1864 - 1a. Quinzena de abril - Historiar - História e Genealogia
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MUI IIFHMI, 1)0 IIIPEISID 1)0 BRASIL.<br />
Sotarcve-se para a cítte e_ cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> «itlfcer», «a lypographia nacional a na da Gaarda Velha, e para as províncias nas tararias <strong>de</strong> fazenda a 5*000 por trimestre pa»« adianUdos te assinalam<br />
pouem ser rcccDiaas no nrincinio <strong>de</strong> aua m.«r m . íArminnntln<br />
principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Jnaho. Setembro oo Dezembro, e nanea por menos do ires tezes. Hner» avulsos 200 réis.<br />
ANNO DE <strong>1864</strong>.<br />
PARTE 0FFICIVL.<br />
DESPACHOS<br />
Ministério tio Império. — Por dpcroto<br />
<strong>de</strong> 27 dcFeve reiro til li mu foi exonerado,<br />
a seu podido, João Silveira dc Souza do<br />
cargo do presi<strong>de</strong>nte da província do Peruam*<br />
buco.<br />
Por cartas iinperiaes do 2, 5, c 30 do mez<br />
passado forão nomeados presi<strong>de</strong>ntes dai províncias<br />
<strong>de</strong> Goynz Custodio Marcelino dc Magalhães,<br />
<strong>de</strong> Pernambuco Domingos <strong>de</strong> Souza<br />
Lcfio, c <strong>de</strong> S. Pedro João Marcelino <strong>de</strong> Souza<br />
Gonzaga.<br />
Por <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 30 do mez pousado:— Teve.<br />
merco, do foro do. moço fidalgo com exercício<br />
'na cusa imperial o tenente, coronel André<br />
Alves Leito <strong>de</strong> Oliveira Bello;<br />
Foi nomeado cavalleiro do* or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S.<br />
Ilenlo dc Aviz o 1.° tenente da armada Braz<br />
José dos Reis;<br />
Foi aceita e confirmada a renuncia, que<br />
foz o podre Amador <strong>de</strong> Barros Mello, da igreja<br />
paroohlat <strong>de</strong> S. Sebastião da Ventania da<br />
província '<strong>de</strong> Minas Gerais e bispado <strong>de</strong> S.<br />
Paulo;<br />
• Foi conferido aos operários do arsenal <strong>de</strong><br />
marinha da província da Bahia Panlaleflo An<br />
tonio, e João Cláudio, a medalha <strong>de</strong> 2." classe<br />
<strong>de</strong>signada no art. 1.* das inslrucções annexns<br />
ao <strong>de</strong>creto n. 1.579 dc 14 do Março <strong>de</strong> 1855.<br />
II iii ia terão «la Gncrra. — Forflo<br />
nomeados:<br />
Auditor <strong>de</strong> guerra da corte, o juiz do direito<br />
da comarca do 1 laborahy, bacharel FranciscoSòares<br />
Bernar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Gouvòu, por <strong>de</strong>creto<br />
<strong>de</strong> 22 do corrente.<br />
Escrivão da 3." classe do almoxarifado do<br />
arsenal <strong>de</strong> guerra da cérte, o amanuense da<br />
mesma classeBento José Travassos, por<br />
<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 30 do mesmo.<br />
Amanuense da dita classe, o servente do<br />
escripta do arsenal <strong>de</strong> guerra, Constantino<br />
José dc Souza Cabral Júnior, por portaria <strong>de</strong><br />
30 do mesmo.<br />
1B anis ter no da Marinha.—Po r <strong>de</strong>creto<br />
<strong>de</strong> 93 <strong>de</strong> Março (Indo foi nomeado o j<br />
praticante da contadoria da marinha, Eduardo<br />
Fífí<strong>de</strong>ríCõ"<strong>de</strong> Mello, * para o logar <strong>de</strong> 4."<br />
cscriplurario da mesma contadoria.<br />
ASSEBLEiV GERAL LEGISLATIVA.<br />
Camara dos Hra. Deputados.<br />
SESSÃO KM 31 DE MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />
Presidência do Sr. Francisco José Furtado.<br />
Feita a chamada ás 11 horas, achão-se presentes<br />
os seguintes Srs.: Furtado, Franco<br />
do Almeida, Pedro Luiz, Limpo do Abreu,<br />
José Angelo, lluiol, Mello Franco, Ferreira<br />
da Veiga, Lopes Notto, Silveira Lobo, Liberato,<br />
Horta <strong>de</strong> Araujo, Fonseca Viauna, Andra<strong>de</strong><br />
Pinto, Brusquc, Souza Carvalho, Figueiredo,<br />
Bittencourt Sampaio, Feitosa, Carneiro<br />
do Campos, Val<strong>de</strong>taro, Painplnpa,<br />
Duarte Brandão, Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida, Moreira<br />
Brandão, Uodrigués Júnior, Chagas<br />
Lobato, Bretas, L-ilão da Cunha, J. Madureira,<br />
Luiz Filippo, Silveira Cavalcanti, Viriato,<br />
Junqueira, Nebiu*, Henrique do Almeida,<br />
Seráfico, Moreira, Bezerra Cavalcanti,<br />
Jacobina, Sá e Albuquerque, Carlos Kiboi.ro,<br />
Ambrósio Machado, Silveira dc Souza, Corrêa<br />
das Neves, bário dc Porto Alegre. JoAo Leite,<br />
C. Otioni, <strong>de</strong> Lamare, Macedo e Alvim.<br />
Depois <strong>de</strong> feita a chamada comparecerão os<br />
Srs.: Souza Ban<strong>de</strong>ira, A Afonso Alves, Barros<br />
Pimentel, Barros Barreto, Lima Duarte,<br />
Fleury, Epaminondas, Paula e Souza, Tlieodoro,<br />
J. Caetano, Rubello, Felício dos Santos,<br />
Martiin Francisco, Martinho Campos, Brandão,<br />
barão <strong>de</strong> Prados, Saldanha Marinho,<br />
Tavares Bastos o José Jorge.<br />
Faltarão com participação os Srs. Fialho,<br />
Paula Santos, Octaviano, C. Madureira, Go •<br />
mes do Souza, Carvalho Beis, Barbosa do<br />
Almeida, Abelardo <strong>de</strong> Brito, Paranaguá e<br />
Saraiva.<br />
Aberta a sessão o Sr. l.° secretario <strong>de</strong>u<br />
conta do seguinte<br />
EXPEDIENTE:<br />
Requerimento da companhia <strong>de</strong> navegação<br />
n vapor—B iliionn, pedindo certas inodlflca-<br />
' coes uo contracto que <strong>de</strong>pon<strong>de</strong> da approvoçio<br />
do corpo legislativo para a navegação do<br />
Bio S. Francisco.— A' com missão <strong>de</strong> commereio,<br />
industria o artes.<br />
Foi julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vai<br />
a imprimir o seguinte projecto:<br />
«i A ossemblóa geral <strong>de</strong>creta:<br />
« Art. 1 * Fica o governo autorisado a<br />
mandar proce<strong>de</strong>r a melhoramentos na estrada<br />
quo liga om capitães das provindas<br />
<strong>de</strong> Minas Geraos n Espirito Santo, do fOrma<br />
que sirva <strong>de</strong> transito do tropas. po<strong>de</strong>ndo<br />
mudar a direcção da actual estrada nos<br />
logarcs on<strong>de</strong> for conveniente.<br />
« Art. 2.° Po<strong>de</strong>rá o governo om taee melhoramentos<br />
<strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r a quantia <strong>de</strong> 60:000$.<br />
Revogadas as disposições em contrario.—<br />
/. 9. Horta <strong>de</strong> Araujo.—F. <strong>de</strong> P. da<br />
' Silveira Lobo. »<br />
Forão appoiados e approvados os seguintes<br />
requerimentos:<br />
1." Requeiro que por intermédio do governo<br />
exija-se da presidência do Rio, se da<br />
Conservatória para a ponte <strong>de</strong> Pirapilinga<br />
do Bio Prelo, ha algum braço mais curto<br />
do que as estradas actuaes entre esses dous<br />
pontos, bem como-cópia d« quaesquer trabalho<br />
que houver na secretaria províncias<br />
a lai respeito.<br />
Sala das sessões, 31 <strong>de</strong> Março dc <strong>1864</strong>.—<br />
Jose Jorge.<br />
Forio approvadas, as seguintes emendas<br />
dos Srs. barão <strong>de</strong> Porto Alegre e Moreira :<br />
« 1." Supprima-se o art. 2.* da proposta.<br />
« 2.* Ao §3." art. 4.* da proposta, acerpsconte-se:<br />
« ou mediante a quantia <strong>de</strong> G003Q00<br />
com tanto que o facão <strong>de</strong>ntro dos primeiros<br />
seis mcios a contar da praça.<br />
u 3.° Ao addilivo que diz: « os voluntários<br />
e engajados Ócio isentos do castigo da espada<br />
<strong>de</strong> prancha, « accrcscente-se: eautorisado<br />
o governo a limitar os casos em que po<strong>de</strong>rá<br />
ser applicado oquelle castigo aos recrutados,<br />
e a <strong>de</strong>terminar por <strong>de</strong>scontos, rebaixamentos<br />
e penas semelhantes a substituição do predito<br />
Castigo dc pancada aos voluntários e engajados.<br />
siio proposto ao<br />
artigo additivo relativamente á passagem dos<br />
2. 41<br />
> Entrou em discussão: o* foi approvado sem<br />
<strong>de</strong>bate o projecto n. 27, :. relativamente ú navegação<br />
do rio Amazonas.<br />
Entrou também em 3.* discussão o projecto<br />
n. 10 <strong>de</strong>ste anno, amrmçntando as altribuições<br />
dos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> província, o qual foi<br />
igualmente approvado sôm <strong>de</strong>bate.<br />
Entrou em 2.<br />
peou o dia 1.° <strong>de</strong><br />
Irar na or<strong>de</strong>m dos<br />
'orçamento do gocarfío<br />
do ministério<br />
lc <strong>1864</strong>—1865. conn.<br />
24 <strong>de</strong>ste anno<br />
pspecção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
Camará.<br />
tenentes do engenheiros e alferes do estado<br />
maior da 1 .* classe para a arma <strong>de</strong> artilharia,<br />
diga-se ou <strong>de</strong>crescente-se: « Salvos<br />
direitos adquiridos pelos actuaes 2 " tenentes<br />
o alferes. »<br />
a<br />
discussão o projecto n. 39<br />
do 1862, vindo do senado, prohibindo a venda<br />
<strong>de</strong> escravos em leilão! a qual ficou adiada<br />
pela hora, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> orarem os Srs. Manoel<br />
Joaquim, Tavares Bastos, Balisbona e Lobato.<br />
O Sa. 1.° SECRETARIE leu um oíTlcío do<br />
ministério da marinha pedindo ;í camará que<br />
marcasse o dia o hora paira o respectivo ministro<br />
apresentar uma ; proposta do po<strong>de</strong>r<br />
executivo.<br />
O SR. PRESIDENTE<br />
Abril, á 1 hora da tan<br />
Vai a imprimir, pan<br />
trabalhos, a proposta<br />
verno fixando a <strong>de</strong>speza<br />
do império, no exercick<br />
vertida em projecto <strong>de</strong><br />
As 4 horas da lar<strong>de</strong>||tvantou-so a :<br />
A or<strong>de</strong>m do dia [>êj§ amanhã e<br />
guinle:<br />
Eleição da mesa<br />
1.* discussão do proji<br />
mandando suspen<strong>de</strong>r 1<br />
o capitlo Franciseo jTe:<br />
Dita do <strong>de</strong> n. 28 <strong>de</strong>ste anno, <strong>de</strong>terminando<br />
que pertençao á fazenda publica varias<br />
multas <strong>de</strong>cretadas uo rogulatnenlo das<br />
alfan<strong>de</strong>gas.<br />
Dita do <strong>de</strong> n. 29 <strong>de</strong>» anno. garantindo<br />
um juro limitado comKrlviledo exclusivo<br />
aos capitães da em preza, que estabelecer no<br />
Império orna linha dagoouimuniceçio por<br />
meio da telcgnfephia eléctrica.<br />
Dita do <strong>de</strong> n. 32 <strong>de</strong>ste anno, revogando<br />
varias disposições da lei n. 1.083 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong><br />
Agosto <strong>de</strong> 1860.<br />
Dita do do n. 42 <strong>de</strong>sto anno. autorisando<br />
o governo Imperial parWcslendcr e subvencionar<br />
a navegação a vapor ein vários rios<br />
do /Amazonas e Pará. 1<br />
2.'' dita do <strong>de</strong> n. 76 <strong>de</strong> 1862, autorisando<br />
o governo a mandar animar á viuva do tenente<br />
general Lazaro José (ionçalves, o meio<br />
soldo sem prejuízo dá pensão-<br />
Continuação da 2." dita do do n. 39 (vindo<br />
do senado) sobre «u^i d« encravos- «m<br />
leilão. "<br />
2.' dita do <strong>de</strong> n. 50 (vindo do senado),<br />
augmentando os or<strong>de</strong>nados dos empregados<br />
da caixa <strong>de</strong> amortização.<br />
Continuação da l. a<br />
guinas palavras relativas ao§ melhoramentos, rstar moral, e marear <strong>de</strong> modo quasi preciso<br />
«•>« que autorida<strong>de</strong>s i— competentes —*~- houyerão - <strong>de</strong> ' esse ennobreçimcnto crescente da humani<br />
notar em alguns ramos da Industria neste ulda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido á substitituição progressiva daa<br />
timo concurso <strong>de</strong> 1862. Esta resenha, porém, forças brutas^pelas faculda<strong>de</strong>s superiores do<br />
não pótkV <strong>de</strong>itar <strong>de</strong> limitar-se aos traços pe- espirito.<br />
raes do progresso vcriQcado nas gran<strong>de</strong>s di<br />
1<br />
Oannno Occi<strong>de</strong>ntal doediflcio da exposivisões<br />
da industria, pois no tocante aos proção, <strong>de</strong>stinado ao cortejo grandioso da mecâtnenores<br />
e individuações, os» trabalhos da nica, sérvio <strong>de</strong> amphitheatro aos contigentes<br />
commissão especial <strong>de</strong>sempenhados com o mandados pelos paizes organisados para a<br />
esmero e fiabilida<strong>de</strong> profissional, dc que dão producção industrial <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> vulto. Os que<br />
testemunho os seus respectivos relatórios, sa neste lista formão a vanguarda da civilisação,<br />
tisfazem plenamente as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse erão ainda os dlmi Uai nessa representação<br />
e, como foi possível, as*exigenciasdas muda da Ibrça inteligente dos povos<br />
inslrucções, supprindo aq mesmo tempo a Nesse espaçoso recinto, t|ue simulava o<br />
<strong>de</strong>ficiência inevitável <strong>de</strong> uma apreciação tão I aspecto <strong>de</strong> unj| parque immenso <strong>de</strong> artilha<br />
genérica^ resumida, como Só; me* dadaj^iria; como que esvoaçava om lodos os ângulos<br />
prehen<strong>de</strong>r.- •<br />
o cenío da mecânica distribuindo a vida<br />
A- começar pela agricultura, foi <strong>de</strong>mons por todos os pontos. Assim, vião-so a om<br />
trado som equivoco pela exposição universal tempo em movimento maehinas <strong>de</strong> todas as<br />
<strong>de</strong> 1862, que essa industria, mãi <strong>de</strong> todas as formas e dipionsões, tio variadas quanto os<br />
outras, tem feito nestes últimos annos pro seus fins, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os mo<strong>de</strong>los diflerenciaes até<br />
gressos notáveis em quasi todos os paizes. as <strong>de</strong> proporções as mais colossaes.<br />
O segredo <strong>de</strong>ste progresso fui fácil <strong>de</strong>scobri r Alli o. tenta vão 08 Ingleses essa amplidão<br />
por um* feliz varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> exemplos, nas re QXCepciooal dO producção, que em matéria<br />
lações cada vez mais estradas que <strong>de</strong> tempos <strong>de</strong> ferro o maehinas ninguém hoje contesta a<br />
a esta parte se têm estabelecido entre a agri estes mo<strong>de</strong>rnos Cydopes. k. ^.<br />
cultura e a industria manufactureira. Assim, Se a França alli não pfjmou pelo no mero<br />
em quanto a lavoura vem em auxilio da offl- <strong>de</strong> suas maehinas, pódo-se afouta mente dizer<br />
cina, esta lhe presta serviços não menos que conservou o seu legar no ponto <strong>de</strong> viste<br />
importantes, fornecendo-lho (nachinos nu- da invenção. A machias a goz do Mr. Lanoir<br />
tmerosag c possantes para a producção agrícola ora uma daa novidad-ís da exposição. -<br />
até nasjaeus menores <strong>de</strong>talhes, sendo o ins<br />
Diversos Estados do» Zollvereiu nio. <strong>de</strong>itrumento<br />
<strong>de</strong>ste progresso a scieneia, cuja<br />
xarão <strong>de</strong> entrar na luta, mostrando nos seus<br />
acção se faz hoje sentir cm lodos os ramos<br />
productos esses mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, c elegância<br />
do trabalho humano, E com eITeilo, pó<strong>de</strong>-se<br />
severa o simples, com que os Allemftes, como<br />
afllrtnar que a educação especial e |a |tncca-<br />
bons eclécticos industriaca, sabem imitar os<br />
nira agrícola tem operado uma revolução nas<br />
melhores typos som excepção <strong>de</strong> naciona<br />
praticas antigas, sendo um dos maiores resullida<strong>de</strong>.tados<br />
das conquistas mo<strong>de</strong>rnas da agricultura<br />
o ter-se mostrado ao lavrador que a terra só<br />
Ahl flirora também a Bélgica <strong>de</strong> um modo<br />
ca IH; a quando elle lhe não sabe restituir as<br />
condigno do papel importante que represen<br />
forças.<br />
tou em outros ramos da exposição. As suas<br />
maehinas crio a imagem liei do estado <strong>de</strong><br />
A inttrnoçio eas marhinas, dous dos prin- progresso da sua industria.<br />
clpacs elementos do po<strong>de</strong>r produclivo, têm Não se apresentarão •entretanto nesta com<br />
pois levado a arte agrícola, aliás consi<strong>de</strong>rada petição do gran<strong>de</strong> machinisinn outros paizes<br />
sempre cm outros tempos como empírica, a da Europa, aliás tão adiantados na industria<br />
quebrar as cadoas das praxes seculures, e a f<strong>abril</strong>, taes como a Itália, a Suissa, a Rússia e<br />
ostontar-se hoje com um caracter <strong>de</strong> arte a Uespanha: são principalmente preductores<br />
sujeite ás regras da scieneia, ecomo tal utili- do matérias primas, ou <strong>de</strong> artigos creados polo<br />
>.nulo os serviços <strong>de</strong> muitas outras em benefi trabalho manual, sem quo o concurso das<br />
cio da sua perfeição.<br />
maehinas lhes sirva <strong>de</strong> base fundamental para,<br />
Nos onze annos <strong>de</strong>corridos do 1851 a 1862, as suas praducções.<br />
épocas notáveis das duas gran<strong>de</strong>s exposições A esses ren<strong>de</strong>s vous solemna da mecâ<br />
em Londres, não apparecem esses traços canica pó<strong>de</strong>-se dizer que faltarão os Estadosracterísticos<br />
que dão feição Inteiramente nova Unidos da America.<br />
ra, sobretudo, sempre a mais lenta na marcha<br />
ordinária do progresso, era curto o interstício<br />
Empenhados em uma jruorragigantesca, só<br />
igual cm <strong>de</strong>struição á sua prosperida<strong>de</strong> som<br />
templo, <strong>de</strong>ixarão da tomar parle nesta luta<br />
a Om<strong>de</strong>nellese manifestarem todos os efeitos I pacifica d Industria com aqueila pujança<br />
dita do <strong>de</strong> n. 4'* <strong>de</strong> do impulso recebido da fnstrucção e da me- <strong>de</strong> forças que ninguém lhes <strong>de</strong>sconheço. Mes<br />
1862, acerca do pedido <strong>de</strong> um terreno pelo canica. Nada obstante, a ullima exposição | mo assim, como para não faltar do todo á<br />
padre Jaorard.<br />
veio dissipar corte atmosphera dc duvida e expectativa dos que uma vezos virão em uma<br />
<strong>de</strong>sconfiança que quasi sempre acompanha as I exposição, foi alli admirada como-espécimen<br />
novas applicações. Assim, nio cansou em<br />
No expediente da sessão <strong>de</strong> 29 do corrente<br />
do seu talento inventivo, entro o pouco que<br />
1862 a surpreza que havia produzido em 1851<br />
on<strong>de</strong> se trata <strong>de</strong> 7 oulcios do senado sobre<br />
mandarão, uma machlna do or<strong>de</strong>nhar —<br />
a celebre machlna <strong>de</strong> ceifar então apresentada J<br />
exames e matriculas <strong>de</strong> estudantes, ãecres-<br />
idyllin gracioso no campo da mecânica.<br />
por Mc. Cormick, Já hoje fabricada em muitos I<br />
ccnle-se tf e a exame das matérias do 1.° anno<br />
Figurava* alli também esses pu<strong>de</strong>resos tea<br />
outros paizes. Em 11151, a ceifeira ameri<br />
da faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> S. Paulo e á mares<br />
a vapor, por meio dos quaes o génio do<br />
cana, única então cxhlbida, colhera como era I<br />
tricula do 2." anuo, Antonio Ferreira França •<br />
Arkwright, novo Briarou da industria, cen<br />
natural todos os louros <strong>de</strong> uma novida<strong>de</strong> entuplicou o braço do homem,e cujo producção<br />
genhosa ; c onze annos <strong>de</strong>pois entre os vários espantosa fez com que a elaboração, daa<br />
poises que apresentarão maehinas <strong>de</strong>sse gé matérias textis so possa hoje consi<strong>de</strong>rar a<br />
nero, figurou até a Austrália, que opezar <strong>de</strong><br />
DOCUMENTOS OTICUES.<br />
industria manufactureira por excellenda. E<br />
tio distante dos gran<strong>de</strong>s focos <strong>de</strong> movimento com effeito « é para ella que a mecânica,<br />
acompanha <strong>de</strong> perlo as phases do progresso<br />
I£v]>oNiçãIl dos povos em um período gra<strong>de</strong>s tem sido igualmente applicado o va producção, que fazem o orgulho da industria<br />
tão avançado da civilitaçio, seria <strong>de</strong> per si por. Por meio <strong>de</strong>i lo se faz tombem a <strong>de</strong>bu mo<strong>de</strong>rna, ainda quando uma lai apreciação<br />
uma om preza digna dos amphictyões da inlha, e as maehinas para tal fim <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> estivesse na oleado dc minhas habilitações.<br />
dustria mo<strong>de</strong>rna.<br />
ser consi<strong>de</strong>radas « curiosida<strong>de</strong> britannica,» Entre essa infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> machinisuios do<br />
como se dizia em França. Movidos por vapor<br />
Examinar os <strong>de</strong>talhes da producçio <strong>de</strong><br />
todo género mostrou lambem a exposição a<br />
são já alguns carros que fazem o serviço das<br />
tantos povos diversos, ta es como se elles<br />
I gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> e appltcações, sempre cres<br />
I herda<strong>de</strong>s, c Já a vapor se têm aqui drenado<br />
revelio pelos seus próprios productos, e pelas<br />
centes, das chamadas—maehinas utensílios—<br />
as terras, invento engenhoso, mas que nio<br />
condições com que esses povos os obliverão,<br />
I cuja importância, mais ojn que em qualquer<br />
parece ainda sanecionado pela experiência.<br />
observando a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas aptidões,<br />
parte, se aprecia na Inglaterra o Estados<br />
Sem ir olé us ultimas applicações, vè-se que<br />
dos seus climas, <strong>de</strong> suas situações geogra-<br />
I Unidos'. Bem que segundo autorida<strong>de</strong> irrecu<br />
o material ordinário do luvrador—a charrua,<br />
phlcas, dos seus governos políticos, é um<br />
sável não so apresentem nesse grupo novos<br />
o rolo, a gra<strong>de</strong>, as ont liadas <strong>de</strong> ca vai lo, ele,<br />
<strong>de</strong>sses trabalhos hercúleos superiores ás forças<br />
<strong>de</strong>scobertos importantes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1851, mui<br />
se aperfoiçoão todos os dias.<br />
da individualida<strong>de</strong>. Os esforços collectivos <strong>de</strong><br />
notável tom sido <strong>de</strong> então até hoje a excel-<br />
tantos homens eminentes, chamados a regia- Passando ás maehinas <strong>de</strong> outra serie mais iencia da construcção <strong>de</strong>sses preciosos auxi<br />
extensa, não foi visto sem apreço notável na liares da gran<strong>de</strong> industria mecânico. São<br />
I parto dos entendidos o aperfeiçoamento quo I essas maehinas <strong>de</strong>stinadas a substituir o<br />
! mostrarão quasi todos as do que se serve a obreiro até na transformação <strong>de</strong> peças in<br />
economia agrícola. Os productos, quer os formes do metal bruto em órgãos <strong>de</strong> outras<br />
immcdialos da terra, quer os preparados pelas I maehinas, executando os seus fins com lai<br />
maehinas, o gran<strong>de</strong>s opparelhos exhibidos por I perfeição o certeza, quo exce<strong>de</strong>m quasi sem-<br />
differentos paizes nesta exposição, vierão pre o que, a mão maisoglt po<strong>de</strong>ria conseguir»<br />
comprovar o progresso verificado na agricul E* a habilida<strong>de</strong> do homem excedido pela mo*<br />
tura pelas applicações da mecânica e da I china que elle próprio cretira e a. que <strong>de</strong>ra<br />
Chlmica, mediante o <strong>de</strong>senvolvimento da forma, o cuja precisão <strong>de</strong> movimento é tão<br />
iuslrtução especial, condição indispensável admirável, que até o celebro martoilo a vapor<br />
pura que case gran<strong>de</strong> agente natural—•a terra I capaz do mo<strong>de</strong>lar enormes massas <strong>de</strong> ferro,<br />
—obe<strong>de</strong>ça ao homem, quando csle exige <strong>de</strong>lia I alli se via quebrar nono nos ou uma amêndoa<br />
o frocto <strong>de</strong> suas faculda<strong>de</strong>s pruuucllvas.<br />
com extremo <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za.<br />
Bom que a agricultura não tenho fendo<br />
estacionaria, e antes pelo contrario se tenha<br />
esforçado por acompanhar o movimento das<br />
outras industrias, o que todavia a exposição<br />
revelou foi que ella não se acha na mesmo<br />
linha <strong>de</strong> adiantamento das manufacturas, da<br />
navegação, caminhos dc ferro, etc. Que o seu<br />
progresso ó real não ha contestação ; mas o<br />
quo se observa por outra parte 6 a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong><br />
da sua marcha nos d i florentes paizes.<br />
Na própria França, segundo o dizer do<br />
Não cabe aqui mencionar ' a uumerosa<br />
serie <strong>de</strong> apparelhos secundários, <strong>de</strong>stina-<br />
I dos a executar immensa quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ira*<br />
I bolho, até hoje euectuado por tantos profissões<br />
e offlclos, ou produzido poios meios<br />
tão lentos e primitivos da industria -domestica,<br />
I como o agulho da costureira. Toda essa va-<br />
I rieda<strong>de</strong> dc exemplos, embora capazes <strong>de</strong><br />
I<br />
gerar uma certa perturbação nos situações<br />
hidividuaes, que o <strong>de</strong>senvolvi mento da producção<br />
ten<strong>de</strong> aliás a corrigir, serve ainda<br />
sábio presi<strong>de</strong>nte do jury francês nesta<br />
exposição, « po<strong>de</strong>r-se-ião citar muitos <strong>de</strong>partamentos<br />
on<strong>de</strong> a maior porto da torra se cultiva<br />
como no tempo <strong>de</strong> Columcllu e <strong>de</strong> Calão.<br />
Ahi so conserva o mesmo arado, e as Georgicns<br />
são ainda u i<strong>de</strong>al do género. »<br />
para mostrar essa tendência geral a diminuir<br />
o custo da mão <strong>de</strong> obra pala nutomatisaçio<br />
das maehinas, o que lhes multiplica os productos.<br />
Uma classe extremamente numerosa era a<br />
<strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> precisão, o<strong>de</strong> applicações<br />
No que toca ao vasto grupo da gran<strong>de</strong> in «cientificas, que os lnglezcs <strong>de</strong>nominio<br />
dustria mecânica, a exposição <strong>de</strong> 1862 veio I irumentos philosophkes. Mui notável se fel
Hm<br />
Otse «TOPO nn expoíMp, nio tanto por in<br />
venções orígi nãos ffaltíatías• neste uftimb <strong>de</strong>-<br />
cannio, como peia aclieadkza o nxrellcncia<br />
<strong>de</strong> sua construeção. Àllisn via brili-e nutras<br />
do mesmo Anito ti ceiebre machlna m eiil-<br />
cular, cuja historia çufínso rcptesehtti dUasi<br />
vinte annos da vida <strong>de</strong> seu inventor, Mr. Ilab-<br />
bagc^c a som ma <strong>de</strong> í. 17.000, a elle adian<br />
tei* imte «overlio tugias, a quem pertence<br />
essa machiha, liote nu museu do' Ktng's<br />
CêUeft. # '<br />
vasta eollccção dc instrumentos dos-<br />
fuHr Ãbs fetodns microscópicos, quer<br />
o,, uiwcrvjçõiis geodésicas c astronómicas e<br />
por iiiíio dn* qvjoM tem a scieneia em nossos<br />
dias rca|i*urtx> verda<strong>de</strong>iros. prodígios, só á<br />
perícia especial ns malcrla srri.i fácil apre-<br />
suhtar em con»uie rações gerado o quadro doa<br />
aperfeiçoamentos vorilicados nesla industria<br />
scíentillci. .<br />
Grand* progresso lambem ucerAo, <strong>de</strong>nte<br />
a ultima exposição <strong>de</strong> 1855» os apparciims e<br />
iipplicaçôcs clectro-lelographicas, bem que,<br />
tapando o lesli-munlin irrecusável * <strong>de</strong> Mr.<br />
MalliicMi, do instituto <strong>de</strong> França, nenhum a'<br />
Wft applicfPo da etoatrlcida<strong>de</strong> so tenha<br />
apresentado, apesar <strong>de</strong> esicn<strong>de</strong>r-se por toda<br />
parte, e apnrfeiçoar-sc o que já era conhecido.<br />
. Pelo qun respeita d plmlHgruphia, c em<br />
gerai a todas as artes graphiças, tem sido es<br />
pantoso o seu adiantementetjpVpoíi da ultima<br />
» exposição <strong>de</strong> 1851.<br />
Subindo das anuas habitadas pela industria<br />
pncilie.a, eiilniva-se quasi com«frotanas fo|<br />
«i<strong>de</strong>s povoadas por todas essas mo chinas c ins<br />
trumentos dn <strong>de</strong>struição mtfuo#*b'Tid;^ -<br />
pois não se acha ainda integral-*<br />
iieoiíe publicado n sou relatório goraL<br />
Alemis aitigos do nossa pequena industria<br />
parecerão (ão bem trabalhados que alguns<br />
jurados duvidarão odinflpV fossem do na<br />
cionalida<strong>de</strong> brasileira.<br />
•ionando esto facto* estou longo da<br />
ntlríbiiir s nenhunpi outra codtl sdhAo d<br />
esscí preconceitos PafntooOs Contra a nnssa<br />
activida<strong>de</strong> e rlvllisuçflo, aos qtines com tanta<br />
previdência nllu<strong>de</strong>in as inslrucções do go<br />
verno d" Vossa Magesta<strong>de</strong>.<br />
Inlbrinudo daquellc inci<strong>de</strong>nte, escrevi of-<br />
I ficinlmente (1) no secretario do jnrv dO ex-<br />
I posição ililet'ii)»Cinnill,mnstrando qbo nenhum<br />
fundamento havia paru tluvidar-.su da ver-<br />
i da<strong>de</strong>ira origem dos objectos expostos no coin-<br />
i pailunento brasileiro.<br />
A muitos respeitos importantes, foi na<br />
| verda<strong>de</strong>, cminculnihenle ulil a nossa ex-<br />
posição; veio confirmar e esten<strong>de</strong>r n im<br />
pressão popular dl Europa quanto nos re-<br />
j cursos illimitados.bem que não <strong>de</strong>senvolvidos<br />
<strong>de</strong> nossa riqueza natural, dando an mesmo<br />
tempo uma amostra, posto quo. incompleta,<br />
do que já lemos feito o do que po<strong>de</strong>mos<br />
faior nesse campo do acção ; veio antecipar<br />
para o brasil o futuro que o aguarda <strong>de</strong><br />
ser o maior <strong>de</strong>posito conin já o é um dos<br />
j pnnripiies duquellas matérias primas n sub<br />
stancias alimentares, <strong>de</strong> que o mundo tanto<br />
I precisa n cujos preços nestes últimos tempos<br />
tem subido ua razão dos difficulda<strong>de</strong>s cres<br />
centes <strong>de</strong> sua ucquisição ; veio finalmente<br />
augiiienl.ir-lhe os créditos, mostrando que o<br />
si-u progresso não é só interessado uo <strong>de</strong>sen<br />
volvimento da agricultura, como sâu aconte<br />
cer nas primeiras pliases do crescimento dos<br />
pOVOS, ttlOS também que elle já nutre aspira<br />
ções legítimos na carreira mais elevada dc<br />
vurios goneros do Industria.<br />
Tal foi o aspecto que a reunião dos artigos<br />
que exhibimos <strong>de</strong>via olferecer a todos que se<br />
oecupão com interesso do movimento indus<br />
trial eoomoicrcinl do inundo. Sc não se apre<br />
sentou o brasil como um lidador robusto nesta<br />
lula memorável, Já tive occasião <strong>de</strong> dizer á<br />
coinmissão directora da nossa exposição na<br />
cional, (2), e tenho a honro do repelil-o na Au<br />
gusta Presença <strong>de</strong> Vossa .Magesta<strong>de</strong>: « não<br />
podia ser mais benévolo e animador o modo<br />
por que foi opploudida pelo jury da exposi<br />
ção, e geralmente apreciada, o nossa primeira<br />
cslré.a no graúdo palco industrial <strong>de</strong> 1862. »<br />
O compartimento brasileiro tinha <strong>de</strong> facto<br />
gran<strong>de</strong>s méritos, mos nno sem alguns <strong>de</strong>feitos<br />
sérios. Representava <strong>de</strong> modo siiggeslívo a<br />
Varieda<strong>de</strong> e a vastidão dos recursos do império;<br />
mus era falho nos rocios <strong>de</strong> solisfazer a curiosi<br />
da<strong>de</strong> naturalmente excitada do coininercion<br />
do scieneia. Continha em pequeno espaço um<br />
numero maior <strong>de</strong> objectos do que outro qual<br />
quer comparti mento; miis, geralmente raltan-<br />
dn, os diversos artigos que fornia vão a nnssa ex<br />
posição erão mais apropriados para a classifica<br />
ção <strong>de</strong> um museu, do que para a inspecção e<br />
ex ame dos homens práticos no estudo dasexpo-<br />
sições internacíonaes, e para representar seria<br />
mente a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um paiz gran<strong>de</strong>, pro-<br />
ductor e coiutnercial. Todos, e especialmente<br />
os pessoas do commercio, aprechivão o que<br />
vião o <strong>de</strong>sejavão saber mais do que Isso; a<br />
falta, porém, <strong>de</strong> certos informações, domo<br />
preços dos objectos, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suppri-<br />
utcnlo, distancia dos logarcs <strong>de</strong>suu producção<br />
o portos <strong>de</strong> emborque, facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extrac<br />
ção, condições' do transporte, etc., não podia<br />
<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> reter esse espirito do indagação<br />
pratica e ulil, que ás confrontações dos pro<br />
ductos dos diversos polcas não cessão <strong>de</strong> pro<br />
vocar em beneficio dn <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />
transacções polo facilida<strong>de</strong> da offerla c da<br />
procuro.<br />
Em apoio <strong>de</strong>stas observações, seja-me licito<br />
transcrever o quo em um do seus artigos cos<br />
tumeiros sobre s exposição internacional,<br />
disse o '/'tines, <strong>de</strong> 17. dn Novembro <strong>de</strong> 1862.<br />
« A eollccção brasileira, pequena, porém mui<br />
porfeila, tem sido completamento cercada <strong>de</strong><br />
Inquirições <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejosos compradores; mas,<br />
por algum <strong>de</strong>scuido inexplicável, não se man<br />
darão com ns productos cxhibidos os respec-<br />
Vos preços. De sorte que é Impossível julga r-se<br />
elles são verda<strong>de</strong>iras amostras dc géneros do<br />
industria, ou só espécimens extraordinários,<br />
preparados para I occasião. Em consequên<br />
cia <strong>de</strong>ste grave erro per<strong>de</strong>rão os Brasileiros<br />
em nossos mercados um ensejo, que talvez<br />
tão cedo so hão reproduza ; erro tanto mais<br />
<strong>de</strong> sentir, quanto as suas amostras <strong>de</strong> chá,<br />
tMlê; assucar, arroz, tabaco, algodão, seda,<br />
etc., em summa, lodosos productosnaturaes<br />
que fazem os nações ricas é po<strong>de</strong>rasas, achão<br />
no edifício, pelo que se. diz, poucos que lhes<br />
sejão superiores, »<br />
E com efTeilo largos encommendas <strong>de</strong> mer<br />
cadorias, qoc reaullão sempre dos exposições,<br />
e que <strong>de</strong>sta se seguirão em beneficio <strong>de</strong> vários<br />
paizes, não pô<strong>de</strong>, cm consequência <strong>de</strong> seiíie- |<br />
Ihante lacuna, ter logar em favor dc alguns j<br />
productos do Brasil.<br />
Muitos expositores estrangeiros, conhecen<br />
do a Utilida<strong>de</strong> mercantil que o Merecem as ex<br />
posições, tiuhílo em Londres os seus <strong>de</strong>pósitos<br />
contendo os mesmos artigos dos espécimens<br />
que cxhibirQo. Assim, erão esses <strong>de</strong>pósitos<br />
<strong>de</strong>stinados a satisfazer os interesses <strong>de</strong> novas<br />
acquisições, geradas pela curiosida<strong>de</strong> que uma<br />
exposição <strong>de</strong>sperta. Parece, pois, que o Brasil<br />
po<strong>de</strong>ria com utilida<strong>de</strong> ter peroiauenlemeute,<br />
tanto em Londres, como Paris n Hamburgo,<br />
collecções <strong>de</strong> seus differentes productos, prin<br />
cipalmente os naturaes, renovando-as e com<br />
pleta ndo-as periodicamente, não tanto em<br />
proveito immediuto <strong>de</strong>ssa tentativa,como a fim<br />
<strong>de</strong> popularisar nesses gran<strong>de</strong>s centros o co<br />
nhecimento dos nossos recursos, uffereçen-<br />
do-os ao espirito <strong>de</strong> eiuprez.i e aos capitães<br />
europeus. A realização <strong>de</strong>sta i<strong>de</strong>a, <strong>de</strong>ixada<br />
aliás no espirito commcrcial dos particulares,<br />
não dispensaria a iniciativa do governo, e as<br />
facilida<strong>de</strong>s que e«te lhes pu<strong>de</strong>sse proporcionar.<br />
O catalogo da nossa exposição era muito<br />
incompleto e insulll<strong>de</strong>nle para satisfazer us<br />
condições e lins <strong>de</strong> uma exposição Inierua-<br />
cional. Kra limo lista <strong>de</strong> nomes <strong>de</strong> artigos<br />
exhibidos, faltando D pensamento systenia-<br />
tico, quer nn ponto <strong>de</strong> vista da scieneia, quer<br />
do coilimercío. A esstí respeílo couitudo, o<br />
catalogo brasileiro não foi inferior ao <strong>de</strong> al<br />
guns outros paizes. No caso <strong>de</strong>stes porém, as<br />
informações, a que se não prc.ttuvão os catá<br />
logos, erão amplamente fornecidas pelos pro-<br />
pnosexpositores, seus represenlanles, ou p dos ]<br />
commissarios e empregados especiaes, que<br />
ser vião ao mesmo tempo <strong>de</strong> intermediários<br />
para relações <strong>de</strong> commercio que alli mesmo<br />
sé ontab lavào.<br />
Esclarecimentos pnssoam d-Vsiã mil quali<br />
da<strong>de</strong>, relativas aos promotores <strong>de</strong> inquirição, |<br />
não podião porém ser eabulmoiilu supprídas, |<br />
;1) Annexó ii. XI.V1. l'ng. 510<br />
ej Apwiio i). x|.V|, pag. 510.<br />
quanto á exposição brasileira, por falta <strong>de</strong><br />
dados e explicações impressas.<br />
Não fullahdo do gran<strong>de</strong> catalogo da índia,<br />
primeiro bo ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> exploração com-<br />
mercml, foi ó da Áustria o melhor o mais com<br />
pleto dc todos, torhundo-sc pof si mesmo um<br />
objecto digno <strong>de</strong> exposição. E' osso o que no<br />
meu fraco alvitre po<strong>de</strong>rio servir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo ao<br />
do Brasil om' futuros occosiões. O catalogo<br />
para uma exposição internacional <strong>de</strong>ve ser,por<br />
assim dizer,o epitoine da Industria dn uni paiz;<br />
I o o resultado do informações ministradas<br />
por pessoas no mesmo tempo scientiticas o<br />
praticas; contendo em forma con<strong>de</strong>nsada,<br />
fácil e popular, a estatística do paiz, s razões, pnece ser-nos natural<br />
mente indicada pelo facto <strong>de</strong> não exigir lanto<br />
o pesado trabalho braçal .in pregado na gran<br />
<strong>de</strong> cultura dos productos chamados intertre<br />
pica es.<br />
A nossa exposição <strong>de</strong>ste ar ligo foi altamen<br />
te apreciada, .Nos juízos do secção do jury
NI »1<br />
I frnncez (rotatório <strong>de</strong> MM. Borrai o WolovrskyJ<br />
\~ encontra-so a seguinte apreciação: « As fo-<br />
? lhas <strong>de</strong> fumo mondadas pelo Brasil merecem<br />
. urna menção especial pela sna exccliento qua-<br />
£ lida<strong>de</strong>, finesa e aroma Mas será verda<strong>de</strong>,<br />
f* proseguem dizendo estas aotorida<strong>de</strong>s, que<br />
1 não se chegará jamais a Igualar os productos<br />
admiráveis da Ilha dc Cuba? Está <strong>de</strong>mons<br />
trado ser licito ponsar que as <strong>de</strong>scobertas do<br />
: scieneia, esclarecendo as praticas agrícolas,<br />
|* "darão os meios do obter em muitos logarcs o<br />
I que parece ser privilegio <strong>de</strong> um pequeno<br />
? canto do nosso globo. »<br />
Quanto aos charutos, le-se no citado reía-<br />
•. tono: « A exposição do Brasil apresentou<br />
espécimens variados o <strong>de</strong> dislineção: com<br />
r mais cuidado no custeio <strong>de</strong>ssa industria po<br />
<strong>de</strong>ria esse paiz chegar a resultados consi<strong>de</strong><br />
ráveis. »<br />
. Não erè preciso <strong>de</strong> certo onvir esta espécie<br />
dc prophecia daquelles que forão chamados a<br />
f .avaliar, por alguns espécimens que apresen<br />
támos, do mérito e capacida<strong>de</strong>' <strong>de</strong>ste artigo<br />
da nossa industrio, para presenlir o belJo<br />
futuro a quo pô<strong>de</strong> attingir o seu <strong>de</strong>senvolvi<br />
mento um todas as províncias do Império.<br />
Sirva-nos entretanto <strong>de</strong> incentivo esse julso<br />
proferido no meio <strong>de</strong> tantos elementos es*<br />
trangeiros <strong>de</strong> comparação, para não hesitar<br />
mos mais na appliceção dos meios condu<br />
centes o fazer com que avulte a producção<br />
V <strong>de</strong>ste género nas estatísticas commerciacs do<br />
mundo em proporções condignas da forçt do<br />
nosso solo, e om qualida<strong>de</strong> capaz <strong>de</strong> disputar,<br />
e quiçá arrancar esse privilegio à chamada<br />
« Pérola das Antilhas,» em favor da filha<br />
primogénito <strong>de</strong> Cabral, a nossa província da<br />
Bahia, a reputação quo ella tem Já podido<br />
conquistar na producção e manipulação do<br />
fumo,.lho traria essa preciosa Vantagem, sem<br />
violência ás outras províncias, em qualquer<br />
.das quaes ninguém ignora o que po<strong>de</strong>ria<br />
-igualmente resultar da exploração séria <strong>de</strong>ssa<br />
.mesma industria,.<br />
t 'dècieio.s <strong>de</strong> 31 do Março torto no-<br />
mea<strong>de</strong>s:<br />
Ministro e secreta rio <strong>de</strong> estado dos negócios<br />
estrangeiros ilcaudo exottbrado d.i dasla da<br />
marinha, o conselheiro João Pedro Dias<br />
Vieira.<br />
Ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos negó<br />
cios da marinha o conselheiro Francisco<br />
Carlos <strong>de</strong> Araujo Brusque.<br />
O governo imperial resolveu, sobre con<br />
sulta das secções reunidas doa negócios do<br />
império e da fa/enda. do Conselho <strong>de</strong> estado,<br />
negar a aulorisação pedida pelo I)r. José Te-<br />
vano, na ([tialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sub-director b agente<br />
da companhiu gi (<br />
ral beapanhola <strong>de</strong> seguros<br />
mm nos sobre a vida, para e»tabrleeèf líésta<br />
Ctfpitál uma ãgencíii dcstiil ida a esten<strong>de</strong>r as<br />
operações <strong>de</strong>ssa conipanhia an Império.<br />
Os finiii amentos <strong>de</strong>st i <strong>de</strong>cisão sãt» os ihes-<br />
mos que motivarão p in<strong>de</strong>ferimento do pre-<br />
tenção idêntica por parle das companhias<br />
—-Tutelar — e —Banco UúiiWdo Porto:<br />
Convindo que os Interessados, para seu go<br />
verno, leuhão conhecimento das disposições<br />
legislativas que regein a matéria, cbama-so á<br />
sda alleução para o seguinte artigo <strong>de</strong> lei:<br />
ti <strong>de</strong> AtfndaaV isno (IVt. f .* 19 •'. -<br />
•verno nau <strong>de</strong>clarar constituída úniA<br />
sovioil.iile .iiiuin nm , ri-lo. as puilirá<br />
il>|iior prete\lo, titulo altonii, rawtrla,<br />
(Ac*, eu fléetaniÇíio ilé ãiialattN 1<br />
iia-<br />
«i icrlilicar a qtíaliilaile 4> attitelltj;<br />
dto c.m>li(uiifa, »(ias «-(Ora Mn «via<br />
i». podorâd srr miadas," iam que n-<br />
tei ii. t.os:; il<br />
Kiiiiiiinati) o M<br />
|iri)iiicss;í ue o<br />
terna, *i»c as<br />
t ãiiuia (tepais<br />
lircociaveis, Di<br />
• apreciação teju rcansauo um dl<br />
qas ciasses abastadas, que únicas nu<strong>de</strong>m por A.mftaetaa o»» à ,<br />
se u l-ulo formar essas galerias <strong>de</strong> pintura e <strong>de</strong> 4 Jrj<br />
.!°"* r<br />
. i<br />
""poskãf da mnlta <strong>de</strong> um a eataf<br />
e> :ulí„ra, verda<strong>de</strong>iros auxiliares. e,n antros ou ^ ae^iST^S<br />
pautesl dos institutos do estado e aca<strong>de</strong>mias<br />
publicas. seria, no meu froco enten<strong>de</strong>r, natu<br />
ralmente indicado « conducente n nnimnr b<br />
<strong>de</strong>senvolver entre nós o estudo dasbellás artes.<br />
Os esforços combinados nesta direcção pro<br />
fícua, on<strong>de</strong> compete ao estado o logar <strong>de</strong><br />
honra, não po<strong>de</strong>m sem perigo ser contraria<br />
dos, límitando-se ou empecendo-se na meios<br />
da propagação do gosto, a da enltura e ensino<br />
privado daa belias artes, em virtu<strong>de</strong> dn lota<br />
ções qne reco Item directamente sobre effas.<br />
com <strong>de</strong>stinação apparente no lUxd doo fauslo<br />
das classes opulentas. Assim bmn po<strong>de</strong>rja ser<br />
mitigadoo Imposto dcini portarão, à que estão<br />
sUfOrtoa ns quadros è pintfirâs a offo, nqua-<br />
rella ou a fumo, estampas impressas e litho-<br />
graphodos, bem como as estatuas <strong>de</strong> mármore,<br />
alabastro, porfido, jaspe 0 até <strong>de</strong> gesso.<br />
K o tributo pesando sobre a pintura e a<br />
escdltnra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as suas produrções as mais<br />
elevadas até ds seus mo<strong>de</strong>los.<br />
A Vossa Mogcsta<strong>de</strong> Imperial, sempre tão<br />
solicito em proteger este po<strong>de</strong>roso elemento<br />
dc illustraçào e gloria para os povos que<br />
o possuem, submetto mui respeitosamente<br />
estas resumidas ídéas em favor das nossas<br />
belias artes, at quaes nenhuma causa in<br />
vencível se nppõe a que venhâo um dia ll-<br />
gurar com brilho e renome entre as dos ou<br />
tros paizes.<br />
Eis, Senhor, em dcsrorodn plirase e pnl-<br />
lido reflexo, algumas das observações, que<br />
ressumbrão do quadro majestoso dn maior<br />
exposição internacional havida até hoje, e<br />
a que tive <strong>de</strong> assistir por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Vossa<br />
Mngestodc Imperial.<br />
à fito espirito mais elevado, a um ob<br />
servador diais competente, seria dado fazer<br />
apreciações praticas, maia proveitosas e <strong>de</strong><br />
maior alcance, sobre os resultados benéficos<br />
aclos un i ransacçoos. Ksla peila « appllravrl ao« ipi*<br />
phunovomu ou se cocarrvgariMn; l.° ile distribuir<br />
arfOn ée cSèiaartKiat ou socieda<strong>de</strong>s arioiinnás, niu-<br />
dadas om palies i-straiisciro..* ile promover en»<br />
i[iiali|iK-r praça do Império empréstimo* a lavor dè<br />
guiefiMM e.>lraneeiroi ou companhias cslãbêleciilai em<br />
outros paizes, sem au lo risa ção do governo imperial,<br />
c aaiès do registro dos rmporUvai estatutos qu «»à-<br />
Irailo-i, ou servirem Ho internieiliarins em Inilsar-<br />
fOes sobra laca li lutos ou a«i.*es.<br />
Art. C.° As multas da que trata a ptawaU lei,<br />
salva a disposição do J 23 ao art. í.°, «erto imt-<br />
pojiMJ atffiifOistratiraRieote.<br />
Decrelo n. 2.711 <strong>de</strong> fo dc Dezemhro da 1061:<br />
Art. 41. Nenhumarabarripcle. distribuiçãoóu IMiis-<br />
fereucta dc acções dc companhias estabelecidas od<br />
uuc se mahflrtemo em pafcr estrangeiro, MH CO-<br />
façlo t Iransfcreucia. po<strong>de</strong>rá ler logar ao liuprrláj<br />
sob as penas 4o % V» do art. |. a<br />
da lei u. 1.0X3 dé<br />
ff <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1800, «rm prévia autòrisâcÁotfo go-<br />
iri|i.;.io. distribuição, cntaç.lo oU iranferéncia dO<br />
titulas <strong>de</strong> divida.<br />
Art. SO. liiiorr.r.i nas penas dos artigos nntece-<br />
<strong>de</strong>nles, I.MII. e f|ualquer iiidividu» qin- em qualquer<br />
praça ou logar du Império: I,», disirilmir aa;.lj-s dé<br />
seiíieltianles caiiipauluas, c <strong>de</strong> sdaa eaisas flliée» ;<br />
promover empréstimos a Ã>%or do governo, na<br />
da eompauhias estrangeiras -, 3.°. servir <strong>de</strong> interou»<br />
diário em transacções sobro Ululo* <strong>de</strong> gama* ou <strong>de</strong><br />
companhia estrangeira, on da arfada <strong>de</strong> táei eom<br />
pauhias.<br />
U auxiliador do mez <strong>de</strong> Fevereiro, contém<br />
as seguintes matérias;<br />
Acta da sessão da assernbléj ger.1l, edt 16<br />
<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 186:1. — Acta $4 sessão do<br />
conselho ndiiiinjstrutivu, em -2 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong><br />
ISfiV. — Parecer da secção <strong>de</strong> maclllnas d<br />
apparelhos sobre tf privilegio pddldd por Ca<br />
millo <strong>de</strong> Lellis e Silva, '<br />
madas a produzir om' favor dèn pó i/es ggtf<br />
loliurgica com minçraes. exlrabidos da terra neMoa vem tomrir parte, animados do <strong>de</strong>sejo<br />
9<br />
»°. a s ú e<br />
oito»», o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Nesla sincero <strong>de</strong> utilisar-se da experiência. 8 rtunl<br />
nttfmo província, tf extracção do ferrtf é do<br />
recente data, é ainda se acha no estado <strong>de</strong><br />
ensaio..... A dilficulda<strong>de</strong> dos transportes,<br />
e o alto prpço porque o ferro chega â pro<br />
víncia <strong>de</strong> .Minas, <strong>de</strong>râo origem ao estabele<br />
cimento <strong>de</strong> muitas forjas. Existem mil.i não<br />
ineuos <strong>de</strong> S-V, on<strong>de</strong> so fun<strong>de</strong>m o se forjão<br />
annuafmente cerca <strong>de</strong> 250.000 arrobas dn<br />
ferro, pelos melhodos mais primitivos. Em<br />
tloyuz, otule. inililão inais fortes iaao>a do<br />
que em .Minas, também existem stlgumas<br />
funi I ições-forjas.<br />
fiãn fa*'o mensão <strong>de</strong>9. João <strong>de</strong> Ipanema,<br />
porque essa fabrica cessou <strong>de</strong> trabalhar.<br />
Quando um elemento tão necessário á vida<br />
das industrias <strong>de</strong> todo 'género, em betes os<br />
pai/.es, e cuja quantida<strong>de</strong> »• actualmente nara<br />
a nação que o produz o indicador <strong>de</strong> seu<br />
po<strong>de</strong>r f<strong>abril</strong>, c até certo ponto <strong>de</strong> silií gr.-ín-<br />
<strong>de</strong>/.i politica, as condições em qne até hoje<br />
nos achamos, èm refen-ncia á sua extracção,<br />
<strong>de</strong>vião aconselhar como uma animação im<br />
portante a lodos os ramos industri ies do paiz,<br />
a reducçãO do imposto que •» n.fj S-tt<br />
pesar sobre o ferro bruto <strong>de</strong> procedência es<br />
trangeira.<br />
O beneficio que ella proporcionou is nossas<br />
fabricas, á neVjrOlgèjp P«' r<br />
vapor, doido en<br />
trada livre ou carvão <strong>de</strong>. p.*dra. cuia explo<br />
ração não se acha ainda e.nliv nós. em c-r-<br />
cmuslaocias favoráveis» p ireci.i <strong>de</strong>vec esten<br />
<strong>de</strong>r-se.com iííual ra/ão ao inenos (ã impoi taçã-i<br />
<strong>de</strong>, feiro bruto — matéria prima por excel-<br />
lencia, <strong>de</strong> todas as ruduMri.M».<br />
Em outro pai* que n não produzisse n is<br />
proporções <strong>de</strong> sw«s nece>siila<strong>de</strong>s, o rigor das<br />
normas económicas leria exigido a suppres-<br />
são «lesse imposlo. No OONSO caso pjig/ajg<br />
visto salncem d;i> alf,»od«'!í.iS, pó<strong>de</strong>-si: dizer,<br />
09 nossos nuiwma tiiwineein.s, bem (pie iiAo I<br />
seji o predueto <strong>de</strong>ssa verba e>; um vulto ião<br />
iiopoiíenie, qu-- provo que seriamente » b04-<br />
I o; to em .%npprrmil a sem contrariar as prt«-<br />
ii-'"»"s d" tbesonro. cão é riaiygadn w recla<br />
mo tfe re luz ir esse im[)os|o a proporções a*<br />
IIKTls dllllinUt.iS, nos etiM(«i.iu na<br />
colónia dn 1). Francisca, província <strong>de</strong> Atola<br />
Gaihurino, peto Sr. con<strong>de</strong> da^0nm. tí<br />
4NMin><br />
fjrufilatt aqru-oht.—As b'ii nu tarar* da •urtk-<br />
cultura miidiTii,), por J. UeMg.— Economia<br />
ni/ricuiii. —Estudos robre as ruços bradSMM.<br />
/ udusina.—Photo-liihngr aptiia — fkutogrn-<br />
phia. — Fabricação do guz dn illniuinaçrio,<br />
exirahiílo dn Petróleo. — Novo algodão p, chvfirdO estado maior.<br />
IBetl^oroSo^ln.— Observações ínefiv^.<br />
rohh.-lr.is nas horas d«» maior vuiiuçãti dtf ftfnV<br />
peralur.i, em 31 du corrente.<br />
Ilarm Th. «vai. Th. <strong>de</strong> Fuhr. Bar. ao* Hm», <strong>de</strong> 8.<br />
7 da in.<br />
1 da l.-<br />
ã da f..<br />
7;iH,;il<br />
«7<br />
tet<br />
I •«'•
Uma noite, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> campestre e copioso<br />
jantar «as circumvisinhanças <strong>de</strong> Drunoy, passeava<br />
en peia margem do estreito ribeirão do<br />
Yéres a fim <strong>de</strong> respirar o ar fresco, quando,<br />
com gran<strong>de</strong> gorpresa minha, a encontrei e<br />
reconheci, operar <strong>de</strong> (Ao dilatada separação.<br />
Quasi nio fazia differença ; bonita sempre,<br />
aé bem que um pouco mata franzina, mais<br />
pallida que em outro tempo.No entanto, acreditando<br />
ser enganado pela soa semelhança<br />
com Mancchme, acompanhei-a um ou dous<br />
minutos examlnandn-lhe o perfil, o andar, o<br />
meneio, c tanto mais á vonta<strong>de</strong> quanto a lua<br />
illuminava <strong>de</strong> chapa a paisagem.<br />
Cousa singular, Use, que em outro tempo<br />
era tio apurada em seu vestuário, renunciara<br />
és futilida<strong>de</strong>s da moda. O Seu vestido curto,<br />
unido an corpo, sem roda, parecia moldado<br />
pelo que trajava a ultima vez que a vl; esta<br />
ctrcumsiancia Inda móis me confirmara cm<br />
sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />
Chamcf-o; yoltou-se, sorrio-me, antes com<br />
a bocca que com os olhos, c continuou a<br />
andor.<br />
«— Lise, tanta pressa ten<strong>de</strong>s assim dc me<br />
<strong>de</strong>ixar? lhe perguntei.<br />
Por único resposta, apertou o passo. Redobrei<br />
os meus, no intuito <strong>de</strong> tirar partido do<br />
encontro para ínformar-me quo <strong>de</strong>stino era o<br />
seu, ha tonto tempo.<br />
— Ksfois<strong>de</strong> coito casada? lhe disse.<br />
Fez-me com a cabeça um signa! negativo, e<br />
continuou a caminhar em linha recta.<br />
— Em que vos occUpais hoje? E' ainda<br />
vosso tarefa bordar o coser?<br />
Novo signa I negativo.<br />
—> llabitacsesto terra?<br />
Desta vet a resposta rol afflrmnliva, mas<br />
sempre com um ligeiro movimento dc cabeço.<br />
— De modo que vossa habitual residência,<br />
é em llrunoy?... o on<strong>de</strong> pousucs, Lise?<br />
Levantou o braço, c Indícou-me um outeiro<br />
levantado á direita. Abandonando aqui os<br />
libas do Yéres, dirigiu«so neste sentido.<br />
Ainda que Lise só com o gesto houvesse<br />
tomado porte no dialogo, pensei po<strong>de</strong>i-o acompanhara<br />
toa cosa. Nio Indicava o ter-mo<br />
apontado o caminho convldar-mo a Isso?<br />
O terreno tornou ao moatuoeo e difílcll;<br />
Lise andava com tamanha rápidas, que nn<br />
ora custoso acompanhal-a. A lua envolvido<br />
em uma nuvem espessa, u9o me <strong>de</strong>ixava enxergar<br />
os objectos. Afinal, entramos em um<br />
cercado, on<strong>de</strong> as sendas nSo crilo menos agrestes<br />
que os da subida. Transpondo uma sombria<br />
óleo <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>jantes arvores, reccioso do<br />
cohir, intentei por vetes segurar lhe a mio, no<br />
empenho sem duvida <strong>de</strong> forçal-a a servír-mo<br />
<strong>de</strong> guta, e sua mfio evitou constantemente o<br />
complexo da minha.<br />
Começou a cohir uma chuva fino; talvez<br />
ella o previste quando aligeirou a marcha.<br />
Nfio <strong>de</strong>scorçoei Em presença da chuva ameaçadora,<br />
vcr-se-hla na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> onereror-me<br />
o casa. Fazendo-me eniao as honra»,<br />
o seu mutismo cessaria forçosamente, c eu<br />
ficaria ao facto dn quo <strong>de</strong>sejava saber.<br />
Além disto, talvez a curiosida<strong>de</strong> nio me<br />
impedisse somente nesta aventuro. Porque<br />
o n3o direi francamente? As Idéas <strong>de</strong> outiora<br />
meaflluifto ao coroçflo. Os amores da adolescência<br />
conserva o-se. sempre em estado do <strong>de</strong>senhos<br />
apenas esboçados; sem gran<strong>de</strong> crime,<br />
n5o podia por ventura eu lembro r-me <strong>de</strong> os<br />
reatar on<strong>de</strong> os havia partidoe completai-os?..<br />
Lise, era tilo moço, ha <strong>de</strong> haver vinte annos.'<br />
A* medida, porém, que nos aproximávamos<br />
"do suo morada, redrobavloo* difflculdo<strong>de</strong><br />
do transito. Estreitos <strong>de</strong>svios so entrocrusavAo<br />
em iodos os sentidos, c muílos vetes<br />
esbarrei cm montões <strong>de</strong> terra revolta quo<br />
obstruilo o caminho em linhos paralcllas.<br />
Quanto á Lise, perfeitamente conhecedora<br />
da topographio local, coda ves mais activa,<br />
mais ligeira, quasi aérea, dir-se-hia que mal<br />
pisava o chflo.<br />
Chegando ao alio, em um logar <strong>de</strong>scampado,<br />
parou. Eu nfio <strong>de</strong>scobri, porém, o rasto<br />
<strong>de</strong> habitação alguma.<br />
— Aqui c minha morada, mo disse Lise,<br />
cujo língua se <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>u finalmente; c neste<br />
sitio que habito, ha quinze annos.<br />
E diante <strong>de</strong>lia levantou-se uma gran<strong>de</strong><br />
lagem.<br />
Eu estava cm um cemitério.<br />
AUorrado, larguei a correr para dalli me<br />
ver livre o mais breve possível; mas a porta<br />
do fúnebre recinto achava-sc solidamente fechada.<br />
Como pu<strong>de</strong> eu entrar f Para satttr foi<br />
me preciso escolar o moro; saltei por cimo.<br />
QiandO regressoi a Sjutins-les-Brunoy,<br />
on<strong>de</strong> jantei e <strong>de</strong>via <strong>de</strong>morar-ine alguns dias,<br />
<strong>de</strong>pois do haver rido do meu aspecto phautastico<br />
o do minha roupa maculada nos<br />
cotovellos e joelhos, entregárao-me uma carta<br />
esperavAo-me com impaciência para servir<br />
dn terceiro no whist*<br />
Estremeci, contei o meu encontro com Use<br />
e como acompanhei-a á sua morada. Ri rio<br />
a mais não po<strong>de</strong>r.<br />
A dona da cosa, amável senhora, fina<br />
observadora, me afilrmou ler notado durante<br />
a sobremesa que, distraindo nela animação<br />
da conversa, abusara dn um certo vinho<br />
rancio como ordinariamente se faz com outros<br />
vinhos do paiz; assim pois tive uma visão,<br />
uma ébrio tacão; o rancio não as produz <strong>de</strong><br />
outro género.<br />
Não me quiz con vencer <strong>de</strong> prompto; ainda<br />
nos cotovellos o Joel nos conservava ns signaes<br />
do meu assalto ao muro dn ccmlt-rio, mostrei-os<br />
como provas; confirmarào-me que<br />
eu havia cabido, o estava com o cabeça<br />
perdida.<br />
Todos orlo <strong>de</strong> accordo neste ultimo<br />
ponto e ou convencl-oie lambem qne tinblo<br />
reate.<br />
Comtudo nn segundo dia, an romper da<br />
madrugada, fui .visitar o cemitério, pois o<br />
guarda facilitou-me a entrada. Nio estava<br />
em um outeiro, verda<strong>de</strong> é, mas reconheci o<br />
pelo atoa <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>jantes arvores, pala avenida<br />
formada <strong>de</strong> thuyas. Ainda mais <strong>de</strong>scobri<br />
n tumulo dn Lise, não coberto com<br />
uma gran<strong>de</strong> lagem, mas cuidadosamente<br />
adornado com as flores próprias da estação,<br />
graças a uma irmã que ainda estava no<br />
país."<br />
O mo<strong>de</strong>sto cpjlhafio do mausoléo me confirmou<br />
que Lise M.dormia <strong>de</strong>baixo da terra,<br />
exactamente ha quinze annos.<br />
CoMLMCADO.<br />
No extracto da ultima sessão do imperial<br />
Instituto fluminense <strong>de</strong> agricultura, lè-se o<br />
seguinte :<br />
« O conselheiro Dias <strong>de</strong> Carvalho disse que<br />
« o governo imperial trataria <strong>de</strong> empregar<br />
K os meios mais convenientes para que fossem i<br />
ttaguaisf»<br />
t levados a cflcilo os <strong>de</strong>sejos do imperial 1<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado doo negócios<br />
• .instituto. » 1<br />
Edital tom prazo <strong>de</strong> 30 dias»<br />
da fazenda.<br />
Não mo recordo <strong>de</strong> haver pronunciado (aes O major José Pinto Tavares, <strong>de</strong>legado <strong>de</strong> po-<br />
EDlTAIi.<br />
palavras, e <strong>de</strong>vo notar a omissão do uma I [ licia da villa <strong>de</strong> Ilaguahy c ÍCU termo, etc rDe or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro c secretario<br />
circumstaucío que me obrigou a tomar parte Faz saber que constando a esta <strong>de</strong>legacia qne dé estado <strong>de</strong>i negocies da fazenda faço publico<br />
na discussão.<br />
1 Caries Meyer & Cooip. negociantes volantes, ou e, para se po<strong>de</strong>r resolver sobre a petição <strong>de</strong><br />
O Sr. secretario do imperial Instituto leu I | mascates, andavão neste município ven<strong>de</strong>ndo jóias nto José Martins e sua mulher, Luiz Antonio<br />
um parecer do Sr. conselheiro Ardas apre <strong>de</strong> ouro e pedras, c objectos dê praia, sem. para | Martins, Pedro José Martins e sua mulher, resentado<br />
em sessão do tribunal d» ihcsouro<br />
i*so terera licença, pago o imposto c nem <strong>de</strong>polativa achacara da Jurajutto, on<strong>de</strong> se acha o hossitado<br />
quantia alguma no cofre da camará ; hapital mariiimo dc Santa Isabel, é necessário que<br />
acercada execução dai leis que tem autorisado<br />
vendo assim os mesmos in frigido as posturas mu- sellcm a certidão que sc acha annexa à referida<br />
o governo para adquirir o domínio doi terrenicipaes,<br />
se mandou conlra elles instaurar o com petição.<br />
nos do Jirdim Botânico <strong>de</strong> Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo petente processo: como, porém, sc ausentassem Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazendo,<br />
<strong>de</strong> Freitas, e para dar <strong>de</strong>stino a esses terrenos. <strong>de</strong>ste município, por isco peto presente edital com em 18 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Jose<br />
Foi em consequência da leitura <strong>de</strong>sse pa i o prazo <strong>de</strong> 30 dias, ns intimo para se verem prorecer<br />
que eu me julguei na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cessar na t." audiência daneis <strong>de</strong> findo o dito<br />
dizer algumas palavras para <strong>de</strong>clarar que o I prato, a qual lerá lugar no dia 2 <strong>de</strong> Maio futuro,<br />
imperial Instituto nada tinha que <strong>de</strong>liberar i na casa da cornara municipal <strong>de</strong>sta villa, ás 10<br />
sobre um assumpto que era todo da compe I naves da manhã; sob pena dc serem processados<br />
tência do governo, e que esto trotava <strong>de</strong> exe<br />
1 à revelia.<br />
cutar as leis sobre a acquisição dos terrenos Ilaguahy, 95 <strong>de</strong> Março dc 186*.— E en Theo-<br />
referidos; que já havia autorisado o consedoro Xavier <strong>de</strong> Assumpção Cesar, escrivão intelheiro<br />
procurador fiscal do tbesouro a celebrar rino dl <strong>de</strong>legacia sidiscrèvi.—Joir" Pinto Tarares.<br />
o contracto com a lllma. causara municipal<br />
para obter o domínio directo daquelles terre Arsenal <strong>de</strong> guerra da corte.<br />
nos; o que opporlunòinente solicitaria do<br />
O conselho administrativo, para fornecimento<br />
corpo legislativo os meios necessários para a do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, recebe propostas no<br />
execução das sobreditos leii.<br />
dia 7 do futuro mez <strong>de</strong> Abril para a cumpra dos<br />
Se na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> membro do conselho objectos abaixo <strong>de</strong>signados, <strong>de</strong>vendo as proposta,<br />
fiscal cu nutro sinceros <strong>de</strong>sejos do ver coroa serem acompanhadas du competentes amostras e<br />
dos do feliz successo os esforços do imperial •arcas respectiva!!,<strong>de</strong>claração dos últimos preços,<br />
instituto, como membro da administração,<br />
morada dos proponentese própria assignatura (reconhecida<br />
por tahcllião quando apresentada pela<br />
entendo que o <strong>de</strong>ver do governo 6 cumprir ai<br />
primeira vet) eu dc procurador bastante acompa<br />
leis, e não satisfazer aos <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> qualquer nhando a procuração. Provine-sc que os propo<br />
associação :assim rectifico as palavras; quein nentes po<strong>de</strong>rão assistir á abertura das propostas e<br />
sfoattribuidas.<br />
escolha dos objectos Como meros espectadores, e<br />
qne nio ser! recebida mais proposta alguma das<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro, 31 <strong>de</strong> Março do <strong>1864</strong> -<br />
10 horas em diante*. .,<br />
José Pedro Dias <strong>de</strong> Carvalho.<br />
9.760 varas do brim branco liso.<br />
REPARTIÇÃO DA POLICIA.<br />
PARTE DO MA SO DB MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />
1<br />
Sceeríano do<br />
ftocãa. (•<br />
AIOinNDAMIJNTO.<br />
De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secretario<br />
<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda faço publico<br />
que tendo Antonio Forio da Silva Braga pedido<br />
I<strong>de</strong>m 24.<br />
Café: paralisado.<br />
Ouro, 57 1/4.<br />
I<strong>de</strong>m 27.<br />
Ouro, 58 a 58 1/4.<br />
I<strong>de</strong>m 28.<br />
Ouro, 59 a 59 1/8.<br />
E X P O R T A Ç Ã O .<br />
EM1URCAÇÕKS <strong>de</strong>spachadas NO DIA 31 Dl MARÇO.<br />
Califórnia—Pat. ol<strong>de</strong>mb. Bduard, <strong>de</strong> 301 tons.,<br />
consigs. Arcos Franckltn dr Comp.; recmharca<br />
dc bordo da gal. ing. Bertin, entrada <strong>de</strong> Glosgow<br />
por arribada forçada.<br />
New- York—Brig. tirem. EU ida, dc 283 tons.,<br />
consigs. Bogcfit Comp.; manif. 2.700 sacas <strong>de</strong><br />
por arrendamento 5 braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong> café.<br />
fundo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n. 90 da rua do — Itarca pruss. Gluckauf, <strong>de</strong> 448 tons., consigs.<br />
Pão na Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, visto ter fal te Phipps Irmãos & Comp.; mantf. 4.500 sacas <strong>de</strong><br />
cido a respectiva arrendatária Joanna Maria , café.<br />
convida-se a quem se julgar com direito ao refe A esc. sueca Christine, <strong>de</strong>spachada hontem<br />
rido terreno e bemfeilorias a comparecer no proso<br />
para New-Yor, mudou <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino e segue para<br />
<strong>de</strong> 80 dias, a contar <strong>de</strong>sta data, apresentando<br />
Marvim.<br />
nesta secretaria <strong>de</strong> estado a suo reclamação acompanhado<br />
<strong>de</strong> documentos quo a justifiquem, mostra<br />
ndo-sc igualmente quite dos arrendamentos DESPACHOS DC EXPORTAÇÃO tf O DIA 31 DB MARÇO •<br />
vencidos, a fim do ser attendido, sob pena <strong>de</strong><br />
não po<strong>de</strong>r para o futuro fazer reclamação alguma<br />
Ballimorc—Na barca amer. Crickle, Phipps Irmãos<br />
lt Comp. 3.200 sacas <strong>de</strong> café.<br />
esse respeito<br />
Ilavrc—Na gal. franc. Comine rec <strong>de</strong> Paris, E.<br />
Secretaria dc estad dos negócios da fazenda, J. Albert & Comp., 10 sacos <strong>de</strong> algodão cm<br />
15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. •José Severiano da liocha. rama; A. Lcherecy & Comp-; 10 dúzias <strong>de</strong> rouçoeiras<br />
<strong>de</strong> jacarandá.<br />
Edital.<br />
—Na barca franc. JWauríe/cn, Lavie & Mawien;<br />
12 dúzias <strong>de</strong> coucoeiras dn jacarandá.<br />
Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro, se faz Liverpool—No brig. ing. William Tucher, Braga<br />
publico quo foi julgado proce<strong>de</strong>nte a apprehenslo & Saldanha; 25 barricas dc tapioca*<br />
da dous porcos feita no dia 24 <strong>de</strong> Dezembro Marccillc—Na gal. franc. Franciscopolis, G. PeU-<br />
proa imo passado por extravio do respectivo imfold; 4.002 couros vaceuns seccos, sendo 3.698<br />
posto. Quem se julgar com direito a recorrer <strong>de</strong>ssa limpos c 304 refugo.<br />
<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>vera fasel-o no prazo <strong>de</strong> 30 dias con<br />
New-York— No brig. norueg. Cásper Wilot,<br />
tados da data <strong>de</strong>ste edital.<br />
Frangbiadi dt Rodocanachí, 400 sacas <strong>de</strong> café.<br />
Rio, 91 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Manoel Paulo<br />
Vieira Pinto, administrador. (•<br />
Forio presos á or<strong>de</strong>m das respectivas autori<br />
dadosi<br />
Pela policia, Manoel Ferreira Martins, por<br />
embriaguez e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ; Ludgcro Jose Antonio,<br />
par infracção; o escravo Simpbronio, por sus<br />
peito <strong>de</strong> fugido i e <strong>de</strong>zesete individuo*, par vaga<br />
bundos.<br />
Jta freguesia do Sacramento, l.*disiricto, Dento<br />
Pereira da» Neves, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m o resistência<br />
e Manoel <strong>de</strong> Oliveira, por embriaguez. *<br />
Na<strong>de</strong>SanfAnna, 1.° districto, feita Maria da<br />
Conceição, por proferir palavras obscenas; Joio<br />
Cancio d'Assumpção, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; e os escravos<br />
Ambrósio, por andar fora <strong>de</strong> noras, e Thomaiia<br />
por suspeita dc fugida.<br />
Na mesma, 8.* districto, Victorino José Ma<br />
ébano, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e ameaças; Antonio <strong>de</strong><br />
Me<strong>de</strong>iros e José Ribeiro da Silva, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m<br />
Na <strong>de</strong> Santa Rita, Laurindo Antonio, por<br />
suspeito <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sertor; e o escravo Damião, por<br />
suspeito dc fugido.<br />
Nado 8* Cbrislovão, os escravas Theophilo,<br />
Margarida, Andresa e Maria, por suspeitos <strong>de</strong><br />
fugidos.<br />
Pelo corpo policial da corte:<br />
Manoel Par seira Martins, carroceiro, e Lndgero<br />
José Amónio, cocheiro, par contravenção<br />
às or<strong>de</strong>ns policiaes; Manoel Ferreira Martin»,<br />
Antonio <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, Jose Ribeiro da Silva, por<br />
<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Damião, escravo, por fugido ;<br />
individuo, por embriaguez: Antonio, escravo, por<br />
suspeito <strong>de</strong> fugido.<br />
Manifcstou-sc incêndio na casa da rua Larga<br />
do S. Joaquim, que foi logo extincto.<br />
Legílimârão-se na policia, a fim <strong>de</strong> seguirem<br />
para os togares abaixo <strong>de</strong>dicados conforme a <strong>de</strong>signação<br />
Mia poios legitimados:<br />
Portugal: José Antonio Barreto, José Maria<br />
Feliciano, Antonio José Ferreira <strong>de</strong> Sonsa Guimarães<br />
, José do Amaral Ferreira, Candido<br />
Lois. da Rocha Azevedo, José Antonio Martins<br />
Guimarães, José Cardoso dc Carvalho, Francisco<br />
Borges dc Carvalho, José Almoiaha, Manoel <strong>de</strong><br />
Araujo Couto, Luis Gonçalves da Faria, Francisco<br />
Pereira, Antonio Manoel Pereira, Manoel Custodio<br />
Pacheco, Alexandre José Ferreira, David<br />
Moreira, Manoel Joaquim da Rocha, José Daniel<br />
da Casta Veiga, Antonio da Costa Vieira, Manoel<br />
Ferreira, Agostinho Pereira <strong>de</strong> Oliveira, Joio<br />
José Vieira, Jeron}mo Dias da Silva, Antonio<br />
José Vieira Machado, Manoel Martins dc Aguiar,<br />
Fernando <strong>de</strong> Castro Abran Magalhães, Mariano<br />
Pinto Villas Boas, Bento <strong>de</strong> Oliveira. José Gomes<br />
dos Santos, Antonio Duarte Franco, José do Babo,<br />
Francisco <strong>de</strong> Carvalho, José Pereira, Maneei<br />
Maria <strong>de</strong> Carvalho, Antonio José Maria Soares,<br />
Antonio da Rocha, Antonio Augusto Novaes<br />
Vieira, Antonio Gonçalves, Joio José da Silva,<br />
Miguel Pinto Ribeiro Magalhães, Albano José<br />
Borges, Clemente José Martins, José Joaquim,<br />
Manoel Lopes, José Antonio, José Cabral <strong>de</strong><br />
Mello, Antonio Cabral <strong>de</strong> Mello, e Narciso Rodrigues<br />
Cardoso, Portuguezes; Jeronymo <strong>de</strong> Castro<br />
Abreu Magalhães, Brasileiro ; José da Cal,<br />
H espanhol.<br />
Rio da Prata: Martini Joio Baptista, e Joio<br />
Alexandra Martini, Italianos: Antonio José Teixeira<br />
dc Mesquita, Brasileira.<br />
Franca: Carlos Pozzi, Italiano.<br />
Estados Unidos:Martini. Headc, Norte-America<br />
oo.<br />
Europa: Joseph Shore Lambley, Adolpho Maldai,<br />
e Lewis William Lecesnc, Ingleses; Francisco<br />
Polido, Nico<strong>de</strong>mo Carneiro, Romualdo Le-<br />
(rigifa, a José Antónia Laquirivo, Italianos; Juaa<br />
Domingues, Hespanhol; Constantino Ilermam<br />
Schlolach, Brasileiro; Herman Wahnschaff, Allambei<br />
Gustavo D. Reling, Prutsiano; Francisco<br />
José Moreira, a Francisco Marques das Santos,<br />
Portugueses.<br />
S. Joio da Barra : Delfim Alves do Rego, e<br />
Antonio Manoel Alves do Rego, Portugueses.<br />
Secretaria da policia da corte, 91 <strong>de</strong> Marco<br />
<strong>de</strong> 1854.—F. J. <strong>de</strong> lima.<br />
AWWlIttllOS ADMINISTRATIVOS.<br />
1 .* Pagadoria do tbesouro nacion al.<br />
Pela 1.* pagadoria paga-se no dia 2 do corrente,<br />
as seguintes folhas:<br />
Recebedoria do muniripio, caixa da amorlisaçae,<br />
arsenal <strong>de</strong> guerra, c conselho administrativo.<br />
1.» pagadoria, 1.« dc Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Buetie<br />
Bacellar.<br />
£.» pagadoria do tbesouro nacional,<br />
PeJa 9.* pagadoria do tbesouro nacional pagão-se<br />
no d ia 1.° <strong>de</strong> Abril próximo futuro as folhas<br />
seguintes: bfMjolheca publica, archivo, bygiene,<br />
instituto dos meninos cegos c vaccinico.secrela rias<br />
<strong>de</strong> estado <strong>de</strong> estrangeiros, agricultura e marinha,<br />
contadoria , conselho supremo militar e naval<br />
quartel general e tribunal do commercio.<br />
Segunda pagadoria, 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong><br />
Frunristo Urbana da Silva.<br />
99 peças <strong>de</strong> ganga azul da Índia.<br />
225 palmos <strong>de</strong> mangueira <strong>de</strong> guita percha <strong>de</strong><br />
polegada c meia (inglesas) <strong>de</strong> diâmetro pesa parte<br />
interno.<br />
707 palmos <strong>de</strong> mangueira dc lona <strong>de</strong> uma e<br />
meia polegada (inglesas <strong>de</strong> diâmetro).<br />
84 resmas <strong>de</strong> papel conforme a amostra.<br />
48 meios do sola francesa grossa.<br />
100 metros <strong>de</strong> léla mctallica conforme a<br />
amostra.<br />
450 ditos <strong>de</strong> dita fina <strong>de</strong> lauto ou cobre ama •<br />
rello.<br />
I arrobas <strong>de</strong> estopim superior para pedreira.<br />
9 alcooineiros cenlcsuraes ou gay - lunar.<br />
21 capsulas <strong>de</strong> poroellana <strong>de</strong> 86 a 46 centímetros.<br />
6 ditas <strong>de</strong> vidro sortidas.<br />
6 ditas dc purccllana com cabo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira sortidos.<br />
9 vasos <strong>de</strong> boca estreita para 6 onças*<br />
1 alampada <strong>de</strong> crystai para álcool.<br />
I ca nd te iro para pharmacia.<br />
1 alambique <strong>de</strong> cobre com 16 libras <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />
6 areomelros <strong>de</strong> Beaumé.<br />
9 apoios para filtrações.<br />
6 balanças granilarias romanas..<br />
1 dita gran<strong>de</strong>*<br />
I Bouehardal, ultima edição.<br />
1 Chcrnoviz, i<strong>de</strong>m.<br />
21 copos <strong>de</strong> graduar <strong>de</strong> 1 0 alé 2 libras.<br />
8 grotas <strong>de</strong> caixas fráncezas sortidas para pilullas.<br />
94 canecos <strong>de</strong> zinco sonidos.<br />
6 cortadores <strong>de</strong> pastilhas.<br />
12 coadores <strong>de</strong> ferro balido e <strong>de</strong> aberturas meio<br />
finas.<br />
80 espátulas <strong>de</strong> aço sortidos.<br />
89 duas <strong>de</strong> marfim.<br />
24 funis <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1,0 até 8 libras.<br />
24 ditos <strong>de</strong> folha com as mesmas dimenções.<br />
1 gral <strong>de</strong> mármore e mio <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, lendo 32<br />
libras <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />
94 dito* <strong>de</strong> po <strong>de</strong> pedra, lendo capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
20 a 16 libras.<br />
2 maehinas para aguas gasosas.<br />
4 piza xarope.<br />
24 ptluleiros <strong>de</strong> 12 à 24 divisões.<br />
2 pedras gran<strong>de</strong>s para preparações <strong>de</strong> pastilhas.<br />
400 vidros com rolhas dc vidro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 oitava<br />
alé 1 libra.<br />
460 ditos com rolhas, para opodcldock.<br />
13 bandas <strong>de</strong> lá.<br />
356 barretinas <strong>de</strong> oleado.<br />
90.000 pares <strong>de</strong> sapatos.<br />
Secretaria do conselho administradavo no arsenal<br />
<strong>de</strong> guerra da carte, 30 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861.—<br />
José da Victoria •Soares <strong>de</strong> Andréa, briga<strong>de</strong>iro<br />
presi<strong>de</strong>nte.—O vogal, Jose Pedro Heitor, servindo<br />
<strong>de</strong> secretario.<br />
De or<strong>de</strong>m do Illm. Sr. tenente «coronel direcr,<br />
<strong>de</strong>claro que o mesmo senhor no dia 5 do mez<br />
do Abril próximo vindouro aceita propostas,<br />
às II horas da manhã, para a renda da diver<br />
SOS artigos <strong>de</strong> ferro, pertencentes ao i.° batalhão<br />
<strong>de</strong> infantaria, em cujo quartel po<strong>de</strong>m ser examinados<br />
laes objectos.<br />
Al propostas serio abertas na presença dos Srs.<br />
proponentes.<br />
Secretaria do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, em<br />
30 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1661. — O secretario, José Antonio<br />
Fredêrteo da Silva.<br />
Rendimento da casa da moeda do<br />
mez <strong>de</strong> Marca <strong>de</strong> I8C4.<br />
Fundição, cunhagem,<br />
afinação e ensaios <strong>de</strong><br />
ouro<br />
Ensaios <strong>de</strong> prata..<br />
Obras diversas<br />
Cunhagem <strong>de</strong> praia do lhese<br />
Ouro entregue<br />
particulares,<br />
moedas....»<br />
Ouro entregue<br />
particulares,<br />
barras<br />
aos<br />
em<br />
aos<br />
em<br />
1539270<br />
29400<br />
1348000<br />
1-.1679972<br />
44:0369062<br />
Prata entregue aos<br />
particulares, em<br />
moedas....* 1:4589313<br />
Prato entregue ao<br />
tbesouro cm moedas<br />
6:0005000<br />
2898670<br />
300-5000<br />
5898*0<br />
52:6639247<br />
Secção <strong>de</strong> escripiuraçáo e contabilida<strong>de</strong> da<br />
casa da moeda, 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Candido<br />
Venâncio dos Guimarães.<br />
Correio do corte.<br />
De or<strong>de</strong>m do Sr. administrador do correio<br />
<strong>de</strong>sta corte e provinda do Rio <strong>de</strong> Janeiro, annúncio<br />
que está em basto publica o serviço<br />
da condoerão das malas entre Cantagallo, 8. Sebastião<br />
do Alio, Santa Maria Mágdalena e 8.<br />
Francisco <strong>de</strong> Panla, pelo itinerário actual e segundo<br />
as condições, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já po<strong>de</strong>m ser<br />
examinadas pelas pessoas que preten<strong>de</strong>rem con?<br />
tractor a mesma conducção.<br />
Recebem-se propostas cm cartas fechadas até<br />
dia 21 <strong>de</strong> Ahiil vindouro, e será preferida a<br />
que for mais vantajosa aos cofres naciouaes com<br />
garantia <strong>de</strong> fiadores idóneos.<br />
Administração do correio dá corte, 14 <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> 1861.—O contador. V. Cor<strong>de</strong>iro Men<strong>de</strong>s. (.<br />
Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro fòz-se publico<br />
que, donato os metes <strong>de</strong> Abril e Maio seguintes,<br />
se ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r o cobrança á bocca do<br />
cofre OO imposto <strong>de</strong> seges, carros, carroças, ele,<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao 9.* scmcstrejdo exercício <strong>de</strong><br />
1863—<strong>1864</strong>.<br />
Os collectados que nio satisfizerem os seus débitos<br />
no dito prazo, ficarão sujeitos à multa <strong>de</strong><br />
9 °/ 0 da importância <strong>de</strong>vida na conformida<strong>de</strong> das<br />
disposições do respectivo regulamento.<br />
Rio, 80 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Manoel Paulo<br />
Vieira Pinto, administrador. (.<br />
Pagadoria das tropas da corte.<br />
Pagio-se no dia 1.° <strong>de</strong> Abril próximo futuro<br />
as consignações, <strong>de</strong>ixadas para alimentos <strong>de</strong> famílias,<br />
aos Exms. Srs. officines empregados no conselho<br />
supremo militar, eslado-maior general,<br />
segunda e terceira directórios geraes, escola central<br />
e militar, archivo militar, com missão <strong>de</strong> melhoramentos<br />
do material do exercito, e aos Sn.<br />
ofllciacs empregados no arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />
corte, c cm outras commiesoes; aos corpos no dio<br />
seguinte áqucllc em que fôr <strong>de</strong>signado por S. Ex.<br />
o Sr. ajudante general do exercito para se passar<br />
a revista geral <strong>de</strong> mostra ; no dia o ás fortalezas,<br />
corpo <strong>de</strong> engenheiros, asylo <strong>de</strong> inválidos da corte,<br />
Sn. coronéis, tenentes-coroncis e majores; nos<br />
dias 6, 7, 8 e 9 aos Srs. capitães, tenentes e alferes;<br />
e do dia II em diante aos Sn. procuradores,<br />
e mais <strong>de</strong>spezas quo occorrerem.<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro em 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —<br />
João Lueio <strong>de</strong> Souza Valente, 1.° òtficíal. (.<br />
ANNMCIOS PARTICULARES.<br />
A1IS0 AOS PADEIROS.<br />
Acaba <strong>de</strong> chegar os superiores ladrilhos <strong>de</strong><br />
S. Sebastião <strong>de</strong> 1 1/2 e 2 palmos, os mais approvados<br />
neste geoero, por preços com modos no<br />
armazém <strong>de</strong> maleriaes, rua da Saú<strong>de</strong> n. 904. .)<br />
PARTE COMERCIAL.<br />
PRAÇA. 31 DB MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />
Cotações offUiaes da junta doe corretores.<br />
Câmbios : Londres, 27 3/8 a 90 d/v. (hontem) e<br />
97114 e 27 3/8 a 90 d/v (hoje), (hoiel.<br />
METAIS Onças da pátria, a 291800 e 299850<br />
(hontem).<br />
GBNIBOS DIVEBSOS: Banha dc Liverpool a 250 rs.<br />
por libra.<br />
Pelo presi<strong>de</strong>nte, A. J. <strong>de</strong> Compôs Porto.<br />
Pelo secretario, Diogo Mc. K. Gra<strong>de</strong>.<br />
Rendimento» do mes dt Março,<br />
Da Alfan<strong>de</strong>ga, do dia 1 a 30.. 1.567:2869057<br />
Do dia 31 '88:1799779<br />
Somma 1.650-.4599829<br />
Da Recebedoria, do dia 1 a 90. 283.0609034<br />
Do dia 31 18:1709935<br />
Somma 301:2308969<br />
Dã Mesa Provincial, do dia 1 a 30 112:0089196<br />
Podia 31 3:9119240<br />
Somma 115:9198736<br />
BHBABODBS nn ea»t DO DU 30 DB nasço.<br />
(toras*<br />
Phipps Irmlos & Comp. (New-York)... 3.995<br />
Rodocanachí Al Comp. (Dito).., .*,».. 3.500<br />
Binoche ât Comp. (Havrc; 330<br />
Miiliet & Comp. (Dito)..-. 899<br />
Lccomte & Comp. (Pito). 313<br />
A. l-euba & Comp. (Dilo) . 300<br />
Diversos (differentesportos) 182<br />
Total 8.940<br />
Des<strong>de</strong> o 1.° do mez /.....v«á#»» 107.997<br />
Entrou hoje 91 <strong>de</strong> Março, arribado <strong>de</strong> New-<br />
York. o vapor inglez Promise, trazendo datas alé<br />
98 do passado.<br />
Ai noticias commerciacs são as seguintes:<br />
New York 22.<br />
Café: mercado paralisado e sem vendai»<br />
I<strong>de</strong>m 99.<br />
Café; frouxo e sem vendas <strong>de</strong> Importância.O<br />
do Jfio eotamo» <strong>de</strong> 34 a 36 cento.<br />
Onro, 581/2.<br />
I M P O R T A Ç Ã O .<br />
ENTRADAS VOU CABOTAGEM MO MA 31 DB MARCO<br />
DB <strong>1864</strong>.<br />
* Géneros nacionais.<br />
Agoar<strong>de</strong>nlet 170 pipas.—Algodão: 80 sacos.—<br />
Arroz: 1 aaco.-^Asucar: 354 caixas, 29 barríeis,<br />
9 feixes e 2.951 silos..—Café: 1 200 sacas.—Farinha:<br />
100 sacos.— Feijão: 51 sacos. —Jacarandá:<br />
17 8/12 dúzias.—Ma<strong>de</strong>iras: 70 dúzias.—Meios <strong>de</strong><br />
sola: 3.978.—Mel: 21 pipas.-«Milho: 1.327 sacos,—Polvilho:<br />
3 sacos. •*<br />
Género» estrangeiros.<br />
Farinha <strong>de</strong> trigo: 40 barricas.<br />
MOVÍMTO DO PORTO.<br />
SAHIDAS NO DIA 31.<br />
Quebec—Gal. ing. Mónica, 1.650 tons., m.<br />
Thomas 11 um ter. equip. 27: em lastra da<br />
pedra.<br />
Porto Elisabeth-Brig. ing. Pieailellj, 248<br />
tons.,m. D. Simc, equip. 9: c. café.<br />
New-York — Barc. noroeg. Hans Kfre<strong>de</strong>,<br />
981 tom., m. T. A. Gresfer, equip. 8: c. café.<br />
— Esc. dioam. Ane, 138 loas., m. H. Beci,<br />
equip. 5 : c. café.<br />
Porto por Lisboa—Barca port. Venturosa,<br />
576 tons., m. José Domingues <strong>de</strong> Oliveira,<br />
equip. 20 : c. vários géneros; passags. Manoel<br />
José Alves Yianna Júnior, Feliciana Maria <strong>de</strong><br />
Jesus; 1 Hespanhol, 5 Italianos e 117 Portugueses.<br />
Maranhão — Gal. port-. Adamastor, 693<br />
tons., m. José Yiegas dos Santos, equip. 17 :<br />
em lastro.<br />
Victoria — Pat. Nova Provi<strong>de</strong>ncia, 116<br />
tons., m. Manoel Joaquim dc Oliveira, equip.<br />
9: c vários géneros.<br />
S. Matheus e escalas—Pap. a vap. «Juparaua,<br />
comm. Jose Martins Barbosa, passags. Joaquim<br />
Pires <strong>de</strong> Amorim, Sebastião Aprígio Ferreira<br />
Coelho, José Bernardino'<strong>de</strong> Souza, Antonio <strong>de</strong><br />
Azeredo Coutinho Yellasco. Severo Gomes da<br />
Almeida Nunes, Boaventura Fernan<strong>de</strong>s Clapp,<br />
Joaquim Antão Fernan<strong>de</strong>s Leio Jnníor, D.<br />
Maria Josopha <strong>de</strong> Jesus, Dr. José Pereira dos<br />
Santos, Reymundo Tavares dmSilva e suo família,<br />
Francisco Belarmino da Silva, José Alves -<br />
*dc Almeida, 'Roberto «Augusto <strong>de</strong> Almeida,<br />
Gabriel da Luz Martins, Carlos Moreira <strong>de</strong><br />
Abreu, Luis GdMUlo <strong>de</strong> Carvalho, D. Joaquina<br />
Maria da Conjnção Mariz, Pedro Dias do Prado,<br />
Joaquim Marcelino» da Silva Lima e t<br />
escavo, Américo llãhorahy da Silva Rosa,<br />
Aurelio Faria das Neves, Francisco <strong>de</strong> Souza<br />
Brite Júnior; os Italianos Pietro Achille, V.<br />
Giovanni; os Portugueses Augusto Domingues<br />
Penna, Joio Antonio Lopes» Narciso da Cosia<br />
Pinio, José <strong>de</strong> Castro, Bernardino Luis <strong>de</strong><br />
Senna, Leopoldo Gomes <strong>de</strong> Oliveira e Silva,<br />
Antonio Pereira <strong>de</strong> Sousa e Silva, Joio Fernan<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Mattos e sua família. Manoel Pinto<br />
Fernan<strong>de</strong>s, Joio da Silva Araujo e 3 escravos a<br />
entregar.<br />
Atire por Angra — Sum. Voadora, 64 loas.,<br />
m. Antonio da Rocha Oliveira, equip. 7: c.<br />
carvão.<br />
- Pai. Lueinda, 70 tons., m. Manoel Francisco<br />
da Silva Lima, eqnip.7: c. vários géneros.<br />
Cabo-Frio-Pai. S. Sebastião, 58 tons., m.<br />
Fortunato José dos Santos, equip. 6; c* vários<br />
géneros a Antonio Polycorpo Cabral.<br />
Ilapemirim — Sum. Santa Barbara, 74<br />
tons., m. Antonio José Pereira, equip. 6: c.<br />
vários géneros: passags. a Pocluguctt Senhorinha<br />
Soares e 2 filhos menores.<br />
Ilaguahy — Hiato Dous Amigos, 47 tons.,<br />
m. Manoel Antonio da Silva, equip. 4: c. vários<br />
géneros. áÈ\<br />
Campos — Lanchawft. «Toao da Cruz, v<br />
S9<br />
tons., m. Joio Manoel, equip. 4: c, carvão,<br />
Jerumirim por Angra—Pat. ítova Morte»<br />
68 teus , m. Manoel Moreira da Silva, cíjuíp.<br />
61 em lastro <strong>de</strong> sal •<br />
Mambucaba — Sum. Feliz 91 a ria, 61 tens.,<br />
m. Antonio Ferreira da Silva Leite, equip. 6 :<br />
c. vários géneros; passags. Joio Gonçalves<br />
dos Santos Neira e Pedro José Duarte.<br />
ENTRADAS MO MA 31.<br />
New-York—32 ds., vap. ing. Promise, 58u><br />
tons., m. A. Baín, equip* 90: em lastro <strong>de</strong><br />
carvão a John Moore & Comp.; vem arribado<br />
com avarias e segue para China.<br />
Itabapoaraa- 9 ds., hiato Uma, 40 tons., m.<br />
Manoel da Silva Cardoso, equip. 4: c. ma<strong>de</strong>ira<br />
a Joaquim Gomes Fernan<strong>de</strong>s Cardin.<br />
Campos—4 ds., pat. Valente, 129 tons., m.<br />
Francisco Nunes <strong>de</strong> Souza, equip. 8: c. ma»<br />
<strong>de</strong>íra a Domingos Coelho da Silra.<br />
Errata.<br />
No discurso dn felicitação pronuncfdo pelo<br />
Rxm Sr. Paranhos, publicado no ffserto Official<br />
n. 69, no 4." paragrapho on<strong>de</strong> está—<br />
mostrárao-os—10a-se—mostra rão-n os.<br />
bio <strong>de</strong> Janeiro.— Typograpbia nacional.—<strong>1864</strong>
ItlilO OPFIGIAL DO IVBM DO BRASIL.<br />
Sabscrewsc para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclberoy na lypographia nacional á ma da Guarda Velha, e para as províncias nas tararias <strong>de</strong> fazenda, a 59000 por trimestre pagos adiantados. As assinaturas<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qnalqoer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Barco, Joabo. Setembro on Dezembro, e nnnca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números ivilsos 200 réis.<br />
Anito DE <strong>1864</strong> SAJBBADO, 2 DB ABRIL. NUMERO 72.<br />
Ari. 8.° Tom direito o accionista:<br />
§ 1.° A fazer parle da assem bica geral.<br />
$ 2.° A requerer á directoria a convocação<br />
esUaordinaria da mesma, motivando o<br />
DECRETO<br />
requerimento, o qual será assignado, quando<br />
por cem accionistas no gozo dos seus<br />
3.227 DE 29 DE FEVEREIRO DE <strong>1864</strong>.<br />
Approva os novos estatutos<br />
Vorluguei dc Leitura— com algumas alterações -<br />
Àllcndcndo ao que representou a directoria<br />
da socieda<strong>de</strong>—Gabinete Porluguez <strong>de</strong> Leitura—estabelecida<br />
nesta córfe, e dn conformida<strong>de</strong><br />
com a minha immediata resolução dc<br />
12 <strong>de</strong> Dezembro do anno passado, tomada<br />
• sobre parecer da secção dos negócios do Imk<br />
perio do conselho <strong>de</strong> estado, exarado cm consulta<br />
<strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Outubro do mesmo anno: Ifei<br />
por bem approvar os novos estatutos da referida<br />
socieda<strong>de</strong>, com as seguintes alterações: i<br />
1 O artigo 13 % 1 .* será concebido nos<br />
, termosseguinles:—Compõc-seocapital da socieda<strong>de</strong><br />
do producto <strong>de</strong> cinco mH acções <strong>de</strong><br />
I vinte mil reis cada uma, abstrahindo-se an-<br />
-nualmcntc, logo (pie seja necessário, as acções<br />
consignadas no § 1do art. IG. O numero<br />
> 'do acções prefixado no presente artigo será<br />
augmentado, quando a directoria, <strong>de</strong> accordo<br />
com o conselho <strong>de</strong>liberativo, o julgar conveniente,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo esto augmento dc approvação<br />
do governo imperial;<br />
2." No art. 57 serão supprimidas as seguintes<br />
palavras: — « e dos ausentes quo os<br />
reineltcrcin, <strong>de</strong>vendo estes ser esc ri pios c assiguados<br />
pelos respectivos accionistas, c enviados<br />
ao secretario em carta fechada.—»<br />
SorSo lambem supprimidas no art. 57 as seguintes<br />
palavras : — « o dos recebido* por cscripto<br />
na forma do art. 57 c do § 5.° do<br />
art. 33—»;<br />
3 .* Finalmente, nenhuma alteração po<strong>de</strong>rá<br />
sor feita nos ditos estatutos sem prévia approvaçSo<br />
do mesmo governo.<br />
José Bonifacio <strong>de</strong> Andrada o Silva, do meu<br />
conselho, ministro e secretario dc estado dos<br />
negócios do Império, assim o tenha entendido<br />
c faço executar.<br />
Palacio do Hio <strong>de</strong> Janeiro cm 29 dc Fevereiro,<br />
<strong>de</strong> 1804, 43." da in<strong>de</strong>pendência e do<br />
Império. Com a rubrica do Sua Mugesladco<br />
Imperador. — José Bn.ifacio ds Andrada e<br />
Silva.<br />
E&tatiitos do gabinete porfiiguez «lc leitura<br />
uo lllo <strong>de</strong> Janeiro.<br />
TITULO I<br />
Associação t<br />
Art. is A socieda<strong>de</strong> instituída em 1837,<br />
sob o titulo—Gabinete Porluguez do Leitura—<br />
no Rio <strong>de</strong> Janeiro, tem por encargo promover<br />
n instrucção pelos seguintes meios;<br />
§ 1." Organisando ame livraria escolhida<br />
I,- nm todos os conhecimentos úteis.<br />
W S 2.* Colligindo as obros e os manuscriplos<br />
<strong>de</strong> mérito na língua porlugucza.<br />
§ 3." Subscrevendo os mais acreditados<br />
.periódicos, nacionaes e estrangeiros, concernentes<br />
ás sciencius, ás artes, ao commercio,<br />
á politica e a li Itera lura.<br />
Jj 4.* Reimprimindo na livros raros, c imprimindo<br />
os manuscriplos interessantes da<br />
lihgua portugueza. Neste intuito dirigir-se-ha<br />
o gabinete ás associações litterarias da mesma<br />
j língua, o Dm <strong>de</strong> quo o coadjuvem naquelle<br />
meritório empenho.<br />
: TITO LO II.<br />
Accionistas, suas qualida<strong>de</strong>s, admissão,<br />
d irei los e <strong>de</strong>veres.<br />
Art. 2 0<br />
Art. 21. Se uma hora <strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>signada<br />
nos annuucios não estiverem presentes<br />
40 accionistas, abrir se-ho a sessão com o<br />
numero que houver comparecido, e as <strong>de</strong>liberações<br />
da assembléa obrigarão lodosos<br />
menos<br />
membros da socieda<strong>de</strong>.<br />
direitos<br />
Art. 22. A assembléa geral será convo<br />
S 3." A propor á directoria accionistas, cada ordinariamente no mez <strong>de</strong> Fevereiro<br />
%Síu&t£°* I subscriptorcs, sócios collaboradores e hono <strong>de</strong> cada anno, e extraordinariamente quando<br />
rários correspon<strong>de</strong>ntes.<br />
a directoria o <strong>de</strong>terminar 00quando occorret<br />
§ 4.* A dirigir á directoria e ao conselho a circiiinstancia previsto no § 2.° do art. 8."<br />
<strong>de</strong>liberativo, ou apresentar e sustentar em Ari. 23. Será presidida pelo director e<br />
assembléa geral quaesquer propostas <strong>de</strong> re servfra5.<strong>de</strong> secretários es do conselho <strong>de</strong>conhecida<br />
utilida<strong>de</strong> que não versarem sobre liberativo.<br />
a reforma dos estatutos.<br />
Art. 24. Compele á assembléa geral nas<br />
§ 5.* A propor a reforma dos mesmos <strong>de</strong> reuniões ordinárias:<br />
accordo com o art. 61.<br />
§ is Tomar conhecimento dn estado da<br />
§ 6." A usar dos livros e periódicos do ga associação por meio do um relatório cirbinete,<br />
e introduzir nelle qualquer visitante cunstanciado, que lho será apresentado o lido<br />
observando os regulamentos e disposições da pelo director;<br />
directoria.<br />
« 2.° Eleger uma coovmissão <strong>de</strong> tres mem<br />
§ 7.° A indicar obras <strong>de</strong> mérito á direcbros, quo em sessão próxima (15 dias <strong>de</strong>toria.pois<br />
que tiver sido eleita) dará sobre o mesmo<br />
§ 8." A transferir as acções que possuir ás relatório e contas annuacs um parecer mi<br />
pessoas que não pertenção ainda á associação, nucioso ;<br />
e que tiverem os requisitos do art. 2.*<br />
% 9,<br />
Art. 9.* As viuvas dos accionistas, se assim<br />
lhes approuver, e pagando a quota mensal<br />
á que se refere o 4' 3.* do art. 3.', tem direito<br />
dc usar dos livros e periódicos do gabi.iete,<br />
unicamente; assim como se amplia aos her<strong>de</strong>iros<br />
dos sócios fallecidos o direito dn transferencia<br />
das respectivas acções, ainda qne nto<br />
facão parle da associação, po<strong>de</strong>ndo tomel-as<br />
para si mesmos, so tiverem as qualida<strong>de</strong>s do<br />
§ 1." 1I0 art. 2.*, Ou propor outros cm idênticas<br />
circumstnncias, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo em ambos<br />
os casos da opprovação da directoria.<br />
Art. 10. Ás transferencias não serão permittidas<br />
sem qne o transferente pague as mensalida<strong>de</strong>s<br />
o muitos quo <strong>de</strong>ver.<br />
Art. 11. Per<strong>de</strong> os direitos <strong>de</strong>clarados no<br />
art. 8.*:<br />
§ 1/ O accionista incurso na ultima parle<br />
do art. IS<br />
% 2.* O que fôr convencido <strong>de</strong> subtracção<br />
ou extravio voluntário <strong>de</strong> qualquer objecto<br />
da associação, ou.que praticar contra ella<br />
actos oITensivos ou perturbadores da or<strong>de</strong>m;<br />
e nestes .casos não po<strong>de</strong>rá ser admlttido <strong>de</strong><br />
novo em qualquer qualida<strong>de</strong> para o gabinete.<br />
Art. 12. Os serviços relevantes, prestados<br />
a associação pelos accionistas, terão especial<br />
mensão nas aclas das sessões da directoria, o<br />
serão com memorados no relatório annual;<br />
mas- o que prestar serviços extraordinários,<br />
fins.<br />
assim qualificados pela maioria da directoria,<br />
além dos actos do consi<strong>de</strong>ração jã referidos,<br />
será premiado com um diploma <strong>de</strong> — Benemérito<br />
da socieda<strong>de</strong>.<br />
TITULO III.<br />
Capital, rendimentos da associação e sua<br />
appiicação.<br />
Art. 13. Compõe o capflaf da associação:<br />
§ 1 .• O producto <strong>de</strong> doas mil acções <strong>de</strong><br />
vinte mil réis coda uma, abstrahindo-se annualmcnte,<br />
logo que for necesssarío. as acções<br />
consignadas no § 1." do art. 16. O numero<br />
do acções prefixado no presente artigo rerá<br />
augmentado sempre que a directoria <strong>de</strong> accordo<br />
com o conselho <strong>de</strong>liberativo, o julgar<br />
conveniente.<br />
§ 2.° Os donativos leitos á socieda<strong>de</strong>:<br />
§ 3." A quarta parte da quantia orbitrada<br />
para remissão no art. 4."<br />
Art. .14. O capital é somente applicavel<br />
aos fins indicados nos 1 .*, 2.* e 4.* do<br />
art. 1."'<br />
Pare ser accionista rcquer-se:<br />
Art. 15. Consistem os rendimentos da as<br />
§ 1.° Que seja português, <strong>de</strong> reconhecida sociação ".<br />
mora lidado o honesta oceupação;<br />
§ 1." Nas mensalida<strong>de</strong>s pagas pelos accio<br />
§ 2." Que solicite o sua admissão ou que nistas e subscriptorcs WF<br />
seja proposto por qualquer accionista á di § 2.° No liquido das acções dos accionisrectoria.tas<br />
fallecidos, cujos her<strong>de</strong>iros ou seus re<br />
Art. 3.* São <strong>de</strong>veres do accionista: presentantes os não reclamarem no prazo<br />
% is Possuir uma ou mais acções;<br />
<strong>de</strong> 13 mexes, contados da data do aviso, que<br />
$ 2.* Aceitar os cargos c com missões para será feito em um ou mais periódicos;<br />
que for eleito ou nomeado, excepto em caso jj 3.* Nas muitas impostas pelos estatu<br />
' <strong>de</strong> reeleição ou por impossibilida<strong>de</strong> provada; tos e regulamentos, o em quaesquer outros<br />
§ 3.° Contribuir mensalmente com a quota rendimentos não classificados.<br />
<strong>de</strong> SOO. réis, s qual será recebida em semes Art. 16. Sendo do urgente necessida<strong>de</strong> a<br />
tres, nos mezes <strong>de</strong> Janeiro e Julho <strong>de</strong> cada compra ou conslrucção <strong>de</strong> um cdiHcio para<br />
anno. O que, porém, se ausentar por mais <strong>de</strong> o gabinete, logo quo seja assim <strong>de</strong>liberado<br />
sois mexes, ficará alliviado <strong>de</strong>sta contribuição pela directoria, serão appllcados para tal fim:<br />
pelo tempo que a ausência exce<strong>de</strong>r aos mes % is O producto das acções que<br />
mos sejs mezes, <strong>de</strong>vendo avisar previamente sarem annual mente além do 100;<br />
à directoria. '<br />
Art. 4." O accionista que quiser eximirão<br />
da contribuição mensal, po<strong>de</strong>rá fazei-o<br />
mediante a quantia dc 80^000, paga <strong>de</strong><br />
uma sd vez á sua entrada para a associação.<br />
Art. 5.* O que já fôr accionista e quiser<br />
m<br />
<strong>de</strong>l-as o <strong>de</strong>spedll-as segando exigir os inte aquellas pessoas que se tornarem notáveis nas<br />
resses da associação;<br />
sacudas e n.i iitteratura, propostas unica<br />
§ 8." Organisar o gabinete, vigiar pela sua mente pelo conselho <strong>de</strong>liberativo e approva -<br />
conservação, promover o sen augmento e das pela directoria, ou nomeadas por esta.<br />
segural-o contra Incêndios ;<br />
Art. 49. SucioaWrollaboradores e honorá<br />
§ 9.* ãlandar recolher os fundos o rendirios correspon<strong>de</strong>ntes; po<strong>de</strong>m ser aqiiollcs que<br />
mentos da associação, e applical-os conforme residindo fora da corto ou do Império coope<br />
as <strong>de</strong>terminações dos estatutos:<br />
rarem para os fins dl associação. São pro<br />
51 ML Tomar contas mensalmente aothnpostos petos accionistas e approvados pela<br />
sotireiru, e sempre que o julgar necessário. directoria, ou convidados por esta.<br />
§ II. Abrir c manter correspondência com Art. 50. Os sócios collaboradores tom a<br />
as associações <strong>de</strong> Idênticos fins;<br />
seu cargo:<br />
% 12. Admiltir ou rejeitar novos accio<br />
SI.* Diligenciar a <strong>de</strong>scoberta e a acquinistas<br />
e subscrifdores;<br />
sição doa livros, instrumentos o mais objec<br />
§ 13. Convidar e admiltir sócios collabotos<br />
concernentes ao estabelecimento, segundo<br />
radores e honorarios-Ciirrespon<strong>de</strong>ntes •nu- I as inslrucções que lho forem transmitlidas;<br />
nilos dos respectivos diplomas e estatutos,<br />
§ 2.* Promover e inspeccionar cuidadosa<br />
solicitar a sua coadjuvoção;<br />
mente aa impressões que lhe forem reaons-<br />
§ 14. Aceitar a transferencia das acções; mendndas;<br />
§ 15. Regular c <strong>de</strong>terminar toda á admi<br />
% 3." Communicar ú directoria o resultado<br />
nistração' económica da socieda<strong>de</strong>, e provi<br />
dos trabalhos quo [bus frem iucumbidns.<br />
<strong>de</strong>nciar para que a escripturação seja feita<br />
Art. 51. Os fundos para aa <strong>de</strong>spezas dos<br />
com regularida<strong>de</strong> e clareza;<br />
objectos <strong>de</strong>signados nos 1." e t.' do artigo<br />
% 16. Impor as multas marcadas nos esta<br />
antece<strong>de</strong>nte, serão ministrados por agentes<br />
tutos e regulamentos e tornar elfectiva a sua<br />
commercioes, qne a directoria indicará ata<br />
A'cerca do mesmo parecer, pronun cobrança;<br />
suas ioslrucçõcs. •<br />
cia r-se a respeito <strong>de</strong> todos os actos da di § 17. Organisar os regulamentos necessá<br />
Ari* 52. Aos sócios honorarios-corresponrectoria,<br />
intcrpellal-a e pedir os esclarecirios para ca seus trabalhos.<br />
<strong>de</strong>ntes, incumbe correspon<strong>de</strong>ram se com a<br />
mentos que acaso laltoiu no relatório da § 18. Expedir diplomas <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte ho<br />
directoria, por intermédio do secretario, sabre<br />
administração.<br />
norário da gabinete, como <strong>de</strong>slineção espe<br />
objectos scientiticos e litlerarios, tendo n<br />
$4.* Eleger os membros do conselho <strong>de</strong>cial dd socieda<strong>de</strong>, ás pessoas eminentes nas<br />
direito <strong>de</strong> perceberem cominissão mercantil<br />
liberativo na forma do art. 57;<br />
scicnclas e na Iitteratura.<br />
noa casos em que for <strong>de</strong>vida.<br />
§ o." Admiltir, discutir, adoptar ou re Art. 37. Compete Igualmente á directoria,<br />
Art. 53. Os presi<strong>de</strong>ntes honorários e sójeitar<br />
as propostas dc que trata o § 4." do commissionando para tal dm ca membros<br />
cios <strong>de</strong> que trata este titulo, tem as seguintes<br />
art. 8.*, a Um dc quo sejão remettidas ao <strong>de</strong>lia que julgar necessários, emquaato não<br />
prerogativas:<br />
conselho <strong>de</strong>liberativo. -No primeiro relatório houver um empregado especial.<br />
$ i.* São isentos dn contribuições pecu<br />
animal, a directoria exporá as razões por § 1 .• Fazer a escolha das obras, periódicos niárias ;<br />
que furão ou não rejeitadas as mesmas pro o mais objectos concernentes á leitora, ornapostas<br />
e neste sentido não será per mi tt ida<br />
$ 2." Rccebcráõ nm exemplar dn nada<br />
mento o serviço da livraria.<br />
qualquer discussão.<br />
obra que for impressa por cantai d.» associação;<br />
§ 2 * Promover a acquisição <strong>de</strong> obras raras<br />
3.* Quando venhao residir na Rio <strong>de</strong> Ja<br />
Art. 25. As <strong>de</strong>liberações serio tomadas e interessantes.<br />
neiro po<strong>de</strong>rão usar dsst livros e periódicos do<br />
á plurarida<strong>de</strong> absoluta dos votos dos mem § 3.* Dirigir a organisação dos catálogos<br />
gabinete em conformida<strong>de</strong> dos regulamento-»<br />
bros presentes.<br />
com a possível exactidão e clareza.<br />
o disposições existentes;<br />
Art. 26. Quando a assembléa geral não . % is Inspeccionar regularmente a bibllo-<br />
% 4,* Os serrlços por elle* prestados serão<br />
po<strong>de</strong>r concluir os seus trabalhos cm uma ! theea, examinar se o guarda e o seu ajudante<br />
qualificado* o premiados segundo o art. 12.<br />
sessão, proseguirãõ as reuniões até sc con cumprem com os seus <strong>de</strong>veres, o tomar as<br />
seguir. •<br />
J provi<strong>de</strong>ncias necessárias para o augmento o<br />
Art. 27. Nas assembléas geroes extraor conservação do gabinete.<br />
dinárias não será permitlido tratar-se <strong>de</strong> as Art. 38. A directoria reunir-se-ha pelo<br />
Sakieriplares.<br />
sumptos alheios aos da convocação. I menos duas taxes mensalmente paga <strong>de</strong>liberar<br />
I e prover sobre os objectos <strong>de</strong> sua incumbên Art 54. Po<strong>de</strong>m ser subscriptorcs pessoas<br />
cia,<br />
dn ambos aa sexos c <strong>de</strong> qualquer nacionalida<strong>de</strong>.<br />
Art. 39. Prestará annual mente contas do-<br />
Altrtbuiçues e encargo» do conselho <strong>de</strong>li<br />
1. comentadas dos seus actos administrativos, Art 55. Para ser admittido subscriptor««<br />
berativo,<br />
apresentando á assembléa geral um relatório<br />
necessário:<br />
Art. 98. Oconselho<strong>de</strong>liberativosorácom<br />
] impresso*, que dará circumslancladamcnle § t • Ter oceupação honesta e ser bem<br />
pôs lo <strong>de</strong> vinte inembrus. leitos pela assembléa<br />
( o estado da associação,<br />
morfgorado;<br />
geral, e dos cinco membros na directoria, Art. 40. A directoria só po<strong>de</strong>rá foncclonar jtj 2." Que seja proposto por qualquer ac<br />
sendo presidido pelo director. Na falta <strong>de</strong> achando-se presentes tres dos seus membros; cionista e approva du peta directoria;<br />
algum conselheiro, por escusa, Impedimento as <strong>de</strong>liberações serão tomadas por maioria <strong>de</strong> % 3.' Que subscrera por tres, seis nu doze<br />
temporário, ou eleição para a directoria, será votos.<br />
mèzes, pagando nn primeiro caso '»51M)0, no<br />
chamado a substitui!-o o immedialo em votos. Art. 41. Os membros da directoria serão segundo 79000 a no terceiro 125000 adianta<br />
Art. 39. As suas funeções duraráõ um ! substituídos pela forma seguinte:<br />
dos. Este peragrapho po<strong>de</strong> ter alterado nm<br />
anno, a contar do dia em que <strong>de</strong>lias fôr inves O director, em caso <strong>de</strong> morte ou Impedi todas aa suas parles pelo conselho '<strong>de</strong>liberatido,<br />
o que se cAectuará no mez dn Junho semento permanente, pelo vlce-dlrector. tivo, mediante proposta da directoria.<br />
guinte ao da eleição*<br />
O vice director, dadas as mesmas circum Art. 59. Os sabscriptoma lèm o uso da li<br />
Art. 30. Rcunir-se-haordinariamente nos stnncias, 011 passando a exercer as funeções <strong>de</strong> vraria o mais objectos no gabinete, em con<br />
mezes <strong>de</strong> Junho o Dezembro, o tllmordina - director, proce<strong>de</strong>rá o conselho á nova eleição formida<strong>de</strong> dos regulamentos.<br />
riamente quando o director o convocar. <strong>de</strong>ste cargo.<br />
Art. 31. Para haver sessão do conselho O primeiro e segundo secretários do mesmo<br />
<strong>de</strong>liberativo <strong>de</strong>verão Miar presentes treze modo que o director e vice-director.<br />
JAInVom.<br />
membros.<br />
O thesoureíio pelo seu substituto, e na<br />
Art. 32. As <strong>de</strong>liberações serão tomadas á falta dc ambos, proce<strong>de</strong>r-se-ha ã nova eleição. Art. 57. A eleição dos 20 membros do<br />
piora lidado <strong>de</strong> votos dos membros presentes, Art. 42. Dado o caso dc rejeição <strong>de</strong> qualquer conselho <strong>de</strong>liberativo será feita em sessão or<br />
excepto nos casos previstos nos a ris. 59 a 02. dos cargos da directoria antes da respectiva dinária da assembléa gerai, por maioria re<br />
Art. 33. Com pclc ao conscl lio <strong>de</strong>liberati vo: paste, proce<strong>de</strong>rá o conselho á nova eleição do lativa <strong>de</strong> votos dos membros presentes, e doa<br />
§ I Promover com activida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>dica cargo recusado.<br />
ausentes que os reme iterem, <strong>de</strong>vendo estes<br />
ção o augmento do pessoal da socieda<strong>de</strong>.<br />
Art. 43. Não comparecendo por qualquer ser escriptos e asslgnados pelos respectivos<br />
circumstnncia int { revista ás sessões da assem accionistas, e enviados ao secretario em carta<br />
S> is Eleger dc entre si um 1. o um 2.* bléa geral e do conselho, o director ou o vice- fechada.<br />
secretários para os soo» trabalhos, e para os director, serão af respectivas sessões presidi-<br />
dá assembléa geral.<br />
Art. 38. A apuração <strong>de</strong> votos avrá feita<br />
j das pelo 1 .* secretario.<br />
por uma mesa eleitoral, composta do presi<br />
§3.* Organisar os respectivos regulamentos.<br />
<strong>de</strong>nte da assembléa geral, do t.* e 2.' sncre-<br />
TITOLO vi?. •<br />
larios", e 2 esernfadarèc nomeados pato previ<br />
- § 4." Discutir e <strong>de</strong>cidir as propostas que<br />
<strong>de</strong>nte. A mesa proce<strong>de</strong>rá segundo o mpectivo<br />
lho forem dirigidos pela assembléa geral, ou Altribuições e <strong>de</strong>vera» dos membros da di regulamento.<br />
apresentadas pela director iu ou por qualquer<br />
rectoria.<br />
<strong>de</strong> SÍ us membros.<br />
An. 59. A eleição d.v directoria será feita<br />
% 5.* Eleger n directoria c o substituto do Art. 44. Compete ao director:<br />
pelo conselho <strong>de</strong>liberativo, por maioria rela<br />
thesoureiro nn mez <strong>de</strong> Dezembro. Nesla elei % 1. • A convocação da* assembléa* gene», tiva <strong>de</strong> volos dos membros presentes e dos<br />
ção, porém, não po<strong>de</strong>rão votar os membros do conselho e°da directoria, peta forma <strong>de</strong>sigrecebidos<br />
por «scripte, na forma dn art. 5T n<br />
da directoria.<br />
do § 5 • do art. 99.<br />
I nada nestes estatutos;<br />
§ G.° <strong>de</strong>formar os estatutos <strong>de</strong> accordo jt 9." Abrir n presidir ás flHaiSet da a w*»m •<br />
Trarão xi.<br />
com o titulo 11.<br />
bica geral, do conselho e da directoria, c rc-<br />
§ 7. • Sob proposta da directoria crear os I guiar os seus trabalhos do accordo com Os<br />
Reforma dos estatutos.<br />
empregos que forem necessários, marcando os respectivos regulamentos;<br />
respectivos or<strong>de</strong>nados.<br />
§ 3.° Apreseniar á assembléa geral o reln-<br />
Art. 80. Os (los <strong>de</strong>terminados no título f<br />
% 8.* Provi<strong>de</strong>nciar sobre todos os casos lorio <strong>de</strong> que trata o arl. 39, <strong>de</strong>vendo ser lido<br />
I <strong>de</strong>stes estatutos e opresub*artigo, não po<strong>de</strong>oceurrentes<br />
que não estiverem claramente <strong>de</strong> I piév ia mente á directoria;<br />
I rão em tempo algum ser alterados, sem o<br />
terminados nos estatutos e regulamentos,<br />
assentimento <strong>de</strong> 2 terço*, pelo menos, dos<br />
§ 4." Fiscal Isa r a execução dos estatutos o<br />
se pas-<br />
accionistas resi<strong>de</strong>ntes nu Rio do Janeiro, por<br />
Art. 34. Por nomeação da directoria po rcgolamentos, e ds <strong>de</strong>liberações da assemblèi<br />
<strong>de</strong>liberação tomada em reunião especial par<br />
<strong>de</strong>rá o conselho sor dividido em cominissões geral, do conselho c da directoria ;<br />
elles conferida.<br />
para auxiliai a no que fôr mister.<br />
% 5." Assignar Com o Isecretario e o thesoureiro<br />
as acções e contractos d,1 socieda<strong>de</strong>, e<br />
Ari. 0l. O* estatutos* *o panaria atr nlto-<br />
TUTí-O vi.<br />
com o I .* secretario somente o* diplomas, as<br />
I rados em sessão do conselho <strong>de</strong>liberativo,<br />
actos do sessões c or<strong>de</strong>ns para <strong>de</strong>spesas.<br />
| prece<strong>de</strong>ndo eroposia da directoria, da oito<br />
Altribuições e encargos da directoria. Art. 45. Ao vice-director compete:<br />
j membros do conselho, nn assignada por ceni<br />
§ único. Substituir o director cm todas as<br />
accionistas, pelo manos.<br />
suas altribuições e <strong>de</strong>veres.<br />
Art. 62. Julgada a proposta ohjei to <strong>de</strong>dnliberação<br />
por maioria daa membros dn con<br />
Art. 46. AO l.* c 2." secretários incumbe<br />
selho presentes, fteofà palenlo mo osks 4o»<br />
respectiva • ente*, a escrlpturarão da socicsessões<br />
por espaço dn nitn dias, lindo «K quaes<br />
entrará aa nrdmu dos trabalbnt conforme o<br />
regimento, e sendo adoptado por dons terços<br />
dos membros do conselho, redusir-se-ha a<br />
prnJDcto da reformas.» qu.il. *** lãr satseekenado,<br />
será <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo consi<strong>de</strong>rado como lei<br />
da casa, c sc proce<strong>de</strong>rá è sua publicarão.<br />
remir-se, pagará, caso tenha satisfeito as mensalida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> ires annos ou <strong>de</strong> mais, a quantia<br />
do sessenta mil réis.<br />
Art. C.* O accidnlsta, embora possuidor<br />
• <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> orna acção, só pagará a mensalida<strong>de</strong><br />
a que so refere o § 3.° do art. 3.°, da<br />
primeira; ficando, porém, obrigado ao pagamento<br />
da mesma quota oquelle ou aquclles, a<br />
quem as acções forem transferidas. Outrosim<br />
o accionista apenas po<strong>de</strong>rá receber obras relativamente<br />
a uma acção, salvo se quizer pagaras<br />
mensalida<strong>de</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes ás acções<br />
que possuir, tendo neste caso uma obra por<br />
cada acção.<br />
Ari. 7." Ficará inhibido do usar dos livros<br />
do gabinete »• da leitura dos respectivo! periódicos,<br />
incorrendo na multa <strong>de</strong> quatrocentos<br />
réis monsaes, o accionista que dous mezes<br />
<strong>de</strong>pois dos indicados m> § 3." do art. 3.* não<br />
tiver feito o competente pagamento. Se continuar<br />
a falia da pagamentos, c a accumulação<br />
das mensalida<strong>de</strong>s e multai absorver Ires<br />
quartas partes do valor da acção, perdura o<br />
accionista esta qualida<strong>de</strong>, e a acção ou acções<br />
serão vendidas, passsndo-se novos títulos com<br />
rcsalva.<br />
§ 2." A sexta parte do vencimento annual<br />
;<br />
§ 3." O excesso da receita sobre a <strong>de</strong>spesa<br />
;<br />
§ 4.* As Ires quartas parles da quantia<br />
arbitrada para remissão no art. 4."<br />
§ 5 • A totalida<strong>de</strong> da quantia consignada<br />
I no art. 5."<br />
Art. 17. As importâncias que se rcalií<br />
zarem em virtodo doa paragraphos antece<strong>de</strong>ntes,<br />
serão <strong>de</strong>positadas a ren<strong>de</strong>r cm qualquer<br />
banco ou casa bancaria, dn reconhecido<br />
credito; o sub a responsabclida<strong>de</strong> da directoria.<br />
Art. 18. As <strong>de</strong>spezas do estabelecimento,<br />
nas quaes se . com preben<strong>de</strong> a subscripção <strong>de</strong><br />
alguns periódicos, serão feitas dos rendimentos<br />
da associação, d excepção da parle<br />
consignada no § 2.° do uri. 16.<br />
Art. 19. O saldo que um caixa exce<strong>de</strong>r<br />
a 5009000, não tendo immedinta appiicação<br />
será posto a ren<strong>de</strong>r, como indica o art. 17.<br />
TITULO IV.<br />
Convocação, caracter e prerogaticas da assembléa<br />
geral.<br />
Art. 20. A assembléa geral é a reunião<br />
dos accionistas qne comparecerem no local<br />
das sessões, convocada por annuucios em um<br />
ou mais periódicos, com antecipação <strong>de</strong> oito<br />
dias, pelo menos.<br />
Art 35. A administração da socieda<strong>de</strong> será<br />
confiada a uma directoria dc cinco membros,<br />
composta dn director, e vice-director,<br />
is secretario, 2." secretario o thesoureiro.<br />
Haverá mais um substituto do thesoureiro,<br />
que só entrará cm exercício na fui ta ou impedimento<br />
permanente daquvlie;<br />
Art. 36. São altribuições da diretoria:<br />
$ is Representar á socieda<strong>de</strong> aa <strong>de</strong>feza c<br />
sustentação dos seus direitos;<br />
§ 2.* Fazer parte do conselho <strong>de</strong>liberativo,<br />
lendo em vista a ultima parlo do § 5." do<br />
art. 33 5<br />
% liS Cumprir e fazer cumprir na estatutos<br />
c as <strong>de</strong>lebcrações do conselho; .<br />
§ 4.* Deliberar a convocação da assembléa<br />
geral extraordinária e do conselho quando o<br />
julgar conveniente;<br />
5." Proporão conselho os melhoramentos<br />
e reformas que julgar <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> ao estabelecimento<br />
;<br />
§ 6." De accordo com o conselho, promover<br />
com a possível brevida<strong>de</strong> a compra nu<br />
conslrucção <strong>de</strong> Ora edifício para a socieda<strong>de</strong>;<br />
•$ 7." Escolher e eontractar pessoas ido- ]<br />
neas para os empregos da socieda<strong>de</strong>, suspen-<br />
I d a <strong>de</strong>, a redacção e leitura daa acta;, assignar<br />
1<br />
as acções, diplomas e or<strong>de</strong>na <strong>de</strong> que trata o<br />
§ 5." do art. 84, coor<strong>de</strong>nar o archivo, formar<br />
a lista dos anelos e snbscriptoref, assim como<br />
uma relação dos donativos, fazer os avisos e<br />
todo o mais expediente. Segundo as <strong>de</strong>terminações<br />
regulamentares da directoria.<br />
Art. 47. Ao thesoureiro compete:<br />
% iS Fazer arrecadar e guardar sob sua j<br />
responsabilida<strong>de</strong> u da directoria os fundos, e<br />
rendimentos da associação, e a pp li cal • os como I<br />
TITULO xii.<br />
Disposições geram '•<br />
lhe fôr <strong>de</strong>terminado pela directoria.<br />
Art. 63. Man a directoria autorisada, <strong>de</strong><br />
accordo com o conselho doUbnValifne-e acei<br />
f 2.* Prestar contas á directoria, segundo |<br />
tar a coadjuvação <strong>de</strong> quaesquer socieda<strong>de</strong>s<br />
o disposto no flj 10 do art, 96.<br />
portuguesas no intuito dn ae Gtnnprar 00<br />
TITULO VIII. ,<br />
construir um edillcao par» o gabinete.<br />
Arl. 64. Levada a effeilo a compra ou<br />
Presi<strong>de</strong>nte* honorários, sócios collaboradores conslrucção do cdilicio. aa soen-d <strong>de</strong>s njaV*<br />
e àonurarios-correspon<strong>de</strong>ates. tiverem auxiliado o gabinete aa rcalisuçáo<br />
<strong>de</strong>sta importante necessida<strong>de</strong>, pu<strong>de</strong>rAo dar<br />
Art. 48. Presi<strong>de</strong>ntes honorários além dos 1 noa salões do edifício as suas sessões ordiná<br />
que brio nomeados pela assembléa geral òr- rias O extraordinárias, o bem assim po<strong>de</strong>rão<br />
«finaria do anno <strong>de</strong> 1SG0, só po<strong>de</strong>rão ser • ihi ir nclles os cursos <strong>de</strong> ensino que por ven-
•<br />
rei» ou vonbio» instituir. A dlreeto-<br />
duração dos respectivo» curtos, ettatfc<strong>de</strong>cendo<br />
os regulamento» iípcoSsufio^ á boa or<strong>de</strong>ip do<br />
Arl. 05. Sc sc apresentar a lléa dc fe<strong>de</strong>ração<br />
dn todas ou parte daa associações portuguesas,<br />
u <strong>de</strong>upmípaçáo do gabinete nunca<br />
po<strong>de</strong>rá aor alterada nu reformada, e «'» a elle<br />
única e exclusiva mei<strong>de</strong>, pertencerá o cditlcio<br />
construído ou comprado, embora a <strong>de</strong>nomi•<br />
naçfto <strong>de</strong> tal fe<strong>de</strong>ração tenha o nome quo<br />
li ver.-* Approvadus em sessão do conselho <strong>de</strong><br />
20 <strong>de</strong> Noveirlbro <strong>de</strong> 18152-—O* membros encarregados<br />
da reforma. — (seguem <strong>de</strong>suseis<br />
aatigriaffirdaT-CSn conforme:~lílo <strong>de</strong> Janeiro,<br />
10 <strong>de</strong> Fevereiro dc 11*03.— imomio<br />
Xavier Uodrigue» Pia lo, secretario do ga*<br />
•IIWMITbDUIO 111 FA£K*DA<br />
EXPEDIENTE 1)0 Dl A 19 DB MABÇO DE 1804.<br />
A' alfan<strong>de</strong>ga, coirmuhicundo que foi presente<br />
ao tribunal db tbesouro o reenrso <strong>de</strong><br />
Kltogeíhoefèr K Comp. da <strong>de</strong>cisÉn que 05<br />
imittou no pagamento dn* direitos em dobro<br />
pela dlflcrença <strong>de</strong> uml porção dn pente* encontrada<br />
um uma natan submcltida a dospuabo.<br />
K o mesmo tribunal, ten<strong>de</strong> em vMa a<br />
nota em que aa recorrentes pu terão a <strong>de</strong>spacho<br />
as mercadorias, <strong>de</strong>clarando por engano<br />
conio c\ Utentes na caixa 11. 819 as<br />
104 libra* <strong>de</strong> gesso quo forno encontradas<br />
na caixa 11. 811, nmiltfndo a <strong>de</strong>claroçftn<br />
das 182 libres <strong>de</strong> pente*, que se euconlráruo<br />
nesla.<br />
K consi<strong>de</strong>rando quo houve engano na <strong>de</strong>claração<br />
do ge>so, bem como que <strong>de</strong>ixou o<br />
dono da mercadoria da faaef a <strong>de</strong>claroçfio<br />
dos |>entes, que constituem o conteúdo Integral<br />
da caixa n. 212;<br />
Consi<strong>de</strong>rando que ante* do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 31<br />
<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1889, art. 87, neoto enan<br />
nuo era a multa <strong>de</strong> direitos dobrado* que<br />
impunha o regulamento <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro<br />
<strong>de</strong> 1800, porqno não hotiva diflcrenea <strong>de</strong><br />
quantida<strong>de</strong> a nem entre as mercadorias poeta*<br />
a <strong>de</strong>spacho Se acharão acondicionados peças<br />
consi<strong>de</strong>ravelmente superiores ;m mencionadas<br />
na nota, conforme o art. 550 do citado re»<br />
guio mento;<br />
(Consi<strong>de</strong>rando finalmente que. n falta <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>claração somente sujeito á pena dp 1172 V»«<br />
Resolveu dar provimento ao recurso, reformando<br />
a referida <strong>de</strong>cisão; <strong>de</strong>tendo, porém,<br />
oobmr-so t f/2 */• do valor da mercadoria<br />
peta falta da <strong>de</strong>claração na nota,<br />
— A' tliesouraria da S. Pedro, conimun<br />
içando que este ministério, tomando em<br />
consi<strong>de</strong>ração o objecto da representação da<br />
namora municipal du capital da província j<br />
contra o aviso do 28 <strong>de</strong> Maio dn 1863, que<br />
revogou o <strong>de</strong> 19 do Julho antece<strong>de</strong>nte, relativamente<br />
aos terrenos da rua do Caminho<br />
Novo d* mesma capital, c á vista das informações<br />
offlctacs que forão presentes ao tbesouro,<br />
tem resolvido:<br />
l.° Que fique revogado o aviso dc 28 <strong>de</strong><br />
Mato <strong>de</strong> 1803;<br />
8.* Qnn seja consi<strong>de</strong>rado subsistente e em<br />
perfeito vigoro <strong>de</strong> 19da Julho <strong>de</strong> 1862. qne {<br />
qualificou <strong>de</strong> servidão publica os referidos<br />
terrenos, para commodida<strong>de</strong> dos habitantes<br />
do município, franco embarque e <strong>de</strong>sembarque<br />
<strong>de</strong> géneros e mais e(fritos legar*:<br />
3.* Que sem parda <strong>de</strong> tempo, te dé cumpri<br />
tned to ao avião dn 19 da Julho <strong>de</strong> 1802<br />
para lodos ns Ans néllc <strong>de</strong>clarados<br />
4." Que sejão consi<strong>de</strong>rados nullos e <strong>de</strong><br />
nnhum effeito o* aforamentos concedidos em<br />
virtu<strong>de</strong> do aviso <strong>de</strong> 98 <strong>de</strong> Maio dc 1868; porquanto<br />
, tendo sido os terrenos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> longa<br />
data, como pmvão as informações officiacs,<br />
<strong>de</strong> logradouro publico du município, <strong>de</strong>marcado*<br />
para esse Um, na forma da lei, e confirmado<br />
finalmente o sen <strong>de</strong>stino pelo aviso dn<br />
19 dn Julho, com plano conhecimento <strong>de</strong><br />
causa, não podião tnes terrenos ser consi<strong>de</strong>rados<br />
<strong>de</strong>volutos e concesslvels, sem que por<br />
iniciativa constitucional da camará, e conforme<br />
a lof do nm regimento» resolvesse ella o<br />
a autorida<strong>de</strong> competente qne não orno mais<br />
precisos para logradouro publico, o que nto<br />
consta quo a camará nem anta autorida<strong>de</strong> tivesse<br />
<strong>de</strong>liberado; antes a mesma camará tem<br />
constantemente reclamado contra a concessão<br />
<strong>de</strong> semelhantes terrenos: nestas circunstancias,<br />
ufio podia a referida presidência ou o<br />
ministério da fazenda conce<strong>de</strong>r terrenos que<br />
se achavão <strong>de</strong>clarados logradouro publico, e,<br />
como toes, fazendo parte integrante do domínio<br />
publico municipal; acrescendo a tão<br />
po<strong>de</strong>roso motivo a obrigação nm que se acha<br />
o governo pela lei <strong>de</strong> I* <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />
1831, arl. 51, § 14, <strong>de</strong> pôr n disposição das<br />
cambras uiunicipacs os terrenos quo reclamarem<br />
para logradouro publico do município,<br />
disposição que em lermos claros e positivos<br />
reconhece a mesma iniciativa em tal assumpto,<br />
sob a tutolla da autorida<strong>de</strong> competente,<br />
que não é n ministério da fazenda, quando se<br />
ti.sto dc constiluiçao <strong>de</strong> logradouros públicos,<br />
e, p.Ttanto, <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino dos terrenos<br />
a alie alTectados legalmente.<br />
o." Finalmente, que a dita presidência in<strong>de</strong>fira<br />
aa requerimentos que lhe forem presentes,<br />
solicitando a concessão dos terrenos <strong>de</strong><br />
logradouro, <strong>de</strong> que trata a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />
Julho <strong>de</strong> 1862, na intelligencia <strong>de</strong> que nio<br />
<strong>de</strong>va reme.ller ao governo imperial, para<br />
terem presentes ao conselho do estado, os<br />
requerimentos que, como recurso <strong>de</strong> suas<br />
<strong>de</strong>cisões a tal respeito, lhe forem entregues<br />
• fora do o*azo legal do art. 45 do regulamento<br />
4» origens da nobreza fnglczn.<br />
I.<br />
.VISSITUMíS DAS GRANDES FAMÍLIAS.<br />
nos, Ora, erp um !,•>! numero, \»W:-s&sotúnr<br />
ao jnesmo tempo os mais honrosos o os mais<br />
indignos parentes.<br />
Os duques <strong>de</strong> Norlhnmbcrland são altivos<br />
como sc <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ssem em linha masculina<br />
directa dos Percy da bailada, com quanto se<br />
saiba mui lo bem que esse ramo extinguio-se<br />
no reinado <strong>de</strong> Henrique I, quando Ignez Pcr-<br />
wm («tiiiww) na iiojiç aoi íe.-nposj, jã Pu en<br />
contrado cm trajos <strong>de</strong> mineiro Uni ofikial dc<br />
pedreiro, teria podido reclamar, ha quinze<br />
artnns, um outro titulo, não menns antigo, o<br />
d« con<strong>de</strong> Hogh Millcr; e o li itera lo gonlnfeo,<br />
qae começara também por manejar a (rollia,<br />
ouvio muitas vezes um dos seu-; camará.las<br />
irilar aos serventes; 4 Olá con<strong>de</strong> do Oaw-<br />
-sarKipepo-i,: um <strong>de</strong>i los o.iiiou-luo um braço '<br />
com o alfange , iiuis PcreeVal segurou nos<br />
<strong>de</strong>ntes as ré<strong>de</strong>as do seu corcel, e não cessou<br />
do combater senao <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> testai* gauha a<br />
nomes e todos os companheiros<br />
<strong>de</strong> liuilheriiic-o-ftVstardo como lidulgos bem<br />
autheuticos. Alguns eráo li lhos segundo» <strong>de</strong><br />
casas nobres da Normandia, ú verda<strong>de</strong>, mas<br />
quasi lodos erão aventureiros <strong>de</strong> classe baixa,<br />
entre os quaes ha via» os lloncilain o us<br />
llniili-rillflill.i, OS IVattSSrtoli O OS 2VoMí*í-<br />
liniits, o liiigainu 0 os TpsIu <strong>de</strong> Boi, conheci<br />
dos pelos seus appidlidos.<br />
As proezas, as aventuras heróicas, as <strong>de</strong>s-<br />
| graças c talvez crimes extraordinários, con*<br />
Iribuein mais geralmente do que as pacificas<br />
virtu<strong>de</strong>s para distinguir uma família da massa<br />
commum. Mais <strong>de</strong> um lord o mais <strong>de</strong> um<br />
baronete iuglcz <strong>de</strong>vem os seus titulo» <strong>de</strong> gran<br />
<strong>de</strong>za a couileiunações por alia traição 011 á<br />
pilhiigem dos morteiros: o, piqdiam, os |lnr-<br />
liers, os Thynnes enriquecei ão <strong>de</strong>s,e n.odo<br />
110 tem[io dos Tudors e dos Plaida^en.ds. Um<br />
dos avós <strong>de</strong> sir Francis Bui <strong>de</strong>li cuu<strong>de</strong>iii-<br />
natlo ií mui te por ler conspirado contra<br />
Edoardo IV. Os Eurfonds não furão ás cru -<br />
zadas, mas sustentarão 110 seu custei lo uni<br />
cerco contra o general republicano Fairfux.<br />
111 bra/ões qua i myUlOlogfcos. Cm menino<br />
lilho da r.imilia Lalliam loi eng> liado no atui<br />
<strong>de</strong> uma moo lanha. Uma águia criou-o, e as<br />
armas da sua cisa r -presenlavãt» uma águia<br />
alimentando uma criança Ou m.lo us St utleys<br />
llzorão a anquisição du cast.-llo <strong>de</strong> Koow.<strong>de</strong>y,<br />
apropriarão- se lambem do brazãoihi>Lillia 111.<br />
A <strong>de</strong>visa dos l.eslis*. Segura.' C.i dada a<br />
Barthulomcil Leslee p-11 rainha Margarida ,<br />
esposa <strong>de</strong>' Mal cot III f.anino.e, • io<br />
d.' uma uraudo (01 rente, quando c.w. cava<br />
lheiro a-_'jiroo-a pela cintura o a trouxe para<br />
terra. Por cimo das janell.js Ou We>lon-<br />
Cuslle, 1. silencia dos l'eicevai , vè se ms<br />
bra/ões um lioiui-m lodo i:roiailo, mas lendo<br />
uma só perna, e <strong>de</strong>veria lambem ter somente<br />
um braço, para maia exactamente f..z> r lam-<br />
brar esse IRicardo <strong>de</strong> PêrceVál que, roiíi.ba-<br />
lenlo na Palestina :1o lado <strong>de</strong> Bica rdo Coração<br />
<strong>de</strong> l.-ão, uin 1 baia levou-lhe uma das peruas,<br />
mas nem por isso <strong>de</strong>ixou do perseguir os<br />
armas. Apenas o rrôs, res<br />
pon<strong>de</strong>u 1»osi»rio, eu vou fazer o caso certo, e<br />
tnlnnulo na igreja, <strong>de</strong>u o ultimo íTóIpé em<br />
tjOinyn sobre os <strong>de</strong>gráos do aliar, lis In unec-<br />
dota explica a razão por quo OS K 1rkp.1trick<br />
lè.o por brasão um punhal com esta divisa:<br />
— / tcill mak sicker! (2j Nem todas as ar<br />
mas e divisas da nobreza da Escossia sao Ião<br />
aulhenticas como as dos Kiikpali icli, pois ha<br />
outros que além dc quererem ser como elles<br />
primos dos reis pre<strong>de</strong>cessores ou suceessores<br />
<strong>de</strong> Boberlo Bruce, dizem lambem que <strong>de</strong>s<br />
cen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sses fabulosos monai clias, cujos<br />
rei ralos ainda onulo o palácio <strong>de</strong> llolyimid,<br />
entre elles o <strong>de</strong> Cécrops, rei <strong>de</strong> A Hienas. Po-<br />
<strong>de</strong>r-se-hia citar nas geneologias da Escossia<br />
mais <strong>de</strong> uma casa á semelhança da <strong>de</strong> Çroy,<br />
cuja nobreza é atteslada por um quadro do<br />
diluvio, on<strong>de</strong> se vè um fidalgo auli<strong>de</strong>luviano<br />
grilando u Noé, que re.msa receb.l-o nu arca.<br />
a Salvo ao m MIO, os archivos da casa <strong>de</strong><br />
Crofl » (3)<br />
A nobreza irlanduza rival isa com a da Es<br />
cossia no que diz respeito á genealogia n á<br />
mylhologia, porém os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes dos barões<br />
normandos tém antepassados mais autheu<br />
ticos do que os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes dos bai õe< que<br />
conquistarão a Inglaterra, e isso porque elles<br />
têm menos dous 011 tres séculos <strong>de</strong> (Ilustra<br />
ção. Quanto á nobreza do paiz <strong>de</strong> Calles, essa<br />
quer por força datar do diluvio como a famí<br />
lia francesa <strong>de</strong> Croy, entre ou tios os Mostyn <strong>de</strong><br />
Moslyn. cuja arvora heráldica, que comera na<br />
paleia relia Noé, leni setenta pés <strong>de</strong> compri<br />
mento e um pé <strong>de</strong> larttura. Ahi to admira<br />
us ramos reaes dos Moslyus bíblicos, primos I<br />
co-irmãos do rei David ou filhos segundos du<br />
rei Salomão, filiação que faz recordar esse<br />
outro quadro da galeria <strong>de</strong> uma família fran-<br />
ceza, representando um dos avós dos duques<br />
<strong>de</strong> Levis, que vai cumprimentar a Santa Vir<br />
gem <strong>de</strong>pois do seu parlo, e a quem a<br />
divina parturiente diz: « Cubra-se un-u pri<br />
mo í h (4)<br />
Algumas pessoas, pari indo da idéa aliás<br />
bastante justa, <strong>de</strong> que o nosso século, época<br />
<strong>de</strong> movimento e <strong>de</strong> transição, vè mais djtf quo<br />
qualquer outro as proprieda<strong>de</strong>s passarem <strong>de</strong><br />
umas para outras mãos, persua<strong>de</strong>m-se <strong>de</strong><br />
que a velha aristocracia territorial du Jnghi -<br />
terra, virá por (Im a <strong>de</strong>sapparecer á vista dos<br />
novos fidalgos do commercio e da especo -<br />
laçáo, assim como os da pello vermelha da<br />
America suuiirão-se no meio da população<br />
branca. Estudando mais altcntainenle a ques<br />
tão, temos chegado a uma opinião diame<br />
tralmente opposla. Em primeiro logar anti- I<br />
gamenlo as proprieda<strong>de</strong>s miidavão <strong>de</strong> pro<br />
prietários mais frequentemente o com mais<br />
rapi<strong>de</strong>z do que hoje. As guerras civis, que,<br />
por meio d es confiscações compleluvão a<br />
ruína <strong>de</strong> tantas famílias já empobrecidas pela<br />
mesma guerra, nunca mais se renovarão na<br />
Inglaterra. Não ha mais dynaslias rivaes,<br />
não ha mais preten<strong>de</strong>ntes e ainda menos<br />
revolucionários apaixonados da fornia repu<br />
blicana.<br />
Ou Ira consi<strong>de</strong>ração: o <strong>de</strong>senvolvimento do<br />
commercio, da especulação o da industria<br />
brilanuica, créa sem duvida novos ricos, muito<br />
<strong>de</strong>sejosos <strong>de</strong> serem proprietários, e prompios<br />
a fazerem qualquer sacnllcio para obterem<br />
um antigo domínio feudal; mas com toda 11<br />
razão a nobreza Ulular enten<strong>de</strong> que nao sc<br />
rebaixa participando direita nu indirecta<br />
mente <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>senvolvimento; ao passo que<br />
alguns dos seus domínios cobiçados pelos<br />
homens enriquecidos no commercio tem ad<br />
quirido um consi<strong>de</strong>rável augmeiilo <strong>de</strong> valor.<br />
Mais <strong>de</strong> um nome aristocrático Haura na lista<br />
dos gran<strong>de</strong>s accionistas dos ca min lios do ferro,<br />
di s canaes, das gran<strong>de</strong>s companhias agrícolas,<br />
ele. Os rendimentos do lord Bedford, <strong>de</strong> lord<br />
Pnrthm), <strong>de</strong> lord Grofveft.ir, <strong>de</strong> lord Portruuu,<br />
<strong>de</strong> lord Berkeh-y, 1<br />
ele., etc, lèm <strong>de</strong>cuplicado<br />
do anno <strong>de</strong> (830 para cá.<br />
Finalmente, nem só a nobreza ingleza não<br />
se <strong>de</strong>spreza <strong>de</strong> escolher uma esposa entre as<br />
filhas ' dos plebeus enriquecidos, como alé<br />
hoje e sempre em Iodas 11 s classes se recruta<br />
homens para pai es, rum lauto que elles sejAo<br />
[lura sustentarem a sua posição<br />
junto ao muro dc um 1 chácara, lendo comslgQ<br />
umr fesoura euma uuvallt:i. * '<br />
Na da Gloria, a escrava Francisca, por suspeita<br />
dc fugida, ;,<br />
Na ila I.ngò.1, us escravos Joaquim e Valério,<br />
I por suspeitos dc fugidos; e Izabel, por fui la Jo-<br />
I mestiça.<br />
Pelo corpo policial da curte:<br />
José Nanes Bello, cacheiro, por infracção <strong>de</strong><br />
posturas; Antonio', pn-o, por embriaguez. An<br />
tonio Josi ;<br />
da Silva, FranciscoItoberloda Silva,<br />
f .Antonio lote í>'oncio, um individuo, Aftldnm<br />
Jiis«'' da Sltva, (liutiidio Junquiiii da (!oSta, Ma<br />
nuel José Ferreira, José da Cos:a, José Joaquim<br />
I Buas, João Teixeira Lirangeira, José <strong>de</strong> Faria<br />
i Peixoto, Caetano Joaquim. Eleutério Fernan<strong>de</strong>s,<br />
| José Juriqnim da Cosia, .Manuel José da Silva,<br />
j e Antoni.) Corre.1, por vagabundos; Alexandre,<br />
c Paulo escravos, por suspeitos dc fugidos.<br />
, Na freguezia dc S. José, suicidou sc José da<br />
Fonseca Gaspar Carduzo, disparando um tiro <strong>de</strong><br />
pis:nla na região auricular direita. Altribue se<br />
este acto a <strong>de</strong>sgostos domésticos. Fez-se corpo dc<br />
<strong>de</strong>lic.o.<br />
1'cla secretaria da policia da corte k (az publi<br />
co a quem convier, que existe cm <strong>de</strong>posito 110<br />
cofre <strong>de</strong>sta repartição uma pedra <strong>de</strong> brilhante,<br />
encontrada na rua por uma escrava <strong>de</strong> Luiz Alves<br />
da Silva Porto.<br />
Secretaria da policia da curte, cm 1." <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> 186i. —F. J. <strong>de</strong> Lima.<br />
Legitimaráo-se na policia a fim <strong>de</strong> seguirem<br />
para 03 lugares abaixo <strong>de</strong>chrados conforme a <strong>de</strong><br />
signação feita pelos legitimados:<br />
Portugal: Manoel Joaquim ria Rocha., José Da<br />
niel da Casta Veiga, António da Costa Vieira,<br />
Manoel Ferreira, Agostinho Pereira dc Oliveira,<br />
João José Vieira, Jeronymo Dias da Silva, An<br />
tonio José Vieira Machado, Manoel Martins <strong>de</strong><br />
Aguiar, Fernando <strong>de</strong> Castro Abreu Magalhães,<br />
Kuix Angelina Leite <strong>de</strong> Castro, Mariano Pinto<br />
Villis Buas, Bento <strong>de</strong> Oliveira, José Gomes dos<br />
Santos, Antonin Duarte Franco, Maria dos Alijes<br />
<strong>de</strong> Souza c Silva, José du Babn, Francisco ile Car<br />
valho, José Pereira, Manoel Maria <strong>de</strong> Carvalho,<br />
Antonio José Maria Soares, Itila Pereira Soares,<br />
Antonio da Kocha, Antonio Augusta .Novaes<br />
Vieira, Antonio Gonçalves, João José da Silvo.<br />
Miguel Pinto Bibeiru <strong>de</strong> Magalhães, Alhano José<br />
Borges. Clemente José Martins, José Joaquim,<br />
' Manuel Lopes. Jose Antonio, José Cabral <strong>de</strong><br />
Mello, Antonio Cabral dc Meljõ, Narciso Ro<br />
drigues Cardoso, João Copes <strong>de</strong> Azevedo. José<br />
Francisco dc Souza. Jose Cardoso Pereira. An<br />
tonio Caetano Alves, Francisi'-» Marquês uns<br />
S.miIoj, Franciico José Moreira, tfèflriq<strong>de</strong> Pereira<br />
Nunes, Custodio José da Cunha, Joaquim Pinto<br />
nessa. Maria Constança Pinio, Maria José' No<br />
gueira, llcrnardo da Silva, Itaymundo Alves Pi<br />
menta , José Antonio Martins Vieira, c Pedro<br />
Alves Lopes <strong>de</strong> Oliveira. Porluguczes ; Jeronymo<br />
dc Castro Abreu Magalhães, brasileiro; José da<br />
Cal, Jfespanbfd.<br />
.. Bio da Prata: Antonio José Teixeira dc Mes<br />
quita, Brasileiro; frei, Bernardino dc Pedida,<br />
Italiano: Pedro Alargai, Oriental, Guilherme<br />
Mollcr, c Chrisliano Blan, Allemàes.<br />
Estados Unidos: Martin J. Hea<strong>de</strong>, Norte-A mo»<br />
rica 00.<br />
Itália: Francisco Finamore, Nicola Guida, Ni<br />
cola Jumizza, o José Caruso, Italianos,<br />
Europa: Lewis William Lecesne, Tnglez; Con» •<br />
tanlino HermannSchlolnch, Brasileiro; Hermann<br />
WalinschafT, Aliem io; tinsiavn D. Htling, Prús<br />
sia no; Nico<strong>de</strong>mo Carmino, Itomualdo Lalriglia,<br />
c José Antonio Laquirino, Italianos.<br />
Secretaria da policia da lòrle, cm 0 1." ile Abril<br />
<strong>de</strong> —/•'. J. <strong>de</strong> lima.<br />
Melarão dai pesioat upultadas ma dia 31 <strong>de</strong><br />
Março <strong>de</strong> 18b t. ;<br />
Poriuguez, 37 annos.<br />
71 annos. Ca-<br />
baslunles ricos<br />
e o seu til u lo <strong>de</strong> loi d.<br />
' Para prova dc que em todo o tempo o no<br />
breza ingleza foi assim recrutada, vaum»nanar<br />
a origem toda industriada <strong>de</strong> algumas das<br />
it"talnUúadt» da camará dos lords, e isso svr-<br />
uos-ha muito fácil citando ipi.isi textualmente<br />
um capitulo da espirituosa obra publicada<br />
por M - «Siiinnel Smiles, COO) o tilUJO <strong>de</strong> Self-<br />
htl/i, que se pô<strong>de</strong> traduzir por esto provérbio<br />
nosso: .< Faze da lua parle, que Deus te<br />
ajudará !>»<br />
(Continua.)<br />
8EPIRiicio im r o u c a .<br />
1'AUTE DOMA 31 DK MAlt:;o |tE ISbi.<br />
Furão presos á or<strong>de</strong>m das respectivas au:ori-<br />
da<strong>de</strong>s:<br />
PeJa poliria, o cocheiro José Nunes Bello, por<br />
infi ,111 ,io, c <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ; o prelo Anlonio, |" r em<br />
briaguez e <strong>de</strong>sur<strong>de</strong>m ; II» individiios, por vaga-<br />
hiiudos: os escravus Alexandre e Paulo, por an<br />
da riMii lo. .1 <strong>de</strong> horas.<br />
Na freguezia do Sacra 111 ter o, t " di.lrico. Ma<br />
ria lti>s,i, por iiijuras aos transeuntes, e <strong>de</strong>sobe-<br />
iJÍ-mi. i.i ao inspector <strong>de</strong> quarteirão.<br />
Na ile Saul'Anua, t.*ilf« rictu, Felicida<strong>de</strong> Ma<br />
ria ila Cnuceiçàn. ju,r embriaguez.<br />
Na inesma, 2.° distiiclo, o escravo Silvério, por<br />
su peito <strong>de</strong> fugido. '<br />
Ni do F.ngenho Velho. Manoel Raplisla. para<br />
averiguações por ter sido encontrado a <strong>de</strong>shoras |<br />
.(-) P»r ocrast.li. du casamento da imperalip/, a Me-<br />
1 J'.'*'" MetHnueieo, publicou a legtuula dos eisnes dc<br />
i.l.».-l..ir.i, e parte da genealogia escusscza <strong>de</strong>'sua ma-<br />
i'>M:i.|i-,<br />
Ai lirevpaeiUe terpui^s 4f f« I :r do saldo livro d* M.<br />
traini-r . Aluliel: Os ci,: -vs,;, t ,m Franca e 01 fr-ni-<br />
cí>;i'< uit Eicuisia, on<strong>de</strong> >e enoouira gran<strong>de</strong> iiuhumo<br />
ti'" •i,ii-i-.Iiii,i, da nobreza e* Ojse/a.<br />
.Mi S R' r<br />
-htn huio.ir-i da a Ulrlnhu<br />
feito a tlIII lio , Ji>U3 l.-s,,-.<br />
<strong>de</strong> muil» e.-|iiriln e<br />
f tniiindn ai serio<br />
na genealogia anli-<br />
lie.'.ir dtis si-ns a 11 le<br />
ira um i'|iisiiini!n.i<br />
ivas
pngrttdorin do ihesouro nacional.<br />
No dia 2 do Corrente pagao-se as folhas dos<br />
mestres da família imperial, gabinete imperial,<br />
secretarias daa ca auras legislativas, musén, empregados<br />
avulsos, supremo tribunal, relação,<br />
administração do carreio, intendência, arsenal <strong>de</strong><br />
marinha, conselho <strong>de</strong> compras e gratificações,<br />
2.* pagadoria, I <strong>de</strong> Abril dc 1861 —O pagador.<br />
Francisco Urbano da Silva,<br />
lsistrurç&o primaria e secundaria<br />
do município da corte.<br />
Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspector geral interino<br />
da ioitruiçaoprimaria e secundaria do município<br />
da corte laço publico, que <strong>de</strong> 1 • a 8 do próximo<br />
futuro mrs «le Abril sc acha aberta nesta<br />
secretaria a inscrípção para os exames dos candidatos<br />
ao magistério particular na forma das lastracções<br />
da boa Janeiro <strong>de</strong> 1855.<br />
Secretaria da instrucção primaria e secundaria<br />
do mnnicipi» da côrle. em 31 <strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
—O secretario. T. Neves Leão.<br />
Intendência do marinha •<br />
Dc or<strong>de</strong>m do Illm. Sr. inten<strong>de</strong>nte da marinha<br />
se bi publico que nos dias 2, 5,6.7,8,9, 11 e<br />
12 do corrente mez, <strong>de</strong>ve a pagadoria da marinha<br />
pagar aos Srs. ofliciacs do corpo da armada e<br />
classes annexas os saldos vencidos no mez ultimo,<br />
na inlelligcncia <strong>de</strong> que aquelles, que nto<br />
«uoparecerem alé o ultimo dos indicados dias só<br />
po<strong>de</strong>rão ser pagos quando se annunciar no mez<br />
seguinte igual pagamento.<br />
Secretaria da intendência da marinha, em 1 <strong>de</strong><br />
Abril dc <strong>1864</strong>.—João Pranei$eo Ferreira, secretario,<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Bio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
EXERCÍCIO BE 1883-<strong>1864</strong><br />
RRNMMRNTO DO MEZ Dl MARÇO DE 1861.<br />
Importarão.<br />
Direitos <strong>de</strong> importarão<br />
para<br />
Direitos addicionaes.....<br />
a <strong>de</strong> bal<strong>de</strong>ação<br />
e reexportação<br />
Expediente dos<br />
géneros do<br />
paiz..,<br />
Expediente dos<br />
géneros livres<br />
Armazenagem .<br />
Prémios <strong>de</strong> as*<br />
Signados<br />
1.110:9169452<br />
136:6869911<br />
4089380<br />
2:9779040<br />
3:0379060<br />
19:3509275<br />
1:3359473<br />
1.270:3059591<br />
Despacho marítimo.<br />
Ancoragem....<br />
Direitos dc & %<br />
na compra e<br />
venda das embareaeúc*..<br />
<br />
E 1865. I<br />
Acha sc impressa e exposta á venda ^<br />
Q acata lypographia a eollccção das leis<br />
DIÁRIO omCIM DO mm DO BRASIL.<br />
^ ^ M m I f Z L t o t t Z ^ Z X V ^<br />
á M a da<br />
*?»• c<br />
« 88<br />
P * # ró honrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3,000 por trimestre pagos adiantada As m + t o *<br />
penem ser recebidas do pr.oc.pio <strong>de</strong> qoalqeer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março. Junho. Setembro oo Dezembro, e INCA por menos <strong>de</strong> tws mezes. Nomeros avol-s 200 réis.<br />
ANNO DE 1804.<br />
FARTE OFFICIAL.<br />
DECRETO<br />
N. 3.233 DR 12 DE MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />
Eleva A categoria do esquadrão a companhia avulsa <strong>de</strong><br />
ravallaria ila guarda nacional crcaila no município<br />
dc Alaginhas, da província da Dabia.<br />
At ten<strong>de</strong>u do n proposla do presi<strong>de</strong>nte da /<br />
província da Bahia, hei por bem <strong>de</strong>cretar o<br />
seguinte:<br />
• Artigo único. Fica elevada á categoria dc<br />
esquadrão, com a numeração <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito, a<br />
companhia avulsa dc cavallaria da guarda<br />
nacional, ercada no município <strong>de</strong> Alagoinhas,<br />
da província da Bahia, e revogado nesta<br />
parte n <strong>de</strong>creto n. 1.330 <strong>de</strong> 10<strong>de</strong> Fevereiro<br />
<strong>de</strong> 1854.<br />
Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcello*, do meu<br />
conselho, presi<strong>de</strong>nte, do conselho do ministros,<br />
ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />
da justiça assim o tenha entendido e<br />
faça executar.<br />
• Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro em 12 <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43.* da in<strong>de</strong>pendência o do império.—Com<br />
a rubrica <strong>de</strong> Sua Magestado o<br />
Imperador. — Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vascon-<br />
•woi.<br />
DESPAC1109 f<br />
Ministério) da JtiMtiça. — Por <strong>de</strong>cretos<br />
da 2 forão nomeados:<br />
O bacharel Aureliano <strong>de</strong> Azevedo Monteiro,<br />
juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong><br />
S. Romão, nu província <strong>de</strong> Minas Geraes;<br />
O bacharel Raphael Dabney <strong>de</strong> Avelar<br />
Brotero, juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos do termo<br />
do Cunha, na província <strong>de</strong> S. Paulo;<br />
O major Antonio <strong>de</strong> Sá Camargo para coronel<br />
commandante superior da guarda nacional<br />
da comarca <strong>de</strong> Guarapuava na província<br />
do Paraná;<br />
Francisco Ferreira da Rocha Loures, para<br />
tenente coronel chefe do estado maior do<br />
mesmo cominando superior;<br />
Pedro dc Siqueira Cortes, para tenente coronel<br />
commandante do batalhão n. 7 da<br />
guarda nacional da mesma provinda ;<br />
O major Luiz da Silva Gomes, para tenente<br />
coronel com 19andante do corpo dc cavallaria<br />
n. Tda mesma guarda;<br />
Antonio Caetano <strong>de</strong> Oliveira Mosinho para<br />
major commandante do esquadrio n. fi da<br />
mesma guarda.<br />
ForBo removidos:<br />
O juiz <strong>de</strong> direito loflo Sertório, da comarca<br />
da Bragança dc 1.* entrancia na província<br />
<strong>de</strong> S. Paulo para a <strong>de</strong> Magé <strong>de</strong> 2.', na do<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro;<br />
O juiz <strong>de</strong> direito Luiz Carlos da Rocha, da<br />
comarca do Rio das Mortes para a <strong>de</strong> Parahybuna,<br />
ambas <strong>de</strong> 2. » entrancia, na provinda<br />
<strong>de</strong> Minas Geraes, por assim o haver pedido<br />
; 1<br />
. O juiz <strong>de</strong> direito José Innocencio <strong>de</strong> Campos,<br />
da comarca do Serro <strong>de</strong> 2.' entrancia,<br />
na província <strong>de</strong> Minas Geraes, para a <strong>de</strong><br />
Campos <strong>de</strong> 3.*, na do Rio <strong>de</strong> Janeiro;<br />
O juiz <strong>de</strong> direito João Salomé <strong>de</strong> Queiroga,<br />
da comarca do Jequitinhonha, <strong>de</strong> 1.* entrancia,<br />
para a do Serro <strong>de</strong> 2.% ambas na província<br />
<strong>de</strong> Minas Geraes.<br />
Foi creado um commando superior da<br />
guarda nacional na comarca do Guarapuava<br />
na província do Paraná.<br />
Teve mercê Manoel Dias Carneiro da serventia<br />
vitalícia do officio <strong>de</strong> tabellião do publico<br />
judicial c notas e mais annexos do termo<br />
<strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong> na província do Rio do Janeiro,<br />
com obrigação <strong>de</strong> prestar a terça parte do<br />
rendimento ao ex-serventuario vitalício José<br />
da Silva Salgado.<br />
Ministério da Fazenda. — Por<br />
<strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 2 do corrente forão nomeados:<br />
• O inspector da alfan<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Pernambuco,<br />
bacharel Fabio Alexandrino <strong>de</strong> Carvalho Reis,<br />
para igual emprego na do Rio <strong>de</strong> Janeiro;<br />
Antonio Eulálio Monteiro para inspector da<br />
alfan<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Pernambuco;<br />
O bacharel Henrique do Rego Barros para<br />
procurador fisca.1 da thesouraria <strong>de</strong> fazenda<br />
<strong>de</strong> Pernambuco;<br />
José Antonio <strong>de</strong> Freitas Guimarães, para<br />
administrador das capatazias da alfan<strong>de</strong>ga <strong>de</strong><br />
Albuquerque, provinda <strong>de</strong> Mato Grosso.<br />
ASSEMHLE\ GERAL LEGISLATIVA.<br />
Senado.<br />
40." SESSÃO EM 30 DB MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />
Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />
A's 11 horas menos cinco minutos da manhã,<br />
aehando-se presentes os Srs viscon<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Abaeté, Mafra, Teixeira <strong>de</strong> Souza, viscon<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Sapucahy, Diniz, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna.<br />
Pimenta Bueno,Ferreira Penna, Men<strong>de</strong>s<br />
dos Santos, marques <strong>de</strong> Itanhaem, Almeida<br />
Alququerque, Cunha Vasconcellos, Paranhos,<br />
Jobim, D. Manoel, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Uruguay,<br />
Araujo Ribeiro, Vieira da Silva, Paula Pessoa,<br />
Pompeu, Dias <strong>de</strong> Carvalho, marquez <strong>de</strong><br />
Caxias, barão <strong>de</strong> Antonina, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy,<br />
Souza e Mello, Dantas, barão <strong>de</strong> Muriliba,<br />
Candido Baptista, Sousa Ramoa, marquez<br />
<strong>de</strong> Olinda, Zacarias, bário <strong>de</strong> Pirapama,<br />
e viscon<strong>de</strong> da Boa Vista, o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />
abrio a sessão.<br />
Comparecerá •> loco <strong>de</strong>pois os Srs. marquez<br />
<strong>de</strong> Abrantes, Sinimbu, Souza Franco, Ottoni<br />
e Candido Borges.<br />
Faltarão com causa participada os Srs.<br />
Ferraz, barão dc Cotegipe, barão dc Maroiín,<br />
barão <strong>de</strong> S. Lourenço, barão <strong>de</strong> Qunraim,<br />
Euzcbio. Vianna, Paula Almeida, Dias Vieira,<br />
Souza Queiroz. Fernan<strong>de</strong>s Torres, viscon<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Jequitinhonha, e viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maranguape:<br />
e sem participação os Srs. Carneiro <strong>de</strong><br />
Campos, Firmino, Silveira da Motta, Fonseca,<br />
e Nabuco.<br />
Foi lida o approvada a acta da sessãole anoe<strong>de</strong>nte.<br />
O SR. 1.° SECRETARIO <strong>de</strong>u conta do seguinte<br />
EXPERIENTE.<br />
Cm officio do ministério do império, <strong>de</strong><br />
26 do corrente, communicaudo que Sua Magesta<strong>de</strong><br />
o Imperador receberia na segundafeíra,<br />
28, em que se celebrou o anniversario<br />
do juramento da constituição do império,<br />
pela 1 hora da tar<strong>de</strong>, no paço da cida<strong>de</strong>,<br />
a <strong>de</strong>putação do senado que tinha <strong>de</strong> ir comprimentar<br />
o mesmo augusto senhor por tão<br />
fausto acontecimento.—A archivar.<br />
Outro do mesmo ministério, <strong>de</strong> 23, acompanhando<br />
o omeío n. 58 <strong>de</strong> 12 do corrente<br />
mez, do vice-presi<strong>de</strong>nte da provinda <strong>de</strong> Pernambuco,<br />
com as cópias das actas da organlsação<br />
dos collegios eleitoraes das vfllas<br />
<strong>de</strong> Barreiros c Cabrobó, na ultima eleição<br />
<strong>de</strong> senador.—A' com missão <strong>de</strong> constituição.<br />
Um officio do 1." secretario da camará<br />
dos Srs. <strong>de</strong>putados, <strong>de</strong> 22 do corrente, acompanhando<br />
as tres seguintes proposições da<br />
mesma camará:<br />
« Asscmbléa geral resolve:<br />
« Art. 1.* Fica o governn autor isa do a<br />
mandar admittir á matricula do 1 .* anuo <strong>de</strong><br />
qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do<br />
Império o estudante Zefirino Botelho <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>,<br />
levando-lho em conta os primeiros<br />
exames <strong>de</strong> preparatórios por elle feitos na<br />
faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito do Recife, nos quaes<br />
fora approvado para se matricular no 1 .* anuo<br />
da mesma faculda<strong>de</strong>.<br />
« Art. 2.* Ficio revogadas as disposições<br />
em contrario.<br />
« Paço da camará dos <strong>de</strong>putados em 22<br />
<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 180».—Francisco Jose Furtado,<br />
presi<strong>de</strong>nte.—Ti/o Franco <strong>de</strong> Almeida,<br />
1.° secretario. — Pedro Luiz Pereira <strong>de</strong><br />
Souza, 2." secretario. »<br />
« A assembléa geral resolve:<br />
« Art.. 1. • Fica o governo aotorisado a<br />
mandar admittir a exame do 3.* anno da faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> direito do Recife, o estudante José<br />
Pedreira França Júnior.<br />
« Art. 2.° Ficão revogadas as disposições<br />
em contrario.<br />
« Paço da camará dos <strong>de</strong>putados, em 22 <strong>de</strong><br />
Março do <strong>1864</strong>.— Francisco José Furtado,<br />
presi<strong>de</strong>nte. — Tito Franco <strong>de</strong> Almeida, 2."<br />
secretario.—Pedro Luiz Pereira <strong>de</strong> Sousa,<br />
2.* secretario. »<br />
« A asscmbléa geral resolve :<br />
« Art. 1.* Fica o governo autorisado a<br />
mandar admittir á matricula do 1.° anno dé<br />
qualquer das duas facnlda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do<br />
Império o estudante Francisco Augusto da<br />
Fonseca e Silva, levando-lhe em conta o<br />
exame dc geographia e historia feito em 1860.<br />
« Art. 2.* Ficão revogadas as disposições<br />
em contrario.<br />
« Paço da camará dos <strong>de</strong>putados, em 22 <strong>de</strong><br />
Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Francisco Josi Furtado,<br />
presi<strong>de</strong>nte.—Tito Franco <strong>de</strong> Almeida, 1.°<br />
secretario.—jPcoVo Lmz Pereira <strong>de</strong> Sousa,<br />
2.° secretario. »<br />
Forão a imprimir.<br />
Um officio <strong>de</strong> 29 do corrente do Sr. senador<br />
Eusébio, pedindo permissão para ir á Europa<br />
tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.—A' commissão <strong>de</strong> constituição.<br />
Uma representação da assembléa legislativa<br />
da província <strong>de</strong> S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do<br />
Sul, pedindo a creação, na mesma provinda,<br />
<strong>de</strong> uma escola para os cursos <strong>de</strong> infantaria,<br />
cavallaria e artilharia, adoptando-se os mesmos<br />
regulamentos da escola do Rio <strong>de</strong> Janeiro.—A'<br />
commissão <strong>de</strong> marinha e guerra.<br />
Uma representação <strong>de</strong> Manoel Teixeira<br />
Soares e Salustiono José Teixeira Soares contra<br />
o procedimento havido na eleição <strong>de</strong> eleitores<br />
especiaes pelo districlo da matriz da<br />
villa e parochia do Santo Antonio <strong>de</strong> Jacobina,<br />
da provinda da Bahia, para a eleição<br />
ultima <strong>de</strong> senador a que se proce<strong>de</strong>u na dita<br />
província.—A'commissão <strong>de</strong> constituição.<br />
Forão lidos pelo Sr. 2.° secretario os seguintes<br />
pareceres:<br />
« Parece á commissão <strong>de</strong> assembléas provinclaes<br />
que <strong>de</strong>ve ser archivado por se achar<br />
prejudicado o incluso projecto — A G— <strong>de</strong><br />
1839, an nu II ando a lei provincial n. 66 do Maranhão<br />
contra a disposição do art. 2.* da disposição<br />
provisória que reunio em um só cargo<br />
os dous cargos <strong>de</strong> juii municipal e <strong>de</strong> orphãos,<br />
porquanto posteriormente, pela lei <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong><br />
Dezembro <strong>de</strong> 1841, essa accummulação <strong>de</strong><br />
juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos em um só cargo<br />
è a regra geral da organisação judiciaria do<br />
Império.<br />
« Paco do senado, 21 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> Í864.—<br />
Nabuco.— Viscon<strong>de</strong> do Uruguai/.— Dantas. »<br />
Posto em discussão, foi approvado.<br />
« A assembléa provincial <strong>de</strong> S. Paulo no<br />
anuo <strong>de</strong> 1849, fundando-se no § 7." do art.<br />
II do acto addicional, adoptou um projecto<br />
<strong>de</strong> lei <strong>de</strong>terminando a forma do processo pelo<br />
qual dovião ser por ella julgados os magis- ,<br />
trados contra os quaes houvesse queixa <strong>de</strong> '<br />
responsabilida<strong>de</strong>.<br />
« O presi<strong>de</strong>nte da provinda, porém, negou<br />
saneção a esse projecto, por enten<strong>de</strong>r que elle<br />
offendia á constituição do império:<br />
DOMINGO, 5 DE ABRIL. NUMERO 75.<br />
« 1.° Porque, do artJh»* se inferia que<br />
Iodas as queixa intentadas.contra os magistrados<br />
<strong>de</strong>vlfio ser <strong>de</strong>volvidas pelos Juizes á<br />
assembléa provincial.<br />
« 2.°, Porque o mesmo prnjerlo nos arls. 6.°<br />
e 7.* estabelecia a competência da assembléa<br />
provincial para julgar os magistrados que não<br />
esistião mais nas províncias, e para con<strong>de</strong>m -<br />
nal-os á revelia.<br />
« A mesma assembléa, 1<br />
2.<br />
julgando por dous<br />
terços <strong>de</strong> votos o coutrarióído que dicidira o<br />
presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>liberou qué||na forma do art.<br />
16 do acto addicional, fósse o projecto remettido<br />
ao governo o assembléa geral para<br />
<strong>de</strong>finitivamente dicidir-scjse/ <strong>de</strong>ve elle ser ou<br />
não sanecionado.<br />
a<br />
PARTE<br />
Submeltido á rotação o art. 3.*, cuja discussão<br />
ficara encerrada, da proposição da camará<br />
dos Srs. <strong>de</strong>putados, mandando continuar<br />
em vigor no anno financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong> —<br />
1865 a lei n. 1.117 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1862,<br />
foi approvado.<br />
EXPEDIENTE :<br />
TJm officio do ministério do guerra <strong>de</strong>volvendo<br />
á camará .o requerimento documentado<br />
em que o major reformado Luiz Xavier<br />
Torres, pe<strong>de</strong> ao corpo legislativo a sua reintegração<br />
na 1." Classe do exercito.— Inteirada.<br />
Foi também approvado o art. 4 .*, e passou<br />
a pi oposição para 3." discussão •<br />
Outro transmittindo as informações sobre<br />
o parecer dado pelo ofilcial chefe da fabrica<br />
O SR. CANDIDO BAPTISTA requereu verbalmente,<br />
e foi approvada, a dispensa do interstício<br />
para a dita discussão ter logar no dia 31.<br />
0 SR. PRESIDENTE <strong>de</strong>clarou esgotada a matéria<br />
da or<strong>de</strong>m do dia, e<strong>de</strong>u para a da seguinte<br />
sessão:<br />
da pólvora da Estrella, acerca das duas propostas<br />
<strong>de</strong> Guilherme Liescmberg.—A quem<br />
fez a requisição.<br />
Um requerimento <strong>de</strong> Antonin Maria da<br />
Silva, pedindo carta <strong>de</strong> natoralisaçao do cidadão<br />
brasileiro.—A' commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />
O SR. DR LAMARE. tomou a palavra para<br />
fundamentar o seguinte requerimento que<br />
foi lido e approvado:<br />
« Requeiro que por esta augusta camará<br />
seja nomeada uma commissão <strong>de</strong> membros<br />
tirados <strong>de</strong> seu sdo, para conjunctamente com<br />
outra <strong>de</strong>signada pelo governo, proce<strong>de</strong>r a<br />
um rigoroso inquérito na repartição do marinha,<br />
com o fim nao só <strong>de</strong> conhecer os<br />
abusas e irregularida<strong>de</strong>s aqui <strong>de</strong>nunciadas,<br />
mas ainda <strong>de</strong> estudar a actual organisação<br />
dos serviços da mesma repartição, e propor<br />
os meios do os melhorar e aperfeiçoar. — /.<br />
R. <strong>de</strong> Lamare. »<br />
« Em conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong>tsa <strong>de</strong>liberação, foi<br />
remetlida ao senado a inclusa representação,<br />
cópia do projecto, e das razoes do presi<strong>de</strong>nte<br />
e da assembléa provinciâW<br />
I.' dtla do <strong>de</strong> n. 42 <strong>de</strong>ste anno, autorisan<br />
ntíaátu <strong>de</strong>finitivamente<br />
do o governo para e»ien<strong>de</strong>r c .subvencionar a<br />
>r çrimçs graves, oceup<br />
navegação a vapor ero varias tical 91 Amazo do norte, e os odiros o do sul.<br />
nas a Pare;<br />
imposições do art. 4.' porem, nan<br />
Continuação da 1.* dita do da n. 44 dc tem tino completa execução. porque ainda<br />
1862, é i dn podido dd uni terreno pcl<<br />
subsiste a primeira causa enunciada no roeu<br />
padre J.<br />
| «daioridito anno passado, o facto <strong>de</strong> lamente<br />
2.' parte.<br />
. Nery e<br />
Ferreira da 4 ministro dm cstran- { Micos as pessoas completamente miseráveis:<br />
| succçdèndo por isso ser r.eressario consentir<br />
Se restar tempo; discussão dc fixação l em rcuiuTiçt, v. g,, dc.condcmnados por cri*,<br />
da forcas ov<br />
i me <strong>de</strong> morte com os dn crime <strong>de</strong> farto, a fim<br />
i <strong>de</strong> Viltn associados trabalharem.<br />
-< A minha npiniio é, qne ao menos todos<br />
I na sentenciados <strong>de</strong>finitivamente, <strong>de</strong>vem rece<br />
mi;ijui(to efmut». ber alimentação da casa, sem o que diflicil<br />
Cosm mm <strong>de</strong>ttMtríio dm» 4*©i nam- i será miini' r a necessária disciplina etiti*e elles.<br />
lítico.<br />
« A faculda<strong>de</strong> que tem todas as pessoas <strong>de</strong><br />
1 entrarem diariamente duas vezes neste esta-<br />
, KKUVUUO no anvisra *.oon »a. ninvo.trj bdccimenb» e nelte permaneceram por e>paço<br />
noero nr AR.MKinv, ApnFSft.vTArw AO nn. dc duas horas, eonstituindo-o durante este<br />
cifKFK arrotam, i*n 16 nr ia VEIRO rr- tempo uma praça publica, é bem prejudicial,<br />
TIMO.<br />
e somente po<strong>de</strong>rá dcsapparcccr, admiltida a<br />
Illm. Sr.— Cumprindo o <strong>de</strong>ver que me f provi<strong>de</strong>ncia qne acima lembro..<br />
impõe o arl. 91 # £." dq regulamento dn 16 O commercio diário com os visitantes c<br />
dn Agosto <strong>de</strong> ,185o, apresento, a V. S. o mercadores transtorna a or<strong>de</strong>m, prejudica o<br />
relatório dn calado <strong>de</strong>ste estabelecimento c I asseio e põe em perigo a segurança do esta<br />
do seu movimento .durante o anno findo. belecimento, peta facilida<strong>de</strong> que ha em transmllUr-sc<br />
aos presos armas, bebidas espiriluo-'<br />
Edffícin."**'•<br />
Sas e até instrumentos próprios pari <strong>de</strong>struir<br />
O edibeto edis-soem bom estado, lendo<br />
aí gra<strong>de</strong>s dn ferro, sendo por isso necessário<br />
lida feitos todos os reparos <strong>de</strong> que neces-<br />
redobrar n vigilância a todos ns momentos.<br />
síloa dotejils o enoo passado mm dispêndio<br />
. « O governo estabeleceria os meios <strong>de</strong> in-<br />
dos cofres públicos.<br />
<strong>de</strong>mnisar-.se das <strong>de</strong>spesas que fizesse, inaugu-<br />
. Foi gratuito o trabalbo <strong>de</strong> asseio o conser<br />
! rondo o trabalho regular e obrigatório para<br />
vação un mu*mo.<br />
oi, sculencidd' s,<br />
Aa suloiiiuiçoos do anca atento das nanes u Estou convencido <strong>de</strong> que os resultados I<br />
pala limpeza dai latrinas do raio do sul, <strong>de</strong> compcnsaqiao as <strong>de</strong>spezas a fazer, além do<br />
que /aliei etu roeu relatório ultimo, apenas cfietio moral que semelhante medido produ- j<br />
teve logar do lado dn nascente, e não em todo ziria ncales infelizes, •<br />
n rato.<br />
Estado dai prifôef.<br />
, A coberta da casa do com mandante da<br />
fonrda am**çuea <strong>de</strong>sabar, em razão dm aa»<br />
A' cu tia <strong>de</strong> mutlo trabalho tenho cnnae-<br />
tragos que nas ma<strong>de</strong>iras fizera o cupim.<br />
guido conservar às prisões com algum asseio,<br />
Como bacia porção do ma<strong>de</strong>ira velha guar*<br />
| apelar da falta quasi absoluta do necessário<br />
dada neste estabelecimento, pertencente é<br />
para m;m'.er se a limpeza exigida.<br />
repartição dos obras publicas, e po<strong>de</strong>ndo ter<br />
tlom» já lenho repelido, todos os moveis<br />
aproveitadas pare uma nuva coberta da dita<br />
<strong>de</strong>lias consistem em Sou 5 tarimbas da ma<br />
cata. man<strong>de</strong>i substituir a antiga. sem que<br />
<strong>de</strong>ira, conforme a prisão 6 dr I<br />
fosse preciso auxilio dos cofres públicos. ,<br />
Prementemente o edifício necessita dos seguintes<br />
reparos:<br />
Caiação dos muras dn circuito pelo lado<br />
interior;<br />
• JteteHinmcnto da eoberla, nm ponon orrnlftnda<br />
pelos fo< les ventos que rei na rio em<br />
dafgatn o Setembro *,<br />
• âubviUiiiçõo <strong>de</strong> aluo mas Ira velas dos forros<br />
da %.* or<strong>de</strong>m dn mio do norte;<br />
fiava* asdfftibot <strong>de</strong> cimento nos pavimenlos<br />
<strong>de</strong> ah/uma* prisões <strong>de</strong> | 'e 9.'Or<strong>de</strong>m do<br />
rato 4o norte;<br />
Coberta do re.servfltnr.io d'ngna para oábasterinvnb»<br />
dn raio áclmn mencionado, o que<br />
an <strong>de</strong>ha arruinado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a anno <strong>de</strong> 1860.<br />
Kate ayamocikn tem aidn doutorado por nn*<br />
ten<strong>de</strong>r a directoria das obras publicas que o<br />
li fi min <strong>de</strong>posito <strong>de</strong>va ser <strong>de</strong>molido e construído<br />
peto systetna adoptado para o raio do<br />
sul, que o subterrâneo, <strong>de</strong> abobada e não<br />
acima do htvcl do lerrcno e coberta db ma<strong>de</strong>ira<br />
; d^vndo, porém, semelhante substituição<br />
rcálilar-se quando se concluir o ter-<br />
«cefro raio.<br />
Pintara do todat a« gra<strong>de</strong>s dd ferro dal<br />
ánfidnff'<br />
Substituição dm torneirmdd encanamento<br />
d» agotá do rafo dd sul.<br />
As que servem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que este raio funccfona,<br />
tur&o competidas na f.ibrica do gaz,<br />
e sito impróprias para o serviço a que as <strong>de</strong>stinara*».<br />
Conoerto do encanamento das aguas para<br />
ano da casinha.<br />
Todos cases reparos ou concertos po<strong>de</strong>m ser<br />
feitos gratuiiamanto pelos preso*, fornecendo<br />
a > repartição das obras publicas o 'malCriai I<br />
para elles.<br />
. Para maior segurança dos <strong>de</strong>tentos em serviço<br />
ou em passeio, faz se preciso a collocacuo<br />
das gra<strong>de</strong>s do ferro, com portões, quo<br />
o plano do udificao <strong>de</strong>vem fechar o<br />
entre os raios c as<br />
Representando eu neste sentido, mandou<br />
o Exm. Sr. presi<strong>de</strong>nte da província fazer a<br />
- planta e orçar a obra, adiando, porém, a<br />
ena coaatrucçãn por te ter esgotado a quota<br />
votada para obras-semelhantes.<br />
Provisoriamente sorve um páo a pique que<br />
man<strong>de</strong>i levantar, oqpje-jfá esta bastante estragado<br />
pela aceao do tempo, o petos cupins,<br />
operar do constante cuidado <strong>de</strong> conservação.<br />
Continue a sentir-se a falta <strong>de</strong> commodos<br />
para o gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong> presos recolhidos, e<br />
a necessida<strong>de</strong> da conclusão do terceiro raio,<br />
já too adiantado. ••<br />
Como por vezes tenho dito, este estabelecimento<br />
nio <strong>de</strong>ve mais ter consi<strong>de</strong>rado simples<br />
«asa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção, hm para que a <strong>de</strong>stinarão<br />
seus fundadores.<br />
O receio <strong>de</strong> augmento excessivo <strong>de</strong> presos<br />
no presidio <strong>de</strong> Fernando, sob a guarda <strong>de</strong> força<br />
dtniinutta ; o falta <strong>de</strong> segurança- ou <strong>de</strong> come<br />
modos das cadêas do interior; as continuadas<br />
remessas <strong>de</strong> presos <strong>de</strong> outras províncias são<br />
cansa da wtrmanencia da sentenciados nesta<br />
cosa para cumprirem penas, contra o disposto<br />
no art. i.* do regula mento. .:<br />
- Umo ves qne a necessida<strong>de</strong> ha mudado a<br />
natureza <strong>de</strong>ste estabelecimento» forca é oullocai-o<br />
ènt pé dn satisfazer este novo lima que<br />
está <strong>de</strong>stinado.<br />
• Portanto, a conclusão do terceiro raio. e<br />
ui.i tracção da- tfífiejnas pnta o trabalho são<br />
<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> palpitante para bem das <strong>de</strong>tonOsa,<br />
c aifívio dos rofre* públicos.<br />
. Tenho fé qne a fIlustrada e patriótica assembléa-<br />
provincial atten<strong>de</strong>rá a esta necessida<strong>de</strong>,<br />
habilitando n presi<strong>de</strong>naia para eroprehen<strong>de</strong>r<br />
tara obras.<br />
Clwslfcação, dos <strong>de</strong>tentos.<br />
Nada tenho presentem e n te » acrescent ar ao<br />
a<br />
Jofio Carlos Augusto da Sllvn, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Ou Dc Antonio, escravo dc Manoel Copes da I<br />
tubro <strong>de</strong>. 1S6I e loin-c.edor.<br />
Conceição, da Santo Antão, 949000.<br />
Durante esto longo espaço <strong>de</strong> tempo ne De Pedro, escravo dc Felippa José Cardoso,<br />
nhuma reclnmaçuo li-m lia vido, .caprichando do Cabo. 509000.<br />
0 dilo fornecedor, em remetter géneros <strong>de</strong> De Raphael, escravo do João Coimbra, do<br />
superior qualida<strong>de</strong> apesar <strong>de</strong> ter tido pre Rio Formoso, 949000. ^<br />
juízos em alguns trimestres.<br />
Assim fico 1 <strong>de</strong>speza real reduzida & quan<br />
A inspecção immrdiota dos géneros alitia <strong>de</strong> 1629000, em um anno? entretanto que<br />
mentícios corro por couta du medico, o Dr. tratados nesta, casa. a <strong>de</strong>speza montaria a<br />
Francisco José dn Silva. "<br />
contos <strong>de</strong> réis, porque o mal teria do repro-<br />
1 A rpianlida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aiiiiMMihts marcada para o I duzir-se.<br />
Jaiftar d ri cada preso è siilhcieule, parcceiido- Aproveito a opporl uni dado para pedir a<br />
u»e, j;i)r/-u», mui fraco o «dmoço, constando V. S. provi<strong>de</strong>/nias o fim <strong>de</strong> que aa não ro-<br />
apenas dc um pão <strong>de</strong> trt's onças f menor que o J movão do outras prisões para esta presos<br />
pao quo no mercado cc »«-o<strong>de</strong> n 4t> TSs) e urna -j alceados <strong>de</strong> moléstias contagiosas, como acon<br />
tljell.i <strong>de</strong> café, principalmente paia homens ] teceu o anno passado, com grave, risco dc<br />
i «eosttfuiados a uma alimentação forte, e qne \ vida <strong>de</strong> enfermos removidos e perigo para<br />
ou <strong>de</strong> 2.'<br />
or<strong>de</strong>m, I torneira por on<strong>de</strong> jorra a agua, I<br />
cubo fixo, um cabi<strong>de</strong>; do sorte que o infeliz<br />
que não tiver meios <strong>de</strong> haver o necessário aos<br />
misteres mais urgentes da vida, soffrerá dolorosas<br />
prívaçfics.<br />
Nem um travesseiro para <strong>de</strong>scansar a cabeça,<br />
nein um lençol ou cobertor para cobrir<br />
o corpo, nem um caneco para ncllc beber<br />
gm pouco <strong>de</strong> pesada agua!<br />
Entretanto o regulamento que rege o esta<br />
heleclmenlo, se bem que excessivamente<br />
parco, manda fornecer uma vassoura, uma<br />
mesa <strong>de</strong> tamanho proporcional ao numero <strong>de</strong><br />
presos con lidos ns prisão, e para cada um,<br />
om tamborete, uma barra nom travesseiro,<br />
uma caneca para beber agua; paia o almoço<br />
uma caneca' do folha com colher, o para o<br />
jantar uma marmita com colher o garfo com<br />
<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> páo ou do chifre.<br />
'Contra semelhante falta lanho representado,<br />
porém os bons <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> V. S. a <strong>de</strong><br />
seus antecessores se nulliflcárão ante i falta<br />
<strong>de</strong> verba <strong>de</strong>stinada na b-j do orçamento para<br />
as <strong>de</strong>spe/as com a acquisição <strong>de</strong>stoa objectos.<br />
K' dc esperar que o governo da província<br />
seja <strong>de</strong>vidamente autorisado pára atlen<strong>de</strong>r a<br />
estas rerlí»maçfies.<br />
Nfto sc (rala <strong>de</strong> gozos, para os <strong>de</strong>tentos<br />
pe<strong>de</strong>-se apenas o necessário para a boa conservação<br />
da sattnV e do asseio preciso nas<br />
prisões.<br />
O que existe em algumas pris/Jcs, além do<br />
qne fica enumerado ou é fornecido por mim,<br />
Ou I cutla dos <strong>de</strong>tentos.<br />
As pequenas oflicinr.s existentes neste estabelecimento<br />
cai ao habilitadas a fabricar o<br />
que for concernente aos ofiicins <strong>de</strong> Terreiro,<br />
mnrcíneiro, e fonileiro: basta-lhes a matéria<br />
prima.<br />
Em iolhn foi fornecida pela tliesouraria<br />
provincial fazenda dc algodão czul para duas<br />
mudas a 180 presos pobres.<br />
Tenho com toda a parcimonia distribuído<br />
roupa aos mais necessitados, correndo por<br />
conta <strong>de</strong>i les o feitio.<br />
Pareceu-me mais económico a util que oi<br />
<strong>de</strong>tentos cosessem, ou pagassem a quem<br />
cosesse a roupa do seu uso á Imitação do qne<br />
se pratica cm algumas prisões da Europa.<br />
Esi as ISO mudas não chegão para o gran<strong>de</strong><br />
numero <strong>de</strong> presos pobres recolhidos no correr,<br />
<strong>de</strong> um ánnd,.e para prova basta dizer que<br />
meta<strong>de</strong> é consumida por mendigos e ébrios<br />
conduzidos á prisão em completo estado <strong>de</strong><br />
nu<strong>de</strong>z, o que para sabifem, ou se conservarem<br />
nn estabelecimento com <strong>de</strong>cência, é preciso<br />
fornecer-ibes vestuário. ^<br />
Insisto, portanto, na idéa <strong>de</strong> pedi r-se ao<br />
corpo legislativo provincial ume quota para<br />
semel hanle <strong>de</strong>speso.<br />
Se bem qne não continue em gran<strong>de</strong> escala<br />
o abato <strong>de</strong> se remetter doudos para serem<br />
aqui guardados, graças á provi<strong>de</strong>ncia por<br />
V. S." tomada, dc or<strong>de</strong>nar o não recebimento<br />
<strong>de</strong>ites senão em caso extremo, ainda luto com<br />
as mesmas dffflcolda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ooe faltei o anno<br />
passado por falta dc cominodos para estes<br />
infelizes.<br />
Do presidio <strong>de</strong> Fernando acaba <strong>de</strong> ser rcmcllido<br />
para este csfabefecíme.nto um sentenciado,<br />
louro furioso, sob o pretexto <strong>de</strong> não<br />
haver nlli eominodns pi:a elfe: além <strong>de</strong>ste<br />
existe outro sentenciado <strong>de</strong> nome Casr-mlrO<br />
Marinho Falcão cm igual estado.<br />
Disciplina dos d rira los. .<br />
Csando pra<strong>de</strong>ubmenif dos nn-ins que o<br />
rcguhmicnlo jiõc I miolui disp- sição, tenho<br />
conseguido que a di-eipima s* mantenha<br />
como 6 porá dMfjar cm um cstiib-lecimento<br />
da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ste.<br />
Poucos fn*ão os presos submcltidos a castigos<br />
rigorosos, estes forão os sentenrueb.s<br />
Manoel Pereira da Silva. Antonio Martins <strong>de</strong><br />
írKvrira* ihcorrégivi Is ]r«m dn MunO.<br />
copiar o que entoo escrevi nos segui ates terefi<br />
cotidijcta dos <strong>de</strong>- iuals tem tótit rrlMaiM,<br />
mmn i.< ãdrt eaperud nieneflo pel-.s b>m< ser<br />
« Gma dm cansas que enumerri em meu I<br />
Braseiro avdainrio para a não perfeita e\e- |<br />
vi coe prestados ao estaln terinient*», o senleu-<br />
aua«¥i oos U 9* 4, 5 e C do regulameailo J etaato ptrr fá^»iiria Antoni) «ta Sdv.i fbwltu*,<br />
fw||igmjMá< ;ssa>ior,graças ao zeh» e íc li- j StêM. Martins PmoiffU dn Cosia, Sfaneél T.i-<br />
Vida<strong>de</strong> con Xi.,S....>f seus dignos antexi'ira d • Carvaíl<br />
cessores V' teurado rempvel-a,.<br />
« Hoje íienle raro c o preso que não ]<br />
sabe,
lhantc Industria um uni paiz algodoeiro, como<br />
ô nosso, nao po<strong>de</strong>rão ser postas cm duvida.<br />
m Assim seja eu bom sticcedi<strong>de</strong> nesta Icnla-<br />
Empregados.<br />
-Km geral os empregados dosle estabeleci<br />
mento <strong>de</strong>sempenhão bem as suas funcçGcs,<br />
caprichando no cumprimento dos seus <strong>de</strong><br />
veres.<br />
Haveria Ingratidão do minha parle, se<br />
nesta occasiâo nao inani (talasse o meu agra<br />
<strong>de</strong>cimento So ajudjinlc José Elias <strong>de</strong> Oliveira<br />
pela lealda<strong>de</strong> o zelo com que imu servido.''"<br />
Não <strong>de</strong>vo Analisar este capitulo, sem <strong>de</strong><br />
clarar que me parecem mui diminutos os<br />
Vencimentos marcados aos guardas, ao enfer<br />
meiro e escrivão. .<br />
Os or<strong>de</strong>nados,que percebem estes fiincohv<br />
na ri os não .com pensão o peso do trabalho <strong>de</strong><br />
quo eslflo incumbidos, nem por certo são<br />
incentivos para o bom <strong>de</strong>sempenho dos seus<br />
<strong>de</strong>veres.<br />
Escripluração..<br />
Os livros exigidos pelo art. 103 estão lim<br />
pam eu te cácripinrados, e cm dia, o que é<br />
<strong>de</strong>vido ao zelo do escrivão Trajano Evaristo<br />
Ferrão Castello Branco, e dos guardas que o<br />
auxilião neste trabalho.<br />
1 J^iui/qncru externa..<br />
Continua a ser feita com a necessária regu<br />
larida<strong>de</strong>, pela força que compõe a guarda<br />
externa.<br />
Nenhuma tentativa dc fuga teve togar du-<br />
rante o anno findo.<br />
Nada mais se me offerecerá a dizer a V. S.,<br />
a quem peço <strong>de</strong>sculpa das faltas que involun<br />
tariamente tenho coinrnettido. ,<br />
Deus gUardé a V. S—Mm. Sr. Dr. Abílio<br />
José Tavares da Silva, chefe do policia da<br />
província.—O administrador, Rufino Au<br />
gusto <strong>de</strong> Almeida.<br />
As orijçen* da nobreza Ingleza.<br />
II.<br />
A INDUSTRIA B O PARI ATO NA INGLATERRA.<br />
« A industria bem entendida, applicada<br />
Com prudência c perseverança, conduz sem<br />
pre a fortuna e muitas vetes ás honras* Ella<br />
faz realçar o caracter daquellc qne a pratica,<br />
e estimula fortemente o concurso dos seus<br />
iguacs. Nem todos sc ele vão da mesma ma<br />
neira, .mas cmilm, cada um colhe na propor<br />
iam dos seus merecimentos, e, como diz o<br />
provérbio toscano : » « Sc nem todos po<strong>de</strong>m<br />
Tiver na piazza, todos po<strong>de</strong>m ao menos gozar<br />
os raios do sol. »,<br />
A maioria dos pares inglozos é <strong>de</strong> origem<br />
mo<strong>de</strong>rna, mas por terem sido recrutados nas<br />
Oleiras <strong>de</strong> uma industria honrosa, nem por<br />
isso elles soo menos nobres. Assim, as digni<br />
da<strong>de</strong>s do con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cornvrellis forão conferi<br />
das a Thomaz Cornwallis, o celebro negocian<br />
te do Cbcapsi<strong>de</strong>, e as do condo Craven a<br />
IJuJlherme Craven, o mercador <strong>de</strong> pannos e<br />
alfaiate.<br />
O actual condo dc Warwick não <strong>de</strong>scen<strong>de</strong><br />
daquellc que fazia os reis, mas sim do Gui-<br />
lhermo Grevillc, mercador do lãs; e como<br />
jã <strong>de</strong>ixámos dilo, os duques do Norlliumber<br />
land do hojo tem por antepassado, nao nm<br />
•dos Percy, mas sim litigues Smithson, res<br />
peitável boticário <strong>de</strong> Londres. A família <strong>de</strong><br />
tmrmouth <strong>de</strong>scendo <strong>de</strong> um mercador <strong>de</strong> pei<br />
tos, a dc Hadnor <strong>de</strong> um fabricante dc sedas, a<br />
do Ducie do um alfaiate, a do Pomfrct do um<br />
negociante dc Calais; as famílias do Tankcr-<br />
Ville, do Dormer o do 'Coventry li verão por<br />
chefes negociantes, mercieiros, ctc. Os avós<br />
do con<strong>de</strong> Homncy e <strong>de</strong> lord Dodley o Ward<br />
eruo ourives o joalheiros,, o lord Dacres foi<br />
Banqueiro no reinado <strong>de</strong> Carlos |, assim como<br />
lord Overstono o foi no tempo da rainha<br />
"Victoria. Eduardo Osborne, tronco dos duques<br />
<strong>de</strong> Lecds foi aprendiz em casa <strong>de</strong> Guilhoi mo<br />
Hcwel, rico fabricante <strong>de</strong> pannos, quo tinha<br />
«ma filha única coma qual Osborne veio a<br />
casar <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> lhe ter salvado ê rida precl-<br />
pilando-se corajosamente no Tamisa on<strong>de</strong><br />
ella estava a ponto <strong>de</strong> afoga r-se.<br />
Entre as outras famílias que <strong>de</strong>vem ao com<br />
mercio c á industria a sua elevação «o pariato<br />
citaremos as dos Filzwilliam, dos Leigh, dos<br />
. Petre, dos Cowpcr, dos Dornley, dos Hill, o<br />
«dos Carrínglon.<br />
v O pui <strong>de</strong> Hicardo Foley era um humildo<br />
lavrador?-que, no reinado <strong>de</strong> Carlos 1, vivia<br />
nas vizinhanças <strong>de</strong> Slourbridge. Essa pequena<br />
:<br />
cida<strong>de</strong> era então o centro do fabrico <strong>de</strong> di-<br />
' versas espécies dc utensis do ferro c <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
sua infância, Ricardo apren<strong>de</strong>u a fazer pregos.<br />
T)«ssc4ríodó elle pô<strong>de</strong> observar .dia por dia<br />
O penoso trabalho e a perda dc tempo que<br />
occasionavo o grosseiro processo que então<br />
«e empregava para a preparação dai barras<br />
<strong>de</strong> ferro <strong>de</strong>stinadas a serem reduzidas a<br />
pregos.<br />
Pouco a pouco, 01 fabricantes <strong>de</strong> pregos <strong>de</strong><br />
Stourbrlg<strong>de</strong> Virão docohir o seu ramo <strong>de</strong> ne<br />
gocio em cousequencia da importação <strong>de</strong><br />
pregos da Suécia, qiio se vendulo muito ba<br />
rato no mercado. Soube-se enlão que os Sue-,<br />
cos pudião dar a sua mercadoria por preços<br />
tão mo<strong>de</strong>rados, por causa das machinas <strong>de</strong><br />
cortar o dividir o ferro, que orlo infinita<br />
mente superiores ao laborioso systoma usado<br />
«ia Inglaterra. Ricardo Foley fhc propósito<br />
do inteili-<br />
genciff, que os • mineiros não conceberão a<br />
menor suspeita quanto ao menestrel inglez.<br />
Elie teve occasiftõ da oxaminar allentnmonte<br />
todos os trabalhos, e <strong>de</strong>scobriu a razão por<br />
que fora mal sucedido na sua experiência.<br />
. Traçou como pô<strong>de</strong> um <strong>de</strong>senho da ma-<br />
cbina, pois o <strong>de</strong>senho era uma arte que elle<br />
<strong>de</strong>sconhecia completamento, o tendo estado<br />
ahi o tempo necessário para convenccr-setfa<br />
exactidão das suas observações c gravar bem<br />
na memoria o todo do mecanismo, <strong>de</strong>ixou<br />
outra vez os mineiros e embarcou para d In<br />
glaterra. Voltando á companhia dos seus<br />
amigos, que se admirava o <strong>de</strong> o tornar a vér,<br />
completou és seus trabalhos, e o mais bri<br />
lhante resultado veio coroar os seus esforços.<br />
Graças á sua Habilida<strong>de</strong>, Foley em- pouco<br />
lempo fundou as bases <strong>de</strong> uma tmmensa for<br />
tuna, fazendo ao mesmo tempo renascer a<br />
industria em um consi<strong>de</strong>rável dislricto, on<strong>de</strong><br />
elle se tornou uma segunda provi<strong>de</strong>ncia, au<br />
xiliando e animando todas as obras caridosas<br />
daqucllcs arredores. Fundou e dotou uma<br />
escola em Stourbridgc, e,. digno her<strong>de</strong>iro do<br />
um lai pai, seu filho Thomaz, que foi gran<strong>de</strong><br />
shérirdo condado dc Worecster no^ tempo do<br />
protectorado, insliluio em Old-Swinford uma<br />
outra escola quo ainda existe para a educação<br />
gratuita dos meninos pobres; Esses primeiros<br />
Foley pertencido á solta puritana. Parece que<br />
Ricardo Baxter entreteve intimas relações com<br />
diversos membros <strong>de</strong>ssa família, pois nos seus<br />
escriptos falia mu lias vezes nelhi. Quando Tho-<br />
mas Foley foi nomeado gran<strong>de</strong> sherif do con<br />
dado, pedio a Baxter quo pregasse na sua<br />
presença o sermão próprio <strong>de</strong> tues occasiões<br />
e Baxter clla-o como « homem tão justo c<br />
um procedimento lio irreprehensivel, qne<br />
todas as pessoas quo trata vão com elle o elo<br />
giarão péla sua Integrida<strong>de</strong>, ctc. » A família<br />
teve Ululo do nobreza no reinado do Car<br />
los II.<br />
Guilherme Phipps, no seu género, não f 0i<br />
menos notável do que Bicardo Foley. Seu<br />
pai, robusto armeiro inglez, era estabelecido<br />
em Woolwick, no Maine, na America. Gui<br />
lherme nasceu em lfiífi è foi um dos 26*<br />
filhos do armeiro, entro os quaes havião 21<br />
rapazes, cuja fortuna era unicamente o vigor<br />
o coragem <strong>de</strong> que crão dotados. Guilherme'<br />
logo em pequeno foi <strong>de</strong>stinado á tranqoilla<br />
Vida <strong>de</strong> pastor. Do um caracter ousado o<br />
emproben<strong>de</strong>dor, elle <strong>de</strong>sejava sempre seguir<br />
a Vida do mar o percorrer o mundo. Entrou<br />
como. aprendiz em casa <strong>de</strong> um constructor<br />
<strong>de</strong> navios, on<strong>de</strong>, nas horas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanço,<br />
apren<strong>de</strong>u a ler e escrever. Depois que con<br />
duto a sua aprendizagem, parlio para Boston,<br />
e ahi casou com uma viuva quo tinha algu<br />
ma fortuna e assim teve meios para estabe<br />
lecer um pequeno estaleiro e contruir um na<br />
vio, no qual durante <strong>de</strong>z annof fez o commer<br />
cio <strong>de</strong> transporto <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> construcçlo.<br />
Um dia, atravessando os tortuosas, ruas<br />
do velho Boston, ouvio uns marinheiros fal<br />
tarem <strong>de</strong> um acontecimento que tivera logar<br />
perlo das Ilhas Bahona; era o naufrágio dcum<br />
navio hespanhol que, segundo so dizia, tinha<br />
muita prata abordo. Essa conversa veio <strong>de</strong>s<br />
pertar o génio aventureiro <strong>de</strong> Phipps, c, tra<br />
tando im mediatamente <strong>de</strong> organisar uma<br />
equipagem composta do homens não menos<br />
emprohnndcdorcs do que elle, fez-se do vela<br />
para as ilhas Banana.<br />
O navio hespanhol, tendo sossobrado nessas<br />
paragens, não foi dífilcil a Phipps cncontral-o;<br />
conseguiu salvar gran<strong>de</strong> parle da carga, porém<br />
muito pouca prata; em suminu, a viagem só<br />
lhe ren<strong>de</strong>u para cobrir as <strong>de</strong>spezas. Contudo,<br />
isso mesmo estimulou o seu ardor, e, quando<br />
lhe foliarão cm outro navio que com uma,<br />
carga muito rica naufragara, ha via meio sécu<br />
lo, perto do fluiu, otie formou logo o pro<br />
jecte, se não <strong>de</strong> salvar o navio, pelo menos<br />
<strong>de</strong> ir buscar os lhesouros perdidos.<br />
Sendo pobre, o não po<strong>de</strong>ndo sósinho ati<br />
rar se a tal em preza, parlio pare a Inglaterra<br />
esperando encontrar ahi auxilio e protecção.<br />
Proce<strong>de</strong>ra o a noticia do bom resultado que<br />
tivera a sua viagem á costa dc Ba ha ma. Dirl-<br />
gio-se directamente ao governo, o com o seu<br />
enlhusíasmo cou segui o vencer a inércia dos<br />
ministros do Carlos II. Finalmente, o mo<br />
na roha poz á sua disposição o Rasa <strong>de</strong> Argel.<br />
vaso dote* peças, <strong>de</strong> O > homens <strong>de</strong> equipagem*<br />
cujo cominando lhe foi confiado.<br />
Phipps chegou a salvamento á costa da Hes<br />
panha, mas a gran<strong>de</strong> difileiiIda<strong>de</strong> era <strong>de</strong>s<br />
cobrir o navio naufragado; para dírúifr-se<br />
linha apenas algumas informações mais ou<br />
moiros exactas, o tratava sn <strong>de</strong> explorai* unia<br />
iuiiuensa costa na qual não sc encontrava ves-<br />
liaio algum, <strong>de</strong> um naufrágio qqp, como jâ<br />
dissemos, Iitera log.ir cíinoenli nnno* aut s. ]<br />
Porém Phipps não era homem que <strong>de</strong>sani- |<br />
massa facilmente. Fez trabalhar a sua ma<br />
ruja, n durante semanas inteiras não tirarão I<br />
do fundo do mar senão hervjs marinhas, pe<br />
dras i; conchas. Não podia haver serviço mais<br />
f d ignoto para os marinheiros, quo soniegayãn<br />
já u murmurar o u dizer em voz baixa que o<br />
commanduuto; os tnpltoraSÍUI^.ym tonou ein-<br />
preta.<br />
Itíci; murmúrios se t >rnári\o<br />
lima revolta <strong>de</strong>clarada. Os iusilltfidos pr,*—<br />
cipiliirAo-áe um dia no lomlcoiillli', e piu|i>'ão<br />
nrn alias vozes que se renunciasse a lai exj»e-<br />
•lição. Phipps não sn <strong>de</strong>ixou intimidar; pren-<br />
ffifl ç|lii'anflp*u<br />
liei, que avisou Phipps do perigo que corria. 1<br />
Reunindo im media ti '«taani», di>poísdu for sido vlo -rei.<br />
'i-<br />
I toidfo JOilijpíj.ssadiíl-drihttiiido do illu>|.re maft<br />
| que« J,-. l/insdowne, qne g,| IrcS .'••ios minis-<br />
I tro e morreu muit > lionrado pitriarohi dos>|<br />
par s. E»H • (itiillieriio- Pett). n iseidOem l(»-J.'l, I<br />
tenfua fazer f >r wu por m.-i.i t ida a sorte |<br />
d«» pfiilib-.ui F"i tnifMÍi»íj'-ie«i n pom n nialla J<br />
4» CO coutinwte. e<br />
lef.dura u $ infiol à síienciu ro* .'icn,<br />
mi pc|i IUHIIUS 4 p.'oll*»a«» O» dwrtoç, tt»<br />
uum lemi o êa<strong>de</strong>rna *mre • vh|i ndlilar<br />
o n advocacia, aVatdb*-»» a fitv»! petn es<br />
tudo das lei*, e entregoua nm u*m n<br />
mesmo ar<strong>de</strong>r emn qit«* nv <strong>de</strong>rg a»s «ena pri<br />
meira» rtludué , i miMptyiOto p\porlnieuia.NJiO<br />
da ts% cm qiimvdu alguns woivnlua <strong>de</strong> dwe-<br />
liitiio, puís d" Londres MagnAta a i»eil pai :<br />
a Tuio> (uo ; «ôSr. he <strong>de</strong> uiaaea<strong>de</strong><br />
i( u. qne alia ji. ma'» é nec» sssario f j r*e*cri r »<br />
o se bem tpio nao esfe possiWIÍd oh; dWai,<br />
prui ura tlludír me ir Piiiprego todos es IIIPÍOJ»<br />
liara ehi-aar a»» m -n» fins » Qiumh» na* bcu<br />
Nao<br />
mente nozes, morreu <strong>de</strong>itando uma fortuna<br />
bastante consi<strong>de</strong>rável para que mu filho iuais<br />
vuího,. alcançando o titulo dn barão <strong>de</strong> ãhel-<br />
buurne, entrasse para a camará, tanto por<br />
causa da sue riqueza; como dos seus mereci<br />
mentos ppsso:iês.'SflU testniniMilo. precedido<br />
do resumo dos principaes factos da sua vida,<br />
continha este legado, que é muito original e<br />
característico;<br />
« liem. Quanto aos indigentes e aos po<br />
bres, não sei o qne fuça: aos mendigos <strong>de</strong><br />
profissão não <strong>de</strong>ixo nada, nem nos enfermos,<br />
nem impotentes pela mão <strong>de</strong> Dou«, porque<br />
compete ao publico sustental-os. Aquelles<br />
que não apren<strong>de</strong>rão nenhum officio, num<br />
tem meio <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong>vem estar a cargo dc<br />
suas famílias. Os meus pare nles pobres, aju-<br />
<strong>de</strong>i-os durante toda a minha rida, e procurei<br />
pol-ns em estado <strong>de</strong> ganharem pare comer;<br />
as minhas invenções não tinhio outro fim, e<br />
reco in meu do aos meus her<strong>de</strong>iros qne facão o<br />
que «o fiz. Comlmto, para conforinar-mc<br />
com o estela, <strong>de</strong>ixo 2(1 libras esterlinas aos<br />
mais indigentes da parochia em quo cn<br />
morrer. »<br />
Essa- parochia é a <strong>de</strong> Romsoy, on<strong>de</strong> elle<br />
nascera o on<strong>de</strong> sc ré na igreja o seu tumulo<br />
com esta simples inscripção:<br />
A7111 jaz sif William Pelly. (1)<br />
Outra família bem recentemente enobre<br />
cida pela industria e o génio inventivo, é a<br />
dos SlrUtt <strong>de</strong> Bel per. Suas cartas <strong>de</strong> nobreza<br />
I forão conquistadas por Jcdcdiah Strutt em<br />
1758, quando ello inventou a machina<strong>de</strong> tecer<br />
meias, primeira base du uma fortuna que seus<br />
<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes uugmontnruo muito u emprega<br />
rão nobremente. O poi<strong>de</strong>Jodcdiahoro um la<br />
vrador que vendia agua <strong>de</strong> cevada, e que bem<br />
puucocuidava da educação dos filhos, o entre<br />
tanto lodo* elles prosperarão. Je<strong>de</strong>dish, o se-<br />
gu ml oti lho .em prega va-«e no ser v iço da lavoura<br />
em Bhckwell oerto <strong>de</strong> Normanlon, quando ou<br />
vio dizer, pelo Irmão <strong>de</strong> lua mulher, fabricante<br />
dc carapuças que conhecia perfeitamente o<br />
mecanismo <strong>de</strong> fuzer meias, que não era pos<br />
sível servir esse mecanismo paro tecer colas<br />
do meia. Naturalmente engenhoso,o mroanico<br />
por gosto. Je<strong>de</strong>diuh <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muitos socrili-<br />
ctos e <strong>de</strong> gastar muito lempo o dinheiro, coe-<br />
seguio Inventar um nove tear, ou aperfeiçoar<br />
o que já existia. Estabeleceu então em Derby.<br />
<strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> com seu irmão, uma fabrica <strong>de</strong><br />
cotas <strong>de</strong> meia que lhes dVu muitos lucros.<br />
Comprehen<strong>de</strong>ndo todo o valor da sua Inven<br />
ção applicada á fiação do algodão, elle asso<br />
ciou-se <strong>de</strong>pois com Arkwright; o celebre me<br />
cânico, achou meios <strong>de</strong> obter um privilegio<br />
<strong>de</strong> invenção, o fundou diversas fabricas <strong>de</strong><br />
flor algodão cm Cromford, no condado dc<br />
Derby.<br />
Eduardo Strutt, dotado do genlo Invonlivn,<br />
como sou irmão, imaginou, segundo dizem,<br />
ama utachlna que trabalhara por si só, porém<br />
muito imperfeita ainda, porque a arte mecâ<br />
nica <strong>de</strong>ssa época não correspondia ás exigên<br />
cias <strong>de</strong> uma tal conslrucção. Tendo findado<br />
o termo da associação com Arkwright, os<br />
Strutt estabelecerão suas fabricas <strong>de</strong> Bar al<br />
godão cm Milford, perto <strong>de</strong> Belper, pequeno<br />
Ioga rejo cujo nome fui acrescentado ao do<br />
actual representante <strong>de</strong>ssa família,<br />
O serviços militares nm terra o no mar tem<br />
dado gos porás d* nosso época, coifaras que<br />
não tiverão avós entre os capitães dos tempos<br />
feudaes: Nelson. Saint Vincçnl, Ljons, Wel<br />
lington, Uill, Harding P outros do illustração<br />
ainda reconte, dos quaes o ullimo foi lord<br />
Cly<strong>de</strong>, a quem com toda a justiça foi concedida<br />
a honra do terem um mausoléu na abbadia<br />
<strong>de</strong> Westminster. Porém é na honrosa car<br />
reira da magistratura o da tribuna, mais do<br />
que em qualquer outra, que o estudo cons<br />
ciencioso e o trabalho perseverante tem con<br />
seguido abrir caminho até o pariato. Nilo<br />
menos <strong>de</strong> setenta pares IfiglPtoS, entre elles<br />
dous duques, <strong>de</strong>rem seus títulos do pares a<br />
lerem sido sábios legistas. E'verda<strong>de</strong> qne Mans<br />
fleld e Erskinc perloucião 4 famílias nobres»<br />
porém este ultimo tinha o ro-1ume <strong>de</strong> agra<br />
<strong>de</strong>cer a Deus, porque lura dg saj* família não<br />
rnniirtll na 1* lord (9) Ou outros erfle pela<br />
maior porte filhos <strong>de</strong> attorreys, doespicieiros.<br />
do padres, <strong>de</strong> negociantes c outros laboriosos<br />
membros da classe média.<br />
Foi nessa protiss ío quo Se onnqulstaráo os<br />
pgrtalnM dn lláWiird n d" C/widisls, cujos<br />
primeiros uiqiarct pirão juizes; os <strong>de</strong> Ayb'S-<br />
ford, du Rlleiibórotigh , <strong>de</strong> Guil<strong>de</strong>ford, do •<br />
Shaftesbury. d«* IIirdwnke. <strong>de</strong> Cardigan, do<br />
Clareodpn. <strong>de</strong> JEJjpsrper»', dj RosslyiW onlras<br />
<strong>de</strong> e'M)vãn ainda mal« mo<strong>de</strong>rna: lord Ton-<br />
ter<strong>de</strong>u , lord Eldon, lord firougham, lord<br />
Cranworlh, lord Campbell, e lord tmemsford.<br />
' o pai do celebre lord I.yndhurst era r>tra-<br />
li»M, P o <strong>de</strong> lord S-iiot-Leonards sellejro nm<br />
áaínt-James St'pel. A origem du fallecii|o<br />
lord TpUturdcfi qfiasi <br />
l„r.s » a Oh! muito lindai rp*|iooi|ni lurd<br />
(1) %'••)•«» iM>>|uiitu 4* sir William. Po4*y, íuijiladnr<br />
Í ija ia>f| jp fciniWBjfiyr a ajrnjai ijuo sc MbfirMMaHt»<br />
(t «wi-Jj.jeí i|' M*>*Ía*er ijí Urrisfa Jtfilttn»ici* 4>><br />
j 11111/dc -X»»*il |iruxiii|niins-il..<br />
(I' stiinsiirfii 11A0 tloyoii nrt'1.1 iaaanaV* ««••'•*.<br />
S<br />
5 era wa'm 9 *?m liin«""PÍa. i\tnib> Jo\rnjurl|u<br />
1 fWN a Hseossia o (M,i pura I oiiilr.'.», a rauno<br />
I *aa a*>|>Hfa eiMnii •)•••»• »m»z»^ «ao *•*•*<br />
\ io^i-ui. H;'poi8 4a f/V aranaf» êaàem •* *****
4<br />
pouco foi vindo a clicntella, a principio,<br />
cansas pequeninas, a <strong>de</strong>pois as gran<strong>de</strong>s. No<br />
Hm <strong>de</strong> alguns anta», alo só elle pô<strong>de</strong> dis<br />
pensar o «uxido da sua família, com*» achou<br />
a- nu ()>. paga'' COO juros as dividas<br />
que conir«hírn. Com n fortuna vem aa hon<br />
ras. Hvtii ique Biclíi-rsteth foi successivamenle<br />
nomeado para varina cargos, c ultimamente<br />
par da Inglaterra com<br />
Sangdate.<br />
Po<strong>de</strong>ríamos multiplicar as a n cedo tas <strong>de</strong>ste<br />
género, se não estivéssemos convencidos <strong>de</strong><br />
que as prece<strong>de</strong>ntes sito bastantes para confir<br />
marem a dupla theae que sustentamos.<br />
Pagadoria das tropas da curte*<br />
Peta pagadoria -das tropas da corte pagã o-se no<br />
dia 5 do corrente nas fortalezas <strong>de</strong> S. João. Praia<br />
Vermelha e Vigia, as férias doa operários qufc<br />
nclUs trabalharão durante a 2." quinzena do<br />
mez da Março lindo. SerSo lambem pagos nas<br />
mesmas fortalezas naquelle dia e nos subse<br />
quentes na pagadoria os operários, que <strong>de</strong>ixa*<br />
o titulo dc barão do I rio <strong>de</strong> receber seus jornaes da 1.» quinzena do<br />
1 dito mez.<br />
Segunda secção da pagadoria das tropas da<br />
corte. 2 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O 1.' offteiai, João<br />
Lúcia dc Souza I a/ente<br />
mtMy Magazine.)<br />
mmwM M POLICIA.<br />
PAUTE 00 OU I." DF. ABRIL PE 1804.<br />
Forao presos h or<strong>de</strong>m das respectivas autori<br />
da<strong>de</strong>s :<br />
Pela polícia, Francisco José Carlos, Antonio<br />
<strong>de</strong> Araujo, a nm inglez por vagabundos, Manoel<br />
Gonçalves, par entrada en casa alheia, <strong>de</strong>us al<br />
teasses, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, c os escravos Geraldo, por<br />
suspeito <strong>de</strong> fugido, Mari», por andar fora <strong>de</strong><br />
horas, e Gregorio, por capoeira.<br />
Na freguezia <strong>de</strong> S. José, o inglez David Meles,<br />
á requisição do cônsul, e o escravo Olegário, por<br />
offensa physica.<br />
Na da Lagoa, o escravo José por suspeito <strong>de</strong><br />
fugido.<br />
Na <strong>de</strong> SanfAnna, 1." districto, o preto Sebas<br />
tião das Santos, para averiguações sobre sua con-<br />
dicção, Francisco José da Silva Barros Arcas, c<br />
Joaquim Pereira Pinto, por Vagabundo.<br />
Na da Gloria, José Caetano da Conceição) par<br />
suspeito <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sertor.<br />
Peto carpa policial da corte:<br />
Francisco José Carlos, Antonio da Araujo e<br />
um inglez, por dormirem na rua fera <strong>de</strong> horas;<br />
Geraldo, escravo, por fugido, Manoel, como ra-<br />
loneiro, e dous allemics por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />
Arsenal <strong>de</strong> gfuerras da corte.<br />
0 conselho administrativo, para fornecimento<br />
do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, recebe propostas no<br />
dia 7 <strong>de</strong> futuro mez <strong>de</strong> Abril para a compra dos<br />
Correio «la OtArie.<br />
O Sr. administrador manda annunciar qne<br />
em consequência <strong>de</strong> ter sido alterada a hora da<br />
sabida da barca da carreira <strong>de</strong> Maná, cata te\<br />
partição dc 3 do corrente em diante receberá a<br />
correspondência para as linhas dos correio» <strong>de</strong><br />
Minas c Sapucaia alé aa II horas da manhã e para<br />
Petrópolis, Estrella e fabrica da pólvora até ao<br />
meio dia, menos aos Domingos qne teca recebida<br />
para todos os logarcs acima somente ate às 8 horas<br />
da manha.<br />
Segunda turma, 1.° <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — J.F.<br />
Ckrisoslnmo <strong>de</strong> Meli», {'<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado dom negócios<br />
da fazenda.<br />
ARUP.SDAJtRNTO,<br />
Dc or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Et. o Sr. ministro e secretario<br />
objectos abafeo <strong>de</strong>signados, <strong>de</strong>vendo as propostas ] •* «*'*do dos negócios da fazenda laco publico<br />
serem acompanhadas das competentes amostras c<br />
marcas respectivas,<strong>de</strong>claração dos últimos preços,<br />
morada dos proponentes e própria assignatura (re<br />
conhecida por i a Ml IÍO quando apresentada pela<br />
primeira ves) ou <strong>de</strong> procurador bastante acompa<br />
nhando a procuração. Previne-te que os propo<br />
nentes po<strong>de</strong>rão assistir á abertura das propostas c<br />
que tendo Antonio Faria da Silva Braga pedido<br />
por arrendamento 4 braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong><br />
fundo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n. 90 da rua do<br />
Páo na Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, visto ter falte-<br />
cido a respectiva arrendatária Juanna Maria,<br />
convida-se a quem ee j-ilgar com direito ao refe<br />
rido terreno ebemfrileria* a comparecer na prato<br />
escolha dos objectos como meros espectadoras, c dc 30 dias, a contar <strong>de</strong>sta data, apresentando<br />
I Legitimàrao-sc na policia a dm <strong>de</strong> seguirem<br />
para os togares abaixo <strong>de</strong>clirados conforme a <strong>de</strong><br />
signação feita pelos legitimados:<br />
Portugal: Antonio Gonçalves, loto José da<br />
Silva, Miguel Pinto Ribeiro <strong>de</strong> Magalhães, Al<br />
bano José Borges, Clemente José Martins, José<br />
Joaquim, Manoel Lopes. José Antonio, José<br />
Cabral <strong>de</strong> Mello, Antonio Cabral <strong>de</strong> Mello, Nar<br />
ciso Rodrigues Cardoso, Joio Lopes <strong>de</strong> Azeve<br />
do, José Francisco da Souza, José Cardam Pereira,<br />
Antonio Caetano Alves, Francisca Marquea dm<br />
Santos, Francisco José Moreira. Henrique Pereira<br />
Nunes, Custodio José da Cunha, Joaquim Pinto<br />
Bessa, Maria Constança Pinto, Alaria José No<br />
gueira, Bernardino da Silva, Raimundo Alves Pi<br />
menta, José Antonio Martins Vieira, Pedro Aires<br />
Lopes O» Oliveira. Maneei Soares Lelle Godinho,<br />
Manoel Sobrinho Teixeira, Maneei Rodrigues<br />
dm Sanlos. José Mm <strong>de</strong> Vasconcellos, Manoel<br />
Pinto Soares, Manoel Pereira dos Reis, Francisco<br />
José Simoes, José Marques Ribeiro, Casimiro<br />
Luiz Pereira. Manoel Diniz, João Baptista Ribei<br />
ro, Poriuguczrs; José da Cal, Hcspanhol.<br />
Europa: Antonio Mangini, Gioseppe Antonio | 2/0 a 16 libras"<br />
Mangini, Angelo Rossini,- Italianos; Antonin,<br />
prelo liberto | Constantino Hermann Schlolach,<br />
brasileiro: Hermann Wahnsrhalf, Allemão; Gus<br />
tavo D. fttling, Prn«siano; Juan Gonzalez, Hcs<br />
panhol ; Augusto Otivicr, Brasileiro.<br />
Itália: Nicp<strong>de</strong>mn Carmino, Itomualdo latri-<br />
glia, José Antonio Lnquirino, Francisco Finamo-<br />
la, Nicola Guidu, Nicola Jumizza, Italianos.<br />
Estados Unidos t Miguei Syer.<br />
Rio da Prata: frei Bernardino <strong>de</strong> Padilla, Ita<br />
liano: Pedro Marcai, Orienta); Guilherme Mul<br />
ler, Christiana Man. Alternar»; José Remon<br />
Amoedo, Marccllino Lourenço, José Lopes, Hcs-<br />
panhóes; Tacetta DaItorso, Italiana.<br />
Secretaria da policia da carta, em 2 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> 1884. — F.J.ée lima.<br />
que nio será recebida mais proposta" alguma das<br />
10 horas em diante.<br />
9.760 varas <strong>de</strong> brim branco liso.<br />
99 peças <strong>de</strong> ganga arai da Índia.<br />
225 palmos <strong>de</strong> mangueira da guita percha <strong>de</strong><br />
polegada enteia (inglesas) <strong>de</strong> diâmetro peta parto<br />
interna.<br />
707 palmos <strong>de</strong> mangueira <strong>de</strong> lona <strong>de</strong> uma c<br />
meia polegada (inglesas <strong>de</strong> diâmetro).<br />
84 resmas <strong>de</strong> papel coliforme a amostra.<br />
48 meios <strong>de</strong> sola francesa grossa.<br />
100 melros <strong>de</strong> tela metallica conforme a<br />
amostra.<br />
450 ditos <strong>de</strong> dita fina <strong>de</strong> latão ou cobre ama •<br />
nllo.<br />
5 arrobas <strong>de</strong> estopim superior para pedreira.<br />
2 aicooinetros centesuraes ou gay-lunar.<br />
21 capsulas <strong>de</strong> porcellana da 86 a 46 centí<br />
metros.<br />
8 dilas da vidro sortidas.<br />
6 ditas <strong>de</strong> porcellana com cabo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira sor<br />
tidas.<br />
8 vasos <strong>de</strong> boa estreita para 8 onças.<br />
4 atempada <strong>de</strong> crystal para álcool.<br />
I candietro para pharmacia.<br />
1 alambique <strong>de</strong> cobra cem 16 libras <strong>de</strong> capaci<br />
da<strong>de</strong>.<br />
6 arcomclros dc Beautné.<br />
2 apoias para filtrações.<br />
6 balanças granitarias romanas.<br />
1 dita gran<strong>de</strong>.<br />
I Bouchardat, nltima edição.<br />
1 Chernoriz, i<strong>de</strong>m.<br />
84 copos dc graduar dc 10 até 2 libras.<br />
8 grozas <strong>de</strong> caixas francezas sortidas para pi-<br />
lnlftm.<br />
84 canecos dr zinco sonidos.<br />
6 cortadores <strong>de</strong> pastilhas.<br />
12 coadora ds ferro batido e<strong>de</strong> aberturas meio<br />
finas.<br />
50 espátulas <strong>de</strong> aço sortidas.<br />
AO dilas <strong>de</strong> marfim.<br />
24 funis <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 /O até 8 libras.<br />
24 ditos <strong>de</strong> folha com as mesmas dimcnçôcs.<br />
i gral <strong>de</strong> mármore e mão <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, tendo 32<br />
libras <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>.<br />
24 ditos <strong>de</strong> pa <strong>de</strong> pedra, lendo capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
2 maehinas para aguas gazozas.<br />
4 pica xarope.<br />
24 piluleiras <strong>de</strong> 18 a 84 divisões.<br />
2 pedias gran<strong>de</strong>s para preparações <strong>de</strong> pastilhas.<br />
400 vidros com rolhas <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> I oitata<br />
até! libra.<br />
400 ditos com rolhas, para opodcldock.<br />
13 bandas <strong>de</strong> la.<br />
.156 barretinas <strong>de</strong> oleado.<br />
20.000 pares <strong>de</strong> sapatos.<br />
Secretaria do conselho adminislraclivo no ar<br />
senal <strong>de</strong> guerra da corte, 80 <strong>de</strong> Marcada <strong>1864</strong>. —<br />
José da Victoria Soares <strong>de</strong> Andréa, briga<strong>de</strong>iro<br />
presi<strong>de</strong>nte.—O vogal, Jose Pedro Heitor, servindo<br />
<strong>de</strong> secretario.<br />
aHCIOS<br />
t» a<br />
Pagadoria do tltesonro nacional.<br />
Pela I.* pagadoria, paga-te no dia 5 do cor<br />
rente as seguintes folhas : aposentados extinctos,<br />
hospital militar e alfan<strong>de</strong>ga nos dias 5 e 6.<br />
Primeira pagadoria, 2 dc Abril <strong>de</strong> 1861<br />
Hael <strong>de</strong> BactUar.<br />
%. %<br />
Pog-adorin do tltesburo nacional.<br />
No dia 5 do corrente pagão-so as tolhas das câ<br />
maras legislativas, secretaria <strong>de</strong> estado do impé<br />
rio c da instrucção publica, capitania do porto,<br />
bihliolhcca da marinha, obras publicas, lelegra-<br />
phos c bombeiros.<br />
Segunda pagadoria, 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>,—O pa<br />
gador, Francisco Urbana da Silva.<br />
ffrteola militar.<br />
Em virtu<strong>de</strong> da <strong>de</strong>terminação contida no aviso<br />
do ministério da guerra <strong>de</strong>31 <strong>de</strong> Dezembro fin<strong>de</strong>,<br />
manda o Exm. Sr. conselheiro commandante<br />
publicar, para conhecimento <strong>de</strong> quem interessar,<br />
que fica por seis mezes, contados <strong>de</strong> hoje em<br />
diante, aberta nesta secretarie a inscripçSo para o<br />
concurso ás duas vagas <strong>de</strong> repetidor da mesma<br />
escola.<br />
O artigo do regulamento da 88 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />
1868, concernente ás habilitações, é o seguinte :<br />
Arl. 839. Só po<strong>de</strong>rão inscrevei-se para o con<br />
curso às vagas <strong>de</strong> repetidor os indivíduos que<br />
apresentarem ;<br />
I.*, documento com que provem a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
cidadão brasileiro;<br />
2.°, certidão <strong>de</strong> approvaçoes plenas nas aulas <strong>de</strong><br />
ma lhematí rns pu ra* e em todas as doutrinas da<br />
BelnçAo dos escravos existentes na<br />
casa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção, á disposição do<br />
Sr. Iir. chefe ate policia.<br />
Vicente, <strong>de</strong> D. Amália; Lucas, <strong>de</strong> F. Pinheiro;<br />
Catharina, <strong>de</strong> D. Isa boi; Joaquina, <strong>de</strong> Antonio<br />
Botelho; Leopoldo, <strong>de</strong> Luiz Gonçalves Metia; Ti-<br />
burcio, <strong>de</strong> Prudência Augusto Brandão; Fran<br />
cisco, <strong>de</strong> D. Margarida <strong>de</strong> tale Camillo, <strong>de</strong> F.<br />
Seixas; lacioiho.<strong>de</strong> Antonio da Costa; Helena,<br />
dc D. Maria Emília; Joio. da F. Araujo; Roque,<br />
<strong>de</strong> Antonio Brum <strong>de</strong> Assis Leite; Francisco, <strong>de</strong><br />
Antonio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Bastos ; José, <strong>de</strong> Joaquim<br />
da Molla Bastos; Hilário, <strong>de</strong> F. Camacho; Rey<br />
mundo, <strong>de</strong> Pinto Mendonça A Comp.; Dionysio,<br />
<strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Souza Aires Júnior: Antonio, <strong>de</strong><br />
Luiz Maneei; Camillo, <strong>de</strong> Godinho et Bezerra;<br />
Domingos, <strong>de</strong> Luiz José Teixeira ; José, do Dr.<br />
José Agostinho Guimarães; Fortunato, do Dr.<br />
José Lopes <strong>de</strong> Araujo; Maximiano, <strong>de</strong> D. Maria<br />
Umbelina Teixeira; Joanne, <strong>de</strong> Isabel Dias;<br />
Francisco, <strong>de</strong> D. Anna Maria <strong>de</strong> Souza Franco ;<br />
Joio, <strong>de</strong> José da Silva Ramos; Sebastião, dc<br />
Francisco da Costa; Viriato, da Loas Bastos; Pru- |<br />
<strong>de</strong>ncia, <strong>de</strong> Domingos Lopes do Cento.<br />
Secretaria da policia da carte, 2 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />
<strong>1864</strong>. —F. J. <strong>de</strong> Limo,<br />
nesta secretaria <strong>de</strong> estado a sua reclamação acom<br />
panhada <strong>de</strong>_ documentos que a jnslillquem, mos<br />
tram} o-se igualmente quite doe arrendamentos<br />
vencidos, a fim do ser. attendido, sob pena <strong>de</strong><br />
não po<strong>de</strong>r para o futuro laser reclamação algema<br />
a este impei to.<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado dm negócios da fazenda,<br />
15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Jose" Sever iano da •forão.<br />
Edital.<br />
Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro taz-se pu<br />
blico que, durante as mezes <strong>de</strong> Abril e Maio se<br />
guintes, so ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a cobrança I bocca do<br />
cofre do imposto dr seges, carros, carroças, eic,<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao 8.* semestre do exercício dc<br />
1863—<strong>1864</strong>.<br />
Os conectados que aio satisfizerem os seus dé<br />
bitos no dito prazo, ficarão sujeitos 4 multa <strong>de</strong><br />
6 •/» da importância <strong>de</strong>vida na conformida<strong>de</strong> das<br />
disposições do respectivo regulamento.<br />
Rio, 88 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1664.—Manoel Paulo<br />
Fieira Pinto, administrador.<br />
PARU CO.TOKCIAL.<br />
PRAGA, 8 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />
Colações o fatiais dn junta dm corretores.<br />
CÂMBIOS : Londres, 27 114 e 27 3/8 a 90 d/v. '<br />
Arouca*: De 6 •/», a 89 1/2 0<br />
/ o (hontem) e ao<br />
par (hoje).<br />
Access aa canvamnm t Banco do Brasil a 579000<br />
<strong>de</strong> premio.<br />
Banco Rural a Hypolhe-<br />
cario a 709000 <strong>de</strong> pre<br />
mio.<br />
GtNxaoi oivaaaos: Assacar branco <strong>de</strong> Maceió<br />
bom e baixo a 48300 por<br />
arroba.<br />
Cerveja ingleza <strong>de</strong> Base a<br />
63600 per dúzia da gar<br />
rafas e 48600 por dúzia<br />
<strong>de</strong> meias garrafas.<br />
D. Brmee, presi<strong>de</strong>nta.<br />
A. J, <strong>de</strong> Campos Porto, secretário»<br />
Da Alfan<strong>de</strong>ga<br />
Do dia 2.. ..<br />
Beniimtatei do mes <strong>de</strong><br />
do dia I.......<br />
Abril.<br />
56:3573625<br />
97:5748105<br />
Da Recebedoria,<br />
Do dia 2<br />
Da Mesa Provincial, da dia I.<br />
Podia 2<br />
Somma 153:9319730<br />
da dial...'.. 5:1053833<br />
30:1349768<br />
14:8679200<br />
5:5809220<br />
20:5479124<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Rio ato Janeiro.<br />
Editai <strong>de</strong> praça<br />
N. 40.—- Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da corte<br />
se faz publico, que a porta da rua Direita e togar<br />
do costume, no dia 8 <strong>de</strong> Abril, ao meío-dia, se<br />
bio <strong>de</strong> arrematar, livres <strong>de</strong> direitos, as mercado<br />
rias seguintes:<br />
Marca A M A C, ama caixa n. 2 contendo do<br />
ces confei lados, pesando 192 libras.<br />
Marca F S A C com quadrilongo por baixo e S<br />
no centro, ama caixa contendo uma porção <strong>de</strong> fo<br />
lhetos impressos, em brochura, pesando liquido<br />
728 libras.<br />
Marca II T A D, uma caixa n. 4 contendo 950<br />
1 peças dc fila <strong>de</strong> differentes cores e larguras, es-<br />
a que pertencerem as vagas, para a secção, , tando algumas peças com mofo, pesando liquido<br />
i. <strong>de</strong> «ciências acerssorias da escola central, | 152libras,<br />
iaulará approvarão plena em mathemalfeas ele<br />
mentares c nas doutrinas <strong>de</strong>ssa secção:<br />
3>, folha corrida, e sendo militara sua fé <strong>de</strong><br />
officio clicença do governo.<br />
Secretária ha Praia Vermelha em 14 <strong>de</strong> Janeiro<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O Dr. Henrique sfe Amorim Bezerra.<br />
secretario interino. MB<br />
PAUTA SEMANAL<br />
De S a • <strong>de</strong> Abril ato f 804<br />
Aguar<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> canoa fite Canada<br />
1500 •<br />
IMO a<br />
48000 Arroba.<br />
distillada..<br />
u ou cachaça<br />
Algodão em caroço..-*....<br />
n em fio , IfobO liara.<br />
» em pasta, cardado ou em<br />
folhas gommadas ISfooo Arroba.<br />
'» eaa rama...; SOSOOO »<br />
s em tecidos brancos Sita Vara.<br />
» » ou riscados.. 8410 a<br />
Amendoim ou raeadobim com casca 19*00 Arroba.<br />
B » sem casca 3SS0O •<br />
Araruta (farinha) » 81*0 Libra.<br />
Arroz com casca......... lííoú Arroba.<br />
<strong>de</strong>scascado ou pilado. zl&no<br />
Thesõnro nacional.<br />
Pela 3.* contadoria do tbesouro nacional se faz<br />
publico que brevemente tem da ser remeitidas<br />
r ra o juízo dos feitos da fazenda, para promover<br />
cobrança executiva, as certidões relativas a di<br />
vidas provenientes dm seguintes origens:<br />
Costuras que forão confiadas a diversas pessoas<br />
e <strong>de</strong>ixarío dr ser entregues no arsenal <strong>de</strong> guerra.<br />
Emolumentos, ronhas, ele., pertencentes ao I<br />
ministério da marinha.<br />
Enca<strong>de</strong>rnação <strong>de</strong> livros, lavagem <strong>de</strong> roupa e<br />
outros trabalhos feitos na casa <strong>de</strong> correcção no 1<br />
exercido <strong>de</strong> 1862-1863.<br />
O <strong>de</strong>vedores que quizerem solver amigavel<br />
mente seus débitos <strong>de</strong>verão apresrniar-se quanto<br />
antes na mesma contadoria.<br />
3.» contadoria do ihesouro nacional* cm 11 <strong>de</strong><br />
Fevereiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Servindo <strong>de</strong> contador. /. /.<br />
Vreys. » finos........... |400 s<br />
• <strong>de</strong> pello <strong>de</strong> seda ou <strong>de</strong> li<br />
semelhantes, or<br />
dinário*,.,..*.. 38000 »<br />
a - a <strong>de</strong> seda ou da II 68000 »<br />
38000 Libra.<br />
Chocolate commum on<strong>de</strong> refinação 8S00 •<br />
» medicinal , •soo a<br />
Cigarros <strong>de</strong> palha ............... }»0Õ0 »<br />
» <strong>de</strong> papel ..At......... líOOO »<br />
Coita ou gelatina, forte ordinária. 8160 »<br />
StM *<br />
Cord o voes...................... • fsao »<br />
Crina ou cabello <strong>de</strong> cavallo, e <strong>de</strong><br />
fsao »<br />
outros aaaaaaea, em bruto 98300 Arroba.<br />
a osi cabello <strong>de</strong> cavallo e <strong>de</strong><br />
outros animaes, prepa<br />
rada ou beneficiada<br />
outros animaes, prepa<br />
rada ou beneficiada 148000 a<br />
1<br />
• vegetal...<br />
Couçopíras <strong>de</strong> araribí<br />
88000 »<br />
IA qual. 800800 D tuia.<br />
9.* dita . 003000 »<br />
• <strong>de</strong> cedro.... 1.» dite .<br />
» „ 2.» dite .<br />
• <strong>de</strong> peroba .. 1." ditd .<br />
>, a 2 • dite;.<br />
• «lc G. Alves. 1.» dita .<br />
• • » 9.» dita.<br />
• <strong>de</strong> gnarahé* 1.* dita .<br />
K » ' dita.<br />
• <strong>de</strong> Jacarandá 1." dita .<br />
• » f .* dita.<br />
• m a.* dita.<br />
• <strong>de</strong> óleo.... 1." dite .<br />
D D 5.» dita .<br />
» <strong>de</strong> piquiá.. I." dita .<br />
u » 2,* dita.<br />
ii <strong>de</strong> vinhatico 1.' dita .<br />
• d 5.» dita.<br />
Couros <strong>de</strong> boi..<br />
w <strong>de</strong> cavallo<br />
ii <strong>de</strong> retueo •••<br />
• satuailos •<br />
Crvstaes ein bruto<br />
Diamantes em bruto.............<br />
» cortados e laaidados..<br />
Dores serros ou em calda a crys-<br />
talisnda.. • ••<br />
• cm rahia •«..<br />
ii em massa aa em gelea ....<br />
• ile qualquer outro modo pre<br />
parados<br />
Esteiras para fiirru ou estiva <strong>de</strong> na-<br />
tongooo »<br />
' mi doo „<br />
loofíono »<br />
608000 m<br />
tOfíSfioft »<br />
65S000 »<br />
50SO0O »<br />
368000 M<br />
toaioou »<br />
anojrnnn »<br />
1008000 »<br />
1108000 n<br />
tOfana »<br />
1008000 »<br />
50 000 i.<br />
8080(10 n<br />
ôOSOOO M<br />
«tiA liara.<br />
8320 ,i<br />
3?no n<br />
ORSao Um.<br />
7seao Arroba.<br />
boo non Oitava.<br />
700-5000 »<br />
8S00 Libra.<br />
8000 a<br />
faVO n<br />
8800 »<br />
128000 Cento.<br />
1 ono Arroba.<br />
883-rti »<br />
ÍS&OO »<br />
ISDOO a<br />
88too Um.<br />
1080(10 a<br />
itíono »<br />
18}j000 »<br />
: 88000 a<br />
A8001<br />
«Sooo<br />
Farinha <strong>de</strong> mandioca •••<br />
ii <strong>de</strong> imitiu .........<br />
pavas <strong>de</strong> qualquer qualida<strong>de</strong>.....<br />
Feijíio <strong>de</strong> qualquer qualida<strong>de</strong>....<br />
trrci-haes <strong>de</strong> 10 palmos <strong>de</strong> compri<br />
mento.....<br />
* <strong>de</strong> mais da 10 ate »0 i<strong>de</strong>m.<br />
* <strong>de</strong> mais dc 30 até. 40 i<strong>de</strong>m.<br />
a <strong>de</strong> mais dc to até .SO i<strong>de</strong>m.<br />
a <strong>de</strong> inai» <strong>de</strong> 50 até 00 i<strong>de</strong>m.<br />
a <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>80i<strong>de</strong>m 40-000<br />
Fumo em falaa bom 1 líooo Arroba<br />
a m' a ordinário ou resto<br />
lho<br />
a rolo<br />
a a a ordinário ou resto<br />
lho....<br />
Gado asinimo..<br />
a cuprino<br />
a cavelUr.<br />
a lanígero.......<br />
a muar<br />
a vacum<br />
Guarani.<br />
Goiabada em tijolos.<br />
Ipeca cu o o ha ou Bosia (raiz).<br />
La em bruto.....<br />
a preparada ou beneficiada, car<br />
dada ou tinia<br />
Lenha •••<br />
Unpua <strong>de</strong> varra secea ou salgada..<br />
Licores communs ou doces<br />
Lombo dc porro salgado ou em sal<br />
moura<br />
Manias ou cobertores ordinários <strong>de</strong><br />
algodfio<br />
Mate ou erva mato<br />
Mel ile abelhas...<br />
a ou melaço<br />
Milho<br />
Nervos <strong>de</strong> qnalquer animal........<br />
Óleo <strong>de</strong> ma mona ou rícino impuro.,.<br />
a a » n> * puro ou es-<br />
presso..<br />
Oppn<strong>de</strong>ldok • -<br />
Orritata.<br />
Ossos <strong>de</strong> Boi on <strong>de</strong> quaesques outros<br />
aaimaes......................<br />
Ouro em bruto, eu era barra<br />
a em pó ou mina..<br />
Pios <strong>de</strong> prumo dc lei<br />
a vermelhos<br />
Parreira brava ou aba tua (raiz)....<br />
Palles <strong>de</strong> cabra •<br />
ii <strong>de</strong> carneiro. .......•...»..»<br />
a dc onça ou tigre<br />
Pernas <strong>de</strong> machado<br />
• <strong>de</strong> serra e outras<br />
Polvilho<br />
a) ou goinnia ordioaria<br />
Pólvora................... «••••.<br />
Pontas ou chifres <strong>de</strong>-vacca<br />
» a . u <strong>de</strong> novilho<br />
PranchGcs <strong>de</strong> ararfbá, l."qualidado.<br />
Queijo»... ••<br />
Quina ou casca <strong>de</strong> quino.<br />
Hapé....<br />
Roscas •<br />
Sabio commum ou <strong>de</strong> lavagem....<br />
Sal commum ou <strong>de</strong> cozínba.....<br />
Salitro.....<br />
Salsa parrilha<br />
Sebo ou graxa em rama<br />
» » coado.............<br />
a a cm vela» .........<br />
Seda em rama<br />
» cm fio cré ou tf ato<br />
Sola da terra<br />
a do sertto<br />
Surroes vastos •<br />
Tabaco em pó.<br />
Taboas <strong>de</strong> ranella ama relia ......<br />
a a do brejo<br />
a a preta...<br />
a <strong>de</strong> cedro<br />
a » » 2.» dita<br />
a <strong>de</strong> cedro l."dita...,<br />
a a 2.* dita....<br />
a dc peroba l-' dita....<br />
a » 2.» dita<br />
u <strong>de</strong> Gonçalo<br />
Alves.. L*dita....<br />
a a 2.* dita....<br />
a <strong>de</strong> guarabú l.« dito....<br />
» a 2."diia....<br />
» <strong>de</strong> Jacaran<br />
dá 1.' dita..,.<br />
a a 3.» dita....<br />
a a 3.* dita....<br />
B <strong>de</strong>oleo 1.» dita....<br />
a a 2»díln....<br />
a dc piquei 1.*dita....<br />
» » 2." dita....<br />
a da vinha<br />
tico....1. (<br />
dita....<br />
a a 2.* dita....<br />
» <strong>de</strong> grapiapunha 368000<br />
» <strong>de</strong> merindiba 308000 a<br />
• dc oílí... 308000 •<br />
a da olea 908000 »<br />
D <strong>de</strong> peroba 401000 »<br />
a <strong>de</strong> tapinhoa 368000 *<br />
» <strong>de</strong> vinhatico 368080 »<br />
Tamarindo* preparados ou em rama f 120 Libra<br />
a em massa (polpa).....<br />
Tapagiba<br />
Tapioca<br />
Tintura <strong>de</strong> arnica................<br />
Ticum em bruto ou cm rama<br />
a em fio...................<br />
Toucinho ou baobá salgada ou em<br />
salmoura.. ..................<br />
Toros <strong>de</strong> jacarandá<br />
Unha* <strong>de</strong> boi.......<br />
Uraeá<br />
Vigas ate 90 palmos <strong>de</strong> compri<br />
mento. 10voo Uma<br />
» <strong>de</strong> toais <strong>de</strong> 20 ate M i<strong>de</strong>m 198000 •<br />
a <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 80 ate 40 I<strong>de</strong>m 148000 o<br />
» <strong>de</strong> mala <strong>de</strong> 49 até 60 i<strong>de</strong>m<br />
a <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 50 até 60 i<strong>de</strong>m<br />
a <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 60 i<strong>de</strong>m<br />
Xaropes nio medicinaes <strong>de</strong> quaes<br />
quer sumos ou suecos<br />
38000 a<br />
lOosooo Poreab.<br />
88000 a a<br />
1008000 » a<br />
128000 a »<br />
1508000 ii a<br />
lOOMnO » a<br />
11300 Libra.<br />
38500 Arroba.<br />
til00 libra.<br />
5|00o Arroba.<br />
ttfOOO a<br />
2-000 Cachas.<br />
38200 Arroba.<br />
8800 Canada.<br />
I0|ooo Arroba.<br />
9 000 Um.<br />
38009 Arroba.<br />
IMO Libra,<br />
goun »<br />
18350 Arroba.<br />
280(10 »<br />
8380 Libra<br />
8430 n<br />
8200 Onça.<br />
8800 Libra.<br />
18000 Arroba .<br />
83V60 Oitava.<br />
38600 a<br />
3(1 > 000 Dúzia.<br />
20f0O0 »<br />
S070 Libra.<br />
fíCOO a<br />
*9O0 »<br />
48000 a<br />
241000 Dúzia.<br />
918000 a<br />
8900 Libra.<br />
$050 »<br />
8500 »<br />
48(100 Ceuto.<br />
198000 »<br />
1908000 Dúzia.<br />
84oo Libra.<br />
8320 . .D<br />
. 1S0Q0 »<br />
8160 »<br />
8080 a<br />
9600 Alqueire<br />
. 58000 Arroba.<br />
. 20gftOO »<br />
4SI00 »<br />
544OO a<br />
. 19SH0O a<br />
. icsooo Libro.<br />
308000 »<br />
8600 a<br />
8400 a<br />
18«oo Um.<br />
• 1*9000 Arroba.<br />
. 2G.«000 Dúzia.<br />
. 908000 a<br />
901000 n<br />
• :(08000 a<br />
808000 a<br />
900.000 a<br />
1509000 a<br />
2008000 a<br />
1600000 »<br />
2OO9OOO a<br />
150800(1 a<br />
1008000 a<br />
808000 m<br />
800*000 a<br />
6008000 a<br />
4008000 a<br />
10050O0 a<br />
801000 a<br />
1401000 a<br />
1008000 a<br />
9008000 a<br />
1808000 a<br />
8320<br />
8100 Arroba.<br />
10500 »<br />
1190 Onça.<br />
94800o Arroba.<br />
309000 »<br />
79000 a<br />
608000 Dúzia.<br />
8300 Cento.<br />
8900 Libra.<br />
168000<br />
208000<br />
318000<br />
8250 Libra.<br />
E X P O R T A Ç Ã O .<br />
mmaaciçõas oasr-iciunis TO OM 2 OEABBIC<br />
Ganal—Brig. ing. Bbisabetk Bay, <strong>de</strong>838 tons.,<br />
consigs. Arthur Moas et Comp.; manif. 8.550<br />
sacas dc café.<br />
Barra Gal franc. Commeree <strong>de</strong> Paris, dc 478<br />
tons., consigs. A. Leherecy A Comp.; manif.<br />
2.474 saras <strong>de</strong> cato, 199 fardos da algodão em<br />
rama, 1.108 couros salgados, 7 sacos <strong>de</strong> crina,<br />
51 barricas <strong>de</strong> tapioca, IO ditos dc farinha <strong>de</strong><br />
mandioca, 18 ditas <strong>de</strong> cinzas <strong>de</strong> ourives, 499<br />
couçoeiras <strong>de</strong> jacarandá, 4 caixas com crvstaes<br />
em bruto e varias encommendas*<br />
Porto Alegre—Pat. bras. Fenut, <strong>de</strong> 136 tons.,<br />
consig. José da Costa Pimenta; manif. vários<br />
géneros.<br />
Bio Gran<strong>de</strong>—Pat. bras. Novo Lima, <strong>de</strong> 161 tons.,<br />
consig. lese Joaquim Brandão; manif. vários<br />
géneros.<br />
Santa Catharina—Pat.bras.Corria, <strong>de</strong> 231 tons.,<br />
consigs. Ribeiro Guimarães A Comp.; manif.<br />
varíps géneros.<br />
Byngapore— Uri. liarnb. Tuspon , dc 384 tons.,<br />
consigs. Willc Schnniclinsky & Comp.; segue<br />
com a mesma cargo com que entrou <strong>de</strong> Ham<br />
burgo por arribada.<br />
UF.SP.ICIIOS OI EXPORTAÇÃO MO DIA 3 08 ABBIL*<br />
Raliimore —i\a barca amer. 8/ondamín, Phipps<br />
Irmãos & Comp.,; 2.800 sacas da café.<br />
Buenos Ayres—Zia esc. Viane. A ir ene, José<br />
Francisco Rodrigues da Silva ; 25 pipas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> caxaça.<br />
Cabo da Boa Esperança —Na esc ingl. Sibver<br />
CLud, Estevão Busk & Comp.; 150 sacas <strong>de</strong><br />
café.<br />
Estados Unidos—No brig. hrem. Stodl Bouel,<br />
W. G. Baird A Comp.; 4.200 sacas dc rafe.<br />
Hayre- Na gal. franc. Mawten, I. I«ivie A Ma-<br />
wien; 116 couçoeiras dc jacarandá.<br />
Marseille— Na gal. franc. Franciscopolis, João<br />
Seeariano <strong>de</strong> A vellar Júnior; 056 sacas <strong>de</strong> café.<br />
New .-York—Na barca ing. Indui Schwind, Mc<br />
Kiniiell A Budge; 8.850 sacas <strong>de</strong> café.<br />
—Na barca norueg. Byfuged Stnduhl, Phipps Ir<br />
mãos A Comp.; 4.500 saem <strong>de</strong> café.<br />
— No brig. ing. Ricardo, Phipps Irmãos A<br />
Comp.; 2.000 sacas dc café.<br />
I M P O R T A Ç Ã O .<br />
MANIFESTOS.<br />
BARCA MBTOaOUi — FLOR DA MAIA — DO PORTO.<br />
Aguar<strong>de</strong>nte : 5 pipas a José Antonio dm San<br />
tos.— Arcos <strong>de</strong> pão: 5 volumes a L. P. Vieira<br />
Peixoto. — Azeite doce: 10 barris a I.. P. V.<br />
Peixoto. —Azeitonas: 166 aneorelas a Maciel<br />
A Costa, 103 a V. P. da Silva Porto.<br />
Ca<strong>de</strong>irinha: 2 volumes a I.. A. da Silva.—<br />
Calçado; 2 caixas a J. da Silva Duarte. — Car<br />
nes ensacadas: 82 volumes a Antonio Dias Gui<br />
marães, 16 a Carvalho A Rocha, 10 a J. V.<br />
Braga, 3 a M. V. T. Pimò, 1 a F. B. Lou<br />
reiro, 1 a J. S. Castro, 1 a A. P. Lima Gui<br />
marães, I i M. M. Custa, 1 a J. J. Freitas<br />
Guimarães, 1 a M. A . da Fonseca Costa, 1 a R.<br />
J. F. Guimarães. — Castanhas: 8volumes a M.<br />
J. F. Coelho, 9 a Costa Rocha, 3 a Z. J. Pei<br />
xoto.— Cebolas: 28 caixas a Pereira Martins A<br />
Gasparinho.<br />
Fazendas <strong>de</strong> linho: 1 volume a J. A. S. Lima,<br />
1g E. A. Queiroz.—Fasendasdc seda : 1 caixa<br />
a Santos A Guimarães.—Feijão: 100 sacos a B. P.<br />
P. do Carmo, 73 a Barbosa A Dfoé, 50 a A. O.<br />
Leite Leal, 30 a J. J. Vieira, 10 a J. Almeida A<br />
Silva.—Ferragens: 2 volumes a Newinglon A.<br />
Ferreira*<br />
Louro: 90 volumes a J. C. Leite Bastos.<br />
Objectos <strong>de</strong> armarinho: 1 cais a a P. Martins<br />
& Gasparinho, 1 a J. M. S. Coelho» I a A. Lopes<br />
Ferreira, 1 a João José Ferreira, I a J. J. Silva<br />
Braga.<br />
Palitos: 5 cantos a M. F. Serpa, 4 a A. Bias<br />
Guimarães. — Peixe: 12 barris a Nogueira A Ir<br />
mão. — Presuntos: 9 barria a Carvalho A Rocha.<br />
Relros! I caixa a M« F. Serpa. — Rolhas: 38<br />
volumes a Guimarães A Ribeiro, 10 a Carvalho A<br />
Rocha, 9 a J. M. Carneiro.<br />
Sal: 8 milheiros a P. Martins A Gasparinho,.<br />
— Sardinhas: 300 barris a Nogueira A Irmão,<br />
59 a Guimarães & Ribeiro, 20 a Carvalho A Ro<br />
cha.<br />
Tabuado: 9 dúzias a P. Manias ét Gasparinho.<br />
Vimes: 500 liaras a L. P. Vieira Peixoto, 450<br />
a Carvalho A Rocha. -— Vinagre: 3 pipas a E.<br />
Guíchard, 90 meios e 50 barris a P. J. T. <strong>de</strong> Car<br />
valho, 17 barria a L. P. V. Peixoto, 17 a E. C.<br />
da Silva, 1 a J. J. O. Faria, 1 a J. C. L. Bastos.—<br />
Vinho Unto: 6 meias pipas, 23 quartos, 20 déci<br />
mos e 145 caixas a José Antonio dos Santos, 9<br />
meias pipas e3 caixas a M. B. Ramos, 10 quartos<br />
aKlingelbocfer, 8 a Macedo, Azevedo A Guima<br />
rães. 4 a J. A. da Silva Pinto,4a A. R. Nogueira,<br />
2 quartos e 2 caixas a J. Moreira da Silva, I quar<br />
to a AI. G. da Silva Oliveira, 15 quintos a Vidal<br />
Leito A Araujo, 1 a Carvalho dc Rocha, I a G. C<br />
Leite Bastos, 1 a A. J. S. Areas, 1 a J. J. <strong>de</strong> Frei<br />
tas Guimarães, 1 a M. A. Marques, 8oitavos a J.<br />
A. Machado Junlor,# a M. S. Romano, 1 a J. D.<br />
Annaes, 7 décimos a a. O. L. Leal, 1 a C. C <strong>de</strong><br />
Moraes, 198 caixas a M. F. Azevedo Júnior, 100<br />
a R. J. T. <strong>de</strong> Carvalho, 70 a A. J. F. Dias, 24 a<br />
J, Braz da Cunha, 10 a D. V. Costa Magalhães,<br />
' a F. M. A. <strong>de</strong> Almeida, 2 a M. A. da Fonseca<br />
Costa, 2 á or<strong>de</strong>m, 1 a J. J. M. Sampaio, 1 a J.<br />
P. <strong>de</strong> Mesquita.<br />
ESCUMA aoUiffOBXt — KETSKA— DB TARRAGONA.<br />
Vinho tinto: 210 pipas, 480 quintos e 308dé<br />
cimos a Ulrich Stengel.<br />
KRTRABAS Voa CABOTAOIM NO DIA 2 OK ABBIL<br />
DB <strong>1864</strong>.<br />
Géneros nacionaes.<br />
Jacarandá: 23 dúzias.—Milho: 72 sacos.<br />
lOVIMFATO DO PORTO.<br />
SABIDAS ao DIA 2.<br />
Balli more — Barea nort-amer. Cricket, 891<br />
tons., m. Thomas T. Wingote, equip. 12: c.<br />
café.<br />
New-York- Brig. brem. Elllda, 283 tens., m.<br />
II. Sebubert, equip. 8: c. café.<br />
Califórnia— Pat. ol<strong>de</strong>mb. Eduard, 301 tons.,<br />
m. Lubben, equip. 7: c. vários géneros; passag.<br />
o Prússia BO Henrique Hermann Jopt.<br />
Paranaguá —' Brig. namb. Siríus, 319 tons.,<br />
m. G. A. Tiemer. equip. 9: em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />
Sanlos—Brig. boll. Elisabeth, 332 tons.,<br />
m. A. dc Roer, equip. 9: em lastro <strong>de</strong> pedra.<br />
Campos—Vap. Diligente, 196 toas., comm.<br />
C. A, Gomes, equip. 85: c vários géneros; pas<br />
sags. Gaspar Teixeira Cor<strong>de</strong>iro, Pedro Maria<br />
da Acevedo Souto Maior, Dr. Joaquim Rodri<br />
gues <strong>de</strong> Oliveira, e 1 escravo, D. Loiza Fer<br />
nan<strong>de</strong>s Souza Mesquita, D. Maria Mesquita,<br />
Raymundo José do Amaral, Dr. Carlos José<br />
Pereira Bastos, Dr. Domingos Airas Barcellos<br />
Cor<strong>de</strong>iro e 1 escravo, Antonio Manoel Ferreira<br />
Bastos, e 4 policiam; os Porluguezes Manoel<br />
Gonçalves Bastos, João Moreira, Joaquim An<br />
tonin Souza, Narciso José <strong>de</strong> Souza Areas, o<br />
Frances João Speyer, e o Italiano Luiz Morcbe.<br />
— Vap. Ceres, 182 tons., m. J. M- A.<br />
Bloem, equip. 21: c vários géneros; passags.<br />
Antonio Pinto Vellasco I filho é 18 escravos;<br />
Manoel Bonifacio Calheiros, Francisco M»nia»<br />
da Fonseca Lontra e 1 escravo ; José Tarquinio<br />
<strong>de</strong> Souza Figueiredo, Vicente José <strong>de</strong> Brita<br />
Júnior, José <strong>de</strong> Sousa Arnellas, Francisca Leda<br />
da Costa Júnior, Francisco Gonçalves dos Santos<br />
Carneiro, Francisco José Marquea Guimarães<br />
el criado; José Baxillo <strong>de</strong> Anmbal: os Portu<br />
gueses Francisco José da Souza Braga, José<br />
Alves da Oliveira, Joaquim Albino da Silva,<br />
Francisco José da Coste c Sá. José da Coste Ro<br />
drigues, Domingos José Machado Vianna; 06<br />
Italianos M. Encrenaz, F. M. Pugliese, e a<br />
Prussianna Henrietta Willelmine Scbro<strong>de</strong>r; e o<br />
Hespanhpl Francisco Leão da Costa, e 4 escra<br />
vos a entregar.<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typographia nacional.—<strong>1864</strong>
DMIO (ffHM DO IIR1II DO BRASIL.<br />
(Supplemento ao n.° W\S)<br />
PARTE 0FF1C1AL.<br />
MIXIfcTF.lttO DA GVKRBsA<br />
BXPRDIRNTR DO DIA 15 DE MARÇO DR <strong>1864</strong>.<br />
I.' Directoria geral.<br />
An Sr. ministro da fazenda, remetlendo,<br />
para ser tomado na consi<strong>de</strong>ração quo merecer,<br />
o requerimento em que Leopoldina Lauria<br />
na Teixeira, escrava da nação libertada<br />
pe<strong>de</strong> que seus filhos <strong>de</strong> nomes Pedro, Antónia<br />
e Dionysia, ao serviço da Santa r.asa da MUcricoí<br />
dia, sejão transferidos para o arsenal <strong>de</strong><br />
guerra.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio Gran<strong>de</strong><br />
do Sul, aceusandn a recepção do seu ofilcio<br />
em que participa ler .mandado encerrar no<br />
dia 15* do \iassado a matricula da respectiva<br />
escola preparatória» na qual ficavão estudando<br />
23 alumnos, foliando 17 para completar<br />
o numero <strong>de</strong> 40 estabelecido para a dita<br />
matricula.<br />
— Ao Dr. Francisco Ignacio Marcon<strong>de</strong>s<br />
Homem do .Mollo, <strong>de</strong>clarando, nm resposta ao<br />
seu officio <strong>de</strong> 8 do corrente, que este ministério<br />
fica inteirado <strong>de</strong> haver o mesmo doutor<br />
naquella data tomado posse do cargo <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte<br />
da província <strong>de</strong> S. Paulo, para que foi<br />
nomeado por carta imperial do 13 dc Fevereiro<br />
próximo passado.<br />
— Ao director da escola central, remettendo,<br />
para informar, o requerimento em que<br />
Luiz Antonio dc Souza Gouvèa pe<strong>de</strong> matricula<br />
r-se como ouvinte, obrigando-se a fazer<br />
exame das matérias que lhe fallão, no fim do<br />
anno.<br />
— Ao do arsenal dc guerra da corte, i<strong>de</strong>m,<br />
i<strong>de</strong>m, o cm que Manoel Corroa <strong>de</strong> Albuquerque,<br />
almoxarife interino da 3.* classe do<br />
almoxarifado, pe<strong>de</strong> ser nomeado e (lectivo.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o em que Antonio<br />
Angelo Cardoso Filho pu<strong>de</strong> ser nomeado<br />
servente <strong>de</strong> escripta daquellc estabelecimento.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, em que Joaquim<br />
José <strong>de</strong> Carvalho Siqueira Varejão se<br />
offerece a ensinar gratuitamente os diversos<br />
ramos <strong>de</strong> gravura aos menores do referido<br />
arsenal.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, em que Francisco<br />
José Cardoso, operário da olficina <strong>de</strong><br />
alfaiates, pe<strong>de</strong> ser_dispensado do ponto e<br />
serviço, percebendo* o Jornal <strong>de</strong> 25500 nos '<br />
dias úteis.<br />
—- Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, em que o comroendador<br />
João Rabetto <strong>de</strong> Vasconcellos e<br />
Souza, pe<strong>de</strong> a admissão do menor Antonio<br />
Manoel Loitão, na companhia <strong>de</strong> aprendizes<br />
do dito arsenal.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, cm que Virgilio<br />
Gomes Ribeiro Brasil, mestre gravador<br />
addido á olficina <strong>de</strong> instrumentos mathematicos,<br />
pe<strong>de</strong> se lho continue a abonar a diária<br />
que marca a tabeliã em vigor, sendo incluído<br />
na folha dos dispensados.<br />
— Ao das obras militares, em resposta ao<br />
sou ofilcio <strong>de</strong> 24 do possado, <strong>de</strong>clarando que<br />
nesta data é nomeado o tenente reformado<br />
do exercito* Luiz da Cunha Pavoli<strong>de</strong> dc Menezes,<br />
para coadjuvar nos trabalhos dn escripta<br />
daquella repartição e exercer interinamente<br />
as funeções <strong>de</strong> agente, <strong>de</strong>vendo o<br />
mesmo director informar que vencimento<br />
julga sufilcienie para remunerar os serviços<br />
que vai prestar o dito ollicial.<br />
— Ao mesmo, comellendo para informar<br />
o requerimento ein que João Caetano José<br />
Barbosa pe<strong>de</strong> ser nomeado para o logar vago<br />
<strong>de</strong> contramestre <strong>de</strong> carpinteiros daquella repartição.<br />
— Ao da fabrica da pólvora da Estrella,<br />
i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m. cm que Juveocio Jose Marques,<br />
alli empregado e dispensado do ponlo, pe<strong>de</strong><br />
permissão para residir tora do estabelecimento»<br />
como se tem concedido a outros nas<br />
mesmas clrcumstancias. À<br />
— Ao mesmo, para informar, ouvindo o<br />
! director da fabrica da pólvora, os papeia concernentes<br />
ao processo <strong>de</strong> fabricação daquellc<br />
género actualmente alli empregado, com as<br />
consi<strong>de</strong>rações sobre a sua applicação na que<br />
sc vai estabelecer em Mato Grosso, apresentadas<br />
pelo capitão Francisco Nunes da Cunha.<br />
2." Dirottoria geral.<br />
Ao conselho supremo militar, commnnieaneo<br />
que forão transferidos do 6.* parao 12.*<br />
batalhão do infantaria, o alferes Manoel Bodrignes<br />
Chaves, e <strong>de</strong>ste para aquelle batalhão<br />
o alferes José Jeronymo da Gosta.<br />
— Ao Sr. ministro da "atenda, i<strong>de</strong>m, que<br />
falleceu na província <strong>de</strong> Pernambuco, cm o<br />
<strong>de</strong> Outubro do anno passado, o capitão reformado<br />
José AlbanoWandcrley.<br />
—• Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio Gran<strong>de</strong><br />
Sul, remeltendo, para ter o conveniente<br />
<strong>de</strong>stino, a certidão <strong>de</strong> assentamentos do tenente<br />
João Baptista Barreto Leite, que sendo<br />
do 4.° batalhão <strong>de</strong> infantaria, foi transferido<br />
para o 3." da mesma arma.<br />
— Ao da Bahia , i<strong>de</strong>m e para o mesmo<br />
Bin, a do alferes Anacleto Ventura Paraíso,<br />
que sendo do 1.* regimento <strong>de</strong> cavallaria<br />
ligeira, foi transferido paia o esquadrão <strong>de</strong><br />
cavallaria daquella provinda.<br />
8.' Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da justiça, <strong>de</strong>clarando que<br />
não é estylo esto ministério mandar ven<strong>de</strong>r<br />
em hasta publica armamento inutilisado e que<br />
não são necessárias as 454 espingardas que<br />
existem na fabrica <strong>de</strong> armas da Conceição<br />
pertencente á guarda nacional <strong>de</strong> Santa Ca-<br />
I tharina.<br />
— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />
I corte, remeltendo as relações do fardamento<br />
que <strong>de</strong>ve ser enviado is praças do 4." batalhão<br />
<strong>de</strong> infantaria que se acha na província<br />
dc S. Paulo.<br />
—Ao mesmo. I<strong>de</strong>m para Informar n ofilcio<br />
da director d* fabrica da pólvora da Estrella<br />
<strong>de</strong> 5 do Fevereiro ultimo, requisitando diversos<br />
objectos.<br />
— Ao mesmo, mandando orçar os reparos<br />
dr quo precisa o hospital militar da corte.<br />
4.* Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministre da fazenda, para qne se<br />
digne mandar pagar ao almoxarife dn hospital<br />
militar da rórle a quantia <strong>de</strong> 2:0533047,<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas miúdas por ello feitas no mez <strong>de</strong><br />
Fevereiío ultimo.<br />
— Ao presiilcu t e da provinda do Maranhão,<br />
para que faça saber ao alferes honorário<br />
Ignacio Joio Ferreira,' encarregado do armazém<br />
do artigos bellleos, que a <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong><br />
papel, pennas, tinia e outras miúdas <strong>de</strong>vem<br />
ser feitas i sua custa, fornecendo-se-lhe somente<br />
os livros que forem necessários para a<br />
escripturaçãodo armazém.<br />
— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />
eôTte, approvando o projecto do contracto,<br />
para transporte <strong>de</strong> vários artigos para Corumbá,<br />
conforme o sen ofilcio n. 69 <strong>de</strong> 19 do<br />
mez findo,' menos na parto em que se estipula<br />
pagamento adiantado da meta<strong>de</strong> do frete ; e<br />
addicionando algumas clausulas.<br />
— \o inspector da pagadoria das tropas,<br />
mandando pagar a Guilherme Fóx, a quantia<br />
<strong>de</strong> 3i59000, <strong>de</strong> agua, que forneceu nos mexes<br />
dc Janeiro e Fevereiro findos, ao 4.° batalhão<br />
<strong>de</strong> infantaria.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m ajustar contas e abonar<br />
vencimentos <strong>de</strong> commissão activa sem interrupção<br />
ao capitão do2.* batalhão dc artilharia<br />
a pé Francisco Nunes da Cunha.<br />
Requerimento» <strong>de</strong>spachados.<br />
Dos empregados do arsenal <strong>de</strong> guerra do<br />
Paré, pedindo que se lhes conceda uma gratificação.<br />
—Opport unamente serão allcndidos;.<br />
Dos do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte, i<strong>de</strong>m<br />
augmenlo <strong>de</strong> vencimentos. — Com a reforma<br />
do arsenal que brevemente será levada a<br />
eITeito serão attendidos;<br />
Do tenente coronel João Vicio Vidra do<br />
Silva, i<strong>de</strong>m que se lhe man<strong>de</strong> abonar gratificação<br />
<strong>de</strong> engenheiro, a que Julga ter direito.<br />
—Esperado.<br />
"ÍT* 7<br />
DIA 16.<br />
sftrectorta geral.<br />
Ao director da escola central, <strong>de</strong>clarando<br />
que na forma do art. 305 do regulamento <strong>de</strong><br />
28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863 po<strong>de</strong> a congregação dos<br />
lentes conferir o grão <strong>de</strong> bacharel em mathemaliças<br />
ao tenente-coronel do corpo <strong>de</strong> engenheiros<br />
João Vicio Vidra da Silva.<br />
— Ao mesmo, remeltendo, para Informar,<br />
o requerimento em qoo João <strong>de</strong> Souza Cas- I<br />
tello pe<strong>de</strong> ser admittido á matricula das antes<br />
quo lhe fallão para completar o 1." anno<br />
daquella escola, sendo dispensado da frequencia<br />
das aulas em que sc mostra approvado.<br />
— Ao do archlvo militar, I<strong>de</strong>m, I<strong>de</strong>m, em<br />
que Severo Pedro <strong>de</strong> Alcantara pe<strong>de</strong> ser alli<br />
empregado, como impressor oo como preparador<br />
do pedras.<br />
-— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, cm quo Manoel<br />
José Martins Rocha podo ser dispensado do<br />
comparecer ao ponto da olflcina lithographica,<br />
oedo é empregado.<br />
— Ao da fabrica da pólvora do Estrella,<br />
i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, ciu que a africana livre Carlota,<br />
ao serviço da dita fabrica, pe<strong>de</strong> lhe sejão entregues<br />
seus filhos menores, por ter sido ella<br />
emancipada com a condição <strong>de</strong> lcval-os em<br />
sua companhia.<br />
Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />
De Manoel Teixeira <strong>de</strong> Jecas.<br />
2." Directoria geral.<br />
Ao conselho supremo militar, remeltendo,<br />
para serem difinilivamonto julgados, OS processos<br />
do conselho <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> 3 ofliciaes<br />
e 35 praças do diversos corpos do exercito.<br />
— Ao mesmo, communicando a transferencia<br />
dos alferes Cosme Ribeiro <strong>de</strong> Carvalho,<br />
do corpo dc guarnição <strong>de</strong> Minas Geraes<br />
para o 12.* batalhão dc infantaria e Miguel<br />
Antonio Duarte <strong>de</strong>ste batalhão para aquelle<br />
corpo.<br />
—- Ao presi<strong>de</strong>nte da proviocia da Bahia,<br />
remeltendo pare ter o conveniente <strong>de</strong>stino,<br />
a certidão <strong>de</strong> assentamentos do alferes do 10.*<br />
batalhão <strong>de</strong> infantaria Candido Rodrigues do<br />
Barros.<br />
— Ao da do Pará, i<strong>de</strong>m, a do 1.° tenente<br />
do 3.° batalhão do artilharia a pé Bernardo<br />
José Vasques Júnior.<br />
— Ao da do Paraná, mandando eontradar<br />
um pharmuceutico civil emquanto durar o<br />
impedimento do alferes nharniaceutico do<br />
exercito Pedro Alexandre Nucctor, nomeado<br />
para servir na mesma provinda; o qual se<br />
acha ainda no gozo da licença que obteve<br />
paru tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.<br />
3." Directoria geral.<br />
Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Piauhy <strong>de</strong>clarando<br />
que ao soldado José Francisco, <strong>de</strong>sertado<br />
em Dezembro do anno passado não assiste<br />
o direito <strong>de</strong> receber o fardamento vencido<br />
em 1862, como ó expresso na provisão<br />
<strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1850.<br />
—• Ao director do arebivo militar remet-<br />
| tendo, para informar, a planta e outros papeie<br />
relativos a uma enfermaria militar em<br />
Santa Gatharina.<br />
— Ao do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte <strong>de</strong>clarando<br />
que aos patrõese romeiros dos escaleres<br />
da escola militar, fortaleças da barra do Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro, e do mesmo arsenal será forne<br />
SEGUNDA FEIRA, 4 DE ABRIL.<br />
cido o fardamento constante da tabeliã que<br />
so remclte, a contar do 1.* <strong>de</strong> Janeiro do<br />
corrente anno cm diante.<br />
— Ao mesmo mandando fornecer artigos<br />
<strong>de</strong> munição á escola militar.<br />
— A" commissão <strong>de</strong> melhoramentos mandando<br />
rcmelter o orçamento e planta <strong>de</strong> um<br />
<strong>de</strong>posito dc pólvora na ilha Se oca.<br />
— A" mesma autorizando a conlractar toda<br />
a pedra precisa para as obras a cargo do capitão<br />
Joaquim José <strong>de</strong> Souza Mursa pelos preços<br />
que forem mais vantajosos.<br />
— Ao das obras militares mandando proce<strong>de</strong>r<br />
aos exames do casa da prata da Pedreira<br />
na fortaleza <strong>de</strong> Sr João c orçar os concertos<br />
<strong>de</strong> que precisa.<br />
— Ao cirurgião-mór do exercito remeltendo<br />
para informar um pedido <strong>de</strong> diversos<br />
objectos para o hospital mi luar da Bahia.<br />
4." Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, para que so<br />
digne mandar pagar a vários credores <strong>de</strong>ste<br />
ministério a quantia <strong>de</strong> 11:821 #782, <strong>de</strong> for- .<br />
necimentos feitos no exercício corrente.<br />
—• Ao inspector da thesouraria <strong>de</strong> Pcrnambuco,<br />
<strong>de</strong>clarando que pela guia expedida<br />
áquella província com o aviso <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong>ste mez,<br />
consta a suspensão da consignação que <strong>de</strong>i- I<br />
xára na corte o 2.° tenente do 4.* batalhão<br />
<strong>de</strong> infantaria Antonio Carlos <strong>de</strong> Oliveira e<br />
Mello.<br />
ivt Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />
mandando indomnisar o corpo <strong>de</strong> artífices da<br />
quantia do 215600, <strong>de</strong> etapas abonadas ao<br />
individuo João Baptista, preso por suspeito<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sertor, nos mezes <strong>de</strong> Janeiro e Fevereiro<br />
findos.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m suspen<strong>de</strong>r as consignações<br />
que <strong>de</strong>ixarão na corte o briga<strong>de</strong>iro<br />
graduado João Antonio <strong>de</strong> Oliveira Lobo,<br />
alferes <strong>de</strong> cavallaria Jeronymo da Fonseca<br />
I Villa Nova e alferes do infantaria João Er<br />
nesto Domingues do Couto, a do 1 .* <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1<br />
<strong>de</strong> Novembro do anno possado, o do 2.* <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
1 dc Janeiro ultimo o a do 3." em 1." do<br />
Maio futuro, remeltendo as guias a esta directoriã.<br />
— Ao commandante do 4.° batalhão dc I<br />
infantaria, respon<strong>de</strong>ndo ao ofilcio do 13 <strong>de</strong>ste<br />
mez, em quo participa ter tomado o cominando<br />
do referido batalhão.<br />
Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />
Do 1." ca<strong>de</strong>te do 12.• batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />
Marcolino José Damásio Mattos, pedindo<br />
que se mundo cessar o <strong>de</strong>sconto quo<br />
soffre pela 8.* parto, da primeira prestação<br />
dn premio <strong>de</strong> voluntário que recebeu incompetentemente.<br />
DIA 17.<br />
1." Directoria geral.<br />
Ao 1.° secretario da camará dos Srs. <strong>de</strong>putados<br />
, remeltendo copla do relatório do<br />
commissão <strong>de</strong> inquérito nomeada para o arsenal<br />
do guerra da corte, c bem assim da<br />
resposta dada polo director dnquelle estabelecimento<br />
, acompanhadas dos documentos<br />
constantes da relação junta assignada pelo<br />
director geral interino da 1." directoria <strong>de</strong>sta<br />
secretaria <strong>de</strong> estado; ficando assim satisfeita<br />
a requisição da mesma camará.<br />
— Ao director da escola central, para que<br />
mon<strong>de</strong> matricular no 1." anuo da dita escola<br />
a Manoel Teixeira Coimbra Júnior, com a<br />
condição <strong>de</strong> mostra r-se habilitado em francês<br />
antes do exame das matérias do referido 1.*<br />
Requerimentos <strong>de</strong>spachados.<br />
De Antonio José Dias Velho. —Não tem<br />
logar.<br />
De Saturnino Vieira Machado. — I<strong>de</strong>m.<br />
De Francisco <strong>de</strong> Paula Ferreira da Cunha,<br />
— Nao tem logar por ora.<br />
Do leoente refounado Manoel João da Fonseca<br />
Lessa, «— I<strong>de</strong>m.<br />
Do tenente reformado Pedro do Rego<br />
Barros.— I<strong>de</strong>m.<br />
2.' Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, enviando a<br />
certidão <strong>de</strong> assentamentos; passada pelo 3.°<br />
batalhão <strong>de</strong> artilharia, do fallecido capitão do<br />
exercito Antonio José Lança, solicitada por<br />
aquelle ministério em aviso do 17 <strong>de</strong> Dezembro<br />
do anno passado.<br />
—- Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Minas<br />
Geraes <strong>de</strong>clarando que bem proce<strong>de</strong>u fazendo<br />
voltar ao serviço do exercito o cabo <strong>de</strong> esquadra<br />
da companhia <strong>de</strong> cavallaria daquella província<br />
Américo Brasileiro Pinto <strong>de</strong> Mello, <strong>de</strong><br />
conformida<strong>de</strong> com o quo dispõe o art. 7." do<br />
regulamento approvado por <strong>de</strong>creto n. 2.478<br />
<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Setembro do 1859, visto que o substituto<br />
por ello apresentado ó criminoso <strong>de</strong><br />
homicídio, como participou o chefe dc policia<br />
da mesma província, po<strong>de</strong>ndo o dito cabo<br />
apresentar outro substituiu idóneo, se assim<br />
lhe convier. '<br />
— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, enviando<br />
um ofilcio do commandante do corpo <strong>de</strong> artífices<br />
da corto em que pe<strong>de</strong> sejão recolhidas<br />
ao mesmo corpo as quatro praças constantes<br />
da relação anuexa ao dito ofilcio, existentes<br />
naquella província afim do que informo se ha<br />
conveniência em conservar laca praças nos<br />
empregos cm que alli se achão.<br />
— Ao da dc Santa Gatharina, remeltendo<br />
as certidões do assentamentos doa soldados<br />
do 12.* batalhão <strong>de</strong>.Infantaria Sabino Maria<br />
<strong>de</strong> San t'An na, Pedro José Francisco, José Antonio<br />
Pedro, Francisco Maximiano das Chagas,<br />
Veríssimo Lopes e Patrício Fernan<strong>de</strong>s Bezerra,<br />
solicitadas pelo mesmo presi<strong>de</strong>nte em ofilcio<br />
n. 424 <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Novembro do anno passado;<br />
assim como, por copia o ofilcio n. 154 <strong>de</strong> 7<br />
do corrente, do commandante do 1 .* batalhão I — Ao director da escola central, appro<br />
<strong>de</strong> infantaria, ministrando esclarecimentos I vando a proposta quo fez do seu ajudante o<br />
sobre outras praças <strong>de</strong> que trata o supruci- j I tenente do estado maior <strong>de</strong> I.* classe, Manoel<br />
lado ofilcio.<br />
I Feliciano Pereira <strong>de</strong> Carvalho, para encarre-<br />
1 gar-so dns compras e do recebimento da con»<br />
signação e taxa das matriculas da mesma<br />
escola.<br />
um<br />
Vfco RI» imijkhí «Ma o <strong>de</strong>nso voo quo tm«<br />
mis l»dV|!.VSo1iU- Doo 3ív.:álrVwi>>ò<br />
a diplomacia inculc*<br />
194« Att-lrb oa froisio quizessem simples-<br />
menln «mier um jambor qge obrigasse o Di-<br />
nntu iir.i a cmni-nr os seu« compromissos,<br />
contentar* ac Jrtao com o terreno conquistado.<br />
Mas os (ntcncins afifadas já invadirão o ter-<br />
rtorto d ma marque/, propriamente dito, e<br />
ainda estão <strong>de</strong> posso <strong>de</strong> Kotdiog. Intorpelfa<br />
I o Imperador dos Pianoosos o o novo Impcra-<br />
| àrtnSlutno^<br />
<strong>de</strong> qupniia dc 230 uiilhõe». O príncipe, che<br />
gado que *ej« ao México, tratará dc organisar<br />
Un? exercito uteionit • uma legião estfeo-<br />
I gotra. Cm que po<strong>de</strong>rio servir os soldados c<br />
I oflkiaos franceses, que quiserem flear ao scr-<br />
j viço do llextoo. (5 príncipe vai <strong>de</strong> Paris a<br />
Londres c <strong>de</strong> ti volta a Vlenna e a Miramar,<br />
<strong>de</strong> receberá n coinmissAo mexicana. Conla<br />
pondo primeiro que o marocli d<br />
tinha excedido as iastinoçoas, que the forão<br />
nniifc a ifilfl hildl <strong>de</strong>mr reprehendido por<br />
isso ; mas <strong>de</strong>pois acrescento que o facto da<br />
Mefeeanm ter capturado navio» allernfies jos-<br />
Ii<strong>de</strong>ava o inverto <strong>de</strong> território dinemarquez<br />
e 0 ocriip.ic.io <strong>de</strong> lvildiiu. quo aliás ojectos Importantes <strong>de</strong> que. se opeuperi<br />
<strong>de</strong>tidamente o nosso coltrga dc Madrid.<br />
fl»oriiiííni. — A situação politica <strong>de</strong>ste<br />
paiz não tem soffrido alteração notável durante<br />
a ultima quinzena.<br />
Na camará electiva d i sen tio-se uma quo-.-<br />
11o constitucional do alguma importância. O<br />
Sr. ministro da guerra Unha mandado sus<br />
pen<strong>de</strong>r por uma portaria a execução do <strong>de</strong><br />
creto com força <strong>de</strong> Itd <strong>de</strong> 21 dc Dezembro<br />
próximo passado com respeito á reorganisa-<br />
ção do exercito. Inlerpnllodo na camará res<br />
pon<strong>de</strong>u o seguinte: « Ilelativamcnle á por<br />
taria , que suspen<strong>de</strong>u o <strong>de</strong>creto, digo que,<br />
cxpedindo-a, fiz o que <strong>de</strong>via, e que <strong>de</strong>via ser<br />
arguido so h/esse o contrario. »<br />
l) Sr. Fontes propoz esustentou a seguinte i<br />
moção; « A camará reconliecc que o <strong>de</strong>cn-to<br />
com força dc lai <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Dezembro não po<strong>de</strong><br />
ser suspenso pelo po<strong>de</strong>r executivo e passa a<br />
or<strong>de</strong>m do di J . » A rart.i luinstltucional di/.<br />
e\ pressa monte no § 0." do art. I 'i que so<br />
po<strong>de</strong>r (eaislallvo compele fazer leis, iníerpre-<br />
lal-as, susoemlel-iis • revogai-as. A reforma<br />
dn exercito foi <strong>de</strong>cretada em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />
nulorisação do po<strong>de</strong>r legislativo- • tinha torça<br />
dc lei e portanto não podia ser sutpanic por<br />
um acto do po<strong>de</strong>r executivo. Mas o Sr. mi<br />
nistro da guerra untandau que cumpria uin<br />
<strong>de</strong>ver, susnen<strong>de</strong>ndo-n, a veio estranhar ao<br />
parlamento que o censurassem.<br />
O nobre ministro é um mililar valente,<br />
honrado e estimado por todos, mas só agora<br />
no ultimo quartel da vida, é que entra pela<br />
primeira vez no parlamento, e não tem a vai-<br />
d.ole dc ser muito entendido nas praxes o<br />
princípios do sysicma que nos rega- a maio<br />
ria não w'i rejeitou a proposta do Sr, Fontes,<br />
ma? até um bill <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnida<strong>de</strong>, que propoz<br />
o Sr. Carlos Bento da Silva.<br />
Verificou-se lambem, na camará electiva o<br />
iuli-rpellaçào do Sr. Marlcns Ferrão, sobre a<br />
questão do bispo dc Coimbra. Os documen- _<br />
tos relativos a esla questão forão publicados<br />
na folha ollicial. Oftercccmos aqui aos nossos<br />
leitores a ^representação que o bispo diri<br />
giu a sua mageste<strong>de</strong>, e que pela gran<strong>de</strong>za<br />
d'a Ima c <strong>de</strong> e.slylo com que esta escrlpla<br />
faz recordar as paginas da vida da Fr.<br />
Barlholomeu dos Marlyres, pelo nosso pri<br />
meiro clássico fr. Luiz <strong>de</strong> Souza:<br />
« Senhor.—Quando vagou o logar <strong>de</strong> es<br />
crivão da camará eccleslastira <strong>de</strong>sta diocese<br />
por f.illeclmento <strong>de</strong> Marcellino José do Vas<br />
concellos, quo o servia, representei ao go<br />
verno <strong>de</strong> vos-a majesta<strong>de</strong> que este logar <strong>de</strong>via<br />
ser provido antes em um eeclesiaslico do que<br />
cm um secular, e em lodo o caso não em pes<br />
soa quo o procurasse para modo do vido, mos<br />
em individuo que, iilém do conliecinicnlo o<br />
pratica dos negócios erclesiasticos, merecesse<br />
o confiança do prelado com quem tinha <strong>de</strong><br />
Iro ta r quotidianamente c muito <strong>de</strong> perlo. B<br />
porque semelhante qualida<strong>de</strong> só podia <strong>de</strong>sco<br />
bri r-se por proposta ou indicação do prelado,<br />
o esta espécie dc provimento era em outro<br />
tempo feita por livre escolha do mesmo pre<br />
lado, e ainda hoje não se achava bem regu<br />
lada por outra forma, pedi permissão para<br />
propor como efieclivamenle propus, para<br />
o referido logar o prebytern José Ferreira<br />
Fresco, não por querer beneficiai-o, mas por<br />
me parecer a pessoa mais idónea para o<br />
exercer; por ter servido, ha mais dc <strong>de</strong>z<br />
annos, o logar dc promotor do Juizo eeclesias<br />
lico eom bom <strong>de</strong>sempenho ; por ser bacharel<br />
formado em direito; e sobretudo por ser bom<br />
comportado e<strong>de</strong> um caracter sisudo ehonesto.<br />
a Passou-sc um anno sem que o governo <strong>de</strong><br />
vossa mageste<strong>de</strong> alten<strong>de</strong>sse, e nem ao menos<br />
<strong>de</strong>sse resposta alguma a esta minha proposta;<br />
c nos fins <strong>de</strong> Setembro ultimo apparece na<br />
folha odjcíal <strong>de</strong>spachado esejivão du camará<br />
ecclesiastica <strong>de</strong>sta diocese o cidadão Antonio<br />
Maria Montenegro, sem eu nain uo monos ler<br />
sido ouvido, nom mandado informar acerca<br />
da sua idoneida<strong>de</strong>.<br />
« Admirei isto, senhor; porque, mio ah*<br />
stanlc a interferência que o governo dc vossa<br />
magesla<strong>de</strong> tem exercido sobre Iodas as cousas<br />
da igreji, tenho eu sido ouvido e mandado<br />
informar sempre para todos os <strong>de</strong>çncclios<br />
ccclesiuslicog <strong>de</strong>ita diocese, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>de</strong> sim<br />
ples sacristão alo oo das mais altas digni<br />
da<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dn porteiro èja camâra ase ao<br />
dos notários c mais empregados do jui/o eecle<br />
siaslico.<br />
u Só para o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> escrivão da camará<br />
ecclesiastica julgou o governo <strong>de</strong> Vossa Mn-<br />
gostado <strong>de</strong>snecessárias as minhas informa<br />
ções, a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> tudo n qeje tive a honra<br />
<strong>de</strong> propor, e <strong>de</strong> ser csio <strong>de</strong> todos os a nprega -<br />
dos òccUisla6tieos aqwih' p*n quo eJJan erão<br />
mais necessárias.<br />
« Porém não o só islo. senhor; eu propuz a<br />
conveniência <strong>de</strong>ste emprego s-r provido num<br />
eeclesiaslico, por ter maisesclarecioienlosdas<br />
COUSIIB eccIeBiaslieas, em que havia <strong>de</strong> occupnr-<br />
ta; por ter muitas vezes <strong>de</strong> escrever cm obje<br />
ctos <strong>de</strong> segredo, que vão locar ua reputaçãoe<br />
na honra das famílias', n por estar mais sujeito<br />
nn prelado: e o governo <strong>de</strong> VossaMagesla<strong>de</strong>es-<br />
rolheii um secular, que não tem pratica algu-<br />
ina dos negocio» ecclcs|.i»t cos, « sléiii <strong>de</strong> w><br />
ruía/, nm npodata das or<strong>de</strong>ns fMCêsi que<br />
recebeu, e que por isso ein c.nuvis (•eclesiás<br />
ticas IMO pô<strong>de</strong> merecer • minh-i coidlança,<br />
nem a dos parochos, liem a dos fieis. Senhor<br />
ha quarenta anno» que coustanlenienle sirvo<br />
a igreja e, o E>lado com o zelo e <strong>de</strong>voção que<br />
posso ; e <strong>de</strong>fensor sempre <strong>de</strong>dicado do regi<br />
men constitucional, pelo qu-d muito soffrl,<br />
não apparecerá em t"dos os ar tus da minha<br />
. vida um só que não sej i <strong>de</strong> obediência e leal<br />
da<strong>de</strong> para com o governo, o do li cl elida !e e<br />
<strong>de</strong>dicação para com vos«.i mageslrf<strong>de</strong>. Mi.itas<br />
remis angustiado pfdas ruN.vI<strong>de</strong>nobí que o<br />
governo dp vossa magestuiH l:n lo-n.ido sob'0<br />
cousas ecclesiaslicas, e;| foreijei simipre pod<br />
concilial-as com es direito» sagrados que mi<br />
forão confiados; sem faltar o estes, lenho feito<br />
quanto posso pur nittmril-us o evilar embara<br />
ços e condidos. Leva-me lambem para isto,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do <strong>de</strong>ver, a minha natural pro-<br />
MgniO .para a paz e para a obediência ; e tal<br />
vez, por ««.das estes razões, assim nu qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> go\crnador que fui do bispado <strong>de</strong> Pinhel,<br />
como ua d« vigado capitular ne>lc <strong>de</strong> Coim<br />
bra, eu» tempos, aliás bem calamitosos, como<br />
UO dp lente e pie. ado da uuiversid i<strong>de</strong>, cumo<br />
ua <strong>de</strong> bispo <strong>de</strong> lbagauç.i e <strong>de</strong> Viseu, mereci<br />
sempre s«r lratado com iitftoina eeesidute-<br />
cie pelos governes <strong>de</strong>»le pais. Só agora, no<br />
Ullimo quartel da vida o <strong>de</strong>pois d« lanlos Ser-<br />
vle>e iin-.st.idos á igreja e ao listado, sem<br />
nunca ler faltado n ii<strong>de</strong>lid.<strong>de</strong> ao íei, ás insti -<br />
lui sõi'S « no meu puiz, ê que o governo <strong>de</strong><br />
vopon<strong>de</strong>u-1lie o Sr.<br />
Ctulherinino <strong>de</strong> Barros. A discussão conti<br />
nua , 1'i'in a pahivra os Srs. Carlos Bento<br />
e Cisai Híbeiro. O projecto volu-se prova<br />
velmente no fim dg semana, Na camará elec<br />
tiva o governo tem uma maioria segura <strong>de</strong><br />
vinte e Untos votos. Não assim na camará<br />
hereditaiia. Ahi os partidários do ministério<br />
receito uma <strong>de</strong>rrota. Alguns jornaes minis-<br />
teriaes atirão palavras acres contra a camará<br />
e a meação-a com uma fui nada ou com uma<br />
refjriiiã. Cremos que os próprios ministros<br />
Idiiieulão este <strong>de</strong>scomedimento•<br />
Houve, ha pouso, [tima reunião <strong>de</strong> padres<br />
da opposiçãi». llesolverão empenhar Ioda a<br />
sua influencia para fazerem rejeitar n pro»<br />
Jecto do governo. Por parle dos chefes da<br />
opposição ninpregào-se todos os esforços para<br />
que alguns pares, que estão ausentes, venhãn<br />
tomar assento na camará. Dizem que o Sr.<br />
duque df P«imuila, quo hs pouco fora no<br />
meado por, rola contra o projecto. O Sr.<br />
marquez <strong>de</strong> Sabugosa |m uio o <strong>de</strong>missão<br />
do curgo <strong>de</strong> governador civil <strong>de</strong> Liaboo que<br />
exercia, e foi oecupsr a co<strong>de</strong>irii, que lhe per<br />
tencia pidn direii» dc heriditariedu<strong>de</strong>. Tem •<br />
bem dizem que mia cnnlra. Alguns pares I<br />
miuisteriaes tè.iu as suas npimões compro-<br />
ineliidiíbxi a favor da arrematação. Nestas<br />
cii IHm.síanciíiso projecto do govci no ditficil-<br />
uiente poibiií passar nn câmara hereditária,<br />
Maa uliiouimeiite tem corrido como cerlo ein<br />
alguns cu cu lo» poliUcos que o governo con<br />
corda em que M* «rremaie por mui» algum<br />
tempo o liiHitopnlio, até que se tomem.me<br />
dida*, que ftwado servir <strong>de</strong> garantia aos iu-<br />
lesses do Utesoe.ro,<br />
Alguna pires não duvldão votar n regimen<br />
quo só seja poeto em prallcaf <strong>de</strong>pois io <strong>de</strong>cor<br />
rido 0 tempo gccotssi io para que o commercio<br />
i a Industria pai titular sc habilitem a exercer<br />
os direitos, que o novo regimen lhe confere,<br />
c os actuais contratadores nao fiquem com<br />
o monopólio <strong>de</strong> fado. Se o governo vier a<br />
I<br />
esle acedido, evitará um cheque, do contra-<br />
rio está milito arriscado.<br />
A questão do tabaco está lambem na or<strong>de</strong>m<br />
I do día diis discussues d.» imprensa.<br />
O Juinul 4o Commercio <strong>de</strong> honlcm CS-<br />
1 cfcve o seguiu lo:<br />
a A questão do tabaco preoccnpa aqui lodos<br />
I 61 espíritos. -Não é uma <strong>de</strong>stas questões pu<br />
ramente especulativas, em que o erro possa<br />
apenas significar um atraso ua seiencia Não<br />
é uma <strong>de</strong>stas questões apaixonadas, uip que<br />
todos ns partidos po<strong>de</strong>m ter razão, segundo<br />
o aspecto por on<strong>de</strong> a consi<strong>de</strong>rem. Não é uma<br />
questão, em quo esteja empenhado o amor<br />
próprio partidário, e em cuja solução predo<br />
mine o respeito a um principio, quaosqner<br />
que sejão ns consequências económicas, que<br />
<strong>de</strong>lle resultem pare a nação.<br />
< A questão do tabaco ó mui simples. Ci-<br />
fra-se Ioda ella nas seguintes interrogações:<br />
« Pô<strong>de</strong> o thesouro prescindir da renda avul<br />
tada que <strong>de</strong>riva do monopólio do tabaco,<br />
<strong>de</strong>baixo da qualquer formai quo so julgue'<br />
mu is ulil exploral-o?<br />
« po<strong>de</strong> adoptar-sc o regimen dá liberda<strong>de</strong>,'<br />
c submetter a cultura, O fabrico n a venda<br />
do tabaco a uma legislação fiscal semelhante<br />
á que impõe contribuições sobre os outros<br />
ramos dn trabalho agricolp, industrial e mer<br />
cantil ?<br />
u Se a liberda<strong>de</strong>, compatível com a manu<br />
tenção do actuoI rendimento do tabaco, não<br />
é liberda<strong>de</strong> senão no nome; se persistem,<br />
porventura exageradas, as rcstrícções, os<br />
gravames o as penalida<strong>de</strong>s, que assegurão<br />
hoje a produclivida<strong>de</strong>, do monopólio ; ha al<br />
gum principio moral, politico ou económico<br />
quo possa aconselhar utr.a tentativa, que po<br />
<strong>de</strong>ndo compromelter gravemente os interesses.<br />
do fisco, nem respon<strong>de</strong> ás indicações da li<br />
berda<strong>de</strong>, nem exime os contribuintes <strong>de</strong> uma<br />
parle do imposto, com quo actualmente os<br />
onera o thesouro do paiz'!<br />
« E' claro que o estado não pô<strong>de</strong> renun<br />
ciar ao rendimento do tabaco, e isental-o<br />
inteiramente dos direitos que o encarecem.<br />
E' manifesto que nem as condições da fa<br />
zenda publico, nem os princípios da justiça,<br />
po<strong>de</strong>rião aconselhar o estado a <strong>de</strong>cretar,. em<br />
beneficio dc um habito vicioso, do uma ne<br />
cessida<strong>de</strong> artificial ç <strong>de</strong> uma superfluida<strong>de</strong> da<br />
civilisação, um privilegio, do que não gozão<br />
as substancias alimentícias, d on<strong>de</strong> o fisco<br />
cxlrahe, pela_pressão aduaneira, uma boa<br />
parle dos feus Tcndimnntos annuaes.<br />
« Xodós os partidos coo cot dão em que o<br />
tabaco é dc todas as matérias tributáveis a<br />
mais equitativa origem <strong>de</strong>. receita publica.<br />
« Pensar, na occasiâo presente, em redu<br />
zir o imposto do tabaco,em quanto as <strong>de</strong>spozas<br />
nascentes, o os encargos <strong>de</strong> empréstimos col-<br />
lossaes, incitão o legislador a sangrar o paiz<br />
com incessantes contribuições, seria o mais<br />
palmar <strong>de</strong> todos os absurdos, seria parodiar<br />
sacrilcgameulc o elevado pensamento, a ge<br />
nerosa intenção, e os intuitos altamente po<br />
líticos, na accepção mais nobre <strong>de</strong>ste termo,<br />
com que Bobcrto Peei, e os estadistas do livre<br />
commercio, exonerarão <strong>de</strong> pesadas imposições<br />
os géneros mais indispensáveis á nutrição das<br />
classes menos opulentas.<br />
« Em vez pois <strong>de</strong> reduzir o rendimento do<br />
tabaco, a boa economia politico, os exemplos<br />
dg lodos as nações cultas, e acima <strong>de</strong> tudo isto<br />
os preceitos da justiça universal, or<strong>de</strong>nai) que<br />
do tabaco se tire unia renda sempre crescente,<br />
com o que se evite do exagerar com augincn-<br />
tos sticccssivos o imposto que recae sobro as<br />
primeiras necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada cidadão. »<br />
A commissão dc inquérito, nomeada pela<br />
camará dos pares, já apresentou o seu pare<br />
cer. A commissão pronuncia-se. contra as<br />
suspeições politicas; mas no que respeita ú<br />
responsabidadc do governo pelas violências<br />
praticadas contra a liberda<strong>de</strong> da urna no dis-<br />
triclo dc Villa Beal, abstém-so <strong>de</strong> dar pare<br />
cer, porque lendo sido lambem nomeada uma<br />
commissão <strong>de</strong> inquérito pela camará dos <strong>de</strong><br />
putados, a camará hereditária podo ainda ser<br />
chamada a julgar os ministros. Dizem quo o<br />
Sr. duque do Loulé approvára este parecer, 1<br />
pondu-se assim cm <strong>de</strong>shannonia com Ires d s<br />
seus collegos, que, collocando-sc ú frente da<br />
maioria da camará electiva, combaterão evo- '<br />
lá rã o contra a proposta do Sr. Mar tens Fer<br />
rão, que cdn<strong>de</strong>mnavu as suspeições politicas.<br />
O parecer da commissão da camará dos pares<br />
será votado por gran<strong>de</strong> maioria.<br />
No dislricto dc Villa Beal continua a agi<br />
tação. Os povos dos di gerentes conselhos<br />
resolverão ir á ca pi tu 1 do d i.st ciclo apresentar ><br />
as suas queixas ao com missa rio régio contra<br />
as violências praticadas pelas autorida<strong>de</strong>s<br />
loca es.<br />
Rui 7 do corrente, escrovião do Villa Beal<br />
ao Conservador, o seguinte :<br />
« Verificou-so Itontem (0) a reunião dos<br />
eleitores do conselho da Begoa. pare se. quei- I<br />
xarein nas violenciasdu que forão victimas i<br />
na eleição da camará municipal. .<br />
• Comparecerão mais do GÓO eleitores com<br />
os priucipaes proprietários do conselho á fren-<br />
lo, entre os quaes se conta vão 35 dos 40 j<br />
maiores contiibuinles.<br />
(( Forão acompanhados <strong>de</strong> Ires magnificas !<br />
musicas, que se collocarão em frente, do go- I<br />
verno civil e da casa do Exm. couimisstrio |<br />
régio tocando os hymnos nacionap» e algumas<br />
peças escolhidas.<br />
uoverusdor geral,- cahio 110<br />
chão um faminto. Mandou-so vir ú pressa<br />
uma maca para o conduzir uo hospital ; era Já<br />
far<strong>de</strong>; para o cemitério 6 que foi conduzido<br />
do logar on<strong>de</strong> cahio. A'mortalida<strong>de</strong> da fome<br />
itccrescerá som duvida cm pouco a da p'Mr.<br />
Peito <strong>de</strong>9,000 pessoas necudirão do Interior<br />
á cida<strong>de</strong>, porque lá ninguém os soccorrla •<br />
Ahi vivem em miseráveis habitações u quo<br />
cliooião fumos.<br />
a 0 fttnco compC "-se dr. 4 [ áo.i cnlerr.ulos<br />
no solo. cobertos dc fama <strong>de</strong> cuuqueiro, tendo<br />
Unta orca <strong>de</strong> dous im-r0.1 quadrados o má<br />
ximo. Ni-alo espaço se acolhem e dormem 7<br />
C mais pessoas, extenuadas pela fome. Hmivo<br />
ha pouco tres di -s <strong>de</strong> rigoroso inverno o cons<br />
tante chuva. Aquelles miseráveis, mal ali<br />
mentados u frocos, passando Ires dias <strong>de</strong>baixo<br />
dc 'hnv.i, morrião ás <strong>de</strong>zenas. O» resíduos
|l)nmtinos ilt s<br />
s|i)i PRIVIÍIICI))'! i>outi, agulo* A IVrtuçu, en» lodos as graves misas por . Tinha checado â CIÍ)>ÍÍÍ.| o Sr. draembor- A Aíitouiu Fwrreira puclivtu & Cultpv<br />
turrados em roda da cida<strong>de</strong> .iuf«i'lao du inins- qne esta passando-a Kuropa. ennlinúa a IIMSgador João JOM- <strong>de</strong> Almeida lioulo, qun bro»<br />
hins os ares. Os gados leni morrido -quasi transe misteriosa u reservada; aceno uu, cum-<br />
60i) mãos dc papel pardo groíão, a oalrs.<br />
vcni'nle eutraiin em exercício,<br />
todos á mingua do. pastos e jazem Insvpultos tudo, a proposta da conierencia dtploinntlco, 'ai lis lava exercendo interinamente o cargo <strong>de</strong> Sessão dèl') <strong>de</strong> Pfyerelrd do mesmo an<br />
petos achadas e pelos caminhos, mesmo nas <strong>de</strong> que falíamos acima, e quo não pAdo ter chefe. <strong>de</strong>.policia o Sr. juiz <strong>de</strong> direito Julio Ce A Diogo Manoel dc Facio.<br />
vizinhanças da cida<strong>de</strong>, sem quo medida nl- logar. Na qiie»lâo diu »'ua qn- /.a <strong>de</strong>clarou sar <strong>de</strong> Beronguer Bittencourt.<br />
guuia hygicnica, uu <strong>de</strong> policia sc tome contra quo não (iizu< gn» I ra'. ú Alemanha 'o menos No'Diárioda Bahia d> dia24 encontramos<br />
n invasão <strong>de</strong> uma p.-slo, que é sem duvida que não • se <strong>de</strong>ss <strong>de</strong>sequilíbrio na balanço o seguinte: .<br />
a consequência inevitável <strong>de</strong>ste incrível <strong>de</strong>s europe.I. O goVefóo inglezy pilo contrario,<br />
JPaos <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> [ —<br />
mazelo.<br />
< Ante-hontem pelas 10 para 11 horas do l ' I l.<br />
mostra-se <strong>de</strong>sejoso <strong>de</strong> soccorrer a Dinamarca;<br />
« A mortanda<strong>de</strong> linha augmentado no uldia,<br />
iia rua do Rosario <strong>de</strong> Impngipe, dn fre-<br />
mas' encontra sei ias d.fficulda<strong>de</strong>s. queoin-<br />
Ijuio me/, a mais dc 3 OOP por cento do usual.<br />
guezia dn Penha, e em caso do cidadão Itnhibem<br />
<strong>de</strong> envolver^se na lula. Continuão,<br />
O. ÍSnspiUil 'da santíi casa li ia fechar por falta<br />
ginerio José <strong>de</strong> !• igueiredo, <strong>de</strong>ii-se a evplo;ão<br />
no emt.into. S liíiat- S <strong>de</strong> abdicação da "rainha<br />
dc fundos no principio do próximo me/, (o<br />
<strong>de</strong>. duas latas d» pólvora com revoa <strong>de</strong> 8 li<br />
Victoria, qne tem opinião contraria lis-do<br />
oe.tiiul). O governo não linha dinheiro que<br />
bras cada uma, e do que resultou a morte<br />
her<strong>de</strong>iro do coroa, na questão dano-nllemã.<br />
lhe pu<strong>de</strong>sse emprestar porque (liniciimente<br />
<strong>de</strong> Josephinn Carolina do' Figueiredo, <strong>de</strong> 28<br />
Achando-sc doente eu» Po; is o mini>tro da<br />
conseguiria pagar aos runeciouarios públicos<br />
annos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e que eslava gravida, e<br />
fazenda, o Sr Fould, csnalhara.se, á ultima<br />
0 mez dc Fevereiro, upasar <strong>de</strong> um consi<strong>de</strong>rá<br />
dos menores Idalina, <strong>de</strong> 6 annos, Jorge, <strong>de</strong> 3<br />
hora, que elle. se havia retirado do ministério.<br />
vel innprolimo que lhe fez o cofre dosorphãos.<br />
amios e Manoel' dd 4 anhos, ficando lambem<br />
Esta noticia, porém, carece dc continuação.<br />
. >r ihisia,<br />
qualid. para<br />
eoaslrucção.<br />
25 iCm a.<br />
30 Dilo a<br />
35 Dito a<br />
40 Dito a<br />
45 Dilo a<br />
50 Dito a<br />
56- Dito a-<br />
60 Dito a<br />
65 Dilo a<br />
70 Dito a<br />
75 Dito a<br />
80 Dito a<br />
4<br />
ò<br />
3I •1<br />
7 3<br />
e<br />
,bâ<br />
Pinho sueco 3 ~ 11<br />
4 S* por medida ingleza.<br />
2 ã«<br />
s|<br />
~ CL<br />
s<br />
f<br />
-3 10 •*l<br />
e Por dúzia 163000 38SO0J 19300<br />
8 I<strong>de</strong>m....-....,.., 199000 18500 89500<br />
I<strong>de</strong>m..,,....,,.. 230000 5*300 69500<br />
!? 14 I<strong>de</strong>m............ 345000 89000 996OO<br />
I<strong>de</strong>m 399OOO<br />
!f<br />
99000 119000<br />
18 I<strong>de</strong>m ,i. 419000 109500 129400<br />
!<br />
ttoúú.<br />
f0>s ele dito i!o campo, para edh» (lo Saarlrllo,<br />
j SeaVagem da pranehões dc Ml a 20 palmos, c 18 a<br />
13 poliegadas dc grossura, cada fio a 19100.-<br />
> Di:o <strong>de</strong> ditos dc 18 a 20 ditos e 11 a 16 ditos <strong>de</strong><br />
dilas. dilo 19'iOO.<br />
Dilo <strong>de</strong> ditos <strong>de</strong> 24 a 25 ditos e 12 a 13 ditos da<br />
dica, dilo UfL00.<br />
Dito do ditos <strong>de</strong> 24 a 25 ditos e 11 a 10 ditos da<br />
Settân Ifr 91 <strong>de</strong> Ffri eira dh mesmo anno.<br />
a & Comp.:<br />
89000] 29000<br />
49000 29306<br />
59OUO 39000<br />
79300l * 39600<br />
99300 59000<br />
129OOO fôisnn 69500<br />
179000 7950O<br />
219000<br />
:0500o 99UOO<br />
A Pedra Joaquim Jorge Feri<br />
4 espátulas do marfim a 19'iOO. ^ - •<br />
2 llu-rinumclros da Fahsenhcil a fOjOOO.<br />
tí Aouveaé: Pacheco:-<br />
50 libraa d»antimonio-mclallico a 19800:<br />
A Renlo José <strong>de</strong> Souza: '<br />
8 dúzias <strong>de</strong> remos dc faia dc 18 pês dc coraprimcnlc.<br />
pe 313 rs.<br />
129000 4 dilas <strong>de</strong> ditos dc dita da 21 ditos ditos dito<br />
315 rs.<br />
A Pinheiro dc Magalhães:<br />
12 ca<strong>de</strong>rnaes db 5 pollegadas com pernas <strong>de</strong> ferro<br />
CO TJ<br />
a 29000.<br />
ra I 12 dilos <strong>de</strong> 9 dilaa com ditas <strong>de</strong> dilo a 19200.<br />
12 moitócs <strong>de</strong> 5 ditas com ditas <strong>de</strong> dito a 18000.<br />
12 ditos <strong>de</strong> 3 ditas com dilas <strong>de</strong> dito a 600 rs.<br />
A Matinas José Pimenta:<br />
7 copos graduados, da uma libra cada um a $9000.<br />
6 vidras dc boect larga, <strong>de</strong> 12 liaras a 39500.<br />
A Machado Rei* & Ribeiro:<br />
l 23 meios <strong>de</strong> sola da Praia Gran<strong>de</strong>, baslante grossa<br />
a 99500.<br />
Sesaào <strong>de</strong> I.* <strong>de</strong> Murro da missão anno.<br />
A José Pinto dc Oliveira:<br />
6.000 corado* <strong>de</strong> Da nno azuz regular- a 89330.<br />
8.600 ditos <strong>de</strong> di o dito dilo a29600.<br />
2.088 varas <strong>de</strong> algodão branco liso a 560 rs.<br />
793 dilas dc dito mescla a 600 rs.<br />
A Matinas José Pimenta:<br />
1.241 covados <strong>de</strong> casemira encarnado a 19182.<br />
9.243 pastas <strong>de</strong> algodão a 129 rs.<br />
A Manoel Joaquim Pimenta Vcllozo:<br />
1.800 varas do brim branca liso a 710 rs.<br />
A José <strong>de</strong> Castro Peixota.<br />
11 • 102 covados da holianda <strong>de</strong> linho a 320 r*.<br />
10.5V6 varas <strong>de</strong> algodão branco liso. a 170 rs.<br />
17.323 dilas <strong>de</strong> dito branco liso, a 569 rs.<br />
A José Vicente lourinho.<br />
1.280 varas dc brim branco liso, a 510 rs.<br />
A Joaquim Ferreira da Silva Campos.<br />
200 mantas da til, a 29600.<br />
Pinho americano em la boas,<br />
Caibros para andaime, dúzia"<br />
B a José <strong>de</strong> Araujo Coelho<br />
Ditos escolhidos para onnaibrar, dúzia 99000. 2.150 mantos dc lá, a 39100.<br />
Djios a pegar para encaibmr, dnaia 79000,<br />
.Sendo <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Marco do mesmo anno.<br />
A José do Araujo Coelho.<br />
4.860 varas da brim branco liso, a 680 rs.<br />
Páts, lalioas, ele., <strong>de</strong> di<br />
1.729 manias dc lã. a 39100.<br />
versas iiualida<strong>de</strong>ã.<br />
A José dc Castro Peixoto.<br />
4.103 covados <strong>de</strong> panno atai regalar, a 3930O.<br />
Pios <strong>de</strong> prumo dc grauiu....... IS a>0<br />
3.500 varas <strong>de</strong> brim branco liso, A 680 ra,<br />
Ditos dc dito <strong>de</strong> ipe - «<br />
Ditoe<strong>de</strong> ditadt «unroliú. i - »<br />
1.800 ditas dc dilo dito, a 690 ri.<br />
Ditos <strong>de</strong> diversas uualiiladcs— I » »<br />
A José Pinto dc Oliveira. Mp<br />
Ditos <strong>de</strong> dito reforçailiis. >'. | » »<br />
Portacs dc lei <strong>de</strong> 8 i»«|legada< dri<br />
920 varas <strong>de</strong> brim branco liso, a 600 rs.<br />
prossura • » 60.1 1.800 ditas dc dilo dito, a 680 rs.<br />
Pernas <strong>de</strong> serra <strong>de</strong> goarabú.. .•-.! »<br />
26j<br />
Ditas dc angelim • •<br />
A José Vicenlc Toucinho.<br />
263<br />
Ditas <strong>de</strong> uivorsas itua|hladcs <strong>de</strong> lai<br />
2.100 varas <strong>de</strong> brim branco liso, a 320 rs.<br />
Ditas <strong>de</strong> ditas ditas do dita. li*<br />
mal-<br />
Ditas <strong>de</strong> augelim ^<br />
A Manoel Joaquim Pimenta Valioso.<br />
3«8<br />
Taboas<strong>de</strong>tapiohoan.......... .|tSaí 418 2.460 varm <strong>de</strong> brim branco liso, a 740 ra.<br />
Dicas da eanclla preta da Bio 0*<br />
S. JoSo-<br />
MS A José Maria Falharas.<br />
Ditas <strong>de</strong> dita dita <strong>de</strong> Saul» Cotha-<br />
2.560 varas do brim branco liso, s 870 rs.<br />
riuo<br />
SOS<br />
Dilas <strong>de</strong> peroba<br />
Soa A Pedro Joaquim Jorge Ferreira & Comp.<br />
Ditas dc vliilialico c cedro.<br />
8 facas <strong>de</strong> borracha para papcj, a 19200.<br />
Ditos' <strong>de</strong> diversas qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
9 vasos <strong>de</strong> bocca estreita para 4 libras, a 29000.<br />
lei<br />
A Luis Fortes da Rustamauie Sá.<br />
Ditas dc tbU* dila* dc t.» >orte<br />
Ditas <strong>de</strong> dilas dilas dc refugo .<br />
62 libras dc aniimonio mula Mico, a 9890.<br />
A Mouuci Ribeiro <strong>de</strong> Azevedo.<br />
100 varas <strong>de</strong> liga <strong>de</strong> U riscada, a 29000.<br />
A d ou \ è.i & Pacheco.<br />
t Pt*.<br />
2 arrobas <strong>de</strong> estopa <strong>de</strong> cânhamo, libra 19000.<br />
Ea J. E. na Carvalho.<br />
2 requintas dc m 1-bemol, do 13 chaves, a 219000.<br />
f flautim cm mt-bemol, oot 99000.<br />
c arjrihá....<br />
tlats<br />
Kc dilo........<br />
se n<br />
1 dito em rc-bcmol, por 99000.<br />
Ds manaatou<br />
«os 4«9 4 clarinetas cm si-hemol <strong>de</strong> 13 chaves, a 219.<br />
mal,j,uali,la<strong>de</strong>s|<br />
2 cornetas a pislon a sax, a 329000.<br />
ue lei......,.<br />
303 101 2 trombone* a dilo a dito, a 949060.<br />
Vinhatico ecedrt<br />
2 opbcli.les a \ pistões, a 489090.<br />
Mr um......, st/Ses 12 a 13<br />
109 2 bombardõesa I ditos em fae mi-bemol. ,1 639.<br />
Dilo c dito ijoi<br />
8 (rompas, a 329000.<br />
8ln><br />
timii<br />
Ht 8 clarins, a 339000.<br />
Dito e dilo nm<br />
1 bombo a corda* com armai, por tO^OOO.<br />
dilo...<br />
líi<br />
Dito c dito pui<br />
I maceta para o mesmo, por 19000.<br />
dito........., 14 a IU<br />
20S I caixa da rufo com armas, par 949000.<br />
Gnipiíipuii ha 1<br />
8 pares <strong>de</strong> pr.itos a 409000. .<br />
peroba<br />
llaíoilKa<br />
Uê. 1 aivore <strong>de</strong> campainhas, por Í39000.<br />
2 triângulos, a 89QOO.<br />
Sesado <strong>de</strong> 22 dc J/arro d>t me imo nono.<br />
 Bernardo liomes Carneiro.<br />
Pinho sueco<br />
por medida ingleza.<br />
Chá nacional, libra 19180.<br />
Vassouras <strong>de</strong> piassava. 233 ra.<br />
Ditas dc 1i1.1i'». uma 170 rs.<br />
A Capai iea Costa & Rastos. '<br />
Por dúzia<br />
69000<br />
I<strong>de</strong>m....<br />
99300! 79OOO Arma irm casca, saco 129060.<br />
I<strong>de</strong>m.... |I7»000!129500! 89800 Azebe doce, me lida 29210.<br />
i<strong>de</strong>m .... . 2Í9000 18»!MM)J 139000 Racalliòu <strong>de</strong> tina, arroba 39500.<br />
I<strong>de</strong>m.... |2890i)O 2I90ÍI0 149800 Café em grau. arroba Tv4Õn.<br />
Mim<br />
:i:icburgo. 8.— Nas cida<strong>de</strong>s ? R.MuIsburgo pe<strong>de</strong>m<br />
eom toda a urgência pata os hospitaes, militares,<br />
médicos e enfermeiros —O governo<br />
dinaiunrquc/, entregou os navios, que tinha<br />
aprisionado pertencentes ao commercio <strong>de</strong><br />
Lubcch.»<br />
Aiajçòns.—Na capital, houvera também<br />
um gran<strong>de</strong> incêndio, nu casa da inspecção<br />
do algodão, calculava-se cm cerca <strong>de</strong> 300<br />
sacas ns qne forno consumidas, causando<br />
um prejuízo supeiior a 30.000*000. O<br />
edifício não <strong>de</strong>sabou, mas ficou bastanle arruinado.<br />
Salvárão-se talvez (luas mil sacas.<br />
Mcs^ijkp.— Nada encontramos digno <strong>de</strong><br />
monção.<br />
Btighim. — Falleccra , no dia 30, o major<br />
ajudante, <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns do cominando superior<br />
da guarda nacional da capital, João Corrêa<br />
<strong>de</strong> Rillo.<br />
Grassava na capital uma febre com caracter<br />
pernicioso. Tinha feito olgumas victimas.<br />
PéVa nomeado promntor publico da comarca<br />
<strong>de</strong> Urubu o bacharel timygiío José<br />
Morlios <strong>de</strong> Azevedo Sâ.<br />
Lé so uo Jornal da Bahia dp 24 :<br />
a Tendo <strong>de</strong>sertado ar<strong>de</strong> hontem <strong>de</strong> bordo<br />
do hiato Cayrit, pelas 4 horas dn manhã, o<br />
grumete da ginruiçiVi di-sse navio Isidoro<br />
Aiiitilitf, que, arhtifido-se a forros. Conseguira<br />
lirul-os, e, aproveilanlo 10 da «'.sciirldíio da .<br />
noite, fugir a fiailó,' 'foi no dia seguinte en- |<br />
conteúdo o cadáver <strong>de</strong>sse infells levado pela<br />
iparê. De bordo do seu navio virão, o mandarão<br />
apanhar o cadáver, que foi remettida<br />
com baixa para o hospital dn marinha afim do<br />
se lhe dar sepultura. Este <strong>de</strong>sgraçado estava<br />
acostumado a <strong>de</strong>sertar do bordo, como a fizera<br />
do brigue escuna Olinda o do brigue escuno<br />
Eolo, sempre logrando o seu intento, e sendo<br />
ao <strong>de</strong>pois capturado.»<br />
Sessão <strong>de</strong> II <strong>de</strong> Fevereiro do mesmo anno,<br />
A José dc Araujo Coelho.<br />
58 cosadot <strong>de</strong> panuo azul regular, a,2*100.<br />
6 peças <strong>de</strong> lona da Rússia, n 37^000.<br />
10 dilas <strong>de</strong> morim ordinário, a finSOO»<br />
A Manoel Pinto Torres Neree.<br />
845 covados <strong>de</strong> panno azul li no, § £8600.<br />
171 peças dc ganga azul, a 59800.<br />
A José Pinto da Oliveira. '<br />
230 Covados <strong>de</strong> alpaca preta, a 700 ra.<br />
21 ditos <strong>de</strong> casemira preta fina, a 28300.<br />
24 peças <strong>de</strong> algodão Branco liso, vara 830 rs.<br />
A Costa Real 6c Pinto.<br />
1.610 botões dé mélal dourado gran<strong>de</strong>s com Castello,<br />
a 200 rs.<br />
600 ditos dc dito dilo pequenos i<strong>de</strong>m, a 80 rs,<br />
A Macha<strong>de</strong> Heis4l Ribeiro.<br />
5 couros pretos da Uussia envernizados, o 3&9000,<br />
A Firmino Ribeiro Ermida •<br />
60 medidas <strong>de</strong> azeite doce, a 2?l 30.<br />
A Manoel dc Carvalho Monteiro Guimarães.<br />
4 arrobas <strong>de</strong> alvaia<strong>de</strong> <strong>de</strong> zinco, por 259000. '<br />
A Pedro Joaquim Jorge Ferreira ar Comp.<br />
1/2 arroba dc antimonio mclallico, libra 19600.<br />
2 libras <strong>de</strong> p tossiu lo <strong>de</strong> potassa americano, libra<br />
18800.<br />
A Lutz Parles dc Bustamante Sá.<br />
10 arrobas <strong>de</strong> sebo purificado e clarificado, a<br />
108500.<br />
Viga tda lei •<br />
ou <strong>de</strong> 1. • qnali la<strong>de</strong>. II '<br />
Uma a...<br />
i)ila a...<br />
Di la ... ..<br />
DUa »<br />
Di la »....<br />
Dita ..<br />
Dita ..<br />
Oiia av...<br />
DUa a....<br />
Dita<br />
Mm •<br />
:)ayi-. 89000<br />
129000<br />
149000<br />
169000<br />
ISJfOOt)<br />
229000<br />
269000<br />
129OOO<br />
389000<br />
1*9000<br />
653000<br />
Ripas <strong>de</strong>iaboas, 39000.<br />
Ditas <strong>de</strong> coqueiro <strong>de</strong> Santa Catharina, 600 ti.<br />
Ditas <strong>de</strong> dito do Rio <strong>de</strong> 8. Joio. 300 rs« ,<br />
Pios <strong>de</strong> camará escolhidos, cada um, |8p00.<br />
Ditei <strong>de</strong> dito a pegar, i<strong>de</strong>m, 609 rs.<br />
Ditos para cabos <strong>de</strong> enxadas, por dúzia, 3^000.<br />
Pranehões <strong>de</strong> Pollegadas Pollegadas<br />
peroba esco- [<strong>de</strong> grossura. <strong>de</strong><br />
I h idos.<br />
largura.<br />
Palmo <strong>de</strong>.<br />
Dito <strong>de</strong>...<br />
Dito <strong>de</strong>...<br />
Dilo dc...<br />
8<br />
5 a 6<br />
7 a 8<br />
7 a 8<br />
12 a H<br />
li a 16<br />
14 a 16<br />
17 a 20<br />
Preços.<br />
9300<br />
9650<br />
9600<br />
9900<br />
ir*. B. Of artigos das sessões <strong>de</strong> 90 dc Fevereiro<br />
e 89 <strong>de</strong> Março da corrente anno, são por<br />
contracto, aquclles para as obras militares, fortalezas<br />
c arsenal <strong>de</strong> guerra da côrlc, por tempo <strong>de</strong> 6<br />
mezes, e estes para sustento o dieta dos aprendizes<br />
menores, marinheiros, remadores, africanos<br />
livre* c escravos da nação, pert ncentes ao mesmo<br />
arsenal, por tempo <strong>de</strong> tres mezes.<br />
Secretaria do conselho administrativo ao arsenal<br />
<strong>de</strong> guerra da cõrtã, 31 da Marco <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —<br />
JeW da Viciaria oares dc Andréa, briga<strong>de</strong>iro e<br />
presi<strong>de</strong>nte, — O vogal José Pedro Heitor, servindo<br />
<strong>de</strong> secretario.<br />
PARTE iJOMRCIAL<br />
Londres, !> do Março dc 18041.<br />
Café. — Continusvao a ser procuradas as qualida<strong>de</strong>s<br />
das possessões inglesas, ffrOModo-se algum<br />
tanto os preços em presença do diminuto sappri-<br />
A procura porém para o do Brasil em ser foi<br />
mo<strong>de</strong>rada, cessa limitada aa qualida<strong>de</strong>s melhoras,<br />
montando as vendas a l.aòn sacas do Rio <strong>de</strong><br />
861(8 a 38 c para um só lote pequeno 78 Mi por<br />
causa da qualida<strong>de</strong>.<br />
Apresentarão se em leilão algumas sacas do ordinário<br />
da Rahia, mas par falia da lances faraó<br />
retirados a 68 s.<br />
Para cargas asa viagem a procura tornou-se<br />
mais geral e fizerão se otfertas maia altas para<br />
as <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iras neutras, mas tendo os importadores<br />
elevado as soas pretençoes em vista das noticias<br />
do Rio, a vindo a maior parte das eargas<br />
disponíveis em navios allemses a dinamarqueses<br />
dilicubarão-se as transaeóes, e nao nm consta<br />
vendas.<br />
A cotação mais aproximada para cargas da 1.*<br />
boa do Rio, para o continente foi <strong>de</strong> 66 1/2 e 67.<br />
Ven<strong>de</strong>rão se cm Liverpool 110 sacas da Bahia<br />
a 67 12 e 460 sacos do Bio a 61 e 70 sch. Conforme<br />
a qualida<strong>de</strong>.<br />
Consolidados: 911|4 a 3/8.<br />
Fundas brasileiros: <strong>de</strong> 6 •/, antigos. 99 a 101.<br />
Kmprcslimo novo: 1 1.4 a 3/4 <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto. m<br />
I<strong>de</strong> Março<br />
Confirmamos o nosso tclegramma <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro<br />
ultimo, que dizia o seguinte:<br />
Atiucor. — O mascavado é procurado. Subío<br />
12*3/4.<br />
Ca/V.—Também tem procura e subio 1/8.<br />
Cacém do Pará.— Teve igualmente a alia. Os<br />
outros artigos sem mudança.<br />
Nenhuma chegada do Brasil an nosso porto<br />
<strong>de</strong>i*.<br />
Hoje lemos a avisar a seguinte:<br />
O nosso parto ainda nao esta bloqueado, nem<br />
ha <strong>de</strong>claração dos dinaraarqaezes, <strong>de</strong> o quererem<br />
bloquear.<br />
So mesmo caso asilo os coiro portos da Al -<br />
Irmanha,<br />
Como as forças navaes dos dinamarqueses sân<br />
penem, é provável que ate noa cstabcleçio bloqueio.<br />
A Dinamarca precisa dos seus vasos <strong>de</strong><br />
guerra para outros serviços.<br />
Nada mais temos ouvido <strong>de</strong> cruzeiros no canal e<br />
mar da norte, noas <strong>de</strong> toroadias, mas é provável<br />
que a corveta dtnamaiqueza ainda sc ache nas<br />
«"«las da Inglaterra.<br />
Ma mais animação no commercio.<br />
Dinheiro.—E' abundante. O <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> letras<br />
<strong>de</strong> 1 • or<strong>de</strong>m, 8112-31/4.<br />
Assucar. — Procurado, mas quasi sem existência<br />
nem supprimenlos esperados, obrigando assim as<br />
nossas fabricas dc refinação a comprarem o cm<br />
Londres.<br />
Galamos:<br />
/Vruafflòuro ;— por libra<br />
Sacos H. ord. a reg. 18 12—19 12<br />
. o M. bom até fino. 19 3/4—20<br />
Bahia .-— par libra<br />
Caiam M. ord. a reg. 18 1/8-19 9/6<br />
» M. bom até Uno. 20 —20 1/2<br />
Perno mouro;— par libra<br />
Sacos B. segundo a qualida<strong>de</strong>. 22 —23<br />
Bahia .-—per libra<br />
Caixas 11 801/8-82<br />
O que estabelece uma subida notável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
nossa carta do 19 <strong>de</strong> Fevereiro, cujas cotações<br />
repelimos para se fazer a rompa rácio.<br />
Forão as seguintes :<br />
Pernambuco: — por libra<br />
SacosM. ord. a reg.... 173/4-183{4<br />
» M. bom até fino. 19 —19 1/2<br />
8a ais: — por libra<br />
CaixaaM. ord. a reg... 171/4—181/8<br />
» M. bom até fino. 1834-19 I 2<br />
Pernambuco:— por libra<br />
SacosB. nomínaLv.. 21 —221/8<br />
amasia: — por libra<br />
Caixas B. nominaes.... 20 —211/2<br />
Ca/V.—As noticias qne trouxe o vapor Ontida,<br />
<strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Fevereiro, e que temos peto telegrapbo <strong>de</strong><br />
1 Jsboa, reputão-se mais favoráveis, e juntas ámelhor<br />
disposição que já antes havia e ao facto da<br />
pequena existência, cansarão uma activa procura<br />
c subida <strong>de</strong> preço, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1 8 para cafés finos<br />
e 1/4 para ordinária*.<br />
Colamos:<br />
Bio:<br />
Superior por libra<br />
1.* boa<br />
• regular<br />
• ordinária..<br />
Ordinário.........<br />
7 11/16 7 13/16<br />
71/2 7 5/2<br />
7 1/2 7 3/8<br />
7 7 3/8<br />
6 34 7<br />
Cardo.— Reanimou a procura e <strong>de</strong>vemos elevar<br />
as nossas cotações. Do Pará existe mnito pouco.<br />
Pelo contrario da Bahia ainda ba existência.<br />
Cotamos :<br />
Pará .<br />
Bahia<br />
Lisboa 2/m. 46 f/4<br />
Porto V » 46 1/4<br />
Londres » 12. 21/2—3 8<br />
Paris # 1827/8—192 58.<br />
• 6 14 por libra.<br />
. 3 9441/4 • ,<br />
J»âo Sclmback A Filho».<br />
Havre, 5 <strong>de</strong> Marro.<br />
Sem gran<strong>de</strong> animação, as transacções têm lido<br />
regularas t<br />
Algodão.— As vendas da quinzena constarão<br />
da 312.362 balas, entre as quaes 600 da Parahyba..<br />
a entregar, a fr. 15, 32 do Maranhão <strong>de</strong> fr.<br />
355 a 337 50.<br />
A importação, que foi <strong>de</strong> 6.679 batas, comprehen<strong>de</strong>u<br />
395.107 balas e 378 batotes do Ceará.<br />
amurar. —Temos a notar as seguintes transacções;<br />
392 quartos e 858 caixas Rio, a entregar, <strong>de</strong><br />
fr. 38 50 a 40 o n. 12: 8.500sacos Pernambuco, a<br />
fr. 38 50 dito; 1.108 sacos Pernambuco a Ceara,<br />
disponíveis, a fr. 31 os 50 kilog., pelas amostras.<br />
Em leilão, houve duas pequenas transacções, uma<br />
<strong>de</strong> 16 caixas Bio, e ou Ira <strong>de</strong> 28 sacos dito, aquella<br />
<strong>de</strong> fr. 34 a 36. c esta <strong>de</strong> fr. 15 a 22 75.<br />
Iteceberfo-se 3.000 sacos <strong>de</strong> Pernambuco 176:<br />
caixas, 322 barria, 775 sacos do Rio dc Janeiro;<br />
184 caixas, c 230 secos da Rabia e Marolas, além<br />
<strong>de</strong> pouco asais <strong>de</strong> outras procedências.<br />
Cirio. — Effeciuarâo-se durante a quinzena<br />
duas transacções no <strong>de</strong> Pará. Uma <strong>de</strong> f .433 sacas,<br />
<strong>de</strong> fr. 68 50 a 70 e outra <strong>de</strong> 300 sacas a fr.<br />
78 os 99 hilog. Em leitão ven<strong>de</strong>rle-m mais 58<br />
sacas da mesma procedência avariado do Jeune<br />
Ida dc Ir. 65 a 74.<br />
Café.-- Temos a notar apenas as vendas <strong>de</strong>640<br />
sacos Rio, nao lavado, oe fr. 83 a 89 5o segundo<br />
a qualida<strong>de</strong>; 778 sacos dilo dito disponíveis da<br />
fr. 82 50 a 85; 485 sacos dito dite a entregar a<br />
fr. 8586. Em leilão ven<strong>de</strong>rão se mais 81 saem<br />
Bio avariados da Union <strong>de</strong> Cr. 78 a 81; e 189<br />
sacos Santos do mesmo navio <strong>de</strong> fr. 79 a 63.<br />
A importação comprehen<strong>de</strong>n 9.369 sacos e 10<br />
barricas do Bio da Janeiro, 1.876 sacos do Ceará,<br />
e ama barrica <strong>de</strong> Pernambuco.<br />
A socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Commercio neerlan<strong>de</strong>zs acaba<br />
dc annunciar o aeu primeiro leilão <strong>de</strong> café. Será<br />
effectuado em Amslerdam a 16 <strong>de</strong> Março, e coeaprehen<strong>de</strong>rà<br />
77.500 balas Java e 2.400 babo Padang.<br />
Tele;çrnninius commereiaes.<br />
Hamburgo, 19 dt Março, os 6 horas r 55 minutos<br />
da tar<strong>de</strong>.<br />
Nao ha cousa alguma noiavel com relação ao<br />
commercio ou aos artigos do mercado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
nossa carta <strong>de</strong> 4 do corrente.<br />
O bloqueio ainda nao foi <strong>de</strong>clarado.<br />
Londres, 13 dc Marco, as 2 horas • 82 minutos<br />
da tares.<br />
Ai noticias commereiaes, r»o«leriore» á nossa<br />
circular expedida por cate paqueie (Magdahma<br />
ene as seguintes:<br />
Algodão. — Frouio, <strong>de</strong>sceu do 1 /4a 8/4.<br />
Assacar. — Desanimadíssimo, mas nio ba alterarão<br />
<strong>de</strong> preços. Subsistem os da dita nossa cir-<br />
No mercado <strong>de</strong> Liverpool o assucar conserve-se<br />
firme, mas sem animação. Offcrecem-se 10 carrega<br />
mentos em viagem.<br />
Café.— Preços mais favoráveis. A' venda 8<br />
carregamentos em viagem.<br />
Borracha. — Ha vendas effectuadas da fins<br />
a 22 3/4.<br />
Em Liverpool nao é procurada.<br />
Courw.—Nio ba transacções a referir.<br />
Havre, Março 12 ds 2 horas 25 minuto» da<br />
far<strong>de</strong>.<br />
A/godão.—Desceu a fr. 300 e 310. 0 mercado<br />
<strong>de</strong>ste artigo está irregular.<br />
Assucar.—Nio ha gran<strong>de</strong> animação. Cotação<br />
para o n. 12 typo hollin<strong>de</strong>z fr. 38.<br />
Cardo.—O das qualida<strong>de</strong>s dc Maranhão e Pará<br />
fica dc fr. 70 a 72.<br />
Borracha.—Pr. 6,90, preço nominal.<br />
Couros.— Fracos. Colações, salgados seccos.fr. 70<br />
a fr. 71. Ver<strong>de</strong>s a fr. 51. Limas a fr. 85. Tudo<br />
os 50 kilog.<br />
Lisboa, 13 <strong>de</strong> Março.<br />
REVISTA BA QUINZENA.<br />
O movimento commercial havido na praça foi<br />
regular durante a quinzena, a apesar do mão<br />
tempo, o qne sempre difDculta as transacções,<br />
tirerão atlas lugar em quasi lodos os géneros dc<br />
reexportação e exportação. Pela conta que vamos<br />
dar dos príncipaes géneros dos mercados <strong>de</strong> im -<br />
poriaçâo, exportação a reexportação ver-se-ba<br />
quaes forão as operações <strong>de</strong> maior vulto que houve<br />
nestes últimos quinze dias.<br />
Ammcar.—Depois da rabiada do Navarra, obteve<br />
esie género, nao obstante a gran<strong>de</strong> importação<br />
quo lemos tido, uma melhora noa preços, ao<br />
mínimo dos quaes difficilmenle se po<strong>de</strong>m fazer<br />
compras.—Esia subida tem sido no mascavado<br />
velho <strong>de</strong> Pernambuco, e no branco e mascavado<br />
da Bahia.<br />
Do assucar novo quasi se po<strong>de</strong> dizer que não ha<br />
ven<strong>de</strong>s, por isso que lendo <strong>de</strong> competir com o<br />
velho, e sendo aqucllc <strong>de</strong> preço muito mais elevado,<br />
preferem os possuidores esperar <strong>de</strong> que soffrer<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já um prejuízo certo realizando agora<br />
vendas.<br />
Uma das nossas príncipaes asas commerrias,<br />
lendo importado <strong>de</strong> Pernambuco 1.700 sacos, ,<br />
tem realizado também compras <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 20.000<br />
arrobas <strong>de</strong> diversos procedências. A reexportação<br />
durante a quinzena orça por 2.500 a 2.700 sacos<br />
para Londres, Havrc, c Gibraltar. Para consumo<br />
tem sabido dos armazéns da alfan<strong>de</strong>ga 162 caixas.<br />
13 feixos, 60 paneiros, 212 barricas e 2.554<br />
sacas.<br />
Os snppriment«s chegados forão <strong>de</strong> 2.800sacos<br />
<strong>de</strong> Pernambuco peto Lato 2.", 4.000 sacos, 8<br />
barricas e 3 barnquinhas da mesma procedência<br />
pelo Constante, 2.369 sacos e 6 barriquinhas<br />
lambem <strong>de</strong> Pernambuco pelo Confiança, e 2.890<br />
secas e 10 barriquinhas ainda <strong>de</strong>ste mesmo porto<br />
pelo JMMB Amélia. Do Pará pelo Vasa» vierio j<br />
71 caixas a 136 barricas. A barca FtsV ds S.<br />
Siwirio <strong>de</strong>u lambem entrada <strong>de</strong> 200 sacos qne es* '<br />
tavio em franquia com <strong>de</strong>stino a praça do Porto.<br />
Temos por tanta hoje uma existência consistente<br />
cm 1.654 caixas, 807 feixos, 32 gigos, 204<br />
paneiros, 2.691 barricas, 19 barriquinhas e 51.401<br />
sacos.<br />
Algodão. — Os consumidores estão suppridos<br />
coca as ultimas comprai que Unhão effectuado, e<br />
por isco qualquer venda que se realiza oblem já<br />
com difficulda<strong>de</strong> os preços cotados.<br />
O que se <strong>de</strong>stinava ao Porto pela barca Ffdr<br />
dc 8. Simão do Ceará, (isio é 100 sarças) entrou<br />
naalfan lega. eo vapor ar. Antónia, recentemente<br />
chegado dos portes d*Africa trouxe 7 fardos e 94<br />
sacras <strong>de</strong> Luanda, 102 fardos e 18 sacras dc Benguella,<br />
5 fardos e 7 sacras <strong>de</strong> Mossa me<strong>de</strong>s.<br />
Para consumod espacharão-se<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sahida do<br />
Navarre, até hoje 37 fardos e 31 saccas.<br />
Azeite a"ore.— O mercado conserva-se animado.<br />
A Iguns pedidos houveste <strong>de</strong> aceite para o norte<br />
dopais, não sendo lodos satisfeitos porque os possuidores<br />
exigiao preços superiores aos que erão<br />
orTcrecidus. Cremos, porém, qne mais tar<strong>de</strong> os<br />
compradores se sugeilaráq, porque, carecendo o<br />
norte do país <strong>de</strong> aceite para o sen consumo, em<br />
nenhum outro mercado po<strong>de</strong>m fornecer se mais<br />
prompia e commodamente quanto ao preço, do<br />
que cm Lisboa,<br />
Noa paizes estrangeiros exportadores conserva<br />
o-se os preços subidos, e tudo noa leva a suppor,<br />
como já temos dito, qne os preços mais tar<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>vem subir.<br />
Cotamos hoje os seguintes preços:<br />
No an:<br />
Aceite novo, nao limpo 38,400 a 35420.<br />
Dilo velho (se viesse ao mercado) valeria 39500.<br />
A bordo:<br />
Azeite «ovo ja >i»l»}cas^-3c«l0a3?850.<br />
Duo velho ><br />
Pipas—88750 a 39800.<br />
Barris <strong>de</strong> quinto— 39830<br />
Ditos dc oitavo- 35000.<br />
Café.—Noia-se alguma frouxidão no mercado.<br />
Cumtudo os preços não soffrêrão alteração alguma<br />
e conservai»-se como eslavão á sabida do<br />
ifararre.<br />
4<br />
Nesta quinzena tem-se vendido algum café do<br />
Brasil para reexportara realtaárfco-se vendas para<br />
consumo <strong>de</strong> cate daa anosas colónias.<br />
As entradas forão <strong>de</strong> 824 sacos do Locada<br />
pele D. Antonio, 76 da Ambris, 40 <strong>de</strong> 8. Tbasné<br />
o 9 <strong>de</strong> Cabo Ver<strong>de</strong> pelo mesmo vapor.<br />
Da franquia que se <strong>de</strong>stinava ao Porto pato<br />
Ptdr «V S. Simão do Ceará entrarão 100 sacos.<br />
Pin consumo <strong>de</strong>spachario-sc 881 sacos e 1 barrica.<br />
Hccxport&rao-se 67 sacos para o Havrc, 300<br />
para Gibraltar e 16 para Tanger,<br />
Na actualida<strong>de</strong> a existência é <strong>de</strong> 10.917 saem,<br />
88 barricas e 7 meias dilas du Brasil a colónias.<br />
Vmbo. — Tem-sc realizado valiosos embarques<br />
para os portos do Brasil, sendo pelo maior palie<br />
dc conta própria.<br />
Cernindo o mercauo apresenta-sc pouco animado,<br />
mas qualquer noticia favorável fará mudar<br />
inteiramente a posição cm que esta genuro tem<br />
atado.<br />
Praça do Porto, em IS <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
aavaiTA ns oci trena.<br />
Na quinzena linda o nosso mercado conservouse<br />
sem maior animação, cernindo houve algumas<br />
vendas importantes em assucar <strong>de</strong> Pernami-uco.<br />
Para este resultado concorrerão os possuidores<br />
por ce<strong>de</strong>rem um pouco das soas pretençoes harmonisando-ta<br />
mais os preços do artigo com as<br />
offerlas dm consumidores. As transações nos<br />
mais géneros lauto <strong>de</strong> importação como expor<br />
tação nio offereram nada <strong>de</strong> importante, por isso<br />
abslemos-nos <strong>de</strong> fazer-lhes consi<strong>de</strong>rações.<br />
IMPOATAÇÁO.<br />
Algodão.— Imporiário-so II fardos pelo vapor<br />
inglez Braganza, <strong>de</strong> Liverpool; 1.008 sacas peta<br />
galan Morto, du Maranhão; <strong>de</strong>stas 790 <strong>de</strong>stinarao-sc<br />
para diversos estabelecimentos industriara<br />
e 278 para o mercado, dm faaea aa ven<strong>de</strong>rão 888<br />
secas <strong>de</strong> 480 a 500 réis. Ficão, pois, existindo 240<br />
sacas do Maranhão.<br />
Assucar. — O movimento <strong>de</strong>ste artigo durante<br />
a quinzena foi mais importante. As vendas nm<br />
da Pernambuco elevarão se a 9.390 sacos, sendo<br />
600 sacos, velho, 770 ditos, novo, do carregamento<br />
do Laura, 2.620 dilos dito, do do 5. Atasteet<br />
II. Também se ven<strong>de</strong>rão 20 caixas, mascavo,<br />
do Rio.<br />
As colações são as seguintes:<br />
Pernambuco branco, novo.... 29230 a 29560<br />
» • velho.... 29100 a 29350<br />
» somenos, novo .... 29100 a 2920o<br />
» » velho.... 19900 a 19860<br />
• mascave, novo .... 19800 a 19900<br />
0 » velho.... 19600 a 19800<br />
Baba branco, velho 19900 a 29000<br />
» mascavo, » ......... 19550 a 19600<br />
Rio a a ......... 19700<br />
As entradas durante o mesmo período for ao<br />
apenas 221 barricas pela galera Marim, do Maranhão.<br />
A existência nos armazéns da alfan<strong>de</strong>ga é <strong>de</strong><br />
878 caiem, 200 cunhetos, 500 barricas e 14.300<br />
sacos.<br />
•moa TACÃO.<br />
Azeite. — Tem havido pouca concurrencia ao<br />
mercado; actualmente regala 69600 o almu<strong>de</strong>.<br />
Finfo». — As noticias dos mercados estrangeirai<br />
tem sido pouco favoráveis, por conseguinte o<br />
nosso mercado está bastante paralysado no que<br />
diz reepeiío aos vinhos da ultima novida<strong>de</strong>. Os<br />
vinhos velam são procurados, e nio se realizão<br />
transacções <strong>de</strong> vulto, porque ha pequenos <strong>de</strong>posito».<br />
Os <strong>de</strong> consumo, regulâo <strong>de</strong> 809000 a 359000<br />
em Campanha.<br />
Exporiarão-se no mez <strong>de</strong> Fevereiro ultimo<br />
Lilrog<br />
Vinhos...... 975.819<br />
Forão manifestados para <strong>de</strong>posito no referido<br />
mez.<br />
Vinhos 2.179.864<br />
Elisbão em I.* <strong>de</strong> Março nos armazéns DO<br />
Porto c Villa Nova <strong>de</strong> Gaya<br />
Vinho 39.150.030<br />
Géneros eolonioas <strong>de</strong>spachados na alfan<strong>de</strong>ga do<br />
Porto para consumo no mes dc Fevereiro.<br />
Aguar<strong>de</strong>nte dc caana — 4 pipas, 1 barril e 8<br />
garrafões.<br />
Algodão—15 saccos e 60 fardas.<br />
Assucar—243 caixas, 46 cunhefes, 2.337 sacros,<br />
230 barricas e 1 quartola.<br />
Arras—8.536 saccos.<br />
Café— 273 saccos e 9 barricas.<br />
Couros-1.309.<br />
Farinha—115 saccas e 1 barrica.<br />
Goroma — 50 saccas.<br />
Melaço —18 barris. *<br />
Ma<strong>de</strong>ira—91 toros.<br />
Assucar, 103 sacos.<br />
Berxporlapáo.<br />
Existência dos género» eatonier* na alfan<strong>de</strong>ga<br />
do Porto em 9 <strong>de</strong> Março,<br />
Aguar<strong>de</strong>nte, 80 pipas e 70 garrafões.<br />
Algodão, 250 sacos.<br />
Assucar, 878 caixas, 200 cunheies, 600 barricas<br />
e 14.300 sacos.<br />
Arras, 9.000 sacos.<br />
Café, 160 sacos.<br />
Coaras, 17.922.<br />
Farinha, 110 cacos.<br />
Gomma, 916 sacos e 300 paneiros.<br />
Meãos <strong>de</strong> sola, 600.<br />
Melaço, 200 quartetos e 120 barris.<br />
O cambio sobre Londres durante esta quinzena<br />
foi muito variável, leodo-se effectuado <strong>de</strong> 53 3/4 a<br />
637/890 d. d. e 90 d. v., e ao ultimo algarismo<br />
fízerão-se muito pequenas transacções, havendo<br />
tendência para baixa em consequência da muita<br />
procura <strong>de</strong> bom papel.<br />
Sobre Paris houve poucas transacções, e em particular;<br />
sobre Hamburgo nada consta.<br />
As colações forte as seguintes:<br />
Londres,533/4a537.890 d.d. 90d.v.<br />
Paris, 690 3 mezes data, e 540 á visla.<br />
Hamburgo, 48 a 48 1/2 nominal.<br />
Proço ato Beeife, SO <strong>de</strong> Marco ate<br />
28614, áss 8 borato ate tar<strong>de</strong>.<br />
BEV1STA SEMANAL.<br />
Cambio*. — Sacou-se sobre Londres a 27 3/4 d.<br />
por 19, a 90 d. v.; sobre Paris a 343 rs. por<br />
fr., ao mesmo prazo; c sobre Lisboa <strong>de</strong> 93 a 95 •'.<br />
<strong>de</strong> premio.<br />
Algodão.— O <strong>de</strong>sta provinda escolhido ven<strong>de</strong>use<br />
a 219500 por anona, o regular ou segunda<br />
sorte a 199500, o da Parahyba, posto a bordo,<br />
a 23e000.<br />
Assucar. — Somente se ven<strong>de</strong>u algum mascavado<br />
purgado a 29850 por arroba, e o broto <strong>de</strong><br />
29300 a 29530.<br />
Azeite doce.—O <strong>de</strong> Lisboa ven<strong>de</strong>u-ee <strong>de</strong> 29650<br />
a 29700 por galão, edo Estreito a 29600.<br />
Bacalháo. — Em atacado obteve 128000 por<br />
barrica, e a retalho <strong>de</strong> 100000 a 139500; Geando<br />
em <strong>de</strong>nosilo 7.000 barricas.<br />
Carne seoea, — A do Rio Gran<strong>de</strong> 4o Sul velha,<br />
retalhou-se <strong>de</strong> 8u0ra. a 18500 por arroba, e a<br />
nova <strong>de</strong> 29000 a 38800: e a do Rio da Prata <strong>de</strong><br />
29600 a 39200; ficando em <strong>de</strong>posito 24.750 arrobas<br />
da primeira, e 40.685 da segunda.<br />
Pmrinha ds l,igo.— Rclalhou-sc <strong>de</strong>2-29000 a<br />
a 239000 a barrica da <strong>de</strong> Philadclphia, a <strong>de</strong> New-<br />
York aa mesmo preço, e a <strong>de</strong> Trieste da 239000 a i<br />
249000; ficando em ser 1.800 barriras da primeira !<br />
1.500 da segunda e 2.500 da terceira.<br />
Vinhos.—Os dc Lisboa obtivera o dc 22X9000 a<br />
2509000 a pipa, e os <strong>de</strong> outros paizes <strong>de</strong> 2033000<br />
I a 2069000.<br />
Descontos. — Continuou <strong>de</strong> 7 a 8 °/ 0 ao anno o<br />
I rebate dc leiras.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga,.<br />
Recebedoria.<br />
Consulado..<br />
Rendimento até o dia 28.<br />
•Iuliiti.<br />
>46:3298308<br />
44:9669983<br />
98:5509342<br />
aavtsvx do amcaao na 24 ns MARÇO oc 1861.<br />
Na Semana Santa que está a findar, gran<strong>de</strong> para<br />
a religião, e pequena commercialmcntc faltando<br />
pelos dias qne têm meios feriados; pouco se fez<br />
en nossos mercados, quer da importação, quer <strong>de</strong><br />
exportação.<br />
Vendérao-se pequenas porções da assucar, que,<br />
se nio remite tendências para subida nos preços,<br />
lirinão os anteriores<br />
Os compradores estão na reserva, porque isso<br />
I lhes convém, e porque poucos navios neutros ha<br />
I para fretar, e os que apnarecere, naturalmente<br />
I aproveitarão o ensejo da elevarem o preço como*<br />
(já succe<strong>de</strong>u com o ultimo que se fretou; e o petor<br />
é que serão os nossos géneros que hão dc pagar<br />
casa diffeicnça.<br />
Não nos consta <strong>de</strong> vendas dos outros géneros<br />
<strong>de</strong> exportação.<br />
Não houverão entradas do estrangeiro.<br />
Câmbios. — Os saques que se tem fatio sobre<br />
Londres para o vapor une <strong>de</strong>ve passar a 28, tem<br />
fluciliado <strong>de</strong> 27 3(8 a 27 3 4 d. por I3GOO.<br />
Sobra Paris—a 348 rs. o franco.<br />
Sobre Lisboa e Porto — <strong>de</strong> 9i a 101 °/„ <strong>de</strong><br />
premio.<br />
fntts.— Apenas nm constado frelamcnio<strong>de</strong><br />
unrnavio para o Canal, eom fumo, a 62 1/2 sch.<br />
por tonelada.<br />
Desconto». — O banco da Bahia continua a <strong>de</strong>acontar<br />
leiras alé 90 dias a 7 °/ 0, c as dc maior<br />
prazo a 8 °/ 0 ao anno.<br />
Ai caixas sem emissão <strong>de</strong>sconta o <strong>de</strong> 7 a i 2 %.<br />
Na praça <strong>de</strong>sconta.se a 7 e 8%.<br />
MOVIMENTO 00 MERCADO,<br />
Impor fapõo.<br />
Jstim doe».—-As ultimas veadas terão a 590O0<br />
á arroba.<br />
Bar a Ituio. — Nada entrou: existem 800 barricas.<br />
X ar que.—Nada entrou: existem 60.000 arrotei<br />
; 80.000 do Rio Gran<strong>de</strong> e 90.000 do Rio<br />
da Prata.<br />
Ven<strong>de</strong>-se a 1.* <strong>de</strong> 19000 a 39000 e a 2.* <strong>de</strong> 28<br />
a 49000 á arroba.<br />
Farinha <strong>de</strong> trigo.—Nada entrou: reexportarão-se<br />
para a Inglaterra 1.000 barricas da ordinária<br />
que abi tinha mos.<br />
Fòiho.—Entrarão 200 barris por cabotagem,<br />
qne ignoramos a procedência e qualida<strong>de</strong>, se<br />
e que alguma certa se lhe po<strong>de</strong> dar.<br />
O novo <strong>de</strong> Lisboa tem-se retalhado <strong>de</strong> 2259000<br />
a 2359000 á pipa, e o da Figueira a 2309000<br />
e 2409000.<br />
SXPOBTAÇÃO.<br />
if «furar.—O pouco que se ven<strong>de</strong>u foi do branco<br />
a 39000 e 39200, e mascavado dc 29600 a 29700 á<br />
arroba.<br />
Câmbios » metas».<br />
MOVIMENTO DO PORTO.<br />
SAUIOAS no MA 8.<br />
Havre — Gal. franc., Commeree ate Parisi*<br />
875 tons., m. Tombarei, equip. 28: c. vários<br />
géneros ; passags. João Guilherme <strong>de</strong> Almeida<br />
Rato; os Francezes C Didio ena mulher e 4<br />
filho menor, A. Flornant; os Belgas A. Lhoiz,<br />
e Henrieite Touch e 8 filhos menores; os Italianos<br />
Jacques Savelli sua mulher e 2 filhos, C.<br />
Possi; os Allemães M. Harlung, e J. Schullx.<br />
New-York — Brig. norueg. Caspar "fVild,<br />
368 tons., m. P. E. Forgesen, equip. 8: e. café.<br />
Pernambuco —Pat.Capuaxana,212 tons., m.<br />
Tbeotooio José da Silva, equip. 11: c vários<br />
géneros; passag. 1 escravo a entregar.<br />
Porto Alegre — Pai. Improviso, 193 tons.,<br />
m. Manoel Gomes Cárdia, equip. 11: c. vários<br />
géneros; passag. 1 escravo a entregar.<br />
— Pau Monteiro Primeiro, 156 tons., m.<br />
Manoel Joaquim <strong>de</strong> Oliveira Pinto, eqnip. 9:<br />
c. vários géneros.<br />
— Pai. Vénus, 136 tons., m. Pedro José <strong>de</strong><br />
Mattos, equip. 9 s c. «avios géneros; passag. t<br />
escravo a entregar.<br />
Campos — Sum- Estrella» 144 tons., m. Domingos<br />
José Caetano, equip. 9: carga vários<br />
géneros.-<br />
_ Uiatc Presi<strong>de</strong>nte, 96 tom,, m. Francisca<br />
Gomes Rangi, equip. 9; c. vários géneros.<br />
Paraty — Pat. Marianna, 72 tons., m. José<br />
Antonio <strong>de</strong> Oliveira Caixa, equip. 9; c. sal e<br />
géneros; passags. José da Cosia e Silva e João<br />
Pereira do Nascimento.<br />
Rio <strong>de</strong> S. João — Hiato «fosephinn, 62 tons.,<br />
m. José Antonio Gavino, equip. 7; em lastro<br />
<strong>de</strong> aréa e géneros.<br />
— Pai. Vampiro, 108 tons,, m. Antonio Ribeiro<br />
Dias, equip. 8; c. vai ios géneros.<br />
Sontampton c escalas—24 ds., 3 do ultimo paq.<br />
a rap. ing. Mngrfalena, cotam- Woolvarq;<br />
passags. José Gomes <strong>de</strong> Oliveira, Lois Teixeira<br />
Pinto, Antonio Carneiro <strong>de</strong> Abreu Castello<br />
Branco, João José <strong>de</strong> Sonsa Guimarães D.<br />
Ixidora Rosa do Valle Aposiollo e 2 hlhos, Pedro<br />
Alfonso <strong>de</strong> Mello. D. Virgínia da Paixão<br />
Borges e criado, Joio Elma riu <strong>de</strong> Mello, Felix<br />
Manoel Ferreira, João Olímpio Rangel, Manoel<br />
da Cunha Lima, Dr.Aa'.oaio Honorato <strong>de</strong> Freitas<br />
Barros; os inglezes B. M0fi.1t, W. Hawcbe,<br />
YV. Wilmot. J. F. Cliff, J. Thomaz, J. L.<br />
Maccallum, W. Gouthewoilc, D. F. Loynenx,<br />
J. Ford, \V. Coeking, sua mulher e f filho,<br />
B. F. Allen. J Palmer, D. Maria Klliot c 3<br />
filhos, J. Mc. Kinloy. F Bor<strong>de</strong>n c 1 filho, M.<br />
J. LaurencCi J. Watters, R. Coríiefd; os Francezes<br />
P. E. Tingry, M. Bloch; oS»isso R. H.<br />
Meyer; o Americano G. S. Ilcbbell; o Hcspanhol<br />
Vicente Martins -Ferrer; os Portugueses<br />
José Barbosa Gieaia. Joaquim Teixeira Bastos e<br />
1 criado, José Carvalho Aires, José <strong>de</strong> Souza<br />
Machado, José Gonçalves Bastos, Antonio Simões<br />
<strong>de</strong> Paiva, padre Tibnrcio Pereira Gomes a<br />
1 criado, Antonio Joaqnim da Cosia Flores, Manoel<br />
Soares <strong>de</strong> Carvalho, José Campcllo Rego,<br />
e sua mulher, Antonio Pereira da Cunha, João<br />
Augusto Ferreira <strong>de</strong> Almaida, Antonio Pereira<br />
<strong>de</strong> Mello, José Francisco da Costa e soa mulher,<br />
mais 24 que segnem para o Rio da Prats.<br />
Santa Catharina c escalas — 4 ds. e 4 horas ( 40<br />
. hs. do uhimo), paq. a vapor Imperador,<br />
comm J. A. S. Maciel ; passags. Dr. Sebastião<br />
Gonçalves da Silva e Teixeira, tenente Antonio<br />
Emilio Vaz Lobo, Candido Galdino <strong>de</strong> Souae,<br />
sus senhora e I criado, Manoel Paranhos da<br />
Silva e ma família, Pedro Luiz Dauleis e ma<br />
familia, Domingos José da Costa Sobrinho, 1<br />
neto e 2 escravos; D. Felicida<strong>de</strong> Prudência<br />
Tronpooskv o 2 escravos; os Portogueses José<br />
Maria Martins Leone e sua familia; Antonio<br />
José da Souza Guimarães, João Candido Peixoto,<br />
Eduardo Pereira Nunes; o Hespanhol<br />
Romão Amoedo; o Hamburguez J. F. Stapet;<br />
os Ingleses W. Suam e J. Wol.<br />
Macahé — I d., pat. Trovador» 77 tons., ra.<br />
Antonio Pinto Neves, equip. 7: c. café e ma<strong>de</strong>ira<br />
a Antonio José Barbosa Guimarles.<br />
~2ds., pat. Jious CoraeAcsi, 189 lana.,<br />
ra. Fre<strong>de</strong>rico Fernan<strong>de</strong>s da Paz, equip. 9: c.<br />
café o ma<strong>de</strong>ira a José Ferreira da Silva Paranhos<br />
; passags. José Lopes da Silva Lina,<br />
Carlos <strong>de</strong> Oliveira Rastos; os Portuguezcs Anna<br />
Maria da Silva Cabral, Manoel <strong>de</strong> Abreu Macedo,<br />
Francisco Diogo da Cunha e 3 escravos, e<br />
1 escravo a entregar.<br />
Caraguatatuba por Ubaloba — 18 hs. do ultimo,<br />
vap. Duarte Primeiro, 90 tons., ra. J,<br />
R. da Cunha, equip. 15: c. café e fumo a Antonio<br />
Tertuliano dos Santos & Comp.; passags.<br />
flygino Antonio Cerqueira. Jose Egídio da<br />
Costa Ferreira e 1 filho, Dr. Francisco Maria<br />
dc Freitas A Ibuqucrque, sua senhora e 2 escravos<br />
; D. Leopoldina Neves dos Sanlos, 4 filhos<br />
e 2 escravos; o Português Joaquim Víctorino<br />
da Cunha, o o Hespauhol Jose Casal.<br />
Cabo-Frio— 1 d., pat. Felix Oriente, 75<br />
tons., m. Samuel José Dias, equip. 7; c. vários<br />
géneros a varies.<br />
.\otieias marítimas.<br />
Navios sabidos do Rio <strong>de</strong> Janeiro e chegados a<br />
ditttso» porto».<br />
Londres. 27 1/2,27 5/8 c 27 3/4 d. por ItyOOO.<br />
Paris, 348 réis o franco.<br />
Hamburgo, 653 réis o m. b.<br />
Lisboa e Perlo, 97 a 101 % <strong>de</strong> premio.<br />
Dublões hespanhóes, 309500.<br />
j* da palito, 299000.<br />
Libras sterlinas, 89890.<br />
Patacoes brasileiros, 18940 a 29000.<br />
» hespanhóes, 19940 a 29090.<br />
» mexicanos. 19900.<br />
A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, Fevereiro 13, a Lisboa.<br />
Aeaiaa, Fevereiro 24, a Gibraltar.<br />
Amedée et Josephine, Março 5, a Peuzance.<br />
Caledónia, Dezembro 29, a Mauricías.<br />
Comman<strong>de</strong>ur, Fevereiro 23, a Trieste.<br />
Dref Gesuster», Fevereiro 19, a Gibraltar.<br />
Dettx Eulalie, Março 3, a Marseille.<br />
Jtocsbora, Janeiro 28. a Rala via.<br />
Equator, Fevereiro 23, a Trieste.<br />
Ernestine, Fevereiro 17, a Génova.<br />
Esperança, Fevereiro 8, a Fayal.<br />
Eugene, Fevereiro 26, a Cadfx.<br />
Grafia Kuiphausen, Fevereiro 26, a Trieste.<br />
Rendimentos ali o dia 30.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga 455.6839345<br />
Mesa <strong>de</strong> rendas.; 148.5979261<br />
Industrie, Moreo 3, ao Havre.<br />
Jacques Mari», Fevereiro 25, a Marseille.<br />
Jmrl, Fevereiro 26, a Trieste.<br />
Jarlen, Fevereiro 23, a Trieste.<br />
Kleper, Março 4, a Lisboa.<br />
Marianna, Março 8, a Lisboa.<br />
TLLLTTIOH da taxo.<br />
Miranda, Março 8, a Hamburgo.<br />
Neptuno, Fevereiro 20, * Trieste. •<br />
EXTERIOR. M INTERIOR. Nicolas Cezard, Dezembro 90, a Mauricías.<br />
Antuérpia.... 6 Mar. Alagoas 21 Mar.<br />
Assumpção.. 5 Mar. Amazonas 20 Fev.<br />
Baltimore.... 28 Fev. (Bahia 31 Mar.<br />
Boston...... 28 Fev. Ceará 18 Fev.<br />
Baenas-Ayres 14 Mar. Espirito Santu. 22 Mar.<br />
Califórnia... 4 Fev. jGoyaz 20 Jan.<br />
Cbili 31 Jan. Maranhão 12 Mar.<br />
Hamburgo .. 7 Mar. Mato Grosso... 14 Fev.<br />
Havre 6 Mar. Minas 22 Mar.<br />
Lima 8 Fev. Pará.......... 9 Mar.<br />
Lisboa 14 Mar. I Parahyba 16 Mar.<br />
Liverpool... 8 Mar. Paraná 14 Mar.<br />
Londres..... 9 Mar. Pernambuco... 29 Mar.<br />
Marselha.... 8 Mar. Piauhy. 3 Mar.<br />
México 1 Fev. Porto Alegre.. 16 Mar.<br />
Montevi<strong>de</strong>o.. 16 Mar. R. G. do Norte. 15 Mar.<br />
Nevi-Orleans. 26 Fev. R. G. do Sul... 19 Mar.<br />
Nesr-Yorck.. 28 Fev. Santa Catharina 23 Mar.<br />
Paraguay.... 5 Mar. S. Paulo 29 Mar.<br />
Paraná,,.... 12 Mar. Santos 28 Mar.<br />
Paris 9 Mar. Sergipe 18 Mar.<br />
Phiia<strong>de</strong>lphia. 28 Fcv.<br />
Forio...,... 13 Mar.<br />
Valparaiso... 15 Fev.<br />
Olinda, Fevereiro 16, a Lisboa.<br />
Oneida, Março 4, a Soulhampton.<br />
Ouni, Março 3, a Hamburgo.<br />
Petrópolis, Março 1, np Havre.<br />
Suecas, Março 4, a Liverpool.<br />
í/íiVe, Fevereiro 20, a Marseille.<br />
Navios sabidos dt diverso» portos eom <strong>de</strong>stino<br />
Rio dc Janeiras<br />
Atida, Fevereiro 26, <strong>de</strong> Cardiff.<br />
Bloomer, Fevereiro 27, <strong>de</strong> Cadiz.<br />
Eloflada JVord, Fevereiro 25, <strong>de</strong> Bor<strong>de</strong>auz.<br />
Gertru<strong>de</strong> Sarraw, Março 1, <strong>de</strong> Liverpool.<br />
Moa. Fevereiro 96, <strong>de</strong> Liverpool.<br />
Mory Lord, Março 2, <strong>de</strong> Liverpool.<br />
Mnvy Sparhs, Março 8, da Liverpool.<br />
Minalto, Fevereiro 29, <strong>de</strong> Liverpool.<br />
iVormandic, Março 2, do Havre.<br />
Ociavto, Fevereiro 23, <strong>de</strong> Flunsbing Bnads.<br />
Orneará, Fevereiro 87, <strong>de</strong> Greenóck.<br />
SnaUsM, Fevereiro 24, <strong>de</strong> Liverpool.<br />
Theodor Borver, «Fevereiro 23, <strong>de</strong> Cardiff.<br />
TAor, Fevereiro 29, <strong>de</strong> Londres.<br />
Wtíd Wave, Fevereiro 22, <strong>de</strong> New-Porf.<br />
ZiteUa, Março 4, <strong>de</strong> Liverpool.<br />
Navios ã carga.<br />
Em Liverpool, Fmmao Sytee, Look-out, e<br />
Eclipse.<br />
Em Londres, Magadan, Mory Woo<strong>de</strong>, Arina<br />
Jane.<br />
En Cly<strong>de</strong>, Jane Carpid.<br />
Chegarão aos portos do norte o» seguintes navio»<br />
sabido» ão nosso porto.<br />
A' Bahia, Seandia a 28 ; dan Ley a 25 ; e<br />
Ajlríd a 28.<br />
A Pernambuco, Carolina a 25.<br />
Sablrno da Bahia para este porto o Eiche à 80 c<br />
D. MariaMiâ a 23.<br />
O vapor Navarre chegou á Bahia e seguio<br />
para o aorta a 26.<br />
O vapor Oyapock chegou á Bahia a 26e seguio<br />
para o norte a 27.<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro.—Typogrophio nacional.—1 Si!
i\iiio m\mi do<br />
m<br />
IMPÉRIO DO BRASIL.<br />
Sabscreve-se para a corte e cida<strong>de</strong> dc Nicíoeroy na Cypographia nacional á rna da Guarda Velha, e para as províncias nas thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As assignalnras<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Junho, Setembro oa Dezembro, e nanei por menos <strong>de</strong> três mezes. iteres avulsos 200 réis.<br />
ANNO DE 1861 QUARTA FEIRA, 6 DE ABRIL, IXuMfíRO 7 4<br />
PAÇO I1IPEIBI ili.<br />
Tiverão o honra <strong>de</strong> cumprimentar a Snas<br />
Magesta<strong>de</strong>s e Alteias Impcrlacs na semana<br />
finda, os Srs.:<br />
Corpo diplomático; a senhora do ministro<br />
4a Prússia, e a Olhado ministro da Rússia; senador<br />
Baptista <strong>de</strong> Oliveira, barão do Prado;<br />
<strong>de</strong>putado Dr. Manoel <strong>de</strong> Mollo Franco; juiz <strong>de</strong><br />
direito Agostinho Luiz dn Cama, Dr. dc Simoni,<br />
viscon<strong>de</strong>ssa do Campos,barãoe baroneza <strong>de</strong><br />
S. Joio do (tio Claro, senador Cunha Vasconcellos,<br />
general Netto, presi<strong>de</strong>nte da província<br />
<strong>de</strong> Santa Calharina, major Pereira da Silva,<br />
Dr. Francisco Ferreira Corrfta, <strong>de</strong>sembargador<br />
Fernan<strong>de</strong>s, general Favilla, engenheiros<br />
2.° tenente Rcbouças, e Francisco Gueber e<br />
seu filho, moço fidalgo Dr. José Tito Nabuco<br />
<strong>de</strong> Araujo, Dr. Carvalho Moraes, Dr. Edoardo i<br />
Augusto Pereira Ayres, 1.* tenente Montaury, |<br />
commendador José Ribeiro da Silva, chefe dc<br />
policia da corte, <strong>de</strong>sembargador Theophiio<br />
Ribeiro <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong>, Dr. Joaquim Candido<br />
Soares <strong>de</strong> Mcirelles, I. K. <strong>de</strong> Lima Duarte,<br />
Carlos do Mendonça Ribeiro, Juizes <strong>de</strong> direito<br />
Júpiassií, João Ncpomuceno dc Mendonça,<br />
cornei Drago, Bráulio Munis, Benlo Joaquim<br />
Chaves o José Gonçalves da Silva.<br />
mm offhmi,<br />
Secretaria <strong>de</strong> caindo «lo* negocio*<br />
do império.<br />
Pela secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios do<br />
império ao -faz publico que Sua Mageste<strong>de</strong> o<br />
Imperador se digna <strong>de</strong> receber no paço da<br />
imperial quinta da Boa Visla, das 5 ás 7 horas<br />
da tar<strong>de</strong>, as pessoas que o forem comprimentar<br />
a T do corrente mez, dia dc gran<strong>de</strong> gala,<br />
por ser o do anniversario <strong>de</strong> sua elevação ao<br />
throno do Brasil.<br />
Secretaria <strong>de</strong> eslaâo dos negócios do império,<br />
em 5 do Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Fausto Augusto<br />
<strong>de</strong> Aguiar.<br />
UENPACno.<br />
Ministério do Império.—Por caria<br />
imperial <strong>de</strong> 2 do corrente foi naturalisado<br />
cidadão brasileiro o subdido português José<br />
<strong>de</strong> Araujo Souza Me<strong>de</strong>iros.<br />
til\l*TF.nil» IIA Ai.RIClILTIJ-<br />
BIA, V. K Ollll.tfd PUBLICAS<br />
EXPEOIENTE 00 DIA 10 DB MARÇO DE <strong>1864</strong>.<br />
3 * Directoria,<br />
Ao <strong>de</strong>legado das terras publicas na província<br />
<strong>de</strong> Santa Catharina, <strong>de</strong>volvendo copias dos<br />
miippas e<strong>de</strong>scripçfics das terras <strong>de</strong> José Joaquim<br />
llosa o outros para so preencherem as<br />
formalida<strong>de</strong>s prescriptaa no regulamento dc<br />
90 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1854.<br />
DIA 21.<br />
Ao presi<strong>de</strong>nte da provinda do Santa Catharina,<br />
recomendando que exija do juiz commissario<br />
do município do Lages os mappas<br />
topographicose cópias dos trabalhos relativos<br />
és medições alli efleetnadas, a fim <strong>de</strong> se cumprir<br />
o que dispõe o art. 03 do regulamento<br />
dc 8 <strong>de</strong> Maio dc 1854.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro, respon<strong>de</strong>ndo em solução a um ofilcio<br />
do juiz com missa rio do município <strong>de</strong> Campos,<br />
que pe<strong>de</strong> melhora <strong>de</strong> vencimentos, não<br />
terem cs juizes commissarios direito senão a<br />
emolumentos marcados pela presidência na<br />
respectiva província, na forma do art. 55 do<br />
regulamento <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Janeiro do 1854.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Babia,<br />
para informar quo resultado se tem obtido<br />
dos trabalhos <strong>de</strong> que estio Incumbidos nessa<br />
província, os tenentes Luiz Antonio dc Souza<br />
Pitanga o Francisco da Cunha Cal vão, e que<br />
conveniência ha em continuarem as com missões<br />
cm que se achio empregados.<br />
4.° Directoria,<br />
Portaria, nomeando Miguel Benício Dutra<br />
Rocha para o logar <strong>de</strong> agente do correio da<br />
villa da Constituição ein S. Paulo, vago por<br />
nio haver querido aceital-o Joio Francisco<br />
<strong>de</strong> Oliveira Júnior.—Communieou-se ao presi<strong>de</strong>nte<br />
da província e administrador do<br />
correio.<br />
—- Aviso ao thesouro, enviando uma tabeliã<br />
das passagens <strong>de</strong> estado, verificadas na<br />
ultima viagem do vapor Juparana da companhia<br />
Espirito Santo.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte do Pará, paro que man<strong>de</strong><br />
dar passagem para esta corto ao engenheiro<br />
Joio Martins da Silva Coutinho esua mulher.<br />
— Ao ministério da marinha, informando<br />
nio po<strong>de</strong>r ser dada orna passagem que solicita.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Piauhy, commiinicindo<br />
ter sido favoravelmente <strong>de</strong>ferido o requeri<br />
mento da companhia da navegação do<br />
rio Parnahyba, <strong>de</strong>vendo por essa razão scr-lho<br />
continuada a consignação <strong>de</strong> 2:O0O#O00 mensaes,<br />
e assignado um prazo improrogavel, cm<br />
que sejão incluídos os reparos do vapor,<br />
—• Aus presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Sergipe, Alagoas e<br />
Pernambuco, e gerentes das companhias Ba»<br />
| hiana c Pernambucana, acerca do privilegio<br />
i que tem aquella para exclusivamente nave—<br />
j gar por vapor nos portos <strong>de</strong> Aracaju e Penedo.<br />
(Já forão publicados integralmente).<br />
— Ofilcio ao administrador do correio,<br />
para que informe que<strong>de</strong>slino tiverão uma cartas<br />
segura em Bella no, na Itália, para Luigi<br />
Giudici, n outra em Burysane, na Inglaterra,<br />
para Geofiry lioruby.<br />
— Ao administrador do correio da Bahia,<br />
para que informe que <strong>de</strong>stino teve uma carta<br />
segura em Lugo, na Itália, para Celeste Foschini.<br />
— Ao administrador do correio <strong>de</strong> Pernambuco,<br />
para que informo que <strong>de</strong>stino teve<br />
uma carta segura em- Londres para o novo<br />
banco.<br />
— Ao administrador do correio <strong>de</strong> S. Paulo,<br />
or<strong>de</strong>nando quo o estafeta <strong>de</strong> Guaratinguetá<br />
a Cunha dè seis viagens mensalmente.<br />
— Ao administrador do correio <strong>de</strong> Santa<br />
Catharina, reclamando os balancetes a orçamento<br />
ainda nio enviados.<br />
— An administrador do correio da Bahia,<br />
reclamando as informações pedidas pela circular<br />
do 26 <strong>de</strong> Setembro do anno passado.<br />
— Passaporte ao Oyapock.<br />
DIA 22.<br />
Ao Sr. ministro da tazenda, poro se pagar<br />
á companhia <strong>de</strong> navegação intermediaria a vapor<br />
até Santa Catharina a quantia do 769800,<br />
importância dc passagens cffectuadas por<br />
conta <strong>de</strong>ste ministério.<br />
— Ao Sr. ministro da guerra, aceusando<br />
recebido o aviso om que communicon nio ser<br />
possível assentir ao pedido do presi<strong>de</strong>nte da<br />
província do Paraná, que propoz o augmento<br />
do corpo fixo daquella província.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da provinda <strong>de</strong> S. Pedro,<br />
<strong>de</strong>clarando que por imperial o im media ta resolução<br />
<strong>de</strong> 16 do corrente mez, tomada sobre<br />
consulta da secção dos negócios do império<br />
do conselho <strong>de</strong> estado, foi approvada a <strong>de</strong>cisão<br />
proferida a 25 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1862 pelo<br />
juiz commissario do município <strong>de</strong> Porto Alegre<br />
e confirmada por essa presidência sobre<br />
o recurso interposto por alaria da Conceição<br />
e outros, o o requerimento <strong>de</strong> Manoel Pereira<br />
<strong>de</strong> Ramos, concernentes a uma medição<br />
<strong>de</strong> terras naquclle município.<br />
— Ao mesmo, communicando que foi prorogada<br />
por mais 3 mezes sem vencimento a I<br />
licença <strong>de</strong> igual tempo que fora concedida<br />
a Manoel Agostinho do Nascimento, porteiro<br />
arebivista da repartição.das.terras publicas<br />
daquella província.<br />
— Portaria, prorogando a licença supra.<br />
— A associaçõo central <strong>de</strong> colonisação,<br />
respon<strong>de</strong>ndo que em quanto se não real isa a<br />
respectiva dissolução, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>positado na<br />
caixa económica o pecúlio dos 21 menores,<br />
a que se refere, convindo que opportunamente<br />
sejão remettldas a este ministério as competentes<br />
ca<strong>de</strong>rnetas.<br />
— A Ernesto Antonio Lassanco Cunha,<br />
respon<strong>de</strong>ndo que se fica inteirado <strong>de</strong> haver<br />
até 2 <strong>de</strong> Janeiro legalisado IS títulos e <strong>de</strong>marcado<br />
16 posses no território <strong>de</strong> S. Leopoldo e<br />
proseguir nos trabalhos da commissão a seu<br />
cargo.<br />
— Ao <strong>de</strong>legado das terras publicas da provinda<br />
<strong>de</strong> Senta Catharina, <strong>de</strong>volvendo quatro<br />
processos <strong>de</strong> legitimações cffectuadas pelo<br />
Juiz commissario do município <strong>de</strong> Itojahy<br />
afim do se preencherem as formalida<strong>de</strong>s préscriptas<br />
nos arts. 36,37, 38,39 e 40 do regulamento<br />
<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1854, e recommeudando<br />
que <strong>de</strong>clare ao mesmo juiz com*<br />
missario a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>senvolvidas<br />
as escalas dos mappas, otc.<br />
— Ao engenheiro Antonio Gonçalves da<br />
Justa Araujo, <strong>de</strong>clarando acha r-se finda a<br />
commissão <strong>de</strong> que eslava Incumbido na provinda<br />
do Ceará.<br />
—- Ao director das colónias do Mucnry,<br />
aceusando recebidas tres plantas relativas á<br />
colónia do Ribeirão das Lages.<br />
4.* Directoria.<br />
Ofilcio ao presi<strong>de</strong>nte do Maranhão, <strong>de</strong>volvendo<br />
um documento, que acompanhou a<br />
representação da companhia do navegação<br />
por vapor daquella provinda.<br />
— Ao director geral do correio francez,<br />
aceusando o recebimento das contas do Outubro.<br />
— Ao mesmo, aceusando o recebimento da<br />
um maço <strong>de</strong> correspondência <strong>de</strong>volvida por<br />
não reclamada.<br />
— Ao administrador do correio da corte,<br />
remeltendo dous maços <strong>de</strong> correspondência<br />
<strong>de</strong>volvida <strong>de</strong> França, por nio sor reclamada,<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte do Paraná, aceusando<br />
nm recebimento.<br />
DIA 23.<br />
4.* Directoria.<br />
Ofilcio ao administrador do correio da<br />
corte, para que evite <strong>de</strong>mora na entrega da<br />
correspondência do ministério dos negócios<br />
estrangeiros. — Communicou-se por aviso<br />
aquelle ministério.<br />
— Ao gerente da companhia brasileira,<br />
para duo informe por que razão se recusa a<br />
pagar em Santa Catharina ao laxas <strong>de</strong>vidas is<br />
casas <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>.<br />
— Ao administrador do correio da corte,<br />
para qne informe que <strong>de</strong>stino teve uma mala<br />
expedida em 20 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862 pela i<br />
administração do correio <strong>de</strong> Paraná á admi- I<br />
nistração da Bahia.<br />
— Tres a\isos ao agente da companhia<br />
brasileira <strong>de</strong> paquetes para varias passagens.<br />
— Passaportes aos vapores Apa, Pirahy,<br />
jmperador e Imperatriz.<br />
í ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />
j Camara dos Hrm Depntados.<br />
SESSXO EM 5 DE Altair, DE <strong>1864</strong>.<br />
Presidência do Sr. Francisco Josi Furtado.<br />
A's 11 horas feita a chamada, acharão se<br />
presentes os seguintes Sri. Furtado, Franco<br />
<strong>de</strong> Almeida, Pedro Luizj José Angelo, Ferreira<br />
da Veiga, Bretas, Saldanha Marinho,<br />
Mello Franco, Val<strong>de</strong>taro, Carneiro dc Campos,<br />
J. Madureira, KodriiMies Jun or, Figueiredo,<br />
Sousa Ban<strong>de</strong>ira, Seráfico, Horla <strong>de</strong> Araujo,<br />
Junqudra , Saraiva , P|mp!ona, Martinho<br />
Campos, barão dcS. João do Rio Claro, Ilibei<br />
ro, Souza Carvalho , Marlim Francisco,<br />
Costa Pinto, Fleury, Thõdfloro, Italo!, Bittencourt<br />
Sampaio, barão dn-Prados, Leilão da<br />
Cunha , Fonseca Vianna.' Chagas Lobato,<br />
Dantas, Barros Pimentel. Ferreira <strong>de</strong> Moura,<br />
Alfonso Alves, Aristi<strong>de</strong>s lobo, Ambrósio Machado,<br />
Silva Pereira, Marcon<strong>de</strong>s, Fre<strong>de</strong>rico<br />
<strong>de</strong> Almeida, Sá e Albuquerque, Luiz Felippc,<br />
José Jorge, Jacobina, Manoel Joaquim, Urbano,<br />
Andra<strong>de</strong> Pinto, Henrique <strong>de</strong> Almeida,<br />
Barros Barreto, Duarte Brandão, Lopes Netto,<br />
Liberato, Viriato, Burlamique.Nebiàa, Godoy,<br />
Macedo, J. Caetano, Paula e Souza.<br />
Depois <strong>de</strong> feita a chamada comparecerão os<br />
Srs. R abei lo, Carlos Ribeiro, Brandão, Corrêa<br />
das Neves, Si Ivi oo Cavalcante, Cosia Machado,<br />
Feitosa, Cesar, Alvim, <strong>de</strong> Lamare, João Leite,<br />
Epaminondas e Tavares Bastos.<br />
Depois <strong>de</strong> aberta a sessão comparecerão os<br />
Srs. Moreira, Salustiano Souto, Silveira Lobo,<br />
Felício dos Santos, Lima Duarte, Paranaguá,<br />
Batisbona, bário dn Porto-Alcgre, Barbosa<br />
<strong>de</strong> Almeida, Barbosa <strong>de</strong> Oliveira, Flores,<br />
Pinheiro Machado, Nery, Moreira Brandão,<br />
Pinto Lima, C Ottoni, Aragão e Mello, José<br />
Bonifacio e Silveira <strong>de</strong> Souza.<br />
Fadário com participação os Srs. Fabio,<br />
Gomes <strong>de</strong> Souza, Paula Santos. Casimiro Ma- ,<br />
durelra, Abelardo <strong>de</strong> Brito, Octaviano o '<br />
Limpo <strong>de</strong> Abreu.<br />
Aberta a sessão, o Sr, 1.» secretario dou 1<br />
conta do seguinte:<br />
EXPEDIENTE.<br />
Um officio do ministério da agricultora,<br />
commercio e obras publicas <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Março,<br />
remeltendo á camará, cópia <strong>de</strong> toda a correspondência<br />
havida entre o presi<strong>de</strong>nte da provinda<br />
do Rio do Janeiro e o director <strong>de</strong><br />
companhia União o Industria, acerca do contracto<br />
da construcção da estrada <strong>de</strong> Petrópolis<br />
a Entre-Rtôs. — A quem fez a requlsiçlo.<br />
Dous officio.» do senado, participando á camará,<br />
que forfio adoptadas o vão ser dirigidas<br />
á saneção Imperial as resoluções autorisando<br />
o governo a mandar matricular o estudante<br />
José Lourenço <strong>de</strong> < .astro e Silva no 1.° 'anno<br />
<strong>de</strong> qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> medielna<br />
do império, dispensado o prazo <strong>de</strong> 2 annos<br />
marcado na lei, para lhe aproveitarem os<br />
exames <strong>de</strong> arithmetica, álgebra, historia e<br />
geographia, feitos fora do mesmo prazo, c<br />
ao estudante Venâncio dc Oliveira Ayres no<br />
f." anno <strong>de</strong> qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> direito do império, dispensando o prezo<br />
adma, para lhe aproveitarem os exames já<br />
por clle feitos fora do mesmo prato.—Inteirada.<br />
Um Ofilcio da presidência <strong>de</strong> S. Paulo,<br />
transmittindo dous exemplares do relatório<br />
com que passou a administração dn provinda<br />
o 1.° vice-presi<strong>de</strong>nte conselheiro Manoel Joaquim<br />
do Amaral Gurgel ao actual presi<strong>de</strong>nte.<br />
— Inteirada.<br />
Outro da mesa eleitoral do collegln da<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mogy das Cruces, remeltendo cópias<br />
das actas da eleição <strong>de</strong> um <strong>de</strong>putado pela<br />
vaga do conselheiro José Bonifacio <strong>de</strong> Andrada<br />
e Silva.— A' commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />
Um requerimento <strong>de</strong>'Domingos José <strong>de</strong><br />
Carvalho c Oliveira, juiz dc paz mais votado<br />
da parochia do Riachão, do município do Lagarto,<br />
em Sergipe, pedindo solução á duvida<br />
suscitada por occasiâo da convocação da junta<br />
<strong>de</strong> qualificação, para revisão da lista geral<br />
dos votantes.— A' commissão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.<br />
Outro dn Joio da Sirva Santos, pedindo a<br />
mensalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 50-3000 pelo espaço <strong>de</strong> dous<br />
annos, para concluir seus estudos primários.<br />
—A' commissão <strong>de</strong> pensões e or<strong>de</strong>nados.<br />
Outro dos empregados da administração do<br />
correio geral da província <strong>de</strong> S. Paulo, pedindo<br />
augmento dos vencimentos que percebem.—A'<br />
commissão do pensões e or<strong>de</strong>nado».<br />
Outro da camará municipal da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Uberaba, em Minas Geraes, pedindo a abertura<br />
<strong>de</strong> uma estrada, a partir da ponte do<br />
Jaguara e em direcção as províncias <strong>de</strong> Goyaz<br />
e Mato Grosso. — A* com missão <strong>de</strong> obras publicas.<br />
Outro da camará municipal dc Queluz, em<br />
Minas, pedindo a approvação da encampação<br />
da estrada União e Industria.—A' commissão<br />
<strong>de</strong> commercio, industria e arles.<br />
Foi approvada a redacção do projecto n.<br />
10 <strong>de</strong> 18C4, quo manda augmenter as nitribuições<br />
dos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> província.<br />
Foi julgado objecto du <strong>de</strong>liberação e vai a<br />
imprimir para entrar na or<strong>de</strong>m dos trabalhos<br />
o seguinte projecto:<br />
« A asscmbléa geral resolve:<br />
« Art. 1 .* Fica ogoverno autorisado a conce<strong>de</strong>r<br />
ao bacharel Luiz Pinto dc Miranda<br />
Montenegro, juiz <strong>de</strong> direito da comarca do<br />
Rio Bonito, um anno <strong>de</strong> licença com o respectivo<br />
or<strong>de</strong>nado, para ir á Europa tratar<br />
do sua saú<strong>de</strong>.<br />
« Art. 2.* Ficão revogados us disposições<br />
em contrario. — Silteira Lobo. — Luiz Felippo.—<br />
Val <strong>de</strong> taro. »<br />
Foi approvado o parecer da commissão <strong>de</strong><br />
constituição o po<strong>de</strong>res, enten<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>vor-se<br />
dar assento «o <strong>de</strong>putado peio l. #<br />
districto das<br />
Alagoas, o Sr. Esperedião Eloy <strong>de</strong> Barros Pimentel,<br />
<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com as actas da<br />
eleição da mesma província.<br />
Foi julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vai a<br />
imprimir o seguinte projecto:<br />
« A assembléa geral resolve:<br />
«Art. 1 .* Fica o governo imperial autorisado<br />
a alterar o contracto com a companhia brasileira<br />
<strong>de</strong> paquetes a vapor, no sentido <strong>de</strong><br />
| ficar a dita companhia obrigada a fazer tocar<br />
| no porto <strong>de</strong> Aracaju os seus vapores da linha<br />
do norte.<br />
« Art. 2.° Os paquetes farão escala por<br />
aquelle porto em todas as suas viagens <strong>de</strong><br />
ida e volta ao norte do Império.<br />
« Art. 3 .* Quando por falta d'agua nio<br />
possão entrar na barra, <strong>de</strong>morar-se-hão em<br />
frente da mesma, o tempo preciso para o<br />
vapor <strong>de</strong> reboque levar-lhes os passageiros e<br />
a mala da província, e receber os que a ella<br />
forem <strong>de</strong>stinados.<br />
e Art* 4." Fica o governo imperial do mesmo<br />
modo autorisado a rever a tabeliã das<br />
<strong>de</strong>moras dos paquetes, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o<br />
tempo que os mesmos <strong>de</strong>veráõ <strong>de</strong>inorar-se no<br />
porto <strong>de</strong> Aracaju.<br />
«Art. 5." Fica o governo imperial, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já,<br />
autorisado a <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r para esse fim com a<br />
mesma companhias as quantias necessárias.<br />
•Art. 6.° Revogão-se as disposições om contrario.<br />
— Bittencourt Sampaio. — Lopes<br />
Neilo. u<br />
ORCEM DO DIA.<br />
Continuou a discussão do projecto n. SO,<br />
vindo do senado, sobre vendas <strong>de</strong> escravos<br />
ein leilão; orou o Sr. Jacobina, acabando por<br />
mandar á mesa o seguinte requerimento:<br />
« Requeiro que seja o projecto remettido á<br />
commissão <strong>de</strong> justice civil. » Foi apoiado.<br />
Pcdio a palavra o Sr. T. Bastos.<br />
Segui rã o-so as interpollações dirigidas ao<br />
Sr. ministro <strong>de</strong> estrangeiros. Orarão os Srs.<br />
Ferreira da Veiga, ministro respectivo, Nery o<br />
Barros Pimentel.<br />
Não havendo mais quem pedisse a palavra,<br />
a dis :nssão ficou encerrada.<br />
A or<strong>de</strong>m do dia para amanhã é a seguinte:<br />
3." discussão da fixação <strong>de</strong> forças <strong>de</strong> terra.<br />
Se houver tempo, discussão dos projectos<br />
dados para a 1 * parte da or<strong>de</strong>m do dia 5.<br />
DOCUMENTOS 0FF1CIAES.<br />
Expoviçíto Internacional <strong>de</strong><br />
•jomdrocj ena 18Q'g.<br />
RELATÓRIO PO SR. CONSELHEIRO CARVALHO<br />
MOKBIRA, PHF.SIOK.YrE DA COMMISSÃO BRA<br />
SILEIRA .<br />
(Continuação do n.j<br />
Relatório <strong>de</strong> Mr. Roberto Ilunl, membro da<br />
socieda<strong>de</strong> real; director dos archivos mineralógicos<br />
no museu <strong>de</strong> geologia pratica<br />
em Londres, ctc.<br />
Illm. e Exm. Sr.—Nio obstante o interesse<br />
quo excita a collccção <strong>de</strong> mineraes mandados<br />
pelo governo do Brasil i, exposição<br />
inlernadonal, e que tio bem dispostos se<br />
achio no edilicio da mesma exposição, não é<br />
farll o fazer um relatório sobre o valor commercial<br />
dos espécimens cxhibidos. Po<strong>de</strong>mos<br />
dizer, que uma das maiores diulculdadcs vem<br />
<strong>de</strong> ser a collccçao mais mineralógica do quo<br />
technologica. Os espécimens são pequenos,<br />
sendo, por isso, impossível, dízer-se qnal po<strong>de</strong>rá<br />
ser o valor dos mineraes em bruto como<br />
se encontrão em seu estado nativo.<br />
Po<strong>de</strong>m os espécimens nio representar plenamente<br />
as condições das veias mineraes<br />
don<strong>de</strong> forão tirados—-ou das camas don<strong>de</strong><br />
se cxtrahírão ou se obtlverão.<br />
li' lambem preciso, para po<strong>de</strong>r-se dar opinião<br />
sobre o valor commarcinl <strong>de</strong>stas cousas,<br />
conhecer-se o custo da producçao, como aa<br />
<strong>de</strong>spezas do transito, e vários outros particulares.<br />
Antes <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem bem <strong>de</strong>senvolvor-se os<br />
thesouros mineraes <strong>de</strong> qualquer paiz, imporia<br />
examinarem-se cuidadosamente as formações<br />
geológicas, c marcarem-se com exactidão<br />
em bons mappas topgraphicos. Sem a<br />
guia <strong>de</strong> um trabalho semelhante não c passível<br />
<strong>de</strong>senvolver com economia os recursos<br />
mineraes <strong>de</strong> ume nação. Na Inglaterra julga-se<br />
tão importante o estudo e plano geológica,<br />
que so está o mesmo fazendo agora por<br />
or<strong>de</strong>m e i custa do governo bntannlco, sob a<br />
direcção geral do Sr. Rodrigo Murchison, e<br />
por um corpo numeroso <strong>de</strong> empregados bem<br />
instruídos. O modo adoptado nesta planificação<br />
(surrey), 6 tomar os mappas da medição<br />
trigonométrica (or<strong>de</strong>nança), e rastejando<br />
com o maior cuidado os limites daa<br />
formações diversas, marcal-as nos mesmos<br />
mappas, e di.«tingull-as umas das outras por<br />
um bem or<strong>de</strong>nado systema <strong>de</strong> cores. Nestes<br />
mappas geológicos, que se publicão e se ven<strong>de</strong>m<br />
ao publico a módicos preços, arhão se assinalados<br />
. o cruzamento (outerossingj <strong>de</strong><br />
todas us camas conhecidas dc carvão <strong>de</strong> pedra,<br />
e as mais lentas <strong>de</strong>slocações a quo estos <strong>de</strong>pósitos<br />
po<strong>de</strong>m ter sido sujeitos. As betas mineraes<br />
•obre que em q uulquer tempo se tem feito<br />
alguns trabalhos, são indicadas por linhas <strong>de</strong><br />
ouro, e os <strong>de</strong>pósitos alluvlaes <strong>de</strong> estanho,<br />
nor pontos <strong>de</strong> ouro. O valor <strong>de</strong>stes mappas<br />
para o mineiro pratico ha sido muito gran<strong>de</strong>,<br />
e todos os interessados om proprieda<strong>de</strong> mineral<br />
se referem a elles como primeira autorida<strong>de</strong><br />
. Todos os gran<strong>de</strong>s paises da Europa<br />
tem mandado fazer' planificações baseadas na<br />
da Inglaterra* Na Índia, no Canadá, naAustralia,<br />
na Nova Zelândia, e em varias outras<br />
colónias, se estio adiantando planificações<br />
geológicas. Eftectuou-se uma extensa e bem<br />
organisada planificação noa Estados-Unidos,<br />
especialmente em todos os districtos produetorea<br />
<strong>de</strong> mineraes, e as vantagens dabi resultantes<br />
Mo sido publicamente reconhecidas.<br />
Fazemos notar est s cousas com o fim <strong>de</strong><br />
dirigir a a Menção do governo brasileiro sobre<br />
a importância da planificação geológica do<br />
paiz qnè abraça em seus limitas tão vasta<br />
série <strong>de</strong> formações <strong>de</strong> rocha. Ao mesmo<br />
tempo quo nas cosias do Império do Brasil<br />
encontramos uma longa fileira <strong>de</strong> granito interpenetrada<br />
<strong>de</strong> rochas baselllcas e outras<br />
vulcânicas, ha largos tratas <strong>de</strong> rochas paleozóicas,<br />
vastos districtos cobertos <strong>de</strong> pedra<br />
vermelha arenosa n-iva c rochas terciárias,<br />
se encontrão cm abundância nas partes meridionaes.<br />
As condições que*** achio Indicadas<br />
são laes que, ainda quando niu houvesse<br />
nutra prova, levào a concluir, que nm<br />
paiz com taes caracteres Mtholoprus <strong>de</strong>ve<br />
ricamente ser metal li fero, O argumento<br />
daqui <strong>de</strong>duzivcl é, que um <strong>de</strong>senvolvimento<br />
qualquer em sufilcicntc escala, com própria<br />
direcção, <strong>de</strong>vo produzir prospero resultado<br />
commercial, e adiantar gran<strong>de</strong>mente a prosperida<strong>de</strong><br />
do Império.<br />
Na collccção.que agora vou a consi<strong>de</strong>rar se<br />
encontrará nina interessante série <strong>de</strong> pedras<br />
preciosas. O diamante é <strong>de</strong> especial interesse,<br />
sendo gran<strong>de</strong>mente o <strong>de</strong> maior valor.<br />
A historia natural do diamante c muito<br />
conhecida; os methodos <strong>de</strong> procnral-o são<br />
<strong>de</strong>masiado familiar no Império do Brasil,<br />
para precisar-se foliar <strong>de</strong>lles A condição do<br />
algumas das rochas mais antigas do paiz parece,<br />
todavia, requerer algumas reflexões.<br />
Observo que <strong>de</strong> todas as pedras preciosas e<br />
mineraes crystaifinos na exposição o maior<br />
numero vem das províncias que se esten<strong>de</strong>m<br />
ao longo da costa, á excepção do Minas Geraes.<br />
Todo esto districto parece consistir <strong>de</strong><br />
granito o <strong>de</strong>gnelss. O que Mr. Darwin, em<br />
suas « observações geológicas sobre a America<br />
do Sul, • diz da região próxima da costa que<br />
se esten<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Bahia até o Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />
pareceria, pelos exemplos mandados, applicavel<br />
a todo o districto « A rocha que prevalece»<br />
(oa Bahia), escreve elle, «é gnelss,<br />
« muitas vezes, pelo <strong>de</strong>sapparecimento do<br />
« quariso c mica, e por o feldspato per<strong>de</strong>r a<br />
« sua còr vermelha, panando a orna pedra-<br />
« ver<strong>de</strong> primitiva brilhantemente perdi. Não<br />
« poucas vezes quartzo e cornublenda se<br />
• achio dispostos em camadas em feldspato<br />
« quasi amorpho. Encontre-se algum gra»<br />
• oito synítico, marcado orbicu lar mente por<br />
• linhas ferruginosas, e pela exposição ao<br />
« tempo atmosuherico enchendo-se <strong>de</strong> bu-<br />
• racos cylindricos vorlicues, quasi tocando-so<br />
« uns a outros." * *' A gneiss continha goral-<br />
« mente muitos crystaes grossos <strong>de</strong> cornu-<br />
« bicuda, que noutras partas nunca oa rura-<br />
» mente se encontrão, sua» Tolha* ou laminai<br />
« são levemente curvadas cm roda dos frng-<br />
*< mentos <strong>de</strong> pedra-ver<strong>de</strong> (greenstone) quo<br />
« estes rochedos cootinhão, da mesma forma<br />
« que algumas vezes aa nchãò em torno <strong>de</strong><br />
« concreções. Daqui so vè o haver -sc a gneiss<br />
« <strong>de</strong> certo amolecido, tcr-«o-lho modificado<br />
« a composição —o nrrunjado-so as suas fb-<br />
« lhas — subsequentemente í quebra das<br />
« veias (dikes) don<strong>de</strong> sahirão os fragmentos. »<br />
Do Hio <strong>de</strong> Janeiro dia Mr. Darwin : —<br />
« Todo esto districto é formado quasi exclu-<br />
« si vãmente <strong>de</strong> gnelss, abundando em grana-<br />
« les o rochas porphyritleae com gran<strong>de</strong>s<br />
« r rjslacs até dc 3 e 4 pollegadas <strong>de</strong> comprido<br />
« do feldspato orlhoclasn : nestes crystaes<br />
« açhio-se muitas vezes incluídos mica o gra-<br />
« natos. * * "<br />
« Os numerosos viajantes neste paiz todos<br />
• hio ficado gran<strong>de</strong>mente sorprendidos da<br />
« profundida<strong>de</strong> a que o gneiss e nutras ro-<br />
« chaa graníticas, assim como os sohistos mi-<br />
« racios, do interior hio sido <strong>de</strong>compostos.<br />
« Perto do Bio todo mineral excepto o qner-<br />
« tzo ha sido completamente amollecido, cm<br />
« alguns sítios até á profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pouco<br />
« menos <strong>de</strong> 100 pés. Ca mineraes conservão<br />
« assoas posições em folhas dispostos na di-<br />
« recção usual; e velas <strong>de</strong> quariso fracturado<br />
« so po<strong>de</strong>m rastejar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a rocha wcaliça<br />
« entrando alguma distancie pela massa ar-<br />
« gilosa abrandada, malhada, da còr viva.<br />
« Diz-se que estas rochas <strong>de</strong>r o m postas 8 buni<br />
dão em pedras preciosas <strong>de</strong> varias espe<strong>de</strong>s<br />
« —muitas vezes em condição fracturada, do-<br />
« vida, suopuzérão alguns, ao collapso do<br />
« gno<strong>de</strong>s,—e que contém onro ediamantes, a<br />
O kaollm ou barre da China, e as outras<br />
massas argi faccas expostas, são <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong>sta<br />
varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong>composta. Diz o autor<br />
citado, que estas rochas graníticas contém<br />
diamantes; mas tem vindo ao meu conhecimento<br />
que erradamente se hão tomado algumas<br />
vezes crystaes do quartzo omito brilhantes<br />
por pedras preciosas. A rocha onda oo<br />
diamantes <strong>de</strong>vem buscar*** é um schisto micacio<br />
quartzoso, qne nio é granito, ainda que<br />
podo assumir o caracter do rocha crystallno.<br />
O nome ordinário <strong>de</strong>sta rocha é Itacotumitr,<br />
mas o ler mo parece haver sido latamente<br />
usado em referenda a duas ou Ires varieda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> pedra, sondo occadonalmente appllcado a<br />
uma pedra arenosa micacea (<strong>de</strong> que ha um<br />
espécimen na collerão j , assim como á<br />
rocha metamorphico acima dita. Muitos viajantes<br />
bio trazido crystaes dc quartzo por<br />
diamantes: é pois Importante, que todososibio<br />
como oa diamantes nunca fomão a forma<br />
<strong>de</strong> prisma <strong>de</strong> 6 lados com pyrami<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
g lados nos topos, que é a forma crystallina<br />
do quartzo. Sendo a forma do diamante <strong>de</strong><br />
8 lados. Ido é, duas pyrami<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 4 lados<br />
unidas pela base. Ache se occasionalmente<br />
um diamante cubico: ha om muito distinclo<br />
na collecção brasileira; c algumas vezes apparece<br />
esta joia como do<strong>de</strong>cahedro. As oolras<br />
pedras preciosas parece nio precisarem menção<br />
especial.<br />
Entre os productos <strong>de</strong>stas rochas mais velhas<br />
quo alli se exhibein ha nm exemplar<br />
<strong>de</strong> chalcedonia, que, pelo caracter peculiar<br />
das camadas—o pelas cores <strong>de</strong>licadas que<br />
possuem,—pareceria ser admiravelmente própria<br />
para o gravador <strong>de</strong> camafeo. Não ha<br />
duvida que muitos dos mineraes agatizandos,<br />
nas mãos no lapidarias europeus se tornar Ião
jmjectos do \ên%%itègttuptij valor. As indico-I<br />
na provindo da Bahia, Dc rochas <strong>de</strong>sta espa<strong>de</strong> cesse dc exhalar-sa exydo ddmieo, Poresleg<br />
Çnco n.-sic sentido sáo do caracter t£p notável,<br />
•Miujiiesia ...,,;,.,,•>., , traços | offlcial em Coponhaaue, até <strong>de</strong>smonto a no«<br />
1 se hio durivado sem duvida os banos d« inag meios, os composto^ ílo ferm, <strong>de</strong> cal, c <strong>de</strong><br />
M**• <strong>de</strong> aconselhar fortemente uma busca<br />
Avuto píiospliorico. , npnbum j tieia dg odhpsão por parto da Dinamarca es<br />
nésia fxhiiMdo|. |)c qualquer <strong>de</strong>stas ó mui aa se loruão pi^.i<br />
dc varieda<strong>de</strong>s ainda mais bailas. ~<br />
IH ai r parte solúveis, Ilesiduo inso|uvel, sílica principnlr<br />
palhada por alguns periódicos, aceresrentando<br />
j fácil manufacturar i inignesfa, ou o seu sul- a subsequente addiçno do um pouco dn<br />
Exhibe-se uma serio <strong>de</strong> barros quo diÍTh-<br />
inepto H.', .v.... 1.88 | que, se a reunião do Schleswjg ao Holstein,<br />
phato(osal du Kpsorjii.)<br />
0uorido do sodium á mistura do acido, dét<br />
rern muito cm seus saractofes, o sem duvida<br />
ou a união pessoal dos ducados eom a Di na-<br />
I'ela proximida<strong>de</strong> an mar <strong>de</strong> muitos dos comporá quaesquer silicatos que restem, o<br />
em snasfeonstrupuó ns chimícas. õs kaolíns<br />
09.01 I marco fdr a pasodas negociações, a Dinamarca<br />
dístríctog que produzem equclics mineraes volatilisarn a sílica pnsentr. hava-só enlio<br />
oa barros da China próprios, que são <strong>de</strong>riva<br />
recusará <strong>de</strong>cididamente tomar parte na con<br />
| Icrrcós, e por nio catarem a gran<strong>de</strong> distando | a massa com a gua em abiindanela, seca-se e<br />
dos do nrsnitos <strong>de</strong>composto* <strong>de</strong>scriptos por j dc capital, parece filiar apenas um pouco dc aquçce-se ale llcar em broca, Kit a ultiqia<br />
Contém 08.08 pnr CPOIO do ferro metallico. ferencio. Tomos além disso presente o <strong>de</strong>spa<br />
Da cuja noticia citei, pérlicípto I interpreta cominei ciai para lornal-os <strong>de</strong> valor operação faz que os grãos <strong>de</strong> p!UW*b*goeU-<br />
K! mineral d« fprro muito rico o puro, que cha circulaf dc Mf- dc Cnaadc aos agentes no<br />
1 cnsi<strong>de</strong>ravel.<br />
foliem. A massa incha f|o maneira sorpren<br />
pô<strong>de</strong> vantajosamente ser tratado, com tanto estrangeiro, dotado dc 12 do Fevereiro, em<br />
r<br />
Ila uma coiJecção muilo interessante <strong>de</strong> <strong>de</strong>nto, ese reduz a uin estado <strong>de</strong> muito miúda<br />
que exista um iunl<strong>de</strong>nlo ahunriaodo, e loca- que expõo os motivos <strong>de</strong> retirada do Dan-<br />
címen* dn kaplim <strong>de</strong> Nl<<br />
posição mineraes quartzosos da província <strong>de</strong> Ifinas d/visão. Le viga-se uuí.io. e aa obipaa o pluotlidadí<br />
conveniente em relação u combustível, ncxverk para a segunda linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa em<br />
lirou-se iima porção, q<br />
dn por Ceraes. mus excepto para objectos <strong>de</strong> ornato, bago IIIIIII estado <strong>de</strong> coiis|<strong>de</strong>ravijÍ pureza.<br />
trabalho, transporte, ele.<br />
Duppcl, po<strong>de</strong>ndo por sua posição favorável<br />
Mf* li . K. lí MH!);•!". S|l<br />
ufio pãreCc precisa r-se fallar <strong>de</strong>lire. Muitas Creio que esse processo po<strong>de</strong>i ia com gran<strong>de</strong> 2, Mineral térreo trigueiro <strong>de</strong> ferro, <strong>de</strong><br />
oflerocer maior c niais longa resistência. D|z<br />
terminou sor • seguinte<br />
<strong>de</strong>stas pedras, topázios, quartzo, amcihvstfno, vantaseni adopjar-sc eni pluifibago tal como Rebello, na província <strong>de</strong> S. Pedro, n. 00 no<br />
este ministro dos negócios estrangeiros no<br />
Siliea<br />
42.71<br />
lurmalinas, I ter vi os, e outras, são im bolla o exliibido.<br />
ca la logo;<br />
mesma nota, que antes da oceupação do Schleswig<br />
ainda havia possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> paz; po<br />
Atomlug<br />
qualida<strong>de</strong>, e <strong>de</strong>lias sem duvida sc po<strong>de</strong>rá<br />
41.10<br />
Ho um mineral que op;ror.e alienção mais<br />
COMposirXo.<br />
rém <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ste acontecimento sõ restava ao<br />
cái:<br />
tirar partido. Pareceria que a massa que no quo entro qualquer, exoâpto so noitto ouro a<br />
governo a escolha dc continuar a guerra até<br />
Magnésio<br />
| só mappn a meu alcance é marcada grewilo<br />
1.54<br />
platina. Vem um espécimen d • uxi.la >ic. es<br />
Sexquioxido do forro..<br />
00.88<br />
qpo pu<strong>de</strong>sse restabelecer 8S cousas no Scb-<br />
Aeall<br />
(isto é, i»do o espaço do paiz <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o porto tanho do rio dos Velhas, na província <strong>de</strong> Mi<br />
P.-roxyd i dg manganez<br />
O.70<br />
Icswig co ducado voltasse á autorida<strong>de</strong> do<br />
di Bshia até a extremida<strong>de</strong> meridional do<br />
Agua.,,.,...*,.. 14.61<br />
nas Geraes. H' obtido evi<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />
Aliiinina '<br />
2.60<br />
rei.<br />
Brasil) <strong>de</strong>ve consistir dc varieda<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rá alguma porção d.i coirente qu.i disco da ser Cal , • 0.32<br />
;<br />
Iftft dlficro pouco dos melhores kaoiins vel das rochas velhas do goeiss. Syonite e ra das Vertentes, o olhando ;i melhor infor Magnesia<br />
0.52 Visto estas drcnmstanelas, e ainda os acon<br />
da Kurnpu.<br />
farias espécies <strong>de</strong>porphyro sáo Indicadas mis mação quo temos, a probabilida<strong>de</strong> ò, <strong>de</strong> que Acido phosp horlco<br />
traços tecimentos que diariamente se dão no lhealro<br />
Será <strong>de</strong> Interesse o ajuntar as analvses <strong>de</strong> espécimens enviados. As amostras <strong>de</strong> magné alli se acharão formações <strong>de</strong> ardósia graníticas Agua com um pouco <strong>de</strong> matéria ot-<br />
da guerra, não <strong>de</strong>vemos esperar ein tempo<br />
alguns dm kaotlns <strong>de</strong>ste pais e do confisio ulsnffeitio certamente que existem varie c barrentas dc um districto estannifern. O ganica ,. 13.45 próximo por uma solução pacifica, mesmo<br />
ne nle. (1)<br />
da<strong>de</strong>s <strong>de</strong> steafftçi, ç os berrot malhados mo valor do estanho c tão gran<strong>de</strong>, c lio extrema- j Resíduo . titica io.is<br />
quando, o que ninguém quererá garantir, a<br />
Nenhuma Informação se dá sobre o pre* Icvio o Inferir que se acharão rochas serpen mento simples a suo mctcHurgia, quo so lhe Ininliivol { Aloiplna com iraçoi 20.64<br />
guerra liquo circunscripta noa limitei actuacs<br />
pifo <strong>de</strong>stes barro* <strong>de</strong> porpellonn; nao se, sabe tinas se as procurarem. A existência provável <strong>de</strong>veria seguir com cuidado qualquer indica-<br />
ipiOlurci f dclerni, catomng. 4,41»<br />
e nio tomo maiores dimensões.<br />
potlanlo vn naturalmente so oprcaenfio no dc rochas qeposiladas é indicada, c a ostrucç.ío. Quando consi<strong>de</strong>ramos a i mine usa du- j<br />
O jornal ollicial da Prússia publicou uma<br />
uifedo uiu que oa vemos, ou se for Ao orti fi—' lura ardosiosa so encontra em alguns dos composição que lia ido lendo logar nas rochas<br />
99.81 relação do occorrido no lhealro da guerra,<br />
Malmente preparados. A primeira <strong>de</strong>stas con- espécimens. Osschisiiise barros betuminosos granilaseoutras, pioduzind
•JssJtiJaau<br />
ImhovtaçAo no Me ckl em burgo nm porto t*<br />
8.000.000 dc HmIcis. \ Dinamarca, por seu<br />
lado, Icm u«na marinha mercante dc perlo do<br />
3.000 navios. Em presença <strong>de</strong>slas cifras pó<strong>de</strong>-so<br />
aproximadamente ver, que uma guerra<br />
marítima entro a Confe<strong>de</strong>ração Germânica o<br />
a Dinamarca ameaça lesar, suspen<strong>de</strong>r temporariamente<br />
ou talvez mesmo aniquilar inte-<br />
' resses, capitães e industrias consi<strong>de</strong>ráveis.<br />
, E* preciso notar, para tratar dn <strong>de</strong>fezi da<br />
Àllemanha, que a marinha <strong>de</strong> guerra da Áustria<br />
conta 117 navios cnin 1.09* canhões o<br />
14 000 homens, a da Prússia, 84 navios, 441<br />
canhões e. 3.000 homens, do que resulta, que.<br />
so a Dinamarca llcar isolada nesta luta, os 200<br />
navios alie mães eom 1. o 2o canhões p-xlcrião<br />
f«izer Caca aos 03 navios dinnmarquezns com<br />
920 canhões, crescendo ainda que <strong>de</strong>.<strong>de</strong> numero<br />
parte <strong>de</strong>vo guardar as colónia >. Porém,<br />
ns allcmaes não se po<strong>de</strong>m entregar a semelhante<br />
illusão. Sabe-se, que a marinha austríaca<br />
não è lio consi<strong>de</strong>rável, que possa ser<br />
empregada em difierciUes pontos, cila acha-.se<br />
além disso pqralysnda pelo receio <strong>de</strong> uma<br />
guerra européa, que exporia Veneza aos ataques<br />
da esquadra italiana.<br />
As <strong>de</strong>ssi<strong>de</strong>ncias no interior da Àllemanha<br />
parecem diminuir, visto qne ns estados secundários<br />
principião a ce<strong>de</strong>r, ou soja pela convicção<br />
<strong>de</strong> que se não enten<strong>de</strong>m entro si nu seja<br />
pela influencia, que os gabinetes dc Vicnna<br />
e do Berlim exercem snbre elles.<br />
A proposta apresentada cm Francfort pela<br />
Saxonia <strong>de</strong> substituir o corpo <strong>de</strong> reserva aiis-<br />
Iro-prusiiano nn Holstein, o qual foi dirigido<br />
para O Schleswig, por tropas dos differentes<br />
estados secundários, foi combatida com energia<br />
pela Prússia como uma offensa ás doas potencias<br />
a Ilíadas o mandou daqui o general<br />
Manlcuffei ein missão a Dresda para representar<br />
seriamente, contra um procedimento<br />
196 contrario a boa harmonia o a paz íntorna.<br />
Por osíc motivo espera-so que a proposta será<br />
rejeitada. A maioria <strong>de</strong> Francíort rejeitou as<br />
conclusões do relatório dc Mr. von <strong>de</strong>r Pfordten,<br />
em quanto cilas se eparlão do tratado dn<br />
Londres. Nesta mesma sessão a Prússia e a<br />
Áustria flze.rão propostas, que ten<strong>de</strong>m, no<br />
fundo, a substituir completamente soa acção<br />
áquclla da dieta no Holstein, o que fica ainda<br />
a <strong>de</strong>cidir.<br />
Austría.—Vicnna, 3 do Marro dc <strong>1864</strong>.<br />
— Continua a/ luta entro a Àllemanha e a Dinamarca<br />
sem esperança <strong>de</strong> prompto <strong>de</strong>sfecho.<br />
O governo Inglez, que não conseguia evitar<br />
a guerra, o procura ao menos impedir qoe<br />
ella tome qin caracter europeu, que se preste<br />
a unta invasão das fronteiras do llhenn,<br />
obteve finalmente quo a Áustria e a Prússia<br />
ucoitassem o seu reiterado convite <strong>de</strong> 'uma<br />
conforooeia, para so resolver a questão Diooallcmã,<br />
som suspensão das hostilida<strong>de</strong>s; que<br />
só eom esta condição, que torna quasi inútil<br />
a conferencia, foi ella aceita pelas duas<br />
gran<strong>de</strong>s potencias. Mas não ha certeza que<br />
ainda assim so r eu não em conferencia os<br />
representantes das partes interessadas; e><br />
lord Palrnerston mesmo, annunciandn ao<br />
parlamento esse insignificante resultado da<br />
sua politica, assim so oxprime <strong>de</strong> uma maneira<br />
conjectural: « Cotio que a França<br />
quererá <strong>de</strong> bom grado tomar parte nesta<br />
conferencia, e imagino qne a Uussia sc acha<br />
disposta a fazer outro tonto, Não temos porém<br />
segurouça do i.ido da Suécia, nem por<br />
ora resposta alguma da Dinamarca, a<br />
Assim á vista das próprias palavras do<br />
principal ministro da rainha está <strong>de</strong>finitivamente<br />
<strong>de</strong>cidido a respeito da reunião <strong>de</strong>ssa<br />
conferencia. Entretanto os dinamarqueses se<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m nas suas fortificações <strong>de</strong> Duppef,<br />
n da ilha <strong>de</strong> Alsen, e 0 exorei to alliado Aostro-prussiano<br />
so limita a alguns ataques do<br />
postos avançados, reunindo novos maleriaes<br />
<strong>de</strong> guerra para nm noeommcltimcnlo mais <strong>de</strong>cisivo,<br />
tendo já passado as fronteiras do Schieswig,eocoupado<br />
a praça <strong>de</strong> Koldlns, ponto estratégica<br />
nn território mesmo da lullandia, o<br />
'que dou occasião ao pedido dn explicações da<br />
parte da Inglaterra, sendo-lhe respondido pela<br />
Prússia—quo o general Wrangei obrara em<br />
contrario das or<strong>de</strong>ns positivas que tinha , mas<br />
que sondo a praça <strong>de</strong> Holding mui lo importante<br />
para a segurança do exercito alliado,<br />
continuaria a ser por elle ocenpada. » Resposta<br />
irrisória, revelado no parlamento Inglez<br />
por lord Palrnerston, que se não mostrou<br />
escandalizado por isso,<br />
Os ministros dos negócios estrangeiros<br />
dos Estados secundários da Àllemanha se<br />
roupirão no dio 18 do mez passado cm Wura-<br />
Burgo, e logo po dia seguinte ao separarão;<br />
di|4a que por falta do perfeito accordo nas<br />
suas Iditas. O Jornal do Dresda, porém, assegura<br />
quo a resolução alli tomada foi unanimo,<br />
mas que se convencionou conservai-a<br />
por ora em segredo.<br />
O general barão <strong>de</strong> Man teu fiel, ajudante<br />
do campo do rei da Prússia, que tinha ido em<br />
missão especial a Dresda, yeio lambem a<br />
| Vjenna, o aqui ettegqti no dia 2*1 do mez p.issadn,<br />
o foi recebido poio imperador. Orè-se<br />
que a resposta a carta uutographo <strong>de</strong> quo elle<br />
fora portador, foi Invada a Berlim pelo marechuldo<br />
exercito, príncipe do Liechtenstein,<br />
que daqui partiu no dia 87. l»so prova as<br />
• n((opções, u as <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>zas com (pie ns d nas<br />
' PfVlM k<br />
C correspon<strong>de</strong>m actualmente.<br />
J4 nniiioçérâo af hostilida<strong>de</strong>s por mar entre<br />
ns potencias belllgei antes • a AfiSlrín <strong>de</strong>stinou<br />
l treze navios d * sua esquadra para proteger o<br />
' commercio do toda q Al tamanha.<br />
(J estado da Gallicia inspira sérios cuidai<br />
dos uq governo austríaco, que julgou ultimar<br />
mente u(U'C(íi;)f ;<br />
io suspen<strong>de</strong>r as garantias naquella<br />
provinda, o na QraBovja, <strong>de</strong>elarando-as<br />
l em estado <strong>de</strong> sitio. Muilas prisões alli Se (nem<br />
i, feito. Diz se que um governo r"i. Diogo a Jackson ; do segundo einprehendun Grant a'<br />
Lopez Ballesteros.<br />
marcha (suppõe-se) contra Johslon que tem IBiioiioh- %9 rcn. — Nada <strong>de</strong> Impor<br />
sua base <strong>de</strong> operações em Dalton<br />
tante . Estava o pais a braços eom as eleições.<br />
Não obstante predominar no novo gabinete<br />
p elemento unionista, que é o mais consi<strong>de</strong>rá<br />
Mas da lodo isto a única inferência quo se<br />
O Nosioomi <strong>de</strong> 26 dá a nnticia <strong>de</strong><br />
vel o compacto do aetual congresso, o presi po<strong>de</strong> tirar, é a <strong>de</strong> que a campanha será enér<strong>de</strong>nta<br />
dn conselho, ao apresnntar-se ás camagica e sanguinária, e tanto mais quanto sarás,<br />
reclamou o concurso <strong>de</strong> lodat as fracções bemos por outro lado qtto os confe<strong>de</strong>rados<br />
Jiberacs-sonservadoras; o a fim dn evitar qual estão bem preparados para ella: uma proquer<br />
expressão que lhe escapasse no calor <strong>de</strong> clamação <strong>de</strong> Jefierson Davis que aqui foi ul<br />
um improviso, e pu<strong>de</strong>sse ferir susceptibilidatimamente reproduzida pelos jornaes publica<br />
<strong>de</strong>s ainda tão vivas, léu um programam con o facto importante <strong>de</strong> quo as tropas confecebido<br />
em termos que facilitassem uma re<strong>de</strong>radas quo acabarão o seu tempo <strong>de</strong> serviço,<br />
conciliação entre essas fracções.<br />
sc têm realistado com cnlhiisiasmo, c respira<br />
um tom <strong>de</strong> confiança que <strong>de</strong>smente o<br />
O especial cuidado do novo ministério foi o<br />
que sn diz no Norte sopro o cansaço e esmo<br />
pão <strong>de</strong>ixar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro dia, duvida<br />
reci mento dos insurgçnlcs.<br />
alguma acerca dos seus <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> buscar no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento dos princípios liberaes o meio<br />
No congresso nada so tem feito <strong>de</strong> Interessa<br />
<strong>de</strong> vencer asdifilculdadcs que offorecc o estado gerei • icm porém sido apresentadas nas duas<br />
presente dos negócios públicos, Essçs <strong>de</strong>sejos camarás, o principalmente na sentdo % varias<br />
rcfleclem-se em todas as partes do discurso, mádidas pavq a completa abolic-ão dn escra<br />
e como que se condonsão na phrase com quo vidão nos Estados Uo idos — medidas que ape<br />
este termina: « O programtna do governo to sar da opposição que encontrão mesmo dos<br />
resume nestas palavras: dofen<strong>de</strong>ros princípios <strong>de</strong>dicados amigos do governo reunirão consi<br />
fundamenta.es da socieda<strong>de</strong> hespanhola, c <strong>de</strong>rável numero <strong>de</strong> votos.<br />
<strong>de</strong>senvolver o applicar em sentido liberal a Nada <strong>de</strong> pratico se tem por ora resolvido<br />
constituição do estado. »<br />
acerca da projectada linha <strong>de</strong> vapores para o<br />
Depois <strong>de</strong>sta manifestação da tendência Brasil, e na verda<strong>de</strong> no estado febril cm qun<br />
geral da sua politica, passa o governo a enu está o espirito publico, medidas <strong>de</strong>sta, espécie<br />
merar, entre as questões pen<strong>de</strong>ntes, aquellas apenas tem a força necessnria para pren<strong>de</strong>r a<br />
quo cm seu conceito reclamão mais prompla áltencão dos legisladores. As differentes peli<br />
solução o que elle se eompromelleu a apreco -s quo so tem apresentado no senado em<br />
sentar iininediat nneiite. São ellas: a consti favor da linha, tem sido referidas á com mistucional,<br />
a eleitoral e a da imprensa, além da são <strong>de</strong> relações commereiaes a qua| ainda não<br />
económica.<br />
<strong>de</strong>u o seu parecer-<br />
K-»las <strong>de</strong>clarações forão acolhidas com geral Consta quo ha tres empresas em campo,<br />
assentimento; e, se prevalecerem as boas dis duas da Nova-Yo k o uma do Boston ; mas é<br />
posições que hojo felizmente se união, pó<strong>de</strong>-se provável que as <strong>de</strong> Nova- York facão mais<br />
augurar que a ultima parte da actual sessão tardo causa cominum e supplantom a suo<br />
legislativa será tão fecunda ein medidas <strong>de</strong> rival.<br />
alta importância, quanto o foi em recrimina<br />
O ouro está a 60 por cento dc agio.<br />
ções peisoaes o seu primeiro período.<br />
A's palavrasquiz o governo que sc seguissem<br />
logo os actos, lembrando-.se sem duvida do DIÁRIO OFNCIIL.<br />
que a melhor maneira do conservar o credito<br />
é usar pouco <strong>de</strong>i lo., Apresentou, pois, hontem<br />
ao senado o seguinte projecte <strong>de</strong> lei;<br />
Ria, 5 4r Abril dn I8A4<br />
0 Art. 1."—Fica <strong>de</strong>rogada a lei <strong>de</strong> reforma N.i sessão <strong>de</strong> hoje, na camará dos Srs. dc.<br />
<strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1857, restabcleoendo-so em pulados, respon<strong>de</strong>ndo ás inlerpçllações qqo<br />
toda a sua integrida<strong>de</strong> a constituirão dn es sobic as emergências da guerra civil qun latado.vra<br />
na Republica do UruRuay, havião sido<br />
'( Arl. 2. • —Serão, sem embargo, admittidos<br />
oomo acnndoros;<br />
feitas so inverno imperial, <strong>de</strong>clarou o Sr. ministro<br />
doj negócios estrangeiros que, nas eir-<br />
1.*, os gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Hcspanha que tendo as<br />
qualida<strong>de</strong>s exigidas pela dita lei <strong>de</strong> reforma puinstancias actuaes, estava o mesmo governo<br />
para soi-o por direito próprio, o tenhão pre disposto a reforçar as fronteiras nno só para<br />
tendido ou voo hão a preten<strong>de</strong>r uo <strong>de</strong>curso da impedir a invasão do nosso território, vedando<br />
actual e da próxima sessão.<br />
•o mesmo tempo quo grupos armados w<br />
2,°, os gran<strong>de</strong>s do Hospanha que, não tendo<br />
podido pi cleiidcl-o alé agora por falta da ida<strong>de</strong><br />
passem pura a bunda oriental, como lambem<br />
requerida, reunindo aliás as domais qualida<strong>de</strong>s para garantir e prolcseivoffienzutente os In<br />
exigidas pela supracitada lei, o iterem duteresso* hra alei- os, se j>or ventura não forem<br />
rante a primeira sessão <strong>de</strong>pois do haverem<br />
çonvenienleiuenle atlentlidas ns IOI l imacõ-s<br />
completado os trinta annos, »<br />
que com lo Ia a energia (ratava <strong>de</strong> dirigir an<br />
An mesmo tempo erão apresentadas ã 0O'<br />
mar» dos <strong>de</strong>putados dous outros projectos <strong>de</strong> governo oriental. E finalmente confiava qne<br />
|ei, um, estabelecendo a snneção penal para se, como em do esperar, a mva posleAo que<br />
<strong>de</strong>lidos eleitorncs, e outro, as iuconipalibi - asso in ia n governo fosso acompanhada du<br />
Iida<strong>de</strong>s, parlamentares.<br />
facto <strong>de</strong> <strong>de</strong>porem as armas os Brasileiros que<br />
No preambulo do primeiro fios referidos<br />
projectos ofiVreco o govorno solcmoemente SC nciiãn envolvidos na luta, ficar ião Silis-<br />
apresentar um systema completo e geral <strong>de</strong> feitas com mais facilida<strong>de</strong> e sem gran<strong>de</strong> sa<br />
eleições <strong>de</strong>pois que houver recolhido os dados crifício para o paiz, as represontaco.es o quoU<br />
necessários e consagrado ã meditação que<br />
xas dos subditea do imporin qoe resi<strong>de</strong>m no<br />
exige a mai* Importante das questò s earrsti-<br />
{ijcinnaes. por ema fornia aprazou o governo leni in rio daqoeHa republica.<br />
habilmente a espinhosa auo»|in da <strong>de</strong>mar»<br />
caçQo n du direito dn sufiVagio , sobre a qual<br />
61 opiniões sn aebfto utuito divididas. No Chegou nó vapor doe, da provinda <strong>de</strong> 8,<br />
e n treta n lo Ho aqui om rosa mo o qun sobro o Fedro dn Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, n Sr, <strong>de</strong>putado<br />
assumpto propõe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Jn o governo. Se con*<br />
pelas AlafÒãli Esperidião EJoy <strong>de</strong> Barruã PU<br />
si<strong>de</strong>rarão luncolonarios públicos para m effdlos<br />
<strong>de</strong>ste Igl n qutinios intervém noanteifOm»<br />
mentel.<br />
embora sojão dn orlgi tn popular. A atfflo<br />
paru accusal-os por seus abusos po<strong>de</strong>rá ser Prestou hoje Jofamenin e tomou fom$ do<br />
intentada por qualquer eleitor durante IreS cargo <strong>de</strong> chele <strong>de</strong> policia da pr> vittcla do Bio<br />
meãos, sem automação prévia do governo, <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong>vendo entrar amanhl em «*xer-<br />
tuna voz que os accósadorea prestem as caii- j cício. n Sr. Dr. João LndUlio Jnpiassà <strong>de</strong><br />
çOea convenientes. Os tribunaes o vepresen- j Figueiredo o Mello.<br />
tentes da justiça terão acção ex-ofjicio para<br />
peisegufr estes <strong>de</strong>iictos. O supremo tribunal<br />
Cotnmttnicae-nos o seguinte!<br />
<strong>de</strong> ju>tiça oouheceri dos processos eleitoiaef j<br />
Intentados contra os governadores, e as au- c Diversos colonos estabelecidos nnrô. Leodlenuiaj<br />
d na que o forem contra os consepoldo, niíícíados por promessas fulfiizés eselheiros<br />
provinciacs e alcai<strong>de</strong>s. Estabelecesse ductoras esperanças, ar<strong>de</strong>ndo ao mesmo passo<br />
umn escala <strong>de</strong> polias pecuniárias o pessooès I eo <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> augmentar rapidamente-os seus<br />
ha ve res, <strong>de</strong>feriu ínarão f ra ns ferir se djfff para<br />
1<br />
•invniGxro DAS ueiCAonniAB.<br />
Ba edrte para o interior.<br />
Sal., 26.263 ^ 14/32<br />
Outros géneros alitnenlicios<br />
30.139 » 27/32<br />
Géneros do importarão<br />
cm geral., 43.150 n 13/32<br />
Total dos fretes a peso .. 119.168 » 22 32<br />
'Objectos taxados pnr<br />
volume 14.817 palmos cúbicos.<br />
Ma<strong>de</strong>iras 6.990 » lineares.<br />
Do interior para a corte.<br />
Café • r 83.201 Q 27'32<br />
tieneros alimenticios.. 17.630 » 25/32<br />
I Ditos do exportação em<br />
geral.............. 10.889<br />
Total dos fretes a peso.. 119.800 » 20/32<br />
Objectos taxados por<br />
volume 8.32.'i palmos cúbicos.<br />
Ma<strong>de</strong>iras., 1.572 » lineares.<br />
A cnbação dn serviço dn escavação feita<br />
Ieni Fevereiro próximo passado, na 2.<br />
que<br />
tinha sido feito prisioneiro o coronel Ontiveros,<br />
ruja morte tantas vezes se anniniciou.<br />
Em Senta Fé, aeredltava-mqne seria eleito<br />
governador o Sr. D. Nlcnsío Oroflo.<br />
eioiiíovidéo. —O general Moreno achava-so<br />
acampado na Barra <strong>de</strong>i Tala.<br />
Ns Florida fazia gran<strong>de</strong>s estragos uma epodimia<br />
com caracter typhoi<strong>de</strong>.<br />
Clillo.—-As datas aleanção a I .* dn Março.<br />
Des<strong>de</strong> 2 i<strong>de</strong> Fevereiro esta vão rompidas as relações<br />
diplomáticas entre este paiz o o Bolívia<br />
por causa da questão <strong>de</strong> limites.<br />
Os Jornaes havião publicado Ioda a correspondência<br />
trocada entre na dous governos<br />
estremecidos.<br />
No dia 27 do mez passado <strong>de</strong>.vião ler logar I<br />
es eleições.<br />
Tinha sido recebido ofllcialmente como en— ,<br />
viado extraordinário e ministro plenipotenciário<br />
dos Estados-Unidos da Coluinbia, o Sr.<br />
Justo Arosemona.<br />
í*ava>çuny. — Aleanção as datas até 10.<br />
Nenhuma noticia importante.<br />
O Sr. Carlos Calvo pedira exoneração do<br />
cargo do encarregado dn neunclns junto aos<br />
governos da França c da Inglaterra. Foro<br />
substituído poln Sr. Candido Bareiro.<br />
f*e)V*la. —Soffrin a trnnquillida<strong>de</strong> publica<br />
gran<strong>de</strong> abalo, por isso que tivera togar um<br />
mntim entrn a população <strong>de</strong> Otáo, rouhando<br />
os aiuotinadores o proprta governador.<br />
Rqiintloi*.—Diz a Tribuna eme 0 encarregado<br />
<strong>de</strong> negócios d4 França, resi<strong>de</strong>nte epi<br />
Quito, rctnpeta as suas relações diplomáticas<br />
eom o governo dn Equador.<br />
AH ri buo -se bua aos tratados secretos cetehrudos<br />
em Pinaaqul pelos plenipotenctarins<br />
<strong>de</strong>sta republica nos Estados-Unidos da Columbia.<br />
Rnlix liu —Tendo os Srs. Urquidi e R«'n-<br />
Jel renunciado os lugares no ministério, ehirárão,<br />
para a fazenda, o Sr. Miguel Marta<br />
<strong>de</strong> Aguirre, e para a instrucção publica e<br />
Justiça o Dr. Diogo Monroy.<br />
IIou\era mu tumulto em Paz. porém fora<br />
logo suffue.ido poln general Agreda, qne ocoipnu<br />
e praça emu uma divisão <strong>de</strong> intentaria<br />
e caviillaria.<br />
Abrira sc uma exposição industrial.<br />
lastraria «4> formo da ll.á?«do*oll.<br />
— O tvufbgo (b-sta estrada no mez dn Peve*reirn<br />
proximu passado, olferoceu o seguinte<br />
resultados<br />
4<br />
secção<br />
da estrada <strong>de</strong> ferro do D. Pedro II, conforme<br />
as avaliações para o pagamento, foi a<br />
seguinte;<br />
8 .«ò<br />
•o •a CS o<br />
15 o, a| S<br />
17 (I) soo 108 457.S<br />
28 (2) 5.148 90 70 110<br />
5>443 90 170 587.5<br />
rolouicas nas horas <strong>de</strong> maior variação dá temperatura,<br />
em 4 dn Abril,<br />
fluem Th. cem. Th.<strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* Huf. <strong>de</strong> $,<br />
7 da m. 23.1 73,0 750,58 80<br />
1 da L. 24,8 70,0 735,32 fjft<br />
5 da I.. 25,1 77,8 754,41 85<br />
Céo totalmente ncvnado durante a manhã o<br />
monlcs encobertos, aragem th: NO á tar<strong>de</strong>,<br />
céo limpo com raros slrartus, montes leve—<br />
mente nevoados, vento SE.<br />
ffoeas T4. eaal. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* ffo. d» .V.<br />
1 da I. 2::,7 7V.7 75V.20 80<br />
1 (l« I. 88.0 82,4 733.04 7;i<br />
8 dal. 97,7 81.» 752.32 7 4<br />
Céo limpo com abtuna eyrros, mentas do<br />
N nevoados, ventos; NU fraco o SSK regular.<br />
Mr\HTIT:.te Ut POLICIA.<br />
* ? I? Í C<br />
g. a<br />
5<br />
? ^ ' X<br />
QI<br />
íllllH li 1 f<br />
St CO<br />
•<br />
i I i l i I I í í M í L<br />
Ifi pialsi 11<br />
ih TLISSI:: I li<br />
PAUTE no ntv 2 nr ,\nnn. 99/9884.<br />
L Povão presos 4 ur<strong>de</strong>m das respcc.ívasautnri-<br />
I da<strong>de</strong>s:<br />
Pela polii-ia. Manoel Moreira. João Fcrnan<strong>de</strong>i,<br />
Manoel Ferreira Martins, João Moreira (íouvím. -<br />
aup Francez quo não <strong>de</strong>clarou e nome, por daa»<br />
onbm; e os escravos FraneUcn, por <strong>de</strong>subcilic»ria<br />
ao senhor.- Manoel, Roberto, e Bento, por<br />
andar fera do horas.<br />
Na freguesia do Sacramento, 9.* disti-irto, a<br />
escravo Francisco, par entrada em casa alheia.'<br />
Na <strong>de</strong> S. Jaae. lato Josr Moreno, par insultos;<br />
I o Heapanbal Rafael, pnreffensa phisica.<br />
Nad« Saniv Mila, 2.*dislricli>. o escravoS ihino,<br />
I por andar (úra da horas; Mariano leal Yianna,<br />
I par embriaguez ; José tíoncil»es a Antonin l'er-<br />
I ean<strong>de</strong>a Guilherme, por andarem lura da horas,<br />
j batendo nas portas, a fazendo alarido; a Francisi»»<br />
I A iihuiio Pinheiro, por rmhriaguez.<br />
Ni <strong>de</strong> Santa Bi a, 9.* dístrieio, Jeoa JanédO<br />
| Silva, por <strong>de</strong>subediencia 4 palrulha; n Amai amuo'<br />
' Jaimes Eclie. por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m.<br />
Ni fiotiati-.'Aima, 2." districto, laaMMoitaao<br />
da .Nascimento, por embriaguez ; Marra FranciVa<br />
da Lapa e Maria Rosa Tavaresée Oliveíia, por<br />
<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m,<br />
Ná d« Engenho -Velho, Catharina, naf-*ttvo><br />
I nnlieiwUe ÍM>ultus: a a parda Josofiin da Aian.v»<br />
I Silva; por et lar alienada..<br />
Pvlo corpo policial da curte:<br />
I in Pranmaa Manoel Moreira,- para a*>viginçòes;<br />
JoAti Kernau U> e fllSunol Ferreim Martin*»<br />
por enibnaquez e promover <strong>de</strong>^Arttoas: •!«-«» M*t*<br />
feira (àuuvèa, por promover <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m : Jué Alves<br />
Pinto, por promovor <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m o estar asma<br />
I da eom um canivete: João José Moreno, por era»<br />
I briaguez e cnnieo<strong>de</strong>r com aa iran«euMica» a nm<br />
I individuo, por embriaguez.<br />
ou 4.<br />
Forio presos á or<strong>de</strong>m da» respectiva* autori-<br />
I da<strong>de</strong>s ;<br />
Pela policia, Francisco Mania, por tenta:ir«<br />
<strong>de</strong> offensa physica n resistenría; Jnsé Uemanlo<br />
da Fonseca, par oRensa physica a resistência;<br />
Francisco Martins Ilesas. Amónio Peraita, Ma><br />
jirel Friinchro da Silva e Franelseo Simões da<br />
Silva,por fazerem alarido pelos ruas fóm dc horasi<br />
Manoel Trãefra da Silva Ihuins, pat dcsorilrm i<br />
e ec racravm iioln. par suspeite na fugido c aso<br />
<strong>de</strong> arma <strong>de</strong>fesa | Vlcctiíe, pat suspeito da fugido<br />
c Cnrnefte, por embriaguez.<br />
Na freguezía dn Sarrament», 4.* disirieio,<br />
Agostinho Albano dn Silva Pinta, par offensa<br />
physica, a Bernardo <strong>de</strong> Silva Rodrigues Traem,<br />
por injurias.<br />
Na <strong>de</strong> San ia Bifa, 1 districto» Bento Jmé Ho*<br />
drignes, .Maria Joaquina a Rachel alma davCaOceiçao.<br />
por alarido em ram <strong>de</strong> zungú, c o esc rato<br />
Joio, por suspeito do fugido.<br />
(1) Emprczario o Sr. Jacob llumbtrd.<br />
(V) i<strong>de</strong>m os t»*. Cns**eu l.rilo 8 tiambird.
Na do Engenho Vclbo, o escravo Ambrósio, Secretaria <strong>de</strong> estado do* negócios Balanço do I.ondon A Ilr.vslllan I Durrham.Perrino & Comp.; 500ditas <strong>de</strong> dito,<br />
por suspeilo dc fugido. iJfcV *<br />
da fazenda.<br />
SWTOAOAS POB CABOTAGEM NO DIA O BE<br />
Bank Liiuiied, em Bi do ifSarco Culliugs Sharp & Comp.; 500 di,as dc dito,<br />
Na <strong>de</strong> SanFAnae, 2." districto, Julio Teixeira<br />
ARRII. UB <strong>1864</strong>.<br />
ARHKNDAMSNTO.<br />
<strong>de</strong> 1804.<br />
Havre—.N; po|. franc. Mineiro, Antonio Ance!;<br />
il Faria, por injurias; Alexandre Ernesto Le-<br />
Waxti. per embriaguei, c o escravo João, por De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. minislro o secretario<br />
Jeitoo.<br />
70 ) sacas <strong>de</strong> café.<br />
Centros nacionais.<br />
andar fora <strong>de</strong> horas.<br />
<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda faço publica<br />
Liverpool —No paq. ing. Maffdalena.VAwnrà Jo-<br />
Capital com os caiias Gino c<br />
Algodão: 9 sacos. — Arroz: 89 sacos—-Assu-<br />
Pelo corpo policial da corte:<br />
ene tendo Antonio farte da Silva Braga pedido<br />
husion d C<br />
agencias 9.400.0005*000<br />
otnp.j 1 coiso com 3.194 oitavas <strong>de</strong> Cor: 3 caixas, 12 barricas e 209 sacos.—Café:<br />
Cornélio, eacravo, por embriaguez; Virente per arrendamento S braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong><br />
ouro cm pó<br />
London tt ftrasilian Bank, Lon<br />
2.514 secas. — Farinha: 1.230 sacos.—Fumo:<br />
Bcnio c João, escravos, por fugidos; Manoel Tei (vedo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n PO da roa <strong>de</strong> don e caixas Obres 3ll:232B2?0<br />
Montevi<strong>de</strong>o-No pai. nrient. Ilalia Livre, Jose 638 rolos. —• Jacarandá : 44 dúzias.— Ma<strong>de</strong>ira :<br />
xeira gf Siha Bastos, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m; Francisco Pau na Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas visto ter filie—<br />
Antonio Fajord; 63 rolos dc fumo, Jayme lio*<br />
Letras o receber Hl 2-. 992M70<br />
157 y/12 dúzias. — Matto: 236 terços.—Milho:<br />
Martins bota. Anionío Pereira, Manoel Fran<br />
eido a respectiva arrendatária Joonna Maria,<br />
maguern; lóo sacas <strong>de</strong> café, Francisco Custodio<br />
Diias <strong>de</strong>scontadas 4.784-.077^540<br />
2.666' socos.—Polvilho: 8 sacos.<br />
cisi» da ratra, Vra-icisco Simões da Silva, por<br />
convida se a quem sc julgar com direito ao refe<br />
Pereira; 315 rolos <strong>de</strong> fumo, Manoel Ventura<br />
Empréstimos o contas correnrido<br />
terreno c bemfritorias a comparecer DopraaO<br />
Teixeira Pinto; 222 rolos <strong>de</strong> forno, Francisco<br />
fazerem nl do f
íhtlfl WHMII I .IMS<br />
Snbscrevc-sc para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclbcroy na typographia nacional á roa da Guarda Telha, e para as províncias nas lhesonrarias •«ias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. adiantados, As is assinalaras r<br />
pouem ser recebidas no pnocipio <strong>de</strong> qnalqner mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Joolio, Setembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. toros avnlsos 200 réis.<br />
OTE Of FICIAL.<br />
QUINTA FEIRA, 7 DB ABRIL. NUMERO 75.<br />
Foi <strong>de</strong>clarado avulso por não ter entrado f rosos motivos qne á supplicante obteve da |<br />
cm exercício no tempo marcado o juiz <strong>de</strong> camará dos <strong>de</strong>putados a seguinte resolução, I<br />
direito da comarca do Brejo, na província du<br />
I rejeitada pelo s"nadp em 1<br />
Maranhão, Joaquim Gonçalves Lima.<br />
DR€!RRTOS<br />
Foi <strong>de</strong>sligado do com mando superior dos<br />
municípios do Rio Preto o 1'aranybuna da<br />
« . 3.234 DE 19 DR MARÇO DB <strong>1864</strong>. província <strong>de</strong> Minas Geraes a guarda nacional<br />
Eleva n categoria di» batalhão sccçiíò dc balalhiio<br />
do districto do Barbacena, o com cila creado<br />
• da reserva n. 10 dn guarda nacional da província um cominando superior.<br />
dc S. Pau In.<br />
Foi alterada a organísação do commanfio<br />
AUcndcndo : proposta do- presi<strong>de</strong>nte da superior da guardo nacional dos municípios<br />
província <strong>de</strong> S. Paulo, bei por bem <strong>de</strong>cretar du Parahybiina e Rio Preto da província dc<br />
o seguinte:<br />
Minas Geraes.<br />
' '. Artigo único. Fica elevada A categoria <strong>de</strong><br />
batalhão, com 4 companhias, c a ricsignaçã"<br />
<strong>de</strong> 4.°, a secção <strong>de</strong> batalhão da reserva u. 10 .llliitatorio «IA Cincrrn.— Por por<br />
da guarda nacional da província <strong>de</strong> S. Paulo, taria <strong>de</strong> 5 do correu lc foi nomeado José Al<br />
e <strong>de</strong>rogado o <strong>de</strong>creto n. 2.407 do 21 <strong>de</strong> Sefredo <strong>de</strong> Carvalho para o logar dc escriptutembro<br />
<strong>de</strong> 1859, que organizou aquella secção. rario do arsenal dc guerra da província <strong>de</strong><br />
Zacniias do Goes o Vasconcellos, do meu Pernambuco.<br />
conselho, presi<strong>de</strong>nte do conselho <strong>de</strong> ministros,<br />
ministro o secretario <strong>de</strong> Estado dos negócios<br />
da justiça, assim o tenha entendido e<br />
faça executar.<br />
Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, cm 19 <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43.* da in<strong>de</strong>pendência e do império.<br />
-—Com a rubrica <strong>de</strong> Sua Magesla<strong>de</strong> o Impcrador.—Zacarias<br />
dé- Góes e Vasconcellos.<br />
N. 3.238 DE<br />
8<br />
« 3.° Quo o acto <strong>de</strong>cretado foi consnm- f O SR PIMENTA BUENO fundamentou e leu<br />
mado. as terras arrematadas e o sen producto o seguinte requerimento:<br />
discussão, na<br />
sessão <strong>de</strong> 14 dc Junho <strong>de</strong> 1862:<br />
« A assembléa geral resolve.<br />
« Art. Único. Fie. í o governo autorisado<br />
para conce<strong>de</strong>r o prazi d«* seis mezes a D. Luísa<br />
Feliciana <strong>de</strong> Amorim ) Silva, viuva do tenente<br />
coronel José. Polycai jo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> c<br />
Silva, aílm <strong>de</strong> se lia ilitar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>lle, para |<br />
perceber o meio soldo que lhe compete, d is- j<br />
pensadas para esse lijn as disposições dm contrario.<br />
« Paço da ornara dos <strong>de</strong>putados, em 10 <strong>de</strong> j<br />
Junho <strong>de</strong> 1862. — Vjisc.on<strong>de</strong> <strong>de</strong> Camaragibe, i<br />
prcsi<strong>de</strong>nle.—Aatotnmmpe. eira Pinte, 1." se- I<br />
cretarlo. — Franctsco Januário da Gama \<br />
91 Inlnterlo dn Agricultura.—Por<br />
portarias <strong>de</strong> 6 do corrente furão nomeados:<br />
Manoel Joaquim Pereira <strong>de</strong> Souza e José<br />
André Fernan<strong>de</strong>s Moreira, o 1.* para agente<br />
da ageneia do correio <strong>de</strong> S. João do Príncipe,<br />
por <strong>de</strong>missão dada a João Marceltino Pinto<br />
Mesquita; c o 2.° para ajudante da mesma<br />
agencia, por <strong>de</strong>missão dada a José Custodio<br />
dos Santos, ainbns na província do Ceará;<br />
Manoel Garcia <strong>de</strong> Souza Ramos, para agente<br />
do <strong>de</strong> Pão d'Alho, na província do Pernambuco,<br />
por <strong>de</strong>missão <strong>de</strong> Bernardino Barbosa da<br />
. Alten<strong>de</strong>ndo á proposta do presi<strong>de</strong>nte da I *f**- J"sé Gavinho Vianna, para agente<br />
d o<br />
província da Bahia, hei por bem <strong>de</strong>cretar o I . ( , e<br />
applicado a objecto pio, a que foi <strong>de</strong>stinado<br />
peia lei provincial:<br />
« 4.° Qne assim é mais conforme á utilida<strong>de</strong><br />
publica a conservação do acto dn qne a<br />
sua aiinnlaçío, que importa a annullaçao da<br />
arrematação <strong>de</strong>ssis terras possuídas, ha mais<br />
<strong>de</strong> 20 annos, pelos diverso-; arrematantes <strong>de</strong>lias<br />
e seus succeessores ou cessionários ;<br />
« 5." Quo é mie o ciso em qne cumpre applicar<br />
o principio <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m publica, multa<br />
fieri prohibctltar, quo) si farta fuerint olilinenl<br />
fírmitaltm:<br />
s c<br />
E* <strong>de</strong> parecer qoe o projecto não <strong>de</strong>vo I • *<br />
EnlrcRioj. na província do Rio doJaneiro;<br />
o Fernando Wcsiphnlen, para ajudante<br />
, l i n t e i n d i c a<br />
C 3<br />
« Requeiro qne so peça ao governo qne<br />
envie ao senado, logo que julgue possível,<br />
copia das notas e dornmentos que chegado<br />
ao seu conhecimento, concernentes á o flerta<br />
<strong>de</strong> mediação feita pelo governo portuguez<br />
Sobre nossa questão actual com a Inglaterra.<br />
« 31 <strong>de</strong> .Março <strong>de</strong> 186» — pimenta Buena, a<br />
Foi apoiado o requerimento, 9, sendo posto<br />
em discussão, ficou esta adiada, por ter pedido<br />
a palavra o Sr. Zacarias.<br />
Foi lida e <strong>de</strong>pois motivada por seu autor,<br />
°<br />
Cerqueira, 2." sectctAfio.»<br />
« Parece á com missão <strong>de</strong> fazenda que o<br />
in<strong>de</strong>ferimento da supplicante paio senado<br />
teve logar por falta rios esclarecimentos necessários<br />
para conhecer-se da excepção requerida,<br />
sendo que favor análogo foi concedido<br />
na mesma sessão legislativa do 1862 á<br />
viuva do coronel reformado da extincta 2.<br />
DE MARÇO DE 186<br />
Crèa um batalhão da infantaria da guarda nacional<br />
na fc-egue/ia do Narração da província da Bahia.<br />
'Seguinte:<br />
Artigo único. Ficão <strong>de</strong>sligados do bata<br />
dn da villa do Príncipe na província do Palhão<br />
<strong>de</strong> infantaria n. 53, e do esquadrão <strong>de</strong><br />
raná<br />
cnvallaria n. 8 da guarda nacional da pro Foi também creada uma agencia <strong>de</strong> correio<br />
víncia do Bahia , os guardas qualificados na na villa <strong>de</strong> Cascavel, na província do Ceará.<br />
freguesia do Barracão da mesma<br />
provincia,<br />
o com elles formado<br />
nm nnvo batalhão, <strong>de</strong><br />
seis companhias, com a <strong>de</strong>signação do 105 ASSEHMV GERAL LEGISLATIVA.<br />
do serviço activo, o qual teri a sua parada<br />
no logar que for marcado pelo presi<strong>de</strong>nte da<br />
Senado.<br />
província, na forma da lei.<br />
41." SESSÃO EM 31 DE MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />
Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcellos, do meu<br />
conselho, presi<strong>de</strong>nte do conselho do minis<br />
Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> d» Abaeté.<br />
tros, ministro o secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />
da justiça, assim o lenha entendido, e<br />
faça executar.<br />
Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, cm 22 do Março<br />
dc <strong>1864</strong>, 43.° do in<strong>de</strong>pendência c do império.<br />
— Com a rubrico <strong>de</strong> Sun Magestadc o Imperador.—<br />
Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcellos.<br />
1<br />
ser approvado<br />
« Indico qne se reformo regimento no<br />
a Paço do senado. Marco <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — JVa- seguinte sentido:<br />
buco. — Dantas. — Viscon<strong>de</strong> do Uruguay. » « Quando chegar ao conhecimento do se<br />
Posto cm discussão, foi approvado. nado o fallecimento <strong>de</strong> algum senador .suspen*<br />
« A commissão <strong>de</strong> assembléas provinciacs <strong>de</strong>r-se-ha a sessão, logo <strong>de</strong>pois da nomeação<br />
jequer qoe sela archivada a inclusa repre da <strong>de</strong>putação qne <strong>de</strong>ve representar o senado<br />
sentação da assembléa provincial da Parahyba na solomnida<strong>de</strong> do enterro, a<br />
do Norte do anno <strong>de</strong> 1837, pedindo a reforma<br />
Sendo apoiada, foi remei tida á mesa para<br />
da instrucção <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1824, pela<br />
dar parecer.<br />
qual regnlavlo as eleições, porquanto a dita<br />
representação se acha prejudicada em razão<br />
ORDEM DO DIA.<br />
linho Antonio Bressane Leite Pereira, como da lei n. 387 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1846, que<br />
ORÇAMENTO.<br />
sc vê do <strong>de</strong>creto n. 1.167 <strong>de</strong> 18 dn Agosto posteriormente reformou as ditas Inslrucções<br />
daquelle anno.<br />
c regulou as eleições.<br />
Entrou em 3.' discussão a proposição da<br />
« E', portanto, a commissão <strong>de</strong> fazenda <strong>de</strong><br />
camará dos <strong>de</strong>putados que manda continuar<br />
parecer que o senado adopto o seguinte pro • Paço do seuado. Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — JVe- em vigor no anno financeiro do <strong>1864</strong> -180*5<br />
jecto <strong>de</strong> resolução.9<br />
bueo, — Dantas. — Viscon<strong>de</strong> do Uruguay. a a lei n. 1.117 dé 9<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1882.<br />
Posto cm discussão foi approvado.<br />
« A assembléa geral resolve:<br />
O SR. DIAS DB CARVALHO offercecu as se<br />
« A commissão <strong>de</strong> assembléas provinciacs,<br />
« Art. 1.* D. Luiza Feliciana <strong>de</strong> Amorim<br />
guintes emendas:<br />
a qnem foi renvettida a inclusa proposição da<br />
e Silva, viuva do tenente coronel José Poly- camará dos <strong>de</strong>putados, revogando a lei pro « Ao art. 1.*:—Em logar <strong>de</strong> lei n. 1.117,<br />
carpo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e Silva, tem direito vincial <strong>de</strong> Mato Grosso, sob n. 4 <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> I diga sc — lei n. 1.177.<br />
ao meio soldo da patente <strong>de</strong> seu marido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1835, que faz extensiva aos mem « Ao art. 2.*: — Seja substituído pelo sco<br />
fallecimento <strong>de</strong>ste, não obstante a presbros da assembléa provincial as disposições I guinte: — A somma consignada no % 26 dn<br />
cripçãn em qoe incorrera.<br />
dos arte. 27 e 28 da constituição do Império; art 7.° da sobredita lei fica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> jú elevada<br />
« Art. 2." Ficão jevogadas os disposições consi<strong>de</strong>rando : I.*, que nenhum po<strong>de</strong>r ba no a 500:0009000<br />
cm contrario.<br />
estado que possa legislar contra on além das « Ao art. 3.":— Em logar <strong>de</strong> lei n. 1.113<br />
« Paço do senadda em 29 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> disposições da constituição uo que é constitu <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Novembro, diga-so — lei n. 1.114<br />
<strong>1864</strong>. — José Maria da Silva Paranhos — cional, senão mediante a reforma <strong>de</strong>lia pela <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Setembro.<br />
Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> llaboram. — B. <strong>de</strong> Sousa Fran forma qne cila estabelece; consi<strong>de</strong>rando: 2.°, « Ao art. 4.": — Substitua-sn pelo seco.<br />
»<br />
quo o acto provincial <strong>de</strong> que se trata, estenguinte : — Ficão revogadas as disposições em<br />
A imprimir para ejplrar na or<strong>de</strong>m dos tra<strong>de</strong>ndo aos <strong>de</strong>putados provinciacs os privilé contrario.<br />
balhos.gios<br />
dos senadores -e <strong>de</strong>putados geraes. Im « Paço do senado, em 31 <strong>de</strong> Março dn<br />
porta a <strong>de</strong>rogação da jurisdição e processo 1884.— Dias <strong>de</strong> Carvalho. »<br />
Dous do senado, participando mio por offl<br />
cios do minisii-riu do impem» df 20 dc Março<br />
<strong>de</strong> £64. coo-tou np senado que Soa M*0*t-<br />
Vi<strong>de</strong> o Imperador Inume por bem sanecion >r<br />
a- r soluções da asssrmblea peral legislativa<br />
approvando aa pensãos cnnc»»dídas a D Maria<br />
Cândida Lu ache da Rocha, a D. Joanna<br />
Mniaih - ás sua- tres filhas, a D. Francisca<br />
In. mhim d Barros a sua ir ma, a D Maria<br />
E ml - d ilolianda C«valcan?í dn Albuquerque<br />
«? a sua irmã, a D. Ilaria Antónia Jmirdan<br />
Sa meai'» Vtunna, a D Maria Bernarda Ferreira<br />
<strong>de</strong> B í!'i Camara, r fie1 & «anos.<br />
N<br />
Mas já que falíamos cm vias férreas, conversemos<br />
lambem do lelographo eléctrico, e<br />
vejamos como vai conseguindo abraçar na sua<br />
re<strong>de</strong> o mundo todo.<br />
Um dos commeltimenlos mais Importantes<br />
e <strong>de</strong> maior transcendência que nos mo<strong>de</strong>rnos<br />
tempos tem apparecido, foi sem duvida a<br />
tclegraphia eléctrica; mas talvez tão gran<strong>de</strong><br />
como ella, foi o pensamento da união universal<br />
pelos fios da com muni cação submarina.<br />
Multo breve hão <strong>de</strong> todos os pontos do<br />
globo achar-so unidos pela tclegraphia.<br />
fíízom da Índia que em Abril nu Maio <strong>de</strong>ve<br />
lerminar-sea linha <strong>de</strong> Constantinopla a Bombaim<br />
pela A si a Menor, Bagdad, c o Coifo<br />
Persico. Só falta o cabo submarino que atravesse<br />
o Golfo.<br />
De Londres a Bombaim gastará apen is 24<br />
limas cada transmissão.<br />
Cré-se obra para um ou doj; annos, quando<br />
muito, a 0«>uolqsã'v ila linha entre a Iviiropa<br />
Qcoidontal o a America, apesar <strong>de</strong> me.lír esta<br />
serpente submarina e iulelligente a immensa<br />
extensão <strong>de</strong> 700 kilom-lros. Satrirá <strong>de</strong>Gedix,<br />
tocará na Ma<strong>de</strong>ira, om TooerifTe, 110 Cabo<br />
llraneo, em Dabo Ver<strong>de</strong>, om S. 1'cdrn, o tornai<br />
na rá no Cabo S, Roque. As^jm n cordão<br />
lubmarino an tora, 1.900 kilomeiras.<br />
Aquella celebre linha Iransallantioa que<br />
alguns dias ftincclonnu entre a Irlanda o a<br />
Torra Nnva, e que <strong>de</strong>pois, partida cm milhares<br />
<strong>de</strong> bocados, ansiou a correr innnd» em<br />
broches e pulseiras, linha mais do dobro<br />
<strong>de</strong>sta extensão,<br />
l»jra n* incrédulos, U maior fio eléctrico existente, e que ha<br />
reiterou-»p a n\|>erier|cia jnniimera.vej« vezes, pouen se rompeu, 6 o <strong>de</strong> Malta a Alexandria»<br />
9 sempre com t suli;i 'n mortal para a |qz cs- que tem perlu dc lies mil kiloniclros.<br />
pti lidliiu ;Jfl g-iZliquido- \{' furio>i»simo |<br />
O inventor <strong>de</strong>ste sublime, estreitamento<br />
Fiill-t-<br />
tos estudos são para auxiliar q uran<strong>de</strong> trabalho<br />
do imperador sobre a vida do Julio Cesar,<br />
Aanra uma policia importante para a<br />
tinturaria : ó o <strong>de</strong>scobrimento do uma nova<br />
tinta escarlate do gran<strong>de</strong> brilho p esplendor.<br />
K.\truhe-se do um Insecto, fio género dos kernies,<br />
mas assemelha so exactamente á cocho*<br />
nilha, menos nn snbidlssimo preço <strong>de</strong>sta substancia.<br />
O novo Icermes, oriundo du Caaajddi<br />
po<strong>de</strong> eomiudo d a r-se nas re^iõas temperadas.<br />
E* uma vant-igciii incontestável para os<br />
fabricantes. Não fuça aanra esto bi.vinho<br />
forasteiro 11 barato baixai- <strong>de</strong> rppento no<br />
seu alio preço e conceito as purpuras rour<br />
longas <strong>de</strong>sse mundo. 1*V <strong>de</strong> crer que pão,<br />
Curiosíssima invenção foi a dos correios<br />
pueumalic.Oíi, que, por meio <strong>de</strong> uni longo tubo.<br />
ra riflei to previa meu te o ar ein uma dás extremida<strong>de</strong>s,<br />
iransporlão a immensas distancias<br />
pequenos f-rijes o as correspondências.<br />
Londres já possuo <strong>de</strong>stes correios rapidíssimos.<br />
B erllm tornou ngnra o exemplo <strong>de</strong> Londfea.
Si<br />
L Collpcarão-sfi tubos pneumáticos entro a es- Mr. <strong>de</strong> Lnsseps. Depois do primeiro loãtt 6<br />
. tacão centro 1 do telcgrapho, a praça; as esta- família imperial, orou o príncipe presi<strong>de</strong>nte,<br />
P do caminho do ferro, e outros edifícios e o s00 discurso foi coberto <strong>de</strong> apnlausos. Fat<br />
públicos.<br />
iou <strong>de</strong>pois Mr. <strong>de</strong> Lesseps, c excitou viva<br />
Trabalhão duas machinas<strong>de</strong> vapor nas extremente a attençflo da assembléa, que o applaumida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> cada Ilibo; uma con<strong>de</strong>nsa, a outra dio com énthusiasmo. Depois <strong>de</strong> Mr. <strong>de</strong><br />
rarefaz o ar.<br />
Lesseps segniq-se o procurador geral Dupln.<br />
As fobias frnncczas reproduzem por inteiro<br />
t O ar! ha real mente poucas cousas tão<br />
esses discursos brilhantes.<br />
pvesladías, dc tanta utilida<strong>de</strong>, c qne tantos AVruelle banquete nio assfstfão só os con-,<br />
serviços <strong>de</strong> tomo tenhlo feito á humanida<strong>de</strong> vidados. Assistia <strong>de</strong> alma e do espirito a<br />
nomo o ar. A respiração,a vida, a quem a <strong>de</strong> França toda, e aos brin<strong>de</strong>s e vivas dos seus<br />
vemos? ao ar. A (piem <strong>de</strong>vemos o vento, a oradores respondia eom fervor a Europa in<br />
chuva, a navegação, a agricultura, a meteteira.orologia? ao ar. Sem contarmos lodosos efleitos,<br />
e todas as vantagens da refraeçfo da los E' que a França e a Europa veem e<br />
nas camadas aéreas, a propagação dos oheiros, prcscnceiSo os resultados maravilhosamente<br />
dos sons, mil cousas cm fim ! E <strong>de</strong>ntro cm obtidos pela companhia ; e admírão como a<br />
pouco lhe <strong>de</strong>veremos sem duvida o que ha vara magica da perseverança acordou para a<br />
tantos séculos se lhe pe<strong>de</strong> com anciã, e não ha<br />
consegui r-sc: a navegação acrea.<br />
Não na consegair-sc, mas não 6 por falta dc<br />
<strong>de</strong>sejos. O balão, que, segundo crêem alguns,<br />
n3o |eem afinal do representar na locomoção<br />
aerca o papel que elle por ora presume, obstina-se<br />
na vanguarda dos afincados teimosos da<br />
seiencia. Ainda todos temos os ouvidos atroados<br />
do triste fim do balão <strong>de</strong> Nadar, e já<br />
Godard se levanta em Paris com outro.<br />
L E' nm não acabar nunca. No povo jornal<br />
espirituosamente intitulado Montgolfier, redigido<br />
pelo próprio Godard, lô-se uma <strong>de</strong>sçripção<br />
<strong>de</strong>sta interessante maravilha, sobre a<br />
qual todos os olhos se cravfto neste momento.<br />
E' o seu pome Águia.<br />
Escusado é dizer—visto que exce<strong>de</strong>u o<br />
| baião gigante do infeliz Nadar,—que é o<br />
| maior do todos os balões conhecidos até<br />
hoje.<br />
Me<strong>de</strong> 36 metros <strong>de</strong> altera, 80 a<br />
<strong>de</strong> diâmetro,<br />
92 <strong>de</strong> circumferencía, e 14.000 a<br />
cúbicos.<br />
Empregou 2.700 dias <strong>de</strong> trabalho assiduo, ás<br />
• eostorelras que o construirão. Tem tanto <strong>de</strong><br />
elegante, magestoso, e bem traçado, como <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> e imponente.<br />
Apresenta em pintura, no bojo enorme c<br />
rotundo, quatro gran<strong>de</strong>s águias com as azas<br />
abertas, olhando, e como <strong>de</strong>safiando os quatro<br />
ventos; tem cada uma 17 a<br />
Ião pois cm viagem em nm pinote os d mi; Brasil, entre outros livros, <strong>de</strong> que então fi<br />
insep iráveis, dn Copenhague para liamltoiv'. icqoisição, comprai uma memoria <strong>de</strong> M,<br />
. Senão quando, dc repente, acontece cahir<br />
5«000-5000<br />
ao mar o pobre Terre Nova.<br />
COSi<br />
9:4O0g/.<br />
O con<strong>de</strong> fica como doudo!<br />
— O meu cão! dcem-nieo meu cão.' O'<br />
capitão! o' homem do leme! man<strong>de</strong> parar!<br />
00 lonc.idjs <strong>de</strong> carvão <strong>de</strong> pe-<br />
cahio ao mar o meu cão!<br />
0 qnciices d'eno ruptura dvs orgenes du<br />
E o anima!, embrulhado entre as ondas, « mecanismo. on ^noturafl preudre du sy-j- íesfezfls miúdas da machi"n a<br />
áppareefa o <strong>de</strong>sapparecia entre os re<strong>de</strong>moi « temo (Ciar);) úè i\u"ti a <strong>de</strong> caraclrtistiqitt<br />
nhos da espuma das rodas, resfolgando c for « et conserver la furme seché, mais séiíle- eservo "ar.i a renovação da<br />
cejando porapproximar-sc ao doiso do vapor, « nicnt com me appareil <strong>de</strong>mtrsioa. Par porta e do machiou a vapor.<br />
que resvalava j; lhe fugia<br />
onhlo para a creação <strong>de</strong> nm estabelecimento<br />
too necessário ao <strong>de</strong>senvolvimento dn<br />
nosso marinha mercante?<br />
« Condições do ponljlo n. 9. —O lmperi.it<br />
dique da Ilha das Cobra» t":n 30M pescou<br />
02 metros e 90 centímetros <strong>de</strong> comprimento,<br />
92 pés ou 28 metros <strong>de</strong> largura no parto .-.nperior,<br />
30 pés nu 9 metros, 14 <strong>de</strong> largura no<br />
fundoe 33 pesou 10 metrosd> prcTuurtidad».<br />
« Seu calado médio 6 <strong>de</strong> 28 pés otií* nv^r-s<br />
e 34 centlmelros. o mini.num <strong>de</strong> 23 paSon<br />
7<br />
,;i8 ou<br />
15 a 16 pés dn cahdo.<br />
« Creio que esses algarismos <strong>de</strong>innrolrio<br />
mui positiva n conclu<strong>de</strong>ntemente as vantagens<br />
económicos do novo sjslema.<br />
« Quarto ás nbj-c.õ s, quo s» po<strong>de</strong>ria suscitar<br />
COnIra o emyjViíu dos eom Au. r> i/'eçe-ir,o<br />
que suo ciibalinei<br />
experienci.i um gran<strong>de</strong> i<br />
nos diques hydr«<br />
a<br />
* e 1 centímetro, e o maxl nuin do 2 1<br />
nél<br />
c meio ou 8 metros e 99 centímetro*.<br />
« O pontão n. 2 tem 3 m<br />
,0 ílç attur^'. r<br />
Ks?<br />
tainl» portanto ne Atodo dodiqu»-* podcfse-ho<br />
col locar sobre seus pica<strong>de</strong>iros nm marés<br />
médios lodos m navios, qne calarem mcneO<br />
<strong>de</strong> 4 B<br />
*,63 nn 15 pés o 10 centésimos, e nao<br />
gran<strong>de</strong>s marés, navios <strong>de</strong> 5 melros do calado<br />
CO 16 pés O 40 centésimos.<br />
u A força oITccttva dc emersão dó pontão<br />
n. 2 ó do 1.340 toneladas métricos., 'IVm<br />
10 moiros dc comptimento on 164 pós, 14 a<br />
*<br />
e 80 centímetros ou 48>pes o meio <strong>de</strong> largura<br />
<strong>de</strong> convés.<br />
« Assim, pois, po<strong>de</strong>rão ser elevados sobre<br />
esse pontão todos os navios <strong>de</strong> colado <strong>de</strong> 15<br />
o 16 pés, <strong>de</strong> peso inferior o 1.840 Umeladas,<br />
o <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 164 pés do quilhe.<br />
«A corveta imperial Marinheiro, por<br />
exemplo, que cala, armada, 15 pés, tem 120<br />
pós <strong>de</strong> quilha, e peso 695 toneladas, po<strong>de</strong>rá<br />
evi<strong>de</strong>ntemente ser elevada sobro o penlno<br />
projectado.<br />
a Discripçâo do pontão.— O pontão projectado<br />
tom a formo <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> priemo<br />
recto <strong>de</strong> 30 melros do aresta, gerado por um<br />
trapézio í<strong>de</strong> 3 moiros do altura, 14" e '89<br />
centímetros dc base superior, o 9 metros <strong>de</strong><br />
bose Inferior.<br />
a Seu ma<strong>de</strong>iramento se compõe <strong>de</strong> M<br />
cavernas, formadas «<strong>de</strong> vigas armadas cem<br />
postes verlicacs c diegnuaos, o do 3 vigas<br />
longitudinaea quo rouncin invariavelmente<br />
as cavernas.<br />
« Distão cilas do um moiro <strong>de</strong> eixo a oixo ;<br />
sobre suas vigoe nericooties são pregados os<br />
taboados do convés e do fundo dò pontoo.<br />
« O fundo e oa costados dn pontão são forrados<br />
dc folha <strong>de</strong> cobro <strong>de</strong> SM onças ao pe<br />
quadrado.<br />
« O pontão ó dividido srmolrn»mente em<br />
13 compartimentos, quo po<strong>de</strong>m funccienar<br />
isolado ou simultaneamente,<br />
« Os 4 compartimentos, que oceupoo cada<br />
uma das extremida<strong>de</strong>s, são <strong>de</strong>stinados cope»<br />
ciulmome paro equilibrar o peoJin m eong<br />
<strong>de</strong> só ter <strong>de</strong> quoronnr navios mais curtos da<br />
qne clle, e para contrabalançar o excesso <strong>de</strong><br />
peso quo tem ordinariamente- a parle poster<br />
iior onere a anterior do na» io.<br />
« A divisão longitudinal, que corre em<br />
todo o extensão do pontão, pet milto • oi rwir<br />
os <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> horizoiMafismo no senlido transversal.<br />
• Cada compartimento é munido <strong>de</strong> uma<br />
válvula <strong>de</strong> construcção simples nora entrada<br />
d'aguo, c do um on<strong>de</strong>io. A cada um <strong>de</strong>sses<br />
orifícios se adopto, na oeaoofdo do fnsmenco<br />
do pontío, um tubo Qeslvel pofOn<strong>de</strong> seno o<br />
ar do inlerfor, & proporção que o agita, vai<br />
nello peneirando.<br />
« nues tubos flexíveis se pren<strong>de</strong>m o tubos<br />
do Arro ou <strong>de</strong> chumbo, assentados nm bordas<br />
do dique, e que so vãoronnir esn um ponto,<br />
<strong>de</strong> sorte que ema só pessoa posso governar 0<br />
immersão do pontão, <strong>de</strong>ixando livro ou Impedindo<br />
o sabido do ar dos mes diversos compartimentos.<br />
• Sobro o convés <strong>de</strong> pontão e.illocar-.iohão,<br />
como <strong>de</strong> ordinário, pica<strong>de</strong>iros pira<br />
receberem a quilha do navio. Pero mautel-o<br />
verticalmente ftohfO O p*UtãO, lisor-se ha do<br />
Cunhos, qne serão upistadni nn costado do<br />
navio Hiosnio do bordo, dn e^eorm como nm<br />
diques <strong>de</strong> alvonano, e ate do espias feitas d«<br />
e
pontão o movor-fc sempre horizontalmente,<br />
enviregan.io goiadoreb <strong>de</strong> paruilclogramo ou<br />
a MuU-Jrnny.<br />
a II Conotação do nar :<br />
o. — TVndo o<br />
p itttn chagado ao fundo dr dique, procedcse<br />
á Inlroducçao do navio, com ns prcca«iç Mihrc ;<br />
08 Portugueses Viclorino José Gomes Cormilla,<br />
Manoel Alves Teixeira c F da Silva Nogueira<br />
Bia <strong>de</strong> S. João—Hiata Trinta c» um <strong>de</strong> Outubro,<br />
101 tons., m. Joaquim dos Sanlos,<br />
equip. 8: em lastro <strong>de</strong> arca e géneros; passags.<br />
Manoel Domingues <strong>de</strong> Souza.<br />
Campos—Sum. Nova Amália, 89 tons.,<br />
m. Antonio Joaquim <strong>de</strong> Sousa Guimarães,<br />
equip. ix c vários géneros.<br />
Cruzar—Vap. <strong>de</strong> guerra norle-amer. Sacramento,<br />
comm. H. Walke.<br />
—Corveta norle-amer. Onward, comm. W.<br />
H. Clark.<br />
ENTRADAS NO DIA 5.<br />
Marselha—50 ds., barca franc. Sainle Anne,<br />
444 Ion., m. David, equip. l4:c. vinhoe<br />
géneros a T. Smith.<br />
New-York—45ds., brig. dinam. Zcphyr,22i<br />
tona., m. Hensen, equip. 8; c. vários géneros,<br />
a George Rudge Júnior & Comp., passags. o<br />
Sueco CG. Yonng Berg.<br />
Ilha do Sal—37 da., brig. dinam. Anna, 186<br />
tons., m. H. Christensen, equip. 9; c. sala<br />
Viclorino Pinto <strong>de</strong> Sá Passos te Comp.<br />
Sanlos —Paq. a vap. Santa .liaria, comm.<br />
J. S. Ferreira; passag. Francisco Egydio <strong>de</strong><br />
Souza Aranha, Paulo Ayres do Amaral, Francisco<br />
Antonio <strong>de</strong> Oliveira, Antonio Salusliano<br />
Castro Júnior, Manoel Ferreira <strong>de</strong> Almeida,<br />
Adolpho Alvares Pinheiro Paiva, Benedicto<br />
Antonio da Silva, José Marcellino da Silva<br />
Leto, Antonio Delemburgo, Mauricio Rodrigues<br />
Cardoso, Salvador Duarte Ribeiro, Thomaz<br />
Gonçalves B. Cunha, Francisco Gonçalves<br />
Ojr da Silva e sua família ; Tilo Alexandre Cardoso<br />
<strong>de</strong> Mello, Dr. Francisco José <strong>de</strong> Souza Gomes<br />
e sua família; Leopoldo José Passos c 1 filho<br />
menor, José Aronchc Toledo Maia, Francisco<br />
Xavier More th sen el escravo; Bento José Alvares<br />
Pereira e 1 escravo : Antonio Gonçalves<br />
Ferreira, Paulino José' Ribeiro Beto, João<br />
Santos Ban<strong>de</strong>ira, Gabriel Joaquim Oliveira,<br />
barão <strong>de</strong> Maná e 1 escravo; Antonio Maria<br />
Sanlos Ban<strong>de</strong>ira, Antonio Bernar<strong>de</strong>s Pereira.<br />
Salvador Antonio Corrêa, Peregrino Vieira<br />
Machado, Joaquim Cardoso Moram. Dr. Antonio<br />
Barbasa Gomes Nogueira, Aurelio Franco,<br />
José <strong>de</strong> Almeida Barbosa, Candido Moreira<br />
Maia, Antónia Nunes Pires, Luiz Augusto<br />
Pacheco, Antonio José Luiz Gomes; os Ingleses<br />
J. J- Aubertin, W. G. Ginty, W.<br />
H. Toraphan; os Francczes A. Simon, L.<br />
Hertz, J. Plandé, J. Legendrc; o Dinamarquez<br />
11. Jacobson; o Italiana M. Meinard; os Portoguezes<br />
José Ferreira Salgado, Antonio Joaquim<br />
Alves, Antonio Lemos Silveira. Sergio <strong>de</strong> Sousa,<br />
Francisco Fernan<strong>de</strong>s, José Tavares, João<br />
Antonio Souza, Manoel Tavares, Francisco<br />
Gonçalves Ferreira Novo, Francisco Domingos,<br />
Antonio José <strong>de</strong> Oliveira Monteiro, Joaquim<br />
José Teixeira Landim, Joaquim da Silva, Francisco<br />
Moreira Gaspar, Francisco José Gomes,<br />
Viciorino Moreira Gaspar, Joaquim Martins,<br />
Martinho Antonio Borges Nogueira, José Luiz<br />
Lourenço, José Jorge Moreira, Manoel Jorge<br />
Moreira, Antonio José Maria Nogueira, Miguel<br />
Louzada dos Santos, Antonio da Silva, José <strong>de</strong><br />
Carvalho, Antonio da Silve Pereira, Felisberto<br />
Rodrigues, Manoel Pereira da Silva, José da<br />
Costa, Antonio Joaquim Corrêa, Antonio Joaquim<br />
Soares Franco. Diogo Antonio dc Souza<br />
Castro, Antonio José da Silva Pereira, José <strong>de</strong><br />
Oliveira, Francisco José da Silva Pereira, João<br />
José Gonçalves, José Bamos <strong>de</strong> Oliveiaa, Manoel<br />
Francisco Vieira, Antonio <strong>de</strong> Oliveira Bamos,<br />
Jeronymo Francisco, Manoel Joaquim da<br />
Fonseca e 3 esc rasos a entregar.<br />
Ralanço do Banco do Brasil, pertencente ao ...cr <strong>de</strong> llarço <strong>de</strong> 18«4, extrahtdo da escilnturaeSo.<br />
ACTIVO.<br />
Accionistas, pelo qne resta a cobrar, sendo:<br />
Da 8." entrada, por 49 arções a 208000<br />
Da a. a<br />
dita, por 114ditasaecSes aSOlOou ....<br />
Letras <strong>de</strong>scontadas, a saber:<br />
Do thesouro nacional<br />
De duas firmas resi<strong>de</strong>ntes na corte<br />
De uma firma sã I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m •••> <<br />
Letras caucionadas, a saber:<br />
Por ouro, prata e. titulos commereiaes<br />
Poi outros títulosc mercadorias....<br />
Diversos valores, importe <strong>de</strong> varias contas que<br />
fazem parte do activo do Dauco.<br />
Caixas filiaés, a saber: -<br />
Saldo <strong>de</strong> suas contas a <strong>de</strong>bito..<br />
Capital que lhes foi marcado<br />
1:3800000<br />
5-:â80f)OO0<br />
3.8W>:000»000<br />
30.410:1671178<br />
523,3038880<br />
S50:000|000<br />
4.704:9215894<br />
3:6608000<br />
34.783;521S064<br />
5.314-.25U894<br />
3.093:3930163<br />
556:3338733<br />
6.600:00010110<br />
444:392&80l<br />
Letras a receber<br />
7.300:6368534<br />
Substituição c resgate da papel moeda, par<br />
quantia entrada na caixa da amortização. •<br />
Resgate addicional ao papel moeda, pela prestação<br />
<strong>de</strong>ste semestre.....<br />
Caixa geral, pelo qne nella existe, a sanar:<br />
Ouro amoedado nacional...- 1,221:0005000<br />
Dito cm soberanos 5.650:0270868<br />
15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—José Severie.no da Hocha. Dito em Barras <strong>de</strong> St quilates 2.732:039S3C7<br />
Cautelas da casa da moeda<br />
tear ouro) M:ii>ft»<br />
Notas do thesouro <strong>de</strong> 108000<br />
e maiores aBO-.OOOgOOO<br />
10.000:0000000<br />
500:0003000<br />
10.186:1795665<br />
Ditas menores <strong>de</strong> 100000 c cobra.<br />
Prata amoedada nacional,. ,<br />
Sotas da. caixas fihaes<br />
194:8408545<br />
13:0000000<br />
560:000*000<br />
10.953:0190900<br />
11 .«17:1411*55<br />
PASSIVO.<br />
Emissão <strong>de</strong> notas, valor em circulação, a saber:<br />
3.5!» notas <strong>de</strong> 5008000<br />
40.354 i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5001000...<br />
48.464 i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1000000<br />
74.801 i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 500000<br />
54.052 i<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 808000 ,<br />
577.608 i<strong>de</strong>m dc 300000<br />
1.736:000*000<br />
8.070:8000000<br />
4.846:4000000<br />
3.740:1000000<br />
1.621:5600000<br />
5.553:1600000<br />
35.506:0500000<br />
Letras a pagar das que se paasãrSo sobre<br />
dinheiro recebido a premio<br />
66:4430730<br />
Contas correntes, actual saldo 1.381:158<br />
Banco Gommerclal c Agrícola cm liquidação,<br />
pelo saldo<br />
314:3720377<br />
Caixas flliaea, a saber:<br />
Saldo <strong>de</strong> suas contas a credito 8.976;769029S<br />
Letras a pagar,<br />
7:4100690<br />
Ganhos e perdas', pelos lucros das diversas<br />
operações até boje, que pertencem a este<br />
c eo seguinte semestre, sujeito ã liquidação.<br />
Fundo <strong>de</strong> reserva, actual saldo<br />
Capital do Banco do Brasil, I6S.000 acções<br />
<strong>de</strong> 2000000 ,<br />
8.964:1790888<br />
1.193:1730951<br />
1.653:0950483<br />
33.000:0000000<br />
71.9tr:44lS56&<br />
S. E. on O<br />
guarda livros do<br />
Banro<br />
Banco.<br />
do Brasil no Rio da Janeiro, em 31 <strong>de</strong> Março da <strong>1864</strong>.-.Candtdo Baptista <strong>de</strong> OlUeita, presi<strong>de</strong>nte. - EsU conforme, João Fred< erieo Moller,<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro —Typograpbia Nacional .—<strong>1864</strong>.
IIMIO OFFICIAL 00 IMPÉRIO DO BRASIL.<br />
Subscre^se jirt a corte c cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nictheroy na lypographia nacional á roa da Gnarda M a , c para as provindas nas thesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. Is assinalaras<br />
pod
augmcnla <strong>de</strong> seus or<strong>de</strong>nados A quem fez i 1 dita do do n. 50 vindo do senado)<br />
a requisição, m , «<br />
ido os<br />
Offírio do sanado PíHiçíj m t - w ^ v Y i f<br />
que adoptou e vai dirigir ú si<br />
; Goníinuaç;lo da 1 .• dita do <strong>de</strong> n. 44,<br />
a rcsoluçSo que approva as pensões conqérijda<br />
cerhealcáo pedido do padre Janiard.<br />
á D. Anna Amália Simoes jns Sanlos Lisboa a,<br />
a 1). Joaquina fanoida doxomoÇ, 8 O. Hen • i nm in = =<br />
riqueta Menna Peçauha <strong>de</strong> Oliveira, a D. Ca<br />
06CIJHENT0S (IFFICI4ES.<br />
rolina Amália <strong>de</strong> Lima Santa Barb.ara, a<br />
Belmira Antonio CoulinliQ <strong>de</strong> Almeida, a<br />
Lcocadio Ferreira d« Lacerda, á Thimhlco * V^tylinal «2o Co£i«|ia^i*pio<br />
Francisco dn Souza c á Maria Bota da Con ACTA PA WBjiJjg iVISTfl A TI VA Eli 29<br />
MARÇO l)K 1801.<br />
Oulro oíQcio dp Sr. <strong>de</strong>putado Ferreira da<br />
Veiga, participando não po<strong>de</strong>r comparecer I Presidência do Sr. conselheiro Coitei. I ><br />
por se adiar tie nojo pelo fallcci- .<br />
mento do sua sogra.—Mandado ocsannjãr. 7 dam 99 <strong>de</strong> Morro do <strong>1864</strong>, ns snln das<br />
sessões do tribunal do commercio da corte,<br />
Uni requerimento <strong>de</strong> Jose Manoel Geleia<br />
presente o Sr. conselheiro João Lopes dá<br />
pedindo ajo* so lhe manda pegar na venci- ]<br />
Silva Coifo, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal,<br />
mentos titoxraes correspon<strong>de</strong>ntes noa annos •<br />
com o secretario, abaixo assignndo, e dl Srs.<br />
d" tSOi e 1*6.1 ^<br />
O Sn. SARAIVA, pedindo urgência c sendo<br />
approvada, entrou cm discussão o seguinte<br />
projecto:. .,<br />
« A assembléa geral resolve: -<br />
« JlrL 1 .* Fica approvado o contracto celebrada<br />
com o viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> IttrbãieOa cm .dra. Oáá margeiis dn Passa-Dous,<br />
districlo
Thcophilo, filho dc José Mariano dc Azeredo<br />
Coutinho, Brasileiro, 1 1,2 anno. I<strong>de</strong>m.<br />
Luiza, orphã, Brasileira, i 1,2 anno* Convul<br />
sões.<br />
Henriqueta, filha dc Joio Bernardino Ribeiro,<br />
- Brasileira.<br />
Francisco, filho dc Verónica Rosa da Concei<br />
ção, Brasileiro. Compressão cerebral.<br />
Pedro, filho dc Maria da Encarnação, Brasi-<br />
. lciro, 2 annos. Gastro-enterite.<br />
Rodugcfío, lilho <strong>de</strong> Felismina Rosa, Brasileiro,<br />
f 3 annos. CongesiSo cerebral.<br />
Maria, fillm <strong>de</strong> Feliciano da Silva, 7 annos.<br />
Cusiro-enterite.'<br />
Manoel, filho <strong>de</strong> Manoel da Cosia Lima Para-<br />
• nhãs. Brasileiro, 3 horas.<br />
Um feto.<br />
Henriqueta, filha dc Francisco Antonio da<br />
Cotia, Brasileira, 18 mezes. Cachcxia.<br />
Maria Perpetua Monteiro dc Souza, Brasileira,<br />
; Sff annos, casada. Erysipclla.<br />
Zelisc Yoysen, Francei, 27 annos, casado.<br />
Vcntor» Ferreira da Cunha, Porluguez, 83<br />
annos, casado, líemothises.<br />
Sepultarão se mais 9 escravos, sendo da gaslro<br />
enterite 3, <strong>de</strong> enterite 1, dc lesão do coração 1,<br />
<strong>de</strong> collitc 1, <strong>de</strong> ascite 2, c 1 feio.<br />
du 6.<br />
Jose <strong>de</strong> Freitas Lima, Porluguez, 50 annos.<br />
11 ypertrophia <strong>de</strong> coração<br />
Joaquina Rosa da Veiga, Brasileira, 58 annos.<br />
Eulero-colite.<br />
José Pinto Bastos, Porluguez, 42 annos. Tu<br />
bérculos pulmonares.<br />
. Escolástica <strong>de</strong> Jesus, Portuguesa, 82 annos.<br />
Tubérculos pulmonares.<br />
Fernando José <strong>de</strong> Sampaio, Brasileiro, 80 an<br />
nos. (lasiro-hepato-cyslilc.<br />
Anna Flora dos Heis Chagas, Brasileira, 50<br />
annos. Tísica pulmonar.<br />
Francisca Fernan<strong>de</strong>s, Porlugucza, 60 annos.<br />
Gaslro-cntcro-hepaiílc.<br />
• Fortunato Rodrigues da Cosia, Porluguez, 30<br />
annos. Tubérculos pulmonares.<br />
Manoel Rodrigues <strong>de</strong> Seixas, Brasileiro, 07<br />
annos- G rangeu a senil.<br />
, José, filho dc Antonio Pinheiro da Silva Flo<br />
res, Brasileiro, 14 annos. Gaslro-cnlcritc.<br />
Mame<strong>de</strong> Ferreira <strong>de</strong> Mello, Brasileiro, 36 an<br />
nos. Hypcriropbf a.<br />
ç Pedro, filho dc Felippc Gomes Leonardo, Bra<br />
sileiro, 16 mezes. Tubérculos mesenlericoa.<br />
Maria, filha <strong>de</strong> Ephigenia Francisca <strong>de</strong> Castro,<br />
Brasileirr, 2 horas. Apoplexia.• •<br />
Francisco José Corrêa, Português, 58 annos.<br />
O pi In cão.<br />
Bernardo Monteiro da Silva Vieira, Brasileiro.<br />
49 annos. Diarrhéa.<br />
Temisioelcs, Brasileiro, 30annos. Tubérculo*<br />
pulmonares.<br />
Manoel Me<strong>de</strong>iros Cabral, Brasileiro, 2 annos.<br />
Scrophulas.<br />
O cadáver <strong>de</strong> um homem branco <strong>de</strong> 55 a 60<br />
annos, vemeitido pela policia. Apoplexia ce<br />
rebral.<br />
Ignacio <strong>de</strong> Jesus Maciel, Brasileiro, 60 annos.<br />
Amollccimcnlo cerebral.<br />
Scpultárão-sc mais 6 escravos, sendo 1 feto, sem<br />
<strong>de</strong>claração í, dc diarrhéa 2, <strong>de</strong> cncebíalplc 1, <strong>de</strong><br />
gaslro-enterite 1...<br />
OTMIOS ADMINISTRATIVOS,<br />
Secretaria da Justiça-<br />
Achando-se vago o officio <strong>de</strong> partidor do juizo<br />
municipal c <strong>de</strong> orphãos do termo <strong>de</strong> Campos da<br />
província do Rio <strong>de</strong> Janeiro, requererão ser pro<br />
vidos no mesmo ofilcio Saturnino José Ferreira<br />
Tinoco, Bernardino Peçanha Campista, Lucio<br />
Xavier dc Oliveira Pimentel, Francisco Ribeiro<br />
da Lapa Trancoso, José Cardoso Guimarães, c José<br />
Tarquinio,dc Sousa Figueiredo, cujos requeri<br />
mentos vierão informados pelo presi<strong>de</strong>ute da<br />
província".'<br />
Directoria geral da secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />
negócios da justiça, em 6 <strong>de</strong> Abril dc <strong>1864</strong>.—<br />
Josino do Nascimento Silva.<br />
fl.* Pagadoria do thesouro nacional.<br />
Pçla 1.* pagadoria, paga-sc no dia 8 do cor<br />
rente ai Tolhas <strong>de</strong> raonte-pio e tensas, c do dia 11<br />
em diante as ferias,do pessoal encarregado do<br />
levantamento da planta da cida<strong>de</strong> para<br />
mento da <strong>de</strong>cima urbana<br />
e 5."districtos.<br />
1.» pagadoria, 7 <strong>de</strong> Abril dc 188»<br />
Baeellar.<br />
lança-<br />
pertencente ao 2.°, 9.*,<br />
•Hiiel di<br />
%.* Pagadoria do thesouro nacional.<br />
No dia 8 do corrente, paga-se á folha da aca<strong>de</strong><br />
mia das bellas artes. Em 7 <strong>de</strong> Abril dc 1861.—<br />
O pagador, Francisco Urbano da Silva,<br />
Conselho <strong>de</strong> compras da marinho.<br />
O conselho <strong>de</strong> compras da repartição da ma<br />
rinha faz publico que tem dc conlractar no dia 11<br />
do corrente pára satisfazer a djflerenlcs pedidos<br />
o seguinte:<br />
Corrente <strong>de</strong> ferro dc 1/4 dc grosso, braças 50.<br />
Pernas <strong>de</strong> serra <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 14 pis dc<br />
comprimento o 3 a 4 polegadas dc largura c<br />
grossura, 21.<br />
Retraio dc Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador, 1.<br />
Barómetro com thermoraclro, adoptado, 1.<br />
Thcrmometros da temperatura abaixo da super<br />
fície d'agua, 1.<br />
Hydromctro 1.<br />
Molinete dc Wallman, \,<br />
As pessoas que preten<strong>de</strong>rem conlractar qual<br />
quer dos mencionados artigos, slo convidadas a<br />
comparecer no referido dia 11 do corrente até as<br />
tO noras da manha na sala. on<strong>de</strong> o conselho ce<br />
lebra suas sessões, munidas das propostas o amos<br />
tras com <strong>de</strong>claração do ullimo preço, rua e uu-<br />
mero dc suas morados.<br />
• Sn la das sessões do conselho <strong>de</strong> compras da re<br />
partição dn marinha da côrle, em 7 d». Abril <strong>de</strong><br />
<strong>1864</strong>.—Jose Gonçalves <strong>de</strong> Barros, membro e se<br />
cretario do conselho. (•<br />
Obras militares.<br />
A directoria geral contracta os concertos pre<br />
cisos na 2." directoria geral da secretaria <strong>de</strong> es<br />
tado dos negócios da guerra, o bem assim os Jo<br />
edifício da Chácara nacional do Andarahy ; as<br />
pjosoas que sc quizçrcm encarregar <strong>de</strong>stas obras<br />
compareça o nesta repartição para os esclareci<br />
mentos precisos, on<strong>de</strong> sc recebem as propostas em<br />
separado para rada uma das obras, nté o dia 12<br />
do corrente ao meio dia, cm que serão aberlas as<br />
mesmas propostas<br />
Hio dc Janeiro. 7 dc Abril dc 1861.—O 1."<br />
cseriplurario, Joaquim Augusto <strong>de</strong> Oliveira e<br />
S>vza. {•<br />
Frittal»<br />
Pela recebedoria do Uio <strong>de</strong> Janeiro ínz-se pu-<br />
hlico que. durante os mezes <strong>de</strong> Abril D Maio se<br />
guintes, se ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a cobrança á borra do<br />
eolVe ao imposto dc seges, carros, carroças, ec,<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao 2.". semesl re do exercício dc<br />
1863—1801.<br />
-OS cullpciados que não satisfizerem os seus dé<br />
bitos no di lo prazo, ficarão sujei'os á multa <strong>de</strong><br />
3» 0 ,<br />
6 da imporiniioia <strong>de</strong>v:dn na conformida<strong>de</strong> das<br />
disposições do respectivo rvgu la me»lo. :<br />
Uio. 30.<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Manoel Pattin<br />
VíelfdPinto, administrador,<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Bio dc Janeiro.<br />
Edital dc prata.<br />
N • 41. —Pela inspectoria da Alfan<strong>de</strong>ga da côrlc<br />
se faz publico, que á porta da rua Direita c logar<br />
do costume, no dia 11 <strong>de</strong> Abril ao meio dia.se<br />
hão <strong>de</strong> arrematar, livres<strong>de</strong> direitos, as mercadorias<br />
seguintes:'<br />
Marca lt <strong>de</strong>ntro dc um triangulo o G K ao<br />
lado: Caixa n. 85 contendo 200 caixinhas com<br />
charutos, pesando liquido 321 libras.<br />
A mesma marca: Um» caixa n. 84 contendo<br />
199 caixinhas'com chartqos, pesando liquido 316<br />
libras.<br />
Marca L cm cima c H cm baixo: Uma caixa n.<br />
113, contendo 10 maços com espoletas, pesando<br />
com os envoliorios <strong>de</strong> papel 42 libras -<br />
36 cartões com coitares dc vidro preto e cruzes<br />
pesando com os carIões 128 libras.<br />
10 dúzias <strong>de</strong> facas e 10 dúzias dc garfos dc cabo<br />
<strong>de</strong> osso com virola.<br />
Marca RTdB; Doa caixão. 531 contendo<br />
43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos <strong>de</strong> folha, pe<br />
sando com os envoliorios <strong>de</strong> papel 516 libras. .<br />
A mesma marca: Uma caixa n. 532, contendo<br />
43 maços com 129 dúzias dc piaus dc folha, pe<br />
sando com os envoltórios dc papel 516 libras.<br />
A mesma marca; Uma caixa o 533, contendo<br />
43 maços com 129 dúzias dc pratos <strong>de</strong> folha, pe<br />
sando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />
A mesma marca : orna caixa n. 543, contendo<br />
43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos <strong>de</strong> folhas, pe<br />
sando com os envoliorios <strong>de</strong> papel 516 libras. ><br />
Letreiro: orna caixa contendo 85 folhetos im<br />
pressos em brochura, pesando liquido 10 libras.<br />
Marca R. J.: uma caixa n. 301, contendo 72<br />
maços com pingentes <strong>de</strong> vidro lapidado, pesando<br />
com os envoltórios dc papel 260 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 302, contendo<br />
uma porção <strong>de</strong> maços com botões dc vidro preto,<br />
gran<strong>de</strong>s e pequenos, pesando com os envoltórios<br />
<strong>de</strong> papel 150 libras.<br />
10 maços com botões <strong>de</strong> vidro preto dourados,<br />
pesando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 20 libras.<br />
Uma porção <strong>de</strong> maços com pedras falsas lapida<br />
das, brancas e dc cores, pesando com os envol<br />
tórios <strong>de</strong> papel 9 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 303, contendo<br />
124cartões com grampos dc vidro prcío e <strong>de</strong> cores,<br />
pesando com os cartões 23 libras.<br />
62 cartões contendo alfinetes <strong>de</strong> pecbesbiqoe,<br />
pesando com os cartões 16 libras.<br />
125 dúzias <strong>de</strong> bichas brancas <strong>de</strong> pechesbique,<br />
com massa c vidro pesando com os envoltórios di<br />
papel 10 libras.<br />
41 cartões com pulseiras <strong>de</strong> massa, pretas, pe<br />
sando com os cartões 40 libras.<br />
Uma porção d* cruzes <strong>de</strong> pechesbique com<br />
vidro, massa e pedras falsas, pesando com os en<br />
voltórios dc papel 3 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 304, contendo .<br />
varias peças <strong>de</strong> vidro n. 4, para d inerentes usos<br />
dc mesa, pesando liquido 45 libras.<br />
17 maços com açucenas <strong>de</strong> vidro preto para<br />
lustre e can<strong>de</strong>labros, pesando 18 libras.<br />
6 maços com açucenas <strong>de</strong> vidro dc cores para<br />
lustre e can<strong>de</strong>labros, pesando 4 libras.<br />
Uma porção <strong>de</strong> cruzes, ancoras <strong>de</strong> vidro preto<br />
c dc cores para enfeites <strong>de</strong> collarcs, pesando 23<br />
libras.<br />
* 12 maços com rosários <strong>de</strong> contas dc vidro, en<br />
gastadas, pesando com os envoltórios <strong>de</strong> papel<br />
46 libras.<br />
Marca R. J: uma caixa n. 305, contendo 30<br />
maços com contas dc vidro c vidrilbo, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 104 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 306, contendo<br />
36 maços com contas <strong>de</strong> vidro c vidrilbo <strong>de</strong> diflo<br />
rentes cores, pesando com os envoltórios <strong>de</strong> papel<br />
50 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 307, contendo<br />
78 maços com pingentes <strong>de</strong> vidre lapidado para<br />
lustres e can<strong>de</strong>labros, pesando com os envoltórios<br />
dc papel 178 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 808, contendo<br />
110 maços com pingentes dc vidro lapidado para<br />
lustres e can<strong>de</strong>labros, pesando com os envoltórios<br />
<strong>de</strong> papel 168 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 309, contendo<br />
8 maços <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> vidro c vidrilbo, pesando<br />
com cf envoltórios <strong>de</strong> papel 16 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 910, contendo<br />
uma porção <strong>de</strong> anneis <strong>de</strong> coralina, pesando com<br />
os cartões 7 libras,<br />
10 maços com contas dc vidro e vidrilbo, pe<br />
sando com os envoltórios dc papel 18 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 311, contendo<br />
36 maços com botões <strong>de</strong> vidro preto, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 114 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 312, contendo<br />
30 maços com comas <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>cores, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 90 libras.<br />
16 maços com botões <strong>de</strong> vidro e massa, pe<br />
sando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 36 libras.<br />
16 cartões com collarcs <strong>de</strong> vidre <strong>de</strong> differcnlcs<br />
cores, pesando com os cartões 8 libras.<br />
Marca V M: um pacote conleado 7 folhetos im<br />
pressos cm brochura, pesando liquido 37 libra».<br />
Marca Le II por baixo: uma caixa n. 110,<br />
contendo uma porção <strong>de</strong> maços com anzóes, pe<br />
sando liquido 36 libras.<br />
18 dúzias <strong>de</strong> colheres dc cobre. C suas ligas gal-<br />
vanisadas, pesando 13 libras.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril dc<br />
<strong>1864</strong>.-- O inspector interino, //. J. Borges.<br />
Armazém 11.<br />
Edital com pra:o <strong>de</strong> 80 dias.<br />
Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da corte sc faz<br />
publico, que achando-se as mercadorias contidas<br />
nos volumes abaixa mencionados nu ceso <strong>de</strong> serem<br />
arrematadas para consuma, nos termos do rap. 6."<br />
do til. 3.° do regulamento dc 19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />
1860, os SCUS donos ou consignatários <strong>de</strong>verão<br />
<strong>de</strong>sdachnl-as no prazo <strong>de</strong>!30dfa* sob pena dc, findo<br />
I clle, serem vendidas por sua conta, sem que lhes<br />
fique competindo allegar c nitra os eficiios <strong>de</strong>sta<br />
venda:<br />
Armazém n. 3.<br />
Marca qoadrilango com D im centro, P per<br />
cima e B por baixo: uma caixa dc us. 3(17 e 308.<br />
vinda <strong>de</strong> Liverpool no navio inglez Lucomutire,<br />
entrado cm Junho <strong>de</strong> 1861 e consignado a 1'clly<br />
df Comp.<br />
Marca W: tres fardos <strong>de</strong> ns. 1 a 3, vindos d°<br />
Londres no navio inglez Sliun Bird, entrado em<br />
Agosto' <strong>de</strong> 1861 c consignados a F. M. Prandon<br />
dt Comp.<br />
Marca A F em cima cj S M em baixo: cinco<br />
fardos <strong>de</strong> ns. 13 a 1 ti e 25, vindos <strong>de</strong> Hamburgo<br />
no navio hamhnrguez aterxk, entrado em Setem<br />
bro <strong>de</strong> 1861 e consignados A or<strong>de</strong>m.<br />
Marca dous triangules entrelaçados com II no<br />
centro : Oito fardos <strong>de</strong> ns. 1 899, 1.905,1.907,<br />
1.910. 1.916. 1 919, 1.912 c 1.929, vindos <strong>de</strong><br />
Hamburgo no navio hamhnrguez if/erefc, entrados<br />
em Setembro dc 1861 e consignados a Ribeiro<br />
Tesdorph Òt Ballauf.<br />
Marca A M : (»>ua!ro caixas <strong>de</strong> ns. 11,12, 13 e<br />
14, vindas <strong>de</strong> Hamburgo no navio hamburguez<br />
Merck, entradas em Setembro <strong>de</strong> 1861 e consig<br />
nadas a G. Murie.<br />
.Marca li èv S: Uma caixa sem numero vinda<br />
<strong>de</strong> Hamburgo no navio hamburguez il/ercft,enlra-<br />
do em Setembro dc 1861. ummw<br />
Duas peças <strong>de</strong> chilas..<br />
Duas ditas <strong>de</strong> algodão.<br />
Nove ('.bales dc algodão ordinários.<br />
Seis pecas <strong>de</strong> lenços dc chi la.<br />
Marca GA W: 8 fardos <strong>de</strong> n*. 275.277,278,<br />
28'J, 287, vindos <strong>de</strong> Hamburgo na barca Itibec-<br />
quense Luba, entrados em 1 .* <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861,<br />
e consignado a G. II, Waisman & Comp.<br />
Marca B dc P: Uma caixa sem numero vinda dc<br />
Hamburgo na bares lubeckense IMO*, entrada em<br />
1.° <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861, c consignada a Borges<br />
Pinckcrnel.<br />
Marca A FeC V por baixo: Uma caixa n 3.100<br />
vinda do Havre na galera franceza Deus Eulalie.<br />
cnlrada cm 23 <strong>de</strong> Março dc 1861 e consignada a<br />
Lécómtc.<br />
Marca F F: Uma caixa n. 8 vinda do 1 lavre na<br />
galera franceza Devx Eulalie, entrada em 23 <strong>de</strong><br />
Março <strong>de</strong> tH6t.<br />
Marca JW&F: Uma caixa n. 858, vinda do<br />
Havre na galera franceza Deus Eulalie, entrada<br />
em 23<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861, e consignada áor<strong>de</strong>m.<br />
Marca J.W.éc F.: uma caixa n.2.781, vinda do<br />
Havre na galera francesa Reine dn Mon<strong>de</strong>, entra<br />
da em 25 dc Abril dc 186Í, e consignada a J. F.<br />
Jacard.<br />
Marca A. J. F.: duas caixas ns. 108 e 104, vindas<br />
do Havre na galera franceza Reine du Mon<strong>de</strong>, en<br />
tradas em 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861, e consignadas a<br />
A. J. <strong>de</strong> Figueiredo.<br />
Marca qnadrílongo com F no centro: uma<br />
caixa n:1.443, vinda do Havre na galera fran<br />
ceza Reine du Mon<strong>de</strong>, entrada em 25 <strong>de</strong> Abril dc<br />
1861, e consignada a A. Fry d Comp.<br />
Marca J. A. F.: duas caixas ns. 101 e 102,<br />
vindas do Havre na galera franceza Reine du<br />
AL.n<strong>de</strong>, entradas em 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861, e con<br />
signadas a J. A. <strong>de</strong> Figueiredo.<br />
Marca F. C. C.: nina caixa n. 558, vinda do<br />
Havre na galera franceza Petrópolis, entrada em<br />
21 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1861, e consignada a L. <strong>de</strong> In<br />
vernais.<br />
Marca qnadrílongo com F no centro: nma<br />
caixa n. 1.511, vinda do Havre na galera franceza<br />
Petrópolis, entrada em 21 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1861, e<br />
consignada a A. Fry d Comp.<br />
Marca A. C.: quatro caixas <strong>de</strong> ns. 111 a 114,<br />
vindas do Havre na galera franceza Victoria, en<br />
tradas em 4 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1861, e consignada» a<br />
A. Castel. -<br />
A mesma marca: quatro caixas ns. 117,118,<br />
122 e 133, vindas do Havre na galera franceza<br />
Victoria, entradas em 4 <strong>de</strong> Junho dc 1861, e<br />
consignadas a A. Castel.<br />
Marca F C C e J P por baixo: uma caixa n. 624<br />
vinda do Havre na galera francesa Victoria en<br />
trada em 4 <strong>de</strong> Junho dc 1861, e consignado a L.<br />
dTnvernois.<br />
Marca E L & C e ES por baixo: uma caixa n. 72,<br />
vinda do Havre na galera franceza Paulista, on*<br />
irada em 6 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1861.<br />
Marca P R: quatro caixas ns. 7,8,9, e 10 vin<br />
das dn Havre na galera franceza Charles Dufriev,<br />
entradas em 16 do Agosto <strong>de</strong> 1861.<br />
Marca F S c A J L por baixo: uma caixa n. m%<br />
vinda do Havre oa galera franceza Carioca, en<br />
trada em II <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1861, e consignada<br />
a F. Schmidt<br />
Marca V & S : uma caixa n. 1.298 vinda do<br />
Havre na galera francesa Carioca, catada em 11<br />
<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1861, e consignada a A.J.<br />
Lopes.<br />
drasnstas n. 16.<br />
85 ferros <strong>de</strong> limpar animaes.<br />
• Uma balança <strong>de</strong> ferro fundido (quebrada).<br />
Cinco chaleiras.<br />
< 48 tampas <strong>de</strong> ditos avulsas.<br />
84colheres pura pedreira.<br />
Seis enchós.<br />
Duas ratoeiras dc ferro.<br />
Sete garrafões (quebrados).<br />
Seis meronomos.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong> 5 Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — O inspector interioo, Bernardino Josi<br />
Borges.<br />
Edital eom prazo <strong>de</strong> 30 dias.<br />
Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da corte te faz<br />
publico, qne, achando-se as mercadorias contidas<br />
nos volumes abaixo mencionados no caso <strong>de</strong> serem<br />
arrematados para Consumo, nos lermos do cap.<br />
6. • do til. 3. ° do regulamente <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro<br />
dc 1860, os seus donos CU consignatários <strong>de</strong>verão<br />
<strong>de</strong>spachal-as no prazo <strong>de</strong> 30 dias sob pena <strong>de</strong>, fiado<br />
elle, serem vendidas por sua conta, sem que lhes<br />
fique compelindo allegar contra os eueitos <strong>de</strong>sta<br />
venda:<br />
em 15 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1862; consignatários Rodrij<br />
J. T. <strong>de</strong> Carvalho d Comp.<br />
.Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro. S <strong>de</strong> Abril dc<br />
<strong>1864</strong>.<br />
Borges. P inspector interino, Bernardino Josi<br />
Trapiche da Gamboa.<br />
Uma peça <strong>de</strong> brim branco.<br />
Un> pacote dc camisas <strong>de</strong>la.<br />
Um maço <strong>de</strong> linhas mias.<br />
Fa/end.is já <strong>de</strong>spachadas e abandonadas.<br />
310 chifres <strong>de</strong> novilho c 135 dc vacca, vindos<br />
do Uio Gran<strong>de</strong> no patacho Guaíra, <strong>de</strong>scarregados<br />
em 21 dc Abril <strong>de</strong> 1860; consignatário Fructuoso<br />
Machado da Cunha,<br />
102 ditos do vacca, vindos <strong>de</strong> Porto Alegre no<br />
patacho Fidalgo, <strong>de</strong>scarregados em 11 <strong>de</strong> Junho<br />
<strong>de</strong> 1860; consignatário José Antonio Pinheiro<br />
Bastos.<br />
176 ditos dc novilho e 273 dc vacca, vin<strong>de</strong>s do<br />
Rio Gran<strong>de</strong> nq patacho Superior, <strong>de</strong>scarregados<br />
cm 16 <strong>de</strong> Junho dc 1860; consignatário José João<br />
da Cunha Telles.<br />
818 ditos dc novilho e 362 <strong>de</strong> vacca, vindos do<br />
Rio Gran<strong>de</strong> nq patacho Castro //, <strong>de</strong>scarregados<br />
em 31 4c Julho <strong>de</strong> 1860; consignatário Fructuoso<br />
Machado da Cunha.<br />
406 ditos <strong>de</strong> novilho e 746 <strong>de</strong> vacca, vindos do<br />
Rio Gran<strong>de</strong> no patacho Social, <strong>de</strong>scarregados cm<br />
17 dc Setembro dc 1860; consignatário J. J. da<br />
Cunha Telles.<br />
588 chifres dc novilho o 188 <strong>de</strong> vacca vindos<br />
<strong>de</strong> Paranaguá no patacho Constante, <strong>de</strong>scarrega<br />
dos cm 24 dc Outubro <strong>de</strong> 1860; consignatários<br />
Lousada Irmão 6t Comp.<br />
430 ditos dc novilho A 120 dc vacca vindos dc<br />
Paranaguá no patacho 7rrs Amigos, <strong>de</strong>scarre<br />
gados em 31 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1860; consignatários<br />
Louzada Irmão & Comp.<br />
600 ditos <strong>de</strong> novilho c 288 <strong>de</strong> vacça, vindos dc<br />
Paranaguá na sumaca Perpetuo, <strong>de</strong>scarregados<br />
em 3 <strong>de</strong> Novembro dc 1861); consignatário An<br />
tonio Ferreira Alves.<br />
818 ditos <strong>de</strong> novilho c 364 dc vacca, vindos <strong>de</strong><br />
Paranaguá na sumaça il/ui íuiwu, <strong>de</strong>scarregados<br />
em 27 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>, |$6|; consignatários Vaz dc,<br />
Carvalhacs & Fonseca. '<br />
20 couros refugo, vindos da Laguna na escuna<br />
Conceição, <strong>de</strong>sça negado* cm 31 dc Outubro dc<br />
1859; consignatários Pacheco Brito & Comp.<br />
32 dilos limpos e 17 refugo, vindos da Lagu<br />
na no patacho Amiza<strong>de</strong>, <strong>de</strong>scarregados em 2 \ <strong>de</strong><br />
Maio dc 1860; consignatários Carlos Colcmann &<br />
Comp.<br />
43 dilos refugo, vindos do Rio Gran<strong>de</strong> no<br />
brigue D. Affonso, <strong>de</strong>scarregados em 6 <strong>de</strong> Junho<br />
<strong>de</strong> 1860; consignatário Custa Pereira Paiva &<br />
Comp.<br />
5 ditos avariados, vindos da Laguna no hiafe<br />
Deus Te Guar<strong>de</strong>, <strong>de</strong>scarregados em 30 <strong>de</strong> Agosto<br />
dc 1860 ; consignatário José da Rocha c Souza.<br />
18 íplos refugo, vindo» dc Santa Catharina no<br />
hiale. Tres Amigos, <strong>de</strong>scarregados em 8 <strong>de</strong> Outu<br />
bro <strong>de</strong> 1860; consignatário Candido Francisco da<br />
Costa.<br />
11 dilos avariados do terra, <strong>de</strong>scarregados em<br />
29 dc Novembro <strong>de</strong> 1860; consignatário José da<br />
Rocha e Souza.<br />
II ditos avariados., vindos <strong>de</strong> Porto Alegre nq<br />
patacho Social, «lese»'rogados em 6 dc Novembro<br />
<strong>de</strong> 1861; consignatário José da Rocha e Souza.<br />
Edital com prazo <strong>de</strong> 30 dias.<br />
Pela. inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da corte se fax<br />
! publico, que, achamio-se as mercadorias contidas<br />
nos volumes abaixo mencionado» no caso <strong>de</strong> serem<br />
a nem atadas para consumo, nos termos do cap.<br />
I 6." do lit. 3.° do regulamento dc 19 dc Setembro<br />
I <strong>de</strong> 1860, os seus donos ou consignatários <strong>de</strong>verão<br />
I <strong>de</strong>spachal-as no prazo dc 30 dias sob pena <strong>de</strong>,<br />
[ findo clic, serem vendidas por sua conta, sem<br />
que lhes fique competindo allegar contra os eí-<br />
feitos <strong>de</strong>sta venda : .<br />
Entreposto da saú<strong>de</strong>.<br />
Sem marca: 1.639 trilhos <strong>de</strong> ferro vindos <strong>de</strong><br />
I Liverpool na barca dinamarquesa Pilot Fisch,<br />
<strong>de</strong>scarregados em 15 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861.<br />
826 ditos dc dito vindos <strong>de</strong> Londres na galera<br />
Germione, <strong>de</strong>scarregados cm 29 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />
1861.<br />
2.633 ditos <strong>de</strong> dito vindos <strong>de</strong> Liverpool na<br />
barca Respinga, <strong>de</strong>scarregados em 24 <strong>de</strong> Setem<br />
bro <strong>de</strong> 1861.<br />
80 mancoes vindos dc I. ndres na barca Slon<br />
Bird, <strong>de</strong>scarregados cm 19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1861.<br />
39 pares dç rodas vindas <strong>de</strong> Londres na barca<br />
SOm Bird, <strong>de</strong>scarregados em 19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />
Dous sacos com parafusos vindos <strong>de</strong> Londres na<br />
barca Slon Bird, <strong>de</strong>scarregados em 19 <strong>de</strong> Selem<br />
bro<strong>de</strong>l861.<br />
Duas barricas com enxofre, vindas do Rio<br />
Gran<strong>de</strong> no brigue Mensageiro, <strong>de</strong>scarregadas em<br />
11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862.<br />
Marca P traçado par uma linha: 26 caixis com.<br />
velas, vindas dó Porto na barca Castro //, <strong>de</strong>scar<br />
regadas em 26 dc Dezembro dc 1862.<br />
Marca P J &N: 3 caixas eom alhos, vinda do<br />
Porto na barca Castro II, <strong>de</strong>scarregada em 26<br />
<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862.<br />
Uma barrica com alhos, vinda do Porlo na<br />
barca Castro II, <strong>de</strong>scarregadas em 26 4$ Dezem<br />
bro <strong>de</strong> 1862.<br />
40 curvas do ma<strong>de</strong>ira, vindas do Porlo na barca<br />
Castro II, <strong>de</strong>scarregadas cm 26 <strong>de</strong> Dezembro<br />
<strong>de</strong> 1862.<br />
150 ancore tas vasias, vindas do Porlo na barca<br />
Caslro II, <strong>de</strong>scarregadas em 26 <strong>de</strong> Dezembro<br />
dc 1862.<br />
175 barricas com bar rilha, vindas dc Liverpool<br />
na galera Resene, <strong>de</strong>scarregada em Maio <strong>de</strong> 1863.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro. 5 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />
<strong>1864</strong>.— O inspector interino, Bernardino José<br />
Borges.<br />
Juizo «le paz do 83.* «listricto da fre<br />
guezia <strong>de</strong> Sant'Anna.<br />
De or<strong>de</strong>m do IIIm. Sr. Dr. juiz <strong>de</strong> paz, (aço<br />
publico quo a primeira audiência <strong>de</strong>pois das ferias<br />
lerá logar sabba lo 9 do corrente, pelas 41/2 horas<br />
da tar<strong>de</strong> na casa do Rocio Pequeno n. 10; conti<br />
nuando as <strong>de</strong>mais a ser nos dias quartas-feiras dc<br />
cada semana, ás mesmas horas e logar.<br />
Rio, 6 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O escrivão, Joaquim<br />
Henrique Chaves Mattos. (.<br />
Juízo <strong>de</strong> paz da freguezia <strong>de</strong> Santo<br />
Antonio.<br />
A audiência qne <strong>de</strong>via ter logar hoje as 4 12<br />
horas da tar<strong>de</strong>, fica transferida para o dia 9às<br />
mesmas horas.<br />
Rio, em 7 do Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — O escrivão, Luiz<br />
Caetano da Silva.<br />
Eseola militar.<br />
Em virtu<strong>de</strong> da <strong>de</strong>terminação contida no aviso<br />
do ministério da guerra <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro fin<strong>de</strong>,<br />
manda o Exm. Sr. conselheiro commandante<br />
publicar, para conhecimento <strong>de</strong> quem interessar,<br />
J uc fica por seis meses, contados <strong>de</strong> boje cm<br />
ianlc, aberta nesta secretaria a ioscripção para 0<br />
concurso ás duas vagas <strong>de</strong> repetidor da mesma<br />
escola. •<br />
0 artigo do regulamento <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />
1863, concernente ás habilitações, é o seguinte:<br />
A rt. 299. Só po<strong>de</strong>rão inscrever-se para o con<br />
curso ás vagas <strong>de</strong> repetidor os indivíduos que<br />
apresentarem:<br />
1 .*, documento com que provem a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
cidadão brasileiro;<br />
2.°, certidão <strong>de</strong> approvações plenas nas aulas <strong>de</strong><br />
mathematicas puras e em leoas as doutrinas da<br />
secção a que pertencerem as vagas, para a secção,<br />
porém, <strong>de</strong> sciencias accessorias da escola central,<br />
bastará approvação plena cm mathemalicas ele<br />
mentares c nas doutrinas <strong>de</strong>ssa secção:<br />
3.°, folha corrida, o sendo militar a sua fé <strong>de</strong><br />
ofilcio e licença do governo.<br />
Secretaria na Praia Vermelha em 14 dc Janeiro<br />
<strong>de</strong> 1804.—O Dr. Henrique <strong>de</strong> Amorim Bezerra,<br />
secretario interino.<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado doo negócios<br />
da fazendo.<br />
ABHEXOAMIUVO.<br />
Dc or<strong>de</strong>m do S. Ex. o Sr. ministro c secretario<br />
dc estado doa negócios da fazenda faço publico<br />
que lendo Antonio faria da Silva Braga pedido<br />
por arrendamento 5 braças dc terreno com 80 dc<br />
fundo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n. 90 da rua do<br />
Páo na Lagoa dc Rodrigo dc Freitas, visto ter fale<br />
cido a respectiva arrendatária Joanna Maria,<br />
convida se a quem se julgar com direito ao refe<br />
rido terreno e bem feitorias a comparecer no presa<br />
<strong>de</strong> 30 dias. a contar <strong>de</strong>sta data, apresentando<br />
nesta secretaria <strong>de</strong> estado a sua reclamação acom<br />
panhada <strong>de</strong> documentos que a justifiquem, mos-<br />
trando-se igualmente quite dos arrendamentos<br />
vencidos, a fim do ser attendido, sob pena <strong>de</strong><br />
não po<strong>de</strong>r para o futuro fizer reclamação alguma<br />
a esse respeito.<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />
15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861.—José Severiaao da iloctiu.<br />
Thesouro nacional.<br />
Pela 3.* contadoria do thexoaro nacional se faz<br />
publico que brevemente tem <strong>de</strong> ser remei fidas<br />
para o juizo dos feitos da fazenda, para promover<br />
a cobrança executiva, as certidões relativas a di<br />
vidas provenientes das seguintes origens:<br />
Costuras que furão confiadas a diversas pessoas<br />
e <strong>de</strong>itarão <strong>de</strong> ser entregues oo arsenal dc guerra.<br />
Emolumentos, multas, ctc, pertencentes ao<br />
ministério da marinha.<br />
Enca<strong>de</strong>rnação dc livros, lavagem <strong>de</strong> roupa e<br />
outros trabalhos feitos na casa <strong>de</strong> correcção no<br />
exercício <strong>de</strong> 1862-1863.<br />
O <strong>de</strong>vedores que quizerem solver amigavel<br />
mente seus débitos <strong>de</strong>verão apresentar-se quanto<br />
antes na mesma contadoria.<br />
3.» contadoria do thesouro nacional» em 11 <strong>de</strong><br />
Fevereiro <strong>de</strong> 1861. — Servindo <strong>de</strong> contador, J. J.<br />
Oregs.<br />
Edital <strong>de</strong> 30 dias.<br />
O cidadão Antonio Jose dc Souza e Almeida,<br />
cavalleiro da imperial or<strong>de</strong>m da Rosa. juiz <strong>de</strong> paz<br />
do 2." districto da freguezia do Sacramento <strong>de</strong>sta<br />
corte, ctc. Faço saber aos que o presente edital<br />
com o prazo <strong>de</strong> 30 dias virem que por parte <strong>de</strong><br />
Antonio José Martins Tinoco me fui dirigida a<br />
petição do theor seguinte:—libo. Sr. juiz <strong>de</strong> paz<br />
da freguezia do Sacramento, 2;" districto.—Diz<br />
Antonio José .Martins Tinoco, que tendo arrestado<br />
diversas jóias pare garantia dc seu pagamenfu a<br />
' Maria José dc Souza Leal, tentou com ella ns<br />
meios conciliatórios sobre a importância <strong>de</strong> 3845,<br />
capital c custas feitas, mis como se apresenta<br />
agora um João da Costa como marido, quando o<br />
supplicante apenas reconhecia a suppliçada sui.<br />
jurít e mulher publica, requer se cite o dito<br />
marido, que se diz residir A rua <strong>de</strong> S. Pedro<br />
ii. 233, para on<strong>de</strong> se mudou do beco do Carmo,<br />
a fim <strong>de</strong> conciliar sc com o supplicante não só a<br />
respeito do embargo, senão da acção que se lhe<br />
vai propor, caso se não concilie; portanto, pe<strong>de</strong> a<br />
V. S. se digne assim o mandar, afim <strong>de</strong> ter logar<br />
a conciliação na 1.* audiência <strong>de</strong>ste juizo, pena<br />
<strong>de</strong> lançamento.—E. R. M.—Antonio José Mar<br />
tins Tinoco. — Em a qual petição <strong>de</strong>i o <strong>de</strong>spacho<br />
do theor seguinte: -Cite se. Rio, 18 <strong>de</strong> Fevereiro<br />
dc <strong>1864</strong>. - Sousa e almeida. — Por bem <strong>de</strong>ste<br />
<strong>de</strong>spacho, sendo procurado o supplicado, certifica<br />
o ollicial da diligencia pão morar na casa indica<br />
da, pelo qne mè foi feita a replica do theor se<br />
guinte: — IHm. Sr. juiz dc paz. — Como pela<br />
certidão do ollicial <strong>de</strong>ste juizo nao sc po<strong>de</strong> saber<br />
0 logar certo em que resi<strong>de</strong> o supplicado, requer<br />
que, tomadas testemunhas, paru prova da au<br />
sência cm parte incerta, se passe carta <strong>de</strong> éditos<br />
para ser citado para a conciliação com o prazo <strong>de</strong><br />
30 dias. Para isso digne-se V. S. <strong>de</strong>lerir-lhe.—<br />
E. R.M. — Em cuja replica <strong>de</strong>i o <strong>de</strong>spacho do<br />
1 licor seguinte: Como requer. Rio, 22 <strong>de</strong> Feve<br />
reiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— Souza e Almeida. — Por bem<br />
<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>spacho proce<strong>de</strong>u se ao inquérito <strong>de</strong> teste<br />
munhas, e sendo-me os autos conclusos, nctles<br />
<strong>de</strong>i o <strong>de</strong>spacho do theor seguinte: - Em vista dos<br />
<strong>de</strong>poimentos das testemunhas D. 9, em reforço<br />
das <strong>de</strong> 8. 5, reformo o <strong>de</strong>spacho d. 7, julgo pro<br />
vada a ausência e ipeerteza <strong>de</strong> logar da residência<br />
do supplicado João da Costa; passe se carta do<br />
éditos para a citação requerida com o prazo <strong>de</strong><br />
30 dias, pagas as custas pelo justificante. Bio, 15<br />
<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Antonio Josi <strong>de</strong> Souza e<br />
Almeida. —Por bem <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>spacho se passou o<br />
presente com o prazo <strong>de</strong> 30 dias, pelo qual é ici<br />
tado e chamado a este juizo João da Costa, ausen<br />
te em parle incerta, para que compareça na 1.»<br />
audiência <strong>de</strong>ste juizo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> findos os 30 dias,<br />
a fim dc roucjhar-secom o supplicante Antonio<br />
José Martins Tinoco sobre o allêgado em sua pe<br />
tição neste transcripte, sob pena <strong>de</strong> revelia; e<br />
S uem do mesmo supplicado sonhar on noticia<br />
ver, lhe faca aviso para que se não chame á<br />
ignorância. E para que chegue A noticia dc todos,<br />
se passou o presente em duplicata, quo será pu<br />
blicado pelos jornaes e anisado em logar publico<br />
<strong>de</strong>sta corto pelo porteiro do juizo, que passará<br />
esrtittle <strong>de</strong> o ter cumprido para juntar-se aos<br />
autos e seguirem se os roais termos. Dadoe pas<br />
sado nesta corte do Rio <strong>de</strong> Janeiro, aos 19 <strong>de</strong><br />
Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. E eu, Josi Francisco Pinto <strong>de</strong><br />
Macedo Filho, escrivão, o subscrevi.— Antonio<br />
José <strong>de</strong> Souza e Almeida.<br />
Brazlllan and Portuguese Bank,<br />
Limited.<br />
Tendo a direcção do banco Brasileiro e Porlu<br />
guez cm Londres resolvido fazer a 2.* chamada<br />
<strong>de</strong> capital na razão <strong>de</strong> f I por acção, a qual se<br />
<strong>de</strong>ve realizar até 2 do futuro mes <strong>de</strong> Maio, <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m da direcção nesta convido a todos os Srs.<br />
accionistas, cujas acções forão aqui distribuídas,<br />
a effectuar neste escripforio, até aquelle dia 2 <strong>de</strong><br />
Maio, o pagamento <strong>de</strong> i 5 relativo a cada uma<br />
das acções que possuírem, prevenindo-os <strong>de</strong> que,<br />
por qualquer <strong>de</strong>mora além do referido dia, paga<br />
rei o juro <strong>de</strong> Tl» ao anno sobre a quantia que<br />
<strong>de</strong>verem, salvo outras penas estabelecidas nos<br />
estatutos.<br />
Bio <strong>de</strong> Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
Le Page, secretario do banco.<br />
•Hilário<br />
PARTE COUUEKCIAL.<br />
PRAÇA, 7 DE ABRIL DE 1804.<br />
Cotações oMeiaes aa Junta dos corretores.<br />
CÂMBIOS: Londres, 27 1)427 3/8 e 27 f/2 a 90 d/r.<br />
Paris, 349 rs. a 90 d/v (honlcm) e3l8 rs.<br />
a 90 d/v (hoje).<br />
Havre, 348 rs. a 90 d/v, (boje).<br />
Arouczs: De 6 •/.,<br />
991/2 •<br />
Access nn emmtnnus; Banco do Brasil a 529000,<br />
<strong>de</strong> premio.<br />
GsNiaos mvssjos: Manteiga ingleza pelo paquete<br />
MagdaliM, a 920 rs. pur<br />
libra (houtemj.<br />
Canhamaço, 315 e 310 rs.<br />
jarda.<br />
D. Bruce, presi<strong>de</strong>nte.<br />
A. J.dt Campos Porto, secretario.<br />
081/2 •/, (hontemj e aa par,<br />
'/• 'hoje).<br />
por<br />
Navarre começarão a 10do passado a 27 1/4. A<br />
essa Cotação c a 27 3 8 negociarflo-se cerca <strong>de</strong><br />
250.000 /; além <strong>de</strong> 140.000 tomadas pelo Banco<br />
do Brasil a 87 14 sobre França c Aoluerpia<br />
1.000.000 francos <strong>de</strong> 347 a 350 rs. e sobre Ham<br />
burgo quantia dc pequena monta a 663 rs.<br />
Pelo presente paquete começarão a 27 1/4 d.,<br />
seguindo <strong>de</strong>pou a 27 38 c27 i/2.—Negociarão se<br />
cerca <strong>de</strong> 430.000 r principalmente as duas ulti<br />
mas colações, ficando o mercado firme.<br />
Sobre Paris passarito se 1.000.000 franco* do<br />
346 a 348.<br />
Sobre Hamburgo 130.000 marcos banco a 663.<br />
O <strong>de</strong>sconto ne banco sem alteração a 9 •/•*<br />
mmam PABTICIILABES,<br />
AilSO AOS FADEMOS.<br />
Trapiche do vapor.<br />
w<br />
Um<br />
f machiua dc serrar ma<strong>de</strong>ira, vinda dc<br />
Loandn no brigue porluguez Maria, <strong>de</strong>scarregada<br />
Acaba <strong>de</strong> chegar os superiores ladrilhos dc<br />
S. Sebastião <strong>de</strong> 1 1/2 e 2 palmos, os mais ap<br />
provados neste género, por preços commodos no<br />
armazém do maicriacs, rua da Saú<strong>de</strong> n. 204. (.<br />
Rendimento* df mes di Abril.<br />
Oa Alfan<strong>de</strong>ga, <strong>de</strong> dia 1 a0.... 305:4709910<br />
Do dia7.. ^ 44:2719380<br />
Somma 349:7428290<br />
Da Recebedoria, do dia 1 a fi... 76:6159363<br />
Dodva 7.................... 12:3219943<br />
Somma.,,.,..,"" 88:9379306<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a $. 45:3208086<br />
Po ula 7..................... 3:8689704<br />
Somma........ 49:1883790<br />
XMBlIQCCi oa
Jahoeton 6t Comp. (Cabo da Boa Esp. 550 Remos: 410 a Klingelhoefer.<br />
C, Sharp 61 Comp. (Dito).... ,<br />
ahirlo para portos do Império no <strong>de</strong>curso «lo mez j pipas. 278 quintos e 195 décimos. —Vinho <strong>de</strong> G<br />
500 Tacbinhas: 32 barricasáor<strong>de</strong>m.<br />
acima ltt embarcações com 51.807 toneladas, sen do<br />
Ir. Perrin à-Comp. {Dito)..,.....,<br />
j nova, branco. 300 quintose 100 <strong>de</strong>cimo!».—Tinto:<br />
500 Vidros: 54 caizas a B. Le Cocq,28 i or<strong>de</strong>m, e i*>3 brasileiros com 18.676 toneladas, ein cujo numero<br />
Dccos crd & Comp.(Dito) , 351 6 a H. C Coverl. — Viveres: 9 volumes a Pgur.io 17 vapores; e C poriunReza» coui 1.7*3 lo-<br />
100 quintos, 100 décimos e 30 c ixas.—Vinho do<br />
Diver -M (difleremcflportos)........ 832 Maxwell.<br />
nclndoí, 3 inelczas com 8S2 tonelada», 1 bremenses I Cabo da Boa Esperança: 49 pinas e 30 barris. —<br />
con Ml LouelaiJus, ? br-ypanhulai com 604 toneladas, Vinho Champagne: 125 caixas c 10 cestos. —<br />
Total. 8.156 IASCA FRANCESA—ST. MIS —DE MtaSELOA. 2 meças com 850 toneladas, 1 dinamarquezn com US Vinho musesirl: 20 caixas.—Vinho <strong>de</strong> diversas<br />
toneladas, 1 franceza eom 46 V loneiedas e l hollandcza procedências: 63 barris e 2 caixas.—Viveres:<br />
Des<strong>de</strong> o 1.° do mez.<br />
Absintbio:—50 caiias à or<strong>de</strong>m.—Azeite doce : com 276 toneladas.<br />
107 volumes.<br />
33 721 200caixas a Bella-Vista, 88i or<strong>de</strong>m. 1 a P. la Embarcações sahidas par* portos nacinnaes no >yhisfcei r 25 caixas.<br />
va iilt.—Cognac: 76 caixas à or<strong>de</strong>m. — Vinho <strong>de</strong><br />
mez <strong>de</strong> Morto <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
Bor<strong>de</strong>aux: 100 caixas ao capitão.—Vinho branco:<br />
116 pipas, 485 quintaes e 178 décimos a Lécomte. Dmtinos. (fumai- Tone- Tone- Nacionali<br />
£KOorfn
DIÁRIO tffiBÁL DO IMPÉRIO DO BRASIL.<br />
Snbscreve-se para a côrte e cida<strong>de</strong> dc Niclheroy na typograpMa nacional á rna da Guarda Velha, e pari) as províncias nas thesourarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. Is assinalarão<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Jonfi| Setembro on Dezembro, e nnaca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />
ANNO DE 1861. SABBADO* 9 DE ABRIL. NUMERO 77.<br />
PARTE OFFIGIAL.<br />
Art. 1.* Logo quo o navio <strong>de</strong>r entrada na<br />
alfan<strong>de</strong>ga, o o seu capitão ou consignatário<br />
apresentar os manifestos respectivos, será<br />
uma das vias dos mesmos entregue ao corretor,<br />
ou interpreto <strong>de</strong> que trata o art. 372<br />
paragrapho Único Ido regulamento do 19 <strong>de</strong><br />
Setembro <strong>de</strong> 1860, o qual <strong>de</strong>ntro do prazo<br />
marcado nesse artigo, que sempre será <strong>de</strong><br />
troa dles úteis <strong>de</strong>pois da entrada do navio,<br />
apresentará a Iraducção do manifesto, pela<br />
maneira que se segue.<br />
Art. 2." Os corrcXores ou interpretes verterão<br />
para a língua nacional todas as <strong>de</strong>clarações<br />
contidas nos manifestos, escrevendo por<br />
extenso as quantida<strong>de</strong>s e qualida<strong>de</strong>s das mercadorias<br />
e transcrevendo ao mesmo tempo as<br />
marcas e contramarcas dos volumes, sua<br />
quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> eo nome dos indivíduos<br />
a quem vierem consignadas, ou quaodo<br />
á or<strong>de</strong>m, com essa mesma <strong>de</strong>claração.<br />
Art. 3." Todos os volumes numerados serão<br />
<strong>de</strong>scripios separadamente, segundo seu<br />
numero e or<strong>de</strong>m numérica dos mesmos; os<br />
qoe vierem sem numero, mas com marcas<br />
especiaes, serão igualmente <strong>de</strong>scriptos cada<br />
um dc per sl; os quo vierem com o mesmo<br />
contendo, ou a granel, o que não cos tu mão<br />
ser <strong>de</strong>spachados por uma só vez, serão dês*<br />
criplos integralmente e se seguirão em branco<br />
tantas linhas quantas forem bastantes para<br />
facilitar o lançamento dos <strong>de</strong>spachos da subida<br />
ao lado direito da folha, sendo cancellados<br />
os claros do lado esquerdo.<br />
Art. 4.* Toda a cscripluração dos corretores<br />
ou Interpretes será feita no lado esquerdo da<br />
folha, ficando o lado direito para o lançamento<br />
do <strong>de</strong>spacho c sahida dos volumes.<br />
Art. S.° Os manifestos que trouxerem em<br />
linguagem vulgar os novlos proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />
Portugal, dispensão a traducçAo, com tanto<br />
que os respectivos capitães facão a transcripçflo<br />
com as formalida<strong>de</strong>s prescriptas nos<br />
artigos antece<strong>de</strong>ntes, sendo por elles assignada<br />
e confirmada a exactidão da cópia pelo corretor.<br />
Art. 6.° As alfan<strong>de</strong>gas fornecerão o papel<br />
necessário, que será pautadn e riscado, segundo<br />
o mo<strong>de</strong>lo annexo, entregando-seaos<br />
corretores, n interpreto ou capitães, tantas<br />
folhas quantas furem Indispensáveis para a<br />
traducção Ou cópia.<br />
Art. 7.° Entregues as traducções nu cópias<br />
íis alfan<strong>de</strong>gas, se farão ncllss todas as notaa do<br />
estrio, c segundo o mo<strong>de</strong>lo acima referido<br />
peio empregado, a quem forem entregues<br />
para esse fim.<br />
Art. 8.* Estas traducções ou cópias por<br />
extenso serão numeradas com o mesmo numero<br />
do manifesto original que <strong>de</strong>vo ficar arrimado,<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> feita a conferencia. A<br />
numeração <strong>de</strong>verá ser aeguida sem interrupção<br />
c por exercícios.<br />
Art. 9.* O empregado que numerar as traducçOes<br />
ou cópias, o as notar no manifesto,<br />
fará uma inscripção suminário, em livro especial,<br />
da qual constará o numero da or<strong>de</strong>m,<br />
a data da annotação, a indicação do nome<br />
do navio e do seu capitão, da nacionalida<strong>de</strong>,<br />
e procedência, o da sua chegada em lastro<br />
ou carregado.<br />
Art. 10. Cada uma das folhas das traducções<br />
on cópiaa será numerada, o rubricada<br />
pelo mesmp empregado, que Hzcr a numeração<br />
do manifesto.<br />
Art. 11. As traducções ou cópias organisadas<br />
na forma dos arts. 2.° e 5 • formarão<br />
ca<strong>de</strong>rnos especiaes, e conteráõ na primeira<br />
folha aa indicações da inscripção aummaria,<br />
prescriptas no art. 9.°, pertencentes a cada<br />
um dos manifestos traduzidos ou copiados.<br />
Art. 12. Estes ca<strong>de</strong>rnos, ou cópias completas<br />
do cada manifesto serão classificados<br />
segundo a or<strong>de</strong>m dos números da inscripção,<br />
reunidos e conservados com cuidado e enca<strong>de</strong>rnados<br />
nm livros, á proporção que o numero<br />
<strong>de</strong>lles possa formar um volume regular,<br />
e que facilite 6 lançamento das entradas e<br />
sabidas dos <strong>de</strong>spachos, o das observações do<br />
costume.<br />
Art. 13. Cada um <strong>de</strong>stes livros, <strong>de</strong>pois do<br />
enca<strong>de</strong>rnados, será novamente numerado, o<br />
rubricado pelo inspector da alfan<strong>de</strong>ga, ou por<br />
aeu ajudante, <strong>de</strong>clarando-se na primeira folha<br />
o numero <strong>de</strong> manifestos que contém,<br />
bem como o total das folhas <strong>de</strong> cada volume,<br />
<strong>de</strong>vendo nesta occasião examinar se forão<br />
classificados o reunidos, na conformida<strong>de</strong> dos<br />
artigos antece<strong>de</strong>ntes.<br />
Art. 14, Para facilitar o exame dos livros<br />
terão elles no dorso, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> enca<strong>de</strong>rnados,<br />
o exercício a que pertencem os manifestos<br />
reunidos nos mesmos, o o total dos números<br />
da Inscripção, além da numeração dos tomos.<br />
Art:' IH. Os corretores o interpertes que<br />
43. a<br />
Í!ífr í<br />
?£í. em 8 8<br />
1 .*. que as dividas que forem requeridas e<br />
comprehen<strong>de</strong>rem períodos maiores <strong>de</strong> om a<br />
doos annos, marcados no arl. 4.* do <strong>de</strong>creto<br />
n. 2.897 dn 26 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1862. serão<br />
liquidadaa na forma das instrucções <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong><br />
Agosto dc 1847 e remettidos oa processos aos<br />
ministérios a que pertencerem as mesmas dividas,<br />
como <strong>de</strong>terininiío as ditas instrucções ;<br />
observando-se o disposto na circular n. 89<br />
<strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1802, quando parte daa dividas<br />
requeridas for pagável pelas thesourarias<br />
sem <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> autoritaçio especial, i<br />
noa termos do citado <strong>de</strong>creto.<br />
2.° Que os requerimentos doa credores,<br />
embora <strong>de</strong>sacompanhados do documentos I<br />
comprobatórios das dividas, interrompem o<br />
curso da prescripção <strong>de</strong> cinco annos, e se<br />
<strong>de</strong>vem reunir aos processos do liquidação,para<br />
reconhecer-se provado o direito doa credores,<br />
sem o que não po<strong>de</strong>rão aer attendidoa. —<br />
José Pedro Dias <strong>de</strong> Carvalho.<br />
— A' inspectoria daa obras publicas, remettendo<br />
cópia aufJienfíca db termo assígnado<br />
na directoria geral do contencioso por<br />
Berlholomeu Correa da Silva, empresário do<br />
circo da Guarda Velha, e a planta dos terrenos<br />
cujo uso lhe foi permittido para aquelle<br />
<strong>de</strong>stino, a qual acompanhou o ofllcio da recebedoria<br />
do Rio <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Janeiro<br />
ultimo, sob n. 2, e <strong>de</strong>verá aer <strong>de</strong>volvida ao<br />
thesouro, não sendo mais necessária; afim do<br />
quo faça construir quanto antes, sob sua iinmodiatã<br />
inspecção,, o muro a que to refere a<br />
condição 4.* do mesmo contracto, sendo conveniente<br />
que fiscalise também a execução das<br />
referidas clausulas, para que nada soffra o<br />
aqucduolo publico em consequência da sobredita<br />
permissão, participando ao thesouro<br />
qualquer infracção, para ao proce<strong>de</strong>r ulteriormente<br />
na forma do mesmo termo.<br />
— A* II!ma. camará municipal, remettendo<br />
um inappa encontrado no cartório do<br />
thesouro nacional, afim <strong>de</strong> quo examlnando-o<br />
o mandando proce<strong>de</strong>r ás averiguações quo<br />
julgar indispensáveis, fique on intelligencia<br />
<strong>de</strong> que os terrenos da rua Fresca, e talvez da<br />
parte <strong>de</strong> baixo da roa <strong>de</strong> D. Manoel, são accroscidos<br />
por aterros feitos na praia quo antigamente<br />
ocrupova o logar da dita rua, c que,<br />
portanto, a concessão <strong>de</strong> aforamento pedida<br />
por Fonseca & Pereira, do terreno em quo<br />
ae acha edificada a casa n. 11 da referida rua<br />
Fresca aó pô<strong>de</strong> ser feita pelo governo Imperial<br />
; <strong>de</strong>vendo a mesma camará <strong>de</strong>volver ao<br />
thesouro com a sua Informação o dito mappa.<br />
— A' presidência dn Minas, <strong>de</strong>clarando,<br />
em resposta ao seu ofllcio <strong>de</strong> Dezembro ultimo,<br />
sob n. 49, em que transmute o ofllcio<br />
da thesouraria <strong>de</strong> fazenda, relativo á <strong>de</strong>cisão<br />
qun <strong>de</strong>u sobre o requerimento om que o tenente-coronol<br />
Francisco <strong>de</strong> Paula da Fonseca<br />
Vianna pedio qne se rem et lessem ao eollector<br />
do município dc Santa Luzia para serem assignadas<br />
as letras, a que se <strong>de</strong>verá reduzir á importância<br />
total da arrematação da fazenda do<br />
Mocambo do et ti neto vinculo do J a guará, e<br />
oa requerimentos do referido Fonseca Vianna<br />
e Henrique Drummnnd, arrematante do Jaguaré,<br />
sobre questões <strong>de</strong> divisas ; que, a<br />
respeito da duvida que se levanta sobro a<br />
competência do Julgo, jà foi provi<strong>de</strong>nciado<br />
no aviso <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Fevereiro próximo passado,<br />
e quanto á remessa das letras que tem dn<br />
assignar o arrematante Francisco <strong>de</strong> Paola da<br />
Fonseca Vianna, já foi também provi<strong>de</strong>nciada<br />
na or<strong>de</strong>m do thesouro <strong>de</strong> 16 do corrente á<br />
mencionada thesouraria, sob n. 22, e por esta<br />
occasião <strong>de</strong>volvem-se os papeis que acompanharão<br />
o seu referido ofllcio, para que lhes<br />
du o <strong>de</strong>stino que enten<strong>de</strong>r conveniente.<br />
ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />
Senado.<br />
SESSÃO EM 2 DE ABRIL DK <strong>1864</strong>.<br />
Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />
A's li horaa menos 5 minutos da.manhã,<br />
achando-se presentes oa Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Abaeté, Mafra, Teixeira <strong>de</strong> Souza, Men<strong>de</strong>s<br />
dos Santos, Ferreira Penna. D. Manoel, viscon<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Suassuna, Pimenta Bueno, marquez<br />
<strong>de</strong> ltanhaem, barão <strong>de</strong> Pirapama, Cunha<br />
Vasconcellos, Almeida Albuquerque. Araujo<br />
Ribeiro, marques <strong>de</strong> Caxias, Joblm, barão <strong>de</strong><br />
Moritiba, Pompeo, Paulo Pessoa, viscon<strong>de</strong><br />
Teve iogar a ultima discussão dm emendas<br />
offerecidas pelo Sr. Dias <strong>de</strong> Carvalho, soa<br />
artigos da proposição da camará dos <strong>de</strong>putados,<br />
que manda continuar em vigor no anno financeiro<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>—-1865 a lei <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro<br />
<strong>de</strong> 1862.<br />
Ninguém maia pedindo a palavra, e não<br />
ao po<strong>de</strong>ndo rolar por talta do quorum, ficou<br />
a discussão encerrada.<br />
0 SR. PRESIDENTE d en a or<strong>de</strong>m do dia I<br />
para 5 do corrente:<br />
1.' parte até ao me/o-dia.— Votação sobre<br />
a proposição c emendas, cuja discussão ficou<br />
encerrada;<br />
l. a<br />
discussão do parecer da commissão <strong>de</strong><br />
constituição acerca da licença pedido pelo Sr.<br />
senador Eusébio <strong>de</strong> Queiroz Coutinho Mattoso<br />
Camara;<br />
3." discussão daa seguintes proposições da<br />
camará dos <strong>de</strong>putados: 1.* aatòrlModo o governo<br />
a mandar matricular no 1.* anno <strong>de</strong><br />
qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do<br />
império o estudante Francisco Augusto da<br />
Fonseca n Silva ; 2." I<strong>de</strong>m o estudante Zeferino<br />
Botelho <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>^ (<br />
2.' discussão dos seguintes;pareceres:<br />
Da commissão <strong>de</strong> marinhae guerra, in<strong>de</strong>ferindo<br />
o requemento dos offitiaes dos corpos<br />
dc saú<strong>de</strong> do exercito e armada acerca do tempo<br />
para as respectivas refornaa c mercê do<br />
habito <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Aviz;<br />
Da commissão <strong>de</strong> ioitrucçã* publica ÁCERET<br />
do requerimento do Luiz Emilio Vieira, pedindo<br />
ser admittido aos necessários exames,<br />
a fim <strong>de</strong> alcançar um diploma conferido por<br />
uma das faculda<strong>de</strong>s dn direito do Império ;<br />
i<strong>de</strong>m acerca do requerimenie dn Carlos Bernardino<br />
Freire, pedindo ser admittido a<br />
exame na faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> medicina da Bahia ;<br />
3.' discussão da proposição da esmera dos<br />
<strong>de</strong>putados, com o parecer dt commissão <strong>de</strong><br />
instrucção publica, autorisando as congregações<br />
dtf faculda<strong>de</strong>s do Império a mandar<br />
admiltir á matricula os esta dantes que não<br />
ae tenhão matriculado no terapo marcado por<br />
motivos justificados;<br />
I<strong>de</strong>m <strong>de</strong>terminando qoe oa exames exigidos<br />
para oa cursos académicos preparatórios tenhão<br />
vigor por quatro annos (eom o parecer<br />
da mesma commissão);<br />
1." discussão da proposição da dita camará<br />
autorisando o governo a msudar admiltir a<br />
exame do 3.° anno da faculda<strong>de</strong> do direito<br />
do Recife o estudante José Padmira da França<br />
Júnior;<br />
I<strong>de</strong>m abolindo o castigo do pancada do espada<br />
n chibata ás praças voluntárias e engajadas<br />
<strong>de</strong> marinha;<br />
2.* dita dos projectos do senado: 1 .*, autorisando<br />
o governo a regalar n disposto no<br />
art. 1." da lei n. 874 do 28 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />
1856, na parto relativa ao axercicio dos membros<br />
militares do conselho naval; 2.*, a fazer<br />
algumas concessões na approvação doa<br />
respectivos estatutos dos bancos <strong>de</strong> credito<br />
mutuo e outros;<br />
1 " discussão da proposição da camará dos<br />
Srs. <strong>de</strong>putados, creando um cabido na Sé do<br />
bispado <strong>de</strong> S. Pedro, com o parecer da commissão<br />
<strong>de</strong> negócios ecclcsiasticos;<br />
I<strong>de</strong>m revogando a lei dc 1835 da província<br />
dn Mato Grosso, que faz extensivos aos membros<br />
da assembléa provincial oa arts. 27 e 28<br />
da constituição, eom o parecer da commissão<br />
<strong>de</strong> assembléas provtneiíes:<br />
I<strong>de</strong>m do projecto do senado, <strong>de</strong>clarando que<br />
D. Luiza Feliciana <strong>de</strong> Amorim, viuva do<br />
tenenle-coroneI José Polycarpo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />
e Silva, tem direito ao meio soldo da<br />
patente <strong>de</strong> aeu marido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fallecimento<br />
<strong>de</strong>ste, nio obstante a prescripção em quo incorreu,<br />
com o parecer da com missão <strong>de</strong> fazenda;<br />
I<strong>de</strong>m amiudando a lei <strong>de</strong> 1837 da assembléa<br />
legislativa <strong>de</strong> S. Paulo, acerca das terras <strong>de</strong> S.<br />
Matheus, com o parecer da commissão <strong>de</strong><br />
assembléas provinciacs;<br />
I<strong>de</strong>m do projecto do senado, creando nn capital<br />
do Império um conselho <strong>de</strong> instrucção<br />
(com o parecer da commissão <strong>de</strong> instrucção<br />
publica).<br />
2." parte.—I." discussão da proposta do<br />
po<strong>de</strong>r executivo fixando a força naval para o<br />
anno financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong> —186o (com as emendas<br />
da cornara dos Srs. <strong>de</strong>putados.)<br />
Levantoa-so a sessão ns 2 1/2 horas da<br />
tar<strong>de</strong>. — Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—<br />
José da Silva Mafra, 1.* secretario.—II'crculano<br />
Ferreira Penna, 2." secretario.<br />
Camara dos Srs. Deputados.<br />
r e s e n t e s<br />
P _ instrucções rtà parte | <strong>de</strong> Itaboraby, Firmino, ibarquez <strong>de</strong> Olinda,<br />
qoe lhes toca, serio punidos eom as pe nas viscon<strong>de</strong> do Uruguay, májrquez <strong>de</strong> Abrantes,<br />
marcadas nos regulamentos fiscaes, e no có Diniz, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sapui w. Vieira da Silva,<br />
digo do commercio.<br />
Paranhos, Zacarias. Dial [Vieira, Paola A4-<br />
alllllSTEfilO l>A FA2EEHDA. Art. 16. As presentes instrucções alo appli- mcifia, Souza e Mello e tloni, o Sr. presicaveia<br />
somente aos navios estrangeiros oó na<br />
EXPEDIENTE DO DIA 22 DB MARÇO DB Í8GÍ.<br />
cionaes que, vindo <strong>de</strong> portos estrangeiros,<br />
Circular ás thesourariat. — 1.' secção. —- conduzirem mercadorias estrangeiras que te-<br />
Ministério dos negócios da fazenda. — Rio <strong>de</strong> nhão <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>positadas ou <strong>de</strong>pachadas nas<br />
Janeiro, cm 22 dc Março dc 186V. — José alfan<strong>de</strong>gas, <strong>de</strong>vendo-se guardar a respeito dos<br />
Pedro Dias dc Carvalho, presi<strong>de</strong>nte do tribu manifestos.das embarcações do cabotagem as<br />
nal do thesouro nacional, transrnittc aos Srs. regras adoptadas na alfan<strong>de</strong>ga da corte, que<br />
inspectores das thesourarias <strong>de</strong>. fazenda, para prescin<strong>de</strong>m do registro dos mesmos, como<br />
a <strong>de</strong>vida in lei licencia o execução, as inslruc era pratica noa consulados.—José Pedro Dios<br />
ções <strong>de</strong>sta daiCf •^amata-n**** <strong>de</strong>voa^wptor >rfi^'
Lobato do 16 dr, Março, do Sr. tose Angelo<br />
úe 21 do Março.<br />
Se houver tempo, 2." discussão do projecto<br />
li. 27 abrindo a navegação do Amazonas ás<br />
noções amigas.<br />
Continuação da 1 .• discussão dn projecto<br />
lanrard e |> discussão do projecto n. 84<br />
<strong>de</strong>ste anno nobre a cabotagem.<br />
DISTBINRIÇAITA,<br />
aunaram orimee.<br />
Miguel Chevalier<br />
seguinte:<br />
na pouco, o<br />
Na Europa o om gran<strong>de</strong> parto da Aala raro<br />
apparocem terrenos, quo roa não estas condir<br />
.Çôos, Mas <strong>de</strong>rredor do Oceano pacifico os<br />
terrenos silurianos o volcanicos aohlo-se <strong>de</strong>rramados<br />
em suporficies enormes. Ga leu la-se<br />
que todos of tefronos que pe<strong>de</strong>m fornecer<br />
ouro em gran<strong>de</strong>, quantida<strong>de</strong>, oceupão uma superfície<br />
tres ou quatro vozes maior quo a da<br />
Europa<br />
teorologla e da botânica da phtlologia com.<br />
parada, o elhnographiu, olc., etc. O relatório<br />
concluc pela instituição da commissão<br />
composta <strong>de</strong> homens eminentes nas sciencias e<br />
na politica, ou <strong>de</strong> sábios que já explorassem<br />
a America central, e quo tenha por fim dar<br />
aos viajantes 04 necessárias instrucções, <strong>de</strong><br />
seguir os progressos da expedição, <strong>de</strong> preparar<br />
a publicação <strong>de</strong> uma obra, quo será, diz o Sr.<br />
N. 2.001. — Côrte.— Escrivão A. Araujo.<br />
—Recorrente, o juízo; recorridos, Souza Bastos<br />
«& Comp.— Distribuído ad Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />
Siqueira.<br />
S. 2 092. — Paranaguá. — Escrivão, A.<br />
Araujo. — Recorrente, o juizo ; recorrido,<br />
Manoel Lcocadlo <strong>de</strong> Oliveira.—Distribuído<br />
ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Braga.<br />
N. 2.093 8. Joio do Príncipe..— Es<br />
Ti-Hiimnl da rolnçiío. crivão, A. Araujo. — Recorrente*, Joaquim<br />
dn Magalhnea Castro e outros; recorrida, a<br />
••• SESSÃO ne 8 OR AEo.il DE <strong>1864</strong>.<br />
justiça. — Distribuído eoSr. <strong>de</strong>sembargador<br />
Presidiada interina dn Sr. <strong>de</strong>sembargador I Mascarenhas.<br />
Barbosa.—Noe estere presente o Sr. eonse- N. 2.094.— í João do príncipe.— Esliteiro<br />
•romratOe da coroa. —Juiz aa- crivão, A. Arauj — Recorrentes, Feliciano<br />
manario a Sr. <strong>de</strong>sembargador Queiroz — J Dias Valledlo e oulro*; recorrida, a justiça.<br />
Serrei mio o Sr. Cariei Augusto <strong>de</strong> OU- — Distribuído an Sr. <strong>de</strong>sembargador Vaz<br />
Ceira Figueiredo.<br />
Vieira.<br />
A's 9 horas da manhi nbrio-sc a sessão N. 2.095.—S. Gabriel.—Escrivão, A.<br />
adiando- ae presentes na Srs. <strong>de</strong>sembargado- | i Araujo. — Recorrente, o Juízo; recorrido,<br />
ma traga, Mascarenhas. V. Vieira, Figueira, Gabriel Pereira <strong>de</strong> Albuquerque.— Distri<br />
Monteiro, lá - Ribeiro, Queiroz, Soares, Cabuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Figueira.<br />
mara, Travassos, Magaih|jps Castro e Siqueira. N. 2.096. — 8. Gabriel. — Escrivão, A.<br />
FeifárAo com cansa participada todos na Araujo.— Recorrente, o juizo ; recorrido, o<br />
mats senhores.<br />
capitão Izidoro Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira.—Dis<br />
Passados oa feito* e entregues oa distritribuído ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Monteiro.<br />
buídos, dcspacbárâo-ao os scguiules, a saber:<br />
Appel loções eiveis<br />
<strong>de</strong>curso crime.<br />
N. 10.166. — Victoria. — Escrivão, A.<br />
N. 2.000.—Recorrente, o Juízo; recorrido,<br />
Araujo. — Appellantes, Marciano Jose <strong>de</strong> AI<br />
o encravo llaphaet.—Juiz relator, o Sr. <strong>de</strong>s<br />
amada Coelho u sua mulher; appellado*. Maembargador<br />
Magalhães CasLo; c sorteados na<br />
noel Pinto Ribeiro Pereira e sua mulher.—<br />
Srs. <strong>de</strong>sembargadores Monteiro, Siqueira eV, Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Almeida.<br />
\ íeira — Negarão provimeulo.<br />
N. 10 107. — Corte. — Escrivão, A. Arau<br />
Recurso <strong>de</strong> nno li ficarão.<br />
jo.— Appellante, José Martins Barroso; ap<br />
N. 827 — Itecnrrenle, o bacharel Antonio pellado, José Dias da Silva.—Distribuída ao<br />
ds Castro Mendonça Furlado; recorrido, o Sr. <strong>de</strong>sembargador Travassos.<br />
conselho municipal dn renirso.— Juizes, os N. 10.MS. — Campo*. — Esrrivão. A.<br />
Srs. <strong>de</strong>sembargadores C. Ribeiro, Figueira, Araujo.— Appellante, D. Maria da Penha ;<br />
o Camalíi.—Kegárfln provimento.<br />
appellndos,Francisco <strong>de</strong> Souza Nogueira Moço,<br />
Mia mulher e outros. — Distribuída ao Sr.<br />
AppeJlaçôes eiveis. •<br />
<strong>de</strong>sembargador Pereira Jorge.<br />
N. 0.931. Appellante, Antonin <strong>de</strong> Oliveira<br />
Monteiro; appellada, Jonqnitn Ferreiro Al Appellnrõfis eiveis por substituição.<br />
veja, Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Braga,<br />
!Y. 9.900.—Côrte. —Escrivão. A. Araujo.<br />
Mascarenhas, Figueira, Monteiro e O. Ribei<br />
—Appellante, D. Emília Gertru<strong>de</strong>s Rodrigues<br />
ro.—Desprezarão os embnrgoft.<br />
Doelingcr; appellado, José Cor<strong>de</strong>iro da Graça.<br />
ti 10.091.—-Appellante, Prornpio Comes —Distribuída ao Sf. <strong>de</strong>sembargador Queiroz.<br />
<strong>de</strong> Mello; appellndo, Jose Antonio <strong>de</strong> Campos.<br />
N. 9.002— Uberaba.—Escrivão, A.Araujo.<br />
—Juizes ns Srs. <strong>de</strong>sembargadores Mascare<br />
—Appellante. D. Silvério <strong>de</strong> Santo Antão<br />
nhas, Figueirn Monteiro, (I. Ribeiro c Soa<br />
Abba<strong>de</strong>: appcllado, José Rodrigues dos Passos<br />
res.—Confirmar.in a sentença.<br />
Ne*ci. — Distnbuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />
S. 9.814.—Appellintes, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong>R.ir- Araujo Suares.<br />
baeona « outros ; appellados, Joaquim Fer<br />
K. 9.914.—Côrte.—Escrivão, A. Araujo.<br />
reira Guimarães Fontao Coutros.—Juizes, os<br />
—Appellante. Feliciano dn Gosta Pinheiro;<br />
Sri. <strong>de</strong>sembargadores Vaz Vieira, Mascare<br />
appellada, Eugenia Joaquina .-Distribuída<br />
nhas, Monteiro, Gomes Ribeiro o Braga.—<br />
no Sr. <strong>de</strong>sembargador G. Ribeiro.<br />
Desprezarão oa embargos.<br />
IV. P..%7.—Appellanln, José Aninnin Pi<br />
Appellações crimes.<br />
nheiro Rostos; appellado, Antonio Jon6 Men N. 4.64'». — Vassouras. — Escrivão, A.<br />
<strong>de</strong>s 4lampo*. — Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargado Araujo. — Appellante, José Simão Ramos;<br />
res Monteiro, Braga, Mascarenhas, Vaz Vieira appellada, a justiça. -Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>s<br />
O Figueira;—Desprezarão oa embargos. embargador Figueira.<br />
N. 9.870.—Appellante, Rodrigo Dias Car N. 4.645. — Rio Claro — Escrivão, A.<br />
neiro; appcllado, Joaquim Gonçalves dn Me Araujo.—Appellante, o juizo; appellado, Fornezes.—'Juizes,<br />
os Srs. <strong>de</strong>sembargadoresQuel- luniilo, escravo da Nuno Eulálio doa Reta. —<br />
Braga, Mascarenhas, Monteiro e G. Ri- Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Monteiro.<br />
«,<br />
rn.—IleapreiArào os embargos.<br />
Jt. 9.789 — \ppellnnte, I). Jaeintha Maria Appel laçâo crime por substituição.<br />
Fatella dn Rego o outros; appellado, Thomaz N. 4.486.— Minas Novas.—Escrivão, Ro-<br />
Raynor,na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerente da companhia telho.—1 .• appellante, o juizo ; 2.<br />
Ferry.—Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores Mascarenhas,<br />
Figueira, Monteiro, G. Ribeiro c<br />
Soares.—Confirmarão a sentença.<br />
N. 9. Ott.— Appellante. João Jacob Ren<strong>de</strong>r<br />
; appellado, Ignacio Marçal da Silva.—<br />
Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Monteiro, G.<br />
Ribeiro, Queiroz, Soares o Camara. —Desprezarão<br />
no embargos.<br />
N. 10.Olil.— Appellante, Dr. José Antonio<br />
da Silva Maia; appellado, José Pereira <strong>de</strong><br />
Souza Porto. — Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />
Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz, Soares e<br />
Camara. — Confirmarão a sentença.<br />
Appel tacões crimes.<br />
N. 4.633.—Appellante, Manoel José Monteiro<br />
: appellada, a Justiça.— Juizes, oa Srs.<br />
<strong>de</strong>sembargadores Vaz Vieira, Figueira, Monteiro,<br />
0. Ribeiro, Queiroz, Soares, Camara,<br />
Travassos, Magalhães Castro, Siqueira, Braga<br />
e Mascarenhas. — Julgarão proce<strong>de</strong>nte para<br />
absolver o roo o facto reconhecido pelo jury<br />
nao constituo cstellionato.<br />
N. 4.634.—Appellante, a justiça; appellado,<br />
Antonio Alves Guimarães.—Juizes, na<br />
Ses. <strong>de</strong>sembargadores Figueira, Monteiro, G.<br />
Ribeiro, Queiroz, Soares, Camara, Travassos,<br />
Magalhães Castro, Siqueira, Braga, Mascarenhas<br />
c' V. Vieira. — Julgou-se proce<strong>de</strong>nte<br />
pela incompetência do juiz que presidio ao<br />
jury, c foi remcttido a novo jury.<br />
N. 4,613.— Appellante, José Joaquim <strong>de</strong><br />
Mello: appellada, a justiça. —Juizes, os Srs.<br />
<strong>de</strong>sembargadores Monteiro, G. Ribeiro, Queiroz,<br />
Soares, Camara, Travassos, Magalhães<br />
Castro, Siqueira Braga, Mascarenhas, V.<br />
Vieira e Figueira Confirmou sc a sentença<br />
N. 4.606.—Appellante, Jose Baptista <strong>de</strong><br />
Barcellos; appellada, a justiça.— Juizes, os<br />
Srs. <strong>de</strong>sembargadores G. Ribeiro, Queiroz,<br />
Soares, Camara, Travassos, Magalhães Castro,<br />
Siqueira, Braga, Mascarenhas, Figueira c<br />
Monteiro.—Mandarão concertar o traslado.<br />
\. 4.580.—Appellante, Vicente, escravo<br />
<strong>de</strong> João Garcia <strong>de</strong> Figueiredo; appellada, a<br />
Justiça.—Juizes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores G.<br />
Ribeiro, Queiroz, Soares, Camara, Travassos,<br />
Magalhães Castro, Siqueira, Braga, Mascarenhaa.<br />
Figueira c Monteiro.— Confirmarão<br />
a sentença.<br />
K. 4.607. — Appeibmte, a justiça; appellado,<br />
João Alves <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong>.— Juizes, os Srs.<br />
<strong>de</strong>mmoargadcfce Queiroz, Soares Camara,<br />
Travassos. Magalhães Castro, Siqueira, Braga,<br />
Mascarenhas, Figueira. Monteiro e O. Ribeiro.—Julgarão<br />
improce<strong>de</strong>nte a appdleçoo.<br />
Diligencias.<br />
N. 10.135.— Appellantes, Manoel Jose<br />
Pires Líbano Braga e outros: appellados,<br />
Sebastião José da Silva Carvalho n outros,—<br />
Juizes, oa Srs. dwombarmidores Figueira,<br />
Mooi-irO,,G. Ribeiro, Queirós, e Soares,—-<br />
Mandarão diz- r pelos mesmos appellados o<br />
.respectivo advogado Diogo Diniz Cor<strong>de</strong>iro.<br />
S. IQ.VM.— Appellante. Joaquim Camilli<br />
i Monlei.o ; appe!|.-idj. .» rurador «crnl<br />
dos orphãos.— Juízes, to% 9sr*. d«'Spiiib iraadores<br />
Monteiro, li. Ribeiro. Queiroz, Soares,<br />
-u Cantara. Mandarão dizer, por. parte do<br />
orphao, o curador feral dos orptiãns.<br />
Levantou se a sessão á uma hora.<br />
#<br />
« Uma vasta organisação dn credito não ó<br />
menos necessária, nem menos ilnperiosamod/<br />
te exigida dn que a empresa, un uma vasta<br />
re<strong>de</strong> dos caminhos <strong>de</strong> ferro, que tanto têm<br />
contribuído para o augmento da prosperida<strong>de</strong><br />
do paiz, e doa rendimentos do estado.<br />
Não 6 menos imperiosamente exigida pelo<br />
interesso geral do que a adbJKâo dd principio<br />
da Uberda<strong>de</strong> do com morem. A organi mento dos processos <strong>de</strong> exploração tem augque vossa niagestadc su digna do conce<strong>de</strong>r a<br />
sação do credito sobre largas proporções o mentado<br />
A <strong>de</strong>atoberta<br />
consi<strong>de</strong>ravelmente<br />
<strong>de</strong> novas minas<br />
a<br />
e<br />
producção<br />
o aperfeiçoado<br />
f Duruy, nm monumento digito da protecção<br />
I cata bella em preza.<br />
sobre formas diversas, que enrrespondão á ouro. Antes do 1848 a producção annual do — A meteorologia vai fazendo rápidos prtfdiversida<strong>de</strong><br />
das necessida<strong>de</strong>s, ó uma <strong>de</strong>stoa ouro era avaliada em 250 milhões o a da prata I gressos e é possível que <strong>de</strong>ntro em pouco tem<br />
gran<strong>de</strong>s creações materiaes. próprias da nossa em 200 a 225 milhões. Calcula-seqne a propo se resolvão, que hoje parecem insolúveis.<br />
época, que garantem u bum exilo da marcha ducção em <strong>1864</strong> será Ires vezes maior do que<br />
j A tclegraphia eléctrica presta-lhe gran<strong>de</strong> aur<br />
progressiva da socieda<strong>de</strong> para á igualda<strong>de</strong> e em 1848.<br />
' xilio. Mas não contente com isso o Sr. Le-<br />
para a liberda<strong>de</strong>, c sem ai quaes este exilo Este augmento da producção do ouro pô<strong>de</strong> verrier quer obter informações aeguras e fi<strong>de</strong><br />
seria impossível. »<br />
fer consequências graves-a primeira é a <strong>de</strong>dignas das variações athmosphcricas sobre oa<br />
« Vai Estado, que se n|n apropriasse a este preciação maisou menos rápida do numero rio, mares e em diversas latitu<strong>de</strong>s e trata <strong>de</strong> aa<br />
instrumento, crear-s«-hía ipso fatio uma causo <strong>de</strong>preciação que importa uma alteração da colher por via doa capitães do embarcações<br />
<strong>de</strong> inferiorida<strong>de</strong>, oa paro melhor dizer, <strong>de</strong> <strong>de</strong> medida dos valores, e o encarecimento <strong>de</strong> mercantes.<br />
cadência . O governo quo sn recusasse a faci todas as mercadorias.<br />
« Ainda não ha muitos annos que o serviço<br />
litar, por melo <strong>de</strong> leis apropriada* a genera- E" sabido que o preço dn todas as cousas<br />
meteorológico mais regular quo Unhamos em<br />
lisiição do credito, p ir-se-lifa a ai mesmo oa necessárias á vida tem augmentado consi<strong>de</strong><br />
Portugal era o que o Sr. Franzini tinha es<br />
embaraços, que suseitão aquelles que tem ravelmente. Em Lisboa a alirnentação.qae.ha<br />
tabelecido em sua casa o a expensas suas.<br />
a <strong>de</strong>sgraça <strong>de</strong> se. atrcllarem pela« costna ae <strong>de</strong>z annos, custava 300 róis,custa hoje 400 ou<br />
Mole o observatório da escola polylccbnica<br />
corra da razãoi expor se-hia aos perigos 000 reis. O preço da habitação tem também<br />
passa por sor o á.*ou 5.° da Europa. Possuo<br />
a que se correm, quando em lugar <strong>de</strong> apla duplicado para muitos inquilinos.<br />
lodos os instrumentos mata aperfeiçoados o aa<br />
nar o caminho n <strong>de</strong>mocracia mo<strong>de</strong>rna, ae vai O preço do vestuário te não tem duplicado observações que a hl se (azem, merecem<br />
<strong>de</strong> encontro ás suas necessida<strong>de</strong>s maia impe tem augmentado extraordinariamente. Os a mais inteira confiança e oa mais encarecidos<br />
riosas.<br />
Srs. Tooke e Neriimarch calcnlão no 6.' vo elogios dos sábios estrangeiros. »<br />
Miguei Chevalier n partidário da pluralilume da sua historia dos preços, que, ha 10<br />
da<strong>de</strong> e liberda<strong>de</strong> dos banana, com garantias annos,o preço dos mantimentos na Inglaterra — Sabio á luz a 4." edição da Thooria do<br />
<strong>de</strong>terminadas na lei. « A centralisação oxa- tom augmentado 40 a 50 por %, o o daa ma código penal pelo Srs. Chauveau Adolphe e<br />
gerada, diz elle, é uma dus formas do <strong>de</strong>spotarias primas 30 por */,.<br />
Faastin-Uélic, inteiramente revistae augmentismo,<br />
ou pêra melhor dizer, é o próprio Em Franca Mina. Malntanon calculava em<br />
tado pelo Sr. Faustin-llélio, em 5 volumes<br />
<strong>de</strong>spotismo. Ella tem os mesmo, caracteres e 12.000 francos a <strong>de</strong>speza que fazia seu irmão<br />
001-8.°. E' uma obrado grandíssima utilida<strong>de</strong><br />
os mesmos inconvenientes. Oa perigos <strong>de</strong> um o sua cunhada, vivendo vida lauta, com dos<br />
para todos os magistrados e jurisconsultos.<br />
systema qne concentrasse a distribuição do criados, quatro cavallos, dous cocheiros, e Os sábios autores <strong>de</strong>sta obra comoção por<br />
credito em uma só instituição .são laceis <strong>de</strong> tendo um bom jantar todos oadias. Voltaire, investigar e <strong>de</strong>terminar o principio quo<br />
perceber. O homem ou o oupselbo que diri citando no conto Intitulado LIIorne aux presidio a redacção da lei penei francoza, o<br />
gisse a instituição teria um po<strong>de</strong>r sem limites quarante éous, o orçamento feito por Mme. systema em que ella foi concebida, porque só<br />
sobre a existência commerciai <strong>de</strong> todos os Maintenon, diz que no tempo <strong>de</strong>lle (1760) era assim ó que ae podo conhecer quo espirito<br />
indivíduos, á excepção <strong>de</strong> uma pequena me mister ter cerca do 40.000 francos <strong>de</strong> rendas respira sob tontas disposições diversas, que<br />
nu ria que fosse, bastante rica para prescindir para viver assim. O Sr. Ror<strong>de</strong>t calcula que pensamento medio a gravida<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>lidos,<br />
do credito. A instituição leria seus rnethodos actualmente aeria necessário ter pelo menos graduou as penas, qual foi o ponto dc par<br />
próprios, podia ter mesmo seus preconceitos 70.000. De sorte que em menos <strong>de</strong> dous sétida do legislador, o fondamento do seu edi<br />
0 seus caprichos, o seria necessário que tudo culos o preço da vida em Paria tornou-se sois fício.<br />
se lhes amoldasse. Boi estabeleceria regras vezos mais caro.<br />
Os antigos legisladores consi<strong>de</strong>ra vão a pena<br />
fora das quaes nno po<strong>de</strong>ria haver credito; As estatísticas do commercio exterior, pu<br />
como a unira arma, que te podia oppdr com<br />
estas regras Zerilo relativas, por exemplo, ao blicadas pela administração das alfan<strong>de</strong>gas,<br />
êxito aos commettimentos audaciosos <strong>de</strong>sses<br />
numero das assinaturas, aos dias <strong>de</strong> venci indicão aa variações dos preços das merca<br />
tempos <strong>de</strong> anarchia. » A socieda<strong>de</strong> não an<br />
mentos, á taxa do <strong>de</strong>sconto, a diversas garandorias mais usuacs. Sobre os productos aoi-<br />
<strong>de</strong>fendia, diz o Sr. Guizot, senão oppondo a<br />
tias quo ella julgasse convenientes, e seria maes — gado, carne, queijo, manteiga e ovos,<br />
força physica á força phyafca; e muitas vezes<br />
forçoso obe<strong>de</strong>cer-lhes, sob pena dc morte o encarecimento é espantoso: — exce<strong>de</strong> 80<br />
a dureza das leis e o numero dos supplicios<br />
comuierci.il. Elia po<strong>de</strong>ria por interdirto a por °/ 0. Alguns comestíveis vegetaes, vinho,<br />
faslão prova da sabedoria e solicitu<strong>de</strong> com<br />
tal género dc operações, que nAo tivessem a aceito, e sobretudo aguar<strong>de</strong>nte, ex perimem-<br />
qoe se protegia o publico. Assim os chronis-<br />
virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> lhe agradar, a tal formo do associatavão uma alta, que varia entre 50 e 100<br />
tas <strong>de</strong>sses tempos louvão sobretudo como<br />
ção que não merecesse a sua sympathia. por •/,. O preço dos productos coloniacs,<br />
justos e populares os príncipes que erão roais<br />
E como seria possível a um só homem ou chá, café, cacáo e arroz, pouco tem variado.<br />
duros nos castigos que iníliglão. Consi<strong>de</strong>ra<br />
a um só conselho, esten<strong>de</strong>r a sua acção a Pelo que respeita ás matérias primas, os<br />
va-os primeiros her<strong>de</strong>s da Grécia, que se oc-<br />
todas as partes <strong>de</strong> um território, a todas as resultados são muito diversos. O linho e o<br />
cupavão em expurgar a socieda<strong>de</strong> doa crimi<br />
industrias o a todas as closses V Pó<strong>de</strong>-se ad algodão ti verão uma alta dc 100 por % que<br />
nosos e dos monstros.<br />
miltir quo uma só instituição, uma instituição se sustenta ainda. O preço da seda aug- Acontece com o systema penal o que acon<br />
pari ice. lar lenho em sua ruão o meio <strong>de</strong> resmcnlou 30 por °/ 0, c <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sceu. O carvão tece com todos outros systemas <strong>de</strong> idéas. O hotringir<br />
ou dc activar, conformo o julgar encareceu 12 ou 15 por "/„. Com relação aos mem não po<strong>de</strong>ria concebei-o em toda a sua ex<br />
opportuno è activida<strong>de</strong> comrnercial, esta acti productos fabricados a subida dos preços' é tensão o pureza, antes do espirito humano<br />
vida<strong>de</strong>, que é a própria vida da gran<strong>de</strong> maio pouco sensível. Na Inglaterra, on<strong>de</strong> aa va ter sido allumiado pela civilisação... No<br />
ria dos cidadãos nas socieda<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas?... riações dos preços são cuidadosamente es berço da civilisação os homens só tôm um<br />
tudadas encontrfio-so resultados análogos. conhecimento Instinctivo da Justiça penal:<br />
Alguns economistas julgão que todas estas sentem confusamente que o mal merece o<br />
a Se aqoelles que apregoão a unida<strong>de</strong> o variações dos preços, se po<strong>de</strong>m explicar sem mal, c não se revoltão contra aa applicações<br />
centralisação dos bancos são homens polí recorrer a <strong>de</strong>preciação dos metaes preciosos, mais grosseiras <strong>de</strong>ste principio... JF na inticos,<br />
perguntar-lhes-bei a que escola per e que sc a abundância do ouro contribuio <strong>de</strong> fância das socieda<strong>de</strong>s que o direito <strong>de</strong> punir<br />
tencem ; o <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quando slippoern elles, que algum modo para a alta dos preços, não foi se acha confundido com o direito do <strong>de</strong>feza<br />
appel os hábitos, que convém a um Estado aristo <strong>de</strong>preciando o valor da moeda, mas creando pessoal, quo é essencialmente individual,<br />
lante, Manoel Francisco do Amaral.—Districrático, são apflicaveis á França.<br />
novos centros dc consummo para os pro brutal na sua acção o passageiro. A vínbuída<br />
ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Vaz Vieira.'<br />
« So são economistas, pedir-lhes-hei que ductos da Europa. E" um axioma em econogonça, entra também na penalida<strong>de</strong>, sem<br />
me digão, porque razão querem subtrahir tão mia politica que o preço do todas as cousas que o homem, se escandalise e revolto em<br />
completamente a industria do banco so prin está sujeito a lei da offerta o da procura. Se presença dos maiores excessos. Pouco a pouco<br />
cipio da ooncirrencia, —- principio vital na a offerta augmenta com relação a procura, o as Individualida<strong>de</strong>s confun<strong>de</strong>m -so; a fuzáo<br />
economia daa nações mo<strong>de</strong>rnas.<br />
preço sobe. Se pelo contrario a prooura aug social faz alguns progressos; as idéas da<br />
« So o systema da unida<strong>de</strong> e centralisação menta com relação á offerta, o preço <strong>de</strong>sce. or<strong>de</strong>m publica comoção a impressionar oa<br />
dos bancos, qae ae recommenda como um Os metaes preciosos têm um duplo caracter espíritos. A Justiça penal comparto nesses<br />
axioma applica\el a todos os tempos o a todos —são mercadorias e moedas. Como merca progressos, e começa por ae libertar <strong>de</strong>ssa<br />
CORRESPONDÊNCIA DO Í DIÁRIO OÍTICIAL. • os logarcs, fosse bom, seria necessário, no dorias, estão sujeitos ú lei geral reguladora liga dn sentimentos pessoaes violentos o vin<br />
Re.inoLnido , fechar os bancos da Escossia , dos preços; mas como modas, são um Instrugativos que erão o resultado do uma indi<br />
CUUONICA ECONÓMICA E SCIENTIFICA. que tem produzido o produzem ainda maramento essencial das trocas, e por Isso hão <strong>de</strong> vidualida<strong>de</strong> excessiva. Esto progresso torvilhai<br />
, entre as quaes uma por certo das ser tanto mais procurados quanto maior fôr na-sc sensível.—Nesta segunda phaae da ci<br />
Lisboa 13 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
maiores é — o favorecer po<strong>de</strong>rosamente o o <strong>de</strong>senvolvimento das transacções. E como vilisação a idéa dominante no exercício da<br />
Sumunio:—A qucslflo doa Imncos em Portugal.-r- movimento ascen<strong>de</strong>nte dós homens inlelli- o preço <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> tia relação entre a offerta e a Justiça é a idéa <strong>de</strong> uma reparação.»<br />
hiinortancia <strong>de</strong>slo questão.—Opinião dc Miguel Chevalier<br />
sobro a liberda<strong>de</strong> dos baucos.—Abundância do<br />
gentes e laboriasoa, mas sem capitei. fia procura, sn a procura augmentar proporcio<br />
ouro. "-Sua influencia sobre a <strong>de</strong>preciação da moeda America do Norte seria necessário snpprimir nalmente á offerta, os melões preciosos não Mas em uma época que não vai longe<br />
c o preço dal mercadorias. — Llsla dos reptis e mnm- estas inslituiçQes tão notáveis e tão fecundos, sofirerão <strong>de</strong>preciação. Se, porém, a offerta quando a socieda<strong>de</strong> ae achava já fundada<br />
toMcrot observados nu Portugal.—Expedição .srientillca<br />
ao Meiico.—Progressos da meteorologia.—<br />
que se encontrão na proporção du uma para exce<strong>de</strong>r á procura, então oe metaes preciosos sobro bases seguras, nós vemos o systema<br />
Nova edição da thçoria do direito penal por Chauveau du is mil almas no Estado do Rhods Island, soffrCrão uma <strong>de</strong>preciação proporcional. Para penal impregnado ainda da barbarida<strong>de</strong> dos<br />
e He lie.—Fundamento do direito <strong>de</strong> punir.—Pena e <strong>de</strong> uma para seis mil no Estado <strong>de</strong> Massa- conhecer a influencia que a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> tempos remotos. No meado do século XVIII,<br />
<strong>de</strong> morte.<br />
çhussclts, c abandonar toda a extensão <strong>de</strong>ste novas minas <strong>de</strong> ouro po<strong>de</strong>m exercer sobre a Beccaria proclamava que todo o castigo ó<br />
vasto paiz á exploração <strong>de</strong> um novo banco <strong>de</strong>preciação dos metaes preciosos seria mister iníquo quando nao é necessário á conser<br />
A questão doa bancos entrou também na<br />
fe<strong>de</strong>ral, constituído nao segundo o systema conhecer a relação entre a massa metaliica e a vação da liberda<strong>de</strong> publica. Mas só mais toldo<br />
or<strong>de</strong>m do dia em Portugal. A erecção do<br />
do antigo banco dos Eslgdos-Unidos, com o massa <strong>de</strong> mercadorias, nu autua a quantida<strong>de</strong> é que a voz eloquente do illustrc publicista<br />
novo banco Del-cre<strong>de</strong>re no Porto suscitou a<br />
qual os outros bancos coexislião, mas sobre a dastrocas, que se hão <strong>de</strong> fazer a dinheiro conta produzia uma revolução na philosophia e na<br />
questão da pluralida<strong>de</strong> dos bancos. O Sr.<br />
b.-.se do monopólio. Seria isto a inversão comdo. Bata relação não se pô<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar com legislação dos povos; o sentimento da hu<br />
Scrzedcifo Júnior, iilustrodo negociante,<br />
pleta dc todas as idéas politicas, socíacs c exaetidão. B', porém, certo que ae por um lado manida<strong>de</strong> penetrava nas leis; as masmorras<br />
tem escripto alguns artigos no Jornal do<br />
económicas, que estão em voga nos Estados- a quantida<strong>de</strong> do ouro tem augmentado con erão abaladas, n aa torturas <strong>de</strong>struídas.<br />
Commercio em favor da liberda<strong>de</strong>. Mas o<br />
Unidos, a<br />
si<strong>de</strong>ravelmente, por nutro lado o producção,<br />
fervoroso campeio tem-sc visto na necessida<strong>de</strong><br />
Beccaria assentava como baso do direito do<br />
o consumo, as trocas augmentão em maior<br />
<strong>de</strong> fazer como D. Quixote, c Imaginar gigan<br />
punir o direito <strong>de</strong> legitima <strong>de</strong>feza, que exerce<br />
— O dinheiro foi sempre o soberano do proporção, E ao não fossem as tendências da<br />
tes em moinhos <strong>de</strong> vento para ter com quem<br />
o corpo social. Este systema <strong>de</strong>n<br />
mundo, O nosso Nicoláo Tolentiuo dizia: socieda<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna para substituir a moeda<br />
combater. Os que querem o monopólio e o<br />
metaIIica pelos papeis <strong>de</strong> credito em gran<strong>de</strong><br />
têm estabelecido na legislação do paiz, julgão- Dinheiro, invicto dinheiro, '<br />
nflmmsoi <strong>de</strong> transacções, oa metaes preciosos,<br />
no tão seguro, que ae não dão ao trabalho <strong>de</strong> Só em tf 6 que eu me fundo ;<br />
longo <strong>de</strong> ae <strong>de</strong>preciarem, talvez subissem<br />
vir dcfen<strong>de</strong>l-o na arena da imprensa. E tal Tens o direito da (orça,<br />
<strong>de</strong> preço. Maa assim não admira que ae to*<br />
vez, se não enganem. As pugnas politicas E's o soberano do mondo!<br />
nhão <strong>de</strong>preciado e continuem a <strong>de</strong>preciar.<br />
absorvem quasi toda a allenção, que o publico<br />
Mas os economistas da Europa reccião que<br />
dispensa á discussão dos negócios dn republica,<br />
o dinheiro perca brevemente o throuo e o<br />
equenloé muita. Na Inglaterra todos compre- j<br />
po<strong>de</strong>r, em que até agora a todos parecia estar j O Sr- Dr, Barboza du Bocage publicou a<br />
hen<strong>de</strong>m já que os negócios públicos são os ne<br />
firme c inabalável, in vicio, lia pouco assoo- 1 Lista dos mairmiferos e reptis observados em<br />
gócios particulares dc cada um. fim Portugal a<br />
tava-os a crise monetária, a lai la <strong>de</strong> dinheiro | Portugal. E' um trabalho que faz honra ao<br />
maior parle da cento enten<strong>de</strong>, que os negócios<br />
mel ali ico— agora já o* assiisU a superabun i!laslrádo director do museu dc Lisboa. O<br />
públicos só inleressão a poucos. A educação<br />
dância.<br />
Sr. Bocage quiz preencher, an menos tanto<br />
politica dc um povo não é cousa, qun so lapa<br />
em poucos annos. O povo inales fez a sua Não sabemos se estos sustos são exagera quanto era possível, uma <strong>de</strong>plorável lacuna<br />
educação politica durante, se.ulos <strong>de</strong> regimen dos, mas écerto que esta torrente dc ouro na fauna da Europa.<br />
representativo. Nós não a po<strong>de</strong>mos fazer ein que novas minas <strong>de</strong>i ranião na Europa, e que O Munileur Universel publicou um <strong>de</strong><br />
30 annos, que tontos sã» os que tem. n frate vai engrossando succes-iivatwtile, <strong>de</strong>ve merecreto instituindo uma com missão encarregada<br />
rna representativo em Porluual. E por isso cer a allenção dos homens <strong>de</strong> lutado. d.c organisar urna expedição scienlillco uo me<br />
nãn nus <strong>de</strong>vemos admirar <strong>de</strong> ver o publico Todo o systema monetário e. a segurança di cá e seguir os seus resultados. Este <strong>de</strong>creto<br />
assistir indiflercnle ú di-cussão daa mais das lrausae.;ões; fnndão-se na crença <strong>de</strong> que é acompanhado <strong>de</strong> um not ivel relatório diri<br />
importantes questões politicas u económicas, os melaes preciosos são raros e não po<strong>de</strong>m gido a sua magesla<strong>de</strong> o imperador pelo mi-<br />
A questão da melhor orjcagimção do cre augiiientar rapidamente, e os factos vão aba nistro instrucção publica o Sr. Dureev.<br />
dito é unia das mais graves questões que se lando esta crença.<br />
Na Irnpo.sibidtf<strong>de</strong> do reproduzir todo o rela<br />
po<strong>de</strong>m agitar na imprensa nu nn parlamento Ha tres séculos quu as minas do México, do tório, diremos em sum ma o que elle contem.<br />
<strong>de</strong> um paiz qualquer, o muito mais <strong>de</strong> Por Peru e do Chile são conhecidas e exploradas. Recorda os onligós trabalhos do instituto dn<br />
tugal, on<strong>de</strong> a organisação do credito é <strong>de</strong>fei Em 1750 forão <strong>de</strong>scobertas us dn Ural e em Egypto c seus felizes resultados; a interpretuosíssima.<br />
1838 as da Sibéria oriental. .Mas oestes últitação 'por Chainpellinn dós.hleroglyphos: o<br />
mos tempos iodas* st a i minas pmduziáo lio primeiro pensamento dn furar o islhmo dn<br />
Turgol comparando o credito f.iril ao r redito pouco, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1800 a 1817 o nino inanifes- Suez; as obras que llzerãn <strong>de</strong>snpparecer qu.isi<br />
difiluil, dizia que com o primeiro, era corno b»u sempre tendências para a alta, e |MH anais completamente n pe>lu dos valles d • Nilo: n<br />
se as terras farb'is, que i-t..vâo Mibmergid is, •lo (pie uma vas. sc recuiou, ço'-n «>s mais legU iniciação nu ri vil isacão européa; a instituição I<br />
su[i-'i>ie(ii «lo seio da, ami;is paraseoflericr-ui timos riiodameubis, que a eniv.alia <strong>de</strong> melaes sobre as maiguns do Mio <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong><br />
i charrií.i e aO alvião do ei|lti>ndor, e eom u preciosos raususse -.'raves perturbações eco> que representa um papel importante, polapro-<br />
segundo era como se os campos cpie unhão nniincas. De. repente apparereii em 1847 os d noção e pelo cotnoteruid nos interesses goram j<br />
Sido sempre fecundos maceto invadido, por ihcp.mros di Califórnia, eiii litÕI os da Aus- du mundo, etc., etc. Compara com resultados I<br />
pântanos, que tornassem impossível Inda a tr .lia. em 1858 ns da alia • <strong>de</strong> Vancotivdr, c a da expedição nn Égypln ns resultados, qun<br />
cultura.<br />
final os da Nova Zelândia.<br />
sc po<strong>de</strong>m esperar <strong>de</strong> uma expedição ao Mé<br />
Des<strong>de</strong> Turgol alé aos nossos dias tod s os II o uiholt e ou' ros geólogos illuslres<strong>de</strong>monsxico, <strong>de</strong>baixo do ponto <strong>de</strong> i i
inspirar o torrar As pr»pul».oõ"s, da mosmn<br />
surte quo as suas crldiinaçõos só tom uma. base<br />
—o interesse du maioria da socieda<strong>de</strong> oa re<br />
pressão dos actos incriminados.' °<br />
A utilida<strong>de</strong> 6 um elemento essencial da<br />
pena, poçque toda a pena inútil revoltaria a<br />
consciência humana:' mas esta utilida<strong>de</strong> nao<br />
pó le constituir um direito e legitimar a peoa<br />
pocquo varia infinita mente com os circum -<br />
slnncias, com ns climas, com as necessida<strong>de</strong>s<br />
com os hábitos e costumes das nações. Não c<br />
um principio é nm facto, e por consequência<br />
; uma base movei, sobro a qual se não po<strong>de</strong><br />
assentar um systema racional dc penalida<strong>de</strong>s.<br />
A d imitida n utilida<strong>de</strong> como iinieo fundamento<br />
do direito <strong>de</strong> punir, on<strong>de</strong> lica vão ns garantias<br />
dos cidadãos contra o arbítrio? On<strong>de</strong> os limi<br />
tes postos ás incriminações do legislador, e ás<br />
exagerações das penas Y Quem podia estar<br />
seguro <strong>de</strong> qne nm freto que hoje era consi<br />
<strong>de</strong>rado como Innoeente nfio fosse amanhã cri<br />
minado ? A utilida<strong>de</strong>, palavra vaga n in<strong>de</strong>fi<br />
nida, podia justificar tudo, até as penas mais<br />
atrozes.<br />
Rossi rejeitou o systema da utilida<strong>de</strong> c da<br />
legitima <strong>de</strong>fesa* e foi procurar na lei moral,<br />
quo nos c revelada pela nossa consciência o<br />
principio e a razão da lei penal. Esto tribu<br />
nal da consciência, que separa o mal do bem<br />
o justo do injusto, revela ao homem ns regras<br />
iminutáveis dos seus <strong>de</strong>veres, e persuadc-o<br />
<strong>de</strong> que elle 6 responsável pelas suas acções,<br />
listes <strong>de</strong>veres-moraes e-esfa responsabilida<strong>de</strong><br />
dn ser livre o intclligcnte constituem a base<br />
dn justiça penal. Mas o homem não <strong>de</strong>ve ser<br />
consi<strong>de</strong>rado isoladamente, A Socieda<strong>de</strong> ê uma<br />
condição necessária para elle conseguir o seu<br />
fim racional; a socieda<strong>de</strong> é o estado na<br />
tural do homem; a existência social é um<br />
dos seus <strong>de</strong>veres. Esto principio combina<br />
do com o primeiro conduz ao seguinte co<br />
rolário, quo a socieda<strong>de</strong> ou o po<strong>de</strong>r social<br />
que a representa, tem o direito dc punir<br />
aquclles quo lançAo o alarma e a perturbação<br />
no seu selo; mus que este direito <strong>de</strong> punir é<br />
subordinado no seu exercício á existência da<br />
violação <strong>de</strong> om <strong>de</strong>ver, á existência <strong>de</strong> uma<br />
infracção moral. Assim, nesta thenria o cas<br />
tigo não é um mal infligido no interesse <strong>de</strong><br />
um numero qualquer <strong>de</strong> Indivíduos, ou com<br />
o intuito dc pioduzir uma impressão util nas<br />
turbas. A pena, cm si mesma, não 6 senão a<br />
reparação do um <strong>de</strong>ver violado, a retribuição<br />
do mal pelo mal. Mas como a appiicação das<br />
penas tem por fim fina! a conservação da<br />
or<strong>de</strong>m social, ha outro elemento indispensá<br />
vel <strong>de</strong>ssa appiicação. A justiça absoluta e a<br />
justiça* social, embora procedão da mesma<br />
origem, são comludo diversas. A justiça so<br />
cial é limitada pelas necessida<strong>de</strong>s da or<strong>de</strong>m<br />
o pela imperfeição dos tens meios <strong>de</strong> acção.<br />
O legislador ultrapassaria os seus po<strong>de</strong>res sn<br />
infligisse uma pena n um facto, cuja repres<br />
são a or<strong>de</strong>m social não exigisse, ou que cau<br />
sasse a socieda<strong>de</strong> mais prejuízos do que van<br />
tagens.<br />
Rossi <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter combatido o principio<br />
utilitário, como base única do direito do pu<br />
nir, ndmillc-o como elemento essencial <strong>de</strong>ste<br />
direito. O sen systema tem também inconve<br />
nientes. Ha acções im moraes que o legisla<br />
dor não po<strong>de</strong> nem <strong>de</strong>ve punir. Tal é, por<br />
exemplo, o suicídio. Polo contrario ha outras<br />
quo não tom immoralidodo intrínseca o que<br />
todavia 6 necessário punir. Ponhamos aqui o<br />
exemplo citado por alguns criminalistas.<br />
E' necessário estabelecer cordões sanitários<br />
para evitar quo a peste se propugno. Um In<br />
dividuo para salvar a própria vida. ou a vida<br />
<strong>de</strong> pessoas que lhe são caras, viola os regula<br />
mentos-em vigor. Nfio se pô<strong>de</strong> dizer que esta<br />
acção seja im moral cm si ou intrinsecamente,<br />
c todavia ò util, é necessário punll-a no legi<br />
timo interesse da maioria da socieda<strong>de</strong>.<br />
Os Srs. Adolphe Chauveau o Faustin Ilelie<br />
pensão que so pô<strong>de</strong> attonuar os inconvenien<br />
tes do systema <strong>de</strong> Rosai, sem <strong>de</strong>slocar as<br />
bases em que cllc so funda. Das premissas es<br />
tabelecidas pelo illustre professor <strong>de</strong> direito<br />
criminal, <strong>de</strong>duzem que toda a perturbação<br />
da or<strong>de</strong>m sooial 6 um <strong>de</strong>licio moral, porque<br />
ó a violação <strong>de</strong> um <strong>de</strong>ver, o <strong>de</strong>ver do homem<br />
para com a socieda<strong>de</strong>. B assim os acções que<br />
a Justiça <strong>de</strong>vo punir são <strong>de</strong> duas espécies;<br />
acções maculadas <strong>de</strong> uma moralida<strong>de</strong> intrín<br />
seca c acções que não tem em si esta immo<br />
ralida<strong>de</strong>, mas quo a tem na violação <strong>de</strong> um<br />
<strong>de</strong>ver social.<br />
O Sr. Guisot linha dito : « Os homens<br />
nunca po<strong>de</strong>rão vèr o castigo cahir <strong>de</strong> mios<br />
humanas sobre acções, que elles fnputavlo<br />
innocontes. Só a Provi<strong>de</strong>ncia tem direito <strong>de</strong><br />
tratar severamente a innocoocia tem dar<br />
conta dos seus motivos. O espirito humano<br />
uduiira-.se, Inquietasse; mas podo dizer que<br />
Ha ahi um mysterio, cujo segredo ignora, 6<br />
eleva r-se acima <strong>de</strong>ste mundo para ver sn on -<br />
contra a explicação: sobre a terra e da parte<br />
dos homens o fustigo tó teu* d D eito sobre o<br />
cume.<br />
Esta profunda reflexão do iJluslre publicista<br />
francez, <strong>de</strong>u origem á lheóriu <strong>de</strong> Rossi; mas<br />
esta theor ia, nem mesmo <strong>de</strong>pois das ultimas<br />
correcções <strong>de</strong> Chauveau o Ilelie, podo ficar<br />
Isenta <strong>de</strong> reparos e objecções. A i minorais-<br />
dado qiic não é intrínseca, quo so não contém<br />
nas próprias acções, que sc <strong>de</strong>duz da violação<br />
d o nm <strong>de</strong>ver social 6 unia im moralida<strong>de</strong><br />
que a consciência humana nem sempre con<br />
<strong>de</strong>m nn. Assim, o pai dn família, que trans<br />
põe um cordoo sanitário para salvar seus<br />
IIlhos podo violar um <strong>de</strong>ver social, mas não<br />
nuuinette uma acção sobre a qual todos os<br />
homens possãu ver cahir uin castigo du mãos<br />
humanas, sem oxtrunheza ou sem magoa.<br />
J?, o que <strong>de</strong>ixamos dito leva-nos a reconhe<br />
cer com o Sr. Pievost-Paradol quo todo o<br />
principio exclusivo nesta nialerla conduz a<br />
consequências inadmissíveis para a eonscien-<br />
cia, e iníquas o perigosas na uppliração. Que<br />
thcoria mais se.ductora á primeira vista do<br />
quu a quo confundo, com relação ú socieda<strong>de</strong>,<br />
o direito dn punir com o direito rio se <strong>de</strong>ten-<br />
dor, e que «ó dá n toda o socieda<strong>de</strong> o direito<br />
dn so conservar i! aperfeiçoar, que perle me u<br />
onda um dos seus membros'? lí comludo sc<br />
este direito do <strong>de</strong>fe/a fosso (ornado ao pê da |<br />
letra e aceito como a única regra do direito<br />
ile punir, po<strong>de</strong>r-se-hia <strong>de</strong>duzir <strong>de</strong>lle alterna<br />
tivamente ti ma extrema indulgência ou uma<br />
excessiva severida<strong>de</strong>, So com elTeilo se atten-<br />
<strong>de</strong>f somente ú necessida<strong>de</strong> iuimeiiiata da do -<br />
IV/.i, o direito da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>via expirar<br />
no momento nm que o culpado fosso <strong>de</strong>sar<br />
mado e colhicado na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer<br />
mal. SÁ porém, so lomnr este direito em<br />
um sentido mais amplo, pira <strong>de</strong>duzir uVtlb U<br />
direito <strong>de</strong> actuar sobre os futuros criminosos,<br />
u intimidação lica sendo o principio do direito<br />
p/mo fim exclusivo dc penn, o que conduz<br />
n rigores, qae sáo Igualmente contra ri >s d I<br />
verda<strong>de</strong>ira ju-liça cá Mimijhldn<strong>de</strong>. S^ntihf-<br />
lar mos d utiii<strong>de</strong>.<strong>de</strong> social eomoo nnlc»i fundi- |<br />
mento do direito <strong>de</strong> punir, *bi imo» o ma hir^a<br />
porta ao arbítrio na incrimin.;çã.; e nu appii<br />
cação das penas, JsulTocamos eme âi-ntimenlo<br />
inlimo que nos faz distinguir, não só as acções<br />
íhnocenles das acções culpadas, mas a gravi<br />
da<strong>de</strong> relativa das nossas falias, n n pena que<br />
legitimamente lhes podo ser applicada. H<br />
Para regular o direito <strong>de</strong> punir 6necessário<br />
allcndcr dn um lado ás <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>sse tribunal,<br />
que funecioná <strong>de</strong>ntro dc nós, e que se chama<br />
consciência humana, e do outro Indo ao di<br />
reito que tem a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se conservar,<br />
<strong>de</strong>senvolver e remover todos ns obstáculos<br />
que se opponhão à realização do seu fim.<br />
A immoralida<strong>de</strong> da acção ou u justiça ab<br />
soluta, o inicressfou a jtuliça social, a ne<br />
cessida<strong>de</strong> do exemplo, nf securiores eatteri<br />
vivant, como diz Soneca, são os princípios<br />
qne <strong>de</strong>vem regular o direito <strong>de</strong> punir. Mas<br />
estes princípios não são inflexíveis. O legisla<br />
dor não pô<strong>de</strong> fazer leis intoiramonlr confor<br />
mes, com elles para a reppressão <strong>de</strong> todo; os<br />
<strong>de</strong>lidos. A mesma acção póic não ter o mes<br />
mo grão <strong>de</strong> immoralida<strong>de</strong>, não affcclor<br />
Igualmente a segurança publica, não impor<br />
tar a mesma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um exemplo cm j<br />
todos os Iognres, em todos os tempos, em '<br />
todas as circumstancias cm que a lei <strong>de</strong>ve ser<br />
appl içada.<br />
Estes inconvenientes, porém, po<strong>de</strong>m-se<br />
remediar até certo ponto, interpondo entre o<br />
culpado è o paiz encarregado <strong>de</strong> applicar a<br />
lei nm OUfro tribunal, que sc renove cons<br />
tantemente, que Viva na athmosphera cm que<br />
o crime foi praticado, e que o possa julgar<br />
não só em sl mesmo, na sua immoralida<strong>de</strong><br />
métrica, mas nas soas relações com o tempo,<br />
com o logar, com o estado social.<br />
Este tribunal é o jury, instituição benéfica<br />
que teve a sua origem na Inglaterra, mas que<br />
se propagou e radicou em todos os pai/.es<br />
livros <strong>de</strong> modo que as mais violentas tempes<br />
ta<strong>de</strong>s politicas a nfio po<strong>de</strong>rão arrancar.<br />
A lei applicada pelo jury <strong>de</strong>ixa dc ser sur<br />
da e inexorável, legem rem surdam iwxora-<br />
btlem, como lhe chamava Tito Livio. O jury<br />
julga do facto, mas pela <strong>de</strong>claração das cir<br />
cumstancias sltcnuantes po<strong>de</strong> temperar pela<br />
equida<strong>de</strong> o rigor da lei, e adaptai-a ás cir<br />
cumstancias.<br />
Quanto á pena dc morte, cquellcs (Ilustres<br />
autores da theoria do código penal persistem<br />
na opinião que já li nhã o emiti ido na edição<br />
do Bruxellas—que tal pena não ó illegilima<br />
cm si mesma; que a socieda<strong>de</strong> tem o direito<br />
<strong>de</strong> a applicar, mas que este direito está su<br />
jeito no sen exercício a dons condições—e são:<br />
1." que seja efilcaz, 2.° que seja actualmente<br />
necessária. A efllcicia da pena <strong>de</strong> morte,<br />
sobretudo com relação aos crimes que tèm a<br />
suo origem no interesse, e algumas vezes na<br />
paixão, parece-lhes incontestável.<br />
Quanto á necessida<strong>de</strong> actual dc pene <strong>de</strong><br />
morte, reconhecem que os factos e argumen<br />
tos que se allcgào contra ella tem muito pe*o.<br />
Mus o legislador antes dc conce<strong>de</strong>r n abo<br />
lição <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong>sta pena, <strong>de</strong>vo esperar que<br />
ella se possa alllar com a segurança <strong>de</strong> todos,<br />
e quo seja adoptada pelos costumes, porque<br />
o <strong>de</strong>ver do legislador nfio é ir além da socie<br />
da<strong>de</strong>, mas seguil-a.<br />
Sobro este assumpto escreve o Sr. Preveni<br />
Paradol no Jornal dos Debates o seguinte:<br />
< Alguns doquellcjs quo a combatem (a<br />
pena do morte Vcóntestaó mesmo a sua legi<br />
timida<strong>de</strong>, e preten<strong>de</strong>m que a socieda<strong>de</strong>, que<br />
a gpplica, ultrapassa o limite da seus direitos<br />
sobre os membros que a compõe. E*to ar<br />
gumento não pô<strong>de</strong> suslenlar-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> qne a<br />
pena <strong>de</strong> morte é reslrleta aquclles que atten-<br />
tfio contra a vida <strong>de</strong> seus semelhantes, porque<br />
renunciando cada um a vigiar incessante<br />
mente pela sua própria segurança, põe a s.ia<br />
vida sob a garantiu <strong>de</strong> lodos, e a socieda<strong>de</strong><br />
6 investida do cuidado da <strong>de</strong>feza cummum.<br />
O assassino, punido <strong>de</strong> morto, assomelha-se<br />
a um inimigo lendo cm combate entregue<br />
por elle próprio á socieda<strong>de</strong> toda inteira.<br />
Esta pena assim applicada nio es lã em <strong>de</strong>s<br />
proporção com n crime;' ó-lhe análoga e<br />
conforme a este sentimento intimo <strong>de</strong> Justiça,<br />
que nos faz <strong>de</strong>sejar que p criminoso seja apa<br />
nhado no seu próprio laço, e ferido com as<br />
suas próprias armas. E' a satisfação involun<br />
tária produzida por um tal espectáculo que<br />
nos faz supportar com paciência, por exe.m-<br />
{ ilo, o quinto acto do kXodagune do gran<strong>de</strong><br />
lornoille, cheio <strong>de</strong> Ião fortes manchas o das<br />
maiores inveroslmilhsnços. Mas a vista <strong>de</strong>sta<br />
envenenadora, obrigada a esgotar o r.i li x mor<br />
tal que estendia a outras mãos, <strong>de</strong>sperta em<br />
nós a idéa <strong>de</strong> uma tão completa o tão salutar<br />
justiça, quo todas aa faltas <strong>de</strong>sta scena <strong>de</strong>sap-<br />
parecém a nossos olhas. A appiicação da pena<br />
capital, reduzida a Ines limites, pô<strong>de</strong> ainda<br />
estar sujeita a objecções <strong>de</strong> diversa natureza;<br />
mas ella ó legitima o nada tom <strong>de</strong> contrario á<br />
Justiça, nem <strong>de</strong> oflensivo pora a consciência<br />
humana.<br />
podo oonteglar-rse o n-ai<br />
tem a pena «<strong>de</strong> morte dc •<br />
inconveniente, não pó le<br />
<strong>de</strong> uma uitien maneira<br />
o lnííonvenl instrumento a posição inversa ; man<br />
tém se esta luneta na posição conveniente<br />
faz<br />
angulo horário que é consi<strong>de</strong>rado como posi-<br />
livq du lado d"oe»Uí e negativo dc leste, o cm<br />
consequência pôr o s*u signal.<br />
« Pondo-se nesta formula cada quanli-<br />
seo respectivo signa), c re~<br />
fazendo-se primeiramente<br />
sen I cus D—cos 1 sen D cos F. AP ,„ „. . , ,,<br />
CU.-I TU, o h.-U P, —" GÕÕT.- 5<br />
"' V K a<br />
* P<br />
.<br />
=m. S L,. Mas como 5 L, é expresso em<br />
arco, para lèl-o em tempo é necessário díví-<br />
por 15, e assim teremos em tempo,<br />
-2 L..<br />
dil-<br />
para la/çr-se na posição inversa o mesmo<br />
grupo <strong>de</strong> observações da lua e da mesma es-<br />
penas aceitáveis para um povo civilisado, trella que se tinha feito na posição directa<br />
r<br />
.;: 0r<br />
. ao c a d a %<br />
, n m ! , l s<br />
. a<br />
dureza, e con- ( asm minoa <strong>de</strong>sprezar-sea leitura do nivd, fj!<br />
zendo-se ao <strong>de</strong>pois a leitura do nonfas Por-<br />
Iindo-se enlão <strong>de</strong>stas novas leituras como se<br />
tinha partido da coincidência dos zeros, ru<br />
fai<br />
segutiitemehto inspirarão menos horror. OL<br />
homens do nosso século precisão fazer um<br />
certo esforço para continuar a ver em um<br />
preso um culpado; Ioda a dureza a seu res<br />
peito, todo o roéo omtament>> NOA revolta, e<br />
este sentimento <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong>, que leva os<br />
povos mo<strong>de</strong>rnos a mo<strong>de</strong>rar cada vez mais a<br />
appiicação das penas, não ha <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar, nós o<br />
esperamos, <strong>de</strong> se segmentar com o tempo.<br />
Mas, se é necesario a p pia uri ir este progresso<br />
dos costumes, é lambem necessário reconhe<br />
cer que ello tira pouco e pouco a qualquer<br />
outra qne não seja a pena <strong>de</strong> morte este ca<br />
racter <strong>de</strong> intimidação, que ó. no Om <strong>de</strong> tudo,<br />
um dos elementos da lei penal. Um exemplo<br />
curioso se encontra ne necessida<strong>de</strong> que, mais<br />
do que qualquer outro, um povo doce e bran<br />
do iem <strong>de</strong> recorrer á pena <strong>de</strong> morte, porque<br />
é incapaz dn supportar outras penas, inferio<br />
res no fundo, mas que para a sua appiicação<br />
exigem uma certa dureza d»coração. O nosso<br />
código militar punia ha pouco e pune ainda<br />
hoje com a poha <strong>de</strong> morte actos que a lei mi<br />
litar ingleza pune somente eom a pena <strong>de</strong><br />
açoutes; e é precisamente por que nós somos<br />
incapazes <strong>de</strong> supportar o espectáculo on mes<br />
mo a idéa do cruel supplicio doa açoutes qne<br />
noa vemos na necessida<strong>de</strong>, para m inter a dis<br />
ciplina, <strong>de</strong> recorrer I morte. Alguma cousa<br />
<strong>de</strong> análogo sc dá na socieda<strong>de</strong> civil; o quanto<br />
mais as nossas calcetas e as nossas prisões se<br />
roséhtirem <strong>de</strong> nossos sentimentos dc huma<br />
nida<strong>de</strong>, tanto mais difllcil será passar ainda<br />
por muito tempo sem o cadafalso.<br />
Além <strong>de</strong> que nfio sn presta bastante alten-<br />
çuo a que aa dUcussães relativas á penn dn<br />
morte tem perdido uma gran<strong>de</strong> pnrtn <strong>de</strong> seu<br />
interesse <strong>de</strong>s<strong>de</strong> (pie e jury 6 o senhor abso<br />
luto para a applicar on para a suspen<strong>de</strong>r.<br />
As circumstancias atenuantes querem dizer<br />
antes <strong>de</strong> tudo que o cutelo dn algos esta nas<br />
mãos do jury, e que <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>pente absoluta<br />
mente o quebrai o noi dia cm que quizer jul<br />
gai-o inútil. Aquella), pois, que combatem<br />
a pena <strong>de</strong> morto em nomo do progresso dos<br />
costumes, <strong>de</strong>vem lançar a culpa aos mesmos<br />
costumes, so elle nftoestá Já abolida. B tento<br />
isto é assim, que cada arrazoado em uma acção<br />
capital se reduz principalmente a argumentar<br />
contra a pena <strong>de</strong> morte, porque todos com—<br />
preben<strong>de</strong>m bem que a jury faz lodos os dias o<br />
lei sobre cata terrível matéria, e que todas as<br />
vezes qne elle a pô<strong>de</strong> applicar, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> lam<br />
bem <strong>de</strong>lle o abolil-n. Não é, pois, tanto ao<br />
legislador como â socieda<strong>de</strong> e ao publico que<br />
os partidários da abolição da pena <strong>de</strong> morte<br />
po<strong>de</strong>m lançar em rosto a existência <strong>de</strong>ste<br />
castigo terrível, e no dia em que elles li verem<br />
convertido a opinião, sern apenaC necessário<br />
tocar na loi para que o seu voto seja satis<br />
feito. »<br />
" O projecto sobre a abolição dn pena <strong>de</strong><br />
morto não entra provavelmente em discussão<br />
nesta sessão legisluliva. Mas o paiz nada perdo<br />
em continuar a experiência por mais algum<br />
tempo d-i qne no<br />
costumes o da nessa eivílisnçào a pena <strong>de</strong><br />
morte nfio é necessária c po<strong>de</strong> ser abolido<br />
sem inconveniente.<br />
• Maslem-se em geral, AR =11 si<strong>de</strong>ral—/\<br />
horário. A hora si<strong>de</strong>ral é In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />
hypothese da longitu<strong>de</strong>, conseguintemento<br />
AR só varia com a voriação do angulo horá<br />
rio. Tem-sc pois 3 Alt,——ò P,=- 111 »<br />
«Suja agora n a variação da AR da lua em<br />
1 hora, dada petos epheineri<strong>de</strong>s, ou o numero<br />
da lua<br />
i-sc alternativamente estas operações, po- I <strong>de</strong> segundos <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> que a AB<br />
siçáo directa e posição inversa, e o numero cresce por hora.<br />
vezes que se d<br />
<strong>de</strong> pindo o mel bodo do<br />
« Eu não posso nunca consi<strong>de</strong>rar como pe<br />
remptória a objecção que consiste cm repre<br />
sou lar esta pena COain muito <strong>de</strong>sigual, se<br />
gundo o maior ou mono a pé») qne os ho<br />
mens tom ã vida. Toda a lei penal se limita<br />
n estatuir paro os casos tiernes. n somente<br />
em vista das inclinações ordinárias e perma<br />
nentes do coração humano. NôVoAoflweeao»<br />
todos igual iipreço <strong>de</strong> dinheiro, da liberda<strong>de</strong><br />
dn honra n entretanto, qiio pô<strong>de</strong> fazer a lei<br />
penal senão ferir-nos on ameaçai -nos ni nossa I coiu tanto nne o asl^o seja extra<br />
seja<br />
circulo repetidor.<br />
• Em geral 5 vezes a operação dupla dá já<br />
Um bello resultado. As observações sendo<br />
assim feitas calculáo-sn da maneira seguinte:<br />
• 1.* lteune-se as observações da eslrella e<br />
<strong>de</strong>lias se <strong>de</strong>duz a hora per nm mefhodo ex<br />
posto oa pequena brochura que acompanha<br />
esta nota, Htmsia Scolastica n. 4, o on<strong>de</strong><br />
se acha um exemplo <strong>de</strong>ste género <strong>de</strong> cál<br />
culos.<br />
« 2." Reúnem-se as observações dá loa, e<br />
calcula-su o angulo horário da mesma maneira<br />
como para a eslrella e pelas mesmas for<br />
mulas. Ua somente <strong>de</strong> mais no calculo das<br />
distancias zenithaes da lua ter-se em conta a<br />
sua pctollaxe. sen semi-diamelro para con<br />
duzir as observações ao centro, e da variação<br />
<strong>de</strong> sen semi-diamelro com a altura. Estas<br />
pequenas correcções se fazem pelos mel bodos<br />
ordinários indicados cm Francamr.<br />
• Quanto á correcção da refmeção é cila a<br />
mesma quo para a estreita, os dous astros<br />
lendo sido observados nu mesma altura.<br />
« Mas tem-sc necessida<strong>de</strong> para a calculo do<br />
angulo horário da lua <strong>de</strong> se conhecer sua <strong>de</strong><br />
clinação no iostanle <strong>de</strong> cada observação.<br />
U Para isto so sorve das epheineri<strong>de</strong>s o da<br />
longitu<strong>de</strong> supposto do logar, restando fazer<br />
se mais tar<strong>de</strong> uma correcção por causa do<br />
pequeno erro <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação ouse resulta <strong>de</strong><br />
que n verda<strong>de</strong>ira longitu<strong>de</strong> cm logar <strong>de</strong> ser<br />
conhecida era precisamente o elemento pro<br />
curado. Calcu)n-se a <strong>de</strong>clinação para cada<br />
instante médio entre a visada directa e in<br />
versa correspon<strong>de</strong>nte, n não para cada visada<br />
Isolada, o que não tem inconveniente e per<br />
mitiu quo se empregue a mesma lormula que<br />
para a hora. Obtem-se pois os ângulos horá<br />
rios da lua correspon<strong>de</strong>ntes eeo instantes mé<br />
dios das visadas directa e inversa conforme<br />
o estado do chronoinetro dado pelas obser<br />
vações da estreito, calculados prece<strong>de</strong>nte<br />
mente, transformai) se estes mesmos instantes<br />
em tempo si<strong>de</strong>ral, e se obtém a ascenção<br />
recta (AR.) da lua que 6 Igual a T. si<strong>de</strong>ral<br />
—A horário; contando-se os ângulos horários<br />
positivos <strong>de</strong>pois da passagem uo meridiano,<br />
e negativos antes.<br />
«A AR da lua assim obtida procura-se a hora<br />
corrruspon<strong>de</strong>nie do 1meridiano adoptado,<br />
por moio das ephcinei i<strong>de</strong>s, e se tomo a dilTcren-<br />
ça com a hora das sisudas da lua corrtoldas do<br />
estado doclironomelro. So a diÚVreneu for<br />
igual a longitu<strong>de</strong> supposta, esta longitu<strong>de</strong> é<br />
exacta, no caso contrario, a differença seria a<br />
correcção que <strong>de</strong>via ser applicada a esta lon<br />
gitu<strong>de</strong> supposta, se sn tivesse empregado<br />
Uma <strong>de</strong>clinação exacta nos cálculos, mas<br />
assim não acontece, e para obler a vorda-<br />
r-stado actual dos nossos I doira correcção que <strong>de</strong>ve ser applicada a<br />
longitu<strong>de</strong> supposta para ter-se a longiludo<br />
verda<strong>de</strong>ira emprega-se o methodo seguinte<br />
que a <strong>de</strong>duz da differença achada.<br />
Formula para a correcção da longitu<strong>de</strong>.<br />
« Seja 5 I., a cr rrecçllo on o numero do<br />
segundos <strong>de</strong> lempo que se <strong>de</strong>vo ajuntar al<br />
gebricamente á longitu<strong>de</strong> snpposta do togar<br />
L, em tempn, dc sorle que, sendo I. a<br />
longitu<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira cm tempo, so tenha<br />
L e U 8 !., Seja II a hora dn lotar ;<br />
H-f-!,,-,'-5 L,—li'. sendo H a hora ver<br />
da<strong>de</strong>ira do 1 " incrldiuno adoptado. (l'an-<br />
te-SO at longitu<strong>de</strong>s oeste-, (O) cmno positivas,<br />
n as <strong>de</strong> lesto (E| como negativa*). Seja íl a<br />
<strong>de</strong>clinação da lua no instante 114-1., do I."<br />
meridiano, a qual foi empregada nn eoleulo<br />
que so trata <strong>de</strong> conluir.<br />
« ((lonsidoro se as latitu<strong>de</strong>s e as <strong>de</strong>rlinaçõea<br />
austraec como positivas. )<br />
a Si'Jn t Da variação da <strong>de</strong>clinação da lua<br />
para 10* =600* dada pelas epheineri<strong>de</strong>s. (I I)<br />
<strong>de</strong>vn ser consi<strong>de</strong>rado como positiva quando<br />
ai lua marcha para o polo sul; Isto é. se a<br />
<strong>de</strong>clinação for boreal quando ella diminuo, e<br />
austral quando anu menta ).<br />
« .\ correcção que nu calculo so <strong>de</strong>veoppll-<br />
car á <strong>de</strong>clinação da lua. é pois o sen movt- I<br />
meu o em <strong>de</strong>clinaçãu durnute o lempo I<br />
isto é ò D ,<br />
A 6ÕÕ V<br />
ou nn outros lermos que no calculo ompre<br />
liou-sc a <strong>de</strong>clinação ll cm lunar da <strong>de</strong>cllnncfio I<br />
e A hora do 1.' meridiano <strong>de</strong>duzida 4a AR<br />
da lua <strong>de</strong>verá pois ser uugmcntada <strong>de</strong> 29JL<br />
ò AR,. Pondo-se por ^ AR, o seu valor achado<br />
tem-se que a hora supposta du l .• meridiano<br />
<strong>de</strong>ve sor augmenlada <strong>de</strong>— 3000 mg *<br />
U n '<br />
a Formula na qual n e sempre positivo, e»<br />
e S L, tendo oe signaes que resultão do cal<br />
culo. A hora dn I." uteredionn quo se<br />
obteve polo calculo e quo chama mm H' <strong>de</strong>ve<br />
pois ser aiigmentada da quantida<strong>de</strong> pre<br />
ce<strong>de</strong>nte on sernM*— n» m 3 l<br />
« A hora supposta etn ll-f-l. ( e Já por hypo<br />
these, tínhamos chamado i L, sua correcção,<br />
da sotto nua esta num é tombem igual a H<br />
4- L, -f- • L,. Igualando esles dous valores<br />
tòm-so a equação H'-%B IL, sm H + L,<br />
-f 5 L, I) on<strong>de</strong> H—(H +<br />
« Mas H'—(11 -f- L,l é a hora do I .• meri<br />
diano, fornecida pelo calculo, menos a hora<br />
que se tinha supposto; õ uma quantida<strong>de</strong> co<br />
nhecida, ou o resultado dn calculo que 00<br />
treta <strong>de</strong> corrigir.<br />
• t'.hamando-se «asto quantida<strong>de</strong> com o seu<br />
+ guun nu<br />
IS U)<br />
signa I, tem-se: 4 L,^- Fói mula que<br />
DI4HI0 0FF1CHL.<br />
Ris. 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861<br />
Por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. vice-presi<strong>de</strong>nte<br />
da província do Rio du Janeiro, angulo hoje<br />
o Sr. chefe <strong>de</strong> polícia da mesmo província<br />
para a freguezia da Bemposta.<br />
hoje ò seguinte trabalho do<br />
Recebemos<br />
Sr. E. Liais:<br />
Breve <strong>de</strong>scripçâo do methodo <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<br />
ção da longitu<strong>de</strong> pelas ubsertafões' das<br />
passagens da loa e <strong>de</strong> uma t sti cila peta<br />
mesma ultum. por li. Liais.<br />
« Entre os diversos mel bodos pare 00 <strong>de</strong>ter<br />
minações das longitu<strong>de</strong>s, em terra, por mim<br />
empregados o que não se achio expostos nos<br />
compêndios, o mais simples o aquelle que<br />
pu<strong>de</strong> ser empregado ne maior numero <strong>de</strong><br />
circum.stnneias, n mesmo qm? é sempre pra<br />
ticável quando o; oi/tros o Oto. é WrWeWUaY-<br />
g-ns da lua e fie" iiUia estreffe pela nusiiin<br />
altura, obsenailas ciàii o lheodoliio repetidor<br />
em iiltura. IM"» methodo é d» uma exactidão I<br />
tanto or.nor ipi.mlo tneuor for u laton-l' 1<br />
. Elin | 4* * ^<br />
pô<strong>de</strong> ser empregado nlé o :íj' d« di>tiiucia do<br />
equador, em i...I.is ..s diclm ções da lua.<br />
exprime a correcção quo oe <strong>de</strong>vo nppllcará<br />
longitu<strong>de</strong> supposta.<br />
« Observoçoca feitas dm dous lodos do eeo<br />
elimlnão, em alturas anasi equlvatontès, os<br />
arrua tabulares da parallaxe. Quanto ao diâ<br />
metro lunar, aquelle quo dão 00 instrumen<br />
tos, são sempre um pouco diferentes dos das<br />
loucos. B' util conhecer a differença por<br />
meio da observação das passagens peta mesma<br />
altura doo dous bordos da lua, quer quando<br />
ella ca mostre ainda observável pelo sua luz<br />
cimenta, nu então quando ella for exacta<br />
mente cheia. Esta ultima condição ó mais<br />
difllcil <strong>de</strong> se realizar do que o primeira. A<br />
correcção do diâmetro <strong>de</strong> mu instrumento<br />
sendo usiui conhecida, e cila encerra além<br />
disso os erros pessooes da differença das passa<br />
gens dos dous bordos, tum-so om cnnta quan-<br />
do so faz os correcções do diâmetro. A lati<br />
tu<strong>de</strong> pare estes cálculos <strong>de</strong>vo ser conhecida<br />
com a exactidão <strong>de</strong> I segundo, pouco mais<br />
on monos.<br />
rkts rfo 1." methodo.<br />
• O 2." methodo inédito, por mim empre<br />
gado, tem murta analogia com o prece<strong>de</strong>nte.<br />
B* rondado este mothodo na observação, com<br />
o thcodnlllo repetidor, das differenços da al<br />
tura da lua a <strong>de</strong> uma estrella pouco mais 011<br />
menos da mesma altura, observadas peto me<br />
thodo das visadas quo Oxntiz an Instituto du<br />
França \CampHe Rcndu» IH:>!);. Os auhWsUf<br />
afio pouco mais ou monos como ns prece*<br />
« O V methodo inédito é .1 ahervaçfiQ da<br />
distancio zenlthal da lua oxnctaineulu nn me-<br />
ridíunn, quando ello so nona em sua maior<br />
variação <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinaçfin. Esto 3.* methodo ô do<br />
um emprego mais raro, o os cálculos o as ob-<br />
servações são <strong>de</strong>licados.<br />
• Klle enlra nas rondiçõea das culminações<br />
lunares porém ha substituição <strong>de</strong> umu me<br />
dido dn arco pur unta du lauspn,<br />
« Todavia olle Ó um pouco menC* exacto<br />
dn que n primeiro que aspou eom <strong>de</strong>inllúrs,<br />
assim on o empreguei como vnrificação> n<br />
nunca Uotado, «ómonlo pare utlllsar n lempo<br />
du canora entre ua visadas <strong>de</strong> tosta a as <strong>de</strong><br />
oeste pulo !•* methodo. »<br />
fs'm a*o 2.° methodo.<br />
Il«»têoroloa;irt — Oboervaçõec metan*<br />
rolantes* nas boi as <strong>de</strong> maiur VOrjaçfiu da tem<br />
peratura, cm 7 <strong>de</strong> Abril.<br />
florar fi. era*. Fá. d» fahe. Ba», ao* Uyg. <strong>de</strong> S.<br />
fortuna, na nossa liberda<strong>de</strong>, nn nossa honro,<br />
i.sto é, em to los os penhore* que nós po<strong>de</strong>mos<br />
dar da nossa noa condtteta á socieda<strong>de</strong> hu<br />
mana ? Podo diter-se da mesma sorte que nós<br />
nfio temos todos igual apego á vida, e nio<br />
Obstante, como negar que a vida é o mala im -<br />
portanto e o mais precioso <strong>de</strong>stes reféns, qun<br />
nós entregamos, do bam ou mão grado, n<br />
socieda<strong>de</strong>, e que <strong>de</strong>vem respon<strong>de</strong>r por nossas<br />
faltas? A .vida é, no fim <strong>de</strong> tudo, o mais va<br />
lioso penhor que nós po<strong>de</strong>mos arriscar em 1 do><br />
todas es nossas em prezas; <strong>de</strong>lle lança mão a 1 peji<br />
1 sobre a tun<br />
lei, logo que nós o lemos perdido em um es-<br />
f-.iço violento contra a or<strong>de</strong>m terei, cm vist 1<br />
do nosso próprio IfffOrVsw. li' po.tsiveí que<br />
muitos perrão eslo penhor com indilTorença :<br />
mus nem por isso o mentis certo, que a ten<br />
dência ordinária e profunda da natureza hu •<br />
mana é <strong>de</strong> o preferir a tudo.<br />
,Quanto mais sc consi<strong>de</strong>ra esta triste ques<br />
tão, tanto mais so võ que a penn <strong>de</strong> morte<br />
não pô<strong>de</strong> ser vantajosameuto.combalida senão<br />
dn duas maneiras: advertindo que o seu ca<br />
racter irreparavei a torno pouco própria para<br />
ser applicada por uma justiça sempre imiti—<br />
vel, e <strong>de</strong>monstrando, a ser possível, quo<br />
a doçura f]oi costumes o torna inútil. Não<br />
Sua exactidão é a míiior, quando o astro sc<br />
a eh a nn mesmo henifsplieriu em que o obser<br />
vador. Neste caso a sua exactidão é superior<br />
a dn lodos 09 outros melhodos. As observa-<br />
ções se fazem da maneira seguinte:<br />
«1.* O observador nivela o seu Iheodolito,<br />
e <strong>de</strong>pois so assegura que lodos os parafusos <strong>de</strong><br />
con st moção. i>to 6, os parafusos secundários<br />
qne ossegurâo o Jogo dos parafusos do cha<br />
mada, ctc.. se nelvin perfeitamente aperta<br />
do tal sorte que visando-se mn ponto<br />
terra e esorcondo-se uma levo praisnU<br />
ta, se vrjd o objnio tornar a vir,<br />
nbandonaudo-sn o instrumento, a se cnllocor<br />
por sl mesmo no cruzamento dos fins.<br />
«« Tem-se então a certeza que não existe na<br />
da solto no "niNinimento, o que elle s6 ceiteu á<br />
sua elasticida<strong>de</strong>, lista precaução qne não vi<br />
cinda indicada em parto akiuma é da uma<br />
importância extrema, a é i sua omissão que é<br />
preciso atiríbnir a maior parte das difTcruu-<br />
ças do lalilueíes obtidas pelas eotrelluS do<br />
norte e do sul, rum o circulo repetidor nas<br />
gran<strong>de</strong>s operações geodésicas da medida do<br />
meridiano.<br />
• 2." Pondo so em coinci<strong>de</strong>m ia os zeros do<br />
"onius e do limbo, fixii-se então o loneta a 1<br />
(íOu<br />
I D e<br />
7 da m. 23. t<br />
I da I.. 31,"<br />
5 da |.. :>:i.u<br />
Km geral 9<br />
por nimbo* o<br />
1,0 millmitru<br />
ni\ 8.<br />
Bbnm Ti. stnf. Ti. ás FeAr.<br />
7.2 732,1» 87<br />
t.5 7o2,(i:i u]<br />
:i.4 78i.1t Hl<br />
• è» e montes do N encobei tos<br />
ffumulu*, ventos SO. f.hnteu<br />
Bei. on* fJyg. dtS.<br />
I., lendn ns seus respeclivos sig-<br />
* Ora, relentou se pela formula ranf = sen I<br />
senD-f-ros I cos D MM P. a e I são cxnclos e nãu<br />
vnrião. Louo o ansulo horário que sc obteve<br />
com a <strong>de</strong>clinação I) e qne chamaremos F,<br />
não é exa tu, pois quo ae doverio oblel-n,<br />
pondo nesta fornjuia um logar da docllnaç&u<br />
D a seguinte D-f- ò D ,.<br />
» Para obtor-so a correeçflo qne sn <strong>de</strong>ve ap<br />
plicar u rate angulo horário é preciso diQe-<br />
renciar a mraina formula, consl<strong>de</strong>iando z c I<br />
romo ennctanlra. e assim teremos d.P =<br />
sen I ro» D—cos t sen P RTVS P . s,.haii<br />
tuindo-se nesta formula em logar das dilfe-*<br />
1 renciaes as correcções que são para d P, i P,<br />
3 D<br />
f e para i D,———I L,, e para o angulo P o seu<br />
COO.'<br />
valor P, do 1 .• calculo, esto equação torna se<br />
noseguiole* P,=^ •' ^<br />
• cos I cos I) seu P7<br />
S D<br />
í L,.<br />
800.*<br />
«" E" nrc^ssarlo ter se em visto uiltnnl do<br />
7 da I. 20,6 80,1 7IM4 87<br />
i da I. 25,0 77,0 75B.8H 80<br />
5 da t. 2A,1 75,4 7S8.9Í 78<br />
Crê azul, mente* <strong>de</strong> N a O rtrvtMdn*,. co<br />
roados ptir cumolus, vento SSO. Choveu<br />
IS.O"».<br />
Arclapulo^lai.<br />
Nos últimos dias <strong>de</strong> Janeiro, um pedreiro<br />
da camaiMou <strong>de</strong> Rebonrguit, cantão du Bel-<br />
rnout, dlsirlclo <strong>de</strong> Salnt-Afrlque, <strong>de</strong>molindo<br />
tom» paredo velha, achou uma porção do<br />
moedas <strong>de</strong> ouro. Entre essas peças havia um<br />
nnnel du 1<br />
prata dourada, du qual com a ponta<br />
<strong>de</strong> uma faca <strong>de</strong>stacou elle o engasto a> forma<br />
quadrada, que não se pô<strong>de</strong><br />
eonei, <strong>de</strong> nm trabalho bastante curioso, tinha<br />
gravadas em roteou, em caracteres gothleos,<br />
estas palavras: Ate Maria,<br />
Tendo noticia <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>scoberto, M. do<br />
Rhoellerie, sub-prefeito do Saint-Afrique,<br />
diífmero arrbeologo, traton togo du fazer s)
acquisição <strong>de</strong>sses objectos. tT• elle e • M.<br />
Ancessy, verificador dos pesos e medidas do<br />
districto, que <strong>de</strong>vemos a seguinte noticia que<br />
sc fé na Águia <strong>de</strong> Toulouse, e qne nao po<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ixar dc atira li ir a allenção dos numls-<br />
níatas:<br />
Cinco <strong>de</strong>ssas peças, principalmente, cha<br />
marão a nossa ettcnçAo pela sua diversida<strong>de</strong>.<br />
São todas <strong>de</strong> ouro <strong>de</strong> primeiro quilate o<br />
muito bem cunhadas.<br />
A primeira, a menor da dimensão (dc 8t<br />
mllllmrtrws <strong>de</strong> diâmetro), apresenta nn ub-<br />
verso uma auriflamma por cima da qual lia<br />
uma cruz ornada dc (leres <strong>de</strong> tia e atravessada<br />
| Vicíorino, filho <strong>de</strong> Joio Viclorino da Silva,<br />
C mezes. Eticephalile.<br />
Virgínia, filha <strong>de</strong> Antonio Coelho <strong>de</strong> Castro,<br />
Brasileira» 10 mezes. Congestão cerebral.<br />
Sepultarão-se mais 10 escravos, sendo dc tu<br />
bérculos pulmonares 3, sem <strong>de</strong>claração 1, bexigas<br />
I 1, mcningo-enccphalilc 1, gastro-enterite 1. scro-<br />
I pbelas 1, inbercuios mesentericos 1, gastro-hepa-<br />
I lo-enlerile 1. :<br />
mwam<br />
1 i* pagadoria do thesouro nacional<br />
poroin cor<strong>de</strong>iroco «cabeça inclinada para o Pela 1.» pagadoria paga-sc no dia 9 do corrente<br />
a do uma aureola: a folha<br />
lado esquerdo, a circulada<br />
nesse lado da medalha hn a seguinte Inserto-<br />
cão: AfiV IH* QLT TOLL* PBCC Ml-1)1.<br />
MISICRERK. NOB., e no reverso, uma cruz<br />
eom quatro braços tguees, cerrada por quatro<br />
lobos na intersecção doa quaes ha quatro flo<br />
res <strong>de</strong> liz. Nesse reverso lè-se esia inscripção:<br />
XII RlítiNAT. \lt. IMPIR \T. Xlt. VIVCIT.<br />
A segunda apresenta noobverso orna corna<br />
real guarnecida <strong>de</strong> flores <strong>de</strong> liz, eom doaa<br />
floris <strong>de</strong> liz no alto, duas na base, duas I<br />
direita e duas é esquerda tdlemeiro 32 milli-<br />
metevrt. Tem esia inscripção: PR* Dl" GR A*<br />
REV fr II V<br />
C e no reverso uma cruz eom dons<br />
braços tpuaep, tendo por etrna <strong>de</strong> cada um<br />
uma lan<strong>de</strong> e duas folhas <strong>de</strong> carvalha. Entre<br />
cada nm dos braços da cruz ha uma flOr <strong>de</strong><br />
lis com uma coroa por cima, dcon<strong>de</strong>rcsultão<br />
oito compartimentos cercados <strong>de</strong> outros tantos<br />
lóbulos. Lè-se nlii a mesma inscripção do re<br />
verso da medalha acima <strong>de</strong>scrípto.<br />
A terceira, {33 millimclros <strong>de</strong> diâmetro)<br />
'• m no obverso a figura <strong>de</strong> um rol sentado <strong>de</strong><br />
i. «nte, eom uma coroa na cabeça toda ornada<br />
<strong>de</strong> flArasdotlz, tendo na mio direita nm com-<br />
prtdu anepiro com uma flor <strong>de</strong> liz, e na mão<br />
esquerda um outro sceptro maia corto c com<br />
o mesmo ornamento. Debaixo dos pés do rei<br />
está nm loto <strong>de</strong>itado.<br />
A quarta tem no obverso a mesma perso<br />
nagem , as mesmas figuras a a mesma ins<br />
cripção da outra, monos o leão; nio ha<br />
differença notável no reverso qoe 6 o mesmo<br />
da prece<strong>de</strong>nte.<br />
A|quinta, finalmenlc, apresenta no obverso<br />
um anjo com azas, em pé e <strong>de</strong> fronte, tendo<br />
na cabeça uma corAa <strong>de</strong> flores <strong>de</strong> liz, cal<br />
cando ano pés um dragão, tendo na mio<br />
direita um sceptro com flores <strong>de</strong> liz, e na es<br />
querda um esendo com aa armas da França.<br />
A mesma Inecrfpcno daa outras.<br />
Siippomoa quo emas moedas são <strong>de</strong> Felippo<br />
IV (o Bello) o a menof; dfame Dei, cunhada<br />
nm Toulouse.<br />
A que eirrninstancias na <strong>de</strong>ve attribuir n<br />
torna enterrado esse Ihesouro? Parem que<br />
n cousa disso aoria a aholíçln dos Templários.<br />
K' notória a Importância dos bens que eao<br />
corpo religiusn-iuiliUir pnssuia nn districto<br />
<strong>de</strong> Sniul-Afriquc, em Santa Entalia do Lar-<br />
zac, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> dcpendlflo as cnmmcndas <strong>de</strong> S.<br />
Felix do Sorgne, « <strong>de</strong> Machin. Ora, a ahfêa<br />
do Bobnurguil, on<strong>de</strong> isso fui <strong>de</strong>scoberto, é<br />
no caminho <strong>de</strong> Marlrin a Santa Entalia, seu<br />
principal cnnvenlo. Não seria pois <strong>de</strong> admirar<br />
que, forçados pela perseguição a fugirem para<br />
um paiz estrangeiro, elles tivessem escondido<br />
esse Ihesouro na esperança <strong>de</strong> voltarem al<br />
gum dia.<br />
(Moniteur Vnioerscl.}<br />
MIMMICÍU HA POLICIA<br />
PARTS DO MV 7 DE Allllil, UE 1801.<br />
Ferio presos a or<strong>de</strong>m das respectivas aulnri-<br />
dn<strong>de</strong>s:<br />
Pela policia, Bibiana Marta da Conceição,<br />
Francisco Joaquim Antonio <strong>de</strong> Oliveira, por em<br />
briaguez; Antonio Cartas <strong>de</strong> Almeida, e om in-<br />
glez. por vagabundos<br />
<strong>de</strong>sobediência.<br />
NaTrcguezia do Sacramento, 2.° districto<br />
no -| Nunes, por Iuri o.<br />
Na <strong>de</strong> Santa Una, o escravo Maneei<br />
kriaguez.<br />
Na da Lagoa, a preta Marianna, para averi<br />
coações sobre ma condirão.<br />
lha doa ofliciacs refo.fnados do exercito.<br />
1.* pagadoria, 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 186Í.—Jruet <strong>de</strong><br />
Barctlar.<br />
C* pagadoria do thesouro nacional.<br />
No dia 9 do corrente pagao-se as f.dhas da rasa<br />
dc correcção, justiça I.» instancia, e collcaio <strong>de</strong><br />
Pedro 11.<br />
Bio, 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 18 4 —O pagador, Fran<br />
cisco Urbano da Silva.<br />
Hospital 11 a ri (imo dc Santa Izahel,<br />
Não lendo sido recebida* proposU» para o for<br />
nccimenio <strong>de</strong>sft hospital no2.° irimesira do cor<br />
rente anno, proroga-se o prazo para esse recebi<br />
mento alé o dia 19 do corrente.<br />
iama-se a allenção das pessoas que <strong>de</strong>sejarem | sando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 510 libr».<br />
Letreiro: uma caixa contendo 25 folhetos im<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Bio dc Janeiro.<br />
Edital <strong>de</strong> praça.<br />
N. 41. —Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da côrte<br />
sc fat publico, que á porta da rua Direiía e legar<br />
docaaiome, no dia fl <strong>de</strong> Abril ao meio dia, sc<br />
bio <strong>de</strong> arrematar, livres <strong>de</strong> direitos, as mercadorias<br />
seguintes:<br />
Marca R <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um triangulo e G K ao<br />
I lado: Caixa n. 85 contendo 300 caixinhas eom<br />
I charutos, pesando liquiduB2I libras.<br />
A mesma marca: Uma raiva n. 84 contendo<br />
I 199 caixinhas com rharmòs, pesando liquido 316<br />
libras.<br />
Marca I. em cima c II cm baixos Uma caixa n.<br />
113, contendo 10 maços com espoletas, pesando<br />
I com os envoltórios <strong>de</strong> papel 42 libras.<br />
36 cartões com coitares <strong>de</strong> vidro preto c cruzes<br />
pesando com os cartões 1-28 libras.<br />
10 dúzias <strong>de</strong> facas e 10 diuias<strong>de</strong> garfos dc cabo<br />
<strong>de</strong> osso com virola.<br />
Marca RTãtlt: Uma caixa n. 931 contendo<br />
43 maços com 120 dunas 4c pratos dc folha, pe<br />
sando com os envoltórios <strong>de</strong> papel 510 libras.<br />
A mesma marca: Uma caixa n. 539, contendo<br />
13 maços com 120 d u/ias dc pratos dc folha, pe<br />
sando com os envoltórios dc papel 516 libras.<br />
A mesma marra: Uma caixa n 533, contendo<br />
13 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos <strong>de</strong> folha, pe<br />
sando com oscnvoltorflis <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />
A mesma marra: tom ema n. 513, conteúdo<br />
43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos dc folhas, pe-<br />
tornecer, par» us annuncios anlcriormenlc feitos<br />
nesta folha, relativos às condições e artigos do for<br />
necimento.<br />
Hospital Marítimo <strong>de</strong> Santa Isabel, 2 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Dr- Beato Marta ia Cotta.<br />
{Secretaria da policia da província<br />
do lato <strong>de</strong> Janeiro.<br />
Pala secretaria da policia da província do Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro, sc faz publico que as audiências do Sr.<br />
Dr. chefe <strong>de</strong> policia serio todos os dias nesta re<br />
partição á t bom da tar<strong>de</strong>.<br />
Niíheroy, 7 <strong>de</strong> Abril da <strong>1864</strong>. — No impedi<br />
mento do secreta no, BI. Moreira Ban<strong>de</strong>ira»<br />
Intendência da marinha,<br />
A intendência da marinha precisa comprar 30<br />
quinta es <strong>de</strong> estopa <strong>de</strong> algodão para machiam,<br />
recebe para isso propostas por escripto, com a<br />
<strong>de</strong>claração dos últimos preços, acompanhadas das<br />
com pelem es amostras, alé às II horas da manhã<br />
do dia 9 do corrente.<br />
Secretaria da intendência da marinha, em 8 <strong>de</strong><br />
Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —João Francisco Ferreira, se<br />
cretario.<br />
e o escravo Pedro, por<br />
Ma<br />
por em-<br />
Pew rorpo policial da corte:<br />
Pedro escravo, par <strong>de</strong>sobediência a seu senhor;<br />
Antonio Carlos <strong>de</strong> Almeida e um Inglez, par va<br />
gabundos; Bibiana Maria daCanceição, Francisco<br />
Joaquim Antonio <strong>de</strong> Oliveira, e um prelo, por<br />
embriaguez; Clirsiíana, escrava, para averigua<br />
ções; Marianna, escrava, por suspeita <strong>de</strong> fugida;<br />
e Manoel Nunes, como ra toneiro.<br />
Obras militares.<br />
A directoria geral contracto os concertos pre<br />
cisos na 2." directoria geral da secretaria <strong>de</strong> es<br />
tado dos negócios da guerra, e bem assim os do<br />
edificio da chácara nacional do Andarahy; as<br />
pessoas que se quiserem encarregar <strong>de</strong>stas obrai<br />
comparação nesla repartição para os esclareci<br />
mentos precisos, on<strong>de</strong> se recebem as propostas em<br />
separado para cada uma das obras, ale o dia 19<br />
do corrente ao meio dia, em que serão abertas as<br />
mesmas propostos<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Pelo 1<br />
csrriplurario, Joaquim Augusto <strong>de</strong> Oliveira e<br />
Sousa, (*<br />
A directoria geral contracta as obras do as<br />
soalho n abertura <strong>de</strong> uma poria na cana em que<br />
vali<strong>de</strong> o commandanlc da fortaleza <strong>de</strong> Santa Cruz;<br />
a« pessoas que sc quizerem encarregar <strong>de</strong>ssas<br />
obras com pareça o nesta repartirão para os escla<br />
recimentos precisos até o dia 12 <strong>de</strong> con eu la, ao<br />
nioio-
VIÁRIO OfflML DO IMPÉRIO DO BRASIL.<br />
SibsertTe.se para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy na lypographia Heinal á rua da finaria Velha, e para as proseias ias thesanrarias <strong>de</strong> fazenda a 3*000 par trimestre paga adiantadas ia assinalaras<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas no pr.nc.pio <strong>de</strong> qnalqner mez, terminando sempre no Om <strong>de</strong> Barco, JneUo, Setembro on Dezembro, e nonca por menos <strong>de</strong> tres Sl*,<br />
Amo DB 1861. DOMINGO, 10 DB ABRIL. Numero 78<br />
DECRETOS<br />
tt. 1.189 DB 29 DE MARÇO DB 1664.<br />
Approva aa pensões annuaes concedidas a D. Maria<br />
Cândida I.umnclii da Ilochn; a D. Joaona Mariath c a<br />
siias tres (ilhas; a D. Francisca Justíníaua <strong>de</strong> Barro*<br />
• 'c a soo irmã D, Joanua Izabcl Vicio ri na <strong>de</strong> Barros ;<br />
a D. Maria Emília <strong>de</strong> Hullnnda Cavalcanti <strong>de</strong> Albuqncrquc,<br />
e a sua irinl D. Emília Amália <strong>de</strong> Holfanda<br />
Cavalcanti <strong>de</strong> Albuquerque; a D. alaria Antónia<br />
Jourdan Sampaio Viauna; e a D. Maria<br />
Bernarda Ferreira <strong>de</strong> Brito Camara.<br />
Hei por bem sanecionar e mandar que se<br />
execute a resolução seguinte da asscmbléa<br />
geral legislativa:<br />
Artigo 1.* Ficão approvadas as seguintes<br />
pensões annuaes:<br />
§ 1.° A <strong>de</strong> 6009000, concedida por <strong>de</strong>creto<br />
<strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1862, a D. Maria<br />
Cândida Lumachi da Rocha, viuva do capitão<br />
dc mar e guerra, Fernando Vieira da Rocha.<br />
§ 2.° A <strong>de</strong> 6009000. a D. Joaona Mariath,<br />
viuva do almirante reformado, Fre<strong>de</strong>rico<br />
Ma sinto, e a <strong>de</strong> 2009000 a cada uma<br />
<strong>de</strong> suas filhas, D. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>Mariath, D. Maria<br />
Amélia Mariath e D. Maria Mathil<strong>de</strong>s Mariath,<br />
concedidas por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Setembro<br />
<strong>de</strong> 1863 em consi<strong>de</strong>ração dos serviços<br />
prestados por seu finado marido e pai.<br />
§ 3.° A <strong>de</strong> 50»9000,concedida por <strong>de</strong>creto<br />
<strong>de</strong> 1." <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863, repartidamente a D.<br />
Francisca Justiniano <strong>de</strong> Barros o a D. Joanna<br />
Izabal Víctorina dc Barros, irmã do finado<br />
capitão tenente Bento José <strong>de</strong> Carvalho.<br />
$1." A <strong>de</strong> 1:800$000, concedida por <strong>de</strong>creto<br />
<strong>de</strong>'29 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863, repartidamente a<br />
D. Maria Emília du Hollenda Cavalcanti <strong>de</strong><br />
Albuquerque, e a D. Emília Amália <strong>de</strong> Hollandn<br />
Cavalcanti <strong>de</strong> Albuquerque, filhos legitimas<br />
do fallecido conselheiro <strong>de</strong> estado viscon<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Albuquerque, em remuneração dos<br />
serviços por esto prestados, <strong>de</strong>vendo enten<strong>de</strong>r-so<br />
a mesma pensão sem prejuízo do meio<br />
soldo.<br />
§ 5.° A <strong>de</strong> 8009000,'concedida por <strong>de</strong>creto<br />
<strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1863 a D. Maria Antonio<br />
Jourdan Sampaio Vianna, viuva do conselheiro<br />
Luis Antonio dc Sampaio Vianna.<br />
§ 6.° A <strong>de</strong> 6009000, concedida por <strong>de</strong>creto<br />
<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Agosto df 1862, a D. Maria<br />
Bernarda Ferreira <strong>de</strong> Brito Camara viuvado<br />
tenente general Bento Corrêa da «Camara,<br />
sum prejuízo do meio soldo que a mesma<br />
viuva já percebe. •<br />
Art. 2.° Todas estas pensões serão pagas<br />
ás agraciadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data dos <strong>de</strong>cretos que<br />
as conce<strong>de</strong>rão.<br />
Art. 3." Ficão revogadas as disposições<br />
em. contrario.<br />
José Bonifacio do Andrada e Silva, do meu<br />
conselho, ministro o secretario <strong>de</strong> estado dos<br />
negócios do Império, assim o tenha entendido<br />
e foça executar.<br />
Palacio do Rio dc Janeiro, em 29 <strong>de</strong> Marpo<br />
<strong>de</strong> 186i, 43' da in<strong>de</strong>pendência, c do Império.<br />
—Com a rubrica do Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador.—José<br />
Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e Silva.—<br />
Zacarias d$ Góes e Vasconcellos. Transitou<br />
na chencellaria do império, em 1 <strong>de</strong> Abril<br />
do <strong>1864</strong>..—Josino do Nascimento Silva. —Registrado<br />
e publicado na secretaria <strong>de</strong> estado<br />
dos negócios do Império, em 8 <strong>de</strong> Abril<br />
do 1861.—Fausto Augusto ds Aguiar.<br />
N. 1.190 DE 29 DB MARÇO DC 1861.<br />
Approva a ucnsilo mi miai <strong>de</strong> G00S000 concedida por<br />
<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1863 a D. Luisa Carlota<br />
da Costa Pimentel, viuva do marechal <strong>de</strong> campo<br />
João José da Cosia Pimentel.<br />
Mui pur bem sanecionar e mandar que se<br />
«execute a resolução seguinle da assembléa<br />
geral legislativa:<br />
Art. 1.* Fica approvada a pensão annual<br />
dc 6009000 concedida por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong><br />
Outubro <strong>de</strong> 1863 a D. Luisa Carlota da Costa<br />
Pimentel, viuva do marechal <strong>de</strong> Campo Joio<br />
iosé da Costa Pimentel.<br />
Art. 2.° A agraciada terá direito á pensão<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data do referido <strong>de</strong>creto; revogadas<br />
os disposições em contrario.<br />
iosé Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e Silva, do meu<br />
conselho, ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos<br />
negócios do Império, asssim o tenha entendido<br />
e faça executar.<br />
Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 20 <strong>de</strong> Março<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43.* dc in<strong>de</strong>pendência e do império.<br />
— Com a rubrica <strong>de</strong> Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador<br />
.—José Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e Silvai.<br />
Zacarias <strong>de</strong> G<strong>de</strong>s e Vasconcellos.— Transitou<br />
na chnncellaria du Império em 1 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Josino do Nascimento Silva. —<br />
Registrado.-— Publicado na secretaria <strong>de</strong> Estado<br />
dos negócios do Império, em 8 <strong>de</strong> Abril<br />
do <strong>1864</strong>. — Fausto Augusto <strong>de</strong> Aguiar,<br />
aaESPACHtm<br />
Ministério dn Justiço. — Por <strong>de</strong>cretos<br />
<strong>de</strong> 0 do corrente forão nomeados ;<br />
O capitão reformado Luis Manoel Ferreira<br />
•Guterres, para tenente-coronel commandante<br />
do batalhão <strong>de</strong> Infantaria n. 7, da guarda nacional<br />
da província do Maranh&o ;<br />
José Antonio dc Rezen<strong>de</strong>, para tenente<br />
coronel commandante do 2.* batalhão da reserva<br />
da guarda nacional da província <strong>de</strong><br />
Minas Goraes.<br />
O alferes Joaquim Antonio G ?nçalves dc<br />
Menezes para capitão secretario geral do<br />
cominando superior da guarda nacional dos<br />
' municípios <strong>de</strong> Curitiba, S. José dos Plnhaes<br />
e Príncipe, da província do Paraná.<br />
Forão removidos a pedido»<br />
O juiz municipal o <strong>de</strong> orphãos, bacharel<br />
João Alves Pitombo, do termo <strong>de</strong> Jaguaripe<br />
para o da Albadla, na província da Bahia;<br />
O juiz municipal e <strong>de</strong> orphãos, bacharel<br />
Manoel Antunes Pimentel Júnior, do termo<br />
da Abbadia para o <strong>de</strong> Jaguaripe, na mesma<br />
província.<br />
Foi aceita a <strong>de</strong>sistência que fez José Ricardo<br />
da Rosa Moreira do ofilcio <strong>de</strong> contador<br />
dos auditórios do termo da capital da província<br />
da Bahia.<br />
MiuiMtcrio «la Agricultura.—Por<br />
portaria <strong>de</strong> 8 do corrente foi nomeado José<br />
Fernan<strong>de</strong>s Coelho para o logar <strong>de</strong> praticante<br />
porteiro da administração do correio da província<br />
<strong>de</strong> Maio Grosso.<br />
ASSEMBLÉA geral legislativa.<br />
Camara dou Sr*. Deputado*.<br />
SESSÃO RM 0 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />
Presidência do Sr. Francisco Josi Furtado.<br />
A's 11 horas feita a chamada, achãrão-se<br />
presentes os seguintes Srs.: Furtado, Franco<br />
<strong>de</strong> Almeida, Pedro Luiz, José Angelo,<br />
Silveira <strong>de</strong> Souza, Manoel Joaquim, Val<strong>de</strong>taro,<br />
J. Madureira, Carlos Ribeiro, Lopes<br />
Notto, Chagas Lobato, Duarte Brandão, Carneiro<br />
<strong>de</strong> Campos, Urbano, Marcon<strong>de</strong>s, Fre<strong>de</strong>rico<br />
<strong>de</strong> Almeida, Andra<strong>de</strong> Pinto, Viriato,<br />
Mello Franco, Cosia Pinto, Silva Pereira,<br />
Alvim, Raiol, Moreira Brandão, Godoy, Luiz<br />
Felippe, Souza Carvalho. Fonseca Vianna,<br />
Jacobina, Joaquim Antonio Rodrigues, Horta<br />
Araujo, Martini Francisco, Silvino Cavalcanti,<br />
Ferreira da Veiga, Paranaguá, Henrique<br />
<strong>de</strong> Almeida, Silveira Lobo, Souza<br />
Ban<strong>de</strong>ira, Moreira, Paula Santos, Moura,<br />
Dantas, Figueiredo, Feitosa, Junqueira, Seraphiou,<br />
A Afonso Aires, Bittencourt Sampaio,<br />
Leitão da Cunha, Corrêa das Neves, José<br />
Jorge da Silva, <strong>de</strong> La maré, Macedo, Fleury,<br />
Lima Duarte, Thcodoro Rodrigues <strong>de</strong> Moraes,<br />
Saldanha Marinho, Barros Barreto, Bretas,<br />
Tavares Bastos e Aristi<strong>de</strong>s Lobo.<br />
Depois <strong>de</strong> feita a chamada comparecerão<br />
| os Srs. Rabello, Cesar, barão <strong>de</strong> Prados,<br />
Flores, barão <strong>de</strong> S. João do Rio Claro,<br />
Brandão, Sá e Albuquerque, Paula Souza e<br />
Fernan<strong>de</strong>s Moreira.<br />
Depois <strong>de</strong> aberta a sessão, os Srs, Abelardo<br />
<strong>de</strong> Brito, Nublas, Martinho Campos,<br />
Nery, José Bonifacio, Borlcmaque, barão <strong>de</strong><br />
Porto Alegre, Bezerra Cavalcanti, Joõo Leite,<br />
Limpo do Abreu, Epaminondas, e barão <strong>de</strong><br />
Mauá.<br />
Faltarão com participação os Srs. Pinto<br />
<strong>de</strong> Mendonça, C. Madureira, Octaviano,<br />
Fialho, Fabio, Gomes <strong>de</strong> Souza e Barbosa<br />
<strong>de</strong> Almeida.<br />
Aberta a sessão o Sr. 1 .* SECRETARIO <strong>de</strong>u<br />
conta do seguinte<br />
EXPEDIENTE:<br />
Um ofilcio do ministério da justiça, enviando<br />
à camará a representação que a camará municipal<br />
<strong>de</strong> S. João d'El-Rei, em Minas Geraes,<br />
dirige ao corpo legislativo acerca da reforma<br />
judiciaria.—A quem está a (Tecto este<br />
negocio.<br />
Outro do mesmo ministério, remettendo o<br />
<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 21 do mez passado pelo qual houve<br />
Sua Magesla<strong>de</strong> Imperial por bem aposentar o<br />
conselheiro Euzebio <strong>de</strong> Queirós Coutinho MattosoCamara,<br />
no logar <strong>de</strong> ministro do supremo<br />
tribunal <strong>de</strong> Justiça com o or<strong>de</strong>nado correspon<strong>de</strong>nte<br />
ao tempo <strong>de</strong> serviço, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo nessa<br />
parte da approvação da assembléa geral legislativa.—<br />
A' commissão <strong>de</strong> pensões e or<strong>de</strong>nados<br />
Requerimento <strong>de</strong> João <strong>de</strong> Souza Castello,<br />
Antonio Carlos Eones Ban<strong>de</strong>ira e Leopoldo<br />
Augusto Villores; pedindo que por um acto<br />
legislativo sejão mandados admittir á matricula<br />
do 2.° anno da escola central.—-A'<br />
commissão <strong>de</strong> instrucção publica.<br />
Forão julgados objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vão<br />
a imprimir os seguintes projectos:<br />
Art. 3.° Ficão revogadas as disposições em<br />
contrario.— Jose Antonin Saraiva.—liarão<br />
<strong>de</strong> Maná.—P. <strong>de</strong> Paula Santas.<br />
4.» Art.<br />
1." Fica o governo autorisado:<br />
$ i." Para rever o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> 1857 e conce<strong>de</strong>r á companhia Babasnu, a<br />
continuação da subvenção <strong>de</strong> 86:0009000 por<br />
10 annos contados da data da approvação <strong>de</strong><br />
seus estatutos e para conservar ou reduzir a<br />
mesma subvenção nos outros 10 annos posteriores.<br />
§ 2." Para a concessão <strong>de</strong>sse favor; o governo<br />
po<strong>de</strong>rá exigir que a,companhia abra<br />
mão do exclusivo da navegação, quo tem, não<br />
po<strong>de</strong>ndo porém as outras, companhias subvencionadas<br />
pelo estado, entrar em concurrencin<br />
com ella na zona marítima, cuja navegação<br />
lho pertence exclusivamente. —José<br />
Antonio Saraiva, — Bar ia <strong>de</strong> Mauá. — F.<br />
dc Paula Santos.<br />
Foi julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e vai a<br />
imprimir o seguinte projecto <strong>de</strong> lei:<br />
(( A assembléa geral legislativa resolvo:<br />
« Art. 1 .* Fica autorisado o governo para<br />
mandar proce<strong>de</strong>r aos estudos technicos necessários<br />
á <strong>de</strong>terminação das <strong>de</strong>senvolvimentos<br />
mais úteis das actuaes estradas <strong>de</strong> ferro para<br />
o interior do Império. - *•»<br />
« S !•• Será objecto <strong>de</strong>sses estudos, a conveniência<br />
dn prolongamento da estrada <strong>de</strong><br />
ferro do S. Paulo na direcção do vallc do rio<br />
Paraná, o a da eom.Tiunieação do vallc do rio<br />
S. Francisco com os portos do Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />
Bahia ePernambuco, por meio das respectivas<br />
estradas <strong>de</strong> ferro.<br />
a § 2.° Fica, nulrosim, o governo autori<br />
sado a mandar levantar a carta geral das<br />
gran<strong>de</strong>s vias <strong>de</strong> commdnicação interior, a<br />
fim <strong>de</strong> habilitar o corpo legislativo, a <strong>de</strong>cretar<br />
as novas linhas <strong>de</strong> estradas <strong>de</strong> ferro ou<br />
<strong>de</strong> rodagem, que tendão R ligar as províncias<br />
entre si e com o centro do Império.<br />
« Art. 2." Logo que, pelo progresso <strong>de</strong>stes<br />
estudos, se houver reconhecido qual seja o<br />
mais util prolongamento para o Interior<br />
do tronco principal da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong><br />
D. Pedro II, ato o curso navegável do Rio<br />
<strong>de</strong> S. Francisco, assim como qual seja o<br />
mais vantajoso traço doa outras estradas <strong>de</strong><br />
ferro, Uca autorisado o governo para Incumbir<br />
a execução, <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>ssas linhas<br />
a companhias estrangeiras ou ás existentes<br />
sob as seguintes condições.<br />
1.* A garantia <strong>de</strong> juros sobro o capital<br />
nio po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r do 5 *(, pagos durante<br />
50 annos, ou dc 7 7. durante 30. Nessas<br />
garantias, comprehen<strong>de</strong>m-so as que forem<br />
concedidas pelas assembléas provinciaes.<br />
2.' O privilegio das respectivas companhias<br />
não será concedido por mais <strong>de</strong> 100<br />
annos.<br />
3." As mais concessões terão por limite<br />
as que forem concedidas á actual empreza<br />
da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro II.<br />
4.* Ficará entendido que em nenhum caso<br />
o governo pagará <strong>de</strong>ferit <strong>de</strong> receite.<br />
5." Serão estipuladas condições <strong>de</strong> amortlsação<br />
do capital, em or<strong>de</strong>m a que no fim<br />
do prazo do privilegio, todas as construcções<br />
das estradas <strong>de</strong> ferro e o seu material movei,<br />
rever tão ao domínio do estado sem in<strong>de</strong>mnização.<br />
Art. 3.° O governo é também autorisado<br />
para rescindir o contracto celebrado com a<br />
actual companhia da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D.<br />
Pedro II, comprando as acções possuídas pelos<br />
particulares, mediante a permuta por<br />
quaesquer títulos <strong>de</strong> divida publica, ne forma<br />
do art. 5.° da lei n. 1.083 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto<br />
<strong>de</strong> 1860, ou por outra mais conveniente operação<br />
<strong>de</strong> credito,<br />
% i.° O governo organlsará a administração<br />
provisória da estrada do ferro e arrendará<br />
sob as clausulas convenientes, o serviço<br />
do trafego e conservação da linha aborta ao<br />
transito publico o das que o forem posteriormente.<br />
§ 2.* Se os estudos mostrarem a conveniência<br />
<strong>de</strong> proseguirem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já as obras da<br />
3.* secção da mesma .estrada além dos limites<br />
das adjudicadas até esta data, assim como<br />
a vantagem <strong>de</strong> se começar a 4.' secção, o<br />
governo fica autorisado para or<strong>de</strong>nar esses<br />
trabalhos polo modo mais util, fazendo as<br />
necessárias operações <strong>de</strong> credito <strong>de</strong>ntro do<br />
capital fixado pelo <strong>de</strong>creto n. 1598 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong><br />
Maio do 1855.<br />
<strong>de</strong>verem percorrer as estradas <strong>de</strong> ferro por | divida com merciai contra um s» I<br />
construir no Império; e fica autorisado para liano,<br />
comprar e <strong>de</strong>marcar, por toda o extensão das « 2.° Qual o fundamento legitimo nessa<br />
mesmas estradas e antes da sua construcção, or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção,<br />
terreoos lateraes até I legoa, nos territórios 3.* Que provi<strong>de</strong>ncias tem tomado o so<br />
mais ferieis e mais accommodados ao plantio verno para tornar c(lectiva a execução da<br />
do café, do algodão, do trigo e da fumo. dita or<strong>de</strong>m ou obter a <strong>de</strong>vida reparação.<br />
c Nas estações das terras publicas, serio<br />
expostas as plantas dos prazos em que sn sub<br />
2.' parte.<br />
dividirem esses terrenos, os quaes so ven<strong>de</strong>rão ' Votou-se o foi rejeitado o requerimento<br />
aos emigrantes ou ás associações <strong>de</strong> emigração. do Sr. Gosta Pinto* relativamente ao em<br />
e Art. 6.* As <strong>de</strong>spezas provenientes da exepréstimo <strong>de</strong> Londres e emissão <strong>de</strong> apólices.<br />
cução da presente lei, ser&o pagas pela receita Entrou cm discussão o requerimento do<br />
ord iuar ia ,ou pelos fundos q ue o governo adqui Sr. Bezerra Cavalcanti.<br />
rir por melo da mais conveniente operação Orarão os Srs. Moreira Brandão e o autor,<br />
<strong>de</strong> credito, para a qual Oca amplamente auto ficando a discussão encerrada; nio po<strong>de</strong>ndo<br />
risado, <strong>de</strong>vendo informar ao corpo legislativo, ser vntado por não haver casa.<br />
nas propostas annuaes para a lei do orçamento<br />
do Império, os inci<strong>de</strong>ntes da mesma O SR. PRESIDENTE levantou a sessão e leu<br />
operação e o progresso da receita publica, a or<strong>de</strong>m do dia para 11, quo é a seguinte:<br />
<strong>de</strong>vido ás medidas dos artigos anteriores.<br />
2.* Discussão da proposta do governo, pe<br />
Art. 7.* Ficão revogadas as disposições dindo o credito <strong>de</strong> 750:0009000, para o mi<br />
em contrario. — A. C. Tocares Bastos.—/. nistério da marinha.<br />
Marcon<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira e Sá.—A. A. <strong>de</strong> Souza 2.<br />
Carvalho.—Josi Antonio Saraiva.—Barão<br />
<strong>de</strong> Mauá.—F. <strong>de</strong> Paula Santos.<br />
4<br />
Dita da proposta do governo, pedindo<br />
o credito <strong>de</strong> 718:4069000, para o ministério<br />
da guerra.<br />
2." Dita do projecto n. 91, sobre o orçamento,<br />
na parle do ministério do Império.<br />
E se houver tempo:<br />
Forão approvados os pareceres da commissão<br />
dc fazenda. In<strong>de</strong>ferindo: o requerimento<br />
pelo qual os directores da resta <strong>de</strong> Nossa<br />
Senhora <strong>de</strong> Nazareth do Desterro no Pará,<br />
pe<strong>de</strong>m loterias para continuar a fazer suas<br />
lestas com brilhantismo; o da camará municipal<br />
<strong>de</strong> Parahybuna em Minas Geraes, pedindo<br />
quatro loterias para reconstrucção da<br />
casa da mesma camará e da cadêa; o dos<br />
empregados da olficina da estamparia e impressão<br />
do thesouro, pedindo que seja sua<br />
repartição consi<strong>de</strong>rada uma secção da directoi<br />
ria do thesouro; e o do guardião do oonvento<br />
I <strong>de</strong> Santo Antonio, pedindo a concessão <strong>de</strong><br />
duas loterias pura conclusão do templo pertencente<br />
aquella or<strong>de</strong>m<br />
Foi igualmente approvada a <strong>de</strong>claração na<br />
mesma commissão, em que pelos documentos<br />
oferecidos por Isaac Amzalak súbdito ingtex,<br />
não po<strong>de</strong> dar n seu parecer, sem ouvir o<br />
governo acerca do direito que o supplicante I<br />
aiiegu para pedir io<strong>de</strong>mnisação, e dos factos<br />
em que pretendo basear sou direito.<br />
Forão ainda approvados os pareceres<br />
du dita commissão, ein que acha <strong>de</strong>ver ser<br />
ouvido o governo sobre o requerimento em<br />
que José Gonçalves da Silva pe<strong>de</strong> ao corpo<br />
legislativo, in<strong>de</strong>mnísação <strong>de</strong> prejuízos que lhe<br />
forão causados pelo mesmo governo em 1851<br />
a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r formar juízo sobre o caso o<br />
dar parecer. Em quanto ao pedido que faz<br />
a socieda<strong>de</strong> Auxiliadora da Industria Nacional,<br />
para que sejão Isentas <strong>de</strong> direito as sementes<br />
que forem importadas do estrangeiro; que<br />
seja enviado o requerimento á commissão respectiva<br />
<strong>de</strong> orçamento para atten<strong>de</strong>r ao pedido,<br />
incluindo no respectivo orçamento as disposições<br />
necessárias.<br />
Foi adiado por pedir a palavra o Sr. Viriato;<br />
o parecer da commissão <strong>de</strong> fazenda, in<strong>de</strong>ferindo<br />
o requerimento <strong>de</strong> André Cursino Benjamim,<br />
inspector da thesouraria do Maranhão,<br />
pedindo a gratificação <strong>de</strong> mais 6009000.<br />
ORDEM DO DIA,<br />
1.* porte.<br />
Foi apresentado. Julgado objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação<br />
o vai a Imprimir o seguinte projecto;<br />
« A assembléa geral resolve:<br />
• Art. 1." O governo é autorisado:<br />
« | I.' A fundar tres colónias militares<br />
nas margem do Uruguay, segundo o systema<br />
e plano admittidos para estabelecimentos so-<br />
melhanh<br />
2.* Dita do projecto n. 27, abrindo a navegação<br />
do Amazonas ás nações amigas.<br />
1.* dita do projecto n. 81, sobre cabotagem.<br />
1.* Dita do projecto Janrard.<br />
oociiENTos m i a m .<br />
aTipunlráTu iutes*naclonal <strong>de</strong><br />
Loadren ena — 9<br />
RELATÓRIO DO SR. CONSELHEIRO CARVALHO<br />
MORRIDA, MBSIMÍ.VTR DA COUUIMÂO BRA<br />
SILEIRA .<br />
(Continuação do n. 71.)<br />
Relatório <strong>de</strong> E. Lanhester— Dr. cus medi'<br />
cina; membro da socieda<strong>de</strong> real; superinten<strong>de</strong>nte<br />
das coUicçôes <strong>de</strong> productos animaes<br />
ealimentarias nn museo<strong>de</strong> Kensington<br />
ao sul.<br />
CLASSE 111.— SECÇÃO A.<br />
Os productos agrícolas expostos peio Brasil,<br />
posto que na sua generalida<strong>de</strong> abranja» cu<br />
productos do solo da Europa, apresentarão<br />
a maior oxcellencia em arroz, milho, e nas<br />
dlflc/entes formas <strong>de</strong> sementes leguminosas.<br />
Arroz.<br />
Os grilos conhecidos <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong>ste nome<br />
são oa fructos da orysa nativa. Rata planta<br />
pertence á or<strong>de</strong>m natural das gramíneos, u<br />
e um dos cereaes em commum com o trigo,<br />
cevada, avela, centeio, e milho. K* oriundo<br />
das índias Orientaas, on<strong>de</strong> se encontra ainda<br />
bravo.<br />
Faz o principal sustento dos indianas, doa<br />
chineses, e outros naturaes do Oriente. Cultivado<br />
como é eus multas parles do mota<br />
mundo, Introduzlo so alli do antigo.<br />
Pol Ião bem succedida a sua cultura nos<br />
estados du sul da America• Unido, que o arroz<br />
da Carolina é consi<strong>de</strong>rada como o melhor que<br />
vem aos mercados da Europa.<br />
Des<strong>de</strong> quo se adoptou na Europa o costume<br />
<strong>de</strong> limpar o arroz, taus-se dos Estados-Unidos<br />
importado gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s. Expozc-rão-se<br />
varias amostras <strong>de</strong> arroz criado no Brasil, e<br />
não ha duvida que este paiz, nos terrenos<br />
baixos, nas vizinhanças doa seus rios, e nu<br />
costa marítima, oflerece facilida<strong>de</strong>s para ê<br />
cultura <strong>de</strong>ste artigo <strong>de</strong> commercio. Iguana ds<br />
do duas, nas con llue ncias dos rios | <strong>de</strong> qualquer outro paiz d« mundo. As amos<br />
Turvo (Cebolaty) o Santo Christo, na província<br />
<strong>de</strong> S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do Sol, e outra<br />
na província do Paraná, on<strong>de</strong> fõr mais conveniente.<br />
$ 2.* A mandar fazer com urgência ns<br />
estudos e reconhecimentos necessarins no<br />
rio Uruguay, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Salto Gran<strong>de</strong>, <strong>de</strong>baixo<br />
do Pípiri-Guassú, até a fóz do Quarahim,<br />
tras apresentadas pela collccção brasileira oa<br />
exposição, mostrão que esto valioso careci so<br />
po<strong>de</strong> no paiz produzir da mais Una qualida<strong>de</strong>.<br />
Dous espécimens exhibidos respectivamente<br />
pelos Srs. Costa, e Coutinho forão premiados<br />
pelo Jury com medalhas; o a oxceltenle qualida<strong>de</strong><br />
apresentada pelos Srs. Gomes, e Lagos,<br />
obteve honrosa menção.<br />
O arroz cada dia se torna mais Importante<br />
como artigo <strong>de</strong> consumo, tanto por seu nao<br />
alimentício, como por em pregar-se na produeção<br />
da gomma, usada ou para alimento ou<br />
para fins económicos. Só por si, o arroz não<br />
abun<strong>de</strong> no prineioio nutritivo productor do<br />
carne,, nem é próprio para formar a nutrição<br />
substancial dos europeus. Abunda todavia em<br />
amido, e torna-se por tanto unia exce<strong>de</strong>nte<br />
sdd ição ao comestível, on<strong>de</strong> o sustou to animal<br />
forma o principal artigo do consumo.<br />
« A asscmbléa geral resolve:<br />
1 .*« Art- 1 .* Po<strong>de</strong>m ser importados, livres<br />
dc direitos, todos os objectos <strong>de</strong> que precisa<br />
a companhia hydraulica Porto-Aiegrense, na<br />
provincio do S. Pedro do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />
para a real»sacão <strong>de</strong> suas obras <strong>de</strong> encanamento<br />
<strong>de</strong> agua potável e estabelecimento <strong>de</strong> 8<br />
chafarizes.<br />
Art. 2." O governo po<strong>de</strong>rá conce<strong>de</strong>r o fa- % 3.° O governo reaflsará u venda da mes<br />
afim <strong>de</strong> se melhorar sua navegabilida<strong>de</strong>.<br />
[ 3.* A mandar abrir duas estradas <strong>de</strong><br />
J agem, que communfquein os campos e<br />
hervaes do Campo Novo (Nhucará-Guassú) e<br />
Santo Chrislo, com aa duas primeiras colónias<br />
<strong>de</strong> que trata o $j 1.". *H(<br />
m 4.* A conce<strong>de</strong>r, por titulo gratuito, á<br />
naclonaes e estrangeiros, dotas <strong>de</strong> terras <strong>de</strong><br />
cultura nas margens do Uruguay e aos lados<br />
das referidas estradas: sendo aquellos <strong>de</strong><br />
vor <strong>de</strong> que trata o artigo antece<strong>de</strong>nte, a todas ma estrada <strong>de</strong> ferro a uma companhia estran- 160.000 e estas <strong>de</strong> 200.000 braças quadradas.<br />
as companhias que para o futuro forem orga- | geira, preferindo aquella que' contractou o Art. %.* Cali irá em cominisso a concessão Use-co na Europa o arroz para <strong>de</strong>lle se<br />
uisadas e tenhão por fim a realisação <strong>de</strong> prolongamento da linha á que refere-te a cujo donatário, <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> um anno, extrahlr o amido mais talvez do que outro<br />
qualquer beneficio publico e <strong>de</strong> interesse na parte do art. 2.<br />
não se estabelecer ha sua data, com cultura e qualquer material. Esmagado o gião e excional,<br />
provincial o municipal.<br />
«Ess» venda verificar-sc-ha sob as condi morada habitual.<br />
posto á acção da agua, tire-se o glúten e<br />
Art. 3." Ficão revogadas as disposições em ções I.', 2.", 3.\ 4." o 5." do art. 2.» e Paragrapho único. Esle prazo po<strong>de</strong>rá ser outras Impurezas, u Oca a gomma pura.<br />
contrario. — José Antonio Saraiva. — Barão sendo o thesouro publico in<strong>de</strong>muisado dos prorogado por mais seis mezes, conforme o A gomma do arroz encontra-se em<br />
<strong>de</strong> Mauá. — F. <strong>de</strong> Paula Santos.<br />
capitães que tiver empregado na estrada. o regulamento do governo.<br />
<strong>de</strong> forma singular, cujo diâmetro não<br />
2 ° « Art. I.* Ficão isentas <strong>de</strong> paga « $4.' O governo provi<strong>de</strong>nciará em or<strong>de</strong>m Art. 3." E' prohibido ao concessionário,<br />
<strong>de</strong> -— <strong>de</strong> pollegnda<br />
mentos <strong>de</strong> direitos,nas alfan<strong>de</strong>gas do Império, a que as garantias <strong>de</strong> juros, lixadas pulos assem- por qualquer modo alienar a respectiva data<br />
todos os objectos que forem importados para<br />
o culto divino pelas or<strong>de</strong>ns religiosas mendi<br />
blêos provinciaes, continuem a ser arreou- I antes <strong>de</strong> 6 annos, <strong>de</strong>corridos da concessão e<br />
dadas pelo thesouro nacional. sem que mostre ter satisfeito ás condições do<br />
Ainda que não é muito usada por si só",<br />
mprega-se bastante para misturar com nu><br />
cantes. — José Antonio Saraiva. — Barão <strong>de</strong> «. Art. 4.* Fica autorisado a <strong>de</strong>speza annual artigo antece<strong>de</strong>nte, sob pena <strong>de</strong> nulit<strong>de</strong><strong>de</strong>. traz curtes <strong>de</strong> gommes usadas para sustento,<br />
Mauá. — F. <strong>de</strong> Paula dos Santos.<br />
até 150:0009000, pagos durante 15 annos só- • Art. 4.* Serão obrigados os concessiona- I espcciali sole arrow-root, on<strong>de</strong> se podo fa-<br />
mente, para subsidio da companhia que na- rios das linhas das estradas á conserva l-as Climente eonhecer pela pequenez <strong>de</strong> seus<br />
3.° « Art. 1." O governo fica autorisado vegar a vapor o rio <strong>de</strong> S. Francisco, entre a roçadas e limpas nas respectiuas testadas.<br />
para <strong>de</strong>clarar em seus regulamentos quaes os cachoeira <strong>de</strong> Pirapora ea do Sobradinho, e os « Art. 5.* O governo publicará os regula<br />
productos do origem estrangeira indispensá a [fluentes que elle recebe nessa extensão, mentos necessários pare a execução da preveis<br />
ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossas industrias<br />
«§ 1.° A navegação no rio principal e nua sente lei.<br />
c a eximil-os <strong>de</strong> qualquer imposto dc impor<br />
affiuenles consistirá, além dos barcos para<br />
tação.<br />
• Art. 6.* Ficão revogadas as disposições<br />
passageiros, <strong>de</strong> trens dc transporte especiaes<br />
Art. 2.° Ficão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já tamboin isentas<br />
em contrario. — A. G. Pinheiro Machado.—<br />
rebocados a vapor.<br />
<strong>de</strong> direito <strong>de</strong> importação todas as machliiof,<br />
Nery. — Barão <strong>de</strong> Porto A tegre. — Affonzo<br />
« § 2." O governo po<strong>de</strong>rá incumbir a mesma<br />
utensís e objectos dc qualquer or<strong>de</strong>m e natu<br />
Alves. — Florez. — J. Marcon<strong>de</strong>s. — Silva<br />
navegação a uma das companhias das estradas<br />
reza, que forem importados do estrangeiro,<br />
Pereira. — Abelardo da Brito. »<br />
<strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> que trata o art. 2.°, com o mesmo<br />
para nossos estabelecimentos agrícolas e in-<br />
subsidio e por igual prazo, nunca maior <strong>de</strong> O Sr. Urbano fundamentou o seguinte redustriaes,<br />
e bem assim, todos os objectos quo<br />
15 annos, não se comprehen<strong>de</strong>ndo o capital querimento, que foi apoiado e approvado:<br />
forem ainda importados para construcções <strong>de</strong><br />
a isso applicado na somma garantida para as<br />
estradas e explorações <strong>de</strong> minas ou metaes<br />
• Requeiro que se peção ao goveano infor<br />
obras do caminho do ferro.<br />
mações sobre o seguinte:<br />
preciosos, assim como todos os animaes que<br />
forem importados, o <strong>de</strong>stinados ao melhora « Art. 5." O governo proce<strong>de</strong>rá á <strong>de</strong>scri « 1 .• Qual o motivo por que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser<br />
mento das raças, e as sementes igualmente minação e <strong>de</strong>marcação doa terrenos do domí executado a bordo do paquete francez Beorn,<br />
importadas do estrangeiro para o Império. nio publico á margem do rio S. Francisco e que sábio <strong>de</strong>ste porto no dia 24 <strong>de</strong> Fevereiro<br />
doa pflnelpaes aflluentes, assim corno dos que 1<br />
grãos. A sornmi e muito usada para imbuir<br />
fazendas du linho e dc algodão, o no<br />
preparai as paro serviço <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> lavadas.<br />
Para este fim se faz ímmenso consumo <strong>de</strong><br />
amido, • o arroz ó uma dou substancias mais<br />
extensamente empregadas para <strong>de</strong>lia se extrahlr<br />
essa gomma.<br />
O valor du arroz como alimento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
do seu glúten, mas {ara a prodwçào do<br />
amido a quantida<strong>de</strong> que o grão contém <strong>de</strong>sta<br />
substancia è o critério do seu valor, 100 parles<br />
<strong>de</strong> bom arroz contém<br />
Glúten............. ,.' I<br />
Amido. 75<br />
Agua ,. 13<br />
Matérias mineraes e outros.... 6<br />
do corrente anno, a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção por<br />
too
2<br />
Milho.<br />
piait* ridiftcnçuaSofqJftujKlo.<br />
l!.'xu-... r nos.Montanuas Rochosa» f/w*<br />
•W w/ra n\J.jCallitã-a$ac^<br />
«• ,»arles & • «icndo, fiAa afie todavia*tdfli-<br />
vec so nm algumas da Europa, c as memores<br />
qualida<strong>de</strong>s ímportflo-se do seu pais oala).<br />
Bato «9 eoBttapia níuito (ia Grã-Bretanha<br />
antes da* fome causada pela falha das balatas<br />
em 1816: actualmente imporlão-se nos vinte<br />
milhões <strong>de</strong> alqueires. IJsa-sc o milho como<br />
Wstfn-<br />
goajdofhlrc os grãos cereaes pela quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> gordura quéfronfém. Em 100 parles tem<br />
Glúten<br />
Amido ;.....<br />
Gordura<br />
Agoaiv»t jma<br />
Malerla mineral c outra.<br />
12<br />
60<br />
8<br />
1*<br />
6<br />
100<br />
Po<strong>de</strong> pois servir <strong>de</strong> alimento substancial<br />
& gente dos palzes on<strong>de</strong> o cullivão. Não é<br />
eorntudo agrando prorera do inilho na GH-<br />
B retenha procedida <strong>de</strong> seu consumo corno*<br />
artigo nllmeullrio. Depen<strong>de</strong>, sim, do valor<br />
do sua gommas Tniu-se achado que a gomíba<br />
do mil lio eonstitue alimento Me edienz e<br />
agradável como arrov-rout. e e muitos ros-<br />
rjeifos superior a sngó o toptoca. Foi primeiro<br />
introduzido neste pstseom o nomo <strong>de</strong> Ostccgo,<br />
ii tom flour {faimba <strong>de</strong> inilbo), c na expo-<br />
sir,1o ah* 1862 obteve gran<strong>de</strong> reputação co<br />
mestível com o nome dc hlaizcna. Àa farinhas<br />
chamadas na Inglaterra « totn Jloiir », e<br />
acjut pTwnoiuoas, aio feitas do inillio etíropeú'<br />
e, asiático; em quanto a chamada Mpiiend<br />
é tirada do milho da Amerira. partfcc que<br />
todas as melhorei qualida<strong>de</strong>s ds gornmo <strong>de</strong>ste<br />
cereal na <strong>de</strong>senvolvem no sen pai?, natal. As<br />
amostras do inifjwexpostas hó compartimento<br />
Brasileiro, indicio que ò Brasil offcrccc lánlo<br />
o e.lima.como o solo adaptados I coffura Ho<br />
milho.'Sft fõr exacta a asserção indicada, Ido<br />
djattj* «óròmá do milho dn novo mundo o tão<br />
superior I do 'antigo, podo ter Isso gran<strong>de</strong><br />
influencia snljrc sua cu 1 iura no continente ds<br />
A nierírs.<br />
frijem.<br />
Na foUÓdjIo df! pinltiítes IJijèMlg do<br />
llresil, o numero e varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> feijões co-<br />
iiIwhUpiku»Ipi nomu *yvy£u#^|f£ ,<br />
« a** 0<br />
especialmente dignos, dc állyjaçãòV Aquellcs<br />
feijões são o produrio do Fhateotti* vulgaria,<br />
pai da nSullidAo <strong>de</strong> feijões du todos as cótes « i<br />
tamanhos em diflerentes parles do globo. To<br />
davia «files feijões retém sempre a sua forma<br />
dn rim. O feijão, como a ervilha e lentilha, é j<br />
im portão le ar ligo alimentício, pela gran<strong>de</strong><br />
quantida<strong>de</strong> dc matéria nutritiva qUe cnberra.<br />
100 .parles <strong>de</strong> falipei contem : —<br />
Matéria cascosa (coieinai......... , 24<br />
Gomma 30<br />
Agua wfv-w.•........•.,.... 14<br />
Fibra lenhosa e outra matéria'..... 26<br />
l producto vegetal usado como alimento. Existe<br />
éni dluércnlvs espécies <strong>de</strong> plantas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
! mm* tuçw dc polegada ein diahietro. Separa-<br />
lê das partes dos plantas em o ao abunda, o<br />
forma um artigo importante no commercio.<br />
Dsa-se como alimento e para vários flns nas '<br />
^otthav Quando usada como alimento obtém d I<br />
maior preço u quem a ven<strong>de</strong>, c dá maior lu-<br />
cro ao productor. Ovando separada, écanhe- f<br />
cida no mercado por vários nomes, conforme I<br />
í õrlgém ÕSiiâõ Vêm. tjõando vem dos ospe-'<br />
cies dc cana dc Maranla, chnmâo-lhe arroic-<br />
rooí; quando tirada das varias espécies du*<br />
^i ><br />
alut»V.cJts0i4olhc sagú — quando obtida dç<br />
arroz, batata ou (Vigo, chaina-se gomma do<br />
trigo. A gomma oblom-sc ne America do Sul<br />
djn Jatropha Moinhot, conhecida pelo nome<br />
dc tapioca, mandioca e gomma <strong>de</strong> mandioca.<br />
Na collccção Brasileira existem vários es<br />
pécimens <strong>de</strong> gomma tirada da tapioca, os I<br />
quaes sou cxhibido» <strong>de</strong>baixo do nome <strong>de</strong><br />
gomma do tapioca c mandioca. Esta forma I<br />
do gomma naVIeni agora gran<strong>de</strong> procure ns<br />
Europa, era consequência <strong>de</strong> estar o mercado<br />
bera supprido <strong>de</strong> gommas mais agradáveis<br />
para comer, extrohidas<strong>de</strong> plantas <strong>de</strong> arroto-<br />
rowí.e milho Ao mesmo tempo não lia duvida<br />
que .gran<strong>de</strong> commercio se podia fazer naquolr<br />
Isa gommas, se por ventura se po<strong>de</strong>ssem pro<br />
duzir a preços capazes <strong>de</strong> compelir com aa<br />
gommas <strong>de</strong> * preços baixos, agora procura<br />
das no lleinn-Lutdo. Comludo, por muito<br />
valiosa que seja a mandioca nos países tro-<br />
picaos como aiimcnio, não so ha introduzido<br />
aluda SM Europa em fornia quo a torne agra<br />
dável ao paladar; também falia ver ainda,<br />
so uma preparação feita com cuidado não lor-<br />
KMia etic artigo aproveitarei para sustento<br />
qa Europa, como os productos <strong>de</strong> outras<br />
pJcMufgouimosja.<br />
A farinha <strong>de</strong> mandioca, como no Brasil è<br />
preparada contém gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
glulcn, 0 quo a torna sustento nutritivo.<br />
Quando a comma toma a forma do tapioca,<br />
senara-se-lho o glulcn em gran<strong>de</strong> parle. A<br />
gomma pura nfio é nutritiva, e iodas as formas<br />
oègoihma qúp so ven<strong>de</strong>m <strong>de</strong>baixo dos nomes<br />
<strong>de</strong> ságú, tapioca, oarròw-roul, so cm pregão,<br />
não como alimento que crie carne, mas coino<br />
allmenlo que aquece o sangue, e o glulcn por<br />
éllus contido sempre se consi<strong>de</strong>ra como im<br />
pureza.<br />
2. Assucar.<br />
cscelhmtes amostras <strong>de</strong> assm ar r- finado, <strong>de</strong><br />
diversas fabricos, mpslíondo ter chegado no<br />
ffirasil á gran<strong>de</strong> perfeição n prliorsso da reflj<br />
nação; não chegão cõtHtUUo a igualar ainda<br />
as mais finas amostras <strong>de</strong> assucar refinado na<br />
-Europa.<br />
O gran<strong>de</strong> ponto nestaê mèienas n o preço,<br />
e se todas as qualida<strong>de</strong>s dT<br />
1. gommas; 2,assuearos ;3,cafés; 4,chás<br />
5, substRUten <strong>de</strong> chè,<br />
*f al 'Gomnun.<br />
Todas os plantas contém mais ou menos<br />
quantida<strong>de</strong> dê gomma, c existe, em quasi lodo<br />
F O L H E T I M<br />
Retrospecto litlerario dc èrtriQ'.dé'lS63<br />
fjfi6'òíl, Mnrrn dt <strong>1864</strong>;<br />
' O anno <strong>de</strong> 1862, terminou <strong>de</strong>ixando trans<br />
luzir mais auspiciadas promessas paro as<br />
nossas tetras du que o <strong>de</strong> 1863. A poesia,<br />
o romance « o lhealro, estas tres formas<br />
que traduzem mais caracteristicamente a ma-<br />
Ulfestação espontânea do vigor e norcccncia<br />
IrrtftrarH d'uma época, todos tiverão, durante<br />
iaquelle periodOj os seus apóstolos, os suas<br />
ansvas c os seus triumphos. A mesma paro-<br />
'di.i, esse ftchero <strong>de</strong> «atyra que precisa alas<br />
'UTandtfs; éonécpçõés • pnrá realizar a máxima<br />
"«fé Napoleão db'swA/rMemu ridiçuh ti uya<br />
unanime, máxima que rtsajinc a sus índole<br />
i' <strong>de</strong>termina os seus niclbores eSeitos dn cuo-<br />
'traposiçío', a» Pato, os Coroas Flnctuooeeédn Pinto<br />
Ribeiro, e prosas como a da Chave -do> fLm-<br />
óma do Amor e Mélantholid.- o inais cxcellentes. O jury,conce<strong>de</strong>u<br />
medalhas pelos assucares que exhibirao os<br />
Srs. Furo e Monteiro : c m< ução honrosa por<br />
rada uma dos amostras pertencentes a Quiros<br />
productores. Ra também na collccção varias<br />
princípios activos<br />
fisla cafeína ou theina nos plantas do chá<br />
c cafe, se parece ;í morpbina nas dormi<strong>de</strong>iras,<br />
e á quinina na ciuchona. B' Tacto curioso o<br />
haver só duas outras fonles <strong>de</strong> theina, e essas<br />
cnconlrarcm-se cm duas plantas <strong>de</strong> chá, indí<br />
genas dò Brasil; nó mate (oa chá do Para-<br />
iíijoy;, c na planta que dá o páo <strong>de</strong> Guaraná.<br />
Ò facto do sc achar esta idêntica substancia<br />
nas sós plantas do Novo Mundo que podiao<br />
entrar em competência com o chá e café do<br />
Mundo An ligo, mostra até d evi<strong>de</strong>ncia que o<br />
chá, o café, c o mato são preferidos a todas<br />
as outras substancias pura dar gosto 6 agua<br />
quente, por possuírem este principio activo,<br />
cafeína, theina, paraguáina ou gararina,<br />
como algumas vezes tem sido chamado, se<br />
gundo a origem <strong>de</strong> on<strong>de</strong> provém.<br />
Posto que o café nio seja planta indígena<br />
do Novo Mundo, achou-oe fiorecer o dor<br />
abundante em gran<strong>de</strong>s porções da America.<br />
Em parte nenhuma do Continente Americano<br />
so <strong>de</strong>u Ião bem como no Brasil. Tanto assim<br />
é, que actualmente o supprimento <strong>de</strong> café<br />
americano á Europa é maior do que o pro<br />
veniente <strong>de</strong> qualquer oul-a parte do inundo.<br />
Não é portento. para admirar que na actual<br />
exposição os expositores brasileiros obti<br />
vessem uma medalha e Ires menções hon<br />
rosas peio ou fé cxhibido. A medalha foi dada<br />
ao Sr. J. P. D. Faro pela cxceljenlo quali<br />
da<strong>de</strong> <strong>de</strong> café que apresentou, caos Srs. P.<br />
B. da Cruz, barão do Piraquara o J. P. Ta<br />
vares, por amostras <strong>de</strong> bom café. Além <strong>de</strong>stas<br />
premiadas pelo jury houve muitas outras que<br />
merecerão atlcnção por suas qualida<strong>de</strong>s eco<br />
nómicas.<br />
O valor real do café, como artigo <strong>de</strong> ali<br />
mento , <strong>de</strong>pendo a final dn quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
cafeína qne contém. Não po<strong>de</strong> julga r-se disso<br />
pela apporencia externa, è só por experiência<br />
pratica ou «nalyse chimica que se pô<strong>de</strong> <strong>de</strong>ter<br />
minar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta substancia contido<br />
em qualquer espécimen. O café, todavia,<br />
como todos os outros artigos dc alimento,<br />
obtém um valor fictício por certas qualida<strong>de</strong>s,<br />
além da principal. Assim, durante a torra do<br />
café, su <strong>de</strong>senvolvem certos óleos empjreu* j<br />
moliços que dão ao café gosto peculiar, e por<br />
aquellcs óleos terem um aroma agradável 6<br />
que o café se aprecia; o o grão que o pro<br />
duzir oo torrar obterá preço mais alto no<br />
mercado, do que qualquer outro quo o não<br />
lenha. Ao mesmo tempo, não sc <strong>de</strong>ve per<strong>de</strong>r<br />
<strong>de</strong> vista, que um café sem cafeína não seria<br />
lido cm mais valor do quo chicorcu cndlva ,<br />
ou muitos outros substitutos do quo se fax uso<br />
em logar <strong>de</strong> café.<br />
À quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cafeína em diflerentes<br />
amostras <strong>de</strong> café veria, segundo a analyso<br />
força adquirida; que faz correr a maebina<br />
quando a força motora já cessou, nem esse<br />
mesmo imprimiu notável movimento nas<br />
iipaginaçõcs ç nos espíritos. 1'ó<strong>de</strong>-se dizer,<br />
que o anno do 1863 foi um anno estéril. O<br />
talento produzia, mas a inspiração, frouxa<br />
e, ao que parece, cxhausla, não ercou ne<br />
nhum d aquellcs frutos que se conservuo ap-<br />
pelilosos, como o fruto da arvore das ten<br />
tações do paraizo.<br />
. Mas não nos <strong>de</strong>sconsolemos que o mal não<br />
foi só nosso; a esterilida<strong>de</strong> foi geral. Rclan-<br />
ceando os olhos pelo Annoliiteratio <strong>de</strong> la-<br />
per tau o pela Historia litt erário e dramá<br />
tica <strong>de</strong> Julio Jânio, achamos que a França<br />
apresenta a mesma escasso/, do obras, que<br />
attestem o viger <strong>de</strong> <strong>de</strong>lta. inUdlerluaos dc<br />
uma época. Au próprias revistas lillerarius<br />
dc ltciiin, Dusseldoif e Vjinna dununciao<br />
igual pobreza. Da litfcra(ui'iq sQc.corr-T «ea^es apoiai ein<br />
UlUJí a iptHtlauão,, Q (orqana IKJÍpleXii diante<br />
n^ays^ytdjijijQsue imjilaúças t,<br />
que notaria, confrontando o q»/o d.i acltíái -<br />
HMMiio com ps boletins da-jueil JS épocas.<br />
O chá 6 n folha <strong>de</strong> ccrlas espécies ou va<br />
rieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> plantas pertencentes ao género<br />
do lhea botânico. As plantas que produzem<br />
estos folhas são oriundas du Mundo Velho.<br />
que as primeiras folhas<br />
so colherão C so usa roo om infusão como be<br />
bida. As gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s até hoje consu<br />
midas em qualquer dos Mundos são tiradas<br />
dalli. Só a Grã-Bretanha por si consome an-<br />
nualmenle 80 milhões do arraieis <strong>de</strong> chá<br />
imptfrtadoê da China. Também se cultiva esta<br />
planta no Japão. Java o índio, o neste ultimo<br />
paiz proce<strong>de</strong>, sem duvida, <strong>de</strong> Assam; —-foi<br />
introdurido com te\lt resuliado no Novo<br />
Mundo, on<strong>de</strong>, posto que não tenha sido pre<br />
parado para proveito commcrcial, é sabido<br />
que a planta alli prospera.<br />
Na exposição <strong>de</strong> l8."l não appàreceu Chá<br />
do Novo Mundo, e no Brasil cabe o honra dc<br />
ter tentado a sua cultura para fins com mor<br />
ei acs. Nós últimos 25 annos tem-se feito vá<br />
rios esforços para cultivar chá no Brasil, e<br />
pela primeira Vez os negociantes em Londres<br />
tiverão occasiâo <strong>de</strong> examinar o chá do Brasil;<br />
— ao todo 19 amostras dc chá preto e ver<strong>de</strong><br />
forão expostas pela província <strong>de</strong> Minas Geraes.<br />
Todos estas qualida<strong>de</strong>s apresentarão consi<br />
<strong>de</strong>rável arte na sua manipulação, más falta<br />
lhes o <strong>de</strong>licado aroma que tanto recommenda<br />
0 chá da China. Também tem um ligeiro<br />
gosto amargo que o chá chincz quasi não tem.<br />
Ao mesmo tempo não ha duvida que estas<br />
amostras manifcslAo consi<strong>de</strong>rável adianta<br />
mento para a perfeição que lhes faria achar<br />
venda no mercado enfopeo.<br />
Estes espécimens pèccfio provavelmente<br />
pela preparação ; e a este facto é que convém<br />
chamar a atlcnção do cultivador <strong>de</strong> chá no<br />
Brasil. Os mesmos <strong>de</strong>feitos se dão cm menor<br />
gráo no chá da índia ingleza, e erão muito<br />
mais perceptíveis antes <strong>de</strong> obíer-sc o auxilio<br />
<strong>de</strong> trabalhadores chinczes na cultura e prepa<br />
ração do chá.<br />
O valor do chá para tomar-so <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da<br />
sua theina. Á quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta substan<br />
cia varia em diflerentes espécimens, mas é<br />
geralmente maior nas melhores qualida<strong>de</strong>s.<br />
A quantida<strong>de</strong> media do theina cm um arrátel<br />
<strong>de</strong> chá é <strong>de</strong> uns 210 grãos, ou 3 */ 0; todavia<br />
nio parece que os processos dc manipulação<br />
<strong>de</strong> forma alguma a flectem a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
theina; mas <strong>de</strong>senvolvem os óleos aromáticos<br />
dos quaes <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> o gosto do chá. Da mes<br />
ma maneira que os vinhos <strong>de</strong>vem conter o<br />
perfume e álcool, assim lambem ó chá <strong>de</strong>vo<br />
conter tanto aroma como theina, e o preço do<br />
ambos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> mais do sabor do que da sub<br />
stancia realmente alimentaria.<br />
- Fez gran<strong>de</strong> impressão nos jurados o chá<br />
do Brasil, e antevondo que promettia ao fu<br />
turo a <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um importante<br />
ramo <strong>de</strong> industria, conferirão duas medalhas,<br />
uma ao Jardim Botânico do Minas Geraes,<br />
pela collccção <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> chá expostas, o<br />
a outra a uma collecção <strong>de</strong> chá da fazenda do<br />
1 /tesoureiro.<br />
os pe-<br />
Agora temos o esboço dc um gran<strong>de</strong> vulto,<br />
o maior vulto da nossa tribuna, e esboço se<br />
lhe <strong>de</strong>ve chamar, porque tudo que seja <strong>de</strong>s<br />
crever a physionomia politica <strong>de</strong> José Estevão<br />
não pássara Jamais <strong>de</strong> traços incompletos.<br />
Foi o Sr. Freitas e Oliveira, mancebo talen<br />
toso e escriptor fluente, que pôz mãos na<br />
gran<strong>de</strong> cm preza, e no culto que consagrava<br />
aquelle príncipe da eloquência parlamentar;<br />
haja toda a indulgência para a imperfei<br />
ção da obra,<br />
Cabo aqui seguir-se, pela sua natureza<br />
politica, o livro do Sr. Ricardo Guimarães, a<br />
que elle pôz o titulo <strong>de</strong> Narrativas e episódios<br />
da vida parlamentar <strong>de</strong> 1802 a 1863. Com<br />
amigos e. adversários ao lado, em todas us<br />
estações da vida publica, ó impossível escre<br />
ver <strong>de</strong>stes livros sem queimar alguns bagos<br />
du incenso a uns o disparar algumas seitas a<br />
outros; o o Sr, Ricardo Guimarães, chistoso<br />
o epygrammalico folhetinista portuense <strong>de</strong><br />
outros tempos, não per<strong>de</strong>u a sua origem<br />
1)Uoraria nesle escjjplo, que exprime e-xacla-<br />
menle a natureza do escriptor, mais imaginoso<br />
que histórico, mais salyrico que justo. Ale a<br />
exuberância e brincos <strong>de</strong> e»t) lo do antigo<br />
analysta semanal recrescem neste livro, quo<br />
<strong>de</strong>ve ser clas-dlieado entre o pamphleto e as<br />
memorias politicas, porque não chega a, en<br />
cobrir o e-ilvlete acerado daquellc, mas tum-<br />
bum im ivsumblM a imparcialida<strong>de</strong> <strong>de</strong>slas.<br />
Mali uma obra om que a politíci se<br />
encontra com a li Hera lura. A bel la Hl finó<br />
ria escripla pelo Sr. U< bel lo da Silva acerca<br />
dá vida pól.tica e liUi-rapii <strong>de</strong> D, Francisco<br />
Martines dr |a Ib-s.i ó <strong>de</strong>-.la índole, o<br />
resumo o quadro <strong>de</strong> du;as gran<strong>de</strong>s revolu<br />
ções e <strong>de</strong> duas fecundas iniciações. W como<br />
o duque dé Ribas. Alcala(laliu»o, ç Pastor<br />
Dias, em Hespanha, p Almeida G ifrell e AjC'<br />
jjáquru. íieioiítauo , em P-nrlugál, um dou<br />
fiíndailores do systema liberal, e ;\ inesiuo<br />
(eiiipti um dos ínutigúradaros. do mu<strong>de</strong>rnõ inó-.<br />
\imei\lo btteiario ip\o a ponna ((o llchello da<br />
Silva esc
Folhas do café . . 1.26 »<br />
' Café torrado...' |. 0 »<br />
Estas porcentagens dadas por nm só ehimico,<br />
são sujeitas a erro, dão porém uma app oximaçáo<br />
das quantida<strong>de</strong>s reaes do^prmeipto<br />
activo pelo qual so faz uso <strong>de</strong>stas plantas.<br />
iConlinúí) .'•.{!<br />
u « P , irtlç&o «lo njuiin;<br />
9 tle Abril cie<br />
m Em or<strong>de</strong>m do dia n. 394 se fr/ pnblícn. <strong>de</strong><br />
©ròVin <strong>de</strong> S. lix. o Sr. gçnerVI ministro e secretario<br />
do estado dos negocies da guerra, as<br />
dispo\ições e oceurrencias qne se se»ue.m, a<br />
lim do que cheguem ao oonhecirnento do exercito<br />
c tendão a <strong>de</strong>vida execuçAo.<br />
Dos Srs. :<br />
NOMEAÇÕES.<br />
Juiz <strong>de</strong> direito da comarca dn Itiborahy,<br />
bacharel Francisco Soares Bernar<strong>de</strong>s <strong>de</strong> (,ouvôa,<br />
para auditor <strong>de</strong> guerra da corte.— Decreto<br />
<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Março findo.<br />
• Capitão do oorpo <strong>de</strong> artífices da edrte, José<br />
Maria <strong>de</strong> Alencastro, para coadjovar a commissão<br />
<strong>de</strong> melhoramentos do exercito nas<br />
experiências a que tem <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r na linha<br />
do tiro, e nos exames dc armamento e munições,<br />
ultimamente chegadas da Europa. Em<br />
30 do Março lindo.<br />
Tenente do 8-° batalhão <strong>de</strong> infantaria, José<br />
Laite Pacheco Júnior, para exercer as funeções<br />
<strong>de</strong> agente do laboratório pyrolechnico<br />
do Campinho.— Em 5 do corrente ruez.<br />
Alferes rio corpo <strong>de</strong> estado-maior <strong>de</strong> 1.'<br />
classe, Antonio Alves Ribeiro, pira servir na<br />
provinoia <strong>de</strong> Halo Grosso, A. disposição da<br />
presidência, da. província.<br />
Forão interinas as nomeações publicadas<br />
na or<strong>de</strong>m do dia n. 392, do Exm. Sr. briga<strong>de</strong>iro<br />
José da Victoria Soares <strong>de</strong> Andréa, e<br />
dos Srs coronel Alexandre Maria <strong>de</strong> Carvalho<br />
oi Oliveira, e tenente coronel José Pedro<br />
Heitor, ambos reformados, o primeiro para<br />
presi<strong>de</strong>nte, e os dous últimos para vogaes do<br />
conselho administrativo para fornecimento<br />
do arsenal <strong>de</strong> guerra da corte. .<br />
remoção.<br />
| Pereira, ambos do 12 bata talhão dn iiif.uif<br />
iria, pdra a colónia militar (lo Santa Tlieresii,<br />
çimo requererão.<br />
Do musico do 4." bqtalhão dc infantaria ,<br />
Severino'Jfa'rques;dc Oliveira, ríara o 3." ila<br />
mesma arma, como requereu.<br />
Do soldado do esquadrão <strong>de</strong> cavallaria da<br />
província da flabia , Man<strong>de</strong>l Fr.inciscb daá<br />
Chagas, para a companhia dc iuv, lidos da j<br />
Miciín i ' v "icia, couto requereu.<br />
Aos Srs.:<br />
LICENÇAS CONCEDIDAS<br />
Capitão do 3.* batalhão <strong>de</strong> cavallaria ligeira,<br />
Leopoldo Augusto Ferreira, ires mezes,<br />
com soldo u ciapc, para via á côrte tratar dc<br />
sua saú<strong>de</strong>.<br />
Tenente do 8' batalhão <strong>de</strong> infataria, Henrique<br />
Augusto dc Sepulveda Evnrard, quatro<br />
mezes <strong>de</strong> prorognção da qne lhe foi concedida,<br />
para tratar do sua sau le nesta carte.<br />
Tenente reformado, Joaquim José do Carvalho,<br />
para ir á província do/9. Paulo tratar<br />
dc sua sau<strong>de</strong>.<br />
2.* ca<strong>de</strong>te 1." sargento dd 1." regimento<br />
dc cavallaria ligeira, Thomaz José Alves,<br />
dous mezes, com todos os seus vencimentos,<br />
para tratar <strong>de</strong> sua sau<strong>de</strong> nesla côrte.— Em 1<br />
do corrente mez.<br />
Ao soldado do 1.* batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />
Manoel Antonio dos Santos, um inez <strong>de</strong> prórogação<br />
da que lhe foi concedida, para tratar<br />
<strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> soa família na cida<strong>de</strong> do Valença.—<br />
En» 1 do correu lo mez.<br />
CONDECORAÇÃO.<br />
Apresentou diploma <strong>de</strong> official da or<strong>de</strong>m<br />
da Rosa, com que foi con<strong>de</strong>corado por <strong>de</strong>creto<br />
do 13 dn Janeiro do corrente anno, o<br />
Sr. capitão reformado do exercito etenentecoronel<br />
da guarda nacional da côrte, Norberto<br />
Augusto LopeS.<br />
REFORMA.<br />
Foi concedida por dccreloto <strong>de</strong> G do corrente<br />
rnez, na conformida<strong>de</strong> do § I.' do arl.<br />
9.° da lei to. 648 <strong>de</strong> 18 dc Agosto dc 18õ2,<br />
ao Sr. tenente do 3.* regimento do cavallaria<br />
ligeira, Gaspar José Menna Barreto, visto<br />
solfrcr moléstia incurável que o torna incapaz<br />
do serviço.<br />
0." Batalhão <strong>de</strong> infantaria,<br />
1.' sargento Judo Anfonio AÍ ves dc B. ito.<br />
Soldado Caetano Marques.<br />
' 12.° • Batalhão dt infantaria.<br />
• Ansp?çadas José <strong>de</strong> Silva e Antonio José do<br />
Souza.<br />
Balai hão dt caçadores <strong>de</strong> Mato Grotto*<br />
Soidadds Manoel do Compôs Maciel e Salvador<br />
Gomos da Silva.<br />
Corpo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Minas.<br />
Cubo <strong>de</strong> esquadra Manoel <strong>de</strong> Araujo eSilva.<br />
Anspeçada Francisco Antonio dc Azevedo.<br />
Corpo <strong>de</strong> guarnição <strong>de</strong> Pernambuco.<br />
2.° sargento Manoel Germano do Rego.<br />
Corpo <strong>de</strong> guarnição dg Espirito Santo.<br />
Soldado Joaquim José dc Carvalho»<br />
São approvadas as baixas concedidas pelo<br />
cominando das armas da província do Rio<br />
Gran<strong>de</strong> do Sul, na forma do art. 3." das inslrucções<br />
do Í." <strong>de</strong> Maio dc 1858, aos soldados<br />
da companhia ' <strong>de</strong> inválidos da mesma província<br />
Manoel Delfino, Raphael Pinto da Silva,<br />
Thomaz Pinio Villa Nova e José Pereira dos<br />
Sanlos.<br />
Dos Srs.:<br />
fallecimentos. ,<br />
2.° cirurgião do corpo <strong>de</strong> sau<strong>de</strong> Dr. José<br />
Augusto Rarbo«a <strong>de</strong> Oliveira, ein 20 <strong>de</strong> Janeiro<br />
do corrente anno, na província <strong>de</strong> Mato<br />
Grosso.<br />
Tenente reformado Francisco José <strong>de</strong> Paiva,<br />
cm 27 do mez próximo lindo, nesta côrte.<br />
DECISÕES PROFERIDAS SOBRE PARECERES DB<br />
' CONSELHO DE DIRECÇÃO.<br />
Foi julgado habilitado para ser f * ca<strong>de</strong>te,<br />
e mandado reconhecer como tal, o soldado do<br />
1 •* regi mento <strong>de</strong> artilharia a cavallo, addido<br />
ao 3." batalhão <strong>de</strong> infantaria, José Salustiano<br />
Fernan<strong>de</strong>s dos Beis, por haver provado que<br />
é filho legitimo do Sr. major do mesmo bataíhão,<br />
SalustianoJcronymodos Reis.—Em I."<br />
do corrente mez.<br />
MAMO OFFiCIfí,<br />
Ria. i <strong>de</strong> Abra <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
Pelo paquete nacional F roaú, chegado<br />
hoje dos portos do norte, recebemos datas<br />
do Amazonas ali D. do Paru ale 24. do Ma*<br />
ranhão até 26, do Piauhy até 7, do Ceará<br />
até 28, do Rio Gran<strong>de</strong> do Norb» até 30. dd<br />
Parahyba até St do passado, in Pernambuco<br />
atè 2, das Alagoas até 3 o dt Bahia alé 5<br />
do corrente.' r~<br />
.4 naazona.n.-—Nenhuma noticia importante<br />
encontramos nas fui lias recebidas.<br />
Par*».— Chegara a capital o novo presi<strong>de</strong>nte-d<br />
a província . do Amazonas, o Sr. Dr.<br />
Adolpho <strong>de</strong> líarros Cavalcanti dn Albuquerque,<br />
n o seu secretario o Sr. Dr. Crespo.<br />
Por occasião das salvas, que ti verão logar<br />
a 14 do passado, íiedrao gravemente feridos<br />
dous soldados, ainputendo-se o braço dc Um<br />
d elles, no dia immediato.<br />
Tinha havido um grave <strong>de</strong>sastre entre vários<br />
navios fun<strong>de</strong>ados no ancoradouro do porto.<br />
O Diário da Grão-Pará, noticia essa oceurrencia<br />
du seguinte modo : +<br />
a A barca ingleza Elisa, consignado ao<br />
cônsul peruano, estava encalhada no aneoradouro.e<br />
esperava se que a maré enchesse para<br />
afasia Ia do baixo ertr qtia se achara, tendose-lhe<br />
<strong>de</strong> antemio levantado o ferro, para ]<br />
safal-a <strong>de</strong> prometo logo que <strong>de</strong>sse a maré; |<br />
ta aguas, como todos sabem; tòu» atllngldo a<br />
uma alvora espantosa, e a sua correnteza é <strong>de</strong><br />
nma velocida<strong>de</strong> admirável; quando a barca<br />
Eh ta ficou a nado foi fogo seguindo a Correnteza<br />
sem obe<strong>de</strong>cer ao leme indo eahir sobre o<br />
brigue Inglez Anne Williamse abarca poflugueza<br />
liado as quaes garriria toda$4re/dti|<br />
proxímó do castello. As provi<strong>de</strong>ncias forão<br />
promptas, mas o caso era seria e grave;<br />
comparecerão immediatamente' o Sr. Wan<strong>de</strong>ncolk,<br />
chefe do districto naval; o Sr.<br />
guardawjnór, os immcdialos da canhoneira<br />
Beber ibe e o brigue <strong>de</strong> guerra Maranhão;<br />
o patrão-mór do arsenal do marinha, o<br />
commandanto da barca da alfan<strong>de</strong>ga, o Sr.<br />
Catramby, commandanto do paquete Ta-<br />
Tinhão augmentado os rendimentos da alfan<strong>de</strong>ga<br />
e da tltesoururia provincial.<br />
Piaulay — TinhaO sido removidos: o<br />
promotor publico da comarca da Parnahyba,<br />
bacharel José Basson <strong>de</strong> Miranda Ozorio,<br />
para n <strong>de</strong> Píracuruca j baeharel José Il<strong>de</strong>fonso<br />
<strong>de</strong> Souza I ima, <strong>de</strong>sta para a da Capital,<br />
sendo nomeado para a da Parnahyba o advogado<br />
Francisco Luiz Pereira dc Carvalho.<br />
Nu dia 2á dc Fevereiro, fora publicado o<br />
pri—iro numero <strong>de</strong> um jornal politico, intitulado<br />
Mo<strong>de</strong>ração.<br />
CÂçará • Fora marcadofídia tido Maio<br />
para a eleição dos membros, da assembléa<br />
provincial.<br />
. Rio ran<strong>de</strong>, cfO. Às. certo o <strong>de</strong>sejo dja 10001 que<br />
1<br />
elle o estimulo, e<br />
'lambem o exemplo <strong>de</strong>ste género, um quo o<br />
autor, relanceando os olhos p«lo seu passado<br />
do mancebo, se reproduz e com menta asf próprio.<br />
prOporoionando-nos <strong>de</strong>leitáveis leituras.<br />
1<br />
Sombras 0 las, o também nina novel ia traçada<br />
pelo Sr. Bernardino Pinheiro, na tela<br />
histórica do remado <strong>de</strong> D. Manoel. Chama -<br />
mos-lhe novella, o mais lho cabe. a qualificação<br />
<strong>de</strong> mm Mico-poeuiii, porque o autor, para,<br />
lugir á singeleza <strong>de</strong> forma do seu primeiro*'<br />
romance, a Ar tilo, elevou esto a proporções<br />
que <strong>de</strong> certo o Eurico lho inspirarão. Não<br />
me parece que fizesse bem.<br />
Se Fenelmi, no seu Telemaco, nos<strong>de</strong>í*ou 1<br />
oa transes cm que ã paixão <strong>de</strong>sabafa em etplasões<br />
trngicasi até és scenas grotescas da<br />
mais tnflma plebe, cada individuo o cada<br />
lance encontra a sua voz o pbysionnmfa<br />
própria.<br />
vida> em todas os suas imilUpliccs e incoberent<br />
ea contra posições. Etanln assim* que o duque<br />
do Ribas, quando quiz resuscitar<br />
.do viver <strong>de</strong> uma época, apMaf i<br />
ihU poema,'
70.000 f olumcs, provenientes das cetebrea Imprensai<br />
judaicas. Receia vão que, introduzindo<br />
a arte typoprapbiea cm S. Marinho, alil se<br />
Imprimissem livros que as potencias vizinhas<br />
pu<strong>de</strong>ssem consi<strong>de</strong>rar perigosos, o que então o<br />
estado tivesse a mesma sorte, <strong>de</strong> Soncino.<br />
Por essa razão ainda mesmo hoje nio existe<br />
imprensa cm S. Marinho, com quanto nunca<br />
lhe faltassem sábios c homens <strong>de</strong> talento,<br />
entro os quaes 6 bastante citar: Fr a Gldv. Bertoldi,<br />
Iraductor da Boa comedia cm versos<br />
latinos; Calcigni, estadista da corte ducal dc<br />
Fre<strong>de</strong>rico dTrbin ; C. Bonelli, bispo uo concilio<br />
<strong>de</strong> Trento; fgne Belzoppi, OÚtór do /f<br />
Berliiccino, opa nunca sc imprimio, e Aut.<br />
Onofri, oppcllidado o Pai da pátria.<br />
Ha em S. Marinho uma cathedral e diversos<br />
conventos. Os convénios, porém, nao tém,<br />
como «MU outros locares, trabalhado para a<br />
scieneia, o a creaçSn da bibliotbeca nio ó<br />
<strong>de</strong>vida a sua iniciativa. Sabe-co quo S. Marinho<br />
não tem bispo resi<strong>de</strong>nte no seu território,<br />
sendo os negócios ccclesinslicosadministrados<br />
por dous altos dignitários do clero estrangeiro.<br />
A actual bibliotbeca do Estado nio<br />
sábio, portanto, doscieoetrnacomo em outros<br />
paizes ; foi fundada, haverá 40 anona, por um<br />
simples cidadão qne comprou diversas bibliotecas<br />
particulares e estabeleceu uma<br />
somma <strong>de</strong>stinada a acquisição <strong>de</strong> livros novos.<br />
Essa collecçAo augmentou-se <strong>de</strong>pois com<br />
dádivas oferecidas pelos cidadãos da republica,<br />
pelos amigos das letras e daa artes, pêlos<br />
governos estrangeiros, entro outros a França,<br />
que, em 1054, fez. uma remessa <strong>de</strong> obras do<br />
luxo, publicadas á custa do Estado, entre as<br />
quaes notamos as Catacumbas <strong>de</strong> Roma.<br />
A bibliotbeca publica dn Estado <strong>de</strong> S. Marinho<br />
ad está aberta aos domingos, <strong>de</strong>pois<br />
daa 9 horas da manhã. Contém<br />
5 000 volumes, cujo cathalogo systema -<br />
Usado, está concluído. Nio ha lá manuscriplos<br />
nem impressos antigos.<br />
A collecção, qne esteve muito tempo no<br />
palácio do governo, acha-se actualmente no<br />
palácio Valloni, e convenientemente disposta<br />
nm tres belias salas.<br />
O blblfothecarlo ó ao mesmo tempo director<br />
dos archlvos do estado. Oa archivo»<br />
aehlo-oa estabelecidos no palácio do governo.<br />
Nio vfio além do XII século. Com elícito, na<br />
mais antigos já Unhão sido transportados,<br />
pelos fra<strong>de</strong>s que querilo rcunir-se ás outras<br />
or<strong>de</strong>ns dn Itália, para San Giovanni, para<br />
Conca o <strong>de</strong>pois para S. Vital. Quando Napoleão<br />
supprimio os conventos, o padre Ziandrini<br />
transferio os archlvos dosse estado<br />
livre, que já conta quinze séculos <strong>de</strong> existência,<br />
para o convento <strong>de</strong> Praglia, perto <strong>de</strong><br />
Pádua; c quando foi esse também sopprlmido,<br />
para o <strong>de</strong> Santo Justlna, com o qual o<br />
havião reunido. O celebre historiador Cantu<br />
f--z muitas pesquisas nos curiosos archlvos<br />
<strong>de</strong>ste ultimo con vento; nada encontrou a<br />
respeito <strong>de</strong> S. Marinho, e presume que tcriln<br />
sido transportados para Vicnna.<br />
Entro as nutras bibllolhccas convém citar<br />
a dn collegio Rolluzzi, o a bibliotbeca particular<br />
organizada pelo conda Borghcsi, cuja<br />
collecção pe<strong>de</strong> passar por uma das mais ricas<br />
noa existe na Europa quanto é archeologia.<br />
Legou o a um <strong>de</strong> seus sobrinhos, com orna<br />
rica collecção da medalhas.<br />
• (Moniteur Universel.)<br />
CoutiimcN ehiitczcM.<br />
Na China fazem-se visitas absolutamente<br />
coíbo na Europa, e quando não se encontra<br />
cm casa a pessoa que se. vai visitar, <strong>de</strong>ixa-se<br />
um bilhete. O uso <strong>de</strong>sses bilhetes entre ns<br />
chins, data' <strong>de</strong> mais do 10 séculos, segundo<br />
dizem, e parece que foi <strong>de</strong>llm que se apren<strong>de</strong>u<br />
tal 'costume; com a differença única <strong>de</strong><br />
se ler diminuído consi<strong>de</strong>ravelmente o formato<br />
dns bilhetes dc visita. Os habitantes<br />
dn Celeste Império eervem-se <strong>de</strong> uma folha<br />
<strong>de</strong> papal no matada qual se achão escriptos<br />
seus nomes; sobrenomes e qualida<strong>de</strong>s; essa<br />
folha dc papel augmenta ou diminuo do tamanho<br />
, conformo a Importância da pessoa<br />
n quem so f.iz a visita , o o respeito que se<br />
lhe consagra; assim também as cOres variflo<br />
con formo as circumstanclas. Um dos príncipaes<br />
personagens, que se achavão ainda<br />
nesse paiz, em consequência da nossa expedição<br />
, trouxe <strong>de</strong> lá, ha pouco tempo, um<br />
bilhete <strong>de</strong> visita, que lho <strong>de</strong>ixou em casa<br />
UR) mandarim na occasião da sua retirada:<br />
li um rolo <strong>de</strong> papel do uma bclla cor vermelha<br />
arroxada, o tão volumoso que po<strong>de</strong>ria<br />
servir* para forrar uma pequena sala.<br />
(t<strong>de</strong>m.)<br />
REPARTIÇÃO Pt rOLICIA.<br />
PARTE DO OU 8 DE ABRIL DE 1884.<br />
Forio presos á or<strong>de</strong>m das respectivas autorida<strong>de</strong>s<br />
:<br />
Pela policia, Manoel Francisco Teixeira, por<br />
embriaguez c injurias; Antonio Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
Bulham e José Pereira <strong>de</strong> Novaes, por se opporam<br />
á prisão; Francisco Gonçalves Cesar, por embriaguez<br />
c <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ; Joaquin Maria da Veiga,<br />
por uso <strong>de</strong> arma <strong>de</strong>fesa, um Norte Americ mo e I<br />
Antonio Martins Guimarães, por vagabundos;<br />
Antonio Fortunato dos Passos, Carlos José da<br />
Costa e Eduardo Menezes Montenegro, por algazarra<br />
pelas ruas a <strong>de</strong>shoras, c o escravo Antonio,<br />
por suspeito <strong>de</strong> fugido.<br />
Na fteguezia <strong>de</strong> S. José, o Inglês Henry<br />
Howard, à requisição do cônsul, e o crioulo Tiburcio,<br />
por embriaguez.<br />
Na <strong>de</strong> Santa Rita, 1.° districlo, Antonio Maria<br />
Urbano e José Leíle Lage, por <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, e Maria<br />
Leopoldina, por embriaguez.<br />
Na mesma, 2* district-, Maria Carolina do<br />
Espirito Santo, por infracção <strong>de</strong> posturas.<br />
N" <strong>de</strong> Sam*Anna. 1districto, ò escravo José,<br />
para averiguações sobre furto, sendo encontrada<br />
C<br />
I anal José da Silva Villela Bastos, Maria Emília,<br />
Joaquim Marques da Silva, Anna <strong>de</strong> JesusMaria,<br />
Francisco José Simões, João Tavares, Manoel<br />
I Francisco da Silva Camacho, Mathildc Ferreira<br />
da Rocha, Antonio Joaquim Braga, Francisco<br />
Rebollo Valente, Maria Fausta dc Jesus Valente,<br />
Bernardo Dias Pereira, Domingos Teixeira Pinto<br />
<strong>de</strong> Alvarenga, Francisco Lopes <strong>de</strong> Freitas, José<br />
Estevão, José Francisco Correa, Manoel Tavares,<br />
José Tavares, Manoel Jacinlho Rebcllo, Maria <strong>de</strong><br />
Jesus, Braz<strong>de</strong>Olivcira, Manoel da Costa do Bio,<br />
Francisco <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, José Pereira, Manei Albino<br />
da Costa Torre, José Pinio Correa, José Francisco<br />
Soares, Rosa Feliciana Soares, Antonio <strong>de</strong> Oliveira,<br />
e Domingos José da Costa, Portugueses.<br />
Rio da Prata: Ricardo Corfiela, James J.<br />
I Curtis e sua mulher Henriqueta Sophia Curtis,<br />
Ingleses.<br />
Inglaterra: William N. Gordon, Thomaz Scolt<br />
Newland, Thomaz Tairburk e Andrew Slcilc, Inglese».<br />
Europa: Henri Clement Crelcn, Belga; Eduardo<br />
Alheu, Allenão; Claus Chr. Voas, Dinamarquez;<br />
Manoel Ferreira <strong>de</strong> Souza Redondo, Francisco<br />
José da Costa Guimarães, a Manuel Joaquim Antunes,<br />
Portugnezes.<br />
Campos*• Manoel da Costa Lopes, Portuguez.<br />
Secretaria da policia da corte, em 9 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—F. J. <strong>de</strong> lima.<br />
Vendérão-se no matadouro publico, no dia 9<br />
do corrente, 6 quartos dc carne a 130 rs.. 8 a<br />
1.30 rs., 45 a 100 ra., 28 a 90 rs., 190 a 80 rs.<br />
95 a 70 rs., 235 a 60 rs,, 153 a 80 rs. c 90 a 40 rs.<br />
a libra.<br />
AMIIICIOS ADMINISTRATIVOS.<br />
Tribunal do commercio.<br />
O tribunal do commercio da capital do Império<br />
foz publico que conce<strong>de</strong>u b Miguel <strong>de</strong> Pino<br />
a <strong>de</strong>sistência que pedi o dos offkios <strong>de</strong> corrector<br />
do fundos públicos e mercadorias da cida<strong>de</strong> do<br />
Bio Gran<strong>de</strong> do Sul, e assim, qnaesquer reclamações<br />
que houver contra os actos por elle praticados<br />
nesses offleios <strong>de</strong>verão ser no prato <strong>de</strong> seis<br />
mezes apresentadas no mesmo tribunal, ou na<br />
conservatória do commercio daquella cida<strong>de</strong>, para<br />
serem atlendidas.<br />
Secretaria do tribunal do commercio da capital<br />
do Império 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— O secretario,<br />
Joaquim Antonio Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro.<br />
Frcguezia <strong>de</strong> Kant'Anno.<br />
A junta revisora da qualificação dos votantes<br />
da freguezia dc Santo Antonio, concluio hoje os<br />
seus trabalhos acerca das reclamações ele. E<br />
aditou a lista supplemeniar dos votantes novamente<br />
incluídos, em seguimento a geral.<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro, 8 dc Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O secretario,<br />
Dr. Francisco <strong>de</strong> Assis da Silva Ferreira<br />
Fabrica da pólvora.<br />
Pela pagadoria das tropas da côrte, pagão-sc<br />
nos dias 11 e 12 do corrente mez, na fabrica da<br />
pólvora, os vencimentos dos empregados, féria<br />
dos operários, c conhecimentos dos fornecedores<br />
da mesma, pertencentes ao mes próximo findo.<br />
Os fornecedores qoe quizerem receber par esta<br />
pagadoria, <strong>de</strong>ver-se hão apresentar do dia 14 em<br />
diante.<br />
Rio dc Janeiro, 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>;—O I."<br />
oQicial, João Lucio <strong>de</strong> Sousa Valente.<br />
Resumo<br />
DA KvrrucçÃo nos PRÉMIOS DA 41.» untai, pana<br />
aa CAS IS OU C AHI Dl UR OA PROVÍNCIA DO BIO DE<br />
LANKIUO. KM 9 DR ABRIL DR <strong>1864</strong>.<br />
I N. 4911 20:0009<br />
1 » 1883.... .... 10:0009<br />
1 • 4907 ,*t.mv 0:0009<br />
1 a 5323. 2:0009<br />
6 » 1523 -1510—1799—2886—<br />
3372—4787 1:0009<br />
20 a 189— 574—1311—1344—<br />
1385-1406-2842—2852—<br />
3183—3398 -3974-3979—<br />
4529-4738—4886—5081—<br />
5132-5186—5449—5569.. 2009<br />
40 » 34— 164— 274- 386—<br />
399— 549— 560— 592—<br />
613— 774— 811— 880—<br />
885—1154—1269—1302—<br />
1350—1389—1395—1516—<br />
1620—1656—1898—1979—<br />
2038—2400—3315—3360—<br />
3582—3708—3968 4434 •<br />
oip4t< 4438 4488 4804- 4817—<br />
5050—5626—5639—5780.. 1009<br />
130 . dc 409<br />
1.800 . a 20»<br />
2.000 prémios,<br />
' O pagamento dos prémios <strong>de</strong>sta loleria prin-1<br />
Vicente, <strong>de</strong> D. Amália; Lucas, dc F. Pinheiro,<br />
José, <strong>de</strong> Pinto Peixoto ; Catharina, <strong>de</strong> D. babel<br />
; Joaquina,-<strong>de</strong> Antonio Botelho; Leopoldo,<br />
<strong>de</strong> Luiz Gonçalves Motta; Tiburcio, <strong>de</strong> Pru<strong>de</strong>ncio<br />
Augusto Brandão; Camillo, <strong>de</strong> F. Seixas'; João,<br />
<strong>de</strong> F. Araujo; Francisco, <strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />
Baslos; José, <strong>de</strong> Joaquim da MoUa Bastos; Hilário,<br />
<strong>de</strong> F. Camacho; Dyonisio, <strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong><br />
Souza Alvares Júnior; Antonio, <strong>de</strong> Luiz Manoel;<br />
Domingos, <strong>de</strong> José Luiz Teixeira; José, do Dr.<br />
José Agostinho Guimarães; Fortunato, do Dr.<br />
José Lopes <strong>de</strong> Araujo; Maximiano, <strong>de</strong> D. Maria<br />
TJmbelinaTeixeira; Joanna, <strong>de</strong> D. Isabel Dias;<br />
Francisco, <strong>de</strong> D. Anna Maria <strong>de</strong> Silva Fontes;<br />
Prudência, <strong>de</strong> Domingos Lopes do Couto.<br />
Secretaria da policia da côrte, 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />
<strong>1864</strong>. —F. J. <strong>de</strong> Lima.<br />
Obras militares.<br />
. _ A directoria geral contracta os concertos precisas<br />
na 2.* directoria geial da secretária <strong>de</strong> estado<br />
dos negócios da guerra, e bem assim os do<br />
edifício da chácara nacional do Andavahy; as<br />
pessoas que se quizerem encarregar <strong>de</strong>stas obras<br />
comparação nesla repartição para os esclarecimentos<br />
precisos, on<strong>de</strong> se recebem as propostas em<br />
separado para cada uma das obras, até o dia 12<br />
do corrente ao meio dia, em que serão abertas as<br />
mesmas propostas<br />
Bio <strong>de</strong> Janeiro,7da Abril dc <strong>1864</strong>.—Pelo !.•<br />
escripturario, Joaquim Augusto <strong>de</strong> Oliveira e<br />
Souza. ('<br />
A directoria geral contracta as obras do assoalho<br />
e abertura <strong>de</strong> uma porta na casa em que<br />
resi<strong>de</strong> o com mandante da fortaleza <strong>de</strong> Santa Cruz;<br />
as pessoas que se quizerem encarregar <strong>de</strong>ssas<br />
obras compareção nesla repartição para os esclarecimentos<br />
precisos até o dia 12 do corrente, ao<br />
meio-dia em que serão abertas as propostas.<br />
Rio.8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861.—Pelo !.• escripturario,<br />
Joaguim Augusto dc Oliveira e Sousa.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
Edital dá prOru.<br />
N. 41. —Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da côrte<br />
se faz publico, que a porta da rua. Direita c logar<br />
do costume, no dia 11 dc Abril ao meio dia, se<br />
hão <strong>de</strong> arrematar,livres <strong>de</strong>direitos, as mercadorias<br />
seguintes:<br />
Marca R <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um triangulo c G K ao<br />
lado: Caixa n. 85 contendo 200 caixinhas com<br />
charutos, pesando liquido 321 libras.<br />
A mesma marca: Uma caixa n. 84 contendo<br />
199 caixinhas cora charutos, pesando liquido 316<br />
libras.<br />
Marca I. em cima c H em baixo: Uma caixa n.<br />
113, contendo 10 maços com espoletas, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 42 libras.<br />
36 cartões com coitares dc vidro preto c cruzes<br />
pesando com os cartões 120 libras.<br />
1U dúzias <strong>de</strong> facas c 10 dúzias dc garfos <strong>de</strong> cabo<br />
<strong>de</strong> osso com virola.<br />
Marca RTotB; Uma caixa n. 531 con lendo<br />
43 maços com 129 do tias dc pratos <strong>de</strong> folha, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />
A mesma marca: Uma caixa u. 532, contendo<br />
43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos <strong>de</strong> folha, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />
A mesma marca: Uma caixa n. 533, contendo<br />
43 maços com 129 dúzias dc pratos <strong>de</strong> folha, posando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 543, contendo<br />
43 maços com 129 dúzias <strong>de</strong> pratos dc folhas, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 516 libras.<br />
Letreiro: uma caixa contendo 25 folhetos impressos<br />
em brochura, pesando liquido 10 libras.<br />
Marca R. J -: uma caixa n. 301, contendo 72<br />
maços com pingentes dc vidro lapidado, pesando<br />
com os envoltórios dc papel 260 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa a. 302, contendo<br />
uma porção dc maços com botões dc vidro prelo,<br />
gran<strong>de</strong>s e pequenos, pesando com os envoltórios<br />
<strong>de</strong> papel 150 libras.<br />
10 maços com botões <strong>de</strong> vidro preto dourados,<br />
pesando com os cnvoltorius <strong>de</strong> papel 20 libras.<br />
Uma porção <strong>de</strong> maços com pedras falsas lapidadas,<br />
brancas e <strong>de</strong> cores, pesando com os envoltórios<br />
dc papel 9 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 303, contendo<br />
124cartões com grampos dc vidro prelo e dc cores,<br />
pesando com os carIões 25 libras.<br />
62 cartões contendo alfinetes <strong>de</strong> pechesbique,<br />
pesando com os cartões 16 libras.<br />
125 dúzias <strong>de</strong> bichas brancas <strong>de</strong> pechesbique,<br />
com massa a vidro pesando com os envoltórios <strong>de</strong><br />
papal 10 libras.<br />
41 cartões com pulseiras <strong>de</strong> massa, pretas, pesando<br />
com os cartões 4u libras.<br />
Uma porção <strong>de</strong> cruzes dc pechesbique com<br />
vidro, massa c pedras falsas, pesando com os envoltórios<br />
<strong>de</strong> papel 3 libras.<br />
A mesma marra : uma caixa n. 304, contendo<br />
varias peças <strong>de</strong> vidro n. 4, para differentes usos<br />
<strong>de</strong> mesa, pesando liquido 4a libras.<br />
17 maços com açucenas <strong>de</strong> vidro prelo para<br />
lustre e can<strong>de</strong>labros, pesando 12 libras-<br />
6 maços com açucenas <strong>de</strong> vidro da ceres para<br />
lustre e can<strong>de</strong>labros, pesando 4 libras.<br />
Uma porção <strong>de</strong> cruzes', ancoras <strong>de</strong> vidro prelo<br />
e <strong>de</strong> cores para enfeites dc coitares, pesando 23<br />
libras.<br />
12 maços com rosários <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> vidro, engastadas,<br />
pesando com os envoltórios <strong>de</strong> papel<br />
46 libras.<br />
Marca R. J : uma caixa n. 305, contendo 30<br />
maços com contas <strong>de</strong> vidro e vidrilho, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 104 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 306, contendo<br />
36 maços com contas <strong>de</strong> vidro e vidrilho <strong>de</strong> differentes<br />
cerra, pesando coei os envoltórios <strong>de</strong> papel<br />
50 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 307, contendo<br />
73 maços com pingentes <strong>de</strong> vidro lapidado para<br />
lustres e can<strong>de</strong>labros, pesando com os envoltórios<br />
dc papel 178 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 308, contendo<br />
110 maços com pingentes <strong>de</strong> vidro lapidado para<br />
lustres a can<strong>de</strong>labros, pesando com os envoltórios<br />
<strong>de</strong> papel 168 libras. .<br />
A mesma marca: uma caixa n. 309, contendo<br />
8 maços <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> vidro a vidrilho, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 16 libras,<br />
A mesma marca: uma caixa n. 310, contendo<br />
uma porção <strong>de</strong> mineis <strong>de</strong> coralina, pesando com<br />
os cartões 7 libras.<br />
10 maçãs com contas <strong>de</strong> vidro e vidrilho, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 18 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 311, contendo<br />
30 maços com botões <strong>de</strong> vidro prelo, pesando<br />
eom os envoltórios <strong>de</strong> papel 114 libras.<br />
A mesma marca: uma caixa n. 312, contendo<br />
36 maços com contas <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>sceres, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 90 libras.<br />
16 maços com botões <strong>de</strong> vidra e massa, pesando<br />
com os envoltórios <strong>de</strong> papel 36 libras.<br />
16 cartões com coitaras <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> differentes<br />
cores, pesando com os cartões 8 libras.<br />
Marca V M: um pacote contendo 7 folhetos im<br />
pressos em brochura, pesando liquido 37 libras.<br />
rifla terça-feira, 5 do corrente, no escriplorio i Marca Le H por baixo: uma caixa n. 110,<br />
do thesoureiro, rua <strong>de</strong> S. Pedro n. 75. contendo uma porção <strong>de</strong> maços com anzóes, pesando<br />
liquido 36 libras.<br />
Relação dos e ocra voa existentes na | 18 dúzias <strong>de</strong> colheres <strong>de</strong> cobre e suas ligas gal-<br />
casa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção da côrte, á orvanisadas, pesando 13 libras:' •<br />
<strong>de</strong>m alo Exm. Sr. Dr. chefe <strong>de</strong> policia.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Bio <strong>de</strong> Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />
<strong>1864</strong>. — O inspector interino, B. J. Borgas.<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado doe negócios<br />
da tnaemdha<br />
ABREM DAM B NTO.<br />
De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secretario<br />
<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda faço publico<br />
que lendo Antonio Faria da Silva Braga pedido<br />
por arrendamento 5 braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong><br />
fundo, <strong>de</strong>smembradas da chácara n. 90 da rua do<br />
Páo na Lagoa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, visto ter fallecido<br />
a respectiva arrendatária Joanna Maria,<br />
convida-se a quem se julgar com direito ao referido<br />
terreno e bem feitorias a comparecer no praso<br />
<strong>de</strong> 30 dias, a contar <strong>de</strong>sta data, apresentando<br />
nesta secretaria <strong>de</strong> estado a sua reclamação acompanhada<br />
<strong>de</strong> documentos que a justifiquem, mostrando-se<br />
igualmente quite doa arrendamentos<br />
vencido», a fim dn ser allendido, sob pena <strong>de</strong><br />
não po<strong>de</strong>r para o futuro fazer reclamação alguma<br />
a esse respeito.<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />
15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861. JosiSeveriano da Bocha.<br />
De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secretario<br />
<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda convido os Srs:<br />
José Maria Pereira Vianna, Joaquim José Matheus<br />
Ferreira, Joaquim Ribeiro da Fonseca Silvares,<br />
Manuel José Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Macedo, Francisco<br />
José da Costa e Silva, Lucinda Marianna<br />
da Conceição, Joaquim flor MeyII Alvares, Francisco<br />
Luiz Machado, Domingos José da Silva<br />
Costa, Manoel Nogueira Lara, Luciano Cardoso<br />
<strong>de</strong> Menezes Montenegro, José Leopoldo <strong>de</strong> Noronha<br />
Torresào, e Martinho José <strong>de</strong> Oliveira a<br />
virem, quanto antes, solicitar nesta secretaria da<br />
estado seus títulos <strong>de</strong> terrenos <strong>de</strong> marinha e da<br />
Lagúa <strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas.<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />
em 9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. —JoséSeveriano da Rocha.<br />
ANRUNCIOS PARTICULARES.<br />
Brazilian and Portuguese Bank,<br />
Limited.<br />
Tendo a direcção do banco Brasileiro c Porluguez<br />
cm Londres resolvido fazer a 2.' chamada<br />
<strong>de</strong> capital na razão dc $ 5 por acção, a qual se<br />
dava realizar alé 2 do futuro mez <strong>de</strong> Maio. <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m da direcção nesta convido a todos os Srs.<br />
accionistas, cujas acções forão aqui distribuídas,<br />
a effecluar neste escriplorio, até aquellc dia 2 <strong>de</strong><br />
Maio, o pagamento <strong>de</strong> í 5 relativo a cada uma<br />
das acções que possuírem, prevenindo-os <strong>de</strong> que,<br />
por qualquer <strong>de</strong>mora além do referido dia, pagarás<br />
o juro dc 7 °/ 0 ao anno sobre a quantia que<br />
<strong>de</strong>verem, salvo outras penas estabelecidas nos<br />
estatutos.<br />
Rio dc Janeiro, 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. — Hilário<br />
Le Page, secretario do banco.<br />
AtlSO AOS PADEIROS.<br />
Acaba <strong>de</strong> chagar os superiores ladrilhos do<br />
S. Sebastião <strong>de</strong> I 1/2 c 2 palmos, os mais approvados<br />
neste género, por preços commodos no<br />
armazém <strong>de</strong> luatcriacs, rua da Sau<strong>de</strong> n. 204. (.<br />
PRAÇA. 9 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />
Cotações offieiaes da junta dos corretores<br />
GHKRRO» DIVERSOS: Banha <strong>de</strong> Baltimore a 300 rs.<br />
por libra.<br />
D. Bruce, presi<strong>de</strong>nte.<br />
A. J. <strong>de</strong> Campos Porto, secretario.<br />
Rendimentos do mes <strong>de</strong> Abril.<br />
Da Alfan<strong>de</strong>ga, do dia 1 a8.... 434:3219405<br />
Do dia 9 91:0619685<br />
Somma 425:3839090<br />
Da Recebedoria, do dia 1 a 8... 101 -.2318883<br />
Do dia 9.. 25:9559820<br />
Somma 127:1879703<br />
Da Mesa Provincial, do dial a 8. 57:887*718<br />
Do dia 9 3:6249082<br />
Somma 61:5119800<br />
aamaovns nn uma DO» DIA» 7 a 8 na<br />
Maxwell ét Comp. (New-Vorck e Baltimore)<br />
,<br />
G. Rudge at Comp. (Dito)<br />
Diversos (differentes portos)<br />
BUIU<br />
Sacai.<br />
4.216<br />
1.935<br />
250<br />
Total 6.401<br />
Des<strong>de</strong> o 1.° do mez 40.122<br />
ALTERAÇÕES DA PAUTA SEMANAL<br />
DB 11 Z 16 DR ABRIL DR <strong>1864</strong>.<br />
Café bom 79130 a arroba.<br />
Bahia.<br />
Revista do mercado <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Março a 2 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
Forio os movimentos <strong>de</strong>sta revista um completo<br />
retalho dos géneros <strong>de</strong> importação, e insignificantes<br />
os <strong>de</strong> exportação, bem assim em jogo<br />
<strong>de</strong> acções dos estabel teci raentos.<br />
Saques, <strong>de</strong>scontos, c freta mentos, do pouco que<br />
transprou, fizemos as seguintes notas.<br />
GESEROS.<br />
Importação.<br />
Bacalháo. — Nada entrou: <strong>de</strong>vem existir 400<br />
a 500 barricas, que se re tal hão.<br />
Charque <strong>de</strong> Montevi<strong>de</strong>o. — Entrou 1 carregamento<br />
<strong>de</strong> 2.342 quinlaes, que sc ven<strong>de</strong> dc 29 a<br />
49 a arroba: <strong>de</strong>vem existir 33.400 arrobas.<br />
Farinha <strong>de</strong> trigo.—Nada entrou : seguirão as<br />
1.288 barricas <strong>de</strong> que <strong>de</strong>mos noticia na revista<br />
passada para Inglaterra, e 1.300 (barricas para o<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro i ficão existindo 6.000 barricas.<br />
Vinagre e vinho.—Nada entrou : seus preços<br />
são os dos correntes nominaes.<br />
Exportação.<br />
Assucar.—Constou que <strong>de</strong> mui pouco se fez<br />
venda, que nio mereceu cotar-se, naturalmente<br />
pelos preços correntes nominaes.<br />
Algodão.—Ven<strong>de</strong>u-se por 919 a arroba.<br />
Agoar<strong>de</strong>nte. —Conserva 759 a 000.<br />
Charque do Bio Gran<strong>de</strong>. — Entrou 1 carregamento<br />
<strong>de</strong> 7.984 arrobas, que regula o preço <strong>de</strong><br />
19 a 39 : <strong>de</strong>vem existir 37.500 arrobas.<br />
Fumo.—Nada transpirou.<br />
Jacarandá. —Nada se fez.<br />
Acções aos estabelecimentos.<br />
Caixa reserva mercantil 40 */„ <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanto.<br />
Câmbios.<br />
Fez-se sobre Londres a 27 5/8 d/s por 19000.<br />
Descontos.<br />
Banco da Bahia, letras até tres mezes <strong>de</strong> prazo<br />
7 •/, e <strong>de</strong> mais prazo 8 •/,.<br />
As mais caixas <strong>de</strong> 8 a 12%.<br />
Na praça 7 e 8<br />
Frelamentos.<br />
Fez-se ura para o Canal sem lastro por 55 e 5 •/,;i<br />
um dilo para o Canal e um porto entre Havre e<br />
Hamburgo 52/6 para fumo.<br />
Rendimentos até o ãiá 2 <strong>de</strong> Abril.'<br />
Alfan<strong>de</strong>ga 39:8049385<br />
Mesa <strong>de</strong> rendas. 5:7389798<br />
Renndimentoi do mes <strong>de</strong> Março.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga 478:9409762<br />
Mesa <strong>de</strong> rendas.. ,.. 167:1719301<br />
Para.<br />
Rendimento até o dia 22.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga 149:8239171<br />
Recebedoria 72:5789835<br />
Pernambuco.<br />
Rendimentos do mes <strong>de</strong> Março.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga 693:81319291<br />
Recebedoria , 99:9159565<br />
Consulado • . J05;0j349268<br />
E X P O R T A Ç Ã O .<br />
EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO OM 9 DB ABRIL.<br />
Baltimore— Brig. ing. Escape, <strong>de</strong> 329 tons.,<br />
consigs. J. M. Groulhcr & Comp.; manif.<br />
3.000 sacas dc café.<br />
Bahia—Brig prus. Mclly, dc 370 tons., consigs.<br />
Estevão Busck & Comp.; segue em lastro.<br />
Cabo Ver<strong>de</strong>— Esc. dinam. Garymcd, dc 270<br />
tons,, consigs. Boje & Comp.; segue cm laitro.<br />
Rio Gran<strong>de</strong>—Pai. bras. S. Januário, dc 174<br />
lons., consig. Inácio Gomes Cárdia; manif.<br />
vários géneros.<br />
DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 8 DR VBRII .<br />
Baltimore—No brig. ing. Escape. Maxwell, Wrighl<br />
& Comp.; 300 sacas <strong>de</strong> café.<br />
Buenos Ayres—Na esc. arg. Sirene, Manoel Ventura<br />
Tcixera Pinto. 50 rolos dc fumo; Antonio<br />
Teixeira dc Carvalho, 100 ditos dc dilo.<br />
Canal—Na barca ing. Sappho, Schwind Mc. Kinnell<br />
& Rudge; 2.221 sacas dc café.<br />
Es lados-Uni dos—Na barca dinam. Agnes, Gorge<br />
Rug<strong>de</strong> Júnior ér Comp.; 42 sacas dc café.<br />
Havre—Na gal. franc. Mineiro, A. Lchericy &<br />
Comp.; 16 dúzias dc couçoeiras <strong>de</strong> jacarandá.<br />
I M P O R T A Ç Ã O .<br />
ENTRADAS DOB CABOTAGEM NO DIA 9 DR<br />
ABRIL DR <strong>1864</strong>.<br />
Géneros nacionaes.<br />
Café : 320 sacos.—Carne secca 1.170 arrobas.-—Couros<br />
: 40.—Farinha : 1.005 sacos.—<br />
Feijão : 954 sacos.-—Ma<strong>de</strong>ira : 290 dúzias.—<br />
Milho : 194 sacos.<br />
Géneros estrangeiros.<br />
Chapéos <strong>de</strong> palha: 11 caixas.—Vinho: 1 barril.<br />
HOVlMENtO DO PORTO.<br />
SAHIDAS NO DIA 9.<br />
Cabo da Boa Esperança—Brig. ing. Silver<br />
Cloud, 227 tons., m. J. Challcz, equip. 9:<br />
c. café.<br />
Motevidéo-Brig. Kespanhol Romântico,<br />
335 lons., m. J. Ferrer, equip. 12 : cm lastro<br />
<strong>de</strong> pedra.<br />
Montevi<strong>de</strong>o por. Paranaguá - Barca orient. An*<br />
gellta, 511 lons., ni. João Antonio dn Castro<br />
equip. 13: cm lastro <strong>de</strong> pedra : passags'. a<br />
' mulher c 1 filho do mestre.<br />
— Brig. orient. Itália Livre, 160 tons., m.<br />
Nico Ião Luiz Maria, equip. 7 : c. vários géneros.<br />
Santa Catharina por Paranaguá—Paq. a vap.<br />
Imperador, comm. Maciel; passags. André<br />
Ferreira ; a Prussiana Maria 1*. Lefelreng;<br />
o Orienlal P. Margat; o Hcspanhol Jayme<br />
Romagucira; o Portuguez Francisco Pereira<br />
da Silva Oliveira, A. José dc Souza Guimarães.<br />
Antonina por Paranaguá — Pat. Rio Tinto,<br />
223 tons., m. Manuel Custodio dc Araujo<br />
França, equip. 12: c. vários géneros ; passags.<br />
Manoel Luiz dc Souza ; o Portuguez José Antonio<br />
<strong>de</strong> Oliveira Monteiro.<br />
Pernambuco por Maceió — Brig. Belisária,<br />
232 tons., m. Manoel Mariano Ferreira, equip.<br />
12: c. vários géneros.<br />
Victoria — Sum. Anrea, 96 tons., m. José<br />
Francisco <strong>de</strong> Paula firezindor, equip. 9: c. vários<br />
géneros, passags. manoel Joaquim Gonçalves,<br />
Feliciano Joaquim Gomes c Antonio<br />
Gomes do Fascimento.<br />
Mucury—Pai. Vinte e seis <strong>de</strong> Julho, 69<br />
tons., m. Manoel Joaquim <strong>de</strong> Oliveira, equip.<br />
7 : era lastro dc arca ; passags. mulher e 1<br />
filha do mestre.<br />
Mangaraliba — Vap. Marambaia, 66 tons.,<br />
m. Antonio dc Castro, equip. 15: c. vários<br />
géneros; passags. Dr Manoel da Silva Pereira,<br />
Antonio Campos <strong>de</strong> Oliveira, Augusto Tavares<br />
Pinto, Manoel Gonçalves Marques Vianna,<br />
Antonio Francisco da Silva , D. Maria M. dos<br />
Sanlos, Freperico Antonio Barboza, Galdino<br />
<strong>de</strong> Paula Ramos, Arthur C. da Silva, B. Antonio<br />
Pimenta, Vicente R. <strong>de</strong> Castro; o Português<br />
P, Pinto da Silva, c 1 escravo a entregar.<br />
Macahé—Pat. Flor do Rio, 118 tons., ra.<br />
José Luiz Pereira, equip. 8; em lastro <strong>de</strong> arêa;<br />
passags. Francisca Feliciana Terra, Eufransina<br />
Maria da Conceição, c o Portuguez Joaquim<br />
Alves A 1—- J- dc Moura. Xt<br />
ENTRADAS NO DIA 9.<br />
Brest—50 ds. frag. franc. Sybllle, comm.<br />
Le Conte <strong>de</strong> Pouget.<br />
Portos do Norte—15 ds. (do ultimo 3 ds. e9 hs.)<br />
paq. a vap. Paraná, comm. capitão <strong>de</strong> fragata<br />
A. J. da Silva Barbosa; passags. Dr. Eradio<br />
Vespeciano Feoek Romano, tenentes Colatino<br />
Marques <strong>de</strong> Souza e Fernando Xavier <strong>de</strong><br />
Castro ; Ignacio Pedro da Silva, José Joaquim<br />
<strong>de</strong> Freitas Júnior, Antonio Lopes Liberato Filho,<br />
Manoel Marques Teixeira, Raymundo <strong>de</strong><br />
Sá, Francisco Xavier Rodrigues Pinheiro, Antonio<br />
dc Cerqueira Lima c 1 criado, Gaudêncio<br />
Joaquim dos Santos, Bento José Ferreira, Antonio<br />
José Machado, José Antonio Fernan<strong>de</strong>s,<br />
José dn Sacramento, Matil<strong>de</strong> U. do Carmo, Eleutério<br />
Fraalo da Cosia, Mariano Gonçalves da<br />
Silva, Senhorinha Maria Francisca, Caetano<br />
Pinto <strong>de</strong> Carvalho e sua mulher, 2 policiaes, 1<br />
recruta, 27 praças; os Francezes Dr. José Carlos<br />
E. Vally,David Sarraf e 1 escravo; os Portugueses<br />
Drs. José Henrique Ferreira e Daniel<br />
da Silva Ribeiro, Thomaz <strong>de</strong> Farias e 2 escravos<br />
Antonio Iguacio Cardoso, Joaquim A. da Cruz<br />
Brandão Antonio José Lopes, Francisco Serve<br />
ira, Manoel da Silveira, José da SilveiraMacedo,<br />
Malbiae da Silveira e 63 escravos a entregar.<br />
Paranaguá—3 ds., hiate Tres Amigos, 95<br />
tons., m. Carlos da Costa Soares, equip. 6:<br />
c. ma<strong>de</strong>ira e géneros a João <strong>de</strong> Araujo Conti-<br />
Unho Vianna; passags. 1 escravo a entregar.<br />
—7 ds.. pat. Martins Primeiro, 107 lons.,<br />
ra. Antonio Alves dos Beis, equip. 8: c. ma<strong>de</strong>ira<br />
a João da Silva Duarte.; <<br />
Noticias maritiman.<br />
Navios sabidos do Rio <strong>de</strong> Janeiro e chegados aos<br />
portos do norte.<br />
Patacho Alice, Março 28, a Pernambuco.<br />
Brigue Trovador, Março 28, a Pernambuco,<br />
Vapor Savarre, Março 30, a Pernambuco.<br />
Seguio nesse mesmo dia.<br />
Vapor Oyapock, Março 30, a Pernambuco.<br />
Seguio para o norte no dia seguinte.<br />
O Clarina, Carolina e Eugene Verneck chegarão<br />
no dia 2 do co rente á Bahia.<br />
THEATUO.<br />
10 DE ABRIL.<br />
Gymnaslo. — Drama — A Filha do Lavrador;<br />
scena cómica—O Sr. Domingos fora<br />
do serio; comedia— Tribulações <strong>de</strong> um tutor.<br />
— A's 81/4 horas.<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro.—typográpbia nacional.-<strong>1864</strong>
DURIO OFFIGIAL DO IHRIO DO BRASIL.<br />
Sabserevese para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy na lypographia nacional á roa da Gnarda Velha, e para as províncias nas thesourarias <strong>de</strong> fazenda, a 39000 por trimestre pagos adiantados. As assinalaras<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas no pnicipio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Jnpho, ^lembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />
ANITO DE <strong>1864</strong>. TERÇA FEIRA, 12 DE ABRIL. NUMERO 79.<br />
PAÇO 111 PE III Ali.<br />
Tiverão a honra do comprimentar a Suas<br />
Magesta<strong>de</strong>s e Altezas Imperiaes na semana<br />
finda, os Srs. barões <strong>de</strong> Pitangui e <strong>de</strong> Mauá,<br />
conselheiro Francisco Carneiro Pinto Vieira<br />
dc Mello, chefe <strong>de</strong> policia da corte, <strong>de</strong>putado<br />
Spcridião, senadores barão <strong>de</strong> Antonina, Cunha<br />
Vasconcellos o Borges Monteiro e sua<br />
filha, <strong>de</strong>sembargador Rabello, Drs. <strong>de</strong>putado<br />
Manoel Joaquim <strong>de</strong> Macedo, Capanema, Varejão,<br />
juiz municipal- <strong>de</strong> Pirahy e Carlos<br />
Glosl, <strong>de</strong>putado Nelto, Drs. José Thomaz <strong>de</strong><br />
Aquino e Duque Estrada, M. P. Ferreira Lage,<br />
Sebastião Goncalves da Silva, J. B. Lombaert,<br />
Antonio Eulálio Monteiro, tenente-coronel<br />
Pedro Maria Xavier <strong>de</strong> Brito e sua senhora,<br />
Melchior Carneiro <strong>de</strong> Mendonca Franco, tenente-coronel<br />
Oliveira, <strong>de</strong>sembargador Manoel<br />
Filippo Monteiro, commendador José<br />
Pereira Tavares, auditor <strong>de</strong> guerra Francico<br />
Soares Bernar<strong>de</strong>s do Gouvéa, Drs. Torres<br />
Homem e Emmanucl Liais, e José Goncalves<br />
da Silva.<br />
MUNISTEHMO DA GUERDA<br />
EXPBDIEfíTE DO DIA 19 D* MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />
1.* Directoria geral»<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />
que por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>sta data,'conccdcu-se<br />
ao tenente-coronel Jacintho Vieira do Coulo<br />
Soares, a exoneração que pedio do 1." ajudante<br />
da escola central, sendo, por outro<br />
<strong>de</strong>creto da mesma data, nomeado para substituil-o<br />
o major Paulo José Pereira.<br />
— Ao mesmo, I<strong>de</strong>m, que o tenente-coronel<br />
Jacintho Vieira do Contu Soares, foi<br />
nesta data, nomeado para dirigir interinamente<br />
a fabrica da pólvora na Estrella.<br />
— Ao tenente-coronel Antonio Pinto <strong>de</strong><br />
Figueiredo Men<strong>de</strong>s Antas, <strong>de</strong>clarando quo<br />
tendo sido o tenente-coronel Jacintho Vieira<br />
do Couto Soares nomeado para dirigia interiuamente<br />
a fabrica da pólvora, cumpre, que<br />
lhe faça entrega do dito estabelecimento logo<br />
que ahi so apresento o mesmo tenente-coronel<br />
, c vindo tomar posso da direcção do arsenal<br />
dn guerra da corte para que foi ultimamente<br />
nomeado.<br />
— Ao procurador da coroa , remeltendo<br />
para dar seu parecer o requerimento, em que<br />
o capitão José Francisco dn Moraes e Vasconcellos,<br />
pe<strong>de</strong> ser nomeado cavalleiro da<br />
ur<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Aviz.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Rio Gran<strong>de</strong><br />
do Sul, aceusando a recepção do seu officio<br />
<strong>de</strong> 2 do corrente, em que participa haver<br />
passado para o nosso território gravemente<br />
ferido, o coronel Bernardino Olid o mais um<br />
capitão e duas praças, em consequência <strong>de</strong><br />
um encontro que tiverão com as forças ao<br />
mando do mesmo coronel as do major insurgem<br />
te Antonio dc Oliveira.<br />
Requerimentos in<strong>de</strong>feridos.<br />
• Dc Leopoldo Xavier Sim o es.<br />
De Pedro Augusto Camará.<br />
2.* Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro dos negócios estrangeiros,<br />
Communicando, em resposta ao aviso do ministério<br />
a cargo <strong>de</strong> S. Ex. <strong>de</strong> 3 do mez próximo<br />
passado, que das indagações a que se<br />
proce<strong>de</strong>u, não se tendo verificado a existência<br />
.no batalhão <strong>de</strong> engenheiros do escravo Celestino,<br />
pertencente ao espolio do finado súbdito<br />
porluguez Ricardo da Silva Rego, cuja entrega<br />
ao <strong>de</strong>legado do consulado geral <strong>de</strong> Portugal<br />
om Nictheroy, foi solicitada pelo enviadu<br />
extraordinário e ministro plenipotenciário <strong>de</strong><br />
sua magesla<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>líssima, por lhe constar<br />
quo o mesmo Celestino tinha praça naquelle<br />
batalhão com o o. 118, e po<strong>de</strong>ndo acontecer<br />
quo o escravo reclamado seja o soldado do<br />
mesmo batalhão Celestino <strong>de</strong> Carvalho Bastos<br />
que assentou praça recrutado om 32 <strong>de</strong> Março<br />
do anno passado, sendo remoltido ao ajudante<br />
general pelo chefe <strong>de</strong> policia <strong>de</strong>sta corte,<br />
tição expedidas as necessárias or<strong>de</strong>ns para o<br />
mesmo soldado ser posto á disposição daquelle<br />
chefe <strong>de</strong> policia, perante quem po<strong>de</strong>rá a<br />
parte interessada proce<strong>de</strong>r a conveniente<br />
justificação.<br />
—• Ao Sr. ministro da agricultura, commercio<br />
e obras publicas, solicitando u expedição<br />
das convenientes or<strong>de</strong>ns a fim <strong>de</strong> ser<br />
transportado <strong>de</strong>sta certo para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Santos, o 1.* ca<strong>de</strong>te da companhia <strong>de</strong> cavallaria<br />
<strong>de</strong>S. Paulo, Joaquim Ferreira da Cunha<br />
Barbosa.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Minas<br />
Geraes, mandando que informe á esta secretaria<br />
<strong>de</strong> estado cobre o soldado Manoel Bernar<strong>de</strong>s<br />
Nunes, o qual se acha addido ao<br />
corpo <strong>de</strong> guarnição daquella província, eque,<br />
nào pertencendo oo 11.* batalhão <strong>de</strong> infantaria<br />
como participou o commandante das<br />
armas do Pará ao presi<strong>de</strong>nte da província e<br />
este ao ministério da guerra no offleiu n. 711<br />
do 23 do Novembro do anno próximo passado,<br />
veio mencionado em uma relação <strong>de</strong> alteração<br />
daquelle corpo como praça do citado<br />
batalhão.<br />
— Ao da do Rio <strong>de</strong> Janeiro, communicando<br />
que se aohfio expedidas as necessárias or<strong>de</strong>na<br />
pura que seja <strong>de</strong>volvido, a fim <strong>de</strong> ter o conveniente,<br />
<strong>de</strong>stino, o individuo <strong>de</strong> nome José<br />
Ferreina <strong>de</strong> Sampaio, o qual sendo remctlldu<br />
ao ajudanto-genoial pelo chefe <strong>de</strong> policia da<br />
mesma província, com <strong>de</strong>stino ao serviço do<br />
exercito foi julgado incapaz do dito serviço,<br />
pela respectiva junto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
— Ao da do Maranhão, <strong>de</strong>clarando que o<br />
individuo <strong>de</strong> nome João Capistraoo da Silva<br />
que se acha preso naquella província por suspeitar-se<br />
que é <strong>de</strong>sertor, como consta do officio<br />
do mesmo presi<strong>de</strong>nte n. 11 <strong>de</strong> 8 dn Janeiro<br />
ultimo, teve baixa do serviço militar,<br />
sendo praça do asyio <strong>de</strong> inválidos <strong>de</strong>sta corte,<br />
em ;> <strong>de</strong> Janeiro dc 1857 <strong>de</strong>vendo portanto<br />
ser posto em liberda<strong>de</strong> se outras causas não<br />
<strong>de</strong>terminarem a sua <strong>de</strong>tenção.<br />
— Ao da <strong>de</strong> S. Paulo, enviando o processo<br />
<strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> guerra do soldado do corpo do<br />
guarnição da mesmo província, Manoel Joaquim<br />
do Nascimento, a fim <strong>de</strong> ser cumprida a<br />
respectiva sentença.<br />
— Ao da <strong>de</strong> Pernambuco, i<strong>de</strong>m, e para o<br />
mesmo fim o do soldado da companhia <strong>de</strong> cavallaria<br />
da mesma província, Emiliano Izidoro<br />
do Sacramento.<br />
— Ao da <strong>de</strong> Minas Geraes, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m o do<br />
soldado da companhia <strong>de</strong> cavallaria da mesma<br />
província,Manoel Silvério da Silva.<br />
— Ao da do Ceará, I<strong>de</strong>m, I<strong>de</strong>m os dos soldados<br />
do corpo <strong>de</strong> guarnição da mesma provinda,<br />
Vicente Ferreira da Silva Ferreira,<br />
Manoel Francisco da Hocha, Joio Francisco<br />
dos Santos e José Cassiano da Costa.<br />
—- Ao dado Piauby, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o do soldado<br />
Antonin Ferreira Men<strong>de</strong>s o corneta Ignacio<br />
do Barros Forte, ambos do corpo <strong>de</strong> guarnição<br />
da mesma província.<br />
— Ao da Bahia, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m o do soldado<br />
do esquadrão <strong>de</strong> cavallaria da mesma província<br />
José Valentim da Silva.<br />
3.* Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da justiça, communicando<br />
que a. 10 do corrente mez seguirão para Paranaguá<br />
as 2 peças <strong>de</strong> artilharia pertencentes<br />
á guarda nacional daquella comarca.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província do Amazonas,<br />
remeltendo para informar, a proposta<br />
<strong>de</strong> Antonio Monteiro Tapajós do ven<strong>de</strong>r uma<br />
casa e terreno na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Manãos, para <strong>de</strong>posito<br />
<strong>de</strong> artigos bellicos e caso <strong>de</strong> pólvora.<br />
• — Ao mesmo, approvando a <strong>de</strong>liberação<br />
tomada <strong>de</strong> mandar empregar na obra do<br />
quartel novo as pedras que erão <strong>de</strong>stinadas<br />
para um cães do lado do rio, junto á enformaria<br />
militar, cujas obras forão sustadas por<br />
aviso <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Outubro ultimo.<br />
— Ao director do arsenal dc guerra da<br />
corte, mandando fornecer ao 5." batalhão <strong>de</strong><br />
infantaria um livro mestre nas condições da<br />
tabeliã em vigor.<br />
— Ao mesmo, mandando remetter a factura<br />
dos objectos vindos no navio Grafia<br />
Kniphausen, e as mais que por ventura oxistão<br />
no dito arsenal.<br />
— Ao mesmo. I<strong>de</strong>m informar se não são<br />
suffleientes os 345 cocados <strong>de</strong> panno azul<br />
fino, quo para as sobrecasacas dos alumnos<br />
da escola militar, ae mandarão comprar por<br />
aviso do 1." <strong>de</strong> Fevereiro.<br />
— Ao mesmo, autorisando a fechar o con*<br />
trácio com Eleutério José <strong>de</strong> Sousa, para a<br />
conducção <strong>de</strong> cargas á província <strong>de</strong> Maio<br />
Grosso.<br />
— Ao das obras militares da corte, mandando<br />
examinar as pare<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>sabarão,<br />
do quartel do piqueto, a serviçu <strong>de</strong> Sua Mageste<strong>de</strong><br />
o Imperador, em S. Christovão, e<br />
orçar as <strong>de</strong>spezas com os concertos.<br />
4.' Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, solicitando a<br />
expedição do' suas or<strong>de</strong>na afim <strong>de</strong> que aos<br />
credores contemplados na relação quo se remette,<br />
se pague a quantia <strong>de</strong> 3:876*940,<br />
proveniente <strong>de</strong> fornecimentos feilos á repartição<br />
da guerra no corrente exercício.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m a du 12:260997-2,<br />
I<strong>de</strong>m ao arsenal dé guerra da edrte no referido<br />
exercício.<br />
— Ao mesmo, communicando haver sido<br />
prorogada por um mes, a licença concedida<br />
ao praticante da directoria geral dn contabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ste ministério.Luis Alfonso Pereira<br />
Torres.<br />
— Ao mesmo, enviando pnrn que hoja <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>nar o respectivo pagamento, n feria dn<br />
officloa <strong>de</strong> alfaiate do arsenal <strong>de</strong> guerra, relativa<br />
á 1.' quinzena du corrente mes, processada<br />
na quantia <strong>de</strong> 1:7629140.<br />
— Aa presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> S. Pedro do Sul, i<strong>de</strong>m<br />
afim <strong>de</strong> que transmitia à thesouraria dn fazenda<br />
para os fins convenientes as gulas que<br />
so remettem, <strong>de</strong>clarando que ficão suspensas<br />
as consignações que instituirão nesta corte, o<br />
briga<strong>de</strong>iro graduado Joio Antonio <strong>de</strong> Oliveira<br />
Lobo, e os alferes Jeronymo da Fonseca<br />
Villa-Nova e João Ernesto Domingues do<br />
Couto.<br />
— Ao mesmo, para quo expeça or<strong>de</strong>m á<br />
thesouraria <strong>de</strong> fazenda, o fim <strong>de</strong> que á família<br />
do alferes Aureliano Pires <strong>de</strong> Albuquerque se<br />
pague a quantia <strong>de</strong> 209000 mensaes, que do<br />
1 .* do Abril próximo futuro lhe consigna o<br />
mesmo official.—Communicou-seá pagadoria<br />
das tropas da carte.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, a dm <strong>de</strong> que tranque<br />
a carga <strong>de</strong> 1559000 quo tem o capitão reformado<br />
Pedro <strong>de</strong> Alencastro Monteiro, provenientes<br />
<strong>de</strong> etapas que lhe forão abonadas<br />
durante o tempo que estivera doente em seu<br />
quartel, visto achar-se comprehondido nas<br />
disposições do aviso <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Setembro do<br />
anno próximo passado.<br />
— Ao commandante da escola central, remeltendo<br />
para que informe o aviso do ministério<br />
da fazenda <strong>de</strong> 15 do corrente acerca <strong>de</strong><br />
duvidas apresentadas pelo thesouro nacional<br />
ao pagamento dos vencimentos dos coadjuvantes<br />
o um guarda da referida escola.<br />
— Ao director do laboratório do Carapinho,<br />
i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, o requerimento era que o<br />
respectivo agente o tenente rdbrmado Fran- i<br />
cisco José <strong>de</strong> Paiva, pe<strong>de</strong> qut sn lho man<strong>de</strong><br />
pagar uma gratificação a qne diz ter direito.<br />
— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />
curte, para que man<strong>de</strong> recolher ao thesouro<br />
nacional a quantia <strong>de</strong> 4479570,5, que a seu<br />
favor tem na caixa económica o soldado do<br />
corpo <strong>de</strong> artífices Komualdo da Silva, por<br />
conta do 4879074,5 que <strong>de</strong>ve á fazenda nacional,<br />
sendo aliviado da carga que ainda lhe<br />
fica <strong>de</strong> 409403,5, attenla a sua incapacida<strong>de</strong><br />
physica.<br />
— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />
mandando pagar a D. Anna ioaquinada Purificação<br />
a importância das etapas que venceu<br />
nu mez dê Fevereiro ultimo seu fallecido<br />
marido o tenente reformado, adjunto dos<br />
ajudantes da directoria do arsenal <strong>de</strong> guerra.<br />
Carlos José <strong>de</strong> Siqueira.<br />
HIWIATKRIO l»A AftRICI I.T11-<br />
ItA, €. B OBRA* B*1!BL.ICAS.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 19 DB MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />
9." secção.— Ao director do observatório<br />
astronómico, transmittindo por cópia a <strong>de</strong>scri<br />
pção <strong>de</strong> um novo methodo empregado pelo<br />
Dr. Emmanoel Liais na <strong>de</strong>terminação das<br />
longitu<strong>de</strong>s geographicas, que pódc interessar<br />
ao referido observatório.<br />
— Ao chefe <strong>de</strong> esquadra Augusto Leverger,<br />
remeltendo, em solução %o pedido constante<br />
<strong>de</strong> seu offiicio <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong>. Dezembro ultitimo,<br />
cópia dos esclarecimentos prestados pelo<br />
Dr. Emmanucl Liais sobre os novos molhodos<br />
seguidos na <strong>de</strong>terminação das longitu<strong>de</strong>s<br />
geographicas, o bem assim duas brochuras,<br />
on<strong>de</strong> sc encontra praticamente <strong>de</strong>monstrado<br />
esse processo.<br />
DIA 21. > :<br />
2.* Directoria.<br />
1 .* secção.—Ao Sr. minislio da fazenda,<br />
communicando que nesta data scientiflea-se<br />
ao mordomo da casa imperial que tem <strong>de</strong><br />
entrar para o thesouro nacional com a quantia<br />
du 16:5619061, c não com a <strong>de</strong> 16.6419061,<br />
visto ser exacto o que observa em seu aviso <strong>de</strong> j<br />
2 do corrente, relativo á in<strong>de</strong>mnisação qne 1<br />
tem <strong>de</strong> ser feita pela respectiva mordomia.—<br />
Deu-se conhecimento ao mordomo da caca<br />
imperial.<br />
— Ao Inspector geral das obras pnblicas, I<br />
<strong>de</strong>clarando qne fica approvado' o esboço que<br />
remetteti com o seu officio <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Fevereiro<br />
Ultimo, sob n. 181, peru o contracto que lem .<br />
<strong>de</strong> ser celebrado com Vicente José <strong>de</strong> Castro e<br />
Souza, para a conservação da parto da estrada I<br />
<strong>de</strong> Santa Crus, entre a venda doe pilares o o<br />
marco das tres léguas, reduzindo-se a doas i<br />
somente as quatro prestações annuaes estabelecidas<br />
na condição 3.* para o pagamento do<br />
respectivo serviço em cada um dos dous annos I<br />
<strong>de</strong> duração do dito contracto.<br />
— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando em resposta ao j<br />
officio n. 232 <strong>de</strong> 9 do corrente mes, uns quo<br />
comm única que o <strong>de</strong>posito da penna d'agua<br />
do prédio n. 81 da rua <strong>de</strong> S. Christovão<br />
tem 200 palmos cúbicos <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />
bem como quo directamente do encanamento<br />
e não <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>posito são <strong>de</strong>rivadas as ramificações<br />
para cinco torneiras e um repuxo, que<br />
<strong>de</strong>ve intimar o proprietário para satisfazer os<br />
condições prescriplas pelo regulamento em<br />
vigor, sob s comminaçio da perda da respectiva<br />
concessão no termo do prazo dc 30<br />
dias, qne lhe assignará peru esse fim.<br />
— Ao mesmo, qne <strong>de</strong>vendo ser encanada<br />
uma penna d'agua para uso do prédio, em<br />
que se acha estabelecida esta secretaria <strong>de</strong><br />
estado, cumpre que expeça as or<strong>de</strong>ns convenientes<br />
para que quanto antes se proceda<br />
ás obras necessárias para semelhante cITelto.<br />
— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando em resposta ao<br />
ofilcio <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Junho do anno lindo, que<br />
informou o requorimento ein quo Houland<br />
Cox po<strong>de</strong> prorogação da concessão da penna<br />
d*agua quo obteve para os seus prédios ns.<br />
20 e 22 do morra do Santa The reza, que<br />
Uca autorisado a intimar o referido concessionário<br />
para no prazo <strong>de</strong> 30 dias regularisar<br />
o serviço do sua penna d'agua, sob<br />
pena do lho ser cortado o respectivo enca<br />
m r<br />
namento. %<br />
— Ofilcio ao mesmo <strong>de</strong>clarando, ter ficado<br />
inteirado <strong>de</strong> ter-se <strong>de</strong>spedido do logar<br />
do guarda efiectivo da 9.* secção do aqueci<br />
uc to dc Carioca João Nepnmuceno, nomeado<br />
cm 12 do Novembro <strong>de</strong> 1856.<br />
— Ao mesmo, que tendo Informado em<br />
officio n. 145 <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo sob<br />
a proposta <strong>de</strong> Luiz Ribeiro da Cunha, que a<br />
parte da estrada da Tijuca entre o alto da<br />
Boavista o a ponte da Cachoeira tem 067 1/2<br />
braças <strong>de</strong> extensão, ao passo que no elllcio <strong>de</strong><br />
23 do referido mez sob n. 190, que acompanhou<br />
a proposta <strong>de</strong> Eduardo Augusto do Amaral<br />
os nltlribue á mesma parte da estrada<br />
supradita 775 braças, haja <strong>de</strong> explicar a razão<br />
dc semelhante differença <strong>de</strong> mais.<br />
— Ao mesmo, remeltendo os papeis relativos<br />
á reclamação que faz D. Dionysia Maria<br />
Teixeira contra o pagamento do arrendamento<br />
<strong>de</strong> uma penna d'agua, <strong>de</strong> que não 6 concessionaria,<br />
a fim <strong>de</strong> quo os <strong>de</strong>volva convenientemente<br />
informados.<br />
2/ secção.— Ao presi<strong>de</strong>nte do Amazonas,<br />
or<strong>de</strong>nando que expeça as necessários or<strong>de</strong>ns,<br />
a fim do que na primeira opportunida<strong>de</strong> se recolha<br />
á corte o capitão do corpo <strong>de</strong> engenheiros,<br />
Joio Martins da Silva Coutinho,<br />
que so acha em serviço naquella província,<br />
presta ndo-se- lhe passagem dc Estado, bem<br />
como & sua família.<br />
Directoria <strong>de</strong> obras publicas e navegação.<br />
— 2.' secção.—Rio <strong>de</strong> Janeiro. — Ministério,<br />
ctc, em 21 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
At ten<strong>de</strong>ndo as pon<strong>de</strong>rações feitas por V, 8.<br />
em seu officio <strong>de</strong> 4 do corrente, o governo<br />
imperial approva a resolução tomada por essa<br />
directoria do aceitar a linha provisória cons<br />
truída sobre o gran<strong>de</strong> tonel da estrada <strong>de</strong><br />
ferro <strong>de</strong> D. Pedro II e mandar por ella fazer<br />
em carros apropriados o transporto dos mate-<br />
riacs para a construcção das obras da 2.* o<br />
3.' secções, consi<strong>de</strong>rando porém que o serviço<br />
que por cila so vai fazer é todo cm favor<br />
das obras cm execução; qne esse caminho<br />
provisório precisa ainda consolidar-se, para<br />
com segurança po<strong>de</strong>r prestar-se ao transito<br />
publico, quaesquer <strong>de</strong>spezas occasionadas<br />
pela alteração, conservação do material ro<br />
da n te, e as provenientes da substituição <strong>de</strong><br />
locomotiva ou carro que se arruine em consequência<br />
<strong>de</strong> acci<strong>de</strong>ntes, corrão por conta do<br />
capital, bem como os que se fizerem com o<br />
pessoal c material exigido pelos trens no<br />
serviço <strong>de</strong> tracção, e finalmente as quo se referemá<br />
conservação do caminho até que ffir<br />
recebido <strong>de</strong>finitivamente para uso do publico.<br />
Deus guardo a V. S. — Domiciano Leite<br />
Ribeiro. —Sr. presi<strong>de</strong>nte da directoria da<br />
companhia da estrada <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> D. Pedro 11.<br />
2." secção. —Ao presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Pernambuco,<br />
transmittindo, por cópia, o aviso expedido<br />
cm 8 do corrente a Ur. Bramah, superinten<strong>de</strong>nte<br />
da estrada <strong>de</strong> ferro daquella província,<br />
sobre a adopção provisória <strong>de</strong> nova<br />
trarifa.<br />
— Ao da Bahia, exigindo informações sobre<br />
a conclusão das obras da montanha da<br />
capital daquella província, qne se propõe<br />
contractar Thomaz <strong>de</strong> Aquino Gaspar mediante<br />
a quantia <strong>de</strong> 380:0009000,o conforme<br />
os planos approvados pela junto <strong>de</strong> engenheiros<br />
da mesma provinda.<br />
ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />
Senado.<br />
44.* SESSÃO KM 5 DB ABRIL DR <strong>1864</strong>,<br />
* Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />
A's 11 horas da manhã, achando-se presentes<br />
os Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, Mafra,<br />
Teixeira do Souza, Men<strong>de</strong>s dos Santos. Ferreira<br />
Penna, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna, Cunha<br />
Vasconcellos, Paula Pessoa, barão <strong>de</strong> Mn rinha,<br />
Sousa e Mello; marquez <strong>de</strong> Itanhaom,<br />
Jobim, D. Manoel, Paula Almeida, Carneiro'<br />
<strong>de</strong> Campos, Araujo Ribeiro, Candido Bepffsta,<br />
viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saptrcahy, viscon<strong>de</strong> do Uruguay,<br />
barão <strong>de</strong> Pirapama, Almeida e Albuquerque,<br />
Firmino, Souza Ramos, Dantas, marquez <strong>de</strong><br />
Caxias, marquez do Olinda, barão do Antonina,<br />
Souza Franco, Vieira da Silva, Pimenta<br />
Bueno, viscon<strong>de</strong> da Boa-Viste, Dios <strong>de</strong> Carvalho<br />
o Ottoni, o Sr. presi<strong>de</strong>nte abria o sessão.<br />
Comparecerão <strong>de</strong>pois os Srs. Pompeo, Paranhos,<br />
marquez <strong>de</strong> Abrantes, Zacarias. Diniz,<br />
viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy, Silveira da Motta e<br />
Candido Borges.<br />
Faltarão com causa participada os Srs.<br />
Ferraz, barão <strong>de</strong> Cotiglpe, barão <strong>de</strong> Morolm,<br />
barão <strong>de</strong> Q na ratas, barão <strong>de</strong> S. Lourenço, |<br />
Eusébio, Souza Queiroz, Vianna, Fernan<strong>de</strong>s I<br />
Torres, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha, vlsron<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Maranguape e Dias Vieira; e som participação<br />
os Srs. Sinimbu o Fonseca.<br />
Foi lida e approvada a acta da sessão antece<strong>de</strong>nte<br />
.<br />
O SR. 1.°SECROTARIO <strong>de</strong>u conta do seguinte<br />
EXPEDIENTE.<br />
Um officio do Sr. conselheiro João Pedro<br />
Dlaa Vieira, do l.*do corrente, participando<br />
que, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 31 dc Março, houve por<br />
bem Sua Mageatadc o Imperador nomeai-o<br />
ministro e secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />
estrangeiros, exonerando-o da pasta da marinha.<br />
—Inteirado.<br />
Outro do Sr. conselheiro Francisco Carlos<br />
<strong>de</strong> Araujo Brusquo, do 1." dn corrente,<br />
participando que, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Março,<br />
houve por bem Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador<br />
nomeai-o ministro c secretario dc calado dos<br />
negócios da marinha.—Inteirado.<br />
Um dito do 1." secretario da camará dos<br />
<strong>de</strong>putados, communicando quaes os membros<br />
eleitos para o mesa da mesma camará que<br />
<strong>de</strong>vem servir no presente mez. —- Inteirado.<br />
Duas representações do bacharel Manoel<br />
Teixeira Soares, documentadas, acerca dos<br />
eleições primaria e secundaria havidas nn parochia<br />
o município <strong>de</strong> Jacobina, na ultima<br />
eleição <strong>de</strong> senador á que sc proce<strong>de</strong>u na província<br />
da Bahia. — A' commissão <strong>de</strong> constituição.<br />
ORDEM DO DIA.<br />
1.' parte.—Proce<strong>de</strong>ndo-se á votação das<br />
emendas offerecidas á proposição da camará<br />
dos Srs. <strong>de</strong>putados que manda rontfnuar nm<br />
vigor no anno financeiro do <strong>1864</strong>—1865 e<br />
lei <strong>de</strong> 9 do Setembro do 1862, cuja discussão<br />
ficara encerrada, forãoJpdas approvadas, e a<br />
proposição com os omenaus remettidas á commissão<br />
do redacção.<br />
Teve 1discussãoe passnn para 2.* o<br />
ecr da commissão <strong>de</strong> constituição acerca<br />
licença pedida pelo Sr. senador Eusébio para<br />
ir a Europa tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.<br />
0 Sr. Mafra requereu verbalmente, e foi<br />
approvada, a dispensa do interstício paro o 2.*<br />
discussão do dito parecer.<br />
Entrarão em 3." discussão o furão approvadas<br />
para subirem á saneção imperial as seguintes<br />
proposições da camâra dos <strong>de</strong>putados;<br />
1 .* autorisando o governo a mandar admittir<br />
á matricula no 1." anno <strong>de</strong> qualquer daa<br />
duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito do império o estudante<br />
Francisco Augusto da Fonseca Silva.<br />
2.* i<strong>de</strong>m, o estudante Zeferino Botelho <strong>de</strong><br />
Andra<strong>de</strong>.<br />
Entrarão em 2/ discussão e tardo successivamente<br />
approvados os seguintes:<br />
Da commissão du marinha e guerra in<strong>de</strong>ferindo<br />
o requerimento dos ofilciaes dos ror-<br />
I pos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do exercito e da armada acerca<br />
[ do tempo para as respectivas reformas, e<br />
I mercê do habito dn S. Bento <strong>de</strong> Aviz;<br />
Da commissão <strong>de</strong> instrucção publica in<strong>de</strong>-<br />
I ferindo o requerimento <strong>de</strong> Luiz Emilio Vieira<br />
I para ser admittido aos necessários exames, «<br />
fim dc alcançar nm diploma conferido por<br />
j uma dou facnlda<strong>de</strong>s do direito do Império;<br />
Da mesma commissão, in<strong>de</strong>ferindo o requerimento<br />
<strong>de</strong> Carlos Bernardino Freire, a<br />
fim <strong>de</strong> ser admittido a exame na faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> medicina da Bahia.<br />
Seguirão-se cm 3.* discussão as seguintes<br />
proposições da camará dos Srs. <strong>de</strong>putados,<br />
I com os pareceres da commissão dc instrucção<br />
| publica:<br />
1.* Autorisando as congregações dos faculda<strong>de</strong>s<br />
do Império a mandar matricular os<br />
estudantes quo o nio tiverem feito no tempo<br />
l marcado nos estaintos, por motivos justificados.—<br />
Foi approvada para subir á saneção<br />
imperial;<br />
2.* Determinando que os exames preparatórios<br />
tenhão vigor por 4 annos. — Foi<br />
approvada com as emendas, c remedida á<br />
commissão <strong>de</strong> redacção.<br />
Entrarão em 1 * discussão as seguintes proposições<br />
da mesma camará, com os psiccarea<br />
das com missões <strong>de</strong> negócios eecleslaslicos u<br />
<strong>de</strong> assembléas provinciaes:<br />
1." Creando o cabido da Sé do bispado <strong>de</strong><br />
S. Pedro. —Foi rejeitada;<br />
2.* Revogando a lei n. 4 <strong>de</strong> 1835 da provinda<br />
<strong>de</strong> Meto Grosso, que foz extensivos cm<br />
membros da assembléa provincial us disposições<br />
dos arls. 27 o 28 da constituiçãu du<br />
í Império.<br />
Foi lido, posto em discussão u approvado<br />
o seguinte requerimento:<br />
« Requeiro o adiamento pur tres dias da<br />
1.' discussão do projecto quo revoga a lei<br />
provincial <strong>de</strong> Maio Cr osso u. 4 <strong>de</strong> 8 do<br />
Agosto do 1835.<br />
*t Paço do senndo, 5 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
Ferreira Penna •<br />
Foi apresentada neste momento, snbmettida<br />
á discussão e approvada n redacção dos<br />
emendas feitas. 0 approvadas pelo senado, 0*<br />
proposição da camâra dos <strong>de</strong>putados (pie manda<br />
continuar om vigor np nnno financeiro do<br />
4864—18651 lei <strong>de</strong> 0 do Setembro do 1862,<br />
^anyprunpjtmetlidas d mesma cumaru.<br />
Achando-se na sala Immedlata o Sr. ministro<br />
da marinha, forão sorteados para a <strong>de</strong>putação<br />
que o <strong>de</strong>via receber 61 Srs. Candido<br />
Baptista, viscon<strong>de</strong> do Suassuna e viscon<strong>de</strong> do<br />
Sapucahy; e sendo introduzido eom as formalida<strong>de</strong>s<br />
do estylo, tomou assento na mesa.<br />
2." parte.—Botrou em I.* discussão a proposta<br />
do po<strong>de</strong>r executivo, fixando a Inrça<br />
naval paru o anno financeiro dn <strong>1864</strong>—1865,<br />
com as emendas feitas e approvadas pela cornara<br />
dos <strong>de</strong>putados.<br />
Ninguém mais pedindo o palavra e não so<br />
podando votar por falta <strong>de</strong> quorum, ficou u<br />
discussão encerrada, retirando se o Sr. ministro<br />
com as mesmas formalida<strong>de</strong>s cum quo<br />
foi recebido.<br />
O Sn. pREsinnri <strong>de</strong>u a or<strong>de</strong>m do dia<br />
seguinte:<br />
1." parte—até a chegada dn Sr. ministro<br />
da marinha; 2.* discussão do parecer da commissão<br />
<strong>de</strong> constituição conre<strong>de</strong>ndo o licença<br />
pedida pela Sr. senador Euzebiu para Ir 4<br />
Europa e o rasto das matérias dadas para n<br />
primeira parto da or<strong>de</strong>m do dia do hoje.<br />
2.* parto—votacSo da proposta e emenda<br />
cuja 1.* discussãn ficou encerrada c x* discussão<br />
da mesma.<br />
Levanlou-.se a .sessão ás 2 bofai 0 t/4 da<br />
tar<strong>de</strong>. —Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—<br />
José da Silva Ma(ra,\\." secreiario.—Herculano<br />
Ferreira Penna.2.' secieturto.<br />
Cansara dum Hrn. Reputado*.<br />
SESSÃO ns II nn ABRIL DR 1804.<br />
Presidência do Sr. Francisco Josi Furtado.<br />
As 11 horas. Mia a chamado, acha rãn-su<br />
presentes os seguintes Sr».: Furtado, José<br />
Angelo, Alvim, Andra<strong>de</strong> Pinto, C. Ottoni,<br />
J. Madureira, Saldanha Marinho, Paula e<br />
Souza, Lopes Nelto, Ralo!, Horta <strong>de</strong> Araujo.<br />
Silveira Lubo, Carneiro <strong>de</strong> Campos, Vnl<strong>de</strong>inro,Silveira<br />
<strong>de</strong> Souza, Souza Carvalho, Mello<br />
Franco, Moreira, Macedo, Bittencourt Sampaio,<br />
Bezerro Cavalcanti, Manoel Joaquim,<br />
Costa Pinto, Rnrlamnquo, Fonseca Vianna,<br />
Martinho Campos, Alfonso Alves. Bretas, Silvino<br />
Cavalcante, Seráfico, barão <strong>de</strong> Prndrw,<br />
<strong>de</strong> Lomare, Aristi<strong>de</strong>s Lobo, Ferreira dn VefcM,<br />
Carlos Ribeiro, Figueredo, Souza Bin<strong>de</strong>in,<br />
Rodrigues Júnior, Viriato. Moreira Brandão,<br />
Costa Machado, Pai aeaguá, Pinto Liana, Pa espiona,<br />
Paula Santos, Leitão da Cunha, Libe<br />
I rato, Luiz Felippo, Corrêa das Neves,<br />
Depois <strong>de</strong> feita a chamada comparecerão<br />
os Srs.: J. Caetano, Nebta*. Lima Duarte,<br />
Barros Pimentel, Brandão. João Leite, Henrique<br />
dc Almeida, Martini Francisco, FVliosa,<br />
Silva Pereira, Chagas Lobato, Tavares Bastos,<br />
Felício dos Santos, Rabello, José Bonifacio,<br />
Refinando, José Jorge, Cezar. Saturnino<br />
Souto, Junqueira, Barbosa du Almeida,<br />
Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida, Epaminondas, Ivdru<br />
Aberta a sessão o Sr. 1.* secreiario <strong>de</strong>u<br />
| conta do seguinte<br />
BXPP.niKNTE<br />
Dm ofilcio do ministério di f0pe<br />
xeimo presente A ornara o do presi<strong>de</strong>nte do<br />
Minas Geraes roninttendo èopia aislBentíeu<br />
das actas da nova eleição <strong>de</strong> eleitores da peruchia<br />
<strong>de</strong> S. Miguel do Cajurú, — A' commissão<br />
<strong>de</strong> po<strong>de</strong>res.
Outro do mittisicrio da fazenda, <strong>de</strong>volvendo<br />
o referimento « mais papeis acerca do auxilio<br />
que pe<strong>de</strong> o monte-plo dos servidores<br />
do estado pare po<strong>de</strong>r manter-sc» <strong>de</strong>clarando<br />
que o governo nos nctuaes circumsíancios do<br />
thesouro <strong>de</strong>ve pronuncia r-se a favor <strong>de</strong> pretendida<br />
concessão. — A quem fez a requisição.<br />
Requerimento <strong>de</strong> José Antonio do Couto, j<br />
pedindo dispensa dd lapso da tempo paro j<br />
naluralisar-ae Cidadão brasileiro.— .V commlealo<br />
<strong>de</strong> po<strong>de</strong>tef. "*<br />
Forão approvadas aa seguintes redacções: 1<br />
I.* Arl. 1.* O governo fica autorisado a<br />
mandar abonar á viuva do tenente-genrral<br />
Lazaro José Gonçalves, o melo soldo quo lhe j<br />
compete, nem prejuízo dt penaio que Já" per- ]<br />
orbn dos cofres públicos.<br />
a Art. È.' Ficilo revogados as disposições<br />
em contrario. — Anionio Epaminondas <strong>de</strong> j<br />
Mello, — Literato. — J.M.<strong>de</strong> Macedo. »<br />
S.* « Ari. 1." A lei n 1.177 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Setembro<br />
<strong>de</strong> 1862, <strong>de</strong>cretada para o exercício<br />
-dc 1803 —186a, continuará em vigor no anno<br />
financeiro <strong>de</strong> 1894—1809, enquanto nao<br />
taV promulgada a lei do orçamento <strong>de</strong>sse<br />
exercido.<br />
« Art. A enmtna consignada no § 20 do<br />
fft. 7." da sobredita lei, Oca <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Já elevada<br />
a 300:00090000.<br />
a Ari, 3.* O governo é autorisado para<br />
applicar ao resgato dos bilhetes do thesouro<br />
em circulação a Importância do excesso que<br />
resulta do empréstimo conlrahido cm Londres,<br />
no mez <strong>de</strong> Outubro próximo passado,<br />
o da emissfto <strong>de</strong> apólices feita nesta corto no<br />
referido mez, para pagamento do empréstimo<br />
<strong>de</strong> fhH e íH i:í. como fora autorisado peia<br />
lei MH <strong>de</strong> tf dé Setembro <strong>de</strong> 1860.<br />
« Arl. 4." Fieln revogadas as disposições<br />
em contrario. — Anfut:io Epaminondas d*<br />
Mello. — IJherolo. — /'. U. <strong>de</strong> slacedo, »<br />
3." « Arl único. As filhas do capltlo-mór<br />
José Pereira Fogueiras, Mm direito á pensão<br />
duo lhes foi concedida pelo <strong>de</strong>creto do 13 dc<br />
Agnato <strong>de</strong> 1833. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia do fnlleclmento<br />
do ena mil D. Afaria <strong>de</strong> Castro Filgueiras;<br />
revogadas ns disposições em contrario. — Antonto<br />
Epaminondas do Mello. — Liberato,—<br />
/. AL «ir Macedo, a<br />
Foi apoiado a approvado o seguinte requerimento:<br />
• Peça-se an governo copla do relatório do<br />
engenheiro Keller, a respeita da navegabilida<strong>de</strong><br />
do tio Parahyba. —- Zoei Jorge, a<br />
ORDEM 00 DU.<br />
Credito ao ministério da marinhe.<br />
' Entra em discussão a proposta do governo<br />
pedindo o credito <strong>de</strong> 750:0009000 para o minlatorlo<br />
da marinha.<br />
O Sn. MABTIIHO CAMPOS requer o adiamento<br />
<strong>de</strong> discussão até que compareça o<br />
Sr. ministro da marinha.<br />
O Sn. LOPES Narro faz algumas consi<strong>de</strong>rações.'<br />
O 8o. Makt/LYho Campos requer para relho<br />
r o Seu requerimento, e pe<strong>de</strong> preferencia<br />
para discutir-so em primeiro logar o credito<br />
On ministério da guerra. •<br />
Consultada a casa, assim té <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>:<br />
Credito ao ministério da guerra.<br />
Entre om discussão o credito <strong>de</strong> 718:4060<br />
podido poio ministério da guerra.<br />
O Sa. Lqpss Netto Informa á casa <strong>de</strong> que<br />
na tabeliãs do governo quo se referem ao credito<br />
em discussão ainda nio forão impressas*<br />
o po<strong>de</strong> ao Sr. presi<strong>de</strong>nte.baja da resolver, <strong>de</strong><br />
tiarmonia com o regimento, se a matéria pô<strong>de</strong><br />
aer discutida,<br />
O Sc. PuesioErTE diz que lendo dado a<br />
or<strong>de</strong>m dn dia sobbado, havia tempo para a<br />
impressão do que falloo O orador prece<strong>de</strong>nte,<br />
mas que tendo «c mandado tarda os papeis<br />
para a lypogra pítia, não forão impressos a<br />
tempo.<br />
E' justo o reparo dn nobre <strong>de</strong>putado, auof<br />
nOo pesa sobre a presidência responsabilida<strong>de</strong><br />
alguma <strong>de</strong>sse facto.<br />
ORÇAMENTO DO IMPÉRIO.<br />
fenfre em discussão o projecto n. 91 <strong>de</strong>ste<br />
ànno sobre o orçamento, na parte relativa ao<br />
ministério do Império.<br />
' Orio oa Srs. Costa Pinto, Bmiamaqne,<br />
Bretas e Liberato.<br />
A discussão Ocou adiada pela hora.<br />
O So. presi<strong>de</strong>nte dá a or<strong>de</strong>m do dia e I<br />
levanta a sessão ás 4 1/4 da tar<strong>de</strong>.<br />
F O L H E T I M<br />
Retrospecto liuerorio do anno <strong>de</strong> 1663<br />
Lisboa, Moreo <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. -<br />
- (CoaUuhãçSO do n. 78.)<br />
Mas vollemo-nos para a poesia, sc poesia<br />
po<strong>de</strong> reflorir nos espíritos nesta quadra. ,<br />
A imaginação hoje collige aa suas forças<br />
o <strong>de</strong>sata voos temerários, mas é para<br />
.realçar esses imrncnsos portentos da industria<br />
mo<strong>de</strong>rna. Nas eras paUiaréhaee. nessas<br />
Vras <strong>de</strong> ingénua e adorável ignorância, os sacerdotes<br />
erão os poetas; erguer hymnos dc<br />
Admiração em presença das harmonias uni»<br />
versees, eis a sua missão constante. Depois a<br />
família <strong>de</strong>se.nvolveu-se, tornou-se socieda<strong>de</strong>,<br />
vi a socieda<strong>de</strong>, organisando-sc, fez se nação.<br />
Os poetas então passarão a chamar-sc vates.<br />
Grécia e Roma preten<strong>de</strong>rão mais qoe ouvil-os<br />
cantar; quiterão que elles lhes <strong>de</strong>vassassem<br />
os futuros. Já qúizerão fazer lestes entes<br />
Inspirados um elemento <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>. Com o<br />
procredir dn civilisação, as exigências pro-<br />
. predirão também, e os tempos <strong>de</strong> agora, positivos,<br />
calculistas e rméOcialmeulo «til ita rins<br />
omjUTio n'outras alturas o seu i<strong>de</strong>al poético<br />
• r.reárão mui diversa natureza <strong>de</strong> poetas. Os<br />
poetas da actualida<strong>de</strong> são os inventares <strong>de</strong>ssas<br />
estupendas maravilhas, que sorpren<strong>de</strong>m<br />
na socieda<strong>de</strong>s presentes e lhes nropofrionào<br />
os seus melhores comnmdo;. E não podia<br />
<strong>de</strong>ixar dn aer assim n um tempo em qne o<br />
" e-oismo é a mota vnnldntiinVivman pontuo»<br />
O das próprias rclae8 subio acima <strong>de</strong> 3 milhOes<strong>de</strong> arraieis<br />
c o consumo tem augmentado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> entoo.<br />
Uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste cecáo é importada<br />
do Brosil. Cresce ein quantido<strong>de</strong>s prodigiosas<br />
no Amazonas, c é conhecido noa<br />
mercados pelo nome dc cacáodo Maranhão<br />
c Porá!<br />
Na eollccção brasileira nio le acuava exposto<br />
gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> dc sementes <strong>de</strong> caeáo.<br />
Aa sementes da planta do ca céo passa o por<br />
varéoe processos antes <strong>de</strong> usadas como artigos<br />
<strong>de</strong> alimento, c o cuidado que se emprega<br />
naquella preparação éque torna o cacau valioso.<br />
Posto que o cacáo difílra gran<strong>de</strong>mente do<br />
café o mate nm muitas daa suas mala sensíveis<br />
proprieda<strong>de</strong>s, é comtudo facto o mala interessante<br />
c curioso conter cile um principio<br />
activo chamado thtooromina, o qual a muitos<br />
respeitos ae parece com a lheina, especialmente<br />
na sua com posição e acção na economia<br />
animal.<br />
Com effeito, nio ha multo lempo se disse,<br />
que o thcobromfna sc converte no estômago<br />
cm t bei na. ,i<br />
O principal distlnrtivo do grão do cacáo é<br />
a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manteiga ou gordura que<br />
contém. Encerra igualmente matérias azotadas<br />
que fazem crihr carne, e assim, além do<br />
aeu principio activo» contém oa elementos <strong>de</strong><br />
todos os artigos aubstanclaea dc alimento.<br />
•laaqui a analyse <strong>de</strong> um arrátel <strong>de</strong> grioâe<br />
cacáo:<br />
Onç. Grãos.<br />
Tlicobromina — 180<br />
Manteiga. 8<br />
Albumina o Glúten. 3 85<br />
Amido * 1 53<br />
Gomma.. 425<br />
Fibra lenhosa * 280<br />
Matéria coloranle 110<br />
Agua .J;-'. 1<br />
350<br />
Aa sementes aio algumaa vezea torradas o<br />
vendidas <strong>de</strong>baixo do nome <strong>de</strong> caroço <strong>de</strong> cacáo<br />
[cocoa nutt). São entlo fervidas a usadas<br />
como calo ou chá. São lambem torradas,<br />
moídas e feitas em mama, a que juntao assucar<br />
9 outros artigos. Chama-se isto massa <strong>de</strong><br />
cacáo.<br />
Toma-se gran<strong>de</strong> cuidado na preparação do<br />
chocolate. Esta substancia consiste dos caroços<br />
do cacáo moidos, a que junlão baunilha<br />
e outras matérias para lhe dar o gosto. Havendo<br />
o consumo do chocolate augmentado<br />
na Europa, lom-se applicado em fabrica-lo<br />
tudo quanto a energia e a intelligeneia po<strong>de</strong><br />
rto suggerir. Tomou a França nisto a dianteira,<br />
segufndo-se-lhe a Ilespanba, Áustria,<br />
Àllemanha, Suissa, Paizes Baixos, e a Itália.<br />
A parle do globo que exclusivamente produz<br />
cacáo aé nos apresenta om paiz que expõe<br />
chocolate, e este é o Brasil.<br />
Os Jurados franceses e allcmlea elogiarão<br />
altamente o chocolate exposto por T. F. A.<br />
Blanc, e coníerirão-lhe por elle uma medalha.<br />
A íntroducçâo dos processos europeus 09<br />
preparação do chocolate lhes augtnentaria,<br />
eom duvida, o consumo no Novo Mondo t om<br />
artigo <strong>de</strong> alimento que cm relação ao aeu<br />
volume abunda mais em maiorias nutritivas<br />
10 que qualquer outra substancia animal ou<br />
vegetal, t ooile coalidas cia proporções pro-<br />
dispensável não só ferir a imaginação, senão<br />
mostrar um lado ulil, necessário, do conveniência<br />
directa e pessoal. E' preciso fundir<br />
no mesmo mol<strong>de</strong> o ulil c o belln. A phantasia<br />
quer-se apascentar, mas a utilida<strong>de</strong> individual<br />
quer encontrar urna necessida<strong>de</strong> attendida<br />
c satisfeito, E' a feição proeminente<br />
da época. Nas eras inytologicas bastava o<br />
prestigio das faÇanhaa dos gran<strong>de</strong>s bernes para<br />
inspirar os Homeridas. Agora o braço poteníi!<br />
<strong>de</strong> Napoleão .111 assola a Crimea,<br />
fun<strong>de</strong> a Itália n'uin só dominio, c promette<br />
erguer diante dn leão <strong>de</strong> Wartolun outro <strong>de</strong><br />
garras maia imponentes e ameaçadoras, e<br />
comtudo nem nm poema so atarante 8 cantar<br />
Cales f.MIos! E', peto contrario, o graodu<br />
principio do acouto, anto o qual te dobrão<br />
vaida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conquistadores, e interesses particulares,<br />
chamado conveniência publica, qne<br />
sòffrèa as aamtilot da guerra c abriga a assignur<br />
a paz dc Villa Franca.<br />
Aa gran<strong>de</strong>s glorias, presentemente, para se<br />
não apagarem rápido, corno as ardVoffss quo<br />
illuminlo por momentos n Armamento, lifto<br />
<strong>de</strong> erguer-se nobre om pe<strong>de</strong>stal <strong>de</strong> assenti -<br />
0)cnto universal, e esse assenti mento não<br />
pô<strong>de</strong> resultar outra quadra <strong>de</strong> fnteweari positivos,<br />
seoSfi da contauleocia qoe cada um<br />
aioía.<br />
E esta verda<strong>de</strong> ó tão geral que pataou |á<br />
doa domínios inquietos das rotações pólHjftis<br />
a* tooraes para as regiões mais serenas da<br />
phautasw- Ahi mesmo aa asaentou, como<br />
priaaffpio axiomático, em a nec-SMd.-.<strong>de</strong> dn<br />
uão sé procurar o bel|o, UNIS taiidmui <strong>de</strong> lhe<br />
reunir o ulil. Os dous maia illuatoos ppHbs.<br />
doa nosso tempos <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> coo, por versus<br />
para sc fazerem, Wtn-nvarahata, o outro educador<br />
da infância. Vieior Hugu escreveu oa<br />
Miseráveis, esse «ublmie c.dhecis -««• exempliflrado<br />
<strong>de</strong> moral universal, e Umnrlíné en-<br />
prias para eor.t:mo Immrdialo, e produzido<br />
cm quantida<strong>de</strong> puidigibsas para o espaço dc<br />
terreno que ooUpS, <strong>de</strong>ve ne. essa na mente via<br />
a ter mui gra<strong>de</strong> consumo por todo o mundo»<br />
Combinadas om a sua economia tom quão»<br />
da<strong>de</strong>s que reaunefio oa cuidados da maii<br />
dispendiosa fairicação, e o adnplão para <strong>de</strong>llo<br />
ae prepararemos mais. <strong>de</strong>licados e finos artigos<br />
<strong>de</strong> consuii». O cação<strong>de</strong>ve cada ves maia<br />
Ir iu<strong>de</strong>mnisanlo o cuidado, doa mais industriosos<br />
cuilivaiores c fabricantes.<br />
Baunilha.<br />
Cabe aqui filiar da planta cujo perfumo<br />
era originariaucnlo empregado pelos indígenas<br />
do Mczieo para dar gosto ao seu cacáo.<br />
Fatiamos da louniiba.<br />
A parte da planta ae que sc faz uso o o<br />
fructo: é protuzido por differentes espécies<br />
<strong>de</strong> plantas orctíd.vcas, mais particulnrmonle<br />
porém da Fani/ca oroouilica. Esta planto<br />
cresce cm grar<strong>de</strong> abundância nos vales húmidos<br />
do Mexiio, e vem principalmente para<br />
a Europa doa portos no Gol To do México. E'<br />
silvestre, e lambem actualiheulc cultivada<br />
nn Brasil; r.a eollccção brasileira existem<br />
alguns cxccllcnles espécimens do fructo com<br />
Ann aroma, e próprios para sei vir no chocolate,<br />
nu nos outros artigos alimentícios a<br />
quo 86 junta I baunilha. O liso da baunilha<br />
é maior no continente da Europa do que na<br />
Ura-Bretanha: — a sua Importação annual<br />
não exce<strong>de</strong> a 5ou0 quinta es nn Reino-Unido.<br />
Ao mesmo tempo, o gosto por este <strong>de</strong>licioso<br />
aromático dus alimentos augmento, o se o<br />
seu custo fosse mais módico o consumo seria<br />
maior.<br />
No Brasil <strong>de</strong>ve haver Imincnsaa proporções<br />
para a producção <strong>de</strong>ste artigo, cujo consumo<br />
augmentará á medida que o seu preço o<br />
ponha ao alcance dos massas da população<br />
<strong>de</strong>ste e outros paizes europeus.<br />
A qnalidadc da baunilha varia muito, e a<br />
que vem dn Brasil não tem lauta reputação<br />
noa mercados como a do México. Comtudo<br />
nio po<strong>de</strong> haver duvida que no Brasil ha oa<br />
meios <strong>de</strong> produzir as melhores qualida<strong>de</strong>s<br />
que apparecem no mercado.<br />
Forno.<br />
Outro objecto <strong>de</strong> luxo, senão do regalo, ou<br />
doa necessarins para a vida, que o homem <strong>de</strong>ve<br />
ao Novo Mundo, é o Rimar.<br />
Ainda quu algumas espécies dn fumo te<br />
muno trem na Am, e sejão actualmente usadas<br />
para fumar, o genuíno Nicotiana Tabaemn<br />
qoe se fuma em toda a porte do mundo,<br />
é indígena da America.<br />
O fumo <strong>de</strong>ve a sua popularida<strong>de</strong> aos elfeitos<br />
<strong>de</strong> dous princípios que oporão po<strong>de</strong>rosamente<br />
no systema nervoso como narcóticos. Bates<br />
eh a mão-se nicotina c oleo do tabaco.<br />
A quantida<strong>de</strong> do nicotina no tabaco varia<br />
<strong>de</strong> Sa 8 por cento; aloé comtudo por causa<br />
da existência dc qualquer <strong>de</strong>stes dous agentes<br />
que o fumo é apreciado. Como no vinho n no<br />
chá <strong>de</strong>ve existir alcohol c lheiua, assim no<br />
fumo <strong>de</strong>ve existir nicotina, mas é a preparaçõo<br />
do fumo feita com cuidado que lhe dá o<br />
valor.<br />
Para quo o fumo consiga o maior preço é<br />
mister qoe nio tenha gosto <strong>de</strong>sagradável,<br />
antes, pelo contrario, fazer-lh'o ter agradável.<br />
E' cm Cuba que ae produz fumo o mais estimado<br />
peto íumisla. Porém o fumo <strong>de</strong> Cuba<br />
tem um preço muito elevado, e só po<strong>de</strong> su ppri r<br />
quantida<strong>de</strong> limitada para a procura <strong>de</strong> todo<br />
inundo.<br />
Gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rumo forão apresentadas<br />
na exposição internacional <strong>de</strong> lnuB,<br />
maa nenhumas exce<strong>de</strong>rão as dus cultivadores<br />
e fabricantes brasileiros. Os fumos<br />
expostos erão ou em folha antes dn fabricados,<br />
on am rolo, em pasta, fumo picado,<br />
charutos e cigarros.<br />
O bário <strong>de</strong> Jaguarary recebeu medalha por<br />
exce<strong>de</strong>nte tabaco dc folha; como oi Srs. J.<br />
J. S. Flores c D. Paios a ti Verão pela exceliam<br />
eia dor seus charutos, quo termo sem duboa<br />
venda na Europa se o preço ficasse ao<br />
alcance das pessoas que fumfio charutos sem<br />
rejeitarem todos os que sc não dizem di Havana.<br />
Também forão expostos charutos e cigarros<br />
<strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> pelos fabricantes os<br />
Srs. Baun e Castanera, T. A. Machado, e J.<br />
I. Monte, c obiivcrlo dos jurados menção<br />
honrosa.<br />
• • Impnrla-se annualmcnte do Brasil na Grã-<br />
Bretanba gran<strong>de</strong> copia <strong>de</strong> tabaco fabricado,<br />
o <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> tal hoje, que faz crer ae<br />
consumirá muita maior quantida<strong>de</strong>, especialmente<br />
já fabricado<br />
Espirifos t vinhos.<br />
Iodos os suecos e soluções que contem assucar,<br />
quando fermentados, aio rapauii <strong>de</strong><br />
produzir elcoool. Quando estes licores são<br />
trega diariamente aos prelos magnificas paginas<br />
do ensino publico.<br />
E mesmo entre nós, o maior dos poetas<br />
andou a este movimento que c an mesmo<br />
tempo o impulso e a manifestação da Índole<br />
da socieda<strong>de</strong> cm que vivemos. O inspirado e<br />
fogoso aulor dos Ciúmes do Bardo lõrnou-se<br />
o loàtt ar<strong>de</strong>nte c convido dc nossos pedagogos.<br />
E ainda publicando a apreciável colleeglo<br />
ile poesias, c prosas, que intitula 0 Ou-<br />
Amino, mais <strong>de</strong> cario ppj conhecer este resfriamento<br />
<strong>de</strong> nossos dias a respeito doa fructo»<br />
da imaginação, do que por se sentir no<br />
eablrdas folhas da sua brilhante eflorescencia<br />
poética, ainda publicando este bello livro<br />
e||e evi<strong>de</strong>hecia bem uma tal verda<strong>de</strong>, pois o<br />
ptaaedj djt qrna soberba dfsswteçjto aceres<br />
daa necessida<strong>de</strong>s da reorganisjpjão do oqsúiQ<br />
em Portugal. O poeta humanisa-sc e inçarna-ae<br />
na pessoa austera do preceptor. A<br />
poesia vem apenas, com ás su >s Sores <strong>de</strong> estrio,'eom<br />
as suas intuições sublimes, illuminar<br />
estas paginas, q<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ger lidas o<br />
modiiadas por todos, porque oonulm gran<strong>de</strong>s<br />
verda<strong>de</strong>s. As produoçdus pobr-'da<br />
chácara da Stiuhoro do s%ons\r*ik o<br />
Haplu do Europa, Ho irnttsit» <strong>de</strong> D. Pedro<br />
V. 9rpjsJuie d JIUÍ>(-IÍ)H'Í^ i|o Rf
ACTA OA COVFERKNTIA DE<br />
OK 1S64.<br />
DE URlAl<br />
Presidência do Sr. conselheiro Coito.<br />
Aos 7 do Abril dc <strong>1864</strong>, na sala das sessões<br />
do tribunal do commercio da capital do Império,<br />
presente o Sr. conselheiro João Lopes<br />
' da Silva Coito, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tri-<br />
. bunai, com os Srs <strong>de</strong>sembargadores adjuntos<br />
Menezes, Baptista Lisboa, o Sayão Loba (o; e<br />
<strong>de</strong>putados Pinheiro, Telles, Gonçalves, Leal,<br />
c Bueno, faltando com causa o Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />
Rodrigues Silva, e <strong>de</strong>putado Freitas, o<br />
Sr. presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou aberta a sessão judiciaria.<br />
'<br />
Foi lida c approvada a acta da antece<strong>de</strong>nte.<br />
Passadas as appellaçõcs c entre»ues as dis-<br />
. tribuidas, proce<strong>de</strong>u-se nos seguintes julgamentos.<br />
K. 1.377. — AppeUante, Miguel Ferreira<br />
Guimarães; oppellados. Antonio BrasGeofle,<br />
e Donato Jurio.—• Relator, o Sr. Meneces; re-<br />
• visor, o Sr. Lisboa; sorteados, os Srs. Gonçalves,<br />
e Leal.—Conflrmou-se a sentença oppellada<br />
o fl. 41.<br />
N. 1.303.— AppeUante, Antonin Florêncio<br />
Ferreira dos Santos; oppellados, J. L. Jonsonios,<br />
capitão da escuna hollnndcza íletor.<br />
—Relator, o Sr. Lisboa; revisor, o Sr. Menezes<br />
; sorteados, os Srs. Gonçalves, o Bueno.<br />
. — Reformou-6e a sentença <strong>de</strong> fl. 70 para se<br />
julgar improce<strong>de</strong>nte a acção.<br />
N. 1.406. — Appeilantes, os administradores<br />
ds massa fallida <strong>de</strong> Uostron Dutton &<br />
' Comp.; appcllados, Thomaz Harrison diSuus.<br />
. — Relator, o Sr. Sayão Lobato ; revisor, o Sr.<br />
Menezes; sorteados, os Srs. Pinheiro, e Gonçalves.—<br />
Conlirmou-se a sentença <strong>de</strong> fl. 68.<br />
N. 1.374.— AppeUante, Bernardino José<br />
dos Santos Moreira; appellado, Floriano Antonio<br />
da Silva Serra, hoje Manoel Josè^da<br />
Costa Real.— Relator, o Sr. Lisboa ; revisor,<br />
o Sr. Sayão Lobato; sorteados, os Srs. Telles<br />
e Bueno.—Cimlinnou so a sentença uppellada<br />
a n. 9.<br />
Por nio haver mais a tratar, o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />
levantou a sessão, e para constar faço<br />
esta acta.—Eu João Alfonso Lima Nogueira,<br />
secretario, a escrevi.— Coito.—João Afonso<br />
Lima Nogueira.<br />
O tribunal do commercio da capflal do<br />
Império faz publico que durante o mez <strong>de</strong><br />
Março do corrente anno se matricularão os<br />
seguintes commcrciantcs.<br />
Domingos Antonio <strong>de</strong> Azevedo dr Filhos<br />
(firma social), com commercio do farinou <strong>de</strong><br />
trigo, nesta praça.<br />
Antonio José Pinto Guimarães, súbdito<br />
portuguez, com commercio <strong>de</strong> ensaque <strong>de</strong><br />
café, nesta praça.<br />
Mattos Lima âi Comp. (firma social), com<br />
commercio <strong>de</strong> tabaco em folha e outros géneros,<br />
nesta praça.<br />
José <strong>de</strong> Oliveira Fontes, cidadão brasileiro,<br />
com commercio <strong>de</strong> fazendas por atacado,<br />
inesla praça.<br />
. • Antonio Lira da Silva, cidadão brasileiro,<br />
com commercio <strong>de</strong> fazendas por atacado,<br />
nesta praça.<br />
Luiz Antonio da Silva Guimarães Júnior,<br />
cidadão brasileiro, eom commercio <strong>de</strong> importação<br />
e exportação, nesta praça.<br />
Rodolf Martins, súbdito oldcmburgucz,<br />
eom commercio dc importação c exportação,<br />
nesta praça.<br />
Thomas Gonçalves Pereira, cidadão brasileiro,<br />
com commercio do fazendas na cida<strong>de</strong><br />
do Rio Gran<strong>de</strong>, província do Riu Gran<strong>de</strong> do<br />
Sul.<br />
Victor Julio Cesar Ferreiro, súbdito porlutuguos,<br />
com commercio <strong>de</strong> molhados, fazendas,<br />
ferragens e café, por atacado e a retalho,<br />
na raiz da cerra do Itaguahy, da província do<br />
Rio do Janeiro.<br />
Secretaria do tribunal do commercio da<br />
capital do Império, 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.— O<br />
secretario, Joaquim Anntonio Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro.<br />
, O tribunal dn commercio da capital do<br />
Império, faz publico que durante a semana<br />
próximo Ando forno submettidos ao registro<br />
os seguintes contractos soei a es:<br />
De Antonio Vieira Barboza o Ignacio Wallau<br />
da Gama Cochrane, em commercio <strong>de</strong><br />
com missões, eom o capital <strong>de</strong> 340:0009000,<br />
sob a firma <strong>de</strong> V. Barbosa & Cochrane.<br />
De Domingos Theodoro <strong>de</strong> Acevedo Paiva<br />
u Angelo Eloy da Camara, em commercio <strong>de</strong><br />
comprar e ven<strong>de</strong>r géneros á commissão, com<br />
o capital <strong>de</strong> 120-.0009000, sob a (irmã <strong>de</strong><br />
Azevedo Paiva dt Camara.<br />
nos Lusíadas. A ilha dos Amores só pur ai,<br />
sobraria para os <strong>de</strong>sterrar para bem longo du<br />
institutos <strong>de</strong> puerícia. »<br />
Assim sc expressa, pois, o Sr. Castilho<br />
acerca do poema do Camões. Não será agora<br />
aqui nosso intento contestar nu reforçar estas<br />
objecções adduzidns contra os Lusíada*, jà<br />
no tocante ás alias questões philologícas que<br />
elles po<strong>de</strong>m suggerir, jã pelo que respeita ;í<br />
influencia mural que po<strong>de</strong>rão exercer nas es<br />
De Severino Ferreira da Molla Machado. capitlo do batalhão do artilharia Joaquim<br />
Jeronymo Joaquim <strong>de</strong> Oliveira, Manoel Iosé Baptista <strong>de</strong> Manilha s; por portarias <strong>de</strong> 9 e<br />
<strong>de</strong> Souza Marques c uni commondilario, 19 conCe<strong>de</strong>r guia do passagem | ara o muni<br />
em commercio dc géneros seceos do conte cípio da Esi rei l/i ao Sr. tenente do corpo dn<br />
Lo coiitiutM-»e o processo o cium indicado.<br />
própria ou á commissão, com o capital <strong>de</strong> cavallaria José Lopes Flores, e conce<strong>de</strong>r um<br />
. .Ceita.,es ta operação, a lamina •dcclro-ebi-<br />
6-2:0009000, sob a firma <strong>de</strong> Macha<strong>de</strong>, Oli<br />
Bis. II <strong>de</strong> Abril dc <strong>1864</strong>.<br />
anno <strong>de</strong> licença para ir â Europa tratar <strong>de</strong> anu<br />
mica, <strong>de</strong>stinada á impressão, lica tendo saveira<br />
& Comp., usada pelo terceiro sócio I saú<strong>de</strong> ao Sr. capitão da 2." companhia do I.* Falleeeu hoje o dr, conselheiro Joaquim lientes todos os pontos correspon<strong>de</strong>ntes aos<br />
Marques, na auzencia dos dous primeiros batalhão do reserve Manoel Ferreira Leal; e Francisco Vianna, senador pela província do traços do <strong>de</strong>senho, e, por vãos, as espessuras<br />
Machado e Oliveira.<br />
finalmente nomear por <strong>de</strong>cretos dn 22 tudo Pia oh y c director geral da contabilida<strong>de</strong> do quo o mercúrio formara, esevondooo i roda<br />
De Peregrino Augusto dos Santos c Manoel<br />
j <strong>de</strong> Março ultimo, ao Sr. Dr. Luiz Vianna <strong>de</strong> thesouro nacional.<br />
dos traços di> mesmo <strong>de</strong>eeoli».<br />
da Silva Lima , em commercio <strong>de</strong> fumo om<br />
I Almeida Valle, tenente cirurgião do I.* ba- Scpulla-se amanhã, ás V 1/2 horas da tar<strong>de</strong>, Eite processo, une é o ponto <strong>de</strong> partida u<br />
folha e outras mercadorias, com o capita) <strong>de</strong><br />
I talhão da reserva c para o 2." tombem da re nu cemitério <strong>de</strong> S. Joio Baptista.<br />
como que base da invenção <strong>de</strong> M. Dulois,<br />
60:0009000, sob a firma dc Peregrino Auserva<br />
aos Srs. ofilciaes que constãoda relação<br />
levou esse artista a <strong>de</strong>scobrir methodos mais<br />
| seguinte:<br />
simples, cuja <strong>de</strong>monstração foi igualmente<br />
gusto dos Santos & Comp. usada pelo primelro<br />
sócio.<br />
Tivemos datas do Espirito Santo até 6 o<strong>de</strong> feita no palácio dos Toilherias. Nesses me<br />
i Relação dos offieiaes nomeados sara O 2.* d. Paulo até 9 do corrente.<br />
ti iodos <strong>de</strong>finitivos, que se tem tornado objecto<br />
Dc Antonio Joaquim Moreira c Manoel<br />
batalhão da reserva da guarda nacional Nas folhos recebidos nenhuma noticia im <strong>de</strong> uma importante exploração, o metal fun<br />
Antonio da Faria Rfbeiío, em commercio <strong>de</strong><br />
da corte, a que se refere o oficio da data poria ntc encontramos.<br />
dível oo o amalgamo <strong>de</strong> cobre, substituído<br />
maçames, com o capital <strong>de</strong> 40-.7079348,<br />
<strong>de</strong>sta.<br />
Publirára-se na capital do Espírito Santo peio mercúrio, dão resultados rápidos c du<br />
sob a firma <strong>de</strong> Moreira & Ribeiro, usada<br />
nm novo periódico rum o tiluto <strong>de</strong> JHtraat uma. nobtvel perfeição.<br />
pelo sócio Ribeiro, para aceito <strong>de</strong> letras e con<br />
Estado maior.<br />
da Viciaria.<br />
Sua usogestado o imperador, que não <strong>de</strong>seja<br />
tas , somente na ausência ou impedimento<br />
Tenente quartel mestre, o tenente oggrega-<br />
ser estranho a nenhum progresso das artes e<br />
do primeiro sucio Moreira.<br />
do Braz Martins da Costa Passos.<br />
dos scieceias, quis verificar pur sons próprios<br />
De Joaquim Ventura da Silva Pinto, Antonio<br />
José Leito Goncalves Basto e Antonio Leito<br />
<strong>de</strong> Castro Brochado, cm commercio <strong>de</strong> molhados,<br />
com o capital dc 40:0009000, sob a fir<br />
Alferes secretario, o alferes segregado Joaquim<br />
dc Sousa Monteiro.<br />
1.* Companhia.<br />
Estrada <strong>de</strong> ferra <strong>de</strong> D. Pedra II.<br />
—O movimento doo mercadorias durante a<br />
semana findo, foi o seguinte:<br />
olhos a valor <strong>de</strong> uma invenção qne troou publicida<strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>rna um precioso concurso, k><br />
que, por esse titulo, a aca<strong>de</strong>mia dc scieneias,<br />
assim como a socieda<strong>de</strong> animadora dos artes,<br />
ma <strong>de</strong> Pinto, Basto & Comp., usada pelo<br />
primeiro sócio para aceite <strong>de</strong> letras, c no Im<br />
Capitlo, o capitão aggregado José Virgilio<br />
Ramos <strong>de</strong> Azevedo.<br />
pedimento <strong>de</strong>ste pelo segundo associado Rasto<br />
c Da falta dc ambos pelo terceiro.<br />
2." Companhia.<br />
Receberio-sc do interior:<br />
presidida por M. Dumas, o iIlustre ohimlco,<br />
Café, 13.830 arrobas c 24 libras<br />
acolherão com extreordhsorta benevolência.<br />
: géneros<br />
diversos, 0.347 arrobas e 8.197 p timos ca- Durante mais <strong>de</strong> uma hora, suas anojara»<br />
bicos.<br />
ta<strong>de</strong>s imperiaes presenciarão com n mais vivo<br />
Tenente, o tenente aggregado Manoel Ferreira<br />
da Silva Vianna.<br />
3." Componeie.<br />
Remctterão-se para o interior:<br />
Géneros di vcrsos, 21.189 arrobas, 16 libras,<br />
t.091 palmos cúbicos e 1.015 ditos lineares.<br />
interesse es experiências, que acaba mo;: <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>screver; a alta benignida<strong>de</strong>, concedida<br />
nesse occasiâo a nm mo<strong>de</strong>sto Inventor, vens<br />
dignamente coroar <strong>de</strong>z annos <strong>de</strong> Incessantes<br />
ensaios e dc perseverantes estudos.<br />
Do José Laborim Ferreira c Joio Antonin<br />
Nunes Júnior, em um estabelecimento <strong>de</strong> alfaiate,<br />
com o capital <strong>de</strong> 40:000^000, sob a<br />
firma <strong>de</strong> Laborim Ferreira & Nunes lunior.<br />
De Eugénio lierthou c Ernest Tort, em<br />
commercio do importação, com o capital <strong>de</strong><br />
23:0009000, sob afirma <strong>de</strong> Berlhon & Turr.<br />
De Francisco Fernan<strong>de</strong>s Pinto e nm eommanditario,<br />
em commercio <strong>de</strong> fazendas e roupa<br />
feita, com o capital <strong>de</strong> 10:0009000, sob a<br />
firma <strong>de</strong> Francisco Fernan<strong>de</strong>s Pinto.<br />
De José Caetano <strong>de</strong> Oliveira e um commendltario,<br />
em commercio <strong>de</strong> fazendas e roupa<br />
feita, com o capital <strong>de</strong> 7:8009000, soba firma<br />
<strong>de</strong> José Caetano <strong>de</strong> Oliveira.<br />
<strong>de</strong>cretaria do tribunal do commercio da<br />
capital do ImpeTio, em tt <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 18Gi.<br />
— O secretario, Joaquim Antonio Fernan<strong>de</strong>s<br />
Pinheiro.<br />
O tribunal do commercio ds capital do Império<br />
faz publico que durante o mez <strong>de</strong> Março<br />
do corrente anno obtiverao carta <strong>de</strong> registro<br />
e matricula as seguintes emborcações:<br />
Hiate nacional Josephina, <strong>de</strong> Antonio Ribeiro<br />
Bastos.<br />
Patacho nacional Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aguiar, <strong>de</strong><br />
Luiz Manoel Bastos.<br />
Hiato nacional Sant'Ânna, dc Antonio José<br />
Ca vinho Júnior.<br />
Patacho nacional Especulador, <strong>de</strong> Antonio<br />
Ferreira dos Santos.<br />
Bergantim nacional Vasco, <strong>de</strong> Antonio Vaz<br />
Ferreira.<br />
Secretaria do tribunal do commercio da<br />
capital do Império, 8 <strong>de</strong> Abril do <strong>1864</strong>. — O<br />
secretario Joaquim Antonio Fernan<strong>de</strong>s Pinheiro<br />
.<br />
Cominando stspertor da guarda<br />
nacional da còr te.<br />
Quartel general do commando superior da<br />
da guarda nacional da corte, cm 9 dc Abril<br />
<strong>de</strong> 1804.<br />
or<strong>de</strong>m do dia n. 168.<br />
Pan conhecimento e <strong>de</strong>vida execução dos<br />
corpos da guarda nacional, monda S. Ex. o<br />
Sr. general Manoel Antonio da Fonseca Costa,<br />
commandante superior, publicar quo Sua Mageste<strong>de</strong><br />
o Imperador houve por bem por <strong>de</strong>creto<br />
<strong>de</strong> 2 mandar aggregor ao batalhão dc<br />
artilharia o Sr. 1.° tenente da secção <strong>de</strong> batalhão<br />
da mesmo arma da capital da provinda<br />
do Rio dc Janeiro, José Gomes da Silva<br />
Dias; por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 22 ao corpo do cavallaria<br />
o Sr. alferes secretario do 3.* <strong>de</strong> Igual arma<br />
doa municípios da Campanha e Itajuhá do<br />
província do Minas Geraes Francisco Antonio<br />
dc Lemoa Júnior; por <strong>de</strong>creto também <strong>de</strong> 2<br />
conce<strong>de</strong>r <strong>de</strong>missão do posto <strong>de</strong> alferes du 1.*<br />
batalhão dc infantaria ao Sr. João Ribeiro Lousada;<br />
por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 9 transferir como oggrogado<br />
para o 1." batalhão da reserva o Sr. capitão<br />
da 2." companhia do 4.* <strong>de</strong> caçadores<br />
Joio Honorio <strong>de</strong> Oliveira; por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 19<br />
conce<strong>de</strong>r passagem no mesmo posto para a<br />
4.* companhia do 4.° batalhão <strong>de</strong> caçadores<br />
oo Sr. tenente do 6.° da mesma a rum Jacintho<br />
Manoel dn Macedo Paes Leme; por <strong>de</strong>creto<br />
do 30 reformar no mesmo posto o Sr.<br />
poeta que é como o prestigio c ao mesmo (empo<br />
s santificação dss maiores liberda<strong>de</strong>s da sua<br />
abra. Um dos episódios, por exemplo, quo o<br />
milindro dos ouvidos castos manda banir, é o<br />
da libados Amores. Mas <strong>de</strong>verá o poema ser<br />
privado <strong>de</strong>ste poellro e admirável trecho, om<br />
que o indoleerotica do poeto corre parelhos com<br />
AS mais ar<strong>de</strong>ntes o apurados imaginações da<br />
antiguida<strong>de</strong>, não esquecend > Virgilio nem<br />
Anacreonte ?<br />
Tenente, o tenente aggregado Francisco<br />
Pinto do Mello.<br />
4." Companhia.<br />
Tenente, o alferes secretario Francisco Xavier<br />
da Costa-<br />
0.* Companhsa.<br />
Alferes, o alferes aggregado Manoel Borges<br />
Monteiro <strong>de</strong> Miranda.<br />
Secretaria doestado dos negócios da justiça<br />
em 6 <strong>de</strong> Abril du <strong>1864</strong>. — Josino do Nascimento<br />
Silva.— Sebastião Francuco <strong>de</strong> Oliveira<br />
Chagas, chefe do estado-maior.<br />
Ho «pitai militar da ujfcÉi nlç fln<br />
da corte.<br />
Mappa dos doentes que existido em 1 .• <strong>de</strong><br />
Fevereiro e dos que entrarão, sahirão e<br />
morrerão em todo o mez <strong>de</strong> Março <strong>de</strong><br />
<strong>1864</strong>, e dos que ficão existindo fura 1.* <strong>de</strong><br />
Abril do mesmo anno.<br />
CORPOS.<br />
EvrnÁRÃo.<br />
Asyio lieinvnííiíos<br />
Alnmnos da escola<br />
militar...<br />
1." Batalhão <strong>de</strong><br />
artilharia a pi.<br />
l.MIatalhíio <strong>de</strong>in-<br />
• fnntnria 8» 112<br />
4.° Botolliflodu infantaria.......<br />
64 45<br />
6.°Uatidh Ao dc infantaria.<br />
...<br />
13.« Batalhão <strong>de</strong><br />
infantaria....,<br />
Batalhão <strong>de</strong> cu<br />
gentiriros.....<br />
Corpo US artífices<br />
da corte......<br />
Companhia <strong>de</strong> eu<br />
costados da fortaleza<br />
dc Santa<br />
Companhia dc cn<br />
ternteteos<br />
Corpo lixo dc<br />
Goy ai<br />
Guarda nacional.<br />
Presos c esc.'" da<br />
fortaleza dcSau<br />
ta Cruz ,<br />
1.* Realmente U><br />
cavallaria ligcl-<br />
Reformados<br />
Servente* contraciados<br />
Servente africano<br />
US fortaleza du<br />
S. João<br />
&omma.<br />
1<br />
?6S 311 MU 301<br />
os<br />
16<br />
2.063<br />
2.799<br />
1.754<br />
Sl<br />
II<br />
1.060<br />
Observações.<br />
FalIrrérSo II doentes, sendo: 1 <strong>de</strong> pleurrzia, r. <strong>de</strong><br />
tnberettlo* pulmonares, 1 Ua broncopneumonia. 1 <strong>de</strong><br />
diarrhéa, 100 rhloro-auumia, 1 <strong>de</strong> gangrena du escruto<br />
por inllllruçío urinnsa.<br />
O ounirro d» doenlw tratados esú par» es doe<br />
mortos ua razão <strong>de</strong> i t/s para 100.<br />
Foi esto o intuito do (Ilustre professor do<br />
Curso superior do letras, o avaliando o seu<br />
trabalho <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong>stas consi<strong>de</strong>rações, bem<br />
merece por certo do todos, que alllão aos<br />
dieta mes do ensino os preceitos do moral.<br />
Meteoi*otogia. — Observações metoo»<br />
rologicas nas horas <strong>de</strong> maior variação da temperatura,<br />
cm 9 <strong>de</strong> Abril*<br />
aforou Th. tesa. Th. <strong>de</strong> Fahr. Bar. ao* Byg. <strong>de</strong>S.<br />
7 da m. 20,4 68,7 758,24<br />
I da I . 23,1 73,6 738.18<br />
5 da t.. 23,0 73,4 757,78<br />
Cèo e montas do N cm curnulus<br />
NE, SE c SSE.<br />
67<br />
77<br />
81<br />
ventos<br />
MA 10.<br />
Horas Th. eent. Th.<strong>de</strong> Fahr. Bar. ao" fíyg. <strong>de</strong> S.<br />
• • a» a<br />
7 da m. 22.2 72.0 758,72 88<br />
1 da t.. 24,3 75.7 757,89 81<br />
5 da t.. 24,4 75.9 757.24 83<br />
1<br />
Céo, horizonte e montes novoados e ara«rm<br />
<strong>de</strong> NE dc manhi; límpido no alto, nublado<br />
cm curnulus peso horizonte e viração <strong>de</strong> SE á<br />
tar<strong>de</strong>..<br />
Bellas artes.<br />
Na noite dc 29 <strong>de</strong> Janeiro próximo passado,<br />
M. Dulois, gravador, teve a honra do experimentar<br />
em presença <strong>de</strong> suas mafectada imperiaes<br />
us seus novos processos <strong>de</strong> gravara,<br />
baseado na observação <strong>de</strong> certos phenomenos<br />
dos tubos cupHIares.<br />
A principal experiência finta no palácio das<br />
Tuilherlas pô<strong>de</strong> resnmlr-se assim: Uma lamina<br />
<strong>de</strong> cobre, na qual tinha sido anteriormente<br />
traçado um <strong>de</strong>senho com tinto llthographica,<br />
recebe, pelo ocçSo do pilha, uma<br />
cansada <strong>de</strong> ferra cujo <strong>de</strong>posito só se opero nos<br />
pontos nio tocados pela tinto; esta, sendo<br />
<strong>de</strong>pois apagada por meio <strong>de</strong> benstne, os claros<br />
do <strong>de</strong>senho achio-se representados pulo cornado<br />
<strong>de</strong> ferro e os escuros pelo próprio cobro;<br />
morgulha-se então a lamina em um banho <strong>de</strong><br />
cyanurclo <strong>de</strong> prato; por meto da corrente<br />
galvânica, o prato dopnsita-sc sobre o cobre,<br />
com exclusão dos togares on<strong>de</strong> existe o torra.<br />
Achando se a lamina nesse estado, <strong>de</strong>spejose-lhe<br />
por cima mercúrio, que só ndhem ã<br />
praia, ficando em rehrvo on<strong>de</strong> anteriormente<br />
existia a tinia lilhographica. Depois, com<br />
gesso ou cora <strong>de</strong>rretida, tira-se um mol<strong>de</strong>,<br />
cujos vãos, oBerecendo a coatrã-parte das saliências<br />
db mercúrio, figurão uma espécie du<br />
gravura a buril; esse mol<strong>de</strong> tem muilo pouca<br />
resistência para ouppurloro força d a i rn prensa:<br />
porém, metallisando-o e effectuandu ncllo por<br />
meio do electro-chimico um <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> cobre,<br />
obtém se a evada reproducçao dos saliências<br />
primitivamente formadas peto mercúrio, e,<br />
até certo ponto, um mo<strong>de</strong>lo pelo qual pOssflo<br />
ser reproduzidas, em numero infinito, placas<br />
próprios piro o impressão.<br />
So se troto <strong>de</strong> gravura tvpngraphlca (tolhe<br />
em relevo), a lamina <strong>de</strong> cobre, ao sahir doo<br />
mios do <strong>de</strong>senhislo, recebo uma camada do<br />
prata quo somente ao <strong>de</strong>posita nos legares fes»<br />
peitados pois tinta lilhographica; opoga-ío<br />
xando a acção simples do drama inlimo, para<br />
adoptar o enre<strong>de</strong> complicado dn drama social<br />
. E foi pago do sacrifício com os a ppia usos<br />
e enchentes repetidas, que tém animado o<br />
theatro <strong>de</strong> D. Mário.<br />
. O J070, assim como o Sacieda<strong>de</strong> elegante,<br />
do Sr. Cor<strong>de</strong>iro, merecerão lambem a nppruvnção<br />
da censura dramática; voto <strong>de</strong>poiseuufirmado<br />
pelas plaléas com bravos clamorosos.<br />
Fallando-sc <strong>de</strong> theatro, nio ego, possivtd<br />
<strong>de</strong>ixar d" apparecer o nome do Sr. Mendo*<br />
Leal. O seu drama Pedra, apesar do relegado<br />
B<br />
[Monitntr L'nirer$ti.)<br />
b>lieto^raphia.<br />
Acabão do ser publicados dous novos processos<br />
poro operar em secco sobro collodíon.<br />
Devé-se um <strong>de</strong>ito oo Sr. Dr. Kslser <strong>de</strong> Ley <strong>de</strong>,<br />
que o communicou ao Jornal photogruphico<br />
uliimamcnte fundado na Hollanda (Tydscl)rift<br />
voou Pliotographie); o oniru c resultado dos<br />
estudos do Sr. Dr. Scbnouss, <strong>de</strong> Iene.<br />
O primeiro methodo resume-se nisto :<br />
Para preparar o pyroxylo, põe se, em nm<br />
VOSo contendo 60 centímetros cúbicos <strong>de</strong> acido<br />
sulphurtco, 70 grammas <strong>de</strong> ozototo <strong>de</strong> polassa<br />
pulverisado. Coco uma espátula <strong>de</strong><br />
vidro activa-se o mistura, <strong>de</strong>pois mcrgulhãose<br />
<strong>de</strong>ntro 4 zrammêi uv algodão. Possodoa<br />
cinco minutos lavo-sé bum. Dlssolvc-so entoo<br />
1 gr. 80 <strong>de</strong>sse pyroxylo om 80 centímetros<br />
cnblcos do álcool o 50 centímetros cúbicos<br />
<strong>de</strong> elher, junta-se-lhe <strong>de</strong>pois I gr. 50 nâ<br />
grammas <strong>de</strong> Ioda rafo <strong>de</strong> cadmiuin. Se cose<br />
sol contieeose cadmfum puro ou oxido dn<br />
cadmiuin, o collodion preparado <strong>de</strong>sse modo<br />
não daria provas bem claras; é preciso, pois,<br />
juntar-lhe <strong>de</strong> tempos cm tempos 0 em pequena*<br />
quantida<strong>de</strong>s o iodo em solução alcoólica<br />
.<br />
Ao sahir do banho <strong>de</strong> prata, (10 laVn-so<br />
o vidro com agua <strong>de</strong> chuva o cobre-00 com o<br />
seguinte solução: álcool absoluto 100 centímetros<br />
cúbicos; olhar acético fi grammas»<br />
campboru 0,50 Faz-so seccar o vidro cotiocando-o<br />
sobre popas borrador em togar uno<br />
nio esteja exposto á poeira o a correntes <strong>de</strong><br />
ar. Depois da exposição no cômoro escuro,<br />
<strong>de</strong>speja ..se sobre o chapa uma camada <strong>de</strong> agua<br />
<strong>de</strong> chuva filtrada, e em seguida faz-so apparecer<br />
o imagem per meio du uma solução<br />
composta dc protosulfato dn ferro 1 gr.; acido<br />
cítrico 2 gr.: agua distilloda 100 gr., addicionnndo-sc-lhc<br />
algumas gotas do solução<br />
<strong>de</strong> azota to <strong>de</strong> prata nS"/,.<br />
O autor Indica Igualmente nm banho do<br />
prata que tem a vnntugomdo dar ao colludion<br />
multo mais sensibilida<strong>de</strong>. IVw preparal-o,<br />
dissolve-se 25(1 gr. <strong>de</strong> azota to do prata<br />
cm um litro d'ngua, o juntãn-ST-lhe tanto<br />
iodincto do prata quanto elle poeta divndwr.<br />
Foi-se evaporar o liquido e acho-se <strong>de</strong>rretido<br />
o duplo sal dn indurcto cV azoMtu <strong>de</strong> prata<br />
que se formou. Depois dU esfriar dis^dvo-so<br />
Cane sal om |0 partes dê agua distilloda, o<br />
flltra-se. Se as provas sensibilisadas osso<br />
banho não forem bem claras, jnpião-so-iho<br />
algumas gottoo dn uniu solução alcoólica<br />
concentrada <strong>de</strong> lodo.<br />
Quanto ao processo do Dr. fiaatnaa«s, eis<br />
00 suas difiernntes formulas: dndntve-oa 1<br />
grãmma <strong>de</strong> gelatina transparente Om 240<br />
ocultai et rós cúbicos <strong>de</strong> agu.i, eJunUío-se-iho<br />
12 ceiítiiru-tros cúbicos <strong>de</strong> álcool <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
esfriar. Despeja • Se então a gelatina sobre o<br />
vidro, <strong>de</strong>ixa-se seccar espontânea mento, U<br />
aqiiccc-sc. O collodion prepara-su <strong>de</strong> duas<br />
maneiras diversas: '"<br />
1. * l-.lhor, BO o o.; álcool, 50, pyroxylo,<br />
1 gr. 50.— Solução do iodurutut ulcuol, 10<br />
c. c; iodiiielodu zinco, 0 gr. 70; iodureio<br />
do ommonium, Ogr. 70.<br />
aansniia I--^t tt • iaaaauunp<br />
dado porqn.i tombem honrou os esforços do<br />
homem. O publico feabem.<br />
Mas ainda lemes nesse lhealro duas como*<br />
diOS <strong>de</strong> Camillo Castello Itcanco, o AI«rti'j,.rão, nulo verda<strong>de</strong> dn lypo. que ountrovo<br />
do jovi jli t timos e|»tsodlos, e tSuan emhnrns<br />
OrtõsTa, quadro <strong>de</strong> cosi umes, em qu« lonto<br />
O lhealro ontre nó;, como em toda. o<br />
porte, manifesta verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>cadência lilcolas<br />
primarias; o nosso propósito k pon<strong>de</strong>rar<br />
teraria. O gostn publico, coeso os paladares<br />
1<br />
Quem se abalançara a tal Desacato J Sa<br />
I prima n veia snvUeiitteo do autor. ' A /v,u/Wiaqui,<br />
que estas consi<strong>de</strong>rações do eminente<br />
estragados, excifa-se unicamente eom fortes<br />
crilégio! brad uáõ elles, voltando o rosto por<br />
I eda, iruhilho <strong>de</strong> o Joaquim, tombem <strong>de</strong>ixou a vida,<br />
sobretudo, que em assumptos dc moralida<strong>de</strong><br />
mesma forma, mas para os espíritos <strong>de</strong>sencias das plotéas do que ao pensamento quo<br />
drama archivado, mas no outro tirami mais quando us estudos lllierarios fruetiflcavio<br />
«3o indulta num as mais innocenles liberda<strong>de</strong>s<br />
volvidos qne ns posado comprehendur c apre presi<strong>de</strong> i suo instituição. Felizmente, al<br />
tumultuaria, o vaito dos OcontocJrneotoa polí ncllo dc uma maneira mais incontestável e<br />
pudicas. Os enthusiaslas do Cu infles<br />
ciar e lanço' os ob->cniilod<br />
guns escriptores, com seus <strong>de</strong>sejos e esforticos<br />
se elevo» o autUC elfcclivãmente a mi brilhante.<br />
es quo elles cn-<br />
lhe não perdoem ter elle ousado levantar tolvez mã<br />
ços, tentão ainda oppdr-se a esta <strong>de</strong>cadência.<br />
nistro. O publico, sempre a ocioso por <strong>de</strong><br />
I cerrflo a conta da educação mythologica. que<br />
audaz, ainda mesmo em nome da pureza <strong>de</strong> em parte us Inspirou. A questão não é do<br />
Mas quo pô<strong>de</strong> Um on outro empenho isolado<br />
vassar segredos, quiz ver como se linha<br />
Foi tombem neste onno que se realizou o<br />
da puerícia, sobre as formosas es- emendar, amputar ou expurgar Camões; o<br />
unulrn tio Mal conjuração <strong>de</strong> elementos?<br />
operado o milagre, o correu ao theatro. Vio<br />
trasfadaçAo dos cinzas dn D. Jbsédu Almada,<br />
costumes<br />
• questão é <strong>de</strong> o tornar coniprehensivei è nro- Hão <strong>de</strong> elles sacrifica r-seuns aras do templo I<br />
uns mancebo, que pelos esforços do sen tra<br />
puro o tumulo erguido pela sauda<strong>de</strong> dos seno<br />
Hncfus d.i immortalepopóa : paro esses tudo vultoso d<br />
da arle, quando o publico <strong>de</strong>ixa o templo<br />
balho, venceu todas oo repognancios do classes<br />
amigos, que erio muitose <strong>de</strong>dicados.<br />
crianças; ou, para melhor dizer,<br />
« sublimo naquellas linhas inspiradas pelo<br />
vasio e <strong>de</strong>scrê dos seus Verda<strong>de</strong>iros sacerdotes?<br />
orgulhosas, ganhou todas os consi<strong>de</strong>rações Não <strong>de</strong>ve esquecun-os esto sutemnidodu<br />
A questão é fazer com que as crianças pusaio<br />
mais fervoroso sentimento patriótico. Nem<br />
Não ou pô<strong>de</strong> exigir tonto. E em litleratura<br />
publicas, e oe cnlloc-iu n'uma posição In fúnebre pela dôr du amiza<strong>de</strong>, asas <strong>de</strong> glorio<br />
aproveitar do gran<strong>de</strong> épico o que nn seu<br />
referencias mylhcilngicas, que a licenciosida<strong>de</strong><br />
não é pelo in.iri) rio, que aa caminha para U I<br />
vejável, pois era conquistada pela força mais paro os qualida<strong>de</strong>s do finado, cuja elevação<br />
poema está a<strong>de</strong>quado ao seu entendimento,<br />
pagã <strong>de</strong>svelo; nem u Uberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> toques do<br />
gloria; e sobro o palco alo unicamente os<br />
legitima quo o homem possue, pelo intelli- dc espirito sobrosubia pelos nobn-s dotou du<br />
e uio seja nocivo oo seu espirito. Não é multidões que .consagrou e coroao orwnge f<br />
gencia; e entre este mancebo o o novo mi- seu caracter. 1 Ion rand o-o e perpetuandu-lhe<br />
pjneol <strong>de</strong>scriplivo, que o excessivo amor <strong>de</strong><br />
ao um assumpto do instrucção, mas du edu nhos. li' Indispensável cuntemporUar com I<br />
níslro encontrou verda<strong>de</strong>iras analogias; o u o nomo naquella pedra rústico o singela,<br />
nxiictidão por vezes exoggers, sooprooentio ao<br />
cação, que, um todo o coso, convém assentar • uNus» o foi Isso uuu fez o autor du Jogo, da<br />
hoiirou-sc u classe dos nome ns di letras,<br />
seu culto como logar os perigosos á moralida<br />
nomo a bitu do Ioda a <strong>de</strong>sonvoluçõu Jntei- I PbPfunu # trabotho e dos Homens ricos, <strong>de</strong>i. | fez? applaudlo e upploudio com enthu- fido exemplos que Qcãp.<br />
<strong>de</strong> ; ludo, para elles, tom a uncçtu do genfo do tettotttiio,<br />
purque,çoroando assim o dramaturgo,<br />
tombem um alto teslemunho <strong>de</strong> morall- rund Maria M Andr\<strong>de</strong> Ferreira,
2.* Eiher, 40 c. c; álcool absoluto, 25 c<br />
c; pyroxylo, O gr. 75.—Solução dc lodureto:<br />
álcool, 5 c. c.; íodurclo <strong>de</strong> zinco, 0 gr. 70;<br />
combinarão do «rama com aminoniuin, Ogr.<br />
35; combinação <strong>de</strong> grama com cadmium,<br />
Ogr. 35.<br />
Saco<strong>de</strong>-se bem, e dous ou tres dias <strong>de</strong>pois<br />
mistura sc a parle clara dos dous collodions.<br />
Para retratos pó<strong>de</strong>-se empregar esse oolodion<br />
<strong>de</strong>pois d o oito dias; mas para vistas <strong>de</strong>vo-se<br />
esperar 15 dias. O banho <strong>de</strong> praia compõe-se<br />
<strong>de</strong>: AO gr. <strong>de</strong> aaotato, SOO c. C. <strong>de</strong> agua di.
i<br />
I<br />
1<br />
m<br />
k<br />
i<br />
DIÁRIO IMPEM* DO BRASIL.<br />
Snbscrwe.se para a, corte c; cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Meroy na lypographia nacional á ru da Gnarda Velha, e pira as protfncias nas tfaesonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As asstailim<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio <strong>de</strong> qualquer mez, terminando sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Junho. Setembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />
ANNO DB 18(54. QUARTA FEIRA , 13 DR ABRIL NUMERO 80<br />
mm OFFICIAL,<br />
MIMWOTRInlO DA FAKHMÍDA.<br />
BXPBORlfTB 00 DIA 23 DE MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />
•Ao ministério do império, rogando que,<br />
afim <strong>de</strong> aliviar o thesouro do encargo da liquidação<br />
das contas <strong>de</strong> dividas do internato do<br />
imperial collegio dc Pedro II, sirva-se expedir<br />
ao necessárias or<strong>de</strong>ns para que pelo dito<br />
collegio so expeção as guias paro o pagamento<br />
das mesmas contas por duas vias, que, entregues<br />
aos interessados, <strong>de</strong>verão ser por elles<br />
apresentadas para aquelle fim na recebedoria<br />
da corte, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> averbado o pagamento<br />
em ambas, ficará uma para ser pela<br />
mesmo estação <strong>de</strong>volvido no collegio, mensal<br />
ou trimensalmente, sendo a outra entregue a<br />
quem pertencer. Desta arte ficará o collegio<br />
habilitado para saber com segurança quaes<br />
os responsáveis pelos alumnos que <strong>de</strong>ixarão<br />
<strong>de</strong> solver seno débitos; dovendo, portanto,<br />
vir poro o thesouro somente o relação <strong>de</strong>stes.<br />
—Offlclnu-se á recebedoria.<br />
—• A' secção <strong>de</strong> fazenda do conselho doestado,<br />
relator o Sr. viscon<strong>de</strong> dc Itaborahy, poro<br />
consultar sobre o petição <strong>de</strong> recurso dos exemprezarios<br />
do novo coso da moeda, interposto<br />
da <strong>de</strong>cisão tomada porestemlnistoilo<br />
om data <strong>de</strong> 12 do corrente, relativamente á<br />
<strong>de</strong>cisão arbitral <strong>de</strong> que trota. •» contracto <strong>de</strong><br />
encampação <strong>de</strong> 24 do Agosto do anno Ando ;<br />
sendo a dita petição acompanhado dos papeis<br />
e mais doeu mentos constantes <strong>de</strong> uma relação<br />
que oo remette 6 dito secção.<br />
— A* {Ilustríssima camará municipal, communicando<br />
qne foi autorisado o conselheiro<br />
procurador fiscal do thesouro nacional para<br />
celebrar com a mesma cornara o contracto <strong>de</strong><br />
Requisição do domínio directo, o ello Actualmente<br />
pertencente, cobre os terrenos da Lagoa<br />
<strong>de</strong> Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, mediante o preço convencionado<br />
<strong>de</strong> 50 apólices da divida publica<br />
<strong>de</strong> 1:000»000 cada uma, comprehendidoo os<br />
foros vencidos, as quaes lhe serão entregues<br />
logo que pelo corpo legislativo for autorisada<br />
a respectiva emissão.— Oíficíou-se ao conselheiro<br />
procurador fiscal.<br />
—- A' directoria do Brazilian and Portuguese<br />
Bank, <strong>de</strong>clarando, em solução á duvfds que<br />
suscitara sobre o art. 1.*, $10, do lei <strong>de</strong> 22<br />
<strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1800, so o excepção admittido<br />
sus mesmo artigo comprehen<strong>de</strong> os recibos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>pósitos, Isto e, <strong>de</strong> dinheiro recebido a premio<br />
ou mesmo em conta corrente simples, ou<br />
se apenas auf orisa os recibos e mandatos, isto<br />
é, os cheques dos <strong>de</strong>posita nles sobre <strong>de</strong>pósitos,<br />
que tenhão em conta corrente, sendo neste<br />
coso or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> pagamento, e nequelle títulos<br />
<strong>de</strong> recebimento:—que a citada lei, bem como<br />
o art. 1.*, naragrapho único, n. 2, do <strong>de</strong>creto<br />
n. 2.694 <strong>de</strong>l7<strong>de</strong> Novembro do mesmo anno,<br />
claramente se refere aos recibos o mandatos<br />
no portador ou cheques sobre contos correntes,<br />
e não aos recibos <strong>de</strong> sommos <strong>de</strong>positadas; a<br />
intolligencia contraria seria Inteiramente<br />
opposta ao fim dos disposições citados, sendo,<br />
portanto, sob as penas da dito lei, que também<br />
recahem integralmente sobre o portador,<br />
vedado aos que receberem tacs sommas emittir,<br />
pelo facto <strong>de</strong>ssa operação, recibos ou<br />
qualquer outro titulo oo portador, ou com o<br />
nome <strong>de</strong>ste cm branco, sem autorisação do<br />
po<strong>de</strong>r legislativo.<br />
DIA 20.<br />
Ao ministério da justiça, remeftendu o<br />
officio da presidência do Amazonas <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong><br />
Fevereiro ultimo, no qual submette á approvação<br />
do governo imperial o solução que <strong>de</strong>ra<br />
ó consulta que lho dirigio o procurador fiscal<br />
do thesouraria, <strong>de</strong>clarando que a sentença<br />
con<strong>de</strong>mnatoria, não obstante a oppellação<br />
interposto, suspen<strong>de</strong>, como a simples pronuncia,<br />
o exercício das funeções publicas, o<br />
fim <strong>de</strong> que o dito ministério se sirvo resolver<br />
a semelhante respeito como enten<strong>de</strong>r mais<br />
acertado, visto ser o assumpto ds sua compev<br />
tòncia.<br />
— A' secção <strong>de</strong> fazendo du conselho do<br />
estado, relator o Sr. marquez <strong>de</strong> Abrantes,<br />
communicando que, hsvendo-so suscitado<br />
duvida na thesouraria dn Parahyba, se foi<br />
regular a restituição feita ao procurador fiscal,<br />
Leonardo Antunes <strong>de</strong> Meira Henriques, da<br />
quantia <strong>de</strong> 199000, correspon<strong>de</strong>nte aos direitos<br />
<strong>de</strong> 5 */• que em Pernambuco pagou du<br />
emprego <strong>de</strong> vlgariu gerol, visto ter pago inte<br />
gralmente oo <strong>de</strong> 5 6<br />
/ 0 do referido lugar <strong>de</strong><br />
procurador fiscal; o convindo fixar uma regra<br />
sobre o verda<strong>de</strong>ira intelligoneto do art. 15 do<br />
lei <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Setembro do 1854, ha por bem<br />
Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador que a dita secção<br />
consulte o este respeito, tendo em vista os<br />
papeis que oe remettem.<br />
— A* thesouraria <strong>de</strong> Minai, em vista do<br />
seu officio <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Julho ultimo, sob n 47,<br />
no qual propõe: que sejão alteradas as<br />
commissões marcadas a alguns collectores;<br />
2.*, que as collectorias mais pequenas sejão<br />
aulorisadas o <strong>de</strong>positar em outros os saldos<br />
verificados nos fins dos quartéis; 3.*, quo<br />
sejão alliviados das multas os collectores que<br />
no exercido <strong>de</strong> 1862—1863 não fizerao com<br />
a necessário pontualida<strong>de</strong> as remessas dos<br />
saldos ao cofre da thesouraria.<br />
Declara-se que, quanto aos dous primeiros<br />
pontos, por ora não è asada a occasiâo <strong>de</strong> resolver<br />
sobre o assumpto <strong>de</strong> qne elles tretão,<br />
dovendo prestar as Informações exigidas pela<br />
1." secção do 2.* subdirector ia dos rendas publicas,<br />
e pelo respectivo subdirector, nos pareceres<br />
que se remettem por cópia; quanto ao<br />
3.*, isto é, se <strong>de</strong>vem ou não ser absolvidos os<br />
collectores das multas em que incorrerão, or<strong>de</strong>ns-se<br />
que observe o qne dispõe a circular<br />
n. 87 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1860, aliviando<br />
os ditos collectores ern junta e d visto dos razões<br />
justificativas do <strong>de</strong>mora, e dando <strong>de</strong>pois<br />
conta ao thesouro da <strong>de</strong>liberação que tomar.<br />
[ ' fif IWSTRRIO DA GVEBR.Í<br />
EXPEDIENTE DO DIA 21 DR MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />
1.* Directoria gerai»<br />
Ao Sr. ministro do mperio, Iremettendo,<br />
paro ser tomado na consi<strong>de</strong>ração que merecer,<br />
o requerimento em que o tenente ajudante<br />
do corpo <strong>de</strong> suorniçao <strong>de</strong> S. Paulu Joa-<br />
I quim Antonio Dias pe<strong>de</strong> ser con<strong>de</strong>corado com<br />
[ uma das or<strong>de</strong>ns honorificas do Império.<br />
— Ao Sr. ministro da fazenda, communicando<br />
que foi prorogada por tres meses s licença<br />
com quo se acha na Europa, trotando<br />
<strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>, o conselheiro Vicente Ferreira<br />
da Costa Pfragine, director geral do 1 .* directoria<br />
<strong>de</strong>sta secretario <strong>de</strong> estado.<br />
— Ao director da escola central, remeltendo,<br />
para informar, o requerimento em que<br />
Antonio Armão Teixeira Leite pe<strong>de</strong> ser admittido<br />
é matricula do !.• anno da escola<br />
central, no caso <strong>de</strong> ser approvado nos preparatórios,<br />
<strong>de</strong>vendo <strong>de</strong>pois fazer exume <strong>de</strong> geographia.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m, em qne João<br />
Francisco Pires Júnior pe<strong>de</strong> ser sdmittido á<br />
matricula do l."anno da dita escola, fazendo<br />
no fim do anno o exame <strong>de</strong> francez que lhe<br />
falta.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Minas,<br />
<strong>de</strong>clarando que foi nomeado o tenente Hortenclo<br />
Maria da Gama Sousa e Mello para o<br />
logar <strong>de</strong> director da colónia militar do fJrucO.<br />
— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra do<br />
edrte, mondando admittir no companhia <strong>de</strong><br />
aprendizes menores o <strong>de</strong> nome Joio, qne lhe<br />
ha <strong>de</strong> ser apresentado pelo Dr. José Mauricio<br />
Fernan<strong>de</strong>s Pereira <strong>de</strong> Barros, se o referido<br />
menor estiver nas condições do regulamento.<br />
Requerimentos <strong>de</strong>spachados.<br />
De José Gabriel da Luz.— Está provido o<br />
logar que o supplicante pe<strong>de</strong>.<br />
Du Francisco Antonio du Carvalho.—Opportunameníe<br />
será attendido.<br />
De Antonio Angulo Pedroso Filho.—In<strong>de</strong>ferido,<br />
por nfio haver vogo.<br />
De Luiz Antonio dc Sousa Gouvéo.— Nao<br />
tom logar.<br />
De Manoel Corroa <strong>de</strong> Albuquerque.— Não<br />
tem logar.<br />
2.* Directoria geral.<br />
Ao presi<strong>de</strong>nte do provincio <strong>de</strong> Santo Catharina,<br />
<strong>de</strong>volvendo o processo do conselho <strong>de</strong><br />
investigação, poro servir dc base oo conselho<br />
<strong>de</strong> guerra o que <strong>de</strong>vem respon<strong>de</strong>r o capitão<br />
commandante do contingente do 1.° regimento<br />
<strong>de</strong> artilharia a cava lio Hermes LerneslO<br />
do Fonseca, o particular forriel do 12* batalhão<br />
do Infantaria João Augusto <strong>de</strong> Carvalho,<br />
e o soldado do referido contingente que se<br />
achava <strong>de</strong> senti ncllo quando se <strong>de</strong>u o facto<br />
que <strong>de</strong>u origem ao dito conselho du investigação.<br />
—' Ao do <strong>de</strong> Pernambuco, <strong>de</strong>clarando que<br />
fica approvada a licença que conce<strong>de</strong>u ao 2.*<br />
lorgento do 4.* batalhão <strong>de</strong> artilharia a<br />
pé Conrado José <strong>de</strong> Góes para tratar-se<br />
foro do hospital, como communicou em<br />
seu ofilcio n. 47 <strong>de</strong> 16 do Janeiro ultimo,<br />
convindo observar quo nos termos do art. 100<br />
do regulamento approvado por <strong>de</strong>creto n.<br />
2.667 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Outubro dc 1860, não podia<br />
a referida licença ser concedida senão com<br />
soldo simples.<br />
— Ao mesmo, <strong>de</strong>volvendo o requerimento,<br />
em que o sargento reformado Cláudio José<br />
do Carmo, pe<strong>de</strong> que a thesouraria du fazenda<br />
da mesma província, passe por certidão o que<br />
constar a seu respeito no relação <strong>de</strong> mostra<br />
o outros papeis existentes na referido thesouraria,<br />
relativo ou estinctu corpo <strong>de</strong> artilharia<br />
daquella província um o qual ello assentou<br />
praça, a fim do que exija a referido certidão<br />
e o remetta a esta secretaria <strong>de</strong> estado.<br />
— Ao procurador da coroo, enviando u<br />
requerimento e documentos o elle annexos<br />
<strong>de</strong> Llberollnu Rodrigues Machado, que pe<strong>de</strong><br />
perdão da pena <strong>de</strong> carrinho perpetuo que<br />
está cumprindo, a fim <strong>de</strong> quo emitta seu<br />
parecer sobre a mesmo pretenção.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Pernambuco,<br />
remeltendo os processos dn conselhos<br />
dc guerra dos soldados du corpo dc<br />
guarnição daquella provincio Antonio Rispo<br />
du SnnfAnna, Manoel da Paixão, João Lauria<br />
no José e Francisco du Souza Saraiva,<br />
U Om <strong>de</strong> serem cumpridas as respectivas<br />
sentenças,<br />
— Ao do Amazonas, I<strong>de</strong>m paru o mesmo<br />
fim, o do soldado do corpo <strong>de</strong> guarnição da<br />
mesma província, João Francisco Pereira<br />
Lima.<br />
— Ao da Bahia, I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, os dos soldados<br />
do 8.* batalhão <strong>de</strong> Infantaria, Manoel Gonçalves,<br />
João <strong>de</strong> Barros Aecloly e José Ferreiro<br />
do Silva.<br />
— Ao do Paraná, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, o do soldado<br />
do corpo <strong>de</strong> guarnição ds mesma província,<br />
Manoel Fernan<strong>de</strong>s.<br />
3-* Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, solicitando a<br />
expedição <strong>de</strong> suas or<strong>de</strong>ns para que na alfan<strong>de</strong>ga<br />
do Maranhão se <strong>de</strong>spache livre <strong>de</strong> direitos<br />
o Instrumental belllco que o conselho<br />
económico do 5.* batalhão <strong>de</strong> infantaria mandou<br />
vir da Europa por intermédio dos negociantes<br />
Duchemin dt Comp. conforme Já se<br />
tem praticado.<br />
• —- Ao director do orsenul <strong>de</strong> guerra do<br />
corte, remeltendo poro informar o ofilcio <strong>de</strong><br />
17 do corrente em que o commandante da<br />
escola militar requisita uma bombo <strong>de</strong> apagar<br />
lueendiu.<br />
— Au mesmo, mondando carregar em receita<br />
oo almoxarife us 92 covados <strong>de</strong> casimira<br />
escarlate que o negociante Mathias José Pi<br />
menta ce<strong>de</strong>u sem os levar em conta no Jar<strong>de</strong>amento<br />
por terem alguns furos <strong>de</strong> traça.<br />
— Ao das obras milítaies, mandando orçar<br />
a <strong>de</strong>speza eom o assoalho do corredor do entrada<br />
do cose <strong>de</strong> residência du commandante<br />
do fortaleza <strong>de</strong> Santa-Cruz.<br />
4.* Directoria geral.<br />
Au Sr. ministro do fazenda, remet lendo<br />
poro que haja <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar o respectivo pagamento<br />
ás contas dao <strong>de</strong>spezas raladas do<br />
agente <strong>de</strong> compras do arsenal du guerra du<br />
corte, relativas ao mes du Fevereiro ultimo,<br />
processadas na importância <strong>de</strong> 3:9990880.<br />
— Ao mesmo, apresentando os documentos<br />
pelos quaes ae verifica que o escriplurario do<br />
arsenal <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> Pernambuco Francisco<br />
Seraphico <strong>de</strong> Assis Carvalho, aposentado por<br />
<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 12 do corrente, conta mais <strong>de</strong> 25<br />
annos da serviço.<br />
— Ao mesmo, solicitando provi<strong>de</strong>ncias a<br />
(Im <strong>de</strong> ser a pagadoria dss tropas in<strong>de</strong>mnisada<br />
da quantia <strong>de</strong> 13:344oVOO, que <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>ra<br />
com o pagamento das férias, que se<br />
remettem, dos operários que trabalharão nas<br />
obras das fortalezas durante a 2.* quinzena<br />
<strong>de</strong> Fevereiro próximo passado.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Bahia,<br />
para que recommen<strong>de</strong> novamente á thesouraria<br />
<strong>de</strong> fazenda a remessa do guia da reducção<br />
da consignação que alli <strong>de</strong>ixou o capitão<br />
Joaquim Ferreira <strong>de</strong> Paiva, sobre o que versa<br />
o aviso expedido a essa mesma presidência<br />
em 18 <strong>de</strong> Fevereiro próximo passado.<br />
— Ao do <strong>de</strong> Minas Geraes, para que <strong>de</strong>termine<br />
ao alferes João Francisco do Costa<br />
Estrella, que posse dous recibos dos vencimentos<br />
do mez <strong>de</strong> Outubro ultimo como<br />
empregado na colónia militar do Urucó, visto<br />
que, tendo o mesmo ofíicial <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> osslgnar<br />
a respectiva folha, torna-so indispensável o<br />
preenchimento <strong>de</strong>sta formalida<strong>de</strong>.<br />
— Ao Inspector da thesouraria <strong>de</strong> Pernambuco,<br />
communicando haver sido approvada a<br />
<strong>de</strong>speza do 25010000, feita com os concertos<br />
da cavaltariça do palácio da presidência da<br />
mesma província, sobre que versa o seu ofilcio<br />
<strong>de</strong> 17 do Novembro do anno próximo passado.<br />
— Ao director da colónia militar do Urucú,<br />
exigindo a remessa <strong>de</strong> um recibo correspon<strong>de</strong>nte<br />
á quantia com que se acbão contemplados<br />
no folha do mez <strong>de</strong> Outubro os ofilciaes<br />
ahi empregados, visto haver na mesma folha<br />
omissão <strong>de</strong> soa assignatu'C; o fazendo varias<br />
recommendações a respeito da confecção e<br />
remessa dos documentos do <strong>de</strong>spezas que <strong>de</strong><br />
ora cm diante houver <strong>de</strong> dirigir.<br />
— Ao inspector da pagadoria das tropas,<br />
para mandar pagar a Aristi<strong>de</strong>s Farrouch dt<br />
Comp. do l« a<br />
<strong>de</strong> Abril próximo futuro em<br />
diante, a prestação <strong>de</strong> 150000 mensoes que<br />
até 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>ste anno lhe consigno<br />
o alferes do 12.* batalhão <strong>de</strong> infantaria, Domingos<br />
<strong>de</strong> Azeredo Coutinho, cessando o<br />
que hovia estabelecido para sua famitia em<br />
Santa Catharina. — Communicou-se á thesouraria<br />
<strong>de</strong> fazenda <strong>de</strong> Santo Catharina.<br />
Requerimentos <strong>de</strong>spachados<br />
De José Francisco <strong>de</strong> Siqueira, commissario<br />
pagador aposentado, pedindo dlfferençes<br />
<strong>de</strong> vencimentos a que diz ter direito. —<br />
Achando-se prescripto o divida não tem logar<br />
o que pe<strong>de</strong>.<br />
De João Fernan<strong>de</strong>s Alvos, correio <strong>de</strong>sta<br />
secretaria <strong>de</strong> estado, i<strong>de</strong>m uma gratificação<br />
para substituir suo cavalgadura quo se aeha<br />
inu tilisado.—Não lem logar.<br />
Do 2." tenente do corpo <strong>de</strong> artífices da<br />
carte, Fortunato José Fazenda, I<strong>de</strong>m que se<br />
lhe man<strong>de</strong> abonar a gratificação que lhe compete<br />
pelo regulamento do corpo <strong>de</strong> bombeiros.—Km<br />
tempo será attendido.<br />
tfIN18TERIO DA AGRICVuVnJ-<br />
B%, €. E «II11 A* PUI! LI CA*<br />
EXPEDIENTE DO DIA 23 DB MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />
2/ Directoria.<br />
1 .* secção.—Ao Sr- ministro do fazenda,<br />
para que no thesouro nacional seja paga a<br />
Luiz Pedro <strong>de</strong> Azevedo, a conta que se remette<br />
<strong>de</strong> 1200000 importância <strong>de</strong> uma besta,<br />
que ven<strong>de</strong>u á inspecção geral das obras publicas<br />
para o serviço da Floresta da Tijuco,<br />
levondo-se esta <strong>de</strong>speza i verba á que se refere<br />
o § 12 do artigo 8.* da lei do orçamento<br />
do corrente exercício financeiro.<br />
— Ao mesmo, transmittindo, em satisfação<br />
á requisição do aviso <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Janeiro<br />
<strong>de</strong>ste anno, as cópias que remetteu o inspector<br />
geral das obras publicas, com o officio <strong>de</strong><br />
21 do corrente, das plantas a que se refere a<br />
condição 2.* do contracto approvado pelo <strong>de</strong>creto<br />
n. 3.131 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Julho do anno pretérito<br />
para construcção da projectada estrada<br />
<strong>de</strong> communicação entre a rua da Uulão, no<br />
Saco do Alferes, o a do Imperador em S. Christovflo.<br />
— Ao mesmo, para que a Bernardo Gon- .<br />
çalves Regadas seja paga no thesouro oocio- I<br />
uni a quantia dn 1:2605)000, Importância da<br />
3.* e ultima prestação, que lhe ô <strong>de</strong>vida nos<br />
termos da condição 3.* do contracto <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><br />
Outubro do anno passado, visto se acharem<br />
promptas ns obras que arrematou no logar<br />
<strong>de</strong>nominado Mato da Paciência da estrada <strong>de</strong><br />
Santa Cruz, sendo levada a <strong>de</strong>speza respectiva<br />
á verba á que se refere o § 11 do artigo 8. 4<br />
da<br />
lei do orçamento do exçrcicio financeiro,<br />
— Ao inspector geral das obras publicas,<br />
<strong>de</strong>clarando, á vista do que pon<strong>de</strong>rou em<br />
ofilcio <strong>de</strong> 16 do corrente sob n. 202 acerca<br />
da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem calçadas com pedra<br />
do alvenaria as cabeceiras dos pontilhões<br />
ultimamente concluídos na estrada do Santa<br />
Cruz, que lica autorisado a mandar proce<strong>de</strong>r<br />
o coto obra, e bom assim a <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r no<br />
coo execução a quantia <strong>de</strong> 3360000, em quo<br />
foi orçada.<br />
DIA 29.<br />
2." Directoria.<br />
1.* seceão.— Ao engenheiro A. Bulmann<br />
poro que remetta com urgência a planta do<br />
littoral <strong>de</strong> Santa Luzia com o projecto do respectivo<br />
cães, organisado pelo engenheiro<br />
Charles Neate.<br />
ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA.<br />
Senado.<br />
45." SESSÃO EM 6 DE ABRIL BB <strong>1864</strong>.<br />
I<br />
Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />
A's 11 horas da manhã, achando-se presentes<br />
os Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, Mafra,<br />
Teixeira <strong>de</strong> Souza, Almeida Albuquerque,<br />
Men<strong>de</strong>s dos Santos, Ferreira Penna, Pompeu,<br />
barão <strong>de</strong> Muriliba , viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna ,<br />
Souza e Mello, Ottoni, marquez <strong>de</strong> Itanbaem,<br />
D. Manoel, barão <strong>de</strong> Pi rapa ma, Canha Vasconcellos.<br />
Sinimbu., Dias <strong>de</strong> Carvalho, Araujo<br />
Ribeiro, Vieira da Silvo, Diniz, Firmino,<br />
Jobim . Dantas, Paranhos, Paula Almeida,<br />
Dias Vieira, Candido Borges, marquez <strong>de</strong><br />
Abrantes, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sapucahy, Candido<br />
Baptista, barão <strong>de</strong> Antonina, Souza Ramos,<br />
Carneiro <strong>de</strong> Campos, Silveira da Motta, o<br />
Sr. presi<strong>de</strong>nte abrio a sessão.<br />
Comparecerão logo <strong>de</strong>pois os Srs. marques<br />
<strong>de</strong> Caxias, Pimenta Bueno, viscon<strong>de</strong> da Boavista,<br />
marquez <strong>de</strong> Olinda, Souza Franco, o<br />
Zacarias.<br />
Faltarão com cansa participada os Srs.<br />
Ferraz, barão <strong>de</strong> Cotigipo, barão <strong>de</strong> Quaraim,<br />
barão <strong>de</strong> Maroim, barão <strong>de</strong> S. Lourenço,<br />
Eusébio, Souza Queiroz, Paula Pessoa ,<br />
Vianna, Fernan<strong>de</strong>s Torres, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy,<br />
viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha, viscon<strong>de</strong><br />
dc Maranguape e viscon<strong>de</strong> do Uruguay.<br />
E sem participação os Srs. Nabuco e Fonseca.<br />
Foi lida e approvada o acta da sessão antece<strong>de</strong>nte.<br />
O SR. 1." SECRETARIO <strong>de</strong>u conta do seguinte<br />
EXPEDIENTE.<br />
Um officio do ministério da guerra, <strong>de</strong> 2<br />
do corrente, contendo os informações solicitados<br />
acerca do capitão Francisco Machado<br />
dó Rego Barros.—A* commissão <strong>de</strong> marinha<br />
e guerra.<br />
ORDEM DO DIA.<br />
1.* porte.<br />
Teve logar a 2.* discussão do parecer do<br />
commissão <strong>de</strong> constituição, conce<strong>de</strong>ndo a licença<br />
pedida pelo Sr. senador Eusébio poro<br />
ir á Europa tratar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>.—Foi sem<br />
<strong>de</strong>bate approvado.<br />
Entrou cm 1.' discussão, passou para a 2.* I<br />
e <strong>de</strong>sta para a 3." o proposição da cornara dos I<br />
<strong>de</strong>patadoss autorisando o governo a mandar j<br />
admittir a exame do 3.* anno do faculda<strong>de</strong> i<br />
<strong>de</strong> direito do Recife o estudante José Pedreira<br />
França Júnior.<br />
Seguio-se a 1.* discussão do projecto do<br />
senado, <strong>de</strong>clarando que D. Luiza Feliciano<br />
<strong>de</strong> Amorim e Silva, viuva do tenente-coronel<br />
José Polycarpo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e Silva,<br />
tem direito ao meio soldo da patente <strong>de</strong> seu<br />
marido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fallecimento <strong>de</strong>ste, não<br />
obstante a prescripção em quo Incorrera, com<br />
o parecer da commissão <strong>de</strong> marinha e guerra.<br />
—Passou para a 2.* discussão.<br />
Entrou em 2.* discussão e passou sem <strong>de</strong>bate<br />
para a 3.* o projecto do senado autorisando<br />
o governo para regular o disposto no<br />
art. 1.° da lei o. 874 dc 28 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />
1850, na parte relativa aos membros militares<br />
do conselho naval.<br />
Entrou também em 2.' discussão, começando<br />
pelo art. 1 .*, o projecto do senado que<br />
autorisa o governo poro fazer algumas concessões<br />
na approvação dos estatutos dos bancos<br />
<strong>de</strong> credito mutuo e outros.<br />
Ficou adiado o discussão.<br />
Achando-se na sala immediata o Sr. ministro<br />
da marinha, tório sorteados para a<br />
<strong>de</strong>putação que o <strong>de</strong>via receber os Srs. Pompeo,<br />
marquez <strong>de</strong> Abrantes e Souza e Mello.<br />
Proce<strong>de</strong>u-se á votação sobre o proposta do<br />
po<strong>de</strong>r executivo, fixando a força naval para o<br />
anno financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>— 1865, com as<br />
emendas da camâra doo <strong>de</strong>putados, cuja I. *<br />
discussão ficara encerrada: passou para a 2.'<br />
discussão.<br />
2.' PARTE.<br />
Sendo Introduzido no salão o Sr. ministro<br />
comos formalida<strong>de</strong>s do estylo, passou - se à 2.*<br />
discussão da referida proposto com os emendas,<br />
começando pelo art. 1.* e seus paragraphos.<br />
Ficou a discussão adiada pela hora, rellnndo-se<br />
o Sr. ministro com as mesmas formalida<strong>de</strong>s<br />
com que fora recebido.<br />
O SR. PRESIDENTE <strong>de</strong>u o or<strong>de</strong>m do dia<br />
seguinte :<br />
1.' parto até, á chegada do Sr. ministro<br />
da marinha, o resto dos matérias Já <strong>de</strong>signados,<br />
começa ndo-se pela 2. 1<br />
discussão do projecto<br />
do senado, que ficou adiada,<br />
2.* parte, continuação do 2.* discussão da<br />
proposta do po<strong>de</strong>r executivo com as emendas.<br />
Levantou-se a sessão ás 3 horas da tar<strong>de</strong>.<br />
Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—José da<br />
Silva Mafra, 1." secretario. — Herculano<br />
Ferreira Penna, 2.° secretario.<br />
ACTA DB 7 DB ABRIL DB <strong>1864</strong>.<br />
Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté.<br />
A's 11 horas da manhã, feita o chamada,<br />
achárao-se presentes cu Srs. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Abaeté, Mafra, Teixeira <strong>de</strong> Sou/a, Ferreira<br />
Penna, Men<strong>de</strong>s dos Santos, Souza Ramos,<br />
Ottoni, barão <strong>de</strong> Muritibo, D. Manoel, Paola<br />
Pessoa, Firmino, Souza Franco, Souza e<br />
Mello, Dantas, Araujo Ribeiro, Vieira dn<br />
Siiva, Cunha Vasconcellos, Sinimbu, marquez<br />
<strong>de</strong> Caxias, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna,. Diniz, Almeida<br />
e Albuquerque, marques <strong>de</strong> Olinda,<br />
Jobim, viscon<strong>de</strong> da Boa Vista, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Sapucahy, Pompeo, Paranhos, eZacharias.<br />
Faltarão com causa participada os Srs.<br />
Ferraz, barão <strong>de</strong> Cotegipe, bário <strong>de</strong> Maroim,<br />
barão <strong>de</strong> Qoarahim, barão <strong>de</strong> Pirapama.<br />
barão <strong>de</strong> S. Lourenço, Condito Borges, Carneiro<br />
<strong>de</strong> Campos, Eusébio, Souza Queiroz,<br />
Paula Almaida, Dias <strong>de</strong> Carvalho, Dias Vieira,<br />
Vianna, Pimenta Bueno, Silveira do Motta,<br />
Fernan<strong>de</strong>s Torres, marques <strong>de</strong> Abrantes,<br />
marquez do ltanhaem, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itaborahy,<br />
viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jequitinhonha, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maranguape,<br />
e viscon<strong>de</strong> do Uruguay; e sem<br />
participação os Srs. barão <strong>de</strong> Antonina, Candido<br />
Baptista, Fonseca, o Nabuco.<br />
O SR. PRESIDENTE <strong>de</strong>clarou que não podia<br />
haver sessão, por falta <strong>de</strong> numero sufficiente<br />
<strong>de</strong> Srs. senadores.<br />
O SR. 2."SECRETARIO leu o parecer da mesa<br />
n. 18 <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>, expondo a matéria<br />
da indicação offerecida pelo Sr. senador<br />
Paranhos.<br />
PARECER DA MESA N. 18, DB 6 DE ABRIL '<br />
DE <strong>1864</strong>.<br />
Expõe a matéria da indicação offerecida pato Sr. senador<br />
Paranhos para <strong>de</strong>clarar US expressamente no<br />
regimento Interno do atoado, que i licito a qualquer<br />
nnador, em qualquer sessão ou*m qualquer ocraaUe<br />
reclamar a observância do mesmo regimento, e concilie<br />
que a Indicação aio <strong>de</strong>vo ser approvada.<br />
Em sessão <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Marco do corrente<br />
anno, o Sr. José Maria da Silva Paranhos apresentou<br />
o seguinte indicação:<br />
« Indico que se <strong>de</strong>clare expressamente no<br />
regemeoto Interno do senado:<br />
« 1.* Que em virtu<strong>de</strong> do art. 28 é licito o<br />
quolquer senador, em qualquer sessão o em<br />
qualquer occasiâo, reclamar a observância<br />
do mesmo regimento, e que não lhe po<strong>de</strong> ser<br />
recusada a palavra pedida para esse (Im.<br />
« 2.* Que os disposições dos §§ |> e2.*<br />
do art- 91, e o additamento que se fizera o<br />
este artigo, por <strong>de</strong>liberação do senado, <strong>de</strong> 8<br />
<strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1860, são appl(caveis a qualquer<br />
questão <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, ou Inci<strong>de</strong>nte relativo a<br />
<strong>de</strong>bates anteriores.<br />
« 3 • Que não é permettida a palavra o<br />
nenhum senador para rectificar oo seus discursos<br />
impressos, <strong>de</strong>vendo a'rectificação ser<br />
feito por escriplo, o remetUdo directamente<br />
ou pelo intermédio da mesa do senado oo<br />
edictor da gazeta quo publicar os <strong>de</strong>bates <strong>de</strong>sta<br />
comera.<br />
« Paço do sanado, cm 17 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong><br />
1064.—/. JF. da Silva Paranhos..<br />
Esta indicação segundo sc apresoripções<br />
dos arts, 64, 65 e 06 do regimento, <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong> apoiada, foi remettida á mesa poro sobro<br />
ello Interpor o seu parecer.<br />
Expondo o objecto e ultlllda<strong>de</strong> da medida,<br />
que proponho, o seu illustrado autor proferio<br />
o discurso, que sob n. 1 Vai transoripto no<br />
fim <strong>de</strong>ste parecer.<br />
Nao sondo possível dissimular, nem <strong>de</strong>ixar<br />
passar <strong>de</strong>sapercebidas as expressões do discurso,<br />
que imprimem na indicação o caracter<br />
<strong>de</strong> um voto <strong>de</strong> censura, o presi<strong>de</strong>nte<br />
fez no fim do mesmo discurso os observações<br />
quo vão transcriptos sob n. 2.<br />
Esta circunstancia quo terá <strong>de</strong> sor apreciada<br />
o <strong>de</strong>cidido pólo senado, aconselha á<br />
mesa a conveniência do ser multo concisa no<br />
parecer que lhe cumpre emittir, sojeitnndo-sn<br />
<strong>de</strong> bom geado e com toda a confiança, no<br />
veredicto que o autor da Indicação provoca.<br />
A primeira these da Indicação é Inteiramente<br />
<strong>de</strong>snecessária, porque ella já constituo<br />
o preceito do art. 20 do regimento, com<br />
tonto que o reclamação o que os allu<strong>de</strong>, seja<br />
feita opportunamente, e não em qualquer sessão<br />
o em qualquer occasiâo, o que perturbaria<br />
o or<strong>de</strong>m e o regularida<strong>de</strong> dos trabalhos.<br />
Este preceito nunca <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser observado.<br />
Sempre se <strong>de</strong>u a palavra ou senador<br />
que a pe<strong>de</strong> para reclamar opportunamente u<br />
observância do regimento.<br />
Não so <strong>de</strong>u, no caso <strong>de</strong> qne se trata, ao<br />
autor da indicação, porque elle não <strong>de</strong>clarou<br />
que a pedia para aquelle fim; e.assim como<br />
o regimento não admitte reservas mentaes<br />
nos pedidos da palavra, nio é licito também<br />
oo presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>vassar as intenções com que<br />
ello se pe<strong>de</strong>.<br />
Além do meio indicado, <strong>de</strong> quo o autor da<br />
indicação dispunha paru insistir péla observância<br />
do regimento existente do senado, nu<br />
forma do art. 28, tinha ello o du art. 26. o<br />
qual diz—que o senador quo fór por outro<br />
chamado & or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>verá im media ta mente<br />
sentor-se até que o presi<strong>de</strong>nte-, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> produzidos<br />
os motivos da censura, <strong>de</strong>cida se podo<br />
ou não continuar o discurso.<br />
Sendo manifesto que o íllustre autor da<br />
indicação não <strong>de</strong>clarou que pedia o palavra<br />
paro reclamar o observância do regimento<br />
nem chamou â or<strong>de</strong>ns o orador, que tinha<br />
foliado em uma doo sessões antece<strong>de</strong>ntes,<br />
com o unlco fim do rectificar expressões,<br />
que tinha proferido, c quo não Unhão sido<br />
publicadas com exactidão no jornal da ousa,<br />
e não havendo exemplo <strong>de</strong> se contrariarem<br />
toes rectiQcaçOes, Já pele natureza da questão,<br />
já porque em toou casos nenhuma matéria se<br />
acho em discussão, ó evi<strong>de</strong>nte que o presi<strong>de</strong>nte<br />
não <strong>de</strong>via conce<strong>de</strong>r a palavra ao nobre<br />
autor da indicação, e as»!na immerecida u<br />
multo mal cabida é a censura que sn lho faz.<br />
A segunda these não é admissível. Não é<br />
admissível: porque as questões <strong>de</strong> adiamento<br />
o <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m são inteiramente diversas<br />
doquellas <strong>de</strong> muilo maior importância, o que<br />
são applicavcis ns disposições dos s$ I." o 2. •<br />
do art. 91 do regimento, o por aaan nao po<strong>de</strong>m<br />
ser regidos peio mesmo principio: 1.*»<br />
porque ume innovação neste caso, sem que u
experiência lenha mostrado inconveniente algum<br />
no qne existe conhectáo e em pratica<br />
por muitos annos r tem que so provo a utilida<strong>de</strong><br />
do éttcomkmtido quo se propõo, somente<br />
serviria para revelar uma versatilida<strong>de</strong> íncompaiivo)<br />
com â sabedoria o droom apeção<br />
ao senado.<br />
A terceira these 6 ua primeira porte sem<br />
explicação razoável o na segunda sem ou-<br />
|U0O0.<br />
Não leso explicação roooavel o primeira<br />
porte; porquanto, sendo <strong>de</strong>ver do senado selar<br />
0 culto das tradições, ve-so poio exame o<br />
estudo das actas e sonsos, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o anno<br />
dê 1820, um que pelo primeira vez se ébrio<br />
1 assembléa geral, oo membros <strong>de</strong> ambas os<br />
namoras exercerão sum eonteatacto o direito<br />
dc rectificar verbalmente, no principio do<br />
<strong>de</strong>tsAo» qualquer erro ou inexactidão com<br />
quo porventura crflo publicados us usos discursos.<br />
8c M exercício <strong>de</strong>ste direi lo po<strong>de</strong>m<br />
commeltor-se abusos, o fbrça irresistível da<br />
Ing loa arrasta r-nos-hia I comprelien<strong>de</strong>r na<br />
mes ml censura, outros direitos ds tribuna.<br />
Conviria porventura que por cote motivo<br />
fossem elles cerceados ou ettlnctos?<br />
À ninguém ocorrerá por curto, a Uso sor<br />
durante algum sonho sinistro, uma idéa como<br />
esta.<br />
{Vos rugi mentos das camarás ha meios a<strong>de</strong>quados<br />
u funestes, que eohibem os abusos<br />
sem aaatiocio dos direitos que pertencem tooenclalmehte<br />
I tribuna, pura que ella possa,<br />
tio pbrase do Sr. <strong>de</strong> Huntilombert, servir<br />
ds baluarte i or<strong>de</strong>m c á autorida<strong>de</strong> legitima,<br />
como A consciência o á Uberda<strong>de</strong> Individual.<br />
• Nfio tem objecto a segunda parte dt ter»<br />
celra Ihese, porque o que nutli se propõe<br />
está previsto o regulado no contracto celebrado<br />
com a empresa do Correio JfsrttArw<br />
eus 80 do Novembro <strong>de</strong> 1863.<br />
tf O Ott. 8 * <strong>de</strong>ste contracto, qne II publicou<br />
Integralmente no acta <strong>de</strong> 80 <strong>de</strong> Dezembro<br />
daquelle onno, com o parecer do mesa n. 2<br />
<strong>de</strong> 28 do n<strong>de</strong>rido ases, é concebido no» seguintes<br />
termos t<br />
a Os emprezarlos obrlgao se * fazer entro*<br />
gsr aos oradores os discursos que houverem<br />
pronunciado, quando os cxijso paro revftl-os<br />
u corrigil os, e a mandar Inserir Immed latamente<br />
oi folho as rectificações t reclamações<br />
que Mos forem enviadas per qualquer dos<br />
•rs. senadores o<br />
A' vista do tudo quanto Oco exposto c <strong>de</strong>oouootrado,<br />
o meou nio hesita cos concluir<br />
com o seguinte:<br />
Quo i Indlcaçlo nSo <strong>de</strong>vo sor approvada.<br />
« Peco do senado, cot llt Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
•—Viscon<strong>de</strong> ds Abaeté, presi<strong>de</strong>nte. —José da<br />
Silva Mafra), fl. 1<br />
secretario.—«onorl Teixeira<br />
<strong>de</strong> Souza, 8.* secretario, o<br />
« Cooeordo MM cote perecer, excepto o que<br />
dis respeito á 1.' parle do indicação, por enten<strong>de</strong>r<br />
que convém accrescrnlar zo art. 28<br />
do regimento, dirposicoes que garanlâo, o<br />
regulem por maneira mais clara e prados u<br />
exercício Ao direito que tem coda senador,<br />
dt reclamar o Observância do mesmo regimento,<br />
som prejuito da regularida<strong>de</strong> dos<br />
trabalhos do senado.—//. Parreira Penna,<br />
2.* secretario. •<br />
A imprimir.<br />
Km sega Ido o Br. presi<strong>de</strong>nte convidou os<br />
flM, senadores presentes para ao ©ocuparem<br />
com trabalhos do com missões, e disse que o<br />
or<strong>de</strong>m do dia seguinte UM a mesmo Já <strong>de</strong>signada.<br />
Viscon<strong>de</strong> ds Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—Joté da<br />
Silva Mafra, 1.* secretario. — Herculano<br />
Ferreira Penna, 2."secreiario.<br />
DOCUMENTOS OFFICIAES.<br />
Consulado geral do Brasil.<br />
HOHTKYIDOO 8 DB MAHÇO OK <strong>1864</strong>.<br />
Mm. o Exm. Sr. •— Venho submetter á<br />
ttlostrada consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> V. El. os inclusos<br />
quadros (sob ns. 1 e 2} dos géneros, suas qualida<strong>de</strong>s,<br />
quantida<strong>de</strong>s U valores, permutados<br />
entre o império e esta republica no <strong>de</strong>curso<br />
do anno civil <strong>de</strong> 1803, acompánhando-ox,<br />
para 0 MU melhor intell/gencia o apreciação,<br />
do algumas observações e comparações, acerca<br />
da navegação e commercio havido entre os<br />
dous paizes, durante o mesmo período e o do<br />
onno <strong>de</strong> 1862, e do navegação directa brasileira<br />
com o <strong>de</strong> igual natureza batido entra<br />
outros noções e este estado durante o Onno <strong>de</strong><br />
1803.<br />
Movimento da navegação directa nacional ê<br />
estrangeira entre o Império e á republica<br />
durante o anno <strong>de</strong> 1863.<br />
Entrarão oo porto <strong>de</strong> Montevi<strong>de</strong>o proce<strong>de</strong>ntes<br />
do Império:<br />
Brasileiro*.— Navios 93, tonelagem 25.139,<br />
equipagem 1.608.<br />
Estrangeiros. — Navios 92, tonelagem<br />
44.158, equipagem 2.209.<br />
Daqueffes, em lastra 4, tonelagem 2.615,<br />
equipagem 192.<br />
Destes, em lastro 5, tonelagem 1.103, equipagem<br />
58.<br />
feirarão no porto dt Paysandú, proce<strong>de</strong>ntes<br />
<strong>de</strong>ste porto, em lastro, 4 navios brasileiros,<br />
arqueando 938 toneladas, equipagem<br />
44 pessoas.<br />
Sahirão <strong>de</strong>rié porto com <strong>de</strong>stino aos do<br />
Império:<br />
Brasileiros. — Navios* JO!, tonelagem<br />
20.129, equipagem 1 676.<br />
Estrangeiros, — Navios 11$, tonelagem<br />
46 279. equipagem 2.247.<br />
Doquelles, em lastro 7, tonelagem 3.039,<br />
e equipagem 121.<br />
Destes, em lastro 18, tonelagem 14.970,<br />
e equipagem 746.<br />
Soulrao do porto <strong>de</strong> Paysandií com Igual<br />
ojMfínu:<br />
Brasileiros.—Navios 10, tonelagem 2.057,<br />
equipagem 114.<br />
Ratrangrirm. — Navios 24 tonelagem<br />
4 3í6, equipa^m 231.<br />
Võ-se pois que a navegação directa nacional<br />
o estrangeira, entre o império e este republico,<br />
no referido onno <strong>de</strong> 1863 allinglo o<br />
numero <strong>de</strong> 430 navios, arqueando 148 001<br />
toneladas, e equipados pur 8.165 pessoas,<br />
o «iber:<br />
Brasileiros. — Navios 204<br />
$3,318, equipagem 1398,<br />
tonelagem<br />
Estrangeiros. — Navios 226, tonelagem<br />
94.683, equipagem 4.707,<br />
ComparandO-se I nUvegaçao dlrcclâ nacional<br />
, sua tonelagem o equipagem, com<br />
i navegação directo estrangeiro, soa tonelagem<br />
o equipagem, vôfSo une ha uos excesso<br />
Oe 22 navios, Is .305 toneladas u 1.969 pessoas<br />
em favor <strong>de</strong>ste, este excesso, porém,<br />
<strong>de</strong>sapparece em vista das seguintes observações*.<br />
1<br />
A navegação brasileira leve somente um<br />
lastro 11 navios, arqueando 4.654 toneladas<br />
e tripulados por 313 pessoas, c na estrangeira<br />
houve em lastro 29 navios, arqueando 16.135<br />
toneladas e tripulados por 804 pessoas;<br />
fim o numero dos navios estrangeiros, flgurao<br />
os vapores Mersey c Saintonge, que<br />
fizerAo, durante o anno, 48 viagens, com carregamento<br />
muito áquem dc sua arqueação (c<br />
8lgumas vetes em lastro.)<br />
Deduxfndo-ee o excesso daquellc* navios em<br />
lustro, sus correspon<strong>de</strong>nte tonelagem e equipagem,<br />
e o numero dc vezes qtie figurão os<br />
referidos piquetes Mersey e Saintonge, dt lio<br />
tilo lotação c com lio diminuta quantida<strong>de</strong><br />
do géneros <strong>de</strong> producçto oriental e brasileira,<br />
<strong>de</strong>sapparece, como disso, e segundo as regras<br />
do a<strong>de</strong>nda económico, aquelle excesso em<br />
favor da navegação estrangeira.<br />
Navegação nacional indirecta.<br />
Entrarão neste porto proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Buenos<br />
Ayres: navios 12, tonelagem 2.611, equipagem<br />
248.<br />
Entrarão no porto <strong>de</strong> Pajsandu da mesma<br />
procedência: navios 6, tonelagem 1.119,<br />
equipagem 70.<br />
Sanirão <strong>de</strong>ste porto com <strong>de</strong>stino o Buenos<br />
Ayres: navios T, tonelagem 1.710, equipagem<br />
192.<br />
Fol| portanto, o navegação nacional Indlrocto,<br />
no onno <strong>de</strong> 1803 <strong>de</strong> 25 navios, arqueando<br />
5.440 toneladas c tripulados por 510<br />
pessoas. Somente 3 <strong>de</strong>stes navios condutirio<br />
carga.<br />
Navegação <strong>de</strong> 1862.<br />
A navegação directo nacional o estrangeira<br />
entro u Império o oott republico no anno <strong>de</strong><br />
1862 Ml dc 395 navios, arqueando 138.262<br />
toneladas o tripulados põr 7.900 pessoas ; a<br />
saber:<br />
Brasileiros: navios 101, tonelagem 55.789,<br />
equipogem 8.007:<br />
Estrangeiros: navios 204,tonclagcm89.473,<br />
equipagem 4,293.<br />
Compnrando-sn está navegação coffl a da<br />
mesfllt natureza havido no thUO <strong>de</strong> 1803,<br />
resulta que o <strong>de</strong>ste ultimo anno exce<strong>de</strong> a<br />
daquellc 88 navios, 9.739 toneladas o 205<br />
pessoas <strong>de</strong> tripoloçou.<br />
Este excesso ds nosso navegação no anno<br />
<strong>de</strong> 1803 serio mais lisongeiro se com elle não<br />
viesse contrastar a diminuição da quantida<strong>de</strong><br />
e valor da nossa importoçSo nesta republica<br />
no <strong>de</strong>curso do mesmo período, como V. Et.<br />
verá, quando se tratar du artigo—Commercio.<br />
Compararei por Ultimo a navegação nacional<br />
directa entre o Império o sota republica<br />
no dito onno <strong>de</strong> 1803, com o navegação directo<br />
htvido durante o mesmo período entre este<br />
Botado e outros poises paro mostrar quo t<br />
navegação brasileira, tomada por termo dt<br />
comparação o tonelagem, oceupa entre todas<br />
o primeiro logar.<br />
Navegação directa entre a republica oriental<br />
do Uruguay' os palias abaixo indicados.<br />
Navios,<br />
Bruail 204<br />
Hespanha 2*26<br />
Ingiaterra..... -00<br />
Estados-Unidos. 51<br />
França........ 100<br />
Itália 81<br />
Portugal....... 10<br />
Paizes Baixos... 8<br />
Hamburgo.,... 0<br />
Suécia......... 1<br />
Tonelagem.<br />
63.918<br />
88.438<br />
41.011<br />
88.700<br />
35.107<br />
21.049<br />
3.107<br />
2.060<br />
1.936<br />
394<br />
NBo Vãi aqui Mencionada o navegação da<br />
confe<strong>de</strong>ração argentina e do Poraguay por<br />
não ter os precitos dados para isso.<br />
Acci<strong>de</strong>ntes da navegação.<br />
Tendo mencionado ho meu relatório do<br />
anno financeiro os acci<strong>de</strong>ntes que se <strong>de</strong>rão na<br />
navegação nacional <strong>de</strong> Janeiro a fim <strong>de</strong> Junho<br />
du tono findo, no presente incluirei somente<br />
os que te <strong>de</strong>rão durante o ultimo semestre do<br />
mesmo anno.<br />
d veria*.—No <strong>de</strong>curso <strong>de</strong>sle periodo chegarão<br />
a esto porto:<br />
O brigue infeliz, proce<strong>de</strong>nte dt Bahia,<br />
•UM avarias <strong>de</strong> pouca importância, que Torto<br />
reparadas;<br />
A barca Valle, prece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Santa Catharina,<br />
sendo o seu <strong>de</strong>stino o porto do Río-<br />
Gran<strong>de</strong> do Sul, entrou por arribada forçada :<br />
protestou, e por conveniências dos cor regadores<br />
pedio licença para <strong>de</strong>scarregar e ven<strong>de</strong>r<br />
nesta praça o carregamento, no que consenti<br />
eom obrigação reduzida a termo, <strong>de</strong> restituir<br />
á alfan<strong>de</strong>ga do porto <strong>de</strong> sua procedência os<br />
direitos <strong>de</strong> exportação sobre o carregamento.<br />
Naufrágio.—No dia 7 <strong>de</strong> Dezembro do<br />
anno findo, vindo do porlo do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
com <strong>de</strong>stino a este, naufragou nas cercanias<br />
<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, no legar <strong>de</strong>nominado—Ponta<br />
Brava—a escuna nacional Maltesa. Apresentado<br />
é ratificado O protesto pelo respectivo<br />
mestre e fffpoíaçao, e procedidas as<br />
vistorias necessárias, forão os restos da dito<br />
escuna vendidos em hasta publica, e bem<br />
assim o pouca e avariada carga que se<br />
po<strong>de</strong> salvar. Mm observância do disposto no<br />
regulamento das alfan<strong>de</strong>gas do Império, arreca<strong>de</strong>i<br />
sobre o valor do casco a siga <strong>de</strong> 8 por<br />
cento, cuja importância foi opportunamente<br />
remeltida ao thesouro nacional.<br />
Vsndo <strong>de</strong> nariut.<br />
Pur escriptitn publica perónio este consulado<br />
geral, lavrada cm data <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />
Agosto dc 1863, passou a proprieda<strong>de</strong> nacional<br />
sob o nome <strong>de</strong> Pallas o brigue oriental<br />
fínphaet. sendo <strong>de</strong>lle compradores o< 5r*.<br />
Souza dr Sobrinhos <strong>de</strong>ssa praça, o ven<strong>de</strong>dores<br />
os SM. Rocha Faria & 0>mp. Sobre o preço<br />
da compra c venda (1.500 pesos moeda da<br />
republica) arreca<strong>de</strong>i a siza <strong>de</strong> 15 por cento,<br />
cuja importância (225 pesos m/n) lambem foi<br />
remeltida em <strong>de</strong>vido tempo ao thesouro nacional.<br />
Por esc ri pt ura publico passada em 15 <strong>de</strong><br />
Setembro por uni dost bWffteOOu republica,<br />
o registrada nesle consulado geral, o vapor<br />
nsriunal 8. Pedro, dc proprieda<strong>de</strong> da eom-<br />
panhia Ponti d'\rõa, passou<br />
do governo oriental.<br />
Depois oV haver mostrado ao Sr. barão <strong>de</strong><br />
Mauá, como procurador do dito companhia %<br />
seu presi<strong>de</strong>nte, que, om virtu<strong>de</strong> dm artigos<br />
671 e 072 da secção 1,*, cap. 0." o cap. a»*<br />
do regulamento dos alnlhdugtts do Império, u<br />
art. 9.* da lei n. 586 <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />
1860, quo trata das isenções a respeito <strong>de</strong><br />
noviço Ipenas sahidos dos estaleiros, c que<br />
oinda não viajarão, Isenções que nBo podifto<br />
militar em favor do vapor S. Pedro, pois que<br />
já havia feito uma viagem o este porto em<br />
1802, obrigado eslavo ao pagamento do siza<br />
<strong>de</strong> 5 por cento, arreca<strong>de</strong>i u importância dc<br />
4.300 pesos moeda nova da republica, producto<br />
do sita <strong>de</strong> 3 por ttltttt sobre o valor <strong>de</strong><br />
90 mil pesos, preço da compra o venda do<br />
dito vapor. K quando tratava <strong>de</strong> vero melhor<br />
modo <strong>de</strong> retnetler essa quantia arrecadada j<br />
oo thesouro nacional, recebi dt 8. Ex. o<br />
Sr. marquez do Abraotts\ ctilfio ministro da<br />
fazenda interino, o <strong>de</strong>spacho datado dt 21 <strong>de</strong><br />
Dezembro do anno findo, tm que se me or<strong>de</strong>nava<br />
rcstiluisscBo mesmo Sr. barão <strong>de</strong> Mauá<br />
esto importância, o que foi logo cumprido,<br />
como <strong>de</strong>i conta em meu officio datado <strong>de</strong> 12<br />
<strong>de</strong> Janeiro do corrente anno, supplieondO cii<br />
por essa occasiâo o S. El. que, em vista dt<br />
perturbação quo do enlão em diante podia se<br />
<strong>de</strong>r oo arrecadação dos 3 por cento sobre<br />
vendas dc noviço, pois que pô<strong>de</strong> acontecer<br />
que os ven<strong>de</strong>dores o compradores passem a<br />
objectar sobre o pagamento dos referidos direitos,<br />
sliegando a existência daquelle auto<br />
do governo imperial, sc dignasse <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo<br />
lOdicor-Uio 0 linho <strong>de</strong> conducta que a respeito<br />
<strong>de</strong>vo seguir d'ora em diante. Aguardo ainda<br />
a resposta <strong>de</strong>ste meu officio.<br />
Commercio.<br />
NM) tão prospero como noa Uno <strong>de</strong> 1862<br />
foi o nosso commercio com t republica<br />
durante o onno <strong>de</strong> 1863, principalmente<br />
no <strong>de</strong>curso do seu ultimo semestre. At<br />
causas que poro isso influirão eu as provi em<br />
meu relatório dttedo dc 15 <strong>de</strong> Setembro do<br />
dito onno próximo findo.<br />
Além do concorrência, oM maior escalo, dt<br />
similares proce<strong>de</strong>ntes do Havano, dos Estados-Unidos<br />
o <strong>de</strong> diversos nações do Europa,<br />
0 guerra, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Abril do onno passado<br />
olé agora JlogcJla a republica, concorreu<br />
muito para o dccresclmcnto no Importação<br />
em geral e na baixa da preço dos géneros<br />
brasileiros.<br />
Das seguintes comparações <strong>de</strong>duzirá V. Ex.<br />
1 verda<strong>de</strong> do que acima digo.<br />
O Imoerio importou us republica no anno<br />
<strong>de</strong> 1862 géneros nu suo produrçào nu valor<br />
do réis fortes 2.991:0779650. Importou no<br />
anho <strong>de</strong> 1863,2.233:248*058. llcSullo, pois,<br />
tm <strong>de</strong>ficit <strong>de</strong> 739:130O&92 contra o importação<br />
<strong>de</strong>ste ultimo onno.<br />
Examinando eu, porem, sobre que géneros<br />
nossos no dccresclmcnto <strong>de</strong> suo Importação e<br />
preço msis Influirão as causas acimo citadas,<br />
vejo com pesar que essas tentei exercerão<br />
seus maléficos efieitos sobre os tres géneros<br />
nossos, assucar, aguar<strong>de</strong>nte e Inste, <strong>de</strong> mór<br />
importância e consumo Má margens do Prata.<br />
Sentindo ou o necessida<strong>de</strong> dt tornar bem<br />
palpável a V. Ex. 3 differença que oe <strong>de</strong>u no<br />
preço o no importação dt cada um <strong>de</strong>lles,<br />
relevará V. Ex. que eU prosiga nas minhas<br />
comparações.<br />
Importou o Império ma republica:<br />
Em 1862, 853«168 arrobas<br />
do assucar 00<br />
valor do réis fortes..<br />
Em 1803, tM.ftsidNos<br />
: 0248130<br />
3691720<br />
Em 1969, 4.180 pipns<br />
dc aguar<strong>de</strong>nte nu valor<br />
dc<br />
Em 1SC3, 9.931 ditas,.<br />
Em 1869, mate 560.795<br />
arrobas no Valor dc<br />
réia fortes...,,,,...<br />
Em 1803,116.010 ditas<br />
264:1410000<br />
J79.JÍ388W)<br />
779:4398360<br />
sôitflirtse<br />
Differença contra o<br />
aouodc 1863..... ti 6R9 ;<br />
proprieda<strong>de</strong> [ tanto influirão cm geral parao<strong>de</strong>crescimento<br />
149:0540410<br />
: 0900150<br />
4G4:728S140<br />
Por esta <strong>de</strong>monstração Oco bem patente<br />
que o <strong>de</strong>ficit <strong>de</strong> 759:4300592 fortes, contra a<br />
importação dn 1863, comparada com a <strong>de</strong><br />
1862, <strong>de</strong>u-se em sua quasi totalida<strong>de</strong> pela<br />
baixo do preço do assucar o diminuição da<br />
quantida<strong>de</strong> e preço da aguar<strong>de</strong>nte u mate,<br />
baixa e diminuição cuja importando monto,<br />
como fica <strong>de</strong>monstrado, em 689:4020700<br />
fortes.<br />
Nos meus anteriores relatórios, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
haver indicado (excepto a guerra, que consi<strong>de</strong>ro<br />
acci<strong>de</strong>ntal) as causas que permanentemente<br />
influem - para que a importação dc<br />
géneros brasileiros e seus preços', não seja<br />
aquella maior, e estes mais vantajosos nos<br />
mercados do Prata, algumas reflexões, suggerídas<br />
pelo estudo e experiência, avancei j<br />
com o fim dc <strong>de</strong>monstrar que <strong>de</strong> parto do<br />
governo imperial haveria. conveniência em<br />
tratar <strong>de</strong> remover os embaraços qne actual*<br />
mente se antepõem ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
nosso commercio c que <strong>de</strong> futuro, om minha<br />
humil<strong>de</strong> opinião, sc hão <strong>de</strong> antepor, em maior<br />
tocaio, e concluir fazendo ver que a celebração<br />
<strong>de</strong> um tratado du commercio entre esta<br />
republica e o Imperio, sem prejuízo dn industria<br />
da nossa província do Uio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />
estipulando medidas mais OU menos protectoras<br />
<strong>de</strong> suas respectivas e reciprocas producções,<br />
po<strong>de</strong>ria remover dc promplo todos esses<br />
embaraços, com gran<strong>de</strong>s utilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ambos<br />
os paizes.<br />
Se V. Ex. se dignar tomarem consi<strong>de</strong>ração<br />
o que então disse, e o que ora se dá sobro 0<br />
<strong>de</strong>crescimenlo da importação e baixa <strong>de</strong> preço<br />
<strong>de</strong> nossos géneros, havida no anno findo, <strong>de</strong>svaneço-me<br />
em suppor que não <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> encontrar<br />
alguma sensatez na idéa por mim suggerlda.<br />
Como pur mais <strong>de</strong> uma vez lenho observado,<br />
todos os géneros brasileiros importados<br />
nesta republico, nio sfo flelft consumidos.<br />
Dm terço <strong>de</strong>sses generós, senão mais, o <strong>de</strong><br />
ordinário recebido aqui ein <strong>de</strong>rosilos ds alfan<strong>de</strong>ga,<br />
n d'ahi reexportados para os estados<br />
vizinhos do Prats.<br />
Esso reexportação, porém, nfio tendo sido<br />
Ião regular nos dous últimos trimeatrev do<br />
onnt findo, tm consequência <strong>de</strong>. tal qual estado<br />
<strong>de</strong> hostilida<strong>de</strong> ein quo «e leni achado<br />
esta republica e a Confe<strong>de</strong>ração Araontina,<br />
acontece que nossos gener«»s onffrem paralisação<br />
em seu consumo, o por isso bolsa<br />
do preço.<br />
Exportação da republica para o Império.<br />
Al mesmas causas, inclusivo a guerra, que '<br />
I du importação c preço dos géneros <strong>de</strong>. nalu-<br />
ITOÍ e orígcbs diversas, durante U dntto do<br />
1803, vejo que em nado Influirão HA exportação<br />
do republica para o Império, porquanto,<br />
durante esse período o valor do sua<br />
etpurtsçlõ foi Hiaiof do que a do anno anterior,<br />
como oe <strong>de</strong>duz do resultado do seguinte<br />
comparação.<br />
Exportou a republica para o Império cm<br />
1862, géneros seus no valor du réis fintes<br />
800:512.480<br />
Em 1803 1.298:85)4.273<br />
DUlcrcnça 498:381.793<br />
Esta differença em favor do anno <strong>de</strong> 1803,<br />
tem pur termo <strong>de</strong> comparação somente o exportação<br />
hovidà por mor nos dous onnos,<br />
porqtlé tendo tu <strong>de</strong>ixado dc (aliar cm lugar<br />
competente dn ImportsçBo do Império pela<br />
fronteira, pela falta absoluta dc dados estatísticos,<br />
falto occósionoda pelo perturbação da<br />
or<strong>de</strong>m publica naquelles logarcs, pcln mesma<br />
rtafo omiito tratar do exportação do republico<br />
pela fronteira, reservando-me para oceupor-fflt<br />
<strong>de</strong> uma n outra, com melhores dados<br />
e conhecimentos, no relatório com que <strong>de</strong>vo<br />
entreter a attenção do governo imperial Ho<br />
fim do corrente onno financeiro.<br />
Mas, oe no <strong>de</strong>curso Ao anno <strong>de</strong> que trato, a<br />
guerra, como acima disse, nado inlluio para o<br />
<strong>de</strong>cresci mento da exportação <strong>de</strong>ste paiz, principalmente<br />
no artigo charque, ó porque,<br />
quondo se ateou a guerra civil na republica,<br />
havia em seus campos, mais du que nunca,<br />
enorme quantida<strong>de</strong> dc godo já criado, e em<br />
perfeito estado para o corte. Esse gado,<br />
apezar das continuas correrias pela companha<br />
dos exércitos contendores, que a sua vez o<br />
dizimou com esperdicio, pô<strong>de</strong> vir aos sala<strong>de</strong>iros,<br />
que em sua pluralida<strong>de</strong> são estabelecidos<br />
cm beira-mar e rios, e então nestas<br />
paragens, on<strong>de</strong> não se sen lio tonto os efieitos<br />
da guerra, e pu<strong>de</strong>rSo os ditos estabelecimentos<br />
preparar essa gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> do charque<br />
que ao exportou poro o Brasil e Havana.<br />
Os males, porém, que então não soffreu este<br />
paiz, provenientes da guerra, solTrel-os-ha<br />
a*ora em diante, ou para melhor dizer, já<br />
começou o soffrer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio <strong>de</strong>ste<br />
anno, sendo, oo <strong>de</strong>mois, oggrovodos pelo<br />
flógello da secca, que, ha cerca <strong>de</strong> quatro<br />
toezes, reina em seus campos.<br />
Compararei por ultimo o valor da importação<br />
e exportação dc ambos oo paizes no<br />
onno <strong>de</strong> 1863.<br />
Importou o Império tia republico<br />
géneros seus (quadro<br />
n. 1) no valor <strong>de</strong> réis<br />
fortes 2.235.247.058 I<br />
Exportou a republica para o<br />
Império (quadro n. fl) ge»<br />
ncfòs seut no valor do réis<br />
fortes ..<br />
1.298.894.273<br />
Di (Terança<br />
poríó...<br />
a favor do<br />
936.352.785<br />
•Segundo os dados que colhi na digressão<br />
que ultimamente fiz pelo rio Urugnoy, e<br />
Outros que mo fornecerão alguns corretores o<br />
negociantes <strong>de</strong>sta praça, vejo-mc habilitado<br />
para offerecer á consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> V. Ex. um<br />
calculo mais ou menos provável dn quantida<strong>de</strong><br />
dc charque, que para diversos <strong>de</strong>stinos<br />
exportarão no <strong>de</strong>curso do referido enno do<br />
1803 o listado Oriental c t Confe<strong>de</strong>ração Argentina.<br />
Exportou o Estado Oriental.<br />
Para o Brasil, charque, quintaes <strong>de</strong><br />
100 libras ;. 514.130<br />
Para Havana, i<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m 342.590<br />
Paru Inglaterra e Portugal, i<strong>de</strong>m.<br />
I<strong>de</strong>m 19.100<br />
Exportou u Confe<strong>de</strong>ração.<br />
Poro o Brasil xarque, quintaes <strong>de</strong><br />
100 libras........<br />
Para a Havana, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m<br />
Para a Inglaterra e Portugal, i<strong>de</strong>m,<br />
I<strong>de</strong>m<br />
Somma....<br />
Resumo: exportou o Estado Oriental<br />
poro os quatro paizes, xarque,<br />
quintões<br />
Exportou o Confe<strong>de</strong>ração para<br />
mesmo <strong>de</strong>stino, I<strong>de</strong>m, i<strong>de</strong>m..<br />
840<br />
125.200<br />
353.700<br />
2.500<br />
181.400<br />
875.840<br />
481.400<br />
Differença em fovor do Estado Oriental<br />
1 394.440<br />
Da somma <strong>de</strong> ambos es cifras que represcnlfio<br />
a exportação do xarque dos dous paizes<br />
resulta quo a exportação <strong>de</strong> ambos, quanto<br />
ao referido artigo, elevou-se a 1.357.240<br />
quinlaes <strong>de</strong> 100 libras, correspon<strong>de</strong>ntes a<br />
904.826 o 2/3 esboços <strong>de</strong> godo vaccum, segundo<br />
o calculo geralmente seguido pelos<br />
xarqueadores <strong>de</strong> que uma vez, termo médio,<br />
só da 130 libras <strong>de</strong> carne secca-<br />
Com esta ultima noticia ponho termo ao<br />
presente relatório apresentando o V. Ex. os<br />
protestos <strong>de</strong> meu respeito e consi<strong>de</strong>ração.<br />
A' S- Ex. o Sr. conselheiro Domiciano<br />
Leito Ribeiro, ministro e secretario <strong>de</strong> estado<br />
dos negócios da agrieullura, commercio<br />
e Obras publicas. — Melchior Carneiro <strong>de</strong><br />
Mendonça Franco, cônsul-geral.<br />
S. -Mappa <strong>de</strong>monstrativo da qualida<strong>de</strong> * quantida<strong>de</strong> e valor dos géneros bra«n»t M.<br />
Importados na republica oriental do I ragno.,, darante o anno elrtl d e /uí5<br />
Qualida<strong>de</strong>.<br />
Aguar<strong>de</strong>nte •<br />
Arreios (selins)<br />
Assucar branco.<br />
Dito mascavo<br />
Amendoim >........-..<br />
Arroz.. i il?<br />
Açafrão<br />
Biscou los.<br />
Bananos ..i<br />
Balatas • * •<br />
Café * * i><br />
Camarões............;<br />
Cooáo<br />
Cocos<br />
Charutos . . . . » w<br />
Crino<br />
Couros...............<br />
Farinha do mandioca. •.<br />
Favas «<br />
Feijão • • • • •<br />
Fumo.. •••<br />
Goiabada......»»....-.<br />
Hcrva mote <<br />
Ipecacuanha <<br />
Laranjas<br />
Ma<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> diversas qualida<strong>de</strong>s..<br />
Mellado<br />
Polvilho<br />
Piassava<br />
Rapé "- •' - • •<br />
Sola<br />
Tapioca<br />
Toucinho<br />
Numero, posoc<br />
medida.<br />
Pipas...<br />
Numero.,<br />
Arrobas.,<br />
t<br />
Libras...<br />
Galchos .<br />
Arrobas.<br />
Numero<br />
»<br />
Arrobas,<br />
Numero.<br />
Arrobas.<br />
Numero.<br />
Barris..<br />
Arrobas<br />
Molhos, I<br />
Arrobas,<br />
Meios ..<br />
Arrobas -.<br />
Quaoljda<br />
Importância total em réis fortes.<br />
2.931<br />
, 1.121<br />
220,348<br />
127.477<br />
l.lll<br />
1.194<br />
80<br />
69<br />
110<br />
1921<br />
23.555<br />
9<br />
915<br />
7.000<br />
133.700<br />
Cento<br />
52 1/2<br />
925<br />
83.674 1/2<br />
21<br />
040<br />
48.471<br />
1.705,<br />
145.010|<br />
7.912<br />
265.975<br />
008<br />
993<br />
450<br />
11<br />
170<br />
18 í/2j<br />
4181<br />
Preço ds unida<strong>de</strong><br />
58.350<br />
7.630<br />
2.700<br />
2.010<br />
1.281<br />
1.564<br />
2.400]<br />
3561<br />
4.250,<br />
734|<br />
5.250<br />
1.330<br />
4.094<br />
100<br />
1.053<br />
4.224<br />
4.704<br />
087<br />
880<br />
f .005<br />
5 308<br />
0.080<br />
2.122<br />
38.000<br />
24<br />
5.575<br />
1.031J<br />
24Ô|<br />
19.200<br />
2.740<br />
3.000<br />
7.713<br />
Importância<br />
179:123»850<br />
8:553$230<br />
011:1409950<br />
256:2280770<br />
1:4230191<br />
1:7890216<br />
1920000<br />
" 240504<br />
4079500<br />
1408928<br />
123:0600375<br />
11U970<br />
4:295»0í0<br />
7009000<br />
2:2100061<br />
2210760<br />
4:3510200<br />
57:4840381<br />
189480<br />
6430200<br />
257:2840068<br />
0:0239990<br />
307:7110220<br />
300:6509000<br />
6:3839400<br />
92:1920867<br />
3:3890600<br />
1:0430643<br />
1080000<br />
2119200<br />
4650800<br />
669600<br />
3:2249034<br />
2.235:2470058<br />
Montevi<strong>de</strong>o, consulado geral do Brasil eth 3 <strong>de</strong> Março dt Wb%.^Mtlbhior Car<br />
1 / 7<br />
neiro <strong>de</strong> Mendonea Franco, consul-gcral.<br />
'* 2<br />
.—M»Ppn <strong>de</strong>monstrativo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, quantida<strong>de</strong> e vai»t> *„i..i, hJi<br />
glj^janile. oriental do para* S^pVsSVo<br />
Qualida<strong>de</strong>.<br />
Bolacha<br />
Carne secca<br />
CaVallos<br />
Cebolas<br />
Cevada »*..... .i<br />
Couros <strong>de</strong> potro<br />
Ditos vaceuns<br />
Carneiros.<br />
Fa rei lo<br />
Farinha <strong>de</strong> trigo.....<br />
Frutos (peras o maçãs)<br />
Línguas •.•<br />
Massa do tomates.....<br />
Sabão....><br />
Graxa -•'.,><br />
Chifres .li..... •<br />
Tijolos <strong>de</strong> barro ,<br />
Velas <strong>de</strong> sebo. •<br />
MINICRU, peto c.<br />
medida.<br />
Libras<br />
Quinl.<strong>de</strong> 100 lib<br />
Numero ....<br />
Arrobas....<br />
Número.<br />
Sacos <strong>de</strong> 90 lib<br />
8*eos <strong>de</strong> 100 lib.<br />
Namoro....<br />
Libras.......<br />
Pipas...<br />
Numero<br />
D<br />
Arrobas<br />
OuaíiJidadtv<br />
importância lotai em réis fortes<br />
Montevi<strong>de</strong>o, consulado geral do Brasil nm<br />
tetro <strong>de</strong> Mendonça Franct , consul-gcral.<br />
789<br />
H4.150<br />
30<br />
19 l|2<br />
1.481<br />
1.497<br />
5.2'iO<br />
1.182<br />
58.482<br />
30.888i<br />
384.950!<br />
71.00.')<br />
2'<br />
22.210 Quir<br />
25<br />
4.000 Mi Ih<br />
5.200<br />
154<br />
Preço dl NFLTIFARFC.<br />
356,<br />
2.109<br />
31.000<br />
1.080<br />
1.300,<br />
1.250<br />
4.704<br />
. 2.MOO<br />
875<br />
3.075!<br />
28|<br />
55,<br />
125<br />
5.825<br />
44.623<br />
18.500<br />
7,800<br />
2.280<br />
ÍNI|)OI'lalicfii.<br />
28098*4<br />
1.084:3429352<br />
9309000<br />
21906Ò<br />
f:Ó35»300<br />
1 -.8719250<br />
24:0489960<br />
2.7189600<br />
51:1719750<br />
113:4300600<br />
10:7789000<br />
3:0O59ÍG5<br />
39075<br />
1:2889194<br />
1:1150625<br />
749000<br />
370440<br />
3519120<br />
1.298:8019273<br />
<strong>de</strong> Março dc <strong>1864</strong>.—/or 6V-
SESSÃO KM í) P.IJ AiíUlL DE 186'».<br />
exercício no dia K) do mez <strong>de</strong> Fevereiro das<br />
Presidência do Exnl. Sr. conselheira Brito. suas funeções dc presi<strong>de</strong>nte, do supremo tri<br />
A s 9 1/2. Iraras abrio-se a sessão com os bunal <strong>de</strong> justiça.—Mandou-ac guardar os re<br />
;E.vms. Srs. conselheiros Almeida , Veiga, feridos officíos<br />
l>arão dn Montséralc, Ernesto França, Chi-'<br />
'Os das províncias do Sanfii' Catharina o<br />
chorro, Mariani, Simões da Silva p Messias He<br />
| S. Paulo, em ofliriós <strong>de</strong> 12 o 93 do - mez pro-<br />
| xinn) passado, participarão a remessa dos in-<br />
ls»Sao, faltando eom .cansa os Exms. Srs.<br />
clusos Velalorios com que. a* presidências nn -<br />
conselheiros barão' <strong>de</strong> Pi rapara a', Azevedo,<br />
teiloreú lhes passarão As rnvpoctivns «id minis-<br />
Machado Nunes e Cerqueira Leite.<br />
lrai;õi• s.—.Man11nsi sc archivar OS dous exem<br />
..Foi lida approvada a acta da antecc- plares do'reIa<br />
<strong>de</strong>nte.<br />
IvX.PEOpiNTE.<br />
Forão lidos dous avisos com datas <strong>de</strong> 31<br />
do mez provimo findo é. do 1." do corrente,<br />
do ministério dos N'.'godos da justiça, <strong>de</strong>clarando<br />
ler prorogado os seguintes prazos, por<br />
dous mezes ao juiz dc direito Carlos Augusto<br />
Ferraz <strong>de</strong> Abreu, para entrar ein exercício<br />
na comarca do Sabociro da paovincia do<br />
Ceará, o por um mez ao juiz do direito<br />
Folíppe Aires do Carvalho, para ir ter exercício<br />
na comarca do Castro, província do<br />
Paraná - —- Mandou-se averbar us ditos avisos<br />
nas rsspectivas matrículas.<br />
Leu-se o aviso datado do 1.* <strong>de</strong>ste mez do<br />
Ev.ni. conselheiro Dr. Francisco Carlos <strong>de</strong><br />
Araujo Rrusque, ministro o secretario do estado<br />
dos negocio» da marinha, participando<br />
que, por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 31*do mez próximo<br />
passado, Sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador houve<br />
por bem nomeai o para o referido cargo.—<br />
. Accusou-so o recebimento do aviso, <strong>de</strong> que<br />
ficou o tribunal inteirado, o mandou-se<br />
guardai o.<br />
:<br />
«•correu p N". 9 f!f>G..— Ap[.ellanies, FijncÍMO Car N, 10.171.- -CÔ (e.—Estrlváo, A. Aralijo.<br />
fazenda nacional : tt-e-urido, Joaipiiin L(.p«'s i doso e Gertru<strong>de</strong>s Maria; apjx-Uada, a menor —Appellante, o f.ev. vigário da B^miezia<br />
<strong>de</strong> Almeida. — Ao K.vm. Sr. 'conselheiro .\l- líenedieta, por mu curador.— Juízes, os Srs. dn Santa Rita; appellado, o promotor fiscal.<br />
IkicHIo.<br />
<strong>de</strong>sembargadores TraVWsnB, Mascarenhas. V. Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Braga.<br />
N. 6.309. — Recorrente, n fazenda nacio Vieira, Figueira oMoitfBfrto.e* ConfiriíiárSo a<br />
N. 10.172.—Pouso Alegre.—Escrivão, A.<br />
nal •recorrido, Paulo José Gorncs.—Ao Exm. i sentença,. .<br />
Sr. conselheiro Veiga.<br />
Aranjo. — Appellante, Ignacio Ferreira da<br />
N. 10.053.— Appellantes; Manoel Rodri- ] RoSa; appcllado, Cottdidi Coelho Ribeiro<br />
N. G.IilÕ. — Entre partes, recorrente, a''<br />
gues<strong>de</strong> Oliveira esua mulher. appell idos, 1). Porto. — Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />
parda A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, pelo seo curador; recorridos, I<br />
Francisca Maitins Penna 6outros.— Juizvs, Mascarenhas.<br />
José Rodrigues <strong>de</strong> Uri to Júnior c outros.<br />
os Srs. <strong>de</strong>sembargadores Travassos, Mascare N. 10.173.— Rio Claro. — Escrivão, A.<br />
Gonclusõfs <strong>de</strong> reclamações* nhas, V. Vieira, Figueira e Mouleiro.—Con- A ra ujo. —A ppellan le, Antonio Luiz <strong>de</strong> Oli<br />
.orio.<br />
(1 rufar30 a sentençu.<br />
Os dos províncias das Alagoas. Santa Ca- N. 150.— Reclamante, p jnlz dn direito<br />
veira ; appellado, Perfeito José dc Sunza.—<br />
I Iharina. S. Paulo o Paraná, em officio <strong>de</strong> 28. Manoel Pinto <strong>de</strong> Souza I) tnfas.—Ao Exm. N. 10.083.—Appellante, D. Joanna Maria ! Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador V. Vieira.<br />
29 o 30 do mez próximo passado, accusárAo o Sr. conselheiro Messias <strong>de</strong> Leão.-'<br />
Morgado; appeUndõ, Manoel José <strong>de</strong> Fana. { N. 10.174.—Parahyba.—Escrivão. Bote<br />
—Juizes, ns Srs. <strong>de</strong>sembargadnrot TravaaSOS,<br />
recebimento das listas da'revisão <strong>de</strong> antigui- N. 132- — Iteclair.anle, o juiz <strong>de</strong> direito I<br />
lho.—Appellantes, Francisco Fernan<strong>de</strong>s da<br />
' da<strong>de</strong>s dos juizes <strong>de</strong> direito* até o anno pró Ludgero Gonçalves da Silva. — Ao Exm. Sr.<br />
Mascarenhas, V. Vieira, Figueira eMonteiro. Silva o sua mulher; appellado, Manoel Riximo<br />
passado, remedida por esto presidência conselheiro Almeida.<br />
—Refbrmárflo a sentença.<br />
cardo Leite da Silva.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>s<br />
e qne as fuziuo seguir nos respectivos <strong>de</strong>s N. 153. — Reclamante, o jnia <strong>de</strong> direito N. 9.925.— Appellante, Justino José Riembargador Figueira.<br />
tinos.—Mandou-se. guardai-os.<br />
Marcos Antonio Uodrumes <strong>de</strong> Souza.— Ao I beiro por cabeça di; sua mulher; appellado,<br />
N. 10.175,—Côrte.—Escrivão, A. A r a ujo.<br />
Exm. Sr. conselheiro Chichorro.<br />
Antonio Rodrigues Flores, por seu curador.<br />
—Appellantes, Monteiro A Machado; appci-<br />
—Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores Camara,<br />
Passagem <strong>de</strong> processos.<br />
lado, José da Boaventura Marques. — Dis<br />
Almeida, Travassos, Mascarenhas o V Vieira. I<br />
tribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador Pereira Mon<br />
N. 0.480, an Exm. Sr. conselheiro Simões,<br />
—Confirmarão a sentença, reformando s.; por 1<br />
teiro.<br />
N. 6.509.<br />
em quanto as custas, que <strong>de</strong>vem ser pagas pela<br />
ao Exin. Sr. conselheiro barão I<br />
<strong>de</strong> Montserrat<br />
her<strong>de</strong>ira.<br />
- N\ 10.171».—- Ubembn; Escrft-.To ; A.<br />
Ar.mjo.— Appellante, D. Constança Perpetua<br />
N". 6.501, ao Exm. Sr conselheiro Chi- N. 10 008.— Appellante. Antonio Montei<br />
dos Santos; appellado, João Thomaz Tbeo-<br />
ehorro.<br />
ro Cardoso; appellados, D. Luiza Maria <strong>de</strong><br />
doro.—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador G.<br />
N. 1.796, ao Exm. Sr consclheiroMa- Oliveira e outros. Juizes, ns Srs. <strong>de</strong>sembar<br />
riani.<br />
Ribeiro.<br />
gadores Camara, Almeida, Travassos, Masca<br />
138, ao Exm. Sr. conselheiro Veiga. renhas o V. Vieira. — Confirmarão a sentença I N. 10.177. — Uberaba. — Escrivão , A.<br />
N. 1.791, ao Exm. Sr. conselheiro Veiga.<br />
Araujo.—Appellante. José Teixeira Alves <strong>de</strong><br />
Appellações crimes.<br />
Oliveira; appellados, Chagas , Irmão dl<br />
Com dia marcado,<br />
N. 4.623.— Appellante, Manoel Altos dq Comp;—Distribuída ao Sr. <strong>de</strong>sembargador<br />
conse Nóbrega Carneiro; appellada, A justiça.— Queiroz.<br />
Juízes, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores V« Vieira, N. 10.179.— Còrtp. — Fscrivão, Botelho.<br />
conse Figueira, Monteiro c lodos os maia senhores, — Appellanle, José Pinto Carneiro; appcl<br />
menos b Sr. Mascarenhas. —Julgarão improlado, José di Rocha Leão.— Distribuído ao<br />
ce<strong>de</strong>nte a appcllaçao.<br />
Sr. <strong>de</strong>sembargador Araujo Soares.<br />
Da secretaria dc estado dos negócios da<br />
justiça Tcccberãò-se 16 participações datadas<br />
<strong>de</strong> 11, 13, 10, 18 21 o 23 do mez próximo<br />
passado d dc % 5 ç 0 do presente mez, <strong>de</strong><br />
ae ter por <strong>de</strong>creto 'do 9 ultimo, removido o<br />
': juiz <strong>de</strong> direito Francisco da. Serra Carneiro,<br />
fia comarca do Alcantara, <strong>de</strong> 2. a<br />
entrancia,<br />
na província do Maranhão, para a v»ra commoreial<br />
da-capitai dn mesma província , <strong>de</strong><br />
terceira ; por <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> 12, removidos os<br />
• juízes <strong>de</strong> direito, Antonio Francisco dc Azevedo<br />
da comarca do Rio Gran<strong>de</strong>, na província<br />
do S. Pedro do Sul, para a 2.* vara<br />
•<br />
r r<br />
'me dcsla côrte; Luiz Carlos <strong>de</strong> Paiva Tei-<br />
•• xeira, da 1.* vara crime para o 2." especial<br />
do com mordo da côrte; D. Luiz do Assis<br />
' Masca ronhas, da 2.* crime para a <strong>de</strong> orphãos<br />
da côrte; Francisco José Furtado, da<br />
1 .* crime da capital da província <strong>de</strong> S.<br />
Pedro do Sul, para a 1.* cspncUI do commercio<br />
da-côrte, todas dc 3." cnlrancia, e<br />
por assim haverem pedido, e Adriano José<br />
Leal da comarca dd Inbambupc, do 2." entrancia,<br />
na província Cu Bahia, para ai."<br />
;' ffira cri mo <strong>de</strong>sta côrte,. <strong>de</strong> 3." entrancia; por<br />
<strong>de</strong>rreio da mesma doía, nomeado o juiz mu-<br />
• vnlcipal bacharel, Romualdo do Souza Paes<br />
<strong>de</strong> Andrr<strong>de</strong>, juiz dc direito da comarca do<br />
VSbliiiiõesj <strong>de</strong> 1." entrancia, na província do<br />
Amazonas: por <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 15, se <strong>de</strong>signara<br />
á comarca do llhéos, <strong>de</strong> 2." entrancia, na<br />
. província du fi.ihia, para nella ter exercício,<br />
o juiz do direito Antonio Gomes Villaoa;<br />
• por <strong>de</strong>cretos da mesma- data, nomeados os<br />
juizes ile direito Manoel Pedro Alvares<br />
a; Moreira Villaboim., para o cargo <strong>de</strong> chofe<br />
*<strong>de</strong> rfõlicío da provinda da Bahia,- o Antonio<br />
;. Augusto da Silva, para idêntico cargo na do<br />
Rio (Sran<strong>de</strong> do Norte, cuja vaga ae <strong>de</strong>u pela<br />
'exoneração u pedido do juiz <strong>de</strong> direito Seve-<br />
. ri no Alves <strong>de</strong> Carvalho; o removidos os juizes<br />
|S 4é diroito Ricardo Pioneiro dn Vasconcellos,<br />
da comarca do Camamú para a do Inhambupa,<br />
[ ambas do 2." entrancia na província da Rahia,<br />
por assim o haver pedido, Sebastião Cardozo<br />
•o Antonio Joaquim Monteiro dc Sampaio,<br />
oste da comarca <strong>de</strong> llhoos <strong>de</strong> 2.* entrancia na<br />
província da Bahia para a <strong>de</strong> Itaboraby <strong>de</strong> 9.*<br />
entrancia na do Rio <strong>de</strong> Janeiro, o aquellc da<br />
.<strong>de</strong> Mulwols <strong>de</strong> 1.' cnlrancia para a referida<br />
dn Camamú', nomeados os juízes municlpaev<br />
Antonio D li arte da Silva Valença o Joaquim<br />
Jlodriguca Seixas, para juizes <strong>de</strong> direito<br />
iiquellrt ila cornarei <strong>de</strong> MaracAs o esto da <strong>de</strong><br />
. IJrubú, ambas do. 1." entrancia, Q qual cornaren<br />
ficou vaga pela remoção do juiz do direito<br />
Domingos Ribeiro Folha, para a do Rio <strong>de</strong><br />
Óonlns, o <strong>de</strong>signada a comarca <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />
da Graça <strong>de</strong> 1 .* entrancia na província<br />
dt* Sanla Catharina paru nella ler exercício o<br />
juiz <strong>de</strong>. direito Severino Alves <strong>de</strong> Carvalho :<br />
por <strong>de</strong>crelo dn 19 se removera o juiz <strong>de</strong> direito<br />
João do Souza "Nunes Lima, da comarca<br />
da Porabybuna <strong>de</strong> 2." entrancia na província<br />
dn Minas Geraes, para a do Angra dos Ruis <strong>de</strong><br />
SL* miLrancla na do Rio <strong>de</strong> Janeiro; por dcorato<br />
do 81 ao aposentara o conselheiro do estado<br />
Euzcbio <strong>de</strong> Queiroz Coitinho Mal toso<br />
•Gamara no logar <strong>de</strong> ministro <strong>de</strong>ste tribunal,<br />
I eom or<strong>de</strong>nado relativo ao tempo <strong>de</strong> serviço;<br />
Officio datado d • 3 do mez próximo findo,<br />
do presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong>S. Pedro do<br />
Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, com monteando que ao<br />
juiz <strong>de</strong> direito da comarca do Rio Pardo,<br />
bacharel Quintino José <strong>de</strong> Miranda.se mareara<br />
O prazo dc 1 mez para entrar no respectivo<br />
exercício, e q ue já ha via seguido para<br />
o seu <strong>de</strong>stino.— Mandou-se guardar o officio.<br />
Outro com data dc 7, do presi<strong>de</strong>nte da Parahyba,<br />
qne o juiz <strong>de</strong> direito da comarca<br />
<strong>de</strong> Bananeiras, Fedro Camello Pessoa, reassuinio<br />
no dia 21 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo o respectivo<br />
exercício, finda a licença dc 1 mez,<br />
qne obtivera daquclla presidência.— Mandou-se<br />
averbar o ofllcio.<br />
Outro <strong>de</strong> 10, do presi<strong>de</strong>nte dc Sergipe,<br />
sobre a concessão dn licença por 3 mezes ao<br />
bacharel Daniel Acotoiy <strong>de</strong> Azevedo, chefe <strong>de</strong><br />
policia da referida província, para tratar <strong>de</strong><br />
sua saúdo• —• Mandou-se avcrbal-o.<br />
Outro dc 14 do dito mez próximo pagado,<br />
do vice-presi<strong>de</strong>nte da província <strong>de</strong> Pernambuco,<br />
participando que o juiz <strong>de</strong> direito da<br />
comarca do Rio For"*oso, bacharel Manoel<br />
Clementino Carneiro da Cunha, terminou em i<br />
8 do dito mez a licença <strong>de</strong> qne gnsava, e qne<br />
por continuar doente, <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> seguir para<br />
a sobredita eomarc i. —Mandou-se averbal-o.<br />
Outro datado dc 22 do Fevereiro ultimo,<br />
remettebdo inclusa n resposta do juiz dc di- I<br />
reilo, Francisco Zabulun <strong>de</strong> Almeida Pires, , o sai\i, Parahyba, Itiu Gran<strong>de</strong> do Nor-<br />
Distribuições do processos eiveis, K. iU.Oáfl.r-Appídlante, Angelo José da<br />
Silva ; uppeliados, JUÁO Cornélio Brown e<br />
lc,* Pernambuco, Sergipe, Rio dc Janeiro, Pa- N. 6.507. — RecorreiUe, Aploniu CoeJho outro*. — Juizes, oa Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />
rauá o S. Pedro do llio Gran<strong>de</strong> do Sul, aceu- Mxneira ; rucorridos, Vilhena ôz iVavasáOS,--: Figueira, Monteiro, tr- Ribeiro, 880WB e<br />
záruo o recebimento <strong>de</strong> alildos do Ex m. Se, Ào lia, Sr. eonselibíiro Cerqueira Lelle,.<br />
Cgmera —õinfirmárAií Menbmea,<br />
;<br />
-<br />
d Ha da proposta do governo, pedi tido o<br />
credito <strong>de</strong> 730:000*000 para o ministério da<br />
marinha.<br />
E se houver tempo:<br />
1." discussão do projecto n. 88 <strong>de</strong>ste anno,<br />
appnfVando a pendão annual <strong>de</strong> 5408008 con<br />
Rnta- cedida á D. Luiza Marta Tannor, mui dn blmrorrido,<br />
Jjnlé J KVNT» ».• rirorafAoda armtdn, o Dr. Thomaz<br />
H. Tannor.<br />
2 ' d la do projecto n. 87 abrindo n oovegaeAo<br />
dn Airinzonas ás nações amfRWV<br />
%* dita do projecto «. 81, «nlnr» a rabot*M*m<br />
t. à<br />
dita dn pr»»jpeto Junfard.<br />
Re cisto ríttl.<br />
. N<br />
Recebemos datas <strong>de</strong> Minas alé 7 dn mr-<br />
I rente,<br />
'linha atéVi convocada extraordlnariamen te<br />
! para o dia 23 <strong>de</strong> Maio próximo futuro, a as-<br />
'« 101,-Bahia.-Escrivão, BcMho.eemMaa<br />
legíslalivo provia**}, visto mm. na<br />
Uncorrcnie, o Dr. Domingas José Gonçalves<br />
Ponce <strong>de</strong> Leto; roem rido», Pedro Martins sesaao ordinária do anno próximo passa** mio<br />
Bmloat »Ignacio Bernanlino doa Soutos,— I forão dadas aa leis annuoa do orçamento e<br />
Diatribuido BO Sr. <strong>de</strong>sembargador Masca força publica.<br />
renhas •<br />
Acturva-tfo na presidência o Sr. ík. Fidélis<br />
Appellação crime,<br />
do Andra<strong>de</strong> Rotelho, 4.* vice-presi<strong>de</strong>nte,<br />
N. 4.6\0— Ponte Nava. — Rsoriv 3o, A. O Sr. conselheiro Joio Chrisptniano Somos,<br />
Araujo. — Nppellunle, o Jiilao; appellado,<br />
preftl<strong>de</strong>nte removido para a província dn Bio<br />
JoAo Joaé ItiriKisa.—'Diatribuida ari Sr. <strong>de</strong>a*<br />
embargador G. Ribeiro,<br />
<strong>de</strong> Janeiro, eslava u pai br para rsta rôrhr.<br />
Appellações eiveis.<br />
K. 10.169. Santo Antonio da Patrulha. No togar competente poblieamos nm Im<br />
— tv-envão, a. Aranjo —Appellanle, Manoel<br />
portante rela torto escrínio peto Sr. M v * » * *<br />
Dias Ribeiro dc Almeida; appellado, Jose , r - f f M,i r 0 ,<br />
Ignacio dé Souzu -Distribuída ao Sr. dr> 1 **"<br />
ombargador Magalhães Castro.<br />
geral em Monievtdéo, a respeito da novegaçÇo<br />
N. 10.170.—Corto. — Kaerheo, Botelho. o commercio, havidos entre essa republica e<br />
—Appellante, Antonio Luiz Cosia; appel esfe Impcrío durante os anhos <strong>de</strong> 1862 e 1863.<br />
lado. Dr, José Lms da Co>ta.— IMilribuida<br />
ao Sr, djmojnbargador Siqueira,
Meteorologia — Observações mclco-.<br />
rologicas nas horas <strong>de</strong> maior variação da temperatura,<br />
em 11 dc Abril.<br />
Herm* Th. eent. Th.<strong>de</strong> Fahr. Bar. mt* Hyg. d«S.<br />
7 do m. 23,1 73,0 788.82 80<br />
1 da I.. 24.9 76,8 707,80 82<br />
5 da t.. 24,8 70,0 730,81 70<br />
Todo nevoado o encoberto c aragem <strong>de</strong> NE<br />
<strong>de</strong> manhã; céo límpido, curnulus pelo horizonte<br />
do N, montes oe voados c viração <strong>de</strong> SE<br />
á ur<strong>de</strong>.<br />
MA 12.<br />
Manos Th. temi. Th. és Fahr. Bar. ao" Hf§. <strong>de</strong> 8.<br />
7 do m. 2i.O 72.7 757,51 85<br />
1 DI i.. 24,5 70.1 750,31 81<br />
b da t.. 25.8 78.4 754.94 79<br />
Todo nevoado o aragem <strong>de</strong> NO <strong>de</strong> manhã;<br />
céo límpido, montes ligeiramente nevoodos e<br />
viração <strong>de</strong> SE d tordo.<br />
VARIEDADES.<br />
ARCHEOLOGLSI<br />
Os trabalhos dn nivelamento que se esecu-<br />
Mo na praça <strong>de</strong> Nossa Senhora, om Meiun,<br />
parte aiud:i recentemente compreendida no<br />
recinto do osso central <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção, <strong>de</strong>rão<br />
logar o <strong>de</strong>scobrir-so esta semana alguns frogmentos<br />
do um balso-relevo, uma estatueta o<br />
uma podre, quo infelizmente se quebrou no<br />
occeiíão da extracção, proveu ienlesdc um aliar<br />
consagrado a Mercúrio e cos d coses lares pelos<br />
conquistadores dos Gsolezes.<br />
ta pedi a havia uma inscrlpçfio romano<br />
assim:<br />
MERCVni. ET. LARIBVS.<br />
R. CUVI). NElf NI DRVS.<br />
CERMANIC, AVGVST."<br />
Som entrarmos em mais minuciosido<strong>de</strong>s<br />
sobre essa <strong>de</strong>scoberto, limllnmo-nos a certificar<br />
que oo trata do pretor Nero Claudius<br />
Drusus, irmão dc Tibério, nascido em Roma<br />
trinta e alto anttos antes <strong>de</strong> Jesus Christo e<br />
morto no ida<strong>de</strong> dc trinta e nm annos. Poio<br />
esse personagem que o senado <strong>de</strong>u o appcllldo<br />
<strong>de</strong> Germânico. Pol enviado à Goitia revoltado<br />
em consequência dos exoeções <strong>de</strong> Licínio no<br />
anno 13 antes da nosso oro, e dahi a tres annos<br />
ainda o virão guerreando nos margens do<br />
JMUMOV •<br />
Portugal: Antonio Joaquim Braga, Francisco<br />
Kehi-llo Valente, Maria Fausta da Las<br />
Valenl
S I O OFFIG1AL DO<br />
Subscreve-sc para a corte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mclhcroy na typographia nacional á roa da Goarda Velha, e para as províncias ias tbesonrarias <strong>de</strong> razcnda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados As assignalnras<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas no principio dc qualquer mez, terminando sempre no fim <strong>de</strong> Março, Junho, Setembro on Dezembro, e nunca por menos <strong>de</strong> tres mezes. Números avulsos 200 réis.<br />
ANNO DE 1O!Í4. QCINTA FEIRA, 14 DE ABRIL. NUMERO 81.<br />
PARTE OFFICIAL.<br />
IH:t MB/l«*<br />
X. 1.187 DE 12 DE MAílÇO DB 1804.<br />
Autorisa o governo para coareritv om anno dc li-<br />
„ - cem :i roin todos ns vencimento* ao <strong>de</strong>sembargador<br />
Anionio da Cosia finto.<br />
Hei por bem sanecionar c mandar que se<br />
execute a resolução seguinte da assembléa<br />
geral.<br />
Art. 1.* O governo fica autorisado para<br />
conce<strong>de</strong>r ao <strong>de</strong>sembargador du relação ida<br />
côrte, Antonio da Gosta Pinto, um anno <strong>de</strong><br />
licença com todos os vencimentos do MUI emprego,<br />
n li m <strong>de</strong> que possa este magistrado<br />
tratar <strong>de</strong> sua sau<strong>de</strong>. on<strong>de</strong> lhe convier.<br />
Art. 2.° Ogovorno Oca lambem autorisado<br />
para prorogar a referida licença por mais<br />
um anno se o mesmo <strong>de</strong>sembargador assim o<br />
requerer, provando com documentos a continuação<br />
<strong>de</strong> sons solTrimcnlos.<br />
Art. 3.* São revogadas ns disposições em<br />
contrario.<br />
Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcellos, do meu<br />
conselho, presi<strong>de</strong>nte do conselho dn ministros,<br />
ministro o secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />
da justiça, assim o tenha entendido e faça<br />
executar.<br />
Palacio dn Rio do Janeiro, cm 12 <strong>de</strong> Março 1<br />
<strong>de</strong> 188a, 4.1.° da in<strong>de</strong>pendência c do Im- J<br />
perío.— Com a rubrica <strong>de</strong> Sua. Magesla<strong>de</strong> o<br />
Imperador. — Zacarian <strong>de</strong> Goes e Vasconcellos.<br />
N. 1.102 PB 7 DE ABRIL DE <strong>1864</strong>.<br />
Autorisa o governo a mandar matricular o estudante<br />
Venâncio <strong>de</strong> Oliveira Ayres, no 1." nnon <strong>de</strong> qualquer<br />
•las ilum faculda<strong>de</strong>s dc uircilo do Império.<br />
Hei por bom sanecionar n mandar quo sn<br />
executo a seguinte resolução da assembléa<br />
gorai legislativa:<br />
Art. I .* Fica o governo autorisado n mandar<br />
matricular o estudante Venâncio dc Oliveira<br />
Ayres, no i." anno <strong>de</strong> qualquer das<br />
duas faculda<strong>de</strong>s du direito d) Império, dispensando<br />
o prazo <strong>de</strong> dotts annos, marcado<br />
om loi, para u (im <strong>de</strong> lhe aproveitarem na<br />
exames ja por elle feitos fura do mesmo<br />
prazo.<br />
Art. 2." São revogadas todas as disposições<br />
nm contrario.<br />
José Bonifacio dc Andrada o Silva, dn meu<br />
conselho, ministro o secretario do estado rins<br />
negócios do Império, assim o tenha ontendids<br />
o faça executar.<br />
Palacio do Rio dn Janeiro em 7 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43.* da in<strong>de</strong>pendência e do Império.—Com<br />
a rubrica do Sun Magesla<strong>de</strong> o<br />
Imperador.—José Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e<br />
Silva.— Zacarias <strong>de</strong> Góes e Vasconcellos.—<br />
Transitou na chunceilarin do Império em<br />
9 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—Josino do Nascimento<br />
Silva.— Registrado. — Publicado na secretaria<br />
do Império em 13 dc Abril dc <strong>1864</strong>.—<br />
Fausto Augusto <strong>de</strong> Aguiar.<br />
N. 1.193 DE 7 AE ABRIL DE <strong>1864</strong>.<br />
Autorisa tf govcrno a mandar matricular o estudante<br />
José Lourenco dc Castro o Silva no l.° anno ilc<br />
qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s dc medicina d. Império.<br />
Hei por bem sanecionar o mandar que se<br />
executo a seguiu lo resolução da assembléa<br />
geral legislativa: ..<br />
Art. l.*Fi*aognvorno autorisado a mandar<br />
matricular o estudante José Lourenço <strong>de</strong><br />
Castro c Silvu no <strong>1a</strong>nno <strong>de</strong> qualquer das<br />
duas facilida<strong>de</strong>s do medicina dn Império,<br />
dispensado o prazo dn dous annos, mareado<br />
em lei, para o fim <strong>de</strong> lho aproveitarem os<br />
exames do arilhnmiica e álgebra, historia o<br />
geographia, feitos fura do inesmn prazo.<br />
Art. 2.° Sito revogadas todaa as disposições<br />
em contrario.<br />
Jose Bonifacio do Andrada o Silva, do meu<br />
conselho, ministro n socretario <strong>de</strong> estado dos<br />
negócios do império, assim o tenha entendido<br />
e raça executar. •<br />
Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, cm 7 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>, 43." da in<strong>de</strong>pendência o do Império.<br />
— Goni n rubrica do Sua Magesla<strong>de</strong> o linrador<br />
Jofi Bonifacio <strong>de</strong> Andrada e Silva.<br />
N. 3.242 DE 2 DE ABRIL DR <strong>1864</strong>.<br />
Cria um cominando superior da guarda nacional da<br />
comarca dc Uturapuava, na pr
Vencimento animal do 2.060>í>00, que com- j dfaria que nio exceda a 5?000, e sem graduapete<br />
a Manoel J^«$eAAI#*íd|f na-se a mesma thesou RSPKUfSSTR 1>0 DIA 23 DG MARÇO OR 1804.<br />
raria qua faca rc»lUuir úqmlloaposentado, ac<br />
1." terçã». — A
curso. Silo exceptuadas as sentenças proferidas<br />
HO foro militar.<br />
« % 4.* O ininlsiro, que presidir Interinamente<br />
o tribunal, não flea iohibido <strong>de</strong><br />
julgar o feito, quo anteriormente tiver visto.<br />
Subslitua-se o art. 3." o o § I .* pelos seguintes<br />
:<br />
« Art. 3.* Além das relações actuaes, haverá<br />
mais sete, cujas se<strong>de</strong>s serão nas capitães<br />
<strong>de</strong> Goya/, Mato Grosso, Pará, Geará, S. Paulo,<br />
Rio Gran<strong>de</strong> do Sol e Minas. O governo <strong>de</strong>signará<br />
os districtos <strong>de</strong> todas as relações,<br />
consultando o principio da commodida<strong>de</strong> dos<br />
povoa.<br />
« § 1 .• A relação da côrte fica reduzida a<br />
15 juizes j a da Bahia na<strong>de</strong> Pernambuco ú fl;<br />
a do Maranhão a 7 e as mais á 5.<br />
« Distfibuir-se-hlio pelas novamente creadas<br />
os membros das relações actuaes qoe ex<br />
ce<strong>de</strong>rem o numero legal c que o requereram,<br />
gosaudo do predicamento d mala um quarto<br />
do antiguida<strong>de</strong> oa qun forem para Goyaz e<br />
Mato Grosso, uma ves qoe não sejão naturaes<br />
<strong>de</strong>ssas provindas ou nellas resi<strong>de</strong>ntes.<br />
« Tanto os membros dtf relações existentes,<br />
que a seu requerimento, forem distribuídos<br />
pelas <strong>de</strong> Goyaz e Mato Grosso, como os que<br />
para cilas forem novamente nomeados, terão<br />
direito, ae o requererem, a ser transferidos<br />
para outras relações em que se verificar qualquer<br />
vaga, uma vez que teuhlo 3 aunou <strong>de</strong><br />
i exercícios.<br />
« E' applicavel ao relações o disposto na<br />
2.* parto do art. 1.*, § 4." do mesmo artigo.<br />
Ao § 2.* Substitu5o-se as palavras—se proce<strong>de</strong>rá<br />
pelo modo seguinte— pelas palavras—<br />
se guardarão as seguintes regras.<br />
Ao n. 1 do § 2.° Supprimao-se as palavras—e<br />
recursos <strong>de</strong> pronuncia—e acrescente-se<br />
no fim—o qual não ficará por lato impedido<br />
paro o julgamento.<br />
«Supprima-se o n. 2. Ao n. 3—altere-se<br />
i. a numeração para 2; e acerescente-se no flm<br />
—lodos os mais Julgamentos, á excepção do<br />
<strong>de</strong> Itabeas-corptts, cuja <strong>de</strong>cisão será tomada<br />
por todo tribunal, serio proferidos por troa<br />
juizes, sendo um relator com voto e dous<br />
sorteados.<br />
a Sufastítua-se o n. 4 pelo seguinte com a<br />
numeração do 3.<br />
ratioo boas presas: exercito acaba dn <strong>de</strong>scobrir um meiu <strong>de</strong> ino-<br />
« Finalmente chamando sua aiteoçõopara<br />
Foi a mesa a seguinte emenda:<br />
(A). Oa navios pertencentes aos estados bilisar a infante ria a <strong>de</strong> dar-lhe ama rapi<strong>de</strong>z<br />
n aviso <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Fevereiro do 1858, a im <strong>de</strong><br />
• Ao art. 2.'§ 15—Acrescente se—A con I inimigos ou a seus súbditos;<br />
<strong>de</strong> momento pelo manos Igual ao do cnval<br />
que traga ao meu conhecimento aa duvidas e<br />
signação para a eamara doa <strong>de</strong>putados com a (B). Os navios cujo carregamento consistir laria,<br />
embaraços que encontrar no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong><br />
quantia <strong>de</strong> 3:0009000 para quo a mesa da lodo em contrabando <strong>de</strong> guerra. Pelo con William O. Mann, anrnnst do 7.* regi seus <strong>de</strong>veres policiaes, oeeorra me ainda ds»<br />
mesma eamara faça ensaiar, para a publicatrario, te somente uma parte do carregamento mento da cavallaria do Mieliigan, propôs ao zor-lho qun <strong>de</strong> pontual a exacta observância<br />
consistir om contrabando do guerra, o capitão<br />
ção dos <strong>de</strong>bates do anno vindouro, a ma •<br />
mtaetfro ds guerra a crescia <strong>de</strong> ume brigado i das recominemlaçÒm que ora lhe faço e cujo<br />
do navio <strong>de</strong>sçarcegandu-o por sua livra von»<br />
©nina ~ fichigraphffi inventada peio padre<br />
dn inlanteria composta <strong>de</strong> qualro regimentos, recebimento mo uecusará, também ha <strong>de</strong> ra*<br />
' tndo, ou no logar em que ce self a, ou nn porto org.niis.nl;'s como a Infantaria regular, ar -1 uiltar a indispensável con (lanes, quatft séjit
nascer da solicitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrada no exercício<br />
<strong>de</strong> cargo tfto importante quanto honroso para<br />
aquellcs que bom o servem.<br />
* Deus guar<strong>de</strong> a Vim. — João Ladislão<br />
Japi-Assú dc Figueiredo e Mello. »<br />
O Sr. B. L. (iêrnirr acaba dc publicar o<br />
1.° tono o> uma edição (Ilustrada da lliblia<br />
Sagrada, traduzida eao porluguez segundo a<br />
vulgata latina por Antonio Pereira du Figueiredo,<br />
seguida <strong>de</strong> notas pelo Revd. cónego<br />
Delaunay, cura <strong>de</strong> Saint Etienne du Mont,<br />
<strong>de</strong> om diecíonarjo explicativo dos nomes hebraico»,<br />
cluildaicos, syriacos, e <strong>de</strong> outro dicírio<br />
ffáagraphico i> histórico, e approvada<br />
lio <strong>de</strong> S. IA. Revma. o S.<br />
Mio.<br />
. As linisatmas gravuras quo illuslríio o volume,<br />
soo sobro oro e abertos por Ed. Willcoooon.<br />
A impressão é nítida e a enca<strong>de</strong>rnação<br />
<strong>de</strong> luso.<br />
. §f eteos^oloírfn.-— Observações meteorológicas<br />
nas horas <strong>de</strong> maior variação da lonv<br />
pevuturu, em 13 <strong>de</strong> Abril.<br />
snsrus Th. cens. Th. dt Fahr. ter. ao* Byg. 4*8.<br />
7 da m. 23,0<br />
1 da (.. 20,0<br />
S da l.. 27,7<br />
7S.0<br />
84,2<br />
81,0<br />
Coo nublado em cirros,<br />
tento NO e SE froco.<br />
730,40 84<br />
753,27 71<br />
755,13 70<br />
montes nevoados,<br />
Asj ojcpsiltiirasj o^rpolous.<br />
O doutor Ernesto Godard fosso em 1861<br />
uma viagem <strong>de</strong> exploração e <strong>de</strong> um interesse<br />
exclusivamente scienlifico, seguindo o curso<br />
inferior do rio Nilo, em direitura A fomuso<br />
Thobos <strong>de</strong> cem portas, ex ti neto foco do civilização<br />
eg) peia. Depois <strong>de</strong> ter reunido por<br />
ousa próprios snoos <strong>de</strong>stroços <strong>de</strong> toda a qualida<strong>de</strong>,<br />
escapados <strong>de</strong>sse gran<strong>de</strong> naufrágio, mandou<br />
ouro 0 França a sua precioso colheita, e<br />
seguio o caminho do Judos, on<strong>de</strong> o morte velo<br />
surprchchdcl-o e cortar o curou dos suos pesquizss.<br />
Já <strong>de</strong>mos conto do um trabalho do II. OU vier<br />
Bcnurcgard, sou amigo, noticia explicativa,<br />
commenlorio nhiloaophico do museu creado<br />
por M Godo rd, que clle podia analfasr porque<br />
o Unha diante nos olhos. Promnllemos um<br />
segundo extnve, e agora o pomos em pratica,<br />
escolhendo a porte relativo ás sepulturas.<br />
Todo o mundo conhece esses gigantescos<br />
túmulos <strong>de</strong> pedra, construídos poro serviram<br />
do sepulcro aos pharáoo, tão sólidos que ainda<br />
hoje existem tendo durado quarenta séculos.<br />
Mus ninguém supponhn que era a necropole<br />
poro on<strong>de</strong> lio os mortos <strong>de</strong> todas as classes c<br />
<strong>de</strong> todas as gerarchias. Sobas abobadas, nas<br />
cavida<strong>de</strong>s das pyrami<strong>de</strong>s, nunca forto sepultados<br />
senão os restos reaes, os Olhos ou os representantes<br />
das numorosas dy nastías que se succe<strong>de</strong>rAo<br />
no Egipto. Para os gran<strong>de</strong>s, os principnes<br />
pessoas do estado, haviào oa sumptuosos<br />
subterrâneos dn vallc <strong>de</strong>signado hoje peio<br />
nome <strong>de</strong> Blban-et-avolunch. Oe Bgypcíos (io<br />
subordinados ao regimen dos gcrorchíos nem<br />
osesmo perante a morte scrfcto capazes <strong>de</strong> esquecer<br />
os distineçOes.<br />
Paro o commum, poro o maior numero,<br />
hovlilo as galerias cavadas na cor rente <strong>de</strong> montanhas<br />
quo cfrculoo o baeta do Nilo. Reproduzimos<br />
uma corto <strong>de</strong> M. Ernesto Godard,<br />
que o respeito <strong>de</strong>sses cemitérios diz mais do<br />
quo as mais longas <strong>de</strong>scri peões, e que por<br />
veres dá logar a singulares reflexões.<br />
' Visitei, escreve elle á sua infle, em 22 <strong>de</strong><br />
Maio dc 1801, a sldèa <strong>de</strong> Gournah. E' bem<br />
difllcil o entrada do poço <strong>de</strong> múmias que eu<br />
percorri.<br />
Entra-se primeiro em uma cavida<strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />
d preciso curvar a cabeça o andar quasi do<br />
rastos; essa primeira cavida<strong>de</strong> está cheia do<br />
cabeças.<br />
Para ir mais longe, tanto eu como os meus<br />
guias tivemos <strong>de</strong> introduzirmos por n in buraco.<br />
Kssa estreita passagem que noo tem mais <strong>de</strong><br />
cinco nu leis pés <strong>de</strong> extensão vai ler a uma<br />
sala subterrânea on<strong>de</strong> ao achio amontoadas<br />
em duplas camadas um infinito numero <strong>de</strong><br />
múmias.<br />
Soo tantas, o estão tilo conchegadas, que<br />
poro se po<strong>de</strong>r passar c preciso pisar sobre<br />
algumas.<br />
Estão s tal ponto seccas os múmias, que<br />
basta a pressão do pé poro esmagal-as. Ha<br />
umas poucas <strong>de</strong>ssas solos sepulcraes em seguimento<br />
umas dss outros.<br />
Não ss percorri todas, pois a falia <strong>de</strong> or<br />
ambiento que ha nesses subterrâneos, faz<br />
com que ao torne suffocanlo o poeira o o<br />
cheiro que exhalão os múmias.<br />
Entre esses rectos ahi amontoados jazem<br />
talvez os do artista quo esculpiou asesphinges,<br />
e lavrou oo faces dn obelisco, on os do hierophante<br />
qne so <strong>de</strong>dicou oo culto do boi A pis.<br />
Em lodo o caso, ú o povo para quem o sen<br />
cintel lavrava o onyx, quo pressuroso corria<br />
ás festas do seu. <strong>de</strong>us, 6 este povo que ve<br />
mos Jazendo, mudo, no meio <strong>de</strong>stas cida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>struídas, <strong>de</strong>stoo templos em rui nas.<br />
Copiemos ainda um paragrapho <strong>de</strong> cortas<br />
<strong>de</strong> M. Ernesto Godard, e procuremos penetrar<br />
a severo lição que elle contem:<br />
«i A única industrio dos habitantes <strong>de</strong> Gournah<br />
é a <strong>de</strong>scoberta doo túmulos, o com effeito<br />
é uma fortuna o sepultura <strong>de</strong> uma geração<br />
inteira. Despem os múmias, ven<strong>de</strong>m as jóias,<br />
e outros objectos preciosos que chi encontrão,<br />
e assim vivem dos <strong>de</strong>pojos dos mortos.»<br />
Os Egypcios collocavio janto á cabeça da<br />
múmia, <strong>de</strong>positada em cofres, pequenas estatuas<br />
funerárias. A collccção <strong>de</strong> Ernesto Godard<br />
contém muitas <strong>de</strong>ssas estatuas mortuá<br />
rias ; o uio tem mais que um cofre.<br />
Os pobres, <strong>de</strong> recursos limitados, nio pari<br />
ião collocar Junto aos seus mortos senão<br />
estatuas <strong>de</strong> barro, sendo quasi todas feitas<br />
peto mesmo mol<strong>de</strong>. Porem, as estatuas dos<br />
ricos tém muito mais importância aos olhos<br />
do historiador e do archcologo. Além dos<br />
inscripções, on<strong>de</strong> se têm sentenças que lodos<br />
versão sobre o dogma da outro vido, canoatro-se<br />
tombem ahi o nome do <strong>de</strong>funto, seus<br />
títulos e a dato do sua morte.<br />
Os canopos (canopos são os vasos on<strong>de</strong> os<br />
mumificsdores <strong>de</strong>positavao os olhos, o cérebro,<br />
o coração e os entranhas que se lirovoo ,<br />
do <strong>de</strong>funto antes do trabalho do mumificacão)<br />
sSo <strong>de</strong> forma ovói<strong>de</strong>, e <strong>de</strong> diversos di- I<br />
BUIU imiju DO IliPERIO DO BRASIL.<br />
S-bscme-se para a côrte e cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Niclheroy na lypographia nacional á roa da Guarda Velha, c para as províncias nas .Desonrarias <strong>de</strong> fazenda, a 3*000 por trimestre pagos adiantados. As assistiras<br />
po<strong>de</strong>m ser recebidas DO principio <strong>de</strong> qoalqoer mez. íeraitado sempre no Gm <strong>de</strong> Março, Junho. Setembro on Dezembro, e nunca por meãos <strong>de</strong> Ires mezes. Nameros avulsos 200 réis.<br />
ANNO DE <strong>1864</strong>. STFXTA FEIRI, I S DE ABRIL. NUMERO 82<br />
N. 3.246 DB 11 DK ABBIL DE 1804.<br />
Conce<strong>de</strong> a Gooy Stephen privilegio por IO annos para<br />
usar <strong>de</strong> uma machina <strong>de</strong> sua invenção, <strong>de</strong>slioada á<br />
conscrvaç-Do doa cercãos.<br />
A (ten<strong>de</strong>ndo ao que me requereu ConySteptaon,<br />
e <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o parecer do<br />
procurador da coroa, soberania e fazenda<br />
nacional, hei por bem conce<strong>de</strong>r-lhe privilegio<br />
por 10 annos para usar <strong>de</strong> uma machina,<br />
que <strong>de</strong>clarou ter inventado para a conservação<br />
dos uereaee.<br />
Domiciano Leite Ribeiro, do meu conselho,<br />
ministro è secretario <strong>de</strong> estado dos negócios<br />
da agricultura, commercio e obras publicas,<br />
assim o tenha entendido e faça executar.<br />
Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 11 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>,43.* da in<strong>de</strong>pendência e do império.<br />
—Com a rubrica dn sua Magesla<strong>de</strong> o Imperador.—Domiciano<br />
Leite Ribeiro.<br />
N. 3.247 DE 11 DB ABRIL DE <strong>1864</strong><br />
Conce<strong>de</strong> a Cony Stephen privilegio por 10 anosa para<br />
usar <strong>de</strong> uma machina <strong>de</strong> sua invenção, <strong>de</strong>stinada a<br />
preparação da ma<strong>de</strong>ira para lodosos misteres da edificação.<br />
Atten<strong>de</strong>ndo ao que me requorou Gony Stephen,<br />
e <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o parecer do<br />
procurador da coroa, soberania n fazenda nacional,<br />
hei por bem conce<strong>de</strong>r-lhe privilegio<br />
por 10 annos para usar <strong>de</strong> uma machina, que<br />
<strong>de</strong>clarou ter inventado, o que é <strong>de</strong>stinada à<br />
preparação da ma<strong>de</strong>ira para todos os misteres<br />
da edificação.<br />
Domlciaoo Lei te Ribeiro, do meu conselho,<br />
ministro o secretario <strong>de</strong> catado dos negocioa<br />
da agricultura, commercio e obras publicas,<br />
assim o tenha entendido e faça executar.<br />
Palacio do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 11 <strong>de</strong> Abril<br />
do <strong>1864</strong>,43.* da In<strong>de</strong>pendência e do Império.<br />
—Com a rubrica <strong>de</strong> Soa Magesla<strong>de</strong> o Imperador.—<br />
Domiciano Leite Ribeiro.<br />
DESPACHO.<br />
Hiaalattersosla Agricultura —Por<br />
portaria dn 14 do corrente foi nomeado João<br />
Aguiar <strong>de</strong> Barros para o logar <strong>de</strong> agente dn<br />
correio da cida<strong>de</strong> dn Sorocaba, na província<br />
<strong>de</strong> S. Paulo, vago por <strong>de</strong>missão concedida a<br />
Manoel Nunes da Silva Ferreira.<br />
MWISTI.IIIO DA FAZENDA.<br />
EXPEDIENTE DO DIA 29 DB MARÇO DB <strong>1864</strong>.<br />
A' directoria geral daa rendas, mandando<br />
<strong>de</strong>clarar ao administrador do mesa <strong>de</strong> rendas<br />
<strong>de</strong> Angra doa Reis, em resposta ao aeu officio<br />
n. 58 do 15 <strong>de</strong> Fevereiro ultimo, que o im-<br />
• posto do 5 */. pela transferencia doa vapores<br />
D. Affonso o Paquete <strong>de</strong> Jerumerim e os patachos<br />
Aurora Polis o Despique do Sul qoe<br />
lhe consta tratar-ao <strong>de</strong> realizar nesta côrte,<br />
não <strong>de</strong>ve ser arrecadado na dita mesa <strong>de</strong><br />
rendaa, o sim na corto, ae fôr aqui celebrado<br />
o contracto; porquanto, aondo certo que nos<br />
i termos do art. 673 do regulamento <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />
Setembro <strong>de</strong> 1860 <strong>de</strong>ve o contracto, para não<br />
ser nullo, aer feito por escriptora publica ou<br />
por escriptos particulares admittidos pelas<br />
j leis, o conter a expressa monção do pagamento<br />
do referido imposto, é evi<strong>de</strong>nte que fica suf-<br />
\ Dolentemente garantida a cobrança do referido<br />
imposto; e não sendo aa embarcações<br />
' bens do raiz para que lhes seja applicado o<br />
[ avião <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1851 quo cita<br />
no aeu officio, nio é do rigor que os contractos<br />
<strong>de</strong> venda ae facão em Angra doa<br />
I Reis; tanto mais que nesta corto, aendo<br />
\ <strong>de</strong> presumir que so possão alcançar maia van-<br />
\ tajosos preços, ficarão por esse melo melhor<br />
| atteodldoi oa interesses fiscaea e os do inven-<br />
I tario o massa fallida <strong>de</strong> que trata no aeu officio.<br />
—- A' thesouraria do Minas, em additamento<br />
ao aviso <strong>de</strong> 9 do mez passado, e á vista daa<br />
- informações constantes do officio do procu-<br />
| rador fiscal <strong>de</strong> 14 do dito mes, dirigida á dii<br />
rectoria do contencioso sobre haver o mesmo<br />
: procurador fiscal dado seu parecer como advo-<br />
' gado, <strong>de</strong>clarando-se <strong>de</strong>pois auspeito, quando<br />
l foi ouvido pela dita presidência a respeito:<br />
1.*, da questão do abandono <strong>de</strong> orna lavra I<br />
sita om S. Miguel <strong>de</strong> Piracicaba, do município<br />
<strong>de</strong> Santa Barbara, tendo opinado como<br />
advogado, em face do § 8.* do regimento mineral<br />
<strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Abril do 1807, §2.° dobando<br />
<strong>de</strong> 13 dc Maio <strong>de</strong> 1736, e carta régia <strong>de</strong> 27<br />
<strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1809, que podião os terceiros<br />
que o consultarão, requerer a concessão das<br />
terras, como effectivameotu fixarão, conce<strong>de</strong>ndo-lhes<br />
o guordo-mór respectivo as datas<br />
do que tomarão posse sem contestação do<br />
, pessoa alguma; 2.*, da questão <strong>de</strong> esbulho<br />
das ditas torras pelos antigos concessionários,<br />
acompanhados do sub<strong>de</strong>legado com homeae<br />
armados, tendo opinado como advogado que<br />
os esbulhados <strong>de</strong>vido reclamar provi<strong>de</strong>ncias<br />
ao presi<strong>de</strong>nte da província para serem manj<br />
tidos na posso da sua proprieda<strong>de</strong> e serviço,<br />
o pu<strong>de</strong>rem discutir o seu direito perante aa<br />
Justiças do paiz:<br />
Declara-ae que, aendo os procuradores fiações<br />
daa thesourarias obrigados pelo arl. 38,<br />
SíJl."o2.° do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong>22 <strong>de</strong> Novembro<br />
uo 1851, approvado pela lei <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Setembro<br />
<strong>de</strong> 1860, art. 12, § 10, a vigiar qoe as leis <strong>de</strong><br />
fazenda sejão fielmente, executadas, solicitando<br />
aa provi<strong>de</strong>ncias que para esse flm Julgarem<br />
necessários, e a darem o sou parecer verbalmente<br />
ou por escripto a respeito do todos os<br />
negócios da administração da fazenda, que<br />
versarem sobre a intelllgeneia <strong>de</strong> lei, não po<strong>de</strong>ndo<br />
ser <strong>de</strong>cidida questão alguma quo exija<br />
exame <strong>de</strong> direito sem sna audiência; ema obrigação<br />
lhes incumbe na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consultores<br />
da autorida<strong>de</strong> administrativa, e se refere<br />
somente, salvo disposição expressa <strong>de</strong> lei oo<br />
regulamento em contrario, ás matérias da<br />
competência <strong>de</strong>ste ministério, e não és do»<br />
outros ministérios; como agentes judiciaes do<br />
thesouro, porém, suas obrigações são amplíssimas,<br />
aem restricção quanto aos interesses<br />
da fazenda, seja qual fôr o ramo da administrecrãoaque<br />
pertenção, directa oo indirectamente<br />
cninprometttdos nos negócios pen<strong>de</strong>ntes<br />
em qualquer Juizo como já foi <strong>de</strong>clarado no<br />
aviso <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1858 c maia disposições<br />
em vigor.<br />
Al.' questão, isto c, a da caducida<strong>de</strong> da<br />
concessão por abandono da lavra, e conseguinte<br />
<strong>de</strong>volução ao domínio do estado pelo<br />
art. 8.° do regulamento mineral citado c da<br />
competência administrativa, isto é, da jurisdicção<br />
dos guarda-mores <strong>de</strong> minas, prece<strong>de</strong>ndo<br />
vistoria administrativa, e audiência doa concessionários<br />
com recurso para os presi<strong>de</strong>ntes<br />
da província, e <strong>de</strong>stes para o conselho <strong>de</strong> estado<br />
nos termos do art. 45 do regimento <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong><br />
Fevereiro <strong>de</strong> 1842, pertencendo este i amo da<br />
mineração ao ministério da agricultura, commercio<br />
e obros publicas, pelo art. 9.* § 9.*<br />
do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1861.<br />
A 2." questão, Isto é, a da proprieda<strong>de</strong> da<br />
lavra á vista da carta <strong>de</strong> concessão da data, por I<br />
versar sobre proprieda<strong>de</strong> nos termos da ord. ]<br />
1. 2.", tít. 34, § 9.*, transmissível como qualquer<br />
o atra, mediante, porém, certas formalida<strong>de</strong>s<br />
administrativas, o da qual não se pô<strong>de</strong><br />
ser privado senão na forma da loi, o eonscgulntemento<br />
sob a protecção das leis civis, é<br />
e foi sempre da competência exclusiva dos<br />
julzoa e tribunaes <strong>de</strong> justiça civil dn foro<br />
commum, sobre tudo tratando-se <strong>de</strong> acções <strong>de</strong><br />
relvcndiceção o força nova, já formal o positivamente<br />
exceptuadas do Interesse da fazenda<br />
pelo alvará <strong>de</strong> 3 do Setembro do 1823.<br />
Nestes termos, não sendo o procurador<br />
fiscal consultor das autorida<strong>de</strong>s da província,<br />
no tocante ao ramo da mineração a cargo do<br />
ministério da agricultura, commercio e obras<br />
publicas, e aim somente quanto a mineração<br />
diamantina, e havendo emittido o seu parecer<br />
a respeito daa questões propostas, procedia a<br />
auapeição do referido procurador fiscal dada<br />
e <strong>de</strong>clarada quando foi ouvido pela presidência<br />
.<br />
Não obstante oa princípios oxpostos, confiando<br />
o governo imperial no zelo dos procuradores<br />
fiscaea, quo continuem a dar parecer<br />
sobre matéria pertencente aos outros minta •<br />
tórios, quando consultados pelas di(Térmites<br />
autorida<strong>de</strong>s, como agora tem feito a bem do<br />
serviço publico, no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suo»<br />
funeções, é do esperar que no exercício da<br />
advocacia procedão com o mala rigoroso escrúpulo,<br />
<strong>de</strong>ixando do incuinbir-se do patrocínio<br />
<strong>de</strong> Interesses e causas que possão originar<br />
a collisão do que se trata, especialmente<br />
em assumptos relativos à fazenda civil e militar<br />
do Império, seja qual fôr a autorida<strong>de</strong><br />
quo tenha cargo <strong>de</strong> admínístral-a, tanto maia<br />
quando nn maioria dos casos esse patrocínio<br />
Infringe o art. 66 do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Novembro<br />
do 1850, prohibindo que qualquer empregado<br />
do thesouro e thesourarias possa ser<br />
procurador <strong>de</strong> partes em negócios qne directa<br />
ou indirectamente, activa ou passivamente<br />
pertenção ou digão respeito á fazenda nacional.<br />
M\ivri:itio DA GUERRA<br />
EXPEDIENTE DO DIA 23 DB MABÇO DE <strong>1864</strong>.<br />
1." Directoria geral.<br />
Ao director da escola central, om additamento<br />
ao aviso cm que se conce<strong>de</strong>ra a Francisco<br />
Pereiro Derreto Pedroso dispensa do<br />
exame do <strong>de</strong>senho do 1." anno da mesma<br />
escola, <strong>de</strong>clarando que se conce<strong>de</strong> Igualmente<br />
dispensa do exame <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho do 2."<br />
anno, sendo porém aquolle estudante obrigado<br />
a prestar os dous referidos exames antes<br />
do exame final do 3." anno.<br />
— Ao commandanto da escola militar, em<br />
resposta ao aeu olllclo, em que consulta sobre<br />
a qualida<strong>de</strong> em quo <strong>de</strong>ve receber na escola<br />
sob seu cominando a Pedro Orlandini, qun<br />
servia o logar <strong>de</strong> mestre <strong>de</strong> esgrima da escola<br />
central, <strong>de</strong>clarando que estando provado que<br />
aquellc mestre <strong>de</strong> esgrima servia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1844,<br />
não parece justo <strong>de</strong>spedil-o somente porque<br />
na escola contrai foi aopprimido tal logar; e<br />
como o K 3.* do art. 102 do regulamento <strong>de</strong><br />
28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1863 dispõe qoe haverá um<br />
ou dona mestres do esgrima conforme o numero<br />
<strong>de</strong> aluinnoa e a especialida<strong>de</strong> do ensino,<br />
man<strong>de</strong>-o admitiu* na incarna qualida<strong>de</strong> na escola<br />
militar, que assim terá um substituto I<br />
constante e no ensino pratico po<strong>de</strong>rá elle |<br />
revesor com o outro on exercerem ambos us<br />
mesmas funeções.<br />
— Ao mesmo, remettendo para informar<br />
o requerimento, em que Felicida<strong>de</strong> dos Santos<br />
Ourique Jacques, como procuradora <strong>de</strong> seu<br />
(libo o tenente José Men<strong>de</strong>a Jacques, pe<strong>de</strong><br />
seja esto nomeado ajudante da escola preparatória<br />
do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da commiss&o <strong>de</strong> melhoramentos<br />
do material do exercito, para mandar<br />
recolher á casa |dc correcção oa quatro<br />
Africanos livres que restão dos 19 confiados<br />
para os trabalhos <strong>de</strong> fortificação da Vigia, na<br />
Copacabana; attentas as razoes expostas em<br />
seu officio <strong>de</strong> 13 do corrente.<br />
2.* Directoria geral.<br />
Ao conselho supremo militar, communicando<br />
quo pela or<strong>de</strong>m do dia do exercito,<br />
n. 390 <strong>de</strong> 4 do corrente mez, forão transferidos<br />
: o alferes Joaquim Rodrigues Vianna,<br />
do 13.* batalhão <strong>de</strong> infantaria para o 7.* da<br />
mesma arma o o alferes Miguel Cabral <strong>de</strong><br />
Moura, <strong>de</strong>ste para aquelle batalhão.<br />
- Ao presi<strong>de</strong>nte da província da Bahia, I em solução ao seu officio do 1.* do mês pró — A' mesma, mandando, processar, para<br />
<strong>de</strong>volvendo o requerimento do soldado do ximo pasaado, acerca da recusa do coniman- serem pagas, duas folhas provenientes das<br />
esquadrão <strong>de</strong> cavallaria daquella província, 1 danle do vapor Mamanguape, pertencente gratificações <strong>de</strong>vidas a alguns operáriose ser<br />
Manoel José dos Santos, que pe<strong>de</strong> baixa al- á companhia pernambucana, <strong>de</strong> pagar a pra ventes do arsenal dn marinha que trabalharão<br />
legando ter concluída o tempo do serviço a ticagem , fundando-sc ein ler sido a soa via- durante o mez próximo passado, aqueltcs<br />
qoe era obrigado i rndr-se incapaz do mesmo gero ao porto da Parahyba por commissão do com o sino hydraolieo, no dique Imperial,<br />
serviço; a fim d pie informe circumstan- governo provincial, qoe não é proce<strong>de</strong>nte a e estes nas obras do quartel da companhia<br />
ciadamenle acerca do que o supplicante al- ai legação do citado commandanto, a quem. <strong>de</strong> artífices militares em dias santificados.—<br />
lega, visto qne da respectiva certidão <strong>de</strong> as bem como a todos em idênticas dreuinstan Communicou-se á inspecção.<br />
sentamentos não consta se fora elle ferido cias, é applicavel a doutrina do art. 56 do<br />
em acto do serviço publico e ae a aua mo I aviso e regulamento n. 450, <strong>de</strong> II <strong>de</strong> De- — Ao capitão-tenente, Henrique Antonio<br />
léstia provém <strong>de</strong>sse ferimento.<br />
I zembro <strong>de</strong> 1856.<br />
Baptista, aceusando o recebimento do ofllcio<br />
n. 32, <strong>de</strong> 12 do Fevereiro próximo passado,<br />
— Ao da do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, remet — Ao quartel general, transmittindo o em qua participou haver contrastado com ca<br />
tendo os processos dé conselhos <strong>de</strong> guerra ofllcio da capitania do porto da corte, em fabricantes Whítworlh dr Comp., <strong>de</strong> Man<br />
doe soldados do 3." batalhão <strong>de</strong> infantaria qne participa os ferimentos, que no dia 23 chester, as doas pecas raiadas da calibre 12,<br />
Cesar Augusto <strong>de</strong> Magalhães, Manoel Ineé do corrente fizera o 1.* marinheiro, João para o pequeno vapor em conslrucção no<br />
Francisco, Antonio José <strong>de</strong> Sa nt'An na e Re Barbosa, no 2.* marinheiro, Antonio da Silva arsenal <strong>de</strong> marinha da corte, visto terem-se<br />
ginaldo Antonio <strong>de</strong> Souza, a fim dn serem Baptista, ambos pertencentes á guarnição do resolvido os ditos fabricantes a fornecel-as,<br />
cumpridas as respectivos sentenças.<br />
vapor Chuy, a flm <strong>de</strong> que man<strong>de</strong> instaurar acompanhadas das competentes carretas <strong>de</strong><br />
— Ao da do Maranhão, i<strong>de</strong>m e para o o competente processo. — Cominunicou-se á rodisio, projectis e mais accessorios, pela<br />
mesmo Om, oa dos saldados Domingos An capitania do porto da côrte.<br />
quantia <strong>de</strong> 480 libras esterlinas, <strong>de</strong>stinada<br />
tonio da Costa e Manoel Francisco e do tam<br />
para semelhante encommenda ns aviso <strong>de</strong> 21<br />
— A' capitania do porto da côrte e probor<br />
João Zefirino, todos do 5.* batalhão dn<br />
<strong>de</strong> Dezembro ultimo; <strong>de</strong>vendo, portanto,<br />
víncia do Rio <strong>de</strong> Janeiro, aceusando o recebi<br />
infantaria.<br />
ficar <strong>de</strong> nenhum efeito o <strong>de</strong> 8 do corrente,<br />
mento dn ofllcio <strong>de</strong> S. S. n. 23 <strong>de</strong> 5 do cor<br />
que mandou elevar aquella quantia a 510<br />
— An da <strong>de</strong> Pernambuco, i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m o rente, a qne está junto, por cópia, o termo <strong>de</strong><br />
libras, como Unhão pedido oa mencionados<br />
do soldado do 2.* batalhão <strong>de</strong> infantaria Cus inquérito feito pelo aeu <strong>de</strong>legado na cida<strong>de</strong><br />
fabricantes. — Fiierão-se aa necessárias côastodio<br />
Moreira do Albuquerque.<br />
<strong>de</strong> S. Joio da Barra á equipagem do patacho<br />
municações.<br />
— Ao da Parahyba, remettendo, para ter<br />
nacional Santo Antonio, naufragado ao N. do<br />
o <strong>de</strong>stino conveniente, a certidão <strong>de</strong> assen<br />
Cabo <strong>de</strong>S. Thomé, tem-se a dizer a S. S. que,<br />
DIA 30.<br />
tamentos do alferes Antonio dosSoatoaCosta, | não autorisando o regulamento <strong>de</strong> 19 dn Maio<br />
o qttal sendo do corpo <strong>de</strong> guarnição da pro <strong>de</strong> 1846, nem lei alguma ulterior, áa capita 2." secção. —A* contadoria, <strong>de</strong>clarando,<br />
víncia do Espirito Santo, foi promovido ao nias <strong>de</strong> portos a tomar conhecimento das que o escrivão extranumerario, Antonio Vi<br />
dito posto por <strong>de</strong>creto, <strong>de</strong> 30 dn Dezembro causas que motivarão quaesquer sinistros, cente da Cunha Pinto, nomeado para servir<br />
do anno psaaado e classificado no corpo da convém recnuimendar ao referido <strong>de</strong>legado no vapor /aguardo, só pô<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar a seu pro<br />
guarnição daquella província.<br />
que ae abstenha <strong>de</strong> intervir em semelhantes curador nesta corto a quarta parto <strong>de</strong> seus<br />
Inquirições, limitando-se ao que dispõe o <strong>de</strong> vencimentos, na forma do aviso dc 24 <strong>de</strong> De<br />
— Ao procurador da coroa, enviando para creto o. 2.030 dn 18 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1857.— f zembro <strong>de</strong> 1850.<br />
dnr seu parecer, o requerimento em qne o O que secnmmuoica a S. S. para sua intelli<br />
capitão reformado do exercito Francisco Joagcncia e execução.<br />
3.* secção.— A" presidência do Pará, comquim<br />
Bacellar, pe<strong>de</strong> ser con<strong>de</strong>corado com<br />
municando. em additamento ao aviso do 5do<br />
a insígnia <strong>de</strong> qualquer das or<strong>de</strong>ns honori — Portaria, conce<strong>de</strong>ndo ao 2.* cirurgião mez próximo pretérito, acerca do escrivão do<br />
ficas do Império.<br />
do corpo <strong>de</strong> sau<strong>de</strong> da armada Dr. Octacilio almoxarifado do arsenal <strong>de</strong> marinha da raosma<br />
Aristi<strong>de</strong>s Camará, que se acha embarcado no província, Anotino Tavares do Macedo, uno<br />
3.* Directorial geral.<br />
vapor J'aguardo, na província <strong>de</strong> S. Pedro do a presidência da Bahia, onda eito se acha,<br />
Bio Granda dn Sul, 4 mezes <strong>de</strong> licença, sem <strong>de</strong>u parte om officio <strong>de</strong> 18 do corrente, sob<br />
soldo, paru tratar <strong>de</strong> seus interesses. — Com- n. 5, da haver concedido ao mesmo escrivão<br />
municou-se ao ministério da fazendo, presi dous mezes <strong>de</strong> licença, conforma requererá,<br />
dência <strong>de</strong> S. Pedro, quartel general e con em consequência dn moo estado dn sna<br />
tadoria.<br />
sau<strong>de</strong>.—Fez-se igual commuolcação á contadoria.<br />
Ao Sr. ministro da agricultura, <strong>de</strong>clarando<br />
que o director da fabrica <strong>de</strong> pólvora da Estrella<br />
Informa não po<strong>de</strong>r fornecer acido pyrelinhoso<br />
ao director doa lelegrapbos, porque<br />
a dita fábrica não recolha semelhante substancia,<br />
por isso que emprega para a carbonização<br />
o forno belga <strong>de</strong> llilbergs.<br />
— Ao conselho administrativo <strong>de</strong> fornecimento<br />
para o arsenal <strong>de</strong> guerra, enviando o<br />
proposta <strong>de</strong> José do Araujo Coelho para a<br />
venda da panno azul o .ver<strong>de</strong>, a flm <strong>de</strong> aer<br />
tomada na consi<strong>de</strong>ração que merecer qoando<br />
ae or<strong>de</strong>nar semelhante compra.<br />
— Ao director do arsenal <strong>de</strong> guerra da<br />
côrte, <strong>de</strong>clarando qoe, aendo manifesto o engano<br />
que houve eia dar-se no mappa da 3."<br />
classe do almoxarifado relativo ao 4.* trimestre<br />
do onno passado como calças <strong>de</strong> panno<br />
mescla, uma porção <strong>de</strong> calcas <strong>de</strong> panno azul,<br />
engano que produzio a expedição dos avisos<br />
do t .* do corrente; compre recommendsr aos<br />
empregados do dito almoxarifado mais exactidão<br />
om seus mappas, a flm <strong>de</strong> ae não reproduzirem<br />
faltas semelhantes.<br />
— Ao mesmo, <strong>de</strong>clarando quo pelo ministério<br />
da fazenda forno expedidas as or<strong>de</strong>ns á<br />
alfan<strong>de</strong>ga, a fim <strong>de</strong> pôr á disposição do mesmo<br />
arsenal, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> retribuição, a palba<br />
qoe sobra da conferencia doa volumes para<br />
ser empregada no encaixota mento doa objectos<br />
quo são remei tidos para djyprsus <strong>de</strong>stinos.<br />
— Ao cirorgião-mór do exercito, remettendo<br />
os mappas <strong>de</strong>monstrativos doa medi-<br />
I. ca mentos existentes e consumidos na enfer-<br />
I maria militar do Amazonas.<br />
— Ao mesmo, i<strong>de</strong>m, para Informar, um<br />
pedido <strong>de</strong> medicamentos para o laboratório<br />
do Campinho.<br />
— Ao director das obras militares, para<br />
que man<strong>de</strong> fazer o» reparos e pintura em uma<br />
das casas do eztincto laboratório do Castello<br />
o os concertos da latrina do <strong>de</strong>posito <strong>de</strong> convalescentes<br />
e caiação do quartel e alojamento<br />
<strong>de</strong> Invalidoa na fortaleza <strong>de</strong> S. João, aegundo<br />
a proposta <strong>de</strong> Antonio José <strong>de</strong> Barros Júnior.<br />
4.* Directoria geral.<br />
Ao Sr. ministro da fazenda, para qne haja<br />
<strong>de</strong> mandar pagar aos credores contemplados<br />
no relação que se remei to, o quantia do<br />
6:8339192, proveniente <strong>de</strong> fornecimentos festoe<br />
ao arsenal <strong>de</strong> guerra da corte no corrente<br />
exercício.<br />
— Ao conselho supremo militar o <strong>de</strong> jus- |<br />
tiça. remettendo para consultar com efleilo<br />
o que parecer a respeito, o requerimento em<br />
que os empregados da repartição do quartel<br />
mestre general pe<strong>de</strong>m que seus vencimentos<br />
sejão igualados aos das dilTerento directórios<br />
<strong>de</strong>sta secretaria <strong>de</strong> estado.<br />
— Ao director das obras militares, para<br />
que remetia, com possível brevida<strong>de</strong>, a esta<br />
secretaria <strong>de</strong> estado, copia da folha mensal<br />
doa empregados da masma directoria, com<br />
oa acua respectivos nomes, emprego o vencimentos.<br />
Requerimento in<strong>de</strong>ferido.<br />
Do guorda do laboratório do Campinho.<br />
Domingos <strong>de</strong> Cunha Maia, pedindo augmento<br />
<strong>de</strong> vencimento.<br />
iii\i«Ti:nio DA IIAII11IIV<br />
EXPKDIEXTB OO DIA 29 DB MABÇO DB <strong>1864</strong>.<br />
2* secado.— Ao ministério da guerra, solicitando<br />
a expedição <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns, para que<br />
seja posto á disposição <strong>de</strong>ste ministério o<br />
1." tenente do corpo <strong>de</strong> engenheiros, André<br />
Pinto Rebouços, que tem do aer empregado<br />
em uma commissão na província da Maranhão.<br />
— A' presidência do Piauhy, <strong>de</strong>clarando,<br />
3.' secção.— Ao ministério da fazenda,<br />
solicitando a expedição das convenientes or<strong>de</strong>ns,<br />
a Dm <strong>de</strong> serem pagas duas contas <strong>de</strong><br />
traducções feitas para esta secretaria <strong>de</strong> estado<br />
nos mezes dc Outubro o Dezembro últimos.<br />
—Communlcou-sè á contadoria.<br />
— Ao mesmo, fazendo igual pedido a rea<br />
peito daa folhas doa vencimentos, qua se <strong>de</strong>vem<br />
ao I.* tenente da armada, Antonio Ferreira<br />
dn Oliveira, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajudante da<br />
inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha da Bahia,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o i." etá 14 <strong>de</strong> Fevereiro próximo passado.—Communicou-se<br />
á contadoria.<br />
— Ao da agricultura, commercio e obraa<br />
publicas, communicando quo no dia 10<strong>de</strong><br />
Dezembro ultimo falloccu a praça da companhia<br />
<strong>de</strong> trabalhadores do llapura, Damião<br />
Itupanem.i, con for ase participou o director do<br />
respectivo estabelecimento em officio <strong>de</strong> 31 do<br />
mesmo mez, sob n. 70.—Fizerão-se iguaes<br />
communicações ao ministério da justiça e á<br />
contadoria.<br />
— A' presidência do Pará, or<strong>de</strong>nando<br />
qoe man<strong>de</strong> inspeccionar, por uma junta<br />
medica, o mestre da oflleino <strong>de</strong> apperelho<br />
e velame do arsenal dn marinha da mesma<br />
província, Gaspar dn Siqueira afim dn<br />
aa po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>liberar sobre o pedido quo elle<br />
fizera.— Expedirão-se avisos ao quartel general,<br />
o á Inspecção do arsenal da côrte, exigindo<br />
cópias dos assentamentos <strong>de</strong>sta Individuo,<br />
relativos ao tempo em qoe sérvio no corpo <strong>de</strong><br />
iinperiaes marinheiros, e na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ofllciai<br />
marinheiro da armada, como a I lega.<br />
— Ao conselho naval, para consultar sobre<br />
o requerimento dn capitão <strong>de</strong> mar e guerra,<br />
José Maria Rodrigues, pedindo que sejão<br />
notados em seus apontamenteo eo serviços<br />
que prestara na provinda do Pará quando<br />
2.* tenente em 1885, como atteelão oa docu<br />
mentos juntos ao dito requerimento.<br />
— A* inspecção do arsenal dn marinha da<br />
côrte, poro que man<strong>de</strong> fornecer i repartição<br />
dos lelegrapbos eléctricos, conforme solicitara<br />
o ministério da agricultora, commercio e<br />
obras publicas, em aviso n. 6 <strong>de</strong> 18 do corrente,<br />
o torno Já usado, quo existo nas officinas<br />
do maehinas, o qne, segundo <strong>de</strong>etorom o<br />
respectivo director, pu<strong>de</strong> ser cedido, no estado<br />
em qne ae acha, pela quantia <strong>de</strong> 1008000.—<br />
Com municou-se ao dito ministério, á Intendência,<br />
e á contadoria.<br />
— A' intendência, aceusando a recepção do<br />
officio n. 330 <strong>de</strong> 16 do corrente, em quo <strong>de</strong>u<br />
parte do não haver Aureliano <strong>de</strong> Almeida<br />
Rodrigues Isaac cumprido a obrigação, qua<br />
contraído, ossignando o termo, lavrado na<br />
mesma intendência em 21 <strong>de</strong> Julho do anno<br />
próximo passado, a respeito dos 150 lobos<br />
dn latão, qne pela 2," secção do alinnxarifadn<br />
forão cedidos para oa concertos das cal<strong>de</strong>iras<br />
do vapor Guaroog. do conformida<strong>de</strong> com o<br />
aviso regulamentar <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Dezembro da<br />
1850, lhe Imponha a multa estabelecida no<br />
referido termo, u man<strong>de</strong> intimal-o para entregar,<br />
no prazo <strong>de</strong> 3 dias, igual numero <strong>de</strong><br />
I tubos do mesmo metal, como foi estipulado;<br />
I <strong>de</strong>vendo, no caso <strong>de</strong> não effectuar semelhante<br />
I entrega, organiaar-ae pala contadoria dama-<br />
I rinha, na forma ou avisos <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Novembro<br />
<strong>de</strong> 1845 e 23 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1855, a competonle<br />
conta, para ser enviada ao Ihesouro<br />
nacional, afim <strong>de</strong> cobrar-sn por alli a aua<br />
importância.—Expedio-so aviso neste sentido<br />
i contadoria.<br />
— A* contadoria, communicando que no<br />
I dia 23 do corrente lalleeen no hospital dn<br />
marinha o I .* tenente da armada Cincinatus<br />
do Cerqueira Lima, conforme participou o<br />
quartel general em officio da mesma data sob<br />
n. 293.<br />
— A' contadoria, remettendo, para serem<br />
processadas, cinco folhas, provenientes das<br />
gratificações vencidas por alguns operários do<br />
daa horas do serviço ordinário, no mesmo<br />
arsenal o nas obras das fortalezas <strong>de</strong> Wiltoga<br />
ignon. Una daa Cobras, e Boa Viagem —<br />
Communicou-se á inspecção.<br />
— A' mesma, mandando fazer o processo<br />
necessário, a fim <strong>de</strong> que a José Antonio da<br />
Oliveira Figo, nomeado para o logar <strong>de</strong> secretario<br />
da inspecção do arsenal <strong>de</strong> marinha <strong>de</strong><br />
Mato Grosso, se abone pelo cofre da intendência<br />
a quantia <strong>de</strong> 4009000, eonw ajuda ds<br />
custo para as <strong>de</strong>spesas dn viagem. — DeU-sa<br />
conhecimento à Intendência.<br />
— Ao capitão tenente, Henrique Antonio<br />
Baptista, remettendo, por cópia, paro aua Intelllgeneia,<br />
o additamento feito ao contracto,<br />
celebrado em 5 <strong>de</strong> Janeiro ultimo com a companhia<br />
<strong>de</strong>nominada— Soetetá Nouvclle nos<br />
Forgea et Cltootler» do te Mediterrâneo—,<br />
para a conslrucção da corveta da forro eucouraçada,<br />
sobra que versa o aviso <strong>de</strong> 22 do<br />
mes próximo passado; o prevenindo <strong>de</strong> que<br />
a legarão imperial ém França , conforme<br />
participou por officio <strong>de</strong> 16 do dito mez, jú<br />
elfcctuou o primeiro pagamento do 300.000<br />
francos, noa termos do art. 18 dn referido<br />
contracto.— Fizerão-m 00 necessárias communicações<br />
á intendência o contadoria.<br />
MINIMTR.NIA DA tt.RHinii-<br />
ftiA, C. B OBII im I»I HM
prédios em que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> L*'do corrente mez | direito do Império.—A archivar, communi-<br />
se acha em execução o systema dc esgoto cando-sc á outra camará,<br />
— Ao inspector grijl das obre* publicas, i Outro do mesmo ministério <strong>de</strong> 8 dn cor<br />
<strong>de</strong>clarando, a visl» doqoe informou em ofllcio rente, acompanhando um do presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Março findo, sob<br />
Mlnas-Geraes n. St do f.<br />
approvado para ser reduzido a contracto doliniíivoô<br />
produzir nf <strong>de</strong>vidos efleitoa o esboço,<br />
cuja copia acompanhou o seu orneio 07232<br />
<strong>de</strong> 9 do dito mez, para o contracto qoe tem<br />
d« celebrei com l.ui/. Ribeiro da Cunha, para<br />
a conslrucção da parto da calcada da Tijuco<br />
entre o Alto da "Roa Vista c, a ponta da Cachoeira.<br />
— Ao mesmo, para qoe informe sobre a<br />
matéria do requerimento que ae remcUe, em<br />
qoe Augusto Ardarossy e B. Monlanl. prnpOcm-sc<br />
construir una filtros para clarear as<br />
aguas do encanamento da Tijuca.<br />
C.' eettSo. —. Ao secretario da esmere<br />
dos Srs. <strong>de</strong>putados, remettendo, para ser presente<br />
aquella eamara, conforme requisitou<br />
cm data <strong>de</strong> 9 do corrente, cópia <strong>de</strong> toda a<br />
correspondência offlclnl havida entre o presi<strong>de</strong>nte<br />
da provindo do Rio dc Janeiro e o<br />
dffactor da companhia Uo/Ao e Industria,<br />
acerca dn contracto para a construeção da<br />
Ustrado <strong>de</strong> Petrópolis a Entre Rios, nao sendo<br />
cumprida o parle dn aeu olficio que ae refere<br />
;i correspondência havida entre o governo<br />
imperial e o banqueiro viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Souto<br />
relativa á mesma companhia, por nto existir<br />
nenhuma nesta secreta ris <strong>de</strong> estado.<br />
— I<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m, as cópias dos contractos <strong>de</strong><br />
arrematação da estrada do Passa Vinte, do<br />
termo addicctonal aos mesmos contractos e<br />
do olficio do presi<strong>de</strong>nte da província dc Minas<br />
<strong>de</strong> 21 do corrente, conformo requisitou em<br />
olllciu <strong>de</strong> 7 do corrente mez.<br />
Ao engenheiro fiscal da estrada União<br />
a<br />
Faltarão com parlli-ipaertn," t<br />
do Sousa, Fialho, 0, Alado mj*,<br />
o Albuquerque, Octaviano, c Pinto do Mea<br />
donça.<br />
<strong>de</strong>ste mez, O as Aberta a sessão, o Sr. I secretario dou.<br />
coptas authonlicas das actas da eleição qa ageU conta do seguinte<br />
torça especiaes <strong>de</strong> senador feita no anno passado,<br />
nas paroenias da villa do Prata e outras.<br />
—A' commissão <strong>de</strong> constituição.<br />
Dous ofllcios do ministério da justiça, <strong>de</strong> 10<br />
c 28 <strong>de</strong> Março, acompanhando os aulogrnphos<br />
das seguintes resoluções da assembléa<br />
geral legislativa, nas quaes Sua Magesla<strong>de</strong> o<br />
Imperador consente;<br />
1.*, autorisando o governo a conce<strong>de</strong>r ao<br />
<strong>de</strong>sembargador da relação da corte Antonio<br />
da Costa Pinto, nm anno <strong>de</strong> licença eom todos<br />
2.*, approvando a aposentadoria concedida<br />
ao juiz do direito Antonio Roberto <strong>de</strong><br />
Almeida. — A archivar, communicando-aa á<br />
outra camará. *<br />
Um requerimento do José Francisco Baronia,<br />
empregado no senado, como correio encarregado<br />
do expediente da secretaria, pedindo<br />
dispensa do serviço com os seus<br />
vencimentos. — A' mesa.<br />
onoEM no ma<br />
O budootris, or<strong>de</strong>o;md< que informe a repto*<br />
aentaeao doa hebíh a <strong>de</strong> Petrópolis, na<br />
qual pudim) quão pn do partida e chegada<br />
dos carros do pesaste l daquella companhia<br />
seja no centro da rei la cida<strong>de</strong>.—Do mes-<br />
mo teor ao preei<strong>de</strong>r da companhia União<br />
e Industria, sendo a representação remettida<br />
por cópia.<br />
— An director do estabelecimento naval<br />
SM liapura, aceusando o recepção do seu ofllcio<br />
nm que participa o faUwimcnto da praça<br />
da comoanhio dn trabalhadores do moa mo<br />
estabeleci monto <strong>de</strong> nome Damião ituphneme.<br />
-—Com níUnlcou-sa eo Sr. ministro <strong>de</strong> justice<br />
o falecimento daquella praça.<br />
3." Directoria.<br />
Ao Sr. minlhlro da guerra, remettendo um<br />
ofllcio da presidência da província <strong>de</strong> Mlnaetàeraes<br />
relativo á r-t cação <strong>de</strong> uma colónia militar,<br />
visto ser o aeu assumpto concernente a*<br />
repartição a cargo <strong>de</strong> ena 8. Ex.<br />
— Ao presi<strong>de</strong>nte da provinda do Espírito-<br />
Santo, opprnvahdo a resolução que tomou dc<br />
mandar pura a colónia <strong>de</strong> Santa Izabal e não<br />
para a do Rio Novo o colono Pedro Mathfee<br />
'•Kinkcl e aua família.<br />
— Ao da do Rio <strong>de</strong> Janeiro, respon<strong>de</strong>ndo<br />
que oppnrtunamente ae darão provi<strong>de</strong>ncias<br />
que a habilitem a fazer as <strong>de</strong>spe/as necessárias<br />
á medição n <strong>de</strong>marcação das terras, que<br />
forão concedidas ao jldclomento <strong>de</strong> S. Jose<br />
ale l.EONIV,.I.<br />
— 1<br />
Entrou em 3.' discussão a proposta da camará<br />
dos <strong>de</strong>putados, autorisando o governo a<br />
mandar admiltir a exame do 3.* anno da<br />
faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito do Recife, o estudante<br />
José Pedreira França Jonior.<br />
I.ido o apoiado, c arndo posto em discussão<br />
é aein <strong>de</strong>bate approvado o seguinte<br />
Reguecimente:<br />
• Requeiro que seja adiado por troa dlaa,<br />
para que eo rolhão informações que justifiquem<br />
a resolução. — Muntiba. »<br />
Continuou a 1." discussão da proposição da<br />
mesma camará, a qual ficara adiada, revogando<br />
a Im provincial do Mato lirosso, que<br />
fãs extensivas aos membros da assembléa<br />
provincial as disposições dos artigos 27 e 28<br />
da constituição, com o parecer da commissão<br />
<strong>de</strong> assembléas provinciace.<br />
Não passou para a 2.* discussão.<br />
Seguio-se s discussão, que lambem ficara<br />
adiada, do requerimento do Sr.- Pimenta<br />
Rueno pedindo ao governo copias das notas<br />
e documentos relalvios á offerta da mediarão<br />
do governo português na questão anglobro<br />
si leira.<br />
Foi approvado o requerimento.<br />
Achando-se nasalo Immediata o Sr. ministro<br />
d» marinha, forão sorteados para a <strong>de</strong>putação<br />
que o <strong>de</strong>via receber os Srs. Firmino,<br />
Joblm e Dantas; e aendo introduzido nn salão<br />
com as formalida<strong>de</strong>s do eslvlo, tomou assento<br />
na mesa.<br />
2." PARTE.<br />
Prosegufndo a 2.' discussão da proposta<br />
do podar executivo quo fixa a força naval,<br />
com ás emendas da camará dós <strong>de</strong>putados,<br />
entrou em discussão o art. 2.* da proposta.<br />
Julgado finda e encerrada a discussão <strong>de</strong>sse<br />
artigo, passou-se a do art. 3.° (addilivo'<br />
An da dn Paraná, cnmmunleando que<br />
por portaria <strong>de</strong>sta datn foi prorogada por<br />
mais dous mexes a licença com vencimento<br />
concedwla por ema presidência ao director<br />
da coloriu f hereza.<br />
—Porlaríi, conce<strong>de</strong>ndo a prorogação supra.<br />
4.* Directoria.<br />
Ofllcio an adinniK'' rador do correm do Maranhão<br />
fetendodhe vãr que a autorisação<br />
para <strong>de</strong>spezas no correio <strong>de</strong>ve ser pedida a<br />
cata directoria ou por seu iniermedin, salvo<br />
em caso, em quo da <strong>de</strong>mora possa resultar<br />
damno.<br />
— Aos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Santa Catharina, e<br />
S. Pedro aceusando vários recebimentos.<br />
A8SKHBLE* (Mhl LEGISLATIVA.<br />
<strong>de</strong>nudo.<br />
M." SESSÃO El! 9 DB ABRIL DE <strong>1864</strong>.<br />
Presidência do Sr. viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Âbaeti.<br />
A's 11 horas menos 5 minutos da manhl, parte.<br />
1<br />
das<br />
emendas.<br />
Ninguém mais pedindo a palavra o não se<br />
podando votar por folia do quorum, ficou<br />
lambem encerrada a discussão <strong>de</strong>sse artigo.<br />
Relirando-6c o Sr. ministro com as mesmas<br />
formalida<strong>de</strong>s com qun foi recebido, o Sr.<br />
presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>u a or<strong>de</strong>m do dia seguinte:<br />
1.* parte, até ao melodia, 2.* discussão<br />
do projecto do senado, <strong>de</strong>clarando que D.<br />
Luiza Feliciana <strong>de</strong> Amorim e Silva, viuva do<br />
tenente coronel José Policarpo Pessoa <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />
e Bilra, tem direito ao meio soldo da<br />
patente do seu marido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fallecimento<br />
<strong>de</strong>ste;<br />
8.' discussão do projecto do senado, autorisando<br />
o governo a regular o disposto no<br />
nrt. 10 da lei n. 874 dc 28 dc Agosto dc<br />
1856, no qoe respeita aos membros militares<br />
dO uonselho naval;<br />
I.' discussão da proposição da eamara dos<br />
Srs. <strong>de</strong>putados, ampliando aa altribuições<br />
dos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> provinda;<br />
1.* discussão do parecer da mesa n. 18, <strong>de</strong><br />
6 do corrente, acerca dc uma indicação do<br />
Sr. senador Paranhos, relativa ao regimento<br />
interno do senado;<br />
Resto das matérias já <strong>de</strong>signadas ns 1.'<br />
achando-se presentes os Srs. viscon<strong>de</strong> dn<br />
PS,M^£<br />
Pimenta Rueno, Diniz, Paula Pessoa, Souza<br />
e MePo, marquez <strong>de</strong> Itanbaem, Zacarias,<br />
'Pompeu* Almeida Albuquerque, Carneiro <strong>de</strong><br />
Campos, Ottoni, Paula Almeida, Jobim, Dias<br />
<strong>de</strong> Carvalho, Cunha Vasconcellos, viscon<strong>de</strong><br />
db Suassuna, barão do Antonina, barão dc<br />
Muritiba, viscon<strong>de</strong> do Uruguay, viscon<strong>de</strong> dc<br />
Jtnborahy, Firmino, marquez do Caxias,<br />
Souza Ramos, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong>Sapneahy, marajUet<br />
dc Abrantes, barão <strong>de</strong> Ptrapama. Dantas,<br />
Dias Vieirae Paranhos, o Sr. presi<strong>de</strong>nte abrio<br />
, .Comparecerão logo <strong>de</strong>pois oa Srs.Araujo<br />
Ribeiro, Souza Franco, marquez <strong>de</strong> Olinda e<br />
Silveira dn Molla. '<br />
Faltarão com causa partidpada os Srs.<br />
Ferraz, barão <strong>de</strong> Colegjpc, barão <strong>de</strong> Maruim, :<br />
barão <strong>de</strong> Quaraim, barão <strong>de</strong> S. Lourenço,<br />
Candido Borges, Euiebín. Souza Queiroz,<br />
Vianna, Fernan<strong>de</strong>s Torres, viscon<strong>de</strong> do J«qu.Hnhonha<br />
e. viseond"* Maranguapc; e sem<br />
participação os Srs. Candido Baptista. Sisiimbú,<br />
Fonseca, Nabuco c viscon<strong>de</strong> da Boa-<br />
**Ao-<br />
JFoi lida o approvada a acta ds sessão antepalsnle.<br />
O t ;<br />
2." parte, continuação da 2* discussão do<br />
projecto <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong> forças <strong>de</strong> mar<br />
para o anno financeiro <strong>de</strong> <strong>1864</strong>—1805.<br />
Lcvantou-sc a sessão és 2 horas c 3 quartos<br />
da tar<strong>de</strong>. — Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abaeté, presi<strong>de</strong>nte.—José<br />
da Silva Mafra, 1." secretario.<br />
— Herculano Ferreira Penna, 2.° secretario.<br />
Cftaainra dos Srs. Soespni&ÚoM.<br />
SESSÃO ESI 14 DE ABU1L DB <strong>1864</strong>.<br />
Presidência do Sr. Francisco José Furtado<br />
A's 11 horas feita a chamada, achárão-se j<br />
presentes os seguintes Srs.: Fui tido. Franco<br />
<strong>de</strong> Almeida, Pedro Luiz, iene Angelo, Val<strong>de</strong>taro.<br />
Funseea Vianna. Raio), Pampluua,<br />
Mello Franco, barão dc Prados, Lopes N. l|o,<br />
Andra<strong>de</strong> Pinto. Aristi<strong>de</strong>s Lobo Marimbo Campos.<br />
Carneiro dc Campos, Martini Kraur.bcn,<br />
Horta dii Araujo, alannel fitequim. Abelardo<br />
I dn Brito, ("arlos Ribeiro, Fre<strong>de</strong>rico <strong>de</strong> Almeida,<br />
Dantas, Silveira <strong>de</strong> Souzi, Rodrigo e>Jn-<br />
1<br />
nior, Figueiredo, Leitão da Cuulii, ('bagas<br />
Lobato, Silvo Pereira, J. Madureira, Souza<br />
Carvalho. Ferreira ds Veiga . Junqueira ,<br />
I Theodoro, Fíeury. NYblac. -aldimh.i Ma<br />
n. I .* SECRETARIO <strong>de</strong>u conto do seguinte<br />
• EXPEniENTEt<br />
Tres ofllcios do ministério do império <strong>de</strong> G<br />
o 7 do corrente acompanhando os aulog/aphos<br />
iias feguinl.es resoluções da assem Idéa<br />
gerei legislativa, nas quaes Sua Mageslaiic .-»<br />
imperador consente:<br />
approvando varias pensões concedidas<br />
a D. Amália Simões dos Santos L-*boa, e<br />
«miras;<br />
2.*." autorisando o governo para m and .-ir<br />
matricular o estudante José Lourenco <strong>de</strong><br />
Ostro e Sllra, no f anno <strong>de</strong> qualquer daa<br />
duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> medicina dn Império.<br />
3.", autorisando o governo para mandar<br />
matricular o estudante Venâncio <strong>de</strong> Oliveira<br />
>yrcs em qualquer das duas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
r<br />
Srs. Gomes I « 3.° Qne sejão consi<strong>de</strong>rados eleitores David<br />
Fabié, Sá I Joaquim Leal, Antonio Demétrio da Silva<br />
Laranja, Raymtiudo Francisco do Freitas o<br />
José lorquato Alho.<br />
« i." Qua a respectiva camará municipal<br />
proce<strong>de</strong> ao sorteio entre RaymunUo Rodrigues<br />
Cabral, Joio Rnymundo Ferreira dn Morae-s<br />
BXrRBIRSTB :<br />
e Bernardo Joaquim dos Santos, que leni<br />
Um ofllcio do ministério da agricultura, igual votação, à flm dn que dous fiquem elei<br />
cnmõieroio a obras publicas, irausmittindo á tores 0 o 8,v 1suppleiite..—!•!» .V do Nao*<br />
J camará, a cópia dn <strong>de</strong>creto u, 3235 <strong>de</strong> 21 amento Feitosu.—J. $.rg>*. Ri-<br />
II«iro, Joré Bonifueh v bário <strong>de</strong>S. João do<br />
Bio CLro.<br />
Depois dc feita a cl.iapi.id *, ro-.oon-• cèrSo<br />
os Srs Alvim. Fernand-> MOM-WÍ, <strong>de</strong> Liinare,<br />
Paranaguá* Salu>ti I-e- Soot-.. i'.iul.-y,<br />
páiiioza <strong>de</strong> Oliveira, t>.oar, T.iv .r. s BisjoV,<br />
li Limpo <strong>de</strong> Abreu.<br />
Depois <strong>de</strong> 'aberta a sessão: os Srs. I" • bano,<br />
Epaminondas, Silveira L'»bo. 1'ioJo l.io-a.<br />
João Leile. Paula Soma, la Maeliado,<br />
Biandão, Rurlarnaqoe. J. Cietauo, E»p»-Tidiftn,<br />
Silvino t^ayaleauti, Ç.
processo do maceração do Malbieu dc Dombaslc<br />
po<strong>de</strong>rá sor npplirado com gran<strong>de</strong> vantagem<br />
cm toda a Mia plenitu<strong>de</strong>.<br />
Pelo processo <strong>de</strong> Matutou <strong>de</strong> JDombaslç,<br />
<strong>de</strong>pois dc 10 macerações n'aguo, a matéria<br />
sacohurino c extrabida seguramente a om<br />
Smillesimo. As experiências feitas por esse<br />
iIlustre agrónomo provfio, qne <strong>de</strong>pois da S."<br />
maceração, o liquido eslava carregado dc<br />
Uma quantida<strong>de</strong> dc matérias solúveis, Igual<br />
a 0,124 da que era encerrada na substancia<br />
<strong>de</strong>stinada á maceração, <strong>de</strong> surto que o bagaço<br />
que se retira contem menos essa quantida<strong>de</strong>.<br />
lV.ilii coiip.lue-so, que a perda da substancia<br />
será <strong>de</strong> 0,870 ou 87,0 para 100 <strong>de</strong> matérias<br />
solúveis que ella continha. Para otfecluar-se<br />
a passagem <strong>de</strong> uma para outra cuba, adoplnu-<br />
000 seguinte disposição •. A cuba dc amortecimento<br />
achava -se collocada mais baixo qne<br />
as outras chamadas <strong>de</strong> maceração, dispostas<br />
ó mesma altura. A primeira <strong>de</strong>ssas cubos<br />
toma o nome <strong>de</strong> testa, c a ultima <strong>de</strong> cauda.<br />
Na cuba <strong>de</strong> amortecimento se lanço a substancio,<br />
sacchsrlna e agua na proporção <strong>de</strong><br />
20 *,', <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> peso da substancia, aque-<br />
'l ce-sc até que a massa entre em cbolliçflu, e<br />
<strong>de</strong>ixa-se operara maceração durante meia hora.<br />
Essa substancio é então d'ohi transportada<br />
• para a cuba <strong>de</strong> maceração próxima, lançando-<br />
\ se agua quente c outra porção <strong>de</strong> substancia<br />
. nova; offectuada que seja ohí a maceração<br />
por espaço <strong>de</strong> 25 minutos, passs-se para a<br />
3." cuba essa substancia com uma nova quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> agua quente e matéria nova. A maceração<br />
<strong>de</strong>sta terceira quantidado fax com que<br />
o liquido marque na cuba <strong>de</strong> amortecimento,<br />
por exemplo, 7 %", n primeiro cuba que estava<br />
a 2.° J/2 sobe a 4.* J/2 pelo maeeraçio ;<br />
o cuba seguinte que marcava 2.° 1/2 o agua<br />
•' pura, ahi a massa será <strong>de</strong> 1." 1/4. O processo<br />
^ continua do mesmo modo olé á cauda.<br />
Quando a cuba <strong>de</strong> amortecimento contiver<br />
um licor já bem carregado do assucar, po<strong>de</strong>-<br />
L.fo abi mesmo <strong>de</strong>fecar eom a cal.<br />
O único inconveniente <strong>de</strong>sse processo é não<br />
1 apresentar muito rapi<strong>de</strong>z, o que não constituo<br />
moo por si razão para ser rejeitado.<br />
A concentração, o cozimento e a extracção<br />
| da escuma, quando as cal<strong>de</strong>iros se achio su-<br />
' bmef lidas á acção do fogo o dirigidas por trabalhadores<br />
geralmente pouco intelligentoo,<br />
dão muitas vezes em resultado <strong>de</strong>terioração<br />
no assucar e queima <strong>de</strong> seguramenie melado<br />
<strong>de</strong>lle; o por esta razão que os fabricantes <strong>de</strong><br />
ossucar aconselhou o uso <strong>de</strong> um cal<strong>de</strong>irão <strong>de</strong><br />
cobre munido <strong>de</strong> um manómetro, dando vapor<br />
a quatro athmospheras, força mais que<br />
sn (Ti ciente para fazer funecionar um <strong>de</strong>fecador,<br />
duos cal<strong>de</strong>iras do concentração o uma <strong>de</strong><br />
T cozimento.<br />
O emprego" <strong>de</strong>sse appnrelhp produziria<br />
gran<strong>de</strong>s vantagens, e é <strong>de</strong> installação simples<br />
o económica, permittindo vantajosamente<br />
aproveitar mais <strong>de</strong> método do bagaço <strong>de</strong>stinado<br />
;í queimo.<br />
Obtido que seja o liquido um consistência<br />
do xarope proveniente da 4.* cal<strong>de</strong>ira, tendo<br />
; previamente passado pelas operações do introducção<br />
da cal, extracção dos espumas, snjoito<br />
o uma elevada temperatura, 6 lançado<br />
om gran<strong>de</strong>s vasilhas, on<strong>de</strong> a crystalixoção se<br />
manifesta com o abaixamento d» temperatura<br />
por uma crosta quu apparece na suporlicio<br />
do xarope.<br />
Quando o xarope, tom pç rd ido sua tranopn-<br />
. rcucia pela formação dos crystaes, é lançado<br />
em formos dc terra ou lo/e, ou então em vasos<br />
rectangulares <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>, apresentando<br />
as suas pare<strong>de</strong>s uma serie do orifícios<br />
tapados por cavilhas, que so retirão 24 horas<br />
<strong>de</strong>pois, poro dor sohida oo xarope, tendo (leado<br />
O assucar crystalizodo. Este liquido, contendo<br />
ainda gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assucar, é do novo<br />
cosido e crystãlizado.<br />
Na Europa o emprego do opparelhos aperfeiçoados<br />
permltto effectuar as operações do<br />
fobrlco do assucar no vácuo, o que dá om resultado<br />
superiorida<strong>de</strong> na qualida<strong>de</strong> do producto,<br />
o economia no combustível. O caldo<br />
da caona uma vez obtido, <strong>de</strong>verá ser immedratamente<br />
tratado, e Jamais alterado pela<br />
acção do fogo vivo.<br />
O emprego das turbinas po<strong>de</strong>ria talvez produzir<br />
melhores resultados que o <strong>de</strong> opparelhos<br />
actualmenle empregados para a cryitalisação.<br />
Consisto este apparelho em um cylindro do<br />
bronze, tendo interiormente um vaso cujas<br />
pare<strong>de</strong>s são formadas <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> metallico.<br />
O movimento giratório ó transmittldo n esse<br />
cylindro por seu eixo, em cujo extremida<strong>de</strong><br />
superior exulte uma roda <strong>de</strong>ntada, que recebe<br />
o movimento <strong>de</strong> outro a ella unida; esta om<br />
sou turno é movida por orno corria sem dm.<br />
Basta a força <strong>de</strong> um cavado para pôr cm movimento<br />
este apparelho.<br />
Descripção do filtra da Taylor.<br />
* CompOe-se este apparelho dn uma caixa<br />
rectangular cujo fundo é crivado do pequenos<br />
orifícios, que se eommunicão ás bolsas alongadas<br />
om numero igual ao doo orIQcios, os<br />
quaes se liglo ao fundo da caixa por outros<br />
tontos cones metsllieos, on<strong>de</strong> existem annéis<br />
que conservão as bolsas om estado <strong>de</strong> podarem<br />
receber o liquido que so vai filtrar.<br />
Abaixo <strong>de</strong>lias existo outra caixa rectangular,<br />
que <strong>de</strong>ixa escapar o liquido por torneiras<br />
collocadas etn suas faces,<br />
O inconveniente quo apresenta osíe fillro è<br />
o <strong>de</strong> não permittir uma operação continuo:<br />
porém, o introducção <strong>de</strong> um o osso análogo<br />
que satisfaça o essa condição, será do gran<strong>de</strong><br />
utilida<strong>de</strong> para o processo <strong>de</strong> filtração.<br />
Os assacares brutos uma vez preparados,<br />
. <strong>de</strong>ve-so dar todo cuidado á sua conservação.<br />
Por mais seepos e bem preparados que tfjão,<br />
cip coqtacto do ar húmido alleiílo-so, o dão<br />
lagar o uma vegetação, o á presença <strong>de</strong> larvas<br />
e insectos Algumas vezes acontece, qne, pela<br />
. niá fabricação princi[>uliiieulo nu pela insullioieuoia<br />
do <strong>de</strong>fecar, ão, o uma temperai ura <strong>de</strong><br />
20.* o 30." elles se reduzem o os nica r liquido;<br />
o outros vi-zetr<br />
DB J8C4.<br />
I o do 20:000-5000, satisfoz-se outra da<br />
Do Espirito Santo, dotado dc 5 d > mesmo<br />
mez, aceusando u recepção das listas do revi Presidência do Sr.<br />
quantia <strong>de</strong> 2I.S68Ç918, (içando <strong>de</strong>starte<br />
conselheiro Coito.<br />
amortizada o em pro li mo.<br />
são dc antiguida<strong>de</strong> dos juizes do direito até<br />
Aos 11 <strong>de</strong> Amil <strong>de</strong> 1804, na sala das ses Quando recebera a administração ds pro<br />
o onno próximo passado, e communicando<br />
SÕes do tribunal do commercio da corte, pre víncia encontrou nos cofres do anoso dos renque<br />
<strong>de</strong>ra o conveniente <strong>de</strong>stino ás ditas listas. sento ' >r conselheiro João Lopes da $ihà [ das o quantia do 42:4070471: sujeita is <strong>de</strong>s-<br />
—Mandou-sc guardar o ofilcio.<br />
Coito, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribunal, com os pesas do mes dc Maio; e ou ontregal-a ou<br />
Cortas imperiaes dc <strong>de</strong>sembargadores: dc • Srs. <strong>de</strong>sembargadores adjuntos Menezes, Ba | Sr. vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ixou a quantia <strong>de</strong><br />
José Antonin <strong>de</strong> Magalhães Castro, no tribuptista Lisboa, e Sayão Lobato, e <strong>de</strong>putados 69:2080711, segundo o balanço dado aos 23<br />
nal da relação do Hio <strong>de</strong> Janeiro, e bem assim Pinheiro, Telles, Leal, Bueno, e Freitas: fal <strong>de</strong> Março; tendo razões puro acreditar que<br />
certidão dc exercício na mesma; <strong>de</strong> Joaé<br />
1<br />
tando com causa o Sr. <strong>de</strong>sembargador Ro a arrecadação dos rendai du provinda ha<br />
Joaquim <strong>de</strong> Siqueira, nomeado para o dito drigues Silva e <strong>de</strong>putado Gonçalves, o Sr. <strong>de</strong> melhorar.<br />
tribunal do relação, com certidão dc exercí presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou aberta a aessão judiciaria.<br />
cio ; <strong>de</strong> José Pereira da Costa Moita, ne rela<br />
* Consto o província <strong>de</strong> 99 comarcas e 03<br />
ção <strong>de</strong> Pernambuco, e respeclivo exercício — Foi lido e approvada a acta da sessão an municípios, dos quaes nio lor<strong>de</strong> ainda ios-<br />
Mandoo-so registrar as ditas cortas impetece<strong>de</strong>nte.tullados<br />
— Arassuohy e S. Joio Baptista.<br />
riaes e averbar tanto estai como as referidos Passadas as oppf Ilações e cnlregnes as dis Segundo os mappas confeccionados pesa<br />
certidões <strong>de</strong> exercício nas competentes matritribuídas, proce<strong>de</strong>u-se nos seguintes Julgo- I repartição da policia no onno findo, forão<br />
culas.teccnicnlos:<br />
I perpetrados na província oo seguintes;<br />
o peso <strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>secação, e suppondo que I da Costa Ferreis<br />
o poso do filtro seja 1 gr., 50; 22 grammas,<br />
o do filtro com o <strong>de</strong>posito precipitado pelo<br />
ammoniaco; a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ossucar prismático<br />
facilmente será <strong>de</strong>terminada pela seguinte<br />
proporção: 100: 45,22::22—1, 50.x,<br />
don<strong>de</strong> g= 4<br />
Certidões <strong>de</strong> exercício dos juizes <strong>de</strong> direito, N. 1.201.- Appellaníes. B. Lonsoe& Ma<br />
CRIMES.<br />
Carlos Luiz da Silva Moura, no comarca <strong>de</strong> chado o Besse administradores da massa fal-<br />
Oeiras* província do Pionby, e o motivo legal lída <strong>de</strong> José Luiz Gonçalves; appellndo,<br />
Homicídios<br />
do interrupção que tivera durante o onno Pedro Ferreira <strong>de</strong> Oliveira Amorim. — Juizes Tentativas do morte , . .......<br />
67<br />
14<br />
próximo passado: e do bacharel*José Ascenço certos, os Sr. Menezes, l. ia bua, Telles., o<br />
na comarca dc Sobral, Freitas; sorteados, em logar do Sr. Otíool ÍTso <strong>de</strong> armas 2<br />
província do Oorá.—Mandou sc averbai-os. oro impedido.— Desrreznrãc-su os embargos Estupro ', 2<br />
Recebeo-se do juiz <strong>de</strong> direito Vicente Alves <strong>de</strong> (1. 88.<br />
Kesistcncia. 3<br />
<strong>de</strong> Poulo Pessoa resposta em tempo á recla<br />
Roubo ........ S<br />
N. 1.216. — Embargante, José Antonio<br />
mação do Juiz dc direito Joaquim <strong>de</strong> Azevedo<br />
Furto... 1<br />
Vosqnes; embargado, Francisco A. Cal<strong>de</strong>ira.<br />
Monteiro.—Mandou-sc juntai a ao respectivo<br />
Tirada <strong>de</strong> presos....-....... 1<br />
— Juizes certos, os Srs. Lisboa, o Menezes,<br />
0 & 0<br />
processo dc reclamação.<br />
Entrada em coso alheia, asiBii*crcio<br />
ACTA UA SESSÃO ADMINISTRATIVA DE 11 DR<br />
A MUI. pfl 1804.<br />
Presidência do Sr. conselheiro Coito.<br />
Ans II dn Abril <strong>de</strong> 1004, nn solo das<br />
sessões do tribunal do cnniinercio do côrte.<br />
presente o Sr. conselheiro João Lopes da<br />
pilvo Coito, presi<strong>de</strong>nte do mesmo tribuno!<br />
r.oui f| secretario abaixo assignadn e os Srs,<br />
<strong>de</strong>seinb irgodnres fiscal o <strong>de</strong>putados Telles,<br />
Leal, lluetio 0 Freitas; f.ill.uidn com CUUSu<br />
o Sr. líonçalvcs, o Sr, presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou<br />
aberto a sessão.<br />
Foi bdo o approvada o acto do onlceo-<br />
EXI»E III ENTE '.<br />
Dous óniclos dn secreiario do tiibual du<br />
commercio da província do Maranhão do<br />
15 e 2:1 Ho mez findo, aceusando e recep<br />
ção dos ulllcios a que acompanhaiãn as ro-<br />
|oçõVs dos coroifirrciantcs matriculados neste<br />
tribunal uns ujezes du Janeiro o Fevereiro<br />
do corrente anno. — Manduu-so archivar.<br />
Forão <strong>de</strong>feridos ns requerimento* do Manoel<br />
José do ('.astro Poveiro, Francisco do<br />
I Fonseca Vieira, Anlonio Carvalho do Costa<br />
Mucedunia n Francisco Alves Peixoto ds lla-<br />
( ma, cm que pe<strong>de</strong>m ser adm (tidos á ma<br />
tricula <strong>de</strong> coiniiierci.intes; e <strong>de</strong> Joio <strong>de</strong> Araujo<br />
Vianna em que [milesvregistre uma escripf ura<br />
do socieda<strong>de</strong> coiiiiuanditariu que apresentou.<br />
Foi presunto inandou-su archivar o conhecimento<br />
do thesouro nacional da quan-<br />
I lia <strong>de</strong> 6180374 ahi recolhida pelo tliesoureiro<br />
dos emoliuneuios do secretaria <strong>de</strong>oi> tribunal,<br />
soldo dos arreuotl-idos no mez findo.<br />
Por não haver mais a tratar o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />
levantou a sessão, o para constar se lavrou<br />
e>ta neta.— CoHa.—jiioquim Antonio Fernan<strong>de</strong>s<br />
Pi*heirn,<br />
N. 1.200. — AppeUante, Serafim José<br />
Vasqocs; appcllados, Vasconcellos, Cascão<br />
Sá d| Comp. directores do companhia Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>.—<br />
Juizes certos, os Srs. <strong>de</strong>sembargadores<br />
Lisboa, e Menezes o <strong>de</strong>putados Leal e<br />
Bueno.— Receberão -so e juluãrão-se provados<br />
ns embargos <strong>de</strong> (1.100 paro, reformando<br />
O oocordio <strong>de</strong> 11. 95, restaurar a sentença<br />
<strong>de</strong> II. 63.<br />
Por não haver mais a trotar o Sr. presi<strong>de</strong>nte<br />
levantou a sessão, o para constar, faço esta.<br />
— Eu João Alfonso Lima Nogueira, secretario<br />
a escrevi. — Coifo. — João Affonzo Lima Nogueira.<br />
Venezuela..<br />
ESTABELECIMENTO UE UM DIREITO UB TONE<br />
LADAS 50 POSTO DE LA VELA.<br />
O governo da republica do Venezuela publicou<br />
o seguinte <strong>de</strong>creto:<br />
Coro, 10 <strong>de</strong> Novembro do 1803.<br />
O presi<strong>de</strong>nte interino da republico<br />
Tendo em consi<strong>de</strong>ração que o progressivo<br />
augmento que se observa no commercio <strong>de</strong>pois<br />
do restabelecimento da paz, reclama com<br />
urgência a construcção, no porlo <strong>de</strong> la Vela,<br />
<strong>de</strong> uma doca quo oiTereça as condições <strong>de</strong> soli<strong>de</strong>z<br />
o <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> sufllcieotcs para o carregamento<br />
c <strong>de</strong>scarga dos navios;<br />
Quo um trabalho tio consi<strong>de</strong>rável não po<strong>de</strong>ria<br />
effectuar-se eom a necessária presteza<br />
SOUS uma subvenção dnlhooouro publico, subvenção<br />
justificada pelas vantagens que <strong>de</strong>ssa<br />
cm preza resultarão poro o thesouro;<br />
Mos quo é Indispensável conciliar o necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ssa subvenção com as difilculdodcs<br />
quo apresenta <br />
ugnaçto feita pelos legilioiadoe:<br />
Portugal: Anlonioi«omrs do Bego, Moria Jjooi<br />
do Amorim Rego. Guilherme Joaé Thomas do<br />
Çosto, Joio Boroas da Silveira. Maria Carolina<br />
Silva Borges. Maria Porás «liada do Oliveira,<br />
Joào <strong>de</strong> Sousa, alaria Pereira, Antonio da Barras,<br />
José Gomes <strong>de</strong> Figueiredo. Joio Pnchjco do Cunha,<br />
José <strong>de</strong> Souza, Joaquim da Soara, Manoel<br />
Luis Nciio, Anlonio Monteiro* Anlonio José Barbosa,<br />
Lois José Moreira, Domingos (ionçalvrs Rebello,<br />
Alexandre Soares da Cosis, José dt Souaa,<br />
Venaoeio llilienconvt, José Marinho, Manoel<br />
Francisco KvangelhO, Manoel Moreira Riheiío,<br />
Jonqeim <strong>de</strong> Souza, Manoel Francisco da JoVIlo,<br />
Juâu Manoel Rodrigues, João Manoel Rodrigues<br />
Jnnior, Miguel Carlos, Maooel Ferreira Auiaro.<br />
Jacintho Soares dn Silvi, Joaé <strong>de</strong> Marado» Jacioilu<br />
Josi da Raso, Francisco Gomes da tSasla e<br />
Silva, l.adisláodo Almeida, Joio Ferrio, Manoel<br />
Joaquim, Joáé Peixoto, Padre Monto, José Rodrigues<br />
Martins, Viciorino Morlios Feruaoiles,<br />
Joaquim da Sdva. José Maria da Gasto. José P#seira.<br />
Joio Jorge Teixeira, Jaaé <strong>de</strong> Caslro (luima<br />
tira, Manoel Josi Leito <strong>de</strong> A niuriin, Porlugurzes.<br />
Europa : F ranci«ru Antonio Teiies dr Cu Iro,<br />
Manoel Gonoalvoo dm Sanius, Maria Gunçaliodc<br />
Oliveira, Albino da ãWnso Lima, Mauoel Loureira<br />
da Crus, MigueiAarono Pcrelr». Manuel<br />
Jose Dias, Juscpha Staria Dias, Dom ing aos Marques<br />
«Ja Cosia, osoorieeeto aferis da Costa. Angebco<br />
U erra* liado do Miii»-, Piiriugirozrs ; Ytvioriao<br />
Pii)«egur, Francez; Franeiseo AB'onlo<br />
Borra, Indiano; HOQIíqueTribouíilet, Brasihiro.<br />
Secreiarii do poNoM da eérfe, em 14 do Abril<br />
do lut4.—J. <strong>de</strong> liam»<br />
Vendéiao-se no matadouro publico, no db 13<br />
do currvnie. â3 quartos <strong>de</strong> carne a 100 os,. 16a<br />
•Ora,, 100a tfírs., lifla7d is., UlSa 00 o.,<br />
116a 30 r*., 1-23a 10 rs. a. libra.<br />
IHIli^CIOS ADMINISTRATIVOS.<br />
Ohms MLLITNRWTT.<br />
A direeioria geral contracta o concerto do fogão<br />
da cozinha do hospital lailuar da còrie; as |<br />
que quiíerrui tomar estas obras comparação, para<br />
aa esclarecimentos, nesla rapailiçao até o dia 10<br />
do enrrenre ao meio-dia, em qne terá logar a<br />
abertura das propostas. Rio, II <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> loOt.<br />
que por flVOflvnspodrrneo* foi obrUrodn • enn- ] —0 l.° escripturario, Joaquim Augusto <strong>de</strong> OUah<br />
Ir, enten<strong>de</strong>n-se rom o actual hisneetof nu oofru s Sousa,
Edital.<br />
Natal Martelei, machioisla do va-<br />
Secretaria da «lustiço.<br />
Anionio Jose <strong>de</strong> Boso, do conselho <strong>de</strong> Saa Mapor Apa. <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1860<br />
gesla<strong>de</strong> o I mor rador, eoinmcndador da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> a 2fi <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1861.,..Í. 4»9656 Achendo-sc vagos os officíos <strong>de</strong> tabeltiao do pu-<br />
Chrislo, director gral da (ornada «te contas do<br />
| blico judicial c notas c escrivão dos joiane do Bsr-<br />
Primeira contadoria da directoria cerai da to<br />
thesouro-nacional, etc : faço saber qoe, tendo<br />
| mo <strong>de</strong> Barreiros, na província <strong>de</strong> Pernambuco,<br />
mada <strong>de</strong> contas, li<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>7— O con<br />
sido examinadas e apuradas na mesma directoria, tador, José Marim da Trinda<strong>de</strong>. (•<br />
I requererão ser providos no. mesmos ofllcios, Maas<br />
toa las dos responsa veis á fazenda nacional<br />
I noel Joaquim <strong>de</strong> Miranda e Souza, Diogo Baptista<br />
adiante <strong>de</strong>clarados, mandou o tribunal do the Arsenal <strong>de</strong> guerra, dai corte.<br />
I Fernan<strong>de</strong>s, Anionio dc Albuquerque Mollo Monsouro,<br />
por seu <strong>de</strong>spacho, que fossem intimados,<br />
i lc negro, Raymundo Newton Leopoldo da Silva,<br />
aflm <strong>de</strong> a<strong>de</strong>garem o que fôr a liem <strong>de</strong> seu direito, 0 conselho administrativa, para fornecimento | Francisco Olegário dc Vasconcellos Galvão, Anloproduzirem<br />
documentos, constituírem procura do arsenal <strong>de</strong> guerra da côrte, recebe propostas no I nio Carlos dc Almeida. Alexandrino Olyfnpo <strong>de</strong><br />
dores, etc ; c como até o presente nio tenhão dia 19 do corrente para a compra dos objectos Hollanda Chacon, José Antonio Pereira Júnior,<br />
dado resposta dm officíos <strong>de</strong> intimarão qne se abaixo <strong>de</strong>signados, <strong>de</strong>vendo as propostas serem I Alvaro Paulo Nohlatn, Manoel ('«valem<br />
lhes expedin em diucrentes datas, c sejao ignorar acompanhadas das competentes atnoslras e marcas<br />
das as soas actuaes residências, cumpre qua os respectivas, as quaes <strong>de</strong>verão ser cobertas para<br />
mesmos rcspuusuvcis, seus fiadores, viuvas, her nao se po<strong>de</strong>r saber a quem pertencem as ahi ostras,<br />
<strong>de</strong>iros, tutores ou curadores, no prazo peremptó <strong>de</strong>claração dos últimos preços, morada dos proporio<br />
dc trinta dias, on solvão os seus débitos com nentes e própria assignalura (reconhecida por<br />
ns juros legar* que forem <strong>de</strong>vidos, ou <strong>de</strong> darem labcllião quando apresentada-pela primeira vez)<br />
nesta diraèteria geral o seu domicilio para que Oa dn procurador bastante acompanhando a pro<br />
nellc sc possão fazer as intimações das <strong>de</strong>cisões curação. Prevíne-sc que os proponentes po<strong>de</strong>rão<br />
para quaesquer «(feitos, sob pena <strong>de</strong>, nos termos sómenie assistir á abertura das propostas, sem<br />
do art. 22 do <strong>de</strong>creto n. 2.518 <strong>de</strong> IO <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> que, porém, lhes seja pcrmiltido assistir á escolha<br />
18(50, serem consi<strong>de</strong>rados natas e nao receberem das amostras, e mais acios da competência do<br />
mais inumação alguma.<br />
referido conselho, segun<strong>de</strong> o disposto no aviso do<br />
ministério da guerra <strong>de</strong> 6 do corrente mez. Dm<br />
Directoria geral da tomada da contas cm f i<strong>de</strong><br />
10 horas em diante não será recebida mais pro<br />
Abril <strong>de</strong>186V.— Antonio Jott d< Bem (•<br />
posta alguma.<br />
Betarão daa responsáveis a ene st refere o edital<br />
9.760 varas <strong>de</strong> brim branco liso.<br />
<strong>de</strong>ita directoria geral datado <strong>de</strong> hoje.<br />
110 ditas <strong>de</strong> dito dito largo.<br />
Alcances 8 1/2 covados <strong>de</strong> panno azul Ono.<br />
Pedro <strong>de</strong> Carvalho Camara, com mi s-<br />
44 ditos <strong>de</strong> ganga aaul.<br />
sario do vapor Tietê, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong><br />
99 peças <strong>de</strong> dita dita da Índia.<br />
Agosto dc 1858 a 81 dc Maio <strong>de</strong><br />
91 botões gran<strong>de</strong>s com ancora.<br />
1860 2:019*171 16 ditos pequenos i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />
JSBe Rodrigues Garcia, dilo inte<br />
450 metem <strong>de</strong> tela meiallica fina <strong>de</strong> lalae ou<br />
rino do vapor D. Pedro, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong><br />
cobre aasareilo.<br />
100 ditos <strong>de</strong>dha dita conforme a amostra.<br />
J ulho a 16 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1861. 38335<br />
2 alcometros ccnlesimaes <strong>de</strong> Gay Lnssac.<br />
Marcellino <strong>de</strong> Souza e Mello, dilo<br />
ti capsulas <strong>de</strong> porcellana eom cabo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />
do vapor Belmonte, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Agosto<br />
2 vasos <strong>de</strong> bocca estreita para 6 onças •<br />
<strong>de</strong> 1859 a 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1860.. 592% 1 alampada <strong>de</strong> crysial para álcool.<br />
Matheus José da Silva Schullz, dito<br />
I candieiro para pharmacia.<br />
da con cl a a vapor Param**, <strong>de</strong><br />
6 balanças graniu rias romanas.<br />
31 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1861 a 90 <strong>de</strong> Fe<br />
I dita gran<strong>de</strong>.<br />
vereiro <strong>de</strong> 1862.........'...... 9738198 1 Boucnardart, ultima edição.<br />
Jose. Domingues Valícngo, dito do<br />
1 Cbernovia i<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>m.<br />
vapor Japorji, <strong>de</strong> 21 dc Marpo da<br />
24 canecas <strong>de</strong> zinco, sortidas.<br />
6 cortadores <strong>de</strong> pastilhas.<br />
1858 a 10 dc Setembro <strong>de</strong> 1859... 1:9028183<br />
50 espátulas <strong>de</strong> marfim, sortidas.<br />
Francisco <strong>de</strong> Paola Senoa Pereira<br />
94 funis <strong>de</strong> folha <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1/0 até 8 libras.<br />
da Cosia, dilo da corveta e vapor<br />
I gral <strong>de</strong> mármore e mio <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, tendo 32<br />
Fedro ih dm 1 <strong>de</strong> lume <strong>de</strong> 1860<br />
libra» <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>. *y* ,.<br />
a 16 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861 599882 9 maehinas para agua gasosa.<br />
Fre<strong>de</strong>rico Joaquim do Sacramento,<br />
29 1 /2 terça <strong>de</strong> covados <strong>de</strong> panno azul escuro<br />
dilo do vapor I'piranya, dr 1 dc<br />
fino.<br />
Julho a 30 dc KovcmbrodclS61. 789179 71/2 ditas <strong>de</strong> metím francês.<br />
Jose Ladislão dc Barros Figueiredo,<br />
291 12 varas <strong>de</strong> franja <strong>de</strong> la preta.<br />
dita <strong>de</strong> vapor Apa, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Ja<br />
99 ditos <strong>de</strong> cadarço <strong>de</strong> dito do ultimo uniforme<br />
pare tambores.<br />
neiro a 30 dc Junho <strong>de</strong> 1860... 349996<br />
701/4 ditas <strong>de</strong> galão <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> alferes.<br />
José Jaie dos Santos Almeida, dito<br />
183 folhas <strong>de</strong> papelão.<br />
do hiate Capiberibe, do 16 <strong>de</strong> J u -<br />
7 meios couros brancos envernizados <strong>de</strong> búfalo<br />
nho <strong>de</strong> 1859 a 30 dc Junho <strong>de</strong><br />
1860......<br />
79115 bem finos.<br />
José Honorato dc Barros Pain, dilo<br />
Secretaria do conselho administrativo no arse<br />
da brigue escuna Xingu, <strong>de</strong> 80<br />
nal <strong>de</strong> guerra da curte, 19 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1K64. —<br />
dc Julho <strong>de</strong> 1858 a 12 <strong>de</strong> Feve<br />
O briga<strong>de</strong>iro Jose* do Viciaria Soarei <strong>de</strong> Andrea,<br />
reiro do 1839..<br />
presi<strong>de</strong>nte interino.—O vogal interino Joii Pedro<br />
269821<br />
Heitor, secretario.<br />
Jo&o Evangelista Pessoa <strong>de</strong> Barros,<br />
dito da corveta Dous <strong>de</strong> Julho, <strong>de</strong><br />
Resumo<br />
10 <strong>de</strong> Janeiro a 90 <strong>de</strong> Junho do<br />
1861 ... 719852 SM B1TOACÇÃO DOS PRÉMIOS D* 1.* LOTEM A CONCE<br />
Manoel José do Nascimento, dito do<br />
DIDA a' PROVÍNCIA ao aio DR JANEIRO PARA O<br />
vapor Itajaky. <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Jnlho <strong>de</strong><br />
PROLONGAMENTO DA ESTRADA DE PERUO 1)0 PORTO<br />
1860 a 15 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861..<br />
OAB CAIXAS A* VILI.A-NOVl. Eli 14 DE AIIIIII, DB<br />
289338 <strong>1864</strong>.<br />
Caetano José dc Abreu, dilo interino<br />
do brigue escuna Xingu, <strong>de</strong><br />
322..<br />
20:0009<br />
12 <strong>de</strong> Fevereiro a II <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />
520<br />
10:0009<br />
1859.<br />
689871<br />
4:0009<br />
Antonio Pedro Segundo, mestre da<br />
$!:::::::::::::::::::: 2:0009<br />
1. * divisão da companhia <strong>de</strong><br />
1287-1739—2287—3844—<br />
aprendizes da província <strong>de</strong> Santa<br />
4264—5661<br />
1:0009<br />
20<br />
Catharina, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Novembro<br />
3— 82— 758— 806—<br />
da 1889 a I <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1862... 639520<br />
1663-1780-2102—2257—<br />
Matbias Baptista,dilo do transporte<br />
2559—2605—2916—3223—<br />
Jaguaripe, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Jancho <strong>de</strong><br />
3224-3687-3924-4031—<br />
18ti0 a l!i dc Junho <strong>de</strong> 1861....<br />
5156-5690—5711—5983.. 200$<br />
1159166 40<br />
Jose Bento, dito da corveta Dous <strong>de</strong><br />
130- 226- 333- 640—<br />
Julho, <strong>de</strong> 80 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1860<br />
688- 815— 877- 954-<br />
1086-1185—1236-1388—<br />
a 80 <strong>de</strong> Junho da 1861<br />
129000<br />
1391—1692-1733— <strong>1864</strong>—<br />
José Maria Brandão, dita da cor<br />
1922—1934—2050-2104—<br />
reia Imperial Marinheiro.ãe 1 <strong>de</strong><br />
2338—2506—2716-2847—<br />
Julh» <strong>de</strong> 1858 a 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><br />
3065—3394-3778-3814—<br />
1861<br />
1829600<br />
3929-4085—4209—4586—<br />
4653-5103-5112-5315—<br />
Manoel Maria, dito <strong>de</strong> brigue es<br />
5351—5776—5919—5996..<br />
cuna Bolo, <strong>de</strong> ti <strong>de</strong> Novembro<br />
1009<br />
130 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> 1957 fl 30 dc Junho dc 1861.. 19600<br />
409<br />
1.800<br />
Dr. Joaquim Marcellino <strong>de</strong> Brito,<br />
209<br />
encarregado da botica do vapor<br />
2.000 prémios.<br />
Pedro II, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong><br />
O pagamento dos prémios <strong>de</strong>sta loteria prin -<br />
1860 a 80 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1861 69580 «pia sabbado 5 do corrente, nn escriplorio do<br />
Dr. Manoel da Gama Lobo, dilo da<br />
thesoureiro, rua <strong>de</strong> S. Pedro n. 75<br />
bolina da canhoneira a vapor<br />
JuVinm.<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1860<br />
Instrucção primaria e secundaria<br />
a 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1861<br />
129227<br />
do município da côrte.<br />
Dr. Polix José Barboza, dito da bo<br />
Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspector geral intetica<br />
da escala <strong>de</strong> marinha, <strong>de</strong> I<br />
rino, convido as pessoas que requererão logarcs<br />
<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1860 a 90<strong>de</strong> Junho<br />
<strong>de</strong> professores adjuntos ás escolas publicas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> 1881 •<br />
19250 instrucção primaria do município da curte, c que<br />
Dr. Il<strong>de</strong>fonso Ascanio <strong>de</strong> Azevedo,<br />
não se achão nas condições do art. 35 do regula<br />
dilo da botica do brigue Maramento<br />
dc 17 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1854, a comparenhão,<br />
<strong>de</strong> o<strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1860 a<br />
cerem ás 10 horas da manhã do dia 21 da corrente<br />
30 <strong>de</strong> Junho dcJSGl<br />
mes, em uma das salas do externato do imperial<br />
39782<br />
collcgiôjdc Pedro II, para o concurso dc que trata<br />
Dr. Cláudio José Pereira da Silva,<br />
o arl. 43 do citado regulamento.<br />
dito' da botica do vapor Jequiti-<br />
Secretaria da instrucção primai ia e secundaria<br />
honha, da7 a 27 <strong>de</strong> Dezembro dc<br />
do município da edric, em 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
1861<br />
19459 —O secrelario, T. A". Leão.<br />
Dr. Horácio Casar, encarregado da<br />
botica do brigue escuna Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Julho a 8 dc Outu<br />
Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspeclos geral in<br />
bro «y 1861<br />
9964 terino, convido ás professoras e professores adjun<br />
Dr. Joaquim Marcellino <strong>de</strong> Brito,<br />
tos às escolas publicas <strong>de</strong> inslrncçâo primaria do<br />
dito da botica do vapor Pedro ff,<br />
município da côrte, a comparecerem às 10 horas<br />
<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1857 a 90<strong>de</strong><br />
da manhã do dia 21 do corrente mez, em uma<br />
Junho <strong>de</strong> 1880<br />
das salas do externato do imperial collegio <strong>de</strong><br />
969259<br />
Pedro 11, para os exames dc que Irala o arl. 39<br />
Dr. Siaapbrorio Olympin A Irares<br />
<strong>de</strong> regulamento dc 17 <strong>de</strong> Fevereiro dc 1854, pre<br />
Coelho, dilo da botica do brigue<br />
venindo <strong>de</strong> que serão eliminados da classe <strong>de</strong><br />
- escuna Ten<strong>de</strong>ra, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Julho a<br />
adjuntos os que não comparecerem aos dilos exa<br />
26 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1861<br />
159000 mes, bem como os que se acharem comprehen-<br />
1 .* Pharmaecutico Jose Henrique<br />
didos na 2." parle do artigo citado.<br />
Barboza dc Oliveira, dilo das bo<br />
Secretaria da instrucção primaria e secundaria<br />
ticas das corvetas D. Januário e<br />
do município da côrte, em 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.<br />
Dom <strong>de</strong> Julh», <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto<br />
— O secrelario, T. N. Leão.<br />
dc 1859 a 30 dc Junho <strong>de</strong> 1860.. 419145<br />
Henry Foster, machintsta do vapor<br />
Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspetor geral in<br />
Jequitinhonha, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Junho a<br />
terino da instrucção primaria e secundaria do<br />
10 <strong>de</strong> Inibo <strong>de</strong> 1857.<br />
219000 município da curte, faço publico que no dia 20<br />
José Maria da Maril Nogueira (fil-<br />
do corrente mez às 10 heras «to manhã numa das<br />
lecidò), dito <strong>de</strong> vapor Apa, <strong>de</strong> 5<br />
salas do externato do imperial collegio dc Pedro II,<br />
<strong>de</strong> Marco <strong>de</strong> 1859 a 27 <strong>de</strong> Julho<br />
se tem do proce<strong>de</strong>r aos exames <strong>de</strong> franeex, inglez e<br />
<strong>de</strong> 1860<br />
1169681 italiano, dos condida tos ao magistério particular<br />
Joio Victor Vclioso, thesoureiro da<br />
na forma das instrucções <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro dc 1855.<br />
policia da provinda do Rio <strong>de</strong> Ja<br />
Secretaria da instrucção primaria -e secundaria<br />
neiro, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1861 a 30<br />
do município da corte, em 14 dc Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />
Junho <strong>de</strong> 1863..........<br />
O secrelario, T. N. Leão.<br />
19140<br />
Jostino José do Carmo Silva, etajudante<br />
do ex-agenie do correio<br />
Por or<strong>de</strong>m do conselheiro inspector geral in<br />
<strong>de</strong> Vassouras, <strong>de</strong> I <strong>de</strong> Janeiro a<br />
terino da instrneção primaria e secundaria do<br />
22 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1861.......<br />
município da côrte Caço publico, qne às 10 bons<br />
1:5769177<br />
Antonio Francisco da Paixão, ex-<br />
da manhã do dia 21 *dn corrente mez, se tem <strong>de</strong><br />
agente do correio do Porto das<br />
proce<strong>de</strong>r aos exames em instrucção primaria dm<br />
Caixas, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Jnlho <strong>de</strong> 1860 a<br />
candidatos ao magistério particular, na forma das<br />
18 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1861<br />
instrucções <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro dc 1855, cm uma<br />
3429249 das salas do externato do imperial collegio <strong>de</strong><br />
José da Costa Penha, ex-encarre<br />
Pedro IL<br />
gado da venda <strong>de</strong> sei los da admi<br />
Secretaria da inlruccão primaria e secundaria<br />
nistração do correm da curte, <strong>de</strong><br />
du município da côrte, em 11 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—<br />
Abril <strong>de</strong> 1860<br />
119151 O secretario, T. S. Leão.<br />
1<br />
, i l.ins<br />
Walcacer, Zeferino Adolfo Delgado Borba, dias<br />
Pereira Goncalves da Cunha, Felix da Cunha Macedo<br />
França, Carolino dos Preteres Rego. Pedro<br />
j Marciano da Oliveira Mello, Manoel Thomas<br />
Villa-Nova e Fre<strong>de</strong>rico Augusto Vclioso da Silveira,<br />
cujos requerimentos \icrão informados pelo<br />
presi<strong>de</strong>nte da província.<br />
Directoria geral d| secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />
da justiça, cm 11 <strong>de</strong> Abril dc 1861. — Jotino<br />
do Nascimento Siloe.<br />
Secretaria ie cátodo doe, negócios<br />
da fazenda.<br />
De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro c secretarie<br />
<strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda, faço publico<br />
que no dia 13 <strong>de</strong> Junho próximo futuro, lerá logar<br />
no thesouro nacional concurso para preenchimento<br />
<strong>de</strong> dous lugares dc amauuenses, um <strong>de</strong><br />
8.* escripturario c um dc praiicanlc da thesouraria<br />
do Paraná, c <strong>de</strong> qua ro lugares <strong>de</strong> 9. M<br />
Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro fas-se puj<br />
blico que sc esta proce<strong>de</strong>ndo á cobrança à boca E X P O R T A Ç Ã O .<br />
j do cofre do imposto <strong>de</strong> 90 °/„ no consumo <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao 2.° semestre do exercício BMDARCAÇÕES DESPACHADAS No Olt 14 DBABBIL.<br />
dc 1863 e <strong>1864</strong>, a qoe estSo sujeitas as casas situadas<br />
oo districto dO interior que ven<strong>de</strong>m o dito Calhào—Gal. amer. 5. furling, <strong>de</strong>2.212 tons-,<br />
género. *-•<br />
I consig. o capitão; segue cm lastro.<br />
Os eolleetados que não satisfizerem seus débitos New-York — Brig. sueco Caris XV, dn 309 tons.,<br />
até o flm do mez dc Maio seguinte ficarão in | consig. l.c Lauroys; manif. 3.560 sacas <strong>de</strong><br />
cursos na multa <strong>de</strong> 5 °. a da importância do im- I café.<br />
I posto aié o encerramento do referido exercício e<br />
na <strong>de</strong> 10* 0 <strong>de</strong>ssa cooca em diante.<br />
Bio <strong>de</strong> Janeiro, 12 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861. — Manoel<br />
Paula Vieira Pinto, administrador<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado dos ncjçocios<br />
da agricultara, commercio e<br />
obras pulmca.<br />
Pela 2.* directoria da secretaria <strong>de</strong> estado dos<br />
negócios da agricultura, commercio e obras publicas,<br />
se contra clã o as obras <strong>de</strong> qne carecem os<br />
prédios ns. 43 e 45 do campo da Acctamaçlo, para<br />
servirem <strong>de</strong> nquarlelnmcnlo do corpo «le bombeiros<br />
e <strong>de</strong> secção central dos lelegrapbos ele.<br />
cl ricos. As pessoas que preten<strong>de</strong>rem encarregar-se<br />
<strong>de</strong>ste serviço po<strong>de</strong>rão dirigir suas propostos, em<br />
caria fechada, à esta directoria alé o dia 30 do<br />
corre ne.<br />
O director do corpo <strong>de</strong> bombeiros dará aos interessados<br />
todas as explicações e'<strong>de</strong>talhes necessários<br />
para a factura <strong>de</strong> taes obras.<br />
2.' directoria da secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios<br />
<strong>de</strong> agricultura, commercio c obras publicas,<br />
es- em 12 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861.— Afanoet da Cunha<br />
cripturorios, um <strong>de</strong> amanuense da thesouraria <strong>de</strong> Galvão. (•<br />
S. Paulo e dous <strong>de</strong> olliciacs <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga da alfan<strong>de</strong>ga<br />
<strong>de</strong> Santos, <strong>de</strong>vendo os preten<strong>de</strong>ntes apre Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> «lanelrb.<br />
sentar seus requerimentos nesta secretaria <strong>de</strong><br />
Edital com proso dc 30 dias.<br />
estado até o dia anterior ao do concurso, com os<br />
documentos exigidos pelo art. 3:° dn <strong>de</strong>creto Pela inspectoria da alfan<strong>de</strong>ga da carte, se fax<br />
n. 2.519 <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1860, a fim dc po publico, que achando-se as mercadorias contidas<br />
<strong>de</strong>rem ser inscriptos. •<br />
nm volumes abaixo mencionados no caso <strong>de</strong> serem<br />
As maiorias sobra que <strong>de</strong>ve versar o dilo con<br />
arrematadas para consumo, nos lermos do cap.<br />
curso, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o <strong>de</strong>creto u..3.114<br />
6.* do til. 3.* do regulamento <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro<br />
<strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Junho ultimo, são as seguintes:<br />
<strong>de</strong> 1860, os seus donos ou consignatários <strong>de</strong>veráõ<br />
<strong>de</strong>spachai-as no prazo dc 30 dias. sob pena <strong>de</strong><br />
Para praticante da thesouraria do Paraná<br />
findo elle, serem vendidas por sua conla, sem que<br />
leitura, analysc grammalical c orlhographiS<br />
lhes fique competindo allcgar contra os ofleilos<br />
ariilimelica e suas applicações ao commercio<br />
<strong>de</strong>sta venda.<br />
cem especialida<strong>de</strong>' à reducção dc moedas, pesos e<br />
medidas; calculo dc <strong>de</strong>sconto : unos simples e<br />
Amimou n. 1.<br />
compostos; t licor ia <strong>de</strong> câmbios c suas applicações.<br />
Marca B M: Uma caixa n. 1, vinda <strong>de</strong> Lon<br />
Para 2 " escriplurários c amanuenses da thodres<br />
no brigue Jo/iannu, <strong>de</strong>scarregada emu 14 <strong>de</strong><br />
sonraria do Paraná, 3." rscripturarios c ama<br />
Janeiro <strong>de</strong> 1869, consignada a M • More.<br />
nuense da thesouraria <strong>de</strong> S. Paulo, c ofliciacs Marca C A (í G : Uma caixa n. 126. vinda <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga da alfan<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> Sanlos: lheoria da Hamburgo no navio Hygaes, <strong>de</strong>scarregada em 16<br />
cscripluraçfio mercantil por partidas simples e <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1862, consignada a Caetano An<br />
dobradas, e suas applicações ao commercio c ao tonio Gonçalves Garcia, c <strong>de</strong>spachada pela nota<br />
Ihesouro; Iruducção correcta das línguas iuglcza n. 2.920<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1863.<br />
e francesa, ou pelo menos <strong>de</strong>sta ultima ; princí Marca CS P6t F: Uma barrica n. 36, vinda<br />
pios geraes <strong>de</strong> geographia e historia do Brasil; <strong>de</strong> Londres no navio ff. C/ar/.-, <strong>de</strong>scarregada em<br />
álgebra atè equações do 2.° grau e pratica do ser 16 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1860, consignada a Souza Pinto<br />
viço da repartição, em que o empregado es; i ver et Irmão, e <strong>de</strong>spachada pela nota n. 3.388 <strong>de</strong><br />
servindo.<br />
Agosto <strong>de</strong> 1862.<br />
Secretaria <strong>de</strong> calado dos nrgooios da fazenda,<br />
Armatem n. 3.<br />
em 13 dc Abril dc <strong>1864</strong>.— Jose' Severiano da<br />
Bocha. '• Marca M V: Uma caixa n. 1.189, vinda <strong>de</strong><br />
Liverpool nn navio Camilfott, <strong>de</strong>scarregada em<br />
Junho <strong>de</strong> 1862.<br />
ARRENDAMENTO.<br />
Letreiro G. Whíiiy: Sem numero, uma caiu<br />
De or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Ex. o Sr. ministro e secrelario vinda <strong>de</strong> Liverpool no navio Mimosa, <strong>de</strong>scarre<br />
<strong>de</strong> estado doa negócios da fazenda faço publico gada em Fevereiro <strong>de</strong> 1862.<br />
qne tendo Anionio Faria da Silva Braga pedido Marca M : uma caixa vinda <strong>de</strong> L'pool no navio<br />
por arrendamento 5 braças <strong>de</strong> terreno com 80 <strong>de</strong> Pffoi Flsh, <strong>de</strong>scarregada em Outubro dc 1862,<br />
fundo, <strong>de</strong>smembradas da checara n. 90 da roa do consignada a P. Irmãos.<br />
Páo na lagoa dc Rodrigo <strong>de</strong> Freitas, visto ter fallecído<br />
a respectiva arrendatária Joanna Maria ,<br />
Armarem n. 4.<br />
convida-se a quem se julgar com direito ao refe Marca W SeuIIy: sem numero, uma caix<br />
rido terreno c beinfeitorias a comparecer no preso<br />
<strong>de</strong> 30 dias, a contar .<strong>de</strong>sta data, apresentando<br />
nesla Secretaria <strong>de</strong> oataUo a sua reclamação acompanhada<br />
<strong>de</strong> documentos que a justifiquem, mostra<br />
n (1 o-sc igoalmente quite dos arrendamentos<br />
vencidos, a lim do ser altendido, sob pena dé<br />
nio po<strong>de</strong>r para o fnturo fazer reclamação alguma<br />
a esse respeito.<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />
15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1861.—JosêSeveriano da ttocha.<br />
De or<strong>de</strong>m dc S. Ex. o Sr. ministro e secrelario<br />
<strong>de</strong> estado dos negócios da faseada faço publico<br />
que, não tendo D. Rita <strong>de</strong> Cássia e Oliveira,<br />
comparecido na directoria geral do contencioso,<br />
no prazo que lhe foi marcado, para asaignar o<br />
termo do contraem <strong>de</strong> arrendamento dos prédios<br />
ns. 27,29, 31 e 33 da rua dos Barbonos, recebem-sc<br />
nesta secretaria novas propostas, em carta<br />
fechada, até o dia 16 do corrente mez, para o<br />
arrendamento dos referidos prédios, tirando a<br />
dita ex arrendatária responsável à fazenda nacional<br />
pela diminuição <strong>de</strong> preço da nova praça, e<br />
remdas e dam nos. na forma do titulo 1.° § I. ° da<br />
lei <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1761.<br />
Secretaria <strong>de</strong> estado dos negócios da fazenda,<br />
<strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1861. — José Severiano da<br />
Rocha.<br />
Conselho <strong>de</strong> compras da marinho.<br />
O conselho <strong>de</strong> compras da repartição da marinha<br />
fax publico que tem <strong>de</strong> contractar no dia 18<br />
do corrente para satisfazer a differentes pedidos<br />
o seguinte:<br />
Carris ou trilhos <strong>de</strong> ferro do systema Barlew,<br />
1.200 pés.<br />
Páos <strong>de</strong> ipé para cabos <strong>de</strong> ferramenta, 200<br />
Ta boas <strong>de</strong> pinho da Suécia <strong>de</strong> 2 pollegadas <strong>de</strong><br />
grossura e 14 pés <strong>de</strong> comprimento, 72.<br />
Dilas <strong>de</strong> dilo, dito, <strong>de</strong> meia dita <strong>de</strong> grossura e<br />
dilo comprimento, 72.<br />
Prancbõcs <strong>de</strong> cedro da Bahia <strong>de</strong> 99 a 43 pés <strong>de</strong><br />
comprimento, 16 pollegadas <strong>de</strong> largura para mais<br />
c 6 dilas <strong>de</strong> grossura, i<strong>de</strong>m, 19.<br />
Arca fina <strong>de</strong> Lisboa, 6 barricas.<br />
Tubos <strong>de</strong> linho oe 3 1/9 pollegadas <strong>de</strong> largo,<br />
200 pés.<br />
Pernas <strong>de</strong> serra <strong>de</strong> pinho da Soeria <strong>de</strong> 14 pés <strong>de</strong><br />
comprimento e 3 a 4 pollegadas <strong>de</strong> largura c grossura,<br />
24.<br />
Corrente <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> 3/4 <strong>de</strong> pollegadas, 40 braças.<br />
Verniz <strong>de</strong> Collar, 1 barril.<br />
Relógio americano, 1.<br />
Thermomctro, 1.<br />
II yd romeiros <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> 220 gràos, 2.<br />
As pessoas que preten<strong>de</strong>rem contractar qualquer<br />
dos mencionados artigos, são convidadas a<br />
comparecer no referido dia 18 do corrente até as<br />
10 horas da manhã na sala. on<strong>de</strong> o conselho celebra<br />
suas sessões, munidas das propostas e amostras<br />
com <strong>de</strong>clararão do ultimo preço, rua e numero<br />
<strong>de</strong> suas moradas.<br />
Sala das" sessões do conselho dc compras da repartição<br />
da marinha da corte, em 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong><br />
<strong>1864</strong>.—José Gonçalves ãe Barros, membro e secretario<br />
do conselho. (*<br />
Edital.<br />
Pela recebedoria do Rio <strong>de</strong> Janeiro íaz-se publico<br />
que, durante os mezes dc Abril e Maio seguintes,<br />
se ha <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a cobrança à bocca do<br />
cofre do imposto <strong>de</strong> seges, carros, carroças, etc,<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao 2.* semestre do exercício <strong>de</strong><br />
1863-1884.<br />
Os eolleetados que nio satisfizerem os seus débitos<br />
no dito prazo, ficarão sujeitos à multa <strong>de</strong><br />
3 °/„ da importância <strong>de</strong>vida na conformida<strong>de</strong> das<br />
disposições do respectivo regulamento.<br />
Rio, 30 <strong>de</strong> Marca <strong>de</strong> <strong>1864</strong>. - Manoel Pauto<br />
Fieira Pinio, administrador.<br />
-<br />
DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 14 DE ABRIL.<br />
Eslados-Unidos — No brig. sueco Dan, George<br />
Rudge Júnior «V Comp., 20.000 saca* <strong>de</strong> cate.<br />
Havre—Na gal. franc. Mineiro, Antonio Anco},<br />
91 balas dc algodão em rama com 385 arrobas,<br />
978 sacas <strong>de</strong> café.<br />
Liverpool—No brig. ing. William Tricker, Guilherme<br />
Scully, 11 dniias <strong>de</strong>couçocira* <strong>de</strong> jacarandá.<br />
Marselha—Na barca nac. Cheripâ, N. Dreyfus<br />
Ainé, 361 sacas <strong>de</strong> café.<br />
Montevi<strong>de</strong>o—No brig. Reitaureãor, Joaquim dos<br />
Sanlos Rocha, 86 rolos <strong>de</strong> fumo dc Minas;<br />
Trovisqueira, Irmão & Guimarães, 20 meias<br />
caixas com goiabada em tijolos.<br />
New-York—No brig. sueco Caris XV, Guilherme<br />
Van Unh Liggerwol, 60 sacas <strong>de</strong> café.<br />
—No brig. dinam. Carmelita, Maxwell Wright<br />
& Comp , 23 1i2 dúzias dc couçoeiras do jacarandá.<br />
I M P O R T A Ç Ã O .<br />
MANIFESTOS.<br />
PATACHO SliECO —THOR— DE LOttOBBB.<br />
Aguara/.: 10 caixas a \Y<br />
» vinda<br />
<strong>de</strong> New-York no navio Zingarella, <strong>de</strong>scarregada<br />
em 8 dc Maio <strong>de</strong> 1862.<br />
Armazém n. 9.<br />
Um embrulho com 5 cabeçadas.<br />
Dous pares <strong>de</strong> botas.<br />
Duas peças <strong>de</strong> panno azul.<br />
Seis ditas <strong>de</strong> caohamaço.<br />
Armazém n. 12.<br />
Marca E P : uma caixa n. 2 vinda <strong>de</strong> Antuérpia<br />
oo navio Belga, <strong>de</strong>scarregada em 9 <strong>de</strong> Dezembro<br />
<strong>de</strong> 1861, consignada a Klinglhoefer & Comp.<br />
Marca E & S c H por baixo: uma caixa n. 499<br />
vinda <strong>de</strong> Hamburgo no navio MargareUe Louite,<br />
<strong>de</strong>scarregada em 24 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1861 ; consignada<br />
a Pereira Martins «V Gasparinho.<br />
Sem marca: uma esteira <strong>de</strong> forrar casa com 21<br />
varas <strong>de</strong> comprimento e uma dita pequena para<br />
marqueza, ignora-sc a procedência.<br />
Alfan<strong>de</strong>ga do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 9 <strong>de</strong> Abril<br />
<strong>de</strong> <strong>1864</strong>.—O inspector interino, ff. J. Borges.<br />
PAUTE COMNERCIAL.<br />
FRACA, 14 DE ABRIL DE <strong>1864</strong>.<br />
Colações offtciaee do junto doe corretores.<br />
CÂMBIOS: Londres, 27 1/2 a 90 d/v, (limitem e<br />
boje).<br />
APÓLICES: De 6 */•> 09 1/2 •/••<br />
ACÇÕES DE COMPANHIAS : Banco Rural e Hypot hera<br />
rio a 669000 <strong>de</strong> premio.<br />
Ganãos DIVERSOS : Couros seccos gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Porto<br />
Alegre, a 270 rs. por libra<br />
(hontem).<br />
Banha <strong>de</strong> Baltimore a 300 rs.<br />
por libra (hontem).<br />
Jacarandá a 3309000 a dúzia<br />
(hontem).<br />
A. J. <strong>de</strong> Campos Porto, pelo presi<strong>de</strong>nte.<br />
Diogo Mc. K. Graeie, pelo secrelario.<br />
Rendimentos ão mes ãe Abril.<br />
Da Alfan<strong>de</strong>ga, do dia 1 a 13... 758:7469870<br />
Do dia 14 55:9559160<br />
Somma 814:7029030<br />
Da Recebedoria, do dia 1 a 13.. 166:6329708<br />
Oo dia 14. 7:8519612<br />
Somma 174:4849320<br />
Da Mesa Provincial, do dia 1 a 13 73:1659439<br />
Do dia 14 4:0219320<br />
Somma 77:1869759<br />
EMBLEQUES DB CAVB DO DIA 13 DR AtlttlL.<br />
Sacas.<br />
Maxwell & Comp. (New-Yorckj 3.600<br />
S. M. K. k Rudge (Canal) 2.999<br />
Binochc & Comp. (Havrc/ • 840<br />
Lccomlc At Comp. (oito). • 505<br />
Calógeras & Comp. (New-York) 400<br />
A. Lenha «k Comp. (Havrc) 390<br />
Tissot(Dilo). 279<br />
A. Aneci (Dilo) 941<br />
Diversos (differentes portos) .'.*•• 130<br />
Total 8.714<br />
Dee<strong>de</strong>o!.*doinei «3.528<br />
:<br />
; S. Guimarães.<br />
Breu : 10 barricas a W. SY Guimarães.<br />
Cerveja : 400 caixas e 10 barricas a Busk, 100<br />
caixas a Boje, 19 barricas a W. S. Guimarães, 4<br />
a J. M. Briiidciro.—Cimento : 300 barricase J.<br />
Moore, 100 a F. A. Vaz.—Cobre: 16 caixas pesando<br />
100 quinlaes à or<strong>de</strong>m, 7 com 54 quinlaes a<br />
Evvbnnk.<br />
Drogas : 32 volumes a II. Prins, 11 a L. Tarregào,<br />
7 a Berri ni.<br />
Fazendas <strong>de</strong> linho: 1 caixa aMassel.<br />
Graxa : 1 barrica a F. M. Brandon.<br />
PcSIcs preparadas: 1 caixa a Régis.—Phosphoros:<br />
16 caixas a F. M. Brandon, 1 a W. S.<br />
Guimarães.—Pimenta da índia: 90 sacos àor<strong>de</strong>m,<br />
20a W. S. Guimarães.<br />
Sabão: 1 caixa a W. J. Louis.—Salitre: 50<br />
barricas a Gordon, 50 á or<strong>de</strong>m, 20 a W. Sihcth.<br />
Tinto dc escrever: 2 barricas a Samuel, 1 a W,<br />
S. Guimarães. —Tubos para o esgoto: 855 a J.<br />
Moore.<br />
Velas dc composição: 1 caixa à or<strong>de</strong>m.<br />
OALEBA lliil.KZA— F.l VIRA OWBN—DB CABDIPP.<br />
Carvão: 1.219 toneladas á companhia <strong>de</strong> paquetes<br />
inglezes.<br />
BBIOUE BBASI1EIBO—P1EMA—DB BUENOS AYRES.<br />
Carne secca : 3.072 quinlaes. —Coaras,: 41<br />
a Juan Frias.<br />
ENTEADAS POR CABOTAGEM NO DIA 14 DE<br />
ABBIL DE <strong>1864</strong>.<br />
Géneros nacionaes.<br />
Aguar<strong>de</strong>nte: 238 pipas.— Algodão: 10 sacos.<br />
—Assucar : 95 caixas, 368 barricas e-212 sacos.—<br />
Café: 1.090 sacos. — Farinha: 194 sacos.—Feijão<br />
: 34 sacoa. — Fumo : 776 rolos c 572 fardos.—<br />
Jacarandá: 29 dúzias. —Ma<strong>de</strong>ira : 81 8/12 dúzias.<br />
—Milho: 1.394 sacos.—Polvilho : 1 saco.—Toucinho:<br />
280 arrobas.<br />
Géneros estrangeiro*.<br />
Azeite dc palma: 30 barris.—Breu: 100 barris.—<br />
Fazendas diversas : 61 caixas.— Pixe : 10<br />
barris,—Vinho <strong>de</strong> Cbaropagne {19 cestos.<br />
MOVIMENTO DO<br />
BAUIDAS RO DIA 14.<br />
Marselha — Gal. franc Franciscopolis ,•<br />
693 lons., m. Boixot, equip 18: c. vários<br />
géneros; passags. os Italianos Francisco Grosse<br />
cAnjclo Bossini.<br />
Jucenslwon — Gal. ing. Capricc,2.055toatv»<br />
m. E. I. Hasker, equip. 31: c. guano.<br />
Cabo Ver<strong>de</strong> — Brig. lubeck Trifolíum, 341<br />
lons., m. A. H. Karslett, equip. 9: em lastro<br />
<strong>de</strong> milho e farinha.<br />
Angra — Sum.'Conceição, 34 tons., ro. Antonio<br />
Francisco' Ruivo, equip, 5: c. sal e<br />
géneros; passags. Cypriono José <strong>de</strong> Oliveira,<br />
c Pedro da Costa Ferreira.<br />
ENTRADAS DO DIA 14.<br />
Cardiff — 54 ds., gal- americ Elvira Orcven,<br />
873 lons , m. F. Oliver, equip. 18: c. carvão á<br />
companhia dos paquetes inglezes.<br />
Rio <strong>de</strong> S. João—1 d., hiaie Vencedor, 35<br />
Vicente José Vianna, eqmp. 5: c<br />
ma<strong>de</strong>ira a Rocha Brito tV Rodrigues; passag. o.<br />
Portuguez Augusto Falhares Malafáia.<br />
Macahé —1 d. , pat. Maria Amália, 76<br />
tons , m. Manoel José <strong>de</strong> Oliveira Valença,<br />
equip. 7: c. café a Candido Torres & Soares.<br />
Paraty — 3 ds., hiate Caçador, 57 toas., m.<br />
Luiz Ferreira, equip. 6; c. café c fumo a Veiga<br />
Pinto Sch mil dt Comp.: passags. Joio Pereira<br />
do Nascimento; os Portugueses José Pinto <strong>de</strong><br />
Souza Alcobaça, Manoel Maria Pereira, ç Francisco<br />
Ferreira Cardoso.<br />
Itapemirim — 6 ds., hiate Nereida» 60 lons.,<br />
m. José Rodrigues da Silva, equip. 4: c. vários<br />
géneros a Carlos Colemano & Comp.; passags.<br />
Manoel Antonio Peixoto; o Portuguez Máximo<br />
Alves Monteiro.<br />
Paraty e escalas — 11 ha., vap. Paquete <strong>de</strong><br />
«lurumirim, 84 lons., m. Elias José Alves,<br />
equip. 14: c café e (umo a Luiz Tavares Guerra<br />
; passags. tenente coronel Manoel José <strong>de</strong><br />
Sousa c 1 escravo, Dr. Paolino Corrêa Vidigal<br />
o 1 escravo, major Vicente Huete Baccllar Pinto<br />
Gue<strong>de</strong>s e sna fàmilia, Antonio Rodrigues <strong>de</strong><br />
Amorim, tenente Malhias Ricardo Alves <strong>de</strong><br />
Lima e sua família, João Carlos da Silva, Herculano<br />
José Vieira e 1 filho, Fortunato José<br />
da Graça, lulio dos Santos, João Lourenço da<br />
Costa, José Pereira Peixoto Guimarães, Bernardo<br />
Teixeira da Costa, José Quaresma <strong>de</strong><br />
Moura Júnior, Dr. Gosiavo Adolfo Suchow,<br />
João Esteves Penna Firme, José Lopes da Silva<br />
Trovão, José Pedro <strong>de</strong> Araujo Saragoça, frei<br />
Francisco do Amor Divino, frei Ignacio da<br />
Conceição Silva, José Pinto da Ron Villa Nova,<br />
Thomas <strong>de</strong> Souza Ramos, José Corrêa <strong>de</strong> Samiaio<br />
e sua molhar «Antonio Corrêa Vianna,João-<br />
Í>edro <strong>de</strong> Almeida Júnior, D. Marianna Leitedo<br />
Gouvéa, 1 filha c 1 criada, Antonio da Costa<br />
Leal, Benigno Antonio Pimento, Joaquin <strong>de</strong>-<br />
Castro e Silva e 1 escravo, José Camillo <strong>de</strong> Mel*<br />
rei les, 3 policiaes, 1 recruta e i alienado; o><br />
Austríaco A. Kozma; o Frances J. Casanova'; o<br />
Italiano C O. Guisepe; o Suisso P. Staclili; os<br />
Portugueses A. José Ribeiro Guimarães, S.<br />
José Miguel <strong>de</strong> Souza, A. da G. Araujo Bastos,<br />
Antonio C. <strong>de</strong> Carvalho, Anionio Joaquim <strong>de</strong><br />
Mello e 4 escravos a entregar.<br />
Rio ilc Janeiro.—Typofjraphia nacional,—1801