ANINHA FRANCO IRÁ APRESENTAR NOVO PROGRAMA DA ...

DARIO GUIMARÃES/METROPRESS
Projeto em Salvador
Em 2011, o vereador Paulo Câmara (PSDB) propôs ao então prefeito João Henrique
(PP) a distribuição gratuita de antenas de proteção, além de uma campanha
de conscientização pela Transalvador. O Projeto de Indicação 278/2011 está no
setor de Coordenação de Expediente e Documentação desde 22/5/2012.
Sem fiscalização, sem punição
Para o presidente da Associação
dos Motociclistas da Bahia
(AMO-BA), Ruiter Franco, a falta
de fiscalização e de uma legislação
própria vigente na Bahia e
em Salvador dificulta o combate
ao uso do cerol. Segundo ele, existem,
a nível nacional, projetos de
lei que buscam classificar o cerol
como arma, mas os projetos não
são divulgados. “Lamentavelmente,
o município de Salvador
ainda não tem uma legislação
própria com relação a isso”, diz.
As punições para os responsáveis
são raras ou até inexistentes.
“Eu não tenho conhecimento
de nenhum que tenha sido preso
a nível de Brasil. Existe um total
descaso por parte das autoridades
com relação a isso”, lamenta. Para
Andréa Piedade, que viu a 9ª CP
(Boca do Rio) prometer investigar
o caso, a ausência de resposta é
revoltante. “O que me revolta é a
questão da impunidade, a gente
não vê, não tem nenhum retorno
da investigação. As pessoas que
causaram o acidente continuam
no mesmo local utilizando a mesma
arma como brinquedo”, desabafa
Andréa.
Motociclistas correm risco ao passar por área em que garotos empinam pipa
cidade
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Como se vê, não é fácil encontrar motociclistas com a antena de proteção
Resistência ao uso da antena
Encontrada em lojas de equipamentos
motociclísticos, a antena
de proteção custa entre R$ 20 e
R$ 50. “Somos obrigados a usar, no
mínimo, uma antena. Mas a recomendação
é de usar duas, porque,
a depender da posição em que o
motociclista está, ele ainda pode se
acidentar”, explica Franco. Para ele,
no entanto, ainda há resistência
no uso do equipamento, uma vez
que este pode machucar em caso
de acidentes. “É um equipamento
que pode trazer até transtornos,
porque, a depender do modelo da
antena, ela pode atingir o motociclista
e causar outro problema”, diz.
Mesmo assim, considera-se
que o uso da antena é mais proveitoso
do que arriscado. A resistência
parte, na maioria das vezes,
de quem usa motos de altas cilindradas,
inclusive porque o equipamento
não agrada esteticamente.
“Mas a maioria dos motociclistas
urbanos, como motoboys, mototaxistas,
motofretistas, esses usam
sem problemas”, diz.
Antena não agrada
esteticamente e há
quem a rejeite
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Salvador, 11 de janeiro de 2013 9