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relatório de actividades 2011 - aldeia

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CERVAS – Relatório <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>2011</strong><br />

Em <strong>2011</strong> verificou-se um elevado número <strong>de</strong> ingressos <strong>de</strong> algumas espécies,<br />

aumentando em relação a anos anteriores, mesmo tendo em conta que foi um ano<br />

com uma redução significativa do número global <strong>de</strong> ingressos, po<strong>de</strong>ndo-se <strong>de</strong>stacar o<br />

milhafre-preto, com 11 ingressos vivos em 2010 e 19 em <strong>2011</strong>.<br />

Gyps fulvus (N=5)<br />

Accipiter nisus (N=7)<br />

Apus apus (N=10)<br />

Ciconia ciconia (N=12)<br />

Strix aluco (N=12)<br />

Tyto alba (N=15)<br />

Milvus migrans (N=19)<br />

Buteo buteo (N=21)<br />

Athene noctua (N=22)<br />

Espécies mais frequentes - % libertação<br />

0 20 40 60 80 100<br />

Gráfico 36 – Taxa <strong>de</strong> libertação registada para as espécies mais representativas.<br />

A taxa <strong>de</strong> libertação ten<strong>de</strong> a ser mais elevada nas espécies que geralmente ingressam<br />

por causas mais “fáceis”, como é o caso da <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>/<strong>de</strong>snutrição ou da queda do<br />

ninho. Em <strong>2011</strong> merece <strong>de</strong>staque a % <strong>de</strong> libertação <strong>de</strong> gaviões (71,4%) por se tratar<br />

<strong>de</strong> uma espécie que tolera mal o cativeiro e geralmente ingressa <strong>de</strong>vido a situações<br />

traumáticas; e <strong>de</strong> andorinhão-preto (60%) que, embora com baixíssimo número <strong>de</strong><br />

ingressos se compararmos com outros centros da Península Ibérica, apresenta<br />

resultados consi<strong>de</strong>rados interessantes. É <strong>de</strong> referir que o aumento do sucesso na<br />

recuperação <strong>de</strong> andorinhões está também relacionado com o facto <strong>de</strong> durante o ano<br />

<strong>de</strong> <strong>2011</strong> ter <strong>de</strong>corrido um estágio curricular <strong>de</strong> Biologia (Ana Bárbara Aleixo) sobre<br />

“Recuperação <strong>de</strong> crias <strong>de</strong> aves selvagens, até à fase <strong>de</strong> voo, em Centros <strong>de</strong><br />

Recuperação (Apodiformes, Caprimulgiformes, Coraciformes, Cuculiformes,<br />

Columbiformes, Piciformes e Passeriformes)”, o que também contribuiu para um<br />

aumento da qualida<strong>de</strong> do trabalho <strong>de</strong> recuperação realizado no CERVAS com alguns<br />

grupos <strong>de</strong> aves com os quais tinha tido menos sucesso nos anos anteriores. Também<br />

é relevante a elevada % <strong>de</strong> libertação <strong>de</strong> mocho-galego (86%), principalmente se<br />

consi<strong>de</strong>rarmos os resultados <strong>de</strong> anos anteriores com maior amostragem.<br />

%<br />

1,5<br />

1<br />

0,5<br />

0<br />

2006<br />

(N=1)<br />

% <strong>de</strong> libertação - Athene noctua<br />

2007<br />

(N=10)<br />

2008<br />

(N=14)<br />

Ano<br />

2009<br />

(N=26)<br />

2010<br />

(N=19)<br />

<strong>2011</strong><br />

(N=22)<br />

Imagem 68: Mocho-galego juvenil; Gráfico 37: Evolução da taxa <strong>de</strong> libertação <strong>de</strong> mochos-galegos (2006 – <strong>2011</strong>)<br />

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