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DE 4771 : Plano 48 : 1 : P.gina 1 - Diário Económico

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PONTOS-CHAVE<br />

António Mendonça disse<br />

estar convicto que o<br />

Governo tem argumentos que<br />

podem levar o Tribunal de Contas<br />

a reconsiderar a sua recusa de<br />

visto prévio às concessões.<br />

A construção do novo<br />

aeroporto internacional de<br />

Lisboa pode estar já atrasada<br />

para se conseguir cumprir a<br />

meta de ter um novo aeroporto<br />

em funcionamento em 2017.<br />

Infografia: Mário Malhão | mario.malhao@economico.pt<br />

Portugal é demasiado<br />

pequeno para ter um sistema<br />

portuário espartilhado em sete<br />

administrações portuárias,<br />

segundo os principais<br />

especialistas do sector.<br />

Quinta-feira 3 Dezembro 2009 <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong> 5<br />

Estado vai baixar<br />

custos financeiros<br />

dos contratos<br />

Estradas de Portugal vai<br />

utilizar essa prerrogativa.<br />

Nuno Miguel Silva<br />

e Ana Baptista<br />

nuno.silva@economico.pt<br />

A Estradas de Portugal (EP) tem<br />

a prerrogativa de proceder ao<br />

refinanciamento dos contratos<br />

das novas concessões rodoviárias,<br />

sempre que consiga obter<br />

condições financeiras – ‘pricings’<br />

e ‘spreads’ – mais vantajosos<br />

para os cofres do Estado.<br />

Como o <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong><br />

avançou em primeira mão, se<br />

for a empresa agora liderada por<br />

Almerindo Marques a garantir<br />

um contrato financeiro mais<br />

benéfico todo o acréscimo proporcionado<br />

pela consequente<br />

redução de custos será apropriada<br />

pela Estradas de Portugal.<br />

A segunda via é que as próprias<br />

subconcessionárias obtenham<br />

novos contratos de financiamento<br />

mais vantajosos. Nesse<br />

caso, se a Estradas de Portugal<br />

der autorização, os ganhos<br />

decorrentes serão repartidos<br />

numa base 50%-50%.<br />

“Existe a capacidade de a Estradas<br />

de Portugal se substituir<br />

aos financiamentos que foram<br />

angariados pelas subconcessionárias<br />

e, dessa forma, eliminar<br />

os custos financeiros que decorrem<br />

desse contrato de financiamento.<br />

Nesse caso, a Estradas<br />

de Portugal assume os riscos de<br />

financiamento e, portanto, tem<br />

de fazer uma análise entre benefícios<br />

e perdas, associada a<br />

uma avaliação dos riscos que<br />

fica a assumir nesse contexto”,<br />

explicou ontem Paulo Campos,<br />

secretário de Estado das Obras<br />

Públicas. “Ao longo do contrato<br />

[30 anos], a Estradas de Portugal<br />

pode, face à sua avaliação de<br />

riscos, decidir antecipar o financiamento<br />

que estava contratado<br />

entre a subconcessionáriaeosindicatofinanceiro”,<br />

explicou o governante.<br />

Paulo Campos, em declarações<br />

aos jornalistas, deu a entender<br />

que a decisão do Tribunal<br />

de Contas de chumbar os<br />

vistos prévios aos contratos das<br />

diversas concessões rodoviárias<br />

terá pecado por falta de sensibilidade<br />

face ao turbilhão financeiro<br />

internacional que<br />

ocorreu a meio do processo de<br />

avaliação das propostas. “O<br />

custoentreaprimeiraeasegunda<br />

fase dos concursos parece-nos<br />

ser a matéria mais relevante.OargumentoqueaEstradas<br />

de Portugal apresentou<br />

foi a alteração anormal das circunstâncias<br />

e a nossa expecta-<br />

tivaédequehajaumaapreciação<br />

deste facto”, adiantou Paulo<br />

Campos. “O argumento é relevante<br />

porque é único, não é<br />

repetível, porque uma crise<br />

como esta houve pela última<br />

vez há 80 anos”, destacou.<br />

O secretário de Estado das<br />

Obras Públicas reconheceu que<br />

“as decisões do Tribunal de<br />

Contas terão de ser cumpridas,<br />

esgotadas as últimas instâncias<br />

e os procedimentos administrativos<br />

que existam”. E assegurou:<br />

“Iremos agir em conformidade”.<br />

Paulo Campos continua a relembrar<br />

que o agravamento de<br />

custos ocorreu apenas no capítulo<br />

financeiro, devido à crise<br />

internacional, agravada a partir<br />

da falência do Lehman<br />

Brothers, em Agosto de 2008.<br />

“Os custos de construção e de<br />

manutenção diminuíram em<br />

todos os concursos”, sublinhou.<br />

■com F.F.S.<br />

Paulo Campos deu<br />

a entender que o<br />

Tribunal de Contas<br />

não teve em conta<br />

“a degradação dos<br />

custos financeiros<br />

e económicos”,<br />

do último ano.

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