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relatório de actividades 2011 - aldeia

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CERVAS – Relatório <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>2011</strong><br />

A águia-<strong>de</strong>-asa-redonda era um indivíduo macho juvenil que tinha ingressado no<br />

CERVAS a 4 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>vido a cativeiro ilegal e esteve em recuperação durante cerca<br />

<strong>de</strong> 4 meses, período durante o qual esteve em processo <strong>de</strong> treino e contacto com<br />

outras aves <strong>de</strong> rapina diurnas. No momento do re-ingresso estava muito magro e<br />

<strong>de</strong>bilitado, tendo sido recolhido por particulares <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma al<strong>de</strong>ia. A ave foi<br />

novamente <strong>de</strong>volvida à Natureza no dia 6 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> <strong>2011</strong>, após novo processo<br />

<strong>de</strong> treino e preparação.<br />

A coruja-das-torres era um indivíduo que ingressou como juvenil após queda do ninho<br />

no dia 20 <strong>de</strong> Julho e que esteve em recuperação durante 20 dias. A ave estava em<br />

boa condição física e conseguia caçar no momento em que foi <strong>de</strong>volvida à Natureza.<br />

No momento do re-ingresso apresentava lesões compatíveis com luta (pequenas<br />

feridas que po<strong>de</strong>riam ser marcas <strong>de</strong> garras) ou predação e estava com muita areia na<br />

plumagem, o que também po<strong>de</strong>rá indicar que terá estado no chão em condições<br />

anormais, tendo acabado por morrer no centro.<br />

O gavião era uma fêmea adulta que tinha ingressado no CERVAS a 17 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />

2009, após trauma possivelmente por colisão com alguma estrutura. Durante o exame<br />

físico não foram <strong>de</strong>tectadas lesões graves, pelo que o processo <strong>de</strong> recuperação da<br />

ave foi muito rápido, e baseou-se em alimentação, treino <strong>de</strong> voo e contacto com<br />

animais da mesma espécie. Após 8 dias <strong>de</strong> recuperação o gavião foi <strong>de</strong>volvido à<br />

Natureza num local próximo daquele on<strong>de</strong> tinha sido encontrado. Segundo as<br />

informações recolhidas pela Central Nacional <strong>de</strong> Anilhagem a ave foi encontrada<br />

morta, por colisão contra uma estrutura em vidro, no dia 1 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2011</strong>, ou<br />

seja, 526 dias <strong>de</strong>pois do dia em que foi <strong>de</strong>volvida à Natureza, a uma distância <strong>de</strong> 28<br />

km do local original.<br />

Imagem 17: Devolução à Natureza do gavião (Accipiter nisus) em Santa Comba Dão em Agosto <strong>de</strong> 2009, que<br />

sobreviveu durante 526 dias.<br />

Além da anilhagem convencional com anilhas metálicas foram também colocadas<br />

anilhas em PVC em grifos (Gyps fulvus), um britango (Neophron percnopterus) e<br />

gaivotas-d´asa-escura (Larus fuscus). As informações relacionadas com estas anilhas<br />

também constam do anexo III.<br />

Imagens 18 (a-c): Gaivota-d´asa-escura com anilha PVC (Preta 104) libertada em Coimbra; Grifo com anilha PVC<br />

(Vermelha 6U) na fase final <strong>de</strong> recuperação antes da libertação na Reserva Natural da Serra da Malcata (Foto: Artur<br />

Oliveira); Britango com anilha PVC (Branca 37M) <strong>de</strong>volvido à Natureza na Reserva da Faia Brava.<br />

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