ANINHA FRANCO IRÁ APRESENTAR NOVO PROGRAMA DA ...

Testemunhas sumiram
Ao longo dos quase dois anos em
que o crime foi investigado pela Polícia
Civil, a principal dificuldade foi a
falta de testemunhas. “Ninguém viu,
ninguém sabia de nada”, lembrou a
filha de Catarina, Ana Paula Galindo,
que estava no momento do crime.
Pela cidade, cartazes foram espalhados
e muros pintados oferecendo
R$ 10 mil de recompensa para quem
desse informações que levassem aos
responsáveis. Em vão. O caso, que
envolvia denúncias de supostas irregularidades
financeiras dentro do
sindicato, ganhou apelo popular.
Segundo a Secretaria de Segu-
Juiz negou prisão preventiva
Em 4/10/2012, os promotores
Nivaldo Aquino, Davi Gallo e Dorival
da Silva pediram novamente a
prisão preventiva dos suspeitos por
homicídio triplamente qualificado.
O juiz Paulo César de Oliveira,
da 1ª Vara do Júri Sumariante, negou
o pedido em 18/10/2012 e pediu
que os acusados apresentassem defesa
preliminar. O Tribunal de Justiça
da Bahia (TJ-BA) não localizou os
estamos
o que
de olho
rola
casos insolúveis
rança Pública (SSP-BA), Paulo e Catarina
teriam sido mortos porque
ele havia descoberto um esquema
de desvio de dinheiro por meio dos
pagamentos do Sindicato dos Rodoviários
à Mastermed, empresa que
operava o plano de saúde dos funcionários.
“Como o processo foi muito
difícil, muito cauteloso, o crime foi
muito profissional, não vou dizer que
demorou, mas a polícia levou mais
de dois anos. O caso aconteceu em
junho de 2010 e somente em maio
de 2012 que foi feita a primeira prisão
preventiva”, ponderou Eder Galindo,
filho de Catarina e enteado de Paulo. Recompensa de R$ 10 mil foi oferecida em troca de informações sobre crime, com garantia de anonimato. Em vão
nomes dos acusados em nenhum
processo relacionado a esse crime.
Só agora o caso deve começar
a ser julgado. “O que é mais triste é
você ter que saber que eles dormem
tranquilos enquanto a gente sofre a
cada dia, pouquinho a pouquinho,
pela perda de duas pessoas maravilhosas
que só queriam a justiça, que
só queriam que as coisas fossem
legais”, lamenta Ana Paula Galindo.
Promotora justifica liberdade
Apesar da lentidão da justiça,
Eder sonha com uma solução positiva.
“Preciso crer nisso. Tenho
confiança. Se eu perder a confiança,
não vou ter no que me segurar. Tenho
certeza que eles estão fazendo
e vão fazer o melhor”, conta.
A atual promotora responsável
pelo caso, Isabel Adelaide, da 1ª
Vara do Júri Sumariante, explica
que não há circunstâncias legais
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DARIO GUIMARÃES/METROPRESS
que justifiquem a prisão preventiva.
“Por lei, todo acusado tem o
direito de responder ao processo
solto. No momento, não há indício
de ameaça às testemunhas nem de
“Não há indício de
tentativa de fuga”,
alega promotora
tentativa de fuga”, disse.
Isabel Adelaide lembra ainda
que já se passou bastante tempo desde
que ocorreu o crime. “Essa prisão
preventiva não aconteceu naquela
época. Diante da lei, você acha que
faz sentido essa prisão preventiva
agora?”, questiona. Apesar disso, ela
diz que não existe um tempo, mas
circunstâncias razoáveis que justifiquem
a prisão preventiva.
estamosdeolho@jornaldametropole.com.br
Reforma do Aeroporto
O governador Jaques Wagner (PT) assinou na quinta (10) a ordem de
serviço para reformas e construção de uma nova torre de controle no
Aeroporto Internacional de Salvador.
Desconto na conta de luz
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu o desconto de
20% nas contas de luz a partir de fevereiro e descartou a possibilidade
de desabastecimento por conta dos níveis de água dos reservatórios.
Top Paralela
Uma decisão judicial obrigará a Caixa Econômica Federal a trocar a
construtora responsável pelos empreendimentos Top Paralela e Mares
do Norte. As obras eram da construtora Verti, que faliu em 2009.
Salvador, 11 de janeiro de 2013 11
DARIO GUIMARÃES