Bastos Monteiro, resi<strong>de</strong>nte na mesma província<br />

; Joaquim Pedro da Silva Freire, resi<strong>de</strong>nte<br />

na provincia doS. Paulo ; José Delgado<br />

Figueira <strong>de</strong> -Carvalho, resi<strong>de</strong>nte' oa<br />

província do Espirito Sanlo ; José Dias <strong>de</strong><br />

Carvalho, machinista dn armada imperial;<br />

padre José Dias Pereira , resi<strong>de</strong>nte na província<br />

do Blo<strong>de</strong> Janeiro; José dc Souza BrazAo,<br />

resi<strong>de</strong>nte na provincia <strong>de</strong> S. Paulo ; Luiz<br />

Aulonio <strong>de</strong> Macedo, resi<strong>de</strong>nte n i província<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul; Manoel Albino <strong>de</strong><br />

Barros, resi<strong>de</strong>nte nesta corte: Manuel Domingues<br />

da Silva, sargento db corpo <strong>de</strong> po­<br />

licia do Maranhão; Manoel Francisco Ferreira<br />

Ramos, radúcnlc na província do Rio <strong>de</strong><br />

Juneiro ; Mo noel Soares dc Pinho, resi<strong>de</strong>nte<br />

na mesma província; Sebastião José Barbosa, 1<br />

resi<strong>de</strong>nte na provincia do Espirito Santo; aos<br />

subdito! franceses João Jorge Burct, resi<strong>de</strong>nte<br />

AA província do Mulo Grosso ; José Adriano<br />

Mnrrey, resi<strong>de</strong>nte na província dn Minas<br />

Geraes; uossubditosallcmflcsCarlos Stember,<br />

professor <strong>de</strong> allcmão no gymnaslo do Pernambuco<br />

; Fre<strong>de</strong>rico José Mayor, resi<strong>de</strong>nte<br />

na província do Minas Geraes; aos subditos<br />

italianos padres Francisco Sabino Philo e<br />

Prospere Antônio Ycrio, resi<strong>de</strong>ntes na provincia<br />

<strong>de</strong> Minas Geraes, o Jacques SavcIIi,<br />

resi<strong>de</strong>nte nesta còrle ; ao subdito inglcz João<br />

Miguel Sponser, resi<strong>de</strong>nte cm Porto-Alegre,<br />

da provincia do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul; ao subdito<br />

prussiano Rodolpho Henrique Alscber, resi<strong>de</strong>nte<br />

na provincia do Rio Gran<strong>de</strong> do Sol.<br />

Art. 2.° Ficão revogadas as disposições em<br />

contrario.<br />

José Bonifácio <strong>de</strong> Andrada e Silva, do meu<br />

eonselho, ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios do Império, assim o tenha entendido<br />

o faça executar.<br />

Palácio do Bio <strong>de</strong> Janeiro, em 8 do Maio <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>, 43." da in<strong>de</strong>pendência e do Império. —<br />

Comi a rubrica <strong>de</strong> Sua Majesta<strong>de</strong> o Imperador.<br />

—Joté Bonifácio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, e Silca.—<br />

Zacarias ds Góes e Vasconcellos. —Tr a n si lo u<br />

na chancollaria do Império, em 12 <strong>de</strong> Maio<br />

do <strong>1864</strong> —Cândido Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Almeida.—<br />

Registrado.—Publicado na secretaria <strong>de</strong>estado<br />

dos negócios do Império, em 18 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>.—Fausto Augusto <strong>de</strong> Aguiar.<br />

dknpaciion.<br />

Ministério da Justiça. — Por <strong>de</strong>cretos<br />

do 24 o 25 do corrento :<br />

Forão nomeados:<br />

O bacharel João do Albuquerque Rodrigues,<br />

juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos dos termos<br />

reunidos da Imperatriz c Santa Crua, na provincia<br />

do Ceara;<br />

O bacharel João Peixoto <strong>de</strong> Miranda Veras,<br />

juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong> Itaboiaulnhi,<br />

oa província <strong>de</strong> Sergipe;<br />

O bacharel João. Condido da Silva, Juiz<br />

municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo do Lagarto,<br />

na mesma província ;<br />

O Dr. Anionio Mariani, coronel com mandante<br />

superior da guarda nacional dos municípios<br />

da villa da Barra e Santa Rita, na província<br />

da Bahia;<br />

O Dr. Salvador José Pereira, capitão cirural&o-mor<br />

da guarda nacional do município dc<br />

Sanlo Antonio <strong>de</strong> Sá da provincia do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro;<br />

Forão removidos:<br />

O juiz <strong>de</strong> direito Manoel do Freitas César<br />

Garços da comarca <strong>de</strong> Larangeiras <strong>de</strong> 2.* entrancia<br />

na provincia <strong>de</strong> Sergipe, para a 1.'<br />

vara crime da capital da do Maranhão, <strong>de</strong><br />

3.* entrancia.<br />

O juiz <strong>de</strong> direito Luiz Barbosa Accioli do<br />

Brito, da comarca do Penedo, na provincia<br />

das Alagoas, para a <strong>de</strong> Larangeiras na do<br />

eeerleao do eivei e crime e privativo <strong>de</strong> canellas<br />

e resíduos do termo <strong>de</strong> Caxias, na provincia<br />

do Maranhão.<br />

Aplonlo Augusto Corrêa <strong>de</strong> Castro, doa<br />

ofllcios <strong>de</strong> taoellilo do publico judicial c<br />

notas e escrivão <strong>de</strong> orphãos o ausentes do<br />

termo doS. Benlo, oa mesma provin<strong>de</strong>.<br />

Ministério dm tgrfrultura. —<br />

Por portaria <strong>de</strong> do correnle'<br />

Foi exonerado o bacharel Ignacio Walace<br />

dn Gama Cockrane do cargo <strong>de</strong> engenheiro<br />

fiscal da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> Sanios a Jundiiihy<br />

aa provincia éo S. Paolo, pnr assim<br />

o haver pedido;<br />

E nomeados, por portaria da mesma data,<br />

Ernesto Diniz Street pars o mesmo logar <strong>de</strong><br />

engenheiro (iscai dn estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> Santos<br />

a Jundíahy, c o bacharel Baptista Caetano<br />

<strong>de</strong> Almeida Nogueira, para o logar dn<br />

ajudante do engenheiro fiscal da estra<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

ferro <strong>de</strong> D. Pedro II, na vaga <strong>de</strong>ixada por<br />

MlWiaiTtXllll» I»4 * asytão os emigrantes<br />

na ilha do Bom Jesus necessita <strong>de</strong> ser retalhado<br />

etn alguns pontos, e bem assim <strong>de</strong> uma<br />

ca ia ção geral interna, cumpre qoe expeça as<br />

or<strong>de</strong>ns precisas para que se dé execução a<br />

estes serviços, proce<strong>de</strong>ndo-se oulrosim a um<br />

exame sobre o estado do mesmo edifício, parn<br />

o e(feito <strong>de</strong> se verificar sc outros reparos urgentes<br />

convém igualmente Lier-sc.<br />

— Ao mesmo para que man<strong>de</strong> intimar a<br />

Jeronymo Pereira dc Aguiar, proprietário<br />

do prédio da rua da Real Gran<strong>de</strong>za para no<br />

prazo <strong>de</strong> 15 dias regularísar a penna dágua<br />

concedida para o dito prédio por portaria <strong>de</strong><br />

16 da Abril <strong>de</strong> 1856 o prorogada a 7 dc Outubro<br />

do anno passado, sob us pennas do regulamento<br />

em vigor.<br />

— Ao mesmo, para que entregue a Leandro<br />

Antonio Pereira a portaria que existe na<br />

repartição a seu cargo, visto o referido concessionário<br />

ter reg ularísado o encanamento da<br />

penna d'agua <strong>de</strong>ntro do prazo que lho foi<br />

marcado, conforme informou.<br />

2/ Directoria.<br />

1.' secção —Ao Sr. ministro do império,<br />

que para o fim <strong>de</strong> dar-se execução ds obras<br />

dos reparos <strong>de</strong> que carece o edifício da blbliotheca<br />

nacional em observância do aviso <strong>de</strong> 4<br />

<strong>de</strong> Março ultimo, orgunisou o inspeetor geral<br />

dal obras publicas o esboço que se remette dn<br />

contracto para que se digno do conferir-lhe a<br />

sua approvação.<br />

i appliquem a cultivar o ratear seus prazos,<br />

..suspen<strong>de</strong>ndo o subsidio para •» alimentarão<br />

[ aos que se entregarem á uc unida<strong>de</strong> é aos vi-<br />

I fim, eqne <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> advertidos por primeira<br />

e segunda vos nlo mudarem <strong>de</strong> coudueta.<br />

2." Procurai;! Vm. fazer qun reino enlre<br />

os colonos a melhor harmonia, cancitiattdo-os<br />

nas quest<strong>de</strong>s quo ocenrrão entre elles. Reprimindo<br />

os discolos, fará <strong>de</strong>spejar a colônia aoa<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>iros e incorrigiveis.<br />

3." Além dn livro da matricula <strong>de</strong> que falia<br />

o art. 12 das instrucções <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Novembro.<br />

| <strong>de</strong>ve haver um <strong>de</strong> receita o <strong>de</strong>speza do cenj<br />

tro colonial, e outro <strong>de</strong> coata corrento com<br />

os colonos, no qual lhes serão <strong>de</strong>bitados o<br />

I valor das terras o todos os «u ppr i mentes,<br />

que receberem, e creditadas as quantias qun<br />

I forem pagando por conta.<br />

4.* Cada colono,chefo <strong>de</strong> família, terá uma<br />

ca<strong>de</strong>rneta em que mensalmente lhe serão<br />

<strong>de</strong>bitados os supprimentos, qne receberem e<br />

creditadas as quantias por elles pagas. Esta<br />

ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong>ve sempre estar conforme com a<br />

respectiva conta nos livros da colônia.<br />

5." Devo enten<strong>de</strong>r-se que o subsidio para<br />

— Ao administrador da recebedoria do I alimentação, bem como qualquer <strong>de</strong>speza<br />

município, que tendo se concedido a Manoel com os colonos, uo adiantados na qualida<strong>de</strong><br />

Antonio da Silva Bravo A Comp., por por­<br />

A nlnnín DA TULVE URI • I % m . - .<br />

tarias datados <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Março do corrente<br />

obrigados do empréstimo, com a a hy<br />

anno, transferencia das pennas aVagua para<br />

cujo pot beca pagamento d» suas ficão terras, elles na<br />

fôrma do art,«.• das instrucções <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> No­<br />

os prédios ns. 156 o 157 da rua Nova do vembro.<br />

Con<strong>de</strong>, quo perlenciflo a Justino Pereira <strong>de</strong><br />

Faria, e sendo ellas remeltidas à repartição 0.* Sem prejuízo <strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r loles dn<br />

a seu cargo, como tem sido costume, <strong>de</strong>- terras, contíguas a colônia, as famílias indíclarão<br />

os referidos concessionários que não genas, que ahi se quizerem estabelecer, pro­<br />

existem por não terem sido entregue, haja curará* fm. regularísar a existência das<br />

portanto <strong>de</strong> informar se recebeu ou não cs aldéas. Inspirando- lhes hábitos ds trabalho,<br />

mencionadas portarias.<br />

para o qual lhes facilitará utensílios <strong>de</strong> agricultura,<br />

sementes e outros auxilio* análogos-<br />

2." secção.—Ao Sr. marquez <strong>de</strong> Olinda, remettendo<br />

requerimentos, 1." du Sr. barão <strong>de</strong><br />

7.* Não consentirá Vai, que contra-os •in­<br />

MauáeJosé Vergueira propondo-seprolongar<br />

dígenas se empreguei agi ressoes e mesmo<br />

a via férrea <strong>de</strong>S. Paulo, da villa dnJundiahy até<br />

quando ellas as praticarem, influirá para<br />

a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinos, mediante as condições<br />

qne a força militar o» oa moradores renun­<br />

que apresentlo; 2.", do mesmo Sr. barão<br />

ciem qualquer pensamento do vigarice, ou<br />

<strong>de</strong> Mauá e Jofio Ribeiro dos Santos Camargo<br />

represália e sn limitem g esfifcta <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong><br />

para a continuação <strong>de</strong> um ramal da mesma<br />

suas vidas e proprieda<strong>de</strong>s.<br />

estrada <strong>de</strong> ferro, que partindo da freguezia 8/ As funeções <strong>de</strong> director do centro co­<br />

do Escada em Mogy das Cruzes, termino na lonial <strong>de</strong>vem enten<strong>de</strong>r*m subordinadas ao<br />

margem do Rio Gran<strong>de</strong>, na estrada <strong>de</strong> Santos director das colônias do Mncnry; o putas qun<br />

para S. Paolo, a flm dc que a respectiva secção respeitão i civilísaçáo dus indígenas procurará<br />

do conselho <strong>de</strong> estado, servindo S. Ex. <strong>de</strong> re­ Vo». ir <strong>de</strong> accordo coto o director doe Ínlator,<br />

consulte com o sou parecer sobre estes dios o mais autorida<strong>de</strong>s locam do Mucury.<br />

requerimentos.<br />

9. Trimonsaluiente Vm. fará um breve<br />

OIA 13.<br />

relatório sobre o andamento dus serviços a seu<br />

cargo e es medidas que lhe parecerem convenientes.<br />

As reclamações sobre objectos<br />

dimi« v y «a• ••»


Foi approvado u recorda commissão<br />

dc fazendo inaudan ngller ao governo a<br />

petição dc I/aucÁu<br />

Forflo approvadas as seguintes redneções:<br />

d |.' Autorisando a matricula dOs estudantes<br />

|.psp Roberto À7 a<br />

0D a<br />

Guiüioo e.oijtros.<br />

t 2 to* Appròvaoab espèiisôes "concedidas<br />

a I). Maria da Conceição Costa Martins<br />

oi). Maria Luiza <strong>de</strong> Bí<strong>de</strong>gorry. a<br />

Foi aJIprovado o ^seguinte requerimento do<br />

Br. Lima Duarte:<br />

« Requeiro que peja repartição competente<br />

se p 'ç.i ao governo cópia dos relatórios sobre<br />

as iosjiecções feitas em diversos corpos do<br />

exercito pelo general viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Camemd,<br />

i! pfln ndlecido marechal ate campo Pimuu-<br />

IH. »<br />

Presb.n Juramento e tomou assento o Sr.<br />

Moraes Cosia, como <strong>de</strong>putado pelo 4.* districto<br />

da provincia do llio dc Janeiro. •<br />

ORDEM UO HIA.<br />

1.* Porte.<br />

Continuou a discussão do projecto sobre a<br />

rstrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> 1). I edro II com as c.meii-<br />

,das apoiadas, e ficou a liado pela hora.<br />

a." Porte.<br />

Continuando a discussão do projecto <strong>de</strong><br />

resposta á falia do throno, requercu ò Sr.<br />

Ocüivijino o encerramento c fui approvado.<br />

Foi posto a vxdos o projecto <strong>de</strong> resposta a<br />

falia do throno, c foi approvado, e remeltido<br />

g respectiva emuinissuo.<br />

I'assou-se á I .* parle da or<strong>de</strong>m do dia por<br />

.estar esgotada a 2 •<br />

Continuou a discussão dn projecto sobre a<br />

•estrada do ferro d< I) Pedro II.<br />

A discussão ficou adia d pela hora,<br />

A or<strong>de</strong>m do dia 27 éi seguinte:<br />

• l>* parte.—A mesma.<br />

2. 4<br />

t<br />

que, em alguns pontos, precisa dc ser retocadaro<br />

que não <strong>de</strong>ve adiiur,ij", iittei)<strong>de</strong>ndo-se<br />

a qoi^uueçpo aqiieHa reforma a ser executada<br />

nn inestíio anno<strong>de</strong> 18ãd, e conta presentemente<br />

14 annos <strong>de</strong> existência.<br />

Apezar <strong>de</strong>filó ter ainda podido fozer um<br />

jpSluao aprofundado sobre cate importante<br />

I ramo du serviço, pelas razoes que em outro<br />

I togar capuz, parece-me todavia que a divisão<br />

' dos trabalhos a cargo dus dj redorjas do tfie-<br />

J > > ro é suscep.livel <strong>de</strong> algumas nIterações<br />

] ten<strong>de</strong>ntes a facilitar a marcha do expediente.,<br />

1 *' amplificar algo mas praticas escusadas que<br />

neste Se tem adõiitiido.<br />

parle. — 2." discussão do orçamento do<br />

ministério da agricultura.<br />

Levantou-se a sessão áa 3 horas da tar<strong>de</strong>.<br />

"'jjpifjfftfl itFFIIMs!<br />

Relatório do ministério dn fazenda<br />

apresentado á nsst^utbjéa fijcral<br />

legislativo- nn segunda sessão d»<br />

<strong>de</strong>eltna segunda tenistaíura pelo<br />

ministro r secretario <strong>de</strong> estado<br />

dois negócios da fazenda, Jane<br />

Pedro l>ias <strong>de</strong> Carvalho.<br />

{Guiili nuação do n. 115.)<br />

faltS ECONÔMICA B MONTE DE SOGCQttRO.<br />

,0 iMatorio, que me djrígio o digno presi<strong>de</strong>nte<br />

.<strong>de</strong>ite eslabclecim.cnlo, em data <strong>de</strong> 9<br />

do nu!7 passado, mostra que não houve alteração<br />

alguma oo pessoal do conselho msjpecínr<br />

é fiscal, que tem continuado a func-<br />

Í iopar com regularida<strong>de</strong>•<br />

Deu-se ao perito um substituto, pago á sua<br />

custa, o foi approvada a pessoa quecllé propor,<br />

para servir nos seus impedimentos.<br />

• O guarda livros e continuo tiverão augmento<br />

<strong>de</strong> vencimentos : o 1. • <strong>de</strong> 000*099 e<br />

o 2.° <strong>de</strong> 120,7000 snnuaes, pela razão <strong>de</strong> não<br />

correspon<strong>de</strong>r o estipendío, que tiohão. nem<br />

«ircumstaocias do paiz.<br />

' Ao ajudante da escripla, que servia gratuitamente,<br />

arbitrou-se a gratificação <strong>de</strong><br />

üOedOd mensaes.<br />

Conforme o valor do leilão feito nos penhores<br />

atrasados era mais ou menos importante,<br />

assim sa regulava a commissão que<br />

<strong>de</strong>via perceber o leiloeiro; esta varieda<strong>de</strong>,<br />

porém', cessou, porque o conselho preferio<br />

fixar a commissão em 3 */• qualquer que seja<br />

a imporlancia dos objectos, qtte tenhão <strong>de</strong><br />

ser expostos á venda, por julgar esle medida<br />

dn conveniência para o Monto <strong>de</strong> Soecorro.<br />

A coihmisslo encarregada <strong>de</strong> tomar as<br />

pontas do fallecido thesoureiro, Pedro Cândido<br />

<strong>de</strong> Souza Gonzaga, <strong>de</strong>u as pilas contas por<br />

justas e dignas <strong>de</strong> approvação. O conselho,<br />

appròvando-às, <strong>de</strong>u conta <strong>de</strong>sse resultado ao<br />

ministério da fazenda.<br />

Nenhum a cei<strong>de</strong>nto extraordinário oocorreu<br />

qne exigisse provi<strong>de</strong>ncias acerca do expediente<br />

'dos recebimentos e entrega dos valores pelas<br />

partes, n qual lem sido feito com regularida<strong>de</strong>.<br />

Não tem fido tanto, quanto era <strong>de</strong> esperar,<br />

o augineulo dss transacções <strong>de</strong>stes estabelecimentos,<br />

em vista das vantagens que o publico-tira<br />

<strong>de</strong>ites, feita a comparação <strong>de</strong> suas<br />

transacções com as <strong>de</strong> estabelecimentos particulares<br />

do mesmo gênero, listes prescin<strong>de</strong>m<br />

das <strong>de</strong>clarações, queos regula mentoe d aquelIm<br />

tomão necessárias; e a <strong>maio</strong>r parte do publico<br />

recusando sujeitar-se a ellas, dá preferencia<br />

aos que as nao exigem.<br />

A pezar <strong>de</strong>ste obstáculo, tem sido progressivo<br />

o movimento das transacções <strong>de</strong>stes estabelecimentos,<br />

como passo a mostrar:<br />

Quanto á caixa econômica :<br />

No fim <strong>de</strong> 1862 existião<br />

» » <strong>de</strong>l8G3 »- -<br />

r<br />

Trato <strong>de</strong> estudar ss medidas tomadas por dala em quo a recebem c entregão, o<br />

meus antecessores contra esse inconveniente ; J^IjOj" do alcance iichado, (laias das ijn-Uiuações<br />

e envidarei os precisos esforços para que. a Optas AOS RDJAOUFOVEFE.JHdJasilas sdus respos<br />

nossa estatística commereifd venha a corra-- tes, julgamentos no tribunal do lb,esouro, data<br />

pon<strong>de</strong>r á imporlancia <strong>de</strong> seus fins.<br />

da quitação, remessa da conla para o cartó­<br />

Directoria geral da tomada <strong>de</strong> contas.— rio, ;e ma a casa para observações.<br />

Esta directoria compõé-MI <strong>de</strong>. duas contado- ' má outro* são mais sim pies, o seu systema<br />

rias; uma <strong>de</strong>ltas tinha a s> u cargo a liquida­ é conhecido <strong>de</strong> todos. Estes só <strong>de</strong>vem ser es-<br />

a ( í<br />

ção das .contas das eolleclqrias o Jtioa* criijlurndos cm uma eontadoria : dosprimei-<br />

rendas, a outra liquidava todas as <strong>de</strong>mais rõls tres fa/cin escripturiição ájúbas ellas.<br />

contas Já se passou para aquella o encargo ^ Gran<strong>de</strong> difliculda<strong>de</strong> lem havido em obter-se<br />

<strong>de</strong> examinar as da recebedoria, e mais (ar<strong>de</strong> dos diversos niioisterio.s o relação dos seus<br />

"<br />

passara lambem o dj liquidar a> <strong>de</strong> todas as | I^PPO^yeis, para que se possa lovar a efie.ilo<br />

r«I|.ai lições <strong>de</strong> renda, lica-uio a <<br />

Consi<strong>de</strong>ro lainbein digna <strong>de</strong> altençlo a ma­<br />

go dn OU'<br />

or<strong>de</strong>nado pelo art. 10,<br />

tra suplente as contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>speja<br />

neira por que sc realizao os concursos para o<br />

com o que<br />

.343' dc 29 do Janeiro<br />

ajuda li ca muilo onerada. .<br />

provimento dos logares vagos e o accesso promiscuo,<br />

ou a remoção dos empregadns dc fa­<br />

Cóniò no addílatucnlo d.«sle nnno forão<br />

zenda <strong>de</strong> ninas para outras repartições.<br />

mçncionadus ,os trabalhos l.-jlos ppjp esta di­<br />

' Continuarei entretanto a estudar estes ponrectoria<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 1.* dc Janeiro até fim <strong>de</strong><br />

tos para propor-vos as medidas quo mo pa­<br />

Novembro <strong>de</strong> 1803. continuarei eslas inforrecerem<br />

necessárias.<br />

mações relalivainenle aos t:es inezes <strong>de</strong>corridos<br />

alé o Om <strong>de</strong> Fevereiro proximo passado.<br />

Secretario <strong>de</strong> fazenda. —O expediente <strong>de</strong>sla lio quadro n. 58 se conhece qm» 175 con­<br />

repartição, apezar do <strong>de</strong>senvolvimento que tas forão tomadas d.éfinilívaíiienie, passando-<br />

tem tino nos ult unos annos, e do seu diminuto se aos exactores as resp^cliv.»s quílações.<br />

pessoal, conserva-se em dia, excepto os re­ O mesmo quadro <strong>de</strong>signa os n^sponsaveis<br />

gistros, nos quaes se nota algum atraso. púr seus nomes, empregos n ropartàpSês, dc •<br />

Abundando nas mesmas idéas, que vos termina o período <strong>de</strong> nada conta, e mostra o<br />

| espôz meu illnslrodo antecessor, não posso resultado <strong>de</strong> sua liquidação, n as datas em<br />

eximir-me <strong>de</strong> chamar a vossa attenção pars que se autorisárão e padsfrâo' as provisões<br />

um acto <strong>de</strong> justiça, que reclamão os empre­ quo os (ornão «juites corri a fazenda nacional.<br />

gados <strong>de</strong>ste repartição, para que os seus<br />

Pelas quadros ns. 59 c 09 lica patente que<br />

vencimentos sejão igualados sos das outras<br />

788 contas forão distribuidas para o exame,<br />

secretaries du estado; justiça dò que slo<br />

o sé achlo ainda cm liquidação durante as<br />

dignos 'polo modo como <strong>de</strong>semponhlo os seus<br />

horas do expediente do Ihèsónro, nos diffe­<br />

<strong>de</strong>vores, pela afllucncia <strong>de</strong> trabalho que sobre<br />

renles lermos do processo chi tomada <strong>de</strong> con­<br />

elles pesa, e porque a importância dos negóta».<br />

Nestes quadros está <strong>de</strong>clarado, além das<br />

cios a seu cargo nlo é menor quo- s dns entras<br />

circumslancias acima referidas, qual o estado<br />

secretarias oe estado, esto iguaes as circums­<br />

cm que se achão os processos.<br />

lancias e posição do uns n <strong>de</strong> outros.<br />

Os quadros ns. 61 c 02 aprosenlão o avul-<br />

Directoria gerai da contabilida<strong>de</strong>. — No<br />

additamento ao relatório do anno passado<br />

<strong>de</strong>u-vos conta o nleu illustrado antecessor do<br />

lad<<br />

eslad'> <strong>de</strong>sta repartirão CdaS que lhe são subordinadas—<br />

a thesouraria gorai, as pagadoria,s<br />

e o carlorio.<br />

Alé o Um dc Março nenhuma alteração<br />

hon\e nesla direciona e suas <strong>de</strong>pendências.<br />

Para Justificar a oseerçlo quo se encontra<br />

.nos anteriores relatórios — <strong>de</strong> que o serviço<br />

<strong>de</strong>sla directoria é excessivo, basta dizer-vos<br />

que, durante o anno findo, além da liquida*<br />

ção (la divida uclivn e das dividas <strong>de</strong> exercícios<br />

findos, <strong>de</strong> que tratei em ootro logar, c<br />

d| escrípluração dos borradores , auxilia res,<br />

diário e livros mes Ires, dns transacções cfiVctuadas<br />

pelo thesouro c pela agencia brasileira<br />

cm Londres, examinou ella 19.031 ferias,<br />

ccnlas e outros documentos <strong>de</strong> receita e <strong>de</strong>speza<br />

, abrio 794 assentamentos a vários empregados<br />

, informou 68 precatórios e ofllcios<br />

do levantamentos <strong>de</strong> diuhejros <strong>de</strong> ausentes,<br />

espedlo 91,1 or<strong>de</strong>ns e olBcloa ás repartições<br />

com qoe se correspon<strong>de</strong>; cm uma palavra,<br />

recebeu pura informar o submeller a <strong>de</strong>spacho<br />

11.210 papeis <strong>de</strong> diversa natureza, que<br />

tiverfio o <strong>de</strong>vido andamento.<br />

Entretanto alguns trabalhos que não são do<br />

trato diário o succcssiyo, não po<strong>de</strong>rão ser<br />

<strong>de</strong>sempenhados cm dia, datando <strong>de</strong> a unos<br />

anteriores o atrazo <strong>de</strong> muitos.<br />

Assim, alem da divida acliva o da <strong>de</strong> exercícios<br />

findos qoe ficou por liquidar, não foi<br />

possível ainda por e limpb parte da escripturação<br />

dus diários <strong>de</strong> 1860—rl861 e 1801—<br />

«OCA, J.I. .4-i>''L J- é'oaS:t73jí90 formalida<strong>de</strong>, sobre modo fiscal, <strong>de</strong>clarei por<br />

* » <strong>de</strong> 1833 u S.VSS » • 918:SSXjsau aviso dc 21 <strong>de</strong> Março u)linio, 'que os diários e<br />

AccrescètOa^i.<br />

mestres sejão rubricados polo presi<strong>de</strong>nte do<br />

4*9 6Z:86.Sf6i0<br />

tribunal, ou pelo director geral, que ella <strong>de</strong>signar,<br />

<strong>de</strong>vendo sél-o, pelo di redor geral ou<br />

Meda proporção, mais ou menos, lem con­<br />

pelo contador que esto aulorisar paru semetinuado<br />

O progresso d u movimento nos prilhante<br />

fim, nos lermos do art II § 3<br />

meiros tres mezes do corrente anno.<br />

Á <strong>de</strong>spesa total <strong>de</strong> ambos osi estabeleci mentes<br />

no anno <strong>de</strong> 1863 importou em 14:3829369<br />

Os lucros, que, por ora, consistem<br />

>ómente nn prêmio dos<br />

penhores; a 19 % ao anno,<br />

importarão em........ 16:4379286<br />

-A comparação <strong>de</strong>stos algarismos<br />

dá orna sobra <strong>de</strong> S:05497I7<br />

Dn quadro n. 57 pdto pa lentes as irausarçòes<br />

e algarismos que ácabó<strong>de</strong> mencionar.<br />

nseeneno NACIONAL F. TIIESOCHARIAS DE<br />

FAZENOA.<br />

,' Thesouro.<br />

^ K' innegavel que a relorma f. ita na organisação<br />

do Ihesouio e lhesourarias <strong>de</strong> fazenda<br />

eIM vir)u<strong>de</strong> da lei n. 563 <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Jullió<strong>de</strong><br />

1850 o approvada pelo § 10 do arl. 1*2. da lei<br />

n. 1.114 <strong>de</strong> 27 do Setembro <strong>de</strong> 1860, trouxe<br />

mudas vanlngens áadmioislração da fazenda,<br />

üiitrelanln a experieopia vai dcfpofjslranjlo<br />

0<br />

numero <strong>de</strong> 681 contas, quo forão distribuidas<br />

pára o exame, e se achão ainda cm<br />

liquidação fora das .seis horas do expediente,<br />

ria conformida<strong>de</strong> do art. 48 do <strong>de</strong>creto n.<br />

2. 343 <strong>de</strong> 29 do Janeiro do 1859 e das instrucções<br />

<strong>de</strong>. 31 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1869.<br />

' Nos quadros ns. 63 e 64 se enconlrão <strong>de</strong>signadas<br />

306 contas qno não pu<strong>de</strong> rã o entrar<br />

cm liquidação até fim <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong>slò<br />

anno.<br />

A totalida<strong>de</strong>, pois, das contas <strong>de</strong> que dão<br />

noticia 06 quadros qoe acima indiquei era <strong>de</strong><br />

2.093 no 1." <strong>de</strong> Dezembro próximo passado,<br />

e <strong>de</strong> l .865 no fi ip <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong>ste anno.<br />

Alguma differença se encontra nos algarismos<br />

<strong>de</strong>ite artigo, comparados com os do addllamento,<br />

porque então não existia a escrípluração<br />

<strong>de</strong> quu <strong>de</strong>pois tratarei. •'<br />

Das contas tomadas, lauto <strong>de</strong>ntro das horas<br />

do expediente do thesouro como fora das<br />

mesmas horas, e que forão <strong>de</strong>finitivamente<br />

julgadas pelo tribunal competente no tempo<br />

a que pertencem os quadros que vos apresento,<br />

passou a referida dtroclaria 93 quitações<br />

a diversos responsáveis da fazenda nacional.<br />

Para dar-vos idéa clara do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

que leve esle serviço <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1826, cm que<br />

se acha passada a primeira quitação registrada<br />

no primeiro dos dous livros existentes,<br />

que sorvião para o lançamento <strong>de</strong>stes títulos<br />

ale Fevereiro do <strong>1864</strong>, e do impulso que<br />

aclualmente esta recebendo, aprosenlo-vos o<br />

quadro n. 65, no qual se manifesta que 444<br />

quilações forão as únicas passadas pelo thesouro<br />

cm tão lottgo espaço du tampo.<br />

U~ v.....|/(IIURJC5 u alg.ii ISUJO oa, aos ues<br />

mezes cibjdos, com os dos annos anteriores,<br />

vereis que clle exce<strong>de</strong> ú som ma <strong>de</strong> todas as<br />

quitações passadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1826 ale 1849, isto<br />

»\ no espaço <strong>de</strong> vinte o- quatro annos. Se<br />

procurar<strong>de</strong>s uma data jngif mo<strong>de</strong>rna, por<br />

exemplo, dc 1850 a 1858, eio qun funeciona<br />

vj o thesouro já reformado, reconhecereis<br />

que iiesscs novo annos o trabalho foi inferior<br />

ao dos dous mezes do <strong>1864</strong>- Se por Om quizer<strong>de</strong>s<br />

comparar aquelle algarismo dps tres<br />

mezes com algum tempo cm que Já funecionasse<br />

a mesma directoria creada pelo <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1859. acha reis que as 93<br />

quitaçõ s exce<strong>de</strong>m o numero passado pela<br />

mesma directoria <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1859 até o fim' <strong>de</strong><br />

1861, o pouco inferior esl6 eni relação ã<br />

somma quo dão os números comprehendidos<br />

naqiielles annos, reunidos ao <strong>de</strong> 1862.<br />

do<br />

<strong>de</strong>creto n 2.343 da 20 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1850.<br />

todos os mais livros .quo- so osariptunlu nas<br />

differenles repartições dn lliosouru subordinadas<br />

á direciona,..<br />

Qnanto aos que já se achão esrripfoivdos<br />

sem esta formalida<strong>de</strong>, ou começados a osofjp-<br />

I II ror, resolvi que se conservassem como estavão,<br />

porque a rubrica dos livros é uni acto<br />

preparatório que prece<strong>de</strong> á esciiplurífi;3o, o<br />

não <strong>de</strong>ve ser praticado pqstcripraiento,<br />

Directoria geral das renda*. — K»la ropar-<br />

Uçlq prosegiie uo regpl.ir andamento <strong>de</strong> tens<br />

importantes o variados trabalhos, aos quaes<br />

não tem <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> dar o necessário expediente.<br />

O preparo dos inapp is esi.itislicós <strong>de</strong><br />

ijnporl ação e exjiortaçfio, a par dos balanços<br />

animaes do thesouro, é o único objecto que<br />

nella tem somid.i não pequeno afrjzo, peta<br />

<strong>de</strong>pendência em que a reguláríd i<strong>de</strong> e perfeição<br />

<strong>de</strong>sse ser viço está das diff-Tenlis repartições<br />

fiseaes do Império. Para isso concorro<br />

não só a <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> pessoal habilitado em<br />

muitas <strong>de</strong>ltas, como a gramje distancia em<br />

que alguipa.s eslão do the*ouro nacional.<br />

r<br />

assentamento geral<br />

§ I." db <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 1859.<br />

Todos ns tentativas empregadas com este<br />

fim forão malogradas, como se dcprehen<strong>de</strong><br />

dos relatórios anteriores; mas, se por meio<br />

dos competentes canaes, o Ihesouro não obtiver<br />

os necessirios clenienios para a confecção<br />

<strong>de</strong>ste tra ba llio, a boa vonta<strong>de</strong> e <strong>de</strong>dicação<br />

<strong>de</strong> alguns empregados da referida directoria<br />

hão <strong>de</strong> levar a effeito o cumprimento daquella<br />

disposição.<br />

Para conseguir o resultado que se <strong>de</strong>seja,<br />

está prompto um livro, que ha <strong>de</strong> ser escripturado<br />

cm columnas com as seguintes <strong>de</strong>nominações<br />

:<br />

1.", servenluario;9.<br />

' Nos quadros, quosubmetlo ao vosso examo,<br />

vereis que os alcances encontrados, não só<br />

nas contas Já <strong>de</strong>finitivamente Julgadas, mas<br />

ainda em ootras que Iftm <strong>de</strong> sél-o, quando os<br />

processos se acharem nossas circunstancias,<br />

montão a 459:115^633 como passo a <strong>de</strong>monstrar.<br />

a<br />

, data da nomeação.3.",<br />

fiadores; 4.", dala da fiança; 5 a<br />

72 o numero dos testamentos abertos c inseri<br />

pios nu juizo da provedora <strong>de</strong>sta corte.<br />

Quanto á organisação <strong>de</strong>sles quadros, <strong>de</strong>vo<br />

dcclcnr-voç qóè por falia dos precisos esclarecimentos<br />

aindn não minislrão ns informações<br />

necessárias para s,e apreciar <strong>de</strong>vidamente<br />

o estado dos processos em que é. interessada a<br />

fazenda. K' <strong>de</strong> esperar que com o tempo e<br />

com ps esforços, empregados pela direciona<br />

geral, na corte, è pelas secções do contencioso,<br />

nas províncias, fique a repartição habilitada<br />

para apresentar quadros completos.<br />

Thesonrarias <strong>de</strong> fazenda.<br />

Dos relatórios <strong>de</strong>stas repartições até hoje<br />

recebidos, vA-se que a <strong>maio</strong>r parte <strong>de</strong>llas funccionão<br />

com regularida<strong>de</strong>.<br />

Alguns serviços existem em a Ira/.o, o que<br />

pô<strong>de</strong> allribuir-so ao <strong>de</strong>sfalque do pessoal por<br />

moléstias e outros impedimentos legaes; mas<br />

esle inconveniente tem sido remediado pelo<br />

governo, mandando admittir col la boi adores<br />

em algumas que necessi tão <strong>de</strong>sse auxilio, emquanto<br />

não po<strong>de</strong>m ser providos os lugares<br />

vagos. Esses collaboradores são pagos pela<br />

sobra da verba — Thesourarios — e por insto<br />

nenhum argumento ha <strong>de</strong> <strong>de</strong>speza.<br />

Juizo dos feitos.<br />

, folio do livro<br />

on<strong>de</strong> se lavrou o termo <strong>de</strong> fiança; 6.", dala<br />

do começo do exercício; 7.", data da <strong>de</strong>soneração<br />

, morto ou aposenlação; 8.", lei ORgânica<br />

da repartição;- 9. , observações. Além<br />

<strong>de</strong>stas nove columnas explicativas, no alto<br />

<strong>de</strong> cada pagina do livro indicar-sc-ha o ministério<br />

a que pertencer o responsável, o na<br />

linha iminediata o emprego do mesmo responsável<br />

e a repartição cm que servir.<br />

Nos Ires mezes <strong>de</strong> quo por vezeste nho faltado<br />

neste artigo, as gratificações pagas aos<br />

empregados que liquidão pontas fora do thesouro<br />

importarão em 9:I38#I20. Esta cifra<br />

pô<strong>de</strong> parecer avultada ; mas comparando-se<br />

o qne <strong>de</strong>veria custar o mesmo serviço feito<br />

<strong>de</strong>ntro das repartições nas seis horas <strong>de</strong> trabalho<br />

ordinário, reconhecer-se-ha que cite<br />

custaria o triplo da <strong>de</strong>spesa. Nom admira<br />

lio gran<strong>de</strong> differença quando se altendo a<br />

que os empregados, que sc <strong>de</strong>dição a esle<br />

serviço, lem á sua disposição todo o tempo<br />

dtt seu <strong>de</strong>scanso, c troca o por elle o trabalho<br />

que lhes augmeuta as vantagens <strong>de</strong> sua posição.<br />

•<br />

, Com as duas relações n. 66 o 67 levo ao<br />

vosso conhecimento o numero e classes dos<br />

empregados da mencionada directoria, existentes<br />

cm ^9 <strong>de</strong> Fevereiro proximo passado.<br />

Também para vosso conhecimento fiz extrahir<br />

o relação n. 68 na qual estão mencio-<br />

No quadro das contas pcrleucontes<br />

a responsáveis que já<br />

tè/n quitações,... ..". 558ÍJ765<br />

Nos quadros das copias liquidadas<br />

<strong>de</strong>ntro das horas do<br />

expediente da repartição .. 294:792*950<br />

Finalmente, no quadro das<br />

que forão dadas para o exame<br />

pérmi [tido nas horas<br />

que <strong>de</strong>correm <strong>de</strong>pois do expediente<br />

.. . . . . . { . . . . . . . 163:7639918<br />

Aquelles 3589705 pertencentes aos responsavis,<br />

que ob tiverão quitações, forão recolhidos<br />

amigavelmente aos cofres do estado.<br />

A directoria geral da tomada <strong>de</strong> contas carecia<br />

<strong>de</strong> uma escripturação r«-guiar, que furnepesse<br />

todas as informaçõ *»' neres»arias a bem<br />

do c nhccimenlo pleno e completo dos seus<br />

trabalhos, lauto para a aclualida<strong>de</strong> como<br />

principalmente para. o fui.pro. Neste intuito<br />

forão alli creados seis iivrqs que <strong>de</strong>vem pitt;<br />

onchop o flm que se leve em vista.<br />

O primeiro <strong>de</strong>lles é o assentamento das<br />

contas que eu Irão na referida direciona para<br />

serem liquidadas.<br />

O segundo é o assentamento das contas em<br />

liquidação durante as horns dn expediente da<br />

rapai Uçfln.<br />

O terceiro 6 o assenta monto das contas em<br />

liquidação fora dai horas do expediente do<br />

lhesourp.,<br />

O quarto tem por flm dar conta <strong>de</strong> todas<br />

as quitações passadas aos diversos responsáveis<br />

da fu/enda nacional.<br />

Ilf,* 1<br />

Reconhecendo com os meus antecessores a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma reforma na lei orgânica<br />

do juizo dos feitos, sobretudo no que respeita<br />

á competência, lórma <strong>de</strong> processo, e agentes<br />

judiciaes do Ihesouro, não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

chamar a vossa esclarecida attenção para o<br />

quo sobre este assumpto vos expuzerão os relatórios<br />

anteriores da repartição a meu cargo.<br />

Agora, sobretudo, quo sc trata da organisação<br />

judiciaria do Imporia, conviria alterar<br />

a cilada lei no sentido que vos parecer mais<br />

acertado, do accordo com a referida organisação,<br />

autorisando ao mesmo passo o governo<br />

para, cm seus regulamentos, harmonisor as<br />

disposições antigas da legislação' <strong>de</strong> fazenda<br />

com as que o corpo legislativo houver <strong>de</strong><br />

adoptar sobro a reforma judicial.<br />

Nos mencionados relatórios, especialmente<br />

nos dos annos <strong>de</strong> 1860, 1861 e 1862, algumas<br />

provi<strong>de</strong>ncias vos forão propostas o lembradas<br />

pelo governo, as quaes reputo necessárias para<br />

o bom c regular andamento das causas eig<br />

que é interessada a fazenda nacional, om todas<br />

as instâncias judiciaes.<br />

Os mesmos relatórios trouxerão ao vosso<br />

conhecimento a questão do privilegio da fazendo<br />

nacional nas dividas provenientes <strong>de</strong><br />

origem mercantil, expondo-vos, por essa oceasião,<br />

tudo quanto tem oceorrido nos d inerentes<br />

jpizos e instâncias superiores.<br />

Da nova legislação sobre matérias comraercíaes<br />

não podia <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> suscitar-se o conpados<br />

todos os empregados, quo so oecupão flicto com as leis dc fazenda, promulgadas<br />

na liquidação dos contas fora das horas do sob o regimen <strong>de</strong> princípios c instituições, que<br />

expediente das repartições on<strong>de</strong> serrem. estão longe da actualidado.<br />

tV dc mister dizer-vos que os trabalhos <strong>de</strong> As disposições sobre os privilégios do the­<br />

liquidação, <strong>de</strong> que resultarão as 93 quitações souro para a cobrança <strong>de</strong> suas dividas não<br />

passadas <strong>de</strong>ntro dos trés mezes findos em Fe­ po<strong>de</strong>, nem <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer as regras exclusivas:<br />

vereiro ultimo, são todos- da 1/contadoría cumpre que se conformem, quanto fôr possí­<br />

da sobredita direciona. A 2.' contadoría está vel, com a natureza dos diffèrentes impostos,<br />

inhibida <strong>de</strong> obter resultados taes em conse­ rendas e dividas; a índole e incidência dos<br />

qüência da falla <strong>de</strong> certidões <strong>de</strong> sisa, que impostos, o caracter das rendas e dividas <strong>de</strong>­<br />

<strong>de</strong>vem legalisar us contas <strong>de</strong> collectores o termina u extenção dos favores, qoe <strong>de</strong>vem ser<br />

administradores das mesas <strong>de</strong> rendas, que concedidos ao fisco. B' <strong>de</strong> mister atten<strong>de</strong>r por<br />

estão a seu cargo.<br />

um lado aos interesses do estado, mas respei­<br />

Alguma provi<strong>de</strong>ncia cumpre tomar a este tar por outro certos interesses privados, que<br />

rçspeitd para <strong>de</strong>sunibm açui os responsáveis exigem', om -face dos princípios dc rigorosa<br />

e seus 0adores <strong>de</strong>sta continua responsabida<strong>de</strong>, justiça, não somenos consi<strong>de</strong>ração.<br />

e salvar dc muitos prejuizos a fazenda na­ Conciliar esses interesses por fôrma tal que<br />

cional.<br />

nem soffra o thesouro, nem soflrão-os par­<br />

As mudanças o alterações por qne tèm pasticulares em sens direitos, pertence ã vossa<br />

sado muitos dos onfeios do escrivães e (abel- sabedoria..<br />

liães, assim como a exlincção <strong>de</strong> outros, Não terminarei este assumpto sem infor­<br />

lanção a confusão neste" negocio, ogerlo a mar-vos, em additamento ao que se encontra<br />

ignorância nas prnprjaf autorida<strong>de</strong>s a respeito nos dous últimos relatórios apresentados ás<br />

da existência dos papeis pertencentes aos car­ câmaras, que as duas letras dc t 8.000 netórios<br />

exlinctos ou modificados.<br />

gociadas pela thesouraria da Bahia eom Abra-<br />

As câmaras municipaes, cm cujos arebívos ham Brabtree & Comp que se acbão integral­<br />

se diz existirem os papeis <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>sses mente pagas.<br />

cartórios extinetos, nlo offereoem garantia Pur conta das duas do £ 11.000 negociadas<br />

alguma <strong>de</strong> prestarem as ditas certidões, por com ltoslron & Comp*. lambem na Rahia,<br />

isso quo a <strong>maio</strong>r parte dos dilos archivos se recolheu o administrador da massa fallida<br />

acha cm gran<strong>de</strong> confusão, o ê dirigida por 10:118^510 correspon<strong>de</strong>nte a 10 % do pri­<br />

pessoal <strong>de</strong> poucas habilitações.<br />

meiro divi<strong>de</strong>ndo.<br />

Esto estado <strong>de</strong> cousas nlo po<strong>de</strong> continuar, Por conta das duas <strong>de</strong> 4' 6.000 <strong>de</strong> John H.<br />

o, para que <strong>de</strong>sappareça, seria bom que por Krable dl Comp., na Bahia, receberão os<br />

disposição legislativa ficasse estabelecido: agentes do Brasil em Londres 36:6199917 a<br />

I. ? Que os collectores, no acto <strong>de</strong> presta­<br />

posteriormente f 437,17,6.<br />

rem silas contas triinensaes, entregassem no A letra <strong>de</strong> £ 10.000, endossada pela socie­<br />

Ihesouro e lhesourarias <strong>de</strong> fazenda as certidões da<strong>de</strong> bancaria Amorim, Fragoso, Santos dl<br />

chamadas <strong>de</strong> sisa, e bem assim as dos escrivães Comp., <strong>de</strong> Pernambuco, foi integralmente<br />

<strong>de</strong> orphãos e ausentes, todas rubricadas pelos paga.<br />

juizes respectivos, pára provarem quanto arre­ Por conta das duas letras <strong>de</strong> ftostron Roocadarão<br />

daquelle. imposto, e- recolherão cm ker «fc Comp., em Pernambuco, recolheu-se-<br />

dinheiro <strong>de</strong> orphãos e ausentes.<br />

a quantia <strong>de</strong> 2:0859000, produeto da arré-<br />

2.° Que O thesouro e lhesourarias do fazenmatação <strong>de</strong> uma chácara.<br />

da ultimem a tomada <strong>de</strong> contas relativas aos Por conta das duas letras <strong>de</strong> 110.000 ne­<br />

annos que são anteriores a 1851 com as certigociadas com O. J. Astley dl Comp., em<br />

dões que possuírem <strong>de</strong>sses annos, dando por Pernambuco, récolhéu-se a somma <strong>de</strong><br />

suppridas todas aquellas, qué não forão satis­ 37:0129263.<br />

feitas por escrivães e tabelliles, que hoje não. Não è possível, portanlp. avaliar qual o<br />

existem.<br />

prejuízo da fazenda eni conseqüência da QO<<br />

3." Que a respeito das certidões perten­ gociação das referidas letras.<br />

centes aos annos <strong>de</strong> 1851 e dahi om diante<br />

CAIXA DA AMORTIZAÇÃO.<br />

ate a nova resolução, constante do numero<br />

1.*, se facão todos,oa esforços para comple­ Este estabelecimento, fundado em 1827,<br />

tai-as, aioda que para isso seja necessário conta já 37 annos <strong>de</strong> duração, e cm todo este<br />

nomear-se uma commissão do thesouro,. longo espaço tem elle funceionado com a<br />

Os trabalhos <strong>de</strong> tomadas <strong>de</strong> contas remel- <strong>maio</strong>r regularida<strong>de</strong> e inspirado sempre plena<br />

tidos pelas lhesourarias <strong>de</strong> fazenda das pro­ confiança. O seu pessoal' conserva ainda os<br />

víncias, além dtt poucos, ainda nio <strong>de</strong>sempe­ mesmos vencimentos que lhe forão marcados<br />

nha o q fim, para que furão exigidos- Novas na época <strong>de</strong> sua fundação, e acha-se agora<br />

or<strong>de</strong>ns yãp sqr expedidas, acompanhadas dtt pen<strong>de</strong>nte do resolução do. corpo, legislativo o<br />

mo<strong>de</strong>los para que se possa uo. píoxjino rela- pequeno augmento, que. julgo dç justiça contórip<br />

<strong>de</strong>ste ministério apresentar go. corpo lecedor-se-lhe, alteula a circu instância do serem<br />

gislativo informações mais completas, sobro talvez os únicos funecionarios que tteojuun<br />

este ramo da administração publica.<br />

melhoramento hão lido dc or<strong>de</strong>nado, apezar<br />

<strong>de</strong> concorrerem<br />

Directoria geral do contencioso.-— Esta re­<br />

respeita as, mesmas.<br />

caosas, que <strong>de</strong>terminarão os augiriontos <strong>de</strong><br />

partição continua a funecionar regularmente<br />

tantos outros. Iluportando-njesoqueutnus<br />

sob a direcção do procurador fiscal do the­<br />

illustres antecessores lòm dilo acerca <strong>de</strong>sta<br />

souro.: o seu pessoal consta dc um ajudante<br />

caixa, eu mo limito o estas breves consi<strong>de</strong>­<br />

e dons officiaes, sendo os seus respectivos trarações<br />

.<br />

balhos auxiliados por alguns escrlpturarios<br />

do thesouro.<br />

CASA DA MOEDA.<br />

^ijoraritò o anno do 1863 recebeu esla re­<br />

Esta repartição vai, (unçcionado regularpartição<br />

1.574 ofllcios, 542 requerimentos <strong>de</strong><br />

mente, e no mesmo estreito e acanhado edi­<br />

partes Oi. 47 V préc.aiípr.ias e mandados dos fício, don<strong>de</strong> só po<strong>de</strong>rá li;ausfcril-a a coucJusão<br />

servo <strong>de</strong> Índice das ditas quitações p'rpçili!a9pre8 da fazenda UACa. c ;ohrariç;i da da nova casa.<br />

pela or<strong>de</strong>m a)phabélica das ceparlições a que divida ücliya; escre.yôr.Ço-sc /"j termos do.Ilan-<br />

perlencem os responsáveis que li verão as mesça e contraçlos com. a fazenda nacional; ex A çualiAgem. no, casa da moeda, dufanle o<br />

mas quitações.<br />

põdirão-se '662 ofllcios, dando-se <strong>de</strong>stino a annn <strong>de</strong> 1803 Ibi a seguinte ; (Tabellas an 13<br />

O. 6." é qufro índice por or<strong>de</strong>m alpbabe- §42 precatórias o mandados, e finalmente a 76)<br />

lica dqs uoipes dps responsáveis aos quaes forão' presentes ao ministro da fazenda cm Em ouro 181:040*000<br />

forão passadas as refend is qjiilaçõ, s. tribunal do ihesouro, on pnra <strong>de</strong>liberação, ou Em praia<br />

Tè.n por fim os priuieiros ires. livros roos- para consulta,' 1.129 officios e requerimentos<br />

Irar o nuinero das conlas, o nome do exactor, com parecer do procurador llsc.-il. '<br />

E nos mezes <strong>de</strong><br />

seu emprego, ministério a que está sujeito, o • Oa quadros juntos sob ns. 69 a 71 mostrão Janeiro a M<br />

período da conta, entrada dusla na directoria, o movimento e estado das causas executivas<br />

logar do armário on<strong>de</strong> está <strong>de</strong>positada, quan­ c <strong>de</strong> natureza diversa, em qua a fazenda nado<br />

foi distribuída para os diligentes exames, cional ó autora ou ré nos respectivos jtii/os<br />

nomes dos tomadores ou ro viso res, c <strong>de</strong>signa- dc tc 2.* instância do Importo; o o <strong>de</strong> nr :<br />

Í95:8319000 976:871^000<br />

órço<br />

do <strong>1864</strong><br />

Em ouro....... It:8609000<br />

Stn praia 2'9:7'i3'»5Ô0' 41:603»500<br />

/


No primeiro<br />

período afinarão-'<br />

se:<br />

Em ouro í3o-.jO6»401<br />

Em pratas...... 12:l64o063 147:W9u235<br />

No segando:<br />

Em ouro<br />

4:6779951<br />

Boi prata<br />

9923371 5:6003322<br />

Dividindo por exercícios os trabalhos roa<br />

Ihndoa pnr esta repartição, teremos pela Ia<br />

bella n. 73 qoe no exercício <strong>de</strong> 1902<br />

recebeu para aoiocdar:<br />

Ouro. Prata.<br />

De particulares. 259:2349584 70:0249142<br />

Da fazenda na-<br />

" ciona) $9410 703:8869858<br />

250:2409000 830:5119000<br />

Gom qne se flzerão :<br />

5.082 moedas ouro <strong>de</strong><br />

13.660 »<br />

» <strong>de</strong><br />

23.000 <strong>de</strong> prata do<br />

528.099<br />

» <strong>de</strong><br />

460.500<br />

» dc<br />

135.310<br />

» <strong>de</strong><br />

1.175.851 .<br />

A renda, doraote o exercido<br />

<strong>de</strong> 1862—186:1, Importou<br />

em , J<br />

aquella relação nos autos <strong>de</strong> r<br />

I" este um assumpto importantíssimo.<br />

concedida »mtre parle» recorrente o Dr. Do­<br />

25.000 maehinas; elevou-se até a 46.243<br />

i mesmo sob »s SÍIHS apparencias insignificantes,<br />

mingos José Gonçalves l*oiice <strong>de</strong> Leãa^osre-<br />

cmí859.<br />

que parecem querer confliur o seu * resumo<br />

corridos Pedro Martins Bastos e Ignacio Ber­<br />

A mais ainda se esten<strong>de</strong>m as con si<strong>de</strong>ra çõt s<br />

j nos acanhados limites do mundo mulher!!, e<br />

nardino dos Santos -. mandou-se averbar o<br />

exarados pelo sábio Alexan<strong>de</strong>r na su.i nie-<br />

dar-lhe por domínios os quatro palmos dos<br />

acórdão por copia á margem da sentença íemoria.<br />

Julgamos porém ocioso eitractar mais<br />

I gyneceos das nossas residências mo<strong>de</strong>rnas, e<br />

gistrada <strong>de</strong>stc-lribunal.<br />

<strong>de</strong>llas; osumino está no que <strong>de</strong>ixamos tran­<br />

I por gloriase triuinphosa* tidas pairadas eobs- sei'ipto.<br />

Cartas imperiaes apresentadas do <strong>de</strong>sem­ { curas dos misteres fenfinis. Eé um assumpto<br />

bargador da relação da Bahia Antônio Ladis- | importantíssimo, porque joga com milhares<br />

iao <strong>de</strong> Figueiredo Rocha, com certidão do I <strong>de</strong> interesses em todas us classes da socieda<strong>de</strong>. Saltemos para outra matéria.<br />

respectivo exercido, c do <strong>de</strong>sembargador I E senio, vejamos.. .<br />

Manoel Joaquim Bahia como presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

Quando a mão 0*0 obra da costura fór em<br />

tribunal do commercio da Bahia : ma ndou-se<br />

I tudu a parte tfto extraordinariamente barata<br />

1863 | registrar e averbar nas competentes matrículas<br />

| como promctlein as maehinas em Cilas se<br />

I aa ditas crias Imperiaes.<br />

I vulgarisando pelas cida<strong>de</strong>s e al<strong>de</strong>ias, pelos<br />

Copias <strong>de</strong> <strong>de</strong>cretos apresentadas, dos juizes palácios c pelas choupanas; todos us mis­<br />

dg direito. Sebastião Gonçalves da Silva para teres que por perto ou por longe se repnr-<br />

a comarca <strong>de</strong> Porto Calvo dus Alagoas, dc Vitao é costura hão-<strong>de</strong> necessariamente baixar<br />

cente Alves <strong>de</strong> Paula Pessoa para a comarca os salários, qne hoje slo elevados. Isso a fi­<br />

dn Aracaly no Ceerú; <strong>de</strong> Júlio César Bcrannal não hu <strong>de</strong> prejudicar os operários; pois a<br />

guer <strong>de</strong> Bittencourt para a comarca dc Abran­ muita procura qne hão-<strong>de</strong> ter dn repente<br />

tes na provincia do Bahia; mandou-se regia* as suas obras tornadas mais baratas e ac-<br />

Irar e averbar nas respectivas matrículas aa cessiveis a todos os ha veros, ba <strong>de</strong> com-<br />

referidas copias <strong>de</strong> <strong>de</strong>cretos.<br />

peosal-os do <strong>de</strong>sfalque, e in<strong>de</strong>mnisal-os com<br />

209000 Certidões <strong>de</strong> exercícios do* juizes <strong>de</strong> direito alto Juro.<br />

109000 José AUtoniO Alves <strong>de</strong> Bnlo, Francisco Gon-<br />

As maehinas dc coser consumarão nma<br />

29000 > çalves da Bocha, Antonio Angus to di Silva e<br />

completa revolução em certas industrias;<br />

19000 Antonio Joaquim Buarque <strong>de</strong> Naiareth, o I."<br />

rasgarão um futuro novo e inesperado a mi­<br />

9500 na comarca oe Paraná, o 2.* ua <strong>de</strong> (ioyanna.<br />

lhares <strong>de</strong> pobres mulheres, que já nlo pe><br />

9200 o na <strong>de</strong> Nossa Senhora da Graça, » o 4."<br />

! d ião subsistir <strong>de</strong>safogadamente com o traba­<br />

ua dc Ipú : mandou-.se averbar estas certidões lho da soa neulba: augmcntárSo o bem estar<br />

nas matrículas.<br />

<strong>de</strong> centos <strong>de</strong> famílias, contribuindo indlrecta-<br />

O juiz <strong>de</strong> direito Jeronymo Máximo <strong>de</strong> mente para a reducção no preço <strong>de</strong> muitos<br />

Oliveira e Castro apresentou na petição esaslra generos <strong>de</strong> primeira necessida<strong>de</strong>; aeeretpaP:<br />

l , m a<br />

.. 51*4829439 I ' '•• revizão feita <strong>de</strong> antigüida<strong>de</strong> <strong>de</strong> juizes tário, segundo um relatório oOlcial dos És-<br />

E a <strong>de</strong>speza com o pessoal e<br />

<strong>de</strong> direitos: consi<strong>de</strong>rada como reclamação, tados-Unidos, a riqueza publica.<strong>de</strong>senvolveo-<br />

material em 124 -.9579372 mandou-sc scllal-a o autoal-a para ser disdo certos ramos da industria, e por consetribuída<br />

.<br />

guinte promovendo a creação <strong>de</strong> capitães<br />

Peta tabeliã n.74 o serviço da laboraçíio O Exm conselheiro ministro do supremo noves:<br />

no 1semestre <strong>de</strong> 1863—<strong>1864</strong> foi o seguinte:<br />

tribunal <strong>de</strong> justiça, João Joaquim da Silva Bemditas pois as humil<strong>de</strong>s e bemfazejas<br />

Ouro.. Prata. apresentou a portaria imperial cooce<strong>de</strong>ndo-ihe maehinas do costuraf<br />

De particulares. 49:4409000 36:4589528 2 mezes <strong>de</strong> licença para tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>,<br />

O machinista inventor fora abençoado pelas<br />

Da fazenda na­<br />

on<strong>de</strong> lhe fòr mais conveniente : mandou-se<br />

costureiras, que se alvoroçarão, sonhando-sc<br />

cional 9 45:2869472 cumprir c registrar a dila portaria.<br />

re<strong>de</strong> in idas da escravidão. Idas a <strong>de</strong>sejada<br />

Ditl rihuições eiveis.<br />

posso <strong>de</strong>ssas u-achínas tio bem concebidas,<br />

49:4409000 81:745^000<br />

e tão primorosamente executadas, a com­<br />

Si. 6.523.—Entre partes, recorrentes, os panhia constante <strong>de</strong>ssas formosas amigas,<br />

administradores da massa fallida <strong>de</strong> José Fer­<br />

-Com estes metam cunhara o-se;<br />

Irabalnn<strong>de</strong>JruS e meançaveis como 'dias, que<br />

reira dos Santos Cardoso & Comp.; recor­ aa na mora vão c lhes sorriso, foi para togo o<br />

2.470 mondas dc ouro <strong>de</strong> 209000 ridos, Antunes Costa cV Comp.—Ao Exm. enlre lagrimas <strong>de</strong>sterrada tristemente para o<br />

373 <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> 29000 conselheiro José Mariani.<br />

impossível. Erão tão caras! Como abrange-<br />

23.719<br />

» <strong>de</strong> 19000<br />

98.000<br />

» do<br />

N. 6.524 —Entre parles, recorrente, Anrião lio angustiadas posses, que mal mee<br />

9500<br />

41.250<br />

- do<br />

tonio da Silva Gusmão ; recorrida a fazenda da vão para o parca subsistência <strong>de</strong> cada dia, o<br />

9200<br />

provincial,—Ao lixo», conselheiro Simões da custo enorme das feiticeirase animadas mezas<br />

Silva.'<br />

<strong>de</strong> costura, que não sabião dc oficina do<br />

165.842<br />

machinista senão por preços tão elevados, quo<br />

E com serviço dn laboração nns<br />

N 6.525. — Eotre parles, recorrentes,<br />

absorverião Irreioissivelinente os salários <strong>de</strong><br />

Joaquim Manoel do Rego Barreto c sua<br />

mezes <strong>de</strong> Janeiro a Março <strong>de</strong> Í8tíí:<br />

in o ilos c longos mezes!! Paciência!<br />

mulher; recorridos, Domingos Francisco <strong>de</strong><br />

593 moedas <strong>de</strong> ouro dn 209000 Souza Leão o sua. mulher.-—Ao Exm. conse- O cantar monótono, interrompido alguns<br />

5.087 » <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> 9500 lheiro Machado Nunes.<br />

bastantes pela esperança o pela surpreza,<br />

, 434.509 » » <strong>de</strong> 9200<br />

tornou a ouvir-se nas aguas-furladua dat<br />

Passagens.<br />

operárias; e a agulha recomeçou noa seus<br />

140.780<br />

sulcos a lavrar custosamente o pão amarga dc<br />

N. 6.517.—Ao Exm. conselheiro Almeida.<br />

[Continua.)<br />

cada dia.<br />

N. 6.519.— Ao Eim. conselheiro Veiga. Hoje principia felizmente a fabricação em '<br />

N. 6.514.—Ao Exm. conselheiro Macha- gran<strong>de</strong> das maebinas <strong>de</strong> coser, a promvfter I<br />

Supressão Tribunal <strong>de</strong> Juvtlett do Nunes<br />

que em breve ellas se tornarão uccessiveis<br />

N. 6.513.—Ao Kxm. conselheiro Simões. ás poucas posses das directameuto interes­<br />

SESSÃO ns 25 nn MAIO DR <strong>1864</strong>.<br />

sadas.<br />

Ns. 6.520, 1.802 e 6.508. — Ao Exm.<br />

Pren<strong>de</strong>ndo do Exm. Sr. conselheiro Brito. conselheiro barão do Monlserrale.<br />

' Parabéns pois ao progresso!<br />

Recordai-vos <strong>de</strong> uma graciosíssima o<strong>de</strong>,<br />

A's 9 f/2 horas abrio-se a sessão com os<br />

Com dia hoje.<br />

com que um poeta obscuro da Anthologia<br />

Exms. conselheiros Almeida, Veiga, barão <strong>de</strong><br />

grega saudou em erog remotíssimas como<br />

Monlserrale, França, Chichorro, Mar ia ni, Si­ N. 6.496.—Ao Exm. conselheiro Simões. uma porto para novas eras, como a chave<br />

mões da Silva, Machado Nnncs, n Leão; fal­ N. 6 479. — Ao Exm. conselheiro Chi- da- ida<strong>de</strong> du ouro a simples invenção da<br />

tando rntl causa gr apir*- ** — i— eJiorce.<br />

do Pirapama, Azevedo, Cerqueira Leite, Silva,<br />

o barão dc Campo Gran<strong>de</strong>.<br />

Foi lida.o approvada a neta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

EXPF.niENTE.<br />

N.<br />

N.<br />

riani.<br />

791.—Ao Exm. conselheiro Leio.<br />

797. — Ao Exm. conselheiro Ma-<br />

Julgamenlos.<br />

a noer a luira opiaa,<br />

ejas cui pó alvo o pau uos «ia,<br />

:<br />

os <strong>maio</strong>res nomes, e escarnecendo do hJM<br />

que ja o* arrastava pela limbria da toga. bens<br />

«íizer miro lagrimas, q cbimico fraficee, elnh<br />

cqro <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte dos Gallus, que lanlo* sacolos<br />

<strong>de</strong>pois us soube acordar da urga funerária,<br />

e fazer sahirá luz do sol aquellas poucas<br />

paginas rugosas, on<strong>de</strong> uos linhão gosto o sem<br />

espiritou i» seu saber, outros a suo alma toda,<br />

outros todo o seu coração.<br />

"<br />

A barateia por que. segundo dissemos, se O uoine <strong>de</strong> Morido ha <strong>de</strong> ficar ligado no<br />

[ ha dc d'aquf a alguns annos pu<strong>de</strong>r obter a<br />

mundo Iliterário ás <strong>maio</strong>res celebrida<strong>de</strong>s pelo<br />

mio <strong>de</strong> obra da costura, lembra-nos a bara­<br />

mais eslroito dos vinculo*; a gratidão do aléns<br />

túmulo.<br />

teara com que Já h.»je em dia se obtém pne<br />

exemplo.... nm chapéu <strong>de</strong> palha <strong>de</strong> Itália! Quanto não dariõo por elle sn laboriosos<br />

Qaeeòu ouvir ?<br />

responsódores <strong>de</strong> palimi sestos da ida<strong>de</strong> nn*-<br />

Foi nm industriei parisiense chamado Sídia,<br />

os perseverantes namorados dn Roma<br />

monnet, quem conseguio, por um ptocesso<br />

velha, que og Renascença endoi<strong>de</strong>cério pelas<br />

simples <strong>de</strong> soa Invenção, resolver O problema<br />

musas latinas, sabidas sem saberem como<br />

<strong>de</strong> fornecer a moda com una novos chapéos<br />

d'entre os <strong>de</strong>svãos escuros das estantes do<br />

<strong>de</strong> palha tio bellos como es até hoje usados,<br />

cantochão monaslico!<br />

que custa vão som mas relativamente elevadas, Quanto darião a Mor i<strong>de</strong> ! g quantos cele­<br />

e isto pelo preço fabulosamente diminuto <strong>de</strong> 5 bres escripiores não teríão já apparecido<br />

francos (<strong>de</strong>zoito tostões) pouco mais ou menos. então, e <strong>de</strong> então até hoje í<br />

Quem, mediante este pequeno dispendio, mio<br />

quererá auxiliar a industria nascente dos Sahlndo <strong>de</strong>ntre os carunchosos pergaml*<br />

chapéos <strong>de</strong> Simonnet í<br />

nhos, vejamos uma applicação nova do gaz<br />

Pnra se ver que barata c engraçado é esta dn illuminação, recentemente achada<br />

nova fabricação, daremos aqui a <strong>de</strong>scripção Deseobrlo, diz o jornal íe Conrrier dn Pu*<br />

rápida dns processos empregados pelo autor <strong>de</strong> Calais, um sábio medico francez (cujo<br />

ua sua ofiicina ds ree <strong>de</strong> la Roquetteem Paris. nossa não menciona} que o bicai bureto <strong>de</strong><br />

Toma-se um tecido grosso amarello <strong>de</strong> hydrogenio, hoje tão espalhado e conhecido<br />

algodão enr <strong>de</strong> palha, e corta-se por um em ioda a parte, contém, durante a sua fabrl-<br />

amido seguindo » feilio do ebepen qoe se prennthn, nm principio altamente haneflee n<br />

ten<strong>de</strong> ; <strong>de</strong>pois assunta-se em cima <strong>de</strong> uma salutar, que é nm remédio éfficaz para a tosse<br />

forma dn gesso, e <strong>de</strong>põem-se sobre o algodão convulsa. qne lautas victimas <strong>de</strong>rruba <strong>de</strong><br />

nove camadas, em cuja feitura entra collodion. preferencii ua porção mais fragl} e ipteressan<br />

Depois <strong>de</strong> cada camada, seca-se o todo em te da humanida<strong>de</strong>: nos crianças. Já ppr copse-<br />

estufa; feito isto obteve-se uma espécie <strong>de</strong> lhos do alludido mediou enviarão mouca pala<br />

embrião <strong>de</strong> ehapéo, que já tem dos verda<strong>de</strong>i­ ca seus -filhos, enfermos doasa perigosa c borríros<br />

chapéus <strong>de</strong> Itália a cor, a flexibilida<strong>de</strong>, a vel doença, á olliciua do gaz; ahi os frtem<br />

consistência, mas que ainda não imita o ris­ respirar por alguns minutos oa vapores que<br />

cado e entrecrusado do tecido do palha Dar se <strong>de</strong>senvolvião na operação da períncaçto do<br />

portanto aos chapéos essa ultima apparencio, bircaburelo <strong>de</strong> hy d rogén io; os "resultados<br />

essa eontrafaeção que os toma uma perfeita forão satisfactorios* exce<strong>de</strong>rão até i expecta­<br />

IIlusão aos olhos mais experientes, p a setiva. Tres repetições da mesma faclltiine pxegunda<br />

parte da operação geral. Obtém-se diciua baslavio aos pobres dOrntinbOj para<br />

por meio <strong>de</strong> nana Impreosagem enérgica em os envnr dn horroroso achaque.<br />

uma fôrma concava tirada por gnlvano-plas-<br />

JP tão fácil <strong>de</strong> experimentar f 19"<br />

lia sobre outro <strong>de</strong> legítima palha. Collo-<br />

ceila, que nus paioge que todos, os €Cf tiea-se<br />

o ehapéo na fôrma concava, o com<br />

verem a <strong>de</strong>sgraça <strong>de</strong> precisar <strong>de</strong>lia. Me <strong>de</strong>vem<br />

0 fundo para baixo: cobre se com uma folha <strong>de</strong>ixar djg fazer a experiência*.<br />

<strong>de</strong> gutld-percba para o nio <strong>de</strong>ixar adberir; Le cruup, inooslre hi<strong>de</strong>ux, epervier <strong>de</strong>* We#W<br />

faz se entrar <strong>de</strong>ntro na copa a conlra-fõrma<br />

chama ao terrível mal o<br />

convexg, que está Justa ua tampa da prensa.<br />

Immediaiameiito abre se a torneira dà prensa Victor Hugo.<br />

pa ra fazer checar a agua, cujo peso equivalha Agora, se eflaçtivãmente m<br />

1 15 ou 16 athmospheras; e em menos <strong>de</strong> cacia aos vapores dq gaz,<br />

om min.uto onhe-ee terminada a operação. exclamar rum u mesmo rei ua<br />

Abre-se a fôrma, e sahe om ehapéo sober- Meras en dunil, vos nls lè asei suoti<br />

bissimo, que, salvas algumas pequenas rubarbas,<br />

sé espera qoe lhe aparem as abas dá<br />

fôrma que enten<strong>de</strong>rem, para Ir dahi pura aa Saltando <strong>de</strong>ste para outro assumpto mui<br />

mios da modista. Enfeitado <strong>de</strong> lltas e plumas diverso, notaremos quanto i eapaologl g P><br />

ninguém dirá que sob aquella esplendida ap- cundida<strong>de</strong> dps casamentos nas cida<strong>de</strong>s inteparen<strong>de</strong><br />

está nm triste carapuço <strong>de</strong> algodão. riores da ilha <strong>de</strong> Cuba.<br />

As iuiprensagens <strong>de</strong>vem fazer-se em quente O celebre estatístico p. Ranmu dn Ia Sagra<br />

para evitar que a massa estale ; para isso a <strong>de</strong>terminou 0 communicou Como assmppto<br />

fõtma recebe durante o acto uma corrente <strong>de</strong> dc Interesse so instituto <strong>de</strong> França os'•niméros<br />

vapor que lhe eleve consi<strong>de</strong>ravelmente a tem­<br />

exaclos <strong>de</strong>sses casamentos. Tran» t • t-osperatura.<br />

bentos: são en seguintes: em Indjfdntcasamentos <strong>de</strong> 13. dnúS <strong>de</strong> |5. um dt 16. um<br />

<strong>de</strong> 18, e um <strong>de</strong> 24 filhos em &r«íf Spiritu.<br />

nm casamento <strong>de</strong> 13. um <strong>de</strong> 14, um do 10.<br />

dous <strong>de</strong> tf, tres <strong>de</strong> 18, om <strong>de</strong> 19, um d»' *>.<br />

um <strong>de</strong>22, um do23, eo OottelbnC; em<br />

filio Clara, dous casamentos <strong>de</strong> 13, tres <strong>de</strong><br />

14, um <strong>de</strong> IS. dane <strong>de</strong> 18, um <strong>de</strong> 89.<br />

21, um do 22, e nm <strong>de</strong> 23 filhos<br />

te-se ene a <strong>maio</strong>r parte das mãls cubanezas<br />

amamente ot filhos.<br />

Leu-se do ministério dos negócios da justiça<br />

om aviso datado <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong>ste mez, communicando<br />

que se marcara ao juiz do direito<br />

Theodoro Machado Freire Pereiro da Silva o<br />

prazo d.0 dous mezes a contar <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong>ste mez<br />

para entrar no exercido da camarcu da Victoria,<br />

na província do Espirito Santo, que<br />

lhe foi ultimainedle <strong>de</strong>signada.—• Mandou-se<br />

registrar c averbar na respectiva matrícula o<br />

referido aviso.<br />

Da secretaria <strong>de</strong> estado do mosmo ministério<br />

recebeu-se sois participações datadas <strong>de</strong><br />

12, 13, 14, o 90 <strong>de</strong>ste mez sobre o seguinte:<br />

—Nomeações dos bacharéis Francisco Jane<br />

Ferreira Torres, e Salustiano Orlando <strong>de</strong><br />

Araújo Costa, o primeiro para juiz <strong>de</strong> direilo<br />

da comarca do Gcquilinhonhu em Minas<br />

Geraes; e o segundo para a comarca <strong>de</strong> Macapá',<br />

na província do Pará; remoções do<br />

juiz <strong>de</strong> direito Carlos Augusto Ferraz <strong>de</strong> Abreu<br />

dp comarca <strong>de</strong> Saboeiro, ua província do<br />

Guará pnra o <strong>de</strong> llapeineiiieriin na do Espirito.<br />

Santo, ambas <strong>de</strong> 1.* entrancia, por assim<br />

o haver pedido, Ludgero Gonçalves da Silva,<br />

<strong>de</strong>sta comarca para a do llio Formoso <strong>de</strong> 2**<br />

entrancia, om Pernambuco, Manoel Ctcmcntiuo<br />

Carneiro da Cunha, <strong>de</strong>sta paro a do Cabo<br />

na mesma província, o José Ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Mello,<br />

<strong>de</strong>sta para a f.' vara crime do 3.** entrancia,<br />

na capital d/> Pará.— Mandou se registrar e<br />

a \ cr bar gs referidas participações nus respectivas<br />

matrículas.<br />

Ofllcios dos vice-presi<strong>de</strong>nles das províncias:<br />

Dons <strong>de</strong> Goyaz, datados <strong>de</strong> 8 do mez prn- ,<br />

ximo passado, participando no primeiro que<br />

•*0i consequenuitt (lojallcciuieolo, em 28 <strong>de</strong> 1<br />

O,utubi!o do anno .passado, dn chefe <strong>de</strong> policia<br />

daquella província José Rodrigues Jardim, o<br />

juiz' do direito João Ronifucio domes <strong>de</strong> Siqueira<br />

foi nomeado pnra servir interinamente<br />

aquelle cargo, do que dispensado uo dia 5<br />

<strong>de</strong> .laneiro ultimo, passou ii d Ia jurisdição<br />

aò juiz dé direito dn comarca do Maranhão<br />

João A,j|g^isto <strong>de</strong> Padua Fleury, que ainda<br />

eoiftii.ú.i interinamente em 0 vefendo cargo;<br />

o,o segundo em irspnsla ao officio circula/<br />

<strong>de</strong>sta presidência <strong>de</strong> 15 du Fevereiro ultimo.<br />

Quatro <strong>de</strong> Pernambuco . dutauns <strong>de</strong> 0, 9,<br />

11 e 12 sobre ler o bacharel Francisco Guç.ilvel<br />

da Rocha assumido om 21 do me/, próximo<br />

passado o exercido do cargo <strong>de</strong> juiz<br />

<strong>de</strong> direito da comarca <strong>de</strong> Goyanna, por ter<br />

lindado go diu antece<strong>de</strong>nte a licença cio quo<br />

gU.ZU.ya, <strong>de</strong> ler o bacharel Manoel Clciiientiuo<br />

Carneiro da Cunha reassumido o exercício do<br />

Seu cargo <strong>de</strong> juiz <strong>de</strong> direito da comarca do<br />

Bip Fornmzo, no dia 2 <strong>de</strong>sje mez , <strong>de</strong> ter<br />

dito bacharel Francisco Gonçalves da Rocha<br />

<strong>de</strong>ixado o referido exercido por moléstia, ,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia 22 ate o ultimo do mez próximo<br />

passado, e <strong>de</strong> h.iver por portaria <strong>de</strong> 11 con- I<br />

•'•edido 30 dias <strong>de</strong> -licença no juiz do direito f<br />

especial do commercio, bicharei Tristão<strong>de</strong><br />

Alencar Ararípc, afim <strong>de</strong> tratar do sua saú<strong>de</strong>:<br />

in nu(ou Se averbar us c11ados pífleios nas roapeclivas<br />

inalriculas.<br />

-O presi<strong>de</strong> me interino (|a relação do .Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro com officio <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong>ste mes fez remessa,<br />

du copia do acórdão proferido por<br />

N. 0.180.— Relator, o Exm. conselheiro<br />

Mariani.—Enlre parles. Jusé Augusto Deus<br />

Guerreiro, sua mulher e outros, com Pedro<br />

Carlos Damasceuo o sua mulher.—Foi negada<br />

a revista.<br />

N. 6.486.—Relator, o Exm. conselheiro<br />

França.—Enlre partes, Arisli<strong>de</strong>s Duarte Carneiro<br />

da Cuuha Gama, com D. Clara Maria<br />

da Assumpção Sampaio.— Não tomarão conhecimento<br />

por ler sido apresentado fora do<br />

prazo legal.<br />

N. 6.489. — Relator o Exm. conselheiro<br />

Simões da Silva. —Entre partes, Antonio <strong>de</strong><br />

Souza Ribeiro, com D, Jonuiin Rlcarda Ilenedicta<br />

<strong>de</strong> Lima o outros.—Foi negada a revista.<br />

Fechou-se a sessão o 1 1/2 hora.—O secretario,<br />

João Pedreira da Couto Ferraz.<br />

Correpon<strong>de</strong>ucJ!» «obre novida<strong>de</strong>s»<br />

uteZ.N.<br />

Si ww \nii) —I anca-sc uma \i-ia do olho* a um miimlo<br />

<strong>de</strong> tagrlnias—As cojíurcinis - Uma novida<strong>de</strong>- <strong>de</strong> alcance<br />

para as operárias—A marliíiiu iíe túUf-rèiavençílò<br />

ea airuha, ciitrc pareulhesi»— Mcnu.riu da<br />

Kciwin Alasanilar sobre as maehinas <strong>de</strong> costura —<br />

tiiip/orCnnciii (1,'a.ih míicfiinns — (iariitoxa—0> i-hapois<br />

d* palha ia llalia a n»<br />

ç-ráçada—Novida<strong>de</strong> bit<br />

. a liiita dos pericaiiiiulm<br />

do Sr. 1'iuíirirn Cliiigas<br />

Falia vai<br />

brllhuiile<br />

Auleilil.<br />

,'n'í—i .'mil rata :vãi> Cn-<br />

.luca - Meio (Ia avivar<br />

<strong>de</strong> Pj is: conversávamos da<br />

industrial e arlisti.a <strong>de</strong><br />

Saiamos ile repente <strong>de</strong>sse mundo <strong>de</strong>slumbrante<br />

<strong>de</strong> õpulencia, e mergulhem.*s u'uma<br />

região obscura c humil<strong>de</strong>; tão humil<strong>de</strong>, que<br />

rastreia pela miséria e pela penurui; é a região<br />

social, silenciosa »• <strong>de</strong>sconsolada, que Inibi<br />

tão as pobres mulheres <strong>de</strong> trabalho, as operárias<br />

perseverantes du costura, ns mineiras<br />

socegadane inonensivus, cujoalviãoe picareta<br />

ó a agulha, cujo recreio o <strong>de</strong>licias a solidão,<br />

cujos festius um pão negro e esceço, ss mais<br />

das vezes ensopado cm lagrimas.<br />

Nas ermas e frias nguas-fuiiadus ondo vegetai»<br />

css.is pobres mulheres, cmulemnadas o<br />

viver c morrer nos carreies in^ilubies dos<br />

hairros escuros d;i.s ;:r.iu<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s, naquell.is<br />

vivondas .semi-aéreas, pni<br />

lhado como uma gaiola dc<br />

as pobres operárias abrf-j<br />

ninho, e o mie<br />

lutando e.tra­<br />

balhando, a sua lé uo futuro, u sua ro>isn ida<br />

perseverança, c a sua esperança em Deus,<br />

raiou nma voz um sorriso «{•» céo. Subira um<br />

iiiuchinisfa Inglez d.i sita ofllclna <strong>de</strong> favor.e<br />

pregoâru i Europa industrial a sua muchina<br />

<strong>de</strong> costura.<br />

Quem ha quo bojo ignore as vantagens incríveis<br />

<strong>de</strong>ssas inachinas. que tão generalisadas<br />

lèdi aidoniú lodo o mundo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que. Im poucos<br />

nunos, esse niacliinisia as inventou!<br />

ds ura avante as alvoradas<br />

<strong>de</strong>ixai lã cantar o gallo,<br />

ona dos Kiimuns o rasalo<br />

ji oiofucm vus quebrari .<br />

Toca sa Xaynilcs aeora<br />

iVaved mesma é quem lh'u envida)<br />

libcrtando-vus da lida<br />

vussa encarsu precorber.<br />

VYI-ns salISo ua ünnora<br />

roda leva e rspad«aaãs.<br />

cujo alio a sao prznda<br />

fu cui vórtice volver.<br />

Volla emiiiu a Imoianidaile<br />

á suavíssima rvisleacia,<br />

uiift nas MM d« iiuiorpocia<br />

uorrueiavio seus avós,<br />

A ti. prospera drtdarfc,<br />

(|Ue este» enes ÚOS mnrrrps,<br />

sn.Ure Q ahar da mesa, » Oercs,<br />

libureiiiut ludos nós.<br />

Esullsva o estro ru<strong>de</strong> o sinenro do refbo<br />

lyrico da Grécia ao contemplar e revolver<br />

na mente maravilhada o portentosa invenção<br />

do grosseiro moinho <strong>de</strong> agua.<br />

Outro tanto faria o espirito da poesia mo<strong>de</strong>rna,<br />

se o nosso tempo se admirasse ingenuamente<br />

das suas novas conquistas. Triunipha,'<br />

iwa* não admira cousa alguma.<br />

Antiganieulo a poesia era iiionlezinha, o<br />

saudava o progresso. Hoje o progresso possa<br />

no seu carro <strong>de</strong> ouro, mus lio rebocado vai<br />

no positivismo da nossa quadra, que a poesia<br />

não nltenta nelle, e nem sequer o menciona.<br />

Meiirionãono «s cifras dasBios esiatisliças,<br />

que valem mais. /<br />

Vem a pèllo f.ill.irmos <strong>de</strong> uma Memória<br />

ultimamente apresentada ;i socjed.i<strong>de</strong> d.i.s<br />

;• • I -• i m l.->udre.spor Edyin AU-x.in<strong>de</strong>r.ácerca<br />

dos diversos sy-leiuas ile maehinas <strong>de</strong> coser<br />

hoje empregados,<br />

.V>»J Me:iwtiia tão cuii^sa diz feu aillor<br />

í quo >ó em 1852 é que Se inachinas <strong>de</strong> coser,<br />

I começando <strong>de</strong>iiii>|iv.imt iIísüims que<br />

valessem a pena. Na Inglaterra m> lentjinenle<br />

' se estabeleceu Cata industria, e progrediu o<br />

muito custo, em quanto, praphelisa na terra<br />

alheia, loi colher iiu America as suas palmas, j<br />

e al tingiu ijiu.doSiUi volv jiijento extraordinário. 1<br />

Nao lia hoje na America para menos <strong>de</strong><br />

300 mil inachinas a funecionar; nas Ilhas<br />

Britânicas entretanto, apezar da sua multo<br />

mala consi<strong>de</strong>rável população operaria, ha<br />

apenas 50 s 60 mil.<br />

O que apontámos a correr ó apenas o esboço,<br />

c por assim dizer, o indlec da série <strong>de</strong><br />

operações por quo passao oa novos chapéos<br />

até po<strong>de</strong>rem apparecer sem vergonha entro<br />

os seus cot legas, antes Igualando a muitos<br />

<strong>de</strong>lles pelo lustre, pela core pela flexibilida<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong>sbancando-oa a todos pela barateai. V<br />

ums das invenções mais galantes dos últimos<br />

tempos; por ora sé se fcbrlrio chapéos do<br />

um feilio, variando es fôrmas i claro que ps<br />

po<strong>de</strong>m fabricar dotlas <strong>de</strong> modos diversos.<br />

Acrescente se a Isto como corda do invento<br />

quo estes chapéus sc po<strong>de</strong>m fiicilnienlo lavar<br />

e limpar com escova o sabão, sem que isso os<br />

encarauilbe nem <strong>de</strong>rreto, como succedla a<br />

uma eontrafaeção <strong>de</strong> palha com que, ba Uns<br />

25 annos, appareceu a ludustria parisiense.<br />

Sob todos os etpectos pois, porque se possão<br />

encarar, ato nm triumpho. Barretes <strong>de</strong> algodão<br />

já erão conhecidos; es chapéos <strong>de</strong> algodão<br />

vão <strong>de</strong>sbancar as seqs serviçaes col legas<br />

na celebrida<strong>de</strong> c estimação em que vão<br />

14 que falíamos nesta Invençio dg tanto<br />

proveito, falíamos <strong>de</strong> outra, da qual bio <strong>de</strong><br />

utilisar-se todas as artes irmos, e filhas da<br />

litfnratura, que sfio nmitas.<br />

Trata-se dc urn novo meio dc avivar e forno<br />

r legível, o escripla semi-apagada dns velhos<br />

pergaminhos. O inventor <strong>de</strong>sta receita,<br />

e M. Mor i<strong>de</strong>. que a a presépio quasi coeso in<br />

fallivel. Não faremos tanto', nés outros, se o<br />

ver, ou sem saber com certeza que ontem ua<br />

resultados que tento se procoiilsfio. Bis p<br />

rrgaflaPrimeiro amoflece se tão eVprcesi<br />

quanto é possível a folha do pergaminho sobre<br />

quo se vai operar, n'um banho d'agua<br />

<strong>de</strong>stitfada fria, tendo cuidado <strong>de</strong> não<br />

rolar nem agitar o pergaminho. Mergulha- I Iodos i<br />

se durante oM-gundos somente a folha ummu | não ar<br />

dUsoluçüo fraca do ávido oxnUco; fbilo Isto, e*p\ctu<br />

lava-se rapidaineute em dose águas, para e í aflfigl<br />

punllear do oxslato <strong>de</strong> cal que se lhe aceugceje<br />

i naperOrte; nosnés do tino fntroâjh-se<br />

o luaousuripto jrusu vaso fechado cqufendo<br />

uma dissolução dc 10 -faminas nis aclilo gal-<br />

|ieo asn 309 gramma* d'agua dWliUada. Kutão<br />

app.necem clarosC dtalinri-*C|js CaraclHres;<br />

app oecidos que Sejão. lava-se a folha<br />

em muita agü.i, e eoflocandu-a entre dons<br />

folhas <strong>de</strong> papel mata-burrão, %ubuie(bi e> a<br />

uma pressão para llcar eodlplulametitu secca.<br />

E«le h o esbogo gerai do peocaso etupr>-gadu<br />

pelo autor, que segundo elle imsmo<br />

eoufessa, nao éaumpto infallivel, atton<strong>de</strong>udo<br />

C que è variada a composição Èna tinia*, e a<br />

que os agentes cblmicos que oparassem n'uina<br />

serie <strong>de</strong> compononlos erão nulloc Cm outros.<br />

O autor consultou a aca<strong>de</strong>mia. Aguardamos<br />

s dcciȋo do subio areopago.<br />

senlóuíac^mia^ fra^a^K^ffi<br />

<strong>de</strong> Março, uma nntu sobre um processo recentemente<br />

inventado pòr elle pura a embalsa<br />

mame nlo dus cada veras. O jornal dn<br />

Abba<strong>de</strong> Molgno na<strong>de</strong> mais diz por ora nn<br />

assumpto. S«t*nme tffMMwfpIfa. edkas,<br />

e nua ca rei pr do apparellio atgdm especial e<br />

Invenção do ãfarselhez. È' poqco; mes <strong>de</strong>ste<br />

mesmo pouco nio quizemns privar na leitoras,<br />

á etpen du mais ex|dirações no asitfmpto. <strong>de</strong><br />

que apenas acharmos mais <strong>de</strong>lida mepçtu<br />

lhes daremos éarte.<br />

Não <strong>de</strong>ixemos <strong>de</strong> commeraorar a Inauguração<br />

solçmoe com quu sn honrou o palácio<br />

do condo dp PiUei-NVill sen Pastecesnm odt-<br />

(icado na rua do Moocey, c adornado enm<br />

tudo quanto u mduniria e n moda po<strong>de</strong>m<br />

cumular do botlp o d» gran<strong>de</strong> u'usne morada<br />

senhor d. a inauguração <strong>de</strong> qun Ibllaiiuis<br />

doveu-tt o proprietário<br />

no (o da rua <strong>de</strong> Montei' ao itu<br />

•ico tia nossa ida<strong>de</strong>, e Hossiul,<br />

os ocios dn sua velnícii u di sua vida retirada<br />

ou uitiiiiiana, cMiiipondo ha musas esta onftf,<br />

nesceu na opinião pgoUca.<br />

- ^ Ot<br />

li; ftissiui, como succp<strong>de</strong> a quasi<br />

Ia<strong>de</strong>irua Inleulus, uie encaoeceu.<br />

não dosiiii-ic eu um apiee do wu<br />

U|)l otiin i, auqiii m.ii i úMee<<br />

do làinaliha .«Ituntl<br />

atei ceevsev<br />

tiítU o»i|e> UI^moí ominndicrra para<br />

assistia no hjmiio hariuonio«o da orchediu<br />

uiiid--i n i, couto nina psjéhtc uwidd i* -aafdjp<br />

enlre MOjne que não eufeo<strong>de</strong> .té" é fidua-<br />

II irraudo maestro <strong>de</strong>u » si muwm» um formal<br />

<strong>de</strong>suieiiliiiieuto, e ucoiiUudo uma ses por<br />

todas, provou quu o fueo te^toam senão ejhliugiiio<br />

ha trinta annos noqcotia nahWfflgn<br />

quenle. que ò ainda lud*» uni como<br />

do cujo fugo eAtlpAteo sio aspragess<br />

as Vealae*.<br />

Setenta o dons annos conta o gran<strong>de</strong> nomam;<br />

a njn ubalajiio, secrwsen damsntn e><br />

verio passado, o acorrer, «mim<br />

Su fòr qual se Julga, seo Wiveolo dn Morido<br />

Organisarão-so na America po<strong>de</strong>rosas com correspon<strong>de</strong>r, nio so á expectativa mas laat- dc V Wul nó sua festa<br />

pimtil i> parn a fabricação em gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes bem ânccçsslda<strong>de</strong> quo<strong>de</strong>ilo hasta nos traba­ Dl*'iu os quo a ouvirão, que é<br />

iii.slruiuetdos <strong>de</strong> lauto auxilio; dispõe estas lhos blbliographlcos, quantos magmciipto» prima. Senté-se e inspiração viçosa do gran<strong>de</strong><br />

companhias <strong>de</strong> tun capital <strong>de</strong> 12 milhões <strong>de</strong> preciosos nio tio sahir .do cabos empoeírado mi-slfo. d sábio nulor dn leréí-á/nf ttn a7esfrancos<br />

(4.32t) contos <strong>de</strong> réis); estabelecerão <strong>de</strong> muitas livrarias, que alé hoje ns conserva Iheratf TpU sm coda nota, em cadaharmo*<br />

ofBdines <strong>de</strong> tal or<strong>de</strong>m e an tal pé, que vão, asm os conhecerem, e os adoravão in­ nia, eus coda luelixlb, A unísnsi fàc<br />

aproíIIptão algumas dcllas 300 a 500 inachitactos e virgens, só como relíquias preciosas a inesnia espontaneida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ilíeção, a<br />

nas por seiuana.<br />

<strong>de</strong> tempos <strong>de</strong>sapparecfdos, <strong>de</strong> homens sumi­ ebnnuWâh a mcsuia õpulencia, a mesma<br />

Só ii sua parle o companhia Wlteolor e dos para sempre na yo/aggm dos seculosj J elegância <strong>de</strong> cxpfcs»ão <strong>de</strong> pensamento.<br />

Wilson fabricou em 1860 cerca <strong>de</strong> 20 mil ; Quando o estudo e o trabalho assíduo dos bi- 1 O Gloria, o Credo I àmrtorio, tudo<br />

isto é, o dobro das que em dois annos produ­ bUop^iios começar a soletrara a lér corrente \ nio pedaço* ed.,-oSdigíWsdoflo.«e<strong>de</strong>lto*sini. dignos do<br />

Io,<br />

ziua 1 ugivter r a.<br />

nesses pergaminhos esquecidos, graças ao j lerpri táraoo as conhecidos irmãs Idarchisie,<br />

Os registros do Coimnercio corrnborão c#n auxilio importante do systema Morid* a ns cantores GmalpMhp Ay**,,<br />

gran<strong>de</strong> aclividiulo da propagação das maehi­ <strong>de</strong>túrulrdo nada outra xcs multa* sombt «s Esta a


Maestro om fico empresário italiano, qoe arrebatado<br />

e oomo louco, aporta a mio sublimo,<br />

daquelle Júpiter Ofyoipico da musica, e lhe<br />

diz em tom meio <strong>de</strong> supplica meio <strong>de</strong> arroja*<br />

ba monto: '<br />

' — Maestro! a vossa musica ó uma ma,raviiha.'<br />

é nm inundo <strong>de</strong> gênio o <strong>de</strong> força!<br />

aceitai me, tomo singelo penhor <strong>de</strong> minha<br />

louca admiração, a minha fortuna: 300 mil<br />

francos (108 contos dn réisj! Accitai-me isto,<br />

Maestro; e pouco, bem o sei; mar terei* feilo<br />

dc mim, ce<strong>de</strong>ndo-me o vosso manuscriplo, o<br />

mais feliz dos proprietários.<br />

Sorrrkvéa n velho patrfarclia, c respon<strong>de</strong>ulhe<br />

a braça ndo-o .<br />

— A minha missa nao torna a ser ouvida.<br />

Oa minha gaveta só ha <strong>de</strong> sahtr já agora para<br />

ser cantada <strong>de</strong>pois da minha morte.<br />

Depois do boa musica, a boa poesia. O Sr.<br />

Manoel Pinheiro Chagas, talento cujas obras<br />

o cujo ewíuáo lhe graüge&rbo já um logar brilhante<br />

entre os nossos homens <strong>de</strong> letras, e<br />

que vai cada dia necreseen landa laboriosa e<br />

conscienciosamenio a sua auspiciosa reputação,<br />

trve a bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar-se roubar por<br />

nós <strong>de</strong> um fragmento do sen poema ainda<br />

inédito A At o cida<strong>de</strong>. Qflerecemol o aos nossos<br />

leitores como om brin<strong>de</strong> <strong>de</strong>licioso, como<br />

O melhor dos poslres do pequeno banquete<br />

scícntilico a que na convidámos.<br />

A FRF.1RA.<br />

Fragmento <strong>de</strong> eanto t.°<br />

Ouvi as queixas ds roliuha randidn,<br />

úo tenro arbusto que o tufão vergou;<br />

e qun boje triste ao mosteiro «elido<br />

nem ioda a morte, por seu mal, achou,<br />

Oh I Vaaa os traças, que nas faces pallidas<br />

eita ftiaeas esgss lhe estampou a dor 1<br />

le<strong>de</strong> na fronte macerada, livida,<br />

pungente, historia <strong>de</strong> infeliz amor.<br />

Ovando, alia noite, sobre as lascai humidns<br />

dr humido clauvlro pa>oroso « ei, '<br />

gagueja triste, solitária, tremula<br />

* eaéa enbfhada, que tombou no pó I<br />

< lonipa<strong>de</strong>rei-vos <strong>de</strong>ssa dor sem lagrimas 1<br />

S vida arrasta n'uai prazer cruel!<br />

• uincuoni sabe das pungentes magoas,<br />

que alli se a brigão oo fatal btaret í<br />

Gomo inda é bella! como os olhos vividos<br />

lampejao inda radiante luz I<br />

e, joven, Iluda, foge no nmndn pérfido,<br />

D busca alli vias abrsçauào a crus l<br />

Sorria nella a mocida<strong>de</strong> ingênua I<br />

que airoso talhe f que pizar subtit!<br />

que niveas facesI que vermelhos lábio»!<br />

que olhar 13o meigo'. qaetorrir geullll<br />

Fiquei atordoado com a rajada, segurei a<br />

cabeça com as mios, fechei os olhos e perguntei<br />

e mim mesmo qual seria a minha<br />

sorte.... Foi isso negocio da um a dous minutos.<br />

Quando reabri os olhos, a acena sa<br />

havia completamente mudado ; a refuga quo<br />

me havia <strong>de</strong>spojado, tinha varrido também<br />

o terreno que me ro<strong>de</strong>ia va .—Deixara a neve<br />

<strong>de</strong> cahir, e nenhuma existia mais.... o trovão<br />

cessara ; o silencio restabeleeéra-se, a<br />

natureza respirava.—'Alcancei, <strong>de</strong> novo a falda<br />

do gran<strong>de</strong> rochedo qne mo servira <strong>de</strong> abrigo<br />

antes da primeira refuga, o resolvi esperar<br />

ahi a chegada dos meus companheiros du<br />

viagem. —<br />

a<br />

çiu em que me achava; era-me impossível I Antonio Rodrigues da Cosia, Português. As-<br />

Edital*<br />

Santa Catharina —Brig. nac. Macia Virgínia,<br />

ver distinclamento alem da distancia do <strong>de</strong>z phixia.<br />

jardãs—todavia persisti em caminhar só, lu­ • Ladisláu <strong>de</strong> Jesus Ferreira, Portuguez O Dr. Polycarpo Lopes <strong>de</strong> Leão, juiz dos feitos<br />

<strong>de</strong> 105 tons., consigs. Ricardo Antonio Mentando<br />

contra a obstinação da minha mula em annos, casado. Guslro-ímentes.<br />

da fazenda nesta còrle cprovincia do Rio dc Ja<strong>de</strong>s<br />

Gonçalves dt Comp.; manifestou varies<br />

seguir o atalho, que então, a cento, se dis­ José fiavmumto, Portuguez,30annos, solteiro. neiro'por Sua magesta<strong>de</strong> Imperial a quem Deus<br />

genelos.<br />

tinguiu.<br />

Congestão cerebral.<br />

guar<strong>de</strong> cíc-<br />

« Venci a chapada, e comecei <strong>de</strong> novo a Anna, Brasileira, 30 annos. Sem <strong>de</strong>claração. Faço saber aos. que o presente edital dc praça<br />

subir. A neve amontoava-se, e já locava os<br />

Francisco José Bibeiro <strong>de</strong> Oliveira, Brasileiro, > item, que etn praça <strong>de</strong>ste juizo dò dia 28 do cor­<br />

4o annos. Tubcrculos pulmonares.<br />

renle, se ha <strong>de</strong> arrematar a escrava crioula Fran­<br />

joelhos do meu animal; a tempesta<strong>de</strong> bramia<br />

Maria Luzia do Couto, brasileira, 85 annos, císca, <strong>maio</strong>r <strong>de</strong> 50 annos, cosinha o trivial c lava,<br />

com todo o furor. Um pouco abrigado pela viofa. Congestão cerebral.<br />

avaliada cm tOOíOOO a qual sc acha <strong>de</strong>positada uo<br />

projecção <strong>de</strong> nm iminenso rochedo, caminhei Itosa Maria da Conceição, Brasileira, 28 annos. <strong>de</strong>posito publico <strong>de</strong>sla corte, penhorária a Cândido<br />

para diante; mas, logo que passei caso abrigo, Tisica pulmonar.<br />

Jusé da Itosa Braga, em execução que lhe move<br />

uma refuga <strong>de</strong> neve veio-me em cheio sobre a João Baplisto Erocnnai, Italiano, 35 annos,<br />

a fazenda nacional, pur alcance, visto não ler lido<br />

face, o com tanta violência que quasi cegou- solteiro. Hepatites.<br />

lugar a mesma praça nu dia 18 do corrente, por<br />

me. Resolvi então retroce<strong>de</strong>r, para juntar-me Scpullarâo-se mais 6 escravo» sendo r <strong>de</strong> con-<br />

ser ibi i.v.io. R quem na mesma qtiizcr lançar <strong>de</strong>­<br />

aos meus companheiros, receioso <strong>de</strong> encontrar gestão pulmonar I, sem <strong>de</strong>i Iaração I, <strong>de</strong> escutes<br />

vera comparecer em praça <strong>de</strong>ste juizo, nu sabbado<br />

mais acima peior tempo, rol então que a l.<strong>de</strong> fciano I. dc d>seiitoria t", do «liarrhra 1.<br />

28 dp correnle, ás portas da casa Ja relação: ás 11<br />

horas da manhã. 15 pnra que chegue a noticia <strong>de</strong><br />

minha mula estacou, sem querer dar um passo<br />

iodos man<strong>de</strong>i passar o presente que será n(fixado<br />

uem pata diante, uem para Irás. A' força<br />

em logar publico, e publicado pela imprensa. Da­<br />

<strong>de</strong> pancadas, <strong>de</strong>u uma volta sobre si mesma;<br />

do e passado nesla cürie aos 23 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1884.<br />

neste movimento, valo ndo fór«i dq atalho, !<br />

Ku, Silvestre do Rego Nunes, escrivão qne subs<br />

enterrou os pés profundamente, e lei abaixo.<br />

Conselho do compras da marinha.<br />

creri. — Dv. Polycarpo Lopes <strong>de</strong> Ledo.<br />

Conservei-eie montado, tentei embal<strong>de</strong> levan- _ O conselho <strong>de</strong> compras da repartição da maldl-a<br />

por meio do freio; fui obrigadu a apearrinha fas publico que ic.m <strong>de</strong> ryiilractar nu dia 30<br />

, du corrente<br />

me; ella levantou-se.<br />

para satisfazer, a differenles pedidos,<br />

Edlte.1.<br />

I o seguinte;<br />

a Contemplei então esse <strong>de</strong>solado painel da Vigas <strong>de</strong> guarabú <strong>de</strong>. 40 pfs para mais dr rom -<br />

O Dr. Firmo dc Albuquerque Diniz, juiz mu­<br />

natureza; só a neve era visível; nenhuma primento e 12 polegadas em quadro para mais,<br />

nicipal da 1.<br />

aspereza da terra havia quu não estivesse 50; taboas dc pinho americano «le uma pollegada<br />

coberta <strong>de</strong> neve. ,<br />

<strong>de</strong> grossura, 2.000; damasco <strong>de</strong> lã emfeslado,'<br />

covados 70.<br />

«A <strong>de</strong>mora que eu notava <strong>de</strong> se não reunirem j<br />

As pessoas que preten<strong>de</strong>rem cantrociar qual­<br />

a mim os meus companheiros, fez-me hesitar<br />

quer dos mencionados artigos, são convidadas a<br />

sobre se hav ja eu tomado a verda<strong>de</strong>ira direcção | comparecer no referido dia 30 do correnle alé<br />

do caminho; minha inquietação sc ia augmen- ás 10 horas da manhã na sala on<strong>de</strong> o conselho<br />

laudo, quando pensei nu bússola que, comigo /celebra suas sessões, munidas das propostas e<br />

trazia. Tirei do bolso o instrumento, e parei I amostras com <strong>de</strong>claração do ul.imo preço, rua e<br />

para orientar-me.; foi nessa oceasião, que o numero <strong>de</strong> suas muradas.<br />

meu animal que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> alguns instantes eu Sala das sessões do conselho dc compras, em<br />

puxava polo freio, fugia. Além disso, a mal- | 25 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Jose* Goncofres <strong>de</strong> Barros,<br />

dita mula lauto sc. havia <strong>de</strong>sviado á direita o membro e secretario do conselho.<br />

á esquerda, que foi-me impossível <strong>de</strong>scobrir<br />

Correio dn norte.<br />

a direcção que eu tomara. O tempolornára-sc<br />

Manda o Sr. administrador annunciar , qoe<br />

tão sombrio, que parecia quasi noite. Conser­<br />

alé o dia 10 <strong>de</strong> Junho proximo futuro, recevava<br />

a bussiiiu na mio, e, com ancieda<strong>de</strong>,<br />

berá propostas rm cartas fechadas para o serviço<br />

confesso-o^ buscava <strong>de</strong>scobrir nella a agulha<br />

ds conducção <strong>de</strong> malas entre esta administração e<br />

approx(mando-a <strong>de</strong> minhas vistas, quando as agencias <strong>de</strong> Pirahy, Arrotai, Barra Mansa c<br />

uma relega <strong>de</strong>z vezes msls terrível do quo a Rezen<strong>de</strong>, 10 vcaes por mez do tres. em ires dias;<br />

que antes me assaltara arrebatou-ma, levandn sendo as malas em regues e recebidas em Brlcm.<br />

Igualmente o meu ehapéo, e o • ponebo» Esta arremalação será <strong>de</strong>cidida com o preten<strong>de</strong>nte<br />

(espécie <strong>de</strong> esps chilena).<br />

que ofíerecer mais ramagem e bons usdores para<br />

o contracto; po<strong>de</strong>ndo durar um trieiiio ou mais,<br />

conforme con\ier.<br />

Administração do correio da corte, 14 <strong>de</strong> Maio<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —O contador, V. C. Men<strong>de</strong>s. f •<br />

a<br />

vara, e presi<strong>de</strong>nte do conselho municipal<br />

dc recurso, tle.<br />

Faço saber aos que n presente edital virem, qne<br />

no dia 12 dc Junho às 10 horas da manhã, na casa<br />

da lllma. câmara municipal, se reunirá o conselho<br />

mnnici{*al <strong>de</strong> recuso que ronocfcoera por espaço<br />

<strong>de</strong> quinas dias úteis, <strong>de</strong>vendo os interessados apresentar<br />

os recursos nos primeiros cinco dias como<br />

<strong>de</strong>termina o <strong>de</strong>creto n. 511 <strong>de</strong> 18 dc Março dc<br />

1817, e para conheci meu to <strong>de</strong> todos os interessados,<br />

man<strong>de</strong>i passar esle que será publicado pela imprensa,<br />

(lassado nesla còrle do Rio <strong>de</strong> Janeiro aos<br />

25 <strong>de</strong> Maio dc 18 A<br />

DKSPACIIOS DB KxvoimçÃo No DIA 25 OI nato.<br />

Estados-Unidos—No brig. dinam. Virgínia, W.<br />

G. Baird ét Comp., 100 sacas dc café.<br />

Havre —\a gal. franc. Malhil<strong>de</strong>, Antônio Ancel;<br />

35 balas com algodão em rama, 1.504 couros<br />

varciuis seccos, sendo 1.320 couros limpos, c<br />

184 «l((os «le refugo ; Augusto Léhérecy, a couçoeiras<br />

dcjacarandá.<br />

Li>boa—Na gal. porl, Joaquína, Alberto dc Almeíd\em dam eesoecLr autor i-<br />

da<strong>de</strong>s:<br />

Pela policia, João Rodrigues topes, por alienado,:<br />

Aulonio Ribeiro Guerra, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m;<br />

us escravos João, por suspeito <strong>de</strong> fugido; Balbina<br />

e Josefa, por andar fora <strong>de</strong> hora?.<br />

Na fieguezia do Sacramento, 2,° dislriclo, Antonio<br />

José Corrêa, por embriagues.<br />

Ns <strong>de</strong> Santo Anionio, Manoel Dutra Corrêa,<br />

por tentativa <strong>de</strong> rapto.<br />

Na do Engenho Velho, o escravo Forlunato,<br />

por suspeito <strong>de</strong> fugido.<br />

Na da Lagoa, Manoel Basilio <strong>de</strong> Souza Mello,<br />

par <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na da Gloria, Manuel Paixão du Sacramento,<br />

por offcnsa pbysica.<br />

Pelo corpo policial dr cérle:<br />

TeMppenln<strong>de</strong>n nos An<strong>de</strong>s. Jnao, escravo, por fugido; José Rodrigues<br />

Lopes, por alienado; Balbina, escrava, c Josefa,<br />

Extrahímos gtns noticia <strong>de</strong> viagem a <strong>de</strong>s­<br />

par serem encontradas ua rua fera <strong>de</strong> noras;<br />

cri pção que se segue <strong>de</strong> uma tempesta<strong>de</strong> nos<br />

Fructiiozo, escravo, per eslar perdido <strong>de</strong> casa <strong>de</strong><br />

An<strong>de</strong>s:<br />

seu senhor.<br />

«. Permilli quo eu respire antes <strong>de</strong> romeçar<br />

a escrever» nos en momentos terríveis Na freguezia <strong>de</strong> Santa Rita, 2.° dislriclo, foi<br />

«pto passei nos An<strong>de</strong>s em Um logar chamado arrojado á rampa da praça Municipal o cadáver<br />

t umhre Fas. Digo. terríveis, pnr faltar-me <strong>de</strong> nm prelo, que se verilicou chamar se Luiz, e<br />

expressão mais enérgica com que cara<strong>de</strong>rlse ser escravo. Proce<strong>de</strong>-se ao conveniente exame.<br />

a situação om quu me achei.... Tinha-me<br />

adiantado um pouco aos meus companheiros<br />

Legilimárão-se na- poli,*ia a fira <strong>de</strong> seguirem<br />

<strong>de</strong> viagem, a fim <strong>de</strong> maisá vonta<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>s­<br />

psra os logares abaixo <strong>de</strong>clarados conforme a <strong>de</strong>frutar,<br />

só e egoisticamenle, a magesta<strong>de</strong> do signação feita petos legitimados:<br />

espectacuio que su <strong>de</strong>senrolava aos meus<br />

Portugal : Antonio Ferreira da Motta, Justino<br />

Moutinho da Silva, José dos Sanios, José Antonio<br />

Em meio caminho da montanha encontrei ds Silva, Manoel José Vieira, Luiz Raposo Vieira,<br />

um lote dn mulas pesadamente carregadas, Francisco Ma ria n no <strong>de</strong> Escobar, Manoel Pereira,<br />

provavelmente es mesmas que já havia pela Antônio José Luiz <strong>de</strong> Moraes,' João Marfins,<br />

manht avistado an longe, em um d estila <strong>de</strong>i ro<br />

Frncisco <strong>de</strong> Bulhões, Manoel Gomes da Silva, Joa-<br />

I quim da Silva Fomega, Manoel da Rocha, Anna<br />

<strong>de</strong> caminho <strong>de</strong> Orne d'ngua. O caminho on<br />

Rita dos Santos {'aula, Manoel José Barcellinhos<br />

antes o atalho era sempre perfeitamente vi­ da Silva, José Rodrigues, Manoel Francisco Rosível<br />

; apesar <strong>de</strong> ter cabido multa neve <strong>de</strong>drigues, Domingos dos Sanios QointeMa, Franpois<br />

<strong>de</strong> muitas horas: entretanto à medida cisco Bernardo, Cândida Julia, Francisco <strong>de</strong> Oli­<br />

que ai tampo se tomava sombrio, a neve veira, Rosa Maria <strong>de</strong> Souza, Vicente Alves dos<br />

cante com usais abundância, e prometi ia em I Sanios, Manoel Antônio, Anna Rosa <strong>de</strong> Jesus,<br />

breve cobrir completamente a terra—o trovão Thcreza da Silva, João Manoel Gonçalves Dias,<br />

ndava fazendo um ruído enorme que ia reper­ Anna Augusta Drumond, Manoel Ignacio <strong>de</strong><br />

cutir ao longe nas montanhas; todo annuu- Simas e Manoel Joaquim <strong>de</strong> Macedo, Portuguezes;<br />

ciava a aproximação <strong>de</strong> nma tempesta<strong>de</strong> vio­ Umbelina Rosa Cardoso Machado, Brasileira.<br />

lenta. Dei <strong>de</strong> ré<strong>de</strong>a ao meu animal, a flm <strong>de</strong> Rio da Prata: Theophilo Troinberl, Suisso; Ja­<br />

galgar o alio. Nos dous terços da minha asmes Barla, Inglez.<br />

censão cheguei á nma pequena chapada on<strong>de</strong> Inglaterra: Wallcr Levi, Julie Levi c Kdinun­<br />

com sorpreza encontrei alguns wagons car<strong>de</strong>s, Inglezes.<br />

regados <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> uma machina <strong>de</strong> vapor; Europa: José Domingues <strong>de</strong> Oliveira Maia, João<br />

seguramente essas peças <strong>de</strong>vião pesar pelo José <strong>de</strong> Souza Guimarães c João Luiz Tavares<br />

mouos>tros toneladas: como havião ellas po­ Guerra, Brasileiros.<br />

dido chegar até ahi. em um logar lio afastado Secretaria da policia da côrlc, cm 25 <strong>de</strong> Maio<br />

«lo caminho geral? era o qne eu perguntava a<br />

dc <strong>1864</strong>.—F. J. <strong>de</strong> lima.<br />

mim mesmo n que <strong>de</strong>pois vim a saber.<br />

Malou-se hontem, para consumo da cida<strong>de</strong>, 191<br />

Esses rartos com a carga pertencida a um<br />

rezes, incluindo 3 vitelas, que furão vendidas aos<br />

habitante <strong>de</strong> Mcndoza, que projectára con­ preços <strong>de</strong> 120,110, 100, 20,80, 70, 60 e 50 rs.<br />

struir um moinho nessa cida<strong>de</strong> pára o que a libra.<br />

mandara apromptar aquella machina em Valparaizo.<br />

Relação das pessoas sepultadas no dia 23 <strong>de</strong><br />

Achava-se elle em caminho para Mcndoza,<br />

Maio <strong>de</strong> 1861.<br />

quando, chegando a Gumbre, soube da falai<br />

Um menino, filho dc Henrique Soclt. Nasceu<br />

tormetita que <strong>de</strong>strate inteiramente essa el- morto.<br />

«Ja<strong>de</strong>—Ttsda a sua família havia sido sepultada Uma recém-nascida, remei lida pela policia.<br />

sob as minas. R* fácil <strong>de</strong> comprehen<strong>de</strong>r o Sem <strong>de</strong>claração.<br />

abalo quo seffreu esse Infeliz; abandonou Virgínia, filha <strong>de</strong> Arsenlo Men<strong>de</strong>s Pereira,<br />

carros e inachinas para mais <strong>de</strong>pres*a vol­ Brasileira, 3 mezes. Bronchile.<br />

tar paru o legar do <strong>de</strong>sastre'; nunca mais João, filho <strong>de</strong> Maria Antonía <strong>de</strong> Aroorím, Bra­<br />

voltou.<br />

sileiro, 11 mezes. Pneumonia.<br />

« Demorei ahi nns momentos reflectiado Maria, (ilha <strong>de</strong> Francisco Leal Ferreira, Brasi­<br />

diante <strong>de</strong>ssas relíquias da civilisação, em parte<br />

leiro, 3 annos. Convulsões.<br />

já robertas dc neve: o estampido <strong>de</strong> tempes­<br />

José, filho <strong>de</strong> José Cardoso da Silva, Brasileiro,<br />

1 anno. Ulceras. "<br />

ta<strong>de</strong>, e a obscorida<strong>de</strong> que envolvia iodos os<br />

Theodora, filha <strong>de</strong> Sopbia, Brasileira, 1 annos.<br />

Mnnf-<br />

etn hasta publica dos arrendamentos dos seguinfortf 702 tons., m. Boisscliaux, equip. 10:<br />

tes terrenos, pertencentes ao menor Henrique,<br />

c. parte da qne trouxe.<br />

filho do fallecido marquez dc Paraná:<br />

Porto Alegre-—Pai. Zargro, 186 tons., m. Fran­<br />

6 braças oecupadas aclualmente por Antonio da cisco José da Silva Passafina, equip, 10: c. sal<br />

Silva Pereira, avaliadas em 110#00() annuacs. egêneros.<br />

5 ditas oecupadas por Manoel Moreira, avalia­ Paranaguá—Ilarca cVnva Colônia» 330 tons.,<br />

das cm 809000 annuacs.<br />

m. Manoel N. Barbosa, equip. 11: em lastro<br />

' 3 ditas oecupadas por Anionio Pinlo, avaliadas dc ares; passags. a mulher e 1 filho do mestre,<br />

em 60S'J00 animaes.<br />

} Paranaguá e Antonina —Pat. Triumpho ria<br />

6 dilas (terreno dcvolulo), avaliadas em 6ü$000 liaoeja, 126 tons., m. Francisco da tOtei<br />

annuacs. '<br />

Aveledo, equip. 8: c. vários generos f<br />

10 ditas oecupadas por José Ferreira Caramcs, Paranaguá—Barca ing. Pear Not, 613 tons.,.<br />

avaliadas em llOtOOOaonuaes.<br />

m. L* Síeholds, eqnip. 11: cm lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Itajahy—Pat. [Mosua Senhora da Penha,.<br />

149 tons., m. Joté <strong>de</strong> Sousa Ribeiro, equip. 10r.<br />

em lastro <strong>de</strong> a rèa ; passags. Victorino José Coelho<br />

da Silva, sua mulher, 2 filhos e I «cravas<br />

PARTE CIÍHEII(;»L os Portuguezes Anionio Franscisco Quintal e*<br />

Joio Marques da Silva.<br />

Benevenlc— Pat. Chaves Primeiro, 132<br />

PRAÇA, 25 DB MAIO DR <strong>1864</strong>.<br />

lons., m. Joaquim*Gomes da Silva, eqnip. 9*<br />

em lastro <strong>de</strong> arèa e generos; passag. o Por­<br />

<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consignadas Cotações officiaes da junta dos corretores''<br />

tuguês Patrício José Dias.<br />

a V. P. S. Passos.<br />

Acedas vs COVPANRÜS : Banco do Brasil a 54$ < — Brig. Luiza, 173 lons., m. Manoel José<br />

10 barris vindos <strong>de</strong> Lisboa no navio Nossa Senhora<br />

da Conceição, <strong>de</strong>scarregadas em 1.° <strong>de</strong><br />

559000 <strong>de</strong> prêmio. Antunes, equig. 10*. em lastro <strong>de</strong> arèa egê­<br />

Setembro <strong>de</strong> 1863, consignadas a V. P. <strong>de</strong> Sá<br />

Banco Rural e Hypothcneros. Passos.<br />

cario a 709000 <strong>de</strong> pre- Campos—Pat. Santa Rita, 147 tons., m.<br />

Marca triângulo e V por baixo : 18 pipas e 23<br />

mio.<br />

Joaquim José da Cosia, equip. 9: c. vários-<br />

barris vindos <strong>de</strong> Lisboa no navio Nouu Senhora<br />

Companhia Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> n gêneros.<br />

da Conceição, <strong>de</strong>sçai regadas em 3 <strong>de</strong> Setembro<br />

i 49000 por a ceio. Cabo Frio-Pat. fedia Oriente, 75 tons., m,<br />

<strong>de</strong> 1863, consignadas a V. P. <strong>de</strong> Sá Passos.<br />

Samuel Jusé Dias, equip. 7: c. vários generos.<br />

Marca S: 7 pipas vindas dc Lisboa no navio<br />

A. J. <strong>de</strong> Campos Porto, peto presi<strong>de</strong>nte.<br />

f Nossa Senhora da Conceição, <strong>de</strong>scarregadas cm Diogo Mae K. Gra<strong>de</strong>, pelo secretario.<br />

ENTRADAS NO DIA 25.<br />

10 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consignadas a V. P. <strong>de</strong><br />

Port-Vandre — 56 ds.. brig. ing. Rnuinlenv<br />

S. Passos.<br />

178 tons., m. D. Dali, equip. 8: c. vinho ai<br />

Marca M I e F & L pnr baixo: 1 barril vindo Df Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 1 a 24... .312:9059898 Decoster dr Pradcs.<br />

<strong>de</strong> Bor<strong>de</strong>aux no navio Navarre, <strong>de</strong>scarregado em Do dia25 »*....<br />

89:773*380 Valparaizo—4l ds., frag. ing. a vapor Bae-<br />

19 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1863, consignado ao barão <strong>de</strong><br />

ohante, conun. D. M. Macteufie (ugar<br />

Michcls.<br />

Somma......, 1.402:6799278 para Inglaterra).<br />

Marca B ác F: 20 barris vindos dc Lisboa no<br />

Ilha do Sal-23 ds., barca bamb. Eelliejr B,<br />

navio Norma, <strong>de</strong>scarregados cm 15 dc Setembro<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a 24.<br />

Sophia, 287 tons., m. M. N. Von Hcbteav<br />

<strong>de</strong> 1863, consignados a A. dos Sanios.<br />

271:1719178<br />

lio dia 25..<br />

eqnih. 13: c. sala A. F. Ferreira dos Santos-<br />

Marca F: 5 meias pipas c 1 barril vindas do )<br />

7:6779026<br />

Maceió—17 da., barca Itassiea, 262 tons., ra.<br />

Porlo no navio Castro Segundo, <strong>de</strong>scarregadas<br />

José da Penha Oliveira, equip. 12: c assucar<br />

em 16 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consignadas a Joa­<br />

Somma. 278:8519204<br />

a José Raphaci <strong>de</strong> Azevedo;' passags. Anionio<br />

quim Lopes dc Carvalho.<br />

Monteiro Teixeira Costa, e 7 escravas a eer-<br />

Marca E: 53 meias pipas c 10 barris findos do Da Mesa Provincial, do dia 1 a 21 108:9339334 lr. gar.<br />

Porto no navio Castro Segundo, <strong>de</strong>scarregados em j Do dia 25<br />

7:703*899 Mucury— 12 ds., pat. Vinte e Seis <strong>de</strong> «Ju­<br />

16 dc Setembro <strong>de</strong> 1863, consignados a Joaquim<br />

lho, 67 lons., m. Manoel Joaquim dc Oliveira,,<br />

Lopes dc Carvalho.<br />

Somma. 116:6379233 equip. 7: c.me<strong>de</strong>ira a Cunha & Aquino; passag.<br />

Marca quadrilongo e 1861 por baixo: 301 pipas<br />

a mulher do mestre.<br />

vindas do Porto no navio Castra Segundo, <strong>de</strong>s­<br />

Jlapemirirn—2ds., sum. teocaília, 94toBJ. r<br />

carregadas em 16 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consigna­<br />

m. Alexandrino dos Santos Pereira, equip. 7:<br />

das a V. P. S. Passos.<br />

Banuaoosa DB cava DO DIA 24 DE MAIO.<br />

c. ma<strong>de</strong>ira a Domingos Louccnço Gomes <strong>de</strong><br />

Marca quadrilongo e uma cruz no ceniro : 2<br />

Sacas. Carvalho Sobrinho; passags. João da Silva,.<br />

pipas vindas do Porto no navio Casiro Segundo, W. G. Baird & Comp.(Eslados-Unidos) 3.500 Francisco José da Silva Oliveira, a mulher a 1<br />

<strong>de</strong>scarregadas em 16 dc Setembro <strong>de</strong> 1863, con­ | Diversos (differenles portos)<br />

412 filho do mestre. .<br />

signadas a V. P. S. Passos.<br />

Caravellas — 9 ds., pat. Santo Antonio, 76<br />

Marca dous quadrilongos unidos com Oe P no<br />

Total 3.912 tons., ro- José Munis <strong>de</strong> Almeida, equip. 7:<br />

centro: 4 pipas e 2 meias dilas vindas do Porto no<br />

c. ma<strong>de</strong>ira e couros a Antunes «St Costa.<br />

navio Veniurosa, <strong>de</strong>scarregadas em 16 <strong>de</strong> Setem­ Des<strong>de</strong> o 1.° do mez 88.517 Campos— 2 ds., sum. Paulhaa» 70 lons., rabro<br />

<strong>de</strong> 1863, consignadas a Joaquim Lopes <strong>de</strong><br />

Anionio Francisco da Crus Fontes, equip, f%<br />

Carvalho.<br />

c. ma<strong>de</strong>ira a Paulino José Alves.<br />

Marca dous quadrilongos tinidos e uma cruz<br />

— 2 ds., pat. Varia Rosa, 142 lons., nw<br />

por baixo: 5 pipas vindas do Porío no navio<br />

José Antonio Alves <strong>de</strong> Azevedo, equip. 9: c<br />

Veniurosa, <strong>de</strong>scarregadas cm 16 <strong>de</strong> Setembro do EXPORTAÇÃO.<br />

ma<strong>de</strong>ira a Cunha Brandão ét Comp.<br />

1863, consignadas a Joaquim Lopes <strong>de</strong> Carvalho.<br />

— 2 ds., sum. Nova Flora. 183 tons., mv<br />

EMBASCAÇÕ1S DESPACHADAS NO DIA 25 DB MAIO.<br />

Marca I S: uma quarlola vinda <strong>de</strong> Bor<strong>de</strong>aux<br />

Joio Dias Marques, equip- 9: c. ma<strong>de</strong>ira a<br />

no navio Geerge, <strong>de</strong>scarregada em 23 <strong>de</strong> Setem­ Bahia — Esc. holl. Losmopoltet, <strong>de</strong> 240 lons., Paulino José Alves.<br />

bro dc 1863, consignada a J. J. Lajaux.<br />

consigs.'G. & W. Heymann, segue em lastro. —3 ds., som. Nossa Senhora daPondin*<br />

Marca L C T e C S por baixo: uma dila vasia Cabo Ver<strong>de</strong> — Brig. dinam. Bygaea, <strong>de</strong> 293 88 tons., m. José Francisco Lobato* equip-7:<br />

vinda dc Bor<strong>de</strong>aux np navio Geòrge, <strong>de</strong>scarre­ tons., consigs. Haroaun ét Comp.; seque em c. aguar<strong>de</strong>nte e assucar a Joaquim Fernan<strong>de</strong>s<br />

gada em 28 dc Setembro dc 1863, consignada a lastro.<br />

Cardia. ,<br />

L. C. Tissou.<br />

— Brig. dinamarq. alune, <strong>de</strong> 282 tons., consig.<br />

Marca S B: 3 dilas vindas <strong>de</strong> Bor<strong>de</strong>aux no Ilamann 6/ Comp.; segue em lastro.<br />

navio Bear», <strong>de</strong>scarregadas em 19 <strong>de</strong> Outubro — Barca dinam. Ilorlencia, <strong>de</strong> 238 lons., con­ THEATROS<br />

dc 1863, consignadas a L. Sallaberry.<br />

sigs. Bain Le-Cocq ét Comp., segue em lastro.<br />

Marca D K e V por baixo:. 6 pipas e 50 barris Montevidéu — Sum. nac. ilotisa, <strong>de</strong> 169 tons.,<br />

36 oe MAIO.<br />

vindos dc Lisboa no navio Conceição Maria, <strong>de</strong>s­ consig. Jscoino Nicoláo <strong>de</strong> Vfncenaa: manif,<br />

(•yiiiiin»io. — A's 8 horas. — Drama:<br />

carregadas em 26 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1863, consig­ 100 sacas <strong>de</strong> café, 213 barcas <strong>de</strong> assucar, 3<br />

nadas a Victorino Pinto dc Sá Passos.<br />

caixotes <strong>de</strong> rapo, 2 sacos <strong>de</strong> cacáo, 50 sacos <strong>de</strong> Punição. — Seena comida : O Sr. Domingos<br />

Marca FÃ: 1 barril vaslo vindo <strong>de</strong> Lisboa no arroz, 40 jacazes <strong>de</strong> toucinho, 25 pipas <strong>de</strong><br />

navio Josephina, <strong>de</strong>scarregado em 10 <strong>de</strong> Agosto aguar<strong>de</strong>nte, 6 caixas <strong>de</strong> goiabada, 1.406 rolos<br />

dc 1863.<br />

<strong>de</strong> fumo, generos estrangeiros I cai xote <strong>de</strong> per­<br />

Marca D 1: 75 barrícas vindas <strong>de</strong> Londres ue tenças <strong>de</strong> charutos, 9 caixas <strong>de</strong> maquinas <strong>de</strong><br />

navio Aliança, <strong>de</strong>scarregadas em 11 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> costura.<br />

1863, consignadas á or<strong>de</strong>m<br />

New-York — Pat. nac. 0/íuía, <strong>de</strong> 2S6 tons.,<br />

Maica D & F: 5 barris vindos <strong>de</strong> Lisboa no na­ consig. Georgc Rudge Júnior étComp.; manif.<br />

vio Josephina, <strong>de</strong>scarregados cm 13 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1.000 sacas <strong>de</strong> cale, 97 dúzias e 9 couçoeiras<br />

1863.<br />

<strong>de</strong> jacarandá, 38 surrões <strong>de</strong> ipecacuanha.<br />

Marca M N: 20 barris vindos <strong>de</strong> Lisboa no navio Portos do Norte— Barca ing. Mary Lord, <strong>de</strong> 295<br />

Euttaquie, <strong>de</strong>scarregados em 1 f dn Agosto <strong>de</strong> tons., consigs. B. <strong>de</strong> Pecher dt Comp.,* segue<br />

1863 consignados a V. P. S. Passos*<br />

em lastro.<br />

Marca B& F: 85 barris vindos <strong>de</strong> Lisboa no na­ NawYork — Brig. belga, Oelaoíe, <strong>de</strong> 977 tons.,<br />

vio Eustaquio, <strong>de</strong>scarregados em 19 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> consigs. Alexandre Wagner & Comp., 2.300<br />

1863, consignados a A. Ferreira dos Santos. sacas <strong>de</strong> café*<br />

Alfân<strong>de</strong>ga da corte em 28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — — Barc. dioam. Virginie, <strong>de</strong> 309 tons., consig,<br />

O inspeetor interino, B, J. Borges,<br />

o capitão, manif. 3.000 sacas <strong>de</strong> café.<br />

7<br />

fora do serio. — Comediu: Tchang-Tching*<br />

Bunglll<br />

sLypfco Fluminense.—A's 8 horas.-<br />

—Drãiná: O cavalteu o Gira Ido sem pavor 0'<br />

conquistador da praça d'Évora.<br />

8. Fedro <strong>de</strong> .tleasitara. — A"s8<br />

horas.— Drama : Chrislovão Colombo, o <strong>de</strong>scobridor<br />

do nono mondo.<br />

SI. «Juinmrlo. — A's 4 1/2 horas. —<br />

Drama : Lúcio Bidier. —- Sccuen cômicas:<br />

O velho Portugal e O mal das vinhas.—Comedia<br />

: A etsinAo TAewsinAo s o vixtnke Martins.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typographia nacional.—18(14.


IIMIO IHPERIO 1)11 ISMSIL<br />

Subscreve-se para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy oa typographia nacional á.raa da Gaarda Velha, e para as províncias ns thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3?0D0 por trimestre pagos adiantados. As assigoatnras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qaalqoer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Jato. Setembro oa Dezembro, e nunea por menos '<strong>de</strong> tres mezes. -toros avulsos 200 réfc.<br />

ANNO DE <strong>1864</strong> SABBADO 28 DE MAIO. 117<br />

PARTE OFFICIAL,<br />

I qne ao thesouro o resultado do processo. attribuiçõo que. lhe confere o art. 1.° § 2." do nflo pô<strong>de</strong> esten<strong>de</strong>r-se a ajudante do inspeetor do relatório do engenheiro fiscal <strong>de</strong> referida<br />

I tratismittiodo cópia das principaes peças, a <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro dc 1859 para conhe­ cargo por elle hoje exercido, e em que ha estrada, referindo-se ao systema ultimamente<br />

Am <strong>de</strong> qne se possa <strong>de</strong>liberar ullerioroienle cer <strong>de</strong>ste assumpto por via contenciosa*, con­ manifesta incompatibilida<strong>de</strong>. Ita qualida<strong>de</strong>» ad|4£lo pela respectiva diretoria na con­<br />

I o que fôr acertado.<br />

si<strong>de</strong>rando que a flança não se po<strong>de</strong> esten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> con fe rente rJa alfân<strong>de</strong>ga em que então se serva-lo da mesma estrada, systema que nlo<br />

«ECRKTO<br />

—- A' dc Pernambuco, <strong>de</strong>clarando, em além dos limites do contracto (cod. civ. fr. achava, podia também foesr a conferência dos parece «ratar <strong>de</strong> narminte com os iatevuaaftr<br />

resposta ap o hiato n. 7 <strong>de</strong> 0 <strong>de</strong> Fe verei ro art. 2,015, cod. com. art. 257) resolveu, gêneros provinciana: na dc ajudante <strong>de</strong> ins­ econômicos da empreza.<br />

K. 1,205 PE 10 DR MAIO DE <strong>1864</strong>. <strong>de</strong>ste anno, dirigido á directoria geral das por <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> 15 do corrente que, á vista peetor, porém, outras são às funeções que lhe<br />

rendas publicas, em satisfação ás exigências do termo <strong>de</strong> nano», o flador era responsavol marca o regulamento o quo ndo po<strong>de</strong>m ser — Ao engenheiro fiscal dtt estrada união o<br />

Autorisa o governo a conre<strong>de</strong>r carta <strong>de</strong> naliirnlísaçao<br />

<strong>de</strong> cidadão brasileiro aos subditos portagucira que I|ie forflo feitas em ofllcio da mesma di- somente por 21:0005000, não s»do principal cabalmente preenchidas, dislrahindo-se. com industria, aceusando o recebimento <strong>de</strong> >"cu<br />

Diogo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>- Mesquita e oulro*.<br />

I reelorla geral <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Janeiro anterior so­ como dos aecessorios dn divida.<br />

J conferência <strong>de</strong> generos provi nciaes. relatório <strong>de</strong> "do cm rente, se lhe <strong>de</strong>clara que<br />

bre o recurso interposto nela companhia ds F. porque, á vista <strong>de</strong> requerimentos ante-<br />

foi et pedido aviso ao presi<strong>de</strong>nte d.i rVspCl<br />

Hei por beru sanccionar e mondar que se<br />

— A* do Sergipe, <strong>de</strong>clarando, ent resposta<br />

' execute a resolução seguinte da assembléa<br />

'estrada <strong>de</strong> ferro do Recife a S. Francisco, o I ri ores, se tivesse tratado no thesouro da ques-<br />

directoria chamando sua alteueáo sobre o<br />

so sou ofllcio n.2Õ <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Abril ultimo,<br />

geral legislattva :<br />

í respeito do sello <strong>de</strong> suas acções, da' <strong>de</strong>cisão | tõo—sc o flador era ou nflo obrigado aos juros<br />

lema da conservação das obraa adoplaJea<br />

acerca da admissão e conservação <strong>de</strong> collabo-<br />

Art. 1.* E' o governo autorisado a con­<br />

I da respectiva recebedoria <strong>de</strong> rendas <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> 9 *., <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a intimaçío judicial.— fui do<br />

stesms, que não parece o mais eronoa<br />

r adores na mesma thesouraria: que po<strong>de</strong>rá I<br />

ce<strong>de</strong>r caria <strong>de</strong> natura lisa ção<br />

<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861, que obrigou a dila com- parecer, approvado por <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 15 do<br />

conveniente aoa interesses da referida em­<br />

conservar até Ires coitaboradores, pagos pela |<br />

§ 1.° Aos subditos portugueses Diogo dc<br />

I<br />

•<br />

panhiu a pagar o sello <strong>de</strong> 100 réis por cada correnle. que era mister fazer distineção: quo<br />

presa, cumprindo portanto que o icferido<br />

quota dos logares vagos, rednsindo-se, porem,<br />

Andra<strong>de</strong> Mesquita, Jose Ferreira <strong>de</strong> Carvalho,<br />

doas libras á oitava chamada qúe acabava <strong>de</strong> attento o principio <strong>de</strong> direito que a flança<br />

fiscal promova os meios que estiverem a sen<br />

o soo numero á medida que se forem preen- I<br />

Francisco José Cardoso, José Manoel Alves<br />

fazer:—que o tribunal do thesouro, a quem in<strong>de</strong>finida da obrigação principal comprealcance<br />

pare que seja adoptado om systema<br />

chendo as vagas existentes; pois não é per dn conservação qoe nao «ó consulte ns inic­<br />

<strong>de</strong> OÜvelra Calão, Eduardo Tondo Ferreira<br />

forto presentes todos os papeis, resolves <strong>de</strong>­ I heo<strong>de</strong> lambem os aecessorios da divida, (Cor­<br />

miltido exce<strong>de</strong>r-se á somm.i creditada para aa I raeses públicos cone» ee da compânh ia. .<br />

Catalão, José Ferreira <strong>de</strong> Almeida Coelho,<br />

ferir o recurso da sob red ila companhia* Conrêa Telles, dig. art. 408} <strong>de</strong>vlio os fladores<br />

<strong>de</strong>spezas do pessoal marcado no quadro da |<br />

padre José Luiz <strong>de</strong> Mello, Joaquim José Rofirmando<br />

a <strong>de</strong>cjsão da mesma thesouraria do I dos responsáveis da fazenda pagar nas fianças<br />

lhesouraria<br />

drigues Vianna, Antônio José Pinto <strong>de</strong> Al­<br />

1 .* da Junho <strong>de</strong> 1861, qne <strong>de</strong>clarou que o illimitadas os Juros <strong>de</strong> 9'. da lei <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong><br />

3.' Directoria.<br />

meida, Joaquim da Silva Barbosa, José da<br />

pagamento feito por essa companhia nos ler­ Outubro <strong>de</strong> 1848, art. 43, até real embolso, — A presidência <strong>de</strong> Senta Catharina,<strong>de</strong>cla­ In presi<strong>de</strong>nte da provincia do Espirito<br />

Gosta Recen<strong>de</strong>. Antonio Pereira da Costa,<br />

mos das disposições dos arts. 1.' a32 do re­ porque os responsáveis erão a elles obrigados rando que, para se resolver sobre a pretenção Santo, para que transmitia a este ministério<br />

Paulo Dias <strong>de</strong> Oliveira, Miguel <strong>de</strong> Souza Dias,<br />

gulamento que bailou eom o <strong>de</strong>creto n. 9-713 I pelo citado artigo da Vi; que nas fianças <strong>de</strong> Firmino Marcai Gallo, cujo requerimento ns informações que lhe forao exigidas ooi<br />

João Bernar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira, vigário PáscoaI<br />

dc 26 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1860, <strong>de</strong>veria ter sido • limitadas, porém, obrigados os fladores so­ acompanhou o aviso do ministério da agríeul aviso <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Março ultimo, acerca das cen­<br />

Corri; e ao subdito hespanhoi padre João<br />

dn 10.' parte da quantia correspon<strong>de</strong>nte so mente pela quantia <strong>de</strong>clarada no termo, só tora. commercio e obras publicas, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong><br />

suras leites pelos jornaes <strong>de</strong>sta corte contra a<br />

Baptista Calvo, todos resi<strong>de</strong>ntes na provincia<br />

sello do valor nominal das '50.595 acções, <strong>de</strong>via© respon<strong>de</strong>r, conforme os principio* ge­ Abril flndo no qual pe<strong>de</strong> o dito Gallo permissão<br />

direcrio da colônia <strong>de</strong> SonU Leopoldina.<br />

<strong>de</strong> Minss Geraes.<br />

capital do companhia,- por Isso que , sendo raes <strong>de</strong> direito, pelos juros da mora, correndo psra usofreir une terrenos pantanosos na Ar­<br />

ro<strong>de</strong> anta ocção <strong>de</strong> 20 libres, e chamada do esteei da Interpellação Judicial, porquanto a mação da Pieda<strong>de</strong>, pertencentes a próprios na­ — Ao da do Paraná, autorisando para <strong>de</strong>s­<br />

§ 2." Aos subditos portuguezes Augusto duas <strong>de</strong>stas por acçao eqüivale á 10.' parte mora do pagamento ef respeito dos fladores eionaes : Convém qoe a mesma presidência, tinar na fronteira terrenos suflkleutes pare<br />

Mayer, Joaquim Rodrigues dos Santos, padre do sen valor, o mesmo que décima parte do nflo so pô<strong>de</strong> reputar in<strong>de</strong>vida <strong>de</strong>tenção, nos ouvindo a respectiva thesouraria. Informe qne formarem-te lotes que <strong>de</strong>verão ser distribuídos<br />

Joio da Freitas Monti e Vasconcellos, José valor do capital.<br />

termos da citada lei do 1848; e, finalmente, porção <strong>de</strong> terras foi concedida aos colloooa al • com a população pobre, na. razão <strong>de</strong> 1.268<br />

<strong>de</strong> Pontes Brasão ; e o engenheiro Herman<br />

que nas fianças limitadas os jures <strong>de</strong>vem ser lema es, com <strong>de</strong>claração dos nomes dm conces­ braças quadradas para os solteiros e <strong>de</strong> 2.250<br />

Bastido, subdito prussiano, resi<strong>de</strong>ntes ná pro­<br />

DIA 13.<br />

<strong>de</strong> 9 */. dn lei citada dé 1848, se-o principal sionários, una datas doa concessões, <strong>de</strong> quan­ para os casados.<br />

víncia <strong>de</strong> S. Paulo<br />

A* alfân<strong>de</strong>ga, <strong>de</strong>terminando, nm conse­ dn alcance exigido do tlador for inferior á tida<strong>de</strong> distribuída a cada um, da or<strong>de</strong>m que — An ex-director do eentro colonial do<br />

5 •*!.* A Joaqutm Pinto Monteiro, Franqüência<br />

db resolução que tomou este mi­ quantia taxada no termo, até perfazer esta autorisoo esse distribuição; e bem assim que Ribeirão dse Lages, para que entregue a Ancisco<br />

Alves dos Santos, José Manoel Duarte<br />

nistério <strong>de</strong> approvar o plano geral e planta quantia: mas sc esse principal é Igual ao terrenos resta o ainda, qual a sua extensão e tônio Pio Michado. qne o vai substituir na<br />

Cunha, Silvino Joaquim da Costa e Jorge<br />

das obrns internando dita alfân<strong>de</strong>ga, apresen­ máximo lixado, ou se embora inferior, addi-<br />

r<br />

natureza, e que applicaçflo se lhe po<strong>de</strong> dar, direrçãn da roloma Iodos os tu ms. papel* e<br />

Cabral <strong>de</strong> Lacerda , subditos portugueses,<br />

tadas paio respectivo engenheiro, ojque acorn- i tonando-sc-lhe os juro* <strong>de</strong> 9% vencidos, ! mais vantajos-i seja a bem dn fazenda e objeclos <strong>de</strong>stinados á celebraç.i.i do cuRO "4<br />

resi<strong>de</strong>ntes na corto ; a Francisco Vaz Pereira.<br />

' panhárao o ofllcio <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Dezembro ultimo, esta somma perfaz o nato máximo, nesse caso provincia.<br />

tholiro.<br />

Custodio José Carneiro o Domingos Comes<br />

qúe reco di metido Aquelle engenheiro que<br />

<strong>de</strong> Pinho, portuguezes» resi<strong>de</strong>ntes na provín­<br />

' os juros serão <strong>de</strong>li"/, da lei <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Outubro<br />

DIA 17.<br />

— Ao director nomeado para a vnlnui.v<br />

completo os trabalhos iechníeos, apresentancia<br />

das, Al afiou s; ea Manoel Henrique Ri­<br />

<strong>de</strong> 1832, art. 3." <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a mora, isto é, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

acima referida. . que receba do ex-direitor.<br />

do nâo \sfi as secções Ira nsversaes como o or­<br />

A' thesouraria do Ce<br />

beiro, Luiz José dos Sadios n Antônio <strong>de</strong><br />

a interpullaçflo judicial ao flador para paga­<br />

?l>^,.<br />

çamento da déspota quo litler dó fazer com<br />

posta ao seu oflicio n.<br />

Souza Pinlo, lambem portugueses, resi<strong>de</strong>ntes<br />

mento.<br />

cada uma das secções, indicadas na planta, E<br />

limo,que foi approvado o seu arto <strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r<br />

nn provincia do Rio Cirando do Sul. '<br />

Julgo conveniente acereseentar, por esta<br />

porque já so tenhão mandado arrear dous dos<br />

remissão- m Jnao da Silva Braga da divida <strong>de</strong><br />

andoo governo a rAiire<strong>de</strong>r ao jofz<br />

<strong>de</strong> direito Luiz PinluUe .Mi raiul.i MoutHiegro.<br />

o aa miniatro du supruuto> tribunal do juatlçu<br />

Antonio Ignacio du Azevedo, um anuo dn<br />

licença cum os respectivos or<strong>de</strong>nados para<br />

irem á Europa tratar <strong>de</strong> sua sao<strong>de</strong>.<br />

• Approvando a pensfln annual d> 6O03000<br />

concedidas nos vigários colhidos Jaclnthn José<br />

dn Almeida n bani do Souza Lime.<br />

« Approvando a aposentadoria concedida<br />

ao juiz <strong>de</strong> direito Joae Bernardo <strong>de</strong> Loyuce. »<br />

I .* piycussflo dn projecto dp senado relativo<br />

á creaçàn do escolas sgricoles e hermos*<br />

normaes.<br />

K os Srs. senadores presentes passarão a oecupar-se<br />

em trabalhos aV commtasóe*. jKst»<br />

sonda <strong>de</strong> Abaeti, presí<strong>de</strong>ote.—/«««' ale$oSsp<br />

sVeAo, \.'secretas»-Uercolaao Ferreira<br />

Penna. %* seeielario.


mi<br />

«1 i^iâ/yi<br />

Pn»id»nci»<br />

oands <strong>de</strong> ALaité.<br />

ao An ii*<br />

A's II horas da manha fez-se a chamada,<br />

e, achando-so presentes us Srs. vlscopdc <strong>de</strong><br />

Abaeté, élajja, Teixeira do So0z«,*ftaiivii<br />

Penna, Almeida o Albuquerque, DjgHrloel,<br />

Men<strong>de</strong>s dos Santos, Araújo Ribeirormarquez<br />

dc llinhiiem, tiscondfs <strong>de</strong> Suassuna, Fonseca^<br />

Sou/, i é Mello, Carneiro <strong>de</strong> Campos, Souza<br />

Franco, P.unpôn-, Cunha Vasconcellos. Sodza<br />

Ramos, barão <strong>de</strong> Muritiba, bdflro <strong>de</strong> S. Lourenço,<br />

Dantas, Ottoni, NabucoJ Siqueira è<br />

Mello, marquez do Olinda, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ilabora<br />

hy, Paranhos, barão <strong>de</strong> Pirapama, Silveira<br />

dn Multa, Cândido Borges e Jobim, o<br />

Sr. presi<strong>de</strong>nte abrio a sessão.<br />

Fallárfio cum causa participada os 16rs.<br />

baião <strong>de</strong> Cotes!pc, barão <strong>de</strong> Maroim, barão<br />

<strong>de</strong> Quarahim, KmVpto,Sre>tpres por sua avançada Ida<strong>de</strong> e mohistiaj<br />

se achão em icuniiliecida Impossibilldado <strong>de</strong><br />

continuar no serviço.<br />

Os meus dignus antecessores, no louvável<br />

intuito <strong>de</strong> salvar da miséria empregados que<br />

consumirão suas forças ho spfviçl) pUbltcb,<br />

mandarão qqe se lhes nbnnassp uma gratificação<br />

<strong>de</strong> 30S000 b 50§000 mebsnes. Dc inlejr.o<br />

accordo com tão equitalivo o humanitário<br />

pensainnnto, lenho mantido essas <strong>de</strong>liberações<br />

na confiança em que estou <strong>de</strong> que<br />

j não so approvnreis, como vos dignarei* tomar<br />

i unia provi<strong>de</strong>ncia sobre.este objecto; uma vez<br />

que, assalariados como são, os funecionarios<br />

dé que trhlo, não lhes dá direito 8 legislação<br />

<strong>de</strong> fazenda a uma aposentadoria.<br />

Achando-se esgotada a collccção das leis<br />

<strong>de</strong> 184-1, aulorisou o meu illustrado antecessor<br />

a reimpressão <strong>de</strong> mil exemplares .<br />

_Nn I.* semestre do exercício <strong>de</strong> 1863—<strong>1864</strong>,<br />

arrecadou u <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>u esta repartição o seguinte:<br />

Arrecadada pela<br />

typographia...<br />

Debitada<br />

Or<strong>de</strong>nados.<br />

Ferias<br />

Expediente.....<br />

Coinpro <strong>de</strong> maleriaes.v<br />

Receita.<br />

4:5423800<br />

14:2335770<br />

Despesa.<br />

2:9039030<br />

20:034*459<br />

4569^00<br />

10:315§300<br />

18:7769570<br />

33:7Q9#415<br />

ALFÂNDEGAS B MESAS PB RENDAS.<br />

Jf^Opco tenho qoe aceresceniar ao additamento<br />

an relatório do meu antecessor, apresentado<br />

á assembléa geral no começo da presente<br />

legislatura.<br />

As alterações, uue forão feitas no regulamento<br />

<strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Sei ombro do 1860 achlò-se<br />

no <strong>de</strong>creto n. 3.217 dc 31 <strong>de</strong> Dezembro dc<br />

1868, e já estão em execução nas alfân<strong>de</strong>gas.<br />

Não teto ainda <strong>de</strong>corrido tempo suflicienle<br />

para se reconhecer as vantagens, que <strong>de</strong>vem<br />

provir <strong>de</strong>ssas modificações feitas no regulamento,<br />

e principalmente quanto ao regimen<br />

dps entvepostqs, porquo as novas disposições<br />

ainda não tprló vúlgarisadas nas diversas<br />

praças estrangeiras, as quaes,. logo que conheção<br />

que. nos portos u praças mais importantes<br />

do Brasil, tèm a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> reexportar<br />

ppr mar, ou em transito, livre <strong>de</strong><br />

direitos <strong>de</strong> importação ou consumo, as mercadorias,<br />

que <strong>de</strong>stinarem para outros portos<br />

naeionaes Ou estrangeiros, se apressarão cm<br />

usar dc uma faculda<strong>de</strong>, que tanto facilita o<br />

commercio internacional.<br />

Para generajisar mais o conhecimento das<br />

benéficas disposições <strong>de</strong>sse regulamento, tem<br />

o governo, por intermédio do ministério dc<br />

estrangeiros, transmitlido aos nossos agentes<br />

cónsu}arçs ò <strong>de</strong>creto, recommendando-ihcs<br />

que dôm toda a publicida<strong>de</strong> ás disposições que<br />

tratSo dos entrepostos, c espera que, apenas<br />

fõr bem conhecida esta importante reforma,<br />

os portos do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Pará, Bahia,<br />

Pernambuco e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, on<strong>de</strong> forão<br />

creados os entrepostos, serio freqüentados por<br />

embarcações que tiraglo mercadorias estrangeiras<br />

<strong>de</strong>stinadas a outros portos, augmeotando-se<br />

assim as transacções commerciaes,<br />

com manifesta vantagem para o estado.<br />

Já forão expedidas as instrucções para execução<br />

da disposição que alterou o registro o<br />

lançamento dol manifestos, c o livro mestre,<br />

substituindo-os pelas traducções dos mesmos<br />

manifestos, escriptas em papel dc um só formato,<br />

fornecido pelas repartições Gscaes. e<br />

segundo o mo<strong>de</strong>lo dado pelo ministério da<br />

fazenda. Esta nova inscripção dos manifestos<br />

<strong>de</strong>verá começar em todas às alfân<strong>de</strong>gas com<br />

o exercício dn <strong>1864</strong>—1868, uniformisando-se<br />

o registro e lançamento dos manifestos, e as<br />

notas das <strong>de</strong>scargas, <strong>de</strong>pósitos c <strong>de</strong>spachos,<br />

que <strong>de</strong>verão ser feitos por empregados certos<br />

e <strong>de</strong>lerminados, os quaes respondâo pela<br />

esactidão dos actos que praticarem. As traducções<br />

assim feitas serio collcccionadas em<br />

livros á proporção que convier rnuníl-os psra<br />

serem nrchivados, tudo pela fôrma prescripta<br />

nas mesmas instrucções. .<br />

Chamo a vossa attenção parn a parto do re?<br />

latorlo do meu antecessor, em que irata do<br />

quadro dps empregados da alfân<strong>de</strong>ga da corte.<br />

O governo, achando-se habilitado para proeõr<br />

as reducçòes precisas no pessoal respectivo,<br />

formou o quadro que po<strong>de</strong>ria ser fixado, constante<br />

da tabeliã qun propõz à vossa approvação<br />

. E" urgente adoptef este quadro, para<br />

que se prcenehão os logares, quo ainda Ocarein<br />

vagos, feitas as suppressõas inoicadas.<br />

Aclualmente nlo tem o governo feito nomeação<br />

alguma para a alfân<strong>de</strong>ga da corte, sendo<br />

certo que com a dcqiissap c fallecimeuto <strong>de</strong> vários<br />

empregados o quadro ciTecliyo <strong>de</strong>sceu<br />

áquem do qUeé necessário para o regular andamento<br />

do serviço. Para obviar ao inconveniente<br />

que resulta di falta <strong>de</strong> pessoal, forão mandados<br />

addir á alfân<strong>de</strong>ga alguns empregados<br />

do ihesouro e <strong>de</strong> outras alfân<strong>de</strong>gas, que alli se<br />

achão coadjuvando o serviço; mas não julgo<br />

acertado este expediente, nem que continue o<br />

eslado provisório <strong>de</strong> tld importante reparticão<br />

arrecadadora das rendas naeionaes.<br />

Tarifq das alfân<strong>de</strong>gas.—Ha tres annos<br />

que está em execução a nova tarifa, p lem a<br />

experiência tnostradoa necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>algijpias<br />

alterações, e <strong>de</strong> um pausado exume acerca dq<br />

modo ppr que su <strong>de</strong>vem lazer dcsappnivccr<br />

irregularida<strong>de</strong>s, e <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s na classilicaçao<br />

da tarifa, que <strong>maio</strong>res vexames tem<br />

trazido uo commercio. ou pnsqup a multiplicida<strong>de</strong><br />

das classificações <strong>de</strong> um mesmo arljgo<br />

dá origem a disputas eternas entre os conferentes<br />

e negociantes, nu ppr quo slo tarifados,<br />

segundo dimensões o pesos, qqe <strong>de</strong>mandilo<br />

reducçOes dos pesos ó medidas usados cm<br />

outros palies.<br />

A revisão da tarifa, para so estudar sua<br />

clqsulflçoçíln, o modificar ot diMlos, prncura<br />

ttejoso ps piçloá Hu u coipploiar o <strong>de</strong>si-nvolver,<br />

ó |rübi|Í|o áqri' <strong>de</strong>tnatida pstiujo, no<br />

feunlfln du todos w «la-lns, úuij a expei liupiiii<br />

(oriliq mostradq diuuos qu utlmição. Ti'l|htj<br />

iiò roytilauíeiilii a cieaçAo cm cada alfân<strong>de</strong>ga<br />

fie liimi cbniniii."flü du larifá } p ipiein Inciifubü<br />

a obrlgoçãp <strong>de</strong> nrgqnlsar auntialinénte, o retnetler<br />

ao iliesouioumn relação das mercadorias,<br />

que dc.vão ser nccrcsceiilnilas ita tarifa,<br />

com a qitola lixa <strong>de</strong> d irei los que <strong>de</strong>ve pagar<br />

cada uma <strong>de</strong>llas. Essas commissões não lèm<br />

até o présento envia(|o as relações,-e apenas<br />

os relatórios dos in>|i'cloreslèm indicado um<br />

ou oulro artigo, que em sua opinião <strong>de</strong>ve<br />

eóinpre}iaiiilf) nini) sufliScif^ para autOflMf<br />

a modincijçãq da tarifa. fazor uma ou outra<br />

alteração scjii systèjpa, inultiplicapdons qua-<br />

Iilicaçoós dás mercadorias, p ò nqmero dos<br />

artigos iarifudoSi segundo as variadas fôrmas<br />

e usos que po<strong>de</strong>m ter, augmentando consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

a extensa lista das mercadorias,<br />

| que lèm tiina taxa, segundo qqalida<strong>de</strong>s divej^<br />

sus, |ne parece prejpdicial apS interesses do<br />

enuimercip e do fisco. Ò commercio levanta<br />

constantes controvérsias acerca das qualificações<br />

muito minuciosas, e bs agentes flscáeá<br />

ficão com um arbítrio, dc que po<strong>de</strong>m abusar,<br />

em prejuieo da fazenda.<br />

•4 Ci estudo, que julgo mais importante para<br />

a nossa tarifa, <strong>de</strong>ve versar, nlo tanto quanto<br />

á divisão o classificação das matérias, como<br />

sobre a base que <strong>de</strong>ve servir para a fixação<br />

da taxa. A' divisão e classificação da nossa<br />

tarifa, se não é perfeita, não tem a experiência<br />

mostrado qqe <strong>de</strong>va solfrer gran<strong>de</strong>s alterações.<br />

Na base, porém, que serve para a cobrança<br />

da taxa éon<strong>de</strong> lia muito que melhorar,<br />

e que exigo que se facão estudos minuciosos e<br />

laboriosos. Geralmente tem-se reconhecido<br />

qoe o systclna métrico, adoptado por ques<br />

todas as nações civilisadas para regularJps<br />

pesos e medidas, c introduzido em todos os<br />

estabelecimentos industriaes, cujas facturas se<br />

fasem com esses mesmo! pesos e medidas,<br />

pô<strong>de</strong> eom gran<strong>de</strong> vantagem servir <strong>de</strong> base<br />

para <strong>de</strong>terminar as unida<strong>de</strong>s a que se <strong>de</strong>vem<br />

referir os direitos. Algumas pautas, como a<br />

dc Portugal, a que ultimamente foi adoptada<br />

para a Itália c França, eni virlu<strong>de</strong> <strong>de</strong> convenção.<br />

Já tem admitlido o systema métrico para<br />

base <strong>de</strong> suas taxas. Nossa legislação, tendo<br />

mandado cm 1862 substituir o aclual systema<br />

<strong>de</strong> pesos e medidas pelo systcmu métrico, na<br />

parte concernente ás medidas lineares, <strong>de</strong><br />

superfície, capacida<strong>de</strong> e peso, <strong>de</strong>terminou que<br />

gradualmente se fizesse a substituição <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> 10 annos, e assim nas reparlições publicas,<br />

e com especialida<strong>de</strong> nas nossas alfân<strong>de</strong>gas,<br />

se terá <strong>de</strong> pôr eni harmonia, com esse<br />

preceito da lei, o systema que ora existe,<br />

servindo <strong>de</strong> base para algumas taxas.<br />

Portanto me parece acertado que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já<br />

se comece a fazer o estudo, nlo só da relação<br />

etn que os pesos e medidas quo aclualmente<br />

servem, se achão para com as do systema métrico,<br />

o nos quaes aquelles <strong>de</strong>vem ser convertidos,<br />

como da taxa que <strong>de</strong>vem pagar todas<br />

as mercadorias, em relação ao systema métrico,<br />

servindo este <strong>de</strong> base para o pagamento<br />

<strong>de</strong> direitos. Estes trabalhos requerem exames<br />

profundos e <strong>de</strong>morados, que hão convém que<br />

fiquem reservados para a ultima hora. Assim<br />

que. tencíono encarregar a uma commissão<br />

<strong>de</strong> pessoas habilitadas essa importante tarefa,<br />

e dos resultados será informado o corpo legislativo.<br />

Do quadro n. 78 consta qual o rendimento<br />

das alfân<strong>de</strong>gas do Império <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1858—1859<br />

até o 1 .* semestre do corrente exercido.<br />

Tarifa especial.—Os esclarecimentos que<br />

o senado julgou precisos para po<strong>de</strong>r emiltir<br />

um voto <strong>de</strong>finitivo acerca <strong>de</strong>ste gravo assumpto,<br />

e que o governo trata dc exigir das autorida<strong>de</strong>s<br />

competentes, <strong>de</strong>vem habilitar-vos para<br />

adoptar<strong>de</strong>s as medidas que em vossa sabedoria<br />

forem julgadas mais convenientes aos<br />

interesses da industria e do commercio da<br />

província <strong>de</strong> S. Pedro.<br />

RBCEBEDORIAS, MESAS DB RENDAS DE 3.*<br />

ORDEM E COLJLECTORIAS.<br />

Estas repartiçõesfuoccionáo regularmente:<br />

O quadro n. 79 mostra o movimento da<br />

sua renda.<br />

O administrador da recebedoria da corte<br />

representou sobre a conveniência o necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> se créarem logares <strong>de</strong> chefes <strong>de</strong><br />

secção pelos quaes so distribua a immédiata<br />

inspecção do trabalho, que o escrivão só nlo<br />

pô<strong>de</strong> exercer, c a quem fique pertencendo o<br />

exame e direcção <strong>de</strong> muitos papeis <strong>de</strong> mero<br />

expediente sem <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>spacho do<br />

admnistrador, a fim <strong>de</strong> que esto tenha tempo<br />

<strong>de</strong> oecupar-se dos objeclos mais importantes<br />

e da liscalisaçáo cm geral• Estas modificações<br />

slo do utilida<strong>de</strong>, mas attendcndo sc ao estado<br />

dos cofres públicos, não será opporluno realizal-as<br />

já, aguardando se entretanto melhor<br />

oceasião para leval-as a effeito.<br />

A classe dós praticantes e amanuonses <strong>de</strong>ssa<br />

importante estação fiseul é também por <strong>de</strong>mais<br />

numerosa, havendo apenas 6 segundos e<br />

2 primeiros escripturarios, dn que resulta<br />

que, pesando sobre os praticantes uma boa<br />

parte do trabalho, com a exígua remuneração<br />

<strong>de</strong> 500c000, sem gran<strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> do<br />

chegarem <strong>de</strong>ntro em pouco tempo aos logares<br />

.superiores, visto que concorrem com elles não<br />

só os outros empregados da própria repartição,<br />

como os das diferentes repartições <strong>de</strong><br />

fazenda, permanecem somente emquanto não<br />

po<strong>de</strong>m conseguir emprego em outra parte:<br />

ha portanto repelidas nomeações <strong>de</strong> novos<br />

empregados, um iirocinio constante, que nio<br />

é conveniente ao serviço publico.<br />

Torna-se necessário que o recobedor do<br />

sello tenha mais um fiel, para que seja menos<br />

oneroso o trabalho que sobre elle pesa, é so<br />

evitem as <strong>de</strong>moras dc que o publico sc queixa.<br />

(Confíniia.)<br />

lYilmual «Ia relação<br />

SESSÃO EM 27 DE MAIO DE <strong>1864</strong>.<br />

Presidência interina do Sr, <strong>de</strong>sembargador<br />

Barbosa.— Juiz semanário, o Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

M aqathães Castro.—Secretario,<br />

o Sr. Dr. Garis Augusto <strong>de</strong> Oliveira Figueireda.—Não<br />

esteve presente o Sr. Cansei<br />

beire procurador do coroa.<br />

A's 0 horas da manhã, eslan.do presentes<br />

os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Braga, Mascarenhas,<br />

Vaz Yinjra, Figueira, Queiroz, Araújo Soares,<br />

Câmara. Pereira Jorge, Magalhães Castro<br />

o Siqueira, nbrlosa a sessão.<br />

Compareceu <strong>de</strong>pois o Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Gomes Ribeiro.<br />

Faltarão com causa Iodos o* mais scnlio-<br />

Jt:i.


•mil feito) o nutro; a U i W i ^ i ^<br />

Araújo Soaruit, sorteados ns.S?;*, Mau-arenha»<br />

e Guinara,—Negou-so provimento.<br />

Recurso eximo. ,<br />

©<br />

N. 2.113.—Recorrente, o juizo; recorrido,<br />

Francisco <strong>de</strong> Figueiredo Lima —Juiz relalor,<br />

o Sr. <strong>de</strong>sembargador Câmara. sorteados os<br />

Srs. Magalhães Castro, Gomes Ribeiro e Braga»—Negou-se<br />

provimento. ,<br />

N. 2.127.—Recorrente , o juizo; recorrii.<br />

do, Manoel José da Cunha e Sé.—Juiz relator,<br />

o Sr. <strong>de</strong>sembargador Magalhães Casiro,<br />

\ sorteados os Srs. Figtieira, G. Ribeiro e Araújo<br />

Soares.—Negou-sq provimento.<br />

N. 2.120. — Recorrente, o Juizo; recor-<br />

t rido. Mo<strong>de</strong>sto Ribeiro <strong>de</strong> 'Andra<strong>de</strong>. — Juiz<br />

relator, o Sr. <strong>de</strong>sembargador Mascarenhas;<br />

' sorteados, os Srs. Figueira <strong>de</strong> Mello, Vaz<br />

Vieira, e M. Castro. — Deu-se provimento<br />

para pronunciar o recorrido no art. 130 do<br />

código criminai.<br />

N. 2.121.—Recorrente, ojuizo; recorrido,<br />

José Ignacio <strong>de</strong> Situas.—Juiz relator, o Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador Vaz Vieira; sorteados, os Srs.<br />

M. Castro, A. Soares, c Siqueira.—Negou-se<br />

provimento.<br />

N. 2.124. — Recorrente, o Juízo; recorrido,<br />

Pedro <strong>de</strong> Souza Osório.—Juiz relator,<br />

o st, <strong>de</strong>sembargador Gomes Ribeiro; sorteados,<br />

os Srs. Figueira, Mascarenhas, e Araújo<br />

Soa res.—Negou-se provimento*<br />

N. 2.12o.—Recorrente, o juizo; recorridos,<br />

Bslbino <strong>de</strong> Moraes Pinto, e ontros.-—<br />

Juiz relator, o Sr. <strong>de</strong>sembargador Queiroz;<br />

sorteados, os Srs. P. Jorge, M. Castro, e Siqueira,—-Negou-se<br />

provimento.<br />

N, 2.126.—Recorrente, ojuizo; recorridos,<br />

Ricardo Ferreira da Rocha e oulro.—<br />

Juiz relator, o Sr. <strong>de</strong>sembsrgador Araújo<br />

Soares, sorteados, os Srs. Câmara, Mascarenhas<br />

e Vaz Vieira.—Negou-se provimento.<br />

Appellações eiveis.<br />

N. 10 232.— Appellante, MartinhoCloser,<br />

appellada, a preta Catharina por seu curador.<br />

: —"Júízcs, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Gomes<br />

Ribeiro, Queirós, Aranjo Soares, Câmara e<br />

P. Jorge. — Quo diga o edvogado Alvares <strong>de</strong><br />

Azevedo como curador pnr parte da appellada<br />

pessoa miserável.<br />

N. 10.246.—Apoellantc, D. Josepba Maria<br />

do Carmo; appellado. Silvestre o outros por<br />

• seu Curador os Srs. <strong>de</strong>sembargadores G. Ribeiro,<br />

Queiroz, Araújo Soares, Câmara, e P.<br />

Jorge.— Que diga o advogado llonorio A.<br />

Ribeiro por parte dos appellados.<br />

N. 10.23».— Appellante, Estevão <strong>de</strong> P.iuIo<br />

Cardozo; appellado, Hvpolíto Fclisbino do<br />

Meren<strong>de</strong> o outros.— Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

A. Soares, Câmara, P. Jorge, AL Castro<br />

o Siqueira.— Que <strong>de</strong>sção ps autos ao curador<br />

geral dos orphãos pur, parte dos menores<br />

appellados.<br />

N. 10.221.— Appellantes, Francisco Rodrigues<br />

Pombo o Ontros; appellado, o collcctor<br />

o curador da herança <strong>de</strong> Fi<strong>de</strong>lis Rodrigues<br />

Pombo. — Juizes, ns Srs. <strong>de</strong>sem bar gado res<br />

Gamara, P. Jorge, M. Castro, Siqueira o Braga.<br />

— Ao advogado Domingos Martins ue Faria<br />

por parle do menor interessado ua causa,<br />

o quo <strong>de</strong>pois voltem cum vista ao Sr. procurador<br />

da coroa.<br />

DISTRIBUIÇÕES. "<br />

Recurso crime.<br />

N. 2.128.—Corte. — Escrivão, A Gqjjtinho.<br />

—r Reccorrente, o juizo; reccorrido,<br />

Fulix da Costa Jaeoino. —Ao Sr. dosem beiga-<br />

dor Almeida.<br />

N. 2.120. — Côrlc. — Escrivão, Assis<br />

Araújo. — Reccorrido, o juizo; reccorrentes,<br />

Monteiro & Machado. —Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Travassos.<br />

N. 2.130. —-S. Paulo. — Escrivão, A.<br />

Coutinho. — Reccorrente, O juizo; recrorridos,<br />

Francisco Lnnguer e ontros —Ao Sr.<br />

<strong>de</strong>sembargador P. Jorge<br />

Recurso <strong>de</strong> qualificação.<br />

N. 828. —Campos. — Escrivão, A. Caulinho.<br />

— Reccorrente, Mu noel Joaquim <strong>de</strong><br />

Lima; reccorrido, o conselho municipal <strong>de</strong><br />

recurso. — Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Queirós.<br />

• fi. 529. — Campos. —Escrivão, A. Coutinho.<br />

— Reccorrente, Feliciano da Silva<br />

Araújo * reccorrido, o conselho municipal dc<br />

- recurso, —- AuSr. <strong>de</strong>sembargador A. Soares.<br />

Aggravo dt petição.<br />

N. 1 874. — Cõrlo. —Escrivão, Silva Júnior.<br />

— Aggravante, José Cusimiru <strong>de</strong> Gouvéa<br />

Bayrfio; aggravado, João Manoel Soares. —•<br />

AO Sr; <strong>de</strong>sembargador Almeida.<br />

N. 1.873. — Corto. — Escrivão, A. Ara ti<br />

ju. — Aggravante, José Luiz Dias Diniz; aggruvados,<br />

João Luiz da Cunha «• sim mulher.<br />

' —«Au Sr. <strong>de</strong>sembargador Travassos.<br />

Api>rIlações eiveis.<br />

N. 10.238.- Villa do Rio Bonito.—Hsneiago,<br />

A. Af%ujo.—> Appellante, José Joaquim<br />

Dias; appellado, Marcellino Antônio<br />

<strong>de</strong> Araújo.— Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador 1*. Jorge<br />

N. 10.239.—Capivarv.—E*«-ri\.VrrIvão. A.<br />

Araújo. — Appeilanle, Felippe Gomes Ribeiro<br />

; appplludo, AugiMo Romano Siimlics<br />

I tros, por s-u curador.— Ao Sr. <strong>de</strong>sembar-<br />

I gador (•. Ribeiro.<br />

. f*., 10.247.— Rio Claro. — Escrivão, A.<br />

I Araújo.— Aiqiellanle, AnU.nio Luiz <strong>de</strong>.QR-<br />

I veira ; appellado; Perfeito Jnsé dc Souza.—<br />

Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Queirós.<br />

N. 10.243.— EitrhSn, A. Araújo.—Apj<br />

jieilanle, Dr. .1 • .'• Antonio d 1 Silva Mrtla ;<br />

appi-llado. tóWl'-re:ra <strong>de</strong> S.mza P01I0.—Ao<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador A. Soares.<br />

N. 10.249, — Saquareuia.. — Escrivão A-<br />

Coilinho. —Appellantes^ Antonio Gonçalves<br />

! il.isios e sua mulíi-r X «pfwll.ido. Fr.iftcisco<br />

Domingues. da Custa.—Au Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Câmara. '<br />

Presidência do Sr. conselheiro Coito.<br />

Aos 23 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>, na sala das sessões<br />

do tribunal do commercio da corte, presente<br />

o Sr. consellieirv) João Lopes d« Sdi.i<br />

Coito, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal, com os<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores adjuntos Menezes, Raptista<br />

Lisboa e Saylo Lobato, b <strong>de</strong>putados Pinheiro,<br />

telles, Rueno e Freitas, faltando com<br />

causa o Sr. <strong>de</strong>sembargador Rodrigues Silva e<br />

<strong>de</strong>putados Gonçalves o Leal. o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong>clarou aberta a sessão Judiciaria.<br />

Foi lida o approvada a acta da sessão antece<strong>de</strong>nte.<br />

Passadas 'as appellações e entregues «s distribuídas,<br />

proce<strong>de</strong>u-se nos seguintes Julgamentos<br />

:<br />

N. 1.387. —Appellante, 1). Anna Ferreira<br />

du Nascimento ; appellados, João Pereira do<br />

'Juninas dt Comp. — Relator, o Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Menezes ; revisor, o Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Lisboa ; sorteados, os Srs. Telles e Pinheiro.—<br />

Mandou-so <strong>de</strong>scer os autos «d juízo<br />

fl qno paru se proce<strong>de</strong>r a exame nos livros do<br />

lin ido Francisco dp Souza Ignacio, e no; uos<br />

appellados.<br />

N. 1.408.— Appellante, João Anionio Rodrigues<br />

; appellado, Antônio José Gomes Pereira<br />

Bastos.—- Relator, 0 Sr. <strong>de</strong>seutbargulor<br />

Lisboa ; revisor, o Sr. <strong>de</strong>sembargador Sayão<br />

Lobato ; sorleados, os Srs. <strong>de</strong>putado* Freitas<br />

0 Rueno. — Conllrmou-se a sentença, a fl. 55,<br />

<strong>de</strong>vendo, porém, proccih r-se ;i li(piid:>ção do<br />

prejuízo causado ná execução •<br />

N. I .4*11 .—Appeilanle. José Tei«eila Alves<br />

da Cttoha ; appi-Üailos. o Dr. Joso Caetano<br />

dos Sanios o outro* her<strong>de</strong>lnft <strong>de</strong> Geraldo Jomda<br />

Cunha. •— Relaloc. o Sr. ilY>cmh.ug-i ror<br />

Menezes ; revUnr, o Sr. nesé-olb irgifdw |A»boa<br />

; sm to.ido;, õs Srs d'epillí»dns Pioliriin<br />

i« Bucho:— Reformou m> n s •nlença <strong>de</strong>i|. 17,<br />

mandando -sc ílesçer os aulos ;\>< juizo /i quo<br />

p.iia s> guir a faVisa sms Icniios.<br />

.Isiinxonri*<br />

par Lira para o I<br />

Pjrabyba. (<br />

lnsta(íara-se 1<br />

I<br />

;ü:r para a<br />

cliegjdn. a nosso porto<br />

recebamos noticias <strong>de</strong><br />

limei e dê Lon-io.<br />

No iio>so território na<strong>de</strong> ha quo mereça<br />

agao.. ,<br />

As noticias <strong>de</strong> Loreto são as seguintes:<br />

O varnir Péslgxá, ancorado no porto <strong>de</strong><br />

11 »ii*jiiiJt*ài».—Proce<strong>de</strong>u-se uo dia II no<br />

collegio da capital á vntação <strong>de</strong> Ires nomes<br />

qun lèm do compor a tista tríplice, subindo<br />

eleitos os Srs.; ,<br />

Conselheiro Francisco José Furtado, 57 e<br />

2 eln separado. r<br />

Coronel Izídoro Janseu Pereira, 57 c 2 cm<br />

separado.<br />

Dr. Antônio Marcelino Nunes Gonçalves,<br />

55 o 2 em separado.<br />

Francisco Solero dos Rcts, 2.<br />

Os .2 votos em separado sflndn freguezia<br />

<strong>de</strong> 8. José doe Índios, por haver irregularida<strong>de</strong>s<br />

nas actas.<br />

A assembléa provincial começara os seus<br />

trabalhes legislativos Oodhi 1." do mez correnle.<br />

No dia comparecera o Sr vice-presi<strong>de</strong>nte<br />

da província para ler o seu relatório, findo o<br />

que, proce<strong>de</strong>ra-se é eleição dos membros da<br />

mesa, que licou constituída do seguinte modo:<br />

Presi<strong>de</strong>nte, o Sr. Dr. Gentil Homem <strong>de</strong><br />

Almeida Braga ;<br />

Vlee-pre>l<strong>de</strong>nle, o Sr. Francisco Solóro<br />

dos Reis;<br />

1secrelario, o Sr. Dr. Pedro d- s Santos.<br />

2." -i ii-laiiii. o Sr. Franklín dos Reis.<br />

O Sr. FianiijcoSoléro dos Reis abi ira um<br />

curso <strong>de</strong> hltii atura, cujas preb-cções (iiifuro<br />

lugar no Instituto <strong>de</strong> Humanida<strong>de</strong>, existi 11 íe<br />

na capital.<br />

Noticia o Pultlico<strong>de</strong>r Maranhense o seguinte<br />

fado; .<br />

- • Com muni cão-noa o seguinte:<br />

« Ha dias veio remeti ido pelo <strong>de</strong>legado da<br />

villa do Icatú ao Sc. Dr. chefe <strong>de</strong> policia<br />

<strong>de</strong>sta capital, om imliv duo, que iiAoquis<strong>de</strong><br />

modo algum <strong>de</strong>claram logsr don<strong>de</strong> vinha e<br />

o do Seu nascimento, dizendo apenas que se<br />

chamava Manoel. Perante o Sr. Dr. chefe<br />

dc policia prordtlio na mesma teima, assim<br />

como perante ns cônsules <strong>de</strong> varias nações,<br />

que Rirão com idados a ex uniual-o na c idèa,<br />

para aon<strong>de</strong> foi reniellido em cusloilia . Io •<br />

ten<strong>de</strong> as línguas iostet.i. a He ma. france/a o<br />

o hespanhoi, persistindo, porém, em fall.ir<br />

unicamente o portuguez. e on e>>e fi>rlu sotaque<br />

<strong>de</strong> origem saxoniu, que não podo uccúllur.<br />

m O Sr. Dr. chefe dn poUciu mamb»u uitl -<br />

mamente ter • mu elle nm Soldado alh-inãn,<br />

engajado lio liu>>ii itifiii, ipie se nçllil niimula<br />

do por '/"le« <strong>de</strong> genebra, que ap> leeeu,<br />

aboi>|-|icia riu ipie -e ,H II I\. .<br />

e eolao ilecl.iiiiti cliaoiar ke Kieilecic iSloWi r,<br />

ipie eiil prii-M»!»»» <strong>de</strong> Sa\e Weunar. q.i,- I<br />

tara<br />

rotit<br />

por tanies pr | 3õ..'3 <strong>de</strong> cr uo inosos.<br />

€ "í*jíps>. — Le se r:o periódico Consti~<br />

t(tição o seguiítt.»:'<br />

IIaItiw. — Tendo sido prorogada a assavublea<br />

provincial alé 20 do corrente, nesse<br />

dia encerrarão-se os trabalhos.<br />

Nada mais encontramos que mereça menção.<br />

Tivemos dala* dn Fartou alé 14, dn Es-'<br />

pirlto Sanlo alé 21 c <strong>de</strong> S. Paulo até 24 do<br />

corrente.<br />

•Nada <strong>de</strong> impotlante referem<br />

uma<br />

a-se mão <strong>de</strong> iioa<br />

a preslc . que e pre-<br />

; <strong>de</strong>ssa còr,<br />

<strong>de</strong> natureza'<br />

rér-<br />

Ivi-<br />

I !'••-» />. !<br />

; oii-ju iii veia, • que »;»> sucecue pe<br />

'< Moeda /ii/sa.—Ante hqnlem . chiando<br />

a e-tu (imoi 0 patacho pnrtnguéz Estrella,<br />

consta que a policia, lendo <strong>de</strong>nuncia <strong>de</strong> que a<br />

seu bo/do vinha porçAo <strong>de</strong> moeda íalsa, fec<br />

Quitos, síifTreu nm<br />

oiSTnintRÇXo suppi.EToniAy n iíb»^<br />

pequeno incêndio na ca­ immedialamente cnllo-ar a bordo agentes<br />

mam do coinmandanli;, mus não h< ieãjw, vedando o <strong>de</strong>sembarque <strong>de</strong> passageiros<br />

Appellações eiveis.<br />

triiiçâo alguma.<br />

e carga, tomando outras provi<strong>de</strong>ncias preven-<br />

« Di Vão *e algumas <strong>de</strong>s rcõi-s e-,<br />

llva*, <strong>de</strong>pois 1I0 que proce<strong>de</strong> ãs necessárias<br />

N. 10 071.—Lorena.—Escrivão A. Araújo.<br />

(lipfil.içâo. pòr C 'iis.i da se\rríd:ld«:<br />

averiguações, não sobemus por ora com que<br />

—Appellante. o Dr Bernando Avelino Gavião<br />

co m qur<br />

são Iralado.s »>> marinheiros.<br />

Peixoto ; a(>pcllados, os menores filhos dn te­<br />

reMlltatioS.<br />

_ Tinha jj chegado a Moyb.-irnb<br />

nente-coronel Joaquim Honoralo Pereira <strong>de</strong><br />

já Aguardamos informavões mais minucio­<br />

líél coinmandante do um corpo que<br />

d<br />

se<br />

corovai<br />

i<br />

Castro e outro.-—AO Sr. <strong>de</strong>sembargador Braga.<br />

sas para cimiiiuoicartuos au publico as causas<br />

crear nu provincia <strong>de</strong> Lorelo.<br />

o efleitos <strong>de</strong>ssa diligencia, que <strong>de</strong>sejamos seja<br />

N. 9.7S2.—(.'orle. — Escrivão ,\. Araújo.—<br />

á Naula eStí <strong>de</strong>finhundo com o enthu- { honrosa para a policia. »<br />

Appellante, Domingos Alves Guimarães CpiJa;<br />

siasmo que su <strong>de</strong>senvolve em favor <strong>de</strong><br />

appellados, Antonio dc Souza Ribeiro e sua<br />

Quilos. '<br />

Sobre o mesmo objecto actrescentárd 0<br />

mtllher. — Ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Masca­<br />

Pedro II dc 7 d>; Maio<br />

renhas.<br />

« O governsdqr do Lorelo, que tantas in- j<br />

justiças fez a brasileiros, foi <strong>de</strong>míUído, e ( a Paineko m Estrella ». — Consta qne das<br />

Levantou-sa a sessão ás 11 horas e dizeui que vai ser processado<br />

pesquisas que a pulieie taie procedido a bordo<br />

d w , u , a c , ,<br />

quarto da manha.<br />

Do jornal o BJ Eco <strong>de</strong> Lorelo. consta o l f portuguez Est*et la nada, lem en<br />

t o n t l ü o<br />

incêndio da igreja da Campanhia ua capital ^ cédulas falsas, bem mesmo o<br />

do Chile, e o triumpho do general Vosqucra mais leves indicias du que tenha vindo.<br />

Ti-iiiiiiial «Io (Joiiamercfa. sobre o exercito Equatoriano. O incêndio cau­<br />

Wti» í-r-rtntle <strong>de</strong>> Morte e 8*arasou<br />

gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> viclimas, ficando o<br />

lijlm— Nada <strong>de</strong> importante.<br />

ACTA DA SESSÃO ADMINISTRATIVA EM 23 Dl templo reduzido a cinzas. »<br />

MAIO DE <strong>1864</strong>.<br />

O governo peruano convidara as republi­ IVriiMiultueo— Fallecérao o Dr. Jnsé<br />

Presidência do Sr. conselheiro Coito. cas hespano-amerifanas para formar um con Raymundo da Costa Menezes e teimotc coro-<br />

C l<br />

gresso que estreite •vlaçõ,.s <strong>de</strong> todas cilas " "'f^<br />

Aos 23 <strong>de</strong> Mato do <strong>1864</strong>, na sala das ses­ e resolva as queslões .1<br />

sões do tribunal do commerrlo da côrle. pre­ li vos interesses...<br />

sente o Sr. conselheiro João Lopes da Silva<br />

Coito, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal, com o B*rtS'ú —Chegara I capital uo dia 6 o va­<br />

secretario abaixo assignado, cali-.ação dos uegucios <strong>de</strong>álo o Um pliolhouraptio amador, pr. Franffitço<br />

mais condições relativas ene interesses da sssstolgns, en ttr<strong>de</strong>VIe Fotografia, publicou<br />

iiii'.mii,i província; e sujeito A appsovagee di nm processo 110 qual emprega o oxy-ethjulab»<br />

assembléa.<br />

<strong>de</strong> pr.ita<br />

«AH. 4." No cana <strong>de</strong> erear-m uma escola <strong>de</strong><br />

agricultura nesta província, po<strong>de</strong>i a n governo<br />

uslabe|ece-Ia no referido engenho mo<strong>de</strong>lo, ficando<br />

a cargo dn presi<strong>de</strong>nte da província aa<br />

<strong>de</strong>spezas com o edifleio necessário para a dita<br />

escola o fceus aecessorios.<br />

« ArtraP Ficão revogadas aa dispojições,<br />

em contrario, p<br />

Aktfiròast. —- Nn dia 3 installou-se a aasembléa<br />

provincial. A mesa ficou assim organisada:<br />

presi<strong>de</strong>nte, Dr. Jacintho Paes<br />

Pinto da Silva; vice-presi<strong>de</strong>nte, Dr. Anaclelo<br />

<strong>de</strong> Jesus Marra Brandão Filho; 1," secretorio,<br />

Jane Francisco Soares ; 2.*, Francisco Fre<strong>de</strong>ricu<br />

<strong>de</strong> Cerqueira Valente.<br />

1<br />

mistura <strong>de</strong> aznluto dn prata, acetato<br />

<strong>de</strong> chumbo, e asotalo <strong>de</strong> chumbo) para e<br />

scnsibiliseçfio <strong>de</strong> vidros e do paliei.<br />

Naa provas negativas o colladia<strong>de</strong>ve conler<br />

somente, o gr. 80 <strong>de</strong> iudurelo para teu gr.<br />

<strong>de</strong> cullodio normal. Deseuvolve-so por meio<br />

uo acldo-gallico. A preparação dos vidros<br />

seccos segundo o aulur é multo sksnplet;<br />

lava-se a camada scnslbilisada e põe-se g<br />

seccar. Conscgue-su <strong>de</strong>pois o <strong>de</strong>acusolvlmculo<br />

da Imagem mergulhando- se-a esn sen banho<br />

<strong>de</strong> oxy elhyalalo a 8*/*« • dá-se-lhe entáo o<br />

ácido-gallico, o papel albumioa<strong>de</strong> por meio<br />

do oxy-ethyalato é preparado dn seguinle<br />

me<strong>de</strong>: chlorureto <strong>de</strong> ammonio, eo <strong>de</strong> bailo,<br />

25 gr.; chlorureto <strong>de</strong> cobre, 8 gr. ; ctilururoto<br />

<strong>de</strong> onro, 1 gr., égua <strong>de</strong>stitlada, 200gr •<br />

albumina, 800 gr.,o papel scnsibilisu-so dundo-sc-lhe<br />

um banho |a oxy-elhyalato <strong>de</strong><br />

20 */, por espaço <strong>de</strong> dat minutos.— '<br />

Sahiò iio:i!eui<br />

o iD-liumnlo espli<br />

tio iíi//', iieoinpai<br />

Imperador'15 pel<br />

P. Io paquete nu'.'i'<br />

dos port » do Norh'<br />

AqpjZ.juas ale $7 d" P<br />

do Maranhão alé T5<br />

p i «•: |o Sgnutu Fora adiada ,1 eber-<br />

tura da as>einhlea pro nl,.l paia u dia 3 <strong>de</strong><br />

I Oulub;o próximo luloio.<br />

i$. 5'atil»». — HavUo apparecido ua cir-<br />

I colação algumas nolas <strong>de</strong> udOUO falsas, as-<br />

signudu* por Francisco Ju-e Moreira <strong>de</strong> Carvalho.<br />

A policia proce<strong>de</strong>u és indagações, 110 intento<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir u autor <strong>de</strong>sse faetn criminoso.<br />

— Os trabalhadores dn ciminho <strong>de</strong> ferro,<br />

na narre do M»gy, baviao-se insurgido por se<br />

lhes haver doninuid 1 o* seus SilatiiM.<br />

- A' polícia tV.ia pedida foiça para cintei OS.<br />

llct carolos in — Oliserv.iç."es<br />

rohcicas nas lonas <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r vuri.içúu tia lem<br />

pendura, no 28do Maio.<br />

Mieej Th.eeot. Th.<strong>de</strong> Paèr. Bar. no*Bgg. <strong>de</strong>S.<br />

1 da m. r'l.i<br />

I da I.. Ji.i<br />

5 da I., 24,1<br />

< e.i lililíí.i.lo e<br />

7^,4<br />

Ho n. «sn*. th.ae éi<br />

782^4<br />

7UI.47<br />

"r.o.74<br />

lllllfí!! . (•<br />

«Si-<br />

(L'liNESTO I.ACAP.)<br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA<br />

raeva ao su 88 us nn* en 1884<br />

Forao presos a ar<strong>de</strong>m das respectivas auloridadrst<br />

ivi.i policia, uma pn ia, por embriaguez e injurias<br />

; Camíllo Joaquim Pacheco d* Aguiar, por<br />

iliMonleiu; o crioulo Aulonio, por capuciru e uso<br />

<strong>de</strong> arma urina; o o escravu Jiwu, par andar tara<br />

<strong>de</strong> horas.<br />

Na freguezia dn Sacramento, 2." dislriclo, Maria<br />

Amalia, por uflensa physiea.<br />

Na <strong>de</strong> Santv Antonio, José Joaquim <strong>de</strong> suou*,<br />

poe embriaguez c <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na «t>- Santa Rita. 2." dislriclo, Krancítco Hea­<br />

<strong>de</strong>» e Jsaé Antônio Vianai.^tr fgr^<br />

iquim La»<br />

pr*. por<br />

Naih<br />

I Moreita% par iutreeçso •<br />

.Manuel do Couto, por querer arrancar um pàu do<br />

um andaime, subre u qual irabdluvâo alguns<br />

operários.<br />

PcIm corpo paliei»! da corte :<br />

Uma praia, per embriaguez e intuito*: Antônio,<br />

crioulo, par capoeira s use «te assai<br />

ns 10.<br />

Fuiao presos á ur<strong>de</strong>m das raspssfisaaasMarida<strong>de</strong>s<br />

><br />

AntouiQ Jacinto Pimrulrl eJJknl<br />

por ftirt»: ea ffrVMse Rfuidipo.<br />

fMgMu: H«'lniir Uiiu <strong>de</strong> liei tiuicauuiole um 1 pj-lle <strong>de</strong> caineiiO, uma sa<br />

crdla ioui o c ixiiuho, o isqueiro, o uma gàf<br />

Chegou limitem a esla lôrle o Sr. José 1 raf.i d<br />

.M.ueeiiioo feiTna <strong>de</strong> Viitrouceilus<strong>de</strong>putado<br />

eleilo peia piiniiula do Espirilo Sunto.<br />

r<br />

1 dn ns. ft.o 7t»,7 701 n| >r,<br />

ld.it. 24.1 !•'>.'. Tt;i ip K|<br />

anel. 1» 0 Vã.U 7!;:'>.|.! m<br />

• >'fo limpo. IIUM .1)0 cm i iimollis ji-lo In<br />

\mm\m<br />

laiuiariii Gomes Oruclla.1,<br />

•a.<br />

tsnte», fjssf emnn*».<br />

um » « " » arma urs-aa.<br />

ngii;i 11 lii'..i.:-|io ; <strong>de</strong>scalço, u robertn 1<br />

cibeçe 1: IÍI uni \.l:ccimpé.» <strong>de</strong> feltro, lin<br />

piiliemliM uma tão I0111» rmgem. nu qua<br />

I*hot aiaphla J..10 dr tn-nsa e nm preto, pnr sdjWs a phy-l^ ;<br />

\li nefr 1 i 1,111<br />

'"divii/iiü que nau drclamii o nnrae. (iV O-<br />

J wrjq aajiguela uma i |„ r M 4 *, itueerbir <strong>de</strong> quarteirfta, g José da Silva<br />

' U«»s 'IrrOn' SMbre Collu- 1 Jt, n-hi, po» eu.liri igucz.<br />

P c , J J f<br />

roUuieoie remedijvii. Km Ver'.I j • i» Hiw». da *<br />

* pnoiograpiuciis 'Ao «o., meei- Ibatattu, escravo, peff tentar contra a vida <strong>de</strong><br />

a 01.. rei los nas jam-Mai, vril l'ii« sen «enhor: Salurninn, rscr.au. |mrser rnruiitra*<br />

verificado que os -vhfms uesm pevlns» dr horas • itoemAr »• b<strong>de</strong>ira d* « M » I<br />

passar ns ruins am «rellos nnll- llalaquias, per capoeira u U-o dc OJSJSl!<br />

do Piauhy até 8,<br />

IHllti<br />

um ente plimilastirn . ou<br />

umsmntO '-o. perig.inação ,„„• este valle <strong>de</strong><br />

I'''•• r<br />

i' il<br />

' u<br />

- I'Ot r<br />

mor pane ue tempo a> ixao pas<br />

lidado Ue raios vermelhos que 1<br />

vèbueiite sobre a camada do<br />

*K pesjo.is, porém, meUoyeHi farlu Uirua-seainda mítis iuuior<br />

'lajugj. " da > couto 111;: lio:iii-ni <strong>de</strong> baixa con- o <strong>de</strong>seu v olvimeol > do relrah*,<br />

djÇão >e:n ler uada dn lec-inmendavel em que em vez <strong>de</strong> 'crfníegulr-s'* 1111<br />

*SÍ, nolael apenas por liai' l' afrontado Iodos gala a, a* majs das vz'"s ubl'ui<br />

i^»*in»ara»-*e na policia s nm <strong>de</strong> multem<br />

para os loiçire» "blils JselSiaél innf uii a <strong>de</strong>-<br />

Og " aç:io le it a pi:^ I o s I t? á, ti nados:<br />

l'"ri 11Maneai José nurrvOlebei da Silva,<br />

Jesé Rodrigues, Maeusl Praeaites Rodrigúe*•<br />

Immisuse dos neutas ftuiiiliili, Francisco Btrit.irdn,<br />

lamlida lulí 1. Krani: ^'o <strong>de</strong> Oliveira, Rués<br />

BessÈ <strong>de</strong> Bater*. Vicente Aires du* S.a»li», Ma-


noel Antônio, Anna Rosa <strong>de</strong> Jesus, Thereza da<br />

Silva, Anna Augusta Drumond, Manoel Ignacío<br />

<strong>de</strong> Simas, Manoel Joaquim <strong>de</strong> Macedo, Joaquim<br />

Gomes Gonçalves, Manoel Rodrigues da Cruz,<br />

José Corrêa, Francisco Coelho, Francisco Corrêa<br />

Fernan<strong>de</strong>s, Manoel Corrêa, Antônio Taveres, Vicente<br />

Pereira <strong>de</strong> Sá, João Ribeiro, Francisco Cor*<br />

rca, João Rodrigues da Rocha, João Corrêa, José<br />

Corrêa, Antônio <strong>de</strong> Oliveira, Joaquim Corrêa, João<br />

Teixeira da Silva, Antônio Gomes, Manoel Tavares,<br />

Francisco Machado, Antônio Tavares, e<br />

João Leandro, Poriuguezes; João Manoel Gonçalves<br />

Dias, Brasileiro,<br />

Inglaterra: John Long Cooke, Waller Lcví,<br />

Walttr P. <strong>de</strong> Sueur, Julic bati, Edmundo, c<br />

Marcy Mce. Dor vai, lnglezcs.<br />

Rio da Prata: James Daria, Inglez; Jssé <strong>de</strong><br />

Sottta Dias, Portuguez; Manoel Leão Barreto,<br />

Brasileiro.<br />

Europa: José Domiognes do Oliveira Haia, e<br />

Joio José <strong>de</strong> Souza Guimarães, Brasileiros,<br />

Serrotaria da policia da corte, em 27 <strong>de</strong> Maio<br />

è Vergueiro e I <strong>de</strong>sovo.<br />

Manoel B. Cruz Tamadanré, Dr, Joaquim<br />

Baptista Rodrigues e 1 sobrinha, D. Alariu<br />

Velberli, José Dias Cardsso Salles, A. F. Si«<br />

mões, Carlos T. Fontes e 1 criado, José D.<br />

Ozorio <strong>de</strong> Oliveira, Joaquim II. do Azevedo<br />

Marques, Carlos Augusto V. Tavares e 1 escravo,<br />

Antônio Rodrigues do Araújo, João<br />

Rodrigues <strong>de</strong> Araújo: o FrancezJosé f.cfeure;<br />

o Allemão João Colin ; os Italianos D. Amigo<br />

c 1 filha, Luiz Massoya, L. G. Nicola ; a lngleza<br />

Mine. Henlly; o Suisso Henrique Marcione;<br />

os Poriuguezes Joaquim Fianciscu, Antônio<br />

Teixeira <strong>de</strong> Carvalho, sua mulher, 9 filhos<br />

e 1 criado, Antônio E. da Silva Pessoa e sua<br />

mulher, M. P. Barros Carvalhaos, 1|. Pereira<br />

Magno c 8 trabalhadores.<br />

Cara vellas c cssalas—40 hs. (24 hs. do ultimo),<br />

paq. a vapor Diligente» comm. CA. Gomes;<br />

passags. <strong>de</strong>putado José Marcelljno Pereira<br />

dc Vasconccllos, sua mulher e 1 filha, padre<br />

Macaiio Cczar dc Alexandria c Souza,- l.ui/.<br />

INTERIOR.<br />

Alagoas 20. Maio<br />

Amazonas 27 Abr.<br />

Bahia 32 Maio<br />

Ceará 14 Maio<br />

Espirito Santo. 21 Maio<br />

Goyaz.<br />

Jan.<br />

Maranhão... . Maio<br />

Mato Grosso.. Abr.<br />

23 Abr.! Minas ...... . Maio<br />

1 Abr. Pará<br />

Maio<br />

29 Abr. Parahyba Maio<br />

24 Abr. Paraná........ Maio<br />

24 Abr. Pernambuco, y, Maio<br />

23 Abr. Piauhy.... , Maio<br />

16 Mar.! Porto Alegre. Maio<br />

15 Maio! B. G. do Norte Maio<br />

7 Abr.l It. G. do Sul... Maio<br />

9 Abr. Santa Calharina 20 Maio<br />

30 Abr.j S. Paulo 24 Maio<br />

7' Maio Santos 25 Maio<br />

25 Abr.j Sergipe 9<br />

Maio<br />

9 Abr.<br />

28 Abr.<br />

13 Abr.<br />

I0VIMENT0 DO PORTO.<br />

Antônio Scuna Júnior, Rei miro José Ferreira<br />

dc Araújo, José Joaquim Antunes, Sevcriaiin<br />

Pedrozo do Amaral brandão, Amélia Rosa Figo<br />

ei ròa Costa c 2 filhos, Henrique Manoel<br />

Vicloria, Ucrnardinú Feolidora <strong>de</strong> Peçanha,<br />

cadê e Antônio Joaquim Pereira da Silva Coqueiro<br />

Rosancnsc; o Suissu Gustavo Vignct; o<br />

Francês Claudc Jeaulel; o Austríaco Carlos S.<br />

Chwcslka; o Allemão Júlio líaneiten e Pedra<br />

Guilherme Schlicbtinann; o Italiano Deagia<br />

Gcrbasi.<br />

Villa do Santa Cruz — 3 ds.. brig. esc. Feliz<br />

Ventura, 133- tons., m. Francisco José <strong>de</strong><br />

Sá, cquip. 9: ç. ma<strong>de</strong>ira a Andra<strong>de</strong> Oliveira<br />

& Comp.<br />

Guaraparim —2 ds., pai. Hortenee, 102 tons.,<br />

m. Duarte Ribeiro Pinto, cquip. 8: c. ma<strong>de</strong>ira<br />

á or<strong>de</strong>m; passags. Manuel Joaquim Fernan<strong>de</strong>s,<br />

Joanua Joaquina da Conceição, o portuguez<br />

José Joaquim Fernan<strong>de</strong>s Sampaio.<br />

DIA 27.<br />

New-Casllc—58 ds , pat. hamb. Odtn, 211<br />

tons., m. II. Pclcr flohn, equip. 9: c. carvão<br />

a Oito Kochler.<br />

Lisboa—40 ds., biig. dinam. Cosmopolit, <strong>de</strong><br />

167 tons., m. J. Hoose, equip. 9: c. sal ü<br />

or<strong>de</strong>m.<br />

Portos do Norte—16 ds., e 23 hs. (3 ds. e 20 hs.<br />

do ultimo), paq. a vapor Apa , comm. Alcoforado;<br />

passags. os <strong>de</strong>putados Dr. Caetano Xavier<br />

Pereira dc Brito o 1 criado e Dr. Fábio A.<br />

<strong>de</strong> Carvalho Heis e sua família, tenente coronel<br />

SIIIIDAS NO DIA 26.<br />

Antônio Joaquim dc Magalhães Castro e sua família,<br />

capitão Manoel Ignacio da Cunha Menezes,<br />

tenente Joaquim José Pinto Chichorro<br />

da Gama, 1.° tenente Jacinlho Fernan<strong>de</strong>s Ilibei<br />

ro , 2.° tenente Estanistão Przenodònki,<br />

rommendador Domingos Francisco <strong>de</strong> Souza<br />

Leão e 1 criado, vigário José. Alexandre Gomes<br />

<strong>de</strong> Mello. Antônio Pinheiro Corrêa, D. Anna<br />

R. C. Palkbcl, Pedro Cezar Jariscn Costa<br />

c sua família., Cândido Jorge S. Barbosa,<br />

Antônio Valadão Borges, o sua mulher, lionora<br />

ia Maria <strong>de</strong> Jesus. José do Amaral Valente<br />

e 1 escravo ; Vi latino José do Nascimento,<br />

Clara do Apresentação e 2 filhos, l.onrenço<br />

José da Silva, Francisco Magalhães Rodrigues<br />

, Manoel Jacinlho , João A. Gurgel<br />

do Amaral, Eduardo Gonçalves \ Valeoie<br />

Júnior, José Alexandre Passos Filho, Idaliua<br />

Augusta Cavalcanti, Joaquim Rodrigues<br />

dc Sanl' Anna e sua mulher, João <strong>de</strong> Deus Teixeira,<br />

Pedro <strong>de</strong> Magalhães Macedo, José Antônio<br />

Magalhães Macedo, Estanisláo José<br />

da Veiga, Cândido Pereira <strong>de</strong> Brito, Francisco<br />

Pereira Men<strong>de</strong>s. Santos, Clemente José<br />

Moreira, Joan Brandam, Manoel Hyppolilo dè<br />

Oliveira, Luiz Pereira <strong>de</strong> Lima, Guilherme<br />

Gomes da Silva, Manoel Lourenço Pedro, José<br />

Augusto Pires, D. Maria G. da Cunha, Menezes<br />

e 4 escravos, Francisco Izidoro Baptista,<br />

José Monteiro Carvalho, Francisco Pinto<br />

Adorna, Antônio Francisco.da Costa, Balbino<br />

Alexandrino, Marccllino José Sallcz, Cypriano<br />

José da Cosia, Manoel Ignacio da Costa, Thcodoro<br />

Cardoso, Felix José da Costa, Francisco<br />

Dias, Luiz Ancelmo Pereira Franco<br />

Bernardino Antônio <strong>de</strong> Gouvéa, Ladisláo <strong>de</strong><br />

Souza Espinola e 1 escravo, 4 policíaes, 5 praças,<br />

3 <strong>de</strong>sertores, 1 voluntário, 1 imperial marinheiro,<br />

1 criminoso, e 24 recrutas; o Inglez<br />

J. Scggcc; o Allemão F. M. Rciscmbçrg; a<br />

Hespanhola A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Lé; o Italiano J.Fernando<br />

; os Poriuguezes Joaquim José Vicente,<br />

Manoel Martins dc Freitas e Manoel do Amaral,<br />

e 87 escravos a entregar.<br />

Rendimentos até o dia 16 <strong>de</strong> Maio.<br />

Alfân<strong>de</strong>ga-.,<br />

8:5829375<br />

Consulado..<br />

6:6189733<br />

O algodão ven<strong>de</strong>u-se 239000 por arroba.<br />

Alfân<strong>de</strong>ga...<br />

Recehedoria,<br />

Pare.<br />

Rendimentos do mez <strong>de</strong> Abril.<br />

Rendimento até o dia 9 <strong>de</strong> Maio<br />

Alfân<strong>de</strong>ga<br />

Recehedoria....<br />

EXPORTAÇÃO.<br />

188:3219955<br />

68:1209324<br />

35:4399614<br />

9:9089797<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 27 DE MATO.<br />

Monlevidéo—Brig. nac. Alfredo, dc 216 tons.,<br />

consigs. Joaquim Lopes <strong>de</strong> Cai valho Ir Comp.;<br />

manif. 200 pípás <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte e 250 sacos <strong>de</strong><br />

farinha.<br />

New-York — Esc. sueca Frik AntW*as ,<br />

.375 lona., m. J. E. Ternslrom, cquip. 10: c.<br />

café.<br />

— Brigue dinam. Ylrginio, 309 tons., m. FI.<br />

von Apper. equip. 9 : c. café.<br />

—Brigue belga Octavir, 277 tons., m. lepsen,<br />

cquip. 8: c. café.<br />

— Pai. nac. OIivia, 286 tons., m. Braulino<br />

Alexandre Marinho, cquip. 8 : c. café.<br />

Rio dc S. Francisco do Sul — Pat. Dous Irmãos,<br />

70 tons., m. João Pereira da Silva,<br />

cquip. 6: em lastro dc sal e gêneros.<br />

Santa Calharina—Brigue Maria c Virgínia,<br />

195 tons., m. Antônio José da Silva, cquip. 10:.<br />

ç. vários gêneros; passags. D. Mathildcs Maria<br />

<strong>de</strong> Oliveira, D. Maria Leopoldina da Silveira e<br />

4 filhos, e o Forlnguez Paulino do Oliveira.<br />

Portos do Norte —Brigue mecklenb. Krnst II<br />

H. von C. G.y 236 tons., ri». L. Zelllcr,<br />

equip. 6: cm lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Bahia -Esc. sueca Ventas, 308 (orvs., m. N.<br />

Tjeli<strong>de</strong>m, equip. 7: cm lastro dc pedra.<br />

Victoria — Sum. Áurea, 96 tons., m. José<br />

Francisco <strong>de</strong> Paula Brezcndor, equip. 9 ; c. vários<br />

gêneros; passags. Theodora Maria Ramos<br />

e 1 filho, e o Portuguez Feliclano Joaquim<br />

Gomes.<br />

Santos—Paq. a vap. PIraliy» comm. Luiz da<br />

Silva Cunha; passags. Joaquim Fernan<strong>de</strong>s da<br />

Custodia Júnior, Joaquim Augusto da Silva,<br />

Manoel Luiz Barbosa ; os lnglczes D. M. Foxe<br />

e sua mulher; os Suissos M. Schclbli c um irmão;<br />

o Franeea F. Hyppolilo Bolcnger; os Italianos<br />

padre F. Mansuclo, G. Marotlo,D. Marotlo,<br />

F. Morollo c um filho ; os Poriuguezes<br />

Domingos Antônio, Joaquim Ferreira, Joaquim<br />

Francisco, José Joaquim da Cruz, João Baptista<br />

da Ponte e 22 escravos a entregar.<br />

— Barca hanov. Willelitiine, 994 tons., m.<br />

C. Dromond, cquip. 16 : c. com que entrou.<br />

Itajahy — Brig. esc. Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, 140 tons.,<br />

m. André Pinto <strong>de</strong> Campos Brito, equip. 10 :<br />

em lastro <strong>de</strong> aréa.<br />

Caravellas — Pat. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oeiras, 122<br />

tons., m. Antônio Simões dos lieis, equip. 8:<br />

em lastro da pedra.<br />

Ubatuba e Caraguatatuba — Vapor Duarte<br />

Primeiro» 90 tons., m. José Rodrigues da<br />

Cunha, equip. 15: c. vários gêneros; passags.<br />

Cláudio Justiniano Ferreira, A. Fernan<strong>de</strong>s<br />

Gomes: o Allemão J. J. Gustavo Schulz; os<br />

ItalianosP. Mory, o G. Geani; os Poriuguezes<br />

Manoel G. da Silva Braga, F. <strong>de</strong> P. <strong>de</strong><br />

SouzaVianna, e Antônio dc Souza do Amaral<br />

Vianna.<br />

Macahé por Cabo Frio—Vap. Guarany, 400<br />

tons., m. Antônio Silveira Maciel, equip. 23:<br />

c. vários gêneros,; passags. João dos Santos<br />

Lima, e sua família, Viccnlc José <strong>de</strong> Araújo e<br />

Silva, sua irmã c 4 filhos, Carlos A. da Fonseca,<br />

Diogo Francisco. Pereira Júnior, Dr.<br />

Carlos Augusto Ferraz <strong>de</strong> Abreu e sua família,<br />

José Lopes <strong>de</strong> Azevedo, Pedro Gonçalves da<br />

Silva, Antônio José Monteiro Torres! Ignacio<br />

Thomaz <strong>de</strong> Carvalho: o Allemão C. 'Knck; o<br />

Poriuguezes B. José Pereira Braga, José Francisco<br />

da Costa, e 1 escravo a entregar.<br />

Benevenie—Pat. Douta Amigos, 147 tons.,<br />

m. Romão Quinleiro, equip, 9: em lastro <strong>de</strong><br />

pedra.<br />

Paranaguá e escalas — 4da. (15 It. do ultimo )<br />

paq. a vapor Imperatriz, comm. Cândido<br />

Lopes Moitinho, passags. Feliciano Nunes da<br />

Fonseca Pires, Antônio Francisco dc Araújo,<br />

João Macario Martins, Antônio Gonçalves <strong>de</strong><br />

Araújo Penna e 1 irmã, José Nunes <strong>de</strong> Carvalho,<br />

O. Maria da Gloria Martins, It. Iub*l<br />

Maria Rodrigues e 1 escrava.<br />

Macahé — 1 d., sum. Coroliua, 77 tons., ro.<br />

Pedro José Pereira, equip. C: c. café a José<br />

Carvalho <strong>de</strong> Souza; .passags. José Francisco<br />

<strong>de</strong> Souza; o Portuguez Joaquim José da Oliveira<br />

Valença.<br />

Cabo-Frio-1 d., sum. Soberano, 47 tons.,<br />

m. Joaquim José Rodrigues, equip. 7: c manlimentos<br />

a José Antônio <strong>de</strong> Carvalho; passags.<br />

José Martins e 1 escrava, Francisco José das<br />

Chagas e José F^vnlcisco Marques.<br />

TVOtlclaa marítimas.<br />

.. jglez Cneida chegou a Pernambuco<br />

eguio para a Europa nesse mesmo dia.<br />

tpor brasileiro Paraná chegou a Pernim*<br />

14 seguio para o norte a 15.<br />

Je Janeiro.—Typographia UB^IOOMI.—1804.


D14RI0 OFFICIAL DO mim DO BRASIL.<br />

SifcsereTêse para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nidlieroy na íypograpaia nacional I na ü Gnrdi TeJh. e para as províncias us lhesoararias <strong>de</strong> tontla, a M 0 § par trimestre pagos atolados Is issiftttiris<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qaalqner mez, terminando sempre DO fim <strong>de</strong> Março, Jnho. Setembro on Dezembro, e nonca por menos <strong>de</strong> Ires mezes. Números avulsos 200 reis.<br />

ANNO DE 1804 DOMINGO 29 DB MAIO. NUMERO 118.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

MWINTRIllfI •».% AC.ItICI'I-TU­<br />

RA, c. K onii,t« PUBLICAS.<br />

KX PEDI RH TB DO DIA 1G 1>F. MAIO DR 1804.<br />

2.* Directoria.<br />

.fl.' secção.—Ao inspeetor geral das obrns<br />

publicas,, <strong>de</strong>clarando quu foi approvado o<br />

esboço que acompanhou o seu oiRcio n. 147.<br />

do 2 do corrente para o cm Ira cio que tem <strong>de</strong><br />

ser celebrado com Francisco <strong>de</strong> Paula Mattos<br />

dr Comp., para exucuçflo <strong>de</strong> varias obras no<br />

telheíro etn que se recolhem os carros dos<br />

Srs. senadores, Junto ao paço respectivo.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando, á visla do sua<br />

informação rolalivn aos abusos encontrados<br />

nos encanamentos das pennas d'agun dos prédios<br />

ns. 124 da rua da Carioca, 185 da Sau<strong>de</strong>,<br />

30 do Caminho Velho <strong>de</strong> Rota fogo, 38 A da<br />

Praia, 32 da rua <strong>de</strong> S. Pedro da cida<strong>de</strong> nova,<br />

e 170 da do Hospício, que <strong>de</strong>vem ser intimados<br />

os respectivos concessionários, para regula<br />

ri sal-os <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> 15 dias, sob a<br />

comminação da perda das concessões qoe<br />

obti verao.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando em resposta ao<br />

snu ofllcio <strong>de</strong> 11 do corrente, que informou o<br />

requerimento em qun José Antunes Baptisla<br />

pe<strong>de</strong> lhe seja reslituida a penna d'sgua, cujo<br />

encanamento foi cortado por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ste<br />

. ministério, que não ó possível estar elle <strong>de</strong><br />

posse <strong>de</strong> uma penna d'ngua, embora mio com<br />

agua para o respectivo <strong>de</strong>posito, sem pagar o<br />

competente arrendamento na recebedoria do<br />

município.<br />

2." secção — Circular.—-Ao presi<strong>de</strong>nle da<br />

província do Rio <strong>de</strong> Janeiro, communicandose-lho<br />

que na distribuição do credito concedido<br />

ás províncias para o oxercicio do 1804—<br />

1868 <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com a lei n 1.177 do<br />

1. ° <strong>de</strong> Agosto dn 1863, mandada vigorar pela<br />

<strong>de</strong> n. 1.178 <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Abril ultimo, roubei |<br />

provincia sob a administração dòS. Kx. à<br />

quantia <strong>de</strong>....... para obras publicas geraes<br />

o auxilio ás provinciacs, com applicação somente<br />

ás,estradas, pontes, canaes o melhoramentos<br />

da navegação fluvial, c se lhe recoinmenda<br />

quo nao só nao seja excedido esse<br />

credito, como que, na sua applicação tenha<br />

muito nm vista a conclusão das obrns Já<br />

começadas.-— Do mesmo teor aos presi<strong>de</strong>ntes<br />

das <strong>de</strong>mais províncias, conce<strong>de</strong>ndo-se a<br />

algumas credito psra o serviço dos telegraphos,<br />

das obras do cães <strong>de</strong> Santos, e construcção<br />

da estrada dc rodagem entre o estabelecimento<br />

naval do Ila puro e n colônia' militar<br />

do Àvanhandáva na provincia do S. Paulo,<br />

e das obraa do Graciosa na do Paraná.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte do Amazonas, aceusando<br />

o recebimento dn relatório sobre o exploração<br />

da estrada <strong>de</strong> Manes ao Tapajós<br />

apresentado aquella presidência pelo"" engenheiro<br />

Joio Marlins da Silva Coutinho encarregado<br />

<strong>de</strong> estudar o seu melhor traço.<br />

' —- Ao chefe <strong>de</strong> esquadra Augusto Leverger,<br />

aceusando o recebimento dos seus mappas<br />

relativos a* topographia da provincia dn Mato<br />

Grosso, e as observações feitas sobre as latitu<strong>de</strong>s<br />

do vários pontos da dila provincia e<br />

da <strong>de</strong> Goyaz. .<br />

'' — Ao director geral dos telegraphos eleclricos,<br />

or<strong>de</strong>nando quo tome as necessárias<br />

provi<strong>de</strong>ncias para que logo que neste porto<br />

entre qualquer embarcação com colonos seja<br />

transmittída uma participação telegraphica<br />

ao agente da colonisaçao Dr. Ignacio da Cunha<br />

Gal vão no escriptorio da agencia on á<br />

casa <strong>de</strong> sua residência; <strong>de</strong>clarando nella,<br />

quando seja possível, o numero <strong>de</strong> colonos<br />

que existirem a bordo.<br />

3.* Directoria.<br />

A' legação imperial em Monlevidéo, que<br />

ficilo <strong>de</strong>das ee necessárias provi<strong>de</strong>ncias para<br />

une pelo ministério da fazenda seja pago n<br />

Miguel Carlos Corrêa <strong>de</strong> Lemos, o saque do<br />

3509000, contraindo paia <strong>de</strong>spezas feitas com<br />

o transporte do 7 colonos que seguirão pnra<br />

n provincia <strong>de</strong> Maio Grosso.<br />

' -— Ao 'ministério da fazenda, para quo<br />

pelo § 15 do art. 8."da lei do orçamento<br />

vigente, seju pago o saquo acima referido.<br />

— Ao dos estrangeiros, aceusando a recepção<br />

do sou aviso, ao qua) acompanhou,<br />

por copia, o ofllcio do vice cônsul brasileiro<br />

em Tanger, suggerindo a idéa <strong>de</strong> proteger s<br />

emigração para o império <strong>de</strong> hobrous proletários<br />

quo habituo Marrocos.<br />

4." Directoria,<br />

Portarias creando uma agencio <strong>de</strong> correio<br />

na filia do Joqulrlça na província da Sabia,<br />

nomeando agentes dc Jenulrlço Fructuoso<br />

José dos Reis, e da cida<strong>de</strong> da Cachoeira na<br />

província <strong>de</strong> á. Pedro Joio Ferreira Barbosa<br />

em razão <strong>de</strong> haver sido <strong>de</strong>millldo o seu pedido<br />

Joaquim. Gomes <strong>de</strong> Carvalho.^Com-<br />

Inhnicarâo-se a primeira ao thesouro, e todas<br />

aos rospeclivoa presi<strong>de</strong>ntes do província e<br />

administradores do correio.<br />

— Ollicio ao director geral do correio francos<br />

<strong>de</strong>clarando nlo constar que tenha sido entregue<br />

a carta do quo trata o seu ofDolo n. 4.045<br />

do 0 <strong>de</strong> Janeiro ultimo, sú monto agora rece-<br />

JWdo; peru, tombem constar que tenha ella<br />

Vindo ao correio do Rio do Janeiro.<br />

• —A' ofllolna <strong>de</strong> estamparia para que forneça<br />

soUos s administração do correio <strong>de</strong> Santa<br />

Catharina. —* Communicou-se ao admlnie*<br />

trador.<br />

DIA 17.<br />

S. 1<br />

| approvado pars ns <strong>de</strong>vidos effeitos, o esboço porto da Victoria, capital da provincia do I annos indicada oos discursos da coroa como ama<br />

j que organisou pa ra o contracto que tem <strong>de</strong> Espírito Santo, —fíiifo.<br />

das primeiras nerrssidado* do paiz.<br />

l celebrar-se com José Luiz da Cunha para<br />

« Acrescente-se no $ 11 —tendo 100.000a Sòbreleva que a utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sla reforma esíã<br />

' execução do calçamento das cabeceiras dos<br />

<strong>de</strong> auxilio á do Rio Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sul parn es prejulgada pela senado approraodo em 1.» dis­<br />

ires pontilhões, que se construirão na estrada<br />

primeiros trabalhos da abertura e navegação<br />

cussão a proposição da câmara dos <strong>de</strong>putados.<br />

geral <strong>de</strong> Senta Cruz, oo logar <strong>de</strong>nominado<br />

As duas commissões, pois, apreciarão d propo­<br />

do rio Vacara hy, o das lagoa* qoe unem<br />

Mato da Paciência.<br />

sição na câmara doe <strong>de</strong>putados <strong>de</strong>talhadamente e<br />

aquella provincia á <strong>de</strong> Santa Catharina; e per artigos, como convém á 2.* discussão, em que<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando em resposta ao bem assim para o reconhecimento e estudos Hia <strong>de</strong>ve entrar, indicando em cada um <strong>de</strong>lles as<br />

seu ofllcio do 11 do eorrente, que Informou preliminares <strong>de</strong> uma ffa férrea quê partindo j divergências da I.* commissão assim coaxo as<br />

o requerimento em qne Paula Mattos dj da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pelotas vã terminar na <strong>de</strong> Rase. emendas qne as duas commissões dcfinitiviimenU<br />

• Comp., empresários da muralha c lagea- —Flores.—Berão<strong>de</strong> Porto Alegre—Affonso propõem.<br />

menlo que se estão fazendo na margem es­ Alves.—Barão <strong>de</strong> Maná.— Serg. »<br />

Arl. I.* A 1.* commissão impugnou:<br />

querda do rio Maracanã, no alio da Boa<br />

Visla, pe<strong>de</strong>m ser alüviados da multa em qoe<br />

« Ao § 17. Acrescente-* a verba com maia O % 1." porque a sua matéria eslava prevista<br />

incorrerão por haverem excedido o prazo<br />

24: OOoOOO, para Jmgmenlo da subvenção no arl. 6.° f ã.»<br />

marcado para a conclusão das ditas obras,<br />

annual, que percebe n companhia do nave­ O f 2.° porque exclue a pequena proprieda<strong>de</strong><br />

qne os ditos empresários ficao dispensados do<br />

gação pnr vapor no rio Parnahyba, <strong>de</strong>vendo I privando-a <strong>de</strong> obter por meio <strong>de</strong> hypolheca os<br />

pagamento da respectiva multa, <strong>de</strong>vendo con­<br />

esta duplicar o numero das viagens enlre as capitães necessários para o era melhorai<br />

cluir ss obrns <strong>de</strong> qoe se encarregarão até o<br />

cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Therezioá o d i Parnahyba e eston-<br />

Os U 3 ' t i.' por ociosos ou meramente dou­<br />

flm do corrente mez.<br />

<strong>de</strong>l-as a outras parlem rio acima, conforme ! trinários.<br />

o governo julgar conveninto.—Paranaguá. —<br />

As duas commissões adoplao o parecer da 1.»<br />

I commissão e propõem a suppressâo <strong>de</strong>sses 88<br />

2* secção.--Ao Sr ministro da fazenda, Barlamaque.n<br />

remeitendo as contas relativas ás <strong>de</strong>spezas<br />

a.», 3.» ii*<br />

« Accrescente se ao§ 15 — sendo 30 000*<br />

feitas pelo Dr. Emmanucl Liais eom a ex­<br />

As duas commissões, consi<strong>de</strong>rando mais que a<br />

para auxilio dos colônias provinciacs do Rin<br />

ploração do no das Velhas e <strong>de</strong> S. Francisco,<br />

I visla do arl. 6:' da proposição da câmara dos <strong>de</strong>­<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul. — Neta — Flores. — Bardo<br />

na importância <strong>de</strong> 16:3409220, e se lhe roga<br />

putados, os privilégios, que não são as hypoihecas<br />

<strong>de</strong> Porto Alegre.— íffonso Atvvs.— Bardo<br />

a expedição <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns, a flm <strong>de</strong> quo no the­<br />

por ella estabelecidas, não pe<strong>de</strong>m rreator sobre<br />

<strong>de</strong> Mauá. »<br />

os iramoveis bypolhccados, onlen<strong>de</strong>m que aa* ha<br />

souro nacional, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> liquidadas taes<br />

razão para que esla lei especial ás hypoihecas re­<br />

contas, se pague ao referido Dr. Liais o saldo a Accrescente se ao tj 17 — sendo 25.000a<br />

gule e classifique esses privilégios que não com •<br />

que so verificar.<br />

peso subvencionar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já a navegação a pelem ou não po<strong>de</strong>m concorrer com as hypoihecas<br />

supor dn Alto Uruguay, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Salto no Es­<br />

— Ao engenheiro fiscal dn estrada <strong>de</strong> ferro<br />

e por conseqüência propõem lambem a supressão<br />

tado Oriental, á villa <strong>de</strong> S. Bnrja nn Rio<br />

<strong>de</strong> 1). Pedro II, or<strong>de</strong>nando qun dò o seu pa-<br />

da palavra —privilégios—do arl. 1,*, assim como<br />

Gran<strong>de</strong> do Sol; n outras 25 0000000 para o o 8 5." do mesmo artigo.<br />

rerer sobre o ramal que do largo do Machado<br />

prolongamento da mesma linha até a barra Art. 8L* AS duas commissões. adaptando a obsn<br />

<strong>de</strong>ve dirigir, ao Cosmo Velho, no caminho<br />

do rio Turvo, á medida que for sendo esta­ { servação da 1.-* commissão relativamente ao se­<br />

das Larangeiras, para o que sn lhe remette a<br />

belecida a navegação.<br />

gundo membro <strong>de</strong>ste artigo, propõem que cm vez<br />

planta da estra<strong>de</strong> <strong>de</strong> carrís <strong>de</strong> ferro do Jar­<br />

I das palavras — na época do fallimeoto — so diga<br />

dim Botânico.<br />

« Kmen<strong>de</strong>-sn. a quanlia do mesmo para­<br />

— nos 40 dias anteriores á failencia.<br />

grapho para 2:&l»000—Afera. — Flores. —<br />

Quanto ao 8 t.f U« 3 observou a t.<br />

Barão <strong>de</strong> Porto Alegra —ity—so Alces.—<br />

Barão <strong>de</strong> Maná. »<br />

ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />

« Ao § 11 accrescentc-se sendo 120.0005;<br />

i uma ra dou Sru. Deputai!**. para auxiliar a <strong>de</strong>sseccaçSo dos pântanos que<br />

circuudao as cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Belém e<strong>de</strong> Macapá,<br />

SESSÃO BM 28 DB MAIO DB 186'».<br />

na provincia do Pará, o as obraa da conti­<br />

Presidência do Sr. Francisco Josi Furtado, nuação das estradas que <strong>de</strong>vem ligar aquella<br />

provincia á do Maranhão, por Bragança, e a<br />

A's 11 3/4 horas fez-se a chamada, e, ha­ <strong>de</strong> Goyaz pelo rio Capim.— Leitão da Cunho.<br />

vendo numero legal abrio-se a sesslo.<br />

— Franco <strong>de</strong> Almeida — Moreira Baiol. »<br />

Lida c approvada a acla da sessão anlece<strong>de</strong>nte,<br />

o Sr. I .* secretario <strong>de</strong>u conta do se­ Additivos.<br />

guinte<br />

« E' o governo autorisado para aflorar<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> ja, conforme representou a assembléa<br />

EXPEDIENTE.<br />

provincial do Paraná contra o neto da com­<br />

Olflcio do Sr. <strong>de</strong>putado Saldanha Marinho panhia intermediária <strong>de</strong> navegação a vapor<br />

dotado <strong>de</strong> hoje, participando que por molés­ <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Maio do 1856, snpprimlndo as estia<br />

<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> comparecer ás sessões. — Inteicales <strong>de</strong> Ubatnba e S. Sebastião, as quaes<br />

rada.<br />

serio substituídas pela <strong>de</strong> Antonina, na pro­<br />

Duas representações dos habitnnl das víncia do Paraná, ond•» os vapores da campa<br />

Directoria.<br />

1." secção.—Ao Inspeetor geral das obrns<br />

publicas, <strong>de</strong>clarando em resposta ao sen ofllcio<br />

n. 142 <strong>de</strong> 7 do corrente mez, qué fica<br />

a<br />

commissão<br />

que <strong>de</strong>via ser elle mais <strong>de</strong>senvolvido para evitar<br />

ouvidas sabre quaes es escravos que po<strong>de</strong>m ser<br />

bypothecados: satisfazendo a esta reclamação, as<br />

duas commissões propõem algumas emendas qoe<br />

lorelo mais claro o pensamento ds reforma.<br />

Assim que fica bem entendida,<br />

f .* Que são susceptíveis <strong>de</strong> hypolheca ledos<br />

( os escravos—pertencentes á proprieda<strong>de</strong> agrícola—è<br />

não sdmenie aquelles que. conforme a<br />

lei <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Agosto dc 1833, se corui<strong>de</strong>iavão —<br />

adhersnfss.<br />

8.* Que os «cravos só po<strong>de</strong>m ser bypotheeados<br />

conjunetamente com as proprieda<strong>de</strong>* agri-<br />

3 I<br />

0<br />

cas, aso po<strong>de</strong>ndo reeshir sobre os iramoveis hyporticcados,<br />

mas somente sobre os moveis, sobre<br />

os immoveis não bypothecados, ou sobre o preço<br />

restante dos immoveis bypotheradas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

pagas as dividas hypolhecarias.<br />

A 1.* commissão aceitou esla disposição, que 6<br />

uma dm maia importantes do syslema hypolheca<br />

rio. mas exceplnon <strong>de</strong>lia o privilegio das <strong>de</strong>spesas<br />

judiciaes feilas no interesse do credor hypothecario<br />

para excussão do irnrhovet hypothecado,<br />

as quaes <strong>de</strong>vem recahir sobre o produeto do<br />

mesmo im movei.<br />

As duas commissões, adaptando as razões pon<strong>de</strong>radas<br />

pela 1.* commissão. propõem essa emenda<br />

consagrando como excepção do artigo o privilegio<br />

das <strong>de</strong>spezas judiciaes.<br />

Com effeito seria à primeira vista d*olhos inpoineca<br />

os I j u,t 0 q„ c M outros credores supportnsscm sa<br />

' <strong>de</strong>spesas frita* para excussio do im movei hypo-<br />

Ibetado, cujo preço não é para elles. mas para os<br />

credores hypothecarios; que estes nao pagassem<br />

essas <strong>de</strong>spezas feitas no seu interesse, e per meio<br />

das quaes elles obliverão o produeto do immovcl<br />

hypothecado.<br />

A nsniensaa lei <strong>de</strong> Portugal consi<strong>de</strong>ra como<br />

privilegio immobiliaria os creditas provenientes<br />

<strong>de</strong> custas judiciaes feita» no interesse commum<br />

dos credores, no valor do prédio em relação ao<br />

qual forao feitas.<br />

A lei da Bélgica (16 Dezembro 1851) lambem<br />

<strong>de</strong>termina que as custas judiciaes se<br />

privilegiadas sobre os movei*, •respeito<br />

<strong>de</strong> iodos os credores, no<br />

quaes ellas têm tido (estai.<br />

ET esta a disposição <strong>de</strong> todas as legislações.<br />

Com effeito as <strong>de</strong>spezas judiciaes. diz nm do*<br />

nossos jurisconsullos, são menos um privilegio do<br />

que uma <strong>de</strong>ducção necessária do preço dos ocas,<br />

objecto do concurso.<br />

Não sendo os <strong>de</strong>mais privilégios it<br />

não recato ndo em caso algui<br />

hypothecario: não concorrendo elte* coro as hypoihecas;<br />

não is po<strong>de</strong>ndo prejudicar, nenhuma<br />

razão ha para queesia lei os classiflqne o regule.<br />

nenhuma necessida<strong>de</strong> para que nessa pai 1<br />

reformada por esla ler especial a legislar! 44*<br />

ou commereial.<br />

civil<br />

Assim qoe as doas<br />

da L* commissão, proponun que coniti<br />

a idéa<br />

vigor aa preferencia* estabelecidas pala<br />

actual, quanio ao* moveis, quanto aos<br />

não bypothecados, quanto ao preço restante du*<br />

immoveis hypothecado*.<br />

Excluído* asses privilégios da concorrência com<br />

Que somente se consi<strong>de</strong>rão hypothecados as hypoihecas está conseguido o fim especial <strong>de</strong>sta<br />

eom a proprieda<strong>de</strong> os escravos especificados no lei, que não 4 reformar a legislação civil uu commereial.<br />

mas <strong>de</strong>rogal-a somente na parle em nua<br />

contracto.<br />

ella incompatível com o systema hypolhwaru*.<br />

4.* Que ss crias nascidas das escravas hypo-<br />

E' conseqüência do* principio* expostos a sup*<br />

thecadas, como accessões naloraes, se consi<strong>de</strong>rão<br />

pressão do* fl 3.\ 5.«eft.« "" "<br />

comprchendidas na hypolheca.<br />

Art. 7.* Eiie artigo <strong>de</strong>fine quaes ato os ono*<br />

Appareccu no seio das commlasoes a pon<strong>de</strong>ra-<br />

reses.<br />

A I." commissão, posto consi<strong>de</strong>re essa <strong>de</strong>finição<br />

forno nma rrstricçao da proprieda<strong>de</strong>, rvetiobere<br />

todavia qne é ella necessária pars evhar » pre­<br />

do estatística<br />

polhecar proprieda<strong>de</strong>s áe gran<strong>de</strong> ealoe para obter juízo <strong>de</strong> tercelrotj<br />

« O governo promovera a creação do ex- pequenos empréstimos.<br />

' As duas commissões lambem adoulão a <strong>de</strong>fi­<br />

Leu-se o seguinte projecto que a requeriposições biennee* <strong>de</strong> artigos do agricultura e Prevaleceu, porém, oo animo das duas comnição do* ônus reaes, porque, como direitos absomento<br />

dos seus autores foi rouiellido á com­ industrias do paiz nas províncias e do orno missões o principio fundamental <strong>de</strong> que a bypoluios, que são—adverse* ornar* - e obrigando a*<br />

missão dc estatística:<br />

exposição quatrlcnnal na capital do Império, theca em razão do direito <strong>de</strong> sequella quo a cara- pessoas estranhas se acto da sua ieultuiçãe, ou<br />

« A assembléa geral resolve:<br />

auxiliando este serviço pela verba—Melhoracterisa,<br />

e da certeza a duração <strong>de</strong> que carece o a iodos em cujo po<strong>de</strong>r se acha o imniavet, ca­<br />

credito real, não po<strong>de</strong> ler por objecto senão oa recem da disposição da lei.<br />

u Arl. único.—O limito da província <strong>de</strong> mento dn agricultura.— J. Marcon<strong>de</strong>s.—<br />

immoveis. Ss os escravos, conforme a proposição A 1.' commissão exclua dos sues reaes:<br />

Matto Grosso com a <strong>de</strong> Goyaz será o Rio Barão <strong>de</strong> Prados. »<br />

ds câmara dos <strong>de</strong>putados, são susceptíveis do hy­ 1.* A antichrese.<br />

Gran<strong>de</strong> ou Araguaya, a partir da extremida<strong>de</strong><br />

a Nflo se entendflo com as companhias <strong>de</strong> polheca, não é senão coiijunctaoenle com a pro­ 9.* A servidão epparenlo.<br />

norte da ilha do SanfAnna até as suas cabe­<br />

seguro os 11 o 13 do art. 2.* da lei prieda<strong>de</strong> pelo motivo excepcional <strong>de</strong> que o valor As doas commisifles não concordão com neceiras<br />

no ponto do confluência do rio Jatuba,<br />

( n. 1.083 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1860.— Mo­<br />

das proprieda<strong>de</strong>s agrícolas entre aos muito <strong>de</strong>pennhuma <strong>de</strong>ssas cxclui<strong>de</strong>*.<br />

e, na mesma direcção <strong>de</strong> sul, este rio o o reira »<br />

<strong>de</strong> do numera <strong>de</strong> seus escravos.<br />

A antichrese não é usada enlre nus, mas é um<br />

Bacuy até o sua foz no rio Paranahyba. Revo­<br />

Todavia parece as coramissues quo cumpre contracto possível, porque é permiuido pela Ord.<br />

gadas as dísposiçdcs em contrario.<br />

« Fica approvado o contracto celebrado tomar uma provi<strong>de</strong>ncia para prevenir o inconve­ li*. 4.*, tii. 67, | V , cuja <strong>de</strong>rogação quando con -<br />

em 7 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1863 com a companhia braniente pon<strong>de</strong>rado, e esla provi<strong>de</strong>ncia vem a ser a<br />

« Sala dus sessões, 28 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 186'».—<br />

viesse não era cabirel nella lei. •<br />

sileira <strong>de</strong> paquetes a vapor. — Jose. Ângelo. <strong>de</strong>rogoção do art. 273, A.* parle do código com­<br />

Silva Pcrcua.—De Lamare. »<br />

Ora, sendo a anlkhvese uma <strong>de</strong>smembração da<br />

Serafico. — Sonso Ban<strong>de</strong>ira. — Feilosa. — mereial que prohibe o penhor <strong>de</strong> escravo* : <strong>de</strong>ro­<br />

p ropríedado uso ba razão plausível paro»que não<br />

Foi approvado u, seguinte requerimento : João Leite.—Limpo ue Ahr eu.—Lindo l/b.— gado asse artigo bem po<strong>de</strong>m sa proprietários<br />

teja consi<strong>de</strong>rada entre os direitos reaes.<br />

« Requeiro que por. intermédio do governo Chagas Lobato. — Li hera to. — Pamplona.— recorrer ao penhor com a - cláusula mneMoii —,<br />

se poção ás presidências <strong>de</strong> Mato Grosso o Rodrigues Júnior.—Godou. •<br />

por virlu<strong>de</strong> da qual os escravos conUnuâo em seu<br />

A servidão por ter apporenle não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser<br />

po<strong>de</strong>r ainda que por titula precário.<br />

servidão, a a servidão a inconiestavelmeufa um<br />

Goyaz copias <strong>de</strong> toda a correspondência dos<br />

A discussão ficou adiada pela hora.<br />

direito real.<br />

capitães generaes relativamente ao limite das<br />

A observação feiia pela !.• commissão ao 11.* Nau é necessária s transcripçãoda servidãoap-<br />

mesmas províncias.—Silva Pereira.» Orarão es Srs. Moura. Souto c Viriato. n. 5 fica satisfeita dizendo-se, como propõe as parenle porque se reveja por si massa* aos ter­<br />

A or<strong>de</strong>m do dia 30 é a seguinte:<br />

doas commissões—que no esso ne alienação <strong>de</strong> reiros f Que Hunseis, porém, o ÉVte da iinuatu<br />

Foi lido o ficou adiado por. ter pedido a<br />

di uni nio util não per<strong>de</strong> o senhorio o seu direilo se pu<strong>de</strong> ser ella obtida á força an clan<strong>de</strong>stinamente<br />

palavra o Sr. Martim Francisco o seguinte 1." parte, alé I hora. —Discussão do art. <strong>de</strong> opção.<br />

—dam aut vi—, se pe<strong>de</strong> snv bati nu obtida par<br />

requerimento:<br />

4.* do projecto relativo i estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> Assim eslá respeitado o direilo que tem o se­ favor, oo licença do proprietário f<br />

« Requeiro que se peça ao governo impe­ D. Pedro II.<br />

nhorio pela legislação actual, e não se loa a hypo As duas commissões, an contrario da !•* comrial<br />

as Informações seguintes':<br />

3.' discussão do projecto n. 27 <strong>de</strong>ste anno, Ibera <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> uma licença que na» esei no missão, enten<strong>de</strong>m que sondo a preseripçãQ entre<br />

« 1.* O theõr da circular do vice-cônsul<br />

abrindo a navegação do Amazonas a* nações uso. e pane ser um gran<strong>de</strong> embaraço para o em- nós o meio o mais ordinário do adquirir es a servi*<br />

amigas.<br />

phitsuts. Tal é a disposição do art. 94 da auiii<br />

brasileiro <strong>de</strong> Passandti, Manoel José Carneiro<br />

dão, a não publicida<strong>de</strong> das servidor» adquirida*<br />

do Campos, <strong>de</strong> 31 dn Julho <strong>de</strong> 1863, a quo fax 2." dila do <strong>de</strong> n. 108 sobre a companhia <strong>de</strong> si ma lei hypothecariá do Portugal.<br />

por esta titulo po<strong>de</strong> ser prejudicial aoa terreiros,<br />

o mesmo vice-consul referencia em seu ollicio navegação Bahiana.<br />

Concordando lambem aa duas commissões cem e muilo inconveniente an »i•:•*«.» hyputheratiti.<br />

as observações da !.• commissão sobre os f# 3.*<br />

do 16 do Marco próximo passado ao com­ 3' dita do <strong>de</strong> n. 120 approvando a con­<br />

Assim que as commistõa* propõem uma emenda<br />

e ti.*, propõe doas emendas no sentido <strong>de</strong>ssas<br />

mandante da guarnição da mesma oida<strong>de</strong>. cessão feita, á Luiz BouHoch para lavrar mi­<br />

<strong>de</strong>clarando expressamente que as servidões ad-<br />

observaçiies. ^<br />

a 2.* Que or<strong>de</strong>na teve, ou quem, quando,<br />

nas <strong>de</strong> carvão do pedra nas margens do Jequí<br />

ridas por prewzipção são sujeila* k trarucfip-<br />

Arl. S.*e|$ 1.** 2.* As duas commissões,<br />

gue rio.<br />

çSo. a qual pada ser f.iu nllsals jusullcaç.lo<br />

ou como foi autorisado para fulminar a pena<br />

adhe rindn És razões que a I • commissão expõe julgada por senieoça oe medianle outro qualquer<br />

do <strong>de</strong>snacionalisação aos cidadãos brasileiros I.' dita dn <strong>de</strong> n. Oi do 1862, autorisando sobre este artigo e seus paragraphos, são <strong>de</strong> opi­ acto judicial <strong>de</strong>clara.torto.<br />

qun houverem pegado em armas na republica o governo a mandar admittir na 1.* classe nião que sejão elles supprimldo* por imiteis.<br />

Pensão as commissõv* que combinado esle ar­<br />

vizinha.<br />

do exercito o major reformado Luiz Xavier Arl. 4." As duas commissões, consi<strong>de</strong>rando tigo com o arl, 9." do projerb» não »*o sujcilu*<br />

Torres.<br />

e 3.* Sobre quantos, e quaes subditos do<br />

bem fundado o lemor que a l.< commissão ma­ a iranscripção. como parece 11 •<br />

Brasil fez o mesmo vlçe-ronsnl pezar o seu 2." dita do <strong>de</strong> n. 43 <strong>de</strong> 1362, autorisando o nifestou <strong>de</strong> qne não obstante a saneção rigorosa unos reaes censtilui<strong>de</strong>s causa moeBe • a<br />

a na tlienia.<br />

paga mento doa vencimentos <strong>de</strong>vidos uo ex- que a proposição da câmara dos <strong>de</strong>putados a<strong>de</strong>­<br />

« 4.' Quo informaçfles lem lido o governo<br />

soldado João Antonio <strong>de</strong> Carvalho.<br />

pta, es hypoihecas legaes das mulheres, menores<br />

do dominio só Uanira<strong>de</strong> aosaems lutem*<br />

e inierdioios po<strong>de</strong>m ser irreparavelmente sacrifi­<br />

Ari». 8.° e 0.» Eme» artigo* São relai<br />

a respeito do casligo quo sofreu na mesma<br />

2.» Parte.<br />

cada» pela negligencis ou connivencla das pessoas i iransrripçãe dos lilulos dc lran*mi«sao dus<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Payssandú um cidadão brasileiro,<br />

encarregadas da espeeialUeçio e pnbhcida<strong>de</strong> | moveis,<br />

segundo <strong>de</strong>nunciou na tribuna o Sr, <strong>de</strong>pu­ Continuação dn 2.* discussão do orçamento <strong>de</strong>lia», uffereeem ao art. alguma» emendas a<br />

tado Ferreira da Veiga,—-Nery, » ».<br />

do ministério da agricultura.<br />

Om da que essas hypoihecas, por euespffe dss Delles resulta;<br />

outras, posiâo valor contra os terceiros sem espe.<br />

Lôu-se o foi a Imprimir um parecer da Levantou-so a sesslo às 4 horas da tar<strong>de</strong>.<br />

1.' Qno a iranseripção somente te limita a<br />

eiallssfao s sem inicrinçio.<br />

transmissão das Immovei» Iniervlvo* pnr título<br />

commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res reconhecendo <strong>de</strong>puta*<br />

Todavia po<strong>de</strong>m ser ellas eipeeiallsadas, sa con­ oneroso au gratuito * pnr conirqnrncia não rnm<br />

do polo 1 ."districto da província <strong>de</strong> Peruam* j<br />

vier aos Interessados, preenchidas ss garantias prenen<strong>de</strong> a Iranimrssse eosm awfttt,<br />

boco, o Sr, Caetano Xavier Pereira do Brito.<br />

necessárias se Interesse <strong>de</strong>ssas pessoa* que por sua 2.» Qnj s iranitcrlprfto é fucutisiiva, MM té<br />

DIÁRIO OFFICML. incapacida<strong>de</strong> sempre merecerão a prelerrão dss par Sjèva dtfll* c <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a tua dala pi<strong>de</strong>B Ir»ir*-<br />

OHliEM DO 01.1.<br />

leis.<br />

mlssllo entrar os seus eftViuo • respeito dos ter­<br />

1." Parle.<br />

Outras emendas offerecem aa duas CommiSsúes ceiros.<br />

Rio. U it Maio ds <strong>1864</strong>. a esle artigo, saas somente <strong>de</strong> redacção.<br />

3.<br />

Entrou em discussão, o fui approvado o<br />

Art, 5.* A ene artigo si.* commissão offe-<br />

parecer da com missão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res sobre a As tiommissóvs reunidas do legislação e receu semente uma alteração que a* dnaa sem-<br />

eleição da um <strong>de</strong>putado polo província do<br />

missões sdopfão, isto é, permiiiindo a bypoibeca<br />

Espirito Santo.<br />

fazenda do senado apresentarão o seguinte<br />

<strong>de</strong> bans<strong>de</strong> raiz situado* no Império feita em pais<br />

mw 1<br />

Em conseqüência o Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou V* respeito da proposição d.i câmara estrangeiro quando esta hypolheca (Or constituída<br />

<strong>de</strong>putado pela referida província o Sr. Jose dos <strong>de</strong>putados, que reforma o legislação hy« sm favor <strong>de</strong>' Brasileiros ou por contracto entre<br />

Marcellino Pereira <strong>de</strong> Vasconeelloa, qqe potheeerlu:<br />

braiilelros.<br />

adiando**} no sala Immedlata foi introduzido<br />

As doas esmsaiessuB offerecem, alam duna<br />

com os formalida<strong>de</strong>s do estylo, prestou jura­<br />

Senado. -<strong>1864</strong>. — N. 41. — mw.-* As emenda da 1." eom missão, tres emendas ad.ilUses:<br />

commissões reunidas <strong>de</strong> legislação e fazenda, enmento<br />

e tomou assento.<br />

1 •* Sobre o esso <strong>de</strong> neva hypolheca em o mescarregada?<br />

pelo senado <strong>de</strong> examinar <strong>de</strong> novo a mo Iminovcl js hypothecado.<br />

2." Parte.<br />

proposição da câmara dos <strong>de</strong>putados, une reforma<br />

fl.* Sobre a hypolheca do issasovel que é resn-<br />

s legislação hypothecariá, assim como o projecto<br />

mitm s diversos proprietários»<br />

Continuando a 2.' discussão do orçamento substitutivo da L* commissão do senado, vem<br />

3." Sobre o vencimento na todas as prestações<br />

do ministério da agricultura, com aa emeo apresentar ao senado o resultado do seu trabalho.<br />

ajustadas, nlo sendo paga algumas <strong>de</strong>ltas.<br />

das apoiadas, vierão á mesa mais as seguintes Não iralâo sa eommissues da utilida<strong>de</strong> da re­ ' Estás disposições são da novíssima lei poria-<br />

emendas, que forão lidas e apoiadas: forma hypothecariá, porque esta relorsM, eu fuesn, e a sua conveniência é evidcnie.<br />

como base essencial do credito real. oa mesmo<br />

a Ao § 17 accrescentc-se—<strong>de</strong>Vendo os va­<br />

Art. •> A disposição <strong>de</strong>ste artigo verta sobre<br />

como auxiliar do credita pessoal, é incessante­ as privilégios que não são hypothecarios, es quaes<br />

pores da companhia <strong>de</strong> paquetes tocar rio mente reclamada pela opinião publica, c todos os fleão excluídos dc concorrência com as bypolhc<br />

9<br />

Que a iriaarrlprlo n.1o Indiiz a prova tio<br />

domínio, que fica «alvo a quem nr, a por roo**<br />

querida não diz ella aos tercei to', que o contraem<br />

I valido, S**a sórneníe que o rontrar.o<br />

existi".<br />

Assim qoe s iranwripràn quo a proposição dn<br />

câmara das <strong>de</strong>putados estabelece, dlflére essencialmente<br />

do syitem.i allcmão, irgnndo o qual a<br />

Iranicripelo imporia a preiumpçla jowB gf ds<br />

/ura do dominio; aquelle que 4 in*<br />

ce<strong>de</strong> o ciaam dos illatos.<br />

Al Ouse commissões sdoplãa 8 Iratboiprâo<br />

estabelecida na proposição da cassara eus ilephladoS,<br />

visto corbo lhes parece evi<strong>de</strong>nte a aoa utiii'<br />

na<strong>de</strong>.<br />

Porquanto:<br />

I.* Esla Iranseripção não 4 ttriüa a ptrfciçàd<br />

<strong>de</strong> iradicção que ent re nós é oeceisaria psra oÃerar<br />

se a transmissão do dominio. (Ord. liv,<br />

tit. 7." príoc.)


tíSSÊ$t/fOÊà 1 KM ao*<br />

Com eMlo «P.Q dqnrílnio <strong>de</strong>vo .letTOíoejtadQ<br />

ptlot lorcoiros, 6 prcwid que osso domínio Mies<br />

COLISLO.<br />

2." EM* irariscrlpçãa prevmè a hypolhetsft <strong>de</strong><br />

bens já alheados,<br />

3." Essa (ransCrípÇ3p v6m.á ser 6 complemento<br />

do registro das hypoihccas, creadò pelo <strong>de</strong>creto<br />

dc 1846, o qual c imperfeito e illogico, porque<br />

previnc «ma espécie <strong>de</strong> cstellíona Io que consiste<br />

na hypoíheca do immovcl ja HypótbêCadõj mas<br />

não previnc outra espécie dc cslcllionalo mais<br />

faUl como c a hy polhéca do iihmovei já alheado'.<br />

4." Essa iransçrijiçãu. com o andar dos tempos,<br />

cm razão 81 freqüência dás mutaçães. ten<strong>de</strong> i<br />

.realizar approximadamcnte o registro e a certeza<br />

dá proprieda<strong>de</strong>. •<br />

5.* Essa transcripcao tem por si a autorida<strong>de</strong><br />

6n legislação dii Prurira (Lei dc23* Üc Março â*e<br />

1855); da' Bélgica (Lei <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro dc<br />

1851); e ile outros, paizes ci vi lisa dos.<br />

A transcripcao, diz o sábio Troplong. é o único<br />

rcsul.ado verda<strong>de</strong>iramente importante sobra o<br />

Í |uãí Houve accordo no longo trabalho da rc-<br />

orma hyppihccaria. .<br />

Parece ás duas commissões que a reforma ar­<br />

po lheca ria seria incompleta e <strong>de</strong>fectiva se o senado<br />

não admiltisse a publicida<strong>de</strong> da transmissão dos<br />

immoveis susceptíveis dc hypothcca.<br />

<br />

Titulo 3." Depois das palavras —dos privilé­<br />

gios— diga se — é dos oiíus reaes.<br />

Aft. 6.» Passa a ser 5.°<br />

Art. 6." Depois da palavra—privilégios —di­<br />

ga-sc— não comprchendidos nesta lei.<br />

Art. 6." $ 1,.* Substitua-se assim : Exccptuão-<br />

se da disposição <strong>de</strong>ste artigo os créditos prove­<br />

nientes das <strong>de</strong>spezas c custas judiciaes feitas para<br />

excussão do immovel hypolliccado, as quaes serão<br />

<strong>de</strong>duzidas prccipuamcnle do producíò do mesmo<br />

immovel.<br />

Art. 6.* $ 2." Substituã-se assim: — Corili-<br />

nuão cm vigor as preferencias estabelecidas pela<br />

legislação aclual qUanlo aos bens moveis, sento-<br />

venles, immoveis não hypolhccados, e quanto aO<br />

preço nos immoveis hypolhccados <strong>de</strong>pois dc pagas<br />

as dividas hypothecarias.<br />

Art. 6.° gfi 3.° 4.° 5> 6.» Siippfimão-sé, ,<br />

Titulo 4.° Supprimão-se as palavras — Titulo<br />

4.°— Dos ònos rcaes. : . • ^<br />

AM. 7; 4<br />

Passa a ser 6.»<br />

Art. 7." Depois da palavra - usofruclo -diga-<br />

se—O foro.<br />

, Art. 7.° g 5.° additivo. Este artigo compre-<br />

hendç os ônus rcaes impostos somente por açlos<br />

intérvivqs, assim como as servidões adquiridas<br />

por préscrí()çãò, ;seridb a transcripcao neste caso<br />

por meio <strong>de</strong> justificação julgada por sentença,<br />

ou qualquer outro aclo judicial dcclára'torio.<br />

Titulú 5.* Passa á 3.*<br />

AM. 8.« PasSá a 7."<br />

- Art..8.° fl 3.° additivo. Este registro fica ao<br />

cargo dos labelliaes creados, ou <strong>de</strong>signados pelo<br />

<strong>de</strong>creto n. 482 <strong>de</strong> 14.<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong>1846.<br />

Ari. 9* Passa a 8.*<br />

Art. 9.° g 2.» Substitua-se pelo seguinte:<br />

Quando a transmissão fòr por cscriplo párticü-<br />

hr no caso em qoe a legislação actQal o per-<br />

milte, não po<strong>de</strong>rá MM cscriplo sér (rahscripto,<br />

se dclle não constar à assignalufa dos contrahén-<br />

tes reconhecida por tabéllião, e se não ajunlar o<br />

conhecimento da s i z a , . ' . t <<br />

Aft., 9."" §3.' Supptiina-se e áltènj-se a nu­<br />

meração.<br />

Ari. 9." SS additivo.' A. O governo, pelo ministério da fazenda,<br />

dará regulamento especial para execução <strong>de</strong>sta<br />

parle da presente lei.<br />

Titulo 12. Passa a ser 6.*.<br />

Art. 18. Passa a ser 14.<br />

Art. 18. SubStilua-sê pelo seguinte :<br />

Aos credores dc hypolhecas convencionaes in­<br />

scriplas compele:<br />

O sequesiro do immovel como preparatório da<br />

acção;<br />

, A conciliação posterior ao seqüestro ;<br />

A acção dc 10 dias cujo processo c execução<br />

serão regulados pelo <strong>de</strong>creto n. 737 <strong>de</strong> loSOj<br />

O foro civil.<br />

8 I o<br />

Os immoveis hypol betados po<strong>de</strong>m ser<br />

adjudicados óú arrematados qualquer que seja o<br />

seu valor e a importância da divida.<br />

8 2.° 'Fica <strong>de</strong>rogado o privilegio dás fabricas <strong>de</strong><br />

assucar c mineração, do qual trata a lei <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />

Agosto <strong>de</strong> 1833.'<br />

S Os bens especialmente hypolhccados só<br />

po<strong>de</strong>m sér executados" pelos credores <strong>de</strong> hypothe­<br />

cas geraes <strong>de</strong>pois dc executados os outros bens<br />

do <strong>de</strong>vedor commum.<br />

8 4.° As custas judiciaes serão reduzidas á<br />

dous terços das quantias fixadas no regulamento<br />

aclual.<br />

Titulo 13. Passa a ser 7.°<br />

On<strong>de</strong> diz — Disposições diversas— diga-se:—<br />

Disposições transitórias.<br />

Art. 19. :<br />

Passa a ser 15.<br />

Art. 20. Supprimá-se. '<br />

Art. 21. Passa a 16:<br />

Paço do senado, l9 dc Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — dose<br />

Thomaz Saboto <strong>de</strong> Ataajo. — Tiscondè dã Itdbo-<br />

rahy.— Bernardo dc Souza Franco. — Farão di<br />

Pirapama. — J. M. da Silva Pdtanhos.—/.<br />

Ignacio Siveira da Afoita.<br />

N. B. Aa commissões, para facilida<strong>de</strong> da dis­<br />

cussão, offerecem o pròjccto redigido com as<br />

emendas qoeellas propõem.<br />

REFÓBHA IliPOflIECARlA.<br />

Projeclo emendado.<br />

A assémbléá geral legislativa <strong>de</strong>creta:<br />

Disposições gerais.<br />

Art. i.» Não ha outras hypolhecas senão aquel­<br />

las, q*ue está lei estabelece.<br />

Art. 2.* A hyhoChcca é regulada somerite pela<br />

lei civil ainda que alguns ou todos os credores<br />

sejão commcreianles. .<br />

Ficão <strong>de</strong>rogadas as disposições do código do<br />

comracr/cio relativas a hypothecas dc bens.<strong>de</strong> raiz.<br />

$ 1-' Só po<strong>de</strong>m ser óDJecios <strong>de</strong> hypõlheca :<br />

« Os immoveis i<br />

tt Os accessorios dos immoveis com os meamos<br />

immoveis;<br />

« Os escravos, e animaes pertencentes ás pro­<br />

prieda<strong>de</strong>s agrícolas que forem especificadas no con-<br />

traciò, sendo com as mesmas proprieda<strong>de</strong>s:<br />

« O domínio directo dos bens emphyleuficos;<br />

« O domínio ulil dos mesmos .bens in<strong>de</strong>pen­<br />

<strong>de</strong>ntes da. licença do senhorio,,o,qual não per<strong>de</strong>,<br />

no caso, <strong>de</strong> alienação, o seu direito <strong>de</strong> opção. »<br />

, $ 2." São accessorios dos immoveis para! o fim<br />

dó paragrapho' antece<strong>de</strong>nte;<br />

« Os instrumentos <strong>de</strong> agricultura c os utensí­<br />

lios das fabricas ruraes aaneréntes ao soro. »<br />

§ 3.° O preço que, no caso <strong>de</strong> sinistro, fòr <strong>de</strong>­<br />

vido pelo segurador ao segurado, nlo sendo ap-<br />

plicado á reparação, fica subrogado ao immovel<br />

<strong>de</strong>struído < Esta disposição é lambem applicavel â<br />

<strong>de</strong>sapropriação dos immoveis por necessida<strong>de</strong> ou<br />

utilida<strong>de</strong> publica, assim como a in<strong>de</strong>mnisação,<br />

pela qual fòr responsável o terceiro em razão da<br />

perda ou <strong>de</strong>terioração;<br />

8 86 po<strong>de</strong> hypolhecar quero pô<strong>de</strong> alheai.<br />

Qe fmmoveh qupjila ptldqm Ȇf |BiMdo| nlo<br />

pd<strong>de</strong>miâi^|iyãutl|«ai|bs,<br />

8 o." Ficão em Vigor as dlspogicocí aos arts. 91<br />

c seguintes db código do coipiriérclb soore a capa­<br />

cida<strong>de</strong> dos menores c mdiheres cãsaqls commcr­<br />

eian i es para hypoibccarcm os imtrioyèis.<br />

8 6.° O doininlò süpérVcfiiéhte revalida a hy­<br />

poíheca <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o acto da inscripção.<br />

$ 7.° Não só p fiador, porém lambera qualquer<br />

terceiro po<strong>de</strong> hypolhecar seus bens pc"láobrigação<br />

alheia..<br />

S 8.° A hypothcca ou 6 lcgíil òti convencional.<br />

0. 9-°. As hypolhecas ou legacs oui cotivcncio-<br />

náés somente sc rcgulão pela prioriJadé. *<br />

§ 10. A exccpçâo das hypolhecas legaéã<br />

(art. 3.°} que não forem especialisadas, nenbumâ<br />

hypoíheca goza da preferencia senão quanto aos<br />

bens, a que cila sé refere existentes ao lempò do<br />

contracio.<br />

§ II. São nullas as hypolhecas conlrahidas<br />

nos 40 dias anteriores ao fallimenio.<br />

% 12. Fica <strong>de</strong>rogado o art. 273, 2.* parte do<br />

código commercial.<br />

«APITDLO i.<br />

Da hgpolhec < legal.<br />

Art. S." Esta hypoíheca compele;<br />

A' mulher casada sobre os immoveis do marido<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a celebração do matrimônio.<br />

Aos menores e interdictos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> á data da lu­<br />

tei Ia ou curatella sobre os immoveis dos tutores»<br />

curadores e da mãi tutora ou casada segunda vez,*<br />

tendo herdado bens dos filhos dò primeiro matri­<br />

mônio.<br />

Aos filhos sobre os immoveis do pai, que admi­<br />

nistrou os bens maternos ou, advenliciòs dos mes­<br />

mos filhos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da administração.<br />

A' fazenda publica geral, provihcíài, municipal<br />

sobre os immoveis dos seus ihesoürèlrós, collec-<br />

lorcs, administradores, recebedores, exactoies,<br />

propostos, ren<strong>de</strong>iros, contractadores e fiadores.<br />

A's igrejas, mostei ros. misericórdias e corpo­<br />

rações <strong>de</strong> mio morta sobre os immoveis dos setH<br />

lhesoureires, propostos, procuradores ou syn-<br />

dieps. .<br />

Ao estado e aos offeudidos ou seus her<strong>de</strong>i roa<br />

sobre os immoveis do criminoso.<br />

§ 1.° A mulher casada têm hypotheca legal:<br />

Pelo dote.<br />

Pelos conlractos ante-nnpciaes exclusivos dá<br />

communhão.<br />

Pelos bens provenientes <strong>de</strong> herança, lègadõ OU<br />

doação, que lhe acóntêção na constância do matri­<br />

mônio, se estes bens forem <strong>de</strong>ixados ou doados com<br />

a cláusula—<strong>de</strong> não çomumnhão,<br />

§ 2.° Os do les não valem pára com os ter­<br />

ceiros :<br />

Sem esçriptura publica;<br />

Sem expressa exclusão da communhão ;<br />

Sem estimação;<br />

Sem insinuação.<br />

8 3." Os contraclos aníe-nupciaès, exclusivos<br />

da communhão, hão constaníès <strong>de</strong> esçriptura PU­<br />

blica, hão expressos sobre à responsabilida<strong>de</strong> dò<br />

marido,' não prejudicão aos terceiros e o casa­<br />

mento se consi<strong>de</strong>rará celebrado conforme o regi-<br />

men da communhão. w ••<br />

8 4." Exceptuadas as hypothecas legaes dai.<br />

mulheres, menores e interdictos, ás <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>vem<br />

ser especialisadas,<br />

§ 5.° As hypolhecas legaes das mulheres ci­<br />

sadas, dos menores é interdictos são geraes, èrjffl-<br />

prchénsivás dos immoveis prcseíités óu futuros,<br />

com táhm que não séjãó especialisadas <strong>de</strong>termi-<br />

nando-se o valor da responsabilida<strong>de</strong> ê immoveis<br />

I élla sujeitos.<br />

Os regulamentos estabelecerão a fôrma <strong>de</strong>stas<br />

especialisações.<br />

8 6." Não se consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>rogado por Mia .Jei o<br />

direito que ao exequente compete <strong>de</strong> proseguir<br />

a execução do julgado contra os adquirehies <strong>de</strong><br />

bens dos çpndcmnados conforme está estabelecido'<br />

pela legislação, mas para ser oppõsio á te^ccir^s<br />

conforme valer, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da inscripção (árt. 9.*j.<br />

8 7.° Também se consi<strong>de</strong>ra hypoíheca legal à<br />

do coherdéiro pela garantia dol seu qtíihhão', òu<br />

reposição, mas esta hypoíheca grava só e propor­<br />

cionalmente o immovel adjudicado ao her<strong>de</strong>iro Mh<br />

poncnlé; c <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> inscripção, que se regulará<br />

pela mesma forma que a das hypolhecas conven­<br />

cionaes.<br />

CAPITULO 11.<br />

Das hypothecas convencionaes.<br />

Ajrt.-,4." A hypoíheca convencional <strong>de</strong>ve ser<br />

èspéciãí, com quantia <strong>de</strong>terminaria è sónjfé béiit<br />

presentes.<br />

' Ficãò prohibidas é <strong>de</strong> nenhum etTeito as Hypo­<br />

thecas geraes e sobre bens futuros.<br />

$ 1-° A hypothoca convencional <strong>de</strong>ve indicar<br />

nomeadamente o immovcl ou immoveis, em os<br />

quaes cila consiste, assim como a' sua situação e<br />

cárácterislicos.<br />

S 2.° A hvpòtheca convencional cqmpréfiéndê<br />

todas as bcmfeiloríás que aceréscéfeni áo immovel<br />

hypolheçádò, assim como as áecéssões natoraes,<br />

em as quaes se consi<strong>de</strong>rão incluídas as crias nas­<br />

cidas das escravas hypolhccados.<br />

8 3.° No caso do que o immovel on immoveis<br />

hy pothecados pereçãoou soffrâõ <strong>de</strong>terioração qué<br />

os torne iusufncienics para segurança da divida<br />

pô<strong>de</strong> o credor <strong>de</strong>mandar logo a mesma divida on<br />

exigir reforço da hypotheca.<br />

8 4." Os contraclos celebrados em paii estran­<br />

geiro não produzem hypotheca sobre osloèns ti*<br />

tuados no Brasil salvo o direito estabelecido nos<br />

fralados ou se forem celebrados entre brasilei­<br />

ros on em favor dèllés nos consulados coirJ M<br />

solemnida<strong>de</strong>s e condições que esta lei prescreve.<br />

8 5.° Quando o credor fòr in<strong>de</strong>terminado •<br />

inscripção só po<strong>de</strong>rá ter logar com q valor eíti-<br />

mativo que o credor, e o <strong>de</strong>vedor ajustarem ex-<br />

prèssamcnte.<br />

8 6.° A éscriplurá é da substância da n/Ao*<br />

theca convencional^ ainda que privilegiadas sejão<br />

as pessoas que i constituírem.<br />

8 7." O <strong>de</strong>vedor não fica inhibido pelã bypo-<br />

lheca <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r hypothccar dc novo o imfliowli<br />

cujo valor exce<strong>de</strong>r ao da hypotheca, mas netU<br />

caso realizando se o pagamento <strong>de</strong> qualquer dà|<br />

dividas o predio ficá hypoíhecado aÜ restantes nao<br />

só em parte, mas na, sua totalida<strong>de</strong>.<br />

8 8." O immovcl córaitíum entre diversos pro­<br />

prietários não pô<strong>de</strong> ser hypothecado na sua totali­<br />

da<strong>de</strong> sem consentimenlo <strong>de</strong> todos, mas cada uo><br />

pô<strong>de</strong> hypolhecar individualmente a parte que<br />

nclle liver sè fòr divisivel e só a respeito <strong>de</strong>ssa<br />

parle vigorará, a" indivisibtlidá<strong>de</strong> «Ia nypbtbéç).<br />

• f ^.- á<br />

Ouan^íõ o pagamento, a que eslá sujeita<br />

á hypotheca, fòr ajustado por prestações e o <strong>de</strong>­<br />

vedor <strong>de</strong>Uar dc satisfazer alguma <strong>de</strong>llas, répií-<br />

tãó-se todas Vendidas.<br />

TITULO n.<br />

Dos privilegeiot e doe ônus rei I.<br />

Art. 5.° Oé privilégios réíérém-se:<br />

Aos moVèís.<br />

Aos immoveis nãò hypothècados. *"*<br />

Ao preço dos immoveis hypothècados <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

pagas as dividas hypòthecánrts. •<br />

8 1 •• Exceptuão- se da disnosiçüo<strong>de</strong>stc artigo os<br />

créditos provenientes das <strong>de</strong>speus e cusj^S judi-<br />

ciacs fçilás para excussão do immovÒl hj'pQlh«V<br />

cadd ás quaes serão <strong>de</strong>duzidas prccipúáménlé do<br />

produeto do mesmo immovel.<br />

8 2.° GontíniMO énÜ vigor as preferencias esta­<br />

belecidas p°la legislação aclual quanto aos bens<br />

moveis, semovenlcs, immoveis não hypolhccadoj,<br />

o quanto ao preço dos immoveis hypolhecadoi <strong>de</strong>­<br />

pois <strong>de</strong> pagas as dividas hypothecarias, • t í l>\<br />

An. 6.° Somente se consi<strong>de</strong>rão ônus reaes:<br />

A Servidão,


O<br />

O flW,<br />

• Jl haluiiçaa,<br />

A anlcidiroso,<br />

O usufru lu.<br />

O furo.<br />

§ 1." O» outros ônus qun os proprietários impuzc.rcm<br />

aos seus prédios sc lia verão como pessoaes<br />

u não po<strong>de</strong>m prejudicar aos credores hypolhecarios.<br />

8 8.° Os referidos ônus reaes nao po<strong>de</strong>m ser<br />

oppostos aos credores Ippolheearios se os lilulos<br />

respectivos nâo tiverem sido franscriptos antes das<br />

hypoihecas.<br />

$ 3.° Os ônus reaes passao com o immovel<br />

para o domínio do comprador ou suecessor.<br />

% 4.' Ficão salvos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />

Iranseripção e inscripção, e consi<strong>de</strong>rados como<br />

ônus reaes, a décima e outros impostos respeciivos<br />

aos immoveis.<br />

i a. 0<br />

Este artigo comprchen<strong>de</strong> os ônus reaes<br />

impostos somente por actos ínlcrvívos, assim como<br />

as servidões adquiridas por prescripeâo sendo<br />

1<br />

a Iranseripção n.csie case por meio dc justificação<br />

julgada por sentença ou qualquer outro acto Judicial<br />

<strong>de</strong>claratorio.<br />

TTTCLO m.<br />

Do registro geral.<br />

Art. 7.* O registro geral comprchen<strong>de</strong>.<br />

A Iranseripção dos tilulos dg transmissão dos<br />

Immoveis susceptíveis do hypolheca, e da instituição<br />

dos ônus reaes*. x<br />

à inscripção das hypoihecas<br />

% I .• A Iranseripção e inscripção <strong>de</strong>vem ser<br />

feitas na eomarca oa comarcas on<strong>de</strong> forem os bens<br />

' situados.<br />

g 2. 0<br />

r*»sagiwi'ii rtmt .n tuu 'jsi.u<br />

Aa juiz dc orphios liiíeniarla ou ptoveifevís on d? pfnvsdfll j<br />

Ao juiz <strong>de</strong> direito cm eifráçáo.<br />

8 20. A inscripção das hypoihecas dos responsáveis<br />

ds fazenda publica, incumbe aos empregados<br />

que fitem <strong>de</strong>sígnanos pelo minislerio da<br />

fazenda, e <strong>de</strong>re lambem ser requerida pelos"<br />

mesmos responsáveis.<br />

8 21. Todos os empregados aos quaes incumbem<br />

as reler idas inseri peões ficão sujeiras pela<br />

omissão ã responsabilida<strong>de</strong> civil e criminal.<br />

8 22. O leslamenlciro perdrrá á beneficio das<br />

pessoas lesadas S vínCcna que po<strong>de</strong>ria perceber ; e<br />

o marido g !).", o tutor c o curador §12, aquelles<br />

que adminisirão as corporações dc mão morta 8<br />

f G, o pai ff, 17, as responsáveis da fazenda publica -<br />

§ "Jl, lição sujeitos ás penas do eslcllionato pela<br />

omissão da inscripção, verilicada a frau<strong>de</strong>.<br />

8 23. A inscripção <strong>de</strong> iodas hypoihecas<br />

especialisadas será frit em um mesmo livro, mas<br />

a inscripção d hypoihecas legaes não especialisadas<br />

terá livro próprio.<br />

fl 24- A inscripção das hvpothecas convencionacs<br />

e legaes especialisadas, <strong>de</strong>ve conter:<br />

O nome, domicilio, c profissão du credor;<br />

O nome, domicilio, e profissão do <strong>de</strong>vedor;<br />

A dala c natureza do título;,<br />

O valor do crcdiío, ou a sua estimação ajustada<br />

pelas parles; t<br />

A época do vencimento;<br />

Os juros estipulados.<br />

A si inação, <strong>de</strong>nominação, c característicos do<br />

immovel hypothecado. .<br />

O credor além do domicilio próprio po<strong>de</strong>rá<br />

<strong>de</strong>signar oulro on<strong>de</strong> seja notificado.<br />

As <strong>de</strong>spezas da Iranseripção incumbem 9 25. A inscripção das bypolliecns legaes dão<br />

ao adqui rente.<br />

especialisadas, <strong>de</strong>ve conter:<br />

As <strong>de</strong>spezas da inscripção competem ao <strong>de</strong>vedor. O nome, domicilio, c profissão dos respon­<br />

S5 3.'° Esle registro fica ao cargo dos tabclliãcs sáveis ;<br />

cfcados ou <strong>de</strong>signados pelo <strong>de</strong>creto ri. 482 <strong>de</strong> 14 O nome c domicílio do orphão, do filho, da<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1846.<br />

mulher, c do criminoso;<br />

O emprego, título, ou razão <strong>de</strong> responsabili­<br />

. CAPITULO i.<br />

da<strong>de</strong>, c S dala respectiva.<br />

Da Iranseripção.<br />

§ 26. Os livres da inscripção serão divididos {<br />

em tanlas columnas qdantos são os réquesilbs Üe<br />

Art. 8.* A transmissão enlre vivos por titulo cada uma dás inscripções, tendo além disto uma<br />

oneroso ou gratuito dos bens susceptíveis <strong>de</strong> hy­ margem cm branco iáo larga como a escripla.<br />

polheca (art. 2." f I.°) assim como a instituição para nesta se lançarem as cessões, remissões, e<br />

dos onús reses (arl. 6. °; hãO operio sehs efíeHot quaesquer oceurrencias,<br />

a respeito dos terceiros senão pela Iranseripção e<br />

8 27. Além dos livros das inscripções e dar<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a da Ia <strong>de</strong>lfa.<br />

que<strong>de</strong>s que os regulamentos <strong>de</strong>terminarem haverá<br />

8 1 A Iranseripção será por exlraclo. doas gran<strong>de</strong>s livros alpbsbetíeds que serão indica­<br />

i 2.* Quando a transmissão for por escriplo dores dos oulres, sendo um <strong>de</strong>lles <strong>de</strong>stinado para<br />

particular, nos casos em que a legislação aclual as pessoas c o oulro pars os immovois referidos<br />

o passjfllte, não po<strong>de</strong> esse eseripto ser transcrípto nas inscripções. sJL&><br />

sã dcllc nâo constar a assignalura das contrahenlcs,<br />

8 28. O governo <strong>de</strong>terminará as formalida<strong>de</strong>s<br />

reconhecida por labcllião e se não ajonlar o co­<br />

da inscripção conforme a base <strong>de</strong>sie artigo.<br />

nhecimento ds siza.<br />

f 3. • Quando as partes quiserem a Iranseripção<br />

dos soes títulos eerbo aã verbum esta se fará<br />

em livros-auxiliarrs, aos quaes será remissivo o<br />

uos exíracíos: porem neste e não nsquelles c que<br />

se apontarão as cessões " quaesquer inscripções,<br />

c oceurrencias.<br />

8 A.a A Iranseripção nlo Indus s prova do<br />

dominio, que fica salvo a quem fôr.'<br />

fl o.'" Quando o$ contra* tos dc transmissão <strong>de</strong><br />

immoveis que forem transeriptos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem <strong>de</strong><br />

condições, estas se não haverão por compridas ou<br />

resolvidas para èòró os terceiros senão constar do<br />

registrod impleuiçúto bu não implemento dclfas<br />

por meio dé <strong>de</strong>claração aos interessados, fundada<br />

çrh documento legal oü com notificação da parte.<br />

8 .6." A> íranscrípçòes terão seu numero <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m, e ã margemi <strong>de</strong> cada uma o labcllião rtfé-<br />

I. rirá b' numero, on numero* posteriores, relativos<br />

eo mesmo immovel ou seja transmiti ido integralmente<br />

ou. por parles.<br />

8 7." Nos regulamentos se <strong>de</strong>terminará o processo<br />

e escrigluraçab da* iráhscripçãb.<br />

CifltCtO It.<br />

Da Inscripção áas hypotheèas.<br />

Art. 9.* As hypoihecas legaes especialisadas,<br />

assim como as convencionaes sómcnle ralem contra<br />

os terceiros <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o data da inscripção.<br />

Toda via as hypoihecas legaes não especialisadas<br />

das mhlheres; menorese interdicios serão inscrip-<br />

[ Ias, poste que sem inscripção valfião conlra os<br />

terceiros.- •<br />

8 í.° São subsistentes entre os eonlrabentes<br />

quaesquer hypothccas não inscriptas.<br />

8 2." A inscripção, salva a disposição do arl.<br />

I II, valerá por 30 annos, e só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> renovação<br />

fi n do esle prazo."<br />

Nesla disposição não se comprchen<strong>de</strong> a ínscrip-<br />

' ção da hypolheca da mulher casada, 1<br />

oireiinaquoounrpaiom ao asuenteau súbroganto,<br />

o lem a direita d* fazer inscrever ã ni.-irgeiii.<strong>de</strong><br />

inscripção principal a cessão up subjugarão..<br />

As cessões sú po<strong>de</strong>m ser feitas pôr cscriplura<br />

publica oo por termo judicial. .<br />

8 1.* (instituída a hypoflíeca conforme d<br />

art. 4." 8 6.* ou cedida conforme este artigo po<strong>de</strong>m<br />

sobre ella as socieda<strong>de</strong>s especialmente, a u tomadas<br />

pelo governo, cmitlir, com o nome dc<br />

letras hypolheeattet, tilutos <strong>de</strong> dividas transmisi<br />

siveis e pagaveis pelo modo qne ar <strong>de</strong>termina nos<br />

Í paragraptios seguintes.<br />

ft 2.* Ag letras bypolhccarías são nominativas<br />

[ ou ao portador.<br />

3 3." As letras nominativas são transmissíveis<br />

I por endosso, cujo encho será somente o da cessão<br />

J civil.<br />

8' 4.* O valor das tetras bypolhecarias nunca<br />

será inferior a 109*000.<br />

8 O** Os empréstimos hypothecarios nãopõ<strong>de</strong>m<br />

| exce<strong>de</strong>r á meta<strong>de</strong> do valor dos immoveis ruraes e<br />

: 3 4 dos i mmoveis urbanos.<br />

8 A emissão das letras iiypolhecarias não<br />

po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r ã imporlancia da divida ainda não<br />

amortizada nem ao <strong>de</strong>cuplo do capital social rea- .<br />

lizado.<br />

.$ 7.° Os empréstimos liypothccirios são pagâvcia<br />

'por ànnuidà<strong>de</strong>s calculadas* <strong>de</strong> mono qne 'd "<br />

amortização lotai se realize em 10 anno* pelo I<br />

menos cem 30no máximo. '<br />

8 0.* A nnnuidadc comprchen<strong>de</strong> s<br />

O jurá estipulado;<br />

A quota da amortização;<br />

A porcentagem da administração.<br />

8 9." Nos estatutos das socieda<strong>de</strong>es, sujeitas á<br />

approvação do governo, sc <strong>de</strong>terminará:<br />

O rooílo di avaliação Oa proprieda<strong>de</strong>;<br />

A tarifa para o calculo da amortização c porcentagem<br />

da adnímist ração;<br />

O modo c condições' dos paga men los antecipados<br />

; . |.<br />

O intervallo entre o pagamento das annuida<strong>de</strong>s<br />

e o pagamento dos juros dai letras hypolhccarias;<br />

A constiinicão do fundo <strong>de</strong> reserva ;<br />

Os casos da dissolução voluntária da sõcíc'da<strong>de</strong>,<br />

assim como a fôrma e condições da liquidação;<br />

O modo da emissão e da amortização<br />

Dos efeitos ias hypoihecas e sua r.miissão.<br />

Art. 10. A hypolheca é indivisível, grava o<br />

immovel on immoveis respectivos, integralmente,<br />

e em cada uma das suas pastes qualquer que seja<br />

a pessoa em cujo po<strong>de</strong>r ss acharem.<br />

6 I -° Até a Iranseripção do titulo da transmissão<br />

todas as acções são competentes é validas contra o<br />

proprietário primitivo, c exeqüíveis contra quem<br />

quer que fôr o <strong>de</strong>tentor..<br />

8 2.» Ficão <strong>de</strong>rogadas : .<br />

A excepçâo <strong>de</strong> execução;<br />

A faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> largara hypolheca.<br />

8 3.° Se nos 30 dias <strong>de</strong>pois da iranseripção, d<br />

adquirente não notificar aos credores hypolhoearios<br />

para a remiesão da hypolheca. fica obrigado.<br />

As acções que contra clle propuzerem os era»<br />

dores hypothecarios para inàemnisaçao <strong>de</strong> peráas<br />

o dsmno*;<br />

A's custas e <strong>de</strong>spezas judiciaes :<br />

A* díiTcrcnça do preço da avaliação c adjudicação,<br />

se>iia houver togar- anNr<br />

O immovel scrã penhorado e vendido por canta<br />

do adquirente, ainda que elle queira pagar ou <strong>de</strong>positar<br />

0 preço da venda ou avaliação, salvo:<br />

Se o credor consentir;<br />

Se o preço da venda ou avaliarão bastar para<br />

pagamento da hypolheca;<br />

Sc o adquirente pagar a hypolheca;<br />

A avaliação nunca será menor que õ preço dl<br />

venda,<br />

$ 4." Se o adquirente quizèr garantir-se contra<br />

o eficho da excossão da Hypolheca, notificará<br />

judicialmente <strong>de</strong>ntro dos 30 dias aos credores hypothecarios<br />

o seu contracto,, <strong>de</strong>clarando o preço<br />

da alienação, ou outro <strong>maio</strong>r para W logar a remissão.<br />

e do mlcr-<br />

A notificação serã feita uo domicilio iriscripto,<br />

díclo, a qual subsistirá por todo o tempo do casa­ ou por ediclos, se o credor ahi se não acuar.<br />

mento ou in ter dicção. '<br />

8 S.° O credor notificado podo requerer no<br />

prazo assignado para opposição. que o immovcj<br />

8 3«° JJm anno <strong>de</strong>pois da cessação da lulçlla,<br />

seja licitado.<br />

bit èuVafelia, da dissolução do matrimônio ou da<br />

$ ti" São admiti idos a licitar: ,<br />

separação dos cônjuges cessa a hypolheca legal<br />

Us credores bypothecados;<br />

dos menores, dos ínlerdíclos, c da mulher caiada<br />

0* fladores;<br />

áalvo havendo questão pen<strong>de</strong>nte.<br />

O mesmo adquirente.<br />

'Jk • •• As inscripções serão feitas pela Or<strong>de</strong>m<br />

eni que forem requeridas.<br />

8 7.° Não sendo requerida a licitação o preço<br />

dá alienação oa aquelle que o adquirente pru-<br />

Está or<strong>de</strong>m é <strong>de</strong>signada por números.<br />

pu/er, se haverá por <strong>de</strong>finitivamente fixado para<br />

* O numero <strong>de</strong>termina a priorida<strong>de</strong>.<br />

remissão do immovel, que ficará livre <strong>de</strong> hypo­<br />

8 3.° Quanílo duas ou mais pessoas cpneorreihecas,<br />

pago ou <strong>de</strong>positado o dito preço.<br />

veui ao rriçsníp lempo, as inscripções serão festas<br />

Sob o moino numero.<br />

8 8." O adquirente que soffrer a <strong>de</strong>sapropriação<br />

do immovel, ou pela penhora, ou pela li­<br />

0 mesmo tempo quer dizer—do manhã das 6<br />

citação; que pagar a |iypolhecá| que pagaf-a por<br />

•Toras alé às 12 -ou — <strong>de</strong> tar<strong>de</strong> das 13 alé 6 horas.<br />

<strong>maio</strong>r preço que o da alienação pat cansa da adju­<br />

8 6-* Nao sc dá priorida<strong>de</strong> entre as inscripções<br />

do mesmo numero.<br />

dicação, oú da licitação ; quo ,suppor:ar custas e<br />

<strong>de</strong>spezas judiciaes, icm acção regressiva coolra o<br />

$ 7.° A inscripção dá hypolheca convencional o ven<strong>de</strong>dor.<br />

compete aos interessados.<br />

8 '.)." A licitarão não pô<strong>de</strong> rxce<strong>de</strong>r ao quinto da<br />

8 ts.* A inscripção da hypolheca legal com­<br />

avaliação.<br />

pete- aos internados, c incumbe aos empregados<br />

püpficós abaixo <strong>de</strong>signados.<br />

• L% 1W- A remissão dn hypolheca lem logar ainda<br />

* §9.° A inscripção dá hypolheca legal da mulher<br />

nâo sendo vendida a divida.<br />

•dãve ser requerida:<br />

8 II. As hypo. becas legaes nãõ especialisadas<br />

Pelo marido;<br />

não são remi «eis. salvo mediante fiança.<br />

A hypotlit-ca Ivgal cspccialisada c remivel na<br />

fôrma <strong>de</strong>ste título, figurando pelas pessoas ã que<br />

• *^£r'L<br />

ella pertence, aquetlas que pMa legislação em<br />

• §10. Pô<strong>de</strong> set requerida nao só pela mulher, vigor forem competente*.<br />

o pele, doador, como por qualquer parente <strong>de</strong>lia.<br />

' S 11 • twfymbc :<br />

Ao (nbelfião;<br />

Ao tcsiàmcniciro':<br />

1<br />

das letras<br />

bypolhecarias;<br />

0 modo da annullação das letras remidas. 1<br />

Puauy t a puBliuiiafãu i|u nu^iiji, mniitp4^<br />

ffiilU dp governo a uusa tão .prijir.atletjora<br />

liutu a uão lucnoS -lua! mi-<br />

Correspon<strong>de</strong>ncia sobre novida<strong>de</strong>s II. ministro em pessoa notou.© eonfirinoa<br />

• ateis»<br />

Com o Seu discurso quanto e fecundo e aus­<br />

Suvtftxfcr.' —O premin irfélebrôfagícd éwtá Verrier.— picioso este especãaculu <strong>de</strong> homeps traba-.<br />

Cantoreucias scienlirleas na Sorrjouiia.—Discurso <strong>de</strong> I liado res. sábios, <strong>de</strong>dicados» seaurrtdus» a use<br />

te Vçrricr.—li>ngre.«o «lusifcfeit ndm das socieda<strong>de</strong>s tempo, <strong>de</strong> todos oa pontos da França, dos<br />

cantos mais remotos das províncias Impe­<br />

Ú.W.HIT» cChiiiiii."— N,»(. apsarelko earaa rspiraçJlo riaes, para em commum tratarem, illúcida-<br />

OIMÍ» 1» tamtm.—S*zre*eir** mecânicas.—I UfOteaso rem, discutirem, as mais sérias e aaouurn-<br />

trausito em Paris.-Uma vòlla c meia em roda do<br />

stoho srhi ohjr <strong>de</strong> Paris. — ÂemnnorMdn efw<br />

losaa questões do arte, <strong>de</strong> seiencia o <strong>de</strong> lii-<br />

Tourinnes (llelaien).—-Os acrolitho.s no^hili.—M• teralura.<br />

(.loelclel.—Coitei<strong>de</strong>raç/ic» sobre as e»livllos ej<strong>de</strong>olcs Assistamos aos também em parte â auspi­<br />

t; os aereliUMW. — \ Inilb.. sublerrauea.—Mina dc<br />

ciosa solemnida.<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste templo da civilisaçáo<br />

mo<strong>de</strong>rou, vendo como as diversas secções ds*<br />

citngresso proce<strong>de</strong>rão á distribuivão dus prê­<br />

, mrnjflu mefèbfUngl<br />

mios nos laureados.<br />

i fundado Oni Paris<br />

P°'' Ver ríer, é <strong>de</strong>fju falíamos na prece-' A secção <strong>de</strong> historia <strong>de</strong>cretou »árias recom­<br />

<strong>de</strong>ríle correspondência, tem sidogran<strong>de</strong>mente pensas a trabalhos <strong>de</strong> um gênero especial:<br />

tu»xiliado pelos vlsitadores do observatório estudos sobre tradicções sacaos o sobre docu­<br />

Imperial. Centos e centos do pessoas sflnhão mentos originaes antigos, <strong>de</strong>sconhecidos ale<br />

cada dia ss salas. 0 itlustre director daquelle hoje: grando idéa a <strong>de</strong> nnimar assim às pçs-<br />

solar da seiencia, recebe o todos perfeitamenquizas historfcas, <strong>de</strong>senterrando o passado,<br />

te, o encanta com a sua palavra respeitável 6 que é afinal <strong>de</strong> contas uma das cousas mais<br />

tão, aiilorisada esto congresso dós curiosos reaes <strong>de</strong>ste mundo, c cnflorando-odo cordas<br />

couirlbulnieã pára a ida gran<strong>de</strong> obra astronô­ aos olhos do presente.<br />

mica e "mcleórordgiçtt,<br />

0 prêmio foi concedido a SI. Tucdv. aalpl*<br />

bro da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> emulação <strong>de</strong> MoRt-bé*<br />

liar d, pelas suas Investigações sobre as cartas<br />

Na Sorbonna r.mttnuão no mesmo pé <strong>de</strong> cò m tn itn.ies daquella cldado.<br />

concurrencla enttiuiiaslíca es eunfnrenclas<br />

M. Baròbé, <strong>de</strong> Kuüo, obteve uma menção<br />

scientiftcas Inauguradas pela chefe supremo<br />

honrosa pelos Seus estudos sobre o tabeltíado<br />

da instrucção publica 14. Duruy.<br />

na Normaniiiã,<br />

lá que citamos o nome Íe Le-Vcrrier nfio M. Joufdan. <strong>de</strong>" I j HecbèltP, óbtqvè cdf&j<br />

<strong>de</strong>ixemos <strong>de</strong> commetnoror a gran<strong>de</strong> peeleeçãe I P^la piemoria que escreveu sobre 6 estatuto'<br />

que esse sábio ahi fez perante um auditório, I constituciona ilucional dá ciiiiiinuna repúbticâna.<br />

composto, na <strong>maio</strong>r parle, <strong>de</strong>a <strong>de</strong>legados e A ?ècção dé lOMias conferlo tres nietlá-<br />

representante» das socieda<strong>de</strong>s sctenlillcas pro­ lhas dc Ouro: primeira a M. Eu<strong>de</strong>s Desvinciana!.'<br />

Faliao <strong>de</strong>ssa prelerçáo do erudito<br />

lonRchamps, <strong>de</strong> Caen, pela suà memória<br />

astrônomo es relatórios das festas civilisado-<br />

reo <strong>de</strong> b<strong>de</strong>osaoro, gênero fóssil dd crocorasda<br />

Sorbonna. Era o sr-u ponto: estalo do dilo, cuja estranha e curu.sa organisaçãb H<br />

> astronomia mo<strong>de</strong>rna, Jescrtpcão dos mstra- sábio cscriplor <strong>de</strong>senvolveu perfeitamente;<br />

5 10. O não pagamento da annuula<strong>de</strong>, auto­ montas astronômicos e physicoi; lro6a/4os a segunda a M. Hillel, <strong>de</strong> Uyon, pelos seus<br />

risa a socieda<strong>de</strong> para exigir não só o, pagamento oo% calculo i I trabalhos sobre o arco tris mariuno: á ti'rda<br />

ennaidadc, mas também <strong>de</strong> toda a divida Quesn asais apto do quo Le Verrier para<br />

ainda não amortizada.<br />

<strong>de</strong>senvolver lal e tão completo panorama <strong>de</strong><br />

8 11. Oi^mprcslimos hypolhecarias >5o feitos j setencía .mamo o que se <strong>de</strong>scobre do çut<br />

em numerário ou em letras nypoinecorijs. ^ <strong>de</strong>ssa e-arte phraze, o que, mesmo envolto cm<br />

cum<br />

8 12. O capital <strong>de</strong>stas socieda<strong>de</strong>s,.assim como I eerbs nevoa aos olhos dos profanos, maravi­<br />

as letras hvpolhccarias ou a soa traiisíerericia, são j<br />

ribas»<br />

lha pela sua im menslda<strong>de</strong>!<br />

isentaS dg sello proporcional: A arrèrrjafâçãbba<br />

ifoto-<br />

Oescrearé o orador o arando circulo me-<br />

adjudicação dos immoveis para pagamento 81 |<br />

s>hls<br />

socieda<strong>de</strong>, são lambem iseniasda sisa.<br />

8 13. O portador do ietrahfpotbeearia só tem<br />

acção contra a socieda<strong>de</strong>. . t, • ., -<br />

% fe. As socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> que trata esta lei não<br />

são sujeitas á fallencia commereial. , .<br />

prpãradbr fi|cW dp thesouro publico i<br />

rarfas, aôs qtíaek Os crdddrVs <strong>de</strong>vem participai o<br />

domicilio, pro<br />

TITetO jv.<br />

ju|z daproveioria ;<br />

o juiz <strong>de</strong> direito em cqrreição. '<br />

12. A inscripção da lo elíu ou cur.itMla <strong>de</strong>ve<br />

> rqütridi :<br />

''nWlbtoT ud'cnfáuor atiles do exercício ;dl<br />

*' «eMarornirlsu!<br />

1<br />

W io/ Pfi3e junf rèãiieVida: '''<br />

Viir qiiàlqiíeff' parentb ilõ orphão, oú inlerdiclo.<br />

^ j%^Tteumbc:<br />

'^AíT tabellffto ('•'<br />

"AÔ escrivão Aos orphãos òn da provedor ia:<br />

; " l<br />

Dd cxlitiçào das kypolUtc.ts e es rellamenlo das<br />

Ira sei lyeiits e i»*cr»pfõr<br />

Arl. II. A hvpolhccn se esflngue :<br />

8 I." IVl.i ex iiuçíioda obrigação principal.<br />

Si 2 • Pela <strong>de</strong>struição da' cousa hypolhccivda<br />

salva, a disposição do arl. 2." 4 3."<br />

,> 3." Pela renuncia do ciedor.<br />

$ 4." Pria remissão,<br />

8 3.° Pela sentença passada cm julgado, i<br />

& 6.*. A exlincção das hypotheeas to Começa a<br />

ler elTciio <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ser uverhiulj uo rneioeleirc<br />

regis.ro c sô po<strong>de</strong>rá ser atiendida em juizo<br />

, Tn curador geral;<br />

quando fôr aprcseulsda s certidão do a verba-<br />

Ao juiz dos urpliflos ou 3a provedorla : manta.<br />

Ao juiz da direito etn corrHçao.<br />

-t 7.°. Sena época du pagarpcnloo credor se não<br />

3 TS. A inscripção da hypolheca do crlmi-<br />

apresentar a receber a divida hypblhècaHa o <strong>de</strong>hpso<br />

jiójc ser requerida peto OÍlendido e invedor<br />

libcrla-sc pelo <strong>de</strong>posito judicial da impor­<br />

Chreíh;;<br />

ia ncin da mesma divida e juros vencidos sendo<br />

" Aò promo'or publico;<br />

por conta do credor as <strong>de</strong>spezas do df|a»ib>. que<br />

Ab escrivão ;<br />

serã feito sempre com a cláusula <strong>de</strong> sir levantado<br />

'Au juiz do proci sso 0 efcernção;<br />

pela pessoa a quem dc direito perlenccr.<br />

Ao juiz dc din ito cm corretção.<br />

A prescripção da hypolheca não pô<strong>de</strong> ser io<strong>de</strong>-<br />

.. 8 16. A inscripção da hypoíneca das eòrpórafoe*<br />

<strong>de</strong> mão morta. oé\é ser requerida por aquclteS<br />

que as ndministião,«incumbe :<br />

Ao escrivão da provedoria ;<br />

. Hko promotor <strong>de</strong> capellas ;<br />

Ao juiz <strong>de</strong> capellas *,<br />

l*Mlo jolz 4à direito am correieão.<br />

''""^ 4T* A inscripção da hypolheca do pai <strong>de</strong>ve<br />

ser requerida pelo pai:<br />

8 lg. Pô<strong>de</strong> ser requerida por qualquer pafrme<br />

do filho..<br />

| 19. Incumbe:<br />

1<br />

e<strong>de</strong>ndb ás diligencias nrcessarist, <strong>de</strong>cretara a<br />

ifqnidaçãd forçada- da mesma sõcírdi<strong>de</strong>.<br />

Det.e <strong>de</strong>spacho haverá aggravo <strong>de</strong>pelição.<br />

Decretada a liquidarão forçada, ficará o eslahcterimrnéo<br />

confiada a uma iidrainislraçáo provisória<br />

composta da ires portadores da íelras hypotliecarías<br />

o dé doas accionistas nomeadas pciO<br />

juiz..<br />

pen<strong>de</strong>nte c diversa os prescripção da obrigação<br />

principal. ><br />

; Ari. 13. O rancei ia »> Ivxigeulo.<br />

expellimlo ácido carbônico em quantida<strong>de</strong><br />

sensível mente igual: ti OiírçSO di**?* 4 «empre<br />

<strong>maio</strong>r .1 luz ulffuta, ou com lempcralura PJkÉ<br />

elevada, do que ü escuras<br />

Ha pois uma semelhança perfeita «mire a<br />

acção do fi uclo sobre o ambiento dnrunle a><br />

Intervallo corhprehendldo dcsfjd a |<br />

A 2 <strong>de</strong> Abril mMtmte-, cerebral!-se no<br />

mesmo histórico edlfieio da Snrlnwna uma<br />

verdadétrt fíMla: uma écpeefe <strong>de</strong> conelflo<br />

srieulifico multo imporlante, e <strong>de</strong> rerlo<br />

meauatoan pclus altas capacida<strong>de</strong>s, que o fornta*8o.<br />

. fira presa dia a distribuição dos pfe i K>S.<br />

Não erão o* prêmios do suspirado nwt do<br />

Agoatn noa moços estudiosos dos cursos da<br />

velha universida<strong>de</strong> parUienseios laureados não<br />

I Pruo o*bisonhos reci aHai diu.b iw os titudaies i<br />

I erão tro nles ene .necida-», <strong>de</strong>sfolludas ; erfio<br />

I veteranos eo»elb-ruh>« oo suibusple ou uo<br />

l8hoi:o.Wio, »tuda lidadi-res do gl-an le<br />

( eviíici/o da scienci;(.<br />

Tratu*a-sn da di^lribuiçáo <strong>de</strong> prêmios aos<br />

(rabalhos scienlllicos <strong>de</strong> <strong>maio</strong>r tomo, a [ire sentados<br />

ao çuugresso dos ib-icgados dai socie­<br />

Inscrever ãShypolTiecaj privilrgidaspela da<strong>de</strong>s sabias. Presidio o ministro da irutruc-<br />

IcglsIaSSe actual. as quães, nao obuanle esla lei, 0p^tó% ^<br />

liçãoein vigor. j| ojn%<br />

i% ua pro-<br />

Ari. 16. Ficão drroga.las as leis cm contrario. Apfna-ss: n<br />

pi toso* bs<br />

lcoi*»losli4 — ObserVaçõe* meteo- sidrneia. foram<br />

ndaH<br />

rulugicas uas botas <strong>de</strong>usMee variação da la na­ HutMl.n vhs 'oí['êctà afilausi<br />

VO recinto<br />

ne ralara, io 27 <strong>de</strong> Muio.<br />

da Sorbooiia :'ju<br />

ati<strong>de</strong> uo'rifo<br />

do mieislro<br />

Hesrne Th crsfl. Th. dè Pahr. Bar. eo* ffya.éeS.<br />

7 da m.<br />

7o:2 701.37 83<br />

t da 2q,*0<br />

759,07"<br />

Soa «3.5 lis 758.49 3<br />

Cúq, claro com alguns eirrus, c rnmutits,<br />

moníés inivòâílos, ar»^em-iJe JfuJnE c vfra<br />

ção do SE.<br />

DIA 28.<br />

aaéai Ia. saúr, ft. ds PsOfa. fldr.<br />

<<br />

atÍ*4to<br />

madureza até I <strong>de</strong>composição, e a serio do<br />

mesmo ffueto iuranle o período am qm* o<br />

frutlo per<strong>de</strong>u I eOr ver<strong>de</strong>, e ntlinglo li mu -<br />

h)'. hindu.<br />

Cabonr* lenton <strong>de</strong>pois achar o propnrção<br />

dus gazes *l(.|vi (os no sumo OU nm USOS-*<br />

mo fhiclu; e variou w clrcumslanc:bs <strong>de</strong><br />

experiência. íè achou entre ua entro, extra<br />

hid«« d»»s eomoo, atni>> o nvH)oiatbnitieOcmi<br />

proporçiles que Vnrlãvão segundo as vtfasonn:<br />

Como as obser»ações numéricas qdéeorv<br />

respon<strong>de</strong>m ás dlVetsai phases da mis*h;»sSU<br />

prrivdoin o que Chatin rhamou o p ••. oido dju<br />

s^rvado. f»ftíi».i«eMirfl/; {<strong>de</strong> •pieéprjjhetrr gr.i»><br />

o nmrdlecimeóto dn frnetoj fVfl d> kfa 4*V<br />

meiicos [lerif.UIem rHtt estudo miiipiOsht*»,<br />

«'tijo ponto essfiuiai Vuioo» eoii^iilirm/<br />

Kspreiiieiido o siintd ua um fjrbc* * .ntt<br />

período em qne elle tf ouu an amoMee «tssvdo,<br />

0È3ÊJ sumo dá um ii quontidaue <strong>de</strong> gira éronto<br />

íhais a bunda ile qW nm período* anrf-rfõrêt^<br />

e o .-o id • carbônico Iam! "m ó ei.rúo hillS<br />

iíon seus pH%)ein atores minado á producção do ácido carbônico por<br />

ft* Tetvr èUttienhadO em n+umar oomlno su­ um pbenoineuo <strong>de</strong> combwWo fcvetii; e b»e»i«<br />

perior da França, o o <strong>de</strong>rramar por tndas aa na-se a vér no rteido eoibonlco o resullrtdo<br />

rlWuss «a influxos bVni*fatos ou instrucção o> uma rVrwenlarão do sumo<br />

popular.<br />

perindo da mului ida<strong>de</strong>. Vai <strong>de</strong> i<br />

O pensamento insigite; que elle tinha, a rciferar os experiências para sc<br />

gloria <strong>de</strong> ver ali reatiz:ido tão brilhanidinenie suas oplnióes.<br />

naquélla s-^ão Pnlemne, a i<strong>de</strong> a Ifto gran<strong>de</strong> e COitrfrrO afora que ouç.1ir»es"Oadví<br />

11 > fecunda 0> reunir annualmenle cm Parti ue Cihnurs, M Chatln, para apreciarmos<br />

• s xbiiegados das associações sctenlillcas ptv> # ãbbsidircld esseütls) due<br />

vincioes, <strong>de</strong> os animar pela concorrência, da<br />

z%.stS.<br />

sçientiiicas, e cmíhecèriiios<br />

os tornar conhecidos cada om <strong>de</strong> tudo» O •*»* ê dnaesas diAreeçes entre uma et<br />

todos <strong>de</strong> Paris, quer dizer do mundo, <strong>de</strong> os<br />

7 da in,<br />

lheoria.<br />

80.9<br />

7->9.07<br />

1 ds l.. 24,5 70.1 7o7 40 m<br />

Ch.itio adiuilte os faelau e ronrorda oelles,<br />

Dos )es i suhrogaçôét.<br />

5 da I . 23,f<br />

ludal aa artes, c «nlri-<br />

7ò\0 730,85 76 pt;ogJ:<<br />

)S <strong>de</strong><br />

attribuinih) pnrém o priorida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>scobri­<br />

uajün i L'adã'0m Çf seii Cfiírtiogenti; pára mento d Fr»o»y. O em qn» elle dtvcrgv é<br />

t Ari. i3. O cessionário do credito hypolheca- Cêo <strong>de</strong>scoberto no alio, nublado ew> eirrus esses progressos d. lú fdl.uró. è realmente M tmOllcaÇão do phenoureno.<br />

rio ou n pessoa validaraenie subrogada no dito e i cumnlus euniiilus pelo hiírfàihte o Tifoiitei nérootíos, dm béfisjmflrttd ciei oéáígíiorfe Mostrar<br />

credito, exercerão sobre o immovel os mesmos<br />

Üuramoi o n citar as provas que o afastai<br />

iYlg>íh <strong>de</strong> NE f vWçíb UbSEr • J por VTt iúMInisti raçffo do prptlcéeçstir db da idéa da tVrmentaçio:


Outra invento importantíssimo. Em Bruxellas,<br />

se fez ultimamente o ensaio <strong>de</strong> umas<br />

inachinus que baptisarao <strong>de</strong> varredorns mecânicas,<br />

cujo fim, como o seu nome o Indica<br />

o auxiliar esses nocturnos comedores da<br />

poeira das ruas c praças, que ás horas<br />

mortas em que todos dormem e <strong>de</strong>sça nfSo,<br />

velão no improbo mjí<strong>de</strong>r qun os r*ntisica<br />

e arruina a troco dn alguns scilís. Vflo<br />

não menos ser usadas na capital <strong>de</strong> França<br />

us varredorns. DAo oxcellontes o notáveis resultados<br />

quanto á perfeição e presteza do serviço.<br />

San engenhosas e singela-*. A sua peça<br />

principal é um cylindro grosso o gran<strong>de</strong> guaritecldo.<br />

como um ouriço, do uma escovo<br />

continua do esparto. Este cylindro, enfiado<br />

n'nm eivo, gira diagonalmente n'nin parallolograinmo<br />

e caminha n'nina espécie dc annaçAo<br />

do carroça, puebado por um cavafío.<br />

Uni homem collncado n'uma banqueta elevada<br />

dirige o andamento da machina. O serem<br />

ostes apparetbns puchados por um ca vai Io<br />

dá-lhes um muito <strong>maio</strong>r resnllado <strong>de</strong> celerida<strong>de</strong><br />

; o serem collocndos cm diagonal faz<br />

cófror o lixo para o lado d'ondu o levanlão<br />

com facilida<strong>de</strong> as pás dos ajudantes <strong>de</strong>sta manobra<br />

.singular. Aguardamos que, i ImitaçSo<br />

dos municípios dc Pu ris e dc Bruscllas, o município<br />

dc Lisboa experimente a nova maeliiua,<br />

para então pelos resultados po<strong>de</strong>rmos<br />

formar com consciência nosso juízo,<br />

Que imnicnsidado <strong>de</strong>stes apparelhos não ó<br />

necessária n'uma cida<strong>de</strong> como Paris, on<strong>de</strong> o<br />

transito incrível cresce ainda cada dia em<br />

carruagens, peões, o cava lios!<br />

Para se ver o trafego espantoso daquclla<br />

Babyloniii, ouça-se a seguinle curiosissimu<br />

estatística.<br />

Os omnibns Iodos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong> percorrem<br />

diariamente 13.000 léguas, o que<br />

eqüivale a volta e meia em roda do globo. Só<br />

á sua parte a Unhe do Odéon á barreira <strong>de</strong><br />

Clichy comprehendc 9 kilometros. Parte um<br />

oinmbus <strong>de</strong> 5 em 5 minutos, e isto constantemente<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> «s 8 horas da manhã até e meia<br />

noite. Esta linha faz durante o dia o trajecto<br />

<strong>de</strong> C00 léguas.<br />

Outro assumpto. Só agora é que os Jornaes<br />

<strong>de</strong> seienciu comvção a publicar noticias<br />

do aerolilho. cabido em 7 <strong>de</strong> Dezembro ultimo<br />

pela 11 horas e l/i <strong>de</strong> manhã em Tourines-la-Grosso<br />

(Bélgica).<br />

Foi a queda acompanhada <strong>de</strong> <strong>de</strong>tonações<br />

<strong>de</strong> tal força, que algumas pessoas as romparurfio<br />

com <strong>de</strong>scargas do artilharia do 48. A 10<br />

ou 19 kilometros parecia a explosão <strong>de</strong> um<br />

paiol <strong>de</strong> pólvora. Além disso a fricção fortíssima<br />

do aerolilho no ar unnunciou dous<br />

minutos antes a sua queda com um silvo ou<br />

guincho ngudUsi3)0.<br />

Passado o primeiro terror, dc que natural*<br />

mente sc possuirão os »Ido 3 os, houve quem<br />

se aproximasse do logar on<strong>de</strong> cahfra o estre*<br />

pjloso Vugfio dos Intermundlos, Achou-se<br />

quente alu<strong>de</strong>', ao bater na calçada, <strong>de</strong>spe<strong>de</strong>*<br />

çou-sd doffl estampido em mil fragmontos, e<br />

enterrou até dous dccimolros <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong><br />

as pedras on<strong>de</strong> locou.<br />

Camn assumpto correlativn, foliaremos da<br />

memória que á aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> França apresentou<br />

Mi Oumeyko. E' seu assumpto a gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aerolllhos adindo* nua <strong>de</strong>ter*<br />

tos <strong>de</strong> Alukama noChlll, perto da forrado<br />

Olioco, 9 notáveis porque na sua composição<br />

npresentln varias clmi insto netns dilTi rnnlcs<br />

dos oorolillios conhecidos, e porque os velai<br />

da sue massa têm gran<strong>de</strong> analogia com o<br />

celebre ferro meleorico do mesmo <strong>de</strong>serto»<br />

Quando se. falte em acfoHthqs e estreitas<br />

ca<strong>de</strong>ntes, lembra logo o nome <strong>de</strong> Quctelçt,<br />

pelo gran<strong>de</strong> impulso que esse sábio dírcetor<br />

do observatório <strong>de</strong> Bruxellas <strong>de</strong>u a estes estudos,<br />

com as suas eommunicaçoes dirigidas<br />

d aca<strong>de</strong>mia da mesmn cida<strong>de</strong>. Foi elle o pri-<br />

E u ma curipsa soppnsiçio do escriptor francez.<br />

Assim, estabelece-sc para a Industria, na<br />

exploração das soas matérias primas, um com*<br />

mercio <strong>de</strong> torne viagem com as alturas infinitas<br />

do espaço. O que esses corpos <strong>de</strong>sgarrados<br />

e perdidos vierão a Ira vez da nossa<br />

athmospbera sotlerrar nas entranhas do<br />

nosso planeta, acorda <strong>de</strong>pois para a arte,<br />

pura a industria, para a gloria moita vez,<br />

ao golpu das picaretas dos mineiros.<br />

A propósito do mineiros, nlo passe sem<br />

monção a minu recentemente <strong>de</strong>scoberta a<br />

poucas legoas <strong>de</strong> Turim, entre Vin e Mozaenilo.<br />

Já um <strong>de</strong>creto real a reconheceu e legalisou.<br />

Um dos ramaes apresenta uma massa<br />

metallurgica enorme <strong>de</strong> nickcl. A mina contém,<br />

além <strong>de</strong> niçkel, cobre e coballo.<br />

A Itália toda vai sentir o prospero influxo<br />

do <strong>de</strong>scobrimento do novo <strong>de</strong>posito natural.<br />

Pela sua riqueza, bom como pela facilida<strong>de</strong><br />

das explorações, dizem ser talvez único na<br />

Europa.<br />

O ramal do nickel parece tio abundante<br />

que permilte o fabrico c a adopçio <strong>de</strong> uma<br />

nova moeda <strong>de</strong> nickel em vez <strong>de</strong> cobre, semelhante<br />

á que se emprega na Suissa.<br />

K as minas dc ouro! O <strong>de</strong>scobrimento da<br />

America, o a exploração das minas do Peru<br />

e do México augm^ntário notavelmente o capital<br />

mctallico dos differentps mercados, e<br />

difiiinuirio sensivelmente o valor dos mela es<br />

preciosos.<br />

Em 1810 o augmento da exploração do<br />

ouro e da prata no mundo todo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o XV<br />

século, excedia 40 mil milhões e meio <strong>de</strong><br />

francos.<br />

Com a exploração da Califórnia e da Austrália<br />

augmentou muito esta cifra.<br />

Des<strong>de</strong> a antigüida<strong>de</strong> até hoje a exploração<br />

do ouro dã uma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meteria no<br />

valor <strong>de</strong> cincoenta mil oitoeentoa o oitenta<br />

c dous milhões <strong>de</strong> francos, e a da prata uma<br />

quantida<strong>de</strong> no valor <strong>de</strong> cincoenta e um mil<br />

rutonentos o dona milhões <strong>de</strong> francos.<br />

Toda esta som ma não representa, porém,<br />

para mais <strong>de</strong> 15 milhões <strong>de</strong> kllogrammaa <strong>de</strong><br />

peso <strong>de</strong> ouro, o cerca do 240 milhões e melo<br />

<strong>de</strong> kílogrammoi do prata.<br />

Terminaremos esta carta com o nome da<br />

um dos primeiros homens <strong>de</strong> IcUros da Europa,<br />

o gran<strong>de</strong> Lamertine.<br />

Adam Snlomon,Celebre estatuarlo franeci,<br />

offçrecendo agora ao poeta o busto da falle»<br />

clda Mine. <strong>de</strong> Lamartine, dirigiu-lhe a seguinle<br />

carta'.<br />

o Fabriquei uma estatua funerária <strong>de</strong> Mme,<br />

<strong>de</strong> Lamartine, e <strong>de</strong>sejo que a mon<strong>de</strong>is por<br />

no vosso jazigo cm Salnt-Polnt.<br />

« Julgo-me feliz <strong>de</strong> ter podido consagrar a<br />

esta Senhora bondosa uma pia homenagem<br />

do admiração a respeito.<br />

• Vai mais acompanharmos os gran<strong>de</strong>s<br />

homens nos suas dores, do que nas suas<br />

glorias. As suas dores pertencem a quem os<br />

ama \ o.s suas glorias,e.isas são <strong>de</strong> toda a gente.<br />

—Adam Salomon, e<br />

A este valioso o duplicado presente respon<strong>de</strong>u<br />

Lamartine:<br />

• Não sei dizer-vos com que sentimento<br />

vos aceito as duas oflertas: a estatua è a carta.<br />

Aguardo a vossa volta, para 'Juntos contemplarmos<br />

esse penhor da amiza<strong>de</strong> e da<br />

immortalidadc. A vossa carta será a inscripção<br />

do pe<strong>de</strong>stal do monumento. Aquelle<br />

Na mesma, 8." districto, Joaquim Alves Cabral,<br />

por offensa, physica, e Luiz, escravo, por<br />

.querer atirar-se ao mar, achando-se embriagado.<br />

Pelo corpo policial da curte:<br />

Um Inglez, por atirar pedradas em uns indivíduos<br />

; Manoel <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, pot não ter domicilio<br />

; um Inglês, por vagabundo; Maria <strong>de</strong> tal,<br />

por dormir na rua fora <strong>de</strong> horas; Antônio, escravo,<br />

por fugido, e Luiz, por embriaguez.<br />

Legilimárão-se na policia a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

para os lugares abaixo <strong>de</strong>clarados conforme a <strong>de</strong>signação<br />

feita pelos legitimados:<br />

Portugal: Anna Rosa <strong>de</strong> Jesus, Thereza da<br />

Silva, Anna Augusta Drumond, Manoel Ignacio<br />

<strong>de</strong> Sima», Manoel Joaquim <strong>de</strong> Macedo, Joaquim<br />

Gomes Gonçalves, Manoel Rodrigues da Cruz,<br />

José Corrêa, Francisco Coelho, Francisco Corrêa<br />

Fernan<strong>de</strong>s, Manoel Corrêa, Antônio Tavares, Vicente<br />

Pereira <strong>de</strong> Sá, João Ribeiro, Francisco Corrêa,<br />

João Rodrigues, da Rocha, João Corrêa, José<br />

Corrêa, Antônio <strong>de</strong> Oliveira,Joaquim Corrêa,João<br />

Teixeira da Silva, Antônio Pereira do Couto,Antônio<br />

Gomes, Manoel Tavares,Francisco Machado,<br />

Antônio Tavares, João Leandro, José <strong>de</strong> Souza <strong>de</strong><br />

Almada, Manoel da Rocha Machado, Domingos<br />

Vicente das Neves, Maria José Moreira das Neves,<br />

Joaquim do Couto, Manoel Marques, Antônio <strong>de</strong><br />

Abreu, João Martins, Maria Gonçalves Loureiro,<br />

Geri ro<strong>de</strong>* Magoa Pereira da Silva, Manoel Carvalho<br />

<strong>de</strong> Barros Coutinbo, Jeronytno <strong>de</strong> Almeida,<br />

Antônio Cardoso Coelho, Manoel Coelho Fonseca,<br />

Maria das Dores Fernan<strong>de</strong>s, Vicente José Leite <strong>de</strong><br />

Mello, Poriuguezes; João Manoel Gonçalves Dias,<br />

Brasileiro<br />

Inglaterra: Waller P. <strong>de</strong> Sueur, John Long<br />

Cook, John Spier, Julie Levi, Marcy Mce. Dor vai,<br />

Edmunds, Waller Levi, Ingleses.<br />

Rio da Prata: Manoel Leio Barreto, Brasileiro;<br />

Miguel Dantas Gonçalves Pereira, Portuguez.<br />

Europa: Fre<strong>de</strong>rico Augusto EduardoKieker,<br />

Prussiano.<br />

Secretaria da polida da corte, em 28 <strong>de</strong> Maio<br />

dc <strong>1864</strong>.—F. /. <strong>de</strong> Uma.<br />

Matou-se bontem para consumo da cida<strong>de</strong> 807<br />

raies, incluindo 8 vitelas, qne forio vendidas<br />

1 0 1<br />

4 0 i a o<br />

HS!?* » "O» f°°> W, 80, 70 • 60<br />

n. a Hora.<br />

gilar<strong>de</strong> im ptmm aspufledai no d ia 27 ds<br />

afeto dtlftfA.<br />

Alexandrina Joaquins <strong>de</strong> Magalhães Campo.*,<br />

Brasileira,21 annos, casada. Tísica.<br />

José, filho <strong>de</strong> Augusto Ferreira Bastos, Brasileiro,<br />

12 meses. Dentição.<br />

A u gusio, filho <strong>de</strong> Francisco Rodrigues <strong>de</strong> Moura,<br />

Brasileiro, 1 anno. Sem <strong>de</strong>claração.<br />

Francisco, filho <strong>de</strong> Hermenegildo <strong>de</strong> Barros<br />

Figueiredo, Brasileiro, anno e meio. Gastrohepatile.<br />

Marls, filha da Igues Florindo do Carmo, Brasileira.<br />

Apoplexia.<br />

Um innocente, encontrado morto oa roda dos<br />

expostos. Sem <strong>de</strong>claração;<br />

Francisco, Africano, 64 aonos, solteiro* Disrrbéa.<br />

r Guilherme Ferreira, Brasileiro, 18 annos,<br />

solteiro. Sem <strong>de</strong>claração.<br />

Francisco <strong>de</strong> Assis Lacerda, Brasileiro, 43 annos,<br />

casado. Diarrbéa.<br />

a Maria, filha <strong>de</strong> Antônio Coelho da Costa, Brasileira.<br />

Falleclda ao flãscer.<br />

Sepultàrflo-se mflis 4 escravos, sendo: <strong>de</strong> diarrbéa<br />

1, <strong>de</strong> pneumonia l.<strong>de</strong> tuberculos pulmonares<br />

1 e <strong>de</strong> febre perniciosa 1.<br />

AI)H(MSTR4TIV0S.<br />

" Sc o gaz carbônico, diz olle, que sc origina<br />

no imago dos fruetos, provém da feruteut.icio<br />

do assucar, <strong>de</strong>ve rcconhcccr-so a<br />

«xislnncia dos mais produetos que então se<br />

for mão ao mesmo lumpo que o ácido carbônico.<br />

Ora nem' os organismos, qu« segundo<br />

M. Pasteur presi<strong>de</strong>m é fermentação, nem os<br />

compostos (ácido sucoinlco e glycerina) que<br />

este chimico eminente vio nascerem a par<br />

com o ácido carbônico e o álcool, nem finalmente<br />

o próprio álcool, existem nos fruetos<br />

já amollecidos.<br />

• Outra or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> provas contra a bypo-<br />

.these da fermentação— continua Chatfn—se<br />

<strong>de</strong>duz do Cacto seguinte: que a proporção do<br />

assucar nSo diminuo durante o amollecimonto<br />

dos frnetof. Inclino-mo pois a nao admitlir<br />

a' fermentação como origem do ácido carbônico<br />

nos fruetos. Mas se é possível efaril<br />

dizer e provar o que entendo nfto ser. mais<br />

árduo e st*in duvida afilrmar o que seja. i><br />

' Rntref atrlo ftis aqui a « i<br />

xplíeaç3n que M.<br />

Ctiatin propor;: J<br />

moirn que assignalou e provou a periodici­ ente angélico merecia bem pelo seu amor ás<br />

da<strong>de</strong> dus estreitas ca<strong>de</strong>ntes.<br />

artes esta memória, digna dos mais i Ilustres<br />

Uma explosão súbita é, segundo todos artistas. C'Jnsi<strong>de</strong>ro-a tio ufana lã no céo,<br />

têm ouvido asseverar mil vozes, o Sm pos­ quanto eu incestou sentindo neste mundo.— Conselho <strong>de</strong> stosifpras da marínlia.<br />

sível <strong>de</strong> Iodos os Indivíduos planetários; Àlph. <strong>de</strong> lflmo.rtine.-n<br />

O conselho <strong>de</strong> compras da repartição da ma­<br />

uma instantânea explosão pô<strong>de</strong> <strong>de</strong> um morinha<br />

f.iz publico qne tem dc conlradar no dia 30<br />

mento para outro dar cabo <strong>de</strong> cada mundo,<br />

do corrente para satisfazer n differentcs pedidos,<br />

incluindo a terra. A esta, porém, n a outros Outra carta. Falíamos na correspondência o seguinle:<br />

corpo* do seu calibro não é tio fácil advir última da missa <strong>de</strong> Hnstinl, celebrada na ca­ Vigas dc guaráln'i <strong>de</strong> 40 pés para mais <strong>de</strong> com­<br />

uma catastropbc semelhante; mas quantos pei Ia do con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pillet-WÍH.<br />

primento e 12 pollegadas em'quadro para mais 50.<br />

asteroi<strong>de</strong>s insignificantes ao não pulverisao, Como additamento ú essa noticia e só por­ Talioas. <strong>de</strong> pinho americano dc uma pollegada<br />

quantos se nao têm pulvcrfsado, e quantos que lhe diz .respeito, transcreveremos nina <strong>de</strong> grosso ra "2.1)00.<br />

outros ao não bio-do continuar a pulverisar sensaborissirna epístola com qun alguns Jor- Damasco dc lã infestado, covados 70.<br />

<strong>de</strong> repente no espaço, em meio da sua mai cba naes se têm enthuslasmado, dirigido pelo As pessoas que preten<strong>de</strong>rem con tracl ar qualquer<br />

silenciosa pelo campo infinito dos mundos! autor do Barbeiro <strong>de</strong> Sevilln a Deus.<br />

dos mencionados artigos, são convidadas a com­<br />

Havíamos <strong>de</strong> perceber c reconhecer esses<br />

parecer no referido dia 30 do corrente *lc ás 10<br />

Parece impossível da parte do um tal ho­ horas da manhã na sala on<strong>de</strong> o conselho celebi a<br />

fragmentos cósmicos, essas dcsmcmbraçncs mem a simplicida<strong>de</strong> com que elln emprega I suas sessões, munidas das propostas c amostras<br />

do corpos <strong>maio</strong>res, se os nossos telescópios a mesma sabia pennn, que escreveu tantas com <strong>de</strong>claração do ultimo preço, rua c numero <strong>de</strong><br />

tivessem tal força, que os fossem <strong>de</strong>sencantar pbrasoi cheias <strong>de</strong> unr-çiio e affeclo, im enn- suas moradas.<br />

Ia ao longe na sua escuridão, mergulhando ièiçio <strong>de</strong> uma tio irreverente como affectad.i<br />

no ether até peneirar na orbita exacta <strong>de</strong> seu<br />

Sala das sessões dn conselho dr compras, em 23<br />

e ridícula missiva. Sem espirito, a não ser o <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 18(S4.—Jo$é Gonçalves ue Barros',<br />

voltear incessante em roda do gran<strong>de</strong> centro. <strong>de</strong> um <strong>de</strong>testável trocadilho, <strong>de</strong> tom cynico o membro e secretario do conselho.<br />

Logo. q up esses estilhaços <strong>de</strong> alguma bombu chato, custa a ver-lhe no ferho o gran<strong>de</strong> tu me<br />

Parlo da r.oinridcm;i: que existo enlre planetária, rebentada o extineta, penetrio na <strong>de</strong> Rossini. Entretanto eil-«i no próprio ori­ Tribunal do eomnaereio.<br />

período da formação dc tgeo<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> ácido nossa nlhmosphera, produz-se uma <strong>de</strong>romginal « bom ó que se não podosse traduzir: O lribun.il do commcrcio da capital do Império<br />

carbnnino na phaso do sorvarnuitto, e a da I posiçlo ou alteração <strong>de</strong> natureza. pela <strong>de</strong>­<br />

o Ron Meu—La voilà terminou, cette pan- faz publico que por sentença proferida em sessão<br />

<strong>de</strong>struição dus matérias tanoi<strong>de</strong>s do inicio, e sigualdado das fricções, a manear do como vre petite messe. Ksl-ce- bien <strong>de</strong> Ia musique <strong>de</strong> homem, foi o agente dc leilões José Rouis mulconcluo<br />

por uma correlação <strong>de</strong> causa para se orlginio <strong>de</strong>ntro n'om vaso dc asua os<br />

sacréc, ou <strong>de</strong> Ia sacrée musique? J'etais né 1 tado na quantia correspon<strong>de</strong>nte á quarta parle <strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong>ito.<br />

precipitados chi micos. Rases solitários do pour I'opera buff.i, tu Io sais bien, Peu <strong>de</strong> sua fiança c suspenso do offtcio por tempo <strong>de</strong> ires<br />

nn corroborar a sua hypothose cita ex­ ether vem, sem o saberem, enriquecer a science, un peu <strong>de</strong> cteur, tout est Ia. Sois meies.<br />

periências anteriormente feitas com M.Filhol, athmospbera com produetosgazososo reduzir- donc béni, et accor<strong>de</strong>moi 1c paradis. — G.<br />

Secretaria do tribunal do com mercio da capital<br />

nas quaes as matérias tanoi<strong>de</strong>s dos fruetos, se por sua parte a compostos oxigenados. São Hossiui.»<br />

do Império, 28 dc Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— O secretario,<br />

que tem a proprieda<strong>de</strong> dc colorir <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> os oi fragmentos <strong>maio</strong>res os primeiros que clio<br />

Joaquim entanto Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro.<br />

Da Alfân<strong>de</strong>ga,<br />

LWS-.WWfi<br />

Do dia28 ....<br />

Da Recehedoria<br />

Uo dia 28.....<br />

saes <strong>de</strong> ferra, dosonvolverão rapidamente<br />

ácido carbônico sob a influencia do ar o da<br />

luz do sol.<br />

A discussão esta pen<strong>de</strong>nte: por ora os votos<br />

repartem-se entre um e outro conten<strong>de</strong>r.<br />

Dfilxcmol-as no calor da polemica, e, aguardando<br />

o SORUÍ monto e conclusão do duolio,<br />

gflo á supeiflciu da terra, salvo quando a isso<br />

se oppOem cireumstancias especiaes.<br />

Um astrônomo <strong>de</strong>scobrio que dos meteoros<br />

d esto gênero nem todos têm a proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver luz; que o seu brilho está na<br />

razão diraeta da distancia a que sú ince<strong>de</strong>ião,<br />

por que quanto mais combustíveis forem <strong>de</strong><br />

JÚLIO DE CASTIUIO.<br />

Lisboa, 19 <strong>de</strong> Abril df 18GV.<br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA<br />

O Dr. José Antônio <strong>de</strong> Araújo Filguciras Filho,<br />

reassumio o cargo <strong>de</strong> 2.° promotor publico<br />

interino da corte, que havia interrompido durante<br />

o tempo que funecionou a assemblea provincial,<br />

e acha-se em exercício do dito cargo <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o dia 83 do corrente no seu escriptorio á rua dos<br />

Ourives n. 121.<br />

mencionemos um progresso novo da in­ si <strong>maio</strong>r grão <strong>de</strong> calor <strong>de</strong>rem <strong>de</strong>senvolver,<br />

dustria.<br />

Supponhamos que do espaço eahíssem na<br />

nossa atmosphera massas enormes <strong>de</strong> carvão.<br />

Quanto seria o brilho e o esplendor da soa<br />

• E' um apparelho, recentemente inventado, incan<strong>de</strong>scencia e inflamação no ar, i mesma<br />

do gênero e com uma parle das applfcaçoes e distancia cm que massas iguaes <strong>de</strong> ferro co­<br />

serventias do apparelho <strong>de</strong> Galibcrt, <strong>de</strong> que meçaria o apenas a aquecer 1<br />

falíamos em uma das cartas ultimas. Foi seu Se acontece, o que nada tem dc espantoso,<br />

autor Iluhfúss engenheiro em Carlsruhe. que penetrem na atmosphera compostos,<br />

P4BVB DO DIA 27 DE MAU) DB <strong>1864</strong>.<br />

Forão presos or<strong>de</strong>m das respectivas autorida<strong>de</strong>s:<br />

Pela policia, um Inglez, por a:irar pedras em<br />

varias pessoas; Manoel <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, um Inglês<br />

e Maria, por vagabundos; os escravos Antônio,<br />

Galdino e Maria, por suspeitos <strong>de</strong> fugidos, e Anlero,<br />

por andar fora dr horas.<br />

Relaçfto nominal dos escravos existentes<br />

na casa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção da corte,<br />

a or<strong>de</strong>m do Sr. Dr. chefe dc<br />

policia.<br />

José, <strong>de</strong> Pinto Peixoto ; João, <strong>de</strong> F. Seixas;<br />

Francisco, <strong>de</strong> Anionio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Bastos; José,<br />

<strong>de</strong> Joaquim da Moita Bastos; Hilário, <strong>de</strong> F. Camacho;<br />

Manoel, dc Manoel Gonçalves dos Santos;<br />

Quintina, do Dr. Carlos Rorroin; Rodolfo, <strong>de</strong>. D.<br />

Serve aos bombeiras para penetrarem impu­ cuja base seja o carbono, não terão percor­ Na freguesia do Sacramento, 1.° districto, Loo- Maria Francisca; Manoel, <strong>de</strong> l.anrínda Menna<br />

nemente em qualquer casa cheia <strong>de</strong> fumo. rido muitas milhas, sem que a fricção e renço José Ferreira e Manoel Pedro, por em­ Vidal; Jacinlho, dc José Pinto <strong>de</strong> Magalhães ;<br />

Consta (são estes as poucas informações o calor os hajlo gaziflcado. Depois ir-sh-hão<br />

briaguez e ferimento.<br />

Bento, <strong>de</strong> José Gonçalves da Silva; And reza, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scriptivas que temos do instrumento) <strong>de</strong> a pouco e pouco misturando com o ambiente, Ha mesma» 8." districto, a escrava Henriquela,<br />

D. Anna Fausta <strong>de</strong> Oliveira Cunha : Antônio, do<br />

Um capacete, arranjado <strong>de</strong> maneira que no ate <strong>de</strong>scerem ás ínfimas regiões a servir aa par injurias c damno.<br />

Dr. José Agostinho ; Marcellina, <strong>de</strong> Marcelfino<br />

<strong>de</strong> tal; José, <strong>de</strong> Joaquim José Ignacio ; Cypriano,<br />

lugar da bocea c do nariz tem uma gran<strong>de</strong> plantas.<br />

Na <strong>de</strong> S. José, José' Vieira, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e <strong>de</strong> José Bastos; Virginio.<strong>de</strong> Joaquim <strong>de</strong> tal;<br />

esponja ensopada em vinagro. Demonstra a Fonviclle, o erudito cbronista seieptifleo Vicente Ferreira Alves, por vagabundo.<br />

Jovita, <strong>de</strong> Anionio Estevão Cor<strong>de</strong>iro; Joaquim,<br />

experiência que o respiração se não molesta do Jornal francez Ca Presse Scienti/iqUeaven­ Na <strong>de</strong> Santa Rita, f.* districto, o escravo Ma­ do fallerido Francisco Ferreira Leite; Jacinlho,<br />

com ò fumo, em quanto a esponja se conserva tura a este respeito uma opinião, que merece noel, por ferimento grave.<br />

dc Anionio Grimal; Eduardo, <strong>de</strong> José Gonçalves<br />

molhada.<br />

ter ouvida pelo menos, o attóntamentb estu­ Na do Engenho Velho, Antônio da Rocha da Silva ; Maria, <strong>de</strong> José Luiz; Emiliana, <strong>de</strong> D.<br />

dada.<br />

Ferreira, por <strong>de</strong>sobediência; Manoel dos Reis, Theresa ; Luiz, <strong>de</strong> José Ferreira dos Santos Car­<br />

• Quem sabe — diz elln — se as massas do<br />

por vagabundo, e o preto Antônio, por entrada doso; Joaquim ou Joio, <strong>de</strong> D. Hncia J^opoidina;<br />

em casa alheia.<br />

Anionio Joio-, que diz ser <strong>de</strong> F. Santinhos ; José<br />

carbono que se <strong>de</strong>parlo ao mineiro nos abis­<br />

<strong>de</strong> José Bahia ; Sotero, <strong>de</strong> Manoel José da Silva;<br />

mos <strong>de</strong> terra, sob a forma <strong>de</strong> hulhas, não Na da Lagoa, João Fernan<strong>de</strong>s da Siiva Ca­<br />

Francisco, <strong>de</strong>-Pedro Camello: José <strong>de</strong> D. Clara<br />

serio por acaso um resíduo final <strong>de</strong>ssas comneca , por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e falta <strong>de</strong> respeito ao inspector<br />

dc quarteirão.<br />

Maria do Espirito .Santo; Matbeus, que ignora o<br />

bustões dc corpos ca<strong>de</strong>ntes na athmospbera !<br />

nome do senhor; Mal bens, <strong>de</strong> D. Angélica Gon­<br />

dlr-se-hiüo prnsnntes ricos e opulentos pro- Na <strong>de</strong> Sani'Anna, t.* districto, o Africano çalves Pereira; Antônio Ferreira e Pedro, do<br />

vidcncialmcnte oftcrecidos pela Mão Suprema Pompeu, por furto; Raymundo Francisco, por major Cândido Ribeiro Barbosa ; Francisco, <strong>de</strong><br />

ao gênio do homem, e resguardados e sumi­<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Joaquim Pereira e Manoel Pereira José Antônio <strong>de</strong> Oliveira Guimarães; Francisco,<br />

Bastos, por embriaguez; Diogo Manoel Cabral,<br />

dos nas cafurnus, on<strong>de</strong> a paciência o a perse­<br />

<strong>de</strong> Ignacio <strong>de</strong> tal; Ignacia, <strong>de</strong> José Bernar<strong>de</strong>s<br />

Antônio Joaquim Alves e Fnio Macedo, por<br />

verança os vão <strong>de</strong>senterrar. •<br />

Corrêa <strong>de</strong> Sã : Francisco, <strong>de</strong> Francisco Florencío<br />

asanada a <strong>de</strong>shoras, e proferirem palavras ob­ <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>; João, <strong>de</strong> Ricardo <strong>de</strong> tal.<br />

scenas<br />

Secretaria da policia da côrle,:2S <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />

1861. — F. J. <strong>de</strong> Lima.<br />

8<br />

do dia 1 a 2"<br />

tf 1:788*380<br />

Somma.... 7l67TõSW368<br />

do dia 1 a 297:0300956<br />

44:660^438<br />

Somma 311:681*394<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 27<br />

Do dia 28<br />

Somma 126:096*567<br />

BUBvnOOU DB CAlfi DOS DIAS 25 B 27 DB V1J0.<br />

sarai.<br />

Calogeras et Comp. (New-York)..... 4.020<br />

Phipps Irmãos is Comp. (Ballimorc)... 677<br />

Lehcrocy & Comp. (Havre)<br />

407<br />

W. G. Baird & Com |). (Estados - Unidos) 100<br />

Diversos («liffereiues portos)<br />

46$<br />

Tola). 6.669<br />

Desne o 1 .* do mez. 94.186<br />

EXPOKTAÇlO.<br />

EMBAItCAÇÕBS DF.SPACHADAS NO DIA 28 DB MAIO.<br />

Bahía-rPat. nac. Aurora Feliz, <strong>de</strong> 147 tons.,<br />

consig José Anionio do Figueiredo Júnior;<br />

manif. vários geneross.<br />

Ballimorc—Barca amer.iVeM»-£».o'»t, <strong>de</strong> 355 loiis<br />

consigs. Phipps Irmãoa ii Comp.; manif.<br />

3.733 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Monlevidéo—Brig. bras. Âyres, <strong>de</strong> 226 tons.,<br />

consigs. Souza & Sobrinhos; manif. 100 pipas<br />

<strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte, 211 sacas <strong>de</strong> café, 200 ditos <strong>de</strong><br />

arroz, 62 rolos <strong>de</strong> fumo, 15 caixas com doce,<br />

gêneros estrangeiros 24 caixas <strong>de</strong> vinho, 2 barris<br />

<strong>de</strong> dito e 1 caixa dc piano. Reexporta 300<br />

sacos <strong>de</strong> arroz.<br />

New-York— Brig. norneg. Fa/Aj/ríen, <strong>de</strong> 353<br />

tons.,consigs. Kerteinex Riecke; manif. 4.020<br />

sacas dc café.<br />

Rio Gran<strong>de</strong>— Palhabole nac. ^oerto, <strong>de</strong> 135<br />

tons., consigs. Souza dt Sobrinho; manif. Vários<br />

gêneros.<br />

Santa Calharina—IIiate nac. &M»knr dos Passos,<br />

<strong>de</strong>35 tons., consigs. Pinto cV Portella; rrlánif.<br />

vários gêneros.<br />

—Pai. nac. Carolina, dc 85 tons consig. Juan<br />

Frias; manif. vários gêneros.<br />

Santos— Pat. breui. Hedor, <strong>de</strong> 286 tons., consig.<br />

o capitão; segue com a carga <strong>de</strong> sal com qoe<br />

entrou <strong>de</strong> Ce lie.<br />

OKseacuos BK BXPORTAÇIO MO OIÍ 28 DE a*ío.<br />

Ballimore—Na barea amer. Seic-Liyhl, Phipps<br />

Irmão* & Comp.; 1.733 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Havre—Na gal. franc. Mathtldt, Fontes Ferri»jfi<br />

Comp.: 2 meias barricas <strong>de</strong> café, Antônio Aacel;<br />

97 balas dc algodão em rama, Erhrst<br />

I.onp; 18 conçoeiras <strong>de</strong> jacarandá.<br />

Monlevidéo—No pai. port. Garrei, Francisco<br />

Custodio Pereira; 270 rolos <strong>de</strong> fumo.<br />

Smyrna—No brig. norneg. Kramprinue Soam»,<br />

M. Calogeras & Comp.; 2.800 sacas <strong>de</strong> cale.<br />

ANNUCIOS PARTICULARES.<br />

Companhia do Amazonas.<br />

Os Srs. accionistas são convidados a reunirefnse<br />

em assemblea geral, no dia 1." <strong>de</strong> Junho próximo<br />

futuro ao meio-dia, no escriptorio da rua<br />

da Quitanda n. 185, para ouvirem ler o parecer<br />

da commissão <strong>de</strong> exame <strong>de</strong> contas e proce<strong>de</strong>r-se á<br />

eleição da direcioria.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, 28 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Barão<br />

<strong>de</strong> Mana. (.<br />

VERNIZ DE NAPHTA<br />

E CREOSOTE.<br />

Ven<strong>de</strong>-se na fabrica <strong>de</strong> goz da corte<br />

verniz <strong>de</strong> uaphta, <strong>de</strong> uma cur preta<br />

brilhante para pintar c conservar Iodos<br />

os metaes e ma<strong>de</strong>iras que tenhão <strong>de</strong><br />

estar expostos á acção do tempo e da<br />

agua.<br />

Este verniz é, feito do espirito <strong>de</strong><br />

carvão <strong>de</strong> pedra chamado uaphta, e<br />

o mesmo que é usado na Inglaterra<br />

para pintar ca<strong>de</strong>ados, panellas, instrumentos<br />

dc agricultura, machinismos, |<br />

columnas, gra<strong>de</strong>s, correntes, rodas <strong>de</strong> i<br />

vehiculos, arreios e todas as ferragens |<br />

que vem para o Brasil. E' usado nos<br />

arsenaes, marinha, fortalezas e hospitaes<br />

inglezes, pura pintar canhões,<br />

balas, âncoras, correntes, camas <strong>de</strong><br />

ferro, vasilhas, etc., etc.<br />

0 preço é um terço do da únta a<br />

oleo a saber; fl OO réis por libra on<br />

•00 réis por medida. Latas com<br />

cinco medidas po<strong>de</strong>m obter-se a 4$000<br />

(inclusive a lata.)<br />

Ven<strong>de</strong>-se também ereooofe para<br />

preservar ma<strong>de</strong>iras, <strong>de</strong>struir formigas,<br />

cupim e toda a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inseclos,<br />

o muito próprio para conservar os dormente»<br />

empregados nos caminhos <strong>de</strong><br />

ferro, e estacas nas pontos ou qualquer<br />

outra conatrucçáo.<br />

Preço do creo&ote nm quantida<strong>de</strong><br />

nâo menos <strong>de</strong> 20 medidas, a 200 réis<br />

por medida. Os compradores terAo <strong>de</strong><br />

mandar as vasilhas,<br />

JWandar-se-ha á« provluelis.<br />

PRAÇA, 28 DB MAIO DB <strong>1864</strong>.<br />

Colações ofílciacs da junta dot corretor/s<br />

APÓLICES <strong>de</strong> 6 •/„ a 98 1/2 °/„ hontem c 99 °/«<br />

boje.<br />

GBMBBOS DIVBBSOS: Manteiga <strong>de</strong> Isigny <strong>de</strong>Z. Demagny<br />

c <strong>de</strong> Sevigoureux a<br />

19000 por libra hontem.<br />

A. J. <strong>de</strong> Campos Porto, pelo presi<strong>de</strong>nte.<br />

Diogo Mae K. Gracie, pelo secretario.<br />

-IMPORTAÇÃO.<br />

ENTRADAS POR CABOTAGEM NO DIA 28 r>a<br />

MAIO UB <strong>1864</strong>.<br />

Gêneros naeionaes.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte: 10 pipas.—Arroz: 26 saccos —<br />

Aasiicar: 20 barricas. -Café : 778 saccas.—Farinha<br />

: 128 saccos. —Feijão : 18saccos. —Fumo:<br />

350 rolos. — Ma<strong>de</strong>ira: 22 3/12 dúzias. —Milho;<br />

1.040 saccos.—Toucinho: 120 arrobas.<br />

Ban<strong>de</strong>ijas<br />

lumes.<br />

Gêneros estrangeiros,<br />

1 caixa. — Chapéos do Ckile :7 »o-<br />

MOVIMENTO DO PORTO.<br />

SA1IIDAS NO pia 28.<br />

Plymoulh -~ Pat. bras. ll. Maria, 324 tons.,<br />

m. Tiberio Delfim do Sousa, equip. 9: tal<br />

lastro.<br />

Bahia—Esc. holland. Cosmopolif, 240 tons.,<br />

m. J. Brandis, equip. 6: em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Angra e Paraty—Vap. Paquete <strong>de</strong> Parut),<br />

146 ton., m. Valenlim Pires <strong>de</strong> Oliveira;<br />

equip. 18: c. vários gêneros; passags. T.nir<br />

Gomes da Guia, sua senhora e 1 escravo, Manoel<br />

José <strong>de</strong> Souza, e 1 escravo, Agostinho<br />

Zefcrino <strong>de</strong> Vasconcellos, José Manoel da Silva<br />

Sobrinho, Ceaario José do Carmo, 1 sargento<br />

e 2 praças do corpo policial, e o portuguez Malucos<br />

José da Silva.<br />

Cabo Frio — Pat. Matarunense, 93 tons.,<br />

m. Carlos Maria da Conceição, equip. 8: c.<br />

varies gêneros.<br />

Campos-Sum. S. Jfo*é II, 143 tons., m. Io»<br />

Pinto Porto, equip. 9: c. sal e gêneros.<br />

Macahé—Pat. Trovador, 77 tons:, m. Anlc»<br />

nio Pinto Neves, equip. 7:c. vários gêneros,<br />

ESTRADAS NO D1Â 28,<br />

New-Castle -69 ds., brig. dinam Cnroline,<br />

175 tons., m. P. B. Goldman, eqnip. S: c.<br />

carvão ecokeáor<strong>de</strong>m•<br />

Marselha - 42 ds., gal. franc Bnoul, 368 toai.<br />

m. Rerindoague, equip. 15: c. vários gêneros<br />

a Binoche \ Comp., passags. 3 Ifespanhoas, I<br />

Franceses e 13 Italianos.<br />

Baliimore-4! ds., barca argenl. Daladira.<br />

450 tons , m, G. F. Brown, cquip. 15!r.<br />

farinha e gêneros a Maxwell Vright dn Comp.<br />

Iiapçmírim—2 ds., etc. Safra, na tom.,<br />

NicolÃo Luii da Cunha, cquip. 5: e, nidtin<br />

e milho a Domingos Lourcnço Gomes <strong>de</strong>Cn><br />

• valho Sobrinho, passag. o Hespanho) Ántopie<br />

Gil.<br />

Paraiy e escalas — 10 hs., vap. Paquete df<br />

•lerumlrlm, 84 tons., m. E.^J.AIW/<br />

equip. 14; c. café e fiUBO a l.uiz Tanta<br />

Guerra ; passags. Francisco Augusto I.uiz,'<br />

alferes J, Corroa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, Antônio d» j<br />

Silva Sá, Júlio César <strong>de</strong> Moraes Carneiro, JM*<br />

quim José dos Anjos, Joio Lopes da Silva, |r<br />

lonlo José da Moura, I.uii Josó Martins,(n<br />

dldo José Antunes, Antônio José Toiieir» íl<br />

Cultua, o 3 policines j os Poriuguezes Dotais*<br />

ans Martinho,Manoel Moreira Dias, José Mira<br />

Corrêa <strong>de</strong> Sn, e 4 escravos a entregar.<br />

THKATR0.<br />

29 DB MAIO.<br />

GymuBMto, — A'.< 8 horas^-^ tlr?ro<<br />

— Punição. — Sc.ena-comica — O Sr. Prmínyos<br />

fora do serio. — Comedia — Tchú*f<br />

tching-bung!!<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typographio nacionah—l8ni


KAin mm DO IMPÉRIO DO BRASIL.<br />

Sübsereve-se parâl^f^ * M e r o y na typographia nacional á m da Goarda Velha, e para as proTÍncías ias thesoorarías <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trinteslre pagos adiantados, is assigoalaras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qnalqoer mez. terminando sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Janto. Setembro oi Dezembro, e laiea por menos <strong>de</strong> Ires mezes. Nomeros avulsos 200 réis.<br />

ANNO DE 1861. TERÇA. FEIRA 51 DE MAIO. NUMERO 110.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

liK«P,ttllOM.<br />

lliiii«l«»rÍo «JA Í7áxoiida.— Por dê-<br />

ore tos dn 1 lo do correríle forão<br />

meados:<br />

1 .* oflicial, chefe <strong>de</strong> secção da secretária<br />

<strong>de</strong> fazenda, Jnsé Francisco <strong>de</strong> Souza Ilracarense,<br />

2." eÃehrt <strong>de</strong> mesma Ser reto ria;<br />

2.° oflicial da mesma secretaria,, Carlos<br />

Prospero Kallon.<br />

Ppr <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 31 forao nomeados:<br />

2.* conferente da alfân<strong>de</strong>ga da Bahia, Domingos<br />

Joaquim da Fonseca. Inspeetor da alfân<strong>de</strong>ga<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> dn Norte.<br />

3Escripturario da a I tan<strong>de</strong>m* <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

Miguel da Purilicação domes, 3.* escripturario<br />

da thesouraria da mesma província<br />

; .<br />

E aposentado no logsr <strong>de</strong> 2." conferente da<br />

alfân<strong>de</strong>ga da côrlc, Bernardo José doa Santos<br />

Gomes.<br />

Por <strong>de</strong>cretos dé 25 do corrente forão exonerados<br />

:<br />

José Francisco Carneiro Junqueira, do Insjpector<br />

da thesouraria <strong>de</strong> fazenda da província<br />

do Amazonas;<br />

Manoel José do Assis Zuniga, <strong>de</strong> thesouroiro<br />

da alfân<strong>de</strong>ga do Rio-Grnndc do Sul.<br />

Catão da Câmara ílarcollos, <strong>de</strong> thesoureiro<br />

<strong>de</strong> alfân<strong>de</strong>ga oV Uruguayatui. •<br />

K nomeados:<br />

Inspeetor da thesouraria <strong>de</strong> fazenda <strong>de</strong><br />

Amazonas, Francisco Pedro fiurjão, chefe dc<br />

secçio da thesouraria <strong>de</strong> fasnnda do Fará ;<br />

Paulo Cândido Piquei, thesoureiro da alfân<strong>de</strong>ga<br />

do Rio tirando do Sul;<br />

Francisco Felix <strong>de</strong> Freitas Barreto, thesou-,<br />

reiro da alfân<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Uruguyann;<br />

1.* cónferenle da alfân<strong>de</strong>ga do Pará, José<br />

Ferreira Kibeiro Arunha, 2." conferente da<br />

mesma alfân<strong>de</strong>ga;<br />

R aposentado, Fernando Felix («ornes, oo<br />

logar do 1. • conferente da mesma alfân<strong>de</strong>ga.<br />

Mlniwlerio du AgI>ÍCIIIÍIIP. digazenda<br />

, in<strong>de</strong>ferindo a pretenção <strong>de</strong> Dama/o<br />

se 43* 0004000.<br />

José Teixeira e Manoel José Rodrigues Po-<br />

« Ficando por isso <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já approvado o<br />

reira, na qual pe<strong>de</strong>m qoe se lhes marque<br />

edhtraclo resultante do <strong>de</strong>creto n- 2.920 <strong>de</strong><br />

o numero <strong>de</strong> quotas a que lem direito como<br />

7 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1862.<br />

lieis do thesoureiro da alfân<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong><br />

« fTi0. Nilo se tncluão neste paragrapho<br />

Janeiro o bem assim a do Sallustlo do Souza<br />

215:0009000 <strong>de</strong> juros do capital addicional<br />

líouvèa, cm que pe<strong>de</strong> um auxilio pecuniário<br />

do 4.310:0009000 á companhia da estrada<br />

para or<strong>de</strong>nar-se.<br />

<strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

Forão ainda approvados mais dous pare­ O-i Ç$ II »• 12 serão reduzidos a um só eom<br />

ce ree da commissão <strong>de</strong> fazenda; um in<strong>de</strong>­ 0 titulo <strong>de</strong>—obras publica* • o em vez <strong>de</strong><br />

ferindo a pretenção do coronel fgnucio Ao* 1 82:1 HfiS^íóO, somma das duas verbas, di­<br />

cioli <strong>de</strong> Cerqueira e Silva, pedindo que so ga sn Mw:OOO90OO, sendo 100:0009000 para<br />

lhe man<strong>de</strong> pagar a quantia <strong>de</strong> lOOaOOO, o edifleio apropriado no serviço do correio, o<br />

quo lhe foi mandado abonar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o prin­ mais 100:0009000 para contrariar um engecipio<br />

do corrente anno financeiro e augnheiro hydronlico <strong>de</strong> reputação, a para tudo<br />

mento <strong>de</strong>sse vencimento; outro <strong>de</strong>clarando o mala que fõr preciso io estudo a orçamento<br />

quo nlo pô<strong>de</strong> formar juizo sobro a proten- I poro completo abastecimento d'agua ooata<br />

ção <strong>de</strong> José do Cerqueira Lío»a e Antônio j cida<strong>de</strong>.<br />

Cerqueira Lima Júnior relativa ao paga-<br />

Ao C 18 em vez <strong>de</strong> 6167008000, diga sc<br />

monto do juros <strong>de</strong> quo pe<strong>de</strong>m dispensa, o<br />

400:0009000.<br />

que se poção informações ao governo.<br />

Ao $ 17 eeereseente-se: sendo 25:0009000<br />

Foi apresentado e adiado, por pedir a j<br />

para auxiliar a empreza que tomar a si a<br />

pa lavra o Sr. Junqueira, o parecer a)<br />

commissão in<strong>de</strong>ferindo a pretenção <strong>de</strong> Azevedo<br />

dt Comp., «io qu exportação,<br />

sobro oa produclos do soo fabrica <strong>de</strong> refinação<br />

<strong>de</strong> assucar oa Bahia.<br />

i<br />

ccr á dila nsvsgaçeo.— Ferreira<br />

I ato Veiga.—J. C. Nebias, •<br />

« Fica o governo autorisado a augmuntnr<br />

I os or<strong>de</strong>nados doa empregados da adiuinistfa-<br />

I çfio do correio df província <strong>de</strong> Mato Grosso;<br />

iguatando-os aoa dos empregados da Igual ca-<br />

[ tliegoria da» outras províncias mais favorecidas.—<br />

Silea Pereira, j»<br />

Oa artigos addillvos que antorisáo o governo<br />

para reformar o correto, acereseente-se<br />

sobre aa seguintes bases,<br />

% i.* Assttnbuições da 4.* directoria dn<br />

I ministério da agricultura, commercio e obras<br />

b , , C A S<br />

obrigar a lançarão P» , D<br />

*T* ><br />

s ; l r<br />

Pf l'ara a adinlnistraçáo<br />

do correio oo còrle, que <strong>de</strong>nnmmar-se-ha<br />

—Administração geral dos correios.<br />

% %.' A administração geral <strong>de</strong>verá conslar<br />

<strong>de</strong> orna secretaiia« cujo secreinrio será •»<br />

ajudantes osbstitalo do administrador geral;<br />

d. oro urchivo e <strong>de</strong> 4 sseffies; o quadro do<br />

pessoal necessário para o serviço <strong>de</strong>sta sdmi •<br />

nistraçlo o das províncias seri organlsaikt<br />

como melhor enten<strong>de</strong>r o governo. O numero<br />

doa carteiros da corte será afanado a 60 eo<br />

mais.<br />

§ 3.* Para o exercício doa dloVrontea cor*<br />

gos do correio o governo esta betes: w(á condi*<br />

Ções e prdvas necessárias aos cnodMatue»<br />

segundo a ca tliegoria dos emprego».<br />

« § Os eutpregadus da administração<br />

geral serão equiparados aoa do Ihesouro noa<br />

venclmontus, e os das sdmlniotfacOea pmvinelaes<br />

eoe<strong>de</strong>s Ibesooraiios approx i madamenie.<br />

A terça parte dos vencimentos será coutada<br />

pro labore.<br />

« £ 5.* As agencias serio divididas e classificadas<br />

segundo a Importância da» linhas e<br />

das localida<strong>de</strong>».<br />

« $ 6." Ficão abolidas as listas nomlnaes,<br />

quanto á. correspondência ordJnafle, quer<br />

particular, querofflclot, <strong>de</strong>vendo ser substituídas<br />

Óur farturas cm que $0 lliencl<br />

separado cada espécie dc objecto, s


nOGUlKIITflS QFF1C1AES.<br />

Neste fbbie ella, excluídos os <strong>de</strong>pósitos, a j<br />

52.471:9009194-, entretanto que naquellc é<br />

apenas conhecida o <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte ainda <strong>de</strong> II- '<br />

quldação, a dc 47.550:6599953, dando-se i<br />

portanto uma ditTerença para menos <strong>de</strong><br />

4.921:2409241, a qual, segundo os cálculos |<br />

do thesouro, po<strong>de</strong>rá, quando muito, soflrer<br />

a diminuição dc 300 a 400:0009000.<br />

ALGOOJO.<br />

A diminuição das colheitas do café, <strong>de</strong>vida I<br />

em gran<strong>de</strong> parle á moléstia, <strong>de</strong> que soffrêrfto<br />

os eufezaos, oceorrendo quando teve logar a<br />

guerra que ainda assola os Estados-Unidos da<br />

A merica do Norte, <strong>de</strong>u motivo e opportunida<strong>de</strong><br />

para que a attençao e os esforços <strong>de</strong> nossos<br />

agricultores convergissem para a cultura do<br />

algodão, a qúc se preslào com gran<strong>de</strong> vantagem<br />

quasi Iodos os terrenos ao norte e ao sul<br />

dn Império.<br />

Ao principio essa nova aspiração <strong>de</strong> nossos<br />

agricultores e o Imprevisto e extraordinário<br />

do Acontecimento que a dcperlára, tornou o<br />

pala <strong>de</strong> surpresa, e por isso se tornou indlspi<br />

nsnvel sacri<strong>de</strong>ar algum tempo para a acquisição<br />

<strong>de</strong> tementes e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa<br />

c-ltura já cxistcnlo em gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong><br />

províncias do Império. Entretanto, a escassez<br />

<strong>de</strong> suppriinenlo <strong>de</strong>ssa matéria prima, que as<br />

fabricas da Inglaterra eda França experimentarão,<br />

e a consi<strong>de</strong>rável procura <strong>de</strong>sse ártico<br />

nos mercados do Brasil, elevando consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

os preços, veio largamente componsaressn<br />

primeiro pequeno prejuízo earri Ir <strong>de</strong><br />

incentivo para acoroçoar cada vez mais as<br />

predisposições do espirito publico em favor<br />

<strong>de</strong>sse gênero <strong>de</strong> producçdo nacional.<br />

Felizmente a cslatUlica, apesar <strong>de</strong> ainda<br />

nlo po<strong>de</strong>r fornecer-no» esclarecimentos completei,<br />

vem animar aa esperançai, confirmar<br />

tufprevisGes e <strong>de</strong>monstrar que os resultados<br />

obtidos sito tá j-ran<strong>de</strong>nicnU; remunertidores<br />

dos e.»fiK"vns ciiipn-gados pelos atfricilJlares e<br />

pelo governo, e favoráveis oo incremento das<br />

iviulas do falado.<br />

Assim que a i-xpnrt.iç4o do aleodAo, ijue<br />

noexeivicio do 1860—61 foi d>670 SiiOarr><br />

bas. do valor <strong>de</strong> 4.68-2: M19619; <strong>de</strong> 872.210<br />

JUTobas, do valor <strong>de</strong> 7.786:1519370 no exercido<br />

<strong>de</strong> 1861—62, passou a ser no exercido<br />

do 1802—03 <strong>de</strong> 1.0S5,628 arrobas, do valor dc<br />

Os palies exportadores <strong>de</strong>stes valores, e as diíleíençus quo se <strong>de</strong>rpo nos referidos annos,<br />

entre ellea, forao os que se seguem:<br />

tíra-Brclanha e possessões<br />

Franca c pessessões<br />

Rio da Pcala<br />

Portugal E POSSESSÕES<br />

Estados Unidos......<br />

Cida<strong>de</strong>s llanscaliias<br />

Hesnanba e posanaOei<br />

Bélgica<br />

Porto» do Império<br />

Estados Sardos<br />

Portos d'África não cspecitlçaílos.<br />

Suécia<br />

Chile •<br />

Dinamarca<br />

Pesca<br />

Portos aSo especificados<br />

<strong>1864</strong>—0«.<br />

67.389:643fi000,<br />

17.922:527800 I<br />

8.143:5378000<br />

6.353:7738000<br />

7.175.-6678000i<br />

6.091:3368001)<br />

2.416:0288000<br />

1.804:312S000<br />

786:3698000<br />

727:502*000<br />

G9.0:88OSO00<br />

Vil;2118000<br />

232:iiísnnn<br />

iwvaaioaa<br />

ni:i7«ikooo<br />

73:ll36SOÒ0<br />

32:0358000<br />

í: 1983OO0<br />

243:124í000<br />

i 8112—0,1.<br />

6i>. 7a*; 7001OII0<br />

18.382:5748000<br />

6.560:568*000<br />

5.960:137S000<br />

Ê.OÍ4SÍ*I9QOP<<br />

6.S79:398|0O0<br />

1.854:5518000<br />

1.008:1118000<br />

907:4038000<br />

587:6718000<br />

791:1)298000<br />

«92:3«7S0Oo<br />

I10;070,s000<br />

" f8(Íi4|»Òõ<br />

131:2018000<br />

2:1568000<br />

321:1968000<br />

'l 10.531 ;is-tsoon 09.072;7I3«000<br />

1<br />

dr 16.8l7:80S9t80,e no exercido <strong>de</strong> 1863-64 Tudo, pois, noü leva a crer quê, continuando<br />

os agricultores a promovei ò <strong>de</strong>senvol­<br />

Os valores, por?nn|>, jugmontáráo çowf~ vimento da cultura <strong>de</strong> tão Jirotsltfso produetov<br />

Relatório do miiiísrterio da fazenda <strong>de</strong>ravef manto 0 bem fissim a producçâo; e se<br />

npreseiitado à assembléia çerul<br />

esteja o Brasil habilitado <strong>de</strong>ntro em muito<br />

legislativa na seffun«ta sessão dn<br />

por ventyra oo exercício ultimo <strong>de</strong> 1863—-64 pouco tempo a contribuir M M uma quota<br />

ifeeinta sejjnn ila legislatura pelo se encontra na producjçãO umí dltyerença para minimamente importante para o abasteci­<br />

ministro e secretario <strong>de</strong> estado menos na importância <strong>de</strong> 273.149 arrobas, mento dos priuoipaes mercados dos paizes<br />

rfqs negócios da fazenda, José comparada com a do exercício anterior <strong>de</strong> manufactureiros da Europa, vendo ao mesmo<br />

Pedro Dias <strong>de</strong> Carvalho.<br />

IS6Í—63, é isso <strong>de</strong>vido principalmente a não passo eugmentaicm >c ao rendas do Es­<br />

se ter ainda recebido esclarecimentos <strong>de</strong> todas tado.<br />

{ÇuNlinunçBp do u. 117.). ,<br />

aa províncias, o aqucllea que forao recebidos O quadro n. 87 moslra a quantida<strong>de</strong> e<br />

J1K,M>AS PUBLICAS-<br />

não alcançarem senão o período do 9 mexes valor do algodão exportado pelas provim-ias<br />

na mór parle <strong>de</strong>llas, e na <strong>de</strong> Pernambuco do Império nu exercidos <strong>de</strong> 1852—1853<br />

0 quadro n. 83 <strong>de</strong>monstra o progresso an-<br />

apenas 6 mezes; cumprindo, além disso, a 1863—<strong>1864</strong>.<br />

qiioI das rendas geraes arrecadadas uns exer­<br />

advertir que, segundo as communicaçoes <strong>de</strong><br />

cícios dn 1S'iS — 1849 a 1862 — 1800, bem<br />

ultima data, recebidas das províncias <strong>de</strong> COM MERCIO DE IMPORTAÇÃO E NAVEGAÇÃO.<br />

cnnu) a comparação sucessiva dé uns com<br />

S. Paulo, Sergipe, Maranhão, Ceará, Alagoas<br />

outros exercício»; o <strong>de</strong> n, SI moslra a impnr-<br />

A somma dos valores da importação di-<br />

u Bahia, st algodão a exportar ha <strong>de</strong> regular<br />

lancia das ron<strong>de</strong>s geraríi arrecadadas nas difrecta<br />

«* exporteçao nacional para íóre d« im­<br />

por 11*2.000 arrobas nos mezes <strong>de</strong> Abril, Maio<br />

ferrni'*» pr«vinHa« do liniwiii no quioqnenjo<br />

pério foi em 1862 1863 <strong>de</strong> 221.552:7099.<br />

e Junho do corrente anno.<br />

<strong>de</strong> 1858-1859 a 18G2-18G3; o o <strong>de</strong> n. 82<br />

Comparado este valor com o ib* iuuaea procer<br />

Os preços, como è subido, têm tido UMA<br />

apresenta não >0 « resultado da comparação<br />

<strong>de</strong>ncias<strong>de</strong> 1861 —02,qiu' foi <strong>de</strong> 831 251:131»,<br />

progressão notável.<br />

d«a Ires últimos qüinqüênios, como o da<br />

apresenta uma díflcrcnçi para monos <strong>de</strong><br />

O seu Urino médio, que oo exercício <strong>de</strong><br />

arrecadação effrctueda no I-* semestre do<br />

9.698:4229 ou 4,19 •/.:•'<br />

ISCO—61 era dc 6>979, e <strong>de</strong> 8*927 no exer­<br />

186JJ—1863, comparada com a que sc rcnlicido<br />

<strong>de</strong> 1801—62, já vantajoso, passou a ser<br />

Bfú no mesmo semestre do exercício subse­<br />

<strong>de</strong> 15*405 òò do 1862—63, e do 219693 no<br />

quente.<br />

<strong>de</strong> 1863—64.<br />

Comparado o 2.' com qüinqüênio,<br />

[uinte resultado<br />

AUGMCNTO.<br />

r<br />

Os pai/es que consumirão os nossos produetos nos períodos mencionados, c as diflercn*<br />

ç.is que se dirü, for ao os seguintes:<br />

Olücrençn cm 98flg—9861<br />

Í>ÀRA MENOS.<br />

«dativarnenio ao<br />

do termo médio doa annoe<strong>de</strong> 1857-—88 a<br />

1861—62, que foi do 2.1.1.076: i0:l9, a <strong>de</strong>lTerença<br />

é <strong>de</strong> 11.523:6949000, nu 4,04"/. para<br />

menoa.<br />

Entro os palies <strong>de</strong> procedência e <strong>de</strong>stino, em 1862—186:3 as dlflbrençaa seguintes:<br />

liiiportaçíio...., G.9&5;909B0<br />

fciporlaçao<br />

aaiioãeanb!<br />

Interior,<br />

psjffiiaiiiria<br />

Peculiares do municí­<br />

Gra-Rrctdnha • possessaes ...»••.-•<br />

pio... .<br />

433:1&75C72<br />

Ext Mordimjria......<br />

França c posscssr.es..<br />

97*;4lt-|t'«7 10.401:4*98390 Estadss-lJnidos<br />

Hio ila Prata..<br />

Diminuiu no <strong>de</strong>spacho<br />

Portugal c p.tsscs!õií :<br />

iiiuiitíino , a<br />

t! :G8S>ooo<br />

. iivjSeãfouo<br />

2(ll;8398Ò0n<br />

5);022^000<br />

6?. 810:700^0001<br />

íã.020)30781)00<br />

12.471:7658000<br />

4.722:0018000<br />

6.673;7.ii0,5pÕO<br />

0.241:6218000<br />

n. 112:072. 000;<br />

1.2;",8:6718000<br />

2.897;V35J00Oi<br />

2 2H3:936S0a0<br />

107:3688000<br />

4 705:46081100<br />

l,lO0'3H0#Ot>0<br />

ãfl62S0 l><br />

aO<br />

. 479:0091000<br />

Ví3::0l:0"0<br />

4»:7»7JOOO;<br />

Ptíferença ciu 1862—03.<br />

1.338!2»iü8llO0<br />

131;0VG80Q0'<br />

1.064:(U


dal do dotn tiwroio do dila provincia ootrúra<br />

em 15 do corrento tio gozo <strong>de</strong> 30 dias <strong>de</strong> licença,<br />

que obteve para tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.<br />

— Mandou-se archivar 3 por ser presente o<br />

3.* em tempo ú consi<strong>de</strong>ração da commissão<br />

<strong>de</strong> antigüida<strong>de</strong>, e averbar 5." na competente<br />

matrícula do Juiz <strong>de</strong> direito licenciado.<br />

Do da provincia do Pará, com data <strong>de</strong> 4<br />

<strong>de</strong>ste mez, remettendo om exemplar doa annexos<br />

do relatório Já recebido.—Mandou-se<br />

guardar.<br />

Do das Alagoas, datado dc 17, acompanhando<br />

os documentos com que o juiz <strong>de</strong> direito<br />

ds comarca <strong>de</strong> Mata Gran<strong>de</strong> prova seu<br />

exercício.—A notar-se,<br />

O juiz <strong>de</strong> direito Dr. Olegario Herculano<br />

do Aquino e Castro enviou a carta imperial<br />

que o nomeou para exercer o cargo <strong>de</strong> cheia<br />

<strong>de</strong> policia da provincia <strong>de</strong> S. Paulo.— Mandou-so<br />

registrar a dita carta e averbar na respectiva<br />

matriculo.<br />

Certidão <strong>de</strong> exercício do Juiz dc direito<br />

Ignacio José <strong>de</strong> Mendonça IJchôa, na comarca,<br />

da Estância. —Mandou-se averbar a dita certidão.<br />

O mesmo <strong>de</strong>spacho ns do juiz <strong>de</strong> direito<br />

João Francisco Paes Barreto, oa comarca <strong>de</strong><br />

Mata Gran<strong>de</strong>.<br />

Exposições.<br />

Exposto o processo n. 1 803, pelo Exm.<br />

Sr» conselheiro barão do Moutscrrate.<br />

DISTRIBUIÇÕES.<br />

"Revistas citeis.<br />

N. 6.530.— Ao Exm. Sr. conselheiro Messias<br />

<strong>de</strong> Leio. •— Entro parles, recorrente,<br />

Francisco Gonçalves Pereira Duarte; recorrida,<br />

D. Maria da Conceição Marinho.<br />

N. 6.527.—Ao Exm. Sr. conselheiro Cer- ;<br />

queira Leite—Entre partes, recorrente. For- I<br />

lunato Pio do Almeida; recorridos, José<br />

Francisco da Silva e outros.<br />

N- 0.528.—Ao Exm. Sr. conselheiro Al- I<br />

meida. — Entre portes, recorrentes, Manoel<br />

' Dutra Gonçalves <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong> e sua mulher ;<br />

recorridos, Francisco Ferreira <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong> e<br />

sua mulher.<br />

N. 6.6*0. — Ao Exm. Sr. conselheiro<br />

Veiga.—Entre portes, recorrente, José Francisco<br />

do Nascimento; recorrida, a fazenda<br />

nacional.<br />

Distribuição <strong>de</strong> reclamação.<br />

N. 159. — Ao Exm. Sr. conselheiro M.<br />

Nunes.—Reciamente, o juiz <strong>de</strong> direito Jeronymo<br />

Máximo <strong>de</strong> Oliveira Castro.<br />

Distribuição suppletoria.<br />

N. 6.518.— Ao Exm. Sr. cooselheiro Almeida.<br />

— processe <strong>de</strong> revista commereial. —<br />

Enlre partes, recorrente, o cônsul dos Estados<br />

Unidos da América ; recorridos, Phipps Irmão<br />

di Comp.<br />

Conclusões.<br />

N. 6.528.—Ao Exm. Sr. conselheiro Ma<br />

riani.<br />

N. 6.524. — Ao Exm. Sr, conselheiro<br />

Simões.<br />

N., 6.525.—Ao Exm. Sr. conselheiroM.<br />

«atoes.<br />

Passagens.<br />

Ns. 0.515, 6.505 e 6.516— Ao F.xm. Sr.<br />

conselheiro Cerqueira Leite.<br />

N. 1.800. — Ao Exm. Sr. conselheiro<br />

Veiga por impedimento do Exm. Sr. conselheiro<br />

Silvo.<br />

. N. 1.803. — Ao Exm. Sr. conselheiro<br />

França.<br />

N. 6.501.—Ao Exm. Sr. conselheiro Mariani.<br />

N. 6.487. — Ao Exm. Sr. conselheiro<br />

Simões.<br />

N. 6.504.—Ao Exm. Sr. conselheiro Messias<br />

<strong>de</strong> Leio.<br />

Ns. 6.497 e 6.507.—Ao Exm. Sr. conselheiro<br />

Almeida por Impedimento do Exm<br />

Sr. conselheiro Cerqueira Leite.<br />

Com dia.<br />

-Foi .lida<br />

ce<strong>de</strong>nte.<br />

approvada a acta dn sessão unta-<br />

EXPED1ENTE.<br />

Boletim semanal das cotações da juntados<br />

corretores <strong>de</strong>sta praça, <strong>de</strong> 10 o 21 do corrente<br />

mez — Mandou-se archivar.<br />

Forão <strong>de</strong>feridos os requerimentos <strong>de</strong> Ani<br />

tonio José Duarte e Souza, pedindo nova carta I<br />

dc registro para o patacho Trevador \ áo Manoel<br />

Carlos Vieira Ferraz, pedindo ser admitlido<br />

á matrícula <strong>de</strong> commerciante; <strong>de</strong><br />

Joaquim José Teixeira, pedindo se <strong>de</strong>clare Oo<br />

i sus cario <strong>de</strong> commerciante matriculado qoe<br />

transferiu seu estabelecimento <strong>de</strong> ltaguahy<br />

para esta cõrtc; doTertuliono d- Comp., pe-<br />

I dindo permissão,para servir-se do livro—<br />

diário da cxlincla firma <strong>de</strong> Tcrtuiiano & Filho, (<br />

e dc Manoel Francisco dc Carvalho pedindo a<br />

I approvação <strong>de</strong> seu proposto Luiz Antônio j<br />

I Martins Pereira.<br />

Ma ndou-se satisfazer a requisição fiscal no<br />

I retpterimento áo Domingos Lourenço Gomes I<br />

<strong>de</strong> Carvalho, em que pe<strong>de</strong> carta db registro<br />

para a sumaca Santa Barbara.<br />

Mandou seque, autuada, fosse com vista ao<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador fiscal, o petição <strong>de</strong> Fio- |<br />

riano Alves da Casta, ex-socio da firma fallida<br />

<strong>de</strong> Costa & Almeida, cm qoe preten<strong>de</strong> ser '<br />

rchabilitado commerciante; e satisfazer a requisição<br />

do Sr. <strong>de</strong>sembargador fiscal nos lotos<br />

<strong>de</strong> rehabllitação <strong>de</strong> Justiniano da Silva.<br />

Proferio-se sentença no processo aceusatorio<br />

contra o agente <strong>de</strong> leilões José Bouis. pela<br />

qoal foi esle multado oa quarta parte <strong>de</strong> soa<br />

flança, c tres mezes dc suspensão do ofllcio.<br />

ACTA BA CONFERÊNCIA EM 27 DE MAIO<br />

nc <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Coito.<br />

Aoa 27 dc Mato dn <strong>1864</strong>, na sola das sessões<br />

dd tribunal do commercio da capital do Império,<br />

presente o Sr. conselheiro João Lopes<br />

da Silva Coito, presi<strong>de</strong>nta do mesmo tribunal,<br />

com OS Srs. <strong>de</strong>sembargadores adjuntos Menezes,<br />

Baptisla Lisboa e Sayão Lobato, e<br />

<strong>de</strong>putados Pinheiro, Telles, Gonçalves e<br />

Bueno; faltando com causa oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Rodrigues Silva, e <strong>de</strong>putados<br />

Leal o Freitas; o Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou<br />

aberta a sessão judiciaria.<br />

Foi lida e approvada s adi da antece<strong>de</strong>nte.<br />

Passadas as appellações e entregues aa distrlboidas<br />

proce<strong>de</strong>u-se nos seguintes Julgamentos<br />

:<br />

N. 1.419—Appellante, José da Silveira<br />

Torres; appellado, Joio Honorlodo Oliveira,<br />

relator o Sr. <strong>de</strong>sembargador Menezes, revisor<br />

o Sr. <strong>de</strong>sembargador Lisboa: sorteados,<br />

oa Srs. <strong>de</strong>putados Bueno e Pinheiro.—Confirmou-se<br />

a sentença a Is. 80 v.<br />

N. 1.396.—Appellantes, Bahia Irmãos dr<br />

Comp., administradores da massa fallida dc<br />

Rostron Dutton &« Comp.; appellado, Samuel<br />

Mendcl; relator, o Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Lisboa, revisor, o Sr. <strong>de</strong>sembargador Sayão<br />

Lobato: sorteados,os Srs. <strong>de</strong>putados Telles<br />

e Gonçalves.—Foi confirmada a sentença a<br />

fs.68.<br />

N. 1.430.—1.'Appellante, Manoel Mo- I<br />

reira Tavares, 2.* appellante, D. Leopoldlna<br />

Maria da Costa, mulher <strong>de</strong> Manoel da Costa<br />

Costivc-lla; appellados, os mesmos, relator,<br />

O Sr. <strong>de</strong>sembargador Sayão Lobato, revisor,<br />

o Sr. <strong>de</strong>sembargador Menezes: sorteados, ot<br />

Srs. <strong>de</strong>putados Gonçalves e Pinheiro. — Reformou-se<br />

a sentença <strong>de</strong> fs. 224 v. para Julgar-se<br />

nulla a execução <strong>de</strong> fs. 88 em diante.<br />

Por não haver mais a tratar o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

levantou a sessão, e para constar faço está<br />

acta. Eu João Alfonso Lima Nogueira secretario<br />

a escrevi.—Coito. —João Affonso Lima<br />

Nogueira.<br />

tirma <strong>de</strong> Pacheco dt Comp., usada pelo soclo<br />

Loureiro.<br />

Du Manoel do Almeida Gonçalves a Francisco<br />

Lopes Júnior, em um estabelecimento<br />

ido marcenaria, com o capilal <strong>de</strong> 1:1859000,<br />

sob a firma <strong>de</strong> Gonçalves ajudante - s*e nern I<br />

eus SO <strong>de</strong> Maio ato 18414.<br />

ORDEM DO DIA N. 401.<br />

Havendo por bem Sua Magesta<strong>de</strong> o Imperador,<br />

por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 23 do corrente mez,<br />

encarregar do ministério dos negócios da<br />

guerra, durante o/ impedimento, por moléstia,<br />

<strong>de</strong> S. Ex. o Sr. general Jose Merianno<br />

<strong>de</strong> Mattos, ao Exm. Sr. conselheiro Fraoctseo<br />

Carlos do Araújo Brusque, ministro e secretario<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da marinha;<br />

assim o publico, <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m do mesmo Exm.<br />

Sr. conselheiro, para conhecimento do exercito<br />

; bem como as msls oceurrencias e <strong>de</strong>terminações<br />

que sc seguem. ,<br />

IVOM RAÇÕES.<br />

Dos Srs.:<br />

Tenente-coronel do corpo <strong>de</strong> estado-<strong>maio</strong>r<br />

<strong>de</strong> 2." classe. Pedro José oe AIbuquerque Câmara,<br />

para commandante da fortaleza <strong>de</strong> Óbidos,<br />

na provincia do Pará; ,<br />

Capitão do corpo <strong>de</strong> estado-<strong>maio</strong>r <strong>de</strong> 1 .*<br />

elasas, José Francisco Coelho, para servir interinamente<br />

o logar <strong>de</strong> 2.° ajudante do di-<br />

Também se proferiu sentença no processo<br />

accusatorlo contra o administrador do trapi-<br />

ctor d o a r s c n a í d e<br />

che da Sau<strong>de</strong>, pela qoal foi elle con<strong>de</strong>mnado *T* guerra da corte.— Em<br />

á multa da quantia dc 100300J.<br />

17 do correnle mez<br />

Aiferes do batalhão <strong>de</strong> caçadores <strong>de</strong> Goiaz,<br />

Por não haver mais a tratar, o Sr. presi­<br />

Pedro Bibeiro da Silva, para secretario do<br />

<strong>de</strong>nte levantou a sessão, e para constar se la­<br />

mesmo batalhão.<br />

vrou esta acta.—Coito.—Joaquim Antônio<br />

Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro.<br />

EXONERAÇÃO.<br />

Do Sr. major do corpo <strong>de</strong> estado <strong>maio</strong>r <strong>de</strong><br />

1." classe, Joaquim da Silva Maia, do logar<br />

<strong>de</strong> 2." ajudante do director do arsenal <strong>de</strong><br />

guerra <strong>de</strong>sta corte, per assim haver pedido.<br />

—Em 17 do corrente mez.<br />

l'H A NSFER ENCIAS.<br />

Dos Srs. aiferes: Manoel Antonio Sudré,<br />

do 5,* batalhão dc infantaria para o corpo <strong>de</strong><br />

guarnição do Piauhy, o Violar da Silva Araújo,<br />

<strong>de</strong>ste corpo para aquelle batalhão, como rt-<br />

Do Anspeçada dol," batalhão <strong>de</strong> artilharia<br />

a pé, Mareolino Máximo dos Santos, para o<br />

4." da mesma arma, como requerei!.<br />

Dos soldados addidae ao 1,° batalhão <strong>de</strong><br />

Infantaria, iosé Antonio dns Santos, Anionio<br />

do Cerqueira Campos, Pedro Antonio <strong>de</strong><br />

Souza, José Archanjo dos Santos. Manoel<br />

Campos <strong>de</strong> Almeida e Wencesláo Gonçalves<br />

dos Santos, paro o ssylo do Inválidos da edite. ]<br />

Mandou-se ficar sem effeito a transferencia i<br />

concedida na or<strong>de</strong>m do dia n. 390 ao Sr. f .*<br />

ca<strong>de</strong>te Sérgio Tertúlia no Casleljo Branco, do<br />

3.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a pé para o 1 • da<br />

mesma arma ; visto nio haver vaga peste batalhão<br />

do posto <strong>de</strong> sargento ajudante, qne oocupava<br />

naquelle.—Km 14 do corrente mez.<br />

LICENÇAS CONCEDIDAS.<br />

Aos Srs.:<br />

Capi|ão do 2 * batalhão da infantaria, Lniz<br />

Paolo da Figuclrõa Controlras Nabuco <strong>de</strong><br />

Araújo, troa mezes, em prorogação da que<br />

obteve para vir a esta corte tratar <strong>de</strong> negócios<br />

da Na família.<br />

Tenente do fS.* batalhão dn infantaria,<br />

Alfonso Jose dc Almeida Corta Real, para vir<br />

a esta corte praticar na escola militar, na<br />

fôrma do art. 44 o. I do regulamento <strong>de</strong> 28<br />

<strong>de</strong> Abril do anno praximo passado, a Am <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r ser consi<strong>de</strong>rado com o rurso da arma a<br />

qua pertence.<br />

Aiferes do 6.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, Pedro<br />

Gonçalves dos Santos, troa mezes, com<br />

soldo simples, para vir á esta corte tratar di<br />

negócios én seu Interesse.<br />

%.* ca<strong>de</strong>te do 1.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a<br />

pé, Alci<strong>de</strong>s Thomaz Mcllor, Ires mexe», com<br />

soldo simples, psra Ir a província da Bahia<br />

tratar du negócios do seu interesse.<br />

i pelo mesmo motivo- teudo já, çoocluidp o |<br />

tempo do serviço a que era obrigado.<br />

foi approvada I baixa concedida po.l;.i pro- j<br />

si<strong>de</strong>ncla da província do Minas-Geraes, em<br />

data <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Abril ultimo, nos termos do<br />

art. 23 do regulamento do I .* dc Maio dje<br />

1858, ao soldado José Luiz Antônio,- visto<br />

haver provado isenção do recrutamento.<br />

FALLECIMEXTO.<br />

Po Sr. tenente do corpo <strong>de</strong> estado-<strong>maio</strong>r I<br />

<strong>de</strong> 1.' classe, Eduardo José Ramos, em 31 do I<br />

eorrente mes, nesta corte.<br />

DECISÕES PROFERIDAS SOBRE PA RECEBES DO j<br />

CONSELHO AVERIGUAÇÃO.<br />

Forão julgados habilitados psra serem 2.**<br />

ca<strong>de</strong>tes o mandados reconhecer como taes os<br />

soldados:<br />

De t.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, Marcelino<br />

Joaquim Ferreira <strong>de</strong> Castro, por haver provado<br />

ser filho legitimo do fallecido Sr. capitão<br />

do exercito Mareolino' Joaquim Ferreira<br />

<strong>de</strong> Castro — Em 25 <strong>de</strong> corrente mez.<br />

Do batalhão <strong>de</strong> engenheiros, Fre<strong>de</strong>rico Rodrigues<br />

<strong>de</strong> Oliveira Ve.reza, por haver provado<br />

ser ilho legitimo <strong>de</strong> Slt Df. José Bodrígues<br />

<strong>de</strong> Oliveira Verete, tenente ds guarda<br />

nacional da provincia do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

— Em 25 do corrente mez.<br />

FoJ julgado inhabiliisdo psra ser S.* Ca<strong>de</strong>te<br />

o soldado do I * regimento <strong>de</strong> artilharia<br />

a cavallo, Idalino Favorino Ferreira Viitaça,<br />

por não estar concebida nos termos da lei a<br />

escriptura <strong>de</strong> alimentos que apresentou, visto<br />

que o doador só se obriga a fazèl-u valtosaduraoleo<br />

tempo que o justificunteset vir naquelle<br />

regimento.— Em 19 do corrente mez.<br />

REQUERIMENTOS DESPACHADOS<br />

Dos Srs.<br />

Capitão do 13." batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Leandro Corrêa do Lago, pedindo transferencia<br />

para o 5." batalhão da mesma anna.—<br />

Não tem logar;<br />

Tenente do 5.* regimento <strong>de</strong> eavallaria ligeira,<br />

José Men<strong>de</strong>s Jacques, pedindo contar<br />

antigüida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse posto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1862. — Nao lem logar, porque <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong>ssa data foi que o supplicante adquiriu habilitação<br />

nas matéria» praticas do curso <strong>de</strong><br />

sua arma;<br />

Do cabo <strong>de</strong> esquadra do 12.* batalhfio <strong>de</strong><br />

infantaria, Balduioo José Coelho, pedindo<br />

transferencia para o batalhão <strong>de</strong> caçadores <strong>de</strong><br />

Goyaz.—Nflo tem logar;<br />

Do anspeçada do f. * batalhão <strong>de</strong> artilharia<br />

a cavallo, José Paz. pedindo baixa do serviço<br />

militar. — Espere quo lhe toque por antigüida<strong>de</strong>,<br />

Do anspeçada do 3." batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Raymundo Nonato Pinto, pedindo a sua reforma.—<br />

Quando tiver o tempo exigido por<br />

lei, será ottendldo.<br />

SENTENÇAS PROPP.RlDAS<br />

CONSEt.no OR orCRRA,<br />

DADAS CCMPntn.<br />

EM PROCESSOS 00<br />

àoé tonXo MAS-<br />

2.° regimento <strong>de</strong> eavallaria ligeiras.<br />

Soldados :*—Da7.* companhia, Evarlstoda<br />

Costa Robelio; da 8.' companhia. Csoilot<br />

da Silva Gregoriu.— Primeira <strong>de</strong>serção simples<br />

. —Con<strong>de</strong>mnados pele conselho <strong>de</strong> guerra<br />

nas penna da ord. <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1808,<br />

art. 1.°, lit. 4.° dal primeiras <strong>de</strong>serções simples.<br />

— Conürmadê a sentença pelo conselho<br />

supremo militar <strong>de</strong> justiça • 18 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

do corrente anno.—Mandou-se cumprir s 6<br />

<strong>de</strong> Abril ultimo.<br />

Companhia <strong>de</strong> eavallaria <strong>de</strong> Minas.<br />

Clarim Raymundo José do Espirito Sanlo.<br />

— Resistir á sentinell i qun lhe impunha a<br />

obrigação <strong>de</strong> coulet-se noa limites do aquar*<br />

lelomento; havel-a injuriado com palavras,<br />

tançando-ae-lho com uma teca em punho, bem<br />

como ao sargento And té Avelino dos Sanlo»,<br />

qoe se achava <strong>de</strong> diu. e compareceu ao confiicto<br />

empregando esforços pata obriga lo a comodlr-iu\<br />

sendo estes baldados. — Condomnado<br />

pelo conselho <strong>de</strong> guerra á pena <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anuos<br />

<strong>de</strong> carrinho, como incurso nas primeiras par*<br />

tos dns arts. X." e 6." dos <strong>de</strong> guerra—Reformada<br />

n sentença pelo consel ho su premo militar<br />

<strong>de</strong> justiça a 13 <strong>de</strong> Fevereiro do corrente anuo<br />

pare çon<strong>de</strong>mnar o réo á pena <strong>de</strong> cinco annos<br />

<strong>de</strong> prisão com trabalhos. —Mandou se cumprir<br />

a 6 <strong>de</strong> Abril ultimo.<br />

2." JJalalhã* di artilharia a pé.<br />

i." rompanhhi i—• Soldado ignacio Jose dn.<br />

Gonvêa.— lüíiitiriagar-se' e dormir, eslnndo<br />

di* sentinelia.— Cuu<strong>de</strong>inoado pelo conselho<br />

<strong>de</strong> guerra oa pena do art. 12 doa <strong>de</strong> guerra<br />

do regulamento <strong>de</strong> 1763. — Reformada a sentença<br />

pelo conselho su erosão militar <strong>de</strong> jusliça,<br />

a 3 <strong>de</strong> Fevereiro do corrente anno, para<br />

çon<strong>de</strong>mnar o réo o nove metes <strong>de</strong> trabalho<br />

<strong>de</strong> fóriificações. — Mandou-se cumprir a 6 do<br />

Abril ullimo.<br />

1.' Batalhão dt infantaria.<br />

o.» companhia. —- Sol<br />

Amor Divino.— Scgunc<br />

—Con<strong>de</strong>mnado pelo no<br />

pena da ord. dc 9 <strong>de</strong> Al<br />

ado Reniãrdino do<br />

i <strong>de</strong>serção simples,<br />

•elite <strong>de</strong> guerra oo<br />

ii <strong>de</strong> 1805, art. I.\<br />

tlt. 4.* das segundas <strong>de</strong>srrçOe. simples —<br />

Confirmada a sentença p-dòeotnetho supremo<br />

militar <strong>de</strong> justiça cm 2 <strong>de</strong> Março findo.—<br />

Mandou-se cumprir a 6 <strong>de</strong> Abrit ultimo.<br />

Corpo <strong>de</strong> guarnição dê Amazonas.<br />

3.* companhia,— Cometa Manoel Francisco<br />

Rodrigues.— Segunda <strong>de</strong>serção simple».<br />

—Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho <strong>de</strong> guerra oo •<br />

pena dn ord. <strong>de</strong> 6 da Abril <strong>de</strong> 1805, art. 1<br />

tit. i." das segundos <strong>de</strong>serções simples.<br />

Confirmada a sentença pelo conselho supremo<br />

militar <strong>de</strong> Ju-.tic.-i a a do Fevereiro do **or-<br />

rente nnno.— Mandou-sc cumprir a do<br />

Abril ultimo.<br />

Corpo da guarnição do Maranhão.<br />

2.* companhia. — Soldado Firmino Jee-<br />

Gomes. — Recusai o rancho que se Ino<br />

«i<br />

bala, ronimettenUu' nessa ocrusloo dt*<br />

versos aclos <strong>de</strong> <strong>de</strong>srespeito e Insubordinação.<br />

—Absolvido peto conselho <strong>de</strong> guerra por oao<br />

estar provada a culpa —O conselho supremo<br />

militar <strong>de</strong> Justiça, a 3 <strong>de</strong> Fevereiro do cofrenle<br />

anno, reformou a sentença do conselho<br />

<strong>de</strong> guerra, para çon<strong>de</strong>mnar o réo a seis mezes<br />

<strong>de</strong> prisão com trabalhos por eslar piorado o<br />

crime <strong>de</strong> Insubordinação <strong>de</strong> que foi aceusado.<br />

— M in dou-se cumprir a 6 <strong>de</strong> Abril ultimo.<br />

Corpo dt guai nu da do Ceará.<br />

3.* companhia.— Soldado Manoel FraueMee.<br />

— Primeira <strong>de</strong>serção simples.— Con<strong>de</strong>mnado<br />

pelo conselho <strong>de</strong> guerra oa pana da<br />

Ord. do 6 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1835, art» t>, MA4\*<br />

das primeiras <strong>de</strong>serções simples. —Contornada<br />

a sentença pelo conselho Supremo Mtlifar<strong>de</strong><br />

justiça i19<strong>de</strong> ãlarço findo — Msn<br />

dou-se cumprir a 6 <strong>de</strong> Abril ultimo.<br />

2.* companhia.—Soldado Romuáldo An-,<br />

tonio F/aacisco.—Primeira <strong>de</strong>serção simples.<br />

—Con<strong>de</strong>mnado pelo conselho da gaei<br />

pena do art, |.% tit. 4.* das primeiros i<br />

ções simples da Ord. <strong>de</strong> 9 do Abril di<br />

—Confirmada a sentença pelo conselho mi -<br />

prema militar dojusiiçu a 16da Marçuiludo.<br />

—Mandou -se rumpilr a 6 <strong>de</strong> Abril ultimo.<br />

4.* companhia.—Soldado Joaquim Pereira<br />

<strong>de</strong> Oliveira.—Prime tia <strong>de</strong>serção simples.—<br />

Condomnado pelo conselho <strong>de</strong> guerra na peno<br />

da Ord. <strong>de</strong>9do Abril <strong>de</strong> 1805. art. I.* tit. V*<br />

dasprimelras<strong>de</strong>scrções simples. Confirmada<br />

a sentença pelo conselho supremo militar do<br />

justiça a 19 do Março lindo. —Mandou-lo<br />

cumprir s 6 do Abril ultimo.<br />

Corpo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

2.* companhia.—Soldado Ignacio<br />

do Araújo.—primeira d> seiçfto oJBtp<br />

Con<strong>de</strong>mnado polecensellin<strong>de</strong> gnarra na |<br />

do Ord. do 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1805. art. !.\ III.<br />

4.* das primeiras <strong>de</strong>serções simples, combinada<br />

com o art. 3.* do mesmo titulo. —•<br />

Confirmada a sentença pelo conselho supremo<br />

militar <strong>de</strong> Justiça i 10 <strong>de</strong> Morço Ando.—<br />

Mandou sc cumprir a 6 da Abril ultimo.<br />

Cvrpe <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> S. Paulo.<br />

2 ' companhia. —Soldado Mamai du l*Upirito<br />

> San to 1'rimciru d< etfijh» u «.»vada.*-<br />

Con<strong>de</strong>mnado pelo ronsidh» dr *eu.. • a na pena<br />

da «hd. <strong>de</strong> 9 dc Abril <strong>de</strong> IS).'», crtigo nnlco,<br />

tia. 4," dai segundas <strong>de</strong>&urçõ>'S aggravaila»,<br />

combinado cum o art. I.* das primeiras <strong>de</strong>*<br />

seredat simples.—Cuiiflrnuula o sentença imjío<br />

conselho supremo militar do Justiça i 18 do<br />

Março lindo —Mandou-se cumprir i 9<br />

Abril ultimo.—O coronel Galdtt<br />

da SiXta Ptmtntel, servindo i<br />

general.<br />

N. 6.499, Exm. Sr. conselheiro Cer-<br />

queira Leito.<br />

N. 6.310, ao Exm. Sr. conselheiro barão<br />

<strong>de</strong> Montsof rate.<br />

N. 6.488, ao Exm. Sr conselheiro Mariani.<br />

N. 0.508, ao Exm. Sr. conselheiro Al'<br />

liieida.<br />

N. 6.482, ao Exm. Sr. conselheiro M.<br />

Nunes,<br />

N. 153, ao Exm, Sr. conselheiro Chiehorro.<br />

Julgamento*.<br />

N. 1.791. — Crime. — Relator, o Exm.<br />

Sr. conselheiro Messias <strong>de</strong> Leão.— Entre<br />

{ lartes, recofrente, Serafim <strong>de</strong> Abreu Leite<br />

O tribunal do commercio da capital dn<br />

Império, faz publico, que durante a semana<br />

próxima Onda forflo submcttidos ao registro<br />

os scguinles contrários, soclacs;<br />

Do Albino Lurio <strong>de</strong> Figueiredo Lima c<br />

D. Maria Isabel Altes ds Silva, em commercio<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos o commissões da gêneros do<br />

pniz, com o capital <strong>de</strong> 320:000$000, sob a<br />

Arma do AlbfnO Lu cio' \ Comp. , que será<br />

Usada pelo sucio Figueiredo Lima. *<br />

Do José Coelho Moreira e Domingos Vieira<br />

<strong>de</strong> Almeida, em com mareio <strong>de</strong> ofticino <strong>de</strong><br />

cnldcreiro,- com o capital <strong>de</strong> 133:0003022,<br />

sob a lirma dc José Coelho Moreira dt Comp.<br />

Da João Ferreira <strong>de</strong> Azevedo o Vasco Souhiatos<br />

; recorrida, a justiça.—Foi negada a I res Nunes, em comiiiciclo <strong>de</strong> louça, cryslacs e<br />

revista.'<br />

ontros objectos, com o capital <strong>de</strong> 16:813$ 147,<br />

N. 1.797.—Crime. — Relator, o Exm. Sr. sob a firma du Ferreiro «& Nunes, privativo<br />

conselheiro Mariani.-— Entro parles, recor­ ao soclo Ferreira <strong>de</strong> Azevedo.<br />

rentes, Francisco Ba Rosa Freitas e João <strong>de</strong> De Carlos Augusto Pfaltzgraff o um cum -<br />

Castro Magalhães • recorrido, Domingos mandltario. em commercio do importar e<br />

•Francisco do Me<strong>de</strong>iros, —Foi negada a re- ten<strong>de</strong>r gêneros nacíonaes e estrangeiros, com<br />

vista. ,<br />

o capiial dn l5:ü00o000, sob a firma du C.<br />

N. 152. —• Reclamação d» aniiguíd-»do <strong>de</strong> A.,PraltzgratL<br />

juiz <strong>de</strong> direito Ludgero Gonçalves do Silva. De Benigno Antunio Pereira Caldas o om<br />

— Relator, o Kxm. Sr. conselheiro Almeida. j cominandffnrio, em commercio <strong>de</strong> seccos e<br />

—F*Ú julgada provada.<br />

molhados, com o capital <strong>de</strong> 12:0033009. sob<br />

N. 138. — Reclamação <strong>de</strong> antigüida<strong>de</strong> do afirma do Reniguo Antônio Pereira Caldas.<br />

Juiz <strong>de</strong> direito Rellino Augusto Cavalcanti dc De João Gomes da Rocha A/e vedo e An-<br />

Albuquerque.— Foi juIgad.i aliendida. tonio d« Souza Silva Brito, em rommerrio da<br />

Fechou-se a sessão ú I 1/2 hora da tar<strong>de</strong>. gêneros diversos, eosn n capital do 16:0000,<br />

—O secretario, Jodo Pedreira do Couto sob a 11 nua <strong>de</strong> Roeh i Azevedo d Brito •<br />

•Jferraç.<br />

De João Gonçalves Cursei lo o l>. Emílio éa<br />

Tribunal do Comiiscrclo.<br />

oflTA OA anseio ADMINISTRATIVA liK 27 DB<br />

MAIO ai 1861.<br />

. Presidência do Sr. conselheiro Coito.<br />

Aos 27 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> l86i, n.i sala dns sessões<br />

dt> tribunal do conimèreiodacivpital d-» Império,<br />

presente o Sr. conselheiio João Lopes<br />

Oa Silva Coito, presi<strong>de</strong>nio do mesmo tribunal,<br />

Com o secretario abaixo assignado e os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargador fiscal e <strong>de</strong>putados Telles, Gonçalves<br />

e Bueno, faltando eom causa os Srs.<br />

Leal a Freitas, o St. eom<br />

abei ta a sessão. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou<br />

Conceição Curvello, em commercio <strong>de</strong> faz en -<br />

das a roupa feita, com o capital <strong>de</strong> 5:218$ »00. 1<br />

MKNA1ÍE.M.<br />

Ao St. Capitão do 3.* batalhão dc infantaria,<br />

José Maria do Nascimento, foi concedida<br />

por menugom a capital da província do Ms*<br />

ranhão. — Aviso <strong>de</strong> 23 do eorrente me/..<br />

DiAlilO OFFICIAL.<br />

1." batalhão <strong>de</strong> artilharia a pi.<br />

CONDECORAÇÃO.<br />

5.* companhia —Soldado Alexandre Fer- I<br />

Rio. :.U Jr Baia 4t IUfii,<br />

Apresentou o sou diploma do cavalleiro da reira <strong>de</strong> Almeida — Embriagar-se. estando <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m do S. Bento <strong>de</strong> Aviz o Sr. capitão do serviço; provocar a seus camaradas, esbofe. | r.*4ira«lu <strong>de</strong> forre <strong>de</strong> ii Medro II.<br />

1." batalhão <strong>de</strong> infantaria, Francisco Mario tear no ansp-çada Antônio Pires dn Carvalha, — O movimento das mercadorias durafilo u<br />

doa Guimarães IVholo.— Decreto <strong>de</strong> 14 e insultar a família do particular José luuo- soro a na llud i, foi o s«*gelote :<br />

diploma <strong>de</strong> 18 do corrente mez.<br />

rencio do Rrilo, o <strong>de</strong>srespeitar ao 2 " ca<strong>de</strong>te<br />

Recberaosu d» lutei ior : cale. 13.5K^sr-<br />

João Manoel <strong>de</strong> Barros Rodrigues, m Coo<br />

ANTIGÜIDADE DE SERVIÇO MILITAR.<br />

rob.i* e H bbras; g-neru* divirisos, 4. Í34 1/8<br />

<strong>de</strong>innado pelo eonselho <strong>de</strong> guerra á peno <strong>de</strong><br />

arrobai e 1.669 palmo-, tnjbjpos,<br />

Ao Sr. alteres do 12," batalhão <strong>de</strong> infanta­ quatro metes <strong>de</strong> prisão, como in corso no<br />

ria. Domingos <strong>de</strong> Azeredo Coutinho. eooe *• arl. 8."dos i'e guerra.—Reformada a »enli»iiça ReoieiiérSo se para o Interior; generos dl-<br />

do-se ei ml ar o teittpo <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> I elo conseP'0 supremo militar do ju*tiça a ver.o.. 23.033 arniba» e 8 fibria; 1.4*4 pal­<br />

Outubro <strong>de</strong> 1848o It <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1848, 27 <strong>de</strong> Fevereiro do corrente anno, para çonmos oobsffM»- o 8í4 dtlos iinoaras.<br />

em que sersio nu armada nacional *. in forma <strong>de</strong>mnar o ré*» a seis meies dp prWAo com<br />

<strong>de</strong> provisão <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1848- trabalho». — .Mand >u se cumprir a 6 <strong>de</strong> Abril<br />

ultimo.<br />

• \ VMtí tOAttCO).<br />

4 * companhia.. — Soldado Dominsos Cnr-<br />

Foi .i| pii.i iií>> peuatlienle no exame «tlie I dtan«ds Silve—ivhoeira dWrrliv» elmpret.—<br />

fez ua i w |j militar, na fói ma ihi nit. 1 Vi I Con<strong>de</strong>m tudo lts4o conselho <strong>de</strong> a<br />

do re|*ill rcgiiwnto <strong>de</strong><br />

artilhar la a cavatlm, Jusé Ptiil** <strong>de</strong> Cartalbo,<br />

é peno titulo »ul»(iCuir o appcllilo — laiullin<br />

— peh» dc—Rosa.<br />

Bsix is nn SBRVfÇo sfir.tr vit. .<br />

uds a ürma do Curvello d Comp.<br />

Ao cab • di* e«qu*dr.i da rnmnenhlcdJeof*<br />

De Antonio Pinto <strong>de</strong> Rrilo Júnior c lua- t lifices da f'brlra dâ pólvora, Jeaqobn Fer-<br />

quim Moreira Men<strong>de</strong>s, em comtnerclo <strong>de</strong> tetra dq S»»,iizn, por couriusãn da tempo <strong>de</strong><br />

seccos e molhados, coi»orapiial <strong>de</strong>5:2009000, j serviço..— Em SI do correnle me/.<br />

sob o firma <strong>de</strong> Pinto A Men<strong>de</strong>s.<br />

A> solil.i addtdosan I • balalliile<strong>de</strong>íu-<br />

< - Dos Drs. Manoel Joaquim Fernan<strong>de</strong>s Firas fanlatia. Ma»»oi"l Joaquim da Silva. Lourepeo<br />

e Jofio Baptista d»s Santos, para rnstearejh e Manoel Jo.\é 8 zerra. tgoneui MemíeS dos<br />

manterem o e.stab Irei incuto <strong>de</strong>nominado— I Santos, Manoel Ribeiro da Silva e Manoel<br />

Casa do Sau<strong>de</strong> e Convalescença—dos Dr s. Eiras<br />

Rozendo s Itanteo, por ineapaetdadis phy- j<br />

o Ranifsta doa Santos , eom o capital <strong>de</strong> I<br />

si ca.<br />

vOmfeOOO,<br />

> Ao toldado do 2. • batalhão do arlilhartc a<br />

pé, .Antonio Ferreira dos Pasmos, pelo mesmo<br />

De Victorino Teixeira Pacheco o Jose Roo* < motivo., '<br />

çuives Loureiro, ato commercio do seccos e Ao anspeçada do corpo dt* eavallaria dp |<br />

molhados, com o capita) do 1:2273480, sob a Mato Gr»s>o. Joaquim Megas <strong>de</strong> Araújo, 1<br />

a<br />

81>ioNsrn|s»jrle tlkaerrnçrteo BdÜB*<br />

rohi-.-tiMs m»e botas éV mamr vaiia^V. da totripetalura,<br />

rin 29 du Maio<br />

Ummm.m aa.7i.ds/oi» amt oteBmj és 1.<br />

I<br />

• • w y^^or'<br />

I daspriiiieirus<strong>de</strong>setções slmph-s. • • Cto/lfouida I 7 di<br />

| a sentença prlo cintei ho siipreino militar <strong>de</strong> I da<br />

«o m.t 'Khjn 88<br />

I justiça ii 2 <strong>de</strong> Março Undo.—Mandou s«' cum- I 5 da<br />

!'•'> 71} 1 757.40 88<br />

prir a 6<strong>de</strong> Abril ultimo., u<br />

Í3,7 ' 74 7 1&64 ti<br />

4.' coinn.uil.ia — Soldado Fraiieisro JoO* I *•;» eom ahjiuis cyrnis e straclq-i. ou-u#e«<br />

t?orrèa. — Primeira dwe rçfto si rttph-s. — O con­ •BSU, •\ hni uteiite «iwlneiradn-,, vento* dl o<br />

selho *|| guerra <strong>de</strong>clinou oe d o julü.iiitentn<br />

DIA<br />

I du réo. por ter sido c-tplurado unt**e do praia<br />

:il,<br />

marrado para qualificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>serção. — Boras Th etnt. i*--dtfoi#; Bgg i-J,<br />

O rnoatlbo supremo miliiar <strong>de</strong> justiça, em 2 <strong>de</strong><br />

Março Iludo. c«>nfiromn a drcísat» do conselho 7 da MI. 22,8 78,8 754.16 7*<br />

<strong>de</strong> guerra, e mandou que o iironesso seji re­ I da I . S3.Í 7?/4 78181 18><br />

enviado ao voiitUtBlidatttn do batalbaut- le» 8 <strong>de</strong>i.. 188 77,1 738.18 ; 7U<br />

rantaiido-se an roo a nula da <strong>de</strong>sertor, a-<br />

Mnndoo-ia cumprir a 6 <strong>de</strong> Abril ullnmi.<br />

Cé» em etsfltelstt e rvrran, eenedre do f<br />

nevoados, ventosSK oN.sE.<br />

o4M rompaiihia. Anspeçada Matu.cl João<br />

dn laiolia o soldado Manuel. Petlfqe Rodrigues.—Haverem,<br />

este roubado im capoto ws<br />

soo cama rada, e aquelle sonaUdo- — Anãos- |<br />

tidos pilo conselho <strong>de</strong> guerra. — Refor-<br />

Ctedo o aenlenen pelo conselbe supremo<br />

m.li lar <strong>de</strong> justiça a a <strong>de</strong> Março lindo, poso<br />

romleinnar os réos, rada om <strong>de</strong>ites nn pena<br />

. Forão preso» b or<strong>de</strong>m dm resueeli 3RW-<br />

rida<strong>de</strong>s; '<br />

<strong>de</strong> tres mezes <strong>de</strong> prisão com trabalhos, por<br />

achar-se provado o crime dn que forão a*f*<br />

Pela pedicia, mesevovm Pomingo*, Kuphewía,<br />

Ma/Í* V l.uiz, par sedarem fora do kotaai Migaii-I,<br />

rosados. - Mando I-ÍC cumprir a 6 <strong>de</strong> Abril '<br />

par mirada em osso alheia; Bneainepê dm nao»<br />

ullimo.


Ni freguezia <strong>de</strong> Santo Antônio, Manoel Pereira<br />

Guimarães, por <strong>de</strong>sobediência ao inspcclor dc<br />

quarteirão-<br />

Ha do Sacramento, i." districto, Joaquim <strong>de</strong><br />

Campos Klõres, por embriaguei e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m;<br />

Cândido dc Jesus Braga, por injurias e <strong>de</strong>sobe­<br />

diência.<br />

Na <strong>de</strong> Santa Rita, J.° districto. Alexandrina<br />

Maria da Conceição, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e offensa phy-<br />

sica.<br />

Na mesma, 2.° districto, líomão <strong>de</strong> Magalhães,<br />

por infraecão; Duarte, escravo, por furto.<br />

Pelo corpo policial da corte:<br />

Maria, escrava, por ser encontrada na roa fura<br />

<strong>de</strong> horas: Joaquim Alves Cabral, por espanca-<br />

nfeate. Domingos dos Santos, gole. por ler fugido<br />

no dia f .* <strong>de</strong> corrente da Ilha das Cobras.<br />

Secretaria da Justiça.<br />

Achando-se vagos os ofncios <strong>de</strong> partidor e con­<br />

tador do termo <strong>de</strong> Santo Antão, na província <strong>de</strong><br />

Pernambuco, requereu ser provido no mesmo<br />

otficio Tiburtíno Pinto <strong>de</strong> Almeida, cujo requeri-<br />

mento veio informado peta presidência da pro­<br />

víncia. _ #<br />

Dirrcioria geral da secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios da justiça, em 30 <strong>de</strong> Maio dc <strong>1864</strong>. —<br />

Cândido Men<strong>de</strong>s ia Almeida, director geral in­<br />

terino*<br />

Resumo<br />

m\ EXTBACÇÃO noa enemos DA 14.* LOTEUIA PAIU<br />

UH CONSEBVATOBIO DK MUSICA \KSTi COUTE. , -,<br />

MA 29.<br />

or<strong>de</strong>m das respectivas autori<br />

districto, José Guilherme, por<br />

Pela policia, es escravos José, Anieelo. Ballhn-<br />

zar, Kori nu»lo. e Caetano, por andarem (Ura <strong>de</strong><br />

horas; os A llemues Augusto, e Henrique, por<br />

vagabundos; Manoel Joaquim da Silva,_ por<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; um indivíduo, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e inju­<br />

rias a patrulha; Manoel Joaquim Carneiro da<br />

Silva, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e iiili|iilar-se praça do corpo<br />

policial; João José Alves, por oflensa physica.<br />

Vi freguesia do Sacramento, í. ° districto. Joio<br />

ltelli Mallieus, por vagabundo; c José Cardoso,<br />

por embriaguez c <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Na mesma, 2<br />

ferimento.<br />

Na <strong>de</strong> S. José, 19 indivíduos per infraecão ;<br />

Domingo da Silveira Goulart, por injurias • re­<br />

sistência ; o Allemão Alexandre, por oflensa phy­<br />

sica ; Fre<strong>de</strong>rico Guilherme, por furto; e mais seis<br />

menores por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e infraecão.<br />

Na dc Santa Itita, 1.* districto, Joaquim <strong>de</strong><br />

Lima, por injurias c falta <strong>de</strong> respeito a autori-<br />

Na mesma, 2." districto, o escreve Francisco,<br />

por suspeito <strong>de</strong> fugido.<br />

Na <strong>de</strong> San!'Anna, 2.*districto, Bernardo José<br />

Borges, c Feliciana Maria da Conceição, por ín-<br />

fracrão.<br />

Na <strong>de</strong>S. ChrislovSo, Manoel Ribeiro Gomes,<br />

por injurias e ameaças.<br />

Na da Gloria, o escravo Epiphanio, por falta<br />

domestica.<br />

Na da Lagoa, Maria dc Jesus, por vagabunda.<br />

Pelo corpo policial da corte: (i&itL<br />

Um indivíduo, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e insultos á pa­<br />

trulha ; Manoel Joaquim Carneiro da Silva, por<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e inlilulnr-se praça <strong>de</strong>ste corpo; Joio<br />

José Alves, por embriaguez, e espancar uma<br />

mulher: e Cosroe Damião Fellippe, por <strong>de</strong>-<br />

Lcgitimãrão-ge na policia a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

para os .lugares abaixo <strong>de</strong>d irados conforme a <strong>de</strong>­<br />

signação feita pelos legitimados;<br />

Portugal: Manoel Rodrigues da Cruz, José<br />

Corrêa, Francisco Coelho, Francisco Corrêa Fer­<br />

nan<strong>de</strong>s, Manoel Corrêa,'AnloniO Tavares, Vicente<br />

Pereira <strong>de</strong> Sá, João Ribejro, Francisco Corrêa,<br />

João Rodrigues da Rocha, João Corrêa. José<br />

Corrêa, Antônio <strong>de</strong> Oliveira,. Joaquim Corrêa,<br />

João Teixeira da Silva,' Antônio Pereira do Couto,<br />

Antônio Gomes, Manoel Tavares, Francisco Ma­<br />

chado, Antônio Tavares, João Leandro, José <strong>de</strong><br />

Souza <strong>de</strong> Almada, Manoel da Rocha Machado.<br />

Antônio José Pereira, Caetano Fernan<strong>de</strong>s, Joa­<br />

quim do Couto, Manoel Marques, Anionio <strong>de</strong><br />

Attrcn, Menor I Carvalho dc Barros Confinhn, I<br />

Maria Gonçalves Loureiro, Gerlrudcs Magna Pe­<br />

reira <strong>de</strong> Silva, Jeronymo <strong>de</strong> .Almeida, Maria das<br />

Dures Fernan<strong>de</strong>s, Vicenic José Leite <strong>de</strong> Mello,<br />

Manoel Coelho da Fonseca. José Gomes dc Pinho,<br />

João Anionio, José Moreira, Domingos José Dias<br />

da Cosia, Manoel Gonçalves <strong>de</strong> Souza Aboim, I<br />

Joaquim José da Cosia Rabcllo. Manoel Pedroso,<br />

Anionio Pinto dos Santos, Maria lgnactfv Joio [<br />

Antônio, João Moniz, Manoel Joaquim Uai bota,<br />

Anionio Cardoso Coelho, Manoel Dias Lopes,<br />

Poriuguezes; c Anionio Pcrcz, ílcspanhnl.<br />

Inglaterra; Waltcr P. <strong>de</strong> Sueur, John Long<br />

Cook, Mary Mac Dorval, lnglczes.<br />

Rio da Prata: Manoel Leão Barreto, Brasi­<br />

leiro ; Miguel Dantas Gonçalves Pereira, Porto- |<br />

I P<br />

•• 1<br />

Europa<br />

Prussiano<br />

brasileiro<br />

panlióas.<br />

Itália : Gennaro Russo,<br />

Tirenzo Lwae, Italianos.<br />

Fre<strong>de</strong>rico Augusto Eduardo Kieker,<br />

Joaquim Augusto Ribeiro <strong>de</strong> Souza,<br />

Manoel Olon, Manoel Oroseo, lles-<br />

Giovanni Romanielle,<br />

SccrctarU da policia da corte, em 30 <strong>de</strong> Maio<br />

<strong>de</strong> isi.t—F. J. <strong>de</strong> lima.<br />

Matou-se hontem para consumo da cida<strong>de</strong> 193<br />

teces, incluindo 1 vilelas, que furão vendidas<br />

aos preços dc 110, 100, 90, 80, 70, 60 c 50<br />

rs. a libra.<br />

MB!imm A1)MIN!STR4TIV0S.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da fazendu.<br />

AFOBAMBNTO.<br />

De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secretario<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da fatetwla, faro publico<br />

que tendo Anionio José Dantas pedido por afora-<br />

mento o terreno dc marinha n. 152 na rua Direita<br />

da praia da Vílla da Mangaraiiba, o qual per­<br />

tenceu ao finado tenente coronel José Anionio da<br />

Silva Vil teia, convida-se a quem sc julgar com di­<br />

reito ã preferencia do dito terreno a comparecer<br />

no prato <strong>de</strong> 00 dias, a contar <strong>de</strong>sta data, apre­<br />

sentando nesta secreta ria . <strong>de</strong> estado a sua recla­<br />

mação acompanhada <strong>de</strong> documentos que a jui-<br />

Edilal com prazo <strong>de</strong> 30 dias.<br />

N. 55.—Pela inspeciona da alfân<strong>de</strong>ga da corte<br />

sc faz publico, que, achando-se as mercadorias<br />

contidas nos volumes abaixo mencionados oo caso<br />

dc serem arrematadas para consumo, nos lermos<br />

do cap. 6.° do lil. 3.* do regulamento <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />

Setembro <strong>de</strong> 1860, os seus donos ou ronsignaia-<br />

ríos <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>spachal-as no'prazo <strong>de</strong> 30 di«s sob<br />

pena <strong>de</strong>, findo elle, serem vendidas por sua conta,<br />

sem que lhes fique competindo allcgar contra os<br />

eflejios <strong>de</strong>sta venda:<br />

Armazém n. 11;<br />

Marca A IX e N D A por baixo: f caixa n. 89,<br />

vinda do Havre no navio Paulista, <strong>de</strong>scarregada<br />

em 19 dc Fevereiro <strong>de</strong> 1863, consignada ás bichas<br />

monstros.<br />

Marca P B e H F por baixo: 1 dita n. 7.275.<br />

vinda do Havre no navio Paulista, <strong>de</strong>scarregada<br />

em 9 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1863, consignada a N.<br />

Dreyfus Ainé.<br />

Marca A: 3 ditas ns. 10 a 12. vindas do Havre<br />

no navio Paulista, <strong>de</strong>scarregadas a 26 <strong>de</strong> Feve­<br />

reiro dc 1863, consignadas a Souza Alves &<br />

SlcUiag.<br />

Marca N D A c P B por baixo: 1 dita n. 7.286,<br />

tinda do Havre no navio Commerce <strong>de</strong> Paris,<br />

<strong>de</strong>scarregada em 16 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1863, consignada<br />

a N. Dreyfii* Ainé.<br />

Marca L Z & C: 1 dita n. 2.469, vinda do<br />

Ha ire na navio Malhildts, <strong>de</strong>scarregada cm 24<br />

<strong>de</strong>Abril.<strong>de</strong> 1863.<br />

Marra CMC: 1 dita n. 2.469, vinda do Havre<br />

no navio Malhildts, <strong>de</strong>scarregada em 27 <strong>de</strong> Abril<br />

dc 1863, consignada a Cb. Masset ét Comp.<br />

Marca A Fe B por baixo: 1 dita n. 10, vinda<br />

do Havre no navio Mulhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregada em<br />

28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863, consignada a Lecomte &<br />

Comp.<br />

Marca quadrilongo, cem C & D ao centro eL C<br />

por baixo : 1 caixa n. 627 vinda do Havre no<br />

navio Mulhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregada em 28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

1863, consignada a Cunha dt Dias.<br />

Marca M M D : 2ditas ns. 2.564 e 2.566, vin­<br />

das do Havre no navio Mulhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregadas<br />

cm 28 dc Abril dc 1863, consignadas á/L, C.<br />

Tissotf<br />

Marca S F: 2 ditas ns. 269 e 270 vindas do<br />

Havre no navio Mulhil<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>scarregadas cm 28<br />

<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863, consignadas a Sire & Irmão.<br />

Marca A F & C: 3 ditas ns. 1.5*5, t .541 c<br />

1.543 vindas do Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>s­<br />

carregadas cm 18 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1863, consignadas<br />

4 A. Farrouch ét Comp.<br />

Marca S P ér 1:16 ditas ns. 69 a 84 vindas<br />

do Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregadas cm 18<br />

<strong>de</strong> Maio dc 1863, consignadas a Souza Pinto &<br />

Irmão.<br />

Marca A P ét C: 2 ditas ns. 4.145 c 4.16»,<br />

vindas do Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregadas<br />

em 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1863, consignadas a A. Pinche-<br />

nel 6i Comp.<br />

Marra J A N J & C : 1 dita n. 42 vinda do<br />

Havre- no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregada em 20 <strong>de</strong><br />

Maio <strong>de</strong> 1863, consignada a J. A. Nunes Júnior<br />

di Comp.<br />

Marca E S D c P R por baixo : 4 caixas ns. 7<br />

a 10 vindas do Havre no navio Charles Dupin,<br />

<strong>de</strong>scarregadas em 16 dc Agosto <strong>de</strong> 1861, consigna­<br />

das a J. dc S. Neves Júnior<br />

Marra FS: 1 caixa n. 62 vinda do Havre no<br />

navio Carioca, <strong>de</strong>scarregadas cm 11 dc Novem­<br />

bro dc 1861. consignada a F. Schmidt.<br />

Marca A J L e V S por baixo : 1 dita n: 1.298<br />

vinda do Havre no navio Carioca, <strong>de</strong>scarregada<br />

em 13 <strong>de</strong> Novembro dr 1861, consignada a A. J.<br />

Lopes. .,<br />

Marca S A e R por baixo: 1 dita n. 5.961 vinda<br />

d» Havre no navio Prance & Chile, <strong>de</strong>scarregada<br />

em 30 <strong>de</strong> Janeiro dc 1862, consignada a F. <strong>de</strong><br />

Souza Alves.<br />

A mesma marca: 1 dita n. '6.005 vinda do<br />

Havre no navio Charles Dupin, <strong>de</strong>scarregada em<br />

13 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1862, consignada a F. <strong>de</strong> Souza<br />

Alves.<br />

Marca quadrilongo com I. F no centro e P V<br />

doa lados: I caixa n. 36, vinda do Havre no navio<br />

Charle* Dupin, <strong>de</strong>scarregada em 15 dc Fevereiro<br />

<strong>de</strong> 1862, consignada a l.cun Ferre.<br />

Marra II6 1.: 6 ditas ns. 241 a 246, vindas<br />

do Havre no navio Mathihtes, <strong>de</strong>scarregadas em<br />

8ile Abril <strong>de</strong> 1862. consignada a M.& l.e|merul.<br />

Marca S F: 2 ditas ns. 251 c 252, vindas do<br />

Havre no navio Kormandie, <strong>de</strong>scavregada* em 29<br />

<strong>de</strong> Oulubro <strong>de</strong> 1862, consignadas a Sire Irmão. |<br />

Marca triângulo com M noccnlroeFpor baixo,<br />

1 dita n. 3,589 vindas do Havre no navio Pelro-<br />

polis, <strong>de</strong>scarregada em 9 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> (862,<br />

consignada a Monlenegro & Freitas.<br />

Marca NOA: 1 d ila, sem numero, vinda <strong>de</strong><br />

Londres no navio Ausente, <strong>de</strong>scarregada em 16 dc<br />

Junho <strong>de</strong> 1863.<br />

Marra triângulo cortado com um traço e um B<br />

no eenlro: 2 ditas ns. 390 e 391, vindas <strong>de</strong> Ham­<br />

burgo no navio Snphia, <strong>de</strong>scarregada em 21 <strong>de</strong> |<br />

Julho dc 1863, consignada a UmlaulT Gioni<br />

& Comp.<br />

Marca F A C com L & R por baixo: 5 bahús,<br />

sem números, vindos <strong>de</strong> Lisboa no navio Eugenia,<br />

<strong>de</strong>scarregados cm 1 dc Agosio dc 1863.<br />

Marca M L: 1 caixa n. 958, vinda <strong>de</strong> New-York<br />

no navio Zephir, <strong>de</strong>scarregada em 17 dc Agosio<br />

<strong>de</strong> 1963.<br />

Marca P G àt C: 7 ditas ns. 67, 303, 301, 380,<br />

402, 500 e 501, vindas <strong>de</strong> New-York no navio<br />

Zephir, <strong>de</strong>scarregada em 17 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1863.<br />

A mesma marca : 1 dita n, 392, vinda <strong>de</strong> New-<br />

York no navio Zephir, <strong>de</strong>scarregada cm 21 dc<br />

Agosto <strong>de</strong> 1863.<br />

Marca quadranguto com R D no centro: 2 ditas<br />

ns. 22 e 23, vindas dc New-York no navio Zephir,<br />

<strong>de</strong>scarregadas cm 19 dc Agosto <strong>de</strong> 1863.<br />

Marca H l<br />

20<br />

40<br />

N. 1612<br />

» 3739..<br />

» 5414.......<br />

• 1332,<br />

* 635-1362-<br />

2345-3325.<br />

» 213— 460-<br />

1549-1685-<br />

2161—2252-<br />

3148-3173-<br />

v 4852-5199-<br />

» 30— 111-<br />

941- 956-<br />

1165—1187-<br />

1897—1535-<br />

130<br />

1.800<br />

1662-2147-<br />

- 722— 895—<br />

-1835—1882—<br />

-2426—2569—<br />

4165—4506—<br />

5536-5885..<br />

530— 876—<br />

1088-1114 —<br />

1383—1453 —<br />

178,-1818-<br />

1878—1886—2070—2485—<br />

2712—3190—3203—3208—<br />

3369 —3583—3675—3863 -<br />

3984—4317—4382-4194—<br />

4545—5176—5202—5264—<br />

5266—5351 -5569—5650..<br />

<strong>de</strong>.<br />

20:0009<br />

10:000»<br />

4:0008<br />

2:0008<br />

1:000a<br />

2009<br />

toou<br />

408<br />

20»<br />

2.000 prêmios.<br />

O pagamento dos prêmios <strong>de</strong>sta loteria prin<br />

cipia quarta-feira 1.° do próximo mez <strong>de</strong> Junho,<br />

no escriptorio do thesoureiro, roa da Quitanda<br />

n. 144. Rio, 30 <strong>de</strong>.Maio <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

PARTE C(tH)IMi ItL<br />

PRAÇA. 30 DR MAIO DB 1984.<br />

Colações officiaes da junta dos corretores<br />

CÂMBIOS: Londres275/8 a 90d/v (hoje)c27 1<strong>2a</strong><br />

90 d/v (sabbado).<br />

A. J. <strong>de</strong> Campos Perto, pelo presi<strong>de</strong>nte,<br />

Diogo Mac K. Gracie, pelo secretario.<br />

Oa Alfân<strong>de</strong>ga, do dia 1 a 28.<br />

Do dia 30<br />

Da Recehedoria,<br />

D> dia 30.....<br />

Somma....,.,<br />

do dia 1 a 28.<br />

1.567:5519368<br />

111:0918495<br />

1.678:6458863<br />

311:6818394<br />

18:4669190<br />

Somma 360:1478584<br />

Da Mesa Provincial, do dia I a 28<br />

Do dia 30 ;.<br />

126:0968567<br />

5:362*398<br />

131:4588960<br />

KMBABQOeS Dl CAI B DO DIA 28 DI<br />

Phipps Irmãos ét Comp. (Balliraore)..,<br />

Diverao» (differentei portos)<br />

Total<br />

Des<strong>de</strong> o 1.° do mez...«v............, 97.392<br />

Mito-<br />

>4CA4.<br />

3.056<br />

150<br />

3.906<br />

KXPOIVFAÇAO.<br />

DESPACHOS DR BXPOBTAÇAÓ NO MA 30 DK MAIO.<br />

Buenos Ayrcs—Na sum. arg. JVcUVa Nympha<br />

<strong>de</strong>i Plata, Prociuuaula et Comp.; 1.000 sa­<br />

cos <strong>de</strong> farinha dc mandioca.<br />

Havre—Na gal. franc. Muthildt, N. Dreyfus Ai­<br />

né; 700 couros stlgndos, Francisco Joaquim<br />

Gomes;50 barricas dc tapiora, Joaquim Ferrei­<br />

ra Pinheiro; 2 ditas c 2 sorrões com crfstaet<br />

em bruto, Anionio Ancel 41 fardos dc algodão.<br />

Lisboa—No brig. • por!. Nossa Senhora da Con­<br />

ceição, A. S. Rooke; 110 couçoeiras <strong>de</strong> oleo.<br />

Monu-vidéo—Na barca- nac. Jaso -, José Fran­<br />

cisco llodrigues da Silva: 30 pipas dc raxaça.<br />

— No brig. Cruzeiro do Sul, Trovisqneira, Irmão<br />

& Guimarães; 40 meias caixinhas com goiaba­<br />

da, 8 caixões dc dita, 1 caixa <strong>de</strong> dita c 1 caixão<br />

<strong>de</strong> dita.<br />

New-York—No brig. sueco Ivo, Phypps irmãos<br />

ei Cuinp.; 4.000sacas dc café.<br />

Porto—Na barca pon. Silencio, Francisco Bailes<br />

<strong>de</strong> Oliveira Castro;9 caixas dc assucar mascavo.<br />

Rio da praia—No pai. port. Garrei, Joaquim<br />

dos Santos Rorha; 112 rolos <strong>de</strong> fumo <strong>de</strong> Mi­<br />

na*, Sampaio et Lage; 82 ditos <strong>de</strong> dito.<br />

fafparairo— Na barca tirem. Theurdor foerner,<br />

lleoracio 1'rfjia Júnior; 10.300 charutos da<br />

Bahia.<br />

3 a Etchbarne, 3 a Binoche, 2 a Tribouillel, 2 a<br />

Sarraillicr, 2 a G. Garat, 1 a J. B. Carvalhacs, t<br />

a Monteiro di Ferreira, 1 aC. Creten, 1 a tlm-<br />

lauf, 1 a Benoil, ela F. Scgond. — Fazendas <strong>de</strong><br />

15: 16 volumes a Pecher. 11 a Strack, 7 a Roscu-<br />

mund, 6a Glcltc,6a Wille,6 a Gerber,4a Leuba,<br />

4a Lampe, 3 a Lecomte, 3 a J. II. Koblet, 2 a<br />

Pinchmcll, 2 a Darnicker, 2 a l.ayus Conte, 1 a<br />

P. Gucrin, 1 a J. P. dc Oliveira, 1 a Koch, 1 a<br />

Binoche, 1 a Larrivièrc, • 1 a Simonscn, e 1 a R.<br />

F. Ilegal.—Fazendas <strong>de</strong> linho: 14 volumes a D.<br />

Huber, 3 a Luti, 2 a Pinchemell, 2 a Umlatií, 1<br />

a Masscl, e 1 a Binoche —Fazendas mixias; 18<br />

volumes a Luiz. c I a Cathiard. — Fazendas dc<br />

seda.-1 caixa a E. Do), I

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