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1864 - 1a. Quinzena de abril - Historiar - História e Genealogia

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MUI IIFHMI, 1)0 IIIPEISID 1)0 BRASIL.<br />

Sotarcve-se para a cítte e_ cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> «itlfcer», «a lypographia nacional a na da Gaarda Velha, e para as províncias nas tararias <strong>de</strong> fazenda a 5*000 por trimestre pa»« adianUdos te assinalam<br />

pouem ser rcccDiaas no nrincinio <strong>de</strong> aua m.«r m . íArminnntln<br />

principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Jnaho. Setembro oo Dezembro, e nanea por menos do ires tezes. Hner» avulsos 200 réis.<br />

ANNO DE <strong>1864</strong>.<br />

PARTE 0FFICIVL.<br />

DESPACHOS<br />

Ministério tio Império. — Por dpcroto<br />

<strong>de</strong> 27 dcFeve reiro til li mu foi exonerado,<br />

a seu podido, João Silveira dc Souza do<br />

cargo do presi<strong>de</strong>nte da província do Peruam*<br />

buco.<br />

Por cartas iinperiaes do 2, 5, c 30 do mez<br />

passado forão nomeados presi<strong>de</strong>ntes dai províncias<br />

<strong>de</strong> Goynz Custodio Marcelino dc Magalhães,<br />

<strong>de</strong> Pernambuco Domingos <strong>de</strong> Souza<br />

Lcfio, c <strong>de</strong> S. Pedro João Marcelino <strong>de</strong> Souza<br />

Gonzaga.<br />

Por <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 30 do mez pousado:— Teve.<br />

merco, do foro do. moço fidalgo com exercício<br />

'na cusa imperial o tenente, coronel André<br />

Alves Leito <strong>de</strong> Oliveira Bello;<br />

Foi nomeado cavalleiro do* or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S.<br />

Ilenlo dc Aviz o 1.° tenente da armada Braz<br />

José dos Reis;<br />

Foi aceita e confirmada a renuncia, que<br />

foz o podre Amador <strong>de</strong> Barros Mello, da igreja<br />

paroohlat <strong>de</strong> S. Sebastião da Ventania da<br />

província '<strong>de</strong> Minas Gerais e bispado <strong>de</strong> S.<br />

Paulo;<br />

• Foi conferido aos operários do arsenal <strong>de</strong><br />

marinha da província da Bahia Panlaleflo An<br />

tonio, e João Cláudio, a medalha <strong>de</strong> 2." classe<br />

<strong>de</strong>signada no art. 1.* das inslrucções annexns<br />

ao <strong>de</strong>creto n. 1.579 dc 14 do Março <strong>de</strong> 1855.<br />

II iii ia terão «la Gncrra. — Forflo<br />

nomeados:<br />

Auditor <strong>de</strong> guerra da corte, o juiz do direito<br />

da comarca do 1 laborahy, bacharel FranciscoSòares<br />

Bernar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Gouvòu, por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 22 do corrente.<br />

Escrivão da 3." classe do almoxarifado do<br />

arsenal <strong>de</strong> guerra da cérte, o amanuense da<br />

mesma classeBento José Travassos, por<br />

<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 30 do mesmo.<br />

Amanuense da dita classe, o servente do<br />

escripta do arsenal <strong>de</strong> guerra, Constantino<br />

José dc Souza Cabral Júnior, por portaria <strong>de</strong><br />

30 do mesmo.<br />

1B anis ter no da Marinha.—Po r <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 93 <strong>de</strong> Março (Indo foi nomeado o j<br />

praticante da contadoria da marinha, Eduardo<br />

Fífí<strong>de</strong>ríCõ"<strong>de</strong> Mello, * para o logar <strong>de</strong> 4."<br />

cscriplurario da mesma contadoria.<br />

ASSEBLEiV GERAL LEGISLATIVA.<br />

Camara dos Hra. Deputados.<br />

SESSÃO KM 31 DE MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. Francisco José Furtado.<br />

Feita a chamada ás 11 horas, achão-se presentes<br />

os seguintes Srs.: Furtado, Franco<br />

do Almeida, Pedro Luiz, Limpo do Abreu,<br />

José Angelo, lluiol, Mello Franco, Ferreira<br />

da Veiga, Lopes Notto, Silveira Lobo, Liberato,<br />

Horta <strong>de</strong> Araujo, Fonseca Viauna, Andra<strong>de</strong><br />

Pinto, Brusquc, Souza Carvalho, Figueiredo,<br />

Bittencourt Sampaio, Feitosa, Carneiro<br />

do Campos, Val<strong>de</strong>taro, Painplnpa,<br />

Duarte Brandão, Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida, Moreira<br />

Brandão, Uodrigués Júnior, Chagas<br />

Lobato, Bretas, L-ilão da Cunha, J. Madureira,<br />

Luiz Filippo, Silveira Cavalcanti, Viriato,<br />

Junqueira, Nebiu*, Henrique do Almeida,<br />

Seráfico, Moreira, Bezerra Cavalcanti,<br />

Jacobina, Sá e Albuquerque, Carlos Kiboi.ro,<br />

Ambrósio Machado, Silveira dc Souza, Corrêa<br />

das Neves, bário dc Porto Alegre. JoAo Leite,<br />

C. Otioni, <strong>de</strong> Lamare, Macedo e Alvim.<br />

Depois <strong>de</strong> feita a chamada comparecerão os<br />

Srs.: Souza Ban<strong>de</strong>ira, A Afonso Alves, Barros<br />

Pimentel, Barros Barreto, Lima Duarte,<br />

Fleury, Epaminondas, Paula e Souza, Tlieodoro,<br />

J. Caetano, Rubello, Felício dos Santos,<br />

Martiin Francisco, Martinho Campos, Brandão,<br />

barão <strong>de</strong> Prados, Saldanha Marinho,<br />

Tavares Bastos o José Jorge.<br />

Faltarão com participação os Srs. Fialho,<br />

Paula Santos, Octaviano, C. Madureira, Go •<br />

mes do Souza, Carvalho Beis, Barbosa do<br />

Almeida, Abelardo <strong>de</strong> Brito, Paranaguá e<br />

Saraiva.<br />

Aberta a sessão o Sr. l.° secretario <strong>de</strong>u<br />

conta do seguinte<br />

EXPEDIENTE:<br />

Requerimento da companhia <strong>de</strong> navegação<br />

n vapor—B iliionn, pedindo certas inodlflca-<br />

' coes uo contracto que <strong>de</strong>pon<strong>de</strong> da approvoçio<br />

do corpo legislativo para a navegação do<br />

Bio S. Francisco.— A' com missão <strong>de</strong> commereio,<br />

industria o artes.<br />

Foi julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vai<br />

a imprimir o seguinte projecto:<br />

«i A ossemblóa geral <strong>de</strong>creta:<br />

« Art. 1 * Fica o governo autorisado a<br />

mandar proce<strong>de</strong>r a melhoramentos na estrada<br />

quo liga om capitães das provindas<br />

<strong>de</strong> Minas Geraos n Espirito Santo, do fOrma<br />

que sirva <strong>de</strong> transito do tropas. po<strong>de</strong>ndo<br />

mudar a direcção da actual estrada nos<br />

logarcs on<strong>de</strong> for conveniente.<br />

« Art. 2.° Po<strong>de</strong>rá o governo om taee melhoramentos<br />

<strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r a quantia <strong>de</strong> 60:000$.<br />

Revogadas as disposições em contrario.—<br />

/. 9. Horta <strong>de</strong> Araujo.—F. <strong>de</strong> P. da<br />

' Silveira Lobo. »<br />

Forão appoiados e approvados os seguintes<br />

requerimentos:<br />

1." Requeiro que por intermédio do governo<br />

exija-se da presidência do Rio, se da<br />

Conservatória para a ponte <strong>de</strong> Pirapilinga<br />

do Bio Prelo, ha algum braço mais curto<br />

do que as estradas actuaes entre esses dous<br />

pontos, bem como-cópia d« quaesquer trabalho<br />

que houver na secretaria províncias<br />

a lai respeito.<br />

Sala das sessões, 31 <strong>de</strong> Março dc <strong>1864</strong>.—<br />

Jose Jorge.<br />

Forio approvadas, as seguintes emendas<br />

dos Srs. barão <strong>de</strong> Porto Alegre e Moreira :<br />

« 1." Supprima-se o art. 2.* da proposta.<br />

« 2.* Ao §3." art. 4.* da proposta, acerpsconte-se:<br />

« ou mediante a quantia <strong>de</strong> G003Q00<br />

com tanto que o facão <strong>de</strong>ntro dos primeiros<br />

seis mcios a contar da praça.<br />

u 3.° Ao addilivo que diz: « os voluntários<br />

e engajados Ócio isentos do castigo da espada<br />

<strong>de</strong> prancha, « accrcscente-se: eautorisado<br />

o governo a limitar os casos em que po<strong>de</strong>rá<br />

ser applicado oquelle castigo aos recrutados,<br />

e a <strong>de</strong>terminar por <strong>de</strong>scontos, rebaixamentos<br />

e penas semelhantes a substituição do predito<br />

Castigo dc pancada aos voluntários e engajados.<br />

siio proposto ao<br />

artigo additivo relativamente á passagem dos<br />

2. 41<br />

> Entrou em discussão: o* foi approvado sem<br />

<strong>de</strong>bate o projecto n. 27, :. relativamente ú navegação<br />

do rio Amazonas.<br />

Entrou também em 3.* discussão o projecto<br />

n. 10 <strong>de</strong>ste anno, amrmçntando as altribuições<br />

dos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> província, o qual foi<br />

igualmente approvado sôm <strong>de</strong>bate.<br />

Entrou em 2.<br />

peou o dia 1.° <strong>de</strong><br />

Irar na or<strong>de</strong>m dos<br />

'orçamento do gocarfío<br />

do ministério<br />

lc <strong>1864</strong>—1865. conn.<br />

24 <strong>de</strong>ste anno<br />

pspecção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

Camará.<br />

tenentes do engenheiros e alferes do estado<br />

maior da 1 .* classe para a arma <strong>de</strong> artilharia,<br />

diga-se ou <strong>de</strong>crescente-se: « Salvos<br />

direitos adquiridos pelos actuaes 2 " tenentes<br />

o alferes. »<br />

a<br />

discussão o projecto n. 39<br />

do 1862, vindo do senado, prohibindo a venda<br />

<strong>de</strong> escravos em leilão! a qual ficou adiada<br />

pela hora, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> orarem os Srs. Manoel<br />

Joaquim, Tavares Bastos, Balisbona e Lobato.<br />

O Sa. 1.° SECRETARIE leu um oíTlcío do<br />

ministério da marinha pedindo ;í camará que<br />

marcasse o dia o hora paira o respectivo ministro<br />

apresentar uma ; proposta do po<strong>de</strong>r<br />

executivo.<br />

O SR. PRESIDENTE<br />

Abril, á 1 hora da tan<br />

Vai a imprimir, pan<br />

trabalhos, a proposta<br />

verno fixando a <strong>de</strong>speza<br />

do império, no exercick<br />

vertida em projecto <strong>de</strong><br />

As 4 horas da lar<strong>de</strong>||tvantou-so a :<br />

A or<strong>de</strong>m do dia [>êj§ amanhã e<br />

guinle:<br />

Eleição da mesa<br />

1.* discussão do proji<br />

mandando suspen<strong>de</strong>r 1<br />

o capitlo Franciseo jTe:<br />

Dita do <strong>de</strong> n. 28 <strong>de</strong>ste anno, <strong>de</strong>terminando<br />

que pertençao á fazenda publica varias<br />

multas <strong>de</strong>cretadas uo rogulatnenlo das<br />

alfan<strong>de</strong>gas.<br />

Dita do <strong>de</strong> n. 29 <strong>de</strong>» anno. garantindo<br />

um juro limitado comKrlviledo exclusivo<br />

aos capitães da em preza, que estabelecer no<br />

Império orna linha dagoouimuniceçio por<br />

meio da telcgnfephia eléctrica.<br />

Dita do <strong>de</strong> n. 32 <strong>de</strong>ste anno, revogando<br />

varias disposições da lei n. 1.083 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong><br />

Agosto <strong>de</strong> 1860.<br />

Dita do do n. 42 <strong>de</strong>sto anno. autorisando<br />

o governo Imperial parWcslendcr e subvencionar<br />

a navegação a vapor ein vários rios<br />

do /Amazonas e Pará. 1<br />

2.'' dita do <strong>de</strong> n. 76 <strong>de</strong> 1862, autorisando<br />

o governo a mandar animar á viuva do tenente<br />

general Lazaro José (ionçalves, o meio<br />

soldo sem prejuízo dá pensão-<br />

Continuação da 2." dita do do n. 39 (vindo<br />

do senado) sobre «u^i d« encravos- «m<br />

leilão. "<br />

2.' dita do <strong>de</strong> n. 50 (vindo do senado),<br />

augmentando os or<strong>de</strong>nados dos empregados<br />

da caixa <strong>de</strong> amortização.<br />

Continuação da l. a<br />

guinas palavras relativas ao§ melhoramentos, rstar moral, e marear <strong>de</strong> modo quasi preciso<br />

«•>« que autorida<strong>de</strong>s i— competentes —*~- houyerão - <strong>de</strong> ' esse ennobreçimcnto crescente da humani­<br />

notar em alguns ramos da Industria neste ulda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido á substitituição progressiva daa<br />

timo concurso <strong>de</strong> 1862. Esta resenha, porém, forças brutas^pelas faculda<strong>de</strong>s superiores do<br />

não pótkV <strong>de</strong>itar <strong>de</strong> limitar-se aos traços pe- espirito.<br />

raes do progresso vcriQcado nas gran<strong>de</strong>s di­<br />

1<br />

Oannno Occi<strong>de</strong>ntal doediflcio da exposivisões<br />

da industria, pois no tocante aos proção, <strong>de</strong>stinado ao cortejo grandioso da mecâtnenores<br />

e individuações, os» trabalhos da nica, sérvio <strong>de</strong> amphitheatro aos contigentes<br />

commissão especial <strong>de</strong>sempenhados com o mandados pelos paizes organisados para a<br />

esmero e fiabilida<strong>de</strong> profissional, dc que dão producção industrial <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> vulto. Os que<br />

testemunho os seus respectivos relatórios, sa­ neste lista formão a vanguarda da civilisação,<br />

tisfazem plenamente as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse erão ainda os dlmi Uai nessa representação<br />

e, como foi possível, as*exigenciasdas muda da Ibrça inteligente dos povos<br />

inslrucções, supprindo aq mesmo tempo a Nesse espaçoso recinto, t|ue simulava o<br />

<strong>de</strong>ficiência inevitável <strong>de</strong> uma apreciação tão I aspecto <strong>de</strong> unj| parque immenso <strong>de</strong> artilha­<br />

genérica^ resumida, como Só; me* dadaj^iria; como que esvoaçava om lodos os ângulos<br />

prehen<strong>de</strong>r.- •<br />

o cenío da mecânica distribuindo a vida<br />

A- começar pela agricultura, foi <strong>de</strong>mons­ por todos os pontos. Assim, vião-so a om<br />

trado som equivoco pela exposição universal tempo em movimento maehinas <strong>de</strong> todas as<br />

<strong>de</strong> 1862, que essa industria, mãi <strong>de</strong> todas as formas e dipionsões, tio variadas quanto os<br />

outras, tem feito nestes últimos annos pro­ seus fins, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os mo<strong>de</strong>los diflerenciaes até<br />

gressos notáveis em quasi todos os paizes. as <strong>de</strong> proporções as mais colossaes.<br />

O segredo <strong>de</strong>ste progresso fui fácil <strong>de</strong>scobri r Alli o. tenta vão 08 Ingleses essa amplidão<br />

por um* feliz varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> exemplos, nas re­ QXCepciooal dO producção, que em matéria<br />

lações cada vez mais estradas que <strong>de</strong> tempos <strong>de</strong> ferro o maehinas ninguém hoje contesta a<br />

a esta parte se têm estabelecido entre a agri­ estes mo<strong>de</strong>rnos Cydopes. k. ^.<br />

cultura e a industria manufactureira. Assim, Se a França alli não pfjmou pelo no mero<br />

em quanto a lavoura vem em auxilio da offl- <strong>de</strong> suas maehinas, pódo-se afouta mente dizer<br />

cina, esta lhe presta serviços não menos que conservou o seu legar no ponto <strong>de</strong> viste<br />

importantes, fornecendo-lho (nachinos nu- da invenção. A machias a goz do Mr. Lanoir<br />

tmerosag c possantes para a producção agrícola ora uma daa novidad-ís da exposição. -<br />

até nasjaeus menores <strong>de</strong>talhes, sendo o ins­<br />

Diversos Estados do» Zollvereiu nio. <strong>de</strong>itrumento<br />

<strong>de</strong>ste progresso a scieneia, cuja<br />

xarão <strong>de</strong> entrar na luta, mostrando nos seus<br />

acção se faz hoje sentir cm lodos os ramos<br />

productos esses mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, c elegância<br />

do trabalho humano, E com eITeilo, pó<strong>de</strong>-se<br />

severa o simples, com que os Allemftes, como<br />

afllrtnar que a educação especial e |a |tncca-<br />

bons eclécticos industriaca, sabem imitar os<br />

nira agrícola tem operado uma revolução nas<br />

melhores typos som excepção <strong>de</strong> naciona­<br />

praticas antigas, sendo um dos maiores resullida<strong>de</strong>.tados<br />

das conquistas mo<strong>de</strong>rnas da agricultura<br />

o ter-se mostrado ao lavrador que a terra só<br />

Ahl flirora também a Bélgica <strong>de</strong> um modo<br />

ca IH; a quando elle lhe não sabe restituir as<br />

condigno do papel importante que represen­<br />

forças.<br />

tou em outros ramos da exposição. As suas<br />

maehinas crio a imagem liei do estado <strong>de</strong><br />

A inttrnoçio eas marhinas, dous dos prin- progresso da sua industria.<br />

clpacs elementos do po<strong>de</strong>r produclivo, têm Não se apresentarão •entretanto nesta com­<br />

pois levado a arte agrícola, aliás consi<strong>de</strong>rada petição do gran<strong>de</strong> machinisinn outros paizes<br />

sempre cm outros tempos como empírica, a da Europa, aliás tão adiantados na industria<br />

quebrar as cadoas das praxes seculures, e a f<strong>abril</strong>, taes como a Itália, a Suissa, a Rússia e<br />

ostontar-se hoje com um caracter <strong>de</strong> arte a Uespanha: são principalmente preductores<br />

sujeite ás regras da scieneia, ecomo tal utili- do matérias primas, ou <strong>de</strong> artigos creados polo<br />

>.nulo os serviços <strong>de</strong> muitas outras em benefi­ trabalho manual, sem quo o concurso das<br />

cio da sua perfeição.<br />

maehinas lhes sirva <strong>de</strong> base fundamental para,<br />

Nos onze annos <strong>de</strong>corridos do 1851 a 1862, as suas praducções.<br />

épocas notáveis das duas gran<strong>de</strong>s exposições A esses ren<strong>de</strong>s vous solemna da mecâ­<br />

em Londres, não apparecem esses traços canica pó<strong>de</strong>-se dizer que faltarão os Estadosracterísticos<br />

que dão feição Inteiramente nova Unidos da America.<br />

ra, sobretudo, sempre a mais lenta na marcha<br />

ordinária do progresso, era curto o interstício<br />

Empenhados em uma jruorragigantesca, só<br />

igual cm <strong>de</strong>struição á sua prosperida<strong>de</strong> som<br />

templo, <strong>de</strong>ixarão da tomar parle nesta luta<br />

a Om<strong>de</strong>nellese manifestarem todos os efeitos I pacifica d Industria com aqueila pujança<br />

dita do <strong>de</strong> n. 4'* <strong>de</strong> do impulso recebido da fnstrucção e da me- <strong>de</strong> forças que ninguém lhes <strong>de</strong>sconheço. Mes<br />

1862, acerca do pedido <strong>de</strong> um terreno pelo canica. Nada obstante, a ullima exposição | mo assim, como para não faltar do todo á<br />

padre Jaorard.<br />

veio dissipar corte atmosphera dc duvida e expectativa dos que uma vezos virão em uma<br />

<strong>de</strong>sconfiança que quasi sempre acompanha as I exposição, foi alli admirada como-espécimen<br />

novas applicações. Assim, nio cansou em<br />

No expediente da sessão <strong>de</strong> 29 do corrente<br />

do seu talento inventivo, entro o pouco que<br />

1862 a surpreza que havia produzido em 1851<br />

on<strong>de</strong> se trata <strong>de</strong> 7 oulcios do senado sobre<br />

mandarão, uma machlna do or<strong>de</strong>nhar —<br />

a celebre machlna <strong>de</strong> ceifar então apresentada J<br />

exames e matriculas <strong>de</strong> estudantes, ãecres-<br />

idyllin gracioso no campo da mecânica.<br />

por Mc. Cormick, Já hoje fabricada em muitos I<br />

ccnle-se tf e a exame das matérias do 1.° anno<br />

Figurava* alli também esses pu<strong>de</strong>resos tea­<br />

outros paizes. Em 11151, a ceifeira ameri­<br />

da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> S. Paulo e á mares<br />

a vapor, por meio dos quaes o génio do<br />

cana, única então cxhlbida, colhera como era I<br />

tricula do 2." anuo, Antonio Ferreira França •<br />

Arkwright, novo Briarou da industria, cen­<br />

natural todos os louros <strong>de</strong> uma novida<strong>de</strong> entuplicou o braço do homem,e cujo producção<br />

genhosa ; c onze annos <strong>de</strong>pois entre os vários espantosa fez com que a elaboração, daa<br />

poises que apresentarão maehinas <strong>de</strong>sse gé­ matérias textis so possa hoje consi<strong>de</strong>rar a<br />

nero, figurou até a Austrália, que opezar <strong>de</strong><br />

DOCUMENTOS OTICUES.<br />

industria manufactureira por excellenda. E<br />

tio distante dos gran<strong>de</strong>s focos <strong>de</strong> movimento com effeito « é para ella que a mecânica,<br />

acompanha <strong>de</strong> perlo as phases do progresso<br />

I£v]>oNiçãIl dos povos em um período gra<strong>de</strong>s tem sido igualmente applicado o va­ producção, que fazem o orgulho da industria<br />

tão avançado da civilitaçio, seria <strong>de</strong> per si por. Por meio <strong>de</strong>i lo se faz tombem a <strong>de</strong>bu­ mo<strong>de</strong>rna, ainda quando uma lai apreciação<br />

uma om preza digna dos amphictyões da inlha, e as maehinas para tal fim <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> estivesse na oleado dc minhas habilitações.<br />

dustria mo<strong>de</strong>rna.<br />

ser consi<strong>de</strong>radas « curiosida<strong>de</strong> britannica,» Entre essa infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> machinisuios do<br />

como se dizia em França. Movidos por vapor<br />

Examinar os <strong>de</strong>talhes da producçio <strong>de</strong><br />

todo género mostrou lambem a exposição a<br />

são já alguns carros que fazem o serviço das<br />

tantos povos diversos, ta es como se elles<br />

I gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> e appltcações, sempre cres­<br />

I herda<strong>de</strong>s, c Já a vapor se têm aqui drenado<br />

revelio pelos seus próprios productos, e pelas<br />

centes, das chamadas—maehinas utensílios—<br />

as terras, invento engenhoso, mas que nio<br />

condições com que esses povos os obliverão,<br />

I cuja importância, mais ojn que em qualquer<br />

parece ainda sanecionado pela experiência.<br />

observando a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas aptidões,<br />

parte, se aprecia na Inglaterra o Estados<br />

Sem ir olé us ultimas applicações, vè-se que<br />

dos seus climas, <strong>de</strong> suas situações geogra-<br />

I Unidos'. Bem que segundo autorida<strong>de</strong> irrecu­<br />

o material ordinário do luvrador—a charrua,<br />

phlcas, dos seus governos políticos, é um<br />

sável não so apresentem nesse grupo novos<br />

o rolo, a gra<strong>de</strong>, as ont liadas <strong>de</strong> ca vai lo, ele,<br />

<strong>de</strong>sses trabalhos hercúleos superiores ás forças<br />

<strong>de</strong>scobertos importantes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1851, mui<br />

se aperfoiçoão todos os dias.<br />

da individualida<strong>de</strong>. Os esforços collectivos <strong>de</strong><br />

notável tom sido <strong>de</strong> então até hoje a excel-<br />

tantos homens eminentes, chamados a regia- Passando ás maehinas <strong>de</strong> outra serie mais iencia da construcção <strong>de</strong>sses preciosos auxi­<br />

extensa, não foi visto sem apreço notável na liares da gran<strong>de</strong> industria mecânico. São<br />

I parto dos entendidos o aperfeiçoamento quo I essas maehinas <strong>de</strong>stinadas a substituir o<br />

! mostrarão quasi todos as do que se serve a obreiro até na transformação <strong>de</strong> peças in­<br />

economia agrícola. Os productos, quer os formes do metal bruto em órgãos <strong>de</strong> outras<br />

immcdialos da terra, quer os preparados pelas I maehinas, executando os seus fins com lai<br />

maehinas, o gran<strong>de</strong>s opparelhos exhibidos por I perfeição o certeza, quo exce<strong>de</strong>m quasi sem-<br />

differentos paizes nesta exposição, vierão pre o que, a mão maisoglt po<strong>de</strong>ria conseguir»<br />

comprovar o progresso verificado na agricul­ E* a habilida<strong>de</strong> do homem excedido pela mo*<br />

tura pelas applicações da mecânica e da I china que elle próprio cretira e a. que <strong>de</strong>ra<br />

Chlmica, mediante o <strong>de</strong>senvolvimento da forma, o cuja precisão <strong>de</strong> movimento é tão<br />

iuslrtução especial, condição indispensável admirável, que até o celebro martoilo a vapor<br />

pura que case gran<strong>de</strong> agente natural—•a terra I capaz do mo<strong>de</strong>lar enormes massas <strong>de</strong> ferro,<br />

—obe<strong>de</strong>ça ao homem, quando csle exige <strong>de</strong>lia I alli se via quebrar nono nos ou uma amêndoa<br />

o frocto <strong>de</strong> suas faculda<strong>de</strong>s pruuucllvas.<br />

com extremo <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za.<br />

Bom que a agricultura não tenho fendo<br />

estacionaria, e antes pelo contrario se tenha<br />

esforçado por acompanhar o movimento das<br />

outras industrias, o que todavia a exposição<br />

revelou foi que ella não se acha na mesmo<br />

linha <strong>de</strong> adiantamento das manufacturas, da<br />

navegação, caminhos dc ferro, etc. Que o seu<br />

progresso ó real não ha contestação ; mas o<br />

quo se observa por outra parte 6 a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong><br />

da sua marcha nos d i florentes paizes.<br />

Na própria França, segundo o dizer do<br />

Não cabe aqui mencionar ' a uumerosa<br />

serie <strong>de</strong> apparelhos secundários, <strong>de</strong>stina-<br />

I dos a executar immensa quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ira*<br />

I bolho, até hoje euectuado por tantos profissões<br />

e offlclos, ou produzido poios meios<br />

tão lentos e primitivos da industria -domestica,<br />

I como o agulho da costureira. Toda essa va-<br />

I rieda<strong>de</strong> dc exemplos, embora capazes <strong>de</strong><br />

I<br />

gerar uma certa perturbação nos situações<br />

hidividuaes, que o <strong>de</strong>senvolvi mento da producção<br />

ten<strong>de</strong> aliás a corrigir, serve ainda<br />

sábio presi<strong>de</strong>nte do jury francês nesta<br />

exposição, « po<strong>de</strong>r-se-ião citar muitos <strong>de</strong>partamentos<br />

on<strong>de</strong> a maior porto da torra se cultiva<br />

como no tempo <strong>de</strong> Columcllu e <strong>de</strong> Calão.<br />

Ahi so conserva o mesmo arado, e as Georgicns<br />

são ainda u i<strong>de</strong>al do género. »<br />

para mostrar essa tendência geral a diminuir<br />

o custo da mão <strong>de</strong> obra pala nutomatisaçio<br />

das maehinas, o que lhes multiplica os productos.<br />

Uma classe extremamente numerosa era a<br />

<strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> precisão, o<strong>de</strong> applicações<br />

No que toca ao vasto grupo da gran<strong>de</strong> in­ «cientificas, que os lnglezcs <strong>de</strong>nominio<br />

dustria mecânica, a exposição <strong>de</strong> 1862 veio I irumentos philosophkes. Mui notável se fel


Hm<br />

Otse «TOPO nn expoíMp, nio tanto por in­<br />

venções orígi nãos ffaltíatías• neste uftimb <strong>de</strong>-<br />

cannio, como peia aclieadkza o nxrellcncia<br />

<strong>de</strong> sua construeção. Àllisn via brili-e nutras<br />

do mesmo Anito ti ceiebre machlna m eiil-<br />

cular, cuja historia çufínso rcptesehtti dUasi<br />

vinte annos da vida <strong>de</strong> seu inventor, Mr. Ilab-<br />

bagc^c a som ma <strong>de</strong> í. 17.000, a elle adian­<br />

tei* imte «overlio tugias, a quem pertence<br />

essa machiha, liote nu museu do' Ktng's<br />

CêUeft. # '<br />

vasta eollccção dc instrumentos dos-<br />

fuHr Ãbs fetodns microscópicos, quer<br />

o,, uiwcrvjçõiis geodésicas c astronómicas e<br />

por iiiíio dn* qvjoM tem a scieneia em nossos<br />

dias rca|i*urtx> verda<strong>de</strong>iros. prodígios, só á<br />

perícia especial ns malcrla srri.i fácil apre-<br />

suhtar em con»uie rações gerado o quadro doa<br />

aperfeiçoamentos vorilicados nesla industria<br />

scíentillci. .<br />

Grand* progresso lambem ucerAo, <strong>de</strong>nte<br />

a ultima exposição <strong>de</strong> 1855» os apparciims e<br />

iipplicaçôcs clectro-lelographicas, bem que,<br />

tapando o lesli-munlin irrecusável * <strong>de</strong> Mr.<br />

MalliicMi, do instituto <strong>de</strong> França, nenhum a'<br />

Wft applicfPo da etoatrlcida<strong>de</strong> so tenha<br />

apresentado, apesar <strong>de</strong> esicn<strong>de</strong>r-se por toda<br />

parte, e apnrfeiçoar-sc o que já era conhecido.<br />

. Pelo qun respeita d plmlHgruphia, c em<br />

gerai a todas as artes graphiças, tem sido es­<br />

pantoso o seu adiantementetjpVpoíi da ultima<br />

» exposição <strong>de</strong> 1851.<br />

Subindo das anuas habitadas pela industria<br />

pncilie.a, eiilniva-se quasi com«frotanas fo|<br />

«i<strong>de</strong>s povoadas por todas essas mo chinas c ins­<br />

trumentos dn <strong>de</strong>struição mtfuo#*b'Tid;^ -<br />

pois não se acha ainda integral-*<br />

iieoiíe publicado n sou relatório goraL<br />

Alemis aitigos do nossa pequena industria<br />

parecerão (ão bem trabalhados que alguns<br />

jurados duvidarão odinflpV fossem do na­<br />

cionalida<strong>de</strong> brasileira.<br />

•ionando esto facto* estou longo da<br />

ntlríbiiir s nenhunpi outra codtl sdhAo d<br />

esscí preconceitos PafntooOs Contra a nnssa<br />

activida<strong>de</strong> e rlvllisuçflo, aos qtines com tanta<br />

previdência nllu<strong>de</strong>in as inslrucções do go­<br />

verno d" Vossa Magesta<strong>de</strong>.<br />

Inlbrinudo daquellc inci<strong>de</strong>nte, escrevi of-<br />

I ficinlmente (1) no secretario do jnrv dO ex-<br />

I posição ililet'ii)»Cinnill,mnstrando qbo nenhum<br />

fundamento havia paru tluvidar-.su da ver-<br />

i da<strong>de</strong>ira origem dos objectos expostos no coin-<br />

i pailunento brasileiro.<br />

A muitos respeitos importantes, foi na<br />

| verda<strong>de</strong>, cminculnihenle ulil a nossa ex-<br />

posição; veio confirmar e esten<strong>de</strong>r n im­<br />

pressão popular dl Europa quanto nos re-<br />

j cursos illimitados.bem que não <strong>de</strong>senvolvidos<br />

<strong>de</strong> nossa riqueza natural, dando an mesmo<br />

tempo uma amostra, posto quo. incompleta,<br />

do que já lemos feito o do que po<strong>de</strong>mos<br />

faior nesse campo do acção ; veio antecipar<br />

para o brasil o futuro que o aguarda <strong>de</strong><br />

ser o maior <strong>de</strong>posito conin já o é um dos<br />

j pnnripiies duquellas matérias primas n sub­<br />

stancias alimentares, <strong>de</strong> que o mundo tanto<br />

I precisa n cujos preços nestes últimos tempos<br />

tem subido ua razão dos difficulda<strong>de</strong>s cres­<br />

centes <strong>de</strong> sua ucquisição ; veio finalmente<br />

augiiienl.ir-lhe os créditos, mostrando que o<br />

si-u progresso não é só interessado uo <strong>de</strong>sen­<br />

volvimento da agricultura, como sâu aconte­<br />

cer nas primeiras pliases do crescimento dos<br />

pOVOS, ttlOS também que elle já nutre aspira­<br />

ções legítimos na carreira mais elevada dc<br />

vurios goneros do Industria.<br />

Tal foi o aspecto que a reunião dos artigos<br />

que exhibimos <strong>de</strong>via olferecer a todos que se<br />

oecupão com interesso do movimento indus­<br />

trial eoomoicrcinl do inundo. Sc não se apre­<br />

sentou o brasil como um lidador robusto nesta<br />

lula memorável, Já tive occasião <strong>de</strong> dizer á<br />

coinmissão directora da nossa exposição na­<br />

cional, (2), e tenho a honro do repelil-o na Au­<br />

gusta Presença <strong>de</strong> Vossa .Magesta<strong>de</strong>: « não<br />

podia ser mais benévolo e animador o modo<br />

por que foi opploudida pelo jury da exposi­<br />

ção, e geralmente apreciada, o nossa primeira<br />

cslré.a no graúdo palco industrial <strong>de</strong> 1862. »<br />

O compartimento brasileiro tinha <strong>de</strong> facto<br />

gran<strong>de</strong>s méritos, mos nno sem alguns <strong>de</strong>feitos<br />

sérios. Representava <strong>de</strong> modo siiggeslívo a<br />

Varieda<strong>de</strong> e a vastidão dos recursos do império;<br />

mus era falho nos rocios <strong>de</strong> solisfazer a curiosi­<br />

da<strong>de</strong> naturalmente excitada do coininercion<br />

do scieneia. Continha em pequeno espaço um<br />

numero maior <strong>de</strong> objectos do que outro qual­<br />

quer comparti mento; miis, geralmente raltan-<br />

dn, os diversos artigos que fornia vão a nnssa ex­<br />

posição erão mais apropriados para a classifica­<br />

ção <strong>de</strong> um museu, do que para a inspecção e<br />

ex ame dos homens práticos no estudo dasexpo-<br />

sições internacíonaes, e para representar seria­<br />

mente a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um paiz gran<strong>de</strong>, pro-<br />

ductor e coiutnercial. Todos, e especialmente<br />

os pessoas do commercio, aprechivão o que<br />

vião o <strong>de</strong>sejavão saber mais do que Isso; a<br />

falta, porém, <strong>de</strong> certos informações, domo<br />

preços dos objectos, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suppri-<br />

utcnlo, distancia dos logarcs <strong>de</strong>suu producção<br />

o portos <strong>de</strong> emborque, facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extrac­<br />

ção, condições' do transporte, etc., não podia<br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> reter esse espirito do indagação<br />

pratica e ulil, que ás confrontações dos pro­<br />

ductos dos diversos polcas não cessão <strong>de</strong> pro­<br />

vocar em beneficio dn <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />

transacções polo facilida<strong>de</strong> da offerla c da<br />

procuro.<br />

Em apoio <strong>de</strong>stas observações, seja-me licito<br />

transcrever o quo em um do seus artigos cos­<br />

tumeiros sobre s exposição internacional,<br />

disse o '/'tines, <strong>de</strong> 17. dn Novembro <strong>de</strong> 1862.<br />

« A eollccção brasileira, pequena, porém mui<br />

porfeila, tem sido completamento cercada <strong>de</strong><br />

Inquirições <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejosos compradores; mas,<br />

por algum <strong>de</strong>scuido inexplicável, não se man­<br />

darão com ns productos cxhibidos os respec-<br />

Vos preços. De sorte que é Impossível julga r-se<br />

elles são verda<strong>de</strong>iras amostras dc géneros do<br />

industria, ou só espécimens extraordinários,<br />

preparados para I occasião. Em consequên­<br />

cia <strong>de</strong>ste grave erro per<strong>de</strong>rão os Brasileiros<br />

em nossos mercados um ensejo, que talvez<br />

tão cedo so hão reproduza ; erro tanto mais<br />

<strong>de</strong> sentir, quanto as suas amostras <strong>de</strong> chá,<br />

tMlê; assucar, arroz, tabaco, algodão, seda,<br />

etc., em summa, lodosos productosnaturaes<br />

que fazem os nações ricas é po<strong>de</strong>rasas, achão<br />

no edifício, pelo que se. diz, poucos que lhes<br />

sejão superiores, »<br />

E com efTeilo largos encommendas <strong>de</strong> mer­<br />

cadorias, qoc reaullão sempre dos exposições,<br />

e que <strong>de</strong>sta se seguirão em beneficio <strong>de</strong> vários<br />

paizes, não pô<strong>de</strong>, cm consequência <strong>de</strong> seiíie- |<br />

Ihante lacuna, ter logar em favor dc alguns j<br />

productos do Brasil.<br />

Muitos expositores estrangeiros, conhecen­<br />

do a Utilida<strong>de</strong> mercantil que o Merecem as ex­<br />

posições, tiuhílo em Londres os seus <strong>de</strong>pósitos<br />

contendo os mesmos artigos dos espécimens<br />

que cxhibirQo. Assim, erão esses <strong>de</strong>pósitos<br />

<strong>de</strong>stinados a satisfazer os interesses <strong>de</strong> novas<br />

acquisições, geradas pela curiosida<strong>de</strong> que uma<br />

exposição <strong>de</strong>sperta. Parece, pois, que o Brasil<br />

po<strong>de</strong>ria com utilida<strong>de</strong> ter peroiauenlemeute,<br />

tanto em Londres, como Paris n Hamburgo,<br />

collecções <strong>de</strong> seus differentes productos, prin­<br />

cipalmente os naturaes, renovando-as e com­<br />

pleta ndo-as periodicamente, não tanto em<br />

proveito immediuto <strong>de</strong>ssa tentativa,como a fim<br />

<strong>de</strong> popularisar nesses gran<strong>de</strong>s centros o co­<br />

nhecimento dos nossos recursos, uffereçen-<br />

do-os ao espirito <strong>de</strong> eiuprez.i e aos capitães<br />

europeus. A realização <strong>de</strong>sta i<strong>de</strong>a, <strong>de</strong>ixada<br />

aliás no espirito commcrcial dos particulares,<br />

não dispensaria a iniciativa do governo, e as<br />

facilida<strong>de</strong>s que e«te lhes pu<strong>de</strong>sse proporcionar.<br />

O catalogo da nossa exposição era muito<br />

incompleto e insulll<strong>de</strong>nle para satisfazer us<br />

condições e lins <strong>de</strong> uma exposição Inierua-<br />

cional. Kra limo lista <strong>de</strong> nomes <strong>de</strong> artigos<br />

exhibidos, faltando D pensamento systenia-<br />

tico, quer nn ponto <strong>de</strong> vista da scieneia, quer<br />

do coilimercío. A esstí respeílo couitudo, o<br />

catalogo brasileiro não foi inferior ao <strong>de</strong> al­<br />

guns outros paizes. No caso <strong>de</strong>stes porém, as<br />

informações, a que se não prc.ttuvão os catá­<br />

logos, erão amplamente fornecidas pelos pro-<br />

pnosexpositores, seus represenlanles, ou p dos ]<br />

commissarios e empregados especiaes, que<br />

ser vião ao mesmo tempo <strong>de</strong> intermediários<br />

para relações <strong>de</strong> commercio que alli mesmo<br />

sé ontab lavào.<br />

Esclarecimentos pnssoam d-Vsiã mil quali­<br />

da<strong>de</strong>, relativas aos promotores <strong>de</strong> inquirição, |<br />

não podião porém ser eabulmoiilu supprídas, |<br />

;1) Annexó ii. XI.V1. l'ng. 510<br />

ej Apwiio i). x|.V|, pag. 510.<br />

quanto á exposição brasileira, por falta <strong>de</strong><br />

dados e explicações impressas.<br />

Não fullahdo do gran<strong>de</strong> catalogo da índia,<br />

primeiro bo ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> exploração com-<br />

mercml, foi ó da Áustria o melhor o mais com­<br />

pleto dc todos, torhundo-sc pof si mesmo um<br />

objecto digno <strong>de</strong> exposição. E' osso o que no<br />

meu fraco alvitre po<strong>de</strong>rio servir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo ao<br />

do Brasil om' futuros occosiões. O catalogo<br />

para uma exposição internacional <strong>de</strong>ve ser,por<br />

assim dizer,o epitoine da Industria dn uni paiz;<br />

I o o resultado do informações ministradas<br />

por pessoas no mesmo tempo scientiticas o<br />

praticas; contendo em forma con<strong>de</strong>nsada,<br />

fácil e popular, a estatística do paiz, s razões, pnece ser-nos natural­<br />

mente indicada pelo facto <strong>de</strong> não exigir lanto<br />

o pesado trabalho braçal .in pregado na gran­<br />

<strong>de</strong> cultura dos productos chamados intertre­<br />

pica es.<br />

A nossa exposição <strong>de</strong>ste ar ligo foi altamen­<br />

te apreciada, .Nos juízos do secção do jury


NI »1<br />

I frnncez (rotatório <strong>de</strong> MM. Borrai o WolovrskyJ<br />

\~ encontra-so a seguinte apreciação: « As fo-<br />

? lhas <strong>de</strong> fumo mondadas pelo Brasil merecem<br />

. urna menção especial pela sna exccliento qua-<br />

£ lida<strong>de</strong>, finesa e aroma Mas será verda<strong>de</strong>,<br />

f* proseguem dizendo estas aotorida<strong>de</strong>s, que<br />

1 não se chegará jamais a Igualar os productos<br />

admiráveis da Ilha dc Cuba? Está <strong>de</strong>mons­<br />

trado ser licito ponsar que as <strong>de</strong>scobertas do<br />

: scieneia, esclarecendo as praticas agrícolas,<br />

|* "darão os meios do obter em muitos logarcs o<br />

I que parece ser privilegio <strong>de</strong> um pequeno<br />

? canto do nosso globo. »<br />

Quanto aos charutos, le-se no citado reía-<br />

•. tono: « A exposição do Brasil apresentou<br />

espécimens variados o <strong>de</strong> dislineção: com<br />

r mais cuidado no custeio <strong>de</strong>ssa industria po­<br />

<strong>de</strong>ria esse paiz chegar a resultados consi<strong>de</strong>­<br />

ráveis. »<br />

. Não erè preciso <strong>de</strong> certo onvir esta espécie<br />

dc prophecia daquelles que forão chamados a<br />

f .avaliar, por alguns espécimens que apresen­<br />

támos, do mérito e capacida<strong>de</strong>' <strong>de</strong>ste artigo<br />

da nossa industrio, para presenlir o belJo<br />

futuro a quo pô<strong>de</strong> attingir o seu <strong>de</strong>senvolvi­<br />

mento um todas as províncias do Império.<br />

Sirva-nos entretanto <strong>de</strong> incentivo esse julso<br />

proferido no meio <strong>de</strong> tantos elementos es*<br />

trangeiros <strong>de</strong> comparação, para não hesitar­<br />

mos mais na appliceção dos meios condu­<br />

centes o fazer com que avulte a producção<br />

V <strong>de</strong>ste género nas estatísticas commerciacs do<br />

mundo em proporções condignas da forçt do<br />

nosso solo, e om qualida<strong>de</strong> capaz <strong>de</strong> disputar,<br />

e quiçá arrancar esse privilegio à chamada<br />

« Pérola das Antilhas,» em favor da filha<br />

primogénito <strong>de</strong> Cabral, a nossa província da<br />

Bahia, a reputação quo ella tem Já podido<br />

conquistar na producção e manipulação do<br />

fumo,.lho traria essa preciosa Vantagem, sem<br />

violência ás outras províncias, em qualquer<br />

.das quaes ninguém ignora o que po<strong>de</strong>ria<br />

-igualmente resultar da exploração séria <strong>de</strong>ssa<br />

.mesma industria,.<br />

t 'dècieio.s <strong>de</strong> 31 do Março torto no-<br />

mea<strong>de</strong>s:<br />

Ministro e secreta rio <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

estrangeiros ilcaudo exottbrado d.i dasla da<br />

marinha, o conselheiro João Pedro Dias<br />

Vieira.<br />

Ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos negó­<br />

cios da marinha o conselheiro Francisco<br />

Carlos <strong>de</strong> Araujo Brusque.<br />

O governo imperial resolveu, sobre con­<br />

sulta das secções reunidas doa negócios do<br />

império e da fa/enda. do Conselho <strong>de</strong> estado,<br />

negar a aulorisação pedida pelo I)r. José Te-<br />

vano, na ([tialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sub-director b agente<br />

da companhiu gi (<br />

ral beapanhola <strong>de</strong> seguros<br />

mm nos sobre a vida, para e»tabrleeèf líésta<br />

Ctfpitál uma ãgencíii dcstiil ida a esten<strong>de</strong>r as<br />

operações <strong>de</strong>ssa conipanhia an Império.<br />

Os finiii amentos <strong>de</strong>st i <strong>de</strong>cisão sãt» os ihes-<br />

mos que motivarão p in<strong>de</strong>ferimento do pre-<br />

tenção idêntica por parle das companhias<br />

—-Tutelar — e —Banco UúiiWdo Porto:<br />

Convindo que os Interessados, para seu go­<br />

verno, leuhão conhecimento das disposições<br />

legislativas que regein a matéria, cbama-so á<br />

sda alleução para o seguinte artigo <strong>de</strong> lei:<br />

ti <strong>de</strong> AtfndaaV isno (IVt. f .* 19 •'. -<br />

•verno nau <strong>de</strong>clarar constituída úniA<br />

sovioil.iile .iiiuin nm , ri-lo. as puilirá<br />

il>|iior prete\lo, titulo altonii, rawtrla,<br />

(Ac*, eu fléetaniÇíio ilé ãiialattN 1<br />

iia-<br />

«i icrlilicar a qtíaliilaile 4> attitelltj;<br />

dto c.m>li(uiifa, »(ias «-(Ora Mn «via<br />

i». podorâd srr miadas," iam que n-<br />

tei ii. t.os:; il<br />

Kiiiiiiinati) o M<br />

|iri)iiicss;í ue o<br />

terna, *i»c as<br />

t ãiiuia (tepais<br />

lircociaveis, Di<br />

• apreciação teju rcansauo um dl<br />

qas ciasses abastadas, que únicas nu<strong>de</strong>m por A.mftaetaa o»» à ,<br />

se u l-ulo formar essas galerias <strong>de</strong> pintura e <strong>de</strong> 4 Jrj<br />

.!°"* r<br />

. i<br />

""poskãf da mnlta <strong>de</strong> um a eataf<br />

e> :ulí„ra, verda<strong>de</strong>iros auxiliares. e,n antros ou ^ ae^iST^S<br />

pautesl dos institutos do estado e aca<strong>de</strong>mias<br />

publicas. seria, no meu froco enten<strong>de</strong>r, natu­<br />

ralmente indicado « conducente n nnimnr b<br />

<strong>de</strong>senvolver entre nós o estudo dasbellás artes.<br />

Os esforços combinados nesta direcção pro­<br />

fícua, on<strong>de</strong> compete ao estado o logar <strong>de</strong><br />

honra, não po<strong>de</strong>m sem perigo ser contraria­<br />

dos, límitando-se ou empecendo-se na meios<br />

da propagação do gosto, a da enltura e ensino<br />

privado daa belias artes, em virtu<strong>de</strong> dn lota­<br />

ções qne reco Item directamente sobre effas.<br />

com <strong>de</strong>stinação apparente no lUxd doo fauslo<br />

das classes opulentas. Assim bmn po<strong>de</strong>rja ser<br />

mitigadoo Imposto dcini portarão, à que estão<br />

sUfOrtoa ns quadros è pintfirâs a offo, nqua-<br />

rella ou a fumo, estampas impressas e litho-<br />

graphodos, bem como as estatuas <strong>de</strong> mármore,<br />

alabastro, porfido, jaspe 0 até <strong>de</strong> gesso.<br />

K o tributo pesando sobre a pintura e a<br />

escdltnra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as suas produrções as mais<br />

elevadas até ds seus mo<strong>de</strong>los.<br />

A Vossa Mogcsta<strong>de</strong> Imperial, sempre tão<br />

solicito em proteger este po<strong>de</strong>roso elemento<br />

dc illustraçào e gloria para os povos que<br />

o possuem, submetto mui respeitosamente<br />

estas resumidas ídéas em favor das nossas<br />

belias artes, at quaes nenhuma causa in­<br />

vencível se nppõe a que venhâo um dia ll-<br />

gurar com brilho e renome entre as dos ou­<br />

tros paizes.<br />

Eis, Senhor, em dcsrorodn plirase e pnl-<br />

lido reflexo, algumas das observações, que<br />

ressumbrão do quadro majestoso dn maior<br />

exposição internacional havida até hoje, e<br />

a que tive <strong>de</strong> assistir por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Vossa<br />

Mngestodc Imperial.<br />

à fito espirito mais elevado, a um ob­<br />

servador diais competente, seria dado fazer<br />

apreciações praticas, maia proveitosas e <strong>de</strong><br />

maior alcance, sobre os resultados benéficos<br />

aclos un i ransacçoos. Ksla peila « appllravrl ao« ipi*<br />

phunovomu ou se cocarrvgariMn; l.° ile distribuir<br />

arfOn ée cSèiaartKiat ou socieda<strong>de</strong>s arioiinnás, niu-<br />

dadas om palies i-straiisciro..* ile promover en»<br />

i[iiali|iK-r praça do Império empréstimo* a lavor dè<br />

guiefiMM e.>lraneeiroi ou companhias cslãbêleciilai em<br />

outros paizes, sem au lo risa ção do governo imperial,<br />

c aaiès do registro dos rmporUvai estatutos qu «»à-<br />

Irailo-i, ou servirem Ho internieiliarins em Inilsar-<br />

fOes sobra laca li lutos ou a«i.*es.<br />

Art. C.° As multas da que trata a ptawaU lei,<br />

salva a disposição do J 23 ao art. í.°, «erto imt-<br />

pojiMJ atffiifOistratiraRieote.<br />

Decrelo n. 2.711 <strong>de</strong> fo dc Dezemhro da 1061:<br />

Art. 41. Nenhumarabarripcle. distribuiçãoóu IMiis-<br />

fereucta dc acções dc companhias estabelecidas od<br />

uuc se mahflrtemo em pafcr estrangeiro, MH CO-<br />

façlo t Iransfcreucia. po<strong>de</strong>rá ler logar ao liuprrláj<br />

sob as penas 4o % V» do art. |. a<br />

da lei u. 1.0X3 dé<br />

ff <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1800, «rm prévia autòrisâcÁotfo go-<br />

iri|i.;.io. distribuição, cntaç.lo oU iranferéncia dO<br />

titulas <strong>de</strong> divida.<br />

Art. SO. liiiorr.r.i nas penas dos artigos nntece-<br />

<strong>de</strong>nles, I.MII. e f|ualquer iiidividu» qin- em qualquer<br />

praça ou logar du Império: I,», disirilmir aa;.lj-s dé<br />

seiíieltianles caiiipauluas, c <strong>de</strong> sdaa eaisas flliée» ;<br />

promover empréstimos a Ã>%or do governo, na<br />

da eompauhias estrangeiras -, 3.°. servir <strong>de</strong> interou»<br />

diário em transacções sobro Ululo* <strong>de</strong> gama* ou <strong>de</strong><br />

companhia estrangeira, on da arfada <strong>de</strong> táei eom­<br />

pauhias.<br />

U auxiliador do mez <strong>de</strong> Fevereiro, contém<br />

as seguintes matérias;<br />

Acta da sessão da assernbléj ger.1l, edt 16<br />

<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 186:1. — Acta $4 sessão do<br />

conselho ndiiiinjstrutivu, em -2 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong><br />

ISfiV. — Parecer da secção <strong>de</strong> maclllnas d<br />

apparelhos sobre tf privilegio pddldd por Ca­<br />

millo <strong>de</strong> Lellis e Silva, '<br />

madas a produzir om' favor dèn pó i/es ggtf<br />

loliurgica com minçraes. exlrabidos da terra neMoa vem tomrir parte, animados do <strong>de</strong>sejo<br />

9<br />

»°. a s ú e<br />

oito»», o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Nesla sincero <strong>de</strong> utilisar-se da experiência. 8 rtunl<br />

nttfmo província, tf extracção do ferrtf é do<br />

recente data, é ainda se acha no estado <strong>de</strong><br />

ensaio..... A dilficulda<strong>de</strong> dos transportes,<br />

e o alto prpço porque o ferro chega â pro­<br />

víncia <strong>de</strong> .Minas, <strong>de</strong>râo origem ao estabele­<br />

cimento <strong>de</strong> muitas forjas. Existem mil.i não<br />

ineuos <strong>de</strong> S-V, on<strong>de</strong> so fun<strong>de</strong>m o se forjão<br />

annuafmente cerca <strong>de</strong> 250.000 arrobas dn<br />

ferro, pelos melhodos mais primitivos. Em<br />

tloyuz, otule. inililão inais fortes iaao>a do<br />

que em .Minas, também existem stlgumas<br />

funi I ições-forjas.<br />

fiãn fa*'o mensão <strong>de</strong>9. João <strong>de</strong> Ipanema,<br />

porque essa fabrica cessou <strong>de</strong> trabalhar.<br />

Quando um elemento tão necessário á vida<br />

das industrias <strong>de</strong> todo 'género, em betes os<br />

pai/.es, e cuja quantida<strong>de</strong> »• actualmente nara<br />

a nação que o produz o indicador <strong>de</strong> seu<br />

po<strong>de</strong>r f<strong>abril</strong>, c até certo ponto <strong>de</strong> silií gr.-ín-<br />

<strong>de</strong>/.i politica, as condições em qne até hoje<br />

nos achamos, èm refen-ncia á sua extracção,<br />

<strong>de</strong>vião aconselhar como uma animação im­<br />

portante a lodos os ramos industri ies do paiz,<br />

a reducçãO do imposto que •» n.fj S-tt<br />

pesar sobre o ferro bruto <strong>de</strong> procedência es­<br />

trangeira.<br />

O beneficio que ella proporcionou is nossas<br />

fabricas, á neVjrOlgèjp P«' r<br />

vapor, doido en­<br />

trada livre ou carvão <strong>de</strong>. p.*dra. cuia explo­<br />

ração não se acha ainda e.nliv nós. em c-r-<br />

cmuslaocias favoráveis» p ireci.i <strong>de</strong>vec esten­<br />

<strong>de</strong>r-se.com iííual ra/ão ao inenos (ã impoi taçã-i<br />

<strong>de</strong>, feiro bruto — matéria prima por excel-<br />

lencia, <strong>de</strong> todas as ruduMri.M».<br />

Em outro pai* que n não produzisse n is<br />

proporções <strong>de</strong> sw«s nece>siila<strong>de</strong>s, o rigor das<br />

normas económicas leria exigido a suppres-<br />

são «lesse imposlo. No OONSO caso pjig/ajg<br />

visto salncem d;i> alf,»od«'!í.iS, pó<strong>de</strong>-si: dizer,<br />

09 nossos nuiwma tiiwineein.s, bem (pie iiAo I<br />

seji o predueto <strong>de</strong>ssa verba e>; um vulto ião<br />

iiopoiíenie, qu-- provo que seriamente » b04-<br />

I o; to em .%npprrmil a sem contrariar as prt«-<br />

ii-'"»"s d" tbesonro. cão é riaiygadn w recla­<br />

mo tfe re luz ir esse im[)os|o a proporções a*<br />

IIKTls dllllinUt.iS, nos etiM(«i.iu na<br />

colónia dn 1). Francisca, província <strong>de</strong> Atola<br />

Gaihurino, peto Sr. con<strong>de</strong> da^0nm. tí<br />

4NMin><br />

fjrufilatt aqru-oht.—As b'ii nu tarar* da •urtk-<br />

cultura miidiTii,), por J. UeMg.— Economia<br />

ni/ricuiii. —Estudos robre as ruços bradSMM.<br />

/ udusina.—Photo-liihngr aptiia — fkutogrn-<br />

phia. — Fabricação do guz dn illniuinaçrio,<br />

exirahiílo dn Petróleo. — Novo algodão p, chvfirdO estado maior.<br />

IBetl^oroSo^ln.— Observações ínefiv^.<br />

rohh.-lr.is nas horas d«» maior vuiiuçãti dtf ftfnV<br />

peralur.i, em 31 du corrente.<br />

Ilarm Th. «vai. Th. <strong>de</strong> Fuhr. Bar. ao* Hm», <strong>de</strong> 8.<br />

7 da in.<br />

1 da l.-<br />

ã da f..<br />

7;iH,;il<br />

«7<br />

tet<br />

I •«'•


Uma noite, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> campestre e copioso<br />

jantar «as circumvisinhanças <strong>de</strong> Drunoy, passeava<br />

en peia margem do estreito ribeirão do<br />

Yéres a fim <strong>de</strong> respirar o ar fresco, quando,<br />

com gran<strong>de</strong> gorpresa minha, a encontrei e<br />

reconheci, operar <strong>de</strong> (Ao dilatada separação.<br />

Quasi nio fazia differença ; bonita sempre,<br />

aé bem que um pouco mata franzina, mais<br />

pallida que em outro tempo.No entanto, acreditando<br />

ser enganado pela soa semelhança<br />

com Mancchme, acompanhei-a um ou dous<br />

minutos examlnandn-lhe o perfil, o andar, o<br />

meneio, c tanto mais á vonta<strong>de</strong> quanto a lua<br />

illuminava <strong>de</strong> chapa a paisagem.<br />

Cousa singular, Use, que em outro tempo<br />

era tio apurada em seu vestuário, renunciara<br />

és futilida<strong>de</strong>s da moda. O Seu vestido curto,<br />

unido an corpo, sem roda, parecia moldado<br />

pelo que trajava a ultima vez que a vl; esta<br />

ctrcumsiancia Inda móis me confirmara cm<br />

sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

Chamcf-o; yoltou-se, sorrio-me, antes com<br />

a bocca que com os olhos, c continuou a<br />

andor.<br />

«— Lise, tanta pressa ten<strong>de</strong>s assim dc me<br />

<strong>de</strong>ixar? lhe perguntei.<br />

Por único resposta, apertou o passo. Redobrei<br />

os meus, no intuito <strong>de</strong> tirar partido do<br />

encontro para ínformar-me quo <strong>de</strong>stino era o<br />

seu, ha tonto tempo.<br />

— Ksfois<strong>de</strong> coito casada? lhe disse.<br />

Fez-me com a cabeça um signa! negativo, e<br />

continuou a caminhar em linha recta.<br />

— Em que vos occUpais hoje? E' ainda<br />

vosso tarefa bordar o coser?<br />

Novo signa I negativo.<br />

—> llabitacsesto terra?<br />

Desta vet a resposta rol afflrmnliva, mas<br />

sempre com um ligeiro movimento dc cabeço.<br />

— De modo que vossa habitual residência,<br />

é em llrunoy?... o on<strong>de</strong> pousucs, Lise?<br />

Levantou o braço, c Indícou-me um outeiro<br />

levantado á direita. Abandonando aqui os<br />

libas do Yéres, dirigiu«so neste sentido.<br />

Ainda que Lise só com o gesto houvesse<br />

tomado porte no dialogo, pensei po<strong>de</strong>i-o acompanhara<br />

toa cosa. Nio Indicava o ter-mo<br />

apontado o caminho convldar-mo a Isso?<br />

O terreno tornou ao moatuoeo e difílcll;<br />

Lise andava com tamanha rápidas, que nn<br />

ora custoso acompanhal-a. A lua envolvido<br />

em uma nuvem espessa, u9o me <strong>de</strong>ixava enxergar<br />

os objectos. Afinal, entramos em um<br />

cercado, on<strong>de</strong> as sendas nSo crilo menos agrestes<br />

que os da subida. Transpondo uma sombria<br />

óleo <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>jantes arvores, reccioso do<br />

cohir, intentei por vetes segurar lhe a mio, no<br />

empenho sem duvida <strong>de</strong> forçal-a a servír-mo<br />

<strong>de</strong> guta, e sua mfio evitou constantemente o<br />

complexo da minha.<br />

Começou a cohir uma chuva fino; talvez<br />

ella o previste quando aligeirou a marcha.<br />

Nfio <strong>de</strong>scorçoei Em presença da chuva ameaçadora,<br />

vcr-se-hla na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> onereror-me<br />

o casa. Fazendo-me eniao as honra»,<br />

o seu mutismo cessaria forçosamente, c eu<br />

ficaria ao facto dn quo <strong>de</strong>sejava saber.<br />

Além disto, talvez a curiosida<strong>de</strong> nio me<br />

impedisse somente nesta aventuro. Porque<br />

o n3o direi francamente? As Idéas <strong>de</strong> outiora<br />

meaflluifto ao coroçflo. Os amores da adolescência<br />

conserva o-se. sempre em estado do <strong>de</strong>senhos<br />

apenas esboçados; sem gran<strong>de</strong> crime,<br />

n5o podia por ventura eu lembro r-me <strong>de</strong> os<br />

reatar on<strong>de</strong> os havia partidoe completai-os?..<br />

Lise, era tilo moço, ha <strong>de</strong> haver vinte annos.'<br />

A* medida, porém, que nos aproximávamos<br />

"do suo morada, redrobavloo* difflculdo<strong>de</strong><br />

do transito. Estreitos <strong>de</strong>svios so entrocrusavAo<br />

em iodos os sentidos, c muílos vetes<br />

esbarrei cm montões <strong>de</strong> terra revolta quo<br />

obstruilo o caminho em linhos paralcllas.<br />

Quanto á Lise, perfeitamente conhecedora<br />

da topographio local, coda ves mais activa,<br />

mais ligeira, quasi aérea, dir-se-hia que mal<br />

pisava o chflo.<br />

Chegando ao alio, em um logar <strong>de</strong>scampado,<br />

parou. Eu nfio <strong>de</strong>scobri, porém, o rasto<br />

<strong>de</strong> habitação alguma.<br />

— Aqui c minha morada, mo disse Lise,<br />

cujo língua se <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>u finalmente; c neste<br />

sitio que habito, ha quinze annos.<br />

E diante <strong>de</strong>lia levantou-se uma gran<strong>de</strong><br />

lagem.<br />

Eu estava cm um cemitério.<br />

AUorrado, larguei a correr para dalli me<br />

ver livre o mais breve possível; mas a porta<br />

do fúnebre recinto achava-sc solidamente fechada.<br />

Como pu<strong>de</strong> eu entrar f Para satttr foi<br />

me preciso escolar o moro; saltei por cimo.<br />

QiandO regressoi a Sjutins-les-Brunoy,<br />

on<strong>de</strong> jantei e <strong>de</strong>via <strong>de</strong>morar-ine alguns dias,<br />

<strong>de</strong>pois do haver rido do meu aspecto phautastico<br />

o do minha roupa maculada nos<br />

cotovellos e joelhos, entregárao-me uma carta<br />

esperavAo-me com impaciência para servir<br />

dn terceiro no whist*<br />

Estremeci, contei o meu encontro com Use<br />

e como acompanhei-a á sua morada. Ri rio<br />

a mais não po<strong>de</strong>r.<br />

A dona da cosa, amável senhora, fina<br />

observadora, me afilrmou ler notado durante<br />

a sobremesa que, distraindo nela animação<br />

da conversa, abusara dn um certo vinho<br />

rancio como ordinariamente se faz com outros<br />

vinhos do paiz; assim pois tive uma visão,<br />

uma ébrio tacão; o rancio não as produz <strong>de</strong><br />

outro género.<br />

Não me quiz con vencer <strong>de</strong> prompto; ainda<br />

nos cotovellos o Joel nos conservava ns signaes<br />

do meu assalto ao muro dn ccmlt-rio, mostrei-os<br />

como provas; confirmarào-me que<br />

eu havia cabido, o estava com o cabeça<br />

perdida.<br />

Todos orlo <strong>de</strong> accordo neste ultimo<br />

ponto e ou convencl-oie lambem qne tinblo<br />

reate.<br />

Comtudo nn segundo dia, an romper da<br />

madrugada, fui .visitar o cemitério, pois o<br />

guarda facilitou-me a entrada. Nio estava<br />

em um outeiro, verda<strong>de</strong> é, mas reconheci o<br />

pelo atoa <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>jantes arvores, pala avenida<br />

formada <strong>de</strong> thuyas. Ainda mais <strong>de</strong>scobri<br />

n tumulo dn Lise, não coberto com<br />

uma gran<strong>de</strong> lagem, mas cuidadosamente<br />

adornado com as flores próprias da estação,<br />

graças a uma irmã que ainda estava no<br />

país."<br />

O mo<strong>de</strong>sto cpjlhafio do mausoléo me confirmou<br />

que Lise M.dormia <strong>de</strong>baixo da terra,<br />

exactamente ha quinze annos.<br />

CoMLMCADO.<br />

No extracto da ultima sessão do imperial<br />

Instituto fluminense <strong>de</strong> agricultura, lè-se o<br />

seguinte :<br />

« O conselheiro Dias <strong>de</strong> Carvalho disse que<br />

« o governo imperial trataria <strong>de</strong> empregar<br />

K os meios mais convenientes para que fossem i<br />

ttaguaisf»<br />

t levados a cflcilo os <strong>de</strong>sejos do imperial 1<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado doo negócios<br />

• .instituto. » 1<br />

Edital tom prazo <strong>de</strong> 30 dias»<br />

da fazenda.<br />

Não mo recordo <strong>de</strong> haver pronunciado (aes O major José Pinto Tavares, <strong>de</strong>legado <strong>de</strong> po-<br />

EDlTAIi.<br />

palavras, e <strong>de</strong>vo notar a omissão do uma I [ licia da villa <strong>de</strong> Ilaguahy c ÍCU termo, etc rDe or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro c secretario<br />

circumstaucío que me obrigou a tomar parte Faz saber que constando a esta <strong>de</strong>legacia qne dé estado <strong>de</strong>i negocies da fazenda faço publico<br />

na discussão.<br />

1 Caries Meyer & Cooip. negociantes volantes, ou e, para se po<strong>de</strong>r resolver sobre a petição <strong>de</strong><br />

O Sr. secretario do imperial Instituto leu I | mascates, andavão neste município ven<strong>de</strong>ndo jóias nto José Martins e sua mulher, Luiz Antonio<br />

um parecer do Sr. conselheiro Ardas apre­ <strong>de</strong> ouro e pedras, c objectos dê praia, sem. para | Martins, Pedro José Martins e sua mulher, resentado<br />

em sessão do tribunal d» ihcsouro<br />

i*so terera licença, pago o imposto c nem <strong>de</strong>polativa achacara da Jurajutto, on<strong>de</strong> se acha o hossitado<br />

quantia alguma no cofre da camará ; hapital mariiimo dc Santa Isabel, é necessário que<br />

acercada execução dai leis que tem autorisado<br />

vendo assim os mesmos in frigido as posturas mu- sellcm a certidão que sc acha annexa à referida<br />

o governo para adquirir o domínio doi terrenicipaes,<br />

se mandou conlra elles instaurar o com­ petição.<br />

nos do Jirdim Botânico <strong>de</strong> Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo petente processo: como, porém, sc ausentassem Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazendo,<br />

<strong>de</strong> Freitas, e para dar <strong>de</strong>stino a esses terrenos. <strong>de</strong>ste município, por isco peto presente edital com em 18 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Jose<br />

Foi em consequência da leitura <strong>de</strong>sse pa­ i o prazo <strong>de</strong> 30 dias, ns intimo para se verem prorecer<br />

que eu me julguei na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cessar na t." audiência daneis <strong>de</strong> findo o dito<br />

dizer algumas palavras para <strong>de</strong>clarar que o I prato, a qual lerá lugar no dia 2 <strong>de</strong> Maio futuro,<br />

imperial Instituto nada tinha que <strong>de</strong>liberar i na casa da cornara municipal <strong>de</strong>sta villa, ás 10<br />

sobre um assumpto que era todo da compe­ I naves da manhã; sob pena dc serem processados<br />

tência do governo, e que esto trotava <strong>de</strong> exe­<br />

1 à revelia.<br />

cutar as leis sobre a acquisição dos terrenos Ilaguahy, 95 <strong>de</strong> Março dc 186*.— E en Theo-<br />

referidos; que já havia autorisado o consedoro Xavier <strong>de</strong> Assumpção Cesar, escrivão intelheiro<br />

procurador fiscal do tbesouro a celebrar rino dl <strong>de</strong>legacia sidiscrèvi.—Joir" Pinto Tarares.<br />

o contracto com a lllma. causara municipal<br />

para obter o domínio directo daquelles terre­ Arsenal <strong>de</strong> guerra da corte.<br />

nos; o que opporlunòinente solicitaria do<br />

O conselho administrativo, para fornecimento<br />

corpo legislativo os meios necessários para a do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, recebe propostas no<br />

execução das sobreditos leii.<br />

dia 7 do futuro mez <strong>de</strong> Abril para a cumpra dos<br />

Se na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> membro do conselho objectos abaixo <strong>de</strong>signados, <strong>de</strong>vendo as proposta,<br />

fiscal cu nutro sinceros <strong>de</strong>sejos do ver coroa­ serem acompanhadas du competentes amostras e<br />

dos do feliz successo os esforços do imperial •arcas respectiva!!,<strong>de</strong>claração dos últimos preços,<br />

instituto, como membro da administração,<br />

morada dos proponentese própria assignatura (reconhecida<br />

por tahcllião quando apresentada pela<br />

entendo que o <strong>de</strong>ver do governo 6 cumprir ai<br />

primeira vet) eu dc procurador bastante acompa­<br />

leis, e não satisfazer aos <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> qualquer nhando a procuração. Provine-sc que os propo­<br />

associação :assim rectifico as palavras; quein nentes po<strong>de</strong>rão assistir á abertura das propostas e<br />

sfoattribuidas.<br />

escolha dos objectos Como meros espectadores, e<br />

qne nio ser! recebida mais proposta alguma das<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, 31 <strong>de</strong> Março do <strong>1864</strong> -<br />

10 horas em diante*. .,<br />

José Pedro Dias <strong>de</strong> Carvalho.<br />

9.760 varas do brim branco liso.<br />

REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />

PARTE DO MA SO DB MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />

1<br />

Sceeríano do<br />

ftocãa. (•<br />

AIOinNDAMIJNTO.<br />

De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secretario<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda faço publico<br />

que tendo Antonio Forio da Silva Braga pedido<br />

I<strong>de</strong>m 24.<br />

Café: paralisado.<br />

Ouro, 57 1/4.<br />

I<strong>de</strong>m 27.<br />

Ouro, 58 a 58 1/4.<br />

I<strong>de</strong>m 28.<br />

Ouro, 59 a 59 1/8.<br />

E X P O R T A Ç Ã O .<br />

EM1URCAÇÕKS <strong>de</strong>spachadas NO DIA 31 Dl MARÇO.<br />

Califórnia—Pat. ol<strong>de</strong>mb. Bduard, <strong>de</strong> 301 tons.,<br />

consigs. Arcos Franckltn dr Comp.; recmharca<br />

dc bordo da gal. ing. Bertin, entrada <strong>de</strong> Glosgow<br />

por arribada forçada.<br />

New- York—Brig. tirem. EU ida, dc 283 tons.,<br />

consigs. Bogcfit Comp.; manif. 2.700 sacas <strong>de</strong><br />

por arrendamento 5 braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong> café.<br />

fundo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n. 90 da rua do — Itarca pruss. Gluckauf, <strong>de</strong> 448 tons., consigs.<br />

Pão na Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, visto ter fal te­ Phipps Irmãos & Comp.; mantf. 4.500 sacas <strong>de</strong><br />

cido a respectiva arrendatária Joanna Maria , café.<br />

convida-se a quem se julgar com direito ao refe­ A esc. sueca Christine, <strong>de</strong>spachada hontem<br />

rido terreno e bemfeilorias a comparecer no proso<br />

para New-Yor, mudou <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino e segue para<br />

<strong>de</strong> 80 dias, a contar <strong>de</strong>sta data, apresentando<br />

Marvim.<br />

nesta secretaria <strong>de</strong> estado a suo reclamação acompanhado<br />

<strong>de</strong> documentos quo a justifiquem, mostra<br />

ndo-sc igualmente quite dos arrendamentos DESPACHOS DC EXPORTAÇÃO tf O DIA 31 DB MARÇO •<br />

vencidos, a fim do ser attendido, sob pena <strong>de</strong><br />

não po<strong>de</strong>r para o futuro fazer reclamação alguma<br />

Ballimorc—Na barca amer. Crickle, Phipps Irmãos<br />

lt Comp. 3.200 sacas <strong>de</strong> café.<br />

esse respeito<br />

Ilavrc—Na gal. franc. Comine rec <strong>de</strong> Paris, E.<br />

Secretaria dc estad dos negócios da fazenda, J. Albert & Comp., 10 sacos <strong>de</strong> algodão cm<br />

15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. •José Severiano da liocha. rama; A. Lcherecy & Comp-; 10 dúzias <strong>de</strong> rouçoeiras<br />

<strong>de</strong> jacarandá.<br />

Edital.<br />

—Na barca franc. JWauríe/cn, Lavie & Mawien;<br />

12 dúzias <strong>de</strong> coucoeiras dn jacarandá.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro, se faz Liverpool—No brig. ing. William Tucher, Braga<br />

publico quo foi julgado proce<strong>de</strong>nte a apprehenslo & Saldanha; 25 barricas dc tapioca*<br />

da dous porcos feita no dia 24 <strong>de</strong> Dezembro Marccillc—Na gal. franc. Franciscopolis, G. PeU-<br />

proa imo passado por extravio do respectivo imfold; 4.002 couros vaceuns seccos, sendo 3.698<br />

posto. Quem se julgar com direito a recorrer <strong>de</strong>ssa limpos c 304 refugo.<br />

<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>vera fasel-o no prazo <strong>de</strong> 30 dias con­<br />

New-York— No brig. norueg. Cásper Wilot,<br />

tados da data <strong>de</strong>ste edital.<br />

Frangbiadi dt Rodocanachí, 400 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Rio, 91 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Manoel Paulo<br />

Vieira Pinto, administrador. (•<br />

Forio presos á or<strong>de</strong>m das respectivas autori<br />

dadosi<br />

Pela policia, Manoel Ferreira Martins, por<br />

embriaguez e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ; Ludgcro Jose Antonio,<br />

par infracção; o escravo Simpbronio, por sus<br />

peito <strong>de</strong> fugido i e <strong>de</strong>zesete individuo*, par vaga<br />

bundos.<br />

Jta freguesia do Sacramento, l.*disiricto, Dento<br />

Pereira da» Neves, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m o resistência<br />

e Manoel <strong>de</strong> Oliveira, por embriaguez. *<br />

Na<strong>de</strong>SanfAnna, 1.° districto, feita Maria da<br />

Conceição, por proferir palavras obscenas; Joio<br />

Cancio d'Assumpção, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; e os escravos<br />

Ambrósio, por andar fora <strong>de</strong> noras, e Thomaiia<br />

por suspeita dc fugida.<br />

Na mesma, 8.* districto, Victorino José Ma<br />

ébano, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e ameaças; Antonio <strong>de</strong><br />

Me<strong>de</strong>iros e José Ribeiro da Silva, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m<br />

Na <strong>de</strong> Santa Rita, Laurindo Antonio, por<br />

suspeito <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sertor; e o escravo Damião, por<br />

suspeito dc fugido.<br />

Nado 8* Cbrislovão, os escravas Theophilo,<br />

Margarida, Andresa e Maria, por suspeitos <strong>de</strong><br />

fugidos.<br />

Pelo corpo policial da corte:<br />

Manoel Par seira Martins, carroceiro, e Lndgero<br />

José Amónio, cocheiro, par contravenção<br />

às or<strong>de</strong>ns policiaes; Manoel Ferreira Martin»,<br />

Antonio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, Jose Ribeiro da Silva, por<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Damião, escravo, por fugido ;<br />

individuo, por embriaguez: Antonio, escravo, por<br />

suspeito <strong>de</strong> fugido.<br />

Manifcstou-sc incêndio na casa da rua Larga<br />

do S. Joaquim, que foi logo extincto.<br />

Legílimârão-se na policia, a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

para os togares abaixo <strong>de</strong>dicados conforme a <strong>de</strong>signação<br />

Mia poios legitimados:<br />

Portugal: José Antonio Barreto, José Maria<br />

Feliciano, Antonio José Ferreira <strong>de</strong> Sonsa Guimarães<br />

, José do Amaral Ferreira, Candido<br />

Lois. da Rocha Azevedo, José Antonio Martins<br />

Guimarães, José Cardoso dc Carvalho, Francisco<br />

Borges dc Carvalho, José Almoiaha, Manoel <strong>de</strong><br />

Araujo Couto, Luis Gonçalves da Faria, Francisco<br />

Pereira, Antonio Manoel Pereira, Manoel Custodio<br />

Pacheco, Alexandre José Ferreira, David<br />

Moreira, Manoel Joaquim da Rocha, José Daniel<br />

da Casta Veiga, Antonio da Costa Vieira, Manoel<br />

Ferreira, Agostinho Pereira <strong>de</strong> Oliveira, Joio<br />

José Vieira, Jeron}mo Dias da Silva, Antonio<br />

José Vieira Machado, Manoel Martins dc Aguiar,<br />

Fernando <strong>de</strong> Castro Abran Magalhães, Mariano<br />

Pinto Villas Boas, Bento <strong>de</strong> Oliveira. José Gomes<br />

dos Santos, Antonio Duarte Franco, José do Babo,<br />

Francisco <strong>de</strong> Carvalho, José Pereira, Maneei<br />

Maria <strong>de</strong> Carvalho, Antonio José Maria Soares,<br />

Antonio da Rocha, Antonio Augusto Novaes<br />

Vieira, Antonio Gonçalves, Joio José da Silva,<br />

Miguel Pinto Ribeiro Magalhães, Albano José<br />

Borges, Clemente José Martins, José Joaquim,<br />

Manoel Lopes, José Antonio, José Cabral <strong>de</strong><br />

Mello, Antonio Cabral <strong>de</strong> Mello, e Narciso Rodrigues<br />

Cardoso, Portuguezes; Jeronymo <strong>de</strong> Castro<br />

Abreu Magalhães, Brasileiro ; José da Cal,<br />

H espanhol.<br />

Rio da Prata: Martini Joio Baptista, e Joio<br />

Alexandra Martini, Italianos: Antonio José Teixeira<br />

dc Mesquita, Brasileira.<br />

Franca: Carlos Pozzi, Italiano.<br />

Estados Unidos:Martini. Headc, Norte-America<br />

oo.<br />

Europa: Joseph Shore Lambley, Adolpho Maldai,<br />

e Lewis William Lecesnc, Ingleses; Francisco<br />

Polido, Nico<strong>de</strong>mo Carneiro, Romualdo Le-<br />

(rigifa, a José Antónia Laquirivo, Italianos; Juaa<br />

Domingues, Hespanhol; Constantino Ilermam<br />

Schlolach, Brasileiro; Herman Wahnschaff, Allambei<br />

Gustavo D. Reling, Prutsiano; Francisco<br />

José Moreira, a Francisco Marques das Santos,<br />

Portugueses.<br />

S. Joio da Barra : Delfim Alves do Rego, e<br />

Antonio Manoel Alves do Rego, Portugueses.<br />

Secretaria da policia da corte, 91 <strong>de</strong> Marco<br />

<strong>de</strong> 1854.—F. J. <strong>de</strong> lima.<br />

AWWlIttllOS ADMINISTRATIVOS.<br />

1 .* Pagadoria do tbesouro nacion al.<br />

Pela 1.* pagadoria paga-se no dia 2 do corrente,<br />

as seguintes folhas:<br />

Recebedoria do muniripio, caixa da amorlisaçae,<br />

arsenal <strong>de</strong> guerra, c conselho administrativo.<br />

1.» pagadoria, 1.« dc Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Buetie<br />

Bacellar.<br />

£.» pagadoria do tbesouro nacional,<br />

PeJa 9.* pagadoria do tbesouro nacional pagão-se<br />

no d ia 1.° <strong>de</strong> Abril próximo futuro as folhas<br />

seguintes: bfMjolheca publica, archivo, bygiene,<br />

instituto dos meninos cegos c vaccinico.secrela rias<br />

<strong>de</strong> estado <strong>de</strong> estrangeiros, agricultura e marinha,<br />

contadoria , conselho supremo militar e naval<br />

quartel general e tribunal do commercio.<br />

Segunda pagadoria, 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong><br />

Frunristo Urbana da Silva.<br />

99 peças <strong>de</strong> ganga azul da Índia.<br />

225 palmos <strong>de</strong> mangueira <strong>de</strong> guita percha <strong>de</strong><br />

polegada c meia (inglesas) <strong>de</strong> diâmetro pesa parte<br />

interno.<br />

707 palmos <strong>de</strong> mangueira dc lona <strong>de</strong> uma e<br />

meia polegada (inglesas <strong>de</strong> diâmetro).<br />

84 resmas <strong>de</strong> papel conforme a amostra.<br />

48 meios do sola francesa grossa.<br />

100 metros <strong>de</strong> léla mctallica conforme a<br />

amostra.<br />

450 ditos <strong>de</strong> dita fina <strong>de</strong> lauto ou cobre ama •<br />

rello.<br />

I arrobas <strong>de</strong> estopim superior para pedreira.<br />

9 alcooineiros cenlcsuraes ou gay - lunar.<br />

21 capsulas <strong>de</strong> poroellana <strong>de</strong> 86 a 46 centímetros.<br />

6 ditas <strong>de</strong> vidro sortidas.<br />

6 ditas dc purccllana com cabo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira sortidos.<br />

9 vasos <strong>de</strong> boca estreita para 6 onças*<br />

1 alampada <strong>de</strong> crystai para álcool.<br />

I ca nd te iro para pharmacia.<br />

1 alambique <strong>de</strong> cobre com 16 libras <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />

6 areomelros <strong>de</strong> Beaumé.<br />

9 apoios para filtrações.<br />

6 balanças granilarias romanas..<br />

1 dita gran<strong>de</strong>*<br />

I Bouehardal, ultima edição.<br />

1 Chcrnoviz, i<strong>de</strong>m.<br />

21 copos <strong>de</strong> graduar <strong>de</strong> 1 0 alé 2 libras.<br />

8 grotas <strong>de</strong> caixas fráncezas sortidas para pilullas.<br />

94 canecos <strong>de</strong> zinco sonidos.<br />

6 cortadores <strong>de</strong> pastilhas.<br />

12 coadores <strong>de</strong> ferro balido e <strong>de</strong> aberturas meio<br />

finas.<br />

80 espátulas <strong>de</strong> aço sortidos.<br />

89 duas <strong>de</strong> marfim.<br />

24 funis <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1,0 até 8 libras.<br />

24 ditos <strong>de</strong> folha com as mesmas dimenções.<br />

1 gral <strong>de</strong> mármore e mio <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, lendo 32<br />

libras <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />

94 dito* <strong>de</strong> po <strong>de</strong> pedra, lendo capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

20 a 16 libras.<br />

2 maehinas para aguas gasosas.<br />

4 piza xarope.<br />

24 ptluleiros <strong>de</strong> 12 à 24 divisões.<br />

2 pedras gran<strong>de</strong>s para preparações <strong>de</strong> pastilhas.<br />

400 vidros com rolhas dc vidro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 oitava<br />

alé 1 libra.<br />

460 ditos com rolhas, para opodcldock.<br />

13 bandas <strong>de</strong> lá.<br />

356 barretinas <strong>de</strong> oleado.<br />

90.000 pares <strong>de</strong> sapatos.<br />

Secretaria do conselho administradavo no arsenal<br />

<strong>de</strong> guerra da carte, 30 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861.—<br />

José da Victoria •Soares <strong>de</strong> Andréa, briga<strong>de</strong>iro<br />

presi<strong>de</strong>nte.—O vogal, Jose Pedro Heitor, servindo<br />

<strong>de</strong> secretario.<br />

De or<strong>de</strong>m do Illm. Sr. tenente «coronel direcr,<br />

<strong>de</strong>claro que o mesmo senhor no dia 5 do mez<br />

do Abril próximo vindouro aceita propostas,<br />

às II horas da manhã, para a renda da diver<br />

SOS artigos <strong>de</strong> ferro, pertencentes ao i.° batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria, em cujo quartel po<strong>de</strong>m ser examinados<br />

laes objectos.<br />

Al propostas serio abertas na presença dos Srs.<br />

proponentes.<br />

Secretaria do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, em<br />

30 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1661. — O secretario, José Antonio<br />

Fredêrteo da Silva.<br />

Rendimento da casa da moeda do<br />

mez <strong>de</strong> Marca <strong>de</strong> I8C4.<br />

Fundição, cunhagem,<br />

afinação e ensaios <strong>de</strong><br />

ouro<br />

Ensaios <strong>de</strong> prata..<br />

Obras diversas<br />

Cunhagem <strong>de</strong> praia do lhese<br />

Ouro entregue<br />

particulares,<br />

moedas....»<br />

Ouro entregue<br />

particulares,<br />

barras<br />

aos<br />

em<br />

aos<br />

em<br />

1539270<br />

29400<br />

1348000<br />

1-.1679972<br />

44:0369062<br />

Prata entregue aos<br />

particulares, em<br />

moedas....* 1:4589313<br />

Prato entregue ao<br />

tbesouro cm moedas<br />

6:0005000<br />

2898670<br />

300-5000<br />

5898*0<br />

52:6639247<br />

Secção <strong>de</strong> escripiuraçáo e contabilida<strong>de</strong> da<br />

casa da moeda, 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Candido<br />

Venâncio dos Guimarães.<br />

Correio do corte.<br />

De or<strong>de</strong>m do Sr. administrador do correio<br />

<strong>de</strong>sta corte e provinda do Rio <strong>de</strong> Janeiro, annúncio<br />

que está em basto publica o serviço<br />

da condoerão das malas entre Cantagallo, 8. Sebastião<br />

do Alio, Santa Maria Mágdalena e 8.<br />

Francisco <strong>de</strong> Panla, pelo itinerário actual e segundo<br />

as condições, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já po<strong>de</strong>m ser<br />

examinadas pelas pessoas que preten<strong>de</strong>rem con?<br />

tractor a mesma conducção.<br />

Recebem-se propostas cm cartas fechadas até<br />

dia 21 <strong>de</strong> Ahiil vindouro, e será preferida a<br />

que for mais vantajosa aos cofres naciouaes com<br />

garantia <strong>de</strong> fiadores idóneos.<br />

Administração do correio dá corte, 14 <strong>de</strong> Março<br />

<strong>de</strong> 1861.—O contador. V. Cor<strong>de</strong>iro Men<strong>de</strong>s. (.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro fòz-se publico<br />

que, donato os metes <strong>de</strong> Abril e Maio seguintes,<br />

se ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r o cobrança á bocca do<br />

cofre OO imposto <strong>de</strong> seges, carros, carroças, ele,<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 9.* scmcstrejdo exercício <strong>de</strong><br />

1863—<strong>1864</strong>.<br />

Os collectados que nio satisfizerem os seus débitos<br />

no dito prazo, ficarão sujeitos à multa <strong>de</strong><br />

9 °/ 0 da importância <strong>de</strong>vida na conformida<strong>de</strong> das<br />

disposições do respectivo regulamento.<br />

Rio, 80 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Manoel Paulo<br />

Vieira Pinto, administrador. (.<br />

Pagadoria das tropas da corte.<br />

Pagio-se no dia 1.° <strong>de</strong> Abril próximo futuro<br />

as consignações, <strong>de</strong>ixadas para alimentos <strong>de</strong> famílias,<br />

aos Exms. Srs. officines empregados no conselho<br />

supremo militar, eslado-maior general,<br />

segunda e terceira directórios geraes, escola central<br />

e militar, archivo militar, com missão <strong>de</strong> melhoramentos<br />

do material do exercito, e aos Sn.<br />

ofllciacs empregados no arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

corte, c cm outras commiesoes; aos corpos no dio<br />

seguinte áqucllc em que fôr <strong>de</strong>signado por S. Ex.<br />

o Sr. ajudante general do exercito para se passar<br />

a revista geral <strong>de</strong> mostra ; no dia o ás fortalezas,<br />

corpo <strong>de</strong> engenheiros, asylo <strong>de</strong> inválidos da corte,<br />

Sn. coronéis, tenentes-coroncis e majores; nos<br />

dias 6, 7, 8 e 9 aos Srs. capitães, tenentes e alferes;<br />

e do dia II em diante aos Sn. procuradores,<br />

e mais <strong>de</strong>spezas quo occorrerem.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro em 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —<br />

João Lueio <strong>de</strong> Souza Valente, 1.° òtficíal. (.<br />

ANNMCIOS PARTICULARES.<br />

A1IS0 AOS PADEIROS.<br />

Acaba <strong>de</strong> chegar os superiores ladrilhos <strong>de</strong><br />

S. Sebastião <strong>de</strong> 1 1/2 e 2 palmos, os mais approvados<br />

neste geoero, por preços com modos no<br />

armazém <strong>de</strong> maleriaes, rua da Saú<strong>de</strong> n. 904. .)<br />

PARTE COMERCIAL.<br />

PRAÇA. 31 DB MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />

Cotações offUiaes da junta doe corretores.<br />

Câmbios : Londres, 27 3/8 a 90 d/v. (hontem) e<br />

97114 e 27 3/8 a 90 d/v (hoje), (hoiel.<br />

METAIS Onças da pátria, a 291800 e 299850<br />

(hontem).<br />

GBNIBOS DIVEBSOS: Banha dc Liverpool a 250 rs.<br />

por libra.<br />

Pelo presi<strong>de</strong>nte, A. J. <strong>de</strong> Compôs Porto.<br />

Pelo secretario, Diogo Mc. K. Gra<strong>de</strong>.<br />

Rendimento» do mes dt Março,<br />

Da Alfan<strong>de</strong>ga, do dia 1 a 30.. 1.567:2869057<br />

Do dia 31 '88:1799779<br />

Somma 1.650-.4599829<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a 90. 283.0609034<br />

Do dia 31 18:1709935<br />

Somma 301:2308969<br />

Dã Mesa Provincial, do dia 1 a 30 112:0089196<br />

Podia 31 3:9119240<br />

Somma 115:9198736<br />

BHBABODBS nn ea»t DO DU 30 DB nasço.<br />

(toras*<br />

Phipps Irmlos & Comp. (New-York)... 3.995<br />

Rodocanachí Al Comp. (Dito).., .*,».. 3.500<br />

Binoche ât Comp. (Havrc; 330<br />

Miiliet & Comp. (Dito)..-. 899<br />

Lccomte & Comp. (Pito). 313<br />

A. l-euba & Comp. (Dilo) . 300<br />

Diversos (differentesportos) 182<br />

Total 8.940<br />

Des<strong>de</strong> o 1.° do mez /.....v«á#»» 107.997<br />

Entrou hoje 91 <strong>de</strong> Março, arribado <strong>de</strong> New-<br />

York. o vapor inglez Promise, trazendo datas alé<br />

98 do passado.<br />

Ai noticias commerciacs são as seguintes:<br />

New York 22.<br />

Café: mercado paralisado e sem vendai»<br />

I<strong>de</strong>m 99.<br />

Café; frouxo e sem vendas <strong>de</strong> Importância.O<br />

do Jfio eotamo» <strong>de</strong> 34 a 36 cento.<br />

Onro, 581/2.<br />

I M P O R T A Ç Ã O .<br />

ENTRADAS VOU CABOTAGEM MO MA 31 DB MARCO<br />

DB <strong>1864</strong>.<br />

* Géneros nacionais.<br />

Agoar<strong>de</strong>nlet 170 pipas.—Algodão: 80 sacos.—<br />

Arroz: 1 aaco.-^Asucar: 354 caixas, 29 barríeis,<br />

9 feixes e 2.951 silos..—Café: 1 200 sacas.—Farinha:<br />

100 sacos.— Feijão: 51 sacos. —Jacarandá:<br />

17 8/12 dúzias.—Ma<strong>de</strong>iras: 70 dúzias.—Meios <strong>de</strong><br />

sola: 3.978.—Mel: 21 pipas.-«Milho: 1.327 sacos,—Polvilho:<br />

3 sacos. •*<br />

Género» estrangeiros.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo: 40 barricas.<br />

MOVÍMTO DO PORTO.<br />

SAHIDAS NO DIA 31.<br />

Quebec—Gal. ing. Mónica, 1.650 tons., m.<br />

Thomas 11 um ter. equip. 27: em lastra da<br />

pedra.<br />

Porto Elisabeth-Brig. ing. Pieailellj, 248<br />

tons.,m. D. Simc, equip. 9: c. café.<br />

New-York — Barc. noroeg. Hans Kfre<strong>de</strong>,<br />

981 tom., m. T. A. Gresfer, equip. 8: c. café.<br />

— Esc. dioam. Ane, 138 loas., m. H. Beci,<br />

equip. 5 : c. café.<br />

Porto por Lisboa—Barca port. Venturosa,<br />

576 tons., m. José Domingues <strong>de</strong> Oliveira,<br />

equip. 20 : c. vários géneros; passags. Manoel<br />

José Alves Yianna Júnior, Feliciana Maria <strong>de</strong><br />

Jesus; 1 Hespanhol, 5 Italianos e 117 Portugueses.<br />

Maranhão — Gal. port-. Adamastor, 693<br />

tons., m. José Yiegas dos Santos, equip. 17 :<br />

em lastro.<br />

Victoria — Pat. Nova Provi<strong>de</strong>ncia, 116<br />

tons., m. Manoel Joaquim dc Oliveira, equip.<br />

9: c vários géneros.<br />

S. Matheus e escalas—Pap. a vap. «Juparaua,<br />

comm. Jose Martins Barbosa, passags. Joaquim<br />

Pires <strong>de</strong> Amorim, Sebastião Aprígio Ferreira<br />

Coelho, José Bernardino'<strong>de</strong> Souza, Antonio <strong>de</strong><br />

Azeredo Coutinho Yellasco. Severo Gomes da<br />

Almeida Nunes, Boaventura Fernan<strong>de</strong>s Clapp,<br />

Joaquim Antão Fernan<strong>de</strong>s Leio Jnníor, D.<br />

Maria Josopha <strong>de</strong> Jesus, Dr. José Pereira dos<br />

Santos, Reymundo Tavares dmSilva e suo família,<br />

Francisco Belarmino da Silva, José Alves -<br />

*dc Almeida, 'Roberto «Augusto <strong>de</strong> Almeida,<br />

Gabriel da Luz Martins, Carlos Moreira <strong>de</strong><br />

Abreu, Luis GdMUlo <strong>de</strong> Carvalho, D. Joaquina<br />

Maria da Conjnção Mariz, Pedro Dias do Prado,<br />

Joaquim Marcelino» da Silva Lima e t<br />

escavo, Américo llãhorahy da Silva Rosa,<br />

Aurelio Faria das Neves, Francisco <strong>de</strong> Souza<br />

Brite Júnior; os Italianos Pietro Achille, V.<br />

Giovanni; os Portugueses Augusto Domingues<br />

Penna, Joio Antonio Lopes» Narciso da Cosia<br />

Pinio, José <strong>de</strong> Castro, Bernardino Luis <strong>de</strong><br />

Senna, Leopoldo Gomes <strong>de</strong> Oliveira e Silva,<br />

Antonio Pereira <strong>de</strong> Sousa e Silva, Joio Fernan<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Mattos e sua família. Manoel Pinto<br />

Fernan<strong>de</strong>s, Joio da Silva Araujo e 3 escravos a<br />

entregar.<br />

Atire por Angra — Sum. Voadora, 64 loas.,<br />

m. Antonio da Rocha Oliveira, equip. 7: c.<br />

carvão.<br />

- Pai. Lueinda, 70 tons., m. Manoel Francisco<br />

da Silva Lima, eqnip.7: c. vários géneros.<br />

Cabo-Frio-Pai. S. Sebastião, 58 tons., m.<br />

Fortunato José dos Santos, equip. 6; c* vários<br />

géneros a Antonio Polycorpo Cabral.<br />

Ilapemirim — Sum. Santa Barbara, 74<br />

tons., m. Antonio José Pereira, equip. 6: c.<br />

vários géneros: passags. a Pocluguctt Senhorinha<br />

Soares e 2 filhos menores.<br />

Ilaguahy — Hiato Dous Amigos, 47 tons.,<br />

m. Manoel Antonio da Silva, equip. 4: c. vários<br />

géneros. áÈ\<br />

Campos — Lanchawft. «Toao da Cruz, v<br />

S9<br />

tons., m. Joio Manoel, equip. 4: c, carvão,<br />

Jerumirim por Angra—Pat. ítova Morte»<br />

68 teus , m. Manoel Moreira da Silva, cíjuíp.<br />

61 em lastro <strong>de</strong> sal •<br />

Mambucaba — Sum. Feliz 91 a ria, 61 tens.,<br />

m. Antonio Ferreira da Silva Leite, equip. 6 :<br />

c. vários géneros; passags. Joio Gonçalves<br />

dos Santos Neira e Pedro José Duarte.<br />

ENTRADAS MO MA 31.<br />

New-York—32 ds., vap. ing. Promise, 58u><br />

tons., m. A. Baín, equip* 90: em lastro <strong>de</strong><br />

carvão a John Moore & Comp.; vem arribado<br />

com avarias e segue para China.<br />

Itabapoaraa- 9 ds., hiato Uma, 40 tons., m.<br />

Manoel da Silva Cardoso, equip. 4: c. ma<strong>de</strong>ira<br />

a Joaquim Gomes Fernan<strong>de</strong>s Cardin.<br />

Campos—4 ds., pat. Valente, 129 tons., m.<br />

Francisco Nunes <strong>de</strong> Souza, equip. 8: c. ma»<br />

<strong>de</strong>íra a Domingos Coelho da Silra.<br />

Errata.<br />

No discurso dn felicitação pronuncfdo pelo<br />

Rxm Sr. Paranhos, publicado no ffserto Official<br />

n. 69, no 4." paragrapho on<strong>de</strong> está—<br />

mostrárao-os—10a-se—mostra rão-n os.<br />

bio <strong>de</strong> Janeiro.— Typograpbia nacional.—<strong>1864</strong>


ItlilO OPFIGIAL DO IVBM DO BRASIL.<br />

Sabscrewsc para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclberoy na lypographia nacional á ma da Guarda Velha, e para as províncias nas tararias <strong>de</strong> fazenda, a 59000 por trimestre pagos adiantados. As assinaturas<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qnalqoer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Barco, Joabo. Setembro on Dezembro, e nnnca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números ivilsos 200 réis.<br />

Anito DE <strong>1864</strong> SAJBBADO, 2 DB ABRIL. NUMERO 72.<br />

Ari. 8.° Tom direito o accionista:<br />

§ 1.° A fazer parle da assem bica geral.<br />

$ 2.° A requerer á directoria a convocação<br />

esUaordinaria da mesma, motivando o<br />

DECRETO<br />

requerimento, o qual será assignado, quando<br />

por cem accionistas no gozo dos seus<br />

3.227 DE 29 DE FEVEREIRO DE <strong>1864</strong>.<br />

Approva os novos estatutos<br />

Vorluguei dc Leitura— com algumas alterações -<br />

Àllcndcndo ao que representou a directoria<br />

da socieda<strong>de</strong>—Gabinete Porluguez <strong>de</strong> Leitura—estabelecida<br />

nesta córfe, e dn conformida<strong>de</strong><br />

com a minha immediata resolução dc<br />

12 <strong>de</strong> Dezembro do anno passado, tomada<br />

• sobre parecer da secção dos negócios do Imk<br />

perio do conselho <strong>de</strong> estado, exarado cm consulta<br />

<strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Outubro do mesmo anno: Ifei<br />

por bem approvar os novos estatutos da referida<br />

socieda<strong>de</strong>, com as seguintes alterações: i<br />

1 O artigo 13 % 1 .* será concebido nos<br />

, termosseguinles:—Compõc-seocapital da socieda<strong>de</strong><br />

do producto <strong>de</strong> cinco mH acções <strong>de</strong><br />

I vinte mil reis cada uma, abstrahindo-se an-<br />

-nualmcntc, logo (pie seja necessário, as acções<br />

consignadas no § 1do art. IG. O numero<br />

> 'do acções prefixado no presente artigo será<br />

augmentado, quando a directoria, <strong>de</strong> accordo<br />

com o conselho <strong>de</strong>liberativo, o julgar conveniente,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo esto augmento dc approvação<br />

do governo imperial;<br />

2." No art. 57 serão supprimidas as seguintes<br />

palavras: — « e dos ausentes quo os<br />

reineltcrcin, <strong>de</strong>vendo estes ser esc ri pios c assiguados<br />

pelos respectivos accionistas, c enviados<br />

ao secretario em carta fechada.—»<br />

SorSo lambem supprimidas no art. 57 as seguintes<br />

palavras : — « o dos recebido* por cscripto<br />

na forma do art. 57 c do § 5.° do<br />

art. 33—»;<br />

3 .* Finalmente, nenhuma alteração po<strong>de</strong>rá<br />

sor feita nos ditos estatutos sem prévia approvaçSo<br />

do mesmo governo.<br />

José Bonifacio <strong>de</strong> Andrada o Silva, do meu<br />

conselho, ministro e secretario dc estado dos<br />

negócios do Império, assim o tenha entendido<br />

c faço executar.<br />

Palacio do Hio <strong>de</strong> Janeiro cm 29 dc Fevereiro,<br />

<strong>de</strong> 1804, 43." da in<strong>de</strong>pendência e do<br />

Império. Com a rubrica do Sua Mugesladco<br />

Imperador. — José Bn.ifacio ds Andrada e<br />

Silva.<br />

E&tatiitos do gabinete porfiiguez «lc leitura<br />

uo lllo <strong>de</strong> Janeiro.<br />

TITULO I<br />

Associação t<br />

Art. is A socieda<strong>de</strong> instituída em 1837,<br />

sob o titulo—Gabinete Porluguez do Leitura—<br />

no Rio <strong>de</strong> Janeiro, tem por encargo promover<br />

n instrucção pelos seguintes meios;<br />

§ 1." Organisando ame livraria escolhida<br />

I,- nm todos os conhecimentos úteis.<br />

W S 2.* Colligindo as obros e os manuscriplos<br />

<strong>de</strong> mérito na língua porlugucza.<br />

§ 3." Subscrevendo os mais acreditados<br />

.periódicos, nacionaes e estrangeiros, concernentes<br />

ás sciencius, ás artes, ao commercio,<br />

á politica e a li Itera lura.<br />

Jj 4.* Reimprimindo na livros raros, c imprimindo<br />

os manuscriplos interessantes da<br />

lihgua portugueza. Neste intuito dirigir-se-ha<br />

o gabinete ás associações litterarias da mesma<br />

j língua, o Dm <strong>de</strong> quo o coadjuvem naquelle<br />

meritório empenho.<br />

: TITO LO II.<br />

Accionistas, suas qualida<strong>de</strong>s, admissão,<br />

d irei los e <strong>de</strong>veres.<br />

Art. 2 0<br />

Art. 21. Se uma hora <strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>signada<br />

nos annuucios não estiverem presentes<br />

40 accionistas, abrir se-ho a sessão com o<br />

numero que houver comparecido, e as <strong>de</strong>liberações<br />

da assembléa obrigarão lodosos<br />

menos<br />

membros da socieda<strong>de</strong>.<br />

direitos<br />

Art. 22. A assembléa geral será convo­<br />

S 3." A propor á directoria accionistas, cada ordinariamente no mez <strong>de</strong> Fevereiro<br />

%Síu&t£°* I subscriptorcs, sócios collaboradores e hono­ <strong>de</strong> cada anno, e extraordinariamente quando<br />

rários correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

a directoria o <strong>de</strong>terminar 00quando occorret<br />

§ 4.* A dirigir á directoria e ao conselho a circiiinstancia previsto no § 2.° do art. 8."<br />

<strong>de</strong>liberativo, ou apresentar e sustentar em Ari. 23. Será presidida pelo director e<br />

assembléa geral quaesquer propostas <strong>de</strong> re­ servfra5.<strong>de</strong> secretários es do conselho <strong>de</strong>conhecida<br />

utilida<strong>de</strong> que não versarem sobre liberativo.<br />

a reforma dos estatutos.<br />

Art. 24. Compele á assembléa geral nas<br />

§ 5.* A propor a reforma dos mesmos <strong>de</strong> reuniões ordinárias:<br />

accordo com o art. 61.<br />

§ is Tomar conhecimento dn estado da<br />

§ 6." A usar dos livros e periódicos do ga­ associação por meio do um relatório cirbinete,<br />

e introduzir nelle qualquer visitante cunstanciado, que lho será apresentado o lido<br />

observando os regulamentos e disposições da pelo director;<br />

directoria.<br />

« 2.° Eleger uma coovmissão <strong>de</strong> tres mem­<br />

§ 7.° A indicar obras <strong>de</strong> mérito á direcbros, quo em sessão próxima (15 dias <strong>de</strong>toria.pois<br />

que tiver sido eleita) dará sobre o mesmo<br />

§ 8." A transferir as acções que possuir ás relatório e contas annuacs um parecer mi­<br />

pessoas que não pertenção ainda á associação, nucioso ;<br />

e que tiverem os requisitos do art. 2.*<br />

% 9,<br />

Art. 9.* As viuvas dos accionistas, se assim<br />

lhes approuver, e pagando a quota mensal<br />

á que se refere o 4' 3.* do art. 3.', tem direito<br />

dc usar dos livros e periódicos do gabi.iete,<br />

unicamente; assim como se amplia aos her<strong>de</strong>iros<br />

dos sócios fallecidos o direito dn transferencia<br />

das respectivas acções, ainda qne nto<br />

facão parle da associação, po<strong>de</strong>ndo tomel-as<br />

para si mesmos, so tiverem as qualida<strong>de</strong>s do<br />

§ 1." 1I0 art. 2.*, Ou propor outros cm idênticas<br />

circumstnncias, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo em ambos<br />

os casos da opprovação da directoria.<br />

Art. 10. Ás transferencias não serão permittidas<br />

sem qne o transferente pague as mensalida<strong>de</strong>s<br />

o muitos quo <strong>de</strong>ver.<br />

Art. 11. Per<strong>de</strong> os direitos <strong>de</strong>clarados no<br />

art. 8.*:<br />

§ 1/ O accionista incurso na ultima parle<br />

do art. IS<br />

% 2.* O que fôr convencido <strong>de</strong> subtracção<br />

ou extravio voluntário <strong>de</strong> qualquer objecto<br />

da associação, ou.que praticar contra ella<br />

actos oITensivos ou perturbadores da or<strong>de</strong>m;<br />

e nestes .casos não po<strong>de</strong>rá ser admlttido <strong>de</strong><br />

novo em qualquer qualida<strong>de</strong> para o gabinete.<br />

Art. 12. Os serviços relevantes, prestados<br />

a associação pelos accionistas, terão especial<br />

mensão nas aclas das sessões da directoria, o<br />

serão com memorados no relatório annual;<br />

mas- o que prestar serviços extraordinários,<br />

fins.<br />

assim qualificados pela maioria da directoria,<br />

além dos actos do consi<strong>de</strong>ração jã referidos,<br />

será premiado com um diploma <strong>de</strong> — Benemérito<br />

da socieda<strong>de</strong>.<br />

TITULO III.<br />

Capital, rendimentos da associação e sua<br />

appiicação.<br />

Art. 13. Compõe o capflaf da associação:<br />

§ 1 .• O producto <strong>de</strong> doas mil acções <strong>de</strong><br />

vinte mil réis coda uma, abstrahindo-se annualmcnte,<br />

logo que for necesssarío. as acções<br />

consignadas no § 1." do art. 16. O numero<br />

do acções prefixado no presente artigo rerá<br />

augmentado sempre que a directoria <strong>de</strong> accordo<br />

com o conselho <strong>de</strong>liberativo, o julgar<br />

conveniente.<br />

§ 2.° Os donativos leitos á socieda<strong>de</strong>:<br />

§ 3." A quarta parte da quantia orbitrada<br />

para remissão no art. 4."<br />

Art. .14. O capital é somente applicavel<br />

aos fins indicados nos 1 .*, 2.* e 4.* do<br />

art. 1."'<br />

Pare ser accionista rcquer-se:<br />

Art. 15. Consistem os rendimentos da as­<br />

§ 1.° Que seja português, <strong>de</strong> reconhecida sociação ".<br />

mora lidado o honesta oceupação;<br />

§ 1." Nas mensalida<strong>de</strong>s pagas pelos accio­<br />

§ 2." Que solicite o sua admissão ou que nistas e subscriptorcs WF<br />

seja proposto por qualquer accionista á di­ § 2.° No liquido das acções dos accionisrectoria.tas<br />

fallecidos, cujos her<strong>de</strong>iros ou seus re­<br />

Art. 3.* São <strong>de</strong>veres do accionista: presentantes os não reclamarem no prazo<br />

% is Possuir uma ou mais acções;<br />

<strong>de</strong> 13 mexes, contados da data do aviso, que<br />

$ 2.* Aceitar os cargos c com missões para será feito em um ou mais periódicos;<br />

que for eleito ou nomeado, excepto em caso jj 3.* Nas muitas impostas pelos estatu­<br />

' <strong>de</strong> reeleição ou por impossibilida<strong>de</strong> provada; tos e regulamentos, o em quaesquer outros<br />

§ 3.° Contribuir mensalmente com a quota rendimentos não classificados.<br />

<strong>de</strong> SOO. réis, s qual será recebida em semes­ Art. 16. Sendo do urgente necessida<strong>de</strong> a<br />

tres, nos mezes <strong>de</strong> Janeiro e Julho <strong>de</strong> cada compra ou conslrucção <strong>de</strong> um cdiHcio para<br />

anno. O que, porém, se ausentar por mais <strong>de</strong> o gabinete, logo quo seja assim <strong>de</strong>liberado<br />

sois mexes, ficará alliviado <strong>de</strong>sta contribuição pela directoria, serão appllcados para tal fim:<br />

pelo tempo que a ausência exce<strong>de</strong>r aos mes­ % is O producto das acções que<br />

mos sejs mezes, <strong>de</strong>vendo avisar previamente sarem annual mente além do 100;<br />

à directoria. '<br />

Art. 4." O accionista que quiser eximirão<br />

da contribuição mensal, po<strong>de</strong>rá fazei-o<br />

mediante a quantia dc 80^000, paga <strong>de</strong><br />

uma sd vez á sua entrada para a associação.<br />

Art. 5.* O que já fôr accionista e quiser<br />

m<br />

<strong>de</strong>l-as o <strong>de</strong>spedll-as segando exigir os inte­ aquellas pessoas que se tornarem notáveis nas<br />

resses da associação;<br />

sacudas e n.i iitteratura, propostas unica­<br />

§ 8." Organisar o gabinete, vigiar pela sua mente pelo conselho <strong>de</strong>liberativo e approva -<br />

conservação, promover o sen augmento e das pela directoria, ou nomeadas por esta.<br />

segural-o contra Incêndios ;<br />

Art. 49. SucioaWrollaboradores e honorá­<br />

§ 9.* ãlandar recolher os fundos o rendirios correspon<strong>de</strong>ntes; po<strong>de</strong>m ser aqiiollcs que<br />

mentos da associação, e applical-os conforme residindo fora da corto ou do Império coope­<br />

as <strong>de</strong>terminações dos estatutos:<br />

rarem para os fins dl associação. São pro­<br />

51 ML Tomar contas mensalmente aothnpostos petos accionistas e approvados pela<br />

sotireiru, e sempre que o julgar necessário. directoria, ou convidados por esta.<br />

§ II. Abrir c manter correspondência com Art. 50. Os sócios collaboradores tom a<br />

as associações <strong>de</strong> Idênticos fins;<br />

seu cargo:<br />

% 12. Admiltir ou rejeitar novos accio­<br />

SI.* Diligenciar a <strong>de</strong>scoberta e a acquinistas<br />

e subscrifdores;<br />

sição doa livros, instrumentos o mais objec­<br />

§ 13. Convidar e admiltir sócios collabotos<br />

concernentes ao estabelecimento, segundo<br />

radores e honorarios-Ciirrespon<strong>de</strong>ntes •nu- I as inslrucções que lho forem transmitlidas;<br />

nilos dos respectivos diplomas e estatutos,<br />

§ 2.* Promover e inspeccionar cuidadosa­<br />

solicitar a sua coadjuvoção;<br />

mente aa impressões que lhe forem reaons-<br />

§ 14. Aceitar a transferencia das acções; mendndas;<br />

§ 15. Regular c <strong>de</strong>terminar toda á admi­<br />

% 3." Communicar ú directoria o resultado<br />

nistração' económica da socieda<strong>de</strong>, e provi­<br />

dos trabalhos quo [bus frem iucumbidns.<br />

<strong>de</strong>nciar para que a escripturação seja feita<br />

Art. 51. Os fundos para aa <strong>de</strong>spezas dos<br />

com regularida<strong>de</strong> e clareza;<br />

objectos <strong>de</strong>signados nos 1." e t.' do artigo<br />

% 16. Impor as multas marcadas nos esta­<br />

antece<strong>de</strong>nte, serão ministrados por agentes<br />

tutos e regulamentos e tornar elfectiva a sua<br />

commercioes, qne a directoria indicará ata<br />

A'cerca do mesmo parecer, pronun­ cobrança;<br />

suas ioslrucçõcs. •<br />

cia r-se a respeito <strong>de</strong> todos os actos da di­ § 17. Organisar os regulamentos necessá­<br />

Ari* 52. Aos sócios honorarios-corresponrectoria,<br />

intcrpellal-a e pedir os esclarecirios para ca seus trabalhos.<br />

<strong>de</strong>ntes, incumbe correspon<strong>de</strong>ram se com a<br />

mentos que acaso laltoiu no relatório da § 18. Expedir diplomas <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte ho­<br />

directoria, por intermédio do secretario, sabre<br />

administração.<br />

norário da gabinete, como <strong>de</strong>slineção espe­<br />

objectos scientiticos e litlerarios, tendo n<br />

$4.* Eleger os membros do conselho <strong>de</strong>cial dd socieda<strong>de</strong>, ás pessoas eminentes nas<br />

direito <strong>de</strong> perceberem cominissão mercantil<br />

liberativo na forma do art. 57;<br />

scicnclas e na Iitteratura.<br />

noa casos em que for <strong>de</strong>vida.<br />

§ o." Admiltir, discutir, adoptar ou re­ Art. 37. Compete Igualmente á directoria,<br />

Art. 53. Os presi<strong>de</strong>ntes honorários e sójeitar<br />

as propostas dc que trata o § 4." do commissionando para tal dm ca membros<br />

cios <strong>de</strong> que trata este titulo, tem as seguintes<br />

art. 8.*, a Um dc quo sejão remettidas ao <strong>de</strong>lia que julgar necessários, emquaato não<br />

prerogativas:<br />

conselho <strong>de</strong>liberativo. -No primeiro relatório houver um empregado especial.<br />

$ i.* São isentos dn contribuições pecu­<br />

animal, a directoria exporá as razões por § 1 .• Fazer a escolha das obras, periódicos niárias ;<br />

que furão ou não rejeitadas as mesmas pro­ o mais objectos concernentes á leitora, ornapostas<br />

e neste sentido não será per mi tt ida<br />

$ 2." Rccebcráõ nm exemplar dn nada<br />

mento o serviço da livraria.<br />

qualquer discussão.<br />

obra que for impressa por cantai d.» associação;<br />

§ 2 * Promover a acquisição <strong>de</strong> obras raras<br />

3.* Quando venhao residir na Rio <strong>de</strong> Ja­<br />

Art. 25. As <strong>de</strong>liberações serio tomadas e interessantes.<br />

neiro po<strong>de</strong>rão usar dsst livros e periódicos do<br />

á plurarida<strong>de</strong> absoluta dos votos dos mem­ § 3.* Dirigir a organisação dos catálogos<br />

gabinete em conformida<strong>de</strong> dos regulamento-»<br />

bros presentes.<br />

com a possível exactidão e clareza.<br />

o disposições existentes;<br />

Art. 26. Quando a assembléa geral não . % is Inspeccionar regularmente a bibllo-<br />

% 4,* Os serrlços por elle* prestados serão<br />

po<strong>de</strong>r concluir os seus trabalhos cm uma ! theea, examinar se o guarda e o seu ajudante<br />

qualificado* o premiados segundo o art. 12.<br />

sessão, proseguirãõ as reuniões até sc con­ cumprem com os seus <strong>de</strong>veres, o tomar as<br />

seguir. •<br />

J provi<strong>de</strong>ncias necessárias para o augmento o<br />

Art. 27. Nas assembléas geroes extraor­ conservação do gabinete.<br />

dinárias não será permitlido tratar-se <strong>de</strong> as­ Art. 38. A directoria reunir-se-ha pelo<br />

Sakieriplares.<br />

sumptos alheios aos da convocação. I menos duas taxes mensalmente paga <strong>de</strong>liberar<br />

I e prover sobre os objectos <strong>de</strong> sua incumbên­ Art 54. Po<strong>de</strong>m ser subscriptorcs pessoas<br />

cia,<br />

dn ambos aa sexos c <strong>de</strong> qualquer nacionalida<strong>de</strong>.<br />

Art. 39. Prestará annual mente contas do-<br />

Altrtbuiçues e encargo» do conselho <strong>de</strong>li­<br />

1. comentadas dos seus actos administrativos, Art 55. Para ser admittido subscriptor««<br />

berativo,<br />

apresentando á assembléa geral um relatório<br />

necessário:<br />

Art. 98. Oconselho<strong>de</strong>liberativosorácom­<br />

] impresso*, que dará circumslancladamcnle § t • Ter oceupação honesta e ser bem<br />

pôs lo <strong>de</strong> vinte inembrus. leitos pela assembléa<br />

( o estado da associação,<br />

morfgorado;<br />

geral, e dos cinco membros na directoria, Art. 40. A directoria só po<strong>de</strong>rá foncclonar jtj 2." Que seja proposto por qualquer ac­<br />

sendo presidido pelo director. Na falta <strong>de</strong> achando-se presentes tres dos seus membros; cionista e approva du peta directoria;<br />

algum conselheiro, por escusa, Impedimento as <strong>de</strong>liberações serão tomadas por maioria <strong>de</strong> % 3.' Que subscrera por tres, seis nu doze<br />

temporário, ou eleição para a directoria, será votos.<br />

mèzes, pagando nn primeiro caso '»51M)0, no<br />

chamado a substitui!-o o immedialo em votos. Art. 41. Os membros da directoria serão segundo 79000 a no terceiro 125000 adianta­<br />

Art. 39. As suas funeções duraráõ um ! substituídos pela forma seguinte:<br />

dos. Este peragrapho po<strong>de</strong> ter alterado nm<br />

anno, a contar do dia em que <strong>de</strong>lias fôr inves­ O director, em caso <strong>de</strong> morte ou Impedi­ todas aa suas parles pelo conselho '<strong>de</strong>liberatido,<br />

o que se cAectuará no mez dn Junho semento permanente, pelo vlce-dlrector. tivo, mediante proposta da directoria.<br />

guinte ao da eleição*<br />

O vice director, dadas as mesmas circum­ Art. 59. Os sabscriptoma lèm o uso da li­<br />

Art. 30. Rcunir-se-haordinariamente nos stnncias, 011 passando a exercer as funeções <strong>de</strong> vraria o mais objectos no gabinete, em con­<br />

mezes <strong>de</strong> Junho o Dezembro, o tllmordina - director, proce<strong>de</strong>rá o conselho á nova eleição formida<strong>de</strong> dos regulamentos.<br />

riamente quando o director o convocar. <strong>de</strong>ste cargo.<br />

Art. 31. Para haver sessão do conselho O primeiro e segundo secretários do mesmo<br />

<strong>de</strong>liberativo <strong>de</strong>verão Miar presentes treze modo que o director e vice-director.<br />

JAInVom.<br />

membros.<br />

O thesoureíio pelo seu substituto, e na<br />

Art. 32. As <strong>de</strong>liberações serão tomadas á falta dc ambos, proce<strong>de</strong>r-se-ha ã nova eleição. Art. 57. A eleição dos 20 membros do<br />

piora lidado <strong>de</strong> votos dos membros presentes, Art. 42. Dado o caso dc rejeição <strong>de</strong> qualquer conselho <strong>de</strong>liberativo será feita em sessão or­<br />

excepto nos casos previstos nos a ris. 59 a 02. dos cargos da directoria antes da respectiva dinária da assembléa gerai, por maioria re­<br />

Art. 33. Com pclc ao conscl lio <strong>de</strong>liberati vo: paste, proce<strong>de</strong>rá o conselho á nova eleição do lativa <strong>de</strong> votos dos membros presentes, e doa<br />

§ I Promover com activida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>dica­ cargo recusado.<br />

ausentes que os reme iterem, <strong>de</strong>vendo estes<br />

ção o augmento do pessoal da socieda<strong>de</strong>.<br />

Art. 43. Não comparecendo por qualquer ser escriptos e asslgnados pelos respectivos<br />

circumstnncia int { revista ás sessões da assem­ accionistas, e enviados ao secretario em carta<br />

S> is Eleger dc entre si um 1. o um 2.* bléa geral e do conselho, o director ou o vice- fechada.<br />

secretários para os soo» trabalhos, e para os director, serão af respectivas sessões presidi-<br />

dá assembléa geral.<br />

Art. 38. A apuração <strong>de</strong> votos avrá feita<br />

j das pelo 1 .* secretario.<br />

por uma mesa eleitoral, composta do presi<br />

§3.* Organisar os respectivos regulamentos.<br />

<strong>de</strong>nte da assembléa geral, do t.* e 2.' sncre-<br />

TITOLO vi?. •<br />

larios", e 2 esernfadarèc nomeados pato previ<br />

- § 4." Discutir e <strong>de</strong>cidir as propostas que<br />

<strong>de</strong>nte. A mesa proce<strong>de</strong>rá segundo o mpectivo<br />

lho forem dirigidos pela assembléa geral, ou Altribuições e <strong>de</strong>vera» dos membros da di­ regulamento.<br />

apresentadas pela director iu ou por qualquer<br />

rectoria.<br />

<strong>de</strong> SÍ us membros.<br />

An. 59. A eleição d.v directoria será feita<br />

% 5.* Eleger n directoria c o substituto do Art. 44. Compete ao director:<br />

pelo conselho <strong>de</strong>liberativo, por maioria rela­<br />

thesoureiro nn mez <strong>de</strong> Dezembro. Nesla elei­ % 1. • A convocação da* assembléa* gene», tiva <strong>de</strong> volos dos membros presentes e dos<br />

ção, porém, não po<strong>de</strong>rão votar os membros do conselho e°da directoria, peta forma <strong>de</strong>sigrecebidos<br />

por «scripte, na forma dn art. 5T n<br />

da directoria.<br />

do § 5 • do art. 99.<br />

I nada nestes estatutos;<br />

§ G.° <strong>de</strong>formar os estatutos <strong>de</strong> accordo jt 9." Abrir n presidir ás flHaiSet da a w*»m •<br />

Trarão xi.<br />

com o titulo 11.<br />

bica geral, do conselho e da directoria, c rc-<br />

§ 7. • Sob proposta da directoria crear os I guiar os seus trabalhos do accordo com Os<br />

Reforma dos estatutos.<br />

empregos que forem necessários, marcando os respectivos regulamentos;<br />

respectivos or<strong>de</strong>nados.<br />

§ 3.° Apreseniar á assembléa geral o reln-<br />

Art. 80. Os (los <strong>de</strong>terminados no título f<br />

% 8.* Provi<strong>de</strong>nciar sobre todos os casos lorio <strong>de</strong> que trata o arl. 39, <strong>de</strong>vendo ser lido<br />

I <strong>de</strong>stes estatutos e opresub*artigo, não po<strong>de</strong>oceurrentes<br />

que não estiverem claramente <strong>de</strong>­ I piév ia mente á directoria;<br />

I rão em tempo algum ser alterados, sem o<br />

terminados nos estatutos e regulamentos,<br />

assentimento <strong>de</strong> 2 terço*, pelo menos, dos<br />

§ 4." Fiscal Isa r a execução dos estatutos o<br />

se pas-<br />

accionistas resi<strong>de</strong>ntes nu Rio do Janeiro, por<br />

Art. 34. Por nomeação da directoria po­ rcgolamentos, e ds <strong>de</strong>liberações da assemblèi<br />

<strong>de</strong>liberação tomada em reunião especial par<br />

<strong>de</strong>rá o conselho sor dividido em cominissões geral, do conselho c da directoria ;<br />

elles conferida.<br />

para auxiliai a no que fôr mister.<br />

% 5." Assignar Com o Isecretario e o thesoureiro<br />

as acções e contractos d,1 socieda<strong>de</strong>, e<br />

Ari. 0l. O* estatutos* *o panaria atr nlto-<br />

TUTí-O vi.<br />

com o I .* secretario somente o* diplomas, as<br />

I rados em sessão do conselho <strong>de</strong>liberativo,<br />

actos do sessões c or<strong>de</strong>ns para <strong>de</strong>spesas.<br />

| prece<strong>de</strong>ndo eroposia da directoria, da oito<br />

Altribuições e encargos da directoria. Art. 45. Ao vice-director compete:<br />

j membros do conselho, nn assignada por ceni<br />

§ único. Substituir o director cm todas as<br />

accionistas, pelo manos.<br />

suas altribuições e <strong>de</strong>veres.<br />

Art. 62. Julgada a proposta ohjei to <strong>de</strong>dnliberação<br />

por maioria daa membros dn con­<br />

Art. 46. AO l.* c 2." secretários incumbe<br />

selho presentes, fteofà palenlo mo osks 4o»<br />

respectiva • ente*, a escrlpturarão da socicsessões<br />

por espaço dn nitn dias, lindo «K quaes<br />

entrará aa nrdmu dos trabalbnt conforme o<br />

regimento, e sendo adoptado por dons terços<br />

dos membros do conselho, redusir-se-ha a<br />

prnJDcto da reformas.» qu.il. *** lãr satseekenado,<br />

será <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo consi<strong>de</strong>rado como lei<br />

da casa, c sc proce<strong>de</strong>rá è sua publicarão.<br />

remir-se, pagará, caso tenha satisfeito as mensalida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> ires annos ou <strong>de</strong> mais, a quantia<br />

do sessenta mil réis.<br />

Art. C.* O accidnlsta, embora possuidor<br />

• <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> orna acção, só pagará a mensalida<strong>de</strong><br />

a que so refere o § 3.° do art. 3.°, da<br />

primeira; ficando, porém, obrigado ao pagamento<br />

da mesma quota oquelle ou aquclles, a<br />

quem as acções forem transferidas. Outrosim<br />

o accionista apenas po<strong>de</strong>rá receber obras relativamente<br />

a uma acção, salvo se quizer pagaras<br />

mensalida<strong>de</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes ás acções<br />

que possuir, tendo neste caso uma obra por<br />

cada acção.<br />

Ari. 7." Ficará inhibido do usar dos livros<br />

do gabinete »• da leitura dos respectivo! periódicos,<br />

incorrendo na multa <strong>de</strong> quatrocentos<br />

réis monsaes, o accionista que dous mezes<br />

<strong>de</strong>pois dos indicados m> § 3." do art. 3.* não<br />

tiver feito o competente pagamento. Se continuar<br />

a falia da pagamentos, c a accumulação<br />

das mensalida<strong>de</strong>s e multai absorver Ires<br />

quartas partes do valor da acção, perdura o<br />

accionista esta qualida<strong>de</strong>, e a acção ou acções<br />

serão vendidas, passsndo-se novos títulos com<br />

rcsalva.<br />

§ 2." A sexta parte do vencimento annual<br />

;<br />

§ 3." O excesso da receita sobre a <strong>de</strong>spesa<br />

;<br />

§ 4.* As Ires quartas parles da quantia<br />

arbitrada para remissão no art. 4."<br />

§ 5 • A totalida<strong>de</strong> da quantia consignada<br />

I no art. 5."<br />

Art. 17. As importâncias que se rcalií<br />

zarem em virtodo doa paragraphos antece<strong>de</strong>ntes,<br />

serão <strong>de</strong>positadas a ren<strong>de</strong>r cm qualquer<br />

banco ou casa bancaria, dn reconhecido<br />

credito; o sub a responsabclida<strong>de</strong> da directoria.<br />

Art. 18. As <strong>de</strong>spezas do estabelecimento,<br />

nas quaes se . com preben<strong>de</strong> a subscripção <strong>de</strong><br />

alguns periódicos, serão feitas dos rendimentos<br />

da associação, d excepção da parle<br />

consignada no § 2.° do uri. 16.<br />

Art. 19. O saldo que um caixa exce<strong>de</strong>r<br />

a 5009000, não tendo immedinta appiicação<br />

será posto a ren<strong>de</strong>r, como indica o art. 17.<br />

TITULO IV.<br />

Convocação, caracter e prerogaticas da assembléa<br />

geral.<br />

Art. 20. A assembléa geral é a reunião<br />

dos accionistas qne comparecerem no local<br />

das sessões, convocada por annuucios em um<br />

ou mais periódicos, com antecipação <strong>de</strong> oito<br />

dias, pelo menos.<br />

Art 35. A administração da socieda<strong>de</strong> será<br />

confiada a uma directoria dc cinco membros,<br />

composta dn director, e vice-director,<br />

is secretario, 2." secretario o thesoureiro.<br />

Haverá mais um substituto do thesoureiro,<br />

que só entrará cm exercício na fui ta ou impedimento<br />

permanente daquvlie;<br />

Art. 36. São altribuições da diretoria:<br />

$ is Representar á socieda<strong>de</strong> aa <strong>de</strong>feza c<br />

sustentação dos seus direitos;<br />

§ 2.* Fazer parte do conselho <strong>de</strong>liberativo,<br />

lendo em vista a ultima parlo do § 5." do<br />

art. 33 5<br />

% liS Cumprir e fazer cumprir na estatutos<br />

c as <strong>de</strong>lebcrações do conselho; .<br />

§ 4.* Deliberar a convocação da assembléa<br />

geral extraordinária e do conselho quando o<br />

julgar conveniente;<br />

5." Proporão conselho os melhoramentos<br />

e reformas que julgar <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> ao estabelecimento<br />

;<br />

§ 6." De accordo com o conselho, promover<br />

com a possível brevida<strong>de</strong> a compra nu<br />

conslrucção <strong>de</strong> Ora edifício para a socieda<strong>de</strong>;<br />

•$ 7." Escolher e eontractar pessoas ido- ]<br />

neas para os empregos da socieda<strong>de</strong>, suspen-<br />

I d a <strong>de</strong>, a redacção e leitura daa acta;, assignar<br />

1<br />

as acções, diplomas e or<strong>de</strong>na <strong>de</strong> que trata o<br />

§ 5." do art. 84, coor<strong>de</strong>nar o archivo, formar<br />

a lista dos anelos e snbscriptoref, assim como<br />

uma relação dos donativos, fazer os avisos e<br />

todo o mais expediente. Segundo as <strong>de</strong>terminações<br />

regulamentares da directoria.<br />

Art. 47. Ao thesoureiro compete:<br />

% iS Fazer arrecadar e guardar sob sua j<br />

responsabilida<strong>de</strong> u da directoria os fundos, e<br />

rendimentos da associação, e a pp li cal • os como I<br />

TITULO xii.<br />

Disposições geram '•<br />

lhe fôr <strong>de</strong>terminado pela directoria.<br />

Art. 63. Man a directoria autorisada, <strong>de</strong><br />

accordo com o conselho doUbnValifne-e acei­<br />

f 2.* Prestar contas á directoria, segundo |<br />

tar a coadjuvação <strong>de</strong> quaesquer socieda<strong>de</strong>s<br />

o disposto no flj 10 do art, 96.<br />

portuguesas no intuito dn ae Gtnnprar 00<br />

TITULO VIII. ,<br />

construir um edillcao par» o gabinete.<br />

Arl. 64. Levada a effeilo a compra ou<br />

Presi<strong>de</strong>nte* honorários, sócios collaboradores conslrucção do cdilicio. aa soen-d <strong>de</strong>s njaV*<br />

e àonurarios-correspon<strong>de</strong>ates. tiverem auxiliado o gabinete aa rcalisuçáo<br />

<strong>de</strong>sta importante necessida<strong>de</strong>, pu<strong>de</strong>rAo dar<br />

Art. 48. Presi<strong>de</strong>ntes honorários além dos 1 noa salões do edifício as suas sessões ordiná­<br />

que brio nomeados pela assembléa geral òr- rias O extraordinárias, o bem assim po<strong>de</strong>rão<br />

«finaria do anno <strong>de</strong> 1SG0, só po<strong>de</strong>rão ser • ihi ir nclles os cursos <strong>de</strong> ensino que por ven-


•<br />

rei» ou vonbio» instituir. A dlreeto-<br />

duração dos respectivo» curtos, ettatfc<strong>de</strong>cendo<br />

os regulamento» iípcoSsufio^ á boa or<strong>de</strong>ip do<br />

Arl. 05. Sc sc apresentar a lléa dc fe<strong>de</strong>ração<br />

dn todas ou parte daa associações portuguesas,<br />

u <strong>de</strong>upmípaçáo do gabinete nunca<br />

po<strong>de</strong>rá aor alterada nu reformada, e «'» a elle<br />

única e exclusiva mei<strong>de</strong>, pertencerá o cditlcio<br />

construído ou comprado, embora a <strong>de</strong>nomi•<br />

naçfto <strong>de</strong> tal fe<strong>de</strong>ração tenha o nome quo<br />

li ver.-* Approvadus em sessão do conselho <strong>de</strong><br />

20 <strong>de</strong> Noveirlbro <strong>de</strong> 18152-—O* membros encarregados<br />

da reforma. — (seguem <strong>de</strong>suseis<br />

aatigriaffirdaT-CSn conforme:~lílo <strong>de</strong> Janeiro,<br />

10 <strong>de</strong> Fevereiro dc 11*03.— imomio<br />

Xavier Uodrigue» Pia lo, secretario do ga*<br />

•IIWMITbDUIO 111 FA£K*DA<br />

EXPEDIENTE 1)0 Dl A 19 DB MABÇO DE 1804.<br />

A' alfan<strong>de</strong>ga, coirmuhicundo que foi presente<br />

ao tribunal db tbesouro o reenrso <strong>de</strong><br />

Kltogeíhoefèr K Comp. da <strong>de</strong>cisÉn que 05<br />

imittou no pagamento dn* direitos em dobro<br />

pela dlflcrença <strong>de</strong> uml porção dn pente* encontrada<br />

um uma natan submcltida a dospuabo.<br />

K o mesmo tribunal, ten<strong>de</strong> em vMa a<br />

nota em que aa recorrentes pu terão a <strong>de</strong>spacho<br />

as mercadorias, <strong>de</strong>clarando por engano<br />

conio c\ Utentes na caixa 11. 819 as<br />

104 libra* <strong>de</strong> gesso quo forno encontradas<br />

na caixa 11. 811, nmiltfndo a <strong>de</strong>claroçftn<br />

das 182 libres <strong>de</strong> pente*, que se euconlráruo<br />

nesla.<br />

K consi<strong>de</strong>rando quo houve engano na <strong>de</strong>claração<br />

do ge>so, bem como que <strong>de</strong>ixou o<br />

dono da mercadoria da faaef a <strong>de</strong>claroçfio<br />

dos |>entes, que constituem o conteúdo Integral<br />

da caixa n. 212;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que ante* do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 31<br />

<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1889, art. 87, neoto enan<br />

nuo era a multa <strong>de</strong> direitos dobrado* que<br />

impunha o regulamento <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1800, porqno não hotiva diflcrenea <strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> a nem entre as mercadorias poeta*<br />

a <strong>de</strong>spacho Se acharão acondicionados peças<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente superiores ;m mencionadas<br />

na nota, conforme o art. 550 do citado re»<br />

guio mento;<br />

(Consi<strong>de</strong>rando finalmente que. n falta <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>claração somente sujeito á pena dp 1172 V»«<br />

Resolveu dar provimento ao recurso, reformando<br />

a referida <strong>de</strong>cisão; <strong>de</strong>tendo, porém,<br />

oobmr-so t f/2 */• do valor da mercadoria<br />

peta falta da <strong>de</strong>claração na nota,<br />

— A' tliesouraria da S. Pedro, conimun<br />

içando que este ministério, tomando em<br />

consi<strong>de</strong>ração o objecto da representação da<br />

namora municipal du capital da província j<br />

contra o aviso do 28 <strong>de</strong> Maio dn 1863, que<br />

revogou o <strong>de</strong> 19 do Julho antece<strong>de</strong>nte, relativamente<br />

aos terrenos da rua do Caminho<br />

Novo d* mesma capital, c á vista das informações<br />

offlctacs que forão presentes ao tbesouro,<br />

tem resolvido:<br />

l.° Que fique revogado o aviso dc 28 <strong>de</strong><br />

Mato <strong>de</strong> 1803;<br />

8.* Qnn seja consi<strong>de</strong>rado subsistente e em<br />

perfeito vigoro <strong>de</strong> 19da Julho <strong>de</strong> 1862. qne {<br />

qualificou <strong>de</strong> servidão publica os referidos<br />

terrenos, para commodida<strong>de</strong> dos habitantes<br />

do município, franco embarque e <strong>de</strong>sembarque<br />

<strong>de</strong> géneros e mais e(fritos legar*:<br />

3.* Que sem parda <strong>de</strong> tempo, te dé cumpri<br />

tned to ao avião dn 19 da Julho <strong>de</strong> 1802<br />

para lodos ns Ans néllc <strong>de</strong>clarados<br />

4." Que sejão consi<strong>de</strong>rados nullos e <strong>de</strong><br />

nnhum effeito o* aforamentos concedidos em<br />

virtu<strong>de</strong> do aviso <strong>de</strong> 98 <strong>de</strong> Maio dc 1868; porquanto<br />

, tendo sido os terrenos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> longa<br />

data, como pmvão as informações officiacs,<br />

<strong>de</strong> logradouro publico du município, <strong>de</strong>marcado*<br />

para esse Um, na forma da lei, e confirmado<br />

finalmente o sen <strong>de</strong>stino pelo aviso dn<br />

19 dn Julho, com plano conhecimento <strong>de</strong><br />

causa, não podião tnes terrenos ser consi<strong>de</strong>rados<br />

<strong>de</strong>volutos e concesslvels, sem que por<br />

iniciativa constitucional da camará, e conforme<br />

a lof do nm regimento» resolvesse ella o<br />

a autorida<strong>de</strong> competente qne não orno mais<br />

precisos para logradouro publico, o que nto<br />

consta quo a camará nem anta autorida<strong>de</strong> tivesse<br />

<strong>de</strong>liberado; antes a mesma camará tem<br />

constantemente reclamado contra a concessão<br />

<strong>de</strong> semelhantes terrenos: nestas circunstancias,<br />

ufio podia a referida presidência ou o<br />

ministério da fazenda conce<strong>de</strong>r terrenos que<br />

se achavão <strong>de</strong>clarados logradouro publico, e,<br />

como toes, fazendo parte integrante do domínio<br />

publico municipal; acrescendo a tão<br />

po<strong>de</strong>roso motivo a obrigação nm que se acha<br />

o governo pela lei <strong>de</strong> I* <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />

1831, arl. 51, § 14, <strong>de</strong> pôr n disposição das<br />

cambras uiunicipacs os terrenos quo reclamarem<br />

para logradouro publico do município,<br />

disposição que em lermos claros e positivos<br />

reconhece a mesma iniciativa em tal assumpto,<br />

sob a tutolla da autorida<strong>de</strong> competente,<br />

que não é n ministério da fazenda, quando se<br />

ti.sto dc constiluiçao <strong>de</strong> logradouros públicos,<br />

e, p.Ttanto, <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino dos terrenos<br />

a alie alTectados legalmente.<br />

o." Finalmente, que a dita presidência in<strong>de</strong>fira<br />

aa requerimentos que lhe forem presentes,<br />

solicitando a concessão dos terrenos <strong>de</strong><br />

logradouro, <strong>de</strong> que trata a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />

Julho <strong>de</strong> 1862, na intelligencia <strong>de</strong> que nio<br />

<strong>de</strong>va reme.ller ao governo imperial, para<br />

terem presentes ao conselho do estado, os<br />

requerimentos que, como recurso <strong>de</strong> suas<br />

<strong>de</strong>cisões a tal respeito, lhe forem entregues<br />

• fora do o*azo legal do art. 45 do regulamento<br />


4» origens da nobreza fnglczn.<br />

I.<br />

.VISSITUMíS DAS GRANDES FAMÍLIAS.<br />

nos, Ora, erp um !,•>! numero, \»W:-s&sotúnr<br />

ao jnesmo tempo os mais honrosos o os mais<br />

indignos parentes.<br />

Os duques <strong>de</strong> Norlhnmbcrland são altivos<br />

como sc <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ssem em linha masculina<br />

directa dos Percy da bailada, com quanto se<br />

saiba mui lo bem que esse ramo extinguio-se<br />

no reinado <strong>de</strong> Henrique I, quando Ignez Pcr-<br />

wm («tiiiww) na iiojiç aoi íe.-nposj, jã Pu en­<br />

contrado cm trajos <strong>de</strong> mineiro Uni ofikial dc<br />

pedreiro, teria podido reclamar, ha quinze<br />

artnns, um outro titulo, não menns antigo, o<br />

d« con<strong>de</strong> Hogh Millcr; e o li itera lo gonlnfeo,<br />

qae começara também por manejar a (rollia,<br />

ouvio muitas vezes um dos seu-; camará.las<br />

irilar aos serventes; 4 Olá con<strong>de</strong> do Oaw-<br />

-sarKipepo-i,: um <strong>de</strong>i los o.iiiou-luo um braço '<br />

com o alfange , iiuis PcreeVal segurou nos<br />

<strong>de</strong>ntes as ré<strong>de</strong>as do seu corcel, e não cessou<br />

do combater senao <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> testai* gauha a<br />

nomes e todos os companheiros<br />

<strong>de</strong> liuilheriiic-o-ftVstardo como lidulgos bem<br />

autheuticos. Alguns eráo li lhos segundo» <strong>de</strong><br />

casas nobres da Normandia, ú verda<strong>de</strong>, mas<br />

quasi lodos erão aventureiros <strong>de</strong> classe baixa,<br />

entre os quaes ha via» os lloncilain o us<br />

llniili-rillflill.i, OS IVattSSrtoli O OS 2VoMí*í-<br />

liniits, o liiigainu 0 os TpsIu <strong>de</strong> Boi, conheci­<br />

dos pelos seus appidlidos.<br />

As proezas, as aventuras heróicas, as <strong>de</strong>s-<br />

| graças c talvez crimes extraordinários, con*<br />

Iribuein mais geralmente do que as pacificas<br />

virtu<strong>de</strong>s para distinguir uma família da massa<br />

commum. Mais <strong>de</strong> um lord o mais <strong>de</strong> um<br />

baronete iuglcz <strong>de</strong>vem os seus titulo» <strong>de</strong> gran­<br />

<strong>de</strong>za a couileiunações por alia traição 011 á<br />

pilhiigem dos morteiros: o, piqdiam, os |lnr-<br />

liers, os Thynnes enriquecei ão <strong>de</strong>s,e n.odo<br />

110 tem[io dos Tudors e dos Plaida^en.ds. Um<br />

dos avós <strong>de</strong> sir Francis Bui <strong>de</strong>li cuu<strong>de</strong>iii-<br />

natlo ií mui te por ler conspirado contra<br />

Edoardo IV. Os Eurfonds não furão ás cru -<br />

zadas, mas sustentarão 110 seu custei lo uni<br />

cerco contra o general republicano Fairfux.<br />

111 bra/ões qua i myUlOlogfcos. Cm menino<br />

lilho da r.imilia Lalliam loi eng> liado no atui<br />

<strong>de</strong> uma moo lanha. Uma águia criou-o, e as<br />

armas da sua cisa r -presenlavãt» uma águia<br />

alimentando uma criança Ou m.lo us St utleys<br />

llzorão a anquisição du cast.-llo <strong>de</strong> Koow.<strong>de</strong>y,<br />

apropriarão- se lambem do brazãoihi>Lillia 111.<br />

A <strong>de</strong>visa dos l.eslis*. Segura.' C.i dada a<br />

Barthulomcil Leslee p-11 rainha Margarida ,<br />

esposa <strong>de</strong>' Mal cot III f.anino.e, • io<br />

d.' uma uraudo (01 rente, quando c.w. cava­<br />

lheiro a-_'jiroo-a pela cintura o a trouxe para<br />

terra. Por cimo das janell.js Ou We>lon-<br />

Cuslle, 1. silencia dos l'eicevai , vè se ms<br />

bra/ões um lioiui-m lodo i:roiailo, mas lendo<br />

uma só perna, e <strong>de</strong>veria lambem ter somente<br />

um braço, para maia exactamente f..z> r lam-<br />

brar esse IRicardo <strong>de</strong> PêrceVál que, roiíi.ba-<br />

lenlo na Palestina :1o lado <strong>de</strong> Bica rdo Coração<br />

<strong>de</strong> l.-ão, uin 1 baia levou-lhe uma das peruas,<br />

mas nem por isso <strong>de</strong>ixou do perseguir os<br />

armas. Apenas o rrôs, res­<br />

pon<strong>de</strong>u 1»osi»rio, eu vou fazer o caso certo, e<br />

tnlnnulo na igreja, <strong>de</strong>u o ultimo íTóIpé em<br />

tjOinyn sobre os <strong>de</strong>gráos do aliar, lis In unec-<br />

dota explica a razão por quo OS K 1rkp.1trick<br />

lè.o por brasão um punhal com esta divisa:<br />

— / tcill mak sicker! (2j Nem todas as ar­<br />

mas e divisas da nobreza da Escossia sao Ião<br />

aulhenticas como as dos Kiikpali icli, pois ha<br />

outros que além dc quererem ser como elles<br />

primos dos reis pre<strong>de</strong>cessores ou suceessores<br />

<strong>de</strong> Boberlo Bruce, dizem lambem que <strong>de</strong>s­<br />

cen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sses fabulosos monai clias, cujos<br />

rei ralos ainda onulo o palácio <strong>de</strong> llolyimid,<br />

entre elles o <strong>de</strong> Cécrops, rei <strong>de</strong> A Hienas. Po-<br />

<strong>de</strong>r-se-hia citar nas geneologias da Escossia<br />

mais <strong>de</strong> uma casa á semelhança da <strong>de</strong> Çroy,<br />

cuja nobreza é atteslada por um quadro do<br />

diluvio, on<strong>de</strong> se vè um fidalgo auli<strong>de</strong>luviano<br />

grilando u Noé, que re.msa receb.l-o nu arca.<br />

a Salvo ao m MIO, os archivos da casa <strong>de</strong><br />

Crofl » (3)<br />

A nobreza irlanduza rival isa com a da Es­<br />

cossia no que diz respeito á genealogia n á<br />

mylhologia, porém os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes dos barões<br />

normandos tém antepassados mais autheu­<br />

ticos do que os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes dos bai õe< que<br />

conquistarão a Inglaterra, e isso porque elles<br />

têm menos dous 011 tres séculos <strong>de</strong> (Ilustra­<br />

ção. Quanto á nobreza do paiz <strong>de</strong> Calles, essa<br />

quer por força datar do diluvio como a famí­<br />

lia francesa <strong>de</strong> Croy, entre ou tios os Mostyn <strong>de</strong><br />

Moslyn. cuja arvora heráldica, que comera na<br />

paleia relia Noé, leni setenta pés <strong>de</strong> compri­<br />

mento e um pé <strong>de</strong> larttura. Ahi to admira<br />

us ramos reaes dos Moslyus bíblicos, primos I<br />

co-irmãos do rei David ou filhos segundos du<br />

rei Salomão, filiação que faz recordar esse<br />

outro quadro da galeria <strong>de</strong> uma família fran-<br />

ceza, representando um dos avós dos duques<br />

<strong>de</strong> Levis, que vai cumprimentar a Santa Vir­<br />

gem <strong>de</strong>pois do seu parlo, e a quem a<br />

divina parturiente diz: « Cubra-se un-u pri­<br />

mo í h (4)<br />

Algumas pessoas, pari indo da idéa aliás<br />

bastante justa, <strong>de</strong> que o nosso século, época<br />

<strong>de</strong> movimento e <strong>de</strong> transição, vè mais djtf quo<br />

qualquer outro as proprieda<strong>de</strong>s passarem <strong>de</strong><br />

umas para outras mãos, persua<strong>de</strong>m-se <strong>de</strong><br />

que a velha aristocracia territorial du Jnghi -<br />

terra, virá por (Im a <strong>de</strong>sapparecer á vista dos<br />

novos fidalgos do commercio e da especo -<br />

laçáo, assim como os da pello vermelha da<br />

America suuiirão-se no meio da população<br />

branca. Estudando mais altcntainenle a ques­<br />

tão, temos chegado a uma opinião diame­<br />

tralmente opposla. Em primeiro logar anti- I<br />

gamenlo as proprieda<strong>de</strong>s miidavão <strong>de</strong> pro­<br />

prietários mais frequentemente o com mais<br />

rapi<strong>de</strong>z do que hoje. As guerras civis, que,<br />

por meio d es confiscações compleluvão a<br />

ruína <strong>de</strong> tantas famílias já empobrecidas pela<br />

mesma guerra, nunca mais se renovarão na<br />

Inglaterra. Não ha mais dynaslias rivaes,<br />

não ha mais preten<strong>de</strong>ntes e ainda menos<br />

revolucionários apaixonados da fornia repu­<br />

blicana.<br />

Ou Ira consi<strong>de</strong>ração: o <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

commercio, da especulação o da industria<br />

brilanuica, créa sem duvida novos ricos, muito<br />

<strong>de</strong>sejosos <strong>de</strong> serem proprietários, e prompios<br />

a fazerem qualquer sacnllcio para obterem<br />

um antigo domínio feudal; mas com toda 11<br />

razão a nobreza Ulular enten<strong>de</strong> que nao sc<br />

rebaixa participando direita nu indirecta­<br />

mente <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>senvolvimento; ao passo que<br />

alguns dos seus domínios cobiçados pelos<br />

homens enriquecidos no commercio tem ad­<br />

quirido um consi<strong>de</strong>rável augmeiilo <strong>de</strong> valor.<br />

Mais <strong>de</strong> um nome aristocrático Haura na lista<br />

dos gran<strong>de</strong>s accionistas dos ca min lios do ferro,<br />

di s canaes, das gran<strong>de</strong>s companhias agrícolas,<br />

ele. Os rendimentos do lord Bedford, <strong>de</strong> lord<br />

Pnrthm), <strong>de</strong> lord Grofveft.ir, <strong>de</strong> lord Portruuu,<br />

<strong>de</strong> lord Berkeh-y, 1<br />

ele., etc, lèm <strong>de</strong>cuplicado<br />

do anno <strong>de</strong> (830 para cá.<br />

Finalmente, nem só a nobreza ingleza não<br />

se <strong>de</strong>spreza <strong>de</strong> escolher uma esposa entre as<br />

filhas ' dos plebeus enriquecidos, como alé<br />

hoje e sempre em Iodas 11 s classes se recruta<br />

homens para pai es, rum lauto que elles sejAo<br />

[lura sustentarem a sua posição<br />

junto ao muro dc um 1 chácara, lendo comslgQ<br />

umr fesoura euma uuvallt:i. * '<br />

Na da Gloria, a escrava Francisca, por suspeita<br />

dc fugida, ;,<br />

Na ila I.ngò.1, us escravos Joaquim e Valério,<br />

I por suspeitos dc fugidos; e Izabel, por fui la Jo-<br />

I mestiça.<br />

Pelo corpo policial da curte:<br />

José Nanes Bello, cacheiro, por infracção <strong>de</strong><br />

posturas; Antonio', pn-o, por embriaguez. An­<br />

tonio Josi ;<br />

da Silva, FranciscoItoberloda Silva,<br />

f .Antonio lote í>'oncio, um individuo, Aftldnm<br />

Jiis«'' da Sltva, (liutiidio Junquiiii da (!oSta, Ma­<br />

nuel José Ferreira, José da Cos:a, José Joaquim<br />

I Buas, João Teixeira Lirangeira, José <strong>de</strong> Faria<br />

i Peixoto, Caetano Joaquim. Eleutério Fernan<strong>de</strong>s,<br />

| José Juriqnim da Cosia, .Manuel José da Silva,<br />

j e Antoni.) Corre.1, por vagabundos; Alexandre,<br />

c Paulo escravos, por suspeitos dc fugidos.<br />

, Na freguezia dc S. José, suicidou sc José da<br />

Fonseca Gaspar Carduzo, disparando um tiro <strong>de</strong><br />

pis:nla na região auricular direita. Altribue se<br />

este acto a <strong>de</strong>sgostos domésticos. Fez-se corpo dc<br />

<strong>de</strong>lic.o.<br />

1'cla secretaria da policia da corte k (az publi­<br />

co a quem convier, que existe cm <strong>de</strong>posito 110<br />

cofre <strong>de</strong>sta repartição uma pedra <strong>de</strong> brilhante,<br />

encontrada na rua por uma escrava <strong>de</strong> Luiz Alves<br />

da Silva Porto.<br />

Secretaria da policia da curte, cm 1." <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> 186i. —F. J. <strong>de</strong> Lima.<br />

Legitimaráo-se na policia a fim <strong>de</strong> seguirem<br />

para 03 lugares abaixo <strong>de</strong>chrados conforme a <strong>de</strong>­<br />

signação feita pelos legitimados:<br />

Portugal: Manoel Joaquim ria Rocha., José Da­<br />

niel da Casta Veiga, António da Costa Vieira,<br />

Manoel Ferreira, Agostinho Pereira dc Oliveira,<br />

João José Vieira, Jeronymo Dias da Silva, An­<br />

tonio José Vieira Machado, Manoel Martins <strong>de</strong><br />

Aguiar, Fernando <strong>de</strong> Castro Abreu Magalhães,<br />

Kuix Angelina Leite <strong>de</strong> Castro, Mariano Pinto<br />

Villis Buas, Bento <strong>de</strong> Oliveira, José Gomes dos<br />

Santos, Antonin Duarte Franco, Maria dos Alijes<br />

<strong>de</strong> Souza c Silva, José du Babn, Francisco ile Car­<br />

valho, José Pereira, Manoel Maria <strong>de</strong> Carvalho,<br />

Antonio José Maria Soares, Itila Pereira Soares,<br />

Antonio da Kocha, Antonio Augusta .Novaes<br />

Vieira, Antonio Gonçalves, João José da Silvo.<br />

Miguel Pinto Bibeiru <strong>de</strong> Magalhães, Alhano José<br />

Borges. Clemente José Martins, José Joaquim,<br />

' Manuel Lopes. Jose Antonio, José Cabral <strong>de</strong><br />

Mello, Antonio Cabral dc Meljõ, Narciso Ro­<br />

drigues Cardoso, João Copes <strong>de</strong> Azevedo. José<br />

Francisco dc Souza. Jose Cardoso Pereira. An­<br />

tonio Caetano Alves, Francisi'-» Marquês uns<br />

S.miIoj, Franciico José Moreira, tfèflriq<strong>de</strong> Pereira<br />

Nunes, Custodio José da Cunha, Joaquim Pinto<br />

nessa. Maria Constança Pinio, Maria José' No­<br />

gueira, llcrnardo da Silva, Itaymundo Alves Pi­<br />

menta , José Antonio Martins Vieira, c Pedro<br />

Alves Lopes <strong>de</strong> Oliveira. Porluguczes ; Jeronymo<br />

dc Castro Abreu Magalhães, brasileiro; José da<br />

Cal, Jfespanbfd.<br />

.. Bio da Prata: Antonio José Teixeira dc Mes­<br />

quita, Brasileiro; frei, Bernardino dc Pedida,<br />

Italiano: Pedro Alargai, Oriental, Guilherme<br />

Mollcr, c Chrisliano Blan, Allemàes.<br />

Estados Unidos: Martin J. Hea<strong>de</strong>, Norte-A mo»<br />

rica 00.<br />

Itália: Francisco Finamore, Nicola Guida, Ni­<br />

cola Jumizza, o José Caruso, Italianos,<br />

Europa: Lewis William Lecesne, Tnglez; Con» •<br />

tanlino HermannSchlolnch, Brasileiro; Hermann<br />

WalinschafT, Aliem io; tinsiavn D. Htling, Prús­<br />

sia no; Nico<strong>de</strong>mo Carmino, Itomualdo Lalriglia,<br />

c José Antonio Laquirino, Italianos.<br />

Secretaria da policia da lòrle, cm 0 1." ile Abril<br />

<strong>de</strong> —/•'. J. <strong>de</strong> lima.<br />

Melarão dai pesioat upultadas ma dia 31 <strong>de</strong><br />

Março <strong>de</strong> 18b t. ;<br />

Poriuguez, 37 annos.<br />

71 annos. Ca-<br />

baslunles ricos<br />

e o seu til u lo <strong>de</strong> loi d.<br />

' Para prova dc que em todo o tempo o no­<br />

breza ingleza foi assim recrutada, vaum»nanar<br />

a origem toda industriada <strong>de</strong> algumas das<br />

it"talnUúadt» da camará dos lords, e isso svr-<br />

uos-ha muito fácil citando ipi.isi textualmente<br />

um capitulo da espirituosa obra publicada<br />

por M - «Siiinnel Smiles, COO) o tilUJO <strong>de</strong> Self-<br />

htl/i, que se pô<strong>de</strong> traduzir por esto provérbio<br />

nosso: .< Faze da lua parle, que Deus te<br />

ajudará !>»<br />

(Continua.)<br />

8EPIRiicio im r o u c a .<br />

1'AUTE DOMA 31 DK MAlt:;o |tE ISbi.<br />

Furão presos á or<strong>de</strong>m das respectivas au:ori-<br />

da<strong>de</strong>s:<br />

PeJa poliria, o cocheiro José Nunes Bello, por<br />

infi ,111 ,io, c <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ; o prelo Anlonio, |" r em<br />

briaguez e <strong>de</strong>sur<strong>de</strong>m ; II» individiios, por vaga-<br />

hiiudos: os escravus Alexandre e Paulo, por an­<br />

da riMii lo. .1 <strong>de</strong> horas.<br />

Na freguezia do Sacra 111 ter o, t " di.lrico. Ma­<br />

ria lti>s,i, por iiijuras aos transeuntes, e <strong>de</strong>sobe-<br />

iJÍ-mi. i.i ao inspector <strong>de</strong> quarteirão.<br />

Na ile Saul'Anua, t.*ilf« rictu, Felicida<strong>de</strong> Ma­<br />

ria ila Cnuceiçàn. ju,r embriaguez.<br />

Na inesma, 2.° distiiclo, o escravo Silvério, por<br />

su peito <strong>de</strong> fugido. '<br />

Ni do F.ngenho Velho. Manoel Raplisla. para<br />

averiguações por ter sido encontrado a <strong>de</strong>shoras |<br />

.(-) P»r ocrast.li. du casamento da imperalip/, a Me-<br />

1 J'.'*'" MetHnueieo, publicou a legtuula dos eisnes dc<br />

i.l.».-l..ir.i, e parte da genealogia escusscza <strong>de</strong>'sua ma-<br />

i'>M:i.|i-,<br />

Ai lirevpaeiUe terpui^s 4f f« I :r do saldo livro d* M.<br />

traini-r . Aluliel: Os ci,: -vs,;, t ,m Franca e 01 fr-ni-<br />

cí>;i'< uit Eicuisia, on<strong>de</strong> >e enoouira gran<strong>de</strong> iiuhumo<br />

ti'" •i,ii-i-.Iiii,i, da nobreza e* Ojse/a.<br />

.Mi S R' r<br />

-htn huio.ir-i da a Ulrlnhu<br />

feito a tlIII lio , Ji>U3 l.-s,,-.<br />

<strong>de</strong> muil» e.-|iiriln e<br />

f tniiindn ai serio<br />

na genealogia anli-<br />

lie.'.ir dtis si-ns a 11 le­<br />

ira um i'|iisiiini!n.i<br />

ivas


pngrttdorin do ihesouro nacional.<br />

No dia 2 do Corrente pagao-se as folhas dos<br />

mestres da família imperial, gabinete imperial,<br />

secretarias daa ca auras legislativas, musén, empregados<br />

avulsos, supremo tribunal, relação,<br />

administração do carreio, intendência, arsenal <strong>de</strong><br />

marinha, conselho <strong>de</strong> compras e gratificações,<br />

2.* pagadoria, I <strong>de</strong> Abril dc 1861 —O pagador.<br />

Francisco Urbano da Silva,<br />

lsistrurç&o primaria e secundaria<br />

do município da corte.<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspector geral interino<br />

da ioitruiçaoprimaria e secundaria do município<br />

da corte laço publico, que <strong>de</strong> 1 • a 8 do próximo<br />

futuro mrs «le Abril sc acha aberta nesta<br />

secretaria a inscrípção para os exames dos candidatos<br />

ao magistério particular na forma das lastracções<br />

da boa Janeiro <strong>de</strong> 1855.<br />

Secretaria da instrucção primaria e secundaria<br />

do mnnicipi» da côrle. em 31 <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

—O secretario. T. Neves Leão.<br />

Intendência do marinha •<br />

Dc or<strong>de</strong>m do Illm. Sr. inten<strong>de</strong>nte da marinha<br />

se bi publico que nos dias 2, 5,6.7,8,9, 11 e<br />

12 do corrente mez, <strong>de</strong>ve a pagadoria da marinha<br />

pagar aos Srs. ofliciacs do corpo da armada e<br />

classes annexas os saldos vencidos no mez ultimo,<br />

na inlelligcncia <strong>de</strong> que aquelles, que nto<br />

«uoparecerem alé o ultimo dos indicados dias só<br />

po<strong>de</strong>rão ser pagos quando se annunciar no mez<br />

seguinte igual pagamento.<br />

Secretaria da intendência da marinha, em 1 <strong>de</strong><br />

Abril dc <strong>1864</strong>.—João Pranei$eo Ferreira, secretario,<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Bio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

EXERCÍCIO BE 1883-<strong>1864</strong><br />

RRNMMRNTO DO MEZ Dl MARÇO DE 1861.<br />

Importarão.<br />

Direitos <strong>de</strong> importarão<br />

para<br />

Direitos addicionaes.....<br />

a <strong>de</strong> bal<strong>de</strong>ação<br />

e reexportação<br />

Expediente dos<br />

géneros do<br />

paiz..,<br />

Expediente dos<br />

géneros livres<br />

Armazenagem .<br />

Prémios <strong>de</strong> as*<br />

Signados<br />

1.110:9169452<br />

136:6869911<br />

4089380<br />

2:9779040<br />

3:0379060<br />

19:3509275<br />

1:3359473<br />

1.270:3059591<br />

Despacho marítimo.<br />

Ancoragem....<br />

Direitos dc & %<br />

na compra e<br />

venda das embareaeúc*..<br />

<br />

E 1865. I<br />

Acha sc impressa e exposta á venda ^<br />

Q acata lypographia a eollccção das leis<br />


DIÁRIO omCIM DO mm DO BRASIL.<br />

^ ^ M m I f Z L t o t t Z ^ Z X V ^<br />

á M a da<br />

*?»• c<br />

« 88<br />

P * # ró honrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3,000 por trimestre pagos adiantada As m + t o *<br />

penem ser recebidas do pr.oc.pio <strong>de</strong> qoalqeer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março. Junho. Setembro oo Dezembro, e INCA por menos <strong>de</strong> tws mezes. Nomeros avol-s 200 réis.<br />

ANNO DE 1804.<br />

FARTE OFFICIAL.<br />

DECRETO<br />

N. 3.233 DR 12 DE MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />

Eleva A categoria do esquadrão a companhia avulsa <strong>de</strong><br />

ravallaria ila guarda nacional crcaila no município<br />

dc Alaginhas, da província da Dabia.<br />

At ten<strong>de</strong>u do n proposla do presi<strong>de</strong>nte da /<br />

província da Bahia, hei por bem <strong>de</strong>cretar o<br />

seguinte:<br />

• Artigo único. Fica elevada á categoria dc<br />

esquadrão, com a numeração <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito, a<br />

companhia avulsa dc cavallaria da guarda<br />

nacional, ercada no município <strong>de</strong> Alagoinhas,<br />

da província da Bahia, e revogado nesta<br />

parte n <strong>de</strong>creto n. 1.330 <strong>de</strong> 10<strong>de</strong> Fevereiro<br />

<strong>de</strong> 1854.<br />

Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcello*, do meu<br />

conselho, presi<strong>de</strong>nte, do conselho do ministros,<br />

ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da justiça assim o tenha entendido e<br />

faça executar.<br />

• Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro em 12 <strong>de</strong> Março<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43.* da in<strong>de</strong>pendência o do império.—Com<br />

a rubrica <strong>de</strong> Sua Magestado o<br />

Imperador. — Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vascon-<br />

•woi.<br />

DESPAC1109 f<br />

Ministério) da JtiMtiça. — Por <strong>de</strong>cretos<br />

da 2 forão nomeados:<br />

O bacharel Aureliano <strong>de</strong> Azevedo Monteiro,<br />

juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong><br />

S. Romão, nu província <strong>de</strong> Minas Geraes;<br />

O bacharel Raphael Dabney <strong>de</strong> Avelar<br />

Brotero, juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo<br />

do Cunha, na província <strong>de</strong> S. Paulo;<br />

O major Antonio <strong>de</strong> Sá Camargo para coronel<br />

commandante superior da guarda nacional<br />

da comarca <strong>de</strong> Guarapuava na província<br />

do Paraná;<br />

Francisco Ferreira da Rocha Loures, para<br />

tenente coronel chefe do estado maior do<br />

mesmo cominando superior;<br />

Pedro dc Siqueira Cortes, para tenente coronel<br />

commandante do batalhão n. 7 da<br />

guarda nacional da mesma provinda ;<br />

O major Luiz da Silva Gomes, para tenente<br />

coronel com 19andante do corpo dc cavallaria<br />

n. Tda mesma guarda;<br />

Antonio Caetano <strong>de</strong> Oliveira Mosinho para<br />

major commandante do esquadrio n. fi da<br />

mesma guarda.<br />

ForBo removidos:<br />

O juiz <strong>de</strong> direito loflo Sertório, da comarca<br />

da Bragança dc 1.* entrancia na província<br />

<strong>de</strong> S. Paulo para a <strong>de</strong> Magé <strong>de</strong> 2.', na do<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro;<br />

O juiz <strong>de</strong> direito Luiz Carlos da Rocha, da<br />

comarca do Rio das Mortes para a <strong>de</strong> Parahybuna,<br />

ambas <strong>de</strong> 2. » entrancia, na provinda<br />

<strong>de</strong> Minas Geraes, por assim o haver pedido<br />

; 1<br />

. O juiz <strong>de</strong> direito José Innocencio <strong>de</strong> Campos,<br />

da comarca do Serro <strong>de</strong> 2.' entrancia,<br />

na província <strong>de</strong> Minas Geraes, para a <strong>de</strong><br />

Campos <strong>de</strong> 3.*, na do Rio <strong>de</strong> Janeiro;<br />

O juiz <strong>de</strong> direito João Salomé <strong>de</strong> Queiroga,<br />

da comarca do Jequitinhonha, <strong>de</strong> 1.* entrancia,<br />

para a do Serro <strong>de</strong> 2.% ambas na província<br />

<strong>de</strong> Minas Geraes.<br />

Foi creado um commando superior da<br />

guarda nacional na comarca do Guarapuava<br />

na província do Paraná.<br />

Teve mercê Manoel Dias Carneiro da serventia<br />

vitalícia do officio <strong>de</strong> tabellião do publico<br />

judicial c notas e mais annexos do termo<br />

<strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong> na província do Rio do Janeiro,<br />

com obrigação <strong>de</strong> prestar a terça parte do<br />

rendimento ao ex-serventuario vitalício José<br />

da Silva Salgado.<br />

Ministério da Fazenda. — Por<br />

<strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 2 do corrente forão nomeados:<br />

• O inspector da alfan<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

bacharel Fabio Alexandrino <strong>de</strong> Carvalho Reis,<br />

para igual emprego na do Rio <strong>de</strong> Janeiro;<br />

Antonio Eulálio Monteiro para inspector da<br />

alfan<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Pernambuco;<br />

O bacharel Henrique do Rego Barros para<br />

procurador fisca.1 da thesouraria <strong>de</strong> fazenda<br />

<strong>de</strong> Pernambuco;<br />

José Antonio <strong>de</strong> Freitas Guimarães, para<br />

administrador das capatazias da alfan<strong>de</strong>ga <strong>de</strong><br />

Albuquerque, provinda <strong>de</strong> Mato Grosso.<br />

ASSEMHLE\ GERAL LEGISLATIVA.<br />

Senado.<br />

40." SESSÃO EM 30 DB MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />

A's 11 horas menos cinco minutos da manhã,<br />

aehando-se presentes os Srs viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Abaeté, Mafra, Teixeira <strong>de</strong> Souza, viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Sapucahy, Diniz, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna.<br />

Pimenta Bueno,Ferreira Penna, Men<strong>de</strong>s<br />

dos Santos, marques <strong>de</strong> Itanhaem, Almeida<br />

Alququerque, Cunha Vasconcellos, Paranhos,<br />

Jobim, D. Manoel, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uruguay,<br />

Araujo Ribeiro, Vieira da Silva, Paula Pessoa,<br />

Pompeu, Dias <strong>de</strong> Carvalho, marquez <strong>de</strong><br />

Caxias, barão <strong>de</strong> Antonina, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy,<br />

Souza e Mello, Dantas, barão <strong>de</strong> Muriliba,<br />

Candido Baptista, Sousa Ramoa, marquez<br />

<strong>de</strong> Olinda, Zacarias, bário <strong>de</strong> Pirapama,<br />

e viscon<strong>de</strong> da Boa Vista, o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

abrio a sessão.<br />

Comparecerá •> loco <strong>de</strong>pois os Srs. marquez<br />

<strong>de</strong> Abrantes, Sinimbu, Souza Franco, Ottoni<br />

e Candido Borges.<br />

Faltarão com causa participada os Srs.<br />

Ferraz, barão dc Cotegipe, barão dc Maroiín,<br />

barão <strong>de</strong> S. Lourenço, barão <strong>de</strong> Qunraim,<br />

Euzcbio. Vianna, Paula Almeida, Dias Vieira,<br />

Souza Queiroz. Fernan<strong>de</strong>s Torres, viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Jequitinhonha, e viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maranguape:<br />

e sem participação os Srs. Carneiro <strong>de</strong><br />

Campos, Firmino, Silveira da Motta, Fonseca,<br />

e Nabuco.<br />

Foi lida o approvada a acta da sessãole anoe<strong>de</strong>nte.<br />

O SR. 1.° SECRETARIO <strong>de</strong>u conta do seguinte<br />

EXPERIENTE.<br />

Cm officio do ministério do império, <strong>de</strong><br />

26 do corrente, communicaudo que Sua Magesta<strong>de</strong><br />

o Imperador receberia na segundafeíra,<br />

28, em que se celebrou o anniversario<br />

do juramento da constituição do império,<br />

pela 1 hora da tar<strong>de</strong>, no paço da cida<strong>de</strong>,<br />

a <strong>de</strong>putação do senado que tinha <strong>de</strong> ir comprimentar<br />

o mesmo augusto senhor por tão<br />

fausto acontecimento.—A archivar.<br />

Outro do mesmo ministério, <strong>de</strong> 23, acompanhando<br />

o omeío n. 58 <strong>de</strong> 12 do corrente<br />

mez, do vice-presi<strong>de</strong>nte da provinda <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

com as cópias das actas da organlsação<br />

dos collegios eleitoraes das vfllas<br />

<strong>de</strong> Barreiros c Cabrobó, na ultima eleição<br />

<strong>de</strong> senador.—A' com missão <strong>de</strong> constituição.<br />

Um officio do 1." secretario da camará<br />

dos Srs. <strong>de</strong>putados, <strong>de</strong> 22 do corrente, acompanhando<br />

as tres seguintes proposições da<br />

mesma camará:<br />

« Asscmbléa geral resolve:<br />

« Art. 1.* Fica o governn autor isa do a<br />

mandar admittir á matricula do 1 .* anuo <strong>de</strong><br />

qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do<br />

Império o estudante Zefirino Botelho <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>,<br />

levando-lho em conta os primeiros<br />

exames <strong>de</strong> preparatórios por elle feitos na<br />

faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito do Recife, nos quaes<br />

fora approvado para se matricular no 1 .* anuo<br />

da mesma faculda<strong>de</strong>.<br />

« Art. 2.* Ficio revogadas as disposições<br />

em contrario.<br />

« Paço da camará dos <strong>de</strong>putados em 22<br />

<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 180».—Francisco Jose Furtado,<br />

presi<strong>de</strong>nte.—Ti/o Franco <strong>de</strong> Almeida,<br />

1.° secretario. — Pedro Luiz Pereira <strong>de</strong><br />

Souza, 2." secretario. »<br />

« A assembléa geral resolve:<br />

« Art.. 1. • Fica o governo aotorisado a<br />

mandar admittir a exame do 3.* anno da faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> direito do Recife, o estudante José<br />

Pedreira França Júnior.<br />

« Art. 2.° Ficão revogadas as disposições<br />

em contrario.<br />

« Paço da camará dos <strong>de</strong>putados, em 22 <strong>de</strong><br />

Março do <strong>1864</strong>.— Francisco José Furtado,<br />

presi<strong>de</strong>nte. — Tito Franco <strong>de</strong> Almeida, 2."<br />

secretario.—Pedro Luiz Pereira <strong>de</strong> Sousa,<br />

2.* secretario. »<br />

« A asscmbléa geral resolve :<br />

« Art. 1.* Fica o governo autorisado a<br />

mandar admittir á matricula do 1.° anno dé<br />

qualquer das duas facnlda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do<br />

Império o estudante Francisco Augusto da<br />

Fonseca e Silva, levando-lhe em conta o<br />

exame dc geographia e historia feito em 1860.<br />

« Art. 2.* Ficão revogadas as disposições<br />

em contrario.<br />

« Paço da camará dos <strong>de</strong>putados, em 22 <strong>de</strong><br />

Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Francisco Josi Furtado,<br />

presi<strong>de</strong>nte.—Tito Franco <strong>de</strong> Almeida, 1.°<br />

secretario.—jPcoVo Lmz Pereira <strong>de</strong> Sousa,<br />

2.° secretario. »<br />

Forão a imprimir.<br />

Um officio <strong>de</strong> 29 do corrente do Sr. senador<br />

Eusébio, pedindo permissão para ir á Europa<br />

tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.—A' commissão <strong>de</strong> constituição.<br />

Uma representação da assembléa legislativa<br />

da província <strong>de</strong> S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul, pedindo a creação, na mesma provinda,<br />

<strong>de</strong> uma escola para os cursos <strong>de</strong> infantaria,<br />

cavallaria e artilharia, adoptando-se os mesmos<br />

regulamentos da escola do Rio <strong>de</strong> Janeiro.—A'<br />

commissão <strong>de</strong> marinha e guerra.<br />

Uma representação <strong>de</strong> Manoel Teixeira<br />

Soares e Salustiono José Teixeira Soares contra<br />

o procedimento havido na eleição <strong>de</strong> eleitores<br />

especiaes pelo districlo da matriz da<br />

villa e parochia do Santo Antonio <strong>de</strong> Jacobina,<br />

da provinda da Bahia, para a eleição<br />

ultima <strong>de</strong> senador a que se proce<strong>de</strong>u na dita<br />

província.—A'commissão <strong>de</strong> constituição.<br />

Forão lidos pelo Sr. 2.° secretario os seguintes<br />

pareceres:<br />

« Parece á commissão <strong>de</strong> assembléas provinclaes<br />

que <strong>de</strong>ve ser archivado por se achar<br />

prejudicado o incluso projecto — A G— <strong>de</strong><br />

1839, an nu II ando a lei provincial n. 66 do Maranhão<br />

contra a disposição do art. 2.* da disposição<br />

provisória que reunio em um só cargo<br />

os dous cargos <strong>de</strong> juii municipal e <strong>de</strong> orphãos,<br />

porquanto posteriormente, pela lei <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong><br />

Dezembro <strong>de</strong> 1841, essa accummulação <strong>de</strong><br />

juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos em um só cargo<br />

è a regra geral da organisação judiciaria do<br />

Império.<br />

« Paco do senado, 21 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> Í864.—<br />

Nabuco.— Viscon<strong>de</strong> do Uruguai/.— Dantas. »<br />

Posto em discussão, foi approvado.<br />

« A assembléa provincial <strong>de</strong> S. Paulo no<br />

anuo <strong>de</strong> 1849, fundando-se no § 7." do art.<br />

II do acto addicional, adoptou um projecto<br />

<strong>de</strong> lei <strong>de</strong>terminando a forma do processo pelo<br />

qual dovião ser por ella julgados os magis- ,<br />

trados contra os quaes houvesse queixa <strong>de</strong> '<br />

responsabilida<strong>de</strong>.<br />

« O presi<strong>de</strong>nte da provinda, porém, negou<br />

saneção a esse projecto, por enten<strong>de</strong>r que elle<br />

offendia á constituição do império:<br />

DOMINGO, 5 DE ABRIL. NUMERO 75.<br />

« 1.° Porque, do artJh»* se inferia que<br />

Iodas as queixa intentadas.contra os magistrados<br />

<strong>de</strong>vlfio ser <strong>de</strong>volvidas pelos Juizes á<br />

assembléa provincial.<br />

« 2.°, Porque o mesmo prnjerlo nos arls. 6.°<br />

e 7.* estabelecia a competência da assembléa<br />

provincial para julgar os magistrados que não<br />

esistião mais nas províncias, e para con<strong>de</strong>m -<br />

nal-os á revelia.<br />

« A mesma assembléa, 1<br />

2.<br />

julgando por dous<br />

terços <strong>de</strong> votos o coutrarióído que dicidira o<br />

presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>liberou qué||na forma do art.<br />

16 do acto addicional, fósse o projecto remettido<br />

ao governo o assembléa geral para<br />

<strong>de</strong>finitivamente dicidir-scjse/ <strong>de</strong>ve elle ser ou<br />

não sanecionado.<br />

a<br />

PARTE<br />

Submeltido á rotação o art. 3.*, cuja discussão<br />

ficara encerrada, da proposição da camará<br />

dos Srs. <strong>de</strong>putados, mandando continuar<br />

em vigor no anno financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong> —<br />

1865 a lei n. 1.117 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1862,<br />

foi approvado.<br />

EXPEDIENTE :<br />

TJm officio do ministério do guerra <strong>de</strong>volvendo<br />

á camará .o requerimento documentado<br />

em que o major reformado Luiz Xavier<br />

Torres, pe<strong>de</strong> ao corpo legislativo a sua reintegração<br />

na 1." Classe do exercito.— Inteirada.<br />

Foi também approvado o art. 4 .*, e passou<br />

a pi oposição para 3." discussão •<br />

Outro transmittindo as informações sobre<br />

o parecer dado pelo ofilcial chefe da fabrica<br />

O SR. CANDIDO BAPTISTA requereu verbalmente,<br />

e foi approvada, a dispensa do interstício<br />

para a dita discussão ter logar no dia 31.<br />

0 SR. PRESIDENTE <strong>de</strong>clarou esgotada a matéria<br />

da or<strong>de</strong>m do dia, e<strong>de</strong>u para a da seguinte<br />

sessão:<br />

da pólvora da Estrella, acerca das duas propostas<br />

<strong>de</strong> Guilherme Liescmberg.—A quem<br />

fez a requisição.<br />

Um requerimento <strong>de</strong> Antonin Maria da<br />

Silva, pedindo carta <strong>de</strong> natoralisaçao do cidadão<br />

brasileiro.—A' commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />

O SR. DR LAMARE. tomou a palavra para<br />

fundamentar o seguinte requerimento que<br />

foi lido e approvado:<br />

« Requeiro que por esta augusta camará<br />

seja nomeada uma commissão <strong>de</strong> membros<br />

tirados <strong>de</strong> seu sdo, para conjunctamente com<br />

outra <strong>de</strong>signada pelo governo, proce<strong>de</strong>r a<br />

um rigoroso inquérito na repartição do marinha,<br />

com o fim nao só <strong>de</strong> conhecer os<br />

abusas e irregularida<strong>de</strong>s aqui <strong>de</strong>nunciadas,<br />

mas ainda <strong>de</strong> estudar a actual organisação<br />

dos serviços da mesma repartição, e propor<br />

os meios do os melhorar e aperfeiçoar. — /.<br />

R. <strong>de</strong> Lamare. »<br />

« Em conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong>tsa <strong>de</strong>liberação, foi<br />

remetlida ao senado a inclusa representação,<br />

cópia do projecto, e das razoes do presi<strong>de</strong>nte<br />

e da assembléa provinciâW<br />


I.' dtla do <strong>de</strong> n. 42 <strong>de</strong>ste anno, autorisan­<br />

ntíaátu <strong>de</strong>finitivamente<br />

do o governo para e»ien<strong>de</strong>r c .subvencionar a<br />

>r çrimçs graves, oceup<br />

navegação a vapor ero varias tical 91 Amazo­ do norte, e os odiros o do sul.<br />

nas a Pare;<br />

imposições do art. 4.' porem, nan<br />

Continuação da 1.* dita do da n. 44 dc tem tino completa execução. porque ainda<br />

1862, é i dn podido dd uni terreno pcl<<br />

subsiste a primeira causa enunciada no roeu<br />

padre J.<br />

| «daioridito anno passado, o facto <strong>de</strong> lamente<br />

2.' parte.<br />

. Nery e<br />

Ferreira da 4 ministro dm cstran- { Micos as pessoas completamente miseráveis:<br />

| succçdèndo por isso ser r.eressario consentir<br />

Se restar tempo; discussão dc fixação l em rcuiuTiçt, v. g,, dc.condcmnados por cri*,<br />

da forcas ov<br />

i me <strong>de</strong> morte com os dn crime <strong>de</strong> farto, a fim<br />

i <strong>de</strong> Viltn associados trabalharem.<br />

-< A minha npiniio é, qne ao menos todos<br />

I na sentenciados <strong>de</strong>finitivamente, <strong>de</strong>vem rece­<br />

mi;ijui(to efmut». ber alimentação da casa, sem o que diflicil<br />

Cosm mm <strong>de</strong>ttMtríio dm» 4*©i nam- i será miini' r a necessária disciplina etiti*e elles.<br />

lítico.<br />

« A faculda<strong>de</strong> que tem todas as pessoas <strong>de</strong><br />

1 entrarem diariamente duas vezes neste esta-<br />

, KKUVUUO no anvisra *.oon »a. ninvo.trj bdccimenb» e nelte permaneceram por e>paço<br />

noero nr AR.MKinv, ApnFSft.vTArw AO nn. dc duas horas, eonstituindo-o durante este<br />

cifKFK arrotam, i*n 16 nr ia VEIRO rr- tempo uma praça publica, é bem prejudicial,<br />

TIMO.<br />

e somente po<strong>de</strong>rá dcsapparcccr, admiltida a<br />

Illm. Sr.— Cumprindo o <strong>de</strong>ver que me f provi<strong>de</strong>ncia qne acima lembro..<br />

impõe o arl. 91 # £." dq regulamento dn 16 O commercio diário com os visitantes c<br />

dn Agosto <strong>de</strong> ,185o, apresento, a V. S. o mercadores transtorna a or<strong>de</strong>m, prejudica o<br />

relatório dn calado <strong>de</strong>ste estabelecimento c I asseio e põe em perigo a segurança do esta­<br />

do seu movimento .durante o anno findo. belecimento, peta facilida<strong>de</strong> que ha em transmllUr-sc<br />

aos presos armas, bebidas espiriluo-'<br />

Edffícin."**'•<br />

Sas e até instrumentos próprios pari <strong>de</strong>struir<br />

O edibeto edis-soem bom estado, lendo<br />

aí gra<strong>de</strong>s dn ferro, sendo por isso necessário<br />

lida feitos todos os reparos <strong>de</strong> que neces-<br />

redobrar n vigilância a todos ns momentos.<br />

síloa dotejils o enoo passado mm dispêndio<br />

. « O governo estabeleceria os meios <strong>de</strong> in-<br />

dos cofres públicos.<br />

<strong>de</strong>mnisar-.se das <strong>de</strong>spesas que fizesse, inaugu-<br />

. Foi gratuito o trabalbo <strong>de</strong> asseio o conser­<br />

! rondo o trabalho regular e obrigatório para<br />

vação un mu*mo.<br />

oi, sculencidd' s,<br />

Aa suloiiiuiçoos do anca atento das nanes u Estou convencido <strong>de</strong> que os resultados I<br />

pala limpeza dai latrinas do raio do sul, <strong>de</strong> compcnsaqiao as <strong>de</strong>spezas a fazer, além do<br />

que /aliei etu roeu relatório ultimo, apenas cfietio moral que semelhante medido produ- j<br />

teve logar do lado dn nascente, e não em todo ziria ncales infelizes, •<br />

n rato.<br />

Estado dai prifôef.<br />

, A coberta da casa do com mandante da<br />

fonrda am**çuea <strong>de</strong>sabar, em razão dm aa»<br />

A' cu tia <strong>de</strong> mutlo trabalho tenho cnnae-<br />

tragos que nas ma<strong>de</strong>iras fizera o cupim.<br />

guido conservar às prisões com algum asseio,<br />

Como bacia porção do ma<strong>de</strong>ira velha guar*<br />

| apelar da falta quasi absoluta do necessário<br />

dada neste estabelecimento, pertencente é<br />

para m;m'.er se a limpeza exigida.<br />

repartição dos obras publicas, e po<strong>de</strong>ndo ter<br />

tlom» já lenho repelido, todos os moveis<br />

aproveitadas pare uma nuva coberta da dita<br />

<strong>de</strong>lias consistem em Sou 5 tarimbas da ma­<br />

cata. man<strong>de</strong>i substituir a antiga. sem que<br />

<strong>de</strong>ira, conforme a prisão 6 dr I<br />

fosse preciso auxilio dos cofres públicos. ,<br />

Prementemente o edifício necessita dos seguintes<br />

reparos:<br />

Caiação dos muras dn circuito pelo lado<br />

interior;<br />

• JteteHinmcnto da eoberla, nm ponon orrnlftnda<br />

pelos fo< les ventos que rei na rio em<br />

dafgatn o Setembro *,<br />

• âubviUiiiçõo <strong>de</strong> aluo mas Ira velas dos forros<br />

da %.* or<strong>de</strong>m dn mio do norte;<br />

fiava* asdfftibot <strong>de</strong> cimento nos pavimenlos<br />

<strong>de</strong> ah/uma* prisões <strong>de</strong> | 'e 9.'Or<strong>de</strong>m do<br />

rato 4o norte;<br />

Coberta do re.servfltnr.io d'ngna para oábasterinvnb»<br />

dn raio áclmn mencionado, o que<br />

an <strong>de</strong>ha arruinado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a anno <strong>de</strong> 1860.<br />

Kate ayamocikn tem aidn doutorado por nn*<br />

ten<strong>de</strong>r a directoria das obras publicas que o<br />

li fi min <strong>de</strong>posito <strong>de</strong>va ser <strong>de</strong>molido e construído<br />

peto systetna adoptado para o raio do<br />

sul, que o subterrâneo, <strong>de</strong> abobada e não<br />

acima do htvcl do lerrcno e coberta db ma<strong>de</strong>ira<br />

; d^vndo, porém, semelhante substituição<br />

rcálilar-se quando se concluir o ter-<br />

«cefro raio.<br />

Pintara do todat a« gra<strong>de</strong>s dd ferro dal<br />

ánfidnff'<br />

Substituição dm torneirmdd encanamento<br />

d» agotá do rafo dd sul.<br />

As que servem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que este raio funccfona,<br />

tur&o competidas na f.ibrica do gaz,<br />

e sito impróprias para o serviço a que as <strong>de</strong>stinara*».<br />

Conoerto do encanamento das aguas para<br />

ano da casinha.<br />

Todos cases reparos ou concertos po<strong>de</strong>m ser<br />

feitos gratuiiamanto pelos preso*, fornecendo<br />

a > repartição das obras publicas o 'malCriai I<br />

para elles.<br />

. Para maior segurança dos <strong>de</strong>tentos em serviço<br />

ou em passeio, faz se preciso a collocacuo<br />

das gra<strong>de</strong>s do ferro, com portões, quo<br />

o plano do udificao <strong>de</strong>vem fechar o<br />

entre os raios c as<br />

Representando eu neste sentido, mandou<br />

o Exm. Sr. presi<strong>de</strong>nte da província fazer a<br />

- planta e orçar a obra, adiando, porém, a<br />

ena coaatrucçãn por te ter esgotado a quota<br />

votada para obras-semelhantes.<br />

Provisoriamente sorve um páo a pique que<br />

man<strong>de</strong>i levantar, oqpje-jfá esta bastante estragado<br />

pela aceao do tempo, o petos cupins,<br />

operar do constante cuidado <strong>de</strong> conservação.<br />

Continue a sentir-se a falta <strong>de</strong> commodos<br />

para o gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> presos recolhidos, e<br />

a necessida<strong>de</strong> da conclusão do terceiro raio,<br />

já too adiantado. ••<br />

Como por vezes tenho dito, este estabelecimento<br />

nio <strong>de</strong>ve mais ter consi<strong>de</strong>rado simples<br />

«asa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção, hm para que a <strong>de</strong>stinarão<br />

seus fundadores.<br />

O receio <strong>de</strong> augmento excessivo <strong>de</strong> presos<br />

no presidio <strong>de</strong> Fernando, sob a guarda <strong>de</strong> força<br />

dtniinutta ; o falta <strong>de</strong> segurança- ou <strong>de</strong> come<br />

modos das cadêas do interior; as continuadas<br />

remessas <strong>de</strong> presos <strong>de</strong> outras províncias são<br />

cansa da wtrmanencia da sentenciados nesta<br />

cosa para cumprirem penas, contra o disposto<br />

no art. i.* do regula mento. .:<br />

- Umo ves qne a necessida<strong>de</strong> ha mudado a<br />

natureza <strong>de</strong>ste estabelecimento» forca é oullocai-o<br />

ènt pé dn satisfazer este novo lima que<br />

está <strong>de</strong>stinado.<br />

• Portanto, a conclusão do terceiro raio. e<br />

ui.i tracção da- tfífiejnas pnta o trabalho são<br />

<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> palpitante para bem das <strong>de</strong>tonOsa,<br />

c aifívio dos rofre* públicos.<br />

. Tenho fé qne a fIlustrada e patriótica assembléa-<br />

provincial atten<strong>de</strong>rá a esta necessida<strong>de</strong>,<br />

habilitando n presi<strong>de</strong>naia para eroprehen<strong>de</strong>r<br />

tara obras.<br />

Clwslfcação, dos <strong>de</strong>tentos.<br />

Nada tenho presentem e n te » acrescent ar ao<br />

a<br />

Jofio Carlos Augusto da Sllvn, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Ou­ Dc Antonio, escravo dc Manoel Copes da I<br />

tubro <strong>de</strong>. 1S6I e loin-c.edor.<br />

Conceição, da Santo Antão, 949000.<br />

Durante esto longo espaço <strong>de</strong> tempo ne­ De Pedro, escravo dc Felippa José Cardoso,<br />

nhuma reclnmaçuo li-m lia vido, .caprichando do Cabo. 509000.<br />

0 dilo fornecedor, em remetter géneros <strong>de</strong> De Raphael, escravo do João Coimbra, do<br />

superior qualida<strong>de</strong> apesar <strong>de</strong> ter tido pre­ Rio Formoso, 949000. ^<br />

juízos em alguns trimestres.<br />

Assim fico 1 <strong>de</strong>speza real reduzida & quan­<br />

A inspecção immrdiota dos géneros alitia <strong>de</strong> 1629000, em um anno? entretanto que<br />

mentícios corro por couta du medico, o Dr. tratados nesta, casa. a <strong>de</strong>speza montaria a<br />

Francisco José dn Silva. "<br />

contos <strong>de</strong> réis, porque o mal teria do repro-<br />

1 A rpianlida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aiiiiMMihts marcada para o I duzir-se.<br />

Jaiftar d ri cada preso è siilhcieule, parcceiido- Aproveito a opporl uni dado para pedir a<br />

u»e, j;i)r/-u», mui fraco o «dmoço, constando V. S. provi<strong>de</strong>/nias o fim <strong>de</strong> que aa não ro-<br />

apenas dc um pão <strong>de</strong> trt's onças f menor que o J movão do outras prisões para esta presos<br />

pao quo no mercado cc »«-o<strong>de</strong> n 4t> TSs) e urna -j alceados <strong>de</strong> moléstias contagiosas, como acon­<br />

tljell.i <strong>de</strong> café, principalmente paia homens ] teceu o anno passado, com grave, risco dc<br />

i «eosttfuiados a uma alimentação forte, e qne \ vida <strong>de</strong> enfermos removidos e perigo para<br />

ou <strong>de</strong> 2.'<br />

or<strong>de</strong>m, I torneira por on<strong>de</strong> jorra a agua, I<br />

cubo fixo, um cabi<strong>de</strong>; do sorte que o infeliz<br />

que não tiver meios <strong>de</strong> haver o necessário aos<br />

misteres mais urgentes da vida, soffrerá dolorosas<br />

prívaçfics.<br />

Nem um travesseiro para <strong>de</strong>scansar a cabeça,<br />

nein um lençol ou cobertor para cobrir<br />

o corpo, nem um caneco para ncllc beber<br />

gm pouco <strong>de</strong> pesada agua!<br />

Entretanto o regulamento que rege o esta<br />

heleclmenlo, se bem que excessivamente<br />

parco, manda fornecer uma vassoura, uma<br />

mesa <strong>de</strong> tamanho proporcional ao numero <strong>de</strong><br />

presos con lidos ns prisão, e para cada um,<br />

om tamborete, uma barra nom travesseiro,<br />

uma caneca para beber agua; paia o almoço<br />

uma caneca' do folha com colher, o para o<br />

jantar uma marmita com colher o garfo com<br />

<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> páo ou do chifre.<br />

'Contra semelhante falta lanho representado,<br />

porém os bons <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> V. S. a <strong>de</strong><br />

seus antecessores se nulliflcárão ante i falta<br />

<strong>de</strong> verba <strong>de</strong>stinada na b-j do orçamento para<br />

as <strong>de</strong>spe/as com a acquisição <strong>de</strong>stoa objectos.<br />

K' dc esperar que o governo da província<br />

seja <strong>de</strong>vidamente autorisado pára atlen<strong>de</strong>r a<br />

estas rerlí»maçfies.<br />

Nfto sc (rala <strong>de</strong> gozos, para os <strong>de</strong>tentos<br />

pe<strong>de</strong>-se apenas o necessário para a boa conservação<br />

da sattnV e do asseio preciso nas<br />

prisões.<br />

O que existe em algumas pris/Jcs, além do<br />

qne fica enumerado ou é fornecido por mim,<br />

Ou I cutla dos <strong>de</strong>tentos.<br />

As pequenas oflicinr.s existentes neste estabelecimento<br />

cai ao habilitadas a fabricar o<br />

que for concernente aos ofiicins <strong>de</strong> Terreiro,<br />

mnrcíneiro, e fonileiro: basta-lhes a matéria<br />

prima.<br />

Em iolhn foi fornecida pela tliesouraria<br />

provincial fazenda dc algodão czul para duas<br />

mudas a 180 presos pobres.<br />

Tenho com toda a parcimonia distribuído<br />

roupa aos mais necessitados, correndo por<br />

conta <strong>de</strong>i les o feitio.<br />

Pareceu-me mais económico a util que oi<br />

<strong>de</strong>tentos cosessem, ou pagassem a quem<br />

cosesse a roupa do seu uso á Imitação do qne<br />

se pratica cm algumas prisões da Europa.<br />

Esi as ISO mudas não chegão para o gran<strong>de</strong><br />

numero <strong>de</strong> presos pobres recolhidos no correr,<br />

<strong>de</strong> um ánnd,.e para prova basta dizer que<br />

meta<strong>de</strong> é consumida por mendigos e ébrios<br />

conduzidos á prisão em completo estado <strong>de</strong><br />

nu<strong>de</strong>z, o que para sabifem, ou se conservarem<br />

nn estabelecimento com <strong>de</strong>cência, é preciso<br />

fornecer-ibes vestuário. ^<br />

Insisto, portanto, na idéa <strong>de</strong> pedi r-se ao<br />

corpo legislativo provincial ume quota para<br />

semel hanle <strong>de</strong>speso.<br />

Se bem qne não continue em gran<strong>de</strong> escala<br />

o abato <strong>de</strong> se remetter doudos para serem<br />

aqui guardados, graças á provi<strong>de</strong>ncia por<br />

V. S." tomada, dc or<strong>de</strong>nar o não recebimento<br />

<strong>de</strong>ites senão em caso extremo, ainda luto com<br />

as mesmas dffflcolda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ooe faltei o anno<br />

passado por falta dc cominodos para estes<br />

infelizes.<br />

Do presidio <strong>de</strong> Fernando acaba <strong>de</strong> ser rcmcllido<br />

para este csfabefecíme.nto um sentenciado,<br />

louro furioso, sob o pretexto <strong>de</strong> não<br />

haver nlli eominodns pi:a elfe: além <strong>de</strong>ste<br />

existe outro sentenciado <strong>de</strong> nome Casr-mlrO<br />

Marinho Falcão cm igual estado.<br />

Disciplina dos d rira los. .<br />

Csando pra<strong>de</strong>ubmenif dos nn-ins que o<br />

rcguhmicnlo jiõc I miolui disp- sição, tenho<br />

conseguido que a di-eipima s* mantenha<br />

como 6 porá dMfjar cm um cstiib-lecimento<br />

da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ste.<br />

Poucos fn*ão os presos submcltidos a castigos<br />

rigorosos, estes forão os sentenrueb.s<br />

Manoel Pereira da Silva. Antonio Martins <strong>de</strong><br />

írKvrira* ihcorrégivi Is ]r«m dn MunO.<br />

copiar o que entoo escrevi nos segui ates terefi<br />

cotidijcta dos <strong>de</strong>- iuals tem tótit rrlMaiM,<br />

mmn i.< ãdrt eaperud nieneflo pel-.s b>m< ser­<br />

« Gma dm cansas que enumerri em meu I<br />

Braseiro avdainrio para a não perfeita e\e- |<br />

vi coe prestados ao estaln terinient*», o senleu-<br />

aua«¥i oos U 9* 4, 5 e C do regulameailo J etaato ptrr fá^»iiria Antoni) «ta Sdv.i fbwltu*,<br />

fw||igmjMá< ;ssa>ior,graças ao zeh» e íc li- j StêM. Martins PmoiffU dn Cosia, Sfaneél T.i-<br />

Vida<strong>de</strong> con Xi.,S....>f seus dignos antexi'ira d • Carvaíl<br />

cessores V' teurado rempvel-a,.<br />

« Hoje íienle raro c o preso que não ]<br />

sabe,


lhantc Industria um uni paiz algodoeiro, como<br />

ô nosso, nao po<strong>de</strong>rão ser postas cm duvida.<br />

m Assim seja eu bom sticcedi<strong>de</strong> nesta Icnla-<br />

Empregados.<br />

-Km geral os empregados dosle estabeleci­<br />

mento <strong>de</strong>sempenhão bem as suas funcçGcs,<br />

caprichando no cumprimento dos seus <strong>de</strong>­<br />

veres.<br />

Haveria Ingratidão do minha parle, se<br />

nesta occasiâo nao inani (talasse o meu agra­<br />

<strong>de</strong>cimento So ajudjinlc José Elias <strong>de</strong> Oliveira<br />

pela lealda<strong>de</strong> o zelo com que imu servido.''"<br />

Não <strong>de</strong>vo Analisar este capitulo, sem <strong>de</strong>­<br />

clarar que me parecem mui diminutos os<br />

Vencimentos marcados aos guardas, ao enfer­<br />

meiro e escrivão. .<br />

Os or<strong>de</strong>nados,que percebem estes fiincohv<br />

na ri os não .com pensão o peso do trabalho <strong>de</strong><br />

quo eslflo incumbidos, nem por certo são<br />

incentivos para o bom <strong>de</strong>sempenho dos seus<br />

<strong>de</strong>veres.<br />

Escripluração..<br />

Os livros exigidos pelo art. 103 estão lim­<br />

pam eu te cácripinrados, e cm dia, o que é<br />

<strong>de</strong>vido ao zelo do escrivão Trajano Evaristo<br />

Ferrão Castello Branco, e dos guardas que o<br />

auxilião neste trabalho.<br />

1 J^iui/qncru externa..<br />

Continua a ser feita com a necessária regu­<br />

larida<strong>de</strong>, pela força que compõe a guarda<br />

externa.<br />

Nenhuma tentativa dc fuga teve togar du-<br />

rante o anno findo.<br />

Nada mais se me offerecerá a dizer a V. S.,<br />

a quem peço <strong>de</strong>sculpa das faltas que involun­<br />

tariamente tenho coinrnettido. ,<br />

Deus gUardé a V. S—Mm. Sr. Dr. Abílio<br />

José Tavares da Silva, chefe do policia da<br />

província.—O administrador, Rufino Au­<br />

gusto <strong>de</strong> Almeida.<br />

As orijçen* da nobreza Ingleza.<br />

II.<br />

A INDUSTRIA B O PARI ATO NA INGLATERRA.<br />

« A industria bem entendida, applicada<br />

Com prudência c perseverança, conduz sem­<br />

pre a fortuna e muitas vetes ás honras* Ella<br />

faz realçar o caracter daquellc qne a pratica,<br />

e estimula fortemente o concurso dos seus<br />

iguacs. Nem todos sc ele vão da mesma ma­<br />

neira, .mas cmilm, cada um colhe na propor­<br />

iam dos seus merecimentos, e, como diz o<br />

provérbio toscano : » « Sc nem todos po<strong>de</strong>m<br />

Tiver na piazza, todos po<strong>de</strong>m ao menos gozar<br />

os raios do sol. »,<br />

A maioria dos pares inglozos é <strong>de</strong> origem<br />

mo<strong>de</strong>rna, mas por terem sido recrutados nas<br />

Oleiras <strong>de</strong> uma industria honrosa, nem por<br />

isso elles soo menos nobres. Assim, as digni­<br />

da<strong>de</strong>s do con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cornvrellis forão conferi­<br />

das a Thomaz Cornwallis, o celebro negocian­<br />

te do Cbcapsi<strong>de</strong>, e as do condo Craven a<br />

IJuJlherme Craven, o mercador <strong>de</strong> pannos e<br />

alfaiate.<br />

O actual condo dc Warwick não <strong>de</strong>scen<strong>de</strong><br />

daquellc que fazia os reis, mas sim do Gui-<br />

lhermo Grevillc, mercador do lãs; e como<br />

jã <strong>de</strong>ixámos dilo, os duques do Norlliumber­<br />

land do hojo tem por antepassado, nao nm<br />

•dos Percy, mas sim litigues Smithson, res­<br />

peitável boticário <strong>de</strong> Londres. A família <strong>de</strong><br />

tmrmouth <strong>de</strong>scendo <strong>de</strong> um mercador <strong>de</strong> pei­<br />

tos, a dc Hadnor <strong>de</strong> um fabricante dc sedas, a<br />

do Ducie do um alfaiate, a do Pomfrct do um<br />

negociante dc Calais; as famílias do Tankcr-<br />

Ville, do Dormer o do 'Coventry li verão por<br />

chefes negociantes, mercieiros, ctc. Os avós<br />

do con<strong>de</strong> Homncy e <strong>de</strong> lord Dodley o Ward<br />

eruo ourives o joalheiros,, o lord Dacres foi<br />

Banqueiro no reinado <strong>de</strong> Carlos |, assim como<br />

lord Overstono o foi no tempo da rainha<br />

"Victoria. Eduardo Osborne, tronco dos duques<br />

<strong>de</strong> Lecds foi aprendiz em casa <strong>de</strong> Guilhoi mo<br />

Hcwel, rico fabricante <strong>de</strong> pannos, quo tinha<br />

«ma filha única coma qual Osborne veio a<br />

casar <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> lhe ter salvado ê rida precl-<br />

pilando-se corajosamente no Tamisa on<strong>de</strong><br />

ella estava a ponto <strong>de</strong> afoga r-se.<br />

Entre as outras famílias que <strong>de</strong>vem ao com­<br />

mercio c á industria a sua elevação «o pariato<br />

citaremos as dos Filzwilliam, dos Leigh, dos<br />

. Petre, dos Cowpcr, dos Dornley, dos Hill, o<br />

«dos Carrínglon.<br />

v O pui <strong>de</strong> Hicardo Foley era um humildo<br />

lavrador?-que, no reinado <strong>de</strong> Carlos 1, vivia<br />

nas vizinhanças <strong>de</strong> Slourbridge. Essa pequena<br />

:<br />

cida<strong>de</strong> era então o centro do fabrico <strong>de</strong> di-<br />

' versas espécies dc utensis do ferro c <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

sua infância, Ricardo apren<strong>de</strong>u a fazer pregos.<br />

T)«ssc4ríodó elle pô<strong>de</strong> observar .dia por dia<br />

O penoso trabalho e a perda dc tempo que<br />

occasionavo o grosseiro processo que então<br />

«e empregava para a preparação dai barras<br />

<strong>de</strong> ferro <strong>de</strong>stinadas a serem reduzidas a<br />

pregos.<br />

Pouco a pouco, 01 fabricantes <strong>de</strong> pregos <strong>de</strong><br />

Stourbrlg<strong>de</strong> Virão docohir o seu ramo <strong>de</strong> ne­<br />

gocio em cousequencia da importação <strong>de</strong><br />

pregos da Suécia, qiio se vendulo muito ba­<br />

rato no mercado. Soube-se enlão que os Sue-,<br />

cos pudião dar a sua mercadoria por preços<br />

tão mo<strong>de</strong>rados, por causa das machinas <strong>de</strong><br />

cortar o dividir o ferro, que orlo infinita<br />

mente superiores ao laborioso systoma usado<br />

«ia Inglaterra. Ricardo Foley fhc propósito<br />

do inteili-<br />

genciff, que os • mineiros não conceberão a<br />

menor suspeita quanto ao menestrel inglez.<br />

Elie teve occasiftõ da oxaminar allentnmonte<br />

todos os trabalhos, e <strong>de</strong>scobriu a razão por<br />

que fora mal sucedido na sua experiência.<br />

. Traçou como pô<strong>de</strong> um <strong>de</strong>senho da ma-<br />

cbina, pois o <strong>de</strong>senho era uma arte que elle<br />

<strong>de</strong>sconhecia completamento, o tendo estado<br />

ahi o tempo necessário para convenccr-setfa<br />

exactidão das suas observações c gravar bem<br />

na memoria o todo do mecanismo, <strong>de</strong>ixou<br />

outra vez os mineiros e embarcou para d In­<br />

glaterra. Voltando á companhia dos seus<br />

amigos, que se admirava o <strong>de</strong> o tornar a vér,<br />

completou és seus trabalhos, e o mais bri­<br />

lhante resultado veio coroar os seus esforços.<br />

Graças á sua Habilida<strong>de</strong>, Foley em- pouco<br />

lempo fundou as bases <strong>de</strong> uma tmmensa for­<br />

tuna, fazendo ao mesmo tempo renascer a<br />

industria em um consi<strong>de</strong>rável dislricto, on<strong>de</strong><br />

elle se tornou uma segunda provi<strong>de</strong>ncia, au­<br />

xiliando e animando todas as obras caridosas<br />

daqucllcs arredores. Fundou e dotou uma<br />

escola em Stourbridgc, e,. digno her<strong>de</strong>iro do<br />

um lai pai, seu filho Thomaz, que foi gran<strong>de</strong><br />

shérirdo condado dc Worecster no^ tempo do<br />

protectorado, insliluio em Old-Swinford uma<br />

outra escola quo ainda existe para a educação<br />

gratuita dos meninos pobres; Esses primeiros<br />

Foley pertencido á solta puritana. Parece que<br />

Ricardo Baxter entreteve intimas relações com<br />

diversos membros <strong>de</strong>ssa família, pois nos seus<br />

escriptos falia mu lias vezes nelhi. Quando Tho-<br />

mas Foley foi nomeado gran<strong>de</strong> sherif do con­<br />

dado, pedio a Baxter quo pregasse na sua<br />

presença o sermão próprio <strong>de</strong> tues occasiões<br />

e Baxter clla-o como « homem tão justo c<br />

um procedimento lio irreprehensivel, qne<br />

todas as pessoas quo trata vão com elle o elo­<br />

giarão péla sua Integrida<strong>de</strong>, ctc. » A família<br />

teve Ululo do nobreza no reinado do Car­<br />

los II.<br />

Guilherme Phipps, no seu género, não f 0i<br />

menos notável do que Bicardo Foley. Seu<br />

pai, robusto armeiro inglez, era estabelecido<br />

em Woolwick, no Maine, na America. Gui­<br />

lherme nasceu em lfiífi è foi um dos 26*<br />

filhos do armeiro, entro os quaes havião 21<br />

rapazes, cuja fortuna era unicamente o vigor<br />

o coragem <strong>de</strong> que crão dotados. Guilherme'<br />

logo em pequeno foi <strong>de</strong>stinado á tranqoilla<br />

Vida <strong>de</strong> pastor. Do um caracter ousado o<br />

emproben<strong>de</strong>dor, elle <strong>de</strong>sejava sempre seguir<br />

a Vida do mar o percorrer o mundo. Entrou<br />

como. aprendiz em casa <strong>de</strong> um constructor<br />

<strong>de</strong> navios, on<strong>de</strong>, nas horas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanço,<br />

apren<strong>de</strong>u a ler e escrever. Depois que con­<br />

duto a sua aprendizagem, parlio para Boston,<br />

e ahi casou com uma viuva quo tinha algu­<br />

ma fortuna e assim teve meios para estabe­<br />

lecer um pequeno estaleiro e contruir um na­<br />

vio, no qual durante <strong>de</strong>z annof fez o commer­<br />

cio <strong>de</strong> transporto <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> construcçlo.<br />

Um dia, atravessando os tortuosas, ruas<br />

do velho Boston, ouvio uns marinheiros fal­<br />

tarem <strong>de</strong> um acontecimento que tivera logar<br />

perlo das Ilhas Bahona; era o naufrágio dcum<br />

navio hespanhol que, segundo so dizia, tinha<br />

muita prata abordo. Essa conversa veio <strong>de</strong>s­<br />

pertar o génio aventureiro <strong>de</strong> Phipps, c, tra­<br />

tando im mediatamente <strong>de</strong> organisar uma<br />

equipagem composta do homens não menos<br />

emprohnndcdorcs do que elle, fez-se do vela<br />

para as ilhas Banana.<br />

O navio hespanhol, tendo sossobrado nessas<br />

paragens, não foi dífilcil a Phipps cncontral-o;<br />

conseguiu salvar gran<strong>de</strong> parle da carga, porém<br />

muito pouca prata; em suminu, a viagem só<br />

lhe ren<strong>de</strong>u para cobrir as <strong>de</strong>spezas. Contudo,<br />

isso mesmo estimulou o seu ardor, e, quando<br />

lhe foliarão cm outro navio que com uma,<br />

carga muito rica naufragara, ha via meio sécu­<br />

lo, perto do fluiu, otie formou logo o pro­<br />

jecte, se não <strong>de</strong> salvar o navio, pelo menos<br />

<strong>de</strong> ir buscar os lhesouros perdidos.<br />

Sendo pobre, o não po<strong>de</strong>ndo sósinho ati­<br />

rar se a tal em preza, parlio pare a Inglaterra<br />

esperando encontrar ahi auxilio e protecção.<br />

Proce<strong>de</strong>ra o a noticia do bom resultado que<br />

tivera a sua viagem á costa dc Ba ha ma. Dirl-<br />

gio-se directamente ao governo, o com o seu<br />

enlhusíasmo cou segui o vencer a inércia dos<br />

ministros do Carlos II. Finalmente, o mo­<br />

na roha poz á sua disposição o Rasa <strong>de</strong> Argel.<br />

vaso dote* peças, <strong>de</strong> O > homens <strong>de</strong> equipagem*<br />

cujo cominando lhe foi confiado.<br />

Phipps chegou a salvamento á costa da Hes­<br />

panha, mas a gran<strong>de</strong> difileiiIda<strong>de</strong> era <strong>de</strong>s­<br />

cobrir o navio naufragado; para dírúifr-se<br />

linha apenas algumas informações mais ou<br />

moiros exactas, o tratava sn <strong>de</strong> explorai* unia<br />

iuiiuensa costa na qual não sc encontrava ves-<br />

liaio algum, <strong>de</strong> um naufrágio qqp, como jâ<br />

dissemos, Iitera log.ir cíinoenli nnno* aut s. ]<br />

Porém Phipps não era homem que <strong>de</strong>sani- |<br />

massa facilmente. Fez trabalhar a sua ma­<br />

ruja, n durante semanas inteiras não tirarão I<br />

do fundo do mar senão hervjs marinhas, pe­<br />

dras i; conchas. Não podia haver serviço mais<br />

f d ignoto para os marinheiros, quo soniegayãn<br />

já u murmurar o u dizer em voz baixa que o<br />

commanduuto; os tnpltoraSÍUI^.ym tonou ein-<br />

preta.<br />

Itíci; murmúrios se t >rnári\o<br />

lima revolta <strong>de</strong>clarada. Os iusilltfidos pr,*—<br />

cipiliirAo-áe um dia no lomlcoiillli', e piu|i>'ão<br />

nrn alias vozes que se renunciasse a lai exj»e-<br />

•lição. Phipps não sn <strong>de</strong>ixou intimidar; pren-<br />

ffifl ç|lii'anflp*u<br />

liei, que avisou Phipps do perigo que corria. 1<br />

Reunindo im media ti '«taani», di>poísdu for sido vlo -rei.<br />

'i-<br />

I toidfo JOilijpíj.ssadiíl-drihttiiido do illu>|.re maft<br />

| que« J,-. l/insdowne, qne g,| IrcS .'••ios minis-<br />

I tro e morreu muit > lionrado pitriarohi dos>|<br />

par s. E»H • (itiillieriio- Pett). n iseidOem l(»-J.'l, I<br />

tenfua fazer f >r wu por m.-i.i t ida a sorte |<br />

d«» pfiilib-.ui F"i tnifMÍi»íj'-ie«i n pom n nialla J<br />

4» CO coutinwte. e<br />

lef.dura u $ infiol à síienciu ro* .'icn,<br />

mi pc|i IUHIIUS 4 p.'oll*»a«» O» dwrtoç, tt»<br />

uum lemi o êa<strong>de</strong>rna *mre • vh|i ndlilar<br />

o n advocacia, aVatdb*-»» a fitv»! petn es­<br />

tudo das lei*, e entregoua nm u*m n<br />

mesmo ar<strong>de</strong>r emn qit«* nv <strong>de</strong>rg a»s «ena pri­<br />

meira» rtludué , i miMptyiOto p\porlnieuia.NJiO<br />

da ts% cm qiimvdu alguns woivnlua <strong>de</strong> dwe-<br />

liitiio, puís d" Londres MagnAta a i»eil pai :<br />

a Tuio> (uo ; «ôSr. he <strong>de</strong> uiaaea<strong>de</strong><br />

i( u. qne alia ji. ma'» é nec» sssario f j r*e*cri r »<br />

o se bem tpio nao esfe possiWIÍd oh; dWai,<br />

prui ura tlludír me ir Piiiprego todos es IIIPÍOJ»<br />

liara ehi-aar a»» m -n» fins » Qiumh» na* bcu<br />

Nao<br />

mente nozes, morreu <strong>de</strong>itando uma fortuna<br />

bastante consi<strong>de</strong>rável para que mu filho iuais<br />

vuího,. alcançando o titulo dn barão <strong>de</strong> ãhel-<br />

buurne, entrasse para a camará, tanto por<br />

causa da sue riqueza; como dos seus mereci­<br />

mentos ppsso:iês.'SflU testniniMilo. precedido<br />

do resumo dos principaes factos da sua vida,<br />

continha este legado, que é muito original e<br />

característico;<br />

« liem. Quanto aos indigentes e aos po­<br />

bres, não sei o qne fuça: aos mendigos <strong>de</strong><br />

profissão não <strong>de</strong>ixo nada, nem nos enfermos,<br />

nem impotentes pela mão <strong>de</strong> Dou«, porque<br />

compete ao publico sustental-os. Aquelles<br />

que não apren<strong>de</strong>rão nenhum officio, num<br />

tem meio <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong>vem estar a cargo dc<br />

suas famílias. Os meus pare nles pobres, aju-<br />

<strong>de</strong>i-os durante toda a minha rida, e procurei<br />

pol-ns em estado <strong>de</strong> ganharem pare comer;<br />

as minhas invenções não tinhio outro fim, e<br />

reco in meu do aos meus her<strong>de</strong>iros qne facão o<br />

que «o fiz. Comlmto, para conforinar-mc<br />

com o estela, <strong>de</strong>ixo 2(1 libras esterlinas aos<br />

mais indigentes da parochia em quo cn<br />

morrer. »<br />

Essa- parochia é a <strong>de</strong> Romsoy, on<strong>de</strong> elle<br />

nascera o on<strong>de</strong> sc ré na igreja o seu tumulo<br />

com esta simples inscripção:<br />

A7111 jaz sif William Pelly. (1)<br />

Outra família bem recentemente enobre­<br />

cida pela industria e o génio inventivo, é a<br />

dos SlrUtt <strong>de</strong> Bel per. Suas cartas <strong>de</strong> nobreza<br />

I forão conquistadas por Jcdcdiah Strutt em<br />

1758, quando ello inventou a machina<strong>de</strong> tecer<br />

meias, primeira base du uma fortuna que seus<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes uugmontnruo muito u emprega­<br />

rão nobremente. O poi<strong>de</strong>Jodcdiahoro um la­<br />

vrador que vendia agua <strong>de</strong> cevada, e que bem<br />

puucocuidava da educação dos filhos, o entre­<br />

tanto lodo* elles prosperarão. Je<strong>de</strong>dish, o se-<br />

gu ml oti lho .em prega va-«e no ser v iço da lavoura<br />

em Bhckwell oerto <strong>de</strong> Normanlon, quando ou­<br />

vio dizer, pelo Irmão <strong>de</strong> lua mulher, fabricante<br />

dc carapuças que conhecia perfeitamente o<br />

mecanismo <strong>de</strong> fuzer meias, que não era pos­<br />

sível servir esse mecanismo paro tecer colas<br />

do meia. Naturalmente engenhoso,o mroanico<br />

por gosto. Je<strong>de</strong>diuh <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muitos socrili-<br />

ctos e <strong>de</strong> gastar muito lempo o dinheiro, coe-<br />

seguio Inventar um nove tear, ou aperfeiçoar<br />

o que já existia. Estabeleceu então em Derby.<br />

<strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> com seu irmão, uma fabrica <strong>de</strong><br />

cotas <strong>de</strong> meia que lhes dVu muitos lucros.<br />

Comprehen<strong>de</strong>ndo todo o valor da sua Inven­<br />

ção applicada á fiação do algodão, elle asso­<br />

ciou-se <strong>de</strong>pois com Arkwright; o celebre me­<br />

cânico, achou meios <strong>de</strong> obter um privilegio<br />

<strong>de</strong> invenção, o fundou diversas fabricas <strong>de</strong><br />

flor algodão cm Cromford, no condado dc<br />

Derby.<br />

Eduardo Strutt, dotado do genlo Invonlivn,<br />

como sou irmão, imaginou, segundo dizem,<br />

ama utachlna que trabalhara por si só, porém<br />

muito imperfeita ainda, porque a arte mecâ­<br />

nica <strong>de</strong>ssa época não correspondia ás exigên­<br />

cias <strong>de</strong> uma tal conslrucção. Tendo findado<br />

o termo da associação com Arkwright, os<br />

Strutt estabelecerão suas fabricas <strong>de</strong> Bar al­<br />

godão cm Milford, perto <strong>de</strong> Belper, pequeno<br />

Ioga rejo cujo nome fui acrescentado ao do<br />

actual representante <strong>de</strong>ssa família,<br />

O serviços militares nm terra o no mar tem<br />

dado gos porás d* nosso época, coifaras que<br />

não tiverão avós entre os capitães dos tempos<br />

feudaes: Nelson. Saint Vincçnl, Ljons, Wel­<br />

lington, Uill, Harding P outros do illustração<br />

ainda reconte, dos quaes o ullimo foi lord<br />

Cly<strong>de</strong>, a quem com toda a justiça foi concedida<br />

a honra do terem um mausoléu na abbadia<br />

<strong>de</strong> Westminster. Porém é na honrosa car­<br />

reira da magistratura o da tribuna, mais do<br />

que em qualquer outra, que o estudo cons­<br />

ciencioso e o trabalho perseverante tem con­<br />

seguido abrir caminho até o pariato. Nilo<br />

menos <strong>de</strong> setenta pares IfiglPtoS, entre elles<br />

dous duques, <strong>de</strong>rem seus títulos do pares a<br />

lerem sido sábios legistas. E'verda<strong>de</strong> qne Mans­<br />

fleld e Erskinc perloucião 4 famílias nobres»<br />

porém este ultimo tinha o ro-1ume <strong>de</strong> agra­<br />

<strong>de</strong>cer a Deus, porque lura dg saj* família não<br />

rnniirtll na 1* lord (9) Ou outros erfle pela<br />

maior porte filhos <strong>de</strong> attorreys, doespicieiros.<br />

do padres, <strong>de</strong> negociantes c outros laboriosos<br />

membros da classe média.<br />

Foi nessa protiss ío quo Se onnqulstaráo os<br />

pgrtalnM dn lláWiird n d" C/widisls, cujos<br />

primeiros uiqiarct pirão juizes; os <strong>de</strong> Ayb'S-<br />

ford, du Rlleiibórotigh , <strong>de</strong> Guil<strong>de</strong>ford, do •<br />

Shaftesbury. d«* IIirdwnke. <strong>de</strong> Cardigan, do<br />

Clareodpn. <strong>de</strong> JEJjpsrper»', dj RosslyiW onlras<br />

<strong>de</strong> e'M)vãn ainda mal« mo<strong>de</strong>rna: lord Ton-<br />

ter<strong>de</strong>u , lord Eldon, lord firougham, lord<br />

Cranworlh, lord Campbell, e lord tmemsford.<br />

' o pai do celebre lord I.yndhurst era r>tra-<br />

li»M, P o <strong>de</strong> lord S-iiot-Leonards sellejro nm<br />

áaínt-James St'pel. A origem du fallecii|o<br />

lord TpUturdcfi qfiasi <br />

l„r.s » a Oh! muito lindai rp*|iooi|ni lurd<br />

(1) %'••)•«» iM>>|uiitu 4* sir William. Po4*y, íuijiladnr<br />

Í ija ia>f| jp fciniWBjfiyr a ajrnjai ijuo sc MbfirMMaHt»<br />

(t «wi-Jj.jeí i|' M*>*Ía*er ijí Urrisfa Jtfilttn»ici* 4>><br />

j 11111/dc -X»»*il |iruxiii|niins-il..<br />

(I' stiinsiirfii 11A0 tloyoii nrt'1.1 iaaanaV* ««••'•*.<br />

S<br />

5 era wa'm 9 *?m liin«""PÍa. i\tnib> Jo\rnjurl|u<br />

1 fWN a Hseossia o (M,i pura I oiiilr.'.», a rauno<br />

I *aa a*>|>Hfa eiMnii •)•••»• »m»z»^ «ao *•*•*<br />

\ io^i-ui. H;'poi8 4a f/V aranaf» êaàem •* *****


4<br />

pouco foi vindo a clicntella, a principio,<br />

cansas pequeninas, a <strong>de</strong>pois as gran<strong>de</strong>s. No<br />

Hm <strong>de</strong> alguns anta», alo só elle pô<strong>de</strong> dis­<br />

pensar o «uxido da sua família, com*» achou<br />

a- nu ()>. paga'' COO juros as dividas<br />

que conir«hírn. Com n fortuna vem aa hon­<br />

ras. Hvtii ique Biclíi-rsteth foi successivamenle<br />

nomeado para varina cargos, c ultimamente<br />

par da Inglaterra com<br />

Sangdate.<br />

Po<strong>de</strong>ríamos multiplicar as a n cedo tas <strong>de</strong>ste<br />

género, se não estivéssemos convencidos <strong>de</strong><br />

que as prece<strong>de</strong>ntes sito bastantes para confir­<br />

marem a dupla theae que sustentamos.<br />

Pagadoria das tropas da curte*<br />

Peta pagadoria -das tropas da corte pagã o-se no<br />

dia 5 do corrente nas fortalezas <strong>de</strong> S. João. Praia<br />

Vermelha e Vigia, as férias doa operários qufc<br />

nclUs trabalharão durante a 2." quinzena do<br />

mez da Março lindo. SerSo lambem pagos nas<br />

mesmas fortalezas naquelle dia e nos subse­<br />

quentes na pagadoria os operários, que <strong>de</strong>ixa*<br />

o titulo dc barão do I rio <strong>de</strong> receber seus jornaes da 1.» quinzena do<br />

1 dito mez.<br />

Segunda secção da pagadoria das tropas da<br />

corte. 2 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O 1.' offteiai, João<br />

Lúcia dc Souza I a/ente<br />

mtMy Magazine.)<br />

mmwM M POLICIA.<br />

PAUTE 00 OU I." DF. ABRIL PE 1804.<br />

Forao presos h or<strong>de</strong>m das respectivas autori­<br />

da<strong>de</strong>s :<br />

Pela polícia, Francisco José Carlos, Antonio<br />

<strong>de</strong> Araujo, a nm inglez por vagabundos, Manoel<br />

Gonçalves, par entrada en casa alheia, <strong>de</strong>us al­<br />

teasses, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, c os escravos Geraldo, por<br />

suspeito <strong>de</strong> fugido, Mari», por andar fora <strong>de</strong><br />

horas, e Gregorio, por capoeira.<br />

Na freguezia <strong>de</strong> S. José, o inglez David Meles,<br />

á requisição do cônsul, e o escravo Olegário, por<br />

offensa physica.<br />

Na da Lagoa, o escravo José por suspeito <strong>de</strong><br />

fugido.<br />

Na <strong>de</strong> SanfAnna, 1." districto, o preto Sebas­<br />

tião das Santos, para averiguações sobre sua con-<br />

dicção, Francisco José da Silva Barros Arcas, c<br />

Joaquim Pereira Pinto, por Vagabundo.<br />

Na da Gloria, José Caetano da Conceição) par<br />

suspeito <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sertor.<br />

Peto carpa policial da corte:<br />

Francisco José Carlos, Antonio da Araujo e<br />

um inglez, por dormirem na rua fera <strong>de</strong> horas;<br />

Geraldo, escravo, por fugido, Manoel, como ra-<br />

loneiro, e dous allemics por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Arsenal <strong>de</strong> gfuerras da corte.<br />

0 conselho administrativo, para fornecimento<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, recebe propostas no<br />

dia 7 <strong>de</strong> futuro mez <strong>de</strong> Abril para a compra dos<br />

Correio «la OtArie.<br />

O Sr. administrador manda annunciar qne<br />

em consequência <strong>de</strong> ter sido alterada a hora da<br />

sabida da barca da carreira <strong>de</strong> Maná, cata te\<br />

partição dc 3 do corrente em diante receberá a<br />

correspondência para as linhas dos correio» <strong>de</strong><br />

Minas c Sapucaia alé aa II horas da manhã e para<br />

Petrópolis, Estrella e fabrica da pólvora até ao<br />

meio dia, menos aos Domingos qne teca recebida<br />

para todos os logarcs acima somente ate às 8 horas<br />

da manha.<br />

Segunda turma, 1.° <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — J.F.<br />

Ckrisoslnmo <strong>de</strong> Meli», {'<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dom negócios<br />

da fazenda.<br />

ARUP.SDAJtRNTO,<br />

Dc or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Et. o Sr. ministro e secretario<br />

objectos abafeo <strong>de</strong>signados, <strong>de</strong>vendo as propostas ] •* «*'*do dos negócios da fazenda laco publico<br />

serem acompanhadas das competentes amostras c<br />

marcas respectivas,<strong>de</strong>claração dos últimos preços,<br />

morada dos proponentes e própria assignatura (re­<br />

conhecida por i a Ml IÍO quando apresentada pela<br />

primeira ves) ou <strong>de</strong> procurador bastante acompa­<br />

nhando a procuração. Previne-te que os propo­<br />

nentes po<strong>de</strong>rão assistir á abertura das propostas c<br />

que tendo Antonio Faria da Silva Braga pedido<br />

por arrendamento 4 braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong><br />

fundo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n. 90 da rua do<br />

Páo na Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, visto ter falte-<br />

cido a respectiva arrendatária Juanna Maria,<br />

convida-se a quem ee j-ilgar com direito ao refe­<br />

rido terreno ebemfrileria* a comparecer na prato<br />

escolha dos objectos como meros espectadoras, c dc 30 dias, a contar <strong>de</strong>sta data, apresentando<br />

I Legitimàrao-sc na policia a dm <strong>de</strong> seguirem<br />

para os togares abaixo <strong>de</strong>clirados conforme a <strong>de</strong>­<br />

signação feita pelos legitimados:<br />

Portugal: Antonio Gonçalves, loto José da<br />

Silva, Miguel Pinto Ribeiro <strong>de</strong> Magalhães, Al­<br />

bano José Borges, Clemente José Martins, José<br />

Joaquim, Manoel Lopes. José Antonio, José<br />

Cabral <strong>de</strong> Mello, Antonio Cabral <strong>de</strong> Mello, Nar­<br />

ciso Rodrigues Cardoso, Joio Lopes <strong>de</strong> Azeve­<br />

do, José Francisco da Souza, José Cardam Pereira,<br />

Antonio Caetano Alves, Francisca Marquea dm<br />

Santos, Francisco José Moreira. Henrique Pereira<br />

Nunes, Custodio José da Cunha, Joaquim Pinto<br />

Bessa, Maria Constança Pinto, Alaria José No­<br />

gueira, Bernardino da Silva, Raimundo Alves Pi­<br />

menta, José Antonio Martins Vieira, Pedro Aires<br />

Lopes O» Oliveira. Maneei Soares Lelle Godinho,<br />

Manoel Sobrinho Teixeira, Maneei Rodrigues<br />

dm Sanlos. José Mm <strong>de</strong> Vasconcellos, Manoel<br />

Pinto Soares, Manoel Pereira dos Reis, Francisco<br />

José Simoes, José Marques Ribeiro, Casimiro<br />

Luiz Pereira. Manoel Diniz, João Baptista Ribei­<br />

ro, Poriuguczrs; José da Cal, Hcspanhol.<br />

Europa: Antonio Mangini, Gioseppe Antonio | 2/0 a 16 libras"<br />

Mangini, Angelo Rossini,- Italianos; Antonin,<br />

prelo liberto | Constantino Hermann Schlolach,<br />

brasileiro: Hermann Wahnsrhalf, Allemão; Gus­<br />

tavo D. fttling, Prn«siano; Juan Gonzalez, Hcs­<br />

panhol ; Augusto Otivicr, Brasileiro.<br />

Itália: Nicp<strong>de</strong>mn Carmino, Itomualdo latri-<br />

glia, José Antonio Lnquirino, Francisco Finamo-<br />

la, Nicola Guidu, Nicola Jumizza, Italianos.<br />

Estados Unidos t Miguei Syer.<br />

Rio da Prata: frei Bernardino <strong>de</strong> Padilla, Ita­<br />

liano: Pedro Marcai, Orienta); Guilherme Mul­<br />

ler, Christiana Man. Alternar»; José Remon<br />

Amoedo, Marccllino Lourenço, José Lopes, Hcs-<br />

panhóes; Tacetta DaItorso, Italiana.<br />

Secretaria da policia da carta, em 2 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> 1884. — F.J.ée lima.<br />

que nio será recebida mais proposta" alguma das<br />

10 horas em diante.<br />

9.760 varas <strong>de</strong> brim branco liso.<br />

99 peças <strong>de</strong> ganga arai da Índia.<br />

225 palmos <strong>de</strong> mangueira da guita percha <strong>de</strong><br />

polegada enteia (inglesas) <strong>de</strong> diâmetro peta parto<br />

interna.<br />

707 palmos <strong>de</strong> mangueira <strong>de</strong> lona <strong>de</strong> uma c<br />

meia polegada (inglesas <strong>de</strong> diâmetro).<br />

84 resmas <strong>de</strong> papel coliforme a amostra.<br />

48 meios <strong>de</strong> sola francesa grossa.<br />

100 melros <strong>de</strong> tela metallica conforme a<br />

amostra.<br />

450 ditos <strong>de</strong> dita fina <strong>de</strong> latão ou cobre ama •<br />

nllo.<br />

5 arrobas <strong>de</strong> estopim superior para pedreira.<br />

2 aicooinetros centesuraes ou gay-lunar.<br />

21 capsulas <strong>de</strong> porcellana da 86 a 46 centí­<br />

metros.<br />

8 dilas da vidro sortidas.<br />

6 ditas <strong>de</strong> porcellana com cabo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira sor­<br />

tidas.<br />

8 vasos <strong>de</strong> boa estreita para 8 onças.<br />

4 atempada <strong>de</strong> crystal para álcool.<br />

I candietro para pharmacia.<br />

1 alambique <strong>de</strong> cobra cem 16 libras <strong>de</strong> capaci­<br />

da<strong>de</strong>.<br />

6 arcomclros dc Beautné.<br />

2 apoias para filtrações.<br />

6 balanças granitarias romanas.<br />

1 dita gran<strong>de</strong>.<br />

I Bouchardat, nltima edição.<br />

1 Chernoriz, i<strong>de</strong>m.<br />

84 copos dc graduar dc 10 até 2 libras.<br />

8 grozas <strong>de</strong> caixas francezas sortidas para pi-<br />

lnlftm.<br />

84 canecos dr zinco sonidos.<br />

6 cortadores <strong>de</strong> pastilhas.<br />

12 coadora ds ferro batido e<strong>de</strong> aberturas meio<br />

finas.<br />

50 espátulas <strong>de</strong> aço sortidas.<br />

AO dilas <strong>de</strong> marfim.<br />

24 funis <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 /O até 8 libras.<br />

24 ditos <strong>de</strong> folha com as mesmas dimcnçôcs.<br />

i gral <strong>de</strong> mármore e mão <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, tendo 32<br />

libras <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />

24 ditos <strong>de</strong> pa <strong>de</strong> pedra, lendo capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

2 maehinas para aguas gazozas.<br />

4 pica xarope.<br />

24 piluleiras <strong>de</strong> 18 a 84 divisões.<br />

2 pedias gran<strong>de</strong>s para preparações <strong>de</strong> pastilhas.<br />

400 vidros com rolhas <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> I oitata<br />

até! libra.<br />

400 ditos com rolhas, para opodcldock.<br />

13 bandas <strong>de</strong> la.<br />

.156 barretinas <strong>de</strong> oleado.<br />

20.000 pares <strong>de</strong> sapatos.<br />

Secretaria do conselho adminislraclivo no ar­<br />

senal <strong>de</strong> guerra da corte, 80 <strong>de</strong> Marcada <strong>1864</strong>. —<br />

José da Victoria Soares <strong>de</strong> Andréa, briga<strong>de</strong>iro<br />

presi<strong>de</strong>nte.—O vogal, Jose Pedro Heitor, servindo<br />

<strong>de</strong> secretario.<br />

aHCIOS<br />

t» a<br />

Pagadoria do tltesonro nacional.<br />

Pela I.* pagadoria, paga-te no dia 5 do cor­<br />

rente as seguintes folhas : aposentados extinctos,<br />

hospital militar e alfan<strong>de</strong>ga nos dias 5 e 6.<br />

Primeira pagadoria, 2 dc Abril <strong>de</strong> 1861<br />

Hael <strong>de</strong> BactUar.<br />

%. %<br />

Pog-adorin do tltesburo nacional.<br />

No dia 5 do corrente pagão-so as tolhas das câ­<br />

maras legislativas, secretaria <strong>de</strong> estado do impé­<br />

rio c da instrucção publica, capitania do porto,<br />

bihliolhcca da marinha, obras publicas, lelegra-<br />

phos c bombeiros.<br />

Segunda pagadoria, 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>,—O pa­<br />

gador, Francisco Urbana da Silva.<br />

ffrteola militar.<br />

Em virtu<strong>de</strong> da <strong>de</strong>terminação contida no aviso<br />

do ministério da guerra <strong>de</strong>31 <strong>de</strong> Dezembro fin<strong>de</strong>,<br />

manda o Exm. Sr. conselheiro commandante<br />

publicar, para conhecimento <strong>de</strong> quem interessar,<br />

que fica por seis mezes, contados <strong>de</strong> hoje em<br />

diante, aberta nesta secretarie a inscripçSo para o<br />

concurso ás duas vagas <strong>de</strong> repetidor da mesma<br />

escola.<br />

O artigo do regulamento da 88 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

1868, concernente ás habilitações, é o seguinte :<br />

Arl. 839. Só po<strong>de</strong>rão inscrevei-se para o con­<br />

curso às vagas <strong>de</strong> repetidor os indivíduos que<br />

apresentarem ;<br />

I.*, documento com que provem a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cidadão brasileiro;<br />

2.°, certidão <strong>de</strong> approvaçoes plenas nas aulas <strong>de</strong><br />

ma lhematí rns pu ra* e em todas as doutrinas da<br />

BelnçAo dos escravos existentes na<br />

casa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção, á disposição do<br />

Sr. Iir. chefe ate policia.<br />

Vicente, <strong>de</strong> D. Amália; Lucas, <strong>de</strong> F. Pinheiro;<br />

Catharina, <strong>de</strong> D. Isa boi; Joaquina, <strong>de</strong> Antonio<br />

Botelho; Leopoldo, <strong>de</strong> Luiz Gonçalves Metia; Ti-<br />

burcio, <strong>de</strong> Prudência Augusto Brandão; Fran­<br />

cisco, <strong>de</strong> D. Margarida <strong>de</strong> tale Camillo, <strong>de</strong> F.<br />

Seixas; lacioiho.<strong>de</strong> Antonio da Costa; Helena,<br />

dc D. Maria Emília; Joio. da F. Araujo; Roque,<br />

<strong>de</strong> Antonio Brum <strong>de</strong> Assis Leite; Francisco, <strong>de</strong><br />

Antonio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Bastos ; José, <strong>de</strong> Joaquim<br />

da Molla Bastos; Hilário, <strong>de</strong> F. Camacho; Rey­<br />

mundo, <strong>de</strong> Pinto Mendonça A Comp.; Dionysio,<br />

<strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Souza Aires Júnior: Antonio, <strong>de</strong><br />

Luiz Maneei; Camillo, <strong>de</strong> Godinho et Bezerra;<br />

Domingos, <strong>de</strong> Luiz José Teixeira ; José, do Dr.<br />

José Agostinho Guimarães; Fortunato, do Dr.<br />

José Lopes <strong>de</strong> Araujo; Maximiano, <strong>de</strong> D. Maria<br />

Umbelina Teixeira; Joanne, <strong>de</strong> Isabel Dias;<br />

Francisco, <strong>de</strong> D. Anna Maria <strong>de</strong> Souza Franco ;<br />

Joio, <strong>de</strong> José da Silva Ramos; Sebastião, dc<br />

Francisco da Costa; Viriato, da Loas Bastos; Pru- |<br />

<strong>de</strong>ncia, <strong>de</strong> Domingos Lopes do Cento.<br />

Secretaria da policia da carte, 2 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>. —F. J. <strong>de</strong> Limo,<br />

nesta secretaria <strong>de</strong> estado a sua reclamação acom­<br />

panhada <strong>de</strong>_ documentos que a jnslillquem, mos­<br />

tram} o-se igualmente quite doe arrendamentos<br />

vencidos, a fim do ser. attendido, sob pena <strong>de</strong><br />

não po<strong>de</strong>r para o futuro laser reclamação algema<br />

a este impei to.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dm negócios da fazenda,<br />

15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Jose" Sever iano da •forão.<br />

Edital.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro taz-se pu­<br />

blico que, durante as mezes <strong>de</strong> Abril e Maio se­<br />

guintes, so ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a cobrança I bocca do<br />

cofre do imposto dr seges, carros, carroças, eic,<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 8.* semestre do exercício dc<br />

1863—<strong>1864</strong>.<br />

Os conectados que aio satisfizerem os seus dé­<br />

bitos no dito prazo, ficarão sujeitos 4 multa <strong>de</strong><br />

6 •/» da importância <strong>de</strong>vida na conformida<strong>de</strong> das<br />

disposições do respectivo regulamento.<br />

Rio, 88 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1664.—Manoel Paulo<br />

Fieira Pinto, administrador.<br />

PARU CO.TOKCIAL.<br />

PRAGA, 8 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />

Colações o fatiais dn junta dm corretores.<br />

CÂMBIOS : Londres, 27 114 e 27 3/8 a 90 d/v. '<br />

Arouca*: De 6 •/», a 89 1/2 0<br />

/ o (hontem) e ao<br />

par (hoje).<br />

Access aa canvamnm t Banco do Brasil a 579000<br />

<strong>de</strong> premio.<br />

Banco Rural a Hypolhe-<br />

cario a 709000 <strong>de</strong> pre­<br />

mio.<br />

GtNxaoi oivaaaos: Assacar branco <strong>de</strong> Maceió<br />

bom e baixo a 48300 por<br />

arroba.<br />

Cerveja ingleza <strong>de</strong> Base a<br />

63600 per dúzia da gar­<br />

rafas e 48600 por dúzia<br />

<strong>de</strong> meias garrafas.<br />

D. Brmee, presi<strong>de</strong>nta.<br />

A. J, <strong>de</strong> Campos Porto, secretário»<br />

Da Alfan<strong>de</strong>ga<br />

Do dia 2.. ..<br />

Beniimtatei do mes <strong>de</strong><br />

do dia I.......<br />

Abril.<br />

56:3573625<br />

97:5748105<br />

Da Recebedoria,<br />

Do dia 2<br />

Da Mesa Provincial, da dia I.<br />

Podia 2<br />

Somma 153:9319730<br />

da dial...'.. 5:1053833<br />

30:1349768<br />

14:8679200<br />

5:5809220<br />

20:5479124<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Rio ato Janeiro.<br />

Editai <strong>de</strong> praça<br />

N. 40.—- Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da corte<br />

se faz publico, que a porta da rua Direita e togar<br />

do costume, no dia 8 <strong>de</strong> Abril, ao meío-dia, se<br />

bio <strong>de</strong> arrematar, livres <strong>de</strong> direitos, as mercado­<br />

rias seguintes:<br />

Marca A M A C, ama caixa n. 2 contendo do­<br />

ces confei lados, pesando 192 libras.<br />

Marca F S A C com quadrilongo por baixo e S<br />

no centro, ama caixa contendo uma porção <strong>de</strong> fo­<br />

lhetos impressos, em brochura, pesando liquido<br />

728 libras.<br />

Marca II T A D, uma caixa n. 4 contendo 950<br />

1 peças dc fila <strong>de</strong> differentes cores e larguras, es-<br />

a que pertencerem as vagas, para a secção, , tando algumas peças com mofo, pesando liquido<br />

i. <strong>de</strong> «ciências acerssorias da escola central, | 152libras,<br />

iaulará approvarão plena em mathemalfeas ele­<br />

mentares c nas doutrinas <strong>de</strong>ssa secção:<br />

3>, folha corrida, e sendo militara sua fé <strong>de</strong><br />

officio clicença do governo.<br />

Secretária ha Praia Vermelha em 14 <strong>de</strong> Janeiro<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O Dr. Henrique sfe Amorim Bezerra.<br />

secretario interino. MB<br />

PAUTA SEMANAL<br />

De S a • <strong>de</strong> Abril ato f 804<br />

Aguar<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> canoa fite Canada<br />

1500 •<br />

IMO a<br />

48000 Arroba.<br />

distillada..<br />

u ou cachaça<br />

Algodão em caroço..-*....<br />

n em fio , IfobO liara.<br />

» em pasta, cardado ou em<br />

folhas gommadas ISfooo Arroba.<br />

'» eaa rama...; SOSOOO »<br />

s em tecidos brancos Sita Vara.<br />

» » ou riscados.. 8410 a<br />

Amendoim ou raeadobim com casca 19*00 Arroba.<br />

B » sem casca 3SS0O •<br />

Araruta (farinha) » 81*0 Libra.<br />

Arroz com casca......... lííoú Arroba.<br />

<strong>de</strong>scascado ou pilado. zl&no<br />

Thesõnro nacional.<br />

Pela 3.* contadoria do tbesouro nacional se faz<br />

publico que brevemente tem da ser remeitidas<br />

r ra o juízo dos feitos da fazenda, para promover<br />

cobrança executiva, as certidões relativas a di­<br />

vidas provenientes dm seguintes origens:<br />

Costuras que forão confiadas a diversas pessoas<br />

e <strong>de</strong>ixarío dr ser entregues no arsenal <strong>de</strong> guerra.<br />

Emolumentos, ronhas, ele., pertencentes ao I<br />

ministério da marinha.<br />

Enca<strong>de</strong>rnação <strong>de</strong> livros, lavagem <strong>de</strong> roupa e<br />

outros trabalhos feitos na casa <strong>de</strong> correcção no 1<br />

exercido <strong>de</strong> 1862-1863.<br />

O <strong>de</strong>vedores que quizerem solver amigavel­<br />

mente seus débitos <strong>de</strong>verão apresrniar-se quanto<br />

antes na mesma contadoria.<br />

3.» contadoria do ihesouro nacional* cm 11 <strong>de</strong><br />

Fevereiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Servindo <strong>de</strong> contador. /. /.<br />

Vreys. » finos........... |400 s<br />

• <strong>de</strong> pello <strong>de</strong> seda ou <strong>de</strong> li<br />

semelhantes, or­<br />

dinário*,.,..*.. 38000 »<br />

a - a <strong>de</strong> seda ou da II 68000 »<br />

38000 Libra.<br />

Chocolate commum on<strong>de</strong> refinação 8S00 •<br />

» medicinal , •soo a<br />

Cigarros <strong>de</strong> palha ............... }»0Õ0 »<br />

» <strong>de</strong> papel ..At......... líOOO »<br />

Coita ou gelatina, forte ordinária. 8160 »<br />

StM *<br />

Cord o voes...................... • fsao »<br />

Crina ou cabello <strong>de</strong> cavallo, e <strong>de</strong><br />

fsao »<br />

outros aaaaaaea, em bruto 98300 Arroba.<br />

a osi cabello <strong>de</strong> cavallo e <strong>de</strong><br />

outros animaes, prepa­<br />

rada ou beneficiada<br />

outros animaes, prepa­<br />

rada ou beneficiada 148000 a<br />

1<br />

• vegetal...<br />

Couçopíras <strong>de</strong> araribí<br />

88000 »<br />

IA qual. 800800 D tuia.<br />

9.* dita . 003000 »<br />

• <strong>de</strong> cedro.... 1.» dite .<br />

» „ 2.» dite .<br />

• <strong>de</strong> peroba .. 1." ditd .<br />

>, a 2 • dite;.<br />

• «lc G. Alves. 1.» dita .<br />

• • » 9.» dita.<br />

• <strong>de</strong> gnarahé* 1.* dita .<br />

K » ' dita.<br />

• <strong>de</strong> Jacarandá 1." dita .<br />

• » f .* dita.<br />

• m a.* dita.<br />

• <strong>de</strong> óleo.... 1." dite .<br />

D D 5.» dita .<br />

» <strong>de</strong> piquiá.. I." dita .<br />

u » 2,* dita.<br />

ii <strong>de</strong> vinhatico 1.' dita .<br />

• d 5.» dita.<br />

Couros <strong>de</strong> boi..<br />

w <strong>de</strong> cavallo<br />

ii <strong>de</strong> retueo •••<br />

• satuailos •<br />

Crvstaes ein bruto<br />

Diamantes em bruto.............<br />

» cortados e laaidados..<br />

Dores serros ou em calda a crys-<br />

talisnda.. • ••<br />

• cm rahia •«..<br />

ii em massa aa em gelea ....<br />

• ile qualquer outro modo pre­<br />

parados<br />

Esteiras para fiirru ou estiva <strong>de</strong> na-<br />

tongooo »<br />

' mi doo „<br />

loofíono »<br />

608000 m<br />

tOfíSfioft »<br />

65S000 »<br />

50SO0O »<br />

368000 M<br />

toaioou »<br />

anojrnnn »<br />

1008000 »<br />

1108000 n<br />

tOfana »<br />

1008000 »<br />

50 000 i.<br />

8080(10 n<br />

ôOSOOO M<br />

«tiA liara.<br />

8320 ,i<br />

3?no n<br />

ORSao Um.<br />

7seao Arroba.<br />

boo non Oitava.<br />

700-5000 »<br />

8S00 Libra.<br />

8000 a<br />

faVO n<br />

8800 »<br />

128000 Cento.<br />

1 ono Arroba.<br />

883-rti »<br />

ÍS&OO »<br />

ISDOO a<br />

88too Um.<br />

1080(10 a<br />

itíono »<br />

18}j000 »<br />

: 88000 a<br />

A8001<br />

«Sooo<br />

Farinha <strong>de</strong> mandioca •••<br />

ii <strong>de</strong> imitiu .........<br />

pavas <strong>de</strong> qualquer qualida<strong>de</strong>.....<br />

Feijíio <strong>de</strong> qualquer qualida<strong>de</strong>....<br />

trrci-haes <strong>de</strong> 10 palmos <strong>de</strong> compri­<br />

mento.....<br />

* <strong>de</strong> mais da 10 ate »0 i<strong>de</strong>m.<br />

* <strong>de</strong> mais dc 30 até. 40 i<strong>de</strong>m.<br />

a <strong>de</strong> mais dc to até .SO i<strong>de</strong>m.<br />

a <strong>de</strong> inai» <strong>de</strong> 50 até 00 i<strong>de</strong>m.<br />

a <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>80i<strong>de</strong>m 40-000<br />

Fumo em falaa bom 1 líooo Arroba<br />

a m' a ordinário ou resto­<br />

lho<br />

a rolo<br />

a a a ordinário ou resto­<br />

lho....<br />

Gado asinimo..<br />

a cuprino<br />

a cavelUr.<br />

a lanígero.......<br />

a muar<br />

a vacum<br />

Guarani.<br />

Goiabada em tijolos.<br />

Ipeca cu o o ha ou Bosia (raiz).<br />

La em bruto.....<br />

a preparada ou beneficiada, car­<br />

dada ou tinia<br />

Lenha •••<br />

Unpua <strong>de</strong> varra secea ou salgada..<br />

Licores communs ou doces<br />

Lombo dc porro salgado ou em sal­<br />

moura<br />

Manias ou cobertores ordinários <strong>de</strong><br />

algodfio<br />

Mate ou erva mato<br />

Mel ile abelhas...<br />

a ou melaço<br />

Milho<br />

Nervos <strong>de</strong> qnalquer animal........<br />

Óleo <strong>de</strong> ma mona ou rícino impuro.,.<br />

a a » n> * puro ou es-<br />

presso..<br />

Oppn<strong>de</strong>ldok • -<br />

Orritata.<br />

Ossos <strong>de</strong> Boi on <strong>de</strong> quaesques outros<br />

aaimaes......................<br />

Ouro em bruto, eu era barra<br />

a em pó ou mina..<br />

Pios <strong>de</strong> prumo dc lei<br />

a vermelhos<br />

Parreira brava ou aba tua (raiz)....<br />

Palles <strong>de</strong> cabra •<br />

ii <strong>de</strong> carneiro. .......•...»..»<br />

a dc onça ou tigre<br />

Pernas <strong>de</strong> machado<br />

• <strong>de</strong> serra e outras<br />

Polvilho<br />

a) ou goinnia ordioaria<br />

Pólvora................... «••••.<br />

Pontas ou chifres <strong>de</strong>-vacca<br />

» a . u <strong>de</strong> novilho<br />

PranchGcs <strong>de</strong> ararfbá, l."qualidado.<br />

Queijo»... ••<br />

Quina ou casca <strong>de</strong> quino.<br />

Hapé....<br />

Roscas •<br />

Sabio commum ou <strong>de</strong> lavagem....<br />

Sal commum ou <strong>de</strong> cozínba.....<br />

Salitro.....<br />

Salsa parrilha<br />

Sebo ou graxa em rama<br />

» » coado.............<br />

a a cm vela» .........<br />

Seda em rama<br />

» cm fio cré ou tf ato<br />

Sola da terra<br />

a do sertto<br />

Surroes vastos •<br />

Tabaco em pó.<br />

Taboas <strong>de</strong> ranella ama relia ......<br />

a a do brejo<br />

a a preta...<br />

a <strong>de</strong> cedro<br />

a » » 2.» dita<br />

a <strong>de</strong> cedro l."dita...,<br />

a a 2.* dita....<br />

a dc peroba l-' dita....<br />

a » 2.» dita<br />

u <strong>de</strong> Gonçalo<br />

Alves.. L*dita....<br />

a a 2.* dita....<br />

a <strong>de</strong> guarabú l.« dito....<br />

» a 2."diia....<br />

» <strong>de</strong> Jacaran­<br />

dá 1.' dita..,.<br />

a a 3.» dita....<br />

a a 3.* dita....<br />

B <strong>de</strong>oleo 1.» dita....<br />

a a 2»díln....<br />

a dc piquei 1.*dita....<br />

» » 2." dita....<br />

a da vinha­<br />

tico....1. (<br />

dita....<br />

a a 2.* dita....<br />

» <strong>de</strong> grapiapunha 368000<br />

» <strong>de</strong> merindiba 308000 a<br />

• dc oílí... 308000 •<br />

a da olea 908000 »<br />

D <strong>de</strong> peroba 401000 »<br />

a <strong>de</strong> tapinhoa 368000 *<br />

» <strong>de</strong> vinhatico 368080 »<br />

Tamarindo* preparados ou em rama f 120 Libra<br />

a em massa (polpa).....<br />

Tapagiba<br />

Tapioca<br />

Tintura <strong>de</strong> arnica................<br />

Ticum em bruto ou cm rama<br />

a em fio...................<br />

Toucinho ou baobá salgada ou em<br />

salmoura.. ..................<br />

Toros <strong>de</strong> jacarandá<br />

Unha* <strong>de</strong> boi.......<br />

Uraeá<br />

Vigas ate 90 palmos <strong>de</strong> compri­<br />

mento. 10voo Uma<br />

» <strong>de</strong> toais <strong>de</strong> 20 ate M i<strong>de</strong>m 198000 •<br />

a <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 80 ate 40 I<strong>de</strong>m 148000 o<br />

» <strong>de</strong> mala <strong>de</strong> 49 até 60 i<strong>de</strong>m<br />

a <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 50 até 60 i<strong>de</strong>m<br />

a <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 60 i<strong>de</strong>m<br />

Xaropes nio medicinaes <strong>de</strong> quaes­<br />

quer sumos ou suecos<br />

38000 a<br />

lOosooo Poreab.<br />

88000 a a<br />

1008000 » a<br />

128000 a »<br />

1508000 ii a<br />

lOOMnO » a<br />

11300 Libra.<br />

38500 Arroba.<br />

til00 libra.<br />

5|00o Arroba.<br />

ttfOOO a<br />

2-000 Cachas.<br />

38200 Arroba.<br />

8800 Canada.<br />

I0|ooo Arroba.<br />

9 000 Um.<br />

38009 Arroba.<br />

IMO Libra,<br />

goun »<br />

18350 Arroba.<br />

280(10 »<br />

8380 Libra<br />

8430 n<br />

8200 Onça.<br />

8800 Libra.<br />

18000 Arroba .<br />

83V60 Oitava.<br />

38600 a<br />

3(1 > 000 Dúzia.<br />

20f0O0 »<br />

S070 Libra.<br />

fíCOO a<br />

*9O0 »<br />

48000 a<br />

241000 Dúzia.<br />

918000 a<br />

8900 Libra.<br />

$050 »<br />

8500 »<br />

48(100 Ceuto.<br />

198000 »<br />

1908000 Dúzia.<br />

84oo Libra.<br />

8320 . .D<br />

. 1S0Q0 »<br />

8160 »<br />

8080 a<br />

9600 Alqueire<br />

. 58000 Arroba.<br />

. 20gftOO »<br />

4SI00 »<br />

544OO a<br />

. 19SH0O a<br />

. icsooo Libro.<br />

308000 »<br />

8600 a<br />

8400 a<br />

18«oo Um.<br />

• 1*9000 Arroba.<br />

. 2G.«000 Dúzia.<br />

. 908000 a<br />

901000 n<br />

• :(08000 a<br />

808000 a<br />

900.000 a<br />

1509000 a<br />

2008000 a<br />

1600000 »<br />

2OO9OOO a<br />

150800(1 a<br />

1008000 a<br />

808000 m<br />

800*000 a<br />

6008000 a<br />

4008000 a<br />

10050O0 a<br />

801000 a<br />

1401000 a<br />

1008000 a<br />

9008000 a<br />

1808000 a<br />

8320<br />

8100 Arroba.<br />

10500 »<br />

1190 Onça.<br />

94800o Arroba.<br />

309000 »<br />

79000 a<br />

608000 Dúzia.<br />

8300 Cento.<br />

8900 Libra.<br />

168000<br />

208000<br />

318000<br />

8250 Libra.<br />

E X P O R T A Ç Ã O .<br />

mmaaciçõas oasr-iciunis TO OM 2 OEABBIC<br />

Ganal—Brig. ing. Bbisabetk Bay, <strong>de</strong>838 tons.,<br />

consigs. Arthur Moas et Comp.; manif. 8.550<br />

sacas dc café.<br />

Barra Gal franc. Commeree <strong>de</strong> Paris, dc 478<br />

tons., consigs. A. Leherecy A Comp.; manif.<br />

2.474 saras <strong>de</strong> cato, 199 fardos da algodão em<br />

rama, 1.108 couros salgados, 7 sacos <strong>de</strong> crina,<br />

51 barricas <strong>de</strong> tapioca, IO ditos dc farinha <strong>de</strong><br />

mandioca, 18 ditas <strong>de</strong> cinzas <strong>de</strong> ourives, 499<br />

couçoeiras <strong>de</strong> jacarandá, 4 caixas com crvstaes<br />

em bruto e varias encommendas*<br />

Porto Alegre—Pat. bras. Fenut, <strong>de</strong> 136 tons.,<br />

consig. José da Costa Pimenta; manif. vários<br />

géneros.<br />

Bio Gran<strong>de</strong>—Pat. bras. Novo Lima, <strong>de</strong> 161 tons.,<br />

consig. lese Joaquim Brandão; manif. vários<br />

géneros.<br />

Santa Catharina—Pat.bras.Corria, <strong>de</strong> 231 tons.,<br />

consigs. Ribeiro Guimarães A Comp.; manif.<br />

varíps géneros.<br />

Byngapore— Uri. liarnb. Tuspon , dc 384 tons.,<br />

consigs. Willc Schnniclinsky & Comp.; segue<br />

com a mesma cargo com que entrou <strong>de</strong> Ham­<br />

burgo por arribada.<br />

UF.SP.ICIIOS OI EXPORTAÇÃO MO DIA 3 08 ABBIL*<br />

Raliimore —i\a barca amer. 8/ondamín, Phipps<br />

Irmãos & Comp.,; 2.800 sacas da café.<br />

Buenos Ayres—Zia esc. Viane. A ir ene, José<br />

Francisco Rodrigues da Silva ; 25 pipas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> caxaça.<br />

Cabo da Boa Esperança —Na esc ingl. Sibver<br />

CLud, Estevão Busk & Comp.; 150 sacas <strong>de</strong><br />

café.<br />

Estados Unidos—No brig. hrem. Stodl Bouel,<br />

W. G. Baird A Comp.; 4.200 sacas dc rafe.<br />

Hayre- Na gal. franc. Mawten, I. I«ivie A Ma-<br />

wien; 116 couçoeiras dc jacarandá.<br />

Marseille— Na gal. franc. Franciscopolis, João<br />

Seeariano <strong>de</strong> A vellar Júnior; 056 sacas <strong>de</strong> café.<br />

New .-York—Na barca ing. Indui Schwind, Mc<br />

Kiniiell A Budge; 8.850 sacas <strong>de</strong> café.<br />

—Na barca norueg. Byfuged Stnduhl, Phipps Ir­<br />

mãos A Comp.; 4.500 saem <strong>de</strong> café.<br />

— No brig. ing. Ricardo, Phipps Irmãos A<br />

Comp.; 2.000 sacas dc café.<br />

I M P O R T A Ç Ã O .<br />

MANIFESTOS.<br />

BARCA MBTOaOUi — FLOR DA MAIA — DO PORTO.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte : 5 pipas a José Antonio dm San­<br />

tos.— Arcos <strong>de</strong> pão: 5 volumes a L. P. Vieira<br />

Peixoto. — Azeite doce: 10 barris a I.. P. V.<br />

Peixoto. —Azeitonas: 166 aneorelas a Maciel<br />

A Costa, 103 a V. P. da Silva Porto.<br />

Ca<strong>de</strong>irinha: 2 volumes a I.. A. da Silva.—<br />

Calçado; 2 caixas a J. da Silva Duarte. — Car­<br />

nes ensacadas: 82 volumes a Antonio Dias Gui­<br />

marães, 16 a Carvalho A Rocha, 10 a J. V.<br />

Braga, 3 a M. V. T. Pimò, 1 a F. B. Lou­<br />

reiro, 1 a J. S. Castro, 1 a A. P. Lima Gui­<br />

marães, I i M. M. Custa, 1 a J. J. Freitas<br />

Guimarães, 1 a M. A . da Fonseca Costa, 1 a R.<br />

J. F. Guimarães. — Castanhas: 8volumes a M.<br />

J. F. Coelho, 9 a Costa Rocha, 3 a Z. J. Pei­<br />

xoto.— Cebolas: 28 caixas a Pereira Martins A<br />

Gasparinho.<br />

Fazendas <strong>de</strong> linho: 1 volume a J. A. S. Lima,<br />

1g E. A. Queiroz.—Fasendasdc seda : 1 caixa<br />

a Santos A Guimarães.—Feijão: 100 sacos a B. P.<br />

P. do Carmo, 73 a Barbosa A Dfoé, 50 a A. O.<br />

Leite Leal, 30 a J. J. Vieira, 10 a J. Almeida A<br />

Silva.—Ferragens: 2 volumes a Newinglon A.<br />

Ferreira*<br />

Louro: 90 volumes a J. C. Leite Bastos.<br />

Objectos <strong>de</strong> armarinho: 1 cais a a P. Martins<br />

& Gasparinho, 1 a J. M. S. Coelho» I a A. Lopes<br />

Ferreira, 1 a João José Ferreira, I a J. J. Silva<br />

Braga.<br />

Palitos: 5 cantos a M. F. Serpa, 4 a A. Bias<br />

Guimarães. — Peixe: 12 barris a Nogueira A Ir­<br />

mão. — Presuntos: 9 barria a Carvalho A Rocha.<br />

Relros! I caixa a M« F. Serpa. — Rolhas: 38<br />

volumes a Guimarães A Ribeiro, 10 a Carvalho A<br />

Rocha, 9 a J. M. Carneiro.<br />

Sal: 8 milheiros a P. Martins A Gasparinho,.<br />

— Sardinhas: 300 barris a Nogueira A Irmão,<br />

59 a Guimarães & Ribeiro, 20 a Carvalho A Ro­<br />

cha.<br />

Tabuado: 9 dúzias a P. Manias ét Gasparinho.<br />

Vimes: 500 liaras a L. P. Vieira Peixoto, 450<br />

a Carvalho A Rocha. -— Vinagre: 3 pipas a E.<br />

Guíchard, 90 meios e 50 barris a P. J. T. <strong>de</strong> Car­<br />

valho, 17 barria a L. P. V. Peixoto, 17 a E. C.<br />

da Silva, 1 a J. J. O. Faria, 1 a J. C. L. Bastos.—<br />

Vinho Unto: 6 meias pipas, 23 quartos, 20 déci­<br />

mos e 145 caixas a José Antonio dos Santos, 9<br />

meias pipas e3 caixas a M. B. Ramos, 10 quartos<br />

aKlingelbocfer, 8 a Macedo, Azevedo A Guima­<br />

rães. 4 a J. A. da Silva Pinto,4a A. R. Nogueira,<br />

2 quartos e 2 caixas a J. Moreira da Silva, I quar­<br />

to a AI. G. da Silva Oliveira, 15 quintos a Vidal<br />

Leito A Araujo, 1 a Carvalho dc Rocha, I a G. C<br />

Leite Bastos, 1 a A. J. S. Areas, 1 a J. J. <strong>de</strong> Frei­<br />

tas Guimarães, 1 a M. A. Marques, 8oitavos a J.<br />

A. Machado Junlor,# a M. S. Romano, 1 a J. D.<br />

Annaes, 7 décimos a a. O. L. Leal, 1 a C. C <strong>de</strong><br />

Moraes, 198 caixas a M. F. Azevedo Júnior, 100<br />

a R. J. T. <strong>de</strong> Carvalho, 70 a A. J. F. Dias, 24 a<br />

J, Braz da Cunha, 10 a D. V. Costa Magalhães,<br />

' a F. M. A. <strong>de</strong> Almeida, 2 a M. A. da Fonseca<br />

Costa, 2 á or<strong>de</strong>m, 1 a J. J. M. Sampaio, 1 a J.<br />

P. <strong>de</strong> Mesquita.<br />

ESCUMA aoUiffOBXt — KETSKA— DB TARRAGONA.<br />

Vinho tinto: 210 pipas, 480 quintos e 308dé­<br />

cimos a Ulrich Stengel.<br />

KRTRABAS Voa CABOTAOIM NO DIA 2 OK ABBIL<br />

DB <strong>1864</strong>.<br />

Géneros nacionaes.<br />

Jacarandá: 23 dúzias.—Milho: 72 sacos.<br />

lOVIMFATO DO PORTO.<br />

SABIDAS ao DIA 2.<br />

Balli more — Barea nort-amer. Cricket, 891<br />

tons., m. Thomas T. Wingote, equip. 12: c.<br />

café.<br />

New-York- Brig. brem. Elllda, 283 tens., m.<br />

II. Sebubert, equip. 8: c. café.<br />

Califórnia— Pat. ol<strong>de</strong>mb. Eduard, 301 tons.,<br />

m. Lubben, equip. 7: c. vários géneros; passag.<br />

o Prússia BO Henrique Hermann Jopt.<br />

Paranaguá —' Brig. namb. Siríus, 319 tons.,<br />

m. G. A. Tiemer. equip. 9: em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Sanlos—Brig. boll. Elisabeth, 332 tons.,<br />

m. A. dc Roer, equip. 9: em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />

Campos—Vap. Diligente, 196 toas., comm.<br />

C. A, Gomes, equip. 85: c vários géneros; pas­<br />

sags. Gaspar Teixeira Cor<strong>de</strong>iro, Pedro Maria<br />

da Acevedo Souto Maior, Dr. Joaquim Rodri­<br />

gues <strong>de</strong> Oliveira, e 1 escravo, D. Loiza Fer­<br />

nan<strong>de</strong>s Souza Mesquita, D. Maria Mesquita,<br />

Raymundo José do Amaral, Dr. Carlos José<br />

Pereira Bastos, Dr. Domingos Airas Barcellos<br />

Cor<strong>de</strong>iro e 1 escravo, Antonio Manoel Ferreira<br />

Bastos, e 4 policiam; os Porluguezes Manoel<br />

Gonçalves Bastos, João Moreira, Joaquim An­<br />

tonin Souza, Narciso José <strong>de</strong> Souza Areas, o<br />

Frances João Speyer, e o Italiano Luiz Morcbe.<br />

— Vap. Ceres, 182 tons., m. J. M- A.<br />

Bloem, equip. 21: c vários géneros; passags.<br />

Antonio Pinto Vellasco I filho é 18 escravos;<br />

Manoel Bonifacio Calheiros, Francisco M»nia»<br />

da Fonseca Lontra e 1 escravo ; José Tarquinio<br />

<strong>de</strong> Souza Figueiredo, Vicente José <strong>de</strong> Brita<br />

Júnior, José <strong>de</strong> Sousa Arnellas, Francisca Leda<br />

da Costa Júnior, Francisco Gonçalves dos Santos<br />

Carneiro, Francisco José Marquea Guimarães<br />

el criado; José Baxillo <strong>de</strong> Anmbal: os Portu­<br />

gueses Francisco José da Souza Braga, José<br />

Alves da Oliveira, Joaquim Albino da Silva,<br />

Francisco José da Coste c Sá. José da Coste Ro­<br />

drigues, Domingos José Machado Vianna; 06<br />

Italianos M. Encrenaz, F. M. Pugliese, e a<br />

Prussianna Henrietta Willelmine Scbro<strong>de</strong>r; e o<br />

Hespanhpl Francisco Leão da Costa, e 4 escra­<br />

vos a entregar.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typographia nacional.—<strong>1864</strong>


DMIO (ffHM DO IIR1II DO BRASIL.<br />

(Supplemento ao n.° W\S)<br />

PARTE 0FF1C1AL.<br />

MIXIfcTF.lttO DA GVKRBsA<br />

BXPRDIRNTR DO DIA 15 DE MARÇO DR <strong>1864</strong>.<br />

I.' Directoria geral.<br />

An Sr. ministro da fazenda, remetlendo,<br />

para ser tomado na consi<strong>de</strong>ração quo merecer,<br />

o requerimento em que Leopoldina Lauria<br />

na Teixeira, escrava da nação libertada<br />

pe<strong>de</strong> que seus filhos <strong>de</strong> nomes Pedro, Antónia<br />

e Dionysia, ao serviço da Santa r.asa da MUcricoí<br />

dia, sejão transferidos para o arsenal <strong>de</strong><br />

guerra.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul, aceusandn a recepção do seu ofilcio<br />

em que participa ler .mandado encerrar no<br />

dia 15* do \iassado a matricula da respectiva<br />

escola preparatória» na qual ficavão estudando<br />

23 alumnos, foliando 17 para completar<br />

o numero <strong>de</strong> 40 estabelecido para a dita<br />

matricula.<br />

— Ao Dr. Francisco Ignacio Marcon<strong>de</strong>s<br />

Homem do .Mollo, <strong>de</strong>clarando, nm resposta ao<br />

seu officio <strong>de</strong> 8 do corrente, que este ministério<br />

fica inteirado <strong>de</strong> haver o mesmo doutor<br />

naquella data tomado posse do cargo <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte<br />

da província <strong>de</strong> S. Paulo, para que foi<br />

nomeado por carta imperial do 13 dc Fevereiro<br />

próximo passado.<br />

— Ao director da escola central, remettendo,<br />

para informar, o requerimento em que<br />

Luiz Antonio dc Souza Gouvèa pe<strong>de</strong> matricula<br />

r-se como ouvinte, obrigando-se a fazer<br />

exame das matérias que lhe fallão, no fim do<br />

anno.<br />

— Ao do arsenal dc guerra da corte, i<strong>de</strong>m,<br />

i<strong>de</strong>m, o cm que Manoel Corroa <strong>de</strong> Albuquerque,<br />

almoxarife interino da 3.* classe do<br />

almoxarifado, pe<strong>de</strong> ser nomeado e (lectivo.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o em que Antonio<br />

Angelo Cardoso Filho pu<strong>de</strong> ser nomeado<br />

servente <strong>de</strong> escripta daquellc estabelecimento.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, em que Joaquim<br />

José <strong>de</strong> Carvalho Siqueira Varejão se<br />

offerece a ensinar gratuitamente os diversos<br />

ramos <strong>de</strong> gravura aos menores do referido<br />

arsenal.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, em que Francisco<br />

José Cardoso, operário da olficina <strong>de</strong><br />

alfaiates, pe<strong>de</strong> ser_dispensado do ponto e<br />

serviço, percebendo* o Jornal <strong>de</strong> 25500 nos '<br />

dias úteis.<br />

—- Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, em que o comroendador<br />

João Rabetto <strong>de</strong> Vasconcellos e<br />

Souza, pe<strong>de</strong> a admissão do menor Antonio<br />

Manoel Loitão, na companhia <strong>de</strong> aprendizes<br />

do dito arsenal.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, cm que Virgilio<br />

Gomes Ribeiro Brasil, mestre gravador<br />

addido á olficina <strong>de</strong> instrumentos mathematicos,<br />

pe<strong>de</strong> se lho continue a abonar a diária<br />

que marca a tabeliã em vigor, sendo incluído<br />

na folha dos dispensados.<br />

— Ao das obras militares, em resposta ao<br />

sou ofilcio <strong>de</strong> 24 do possado, <strong>de</strong>clarando que<br />

nesta data é nomeado o tenente reformado<br />

do exercito* Luiz da Cunha Pavoli<strong>de</strong> dc Menezes,<br />

para coadjuvar nos trabalhos dn escripta<br />

daquella repartição e exercer interinamente<br />

as funeções <strong>de</strong> agente, <strong>de</strong>vendo o<br />

mesmo director informar que vencimento<br />

julga sufilcienie para remunerar os serviços<br />

que vai prestar o dito ollicial.<br />

— Ao mesmo, comellendo para informar<br />

o requerimento ein que João Caetano José<br />

Barbosa pe<strong>de</strong> ser nomeado para o logar vago<br />

<strong>de</strong> contramestre <strong>de</strong> carpinteiros daquella repartição.<br />

— Ao da fabrica da pólvora da Estrella,<br />

i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m. cm que Juveocio Jose Marques,<br />

alli empregado e dispensado do ponlo, pe<strong>de</strong><br />

permissão para residir tora do estabelecimento»<br />

como se tem concedido a outros nas<br />

mesmas clrcumstancias. À<br />

— Ao mesmo, para informar, ouvindo o<br />

! director da fabrica da pólvora, os papeia concernentes<br />

ao processo <strong>de</strong> fabricação daquellc<br />

género actualmente alli empregado, com as<br />

consi<strong>de</strong>rações sobre a sua applicação na que<br />

sc vai estabelecer em Mato Grosso, apresentadas<br />

pelo capitão Francisco Nunes da Cunha.<br />

2." Dirottoria geral.<br />

Ao conselho supremo militar, commnnieaneo<br />

que forão transferidos do 6.* parao 12.*<br />

batalhão do infantaria, o alferes Manoel Bodrignes<br />

Chaves, e <strong>de</strong>ste para aquelle batalhão<br />

o alferes José Jeronymo da Gosta.<br />

— Ao Sr. ministro da "atenda, i<strong>de</strong>m, que<br />

falleceu na província <strong>de</strong> Pernambuco, cm o<br />

<strong>de</strong> Outubro do anno passado, o capitão reformado<br />

José AlbanoWandcrley.<br />

—• Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio Gran<strong>de</strong><br />

Sul, remeltendo, para ter o conveniente<br />

<strong>de</strong>stino, a certidão <strong>de</strong> assentamentos do tenente<br />

João Baptista Barreto Leite, que sendo<br />

do 4.° batalhão <strong>de</strong> infantaria, foi transferido<br />

para o 3." da mesma arma.<br />

— Ao da Bahia , i<strong>de</strong>m e para o mesmo<br />

Bin, a do alferes Anacleto Ventura Paraíso,<br />

que sendo do 1.* regimento <strong>de</strong> cavallaria<br />

ligeira, foi transferido paia o esquadrão <strong>de</strong><br />

cavallaria daquella provinda.<br />

8.' Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da justiça, <strong>de</strong>clarando que<br />

não é estylo esto ministério mandar ven<strong>de</strong>r<br />

em hasta publica armamento inutilisado e que<br />

não são necessárias as 454 espingardas que<br />

existem na fabrica <strong>de</strong> armas da Conceição<br />

pertencente á guarda nacional <strong>de</strong> Santa Ca-<br />

I tharina.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

I corte, remeltendo as relações do fardamento<br />

que <strong>de</strong>ve ser enviado is praças do 4." batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria que se acha na província<br />

dc S. Paulo.<br />

—Ao mesmo. I<strong>de</strong>m para Informar n ofilcio<br />

da director d* fabrica da pólvora da Estrella<br />

<strong>de</strong> 5 do Fevereiro ultimo, requisitando diversos<br />

objectos.<br />

— Ao mesmo, mandando orçar os reparos<br />

dr quo precisa o hospital militar da corte.<br />

4.* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministre da fazenda, para qne se<br />

digne mandar pagar ao almoxarife dn hospital<br />

militar da rórle a quantia <strong>de</strong> 2:0533047,<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas miúdas por ello feitas no mez <strong>de</strong><br />

Fevereiío ultimo.<br />

— Ao presiilcu t e da provinda do Maranhão,<br />

para que faça saber ao alferes honorário<br />

Ignacio Joio Ferreira,' encarregado do armazém<br />

do artigos bellleos, que a <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong><br />

papel, pennas, tinia e outras miúdas <strong>de</strong>vem<br />

ser feitas i sua custa, fornecendo-se-lhe somente<br />

os livros que forem necessários para a<br />

escripturaçãodo armazém.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

eôTte, approvando o projecto do contracto,<br />

para transporte <strong>de</strong> vários artigos para Corumbá,<br />

conforme o sen ofilcio n. 69 <strong>de</strong> 19 do<br />

mez findo,' menos na parto em que se estipula<br />

pagamento adiantado da meta<strong>de</strong> do frete ; e<br />

addicionando algumas clausulas.<br />

— \o inspector da pagadoria das tropas,<br />

mandando pagar a Guilherme Fóx, a quantia<br />

<strong>de</strong> 3i59000, <strong>de</strong> agua, que forneceu nos mexes<br />

dc Janeiro e Fevereiro findos, ao 4.° batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m ajustar contas e abonar<br />

vencimentos <strong>de</strong> commissão activa sem interrupção<br />

ao capitão do2.* batalhão dc artilharia<br />

a pé Francisco Nunes da Cunha.<br />

Requerimento» <strong>de</strong>spachados.<br />

Dos empregados do arsenal <strong>de</strong> guerra do<br />

Paré, pedindo que se lhes conceda uma gratificação.<br />

—Opport unamente serão allcndidos;.<br />

Dos do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, i<strong>de</strong>m<br />

augmenlo <strong>de</strong> vencimentos. — Com a reforma<br />

do arsenal que brevemente será levada a<br />

eITeito serão attendidos;<br />

Do tenente coronel João Vicio Vidra do<br />

Silva, i<strong>de</strong>m que se lhe man<strong>de</strong> abonar gratificação<br />

<strong>de</strong> engenheiro, a que Julga ter direito.<br />

—Esperado.<br />

"ÍT* 7<br />

DIA 16.<br />

sftrectorta geral.<br />

Ao director da escola central, <strong>de</strong>clarando<br />

que na forma do art. 305 do regulamento <strong>de</strong><br />

28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863 po<strong>de</strong> a congregação dos<br />

lentes conferir o grão <strong>de</strong> bacharel em mathemaliças<br />

ao tenente-coronel do corpo <strong>de</strong> engenheiros<br />

João Vicio Vidra da Silva.<br />

— Ao mesmo, remeltendo, para Informar,<br />

o requerimento em qoo João <strong>de</strong> Souza Cas- I<br />

tello pe<strong>de</strong> ser admittido á matricula das antes<br />

quo lhe fallão para completar o 1." anno<br />

daquella escola, sendo dispensado da frequencia<br />

das aulas em que sc mostra approvado.<br />

— Ao do archlvo militar, I<strong>de</strong>m, I<strong>de</strong>m, em<br />

que Severo Pedro <strong>de</strong> Alcantara pe<strong>de</strong> ser alli<br />

empregado, como impressor oo como preparador<br />

do pedras.<br />

-— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, cm quo Manoel<br />

José Martins Rocha podo ser dispensado do<br />

comparecer ao ponto da olflcina lithographica,<br />

oedo é empregado.<br />

— Ao da fabrica da pólvora do Estrella,<br />

i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, ciu que a africana livre Carlota,<br />

ao serviço da dita fabrica, pe<strong>de</strong> lhe sejão entregues<br />

seus filhos menores, por ter sido ella<br />

emancipada com a condição <strong>de</strong> lcval-os em<br />

sua companhia.<br />

Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />

De Manoel Teixeira <strong>de</strong> Jecas.<br />

2." Directoria geral.<br />

Ao conselho supremo militar, remeltendo,<br />

para serem difinilivamonto julgados, OS processos<br />

do conselho <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> 3 ofliciaes<br />

e 35 praças do diversos corpos do exercito.<br />

— Ao mesmo, communicando a transferencia<br />

dos alferes Cosme Ribeiro <strong>de</strong> Carvalho,<br />

do corpo dc guarnição <strong>de</strong> Minas Geraes<br />

para o 12.* batalhão dc infantaria e Miguel<br />

Antonio Duarte <strong>de</strong>ste batalhão para aquelle<br />

corpo.<br />

—- Ao presi<strong>de</strong>nte da proviocia da Bahia,<br />

remeltendo pare ter o conveniente <strong>de</strong>stino,<br />

a certidão <strong>de</strong> assentamentos do alferes do 10.*<br />

batalhão <strong>de</strong> infantaria Candido Rodrigues do<br />

Barros.<br />

— Ao da do Pará, i<strong>de</strong>m, a do 1.° tenente<br />

do 3.° batalhão do artilharia a pé Bernardo<br />

José Vasques Júnior.<br />

— Ao da do Paraná, mandando eontradar<br />

um pharmuceutico civil emquanto durar o<br />

impedimento do alferes nharniaceutico do<br />

exercito Pedro Alexandre Nucctor, nomeado<br />

para servir na mesma provinda; o qual se<br />

acha ainda no gozo da licença que obteve<br />

paru tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.<br />

3." Directoria geral.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Piauhy <strong>de</strong>clarando<br />

que ao soldado José Francisco, <strong>de</strong>sertado<br />

em Dezembro do anno passado não assiste<br />

o direito <strong>de</strong> receber o fardamento vencido<br />

em 1862, como ó expresso na provisão<br />

<strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1850.<br />

—• Ao director do arebivo militar remet-<br />

| tendo, para informar, a planta e outros papeie<br />

relativos a uma enfermaria militar em<br />

Santa Gatharina.<br />

— Ao do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte <strong>de</strong>clarando<br />

que aos patrõese romeiros dos escaleres<br />

da escola militar, fortaleças da barra do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, e do mesmo arsenal será forne­<br />

SEGUNDA FEIRA, 4 DE ABRIL.<br />

cido o fardamento constante da tabeliã que<br />

so remclte, a contar do 1.* <strong>de</strong> Janeiro do<br />

corrente anno cm diante.<br />

— Ao mesmo mandando fornecer artigos<br />

<strong>de</strong> munição á escola militar.<br />

— A" commissão <strong>de</strong> melhoramentos mandando<br />

rcmelter o orçamento e planta <strong>de</strong> um<br />

<strong>de</strong>posito dc pólvora na ilha Se oca.<br />

— A" mesma autorizando a conlractar toda<br />

a pedra precisa para as obras a cargo do capitão<br />

Joaquim José <strong>de</strong> Souza Mursa pelos preços<br />

que forem mais vantajosos.<br />

— Ao das obras militares mandando proce<strong>de</strong>r<br />

aos exames do casa da prata da Pedreira<br />

na fortaleza <strong>de</strong> Sr João c orçar os concertos<br />

<strong>de</strong> que precisa.<br />

— Ao cirurgião-mór do exercito remeltendo<br />

para informar um pedido <strong>de</strong> diversos<br />

objectos para o hospital mi luar da Bahia.<br />

4." Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para que so<br />

digne mandar pagar a vários credores <strong>de</strong>ste<br />

ministério a quantia <strong>de</strong> 11:821 #782, <strong>de</strong> for- .<br />

necimentos feitos no exercício corrente.<br />

—• Ao inspector da thesouraria <strong>de</strong> Pcrnambuco,<br />

<strong>de</strong>clarando que pela guia expedida<br />

áquella província com o aviso <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong>ste mez,<br />

consta a suspensão da consignação que <strong>de</strong>i- I<br />

xára na corte o 2.° tenente do 4.* batalhão<br />

<strong>de</strong> infantaria Antonio Carlos <strong>de</strong> Oliveira e<br />

Mello.<br />

ivt Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />

mandando indomnisar o corpo <strong>de</strong> artífices da<br />

quantia do 215600, <strong>de</strong> etapas abonadas ao<br />

individuo João Baptista, preso por suspeito<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sertor, nos mezes <strong>de</strong> Janeiro e Fevereiro<br />

findos.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m suspen<strong>de</strong>r as consignações<br />

que <strong>de</strong>ixarão na corte o briga<strong>de</strong>iro<br />

graduado João Antonio <strong>de</strong> Oliveira Lobo,<br />

alferes <strong>de</strong> cavallaria Jeronymo da Fonseca<br />

I Villa Nova e alferes do infantaria João Er­<br />

nesto Domingues do Couto, a do 1 .* <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1<br />

<strong>de</strong> Novembro do anno possado, o do 2.* <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1 dc Janeiro ultimo o a do 3." em 1." do<br />

Maio futuro, remeltendo as guias a esta directoriã.<br />

— Ao commandante do 4.° batalhão dc I<br />

infantaria, respon<strong>de</strong>ndo ao ofilcio do 13 <strong>de</strong>ste<br />

mez, em quo participa ter tomado o cominando<br />

do referido batalhão.<br />

Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />

Do 1." ca<strong>de</strong>te do 12.• batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Marcolino José Damásio Mattos, pedindo<br />

que se mundo cessar o <strong>de</strong>sconto quo<br />

soffre pela 8.* parto, da primeira prestação<br />

dn premio <strong>de</strong> voluntário que recebeu incompetentemente.<br />

DIA 17.<br />

1." Directoria geral.<br />

Ao 1.° secretario da camará dos Srs. <strong>de</strong>putados<br />

, remeltendo copla do relatório do<br />

commissão <strong>de</strong> inquérito nomeada para o arsenal<br />

do guerra da corte, c bem assim da<br />

resposta dada polo director dnquelle estabelecimento<br />

, acompanhadas dos documentos<br />

constantes da relação junta assignada pelo<br />

director geral interino da 1." directoria <strong>de</strong>sta<br />

secretaria <strong>de</strong> estado; ficando assim satisfeita<br />

a requisição da mesma camará.<br />

— Ao director da escola central, para que<br />

mon<strong>de</strong> matricular no 1." anuo da dita escola<br />

a Manoel Teixeira Coimbra Júnior, com a<br />

condição <strong>de</strong> mostra r-se habilitado em francês<br />

antes do exame das matérias do referido 1.*<br />

Requerimentos <strong>de</strong>spachados.<br />

De Antonio José Dias Velho. —Não tem<br />

logar.<br />

De Saturnino Vieira Machado. — I<strong>de</strong>m.<br />

De Francisco <strong>de</strong> Paula Ferreira da Cunha,<br />

— Nao tem logar por ora.<br />

Do leoente refounado Manoel João da Fonseca<br />

Lessa, «— I<strong>de</strong>m.<br />

Do tenente reformado Pedro do Rego<br />

Barros.— I<strong>de</strong>m.<br />

2.' Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, enviando a<br />

certidão <strong>de</strong> assentamentos; passada pelo 3.°<br />

batalhão <strong>de</strong> artilharia, do fallecido capitão do<br />

exercito Antonio José Lança, solicitada por<br />

aquelle ministério em aviso do 17 <strong>de</strong> Dezembro<br />

do anno passado.<br />

—- Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Minas<br />

Geraes <strong>de</strong>clarando que bem proce<strong>de</strong>u fazendo<br />

voltar ao serviço do exercito o cabo <strong>de</strong> esquadra<br />

da companhia <strong>de</strong> cavallaria daquella província<br />

Américo Brasileiro Pinto <strong>de</strong> Mello, <strong>de</strong><br />

conformida<strong>de</strong> com o quo dispõe o art. 7." do<br />

regulamento approvado por <strong>de</strong>creto n. 2.478<br />

<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Setembro do 1859, visto que o substituto<br />

por ello apresentado ó criminoso <strong>de</strong><br />

homicídio, como participou o chefe dc policia<br />

da mesma província, po<strong>de</strong>ndo o dito cabo<br />

apresentar outro substituiu idóneo, se assim<br />

lhe convier. '<br />

— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, enviando<br />

um ofilcio do commandante do corpo <strong>de</strong> artífices<br />

da corto em que pe<strong>de</strong> sejão recolhidas<br />

ao mesmo corpo as quatro praças constantes<br />

da relação anuexa ao dito ofilcio, existentes<br />

naquella província afim do que informo se ha<br />

conveniência em conservar laca praças nos<br />

empregos cm que alli se achão.<br />

— Ao da dc Santa Gatharina, remeltendo<br />

as certidões do assentamentos doa soldados<br />

do 12.* batalhão <strong>de</strong>.Infantaria Sabino Maria<br />

<strong>de</strong> San t'An na, Pedro José Francisco, José Antonio<br />

Pedro, Francisco Maximiano das Chagas,<br />

Veríssimo Lopes e Patrício Fernan<strong>de</strong>s Bezerra,<br />

solicitadas pelo mesmo presi<strong>de</strong>nte em ofilcio<br />

n. 424 <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Novembro do anno passado;<br />

assim como, por copia o ofilcio n. 154 <strong>de</strong> 7<br />

do corrente, do commandante do 1 .* batalhão I — Ao director da escola central, appro­<br />

<strong>de</strong> infantaria, ministrando esclarecimentos I vando a proposta quo fez do seu ajudante o<br />

sobre outras praças <strong>de</strong> que trata o supruci- j I tenente do estado maior <strong>de</strong> I.* classe, Manoel<br />

lado ofilcio.<br />

I Feliciano Pereira <strong>de</strong> Carvalho, para encarre-<br />

1 gar-so dns compras e do recebimento da con»<br />

signação e taxa das matriculas da mesma<br />

escola.<br />


um<br />

Vfco RI» imijkhí «Ma o <strong>de</strong>nso voo quo tm«<br />

mis l»dV|!.VSo1iU- Doo 3ív.:álrVwi>>ò<br />

a diplomacia inculc*<br />

194« Att-lrb oa froisio quizessem simples-<br />

menln «mier um jambor qge obrigasse o Di-<br />

nntu iir.i a cmni-nr os seu« compromissos,<br />

contentar* ac Jrtao com o terreno conquistado.<br />

Mas os (ntcncins afifadas já invadirão o ter-<br />

rtorto d ma marque/, propriamente dito, e<br />

ainda estão <strong>de</strong> posso <strong>de</strong> Kotdiog. Intorpelfa<br />

I o Imperador dos Pianoosos o o novo Impcra-<br />

| àrtnSlutno^<br />

<strong>de</strong> qupniia dc 230 uiilhõe». O príncipe, che­<br />

gado que *ej« ao México, tratará dc organisar<br />

Un? exercito uteionit • uma legião estfeo-<br />

I gotra. Cm que po<strong>de</strong>rio servir os soldados c<br />

I oflkiaos franceses, que quiserem flear ao scr-<br />

j viço do llextoo. (5 príncipe vai <strong>de</strong> Paris a<br />

Londres c <strong>de</strong> ti volta a Vlenna e a Miramar,<br />

<strong>de</strong> receberá n coinmissAo mexicana. Conla<br />

pondo primeiro que o marocli d<br />

tinha excedido as iastinoçoas, que the forão<br />

nniifc a ifilfl hildl <strong>de</strong>mr reprehendido por<br />

isso ; mas <strong>de</strong>pois acrescento que o facto da<br />

Mefeeanm ter capturado navio» allernfies jos-<br />

Ii<strong>de</strong>ava o inverto <strong>de</strong> território dinemarquez<br />

e 0 ocriip.ic.io <strong>de</strong> lvildiiu. quo aliás ojectos Importantes <strong>de</strong> que. se opeuperi<br />

<strong>de</strong>tidamente o nosso coltrga dc Madrid.<br />

fl»oriiiííni. — A situação politica <strong>de</strong>ste<br />

paiz não tem soffrido alteração notável durante<br />

a ultima quinzena.<br />

Na camará electiva d i sen tio-se uma quo-.-<br />

11o constitucional do alguma importância. O<br />

Sr. ministro da guerra Unha mandado sus­<br />

pen<strong>de</strong>r por uma portaria a execução do <strong>de</strong>­<br />

creto com força <strong>de</strong> Itd <strong>de</strong> 21 dc Dezembro<br />

próximo passado com respeito á reorganisa-<br />

ção do exercito. Inlerpnllodo na camará res­<br />

pon<strong>de</strong>u o seguinte: « Ilelativamcnle á por­<br />

taria , que suspen<strong>de</strong>u o <strong>de</strong>creto, digo que,<br />

cxpedindo-a, fiz o que <strong>de</strong>via, e que <strong>de</strong>via ser<br />

arguido so h/esse o contrario. »<br />

l) Sr. Fontes propoz esustentou a seguinte i<br />

moção; « A camará reconliecc que o <strong>de</strong>cn-to<br />

com força dc lai <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Dezembro não po<strong>de</strong><br />

ser suspenso pelo po<strong>de</strong>r executivo e passa a<br />

or<strong>de</strong>m do di J . » A rart.i luinstltucional di/.<br />

e\ pressa monte no § 0." do art. I 'i que so<br />

po<strong>de</strong>r (eaislallvo compele fazer leis, iníerpre-<br />

lal-as, susoemlel-iis • revogai-as. A reforma<br />

dn exercito foi <strong>de</strong>cretada em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />

nulorisação do po<strong>de</strong>r legislativo- • tinha torça<br />

dc lei e portanto não podia ser sutpanic por<br />

um acto do po<strong>de</strong>r executivo. Mas o Sr. mi­<br />

nistro da guerra untandau que cumpria uin<br />

<strong>de</strong>ver, susnen<strong>de</strong>ndo-n, a veio estranhar ao<br />

parlamento que o censurassem.<br />

O nobre ministro é um mililar valente,<br />

honrado e estimado por todos, mas só agora<br />

no ultimo quartel da vida, é que entra pela<br />

primeira vez no parlamento, e não tem a vai-<br />

d.ole dc ser muito entendido nas praxes o<br />

princípios do sysicma que nos rega- a maio­<br />

ria não w'i rejeitou a proposta do Sr, Fontes,<br />

ma? até um bill <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnida<strong>de</strong>, que propoz<br />

o Sr. Carlos Bento da Silva.<br />

Verificou-se lambem, na camará electiva o<br />

iuli-rpellaçào do Sr. Marlcns Ferrão, sobre a<br />

questão do bispo dc Coimbra. Os documen- _<br />

tos relativos a esla questão forão publicados<br />

na folha ollicial. Oftercccmos aqui aos nossos<br />

leitores a ^representação que o bispo diri­<br />

giu a sua mageste<strong>de</strong>, e que pela gran<strong>de</strong>za<br />

d'a Ima c <strong>de</strong> e.slylo com que esta escrlpla<br />

faz recordar as paginas da vida da Fr.<br />

Barlholomeu dos Marlyres, pelo nosso pri­<br />

meiro clássico fr. Luiz <strong>de</strong> Souza:<br />

« Senhor.—Quando vagou o logar <strong>de</strong> es­<br />

crivão da camará eccleslastira <strong>de</strong>sta diocese<br />

por f.illeclmento <strong>de</strong> Marcellino José do Vas­<br />

concellos, quo o servia, representei ao go­<br />

verno <strong>de</strong> vos-a majesta<strong>de</strong> que este logar <strong>de</strong>via<br />

ser provido antes em um eeclesiaslico do que<br />

cm um secular, e em lodo o caso não em pes­<br />

soa quo o procurasse para modo do vido, mos<br />

em individuo que, iilém do conliecinicnlo o<br />

pratica dos negócios erclesiasticos, merecesse<br />

o confiança do prelado com quem tinha <strong>de</strong><br />

Iro ta r quotidianamente c muito <strong>de</strong> perlo. B<br />

porque semelhante qualida<strong>de</strong> só podia <strong>de</strong>sco­<br />

bri r-se por proposta ou indicação do prelado,<br />

o esta espécie dc provimento era em outro<br />

tempo feita por livre escolha do mesmo pre­<br />

lado, e ainda hoje não se achava bem regu­<br />

lada por outra forma, pedi permissão para<br />

propor como efieclivamenle propus, para<br />

o referido logar o prebytern José Ferreira<br />

Fresco, não por querer beneficiai-o, mas por<br />

me parecer a pessoa mais idónea para o<br />

exercer; por ter servido, ha mais dc <strong>de</strong>z<br />

annos, o logar dc promotor do Juizo eeclesias­<br />

lico eom bom <strong>de</strong>sempenho ; por ser bacharel<br />

formado em direito; e sobretudo por ser bom<br />

comportado e<strong>de</strong> um caracter sisudo ehonesto.<br />

a Passou-sc um anno sem que o governo <strong>de</strong><br />

vossa mageste<strong>de</strong> alten<strong>de</strong>sse, e nem ao menos<br />

<strong>de</strong>sse resposta alguma a esta minha proposta;<br />

c nos fins <strong>de</strong> Setembro ultimo apparece na<br />

folha odjcíal <strong>de</strong>spachado esejivão du camará<br />

ecclesiastica <strong>de</strong>sta diocese o cidadão Antonio<br />

Maria Montenegro, sem eu nain uo monos ler<br />

sido ouvido, nom mandado informar acerca<br />

da sua idoneida<strong>de</strong>.<br />

« Admirei isto, senhor; porque, mio ah*<br />

stanlc a interferência que o governo dc vossa<br />

magesla<strong>de</strong> tem exercido sobre Iodas as cousas<br />

da igreji, tenho eu sido ouvido e mandado<br />

informar sempre para todos os <strong>de</strong>çncclios<br />

ccclesiuslicog <strong>de</strong>ita diocese, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>de</strong> sim­<br />

ples sacristão alo oo das mais altas digni­<br />

da<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dn porteiro èja camâra ase ao<br />

dos notários c mais empregados do jui/o eecle­<br />

siaslico.<br />

u Só para o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> escrivão da camará<br />

ecclesiastica julgou o governo <strong>de</strong> Vossa Mn-<br />

gostado <strong>de</strong>snecessárias as minhas informa­<br />

ções, a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> tudo n qeje tive a honra<br />

<strong>de</strong> propor, e <strong>de</strong> ser csio <strong>de</strong> todos os a nprega -<br />

dos òccUisla6tieos aqwih' p*n quo eJJan erão<br />

mais necessárias.<br />

« Porém não o só islo. senhor; eu propuz a<br />

conveniência <strong>de</strong>ste emprego s-r provido num<br />

eeclesiaslico, por ter maisesclarecioienlosdas<br />

COUSIIB eccIeBiaslieas, em que havia <strong>de</strong> occupnr-<br />

ta; por ter muitas vezes <strong>de</strong> escrever cm obje­<br />

ctos <strong>de</strong> segredo, que vão locar ua reputaçãoe<br />

na honra das famílias', n por estar mais sujeito<br />

nn prelado: e o governo <strong>de</strong> VossaMagesla<strong>de</strong>es-<br />

rolheii um secular, que não tem pratica algu-<br />

ina dos negocio» ecclcs|.i»t cos, « sléiii <strong>de</strong> w><br />

ruía/, nm npodata das or<strong>de</strong>ns fMCêsi que<br />

recebeu, e que por isso ein c.nuvis (•eclesiás­<br />

ticas IMO pô<strong>de</strong> merecer • minh-i coidlança,<br />

nem a dos parochos, liem a dos fieis. Senhor<br />

ha quarenta anno» que coustanlenienle sirvo<br />

a igreja e, o E>lado com o zelo e <strong>de</strong>voção que<br />

posso ; e <strong>de</strong>fensor sempre <strong>de</strong>dicado do regi­<br />

men constitucional, pelo qu-d muito soffrl,<br />

não apparecerá em t"dos os ar tus da minha<br />

. vida um só que não sej i <strong>de</strong> obediência e leal­<br />

da<strong>de</strong> para com o governo, o do li cl elida !e e<br />

<strong>de</strong>dicação para com vos«.i mageslrf<strong>de</strong>. Mi.itas<br />

remis angustiado pfdas ruN.vI<strong>de</strong>nobí que o<br />

governo dp vossa magestuiH l:n lo-n.ido sob'0<br />

cousas ecclesiaslicas, e;| foreijei simipre pod<br />

concilial-as com es direito» sagrados que mi<br />

forão confiados; sem faltar o estes, lenho feito<br />

quanto posso pur nittmril-us o evilar embara­<br />

ços e condidos. Leva-me lambem para isto,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do <strong>de</strong>ver, a minha natural pro-<br />

MgniO .para a paz e para a obediência ; e tal­<br />

vez, por ««.das estes razões, assim nu qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> go\crnador que fui do bispado <strong>de</strong> Pinhel,<br />

como ua d« vigado capitular ne>lc <strong>de</strong> Coim­<br />

bra, eu» tempos, aliás bem calamitosos, como<br />

UO dp lente e pie. ado da uuiversid i<strong>de</strong>, cumo<br />

ua <strong>de</strong> bispo <strong>de</strong> lbagauç.i e <strong>de</strong> Viseu, mereci<br />

sempre s«r lratado com iitftoina eeesidute-<br />

cie pelos governes <strong>de</strong>»le pais. Só agora, no<br />

Ullimo quartel da vida o <strong>de</strong>pois d« lanlos Ser-<br />

vle>e iin-.st.idos á igreja e ao listado, sem<br />

nunca ler faltado n ii<strong>de</strong>lid.<strong>de</strong> ao íei, ás insti -<br />

lui sõi'S « no meu puiz, ê que o governo <strong>de</strong><br />

vopon<strong>de</strong>u-1lie o Sr.<br />

Ctulherinino <strong>de</strong> Barros. A discussão conti­<br />

nua , 1'i'in a pahivra os Srs. Carlos Bento<br />

e Cisai Híbeiro. O projecto volu-se prova­<br />

velmente no fim dg semana, Na camará elec­<br />

tiva o governo tem uma maioria segura <strong>de</strong><br />

vinte e Untos votos. Não assim na camará<br />

hereditaiia. Ahi os partidários do ministério<br />

receito uma <strong>de</strong>rrota. Alguns jornaes minis-<br />

teriaes atirão palavras acres contra a camará<br />

e a meação-a com uma fui nada ou com uma<br />

refjriiiã. Cremos que os próprios ministros<br />

Idiiieulão este <strong>de</strong>scomedimento•<br />

Houve, ha pouso, [tima reunião <strong>de</strong> padres<br />

da opposiçãi». llesolverão empenhar Ioda a<br />

sua influencia para fazerem rejeitar n pro»<br />

Jecto do governo. Por parle dos chefes da<br />

opposição ninpregào-se todos os esforços para<br />

que alguns pares, que estão ausentes, venhãn<br />

tomar assento na camará. Dizem que o Sr.<br />

duque df P«imuila, quo hs pouco fora no­<br />

meado por, rola contra o projecto. O Sr.<br />

marquez <strong>de</strong> Sabugosa |m uio o <strong>de</strong>missão<br />

do curgo <strong>de</strong> governador civil <strong>de</strong> Liaboo que<br />

exercia, e foi oecupsr a co<strong>de</strong>irii, que lhe per­<br />

tencia pidn direii» dc heriditariedu<strong>de</strong>. Tem •<br />

bem dizem que mia cnnlra. Alguns pares I<br />

miuisteriaes tè.iu as suas npimões compro-<br />

ineliidiíbxi a favor da arrematação. Nestas<br />

cii IHm.síanciíiso projecto do govci no ditficil-<br />

uiente poibiií passar nn câmara hereditária,<br />

Maa uliiouimeiite tem corrido como cerlo ein<br />

alguns cu cu lo» poliUcos que o governo con­<br />

corda em que M* «rremaie por mui» algum<br />

tempo o liiHitopnlio, até que se tomem.me­<br />

dida*, que ftwado servir <strong>de</strong> garantia aos iu-<br />

lesses do Utesoe.ro,<br />

Alguna pires não duvldão votar n regimen<br />

quo só seja poeto em prallcaf <strong>de</strong>pois io <strong>de</strong>cor­<br />

rido 0 tempo gccotssi io para que o commercio<br />

i a Industria pai titular sc habilitem a exercer<br />

os direitos, que o novo regimen lhe confere,<br />

c os actuais contratadores nao fiquem com<br />

o monopólio <strong>de</strong> fado. Se o governo vier a<br />

I<br />

esle acedido, evitará um cheque, do contra-<br />

rio está milito arriscado.<br />

A questão do tabaco está lambem na or<strong>de</strong>m<br />

I do día diis discussues d.» imprensa.<br />

O Juinul 4o Commercio <strong>de</strong> honlcm CS-<br />

1 cfcve o seguiu lo:<br />

a A questão do tabaco preoccnpa aqui lodos<br />

I 61 espíritos. -Não é uma <strong>de</strong>stas questões pu­<br />

ramente especulativas, em que o erro possa<br />

apenas significar um atraso ua seiencia Não<br />

é uma <strong>de</strong>stas questões apaixonadas, uip que<br />

todos ns partidos po<strong>de</strong>m ter razão, segundo<br />

o aspecto por on<strong>de</strong> a consi<strong>de</strong>rem. Não é uma<br />

questão, em quo esteja empenhado o amor<br />

próprio partidário, e em cuja solução predo­<br />

mine o respeito a um principio, quaosqner<br />

que sejão ns consequências económicas, que<br />

<strong>de</strong>lle resultem pare a nação.<br />

< A questão do tabaco ó mui simples. Ci-<br />

fra-se Ioda ella nas seguintes interrogações:<br />

« Pô<strong>de</strong> o thesouro prescindir da renda avul<br />

tada que <strong>de</strong>riva do monopólio do tabaco,<br />

<strong>de</strong>baixo da qualquer formai quo so julgue'<br />

mu is ulil exploral-o?<br />

« po<strong>de</strong> adoptar-sc o regimen dá liberda<strong>de</strong>,'<br />

c submetter a cultura, O fabrico n a venda<br />

do tabaco a uma legislação fiscal semelhante<br />

á que impõe contribuições sobre os outros<br />

ramos dn trabalho agricolp, industrial e mer­<br />

cantil ?<br />

u Se a liberda<strong>de</strong>, compatível com a manu­<br />

tenção do actuoI rendimento do tabaco, não<br />

é liberda<strong>de</strong> senão no nome; se persistem,<br />

porventura exageradas, as rcstrícções, os<br />

gravames o as penalida<strong>de</strong>s, que assegurão<br />

hoje a produclivida<strong>de</strong>, do monopólio ; ha al­<br />

gum principio moral, politico ou económico<br />

quo possa aconselhar utr.a tentativa, que po­<br />

<strong>de</strong>ndo compromelter gravemente os interesses.<br />

do fisco, nem respon<strong>de</strong> ás indicações da li­<br />

berda<strong>de</strong>, nem exime os contribuintes <strong>de</strong> uma<br />

parle do imposto, com quo actualmente os<br />

onera o thesouro do paiz'!<br />

« E' claro que o estado não pô<strong>de</strong> renun­<br />

ciar ao rendimento do tabaco, e isental-o<br />

inteiramente dos direitos que o encarecem.<br />

E' manifesto que nem as condições da fa­<br />

zenda publico, nem os princípios da justiça,<br />

po<strong>de</strong>rião aconselhar o estado a <strong>de</strong>cretar,. em<br />

beneficio dc um habito vicioso, do uma ne­<br />

cessida<strong>de</strong> artificial ç <strong>de</strong> uma superfluida<strong>de</strong> da<br />

civilisação, um privilegio, do que não gozão<br />

as substancias alimentícias, d on<strong>de</strong> o fisco<br />

cxlrahe, pela_pressão aduaneira, uma boa<br />

parle dos feus Tcndimnntos annuaes.<br />

« Xodós os partidos coo cot dão em que o<br />

tabaco é dc todas as matérias tributáveis a<br />

mais equitativa origem <strong>de</strong>. receita publica.<br />

« Pensar, na occasiâo presente, em redu­<br />

zir o imposto do tabaco,em quanto as <strong>de</strong>spozas<br />

nascentes, o os encargos <strong>de</strong> empréstimos col-<br />

lossaes, incitão o legislador a sangrar o paiz<br />

com incessantes contribuições, seria o mais<br />

palmar <strong>de</strong> todos os absurdos, seria parodiar<br />

sacrilcgameulc o elevado pensamento, a ge­<br />

nerosa intenção, e os intuitos altamente po­<br />

líticos, na accepção mais nobre <strong>de</strong>ste termo,<br />

com que Bobcrto Peei, e os estadistas do livre<br />

commercio, exonerarão <strong>de</strong> pesadas imposições<br />

os géneros mais indispensáveis á nutrição das<br />

classes menos opulentas.<br />

« Em vez pois <strong>de</strong> reduzir o rendimento do<br />

tabaco, a boa economia politico, os exemplos<br />

dg lodos as nações cultas, e acima <strong>de</strong> tudo isto<br />

os preceitos da justiça universal, or<strong>de</strong>nai) que<br />

do tabaco se tire unia renda sempre crescente,<br />

com o que se evite do exagerar com augincn-<br />

tos sticccssivos o imposto que recae sobro as<br />

primeiras necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada cidadão. »<br />

A commissão dc inquérito, nomeada pela<br />

camará dos pares, já apresentou o seu pare­<br />

cer. A commissão pronuncia-se. contra as<br />

suspeições politicas; mas no que respeita ú<br />

responsabidadc do governo pelas violências<br />

praticadas contra a liberda<strong>de</strong> da urna no dis-<br />

triclo dc Villa Beal, abstém-so <strong>de</strong> dar pare­<br />

cer, porque lendo sido lambem nomeada uma<br />

commissão <strong>de</strong> inquérito pela camará dos <strong>de</strong>­<br />

putados, a camará hereditária podo ainda ser<br />

chamada a julgar os ministros. Dizem quo o<br />

Sr. duque do Loulé approvára este parecer, 1<br />

pondu-se assim cm <strong>de</strong>shannonia com Ires d s<br />

seus collegos, que, collocando-sc ú frente da<br />

maioria da camará electiva, combaterão evo- '<br />

lá rã o contra a proposta do Sr. Mar tens Fer­<br />

rão, que cdn<strong>de</strong>mnavu as suspeições politicas.<br />

O parecer da commissão da camará dos pares<br />

será votado por gran<strong>de</strong> maioria.<br />

No dislricto dc Villa Beal continua a agi­<br />

tação. Os povos dos di gerentes conselhos<br />

resolverão ir á ca pi tu 1 do d i.st ciclo apresentar ><br />

as suas queixas ao com missa rio régio contra<br />

as violências praticadas pelas autorida<strong>de</strong>s<br />

loca es.<br />

Rui 7 do corrente, escrovião do Villa Beal<br />

ao Conservador, o seguinte :<br />

« Verificou-so Itontem (0) a reunião dos<br />

eleitores do conselho da Begoa. pare se. quei- I<br />

xarein nas violenciasdu que forão victimas i<br />

na eleição da camará municipal. .<br />

• Comparecerão mais do GÓO eleitores com<br />

os priucipaes proprietários do conselho á fren-<br />

lo, entre os quaes se conta vão 35 dos 40 j<br />

maiores contiibuinles.<br />

(( Forão acompanhados <strong>de</strong> Ires magnificas !<br />

musicas, que se collocarão em frente, do go- I<br />

verno civil e da casa do Exm. couimisstrio |<br />

régio tocando os hymnos nacionap» e algumas<br />

peças escolhidas.<br />

uoverusdor geral,- cahio 110<br />

chão um faminto. Mandou-so vir ú pressa<br />

uma maca para o conduzir uo hospital ; era Já<br />

far<strong>de</strong>; para o cemitério 6 que foi conduzido<br />

do logar on<strong>de</strong> cahio. A'mortalida<strong>de</strong> da fome<br />

itccrescerá som duvida cm pouco a da p'Mr.<br />

Peito <strong>de</strong>9,000 pessoas necudirão do Interior<br />

á cida<strong>de</strong>, porque lá ninguém os soccorrla •<br />

Ahi vivem em miseráveis habitações u quo<br />

cliooião fumos.<br />

a 0 fttnco compC "-se dr. 4 [ áo.i cnlerr.ulos<br />

no solo. cobertos dc fama <strong>de</strong> cuuqueiro, tendo<br />

Unta orca <strong>de</strong> dous im-r0.1 quadrados o má­<br />

ximo. Ni-alo espaço se acolhem e dormem 7<br />

C mais pessoas, extenuadas pela fome. Hmivo<br />

ha pouco tres di -s <strong>de</strong> rigoroso inverno o cons­<br />

tante chuva. Aquelles miseráveis, mal ali­<br />

mentados u frocos, passando Ires dias <strong>de</strong>baixo<br />

dc 'hnv.i, morrião ás <strong>de</strong>zenas. O» resíduos


|l)nmtinos ilt s<br />

s|i)i PRIVIÍIICI))'! i>outi, agulo* A IVrtuçu, en» lodos as graves misas por . Tinha checado â CIÍ)>ÍÍÍ.| o Sr. draembor- A Aíitouiu Fwrreira puclivtu & Cultpv<br />

turrados em roda da cida<strong>de</strong> .iuf«i'lao du inins- qne esta passando-a Kuropa. ennlinúa a IIMSgador João JOM- <strong>de</strong> Almeida lioulo, qun bro»<br />

hins os ares. Os gados leni morrido -quasi transe misteriosa u reservada; aceno uu, cum-<br />

60i) mãos dc papel pardo groíão, a oalrs.<br />

vcni'nle eutraiin em exercício,<br />

todos á mingua do. pastos e jazem Insvpultos tudo, a proposta da conierencia dtploinntlco, 'ai lis lava exercendo interinamente o cargo <strong>de</strong> Sessão dèl') <strong>de</strong> Pfyerelrd do mesmo an<br />

petos achadas e pelos caminhos, mesmo nas <strong>de</strong> que falíamos acima, e quo não pAdo ter chefe. <strong>de</strong>.policia o Sr. juiz <strong>de</strong> direito Julio Ce­ A Diogo Manoel dc Facio.<br />

vizinhanças da cida<strong>de</strong>, sem quo medida nl- logar. Na qiie»lâo diu »'ua qn- /.a <strong>de</strong>clarou sar <strong>de</strong> Beronguer Bittencourt.<br />

guuia hygicnica, uu <strong>de</strong> policia sc tome contra quo não (iizu< gn» I ra'. ú Alemanha 'o menos No'Diárioda Bahia d> dia24 encontramos<br />

n invasão <strong>de</strong> uma p.-slo, que é sem duvida que não • se <strong>de</strong>ss <strong>de</strong>sequilíbrio na balanço o seguinte: .<br />

a consequência inevitável <strong>de</strong>ste incrível <strong>de</strong>s­ europe.I. O goVefóo inglezy pilo contrario,<br />

JPaos <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> [ —<br />

mazelo.<br />

< Ante-hontem pelas 10 para 11 horas do l ' I l.<br />

mostra-se <strong>de</strong>sejoso <strong>de</strong> soccorrer a Dinamarca;<br />

« A mortanda<strong>de</strong> linha augmentado no uldia,<br />

iia rua do Rosario <strong>de</strong> Impngipe, dn fre-<br />

mas' encontra sei ias d.fficulda<strong>de</strong>s. queoin-<br />

Ijuio me/, a mais dc 3 OOP por cento do usual.<br />

guezia dn Penha, e em caso do cidadão Itnhibem<br />

<strong>de</strong> envolver^se na lula. Continuão,<br />

O. ÍSnspiUil 'da santíi casa li ia fechar por falta<br />

ginerio José <strong>de</strong> !• igueiredo, <strong>de</strong>ii-se a evplo;ão<br />

no emt.into. S liíiat- S <strong>de</strong> abdicação da "rainha<br />

dc fundos no principio do próximo me/, (o<br />

<strong>de</strong>. duas latas d» pólvora com revoa <strong>de</strong> 8 li­<br />

Victoria, qne tem opinião contraria lis-do<br />

oe.tiiul). O governo não linha dinheiro que<br />

bras cada uma, e do que resultou a morte<br />

her<strong>de</strong>iro do coroa, na questão dano-nllemã.<br />

lhe pu<strong>de</strong>sse emprestar porque (liniciimente<br />

<strong>de</strong> Josephinn Carolina do' Figueiredo, <strong>de</strong> 28<br />

Achando-sc doente eu» Po; is o mini>tro da<br />

conseguiria pagar aos runeciouarios públicos<br />

annos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e que eslava gravida, e<br />

fazenda, o Sr Fould, csnalhara.se, á ultima<br />

0 mez dc Fevereiro, upasar <strong>de</strong> um consi<strong>de</strong>rá­<br />

dos menores Idalina, <strong>de</strong> 6 annos, Jorge, <strong>de</strong> 3<br />

hora, que elle. se havia retirado do ministério.<br />

vel innprolimo que lhe fez o cofre dosorphãos.<br />

amios e Manoel' dd 4 anhos, ficando lambem<br />

Esta noticia, porém, carece dc continuação.<br />

. >r ihisia,<br />

qualid. para<br />

eoaslrucção.<br />

25 iCm a.<br />

30 Dilo a<br />

35 Dito a<br />

40 Dito a<br />

45 Dilo a<br />

50 Dito a<br />

56- Dito a-<br />

60 Dito a<br />

65 Dilo a<br />

70 Dito a<br />

75 Dito a<br />

80 Dito a<br />

4<br />

ò<br />

3I •1<br />

7 3<br />

e<br />

,bâ<br />

Pinho sueco 3 ~ 11<br />

4 S* por medida ingleza.<br />

2 ã«<br />

s|<br />

~ CL<br />

s<br />

f<br />

-3 10 •*l<br />

e Por dúzia 163000 38SO0J 19300<br />

8 I<strong>de</strong>m....-....,.., 199000 18500 89500<br />

I<strong>de</strong>m..,,....,,.. 230000 5*300 69500<br />

!? 14 I<strong>de</strong>m............ 345000 89000 996OO<br />

I<strong>de</strong>m 399OOO<br />

!f<br />

99000 119000<br />

18 I<strong>de</strong>m ,i. 419000 109500 129400<br />

!<br />

ttoúú.<br />

f0>s ele dito i!o campo, para edh» (lo Saarlrllo,<br />

j SeaVagem da pranehões dc Ml a 20 palmos, c 18 a<br />

13 poliegadas dc grossura, cada fio a 19100.-<br />

> Di:o <strong>de</strong> ditos dc 18 a 20 ditos e 11 a 16 ditos <strong>de</strong><br />

dilas. dilo 19'iOO.<br />

Dilo <strong>de</strong> ditos <strong>de</strong> 24 a 25 ditos e 12 a 13 ditos da<br />

dica, dilo UfL00.<br />

Dito do ditos <strong>de</strong> 24 a 25 ditos e 11 a 10 ditos da<br />

Settân Ifr 91 <strong>de</strong> Ffri eira dh mesmo anno.<br />

a & Comp.:<br />

89000] 29000<br />

49000 29306<br />

59OUO 39000<br />

79300l * 39600<br />

99300 59000<br />

129OOO fôisnn 69500<br />

179000 7950O<br />

219000<br />

:0500o 99UOO<br />

A Pedra Joaquim Jorge Feri<br />

4 espátulas do marfim a 19'iOO. ^ - •<br />

2 llu-rinumclros da Fahsenhcil a fOjOOO.<br />

tí Aouveaé: Pacheco:-<br />

50 libraa d»antimonio-mclallico a 19800:<br />

A Renlo José <strong>de</strong> Souza: '<br />

8 dúzias <strong>de</strong> remos dc faia dc 18 pês dc coraprimcnlc.<br />

pe 313 rs.<br />

129000 4 dilas <strong>de</strong> ditos dc dita da 21 ditos ditos dito<br />

315 rs.<br />

A Pinheiro dc Magalhães:<br />

12 ca<strong>de</strong>rnaes db 5 pollegadas com pernas <strong>de</strong> ferro<br />

CO TJ<br />

a 29000.<br />

ra I 12 dilos <strong>de</strong> 9 dilaa com ditas <strong>de</strong> dilo a 19200.<br />

12 moitócs <strong>de</strong> 5 ditas com ditas <strong>de</strong> dito a 18000.<br />

12 ditos <strong>de</strong> 3 ditas com dilas <strong>de</strong> dito a 600 rs.<br />

A Matinas José Pimenta:<br />

7 copos graduados, da uma libra cada um a $9000.<br />

6 vidras dc boect larga, <strong>de</strong> 12 liaras a 39500.<br />

A Machado Rei* & Ribeiro:<br />

l 23 meios <strong>de</strong> sola da Praia Gran<strong>de</strong>, baslante grossa<br />

a 99500.<br />

Sesaào <strong>de</strong> I.* <strong>de</strong> Murro da missão anno.<br />

A José Pinto dc Oliveira:<br />

6.000 corado* <strong>de</strong> Da nno azuz regular- a 89330.<br />

8.600 ditos <strong>de</strong> di o dito dilo a29600.<br />

2.088 varas <strong>de</strong> algodão branco liso a 560 rs.<br />

793 dilas dc dito mescla a 600 rs.<br />

A Matinas José Pimenta:<br />

1.241 covados <strong>de</strong> casemira encarnado a 19182.<br />

9.243 pastas <strong>de</strong> algodão a 129 rs.<br />

A Manoel Joaquim Pimenta Vcllozo:<br />

1.800 varas do brim branca liso a 710 rs.<br />

A José <strong>de</strong> Castro Peixota.<br />

11 • 102 covados da holianda <strong>de</strong> linho a 320 r*.<br />

10.5V6 varas <strong>de</strong> algodão branco liso. a 170 rs.<br />

17.323 dilas <strong>de</strong> dito branco liso, a 569 rs.<br />

A José Vicente lourinho.<br />

1.280 varas dc brim branco liso, a 510 rs.<br />

A Joaquim Ferreira da Silva Campos.<br />

200 mantas da til, a 29600.<br />

Pinho americano em la boas,<br />

Caibros para andaime, dúzia"<br />

B a José <strong>de</strong> Araujo Coelho<br />

Ditos escolhidos para onnaibrar, dúzia 99000. 2.150 mantos dc lá, a 39100.<br />

Djios a pegar para encaibmr, dnaia 79000,<br />

.Sendo <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Marco do mesmo anno.<br />

A José do Araujo Coelho.<br />

4.860 varas da brim branco liso, a 680 rs.<br />

Páts, lalioas, ele., <strong>de</strong> di­<br />

1.729 manias dc lã. a 39100.<br />

versas iiualida<strong>de</strong>ã.<br />

A José dc Castro Peixoto.<br />

4.103 covados <strong>de</strong> panno atai regalar, a 3930O.<br />

Pios <strong>de</strong> prumo dc grauiu....... IS a>0<br />

3.500 varas <strong>de</strong> brim branco liso, A 680 ra,<br />

Ditos dc dito <strong>de</strong> ipe - «<br />

Ditoe<strong>de</strong> ditadt «unroliú. i - »<br />

1.800 ditas dc dilo dito, a 690 ri.<br />

Ditos <strong>de</strong> diversas uualiiladcs— I » »<br />

A José Pinto dc Oliveira. Mp<br />

Ditos <strong>de</strong> dito reforçailiis. >'. | » »<br />

Portacs dc lei <strong>de</strong> 8 i»«|legada< dri<br />

920 varas <strong>de</strong> brim branco liso, a 600 rs.<br />

prossura • » 60.1 1.800 ditas dc dilo dito, a 680 rs.<br />

Pernas <strong>de</strong> serra <strong>de</strong> goarabú.. .•-.! »<br />

26j<br />

Ditas dc angelim • •<br />

A José Vicenlc Toucinho.<br />

263<br />

Ditas <strong>de</strong> uivorsas itua|hladcs <strong>de</strong> lai<br />

2.100 varas <strong>de</strong> brim branco liso, a 320 rs.<br />

Ditas <strong>de</strong> ditas ditas do dita. li*<br />

mal-<br />

Ditas <strong>de</strong> augelim ^<br />

A Manoel Joaquim Pimenta Valioso.<br />

3«8<br />

Taboas<strong>de</strong>tapiohoan.......... .|tSaí 418 2.460 varm <strong>de</strong> brim branco liso, a 740 ra.<br />

Dicas da eanclla preta da Bio 0*<br />

S. JoSo-<br />

MS A José Maria Falharas.<br />

Ditas <strong>de</strong> dita dita <strong>de</strong> Saul» Cotha-<br />

2.560 varas do brim branco liso, s 870 rs.<br />

riuo<br />

SOS<br />

Dilas <strong>de</strong> peroba<br />

Soa A Pedro Joaquim Jorge Ferreira & Comp.<br />

Ditas dc vliilialico c cedro.<br />

8 facas <strong>de</strong> borracha para papcj, a 19200.<br />

Ditos' <strong>de</strong> diversas qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

9 vasos <strong>de</strong> bocca estreita para 4 libras, a 29000.<br />

lei<br />

A Luis Fortes da Rustamauie Sá.<br />

Ditas dc tbU* dila* dc t.» >orte<br />

Ditas <strong>de</strong> dilas dilas dc refugo .<br />

62 libras dc aniimonio mula Mico, a 9890.<br />

A Mouuci Ribeiro <strong>de</strong> Azevedo.<br />

100 varas <strong>de</strong> liga <strong>de</strong> U riscada, a 29000.<br />

A d ou \ è.i & Pacheco.<br />

t Pt*.<br />

2 arrobas <strong>de</strong> estopa <strong>de</strong> cânhamo, libra 19000.<br />

Ea J. E. na Carvalho.<br />

2 requintas dc m 1-bemol, do 13 chaves, a 219000.<br />

f flautim cm mt-bemol, oot 99000.<br />

c arjrihá....<br />

tlats<br />

Kc dilo........<br />

se n<br />

1 dito em rc-bcmol, por 99000.<br />

Ds manaatou<br />

«os 4«9 4 clarinetas cm si-hemol <strong>de</strong> 13 chaves, a 219.<br />

mal,j,uali,la<strong>de</strong>s|<br />

2 cornetas a pislon a sax, a 329000.<br />

ue lei......,.<br />

303 101 2 trombone* a dilo a dito, a 949060.<br />

Vinhatico ecedrt<br />

2 opbcli.les a \ pistões, a 489090.<br />

Mr um......, st/Ses 12 a 13<br />

109 2 bombardõesa I ditos em fae mi-bemol. ,1 639.<br />

Dilo c dito ijoi<br />

8 (rompas, a 329000.<br />

8ln><br />

timii<br />

Ht 8 clarins, a 339000.<br />

Dito e dilo nm<br />

1 bombo a corda* com armai, por tO^OOO.<br />

dilo...<br />

líi<br />

Dito c dito pui<br />

I maceta para o mesmo, por 19000.<br />

dito........., 14 a IU<br />

20S I caixa da rufo com armas, par 949000.<br />

Gnipiíipuii ha 1<br />

8 pares <strong>de</strong> pr.itos a 409000. .<br />

peroba<br />

llaíoilKa<br />

Uê. 1 aivore <strong>de</strong> campainhas, por Í39000.<br />

2 triângulos, a 89QOO.<br />

Sesado <strong>de</strong> 22 dc J/arro d>t me imo nono.<br />

 Bernardo liomes Carneiro.<br />

Pinho sueco<br />

por medida ingleza.<br />

Chá nacional, libra 19180.<br />

Vassouras <strong>de</strong> piassava. 233 ra.<br />

Ditas dc 1i1.1i'». uma 170 rs.<br />

A Capai iea Costa & Rastos. '<br />

Por dúzia<br />

69000<br />

I<strong>de</strong>m....<br />

99300! 79OOO Arma irm casca, saco 129060.<br />

I<strong>de</strong>m.... |I7»000!129500! 89800 Azebe doce, me lida 29210.<br />

i<strong>de</strong>m .... . 2Í9000 18»!MM)J 139000 Racalliòu <strong>de</strong> tina, arroba 39500.<br />

I<strong>de</strong>m.... |2890i)O 2I90ÍI0 149800 Café em grau. arroba Tv4Õn.<br />

Mim<br />

:i:icburgo. 8.— Nas cida<strong>de</strong>s ? R.MuIsburgo pe<strong>de</strong>m<br />

eom toda a urgência pata os hospitaes, militares,<br />

médicos e enfermeiros —O governo<br />

dinaiunrquc/, entregou os navios, que tinha<br />

aprisionado pertencentes ao commercio <strong>de</strong><br />

Lubcch.»<br />

Aiajçòns.—Na capital, houvera também<br />

um gran<strong>de</strong> incêndio, nu casa da inspecção<br />

do algodão, calculava-se cm cerca <strong>de</strong> 300<br />

sacas ns qne forno consumidas, causando<br />

um prejuízo supeiior a 30.000*000. O<br />

edifício não <strong>de</strong>sabou, mas ficou bastanle arruinado.<br />

Salvárão-se talvez (luas mil sacas.<br />

Mcs^ijkp.— Nada encontramos digno <strong>de</strong><br />

monção.<br />

Btighim. — Falleccra , no dia 30, o major<br />

ajudante, <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns do cominando superior<br />

da guarda nacional da capital, João Corrêa<br />

<strong>de</strong> Rillo.<br />

Grassava na capital uma febre com caracter<br />

pernicioso. Tinha feito olgumas victimas.<br />

PéVa nomeado promntor publico da comarca<br />

<strong>de</strong> Urubu o bacharel timygiío José<br />

Morlios <strong>de</strong> Azevedo Sâ.<br />

Lé so uo Jornal da Bahia dp 24 :<br />

a Tendo <strong>de</strong>sertado ar<strong>de</strong> hontem <strong>de</strong> bordo<br />

do hiato Cayrit, pelas 4 horas dn manhã, o<br />

grumete da ginruiçiVi di-sse navio Isidoro<br />

Aiiitilitf, que, arhtifido-se a forros. Conseguira<br />

lirul-os, e, aproveilanlo 10 da «'.sciirldíio da .<br />

noite, fugir a fiailó,' 'foi no dia seguinte en- |<br />

conteúdo o cadáver <strong>de</strong>sse infells levado pela<br />

iparê. De bordo do seu navio virão, o mandarão<br />

apanhar o cadáver, que foi remettida<br />

com baixa para o hospital dn marinha afim do<br />

se lhe dar sepultura. Este <strong>de</strong>sgraçado estava<br />

acostumado a <strong>de</strong>sertar do bordo, como a fizera<br />

do brigue escuna Olinda o do brigue escuno<br />

Eolo, sempre logrando o seu intento, e sendo<br />

ao <strong>de</strong>pois capturado.»<br />

Sessão <strong>de</strong> II <strong>de</strong> Fevereiro do mesmo anno,<br />

A José dc Araujo Coelho.<br />

58 cosadot <strong>de</strong> panuo azul regular, a,2*100.<br />

6 peças <strong>de</strong> lona da Rússia, n 37^000.<br />

10 dilas <strong>de</strong> morim ordinário, a finSOO»<br />

A Manoel Pinto Torres Neree.<br />

845 covados <strong>de</strong> panno azul li no, § £8600.<br />

171 peças dc ganga azul, a 59800.<br />

A José Pinto da Oliveira. '<br />

230 Covados <strong>de</strong> alpaca preta, a 700 ra.<br />

21 ditos <strong>de</strong> casemira preta fina, a 28300.<br />

24 peças <strong>de</strong> algodão Branco liso, vara 830 rs.<br />

A Costa Real 6c Pinto.<br />

1.610 botões dé mélal dourado gran<strong>de</strong>s com Castello,<br />

a 200 rs.<br />

600 ditos dc dito dilo pequenos i<strong>de</strong>m, a 80 rs,<br />

A Macha<strong>de</strong> Heis4l Ribeiro.<br />

5 couros pretos da Uussia envernizados, o 3&9000,<br />

A Firmino Ribeiro Ermida •<br />

60 medidas <strong>de</strong> azeite doce, a 2?l 30.<br />

A Manoel dc Carvalho Monteiro Guimarães.<br />

4 arrobas <strong>de</strong> alvaia<strong>de</strong> <strong>de</strong> zinco, por 259000. '<br />

A Pedro Joaquim Jorge Ferreira ar Comp.<br />

1/2 arroba dc antimonio mclallico, libra 19600.<br />

2 libras <strong>de</strong> p tossiu lo <strong>de</strong> potassa americano, libra<br />

18800.<br />

A Lutz Parles dc Bustamante Sá.<br />

10 arrobas <strong>de</strong> sebo purificado e clarificado, a<br />

108500.<br />

Viga tda lei •<br />

ou <strong>de</strong> 1. • qnali la<strong>de</strong>. II '<br />

Uma a...<br />

i)ila a...<br />

Di la ... ..<br />

DUa »<br />

Di la »....<br />

Dita ..<br />

Dita ..<br />

Oiia av...<br />

DUa a....<br />

Dita<br />

Mm •<br />

:)ayi-. 89000<br />

129000<br />

149000<br />

169000<br />

ISJfOOt)<br />

229000<br />

269000<br />

129OOO<br />

389000<br />

1*9000<br />

653000<br />

Ripas <strong>de</strong>iaboas, 39000.<br />

Ditas <strong>de</strong> coqueiro <strong>de</strong> Santa Catharina, 600 ti.<br />

Ditas <strong>de</strong> dito do Rio <strong>de</strong> 8. Joio. 300 rs« ,<br />

Pios <strong>de</strong> camará escolhidos, cada um, |8p00.<br />

Ditei <strong>de</strong> dito a pegar, i<strong>de</strong>m, 609 rs.<br />

Ditos para cabos <strong>de</strong> enxadas, por dúzia, 3^000.<br />

Pranehões <strong>de</strong> Pollegadas Pollegadas<br />

peroba esco- [<strong>de</strong> grossura. <strong>de</strong><br />

I h idos.<br />

largura.<br />

Palmo <strong>de</strong>.<br />

Dito <strong>de</strong>...<br />

Dito <strong>de</strong>...<br />

Dilo dc...<br />

8<br />

5 a 6<br />

7 a 8<br />

7 a 8<br />

12 a H<br />

li a 16<br />

14 a 16<br />

17 a 20<br />

Preços.<br />

9300<br />

9650<br />

9600<br />

9900<br />


ir*. B. Of artigos das sessões <strong>de</strong> 90 dc Fevereiro<br />

e 89 <strong>de</strong> Março da corrente anno, são por<br />

contracto, aquclles para as obras militares, fortalezas<br />

c arsenal <strong>de</strong> guerra da côrlc, por tempo <strong>de</strong> 6<br />

mezes, e estes para sustento o dieta dos aprendizes<br />

menores, marinheiros, remadores, africanos<br />

livre* c escravos da nação, pert ncentes ao mesmo<br />

arsenal, por tempo <strong>de</strong> tres mezes.<br />

Secretaria do conselho administrativo ao arsenal<br />

<strong>de</strong> guerra da cõrtã, 31 da Marco <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —<br />

JeW da Viciaria oares dc Andréa, briga<strong>de</strong>iro e<br />

presi<strong>de</strong>nte, — O vogal José Pedro Heitor, servindo<br />

<strong>de</strong> secretario.<br />

PARTE iJOMRCIAL<br />

Londres, !> do Março dc 18041.<br />

Café. — Continusvao a ser procuradas as qualida<strong>de</strong>s<br />

das possessões inglesas, ffrOModo-se algum<br />

tanto os preços em presença do diminuto sappri-<br />

A procura porém para o do Brasil em ser foi<br />

mo<strong>de</strong>rada, cessa limitada aa qualida<strong>de</strong>s melhoras,<br />

montando as vendas a l.aòn sacas do Rio <strong>de</strong><br />

861(8 a 38 c para um só lote pequeno 78 Mi por<br />

causa da qualida<strong>de</strong>.<br />

Apresentarão se em leilão algumas sacas do ordinário<br />

da Rahia, mas par falia da lances faraó<br />

retirados a 68 s.<br />

Para cargas asa viagem a procura tornou-se<br />

mais geral e fizerão se otfertas maia altas para<br />

as <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras neutras, mas tendo os importadores<br />

elevado as soas pretençoes em vista das noticias<br />

do Rio, a vindo a maior parte das eargas<br />

disponíveis em navios allemses a dinamarqueses<br />

dilicubarão-se as transaeóes, e nao nm consta<br />

vendas.<br />

A cotação mais aproximada para cargas da 1.*<br />

boa do Rio, para o continente foi <strong>de</strong> 66 1/2 e 67.<br />

Ven<strong>de</strong>rão se cm Liverpool 110 sacas da Bahia<br />

a 67 12 e 460 sacos do Bio a 61 e 70 sch. Conforme<br />

a qualida<strong>de</strong>.<br />

Consolidados: 911|4 a 3/8.<br />

Fundas brasileiros: <strong>de</strong> 6 •/, antigos. 99 a 101.<br />

Kmprcslimo novo: 1 1.4 a 3/4 <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto. m<br />

I<strong>de</strong> Março<br />

Confirmamos o nosso tclegramma <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

ultimo, que dizia o seguinte:<br />

Atiucor. — O mascavado é procurado. Subío<br />

12*3/4.<br />

Ca/V.—Também tem procura e subio 1/8.<br />

Cacém do Pará.— Teve igualmente a alia. Os<br />

outros artigos sem mudança.<br />

Nenhuma chegada do Brasil an nosso porto<br />

<strong>de</strong>i*.<br />

Hoje lemos a avisar a seguinte:<br />

O nosso parto ainda nao esta bloqueado, nem<br />

ha <strong>de</strong>claração dos dinaraarqaezes, <strong>de</strong> o quererem<br />

bloquear.<br />

So mesmo caso asilo os coiro portos da Al -<br />

Irmanha,<br />

Como as forças navaes dos dinamarqueses sân<br />

penem, é provável que ate noa cstabcleçio bloqueio.<br />

A Dinamarca precisa dos seus vasos <strong>de</strong><br />

guerra para outros serviços.<br />

Nada mais temos ouvido <strong>de</strong> cruzeiros no canal e<br />

mar da norte, noas <strong>de</strong> toroadias, mas é provável<br />

que a corveta dtnamaiqueza ainda sc ache nas<br />

«"«las da Inglaterra.<br />

Ma mais animação no commercio.<br />

Dinheiro.—E' abundante. O <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> letras<br />

<strong>de</strong> 1 • or<strong>de</strong>m, 8112-31/4.<br />

Assucar. — Procurado, mas quasi sem existência<br />

nem supprimenlos esperados, obrigando assim as<br />

nossas fabricas dc refinação a comprarem o cm<br />

Londres.<br />

Galamos:<br />

/Vruafflòuro ;— por libra<br />

Sacos H. ord. a reg. 18 12—19 12<br />

. o M. bom até fino. 19 3/4—20<br />

Bahia .-— par libra<br />

Caiam M. ord. a reg. 18 1/8-19 9/6<br />

» M. bom até Uno. 20 —20 1/2<br />

Perno mouro;— par libra<br />

Sacos B. segundo a qualida<strong>de</strong>. 22 —23<br />

Bahia .-—per libra<br />

Caixas 11 801/8-82<br />

O que estabelece uma subida notável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

nossa carta do 19 <strong>de</strong> Fevereiro, cujas cotações<br />

repelimos para se fazer a rompa rácio.<br />

Forão as seguintes :<br />

Pernambuco: — por libra<br />

SacosM. ord. a reg.... 173/4-183{4<br />

» M. bom até fino. 19 —19 1/2<br />

8a ais: — por libra<br />

CaixaaM. ord. a reg... 171/4—181/8<br />

» M. bom até fino. 1834-19 I 2<br />

Pernambuco:— por libra<br />

SacosB. nomínaLv.. 21 —221/8<br />

amasia: — por libra<br />

Caixas B. nominaes.... 20 —211/2<br />

Ca/V.—As noticias qne trouxe o vapor Ontida,<br />

<strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Fevereiro, e que temos peto telegrapbo <strong>de</strong><br />

1 Jsboa, reputão-se mais favoráveis, e juntas ámelhor<br />

disposição que já antes havia e ao facto da<br />

pequena existência, cansarão uma activa procura<br />

c subida <strong>de</strong> preço, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1 8 para cafés finos<br />

e 1/4 para ordinária*.<br />

Colamos:<br />

Bio:<br />

Superior por libra<br />

1.* boa<br />

• regular<br />

• ordinária..<br />

Ordinário.........<br />

7 11/16 7 13/16<br />

71/2 7 5/2<br />

7 1/2 7 3/8<br />

7 7 3/8<br />

6 34 7<br />

Cardo.— Reanimou a procura e <strong>de</strong>vemos elevar<br />

as nossas cotações. Do Pará existe mnito pouco.<br />

Pelo contrario da Bahia ainda ba existência.<br />

Cotamos :<br />

Pará .<br />

Bahia<br />

Lisboa 2/m. 46 f/4<br />

Porto V » 46 1/4<br />

Londres » 12. 21/2—3 8<br />

Paris # 1827/8—192 58.<br />

• 6 14 por libra.<br />

. 3 9441/4 • ,<br />

J»âo Sclmback A Filho».<br />

Havre, 5 <strong>de</strong> Marro.<br />

Sem gran<strong>de</strong> animação, as transacções têm lido<br />

regularas t<br />

Algodão.— As vendas da quinzena constarão<br />

da 312.362 balas, entre as quaes 600 da Parahyba..<br />

a entregar, a fr. 15, 32 do Maranhão <strong>de</strong> fr.<br />

355 a 337 50.<br />

A importação, que foi <strong>de</strong> 6.679 batas, comprehen<strong>de</strong>u<br />

395.107 balas e 378 batotes do Ceará.<br />

amurar. —Temos a notar as seguintes transacções;<br />

392 quartos e 858 caixas Rio, a entregar, <strong>de</strong><br />

fr. 38 50 a 40 o n. 12: 8.500sacos Pernambuco, a<br />

fr. 38 50 dito; 1.108 sacos Pernambuco a Ceara,<br />

disponíveis, a fr. 31 os 50 kilog., pelas amostras.<br />

Em leilão, houve duas pequenas transacções, uma<br />

<strong>de</strong> 16 caixas Bio, e ou Ira <strong>de</strong> 28 sacos dito, aquella<br />

<strong>de</strong> fr. 34 a 36. c esta <strong>de</strong> fr. 15 a 22 75.<br />

Iteceberfo-se 3.000 sacos <strong>de</strong> Pernambuco 176:<br />

caixas, 322 barria, 775 sacos do Rio dc Janeiro;<br />

184 caixas, c 230 secos da Rabia e Marolas, além<br />

<strong>de</strong> pouco asais <strong>de</strong> outras procedências.<br />

Cirio. — Effeciuarâo-se durante a quinzena<br />

duas transacções no <strong>de</strong> Pará. Uma <strong>de</strong> f .433 sacas,<br />

<strong>de</strong> fr. 68 50 a 70 e outra <strong>de</strong> 300 sacas a fr.<br />

78 os 99 hilog. Em leitão ven<strong>de</strong>rle-m mais 58<br />

sacas da mesma procedência avariado do Jeune<br />

Ida dc Ir. 65 a 74.<br />

Café.-- Temos a notar apenas as vendas <strong>de</strong>640<br />

sacos Rio, nao lavado, oe fr. 83 a 89 5o segundo<br />

a qualida<strong>de</strong>; 778 sacos dilo dito disponíveis da<br />

fr. 82 50 a 85; 485 sacos dito dite a entregar a<br />

fr. 8586. Em leilão ven<strong>de</strong>rão se mais 81 saem<br />

Bio avariados da Union <strong>de</strong> Cr. 78 a 81; e 189<br />

sacos Santos do mesmo navio <strong>de</strong> fr. 79 a 63.<br />

A importação comprehen<strong>de</strong>n 9.369 sacos e 10<br />

barricas do Bio da Janeiro, 1.876 sacos do Ceará,<br />

e ama barrica <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

A socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Commercio neerlan<strong>de</strong>zs acaba<br />

dc annunciar o aeu primeiro leilão <strong>de</strong> café. Será<br />

effectuado em Amslerdam a 16 <strong>de</strong> Março, e coeaprehen<strong>de</strong>rà<br />

77.500 balas Java e 2.400 babo Padang.<br />

Tele;çrnninius commereiaes.<br />

Hamburgo, 19 dt Março, os 6 horas r 55 minutos<br />

da tar<strong>de</strong>.<br />

Nao ha cousa alguma noiavel com relação ao<br />

commercio ou aos artigos do mercado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

nossa carta <strong>de</strong> 4 do corrente.<br />

O bloqueio ainda nao foi <strong>de</strong>clarado.<br />

Londres, 13 dc Marco, as 2 horas • 82 minutos<br />

da tares.<br />

Ai noticias commereiaes, r»o«leriore» á nossa<br />

circular expedida por cate paqueie (Magdahma<br />

ene as seguintes:<br />

Algodão. — Frouio, <strong>de</strong>sceu do 1 /4a 8/4.<br />

Assacar. — Desanimadíssimo, mas nio ba alterarão<br />

<strong>de</strong> preços. Subsistem os da dita nossa cir-<br />

No mercado <strong>de</strong> Liverpool o assucar conserve-se<br />

firme, mas sem animação. Offcrecem-se 10 carrega<br />

mentos em viagem.<br />

Café.— Preços mais favoráveis. A' venda 8<br />

carregamentos em viagem.<br />

Borracha. — Ha vendas effectuadas da fins<br />

a 22 3/4.<br />

Em Liverpool nao é procurada.<br />

Courw.—Nio ba transacções a referir.<br />

Havre, Março 12 ds 2 horas 25 minuto» da<br />

far<strong>de</strong>.<br />

A/godão.—Desceu a fr. 300 e 310. 0 mercado<br />

<strong>de</strong>ste artigo está irregular.<br />

Assucar.—Nio ha gran<strong>de</strong> animação. Cotação<br />

para o n. 12 typo hollin<strong>de</strong>z fr. 38.<br />

Cardo.—O das qualida<strong>de</strong>s dc Maranhão e Pará<br />

fica dc fr. 70 a 72.<br />

Borracha.—Pr. 6,90, preço nominal.<br />

Couros.— Fracos. Colações, salgados seccos.fr. 70<br />

a fr. 71. Ver<strong>de</strong>s a fr. 51. Limas a fr. 85. Tudo<br />

os 50 kilog.<br />

Lisboa, 13 <strong>de</strong> Março.<br />

REVISTA BA QUINZENA.<br />

O movimento commercial havido na praça foi<br />

regular durante a quinzena, a apesar do mão<br />

tempo, o qne sempre difDculta as transacções,<br />

tirerão atlas lugar em quasi lodos os géneros dc<br />

reexportação e exportação. Pela conta que vamos<br />

dar dos príncipaes géneros dos mercados <strong>de</strong> im -<br />

poriaçâo, exportação a reexportação ver-se-ba<br />

quaes forão as operações <strong>de</strong> maior vulto que houve<br />

nestes últimos quinze dias.<br />

Ammcar.—Depois da rabiada do Navarra, obteve<br />

esie género, nao obstante a gran<strong>de</strong> importação<br />

quo lemos tido, uma melhora noa preços, ao<br />

mínimo dos quaes difficilmenle se po<strong>de</strong>m fazer<br />

compras.—Esia subida tem sido no mascavado<br />

velho <strong>de</strong> Pernambuco, e no branco e mascavado<br />

da Bahia.<br />

Do assucar novo quasi se po<strong>de</strong> dizer que não ha<br />

ven<strong>de</strong>s, por isso que lendo <strong>de</strong> competir com o<br />

velho, e sendo aqucllc <strong>de</strong> preço muito mais elevado,<br />

preferem os possuidores esperar <strong>de</strong> que soffrer<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já um prejuízo certo realizando agora<br />

vendas.<br />

Uma das nossas príncipaes asas commerrias,<br />

lendo importado <strong>de</strong> Pernambuco 1.700 sacos, ,<br />

tem realizado também compras <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 20.000<br />

arrobas <strong>de</strong> diversos procedências. A reexportação<br />

durante a quinzena orça por 2.500 a 2.700 sacos<br />

para Londres, Havrc, c Gibraltar. Para consumo<br />

tem sabido dos armazéns da alfan<strong>de</strong>ga 162 caixas.<br />

13 feixos, 60 paneiros, 212 barricas e 2.554<br />

sacas.<br />

Os snppriment«s chegados forão <strong>de</strong> 2.800sacos<br />

<strong>de</strong> Pernambuco peto Lato 2.", 4.000 sacos, 8<br />

barricas e 3 barnquinhas da mesma procedência<br />

pelo Constante, 2.369 sacos e 6 barriquinhas<br />

lambem <strong>de</strong> Pernambuco pelo Confiança, e 2.890<br />

secas e 10 barriquinhas ainda <strong>de</strong>ste mesmo porto<br />

pelo JMMB Amélia. Do Pará pelo Vasa» vierio j<br />

71 caixas a 136 barricas. A barca FtsV ds S.<br />

Siwirio <strong>de</strong>u lambem entrada <strong>de</strong> 200 sacos qne es* '<br />

tavio em franquia com <strong>de</strong>stino a praça do Porto.<br />

Temos por tanta hoje uma existência consistente<br />

cm 1.654 caixas, 807 feixos, 32 gigos, 204<br />

paneiros, 2.691 barricas, 19 barriquinhas e 51.401<br />

sacos.<br />

Algodão. — Os consumidores estão suppridos<br />

coca as ultimas comprai que Unhão effectuado, e<br />

por isco qualquer venda que se realiza oblem já<br />

com difficulda<strong>de</strong> os preços cotados.<br />

O que se <strong>de</strong>stinava ao Porto pela barca Ffdr<br />

dc 8. Simão do Ceará, (isio é 100 sarças) entrou<br />

naalfan lega. eo vapor ar. Antónia, recentemente<br />

chegado dos portes d*Africa trouxe 7 fardos e 94<br />

sacras <strong>de</strong> Luanda, 102 fardos e 18 sacras dc Benguella,<br />

5 fardos e 7 sacras <strong>de</strong> Mossa me<strong>de</strong>s.<br />

Para consumod espacharão-se<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sahida do<br />

Navarre, até hoje 37 fardos e 31 saccas.<br />

Azeite a"ore.— O mercado conserva-se animado.<br />

A Iguns pedidos houveste <strong>de</strong> aceite para o norte<br />

dopais, não sendo lodos satisfeitos porque os possuidores<br />

exigiao preços superiores aos que erão<br />

orTcrecidus. Cremos, porém, qne mais tar<strong>de</strong> os<br />

compradores se sugeilaráq, porque, carecendo o<br />

norte do país <strong>de</strong> aceite para o sen consumo, em<br />

nenhum outro mercado po<strong>de</strong>m fornecer se mais<br />

prompia e commodamente quanto ao preço, do<br />

que cm Lisboa,<br />

Noa paizes estrangeiros exportadores conserva<br />

o-se os preços subidos, e tudo noa leva a suppor,<br />

como já temos dito, qne os preços mais tar<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>vem subir.<br />

Cotamos hoje os seguintes preços:<br />

No an:<br />

Aceite novo, nao limpo 38,400 a 35420.<br />

Dilo velho (se viesse ao mercado) valeria 39500.<br />

A bordo:<br />

Azeite «ovo ja >i»l»}cas^-3c«l0a3?850.<br />

Duo velho ><br />

Pipas—88750 a 39800.<br />

Barris <strong>de</strong> quinto— 39830<br />

Ditos dc oitavo- 35000.<br />

Café.—Noia-se alguma frouxidão no mercado.<br />

Cumtudo os preços não soffrêrão alteração alguma<br />

e conservai»-se como eslavão á sabida do<br />

ifararre.<br />

4<br />

Nesta quinzena tem-se vendido algum café do<br />

Brasil para reexportara realtaárfco-se vendas para<br />

consumo <strong>de</strong> cate daa anosas colónias.<br />

As entradas forão <strong>de</strong> 824 sacos do Locada<br />

pele D. Antonio, 76 da Ambris, 40 <strong>de</strong> 8. Tbasné<br />

o 9 <strong>de</strong> Cabo Ver<strong>de</strong> pelo mesmo vapor.<br />

Da franquia que se <strong>de</strong>stinava ao Porto pato<br />

Ptdr «V S. Simão do Ceará entrarão 100 sacos.<br />

Pin consumo <strong>de</strong>spachario-sc 881 sacos e 1 barrica.<br />

Hccxport&rao-se 67 sacos para o Havrc, 300<br />

para Gibraltar e 16 para Tanger,<br />

Na actualida<strong>de</strong> a existência é <strong>de</strong> 10.917 saem,<br />

88 barricas e 7 meias dilas du Brasil a colónias.<br />

Vmbo. — Tem-sc realizado valiosos embarques<br />

para os portos do Brasil, sendo pelo maior palie<br />

dc conta própria.<br />

Cernindo o mercauo apresenta-sc pouco animado,<br />

mas qualquer noticia favorável fará mudar<br />

inteiramente a posição cm que esta genuro tem<br />

atado.<br />

Praça do Porto, em IS <strong>de</strong> Março<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

aavaiTA ns oci trena.<br />

Na quinzena linda o nosso mercado conservouse<br />

sem maior animação, cernindo houve algumas<br />

vendas importantes em assucar <strong>de</strong> Pernami-uco.<br />

Para este resultado concorrerão os possuidores<br />

por ce<strong>de</strong>rem um pouco das soas pretençoes harmonisando-ta<br />

mais os preços do artigo com as<br />

offerlas dm consumidores. As transações nos<br />

mais géneros lauto <strong>de</strong> importação como expor­<br />

tação nio offereram nada <strong>de</strong> importante, por isso<br />

abslemos-nos <strong>de</strong> fazer-lhes consi<strong>de</strong>rações.<br />

IMPOATAÇÁO.<br />

Algodão.— Imporiário-so II fardos pelo vapor<br />

inglez Braganza, <strong>de</strong> Liverpool; 1.008 sacas peta<br />

galan Morto, du Maranhão; <strong>de</strong>stas 790 <strong>de</strong>stinarao-sc<br />

para diversos estabelecimentos industriara<br />

e 278 para o mercado, dm faaea aa ven<strong>de</strong>rão 888<br />

secas <strong>de</strong> 480 a 500 réis. Ficão, pois, existindo 240<br />

sacas do Maranhão.<br />

Assucar. — O movimento <strong>de</strong>ste artigo durante<br />

a quinzena foi mais importante. As vendas nm<br />

da Pernambuco elevarão se a 9.390 sacos, sendo<br />

600 sacos, velho, 770 ditos, novo, do carregamento<br />

do Laura, 2.620 dilos dito, do do 5. Atasteet<br />

II. Também se ven<strong>de</strong>rão 20 caixas, mascavo,<br />

do Rio.<br />

As colações são as seguintes:<br />

Pernambuco branco, novo.... 29230 a 29560<br />

» • velho.... 29100 a 29350<br />

» somenos, novo .... 29100 a 2920o<br />

» » velho.... 19900 a 19860<br />

• mascave, novo .... 19800 a 19900<br />

0 » velho.... 19600 a 19800<br />

Baba branco, velho 19900 a 29000<br />

» mascavo, » ......... 19550 a 19600<br />

Rio a a ......... 19700<br />

As entradas durante o mesmo período for ao<br />

apenas 221 barricas pela galera Marim, do Maranhão.<br />

A existência nos armazéns da alfan<strong>de</strong>ga é <strong>de</strong><br />

878 caiem, 200 cunhetos, 500 barricas e 14.300<br />

sacos.<br />

•moa TACÃO.<br />

Azeite. — Tem havido pouca concurrencia ao<br />

mercado; actualmente regala 69600 o almu<strong>de</strong>.<br />

Finfo». — As noticias dos mercados estrangeirai<br />

tem sido pouco favoráveis, por conseguinte o<br />

nosso mercado está bastante paralysado no que<br />

diz reepeiío aos vinhos da ultima novida<strong>de</strong>. Os<br />

vinhos velam são procurados, e nio se realizão<br />

transacções <strong>de</strong> vulto, porque ha pequenos <strong>de</strong>posito».<br />

Os <strong>de</strong> consumo, regulâo <strong>de</strong> 809000 a 359000<br />

em Campanha.<br />

Exporiarão-se no mez <strong>de</strong> Fevereiro ultimo<br />

Lilrog<br />

Vinhos...... 975.819<br />

Forão manifestados para <strong>de</strong>posito no referido<br />

mez.<br />

Vinhos 2.179.864<br />

Elisbão em I.* <strong>de</strong> Março nos armazéns DO<br />

Porto c Villa Nova <strong>de</strong> Gaya<br />

Vinho 39.150.030<br />

Géneros eolonioas <strong>de</strong>spachados na alfan<strong>de</strong>ga do<br />

Porto para consumo no mes dc Fevereiro.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte dc caana — 4 pipas, 1 barril e 8<br />

garrafões.<br />

Algodão—15 saccos e 60 fardas.<br />

Assucar—243 caixas, 46 cunhefes, 2.337 sacros,<br />

230 barricas e 1 quartola.<br />

Arras—8.536 saccos.<br />

Café— 273 saccos e 9 barricas.<br />

Couros-1.309.<br />

Farinha—115 saccas e 1 barrica.<br />

Goroma — 50 saccas.<br />

Melaço —18 barris. *<br />

Ma<strong>de</strong>ira—91 toros.<br />

Assucar, 103 sacos.<br />

Berxporlapáo.<br />

Existência dos género» eatonier* na alfan<strong>de</strong>ga<br />

do Porto em 9 <strong>de</strong> Março,<br />

Aguar<strong>de</strong>nte, 80 pipas e 70 garrafões.<br />

Algodão, 250 sacos.<br />

Assucar, 878 caixas, 200 cunheies, 600 barricas<br />

e 14.300 sacos.<br />

Arras, 9.000 sacos.<br />

Café, 160 sacos.<br />

Coaras, 17.922.<br />

Farinha, 110 cacos.<br />

Gomma, 916 sacos e 300 paneiros.<br />

Meãos <strong>de</strong> sola, 600.<br />

Melaço, 200 quartetos e 120 barris.<br />

O cambio sobre Londres durante esta quinzena<br />

foi muito variável, leodo-se effectuado <strong>de</strong> 53 3/4 a<br />

637/890 d. d. e 90 d. v., e ao ultimo algarismo<br />

fízerão-se muito pequenas transacções, havendo<br />

tendência para baixa em consequência da muita<br />

procura <strong>de</strong> bom papel.<br />

Sobre Paris houve poucas transacções, e em particular;<br />

sobre Hamburgo nada consta.<br />

As colações forte as seguintes:<br />

Londres,533/4a537.890 d.d. 90d.v.<br />

Paris, 690 3 mezes data, e 540 á visla.<br />

Hamburgo, 48 a 48 1/2 nominal.<br />

Proço ato Beeife, SO <strong>de</strong> Marco ate<br />

28614, áss 8 borato ate tar<strong>de</strong>.<br />

BEV1STA SEMANAL.<br />

Cambio*. — Sacou-se sobre Londres a 27 3/4 d.<br />

por 19, a 90 d. v.; sobre Paris a 343 rs. por<br />

fr., ao mesmo prazo; c sobre Lisboa <strong>de</strong> 93 a 95 •'.<br />

<strong>de</strong> premio.<br />

Algodão.— O <strong>de</strong>sta provinda escolhido ven<strong>de</strong>use<br />

a 219500 por anona, o regular ou segunda<br />

sorte a 199500, o da Parahyba, posto a bordo,<br />

a 23e000.<br />

Assucar. — Somente se ven<strong>de</strong>u algum mascavado<br />

purgado a 29850 por arroba, e o broto <strong>de</strong><br />

29300 a 29530.<br />

Azeite doce.—O <strong>de</strong> Lisboa ven<strong>de</strong>u-ee <strong>de</strong> 29650<br />

a 29700 por galão, edo Estreito a 29600.<br />

Bacalháo. — Em atacado obteve 128000 por<br />

barrica, e a retalho <strong>de</strong> 100000 a 139500; Geando<br />

em <strong>de</strong>nosilo 7.000 barricas.<br />

Carne seoea, — A do Rio Gran<strong>de</strong> 4o Sul velha,<br />

retalhou-se <strong>de</strong> 8u0ra. a 18500 por arroba, e a<br />

nova <strong>de</strong> 29000 a 38800: e a do Rio da Prata <strong>de</strong><br />

29600 a 39200; ficando em <strong>de</strong>posito 24.750 arrobas<br />

da primeira, e 40.685 da segunda.<br />

Pmrinha ds l,igo.— Rclalhou-sc <strong>de</strong>2-29000 a<br />

a 239000 a barrica da <strong>de</strong> Philadclphia, a <strong>de</strong> New-<br />

York aa mesmo preço, e a <strong>de</strong> Trieste da 239000 a i<br />

249000; ficando em ser 1.800 barriras da primeira !<br />

1.500 da segunda e 2.500 da terceira.<br />

Vinhos.—Os dc Lisboa obtivera o dc 22X9000 a<br />

2509000 a pipa, e os <strong>de</strong> outros paizes <strong>de</strong> 2033000<br />

I a 2069000.<br />

Descontos. — Continuou <strong>de</strong> 7 a 8 °/ 0 ao anno o<br />

I rebate dc leiras.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga,.<br />

Recebedoria.<br />

Consulado..<br />

Rendimento até o dia 28.<br />

•Iuliiti.<br />

>46:3298308<br />

44:9669983<br />

98:5509342<br />

aavtsvx do amcaao na 24 ns MARÇO oc 1861.<br />

Na Semana Santa que está a findar, gran<strong>de</strong> para<br />

a religião, e pequena commercialmcntc faltando<br />

pelos dias qne têm meios feriados; pouco se fez<br />

en nossos mercados, quer da importação, quer <strong>de</strong><br />

exportação.<br />

Vendérao-se pequenas porções da assucar, que,<br />

se nio remite tendências para subida nos preços,<br />

lirinão os anteriores<br />

Os compradores estão na reserva, porque isso<br />

I lhes convém, e porque poucos navios neutros ha<br />

I para fretar, e os que apnarecere, naturalmente<br />

I aproveitarão o ensejo da elevarem o preço como*<br />

(já succe<strong>de</strong>u com o ultimo que se fretou; e o petor<br />

é que serão os nossos géneros que hão dc pagar<br />

casa diffeicnça.<br />

Não nos consta <strong>de</strong> vendas dos outros géneros<br />

<strong>de</strong> exportação.<br />

Não houverão entradas do estrangeiro.<br />

Câmbios. — Os saques que se tem fatio sobre<br />

Londres para o vapor une <strong>de</strong>ve passar a 28, tem<br />

fluciliado <strong>de</strong> 27 3(8 a 27 3 4 d. por I3GOO.<br />

Sobra Paris—a 348 rs. o franco.<br />

Sobre Lisboa e Porto — <strong>de</strong> 9i a 101 °/„ <strong>de</strong><br />

premio.<br />

fntts.— Apenas nm constado frelamcnio<strong>de</strong><br />

unrnavio para o Canal, eom fumo, a 62 1/2 sch.<br />

por tonelada.<br />

Desconto». — O banco da Bahia continua a <strong>de</strong>acontar<br />

leiras alé 90 dias a 7 °/ 0, c as dc maior<br />

prazo a 8 °/ 0 ao anno.<br />

Ai caixas sem emissão <strong>de</strong>sconta o <strong>de</strong> 7 a i 2 %.<br />

Na praça <strong>de</strong>sconta.se a 7 e 8%.<br />

MOVIMENTO 00 MERCADO,<br />

Impor fapõo.<br />

Jstim doe».—-As ultimas veadas terão a 590O0<br />

á arroba.<br />

Bar a Ituio. — Nada entrou: existem 800 barricas.<br />

X ar que.—Nada entrou: existem 60.000 arrotei<br />

; 80.000 do Rio Gran<strong>de</strong> e 90.000 do Rio<br />

da Prata.<br />

Ven<strong>de</strong>-se a 1.* <strong>de</strong> 19000 a 39000 e a 2.* <strong>de</strong> 28<br />

a 49000 á arroba.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo.—Nada entrou: reexportarão-se<br />

para a Inglaterra 1.000 barricas da ordinária<br />

que abi tinha mos.<br />

Fòiho.—Entrarão 200 barris por cabotagem,<br />

qne ignoramos a procedência e qualida<strong>de</strong>, se<br />

e que alguma certa se lhe po<strong>de</strong> dar.<br />

O novo <strong>de</strong> Lisboa tem-se retalhado <strong>de</strong> 2259000<br />

a 2359000 á pipa, e o da Figueira a 2309000<br />

e 2409000.<br />

SXPOBTAÇÃO.<br />

if «furar.—O pouco que se ven<strong>de</strong>u foi do branco<br />

a 39000 e 39200, e mascavado dc 29600 a 29700 á<br />

arroba.<br />

Câmbios » metas».<br />

MOVIMENTO DO PORTO.<br />

SAUIOAS no MA 8.<br />

Havre — Gal. franc., Commeree ate Parisi*<br />

875 tons., m. Tombarei, equip. 28: c. vários<br />

géneros ; passags. João Guilherme <strong>de</strong> Almeida<br />

Rato; os Francezes C Didio ena mulher e 4<br />

filho menor, A. Flornant; os Belgas A. Lhoiz,<br />

e Henrieite Touch e 8 filhos menores; os Italianos<br />

Jacques Savelli sua mulher e 2 filhos, C.<br />

Possi; os Allemães M. Harlung, e J. Schullx.<br />

New-York — Brig. norueg. Caspar "fVild,<br />

368 tons., m. P. E. Forgesen, equip. 8: e. café.<br />

Pernambuco —Pat.Capuaxana,212 tons., m.<br />

Tbeotooio José da Silva, equip. 11: c vários<br />

géneros; passag. 1 escravo a entregar.<br />

Porto Alegre — Pai. Improviso, 193 tons.,<br />

m. Manoel Gomes Cárdia, equip. 11: c. vários<br />

géneros; passag. 1 escravo a entregar.<br />

— Pau Monteiro Primeiro, 156 tons., m.<br />

Manoel Joaquim <strong>de</strong> Oliveira Pinto, eqnip. 9:<br />

c. vários géneros.<br />

— Pai. Vénus, 136 tons., m. Pedro José <strong>de</strong><br />

Mattos, equip. 9 s c. «avios géneros; passag. t<br />

escravo a entregar.<br />

Campos — Sum- Estrella» 144 tons., m. Domingos<br />

José Caetano, equip. 9: carga vários<br />

géneros.-<br />

_ Uiatc Presi<strong>de</strong>nte, 96 tom,, m. Francisca<br />

Gomes Rangi, equip. 9; c. vários géneros.<br />

Paraty — Pat. Marianna, 72 tons., m. José<br />

Antonio <strong>de</strong> Oliveira Caixa, equip. 9; c. sal e<br />

géneros; passags. José da Cosia e Silva e João<br />

Pereira do Nascimento.<br />

Rio <strong>de</strong> S. João — Hiato «fosephinn, 62 tons.,<br />

m. José Antonio Gavino, equip. 7; em lastro<br />

<strong>de</strong> aréa e géneros.<br />

— Pai. Vampiro, 108 tons,, m. Antonio Ribeiro<br />

Dias, equip. 8; c. vai ios géneros.<br />

Sontampton c escalas—24 ds., 3 do ultimo paq.<br />

a rap. ing. Mngrfalena, cotam- Woolvarq;<br />

passags. José Gomes <strong>de</strong> Oliveira, Lois Teixeira<br />

Pinto, Antonio Carneiro <strong>de</strong> Abreu Castello<br />

Branco, João José <strong>de</strong> Sonsa Guimarães D.<br />

Ixidora Rosa do Valle Aposiollo e 2 hlhos, Pedro<br />

Alfonso <strong>de</strong> Mello. D. Virgínia da Paixão<br />

Borges e criado, Joio Elma riu <strong>de</strong> Mello, Felix<br />

Manoel Ferreira, João Olímpio Rangel, Manoel<br />

da Cunha Lima, Dr.Aa'.oaio Honorato <strong>de</strong> Freitas<br />

Barros; os inglezes B. M0fi.1t, W. Hawcbe,<br />

YV. Wilmot. J. F. Cliff, J. Thomaz, J. L.<br />

Maccallum, W. Gouthewoilc, D. F. Loynenx,<br />

J. Ford, \V. Coeking, sua mulher e f filho,<br />

B. F. Allen. J Palmer, D. Maria Klliot c 3<br />

filhos, J. Mc. Kinloy. F Bor<strong>de</strong>n c 1 filho, M.<br />

J. LaurencCi J. Watters, R. Coríiefd; os Francezes<br />

P. E. Tingry, M. Bloch; oS»isso R. H.<br />

Meyer; o Americano G. S. Ilcbbell; o Hcspanhol<br />

Vicente Martins -Ferrer; os Portugueses<br />

José Barbosa Gieaia. Joaquim Teixeira Bastos e<br />

1 criado, José Carvalho Aires, José <strong>de</strong> Souza<br />

Machado, José Gonçalves Bastos, Antonio Simões<br />

<strong>de</strong> Paiva, padre Tibnrcio Pereira Gomes a<br />

1 criado, Antonio Joaqnim da Cosia Flores, Manoel<br />

Soares <strong>de</strong> Carvalho, José Campcllo Rego,<br />

e sua mulher, Antonio Pereira da Cunha, João<br />

Augusto Ferreira <strong>de</strong> Almaida, Antonio Pereira<br />

<strong>de</strong> Mello, José Francisco da Costa e soa mulher,<br />

mais 24 que segnem para o Rio da Prats.<br />

Santa Catharina c escalas — 4 ds. e 4 horas ( 40<br />

. hs. do uhimo), paq. a vapor Imperador,<br />

comm J. A. S. Maciel ; passags. Dr. Sebastião<br />

Gonçalves da Silva e Teixeira, tenente Antonio<br />

Emilio Vaz Lobo, Candido Galdino <strong>de</strong> Souae,<br />

sus senhora e I criado, Manoel Paranhos da<br />

Silva e ma família, Pedro Luiz Dauleis e ma<br />

familia, Domingos José da Costa Sobrinho, 1<br />

neto e 2 escravos; D. Felicida<strong>de</strong> Prudência<br />

Tronpooskv o 2 escravos; os Portogueses José<br />

Maria Martins Leone e sua familia; Antonio<br />

José da Souza Guimarães, João Candido Peixoto,<br />

Eduardo Pereira Nunes; o Hespanhol<br />

Romão Amoedo; o Hamburguez J. F. Stapet;<br />

os Ingleses W. Suam e J. Wol.<br />

Macahé — I d., pat. Trovador» 77 tons., ra.<br />

Antonio Pinto Neves, equip. 7: c. café e ma<strong>de</strong>ira<br />

a Antonio José Barbosa Guimarles.<br />

~2ds., pat. Jious CoraeAcsi, 189 lana.,<br />

ra. Fre<strong>de</strong>rico Fernan<strong>de</strong>s da Paz, equip. 9: c.<br />

café o ma<strong>de</strong>ira a José Ferreira da Silva Paranhos<br />

; passags. José Lopes da Silva Lina,<br />

Carlos <strong>de</strong> Oliveira Rastos; os Portuguezcs Anna<br />

Maria da Silva Cabral, Manoel <strong>de</strong> Abreu Macedo,<br />

Francisco Diogo da Cunha e 3 escravos, e<br />

1 escravo a entregar.<br />

Caraguatatuba por Ubaloba — 18 hs. do ultimo,<br />

vap. Duarte Primeiro, 90 tons., ra. J,<br />

R. da Cunha, equip. 15: c. café e fumo a Antonio<br />

Tertuliano dos Santos & Comp.; passags.<br />

flygino Antonio Cerqueira. Jose Egídio da<br />

Costa Ferreira e 1 filho, Dr. Francisco Maria<br />

dc Freitas A Ibuqucrque, sua senhora e 2 escravos<br />

; D. Leopoldina Neves dos Sanlos, 4 filhos<br />

e 2 escravos; o Português Joaquim Víctorino<br />

da Cunha, o o Hespauhol Jose Casal.<br />

Cabo-Frio— 1 d., pat. Felix Oriente, 75<br />

tons., m. Samuel José Dias, equip. 7; c. vários<br />

géneros a varies.<br />

.\otieias marítimas.<br />

Navios sabidos do Rio <strong>de</strong> Janeiro e chegados a<br />

ditttso» porto».<br />

Londres. 27 1/2,27 5/8 c 27 3/4 d. por ItyOOO.<br />

Paris, 348 réis o franco.<br />

Hamburgo, 653 réis o m. b.<br />

Lisboa e Perlo, 97 a 101 % <strong>de</strong> premio.<br />

Dublões hespanhóes, 309500.<br />

j* da palito, 299000.<br />

Libras sterlinas, 89890.<br />

Patacoes brasileiros, 18940 a 29000.<br />

» hespanhóes, 19940 a 29090.<br />

» mexicanos. 19900.<br />

A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, Fevereiro 13, a Lisboa.<br />

Aeaiaa, Fevereiro 24, a Gibraltar.<br />

Amedée et Josephine, Março 5, a Peuzance.<br />

Caledónia, Dezembro 29, a Mauricías.<br />

Comman<strong>de</strong>ur, Fevereiro 23, a Trieste.<br />

Dref Gesuster», Fevereiro 19, a Gibraltar.<br />

Dettx Eulalie, Março 3, a Marseille.<br />

Jtocsbora, Janeiro 28. a Rala via.<br />

Equator, Fevereiro 23, a Trieste.<br />

Ernestine, Fevereiro 17, a Génova.<br />

Esperança, Fevereiro 8, a Fayal.<br />

Eugene, Fevereiro 26, a Cadfx.<br />

Grafia Kuiphausen, Fevereiro 26, a Trieste.<br />

Rendimentos ali o dia 30.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga 455.6839345<br />

Mesa <strong>de</strong> rendas.; 148.5979261<br />

Industrie, Moreo 3, ao Havre.<br />

Jacques Mari», Fevereiro 25, a Marseille.<br />

Jmrl, Fevereiro 26, a Trieste.<br />

Jarlen, Fevereiro 23, a Trieste.<br />

Kleper, Março 4, a Lisboa.<br />

Marianna, Março 8, a Lisboa.<br />

TLLLTTIOH da taxo.<br />

Miranda, Março 8, a Hamburgo.<br />

Neptuno, Fevereiro 20, * Trieste. •<br />

EXTERIOR. M INTERIOR. Nicolas Cezard, Dezembro 90, a Mauricías.<br />

Antuérpia.... 6 Mar. Alagoas 21 Mar.<br />

Assumpção.. 5 Mar. Amazonas 20 Fev.<br />

Baltimore.... 28 Fev. (Bahia 31 Mar.<br />

Boston...... 28 Fev. Ceará 18 Fev.<br />

Baenas-Ayres 14 Mar. Espirito Santu. 22 Mar.<br />

Califórnia... 4 Fev. jGoyaz 20 Jan.<br />

Cbili 31 Jan. Maranhão 12 Mar.<br />

Hamburgo .. 7 Mar. Mato Grosso... 14 Fev.<br />

Havre 6 Mar. Minas 22 Mar.<br />

Lima 8 Fev. Pará.......... 9 Mar.<br />

Lisboa 14 Mar. I Parahyba 16 Mar.<br />

Liverpool... 8 Mar. Paraná 14 Mar.<br />

Londres..... 9 Mar. Pernambuco... 29 Mar.<br />

Marselha.... 8 Mar. Piauhy. 3 Mar.<br />

México 1 Fev. Porto Alegre.. 16 Mar.<br />

Montevi<strong>de</strong>o.. 16 Mar. R. G. do Norte. 15 Mar.<br />

Nevi-Orleans. 26 Fev. R. G. do Sul... 19 Mar.<br />

Nesr-Yorck.. 28 Fev. Santa Catharina 23 Mar.<br />

Paraguay.... 5 Mar. S. Paulo 29 Mar.<br />

Paraná,,.... 12 Mar. Santos 28 Mar.<br />

Paris 9 Mar. Sergipe 18 Mar.<br />

Phiia<strong>de</strong>lphia. 28 Fcv.<br />

Forio...,... 13 Mar.<br />

Valparaiso... 15 Fev.<br />

Olinda, Fevereiro 16, a Lisboa.<br />

Oneida, Março 4, a Soulhampton.<br />

Ouni, Março 3, a Hamburgo.<br />

Petrópolis, Março 1, np Havre.<br />

Suecas, Março 4, a Liverpool.<br />

í/íiVe, Fevereiro 20, a Marseille.<br />

Navios sabidos dt diverso» portos eom <strong>de</strong>stino<br />

Rio dc Janeiras<br />

Atida, Fevereiro 26, <strong>de</strong> Cardiff.<br />

Bloomer, Fevereiro 27, <strong>de</strong> Cadiz.<br />

Eloflada JVord, Fevereiro 25, <strong>de</strong> Bor<strong>de</strong>auz.<br />

Gertru<strong>de</strong> Sarraw, Março 1, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

Moa. Fevereiro 96, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

Mory Lord, Março 2, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

Mnvy Sparhs, Março 8, da Liverpool.<br />

Minalto, Fevereiro 29, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

iVormandic, Março 2, do Havre.<br />

Ociavto, Fevereiro 23, <strong>de</strong> Flunsbing Bnads.<br />

Orneará, Fevereiro 87, <strong>de</strong> Greenóck.<br />

SnaUsM, Fevereiro 24, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

Theodor Borver, «Fevereiro 23, <strong>de</strong> Cardiff.<br />

TAor, Fevereiro 29, <strong>de</strong> Londres.<br />

Wtíd Wave, Fevereiro 22, <strong>de</strong> New-Porf.<br />

ZiteUa, Março 4, <strong>de</strong> Liverpool.<br />

Navios ã carga.<br />

Em Liverpool, Fmmao Sytee, Look-out, e<br />

Eclipse.<br />

Em Londres, Magadan, Mory Woo<strong>de</strong>, Arina<br />

Jane.<br />

En Cly<strong>de</strong>, Jane Carpid.<br />

Chegarão aos portos do norte o» seguintes navio»<br />

sabido» ão nosso porto.<br />

A' Bahia, Seandia a 28 ; dan Ley a 25 ; e<br />

Ajlríd a 28.<br />

A Pernambuco, Carolina a 25.<br />

Sablrno da Bahia para este porto o Eiche à 80 c<br />

D. MariaMiâ a 23.<br />

O vapor Navarre chegou á Bahia e seguio<br />

para o aorta a 26.<br />

O vapor Oyapock chegou á Bahia a 26e seguio<br />

para o norte a 27.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typogrophio nacional.—1 Si!


i\iiio m\mi do<br />

m<br />

IMPÉRIO DO BRASIL.<br />

Sabscreve-se para a corte e cida<strong>de</strong> dc Nicíoeroy na Cypographia nacional á rna da Guarda Velha, e para as províncias nas thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As assignalnras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Junho, Setembro oa Dezembro, e nanei por menos <strong>de</strong> três mezes. iteres avulsos 200 réis.<br />

ANNO DE 1861 QUARTA FEIRA, 6 DE ABRIL, IXuMfíRO 7 4<br />

PAÇO I1IPEIBI ili.<br />

Tiverão o honra <strong>de</strong> cumprimentar a Snas<br />

Magesta<strong>de</strong>s e Alteias Impcrlacs na semana<br />

finda, os Srs.:<br />

Corpo diplomático; a senhora do ministro<br />

4a Prússia, e a Olhado ministro da Rússia; senador<br />

Baptista <strong>de</strong> Oliveira, barão do Prado;<br />

<strong>de</strong>putado Dr. Manoel <strong>de</strong> Mollo Franco; juiz <strong>de</strong><br />

direito Agostinho Luiz dn Cama, Dr. dc Simoni,<br />

viscon<strong>de</strong>ssa do Campos,barãoe baroneza <strong>de</strong><br />

S. Joio do (tio Claro, senador Cunha Vasconcellos,<br />

general Netto, presi<strong>de</strong>nte da província<br />

<strong>de</strong> Santa Calharina, major Pereira da Silva,<br />

Dr. Francisco Ferreira Corrfta, <strong>de</strong>sembargador<br />

Fernan<strong>de</strong>s, general Favilla, engenheiros<br />

2.° tenente Rcbouças, e Francisco Gueber e<br />

seu filho, moço fidalgo Dr. José Tito Nabuco<br />

<strong>de</strong> Araujo, Dr. Carvalho Moraes, Dr. Edoardo i<br />

Augusto Pereira Ayres, 1.* tenente Montaury, |<br />

commendador José Ribeiro da Silva, chefe dc<br />

policia da corte, <strong>de</strong>sembargador Theophiio<br />

Ribeiro <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong>, Dr. Joaquim Candido<br />

Soares <strong>de</strong> Mcirelles, I. K. <strong>de</strong> Lima Duarte,<br />

Carlos do Mendonça Ribeiro, Juizes <strong>de</strong> direito<br />

Júpiassií, João Ncpomuceno dc Mendonça,<br />

cornei Drago, Bráulio Munis, Benlo Joaquim<br />

Chaves o José Gonçalves da Silva.<br />

mm offhmi,<br />

Secretaria <strong>de</strong> caindo «lo* negocio*<br />

do império.<br />

Pela secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios do<br />

império ao -faz publico que Sua Mageste<strong>de</strong> o<br />

Imperador se digna <strong>de</strong> receber no paço da<br />

imperial quinta da Boa Visla, das 5 ás 7 horas<br />

da tar<strong>de</strong>, as pessoas que o forem comprimentar<br />

a T do corrente mez, dia dc gran<strong>de</strong> gala,<br />

por ser o do anniversario <strong>de</strong> sua elevação ao<br />

throno do Brasil.<br />

Secretaria <strong>de</strong> eslaâo dos negócios do império,<br />

em 5 do Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Fausto Augusto<br />

<strong>de</strong> Aguiar.<br />

UENPACno.<br />

Ministério do Império.—Por caria<br />

imperial <strong>de</strong> 2 do corrente foi naturalisado<br />

cidadão brasileiro o subdido português José<br />

<strong>de</strong> Araujo Souza Me<strong>de</strong>iros.<br />

til\l*TF.nil» IIA Ai.RIClILTIJ-<br />

BIA, V. K Ollll.tfd PUBLICAS<br />

EXPEOIENTE 00 DIA 10 DB MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />

3 * Directoria,<br />

Ao <strong>de</strong>legado das terras publicas na província<br />

<strong>de</strong> Santa Catharina, <strong>de</strong>volvendo copias dos<br />

miippas e<strong>de</strong>scripçfics das terras <strong>de</strong> José Joaquim<br />

llosa o outros para so preencherem as<br />

formalida<strong>de</strong>s prescriptaa no regulamento dc<br />

90 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1854.<br />

DIA 21.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte da provinda do Santa Catharina,<br />

recomendando que exija do juiz commissario<br />

do município do Lages os mappas<br />

topographicose cópias dos trabalhos relativos<br />

és medições alli efleetnadas, a fim <strong>de</strong> se cumprir<br />

o que dispõe o art. 03 do regulamento<br />

dc 8 <strong>de</strong> Maio dc 1854.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, respon<strong>de</strong>ndo em solução a um ofilcio<br />

do juiz com missa rio do município <strong>de</strong> Campos,<br />

que pe<strong>de</strong> melhora <strong>de</strong> vencimentos, não<br />

terem cs juizes commissarios direito senão a<br />

emolumentos marcados pela presidência na<br />

respectiva província, na forma do art. 55 do<br />

regulamento <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Janeiro do 1854.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Babia,<br />

para informar quo resultado se tem obtido<br />

dos trabalhos <strong>de</strong> que estio Incumbidos nessa<br />

província, os tenentes Luiz Antonio dc Souza<br />

Pitanga o Francisco da Cunha Cal vão, e que<br />

conveniência ha em continuarem as com missões<br />

cm que se achio empregados.<br />

4.° Directoria,<br />

Portaria, nomeando Miguel Benício Dutra<br />

Rocha para o logar <strong>de</strong> agente do correio da<br />

villa da Constituição ein S. Paulo, vago por<br />

nio haver querido aceital-o Joio Francisco<br />

<strong>de</strong> Oliveira Júnior.—Communieou-se ao presi<strong>de</strong>nte<br />

da província e administrador do<br />

correio.<br />

—- Aviso ao thesouro, enviando uma tabeliã<br />

das passagens <strong>de</strong> estado, verificadas na<br />

ultima viagem do vapor Juparana da companhia<br />

Espirito Santo.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte do Pará, paro que man<strong>de</strong><br />

dar passagem para esta corto ao engenheiro<br />

Joio Martins da Silva Coutinho esua mulher.<br />

— Ao ministério da marinha, informando<br />

nio po<strong>de</strong>r ser dada orna passagem que solicita.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Piauhy, commiinicindo<br />

ter sido favoravelmente <strong>de</strong>ferido o requeri<br />

mento da companhia da navegação do<br />

rio Parnahyba, <strong>de</strong>vendo por essa razão scr-lho<br />

continuada a consignação <strong>de</strong> 2:O0O#O00 mensaes,<br />

e assignado um prazo improrogavel, cm<br />

que sejão incluídos os reparos do vapor,<br />

—• Aus presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Sergipe, Alagoas e<br />

Pernambuco, e gerentes das companhias Ba»<br />

| hiana c Pernambucana, acerca do privilegio<br />

i que tem aquella para exclusivamente nave—<br />

j gar por vapor nos portos <strong>de</strong> Aracaju e Penedo.<br />

(Já forão publicados integralmente).<br />

— Ofilcio ao administrador do correio,<br />

para que informe que<strong>de</strong>slino tiverão uma cartas<br />

segura em Bella no, na Itália, para Luigi<br />

Giudici, n outra em Burysane, na Inglaterra,<br />

para Geofiry lioruby.<br />

— Ao administrador do correio da Bahia,<br />

para que informe que <strong>de</strong>stino teve uma carta<br />

segura em Lugo, na Itália, para Celeste Foschini.<br />

— Ao administrador do correio <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

para que informo que <strong>de</strong>stino teve<br />

uma carta segura em- Londres para o novo<br />

banco.<br />

— Ao administrador do correio <strong>de</strong> S. Paulo,<br />

or<strong>de</strong>nando quo o estafeta <strong>de</strong> Guaratinguetá<br />

a Cunha dè seis viagens mensalmente.<br />

— Ao administrador do correio <strong>de</strong> Santa<br />

Catharina, reclamando os balancetes a orçamento<br />

ainda nio enviados.<br />

— An administrador do correio da Bahia,<br />

reclamando as informações pedidas pela circular<br />

do 26 <strong>de</strong> Setembro do anno passado.<br />

— Passaporte ao Oyapock.<br />

DIA 22.<br />

Ao Sr. ministro da tazenda, poro se pagar<br />

á companhia <strong>de</strong> navegação intermediaria a vapor<br />

até Santa Catharina a quantia do 769800,<br />

importância dc passagens cffectuadas por<br />

conta <strong>de</strong>ste ministério.<br />

— Ao Sr. ministro da guerra, aceusando<br />

recebido o aviso om que communicon nio ser<br />

possível assentir ao pedido do presi<strong>de</strong>nte da<br />

província do Paraná, que propoz o augmento<br />

do corpo fixo daquella província.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provinda <strong>de</strong> S. Pedro,<br />

<strong>de</strong>clarando que por imperial o im media ta resolução<br />

<strong>de</strong> 16 do corrente mez, tomada sobre<br />

consulta da secção dos negócios do império<br />

do conselho <strong>de</strong> estado, foi approvada a <strong>de</strong>cisão<br />

proferida a 25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1862 pelo<br />

juiz commissario do município <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

e confirmada por essa presidência sobre<br />

o recurso interposto por alaria da Conceição<br />

e outros, o o requerimento <strong>de</strong> Manoel Pereira<br />

<strong>de</strong> Ramos, concernentes a uma medição<br />

<strong>de</strong> terras naquclle município.<br />

— Ao mesmo, communicando que foi prorogada<br />

por mais 3 mezes sem vencimento a I<br />

licença <strong>de</strong> igual tempo que fora concedida<br />

a Manoel Agostinho do Nascimento, porteiro<br />

arebivista da repartição.das.terras publicas<br />

daquella província.<br />

— Portaria, prorogando a licença supra.<br />

— A associaçõo central <strong>de</strong> colonisação,<br />

respon<strong>de</strong>ndo que em quanto se não real isa a<br />

respectiva dissolução, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>positado na<br />

caixa económica o pecúlio dos 21 menores,<br />

a que se refere, convindo que opportunamente<br />

sejão remettldas a este ministério as competentes<br />

ca<strong>de</strong>rnetas.<br />

— A Ernesto Antonio Lassanco Cunha,<br />

respon<strong>de</strong>ndo que se fica inteirado <strong>de</strong> haver<br />

até 2 <strong>de</strong> Janeiro legalisado IS títulos e <strong>de</strong>marcado<br />

16 posses no território <strong>de</strong> S. Leopoldo e<br />

proseguir nos trabalhos da commissão a seu<br />

cargo.<br />

— Ao <strong>de</strong>legado das terras publicas da provinda<br />

<strong>de</strong> Senta Catharina, <strong>de</strong>volvendo quatro<br />

processos <strong>de</strong> legitimações cffectuadas pelo<br />

Juiz commissario do município <strong>de</strong> Itojahy<br />

afim do se preencherem as formalida<strong>de</strong>s préscriptas<br />

nos arts. 36,37, 38,39 e 40 do regulamento<br />

<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1854, e recommeudando<br />

que <strong>de</strong>clare ao mesmo juiz com*<br />

missario a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>senvolvidas<br />

as escalas dos mappas, otc.<br />

— Ao engenheiro Antonio Gonçalves da<br />

Justa Araujo, <strong>de</strong>clarando acha r-se finda a<br />

commissão <strong>de</strong> que eslava Incumbido na provinda<br />

do Ceará.<br />

—- Ao director das colónias do Mucnry,<br />

aceusando recebidas tres plantas relativas á<br />

colónia do Ribeirão das Lages.<br />

4.* Directoria.<br />

Ofilcio ao presi<strong>de</strong>nte do Maranhão, <strong>de</strong>volvendo<br />

um documento, que acompanhou a<br />

representação da companhia do navegação<br />

por vapor daquella provinda.<br />

— Ao director geral do correio francez,<br />

aceusando o recebimento das contas do Outubro.<br />

— Ao mesmo, aceusando o recebimento da<br />

um maço <strong>de</strong> correspondência <strong>de</strong>volvida por<br />

não reclamada.<br />

— Ao administrador do correio da corte,<br />

remeltendo dous maços <strong>de</strong> correspondência<br />

<strong>de</strong>volvida <strong>de</strong> França, por nio sor reclamada,<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte do Paraná, aceusando<br />

nm recebimento.<br />

DIA 23.<br />

4.* Directoria.<br />

Ofilcio ao administrador do correio da<br />

corte, para que evite <strong>de</strong>mora na entrega da<br />

correspondência do ministério dos negócios<br />

estrangeiros. — Communicou-se por aviso<br />

aquelle ministério.<br />

— Ao gerente da companhia brasileira,<br />

para duo informe por que razão se recusa a<br />

pagar em Santa Catharina ao laxas <strong>de</strong>vidas is<br />

casas <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>.<br />

— Ao administrador do correio da corte,<br />

para qne informe que <strong>de</strong>stino teve uma mala<br />

expedida em 20 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862 pela i<br />

administração do correio <strong>de</strong> Paraná á admi- I<br />

nistração da Bahia.<br />

— Tres a\isos ao agente da companhia<br />

brasileira <strong>de</strong> paquetes para varias passagens.<br />

— Passaportes aos vapores Apa, Pirahy,<br />

jmperador e Imperatriz.<br />

í ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />

j Camara dos Hrm Depntados.<br />

SESSXO EM 5 DE Altair, DE <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. Francisco Josi Furtado.<br />

A's 11 horas feita a chamada, acharão se<br />

presentes os seguintes Sri. Furtado, Franco<br />

<strong>de</strong> Almeida, Pedro Luizj José Angelo, Ferreira<br />

da Veiga, Bretas, Saldanha Marinho,<br />

Mello Franco, Val<strong>de</strong>taro, Carneiro dc Campos,<br />

J. Madureira, KodriiMies Jun or, Figueiredo,<br />

Sousa Ban<strong>de</strong>ira, Seráfico, Horla <strong>de</strong> Araujo,<br />

Junqudra , Saraiva , P|mp!ona, Martinho<br />

Campos, barão dcS. João do Rio Claro, Ilibei<br />

ro, Souza Carvalho , Marlim Francisco,<br />

Costa Pinto, Fleury, Thõdfloro, Italo!, Bittencourt<br />

Sampaio, barão dn-Prados, Leilão da<br />

Cunha , Fonseca Vianna.' Chagas Lobato,<br />

Dantas, Barros Pimentel. Ferreira <strong>de</strong> Moura,<br />

Alfonso Alves, Aristi<strong>de</strong>s lobo, Ambrósio Machado,<br />

Silva Pereira, Marcon<strong>de</strong>s, Fre<strong>de</strong>rico<br />

<strong>de</strong> Almeida, Sá e Albuquerque, Luiz Felippc,<br />

José Jorge, Jacobina, Manoel Joaquim, Urbano,<br />

Andra<strong>de</strong> Pinto, Henrique <strong>de</strong> Almeida,<br />

Barros Barreto, Duarte Brandão, Lopes Netto,<br />

Liberato, Viriato, Burlamique.Nebiàa, Godoy,<br />

Macedo, J. Caetano, Paula e Souza.<br />

Depois <strong>de</strong> feita a chamada comparecerão os<br />

Srs. R abei lo, Carlos Ribeiro, Brandão, Corrêa<br />

das Neves, Si Ivi oo Cavalcante, Cosia Machado,<br />

Feitosa, Cesar, Alvim, <strong>de</strong> Lamare, João Leite,<br />

Epaminondas e Tavares Bastos.<br />

Depois <strong>de</strong> aberta a sessão comparecerão os<br />

Srs. Moreira, Salustiano Souto, Silveira Lobo,<br />

Felício dos Santos, Lima Duarte, Paranaguá,<br />

Batisbona, bário dn Porto-Alcgre, Barbosa<br />

<strong>de</strong> Almeida, Barbosa <strong>de</strong> Oliveira, Flores,<br />

Pinheiro Machado, Nery, Moreira Brandão,<br />

Pinto Lima, C Ottoni, Aragão e Mello, José<br />

Bonifacio e Silveira <strong>de</strong> Souza.<br />

Fadário com participação os Srs. Fabio,<br />

Gomes <strong>de</strong> Souza, Paula Santos. Casimiro Ma- ,<br />

durelra, Abelardo <strong>de</strong> Brito, Octaviano o '<br />

Limpo <strong>de</strong> Abreu.<br />

Aberta a sessão, o Sr, 1.» secretario dou 1<br />

conta do seguinte:<br />

EXPEDIENTE.<br />

Um officio do ministério da agricultora,<br />

commercio e obras publicas <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Março,<br />

remeltendo á camará, cópia <strong>de</strong> toda a correspondência<br />

havida entre o presi<strong>de</strong>nte da provinda<br />

do Rio do Janeiro e o director <strong>de</strong><br />

companhia União o Industria, acerca do contracto<br />

da construcção da estrada <strong>de</strong> Petrópolis<br />

a Entre-Rtôs. — A quem fez a requlsiçlo.<br />

Dous officio.» do senado, participando á camará,<br />

que forfio adoptadas o vão ser dirigidas<br />

á saneção Imperial as resoluções autorisando<br />

o governo a mandar matricular o estudante<br />

José Lourenço <strong>de</strong> < .astro e Silva no 1.° 'anno<br />

<strong>de</strong> qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> medielna<br />

do império, dispensado o prazo <strong>de</strong> 2 annos<br />

marcado na lei, para lhe aproveitarem os<br />

exames <strong>de</strong> arithmetica, álgebra, historia e<br />

geographia, feitos fora do mesmo prazo, c<br />

ao estudante Venâncio dc Oliveira Ayres no<br />

f." anno <strong>de</strong> qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> direito do império, dispensando o prezo<br />

adma, para lhe aproveitarem os exames já<br />

por clle feitos fora do mesmo prato.—Inteirada.<br />

Um Ofilcio da presidência <strong>de</strong> S. Paulo,<br />

transmittindo dous exemplares do relatório<br />

com que passou a administração dn provinda<br />

o 1.° vice-presi<strong>de</strong>nte conselheiro Manoel Joaquim<br />

do Amaral Gurgel ao actual presi<strong>de</strong>nte.<br />

— Inteirada.<br />

Outro da mesa eleitoral do collegln da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mogy das Cruces, remeltendo cópias<br />

das actas da eleição <strong>de</strong> um <strong>de</strong>putado pela<br />

vaga do conselheiro José Bonifacio <strong>de</strong> Andrada<br />

e Silva.— A' commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />

Um requerimento <strong>de</strong>'Domingos José <strong>de</strong><br />

Carvalho c Oliveira, juiz dc paz mais votado<br />

da parochia do Riachão, do município do Lagarto,<br />

em Sergipe, pedindo solução á duvida<br />

suscitada por occasiâo da convocação da junta<br />

<strong>de</strong> qualificação, para revisão da lista geral<br />

dos votantes.— A' commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />

Outro dn Joio da Sirva Santos, pedindo a<br />

mensalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 50-3000 pelo espaço <strong>de</strong> dous<br />

annos, para concluir seus estudos primários.<br />

—A' commissão <strong>de</strong> pensões e or<strong>de</strong>nados.<br />

Outro dos empregados da administração do<br />

correio geral da província <strong>de</strong> S. Paulo, pedindo<br />

augmento dos vencimentos que percebem.—A'<br />

commissão do pensões e or<strong>de</strong>nado».<br />

Outro da camará municipal da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Uberaba, em Minas Geraes, pedindo a abertura<br />

<strong>de</strong> uma estrada, a partir da ponte do<br />

Jaguara e em direcção as províncias <strong>de</strong> Goyaz<br />

e Mato Grosso. — A* com missão <strong>de</strong> obras publicas.<br />

Outro da camará municipal dc Queluz, em<br />

Minas, pedindo a approvação da encampação<br />

da estrada União e Industria.—A' commissão<br />

<strong>de</strong> commercio, industria e arles.<br />

Foi approvada a redacção do projecto n.<br />

10 <strong>de</strong> 18C4, quo manda augmenter as nitribuições<br />

dos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> província.<br />

Foi julgado objecto du <strong>de</strong>liberação e vai a<br />

imprimir para entrar na or<strong>de</strong>m dos trabalhos<br />

o seguinte projecto:<br />

« A asscmbléa geral resolve:<br />

« Art. 1 .* Fica ogoverno autorisado a conce<strong>de</strong>r<br />

ao bacharel Luiz Pinto dc Miranda<br />

Montenegro, juiz <strong>de</strong> direito da comarca do<br />

Rio Bonito, um anno <strong>de</strong> licença com o respectivo<br />

or<strong>de</strong>nado, para ir á Europa tratar<br />

do sua saú<strong>de</strong>.<br />

« Art. 2.* Ficão revogados us disposições<br />

em contrario. — Silteira Lobo. — Luiz Felippo.—<br />

Val <strong>de</strong> taro. »<br />

Foi approvado o parecer da commissão <strong>de</strong><br />

constituição o po<strong>de</strong>res, enten<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>vor-se<br />

dar assento «o <strong>de</strong>putado peio l. #<br />

districto das<br />

Alagoas, o Sr. Esperedião Eloy <strong>de</strong> Barros Pimentel,<br />

<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com as actas da<br />

eleição da mesma província.<br />

Foi julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vai a<br />

imprimir o seguinte projecto:<br />

« A assembléa geral resolve:<br />

«Art. 1 .* Fica o governo imperial autorisado<br />

a alterar o contracto com a companhia brasileira<br />

<strong>de</strong> paquetes a vapor, no sentido <strong>de</strong><br />

| ficar a dita companhia obrigada a fazer tocar<br />

| no porto <strong>de</strong> Aracaju os seus vapores da linha<br />

do norte.<br />

« Art. 2.° Os paquetes farão escala por<br />

aquelle porto em todas as suas viagens <strong>de</strong><br />

ida e volta ao norte do Império.<br />

« Art. 3 .* Quando por falta d'agua nio<br />

possão entrar na barra, <strong>de</strong>morar-se-hão em<br />

frente da mesma, o tempo preciso para o<br />

vapor <strong>de</strong> reboque levar-lhes os passageiros e<br />

a mala da província, e receber os que a ella<br />

forem <strong>de</strong>stinados.<br />

e Art* 4." Fica o governo imperial do mesmo<br />

modo autorisado a rever a tabeliã das<br />

<strong>de</strong>moras dos paquetes, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o<br />

tempo que os mesmos <strong>de</strong>veráõ <strong>de</strong>inorar-se no<br />

porto <strong>de</strong> Aracaju.<br />

«Art. 5." Fica o governo imperial, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já,<br />

autorisado a <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r para esse fim com a<br />

mesma companhias as quantias necessárias.<br />

•Art. 6.° Revogão-se as disposições om contrario.<br />

— Bittencourt Sampaio. — Lopes<br />

Neilo. u<br />

ORCEM DO DIA.<br />

Continuou a discussão do projecto n. SO,<br />

vindo do senado, sobre vendas <strong>de</strong> escravos<br />

ein leilão; orou o Sr. Jacobina, acabando por<br />

mandar á mesa o seguinte requerimento:<br />

« Requeiro que seja o projecto remettido á<br />

commissão <strong>de</strong> justice civil. » Foi apoiado.<br />

Pcdio a palavra o Sr. T. Bastos.<br />

Segui rã o-so as interpollações dirigidas ao<br />

Sr. ministro <strong>de</strong> estrangeiros. Orarão os Srs.<br />

Ferreira da Veiga, ministro respectivo, Nery o<br />

Barros Pimentel.<br />

Não havendo mais quem pedisse a palavra,<br />

a dis :nssão ficou encerrada.<br />

A or<strong>de</strong>m do dia para amanhã é a seguinte:<br />

3." discussão da fixação <strong>de</strong> forças <strong>de</strong> terra.<br />

Se houver tempo, discussão dos projectos<br />

dados para a 1 * parte da or<strong>de</strong>m do dia 5.<br />

DOCUMENTOS 0FF1CIAES.<br />

Expoviçíto Internacional <strong>de</strong><br />

•jomdrocj ena 18Q'g.<br />

RELATÓRIO PO SR. CONSELHEIRO CARVALHO<br />

MOKBIRA, PHF.SIOK.YrE DA COMMISSÃO BRA­<br />

SILEIRA .<br />

(Continuação do n.j<br />

Relatório <strong>de</strong> Mr. Roberto Ilunl, membro da<br />

socieda<strong>de</strong> real; director dos archivos mineralógicos<br />

no museu <strong>de</strong> geologia pratica<br />

em Londres, ctc.<br />

Illm. e Exm. Sr.—Nio obstante o interesse<br />

quo excita a collccção <strong>de</strong> mineraes mandados<br />

pelo governo do Brasil i, exposição<br />

inlernadonal, e que tio bem dispostos se<br />

achio no edilicio da mesma exposição, não é<br />

farll o fazer um relatório sobre o valor commercial<br />

dos espécimens cxhibidos. Po<strong>de</strong>mos<br />

dizer, que uma das maiores diulculdadcs vem<br />

<strong>de</strong> ser a collccçao mais mineralógica do quo<br />

technologica. Os espécimens são pequenos,<br />

sendo, por isso, impossível, dízer-se qnal po<strong>de</strong>rá<br />

ser o valor dos mineraes em bruto como<br />

se encontrão em seu estado nativo.<br />

Po<strong>de</strong>m os espécimens nio representar plenamente<br />

as condições das veias mineraes<br />

don<strong>de</strong> forão tirados—-ou das camas don<strong>de</strong><br />

se cxtrahírão ou se obtlverão.<br />

li' lambem preciso, para po<strong>de</strong>r-se dar opinião<br />

sobre o valor commarcinl <strong>de</strong>stas cousas,<br />

conhecer-se o custo da producçao, como aa<br />

<strong>de</strong>spezas do transito, e vários outros particulares.<br />

Antes <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem bem <strong>de</strong>senvolvor-se os<br />

thesouros mineraes <strong>de</strong> qualquer paiz, imporia<br />

examinarem-se cuidadosamente as formações<br />

geológicas, c marcarem-se com exactidão<br />

em bons mappas topgraphicos. Sem a<br />

guia <strong>de</strong> um trabalho semelhante não c passível<br />

<strong>de</strong>senvolver com economia os recursos<br />

mineraes <strong>de</strong> ume nação. Na Inglaterra julga-se<br />

tão importante o estudo e plano geológica,<br />

que so está o mesmo fazendo agora por<br />

or<strong>de</strong>m e i custa do governo bntannlco, sob a<br />

direcção geral do Sr. Rodrigo Murchison, e<br />

por um corpo numeroso <strong>de</strong> empregados bem<br />

instruídos. O modo adoptado nesta planificação<br />

(surrey), 6 tomar os mappas da medição<br />

trigonométrica (or<strong>de</strong>nança), e rastejando<br />

com o maior cuidado os limites daa<br />

formações diversas, marcal-as nos mesmos<br />

mappas, e di.«tingull-as umas das outras por<br />

um bem or<strong>de</strong>nado systema <strong>de</strong> cores. Nestes<br />

mappas geológicos, que se publicão e se ven<strong>de</strong>m<br />

ao publico a módicos preços, arhão se assinalados<br />

. o cruzamento (outerossingj <strong>de</strong><br />

todas us camas conhecidas dc carvão <strong>de</strong> pedra,<br />

e as mais lentas <strong>de</strong>slocações a quo estos <strong>de</strong>pósitos<br />

po<strong>de</strong>m ter sido sujeitos. As betas mineraes<br />

•obre que em q uulquer tempo se tem feito<br />

alguns trabalhos, são indicadas por linhas <strong>de</strong><br />

ouro, e os <strong>de</strong>pósitos alluvlaes <strong>de</strong> estanho,<br />

nor pontos <strong>de</strong> ouro. O valor <strong>de</strong>stes mappas<br />

para o mineiro pratico ha sido muito gran<strong>de</strong>,<br />

e todos os interessados om proprieda<strong>de</strong> mineral<br />

se referem a elles como primeira autorida<strong>de</strong><br />

. Todos os gran<strong>de</strong>s paises da Europa<br />

tem mandado fazer' planificações baseadas na<br />

da Inglaterra* Na Índia, no Canadá, naAustralia,<br />

na Nova Zelândia, e em varias outras<br />

colónias, se estio adiantando planificações<br />

geológicas. Eftectuou-se uma extensa e bem<br />

organisada planificação noa Estados-Unidos,<br />

especialmente em todos os districtos produetorea<br />

<strong>de</strong> mineraes, e as vantagens dabi resultantes<br />

Mo sido publicamente reconhecidas.<br />

Fazemos notar est s cousas com o fim <strong>de</strong><br />

dirigir a a Menção do governo brasileiro sobre<br />

a importância da planificação geológica do<br />

paiz qnè abraça em seus limitas tão vasta<br />

série <strong>de</strong> formações <strong>de</strong> rocha. Ao mesmo<br />

tempo quo nas cosias do Império do Brasil<br />

encontramos uma longa fileira <strong>de</strong> granito interpenetrada<br />

<strong>de</strong> rochas baselllcas e outras<br />

vulcânicas, ha largos tratas <strong>de</strong> rochas paleozóicas,<br />

vastos districtos cobertos <strong>de</strong> pedra<br />

vermelha arenosa n-iva c rochas terciárias,<br />

se encontrão cm abundância nas partes meridionaes.<br />

As condições que*** achio Indicadas<br />

são laes que, ainda quando niu houvesse<br />

nutra prova, levào a concluir, que nm<br />

paiz com taes caracteres Mtholoprus <strong>de</strong>ve<br />

ricamente ser metal li fero, O argumento<br />

daqui <strong>de</strong>duzivcl é, que um <strong>de</strong>senvolvimento<br />

qualquer em sufilcicntc escala, com própria<br />

direcção, <strong>de</strong>vo produzir prospero resultado<br />

commercial, e adiantar gran<strong>de</strong>mente a prosperida<strong>de</strong><br />

do Império.<br />

Na collccção.que agora vou a consi<strong>de</strong>rar se<br />

encontrará nina interessante série <strong>de</strong> pedras<br />

preciosas. O diamante é <strong>de</strong> especial interesse,<br />

sendo gran<strong>de</strong>mente o <strong>de</strong> maior valor.<br />

A historia natural do diamante c muito<br />

conhecida; os methodos <strong>de</strong> procnral-o são<br />

<strong>de</strong>masiado familiar no Império do Brasil,<br />

para precisar-se foliar <strong>de</strong>lles A condição do<br />

algumas das rochas mais antigas do paiz parece,<br />

todavia, requerer algumas reflexões.<br />

Observo que <strong>de</strong> todas as pedras preciosas e<br />

mineraes crystaifinos na exposição o maior<br />

numero vem das províncias que se esten<strong>de</strong>m<br />

ao longo da costa, á excepção do Minas Geraes.<br />

Todo esto districto parece consistir <strong>de</strong><br />

granito o <strong>de</strong>gnelss. O que Mr. Darwin, em<br />

suas « observações geológicas sobre a America<br />

do Sul, • diz da região próxima da costa que<br />

se esten<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Bahia até o Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

pareceria, pelos exemplos mandados, applicavel<br />

a todo o districto « A rocha que prevalece»<br />

(oa Bahia), escreve elle, «é gnelss,<br />

« muitas vezes, pelo <strong>de</strong>sapparecimento do<br />

« quariso c mica, e por o feldspato per<strong>de</strong>r a<br />

« sua còr vermelha, panando a orna pedra-<br />

« ver<strong>de</strong> primitiva brilhantemente perdi. Não<br />

« poucas vezes quartzo e cornublenda se<br />

• achio dispostos em camadas em feldspato<br />

« quasi amorpho. Encontre-se algum gra»<br />

• oito synítico, marcado orbicu lar mente por<br />

• linhas ferruginosas, e pela exposição ao<br />

« tempo atmosuherico enchendo-se <strong>de</strong> bu-<br />

• racos cylindricos vorlicues, quasi tocando-so<br />

« uns a outros." * *' A gneiss continha goral-<br />

« mente muitos crystaes grossos <strong>de</strong> cornu-<br />

« bicuda, que noutras partas nunca oa rura-<br />

» mente se encontrão, sua» Tolha* ou laminai<br />

« são levemente curvadas cm roda dos frng-<br />

*< mentos <strong>de</strong> pedra-ver<strong>de</strong> (greenstone) quo<br />

« estes rochedos cootinhão, da mesma forma<br />

« que algumas vezes aa nchãò em torno <strong>de</strong><br />

« concreções. Daqui so vè o haver -sc a gneiss<br />

« <strong>de</strong> certo amolecido, tcr-«o-lho modificado<br />

« a composição —o nrrunjado-so as suas fb-<br />

« lhas — subsequentemente í quebra das<br />

« veias (dikes) don<strong>de</strong> sahirão os fragmentos. »<br />

Do Hio <strong>de</strong> Janeiro dia Mr. Darwin : —<br />

« Todo esto districto é formado quasi exclu-<br />

« si vãmente <strong>de</strong> gnelss, abundando em grana-<br />

« les o rochas porphyritleae com gran<strong>de</strong>s<br />

« r rjslacs até dc 3 e 4 pollegadas <strong>de</strong> comprido<br />

« do feldspato orlhoclasn : nestes crystaes<br />

« açhio-se muitas vezes incluídos mica o gra-<br />

« natos. * * "<br />

« Os numerosos viajantes neste paiz todos<br />

• hio ficado gran<strong>de</strong>mente sorprendidos da<br />

« profundida<strong>de</strong> a que o gneiss e nutras ro-<br />

« chaa graníticas, assim como os sohistos mi-<br />

« racios, do interior hio sido <strong>de</strong>compostos.<br />

« Perto do Bio todo mineral excepto o qner-<br />

« tzo ha sido completamente amollecido, cm<br />

« alguns sítios até á profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pouco<br />

« menos <strong>de</strong> 100 pés. Ca mineraes conservão<br />

« assoas posições em folhas dispostos na di-<br />

« recção usual; e velas <strong>de</strong> quariso fracturado<br />

« so po<strong>de</strong>m rastejar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a rocha wcaliça<br />

« entrando alguma distancie pela massa ar-<br />

« gilosa abrandada, malhada, da còr viva.<br />

« Diz-se que estas rochas <strong>de</strong>r o m postas 8 buni<br />

dão em pedras preciosas <strong>de</strong> varias espe<strong>de</strong>s<br />

« —muitas vezes em condição fracturada, do-<br />

« vida, suopuzérão alguns, ao collapso do<br />

« gno<strong>de</strong>s,—e que contém onro ediamantes, a<br />

O kaollm ou barre da China, e as outras<br />

massas argi faccas expostas, são <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong>sta<br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong>composta. Diz o autor<br />

citado, que estas rochas graníticas contém<br />

diamantes; mas tem vindo ao meu conhecimento<br />

que erradamente se hão tomado algumas<br />

vezes crystaes do quartzo omito brilhantes<br />

por pedras preciosas. A rocha onda oo<br />

diamantes <strong>de</strong>vem buscar*** é um schisto micacio<br />

quartzoso, qne nio é granito, ainda que<br />

podo assumir o caracter do rocha crystallno.<br />

O nome ordinário <strong>de</strong>sta rocha é Itacotumitr,<br />

mas o ler mo parece haver sido latamente<br />

usado em referenda a duas ou Ires varieda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> pedra, sondo occadonalmente appllcado a<br />

uma pedra arenosa micacea (<strong>de</strong> que ha um<br />

espécimen na collerão j , assim como á<br />

rocha metamorphico acima dita. Muitos viajantes<br />

bio trazido crystaes dc quartzo por<br />

diamantes: é pois Importante, que todososibio<br />

como oa diamantes nunca fomão a forma<br />

<strong>de</strong> prisma <strong>de</strong> 6 lados com pyrami<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

g lados nos topos, que é a forma crystallina<br />

do quartzo. Sendo a forma do diamante <strong>de</strong><br />

8 lados. Ido é, duas pyrami<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 4 lados<br />

unidas pela base. Ache se occasionalmente<br />

um diamante cubico: ha om muito distinclo<br />

na collecção brasileira; c algumas vezes apparece<br />

esta joia como do<strong>de</strong>cahedro. As oolras<br />

pedras preciosas parece nio precisarem menção<br />

especial.<br />

Entre os productos <strong>de</strong>stas rochas mais velhas<br />

quo alli se exhibein ha nm exemplar<br />

<strong>de</strong> chalcedonia, que, pelo caracter peculiar<br />

das camadas—o pelas cores <strong>de</strong>licadas que<br />

possuem,—pareceria ser admiravelmente própria<br />

para o gravador <strong>de</strong> camafeo. Não ha<br />

duvida que muitos dos mineraes agatizandos,<br />

nas mãos no lapidarias europeus se tornar Ião


jmjectos do \ên%%itègttuptij valor. As indico-I<br />

na provindo da Bahia, Dc rochas <strong>de</strong>sta espa<strong>de</strong> cesse dc exhalar-sa exydo ddmieo, Poresleg<br />

Çnco n.-sic sentido sáo do caracter t£p notável,<br />

•Miujiiesia ...,,;,.,,•>., , traços | offlcial em Coponhaaue, até <strong>de</strong>smonto a no«<br />

1 se hio durivado sem duvida os banos d« inag meios, os composto^ ílo ferm, <strong>de</strong> cal, c <strong>de</strong><br />

M**• <strong>de</strong> aconselhar fortemente uma busca<br />

Avuto píiospliorico. , npnbum j tieia dg odhpsão por parto da Dinamarca es­<br />

nésia fxhiiMdo|. |)c qualquer <strong>de</strong>stas ó mui aa se loruão pi^.i<br />

dc varieda<strong>de</strong>s ainda mais bailas. ~<br />

IH ai r parte solúveis, Ilesiduo inso|uvel, sílica principnlr<br />

palhada por alguns periódicos, aceresrentando<br />

j fácil manufacturar i inignesfa, ou o seu sul- a subsequente addiçno do um pouco dn<br />

Exhibe-se uma serio <strong>de</strong> barros quo diÍTh-<br />

inepto H.', .v.... 1.88 | que, se a reunião do Schleswjg ao Holstein,<br />

phato(osal du Kpsorjii.)<br />

0uorido do sodium á mistura do acido, dét<br />

rern muito cm seus saractofes, o sem duvida<br />

ou a união pessoal dos ducados eom a Di na-<br />

I'ela proximida<strong>de</strong> an mar <strong>de</strong> muitos dos comporá quaesquer silicatos que restem, o<br />

em snasfeonstrupuó ns chimícas. õs kaolíns<br />

09.01 I marco fdr a pasodas negociações, a Dinamarca<br />

dístríctog que produzem equclics mineraes volatilisarn a sílica pnsentr. hava-só enlio<br />

oa barros da China próprios, que são <strong>de</strong>riva­<br />

recusará <strong>de</strong>cididamente tomar parte na con­<br />

| Icrrcós, e por nio catarem a gran<strong>de</strong> distando | a massa com a gua em abiindanela, seca-se e<br />

dos do nrsnitos <strong>de</strong>composto* <strong>de</strong>scriptos por j dc capital, parece filiar apenas um pouco dc aquçce-se ale llcar em broca, Kit a ultiqia<br />

Contém 08.08 pnr CPOIO do ferro metallico. ferencio. Tomos além disso presente o <strong>de</strong>spa­<br />

Da cuja noticia citei, pérlicípto I interpreta cominei ciai para lornal-os <strong>de</strong> valor operação faz que os grãos <strong>de</strong> p!UW*b*goeU-<br />

K! mineral d« fprro muito rico o puro, que cha circulaf dc Mf- dc Cnaadc aos agentes no<br />

1 cnsi<strong>de</strong>ravel.<br />

foliem. A massa incha f|o maneira sorpren<br />

pô<strong>de</strong> vantajosamente ser tratado, com tanto estrangeiro, dotado dc 12 do Fevereiro, em<br />

r<br />

Ila uma coiJecção muilo interessante <strong>de</strong> <strong>de</strong>nto, ese reduz a uin estado <strong>de</strong> muito miúda<br />

que exista um iunl<strong>de</strong>nlo ahunriaodo, e loca- que expõo os motivos <strong>de</strong> retirada do Dan-<br />

címen* dn kaplim <strong>de</strong> Nl<<br />

posição mineraes quartzosos da província <strong>de</strong> Ifinas d/visão. Le viga-se uuí.io. e aa obipaa o pluotlidadí<br />

conveniente em relação u combustível, ncxverk para a segunda linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa em<br />

lirou-se iima porção, q<br />

dn por Ceraes. mus excepto para objectos <strong>de</strong> ornato, bago IIIIIII estado <strong>de</strong> coiis|<strong>de</strong>ravijÍ pureza.<br />

trabalho, transporte, ele.<br />

Duppcl, po<strong>de</strong>ndo por sua posição favorável<br />

Mf* li . K. lí MH!);•!". S|l<br />

ufio pãreCc precisa r-se fallar <strong>de</strong>lire. Muitas Creio que esse processo po<strong>de</strong>i ia com gran<strong>de</strong> 2, Mineral térreo trigueiro <strong>de</strong> ferro, <strong>de</strong><br />

oflerocer maior c niais longa resistência. D|z<br />

terminou sor • seguinte<br />

<strong>de</strong>stas pedras, topázios, quartzo, amcihvstfno, vantaseni adopjar-sc eni pluifibago tal como Rebello, na província <strong>de</strong> S. Pedro, n. 00 no<br />

este ministro dos negócios estrangeiros no<br />

Siliea<br />

42.71<br />

lurmalinas, I ter vi os, e outras, são im bolla o exliibido.<br />

ca la logo;<br />

mesma nota, que antes da oceupação do Schleswig<br />

ainda havia possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> paz; po­<br />

Atomlug<br />

qualida<strong>de</strong>, e <strong>de</strong>lias sem duvida sc po<strong>de</strong>rá<br />

41.10<br />

Ho um mineral que op;ror.e alienção mais<br />

COMposirXo.<br />

rém <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ste acontecimento sõ restava ao<br />

cái:<br />

tirar partido. Pareceria que a massa que no quo entro qualquer, exoâpto so noitto ouro a<br />

governo a escolha dc continuar a guerra até<br />

Magnésio<br />

| só mappn a meu alcance é marcada grewilo<br />

1.54<br />

platina. Vem um espécimen d • uxi.la >ic. es­<br />

Sexquioxido do forro..<br />

00.88<br />

qpo pu<strong>de</strong>sse restabelecer 8S cousas no Scb-<br />

Aeall<br />

(isto é, i»do o espaço do paiz <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o porto tanho do rio dos Velhas, na província <strong>de</strong> Mi­<br />

P.-roxyd i dg manganez<br />

O.70<br />

Icswig co ducado voltasse á autorida<strong>de</strong> do<br />

di Bshia até a extremida<strong>de</strong> meridional do<br />

Agua.,,.,...*,.. 14.61<br />

nas Geraes. H' obtido evi<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />

Aliiinina '<br />

2.60<br />

rei.<br />

Brasil) <strong>de</strong>ve consistir dc varieda<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rá­ alguma porção d.i coirente qu.i disco da ser Cal , • 0.32<br />

;<br />

Iftft dlficro pouco dos melhores kaoiins vel das rochas velhas do goeiss. Syonite e ra das Vertentes, o olhando ;i melhor infor­ Magnesia<br />

0.52 Visto estas drcnmstanelas, e ainda os acon­<br />

da Kurnpu.<br />

farias espécies <strong>de</strong>porphyro sáo Indicadas mis mação quo temos, a probabilida<strong>de</strong> ò, <strong>de</strong> que Acido phosp horlco<br />

traços tecimentos que diariamente se dão no lhealro<br />

Será <strong>de</strong> Interesse o ajuntar as analvses <strong>de</strong> espécimens enviados. As amostras <strong>de</strong> magné­ alli se acharão formações <strong>de</strong> ardósia graníticas Agua com um pouco <strong>de</strong> matéria ot-<br />

da guerra, não <strong>de</strong>vemos esperar ein tempo<br />

alguns dm kaotlns <strong>de</strong>ste pais e do confisio ulsnffeitio certamente que existem varie­ c barrentas dc um districto estannifern. O ganica ,. 13.45 próximo por uma solução pacifica, mesmo<br />

ne nle. (1)<br />

da<strong>de</strong>s <strong>de</strong> steafftçi, ç os berrot malhados mo valor do estanho c tão gran<strong>de</strong>, c lio extrema- j Resíduo . titica io.is<br />

quando, o que ninguém quererá garantir, a<br />

Nenhuma Informação se dá sobre o pre* Icvio o Inferir que se acharão rochas serpen­ mento simples a suo mctcHurgia, quo so lhe Ininliivol { Aloiplna com iraçoi 20.64<br />

guerra liquo circunscripta noa limitei actuacs<br />

pifo <strong>de</strong>stes barro* <strong>de</strong> porpellonn; nao se, sabe tinas se as procurarem. A existência provável <strong>de</strong>veria seguir com cuidado qualquer indica-<br />

ipiOlurci f dclerni, catomng. 4,41»<br />

e nio tomo maiores dimensões.<br />

potlanlo vn naturalmente so oprcaenfio no dc rochas qeposiladas é indicada, c a ostrucç.ío. Quando consi<strong>de</strong>ramos a i mine usa du- j<br />

O jornal ollicial da Prússia publicou uma<br />

uifedo uiu que oa vemos, ou se for Ao orti fi—' lura ardosiosa so encontra em alguns dos composição que lia ido lendo logar nas rochas<br />

99.81 relação do occorrido no lhealro da guerra,<br />

Malmente preparados. A primeira <strong>de</strong>stas con- espécimens. Osschisiiise barros betuminosos granilaseoutras, pioduzind


•JssJtiJaau<br />

ImhovtaçAo no Me ckl em burgo nm porto t*<br />

8.000.000 dc HmIcis. \ Dinamarca, por seu<br />

lado, Icm u«na marinha mercante dc perlo do<br />

3.000 navios. Em presença <strong>de</strong>slas cifras pó<strong>de</strong>-so<br />

aproximadamente ver, que uma guerra<br />

marítima entro a Confe<strong>de</strong>ração Germânica o<br />

a Dinamarca ameaça lesar, suspen<strong>de</strong>r temporariamente<br />

ou talvez mesmo aniquilar inte-<br />

' resses, capitães e industrias consi<strong>de</strong>ráveis.<br />

, E* preciso notar, para tratar dn <strong>de</strong>fezi da<br />

Àllemanha, que a marinha <strong>de</strong> guerra da Áustria<br />

conta 117 navios cnin 1.09* canhões o<br />

14 000 homens, a da Prússia, 84 navios, 441<br />

canhões e. 3.000 homens, do que resulta, que.<br />

so a Dinamarca llcar isolada nesta luta, os 200<br />

navios alie mães eom 1. o 2o canhões p-xlcrião<br />

f«izer Caca aos 03 navios dinnmarquezns com<br />

920 canhões, crescendo ainda que <strong>de</strong>.<strong>de</strong> numero<br />

parte <strong>de</strong>vo guardar as colónia >. Porém,<br />

ns allcmaes não se po<strong>de</strong>m entregar a semelhante<br />

illusão. Sabe-se, que a marinha austríaca<br />

não è lio consi<strong>de</strong>rável, que possa ser<br />

empregada em difierciUes pontos, cila acha-.se<br />

além disso pqralysnda pelo receio <strong>de</strong> uma<br />

guerra européa, que exporia Veneza aos ataques<br />

da esquadra italiana.<br />

As <strong>de</strong>ssi<strong>de</strong>ncias no interior da Àllemanha<br />

parecem diminuir, visto qne ns estados secundários<br />

principião a ce<strong>de</strong>r, ou soja pela convicção<br />

<strong>de</strong> que se não enten<strong>de</strong>m entro si nu seja<br />

pela influencia, que os gabinetes dc Vicnna<br />

e do Berlim exercem snbre elles.<br />

A proposta apresentada cm Francfort pela<br />

Saxonia <strong>de</strong> substituir o corpo <strong>de</strong> reserva aiis-<br />

Iro-prusiiano nn Holstein, o qual foi dirigido<br />

para O Schleswig, por tropas dos differentes<br />

estados secundários, foi combatida com energia<br />

pela Prússia como uma offensa ás doas potencias<br />

a Ilíadas o mandou daqui o general<br />

Manlcuffei ein missão a Dresda para representar<br />

seriamente, contra um procedimento<br />

196 contrario a boa harmonia o a paz íntorna.<br />

Por osíc motivo espera-so que a proposta será<br />

rejeitada. A maioria <strong>de</strong> Francíort rejeitou as<br />

conclusões do relatório dc Mr. von <strong>de</strong>r Pfordten,<br />

em quanto cilas se eparlão do tratado dn<br />

Londres. Nesta mesma sessão a Prússia e a<br />

Áustria flze.rão propostas, que ten<strong>de</strong>m, no<br />

fundo, a substituir completamente soa acção<br />

áquclla da dieta no Holstein, o que fica ainda<br />

a <strong>de</strong>cidir.<br />

Austría.—Vicnna, 3 do Marro dc <strong>1864</strong>.<br />

— Continua a/ luta entro a Àllemanha e a Dinamarca<br />

sem esperança <strong>de</strong> prompto <strong>de</strong>sfecho.<br />

O governo Inglez, que não conseguia evitar<br />

a guerra, o procura ao menos impedir qoe<br />

ella tome qin caracter europeu, que se preste<br />

a unta invasão das fronteiras do llhenn,<br />

obteve finalmente quo a Áustria e a Prússia<br />

ucoitassem o seu reiterado convite <strong>de</strong> 'uma<br />

conforooeia, para so resolver a questão Diooallcmã,<br />

som suspensão das hostilida<strong>de</strong>s; que<br />

só eom esta condição, que torna quasi inútil<br />

a conferencia, foi ella aceita pelas duas<br />

gran<strong>de</strong>s potencias. Mas não ha certeza que<br />

ainda assim so r eu não em conferencia os<br />

representantes das partes interessadas; e><br />

lord Palrnerston mesmo, annunciandn ao<br />

parlamento esse insignificante resultado da<br />

sua politica, assim so oxprime <strong>de</strong> uma maneira<br />

conjectural: « Cotio que a França<br />

quererá <strong>de</strong> bom grado tomar parte nesta<br />

conferencia, e imagino qne a Uussia sc acha<br />

disposta a fazer outro tonto, Não temos porém<br />

segurouça do i.ido da Suécia, nem por<br />

ora resposta alguma da Dinamarca, a<br />

Assim á vista das próprias palavras do<br />

principal ministro da rainha está <strong>de</strong>finitivamente<br />

<strong>de</strong>cidido a respeito da reunião <strong>de</strong>ssa<br />

conferencia. Entretanto os dinamarqueses se<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m nas suas fortificações <strong>de</strong> Duppef,<br />

n da ilha <strong>de</strong> Alsen, e 0 exorei to alliado Aostro-prussiano<br />

so limita a alguns ataques do<br />

postos avançados, reunindo novos maleriaes<br />

<strong>de</strong> guerra para nm noeommcltimcnlo mais <strong>de</strong>cisivo,<br />

tendo já passado as fronteiras do Schieswig,eocoupado<br />

a praça <strong>de</strong> Koldlns, ponto estratégica<br />

nn território mesmo da lullandia, o<br />

'que dou occasião ao pedido dn explicações da<br />

parte da Inglaterra, sendo-lhe respondido pela<br />

Prússia—quo o general Wrangei obrara em<br />

contrario das or<strong>de</strong>ns positivas que tinha , mas<br />

que sondo a praça <strong>de</strong> Holding mui lo importante<br />

para a segurança do exercito alliado,<br />

continuaria a ser por elle ocenpada. » Resposta<br />

irrisória, revelado no parlamento Inglez<br />

por lord Palrnerston, que se não mostrou<br />

escandalizado por isso,<br />

Os ministros dos negócios estrangeiros<br />

dos Estados secundários da Àllemanha se<br />

roupirão no dio 18 do mez passado cm Wura-<br />

Burgo, e logo po dia seguinte ao separarão;<br />

di|4a que por falta do perfeito accordo nas<br />

suas Iditas. O Jornal do Dresda, porém, assegura<br />

quo a resolução alli tomada foi unanimo,<br />

mas que se convencionou conservai-a<br />

por ora em segredo.<br />

O general barão <strong>de</strong> Man teu fiel, ajudante<br />

do campo do rei da Prússia, que tinha ido em<br />

missão especial a Dresda, yeio lambem a<br />

| Vjenna, o aqui ettegqti no dia 2*1 do mez p.issadn,<br />

o foi recebido poio imperador. Orè-se<br />

que a resposta a carta uutographo <strong>de</strong> quo elle<br />

fora portador, foi Invada a Berlim pelo marechuldo<br />

exercito, príncipe do Liechtenstein,<br />

que daqui partiu no dia 87. l»so prova as<br />

• n((opções, u as <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>zas com (pie ns d nas<br />

' PfVlM k<br />

C correspon<strong>de</strong>m actualmente.<br />

J4 nniiioçérâo af hostilida<strong>de</strong>s por mar entre<br />

ns potencias belllgei antes • a AfiSlrín <strong>de</strong>stinou<br />

l treze navios d * sua esquadra para proteger o<br />

' commercio do toda q Al tamanha.<br />

(J estado da Gallicia inspira sérios cuidai<br />

dos uq governo austríaco, que julgou ultimar<br />

mente u(U'C(íi;)f ;<br />

io suspen<strong>de</strong>r as garantias naquella<br />

provinda, o na QraBovja, <strong>de</strong>elarando-as<br />

l em estado <strong>de</strong> sitio. Muilas prisões alli Se (nem<br />

i, feito. Diz se que um governo r"i. Diogo a Jackson ; do segundo einprehendun Grant a'<br />

Lopez Ballesteros.<br />

marcha (suppõe-se) contra Johslon que tem IBiioiioh- %9 rcn. — Nada <strong>de</strong> Impor­<br />

sua base <strong>de</strong> operações em Dalton<br />

tante . Estava o pais a braços eom as eleições.<br />

Não obstante predominar no novo gabinete<br />

p elemento unionista, que é o mais consi<strong>de</strong>rá­<br />

Mas da lodo isto a única inferência quo se<br />

O Nosioomi <strong>de</strong> 26 dá a nnticia <strong>de</strong><br />

vel o compacto do aetual congresso, o presi­ po<strong>de</strong> tirar, é a <strong>de</strong> que a campanha será enér<strong>de</strong>nta<br />

dn conselho, ao apresnntar-se ás camagica e sanguinária, e tanto mais quanto sarás,<br />

reclamou o concurso <strong>de</strong> lodat as fracções bemos por outro lado qtto os confe<strong>de</strong>rados<br />

Jiberacs-sonservadoras; o a fim dn evitar qual­ estão bem preparados para ella: uma proquer<br />

expressão que lhe escapasse no calor <strong>de</strong> clamação <strong>de</strong> Jefierson Davis que aqui foi ul­<br />

um improviso, e pu<strong>de</strong>sse ferir susceptibilidatimamente reproduzida pelos jornaes publica<br />

<strong>de</strong>s ainda tão vivas, léu um programam con­ o facto importante <strong>de</strong> quo as tropas confecebido<br />

em termos que facilitassem uma re<strong>de</strong>radas quo acabarão o seu tempo <strong>de</strong> serviço,<br />

conciliação entre essas fracções.<br />

sc têm realistado com cnlhiisiasmo, c respira<br />

um tom <strong>de</strong> confiança que <strong>de</strong>smente o<br />

O especial cuidado do novo ministério foi o<br />

que sn diz no Norte sopro o cansaço e esmo­<br />

pão <strong>de</strong>ixar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro dia, duvida<br />

reci mento dos insurgçnlcs.<br />

alguma acerca dos seus <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> buscar no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos princípios liberaes o meio<br />

No congresso nada so tem feito <strong>de</strong> Interessa<br />

<strong>de</strong> vencer asdifilculdadcs que offorecc o estado gerei • icm porém sido apresentadas nas duas<br />

presente dos negócios públicos, Essçs <strong>de</strong>sejos camarás, o principalmente na sentdo % varias<br />

rcfleclem-se em todas as partes do discurso, mádidas pavq a completa abolic-ão dn escra­<br />

e como que se condonsão na phrase com quo vidão nos Estados Uo idos — medidas que ape­<br />

este termina: « O programtna do governo to sar da opposição que encontrão mesmo dos<br />

resume nestas palavras: dofen<strong>de</strong>ros princípios <strong>de</strong>dicados amigos do governo reunirão consi­<br />

fundamenta.es da socieda<strong>de</strong> hespanhola, c <strong>de</strong>rável numero <strong>de</strong> votos.<br />

<strong>de</strong>senvolver o applicar em sentido liberal a Nada <strong>de</strong> pratico se tem por ora resolvido<br />

constituição do estado. »<br />

acerca da projectada linha <strong>de</strong> vapores para o<br />

Depois <strong>de</strong>sta manifestação da tendência Brasil, e na verda<strong>de</strong> no estado febril cm qun<br />

geral da sua politica, passa o governo a enu­ está o espirito publico, medidas <strong>de</strong>sta, espécie<br />

merar, entre as questões pen<strong>de</strong>ntes, aquellas apenas tem a força necessnria para pren<strong>de</strong>r a<br />

quo cm seu conceito reclamão mais prompla áltencão dos legisladores. As differentes peli­<br />

solução o que elle se eompromelleu a apreco -s quo so tem apresentado no senado em<br />

sentar iininediat nneiite. São ellas: a consti­ favor da linha, tem sido referidas á com mistucional,<br />

a eleitoral e a da imprensa, além da são <strong>de</strong> relações commereiaes a qua| ainda não<br />

económica.<br />

<strong>de</strong>u o seu parecer-<br />

K-»las <strong>de</strong>clarações forão acolhidas com geral Consta quo ha tres empresas em campo,<br />

assentimento; e, se prevalecerem as boas dis­ duas da Nova-Yo k o uma do Boston ; mas é<br />

posições que hojo felizmente se união, pó<strong>de</strong>-se provável que as <strong>de</strong> Nova- York facão mais<br />

augurar que a ultima parte da actual sessão tardo causa cominum e supplantom a suo<br />

legislativa será tão fecunda ein medidas <strong>de</strong> rival.<br />

alta importância, quanto o foi em recrimina­<br />

O ouro está a 60 por cento dc agio.<br />

ções peisoaes o seu primeiro período.<br />

A's palavrasquiz o governo que sc seguissem<br />

logo os actos, lembrando-.se sem duvida do DIÁRIO OFNCIIL.<br />

que a melhor maneira do conservar o credito<br />

é usar pouco <strong>de</strong>i lo., Apresentou, pois, hontem<br />

ao senado o seguinte projecte <strong>de</strong> lei;<br />

Ria, 5 4r Abril dn I8A4<br />

0 Art. 1."—Fica <strong>de</strong>rogada a lei <strong>de</strong> reforma N.i sessão <strong>de</strong> hoje, na camará dos Srs. dc.<br />

<strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1857, restabcleoendo-so em pulados, respon<strong>de</strong>ndo ás inlerpçllações qqo<br />

toda a sua integrida<strong>de</strong> a constituirão dn es­ sobic as emergências da guerra civil qun latado.vra<br />

na Republica do UruRuay, havião sido<br />

'( Arl. 2. • —Serão, sem embargo, admittidos<br />

oomo acnndoros;<br />

feitas so inverno imperial, <strong>de</strong>clarou o Sr. ministro<br />

doj negócios estrangeiros que, nas eir-<br />

1.*, os gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Hcspanha que tendo as<br />

qualida<strong>de</strong>s exigidas pela dita lei <strong>de</strong> reforma puinstancias actuaes, estava o mesmo governo<br />

para soi-o por direito próprio, o tenhão pre­ disposto a reforçar as fronteiras nno só para<br />

tendido ou voo hão a preten<strong>de</strong>r uo <strong>de</strong>curso da impedir a invasão do nosso território, vedando<br />

actual e da próxima sessão.<br />

•o mesmo tempo quo grupos armados w<br />

2,°, os gran<strong>de</strong>s do Hospanha que, não tendo<br />

podido pi cleiidcl-o alé agora por falta da ida<strong>de</strong><br />

passem pura a bunda oriental, como lambem<br />

requerida, reunindo aliás as domais qualida<strong>de</strong>s para garantir e prolcseivoffienzutente os In­<br />

exigidas pela supracitada lei, o iterem duteresso* hra alei- os, se j>or ventura não forem<br />

rante a primeira sessão <strong>de</strong>pois do haverem<br />

çonvenienleiuenle atlentlidas ns IOI l imacõ-s<br />

completado os trinta annos, »<br />

que com lo Ia a energia (ratava <strong>de</strong> dirigir an<br />

An mesmo tempo erão apresentadas ã 0O'<br />

mar» dos <strong>de</strong>putados dous outros projectos <strong>de</strong> governo oriental. E finalmente confiava qne<br />

|ei, um, estabelecendo a snneção penal para se, como em do esperar, a mva posleAo que<br />

<strong>de</strong>lidos eleitorncs, e outro, as iuconipalibi - asso in ia n governo fosso acompanhada du<br />

Iida<strong>de</strong>s, parlamentares.<br />

facto <strong>de</strong> <strong>de</strong>porem as armas os Brasileiros que<br />

No preambulo do primeiro fios referidos<br />

projectos ofiVreco o govorno solcmoemente SC nciiãn envolvidos na luta, ficar ião Silis-<br />

apresentar um systema completo e geral <strong>de</strong> feitas com mais facilida<strong>de</strong> e sem gran<strong>de</strong> sa­<br />

eleições <strong>de</strong>pois que houver recolhido os dados crifício para o paiz, as represontaco.es o quoU<br />

necessários e consagrado ã meditação que<br />

xas dos subditea do imporin qoe resi<strong>de</strong>m no<br />

exige a mai* Importante das questò s earrsti-<br />

{ijcinnaes. por ema fornia aprazou o governo leni in rio daqoeHa republica.<br />

habilmente a espinhosa auo»|in da <strong>de</strong>mar»<br />

caçQo n du direito dn sufiVagio , sobre a qual<br />

61 opiniões sn aebfto utuito divididas. No Chegou nó vapor doe, da provinda <strong>de</strong> 8,<br />

e n treta n lo Ho aqui om rosa mo o qun sobro o Fedro dn Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, n Sr, <strong>de</strong>putado<br />

assumpto propõe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Jn o governo. Se con*<br />

pelas AlafÒãli Esperidião EJoy <strong>de</strong> Barruã PU<br />

si<strong>de</strong>rarão luncolonarios públicos para m effdlos<br />

<strong>de</strong>ste Igl n qutinios intervém noanteifOm»<br />

mentel.<br />

embora sojão dn orlgi tn popular. A atfflo<br />

paru accusal-os por seus abusos po<strong>de</strong>rá ser Prestou hoje Jofamenin e tomou fom$ do<br />

intentada por qualquer eleitor durante IreS cargo <strong>de</strong> chele <strong>de</strong> policia da pr> vittcla do Bio<br />

meãos, sem automação prévia do governo, <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong>vendo entrar amanhl em «*xer-<br />

tuna voz que os accósadorea prestem as caii- j cício. n Sr. Dr. João LndUlio Jnpiassà <strong>de</strong><br />

çOea convenientes. Os tribunaes o vepresen- j Figueiredo o Mello.<br />

tentes da justiça terão acção ex-ofjicio para<br />

peisegufr estes <strong>de</strong>iictos. O supremo tribunal<br />

Cotnmttnicae-nos o seguinte!<br />

<strong>de</strong> ju>tiça oouheceri dos processos eleitoiaef j<br />

Intentados contra os governadores, e as au- c Diversos colonos estabelecidos nnrô. Leodlenuiaj<br />

d na que o forem contra os consepoldo, niíícíados por promessas fulfiizés eselheiros<br />

provinciacs e alcai<strong>de</strong>s. Estabelecesse ductoras esperanças, ar<strong>de</strong>ndo ao mesmo passo<br />

umn escala <strong>de</strong> polias pecuniárias o pessooès I eo <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> augmentar rapidamente-os seus<br />

ha ve res, <strong>de</strong>feriu ínarão f ra ns ferir se djfff para<br />

1<br />

•invniGxro DAS ueiCAonniAB.<br />

Ba edrte para o interior.<br />

Sal., 26.263 ^ 14/32<br />

Outros géneros alitnenlicios<br />

30.139 » 27/32<br />

Géneros do importarão<br />

cm geral., 43.150 n 13/32<br />

Total dos fretes a peso .. 119.168 » 22 32<br />

'Objectos taxados pnr<br />

volume 14.817 palmos cúbicos.<br />

Ma<strong>de</strong>iras 6.990 » lineares.<br />

Do interior para a corte.<br />

Café • r 83.201 Q 27'32<br />

tieneros alimenticios.. 17.630 » 25/32<br />

I Ditos do exportação em<br />

geral.............. 10.889<br />

Total dos fretes a peso.. 119.800 » 20/32<br />

Objectos taxados por<br />

volume 8.32.'i palmos cúbicos.<br />

Ma<strong>de</strong>iras., 1.572 » lineares.<br />

A cnbação dn serviço dn escavação feita<br />

Ieni Fevereiro próximo passado, na 2.<br />

que<br />

tinha sido feito prisioneiro o coronel Ontiveros,<br />

ruja morte tantas vezes se anniniciou.<br />

Em Senta Fé, aeredltava-mqne seria eleito<br />

governador o Sr. D. Nlcnsío Oroflo.<br />

eioiiíovidéo. —O general Moreno achava-so<br />

acampado na Barra <strong>de</strong>i Tala.<br />

Ns Florida fazia gran<strong>de</strong>s estragos uma epodimia<br />

com caracter typhoi<strong>de</strong>.<br />

Clillo.—-As datas aleanção a I .* dn Março.<br />

Des<strong>de</strong> 2 i<strong>de</strong> Fevereiro esta vão rompidas as relações<br />

diplomáticas entre este paiz o o Bolívia<br />

por causa da questão <strong>de</strong> limites.<br />

Os Jornaes havião publicado Ioda a correspondência<br />

trocada entre na dous governos<br />

estremecidos.<br />

No dia 27 do mez passado <strong>de</strong>.vião ler logar I<br />

es eleições.<br />

Tinha sido recebido ofllcialmente como en— ,<br />

viado extraordinário e ministro plenipotenciário<br />

dos Estados-Unidos da Coluinbia, o Sr.<br />

Justo Arosemona.<br />

í*ava>çuny. — Aleanção as datas até 10.<br />

Nenhuma noticia importante.<br />

O Sr. Carlos Calvo pedira exoneração do<br />

cargo do encarregado dn neunclns junto aos<br />

governos da França c da Inglaterra. Foro<br />

substituído poln Sr. Candido Bareiro.<br />

f*e)V*la. —Soffrin a trnnquillida<strong>de</strong> publica<br />

gran<strong>de</strong> abalo, por isso que tivera togar um<br />

mntim entrn a população <strong>de</strong> Otáo, rouhando<br />

os aiuotinadores o proprta governador.<br />

Rqiintloi*.—Diz a Tribuna eme 0 encarregado<br />

<strong>de</strong> negócios d4 França, resi<strong>de</strong>nte epi<br />

Quito, rctnpeta as suas relações diplomáticas<br />

eom o governo dn Equador.<br />

AH ri buo -se bua aos tratados secretos cetehrudos<br />

em Pinaaqul pelos plenipotenctarins<br />

<strong>de</strong>sta republica nos Estados-Unidos da Columbia.<br />

Rnlix liu —Tendo os Srs. Urquidi e R«'n-<br />

Jel renunciado os lugares no ministério, ehirárão,<br />

para a fazenda, o Sr. Miguel Marta<br />

<strong>de</strong> Aguirre, e para a instrucção publica e<br />

Justiça o Dr. Diogo Monroy.<br />

IIou\era mu tumulto em Paz. porém fora<br />

logo suffue.ido poln general Agreda, qne ocoipnu<br />

e praça emu uma divisão <strong>de</strong> intentaria<br />

e caviillaria.<br />

Abrira sc uma exposição industrial.<br />

lastraria «4> formo da ll.á?«do*oll.<br />

— O tvufbgo (b-sta estrada no mez dn Peve*reirn<br />

proximu passado, olferoceu o seguinte<br />

resultados<br />

4<br />

secção<br />

da estrada <strong>de</strong> ferro do D. Pedro II, conforme<br />

as avaliações para o pagamento, foi a<br />

seguinte;<br />

8 .«ò<br />

•o •a CS o<br />

15 o, a| S<br />

17 (I) soo 108 457.S<br />

28 (2) 5.148 90 70 110<br />

5>443 90 170 587.5<br />

rolouicas nas horas <strong>de</strong> maior variação dá temperatura,<br />

em 4 dn Abril,<br />

fluem Th. cem. Th.<strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* Huf. <strong>de</strong> $,<br />

7 da m. 23.1 73,0 750,58 80<br />

1 da L. 24,8 70,0 735,32 fjft<br />

5 da I.. 25,1 77,8 754,41 85<br />

Céo totalmente ncvnado durante a manhã o<br />

monlcs encobertos, aragem th: NO á tar<strong>de</strong>,<br />

céo limpo com raros slrartus, montes leve—<br />

mente nevoados, vento SE.<br />

ffoeas T4. eaal. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* ffo. d» .V.<br />

1 da I. 2::,7 7V.7 75V.20 80<br />

1 (l« I. 88.0 82,4 733.04 7;i<br />

8 dal. 97,7 81.» 752.32 7 4<br />

Céo limpo com abtuna eyrros, mentas do<br />

N nevoados, ventos; NU fraco o SSK regular.<br />

Mr\HTIT:.te Ut POLICIA.<br />

* ? I? Í C<br />

g. a<br />

5<br />

? ^ ' X<br />

QI<br />

íllllH li 1 f<br />

St CO<br />

•<br />

i I i l i I I í í M í L<br />

Ifi pialsi 11<br />

ih TLISSI:: I li<br />

PAUTE no ntv 2 nr ,\nnn. 99/9884.<br />

L Povão presos 4 ur<strong>de</strong>m das respcc.ívasautnri-<br />

I da<strong>de</strong>s:<br />

Pela polii-ia. Manoel Moreira. João Fcrnan<strong>de</strong>i,<br />

Manoel Ferreira Martins, João Moreira (íouvím. -<br />

aup Francez quo não <strong>de</strong>clarou e nome, por daa»<br />

onbm; e os escravos FraneUcn, por <strong>de</strong>subcilic»ria<br />

ao senhor.- Manoel, Roberto, e Bento, por<br />

andar fera do horas.<br />

Na freguesia do Sacramento, 9.* disti-irto, a<br />

escravo Francisco, par entrada em casa alheia.'<br />

Na <strong>de</strong> S. Jaae. lato Josr Moreno, par insultos;<br />

I o Heapanbal Rafael, pnreffensa phisica.<br />

Nad« Saniv Mila, 2.*dislricli>. o escravoS ihino,<br />

I por andar (úra da horas; Mariano leal Yianna,<br />

I par embriaguez ; José tíoncil»es a Antonin l'er-<br />

I ean<strong>de</strong>a Guilherme, por andarem lura da horas,<br />

j batendo nas portas, a fazendo alarido; a Francisi»»<br />

I A iihuiio Pinheiro, por rmhriaguez.<br />

Ni <strong>de</strong> Santa Bi a, 9.* dístrieio, Jeoa JanédO<br />

| Silva, por <strong>de</strong>subediencia 4 palrulha; n Amai amuo'<br />

' Jaimes Eclie. por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />

Ni fiotiati-.'Aima, 2." districto, laaMMoitaao<br />

da .Nascimento, por embriaguez ; Marra FranciVa<br />

da Lapa e Maria Rosa Tavaresée Oliveíia, por<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m,<br />

Ná d« Engenho -Velho, Catharina, naf-*ttvo><br />

I nnlieiwUe ÍM>ultus: a a parda Josofiin da Aian.v»<br />

I Silva; por et lar alienada..<br />

Pvlo corpo policial da curte:<br />

I in Pranmaa Manoel Moreira,- para a*>viginçòes;<br />

JoAti Kernau U> e fllSunol Ferreim Martin*»<br />

por enibnaquez e promover <strong>de</strong>^Arttoas: •!«-«» M*t*<br />

feira (àuuvèa, por promover <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m : Jué Alves<br />

Pinto, por promovor <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m o estar asma<br />

I da eom um canivete: João José Moreno, por era»<br />

I briaguez e cnnieo<strong>de</strong>r com aa iran«euMica» a nm<br />

I individuo, por embriaguez.<br />

ou 4.<br />

Forio presos á or<strong>de</strong>m da» respectiva* autori-<br />

I da<strong>de</strong>s ;<br />

Pela policia, Francisco Mania, por tenta:ir«<br />

<strong>de</strong> offensa physica n resistenría; Jnsé Uemanlo<br />

da Fonseca, par oRensa physica a resistência;<br />

Francisco Martins Ilesas. Amónio Peraita, Ma><br />

jirel Friinchro da Silva e Franelseo Simões da<br />

Silva,por fazerem alarido pelos ruas fóm dc horasi<br />

Manoel Trãefra da Silva Ihuins, pat dcsorilrm i<br />

e ec racravm iioln. par suspeite na fugido c aso<br />

<strong>de</strong> arma <strong>de</strong>fesa | Vlcctiíe, pat suspeito da fugido<br />

c Cnrnefte, por embriaguez.<br />

Na freguezía dn Sarrament», 4.* disirieio,<br />

Agostinho Albano dn Silva Pinta, par offensa<br />

physica, a Bernardo <strong>de</strong> Silva Rodrigues Traem,<br />

por injurias.<br />

Na <strong>de</strong> San ia Bifa, 1 districto» Bento Jmé Ho*<br />

drignes, .Maria Joaquina a Rachel alma davCaOceiçao.<br />

por alarido em ram <strong>de</strong> zungú, c o esc rato<br />

Joio, por suspeito do fugido.<br />

(1) Emprczario o Sr. Jacob llumbtrd.<br />

(V) i<strong>de</strong>m os t»*. Cns**eu l.rilo 8 tiambird.


Na do Engenho Vclbo, o escravo Ambrósio, Secretaria <strong>de</strong> estado do* negócios Balanço do I.ondon A Ilr.vslllan I Durrham.Perrino & Comp.; 500ditas <strong>de</strong> dito,<br />

por suspeilo dc fugido. iJfcV *<br />

da fazenda.<br />

SWTOAOAS POB CABOTAGEM NO DIA O BE<br />

Bank Liiuiied, em Bi do ifSarco Culliugs Sharp & Comp.; 500 di,as dc dito,<br />

Na <strong>de</strong> SanFAnae, 2." districto, Julio Teixeira<br />

ARRII. UB <strong>1864</strong>.<br />

ARHKNDAMSNTO.<br />

<strong>de</strong> 1804.<br />

Havre—.N; po|. franc. Mineiro, Antonio Ance!;<br />

il Faria, por injurias; Alexandre Ernesto Le-<br />

Waxti. per embriaguei, c o escravo João, por De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. minislro o secretario<br />

Jeitoo.<br />

70 ) sacas <strong>de</strong> café.<br />

Centros nacionais.<br />

andar fora <strong>de</strong> horas.<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda faço publica<br />

Liverpool —No paq. ing. Maffdalena.VAwnrà Jo-<br />

Capital com os caiias Gino c<br />

Algodão: 9 sacos. — Arroz: 89 sacos—-Assu-<br />

Pelo corpo policial da corte:<br />

ene tendo Antonio farte da Silva Braga pedido<br />

husion d C<br />

agencias 9.400.0005*000<br />

otnp.j 1 coiso com 3.194 oitavas <strong>de</strong> Cor: 3 caixas, 12 barricas e 209 sacos.—Café:<br />

Cornélio, eacravo, por embriaguez; Virente per arrendamento S braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong><br />

ouro cm pó<br />

London tt ftrasilian Bank, Lon­<br />

2.514 secas. — Farinha: 1.230 sacos.—Fumo:<br />

Bcnio c João, escravos, por fugidos; Manoel Tei­ (vedo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n PO da roa <strong>de</strong> don e caixas Obres 3ll:232B2?0<br />

Montevi<strong>de</strong>o-No pai. nrient. Ilalia Livre, Jose 638 rolos. —• Jacarandá : 44 dúzias.— Ma<strong>de</strong>ira :<br />

xeira gf Siha Bastos, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Francisco Pau na Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas visto ter filie—<br />

Antonio Fajord; 63 rolos dc fumo, Jayme lio*<br />

Letras o receber Hl 2-. 992M70<br />

157 y/12 dúzias. — Matto: 236 terços.—Milho:<br />

Martins bota. Anionío Pereira, Manoel Fran­<br />

eido a respectiva arrendatária Joonna Maria,<br />

maguern; lóo sacas <strong>de</strong> café, Francisco Custodio<br />

Diias <strong>de</strong>scontadas 4.784-.077^540<br />

2.666' socos.—Polvilho: 8 sacos.<br />

cisi» da ratra, Vra-icisco Simões da Silva, por<br />

convida se a quem sc julgar com direito ao refe­<br />

Pereira; 315 rolos <strong>de</strong> fumo, Manoel Ventura<br />

Empréstimos o contas correnrido<br />

terreno c bemfritorias a comparecer DopraaO<br />

Teixeira Pinto; 222 rolos <strong>de</strong> forno, Francisco<br />

fazerem nl do f


íhtlfl WHMII I .IMS<br />

Snbscrevc-sc para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclbcroy na typographia nacional á roa da Guarda Telha, e para as províncias nas lhesonrarias •«ias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. adiantados, As is assinalaras r<br />

pouem ser recebidas no pnocipio <strong>de</strong> qnalqner mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Joolio, Setembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. toros avnlsos 200 réis.<br />

OTE Of FICIAL.<br />

QUINTA FEIRA, 7 DB ABRIL. NUMERO 75.<br />

Foi <strong>de</strong>clarado avulso por não ter entrado f rosos motivos qne á supplicante obteve da |<br />

cm exercício no tempo marcado o juiz <strong>de</strong> camará dos <strong>de</strong>putados a seguinte resolução, I<br />

direito da comarca do Brejo, na província du<br />

I rejeitada pelo s"nadp em 1<br />

Maranhão, Joaquim Gonçalves Lima.<br />

DR€!RRTOS<br />

Foi <strong>de</strong>sligado do com mando superior dos<br />

municípios do Rio Preto o 1'aranybuna da<br />

« . 3.234 DE 19 DR MARÇO DB <strong>1864</strong>. província <strong>de</strong> Minas Geraes a guarda nacional<br />

Eleva n categoria di» batalhão sccçiíò dc balalhiio<br />

do districto do Barbacena, o com cila creado<br />

• da reserva n. 10 dn guarda nacional da província um cominando superior.<br />

dc S. Pau In.<br />

Foi alterada a organísação do commanfio<br />

AUcndcndo : proposta do- presi<strong>de</strong>nte da superior da guardo nacional dos municípios<br />

província <strong>de</strong> S. Paulo, bei por bem <strong>de</strong>cretar du Parahybiina e Rio Preto da província dc<br />

o seguinte:<br />

Minas Geraes.<br />

' '. Artigo único. Fica elevada A categoria <strong>de</strong><br />

batalhão, com 4 companhias, c a ricsignaçã"<br />

<strong>de</strong> 4.°, a secção <strong>de</strong> batalhão da reserva u. 10 .llliitatorio «IA Cincrrn.— Por por­<br />

da guarda nacional da província <strong>de</strong> S. Paulo, taria <strong>de</strong> 5 do correu lc foi nomeado José Al­<br />

e <strong>de</strong>rogado o <strong>de</strong>creto n. 2.407 do 21 <strong>de</strong> Sefredo <strong>de</strong> Carvalho para o logar dc escriptutembro<br />

<strong>de</strong> 1859, que organizou aquella secção. rario do arsenal dc guerra da província <strong>de</strong><br />

Zacniias do Goes o Vasconcellos, do meu Pernambuco.<br />

conselho, presi<strong>de</strong>nte do conselho <strong>de</strong> ministros,<br />

ministro o secretario <strong>de</strong> Estado dos negócios<br />

da justiça, assim o tenha entendido e<br />

faça executar.<br />

Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, cm 19 <strong>de</strong> Março<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43.* da in<strong>de</strong>pendência e do império.<br />

-—Com a rubrica <strong>de</strong> Sua Magesla<strong>de</strong> o Impcrador.—Zacarias<br />

dé- Góes e Vasconcellos.<br />

N. 3.238 DE<br />

8<br />

« 3.° Quo o acto <strong>de</strong>cretado foi consnm- f O SR PIMENTA BUENO fundamentou e leu<br />

mado. as terras arrematadas e o sen producto o seguinte requerimento:<br />

discussão, na<br />

sessão <strong>de</strong> 14 dc Junho <strong>de</strong> 1862:<br />

« A assembléa geral resolve.<br />

« Art. Único. Fie. í o governo autorisado<br />

para conce<strong>de</strong>r o prazi d«* seis mezes a D. Luísa<br />

Feliciana <strong>de</strong> Amorim ) Silva, viuva do tenente<br />

coronel José. Polycai jo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> c<br />

Silva, aílm <strong>de</strong> se lia ilitar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>lle, para |<br />

perceber o meio soldo que lhe compete, d is- j<br />

pensadas para esse lijn as disposições dm contrario.<br />

« Paço da ornara dos <strong>de</strong>putados, em 10 <strong>de</strong> j<br />

Junho <strong>de</strong> 1862. — Vjisc.on<strong>de</strong> <strong>de</strong> Camaragibe, i<br />

prcsi<strong>de</strong>nle.—Aatotnmmpe. eira Pinte, 1." se- I<br />

cretarlo. — Franctsco Januário da Gama \<br />

91 Inlnterlo dn Agricultura.—Por<br />

portarias <strong>de</strong> 6 do corrente furão nomeados:<br />

Manoel Joaquim Pereira <strong>de</strong> Souza e José<br />

André Fernan<strong>de</strong>s Moreira, o 1.* para agente<br />

da ageneia do correio <strong>de</strong> S. João do Príncipe,<br />

por <strong>de</strong>missão dada a João Marceltino Pinto<br />

Mesquita; c o 2.° para ajudante da mesma<br />

agencia, por <strong>de</strong>missão dada a José Custodio<br />

dos Santos, ainbns na província do Ceará;<br />

Manoel Garcia <strong>de</strong> Souza Ramos, para agente<br />

do <strong>de</strong> Pão d'Alho, na província do Pernambuco,<br />

por <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> Bernardino Barbosa da<br />

. Alten<strong>de</strong>ndo á proposta do presi<strong>de</strong>nte da I *f**- J"sé Gavinho Vianna, para agente<br />

d o<br />

província da Bahia, hei por bem <strong>de</strong>cretar o I . ( , e<br />

applicado a objecto pio, a que foi <strong>de</strong>stinado<br />

peia lei provincial:<br />

« 4.° Qne assim é mais conforme á utilida<strong>de</strong><br />

publica a conservação do acto dn qne a<br />

sua aiinnlaçío, que importa a annullaçao da<br />

arrematação <strong>de</strong>ssis terras possuídas, ha mais<br />

<strong>de</strong> 20 annos, pelos diverso-; arrematantes <strong>de</strong>lias<br />

e seus succeessores ou cessionários ;<br />

« 5." Quo é mie o ciso em qne cumpre applicar<br />

o principio <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m publica, multa<br />

fieri prohibctltar, quo) si farta fuerint olilinenl<br />

fírmitaltm:<br />

s c<br />

E* <strong>de</strong> parecer qoe o projecto não <strong>de</strong>vo I • *<br />

EnlrcRioj. na província do Rio doJaneiro;<br />

o Fernando Wcsiphnlen, para ajudante<br />

, l i n t e i n d i c a<br />

C 3<br />

« Requeiro qne so peça ao governo qne<br />

envie ao senado, logo que julgue possível,<br />

copia das notas e dornmentos que chegado<br />

ao seu conhecimento, concernentes á o flerta<br />

<strong>de</strong> mediação feita pelo governo portuguez<br />

Sobre nossa questão actual com a Inglaterra.<br />

« 31 <strong>de</strong> .Março <strong>de</strong> 186» — pimenta Buena, a<br />

Foi apoiado o requerimento, 9, sendo posto<br />

em discussão, ficou esta adiada, por ter pedido<br />

a palavra o Sr. Zacarias.<br />

Foi lida e <strong>de</strong>pois motivada por seu autor,<br />

°<br />

Cerqueira, 2." sectctAfio.»<br />

« Parece á com missão <strong>de</strong> fazenda que o<br />

in<strong>de</strong>ferimento da supplicante paio senado<br />

teve logar por falta rios esclarecimentos necessários<br />

para conhecer-se da excepção requerida,<br />

sendo que favor análogo foi concedido<br />

na mesma sessão legislativa do 1862 á<br />

viuva do coronel reformado da extincta 2.<br />

DE MARÇO DE 186<br />

Crèa um batalhão da infantaria da guarda nacional<br />

na fc-egue/ia do Narração da província da Bahia.<br />

'Seguinte:<br />

Artigo único. Ficão <strong>de</strong>sligados do bata­<br />

dn da villa do Príncipe na província do Palhão<br />

<strong>de</strong> infantaria n. 53, e do esquadrão <strong>de</strong><br />

raná<br />

cnvallaria n. 8 da guarda nacional da pro­ Foi também creada uma agencia <strong>de</strong> correio<br />

víncia do Bahia , os guardas qualificados na na villa <strong>de</strong> Cascavel, na província do Ceará.<br />

freguesia do Barracão da mesma<br />

provincia,<br />

o com elles formado<br />

nm nnvo batalhão, <strong>de</strong><br />

seis companhias, com a <strong>de</strong>signação do 105 ASSEHMV GERAL LEGISLATIVA.<br />

do serviço activo, o qual teri a sua parada<br />

no logar que for marcado pelo presi<strong>de</strong>nte da<br />

Senado.<br />

província, na forma da lei.<br />

41." SESSÃO EM 31 DE MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />

Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcellos, do meu<br />

conselho, presi<strong>de</strong>nte do conselho do minis­<br />

Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> d» Abaeté.<br />

tros, ministro o secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da justiça, assim o lenha entendido, e<br />

faça executar.<br />

Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, cm 22 do Março<br />

dc <strong>1864</strong>, 43.° do in<strong>de</strong>pendência c do império.<br />

— Com a rubrico <strong>de</strong> Sun Magestadc o Imperador.—<br />

Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcellos.<br />

1<br />

ser approvado<br />

« Indico qne se reformo regimento no<br />

a Paço do senado. Marco <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — JVa- seguinte sentido:<br />

buco. — Dantas. — Viscon<strong>de</strong> do Uruguay. » « Quando chegar ao conhecimento do se­<br />

Posto cm discussão, foi approvado. nado o fallecimento <strong>de</strong> algum senador .suspen*<br />

« A commissão <strong>de</strong> assembléas provinciacs <strong>de</strong>r-se-ha a sessão, logo <strong>de</strong>pois da nomeação<br />

jequer qoe sela archivada a inclusa repre­ da <strong>de</strong>putação qne <strong>de</strong>ve representar o senado<br />

sentação da assembléa provincial da Parahyba na solomnida<strong>de</strong> do enterro, a<br />

do Norte do anno <strong>de</strong> 1837, pedindo a reforma<br />

Sendo apoiada, foi remei tida á mesa para<br />

da instrucção <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1824, pela<br />

dar parecer.<br />

qual regnlavlo as eleições, porquanto a dita<br />

representação se acha prejudicada em razão<br />

ORDEM DO DIA.<br />

linho Antonio Bressane Leite Pereira, como da lei n. 387 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1846, que<br />

ORÇAMENTO.<br />

sc vê do <strong>de</strong>creto n. 1.167 <strong>de</strong> 18 dn Agosto posteriormente reformou as ditas Inslrucções<br />

daquelle anno.<br />

c regulou as eleições.<br />

Entrou em 3.' discussão a proposição da<br />

« E', portanto, a commissão <strong>de</strong> fazenda <strong>de</strong><br />

camará dos <strong>de</strong>putados que manda continuar<br />

parecer que o senado adopto o seguinte pro­ • Paço do seuado. Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — JVe- em vigor no anno financeiro do <strong>1864</strong> -180*5<br />

jecto <strong>de</strong> resolução.9<br />

bueo, — Dantas. — Viscon<strong>de</strong> do Uruguay. a a lei n. 1.117 dé 9<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1882.<br />

Posto cm discussão foi approvado.<br />

« A assembléa geral resolve:<br />

O SR. DIAS DB CARVALHO offercecu as se­<br />

« A commissão <strong>de</strong> assembléas provinciacs,<br />

« Art. 1.* D. Luiza Feliciana <strong>de</strong> Amorim<br />

guintes emendas:<br />

a qnem foi renvettida a inclusa proposição da<br />

e Silva, viuva do tenente coronel José Poly- camará dos <strong>de</strong>putados, revogando a lei pro­ « Ao art. 1.*:—Em logar <strong>de</strong> lei n. 1.117,<br />

carpo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e Silva, tem direito vincial <strong>de</strong> Mato Grosso, sob n. 4 <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> I diga sc — lei n. 1.177.<br />

ao meio soldo da patente <strong>de</strong> seu marido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1835, que faz extensiva aos mem­ « Ao art. 2.*: — Seja substituído pelo sco<br />

fallecimento <strong>de</strong>ste, não obstante a presbros da assembléa provincial as disposições I guinte: — A somma consignada no % 26 dn<br />

cripçãn em qoe incorrera.<br />

dos arte. 27 e 28 da constituição do Império; art 7.° da sobredita lei fica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> jú elevada<br />

« Art. 2." Ficão jevogadas os disposições consi<strong>de</strong>rando : I.*, que nenhum po<strong>de</strong>r ba no a 500:0009000<br />

cm contrario.<br />

estado que possa legislar contra on além das « Ao art. 3.":— Em logar <strong>de</strong> lei n. 1.113<br />

« Paço do senadda em 29 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> disposições da constituição uo que é constitu­ <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Novembro, diga-so — lei n. 1.114<br />

<strong>1864</strong>. — José Maria da Silva Paranhos — cional, senão mediante a reforma <strong>de</strong>lia pela <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Setembro.<br />

Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> llaboram. — B. <strong>de</strong> Sousa Fran­ forma qne cila estabelece; consi<strong>de</strong>rando: 2.°, « Ao art. 4.": — Substitua-sn pelo seco.<br />

»<br />

quo o acto provincial <strong>de</strong> que se trata, estenguinte : — Ficão revogadas as disposições em<br />

A imprimir para ejplrar na or<strong>de</strong>m dos tra<strong>de</strong>ndo aos <strong>de</strong>putados provinciacs os privilé­ contrario.<br />

balhos.gios<br />

dos senadores -e <strong>de</strong>putados geraes. Im­ « Paço do senado, em 31 <strong>de</strong> Março dn<br />

porta a <strong>de</strong>rogação da jurisdição e processo 1884.— Dias <strong>de</strong> Carvalho. »<br />


Dous do senado, participando mio por offl<br />

cios do minisii-riu do impem» df 20 dc Março<br />

<strong>de</strong> £64. coo-tou np senado que Soa M*0*t-<br />

Vi<strong>de</strong> o Imperador Inume por bem sanecion >r<br />

a- r soluções da asssrmblea peral legislativa<br />

approvando aa pensãos cnnc»»dídas a D Maria<br />

Cândida Lu ache da Rocha, a D. Joanna<br />

Mniaih - ás sua- tres filhas, a D. Francisca<br />

In. mhim d Barros a sua ir ma, a D Maria<br />

E ml - d ilolianda C«valcan?í dn Albuquerque<br />

«? a sua irmã, a D. Ilaria Antónia Jmirdan<br />

Sa meai'» Vtunna, a D Maria Bernarda Ferreira<br />

<strong>de</strong> B í!'i Camara, r fie1 & «anos.<br />

N<br />

Mas já que falíamos cm vias férreas, conversemos<br />

lambem do lelographo eléctrico, e<br />

vejamos como vai conseguindo abraçar na sua<br />

re<strong>de</strong> o mundo todo.<br />

Um dos commeltimenlos mais Importantes<br />

e <strong>de</strong> maior transcendência que nos mo<strong>de</strong>rnos<br />

tempos tem apparecido, foi sem duvida a<br />

tclegraphia eléctrica; mas talvez tão gran<strong>de</strong><br />

como ella, foi o pensamento da união universal<br />

pelos fios da com muni cação submarina.<br />

Multo breve hão <strong>de</strong> todos os pontos do<br />

globo achar-so unidos pela tclegraphia.<br />

fíízom da Índia que em Abril nu Maio <strong>de</strong>ve<br />

lerminar-sea linha <strong>de</strong> Constantinopla a Bombaim<br />

pela A si a Menor, Bagdad, c o Coifo<br />

Persico. Só falta o cabo submarino que atravesse<br />

o Golfo.<br />

De Londres a Bombaim gastará apen is 24<br />

limas cada transmissão.<br />

Cré-se obra para um ou doj; annos, quando<br />

muito, a 0«>uolqsã'v ila linha entre a Iviiropa<br />

Qcoidontal o a America, apesar <strong>de</strong> me.lír esta<br />

serpente submarina e iulelligente a immensa<br />

extensão <strong>de</strong> 700 kilom-lros. Satrirá <strong>de</strong>Gedix,<br />

tocará na Ma<strong>de</strong>ira, om TooerifTe, 110 Cabo<br />

llraneo, em Dabo Ver<strong>de</strong>, om S. 1'cdrn, o tornai<br />

na rá no Cabo S, Roque. As^jm n cordão<br />

lubmarino an tora, 1.900 kilomeiras.<br />

Aquella celebre linha Iransallantioa que<br />

alguns dias ftincclonnu entre a Irlanda o a<br />

Torra Nnva, e que <strong>de</strong>pois, partida cm milhares<br />

<strong>de</strong> bocados, ansiou a correr innnd» em<br />

broches e pulseiras, linha mais do dobro<br />

<strong>de</strong>sta extensão,<br />

l»jra n* incrédulos, U maior fio eléctrico existente, e que ha<br />

reiterou-»p a n\|>erier|cia jnniimera.vej« vezes, pouen se rompeu, 6 o <strong>de</strong> Malta a Alexandria»<br />

9 sempre com t suli;i 'n mortal para a |qz cs- que tem perlu dc lies mil kiloniclros.<br />

pti lidliiu ;Jfl g-iZliquido- \{' furio>i»simo |<br />

O inventor <strong>de</strong>ste sublime, estreitamento<br />

Fiill-t-<br />

tos estudos são para auxiliar q uran<strong>de</strong> trabalho<br />

do imperador sobre a vida do Julio Cesar,<br />

Aanra uma policia importante para a<br />

tinturaria : ó o <strong>de</strong>scobrimento do uma nova<br />

tinta escarlate do gran<strong>de</strong> brilho p esplendor.<br />

K.\truhe-se do um Insecto, fio género dos kernies,<br />

mas assemelha so exactamente á cocho*<br />

nilha, menos nn snbidlssimo preço <strong>de</strong>sta substancia.<br />

O novo Icermes, oriundo du Caaajddi<br />

po<strong>de</strong> eomiudo d a r-se nas re^iõas temperadas.<br />

E* uma vant-igciii incontestável para os<br />

fabricantes. Não fuça aanra esto bi.vinho<br />

forasteiro 11 barato baixai- <strong>de</strong> rppento no<br />

seu alio preço e conceito as purpuras rour<br />

longas <strong>de</strong>sse mundo. 1*V <strong>de</strong> crer que pão,<br />

Curiosíssima invenção foi a dos correios<br />

pueumalic.Oíi, que, por meio <strong>de</strong> uni longo tubo.<br />

ra riflei to previa meu te o ar ein uma dás extremida<strong>de</strong>s,<br />

iransporlão a immensas distancias<br />

pequenos f-rijes o as correspondências.<br />

Londres já possuo <strong>de</strong>stes correios rapidíssimos.<br />

B erllm tornou ngnra o exemplo <strong>de</strong> Londfea.


Si<br />

L Collpcarão-sfi tubos pneumáticos entro a es- Mr. <strong>de</strong> Lnsseps. Depois do primeiro loãtt 6<br />

. tacão centro 1 do telcgrapho, a praça; as esta- família imperial, orou o príncipe presi<strong>de</strong>nte,<br />

P do caminho do ferro, e outros edifícios e o s00 discurso foi coberto <strong>de</strong> apnlausos. Fat­<br />

públicos.<br />

iou <strong>de</strong>pois Mr. <strong>de</strong> Lesseps, c excitou viva­<br />

Trabalhão duas machinas<strong>de</strong> vapor nas extremente a attençflo da assembléa, que o applaumida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> cada Ilibo; uma con<strong>de</strong>nsa, a outra dio com énthusiasmo. Depois <strong>de</strong> Mr. <strong>de</strong><br />

rarefaz o ar.<br />

Lesseps segniq-se o procurador geral Dupln.<br />

As fobias frnncczas reproduzem por inteiro<br />

t O ar! ha real mente poucas cousas tão<br />

esses discursos brilhantes.<br />

pvesladías, dc tanta utilida<strong>de</strong>, c qne tantos AVruelle banquete nio assfstfão só os con-,<br />

serviços <strong>de</strong> tomo tenhlo feito á humanida<strong>de</strong> vidados. Assistia <strong>de</strong> alma e do espirito a<br />

nomo o ar. A respiração,a vida, a quem a <strong>de</strong>­ França toda, e aos brin<strong>de</strong>s e vivas dos seus<br />

vemos? ao ar. A (piem <strong>de</strong>vemos o vento, a oradores respondia eom fervor a Europa in­<br />

chuva, a navegação, a agricultura, a meteteira.orologia? ao ar. Sem contarmos lodosos efleitos,<br />

e todas as vantagens da refraeçfo da los E' que a França e a Europa veem e<br />

nas camadas aéreas, a propagação dos oheiros, prcscnceiSo os resultados maravilhosamente<br />

dos sons, mil cousas cm fim ! E <strong>de</strong>ntro cm obtidos pela companhia ; e admírão como a<br />

pouco lhe <strong>de</strong>veremos sem duvida o que ha vara magica da perseverança acordou para a<br />

tantos séculos se lhe pe<strong>de</strong> com anciã, e não ha<br />

consegui r-sc: a navegação acrea.<br />

Não na consegair-sc, mas não 6 por falta dc<br />

<strong>de</strong>sejos. O balão, que, segundo crêem alguns,<br />

n3o |eem afinal do representar na locomoção<br />

aerca o papel que elle por ora presume, obstina-se<br />

na vanguarda dos afincados teimosos da<br />

seiencia. Ainda todos temos os ouvidos atroados<br />

do triste fim do balão <strong>de</strong> Nadar, e já<br />

Godard se levanta em Paris com outro.<br />

L E' nm não acabar nunca. No povo jornal<br />

espirituosamente intitulado Montgolfier, redigido<br />

pelo próprio Godard, lô-se uma <strong>de</strong>sçripção<br />

<strong>de</strong>sta interessante maravilha, sobre a<br />

qual todos os olhos se cravfto neste momento.<br />

E' o seu pome Águia.<br />

Escusado é dizer—visto que exce<strong>de</strong>u o<br />

| baião gigante do infeliz Nadar,—que é o<br />

| maior do todos os balões conhecidos até<br />

hoje.<br />

Me<strong>de</strong> 36 metros <strong>de</strong> altera, 80 a<br />

<strong>de</strong> diâmetro,<br />

92 <strong>de</strong> circumferencía, e 14.000 a<br />

cúbicos.<br />

Empregou 2.700 dias <strong>de</strong> trabalho assiduo, ás<br />

• eostorelras que o construirão. Tem tanto <strong>de</strong><br />

elegante, magestoso, e bem traçado, como <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> e imponente.<br />

Apresenta em pintura, no bojo enorme c<br />

rotundo, quatro gran<strong>de</strong>s águias com as azas<br />

abertas, olhando, e como <strong>de</strong>safiando os quatro<br />

ventos; tem cada uma 17 a<br />

Ião pois cm viagem em nm pinote os d mi; Brasil, entre outros livros, <strong>de</strong> que então fi<br />

insep iráveis, dn Copenhague para liamltoiv'. icqoisição, comprai uma memoria <strong>de</strong> M,<br />

. Senão quando, dc repente, acontece cahir<br />

5«000-5000<br />

ao mar o pobre Terre Nova.<br />

COSi<br />

9:4O0g/.<br />

O con<strong>de</strong> fica como doudo!<br />

— O meu cão! dcem-nieo meu cão.' O'<br />

capitão! o' homem do leme! man<strong>de</strong> parar!<br />

00 lonc.idjs <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pe-<br />

cahio ao mar o meu cão!<br />

0 qnciices d'eno ruptura dvs orgenes du<br />

E o anima!, embrulhado entre as ondas, « mecanismo. on ^noturafl preudre du sy-j- íesfezfls miúdas da machi"n a<br />

áppareefa o <strong>de</strong>sapparecia entre os re<strong>de</strong>moi­ « temo (Ciar);) úè i\u"ti a <strong>de</strong> caraclrtistiqitt<br />

nhos da espuma das rodas, resfolgando c for­ « et conserver la furme seché, mais séiíle- eservo "ar.i a renovação da<br />

cejando porapproximar-sc ao doiso do vapor, « nicnt com me appareil <strong>de</strong>mtrsioa. Par porta e do machiou a vapor.<br />

que resvalava j; lhe fugia<br />

onhlo para a creação <strong>de</strong> nm estabelecimento<br />

too necessário ao <strong>de</strong>senvolvimento dn<br />

nosso marinha mercante?<br />

« Condições do ponljlo n. 9. —O lmperi.it<br />

dique da Ilha das Cobra» t":n 30M pescou<br />

02 metros e 90 centímetros <strong>de</strong> comprimento,<br />

92 pés ou 28 metros <strong>de</strong> largura no parto .-.nperior,<br />

30 pés nu 9 metros, 14 <strong>de</strong> largura no<br />

fundoe 33 pesou 10 metrosd> prcTuurtidad».<br />

« Seu calado médio 6 <strong>de</strong> 28 pés otií* nv^r-s<br />

e 34 centlmelros. o mini.num <strong>de</strong> 23 paSon<br />

7<br />

,;i8 ou<br />

15 a 16 pés dn cahdo.<br />

« Creio que esses algarismos <strong>de</strong>innrolrio<br />

mui positiva n conclu<strong>de</strong>ntemente as vantagens<br />

económicos do novo sjslema.<br />

« Quarto ás nbj-c.õ s, quo s» po<strong>de</strong>ria suscitar<br />

COnIra o emyjViíu dos eom Au. r> i/'eçe-ir,o<br />

que suo ciibalinei<br />

experienci.i um gran<strong>de</strong> i<br />

nos diques hydr«<br />

a<br />

* e 1 centímetro, e o maxl nuin do 2 1<br />

nél<br />

c meio ou 8 metros e 99 centímetro*.<br />

« O pontão n. 2 tem 3 m<br />

,0 ílç attur^'. r<br />

Ks?<br />

tainl» portanto ne Atodo dodiqu»-* podcfse-ho<br />

col locar sobre seus pica<strong>de</strong>iros nm marés<br />

médios lodos m navios, qne calarem mcneO<br />

<strong>de</strong> 4 B<br />

*,63 nn 15 pés o 10 centésimos, e nao<br />

gran<strong>de</strong>s marés, navios <strong>de</strong> 5 melros do calado<br />

CO 16 pés O 40 centésimos.<br />

u A força oITccttva dc emersão dó pontão<br />

n. 2 ó do 1.340 toneladas métricos., 'IVm<br />

10 moiros dc comptimento on 164 pós, 14 a<br />

*<br />

e 80 centímetros ou 48>pes o meio <strong>de</strong> largura<br />

<strong>de</strong> convés.<br />

« Assim, pois, po<strong>de</strong>rão ser elevados sobre<br />

esse pontão todos os navios <strong>de</strong> colado <strong>de</strong> 15<br />

o 16 pés, <strong>de</strong> peso inferior o 1.840 Umeladas,<br />

o <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 164 pés do quilhe.<br />

«A corveta imperial Marinheiro, por<br />

exemplo, que cala, armada, 15 pés, tem 120<br />

pós <strong>de</strong> quilha, e peso 695 toneladas, po<strong>de</strong>rá<br />

evi<strong>de</strong>ntemente ser elevada sobro o penlno<br />

projectado.<br />

a Discripçâo do pontão.— O pontão projectado<br />

tom a formo <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> priemo<br />

recto <strong>de</strong> 30 melros do aresta, gerado por um<br />

trapézio í<strong>de</strong> 3 moiros do altura, 14" e '89<br />

centímetros dc base superior, o 9 metros <strong>de</strong><br />

bose Inferior.<br />

a Seu ma<strong>de</strong>iramento se compõe <strong>de</strong> M<br />

cavernas, formadas «<strong>de</strong> vigas armadas cem<br />

postes verlicacs c diegnuaos, o do 3 vigas<br />

longitudinaea quo rouncin invariavelmente<br />

as cavernas.<br />

« Distão cilas do um moiro <strong>de</strong> eixo a oixo ;<br />

sobre suas vigoe nericooties são pregados os<br />

taboados do convés e do fundo dò pontoo.<br />

« O fundo e oa costados dn pontão são forrados<br />

dc folha <strong>de</strong> cobro <strong>de</strong> SM onças ao pe<br />

quadrado.<br />

« O pontão ó dividido srmolrn»mente em<br />

13 compartimentos, quo po<strong>de</strong>m funccienar<br />

isolado ou simultaneamente,<br />

« Os 4 compartimentos, que oceupoo cada<br />

uma das extremida<strong>de</strong>s, são <strong>de</strong>stinados cope»<br />

ciulmome paro equilibrar o peoJin m eong<br />

<strong>de</strong> só ter <strong>de</strong> quoronnr navios mais curtos da<br />

qne clle, e para contrabalançar o excesso <strong>de</strong><br />

peso quo tem ordinariamente- a parle poster<br />

iior onere a anterior do na» io.<br />

« A divisão longitudinal, que corre em<br />

todo o extensão do pontão, pet milto • oi rwir<br />

os <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> horizoiMafismo no senlido transversal.<br />

• Cada compartimento é munido <strong>de</strong> uma<br />

válvula <strong>de</strong> construcção simples nora entrada<br />

d'aguo, c do um on<strong>de</strong>io. A cada um <strong>de</strong>sses<br />

orifícios se adopto, na oeaoofdo do fnsmenco<br />

do pontío, um tubo Qeslvel pofOn<strong>de</strong> seno o<br />

ar do inlerfor, & proporção que o agita, vai<br />

nello peneirando.<br />

« nues tubos flexíveis se pren<strong>de</strong>m o tubos<br />

do Arro ou <strong>de</strong> chumbo, assentados nm bordas<br />

do dique, e que so vãoronnir esn um ponto,<br />

<strong>de</strong> sorte que ema só pessoa posso governar 0<br />

immersão do pontão, <strong>de</strong>ixando livro ou Impedindo<br />

o sabido do ar dos mes diversos compartimentos.<br />

• Sobro o convés <strong>de</strong> pontão e.illocar-.iohão,<br />

como <strong>de</strong> ordinário, pica<strong>de</strong>iros pira<br />

receberem a quilha do navio. Pero mautel-o<br />

verticalmente ftohfO O p*UtãO, lisor-se ha do<br />

Cunhos, qne serão upistadni nn costado do<br />

navio Hiosnio do bordo, dn e^eorm como nm<br />

diques <strong>de</strong> alvonano, e ate do espias feitas d«<br />

e


pontão o movor-fc sempre horizontalmente,<br />

enviregan.io goiadoreb <strong>de</strong> paruilclogramo ou<br />

a MuU-Jrnny.<br />

a II Conotação do nar :<br />

o. — TVndo o<br />

p itttn chagado ao fundo dr dique, procedcse<br />

á Inlroducçao do navio, com ns prcca«iç Mihrc ;<br />

08 Portugueses Viclorino José Gomes Cormilla,<br />

Manoel Alves Teixeira c F da Silva Nogueira<br />

Bia <strong>de</strong> S. João—Hiata Trinta c» um <strong>de</strong> Outubro,<br />

101 tons., m. Joaquim dos Sanlos,<br />

equip. 8: em lastro <strong>de</strong> arca e géneros; passags.<br />

Manoel Domingues <strong>de</strong> Souza.<br />

Campos—Sum. Nova Amália, 89 tons.,<br />

m. Antonio Joaquim <strong>de</strong> Sousa Guimarães,<br />

equip. ix c vários géneros.<br />

Cruzar—Vap. <strong>de</strong> guerra norle-amer. Sacramento,<br />

comm. H. Walke.<br />

—Corveta norle-amer. Onward, comm. W.<br />

H. Clark.<br />

ENTRADAS NO DIA 5.<br />

Marselha—50 ds., barca franc. Sainle Anne,<br />

444 Ion., m. David, equip. l4:c. vinhoe<br />

géneros a T. Smith.<br />

New-York—45ds., brig. dinam. Zcphyr,22i<br />

tona., m. Hensen, equip. 8; c. vários géneros,<br />

a George Rudge Júnior & Comp., passags. o<br />

Sueco CG. Yonng Berg.<br />

Ilha do Sal—37 da., brig. dinam. Anna, 186<br />

tons., m. H. Christensen, equip. 9; c. sala<br />

Viclorino Pinto <strong>de</strong> Sá Passos te Comp.<br />

Sanlos —Paq. a vap. Santa .liaria, comm.<br />

J. S. Ferreira; passag. Francisco Egydio <strong>de</strong><br />

Souza Aranha, Paulo Ayres do Amaral, Francisco<br />

Antonio <strong>de</strong> Oliveira, Antonio Salusliano<br />

Castro Júnior, Manoel Ferreira <strong>de</strong> Almeida,<br />

Adolpho Alvares Pinheiro Paiva, Benedicto<br />

Antonio da Silva, José Marcellino da Silva<br />

Leto, Antonio Delemburgo, Mauricio Rodrigues<br />

Cardoso, Salvador Duarte Ribeiro, Thomaz<br />

Gonçalves B. Cunha, Francisco Gonçalves<br />

Ojr da Silva e sua família ; Tilo Alexandre Cardoso<br />

<strong>de</strong> Mello, Dr. Francisco José <strong>de</strong> Souza Gomes<br />

e sua família; Leopoldo José Passos c 1 filho<br />

menor, José Aronchc Toledo Maia, Francisco<br />

Xavier More th sen el escravo; Bento José Alvares<br />

Pereira e 1 escravo : Antonio Gonçalves<br />

Ferreira, Paulino José' Ribeiro Beto, João<br />

Santos Ban<strong>de</strong>ira, Gabriel Joaquim Oliveira,<br />

barão <strong>de</strong> Maná e 1 escravo; Antonio Maria<br />

Sanlos Ban<strong>de</strong>ira, Antonio Bernar<strong>de</strong>s Pereira.<br />

Salvador Antonio Corrêa, Peregrino Vieira<br />

Machado, Joaquim Cardoso Moram. Dr. Antonio<br />

Barbasa Gomes Nogueira, Aurelio Franco,<br />

José <strong>de</strong> Almeida Barbosa, Candido Moreira<br />

Maia, Antónia Nunes Pires, Luiz Augusto<br />

Pacheco, Antonio José Luiz Gomes; os Ingleses<br />

J. J- Aubertin, W. G. Ginty, W.<br />

H. Toraphan; os Francczes A. Simon, L.<br />

Hertz, J. Plandé, J. Legendrc; o Dinamarquez<br />

11. Jacobson; o Italiana M. Meinard; os Portoguezes<br />

José Ferreira Salgado, Antonio Joaquim<br />

Alves, Antonio Lemos Silveira. Sergio <strong>de</strong> Sousa,<br />

Francisco Fernan<strong>de</strong>s, José Tavares, João<br />

Antonio Souza, Manoel Tavares, Francisco<br />

Gonçalves Ferreira Novo, Francisco Domingos,<br />

Antonio José <strong>de</strong> Oliveira Monteiro, Joaquim<br />

José Teixeira Landim, Joaquim da Silva, Francisco<br />

Moreira Gaspar, Francisco José Gomes,<br />

Viciorino Moreira Gaspar, Joaquim Martins,<br />

Martinho Antonio Borges Nogueira, José Luiz<br />

Lourenço, José Jorge Moreira, Manoel Jorge<br />

Moreira, Antonio José Maria Nogueira, Miguel<br />

Louzada dos Santos, Antonio da Silva, José <strong>de</strong><br />

Carvalho, Antonio da Silve Pereira, Felisberto<br />

Rodrigues, Manoel Pereira da Silva, José da<br />

Costa, Antonio Joaquim Corrêa, Antonio Joaquim<br />

Soares Franco. Diogo Antonio dc Souza<br />

Castro, Antonio José da Silva Pereira, José <strong>de</strong><br />

Oliveira, Francisco José da Silva Pereira, João<br />

José Gonçalves, José Bamos <strong>de</strong> Oliveiaa, Manoel<br />

Francisco Vieira, Antonio <strong>de</strong> Oliveira Bamos,<br />

Jeronymo Francisco, Manoel Joaquim da<br />

Fonseca e 3 esc rasos a entregar.<br />

Ralanço do Banco do Brasil, pertencente ao ...cr <strong>de</strong> llarço <strong>de</strong> 18«4, extrahtdo da escilnturaeSo.<br />

ACTIVO.<br />

Accionistas, pelo qne resta a cobrar, sendo:<br />

Da 8." entrada, por 49 arções a 208000<br />

Da a. a<br />

dita, por 114ditasaecSes aSOlOou ....<br />

Letras <strong>de</strong>scontadas, a saber:<br />

Do thesouro nacional<br />

De duas firmas resi<strong>de</strong>ntes na corte<br />

De uma firma sã I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m •••> <<br />

Letras caucionadas, a saber:<br />

Por ouro, prata e. titulos commereiaes<br />

Poi outros títulosc mercadorias....<br />

Diversos valores, importe <strong>de</strong> varias contas que<br />

fazem parte do activo do Dauco.<br />

Caixas filiaés, a saber: -<br />

Saldo <strong>de</strong> suas contas a <strong>de</strong>bito..<br />

Capital que lhes foi marcado<br />

1:3800000<br />

5-:â80f)OO0<br />

3.8W>:000»000<br />

30.410:1671178<br />

523,3038880<br />

S50:000|000<br />

4.704:9215894<br />

3:6608000<br />

34.783;521S064<br />

5.314-.25U894<br />

3.093:3930163<br />

556:3338733<br />

6.600:00010110<br />

444:392&80l<br />

Letras a receber<br />

7.300:6368534<br />

Substituição c resgate da papel moeda, par<br />

quantia entrada na caixa da amortização. •<br />

Resgate addicional ao papel moeda, pela prestação<br />

<strong>de</strong>ste semestre.....<br />

Caixa geral, pelo qne nella existe, a sanar:<br />

Ouro amoedado nacional...- 1,221:0005000<br />

Dito cm soberanos 5.650:0270868<br />

15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—José Severie.no da Hocha. Dito em Barras <strong>de</strong> St quilates 2.732:039S3C7<br />

Cautelas da casa da moeda<br />

tear ouro) M:ii>ft»<br />

Notas do thesouro <strong>de</strong> 108000<br />

e maiores aBO-.OOOgOOO<br />

10.000:0000000<br />

500:0003000<br />

10.186:1795665<br />

Ditas menores <strong>de</strong> 100000 c cobra.<br />

Prata amoedada nacional,. ,<br />

Sotas da. caixas fihaes<br />

194:8408545<br />

13:0000000<br />

560:000*000<br />

10.953:0190900<br />

11 .«17:1411*55<br />

PASSIVO.<br />

Emissão <strong>de</strong> notas, valor em circulação, a saber:<br />

3.5!» notas <strong>de</strong> 5008000<br />

40.354 i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5001000...<br />

48.464 i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1000000<br />

74.801 i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 500000<br />

54.052 i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 808000 ,<br />

577.608 i<strong>de</strong>m dc 300000<br />

1.736:000*000<br />

8.070:8000000<br />

4.846:4000000<br />

3.740:1000000<br />

1.621:5600000<br />

5.553:1600000<br />

35.506:0500000<br />

Letras a pagar das que se paasãrSo sobre<br />

dinheiro recebido a premio<br />

66:4430730<br />

Contas correntes, actual saldo 1.381:158<br />

Banco Gommerclal c Agrícola cm liquidação,<br />

pelo saldo<br />

314:3720377<br />

Caixas flliaea, a saber:<br />

Saldo <strong>de</strong> suas contas a credito 8.976;769029S<br />

Letras a pagar,<br />

7:4100690<br />

Ganhos e perdas', pelos lucros das diversas<br />

operações até boje, que pertencem a este<br />

c eo seguinte semestre, sujeito ã liquidação.<br />

Fundo <strong>de</strong> reserva, actual saldo<br />

Capital do Banco do Brasil, I6S.000 acções<br />

<strong>de</strong> 2000000 ,<br />

8.964:1790888<br />

1.193:1730951<br />

1.653:0950483<br />

33.000:0000000<br />

71.9tr:44lS56&<br />

S. E. on O<br />

guarda livros do<br />

Banro<br />

Banco.<br />

do Brasil no Rio da Janeiro, em 31 <strong>de</strong> Março da <strong>1864</strong>.-.Candtdo Baptista <strong>de</strong> OlUeita, presi<strong>de</strong>nte. - EsU conforme, João Fred< erieo Moller,<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro —Typograpbia Nacional .—<strong>1864</strong>.


IIMIO OFFICIAL 00 IMPÉRIO DO BRASIL.<br />

Subscre^se jirt a corte c cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nictheroy na lypographia nacional á roa da Gnarda M a , c para as provindas nas thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. Is assinalaras<br />

pod


augmcnla <strong>de</strong> seus or<strong>de</strong>nados A quem fez i 1 dita do do n. 50 vindo do senado)<br />

a requisição, m , «<br />

ido os<br />

Offírio do sanado PíHiçíj m t - w ^ v Y i f<br />

que adoptou e vai dirigir ú si<br />

; Goníinuaç;lo da 1 .• dita do <strong>de</strong> n. 44,<br />

a rcsoluçSo que approva as pensões conqérijda<br />

cerhealcáo pedido do padre Janiard.<br />

á D. Anna Amália Simoes jns Sanlos Lisboa a,<br />

a 1). Joaquina fanoida doxomoÇ, 8 O. Hen­ • i nm in = =<br />

riqueta Menna Peçauha <strong>de</strong> Oliveira, a D. Ca­<br />

06CIJHENT0S (IFFICI4ES.<br />

rolina Amália <strong>de</strong> Lima Santa Barb.ara, a<br />

Belmira Antonio CoulinliQ <strong>de</strong> Almeida, a<br />

Lcocadio Ferreira d« Lacerda, á Thimhlco * V^tylinal «2o Co£i«|ia^i*pio<br />

Francisco dn Souza c á Maria Bota da Con­ ACTA PA WBjiJjg iVISTfl A TI VA Eli 29<br />

MARÇO l)K 1801.<br />

Oulro oíQcio dp Sr. <strong>de</strong>putado Ferreira da<br />

Veiga, participando não po<strong>de</strong>r comparecer I Presidência do Sr. conselheiro Coitei. I ><br />

por se adiar tie nojo pelo fallcci- .<br />

mento do sua sogra.—Mandado ocsannjãr. 7 dam 99 <strong>de</strong> Morro do <strong>1864</strong>, ns snln das<br />

sessões do tribunal do commercio da corte,<br />

Uni requerimento <strong>de</strong> Jose Manoel Geleia<br />

presente o Sr. conselheiro João Lopes dá<br />

pedindo ajo* so lhe manda pegar na venci- ]<br />

Silva Coifo, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal,<br />

mentos titoxraes correspon<strong>de</strong>ntes noa annos •<br />

com o secretario, abaixo assignndo, e dl Srs.<br />

d" tSOi e 1*6.1 ^<br />

O Sn. SARAIVA, pedindo urgência c sendo<br />

approvada, entrou cm discussão o seguinte<br />

projecto:. .,<br />

« A assembléa geral resolve: -<br />

« JlrL 1 .* Fica approvado o contracto celebrada<br />

com o viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> IttrbãieOa cm .dra. Oáá margeiis dn Passa-Dous,<br />

districlo


Thcophilo, filho dc José Mariano dc Azeredo<br />

Coutinho, Brasileiro, 1 1,2 anno. I<strong>de</strong>m.<br />

Luiza, orphã, Brasileira, i 1,2 anno* Convul­<br />

sões.<br />

Henriqueta, filha dc Joio Bernardino Ribeiro,<br />

- Brasileira.<br />

Francisco, filho dc Verónica Rosa da Concei­<br />

ção, Brasileiro. Compressão cerebral.<br />

Pedro, filho dc Maria da Encarnação, Brasi-<br />

. lciro, 2 annos. Gastro-enterite.<br />

Rodugcfío, lilho <strong>de</strong> Felismina Rosa, Brasileiro,<br />

f 3 annos. CongesiSo cerebral.<br />

Maria, fillm <strong>de</strong> Feliciano da Silva, 7 annos.<br />

Cusiro-enterite.'<br />

Manoel, filho <strong>de</strong> Manoel da Cosia Lima Para-<br />

• nhãs. Brasileiro, 3 horas.<br />

Um feto.<br />

Henriqueta, filha dc Francisco Antonio da<br />

Cotia, Brasileira, 18 mezes. Cachcxia.<br />

Maria Perpetua Monteiro dc Souza, Brasileira,<br />

; Sff annos, casada. Erysipclla.<br />

Zelisc Yoysen, Francei, 27 annos, casado.<br />

Vcntor» Ferreira da Cunha, Porluguez, 83<br />

annos, casado, líemothises.<br />

Sepultarão se mais 9 escravos, sendo da gaslro<br />

enterite 3, <strong>de</strong> enterite 1, dc lesão do coração 1,<br />

<strong>de</strong> collitc 1, <strong>de</strong> ascite 2, c 1 feio.<br />

du 6.<br />

Jose <strong>de</strong> Freitas Lima, Porluguez, 50 annos.<br />

11 ypertrophia <strong>de</strong> coração<br />

Joaquina Rosa da Veiga, Brasileira, 58 annos.<br />

Eulero-colite.<br />

José Pinto Bastos, Porluguez, 42 annos. Tu­<br />

bérculos pulmonares.<br />

. Escolástica <strong>de</strong> Jesus, Portuguesa, 82 annos.<br />

Tubérculos pulmonares.<br />

Fernando José <strong>de</strong> Sampaio, Brasileiro, 80 an­<br />

nos. (lasiro-hepato-cyslilc.<br />

Anna Flora dos Heis Chagas, Brasileira, 50<br />

annos. Tísica pulmonar.<br />

Francisca Fernan<strong>de</strong>s, Porlugucza, 60 annos.<br />

Gaslro-cntcro-hepaiílc.<br />

• Fortunato Rodrigues da Cosia, Porluguez, 30<br />

annos. Tubérculos pulmonares.<br />

Manoel Rodrigues <strong>de</strong> Seixas, Brasileiro, 07<br />

annos- G rangeu a senil.<br />

, José, filho dc Antonio Pinheiro da Silva Flo­<br />

res, Brasileiro, 14 annos. Gaslro-cnlcritc.<br />

Mame<strong>de</strong> Ferreira <strong>de</strong> Mello, Brasileiro, 36 an­<br />

nos. Hypcriropbf a.<br />

ç Pedro, filho dc Felippc Gomes Leonardo, Bra­<br />

sileiro, 16 mezes. Tubérculos mesenlericoa.<br />

Maria, filha <strong>de</strong> Ephigenia Francisca <strong>de</strong> Castro,<br />

Brasileirr, 2 horas. Apoplexia.• •<br />

Francisco José Corrêa, Português, 58 annos.<br />

O pi In cão.<br />

Bernardo Monteiro da Silva Vieira, Brasileiro.<br />

49 annos. Diarrhéa.<br />

Temisioelcs, Brasileiro, 30annos. Tubérculo*<br />

pulmonares.<br />

Manoel Me<strong>de</strong>iros Cabral, Brasileiro, 2 annos.<br />

Scrophulas.<br />

O cadáver <strong>de</strong> um homem branco <strong>de</strong> 55 a 60<br />

annos, vemeitido pela policia. Apoplexia ce­<br />

rebral.<br />

Ignacio <strong>de</strong> Jesus Maciel, Brasileiro, 60 annos.<br />

Amollccimcnlo cerebral.<br />

Scpultárão-sc mais 6 escravos, sendo 1 feto, sem<br />

<strong>de</strong>claração í, dc diarrhéa 2, <strong>de</strong> cncebíalplc 1, <strong>de</strong><br />

gaslro-enterite 1...<br />

OTMIOS ADMINISTRATIVOS,<br />

Secretaria da Justiça-<br />

Achando-se vago o officio <strong>de</strong> partidor do juizo<br />

municipal c <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong> Campos da<br />

província do Rio <strong>de</strong> Janeiro, requererão ser pro­<br />

vidos no mesmo ofilcio Saturnino José Ferreira<br />

Tinoco, Bernardino Peçanha Campista, Lucio<br />

Xavier dc Oliveira Pimentel, Francisco Ribeiro<br />

da Lapa Trancoso, José Cardoso Guimarães, c José<br />

Tarquinio,dc Sousa Figueiredo, cujos requeri­<br />

mentos vierão informados pelo presi<strong>de</strong>ute da<br />

província".'<br />

Directoria geral da secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios da justiça, em 6 <strong>de</strong> Abril dc <strong>1864</strong>.—<br />

Josino do Nascimento Silva.<br />

fl.* Pagadoria do thesouro nacional.<br />

Pçla 1.* pagadoria, paga-sc no dia 8 do cor­<br />

rente ai Tolhas <strong>de</strong> raonte-pio e tensas, c do dia 11<br />

em diante as ferias,do pessoal encarregado do<br />

levantamento da planta da cida<strong>de</strong> para<br />

mento da <strong>de</strong>cima urbana<br />

e 5."districtos.<br />

1.» pagadoria, 7 <strong>de</strong> Abril dc 188»<br />

Baeellar.<br />

lança-<br />

pertencente ao 2.°, 9.*,<br />

•Hiiel di<br />

%.* Pagadoria do thesouro nacional.<br />

No dia 8 do corrente, paga-se á folha da aca<strong>de</strong>­<br />

mia das bellas artes. Em 7 <strong>de</strong> Abril dc 1861.—<br />

O pagador, Francisco Urbano da Silva,<br />

Conselho <strong>de</strong> compras da marinho.<br />

O conselho <strong>de</strong> compras da repartição da ma­<br />

rinha faz publico que tem dc conlractar no dia 11<br />

do corrente pára satisfazer a djflerenlcs pedidos<br />

o seguinte:<br />

Corrente <strong>de</strong> ferro dc 1/4 dc grosso, braças 50.<br />

Pernas <strong>de</strong> serra <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 14 pis dc<br />

comprimento o 3 a 4 polegadas dc largura c<br />

grossura, 21.<br />

Retraio dc Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador, 1.<br />

Barómetro com thermoraclro, adoptado, 1.<br />

Thcrmometros da temperatura abaixo da super­<br />

fície d'agua, 1.<br />

Hydromctro 1.<br />

Molinete dc Wallman, \,<br />

As pessoas que preten<strong>de</strong>rem conlractar qual­<br />

quer dos mencionados artigos, slo convidadas a<br />

comparecer no referido dia 11 do corrente até as<br />

tO noras da manha na sala. on<strong>de</strong> o conselho ce­<br />

lebra suas sessões, munidas das propostas o amos­<br />

tras com <strong>de</strong>claração do ullimo preço, rua e uu-<br />

mero dc suas morados.<br />

• Sn la das sessões do conselho <strong>de</strong> compras da re­<br />

partição dn marinha da côrle, em 7 d». Abril <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>.—Jose Gonçalves <strong>de</strong> Barros, membro e se­<br />

cretario do conselho. (•<br />

Obras militares.<br />

A directoria geral contracta os concertos pre­<br />

cisos na 2." directoria geral da secretaria <strong>de</strong> es­<br />

tado dos negócios da guerra, o bem assim os Jo<br />

edifício da Chácara nacional do Andarahy ; as<br />

pjosoas que sc quizçrcm encarregar <strong>de</strong>stas obras<br />

compareça o nesta repartição para os esclareci­<br />

mentos precisos, on<strong>de</strong> sc recebem as propostas em<br />

separado para rada uma das obras, nté o dia 12<br />

do corrente ao meio dia, cm que serão aberlas as<br />

mesmas propostas<br />

Hio dc Janeiro. 7 dc Abril dc 1861.—O 1."<br />

cseriplurario, Joaquim Augusto <strong>de</strong> Oliveira e<br />

S>vza. {•<br />

Frittal»<br />

Pela recebedoria do Uio <strong>de</strong> Janeiro ínz-se pu-<br />

hlico que. durante os mezes <strong>de</strong> Abril D Maio se­<br />

guintes, se ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a cobrança á borra do<br />

eolVe ao imposto dc seges, carros, carroças, ec,<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 2.". semesl re do exercício dc<br />

1863—1801.<br />

-OS cullpciados que não satisfizerem os seus dé­<br />

bitos no di lo prazo, ficarão sujei'os á multa <strong>de</strong><br />

3» 0 ,<br />

6 da imporiniioia <strong>de</strong>v:dn na conformida<strong>de</strong> das<br />

disposições do respectivo rvgu la me»lo. :<br />

Uio. 30.<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Manoel Pattin<br />

VíelfdPinto, administrador,<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Bio dc Janeiro.<br />

Edital dc prata.<br />

N • 41. —Pela inspectoria da Alfan<strong>de</strong>ga da côrlc<br />

se faz publico, que á porta da rua Direita c logar<br />

do costume, no dia 11 <strong>de</strong> Abril ao meio dia.se<br />

hão <strong>de</strong> arrematar, livres<strong>de</strong> direitos, as mercadorias<br />

seguintes:'<br />

Marca lt <strong>de</strong>ntro dc um triangulo o G K ao<br />

lado: Caixa n. 85 contendo 200 caixinhas com<br />

charutos, pesando liquido 321 libras.<br />

A mesma marca: Um» caixa n. 84 contendo<br />

199 caixinhas'com chartqos, pesando liquido 316<br />

libras.<br />

Marca L cm cima c H cm baixo: Uma caixa n.<br />

113, contendo 10 maços com espoletas, pesando<br />

com os envoliorios <strong>de</strong> papel 42 libras -<br />

36 cartões com coitares dc vidro preto e cruzes<br />

pesando com os carIões 128 libras.<br />

10 dúzias <strong>de</strong> facas e 10 dúzias dc garfos dc cabo<br />

<strong>de</strong> osso com virola.<br />

Marca RTdB; Doa caixão. 531 contendo<br />

43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos <strong>de</strong> folha, pe­<br />

sando com os envoliorios <strong>de</strong> papel 516 libras. .<br />

A mesma marca: Uma caixa n. 532, contendo<br />

43 maços com 129 dúzias dc piaus dc folha, pe­<br />

sando com os envoltórios dc papel 516 libras.<br />

A mesma marca; Uma caixa o 533, contendo<br />

43 maços com 129 dúzias dc pratos <strong>de</strong> folha, pe­<br />

sando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />

A mesma marca : orna caixa n. 543, contendo<br />

43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos <strong>de</strong> folhas, pe­<br />

sando com os envoliorios <strong>de</strong> papel 516 libras. ><br />

Letreiro: orna caixa contendo 85 folhetos im­<br />

pressos em brochura, pesando liquido 10 libras.<br />

Marca R. J.: uma caixa n. 301, contendo 72<br />

maços com pingentes <strong>de</strong> vidro lapidado, pesando<br />

com os envoltórios dc papel 260 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 302, contendo<br />

uma porção <strong>de</strong> maços com botões dc vidro preto,<br />

gran<strong>de</strong>s e pequenos, pesando com os envoltórios<br />

<strong>de</strong> papel 150 libras.<br />

10 maços com botões <strong>de</strong> vidro preto dourados,<br />

pesando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 20 libras.<br />

Uma porção <strong>de</strong> maços com pedras falsas lapida­<br />

das, brancas e dc cores, pesando com os envol­<br />

tórios <strong>de</strong> papel 9 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 303, contendo<br />

124cartões com grampos dc vidro prcío e <strong>de</strong> cores,<br />

pesando com os cartões 23 libras.<br />

62 cartões contendo alfinetes <strong>de</strong> pecbesbiqoe,<br />

pesando com os cartões 16 libras.<br />

125 dúzias <strong>de</strong> bichas brancas <strong>de</strong> pechesbique,<br />

com massa c vidro pesando com os envoltórios di<br />

papel 10 libras.<br />

41 cartões com pulseiras <strong>de</strong> massa, pretas, pe­<br />

sando com os cartões 40 libras.<br />

Uma porção d* cruzes <strong>de</strong> pechesbique com<br />

vidro, massa e pedras falsas, pesando com os en­<br />

voltórios dc papel 3 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 304, contendo .<br />

varias peças <strong>de</strong> vidro n. 4, para d inerentes usos<br />

dc mesa, pesando liquido 45 libras.<br />

17 maços com açucenas <strong>de</strong> vidro preto para<br />

lustre e can<strong>de</strong>labros, pesando 18 libras.<br />

6 maços com açucenas <strong>de</strong> vidro dc cores para<br />

lustre e can<strong>de</strong>labros, pesando 4 libras.<br />

Uma porção <strong>de</strong> cruzes, ancoras <strong>de</strong> vidro preto<br />

c dc cores para enfeites <strong>de</strong> collarcs, pesando 23<br />

libras.<br />

* 12 maços com rosários <strong>de</strong> contas dc vidro, en­<br />

gastadas, pesando com os envoltórios <strong>de</strong> papel<br />

46 libras.<br />

Marca R. J: uma caixa n. 305, contendo 30<br />

maços com contas dc vidro c vidrilbo, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 104 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 306, contendo<br />

36 maços com contas <strong>de</strong> vidro c vidrilbo <strong>de</strong> diflo­<br />

rentes cores, pesando com os envoltórios <strong>de</strong> papel<br />

50 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 307, contendo<br />

78 maços com pingentes <strong>de</strong> vidre lapidado para<br />

lustres e can<strong>de</strong>labros, pesando com os envoltórios<br />

dc papel 178 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 808, contendo<br />

110 maços com pingentes dc vidro lapidado para<br />

lustres e can<strong>de</strong>labros, pesando com os envoltórios<br />

<strong>de</strong> papel 168 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 309, contendo<br />

8 maços <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> vidro c vidrilbo, pesando<br />

com cf envoltórios <strong>de</strong> papel 16 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 910, contendo<br />

uma porção <strong>de</strong> anneis <strong>de</strong> coralina, pesando com<br />

os cartões 7 libras,<br />

10 maços com contas dc vidro e vidrilbo, pe­<br />

sando com os envoltórios dc papel 18 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 311, contendo<br />

36 maços com botões <strong>de</strong> vidro preto, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 114 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 312, contendo<br />

30 maços com comas <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>cores, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 90 libras.<br />

16 maços com botões <strong>de</strong> vidro e massa, pe­<br />

sando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 36 libras.<br />

16 cartões com collarcs <strong>de</strong> vidre <strong>de</strong> differcnlcs<br />

cores, pesando com os cartões 8 libras.<br />

Marca V M: um pacote conleado 7 folhetos im­<br />

pressos cm brochura, pesando liquido 37 libra».<br />

Marca Le II por baixo: uma caixa n. 110,<br />

contendo uma porção <strong>de</strong> maços com anzóes, pe­<br />

sando liquido 36 libras.<br />

18 dúzias <strong>de</strong> colheres dc cobre. C suas ligas gal-<br />

vanisadas, pesando 13 libras.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril dc<br />

<strong>1864</strong>.-- O inspector interino, //. J. Borges.<br />

Armazém 11.<br />

Edital com pra:o <strong>de</strong> 80 dias.<br />

Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da corte sc faz<br />

publico, que achando-se as mercadorias contidas<br />

nos volumes abaixa mencionados nu ceso <strong>de</strong> serem<br />

arrematadas para consuma, nos termos do rap. 6."<br />

do til. 3.° do regulamento dc 19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />

1860, os SCUS donos ou consignatários <strong>de</strong>verão<br />

<strong>de</strong>sdachnl-as no prazo <strong>de</strong>!30dfa* sob pena dc, findo<br />

I clle, serem vendidas por sua conta, sem que lhes<br />

fique competindo allegar c nitra os eficiios <strong>de</strong>sta<br />

venda:<br />

Armazém n. 3.<br />

Marca qoadrilango com D im centro, P per<br />

cima e B por baixo: uma caixa dc us. 3(17 e 308.<br />

vinda <strong>de</strong> Liverpool no navio inglez Lucomutire,<br />

entrado cm Junho <strong>de</strong> 1861 e consignado a 1'clly<br />

df Comp.<br />

Marca W: tres fardos <strong>de</strong> ns. 1 a 3, vindos d°<br />

Londres no navio inglez Sliun Bird, entrado em<br />

Agosto' <strong>de</strong> 1861 c consignados a F. M. Prandon<br />

dt Comp.<br />

Marca A F em cima cj S M em baixo: cinco<br />

fardos <strong>de</strong> ns. 13 a 1 ti e 25, vindos <strong>de</strong> Hamburgo<br />

no navio hamhnrguez aterxk, entrado em Setem­<br />

bro <strong>de</strong> 1861 e consignados A or<strong>de</strong>m.<br />

Marca dous triangules entrelaçados com II no<br />

centro : Oito fardos <strong>de</strong> ns. 1 899, 1.905,1.907,<br />

1.910. 1.916. 1 919, 1.912 c 1.929, vindos <strong>de</strong><br />

Hamburgo no navio hamhnrguez if/erefc, entrados<br />

em Setembro dc 1861 e consignados a Ribeiro<br />

Tesdorph Òt Ballauf.<br />

Marca A M : (»>ua!ro caixas <strong>de</strong> ns. 11,12, 13 e<br />

14, vindas <strong>de</strong> Hamburgo no navio hamburguez<br />

Merck, entradas em Setembro <strong>de</strong> 1861 e consig­<br />

nadas a G. Murie.<br />

.Marca li èv S: Uma caixa sem numero vinda<br />

<strong>de</strong> Hamburgo no navio hamburguez il/ercft,enlra-<br />

do em Setembro dc 1861. ummw<br />

Duas peças <strong>de</strong> chilas..<br />

Duas ditas <strong>de</strong> algodão.<br />

Nove ('.bales dc algodão ordinários.<br />

Seis pecas <strong>de</strong> lenços dc chi la.<br />

Marca GA W: 8 fardos <strong>de</strong> n*. 275.277,278,<br />

28'J, 287, vindos <strong>de</strong> Hamburgo na barca Itibec-<br />

quense Luba, entrados em 1 .* <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861,<br />

e consignado a G. II, Waisman & Comp.<br />

Marca B dc P: Uma caixa sem numero vinda dc<br />

Hamburgo na bares lubeckense IMO*, entrada em<br />

1.° <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861, c consignada a Borges<br />

Pinckcrnel.<br />

Marca A FeC V por baixo: Uma caixa n 3.100<br />

vinda do Havre na galera franceza Deus Eulalie.<br />

cnlrada cm 23 <strong>de</strong> Março dc 1861 e consignada a<br />

Lécómtc.<br />

Marca F F: Uma caixa n. 8 vinda do 1 lavre na<br />

galera franceza Devx Eulalie, entrada em 23 <strong>de</strong><br />

Março <strong>de</strong> tH6t.<br />

Marca JW&F: Uma caixa n. 858, vinda do<br />

Havre na galera franceza Deus Eulalie, entrada<br />

em 23<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861, e consignada áor<strong>de</strong>m.<br />

Marca J.W.éc F.: uma caixa n.2.781, vinda do<br />

Havre na galera francesa Reine dn Mon<strong>de</strong>, entra­<br />

da em 25 dc Abril dc 186Í, e consignada a J. F.<br />

Jacard.<br />

Marca A. J. F.: duas caixas ns. 108 e 104, vindas<br />

do Havre na galera franceza Reine du Mon<strong>de</strong>, en­<br />

tradas em 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861, e consignadas a<br />

A. J. <strong>de</strong> Figueiredo.<br />

Marca qnadrílongo com F no centro: uma<br />

caixa n:1.443, vinda do Havre na galera fran­<br />

ceza Reine du Mon<strong>de</strong>, entrada em 25 <strong>de</strong> Abril dc<br />

1861, e consignada a A. Fry d Comp.<br />

Marca J. A. F.: duas caixas ns. 101 e 102,<br />

vindas do Havre na galera franceza Reine du<br />

AL.n<strong>de</strong>, entradas em 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861, e con­<br />

signadas a J. A. <strong>de</strong> Figueiredo.<br />

Marca F. C. C.: nina caixa n. 558, vinda do<br />

Havre na galera franceza Petrópolis, entrada em<br />

21 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1861, e consignada a L. <strong>de</strong> In­<br />

vernais.<br />

Marca qnadrílongo com F no centro: nma<br />

caixa n. 1.511, vinda do Havre na galera franceza<br />

Petrópolis, entrada em 21 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1861, e<br />

consignada a A. Fry d Comp.<br />

Marca A. C.: quatro caixas <strong>de</strong> ns. 111 a 114,<br />

vindas do Havre na galera franceza Victoria, en­<br />

tradas em 4 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1861, e consignada» a<br />

A. Castel. -<br />

A mesma marca: quatro caixas ns. 117,118,<br />

122 e 133, vindas do Havre na galera franceza<br />

Victoria, entradas em 4 <strong>de</strong> Junho dc 1861, e<br />

consignadas a A. Castel.<br />

Marca F C C e J P por baixo: uma caixa n. 624<br />

vinda do Havre na galera francesa Victoria en­<br />

trada em 4 <strong>de</strong> Junho dc 1861, e consignado a L.<br />

dTnvernois.<br />

Marca E L & C e ES por baixo: uma caixa n. 72,<br />

vinda do Havre na galera franceza Paulista, on*<br />

irada em 6 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1861.<br />

Marca P R: quatro caixas ns. 7,8,9, e 10 vin­<br />

das dn Havre na galera franceza Charles Dufriev,<br />

entradas em 16 do Agosto <strong>de</strong> 1861.<br />

Marca F S c A J L por baixo: uma caixa n. m%<br />

vinda do Havre oa galera franceza Carioca, en­<br />

trada em II <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1861, e consignada<br />

a F. Schmidt<br />

Marca V & S : uma caixa n. 1.298 vinda do<br />

Havre na galera francesa Carioca, catada em 11<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1861, e consignada a A.J.<br />

Lopes.<br />

drasnstas n. 16.<br />

85 ferros <strong>de</strong> limpar animaes.<br />

• Uma balança <strong>de</strong> ferro fundido (quebrada).<br />

Cinco chaleiras.<br />

< 48 tampas <strong>de</strong> ditos avulsas.<br />

84colheres pura pedreira.<br />

Seis enchós.<br />

Duas ratoeiras dc ferro.<br />

Sete garrafões (quebrados).<br />

Seis meronomos.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong> 5 Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — O inspector interioo, Bernardino Josi<br />

Borges.<br />

Edital eom prazo <strong>de</strong> 30 dias.<br />

Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da corte te faz<br />

publico, qne, achando-se as mercadorias contidas<br />

nos volumes abaixo mencionados no caso <strong>de</strong> serem<br />

arrematados para Consumo, nos lermos do cap.<br />

6. • do til. 3. ° do regulamente <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro<br />

dc 1860, os seus donos CU consignatários <strong>de</strong>verão<br />

<strong>de</strong>spachal-as no prazo <strong>de</strong> 30 dias sob pena <strong>de</strong>, fiado<br />

elle, serem vendidas por sua conta, sem que lhes<br />

fique compelindo allegar contra os eueitos <strong>de</strong>sta<br />

venda:<br />

em 15 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1862; consignatários Rodrij<br />

J. T. <strong>de</strong> Carvalho d Comp.<br />

.Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro. S <strong>de</strong> Abril dc<br />

<strong>1864</strong>.<br />

Borges. P inspector interino, Bernardino Josi<br />

Trapiche da Gamboa.<br />

Uma peça <strong>de</strong> brim branco.<br />

Un> pacote dc camisas <strong>de</strong>la.<br />

Um maço <strong>de</strong> linhas mias.<br />

Fa/end.is já <strong>de</strong>spachadas e abandonadas.<br />

310 chifres <strong>de</strong> novilho c 135 dc vacca, vindos<br />

do Uio Gran<strong>de</strong> no patacho Guaíra, <strong>de</strong>scarregados<br />

em 21 dc Abril <strong>de</strong> 1860; consignatário Fructuoso<br />

Machado da Cunha,<br />

102 ditos do vacca, vindos <strong>de</strong> Porto Alegre no<br />

patacho Fidalgo, <strong>de</strong>scarregados em 11 <strong>de</strong> Junho<br />

<strong>de</strong> 1860; consignatário José Antonio Pinheiro<br />

Bastos.<br />

176 ditos dc novilho e 273 dc vacca, vin<strong>de</strong>s do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> nq patacho Superior, <strong>de</strong>scarregados<br />

cm 16 <strong>de</strong> Junho dc 1860; consignatário José João<br />

da Cunha Telles.<br />

818 ditos dc novilho e 362 <strong>de</strong> vacca, vindos do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> nq patacho Castro //, <strong>de</strong>scarregados<br />

em 31 4c Julho <strong>de</strong> 1860; consignatário Fructuoso<br />

Machado da Cunha.<br />

406 ditos <strong>de</strong> novilho e 746 <strong>de</strong> vacca, vindos do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> no patacho Social, <strong>de</strong>scarregados cm<br />

17 dc Setembro dc 1860; consignatário J. J. da<br />

Cunha Telles.<br />

588 chifres dc novilho o 188 <strong>de</strong> vacca vindos<br />

<strong>de</strong> Paranaguá no patacho Constante, <strong>de</strong>scarrega­<br />

dos cm 24 dc Outubro <strong>de</strong> 1860; consignatários<br />

Lousada Irmão 6t Comp.<br />

430 ditos dc novilho A 120 dc vacca vindos dc<br />

Paranaguá no patacho 7rrs Amigos, <strong>de</strong>scarre­<br />

gados em 31 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1860; consignatários<br />

Louzada Irmão & Comp.<br />

600 ditos <strong>de</strong> novilho c 288 <strong>de</strong> vacça, vindos dc<br />

Paranaguá na sumaca Perpetuo, <strong>de</strong>scarregados<br />

em 3 <strong>de</strong> Novembro dc 1861); consignatário An­<br />

tonio Ferreira Alves.<br />

818 ditos <strong>de</strong> novilho c 364 dc vacca, vindos <strong>de</strong><br />

Paranaguá na sumaça il/ui íuiwu, <strong>de</strong>scarregados<br />

em 27 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>, |$6|; consignatários Vaz dc,<br />

Carvalhacs & Fonseca. '<br />

20 couros refugo, vindos da Laguna na escuna<br />

Conceição, <strong>de</strong>sça negado* cm 31 dc Outubro dc<br />

1859; consignatários Pacheco Brito & Comp.<br />

32 dilos limpos e 17 refugo, vindos da Lagu­<br />

na no patacho Amiza<strong>de</strong>, <strong>de</strong>scarregados em 2 \ <strong>de</strong><br />

Maio dc 1860; consignatários Carlos Colcmann &<br />

Comp.<br />

43 dilos refugo, vindos do Rio Gran<strong>de</strong> no<br />

brigue D. Affonso, <strong>de</strong>scarregados em 6 <strong>de</strong> Junho<br />

<strong>de</strong> 1860; consignatário Custa Pereira Paiva &<br />

Comp.<br />

5 ditos avariados, vindos da Laguna no hiafe<br />

Deus Te Guar<strong>de</strong>, <strong>de</strong>scarregados em 30 <strong>de</strong> Agosto<br />

dc 1860 ; consignatário José da Rocha c Souza.<br />

18 íplos refugo, vindo» dc Santa Catharina no<br />

hiale. Tres Amigos, <strong>de</strong>scarregados em 8 <strong>de</strong> Outu­<br />

bro <strong>de</strong> 1860; consignatário Candido Francisco da<br />

Costa.<br />

11 dilos avariados do terra, <strong>de</strong>scarregados em<br />

29 dc Novembro <strong>de</strong> 1860; consignatário José da<br />

Rocha e Souza.<br />

II ditos avariados., vindos <strong>de</strong> Porto Alegre nq<br />

patacho Social, «lese»'rogados em 6 dc Novembro<br />

<strong>de</strong> 1861; consignatário José da Rocha e Souza.<br />

Edital com prazo <strong>de</strong> 30 dias.<br />

Pela. inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da corte se fax<br />

! publico, que, achamio-se as mercadorias contidas<br />

nos volumes abaixo mencionado» no caso <strong>de</strong> serem<br />

a nem atadas para consumo, nos termos do cap.<br />

I 6." do lit. 3.° do regulamento dc 19 dc Setembro<br />

I <strong>de</strong> 1860, os seus donos ou consignatários <strong>de</strong>verão<br />

I <strong>de</strong>spachal-as no prazo dc 30 dias sob pena <strong>de</strong>,<br />

[ findo clic, serem vendidas por sua conta, sem<br />

que lhes fique competindo allegar contra os eí-<br />

feitos <strong>de</strong>sta venda : .<br />

Entreposto da saú<strong>de</strong>.<br />

Sem marca: 1.639 trilhos <strong>de</strong> ferro vindos <strong>de</strong><br />

I Liverpool na barca dinamarquesa Pilot Fisch,<br />

<strong>de</strong>scarregados em 15 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861.<br />

826 ditos dc dito vindos <strong>de</strong> Londres na galera<br />

Germione, <strong>de</strong>scarregados cm 29 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />

1861.<br />

2.633 ditos <strong>de</strong> dito vindos <strong>de</strong> Liverpool na<br />

barca Respinga, <strong>de</strong>scarregados em 24 <strong>de</strong> Setem­<br />

bro <strong>de</strong> 1861.<br />

80 mancoes vindos dc I. ndres na barca Slon<br />

Bird, <strong>de</strong>scarregados cm 19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1861.<br />

39 pares dç rodas vindas <strong>de</strong> Londres na barca<br />

SOm Bird, <strong>de</strong>scarregados em 19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />

Dous sacos com parafusos vindos <strong>de</strong> Londres na<br />

barca Slon Bird, <strong>de</strong>scarregados em 19 <strong>de</strong> Selem<br />

bro<strong>de</strong>l861.<br />

Duas barricas com enxofre, vindas do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> no brigue Mensageiro, <strong>de</strong>scarregadas em<br />

11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862.<br />

Marca P traçado par uma linha: 26 caixis com.<br />

velas, vindas dó Porto na barca Castro //, <strong>de</strong>scar­<br />

regadas em 26 dc Dezembro dc 1862.<br />

Marca P J &N: 3 caixas eom alhos, vinda do<br />

Porto na barca Castro II, <strong>de</strong>scarregada em 26<br />

<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862.<br />

Uma barrica com alhos, vinda do Porlo na<br />

barca Castro II, <strong>de</strong>scarregadas em 26 4$ Dezem­<br />

bro <strong>de</strong> 1862.<br />

40 curvas do ma<strong>de</strong>ira, vindas do Porlo na barca<br />

Castro II, <strong>de</strong>scarregadas cm 26 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1862.<br />

150 ancore tas vasias, vindas do Porlo na barca<br />

Caslro II, <strong>de</strong>scarregadas em 26 <strong>de</strong> Dezembro<br />

dc 1862.<br />

175 barricas com bar rilha, vindas dc Liverpool<br />

na galera Resene, <strong>de</strong>scarregada em Maio <strong>de</strong> 1863.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro. 5 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>.— O inspector interino, Bernardino José<br />

Borges.<br />

Juizo «le paz do 83.* «listricto da fre­<br />

guezia <strong>de</strong> Sant'Anna.<br />

De or<strong>de</strong>m do IIIm. Sr. Dr. juiz <strong>de</strong> paz, (aço<br />

publico quo a primeira audiência <strong>de</strong>pois das ferias<br />

lerá logar sabba lo 9 do corrente, pelas 41/2 horas<br />

da tar<strong>de</strong> na casa do Rocio Pequeno n. 10; conti­<br />

nuando as <strong>de</strong>mais a ser nos dias quartas-feiras dc<br />

cada semana, ás mesmas horas e logar.<br />

Rio, 6 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O escrivão, Joaquim<br />

Henrique Chaves Mattos. (.<br />

Juízo <strong>de</strong> paz da freguezia <strong>de</strong> Santo<br />

Antonio.<br />

A audiência qne <strong>de</strong>via ter logar hoje as 4 12<br />

horas da tar<strong>de</strong>, fica transferida para o dia 9às<br />

mesmas horas.<br />

Rio, em 7 do Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — O escrivão, Luiz<br />

Caetano da Silva.<br />

Eseola militar.<br />

Em virtu<strong>de</strong> da <strong>de</strong>terminação contida no aviso<br />

do ministério da guerra <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro fin<strong>de</strong>,<br />

manda o Exm. Sr. conselheiro commandante<br />

publicar, para conhecimento <strong>de</strong> quem interessar,<br />

J uc fica por seis meses, contados <strong>de</strong> boje cm<br />

ianlc, aberta nesta secretaria a ioscripção para 0<br />

concurso ás duas vagas <strong>de</strong> repetidor da mesma<br />

escola. •<br />

0 artigo do regulamento <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

1863, concernente ás habilitações, é o seguinte:<br />

A rt. 299. Só po<strong>de</strong>rão inscrever-se para o con­<br />

curso ás vagas <strong>de</strong> repetidor os indivíduos que<br />

apresentarem:<br />

1 .*, documento com que provem a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cidadão brasileiro;<br />

2.°, certidão <strong>de</strong> approvações plenas nas aulas <strong>de</strong><br />

mathematicas puras e em leoas as doutrinas da<br />

secção a que pertencerem as vagas, para a secção,<br />

porém, <strong>de</strong> sciencias accessorias da escola central,<br />

bastará approvação plena cm mathemalicas ele­<br />

mentares c nas doutrinas <strong>de</strong>ssa secção:<br />

3.°, folha corrida, o sendo militar a sua fé <strong>de</strong><br />

ofilcio e licença do governo.<br />

Secretaria na Praia Vermelha em 14 dc Janeiro<br />

<strong>de</strong> 1804.—O Dr. Henrique <strong>de</strong> Amorim Bezerra,<br />

secretario interino.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado doo negócios<br />

da fazendo.<br />

ABHEXOAMIUVO.<br />

Dc or<strong>de</strong>m do S. Ex. o Sr. ministro c secretario<br />

dc estado doa negócios da fazenda faço publico<br />

que lendo Antonio faria da Silva Braga pedido<br />

por arrendamento 5 braças dc terreno com 80 dc<br />

fundo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n. 90 da rua do<br />

Páo na Lagoa dc Rodrigo dc Freitas, visto ter fale­<br />

cido a respectiva arrendatária Joanna Maria,<br />

convida se a quem se julgar com direito ao refe­<br />

rido terreno e bem feitorias a comparecer no presa<br />

<strong>de</strong> 30 dias. a contar <strong>de</strong>sta data, apresentando<br />

nesta secretaria <strong>de</strong> estado a sua reclamação acom­<br />

panhada <strong>de</strong> documentos que a justifiquem, mos-<br />

trando-se igualmente quite dos arrendamentos<br />

vencidos, a fim do ser attendido, sob pena <strong>de</strong><br />

não po<strong>de</strong>r para o futuro fizer reclamação alguma<br />

a esse respeito.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />

15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861.—José Severiaao da iloctiu.<br />

Thesouro nacional.<br />

Pela 3.* contadoria do thexoaro nacional se faz<br />

publico que brevemente tem <strong>de</strong> ser remei fidas<br />

para o juizo dos feitos da fazenda, para promover<br />

a cobrança executiva, as certidões relativas a di­<br />

vidas provenientes das seguintes origens:<br />

Costuras que furão confiadas a diversas pessoas<br />

e <strong>de</strong>itarão <strong>de</strong> ser entregues oo arsenal dc guerra.<br />

Emolumentos, multas, ctc, pertencentes ao<br />

ministério da marinha.<br />

Enca<strong>de</strong>rnação dc livros, lavagem <strong>de</strong> roupa e<br />

outros trabalhos feitos na casa <strong>de</strong> correcção no<br />

exercício <strong>de</strong> 1862-1863.<br />

O <strong>de</strong>vedores que quizerem solver amigavel­<br />

mente seus débitos <strong>de</strong>verão apresentar-se quanto<br />

antes na mesma contadoria.<br />

3.» contadoria do thesouro nacional» em 11 <strong>de</strong><br />

Fevereiro <strong>de</strong> 1861. — Servindo <strong>de</strong> contador, J. J.<br />

Oregs.<br />

Edital <strong>de</strong> 30 dias.<br />

O cidadão Antonio Jose dc Souza e Almeida,<br />

cavalleiro da imperial or<strong>de</strong>m da Rosa. juiz <strong>de</strong> paz<br />

do 2." districto da freguezia do Sacramento <strong>de</strong>sta<br />

corte, ctc. Faço saber aos que o presente edital<br />

com o prazo <strong>de</strong> 30 dias virem que por parte <strong>de</strong><br />

Antonio José Martins Tinoco me fui dirigida a<br />

petição do theor seguinte:—libo. Sr. juiz <strong>de</strong> paz<br />

da freguezia do Sacramento, 2;" districto.—Diz<br />

Antonio José .Martins Tinoco, que tendo arrestado<br />

diversas jóias pare garantia dc seu pagamenfu a<br />

' Maria José dc Souza Leal, tentou com ella ns<br />

meios conciliatórios sobre a importância <strong>de</strong> 3845,<br />

capital c custas feitas, mis como se apresenta<br />

agora um João da Costa como marido, quando o<br />

supplicante apenas reconhecia a suppliçada sui.<br />

jurít e mulher publica, requer se cite o dito<br />

marido, que se diz residir A rua <strong>de</strong> S. Pedro<br />

ii. 233, para on<strong>de</strong> se mudou do beco do Carmo,<br />

a fim <strong>de</strong> conciliar sc com o supplicante não só a<br />

respeito do embargo, senão da acção que se lhe<br />

vai propor, caso se não concilie; portanto, pe<strong>de</strong> a<br />

V. S. se digne assim o mandar, afim <strong>de</strong> ter logar<br />

a conciliação na 1.* audiência <strong>de</strong>ste juizo, pena<br />

<strong>de</strong> lançamento.—E. R. M.—Antonio José Mar­<br />

tins Tinoco. — Em a qual petição <strong>de</strong>i o <strong>de</strong>spacho<br />

do theor seguinte: -Cite se. Rio, 18 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

dc <strong>1864</strong>. - Sousa e almeida. — Por bem <strong>de</strong>ste<br />

<strong>de</strong>spacho, sendo procurado o supplicado, certifica<br />

o ollicial da diligencia pão morar na casa indica­<br />

da, pelo qne mè foi feita a replica do theor se­<br />

guinte: — IHm. Sr. juiz dc paz. — Como pela<br />

certidão do ollicial <strong>de</strong>ste juizo nao sc po<strong>de</strong> saber<br />

0 logar certo em que resi<strong>de</strong> o supplicado, requer<br />

que, tomadas testemunhas, paru prova da au­<br />

sência cm parte incerta, se passe carta <strong>de</strong> éditos<br />

para ser citado para a conciliação com o prazo <strong>de</strong><br />

30 dias. Para isso digne-se V. S. <strong>de</strong>lerir-lhe.—<br />

E. R.M. — Em cuja replica <strong>de</strong>i o <strong>de</strong>spacho do<br />

1 licor seguinte: Como requer. Rio, 22 <strong>de</strong> Feve­<br />

reiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Souza e Almeida. — Por bem<br />

<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>spacho proce<strong>de</strong>u se ao inquérito <strong>de</strong> teste­<br />

munhas, e sendo-me os autos conclusos, nctles<br />

<strong>de</strong>i o <strong>de</strong>spacho do theor seguinte: - Em vista dos<br />

<strong>de</strong>poimentos das testemunhas D. 9, em reforço<br />

das <strong>de</strong> 8. 5, reformo o <strong>de</strong>spacho d. 7, julgo pro­<br />

vada a ausência e ipeerteza <strong>de</strong> logar da residência<br />

do supplicado João da Costa; passe se carta do<br />

éditos para a citação requerida com o prazo <strong>de</strong><br />

30 dias, pagas as custas pelo justificante. Bio, 15<br />

<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Antonio Josi <strong>de</strong> Souza e<br />

Almeida. —Por bem <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>spacho se passou o<br />

presente com o prazo <strong>de</strong> 30 dias, pelo qual é ici­<br />

tado e chamado a este juizo João da Costa, ausen­<br />

te em parle incerta, para que compareça na 1.»<br />

audiência <strong>de</strong>ste juizo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> findos os 30 dias,<br />

a fim dc roucjhar-secom o supplicante Antonio<br />

José Martins Tinoco sobre o allêgado em sua pe­<br />

tição neste transcripte, sob pena <strong>de</strong> revelia; e<br />

S uem do mesmo supplicado sonhar on noticia<br />

ver, lhe faca aviso para que se não chame á<br />

ignorância. E para que chegue A noticia dc todos,<br />

se passou o presente em duplicata, quo será pu­<br />

blicado pelos jornaes e anisado em logar publico<br />

<strong>de</strong>sta corto pelo porteiro do juizo, que passará<br />

esrtittle <strong>de</strong> o ter cumprido para juntar-se aos<br />

autos e seguirem se os roais termos. Dadoe pas­<br />

sado nesta corte do Rio <strong>de</strong> Janeiro, aos 19 <strong>de</strong><br />

Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. E eu, Josi Francisco Pinto <strong>de</strong><br />

Macedo Filho, escrivão, o subscrevi.— Antonio<br />

José <strong>de</strong> Souza e Almeida.<br />

Brazlllan and Portuguese Bank,<br />

Limited.<br />

Tendo a direcção do banco Brasileiro e Porlu­<br />

guez cm Londres resolvido fazer a 2.* chamada<br />

<strong>de</strong> capital na razão <strong>de</strong> f I por acção, a qual se<br />

<strong>de</strong>ve realizar até 2 do futuro mes <strong>de</strong> Maio, <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m da direcção nesta convido a todos os Srs.<br />

accionistas, cujas acções forão aqui distribuídas,<br />

a effectuar neste escripforio, até aquelle dia 2 <strong>de</strong><br />

Maio, o pagamento <strong>de</strong> i 5 relativo a cada uma<br />

das acções que possuírem, prevenindo-os <strong>de</strong> que,<br />

por qualquer <strong>de</strong>mora além do referido dia, paga­<br />

rei o juro <strong>de</strong> Tl» ao anno sobre a quantia que<br />

<strong>de</strong>verem, salvo outras penas estabelecidas nos<br />

estatutos.<br />

Bio <strong>de</strong> Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

Le Page, secretario do banco.<br />

•Hilário<br />

PARTE COUUEKCIAL.<br />

PRAÇA, 7 DE ABRIL DE 1804.<br />

Cotações oMeiaes aa Junta dos corretores.<br />

CÂMBIOS: Londres, 27 1)427 3/8 e 27 f/2 a 90 d/r.<br />

Paris, 349 rs. a 90 d/v (honlcm) e3l8 rs.<br />

a 90 d/v (hoje).<br />

Havre, 348 rs. a 90 d/v, (boje).<br />

Arouczs: De 6 •/.,<br />

991/2 •<br />

Access nn emmtnnus; Banco do Brasil a 529000,<br />

<strong>de</strong> premio.<br />

GsNiaos mvssjos: Manteiga ingleza pelo paquete<br />

MagdaliM, a 920 rs. pur<br />

libra (houtemj.<br />

Canhamaço, 315 e 310 rs.<br />

jarda.<br />

D. Bruce, presi<strong>de</strong>nte.<br />

A. J.dt Campos Porto, secretario.<br />

081/2 •/, (hontemj e aa par,<br />

'/• 'hoje).<br />

por<br />

Navarre começarão a 10do passado a 27 1/4. A<br />

essa Cotação c a 27 3 8 negociarflo-se cerca <strong>de</strong><br />

250.000 /; além <strong>de</strong> 140.000 tomadas pelo Banco<br />

do Brasil a 87 14 sobre França c Aoluerpia<br />

1.000.000 francos <strong>de</strong> 347 a 350 rs. e sobre Ham­<br />

burgo quantia dc pequena monta a 663 rs.<br />

Pelo presente paquete começarão a 27 1/4 d.,<br />

seguindo <strong>de</strong>pou a 27 38 c27 i/2.—Negociarão se<br />

cerca <strong>de</strong> 430.000 r principalmente as duas ulti­<br />

mas colações, ficando o mercado firme.<br />

Sobre Paris passarito se 1.000.000 franco* do<br />

346 a 348.<br />

Sobre Hamburgo 130.000 marcos banco a 663.<br />

O <strong>de</strong>sconto ne banco sem alteração a 9 •/•*<br />

mmam PABTICIILABES,<br />

AilSO AOS FADEMOS.<br />

Trapiche do vapor.<br />

w<br />

Um<br />

f machiua dc serrar ma<strong>de</strong>ira, vinda dc<br />

Loandn no brigue porluguez Maria, <strong>de</strong>scarregada<br />

Acaba <strong>de</strong> chegar os superiores ladrilhos dc<br />

S. Sebastião <strong>de</strong> 1 1/2 e 2 palmos, os mais ap­<br />

provados neste género, por preços commodos no<br />

armazém do maicriacs, rua da Saú<strong>de</strong> n. 204. (.<br />

Rendimento* df mes di Abril.<br />

Oa Alfan<strong>de</strong>ga, <strong>de</strong> dia 1 a0.... 305:4709910<br />

Do dia7.. ^ 44:2719380<br />

Somma 349:7428290<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a fi... 76:6159363<br />

Dodva 7.................... 12:3219943<br />

Somma.,,.,..,"" 88:9379306<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a $. 45:3208086<br />

Po ula 7..................... 3:8689704<br />

Somma........ 49:1883790<br />

XMBlIQCCi oa


Jahoeton 6t Comp. (Cabo da Boa Esp. 550 Remos: 410 a Klingelhoefer.<br />

C, Sharp 61 Comp. (Dito).... ,<br />

ahirlo para portos do Império no <strong>de</strong>curso «lo mez j pipas. 278 quintos e 195 décimos. —Vinho <strong>de</strong> G<br />

500 Tacbinhas: 32 barricasáor<strong>de</strong>m.<br />

acima ltt embarcações com 51.807 toneladas, sen do<br />

Ir. Perrin à-Comp. {Dito)..,.....,<br />

j nova, branco. 300 quintose 100 <strong>de</strong>cimo!».—Tinto:<br />

500 Vidros: 54 caizas a B. Le Cocq,28 i or<strong>de</strong>m, e i*>3 brasileiros com 18.676 toneladas, ein cujo numero<br />

Dccos crd & Comp.(Dito) , 351 6 a H. C Coverl. — Viveres: 9 volumes a Pgur.io 17 vapores; e C poriunReza» coui 1.7*3 lo-<br />

100 quintos, 100 décimos e 30 c ixas.—Vinho do<br />

Diver -M (difleremcflportos)........ 832 Maxwell.<br />

nclndoí, 3 inelczas com 8S2 tonelada», 1 bremenses I Cabo da Boa Esperança: 49 pinas e 30 barris. —<br />

con Ml LouelaiJus, ? br-ypanhulai com 604 toneladas, Vinho Champagne: 125 caixas c 10 cestos. —<br />

Total. 8.156 IASCA FRANCESA—ST. MIS —DE MtaSELOA. 2 meças com 850 toneladas, 1 dinamarquezn com US Vinho musesirl: 20 caixas.—Vinho <strong>de</strong> diversas<br />

toneladas, 1 franceza eom 46 V loneiedas e l hollandcza procedências: 63 barris e 2 caixas.—Viveres:<br />

Des<strong>de</strong> o 1.° do mez.<br />

Absintbio:—50 caiias à or<strong>de</strong>m.—Azeite doce : com 276 toneladas.<br />

107 volumes.<br />

33 721 200caixas a Bella-Vista, 88i or<strong>de</strong>m. 1 a P. la­ Embarcações sahidas par* portos nacinnaes no >yhisfcei r 25 caixas.<br />

va iilt.—Cognac: 76 caixas à or<strong>de</strong>m. — Vinho <strong>de</strong><br />

mez <strong>de</strong> Morto <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

Bor<strong>de</strong>aux: 100 caixas ao capitão.—Vinho branco:<br />

116 pipas, 485 quintaes e 178 décimos a Lécomte. Dmtinos. (fumai- Tone- Tone- Nacionali­<br />

£KOorfn


DIÁRIO tffiBÁL DO IMPÉRIO DO BRASIL.<br />

Snbscreve-se para a côrte e cida<strong>de</strong> dc Niclheroy na typograpMa nacional á rna da Guarda Velha, e pari) as províncias nas thesourarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. Is assinalarão<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Jonfi| Setembro on Dezembro, e nnaca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />

ANNO DE 1861. SABBADO* 9 DE ABRIL. NUMERO 77.<br />

PARTE OFFIGIAL.<br />

Art. 1.* Logo quo o navio <strong>de</strong>r entrada na<br />

alfan<strong>de</strong>ga, o o seu capitão ou consignatário<br />

apresentar os manifestos respectivos, será<br />

uma das vias dos mesmos entregue ao corretor,<br />

ou interpreto <strong>de</strong> que trata o art. 372<br />

paragrapho Único Ido regulamento do 19 <strong>de</strong><br />

Setembro <strong>de</strong> 1860, o qual <strong>de</strong>ntro do prazo<br />

marcado nesse artigo, que sempre será <strong>de</strong><br />

troa dles úteis <strong>de</strong>pois da entrada do navio,<br />

apresentará a Iraducção do manifesto, pela<br />

maneira que se segue.<br />

Art. 2." Os corrcXores ou interpretes verterão<br />

para a língua nacional todas as <strong>de</strong>clarações<br />

contidas nos manifestos, escrevendo por<br />

extenso as quantida<strong>de</strong>s e qualida<strong>de</strong>s das mercadorias<br />

e transcrevendo ao mesmo tempo as<br />

marcas e contramarcas dos volumes, sua<br />

quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> eo nome dos indivíduos<br />

a quem vierem consignadas, ou quaodo<br />

á or<strong>de</strong>m, com essa mesma <strong>de</strong>claração.<br />

Art. 3." Todos os volumes numerados serão<br />

<strong>de</strong>scripios separadamente, segundo seu<br />

numero e or<strong>de</strong>m numérica dos mesmos; os<br />

qoe vierem sem numero, mas com marcas<br />

especiaes, serão igualmente <strong>de</strong>scriptos cada<br />

um dc per sl; os quo vierem com o mesmo<br />

contendo, ou a granel, o que não cos tu mão<br />

ser <strong>de</strong>spachados por uma só vez, serão dês*<br />

criplos integralmente e se seguirão em branco<br />

tantas linhas quantas forem bastantes para<br />

facilitar o lançamento dos <strong>de</strong>spachos da subida<br />

ao lado direito da folha, sendo cancellados<br />

os claros do lado esquerdo.<br />

Art. 4.* Toda a cscripluração dos corretores<br />

ou Interpretes será feita no lado esquerdo da<br />

folha, ficando o lado direito para o lançamento<br />

do <strong>de</strong>spacho c sahida dos volumes.<br />

Art. S.° Os manifestos que trouxerem em<br />

linguagem vulgar os novlos proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />

Portugal, dispensão a traducçAo, com tanto<br />

que os respectivos capitães facão a transcripçflo<br />

com as formalida<strong>de</strong>s prescriptas nos<br />

artigos antece<strong>de</strong>ntes, sendo por elles assignada<br />

e confirmada a exactidão da cópia pelo corretor.<br />

Art. 6.° As alfan<strong>de</strong>gas fornecerão o papel<br />

necessário, que será pautadn e riscado, segundo<br />

o mo<strong>de</strong>lo annexo, entregando-seaos<br />

corretores, n interpreto ou capitães, tantas<br />

folhas quantas furem Indispensáveis para a<br />

traducção Ou cópia.<br />

Art. 7.° Entregues as traducções nu cópias<br />

íis alfan<strong>de</strong>gas, se farão ncllss todas as notaa do<br />

estrio, c segundo o mo<strong>de</strong>lo acima referido<br />

peio empregado, a quem forem entregues<br />

para esse fim.<br />

Art. 8.* Estas traducções ou cópias por<br />

extenso serão numeradas com o mesmo numero<br />

do manifesto original que <strong>de</strong>vo ficar arrimado,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> feita a conferencia. A<br />

numeração <strong>de</strong>verá ser aeguida sem interrupção<br />

c por exercícios.<br />

Art. 9.* O empregado que numerar as traducçOes<br />

ou cópias, o as notar no manifesto,<br />

fará uma inscripção suminário, em livro especial,<br />

da qual constará o numero da or<strong>de</strong>m,<br />

a data da annotação, a indicação do nome<br />

do navio e do seu capitão, da nacionalida<strong>de</strong>,<br />

e procedência, o da sua chegada em lastro<br />

ou carregado.<br />

Art. 10. Cada uma das folhas das traducções<br />

on cópiaa será numerada, o rubricada<br />

pelo mesmp empregado, que Hzcr a numeração<br />

do manifesto.<br />

Art. 11. As traducções ou cópias organisadas<br />

na forma dos arts. 2.° e 5 • formarão<br />

ca<strong>de</strong>rnos especiaes, e conteráõ na primeira<br />

folha aa indicações da inscripção aummaria,<br />

prescriptas no art. 9.°, pertencentes a cada<br />

um dos manifestos traduzidos ou copiados.<br />

Art. 12. Estes ca<strong>de</strong>rnos, ou cópias completas<br />

do cada manifesto serão classificados<br />

segundo a or<strong>de</strong>m dos números da inscripção,<br />

reunidos e conservados com cuidado e enca<strong>de</strong>rnados<br />

nm livros, á proporção que o numero<br />

<strong>de</strong>lles possa formar um volume regular,<br />

e que facilite 6 lançamento das entradas e<br />

sabidas dos <strong>de</strong>spachos, o das observações do<br />

costume.<br />

Art. 13. Cada um <strong>de</strong>stes livros, <strong>de</strong>pois do<br />

enca<strong>de</strong>rnados, será novamente numerado, o<br />

rubricado pelo inspector da alfan<strong>de</strong>ga, ou por<br />

aeu ajudante, <strong>de</strong>clarando-se na primeira folha<br />

o numero <strong>de</strong> manifestos que contém,<br />

bem como o total das folhas <strong>de</strong> cada volume,<br />

<strong>de</strong>vendo nesta occasião examinar se forão<br />

classificados o reunidos, na conformida<strong>de</strong> dos<br />

artigos antece<strong>de</strong>ntes.<br />

Art. 14, Para facilitar o exame dos livros<br />

terão elles no dorso, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> enca<strong>de</strong>rnados,<br />

o exercício a que pertencem os manifestos<br />

reunidos nos mesmos, o o total dos números<br />

da Inscripção, além da numeração dos tomos.<br />

Art:' IH. Os corretores o interpertes que<br />

43. a<br />

Í!ífr í<br />

?£í. em 8 8<br />

1 .*. que as dividas que forem requeridas e<br />

comprehen<strong>de</strong>rem períodos maiores <strong>de</strong> om a<br />

doos annos, marcados no arl. 4.* do <strong>de</strong>creto<br />

n. 2.897 dn 26 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1862. serão<br />

liquidadaa na forma das instrucções <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong><br />

Agosto dc 1847 e remettidos oa processos aos<br />

ministérios a que pertencerem as mesmas dividas,<br />

como <strong>de</strong>terininiío as ditas instrucções ;<br />

observando-se o disposto na circular n. 89<br />

<strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1802, quando parte daa dividas<br />

requeridas for pagável pelas thesourarias<br />

sem <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> autoritaçio especial, i<br />

noa termos do citado <strong>de</strong>creto.<br />

2.° Que os requerimentos doa credores,<br />

embora <strong>de</strong>sacompanhados do documentos I<br />

comprobatórios das dividas, interrompem o<br />

curso da prescripção <strong>de</strong> cinco annos, e se<br />

<strong>de</strong>vem reunir aos processos do liquidação,para<br />

reconhecer-se provado o direito doa credores,<br />

sem o que não po<strong>de</strong>rão aer attendidoa. —<br />

José Pedro Dias <strong>de</strong> Carvalho.<br />

— A' inspectoria daa obras publicas, remettendo<br />

cópia aufJienfíca db termo assígnado<br />

na directoria geral do contencioso por<br />

Berlholomeu Correa da Silva, empresário do<br />

circo da Guarda Velha, e a planta dos terrenos<br />

cujo uso lhe foi permittido para aquelle<br />

<strong>de</strong>stino, a qual acompanhou o ofllcio da recebedoria<br />

do Rio <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Janeiro<br />

ultimo, sob n. 2, e <strong>de</strong>verá aer <strong>de</strong>volvida ao<br />

thesouro, não sendo mais necessária; afim do<br />

quo faça construir quanto antes, sob sua iinmodiatã<br />

inspecção,, o muro a que to refere a<br />

condição 4.* do mesmo contracto, sendo conveniente<br />

que fiscalise também a execução das<br />

referidas clausulas, para que nada soffra o<br />

aqucduolo publico em consequência da sobredita<br />

permissão, participando ao thesouro<br />

qualquer infracção, para ao proce<strong>de</strong>r ulteriormente<br />

na forma do mesmo termo.<br />

— A* II!ma. camará municipal, remettendo<br />

um inappa encontrado no cartório do<br />

thesouro nacional, afim <strong>de</strong> quo examlnando-o<br />

o mandando proce<strong>de</strong>r ás averiguações quo<br />

julgar indispensáveis, fique on intelligencia<br />

<strong>de</strong> que os terrenos da rua Fresca, e talvez da<br />

parte <strong>de</strong> baixo da roa <strong>de</strong> D. Manoel, são accroscidos<br />

por aterros feitos na praia quo antigamente<br />

ocrupova o logar da dita rua, c que,<br />

portanto, a concessão <strong>de</strong> aforamento pedida<br />

por Fonseca & Pereira, do terreno em quo<br />

ae acha edificada a casa n. 11 da referida rua<br />

Fresca aó pô<strong>de</strong> ser feita pelo governo Imperial<br />

; <strong>de</strong>vendo a mesma camará <strong>de</strong>volver ao<br />

thesouro com a sua Informação o dito mappa.<br />

— A' presidência dn Minas, <strong>de</strong>clarando,<br />

em resposta ao seu ofllcio <strong>de</strong> Dezembro ultimo,<br />

sob n. 49, em que transmute o ofllcio<br />

da thesouraria <strong>de</strong> fazenda, relativo á <strong>de</strong>cisão<br />

qun <strong>de</strong>u sobre o requerimento om que o tenente-coronol<br />

Francisco <strong>de</strong> Paula da Fonseca<br />

Vianna pedio qne se rem et lessem ao eollector<br />

do município dc Santa Luzia para serem assignadas<br />

as letras, a que se <strong>de</strong>verá reduzir á importância<br />

total da arrematação da fazenda do<br />

Mocambo do et ti neto vinculo do J a guará, e<br />

oa requerimentos do referido Fonseca Vianna<br />

e Henrique Drummnnd, arrematante do Jaguaré,<br />

sobre questões <strong>de</strong> divisas ; que, a<br />

respeito da duvida que se levanta sobro a<br />

competência do Julgo, jà foi provi<strong>de</strong>nciado<br />

no aviso <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Fevereiro próximo passado,<br />

e quanto á remessa das letras que tem dn<br />

assignar o arrematante Francisco <strong>de</strong> Paola da<br />

Fonseca Vianna, já foi também provi<strong>de</strong>nciada<br />

na or<strong>de</strong>m do thesouro <strong>de</strong> 16 do corrente á<br />

mencionada thesouraria, sob n. 22, e por esta<br />

occasião <strong>de</strong>volvem-se os papeis que acompanharão<br />

o seu referido ofllcio, para que lhes<br />

du o <strong>de</strong>stino que enten<strong>de</strong>r conveniente.<br />

ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />

Senado.<br />

SESSÃO EM 2 DE ABRIL DK <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />

A's li horaa menos 5 minutos da.manhã,<br />

achando-se presentes oa Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Abaeté, Mafra, Teixeira <strong>de</strong> Souza, Men<strong>de</strong>s<br />

dos Santos, Ferreira Penna. D. Manoel, viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Suassuna, Pimenta Bueno, marquez<br />

<strong>de</strong> ltanhaem, barão <strong>de</strong> Pirapama, Cunha<br />

Vasconcellos, Almeida Albuquerque. Araujo<br />

Ribeiro, marques <strong>de</strong> Caxias, Joblm, barão <strong>de</strong><br />

Moritiba, Pompeo, Paulo Pessoa, viscon<strong>de</strong><br />

Teve iogar a ultima discussão dm emendas<br />

offerecidas pelo Sr. Dias <strong>de</strong> Carvalho, soa<br />

artigos da proposição da camará dos <strong>de</strong>putados,<br />

que manda continuar em vigor no anno financeiro<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>—-1865 a lei <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1862.<br />

Ninguém maia pedindo a palavra, e não<br />

ao po<strong>de</strong>ndo rolar por talta do quorum, ficou<br />

a discussão encerrada.<br />

0 SR. PRESIDENTE d en a or<strong>de</strong>m do dia I<br />

para 5 do corrente:<br />

1.' parte até ao me/o-dia.— Votação sobre<br />

a proposição c emendas, cuja discussão ficou<br />

encerrada;<br />

l. a<br />

discussão do parecer da commissão <strong>de</strong><br />

constituição acerca da licença pedido pelo Sr.<br />

senador Eusébio <strong>de</strong> Queiroz Coutinho Mattoso<br />

Camara;<br />

3." discussão daa seguintes proposições da<br />

camará dos <strong>de</strong>putados: 1.* aatòrlModo o governo<br />

a mandar matricular no 1.* anno <strong>de</strong><br />

qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do<br />

império o estudante Francisco Augusto da<br />

Fonseca n Silva ; 2." I<strong>de</strong>m o estudante Zeferino<br />

Botelho <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>^ (<br />

2.' discussão dos seguintes;pareceres:<br />

Da commissão <strong>de</strong> marinhae guerra, in<strong>de</strong>ferindo<br />

o requemento dos offitiaes dos corpos<br />

dc saú<strong>de</strong> do exercito e armada acerca do tempo<br />

para as respectivas refornaa c mercê do<br />

habito <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Aviz;<br />

Da commissão <strong>de</strong> ioitrucçã* publica ÁCERET<br />

do requerimento do Luiz Emilio Vieira, pedindo<br />

ser admittido aos necessários exames,<br />

a fim <strong>de</strong> alcançar um diploma conferido por<br />

uma das faculda<strong>de</strong>s dn direito do Império ;<br />

i<strong>de</strong>m acerca do requerimenie dn Carlos Bernardino<br />

Freire, pedindo ser admittido a<br />

exame na faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> medicina da Bahia ;<br />

3.' discussão da proposição da esmera dos<br />

<strong>de</strong>putados, com o parecer dt commissão <strong>de</strong><br />

instrucção publica, autorisando as congregações<br />

dtf faculda<strong>de</strong>s do Império a mandar<br />

admiltir á matricula os esta dantes que não<br />

ae tenhão matriculado no terapo marcado por<br />

motivos justificados;<br />

I<strong>de</strong>m <strong>de</strong>terminando qoe oa exames exigidos<br />

para oa cursos académicos preparatórios tenhão<br />

vigor por quatro annos (eom o parecer<br />

da mesma commissão);<br />

1." discussão da proposição da dita camará<br />

autorisando o governo a msudar admiltir a<br />

exame do 3.° anno da faculda<strong>de</strong> do direito<br />

do Recife o estudante José Padmira da França<br />

Júnior;<br />

I<strong>de</strong>m abolindo o castigo do pancada do espada<br />

n chibata ás praças voluntárias e engajadas<br />

<strong>de</strong> marinha;<br />

2.* dita dos projectos do senado: 1 .*, autorisando<br />

o governo a regalar n disposto no<br />

art. 1." da lei n. 874 do 28 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />

1856, na parto relativa ao axercicio dos membros<br />

militares do conselho naval; 2.*, a fazer<br />

algumas concessões na approvação doa<br />

respectivos estatutos dos bancos <strong>de</strong> credito<br />

mutuo e outros;<br />

1 " discussão da proposição da camará dos<br />

Srs. <strong>de</strong>putados, creando um cabido na Sé do<br />

bispado <strong>de</strong> S. Pedro, com o parecer da commissão<br />

<strong>de</strong> negócios ecclcsiasticos;<br />

I<strong>de</strong>m revogando a lei dc 1835 da província<br />

dn Mato Grosso, que faz extensivos aos membros<br />

da assembléa provincial oa arts. 27 e 28<br />

da constituição, eom o parecer da commissão<br />

<strong>de</strong> assembléas provtneiíes:<br />

I<strong>de</strong>m do projecto do senado, <strong>de</strong>clarando que<br />

D. Luiza Feliciana <strong>de</strong> Amorim, viuva do<br />

tenenle-coroneI José Polycarpo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />

e Silva, tem direito ao meio soldo da<br />

patente <strong>de</strong> aeu marido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fallecimento<br />

<strong>de</strong>ste, nio obstante a prescripção em quo incorreu,<br />

com o parecer da com missão <strong>de</strong> fazenda;<br />

I<strong>de</strong>m amiudando a lei <strong>de</strong> 1837 da assembléa<br />

legislativa <strong>de</strong> S. Paulo, acerca das terras <strong>de</strong> S.<br />

Matheus, com o parecer da commissão <strong>de</strong><br />

assembléas provinciacs;<br />

I<strong>de</strong>m do projecto do senado, creando nn capital<br />

do Império um conselho <strong>de</strong> instrucção<br />

(com o parecer da commissão <strong>de</strong> instrucção<br />

publica).<br />

2." parte.—I." discussão da proposta do<br />

po<strong>de</strong>r executivo fixando a força naval para o<br />

anno financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong> —186o (com as emendas<br />

da cornara dos Srs. <strong>de</strong>putados.)<br />

Levantoa-so a sessão ns 2 1/2 horas da<br />

tar<strong>de</strong>. — Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—<br />

José da Silva Mafra, 1.* secretario.—II'crculano<br />

Ferreira Penna, 2." secretario.<br />

Camara dos Srs. Deputados.<br />

r e s e n t e s<br />

P _ instrucções rtà parte | <strong>de</strong> Itaboraby, Firmino, ibarquez <strong>de</strong> Olinda,<br />

qoe lhes toca, serio punidos eom as pe nas viscon<strong>de</strong> do Uruguay, májrquez <strong>de</strong> Abrantes,<br />

marcadas nos regulamentos fiscaes, e no có­ Diniz, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sapui w. Vieira da Silva,<br />

digo do commercio.<br />

Paranhos, Zacarias. Dial [Vieira, Paola A4-<br />

alllllSTEfilO l>A FA2EEHDA. Art. 16. As presentes instrucções alo appli- mcifia, Souza e Mello e tloni, o Sr. presicaveia<br />

somente aos navios estrangeiros oó na­<br />

EXPEDIENTE DO DIA 22 DB MARÇO DB Í8GÍ.<br />

cionaes que, vindo <strong>de</strong> portos estrangeiros,<br />

Circular ás thesourariat. — 1.' secção. —- conduzirem mercadorias estrangeiras que te-<br />

Ministério dos negócios da fazenda. — Rio <strong>de</strong> nhão <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>positadas ou <strong>de</strong>pachadas nas<br />

Janeiro, cm 22 dc Março dc 186V. — José alfan<strong>de</strong>gas, <strong>de</strong>vendo-se guardar a respeito dos<br />

Pedro Dias dc Carvalho, presi<strong>de</strong>nte do tribu­ manifestos.das embarcações do cabotagem as<br />

nal do thesouro nacional, transrnittc aos Srs. regras adoptadas na alfan<strong>de</strong>ga da corte, que<br />

inspectores das thesourarias <strong>de</strong>. fazenda, para prescin<strong>de</strong>m do registro dos mesmos, como<br />

a <strong>de</strong>vida in lei licencia o execução, as inslruc­ era pratica noa consulados.—José Pedro Dios<br />

ções <strong>de</strong>sta daiCf •^amata-n**** <strong>de</strong>voa^wptor >rfi^'


Lobato do 16 dr, Março, do Sr. tose Angelo<br />

úe 21 do Março.<br />

Se houver tempo, 2." discussão do projecto<br />

li. 27 abrindo a navegação do Amazonas ás<br />

noções amigas.<br />

Continuação da 1 .• discussão dn projecto<br />

lanrard e |> discussão do projecto n. 84<br />

<strong>de</strong>ste anno nobre a cabotagem.<br />

DISTBINRIÇAITA,<br />

aunaram orimee.<br />

Miguel Chevalier<br />

seguinte:<br />

na pouco, o<br />

Na Europa o om gran<strong>de</strong> parto da Aala raro<br />

apparocem terrenos, quo roa não estas condir<br />

.Çôos, Mas <strong>de</strong>rredor do Oceano pacifico os<br />

terrenos silurianos o volcanicos aohlo-se <strong>de</strong>rramados<br />

em suporficies enormes. Ga leu la-se<br />

que todos of tefronos que pe<strong>de</strong>m fornecer<br />

ouro em gran<strong>de</strong>, quantida<strong>de</strong>, oceupão uma superfície<br />

tres ou quatro vozes maior quo a da<br />

Europa<br />

teorologla e da botânica da phtlologia com.<br />

parada, o elhnographiu, olc., etc. O relatório<br />

concluc pela instituição da commissão<br />

composta <strong>de</strong> homens eminentes nas sciencias e<br />

na politica, ou <strong>de</strong> sábios que já explorassem<br />

a America central, e quo tenha por fim dar<br />

aos viajantes 04 necessárias instrucções, <strong>de</strong><br />

seguir os progressos da expedição, <strong>de</strong> preparar<br />

a publicação <strong>de</strong> uma obra, quo será, diz o Sr.<br />

N. 2.001. — Côrte.— Escrivão A. Araujo.<br />

—Recorrente, o juízo; recorridos, Souza Bastos<br />

«& Comp.— Distribuído ad Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Siqueira.<br />

S. 2 092. — Paranaguá. — Escrivão, A.<br />

Araujo. — Recorrente, o juizo ; recorrido,<br />

Manoel Lcocadlo <strong>de</strong> Oliveira.—Distribuído<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Braga.<br />

N. 2.093 8. Joio do Príncipe..— Es­<br />

Ti-Hiimnl da rolnçiío. crivão, A. Araujo. — Recorrente*, Joaquim<br />

dn Magalhnea Castro e outros; recorrida, a<br />

••• SESSÃO ne 8 OR AEo.il DE <strong>1864</strong>.<br />

justiça. — Distribuído eoSr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Presidiada interina dn Sr. <strong>de</strong>sembargador I Mascarenhas.<br />

Barbosa.—Noe estere presente o Sr. eonse- N. 2.094.— í João do príncipe.— Esliteiro<br />

•romratOe da coroa. —Juiz aa- crivão, A. Arauj — Recorrentes, Feliciano<br />

manario a Sr. <strong>de</strong>sembargador Queiroz — J Dias Valledlo e oulro*; recorrida, a justiça.<br />

Serrei mio o Sr. Cariei Augusto <strong>de</strong> OU- — Distribuído an Sr. <strong>de</strong>sembargador Vaz<br />

Ceira Figueiredo.<br />

Vieira.<br />

A's 9 horas da manhi nbrio-sc a sessão N. 2.095.—S. Gabriel.—Escrivão, A.<br />

adiando- ae presentes na Srs. <strong>de</strong>sembargado- | i Araujo. — Recorrente, o Juízo; recorrido,<br />

ma traga, Mascarenhas. V. Vieira, Figueira, Gabriel Pereira <strong>de</strong> Albuquerque.— Distri­<br />

Monteiro, lá - Ribeiro, Queiroz, Soares, Cabuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Figueira.<br />

mara, Travassos, Magaih|jps Castro e Siqueira. N. 2.096. — 8. Gabriel. — Escrivão, A.<br />

FeifárAo com cansa participada todos na Araujo.— Recorrente, o juizo ; recorrido, o<br />

mats senhores.<br />

capitão Izidoro Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira.—Dis­<br />

Passados oa feito* e entregues oa distritribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Monteiro.<br />

buídos, dcspacbárâo-ao os scguiules, a saber:<br />

Appel loções eiveis<br />

<strong>de</strong>curso crime.<br />

N. 10.166. — Victoria. — Escrivão, A.<br />

N. 2.000.—Recorrente, o Juízo; recorrido,<br />

Araujo. — Appellantes, Marciano Jose <strong>de</strong> AI<br />

o encravo llaphaet.—Juiz relator, o Sr. <strong>de</strong>s­<br />

amada Coelho u sua mulher; appellado*. Maembargador<br />

Magalhães CasLo; c sorteados na<br />

noel Pinto Ribeiro Pereira e sua mulher.—<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores Monteiro, Siqueira eV, Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Almeida.<br />

\ íeira — Negarão provimeulo.<br />

N. 10 107. — Corte. — Escrivão, A. Arau­<br />

Recurso <strong>de</strong> nno li ficarão.<br />

jo.— Appellante, José Martins Barroso; ap­<br />

N. 827 — Itecnrrenle, o bacharel Antonio pellado, José Dias da Silva.—Distribuída ao<br />

ds Castro Mendonça Furlado; recorrido, o Sr. <strong>de</strong>sembargador Travassos.<br />

conselho municipal dn renirso.— Juizes, os N. 10.MS. — Campo*. — Esrrivão. A.<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores C. Ribeiro, Figueira, Araujo.— Appellante, D. Maria da Penha ;<br />

o Camalíi.—Kegárfln provimento.<br />

appellndos,Francisco <strong>de</strong> Souza Nogueira Moço,<br />

Mia mulher e outros. — Distribuída ao Sr.<br />

AppeJlaçôes eiveis. •<br />

<strong>de</strong>sembargador Pereira Jorge.<br />

N. 0.931. Appellante, Antonin <strong>de</strong> Oliveira<br />

Monteiro; appellada, Jonqnitn Ferreiro Al­ Appellnrõfis eiveis por substituição.<br />

veja, Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Braga,<br />

!Y. 9.900.—Côrte. —Escrivão. A. Araujo.<br />

Mascarenhas, Figueira, Monteiro e O. Ribei­<br />

—Appellante, D. Emília Gertru<strong>de</strong>s Rodrigues<br />

ro.—Desprezarão os embnrgoft.<br />

Doelingcr; appellado, José Cor<strong>de</strong>iro da Graça.<br />

ti 10.091.—-Appellante, Prornpio Comes —Distribuída ao Sf. <strong>de</strong>sembargador Queiroz.<br />

<strong>de</strong> Mello; appellndo, Jose Antonio <strong>de</strong> Campos.<br />

N. 9.002— Uberaba.—Escrivão, A.Araujo.<br />

—Juizes ns Srs. <strong>de</strong>sembargadores Mascare­<br />

—Appellante. D. Silvério <strong>de</strong> Santo Antão<br />

nhas, Figueirn Monteiro, (I. Ribeiro c Soa­<br />

Abba<strong>de</strong>: appcllado, José Rodrigues dos Passos<br />

res.—Confirmar.in a sentença.<br />

Ne*ci. — Distnbuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

S. 9.814.—Appellintes, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong>R.ir- Araujo Suares.<br />

baeona « outros ; appellados, Joaquim Fer­<br />

K. 9.914.—Côrte.—Escrivão, A. Araujo.<br />

reira Guimarães Fontao Coutros.—Juizes, os<br />

—Appellante. Feliciano dn Gosta Pinheiro;<br />

Sri. <strong>de</strong>sembargadores Vaz Vieira, Mascare­<br />

appellada, Eugenia Joaquina .-Distribuída<br />

nhas, Monteiro, Gomes Ribeiro o Braga.—<br />

no Sr. <strong>de</strong>sembargador G. Ribeiro.<br />

Desprezarão oa embargos.<br />

IV. P..%7.—Appellanln, José Aninnin Pi­<br />

Appellações crimes.<br />

nheiro Rostos; appellado, Antonio Jon6 Men­ N. 4.64'». — Vassouras. — Escrivão, A.<br />

<strong>de</strong>s 4lampo*. — Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargado­ Araujo. — Appellante, José Simão Ramos;<br />

res Monteiro, Braga, Mascarenhas, Vaz Vieira appellada, a justiça. -Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>s­<br />

O Figueira;—Desprezarão oa embargos. embargador Figueira.<br />

N. 9.870.—Appellante, Rodrigo Dias Car­ N. 4.645. — Rio Claro — Escrivão, A.<br />

neiro; appcllado, Joaquim Gonçalves dn Me­ Araujo.—Appellante, o juizo; appellado, Fornezes.—'Juizes,<br />

os Srs. <strong>de</strong>sembargadoresQuel- luniilo, escravo da Nuno Eulálio doa Reta. —<br />

Braga, Mascarenhas, Monteiro e G. Ri- Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Monteiro.<br />

«,<br />

rn.—IleapreiArào os embargos.<br />

Jt. 9.789 — \ppellnnte, I). Jaeintha Maria Appel laçâo crime por substituição.<br />

Fatella dn Rego o outros; appellado, Thomaz N. 4.486.— Minas Novas.—Escrivão, Ro-<br />

Raynor,na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerente da companhia telho.—1 .• appellante, o juizo ; 2.<br />

Ferry.—Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores Mascarenhas,<br />

Figueira, Monteiro, G. Ribeiro c<br />

Soares.—Confirmarão a sentença.<br />

N. 9. Ott.— Appellante. João Jacob Ren<strong>de</strong>r<br />

; appellado, Ignacio Marçal da Silva.—<br />

Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Monteiro, G.<br />

Ribeiro, Queiroz, Soares o Camara. —Desprezarão<br />

no embargos.<br />

N. 10.Olil.— Appellante, Dr. José Antonio<br />

da Silva Maia; appellado, José Pereira <strong>de</strong><br />

Souza Porto. — Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, Soares e<br />

Camara. — Confirmarão a sentença.<br />

Appel tacões crimes.<br />

N. 4.633.—Appellante, Manoel José Monteiro<br />

: appellada, a Justiça.— Juizes, oa Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Vaz Vieira, Figueira, Monteiro,<br />

0. Ribeiro, Queiroz, Soares, Camara,<br />

Travassos, Magalhães Castro, Siqueira, Braga<br />

e Mascarenhas. — Julgarão proce<strong>de</strong>nte para<br />

absolver o roo o facto reconhecido pelo jury<br />

nao constituo cstellionato.<br />

N. 4.634.—Appellante, a justiça; appellado,<br />

Antonio Alves Guimarães.—Juizes, na<br />

Ses. <strong>de</strong>sembargadores Figueira, Monteiro, G.<br />

Ribeiro, Queiroz, Soares, Camara, Travassos,<br />

Magalhães Castro, Siqueira, Braga, Mascarenhas<br />

c' V. Vieira. — Julgou-se proce<strong>de</strong>nte<br />

pela incompetência do juiz que presidio ao<br />

jury, c foi remcttido a novo jury.<br />

N. 4,613.— Appellante, José Joaquim <strong>de</strong><br />

Mello: appellada, a justiça. —Juizes, os Srs.<br />

<strong>de</strong>sembargadores Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />

Soares, Camara, Travassos, Magalhães<br />

Castro, Siqueira Braga, Mascarenhas, V.<br />

Vieira e Figueira Confirmou sc a sentença<br />

N. 4.606.—Appellante, Jose Baptista <strong>de</strong><br />

Barcellos; appellada, a justiça.— Juizes, os<br />

Srs. <strong>de</strong>sembargadores G. Ribeiro, Queiroz,<br />

Soares, Camara, Travassos, Magalhães Castro,<br />

Siqueira, Braga, Mascarenhas, Figueira c<br />

Monteiro.—Mandarão concertar o traslado.<br />

\. 4.580.—Appellante, Vicente, escravo<br />

<strong>de</strong> João Garcia <strong>de</strong> Figueiredo; appellada, a<br />

Justiça.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores G.<br />

Ribeiro, Queiroz, Soares, Camara, Travassos,<br />

Magalhães Castro, Siqueira, Braga, Mascarenhaa.<br />

Figueira c Monteiro.— Confirmarão<br />

a sentença.<br />

K. 4.607. — Appeibmte, a justiça; appellado,<br />

João Alves <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong>.— Juizes, os Srs.<br />

<strong>de</strong>mmoargadcfce Queiroz, Soares Camara,<br />

Travassos. Magalhães Castro, Siqueira, Braga,<br />

Mascarenhas, Figueira. Monteiro e O. Ribeiro.—Julgarão<br />

improce<strong>de</strong>nte a appdleçoo.<br />

Diligencias.<br />

N. 10.135.— Appellantes, Manoel Jose<br />

Pires Líbano Braga e outros: appellados,<br />

Sebastião José da Silva Carvalho n outros,—<br />

Juizes, oa Srs. dwombarmidores Figueira,<br />

Mooi-irO,,G. Ribeiro, Queirós, e Soares,—-<br />

Mandarão diz- r pelos mesmos appellados o<br />

.respectivo advogado Diogo Diniz Cor<strong>de</strong>iro.<br />

S. IQ.VM.— Appellante. Joaquim Camilli<br />

i Monlei.o ; appe!|.-idj. .» rurador «crnl<br />

dos orphãos.— Juízes, to% 9sr*. d«'Spiiib iraadores<br />

Monteiro, li. Ribeiro. Queiroz, Soares,<br />

-u Cantara. Mandarão dizer, por. parte do<br />

orphao, o curador feral dos orptiãns.<br />

Levantou se a sessão á uma hora.<br />

#<br />

« Uma vasta organisação dn credito não ó<br />

menos necessária, nem menos ilnperiosamod/<br />

te exigida dn que a empresa, un uma vasta<br />

re<strong>de</strong> dos caminhos <strong>de</strong> ferro, que tanto têm<br />

contribuído para o augmento da prosperida<strong>de</strong><br />

do paiz, e doa rendimentos do estado.<br />

Não 6 menos imperiosamente exigida pelo<br />

interesso geral do que a adbJKâo dd principio<br />

da Uberda<strong>de</strong> do com morem. A organi­ mento dos processos <strong>de</strong> exploração tem augque vossa niagestadc su digna do conce<strong>de</strong>r a<br />

sação do credito sobre largas proporções o mentado<br />

A <strong>de</strong>atoberta<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

<strong>de</strong> novas minas<br />

a<br />

e<br />

producção<br />

o aperfeiçoado<br />

f Duruy, nm monumento digito da protecção<br />

I cata bella em preza.<br />

sobre formas diversas, que enrrespondão á ouro. Antes do 1848 a producção annual do — A meteorologia vai fazendo rápidos prtfdiversida<strong>de</strong><br />

das necessida<strong>de</strong>s, ó uma <strong>de</strong>stoa ouro era avaliada em 250 milhões o a da prata I gressos e é possível que <strong>de</strong>ntro em pouco tem­<br />

gran<strong>de</strong>s creações materiaes. próprias da nossa em 200 a 225 milhões. Calcula-seqne a propo se resolvão, que hoje parecem insolúveis.<br />

época, que garantem u bum exilo da marcha ducção em <strong>1864</strong> será Ires vezes maior do que<br />

j A tclegraphia eléctrica presta-lhe gran<strong>de</strong> aur<br />

progressiva da socieda<strong>de</strong> para á igualda<strong>de</strong> e em 1848.<br />

' xilio. Mas não contente com isso o Sr. Le-<br />

para a liberda<strong>de</strong>, c sem ai quaes este exilo Este augmento da producção do ouro pô<strong>de</strong> verrier quer obter informações aeguras e fi<strong>de</strong>­<br />

seria impossível. »<br />

fer consequências graves-a primeira é a <strong>de</strong>dignas das variações athmosphcricas sobre oa<br />

« Vai Estado, que se n|n apropriasse a este preciação maisou menos rápida do numero rio, mares e em diversas latitu<strong>de</strong>s e trata <strong>de</strong> aa<br />

instrumento, crear-s«-hía ipso fatio uma causo <strong>de</strong>preciação que importa uma alteração da colher por via doa capitães do embarcações<br />

<strong>de</strong> inferiorida<strong>de</strong>, oa paro melhor dizer, <strong>de</strong> <strong>de</strong>­ medida dos valores, e o encarecimento <strong>de</strong> mercantes.<br />

cadência . O governo quo sn recusasse a faci­ todas as mercadorias.<br />

« Ainda não ha muitos annos que o serviço<br />

litar, por melo <strong>de</strong> leis apropriada* a genera- E" sabido que o preço dn todas as cousas<br />

meteorológico mais regular quo Unhamos em<br />

lisiição do credito, p ir-se-lifa a ai mesmo oa necessárias á vida tem augmentado consi<strong>de</strong>­<br />

Portugal era o que o Sr. Franzini tinha es­<br />

embaraços, que suseitão aquelles que tem ravelmente. Em Lisboa a alirnentação.qae.ha<br />

tabelecido em sua casa o a expensas suas.<br />

a <strong>de</strong>sgraça <strong>de</strong> se. atrcllarem pela« costna ae <strong>de</strong>z annos, custava 300 róis,custa hoje 400 ou<br />

Mole o observatório da escola polylccbnica<br />

corra da razãoi expor se-hia aos perigos 000 reis. O preço da habitação tem também<br />

passa por sor o á.*ou 5.° da Europa. Possuo<br />

a que se correm, quando em lugar <strong>de</strong> apla­ duplicado para muitos inquilinos.<br />

lodos os instrumentos mata aperfeiçoados o aa<br />

nar o caminho n <strong>de</strong>mocracia mo<strong>de</strong>rna, ae vai O preço do vestuário te não tem duplicado observações que a hl se (azem, merecem<br />

<strong>de</strong> encontro ás suas necessida<strong>de</strong>s maia impe­ tem augmentado extraordinariamente. Os a mais inteira confiança e oa mais encarecidos<br />

riosas.<br />

Srs. Tooke e Neriimarch calcnlão no 6.' vo­ elogios dos sábios estrangeiros. »<br />

Miguei Chevalier n partidário da pluralilume da sua historia dos preços, que, ha 10<br />

da<strong>de</strong> e liberda<strong>de</strong> dos banana, com garantias annos,o preço dos mantimentos na Inglaterra — Sabio á luz a 4." edição da Thooria do<br />

<strong>de</strong>terminadas na lei. « A centralisação oxa- tom augmentado 40 a 50 por %, o o daa ma­ código penal pelo Srs. Chauveau Adolphe e<br />

gerada, diz elle, é uma dus formas do <strong>de</strong>spotarias primas 30 por */,.<br />

Faastin-Uélic, inteiramente revistae augmentismo,<br />

ou pêra melhor dizer, é o próprio Em Franca Mina. Malntanon calculava em<br />

tado pelo Sr. Faustin-llélio, em 5 volumes<br />

<strong>de</strong>spotismo. Ella tem os mesmo, caracteres e 12.000 francos a <strong>de</strong>speza que fazia seu irmão<br />

001-8.°. E' uma obrado grandíssima utilida<strong>de</strong><br />

os mesmos inconvenientes. Oa perigos <strong>de</strong> um o sua cunhada, vivendo vida lauta, com dos<br />

para todos os magistrados e jurisconsultos.<br />

systema qne concentrasse a distribuição do criados, quatro cavallos, dous cocheiros, e Os sábios autores <strong>de</strong>sta obra comoção por<br />

credito em uma só instituição .são laceis <strong>de</strong> tendo um bom jantar todos oadias. Voltaire, investigar e <strong>de</strong>terminar o principio quo<br />

perceber. O homem ou o oupselbo que diri­ citando no conto Intitulado LIIorne aux presidio a redacção da lei penei francoza, o<br />

gisse a instituição teria um po<strong>de</strong>r sem limites quarante éous, o orçamento feito por Mme. systema em que ella foi concebida, porque só<br />

sobre a existência commerciai <strong>de</strong> todos os Maintenon, diz que no tempo <strong>de</strong>lle (1760) era assim ó que ae podo conhecer quo espirito<br />

indivíduos, á excepção <strong>de</strong> uma pequena me­ mister ter cerca do 40.000 francos <strong>de</strong> rendas respira sob tontas disposições diversas, que<br />

nu ria que fosse, bastante rica para prescindir para viver assim. O Sr. Ror<strong>de</strong>t calcula que pensamento medio a gravida<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>lidos,<br />

do credito. A instituição leria seus rnethodos actualmente aeria necessário ter pelo menos graduou as penas, qual foi o ponto dc par­<br />

próprios, podia ter mesmo seus preconceitos 70.000. De sorte que em menos <strong>de</strong> dous sétida do legislador, o fondamento do seu edi­<br />

0 seus caprichos, o seria necessário que tudo culos o preço da vida em Paria tornou-se sois fício.<br />

se lhes amoldasse. Boi estabeleceria regras vezos mais caro.<br />

Os antigos legisladores consi<strong>de</strong>ra vão a pena<br />

fora das quaes nno po<strong>de</strong>ria haver credito; As estatísticas do commercio exterior, pu­<br />

como a unira arma, que te podia oppdr com<br />

estas regras Zerilo relativas, por exemplo, ao blicadas pela administração das alfan<strong>de</strong>gas,<br />

êxito aos commettimentos audaciosos <strong>de</strong>sses<br />

numero das assinaturas, aos dias <strong>de</strong> venci­ indicão aa variações dos preços das merca­<br />

tempos <strong>de</strong> anarchia. » A socieda<strong>de</strong> não an<br />

mentos, á taxa do <strong>de</strong>sconto, a diversas garandorias mais usuacs. Sobre os productos aoi-<br />

<strong>de</strong>fendia, diz o Sr. Guizot, senão oppondo a<br />

tias quo ella julgasse convenientes, e seria maes — gado, carne, queijo, manteiga e ovos,<br />

força physica á força phyafca; e muitas vezes<br />

forçoso obe<strong>de</strong>cer-lhes, sob pena dc morte o encarecimento é espantoso: — exce<strong>de</strong> 80<br />

a dureza das leis e o numero dos supplicios<br />

comuierci.il. Elia po<strong>de</strong>ria por interdirto a por °/ 0. Alguns comestíveis vegetaes, vinho,<br />

faslão prova da sabedoria e solicitu<strong>de</strong> com<br />

tal género dc operações, que nAo tivessem a aceito, e sobretudo aguar<strong>de</strong>nte, ex perimem-<br />

qoe se protegia o publico. Assim os chronis-<br />

virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> lhe agradar, a tal formo do associatavão uma alta, que varia entre 50 e 100<br />

tas <strong>de</strong>sses tempos louvão sobretudo como<br />

ção que não merecesse a sua sympathia. por •/,. O preço dos productos coloniacs,<br />

justos e populares os príncipes que erão roais<br />

E como seria possível a um só homem ou chá, café, cacáo e arroz, pouco tem variado.<br />

duros nos castigos que iníliglão. Consi<strong>de</strong>ra­<br />

a um só conselho, esten<strong>de</strong>r a sua acção a Pelo que respeita ás matérias primas, os<br />

va-os primeiros her<strong>de</strong>s da Grécia, que se oc-<br />

todas as partes <strong>de</strong> um território, a todas as resultados são muito diversos. O linho e o<br />

cupavão em expurgar a socieda<strong>de</strong> doa crimi­<br />

industrias o a todas as closses V Pó<strong>de</strong>-se ad­ algodão ti verão uma alta dc 100 por % que<br />

nosos e dos monstros.<br />

miltir quo uma só instituição, uma instituição se sustenta ainda. O preço da seda aug- Acontece com o systema penal o que acon­<br />

pari ice. lar lenho em sua ruão o meio <strong>de</strong> resmcnlou 30 por °/ 0, c <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sceu. O carvão tece com todos outros systemas <strong>de</strong> idéas. O hotringir<br />

ou dc activar, conformo o julgar encareceu 12 ou 15 por "/„. Com relação aos mem não po<strong>de</strong>ria concebei-o em toda a sua ex­<br />

opportuno è activida<strong>de</strong> comrnercial, esta acti­ productos fabricados a subida dos preços' é tensão o pureza, antes do espirito humano<br />

vida<strong>de</strong>, que é a própria vida da gran<strong>de</strong> maio­ pouco sensível. Na Inglaterra, on<strong>de</strong> aa va­ ter sido allumiado pela civilisação... No<br />

ria dos cidadãos nas socieda<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas?... riações dos preços são cuidadosamente es­ berço da civilisação os homens só tôm um<br />

tudadas encontrfio-so resultados análogos. conhecimento Instinctivo da Justiça penal:<br />

Alguns economistas julgão que todas estas sentem confusamente que o mal merece o<br />

a Se aqoelles que apregoão a unida<strong>de</strong> o variações dos preços, se po<strong>de</strong>m explicar sem mal, c não se revoltão contra aa applicações<br />

centralisação dos bancos são homens polí­ recorrer a <strong>de</strong>preciação dos metaes preciosos, mais grosseiras <strong>de</strong>ste principio... JF na inticos,<br />

perguntar-lhes-bei a que escola per­ e que sc a abundância do ouro contribuio <strong>de</strong> fância das socieda<strong>de</strong>s que o direito <strong>de</strong> punir<br />

tencem ; o <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quando slippoern elles, que algum modo para a alta dos preços, não foi se acha confundido com o direito do <strong>de</strong>feza<br />

appel­ os hábitos, que convém a um Estado aristo­ <strong>de</strong>preciando o valor da moeda, mas creando pessoal, quo é essencialmente individual,<br />

lante, Manoel Francisco do Amaral.—Districrático, são apflicaveis á França.<br />

novos centros dc consummo para os pro­ brutal na sua acção o passageiro. A vínbuída<br />

ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Vaz Vieira.'<br />

« So são economistas, pedir-lhes-hei que ductos da Europa. E" um axioma em econogonça, entra também na penalida<strong>de</strong>, sem<br />

me digão, porque razão querem subtrahir tão mia politica que o preço do todas as cousas que o homem, se escandalise e revolto em<br />

completamente a industria do banco so prin­ está sujeito a lei da offerta o da procura. Se presença dos maiores excessos. Pouco a pouco<br />

cipio da ooncirrencia, —- principio vital na a offerta augmenta com relação a procura, o as Individualida<strong>de</strong>s confun<strong>de</strong>m -so; a fuzáo<br />

economia daa nações mo<strong>de</strong>rnas.<br />

preço sobe. Se pelo contrario a prooura aug­ social faz alguns progressos; as idéas da<br />

« So o systema da unida<strong>de</strong> e centralisação menta com relação á offerta, o preço <strong>de</strong>sce. or<strong>de</strong>m publica comoção a impressionar oa<br />

dos bancos, qae ae recommenda como um Os metaes preciosos têm um duplo caracter espíritos. A Justiça penal comparto nesses<br />

axioma applica\el a todos os tempos o a todos —são mercadorias e moedas. Como merca­ progressos, e começa por ae libertar <strong>de</strong>ssa<br />

CORRESPONDÊNCIA DO Í DIÁRIO OÍTICIAL. • os logarcs, fosse bom, seria necessário, no dorias, estão sujeitos ú lei geral reguladora liga dn sentimentos pessoaes violentos o vin­<br />

Re.inoLnido , fechar os bancos da Escossia , dos preços; mas como modas, são um Instrugativos que erão o resultado do uma indi­<br />

CUUONICA ECONÓMICA E SCIENTIFICA. que tem produzido o produzem ainda maramento essencial das trocas, e por Isso hão <strong>de</strong> vidualida<strong>de</strong> excessiva. Esto progresso torvilhai<br />

, entre as quaes uma por certo das ser tanto mais procurados quanto maior fôr na-sc sensível.—Nesta segunda phaae da ci­<br />

Lisboa 13 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

maiores é — o favorecer po<strong>de</strong>rosamente o o <strong>de</strong>senvolvimento das transacções. E como vilisação a idéa dominante no exercício da<br />

Sumunio:—A qucslflo doa Imncos em Portugal.-r- movimento ascen<strong>de</strong>nte dós homens inlelli- o preço <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> tia relação entre a offerta e a Justiça é a idéa <strong>de</strong> uma reparação.»<br />

hiinortancia <strong>de</strong>slo questão.—Opinião dc Miguel Chevalier<br />

sobro a liberda<strong>de</strong> dos baucos.—Abundância do<br />

gentes e laboriasoa, mas sem capitei. fia procura, sn a procura augmentar proporcio­<br />

ouro. "-Sua influencia sobre a <strong>de</strong>preciação da moeda America do Norte seria necessário snpprimir nalmente á offerta, os melões preciosos não Mas em uma época que não vai longe<br />

c o preço dal mercadorias. — Llsla dos reptis e mnm- estas inslituiçQes tão notáveis e tão fecundos, sofirerão <strong>de</strong>preciação. Se, porém, a offerta quando a socieda<strong>de</strong> ae achava já fundada<br />

toMcrot observados nu Portugal.—Expedição .srientillca<br />

ao Meiico.—Progressos da meteorologia.—<br />

que se encontrão na proporção du uma para exce<strong>de</strong>r á procura, então oe metaes preciosos sobro bases seguras, nós vemos o systema<br />

Nova edição da thçoria do direito penal por Chauveau du is mil almas no Estado do Rhods Island, soffrCrão uma <strong>de</strong>preciação proporcional. Para penal impregnado ainda da barbarida<strong>de</strong> dos<br />

e He lie.—Fundamento do direito <strong>de</strong> punir.—Pena e <strong>de</strong> uma para seis mil no Estado <strong>de</strong> Massa- conhecer a influencia que a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> tempos remotos. No meado do século XVIII,<br />

<strong>de</strong> morte.<br />

çhussclts, c abandonar toda a extensão <strong>de</strong>ste novas minas <strong>de</strong> ouro po<strong>de</strong>m exercer sobre a Beccaria proclamava que todo o castigo ó<br />

vasto paiz á exploração <strong>de</strong> um novo banco <strong>de</strong>preciação dos metaes preciosos seria mister iníquo quando nao é necessário á conser­<br />

A questão doa bancos entrou também na<br />

fe<strong>de</strong>ral, constituído nao segundo o systema conhecer a relação entre a massa metaliica e a vação da liberda<strong>de</strong> publica. Mas só mais toldo<br />

or<strong>de</strong>m do dia em Portugal. A erecção do<br />

do antigo banco dos Eslgdos-Unidos, com o massa <strong>de</strong> mercadorias, nu autua a quantida<strong>de</strong> é que a voz eloquente do illustrc publicista<br />

novo banco Del-cre<strong>de</strong>re no Porto suscitou a<br />

qual os outros bancos coexislião, mas sobre a dastrocas, que se hão <strong>de</strong> fazer a dinheiro conta­ produzia uma revolução na philosophia e na<br />

questão da pluralida<strong>de</strong> dos bancos. O Sr.<br />

b.-.se do monopólio. Seria isto a inversão comdo. Bata relação não se pô<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar com legislação dos povos; o sentimento da hu­<br />

Scrzedcifo Júnior, iilustrodo negociante,<br />

pleta dc todas as idéas politicas, socíacs c exaetidão. B', porém, certo que ae por um lado manida<strong>de</strong> penetrava nas leis; as masmorras<br />

tem escripto alguns artigos no Jornal do<br />

económicas, que estão em voga nos Estados- a quantida<strong>de</strong> do ouro tem augmentado con­ erão abaladas, n aa torturas <strong>de</strong>struídas.<br />

Commercio em favor da liberda<strong>de</strong>. Mas o<br />

Unidos, a<br />

si<strong>de</strong>ravelmente, por nutro lado o producção,<br />

fervoroso campeio tem-sc visto na necessida<strong>de</strong><br />

Beccaria assentava como baso do direito do<br />

o consumo, as trocas augmentão em maior<br />

<strong>de</strong> fazer como D. Quixote, c Imaginar gigan­<br />

punir o direito <strong>de</strong> legitima <strong>de</strong>feza, que exerce<br />

— O dinheiro foi sempre o soberano do proporção, E ao não fossem as tendências da<br />

tes em moinhos <strong>de</strong> vento para ter com quem<br />

o corpo social. Este systema <strong>de</strong>n<br />

mundo, O nosso Nicoláo Tolentiuo dizia: socieda<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna para substituir a moeda<br />

combater. Os que querem o monopólio e o<br />

metaIIica pelos papeis <strong>de</strong> credito em gran<strong>de</strong><br />

têm estabelecido na legislação do paiz, julgão- Dinheiro, invicto dinheiro, '<br />

nflmmsoi <strong>de</strong> transacções, oa metaes preciosos,<br />

no tão seguro, que ae não dão ao trabalho <strong>de</strong> Só em tf 6 que eu me fundo ;<br />

longo <strong>de</strong> ae <strong>de</strong>preciarem, talvez subissem<br />

vir dcfen<strong>de</strong>l-o na arena da imprensa. E tal­ Tens o direito da (orça,<br />

<strong>de</strong> preço. Maa assim não admira que ae to*<br />

vez, se não enganem. As pugnas politicas E's o soberano do mondo!<br />

nhão <strong>de</strong>preciado e continuem a <strong>de</strong>preciar.<br />

absorvem quasi toda a allenção, que o publico<br />

Mas os economistas da Europa reccião que<br />

dispensa á discussão dos negócios dn republica,<br />

o dinheiro perca brevemente o throuo e o<br />

equenloé muita. Na Inglaterra todos compre- j<br />

po<strong>de</strong>r, em que até agora a todos parecia estar j O Sr- Dr, Barboza du Bocage publicou a<br />

hen<strong>de</strong>m já que os negócios públicos são os ne­<br />

firme c inabalável, in vicio, lia pouco assoo- 1 Lista dos mairmiferos e reptis observados em<br />

gócios particulares dc cada um. fim Portugal a<br />

tava-os a crise monetária, a lai la <strong>de</strong> dinheiro | Portugal. E' um trabalho que faz honra ao<br />

maior parle da cento enten<strong>de</strong>, que os negócios<br />

mel ali ico— agora já o* assiisU a superabun­ i!laslrádo director do museu dc Lisboa. O<br />

públicos só inleressão a poucos. A educação<br />

dância.<br />

Sr. Bocage quiz preencher, an menos tanto<br />

politica dc um povo não é cousa, qun so lapa<br />

em poucos annos. O povo inales fez a sua Não sabemos se estos sustos são exagera­ quanto era possível, uma <strong>de</strong>plorável lacuna<br />

educação politica durante, se.ulos <strong>de</strong> regimen dos, mas écerto que esta torrente dc ouro na fauna da Europa.<br />

representativo. Nós não a po<strong>de</strong>mos fazer ein que novas minas <strong>de</strong>i ranião na Europa, e que O Munileur Universel publicou um <strong>de</strong>­<br />

30 annos, que tontos sã» os que tem. n frate­ vai engrossando succes-iivatwtile, <strong>de</strong>ve merecreto instituindo uma com missão encarregada<br />

rna representativo em Porluual. E por isso cer a allenção dos homens <strong>de</strong> lutado. d.c organisar urna expedição scienlillco uo me­<br />

nãn nus <strong>de</strong>vemos admirar <strong>de</strong> ver o publico Todo o systema monetário e. a segurança di cá e seguir os seus resultados. Este <strong>de</strong>creto<br />

assistir indiflercnle ú di-cussão daa mais das lrausae.;ões; fnndão-se na crença <strong>de</strong> que é acompanhado <strong>de</strong> um not ivel relatório diri­<br />

importantes questões politicas u económicas, os melaes preciosos são raros e não po<strong>de</strong>m gido a sua magesla<strong>de</strong> o imperador pelo mi-<br />

A questão da melhor orjcagimção do cre­ augiiientar rapidamente, e os factos vão aba­ nistro instrucção publica o Sr. Dureev.<br />

dito é unia das mais graves questões que se lando esta crença.<br />

Na Irnpo.sibidtf<strong>de</strong> do reproduzir todo o rela­<br />

po<strong>de</strong>m agitar na imprensa nu nn parlamento Ha tres séculos quu as minas do México, do tório, diremos em sum ma o que elle contem.<br />

<strong>de</strong> um paiz qualquer, o muito mais <strong>de</strong> Por­ Peru e do Chile são conhecidas e exploradas. Recorda os onligós trabalhos do instituto dn<br />

tugal, on<strong>de</strong> a organisação do credito é <strong>de</strong>fei­ Em 1750 forão <strong>de</strong>scobertas us dn Ural e em Egypto c seus felizes resultados; a interpretuosíssima.<br />

1838 as da Sibéria oriental. .Mas oestes últitação 'por Chainpellinn dós.hleroglyphos: o<br />

mos tempos iodas* st a i minas pmduziáo lio primeiro pensamento dn furar o islhmo dn<br />

Turgol comparando o credito f.iril ao r redito pouco, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1800 a 1817 o nino inanifes- Suez; as obras que llzerãn <strong>de</strong>snpparecer qu.isi<br />

difiluil, dizia que com o primeiro, era corno b»u sempre tendências para a alta, e |MH anais completamente n pe>lu dos valles d • Nilo: n<br />

se as terras farb'is, que i-t..vâo Mibmergid is, •lo (pie uma vas. sc recuiou, ço'-n «>s mais legU iniciação nu ri vil isacão européa; a instituição I<br />

su[i-'i>ie(ii «lo seio da, ami;is paraseoflericr-ui timos riiodameubis, que a eniv.alia <strong>de</strong> melaes sobre as maiguns do Mio <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong><br />

i charrií.i e aO alvião do ei|lti>ndor, e eom u preciosos raususse -.'raves perturbações eco> que representa um papel importante, polapro-<br />

segundo era como se os campos cpie unhão nniincas. De. repente apparereii em 1847 os d noção e pelo cotnoteruid nos interesses goram j<br />

Sido sempre fecundos maceto invadido, por ihcp.mros di Califórnia, eiii litÕI os da Aus- du mundo, etc., etc. Compara com resultados I<br />

pântanos, que tornassem impossível Inda a tr .lia. em 1858 ns da alia • <strong>de</strong> Vancotivdr, c a da expedição nn Égypln ns resultados, qun<br />

cultura.<br />

final os da Nova Zelândia.<br />

sc po<strong>de</strong>m esperar <strong>de</strong> uma expedição ao Mé­<br />

Des<strong>de</strong> Turgol alé aos nossos dias tod s os II o uiholt e ou' ros geólogos illuslres<strong>de</strong>monsxico, <strong>de</strong>baixo do ponto <strong>de</strong> i i


inspirar o torrar As pr»pul».oõ"s, da mosmn<br />

surte quo as suas crldiinaçõos só tom uma. base<br />

—o interesse du maioria da socieda<strong>de</strong> oa re­<br />

pressão dos actos incriminados.' °<br />

A utilida<strong>de</strong> 6 um elemento essencial da<br />

pena, poçque toda a pena inútil revoltaria a<br />

consciência humana:' mas esta utilida<strong>de</strong> nao<br />

pó le constituir um direito e legitimar a peoa<br />

pocquo varia infinita mente com os circum -<br />

slnncias, com ns climas, com as necessida<strong>de</strong>s<br />

com os hábitos e costumes das nações. Não c<br />

um principio é nm facto, e por consequência<br />

; uma base movei, sobro a qual se não po<strong>de</strong><br />

assentar um systema racional dc penalida<strong>de</strong>s.<br />

A d imitida n utilida<strong>de</strong> como iinieo fundamento<br />

do direito <strong>de</strong> punir, on<strong>de</strong> lica vão ns garantias<br />

dos cidadãos contra o arbítrio? On<strong>de</strong> os limi­<br />

tes postos ás incriminações do legislador, e ás<br />

exagerações das penas Y Quem podia estar<br />

seguro <strong>de</strong> qne nm freto que hoje era consi­<br />

<strong>de</strong>rado como Innoeente nfio fosse amanhã cri­<br />

minado ? A utilida<strong>de</strong>, palavra vaga n in<strong>de</strong>fi­<br />

nida, podia justificar tudo, até as penas mais<br />

atrozes.<br />

Rossi rejeitou o systema da utilida<strong>de</strong> c da<br />

legitima <strong>de</strong>fesa* e foi procurar na lei moral,<br />

quo nos c revelada pela nossa consciência o<br />

principio e a razão da lei penal. Esto tribu­<br />

nal da consciência, que separa o mal do bem<br />

o justo do injusto, revela ao homem ns regras<br />

iminutáveis dos seus <strong>de</strong>veres, e persuadc-o<br />

<strong>de</strong> que elle 6 responsável pelas suas acções,<br />

listes <strong>de</strong>veres-moraes e-esfa responsabilida<strong>de</strong><br />

dn ser livre o intclligcnte constituem a base<br />

dn justiça penal. Mas o homem não <strong>de</strong>ve ser<br />

consi<strong>de</strong>rado isoladamente, A Socieda<strong>de</strong> ê uma<br />

condição necessária para elle conseguir o seu<br />

fim racional; a socieda<strong>de</strong> é o estado na­<br />

tural do homem; a existência social é um<br />

dos seus <strong>de</strong>veres. Esto principio combina<br />

do com o primeiro conduz ao seguinte co­<br />

rolário, quo a socieda<strong>de</strong> ou o po<strong>de</strong>r social<br />

que a representa, tem o direito dc punir<br />

aquclles quo lançAo o alarma e a perturbação<br />

no seu selo; mus que este direito <strong>de</strong> punir é<br />

subordinado no seu exercício á existência da<br />

violação <strong>de</strong> om <strong>de</strong>ver, á existência <strong>de</strong> uma<br />

infracção moral. Assim, nesta thenria o cas­<br />

tigo não é um mal infligido no interesse <strong>de</strong><br />

um numero qualquer <strong>de</strong> Indivíduos, ou com<br />

o intuito dc pioduzir uma impressão util nas<br />

turbas. A pena, cm si mesma, não 6 senão a<br />

reparação do um <strong>de</strong>ver violado, a retribuição<br />

do mal pelo mal. Mas como a appiicação das<br />

penas tem por fim fina! a conservação da<br />

or<strong>de</strong>m social, ha outro elemento indispensá­<br />

vel <strong>de</strong>ssa appiicação. A justiça absoluta e a<br />

justiça* social, embora procedão da mesma<br />

origem, são comludo diversas. A justiça so­<br />

cial é limitada pelas necessida<strong>de</strong>s da or<strong>de</strong>m<br />

o pela imperfeição dos tens meios <strong>de</strong> acção.<br />

O legislador ultrapassaria os seus po<strong>de</strong>res sn<br />

infligisse uma pena n um facto, cuja repres­<br />

são a or<strong>de</strong>m social não exigisse, ou que cau­<br />

sasse a socieda<strong>de</strong> mais prejuízos do que van­<br />

tagens.<br />

Rossi <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter combatido o principio<br />

utilitário, como base única do direito do pu­<br />

nir, ndmillc-o como elemento essencial <strong>de</strong>ste<br />

direito. O sen systema tem também inconve­<br />

nientes. Ha acções im moraes que o legisla­<br />

dor não po<strong>de</strong> nem <strong>de</strong>ve punir. Tal é, por<br />

exemplo, o suicídio. Polo contrario ha outras<br />

quo não tom immoralidodo intrínseca o que<br />

todavia 6 necessário punir. Ponhamos aqui o<br />

exemplo citado por alguns criminalistas.<br />

E' necessário estabelecer cordões sanitários<br />

para evitar quo a peste se propugno. Um In­<br />

dividuo para salvar a própria vida. ou a vida<br />

<strong>de</strong> pessoas que lhe são caras, viola os regula­<br />

mentos-em vigor. Nfio se pô<strong>de</strong> dizer que esta<br />

acção seja im moral cm si ou intrinsecamente,<br />

c todavia ò util, é necessário punll-a no legi­<br />

timo interesse da maioria da socieda<strong>de</strong>.<br />

Os Srs. Adolphe Chauveau o Faustin Ilelie<br />

pensão que so pô<strong>de</strong> attonuar os inconvenien­<br />

tes do systema <strong>de</strong> Rosai, sem <strong>de</strong>slocar as<br />

bases em que cllc so funda. Das premissas es­<br />

tabelecidas pelo illustre professor <strong>de</strong> direito<br />

criminal, <strong>de</strong>duzem que toda a perturbação<br />

da or<strong>de</strong>m sooial 6 um <strong>de</strong>licio moral, porque<br />

ó a violação <strong>de</strong> um <strong>de</strong>ver, o <strong>de</strong>ver do homem<br />

para com a socieda<strong>de</strong>. B assim os acções que<br />

a Justiça <strong>de</strong>vo punir são <strong>de</strong> duas espécies;<br />

acções maculadas <strong>de</strong> uma moralida<strong>de</strong> intrín­<br />

seca c acções que não tem em si esta immo­<br />

ralida<strong>de</strong>, mas quo a tem na violação <strong>de</strong> um<br />

<strong>de</strong>ver social.<br />

O Sr. Guisot linha dito : « Os homens<br />

nunca po<strong>de</strong>rão vèr o castigo cahir <strong>de</strong> mios<br />

humanas sobre acções, que elles fnputavlo<br />

innocontes. Só a Provi<strong>de</strong>ncia tem direito <strong>de</strong><br />

tratar severamente a innocoocia tem dar<br />

conta dos seus motivos. O espirito humano<br />

uduiira-.se, Inquietasse; mas podo dizer que<br />

Ha ahi um mysterio, cujo segredo ignora, 6<br />

eleva r-se acima <strong>de</strong>ste mundo para ver sn on -<br />

contra a explicação: sobre a terra e da parte<br />

dos homens o fustigo tó teu* d D eito sobre o<br />

cume.<br />

Esta profunda reflexão do iJluslre publicista<br />

francez, <strong>de</strong>u origem á lheóriu <strong>de</strong> Rossi; mas<br />

esta theor ia, nem mesmo <strong>de</strong>pois das ultimas<br />

correcções <strong>de</strong> Chauveau o Ilelie, podo ficar<br />

Isenta <strong>de</strong> reparos e objecções. A i minorais-<br />

dado qiic não é intrínseca, quo so não contém<br />

nas próprias acções, que sc <strong>de</strong>duz da violação<br />

d o nm <strong>de</strong>ver social 6 unia im moralida<strong>de</strong><br />

que a consciência humana nem sempre con­<br />

<strong>de</strong>m nn. Assim, o pai dn família, que trans­<br />

põe um cordoo sanitário para salvar seus<br />

IIlhos podo violar um <strong>de</strong>ver social, mas não<br />

nuuinette uma acção sobre a qual todos os<br />

homens possãu ver cahir uin castigo du mãos<br />

humanas, sem oxtrunheza ou sem magoa.<br />

J?, o que <strong>de</strong>ixamos dito leva-nos a reconhe­<br />

cer com o Sr. Pievost-Paradol quo todo o<br />

principio exclusivo nesta nialerla conduz a<br />

consequências inadmissíveis para a eonscien-<br />

cia, e iníquas o perigosas na uppliração. Que<br />

thcoria mais se.ductora á primeira vista do<br />

quu a quo confundo, com relação ú socieda<strong>de</strong>,<br />

o direito dn punir com o direito rio se <strong>de</strong>ten-<br />

dor, e que «ó dá n toda o socieda<strong>de</strong> o direito<br />

dn so conservar i! aperfeiçoar, que perle me u<br />

onda um dos seus membros'? lí comludo sc<br />

este direito do <strong>de</strong>fe/a fosso (ornado ao pê da |<br />

letra e aceito como a única regra do direito<br />

ile punir, po<strong>de</strong>r-se-hia <strong>de</strong>duzir <strong>de</strong>lle alterna­<br />

tivamente ti ma extrema indulgência ou uma<br />

excessiva severida<strong>de</strong>, So com elTeilo se atten-<br />

<strong>de</strong>f somente ú necessida<strong>de</strong> iuimeiiiata da do -<br />

IV/.i, o direito da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>via expirar<br />

no momento nm que o culpado fosso <strong>de</strong>sar­<br />

mado e colhicado na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer<br />

mal. SÁ porém, so lomnr este direito em<br />

um sentido mais amplo, pira <strong>de</strong>duzir uVtlb U<br />

direito <strong>de</strong> actuar sobre os futuros criminosos,<br />

u intimidação lica sendo o principio do direito<br />

p/mo fim exclusivo dc penn, o que conduz<br />

n rigores, qae sáo Igualmente contra ri >s d I<br />

verda<strong>de</strong>ira ju-liça cá Mimijhldn<strong>de</strong>. S^ntihf-<br />

lar mos d utiii<strong>de</strong>.<strong>de</strong> social eomoo nnlc»i fundi- |<br />

mento do direito <strong>de</strong> punir, *bi imo» o ma hir^a<br />

porta ao arbítrio na incrimin.;çã.; e nu appii­<br />

cação das penas, JsulTocamos eme âi-ntimenlo<br />

inlimo que nos faz distinguir, não só as acções<br />

íhnocenles das acções culpadas, mas a gravi­<br />

da<strong>de</strong> relativa das nossas falias, n n pena que<br />

legitimamente lhes podo ser applicada. H<br />

Para regular o direito <strong>de</strong> punir 6necessário<br />

allcndcr dn um lado ás <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>sse tribunal,<br />

que funecioná <strong>de</strong>ntro dc nós, e que se chama<br />

consciência humana, e do outro Indo ao di­<br />

reito que tem a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se conservar,<br />

<strong>de</strong>senvolver e remover todos ns obstáculos<br />

que se opponhão à realização do seu fim.<br />

A immoralida<strong>de</strong> da acção ou u justiça ab­<br />

soluta, o inicressfou a jtuliça social, a ne­<br />

cessida<strong>de</strong> do exemplo, nf securiores eatteri<br />

vivant, como diz Soneca, são os princípios<br />

qne <strong>de</strong>vem regular o direito <strong>de</strong> punir. Mas<br />

estes princípios não são inflexíveis. O legisla­<br />

dor não pô<strong>de</strong> fazer leis intoiramonlr confor­<br />

mes, com elles para a reppressão <strong>de</strong> todo; os<br />

<strong>de</strong>lidos. A mesma acção póic não ter o mes­<br />

mo grão <strong>de</strong> immoralida<strong>de</strong>, não affcclor<br />

Igualmente a segurança publica, não impor­<br />

tar a mesma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um exemplo cm j<br />

todos os Iognres, em todos os tempos, em '<br />

todas as circumstancias cm que a lei <strong>de</strong>ve ser<br />

appl içada.<br />

Estes inconvenientes, porém, po<strong>de</strong>m-se<br />

remediar até certo ponto, interpondo entre o<br />

culpado è o paiz encarregado <strong>de</strong> applicar a<br />

lei nm OUfro tribunal, que sc renove cons­<br />

tantemente, que Viva na athmosphera cm que<br />

o crime foi praticado, e que o possa julgar<br />

não só em sl mesmo, na sua immoralida<strong>de</strong><br />

métrica, mas nas soas relações com o tempo,<br />

com o logar, com o estado social.<br />

Este tribunal é o jury, instituição benéfica<br />

que teve a sua origem na Inglaterra, mas que<br />

se propagou e radicou em todos os pai/.es<br />

livros <strong>de</strong> modo que as mais violentas tempes­<br />

ta<strong>de</strong>s politicas a nfio po<strong>de</strong>rão arrancar.<br />

A lei applicada pelo jury <strong>de</strong>ixa dc ser sur­<br />

da e inexorável, legem rem surdam iwxora-<br />

btlem, como lhe chamava Tito Livio. O jury<br />

julga do facto, mas pela <strong>de</strong>claração das cir­<br />

cumstancias sltcnuantes po<strong>de</strong> temperar pela<br />

equida<strong>de</strong> o rigor da lei, e adaptai-a ás cir­<br />

cumstancias.<br />

Quanto á pena dc morte, cquellcs (Ilustres<br />

autores da theoria do código penal persistem<br />

na opinião que já li nhã o emiti ido na edição<br />

do Bruxellas—que tal pena não ó illegilima<br />

cm si mesma; que a socieda<strong>de</strong> tem o direito<br />

<strong>de</strong> a applicar, mas que este direito está su­<br />

jeito no sen exercício a dons condições—e são:<br />

1." que seja efilcaz, 2.° que seja actualmente<br />

necessária. A efllcicia da pena <strong>de</strong> morte,<br />

sobretudo com relação aos crimes que tèm a<br />

suo origem no interesse, e algumas vezes na<br />

paixão, parece-lhes incontestável.<br />

Quanto á necessida<strong>de</strong> actual dc pene <strong>de</strong><br />

morte, reconhecem que os factos e argumen­<br />

tos que se allcgào contra ella tem muito pe*o.<br />

Mus o legislador antes dc conce<strong>de</strong>r n abo­<br />

lição <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong>sta pena, <strong>de</strong>vo esperar que<br />

ella se possa alllar com a segurança <strong>de</strong> todos,<br />

e quo seja adoptada pelos costumes, porque<br />

o <strong>de</strong>ver do legislador nfio é ir além da socie­<br />

da<strong>de</strong>, mas seguil-a.<br />

Sobro este assumpto escreve o Sr. Preveni<br />

Paradol no Jornal dos Debates o seguinte:<br />

< Alguns doquellcjs quo a combatem (a<br />

pena do morte Vcóntestaó mesmo a sua legi­<br />

timida<strong>de</strong>, e preten<strong>de</strong>m que a socieda<strong>de</strong>, que<br />

a gpplica, ultrapassa o limite da seus direitos<br />

sobre os membros que a compõe. E*to ar­<br />

gumento não pô<strong>de</strong> suslenlar-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> qne a<br />

pena <strong>de</strong> morte é reslrleta aquclles que atten-<br />

tfio contra a vida <strong>de</strong> seus semelhantes, porque<br />

renunciando cada um a vigiar incessante­<br />

mente pela sua própria segurança, põe a s.ia<br />

vida sob a garantiu <strong>de</strong> lodos, e a socieda<strong>de</strong><br />

6 investida do cuidado da <strong>de</strong>feza cummum.<br />

O assassino, punido <strong>de</strong> morto, assomelha-se<br />

a um inimigo lendo cm combate entregue<br />

por elle próprio á socieda<strong>de</strong> toda inteira.<br />

Esta pena assim applicada nio es lã em <strong>de</strong>s­<br />

proporção com n crime;' ó-lhe análoga e<br />

conforme a este sentimento intimo <strong>de</strong> Justiça,<br />

que nos faz <strong>de</strong>sejar que p criminoso seja apa­<br />

nhado no seu próprio laço, e ferido com as<br />

suas próprias armas. E' a satisfação involun­<br />

tária produzida por um tal espectáculo que<br />

nos faz supportar com paciência, por exe.m-<br />

{ ilo, o quinto acto do kXodagune do gran<strong>de</strong><br />

lornoille, cheio <strong>de</strong> Ião fortes manchas o das<br />

maiores inveroslmilhsnços. Mas a vista <strong>de</strong>sta<br />

envenenadora, obrigada a esgotar o r.i li x mor­<br />

tal que estendia a outras mãos, <strong>de</strong>sperta em<br />

nós a idéa <strong>de</strong> uma tão completa o tão salutar<br />

justiça, quo todas aa faltas <strong>de</strong>sta scena <strong>de</strong>sap-<br />

parecém a nossos olhas. A appiicação da pena<br />

capital, reduzida a Ines limites, pô<strong>de</strong> ainda<br />

estar sujeita a objecções <strong>de</strong> diversa natureza;<br />

mas ella ó legitima o nada tom <strong>de</strong> contrario á<br />

Justiça, nem <strong>de</strong> oflensivo pora a consciência<br />

humana.<br />

podo oonteglar-rse o n-ai<br />

tem a pena «<strong>de</strong> morte dc •<br />

inconveniente, não pó le<br />

<strong>de</strong> uma uitien maneira<br />

o lnííonvenl instrumento a posição inversa ; man­<br />

tém se esta luneta na posição conveniente<br />

faz<br />

angulo horário que é consi<strong>de</strong>rado como posi-<br />

livq du lado d"oe»Uí e negativo dc leste, o cm<br />

consequência pôr o s*u signal.<br />

« Pondo-se nesta formula cada quanli-<br />

seo respectivo signa), c re~<br />

fazendo-se primeiramente<br />

sen I cus D—cos 1 sen D cos F. AP ,„ „. . , ,,<br />

CU.-I TU, o h.-U P, —" GÕÕT.- 5<br />

"' V K a<br />

* P<br />

.<br />

=m. S L,. Mas como 5 L, é expresso em<br />

arco, para lèl-o em tempo é necessário díví-<br />

por 15, e assim teremos em tempo,<br />

-2 L..<br />

dil-<br />

para la/çr-se na posição inversa o mesmo<br />

grupo <strong>de</strong> observações da lua e da mesma es-<br />

penas aceitáveis para um povo civilisado, trella que se tinha feito na posição directa<br />

r<br />

.;: 0r<br />

. ao c a d a %<br />

, n m ! , l s<br />

. a<br />

dureza, e con- ( asm minoa <strong>de</strong>sprezar-sea leitura do nivd, fj!<br />

zendo-se ao <strong>de</strong>pois a leitura do nonfas Por-<br />

Iindo-se enlão <strong>de</strong>stas novas leituras como se<br />

tinha partido da coincidência dos zeros, ru­<br />

fai<br />

segutiitemehto inspirarão menos horror. OL<br />

homens do nosso século precisão fazer um<br />

certo esforço para continuar a ver em um<br />

preso um culpado; Ioda a dureza a seu res­<br />

peito, todo o roéo omtament>> NOA revolta, e<br />

este sentimento <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong>, que leva os<br />

povos mo<strong>de</strong>rnos a mo<strong>de</strong>rar cada vez mais a<br />

appiicação das penas, não ha <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar, nós o<br />

esperamos, <strong>de</strong> se segmentar com o tempo.<br />

Mas, se é necesario a p pia uri ir este progresso<br />

dos costumes, é lambem necessário reconhe­<br />

cer que ello tira pouco e pouco a qualquer<br />

outra qne não seja a pena <strong>de</strong> morte este ca­<br />

racter <strong>de</strong> intimidação, que ó. no Om <strong>de</strong> tudo,<br />

um dos elementos da lei penal. Um exemplo<br />

curioso se encontra ne necessida<strong>de</strong> que, mais<br />

do que qualquer outro, um povo doce e bran­<br />

do iem <strong>de</strong> recorrer á pena <strong>de</strong> morte, porque<br />

é incapaz dn supportar outras penas, inferio­<br />

res no fundo, mas que para a sua appiicação<br />

exigem uma certa dureza d»coração. O nosso<br />

código militar punia ha pouco e pune ainda<br />

hoje com a poha <strong>de</strong> morte actos que a lei mi­<br />

litar ingleza pune somente eom a pena <strong>de</strong><br />

açoutes; e é precisamente por que nós somos<br />

incapazes <strong>de</strong> supportar o espectáculo on mes­<br />

mo a idéa do cruel supplicio doa açoutes qne<br />

noa vemos na necessida<strong>de</strong>, para m inter a dis­<br />

ciplina, <strong>de</strong> recorrer I morte. Alguma cousa<br />

<strong>de</strong> análogo sc dá na socieda<strong>de</strong> civil; o quanto<br />

mais as nossas calcetas e as nossas prisões se<br />

roséhtirem <strong>de</strong> nossos sentimentos dc huma­<br />

nida<strong>de</strong>, tanto mais difllcil será passar ainda<br />

por muito tempo sem o cadafalso.<br />

Além <strong>de</strong> que nfio sn presta bastante alten-<br />

çuo a que aa dUcussães relativas á penn dn<br />

morte tem perdido uma gran<strong>de</strong> pnrtn <strong>de</strong> seu<br />

interesse <strong>de</strong>s<strong>de</strong> (pie e jury 6 o senhor abso­<br />

luto para a applicar on para a suspen<strong>de</strong>r.<br />

As circumstancias atenuantes querem dizer<br />

antes <strong>de</strong> tudo que o cutelo dn algos esta nas<br />

mãos do jury, e que <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>pente absoluta­<br />

mente o quebrai o noi dia cm que quizer jul­<br />

gai-o inútil. Aquella), pois, que combatem<br />

a pena <strong>de</strong> morto em nomo do progresso dos<br />

costumes, <strong>de</strong>vem lançar a culpa aos mesmos<br />

costumes, so elle nftoestá Já abolida. B tento<br />

isto é assim, que cada arrazoado em uma acção<br />

capital se reduz principalmente a argumentar<br />

contra a pena <strong>de</strong> morte, porque todos com—<br />

preben<strong>de</strong>m bem que a jury faz lodos os dias o<br />

lei sobre cata terrível matéria, e que todas as<br />

vezes qne elle a pô<strong>de</strong> applicar, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> lam­<br />

bem <strong>de</strong>lle o abolil-n. Não é, pois, tanto ao<br />

legislador como â socieda<strong>de</strong> e ao publico que<br />

os partidários da abolição da pena <strong>de</strong> morte<br />

po<strong>de</strong>m lançar em rosto a existência <strong>de</strong>ste<br />

castigo terrível, e no dia em que elles li verem<br />

convertido a opinião, sern apenaC necessário<br />

tocar na loi para que o seu voto seja satis­<br />

feito. »<br />

" O projecto sobre a abolição dn pena <strong>de</strong><br />

morto não entra provavelmente em discussão<br />

nesta sessão legisluliva. Mas o paiz nada perdo<br />

em continuar a experiência por mais algum<br />

tempo d-i qne no<br />

costumes o da nessa eivílisnçào a pena <strong>de</strong><br />

morte nfio é necessária c po<strong>de</strong> ser abolido<br />

sem inconveniente.<br />

• Maslem-se em geral, AR =11 si<strong>de</strong>ral—/\<br />

horário. A hora si<strong>de</strong>ral é In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />

hypothese da longitu<strong>de</strong>, conseguintemento<br />

AR só varia com a voriação do angulo horá­<br />

rio. Tem-sc pois 3 Alt,——ò P,=- 111 »<br />

«Suja agora n a variação da AR da lua em<br />

1 hora, dada petos epheineri<strong>de</strong>s, ou o numero<br />

da lua<br />

i-sc alternativamente estas operações, po- I <strong>de</strong> segundos <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> que a AB<br />

siçáo directa e posição inversa, e o numero cresce por hora.<br />

vezes que se d<br />

<strong>de</strong> pindo o mel bodo do<br />

« Eu não posso nunca consi<strong>de</strong>rar como pe­<br />

remptória a objecção que consiste cm repre­<br />

sou lar esta pena COain muito <strong>de</strong>sigual, se­<br />

gundo o maior ou mono a pé») qne os ho­<br />

mens tom ã vida. Toda a lei penal se limita<br />

n estatuir paro os casos tiernes. n somente<br />

em vista das inclinações ordinárias e perma­<br />

nentes do coração humano. NôVoAoflweeao»<br />

todos igual iipreço <strong>de</strong> dinheiro, da liberda<strong>de</strong><br />

dn honra n entretanto, qiio pô<strong>de</strong> fazer a lei<br />

penal senão ferir-nos on ameaçai -nos ni nossa I coiu tanto nne o asl^o seja extra<br />

seja<br />

circulo repetidor.<br />

• Em geral 5 vezes a operação dupla dá já<br />

Um bello resultado. As observações sendo<br />

assim feitas calculáo-sn da maneira seguinte:<br />

• 1.* lteune-se as observações da eslrella e<br />

<strong>de</strong>lias se <strong>de</strong>duz a hora per nm mefhodo ex­<br />

posto oa pequena brochura que acompanha<br />

esta nota, Htmsia Scolastica n. 4, o on<strong>de</strong><br />

se acha um exemplo <strong>de</strong>ste género <strong>de</strong> cál­<br />

culos.<br />

« 2." Reúnem-se as observações dá loa, e<br />

calcula-su o angulo horário da mesma maneira<br />

como para a eslrella e pelas mesmas for­<br />

mulas. Ua somente <strong>de</strong> mais no calculo das<br />

distancias zenithaes da lua ter-se em conta a<br />

sua pctollaxe. sen semi-diamelro para con­<br />

duzir as observações ao centro, e da variação<br />

<strong>de</strong> sen semi-diamelro com a altura. Estas<br />

pequenas correcções se fazem pelos mel bodos<br />

ordinários indicados cm Francamr.<br />

• Quanto á correcção da refmeção é cila a<br />

mesma quo para a estreita, os dous astros<br />

lendo sido observados nu mesma altura.<br />

« Mas tem-sc necessida<strong>de</strong> para a calculo do<br />

angulo horário da lua <strong>de</strong> se conhecer sua <strong>de</strong>­<br />

clinação no iostanle <strong>de</strong> cada observação.<br />

U Para isto so sorve das epheineri<strong>de</strong>s o da<br />

longitu<strong>de</strong> supposto do logar, restando fazer<br />

se mais tar<strong>de</strong> uma correcção por causa do<br />

pequeno erro <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação ouse resulta <strong>de</strong><br />

que n verda<strong>de</strong>ira longitu<strong>de</strong> cm logar <strong>de</strong> ser<br />

conhecida era precisamente o elemento pro­<br />

curado. Calcu)n-se a <strong>de</strong>clinação para cada<br />

instante médio entre a visada directa e in­<br />

versa correspon<strong>de</strong>nte, n não para cada visada<br />

Isolada, o que não tem inconveniente e per­<br />

mitiu quo se empregue a mesma lormula que<br />

para a hora. Obtem-se pois os ângulos horá­<br />

rios da lua correspon<strong>de</strong>ntes eeo instantes mé­<br />

dios das visadas directa e inversa conforme<br />

o estado do chronoinetro dado pelas obser­<br />

vações da estreito, calculados prece<strong>de</strong>nte­<br />

mente, transformai) se estes mesmos instantes<br />

em tempo si<strong>de</strong>ral, e se obtém a ascenção<br />

recta (AR.) da lua que 6 Igual a T. si<strong>de</strong>ral<br />

—A horário; contando-se os ângulos horários<br />

positivos <strong>de</strong>pois da passagem uo meridiano,<br />

e negativos antes.<br />

«A AR da lua assim obtida procura-se a hora<br />

corrruspon<strong>de</strong>nie do 1meridiano adoptado,<br />

por moio das ephcinei i<strong>de</strong>s, e se tomo a dilTcren-<br />

ça com a hora das sisudas da lua corrtoldas do<br />

estado doclironomelro. So a diÚVreneu for<br />

igual a longitu<strong>de</strong> supposta, esta longitu<strong>de</strong> é<br />

exacta, no caso contrario, a differença seria a<br />

correcção que <strong>de</strong>via ser applicada a esta lon­<br />

gitu<strong>de</strong> supposta, se sn tivesse empregado<br />

Uma <strong>de</strong>clinação exacta nos cálculos, mas<br />

assim não acontece, e para obler a vorda-<br />

r-stado actual dos nossos I doira correcção que <strong>de</strong>ve ser applicada a<br />

longitu<strong>de</strong> supposta para ter-se a longiludo<br />

verda<strong>de</strong>ira emprega-se o methodo seguinte<br />

que a <strong>de</strong>duz da differença achada.<br />

Formula para a correcção da longitu<strong>de</strong>.<br />

« Seja 5 I., a cr rrecçllo on o numero do<br />

segundos <strong>de</strong> lempo que se <strong>de</strong>vo ajuntar al­<br />

gebricamente á longitu<strong>de</strong> snpposta do togar<br />

L, em tempn, dc sorle que, sendo I. a<br />

longitu<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira cm tempo, so tenha<br />

L e U 8 !., Seja II a hora dn lotar ;<br />

H-f-!,,-,'-5 L,—li'. sendo H a hora ver­<br />

da<strong>de</strong>ira do 1 " incrldiuno adoptado. (l'an-<br />

te-SO at longitu<strong>de</strong>s oeste-, (O) cmno positivas,<br />

n as <strong>de</strong> lesto (E| como negativa*). Seja íl a<br />

<strong>de</strong>clinação da lua no instante 114-1., do I."<br />

meridiano, a qual foi empregada nn eoleulo<br />

que so trata <strong>de</strong> conluir.<br />

« ((lonsidoro se as latitu<strong>de</strong>s e as <strong>de</strong>rlinaçõea<br />

austraec como positivas. )<br />

a Si'Jn t Da variação da <strong>de</strong>clinação da lua<br />

para 10* =600* dada pelas epheineri<strong>de</strong>s. (I I)<br />

<strong>de</strong>vn ser consi<strong>de</strong>rado como positiva quando<br />

ai lua marcha para o polo sul; Isto é. se a<br />

<strong>de</strong>clinação for boreal quando ella diminuo, e<br />

austral quando anu menta ).<br />

« .\ correcção que nu calculo so <strong>de</strong>veoppll-<br />

car á <strong>de</strong>clinação da lua. é pois o sen movt- I<br />

meu o em <strong>de</strong>clinaçãu durnute o lempo I<br />

isto é ò D ,<br />

A 6ÕÕ V<br />

ou nn outros lermos que no calculo ompre<br />

liou-sc a <strong>de</strong>clinação ll cm lunar da <strong>de</strong>cllnncfio I<br />

e A hora do 1.' meridiano <strong>de</strong>duzida 4a AR<br />

da lua <strong>de</strong>verá pois ser uugmcntada <strong>de</strong> 29JL<br />

ò AR,. Pondo-se por ^ AR, o seu valor achado<br />

tem-se que a hora supposta du l .• meridiano<br />

<strong>de</strong>ve sor augmenlada <strong>de</strong>— 3000 mg *<br />

U n '<br />

a Formula na qual n e sempre positivo, e»<br />

e S L, tendo oe signaes que resultão do cal­<br />

culo. A hora dn I." uteredionn quo se<br />

obteve polo calculo e quo chama mm H' <strong>de</strong>ve<br />

pois ser aiigmentada da quantida<strong>de</strong> pre­<br />

ce<strong>de</strong>nte on sernM*— n» m 3 l<br />

« A hora supposta etn ll-f-l. ( e Já por hypo­<br />

these, tínhamos chamado i L, sua correcção,<br />

da sotto nua esta num é tombem igual a H<br />

4- L, -f- • L,. Igualando esles dous valores<br />

tòm-so a equação H'-%B IL, sm H + L,<br />

-f 5 L, I) on<strong>de</strong> H—(H +<br />

« Mas H'—(11 -f- L,l é a hora do I .• meri­<br />

diano, fornecida pelo calculo, menos a hora<br />

que se tinha supposto; õ uma quantida<strong>de</strong> co­<br />

nhecida, ou o resultado dn calculo que 00<br />

treta <strong>de</strong> corrigir.<br />

• t'.hamando-se «asto quantida<strong>de</strong> com o seu<br />

+ guun nu<br />

IS U)<br />

signa I, tem-se: 4 L,^- Fói mula que<br />

DI4HI0 0FF1CHL.<br />

Ris. 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861<br />

Por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. vice-presi<strong>de</strong>nte<br />

da província do Rio du Janeiro, angulo hoje<br />

o Sr. chefe <strong>de</strong> polícia da mesmo província<br />

para a freguezia da Bemposta.<br />

hoje ò seguinte trabalho do<br />

Recebemos<br />

Sr. E. Liais:<br />

Breve <strong>de</strong>scripçâo do methodo <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina­<br />

ção da longitu<strong>de</strong> pelas ubsertafões' das<br />

passagens da loa e <strong>de</strong> uma t sti cila peta<br />

mesma ultum. por li. Liais.<br />

« Entre os diversos mel bodos pare 00 <strong>de</strong>ter­<br />

minações das longitu<strong>de</strong>s, em terra, por mim<br />

empregados o que não se achio expostos nos<br />

compêndios, o mais simples o aquelle que<br />

pu<strong>de</strong> ser empregado ne maior numero <strong>de</strong><br />

circum.stnneias, n mesmo qm? é sempre pra­<br />

ticável quando o; oi/tros o Oto. é WrWeWUaY-<br />

g-ns da lua e fie" iiUia estreffe pela nusiiin<br />

altura, obsenailas ciàii o lheodoliio repetidor<br />

em iiltura. IM"» methodo é d» uma exactidão I<br />

tanto or.nor ipi.mlo tneuor for u laton-l' 1<br />

. Elin | 4* * ^<br />

pô<strong>de</strong> ser empregado nlé o :íj' d« di>tiiucia do<br />

equador, em i...I.is ..s diclm ções da lua.<br />

exprime a correcção quo oe <strong>de</strong>vo nppllcará<br />

longitu<strong>de</strong> supposta.<br />

« Observoçoca feitas dm dous lodos do eeo<br />

elimlnão, em alturas anasi equlvatontès, os<br />

arrua tabulares da parallaxe. Quanto ao diâ­<br />

metro lunar, aquelle quo dão 00 instrumen­<br />

tos, são sempre um pouco diferentes dos das<br />

loucos. B' util conhecer a differença por<br />

meio da observação das passagens peta mesma<br />

altura doo dous bordos da lua, quer quando<br />

ella ca mostre ainda observável pelo sua luz<br />

cimenta, nu então quando ella for exacta­<br />

mente cheia. Esta ultima condição ó mais<br />

difllcil <strong>de</strong> se realizar do que o primeira. A<br />

correcção do diâmetro <strong>de</strong> mu instrumento<br />

sendo usiui conhecida, e cila encerra além<br />

disso os erros pessooes da differença das passa­<br />

gens dos dous bordos, tum-so om cnnta quan-<br />

do so faz os correcções do diâmetro. A lati­<br />

tu<strong>de</strong> pare estes cálculos <strong>de</strong>vo ser conhecida<br />

com a exactidão <strong>de</strong> I segundo, pouco mais<br />

on monos.<br />

rkts rfo 1." methodo.<br />

• O 2." methodo inédito, por mim empre­<br />

gado, tem murta analogia com o prece<strong>de</strong>nte.<br />

B* rondado este mothodo na observação, com<br />

o thcodnlllo repetidor, das differenços da al­<br />

tura da lua a <strong>de</strong> uma estrella pouco mais 011<br />

menos da mesma altura, observadas peto me­<br />

thodo das visadas quo Oxntiz an Instituto du<br />

França \CampHe Rcndu» IH:>!);. Os auhWsUf<br />

afio pouco mais ou monos como ns prece*<br />

« O V methodo inédito é .1 ahervaçfiQ da<br />

distancio zenlthal da lua oxnctaineulu nn me-<br />

ridíunn, quando ello so nona em sua maior<br />

variação <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinaçfin. Esto 3.* methodo ô do<br />

um emprego mais raro, o os cálculos o as ob-<br />

servações são <strong>de</strong>licados.<br />

• Klle enlra nas rondiçõea das culminações<br />

lunares porém ha substituição <strong>de</strong> umu me­<br />

dido dn arco pur unta du lauspn,<br />

« Todavia olle Ó um pouco menC* exacto<br />

dn que n primeiro que aspou eom <strong>de</strong>inllúrs,<br />

assim on o empreguei como vnrificação> n<br />

nunca Uotado, «ómonlo pare utlllsar n lempo<br />

du canora entre ua visadas <strong>de</strong> tosta a as <strong>de</strong><br />

oeste pulo !•* methodo. »<br />

fs'm a*o 2.° methodo.<br />

Il«»têoroloa;irt — Oboervaçõec metan*<br />

rolantes* nas boi as <strong>de</strong> maiur VOrjaçfiu da tem­<br />

peratura, cm 7 <strong>de</strong> Abril.<br />

florar fi. era*. Fá. d» fahe. Ba», ao* Uyg. <strong>de</strong> S.<br />

fortuna, na nossa liberda<strong>de</strong>, nn nossa honro,<br />

i.sto é, em to los os penhore* que nós po<strong>de</strong>mos<br />

dar da nossa noa condtteta á socieda<strong>de</strong> hu­<br />

mana ? Podo diter-se da mesma sorte que nós<br />

nfio temos todos igual apego á vida, e nio<br />

Obstante, como negar que a vida é o mala im -<br />

portanto e o mais precioso <strong>de</strong>stes reféns, qun<br />

nós entregamos, do bam ou mão grado, n<br />

socieda<strong>de</strong>, e que <strong>de</strong>vem respon<strong>de</strong>r por nossas<br />

faltas? A .vida é, no fim <strong>de</strong> tudo, o mais va­<br />

lioso penhor que nós po<strong>de</strong>mos arriscar em 1 do><br />

todas es nossas em prezas; <strong>de</strong>lle lança mão a 1 peji<br />

1 sobre a tun<br />

lei, logo que nós o lemos perdido em um es-<br />

f-.iço violento contra a or<strong>de</strong>m terei, cm vist 1<br />

do nosso próprio IfffOrVsw. li' po.tsiveí que<br />

muitos perrão eslo penhor com indilTorença :<br />

mus nem por isso o mentis certo, que a ten­<br />

dência ordinária e profunda da natureza hu •<br />

mana é <strong>de</strong> o preferir a tudo.<br />

,Quanto mais sc consi<strong>de</strong>ra esta triste ques­<br />

tão, tanto mais so võ que a penn <strong>de</strong> morte<br />

não pô<strong>de</strong> ser vantajosameuto.combalida senão<br />

dn duas maneiras: advertindo que o seu ca­<br />

racter irreparavei a torno pouco própria para<br />

ser applicada por uma justiça sempre imiti—<br />

vel, e <strong>de</strong>monstrando, a ser possível, quo<br />

a doçura f]oi costumes o torna inútil. Não<br />

Sua exactidão é a míiior, quando o astro sc<br />

a eh a nn mesmo henifsplieriu em que o obser­<br />

vador. Neste caso a sua exactidão é superior<br />

a dn lodos 09 outros melhodos. As observa-<br />

ções se fazem da maneira seguinte:<br />

«1.* O observador nivela o seu Iheodolito,<br />

e <strong>de</strong>pois so assegura que lodos os parafusos <strong>de</strong><br />

con st moção. i>to 6, os parafusos secundários<br />

qne ossegurâo o Jogo dos parafusos do cha­<br />

mada, ctc.. se nelvin perfeitamente aperta­<br />

do tal sorte que visando-se mn ponto<br />

terra e esorcondo-se uma levo praisnU<br />

ta, se vrjd o objnio tornar a vir,<br />

nbandonaudo-sn o instrumento, a se cnllocor<br />

por sl mesmo no cruzamento dos fins.<br />

«« Tem-se então a certeza que não existe na­<br />

da solto no "niNinimento, o que elle s6 ceiteu á<br />

sua elasticida<strong>de</strong>, lista precaução qne não vi<br />

cinda indicada em parto akiuma é da uma<br />

importância extrema, a é i sua omissão que é<br />

preciso atiríbnir a maior parte das difTcruu-<br />

ças do lalilueíes obtidas pelas eotrelluS do<br />

norte e do sul, rum o circulo repetidor nas<br />

gran<strong>de</strong>s operações geodésicas da medida do<br />

meridiano.<br />

• 2." Pondo so em coinci<strong>de</strong>m ia os zeros do<br />

"onius e do limbo, fixii-se então o loneta a 1<br />

(íOu<br />

I D e<br />

7 da m. 23. t<br />

I da I.. 31,"<br />

5 da |.. :>:i.u<br />

Km geral 9<br />

por nimbo* o<br />

1,0 millmitru<br />

ni\ 8.<br />

Bbnm Ti. stnf. Ti. ás FeAr.<br />

7.2 732,1» 87<br />

t.5 7o2,(i:i u]<br />

:i.4 78i.1t Hl<br />

• è» e montes do N encobei tos<br />

ffumulu*, ventos SO. f.hnteu<br />

Bei. on* fJyg. dtS.<br />

I., lendn ns seus respeclivos sig-<br />

* Ora, relentou se pela formula ranf = sen I<br />

senD-f-ros I cos D MM P. a e I são cxnclos e nãu<br />

vnrião. Louo o ansulo horário que sc obteve<br />

com a <strong>de</strong>clinação I) e qne chamaremos F,<br />

não é exa tu, pois quo ae doverio oblel-n,<br />

pondo nesta fornjuia um logar da docllnaç&u<br />

D a seguinte D-f- ò D ,.<br />

» Para obtor-so a correeçflo qne sn <strong>de</strong>ve ap­<br />

plicar u rate angulo horário é preciso diQe-<br />

renciar a mraina formula, consl<strong>de</strong>iando z c I<br />

romo ennctanlra. e assim teremos d.P =<br />

sen I ro» D—cos t sen P RTVS P . s,.haii<br />

tuindo-se nesta formula em logar das dilfe-*<br />

1 renciaes as correcções que são para d P, i P,<br />

3 D<br />

f e para i D,———I L,, e para o angulo P o seu<br />

COO.'<br />

valor P, do 1 .• calculo, esto equação torna se<br />

noseguiole* P,=^ •' ^<br />

• cos I cos I) seu P7<br />

S D<br />

í L,.<br />

800.*<br />

«" E" nrc^ssarlo ter se em visto uiltnnl do<br />

7 da I. 20,6 80,1 7IM4 87<br />

i da I. 25,0 77,0 75B.8H 80<br />

5 da t. 2A,1 75,4 7S8.9Í 78<br />

Crê azul, mente* <strong>de</strong> N a O rtrvtMdn*,. co­<br />

roados ptir cumolus, vento SSO. Choveu<br />

IS.O"».<br />

Arclapulo^lai.<br />

Nos últimos dias <strong>de</strong> Janeiro, um pedreiro<br />

da camaiMou <strong>de</strong> Rebonrguit, cantão du Bel-<br />

rnout, dlsirlclo <strong>de</strong> Salnt-Afrlque, <strong>de</strong>molindo<br />

tom» paredo velha, achou uma porção do<br />

moedas <strong>de</strong> ouro. Entre essas peças havia um<br />

nnnel du 1<br />

prata dourada, du qual com a ponta<br />

<strong>de</strong> uma faca <strong>de</strong>stacou elle o engasto a> forma<br />

quadrada, que não se pô<strong>de</strong><br />

eonei, <strong>de</strong> nm trabalho bastante curioso, tinha<br />

gravadas em roteou, em caracteres gothleos,<br />

estas palavras: Ate Maria,<br />

Tendo noticia <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>scoberto, M. do<br />

Rhoellerie, sub-prefeito do Saint-Afrique,<br />

diífmero arrbeologo, traton togo du fazer s)


acquisição <strong>de</strong>sses objectos. tT• elle e • M.<br />

Ancessy, verificador dos pesos e medidas do<br />

districto, que <strong>de</strong>vemos a seguinte noticia que<br />

sc fé na Águia <strong>de</strong> Toulouse, e qne nao po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ixar dc atira li ir a allenção dos numls-<br />

níatas:<br />

Cinco <strong>de</strong>ssas peças, principalmente, cha­<br />

marão a nossa ettcnçAo pela sua diversida<strong>de</strong>.<br />

São todas <strong>de</strong> ouro <strong>de</strong> primeiro quilate o<br />

muito bem cunhadas.<br />

A primeira, a menor da dimensão (dc 8t<br />

mllllmrtrws <strong>de</strong> diâmetro), apresenta nn ub-<br />

verso uma auriflamma por cima da qual lia<br />

uma cruz ornada dc (leres <strong>de</strong> tia e atravessada<br />

| Vicíorino, filho <strong>de</strong> Joio Viclorino da Silva,<br />

C mezes. Eticephalile.<br />

Virgínia, filha <strong>de</strong> Antonio Coelho <strong>de</strong> Castro,<br />

Brasileira» 10 mezes. Congestão cerebral.<br />

Sepultarão-se mais 10 escravos, sendo dc tu­<br />

bérculos pulmonares 3, sem <strong>de</strong>claração 1, bexigas<br />

I 1, mcningo-enccphalilc 1, gastro-enterite 1. scro-<br />

I pbelas 1, inbercuios mesentericos 1, gastro-hepa-<br />

I lo-enlerile 1. :<br />

mwam<br />

1 i* pagadoria do thesouro nacional<br />

poroin cor<strong>de</strong>iroco «cabeça inclinada para o Pela 1.» pagadoria paga-sc no dia 9 do corrente<br />

a do uma aureola: a folha<br />

lado esquerdo, a circulada<br />

nesse lado da medalha hn a seguinte Inserto-<br />

cão: AfiV IH* QLT TOLL* PBCC Ml-1)1.<br />

MISICRERK. NOB., e no reverso, uma cruz<br />

eom quatro braços tguees, cerrada por quatro<br />

lobos na intersecção doa quaes ha quatro flo­<br />

res <strong>de</strong> liz. Nesse reverso lè-se esia inscripção:<br />

XII RlítiNAT. \lt. IMPIR \T. Xlt. VIVCIT.<br />

A segunda apresenta noobverso orna corna<br />

real guarnecida <strong>de</strong> flores <strong>de</strong> liz, eom doaa<br />

floris <strong>de</strong> liz no alto, duas na base, duas I<br />

direita e duas é esquerda tdlemeiro 32 milli-<br />

metevrt. Tem esia inscripção: PR* Dl" GR A*<br />

REV fr II V<br />

C e no reverso uma cruz eom dons<br />

braços tpuaep, tendo por etrna <strong>de</strong> cada um<br />

uma lan<strong>de</strong> e duas folhas <strong>de</strong> carvalha. Entre<br />

cada nm dos braços da cruz ha uma flOr <strong>de</strong><br />

lis com uma coroa por cima, dcon<strong>de</strong>rcsultão<br />

oito compartimentos cercados <strong>de</strong> outros tantos<br />

lóbulos. Lè-se nlii a mesma inscripção do re­<br />

verso da medalha acima <strong>de</strong>scrípto.<br />

A terceira, {33 millimclros <strong>de</strong> diâmetro)<br />

'• m no obverso a figura <strong>de</strong> um rol sentado <strong>de</strong><br />

i. «nte, eom uma coroa na cabeça toda ornada<br />

<strong>de</strong> flArasdotlz, tendo na mio direita nm com-<br />

prtdu anepiro com uma flor <strong>de</strong> liz, e na mão<br />

esquerda um outro sceptro maia corto c com<br />

o mesmo ornamento. Debaixo dos pés do rei<br />

está nm loto <strong>de</strong>itado.<br />

A quarta tem no obverso a mesma perso­<br />

nagem , as mesmas figuras a a mesma ins­<br />

cripção da outra, monos o leão; nio ha<br />

differença notável no reverso qoe 6 o mesmo<br />

da prece<strong>de</strong>nte.<br />

A|quinta, finalmenlc, apresenta no obverso<br />

um anjo com azas, em pé e <strong>de</strong> fronte, tendo<br />

na cabeça uma corAa <strong>de</strong> flores <strong>de</strong> liz, cal­<br />

cando ano pés um dragão, tendo na mio<br />

direita um sceptro com flores <strong>de</strong> liz, e na es­<br />

querda um esendo com aa armas da França.<br />

A mesma Inecrfpcno daa outras.<br />

Siippomoa quo emas moedas são <strong>de</strong> Felippo<br />

IV (o Bello) o a menof; dfame Dei, cunhada<br />

nm Toulouse.<br />

A que eirrninstancias na <strong>de</strong>ve attribuir n<br />

torna enterrado esse Ihesouro? Parem que<br />

n cousa disso aoria a aholíçln dos Templários.<br />

K' notória a Importância dos bens que eao<br />

corpo religiusn-iuiliUir pnssuia nn districto<br />

<strong>de</strong> Sniul-Afriquc, em Santa Entalia do Lar-<br />

zac, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> dcpendlflo as cnmmcndas <strong>de</strong> S.<br />

Felix do Sorgne, « <strong>de</strong> Machin. Ora, a ahfêa<br />

do Bobnurguil, on<strong>de</strong> isso fui <strong>de</strong>scoberto, é<br />

no caminho <strong>de</strong> Marlrin a Santa Entalia, seu<br />

principal cnnvenlo. Não seria pois <strong>de</strong> admirar<br />

que, forçados pela perseguição a fugirem para<br />

um paiz estrangeiro, elles tivessem escondido<br />

esse Ihesouro na esperança <strong>de</strong> voltarem al­<br />

gum dia.<br />

(Moniteur Vnioerscl.}<br />

MIMMICÍU HA POLICIA<br />

PARTS DO MV 7 DE Allllil, UE 1801.<br />

Ferio presos a or<strong>de</strong>m das respectivas aulnri-<br />

dn<strong>de</strong>s:<br />

Pela policia, Bibiana Marta da Conceição,<br />

Francisco Joaquim Antonio <strong>de</strong> Oliveira, por em­<br />

briaguez; Antonio Cartas <strong>de</strong> Almeida, e om in-<br />

glez. por vagabundos<br />

<strong>de</strong>sobediência.<br />

NaTrcguezia do Sacramento, 2.° districto<br />

no -| Nunes, por Iuri o.<br />

Na <strong>de</strong> Santa Una, o escravo Maneei<br />

kriaguez.<br />

Na da Lagoa, a preta Marianna, para averi<br />

coações sobre ma condirão.<br />

lha doa ofliciacs refo.fnados do exercito.<br />

1.* pagadoria, 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 186Í.—Jruet <strong>de</strong><br />

Barctlar.<br />

C* pagadoria do thesouro nacional.<br />

No dia 9 do corrente pagao-se as f.dhas da rasa<br />

dc correcção, justiça I.» instancia, e collcaio <strong>de</strong><br />

Pedro 11.<br />

Bio, 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 18 4 —O pagador, Fran­<br />

cisco Urbano da Silva.<br />

Hospital 11 a ri (imo dc Santa Izahel,<br />

Não lendo sido recebida* proposU» para o for<br />

nccimenio <strong>de</strong>sft hospital no2.° irimesira do cor­<br />

rente anno, proroga-se o prazo para esse recebi­<br />

mento alé o dia 19 do corrente.<br />

iama-se a allenção das pessoas que <strong>de</strong>sejarem | sando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 510 libr».<br />

Letreiro: uma caixa contendo 25 folhetos im<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Bio dc Janeiro.<br />

Edital <strong>de</strong> praça.<br />

N. 41. —Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da côrte<br />

sc fat publico, que á porta da rua Direiía e legar<br />

docaaiome, no dia fl <strong>de</strong> Abril ao meio dia, sc<br />

bio <strong>de</strong> arrematar, livres <strong>de</strong> direitos, as mercadorias<br />

seguintes:<br />

Marca R <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um triangulo e G K ao<br />

I lado: Caixa n. 85 contendo 300 caixinhas eom<br />

I charutos, pesando liquiduB2I libras.<br />

A mesma marca: Uma raiva n. 84 contendo<br />

I 199 caixinhas com rharmòs, pesando liquido 316<br />

libras.<br />

Marca I. em cima c II cm baixos Uma caixa n.<br />

113, contendo 10 maços com espoletas, pesando<br />

I com os envoltórios <strong>de</strong> papel 42 libras.<br />

36 cartões com coitares <strong>de</strong> vidro preto c cruzes<br />

pesando com os cartões 1-28 libras.<br />

10 dúzias <strong>de</strong> facas e 10 diuias<strong>de</strong> garfos dc cabo<br />

<strong>de</strong> osso com virola.<br />

Marca RTãtlt: Uma caixa n. 931 contendo<br />

43 maços com 120 dunas 4c pratos dc folha, pe­<br />

sando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 510 libras.<br />

A mesma marca: Uma caixa n. 539, contendo<br />

13 maços com 120 d u/ias dc pratos dc folha, pe­<br />

sando com os envoltórios dc papel 516 libras.<br />

A mesma marra: Uma caixa n 533, contendo<br />

13 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos <strong>de</strong> folha, pe­<br />

sando com oscnvoltorflis <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />

A mesma marra: tom ema n. 513, conteúdo<br />

43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos dc folhas, pe-<br />

tornecer, par» us annuncios anlcriormenlc feitos<br />

nesta folha, relativos às condições e artigos do for­<br />

necimento.<br />

Hospital Marítimo <strong>de</strong> Santa Isabel, 2 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Dr- Beato Marta ia Cotta.<br />

{Secretaria da policia da província<br />

do lato <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Pala secretaria da policia da província do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, sc faz publico que as audiências do Sr.<br />

Dr. chefe <strong>de</strong> policia serio todos os dias nesta re­<br />

partição á t bom da tar<strong>de</strong>.<br />

Niíheroy, 7 <strong>de</strong> Abril da <strong>1864</strong>. — No impedi­<br />

mento do secreta no, BI. Moreira Ban<strong>de</strong>ira»<br />

Intendência da marinha,<br />

A intendência da marinha precisa comprar 30<br />

quinta es <strong>de</strong> estopa <strong>de</strong> algodão para machiam,<br />

recebe para isso propostas por escripto, com a<br />

<strong>de</strong>claração dos últimos preços, acompanhadas das<br />

com pelem es amostras, alé às II horas da manhã<br />

do dia 9 do corrente.<br />

Secretaria da intendência da marinha, em 8 <strong>de</strong><br />

Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —João Francisco Ferreira, se­<br />

cretario.<br />

e o escravo Pedro, por<br />

Ma<br />

por em-<br />

Pew rorpo policial da corte:<br />

Pedro escravo, par <strong>de</strong>sobediência a seu senhor;<br />

Antonio Carlos <strong>de</strong> Almeida e um Inglez, par va­<br />

gabundos; Bibiana Maria daCanceição, Francisco<br />

Joaquim Antonio <strong>de</strong> Oliveira, e um prelo, por<br />

embriaguez; Clirsiíana, escrava, para averigua­<br />

ções; Marianna, escrava, por suspeita <strong>de</strong> fugida;<br />

e Manoel Nunes, como ra toneiro.<br />

Obras militares.<br />

A directoria geral contracto os concertos pre­<br />

cisos na 2." directoria geral da secretaria <strong>de</strong> es­<br />

tado dos negócios da guerra, e bem assim os do<br />

edificio da chácara nacional do Andarahy; as<br />

pessoas que se quiserem encarregar <strong>de</strong>stas obrai<br />

comparação nesla repartição para os esclareci­<br />

mentos precisos, on<strong>de</strong> se recebem as propostas em<br />

separado para cada uma das obras, ale o dia 19<br />

do corrente ao meio dia, em que serão abertas as<br />

mesmas propostos<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Pelo 1<br />

csrriplurario, Joaquim Augusto <strong>de</strong> Oliveira e<br />

Sousa, (*<br />

A directoria geral contracta as obras do as­<br />

soalho n abertura <strong>de</strong> uma poria na cana em que<br />

vali<strong>de</strong> o commandanlc da fortaleza <strong>de</strong> Santa Cruz;<br />

a« pessoas que sc quizerem encarregar <strong>de</strong>ssas<br />

obras com pareça o nesta repartirão para os escla­<br />

recimentos precisos até o dia 12 <strong>de</strong> con eu la, ao<br />

nioio-


VIÁRIO OfflML DO IMPÉRIO DO BRASIL.<br />

SibsertTe.se para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy na lypographia Heinal á rua da finaria Velha, e para as proseias ias thesanrarias <strong>de</strong> fazenda a 3*000 par trimestre paga adiantadas ia assinalaras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no pr.nc.pio <strong>de</strong> qnalqner mez, terminando sempre no Om <strong>de</strong> Barco, JneUo, Setembro on Dezembro, e nonca por menos <strong>de</strong> tres Sl*,<br />

Amo DB 1861. DOMINGO, 10 DB ABRIL. Numero 78<br />

DECRETOS<br />

tt. 1.189 DB 29 DE MARÇO DB 1664.<br />

Approva aa pensões annuaes concedidas a D. Maria<br />

Cândida I.umnclii da Ilochn; a D. Joaona Mariath c a<br />

siias tres (ilhas; a D. Francisca Justíníaua <strong>de</strong> Barro*<br />

• 'c a soo irmã D, Joanua Izabcl Vicio ri na <strong>de</strong> Barros ;<br />

a D. Maria Emília <strong>de</strong> Hullnnda Cavalcanti <strong>de</strong> Albuqncrquc,<br />

e a sua irinl D. Emília Amália <strong>de</strong> Holfanda<br />

Cavalcanti <strong>de</strong> Albuquerque; a D. alaria Antónia<br />

Jourdan Sampaio Viauna; e a D. Maria<br />

Bernarda Ferreira <strong>de</strong> Brito Camara.<br />

Hei por bem sanecionar e mandar que se<br />

execute a resolução seguinte da asscmbléa<br />

geral legislativa:<br />

Artigo 1.* Ficão approvadas as seguintes<br />

pensões annuaes:<br />

§ 1.° A <strong>de</strong> 6009000, concedida por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1862, a D. Maria<br />

Cândida Lumachi da Rocha, viuva do capitão<br />

dc mar e guerra, Fernando Vieira da Rocha.<br />

§ 2.° A <strong>de</strong> 6009000. a D. Joaona Mariath,<br />

viuva do almirante reformado, Fre<strong>de</strong>rico<br />

Ma sinto, e a <strong>de</strong> 2009000 a cada uma<br />

<strong>de</strong> suas filhas, D. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>Mariath, D. Maria<br />

Amélia Mariath e D. Maria Mathil<strong>de</strong>s Mariath,<br />

concedidas por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1863 em consi<strong>de</strong>ração dos serviços<br />

prestados por seu finado marido e pai.<br />

§ 3.° A <strong>de</strong> 50»9000,concedida por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 1." <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863, repartidamente a D.<br />

Francisca Justiniano <strong>de</strong> Barros o a D. Joanna<br />

Izabal Víctorina dc Barros, irmã do finado<br />

capitão tenente Bento José <strong>de</strong> Carvalho.<br />

$1." A <strong>de</strong> 1:800$000, concedida por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong>'29 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863, repartidamente a<br />

D. Maria Emília du Hollenda Cavalcanti <strong>de</strong><br />

Albuquerque, e a D. Emília Amália <strong>de</strong> Hollandn<br />

Cavalcanti <strong>de</strong> Albuquerque, filhos legitimas<br />

do fallecido conselheiro <strong>de</strong> estado viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Albuquerque, em remuneração dos<br />

serviços por esto prestados, <strong>de</strong>vendo enten<strong>de</strong>r-so<br />

a mesma pensão sem prejuízo do meio<br />

soldo.<br />

§ 5.° A <strong>de</strong> 8009000,'concedida por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1863 a D. Maria Antonio<br />

Jourdan Sampaio Vianna, viuva do conselheiro<br />

Luis Antonio dc Sampaio Vianna.<br />

§ 6.° A <strong>de</strong> 6009000, concedida por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Agosto df 1862, a D. Maria<br />

Bernarda Ferreira <strong>de</strong> Brito Camara viuvado<br />

tenente general Bento Corrêa da «Camara,<br />

sum prejuízo do meio soldo que a mesma<br />

viuva já percebe. •<br />

Art. 2.° Todas estas pensões serão pagas<br />

ás agraciadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data dos <strong>de</strong>cretos que<br />

as conce<strong>de</strong>rão.<br />

Art. 3." Ficão revogadas as disposições<br />

em. contrario.<br />

José Bonifacio do Andrada e Silva, do meu<br />

conselho, ministro o secretario <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios do Império, assim o tenha entendido<br />

e foça executar.<br />

Palacio do Rio dc Janeiro, em 29 <strong>de</strong> Marpo<br />

<strong>de</strong> 186i, 43' da in<strong>de</strong>pendência, c do Império.<br />

—Com a rubrica do Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador.—José<br />

Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e Silva.—<br />

Zacarias d$ Góes e Vasconcellos. Transitou<br />

na chencellaria do império, em 1 <strong>de</strong> Abril<br />

do <strong>1864</strong>..—Josino do Nascimento Silva. —Registrado<br />

e publicado na secretaria <strong>de</strong> estado<br />

dos negócios do Império, em 8 <strong>de</strong> Abril<br />

do 1861.—Fausto Augusto ds Aguiar.<br />

N. 1.190 DE 29 DB MARÇO DC 1861.<br />

Approva a ucnsilo mi miai <strong>de</strong> G00S000 concedida por<br />

<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1863 a D. Luisa Carlota<br />

da Costa Pimentel, viuva do marechal <strong>de</strong> campo<br />

João José da Cosia Pimentel.<br />

Mui pur bem sanecionar e mandar que se<br />

«execute a resolução seguinle da assembléa<br />

geral legislativa:<br />

Art. 1.* Fica approvada a pensão annual<br />

dc 6009000 concedida por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong><br />

Outubro <strong>de</strong> 1863 a D. Luisa Carlota da Costa<br />

Pimentel, viuva do marechal <strong>de</strong> Campo Joio<br />

iosé da Costa Pimentel.<br />

Art. 2.° A agraciada terá direito á pensão<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data do referido <strong>de</strong>creto; revogadas<br />

os disposições em contrario.<br />

iosé Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e Silva, do meu<br />

conselho, ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios do Império, asssim o tenha entendido<br />

e faça executar.<br />

Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 20 <strong>de</strong> Março<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43.* dc in<strong>de</strong>pendência e do império.<br />

— Com a rubrica <strong>de</strong> Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador<br />

.—José Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e Silvai.<br />

Zacarias <strong>de</strong> G<strong>de</strong>s e Vasconcellos.— Transitou<br />

na chnncellaria du Império em 1 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Josino do Nascimento Silva. —<br />

Registrado.-— Publicado na secretaria <strong>de</strong> Estado<br />

dos negócios do Império, em 8 <strong>de</strong> Abril<br />

do <strong>1864</strong>. — Fausto Augusto <strong>de</strong> Aguiar,<br />

aaESPACHtm<br />

Ministério dn Justiço. — Por <strong>de</strong>cretos<br />

<strong>de</strong> 0 do corrente forão nomeados ;<br />

O capitão reformado Luis Manoel Ferreira<br />

•Guterres, para tenente-coronel commandante<br />

do batalhão <strong>de</strong> Infantaria n. 7, da guarda nacional<br />

da província do Maranh&o ;<br />

José Antonio dc Rezen<strong>de</strong>, para tenente<br />

coronel commandante do 2.* batalhão da reserva<br />

da guarda nacional da província <strong>de</strong><br />

Minas Goraes.<br />

O alferes Joaquim Antonio G ?nçalves dc<br />

Menezes para capitão secretario geral do<br />

cominando superior da guarda nacional dos<br />

' municípios <strong>de</strong> Curitiba, S. José dos Plnhaes<br />

e Príncipe, da província do Paraná.<br />

Forão removidos a pedido»<br />

O juiz municipal o <strong>de</strong> orphãos, bacharel<br />

João Alves Pitombo, do termo <strong>de</strong> Jaguaripe<br />

para o da Albadla, na província da Bahia;<br />

O juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos, bacharel<br />

Manoel Antunes Pimentel Júnior, do termo<br />

da Abbadia para o <strong>de</strong> Jaguaripe, na mesma<br />

província.<br />

Foi aceita a <strong>de</strong>sistência que fez José Ricardo<br />

da Rosa Moreira do ofilcio <strong>de</strong> contador<br />

dos auditórios do termo da capital da província<br />

da Bahia.<br />

MiuiMtcrio «la Agricultura.—Por<br />

portaria <strong>de</strong> 8 do corrente foi nomeado José<br />

Fernan<strong>de</strong>s Coelho para o logar <strong>de</strong> praticante<br />

porteiro da administração do correio da província<br />

<strong>de</strong> Maio Grosso.<br />

ASSEMBLÉA geral legislativa.<br />

Camara dou Sr*. Deputado*.<br />

SESSÃO RM 0 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. Francisco Josi Furtado.<br />

A's 11 horas feita a chamada, achãrão-se<br />

presentes os seguintes Srs.: Furtado, Franco<br />

<strong>de</strong> Almeida, Pedro Luiz, José Angelo,<br />

Silveira <strong>de</strong> Souza, Manoel Joaquim, Val<strong>de</strong>taro,<br />

J. Madureira, Carlos Ribeiro, Lopes<br />

Notto, Chagas Lobato, Duarte Brandão, Carneiro<br />

<strong>de</strong> Campos, Urbano, Marcon<strong>de</strong>s, Fre<strong>de</strong>rico<br />

<strong>de</strong> Almeida, Andra<strong>de</strong> Pinto, Viriato,<br />

Mello Franco, Cosia Pinto, Silva Pereira,<br />

Alvim, Raiol, Moreira Brandão, Godoy, Luiz<br />

Felippe, Souza Carvalho. Fonseca Vianna,<br />

Jacobina, Joaquim Antonio Rodrigues, Horta<br />

Araujo, Martini Francisco, Silvino Cavalcanti,<br />

Ferreira da Veiga, Paranaguá, Henrique<br />

<strong>de</strong> Almeida, Silveira Lobo, Souza<br />

Ban<strong>de</strong>ira, Moreira, Paula Santos, Moura,<br />

Dantas, Figueiredo, Feitosa, Junqueira, Seraphiou,<br />

A Afonso Aires, Bittencourt Sampaio,<br />

Leitão da Cunha, Corrêa das Neves, José<br />

Jorge da Silva, <strong>de</strong> La maré, Macedo, Fleury,<br />

Lima Duarte, Thcodoro Rodrigues <strong>de</strong> Moraes,<br />

Saldanha Marinho, Barros Barreto, Bretas,<br />

Tavares Bastos e Aristi<strong>de</strong>s Lobo.<br />

Depois <strong>de</strong> feita a chamada comparecerão<br />

| os Srs. Rabello, Cesar, barão <strong>de</strong> Prados,<br />

Flores, barão <strong>de</strong> S. João do Rio Claro,<br />

Brandão, Sá e Albuquerque, Paula Souza e<br />

Fernan<strong>de</strong>s Moreira.<br />

Depois <strong>de</strong> aberta a sessão, os Srs, Abelardo<br />

<strong>de</strong> Brito, Nublas, Martinho Campos,<br />

Nery, José Bonifacio, Borlcmaque, barão <strong>de</strong><br />

Porto Alegre, Bezerra Cavalcanti, Joõo Leite,<br />

Limpo do Abreu, Epaminondas, e barão <strong>de</strong><br />

Mauá.<br />

Faltarão com participação os Srs. Pinto<br />

<strong>de</strong> Mendonça, C. Madureira, Octaviano,<br />

Fialho, Fabio, Gomes <strong>de</strong> Souza e Barbosa<br />

<strong>de</strong> Almeida.<br />

Aberta a sessão o Sr. 1 .* SECRETARIO <strong>de</strong>u<br />

conta do seguinte<br />

EXPEDIENTE:<br />

Um ofilcio do ministério da justiça, enviando<br />

à camará a representação que a camará municipal<br />

<strong>de</strong> S. João d'El-Rei, em Minas Geraes,<br />

dirige ao corpo legislativo acerca da reforma<br />

judiciaria.—A quem está a (Tecto este<br />

negocio.<br />

Outro do mesmo ministério, remettendo o<br />

<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 21 do mez passado pelo qual houve<br />

Sua Magesla<strong>de</strong> Imperial por bem aposentar o<br />

conselheiro Euzebio <strong>de</strong> Queirós Coutinho MattosoCamara,<br />

no logar <strong>de</strong> ministro do supremo<br />

tribunal <strong>de</strong> Justiça com o or<strong>de</strong>nado correspon<strong>de</strong>nte<br />

ao tempo <strong>de</strong> serviço, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo nessa<br />

parte da approvação da assembléa geral legislativa.—<br />

A' commissão <strong>de</strong> pensões e or<strong>de</strong>nados<br />

Requerimento <strong>de</strong> João <strong>de</strong> Souza Castello,<br />

Antonio Carlos Eones Ban<strong>de</strong>ira e Leopoldo<br />

Augusto Villores; pedindo que por um acto<br />

legislativo sejão mandados admittir á matricula<br />

do 2.° anno da escola central.—-A'<br />

commissão <strong>de</strong> instrucção publica.<br />

Forão julgados objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vão<br />

a imprimir os seguintes projectos:<br />

Art. 3.° Ficão revogadas as disposições em<br />

contrario.— Jose Antonin Saraiva.—liarão<br />

<strong>de</strong> Maná.—P. <strong>de</strong> Paula Santas.<br />

4.» Art.<br />

1." Fica o governo autorisado:<br />

$ i." Para rever o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> 1857 e conce<strong>de</strong>r á companhia Babasnu, a<br />

continuação da subvenção <strong>de</strong> 86:0009000 por<br />

10 annos contados da data da approvação <strong>de</strong><br />

seus estatutos e para conservar ou reduzir a<br />

mesma subvenção nos outros 10 annos posteriores.<br />

§ 2." Para a concessão <strong>de</strong>sse favor; o governo<br />

po<strong>de</strong>rá exigir que a,companhia abra<br />

mão do exclusivo da navegação, quo tem, não<br />

po<strong>de</strong>ndo porém as outras, companhias subvencionadas<br />

pelo estado, entrar em concurrencin<br />

com ella na zona marítima, cuja navegação<br />

lho pertence exclusivamente. —José<br />

Antonio Saraiva, — Bar ia <strong>de</strong> Mauá. — F.<br />

dc Paula Santos.<br />

Foi julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vai a<br />

imprimir o seguinte projecto <strong>de</strong> lei:<br />

(( A assembléa geral legislativa resolvo:<br />

« Art. 1 .* Fica autorisado o governo para<br />

mandar proce<strong>de</strong>r aos estudos technicos necessários<br />

á <strong>de</strong>terminação das <strong>de</strong>senvolvimentos<br />

mais úteis das actuaes estradas <strong>de</strong> ferro para<br />

o interior do Império. - *•»<br />

« S !•• Será objecto <strong>de</strong>sses estudos, a conveniência<br />

dn prolongamento da estrada <strong>de</strong><br />

ferro do S. Paulo na direcção do vallc do rio<br />

Paraná, o a da eom.Tiunieação do vallc do rio<br />

S. Francisco com os portos do Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

Bahia ePernambuco, por meio das respectivas<br />

estradas <strong>de</strong> ferro.<br />

a § 2.° Fica, nulrosim, o governo autori­<br />

sado a mandar levantar a carta geral das<br />

gran<strong>de</strong>s vias <strong>de</strong> commdnicação interior, a<br />

fim <strong>de</strong> habilitar o corpo legislativo, a <strong>de</strong>cretar<br />

as novas linhas <strong>de</strong> estradas <strong>de</strong> ferro ou<br />

<strong>de</strong> rodagem, que tendão R ligar as províncias<br />

entre si e com o centro do Império.<br />

« Art. 2." Logo que, pelo progresso <strong>de</strong>stes<br />

estudos, se houver reconhecido qual seja o<br />

mais util prolongamento para o Interior<br />

do tronco principal da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong><br />

D. Pedro II, ato o curso navegável do Rio<br />

<strong>de</strong> S. Francisco, assim como qual seja o<br />

mais vantajoso traço doa outras estradas <strong>de</strong><br />

ferro, Uca autorisado o governo para Incumbir<br />

a execução, <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>ssas linhas<br />

a companhias estrangeiras ou ás existentes<br />

sob as seguintes condições.<br />

1.* A garantia <strong>de</strong> juros sobro o capital<br />

nio po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r do 5 *(, pagos durante<br />

50 annos, ou dc 7 7. durante 30. Nessas<br />

garantias, comprehen<strong>de</strong>m-so as que forem<br />

concedidas pelas assembléas provinciaes.<br />

2.' O privilegio das respectivas companhias<br />

não será concedido por mais <strong>de</strong> 100<br />

annos.<br />

3." As mais concessões terão por limite<br />

as que forem concedidas á actual empreza<br />

da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro II.<br />

4.* Ficará entendido que em nenhum caso<br />

o governo pagará <strong>de</strong>ferit <strong>de</strong> receite.<br />

5." Serão estipuladas condições <strong>de</strong> amortlsação<br />

do capital, em or<strong>de</strong>m a que no fim<br />

do prazo do privilegio, todas as construcções<br />

das estradas <strong>de</strong> ferro e o seu material movei,<br />

rever tão ao domínio do estado sem in<strong>de</strong>mnização.<br />

Art. 3.° O governo é também autorisado<br />

para rescindir o contracto celebrado com a<br />

actual companhia da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D.<br />

Pedro II, comprando as acções possuídas pelos<br />

particulares, mediante a permuta por<br />

quaesquer títulos <strong>de</strong> divida publica, ne forma<br />

do art. 5.° da lei n. 1.083 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto<br />

<strong>de</strong> 1860, ou por outra mais conveniente operação<br />

<strong>de</strong> credito,<br />

% i.° O governo organlsará a administração<br />

provisória da estrada do ferro e arrendará<br />

sob as clausulas convenientes, o serviço<br />

do trafego e conservação da linha aborta ao<br />

transito publico o das que o forem posteriormente.<br />

§ 2.* Se os estudos mostrarem a conveniência<br />

<strong>de</strong> proseguirem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já as obras da<br />

3.* secção da mesma .estrada além dos limites<br />

das adjudicadas até esta data, assim como<br />

a vantagem <strong>de</strong> se começar a 4.' secção, o<br />

governo fica autorisado para or<strong>de</strong>nar esses<br />

trabalhos polo modo mais util, fazendo as<br />

necessárias operações <strong>de</strong> credito <strong>de</strong>ntro do<br />

capital fixado pelo <strong>de</strong>creto n. 1598 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong><br />

Maio do 1855.<br />

<strong>de</strong>verem percorrer as estradas <strong>de</strong> ferro por | divida com merciai contra um s» I<br />

construir no Império; e fica autorisado para liano,<br />

comprar e <strong>de</strong>marcar, por toda o extensão das « 2.° Qual o fundamento legitimo nessa<br />

mesmas estradas e antes da sua construcção, or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção,<br />

terreoos lateraes até I legoa, nos territórios 3.* Que provi<strong>de</strong>ncias tem tomado o so­<br />

mais ferieis e mais accommodados ao plantio verno para tornar c(lectiva a execução da<br />

do café, do algodão, do trigo e da fumo. dita or<strong>de</strong>m ou obter a <strong>de</strong>vida reparação.<br />

c Nas estações das terras publicas, serio<br />

expostas as plantas dos prazos em que sn sub­<br />

2.' parte.<br />

dividirem esses terrenos, os quaes so ven<strong>de</strong>rão ' Votou-se o foi rejeitado o requerimento<br />

aos emigrantes ou ás associações <strong>de</strong> emigração. do Sr. Gosta Pinto* relativamente ao em­<br />

e Art. 6.* As <strong>de</strong>spezas provenientes da exepréstimo <strong>de</strong> Londres e emissão <strong>de</strong> apólices.<br />

cução da presente lei, ser&o pagas pela receita Entrou cm discussão o requerimento do<br />

ord iuar ia ,ou pelos fundos q ue o governo adqui­ Sr. Bezerra Cavalcanti.<br />

rir por melo da mais conveniente operação Orarão os Srs. Moreira Brandão e o autor,<br />

<strong>de</strong> credito, para a qual Oca amplamente auto­ ficando a discussão encerrada; nio po<strong>de</strong>ndo<br />

risado, <strong>de</strong>vendo informar ao corpo legislativo, ser vntado por não haver casa.<br />

nas propostas annuaes para a lei do orçamento<br />

do Império, os inci<strong>de</strong>ntes da mesma O SR. PRESIDENTE levantou a sessão e leu<br />

operação e o progresso da receita publica, a or<strong>de</strong>m do dia para 11, quo é a seguinte:<br />

<strong>de</strong>vido ás medidas dos artigos anteriores.<br />

2.* Discussão da proposta do governo, pe­<br />

Art. 7.* Ficão revogadas as disposições dindo o credito <strong>de</strong> 750:0009000, para o mi­<br />

em contrario. — A. C. Tocares Bastos.—/. nistério da marinha.<br />

Marcon<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira e Sá.—A. A. <strong>de</strong> Souza 2.<br />

Carvalho.—Josi Antonio Saraiva.—Barão<br />

<strong>de</strong> Mauá.—F. <strong>de</strong> Paula Santos.<br />

4<br />

Dita da proposta do governo, pedindo<br />

o credito <strong>de</strong> 718:4069000, para o ministério<br />

da guerra.<br />

2." Dita do projecto n. 91, sobre o orçamento,<br />

na parle do ministério do Império.<br />

E se houver tempo:<br />

Forão approvados os pareceres da commissão<br />

dc fazenda. In<strong>de</strong>ferindo: o requerimento<br />

pelo qual os directores da resta <strong>de</strong> Nossa<br />

Senhora <strong>de</strong> Nazareth do Desterro no Pará,<br />

pe<strong>de</strong>m loterias para continuar a fazer suas<br />

lestas com brilhantismo; o da camará municipal<br />

<strong>de</strong> Parahybuna em Minas Geraes, pedindo<br />

quatro loterias para reconstrucção da<br />

casa da mesma camará e da cadêa; o dos<br />

empregados da olficina da estamparia e impressão<br />

do thesouro, pedindo que seja sua<br />

repartição consi<strong>de</strong>rada uma secção da directoi<br />

ria do thesouro; e o do guardião do oonvento<br />

I <strong>de</strong> Santo Antonio, pedindo a concessão <strong>de</strong><br />

duas loterias pura conclusão do templo pertencente<br />

aquella or<strong>de</strong>m<br />

Foi igualmente approvada a <strong>de</strong>claração na<br />

mesma commissão, em que pelos documentos<br />

oferecidos por Isaac Amzalak súbdito ingtex,<br />

não po<strong>de</strong> dar n seu parecer, sem ouvir o<br />

governo acerca do direito que o supplicante I<br />

aiiegu para pedir io<strong>de</strong>mnisação, e dos factos<br />

em que pretendo basear sou direito.<br />

Forão ainda approvados os pareceres<br />

du dita commissão, ein que acha <strong>de</strong>ver ser<br />

ouvido o governo sobre o requerimento em<br />

que José Gonçalves da Silva pe<strong>de</strong> ao corpo<br />

legislativo, in<strong>de</strong>mnísação <strong>de</strong> prejuízos que lhe<br />

forão causados pelo mesmo governo em 1851<br />

a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r formar juízo sobre o caso o<br />

dar parecer. Em quanto ao pedido que faz<br />

a socieda<strong>de</strong> Auxiliadora da Industria Nacional,<br />

para que sejão Isentas <strong>de</strong> direito as sementes<br />

que forem importadas do estrangeiro; que<br />

seja enviado o requerimento á commissão respectiva<br />

<strong>de</strong> orçamento para atten<strong>de</strong>r ao pedido,<br />

incluindo no respectivo orçamento as disposições<br />

necessárias.<br />

Foi adiado por pedir a palavra o Sr. Viriato;<br />

o parecer da commissão <strong>de</strong> fazenda, in<strong>de</strong>ferindo<br />

o requerimento <strong>de</strong> André Cursino Benjamim,<br />

inspector da thesouraria do Maranhão,<br />

pedindo a gratificação <strong>de</strong> mais 6009000.<br />

ORDEM DO DIA,<br />

1.* porte.<br />

Foi apresentado. Julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação<br />

o vai a Imprimir o seguinte projecto;<br />

« A assembléa geral resolve:<br />

• Art. 1." O governo é autorisado:<br />

« | I.' A fundar tres colónias militares<br />

nas margem do Uruguay, segundo o systema<br />

e plano admittidos para estabelecimentos so-<br />

melhanh<br />

2.* Dita do projecto n. 27, abrindo a navegação<br />

do Amazonas ás nações amigas.<br />

1.* dita do projecto n. 81, sobre cabotagem.<br />

1.* Dita do projecto Janrard.<br />

oociiENTos m i a m .<br />

aTipunlráTu iutes*naclonal <strong>de</strong><br />

Loadren ena — 9<br />

RELATÓRIO DO SR. CONSELHEIRO CARVALHO<br />

MORRIDA, MBSIMÍ.VTR DA COUUIMÂO BRA­<br />

SILEIRA .<br />

(Continuação do n. 71.)<br />

Relatório <strong>de</strong> E. Lanhester— Dr. cus medi'<br />

cina; membro da socieda<strong>de</strong> real; superinten<strong>de</strong>nte<br />

das coUicçôes <strong>de</strong> productos animaes<br />

ealimentarias nn museo<strong>de</strong> Kensington<br />

ao sul.<br />

CLASSE 111.— SECÇÃO A.<br />

Os productos agrícolas expostos peio Brasil,<br />

posto que na sua generalida<strong>de</strong> abranja» cu<br />

productos do solo da Europa, apresentarão<br />

a maior oxcellencia em arroz, milho, e nas<br />

dlflc/entes formas <strong>de</strong> sementes leguminosas.<br />

Arroz.<br />

Os grilos conhecidos <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong>ste nome<br />

são oa fructos da orysa nativa. Rata planta<br />

pertence á or<strong>de</strong>m natural das gramíneos, u<br />

e um dos cereaes em commum com o trigo,<br />

cevada, avela, centeio, e milho. K* oriundo<br />

das índias Orientaas, on<strong>de</strong> se encontra ainda<br />

bravo.<br />

Faz o principal sustento dos indianas, doa<br />

chineses, e outros naturaes do Oriente. Cultivado<br />

como é eus multas parles do mota<br />

mundo, Introduzlo so alli do antigo.<br />

Pol Ião bem succedida a sua cultura nos<br />

estados du sul da America• Unido, que o arroz<br />

da Carolina é consi<strong>de</strong>rada como o melhor que<br />

vem aos mercados da Europa.<br />

Des<strong>de</strong> quo se adoptou na Europa o costume<br />

<strong>de</strong> limpar o arroz, taus-se dos Estados-Unidos<br />

importado gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s. Expozc-rão-se<br />

varias amostras <strong>de</strong> arroz criado no Brasil, e<br />

não ha duvida que este paiz, nos terrenos<br />

baixos, nas vizinhanças doa seus rios, e nu<br />

costa marítima, oflerece facilida<strong>de</strong>s para ê<br />

cultura <strong>de</strong>ste artigo <strong>de</strong> commercio. Iguana ds<br />

do duas, nas con llue ncias dos rios | <strong>de</strong> qualquer outro paiz d« mundo. As amos­<br />

Turvo (Cebolaty) o Santo Christo, na província<br />

<strong>de</strong> S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do Sol, e outra<br />

na província do Paraná, on<strong>de</strong> fõr mais conveniente.<br />

$ 2.* A mandar fazer com urgência ns<br />

estudos e reconhecimentos necessarins no<br />

rio Uruguay, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Salto Gran<strong>de</strong>, <strong>de</strong>baixo<br />

do Pípiri-Guassú, até a fóz do Quarahim,<br />

tras apresentadas pela collccção brasileira oa<br />

exposição, mostrão que esto valioso careci so<br />

po<strong>de</strong> no paiz produzir da mais Una qualida<strong>de</strong>.<br />

Dous espécimens exhibidos respectivamente<br />

pelos Srs. Costa, e Coutinho forão premiados<br />

pelo Jury com medalhas; o a oxceltenle qualida<strong>de</strong><br />

apresentada pelos Srs. Gomes, e Lagos,<br />

obteve honrosa menção.<br />

O arroz cada dia se torna mais Importante<br />

como artigo <strong>de</strong> consumo, tanto por seu nao<br />

alimentício, como por em pregar-se na produeção<br />

da gomma, usada ou para alimento ou<br />

para fins económicos. Só por si, o arroz não<br />

abun<strong>de</strong> no prineioio nutritivo productor do<br />

carne,, nem é próprio para formar a nutrição<br />

substancial dos europeus. Abunda todavia em<br />

amido, e torna-se por tanto unia exce<strong>de</strong>nte<br />

sdd ição ao comestível, on<strong>de</strong> o sustou to animal<br />

forma o principal artigo do consumo.<br />

« A asscmbléa geral resolve:<br />

1 .*« Art- 1 .* Po<strong>de</strong>m ser importados, livres<br />

dc direitos, todos os objectos <strong>de</strong> que precisa<br />

a companhia hydraulica Porto-Aiegrense, na<br />

provincio do S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />

para a real»sacão <strong>de</strong> suas obras <strong>de</strong> encanamento<br />

<strong>de</strong> agua potável e estabelecimento <strong>de</strong> 8<br />

chafarizes.<br />

Art. 2." O governo po<strong>de</strong>rá conce<strong>de</strong>r o fa- % 3.° O governo reaflsará u venda da mes­<br />

afim <strong>de</strong> se melhorar sua navegabilida<strong>de</strong>.<br />

[ 3.* A mandar abrir duas estradas <strong>de</strong><br />

J agem, que communfquein os campos e<br />

hervaes do Campo Novo (Nhucará-Guassú) e<br />

Santo Chrislo, com aa duas primeiras colónias<br />

<strong>de</strong> que trata o $j 1.". *H(<br />

m 4.* A conce<strong>de</strong>r, por titulo gratuito, á<br />

naclonaes e estrangeiros, dotas <strong>de</strong> terras <strong>de</strong><br />

cultura nas margens do Uruguay e aos lados<br />

das referidas estradas: sendo aquellos <strong>de</strong><br />

vor <strong>de</strong> que trata o artigo antece<strong>de</strong>nte, a todas ma estrada <strong>de</strong> ferro a uma companhia estran- 160.000 e estas <strong>de</strong> 200.000 braças quadradas.<br />

as companhias que para o futuro forem orga- | geira, preferindo aquella que' contractou o Art. %.* Cali irá em cominisso a concessão Use-co na Europa o arroz para <strong>de</strong>lle se<br />

uisadas e tenhão por fim a realisação <strong>de</strong> prolongamento da linha á que refere-te a cujo donatário, <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> um anno, extrahlr o amido mais talvez do que outro<br />

qualquer beneficio publico e <strong>de</strong> interesse na­ parte do art. 2.<br />

não se estabelecer ha sua data, com cultura e qualquer material. Esmagado o gião e excional,<br />

provincial o municipal.<br />

«Ess» venda verificar-sc-ha sob as condi­ morada habitual.<br />

posto á acção da agua, tire-se o glúten e<br />

Art. 3." Ficão revogadas as disposições em ções I.', 2.", 3.\ 4." o 5." do art. 2.» e Paragrapho único. Esle prazo po<strong>de</strong>rá ser outras Impurezas, u Oca a gomma pura.<br />

contrario. — José Antonio Saraiva. — Barão sendo o thesouro publico in<strong>de</strong>muisado dos prorogado por mais seis mezes, conforme o A gomma do arroz encontra-se em<br />

<strong>de</strong> Mauá. — F. <strong>de</strong> Paula Santos.<br />

capitães que tiver empregado na estrada. o regulamento do governo.<br />

<strong>de</strong> forma singular, cujo diâmetro não<br />

2 ° « Art. I.* Ficão isentas <strong>de</strong> paga­ « $4.' O governo provi<strong>de</strong>nciará em or<strong>de</strong>m Art. 3." E' prohibido ao concessionário,<br />

<strong>de</strong> -— <strong>de</strong> pollegnda<br />

mentos <strong>de</strong> direitos,nas alfan<strong>de</strong>gas do Império, a que as garantias <strong>de</strong> juros, lixadas pulos assem- por qualquer modo alienar a respectiva data<br />

todos os objectos que forem importados para<br />

o culto divino pelas or<strong>de</strong>ns religiosas mendi­<br />

blêos provinciaes, continuem a ser arreou- I antes <strong>de</strong> 6 annos, <strong>de</strong>corridos da concessão e<br />

dadas pelo thesouro nacional. sem que mostre ter satisfeito ás condições do<br />

Ainda que não é muito usada por si só",<br />

mprega-se bastante para misturar com nu><br />

cantes. — José Antonio Saraiva. — Barão <strong>de</strong> «. Art. 4.* Fica autorisado a <strong>de</strong>speza annual artigo antece<strong>de</strong>nte, sob pena <strong>de</strong> nulit<strong>de</strong><strong>de</strong>. traz curtes <strong>de</strong> gommes usadas para sustento,<br />

Mauá. — F. <strong>de</strong> Paula dos Santos.<br />

até 150:0009000, pagos durante 15 annos só- • Art. 4.* Serão obrigados os concessiona- I espcciali sole arrow-root, on<strong>de</strong> se podo fa-<br />

mente, para subsidio da companhia que na- rios das linhas das estradas á conserva l-as Climente eonhecer pela pequenez <strong>de</strong> seus<br />

3.° « Art. 1." O governo fica autorisado vegar a vapor o rio <strong>de</strong> S. Francisco, entre a roçadas e limpas nas respectiuas testadas.<br />

para <strong>de</strong>clarar em seus regulamentos quaes os cachoeira <strong>de</strong> Pirapora ea do Sobradinho, e os « Art. 5.* O governo publicará os regula­<br />

productos do origem estrangeira indispensá­ a [fluentes que elle recebe nessa extensão, mentos necessários pare a execução da preveis<br />

ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossas industrias<br />

«§ 1.° A navegação no rio principal e nua sente lei.<br />

c a eximil-os <strong>de</strong> qualquer imposto dc impor­<br />

affiuenles consistirá, além dos barcos para<br />

tação.<br />

• Art. 6.* Ficão revogadas as disposições<br />

passageiros, <strong>de</strong> trens dc transporte especiaes<br />

Art. 2.° Ficão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já tamboin isentas<br />

em contrario. — A. G. Pinheiro Machado.—<br />

rebocados a vapor.<br />

<strong>de</strong> direito <strong>de</strong> importação todas as machliiof,<br />

Nery. — Barão <strong>de</strong> Porto A tegre. — Affonzo<br />

« § 2." O governo po<strong>de</strong>rá incumbir a mesma<br />

utensís e objectos dc qualquer or<strong>de</strong>m e natu­<br />

Alves. — Florez. — J. Marcon<strong>de</strong>s. — Silva<br />

navegação a uma das companhias das estradas<br />

reza, que forem importados do estrangeiro,<br />

Pereira. — Abelardo da Brito. »<br />

<strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> que trata o art. 2.°, com o mesmo<br />

para nossos estabelecimentos agrícolas e in-<br />

subsidio e por igual prazo, nunca maior <strong>de</strong> O Sr. Urbano fundamentou o seguinte redustriaes,<br />

e bem assim, todos os objectos quo<br />

15 annos, não se comprehen<strong>de</strong>ndo o capital querimento, que foi apoiado e approvado:<br />

forem ainda importados para construcções <strong>de</strong><br />

a isso applicado na somma garantida para as<br />

estradas e explorações <strong>de</strong> minas ou metaes<br />

• Requeiro que se peção ao goveano infor­<br />

obras do caminho do ferro.<br />

mações sobre o seguinte:<br />

preciosos, assim como todos os animaes que<br />

forem importados, o <strong>de</strong>stinados ao melhora­ « Art. 5." O governo proce<strong>de</strong>rá á <strong>de</strong>scri­ « 1 .• Qual o motivo por que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser<br />

mento das raças, e as sementes igualmente minação e <strong>de</strong>marcação doa terrenos do domí­ executado a bordo do paquete francez Beorn,<br />

importadas do estrangeiro para o Império. nio publico á margem do rio S. Francisco e que sábio <strong>de</strong>ste porto no dia 24 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

doa pflnelpaes aflluentes, assim corno dos que 1<br />

grãos. A sornmi e muito usada para imbuir<br />

fazendas du linho e dc algodão, o no<br />

preparai as paro serviço <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> lavadas.<br />

Para este fim se faz ímmenso consumo <strong>de</strong><br />

amido, • o arroz ó uma dou substancias mais<br />

extensamente empregadas para <strong>de</strong>lia se extrahlr<br />

essa gomma.<br />

O valor du arroz como alimento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

do seu glúten, mas {ara a prodwçào do<br />

amido a quantida<strong>de</strong> que o grão contém <strong>de</strong>sta<br />

substancia è o critério do seu valor, 100 parles<br />

<strong>de</strong> bom arroz contém<br />

Glúten............. ,.' I<br />

Amido. 75<br />

Agua ,. 13<br />

Matérias mineraes e outros.... 6<br />

do corrente anno, a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção por<br />

too


2<br />

Milho.<br />

piait* ridiftcnçuaSofqJftujKlo.<br />

l!.'xu-... r nos.Montanuas Rochosa» f/w*<br />

•W w/ra n\J.jCallitã-a$ac^<br />

«• ,»arles & • «icndo, fiAa afie todavia*tdfli-<br />

vec so nm algumas da Europa, c as memores<br />

qualida<strong>de</strong>s ímportflo-se do seu pais oala).<br />

Bato «9 eoBttapia níuito (ia Grã-Bretanha<br />

antes da* fome causada pela falha das balatas<br />

em 1816: actualmente imporlão-se nos vinte<br />

milhões <strong>de</strong> alqueires. IJsa-sc o milho como<br />

Wstfn-<br />

goajdofhlrc os grãos cereaes pela quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> gordura quéfronfém. Em 100 parles tem<br />

Glúten<br />

Amido ;.....<br />

Gordura<br />

Agoaiv»t jma<br />

Malerla mineral c outra.<br />

12<br />

60<br />

8<br />

1*<br />

6<br />

100<br />

Po<strong>de</strong> pois servir <strong>de</strong> alimento substancial<br />

& gente dos palzes on<strong>de</strong> o cullivão. Não é<br />

eorntudo agrando prorera do inilho na GH-<br />

B retenha procedida <strong>de</strong> seu consumo corno*<br />

artigo nllmeullrio. Depen<strong>de</strong>, sim, do valor<br />

do sua gommas Tniu-se achado que a gomíba<br />

do mil lio eonstitue alimento Me edienz e<br />

agradável como arrov-rout. e e muitos ros-<br />

rjeifos superior a sngó o toptoca. Foi primeiro<br />

introduzido neste pstseom o nomo <strong>de</strong> Ostccgo,<br />

ii tom flour {faimba <strong>de</strong> inilbo), c na expo-<br />

sir,1o ah* 1862 obteve gran<strong>de</strong> reputação co­<br />

mestível com o nome dc hlaizcna. Àa farinhas<br />

chamadas na Inglaterra « totn Jloiir », e<br />

acjut pTwnoiuoas, aio feitas do inillio etíropeú'<br />

e, asiático; em quanto a chamada Mpiiend<br />

é tirada do milho da Amerira. partfcc que<br />

todas as melhorei qualida<strong>de</strong>s ds gornmo <strong>de</strong>ste<br />

cereal na <strong>de</strong>senvolvem no sen pai?, natal. As<br />

amostras do inifjwexpostas hó compartimento<br />

Brasileiro, indicio que ò Brasil offcrccc lánlo<br />

o e.lima.como o solo adaptados I coffura Ho<br />

milho.'Sft fõr exacta a asserção indicada, Ido<br />

djattj* «óròmá do milho dn novo mundo o tão<br />

superior I do 'antigo, podo ter Isso gran<strong>de</strong><br />

influencia snljrc sua cu 1 iura no continente ds<br />

A nierírs.<br />

frijem.<br />

Na foUÓdjIo df! pinltiítes IJijèMlg do<br />

llresil, o numero e varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> feijões co-<br />

iiIwhUpiku»Ipi nomu *yvy£u#^|f£ ,<br />

« a** 0<br />

especialmente dignos, dc állyjaçãòV Aquellcs<br />

feijões são o produrio do Fhateotti* vulgaria,<br />

pai da nSullidAo <strong>de</strong> feijões du todos as cótes « i<br />

tamanhos em diflerentes parles do globo. To­<br />

davia «files feijões retém sempre a sua forma<br />

dn rim. O feijão, como a ervilha e lentilha, é j<br />

im portão le ar ligo alimentício, pela gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> dc matéria nutritiva qUe cnberra.<br />

100 .parles <strong>de</strong> falipei contem : —<br />

Matéria cascosa (coieinai......... , 24<br />

Gomma 30<br />

Agua wfv-w.•........•.,.... 14<br />

Fibra lenhosa e outra matéria'..... 26<br />

l producto vegetal usado como alimento. Existe<br />

éni dluércnlvs espécies <strong>de</strong> plantas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

! mm* tuçw dc polegada ein diahietro. Separa-<br />

lê das partes dos plantas em o ao abunda, o<br />

forma um artigo importante no commercio.<br />

Dsa-se como alimento e para vários flns nas '<br />

^otthav Quando usada como alimento obtém d I<br />

maior preço u quem a ven<strong>de</strong>, c dá maior lu-<br />

cro ao productor. Ovando separada, écanhe- f<br />

cida no mercado por vários nomes, conforme I<br />

í õrlgém ÕSiiâõ Vêm. tjõando vem dos ospe-'<br />

cies dc cana dc Maranla, chnmâo-lhe arroic-<br />

rooí; quando tirada das varias espécies du*<br />

^i ><br />

alut»V.cJts0i4olhc sagú — quando obtida dç<br />

arroz, batata ou (Vigo, chaina-se gomma do<br />

trigo. A gomma oblom-sc ne America do Sul<br />

djn Jatropha Moinhot, conhecida pelo nome<br />

dc tapioca, mandioca e gomma <strong>de</strong> mandioca.<br />

Na collccção Brasileira existem vários es­<br />

pécimens <strong>de</strong> gomma tirada da tapioca, os I<br />

quaes sou cxhibido» <strong>de</strong>baixo do nome <strong>de</strong><br />

gomma do tapioca c mandioca. Esta forma I<br />

do gomma naVIeni agora gran<strong>de</strong> procure ns<br />

Europa, era consequência <strong>de</strong> estar o mercado<br />

bera supprido <strong>de</strong> gommas mais agradáveis<br />

para comer, extrohidas<strong>de</strong> plantas <strong>de</strong> arroto-<br />

rowí.e milho Ao mesmo tempo não lia duvida<br />

que .gran<strong>de</strong> commercio se podia fazer naquolr<br />

Isa gommas, se por ventura se po<strong>de</strong>ssem pro­<br />

duzir a preços capazes <strong>de</strong> compelir com aa<br />

gommas <strong>de</strong> * preços baixos, agora procura­<br />

das no lleinn-Lutdo. Comludo, por muito<br />

valiosa que seja a mandioca nos países tro-<br />

picaos como aiimcnio, não so ha introduzido<br />

aluda SM Europa em fornia quo a torne agra­<br />

dável ao paladar; também falia ver ainda,<br />

so uma preparação feita com cuidado não lor-<br />

KMia etic artigo aproveitarei para sustento<br />

qa Europa, como os productos <strong>de</strong> outras<br />

pJcMufgouimosja.<br />

A farinha <strong>de</strong> mandioca, como no Brasil è<br />

preparada contém gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

glulcn, 0 quo a torna sustento nutritivo.<br />

Quando a comma toma a forma do tapioca,<br />

senara-se-lho o glulcn em gran<strong>de</strong> parle. A<br />

gomma pura nfio é nutritiva, e iodas as formas<br />

oègoihma qúp so ven<strong>de</strong>m <strong>de</strong>baixo dos nomes<br />

<strong>de</strong> ságú, tapioca, oarròw-roul, so cm pregão,<br />

não como alimento que crie carne, mas coino<br />

allmenlo que aquece o sangue, e o glulcn por<br />

éllus contido sempre se consi<strong>de</strong>ra como im­<br />

pureza.<br />

2. Assucar.<br />

cscelhmtes amostras <strong>de</strong> assm ar r- finado, <strong>de</strong><br />

diversas fabricos, mpslíondo ter chegado no<br />

ffirasil á gran<strong>de</strong> perfeição n prliorsso da reflj<br />

nação; não chegão cõtHtUUo a igualar ainda<br />

as mais finas amostras <strong>de</strong> assucar refinado na<br />

-Europa.<br />

O gran<strong>de</strong> ponto nestaê mèienas n o preço,<br />

e se todas as qualida<strong>de</strong>s dT<br />

1. gommas; 2,assuearos ;3,cafés; 4,chás<br />

5, substRUten <strong>de</strong> chè,<br />

*f al 'Gomnun.<br />

Todas os plantas contém mais ou menos<br />

quantida<strong>de</strong> dê gomma, c existe, em quasi lodo<br />

F O L H E T I M<br />

Retrospecto litlerario dc èrtriQ'.dé'lS63<br />

fjfi6'òíl, Mnrrn dt <strong>1864</strong>;<br />

' O anno <strong>de</strong> 1862, terminou <strong>de</strong>ixando trans­<br />

luzir mais auspiciadas promessas paro as<br />

nossas tetras du que o <strong>de</strong> 1863. A poesia,<br />

o romance « o lhealro, estas tres formas<br />

que traduzem mais caracteristicamente a ma-<br />

Ulfestação espontânea do vigor e norcccncia<br />

IrrtftrarH d'uma época, todos tiverão, durante<br />

iaquelle periodOj os seus apóstolos, os suas<br />

ansvas c os seus triumphos. A mesma paro-<br />

'di.i, esse ftchero <strong>de</strong> «atyra que precisa alas<br />

'UTandtfs; éonécpçõés • pnrá realizar a máxima<br />

"«fé Napoleão db'swA/rMemu ridiçuh ti uya<br />

unanime, máxima que rtsajinc a sus índole<br />

i' <strong>de</strong>termina os seus niclbores eSeitos dn cuo-<br />

'traposiçío', a» Pato, os Coroas Flnctuooeeédn Pinto<br />

Ribeiro, e prosas como a da Chave -do> fLm-<br />

óma do Amor e Mélantholid.- o inais cxcellentes. O jury,conce<strong>de</strong>u<br />

medalhas pelos assucares que exhibirao os<br />

Srs. Furo e Monteiro : c m< ução honrosa por<br />

rada uma dos amostras pertencentes a Quiros<br />

productores. Ra também na collccção varias<br />

princípios activos<br />

fisla cafeína ou theina nos plantas do chá<br />

c cafe, se parece ;í morpbina nas dormi<strong>de</strong>iras,<br />

e á quinina na ciuchona. B' Tacto curioso o<br />

haver só duas outras fonles <strong>de</strong> theina, e essas<br />

cnconlrarcm-se cm duas plantas <strong>de</strong> chá, indí­<br />

genas dò Brasil; nó mate (oa chá do Para-<br />

iíijoy;, c na planta que dá o páo <strong>de</strong> Guaraná.<br />

Ò facto do sc achar esta idêntica substancia<br />

nas sós plantas do Novo Mundo que podiao<br />

entrar em competência com o chá e café do<br />

Mundo An ligo, mostra até d evi<strong>de</strong>ncia que o<br />

chá, o café, c o mato são preferidos a todas<br />

as outras substancias pura dar gosto 6 agua<br />

quente, por possuírem este principio activo,<br />

cafeína, theina, paraguáina ou gararina,<br />

como algumas vezes tem sido chamado, se­<br />

gundo a origem <strong>de</strong> on<strong>de</strong> provém.<br />

Posto que o café nio seja planta indígena<br />

do Novo Mundo, achou-oe fiorecer o dor<br />

abundante em gran<strong>de</strong>s porções da America.<br />

Em parte nenhuma do Continente Americano<br />

so <strong>de</strong>u Ião bem como no Brasil. Tanto assim<br />

é, que actualmente o supprimento <strong>de</strong> café<br />

americano á Europa é maior do que o pro­<br />

veniente <strong>de</strong> qualquer oul-a parte do inundo.<br />

Não é portento. para admirar que na actual<br />

exposição os expositores brasileiros obti­<br />

vessem uma medalha e Ires menções hon­<br />

rosas peio ou fé cxhibido. A medalha foi dada<br />

ao Sr. J. P. D. Faro pela cxceljenlo quali­<br />

da<strong>de</strong> <strong>de</strong> café que apresentou, caos Srs. P.<br />

B. da Cruz, barão do Piraquara o J. P. Ta­<br />

vares, por amostras <strong>de</strong> bom café. Além <strong>de</strong>stas<br />

premiadas pelo jury houve muitas outras que<br />

merecerão atlcnção por suas qualida<strong>de</strong>s eco­<br />

nómicas.<br />

O valor real do café, como artigo <strong>de</strong> ali­<br />

mento , <strong>de</strong>pendo a final dn quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cafeína qne contém. Não po<strong>de</strong> julga r-se disso<br />

pela apporencia externa, è só por experiência<br />

pratica ou «nalyse chimica que se pô<strong>de</strong> <strong>de</strong>ter­<br />

minar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta substancia contido<br />

em qualquer espécimen. O café, todavia,<br />

como todos os outros artigos dc alimento,<br />

obtém um valor fictício por certas qualida<strong>de</strong>s,<br />

além da principal. Assim, durante a torra do<br />

café, su <strong>de</strong>senvolvem certos óleos empjreu* j<br />

moliços que dão ao café gosto peculiar, e por<br />

aquellcs óleos terem um aroma agradável 6<br />

que o café se aprecia; o o grão que o pro­<br />

duzir oo torrar obterá preço mais alto no<br />

mercado, do que qualquer outro quo o não<br />

lenha. Ao mesmo tempo, não sc <strong>de</strong>ve per<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> vista, que um café sem cafeína não seria<br />

lido cm mais valor do quo chicorcu cndlva ,<br />

ou muitos outros substitutos do quo se fax uso<br />

em logar <strong>de</strong> café.<br />

À quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cafeína em diflerentes<br />

amostras <strong>de</strong> café veria, segundo a analyso<br />

força adquirida; que faz correr a maebina<br />

quando a força motora já cessou, nem esse<br />

mesmo imprimiu notável movimento nas<br />

iipaginaçõcs ç nos espíritos. 1'ó<strong>de</strong>-se dizer,<br />

que o anno do 1863 foi um anno estéril. O<br />

talento produzia, mas a inspiração, frouxa<br />

e, ao que parece, cxhausla, não ercou ne­<br />

nhum d aquellcs frutos que se conservuo ap-<br />

pelilosos, como o fruto da arvore das ten­<br />

tações do paraizo.<br />

. Mas não nos <strong>de</strong>sconsolemos que o mal não<br />

foi só nosso; a esterilida<strong>de</strong> foi geral. Rclan-<br />

ceando os olhos pelo Annoliiteratio <strong>de</strong> la-<br />

per tau o pela Historia litt erário e dramá­<br />

tica <strong>de</strong> Julio Jânio, achamos que a França<br />

apresenta a mesma escasso/, do obras, que<br />

attestem o viger <strong>de</strong> <strong>de</strong>lta. inUdlerluaos dc<br />

uma época. Au próprias revistas lillerarius<br />

dc ltciiin, Dusseldoif e Vjinna dununciao<br />

igual pobreza. Da litfcra(ui'iq sQc.corr-T «ea^es apoiai ein<br />

UlUJí a iptHtlauão,, Q (orqana IKJÍpleXii diante<br />

n^ays^ytdjijijQsue imjilaúças t,<br />

que notaria, confrontando o q»/o d.i acltíái -<br />

HMMiio com ps boletins da-jueil JS épocas.<br />

O chá 6 n folha <strong>de</strong> ccrlas espécies ou va­<br />

rieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> plantas pertencentes ao género<br />

do lhea botânico. As plantas que produzem<br />

estos folhas são oriundas du Mundo Velho.<br />

que as primeiras folhas<br />

so colherão C so usa roo om infusão como be­<br />

bida. As gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s até hoje consu­<br />

midas em qualquer dos Mundos são tiradas<br />

dalli. Só a Grã-Bretanha por si consome an-<br />

nualmenle 80 milhões do arraieis <strong>de</strong> chá<br />

imptfrtadoê da China. Também se cultiva esta<br />

planta no Japão. Java o índio, o neste ultimo<br />

paiz proce<strong>de</strong>, sem duvida, <strong>de</strong> Assam; —-foi<br />

introdurido com te\lt resuliado no Novo<br />

Mundo, on<strong>de</strong>, posto que não tenha sido pre­<br />

parado para proveito commcrcial, é sabido<br />

que a planta alli prospera.<br />

Na exposição <strong>de</strong> l8."l não appàreceu Chá<br />

do Novo Mundo, e no Brasil cabe o honra dc<br />

ter tentado a sua cultura para fins com mor­<br />

ei acs. Nós últimos 25 annos tem-se feito vá­<br />

rios esforços para cultivar chá no Brasil, e<br />

pela primeira Vez os negociantes em Londres<br />

tiverão occasiâo <strong>de</strong> examinar o chá do Brasil;<br />

— ao todo 19 amostras dc chá preto e ver<strong>de</strong><br />

forão expostas pela província <strong>de</strong> Minas Geraes.<br />

Todos estas qualida<strong>de</strong>s apresentarão consi­<br />

<strong>de</strong>rável arte na sua manipulação, más falta­<br />

lhes o <strong>de</strong>licado aroma que tanto recommenda<br />

0 chá da China. Também tem um ligeiro<br />

gosto amargo que o chá chincz quasi não tem.<br />

Ao mesmo tempo não ha duvida que estas<br />

amostras manifcslAo consi<strong>de</strong>rável adianta­<br />

mento para a perfeição que lhes faria achar<br />

venda no mercado enfopeo.<br />

Estes espécimens pèccfio provavelmente<br />

pela preparação ; e a este facto é que convém<br />

chamar a atlcnção do cultivador <strong>de</strong> chá no<br />

Brasil. Os mesmos <strong>de</strong>feitos se dão cm menor<br />

gráo no chá da índia ingleza, e erão muito<br />

mais perceptíveis antes <strong>de</strong> obíer-sc o auxilio<br />

<strong>de</strong> trabalhadores chinczes na cultura e prepa­<br />

ração do chá.<br />

O valor do chá para tomar-so <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da<br />

sua theina. Á quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta substan­<br />

cia varia em diflerentes espécimens, mas é<br />

geralmente maior nas melhores qualida<strong>de</strong>s.<br />

A quantida<strong>de</strong> media do theina cm um arrátel<br />

<strong>de</strong> chá é <strong>de</strong> uns 210 grãos, ou 3 */ 0; todavia<br />

nio parece que os processos dc manipulação<br />

<strong>de</strong> forma alguma a flectem a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

theina; mas <strong>de</strong>senvolvem os óleos aromáticos<br />

dos quaes <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> o gosto do chá. Da mes­<br />

ma maneira que os vinhos <strong>de</strong>vem conter o<br />

perfume e álcool, assim lambem ó chá <strong>de</strong>vo<br />

conter tanto aroma como theina, e o preço do<br />

ambos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> mais do sabor do que da sub­<br />

stancia realmente alimentaria.<br />

- Fez gran<strong>de</strong> impressão nos jurados o chá<br />

do Brasil, e antevondo que promettia ao fu­<br />

turo a <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um importante<br />

ramo <strong>de</strong> industria, conferirão duas medalhas,<br />

uma ao Jardim Botânico do Minas Geraes,<br />

pela collccção <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> chá expostas, o<br />

a outra a uma collecção <strong>de</strong> chá da fazenda do<br />

1 /tesoureiro.<br />

os pe-<br />

Agora temos o esboço dc um gran<strong>de</strong> vulto,<br />

o maior vulto da nossa tribuna, e esboço se<br />

lhe <strong>de</strong>ve chamar, porque tudo que seja <strong>de</strong>s­<br />

crever a physionomia politica <strong>de</strong> José Estevão<br />

não pássara Jamais <strong>de</strong> traços incompletos.<br />

Foi o Sr. Freitas e Oliveira, mancebo talen­<br />

toso e escriptor fluente, que pôz mãos na<br />

gran<strong>de</strong> cm preza, e no culto que consagrava<br />

aquelle príncipe da eloquência parlamentar;<br />

haja toda a indulgência para a imperfei­<br />

ção da obra,<br />

Cabo aqui seguir-se, pela sua natureza<br />

politica, o livro do Sr. Ricardo Guimarães, a<br />

que elle pôz o titulo <strong>de</strong> Narrativas e episódios<br />

da vida parlamentar <strong>de</strong> 1802 a 1863. Com<br />

amigos e. adversários ao lado, em todas us<br />

estações da vida publica, ó impossível escre­<br />

ver <strong>de</strong>stes livros sem queimar alguns bagos<br />

du incenso a uns o disparar algumas seitas a<br />

outros; o o Sr, Ricardo Guimarães, chistoso<br />

o epygrammalico folhetinista portuense <strong>de</strong><br />

outros tempos, não per<strong>de</strong>u a sua origem<br />

1)Uoraria nesle escjjplo, que exprime e-xacla-<br />

menle a natureza do escriptor, mais imaginoso<br />

que histórico, mais salyrico que justo. Ale a<br />

exuberância e brincos <strong>de</strong> e»t) lo do antigo<br />

analysta semanal recrescem neste livro, quo<br />

<strong>de</strong>ve ser clas-dlieado entre o pamphleto e as<br />

memorias politicas, porque não chega a, en­<br />

cobrir o e-ilvlete acerado daquellc, mas tum-<br />

bum im ivsumblM a imparcialida<strong>de</strong> <strong>de</strong>slas.<br />

Mali uma obra om que a politíci se<br />

encontra com a li Hera lura. A bel la Hl finó­<br />

ria escripla pelo Sr. U< bel lo da Silva acerca<br />

dá vida pól.tica e liUi-rapii <strong>de</strong> D, Francisco<br />

Martines dr |a Ib-s.i ó <strong>de</strong>-.la índole, o<br />

resumo o quadro <strong>de</strong> du;as gran<strong>de</strong>s revolu­<br />

ções e <strong>de</strong> duas fecundas iniciações. W como<br />

o duque dé Ribas. Alcala(laliu»o, ç Pastor<br />

Dias, em Hespanha, p Almeida G ifrell e AjC'<br />

jjáquru. íieioiítauo , em P-nrlugál, um dou<br />

fiíndailores do systema liberal, e ;\ inesiuo<br />

(eiiipti um dos ínutigúradaros. do mu<strong>de</strong>rnõ inó-.<br />

\imei\lo btteiario ip\o a ponna ((o llchello da<br />

Silva esc


Folhas do café . . 1.26 »<br />

' Café torrado...' |. 0 »<br />

Estas porcentagens dadas por nm só ehimico,<br />

são sujeitas a erro, dão porém uma app oximaçáo<br />

das quantida<strong>de</strong>s reaes do^prmeipto<br />

activo pelo qual so faz uso <strong>de</strong>stas plantas.<br />

iConlinúí) .'•.{!<br />

u « P , irtlç&o «lo njuiin;<br />

9 tle Abril cie<br />

m Em or<strong>de</strong>m do dia n. 394 se fr/ pnblícn. <strong>de</strong><br />

©ròVin <strong>de</strong> S. lix. o Sr. gçnerVI ministro e secretario<br />

do estado dos negocies da guerra, as<br />

dispo\ições e oceurrencias qne se se»ue.m, a<br />

lim do que cheguem ao oonhecirnento do exercito<br />

c tendão a <strong>de</strong>vida execuçAo.<br />

Dos Srs. :<br />

NOMEAÇÕES.<br />

Juiz <strong>de</strong> direito da comarca dn Itiborahy,<br />

bacharel Francisco Soares Bernar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> (,ouvôa,<br />

para auditor <strong>de</strong> guerra da corte.— Decreto<br />

<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Março findo.<br />

• Capitão do oorpo <strong>de</strong> artífices da edrte, José<br />

Maria <strong>de</strong> Alencastro, para coadjovar a commissão<br />

<strong>de</strong> melhoramentos do exercito nas<br />

experiências a que tem <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r na linha<br />

do tiro, e nos exames dc armamento e munições,<br />

ultimamente chegadas da Europa. Em<br />

30 do Março lindo.<br />

Tenente do 8-° batalhão <strong>de</strong> infantaria, José<br />

Laite Pacheco Júnior, para exercer as funeções<br />

<strong>de</strong> agente do laboratório pyrolechnico<br />

do Campinho.— Em 5 do corrente ruez.<br />

Alferes rio corpo <strong>de</strong> estado-maior <strong>de</strong> 1.'<br />

classe, Antonio Alves Ribeiro, pira servir na<br />

provinoia <strong>de</strong> Halo Grosso, A. disposição da<br />

presidência, da. província.<br />

Forão interinas as nomeações publicadas<br />

na or<strong>de</strong>m do dia n. 392, do Exm. Sr. briga<strong>de</strong>iro<br />

José da Victoria Soares <strong>de</strong> Andréa, e<br />

dos Srs coronel Alexandre Maria <strong>de</strong> Carvalho<br />

oi Oliveira, e tenente coronel José Pedro<br />

Heitor, ambos reformados, o primeiro para<br />

presi<strong>de</strong>nte, e os dous últimos para vogaes do<br />

conselho administrativo para fornecimento<br />

do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte. .<br />

remoção.<br />

| Pereira, ambos do 12 bata talhão dn iiif.uif<br />

iria, pdra a colónia militar (lo Santa Tlieresii,<br />

çimo requererão.<br />

Do musico do 4." bqtalhão dc infantaria ,<br />

Severino'Jfa'rques;dc Oliveira, ríara o 3." ila<br />

mesma arma, como requereu.<br />

Do soldado do esquadrão <strong>de</strong> cavallaria da<br />

província da flabia , Man<strong>de</strong>l Fr.inciscb daá<br />

Chagas, para a companhia dc iuv, lidos da j<br />

Miciín i ' v "icia, couto requereu.<br />

Aos Srs.:<br />

LICENÇAS CONCEDIDAS<br />

Capitão do 3.* batalhão <strong>de</strong> cavallaria ligeira,<br />

Leopoldo Augusto Ferreira, ires mezes,<br />

com soldo u ciapc, para via á côrte tratar dc<br />

sua saú<strong>de</strong>.<br />

Tenente do 8' batalhão <strong>de</strong> infataria, Henrique<br />

Augusto dc Sepulveda Evnrard, quatro<br />

mezes <strong>de</strong> prorognção da qne lhe foi concedida,<br />

para tratar do sua sau le nesta carte.<br />

Tenente reformado, Joaquim José do Carvalho,<br />

para ir á província do/9. Paulo tratar<br />

dc sua sau<strong>de</strong>.<br />

2.* ca<strong>de</strong>te 1." sargento dd 1." regimento<br />

dc cavallaria ligeira, Thomaz José Alves,<br />

dous mezes, com todos os seus vencimentos,<br />

para tratar <strong>de</strong> sua sau<strong>de</strong> nesla côrte.— Em 1<br />

do corrente mez.<br />

Ao soldado do 1.* batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

Manoel Antonio dos Santos, um inez <strong>de</strong> prórogação<br />

da que lhe foi concedida, para tratar<br />

<strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> soa família na cida<strong>de</strong> do Valença.—<br />

En» 1 do correu lo mez.<br />

CONDECORAÇÃO.<br />

Apresentou diploma <strong>de</strong> official da or<strong>de</strong>m<br />

da Rosa, com que foi con<strong>de</strong>corado por <strong>de</strong>creto<br />

do 13 dn Janeiro do corrente anno, o<br />

Sr. capitão reformado do exercito etenentecoronel<br />

da guarda nacional da côrte, Norberto<br />

Augusto LopeS.<br />

REFORMA.<br />

Foi concedida por dccreloto <strong>de</strong> G do corrente<br />

rnez, na conformida<strong>de</strong> do § I.' do arl.<br />

9.° da lei to. 648 <strong>de</strong> 18 dc Agosto dc 18õ2,<br />

ao Sr. tenente do 3.* regimento do cavallaria<br />

ligeira, Gaspar José Menna Barreto, visto<br />

solfrcr moléstia incurável que o torna incapaz<br />

do serviço.<br />

0." Batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />

1.' sargento Judo Anfonio AÍ ves dc B. ito.<br />

Soldado Caetano Marques.<br />

' 12.° • Batalhão dt infantaria.<br />

• Ansp?çadas José <strong>de</strong> Silva e Antonio José do<br />

Souza.<br />

Balai hão dt caçadores <strong>de</strong> Mato Grotto*<br />

Soidadds Manoel do Compôs Maciel e Salvador<br />

Gomos da Silva.<br />

Corpo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Minas.<br />

Cubo <strong>de</strong> esquadra Manoel <strong>de</strong> Araujo eSilva.<br />

Anspeçada Francisco Antonio dc Azevedo.<br />

Corpo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

2.° sargento Manoel Germano do Rego.<br />

Corpo <strong>de</strong> guarnição dg Espirito Santo.<br />

Soldado Joaquim José dc Carvalho»<br />

São approvadas as baixas concedidas pelo<br />

cominando das armas da província do Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul, na forma do art. 3." das inslrucções<br />

do Í." <strong>de</strong> Maio dc 1858, aos soldados<br />

da companhia ' <strong>de</strong> inválidos da mesma província<br />

Manoel Delfino, Raphael Pinto da Silva,<br />

Thomaz Pinio Villa Nova e José Pereira dos<br />

Sanlos.<br />

Dos Srs.:<br />

fallecimentos. ,<br />

2.° cirurgião do corpo <strong>de</strong> sau<strong>de</strong> Dr. José<br />

Augusto Rarbo«a <strong>de</strong> Oliveira, ein 20 <strong>de</strong> Janeiro<br />

do corrente anno, na província <strong>de</strong> Mato<br />

Grosso.<br />

Tenente reformado Francisco José <strong>de</strong> Paiva,<br />

cm 27 do mez próximo lindo, nesta côrte.<br />

DECISÕES PROFERIDAS SOBRE PARECERES DB<br />

' CONSELHO DE DIRECÇÃO.<br />

Foi julgado habilitado para ser f * ca<strong>de</strong>te,<br />

e mandado reconhecer como tal, o soldado do<br />

1 •* regi mento <strong>de</strong> artilharia a cavallo, addido<br />

ao 3." batalhão <strong>de</strong> infantaria, José Salustiano<br />

Fernan<strong>de</strong>s dos Beis, por haver provado que<br />

é filho legitimo do Sr. major do mesmo bataíhão,<br />

SalustianoJcronymodos Reis.—Em I."<br />

do corrente mez.<br />

MAMO OFFiCIfí,<br />

Ria. i <strong>de</strong> Abra <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

Pelo paquete nacional F roaú, chegado<br />

hoje dos portos do norte, recebemos datas<br />

do Amazonas ali D. do Paru ale 24. do Ma*<br />

ranhão até 26, do Piauhy até 7, do Ceará<br />

até 28, do Rio Gran<strong>de</strong> do Norb» até 30. dd<br />

Parahyba até St do passado, in Pernambuco<br />

atè 2, das Alagoas até 3 o dt Bahia alé 5<br />

do corrente.' r~<br />

.4 naazona.n.-—Nenhuma noticia importante<br />

encontramos nas fui lias recebidas.<br />

Par*».— Chegara a capital o novo presi<strong>de</strong>nte-d<br />

a província . do Amazonas, o Sr. Dr.<br />

Adolpho <strong>de</strong> líarros Cavalcanti dn Albuquerque,<br />

n o seu secretario o Sr. Dr. Crespo.<br />

Por occasião das salvas, que ti verão logar<br />

a 14 do passado, íiedrao gravemente feridos<br />

dous soldados, ainputendo-se o braço dc Um<br />

d elles, no dia immediato.<br />

Tinha havido um grave <strong>de</strong>sastre entre vários<br />

navios fun<strong>de</strong>ados no ancoradouro do porto.<br />

O Diário da Grão-Pará, noticia essa oceurrencia<br />

du seguinte modo : +<br />

a A barca ingleza Elisa, consignado ao<br />

cônsul peruano, estava encalhada no aneoradouro.e<br />

esperava se que a maré enchesse para<br />

afasia Ia do baixo ertr qtia se achara, tendose-lhe<br />

<strong>de</strong> antemio levantado o ferro, para ]<br />

safal-a <strong>de</strong> prometo logo que <strong>de</strong>sse a maré; |<br />

ta aguas, como todos sabem; tòu» atllngldo a<br />

uma alvora espantosa, e a sua correnteza é <strong>de</strong><br />

nma velocida<strong>de</strong> admirável; quando a barca<br />

Eh ta ficou a nado foi fogo seguindo a Correnteza<br />

sem obe<strong>de</strong>cer ao leme indo eahir sobre o<br />

brigue Inglez Anne Williamse abarca poflugueza<br />

liado as quaes garriria toda$4re/dti|<br />

proxímó do castello. As provi<strong>de</strong>ncias forão<br />

promptas, mas o caso era seria e grave;<br />

comparecerão immediatamente' o Sr. Wan<strong>de</strong>ncolk,<br />

chefe do districto naval; o Sr.<br />

guardawjnór, os immcdialos da canhoneira<br />

Beber ibe e o brigue <strong>de</strong> guerra Maranhão;<br />

o patrão-mór do arsenal do marinha, o<br />

commandanto da barca da alfan<strong>de</strong>ga, o Sr.<br />

Catramby, commandanto do paquete Ta-<br />

Tinhão augmentado os rendimentos da alfan<strong>de</strong>ga<br />

e da tltesoururia provincial.<br />

Piaulay — TinhaO sido removidos: o<br />

promotor publico da comarca da Parnahyba,<br />

bacharel José Basson <strong>de</strong> Miranda Ozorio,<br />

para n <strong>de</strong> Píracuruca j baeharel José Il<strong>de</strong>fonso<br />

<strong>de</strong> Souza I ima, <strong>de</strong>sta para a da Capital,<br />

sendo nomeado para a da Parnahyba o advogado<br />

Francisco Luiz Pereira dc Carvalho.<br />

Nu dia 2á dc Fevereiro, fora publicado o<br />

pri—iro numero <strong>de</strong> um jornal politico, intitulado<br />

Mo<strong>de</strong>ração.<br />

CÂçará • Fora marcadofídia tido Maio<br />

para a eleição dos membros, da assembléa<br />

provincial.<br />

. Rio ran<strong>de</strong>, cfO. Às. certo o <strong>de</strong>sejo dja 10001 que<br />

1<br />

elle o estimulo, e<br />

'lambem o exemplo <strong>de</strong>ste género, um quo o<br />

autor, relanceando os olhos p«lo seu passado<br />

do mancebo, se reproduz e com menta asf próprio.<br />

prOporoionando-nos <strong>de</strong>leitáveis leituras.<br />

1<br />

Sombras 0 las, o também nina novel ia traçada<br />

pelo Sr. Bernardino Pinheiro, na tela<br />

histórica do remado <strong>de</strong> D. Manoel. Chama -<br />

mos-lhe novella, o mais lho cabe. a qualificação<br />

<strong>de</strong> mm Mico-poeuiii, porque o autor, para,<br />

lugir á singeleza <strong>de</strong> forma do seu primeiro*'<br />

romance, a Ar tilo, elevou esto a proporções<br />

que <strong>de</strong> certo o Eurico lho inspirarão. Não<br />

me parece que fizesse bem.<br />

Se Fenelmi, no seu Telemaco, nos<strong>de</strong>í*ou 1<br />

oa transes cm que ã paixão <strong>de</strong>sabafa em etplasões<br />

trngicasi até és scenas grotescas da<br />

mais tnflma plebe, cada individuo o cada<br />

lance encontra a sua voz o pbysionnmfa<br />

própria.<br />

vida> em todas os suas imilUpliccs e incoberent<br />

ea contra posições. Etanln assim* que o duque<br />

do Ribas, quando quiz resuscitar<br />

.do viver <strong>de</strong> uma época, apMaf i<br />

ihU poema,'


70.000 f olumcs, provenientes das cetebrea Imprensai<br />

judaicas. Receia vão que, introduzindo<br />

a arte typoprapbiea cm S. Marinho, alil se<br />

Imprimissem livros que as potencias vizinhas<br />

pu<strong>de</strong>ssem consi<strong>de</strong>rar perigosos, o que então o<br />

estado tivesse a mesma sorte, <strong>de</strong> Soncino.<br />

Por essa razão ainda mesmo hoje nio existe<br />

imprensa cm S. Marinho, com quanto nunca<br />

lhe faltassem sábios c homens <strong>de</strong> talento,<br />

entro os quaes 6 bastante citar: Fr a Gldv. Bertoldi,<br />

Iraductor da Boa comedia cm versos<br />

latinos; Calcigni, estadista da corte ducal dc<br />

Fre<strong>de</strong>rico dTrbin ; C. Bonelli, bispo uo concilio<br />

<strong>de</strong> Trento; fgne Belzoppi, OÚtór do /f<br />

Berliiccino, opa nunca sc imprimio, e Aut.<br />

Onofri, oppcllidado o Pai da pátria.<br />

Ha em S. Marinho uma cathedral e diversos<br />

conventos. Os convénios, porém, nao tém,<br />

como «MU outros locares, trabalhado para a<br />

scieneia, o a creaçSn da bibliotbeca nio ó<br />

<strong>de</strong>vida a sua iniciativa. Sabe-co quo S. Marinho<br />

não tem bispo resi<strong>de</strong>nte no seu território,<br />

sendo os negócios ccclesinslicosadministrados<br />

por dous altos dignitários do clero estrangeiro.<br />

A actual bibliotbeca do Estado nio<br />

sábio, portanto, doscieoetrnacomo em outros<br />

paizes ; foi fundada, haverá 40 anona, por um<br />

simples cidadão qne comprou diversas bibliotecas<br />

particulares e estabeleceu uma<br />

somma <strong>de</strong>stinada a acquisição <strong>de</strong> livros novos.<br />

Essa collecçAo augmentou-se <strong>de</strong>pois com<br />

dádivas oferecidas pelos cidadãos da republica,<br />

pelos amigos das letras e daa artes, pêlos<br />

governos estrangeiros, entro outros a França,<br />

que, em 1054, fez. uma remessa <strong>de</strong> obras do<br />

luxo, publicadas á custa do Estado, entre as<br />

quaes notamos as Catacumbas <strong>de</strong> Roma.<br />

A bibliotbeca publica dn Estado <strong>de</strong> S. Marinho<br />

ad está aberta aos domingos, <strong>de</strong>pois<br />

daa 9 horas da manhã. Contém<br />

5 000 volumes, cujo cathalogo systema -<br />

Usado, está concluído. Nio ha lá manuscriplos<br />

nem impressos antigos.<br />

A collecção, qne esteve muito tempo no<br />

palácio do governo, acha-se actualmente no<br />

palácio Valloni, e convenientemente disposta<br />

nm tres belias salas.<br />

O blblfothecarlo ó ao mesmo tempo director<br />

dos archlvos do estado. Oa archivo»<br />

aehlo-oa estabelecidos no palácio do governo.<br />

Nio vfio além do XII século. Com elícito, na<br />

mais antigos já Unhão sido transportados,<br />

pelos fra<strong>de</strong>s que querilo rcunir-se ás outras<br />

or<strong>de</strong>ns dn Itália, para San Giovanni, para<br />

Conca o <strong>de</strong>pois para S. Vital. Quando Napoleão<br />

supprimio os conventos, o padre Ziandrini<br />

transferio os archlvos dosse estado<br />

livre, que já conta quinze séculos <strong>de</strong> existência,<br />

para o convento <strong>de</strong> Praglia, perto <strong>de</strong><br />

Pádua; c quando foi esse também sopprlmido,<br />

para o <strong>de</strong> Santo Justlna, com o qual o<br />

havião reunido. O celebre historiador Cantu<br />

f--z muitas pesquisas nos curiosos archlvos<br />

<strong>de</strong>ste ultimo con vento; nada encontrou a<br />

respeito <strong>de</strong> S. Marinho, e presume que tcriln<br />

sido transportados para Vicnna.<br />

Entro as nutras bibllolhccas convém citar<br />

a dn collegio Rolluzzi, o a bibliotbeca particular<br />

organizada pelo conda Borghcsi, cuja<br />

collecção pe<strong>de</strong> passar por uma das mais ricas<br />

noa existe na Europa quanto é archeologia.<br />

Legou o a um <strong>de</strong> seus sobrinhos, com orna<br />

rica collecção da medalhas.<br />

• (Moniteur Universel.)<br />

CoutiimcN ehiitczcM.<br />

Na China fazem-se visitas absolutamente<br />

coíbo na Europa, e quando não se encontra<br />

cm casa a pessoa que se. vai visitar, <strong>de</strong>ixa-se<br />

um bilhete. O uso <strong>de</strong>sses bilhetes entre ns<br />

chins, data' <strong>de</strong> mais do 10 séculos, segundo<br />

dizem, e parece que foi <strong>de</strong>llm que se apren<strong>de</strong>u<br />

tal 'costume; com a differença única <strong>de</strong><br />

se ler diminuído consi<strong>de</strong>ravelmente o formato<br />

dns bilhetes dc visita. Os habitantes<br />

dn Celeste Império eervem-se <strong>de</strong> uma folha<br />

<strong>de</strong> papal no matada qual se achão escriptos<br />

seus nomes; sobrenomes e qualida<strong>de</strong>s; essa<br />

folha dc papel augmenta ou diminuo do tamanho<br />

, conformo a Importância da pessoa<br />

n quem so f.iz a visita , o o respeito que se<br />

lhe consagra; assim também as cOres variflo<br />

con formo as circumstanclas. Um dos príncipaes<br />

personagens, que se achavão ainda<br />

nesse paiz, em consequência da nossa expedição<br />

, trouxe <strong>de</strong> lá, ha pouco tempo, um<br />

bilhete <strong>de</strong> visita, que lho <strong>de</strong>ixou em casa<br />

UR) mandarim na occasião da sua retirada:<br />

li um rolo <strong>de</strong> papel do uma bclla cor vermelha<br />

arroxada, o tão volumoso que po<strong>de</strong>ria<br />

servir* para forrar uma pequena sala.<br />

(t<strong>de</strong>m.)<br />

REPARTIÇÃO Pt rOLICIA.<br />

PARTE DO OU 8 DE ABRIL DE 1884.<br />

Forio presos á or<strong>de</strong>m das respectivas autorida<strong>de</strong>s<br />

:<br />

Pela policia, Manoel Francisco Teixeira, por<br />

embriaguez c injurias; Antonio Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Bulham e José Pereira <strong>de</strong> Novaes, por se opporam<br />

á prisão; Francisco Gonçalves Cesar, por embriaguez<br />

c <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ; Joaquin Maria da Veiga,<br />

por uso <strong>de</strong> arma <strong>de</strong>fesa, um Norte Americ mo e I<br />

Antonio Martins Guimarães, por vagabundos;<br />

Antonio Fortunato dos Passos, Carlos José da<br />

Costa e Eduardo Menezes Montenegro, por algazarra<br />

pelas ruas a <strong>de</strong>shoras, c o escravo Antonio,<br />

por suspeito <strong>de</strong> fugido.<br />

Na fteguezia <strong>de</strong> S. José, o Inglês Henry<br />

Howard, à requisição do cônsul, e o crioulo Tiburcio,<br />

por embriaguez.<br />

Na <strong>de</strong> Santa Rita, 1.° districlo, Antonio Maria<br />

Urbano e José Leíle Lage, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e Maria<br />

Leopoldina, por embriaguez.<br />

Na mesma, 2* district-, Maria Carolina do<br />

Espirito Santo, por infracção <strong>de</strong> posturas.<br />

N" <strong>de</strong> Sam*Anna. 1districto, ò escravo José,<br />

para averiguações sobre furto, sendo encontrada<br />

C<br />

I anal José da Silva Villela Bastos, Maria Emília,<br />

Joaquim Marques da Silva, Anna <strong>de</strong> JesusMaria,<br />

Francisco José Simões, João Tavares, Manoel<br />

I Francisco da Silva Camacho, Mathildc Ferreira<br />

da Rocha, Antonio Joaquim Braga, Francisco<br />

Rebollo Valente, Maria Fausta dc Jesus Valente,<br />

Bernardo Dias Pereira, Domingos Teixeira Pinto<br />

<strong>de</strong> Alvarenga, Francisco Lopes <strong>de</strong> Freitas, José<br />

Estevão, José Francisco Correa, Manoel Tavares,<br />

José Tavares, Manoel Jacinlho Rebcllo, Maria <strong>de</strong><br />

Jesus, Braz<strong>de</strong>Olivcira, Manoel da Costa do Bio,<br />

Francisco <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, José Pereira, Manei Albino<br />

da Costa Torre, José Pinio Correa, José Francisco<br />

Soares, Rosa Feliciana Soares, Antonio <strong>de</strong> Oliveira,<br />

e Domingos José da Costa, Portugueses.<br />

Rio da Prata: Ricardo Corfiela, James J.<br />

I Curtis e sua mulher Henriqueta Sophia Curtis,<br />

Ingleses.<br />

Inglaterra: William N. Gordon, Thomaz Scolt<br />

Newland, Thomaz Tairburk e Andrew Slcilc, Inglese».<br />

Europa: Henri Clement Crelcn, Belga; Eduardo<br />

Alheu, Allenão; Claus Chr. Voas, Dinamarquez;<br />

Manoel Ferreira <strong>de</strong> Souza Redondo, Francisco<br />

José da Costa Guimarães, a Manuel Joaquim Antunes,<br />

Portugnezes.<br />

Campos*• Manoel da Costa Lopes, Portuguez.<br />

Secretaria da policia da corte, em 9 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—F. J. <strong>de</strong> lima.<br />

Vendérão-se no matadouro publico, no dia 9<br />

do corrente, 6 quartos dc carne a 130 rs.. 8 a<br />

1.30 rs., 45 a 100 ra., 28 a 90 rs., 190 a 80 rs.<br />

95 a 70 rs., 235 a 60 rs,, 153 a 80 rs. c 90 a 40 rs.<br />

a libra.<br />

AMIIICIOS ADMINISTRATIVOS.<br />

Tribunal do commercio.<br />

O tribunal do commercio da capital do Império<br />

foz publico que conce<strong>de</strong>u b Miguel <strong>de</strong> Pino<br />

a <strong>de</strong>sistência que pedi o dos offkios <strong>de</strong> corrector<br />

do fundos públicos e mercadorias da cida<strong>de</strong> do<br />

Bio Gran<strong>de</strong> do Sul, e assim, qnaesquer reclamações<br />

que houver contra os actos por elle praticados<br />

nesses offleios <strong>de</strong>verão ser no prato <strong>de</strong> seis<br />

mezes apresentadas no mesmo tribunal, ou na<br />

conservatória do commercio daquella cida<strong>de</strong>, para<br />

serem atlendidas.<br />

Secretaria do tribunal do commercio da capital<br />

do Império 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— O secretario,<br />

Joaquim Antonio Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro.<br />

Frcguezia <strong>de</strong> Kant'Anno.<br />

A junta revisora da qualificação dos votantes<br />

da freguezia dc Santo Antonio, concluio hoje os<br />

seus trabalhos acerca das reclamações ele. E<br />

aditou a lista supplemeniar dos votantes novamente<br />

incluídos, em seguimento a geral.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro, 8 dc Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O secretario,<br />

Dr. Francisco <strong>de</strong> Assis da Silva Ferreira<br />

Fabrica da pólvora.<br />

Pela pagadoria das tropas da côrte, pagão-sc<br />

nos dias 11 e 12 do corrente mez, na fabrica da<br />

pólvora, os vencimentos dos empregados, féria<br />

dos operários, c conhecimentos dos fornecedores<br />

da mesma, pertencentes ao mes próximo findo.<br />

Os fornecedores qoe quizerem receber par esta<br />

pagadoria, <strong>de</strong>ver-se hão apresentar do dia 14 em<br />

diante.<br />

Rio dc Janeiro, 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>;—O I."<br />

oQicial, João Lucio <strong>de</strong> Sousa Valente.<br />

Resumo<br />

DA KvrrucçÃo nos PRÉMIOS DA 41.» untai, pana<br />

aa CAS IS OU C AHI Dl UR OA PROVÍNCIA DO BIO DE<br />

LANKIUO. KM 9 DR ABRIL DR <strong>1864</strong>.<br />

I N. 4911 20:0009<br />

1 » 1883.... .... 10:0009<br />

1 • 4907 ,*t.mv 0:0009<br />

1 a 5323. 2:0009<br />

6 » 1523 -1510—1799—2886—<br />

3372—4787 1:0009<br />

20 a 189— 574—1311—1344—<br />

1385-1406-2842—2852—<br />

3183—3398 -3974-3979—<br />

4529-4738—4886—5081—<br />

5132-5186—5449—5569.. 2009<br />

40 » 34— 164— 274- 386—<br />

399— 549— 560— 592—<br />

613— 774— 811— 880—<br />

885—1154—1269—1302—<br />

1350—1389—1395—1516—<br />

1620—1656—1898—1979—<br />

2038—2400—3315—3360—<br />

3582—3708—3968 4434 •<br />

oip4t< 4438 4488 4804- 4817—<br />

5050—5626—5639—5780.. 1009<br />

130 . dc 409<br />

1.800 . a 20»<br />

2.000 prémios,<br />

' O pagamento dos prémios <strong>de</strong>sta loleria prin-1<br />

Vicente, <strong>de</strong> D. Amália; Lucas, dc F. Pinheiro,<br />

José, <strong>de</strong> Pinto Peixoto ; Catharina, <strong>de</strong> D. babel<br />

; Joaquina,-<strong>de</strong> Antonio Botelho; Leopoldo,<br />

<strong>de</strong> Luiz Gonçalves Motta; Tiburcio, <strong>de</strong> Pru<strong>de</strong>ncio<br />

Augusto Brandão; Camillo, <strong>de</strong> F. Seixas'; João,<br />

<strong>de</strong> F. Araujo; Francisco, <strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />

Baslos; José, <strong>de</strong> Joaquim da MoUa Bastos; Hilário,<br />

<strong>de</strong> F. Camacho; Dyonisio, <strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong><br />

Souza Alvares Júnior; Antonio, <strong>de</strong> Luiz Manoel;<br />

Domingos, <strong>de</strong> José Luiz Teixeira; José, do Dr.<br />

José Agostinho Guimarães; Fortunato, do Dr.<br />

José Lopes <strong>de</strong> Araujo; Maximiano, <strong>de</strong> D. Maria<br />

TJmbelinaTeixeira; Joanna, <strong>de</strong> D. Isabel Dias;<br />

Francisco, <strong>de</strong> D. Anna Maria <strong>de</strong> Silva Fontes;<br />

Prudência, <strong>de</strong> Domingos Lopes do Couto.<br />

Secretaria da policia da côrte, 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>. —F. J. <strong>de</strong> Lima.<br />

Obras militares.<br />

. _ A directoria geral contracta os concertos precisas<br />

na 2.* directoria geial da secretária <strong>de</strong> estado<br />

dos negócios da guerra, e bem assim os do<br />

edifício da chácara nacional do Andavahy; as<br />

pessoas que se quizerem encarregar <strong>de</strong>stas obras<br />

comparação nesla repartição para os esclarecimentos<br />

precisos, on<strong>de</strong> se recebem as propostas em<br />

separado para cada uma das obras, até o dia 12<br />

do corrente ao meio dia, em que serão abertas as<br />

mesmas propostas<br />

Bio <strong>de</strong> Janeiro,7da Abril dc <strong>1864</strong>.—Pelo !.•<br />

escripturario, Joaquim Augusto <strong>de</strong> Oliveira e<br />

Souza. ('<br />

A directoria geral contracta as obras do assoalho<br />

e abertura <strong>de</strong> uma porta na casa em que<br />

resi<strong>de</strong> o com mandante da fortaleza <strong>de</strong> Santa Cruz;<br />

as pessoas que se quizerem encarregar <strong>de</strong>ssas<br />

obras compareção nesla repartição para os esclarecimentos<br />

precisos até o dia 12 do corrente, ao<br />

meio-dia em que serão abertas as propostas.<br />

Rio.8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861.—Pelo !.• escripturario,<br />

Joaguim Augusto dc Oliveira e Sousa.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Edital dá prOru.<br />

N. 41. —Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da côrte<br />

se faz publico, que a porta da rua. Direita c logar<br />

do costume, no dia 11 dc Abril ao meio dia, se<br />

hão <strong>de</strong> arrematar,livres <strong>de</strong>direitos, as mercadorias<br />

seguintes:<br />

Marca R <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um triangulo c G K ao<br />

lado: Caixa n. 85 contendo 200 caixinhas com<br />

charutos, pesando liquido 321 libras.<br />

A mesma marca: Uma caixa n. 84 contendo<br />

199 caixinhas cora charutos, pesando liquido 316<br />

libras.<br />

Marca I. em cima c H em baixo: Uma caixa n.<br />

113, contendo 10 maços com espoletas, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 42 libras.<br />

36 cartões com coitares dc vidro preto c cruzes<br />

pesando com os cartões 120 libras.<br />

1U dúzias <strong>de</strong> facas c 10 dúzias dc garfos <strong>de</strong> cabo<br />

<strong>de</strong> osso com virola.<br />

Marca RTotB; Uma caixa n. 531 con lendo<br />

43 maços com 129 do tias dc pratos <strong>de</strong> folha, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />

A mesma marca: Uma caixa u. 532, contendo<br />

43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos <strong>de</strong> folha, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />

A mesma marca: Uma caixa n. 533, contendo<br />

43 maços com 129 dúzias dc pratos <strong>de</strong> folha, posando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 543, contendo<br />

43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos dc folhas, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />

Letreiro: uma caixa contendo 25 folhetos impressos<br />

em brochura, pesando liquido 10 libras.<br />

Marca R. J -: uma caixa n. 301, contendo 72<br />

maços com pingentes dc vidro lapidado, pesando<br />

com os envoltórios dc papel 260 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa a. 302, contendo<br />

uma porção dc maços com botões dc vidro prelo,<br />

gran<strong>de</strong>s e pequenos, pesando com os envoltórios<br />

<strong>de</strong> papel 150 libras.<br />

10 maços com botões <strong>de</strong> vidro preto dourados,<br />

pesando com os cnvoltorius <strong>de</strong> papel 20 libras.<br />

Uma porção <strong>de</strong> maços com pedras falsas lapidadas,<br />

brancas e <strong>de</strong> cores, pesando com os envoltórios<br />

dc papel 9 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 303, contendo<br />

124cartões com grampos dc vidro prelo e dc cores,<br />

pesando com os carIões 25 libras.<br />

62 cartões contendo alfinetes <strong>de</strong> pechesbique,<br />

pesando com os cartões 16 libras.<br />

125 dúzias <strong>de</strong> bichas brancas <strong>de</strong> pechesbique,<br />

com massa a vidro pesando com os envoltórios <strong>de</strong><br />

papal 10 libras.<br />

41 cartões com pulseiras <strong>de</strong> massa, pretas, pesando<br />

com os cartões 4u libras.<br />

Uma porção <strong>de</strong> cruzes dc pechesbique com<br />

vidro, massa c pedras falsas, pesando com os envoltórios<br />

<strong>de</strong> papel 3 libras.<br />

A mesma marra : uma caixa n. 304, contendo<br />

varias peças <strong>de</strong> vidro n. 4, para differentes usos<br />

<strong>de</strong> mesa, pesando liquido 4a libras.<br />

17 maços com açucenas <strong>de</strong> vidro prelo para<br />

lustre e can<strong>de</strong>labros, pesando 12 libras-<br />

6 maços com açucenas <strong>de</strong> vidro da ceres para<br />

lustre e can<strong>de</strong>labros, pesando 4 libras.<br />

Uma porção <strong>de</strong> cruzes', ancoras <strong>de</strong> vidro prelo<br />

e <strong>de</strong> cores para enfeites dc coitares, pesando 23<br />

libras.<br />

12 maços com rosários <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> vidro, engastadas,<br />

pesando com os envoltórios <strong>de</strong> papel<br />

46 libras.<br />

Marca R. J : uma caixa n. 305, contendo 30<br />

maços com contas <strong>de</strong> vidro e vidrilho, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 104 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 306, contendo<br />

36 maços com contas <strong>de</strong> vidro e vidrilho <strong>de</strong> differentes<br />

cerra, pesando coei os envoltórios <strong>de</strong> papel<br />

50 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 307, contendo<br />

73 maços com pingentes <strong>de</strong> vidro lapidado para<br />

lustres e can<strong>de</strong>labros, pesando com os envoltórios<br />

dc papel 178 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 308, contendo<br />

110 maços com pingentes <strong>de</strong> vidro lapidado para<br />

lustres a can<strong>de</strong>labros, pesando com os envoltórios<br />

<strong>de</strong> papel 168 libras. .<br />

A mesma marca: uma caixa n. 309, contendo<br />

8 maços <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> vidro a vidrilho, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 16 libras,<br />

A mesma marca: uma caixa n. 310, contendo<br />

uma porção <strong>de</strong> mineis <strong>de</strong> coralina, pesando com<br />

os cartões 7 libras.<br />

10 maçãs com contas <strong>de</strong> vidro e vidrilho, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 18 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 311, contendo<br />

30 maços com botões <strong>de</strong> vidro prelo, pesando<br />

eom os envoltórios <strong>de</strong> papel 114 libras.<br />

A mesma marca: uma caixa n. 312, contendo<br />

36 maços com contas <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>sceres, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 90 libras.<br />

16 maços com botões <strong>de</strong> vidra e massa, pesando<br />

com os envoltórios <strong>de</strong> papel 36 libras.<br />

16 cartões com coitaras <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> differentes<br />

cores, pesando com os cartões 8 libras.<br />

Marca V M: um pacote contendo 7 folhetos im­<br />

pressos em brochura, pesando liquido 37 libras.<br />

rifla terça-feira, 5 do corrente, no escriplorio i Marca Le H por baixo: uma caixa n. 110,<br />

do thesoureiro, rua <strong>de</strong> S. Pedro n. 75. contendo uma porção <strong>de</strong> maços com anzóes, pesando<br />

liquido 36 libras.<br />

Relação dos e ocra voa existentes na | 18 dúzias <strong>de</strong> colheres <strong>de</strong> cobre e suas ligas gal-<br />

casa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção da côrte, á orvanisadas, pesando 13 libras:' •<br />

<strong>de</strong>m alo Exm. Sr. Dr. chefe <strong>de</strong> policia.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Bio <strong>de</strong> Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>. — O inspector interino, B. J. Borgas.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado doe negócios<br />

da tnaemdha<br />

ABREM DAM B NTO.<br />

De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secretario<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda faço publico<br />

que lendo Antonio Faria da Silva Braga pedido<br />

por arrendamento 5 braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong><br />

fundo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n. 90 da rua do<br />

Páo na Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, visto ter fallecido<br />

a respectiva arrendatária Joanna Maria,<br />

convida-se a quem se julgar com direito ao referido<br />

terreno e bem feitorias a comparecer no praso<br />

<strong>de</strong> 30 dias, a contar <strong>de</strong>sta data, apresentando<br />

nesta secretaria <strong>de</strong> estado a sua reclamação acompanhada<br />

<strong>de</strong> documentos que a justifiquem, mostrando-se<br />

igualmente quite doa arrendamentos<br />

vencido», a fim dn ser allendido, sob pena <strong>de</strong><br />

não po<strong>de</strong>r para o futuro fazer reclamação alguma<br />

a esse respeito.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />

15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861. JosiSeveriano da Bocha.<br />

De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secretario<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda convido os Srs:<br />

José Maria Pereira Vianna, Joaquim José Matheus<br />

Ferreira, Joaquim Ribeiro da Fonseca Silvares,<br />

Manuel José Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Macedo, Francisco<br />

José da Costa e Silva, Lucinda Marianna<br />

da Conceição, Joaquim flor MeyII Alvares, Francisco<br />

Luiz Machado, Domingos José da Silva<br />

Costa, Manoel Nogueira Lara, Luciano Cardoso<br />

<strong>de</strong> Menezes Montenegro, José Leopoldo <strong>de</strong> Noronha<br />

Torresào, e Martinho José <strong>de</strong> Oliveira a<br />

virem, quanto antes, solicitar nesta secretaria da<br />

estado seus títulos <strong>de</strong> terrenos <strong>de</strong> marinha e da<br />

Lagúa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />

em 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —JoséSeveriano da Rocha.<br />

ANRUNCIOS PARTICULARES.<br />

Brazilian and Portuguese Bank,<br />

Limited.<br />

Tendo a direcção do banco Brasileiro c Porluguez<br />

cm Londres resolvido fazer a 2.' chamada<br />

<strong>de</strong> capital na razão dc $ 5 por acção, a qual se<br />

dava realizar alé 2 do futuro mez <strong>de</strong> Maio. <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m da direcção nesta convido a todos os Srs.<br />

accionistas, cujas acções forão aqui distribuídas,<br />

a effecluar neste escriplorio, até aquellc dia 2 <strong>de</strong><br />

Maio, o pagamento <strong>de</strong> í 5 relativo a cada uma<br />

das acções que possuírem, prevenindo-os <strong>de</strong> que,<br />

por qualquer <strong>de</strong>mora além do referido dia, pagarás<br />

o juro dc 7 °/ 0 ao anno sobre a quantia que<br />

<strong>de</strong>verem, salvo outras penas estabelecidas nos<br />

estatutos.<br />

Rio dc Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Hilário<br />

Le Page, secretario do banco.<br />

AtlSO AOS PADEIROS.<br />

Acaba <strong>de</strong> chagar os superiores ladrilhos do<br />

S. Sebastião <strong>de</strong> I 1/2 c 2 palmos, os mais approvados<br />

neste género, por preços commodos no<br />

armazém <strong>de</strong> luatcriacs, rua da Sau<strong>de</strong> n. 204. (.<br />

PRAÇA. 9 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />

Cotações offieiaes da junta dos corretores<br />

GHKRRO» DIVERSOS: Banha <strong>de</strong> Baltimore a 300 rs.<br />

por libra.<br />

D. Bruce, presi<strong>de</strong>nte.<br />

A. J. <strong>de</strong> Campos Porto, secretario.<br />

Rendimentos do mes <strong>de</strong> Abril.<br />

Da Alfan<strong>de</strong>ga, do dia 1 a8.... 434:3219405<br />

Do dia 9 91:0619685<br />

Somma 425:3839090<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a 8... 101 -.2318883<br />

Do dia 9.. 25:9559820<br />

Somma 127:1879703<br />

Da Mesa Provincial, do dial a 8. 57:887*718<br />

Do dia 9 3:6249082<br />

Somma 61:5119800<br />

aamaovns nn uma DO» DIA» 7 a 8 na<br />

Maxwell ét Comp. (New-Vorck e Baltimore)<br />

,<br />

G. Rudge at Comp. (Dito)<br />

Diversos (differentes portos)<br />

BUIU<br />

Sacai.<br />

4.216<br />

1.935<br />

250<br />

Total 6.401<br />

Des<strong>de</strong> o 1.° do mez 40.122<br />

ALTERAÇÕES DA PAUTA SEMANAL<br />

DB 11 Z 16 DR ABRIL DR <strong>1864</strong>.<br />

Café bom 79130 a arroba.<br />

Bahia.<br />

Revista do mercado <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Março a 2 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

Forio os movimentos <strong>de</strong>sta revista um completo<br />

retalho dos géneros <strong>de</strong> importação, e insignificantes<br />

os <strong>de</strong> exportação, bem assim em jogo<br />

<strong>de</strong> acções dos estabel teci raentos.<br />

Saques, <strong>de</strong>scontos, c freta mentos, do pouco que<br />

transprou, fizemos as seguintes notas.<br />

GESEROS.<br />

Importação.<br />

Bacalháo. — Nada entrou: <strong>de</strong>vem existir 400<br />

a 500 barricas, que se re tal hão.<br />

Charque <strong>de</strong> Montevi<strong>de</strong>o. — Entrou 1 carregamento<br />

<strong>de</strong> 2.342 quinlaes, que sc ven<strong>de</strong> dc 29 a<br />

49 a arroba: <strong>de</strong>vem existir 33.400 arrobas.<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo.—Nada entrou : seguirão as<br />

1.288 barricas <strong>de</strong> que <strong>de</strong>mos noticia na revista<br />

passada para Inglaterra, e 1.300 (barricas para o<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro i ficão existindo 6.000 barricas.<br />

Vinagre e vinho.—Nada entrou : seus preços<br />

são os dos correntes nominaes.<br />

Exportação.<br />

Assucar.—Constou que <strong>de</strong> mui pouco se fez<br />

venda, que nio mereceu cotar-se, naturalmente<br />

pelos preços correntes nominaes.<br />

Algodão.—Ven<strong>de</strong>u-se por 919 a arroba.<br />

Agoar<strong>de</strong>nte. —Conserva 759 a 000.<br />

Charque do Bio Gran<strong>de</strong>. — Entrou 1 carregamento<br />

<strong>de</strong> 7.984 arrobas, que regula o preço <strong>de</strong><br />

19 a 39 : <strong>de</strong>vem existir 37.500 arrobas.<br />

Fumo.—Nada transpirou.<br />

Jacarandá. —Nada se fez.<br />

Acções aos estabelecimentos.<br />

Caixa reserva mercantil 40 */„ <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanto.<br />

Câmbios.<br />

Fez-se sobre Londres a 27 5/8 d/s por 19000.<br />

Descontos.<br />

Banco da Bahia, letras até tres mezes <strong>de</strong> prazo<br />

7 •/, e <strong>de</strong> mais prazo 8 •/,.<br />

As mais caixas <strong>de</strong> 8 a 12%.<br />

Na praça 7 e 8<br />

Frelamentos.<br />

Fez-se ura para o Canal sem lastro por 55 e 5 •/,;i<br />

um dilo para o Canal e um porto entre Havre e<br />

Hamburgo 52/6 para fumo.<br />

Rendimentos até o ãiá 2 <strong>de</strong> Abril.'<br />

Alfan<strong>de</strong>ga 39:8049385<br />

Mesa <strong>de</strong> rendas. 5:7389798<br />

Renndimentoi do mes <strong>de</strong> Março.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga 478:9409762<br />

Mesa <strong>de</strong> rendas.. ,.. 167:1719301<br />

Para.<br />

Rendimento até o dia 22.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga 149:8239171<br />

Recebedoria 72:5789835<br />

Pernambuco.<br />

Rendimentos do mes <strong>de</strong> Março.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga 693:81319291<br />

Recebedoria , 99:9159565<br />

Consulado • . J05;0j349268<br />

E X P O R T A Ç Ã O .<br />

EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO OM 9 DB ABRIL.<br />

Baltimore— Brig. ing. Escape, <strong>de</strong> 329 tons.,<br />

consigs. J. M. Groulhcr & Comp.; manif.<br />

3.000 sacas dc café.<br />

Bahia—Brig prus. Mclly, dc 370 tons., consigs.<br />

Estevão Busck & Comp.; segue em lastro.<br />

Cabo Ver<strong>de</strong>— Esc. dinam. Garymcd, dc 270<br />

tons,, consigs. Boje & Comp.; segue cm laitro.<br />

Rio Gran<strong>de</strong>—Pai. bras. S. Januário, dc 174<br />

lons., consig. Inácio Gomes Cárdia; manif.<br />

vários géneros.<br />

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 8 DR VBRII .<br />

Baltimore—No brig. ing. Escape. Maxwell, Wrighl<br />

& Comp.; 300 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Buenos Ayres—Na esc. arg. Sirene, Manoel Ventura<br />

Tcixera Pinto. 50 rolos dc fumo; Antonio<br />

Teixeira dc Carvalho, 100 ditos dc dilo.<br />

Canal—Na barca ing. Sappho, Schwind Mc. Kinnell<br />

& Rudge; 2.221 sacas dc café.<br />

Es lados-Uni dos—Na barca dinam. Agnes, Gorge<br />

Rug<strong>de</strong> Júnior ér Comp.; 42 sacas dc café.<br />

Havre—Na gal. franc. Mineiro, A. Lchericy &<br />

Comp.; 16 dúzias dc couçoeiras <strong>de</strong> jacarandá.<br />

I M P O R T A Ç Ã O .<br />

ENTRADAS DOB CABOTAGEM NO DIA 9 DR<br />

ABRIL DR <strong>1864</strong>.<br />

Géneros nacionaes.<br />

Café : 320 sacos.—Carne secca 1.170 arrobas.-—Couros<br />

: 40.—Farinha : 1.005 sacos.—<br />

Feijão : 954 sacos.-—Ma<strong>de</strong>ira : 290 dúzias.—<br />

Milho : 194 sacos.<br />

Géneros estrangeiros.<br />

Chapéos <strong>de</strong> palha: 11 caixas.—Vinho: 1 barril.<br />

HOVlMENtO DO PORTO.<br />

SAHIDAS NO DIA 9.<br />

Cabo da Boa Esperança—Brig. ing. Silver<br />

Cloud, 227 tons., m. J. Challcz, equip. 9:<br />

c. café.<br />

Motevidéo-Brig. Kespanhol Romântico,<br />

335 lons., m. J. Ferrer, equip. 12 : cm lastro<br />

<strong>de</strong> pedra.<br />

Montevi<strong>de</strong>o por. Paranaguá - Barca orient. An*<br />

gellta, 511 lons., ni. João Antonio dn Castro<br />

equip. 13: cm lastro <strong>de</strong> pedra : passags'. a<br />

' mulher c 1 filho do mestre.<br />

— Brig. orient. Itália Livre, 160 tons., m.<br />

Nico Ião Luiz Maria, equip. 7 : c. vários géneros.<br />

Santa Catharina por Paranaguá—Paq. a vap.<br />

Imperador, comm. Maciel; passags. André<br />

Ferreira ; a Prussiana Maria 1*. Lefelreng;<br />

o Orienlal P. Margat; o Hcspanhol Jayme<br />

Romagucira; o Portuguez Francisco Pereira<br />

da Silva Oliveira, A. José dc Souza Guimarães.<br />

Antonina por Paranaguá — Pat. Rio Tinto,<br />

223 tons., m. Manuel Custodio dc Araujo<br />

França, equip. 12: c. vários géneros ; passags.<br />

Manoel Luiz dc Souza ; o Portuguez José Antonio<br />

<strong>de</strong> Oliveira Monteiro.<br />

Pernambuco por Maceió — Brig. Belisária,<br />

232 tons., m. Manoel Mariano Ferreira, equip.<br />

12: c. vários géneros.<br />

Victoria — Sum. Anrea, 96 tons., m. José<br />

Francisco <strong>de</strong> Paula firezindor, equip. 9: c. vários<br />

géneros, passags. manoel Joaquim Gonçalves,<br />

Feliciano Joaquim Gomes c Antonio<br />

Gomes do Fascimento.<br />

Mucury—Pai. Vinte e seis <strong>de</strong> Julho, 69<br />

tons., m. Manoel Joaquim <strong>de</strong> Oliveira, equip.<br />

7 : era lastro dc arca ; passags. mulher e 1<br />

filha do mestre.<br />

Mangaraliba — Vap. Marambaia, 66 tons.,<br />

m. Antonio dc Castro, equip. 15: c. vários<br />

géneros; passags. Dr Manoel da Silva Pereira,<br />

Antonio Campos <strong>de</strong> Oliveira, Augusto Tavares<br />

Pinto, Manoel Gonçalves Marques Vianna,<br />

Antonio Francisco da Silva , D. Maria M. dos<br />

Sanlos, Freperico Antonio Barboza, Galdino<br />

<strong>de</strong> Paula Ramos, Arthur C. da Silva, B. Antonio<br />

Pimenta, Vicente R. <strong>de</strong> Castro; o Português<br />

P, Pinto da Silva, c 1 escravo a entregar.<br />

Macahé—Pat. Flor do Rio, 118 tons., ra.<br />

José Luiz Pereira, equip. 8; em lastro <strong>de</strong> arêa;<br />

passags. Francisca Feliciana Terra, Eufransina<br />

Maria da Conceição, c o Portuguez Joaquim<br />

Alves A 1—- J- dc Moura. Xt<br />

ENTRADAS NO DIA 9.<br />

Brest—50 ds. frag. franc. Sybllle, comm.<br />

Le Conte <strong>de</strong> Pouget.<br />

Portos do Norte—15 ds. (do ultimo 3 ds. e9 hs.)<br />

paq. a vap. Paraná, comm. capitão <strong>de</strong> fragata<br />

A. J. da Silva Barbosa; passags. Dr. Eradio<br />

Vespeciano Feoek Romano, tenentes Colatino<br />

Marques <strong>de</strong> Souza e Fernando Xavier <strong>de</strong><br />

Castro ; Ignacio Pedro da Silva, José Joaquim<br />

<strong>de</strong> Freitas Júnior, Antonio Lopes Liberato Filho,<br />

Manoel Marques Teixeira, Raymundo <strong>de</strong><br />

Sá, Francisco Xavier Rodrigues Pinheiro, Antonio<br />

dc Cerqueira Lima c 1 criado, Gaudêncio<br />

Joaquim dos Santos, Bento José Ferreira, Antonio<br />

José Machado, José Antonio Fernan<strong>de</strong>s,<br />

José dn Sacramento, Matil<strong>de</strong> U. do Carmo, Eleutério<br />

Fraalo da Cosia, Mariano Gonçalves da<br />

Silva, Senhorinha Maria Francisca, Caetano<br />

Pinto <strong>de</strong> Carvalho e sua mulher, 2 policiaes, 1<br />

recruta, 27 praças; os Francezes Dr. José Carlos<br />

E. Vally,David Sarraf e 1 escravo; os Portugueses<br />

Drs. José Henrique Ferreira e Daniel<br />

da Silva Ribeiro, Thomaz <strong>de</strong> Farias e 2 escravos<br />

Antonio Iguacio Cardoso, Joaquim A. da Cruz<br />

Brandão Antonio José Lopes, Francisco Serve<br />

ira, Manoel da Silveira, José da SilveiraMacedo,<br />

Malbiae da Silveira e 63 escravos a entregar.<br />

Paranaguá—3 ds., hiate Tres Amigos, 95<br />

tons., m. Carlos da Costa Soares, equip. 6:<br />

c. ma<strong>de</strong>ira e géneros a João <strong>de</strong> Araujo Conti-<br />

Unho Vianna; passags. 1 escravo a entregar.<br />

—7 ds.. pat. Martins Primeiro, 107 lons.,<br />

ra. Antonio Alves dos Beis, equip. 8: c. ma<strong>de</strong>ira<br />

a João da Silva Duarte.; <<br />

Noticias maritiman.<br />

Navios sabidos do Rio <strong>de</strong> Janeiro e chegados aos<br />

portos do norte.<br />

Patacho Alice, Março 28, a Pernambuco.<br />

Brigue Trovador, Março 28, a Pernambuco,<br />

Vapor Savarre, Março 30, a Pernambuco.<br />

Seguio nesse mesmo dia.<br />

Vapor Oyapock, Março 30, a Pernambuco.<br />

Seguio para o norte no dia seguinte.<br />

O Clarina, Carolina e Eugene Verneck chegarão<br />

no dia 2 do co rente á Bahia.<br />

THEATUO.<br />

10 DE ABRIL.<br />

Gymnaslo. — Drama — A Filha do Lavrador;<br />

scena cómica—O Sr. Domingos fora<br />

do serio; comedia— Tribulações <strong>de</strong> um tutor.<br />

— A's 81/4 horas.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.—typográpbia nacional.-<strong>1864</strong>


DURIO OFFIGIAL DO IHRIO DO BRASIL.<br />

Sabserevese para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy na lypographia nacional á roa da Gnarda Velha, e para as províncias nas thesourarias <strong>de</strong> fazenda, a 39000 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no pnicipio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Jnpho, ^lembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />

ANITO DE <strong>1864</strong>. TERÇA FEIRA, 12 DE ABRIL. NUMERO 79.<br />

PAÇO 111 PE III Ali.<br />

Tiverão a honra do comprimentar a Suas<br />

Magesta<strong>de</strong>s e Altezas Imperiaes na semana<br />

finda, os Srs. barões <strong>de</strong> Pitangui e <strong>de</strong> Mauá,<br />

conselheiro Francisco Carneiro Pinto Vieira<br />

dc Mello, chefe <strong>de</strong> policia da corte, <strong>de</strong>putado<br />

Spcridião, senadores barão <strong>de</strong> Antonina, Cunha<br />

Vasconcellos o Borges Monteiro e sua<br />

filha, <strong>de</strong>sembargador Rabello, Drs. <strong>de</strong>putado<br />

Manoel Joaquim <strong>de</strong> Macedo, Capanema, Varejão,<br />

juiz municipal- <strong>de</strong> Pirahy e Carlos<br />

Glosl, <strong>de</strong>putado Nelto, Drs. José Thomaz <strong>de</strong><br />

Aquino e Duque Estrada, M. P. Ferreira Lage,<br />

Sebastião Goncalves da Silva, J. B. Lombaert,<br />

Antonio Eulálio Monteiro, tenente-coronel<br />

Pedro Maria Xavier <strong>de</strong> Brito e sua senhora,<br />

Melchior Carneiro <strong>de</strong> Mendonca Franco, tenente-coronel<br />

Oliveira, <strong>de</strong>sembargador Manoel<br />

Filippo Monteiro, commendador José<br />

Pereira Tavares, auditor <strong>de</strong> guerra Francico<br />

Soares Bernar<strong>de</strong>s do Gouvéa, Drs. Torres<br />

Homem e Emmanucl Liais, e José Goncalves<br />

da Silva.<br />

MUNISTEHMO DA GUERDA<br />

EXPBDIEfíTE DO DIA 19 D* MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />

1.* Directoria geral»<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>sta data,'conccdcu-se<br />

ao tenente-coronel Jacintho Vieira do Coulo<br />

Soares, a exoneração que pedio do 1." ajudante<br />

da escola central, sendo, por outro<br />

<strong>de</strong>creto da mesma data, nomeado para substituil-o<br />

o major Paulo José Pereira.<br />

— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m, que o tenente-coronel<br />

Jacintho Vieira do Contu Soares, foi<br />

nesta data, nomeado para dirigir interinamente<br />

a fabrica da pólvora na Estrella.<br />

— Ao tenente-coronel Antonio Pinto <strong>de</strong><br />

Figueiredo Men<strong>de</strong>s Antas, <strong>de</strong>clarando quo<br />

tendo sido o tenente-coronel Jacintho Vieira<br />

do Couto Soares nomeado para dirigia interiuamente<br />

a fabrica da pólvora, cumpre, que<br />

lhe faça entrega do dito estabelecimento logo<br />

que ahi so apresento o mesmo tenente-coronel<br />

, c vindo tomar posso da direcção do arsenal<br />

dn guerra da corte para que foi ultimamente<br />

nomeado.<br />

— Ao procurador da coroa , remeltendo<br />

para dar seu parecer o requerimento, em que<br />

o capitão José Francisco dn Moraes e Vasconcellos,<br />

pe<strong>de</strong> ser nomeado cavalleiro da<br />

ur<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Aviz.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul, aceusando a recepção do seu officio<br />

<strong>de</strong> 2 do corrente, em que participa haver<br />

passado para o nosso território gravemente<br />

ferido, o coronel Bernardino Olid o mais um<br />

capitão e duas praças, em consequência <strong>de</strong><br />

um encontro que tiverão com as forças ao<br />

mando do mesmo coronel as do major insurgem<br />

te Antonio dc Oliveira.<br />

Requerimentos in<strong>de</strong>feridos.<br />

• Dc Leopoldo Xavier Sim o es.<br />

De Pedro Augusto Camará.<br />

2.* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro dos negócios estrangeiros,<br />

Communicando, em resposta ao aviso do ministério<br />

a cargo <strong>de</strong> S. Ex. <strong>de</strong> 3 do mez próximo<br />

passado, que das indagações a que se<br />

proce<strong>de</strong>u, não se tendo verificado a existência<br />

.no batalhão <strong>de</strong> engenheiros do escravo Celestino,<br />

pertencente ao espolio do finado súbdito<br />

porluguez Ricardo da Silva Rego, cuja entrega<br />

ao <strong>de</strong>legado do consulado geral <strong>de</strong> Portugal<br />

om Nictheroy, foi solicitada pelo enviadu<br />

extraordinário e ministro plenipotenciário <strong>de</strong><br />

sua magesla<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>líssima, por lhe constar<br />

quo o mesmo Celestino tinha praça naquelle<br />

batalhão com o o. 118, e po<strong>de</strong>ndo acontecer<br />

quo o escravo reclamado seja o soldado do<br />

mesmo batalhão Celestino <strong>de</strong> Carvalho Bastos<br />

que assentou praça recrutado om 32 <strong>de</strong> Março<br />

do anno passado, sendo remoltido ao ajudante<br />

general pelo chefe <strong>de</strong> policia <strong>de</strong>sta corte,<br />

tição expedidas as necessárias or<strong>de</strong>ns para o<br />

mesmo soldado ser posto á disposição daquelle<br />

chefe <strong>de</strong> policia, perante quem po<strong>de</strong>rá a<br />

parte interessada proce<strong>de</strong>r a conveniente<br />

justificação.<br />

—• Ao Sr. ministro da agricultura, commercio<br />

e obras publicas, solicitando u expedição<br />

das convenientes or<strong>de</strong>ns a fim <strong>de</strong> ser<br />

transportado <strong>de</strong>sta certo para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Santos, o 1.* ca<strong>de</strong>te da companhia <strong>de</strong> cavallaria<br />

<strong>de</strong>S. Paulo, Joaquim Ferreira da Cunha<br />

Barbosa.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Minas<br />

Geraes, mandando que informe á esta secretaria<br />

<strong>de</strong> estado cobre o soldado Manoel Bernar<strong>de</strong>s<br />

Nunes, o qual se acha addido ao<br />

corpo <strong>de</strong> guarnição daquella província, eque,<br />

nào pertencendo oo 11.* batalhão <strong>de</strong> infantaria<br />

como participou o commandante das<br />

armas do Pará ao presi<strong>de</strong>nte da província e<br />

este ao ministério da guerra no offleiu n. 711<br />

do 23 do Novembro do anno próximo passado,<br />

veio mencionado em uma relação <strong>de</strong> alteração<br />

daquelle corpo como praça do citado<br />

batalhão.<br />

— Ao da do Rio <strong>de</strong> Janeiro, communicando<br />

que se aohfio expedidas as necessárias or<strong>de</strong>na<br />

pura que seja <strong>de</strong>volvido, a fim <strong>de</strong> ter o conveniente,<br />

<strong>de</strong>stino, o individuo <strong>de</strong> nome José<br />

Ferreina <strong>de</strong> Sampaio, o qual sendo remctlldu<br />

ao ajudanto-genoial pelo chefe <strong>de</strong> policia da<br />

mesma província, com <strong>de</strong>stino ao serviço do<br />

exercito foi julgado incapaz do dito serviço,<br />

pela respectiva junto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

— Ao da do Maranhão, <strong>de</strong>clarando que o<br />

individuo <strong>de</strong> nome João Capistraoo da Silva<br />

que se acha preso naquella província por suspeitar-se<br />

que é <strong>de</strong>sertor, como consta do officio<br />

do mesmo presi<strong>de</strong>nte n. 11 <strong>de</strong> 8 dn Janeiro<br />

ultimo, teve baixa do serviço militar,<br />

sendo praça do asyio <strong>de</strong> inválidos <strong>de</strong>sta corte,<br />

em ;> <strong>de</strong> Janeiro dc 1857 <strong>de</strong>vendo portanto<br />

ser posto em liberda<strong>de</strong> se outras causas não<br />

<strong>de</strong>terminarem a sua <strong>de</strong>tenção.<br />

— Ao da <strong>de</strong> S. Paulo, enviando o processo<br />

<strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> guerra do soldado do corpo do<br />

guarnição da mesmo província, Manoel Joaquim<br />

do Nascimento, a fim <strong>de</strong> ser cumprida a<br />

respectiva sentença.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, i<strong>de</strong>m, e para o<br />

mesmo fim o do soldado da companhia <strong>de</strong> cavallaria<br />

da mesma província, Emiliano Izidoro<br />

do Sacramento.<br />

— Ao da <strong>de</strong> Minas Geraes, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m o do<br />

soldado da companhia <strong>de</strong> cavallaria da mesma<br />

província,Manoel Silvério da Silva.<br />

— Ao da do Ceará, I<strong>de</strong>m, I<strong>de</strong>m os dos soldados<br />

do corpo <strong>de</strong> guarnição da mesma provinda,<br />

Vicente Ferreira da Silva Ferreira,<br />

Manoel Francisco da Hocha, Joio Francisco<br />

dos Santos e José Cassiano da Costa.<br />

—- Ao dado Piauby, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o do soldado<br />

Antonin Ferreira Men<strong>de</strong>s o corneta Ignacio<br />

do Barros Forte, ambos do corpo <strong>de</strong> guarnição<br />

da mesma província.<br />

— Ao da Bahia, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m o do soldado<br />

do esquadrão <strong>de</strong> cavallaria da mesma província<br />

José Valentim da Silva.<br />

3.* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da justiça, communicando<br />

que a. 10 do corrente mez seguirão para Paranaguá<br />

as 2 peças <strong>de</strong> artilharia pertencentes<br />

á guarda nacional daquella comarca.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Amazonas,<br />

remeltendo para informar, a proposta<br />

<strong>de</strong> Antonio Monteiro Tapajós do ven<strong>de</strong>r uma<br />

casa e terreno na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manãos, para <strong>de</strong>posito<br />

<strong>de</strong> artigos bellicos e caso <strong>de</strong> pólvora.<br />

• — Ao mesmo, approvando a <strong>de</strong>liberação<br />

tomada <strong>de</strong> mandar empregar na obra do<br />

quartel novo as pedras que erão <strong>de</strong>stinadas<br />

para um cães do lado do rio, junto á enformaria<br />

militar, cujas obras forão sustadas por<br />

aviso <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Outubro ultimo.<br />

— Ao director do arsenal dc guerra da<br />

corte, mandando fornecer ao 5." batalhão <strong>de</strong><br />

infantaria um livro mestre nas condições da<br />

tabeliã em vigor.<br />

— Ao mesmo, mandando remetter a factura<br />

dos objectos vindos no navio Grafia<br />

Kniphausen, e as mais que por ventura oxistão<br />

no dito arsenal.<br />

— Ao mesmo. I<strong>de</strong>m informar se não são<br />

suffleientes os 345 cocados <strong>de</strong> panno azul<br />

fino, quo para as sobrecasacas dos alumnos<br />

da escola militar, ae mandarão comprar por<br />

aviso do 1." <strong>de</strong> Fevereiro.<br />

— Ao mesmo, autorisando a fechar o con*<br />

trácio com Eleutério José <strong>de</strong> Sousa, para a<br />

conducção <strong>de</strong> cargas á província <strong>de</strong> Maio<br />

Grosso.<br />

— Ao das obras militares da corte, mandando<br />

examinar as pare<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>sabarão,<br />

do quartel do piqueto, a serviçu <strong>de</strong> Sua Mageste<strong>de</strong><br />

o Imperador, em S. Christovão, e<br />

orçar as <strong>de</strong>spezas com os concertos.<br />

4.' Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, solicitando a<br />

expedição do' suas or<strong>de</strong>na afim <strong>de</strong> que aos<br />

credores contemplados na relação quo se remette,<br />

se pague a quantia <strong>de</strong> 3:876*940,<br />

proveniente <strong>de</strong> fornecimentos feilos á repartição<br />

da guerra no corrente exercício.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m a du 12:260997-2,<br />

I<strong>de</strong>m ao arsenal dé guerra da edrte no referido<br />

exercício.<br />

— Ao mesmo, communicando haver sido<br />

prorogada por um mes, a licença concedida<br />

ao praticante da directoria geral dn contabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ste ministério.Luis Alfonso Pereira<br />

Torres.<br />

— Ao mesmo, enviando pnrn que hoja <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>nar o respectivo pagamento, n feria dn<br />

officloa <strong>de</strong> alfaiate do arsenal <strong>de</strong> guerra, relativa<br />

á 1.' quinzena du corrente mes, processada<br />

na quantia <strong>de</strong> 1:7629140.<br />

— Aa presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> S. Pedro do Sul, i<strong>de</strong>m<br />

afim <strong>de</strong> que transmitia à thesouraria dn fazenda<br />

para os fins convenientes as gulas que<br />

so remettem, <strong>de</strong>clarando que ficão suspensas<br />

as consignações que instituirão nesta corte, o<br />

briga<strong>de</strong>iro graduado Joio Antonio <strong>de</strong> Oliveira<br />

Lobo, e os alferes Jeronymo da Fonseca<br />

Villa-Nova e João Ernesto Domingues do<br />

Couto.<br />

— Ao mesmo, para quo expeça or<strong>de</strong>m á<br />

thesouraria <strong>de</strong> fazenda, o fim <strong>de</strong> que á família<br />

do alferes Aureliano Pires <strong>de</strong> Albuquerque se<br />

pague a quantia <strong>de</strong> 209000 mensaes, que do<br />

1 .* do Abril próximo futuro lhe consigna o<br />

mesmo official.—Communicou-seá pagadoria<br />

das tropas da carte.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, a dm <strong>de</strong> que tranque<br />

a carga <strong>de</strong> 1559000 quo tem o capitão reformado<br />

Pedro <strong>de</strong> Alencastro Monteiro, provenientes<br />

<strong>de</strong> etapas que lhe forão abonadas<br />

durante o tempo que estivera doente em seu<br />

quartel, visto achar-se comprehondido nas<br />

disposições do aviso <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Setembro do<br />

anno próximo passado.<br />

— Ao commandante da escola central, remeltendo<br />

para que informe o aviso do ministério<br />

da fazenda <strong>de</strong> 15 do corrente acerca <strong>de</strong><br />

duvidas apresentadas pelo thesouro nacional<br />

ao pagamento dos vencimentos dos coadjuvantes<br />

o um guarda da referida escola.<br />

— Ao director do laboratório do Carapinho,<br />

i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o requerimento era que o<br />

respectivo agente o tenente rdbrmado Fran- i<br />

cisco José <strong>de</strong> Paiva, pe<strong>de</strong> qut sn lho man<strong>de</strong><br />

pagar uma gratificação a qne diz ter direito.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

curte, para que man<strong>de</strong> recolher ao thesouro<br />

nacional a quantia <strong>de</strong> 4479570,5, que a seu<br />

favor tem na caixa económica o soldado do<br />

corpo <strong>de</strong> artífices Komualdo da Silva, por<br />

conta do 4879074,5 que <strong>de</strong>ve á fazenda nacional,<br />

sendo aliviado da carga que ainda lhe<br />

fica <strong>de</strong> 409403,5, attenla a sua incapacida<strong>de</strong><br />

physica.<br />

— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />

mandando pagar a D. Anna ioaquinada Purificação<br />

a importância das etapas que venceu<br />

nu mez dê Fevereiro ultimo seu fallecido<br />

marido o tenente reformado, adjunto dos<br />

ajudantes da directoria do arsenal <strong>de</strong> guerra.<br />

Carlos José <strong>de</strong> Siqueira.<br />

HIWIATKRIO l»A AftRICI I.T11-<br />

ItA, €. B OBRA* B*1!BL.ICAS.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 19 DB MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />

9." secção.— Ao director do observatório<br />

astronómico, transmittindo por cópia a <strong>de</strong>scri<br />

pção <strong>de</strong> um novo methodo empregado pelo<br />

Dr. Emmanoel Liais na <strong>de</strong>terminação das<br />

longitu<strong>de</strong>s geographicas, que pódc interessar<br />

ao referido observatório.<br />

— Ao chefe <strong>de</strong> esquadra Augusto Leverger,<br />

remeltendo, em solução %o pedido constante<br />

<strong>de</strong> seu offiicio <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong>. Dezembro ultitimo,<br />

cópia dos esclarecimentos prestados pelo<br />

Dr. Emmanucl Liais sobre os novos molhodos<br />

seguidos na <strong>de</strong>terminação das longitu<strong>de</strong>s<br />

geographicas, o bem assim duas brochuras,<br />

on<strong>de</strong> sc encontra praticamente <strong>de</strong>monstrado<br />

esse processo.<br />

DIA 21. > :<br />

2.* Directoria.<br />

1 .* secção.—Ao Sr. minislio da fazenda,<br />

communicando que nesta data scientiflea-se<br />

ao mordomo da casa imperial que tem <strong>de</strong><br />

entrar para o thesouro nacional com a quantia<br />

du 16:5619061, c não com a <strong>de</strong> 16.6419061,<br />

visto ser exacto o que observa em seu aviso <strong>de</strong> j<br />

2 do corrente, relativo á in<strong>de</strong>mnisação qne 1<br />

tem <strong>de</strong> ser feita pela respectiva mordomia.—<br />

Deu-se conhecimento ao mordomo da caca<br />

imperial.<br />

— Ao Inspector geral das obras pnblicas, I<br />

<strong>de</strong>clarando qne fica approvado' o esboço que<br />

remetteti com o seu officio <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

Ultimo, sob n. 181, peru o contracto que lem .<br />

<strong>de</strong> ser celebrado com Vicente José <strong>de</strong> Castro e<br />

Souza, para a conservação da parto da estrada I<br />

<strong>de</strong> Santa Crus, entre a venda doe pilares o o<br />

marco das tres léguas, reduzindo-se a doas i<br />

somente as quatro prestações annuaes estabelecidas<br />

na condição 3.* para o pagamento do<br />

respectivo serviço em cada um dos dous annos I<br />

<strong>de</strong> duração do dito contracto.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando em resposta ao j<br />

officio n. 232 <strong>de</strong> 9 do corrente mes, uns quo<br />

comm única que o <strong>de</strong>posito da penna d'agua<br />

do prédio n. 81 da rua <strong>de</strong> S. Christovão<br />

tem 200 palmos cúbicos <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

bem como quo directamente do encanamento<br />

e não <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>posito são <strong>de</strong>rivadas as ramificações<br />

para cinco torneiras e um repuxo, que<br />

<strong>de</strong>ve intimar o proprietário para satisfazer os<br />

condições prescriplas pelo regulamento em<br />

vigor, sob s comminaçio da perda da respectiva<br />

concessão no termo do prazo dc 30<br />

dias, qne lhe assignará peru esse fim.<br />

— Ao mesmo, qne <strong>de</strong>vendo ser encanada<br />

uma penna d'agua para uso do prédio, em<br />

que se acha estabelecida esta secretaria <strong>de</strong><br />

estado, cumpre que expeça as or<strong>de</strong>ns convenientes<br />

para que quanto antes se proceda<br />

ás obras necessárias para semelhante cITelto.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando em resposta ao<br />

ofilcio <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Junho do anno lindo, que<br />

informou o requorimento ein quo Houland<br />

Cox po<strong>de</strong> prorogação da concessão da penna<br />

d*agua quo obteve para os seus prédios ns.<br />

20 e 22 do morra do Santa The reza, que<br />

Uca autorisado a intimar o referido concessionário<br />

para no prazo <strong>de</strong> 30 dias regularisar<br />

o serviço do sua penna d'agua, sob<br />

pena do lho ser cortado o respectivo enca­<br />

m r<br />

namento. %<br />

— Ofilcio ao mesmo <strong>de</strong>clarando, ter ficado<br />

inteirado <strong>de</strong> ter-se <strong>de</strong>spedido do logar<br />

do guarda efiectivo da 9.* secção do aqueci<br />

uc to dc Carioca João Nepnmuceno, nomeado<br />

cm 12 do Novembro <strong>de</strong> 1856.<br />

— Ao mesmo, que tendo Informado em<br />

officio n. 145 <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo sob<br />

a proposta <strong>de</strong> Luiz Ribeiro da Cunha, que a<br />

parte da estrada da Tijuca entre o alto da<br />

Boavista o a ponte da Cachoeira tem 067 1/2<br />

braças <strong>de</strong> extensão, ao passo que no elllcio <strong>de</strong><br />

23 do referido mez sob n. 190, que acompanhou<br />

a proposta <strong>de</strong> Eduardo Augusto do Amaral<br />

os nltlribue á mesma parte da estrada<br />

supradita 775 braças, haja <strong>de</strong> explicar a razão<br />

dc semelhante differença <strong>de</strong> mais.<br />

— Ao mesmo, remeltendo os papeis relativos<br />

á reclamação que faz D. Dionysia Maria<br />

Teixeira contra o pagamento do arrendamento<br />

<strong>de</strong> uma penna d'agua, <strong>de</strong> que não 6 concessionaria,<br />

a fim <strong>de</strong> quo os <strong>de</strong>volva convenientemente<br />

informados.<br />

2/ secção.— Ao presi<strong>de</strong>nte do Amazonas,<br />

or<strong>de</strong>nando que expeça as necessários or<strong>de</strong>ns,<br />

a fim do que na primeira opportunida<strong>de</strong> se recolha<br />

á corte o capitão do corpo <strong>de</strong> engenheiros,<br />

Joio Martins da Silva Coutinho,<br />

que so acha em serviço naquella província,<br />

presta ndo-se- lhe passagem dc Estado, bem<br />

como & sua família.<br />

Directoria <strong>de</strong> obras publicas e navegação.<br />

— 2.' secção.—Rio <strong>de</strong> Janeiro. — Ministério,<br />

ctc, em 21 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

At ten<strong>de</strong>ndo as pon<strong>de</strong>rações feitas por V, 8.<br />

em seu officio <strong>de</strong> 4 do corrente, o governo<br />

imperial approva a resolução tomada por essa<br />

directoria do aceitar a linha provisória cons­<br />

truída sobre o gran<strong>de</strong> tonel da estrada <strong>de</strong><br />

ferro <strong>de</strong> D. Pedro II e mandar por ella fazer<br />

em carros apropriados o transporto dos mate-<br />

riacs para a construcção das obras da 2.* o<br />

3.' secções, consi<strong>de</strong>rando porém que o serviço<br />

que por cila so vai fazer é todo cm favor<br />

das obras cm execução; qne esse caminho<br />

provisório precisa ainda consolidar-se, para<br />

com segurança po<strong>de</strong>r prestar-se ao transito<br />

publico, quaesquer <strong>de</strong>spezas occasionadas<br />

pela alteração, conservação do material ro­<br />

da n te, e as provenientes da substituição <strong>de</strong><br />

locomotiva ou carro que se arruine em consequência<br />

<strong>de</strong> acci<strong>de</strong>ntes, corrão por conta do<br />

capital, bem como os que se fizerem com o<br />

pessoal c material exigido pelos trens no<br />

serviço <strong>de</strong> tracção, e finalmente as quo se referemá<br />

conservação do caminho até que ffir<br />

recebido <strong>de</strong>finitivamente para uso do publico.<br />

Deus guardo a V. S. — Domiciano Leite<br />

Ribeiro. —Sr. presi<strong>de</strong>nte da directoria da<br />

companhia da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro 11.<br />

2." secção. —Ao presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

transmittindo, por cópia, o aviso expedido<br />

cm 8 do corrente a Ur. Bramah, superinten<strong>de</strong>nte<br />

da estrada <strong>de</strong> ferro daquella província,<br />

sobre a adopção provisória <strong>de</strong> nova<br />

trarifa.<br />

— Ao da Bahia, exigindo informações sobre<br />

a conclusão das obras da montanha da<br />

capital daquella província, qne se propõe<br />

contractar Thomaz <strong>de</strong> Aquino Gaspar mediante<br />

a quantia <strong>de</strong> 380:0009000,o conforme<br />

os planos approvados pela junto <strong>de</strong> engenheiros<br />

da mesma provinda.<br />

ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />

Senado.<br />

44.* SESSÃO KM 5 DB ABRIL DR <strong>1864</strong>,<br />

* Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />

A's 11 horas da manhã, achando-se presentes<br />

os Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, Mafra,<br />

Teixeira do Souza, Men<strong>de</strong>s dos Santos. Ferreira<br />

Penna, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna, Cunha<br />

Vasconcellos, Paula Pessoa, barão <strong>de</strong> Mn rinha,<br />

Sousa e Mello; marquez <strong>de</strong> Itanhaom,<br />

Jobim, D. Manoel, Paula Almeida, Carneiro'<br />

<strong>de</strong> Campos, Araujo Ribeiro, Candido Bepffsta,<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saptrcahy, viscon<strong>de</strong> do Uruguay,<br />

barão <strong>de</strong> Pirapama, Almeida e Albuquerque,<br />

Firmino, Souza Ramos, Dantas, marquez <strong>de</strong><br />

Caxias, marquez do Olinda, barão do Antonina,<br />

Souza Franco, Vieira da Silva, Pimenta<br />

Bueno, viscon<strong>de</strong> da Boa-Viste, Dios <strong>de</strong> Carvalho<br />

o Ottoni, o Sr. presi<strong>de</strong>nte abria o sessão.<br />

Comparecerão <strong>de</strong>pois os Srs. Pompeo, Paranhos,<br />

marquez <strong>de</strong> Abrantes, Zacarias. Diniz,<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy, Silveira da Motta e<br />

Candido Borges.<br />

Faltarão com causa participada os Srs.<br />

Ferraz, barão <strong>de</strong> Cotiglpe, barão <strong>de</strong> Morolm,<br />

barão <strong>de</strong> Q na ratas, barão <strong>de</strong> S. Lourenço, |<br />

Eusébio, Souza Queiroz, Vianna, Fernan<strong>de</strong>s I<br />

Torres, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha, vlsron<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Maranguape e Dias Vieira; e som participação<br />

os Srs. Sinimbu o Fonseca.<br />

Foi lida e approvada a acta da sessão antece<strong>de</strong>nte<br />

.<br />

O SR. 1.°SECROTARIO <strong>de</strong>u conta do seguinte<br />

EXPEDIENTE.<br />

Um officio do Sr. conselheiro João Pedro<br />

Dlaa Vieira, do l.*do corrente, participando<br />

que, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 31 dc Março, houve por<br />

bem Sua Mageatadc o Imperador nomeai-o<br />

ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

estrangeiros, exonerando-o da pasta da marinha.<br />

—Inteirado.<br />

Outro do Sr. conselheiro Francisco Carlos<br />

<strong>de</strong> Araujo Brusquo, do 1." dn corrente,<br />

participando que, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Março,<br />

houve por bem Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador<br />

nomeai-o ministro c secretario dc calado dos<br />

negócios da marinha.—Inteirado.<br />

Um dito do 1." secretario da camará dos<br />

<strong>de</strong>putados, communicando quaes os membros<br />

eleitos para o mesa da mesma camará que<br />

<strong>de</strong>vem servir no presente mez. —- Inteirado.<br />

Duas representações do bacharel Manoel<br />

Teixeira Soares, documentadas, acerca dos<br />

eleições primaria e secundaria havidas nn parochia<br />

o município <strong>de</strong> Jacobina, na ultima<br />

eleição <strong>de</strong> senador á que sc proce<strong>de</strong>u na província<br />

da Bahia. — A' commissão <strong>de</strong> constituição.<br />

ORDEM DO DIA.<br />

1.' parte.—Proce<strong>de</strong>ndo-se á votação das<br />

emendas offerecidas á proposição da camará<br />

dos Srs. <strong>de</strong>putados que manda rontfnuar nm<br />

vigor no anno financeiro do <strong>1864</strong>—1865 e<br />

lei <strong>de</strong> 9 do Setembro do 1862, cuja discussão<br />

ficara encerrada, forãoJpdas approvadas, e a<br />

proposição com os omenaus remettidas á commissão<br />

do redacção.<br />

Teve 1discussãoe passnn para 2.* o<br />

ecr da commissão <strong>de</strong> constituição acerca<br />

licença pedida pelo Sr. senador Eusébio para<br />

ir a Europa tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.<br />

0 Sr. Mafra requereu verbalmente, e foi<br />

approvada, a dispensa do interstício paro o 2.*<br />

discussão do dito parecer.<br />

Entrarão em 3." discussão o furão approvadas<br />

para subirem á saneção imperial as seguintes<br />

proposições da camâra dos <strong>de</strong>putados;<br />

1 .* autorisando o governo a mandar admittir<br />

á matricula no 1." anno <strong>de</strong> qualquer daa<br />

duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do império o estudante<br />

Francisco Augusto da Fonseca Silva.<br />

2.* i<strong>de</strong>m, o estudante Zeferino Botelho <strong>de</strong><br />

Andra<strong>de</strong>.<br />

Entrarão em 2/ discussão e tardo successivamente<br />

approvados os seguintes:<br />

Da commissão du marinha e guerra in<strong>de</strong>ferindo<br />

o requerimento dos ofilciaes dos ror-<br />

I pos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do exercito e da armada acerca<br />

[ do tempo para as respectivas reformas, e<br />

I mercê do habito dn S. Bento <strong>de</strong> Aviz;<br />

Da commissão <strong>de</strong> instrucção publica in<strong>de</strong>-<br />

I ferindo o requerimento <strong>de</strong> Luiz Emilio Vieira<br />

I para ser admittido aos necessários exames, «<br />

fim dc alcançar nm diploma conferido por<br />

j uma dou facnlda<strong>de</strong>s do direito do Império;<br />

Da mesma commissão, in<strong>de</strong>ferindo o requerimento<br />

<strong>de</strong> Carlos Bernardino Freire, a<br />

fim <strong>de</strong> ser admittido a exame na faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> medicina da Bahia.<br />

Seguirão-se cm 3.* discussão as seguintes<br />

proposições da camará dos Srs. <strong>de</strong>putados,<br />

I com os pareceres da commissão dc instrucção<br />

| publica:<br />

1.* Autorisando as congregações dos faculda<strong>de</strong>s<br />

do Império a mandar matricular os<br />

estudantes quo o nio tiverem feito no tempo<br />

l marcado nos estaintos, por motivos justificados.—<br />

Foi approvada para subir á saneção<br />

imperial;<br />

2.* Determinando que os exames preparatórios<br />

tenhão vigor por 4 annos. — Foi<br />

approvada com as emendas, c remedida á<br />

commissão <strong>de</strong> redacção.<br />

Entrarão em 1 * discussão as seguintes proposições<br />

da mesma camará, com os psiccarea<br />

das com missões <strong>de</strong> negócios eecleslaslicos u<br />

<strong>de</strong> assembléas provinciaes:<br />

1." Creando o cabido da Sé do bispado <strong>de</strong><br />

S. Pedro. —Foi rejeitada;<br />

2.* Revogando a lei n. 4 <strong>de</strong> 1835 da provinda<br />

<strong>de</strong> Meto Grosso, que foz extensivos cm<br />

membros da assembléa provincial us disposições<br />

dos arls. 27 o 28 da constituiçãu du<br />

í Império.<br />

Foi lido, posto em discussão u approvado<br />

o seguinte requerimento:<br />

« Requeiro o adiamento pur tres dias da<br />

1.' discussão do projecto quo revoga a lei<br />

provincial <strong>de</strong> Maio Cr osso u. 4 <strong>de</strong> 8 do<br />

Agosto do 1835.<br />

*t Paço do senndo, 5 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

Ferreira Penna •<br />

Foi apresentada neste momento, snbmettida<br />

á discussão e approvada n redacção dos<br />

emendas feitas. 0 approvadas pelo senado, 0*<br />

proposição da camâra dos <strong>de</strong>putados (pie manda<br />

continuar om vigor np nnno financeiro do<br />

4864—18651 lei <strong>de</strong> 0 do Setembro do 1862,<br />

^anyprunpjtmetlidas d mesma cumaru.<br />

Achando-se na sala Immedlata o Sr. ministro<br />

da marinha, forão sorteados para a <strong>de</strong>putação<br />

que o <strong>de</strong>via receber 61 Srs. Candido<br />

Baptista, viscon<strong>de</strong> do Suassuna e viscon<strong>de</strong> do<br />

Sapucahy; e sendo introduzido eom as formalida<strong>de</strong>s<br />

do estylo, tomou assento na mesa.<br />

2." parte.—Botrou em I.* discussão a proposta<br />

do po<strong>de</strong>r executivo, fixando a Inrça<br />

naval paru o anno financeiro dn <strong>1864</strong>—1865,<br />

com as emendas feitas e approvadas pela cornara<br />

dos <strong>de</strong>putados.<br />

Ninguém mais pedindo o palavra e não so<br />

podando votar por falta <strong>de</strong> quorum, ficou u<br />

discussão encerrada, retirando se o Sr. ministro<br />

com as mesmas formalida<strong>de</strong>s cum quo<br />

foi recebido.<br />

O Sn. pREsinnri <strong>de</strong>u a or<strong>de</strong>m do dia<br />

seguinte:<br />

1." parte—até a chegada dn Sr. ministro<br />

da marinha; 2.* discussão do parecer da commissão<br />

<strong>de</strong> constituição conre<strong>de</strong>ndo o licença<br />

pedida pela Sr. senador Euzebiu para Ir 4<br />

Europa e o rasto das matérias dadas para n<br />

primeira parto da or<strong>de</strong>m do dia do hoje.<br />

2.* parto—votacSo da proposta e emenda<br />

cuja 1.* discussãn ficou encerrada c x* discussão<br />

da mesma.<br />

Levanlou-.se a .sessão ás 2 bofai 0 t/4 da<br />

tar<strong>de</strong>. —Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—<br />

José da Silva Ma(ra,\\." secreiario.—Herculano<br />

Ferreira Penna.2.' secieturto.<br />

Cansara dum Hrn. Reputado*.<br />

SESSÃO ns II nn ABRIL DR 1804.<br />

Presidência do Sr. Francisco Josi Furtado.<br />

As 11 horas. Mia a chamado, acha rãn-su<br />

presentes os seguintes Sr».: Furtado, José<br />

Angelo, Alvim, Andra<strong>de</strong> Pinto, C. Ottoni,<br />

J. Madureira, Saldanha Marinho, Paula e<br />

Souza, Lopes Nelto, Ralo!, Horta <strong>de</strong> Araujo.<br />

Silveira Lubo, Carneiro <strong>de</strong> Campos, Vnl<strong>de</strong>inro,Silveira<br />

<strong>de</strong> Souza, Souza Carvalho, Mello<br />

Franco, Moreira, Macedo, Bittencourt Sampaio,<br />

Bezerro Cavalcanti, Manoel Joaquim,<br />

Costa Pinto, Rnrlamnquo, Fonseca Vianna,<br />

Martinho Campos, Alfonso Alves. Bretas, Silvino<br />

Cavalcante, Seráfico, barão <strong>de</strong> Prndrw,<br />

<strong>de</strong> Lomare, Aristi<strong>de</strong>s Lobo, Ferreira dn VefcM,<br />

Carlos Ribeiro, Figueredo, Souza Bin<strong>de</strong>in,<br />

Rodrigues Júnior, Viriato. Moreira Brandão,<br />

Costa Machado, Pai aeaguá, Pinto Liana, Pa espiona,<br />

Paula Santos, Leitão da Cunha, Libe<br />

I rato, Luiz Felippo, Corrêa das Neves,<br />

Depois <strong>de</strong> feita a chamada comparecerão<br />

os Srs.: J. Caetano, Nebta*. Lima Duarte,<br />

Barros Pimentel, Brandão. João Leite, Henrique<br />

dc Almeida, Martini Francisco, FVliosa,<br />

Silva Pereira, Chagas Lobato, Tavares Bastos,<br />

Felício dos Santos, Rabello, José Bonifacio,<br />

Refinando, José Jorge, Cezar. Saturnino<br />

Souto, Junqueira, Barbosa du Almeida,<br />

Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida, Epaminondas, Ivdru<br />

Aberta a sessão o Sr. 1.* secreiario <strong>de</strong>u<br />

| conta do seguinte<br />

BXPP.niKNTE<br />

Dm ofilcio do ministério di f0pe<br />

xeimo presente A ornara o do presi<strong>de</strong>nte do<br />

Minas Geraes roninttendo èopia aislBentíeu<br />

das actas da nova eleição <strong>de</strong> eleitores da peruchia<br />

<strong>de</strong> S. Miguel do Cajurú, — A' commissão<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.


Outro do mittisicrio da fazenda, <strong>de</strong>volvendo<br />

o referimento « mais papeis acerca do auxilio<br />

que pe<strong>de</strong> o monte-plo dos servidores<br />

do estado pare po<strong>de</strong>r manter-sc» <strong>de</strong>clarando<br />

que o governo nos nctuaes circumsíancios do<br />

thesouro <strong>de</strong>ve pronuncia r-se a favor <strong>de</strong> pretendida<br />

concessão. — A quem fez a requisição.<br />

Requerimento <strong>de</strong> José Antonio do Couto, j<br />

pedindo dispensa dd lapso da tempo paro j<br />

naluralisar-ae Cidadão brasileiro.— .V commlealo<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>tef. "*<br />

Forão approvadas aa seguintes redacções: 1<br />

I.* Arl. 1.* O governo fica autorisado a<br />

mandar abonar á viuva do tenente-genrral<br />

Lazaro José Gonçalves, o melo soldo quo lhe j<br />

compete, nem prejuízo dt penaio que Já" per- ]<br />

orbn dos cofres públicos.<br />

a Art. È.' Ficilo revogados as disposições<br />

em contrario. — Anionio Epaminondas <strong>de</strong> j<br />

Mello, — Literato. — J.M.<strong>de</strong> Macedo. »<br />

S.* « Ari. 1." A lei n 1.177 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1862, <strong>de</strong>cretada para o exercício<br />

-dc 1803 —186a, continuará em vigor no anno<br />

financeiro <strong>de</strong> 1894—1809, enquanto nao<br />

taV promulgada a lei do orçamento <strong>de</strong>sse<br />

exercido.<br />

« Art. A enmtna consignada no § 20 do<br />

fft. 7." da sobredita lei, Oca <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já elevada<br />

a 300:00090000.<br />

a Ari, 3.* O governo é autorisado para<br />

applicar ao resgato dos bilhetes do thesouro<br />

em circulação a Importância do excesso que<br />

resulta do empréstimo conlrahido cm Londres,<br />

no mez <strong>de</strong> Outubro próximo passado,<br />

o da emissfto <strong>de</strong> apólices feita nesta corto no<br />

referido mez, para pagamento do empréstimo<br />

<strong>de</strong> fhH e íH i:í. como fora autorisado peia<br />

lei MH <strong>de</strong> tf dé Setembro <strong>de</strong> 1860.<br />

« Arl. 4." Fieln revogadas as disposições<br />

em contrario. — Anfut:io Epaminondas d*<br />

Mello. — IJherolo. — /'. U. <strong>de</strong> slacedo, »<br />

3." « Arl único. As filhas do capltlo-mór<br />

José Pereira Fogueiras, Mm direito á pensão<br />

duo lhes foi concedida pelo <strong>de</strong>creto do 13 dc<br />

Agnato <strong>de</strong> 1833. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia do fnlleclmento<br />

do ena mil D. Afaria <strong>de</strong> Castro Filgueiras;<br />

revogadas ns disposições em contrario. — Antonto<br />

Epaminondas do Mello. — Liberato,—<br />

/. AL «ir Macedo, a<br />

Foi apoiado a approvado o seguinte requerimento:<br />

• Peça-se an governo copla do relatório do<br />

engenheiro Keller, a respeita da navegabilida<strong>de</strong><br />

do tio Parahyba. —- Zoei Jorge, a<br />

ORDEM 00 DU.<br />

Credito ao ministério da marinhe.<br />

' Entra em discussão a proposta do governo<br />

pedindo o credito <strong>de</strong> 750:0009000 para o minlatorlo<br />

da marinha.<br />

O Sn. MABTIIHO CAMPOS requer o adiamento<br />

<strong>de</strong> discussão até que compareça o<br />

Sr. ministro da marinha.<br />

O Sn. LOPES Narro faz algumas consi<strong>de</strong>rações.'<br />

O 8o. Makt/LYho Campos requer para relho<br />

r o Seu requerimento, e pe<strong>de</strong> preferencia<br />

para discutir-so em primeiro logar o credito<br />

On ministério da guerra. •<br />

Consultada a casa, assim té <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>:<br />

Credito ao ministério da guerra.<br />

Entre om discussão o credito <strong>de</strong> 718:4060<br />

podido poio ministério da guerra.<br />

O Sa. Lqpss Netto Informa á casa <strong>de</strong> que<br />

na tabeliãs do governo quo se referem ao credito<br />

em discussão ainda nio forão impressas*<br />

o po<strong>de</strong> ao Sr. presi<strong>de</strong>nte.baja da resolver, <strong>de</strong><br />

tiarmonia com o regimento, se a matéria pô<strong>de</strong><br />

aer discutida,<br />

O Sc. PuesioErTE diz que lendo dado a<br />

or<strong>de</strong>m dn dia sobbado, havia tempo para a<br />

impressão do que falloo O orador prece<strong>de</strong>nte,<br />

mas que tendo «c mandado tarda os papeis<br />

para a lypogra pítia, não forão impressos a<br />

tempo.<br />

E' justo o reparo dn nobre <strong>de</strong>putado, auof<br />

nOo pesa sobre a presidência responsabilida<strong>de</strong><br />

alguma <strong>de</strong>sse facto.<br />

ORÇAMENTO DO IMPÉRIO.<br />

fenfre em discussão o projecto n. 91 <strong>de</strong>ste<br />

ànno sobre o orçamento, na parte relativa ao<br />

ministério do Império.<br />

' Orio oa Srs. Costa Pinto, Bmiamaqne,<br />

Bretas e Liberato.<br />

A discussão Ocou adiada pela hora.<br />

O So. presi<strong>de</strong>nte dá a or<strong>de</strong>m do dia e I<br />

levanta a sessão ás 4 1/4 da tar<strong>de</strong>.<br />

F O L H E T I M<br />

Retrospecto liuerorio do anno <strong>de</strong> 1663<br />

Lisboa, Moreo <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. -<br />

- (CoaUuhãçSO do n. 78.)<br />

Mas vollemo-nos para a poesia, sc poesia<br />

po<strong>de</strong> reflorir nos espíritos nesta quadra. ,<br />

A imaginação hoje collige aa suas forças<br />

o <strong>de</strong>sata voos temerários, mas é para<br />

.realçar esses imrncnsos portentos da industria<br />

mo<strong>de</strong>rna. Nas eras paUiaréhaee. nessas<br />

Vras <strong>de</strong> ingénua e adorável ignorância, os sacerdotes<br />

erão os poetas; erguer hymnos dc<br />

Admiração em presença das harmonias uni»<br />

versees, eis a sua missão constante. Depois a<br />

família <strong>de</strong>se.nvolveu-se, tornou-se socieda<strong>de</strong>,<br />

vi a socieda<strong>de</strong>, organisando-sc, fez se nação.<br />

Os poetas então passarão a chamar-sc vates.<br />

Grécia e Roma preten<strong>de</strong>rão mais qoe ouvil-os<br />

cantar; quiterão que elles lhes <strong>de</strong>vassassem<br />

os futuros. Já qúizerão fazer lestes entes<br />

Inspirados um elemento <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>. Com o<br />

procredir dn civilisação, as exigências pro-<br />

. predirão também, e os tempos <strong>de</strong> agora, positivos,<br />

calculistas e rméOcialmeulo «til ita rins<br />

omjUTio n'outras alturas o seu i<strong>de</strong>al poético<br />

• r.reárão mui diversa natureza <strong>de</strong> poetas. Os<br />

poetas da actualida<strong>de</strong> são os inventares <strong>de</strong>ssas<br />

estupendas maravilhas, que sorpren<strong>de</strong>m<br />

na socieda<strong>de</strong>s presentes e lhes nropofrionào<br />

os seus melhores comnmdo;. E não podia<br />

<strong>de</strong>ixar dn aer assim n um tempo em qne o<br />

" e-oismo é a mota vnnldntiinVivman pontuo»<br />

O das próprias rclae8 subio acima <strong>de</strong> 3 milhOes<strong>de</strong> arraieis<br />

c o consumo tem augmentado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> entoo.<br />

Uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste cecáo é importada<br />

do Brosil. Cresce ein quantido<strong>de</strong>s prodigiosas<br />

no Amazonas, c é conhecido noa<br />

mercados pelo nome dc cacáodo Maranhão<br />

c Porá!<br />

Na eollccção brasileira nio le acuava exposto<br />

gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> dc sementes <strong>de</strong> caeáo.<br />

Aa sementes da planta do ca céo passa o por<br />

varéoe processos antes <strong>de</strong> usadas como artigos<br />

<strong>de</strong> alimento, c o cuidado que se emprega<br />

naquella preparação éque torna o cacau valioso.<br />

Posto que o cacáo difílra gran<strong>de</strong>mente do<br />

café o mate nm muitas daa suas mala sensíveis<br />

proprieda<strong>de</strong>s, é comtudo facto o mala interessante<br />

c curioso conter cile um principio<br />

activo chamado thtooromina, o qual a muitos<br />

respeitos ae parece com a lheina, especialmente<br />

na sua com posição e acção na economia<br />

animal.<br />

Com effeito, nio ha multo lempo se disse,<br />

que o thcobromfna sc converte no estômago<br />

cm t bei na. ,i<br />

O principal distlnrtivo do grão do cacáo é<br />

a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manteiga ou gordura que<br />

contém. Encerra igualmente matérias azotadas<br />

que fazem crihr carne, e assim, além do<br />

aeu principio activo» contém oa elementos <strong>de</strong><br />

todos os artigos aubstanclaea dc alimento.<br />

•laaqui a analyse <strong>de</strong> um arrátel <strong>de</strong> grioâe<br />

cacáo:<br />

Onç. Grãos.<br />

Tlicobromina — 180<br />

Manteiga. 8<br />

Albumina o Glúten. 3 85<br />

Amido * 1 53<br />

Gomma.. 425<br />

Fibra lenhosa * 280<br />

Matéria coloranle 110<br />

Agua .J;-'. 1<br />

350<br />

Aa sementes aio algumaa vezea torradas o<br />

vendidas <strong>de</strong>baixo do nome <strong>de</strong> caroço <strong>de</strong> cacáo<br />

[cocoa nutt). São entlo fervidas a usadas<br />

como calo ou chá. São lambem torradas,<br />

moídas e feitas em mama, a que juntao assucar<br />

9 outros artigos. Chama-se isto massa <strong>de</strong><br />

cacáo.<br />

Toma-se gran<strong>de</strong> cuidado na preparação do<br />

chocolate. Esta substancia consiste dos caroços<br />

do cacáo moidos, a que junlão baunilha<br />

e outras matérias para lhe dar o gosto. Havendo<br />

o consumo do chocolate augmentado<br />

na Europa, lom-se applicado em fabrica-lo<br />

tudo quanto a energia e a intelligeneia po<strong>de</strong><br />

rto suggerir. Tomou a França nisto a dianteira,<br />

segufndo-se-lhe a Ilespanba, Áustria,<br />

Àllemanha, Suissa, Paizes Baixos, e a Itália.<br />

A parle do globo que exclusivamente produz<br />

cacáo aé nos apresenta om paiz que expõe<br />

chocolate, e este é o Brasil.<br />

Os Jurados franceses e allcmlea elogiarão<br />

altamente o chocolate exposto por T. F. A.<br />

Blanc, e coníerirão-lhe por elle uma medalha.<br />

A íntroducçâo dos processos europeus 09<br />

preparação do chocolate lhes augtnentaria,<br />

eom duvida, o consumo no Novo Mondo t om<br />

artigo <strong>de</strong> alimento que cm relação ao aeu<br />

volume abunda mais em maiorias nutritivas<br />

10 que qualquer outra substancia animal ou<br />

vegetal, t ooile coalidas cia proporções pro-<br />

dispensável não só ferir a imaginação, senão<br />

mostrar um lado ulil, necessário, do conveniência<br />

directa e pessoal. E' preciso fundir<br />

no mesmo mol<strong>de</strong> o ulil c o belln. A phantasia<br />

quer-se apascentar, mas a utilida<strong>de</strong> individual<br />

quer encontrar urna necessida<strong>de</strong> attendida<br />

c satisfeito, E' a feição proeminente<br />

da época. Nas eras inytologicas bastava o<br />

prestigio das faÇanhaa dos gran<strong>de</strong>s bernes para<br />

inspirar os Homeridas. Agora o braço poteníi!<br />

<strong>de</strong> Napoleão .111 assola a Crimea,<br />

fun<strong>de</strong> a Itália n'uin só dominio, c promette<br />

erguer diante dn leão <strong>de</strong> Wartolun outro <strong>de</strong><br />

garras maia imponentes e ameaçadoras, e<br />

comtudo nem nm poema so atarante 8 cantar<br />

Cales f.MIos! E', peto contrario, o graodu<br />

principio do acouto, anto o qual te dobrão<br />

vaida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conquistadores, e interesses particulares,<br />

chamado conveniência publica, qne<br />

sòffrèa as aamtilot da guerra c abriga a assignur<br />

a paz dc Villa Franca.<br />

Aa gran<strong>de</strong>s glorias, presentemente, para se<br />

não apagarem rápido, corno as ardVoffss quo<br />

illuminlo por momentos n Armamento, lifto<br />

<strong>de</strong> erguer-se nobre om pe<strong>de</strong>stal <strong>de</strong> assenti -<br />

0)cnto universal, e esse assenti mento não<br />

pô<strong>de</strong> resultar outra quadra <strong>de</strong> fnteweari positivos,<br />

seoSfi da contauleocia qoe cada um<br />

aioía.<br />

E esta verda<strong>de</strong> ó tão geral que pataou |á<br />

doa domínios inquietos das rotações pólHjftis<br />

a* tooraes para as regiões mais serenas da<br />

phautasw- Ahi mesmo aa asaentou, como<br />

priaaffpio axiomático, em a nec-SMd.-.<strong>de</strong> dn<br />

uão sé procurar o bel|o, UNIS taiidmui <strong>de</strong> lhe<br />

reunir o ulil. Os dous maia illuatoos ppHbs.<br />

doa nosso tempos <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> coo, por versus<br />

para sc fazerem, Wtn-nvarahata, o outro educador<br />

da infância. Vieior Hugu escreveu oa<br />

Miseráveis, esse «ublmie c.dhecis -««• exempliflrado<br />

<strong>de</strong> moral universal, e Umnrlíné en-<br />

prias para eor.t:mo Immrdialo, e produzido<br />

cm quantida<strong>de</strong> puidigibsas para o espaço dc<br />

terreno que ooUpS, <strong>de</strong>ve ne. essa na mente via<br />

a ter mui gra<strong>de</strong> consumo por todo o mundo»<br />

Combinadas om a sua economia tom quão»<br />

da<strong>de</strong>s que reaunefio oa cuidados da maii<br />

dispendiosa fairicação, e o adnplão para <strong>de</strong>llo<br />

ae prepararemos mais. <strong>de</strong>licados e finos artigos<br />

<strong>de</strong> consuii». O cação<strong>de</strong>ve cada ves maia<br />

Ir iu<strong>de</strong>mnisanlo o cuidado, doa mais industriosos<br />

cuilivaiores c fabricantes.<br />

Baunilha.<br />

Cabe aqui filiar da planta cujo perfumo<br />

era originariaucnlo empregado pelos indígenas<br />

do Mczieo para dar gosto ao seu cacáo.<br />

Fatiamos da louniiba.<br />

A parte da planta ae que sc faz uso o o<br />

fructo: é protuzido por differentes espécies<br />

<strong>de</strong> plantas orctíd.vcas, mais particulnrmonle<br />

porém da Fani/ca oroouilica. Esta planto<br />

cresce cm grar<strong>de</strong> abundância nos vales húmidos<br />

do Mexiio, e vem principalmente para<br />

a Europa doa portos no Gol To do México. E'<br />

silvestre, e lambem actualiheulc cultivada<br />

nn Brasil; r.a eollccção brasileira existem<br />

alguns cxccllcnles espécimens do fructo com<br />

Ann aroma, e próprios para sei vir no chocolate,<br />

nu nos outros artigos alimentícios a<br />

quo 86 junta I baunilha. O liso da baunilha<br />

é maior no continente da Europa do que na<br />

Ura-Bretanha: — a sua Importação annual<br />

não exce<strong>de</strong> a 5ou0 quinta es nn Reino-Unido.<br />

Ao mesmo tempo, o gosto por este <strong>de</strong>licioso<br />

aromático dus alimentos augmento, o se o<br />

seu custo fosse mais módico o consumo seria<br />

maior.<br />

No Brasil <strong>de</strong>ve haver Imincnsaa proporções<br />

para a producção <strong>de</strong>ste artigo, cujo consumo<br />

augmentará á medida que o seu preço o<br />

ponha ao alcance dos massas da população<br />

<strong>de</strong>ste e outros paizes europeus.<br />

A qnalidadc da baunilha varia muito, e a<br />

que vem dn Brasil não tem lauta reputação<br />

noa mercados como a do México. Comtudo<br />

nio po<strong>de</strong> haver duvida que no Brasil ha oa<br />

meios <strong>de</strong> produzir as melhores qualida<strong>de</strong>s<br />

que apparecem no mercado.<br />

Forno.<br />

Outro objecto <strong>de</strong> luxo, senão do regalo, ou<br />

doa necessarins para a vida, que o homem <strong>de</strong>ve<br />

ao Novo Mundo, é o Rimar.<br />

Ainda quu algumas espécies dn fumo te<br />

muno trem na Am, e sejão actualmente usadas<br />

para fumar, o genuíno Nicotiana Tabaemn<br />

qoe se fuma em toda a porte do mundo,<br />

é indígena da America.<br />

O fumo <strong>de</strong>ve a sua popularida<strong>de</strong> aos elfeitos<br />

<strong>de</strong> dous princípios que oporão po<strong>de</strong>rosamente<br />

no systema nervoso como narcóticos. Bates<br />

eh a mão-se nicotina c oleo do tabaco.<br />

A quantida<strong>de</strong> do nicotina no tabaco varia<br />

<strong>de</strong> Sa 8 por cento; aloé comtudo por causa<br />

da existência dc qualquer <strong>de</strong>stes dous agentes<br />

que o fumo é apreciado. Como no vinho n no<br />

chá <strong>de</strong>ve existir alcohol c lheiua, assim no<br />

fumo <strong>de</strong>ve existir nicotina, mas é a preparaçõo<br />

do fumo feita com cuidado que lhe dá o<br />

valor.<br />

Para quo o fumo consiga o maior preço é<br />

mister qoe nio tenha gosto <strong>de</strong>sagradável,<br />

antes, pelo contrario, fazer-lh'o ter agradável.<br />

E' cm Cuba que ae produz fumo o mais estimado<br />

peto íumisla. Porém o fumo <strong>de</strong> Cuba<br />

tem um preço muito elevado, e só po<strong>de</strong> su ppri r<br />

quantida<strong>de</strong> limitada para a procura <strong>de</strong> todo<br />

inundo.<br />

Gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rumo forão apresentadas<br />

na exposição internacional <strong>de</strong> lnuB,<br />

maa nenhumas exce<strong>de</strong>rão as dus cultivadores<br />

e fabricantes brasileiros. Os fumos<br />

expostos erão ou em folha antes dn fabricados,<br />

on am rolo, em pasta, fumo picado,<br />

charutos e cigarros.<br />

O bário <strong>de</strong> Jaguarary recebeu medalha por<br />

exce<strong>de</strong>nte tabaco dc folha; como oi Srs. J.<br />

J. S. Flores c D. Paios a ti Verão pela exceliam<br />

eia dor seus charutos, quo termo sem duboa<br />

venda na Europa se o preço ficasse ao<br />

alcance das pessoas que fumfio charutos sem<br />

rejeitarem todos os que sc não dizem di Havana.<br />

Também forão expostos charutos e cigarros<br />

<strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> pelos fabricantes os<br />

Srs. Baun e Castanera, T. A. Machado, e J.<br />

I. Monte, c obiivcrlo dos jurados menção<br />

honrosa.<br />

• • Impnrla-se annualmcnte do Brasil na Grã-<br />

Bretanba gran<strong>de</strong> copia <strong>de</strong> tabaco fabricado,<br />

o <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> tal hoje, que faz crer ae<br />

consumirá muita maior quantida<strong>de</strong>, especialmente<br />

já fabricado<br />

Espirifos t vinhos.<br />

Iodos os suecos e soluções que contem assucar,<br />

quando fermentados, aio rapauii <strong>de</strong><br />

produzir elcoool. Quando estes licores são<br />

trega diariamente aos prelos magnificas paginas<br />

do ensino publico.<br />

E mesmo entre nós, o maior dos poetas<br />

andou a este movimento que c an mesmo<br />

tempo o impulso e a manifestação da Índole<br />

da socieda<strong>de</strong> cm que vivemos. O inspirado e<br />

fogoso aulor dos Ciúmes do Bardo lõrnou-se<br />

o loàtt ar<strong>de</strong>nte c convido dc nossos pedagogos.<br />

E ainda publicando a apreciável colleeglo<br />

ile poesias, c prosas, que intitula 0 Ou-<br />

Amino, mais <strong>de</strong> cario ppj conhecer este resfriamento<br />

<strong>de</strong> nossos dias a respeito doa fructo»<br />

da imaginação, do que por se sentir no<br />

eablrdas folhas da sua brilhante eflorescencia<br />

poética, ainda publicando este bello livro<br />

e||e evi<strong>de</strong>hecia bem uma tal verda<strong>de</strong>, pois o<br />

ptaaedj djt qrna soberba dfsswteçjto aceres<br />

daa necessida<strong>de</strong>s da reorganisjpjão do oqsúiQ<br />

em Portugal. O poeta humanisa-sc e inçarna-ae<br />

na pessoa austera do preceptor. A<br />

poesia vem apenas, com ás su >s Sores <strong>de</strong> estrio,'eom<br />

as suas intuições sublimes, illuminar<br />

estas paginas, q<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ger lidas o<br />

modiiadas por todos, porque oonulm gran<strong>de</strong>s<br />

verda<strong>de</strong>s. As produoçdus pobr-'da<br />

chácara da Stiuhoro do s%ons\r*ik o<br />

Haplu do Europa, Ho irnttsit» <strong>de</strong> D. Pedro<br />

V. 9rpjsJuie d JIUÍ>(-IÍ)H'Í^ i|o Rf


ACTA OA COVFERKNTIA DE<br />

OK 1S64.<br />

DE URlAl<br />

Presidência do Sr. conselheiro Coito.<br />

Aos 7 do Abril dc <strong>1864</strong>, na sala das sessões<br />

do tribunal do commercio da capital do Império,<br />

presente o Sr. conselheiro João Lopes<br />

' da Silva Coito, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tri-<br />

. bunai, com os Srs <strong>de</strong>sembargadores adjuntos<br />

Menezes, Baptista Lisboa, o Sayão Loba (o; e<br />

<strong>de</strong>putados Pinheiro, Telles, Gonçalves, Leal,<br />

c Bueno, faltando com causa o Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

Rodrigues Silva, e <strong>de</strong>putado Freitas, o<br />

Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou aberta a sessão judiciaria.<br />

'<br />

Foi lida c approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />

Passadas as appellaçõcs c entre»ues as dis-<br />

. tribuidas, proce<strong>de</strong>u-se nos seguintes julgamentos.<br />

K. 1.377. — AppeUante, Miguel Ferreira<br />

Guimarães; oppellados. Antonio BrasGeofle,<br />

e Donato Jurio.—• Relator, o Sr. Meneces; re-<br />

• visor, o Sr. Lisboa; sorteados, os Srs. Gonçalves,<br />

e Leal.—Conflrmou-se a sentença oppellada<br />

o fl. 41.<br />

N. 1.303.— AppeUante, Antonin Florêncio<br />

Ferreira dos Santos; oppellados, J. L. Jonsonios,<br />

capitão da escuna hollnndcza íletor.<br />

—Relator, o Sr. Lisboa; revisor, o Sr. Menezes<br />

; sorteados, os Srs. Gonçalves, o Bueno.<br />

. — Reformou-6e a sentença <strong>de</strong> fl. 70 para se<br />

julgar improce<strong>de</strong>nte a acção.<br />

N. 1.406. — Appeilantes, os administradores<br />

ds massa fallida <strong>de</strong> Uostron Dutton &<br />

' Comp.; appcllados, Thomaz Harrison diSuus.<br />

. — Relator, o Sr. Sayão Lobato ; revisor, o Sr.<br />

Menezes; sorteados, os Srs. Pinheiro, e Gonçalves.—<br />

Conlirmou-se a sentença <strong>de</strong> fl. 68.<br />

N. 1.374.— AppeUante, Bernardino José<br />

dos Santos Moreira; appellado, Floriano Antonio<br />

da Silva Serra, hoje Manoel Josè^da<br />

Costa Real.— Relator, o Sr. Lisboa ; revisor,<br />

o Sr. Sayão Lobato; sorteados, os Srs. Telles<br />

e Bueno.—Cimlinnou so a sentença uppellada<br />

a n. 9.<br />

Por nio haver mais a tratar, o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

levantou a sessão, e para constar faço<br />

esta acta.—Eu João Alfonso Lima Nogueira,<br />

secretario, a escrevi.— Coito.—João Afonso<br />

Lima Nogueira.<br />

O tribunal do commercio da capflal do<br />

Império faz publico que durante o mez <strong>de</strong><br />

Março do corrente anno se matricularão os<br />

seguintes commcrciantcs.<br />

Domingos Antonio <strong>de</strong> Azevedo dr Filhos<br />

(firma social), com commercio do farinou <strong>de</strong><br />

trigo, nesta praça.<br />

Antonio José Pinto Guimarães, súbdito<br />

portuguez, com commercio <strong>de</strong> ensaque <strong>de</strong><br />

café, nesta praça.<br />

Mattos Lima âi Comp. (firma social), com<br />

commercio <strong>de</strong> tabaco em folha e outros géneros,<br />

nesta praça.<br />

José <strong>de</strong> Oliveira Fontes, cidadão brasileiro,<br />

com commercio <strong>de</strong> fazendas por atacado,<br />

inesla praça.<br />

. • Antonio Lira da Silva, cidadão brasileiro,<br />

com commercio <strong>de</strong> fazendas por atacado,<br />

nesta praça.<br />

Luiz Antonio da Silva Guimarães Júnior,<br />

cidadão brasileiro, eom commercio <strong>de</strong> importação<br />

e exportação, nesta praça.<br />

Rodolf Martins, súbdito oldcmburgucz,<br />

eom commercio dc importação c exportação,<br />

nesta praça.<br />

Thomas Gonçalves Pereira, cidadão brasileiro,<br />

com commercio do fazendas na cida<strong>de</strong><br />

do Rio Gran<strong>de</strong>, província do Riu Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul.<br />

Victor Julio Cesar Ferreiro, súbdito porlutuguos,<br />

com commercio <strong>de</strong> molhados, fazendas,<br />

ferragens e café, por atacado e a retalho,<br />

na raiz da cerra do Itaguahy, da província do<br />

Rio do Janeiro.<br />

Secretaria do tribunal do commercio da<br />

capital do Império, 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— O<br />

secretario, Joaquim Anntonio Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro.<br />

, O tribunal dn commercio da capital do<br />

Império, faz publico que durante a semana<br />

próximo Ando forno submettidos ao registro<br />

os seguintes contractos soei a es:<br />

De Antonio Vieira Barboza o Ignacio Wallau<br />

da Gama Cochrane, em commercio <strong>de</strong><br />

com missões, eom o capital <strong>de</strong> 340:0009000,<br />

sob a firma <strong>de</strong> V. Barbosa & Cochrane.<br />

De Domingos Theodoro <strong>de</strong> Acevedo Paiva<br />

u Angelo Eloy da Camara, em commercio <strong>de</strong><br />

comprar e ven<strong>de</strong>r géneros á commissão, com<br />

o capital <strong>de</strong> 120-.0009000, sob a (irmã <strong>de</strong><br />

Azevedo Paiva dt Camara.<br />

nos Lusíadas. A ilha dos Amores só pur ai,<br />

sobraria para os <strong>de</strong>sterrar para bem longo du<br />

institutos <strong>de</strong> puerícia. »<br />

Assim sc expressa, pois, o Sr. Castilho<br />

acerca do poema do Camões. Não será agora<br />

aqui nosso intento contestar nu reforçar estas<br />

objecções adduzidns contra os Lusíada*, jà<br />

no tocante ás alias questões philologícas que<br />

elles po<strong>de</strong>m suggerir, jã pelo que respeita ;í<br />

influencia mural que po<strong>de</strong>rão exercer nas es­<br />

De Severino Ferreira da Molla Machado. capitlo do batalhão do artilharia Joaquim<br />

Jeronymo Joaquim <strong>de</strong> Oliveira, Manoel Iosé Baptista <strong>de</strong> Manilha s; por portarias <strong>de</strong> 9 e<br />

<strong>de</strong> Souza Marques c uni commondilario, 19 conCe<strong>de</strong>r guia do passagem | ara o muni­<br />

em commercio dc géneros seceos do conte cípio da Esi rei l/i ao Sr. tenente do corpo dn<br />

Lo coiitiutM-»e o processo o cium indicado.<br />

própria ou á commissão, com o capital <strong>de</strong> cavallaria José Lopes Flores, e conce<strong>de</strong>r um<br />

. .Ceita.,es ta operação, a lamina •dcclro-ebi-<br />

6-2:0009000, sob a firma <strong>de</strong> Macha<strong>de</strong>, Oli­<br />

Bis. II <strong>de</strong> Abril dc <strong>1864</strong>.<br />

anno <strong>de</strong> licença para ir â Europa tratar <strong>de</strong> anu<br />

mica, <strong>de</strong>stinada á impressão, lica tendo saveira<br />

& Comp., usada pelo terceiro sócio I saú<strong>de</strong> ao Sr. capitão da 2." companhia do I.* Falleeeu hoje o dr, conselheiro Joaquim lientes todos os pontos correspon<strong>de</strong>ntes aos<br />

Marques, na auzencia dos dous primeiros batalhão do reserve Manoel Ferreira Leal; e Francisco Vianna, senador pela província do traços do <strong>de</strong>senho, e, por vãos, as espessuras<br />

Machado e Oliveira.<br />

finalmente nomear por <strong>de</strong>cretos dn 22 tudo Pia oh y c director geral da contabilida<strong>de</strong> do quo o mercúrio formara, esevondooo i roda<br />

De Peregrino Augusto dos Santos c Manoel<br />

j <strong>de</strong> Março ultimo, ao Sr. Dr. Luiz Vianna <strong>de</strong> thesouro nacional.<br />

dos traços di> mesmo <strong>de</strong>eeoli».<br />

da Silva Lima , em commercio <strong>de</strong> fumo om<br />

I Almeida Valle, tenente cirurgião do I.* ba- Scpulla-se amanhã, ás V 1/2 horas da tar<strong>de</strong>, Eite processo, une é o ponto <strong>de</strong> partida u<br />

folha e outras mercadorias, com o capita) <strong>de</strong><br />

I talhão da reserva c para o 2." tombem da re­ nu cemitério <strong>de</strong> S. Joio Baptista.<br />

como que base da invenção <strong>de</strong> M. Dulois,<br />

60:0009000, sob a firma dc Peregrino Auserva<br />

aos Srs. ofilciaes que constãoda relação<br />

levou esse artista a <strong>de</strong>scobrir methodos mais<br />

| seguinte:<br />

simples, cuja <strong>de</strong>monstração foi igualmente<br />

gusto dos Santos & Comp. usada pelo primelro<br />

sócio.<br />

Tivemos datas do Espirito Santo até 6 o<strong>de</strong> feita no palácio dos Toilherias. Nesses me­<br />

i Relação dos offieiaes nomeados sara O 2.* d. Paulo até 9 do corrente.<br />

ti iodos <strong>de</strong>finitivos, que se tem tornado objecto<br />

Dc Antonio Joaquim Moreira c Manoel<br />

batalhão da reserva da guarda nacional Nas folhos recebidos nenhuma noticia im­ <strong>de</strong> uma importante exploração, o metal fun­<br />

Antonio da Faria Rfbeiío, em commercio <strong>de</strong><br />

da corte, a que se refere o oficio da data poria ntc encontramos.<br />

dível oo o amalgamo <strong>de</strong> cobre, substituído<br />

maçames, com o capital <strong>de</strong> 40-.7079348,<br />

<strong>de</strong>sta.<br />

Publirára-se na capital do Espírito Santo peio mercúrio, dão resultados rápidos c du<br />

sob a firma <strong>de</strong> Moreira & Ribeiro, usada<br />

nm novo periódico rum o tiluto <strong>de</strong> JHtraat uma. nobtvel perfeição.<br />

pelo sócio Ribeiro, para aceito <strong>de</strong> letras e con­<br />

Estado maior.<br />

da Viciaria.<br />

Sua usogestado o imperador, que não <strong>de</strong>seja<br />

tas , somente na ausência ou impedimento<br />

Tenente quartel mestre, o tenente oggrega-<br />

ser estranho a nenhum progresso das artes e<br />

do primeiro sucio Moreira.<br />

do Braz Martins da Costa Passos.<br />

dos scieceias, quis verificar pur sons próprios<br />

De Joaquim Ventura da Silva Pinto, Antonio<br />

José Leito Goncalves Basto e Antonio Leito<br />

<strong>de</strong> Castro Brochado, cm commercio <strong>de</strong> molhados,<br />

com o capital dc 40:0009000, sob a fir­<br />

Alferes secretario, o alferes segregado Joaquim<br />

dc Sousa Monteiro.<br />

1.* Companhia.<br />

Estrada <strong>de</strong> ferra <strong>de</strong> D. Pedra II.<br />

—O movimento doo mercadorias durante a<br />

semana findo, foi o seguinte:<br />

olhos a valor <strong>de</strong> uma invenção qne troou publicida<strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>rna um precioso concurso, k><br />

que, por esse titulo, a aca<strong>de</strong>mia dc scieneias,<br />

assim como a socieda<strong>de</strong> animadora dos artes,<br />

ma <strong>de</strong> Pinto, Basto & Comp., usada pelo<br />

primeiro sócio para aceite <strong>de</strong> letras, c no Im­<br />

Capitlo, o capitão aggregado José Virgilio<br />

Ramos <strong>de</strong> Azevedo.<br />

pedimento <strong>de</strong>ste pelo segundo associado Rasto<br />

c Da falta dc ambos pelo terceiro.<br />

2." Companhia.<br />

Receberio-sc do interior:<br />

presidida por M. Dumas, o iIlustre ohimlco,<br />

Café, 13.830 arrobas c 24 libras<br />

acolherão com extreordhsorta benevolência.<br />

: géneros<br />

diversos, 0.347 arrobas e 8.197 p timos ca- Durante mais <strong>de</strong> uma hora, suas anojara»<br />

bicos.<br />

ta<strong>de</strong>s imperiaes presenciarão com n mais vivo<br />

Tenente, o tenente aggregado Manoel Ferreira<br />

da Silva Vianna.<br />

3." Componeie.<br />

Remctterão-se para o interior:<br />

Géneros di vcrsos, 21.189 arrobas, 16 libras,<br />

t.091 palmos cúbicos e 1.015 ditos lineares.<br />

interesse es experiências, que acaba mo;: <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>screver; a alta benignida<strong>de</strong>, concedida<br />

nesse occasiâo a nm mo<strong>de</strong>sto Inventor, vens<br />

dignamente coroar <strong>de</strong>z annos <strong>de</strong> Incessantes<br />

ensaios e dc perseverantes estudos.<br />

Do José Laborim Ferreira c Joio Antonin<br />

Nunes Júnior, em um estabelecimento <strong>de</strong> alfaiate,<br />

com o capital <strong>de</strong> 40:000^000, sob a<br />

firma <strong>de</strong> Laborim Ferreira & Nunes lunior.<br />

De Eugénio lierthou c Ernest Tort, em<br />

commercio do importação, com o capital <strong>de</strong><br />

23:0009000, sob afirma <strong>de</strong> Berlhon & Turr.<br />

De Francisco Fernan<strong>de</strong>s Pinto e nm eommanditario,<br />

em commercio <strong>de</strong> fazendas e roupa<br />

feita, com o capital <strong>de</strong> 10:0009000, sob a<br />

firma <strong>de</strong> Francisco Fernan<strong>de</strong>s Pinto.<br />

De José Caetano <strong>de</strong> Oliveira e um commendltario,<br />

em commercio <strong>de</strong> fazendas e roupa<br />

feita, com o capital <strong>de</strong> 7:8009000, soba firma<br />

<strong>de</strong> José Caetano <strong>de</strong> Oliveira.<br />

<strong>de</strong>cretaria do tribunal do commercio da<br />

capital do ImpeTio, em tt <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 18Gi.<br />

— O secretario, Joaquim Antonio Fernan<strong>de</strong>s<br />

Pinheiro.<br />

O tribunal do commercio ds capital do Império<br />

faz publico que durante o mez <strong>de</strong> Março<br />

do corrente anno obtiverao carta <strong>de</strong> registro<br />

e matricula as seguintes emborcações:<br />

Hiate nacional Josephina, <strong>de</strong> Antonio Ribeiro<br />

Bastos.<br />

Patacho nacional Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aguiar, <strong>de</strong><br />

Luiz Manoel Bastos.<br />

Hiato nacional Sant'Ânna, dc Antonio José<br />

Ca vinho Júnior.<br />

Patacho nacional Especulador, <strong>de</strong> Antonio<br />

Ferreira dos Santos.<br />

Bergantim nacional Vasco, <strong>de</strong> Antonio Vaz<br />

Ferreira.<br />

Secretaria do tribunal do commercio da<br />

capital do Império, 8 <strong>de</strong> Abril do <strong>1864</strong>. — O<br />

secretario Joaquim Antonio Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro<br />

.<br />

Cominando stspertor da guarda<br />

nacional da còr te.<br />

Quartel general do commando superior da<br />

da guarda nacional da corte, cm 9 dc Abril<br />

<strong>de</strong> 1804.<br />

or<strong>de</strong>m do dia n. 168.<br />

Pan conhecimento e <strong>de</strong>vida execução dos<br />

corpos da guarda nacional, monda S. Ex. o<br />

Sr. general Manoel Antonio da Fonseca Costa,<br />

commandante superior, publicar quo Sua Mageste<strong>de</strong><br />

o Imperador houve por bem por <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 2 mandar aggregor ao batalhão dc<br />

artilharia o Sr. 1.° tenente da secção <strong>de</strong> batalhão<br />

da mesmo arma da capital da provinda<br />

do Rio dc Janeiro, José Gomes da Silva<br />

Dias; por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 22 ao corpo do cavallaria<br />

o Sr. alferes secretario do 3.* <strong>de</strong> Igual arma<br />

doa municípios da Campanha e Itajuhá do<br />

província do Minas Geraes Francisco Antonio<br />

dc Lemoa Júnior; por <strong>de</strong>creto também <strong>de</strong> 2<br />

conce<strong>de</strong>r <strong>de</strong>missão do posto <strong>de</strong> alferes du 1.*<br />

batalhão dc infantaria ao Sr. João Ribeiro Lousada;<br />

por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 9 transferir como oggrogado<br />

para o 1." batalhão da reserva o Sr. capitão<br />

da 2." companhia do 4.* <strong>de</strong> caçadores<br />

Joio Honorio <strong>de</strong> Oliveira; por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 19<br />

conce<strong>de</strong>r passagem no mesmo posto para a<br />

4.* companhia do 4.° batalhão <strong>de</strong> caçadores<br />

oo Sr. tenente do 6.° da mesma a rum Jacintho<br />

Manoel dn Macedo Paes Leme; por <strong>de</strong>creto<br />

do 30 reformar no mesmo posto o Sr.<br />

poeta que é como o prestigio c ao mesmo (empo<br />

s santificação dss maiores liberda<strong>de</strong>s da sua<br />

abra. Um dos episódios, por exemplo, quo o<br />

milindro dos ouvidos castos manda banir, é o<br />

da libados Amores. Mas <strong>de</strong>verá o poema ser<br />

privado <strong>de</strong>ste poellro e admirável trecho, om<br />

que o indoleerotica do poeto corre parelhos com<br />

AS mais ar<strong>de</strong>ntes o apurados imaginações da<br />

antiguida<strong>de</strong>, não esquecend > Virgilio nem<br />

Anacreonte ?<br />

Tenente, o tenente aggregado Francisco<br />

Pinto do Mello.<br />

4." Companhia.<br />

Tenente, o alferes secretario Francisco Xavier<br />

da Costa-<br />

0.* Companhsa.<br />

Alferes, o alferes aggregado Manoel Borges<br />

Monteiro <strong>de</strong> Miranda.<br />

Secretaria doestado dos negócios da justiça<br />

em 6 <strong>de</strong> Abril du <strong>1864</strong>. — Josino do Nascimento<br />

Silva.— Sebastião Francuco <strong>de</strong> Oliveira<br />

Chagas, chefe do estado-maior.<br />

Ho «pitai militar da ujfcÉi nlç fln<br />

da corte.<br />

Mappa dos doentes que existido em 1 .• <strong>de</strong><br />

Fevereiro e dos que entrarão, sahirão e<br />

morrerão em todo o mez <strong>de</strong> Março <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>, e dos que ficão existindo fura 1.* <strong>de</strong><br />

Abril do mesmo anno.<br />

CORPOS.<br />

EvrnÁRÃo.<br />

Asyio lieinvnííiíos<br />

Alnmnos da escola<br />

militar...<br />

1." Batalhão <strong>de</strong><br />

artilharia a pi.<br />

l.MIatalhíio <strong>de</strong>in-<br />

• fnntnria 8» 112<br />

4.° Botolliflodu infantaria.......<br />

64 45<br />

6.°Uatidh Ao dc infantaria.<br />

...<br />

13.« Batalhão <strong>de</strong><br />

infantaria....,<br />

Batalhão <strong>de</strong> cu<br />

gentiriros.....<br />

Corpo US artífices<br />

da corte......<br />

Companhia <strong>de</strong> eu<br />

costados da fortaleza<br />

dc Santa<br />

Companhia dc cn<br />

ternteteos<br />

Corpo lixo dc<br />

Goy ai<br />

Guarda nacional.<br />

Presos c esc.'" da<br />

fortaleza dcSau<br />

ta Cruz ,<br />

1.* Realmente U><br />

cavallaria ligcl-<br />

Reformados<br />

Servente* contraciados<br />

Servente africano<br />

US fortaleza du<br />

S. João<br />

&omma.<br />

1<br />

?6S 311 MU 301<br />

os<br />

16<br />

2.063<br />

2.799<br />

1.754<br />

Sl<br />

II<br />

1.060<br />

Observações.<br />

FalIrrérSo II doentes, sendo: 1 <strong>de</strong> pleurrzia, r. <strong>de</strong><br />

tnberettlo* pulmonares, 1 Ua broncopneumonia. 1 <strong>de</strong><br />

diarrhéa, 100 rhloro-auumia, 1 <strong>de</strong> gangrena du escruto<br />

por inllllruçío urinnsa.<br />

O ounirro d» doenlw tratados esú par» es doe<br />

mortos ua razão <strong>de</strong> i t/s para 100.<br />

Foi esto o intuito do (Ilustre professor do<br />

Curso superior do letras, o avaliando o seu<br />

trabalho <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong>stas consi<strong>de</strong>rações, bem<br />

merece por certo do todos, que alllão aos<br />

dieta mes do ensino os preceitos do moral.<br />

Meteoi*otogia. — Observações metoo»<br />

rologicas nas horas <strong>de</strong> maior variação da temperatura,<br />

cm 9 <strong>de</strong> Abril*<br />

aforou Th. tesa. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* Byg. <strong>de</strong>S.<br />

7 da m. 20,4 68,7 758,24<br />

I da I . 23,1 73,6 738.18<br />

5 da t.. 23,0 73,4 757,78<br />

Cèo e montas do N cm curnulus<br />

NE, SE c SSE.<br />

67<br />

77<br />

81<br />

ventos<br />

MA 10.<br />

Horas Th. eent. Th.<strong>de</strong> Fahr. Bar. ao" fíyg. <strong>de</strong> S.<br />

• • a» a<br />

7 da m. 22.2 72.0 758,72 88<br />

1 da t.. 24,3 75.7 757,89 81<br />

5 da t.. 24,4 75.9 757.24 83<br />

1<br />

Céo, horizonte e montes novoados e ara«rm<br />

<strong>de</strong> NE dc manhi; límpido no alto, nublado<br />

cm curnulus peso horizonte e viração <strong>de</strong> SE á<br />

tar<strong>de</strong>..<br />

Bellas artes.<br />

Na noite dc 29 <strong>de</strong> Janeiro próximo passado,<br />

M. Dulois, gravador, teve a honra do experimentar<br />

em presença <strong>de</strong> suas mafectada imperiaes<br />

us seus novos processos <strong>de</strong> gravara,<br />

baseado na observação <strong>de</strong> certos phenomenos<br />

dos tubos cupHIares.<br />

A principal experiência finta no palácio das<br />

Tuilherlas pô<strong>de</strong> resnmlr-se assim: Uma lamina<br />

<strong>de</strong> cobre, na qual tinha sido anteriormente<br />

traçado um <strong>de</strong>senho com tinto llthographica,<br />

recebe, pelo ocçSo do pilha, uma<br />

cansada <strong>de</strong> ferra cujo <strong>de</strong>posito só se opero nos<br />

pontos nio tocados pela tinto; esta, sendo<br />

<strong>de</strong>pois apagada por meio <strong>de</strong> benstne, os claros<br />

do <strong>de</strong>senho achio-se representados pulo cornado<br />

<strong>de</strong> ferro e os escuros pelo próprio cobro;<br />

morgulha-se então a lamina em um banho <strong>de</strong><br />

cyanurclo <strong>de</strong> prato; por meto da corrente<br />

galvânica, o prato dopnsita-sc sobre o cobre,<br />

com exclusão dos togares on<strong>de</strong> existe o torra.<br />

Achando se a lamina nesse estado, <strong>de</strong>spejose-lhe<br />

por cima mercúrio, que só ndhem ã<br />

praia, ficando em rehrvo on<strong>de</strong> anteriormente<br />

existia a tinia lilhographica. Depois, com<br />

gesso ou cora <strong>de</strong>rretida, tira-se um mol<strong>de</strong>,<br />

cujos vãos, oBerecendo a coatrã-parte das saliências<br />

db mercúrio, figurão uma espécie du<br />

gravura a buril; esse mol<strong>de</strong> tem muilo pouca<br />

resistência para ouppurloro força d a i rn prensa:<br />

porém, metallisando-o e effectuandu ncllo por<br />

meio do electro-chimico um <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> cobre,<br />

obtém se a evada reproducçao dos saliências<br />

primitivamente formadas peto mercúrio, e,<br />

até certo ponto, um mo<strong>de</strong>lo pelo qual pOssflo<br />

ser reproduzidas, em numero infinito, placas<br />

próprios piro o impressão.<br />

So se troto <strong>de</strong> gravura tvpngraphlca (tolhe<br />

em relevo), a lamina <strong>de</strong> cobre, ao sahir doo<br />

mios do <strong>de</strong>senhislo, recebo uma camada do<br />

prata quo somente ao <strong>de</strong>posita nos legares fes»<br />

peitados pois tinta lilhographica; opoga-ío<br />

xando a acção simples do drama inlimo, para<br />

adoptar o enre<strong>de</strong> complicado dn drama social<br />

. E foi pago do sacrifício com os a ppia usos<br />

e enchentes repetidas, que tém animado o<br />

theatro <strong>de</strong> D. Mário.<br />

. O J070, assim como o Sacieda<strong>de</strong> elegante,<br />

do Sr. Cor<strong>de</strong>iro, merecerão lambem a nppruvnção<br />

da censura dramática; voto <strong>de</strong>poiseuufirmado<br />

pelas plaléas com bravos clamorosos.<br />

Fallando-sc <strong>de</strong> theatro, nio ego, possivtd<br />

<strong>de</strong>ixar d" apparecer o nome do Sr. Mendo*<br />

Leal. O seu drama Pedra, apesar do relegado<br />

B<br />

[Monitntr L'nirer$ti.)<br />

b>lieto^raphia.<br />

Acabão do ser publicados dous novos processos<br />

poro operar em secco sobro collodíon.<br />

Devé-se um <strong>de</strong>ito oo Sr. Dr. Kslser <strong>de</strong> Ley <strong>de</strong>,<br />

que o communicou ao Jornal photogruphico<br />

uliimamcnte fundado na Hollanda (Tydscl)rift<br />

voou Pliotographie); o oniru c resultado dos<br />

estudos do Sr. Dr. Scbnouss, <strong>de</strong> Iene.<br />

O primeiro methodo resume-se nisto :<br />

Para preparar o pyroxylo, põe se, em nm<br />

VOSo contendo 60 centímetros cúbicos <strong>de</strong> acido<br />

sulphurtco, 70 grammas <strong>de</strong> ozototo <strong>de</strong> polassa<br />

pulverisado. Coco uma espátula <strong>de</strong><br />

vidro activa-se o mistura, <strong>de</strong>pois mcrgulhãose<br />

<strong>de</strong>ntro 4 zrammêi uv algodão. Possodoa<br />

cinco minutos lavo-sé bum. Dlssolvc-so entoo<br />

1 gr. 80 <strong>de</strong>sse pyroxylo om 80 centímetros<br />

cnblcos do álcool o 50 centímetros cúbicos<br />

<strong>de</strong> elher, junta-se-lhe <strong>de</strong>pois I gr. 50 nâ<br />

grammas <strong>de</strong> Ioda rafo <strong>de</strong> cadmiuin. Se cose<br />

sol contieeose cadmfum puro ou oxido dn<br />

cadmiuin, o collodion preparado <strong>de</strong>sse modo<br />

não daria provas bem claras; é preciso, pois,<br />

juntar-lhe <strong>de</strong> tempos cm tempos 0 em pequena*<br />

quantida<strong>de</strong>s o iodo em solução alcoólica<br />

.<br />

Ao sahir do banho <strong>de</strong> prata, (10 laVn-so<br />

o vidro com agua <strong>de</strong> chuva o cobre-00 com o<br />

seguinte solução: álcool absoluto 100 centímetros<br />

cúbicos; olhar acético fi grammas»<br />

campboru 0,50 Faz-so seccar o vidro cotiocando-o<br />

sobre popas borrador em togar uno<br />

nio esteja exposto á poeira o a correntes <strong>de</strong><br />

ar. Depois da exposição no cômoro escuro,<br />

<strong>de</strong>speja ..se sobre o chapa uma camada <strong>de</strong> agua<br />

<strong>de</strong> chuva filtrada, e em seguida faz-so apparecer<br />

o imagem per meio du uma solução<br />

composta dc protosulfato dn ferro 1 gr.; acido<br />

cítrico 2 gr.: agua distilloda 100 gr., addicionnndo-sc-lhc<br />

algumas gotas do solução<br />

<strong>de</strong> azota to <strong>de</strong> prata nS"/,.<br />

O autor Indica Igualmente nm banho do<br />

prata que tem a vnntugomdo dar ao colludion<br />

multo mais sensibilida<strong>de</strong>. IVw preparal-o,<br />

dissolve-se 25(1 gr. <strong>de</strong> azota to do prata<br />

cm um litro d'ngua, o juntãn-ST-lhe tanto<br />

iodincto do prata quanto elle poeta divndwr.<br />

Foi-se evaporar o liquido e acho-se <strong>de</strong>rretido<br />

o duplo sal dn indurcto cV azoMtu <strong>de</strong> prata<br />

que se formou. Depois dU esfriar dis^dvo-so<br />

Cane sal om |0 partes dê agua distilloda, o<br />

flltra-se. Se as provas sensibilisadas osso<br />

banho não forem bem claras, jnpião-so-iho<br />

algumas gottoo dn uniu solução alcoólica<br />

concentrada <strong>de</strong> lodo.<br />

Quanto ao processo do Dr. fiaatnaa«s, eis<br />

00 suas difiernntes formulas: dndntve-oa 1<br />

grãmma <strong>de</strong> gelatina transparente Om 240<br />

ocultai et rós cúbicos <strong>de</strong> agu.i, eJunUío-se-iho<br />

12 ceiítiiru-tros cúbicos <strong>de</strong> álcool <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

esfriar. Despeja • Se então a gelatina sobre o<br />

vidro, <strong>de</strong>ixa-se seccar espontânea mento, U<br />

aqiiccc-sc. O collodion prepara-su <strong>de</strong> duas<br />

maneiras diversas: '"<br />

1. * l-.lhor, BO o o.; álcool, 50, pyroxylo,<br />

1 gr. 50.— Solução do iodurutut ulcuol, 10<br />

c. c; iodiiielodu zinco, 0 gr. 70; iodureio<br />

do ommonium, Ogr. 70.<br />

aansniia I--^t tt • iaaaauunp<br />

dado porqn.i tombem honrou os esforços do<br />

homem. O publico feabem.<br />

Mas ainda lemes nesse lhealro duas como*<br />

diOS <strong>de</strong> Camillo Castello Itcanco, o AI«rti'j,.rão, nulo verda<strong>de</strong> dn lypo. que ountrovo<br />

do jovi jli t timos e|»tsodlos, e tSuan emhnrns<br />

OrtõsTa, quadro <strong>de</strong> cosi umes, em qu« lonto<br />

O lhealro ontre nó;, como em toda. o<br />

porte, manifesta verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>cadência lilcolas<br />

primarias; o nosso propósito k pon<strong>de</strong>rar<br />

teraria. O gostn publico, coeso os paladares<br />

1<br />

Quem se abalançara a tal Desacato J Sa­<br />

I prima n veia snvUeiitteo do autor. ' A /v,u/Wiaqui,<br />

que estas consi<strong>de</strong>rações do eminente<br />

estragados, excifa-se unicamente eom fortes<br />

crilégio! brad uáõ elles, voltando o rosto por<br />

I eda, iruhilho <strong>de</strong> o Joaquim, tombem <strong>de</strong>ixou a vida,<br />

sobretudo, que em assumptos dc moralida<strong>de</strong><br />

mesma forma, mas para os espíritos <strong>de</strong>sencias das plotéas do que ao pensamento quo<br />

drama archivado, mas no outro tirami mais quando us estudos lllierarios fruetiflcavio<br />

«3o indulta num as mais innocenles liberda<strong>de</strong>s<br />

volvidos qne ns posado comprehendur c apre­ presi<strong>de</strong> i suo instituição. Felizmente, al­<br />

tumultuaria, o vaito dos OcontocJrneotoa polí­ ncllo dc uma maneira mais incontestável e<br />

pudicas. Os enthusiaslas do Cu infles<br />

ciar e lanço' os ob->cniilod<br />

guns escriptores, com seus <strong>de</strong>sejos e esforticos<br />

se elevo» o autUC elfcclivãmente a mi­ brilhante.<br />

es quo elles cn-<br />

lhe não perdoem ter elle ousado levantar tolvez mã<br />

ços, tentão ainda oppdr-se a esta <strong>de</strong>cadência.<br />

nistro. O publico, sempre a ocioso por <strong>de</strong>­<br />

I cerrflo a conta da educação mythologica. que<br />

audaz, ainda mesmo em nome da pureza <strong>de</strong> em parte us Inspirou. A questão não é do<br />

Mas quo pô<strong>de</strong> Um on outro empenho isolado<br />

vassar segredos, quiz ver como se linha<br />

Foi tombem neste onno que se realizou o<br />

da puerícia, sobre as formosas es- emendar, amputar ou expurgar Camões; o<br />

unulrn tio Mal conjuração <strong>de</strong> elementos?<br />

operado o milagre, o correu ao theatro. Vio<br />

trasfadaçAo dos cinzas dn D. Jbsédu Almada,<br />

costumes<br />

• questão é <strong>de</strong> o tornar coniprehensivei è nro- Hão <strong>de</strong> elles sacrifica r-seuns aras do templo I<br />

uns mancebo, que pelos esforços do sen tra­<br />

puro o tumulo erguido pela sauda<strong>de</strong> dos seno<br />

Hncfus d.i immortalepopóa : paro esses tudo vultoso d<br />

da arle, quando o publico <strong>de</strong>ixa o templo<br />

balho, venceu todas oo repognancios do classes<br />

amigos, que erio muitose <strong>de</strong>dicados.<br />

crianças; ou, para melhor dizer,<br />

« sublimo naquellas linhas inspiradas pelo<br />

vasio e <strong>de</strong>scrê dos seus Verda<strong>de</strong>iros sacerdotes?<br />

orgulhosas, ganhou todas os consi<strong>de</strong>rações Não <strong>de</strong>ve esquecun-os esto sutemnidodu<br />

A questão é fazer com que as crianças pusaio<br />

mais fervoroso sentimento patriótico. Nem<br />

Não ou pô<strong>de</strong> exigir tonto. E em litleratura<br />

publicas, e oe cnlloc-iu n'uma posição In­ fúnebre pela dôr du amiza<strong>de</strong>, asas <strong>de</strong> glorio<br />

aproveitar do gran<strong>de</strong> épico o que nn seu<br />

referencias mylhcilngicas, que a licenciosida<strong>de</strong><br />

não é pelo in.iri) rio, que aa caminha para U I<br />

vejável, pois era conquistada pela força mais paro os qualida<strong>de</strong>s do finado, cuja elevação<br />

poema está a<strong>de</strong>quado ao seu entendimento,<br />

pagã <strong>de</strong>svelo; nem u Uberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> toques do<br />

gloria; e sobro o palco alo unicamente os<br />

legitima quo o homem possue, pelo intelli- dc espirito sobrosubia pelos nobn-s dotou du<br />

e uio seja nocivo oo seu espirito. Não é multidões que .consagrou e coroao orwnge f<br />

gencia; e entre este mancebo o o novo mi- seu caracter. 1 Ion rand o-o e perpetuandu-lhe<br />

pjneol <strong>de</strong>scriplivo, que o excessivo amor <strong>de</strong><br />

ao um assumpto do instrucção, mas du edu­ nhos. li' Indispensável cuntemporUar com I<br />

níslro encontrou verda<strong>de</strong>iras analogias; o u o nomo naquella pedra rústico o singela,<br />

nxiictidão por vezes exoggers, sooprooentio ao<br />

cação, que, um todo o coso, convém assentar • uNus» o foi Isso uuu fez o autor du Jogo, da<br />

hoiirou-sc u classe dos nome ns di letras,<br />

seu culto como logar os perigosos á moralida­<br />

nomo a bitu do Ioda a <strong>de</strong>sonvoluçõu Jntei- I PbPfunu # trabotho e dos Homens ricos, <strong>de</strong>i. | fez? applaudlo e upploudio com enthu- fido exemplos que Qcãp.<br />

<strong>de</strong> ; ludo, para elles, tom a uncçtu do genfo do tettotttiio,<br />

purque,çoroando assim o dramaturgo,<br />

tombem um alto teslemunho <strong>de</strong> morall- rund Maria M Andr\<strong>de</strong> Ferreira,


2.* Eiher, 40 c. c; álcool absoluto, 25 c<br />

c; pyroxylo, O gr. 75.—Solução dc lodureto:<br />

álcool, 5 c. c.; íodurclo <strong>de</strong> zinco, 0 gr. 70;<br />

combinarão do «rama com aminoniuin, Ogr.<br />

35; combinação <strong>de</strong> grama com cadmium,<br />

Ogr. 35.<br />

Saco<strong>de</strong>-se bem, e dous ou tres dias <strong>de</strong>pois<br />

mistura sc a parle clara dos dous collodions.<br />

Para retratos pó<strong>de</strong>-se empregar esse oolodion<br />

<strong>de</strong>pois d o oito dias; mas para vistas <strong>de</strong>vo-se<br />

esperar 15 dias. O banho <strong>de</strong> praia compõe-se<br />

<strong>de</strong>: AO gr. <strong>de</strong> aaotato, SOO c. C. <strong>de</strong> agua di.


i<br />

I<br />

1<br />

m<br />

k<br />

i<br />

DIÁRIO IMPEM* DO BRASIL.<br />

Snbscrwe.se para a, corte c; cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Meroy na lypographia nacional á ru da Gnarda Velha, e pira as protfncias nas tfaesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As asstailim<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Junho. Setembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />

ANNO DB 18(54. QUARTA FEIRA , 13 DR ABRIL NUMERO 80<br />

mm OFFICIAL,<br />

MIMWOTRInlO DA FAKHMÍDA.<br />

BXPBORlfTB 00 DIA 23 DE MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />

•Ao ministério do império, rogando que,<br />

afim <strong>de</strong> aliviar o thesouro do encargo da liquidação<br />

das contas <strong>de</strong> dividas do internato do<br />

imperial collegio dc Pedro II, sirva-se expedir<br />

ao necessárias or<strong>de</strong>ns para que pelo dito<br />

collegio so expeção as guias paro o pagamento<br />

das mesmas contas por duas vias, que, entregues<br />

aos interessados, <strong>de</strong>verão ser por elles<br />

apresentadas para aquelle fim na recebedoria<br />

da corte, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> averbado o pagamento<br />

em ambas, ficará uma para ser pela<br />

mesmo estação <strong>de</strong>volvido no collegio, mensal<br />

ou trimensalmente, sendo a outra entregue a<br />

quem pertencer. Desta arte ficará o collegio<br />

habilitado para saber com segurança quaes<br />

os responsáveis pelos alumnos que <strong>de</strong>ixarão<br />

<strong>de</strong> solver seno débitos; dovendo, portanto,<br />

vir poro o thesouro somente o relação <strong>de</strong>stes.<br />

—Offlclnu-se á recebedoria.<br />

—• A' secção <strong>de</strong> fazenda do conselho doestado,<br />

relator o Sr. viscon<strong>de</strong> dc Itaborahy, poro<br />

consultar sobre o petição <strong>de</strong> recurso dos exemprezarios<br />

do novo coso da moeda, interposto<br />

da <strong>de</strong>cisão tomada porestemlnistoilo<br />

om data <strong>de</strong> 12 do corrente, relativamente á<br />

<strong>de</strong>cisão arbitral <strong>de</strong> que trota. •» contracto <strong>de</strong><br />

encampação <strong>de</strong> 24 do Agosto do anno Ando ;<br />

sendo a dita petição acompanhado dos papeis<br />

e mais doeu mentos constantes <strong>de</strong> uma relação<br />

que oo remette 6 dito secção.<br />

— A* {Ilustríssima camará municipal, communicando<br />

qne foi autorisado o conselheiro<br />

procurador fiscal do thesouro nacional para<br />

celebrar com a mesma cornara o contracto <strong>de</strong><br />

Requisição do domínio directo, o ello Actualmente<br />

pertencente, cobre os terrenos da Lagoa<br />

<strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, mediante o preço convencionado<br />

<strong>de</strong> 50 apólices da divida publica<br />

<strong>de</strong> 1:000»000 cada uma, comprehendidoo os<br />

foros vencidos, as quaes lhe serão entregues<br />

logo que pelo corpo legislativo for autorisada<br />

a respectiva emissão.— Oíficíou-se ao conselheiro<br />

procurador fiscal.<br />

—- A' directoria do Brazilian and Portuguese<br />

Bank, <strong>de</strong>clarando, em solução á duvfds que<br />

suscitara sobre o art. 1.*, $10, do lei <strong>de</strong> 22<br />

<strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1800, so o excepção admittido<br />

sus mesmo artigo comprehen<strong>de</strong> os recibos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pósitos, Isto e, <strong>de</strong> dinheiro recebido a premio<br />

ou mesmo em conta corrente simples, ou<br />

se apenas auf orisa os recibos e mandatos, isto<br />

é, os cheques dos <strong>de</strong>posita nles sobre <strong>de</strong>pósitos,<br />

que tenhão em conta corrente, sendo neste<br />

coso or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> pagamento, e nequelle títulos<br />

<strong>de</strong> recebimento:—que a citada lei, bem como<br />

o art. 1.*, naragrapho único, n. 2, do <strong>de</strong>creto<br />

n. 2.694 <strong>de</strong>l7<strong>de</strong> Novembro do mesmo anno,<br />

claramente se refere aos recibos o mandatos<br />

no portador ou cheques sobre contos correntes,<br />

e não aos recibos <strong>de</strong> sommos <strong>de</strong>positadas; a<br />

intolligencia contraria seria Inteiramente<br />

opposta ao fim dos disposições citados, sendo,<br />

portanto, sob as penas da dito lei, que também<br />

recahem integralmente sobre o portador,<br />

vedado aos que receberem tacs sommas emittir,<br />

pelo facto <strong>de</strong>ssa operação, recibos ou<br />

qualquer outro titulo oo portador, ou com o<br />

nome <strong>de</strong>ste cm branco, sem autorisação do<br />

po<strong>de</strong>r legislativo.<br />

DIA 20.<br />

Ao ministério da justiça, remeftendu o<br />

officio da presidência do Amazonas <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong><br />

Fevereiro ultimo, no qual submette á approvação<br />

do governo imperial o solução que <strong>de</strong>ra<br />

ó consulta que lho dirigio o procurador fiscal<br />

do thesouraria, <strong>de</strong>clarando que a sentença<br />

con<strong>de</strong>mnatoria, não obstante a oppellação<br />

interposto, suspen<strong>de</strong>, como a simples pronuncia,<br />

o exercício das funeções publicas, o<br />

fim <strong>de</strong> que o dito ministério se sirvo resolver<br />

a semelhante respeito como enten<strong>de</strong>r mais<br />

acertado, visto ser o assumpto ds sua compev<br />

tòncia.<br />

— A' secção <strong>de</strong> fazendo du conselho do<br />

estado, relator o Sr. marquez <strong>de</strong> Abrantes,<br />

communicando que, hsvendo-so suscitado<br />

duvida na thesouraria dn Parahyba, se foi<br />

regular a restituição feita ao procurador fiscal,<br />

Leonardo Antunes <strong>de</strong> Meira Henriques, da<br />

quantia <strong>de</strong> 199000, correspon<strong>de</strong>nte aos direitos<br />

<strong>de</strong> 5 */• que em Pernambuco pagou du<br />

emprego <strong>de</strong> vlgariu gerol, visto ter pago inte­<br />

gralmente oo <strong>de</strong> 5 6<br />

/ 0 do referido lugar <strong>de</strong><br />

procurador fiscal; o convindo fixar uma regra<br />

sobre o verda<strong>de</strong>ira intelligoneto do art. 15 do<br />

lei <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Setembro do 1854, ha por bem<br />

Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador que a dita secção<br />

consulte o este respeito, tendo em vista os<br />

papeis que oe remettem.<br />

— A* thesouraria <strong>de</strong> Minai, em vista do<br />

seu officio <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Julho ultimo, sob n 47,<br />

no qual propõe: que sejão alteradas as<br />

commissões marcadas a alguns collectores;<br />

2.*, que as collectorias mais pequenas sejão<br />

aulorisadas o <strong>de</strong>positar em outros os saldos<br />

verificados nos fins dos quartéis; 3.*, quo<br />

sejão alliviados das multas os collectores que<br />

no exercido <strong>de</strong> 1862—1863 não fizerao com<br />

a necessário pontualida<strong>de</strong> as remessas dos<br />

saldos ao cofre da thesouraria.<br />

Declara-se que, quanto aos dous primeiros<br />

pontos, por ora não è asada a occasiâo <strong>de</strong> resolver<br />

sobre o assumpto <strong>de</strong> qne elles tretão,<br />

dovendo prestar as Informações exigidas pela<br />

1." secção do 2.* subdirector ia dos rendas publicas,<br />

e pelo respectivo subdirector, nos pareceres<br />

que se remettem por cópia; quanto ao<br />

3.*, isto é, se <strong>de</strong>vem ou não ser absolvidos os<br />

collectores das multas em que incorrerão, or<strong>de</strong>ns-se<br />

que observe o qne dispõe a circular<br />

n. 87 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1860, aliviando<br />

os ditos collectores ern junta e d visto dos razões<br />

justificativas do <strong>de</strong>mora, e dando <strong>de</strong>pois<br />

conta ao thesouro da <strong>de</strong>liberação que tomar.<br />

[ ' fif IWSTRRIO DA GVEBR.Í<br />

EXPEDIENTE DO DIA 21 DR MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />

1.* Directoria gerai»<br />

Ao Sr. ministro do mperio, Iremettendo,<br />

paro ser tomado na consi<strong>de</strong>ração que merecer,<br />

o requerimento em que o tenente ajudante<br />

do corpo <strong>de</strong> suorniçao <strong>de</strong> S. Paulu Joa-<br />

I quim Antonio Dias pe<strong>de</strong> ser con<strong>de</strong>corado com<br />

[ uma das or<strong>de</strong>ns honorificas do Império.<br />

— Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />

que foi prorogada por tres meses s licença<br />

com quo se acha na Europa, trotando<br />

<strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>, o conselheiro Vicente Ferreira<br />

da Costa Pfragine, director geral do 1 .* directoria<br />

<strong>de</strong>sta secretario <strong>de</strong> estado.<br />

— Ao director da escola central, remeltendo,<br />

para informar, o requerimento em que<br />

Antonio Armão Teixeira Leite pe<strong>de</strong> ser admittido<br />

é matricula do !.• anno da escola<br />

central, no caso <strong>de</strong> ser approvado nos preparatórios,<br />

<strong>de</strong>vendo <strong>de</strong>pois fazer exume <strong>de</strong> geographia.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, em qne João<br />

Francisco Pires Júnior pe<strong>de</strong> ser sdmittido á<br />

matricula do l."anno da dita escola, fazendo<br />

no fim do anno o exame <strong>de</strong> francez que lhe<br />

falta.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Minas,<br />

<strong>de</strong>clarando que foi nomeado o tenente Hortenclo<br />

Maria da Gama Sousa e Mello para o<br />

logar <strong>de</strong> director da colónia militar do fJrucO.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra do<br />

edrte, mondando admittir no companhia <strong>de</strong><br />

aprendizes menores o <strong>de</strong> nome Joio, qne lhe<br />

ha <strong>de</strong> ser apresentado pelo Dr. José Mauricio<br />

Fernan<strong>de</strong>s Pereira <strong>de</strong> Barros, se o referido<br />

menor estiver nas condições do regulamento.<br />

Requerimentos <strong>de</strong>spachados.<br />

De José Gabriel da Luz.— Está provido o<br />

logar que o supplicante pe<strong>de</strong>.<br />

Du Francisco Antonio du Carvalho.—Opportunameníe<br />

será attendido.<br />

De Antonio Angulo Pedroso Filho.—In<strong>de</strong>ferido,<br />

por nfio haver vogo.<br />

De Luiz Antonio dc Sousa Gouvéo.— Nao<br />

tom logar.<br />

De Manoel Corroa <strong>de</strong> Albuquerque.— Não<br />

tem logar.<br />

2.* Directoria geral.<br />

Ao presi<strong>de</strong>nte do provincio <strong>de</strong> Santo Catharina,<br />

<strong>de</strong>volvendo o processo do conselho <strong>de</strong><br />

investigação, poro servir dc base oo conselho<br />

<strong>de</strong> guerra o que <strong>de</strong>vem respon<strong>de</strong>r o capitão<br />

commandante do contingente do 1.° regimento<br />

<strong>de</strong> artilharia a cava lio Hermes LerneslO<br />

do Fonseca, o particular forriel do 12* batalhão<br />

do Infantaria João Augusto <strong>de</strong> Carvalho,<br />

e o soldado do referido contingente que se<br />

achava <strong>de</strong> senti ncllo quando se <strong>de</strong>u o facto<br />

que <strong>de</strong>u origem ao dito conselho du investigação.<br />

—' Ao do <strong>de</strong> Pernambuco, <strong>de</strong>clarando que<br />

fica approvada a licença que conce<strong>de</strong>u ao 2.*<br />

lorgento do 4.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a<br />

pé Conrado José <strong>de</strong> Góes para tratar-se<br />

foro do hospital, como communicou em<br />

seu ofilcio n. 47 <strong>de</strong> 16 do Janeiro ultimo,<br />

convindo observar quo nos termos do art. 100<br />

do regulamento approvado por <strong>de</strong>creto n.<br />

2.667 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Outubro dc 1860, não podia<br />

a referida licença ser concedida senão com<br />

soldo simples.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>volvendo o requerimento,<br />

em que o sargento reformado Cláudio José<br />

do Carmo, pe<strong>de</strong> que a thesouraria du fazenda<br />

da mesma província, passe por certidão o que<br />

constar a seu respeito no relação <strong>de</strong> mostra<br />

o outros papeis existentes na referido thesouraria,<br />

relativo ou estinctu corpo <strong>de</strong> artilharia<br />

daquella província um o qual ello assentou<br />

praça, a fim do que exija a referido certidão<br />

e o remetta a esta secretaria <strong>de</strong> estado.<br />

— Ao procurador da coroo, enviando u<br />

requerimento e documentos o elle annexos<br />

<strong>de</strong> Llberollnu Rodrigues Machado, que pe<strong>de</strong><br />

perdão da pena <strong>de</strong> carrinho perpetuo que<br />

está cumprindo, a fim <strong>de</strong> quo emitta seu<br />

parecer sobre a mesmo pretenção.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

remeltendo os processos dn conselhos<br />

dc guerra dos soldados du corpo dc<br />

guarnição daquella provincio Antonio Rispo<br />

du SnnfAnna, Manoel da Paixão, João Lauria<br />

no José e Francisco du Souza Saraiva,<br />

U Om <strong>de</strong> serem cumpridas as respectivas<br />

sentenças,<br />

— Ao do Amazonas, I<strong>de</strong>m paru o mesmo<br />

fim, o do soldado do corpo <strong>de</strong> guarnição da<br />

mesma província, João Francisco Pereira<br />

Lima.<br />

— Ao da Bahia, I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, os dos soldados<br />

do 8.* batalhão <strong>de</strong> Infantaria, Manoel Gonçalves,<br />

João <strong>de</strong> Barros Aecloly e José Ferreiro<br />

do Silva.<br />

— Ao do Paraná, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, o do soldado<br />

do corpo <strong>de</strong> guarnição ds mesma província,<br />

Manoel Fernan<strong>de</strong>s.<br />

3-* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, solicitando a<br />

expedição <strong>de</strong> suas or<strong>de</strong>ns para que na alfan<strong>de</strong>ga<br />

do Maranhão se <strong>de</strong>spache livre <strong>de</strong> direitos<br />

o Instrumental belllco que o conselho<br />

económico do 5.* batalhão <strong>de</strong> infantaria mandou<br />

vir da Europa por intermédio dos negociantes<br />

Duchemin dt Comp. conforme Já se<br />

tem praticado.<br />

• —- Ao director do orsenul <strong>de</strong> guerra do<br />

corte, remeltendo poro informar o ofilcio <strong>de</strong><br />

17 do corrente em que o commandante da<br />

escola militar requisita uma bombo <strong>de</strong> apagar<br />

lueendiu.<br />

— Au mesmo, mondando carregar em receita<br />

oo almoxarife us 92 covados <strong>de</strong> casimira<br />

escarlate que o negociante Mathias José Pi­<br />

menta ce<strong>de</strong>u sem os levar em conta no Jar<strong>de</strong>amento<br />

por terem alguns furos <strong>de</strong> traça.<br />

— Ao das obras milítaies, mandando orçar<br />

a <strong>de</strong>speza eom o assoalho do corredor do entrada<br />

do cose <strong>de</strong> residência du commandante<br />

do fortaleza <strong>de</strong> Santa-Cruz.<br />

4.* Directoria geral.<br />

Au Sr. ministro do fazenda, remet lendo<br />

poro que haja <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar o respectivo pagamento<br />

ás contas dao <strong>de</strong>spezas raladas do<br />

agente <strong>de</strong> compras do arsenal du guerra du<br />

corte, relativas ao mes du Fevereiro ultimo,<br />

processadas na importância <strong>de</strong> 3:9990880.<br />

— Ao mesmo, apresentando os documentos<br />

pelos quaes ae verifica que o escriplurario do<br />

arsenal <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> Pernambuco Francisco<br />

Seraphico <strong>de</strong> Assis Carvalho, aposentado por<br />

<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 12 do corrente, conta mais <strong>de</strong> 25<br />

annos da serviço.<br />

— Ao mesmo, solicitando provi<strong>de</strong>ncias a<br />

(Im <strong>de</strong> ser a pagadoria dss tropas in<strong>de</strong>mnisada<br />

da quantia <strong>de</strong> 13:344oVOO, que <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>ra<br />

com o pagamento das férias, que se<br />

remettem, dos operários que trabalharão nas<br />

obras das fortalezas durante a 2.* quinzena<br />

<strong>de</strong> Fevereiro próximo passado.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Bahia,<br />

para que recommen<strong>de</strong> novamente á thesouraria<br />

<strong>de</strong> fazenda a remessa do guia da reducção<br />

da consignação que alli <strong>de</strong>ixou o capitão<br />

Joaquim Ferreira <strong>de</strong> Paiva, sobre o que versa<br />

o aviso expedido a essa mesma presidência<br />

em 18 <strong>de</strong> Fevereiro próximo passado.<br />

— Ao do <strong>de</strong> Minas Geraes, para que <strong>de</strong>termine<br />

ao alferes João Francisco do Costa<br />

Estrella, que posse dous recibos dos vencimentos<br />

do mez <strong>de</strong> Outubro ultimo como<br />

empregado na colónia militar do Urucó, visto<br />

que, tendo o mesmo ofíicial <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> osslgnar<br />

a respectiva folha, torna-so indispensável o<br />

preenchimento <strong>de</strong>sta formalida<strong>de</strong>.<br />

— Ao Inspector da thesouraria <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

communicando haver sido approvada a<br />

<strong>de</strong>speza do 25010000, feita com os concertos<br />

da cavaltariça do palácio da presidência da<br />

mesma província, sobre que versa o seu ofilcio<br />

<strong>de</strong> 17 do Novembro do anno próximo passado.<br />

— Ao director da colónia militar do Urucú,<br />

exigindo a remessa <strong>de</strong> um recibo correspon<strong>de</strong>nte<br />

á quantia com que se acbão contemplados<br />

no folha do mez <strong>de</strong> Outubro os ofilciaes<br />

ahi empregados, visto haver na mesma folha<br />

omissão <strong>de</strong> soa assignatu'C; o fazendo varias<br />

recommendações a respeito da confecção e<br />

remessa dos documentos do <strong>de</strong>spezas que <strong>de</strong><br />

ora cm diante houver <strong>de</strong> dirigir.<br />

— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />

para mandar pagar a Aristi<strong>de</strong>s Farrouch dt<br />

Comp. do l« a<br />

<strong>de</strong> Abril próximo futuro em<br />

diante, a prestação <strong>de</strong> 150000 mensoes que<br />

até 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>ste anno lhe consigno<br />

o alferes do 12.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, Domingos<br />

<strong>de</strong> Azeredo Coutinho, cessando o<br />

que hovia estabelecido para sua famitia em<br />

Santa Catharina. — Communicou-se á thesouraria<br />

<strong>de</strong> fazenda <strong>de</strong> Santo Catharina.<br />

Requerimentos <strong>de</strong>spachados<br />

De José Francisco <strong>de</strong> Siqueira, commissario<br />

pagador aposentado, pedindo dlfferençes<br />

<strong>de</strong> vencimentos a que diz ter direito. —<br />

Achando-se prescripto o divida não tem logar<br />

o que pe<strong>de</strong>.<br />

De João Fernan<strong>de</strong>s Alvos, correio <strong>de</strong>sta<br />

secretaria <strong>de</strong> estado, i<strong>de</strong>m uma gratificação<br />

para substituir suo cavalgadura quo se aeha<br />

inu tilisado.—Não lem logar.<br />

Do 2." tenente do corpo <strong>de</strong> artífices da<br />

carte, Fortunato José Fazenda, I<strong>de</strong>m que se<br />

lhe man<strong>de</strong> abonar a gratificação que lhe compete<br />

pelo regulamento do corpo <strong>de</strong> bombeiros.—Km<br />

tempo será attendido.<br />

tfIN18TERIO DA AGRICVuVnJ-<br />

B%, €. E «II11 A* PUI! LI CA*<br />

EXPEDIENTE DO DIA 23 DB MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />

2/ Directoria.<br />

1 .* secção.—Ao Sr- ministro do fazenda,<br />

para que no thesouro nacional seja paga a<br />

Luiz Pedro <strong>de</strong> Azevedo, a conta que se remette<br />

<strong>de</strong> 1200000 importância <strong>de</strong> uma besta,<br />

que ven<strong>de</strong>u á inspecção geral das obras publicas<br />

para o serviço da Floresta da Tijuco,<br />

levondo-se esta <strong>de</strong>speza i verba á que se refere<br />

o § 12 do artigo 8.* da lei do orçamento<br />

do corrente exercício financeiro.<br />

— Ao mesmo, transmittindo, em satisfação<br />

á requisição do aviso <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Janeiro<br />

<strong>de</strong>ste anno, as cópias que remetteu o inspector<br />

geral das obras publicas, com o officio <strong>de</strong><br />

21 do corrente, das plantas a que se refere a<br />

condição 2.* do contracto approvado pelo <strong>de</strong>creto<br />

n. 3.131 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Julho do anno pretérito<br />

para construcção da projectada estrada<br />

<strong>de</strong> communicação entre a rua da Uulão, no<br />

Saco do Alferes, o a do Imperador em S. Christovflo.<br />

— Ao mesmo, para que a Bernardo Gon- .<br />

çalves Regadas seja paga no thesouro oocio- I<br />

uni a quantia dn 1:2605)000, Importância da<br />

3.* e ultima prestação, que lhe ô <strong>de</strong>vida nos<br />

termos da condição 3.* do contracto <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><br />

Outubro do anno passado, visto se acharem<br />

promptas ns obras que arrematou no logar<br />

<strong>de</strong>nominado Mato da Paciência da estrada <strong>de</strong><br />

Santa Cruz, sendo levada a <strong>de</strong>speza respectiva<br />

á verba á que se refere o § 11 do artigo 8. 4<br />

da<br />

lei do orçamento do exçrcicio financeiro,<br />

— Ao inspector geral das obras publicas,<br />

<strong>de</strong>clarando, á vista do que pon<strong>de</strong>rou em<br />

ofilcio <strong>de</strong> 16 do corrente sob n. 202 acerca<br />

da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem calçadas com pedra<br />

do alvenaria as cabeceiras dos pontilhões<br />

ultimamente concluídos na estrada do Santa<br />

Cruz, que lica autorisado a mandar proce<strong>de</strong>r<br />

o coto obra, e bom assim a <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r no<br />

coo execução a quantia <strong>de</strong> 3360000, em quo<br />

foi orçada.<br />

DIA 29.<br />

2." Directoria.<br />

1.* seceão.— Ao engenheiro A. Bulmann<br />

poro que remetta com urgência a planta do<br />

littoral <strong>de</strong> Santa Luzia com o projecto do respectivo<br />

cães, organisado pelo engenheiro<br />

Charles Neate.<br />

ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />

Senado.<br />

45." SESSÃO EM 6 DE ABRIL BB <strong>1864</strong>.<br />

I<br />

Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />

A's 11 horas da manhã, achando-se presentes<br />

os Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, Mafra,<br />

Teixeira <strong>de</strong> Souza, Almeida Albuquerque,<br />

Men<strong>de</strong>s dos Santos, Ferreira Penna, Pompeu,<br />

barão <strong>de</strong> Muriliba , viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna ,<br />

Souza e Mello, Ottoni, marquez <strong>de</strong> Itanbaem,<br />

D. Manoel, barão <strong>de</strong> Pi rapa ma, Canha Vasconcellos.<br />

Sinimbu., Dias <strong>de</strong> Carvalho, Araujo<br />

Ribeiro, Vieira da Silvo, Diniz, Firmino,<br />

Jobim . Dantas, Paranhos, Paula Almeida,<br />

Dias Vieira, Candido Borges, marquez <strong>de</strong><br />

Abrantes, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sapucahy, Candido<br />

Baptista, barão <strong>de</strong> Antonina, Souza Ramos,<br />

Carneiro <strong>de</strong> Campos, Silveira da Motta, o<br />

Sr. presi<strong>de</strong>nte abrio a sessão.<br />

Comparecerão logo <strong>de</strong>pois os Srs. marques<br />

<strong>de</strong> Caxias, Pimenta Bueno, viscon<strong>de</strong> da Boavista,<br />

marquez <strong>de</strong> Olinda, Souza Franco, o<br />

Zacarias.<br />

Faltarão com cansa participada os Srs.<br />

Ferraz, barão <strong>de</strong> Cotigipo, barão <strong>de</strong> Quaraim,<br />

barão <strong>de</strong> Maroim, barão <strong>de</strong> S. Lourenço,<br />

Eusébio, Souza Queiroz, Paula Pessoa ,<br />

Vianna, Fernan<strong>de</strong>s Torres, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy,<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha, viscon<strong>de</strong><br />

dc Maranguape e viscon<strong>de</strong> do Uruguay.<br />

E sem participação os Srs. Nabuco e Fonseca.<br />

Foi lida e approvada o acta da sessão antece<strong>de</strong>nte.<br />

O SR. 1." SECRETARIO <strong>de</strong>u conta do seguinte<br />

EXPEDIENTE.<br />

Um officio do ministério da guerra, <strong>de</strong> 2<br />

do corrente, contendo os informações solicitados<br />

acerca do capitão Francisco Machado<br />

dó Rego Barros.—A* commissão <strong>de</strong> marinha<br />

e guerra.<br />

ORDEM DO DIA.<br />

1.* porte.<br />

Teve logar a 2.* discussão do parecer do<br />

commissão <strong>de</strong> constituição, conce<strong>de</strong>ndo a licença<br />

pedida pelo Sr. senador Eusébio poro<br />

ir á Europa tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.—Foi sem<br />

<strong>de</strong>bate approvado.<br />

Entrou cm 1.' discussão, passou para a 2.* I<br />

e <strong>de</strong>sta para a 3." o proposição da cornara dos I<br />

<strong>de</strong>patadoss autorisando o governo a mandar j<br />

admittir a exame do 3.* anno do faculda<strong>de</strong> i<br />

<strong>de</strong> direito do Recife o estudante José Pedreira<br />

França Júnior.<br />

Seguio-se a 1.* discussão do projecto do<br />

senado, <strong>de</strong>clarando que D. Luiza Feliciano<br />

<strong>de</strong> Amorim e Silva, viuva do tenente-coronel<br />

José Polycarpo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e Silva,<br />

tem direito ao meio soldo da patente <strong>de</strong> seu<br />

marido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fallecimento <strong>de</strong>ste, não<br />

obstante a prescripção em quo Incorrera, com<br />

o parecer da commissão <strong>de</strong> marinha e guerra.<br />

—Passou para a 2.* discussão.<br />

Entrou em 2.* discussão e passou sem <strong>de</strong>bate<br />

para a 3.* o projecto do senado autorisando<br />

o governo para regular o disposto no<br />

art. 1.° da lei o. 874 dc 28 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />

1850, na parte relativa aos membros militares<br />

do conselho naval.<br />

Entrou também em 2.' discussão, começando<br />

pelo art. 1 .*, o projecto do senado que<br />

autorisa o governo poro fazer algumas concessões<br />

na approvação dos estatutos dos bancos<br />

<strong>de</strong> credito mutuo e outros.<br />

Ficou adiado o discussão.<br />

Achando-se na sala immediata o Sr. ministro<br />

da marinha, tório sorteados para a<br />

<strong>de</strong>putação que o <strong>de</strong>via receber os Srs. Pompeo,<br />

marquez <strong>de</strong> Abrantes e Souza e Mello.<br />

Proce<strong>de</strong>u-se á votação sobre o proposta do<br />

po<strong>de</strong>r executivo, fixando a força naval para o<br />

anno financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>— 1865, com as<br />

emendas da camâra doo <strong>de</strong>putados, cuja I. *<br />

discussão ficara encerrada: passou para a 2.'<br />

discussão.<br />

2.' PARTE.<br />

Sendo Introduzido no salão o Sr. ministro<br />

comos formalida<strong>de</strong>s do estylo, passou - se à 2.*<br />

discussão da referida proposto com os emendas,<br />

começando pelo art. 1.* e seus paragraphos.<br />

Ficou a discussão adiada pela hora, rellnndo-se<br />

o Sr. ministro com as mesmas formalida<strong>de</strong>s<br />

com que fora recebido.<br />

O SR. PRESIDENTE <strong>de</strong>u o or<strong>de</strong>m do dia<br />

seguinte :<br />

1.' parto até, á chegada do Sr. ministro<br />

da marinha, o resto dos matérias Já <strong>de</strong>signados,<br />

começa ndo-se pela 2. 1<br />

discussão do projecto<br />

do senado, que ficou adiada,<br />

2.* parte, continuação do 2.* discussão da<br />

proposta do po<strong>de</strong>r executivo com as emendas.<br />

Levantou-se a sessão ás 3 horas da tar<strong>de</strong>.<br />

Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—José da<br />

Silva Mafra, 1." secretario. — Herculano<br />

Ferreira Penna, 2.° secretario.<br />

ACTA DB 7 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />

A's 11 horas da manhã, feita o chamada,<br />

achárao-se presentes cu Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Abaeté, Mafra, Teixeira <strong>de</strong> Sou/a, Ferreira<br />

Penna, Men<strong>de</strong>s dos Santos, Souza Ramos,<br />

Ottoni, barão <strong>de</strong> Muritibo, D. Manoel, Paola<br />

Pessoa, Firmino, Souza Franco, Souza e<br />

Mello, Dantas, Araujo Ribeiro, Vieira dn<br />

Siiva, Cunha Vasconcellos, Sinimbu, marquez<br />

<strong>de</strong> Caxias, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna,. Diniz, Almeida<br />

e Albuquerque, marques <strong>de</strong> Olinda,<br />

Jobim, viscon<strong>de</strong> da Boa Vista, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Sapucahy, Pompeo, Paranhos, eZacharias.<br />

Faltarão com causa participada os Srs.<br />

Ferraz, barão <strong>de</strong> Cotegipe, bário <strong>de</strong> Maroim,<br />

barão <strong>de</strong> Qoarahim, barão <strong>de</strong> Pirapama.<br />

barão <strong>de</strong> S. Lourenço, Condito Borges, Carneiro<br />

<strong>de</strong> Campos, Eusébio, Souza Queiroz,<br />

Paula Almaida, Dias <strong>de</strong> Carvalho, Dias Vieira,<br />

Vianna, Pimenta Bueno, Silveira do Motta,<br />

Fernan<strong>de</strong>s Torres, marques <strong>de</strong> Abrantes,<br />

marquez do ltanhaem, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy,<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maranguape,<br />

e viscon<strong>de</strong> do Uruguay; e sem<br />

participação os Srs. barão <strong>de</strong> Antonina, Candido<br />

Baptista, Fonseca, o Nabuco.<br />

O SR. PRESIDENTE <strong>de</strong>clarou que não podia<br />

haver sessão, por falta <strong>de</strong> numero sufficiente<br />

<strong>de</strong> Srs. senadores.<br />

O SR. 2."SECRETARIO leu o parecer da mesa<br />

n. 18 <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>, expondo a matéria<br />

da indicação offerecida pelo Sr. senador<br />

Paranhos.<br />

PARECER DA MESA N. 18, DB 6 DE ABRIL '<br />

DE <strong>1864</strong>.<br />

Expõe a matéria da indicação offerecida pato Sr. senador<br />

Paranhos para <strong>de</strong>clarar US expressamente no<br />

regimento Interno do atoado, que i licito a qualquer<br />

nnador, em qualquer sessão ou*m qualquer ocraaUe<br />

reclamar a observância do mesmo regimento, e concilie<br />

que a Indicação aio <strong>de</strong>vo ser approvada.<br />

Em sessão <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Marco do corrente<br />

anno, o Sr. José Maria da Silva Paranhos apresentou<br />

o seguinte indicação:<br />

« Indico que se <strong>de</strong>clare expressamente no<br />

regemeoto Interno do senado:<br />

« 1.* Que em virtu<strong>de</strong> do art. 28 é licito o<br />

quolquer senador, em qualquer sessão o em<br />

qualquer occasiâo, reclamar a observância<br />

do mesmo regimento, e que não lhe po<strong>de</strong> ser<br />

recusada a palavra pedida para esse (Im.<br />

« 2.* Que os disposições dos §§ |> e2.*<br />

do art- 91, e o additamento que se fizera o<br />

este artigo, por <strong>de</strong>liberação do senado, <strong>de</strong> 8<br />

<strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1860, são appl(caveis a qualquer<br />

questão <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, ou Inci<strong>de</strong>nte relativo a<br />

<strong>de</strong>bates anteriores.<br />

« 3 • Que não é permettida a palavra o<br />

nenhum senador para rectificar oo seus discursos<br />

impressos, <strong>de</strong>vendo a'rectificação ser<br />

feito por escriplo, o remetUdo directamente<br />

ou pelo intermédio da mesa do senado oo<br />

edictor da gazeta quo publicar os <strong>de</strong>bates <strong>de</strong>sta<br />

comera.<br />

« Paço do sanado, cm 17 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong><br />

1064.—/. JF. da Silva Paranhos..<br />

Esta indicação segundo sc apresoripções<br />

dos arts, 64, 65 e 06 do regimento, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> apoiada, foi remettida á mesa poro sobro<br />

ello Interpor o seu parecer.<br />

Expondo o objecto e ultlllda<strong>de</strong> da medida,<br />

que proponho, o seu illustrado autor proferio<br />

o discurso, que sob n. 1 Vai transoripto no<br />

fim <strong>de</strong>ste parecer.<br />

Nao sondo possível dissimular, nem <strong>de</strong>ixar<br />

passar <strong>de</strong>sapercebidas as expressões do discurso,<br />

que imprimem na indicação o caracter<br />

<strong>de</strong> um voto <strong>de</strong> censura, o presi<strong>de</strong>nte<br />

fez no fim do mesmo discurso os observações<br />

quo vão transcriptos sob n. 2.<br />

Esta circunstancia quo terá <strong>de</strong> sor apreciada<br />

o <strong>de</strong>cidido pólo senado, aconselha á<br />

mesa a conveniência do ser multo concisa no<br />

parecer que lhe cumpre emittir, sojeitnndo-sn<br />

<strong>de</strong> bom geado e com toda a confiança, no<br />

veredicto que o autor da Indicação provoca.<br />

A primeira these da Indicação é Inteiramente<br />

<strong>de</strong>snecessária, porque ella já constituo<br />

o preceito do art. 20 do regimento, com<br />

tonto que o reclamação o que os allu<strong>de</strong>, seja<br />

feita opportunamente, e não em qualquer sessão<br />

o em qualquer occasiâo, o que perturbaria<br />

o or<strong>de</strong>m e o regularida<strong>de</strong> dos trabalhos.<br />

Este preceito nunca <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser observado.<br />

Sempre se <strong>de</strong>u a palavra ou senador<br />

que a pe<strong>de</strong> para reclamar opportunamente u<br />

observância do regimento.<br />

Não so <strong>de</strong>u, no caso <strong>de</strong> qne se trata, ao<br />

autor da indicação, porque elle não <strong>de</strong>clarou<br />

que a pedia para aquelle fim; e.assim como<br />

o regimento não admitte reservas mentaes<br />

nos pedidos da palavra, nio é licito também<br />

oo presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>vassar as intenções com que<br />

ello se pe<strong>de</strong>.<br />

Além do meio indicado, <strong>de</strong> quo o autor da<br />

indicação dispunha paru insistir péla observância<br />

do regimento existente do senado, nu<br />

forma do art. 28, tinha ello o du art. 26. o<br />

qual diz—que o senador quo fór por outro<br />

chamado & or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>verá im media ta mente<br />

sentor-se até que o presi<strong>de</strong>nte-, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> produzidos<br />

os motivos da censura, <strong>de</strong>cida se podo<br />

ou não continuar o discurso.<br />

Sendo manifesto que o íllustre autor da<br />

indicação não <strong>de</strong>clarou que pedia o palavra<br />

paro reclamar o observância do regimento<br />

nem chamou â or<strong>de</strong>ns o orador, que tinha<br />

foliado em uma doo sessões antece<strong>de</strong>ntes,<br />

com o unlco fim do rectificar expressões,<br />

que tinha proferido, c quo não Unhão sido<br />

publicadas com exactidão no jornal da ousa,<br />

e não havendo exemplo <strong>de</strong> se contrariarem<br />

toes rectiQcaçOes, Já pele natureza da questão,<br />

já porque em toou casos nenhuma matéria se<br />

acho em discussão, ó evi<strong>de</strong>nte que o presi<strong>de</strong>nte<br />

não <strong>de</strong>via conce<strong>de</strong>r a palavra ao nobre<br />

autor da indicação, e as»!na immerecida u<br />

multo mal cabida é a censura que sn lho faz.<br />

A segunda these não é admissível. Não é<br />

admissível: porque as questões <strong>de</strong> adiamento<br />

o <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m são inteiramente diversas<br />

doquellas <strong>de</strong> muilo maior importância, o que<br />

são applicavcis ns disposições dos s$ I." o 2. •<br />

do art. 91 do regimento, o por aaan nao po<strong>de</strong>m<br />

ser regidos peio mesmo principio: 1.*»<br />

porque ume innovação neste caso, sem que u


experiência lenha mostrado inconveniente algum<br />

no qne existe conhectáo e em pratica<br />

por muitos annos r tem que so provo a utilida<strong>de</strong><br />

do éttcomkmtido quo se propõo, somente<br />

serviria para revelar uma versatilida<strong>de</strong> íncompaiivo)<br />

com â sabedoria o droom apeção<br />

ao senado.<br />

A terceira these 6 ua primeira porte sem<br />

explicação razoável o na segunda sem ou-<br />

|U0O0.<br />

Não leso explicação roooavel o primeira<br />

porte; porquanto, sendo <strong>de</strong>ver do senado selar<br />

0 culto das tradições, ve-so poio exame o<br />

estudo das actas e sonsos, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o anno<br />

dê 1820, um que pelo primeira vez se ébrio<br />

1 assembléa geral, oo membros <strong>de</strong> ambas os<br />

namoras exercerão sum eonteatacto o direito<br />

dc rectificar verbalmente, no principio do<br />

<strong>de</strong>tsAo» qualquer erro ou inexactidão com<br />

quo porventura crflo publicados us usos discursos.<br />

8c M exercício <strong>de</strong>ste direi lo po<strong>de</strong>m<br />

commeltor-se abusos, o fbrça irresistível da<br />

Ing loa arrasta r-nos-hia I comprelien<strong>de</strong>r na<br />

mes ml censura, outros direitos ds tribuna.<br />

Conviria porventura que por cote motivo<br />

fossem elles cerceados ou ettlnctos?<br />

À ninguém ocorrerá por curto, a Uso sor<br />

durante algum sonho sinistro, uma idéa como<br />

esta.<br />

{Vos rugi mentos das camarás ha meios a<strong>de</strong>quados<br />

u funestes, que eohibem os abusos<br />

sem aaatiocio dos direitos que pertencem tooenclalmehte<br />

I tribuna, pura que ella possa,<br />

tio pbrase do Sr. <strong>de</strong> Huntilombert, servir<br />

ds baluarte i or<strong>de</strong>m c á autorida<strong>de</strong> legitima,<br />

como A consciência o á Uberda<strong>de</strong> Individual.<br />

• Nfio tem objecto a segunda parte dt ter»<br />

celra Ihese, porque o que nutli se propõe<br />

está previsto o regulado no contracto celebrado<br />

com a empresa do Correio JfsrttArw<br />

eus 80 do Novembro <strong>de</strong> 1863.<br />

tf O Ott. 8 * <strong>de</strong>ste contracto, qne II publicou<br />

Integralmente no acta <strong>de</strong> 80 <strong>de</strong> Dezembro<br />

daquelle onno, com o parecer do mesa n. 2<br />

<strong>de</strong> 28 do n<strong>de</strong>rido ases, é concebido no» seguintes<br />

termos t<br />

a Os emprezarlos obrlgao se * fazer entro*<br />

gsr aos oradores os discursos que houverem<br />

pronunciado, quando os cxijso paro revftl-os<br />

u corrigil os, e a mandar Inserir Immed latamente<br />

oi folho as rectificações t reclamações<br />

que Mos forem enviadas per qualquer dos<br />

•rs. senadores o<br />

A' vista do tudo quanto Oco exposto c <strong>de</strong>oouootrado,<br />

o meou nio hesita cos concluir<br />

com o seguinte:<br />

Quo i Indlcaçlo nSo <strong>de</strong>vo sor approvada.<br />

« Peco do senado, cot llt Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

•—Viscon<strong>de</strong> ds Abaeté, presi<strong>de</strong>nte. —José da<br />

Silva Mafra), fl. 1<br />

secretario.—«onorl Teixeira<br />

<strong>de</strong> Souza, 8.* secretario, o<br />

« Cooeordo MM cote perecer, excepto o que<br />

dis respeito á 1.' parle do indicação, por enten<strong>de</strong>r<br />

que convém accrescrnlar zo art. 28<br />

do regimento, dirposicoes que garanlâo, o<br />

regulem por maneira mais clara e prados u<br />

exercício Ao direito que tem coda senador,<br />

dt reclamar o Observância do mesmo regimento,<br />

som prejuito da regularida<strong>de</strong> dos<br />

trabalhos do senado.—//. Parreira Penna,<br />

2.* secretario. •<br />

A imprimir.<br />

Km sega Ido o Br. presi<strong>de</strong>nte convidou os<br />

flM, senadores presentes para ao ©ocuparem<br />

com trabalhos do com missões, e disse que o<br />

or<strong>de</strong>m do dia seguinte UM a mesmo Já <strong>de</strong>signada.<br />

Viscon<strong>de</strong> ds Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—Joté da<br />

Silva Mafra, 1.* secretario. — Herculano<br />

Ferreira Penna, 2."secreiario.<br />

DOCUMENTOS OFFICIAES.<br />

Consulado geral do Brasil.<br />

HOHTKYIDOO 8 DB MAHÇO OK <strong>1864</strong>.<br />

Mm. o Exm. Sr. •— Venho submetter á<br />

ttlostrada consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> V. El. os inclusos<br />

quadros (sob ns. 1 e 2} dos géneros, suas qualida<strong>de</strong>s,<br />

quantida<strong>de</strong>s U valores, permutados<br />

entre o império e esta republica no <strong>de</strong>curso<br />

do anno civil <strong>de</strong> 1803, acompánhando-ox,<br />

para 0 MU melhor intell/gencia o apreciação,<br />

do algumas observações e comparações, acerca<br />

da navegação e commercio havido entre os<br />

dous paizes, durante o mesmo período e o do<br />

onno <strong>de</strong> 1862, e do navegação directa brasileira<br />

com o <strong>de</strong> igual natureza batido entra<br />

outros noções e este estado durante o Onno <strong>de</strong><br />

1803.<br />

Movimento da navegação directa nacional ê<br />

estrangeira entre o Império e á republica<br />

durante o anno <strong>de</strong> 1863.<br />

Entrarão oo porto <strong>de</strong> Montevi<strong>de</strong>o proce<strong>de</strong>ntes<br />

do Império:<br />

Brasileiro*.— Navios 93, tonelagem 25.139,<br />

equipagem 1.608.<br />

Estrangeiros. — Navios 92, tonelagem<br />

44.158, equipagem 2.209.<br />

Daqueffes, em lastra 4, tonelagem 2.615,<br />

equipagem 192.<br />

Destes, em lastro 5, tonelagem 1.103, equipagem<br />

58.<br />

feirarão no porto dt Paysandú, proce<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong>ste porto, em lastro, 4 navios brasileiros,<br />

arqueando 938 toneladas, equipagem<br />

44 pessoas.<br />

Sahirão <strong>de</strong>rié porto com <strong>de</strong>stino aos do<br />

Império:<br />

Brasileiros. — Navios* JO!, tonelagem<br />

20.129, equipagem 1 676.<br />

Estrangeiros, — Navios 11$, tonelagem<br />

46 279. equipagem 2.247.<br />

Doquelles, em lastro 7, tonelagem 3.039,<br />

e equipagem 121.<br />

Destes, em lastro 18, tonelagem 14.970,<br />

e equipagem 746.<br />

Soulrao do porto <strong>de</strong> Paysandií com Igual<br />

ojMfínu:<br />

Brasileiros.—Navios 10, tonelagem 2.057,<br />

equipagem 114.<br />

Ratrangrirm. — Navios 24 tonelagem<br />

4 3í6, equipa^m 231.<br />

Võ-se pois que a navegação directa nacional<br />

o estrangeira, entre o império e este republico,<br />

no referido onno <strong>de</strong> 1863 allinglo o<br />

numero <strong>de</strong> 430 navios, arqueando 148 001<br />

toneladas, e equipados pur 8.165 pessoas,<br />

o «iber:<br />

Brasileiros. — Navios 204<br />

$3,318, equipagem 1398,<br />

tonelagem<br />

Estrangeiros. — Navios 226, tonelagem<br />

94.683, equipagem 4.707,<br />

ComparandO-se I nUvegaçao dlrcclâ nacional<br />

, sua tonelagem o equipagem, com<br />

i navegação directo estrangeiro, soa tonelagem<br />

o equipagem, vôfSo une ha uos excesso<br />

Oe 22 navios, Is .305 toneladas u 1.969 pessoas<br />

em favor <strong>de</strong>ste, este excesso, porém,<br />

<strong>de</strong>sapparece em vista das seguintes observações*.<br />

1<br />

A navegação brasileira leve somente um<br />

lastro 11 navios, arqueando 4.654 toneladas<br />

e tripulados por 313 pessoas, c na estrangeira<br />

houve em lastro 29 navios, arqueando 16.135<br />

toneladas e tripulados por 804 pessoas;<br />

fim o numero dos navios estrangeiros, flgurao<br />

os vapores Mersey c Saintonge, que<br />

fizerAo, durante o anno, 48 viagens, com carregamento<br />

muito áquem dc sua arqueação (c<br />

8lgumas vetes em lastro.)<br />

Deduxfndo-ee o excesso daquellc* navios em<br />

lustro, sus correspon<strong>de</strong>nte tonelagem e equipagem,<br />

e o numero dc vezes qtie figurão os<br />

referidos piquetes Mersey e Saintonge, dt lio<br />

tilo lotação c com lio diminuta quantida<strong>de</strong><br />

do géneros <strong>de</strong> producçto oriental e brasileira,<br />

<strong>de</strong>sapparece, como disso, e segundo as regras<br />

do a<strong>de</strong>nda económico, aquelle excesso em<br />

favor da navegação estrangeira.<br />

Navegação nacional indirecta.<br />

Entrarão neste porto proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Buenos<br />

Ayres: navios 12, tonelagem 2.611, equipagem<br />

248.<br />

Entrarão no porto <strong>de</strong> Pajsandu da mesma<br />

procedência: navios 6, tonelagem 1.119,<br />

equipagem 70.<br />

Sanirão <strong>de</strong>ste porto com <strong>de</strong>stino o Buenos<br />

Ayres: navios T, tonelagem 1.710, equipagem<br />

192.<br />

Fol| portanto, o navegação nacional Indlrocto,<br />

no onno <strong>de</strong> 1803 <strong>de</strong> 25 navios, arqueando<br />

5.440 toneladas c tripulados por 510<br />

pessoas. Somente 3 <strong>de</strong>stes navios condutirio<br />

carga.<br />

Navegação <strong>de</strong> 1862.<br />

A navegação directo nacional o estrangeira<br />

entro u Império o oott republico no anno <strong>de</strong><br />

1862 Ml dc 395 navios, arqueando 138.262<br />

toneladas o tripulados põr 7.900 pessoas ; a<br />

saber:<br />

Brasileiros: navios 101, tonelagem 55.789,<br />

equipogem 8.007:<br />

Estrangeiros: navios 204,tonclagcm89.473,<br />

equipagem 4,293.<br />

Compnrando-sn está navegação coffl a da<br />

mesfllt natureza havido no thUO <strong>de</strong> 1803,<br />

resulta que o <strong>de</strong>ste ultimo anno exce<strong>de</strong> a<br />

daquellc 88 navios, 9.739 toneladas o 205<br />

pessoas <strong>de</strong> tripoloçou.<br />

Este excesso ds nosso navegação no anno<br />

<strong>de</strong> 1803 serio mais lisongeiro se com elle não<br />

viesse contrastar a diminuição da quantida<strong>de</strong><br />

e valor da nossa importoçSo nesta republica<br />

no <strong>de</strong>curso do mesmo período, como V. Et.<br />

verá, quando se tratar du artigo—Commercio.<br />

Compararei por Ultimo a navegação nacional<br />

directa entre o Império o sota republica<br />

no dito onno <strong>de</strong> 1803, com o navegação directo<br />

htvido durante o mesmo período entre este<br />

Botado e outros poises paro mostrar quo t<br />

navegação brasileira, tomada por termo dt<br />

comparação o tonelagem, oceupa entre todas<br />

o primeiro logar.<br />

Navegação directa entre a republica oriental<br />

do Uruguay' os palias abaixo indicados.<br />

Navios,<br />

Bruail 204<br />

Hespanha 2*26<br />

Ingiaterra..... -00<br />

Estados-Unidos. 51<br />

França........ 100<br />

Itália 81<br />

Portugal....... 10<br />

Paizes Baixos... 8<br />

Hamburgo.,... 0<br />

Suécia......... 1<br />

Tonelagem.<br />

63.918<br />

88.438<br />

41.011<br />

88.700<br />

35.107<br />

21.049<br />

3.107<br />

2.060<br />

1.936<br />

394<br />

NBo Vãi aqui Mencionada o navegação da<br />

confe<strong>de</strong>ração argentina e do Poraguay por<br />

não ter os precitos dados para isso.<br />

Acci<strong>de</strong>ntes da navegação.<br />

Tendo mencionado ho meu relatório do<br />

anno financeiro os acci<strong>de</strong>ntes que se <strong>de</strong>rão na<br />

navegação nacional <strong>de</strong> Janeiro a fim <strong>de</strong> Junho<br />

du tono findo, no presente incluirei somente<br />

os que te <strong>de</strong>rão durante o ultimo semestre do<br />

mesmo anno.<br />

d veria*.—No <strong>de</strong>curso <strong>de</strong>sle periodo chegarão<br />

a esto porto:<br />

O brigue infeliz, proce<strong>de</strong>nte dt Bahia,<br />

•UM avarias <strong>de</strong> pouca importância, que Torto<br />

reparadas;<br />

A barca Valle, prece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Santa Catharina,<br />

sendo o seu <strong>de</strong>stino o porto do Río-<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul, entrou por arribada forçada :<br />

protestou, e por conveniências dos cor regadores<br />

pedio licença para <strong>de</strong>scarregar e ven<strong>de</strong>r<br />

nesta praça o carregamento, no que consenti<br />

eom obrigação reduzida a termo, <strong>de</strong> restituir<br />

á alfan<strong>de</strong>ga do porto <strong>de</strong> sua procedência os<br />

direitos <strong>de</strong> exportação sobre o carregamento.<br />

Naufrágio.—No dia 7 <strong>de</strong> Dezembro do<br />

anno findo, vindo do porlo do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

com <strong>de</strong>stino a este, naufragou nas cercanias<br />

<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, no legar <strong>de</strong>nominado—Ponta<br />

Brava—a escuna nacional Maltesa. Apresentado<br />

é ratificado O protesto pelo respectivo<br />

mestre e fffpoíaçao, e procedidas as<br />

vistorias necessárias, forão os restos da dito<br />

escuna vendidos em hasta publica, e bem<br />

assim o pouca e avariada carga que se<br />

po<strong>de</strong> salvar. Mm observância do disposto no<br />

regulamento das alfan<strong>de</strong>gas do Império, arreca<strong>de</strong>i<br />

sobre o valor do casco a siga <strong>de</strong> 8 por<br />

cento, cuja importância foi opportunamente<br />

remeltida ao thesouro nacional.<br />

Vsndo <strong>de</strong> nariut.<br />

Pur escriptitn publica perónio este consulado<br />

geral, lavrada cm data <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />

Agosto dc 1863, passou a proprieda<strong>de</strong> nacional<br />

sob o nome <strong>de</strong> Pallas o brigue oriental<br />

fínphaet. sendo <strong>de</strong>lle compradores o< 5r*.<br />

Souza dr Sobrinhos <strong>de</strong>ssa praça, o ven<strong>de</strong>dores<br />

os SM. Rocha Faria & 0>mp. Sobre o preço<br />

da compra c venda (1.500 pesos moeda da<br />

republica) arreca<strong>de</strong>i a siza <strong>de</strong> 15 por cento,<br />

cuja importância (225 pesos m/n) lambem foi<br />

remeltida em <strong>de</strong>vido tempo ao thesouro nacional.<br />

Por esc ri pt ura publico passada em 15 <strong>de</strong><br />

Setembro por uni dost bWffteOOu republica,<br />

o registrada nesle consulado geral, o vapor<br />

nsriunal 8. Pedro, dc proprieda<strong>de</strong> da eom-<br />

panhia Ponti d'\rõa, passou<br />

do governo oriental.<br />

Depois oV haver mostrado ao Sr. barão <strong>de</strong><br />

Mauá, como procurador do dito companhia %<br />

seu presi<strong>de</strong>nte, que, om virtu<strong>de</strong> dm artigos<br />

671 e 072 da secção 1,*, cap. 0." o cap. a»*<br />

do regulamento dos alnlhdugtts do Império, u<br />

art. 9.* da lei n. 586 <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />

1860, quo trata das isenções a respeito <strong>de</strong><br />

noviço Ipenas sahidos dos estaleiros, c que<br />

oinda não viajarão, Isenções que nBo podifto<br />

militar em favor do vapor S. Pedro, pois que<br />

já havia feito uma viagem o este porto em<br />

1802, obrigado eslavo ao pagamento do siza<br />

<strong>de</strong> 5 por cento, arreca<strong>de</strong>i u importância dc<br />

4.300 pesos moeda nova da republica, producto<br />

do sita <strong>de</strong> 3 por ttltttt sobre o valor <strong>de</strong><br />

90 mil pesos, preço da compra o venda do<br />

dito vapor. K quando tratava <strong>de</strong> vero melhor<br />

modo <strong>de</strong> retnetler essa quantia arrecadada j<br />

oo thesouro nacional, recebi dt 8. Ex. o<br />

Sr. marquez do Abraotts\ ctilfio ministro da<br />

fazenda interino, o <strong>de</strong>spacho datado dt 21 <strong>de</strong><br />

Dezembro do anno findo, tm que se me or<strong>de</strong>nava<br />

rcstiluisscBo mesmo Sr. barão <strong>de</strong> Mauá<br />

esto importância, o que foi logo cumprido,<br />

como <strong>de</strong>i conta em meu officio datado <strong>de</strong> 12<br />

<strong>de</strong> Janeiro do corrente anno, supplieondO cii<br />

por essa occasiâo o S. El. que, em vista dt<br />

perturbação quo do enlão em diante podia se<br />

<strong>de</strong>r oo arrecadação dos 3 por cento sobre<br />

vendas dc noviço, pois que pô<strong>de</strong> acontecer<br />

que os ven<strong>de</strong>dores o compradores passem a<br />

objectar sobre o pagamento dos referidos direitos,<br />

sliegando a existência daquelle auto<br />

do governo imperial, sc dignasse <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo<br />

lOdicor-Uio 0 linho <strong>de</strong> conducta que a respeito<br />

<strong>de</strong>vo seguir d'ora em diante. Aguardo ainda<br />

a resposta <strong>de</strong>ste meu officio.<br />

Commercio.<br />

NM) tão prospero como noa Uno <strong>de</strong> 1862<br />

foi o nosso commercio com t republica<br />

durante o onno <strong>de</strong> 1863, principalmente<br />

no <strong>de</strong>curso do seu ultimo semestre. At<br />

causas que poro isso influirão eu as provi em<br />

meu relatório dttedo dc 15 <strong>de</strong> Setembro do<br />

dito onno próximo findo.<br />

Além do concorrência, oM maior escalo, dt<br />

similares proce<strong>de</strong>ntes do Havano, dos Estados-Unidos<br />

o <strong>de</strong> diversos nações do Europa,<br />

0 guerra, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Abril do onno passado<br />

olé agora JlogcJla a republica, concorreu<br />

muito para o dccresclmcnto no Importação<br />

em geral e na baixa da preço dos géneros<br />

brasileiros.<br />

Das seguintes comparações <strong>de</strong>duzirá V. Ex.<br />

1 verda<strong>de</strong> do que acima digo.<br />

O Imoerio importou us republica no anno<br />

<strong>de</strong> 1862 géneros nu suo produrçào nu valor<br />

do réis fortes 2.991:0779650. Importou no<br />

anho <strong>de</strong> 1863,2.233:248*058. llcSullo, pois,<br />

tm <strong>de</strong>ficit <strong>de</strong> 739:130O&92 contra o importação<br />

<strong>de</strong>ste ultimo onno.<br />

Examinando eu, porem, sobre que géneros<br />

nossos no dccresclmcnto <strong>de</strong> suo Importação e<br />

preço msis Influirão as causas acimo citadas,<br />

vejo com pesar que essas tentei exercerão<br />

seus maléficos efieitos sobre os tres géneros<br />

nossos, assucar, aguar<strong>de</strong>nte e Inste, <strong>de</strong> mór<br />

importância e consumo Má margens do Prata.<br />

Sentindo ou o necessida<strong>de</strong> dt tornar bem<br />

palpável a V. Ex. 3 differença que oe <strong>de</strong>u no<br />

preço o no importação dt cada um <strong>de</strong>lles,<br />

relevará V. Ex. que eU prosiga nas minhas<br />

comparações.<br />

Importou o Império ma republica:<br />

Em 1862, 853«168 arrobas<br />

do assucar 00<br />

valor do réis fortes..<br />

Em 1803, tM.ftsidNos<br />

: 0248130<br />

3691720<br />

Em 1969, 4.180 pipns<br />

dc aguar<strong>de</strong>nte nu valor<br />

dc<br />

Em 1SC3, 9.931 ditas,.<br />

Em 1869, mate 560.795<br />

arrobas no Valor dc<br />

réia fortes...,,,,...<br />

Em 1803,116.010 ditas<br />

264:1410000<br />

J79.JÍ388W)<br />

779:4398360<br />

sôitflirtse<br />

Differença contra o<br />

aouodc 1863..... ti 6R9 ;<br />

proprieda<strong>de</strong> [ tanto influirão cm geral parao<strong>de</strong>crescimento<br />

149:0540410<br />

: 0900150<br />

4G4:728S140<br />

Por esta <strong>de</strong>monstração Oco bem patente<br />

que o <strong>de</strong>ficit <strong>de</strong> 759:4300592 fortes, contra a<br />

importação dn 1863, comparada com a <strong>de</strong><br />

1862, <strong>de</strong>u-se em sua quasi totalida<strong>de</strong> pela<br />

baixo do preço do assucar o diminuição da<br />

quantida<strong>de</strong> e preço da aguar<strong>de</strong>nte u mate,<br />

baixa e diminuição cuja importando monto,<br />

como fica <strong>de</strong>monstrado, em 689:4020700<br />

fortes.<br />

Nos meus anteriores relatórios, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

haver indicado (excepto a guerra, que consi<strong>de</strong>ro<br />

acci<strong>de</strong>ntal) as causas que permanentemente<br />

influem - para que a importação dc<br />

géneros brasileiros e seus preços', não seja<br />

aquella maior, e estes mais vantajosos nos<br />

mercados do Prata, algumas reflexões, suggerídas<br />

pelo estudo e experiência, avancei j<br />

com o fim dc <strong>de</strong>monstrar que <strong>de</strong> parto do<br />

governo imperial haveria. conveniência em<br />

tratar <strong>de</strong> remover os embaraços qne actual*<br />

mente se antepõem ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

nosso commercio c que <strong>de</strong> futuro, om minha<br />

humil<strong>de</strong> opinião, sc hão <strong>de</strong> antepor, em maior<br />

tocaio, e concluir fazendo ver que a celebração<br />

<strong>de</strong> um tratado du commercio entre esta<br />

republica e o Imperio, sem prejuízo dn industria<br />

da nossa província do Uio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />

estipulando medidas mais OU menos protectoras<br />

<strong>de</strong> suas respectivas e reciprocas producções,<br />

po<strong>de</strong>ria remover dc promplo todos esses<br />

embaraços, com gran<strong>de</strong>s utilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ambos<br />

os paizes.<br />

Se V. Ex. se dignar tomarem consi<strong>de</strong>ração<br />

o que então disse, e o que ora se dá sobro 0<br />

<strong>de</strong>crescimenlo da importação e baixa <strong>de</strong> preço<br />

<strong>de</strong> nossos géneros, havida no anno findo, <strong>de</strong>svaneço-me<br />

em suppor que não <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> encontrar<br />

alguma sensatez na idéa por mim suggerlda.<br />

Como pur mais <strong>de</strong> uma vez lenho observado,<br />

todos os géneros brasileiros importados<br />

nesta republico, nio sfo flelft consumidos.<br />

Dm terço <strong>de</strong>sses generós, senão mais, o <strong>de</strong><br />

ordinário recebido aqui ein <strong>de</strong>rosilos ds alfan<strong>de</strong>ga,<br />

n d'ahi reexportados para os estados<br />

vizinhos do Prats.<br />

Esso reexportação, porém, nfio tendo sido<br />

Ião regular nos dous últimos trimeatrev do<br />

onnt findo, tm consequência <strong>de</strong>. tal qual estado<br />

<strong>de</strong> hostilida<strong>de</strong> ein quo «e leni achado<br />

esta republica e a Confe<strong>de</strong>ração Araontina,<br />

acontece que nossos gener«»s onffrem paralisação<br />

em seu consumo, o por isso bolsa<br />

do preço.<br />

Exportação da republica para o Império.<br />

Al mesmas causas, inclusivo a guerra, que '<br />

I du importação c preço dos géneros <strong>de</strong>. nalu-<br />

ITOÍ e orígcbs diversas, durante U dntto do<br />

1803, vejo que em nado Influirão HA exportação<br />

do republica para o Império, porquanto,<br />

durante esse período o valor do sua<br />

etpurtsçlõ foi Hiaiof do que a do anno anterior,<br />

como oe <strong>de</strong>duz do resultado do seguinte<br />

comparação.<br />

Exportou a republica para o Império cm<br />

1862, géneros seus no valor du réis fintes<br />

800:512.480<br />

Em 1803 1.298:85)4.273<br />

DUlcrcnça 498:381.793<br />

Esta differença em favor do anno <strong>de</strong> 1803,<br />

tem pur termo <strong>de</strong> comparação somente o exportação<br />

hovidà por mor nos dous onnos,<br />

porqtlé tendo tu <strong>de</strong>ixado dc (aliar cm lugar<br />

competente dn ImportsçBo do Império pela<br />

fronteira, pela falta absoluta dc dados estatísticos,<br />

falto occósionoda pelo perturbação da<br />

or<strong>de</strong>m publica naquelles logarcs, pcln mesma<br />

rtafo omiito tratar do exportação do republico<br />

pela fronteira, reservando-me para oceupor-fflt<br />

<strong>de</strong> uma n outra, com melhores dados<br />

e conhecimentos, no relatório com que <strong>de</strong>vo<br />

entreter a attenção do governo imperial Ho<br />

fim do corrente onno financeiro.<br />

Mas, oe no <strong>de</strong>curso Ao anno <strong>de</strong> que trato, a<br />

guerra, como acima disse, nado inlluio para o<br />

<strong>de</strong>cresci mento da exportação <strong>de</strong>ste paiz, principalmente<br />

no artigo charque, ó porque,<br />

quondo se ateou a guerra civil na republica,<br />

havia em seus campos, mais du que nunca,<br />

enorme quantida<strong>de</strong> dc godo já criado, e em<br />

perfeito estado para o corte. Esse gado,<br />

apezar das continuas correrias pela companha<br />

dos exércitos contendores, que a sua vez o<br />

dizimou com esperdicio, pô<strong>de</strong> vir aos sala<strong>de</strong>iros,<br />

que em sua pluralida<strong>de</strong> são estabelecidos<br />

cm beira-mar e rios, e então nestas<br />

paragens, on<strong>de</strong> não se sen lio tonto os efieitos<br />

da guerra, e pu<strong>de</strong>rSo os ditos estabelecimentos<br />

preparar essa gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> do charque<br />

que ao exportou poro o Brasil e Havana.<br />

Os males, porém, que então não soffreu este<br />

paiz, provenientes da guerra, solTrel-os-ha<br />

a*ora em diante, ou para melhor dizer, já<br />

começou o soffrer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio <strong>de</strong>ste<br />

anno, sendo, oo <strong>de</strong>mois, oggrovodos pelo<br />

flógello da secca, que, ha cerca <strong>de</strong> quatro<br />

toezes, reina em seus campos.<br />

Compararei por ultimo o valor da importação<br />

e exportação dc ambos oo paizes no<br />

onno <strong>de</strong> 1863.<br />

Importou o Império tia republico<br />

géneros seus (quadro<br />

n. 1) no valor <strong>de</strong> réis<br />

fortes 2.235.247.058 I<br />

Exportou a republica para o<br />

Império (quadro n. fl) ge»<br />

ncfòs seut no valor do réis<br />

fortes ..<br />

1.298.894.273<br />

Di (Terança<br />

poríó...<br />

a favor do<br />

936.352.785<br />

•Segundo os dados que colhi na digressão<br />

que ultimamente fiz pelo rio Urugnoy, e<br />

Outros que mo fornecerão alguns corretores o<br />

negociantes <strong>de</strong>sta praça, vejo-mc habilitado<br />

para offerecer á consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> V. Ex. um<br />

calculo mais ou menos provável dn quantida<strong>de</strong><br />

dc charque, que para diversos <strong>de</strong>stinos<br />

exportarão no <strong>de</strong>curso do referido enno do<br />

1803 o listado Oriental c t Confe<strong>de</strong>ração Argentina.<br />

Exportou o Estado Oriental.<br />

Para o Brasil, charque, quintaes <strong>de</strong><br />

100 libras ;. 514.130<br />

Para Havana, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m 342.590<br />

Paru Inglaterra e Portugal, i<strong>de</strong>m.<br />

I<strong>de</strong>m 19.100<br />

Exportou u Confe<strong>de</strong>ração.<br />

Poro o Brasil xarque, quintaes <strong>de</strong><br />

100 libras........<br />

Para a Havana, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m<br />

Para a Inglaterra e Portugal, i<strong>de</strong>m,<br />

I<strong>de</strong>m<br />

Somma....<br />

Resumo: exportou o Estado Oriental<br />

poro os quatro paizes, xarque,<br />

quintões<br />

Exportou o Confe<strong>de</strong>ração para<br />

mesmo <strong>de</strong>stino, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m..<br />

840<br />

125.200<br />

353.700<br />

2.500<br />

181.400<br />

875.840<br />

481.400<br />

Differença em fovor do Estado Oriental<br />

1 394.440<br />

Da somma <strong>de</strong> ambos es cifras que represcnlfio<br />

a exportação do xarque dos dous paizes<br />

resulta quo a exportação <strong>de</strong> ambos, quanto<br />

ao referido artigo, elevou-se a 1.357.240<br />

quinlaes <strong>de</strong> 100 libras, correspon<strong>de</strong>ntes a<br />

904.826 o 2/3 esboços <strong>de</strong> godo vaccum, segundo<br />

o calculo geralmente seguido pelos<br />

xarqueadores <strong>de</strong> que uma vez, termo médio,<br />

só da 130 libras <strong>de</strong> carne secca-<br />

Com esta ultima noticia ponho termo ao<br />

presente relatório apresentando o V. Ex. os<br />

protestos <strong>de</strong> meu respeito e consi<strong>de</strong>ração.<br />

A' S- Ex. o Sr. conselheiro Domiciano<br />

Leito Ribeiro, ministro e secretario <strong>de</strong> estado<br />

dos negócios da agrieullura, commercio<br />

e Obras publicas. — Melchior Carneiro <strong>de</strong><br />

Mendonça Franco, cônsul-geral.<br />

S. -Mappa <strong>de</strong>monstrativo da qualida<strong>de</strong> * quantida<strong>de</strong> e valor dos géneros bra«n»t M.<br />

Importados na republica oriental do I ragno.,, darante o anno elrtl d e /uí5<br />

Qualida<strong>de</strong>.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte •<br />

Arreios (selins)<br />

Assucar branco.<br />

Dito mascavo<br />

Amendoim >........-..<br />

Arroz.. i il?<br />

Açafrão<br />

Biscou los.<br />

Bananos ..i<br />

Balatas • * •<br />

Café * * i><br />

Camarões............;<br />

Cooáo<br />

Cocos<br />

Charutos . . . . » w<br />

Crino<br />

Couros...............<br />

Farinha do mandioca. •.<br />

Favas «<br />

Feijão • • • • •<br />

Fumo.. •••<br />

Goiabada......»»....-.<br />

Hcrva mote <<br />

Ipecacuanha <<br />

Laranjas<br />

Ma<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> diversas qualida<strong>de</strong>s..<br />

Mellado<br />

Polvilho<br />

Piassava<br />

Rapé "- •' - • •<br />

Sola<br />

Tapioca<br />

Toucinho<br />

Numero, posoc<br />

medida.<br />

Pipas...<br />

Numero.,<br />

Arrobas.,<br />

t<br />

Libras...<br />

Galchos .<br />

Arrobas.<br />

Numero<br />

»<br />

Arrobas,<br />

Numero.<br />

Arrobas.<br />

Numero.<br />

Barris..<br />

Arrobas<br />

Molhos, I<br />

Arrobas,<br />

Meios ..<br />

Arrobas -.<br />

Quaoljda<br />

Importância total em réis fortes.<br />

2.931<br />

, 1.121<br />

220,348<br />

127.477<br />

l.lll<br />

1.194<br />

80<br />

69<br />

110<br />

1921<br />

23.555<br />

9<br />

915<br />

7.000<br />

133.700<br />

Cento<br />

52 1/2<br />

925<br />

83.674 1/2<br />

21<br />

040<br />

48.471<br />

1.705,<br />

145.010|<br />

7.912<br />

265.975<br />

008<br />

993<br />

450<br />

11<br />

170<br />

18 í/2j<br />

4181<br />

Preço ds unida<strong>de</strong><br />

58.350<br />

7.630<br />

2.700<br />

2.010<br />

1.281<br />

1.564<br />

2.400]<br />

3561<br />

4.250,<br />

734|<br />

5.250<br />

1.330<br />

4.094<br />

100<br />

1.053<br />

4.224<br />

4.704<br />

087<br />

880<br />

f .005<br />

5 308<br />

0.080<br />

2.122<br />

38.000<br />

24<br />

5.575<br />

1.031J<br />

24Ô|<br />

19.200<br />

2.740<br />

3.000<br />

7.713<br />

Importância<br />

179:123»850<br />

8:553$230<br />

011:1409950<br />

256:2280770<br />

1:4230191<br />

1:7890216<br />

1920000<br />

" 240504<br />

4079500<br />

1408928<br />

123:0600375<br />

11U970<br />

4:295»0í0<br />

7009000<br />

2:2100061<br />

2210760<br />

4:3510200<br />

57:4840381<br />

189480<br />

6430200<br />

257:2840068<br />

0:0239990<br />

307:7110220<br />

300:6509000<br />

6:3839400<br />

92:1920867<br />

3:3890600<br />

1:0430643<br />

1080000<br />

2119200<br />

4650800<br />

669600<br />

3:2249034<br />

2.235:2470058<br />

Montevi<strong>de</strong>o, consulado geral do Brasil eth 3 <strong>de</strong> Março dt Wb%.^Mtlbhior Car­<br />

1 / 7<br />

neiro <strong>de</strong> Mendonea Franco, consul-gcral.<br />

'* 2<br />

.—M»Ppn <strong>de</strong>monstrativo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, quantida<strong>de</strong> e vai»t> *„i..i, hJi<br />

glj^janile. oriental do para* S^pVsSVo<br />

Qualida<strong>de</strong>.<br />

Bolacha<br />

Carne secca<br />

CaVallos<br />

Cebolas<br />

Cevada »*..... .i<br />

Couros <strong>de</strong> potro<br />

Ditos vaceuns<br />

Carneiros.<br />

Fa rei lo<br />

Farinha <strong>de</strong> trigo.....<br />

Frutos (peras o maçãs)<br />

Línguas •.•<br />

Massa do tomates.....<br />

Sabão....><br />

Graxa -•'.,><br />

Chifres .li..... •<br />

Tijolos <strong>de</strong> barro ,<br />

Velas <strong>de</strong> sebo. •<br />

MINICRU, peto c.<br />

medida.<br />

Libras<br />

Quinl.<strong>de</strong> 100 lib<br />

Numero ....<br />

Arrobas....<br />

Número.<br />

Sacos <strong>de</strong> 90 lib<br />

8*eos <strong>de</strong> 100 lib.<br />

Namoro....<br />

Libras.......<br />

Pipas...<br />

Numero<br />

D<br />

Arrobas<br />

OuaíiJidadtv<br />

importância lotai em réis fortes<br />

Montevi<strong>de</strong>o, consulado geral do Brasil nm<br />

tetro <strong>de</strong> Mendonça Franct , consul-gcral.<br />

789<br />

H4.150<br />

30<br />

19 l|2<br />

1.481<br />

1.497<br />

5.2'iO<br />

1.182<br />

58.482<br />

30.888i<br />

384.950!<br />

71.00.')<br />

2'<br />

22.210 Quir<br />

25<br />

4.000 Mi Ih<br />

5.200<br />

154<br />

Preço dl NFLTIFARFC.<br />

356,<br />

2.109<br />

31.000<br />

1.080<br />

1.300,<br />

1.250<br />

4.704<br />

. 2.MOO<br />

875<br />

3.075!<br />

28|<br />

55,<br />

125<br />

5.825<br />

44.623<br />

18.500<br />

7,800<br />

2.280<br />

ÍNI|)OI'lalicfii.<br />

28098*4<br />

1.084:3429352<br />

9309000<br />

21906Ò<br />

f:Ó35»300<br />

1 -.8719250<br />

24:0489960<br />

2.7189600<br />

51:1719750<br />

113:4300600<br />

10:7789000<br />

3:0O59ÍG5<br />

39075<br />

1:2889194<br />

1:1150625<br />

749000<br />

370440<br />

3519120<br />

1.298:8019273<br />

<strong>de</strong> Março dc <strong>1864</strong>.—/or 6V-


SESSÃO KM í) P.IJ AiíUlL DE 186'».<br />

exercício no dia K) do mez <strong>de</strong> Fevereiro das<br />

Presidência do Exnl. Sr. conselheira Brito. suas funeções dc presi<strong>de</strong>nte, do supremo tri­<br />

A s 9 1/2. Iraras abrio-se a sessão com os bunal <strong>de</strong> justiça.—Mandou-ac guardar os re­<br />

;E.vms. Srs. conselheiros Almeida , Veiga, feridos officíos<br />

l>arão dn Montséralc, Ernesto França, Chi-'<br />

'Os das províncias do Sanfii' Catharina o<br />

chorro, Mariani, Simões da Silva p Messias He<br />

| S. Paulo, em ofliriós <strong>de</strong> 12 o 93 do - mez pro-<br />

| xinn) passado, participarão a remessa dos in-<br />

ls»Sao, faltando eom .cansa os Exms. Srs.<br />

clusos Velalorios com que. a* presidências nn -<br />

conselheiros barão' <strong>de</strong> Pi rapara a', Azevedo,<br />

teiloreú lhes passarão As rnvpoctivns «id minis-<br />

Machado Nunes e Cerqueira Leite.<br />

lrai;õi• s.—.Man11nsi sc archivar OS dous exem­<br />

..Foi lida approvada a acta da antecc- plares do'reIa<br />

<strong>de</strong>nte.<br />

IvX.PEOpiNTE.<br />

Forão lidos dous avisos com datas <strong>de</strong> 31<br />

do mez provimo findo é. do 1." do corrente,<br />

do ministério dos N'.'godos da justiça, <strong>de</strong>clarando<br />

ler prorogado os seguintes prazos, por<br />

dous mezes ao juiz dc direito Carlos Augusto<br />

Ferraz <strong>de</strong> Abreu, para entrar ein exercício<br />

na comarca do Sabociro da paovincia do<br />

Ceará, o por um mez ao juiz do direito<br />

Folíppe Aires do Carvalho, para ir ter exercício<br />

na comarca do Castro, província do<br />

Paraná - —- Mandou-se averbar us ditos avisos<br />

nas rsspectivas matrículas.<br />

Leu-se o aviso datado do 1.* <strong>de</strong>ste mez do<br />

Ev.ni. conselheiro Dr. Francisco Carlos <strong>de</strong><br />

Araujo Rrusque, ministro o secretario do estado<br />

dos negocio» da marinha, participando<br />

que, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 31*do mez próximo<br />

passado, Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador houve<br />

por bem nomeai o para o referido cargo.—<br />

. Accusou-so o recebimento do aviso, <strong>de</strong> que<br />

ficou o tribunal inteirado, o mandou-se<br />

guardai o.<br />

:<br />

«•correu p N". 9 f!f>G..— Ap[.ellanies, FijncÍMO Car­ N, 10.171.- -CÔ (e.—Estrlváo, A. Aralijo.<br />

fazenda nacional : tt-e-urido, Joaipiiin L(.p«'s i doso e Gertru<strong>de</strong>s Maria; apjx-Uada, a menor —Appellante, o f.ev. vigário da B^miezia<br />

<strong>de</strong> Almeida. — Ao K.vm. Sr. 'conselheiro .\l- líenedieta, por mu curador.— Juízes, os Srs. dn Santa Rita; appellado, o promotor fiscal.<br />

IkicHIo.<br />

<strong>de</strong>sembargadores TraVWsnB, Mascarenhas. V. Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Braga.<br />

N. 6.309. — Recorrente, n fazenda nacio­ Vieira, Figueira oMoitfBfrto.e* ConfiriíiárSo a<br />

N. 10.172.—Pouso Alegre.—Escrivão, A.<br />

nal •recorrido, Paulo José Gorncs.—Ao Exm. i sentença,. .<br />

Sr. conselheiro Veiga.<br />

Aranjo. — Appellante, Ignacio Ferreira da<br />

N. 10.053.— Appellantes; Manoel Rodri- ] RoSa; appcllado, Cottdidi Coelho Ribeiro<br />

N. G.IilÕ. — Entre partes, recorrente, a''<br />

gues<strong>de</strong> Oliveira esua mulher. appell idos, 1). Porto. — Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

parda A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, pelo seo curador; recorridos, I<br />

Francisca Maitins Penna 6outros.— Juizvs, Mascarenhas.<br />

José Rodrigues <strong>de</strong> Uri to Júnior c outros.<br />

os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Travassos, Mascare­ N. 10.173.— Rio Claro. — Escrivão, A.<br />

Gonclusõfs <strong>de</strong> reclamações* nhas, V. Vieira, Figueira e Mouleiro.—Con- A ra ujo. —A ppellan le, Antonio Luiz <strong>de</strong> Oli­<br />

.orio.<br />

(1 rufar30 a sentençu.<br />

Os dos províncias das Alagoas. Santa Ca- N. 150.— Reclamante, p jnlz dn direito<br />

veira ; appellado, Perfeito José dc Sunza.—<br />

I Iharina. S. Paulo o Paraná, em officio <strong>de</strong> 28. Manoel Pinto <strong>de</strong> Souza I) tnfas.—Ao Exm. N. 10.083.—Appellante, D. Joanna Maria ! Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador V. Vieira.<br />

29 o 30 do mez próximo passado, accusárAo o Sr. conselheiro Messias <strong>de</strong> Leão.-'<br />

Morgado; appeUndõ, Manoel José <strong>de</strong> Fana. { N. 10.174.—Parahyba.—Escrivão. Bote­<br />

—Juizes, ns Srs. <strong>de</strong>sembargadnrot TravaaSOS,<br />

recebimento das listas da'revisão <strong>de</strong> antigui- N. 132- — Iteclair.anle, o juiz <strong>de</strong> direito I<br />

lho.—Appellantes, Francisco Fernan<strong>de</strong>s da<br />

' da<strong>de</strong>s dos juizes <strong>de</strong> direito* até o anno pró­ Ludgero Gonçalves da Silva. — Ao Exm. Sr.<br />

Mascarenhas, V. Vieira, Figueira eMonteiro. Silva o sua mulher; appellado, Manoel Riximo<br />

passado, remedida por esto presidência conselheiro Almeida.<br />

—Refbrmárflo a sentença.<br />

cardo Leite da Silva.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>s­<br />

e qne as fuziuo seguir nos respectivos <strong>de</strong>s­ N. 153. — Reclamante, o jnia <strong>de</strong> direito N. 9.925.— Appellante, Justino José Riembargador Figueira.<br />

tinos.—Mandou-se. guardai-os.<br />

Marcos Antonio Uodrumes <strong>de</strong> Souza.— Ao I beiro por cabeça di; sua mulher; appellado,<br />

N. 10.175,—Côrte.—Escrivão, A. A r a ujo.<br />

Exm. Sr. conselheiro Chichorro.<br />

Antonio Rodrigues Flores, por seu curador.<br />

—Appellantes, Monteiro A Machado; appci-<br />

—Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores Camara,<br />

Passagem <strong>de</strong> processos.<br />

lado, José da Boaventura Marques. — Dis­<br />

Almeida, Travassos, Mascarenhas o V Vieira. I<br />

tribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Pereira Mon­<br />

N. 0.480, an Exm. Sr. conselheiro Simões,<br />

—Confirmarão a sentença, reformando s.; por 1<br />

teiro.<br />

N. 6.509.<br />

em quanto as custas, que <strong>de</strong>vem ser pagas pela<br />

ao Exin. Sr. conselheiro barão I<br />

<strong>de</strong> Montserrat<br />

her<strong>de</strong>ira.<br />

- N\ 10.171».—- Ubembn; Escrft-.To ; A.<br />

Ar.mjo.— Appellante, D. Constança Perpetua<br />

N". 6.501, ao Exm. Sr conselheiro Chi- N. 10 008.— Appellante. Antonio Montei­<br />

dos Santos; appellado, João Thomaz Tbeo-<br />

ehorro.<br />

ro Cardoso; appellados, D. Luiza Maria <strong>de</strong><br />

doro.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador G.<br />

N. 1.796, ao Exm. Sr consclheiroMa- Oliveira e outros. Juizes, ns Srs. <strong>de</strong>sembar­<br />

riani.<br />

Ribeiro.<br />

gadores Camara, Almeida, Travassos, Masca­<br />

138, ao Exm. Sr. conselheiro Veiga. renhas o V. Vieira. — Confirmarão a sentença I N. 10.177. — Uberaba. — Escrivão , A.<br />

N. 1.791, ao Exm. Sr. conselheiro Veiga.<br />

Araujo.—Appellante. José Teixeira Alves <strong>de</strong><br />

Appellações crimes.<br />

Oliveira; appellados, Chagas , Irmão dl<br />

Com dia marcado,<br />

N. 4.623.— Appellante, Manoel Altos dq Comp;—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />

conse Nóbrega Carneiro; appellada, A justiça.— Queiroz.<br />

Juízes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores V« Vieira, N. 10.179.— Còrtp. — Fscrivão, Botelho.<br />

conse Figueira, Monteiro c lodos os maia senhores, — Appellanle, José Pinto Carneiro; appcl­<br />

menos b Sr. Mascarenhas. —Julgarão improlado, José di Rocha Leão.— Distribuído ao<br />

ce<strong>de</strong>nte a appcllaçao.<br />

Sr. <strong>de</strong>sembargador Araujo Soares.<br />

Da secretaria dc estado dos negócios da<br />

justiça Tcccberãò-se 16 participações datadas<br />

<strong>de</strong> 11, 13, 10, 18 21 o 23 do mez próximo<br />

passado d dc % 5 ç 0 do presente mez, <strong>de</strong><br />

ae ter por <strong>de</strong>creto 'do 9 ultimo, removido o<br />

': juiz <strong>de</strong> direito Francisco da. Serra Carneiro,<br />

fia comarca do Alcantara, <strong>de</strong> 2. a<br />

entrancia,<br />

na província do Maranhão, para a v»ra commoreial<br />

da-capitai dn mesma província , <strong>de</strong><br />

terceira ; por <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 12, removidos os<br />

• juízes <strong>de</strong> direito, Antonio Francisco dc Azevedo<br />

da comarca do Rio Gran<strong>de</strong>, na província<br />

do S. Pedro do Sul, para a 2.* vara<br />

•<br />

r r<br />

'me dcsla côrte; Luiz Carlos <strong>de</strong> Paiva Tei-<br />

•• xeira, da 1.* vara crime para o 2." especial<br />

do com mordo da côrte; D. Luiz do Assis<br />

' Masca ronhas, da 2.* crime para a <strong>de</strong> orphãos<br />

da côrte; Francisco José Furtado, da<br />

1 .* crime da capital da província <strong>de</strong> S.<br />

Pedro do Sul, para a 1.* cspncUI do commercio<br />

da-côrte, todas dc 3." cnlrancia, e<br />

por assim haverem pedido, e Adriano José<br />

Leal da comarca dd Inbambupc, do 2." entrancia,<br />

na província Cu Bahia, para ai."<br />

;' ffira cri mo <strong>de</strong>sta côrte,. <strong>de</strong> 3." entrancia; por<br />

<strong>de</strong>rreio da mesma doía, nomeado o juiz mu-<br />

• vnlcipal bacharel, Romualdo do Souza Paes<br />

<strong>de</strong> Andrr<strong>de</strong>, juiz dc direito da comarca do<br />

VSbliiiiõesj <strong>de</strong> 1." entrancia, na província do<br />

Amazonas: por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 15, se <strong>de</strong>signara<br />

á comarca do llhéos, <strong>de</strong> 2." entrancia, na<br />

. província du fi.ihia, para nella ter exercício,<br />

o juiz do direito Antonio Gomes Villaoa;<br />

• por <strong>de</strong>cretos da mesma- data, nomeados os<br />

juizes ile direito Manoel Pedro Alvares<br />

a; Moreira Villaboim., para o cargo <strong>de</strong> chofe<br />

*<strong>de</strong> rfõlicío da provinda da Bahia,- o Antonio<br />

;. Augusto da Silva, para idêntico cargo na do<br />

Rio (Sran<strong>de</strong> do Norte, cuja vaga ae <strong>de</strong>u pela<br />

'exoneração u pedido do juiz <strong>de</strong> direito Seve-<br />

. ri no Alves <strong>de</strong> Carvalho; o removidos os juizes<br />

|S 4é diroito Ricardo Pioneiro dn Vasconcellos,<br />

da comarca do Camamú para a do Inhambupa,<br />

[ ambas do 2." entrancia na província da Rahia,<br />

por assim o haver pedido, Sebastião Cardozo<br />

•o Antonio Joaquim Monteiro dc Sampaio,<br />

oste da comarca <strong>de</strong> llhoos <strong>de</strong> 2.* entrancia na<br />

província da Bahia para a <strong>de</strong> Itaboraby <strong>de</strong> 9.*<br />

entrancia na do Rio <strong>de</strong> Janeiro, o aquellc da<br />

.<strong>de</strong> Mulwols <strong>de</strong> 1.' cnlrancia para a referida<br />

dn Camamú', nomeados os juízes municlpaev<br />

Antonio D li arte da Silva Valença o Joaquim<br />

Jlodriguca Seixas, para juizes <strong>de</strong> direito<br />

iiquellrt ila cornarei <strong>de</strong> MaracAs o esto da <strong>de</strong><br />

. IJrubú, ambas do. 1." entrancia, Q qual cornaren<br />

ficou vaga pela remoção do juiz do direito<br />

Domingos Ribeiro Folha, para a do Rio <strong>de</strong><br />

Óonlns, o <strong>de</strong>signada a comarca <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />

da Graça <strong>de</strong> 1 .* entrancia na província<br />

dt* Sanla Catharina paru nella ler exercício o<br />

juiz <strong>de</strong>. direito Severino Alves <strong>de</strong> Carvalho :<br />

por <strong>de</strong>crelo dn 19 se removera o juiz <strong>de</strong> direito<br />

João do Souza "Nunes Lima, da comarca<br />

da Porabybuna <strong>de</strong> 2." entrancia na província<br />

dn Minas Geraes, para a do Angra dos Ruis <strong>de</strong><br />

SL* miLrancla na do Rio <strong>de</strong> Janeiro; por dcorato<br />

do 81 ao aposentara o conselheiro do estado<br />

Euzcbio <strong>de</strong> Queiroz Coitinho Mal toso<br />

•Gamara no logar <strong>de</strong> ministro <strong>de</strong>ste tribunal,<br />

I eom or<strong>de</strong>nado relativo ao tempo <strong>de</strong> serviço;<br />

Officio datado d • 3 do mez próximo findo,<br />

do presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong>S. Pedro do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, com monteando que ao<br />

juiz <strong>de</strong> direito da comarca do Rio Pardo,<br />

bacharel Quintino José <strong>de</strong> Miranda.se mareara<br />

O prazo dc 1 mez para entrar no respectivo<br />

exercício, e q ue já ha via seguido para<br />

o seu <strong>de</strong>stino.— Mandou-se guardar o officio.<br />

Outro com data dc 7, do presi<strong>de</strong>nte da Parahyba,<br />

qne o juiz <strong>de</strong> direito da comarca<br />

<strong>de</strong> Bananeiras, Fedro Camello Pessoa, reassuinio<br />

no dia 21 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo o respectivo<br />

exercício, finda a licença dc 1 mez,<br />

qne obtivera daquclla presidência.— Mandou-se<br />

averbar o ofllcio.<br />

Outro <strong>de</strong> 10, do presi<strong>de</strong>nte dc Sergipe,<br />

sobre a concessão dn licença por 3 mezes ao<br />

bacharel Daniel Acotoiy <strong>de</strong> Azevedo, chefe <strong>de</strong><br />

policia da referida província, para tratar <strong>de</strong><br />

sua saúdo• —• Mandou-se avcrbal-o.<br />

Outro dc 14 do dito mez próximo pagado,<br />

do vice-presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

participando que o juiz <strong>de</strong> direito da<br />

comarca do Rio For"*oso, bacharel Manoel<br />

Clementino Carneiro da Cunha, terminou em i<br />

8 do dito mez a licença <strong>de</strong> qne gnsava, e qne<br />

por continuar doente, <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> seguir para<br />

a sobredita eomarc i. —Mandou-se averbal-o.<br />

Outro datado dc 22 do Fevereiro ultimo,<br />

remettebdo inclusa n resposta do juiz dc di- I<br />

reilo, Francisco Zabulun <strong>de</strong> Almeida Pires, , o sai\i, Parahyba, Itiu Gran<strong>de</strong> do Nor-<br />

Distribuições do processos eiveis, K. iU.Oáfl.r-Appídlante, Angelo José da<br />

Silva ; uppeliados, JUÁO Cornélio Brown e<br />

lc,* Pernambuco, Sergipe, Rio dc Janeiro, Pa- N. 6.507. — RecorreiUe, Aploniu CoeJho outro*. — Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

rauá o S. Pedro do llio Gran<strong>de</strong> do Sul, aceu- Mxneira ; rucorridos, Vilhena ôz iVavasáOS,--: Figueira, Monteiro, tr- Ribeiro, 880WB e<br />

záruo o recebimento <strong>de</strong> alildos do Ex m. Se, Ào lia, Sr. eonselibíiro Cerqueira Lelle,.<br />

Cgmera —õinfirmárAií Menbmea,<br />

;<br />

-<br />

d Ha da proposta do governo, pedi tido o<br />

credito <strong>de</strong> 730:000*000 para o ministério da<br />

marinha.<br />

E se houver tempo:<br />

1." discussão do projecto n. 88 <strong>de</strong>ste anno,<br />

appnfVando a pendão annual <strong>de</strong> 5408008 con­<br />

Rnta- cedida á D. Luiza Marta Tannor, mui dn blmrorrido,<br />

Jjnlé J KVNT» ».• rirorafAoda armtdn, o Dr. Thomaz<br />

H. Tannor.<br />

2 ' d la do projecto n. 87 abrindo n oovegaeAo<br />

dn Airinzonas ás nações amfRWV<br />

%* dita do projecto «. 81, «nlnr» a rabot*M*m<br />

t. à<br />

dita dn pr»»jpeto Junfard.<br />

Re cisto ríttl.<br />

. N<br />

Recebemos datas <strong>de</strong> Minas alé 7 dn mr-<br />

I rente,<br />

'linha atéVi convocada extraordlnariamen te<br />

! para o dia 23 <strong>de</strong> Maio próximo futuro, a as-<br />

'« 101,-Bahia.-Escrivão, BcMho.eemMaa<br />

legíslalivo provia**}, visto mm. na<br />

Uncorrcnie, o Dr. Domingas José Gonçalves<br />

Ponce <strong>de</strong> Leto; roem rido», Pedro Martins sesaao ordinária do anno próximo passa** mio<br />

Bmloat »Ignacio Bernanlino doa Soutos,— I forão dadas aa leis annuoa do orçamento e<br />

Diatribuido BO Sr. <strong>de</strong>sembargador Masca­ força publica.<br />

renhas •<br />

Acturva-tfo na presidência o Sr. ík. Fidélis<br />

Appellação crime,<br />

do Andra<strong>de</strong> Rotelho, 4.* vice-presi<strong>de</strong>nte,<br />

N. 4.6\0— Ponte Nava. — Rsoriv 3o, A. O Sr. conselheiro Joio Chrisptniano Somos,<br />

Araujo. — Nppellunle, o Jiilao; appellado,<br />

preftl<strong>de</strong>nte removido para a província dn Bio<br />

JoAo Joaé ItiriKisa.—'Diatribuida ari Sr. <strong>de</strong>a*<br />

embargador G. Ribeiro,<br />

<strong>de</strong> Janeiro, eslava u pai br para rsta rôrhr.<br />

Appellações eiveis.<br />

K. 10.169. Santo Antonio da Patrulha. No togar competente poblieamos nm Im­<br />

— tv-envão, a. Aranjo —Appellanle, Manoel<br />

portante rela torto escrínio peto Sr. M v * » * *<br />

Dias Ribeiro dc Almeida; appellado, Jose , r - f f M,i r 0 ,<br />

Ignacio dé Souzu -Distribuída ao Sr. dr> 1 **"<br />

ombargador Magalhães Castro.<br />

geral em Monievtdéo, a respeito da novegaçÇo<br />

N. 10.170.—Corto. — Kaerheo, Botelho. o commercio, havidos entre essa republica e<br />

—Appellante, Antonio Luiz Cosia; appel­ esfe Impcrío durante os anhos <strong>de</strong> 1862 e 1863.<br />

lado. Dr, José Lms da Co>ta.— IMilribuida<br />

ao Sr, djmojnbargador Siqueira,


Meteorologia — Observações mclco-.<br />

rologicas nas horas <strong>de</strong> maior variação da temperatura,<br />

em 11 dc Abril.<br />

Herm* Th. eent. Th.<strong>de</strong> Fahr. Bar. mt* Hyg. d«S.<br />

7 do m. 23,1 73,0 788.82 80<br />

1 da I.. 24.9 76,8 707,80 82<br />

5 da t.. 24,8 70,0 730,81 70<br />

Todo nevoado o encoberto c aragem <strong>de</strong> NE<br />

<strong>de</strong> manhã; céo límpido, curnulus pelo horizonte<br />

do N, montes oe voados c viração <strong>de</strong> SE<br />

á ur<strong>de</strong>.<br />

MA 12.<br />

Manos Th. temi. Th. és Fahr. Bar. ao" Hf§. <strong>de</strong> 8.<br />

7 do m. 2i.O 72.7 757,51 85<br />

1 DI i.. 24,5 70.1 750,31 81<br />

b da t.. 25.8 78.4 754.94 79<br />

Todo nevoado o aragem <strong>de</strong> NO <strong>de</strong> manhã;<br />

céo límpido, montes ligeiramente nevoodos e<br />

viração <strong>de</strong> SE d tordo.<br />

VARIEDADES.<br />

ARCHEOLOGLSI<br />

Os trabalhos dn nivelamento que se esecu-<br />

Mo na praça <strong>de</strong> Nossa Senhora, om Meiun,<br />

parte aiud:i recentemente compreendida no<br />

recinto do osso central <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção, <strong>de</strong>rão<br />

logar o <strong>de</strong>scobrir-so esta semana alguns frogmentos<br />

do um balso-relevo, uma estatueta o<br />

uma podre, quo infelizmente se quebrou no<br />

occeiíão da extracção, proveu ienlesdc um aliar<br />

consagrado a Mercúrio e cos d coses lares pelos<br />

conquistadores dos Gsolezes.<br />

ta pedi a havia uma inscrlpçfio romano<br />

assim:<br />

MERCVni. ET. LARIBVS.<br />

R. CUVI). NElf NI DRVS.<br />

CERMANIC, AVGVST."<br />

Som entrarmos em mais minuciosido<strong>de</strong>s<br />

sobre essa <strong>de</strong>scoberto, limllnmo-nos a certificar<br />

que oo trata do pretor Nero Claudius<br />

Drusus, irmão dc Tibério, nascido em Roma<br />

trinta e alto anttos antes <strong>de</strong> Jesus Christo e<br />

morto no ida<strong>de</strong> dc trinta e nm annos. Poio<br />

esse personagem que o senado <strong>de</strong>u o appcllldo<br />

<strong>de</strong> Germânico. Pol enviado à Goitia revoltado<br />

em consequência dos exoeções <strong>de</strong> Licínio no<br />

anno 13 antes da nosso oro, e dahi a tres annos<br />

ainda o virão guerreando nos margens do<br />

JMUMOV •<br />

Portugal: Antonio Joaquim Braga, Francisco<br />

Kehi-llo Valente, Maria Fausta da Las<br />

Valenl


S I O OFFIG1AL DO<br />

Subscreve-sc para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mclhcroy na typographia nacional á roa da Goarda Velha, e para as províncias ias tbesonrarias <strong>de</strong> razcnda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados As assignalnras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio dc qualquer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Junho, Setembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />

ANNO DE 1O!Í4. QCINTA FEIRA, 14 DE ABRIL. NUMERO 81.<br />

PARTE OFFICIAL.<br />

IH:t MB/l«*<br />

X. 1.187 DE 12 DE MAílÇO DB 1804.<br />

Autorisa o governo para coareritv om anno dc li-<br />

„ - cem :i roin todos ns vencimento* ao <strong>de</strong>sembargador<br />

Anionio da Cosia finto.<br />

Hei por bem sanecionar c mandar que se<br />

execute a resolução seguinte da assembléa<br />

geral.<br />

Art. 1.* O governo fica autorisado para<br />

conce<strong>de</strong>r ao <strong>de</strong>sembargador du relação ida<br />

côrte, Antonio da Gosta Pinto, um anno <strong>de</strong><br />

licença com todos os vencimentos do MUI emprego,<br />

n li m <strong>de</strong> que possa este magistrado<br />

tratar <strong>de</strong> sua sau<strong>de</strong>. on<strong>de</strong> lhe convier.<br />

Art. 2.° Ogovorno Oca lambem autorisado<br />

para prorogar a referida licença por mais<br />

um anno se o mesmo <strong>de</strong>sembargador assim o<br />

requerer, provando com documentos a continuação<br />

<strong>de</strong> sons solTrimcnlos.<br />

Art. 3.* São revogadas ns disposições em<br />

contrario.<br />

Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcellos, do meu<br />

conselho, presi<strong>de</strong>nte do conselho dn ministros,<br />

ministro o secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da justiça, assim o tenha entendido e faça<br />

executar.<br />

Palacio dn Rio do Janeiro, cm 12 <strong>de</strong> Março 1<br />

<strong>de</strong> 188a, 4.1.° da in<strong>de</strong>pendência c do Im- J<br />

perío.— Com a rubrica <strong>de</strong> Sua. Magesla<strong>de</strong> o<br />

Imperador. — Zacarian <strong>de</strong> Goes e Vasconcellos.<br />

N. 1.102 PB 7 DE ABRIL DE <strong>1864</strong>.<br />

Autorisa o governo a mandar matricular o estudante<br />

Venâncio <strong>de</strong> Oliveira Ayres, no 1." nnon <strong>de</strong> qualquer<br />

•las ilum faculda<strong>de</strong>s dc uircilo do Império.<br />

Hei por bom sanecionar n mandar quo sn<br />

executo a seguinte resolução da assembléa<br />

gorai legislativa:<br />

Art. I .* Fica o governo autorisado n mandar<br />

matricular o estudante Venâncio dc Oliveira<br />

Ayres, no i." anno <strong>de</strong> qualquer das<br />

duas faculda<strong>de</strong>s du direito d) Império, dispensando<br />

o prazo <strong>de</strong> dotts annos, marcado<br />

om loi, para u (im <strong>de</strong> lhe aproveitarem na<br />

exames ja por elle feitos fura do mesmo<br />

prazo.<br />

Art. 2." São revogadas todas as disposições<br />

nm contrario.<br />

José Bonifacio dc Andrada o Silva, dn meu<br />

conselho, ministro o secretario do estado rins<br />

negócios do Império, assim o tenha ontendids<br />

o faça executar.<br />

Palacio do Rio dn Janeiro em 7 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43.* da in<strong>de</strong>pendência e do Império.—Com<br />

a rubrica do Sun Magesla<strong>de</strong> o<br />

Imperador.—José Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e<br />

Silva.— Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcellos.—<br />

Transitou na chunceilarin do Império em<br />

9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Josino do Nascimento<br />

Silva.— Registrado. — Publicado na secretaria<br />

do Império em 13 dc Abril dc <strong>1864</strong>.—<br />

Fausto Augusto <strong>de</strong> Aguiar.<br />

N. 1.193 DE 7 AE ABRIL DE <strong>1864</strong>.<br />

Autorisa tf govcrno a mandar matricular o estudante<br />

José Lourenco dc Castro o Silva no l.° anno ilc<br />

qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s dc medicina d. Império.<br />

Hei por bem sanecionar o mandar que se<br />

executo a seguiu lo resolução da assembléa<br />

geral legislativa: ..<br />

Art. l.*Fi*aognvorno autorisado a mandar<br />

matricular o estudante José Lourenço <strong>de</strong><br />

Castro c Silvu no <strong>1a</strong>nno <strong>de</strong> qualquer das<br />

duas facilida<strong>de</strong>s do medicina dn Império,<br />

dispensado o prazo dn dous annos, mareado<br />

em lei, para o fim <strong>de</strong> lho aproveitarem os<br />

exames do arilhnmiica e álgebra, historia o<br />

geographia, feitos fura do inesmn prazo.<br />

Art. 2.° Sito revogadas todaa as disposições<br />

em contrario.<br />

Jose Bonifacio do Andrada o Silva, do meu<br />

conselho, ministro n socretario <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios do império, assim o tenha entendido<br />

e raça executar. •<br />

Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, cm 7 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43." da in<strong>de</strong>pendência o do Império.<br />

— Goni n rubrica do Sua Magesla<strong>de</strong> o linrador<br />

Jofi Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e Silva.<br />

N. 3.242 DE 2 DE ABRIL DR <strong>1864</strong>.<br />

Cria um cominando superior da guarda nacional da<br />

comarca dc Uturapuava, na pr


Vencimento animal do 2.060>í>00, que com- j dfaria que nio exceda a 5?000, e sem graduapete<br />

a Manoel J^«$eAAI#*íd|f na-se a mesma thesou­ RSPKUfSSTR 1>0 DIA 23 DG MARÇO OR 1804.<br />

raria qua faca rc»lUuir úqmlloaposentado, ac<br />

1." terçã». — A


curso. Silo exceptuadas as sentenças proferidas<br />

HO foro militar.<br />

« % 4.* O ininlsiro, que presidir Interinamente<br />

o tribunal, não flea iohibido <strong>de</strong><br />

julgar o feito, quo anteriormente tiver visto.<br />

Subslitua-se o art. 3." o o § I .* pelos seguintes<br />

:<br />

« Art. 3.* Além das relações actuaes, haverá<br />

mais sete, cujas se<strong>de</strong>s serão nas capitães<br />

<strong>de</strong> Goya/, Mato Grosso, Pará, Geará, S. Paulo,<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Sol e Minas. O governo <strong>de</strong>signará<br />

os districtos <strong>de</strong> todas as relações,<br />

consultando o principio da commodida<strong>de</strong> dos<br />

povoa.<br />

« § 1 .• A relação da côrte fica reduzida a<br />

15 juizes j a da Bahia na<strong>de</strong> Pernambuco ú fl;<br />

a do Maranhão a 7 e as mais á 5.<br />

« Distfibuir-se-hlio pelas novamente creadas<br />

os membros das relações actuaes qoe ex­<br />

ce<strong>de</strong>rem o numero legal c que o requereram,<br />

gosaudo do predicamento d mala um quarto<br />

do antiguida<strong>de</strong> oa qun forem para Goyaz e<br />

Mato Grosso, uma ves qoe não sejão naturaes<br />

<strong>de</strong>ssas provindas ou nellas resi<strong>de</strong>ntes.<br />

« Tanto os membros dtf relações existentes,<br />

que a seu requerimento, forem distribuídos<br />

pelas <strong>de</strong> Goyaz e Mato Grosso, como os que<br />

para cilas forem novamente nomeados, terão<br />

direito, ae o requererem, a ser transferidos<br />

para outras relações em que se verificar qualquer<br />

vaga, uma vez que teuhlo 3 aunou <strong>de</strong><br />

i exercícios.<br />

« E' applicavel ao relações o disposto na<br />

2.* parto do art. 1.*, § 4." do mesmo artigo.<br />

Ao § 2.* Substitu5o-se as palavras—se proce<strong>de</strong>rá<br />

pelo modo seguinte— pelas palavras—<br />

se guardarão as seguintes regras.<br />

Ao n. 1 do § 2.° Supprimao-se as palavras—e<br />

recursos <strong>de</strong> pronuncia—e acrescente-se<br />

no fim—o qual não ficará por lato impedido<br />

paro o julgamento.<br />

«Supprima-se o n. 2. Ao n. 3—altere-se<br />

i. a numeração para 2; e acerescente-se no flm<br />

—lodos os mais Julgamentos, á excepção do<br />

<strong>de</strong> Itabeas-corptts, cuja <strong>de</strong>cisão será tomada<br />

por todo tribunal, serio proferidos por troa<br />

juizes, sendo um relator com voto e dous<br />

sorteados.<br />

a Sufastítua-se o n. 4 pelo seguinte com a<br />

numeração do 3.<br />

ratioo boas presas: exercito acaba dn <strong>de</strong>scobrir um meiu <strong>de</strong> ino-<br />

« Finalmente chamando sua aiteoçõopara<br />

Foi a mesa a seguinte emenda:<br />

(A). Oa navios pertencentes aos estados bilisar a infante ria a <strong>de</strong> dar-lhe ama rapi<strong>de</strong>z<br />

n aviso <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Fevereiro do 1858, a im <strong>de</strong><br />

• Ao art. 2.'§ 15—Acrescente se—A con­ I inimigos ou a seus súbditos;<br />

<strong>de</strong> momento pelo manos Igual ao do cnval­<br />

que traga ao meu conhecimento aa duvidas e<br />

signação para a eamara doa <strong>de</strong>putados com a (B). Os navios cujo carregamento consistir laria,<br />

embaraços que encontrar no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong><br />

quantia <strong>de</strong> 3:0009000 para quo a mesa da lodo em contrabando <strong>de</strong> guerra. Pelo con­ William O. Mann, anrnnst do 7.* regi­ seus <strong>de</strong>veres policiaes, oeeorra me ainda ds»<br />

mesma eamara faça ensaiar, para a publicatrario, te somente uma parte do carregamento mento da cavallaria do Mieliigan, propôs ao zor-lho qun <strong>de</strong> pontual a exacta observância<br />

consistir om contrabando do guerra, o capitão<br />

ção dos <strong>de</strong>bates do anno vindouro, a ma •<br />

mtaetfro ds guerra a crescia <strong>de</strong> ume brigado i das recominemlaçÒm que ora lhe faço e cujo<br />

do navio <strong>de</strong>sçarcegandu-o por sua livra von»<br />

©nina ~ fichigraphffi inventada peio padre<br />

dn inlanteria composta <strong>de</strong> qualro regimentos, recebimento mo uecusará, também ha <strong>de</strong> ra*<br />

' tndo, ou no logar em que ce self a, ou nn porto org.niis.nl;'s como a Infantaria regular, ar -1 uiltar a indispensável con (lanes, quatft séjit


nascer da solicitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrada no exercício<br />

<strong>de</strong> cargo tfto importante quanto honroso para<br />

aquellcs que bom o servem.<br />

* Deus guar<strong>de</strong> a Vim. — João Ladislão<br />

Japi-Assú dc Figueiredo e Mello. »<br />

O Sr. B. L. (iêrnirr acaba dc publicar o<br />

1.° tono o> uma edição (Ilustrada da lliblia<br />

Sagrada, traduzida eao porluguez segundo a<br />

vulgata latina por Antonio Pereira du Figueiredo,<br />

seguida <strong>de</strong> notas pelo Revd. cónego<br />

Delaunay, cura <strong>de</strong> Saint Etienne du Mont,<br />

<strong>de</strong> om diecíonarjo explicativo dos nomes hebraico»,<br />

cluildaicos, syriacos, e <strong>de</strong> outro dicírio<br />

ffáagraphico i> histórico, e approvada<br />

lio <strong>de</strong> S. IA. Revma. o S.<br />

Mio.<br />

. As linisatmas gravuras quo illuslríio o volume,<br />

soo sobro oro e abertos por Ed. Willcoooon.<br />

A impressão é nítida e a enca<strong>de</strong>rnação<br />

<strong>de</strong> luso.<br />

. §f eteos^oloírfn.-— Observações meteorológicas<br />

nas horas <strong>de</strong> maior variação da lonv<br />

pevuturu, em 13 <strong>de</strong> Abril.<br />

snsrus Th. cens. Th. dt Fahr. ter. ao* Byg. 4*8.<br />

7 da m. 23,0<br />

1 da (.. 20,0<br />

S da l.. 27,7<br />

7S.0<br />

84,2<br />

81,0<br />

Coo nublado em cirros,<br />

tento NO e SE froco.<br />

730,40 84<br />

753,27 71<br />

755,13 70<br />

montes nevoados,<br />

Asj ojcpsiltiirasj o^rpolous.<br />

O doutor Ernesto Godard fosso em 1861<br />

uma viagem <strong>de</strong> exploração e <strong>de</strong> um interesse<br />

exclusivamente scienlifico, seguindo o curso<br />

inferior do rio Nilo, em direitura A fomuso<br />

Thobos <strong>de</strong> cem portas, ex ti neto foco do civilização<br />

eg) peia. Depois <strong>de</strong> ter reunido por<br />

ousa próprios snoos <strong>de</strong>stroços <strong>de</strong> toda a qualida<strong>de</strong>,<br />

escapados <strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> naufrágio, mandou<br />

ouro 0 França a sua precioso colheita, e<br />

seguio o caminho do Judos, on<strong>de</strong> o morte velo<br />

surprchchdcl-o e cortar o curou dos suos pesquizss.<br />

Já <strong>de</strong>mos conto do um trabalho do II. OU vier<br />

Bcnurcgard, sou amigo, noticia explicativa,<br />

commenlorio nhiloaophico do museu creado<br />

por M Godo rd, que clle podia analfasr porque<br />

o Unha diante nos olhos. Promnllemos um<br />

segundo extnve, e agora o pomos em pratica,<br />

escolhendo a porte relativo ás sepulturas.<br />

Todo o mundo conhece esses gigantescos<br />

túmulos <strong>de</strong> pedra, construídos poro serviram<br />

do sepulcro aos pharáoo, tão sólidos que ainda<br />

hoje existem tendo durado quarenta séculos.<br />

Mus ninguém supponhn que era a necropole<br />

poro on<strong>de</strong> lio os mortos <strong>de</strong> todas as classes c<br />

<strong>de</strong> todas as gerarchias. Sobas abobadas, nas<br />

cavida<strong>de</strong>s das pyrami<strong>de</strong>s, nunca forto sepultados<br />

senão os restos reaes, os Olhos ou os representantes<br />

das numorosas dy nastías que se succe<strong>de</strong>rAo<br />

no Egipto. Para os gran<strong>de</strong>s, os principnes<br />

pessoas do estado, haviào oa sumptuosos<br />

subterrâneos dn vallc <strong>de</strong>signado hoje peio<br />

nome <strong>de</strong> Blban-et-avolunch. Oe Bgypcíos (io<br />

subordinados ao regimen dos gcrorchíos nem<br />

osesmo perante a morte scrfcto capazes <strong>de</strong> esquecer<br />

os distineçOes.<br />

Paro o commum, poro o maior numero,<br />

hovlilo as galerias cavadas na cor rente <strong>de</strong> montanhas<br />

quo cfrculoo o baeta do Nilo. Reproduzimos<br />

uma corto <strong>de</strong> M. Ernesto Godard,<br />

que o respeito <strong>de</strong>sses cemitérios diz mais do<br />

quo as mais longas <strong>de</strong>scri peões, e que por<br />

veres dá logar a singulares reflexões.<br />

' Visitei, escreve elle á sua infle, em 22 <strong>de</strong><br />

Maio dc 1801, a sldèa <strong>de</strong> Gournah. E' bem<br />

difllcil o entrada do poço <strong>de</strong> múmias que eu<br />

percorri.<br />

Entra-se primeiro em uma cavida<strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

d preciso curvar a cabeça o andar quasi do<br />

rastos; essa primeira cavida<strong>de</strong> está cheia do<br />

cabeças.<br />

Para ir mais longe, tanto eu como os meus<br />

guias tivemos <strong>de</strong> introduzirmos por n in buraco.<br />

Kssa estreita passagem que noo tem mais <strong>de</strong><br />

cinco nu leis pés <strong>de</strong> extensão vai ler a uma<br />

sala subterrânea on<strong>de</strong> ao achio amontoadas<br />

em duplas camadas um infinito numero <strong>de</strong><br />

múmias.<br />

Soo tantas, o estão tilo conchegadas, que<br />

poro se po<strong>de</strong>r passar c preciso pisar sobre<br />

algumas.<br />

Estão s tal ponto seccas os múmias, que<br />

basta a pressão do pé poro esmagal-as. Ha<br />

umas poucas <strong>de</strong>ssas solos sepulcraes em seguimento<br />

umas dss outros.<br />

Não ss percorri todas, pois a falia <strong>de</strong> or<br />

ambiento que ha nesses subterrâneos, faz<br />

com que ao torne suffocanlo o poeira o o<br />

cheiro que exhalão os múmias.<br />

Entre esses rectos ahi amontoados jazem<br />

talvez os do artista quo esculpiou asesphinges,<br />

e lavrou oo faces dn obelisco, on os do hierophante<br />

qne so <strong>de</strong>dicou oo culto do boi A pis.<br />

Em lodo o caso, ú o povo para quem o sen<br />

cintel lavrava o onyx, quo pressuroso corria<br />

ás festas do seu. <strong>de</strong>us, 6 este povo que ve­<br />

mos Jazendo, mudo, no meio <strong>de</strong>stas cida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>struídas, <strong>de</strong>stoo templos em rui nas.<br />

Copiemos ainda um paragrapho <strong>de</strong> cortas<br />

<strong>de</strong> M. Ernesto Godard, e procuremos penetrar<br />

a severo lição que elle contem:<br />

«i A única industrio dos habitantes <strong>de</strong> Gournah<br />

é a <strong>de</strong>scoberta doo túmulos, o com effeito<br />

é uma fortuna o sepultura <strong>de</strong> uma geração<br />

inteira. Despem os múmias, ven<strong>de</strong>m as jóias,<br />

e outros objectos preciosos que chi encontrão,<br />

e assim vivem dos <strong>de</strong>pojos dos mortos.»<br />

Os Egypcios collocavio janto á cabeça da<br />

múmia, <strong>de</strong>positada em cofres, pequenas estatuas<br />

funerárias. A collccção <strong>de</strong> Ernesto Godard<br />

contém muitas <strong>de</strong>ssas estatuas mortuá­<br />

rias ; o uio tem mais que um cofre.<br />

Os pobres, <strong>de</strong> recursos limitados, nio pari<br />

ião collocar Junto aos seus mortos senão<br />

estatuas <strong>de</strong> barro, sendo quasi todas feitas<br />

peto mesmo mol<strong>de</strong>. Porem, as estatuas dos<br />

ricos tém muito mais importância aos olhos<br />

do historiador e do archcologo. Além dos<br />

inscripções, on<strong>de</strong> se têm sentenças que lodos<br />

versão sobre o dogma da outro vido, canoatro-se<br />

tombem ahi o nome do <strong>de</strong>funto, seus<br />

títulos e a dato do sua morte.<br />

Os canopos (canopos são os vasos on<strong>de</strong> os<br />

mumificsdores <strong>de</strong>positavao os olhos, o cérebro,<br />

o coração e os entranhas que se lirovoo ,<br />

do <strong>de</strong>funto antes do trabalho do mumificacão)<br />

sSo <strong>de</strong> forma ovói<strong>de</strong>, e <strong>de</strong> diversos di- I<br />


BUIU imiju DO IliPERIO DO BRASIL.<br />

S-bscme-se para a côrte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy na lypographia nacional á roa da Guarda Velha, c para as províncias nas .Desonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As assistiras<br />

po<strong>de</strong>m ser recebidas DO principio <strong>de</strong> qoalqoer mez. íeraitado sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Junho. Setembro on Dezembro, e nunca por meãos <strong>de</strong> Ires mezes. Nameros avulsos 200 réis.<br />

ANNO DE <strong>1864</strong>. STFXTA FEIRI, I S DE ABRIL. NUMERO 82<br />

N. 3.246 DB 11 DK ABBIL DE 1804.<br />

Conce<strong>de</strong> a Gooy Stephen privilegio por IO annos para<br />

usar <strong>de</strong> uma machina <strong>de</strong> sua invenção, <strong>de</strong>slioada á<br />

conscrvaç-Do doa cercãos.<br />

A (ten<strong>de</strong>ndo ao que me requereu ConySteptaon,<br />

e <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o parecer do<br />

procurador da coroa, soberania e fazenda<br />

nacional, hei por bem conce<strong>de</strong>r-lhe privilegio<br />

por 10 annos para usar <strong>de</strong> uma machina,<br />

que <strong>de</strong>clarou ter inventado para a conservação<br />

dos uereaee.<br />

Domiciano Leite Ribeiro, do meu conselho,<br />

ministro è secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da agricultura, commercio e obras publicas,<br />

assim o tenha entendido e faça executar.<br />

Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 11 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>,43.* da in<strong>de</strong>pendência e do império.<br />

—Com a rubrica dn sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador.—Domiciano<br />

Leite Ribeiro.<br />

N. 3.247 DE 11 DB ABRIL DE <strong>1864</strong><br />

Conce<strong>de</strong> a Cony Stephen privilegio por 10 anosa para<br />

usar <strong>de</strong> uma machina <strong>de</strong> sua invenção, <strong>de</strong>stinada a<br />

preparação da ma<strong>de</strong>ira para lodosos misteres da edificação.<br />

Atten<strong>de</strong>ndo ao que me requorou Gony Stephen,<br />

e <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o parecer do<br />

procurador da coroa, soberania n fazenda nacional,<br />

hei por bem conce<strong>de</strong>r-lhe privilegio<br />

por 10 annos para usar <strong>de</strong> uma machina, que<br />

<strong>de</strong>clarou ter inventado, o que é <strong>de</strong>stinada à<br />

preparação da ma<strong>de</strong>ira para todos os misteres<br />

da edificação.<br />

Domlciaoo Lei te Ribeiro, do meu conselho,<br />

ministro o secretario <strong>de</strong> catado dos negocioa<br />

da agricultura, commercio e obras publicas,<br />

assim o tenha entendido e faça executar.<br />

Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 11 <strong>de</strong> Abril<br />

do <strong>1864</strong>,43.* da In<strong>de</strong>pendência e do Império.<br />

—Com a rubrica <strong>de</strong> Soa Magesla<strong>de</strong> o Imperador.—<br />

Domiciano Leite Ribeiro.<br />

DESPACHO.<br />

Hiaalattersosla Agricultura —Por<br />

portaria dn 14 do corrente foi nomeado João<br />

Aguiar <strong>de</strong> Barros para o logar <strong>de</strong> agente dn<br />

correio da cida<strong>de</strong> dn Sorocaba, na província<br />

<strong>de</strong> S. Paulo, vago por <strong>de</strong>missão concedida a<br />

Manoel Nunes da Silva Ferreira.<br />

MWISTI.IIIO DA FAZENDA.<br />

EXPEDIENTE DO DIA 29 DB MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />

A' directoria geral daa rendas, mandando<br />

<strong>de</strong>clarar ao administrador do mesa <strong>de</strong> rendas<br />

<strong>de</strong> Angra doa Reis, em resposta ao aeu officio<br />

n. 58 do 15 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo, que o im-<br />

• posto do 5 */. pela transferencia doa vapores<br />

D. Affonso o Paquete <strong>de</strong> Jerumerim e os patachos<br />

Aurora Polis o Despique do Sul qoe<br />

lhe consta tratar-ao <strong>de</strong> realizar nesta côrte,<br />

não <strong>de</strong>ve ser arrecadado na dita mesa <strong>de</strong><br />

rendaa, o sim na corto, ae fôr aqui celebrado<br />

o contracto; porquanto, aondo certo que nos<br />

i termos do art. 673 do regulamento <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />

Setembro <strong>de</strong> 1860 <strong>de</strong>ve o contracto, para não<br />

ser nullo, aer feito por escriptora publica ou<br />

por escriptos particulares admittidos pelas<br />

j leis, o conter a expressa monção do pagamento<br />

do referido imposto, é evi<strong>de</strong>nte que fica suf-<br />

\ Dolentemente garantida a cobrança do referido<br />

imposto; e não sendo aa embarcações<br />

' bens do raiz para que lhes seja applicado o<br />

[ avião <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1851 quo cita<br />

no aeu officio, nio é do rigor que os contractos<br />

<strong>de</strong> venda ae facão em Angra doa<br />

I Reis; tanto mais que nesta corto, aendo<br />

\ <strong>de</strong> presumir que so possão alcançar maia van-<br />

\ tajosos preços, ficarão por esse melo melhor<br />

| atteodldoi oa interesses fiscaea e os do inven-<br />

I tario o massa fallida <strong>de</strong> que trata no aeu officio.<br />

—- A' thesouraria do Minas, em additamento<br />

ao aviso <strong>de</strong> 9 do mez passado, e á vista daa<br />

- informações constantes do officio do procu-<br />

| rador fiscal <strong>de</strong> 14 do dito mes, dirigida á dii<br />

rectoria do contencioso sobre haver o mesmo<br />

: procurador fiscal dado seu parecer como advo-<br />

' gado, <strong>de</strong>clarando-se <strong>de</strong>pois auspeito, quando<br />

l foi ouvido pela dita presidência a respeito:<br />

1.*, da questão do abandono <strong>de</strong> orna lavra I<br />

sita om S. Miguel <strong>de</strong> Piracicaba, do município<br />

<strong>de</strong> Santa Barbara, tendo opinado como<br />

advogado, em face do § 8.* do regimento mineral<br />

<strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Abril do 1807, §2.° dobando<br />

<strong>de</strong> 13 dc Maio <strong>de</strong> 1736, e carta régia <strong>de</strong> 27<br />

<strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1809, que podião os terceiros<br />

que o consultarão, requerer a concessão das<br />

terras, como effectivameotu fixarão, conce<strong>de</strong>ndo-lhes<br />

o guordo-mór respectivo as datas<br />

do que tomarão posse sem contestação do<br />

, pessoa alguma; 2.*, da questão <strong>de</strong> esbulho<br />

das ditas torras pelos antigos concessionários,<br />

acompanhados do sub<strong>de</strong>legado com homeae<br />

armados, tendo opinado como advogado que<br />

os esbulhados <strong>de</strong>vido reclamar provi<strong>de</strong>ncias<br />

ao presi<strong>de</strong>nte da província para serem manj<br />

tidos na posso da sua proprieda<strong>de</strong> e serviço,<br />

o pu<strong>de</strong>rem discutir o seu direito perante aa<br />

Justiças do paiz:<br />

Declara-ae que, aendo os procuradores fiações<br />

daa thesourarias obrigados pelo arl. 38,<br />

SíJl."o2.° do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>22 <strong>de</strong> Novembro<br />

uo 1851, approvado pela lei <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1860, art. 12, § 10, a vigiar qoe as leis <strong>de</strong><br />

fazenda sejão fielmente, executadas, solicitando<br />

aa provi<strong>de</strong>ncias que para esse flm Julgarem<br />

necessários, e a darem o sou parecer verbalmente<br />

ou por escripto a respeito do todos os<br />

negócios da administração da fazenda, que<br />

versarem sobre a intelllgeneia <strong>de</strong> lei, não po<strong>de</strong>ndo<br />

ser <strong>de</strong>cidida questão alguma quo exija<br />

exame <strong>de</strong> direito sem sna audiência; ema obrigação<br />

lhes incumbe na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consultores<br />

da autorida<strong>de</strong> administrativa, e se refere<br />

somente, salvo disposição expressa <strong>de</strong> lei oo<br />

regulamento em contrario, ás matérias da<br />

competência <strong>de</strong>ste ministério, e não és do»<br />

outros ministérios; como agentes judiciaes do<br />

thesouro, porém, suas obrigações são amplíssimas,<br />

aem restricção quanto aos interesses<br />

da fazenda, seja qual fôr o ramo da administrecrãoaque<br />

pertenção, directa oo indirectamente<br />

cninprometttdos nos negócios pen<strong>de</strong>ntes<br />

em qualquer Juizo como já foi <strong>de</strong>clarado no<br />

aviso <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1858 c maia disposições<br />

em vigor.<br />

Al.' questão, isto c, a da caducida<strong>de</strong> da<br />

concessão por abandono da lavra, e conseguinte<br />

<strong>de</strong>volução ao domínio do estado pelo<br />

art. 8.° do regulamento mineral citado c da<br />

competência administrativa, isto é, da jurisdicção<br />

dos guarda-mores <strong>de</strong> minas, prece<strong>de</strong>ndo<br />

vistoria administrativa, e audiência doa concessionários<br />

com recurso para os presi<strong>de</strong>ntes<br />

da província, e <strong>de</strong>stes para o conselho <strong>de</strong> estado<br />

nos termos do art. 45 do regimento <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong><br />

Fevereiro <strong>de</strong> 1842, pertencendo este i amo da<br />

mineração ao ministério da agricultura, commercio<br />

e obros publicas, pelo art. 9.* § 9.*<br />

do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1861.<br />

A 2." questão, Isto é, a da proprieda<strong>de</strong> da<br />

lavra á vista da carta <strong>de</strong> concessão da data, por I<br />

versar sobre proprieda<strong>de</strong> nos termos da ord. ]<br />

1. 2.", tít. 34, § 9.*, transmissível como qualquer<br />

o atra, mediante, porém, certas formalida<strong>de</strong>s<br />

administrativas, o da qual não se pô<strong>de</strong><br />

ser privado senão na forma da loi, o eonscgulntemento<br />

sob a protecção das leis civis, é<br />

e foi sempre da competência exclusiva dos<br />

julzoa e tribunaes <strong>de</strong> justiça civil dn foro<br />

commum, sobre tudo tratando-se <strong>de</strong> acções <strong>de</strong><br />

relvcndiceção o força nova, já formal o positivamente<br />

exceptuadas do Interesse da fazenda<br />

pelo alvará <strong>de</strong> 3 do Setembro do 1823.<br />

Nestes termos, não sendo o procurador<br />

fiscal consultor das autorida<strong>de</strong>s da província,<br />

no tocante ao ramo da mineração a cargo do<br />

ministério da agricultura, commercio e obras<br />

publicas, e aim somente quanto a mineração<br />

diamantina, e havendo emittido o seu parecer<br />

a respeito daa questões propostas, procedia a<br />

auapeição do referido procurador fiscal dada<br />

e <strong>de</strong>clarada quando foi ouvido pela presidência<br />

.<br />

Não obstante oa princípios oxpostos, confiando<br />

o governo imperial no zelo dos procuradores<br />

fiscaea, quo continuem a dar parecer<br />

sobre matéria pertencente aos outros minta •<br />

tórios, quando consultados pelas di(Térmites<br />

autorida<strong>de</strong>s, como agora tem feito a bem do<br />

serviço publico, no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suo»<br />

funeções, é do esperar que no exercício da<br />

advocacia procedão com o mala rigoroso escrúpulo,<br />

<strong>de</strong>ixando do incuinbir-se do patrocínio<br />

<strong>de</strong> Interesses e causas que possão originar<br />

a collisão do que se trata, especialmente<br />

em assumptos relativos à fazenda civil e militar<br />

do Império, seja qual fôr a autorida<strong>de</strong><br />

quo tenha cargo <strong>de</strong> admínístral-a, tanto maia<br />

quando nn maioria dos casos esse patrocínio<br />

Infringe o art. 66 do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Novembro<br />

do 1850, prohibindo que qualquer empregado<br />

do thesouro e thesourarias possa ser<br />

procurador <strong>de</strong> partes em negócios qne directa<br />

ou indirectamente, activa ou passivamente<br />

pertenção ou digão respeito á fazenda nacional.<br />

M\ivri:itio DA GUERRA<br />

EXPEDIENTE DO DIA 23 DB MABÇO DE <strong>1864</strong>.<br />

1." Directoria geral.<br />

Ao director da escola central, om additamento<br />

ao aviso cm que se conce<strong>de</strong>ra a Francisco<br />

Pereiro Derreto Pedroso dispensa do<br />

exame do <strong>de</strong>senho do 1." anno da mesma<br />

escola, <strong>de</strong>clarando que se conce<strong>de</strong> Igualmente<br />

dispensa do exame <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho do 2."<br />

anno, sendo porém aquolle estudante obrigado<br />

a prestar os dous referidos exames antes<br />

do exame final do 3." anno.<br />

— Ao commandanto da escola militar, em<br />

resposta ao aeu olllclo, em que consulta sobre<br />

a qualida<strong>de</strong> em quo <strong>de</strong>ve receber na escola<br />

sob seu cominando a Pedro Orlandini, qun<br />

servia o logar <strong>de</strong> mestre <strong>de</strong> esgrima da escola<br />

central, <strong>de</strong>clarando que estando provado que<br />

aquellc mestre <strong>de</strong> esgrima servia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1844,<br />

não parece justo <strong>de</strong>spedil-o somente porque<br />

na escola contrai foi aopprimido tal logar; e<br />

como o K 3.* do art. 102 do regulamento <strong>de</strong><br />

28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863 dispõe qoe haverá um<br />

ou dona mestres do esgrima conforme o numero<br />

<strong>de</strong> aluinnoa e a especialida<strong>de</strong> do ensino,<br />

man<strong>de</strong>-o admitiu* na incarna qualida<strong>de</strong> na escola<br />

militar, que assim terá um substituto I<br />

constante e no ensino pratico po<strong>de</strong>rá elle |<br />

revesor com o outro on exercerem ambos us<br />

mesmas funeções.<br />

— Ao mesmo, remettendo para informar<br />

o requerimento, em que Felicida<strong>de</strong> dos Santos<br />

Ourique Jacques, como procuradora <strong>de</strong> seu<br />

(libo o tenente José Men<strong>de</strong>a Jacques, pe<strong>de</strong><br />

seja esto nomeado ajudante da escola preparatória<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da commiss&o <strong>de</strong> melhoramentos<br />

do material do exercito, para mandar<br />

recolher á casa |dc correcção oa quatro<br />

Africanos livres que restão dos 19 confiados<br />

para os trabalhos <strong>de</strong> fortificação da Vigia, na<br />

Copacabana; attentas as razoes expostas em<br />

seu officio <strong>de</strong> 13 do corrente.<br />

2.* Directoria geral.<br />

Ao conselho supremo militar, communicando<br />

quo pela or<strong>de</strong>m do dia do exercito,<br />

n. 390 <strong>de</strong> 4 do corrente mez, forão transferidos<br />

: o alferes Joaquim Rodrigues Vianna,<br />

do 13.* batalhão <strong>de</strong> infantaria para o 7.* da<br />

mesma arma o o alferes Miguel Cabral <strong>de</strong><br />

Moura, <strong>de</strong>ste para aquelle batalhão.<br />

- Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Bahia, I em solução ao seu officio do 1.* do mês pró­ — A' mesma, mandando, processar, para<br />

<strong>de</strong>volvendo o requerimento do soldado do ximo pasaado, acerca da recusa do coniman- serem pagas, duas folhas provenientes das<br />

esquadrão <strong>de</strong> cavallaria daquella província, 1 danle do vapor Mamanguape, pertencente gratificações <strong>de</strong>vidas a alguns operáriose ser­<br />

Manoel José dos Santos, que pe<strong>de</strong> baixa al- á companhia pernambucana, <strong>de</strong> pagar a pra ventes do arsenal dn marinha que trabalharão<br />

legando ter concluída o tempo do serviço a ticagem , fundando-sc ein ler sido a soa via- durante o mez próximo passado, aqueltcs<br />

qoe era obrigado i rndr-se incapaz do mesmo gero ao porto da Parahyba por commissão do com o sino hydraolieo, no dique Imperial,<br />

serviço; a fim d pie informe circumstan- governo provincial, qoe não é proce<strong>de</strong>nte a e estes nas obras do quartel da companhia<br />

ciadamenle acerca do que o supplicante al- ai legação do citado commandanto, a quem. <strong>de</strong> artífices militares em dias santificados.—<br />

lega, visto qne da respectiva certidão <strong>de</strong> as­ bem como a todos em idênticas dreuinstan­ Communicou-se á inspecção.<br />

sentamentos não consta se fora elle ferido cias, é applicavel a doutrina do art. 56 do<br />

em acto do serviço publico e ae a aua mo­ I aviso e regulamento n. 450, <strong>de</strong> II <strong>de</strong> De- — Ao capitão-tenente, Henrique Antonio<br />

léstia provém <strong>de</strong>sse ferimento.<br />

I zembro <strong>de</strong> 1856.<br />

Baptista, aceusando o recebimento do ofllcio<br />

n. 32, <strong>de</strong> 12 do Fevereiro próximo passado,<br />

— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, remet­ — Ao quartel general, transmittindo o em qua participou haver contrastado com ca<br />

tendo os processos dé conselhos <strong>de</strong> guerra ofllcio da capitania do porto da corte, em fabricantes Whítworlh dr Comp., <strong>de</strong> Man­<br />

doe soldados do 3." batalhão <strong>de</strong> infantaria qne participa os ferimentos, que no dia 23 chester, as doas pecas raiadas da calibre 12,<br />

Cesar Augusto <strong>de</strong> Magalhães, Manoel Ineé do corrente fizera o 1.* marinheiro, João para o pequeno vapor em conslrucção no<br />

Francisco, Antonio José <strong>de</strong> Sa nt'An na e Re­ Barbosa, no 2.* marinheiro, Antonio da Silva arsenal <strong>de</strong> marinha da corte, visto terem-se<br />

ginaldo Antonio <strong>de</strong> Souza, a fim dn serem Baptista, ambos pertencentes á guarnição do resolvido os ditos fabricantes a fornecel-as,<br />

cumpridas as respectivos sentenças.<br />

vapor Chuy, a flm <strong>de</strong> que man<strong>de</strong> instaurar acompanhadas das competentes carretas <strong>de</strong><br />

— Ao da do Maranhão, i<strong>de</strong>m e para o o competente processo. — Cominunicou-se á rodisio, projectis e mais accessorios, pela<br />

mesmo Om, oa dos saldados Domingos An­ capitania do porto da côrte.<br />

quantia <strong>de</strong> 480 libras esterlinas, <strong>de</strong>stinada<br />

tonio da Costa e Manoel Francisco e do tam­<br />

para semelhante encommenda ns aviso <strong>de</strong> 21<br />

— A' capitania do porto da côrte e probor<br />

João Zefirino, todos do 5.* batalhão dn<br />

<strong>de</strong> Dezembro ultimo; <strong>de</strong>vendo, portanto,<br />

víncia do Rio <strong>de</strong> Janeiro, aceusando o recebi­<br />

infantaria.<br />

ficar <strong>de</strong> nenhum efeito o <strong>de</strong> 8 do corrente,<br />

mento dn ofllcio <strong>de</strong> S. S. n. 23 <strong>de</strong> 5 do cor­<br />

que mandou elevar aquella quantia a 510<br />

— An da <strong>de</strong> Pernambuco, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m o rente, a qne está junto, por cópia, o termo <strong>de</strong><br />

libras, como Unhão pedido oa mencionados<br />

do soldado do 2.* batalhão <strong>de</strong> infantaria Cus­ inquérito feito pelo aeu <strong>de</strong>legado na cida<strong>de</strong><br />

fabricantes. — Fiierão-se aa necessárias côastodio<br />

Moreira do Albuquerque.<br />

<strong>de</strong> S. Joio da Barra á equipagem do patacho<br />

municações.<br />

— Ao da Parahyba, remettendo, para ter<br />

nacional Santo Antonio, naufragado ao N. do<br />

o <strong>de</strong>stino conveniente, a certidão <strong>de</strong> assen­<br />

Cabo <strong>de</strong>S. Thomé, tem-se a dizer a S. S. que,<br />

DIA 30.<br />

tamentos do alferes Antonio dosSoatoaCosta, | não autorisando o regulamento <strong>de</strong> 19 dn Maio<br />

o qttal sendo do corpo <strong>de</strong> guarnição da pro­ <strong>de</strong> 1846, nem lei alguma ulterior, áa capita­ 2." secção. —A* contadoria, <strong>de</strong>clarando,<br />

víncia do Espirito Santo, foi promovido ao nias <strong>de</strong> portos a tomar conhecimento das que o escrivão extranumerario, Antonio Vi­<br />

dito posto por <strong>de</strong>creto, <strong>de</strong> 30 dn Dezembro causas que motivarão quaesquer sinistros, cente da Cunha Pinto, nomeado para servir<br />

do anno psaaado e classificado no corpo da convém recnuimendar ao referido <strong>de</strong>legado no vapor /aguardo, só pô<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar a seu pro­<br />

guarnição daquella província.<br />

que ae abstenha <strong>de</strong> intervir em semelhantes curador nesta corto a quarta parto <strong>de</strong> seus<br />

Inquirições, limitando-se ao que dispõe o <strong>de</strong>­ vencimentos, na forma do aviso dc 24 <strong>de</strong> De­<br />

— Ao procurador da coroa, enviando para creto o. 2.030 dn 18 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1857.— f zembro <strong>de</strong> 1850.<br />

dnr seu parecer, o requerimento em qne o O que secnmmuoica a S. S. para sua intelli­<br />

capitão reformado do exercito Francisco Joagcncia e execução.<br />

3.* secção.— A" presidência do Pará, comquim<br />

Bacellar, pe<strong>de</strong> ser con<strong>de</strong>corado com<br />

municando. em additamento ao aviso do 5do<br />

a insígnia <strong>de</strong> qualquer das or<strong>de</strong>ns honori­ — Portaria, conce<strong>de</strong>ndo ao 2.* cirurgião mez próximo pretérito, acerca do escrivão do<br />

ficas do Império.<br />

do corpo <strong>de</strong> sau<strong>de</strong> da armada Dr. Octacilio almoxarifado do arsenal <strong>de</strong> marinha da raosma<br />

Aristi<strong>de</strong>s Camará, que se acha embarcado no província, Anotino Tavares do Macedo, uno<br />

3.* Directorial geral.<br />

vapor J'aguardo, na província <strong>de</strong> S. Pedro do a presidência da Bahia, onda eito se acha,<br />

Bio Granda dn Sul, 4 mezes <strong>de</strong> licença, sem <strong>de</strong>u parte om officio <strong>de</strong> 18 do corrente, sob<br />

soldo, paru tratar <strong>de</strong> seus interesses. — Com- n. 5, da haver concedido ao mesmo escrivão<br />

municou-se ao ministério da fazendo, presi­ dous mezes <strong>de</strong> licença, conforma requererá,<br />

dência <strong>de</strong> S. Pedro, quartel general e con­ em consequência dn moo estado dn sna<br />

tadoria.<br />

sau<strong>de</strong>.—Fez-se igual commuolcação á contadoria.<br />

Ao Sr. ministro da agricultura, <strong>de</strong>clarando<br />

que o director da fabrica <strong>de</strong> pólvora da Estrella<br />

Informa não po<strong>de</strong>r fornecer acido pyrelinhoso<br />

ao director doa lelegrapbos, porque<br />

a dita fábrica não recolha semelhante substancia,<br />

por isso que emprega para a carbonização<br />

o forno belga <strong>de</strong> llilbergs.<br />

— Ao conselho administrativo <strong>de</strong> fornecimento<br />

para o arsenal <strong>de</strong> guerra, enviando o<br />

proposta <strong>de</strong> José do Araujo Coelho para a<br />

venda da panno azul o .ver<strong>de</strong>, a flm <strong>de</strong> aer<br />

tomada na consi<strong>de</strong>ração que merecer qoando<br />

ae or<strong>de</strong>nar semelhante compra.<br />

— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />

côrte, <strong>de</strong>clarando qoe, aendo manifesto o engano<br />

que houve eia dar-se no mappa da 3."<br />

classe do almoxarifado relativo ao 4.* trimestre<br />

do onno passado como calças <strong>de</strong> panno<br />

mescla, uma porção <strong>de</strong> calcas <strong>de</strong> panno azul,<br />

engano que produzio a expedição dos avisos<br />

do t .* do corrente; compre recommendsr aos<br />

empregados do dito almoxarifado mais exactidão<br />

om seus mappas, a flm <strong>de</strong> ae não reproduzirem<br />

faltas semelhantes.<br />

— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando quo pelo ministério<br />

da fazenda forno expedidas as or<strong>de</strong>ns á<br />

alfan<strong>de</strong>ga, a fim <strong>de</strong> pôr á disposição do mesmo<br />

arsenal, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> retribuição, a palba<br />

qoe sobra da conferencia doa volumes para<br />

ser empregada no encaixota mento doa objectos<br />

quo são remei tidos para djyprsus <strong>de</strong>stinos.<br />

— Ao cirorgião-mór do exercito, remettendo<br />

os mappas <strong>de</strong>monstrativos doa medi-<br />

I. ca mentos existentes e consumidos na enfer-<br />

I maria militar do Amazonas.<br />

— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, para Informar, um<br />

pedido <strong>de</strong> medicamentos para o laboratório<br />

do Campinho.<br />

— Ao director das obras militares, para<br />

que man<strong>de</strong> fazer o» reparos e pintura em uma<br />

das casas do eztincto laboratório do Castello<br />

o os concertos da latrina do <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> convalescentes<br />

e caiação do quartel e alojamento<br />

<strong>de</strong> Invalidoa na fortaleza <strong>de</strong> S. João, aegundo<br />

a proposta <strong>de</strong> Antonio José <strong>de</strong> Barros Júnior.<br />

4.* Directoria geral.<br />

Ao Sr. ministro da fazenda, para qne haja<br />

<strong>de</strong> mandar pagar aos credores contemplados<br />

no relação que se remei to, o quantia do<br />

6:8339192, proveniente <strong>de</strong> fornecimentos festoe<br />

ao arsenal <strong>de</strong> guerra da corte no corrente<br />

exercício.<br />

— Ao conselho supremo militar o <strong>de</strong> jus- |<br />

tiça. remettendo para consultar com efleilo<br />

o que parecer a respeito, o requerimento em<br />

que os empregados da repartição do quartel<br />

mestre general pe<strong>de</strong>m que seus vencimentos<br />

sejão igualados aos das dilTerento directórios<br />

<strong>de</strong>sta secretaria <strong>de</strong> estado.<br />

— Ao director das obras militares, para<br />

que remetia, com possível brevida<strong>de</strong>, a esta<br />

secretaria <strong>de</strong> estado, copia da folha mensal<br />

doa empregados da masma directoria, com<br />

oa acua respectivos nomes, emprego o vencimentos.<br />

Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />

Do guorda do laboratório do Campinho.<br />

Domingos <strong>de</strong> Cunha Maia, pedindo augmento<br />

<strong>de</strong> vencimento.<br />

iii\i«Ti:nio DA IIAII11IIV<br />

EXPKDIEXTB OO DIA 29 DB MABÇO DB <strong>1864</strong>.<br />

2* secado.— Ao ministério da guerra, solicitando<br />

a expedição <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns, para que<br />

seja posto á disposição <strong>de</strong>ste ministério o<br />

1." tenente do corpo <strong>de</strong> engenheiros, André<br />

Pinto Rebouços, que tem do aer empregado<br />

em uma commissão na província da Maranhão.<br />

— A' presidência do Piauhy, <strong>de</strong>clarando,<br />

3.' secção.— Ao ministério da fazenda,<br />

solicitando a expedição das convenientes or<strong>de</strong>ns,<br />

a Dm <strong>de</strong> serem pagas duas contas <strong>de</strong><br />

traducções feitas para esta secretaria <strong>de</strong> estado<br />

nos mezes dc Outubro o Dezembro últimos.<br />

—Communlcou-sè á contadoria.<br />

— Ao mesmo, fazendo igual pedido a rea<br />

peito daa folhas doa vencimentos, qua se <strong>de</strong>vem<br />

ao I.* tenente da armada, Antonio Ferreira<br />

dn Oliveira, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajudante da<br />

inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha da Bahia,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o i." etá 14 <strong>de</strong> Fevereiro próximo passado.—Communicou-se<br />

á contadoria.<br />

— Ao da agricultura, commercio e obraa<br />

publicas, communicando quo no dia 10<strong>de</strong><br />

Dezembro ultimo falloccu a praça da companhia<br />

<strong>de</strong> trabalhadores do llapura, Damião<br />

Itupanem.i, con for ase participou o director do<br />

respectivo estabelecimento em officio <strong>de</strong> 31 do<br />

mesmo mez, sob n. 70.—Fizerão-se iguaes<br />

communicações ao ministério da justiça e á<br />

contadoria.<br />

— A' presidência do Pará, or<strong>de</strong>nando<br />

qoe man<strong>de</strong> inspeccionar, por uma junta<br />

medica, o mestre da oflleino <strong>de</strong> apperelho<br />

e velame do arsenal dn marinha da mesma<br />

província, Gaspar dn Siqueira afim dn<br />

aa po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>liberar sobre o pedido quo elle<br />

fizera.— Expedirão-se avisos ao quartel general,<br />

o á Inspecção do arsenal da côrte, exigindo<br />

cópias dos assentamentos <strong>de</strong>sta Individuo,<br />

relativos ao tempo em qoe sérvio no corpo <strong>de</strong><br />

iinperiaes marinheiros, e na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ofllciai<br />

marinheiro da armada, como a I lega.<br />

— Ao conselho naval, para consultar sobre<br />

o requerimento dn capitão <strong>de</strong> mar e guerra,<br />

José Maria Rodrigues, pedindo que sejão<br />

notados em seus apontamenteo eo serviços<br />

que prestara na provinda do Pará quando<br />

2.* tenente em 1885, como atteelão oa docu­<br />

mentos juntos ao dito requerimento.<br />

— A* inspecção do arsenal dn marinha da<br />

côrte, poro que man<strong>de</strong> fornecer i repartição<br />

dos lelegrapbos eléctricos, conforme solicitara<br />

o ministério da agricultora, commercio e<br />

obras publicas, em aviso n. 6 <strong>de</strong> 18 do corrente,<br />

o torno Já usado, quo existo nas officinas<br />

do maehinas, o qne, segundo <strong>de</strong>etorom o<br />

respectivo director, pu<strong>de</strong> ser cedido, no estado<br />

em qne ae acha, pela quantia <strong>de</strong> 1008000.—<br />

Com municou-se ao dito ministério, á Intendência,<br />

e á contadoria.<br />

— A' intendência, aceusando a recepção do<br />

officio n. 330 <strong>de</strong> 16 do corrente, em quo <strong>de</strong>u<br />

parte do não haver Aureliano <strong>de</strong> Almeida<br />

Rodrigues Isaac cumprido a obrigação, qua<br />

contraído, ossignando o termo, lavrado na<br />

mesma intendência em 21 <strong>de</strong> Julho do anno<br />

próximo passado, a respeito dos 150 lobos<br />

dn latão, qne pela 2," secção do alinnxarifadn<br />

forão cedidos para oa concertos das cal<strong>de</strong>iras<br />

do vapor Guaroog. do conformida<strong>de</strong> com o<br />

aviso regulamentar <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Dezembro da<br />

1850, lhe Imponha a multa estabelecida no<br />

referido termo, u man<strong>de</strong> intimal-o para entregar,<br />

no prazo <strong>de</strong> 3 dias, igual numero <strong>de</strong><br />

I tubos do mesmo metal, como foi estipulado;<br />

I <strong>de</strong>vendo, no caso <strong>de</strong> não effectuar semelhante<br />

I entrega, organiaar-ae pala contadoria dama-<br />

I rinha, na forma ou avisos <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> 1845 e 23 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1855, a competonle<br />

conta, para ser enviada ao Ihesouro<br />

nacional, afim <strong>de</strong> cobrar-sn por alli a aua<br />

importância.—Expedio-so aviso neste sentido<br />

i contadoria.<br />

— A* contadoria, communicando que no<br />

I dia 23 do corrente lalleeen no hospital dn<br />

marinha o I .* tenente da armada Cincinatus<br />

do Cerqueira Lima, conforme participou o<br />

quartel general em officio da mesma data sob<br />

n. 293.<br />

— A' contadoria, remettendo, para serem<br />

processadas, cinco folhas, provenientes das<br />

gratificações vencidas por alguns operários do<br />

daa horas do serviço ordinário, no mesmo<br />

arsenal o nas obras das fortalezas <strong>de</strong> Wiltoga<br />

ignon. Una daa Cobras, e Boa Viagem —<br />

Communicou-se á inspecção.<br />

— A' mesma, mandando fazer o processo<br />

necessário, a fim <strong>de</strong> que a José Antonio da<br />

Oliveira Figo, nomeado para o logar <strong>de</strong> secretario<br />

da inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha <strong>de</strong><br />

Mato Grosso, se abone pelo cofre da intendência<br />

a quantia <strong>de</strong> 4009000, eonw ajuda ds<br />

custo para as <strong>de</strong>spesas dn viagem. — DeU-sa<br />

conhecimento à Intendência.<br />

— Ao capitão tenente, Henrique Antonio<br />

Baptista, remettendo, por cópia, paro aua Intelllgeneia,<br />

o additamento feito ao contracto,<br />

celebrado em 5 <strong>de</strong> Janeiro ultimo com a companhia<br />

<strong>de</strong>nominada— Soetetá Nouvclle nos<br />

Forgea et Cltootler» do te Mediterrâneo—,<br />

para a conslrucção da corveta da forro eucouraçada,<br />

sobra que versa o aviso <strong>de</strong> 22 do<br />

mes próximo passado; o prevenindo <strong>de</strong> que<br />

a legarão imperial ém França , conforme<br />

participou por officio <strong>de</strong> 16 do dito mez, jú<br />

elfcctuou o primeiro pagamento do 300.000<br />

francos, noa termos do art. 18 dn referido<br />

contracto.— Fizerão-m 00 necessárias communicações<br />

á intendência o contadoria.<br />

MINIMTR.NIA DA tt.RHinii-<br />

ftiA, C. B OBII im I»I HM


prédios em que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> L*'do corrente mez | direito do Império.—A archivar, communi-<br />

se acha em execução o systema dc esgoto cando-sc á outra camará,<br />

— Ao inspector grijl das obre* publicas, i Outro do mesmo ministério <strong>de</strong> 8 dn cor­<br />

<strong>de</strong>clarando, a visl» doqoe informou em ofllcio rente, acompanhando um do presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Março findo, sob<br />

Mlnas-Geraes n. St do f.<br />

approvado para ser reduzido a contracto doliniíivoô<br />

produzir nf <strong>de</strong>vidos efleitoa o esboço,<br />

cuja copia acompanhou o seu orneio 07232<br />

<strong>de</strong> 9 do dito mez, para o contracto qoe tem<br />

d« celebrei com l.ui/. Ribeiro da Cunha, para<br />

a conslrucção da parto da calcada da Tijuco<br />

entre o Alto da "Roa Vista c, a ponta da Cachoeira.<br />

— Ao mesmo, para qoe informe sobre a<br />

matéria do requerimento que ae remcUe, em<br />

qoe Augusto Ardarossy e B. Monlanl. prnpOcm-sc<br />

construir una filtros para clarear as<br />

aguas do encanamento da Tijuca.<br />

C.' eettSo. —. Ao secretario da esmere<br />

dos Srs. <strong>de</strong>putados, remettendo, para ser presente<br />

aquella eamara, conforme requisitou<br />

cm data <strong>de</strong> 9 do corrente, cópia <strong>de</strong> toda a<br />

correspondência offlclnl havida entre o presi<strong>de</strong>nte<br />

da provindo do Rio dc Janeiro e o<br />

dffactor da companhia Uo/Ao e Industria,<br />

acerca dn contracto para a construeção da<br />

Ustrado <strong>de</strong> Petrópolis a Entre Rios, nao sendo<br />

cumprida o parle dn aeu olficio que ae refere<br />

;i correspondência havida entre o governo<br />

imperial e o banqueiro viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Souto<br />

relativa á mesma companhia, por nto existir<br />

nenhuma nesta secreta ris <strong>de</strong> estado.<br />

— I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, as cópias dos contractos <strong>de</strong><br />

arrematação da estrada do Passa Vinte, do<br />

termo addicctonal aos mesmos contractos e<br />

do olficio do presi<strong>de</strong>nte da província dc Minas<br />

<strong>de</strong> 21 do corrente, conformo requisitou em<br />

olllciu <strong>de</strong> 7 do corrente mez.<br />

Ao engenheiro fiscal da estrada União<br />

a<br />

Faltarão com parlli-ipaertn," t<br />

do Sousa, Fialho, 0, Alado mj*,<br />

o Albuquerque, Octaviano, c Pinto do Mea<br />

donça.<br />

<strong>de</strong>ste mez, O as Aberta a sessão, o Sr. I secretario dou.<br />

coptas authonlicas das actas da eleição qa ageU conta do seguinte<br />

torça especiaes <strong>de</strong> senador feita no anno passado,<br />

nas paroenias da villa do Prata e outras.<br />

—A' commissão <strong>de</strong> constituição.<br />

Dous ofllcios do ministério da justiça, <strong>de</strong> 10<br />

c 28 <strong>de</strong> Março, acompanhando os aulogrnphos<br />

das seguintes resoluções da assembléa<br />

geral legislativa, nas quaes Sua Magesla<strong>de</strong> o<br />

Imperador consente;<br />

1.*, autorisando o governo a conce<strong>de</strong>r ao<br />

<strong>de</strong>sembargador da relação da corte Antonio<br />

da Costa Pinto, nm anno <strong>de</strong> licença eom todos<br />

2.*, approvando a aposentadoria concedida<br />

ao juiz do direito Antonio Roberto <strong>de</strong><br />

Almeida. — A archivar, communicando-aa á<br />

outra camará. *<br />

Um requerimento do José Francisco Baronia,<br />

empregado no senado, como correio encarregado<br />

do expediente da secretaria, pedindo<br />

dispensa do serviço com os seus<br />

vencimentos. — A' mesa.<br />

onoEM no ma<br />

O budootris, or<strong>de</strong>o;md< que informe a repto*<br />

aentaeao doa hebíh a <strong>de</strong> Petrópolis, na<br />

qual pudim) quão pn do partida e chegada<br />

dos carros do pesaste l daquella companhia<br />

seja no centro da rei la cida<strong>de</strong>.—Do mes-<br />

mo teor ao preei<strong>de</strong>r da companhia União<br />

e Industria, sendo a representação remettida<br />

por cópia.<br />

— An director do estabelecimento naval<br />

SM liapura, aceusando o recepção do seu ofllcio<br />

nm que participa o faUwimcnto da praça<br />

da comoanhio dn trabalhadores do moa mo<br />

estabeleci monto <strong>de</strong> nome Damião ituphneme.<br />

-—Com níUnlcou-sa eo Sr. ministro <strong>de</strong> justice<br />

o falecimento daquella praça.<br />

3." Directoria.<br />

Ao Sr. minlhlro da guerra, remettendo um<br />

ofllcio da presidência da província <strong>de</strong> Mlnaetàeraes<br />

relativo á r-t cação <strong>de</strong> uma colónia militar,<br />

visto ser o aeu assumpto concernente a*<br />

repartição a cargo <strong>de</strong> ena 8. Ex.<br />

— Ao presi<strong>de</strong>nte da provinda do Espírito-<br />

Santo, opprnvahdo a resolução que tomou dc<br />

mandar pura a colónia <strong>de</strong> Santa Izabal e não<br />

para a do Rio Novo o colono Pedro Mathfee<br />

'•Kinkcl e aua família.<br />

— Ao da do Rio <strong>de</strong> Janeiro, respon<strong>de</strong>ndo<br />

que oppnrtunamente ae darão provi<strong>de</strong>ncias<br />

que a habilitem a fazer as <strong>de</strong>spe/as necessárias<br />

á medição n <strong>de</strong>marcação das terras, que<br />

forão concedidas ao jldclomento <strong>de</strong> S. Jose<br />

ale l.EONIV,.I.<br />

— 1<br />

Entrou em 3.' discussão a proposta da camará<br />

dos <strong>de</strong>putados, autorisando o governo a<br />

mandar admiltir a exame do 3.* anno da<br />

faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito do Recife, o estudante<br />

José Pedreira França Jonior.<br />

I.ido o apoiado, c arndo posto em discussão<br />

é aein <strong>de</strong>bate approvado o seguinte<br />

Reguecimente:<br />

• Requeiro que seja adiado por troa dlaa,<br />

para que eo rolhão informações que justifiquem<br />

a resolução. — Muntiba. »<br />

Continuou a 1." discussão da proposição da<br />

mesma camará, a qual ficara adiada, revogando<br />

a Im provincial do Mato lirosso, que<br />

fãs extensivas aos membros da assembléa<br />

provincial as disposições dos artigos 27 e 28<br />

da constituição, com o parecer da commissão<br />

<strong>de</strong> assembléas provinciace.<br />

Não passou para a 2.* discussão.<br />

Seguio-se s discussão, que lambem ficara<br />

adiada, do requerimento do Sr.- Pimenta<br />

Rueno pedindo ao governo copias das notas<br />

e documentos relalvios á offerta da mediarão<br />

do governo português na questão anglobro<br />

si leira.<br />

Foi approvado o requerimento.<br />

Achando-se nasalo Immediata o Sr. ministro<br />

d» marinha, forão sorteados para a <strong>de</strong>putação<br />

que o <strong>de</strong>via receber os Srs. Firmino,<br />

Joblm e Dantas; e aendo introduzido nn salão<br />

com as formalida<strong>de</strong>s do eslvlo, tomou assento<br />

na mesa.<br />

2." PARTE.<br />

Prosegufndo a 2.' discussão da proposta<br />

do podar executivo quo fixa a força naval,<br />

com ás emendas da camará dós <strong>de</strong>putados,<br />

entrou em discussão o art. 2.* da proposta.<br />

Julgado finda e encerrada a discussão <strong>de</strong>sse<br />

artigo, passou-se a do art. 3.° (addilivo'<br />

An da dn Paraná, cnmmunleando que<br />

por portaria <strong>de</strong>sta datn foi prorogada por<br />

mais dous mexes a licença com vencimento<br />

concedwla por ema presidência ao director<br />

da coloriu f hereza.<br />

—Porlaríi, conce<strong>de</strong>ndo a prorogação supra.<br />

4.* Directoria.<br />

Ofllcio an adinniK'' rador do correm do Maranhão<br />

fetendodhe vãr que a autorisação<br />

para <strong>de</strong>spezas no correio <strong>de</strong>ve ser pedida a<br />

cata directoria ou por seu iniermedin, salvo<br />

em caso, em quo da <strong>de</strong>mora possa resultar<br />

damno.<br />

— Aos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Santa Catharina, e<br />

S. Pedro aceusando vários recebimentos.<br />

A8SKHBLE* (Mhl LEGISLATIVA.<br />

<strong>de</strong>nudo.<br />

M." SESSÃO El! 9 DB ABRIL DE <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Âbaeti.<br />

A's 11 horas menos 5 minutos da manhl, parte.<br />

1<br />

das<br />

emendas.<br />

Ninguém mais pedindo a palavra o não se<br />

podando votar por folia do quorum, ficou<br />

lambem encerrada a discussão <strong>de</strong>sse artigo.<br />

Relirando-6c o Sr. ministro com as mesmas<br />

formalida<strong>de</strong>s com qun foi recebido, o Sr.<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>u a or<strong>de</strong>m do dia seguinte:<br />

1.* parte, até ao melodia, 2.* discussão<br />

do projecto do senado, <strong>de</strong>clarando que D.<br />

Luiza Feliciana <strong>de</strong> Amorim e Silva, viuva do<br />

tenente coronel José Policarpo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />

e Bilra, tem direito ao meio soldo da<br />

patente do seu marido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fallecimento<br />

<strong>de</strong>ste;<br />

8.' discussão do projecto do senado, autorisando<br />

o governo a regular o disposto no<br />

nrt. 10 da lei n. 874 dc 28 dc Agosto dc<br />

1856, no qoe respeita aos membros militares<br />

dO uonselho naval;<br />

I.' discussão da proposição da eamara dos<br />

Srs. <strong>de</strong>putados, ampliando aa altribuições<br />

dos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> provinda;<br />

1.* discussão do parecer da mesa n. 18, <strong>de</strong><br />

6 do corrente, acerca dc uma indicação do<br />

Sr. senador Paranhos, relativa ao regimento<br />

interno do senado;<br />

Resto das matérias já <strong>de</strong>signadas ns 1.'<br />

achando-se presentes os Srs. viscon<strong>de</strong> dn<br />

PS,M^£<br />

Pimenta Rueno, Diniz, Paula Pessoa, Souza<br />

e MePo, marquez <strong>de</strong> Itanbaem, Zacarias,<br />

'Pompeu* Almeida Albuquerque, Carneiro <strong>de</strong><br />

Campos, Ottoni, Paula Almeida, Jobim, Dias<br />

<strong>de</strong> Carvalho, Cunha Vasconcellos, viscon<strong>de</strong><br />

db Suassuna, barão do Antonina, barão dc<br />

Muritiba, viscon<strong>de</strong> do Uruguay, viscon<strong>de</strong> dc<br />

Jtnborahy, Firmino, marquez do Caxias,<br />

Souza Ramos, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong>Sapneahy, marajUet<br />

dc Abrantes, barão <strong>de</strong> Ptrapama. Dantas,<br />

Dias Vieirae Paranhos, o Sr. presi<strong>de</strong>nte abrio<br />

, .Comparecerão logo <strong>de</strong>pois oa Srs.Araujo<br />

Ribeiro, Souza Franco, marquez <strong>de</strong> Olinda e<br />

Silveira dn Molla. '<br />

Faltarão com causa partidpada os Srs.<br />

Ferraz, barão <strong>de</strong> Colegjpc, barão <strong>de</strong> Maruim, :<br />

barão <strong>de</strong> Quaraim, barão <strong>de</strong> S. Lourenço,<br />

Candido Borges, Euiebín. Souza Queiroz,<br />

Vianna, Fernan<strong>de</strong>s Torres, viscon<strong>de</strong> do J«qu.Hnhonha<br />

e. viseond"* Maranguapc; e sem<br />

participação os Srs. Candido Baptista. Sisiimbú,<br />

Fonseca, Nabuco c viscon<strong>de</strong> da Boa-<br />

**Ao-<br />

JFoi lida o approvada a acta ds sessão antepalsnle.<br />

O t ;<br />

2." parte, continuação da 2* discussão do<br />

projecto <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong> forças <strong>de</strong> mar<br />

para o anno financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>—1805.<br />

Lcvantou-sc a sessão és 2 horas c 3 quartos<br />

da tar<strong>de</strong>. — Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—José<br />

da Silva Mafra, 1." secretario.<br />

— Herculano Ferreira Penna, 2.° secretario.<br />

Cftaainra dos Srs. Soespni&ÚoM.<br />

SESSÃO ESI 14 DE ABU1L DB <strong>1864</strong>.<br />

Presidência do Sr. Francisco José Furtado<br />

A's 11 horas feita a chamada, achárão-se j<br />

presentes os seguintes Srs.: Fui tido. Franco<br />

<strong>de</strong> Almeida, Pedro Luiz, iene Angelo, Val<strong>de</strong>taro.<br />

Funseea Vianna. Raio), Pampluua,<br />

Mello Franco, barão dc Prados, Lopes N. l|o,<br />

Andra<strong>de</strong> Pinto. Aristi<strong>de</strong>s Lobo Marimbo Campos.<br />

Carneiro dc Campos, Martini Kraur.bcn,<br />

Horta dii Araujo, alannel fitequim. Abelardo<br />

I dn Brito, ("arlos Ribeiro, Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida,<br />

Dantas, Silveira <strong>de</strong> Souzi, Rodrigo e>Jn-<br />

1<br />

nior, Figueiredo, Leitão da Cuulii, ('bagas<br />

Lobato, Silvo Pereira, J. Madureira, Souza<br />

Carvalho. Ferreira ds Veiga . Junqueira ,<br />

I Theodoro, Fíeury. NYblac. -aldimh.i Ma<br />

n. I .* SECRETARIO <strong>de</strong>u conto do seguinte<br />

• EXPEniENTEt<br />

Tres ofllcios do ministério do império <strong>de</strong> G<br />

o 7 do corrente acompanhando os aulog/aphos<br />

iias feguinl.es resoluções da assem Idéa<br />

gerei legislativa, nas quaes Sua Mageslaiic .-»<br />

imperador consente:<br />

approvando varias pensões concedidas<br />

a D. Amália Simões dos Santos L-*boa, e<br />

«miras;<br />

2.*." autorisando o governo para m and .-ir<br />

matricular o estudante José Lourenco <strong>de</strong><br />

Ostro e Sllra, no f anno <strong>de</strong> qualquer daa<br />

duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> medicina dn Império.<br />

3.", autorisando o governo para mandar<br />

matricular o estudante Venâncio <strong>de</strong> Oliveira<br />

>yrcs em qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

r<br />

Srs. Gomes I « 3.° Qne sejão consi<strong>de</strong>rados eleitores David<br />

Fabié, Sá I Joaquim Leal, Antonio Demétrio da Silva<br />

Laranja, Raymtiudo Francisco do Freitas o<br />

José lorquato Alho.<br />

« i." Qua a respectiva camará municipal<br />

proce<strong>de</strong> ao sorteio entre RaymunUo Rodrigues<br />

Cabral, Joio Rnymundo Ferreira dn Morae-s<br />

BXrRBIRSTB :<br />

e Bernardo Joaquim dos Santos, que leni<br />

Um ofllcio do ministério da agricultura, igual votação, à flm dn que dous fiquem elei­<br />

cnmõieroio a obras publicas, irausmittindo á tores 0 o 8,v 1suppleiite..—!•!» .V do Nao*<br />

J camará, a cópia dn <strong>de</strong>creto u, 3235 <strong>de</strong> 21 amento Feitosu.—J. $.rg>*. Ri-<br />

II«iro, Joré Bonifueh v bário <strong>de</strong>S. João do<br />

Bio CLro.<br />

Depois dc feita a cl.iapi.id *, ro-.oon-• cèrSo<br />

os Srs Alvim. Fernand-> MOM-WÍ, <strong>de</strong> Liinare,<br />

Paranaguá* Salu>ti I-e- Soot-.. i'.iul.-y,<br />

páiiioza <strong>de</strong> Oliveira, t>.oar, T.iv .r. s BisjoV,<br />

li Limpo <strong>de</strong> Abreu.<br />

Depois <strong>de</strong> 'aberta a sessão: os Srs. I" • bano,<br />

Epaminondas, Silveira L'»bo. 1'ioJo l.io-a.<br />

João Leile. Paula Soma, la Maeliado,<br />

Biandão, Rurlarnaqoe. J. Cietauo, E»p»-Tidiftn,<br />

Silvino t^ayaleauti, Ç.


processo do maceração do Malbieu dc Dombaslc<br />

po<strong>de</strong>rá sor npplirado com gran<strong>de</strong> vantagem<br />

cm toda a Mia plenitu<strong>de</strong>.<br />

Pelo processo <strong>de</strong> Matutou <strong>de</strong> JDombaslç,<br />

<strong>de</strong>pois dc 10 macerações n'aguo, a matéria<br />

sacohurino c extrabida seguramente a om<br />

Smillesimo. As experiências feitas por esse<br />

iIlustre agrónomo provfio, qne <strong>de</strong>pois da S."<br />

maceração, o liquido eslava carregado dc<br />

Uma quantida<strong>de</strong> dc matérias solúveis, Igual<br />

a 0,124 da que era encerrada na substancia<br />

<strong>de</strong>stinada á maceração, <strong>de</strong> surto que o bagaço<br />

que se retira contem menos essa quantida<strong>de</strong>.<br />

lV.ilii coiip.lue-so, que a perda da substancia<br />

será <strong>de</strong> 0,870 ou 87,0 para 100 <strong>de</strong> matérias<br />

solúveis que ella continha. Para otfecluar-se<br />

a passagem <strong>de</strong> uma para outra cuba, adoplnu-<br />

000 seguinte disposição •. A cuba dc amortecimento<br />

achava -se collocada mais baixo qne<br />

as outras chamadas <strong>de</strong> maceração, dispostas<br />

ó mesma altura. A primeira <strong>de</strong>ssas cubos<br />

toma o nome <strong>de</strong> testa, c a ultima <strong>de</strong> cauda.<br />

Na cuba <strong>de</strong> amortecimento se lanço a substancio,<br />

sacchsrlna e agua na proporção <strong>de</strong><br />

20 *,', <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> peso da substancia, aque-<br />

'l ce-sc até que a massa entre em cbolliçflu, e<br />

<strong>de</strong>ixa-se operara maceração durante meia hora.<br />

Essa substancio é então d'ohi transportada<br />

• para a cuba <strong>de</strong> maceração próxima, lançando-<br />

\ se agua quente c outra porção <strong>de</strong> substancia<br />

. nova; offectuada que seja ohí a maceração<br />

por espaço <strong>de</strong> 25 minutos, passs-se para a<br />

3." cuba essa substancia com uma nova quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> agua quente e matéria nova. A maceração<br />

<strong>de</strong>sta terceira quantidado fax com que<br />

o liquido marque na cuba <strong>de</strong> amortecimento,<br />

por exemplo, 7 %", n primeiro cuba que estava<br />

a 2.° J/2 sobe a 4.* J/2 pelo maeeraçio ;<br />

o cuba seguinte que marcava 2.° 1/2 o agua<br />

•' pura, ahi a massa será <strong>de</strong> 1." 1/4. O processo<br />

^ continua do mesmo modo olé á cauda.<br />

Quando a cuba <strong>de</strong> amortecimento contiver<br />

um licor já bem carregado do assucar, po<strong>de</strong>-<br />

L.fo abi mesmo <strong>de</strong>fecar eom a cal.<br />

O único inconveniente <strong>de</strong>sse processo é não<br />

1 apresentar muito rapi<strong>de</strong>z, o que não constituo<br />

moo por si razão para ser rejeitado.<br />

A concentração, o cozimento e a extracção<br />

| da escuma, quando as cal<strong>de</strong>iros se achio su-<br />

' bmef lidas á acção do fogo o dirigidas por trabalhadores<br />

geralmente pouco intelligentoo,<br />

dão muitas vezes em resultado <strong>de</strong>terioração<br />

no assucar e queima <strong>de</strong> seguramenie melado<br />

<strong>de</strong>lle; o por esta razão que os fabricantes <strong>de</strong><br />

ossucar aconselhou o uso <strong>de</strong> um cal<strong>de</strong>irão <strong>de</strong><br />

cobre munido <strong>de</strong> um manómetro, dando vapor<br />

a quatro athmospheras, força mais que<br />

sn (Ti ciente para fazer funecionar um <strong>de</strong>fecador,<br />

duos cal<strong>de</strong>iras do concentração o uma <strong>de</strong><br />

T cozimento.<br />

O emprego" <strong>de</strong>sse appnrelhp produziria<br />

gran<strong>de</strong>s vantagens, e é <strong>de</strong> installação simples<br />

o económica, permittindo vantajosamente<br />

aproveitar mais <strong>de</strong> método do bagaço <strong>de</strong>stinado<br />

;í queimo.<br />

Obtido que seja o liquido um consistência<br />

do xarope proveniente da 4.* cal<strong>de</strong>ira, tendo<br />

; previamente passado pelas operações do introducção<br />

da cal, extracção dos espumas, snjoito<br />

o uma elevada temperatura, 6 lançado<br />

om gran<strong>de</strong>s vasilhas, on<strong>de</strong> a crystalixoção se<br />

manifesta com o abaixamento d» temperatura<br />

por uma crosta quu apparece na suporlicio<br />

do xarope.<br />

Quando o xarope, tom pç rd ido sua tranopn-<br />

. rcucia pela formação dos crystaes, é lançado<br />

em formos dc terra ou lo/e, ou então em vasos<br />

rectangulares <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>, apresentando<br />

as suas pare<strong>de</strong>s uma serie do orifícios<br />

tapados por cavilhas, que so retirão 24 horas<br />

<strong>de</strong>pois, poro dor sohida oo xarope, tendo (leado<br />

O assucar crystalizodo. Este liquido, contendo<br />

ainda gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assucar, é do novo<br />

cosido e crystãlizado.<br />

Na Europa o emprego do opparelhos aperfeiçoados<br />

permltto effectuar as operações do<br />

fobrlco do assucar no vácuo, o que dá om resultado<br />

superiorida<strong>de</strong> na qualida<strong>de</strong> do producto,<br />

o economia no combustível. O caldo<br />

da caona uma vez obtido, <strong>de</strong>verá ser immedratamente<br />

tratado, e Jamais alterado pela<br />

acção do fogo vivo.<br />

O emprego das turbinas po<strong>de</strong>ria talvez produzir<br />

melhores resultados que o <strong>de</strong> opparelhos<br />

actualmenle empregados para a cryitalisação.<br />

Consisto este apparelho em um cylindro do<br />

bronze, tendo interiormente um vaso cujas<br />

pare<strong>de</strong>s são formadas <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> metallico.<br />

O movimento giratório ó transmittldo n esse<br />

cylindro por seu eixo, em cujo extremida<strong>de</strong><br />

superior exulte uma roda <strong>de</strong>ntada, que recebe<br />

o movimento <strong>de</strong> outro a ella unida; esta om<br />

sou turno é movida por orno corria sem dm.<br />

Basta a força <strong>de</strong> um cavado para pôr cm movimento<br />

este apparelho.<br />

Descripção do filtra da Taylor.<br />

* CompOe-se este apparelho dn uma caixa<br />

rectangular cujo fundo é crivado do pequenos<br />

orifícios, que se eommunicão ás bolsas alongadas<br />

om numero igual ao doo orIQcios, os<br />

quaes se liglo ao fundo da caixa por outros<br />

tontos cones metsllieos, on<strong>de</strong> existem annéis<br />

que conservão as bolsas om estado <strong>de</strong> podarem<br />

receber o liquido que so vai filtrar.<br />

Abaixo <strong>de</strong>lias existo outra caixa rectangular,<br />

que <strong>de</strong>ixa escapar o liquido por torneiras<br />

collocadas etn suas faces,<br />

O inconveniente quo apresenta osíe fillro è<br />

o <strong>de</strong> não permittir uma operação continuo:<br />

porém, o introducção <strong>de</strong> um o osso análogo<br />

que satisfaça o essa condição, será do gran<strong>de</strong><br />

utilida<strong>de</strong> para o processo <strong>de</strong> filtração.<br />

Os assacares brutos uma vez preparados,<br />

. <strong>de</strong>ve-so dar todo cuidado á sua conservação.<br />

Por mais seepos e bem preparados que tfjão,<br />

cip coqtacto do ar húmido alleiílo-so, o dão<br />

lagar o uma vegetação, o á presença <strong>de</strong> larvas<br />

e insectos Algumas vezes acontece, qne, pela<br />

. niá fabricação princi[>uliiieulo nu pela insullioieuoia<br />

do <strong>de</strong>fecar, ão, o uma temperai ura <strong>de</strong><br />

20.* o 30." elles se reduzem o os nica r liquido;<br />

o outros vi-zetr<br />

DB J8C4.<br />

I o do 20:000-5000, satisfoz-se outra da<br />

Do Espirito Santo, dotado dc 5 d > mesmo<br />

mez, aceusando u recepção das listas do revi­ Presidência do Sr.<br />

quantia <strong>de</strong> 2I.S68Ç918, (içando <strong>de</strong>starte<br />

conselheiro Coito.<br />

amortizada o em pro li mo.<br />

são dc antiguida<strong>de</strong> dos juizes do direito até<br />

Aos 11 <strong>de</strong> Amil <strong>de</strong> 1804, na sala das ses Quando recebera a administração ds pro­<br />

o onno próximo passado, e communicando<br />

SÕes do tribunal do commercio da corte, pre víncia encontrou nos cofres do anoso dos renque<br />

<strong>de</strong>ra o conveniente <strong>de</strong>stino ás ditas listas. sento ' >r conselheiro João Lopes da $ihà [ das o quantia do 42:4070471: sujeita is <strong>de</strong>s-<br />

—Mandou-sc guardar o ofilcio.<br />

Coito, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal, com os pesas do mes dc Maio; e ou ontregal-a ou<br />

Cortas imperiaes dc <strong>de</strong>sembargadores: dc • Srs. <strong>de</strong>sembargadores adjuntos Menezes, Ba­ | Sr. vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ixou a quantia <strong>de</strong><br />

José Antonin <strong>de</strong> Magalhães Castro, no tribuptista Lisboa, e Sayão Lobato, e <strong>de</strong>putados 69:2080711, segundo o balanço dado aos 23<br />

nal da relação do Hio <strong>de</strong> Janeiro, e bem assim Pinheiro, Telles, Leal, Bueno, e Freitas: fal­ <strong>de</strong> Março; tendo razões puro acreditar que<br />

certidão dc exercício na mesma; <strong>de</strong> Joaé<br />

1<br />

tando com causa o Sr. <strong>de</strong>sembargador Ro­ a arrecadação dos rendai du provinda ha<br />

Joaquim <strong>de</strong> Siqueira, nomeado para o dito drigues Silva e <strong>de</strong>putado Gonçalves, o Sr. <strong>de</strong> melhorar.<br />

tribunal do relação, com certidão dc exercí­ presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou aberta a aessão judiciaria.<br />

cio ; <strong>de</strong> José Pereira da Costa Moita, ne rela­<br />

* Consto o província <strong>de</strong> 99 comarcas e 03<br />

ção <strong>de</strong> Pernambuco, e respeclivo exercício — Foi lido e approvada a acta da sessão an­ municípios, dos quaes nio lor<strong>de</strong> ainda ios-<br />

Mandoo-so registrar as ditas cortas impetece<strong>de</strong>nte.tullados<br />

— Arassuohy e S. Joio Baptista.<br />

riaes e averbar tanto estai como as referidos Passadas as oppf Ilações e cnlregnes as dis­ Segundo os mappas confeccionados pesa<br />

certidões <strong>de</strong> exercício nas competentes matritribuídas, proce<strong>de</strong>u-se nos seguintes Julgo- I repartição da policia no onno findo, forão<br />

culas.teccnicnlos:<br />

I perpetrados na província oo seguintes;<br />

o peso <strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>secação, e suppondo que I da Costa Ferreis<br />

o poso do filtro seja 1 gr., 50; 22 grammas,<br />

o do filtro com o <strong>de</strong>posito precipitado pelo<br />

ammoniaco; a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ossucar prismático<br />

facilmente será <strong>de</strong>terminada pela seguinte<br />

proporção: 100: 45,22::22—1, 50.x,<br />

don<strong>de</strong> g= 4<br />

Certidões <strong>de</strong> exercício dos juizes <strong>de</strong> direito, N. 1.201.- Appellaníes. B. Lonsoe& Ma­<br />

CRIMES.<br />

Carlos Luiz da Silva Moura, no comarca <strong>de</strong> chado o Besse administradores da massa fal-<br />

Oeiras* província do Pionby, e o motivo legal lída <strong>de</strong> José Luiz Gonçalves; appellndo,<br />

Homicídios<br />

do interrupção que tivera durante o onno Pedro Ferreira <strong>de</strong> Oliveira Amorim. — Juizes Tentativas do morte , . .......<br />

67<br />

14<br />

próximo passado: e do bacharel*José Ascenço certos, os Sr. Menezes, l. ia bua, Telles., o<br />

na comarca dc Sobral, Freitas; sorteados, em logar do Sr. Otíool ÍTso <strong>de</strong> armas 2<br />

província do Oorá.—Mandou sc averbai-os. oro impedido.— Desrreznrãc-su os embargos Estupro ', 2<br />

Recebeo-se do juiz <strong>de</strong> direito Vicente Alves <strong>de</strong> (1. 88.<br />

Kesistcncia. 3<br />

<strong>de</strong> Poulo Pessoa resposta em tempo á recla­<br />

Roubo ........ S<br />

N. 1.216. — Embargante, José Antonio<br />

mação do Juiz dc direito Joaquim <strong>de</strong> Azevedo<br />

Furto... 1<br />

Vosqnes; embargado, Francisco A. Cal<strong>de</strong>ira.<br />

Monteiro.—Mandou-sc juntai a ao respectivo<br />

Tirada <strong>de</strong> presos....-....... 1<br />

— Juizes certos, os Srs. Lisboa, o Menezes,<br />

0 & 0<br />

processo dc reclamação.<br />

Entrada em coso alheia, asiBii*crcio<br />

ACTA UA SESSÃO ADMINISTRATIVA DE 11 DR<br />

A MUI. pfl 1804.<br />

Presidência do Sr. conselheiro Coito.<br />

Ans II dn Abril <strong>de</strong> 1004, nn solo das<br />

sessões do tribunal do cnniinercio do côrte.<br />

presente o Sr. conselheiro João Lopes da<br />

pilvo Coito, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribuno!<br />

r.oui f| secretario abaixo assignadn e os Srs,<br />

<strong>de</strong>seinb irgodnres fiscal o <strong>de</strong>putados Telles,<br />

Leal, lluetio 0 Freitas; f.ill.uidn com CUUSu<br />

o Sr. líonçalvcs, o Sr, presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou<br />

aberto a sessão.<br />

Foi bdo o approvada o acto do onlceo-<br />

EXI»E III ENTE '.<br />

Dous óniclos dn secreiario do tiibual du<br />

commercio da província do Maranhão do<br />

15 e 2:1 Ho mez findo, aceusando e recep<br />

ção dos ulllcios a que acompanhaiãn as ro-<br />

|oçõVs dos coroifirrciantcs matriculados neste<br />

tribunal uns ujezes du Janeiro o Fevereiro<br />

do corrente anno. — Manduu-so archivar.<br />

Forão <strong>de</strong>feridos ns requerimento* do Manoel<br />

José do ('.astro Poveiro, Francisco do<br />

I Fonseca Vieira, Anlonio Carvalho do Costa<br />

Mucedunia n Francisco Alves Peixoto ds lla-<br />

( ma, cm que pe<strong>de</strong>m ser adm (tidos á ma­<br />

tricula <strong>de</strong> coiniiierci.intes; e <strong>de</strong> Joio <strong>de</strong> Araujo<br />

Vianna em que [milesvregistre uma escripf ura<br />

do socieda<strong>de</strong> coiiiiuanditariu que apresentou.<br />

Foi presunto inandou-su archivar o conhecimento<br />

do thesouro nacional da quan-<br />

I lia <strong>de</strong> 6180374 ahi recolhida pelo tliesoureiro<br />

dos emoliuneuios do secretaria <strong>de</strong>oi> tribunal,<br />

soldo dos arreuotl-idos no mez findo.<br />

Por não haver mais a tratar o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

levantou a sessão, o para constar se lavrou<br />

e>ta neta.— CoHa.—jiioquim Antonio Fernan<strong>de</strong>s<br />

Pi*heirn,<br />

N. 1.200. — AppeUante, Serafim José<br />

Vasqocs; appcllados, Vasconcellos, Cascão<br />

Sá d| Comp. directores do companhia Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>.—<br />

Juizes certos, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />

Lisboa, e Menezes o <strong>de</strong>putados Leal e<br />

Bueno.— Receberão -so e juluãrão-se provados<br />

ns embargos <strong>de</strong> (1.100 paro, reformando<br />

O oocordio <strong>de</strong> 11. 95, restaurar a sentença<br />

<strong>de</strong> II. 63.<br />

Por não haver mais a trotar o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />

levantou a sessão, o para constar, faço esta.<br />

— Eu João Alfonso Lima Nogueira, secretario<br />

a escrevi. — Coifo. — João Affonzo Lima Nogueira.<br />

Venezuela..<br />

ESTABELECIMENTO UE UM DIREITO UB TONE­<br />

LADAS 50 POSTO DE LA VELA.<br />

O governo da republica do Venezuela publicou<br />

o seguinte <strong>de</strong>creto:<br />

Coro, 10 <strong>de</strong> Novembro do 1803.<br />

O presi<strong>de</strong>nte interino da republico<br />

Tendo em consi<strong>de</strong>ração que o progressivo<br />

augmento que se observa no commercio <strong>de</strong>pois<br />

do restabelecimento da paz, reclama com<br />

urgência a construcção, no porlo <strong>de</strong> la Vela,<br />

<strong>de</strong> uma doca quo oiTereça as condições <strong>de</strong> soli<strong>de</strong>z<br />

o <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> sufllcieotcs para o carregamento<br />

c <strong>de</strong>scarga dos navios;<br />

Quo um trabalho tio consi<strong>de</strong>rável não po<strong>de</strong>ria<br />

effectuar-se eom a necessária presteza<br />

SOUS uma subvenção dnlhooouro publico, subvenção<br />

justificada pelas vantagens que <strong>de</strong>ssa<br />

cm preza resultarão poro o thesouro;<br />

Mos quo é Indispensável conciliar o necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ssa subvenção com as difilculdodcs<br />

quo apresenta <br />

ugnaçto feita pelos legilioiadoe:<br />

Portugal: Anlonioi«omrs do Bego, Moria Jjooi<br />

do Amorim Rego. Guilherme Joaé Thomas do<br />

Çosto, Joio Boroas da Silveira. Maria Carolina<br />

Silva Borges. Maria Porás «liada do Oliveira,<br />

Joào <strong>de</strong> Sousa, alaria Pereira, Antonio da Barras,<br />

José Gomes <strong>de</strong> Figueiredo. Joio Pnchjco do Cunha,<br />

José <strong>de</strong> Souza, Joaquim da Soara, Manoel<br />

Luis Nciio, Anlonio Monteiro* Anlonio José Barbosa,<br />

Lois José Moreira, Domingos (ionçalvrs Rebello,<br />

Alexandre Soares da Cosis, José dt Souaa,<br />

Venaoeio llilienconvt, José Marinho, Manoel<br />

Francisco KvangelhO, Manoel Moreira Riheiío,<br />

Jonqeim <strong>de</strong> Souza, Manoel Francisco da JoVIlo,<br />

Juâu Manoel Rodrigues, João Manoel Rodrigues<br />

Jnnior, Miguel Carlos, Maooel Ferreira Auiaro.<br />

Jacintho Soares dn Silvi, Joaé <strong>de</strong> Marado» Jacioilu<br />

Josi da Raso, Francisco Gomes da tSasla e<br />

Silva, l.adisláodo Almeida, Joio Ferrio, Manoel<br />

Joaquim, Joáé Peixoto, Padre Monto, José Rodrigues<br />

Martins, Viciorino Morlios Feruaoiles,<br />

Joaquim da Sdva. José Maria da Gasto. José P#seira.<br />

Joio Jorge Teixeira, Jaaé <strong>de</strong> Caslro (luima<br />

tira, Manoel Josi Leito <strong>de</strong> A niuriin, Porlugurzes.<br />

Europa : F ranci«ru Antonio Teiies dr Cu Iro,<br />

Manoel Gonoalvoo dm Sanius, Maria Gunçaliodc<br />

Oliveira, Albino da ãWnso Lima, Mauoel Loureira<br />

da Crus, MigueiAarono Pcrelr». Manuel<br />

Jose Dias, Juscpha Staria Dias, Dom ing aos Marques<br />

«Ja Cosia, osoorieeeto aferis da Costa. Angebco<br />

U erra* liado do Miii»-, Piiriugirozrs ; Ytvioriao<br />

Pii)«egur, Francez; Franeiseo AB'onlo<br />

Borra, Indiano; HOQIíqueTribouíilet, Brasihiro.<br />

Secreiarii do poNoM da eérfe, em 14 do Abril<br />

do lut4.—J. <strong>de</strong> liam»<br />

Vendéiao-se no matadouro publico, no db 13<br />

do currvnie. â3 quartos <strong>de</strong> carne a 100 os,. 16a<br />

•Ora,, 100a tfírs., lifla7d is., UlSa 00 o.,<br />

116a 30 r*., 1-23a 10 rs. a. libra.<br />

IHIli^CIOS ADMINISTRATIVOS.<br />

Ohms MLLITNRWTT.<br />

A direeioria geral contracta o concerto do fogão<br />

da cozinha do hospital lailuar da còrie; as |<br />

que quiíerrui tomar estas obras comparação, para<br />

aa esclarecimentos, nesla rapailiçao até o dia 10<br />

do enrrenre ao meio-dia, em qne terá logar a<br />

abertura das propostas. Rio, II <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> loOt.<br />

que por flVOflvnspodrrneo* foi obrUrodn • enn- ] —0 l.° escripturario, Joaquim Augusto <strong>de</strong> OUah<br />

Ir, enten<strong>de</strong>n-se rom o actual hisneetof nu oofru s Sousa,


Edital.<br />

Natal Martelei, machioisla do va-<br />

Secretaria da «lustiço.<br />

Anionio Jose <strong>de</strong> Boso, do conselho <strong>de</strong> Saa Mapor Apa. <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1860<br />

gesla<strong>de</strong> o I mor rador, eoinmcndador da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> a 2fi <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1861.,..Í. 4»9656 Achendo-sc vagos os officíos <strong>de</strong> tabeltiao do pu-<br />

Chrislo, director gral da (ornada «te contas do<br />

| blico judicial c notas c escrivão dos joiane do Bsr-<br />

Primeira contadoria da directoria cerai da to­<br />

thesouro-nacional, etc : faço saber qoe, tendo<br />

| mo <strong>de</strong> Barreiros, na província <strong>de</strong> Pernambuco,<br />

mada <strong>de</strong> contas, li<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>7— O con­<br />

sido examinadas e apuradas na mesma directoria, tador, José Marim da Trinda<strong>de</strong>. (•<br />

I requererão ser providos no. mesmos ofllcios, Maas<br />

toa las dos responsa veis á fazenda nacional<br />

I noel Joaquim <strong>de</strong> Miranda e Souza, Diogo Baptista<br />

adiante <strong>de</strong>clarados, mandou o tribunal do the­ Arsenal <strong>de</strong> guerra, dai corte.<br />

I Fernan<strong>de</strong>s, Anionio dc Albuquerque Mollo Monsouro,<br />

por seu <strong>de</strong>spacho, que fossem intimados,<br />

i lc negro, Raymundo Newton Leopoldo da Silva,<br />

aflm <strong>de</strong> a<strong>de</strong>garem o que fôr a liem <strong>de</strong> seu direito, 0 conselho administrativa, para fornecimento | Francisco Olegário dc Vasconcellos Galvão, Anloproduzirem<br />

documentos, constituírem procura­ do arsenal <strong>de</strong> guerra da côrte, recebe propostas no I nio Carlos dc Almeida. Alexandrino Olyfnpo <strong>de</strong><br />

dores, etc ; c como até o presente nio tenhão dia 19 do corrente para a compra dos objectos Hollanda Chacon, José Antonio Pereira Júnior,<br />

dado resposta dm officíos <strong>de</strong> intimarão qne se abaixo <strong>de</strong>signados, <strong>de</strong>vendo as propostas serem I Alvaro Paulo Nohlatn, Manoel ('«valem<br />

lhes expedin em diucrentes datas, c sejao ignorar acompanhadas das competentes atnoslras e marcas<br />

das as soas actuaes residências, cumpre qua os respectivas, as quaes <strong>de</strong>verão ser cobertas para<br />

mesmos rcspuusuvcis, seus fiadores, viuvas, her­ nao se po<strong>de</strong>r saber a quem pertencem as ahi ostras,<br />

<strong>de</strong>iros, tutores ou curadores, no prazo peremptó­ <strong>de</strong>claração dos últimos preços, morada dos proporio<br />

dc trinta dias, on solvão os seus débitos com nentes e própria assignalura (reconhecida por<br />

ns juros legar* que forem <strong>de</strong>vidos, ou <strong>de</strong> darem labcllião quando apresentada-pela primeira vez)<br />

nesta diraèteria geral o seu domicilio para que Oa dn procurador bastante acompanhando a pro­<br />

nellc sc possão fazer as intimações das <strong>de</strong>cisões curação. Prevíne-sc que os proponentes po<strong>de</strong>rão<br />

para quaesquer «(feitos, sob pena <strong>de</strong>, nos termos sómenie assistir á abertura das propostas, sem<br />

do art. 22 do <strong>de</strong>creto n. 2.518 <strong>de</strong> IO <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> que, porém, lhes seja pcrmiltido assistir á escolha<br />

18(50, serem consi<strong>de</strong>rados natas e nao receberem das amostras, e mais acios da competência do<br />

mais inumação alguma.<br />

referido conselho, segun<strong>de</strong> o disposto no aviso do<br />

ministério da guerra <strong>de</strong> 6 do corrente mez. Dm<br />

Directoria geral da tomada da contas cm f i<strong>de</strong><br />

10 horas em diante não será recebida mais pro­<br />

Abril <strong>de</strong>186V.— Antonio Jott d< Bem (•<br />

posta alguma.<br />

Betarão daa responsáveis a ene st refere o edital<br />

9.760 varas <strong>de</strong> brim branco liso.<br />

<strong>de</strong>ita directoria geral datado <strong>de</strong> hoje.<br />

110 ditas <strong>de</strong> dito dito largo.<br />

Alcances 8 1/2 covados <strong>de</strong> panno azul Ono.<br />

Pedro <strong>de</strong> Carvalho Camara, com mi s-<br />

44 ditos <strong>de</strong> ganga aaul.<br />

sario do vapor Tietê, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong><br />

99 peças <strong>de</strong> dita dita da Índia.<br />

Agosto dc 1858 a 81 dc Maio <strong>de</strong><br />

91 botões gran<strong>de</strong>s com ancora.<br />

1860 2:019*171 16 ditos pequenos i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />

JSBe Rodrigues Garcia, dilo inte­<br />

450 metem <strong>de</strong> tela meiallica fina <strong>de</strong> lalae ou<br />

rino do vapor D. Pedro, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong><br />

cobre aasareilo.<br />

100 ditos <strong>de</strong>dha dita conforme a amostra.<br />

J ulho a 16 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1861. 38335<br />

2 alcometros ccnlesimaes <strong>de</strong> Gay Lnssac.<br />

Marcellino <strong>de</strong> Souza e Mello, dilo<br />

ti capsulas <strong>de</strong> porcellana eom cabo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

do vapor Belmonte, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Agosto<br />

2 vasos <strong>de</strong> bocca estreita para 6 onças •<br />

<strong>de</strong> 1859 a 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1860.. 592% 1 alampada <strong>de</strong> crysial para álcool.<br />

Matheus José da Silva Schullz, dito<br />

I candieiro para pharmacia.<br />

da con cl a a vapor Param**, <strong>de</strong><br />

6 balanças graniu rias romanas.<br />

31 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1861 a 90 <strong>de</strong> Fe­<br />

I dita gran<strong>de</strong>.<br />

vereiro <strong>de</strong> 1862.........'...... 9738198 1 Boucnardart, ultima edição.<br />

Jose. Domingues Valícngo, dito do<br />

1 Cbernovia i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />

vapor Japorji, <strong>de</strong> 21 dc Marpo da<br />

24 canecas <strong>de</strong> zinco, sortidas.<br />

6 cortadores <strong>de</strong> pastilhas.<br />

1858 a 10 dc Setembro <strong>de</strong> 1859... 1:9028183<br />

50 espátulas <strong>de</strong> marfim, sortidas.<br />

Francisco <strong>de</strong> Paola Senoa Pereira<br />

94 funis <strong>de</strong> folha <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1/0 até 8 libras.<br />

da Cosia, dilo da corveta e vapor<br />

I gral <strong>de</strong> mármore e mio <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, tendo 32<br />

Fedro ih dm 1 <strong>de</strong> lume <strong>de</strong> 1860<br />

libra» <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>. *y* ,.<br />

a 16 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861 599882 9 maehinas para agua gasosa.<br />

Fre<strong>de</strong>rico Joaquim do Sacramento,<br />

29 1 /2 terça <strong>de</strong> covados <strong>de</strong> panno azul escuro<br />

dilo do vapor I'piranya, dr 1 dc<br />

fino.<br />

Julho a 30 dc KovcmbrodclS61. 789179 71/2 ditas <strong>de</strong> metím francês.<br />

Jose Ladislão dc Barros Figueiredo,<br />

291 12 varas <strong>de</strong> franja <strong>de</strong> la preta.<br />

dita <strong>de</strong> vapor Apa, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Ja­<br />

99 ditos <strong>de</strong> cadarço <strong>de</strong> dito do ultimo uniforme<br />

pare tambores.<br />

neiro a 30 dc Junho <strong>de</strong> 1860... 349996<br />

701/4 ditas <strong>de</strong> galão <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> alferes.<br />

José Jaie dos Santos Almeida, dito<br />

183 folhas <strong>de</strong> papelão.<br />

do hiate Capiberibe, do 16 <strong>de</strong> J u -<br />

7 meios couros brancos envernizados <strong>de</strong> búfalo<br />

nho <strong>de</strong> 1859 a 30 dc Junho <strong>de</strong><br />

1860......<br />

79115 bem finos.<br />

José Honorato dc Barros Pain, dilo<br />

Secretaria do conselho administrativo no arse­<br />

da brigue escuna Xingu, <strong>de</strong> 80<br />

nal <strong>de</strong> guerra da curte, 19 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1K64. —<br />

dc Julho <strong>de</strong> 1858 a 12 <strong>de</strong> Feve­<br />

O briga<strong>de</strong>iro Jose* do Viciaria Soarei <strong>de</strong> Andrea,<br />

reiro do 1839..<br />

presi<strong>de</strong>nte interino.—O vogal interino Joii Pedro<br />

269821<br />

Heitor, secretario.<br />

Jo&o Evangelista Pessoa <strong>de</strong> Barros,<br />

dito da corveta Dous <strong>de</strong> Julho, <strong>de</strong><br />

Resumo<br />

10 <strong>de</strong> Janeiro a 90 <strong>de</strong> Junho do<br />

1861 ... 719852 SM B1TOACÇÃO DOS PRÉMIOS D* 1.* LOTEM A CONCE­<br />

Manoel José do Nascimento, dito do<br />

DIDA a' PROVÍNCIA ao aio DR JANEIRO PARA O<br />

vapor Itajaky. <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Jnlho <strong>de</strong><br />

PROLONGAMENTO DA ESTRADA DE PERUO 1)0 PORTO<br />

1860 a 15 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861..<br />

OAB CAIXAS A* VILI.A-NOVl. Eli 14 DE AIIIIII, DB<br />

289338 <strong>1864</strong>.<br />

Caetano José dc Abreu, dilo interino<br />

do brigue escuna Xingu, <strong>de</strong><br />

322..<br />

20:0009<br />

12 <strong>de</strong> Fevereiro a II <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />

520<br />

10:0009<br />

1859.<br />

689871<br />

4:0009<br />

Antonio Pedro Segundo, mestre da<br />

$!:::::::::::::::::::: 2:0009<br />

1. * divisão da companhia <strong>de</strong><br />

1287-1739—2287—3844—<br />

aprendizes da província <strong>de</strong> Santa<br />

4264—5661<br />

1:0009<br />

20<br />

Catharina, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Novembro<br />

3— 82— 758— 806—<br />

da 1889 a I <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1862... 639520<br />

1663-1780-2102—2257—<br />

Matbias Baptista,dilo do transporte<br />

2559—2605—2916—3223—<br />

Jaguaripe, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Jancho <strong>de</strong><br />

3224-3687-3924-4031—<br />

18ti0 a l!i dc Junho <strong>de</strong> 1861....<br />

5156-5690—5711—5983.. 200$<br />

1159166 40<br />

Jose Bento, dito da corveta Dous <strong>de</strong><br />

130- 226- 333- 640—<br />

Julho, <strong>de</strong> 80 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1860<br />

688- 815— 877- 954-<br />

1086-1185—1236-1388—<br />

a 80 <strong>de</strong> Junho da 1861<br />

129000<br />

1391—1692-1733— <strong>1864</strong>—<br />

José Maria Brandão, dita da cor­<br />

1922—1934—2050-2104—<br />

reia Imperial Marinheiro.ãe 1 <strong>de</strong><br />

2338—2506—2716-2847—<br />

Julh» <strong>de</strong> 1858 a 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><br />

3065—3394-3778-3814—<br />

1861<br />

1829600<br />

3929-4085—4209—4586—<br />

4653-5103-5112-5315—<br />

Manoel Maria, dito <strong>de</strong> brigue es­<br />

5351—5776—5919—5996..<br />

cuna Bolo, <strong>de</strong> ti <strong>de</strong> Novembro<br />

1009<br />

130 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 1957 fl 30 dc Junho dc 1861.. 19600<br />

409<br />

1.800<br />

Dr. Joaquim Marcellino <strong>de</strong> Brito,<br />

209<br />

encarregado da botica do vapor<br />

2.000 prémios.<br />

Pedro II, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />

O pagamento dos prémios <strong>de</strong>sta loteria prin -<br />

1860 a 80 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1861 69580 «pia sabbado 5 do corrente, nn escriplorio do<br />

Dr. Manoel da Gama Lobo, dilo da<br />

thesoureiro, rua <strong>de</strong> S. Pedro n. 75<br />

bolina da canhoneira a vapor<br />

JuVinm.<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1860<br />

Instrucção primaria e secundaria<br />

a 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1861<br />

129227<br />

do município da côrte.<br />

Dr. Polix José Barboza, dito da bo­<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspector geral intetica<br />

da escala <strong>de</strong> marinha, <strong>de</strong> I<br />

rino, convido as pessoas que requererão logarcs<br />

<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1860 a 90<strong>de</strong> Junho<br />

<strong>de</strong> professores adjuntos ás escolas publicas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 1881 •<br />

19250 instrucção primaria do município da curte, c que<br />

Dr. Il<strong>de</strong>fonso Ascanio <strong>de</strong> Azevedo,<br />

não se achão nas condições do art. 35 do regula­<br />

dilo da botica do brigue Maramento<br />

dc 17 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1854, a comparenhão,<br />

<strong>de</strong> o<strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1860 a<br />

cerem ás 10 horas da manhã do dia 21 da corrente<br />

30 <strong>de</strong> Junho dcJSGl<br />

mes, em uma das salas do externato do imperial<br />

39782<br />

collcgiôjdc Pedro II, para o concurso dc que trata<br />

Dr. Cláudio José Pereira da Silva,<br />

o arl. 43 do citado regulamento.<br />

dito' da botica do vapor Jequiti-<br />

Secretaria da instrucção primai ia e secundaria<br />

honha, da7 a 27 <strong>de</strong> Dezembro dc<br />

do município da edric, em 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

1861<br />

19459 —O secrelario, T. A". Leão.<br />

Dr. Horácio Casar, encarregado da<br />

botica do brigue escuna Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Julho a 8 dc Outu­<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspeclos geral in<br />

bro «y 1861<br />

9964 terino, convido ás professoras e professores adjun­<br />

Dr. Joaquim Marcellino <strong>de</strong> Brito,<br />

tos às escolas publicas <strong>de</strong> inslrncçâo primaria do<br />

dito da botica do vapor Pedro ff,<br />

município da côrte, a comparecerem às 10 horas<br />

<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1857 a 90<strong>de</strong><br />

da manhã do dia 21 do corrente mez, em uma<br />

Junho <strong>de</strong> 1880<br />

das salas do externato do imperial collegio <strong>de</strong><br />

969259<br />

Pedro 11, para os exames dc que Irala o arl. 39<br />

Dr. Siaapbrorio Olympin A Irares<br />

<strong>de</strong> regulamento dc 17 <strong>de</strong> Fevereiro dc 1854, pre­<br />

Coelho, dilo da botica do brigue<br />

venindo <strong>de</strong> que serão eliminados da classe <strong>de</strong><br />

- escuna Ten<strong>de</strong>ra, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Julho a<br />

adjuntos os que não comparecerem aos dilos exa­<br />

26 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1861<br />

159000 mes, bem como os que se acharem comprehen-<br />

1 .* Pharmaecutico Jose Henrique<br />

didos na 2." parle do artigo citado.<br />

Barboza dc Oliveira, dilo das bo­<br />

Secretaria da instrucção primaria e secundaria<br />

ticas das corvetas D. Januário e<br />

do município da côrte, em 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />

Dom <strong>de</strong> Julh», <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto<br />

— O secrelario, T. N. Leão.<br />

dc 1859 a 30 dc Junho <strong>de</strong> 1860.. 419145<br />

Henry Foster, machintsta do vapor<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspetor geral in­<br />

Jequitinhonha, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Junho a<br />

terino da instrucção primaria e secundaria do<br />

10 <strong>de</strong> Inibo <strong>de</strong> 1857.<br />

219000 município da curte, faço publico que no dia 20<br />

José Maria da Maril Nogueira (fil-<br />

do corrente mez às 10 heras «to manhã numa das<br />

lecidò), dito <strong>de</strong> vapor Apa, <strong>de</strong> 5<br />

salas do externato do imperial collegio dc Pedro II,<br />

<strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> 1859 a 27 <strong>de</strong> Julho<br />

se tem do proce<strong>de</strong>r aos exames <strong>de</strong> franeex, inglez e<br />

<strong>de</strong> 1860<br />

1169681 italiano, dos condida tos ao magistério particular<br />

Joio Victor Vclioso, thesoureiro da<br />

na forma das instrucções <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro dc 1855.<br />

policia da provinda do Rio <strong>de</strong> Ja­<br />

Secretaria da instrucção primaria -e secundaria<br />

neiro, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1861 a 30<br />

do município da corte, em 14 dc Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />

Junho <strong>de</strong> 1863..........<br />

O secrelario, T. N. Leão.<br />

19140<br />

Jostino José do Carmo Silva, etajudante<br />

do ex-agenie do correio<br />

Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspector geral in­<br />

<strong>de</strong> Vassouras, <strong>de</strong> I <strong>de</strong> Janeiro a<br />

terino da instrneção primaria e secundaria do<br />

22 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861.......<br />

município da côrte Caço publico, qne às 10 bons<br />

1:5769177<br />

Antonio Francisco da Paixão, ex-<br />

da manhã do dia 21 *dn corrente mez, se tem <strong>de</strong><br />

agente do correio do Porto das<br />

proce<strong>de</strong>r aos exames em instrucção primaria dm<br />

Caixas, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Jnlho <strong>de</strong> 1860 a<br />

candidatos ao magistério particular, na forma das<br />

18 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1861<br />

instrucções <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro dc 1855, cm uma<br />

3429249 das salas do externato do imperial collegio <strong>de</strong><br />

José da Costa Penha, ex-encarre­<br />

Pedro IL<br />

gado da venda <strong>de</strong> sei los da admi­<br />

Secretaria da inlruccão primaria e secundaria<br />

nistração do correm da curte, <strong>de</strong><br />

du município da côrte, em 11 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />

Abril <strong>de</strong> 1860<br />

119151 O secretario, T. S. Leão.<br />

1<br />

, i l.ins<br />

Walcacer, Zeferino Adolfo Delgado Borba, dias<br />

Pereira Goncalves da Cunha, Felix da Cunha Macedo<br />

França, Carolino dos Preteres Rego. Pedro<br />

j Marciano da Oliveira Mello, Manoel Thomas<br />

Villa-Nova e Fre<strong>de</strong>rico Augusto Vclioso da Silveira,<br />

cujos requerimentos \icrão informados pelo<br />

presi<strong>de</strong>nte da província.<br />

Directoria geral d| secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

da justiça, cm 11 <strong>de</strong> Abril dc 1861. — Jotino<br />

do Nascimento Siloe.<br />

Secretaria ie cátodo doe, negócios<br />

da fazenda.<br />

De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro c secretarie<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda, faço publico<br />

que no dia 13 <strong>de</strong> Junho próximo futuro, lerá logar<br />

no thesouro nacional concurso para preenchimento<br />

<strong>de</strong> dous lugares dc amauuenses, um <strong>de</strong><br />

8.* escripturario c um dc praiicanlc da thesouraria<br />

do Paraná, c <strong>de</strong> qua ro lugares <strong>de</strong> 9. M<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro fas-se puj<br />

blico que sc esta proce<strong>de</strong>ndo á cobrança à boca E X P O R T A Ç Ã O .<br />

j do cofre do imposto <strong>de</strong> 90 °/„ no consumo <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 2.° semestre do exercício BMDARCAÇÕES DESPACHADAS No Olt 14 DBABBIL.<br />

dc 1863 e <strong>1864</strong>, a qoe estSo sujeitas as casas situadas<br />

oo districto dO interior que ven<strong>de</strong>m o dito Calhào—Gal. amer. 5. furling, <strong>de</strong>2.212 tons-,<br />

género. *-•<br />

I consig. o capitão; segue cm lastro.<br />

Os eolleetados que não satisfizerem seus débitos New-York — Brig. sueco Caris XV, dn 309 tons.,<br />

até o flm do mez dc Maio seguinte ficarão in­ | consig. l.c Lauroys; manif. 3.560 sacas <strong>de</strong><br />

cursos na multa <strong>de</strong> 5 °. a da importância do im- I café.<br />

I posto aié o encerramento do referido exercício e<br />

na <strong>de</strong> 10* 0 <strong>de</strong>ssa cooca em diante.<br />

Bio <strong>de</strong> Janeiro, 12 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861. — Manoel<br />

Paula Vieira Pinto, administrador<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos ncjçocios<br />

da agricultara, commercio e<br />

obras pulmca.<br />

Pela 2.* directoria da secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />

negócios da agricultura, commercio e obras publicas,<br />

se contra clã o as obras <strong>de</strong> qne carecem os<br />

prédios ns. 43 e 45 do campo da Acctamaçlo, para<br />

servirem <strong>de</strong> nquarlelnmcnlo do corpo «le bombeiros<br />

e <strong>de</strong> secção central dos lelegrapbos ele.<br />

cl ricos. As pessoas que preten<strong>de</strong>rem encarregar-se<br />

<strong>de</strong>ste serviço po<strong>de</strong>rão dirigir suas propostos, em<br />

caria fechada, à esta directoria alé o dia 30 do<br />

corre ne.<br />

O director do corpo <strong>de</strong> bombeiros dará aos interessados<br />

todas as explicações e'<strong>de</strong>talhes necessários<br />

para a factura <strong>de</strong> taes obras.<br />

2.' directoria da secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />

<strong>de</strong> agricultura, commercio c obras publicas,<br />

es- em 12 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861.— Afanoet da Cunha<br />

cripturorios, um <strong>de</strong> amanuense da thesouraria <strong>de</strong> Galvão. (•<br />

S. Paulo e dous <strong>de</strong> olliciacs <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga da alfan<strong>de</strong>ga<br />

<strong>de</strong> Santos, <strong>de</strong>vendo os preten<strong>de</strong>ntes apre­ Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> «lanelrb.<br />

sentar seus requerimentos nesta secretaria <strong>de</strong><br />

Edital com proso dc 30 dias.<br />

estado até o dia anterior ao do concurso, com os<br />

documentos exigidos pelo art. 3:° dn <strong>de</strong>creto Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da carte, se fax<br />

n. 2.519 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1860, a fim dc po­ publico, que achando-se as mercadorias contidas<br />

<strong>de</strong>rem ser inscriptos. •<br />

nm volumes abaixo mencionados no caso <strong>de</strong> serem<br />

As maiorias sobra que <strong>de</strong>ve versar o dilo con­<br />

arrematadas para consumo, nos lermos do cap.<br />

curso, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o <strong>de</strong>creto u..3.114<br />

6.* do til. 3.* do regulamento <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Junho ultimo, são as seguintes:<br />

<strong>de</strong> 1860, os seus donos ou consignatários <strong>de</strong>veráõ<br />

<strong>de</strong>spachai-as no prazo dc 30 dias. sob pena <strong>de</strong><br />

Para praticante da thesouraria do Paraná<br />

findo elle, serem vendidas por sua conla, sem que<br />

leitura, analysc grammalical c orlhographiS<br />

lhes fique competindo allcgar contra os ofleilos<br />

ariilimelica e suas applicações ao commercio<br />

<strong>de</strong>sta venda.<br />

cem especialida<strong>de</strong>' à reducção dc moedas, pesos e<br />

medidas; calculo dc <strong>de</strong>sconto : unos simples e<br />

Amimou n. 1.<br />

compostos; t licor ia <strong>de</strong> câmbios c suas applicações.<br />

Marca B M: Uma caixa n. 1, vinda <strong>de</strong> Lon­<br />

Para 2 " escriplurários c amanuenses da thodres<br />

no brigue Jo/iannu, <strong>de</strong>scarregada emu 14 <strong>de</strong><br />

sonraria do Paraná, 3." rscripturarios c ama­<br />

Janeiro <strong>de</strong> 1869, consignada a M • More.<br />

nuense da thesouraria <strong>de</strong> S. Paulo, c ofliciacs Marca C A (í G : Uma caixa n. 126. vinda <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga da alfan<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Sanlos: lheoria da Hamburgo no navio Hygaes, <strong>de</strong>scarregada em 16<br />

cscripluraçfio mercantil por partidas simples e <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862, consignada a Caetano An­<br />

dobradas, e suas applicações ao commercio c ao tonio Gonçalves Garcia, c <strong>de</strong>spachada pela nota<br />

Ihesouro; Iruducção correcta das línguas iuglcza n. 2.920<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1863.<br />

e francesa, ou pelo menos <strong>de</strong>sta ultima ; princí­ Marca CS P6t F: Uma barrica n. 36, vinda<br />

pios geraes <strong>de</strong> geographia e historia do Brasil; <strong>de</strong> Londres no navio ff. C/ar/.-, <strong>de</strong>scarregada em<br />

álgebra atè equações do 2.° grau e pratica do ser­ 16 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1860, consignada a Souza Pinto<br />

viço da repartição, em que o empregado es; i ver et Irmão, e <strong>de</strong>spachada pela nota n. 3.388 <strong>de</strong><br />

servindo.<br />

Agosto <strong>de</strong> 1862.<br />

Secretaria <strong>de</strong> calado dos nrgooios da fazenda,<br />

Armatem n. 3.<br />

em 13 dc Abril dc <strong>1864</strong>.— Jose' Severiano da<br />

Bocha. '• Marca M V: Uma caixa n. 1.189, vinda <strong>de</strong><br />

Liverpool nn navio Camilfott, <strong>de</strong>scarregada em<br />

Junho <strong>de</strong> 1862.<br />

ARRENDAMENTO.<br />

Letreiro G. Whíiiy: Sem numero, uma caiu<br />

De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secrelario vinda <strong>de</strong> Liverpool no navio Mimosa, <strong>de</strong>scarre­<br />

<strong>de</strong> estado doa negócios da fazenda faço publico gada em Fevereiro <strong>de</strong> 1862.<br />

qne tendo Anionio Faria da Silva Braga pedido Marca M : uma caixa vinda <strong>de</strong> L'pool no navio<br />

por arrendamento 5 braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong> Pffoi Flsh, <strong>de</strong>scarregada em Outubro dc 1862,<br />

fundo, <strong>de</strong>smembradas da checara n. 90 da roa do consignada a P. Irmãos.<br />

Páo na lagoa dc Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, visto ter fallecído<br />

a respectiva arrendatária Joanna Maria ,<br />

Armarem n. 4.<br />

convida-se a quem se julgar com direito ao refe­ Marca W SeuIIy: sem numero, uma caix<br />

rido terreno c beinfeitorias a comparecer no preso<br />

<strong>de</strong> 30 dias, a contar .<strong>de</strong>sta data, apresentando<br />

nesla Secretaria <strong>de</strong> oataUo a sua reclamação acompanhada<br />

<strong>de</strong> documentos que a justifiquem, mostra<br />

n (1 o-sc igoalmente quite dos arrendamentos<br />

vencidos, a lim do ser altendido, sob pena dé<br />

nio po<strong>de</strong>r para o fnturo fazer reclamação alguma<br />

a esse respeito.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />

15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861.—JosêSeveriano da ttocha.<br />

De or<strong>de</strong>m dc S. Ex. o Sr. ministro e secrelario<br />

<strong>de</strong> estado dos negócios da faseada faço publico<br />

que, não tendo D. Rita <strong>de</strong> Cássia e Oliveira,<br />

comparecido na directoria geral do contencioso,<br />

no prazo que lhe foi marcado, para asaignar o<br />

termo do contraem <strong>de</strong> arrendamento dos prédios<br />

ns. 27,29, 31 e 33 da rua dos Barbonos, recebem-sc<br />

nesta secretaria novas propostas, em carta<br />

fechada, até o dia 16 do corrente mez, para o<br />

arrendamento dos referidos prédios, tirando a<br />

dita ex arrendatária responsável à fazenda nacional<br />

pela diminuição <strong>de</strong> preço da nova praça, e<br />

remdas e dam nos. na forma do titulo 1.° § I. ° da<br />

lei <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1761.<br />

Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />

<strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861. — José Severiano da<br />

Rocha.<br />

Conselho <strong>de</strong> compras da marinho.<br />

O conselho <strong>de</strong> compras da repartição da marinha<br />

fax publico que tem <strong>de</strong> contractar no dia 18<br />

do corrente para satisfazer a differentes pedidos<br />

o seguinte:<br />

Carris ou trilhos <strong>de</strong> ferro do systema Barlew,<br />

1.200 pés.<br />

Páos <strong>de</strong> ipé para cabos <strong>de</strong> ferramenta, 200<br />

Ta boas <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 2 pollegadas <strong>de</strong><br />

grossura e 14 pés <strong>de</strong> comprimento, 72.<br />

Dilas <strong>de</strong> dilo, dito, <strong>de</strong> meia dita <strong>de</strong> grossura e<br />

dilo comprimento, 72.<br />

Prancbõcs <strong>de</strong> cedro da Bahia <strong>de</strong> 99 a 43 pés <strong>de</strong><br />

comprimento, 16 pollegadas <strong>de</strong> largura para mais<br />

c 6 dilas <strong>de</strong> grossura, i<strong>de</strong>m, 19.<br />

Arca fina <strong>de</strong> Lisboa, 6 barricas.<br />

Tubos <strong>de</strong> linho oe 3 1/9 pollegadas <strong>de</strong> largo,<br />

200 pés.<br />

Pernas <strong>de</strong> serra <strong>de</strong> pinho da Soeria <strong>de</strong> 14 pés <strong>de</strong><br />

comprimento e 3 a 4 pollegadas <strong>de</strong> largura c grossura,<br />

24.<br />

Corrente <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> 3/4 <strong>de</strong> pollegadas, 40 braças.<br />

Verniz <strong>de</strong> Collar, 1 barril.<br />

Relógio americano, 1.<br />

Thermomctro, 1.<br />

II yd romeiros <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> 220 gràos, 2.<br />

As pessoas que preten<strong>de</strong>rem contractar qualquer<br />

dos mencionados artigos, são convidadas a<br />

comparecer no referido dia 18 do corrente até as<br />

10 horas da manhã na sala. on<strong>de</strong> o conselho celebra<br />

suas sessões, munidas das propostas e amostras<br />

com <strong>de</strong>clararão do ultimo preço, rua e numero<br />

<strong>de</strong> suas moradas.<br />

Sala das" sessões do conselho dc compras da repartição<br />

da marinha da corte, em 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />

<strong>1864</strong>.—José Gonçalves ãe Barros, membro e secretario<br />

do conselho. (*<br />

Edital.<br />

Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro íaz-se publico<br />

que, durante os mezes dc Abril e Maio seguintes,<br />

se ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a cobrança à bocca do<br />

cofre do imposto <strong>de</strong> seges, carros, carroças, etc,<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao 2.* semestre do exercício <strong>de</strong><br />

1863-1884.<br />

Os eolleetados que nio satisfizerem os seus débitos<br />

no dito prazo, ficarão sujeitos à multa <strong>de</strong><br />

3 °/„ da importância <strong>de</strong>vida na conformida<strong>de</strong> das<br />

disposições do respectivo regulamento.<br />

Rio, 30 <strong>de</strong> Marca <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. - Manoel Pauto<br />

Fieira Pinio, administrador.<br />

-<br />

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 14 DE ABRIL.<br />

Eslados-Unidos — No brig. sueco Dan, George<br />

Rudge Júnior «V Comp., 20.000 saca* <strong>de</strong> cate.<br />

Havre—Na gal. franc. Mineiro, Antonio Anco},<br />

91 balas dc algodão em rama com 385 arrobas,<br />

978 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Liverpool—No brig. ing. William Tricker, Guilherme<br />

Scully, 11 dniias <strong>de</strong>couçocira* <strong>de</strong> jacarandá.<br />

Marselha—Na barca nac. Cheripâ, N. Dreyfus<br />

Ainé, 361 sacas <strong>de</strong> café.<br />

Montevi<strong>de</strong>o—No brig. Reitaureãor, Joaquim dos<br />

Sanlos Rocha, 86 rolos <strong>de</strong> fumo dc Minas;<br />

Trovisqueira, Irmão & Guimarães, 20 meias<br />

caixas com goiabada em tijolos.<br />

New-York—No brig. sueco Caris XV, Guilherme<br />

Van Unh Liggerwol, 60 sacas <strong>de</strong> café.<br />

—No brig. dinam. Carmelita, Maxwell Wright<br />

& Comp , 23 1i2 dúzias dc couçoeiras do jacarandá.<br />

I M P O R T A Ç Ã O .<br />

MANIFESTOS.<br />

PATACHO SliECO —THOR— DE LOttOBBB.<br />

Aguara/.: 10 caixas a \Y<br />

» vinda<br />

<strong>de</strong> New-York no navio Zingarella, <strong>de</strong>scarregada<br />

em 8 dc Maio <strong>de</strong> 1862.<br />

Armazém n. 9.<br />

Um embrulho com 5 cabeçadas.<br />

Dous pares <strong>de</strong> botas.<br />

Duas peças <strong>de</strong> panno azul.<br />

Seis ditas <strong>de</strong> caohamaço.<br />

Armazém n. 12.<br />

Marca E P : uma caixa n. 2 vinda <strong>de</strong> Antuérpia<br />

oo navio Belga, <strong>de</strong>scarregada em 9 <strong>de</strong> Dezembro<br />

<strong>de</strong> 1861, consignada a Klinglhoefer & Comp.<br />

Marca E & S c H por baixo: uma caixa n. 499<br />

vinda <strong>de</strong> Hamburgo no navio MargareUe Louite,<br />

<strong>de</strong>scarregada em 24 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1861 ; consignada<br />

a Pereira Martins «V Gasparinho.<br />

Sem marca: uma esteira <strong>de</strong> forrar casa com 21<br />

varas <strong>de</strong> comprimento e uma dita pequena para<br />

marqueza, ignora-sc a procedência.<br />

Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 9 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O inspector interino, ff. J. Borges.<br />

PAUTE COMNERCIAL.<br />

FRACA, 14 DE ABRIL DE <strong>1864</strong>.<br />

Colações offtciaee do junto doe corretores.<br />

CÂMBIOS: Londres, 27 1/2 a 90 d/v, (limitem e<br />

boje).<br />

APÓLICES: De 6 */•> 09 1/2 •/••<br />

ACÇÕES DE COMPANHIAS : Banco Rural e Hypot hera<br />

rio a 669000 <strong>de</strong> premio.<br />

Ganãos DIVERSOS : Couros seccos gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Porto<br />

Alegre, a 270 rs. por libra<br />

(hontem).<br />

Banha <strong>de</strong> Baltimore a 300 rs.<br />

por libra (hontem).<br />

Jacarandá a 3309000 a dúzia<br />

(hontem).<br />

A. J. <strong>de</strong> Campos Porto, pelo presi<strong>de</strong>nte.<br />

Diogo Mc. K. Graeie, pelo secrelario.<br />

Rendimentos ão mes ãe Abril.<br />

Da Alfan<strong>de</strong>ga, do dia 1 a 13... 758:7469870<br />

Do dia 14 55:9559160<br />

Somma 814:7029030<br />

Da Recebedoria, do dia 1 a 13.. 166:6329708<br />

Oo dia 14. 7:8519612<br />

Somma 174:4849320<br />

Da Mesa Provincial, do dia 1 a 13 73:1659439<br />

Do dia 14 4:0219320<br />

Somma 77:1869759<br />

EMBLEQUES DB CAVB DO DIA 13 DR AtlttlL.<br />

Sacas.<br />

Maxwell & Comp. (New-Yorckj 3.600<br />

S. M. K. k Rudge (Canal) 2.999<br />

Binochc & Comp. (Havrc/ • 840<br />

Lccomlc At Comp. (oito). • 505<br />

Calógeras & Comp. (New-York) 400<br />

A. Lenha «k Comp. (Havrc) 390<br />

Tissot(Dilo). 279<br />

A. Aneci (Dilo) 941<br />

Diversos (differentes portos) .'.*•• 130<br />

Total 8.714<br />

Dee<strong>de</strong>o!.*doinei «3.528<br />

:<br />

; S. Guimarães.<br />

Breu : 10 barricas a W. SY Guimarães.<br />

Cerveja : 400 caixas e 10 barricas a Busk, 100<br />

caixas a Boje, 19 barricas a W. S. Guimarães, 4<br />

a J. M. Briiidciro.—Cimento : 300 barricase J.<br />

Moore, 100 a F. A. Vaz.—Cobre: 16 caixas pesando<br />

100 quinlaes à or<strong>de</strong>m, 7 com 54 quinlaes a<br />

Evvbnnk.<br />

Drogas : 32 volumes a II. Prins, 11 a L. Tarregào,<br />

7 a Berri ni.<br />

Fazendas <strong>de</strong> linho: 1 caixa aMassel.<br />

Graxa : 1 barrica a F. M. Brandon.<br />

PcSIcs preparadas: 1 caixa a Régis.—Phosphoros:<br />

16 caixas a F. M. Brandon, 1 a W. S.<br />

Guimarães.—Pimenta da índia: 90 sacos àor<strong>de</strong>m,<br />

20a W. S. Guimarães.<br />

Sabão: 1 caixa a W. J. Louis.—Salitre: 50<br />

barricas a Gordon, 50 á or<strong>de</strong>m, 20 a W. Sihcth.<br />

Tinto dc escrever: 2 barricas a Samuel, 1 a W,<br />

S. Guimarães. —Tubos para o esgoto: 855 a J.<br />

Moore.<br />

Velas dc composição: 1 caixa à or<strong>de</strong>m.<br />

OALEBA lliil.KZA— F.l VIRA OWBN—DB CABDIPP.<br />

Carvão: 1.219 toneladas á companhia <strong>de</strong> paquetes<br />

inglezes.<br />

BBIOUE BBASI1EIBO—P1EMA—DB BUENOS AYRES.<br />

Carne secca : 3.072 quinlaes. —Coaras,: 41<br />

a Juan Frias.<br />

ENTEADAS POR CABOTAGEM NO DIA 14 DE<br />

ABBIL DE <strong>1864</strong>.<br />

Géneros nacionaes.<br />

Aguar<strong>de</strong>nte: 238 pipas.— Algodão: 10 sacos.<br />

—Assucar : 95 caixas, 368 barricas e-212 sacos.—<br />

Café: 1.090 sacos. — Farinha: 194 sacos.—Feijão<br />

: 34 sacoa. — Fumo : 776 rolos c 572 fardos.—<br />

Jacarandá: 29 dúzias. —Ma<strong>de</strong>ira : 81 8/12 dúzias.<br />

—Milho: 1.394 sacos.—Polvilho : 1 saco.—Toucinho:<br />

280 arrobas.<br />

Géneros estrangeiro*.<br />

Azeite dc palma: 30 barris.—Breu: 100 barris.—<br />

Fazendas diversas : 61 caixas.— Pixe : 10<br />

barris,—Vinho <strong>de</strong> Cbaropagne {19 cestos.<br />

MOVIMENTO DO<br />

BAUIDAS RO DIA 14.<br />

Marselha — Gal. franc Franciscopolis ,•<br />

693 lons., m. Boixot, equip 18: c. vários<br />

géneros; passags. os Italianos Francisco Grosse<br />

cAnjclo Bossini.<br />

Jucenslwon — Gal. ing. Capricc,2.055toatv»<br />

m. E. I. Hasker, equip. 31: c. guano.<br />

Cabo Ver<strong>de</strong> — Brig. lubeck Trifolíum, 341<br />

lons., m. A. H. Karslett, equip. 9: em lastro<br />

<strong>de</strong> milho e farinha.<br />

Angra — Sum.'Conceição, 34 tons., ro. Antonio<br />

Francisco' Ruivo, equip, 5: c. sal e<br />

géneros; passags. Cypriono José <strong>de</strong> Oliveira,<br />

c Pedro da Costa Ferreira.<br />

ENTRADAS DO DIA 14.<br />

Cardiff — 54 ds., gal- americ Elvira Orcven,<br />

873 lons , m. F. Oliver, equip. 18: c. carvão á<br />

companhia dos paquetes inglezes.<br />

Rio <strong>de</strong> S. João—1 d., hiaie Vencedor, 35<br />

Vicente José Vianna, eqmp. 5: c<br />

ma<strong>de</strong>ira a Rocha Brito tV Rodrigues; passag. o.<br />

Portuguez Augusto Falhares Malafáia.<br />

Macahé —1 d. , pat. Maria Amália, 76<br />

tons , m. Manoel José <strong>de</strong> Oliveira Valença,<br />

equip. 7: c. café a Candido Torres & Soares.<br />

Paraty — 3 ds., hiate Caçador, 57 toas., m.<br />

Luiz Ferreira, equip. 6; c. café c fumo a Veiga<br />

Pinto Sch mil dt Comp.: passags. Joio Pereira<br />

do Nascimento; os Portugueses José Pinto <strong>de</strong><br />

Souza Alcobaça, Manoel Maria Pereira, ç Francisco<br />

Ferreira Cardoso.<br />

Itapemirim — 6 ds., hiate Nereida» 60 lons.,<br />

m. José Rodrigues da Silva, equip. 4: c. vários<br />

géneros a Carlos Colemano & Comp.; passags.<br />

Manoel Antonio Peixoto; o Portuguez Máximo<br />

Alves Monteiro.<br />

Paraty e escalas — 11 ha., vap. Paquete <strong>de</strong><br />

«lurumirim, 84 lons., m. Elias José Alves,<br />

equip. 14: c café e (umo a Luiz Tavares Guerra<br />

; passags. tenente coronel Manoel José <strong>de</strong><br />

Sousa c 1 escravo, Dr. Paolino Corrêa Vidigal<br />

o 1 escravo, major Vicente Huete Baccllar Pinto<br />

Gue<strong>de</strong>s e sna fàmilia, Antonio Rodrigues <strong>de</strong><br />

Amorim, tenente Malhias Ricardo Alves <strong>de</strong><br />

Lima e sua família, João Carlos da Silva, Herculano<br />

José Vieira e 1 filho, Fortunato José<br />

da Graça, lulio dos Santos, João Lourenço da<br />

Costa, José Pereira Peixoto Guimarães, Bernardo<br />

Teixeira da Costa, José Quaresma <strong>de</strong><br />

Moura Júnior, Dr. Gosiavo Adolfo Suchow,<br />

João Esteves Penna Firme, José Lopes da Silva<br />

Trovão, José Pedro <strong>de</strong> Araujo Saragoça, frei<br />

Francisco do Amor Divino, frei Ignacio da<br />

Conceição Silva, José Pinto da Ron Villa Nova,<br />

Thomas <strong>de</strong> Souza Ramos, José Corrêa <strong>de</strong> Samiaio<br />

e sua molhar «Antonio Corrêa Vianna,João-<br />

Í>edro <strong>de</strong> Almeida Júnior, D. Marianna Leitedo<br />

Gouvéa, 1 filha c 1 criada, Antonio da Costa<br />

Leal, Benigno Antonio Pimento, Joaquin <strong>de</strong>-<br />

Castro e Silva e 1 escravo, José Camillo <strong>de</strong> Mel*<br />

rei les, 3 policiaes, 1 recruta e i alienado; o><br />

Austríaco A. Kozma; o Frances J. Casanova'; o<br />

Italiano C O. Guisepe; o Suisso P. Staclili; os<br />

Portugueses A. José Ribeiro Guimarães, S.<br />

José Miguel <strong>de</strong> Souza, A. da G. Araujo Bastos,<br />

Antonio C. <strong>de</strong> Carvalho, Anionio Joaquim <strong>de</strong><br />

Mello e 4 escravos a entregar.<br />

Rio ilc Janeiro.—Typofjraphia nacional,—1801

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