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Orientações para elaboração do Relatório de Instalação - Ana

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ORIENTAÇÕES PARA<br />

ELABORAÇÃO DO<br />

RELATÓRIO DE<br />

INSTALAÇÃO DE<br />

ESTAÇÕES<br />

HIDROMÉTRICAS


República Fe<strong>de</strong>rativa <strong>do</strong> Brasil<br />

Dilma Vana Rousseff<br />

Presi<strong>de</strong>nta<br />

Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente (MMA)<br />

Izabella Mônica Vieira Teixeira<br />

Ministra<br />

Agência Nacional <strong>de</strong> Águas (ANA)<br />

Diretoria Colegiada<br />

Vicente Andreu Guillo (Diretor-Presi<strong>de</strong>nte)<br />

Dalvino Troccoli Franca<br />

Paulo Lopes Varella Neto<br />

João Gilberto Lotufo Conejo<br />

Paulo Rodrigues Vieira<br />

Superintendência <strong>de</strong> Gestão da Re<strong>de</strong> Hidrometeorológica – SGH<br />

Val<strong>de</strong>mar Santos Guimarães<br />

Superinten<strong>de</strong>nte


Agência Nacional <strong>de</strong> Águas<br />

Ministério <strong>do</strong> Meio <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />

ORIENTAÇÕES PARA<br />

ELABORAÇÃO DO<br />

RELATÓRIO DE<br />

INSTALAÇÃO DE<br />

ESTAÇÕES<br />

HIDROMÉTRICAS<br />

VERSÃO DEZEMBRO 2011<br />

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DA REDE HIDROMETEOROLÓGICA (SGH)<br />

BRASÍLIA-DF, 2011


© 2011 Agência Nacional <strong>de</strong> Águas (ANA).<br />

Setor Policial Sul, Área 5, Quadra 3, Blocos “B”, “L” , “M” e “T”.<br />

CEP: 70610-200, Brasília ― DF<br />

PABX: (61) 2109-5400 / (61) 2109-5252<br />

En<strong>de</strong>reço eletrônico: www.ana.gov.br<br />

Equipe editorial<br />

Superintendência <strong>de</strong> Gestão da Re<strong>de</strong> Hidrometeorológica – SGH<br />

Val<strong>de</strong>mar Santos Guimarães – Superinten<strong>de</strong>nte<br />

Euri<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira – Superinten<strong>de</strong>nte Adjunto<br />

Gerência <strong>de</strong> Planejamento da Re<strong>de</strong> Hidrometeorológicos – GPLAN<br />

Fabrício Vieira Alves – Gerente<br />

Colabora<strong>do</strong>res<br />

Alexandre <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong>; An<strong>de</strong>rson Lima <strong>do</strong> Nascimento; Carlos Eduar<strong>do</strong> Jeronymo ; Dhalton<br />

Luiz Tosetto Ventura ; Eduar<strong>do</strong> Boghossian ; João Carlos Carvalho ; Leny Simone Tavares<br />

Men<strong>do</strong>nça ; Maria Tarcísia Ferreira <strong>de</strong> Carvalho Lavor ; Matheus Marinho <strong>de</strong> Faria ;<br />

Maurrem Ramon Vieira.<br />

Fotos:<br />

Banco <strong>de</strong> Imagens ANA<br />

To<strong>do</strong>s os direitos reserva<strong>do</strong>s. É permitida a reprodução <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s e informações conti<strong>do</strong>s<br />

nesta publicação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte.<br />

A265o Agência Nacional <strong>de</strong> Águas (Brasil).<br />

<strong>Orientações</strong> <strong>para</strong> <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> relatório <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> estações hidrométricas /<br />

Agência Nacional <strong>de</strong> Águas; Superintendência <strong>de</strong> Gestão da Re<strong>de</strong> Hidrometeorológica. -<br />

- Brasília: ANA, SGH, 2011.<br />

37p.: il.<br />

1. re<strong>de</strong> <strong>de</strong> monitoramento 2. hidrometeorologia 3. estação hidrométrica<br />

I. Agência Nacional <strong>de</strong> Águas (ANA) II. Título<br />

CDU 556.08(81)


Sumário<br />

1 Apresentação 4<br />

1.1 <strong>Orientações</strong> <strong>para</strong> <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Estações Hidrométricas ........................... 5<br />

1.2 Forma <strong>de</strong> Envio <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> ............................................................................................................... 5<br />

1.3 Como entrar em contato com a ANA ................................................................................................... 5<br />

2 Procedimentos <strong>para</strong> a <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> das<br />

Estações 6<br />

2.1 Capa ...................................................................................................................................................... 6<br />

2.2 Introdução ............................................................................................................................................ 6<br />

2.3 <strong>Instalação</strong> das estações hidrométricas .................................................................................................. 6<br />

2.4 Cronograma <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s ................................................................................................................... 9<br />

2.5 Conclusão ........................................................................................................................................... 10<br />

2.6 Anexos ................................................................................................................................................ 10<br />

3 <strong>Orientações</strong> <strong>para</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Estações Hidrométricas. 11<br />

3.1 <strong>Instalação</strong> das Estações Pluviométricas .............................................................................................. 12<br />

3.2 <strong>Instalação</strong> das Estações Limnimétricas Automáticas ......................................................................... 14<br />

3.3 <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Seções <strong>de</strong> Réguas ......................................................................................................... 17<br />

3.4 <strong>Instalação</strong> das Referências <strong>de</strong> Nível ................................................................................................... 19<br />

3.5 <strong>Instalação</strong> das Seções <strong>de</strong> Medição ...................................................................................................... 19<br />

3.6 <strong>Orientações</strong> <strong>para</strong> Determinação das Coor<strong>de</strong>nadas Planialtimétricas das Estações Fluviométricas e<br />

Pluviométricas .................................................................................................................................................20<br />

3.6.1 Das Coor<strong>de</strong>nadas Planimétricas .................................................................................................... 20<br />

3.6.2 Coor<strong>de</strong>nadas Altimétricas ............................................................................................................. 21<br />

3.6.3 Implantação <strong>do</strong>s Vértices <strong>de</strong> Referência ....................................................................................... 22<br />

4 Anexos 24<br />

4.1 Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Ficha Descritiva ............................................................................................................... 24<br />

4.1.2 Instruções <strong>de</strong> preenchimento da Ficha Descritiva ......................................................................... 30<br />

4.2 Sugestão <strong>de</strong> Croqui <strong>de</strong> Cerca<strong>do</strong> <strong>para</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> PCDs. ................................................................. 33


1 Apresentação<br />

A Resolução Conjunta ANEEL/ANA nº 03, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2010, publicada em 20 <strong>de</strong><br />

outubro <strong>de</strong> 2010, estabelece as condições e os procedimentos a serem observa<strong>do</strong>s pelos<br />

concessionários e autoriza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> energia hidrelétrica <strong>para</strong> a instalação, operação e<br />

manutenção <strong>de</strong> estações hidrométricas visan<strong>do</strong> ao monitoramento pluviométrico,<br />

limnimétrico, fluviométrico, sedimentométrico e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água associa<strong>do</strong> a<br />

aproveitamentos hidrelétricos.<br />

A ANA, com tal Resolução, assume a função <strong>de</strong> orientar os agentes <strong>do</strong> setor elétrico sobre os<br />

procedimentos <strong>de</strong> coleta, tratamento e armazenamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s hidrométricos objetos <strong>do</strong><br />

normativo, bem como sobre a forma <strong>de</strong> envio <strong>de</strong>ssas informações em formato compatível com<br />

o Sistema Nacional <strong>de</strong> Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH), o que permitirá a<br />

difusão <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> monitoramento hidrológico realiza<strong>do</strong> pelos agentes <strong>do</strong> setor<br />

elétrico.<br />

To<strong>do</strong>s os concessionários ou autoriza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> energia hidrelétrica <strong>de</strong>verão enviar à<br />

ANA o relatório <strong>de</strong> instalação das estações hidrométricas, conforme instruções que serão<br />

<strong>de</strong>talhadas a seguir, a fim <strong>de</strong> dar cumprimento às <strong>de</strong>terminações da referida resolução.<br />

Art. 4º O concessionário ou autoriza<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá iniciar a operação <strong>do</strong>s pontos<br />

<strong>de</strong> monitoramento, seguin<strong>do</strong> o programa anual <strong>de</strong> operação das estações e <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a seguinte Tabela:<br />

...<br />

§ 1º Os concessionários ou autoriza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão encaminhar <strong>para</strong> a ANA o<br />

relatório <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> cada estação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o mo<strong>de</strong>lo indica<strong>do</strong><br />

pela ANA no seu en<strong>de</strong>reço virtual, em até 2 meses após o início da operação<br />

<strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong> monitoramento, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no caput <strong>de</strong>ste artigo.<br />

Este <strong>do</strong>cumento objetiva apresentar o formato a ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> na <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> relatório <strong>de</strong><br />

instalação <strong>de</strong> estações hidrométricas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ainda, ser utiliza<strong>do</strong> como orientação <strong>para</strong><br />

registrar as rea<strong>de</strong>quações das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitoramento em operação (Exemplo: automatização<br />

<strong>de</strong> estações; implantação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> telemetria; alteração <strong>do</strong> tipo das estações).<br />

4


1.1 <strong>Orientações</strong> <strong>para</strong> <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong><br />

Estações Hidrométricas<br />

Os procedimentos <strong>para</strong> <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> relatório <strong>de</strong> instalação das estações hidrométricas, cujo<br />

Projeto <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Estações Hidrométricas fora aprova<strong>do</strong> pela ANA, por meio <strong>de</strong> Nota<br />

Técnica, serão <strong>de</strong>talhadas ao longo <strong>de</strong>ste <strong>do</strong>cumento.<br />

1.2 Forma <strong>de</strong> Envio <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong><br />

O <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Estações Hidrométricas <strong>de</strong>ve ser envia<strong>do</strong>, apenas em formato<br />

digital, preferencialmente em formato Word – editor <strong>de</strong> texto, mídia eletrônica (CD).<br />

As fichas <strong>de</strong>scritivas <strong>de</strong> cada estação <strong>de</strong>vem ser encaminhadas em arquivo se<strong>para</strong><strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Relatório</strong>, também em formato Word.<br />

O CD <strong>de</strong>ve ser encaminha<strong>do</strong> <strong>para</strong> o seguinte <strong>de</strong>stinatário e en<strong>de</strong>reço:.<br />

Agência Nacional <strong>de</strong> Águas (ANA)<br />

Val<strong>de</strong>mar Santos Guimarães<br />

Superinten<strong>de</strong>nte<br />

Superintendência <strong>de</strong> Gestão da Re<strong>de</strong> Hidrometeorológica (SGH)<br />

Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco L<br />

Brasília – DF, Brasil.<br />

CEP 70610-200<br />

O conteú<strong>do</strong> a ser apresenta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve seguir, no mínimo a itemização a seguir <strong>de</strong>scrita, nos<br />

tópicos a seguir:<br />

1.3 Como entrar em contato com a ANA<br />

Para obter mais informações, entre em contato com:<br />

En<strong>de</strong>reço<br />

Agência Nacional <strong>de</strong> Águas (ANA)<br />

Superintendência <strong>de</strong> Gestão da Re<strong>de</strong> Hidrometeorológica (SGH)<br />

Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco L<br />

Brasília – DF, Brasil.<br />

CEP 70610-200<br />

Na Internet<br />

resolucaoconjunta3@ana.gov.br (casos específicos das estações objeto da Resolução Conjunta<br />

nº 3/2010), os <strong>de</strong>mais assuntos por sgh@ana.gov.br.<br />

5


2 Procedimentos <strong>para</strong> a <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Instalação</strong> das Estações<br />

O <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Estações Hidrométricas, em CD, <strong>de</strong>verá conter:<br />

2.1 Capa<br />

• I<strong>de</strong>ntificar o nome <strong>do</strong> agente autoriza<strong>do</strong> ou concessionário, na parte superior da<br />

página;<br />

• O nome <strong>do</strong> aproveitamento hidrelétrico sob sua responsabilida<strong>de</strong> (PCH ou UHE,<br />

mais o respectivo nome) em linha aparte;<br />

• O título “<strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> das Estações Hidrométricas em Atendimento<br />

à Resolução Conjunta nº 03/2010”, centraliza<strong>do</strong> na página;<br />

• Nome da empresa ou <strong>do</strong> técnico competente que elaborou o relatório,<br />

• Local e data <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, em linhas consecutivas, no extremo inferior da capa.<br />

As <strong>de</strong>mais páginas serão distribuídas com os tópicos a seguir:<br />

2.2 Introdução<br />

É um resumo <strong>do</strong> que o relatório preten<strong>de</strong> apresentar, conten<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>rações sobre o Projeto<br />

<strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Estações que fora aprova<strong>do</strong> pela ANA.<br />

2.3 <strong>Instalação</strong> das estações hidrométricas<br />

Neste tópico <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>scrita a bacia, relatan<strong>do</strong> em que categoria (área incremental x<br />

número <strong>de</strong> estações) foi enquadra<strong>do</strong> o quantitativo <strong>de</strong> estações, em consonância com o<br />

disposto no §3º <strong>do</strong> Art. 2º da Resolução Conjunta n o 003/2010, referencian<strong>do</strong> o Projeto<br />

apresenta<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> pela ANA.<br />

Art. 2º Na <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> número <strong>de</strong> estações hidrométricas <strong>de</strong>verão ser<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s:<br />

...<br />

§3º As estações com monitoramento pluviométrico,<br />

limnimétrico, fluviométrico e sedimentométrico <strong>de</strong>verão ser<br />

instaladas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as seguintes faixas e quantida<strong>de</strong>s:<br />

6


Tipo <strong>de</strong> Monitoramento<br />

Área <strong>de</strong> Drenagem Incremental<br />

De 0 a 500 km² De 501 a 5.000 km² De 5.001 a 50.000 km² De 50.001 a 500.000 km² Acima <strong>de</strong> 500.000 km²<br />

Pluviométrico 1 3 4 6 7<br />

Limnimétrico 1 1 1 1 1<br />

Fluviométrico 1 3 4 6 7<br />

Sedimentométrico 1 2 2 3 3<br />

Deverá conter o número <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento envia<strong>do</strong> à ANA com a proposta <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

monitoramento <strong>para</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> empreendimento hidrelétrico, indican<strong>do</strong> a recomendação<br />

apresentada por meio <strong>de</strong> Nota Técnica pela ANA, como o exemplo apresenta<strong>do</strong> a seguir:<br />

“Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o exposto nesta Nota Técnica, recomenda-se à empresa<br />

Cocada Geração S/A. que implemente a proposta <strong>de</strong> monitoramento<br />

pluviométrico, fluviométrico, sedimentométrico, limnimétrico e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

da água referente à UHE Cocada, e envie, após a execução <strong>do</strong>s serviços, o<br />

<strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> das Estações Hidrométricas.<br />

As novas estações hidrométricas serão cadastradas no banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s da<br />

ANA, receben<strong>do</strong> a <strong>de</strong>vida codificação, após o recebimento na Agência <strong>do</strong><br />

<strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Estações Hidrométricas, cujo mo<strong>de</strong>lo está<br />

disponível na página <strong>de</strong> internet da ANA”.<br />

Reportará, ainda, quantas e quais estações foram instaladas, assim como a empresa<br />

responsável pelas instalações.<br />

O <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong>ve apresentar sub-tópicos com a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> cada uma das estações instaladas,<br />

bem como ser incluídas fotos que permitam a visualização <strong>do</strong>s equipamentos instala<strong>do</strong>s<br />

(Exemplo: PCDs – Plataformas <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s, sensores <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> chuva e nível,<br />

lances <strong>de</strong> réguas, níveis <strong>de</strong> referência) <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>talhada, e o local on<strong>de</strong> se localiza a estação.<br />

A seguir é apresenta<strong>do</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Tabela exemplifican<strong>do</strong> como po<strong>de</strong>m ser apresentadas<br />

as estações que foram instaladas:<br />

Código<br />

(se houver)<br />

Tabela 1: Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Tabela com a lista <strong>de</strong> estações instaladas.<br />

Nome da<br />

Estação<br />

Rio Município Responsável Opera<strong>do</strong>ra<br />

Meses <strong>de</strong><br />

Operação<br />

7


Deverá, também, ser encaminha<strong>do</strong> o programa <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> cada estação hidrométrica em<br />

formato mdb <strong>para</strong> cadastro no banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s HIDRO, conforme exemplo apresenta<strong>do</strong> a<br />

seguir:<br />

Figura 1: Programa <strong>de</strong> operação anual da estação ANA <strong>de</strong>nominada Orleans Montante,<br />

atualmente operada pela empresa Epagri/SC.<br />

O cadastro das estações no sistema HIDRO também po<strong>de</strong> ser envian<strong>do</strong> pela empresa, já<br />

confeciona<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> em branco apenas o código das estações que será <strong>de</strong>vidamente<br />

codifica<strong>do</strong> pela ANA, quan<strong>do</strong> da avaliação <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> Estações Hidrométricas.<br />

As orientações <strong>para</strong> a <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> operação e <strong>do</strong> cadastramento das estações<br />

no sistema Hidro estão conti<strong>do</strong>s no “Manual Hidro 1.2 Cadastramento e Atualização <strong>de</strong><br />

Estações”, já disponibiliza<strong>do</strong> na página da ANA<br />

(http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/informacoeshidrologicas/instrucoesrecadastro.aspx<br />

Caso a empresa tenha dificulda<strong>de</strong> em gerar o arquivo mdb, tanto <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> operação,<br />

quanto <strong>do</strong> cadastro <strong>de</strong> estação, no sistema Hidro, os da<strong>do</strong>s necessários <strong>para</strong> po<strong>de</strong>rão ser<br />

envia<strong>do</strong>s no corpo <strong>do</strong> <strong>Relatório</strong> e a ANA se encarregará <strong>de</strong> inserir no HIDRO as duas<br />

informações.<br />

8


2.4 Cronograma <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s<br />

É um cronograma conten<strong>do</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s relacionadas à implantação das estações,<br />

diferencian<strong>do</strong> o que está previsto daquilo que já foi realiza<strong>do</strong>. A Tabela 2 traz um cronograma<br />

que po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> como mo<strong>de</strong>lo.<br />

Tem-se como exemplo <strong>de</strong> algumas das ativida<strong>de</strong>s a serem apresentadas no cronograma:<br />

Envio <strong>do</strong> Projeto <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> das Estações Hidrométricas em Atendimento à<br />

Resolução Conjunta 03/10;<br />

Aprovação <strong>do</strong> Projeto <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> das Estações Hidrométricas em Atendimento à<br />

Resolução Conjunta 03/10;<br />

Compra <strong>do</strong>s equipamentos (PCDs, sensores, painéis solares, antenas <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s) e <strong>do</strong>s materiais necessários <strong>para</strong> implantação <strong>do</strong> monitoramento;<br />

Contratação <strong>de</strong> empresa ou instrução <strong>de</strong> equipe própria <strong>para</strong> instalação das estações<br />

hidrométricas, bem como <strong>de</strong>marcação das seções <strong>de</strong> medição;<br />

Confirmação da coleta a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s horários <strong>de</strong> chuva e nível, bem como<br />

testes <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> telemetria (garantia da disponibilização horária <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s);<br />

Contratação <strong>de</strong> empresa ou instrução <strong>de</strong> equipe própria <strong>para</strong> operação das estações<br />

hidrométricas e realização das medições <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga líquida, <strong>de</strong>scarga sólida e<br />

<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água 1 ;<br />

Início da disponibilização <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a ANA, conforme orientação técnica <strong>de</strong>talhada no<br />

<strong>do</strong>cumento “Procedimentos <strong>para</strong> Envio <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s Hidrológicos em Tempo Real das Estações<br />

Telemétricas<br />

(http://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/ProcedimentosEnvioDa<strong>do</strong>sHidrologico<br />

sEmTempoRealDasEstacoesTelemetricasRevisaoAgo2011.pdf).<br />

Tabela 2: Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> cronograma <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

MESES<br />

ATIVIDADES<br />

1 Em aproveitamentos com área inundada superior a 3 km 2 , <strong>de</strong>verá ser realiza<strong>do</strong> o monitoramento da<br />

qualida<strong>de</strong> da água em um local <strong>do</strong> reservatório, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os parâmetros Demanda Bioquímica <strong>de</strong><br />

Oxigênio (DBO), Fósforo Total, Nitrogênio Total, Transparência, pH e Temperatura.<br />

Mês 1<br />

Mês 2<br />

Mês 3<br />

Mês 4<br />

Mês 5<br />

Mês 6<br />

...<br />

9


O cronograma <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>verá ser comenta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista operacional,<br />

esclarecen<strong>do</strong>, por exemplo, os tipos <strong>de</strong> equipamentos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> coleta e envio <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s,<br />

qualificação da empresa especializada responsável pela instalação e/ou operação das estações<br />

hidrométricas, etc.<br />

2.5 Conclusão<br />

É um resumo <strong>do</strong> trabalho realiza<strong>do</strong> e as perspectivas futuras <strong>de</strong> atendimento às orientações<br />

estabelecidas na Resolução Conjunta ANEEL/ANA nº 03, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2010.<br />

2.6 Anexos<br />

Envio das fichas <strong>de</strong>scritivas das estações hidrométricas obrigatoriamente no mo<strong>de</strong>lo ANA,<br />

Anexo I, nas quais são <strong>de</strong>talhadas todas as características técnicas <strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong> monitoramento,<br />

como por exemplo, i<strong>de</strong>ntificação da estação, <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> monitoramento,<br />

equipamentos instala<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>scrição das seções <strong>de</strong> medição, etc.<br />

10


3 <strong>Orientações</strong> <strong>para</strong> <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Estações<br />

Hidrométricas.<br />

As estações hidrométricas <strong>de</strong>verão contar com Plataformas <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s – PCDs que<br />

permitam a coleta, armazenamento e transmissão <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma automatizada.<br />

Os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser registra<strong>do</strong>s em intervalos <strong>de</strong> 60 (sessenta) minutos ou menor,<br />

conforme orientações <strong>de</strong>scritas no <strong>do</strong>cumento Procedimentos <strong>para</strong> Envio <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s<br />

Hidrológicos em Tempo Real das Estações Telemétricas, em memória não-volátil da PCD,<br />

possibilitan<strong>do</strong> que os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s sejam recupera<strong>do</strong>s in loco caso haja algum problema na<br />

transmissão.<br />

Os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser transmiti<strong>do</strong>s <strong>para</strong> uma central <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res, em intervalos mínimos <strong>de</strong> 01 hora, on<strong>de</strong> serão armazena<strong>do</strong>s em uma<br />

base local, processa<strong>do</strong>s, qualifica<strong>do</strong>s e retransmiti<strong>do</strong>s à ANA por meio <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong><br />

comunicação <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> WebService, conforme orientações <strong>de</strong>scritas em Procedimentos<br />

<strong>para</strong> Envio <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s Hidrológicos em Tempo Real das Estações Telemétricas<br />

(http://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/cadastro/ProcedimentosEnvioDa<strong>do</strong>sHidrologico<br />

sEmTempoRealDasEstacoesTelemetricasRevisaoAgo2011.pdf) .<br />

Os da<strong>do</strong>s recebi<strong>do</strong>s via WebService serão armazena<strong>do</strong>s com segurança nas bases <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s da<br />

ANA, sen<strong>do</strong> posteriormente qualifica<strong>do</strong>s e disponibiliza<strong>do</strong>s ao público a partir <strong>do</strong> portal <strong>do</strong><br />

Sistema Nacional <strong>de</strong> Recursos Hídricos – SNIRH – www.ana.gov.br/portalsnirh.<br />

Os concessionários e autoriza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> energia hidrelétrica <strong>de</strong>vem assegurar que os<br />

da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s sejam confiáveis, portanto, os equipamentos e os sensores associa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem<br />

ser robustos e <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>. Além disso, <strong>de</strong>vem ser instala<strong>do</strong>s obe<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> às<br />

recomendações <strong>do</strong>s fabricantes e as orientações técnicas da ANA. A responsabilida<strong>de</strong> das<br />

manutenções preventivas e/ou corretivas e das medições hidrológicas é exclusivamente <strong>do</strong><br />

empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r, sejam os serviços realiza<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> equipe própria ou terceirizada.<br />

Os concessionários e autoriza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão disponibilizar os meios necessários <strong>para</strong> que as<br />

equipes da ANA e ANEEL possam verificar o funcionamento <strong>do</strong>s equipamentos instala<strong>do</strong>s<br />

em campo, calibração <strong>do</strong>s sensores, condições das instalações e da operação das estações, etc,<br />

buscan<strong>do</strong> assegurar a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s que serão publica<strong>do</strong>s no portal SNIRH.<br />

Caso as equipes <strong>de</strong> fiscalização julgarem necessário, po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>manda<strong>do</strong>, durante a vista <strong>de</strong><br />

fiscalização, a presença <strong>de</strong> um técnico qualifica<strong>do</strong> <strong>para</strong> manusear os equipamentos, bem como<br />

solicitar que os equipamentos e sensores sejam envia<strong>do</strong>s <strong>para</strong> aferição e testes em órgãos<br />

habilita<strong>do</strong>s <strong>para</strong> tal.<br />

11


3.1 <strong>Instalação</strong> das Estações Pluviométricas<br />

As estações pluviométricas automáticas e telemetrizadas <strong>de</strong>verão ser instaladas em terreno<br />

plano, relativamente protegi<strong>do</strong> e livre <strong>de</strong> obstáculos e <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> inundações. A superfície <strong>de</strong><br />

captação <strong>do</strong> pluviômetro <strong>de</strong>ve estar num plano horizontal, não <strong>de</strong>ve apresentar <strong>de</strong>formações e<br />

estar a uma altura <strong>de</strong> 1,5 metros acima <strong>do</strong> solo. Os obstáculos <strong>de</strong>verão estar a uma distância<br />

igual ou superior a duas vezes a altura <strong>do</strong> obstáculo com relação à superfície <strong>de</strong> captação <strong>do</strong>s<br />

pluviômetros (ver Figura 2).<br />

Figura 2: Esquema <strong>de</strong> posicionamento <strong>do</strong> pluviômetro em relação aos obstáculos.<br />

Com relação ao tipo, mo<strong>de</strong>lo e tecnologia das estações pluviométricas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, eles<br />

são <strong>de</strong> livre escolha, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> precipitação encaminha<strong>do</strong>s à ANA sejam<br />

coleta<strong>do</strong>s respeitan<strong>do</strong> os seguintes requisitos mínimos:<br />

• Área <strong>do</strong> orifício externo <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água superior a 300 cm2 (no caso <strong>de</strong> se<br />

utilizar pluviômetros <strong>de</strong> báscula);<br />

• Resolução: igual ou inferior a 0,25mm;<br />

• Faixa <strong>de</strong> Medição: 0 a 200 mm/hora;<br />

• Exatidão: 0,1 mm <strong>para</strong> intensida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> até 5 mm/hr;<br />

• Exatidão: ± 2 % <strong>para</strong> intensida<strong>de</strong>s acima <strong>de</strong> 5 até 50 mm/hr.<br />

• Exatidão: ± 5 % <strong>para</strong> intensida<strong>de</strong>s acima <strong>de</strong> 50 mm/hr.<br />

12


• Condições Ambientais <strong>de</strong> Operação:<br />

o Temperatura: -10 ºC a + 55 ºC;<br />

o Umida<strong>de</strong> relativa: 0% a 100%.<br />

Na Figura 3 são apresenta<strong>do</strong>s alguns exemplos <strong>de</strong> estações pluviométricas automáticas da<br />

ANA, usan<strong>do</strong> pluviômetros <strong>de</strong> báscula.<br />

Figura 3: Exemplo <strong>de</strong> estações pluviométricas automáticas instaladas segun<strong>do</strong> os padrões<br />

solicita<strong>do</strong>s pela ANA.<br />

13


3.2 <strong>Instalação</strong> das Estações Limnimétricas Automáticas<br />

As estações linimétricas automáticas e telemetrizadas <strong>de</strong>verão ser instaladas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o<br />

tipo <strong>de</strong> sensor e características <strong>do</strong> local <strong>de</strong> instalação, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> robustez<br />

suficiente <strong>para</strong> garantir a qualida<strong>de</strong> e continuida<strong>de</strong> das medições.<br />

Na Figura 4 é apresenta<strong>do</strong> esquema <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> uma estação linimétrica automática<br />

utilizan<strong>do</strong> transdutor <strong>de</strong> pressão.<br />

Figura 4: Exemplo <strong>de</strong> esquema <strong>para</strong> instalação <strong>de</strong> uma plataforma automática <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s com sensor <strong>de</strong> nível <strong>do</strong> tipo transdutor <strong>de</strong> pressão.<br />

14


Na Figura 5 são apresenta<strong>do</strong>s exemplos <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> sensores <strong>de</strong> nível <strong>do</strong> tipo radar,<br />

ultrassom e transdutor <strong>de</strong> pressão.<br />

Figura 5: Detalhe da instalação <strong>de</strong> sensores <strong>de</strong> nível d'água <strong>do</strong> tipo radar/ultrassom (em cima)<br />

e transdutores <strong>de</strong> pressão (em baixo).<br />

Os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nível <strong>do</strong> corpo d'água <strong>de</strong>verão ser referencia<strong>do</strong>s em relação ao nível <strong>do</strong> mar<br />

(nível absoluto) ou em relação ao nível mínimo <strong>do</strong> corpo d'água (nível relativo). Para tal<br />

<strong>de</strong>verá, obrigatoriamente, ser instala<strong>do</strong> marco <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> nível segun<strong>do</strong> os padrões<br />

estabeleci<strong>do</strong>s na seção 3.4.<br />

Com relação ao tipo, mo<strong>de</strong>lo e tecnologia das estações linimétricas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, estes<br />

serão <strong>de</strong> livre escolha <strong>do</strong>s concessionários e autoriza<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> níveis <strong>do</strong>s<br />

corpos d'águas encaminha<strong>do</strong>s à ANA sejam coleta<strong>do</strong>s respeitan<strong>do</strong> os seguintes requisitos<br />

mínimos:<br />

15


• Resolução: igual ou inferior a 5 mm;<br />

• Faixa <strong>de</strong> medição (m): compatível com a variação <strong>de</strong> nível <strong>do</strong> corpo d'água;<br />

• Exatidão: ± 1 cm <strong>para</strong> corpos d'água com faixa <strong>de</strong> variação máxima <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> até 10<br />

metros;<br />

• Exatidão: 0,1 % da faixa <strong>de</strong> variação máxima <strong>do</strong> nível <strong>para</strong> corpos d'água com faixa <strong>de</strong><br />

variação acima <strong>de</strong> 10 metros;<br />

• Condições Ambientais <strong>de</strong> Operação:<br />

o Temperatura: -10 ºC a + 55 ºC;<br />

o Umida<strong>de</strong> relativa: 0% a 100% .<br />

No caso <strong>do</strong>s transdutores <strong>de</strong> pressão, sugere-se, a partir da experiência da ANA, a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong><br />

sensores sem capilares dissecantes – que <strong>de</strong>mandam frequentes intervenções em campo,<br />

sen<strong>do</strong> complementada essa solução tecnológica com a instalação <strong>de</strong> sensor barométrico no<br />

interior da caixa da PCD.<br />

É importante <strong>de</strong>stacar, que po<strong>de</strong>rá ser utilizada uma mesma PCD <strong>para</strong> coletar da<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

chuva e nível da água em um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> monitoramento. Ressalta-se que é<br />

necessária a programação a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> equipamento <strong>para</strong> execução correta das medições,<br />

como por exemplo, programação <strong>de</strong> gravação <strong>do</strong>s eventos <strong>de</strong> chuva (basculadas); gravação<br />

<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> chuva acumulada <strong>de</strong> hora em hora; programação <strong>para</strong> correlacionar os da<strong>do</strong>s<br />

obti<strong>do</strong>s pelos sensores <strong>de</strong> nível com as informações <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> referência (RN), correção da<br />

pressão atmosférica no da<strong>do</strong> <strong>de</strong> nível quan<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> transdutores sem dissecantes, etc.<br />

16


3.3 <strong>Instalação</strong> <strong>de</strong> Seções <strong>de</strong> Réguas<br />

A instalação <strong>de</strong> seção <strong>de</strong> réguas limnimétricas visa facilitar o acompanhamento e aferição das<br />

informações coleta<strong>do</strong>s pelos sensores automáticos, aumentan<strong>do</strong> a confiabilida<strong>de</strong> das séries <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s coletadas. Além disso, servirão como redundância <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, por meio <strong>de</strong><br />

leitura <strong>de</strong> observa<strong>do</strong>r, durante perío<strong>do</strong>s em que o equipamento apresentar problemas <strong>de</strong><br />

operação.<br />

A seção <strong>de</strong> régua objetiva aferir a precisão <strong>do</strong> sensor <strong>de</strong> nível.<br />

Normalmente são utilizadas réguas em mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> alumínio, fibra <strong>de</strong> vidro ou PVC,<br />

numeradas <strong>de</strong> 2 em 2 cm, sen<strong>do</strong> os espaçamentos intermediários indica<strong>do</strong>s por traços.<br />

Na Figura 6 é apresenta<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> régua linimétrica utiliza<strong>do</strong> pela ANA.<br />

Figura 6: Desenho técnico <strong>de</strong> uma Régua Linimétrica (esquerda) e exemplo <strong>de</strong> uma Placa <strong>de</strong><br />

I<strong>de</strong>ntificação (direita).<br />

17


As réguas <strong>de</strong>vem ser instaladas em alinhamento perpendicular ao eixo <strong>do</strong> rio. A Figura 7<br />

mostra exemplo <strong>de</strong> seções <strong>de</strong> réguas instaladas segun<strong>do</strong> os padrões menciona<strong>do</strong>s acima. No<br />

caso das estações linimétricas localizadas em barragens, a preferência é <strong>para</strong> que as réguas<br />

sejam construídas ou fixadas diretamente na estrutura da barragem.<br />

Figura 7: Exemplo <strong>de</strong> seções <strong>de</strong> réguas instaladas segun<strong>do</strong> os padrões da ANA.<br />

18


3.4 <strong>Instalação</strong> das Referências <strong>de</strong> Nível<br />

Nas estações linimétricas a serem instaladas <strong>de</strong>verão, obrigatoriamente, ser colocadas e<br />

mantidas as Referências <strong>de</strong> Nível - RN padronizadas em chapas <strong>de</strong> bronze ou alumínio ou<br />

substituto similar, <strong>de</strong>vidamente numeradas, com indicação <strong>do</strong> <strong>de</strong>snível geométrico em relação<br />

ao zero da régua.<br />

Sua fixação será em base <strong>de</strong> concreto ou, se possível, chumbadas em estruturas, naturais ou<br />

artificiais, <strong>de</strong> caráter permanente (rochas, pontes, edificações, etc.).<br />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> RNs a ser implantadas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> oscilação <strong>do</strong> rio,<br />

procuran<strong>do</strong>, sempre que viável, instalar a referência <strong>de</strong> nível principal acima da cota <strong>de</strong><br />

enchente máxima. Deverão ser instaladas, no mínimo, 02 (duas) RNs em cada estação.<br />

A Figura 8 apresenta exemplos <strong>de</strong> RNS instaladas segun<strong>do</strong> os padrões menciona<strong>do</strong>s acima.<br />

Figura 8: Exemplo <strong>de</strong> RRNN instaladas segun<strong>do</strong> os padrões da ANA.<br />

3.5 <strong>Instalação</strong> das Seções <strong>de</strong> Medição<br />

Todas as medições <strong>de</strong> cada estação fluviométrica <strong>de</strong>verão ser realizadas na mesma seção,<br />

sen<strong>do</strong> tolerada a mudança na hipótese <strong>de</strong> ocorrerem fatos que a recomen<strong>de</strong>m, caso em que<br />

<strong>de</strong>verá ser justificada em relatório conten<strong>do</strong> a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>talhada da nova seção.<br />

As seções <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga líquida e <strong>de</strong>scarga sólida <strong>de</strong>verão aten<strong>de</strong>r aos requisitos<br />

técnicos difundi<strong>do</strong>s na literatura especializada (exemplo: aspectos <strong>de</strong> hidráulica) e <strong>de</strong>verão ser<br />

i<strong>de</strong>ntificadas e levantadas até a cota <strong>de</strong> máxima vazão. Nos casos <strong>de</strong> margens planas e muito<br />

19


extensas, o levantamento <strong>de</strong> seções transversais ficará limita<strong>do</strong> a uma distância máxima <strong>de</strong><br />

100m (cem metros) <strong>de</strong> cada uma das margens.<br />

Outros <strong>de</strong>talhes técnicos sobre a operação das estações hidrométricas e execução das<br />

medições hidrológicas serão <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s no <strong>do</strong>cumento “<strong>Orientações</strong> <strong>para</strong> Operação das<br />

Estações Hidrométricas”, que se encontra em fase <strong>de</strong> revisão pela ANA.<br />

3.6 <strong>Orientações</strong> <strong>para</strong> Determinação das Coor<strong>de</strong>nadas<br />

Planialtimétricas das Estações Fluviométricas e Pluviométricas<br />

3.6.1 Das Coor<strong>de</strong>nadas Planimétricas<br />

a) As coor<strong>de</strong>nadas planimétricas das estações pluviométricas <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>terminadas<br />

por meio <strong>de</strong> equipamentos GPS <strong>de</strong> navegação, sistema <strong>de</strong> referência WGS-84 ou<br />

SIRGAS2000, com observação mínima <strong>de</strong> 6 satélites e PDOP inferior a 4.<br />

b) Para as estações pluviométricas, a referência planimétrica será o próprio equipamento<br />

registra<strong>do</strong>r. Dessa forma, o aparelho GPS <strong>de</strong>verá ser posiciona<strong>do</strong> o mais próximo<br />

possível daquele instrumento.<br />

c) As coor<strong>de</strong>nadas planimétricas das estações fluviométricas <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>terminadas<br />

por meio <strong>de</strong> equipamentos GPS geodésicos, sistema <strong>de</strong> referência WGS-84 ou<br />

SIRGAS2000, com observação mínima <strong>de</strong> 6 satélites, PDOP inferior a 4,<br />

posicionamento relativo estático, taxa <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> 5 segun<strong>do</strong>s, tempo <strong>de</strong> ocupação<br />

variável em função <strong>do</strong> comprimento da linha <strong>de</strong> base (ver Tabela 3) e precisão<br />

superior ou igual a 5mm+1ppm.<br />

Comprimento da<br />

linha <strong>de</strong> base<br />

Ocupação<br />

mínima<br />

Tipo <strong>de</strong><br />

Solução<br />

Número <strong>de</strong><br />

Sessões<br />

Observáveis<br />

Efeméri<strong>de</strong>s<br />

φL1<br />

Transmitida<br />

0 – 10 Km 45 min<br />

ou<br />

Fixa 1<br />

ou<br />

φL1/L2<br />

Precisa<br />

Transmitida<br />

10 – 20 Km 45 min φL1/L2 Fixa 1<br />

ou<br />

Precisa<br />

Transmitida<br />

10 – 20 Km 90 min φL1 Fixa 1<br />

ou<br />

Precisa<br />

Transmitida<br />

20 – 100 Km 180 min φL1/L2 Fixa/Flutuante 2<br />

ou<br />

Precisa<br />

100 – 500 Km 360 min φL1/L2 Fixa/Flutuante 2 Precisa<br />

Acima <strong>de</strong> 500 km 480 min φL1/L2 Fixa/Flutuante 3 Precisa<br />

Tabela 3 – Posicionamento Relativo Estático<br />

(Adapta<strong>do</strong>: das Normas Técnicas <strong>de</strong> Georreferenciamento <strong>de</strong> Imóveis Rurais – INCRA – 2010)<br />

20


d) Para as estações fluviométricas o equipamento <strong>de</strong>verá ser posiciona<strong>do</strong><br />

obrigatoriamente sobre o seu vértice <strong>de</strong> referência. No caso existam mais <strong>de</strong> um<br />

vértice <strong>de</strong> referência <strong>para</strong> aquela estação <strong>de</strong>ve-se rastrear pelo menos 1 <strong>de</strong>les,<br />

preferencialmente o ponto mais próximo a seção <strong>de</strong> réguas.<br />

e) Em situações, cujo rastreio GPS é impossível <strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a ocorrência <strong>de</strong><br />

obstruções físicas (árvores, edificações, etc.), o vértice <strong>de</strong> referência <strong>de</strong>ve ser aloca<strong>do</strong><br />

em um local mais apropria<strong>do</strong> <strong>para</strong> a consecução <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>ve ser conduzi<strong>do</strong><br />

um nivelamento geométrico a partir <strong>do</strong> mesmo <strong>para</strong> um local próximo e livre <strong>de</strong><br />

obstruções, sen<strong>do</strong> as preconizações <strong>de</strong>scritas no item 9 <strong>de</strong>sse <strong>do</strong>cumento.<br />

f) Nos posicionamentos relativos estático, as bases GPS <strong>de</strong> referência <strong>de</strong>vem ser pontos<br />

pertencentes a Re<strong>de</strong> Brasileira Monitoramento Contínuo (RBMC), Re<strong>de</strong> INCRA <strong>de</strong><br />

Bases Comunitárias <strong>do</strong> GNSS (RIBAC) ou <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Geodésicas Estaduais<br />

estabelecidas a partir <strong>do</strong> rastreamento <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> satélites GNSS, ambos<br />

homologa<strong>do</strong>s pelo IBGE.<br />

3.6.2 Coor<strong>de</strong>nadas Altimétricas<br />

a) As coor<strong>de</strong>nadas altimétricas das estações pluviométricas <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>terminadas por<br />

meio <strong>de</strong> equipamentos GPS <strong>de</strong> navegação, sistema <strong>de</strong> referência WGS-84 ou<br />

SIRGAS2000, com observação mínima <strong>de</strong> 6 satélites e PDOP inferior a 4. Nesse caso,<br />

o técnico <strong>de</strong>verá consi<strong>de</strong>rar que a altitu<strong>de</strong> geométrica observada no equipamento GPS<br />

será a própria altitu<strong>de</strong> ortométrica <strong>do</strong> local, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>snecessária a correção via mo<strong>de</strong>lo<br />

geoidal.<br />

b) A <strong>de</strong>terminação altimétrica das estações fluviométricas será efetuada por:<br />

• Nivelamento Geométrico a partir <strong>de</strong> uma RN pertencente ao Sistema<br />

Geodésico Brasileiro (SGB) quan<strong>do</strong> a distância a ser percorrida entre aquele<br />

vértice e o da estação fluviométrica for inferior a 1500 metros.<br />

• Transporte <strong>de</strong> Cotas realiza<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> rastreio GPS sobre uma RN<br />

pertencente a Re<strong>de</strong> Altimétrica <strong>do</strong> Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) quan<strong>do</strong><br />

a linha <strong>de</strong> base entre aquele vértice e o da estação fluviométrica variar <strong>de</strong> 1500<br />

à 5000 metros. Nesse caso, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que o <strong>de</strong>snível geométrico é<br />

igual ao ortométrico.<br />

• Transporte <strong>de</strong> Cotas realiza<strong>do</strong> com equipamentos GPS a partir <strong>de</strong> um vértice<br />

pertencente a RBMC, RIBAC ou <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s Geodésicas Estaduais estabelecidas<br />

a partir <strong>de</strong> rastreamento <strong>de</strong> sinais GNSS, quan<strong>do</strong> o comprimento da linha <strong>de</strong><br />

base formada entre aquele ponto e o <strong>de</strong> referência da estação fluviométrica for<br />

superior a 5000 metros. Nesse caso, <strong>de</strong>ve-se somar o valor da ondulação<br />

geoidal local retirada <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo MAPGEO2010 ao da altitu<strong>de</strong> geométrica<br />

mensurada.<br />

21


c) O nivelamento geométrico é a operação que visa a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> <strong>de</strong>snível entre<br />

<strong>do</strong>is pontos a partir <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> estádias ou código <strong>de</strong> barras efetuadas com níveis<br />

ópticos ou digitais, respectivamente. Operacionalmente, <strong>para</strong> essa especificação<br />

técnica, ele <strong>de</strong>ve ser conduzi<strong>do</strong>:<br />

• <strong>de</strong> forma dupla (nivelamento e contranivelamento), na qual a diferença <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ambos não po<strong>de</strong>m ser superiores a 10mm e a variável K<br />

correspon<strong>de</strong> a distância média nivelada em quilômetros.<br />

• por visadas iguais e inferior a 40 metros, com erro na eqüidistância <strong>de</strong> ré e <strong>de</strong><br />

vante inferior a 5% <strong>do</strong> comprimento total <strong>do</strong> lance.<br />

• com miras verticalizadas sobre as RRNN ou sobre os pontos <strong>de</strong> passagem,<br />

sen<strong>do</strong> emprega<strong>do</strong> <strong>para</strong> tal um nível <strong>de</strong> cantoneira.<br />

• com leituras praticadas acima <strong>de</strong> 50 centímetros <strong>do</strong> solo <strong>para</strong> evitar<br />

turbulências <strong>de</strong>correntes da reverberação.<br />

• com leituras praticadas abaixo <strong>de</strong> 3,5 metros na mira <strong>para</strong> evitar a falta <strong>de</strong><br />

verticalida<strong>de</strong> da mesma <strong>de</strong>corrente o efeito <strong>do</strong> vento.<br />

• com leituras <strong>do</strong> fio nivela<strong>do</strong>r (médio) e <strong>do</strong>s estadimétricos (superior e inferior),<br />

sen<strong>do</strong> que a diferença tolerável entre a média <strong>de</strong>sses últimos com a leitura <strong>do</strong><br />

fio nivela<strong>do</strong>r é <strong>de</strong> 2 milímetros.<br />

d) As coor<strong>de</strong>nadas altimétricas das estações fluviométricas <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>terminadas<br />

por meio <strong>de</strong> equipamentos GPS geodésicos, sistema <strong>de</strong> referência WGS-84 ou<br />

SIRGAS2000, com observação mínima <strong>de</strong> 6 satélites, PDOP inferior a 4,<br />

posicionamento relativo estático, taxa <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> 5 segun<strong>do</strong>s, tempo <strong>de</strong> ocupação<br />

variável em função <strong>do</strong> comprimento da linha <strong>de</strong> base (ver Tabela 1) e precisão<br />

superior ou igual a 10mm+2ppm.<br />

e) Quan<strong>do</strong> o transporte <strong>de</strong> cotas for efetua<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> rastreio GPS sobre uma RN e<br />

essa estiver monumentalizada em local no qual os sinais <strong>do</strong>s satélites não possam<br />

ser observa<strong>do</strong>s (portas <strong>de</strong> igreja, estações ferroviárias, embaixo <strong>de</strong> árvores, etc.),<br />

<strong>de</strong>ve ser conduzi<strong>do</strong> um nivelamento geométrico a partir daquela referência <strong>de</strong><br />

nível até um local próximo e livre <strong>de</strong> obstruções, sen<strong>do</strong> aplicadas as mesmas<br />

preconizações <strong>de</strong>scritas nos <strong>do</strong>is itens antecessores.<br />

3.6.3 Implantação <strong>do</strong>s Vértices <strong>de</strong> Referência<br />

a) Os novos vértices <strong>de</strong> referência das estações fluviométricas <strong>de</strong>vem seguir um <strong>do</strong>s<br />

seguintes padrões construtivos:<br />

22


• marcos <strong>de</strong> concreto, em formato tronco-piramidal, com base inferior <strong>de</strong> 20x20<br />

centímetros, base superior <strong>de</strong> 12x12 centímetros e altura <strong>de</strong> 30 centímetros,<br />

afloran<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 10 centímetros <strong>do</strong> solo. Cada marco <strong>de</strong>ve ser encabeça<strong>do</strong><br />

por uma chapa <strong>de</strong> metal não ferroso com 6 centímetros <strong>de</strong> diâmetro e pino <strong>de</strong> 7<br />

centímetros <strong>de</strong> altura, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ter como inscrições: Sigla da Entida<strong>de</strong><br />

Opera<strong>do</strong>ra (p.ex. CPRM), Sigla da Agência Nacional <strong>de</strong> Águas (ANA), Código<br />

da Estação Fluviométrica e a expressão “Protegi<strong>do</strong> por lei” (ver anexos I e II);<br />

ou;<br />

• pino metálico não ferroso com no mínimo 5 centímetros <strong>de</strong> comprimento, com<br />

marca central, crava<strong>do</strong> em uma base pintada na cor branca, sobre rocha, asfalto<br />

ou em piso <strong>de</strong> concreto. Além disso, <strong>de</strong>vem-se estampar naquela base, com<br />

letras em vermelho, as seguintes inscrições: Sigla da Entida<strong>de</strong> Opera<strong>do</strong>ra (p.ex.<br />

CPRM), Sigla da Agência Nacional <strong>de</strong> Águas (ANA) e o Código da Estação<br />

Fluviométrica.<br />

23


4 Anexos<br />

4.1 Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Ficha Descritiva<br />

Em anexo ao <strong>Relatório</strong> está disponível, o mo<strong>de</strong>lo da Ficha Descritiva das Estações<br />

Hidrométricas, o qual replica-se a seguir.<br />

FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO HIDROMETEOROLÓGICA<br />

Nome da Estação Município U.F. Roteiro<br />

Entida<strong>de</strong> Proprietária da Estação Código da Entida<strong>de</strong> CNPJ da Empresa<br />

Entida<strong>de</strong> Opera<strong>do</strong>ra da Estação Código PLU Código FLU<br />

Curso d’água Bacia Hidrográfica Área <strong>de</strong> Drenagem<br />

Item<br />

Tipo <strong>de</strong><br />

Monitoramento<br />

DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE MONITORAMENTO<br />

Data da<br />

<strong>Instalação</strong><br />

Data <strong>de</strong><br />

Desativação<br />

Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Obtenção<br />

COORDENADA GEOGRÁFICA DOS TIPOS DE MONITORAMENTO<br />

Item Tipo <strong>de</strong> Monitoramento Latitu<strong>de</strong> Longitu<strong>de</strong> Altitu<strong>de</strong> (m)<br />

EQUIPAMENTOS INSTALADOS<br />

Equipamento Marca Mo<strong>de</strong>lo Autonomia Ativa<strong>do</strong> em<br />

LOCALIZAÇÃO<br />

Lugar <strong>de</strong> <strong>Instalação</strong> da Estação, margem <strong>do</strong> curso d´agua, montante ou jusante <strong>de</strong> empreendimentos, etc<br />

Forma <strong>de</strong><br />

Transmissão<br />

Desativa<strong>do</strong><br />

em<br />

24


Descrição <strong>de</strong> ro<strong>do</strong>vias o Km , senti<strong>do</strong>s, direção<br />

ACESSIBILIDADE À ESTAÇÃO DE MONITORAMENTO<br />

INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE<br />

Réguas, RNs, outros equipamentos convencionais<br />

POTAMOGRAFIA (rios afluentes)<br />

DADOS CADASTRAIS DO OBSERVADOR OU ZELADOR<br />

Nome: CPF: Gratificação (R$):<br />

Instrução: Profissão:<br />

En<strong>de</strong>reço:<br />

Bairro: CEP: Cida<strong>de</strong>: UF:<br />

Telefones p/ Contato: ( ) Distância da residência à Estação:<br />

Margem<br />

RN Cota (mm)<br />

Amplitu<strong>de</strong><br />

(m)<br />

Seção <strong>de</strong> Réguas (SE HOUVER)<br />

Altitu<strong>de</strong> <strong>do</strong> Zero da Régua com relação ao nível <strong>do</strong><br />

mar (m)<br />

REFERÊNCIAS DE NÍVEL:<br />

Altitu<strong>de</strong> <strong>do</strong>s RN’s com relação<br />

ao nível <strong>do</strong> mar (m)<br />

Lances instala<strong>do</strong>s<br />

Estabilida<strong>de</strong> Descrição <strong>do</strong>s RN’s<br />

25


COTA DE TRANSBORDAMENTO (SEÇÃO DE réguas) (m)<br />

MARGEM (ESQUERDA OU DIREITA) COTA (m)<br />

SEÇÃO DE MEDIÇÃO DE VAZÃO E SEDIMENTO<br />

Distância da Seção <strong>de</strong> Réguas (m) Localização Tipo <strong>de</strong> Travessia<br />

Distância PI/PF (m) Natureza <strong>do</strong> Leito Processos <strong>de</strong> Medição<br />

CARACTERÍSTICAS DO TRECHO (SEÇÃO DE MEDIÇÃO)<br />

REGIME: Perene Intermitente Efêmero<br />

CONFORMAÇÃO: Retilíneo <strong>Ana</strong>stomosa<strong>do</strong> Meandrante Curvo<br />

FUNDO: Regular Irregular<br />

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS (SEÇÃO DE MEDIÇÃO)<br />

MARGEM NATUREZA VEGETAÇÃO INCLINAÇÃO<br />

CONTROLE (SEÇÃO DE RÉGUAS - JUSANTE)<br />

TIPO DE CONTROLE DISTÂNCIA DA SEÇÃO DE RÉGUAS (m)<br />

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE HIDROLÓGICA<br />

ESTAÇÃO A MONTANTE (CÓDIGO/ENTIDADE<br />

RESPONSÁVEL)<br />

ESTAÇÃO A JUSANTE (CÓDIGO/ENTIDADE<br />

RESPONSÁVEL)<br />

26


CROQUI DE LOCALIZAÇÃO E ACESSO<br />

Nome <strong>do</strong> responsável pela <strong>elaboração</strong> <strong>do</strong> croqui <strong>de</strong> localização e <strong>de</strong> acesso Data<br />

27


IMAGEM DE LOCALIZAÇÃO DA ESTAÇAO NO GOOGLE EARTH<br />

OBSERVAÇÕES:<br />

Nome <strong>do</strong> responsável pela <strong>elaboração</strong> da imagem Data<br />

28


FOTOS DA ESTAÇÃO<br />

OBSERVAÇÕES:<br />

Nome <strong>do</strong> responsável que fotografou a estação Data<br />

29


4.1.2 Instruções <strong>de</strong> preenchimento da Ficha Descritiva<br />

DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE MONITORAMENTO<br />

Descrever to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> monitoramento presentes na Estação. Exemplo: Pluviométrico,<br />

Fluviométrico, Sedimentométrico, Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Água.<br />

Em Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> Obtenção, informar o tipo <strong>de</strong> equipamnento. Exemplo: Pluviômetro,<br />

Pluviógrafo, Pluviologger, Régua Linimétrica, Sensor <strong>de</strong> Pressão, Radar, Linígrafo, USD49 (<br />

<strong>para</strong> sedimentos), YSI6220V2 (<strong>para</strong> sondas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água), etc.<br />

Em Formas <strong>de</strong> Transmissão, <strong>de</strong>screver se é com telemetria Satélite, Celular, Boletim ou<br />

Datalogger.<br />

COORDENADA GEOGRÁFICA DOS TIPOS DE MONITORAMENTO<br />

Preliminarmente, <strong>de</strong>ve-se obter as coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> cada tipo <strong>de</strong> monitoramento utilizan<strong>do</strong><br />

equipamentos GPS <strong>de</strong> navegação nos seguintes pontos:<br />

Pluviômetro/Pluviógrafo/Plouviologger: Sobre este(s) equipamento(s).<br />

Réguas/Linígrafo/Sedimentométrico: Sobre uma das Referências <strong>de</strong> Nível.<br />

Sensor <strong>de</strong> Pressão/Radar: Sobre o Sensor/Radar<br />

Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água: Sobre o sensor <strong>de</strong> coleta <strong>do</strong>s parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água.<br />

SEÇÃO DE RÉGUAS<br />

Número <strong>de</strong> Lances: Ex: 7<br />

Descrição <strong>do</strong>s lances: Réguas linimétricas <strong>de</strong> alumínio fixadas em estacas suporte; Réguas<br />

linimétricas <strong>de</strong> acrílico fixadas em estacas suporte; Réguas linimétricas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira fixadas em<br />

estacas suporte; Réguas linimétricas <strong>de</strong> alumínio fixadas em estrutura <strong>de</strong> concreto; Réguas<br />

linimétricas <strong>de</strong> acrílico fixadas em estrutura <strong>de</strong> concreto; Réguas linimétricas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />

fixadas em estrutura <strong>de</strong> concreto; Outros: (especificar)<br />

Margem: Esquerda; Direita<br />

Amplitu<strong>de</strong>: Será apresenta<strong>do</strong> como: “limite inferior <strong>do</strong> 1º lance <strong>de</strong> régua” ao “limite superior<br />

<strong>do</strong> ultimo lance <strong>de</strong> régua”. Ex: 20 m<br />

Altitu<strong>de</strong> <strong>do</strong> Zero da Régua com relação ao nível <strong>do</strong> mar (m): Ex: 523,2 m<br />

Lances instala<strong>do</strong>s: Apresentar o número lances <strong>de</strong> réguas instala<strong>do</strong>s.<br />

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REFERÊNCIAS DE NÍVEL<br />

Descrição <strong>do</strong>s RN’s: Calota <strong>de</strong> alumínio chumbada em bloco <strong>de</strong> concreto; Calota <strong>de</strong> bronze<br />

chumbada em bloco <strong>de</strong> concreto; Parafuso <strong>de</strong> ferro chumba<strong>do</strong> em bloco <strong>de</strong> concreto; Outros:<br />

(especificar)<br />

Estabilida<strong>de</strong>: Boa; Ruim<br />

Altitu<strong>de</strong> <strong>do</strong>s RN’s com relação ao nível <strong>do</strong> mar (m): Esse valor será igual ao Zero da Régua<br />

com relação ao nível <strong>do</strong> mar (m) + Cota <strong>do</strong> RN (m)<br />

SEÇÃO DE MEDIÇÃO<br />

Distância da Seção <strong>de</strong> Réguas (m): Ex: 200 m<br />

Localização: Montante; Jusante<br />

Tipo <strong>de</strong> Travessia: Carro hidrométrico; Barco com cabo <strong>de</strong> aço ; Barco (GPS); Barco<br />

(sextante); Barco (estação total); Barco (teo<strong>do</strong>lito); A vau.<br />

Natureza <strong>do</strong> Leito: Rocha, Cascalho, Areia, Silte, Argila (po<strong>de</strong> ser marca<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> um)<br />

Processos <strong>de</strong> Medição: Detalha<strong>do</strong>; Dois pontos; Três pontos; Méto<strong>do</strong> Acústico Doppler;<br />

Integra<strong>do</strong>; Calha Parshall, Verte<strong>do</strong>uro.<br />

Distância PI/PF (m): Ex: 83 m<br />

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS<br />

Margem: Esquerda; Direita<br />

Natureza: (po<strong>de</strong> ser informa<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> uma). Ex: Rocha; Cascalho; Areia; Silte; Argila;<br />

Outros: (especificar)<br />

Vegetação: Sem vegetação; Pequeno porte; Médio porte; Gran<strong>de</strong> porte<br />

Inclinação: Pequena; Média; Gran<strong>de</strong><br />

CONTROLE<br />

Tipos <strong>de</strong> Controle: Corre<strong>de</strong>ira; Cachoeira; Estreitamento lateral; Canal; Ponte; Bueiro;<br />

Degrau; Ilha<br />

POSIÇÃO EM RELAÇÃO A REDE<br />

Estação a montante: Deve ser informa<strong>do</strong> o códico e o nome da entida<strong>de</strong> responsável pela<br />

estação hidrométrica, mais próxima e em operação, localizada imediatamente a montante.<br />

Estação a jusante: Deve ser informa<strong>do</strong> o códico e o nome da entida<strong>de</strong> responsável pela<br />

estação hidrométrica, mais próxima e em operação, localizada imediatamente a jusante.<br />

31


COTA DE TRANSBORDAMENTO<br />

Margem: Deve ser informa<strong>do</strong> qual é a margem <strong>de</strong> transbosdamento com a menor cota.<br />

Cota: Deve ser informa<strong>do</strong> qual a cota <strong>de</strong> transbordamento da seção <strong>de</strong> réguas em metros.<br />

CROQUI DE LOCALIZAÇÃO E ACESSO<br />

Para a localização <strong>de</strong>ve-se apresentar um <strong>de</strong>senho mostran<strong>do</strong> as principais ro<strong>do</strong>vias <strong>de</strong> acesso,<br />

cida<strong>de</strong>s próximas e algumas informações <strong>de</strong> distância.<br />

Para o croqui da estação apresenta-se conten<strong>do</strong> a localização da seção <strong>de</strong> réguas, das<br />

referências <strong>de</strong> nível, seção <strong>de</strong> medição, pluviômetro, curso d’água, localização <strong>de</strong> ponte (se<br />

houver), etc.<br />

IMAGEM DE LOCALIZAÇÃO DA ESTAÇAO NO GOOGLE EARTH<br />

Apresentar a imagem, a aproximadamente 2.000m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>, no sistema Google Earth com o<br />

marca<strong>do</strong>r no local da estação.<br />

FOTO DA ESTAÇÃO<br />

Deve conter fotos recentes da estação, <strong>de</strong> perto e <strong>de</strong> longe.<br />

32


4.2 Sugestão <strong>de</strong> Croqui <strong>de</strong> Cerca<strong>do</strong> <strong>para</strong> <strong>Instalação</strong><br />

<strong>de</strong> PCDs.<br />

33

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