causas e consequências da evasão escolar - UFPB Virtual ...
causas e consequências da evasão escolar - UFPB Virtual ...
causas e consequências da evasão escolar - UFPB Virtual ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA EVASÃO ESCOLAR NA ESCOLA NORMAL<br />
ESTADUAL PROFESSOR PEDRO AUGUSTO DE ALMEIDA – BANANEIAS / PB<br />
MANOEL REGIS DA SILVA<br />
Pós-graduando lato sensu em Gestão Pública Municipal - <strong>UFPB</strong><br />
ORIENTADORA: MARIA ELIZABETH BATISTA PIMENTA BRAGA<br />
Professora do Departamento de Economia - <strong>UFPB</strong><br />
RESUMO<br />
Hoje no Brasil, a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> se constitui como um problema que cresce ca<strong>da</strong> vez mais,<br />
afetando principalmente as escolas públicas. O maior índice de <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> está<br />
relacionado às necessi<strong>da</strong>des dos jovens trabalharem para aju<strong>da</strong>r na ren<strong>da</strong> <strong>da</strong> família, fazendo<br />
com que aumente ca<strong>da</strong> vez mais o número de adolescentes deixando as salas de aula. Este<br />
trabalho tem como objetivo verificar as possíveis <strong>causas</strong> e <strong>consequências</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> na<br />
Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong> – Bananeiras /PB. A amostra<br />
foi aplica<strong>da</strong> aos alunos <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> escola, nos turnos manhã e tarde, com turmas do 1º, 2º, 3º e<br />
4º anos, sendo 10 (dez) alunos por turma, totalizando um contingente de 40 (quarenta)<br />
educandos. Feito uma análise minuciosa dos <strong>da</strong>dos coletados, foi observado que alguns alunos<br />
têm realmente certa dificul<strong>da</strong>de de permanecer em sala de aula. Isso se dá por diversos<br />
motivos, tais como: metodologia defasa<strong>da</strong> de alguns professores; insatisfação com a direção<br />
<strong>escolar</strong>; ausência do incentivo por parte dos pais e até mesmo de alguns educadores; muitos<br />
alunos se evadem <strong>da</strong> escola para trabalhar, uma vez que precisa aju<strong>da</strong>r a família nas despesas.<br />
Verifica-se que as famílias devem ser conscientiza<strong>da</strong>s sobre a importância do estudo para os<br />
filhos. Não há duvi<strong>da</strong> de que o meio em que o aluno vive é o familiar, cui<strong>da</strong>ndo dela,<br />
provavelmente se aportarão benefícios à questão educacional. Vale ressaltar que o<br />
professorado é e sempre será um dos construtores importantes <strong>da</strong> questão educacional.<br />
Palavras-chaves: Evasão – Escola Normal – Famílias – Aluno
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
1 INTRODUÇÃO<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Hoje no Brasil, a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> se constitui como um problema que cresce ca<strong>da</strong> vez<br />
mais, afetando principalmente as escolas públicas. Várias discussões e debates têm sido<br />
realizados procurando encontrar o “responsável” e a “solução” para este problema. As<br />
reflexões têm tomado, como ponto principal de debate, o papel tanto <strong>da</strong> família como <strong>da</strong><br />
escola em relação à vi<strong>da</strong> <strong>escolar</strong> dos alunos.<br />
A <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> no Brasil, merece assim, uma certa atenção, pois não se trata de um<br />
problema restrito a algumas instituições de ensino, mas sim, um problema de ordem nacional,<br />
que afeta principalmente as classes mais desfavoreci<strong>da</strong>s <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />
O maior índice de <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> está relacionado às necessi<strong>da</strong>des dos jovens<br />
trabalharem para aju<strong>da</strong>r na ren<strong>da</strong> <strong>da</strong> família, fazendo com que aumente ca<strong>da</strong> vez mais o<br />
número de adolescentes deixando as salas de aula.<br />
A <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> no Brasil é um problema antigo, que perdura até hoje. Apesar dessa<br />
situação ain<strong>da</strong> existir no Ensino Fun<strong>da</strong>mental, atualmente, o que chama atenção é o número<br />
de alunos que abandonam o Ensino Médio.<br />
Essa situação é vincula<strong>da</strong> a muitos obstáculos, considerados, na maioria <strong>da</strong>s vezes,<br />
intransponíveis para milhares de jovens que se afastam <strong>da</strong> escola e não concluem a educação<br />
básica. Dentre tais índices, destaca-se a necessi<strong>da</strong>de de trabalhar para aju<strong>da</strong>r a família e,<br />
também, para seu próprio sustento. O ingresso na criminali<strong>da</strong>de e na violência são outros<br />
pontos comuns para tal <strong>evasão</strong>.<br />
O convívio familiar conflituoso, a má quali<strong>da</strong>de do ensino, entre outros fatores, são<br />
todos considerados partes integrantes e comuns <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong>. É válido dizer que a <strong>evasão</strong><br />
está relaciona<strong>da</strong> não apenas à escola, mas também à família, às políticas de governo e ao<br />
próprio aluno.<br />
Todo esse contexto faz com que o estu<strong>da</strong>nte do Ensino Médio deixe de acreditar que a<br />
escola contribuirá para um futuro melhor, já que a educação que recebe é precária em relação<br />
ao conteúdo, à formação de valores e ao preparo para o mundo do trabalho.<br />
A <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> consiste, também, no não comparecimento dos alunos matriculados<br />
em sala de aula, sendo isso, uma <strong>da</strong>s principais <strong>causas</strong> <strong>da</strong> repetência <strong>escolar</strong>, bem como<br />
desencadeando outros problemas como distorção i<strong>da</strong>de/série e o próprio abandono.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Hoje não se sabe a quem culpar especificamente pela <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong>, uma vez que<br />
nesse contexto surgem inúmeros atores envolvidos direta e indiretamente. A <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong><br />
assola não somente a região nordeste do Brasil, mas todo o território nacional. Não se sabe até<br />
quando tem-se que conviver com esse quadro tão assombroso pelo qual está passando a<br />
educação em todo território nacional.<br />
Diante do exposto surge a problemática <strong>da</strong> pesquisa: Quais os motivos que levam os<br />
alunos a abandonarem a Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong>?<br />
O eludido trabalho tem como objetivo geral verificar as possíveis <strong>causas</strong> e<br />
<strong>consequências</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de<br />
Almei<strong>da</strong> – Bananeiras /PB; como objetivos específicos investigar a importância <strong>da</strong><br />
permanência dos estu<strong>da</strong>ntes no recinto <strong>escolar</strong>; investigar as prováveis <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong><br />
<strong>escolar</strong> na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong> – Bananeiras /PB;<br />
identificar quais as reais <strong>consequências</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> na Escola Normal Estadual<br />
Professor Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong> – Bananeiras /PB.<br />
O presente trabalho é composto por uma parte onde se encontra o Marco Teórico,<br />
seguido de outra parte destina<strong>da</strong> a descrição dos Procedimentos Metodológicos, bem como a<br />
Análise dos Resultados e apresentação <strong>da</strong>s Considerações Finais.<br />
2 REFERENCIAL TEÓRICO<br />
Conforme afirma Souza (2011, p. 26), a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> no Brasil é um problema<br />
antigo, que perdura até hoje. Apesar dessa situação ain<strong>da</strong> existir no Ensino Fun<strong>da</strong>mental,<br />
atualmente, o que chama atenção é o número de alunos que abandonam o Ensino Médio.<br />
De acordo com Queiroz (2011, p. 02), a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong>, que não é um problema<br />
restrito apenas a algumas uni<strong>da</strong>des <strong>escolar</strong>es, mas é uma questão nacional que vem ocupando<br />
relevante papel nas discussões e pesquisas educacionais no cenário brasileiro, assim como as<br />
questões do analfabetismo e <strong>da</strong> não valorização dos profissionais <strong>da</strong> educação, expressa na<br />
baixa remuneração e nas precárias condições de trabalho. Devido a isso, educadores<br />
brasileiros, ca<strong>da</strong> vez mais, vêm preocupando-se com as crianças que chegam à escola, mas<br />
que nela não permanecem.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
De acordo com Meneses (2011, p. 01), o problema <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> é uma questão<br />
que tem raízes históricas, associando-se a uma política imposta pelas elites, na qual pesam<br />
sucessivas intervenções do governo na mu<strong>da</strong>nça do sistema <strong>escolar</strong>.<br />
Um fator impediente relacionado ao desinteresse dos jovens estu<strong>da</strong>ntes do Ensino<br />
Médio são as sucessivas reprovações, que têm significativo peso na decisão de continuar ou<br />
não os estudos, pois, geralmente, a repetência é segui<strong>da</strong> pelo abandono <strong>escolar</strong> (LOPEZ;<br />
MENEZES, 2002, p.26).<br />
Conforme Arroyo (1997, p.23), na maioria <strong>da</strong>s <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong>, a escola tem<br />
a responsabili<strong>da</strong>de de apontar a desestruturação familiar, e o professor e o aluno não têm<br />
responsabili<strong>da</strong>de para aprender, tornando-se um jogo de empurra. Sabe-se que a escola atual é<br />
preciso estar prepara<strong>da</strong> para receber e formar estes jovens e adultos que são frutos dessa<br />
socie<strong>da</strong>de injusta e, para isso é preciso professores dinâmicos, responsáveis, criativos, que<br />
sejam capazes de inovar e transformar sua sala de aula em um lugar atrativo e estimulador.<br />
Diferentemente dos autores que apontam a criança e a família como responsáveis pelo<br />
fracasso <strong>escolar</strong>, FUKUI (apud BRANDÃO et al, 1983, p.38) ressalta a responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
escola afirmando que "o fenômeno <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> e repetência longe está de ser fruto de<br />
características individuais dos alunos e suas famílias. Ao contrário, refletem a forma como a<br />
escola recebe e exerce ação sobre os membros destes diferentes segmentos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de".<br />
De Acordo com Azevedo (2011, p.05), o problema <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> e <strong>da</strong> repetência <strong>escolar</strong><br />
no país tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelas redes do ensino público, pois as<br />
<strong>causas</strong> e <strong>consequências</strong> estão liga<strong>da</strong>s a muitos fatores como social, cultural, político e<br />
econômico, como também a escola onde professores têm contribuído a ca<strong>da</strong> dia para o<br />
problema se agravar, diante de uma prática didática ultrapassa<strong>da</strong>.<br />
De acordo com Oliveira (2012, p.05 apud Campos 2003), os motivos para o abandono<br />
<strong>escolar</strong> podem ser ilustrados a partir do momento em que o aluno deixa a escola para<br />
trabalhar; quando as condições de acesso e segurança são precárias; os horários são<br />
incompatíveis com as responsabili<strong>da</strong>des que se viram obrigados a assumir; evadem por<br />
motivo de vaga, de falta de professor, <strong>da</strong> falta de material didático; e também abandonam a<br />
escola por considerarem que a formação que recebem não se dá de forma significativa para<br />
eles.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Conforme Queiroz (2011, p.03, apud Meksenas 1998), os alunos são obrigados a<br />
trabalhar para o sustento próprio e <strong>da</strong> família. Exaustos <strong>da</strong> maratona diária e desmotivados<br />
pela baixa quali<strong>da</strong>de do ensino, muitos desistem dos estudos sem completar o curso<br />
secundário.<br />
Para Nunes (2011, p. 04), a família não deixa de ser uma peça fun<strong>da</strong>mental na<br />
educação, mas que os motivos do abandono <strong>escolar</strong> envolvem questões mais profun<strong>da</strong>s. Um<br />
grande problema é a distribuição desigual de ren<strong>da</strong> e metodologia do ensino que ain<strong>da</strong> atende<br />
à normas do século XIX.<br />
Conforme Digiácomo (2011, p. 01), a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> é um problema crônico em todo<br />
o Brasil, sendo muitas vezes passivamente assimila<strong>da</strong> e tolera<strong>da</strong> por escolas e sistemas de<br />
ensino, que chegam ao cúmulo de admitirem a matrícula de um número mais elevado de<br />
alunos por turma do que o adequado, já contando com a "desistência" de muitos ao longo do<br />
ano letivo.<br />
Continuando com a mesma linha de pensamento, Digiácomo (2011, p. 01) afirma que<br />
as <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> vão desde a necessi<strong>da</strong>de de trabalho do aluno, como forma de<br />
complementar a ren<strong>da</strong> <strong>da</strong> família, até a baixa quali<strong>da</strong>de do ensino, que desestimula aquele a<br />
frequentar as aulas, via de regra inexistem, salvo honrosas exceções, mecanismos efetivos e<br />
eficazes de combate à <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> tanto em nível de escola quanto no nível de sistema de<br />
ensino, seja municipal, seja estadual.<br />
O fenômeno <strong>da</strong> repetência no Brasil, que também ocorre no Ensino Fun<strong>da</strong>mental,<br />
ocasiona outros problemas, dentre os quais a distorção i<strong>da</strong>de-série (muitos alunos chegam ao<br />
Ensino Médio fora de faixa etária) e o fracasso <strong>escolar</strong>.<br />
É lícito acentuar que as pesquisas e os estudos que analisam a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> apontam<br />
para duas diferentes abor<strong>da</strong>gens teóricas, a primeira <strong>da</strong>s quais explica a situação com base nos<br />
fatores externos à escola, enquanto, a segun<strong>da</strong> se pauta nos fatores internos <strong>da</strong> instituição<br />
<strong>escolar</strong>. Os fatores externos são o trabalho, as desigual<strong>da</strong>des sociais, a relação familiar e as<br />
drogas. Os internos mais comuns estão assentados na própria escola, na linguagem e no<br />
professor. Assim, lança-se mão de parte <strong>da</strong> literatura científica acerca <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> do Ensino<br />
Médio brasileiro para compreender os velhos e os novos dilemas.<br />
Os defensores dos fatores internos como determinantes <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong>, como<br />
Bourdieu-Passeron (1975, p.38) e Cunha (1997), expressam a ideia de que a escola é
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
responsável pelo sucesso ou fracasso dos alunos, principalmente <strong>da</strong>queles pertencentes às<br />
categorias pobres <strong>da</strong> população, explicando teoricamente o caráter reprodutor dessa<br />
instituição compreendi<strong>da</strong> como Aparelho Ideológico de Estado (AIE).<br />
De acordo com FERREIRA (2011, p. 02), são várias e as mais diversas as <strong>causas</strong> <strong>da</strong><br />
<strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> ou infrequência do aluno. No entanto, levando-se em consideração os fatores<br />
determinantes <strong>da</strong> ocorrência do fenômeno, pode-se classificá-las, agrupando-as, <strong>da</strong> seguinte<br />
maneira: Escola: não atrativa, autoritária, professores despreparados, insuficiente, ausência de<br />
motivação etc; Aluno: desinteressado, indisciplinado, com problema de saúde, gravidez, etc;<br />
Pais/responsáveis: não cumprimento do pátrio poder, desinteresse em relação ao destino dos<br />
filhos etc; Social: trabalho com incompatibili<strong>da</strong>de de horário para os estudos, agressão entre<br />
os alunos, violência em relação a gangues etc.<br />
Segundo Aranha (2009, p.35), os maiores dilemas enfrentados pelos jovens, na<br />
atuali<strong>da</strong>de, no Ensino Médio, são: turmas lota<strong>da</strong>s (chegam a 50 alunos por sala); conteúdos<br />
extensos e específicos; professores despreparados para li<strong>da</strong>r com o estágio de<br />
desenvolvimento dos alunos.<br />
Apontando os dilemas, tem-se: Ao fim do 3º ano, apenas 25% dos alunos demonstram<br />
domínio do conteúdo de Língua Portuguesa e 10% de Matemática; Entre os 10 milhões que<br />
têm entre 15 e 17 anos, só a metade está no Ensino Médio. A outra metade, 1,8 milhão de<br />
alunos, desistiu de estu<strong>da</strong>r e 3,5 milhões continuam presos pelos obstáculos do Ensino<br />
Fun<strong>da</strong>mental; O 1º ano do Ensino Médio é o que apresenta o maior número de desistências.<br />
Na opinião de Charlot (2000, p. 18), a problemática <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> deve ser vista<br />
sob vários ângulos, tais como:<br />
“sobre o aprendizado... sobre a eficácia dos docentes, sobre o serviço publico, sobre a<br />
igual<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s chances, sobre os recursos que o país deve investir em seu sistema<br />
educativo, sobre a crise, sobre os modos de vi<strong>da</strong> e o trabalho na socie<strong>da</strong>de de amanha,<br />
sobre as formas de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia”.<br />
Nesse contexto, não existe fracasso <strong>escolar</strong>, mas sim, alunos que não conseguem<br />
aprender o que se quer que eles apren<strong>da</strong>m. Por esse motivo, ver-se um número tão elevado de<br />
<strong>evasão</strong> nas escolas.<br />
Diante do exposto, percebe-se que o tema <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> precisa ser analisado por
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
meio de muitos debates que apontem diversas <strong>causas</strong> e possíveis soluções em diferentes<br />
vertentes.<br />
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS<br />
3.1 Caracterização <strong>da</strong> Pesquisa<br />
O presente estudo caracteriza-se como descritivo de campo, pois segundo Lakatos e<br />
Marconi (2003), a pesquisa descritiva abor<strong>da</strong> quatro aspectos principais: descrição, registro,<br />
análise e interpretação de fenômenos atuais, objetivando o seu funcionamento no presente. O<br />
presente estudo busca descrever, registrar e analisar os <strong>da</strong>dos coletados no decorrer <strong>da</strong><br />
pesquisa de campo que tem como objetivo conseguir informações acerca de um problema<br />
para o qual se procura uma resposta.<br />
Para Cervo e Bevian (1996), a pesquisa descritiva pode assumir diversas formas,<br />
dentre as quais os estudos exploratórios que não elaboram hipóteses a serem testa<strong>da</strong>s,<br />
limitando-se a traçar objetivos, buscando informações sobre o assunto objeto de estudo.<br />
Segundo os autores, “é recomen<strong>da</strong>do o estudo exploratório quando há poucos conhecimentos<br />
sobre o problema estu<strong>da</strong>do” (p. 50).<br />
Para que a pesquisa ocorresse de forma satisfatória, utilizou-se como instrumento de<br />
coleta de <strong>da</strong>dos para o presente Trabalho de Conclusão de Curso, questionários, observações e<br />
análise de documentos arquivados na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de<br />
Almei<strong>da</strong>.<br />
Os questionários foram aplicados aos alunos e alunas <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> escola, nos turnos<br />
manhã e tarde, com turmas do 1º, 2º, 3º e 4º anos, sendo 10 (dez) alunos por turma,<br />
totalizando um contingente de 40 (quarenta) educandos. Vale salientar que no ano de 2011, a<br />
Escola Normal de Bananeiras tinha um número de 416 alunos matriculados, distribuídos em<br />
14 turmas.<br />
3.2 Campo de Pesquisa<br />
Localiza<strong>da</strong> ao Norte do Estado <strong>da</strong> Paraíba, a 141 km <strong>da</strong> capital João Pessoa, na Serra
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
<strong>da</strong> Borborema, Bananeiras integra a microrregião do Brejo paraibano, com Área de Uni<strong>da</strong>de<br />
Territorial de 254.930 km². Sua população é de 21.851 habitantes Bananeiras possui clima<br />
frio úmido, com temperatura média de 28°C no verão e 10 °C no inverno. É nessa referi<strong>da</strong><br />
locali<strong>da</strong>de que encontra-se a Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong><br />
(IBGE 2010).<br />
No ano de 2011, a Escola tinha um contingente de 416 alunos matriculados. Para<br />
atender a esses alunos, a escola conta com 24 professores, um supervisor educacional, um<br />
digitador, um secretário, uma vice-diretora, uma diretora, cinco técnicos administrativos e 12<br />
profissionais que atuam na escola como merendeiras, porteiros, auxiliares de serviços gerais e<br />
vigilantes. A escola funciona nos turnos manhã e tarde, a qual centra suas ativi<strong>da</strong>des foca<strong>da</strong>s<br />
como Escola Normal em Nível Médio.<br />
A Escola Normal Estadual Professor “Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong>” é uma instituição<br />
de nível regional, cuja inauguração foi no ano de 1984. A formação ofereci<strong>da</strong> contempla em<br />
sua maioria, estu<strong>da</strong>ntes dos municípios de Bananeiras, Belém, Arara, Borborema, Serraria,<br />
Solânea e Casserengue. Até o ano de 2010, atendia aos alunos do município de Cacimba de<br />
Dentro, mas como foi inaugura<strong>da</strong> uma uni<strong>da</strong>de <strong>escolar</strong> em nível médio normal nessa ci<strong>da</strong>de, a<br />
Escola Normal no ano de 2011 não tem alunos matriculados <strong>da</strong> mesma.<br />
Como a Escola Normal Estadual Professor “Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong>” atende aos<br />
municípios de Arara, Belém, Borborema, Casserengue, Serraria e Solânea, resolveu-se por<br />
bem fazer essa seleção de alunos dos municípios acima mencionados, para responderem ao<br />
questionário, sendo apenas 10 alunos por ano/série.<br />
A escolha desses alunos foi de forma dirigi<strong>da</strong>, uma vez que a uni<strong>da</strong>de <strong>escolar</strong> tem<br />
representação de diversos munícipios.<br />
Diante <strong>da</strong>s técnicas <strong>da</strong>s coletas de <strong>da</strong>dos, foi utilizado o questionário preferencial, uma<br />
vez que esse método busca avaliar a opinião de alguma condição ou circunstância que tem<br />
relação com a problemática <strong>da</strong> pesquisa.<br />
de escala.<br />
O questionário foi elaborado e aplicado com perguntas objetivas de escolha múltipla e<br />
A pesquisa aconteceu no mês de novembro de 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
4 ANÁLISE E DISCUSSAO DOS RESULTADOS<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Apesar <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des enfrenta<strong>da</strong>s hoje em dia nas escolas públicas <strong>da</strong> Paraíba,<br />
alguns alunos mostram certo interesse em aprender, bem como permanecer nas salas de aula.<br />
Vale salientar que esses que buscam novos conhecimentos, estão lutando em prol de uma<br />
meta que desejam alcançar.<br />
Feita uma análise dos <strong>da</strong>dos coletados, observou-se que alguns alunos têm realmente<br />
certa dificul<strong>da</strong>de de permanecer em sala de aula. Isso se dá, possivelmente, por diversos<br />
motivos, tais como, metodologia defasa<strong>da</strong> de alguns professores, insatisfação com a direção<br />
<strong>escolar</strong>, ausência do incentivo por parte dos pais e até mesmo de alguns educadores, se<br />
afastam <strong>da</strong> escola pelo motivo do trabalho, uma vez que precisam aju<strong>da</strong>r a família nas<br />
despesas, entre outros motivos.<br />
É de fun<strong>da</strong>mental importância também que o professor esteja motivado a<br />
desenvolver em seus alunos a capaci<strong>da</strong>de de aprender, certamente os incentivará na busca de<br />
novos conhecimentos, e estará criando condições mais favoráveis à aprendizagem.<br />
Quadro 1 - Turma 2009<br />
Turmas Nº alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferência % Abandono<br />
1º Ano 200 107 03 89 01 44,5%<br />
2º Ano 121 73 12 16 20 13%<br />
3º Ano 110 97 02 11 00 10%<br />
4º Ano 104 95 00 08 01 7,6%<br />
Total: 535 372 17 124 22 18,7%<br />
Fonte: Elaboração Própria<br />
Conforme mostra o Quadro 01, o abandono <strong>escolar</strong> na Escola Normal Estadual<br />
professor Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong>, no ano de 2009 foi considerável, uma vez que dos 535<br />
alunos matriculados, 124 evadiram-se <strong>da</strong>s salas de aulas, ou seja, 18,7%. Como está bem<br />
explicitado no quadro, os alunos abandonam com maior frequência nos primeiros dois anos<br />
do curso, sendo que no primeiro ano a <strong>evasão</strong> chega a 44,5% dos alunos matriculados.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
Quadro II - Turmas 2010<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Turmas Nº alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferência % Abandono<br />
1º Ano 206 112 07 85 02 41,2%<br />
2º Ano 116 79 08 26 03 22,4%<br />
3º Ano 78 59 04 14 01 17,9%<br />
4º Ano 97 85 00 11 01 11,3<br />
Total: 497 335 19 136 07 23,2%<br />
Fonte: Elaboração Própria<br />
Conforme mostra o quadro 02, a <strong>evasão</strong> na Escola Normal Estadual Professor Pedro<br />
Augusto de Almei<strong>da</strong> no ano de 2010 se torna preocupante, uma vez que o número continua<br />
elevado, ou seja, durante todo o ano letivo, evadiram-se 23,2% dos alunos matriculados.<br />
Porem, vale salientar que a <strong>evasão</strong> ocorre principalmente nos dois primeiros anos do curso,<br />
onde no primeiro ano a <strong>evasão</strong> chega a 41,2%, mostrando assim, que o problema está a ca<strong>da</strong><br />
dia mais agravante.<br />
Quadro III - Taxas de aprovação, abandono, <strong>evasão</strong>, promoção, repetência, reprovação<br />
e distorção i<strong>da</strong>de/série – Bananeiras/2010.<br />
Taxa de distorção<br />
i<strong>da</strong>de-série (2010)<br />
Taxa de abandono<br />
(2010)<br />
Taxa de aprovação<br />
(2010)<br />
Taxa de reprovação<br />
(2010)<br />
Fonte: todospelaeducacao<br />
Ens. Fun<strong>da</strong>mental - Ens. Fun<strong>da</strong>mental - Ensino<br />
anos iniciais<br />
anos finais Médio<br />
32,7 % 46,7 % 51,0 %<br />
4,5 % 12,6 % 17,2 %<br />
85,0 % 72,6 % 76,7 %<br />
10,5 % 14,8 % 6,1 %<br />
O quadro 03 mostra a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> no município de Bananeiras no ano de 2010,<br />
quando a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> no Ensino Médio chega a 17,2%, enquanto que na Escola Normal<br />
Estadual Professor “Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong>”, no mesmo ano e para o mesmo nível de<br />
ensino, a <strong>evasão</strong> foi 23,2%, ou seja, um aumento de 6%.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Diante dos dois quadros que mostram a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> na escola pesquisa<strong>da</strong>, os <strong>da</strong>dos<br />
referente a <strong>evasão</strong> no primeiros ano do curso normal é alarmante. Isso se dá por vários<br />
motivos, como: alunos que não conseguem aprovação no vestibular e se matriculam na Escola<br />
Normal e depois abandonam; alguns se matriculam por curiosi<strong>da</strong>de; outros para não ficarem<br />
sem estu<strong>da</strong>r.<br />
4.1 Resultados do Questionário Investigativo<br />
Esta seção apresenta a análise e discussão <strong>da</strong>s respostas forneci<strong>da</strong>s ao questionário,<br />
iniciando com a questão na qual se procurou identificar de forma direta os fatores que<br />
motivam os alunos a permanecerem em sala de aula.<br />
1) Você gosta de estu<strong>da</strong>r nesta escola? ( ) Sim ( ) Não<br />
Dos quarenta alunos pesquisados, 70% afirmaram que gostam de estu<strong>da</strong>r na Escola<br />
Normal, enquanto que 30% afirmaram que não gostam de estu<strong>da</strong>r na referi<strong>da</strong> escola.<br />
As justificativas forneci<strong>da</strong>s pelos que responderam não gostar de estu<strong>da</strong>r na escola,<br />
apresentam a visão que o aluno tem <strong>da</strong> mesma e como é trabalhado pelos professores o<br />
processo de ensino e aprendizagem.<br />
2) Se surgisse outra opção você trocaria de Escola? ( ) Sim ( ) Não<br />
Dos alunos entrevistados, 80% não trocariam de escola; 20% trocariam de escola.<br />
Os <strong>da</strong>dos mostram que, apesar de um pouco menos <strong>da</strong> metade dos alunos pesquisados<br />
na referi<strong>da</strong> escola não trocarem de instituição, há quase uma totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> opção em<br />
permanecer estu<strong>da</strong>ndo na escola pesquisa<strong>da</strong>, que nesse caso estão satisfeitos em estu<strong>da</strong>r na<br />
Escola Normal.<br />
3) Você está satisfeito (a) com a metodologia dos professores? ( ) Sim ( ) Não<br />
Dos quarenta alunos entrevistados, 75% estão satisfeitos com a metodologia aplica<strong>da</strong><br />
pelos professores; 25% não estão satisfeitos.<br />
Essa questão remete a alguns questionamentos, tais como: metodologia aplica<strong>da</strong> pelos
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
professores é de responsabili<strong>da</strong>de do sistema educacional? Os mesmos agem assim devido a<br />
má remuneração? Não têm vocação para tal função? Estão insatisfeitos com a direção <strong>escolar</strong>?<br />
São esses questionamentos, entre outros, que levam a pensar sobre tal problemática.<br />
4) Caso surgisse uma oportuni<strong>da</strong>de de trabalho você deixaria de estu<strong>da</strong>r? ( ) Sim<br />
( ) Não<br />
Das respostas obti<strong>da</strong>s nesta questão, 60% dos alunos responderam que deixariam de<br />
estu<strong>da</strong>r para trabalhar e 40% continuariam estu<strong>da</strong>ndo.<br />
Nesse caso, a <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> se dá também através <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des financeiras que<br />
muitas famílias passam, uma vez que muitos alunos deixam de estu<strong>da</strong>r para aju<strong>da</strong>r nas<br />
despesas <strong>da</strong> família.<br />
Isso ocorre com frequência com alunos <strong>da</strong> zona rural, uma vez que os mesmos têm que<br />
aju<strong>da</strong>r nos trabalhos braçais para o sustento <strong>da</strong> família no período <strong>da</strong> plantação <strong>da</strong>s lavouras<br />
de subsistência.<br />
É importante ressaltar que as relações pessoais do professor com seus alunos exercem<br />
forte influência nas necessi<strong>da</strong>des de segurança e de aceitação pessoal presentes no aluno,<br />
podendo incentivar, inibir ou desorganizar atitudes favoráveis à aprendizagem.<br />
5) Como você avalia a meren<strong>da</strong> <strong>da</strong> escola? ( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular<br />
( ) Ruim<br />
Dos quarenta alunos entrevistados, as repostas ficaram <strong>da</strong> seguinte forma: 70%<br />
excelente; 20% boa; 8% regular; 02% ruim.<br />
Como a meren<strong>da</strong> forneci<strong>da</strong> está sendo bem aceita, as <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> na<br />
referi<strong>da</strong> escola não se aplicam diretamente ao fornecimento <strong>da</strong> meren<strong>da</strong> <strong>escolar</strong>, e sim, a<br />
outros fatores internos e externos.<br />
Vale salientar que até o ano de 2009 a escola não recebia repasse do governo estadual<br />
para a meren<strong>da</strong>. Os alunos quem pagavam o próprio lanche. Quem não tinha condição,<br />
infelizmente passava o período <strong>da</strong> aula com fome.<br />
6) Você está satisfeito (a) com a Direção Escolar? ( ) Sim ( ) Não<br />
Entre os alunos pesquisados, 85% afirmaram que estão satisfeitos com a nova direção
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
<strong>da</strong> escola e 15% não aprovam a forma como a escola está sendo dirigi<strong>da</strong>.<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Como em todos os ambientes de trabalho nem todo mundo é bem aceito, dentro <strong>da</strong>s<br />
escolas, principalmente as públicas, isso não é diferente. Talvez esse fato se dê através de<br />
problemas extra-<strong>escolar</strong>, onde o aluno já tenha uma certa antipatia por algum membro <strong>da</strong><br />
diretoria.<br />
Pelo o que apresenta diante <strong>da</strong> aproximação <strong>da</strong> direção para com o alunado, é uma<br />
relação bem harmoniosa, ou seja, ambos se entendem.<br />
7) Os professores mostram segurança no momento de repassar os conteúdos em sala de aula?<br />
( ) Sim ( ) Não<br />
Dos alunos pesquisados, 75% responderam que os professores mostram segurança no<br />
repassar os conteúdos em sala de aula, enquanto que 25% dos entrevistados se posicionaram<br />
dizendo que os professores não têm segurança no conteúdo transmitido em sala de aula.<br />
Nesses termos, infelizmente, ain<strong>da</strong> tem-se uma pequena quanti<strong>da</strong>de de professores que<br />
precisam se atualizar diante dos conteúdos que serão repassados em sala de aula, bem como<br />
estar sempre se capacitando, uma vez que o professor capacitado e atualizado, demonstra<br />
segurança nos conteúdos em sala de aula.<br />
8) As <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> nesta escola são dos? ( ) Alunos ( ) Pais ( ) Professores<br />
( ) Direção ( ) Infraestrutura<br />
Diante <strong>da</strong>s respostas forneci<strong>da</strong>s pelos alunos, as proposições ficaram <strong>da</strong> seguinte<br />
forma: 50% afirmaram que as <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> veem dos próprios alunos; 20% <strong>da</strong><br />
infraestrutura, 15% dos pais; 10% dos professores; 05% <strong>da</strong> direção;.<br />
Nesse contexto, fica evidenciado uma <strong>da</strong>s grandes <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> na escola<br />
pesquisa<strong>da</strong> vem dos próprios alunos. Em segundo lugar, a infra-estrutura <strong>da</strong> escola, que, de<br />
certa forma, está um pouco defasa<strong>da</strong>.<br />
Se for analisar bem, todos os segmentos têm uma pequena parcela de culpa nesse<br />
contexto pela qual está passando a educação do Brasil.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Apresenta<strong>da</strong>s as <strong>causas</strong> <strong>da</strong> problemática <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong>, convém sugerir que<br />
algumas medi<strong>da</strong>s poderiam ser toma<strong>da</strong>s para amenizar os problemas do abandono <strong>da</strong> escola e<br />
assim, conter a <strong>evasão</strong>. Deve-se cui<strong>da</strong>r do aluno, motivando-o, assistindo-o e <strong>da</strong>ndo-lhe as<br />
condições básicas para que nele se desperte o interesse e a conscientização de que o estudo é<br />
importante para seu presente e futuro.<br />
Conclui-se, portanto, que as <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> na Escola Normal Estadual Professor<br />
Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong>, vem dos próprios alunos, uma vez que muitos abandonam a<br />
escola para trabalhar, ou seja, aju<strong>da</strong>r no sustento <strong>da</strong> família.<br />
Verifica-se que as famílias devem ser conscientiza<strong>da</strong>s sobre a importância do estudo<br />
para os filhos. Não há duvi<strong>da</strong> de que o meio em que o aluno vive é o familiar, cui<strong>da</strong>ndo dela,<br />
possivelmente se aportarão benefícios à questão educacional. São necessárias ações<br />
governamentais que visem à melhoria do nível de emprego permitindo melhores condições<br />
financeiras para que os pais possam arcar com as despesas <strong>da</strong> educação dos filhos, sem<br />
necessi<strong>da</strong>de destes terem de se preocupar com sua sobrevivência priorizando o trabalho em<br />
detrimento dos estudos.<br />
Intimamente relacionados a esses aspectos está a necessi<strong>da</strong>de de melhoria <strong>da</strong> parte<br />
física <strong>da</strong> escola para a satisfação dos alunos em estar dentro de um colégio de bom aspecto,<br />
dotando-a de classes mais ventila<strong>da</strong>s, menos lota<strong>da</strong>s, com possibili<strong>da</strong>de de desenvolver<br />
esportes através de uma estrutura adequa<strong>da</strong>.<br />
Vale ressaltar que para que uma escola possa atender to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de de estu<strong>da</strong>ntes<br />
e professores, é preciso estar bem equipa<strong>da</strong>. Hoje não se concebe uma escola, mesmo<br />
primária, sem equipamentos de informática, sem copiadora, sem equipamentos audiovisuais<br />
ou auditórios.<br />
Vale ressaltar que o professorado é, e sempre será, um dos construtores importantes <strong>da</strong><br />
questão educacional. É necessário proporcionar-lhe salários dignos, além de conceder cursos<br />
periódicos para aperfeiçoamento de seus conhecimentos e técnicas pe<strong>da</strong>gógicas, fazendo com<br />
que eles prestem sua significativa parcela de contribuição na diminuição <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong>,<br />
através de um trabalho parceiro e solidário.<br />
Para o aluno, deve-se <strong>da</strong>r maior incentivo e melhorar a motivação <strong>da</strong>s aulas, além de
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
conscientizar os pais de que devem ter maior participação na vi<strong>da</strong> <strong>escolar</strong> dos filhos e<br />
mobilizar as famílias acerca <strong>da</strong> importância dos estudos para eles.<br />
A aproximação entre alunos, professores e núcleo gestor <strong>da</strong>s escolas é outro fator<br />
importante que, ao acontecer, proporciona a satisfação de todos que dela participam. Via<br />
integração, há maior colaboração, compreensão, fraterni<strong>da</strong>de e, consequentemente, o sucesso<br />
do coletivo <strong>escolar</strong>.<br />
No entanto, é através <strong>da</strong> mobilização de todos que fazem a escola que se poderá<br />
chegar aos órgãos que administram a educação no nosso Estado, conscientizando-os <strong>da</strong><br />
necessi<strong>da</strong>de de melhorar a estrutura <strong>escolar</strong>, viabilizando o entendimento <strong>da</strong>s questões<br />
educacionais. É necessário que os órgãos estaduais envidem esforços para reduzir o nível de<br />
<strong>evasão</strong> nas escolas, oportunizando às crianças de hoje o acesso a um futuro que se desenha<br />
difícil para as gerações vindouras, principalmente se estes não tiverem uma sóli<strong>da</strong> formação<br />
educacional. A conscientização <strong>da</strong> importância do seu papel e de suas políticas no panorama<br />
educacional brasileiro gera o dualismo que a legislação consolidou: uma escola para as elites,<br />
e outra, de segun<strong>da</strong> categoria para o povo, enfocando um modelo de escola unitária, aquela<br />
que traduz numa só linguagem, a educação para todos.<br />
Esses esforços devem centrar-se em políticas educacionais que ofereçam condições de<br />
trabalho pe<strong>da</strong>gógico, não atentando somente para a consequência do problema: a <strong>evasão</strong>.<br />
Fracassaram o projeto político do Estado e <strong>da</strong> escola, mas não o aluno.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
Manoel Regis <strong>da</strong> Silva<br />
6 REFERÊNCIAS<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
Licenciatura em Ciências Agrárias. Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>da</strong> Paraíba. Conclusão no<br />
ano de 2009;<br />
Especialização em Gestão Pública Municipal. Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>da</strong><br />
Paraíba/Universi<strong>da</strong>de Aberta do Brasil. Conclusão no ano de 2012.<br />
Assistente Técnico. Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Sitio Alagoinha<br />
e Adjacentes, Bananeiras/PB;<br />
Secretario Escolar. Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almei<strong>da</strong>,<br />
Bananeiras/PB;<br />
Tutor a Distancia do Curso de Licenciatura em Ciências Agrarias/<strong>UFPB</strong>,<br />
Bananeiras/PB.<br />
manuregis@hotmail.com<br />
ARANHA, Ana. A escola que os jovens merecem. Revista Época, n. 587, ago. 2009.<br />
ARROYO, Miguel G. <strong>da</strong>. Escola coerente à Escola possível. São Paulo: Loyola, 1997<br />
(Coleção Educação popular – nº 8.).<br />
AZEVEDO, Francisca Vera Martins de. Causas e <strong>consequências</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> <strong>escolar</strong> no<br />
ensino de jovens e adultos na escola municipal “Expedito Alves”. Disponível em:<br />
http://webserver.falnatal.com.br/revista_nova/a4_v2/...Acesso em: 13/12/2011.<br />
BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema<br />
de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.<br />
BRANDÃO, Zaia et ali. O estado <strong>da</strong> arte <strong>da</strong> pesquisa sobre <strong>evasão</strong> e repetência no<br />
ensino de 1º grau no Brasil. In Revista Brasileira de Estudos Pe<strong>da</strong>gógicos, v. 64, nº 147,<br />
maio/agosto 1983, p. 38-69.<br />
BRASIL. Disponível em: http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-no-brasil/numeros-
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
do-brasil/<strong>da</strong>dos-por-municipio/municipio/pb/bananeiras/. Acesso em 29/11/2011.<br />
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em:<br />
http://www.ibge.gov.br/ci<strong>da</strong>desat/topwindow.htm?1. Acesso em 11/10/2011.<br />
CERVO, Armando Luis; BEVIAN, Pedro Alcindo. Metodologia Cientifica. 4. ed. São<br />
Paulo: MAKRON BOOKS, 1996, p. 50.<br />
CHARLOT, Bernard. Da Relação com o Saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre:<br />
Artes Médicas Sul, 2000.<br />
CUNHA, L. A. Ensino Médio e Ensino Profissional: <strong>da</strong> fusão à exclusão. In: Reunião<br />
Anual <strong>da</strong> Anped, 20., 1997, Caxambu. (Mimeo).<br />
DIGIÁCOMO, Murilo José. Evasão Escolar: Não Basta Comunicar e as Mãos Lavar.<br />
Disponível em: http://w.ww.mp.ba.gov.br/atuacao/infancia/evasao_escola_murilo.pdf. Acesso<br />
em: 31/10/2011.<br />
FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. Evasão Escolar. Disponível em:<br />
http://www.abmp.org.br/textos/159.htm. Acesso em 13/12/2011.<br />
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fun<strong>da</strong>mentos de Metodologia<br />
Cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.<br />
LOPEZ, F. L.; MENEZES, N.A. Reprovação, Avanço e Evasão Escolar no Brasil.<br />
Pesquisa e Planejamento Econômico, n. 32, 2002.<br />
MENESES, José Décio. A Problemática <strong>da</strong> Evasão Escolar e as Dificul<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
Escolarização. Disponível em: http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/a-<br />
problematica-<strong>da</strong>-evasao-<strong>escolar</strong>...<strong>da</strong>-<strong>escolar</strong>izacao-2761092.html. Acesso em: 29/11/2011.<br />
NUNES, Alexandre. Disponível Em: http://www.vitrinidocariri.com.br/index.php?...emid=49.<br />
Acesso em: 29/11/2011.<br />
OLIVEIRA, Paula Cristina Silva de. “Evasão” <strong>escolar</strong> de alunos trabalhadores na EJA.<br />
Disponível em: http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos...pdf. Acesso em:<br />
28/12/2011.<br />
QUEIROZ, Lucileide Domingos. Um Estudo Sobre a Evasão Escolar: para se pensar na
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
inclusão <strong>escolar</strong>. Disponível em:<br />
www.anped.org.br/reunioes/25/lucileidedomingosqueirozt13.rtf. Acesso em 13/12/2011.<br />
SOUSA, Antônia de Abreu. Evasão <strong>escolar</strong> no ensino médio: velhos ou novos dilemas?<br />
Disponível em: http://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/viewFile/1220/641...<br />
Acesso em 13/12/2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
PÊNDICE<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA<br />
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS<br />
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA<br />
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL<br />
MODALIDADE A DISTÂNCIA<br />
QUESTIONARIO PARA TCC<br />
1) Você gosta de estu<strong>da</strong>r nesta escola? ( ) Sim ( ) Não<br />
2) Se surgisse outra opção você trocaria de Escola? ( ) Sim ( ) Não<br />
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />
3) Você está satisfeito (a) com a metodologia dos professores? ( ) Sim ( ) Não<br />
4) Caso surgisse uma oportuni<strong>da</strong>de de trabalho você deixaria de estu<strong>da</strong>r? ( ) Sim<br />
( ) Não<br />
5) Como você avalia a meren<strong>da</strong> <strong>da</strong> escola? ( ) Excelente ( ) Boa ( ) Ruim<br />
( ) Regular<br />
6) Você está satisfeito (a) com a Direção Escolar? ( ) Sim ( ) Não<br />
7) Os Professores mostram segurança no momento de repassar os conteúdos em sala de aula?<br />
( ) Sim ( ) Não<br />
8) As <strong>causas</strong> <strong>da</strong> <strong>evasão</strong> nesta escola são dos? ( ) Alunos ( ) Pais ( ) Professores<br />
( ) Direção ( ) Infraestrutura