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Resumo de Regras - Escola de Música da UFMG

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4. Ain<strong>da</strong> em relação ao emprego <strong>de</strong> dissonâncias, po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong> a cambiata. Tratase<br />

<strong>da</strong> sucessão intervalar −2/−3/+2 iniciando numa semínima acentua<strong>da</strong> (primeira<br />

ou terceira).<br />

5. Como nas espécies anteriores, o contraponto inicia com consonância perfeita. Não<br />

obstante, se o contraponto inicia com anacruse também po<strong>de</strong>m ser emprega<strong>da</strong>s<br />

consonâncias imperfeitas.<br />

6. Durante o contraponto, o uníssono somente não po<strong>de</strong> ser empregado na primeira<br />

semínima <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> semibreve; nas <strong>de</strong>mais semínimas seu emprego é livre. Além disso,<br />

po<strong>de</strong> ser empregado, como antes, no primeiro e último compassos.<br />

7. Quintas e oitavas em sucessivas semínimas acentua<strong>da</strong>s não são permiti<strong>da</strong>s. Se são<br />

separa<strong>da</strong>s por quatro semínimas (semibreve), são aceitáveis.<br />

2.4 4a. Espécie<br />

2.4.1 Elaboração <strong>de</strong> Melodias<br />

Na medi<strong>da</strong> em que o contraponto, em sua maior parte, move-se em semibreves (duas<br />

mínimas liga<strong>da</strong>s), as mesmas regras melódicas <strong>da</strong> primeira espécia po<strong>de</strong>m ser aplica<strong>da</strong>s.<br />

Duas indicações, entretanto, são dignas <strong>de</strong> menção:<br />

• A regra para seqüência <strong>de</strong> intervalos maiores e menores numa mesma direção po<strong>de</strong><br />

ser interpreta<strong>da</strong> muito mais livremente.<br />

• O aspecto vertical (preparação e resolução <strong>da</strong>s dissonâncias) <strong>de</strong>ve ser enfatizado em<br />

relação ao aspecto horizontal (melódico).<br />

2.4.2 Contraponto – <strong>Regras</strong><br />

1. As dissonâncias, ao contrário <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> e terceira espécies, po<strong>de</strong>m ser usa<strong>da</strong>s somente<br />

nas mínimas acentua<strong>da</strong>s. Vem prepara<strong>da</strong>s (liga<strong>da</strong>s) <strong>da</strong>s partes não-acentua<strong>da</strong>s<br />

prece<strong>de</strong>ntes, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser consonantes com o cantus firmus. As dissonâncias <strong>de</strong>vem<br />

ser resolvi<strong>da</strong>s sob forma <strong>de</strong> consonância na próxima mínima não-acentua<strong>da</strong>.<br />

2. As dissonâncias somente po<strong>de</strong>ms ser resolvi<strong>da</strong>s em consonâncias imperfeitas. Disto<br />

segue que, se o contraponto está na voz superior, somente sétimas e quartas po<strong>de</strong>m<br />

ser emprega<strong>da</strong>s (resolvendo, respectivamente, em sextas e terças). Se o contraponto<br />

está na voz inferior, somente segun<strong>da</strong>s e nonas po<strong>de</strong>m ser emprega<strong>da</strong>s (resolvendo,<br />

respectivamente, em terças e décimas).<br />

3. Usar tanto quanto possível as dissonâncias <strong>de</strong> suspensão (prepara<strong>da</strong>s e resolvi<strong>da</strong>s).<br />

Entretanto, <strong>de</strong>vido a razões melódicas ou harmônicas, uma consonância também<br />

po<strong>de</strong> aparecer em thesis (parte acentua<strong>da</strong>). Neste caso, a continuação <strong>da</strong> nota<br />

liga<strong>da</strong> não exige que se <strong>de</strong>sça um grau conjunto e po<strong>de</strong> ser por salto (observando as<br />

regras melódicas).<br />

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