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a planície fluvial da cidade do recife ea ocupação urbana das áreas ...

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A PLANÍCIE FLUVIAL DA CIDADE DO RECIFE E A OCUPAÇÃO<br />

URBANA DAS ÁREAS DOS MANGUEZAIS, DAS RESTINGAS E DA<br />

ORLA MARÍTIMA<br />

THE FLUVIAL PLAIN OF THE RECIFE CITY AND THE URBANE<br />

OCCUPATION OF THE MANGROVE AREAS, STIP AREAS AND OF<br />

THE MARITIME ORLE<br />

Kaline Gabrielle Gonçalves Cavalcanti<br />

Curso de Bacharela<strong>do</strong> em Geografia<br />

Universi<strong>da</strong>de Federal de Pernambuco<br />

E-mail: kalinegabrielle@hotmail.com<br />

Resumo<br />

A Planície Fluvial em que está localiza<strong>da</strong> a ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Recife vem sen<strong>do</strong><br />

transforma<strong>da</strong> nos aspectos fisionômicos naturais desde a colonização portuguesa <strong>do</strong><br />

século XVI. São modificações devi<strong>do</strong> ao processo de <strong>ocupação</strong> espacial e ao<br />

moderno meio de industrialização nos ecossistemas costeiros, como conseqüência<br />

<strong>do</strong> povoamento <strong>da</strong>s regiões <strong>da</strong>s vegetações. O trabalho de pesquisa tem o objetivo<br />

de análise <strong>do</strong>s fatos de <strong>ocupação</strong> e alterações que foram resulta<strong>do</strong> de fenômenos<br />

externos e que são favoráveis para o processo de povoamento <strong>da</strong> região e os<br />

impactos ambientais que ocorrem com a retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> vegetação nativa para<br />

urbanização e <strong>ocupação</strong> <strong>do</strong> Espaço Geográfico. A Urbanização se intensifica, com<br />

surgimento <strong>do</strong>s primeiros prédios modernos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de e nas últimas déca<strong>da</strong>s,<br />

acompanha<strong>da</strong> pelo processo de verticalização <strong>da</strong>s ár<strong>ea</strong>s de <strong>ocupação</strong> espacial<br />

estratégica.<br />

Palavras-chave: Planície Fluvial, Urbanização, Meio ambiente<br />

Abstract<br />

The Plain Fluvial and Maritime in that meet situated the Recife’s City comes being<br />

transformed in the natural physiognomic aspects since the Portuguese colonization<br />

of the 16 th century. It is changes on account of the process space occupation and of<br />

the modern industrialization way in the coast ecosystems as consequent from<br />

populate of this vegetation regions. The present s<strong>ea</strong>rch work has purpose of analise<br />

the facts of occupation and alterations that were resulting of external phenomenons


and that been favorable for the process of populating of the region and the ambient<br />

impacts in occurrence with the retr<strong>ea</strong>t of the native vegetation for urbanization and<br />

Geography space organization. The Urbanization becomes intense with the<br />

app<strong>ea</strong>rance of the first modern buildings of the city and in the last decades in<br />

company with the process of verticalization of the ar<strong>ea</strong>s strategy occupation.<br />

Key words: Fluvial Plain, Urbanization, Environment<br />

INTRODUÇÃO<br />

A <strong>planície</strong> <strong>do</strong> Recife é de origem Flúvio - marinha recoberta por paisagens<br />

sedimenta<strong>da</strong>s no holoceno, os manguezais e as restingas. Parte <strong>do</strong> litoral são<br />

encontra<strong>do</strong>s vestígios de Mata Atlântica em reservas florestais e de preservação<br />

ecológica. Sofre transformações em seus aspectos fisionômicos e naturais desde a<br />

colonização portuguesa <strong>do</strong> século XVI, que além de devastar grande parte <strong>da</strong><br />

vegetação nativa para plantação de artigos com objetivo de comercialização, mas<br />

também para <strong>ocupação</strong> <strong>da</strong>s regiões <strong>da</strong>s margens <strong>do</strong>s rios e <strong>do</strong> oc<strong>ea</strong>no.<br />

To<strong>do</strong>s os fatores físicos - ambientais exerceram influência na distribuição <strong>do</strong><br />

espaço e natureza <strong>da</strong> produção. À medi<strong>da</strong> que a população humana foi aumentan<strong>do</strong><br />

no centro urbano <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, novas relações se travaram com o uso <strong>do</strong> solo. Os<br />

grupos sociais vin<strong>do</strong>s de outras regiões <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, principalmente <strong>da</strong>s ár<strong>ea</strong>s <strong>do</strong><br />

sertão e <strong>do</strong> agreste sentiram necessi<strong>da</strong>de de fixar-se e de criar raízes na região <strong>do</strong><br />

litoral.<br />

A análise geográfica <strong>da</strong> distribuição espacial <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Recife tem como<br />

principal objetivo a descrição <strong>do</strong>s principais fatores que foram decisivos para o<br />

povoamento <strong>da</strong> ár<strong>ea</strong> costeira e <strong>da</strong> <strong>planície</strong> litorân<strong>ea</strong> e os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> superposição<br />

ao longo <strong>da</strong> história na interação <strong>do</strong> homem sobre o meio e os <strong>da</strong><strong>do</strong>s potenciais <strong>do</strong><br />

ambiente natural. Sen<strong>do</strong> o Recife uma região de subdesenvolvimento, sintetizar os<br />

aspectos favoráveis ao desenvolvimento contemporâneo <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, as relações de<br />

poder no território e o processo de produção espacial na era industrial são objetivos<br />

primordiais.<br />

Os problemas ambientais que mais se manifestam são a retira<strong>da</strong> <strong>do</strong> bioma<br />

natural no percurso <strong>do</strong> rio Capibaribe e <strong>da</strong>s vegetações litorân<strong>ea</strong>s ocasionan<strong>do</strong>


interferências climáticas e aumento <strong>da</strong> temperatura nas ár<strong>ea</strong>s mais urbaniza<strong>da</strong>s e a<br />

extinção de algumas espécies de fauna e flora <strong>do</strong> ecossistema.<br />

RESULTADOS<br />

Foto 1: Planície sedimentar de origem <strong>fluvial</strong> e marinha, formação de vegetações nativas e<br />

trazi<strong>da</strong>s com a colonização portuguesa. Aspectos gerais <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, construções <strong>urbana</strong>s e formas de<br />

<strong>ocupação</strong> <strong>do</strong> solo.<br />

A Planície Sedimentar <strong>do</strong> Recife corresponde uma ár<strong>ea</strong> de 99,95 Km 2 e a<br />

extensão total <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de é de 218 Km 2 com localização entre as latitudes de 08° 04’<br />

03’’S e as longitudes de 34° 55’ 00’’ W no território <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Pernambuco. O<br />

<strong>recife</strong> se posiciona numa estrita faixa alonga<strong>da</strong> no senti<strong>do</strong> NE – SO. Sua evolução e<br />

identificação de sedimentos estão bas<strong>ea</strong><strong>do</strong>s em <strong>da</strong>tações que evidenciaram os<br />

movimentos eustáticos <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> mar. Essas modificações marítimas estão<br />

classifica<strong>da</strong>s como transgressões holocênicas que ocorreram no quaternário e<br />

regressão marinha.<br />

Possui uma altitude de 4m e um clima quente e úmi<strong>do</strong>, com chuvas de outono<br />

– inverno inicia<strong>da</strong>s nos meses de março e as isotermas que variam de 26ºC a 22º C<br />

com temperatura média de 25,2°C. O mês mais quente é fevereiro e o mês mais frio<br />

é julho com mínimas de 20 a 21°. As chuvas são provoca<strong>da</strong>s pela Convergência<br />

Intertropical (CIT), que se dispõem no talvegue <strong>da</strong>s baixas pressões equatoriais,<br />

onde convergem os alísios bor<strong>ea</strong>is e austrais na Zona de Doldruns. As chuvas de


inverno são causa<strong>da</strong>s pelo <strong>do</strong>mínio absoluto <strong>da</strong> Massa Equatorial Atlântica (mEa),<br />

caracteriza<strong>da</strong>s pelos alísios <strong>do</strong> hemisfério sul que sofrem reforço.<br />

O Município pertence à Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Rio Capibaribe e a vegetação<br />

está disposta em Tabuleiros Costeiros dividi<strong>do</strong>s em subzonas: Praia, Dunas<br />

(Barbosa,1965) restingas e os manguezais. A compartimentação <strong>do</strong> relevo foi<br />

elabora<strong>da</strong> durante o quaternário sobre terrenos sedimentares <strong>do</strong> tipo areias, siltes,<br />

argilas e sedimentos conglomeráticos que em alguns lugares servem de recursos<br />

para abastecimento de empresas de extração de recursos minerais.<br />

Em decorrência de uma dissecação mais avança<strong>da</strong> e <strong>da</strong> composição <strong>do</strong>s<br />

terrenos, com pre<strong>do</strong>mínio de sedimentos argilo - arenosos, esses tabuleiros<br />

despontam na paisagem com a forma suave ondula<strong>da</strong>. Acompanhan<strong>do</strong> as praias,<br />

num relativismo paralelismo, estendem-se com interrupções os <strong>recife</strong>s de arenito.<br />

São arenitos calcíferos, normalmente ricos em fragmentos de conchas. Ao norte <strong>da</strong><br />

ci<strong>da</strong>de, afloram terrenos <strong>da</strong> Formação Beberibe onde estão confina<strong>da</strong>s <strong>planície</strong>s<br />

marinhas, fluviais e flúvio - marinhas. A Planície Flúvio – Marinha está sedimenta<strong>da</strong><br />

sobre o Maciço Pré–Cambriano Pernambuco-Alagoas (Brito Neves, 1975), também<br />

chama<strong>do</strong> de embasamento cristalino brasileiro, com depósitos holocênicos que se<br />

consoli<strong>da</strong>ram no litoral. É circun<strong>da</strong><strong>da</strong> por Morros, encostas Montanhosas numa<br />

configuração espacial com diferenças provoca<strong>da</strong>s pelo quadro Sócio – Econômico<br />

<strong>da</strong> Infra - estrutura <strong>do</strong> município.<br />

Os Recifes, formações geralmente litorân<strong>ea</strong>s, deram o nome à ci<strong>da</strong>de. O<br />

termo <strong>recife</strong> deriva <strong>da</strong> palavra árabe Razif, que quer dizer pavimento. Os <strong>recife</strong>s<br />

podem ser classifica<strong>do</strong>s, segun<strong>do</strong> sua origem: Ar<strong>recife</strong>s de arenito, Recife de corais.<br />

Os primeiros resultam <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção de antigas praias por cimentação <strong>do</strong>s grãos<br />

de quartzo; e o segun<strong>do</strong>, por acumulação de corais. Esses são animais que exigem<br />

condições de sobrevivência, tais como: temperaturas anuais eleva<strong>da</strong>s 26ºC, águas<br />

límpi<strong>da</strong>s e profundi<strong>da</strong>de não superiores a 40 metros. Os Recifes coralígenos<br />

crescem e se instalam sobre os <strong>recife</strong>s de arenito.<br />

As formações florestais litorân<strong>ea</strong>s são subdividi<strong>da</strong>s nas regiões marítima,<br />

<strong>do</strong>s manguezais, <strong>da</strong>s praias e <strong>da</strong>s restingas. Representativa <strong>da</strong> primeira são as<br />

algas fixa<strong>da</strong>s aos ar<strong>recife</strong>s de arenito e outras rochas <strong>da</strong> plataforma continental.<br />

Algumas dessas algas são fonte de extração de Io<strong>do</strong> e Potássio e mais de vinte<br />

espécies ricas em vitaminas (A, B, C e D) e em substâncias inorgânicas que podem<br />

ser utiliza<strong>da</strong>s com vantagem na alimentação humana.


No estu<strong>do</strong> <strong>da</strong>s paisagens naturais verificamos as principais espécies de<br />

mangues encontra<strong>do</strong>s ao longo de to<strong>do</strong> o litoral associa<strong>do</strong>s a Rio Capibaribe e Rio<br />

Beberibe com substratos de vasa de formação recente de pequena declivi<strong>da</strong>de sob<br />

ação constante de água salga<strong>da</strong> vin<strong>da</strong>s <strong>do</strong> oc<strong>ea</strong>no forman<strong>do</strong> a água salobra. As<br />

principais espécies são Rhizophora Mangle (mangue vermelho), Laguncularia<br />

Racemosa (mangue branco), Avicennia Shaueriana (Mangue Canoé), Avicennia<br />

Germinares e o Conocarpus Erectus (mangue de botão). Sua importância biológica<br />

se assegura em que cujas raízes de suas árvores servem de abrigo para peixes,<br />

moluscos e crustáceos em perío<strong>do</strong> de reprodução. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s econômicos potenciais<br />

de utilização desses recursos advém <strong>do</strong> uso sustentável por ativi<strong>da</strong>des de pesca<br />

esportiva e de subsistência, cultivo de ostras, cultivo de plantas ornamentais<br />

(orquíd<strong>ea</strong>s e bromélias), criação de abelhas para produção de mel e o<br />

desenvolvimento de ativi<strong>da</strong>des turísticas, educacionais e de pesquisa científica. Os<br />

principais impactos ambientais que causam alterações nas proprie<strong>da</strong>des físicas,<br />

químicas e biológicas <strong>do</strong> manguezal são o aterro sanitário, a deposição <strong>do</strong> lixo,<br />

lançamento de esgotos, lançamento de efluentes industriais, pesca pre<strong>da</strong>tória, entre<br />

outros.<br />

A vegetação marinha consiste pre<strong>do</strong>minantemente <strong>da</strong>s algas que se fixam<br />

aos ar<strong>recife</strong>s ou no fun<strong>do</strong> arenoso compreendi<strong>do</strong> entre os ar<strong>recife</strong>s e a praia. Entre<br />

elas, incluem Acanthophora muscoides, Amansia multifi<strong>da</strong>, Cryptonemia cremulata,<br />

Halime<strong>da</strong> Opuntia, ulva fasciata, entre inúmeras outras espécies varian<strong>do</strong> em<br />

interesse econômico.<br />

As formações vegetais <strong>da</strong>s praias é uma vegetação mais próxima ao mar com<br />

uma pequena variação de espécies estacan<strong>do</strong>-se Ipomo<strong>ea</strong> pés- caprae (salsa-depraia)<br />

Ipomo<strong>ea</strong> stolonifera e uma Gramín<strong>ea</strong> de folhas rijas e longas Sporobolus<br />

virginicus, ao la<strong>do</strong> de outras como Canavalia marítima, Cereus pernambucensis ,<br />

Phaseolus e Paspalum.<br />

A Floresta Perenifólia de restinga, descrita por D. A. Lima, sob a designação<br />

de floresta estacional perenifólia de restingas e terraços litorâneos. Sua localização<br />

diz respeito aos terraços arenosos holocênicos <strong>da</strong> baixa<strong>da</strong> litorân<strong>ea</strong> e difere <strong>da</strong>s<br />

formações florestais <strong>do</strong>s terrenos cristalinos e tabuleiros costeiros pliocênicos,<br />

nota<strong>da</strong>mente pelo menor porte, bem como pela fisionomia e composição florística.<br />

No estrato arbóreo destacam-se Andira níti<strong>da</strong> (angelim); ocot<strong>ea</strong> (louro); Lican<strong>ea</strong>


tomentosa (oiti <strong>da</strong> praia), e outras. As epífitas são raras, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> constata<strong>do</strong><br />

Cattleya e alguns Philodendron.<br />

A antiga floresta litorân<strong>ea</strong> de porte médio foi praticamente elimina<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

Recife, primeiro com a cultura <strong>do</strong>s coqueirais e posteriormente com a construção de<br />

moradias. Algumas espécies dessa vegetação eram de interesse econômico<br />

produtoras de madeira de quali<strong>da</strong>de.<br />

Os coqueirais (Cocus nuafera) são um tipo de cultura e expressão secundária<br />

no contexto agrícola <strong>da</strong> ár<strong>ea</strong>, localiza<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> litoral <strong>da</strong> região. Sua ár<strong>ea</strong> tem<br />

diminuí<strong>do</strong>, rapi<strong>da</strong>mente, por conta <strong>da</strong> especulação imobiliária que tem, nas ár<strong>ea</strong>s<br />

próximas ao mar, um forte atrativo para o lucro. To<strong>da</strong>via, a especulação imobiliária<br />

pressiona e am<strong>ea</strong>ça esses coqueirais que, na maioria, estendem-se até a beira mar.<br />

Ao Sul, os coqueirais encontram-se mais preserva<strong>do</strong>s que a Norte <strong>da</strong> Região<br />

Metropolitana. Algumas ár<strong>ea</strong>s de manguezais tem si<strong>do</strong> desmata<strong>da</strong>s e drena<strong>da</strong>s para<br />

plantação de coqueiros.<br />

Os campos antrópicos são formações <strong>do</strong>mina<strong>da</strong>s por gramín<strong>ea</strong>s espontân<strong>ea</strong>s<br />

e subespontân<strong>ea</strong>s que se instalam nas ár<strong>ea</strong>s onde a vegetação natural foi destruí<strong>da</strong><br />

e altera<strong>da</strong>, quase sempre, por interferência humana, constituin<strong>do</strong> em uma vegetação<br />

secundária.<br />

As praias <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de possui ár<strong>ea</strong> <strong>da</strong> <strong>planície</strong> sedimentar ocupa<strong>da</strong> por edifícios,<br />

algumas ár<strong>ea</strong> de preservação <strong>da</strong> vegetação e com características <strong>do</strong>s aspectos<br />

erosivos com o pós- praia preserva<strong>do</strong>.<br />

A Urbanização <strong>da</strong> orla marítimas <strong>da</strong>s principais praias se intensificou a partir<br />

<strong>do</strong>s m<strong>ea</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XX. O processo de verticalização ocorreu durante as déca<strong>da</strong>s<br />

de 1950 e 1960 com o surgimento <strong>do</strong>s primeiros prédios <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Em 1970, o<br />

Recife possuía uma população de 1.060.701 habitantes e correspondia a grande<br />

metrópole nordestina e seu principal pólo industrial. O desenvolvimento desse setor<br />

prende-se, de um la<strong>do</strong>, a sua localização no ponto mais avança<strong>do</strong> <strong>da</strong> costa, <strong>do</strong>ta<strong>da</strong><br />

de um excelente porto, que facilita as relações comerciais marítimas e, de outro, em<br />

face de situar-se no centro de uma ár<strong>ea</strong> de expressão econômica e demográfica – a<br />

Zona <strong>da</strong> Mata – onde se difundiu a Agroindústria Açucareira.


Foto 2:Praia de Boa Viagem. A Imagem mostra processo de verticalização e urbanização <strong>da</strong><br />

orla marítima. Em aspectos naturais, observamos os <strong>recife</strong>s de arenito no oc<strong>ea</strong>no e maior parte <strong>da</strong><br />

vegetação de restingas e formações praias retira<strong>da</strong>s para <strong>ocupação</strong> humana.<br />

Nas últimas déca<strong>da</strong>s, a zona costeira tem si<strong>do</strong> submeti<strong>da</strong> a uma intensa<br />

dinâmica de uso e <strong>ocupação</strong> <strong>do</strong> solo (uso industrial, turístico, portuário e expansão<br />

<strong>urbana</strong>) que tem refleti<strong>do</strong> em impactos sobre seus sistemas naturais. As ações de<br />

monitoramento tem o propósito de disciplinar o uso e <strong>ocupação</strong> <strong>do</strong> solo e de manejo<br />

<strong>do</strong>s recursos naturais. Entre um <strong>do</strong>s programas que abrange a ár<strong>ea</strong> de estu<strong>do</strong> é o<br />

Gerenciamento Costeiro de Pernambuco, coordena<strong>do</strong> pela Agência Estadual de<br />

Meio Ambiente e Recursos Hídricos – CPRH – implanta<strong>do</strong> em 1990.<br />

Nas paisagens geográficas encontram-se uma série de fenômenos de<br />

superfície que traduzem o trabalho cria<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s grupos humanos. Por to<strong>da</strong> a parte a<br />

paisagem nos apresenta construções humanas. Há influência mútua entre a terra e<br />

o homem e desta interação <strong>do</strong>s elementos geográficos constitui o mecanismo <strong>da</strong>s<br />

a<strong>da</strong>ptações e r<strong>ea</strong>justamento bio - sociais, culturais e econômicos.<br />

A paisagem cultural <strong>do</strong> Recife ocupa uma baixa<strong>da</strong> aluvial, que nos tempos<br />

antigos correspondeu uma larga ens<strong>ea</strong><strong>da</strong>. Foi nessa <strong>planície</strong> que cresceu a ci<strong>da</strong>de<br />

<strong>do</strong> Recife, chama<strong>da</strong> de ci<strong>da</strong>de Anfíbia, como Amsterdã e Veneza.<br />

No quadro sócio - cultural, encontramos o primeiro parque <strong>do</strong> país, o Parque<br />

Friburgo, construí<strong>do</strong> pelo Conde Maurício de Nassau em 1642, na vila <strong>do</strong> Recife, na<br />

capitania de Pernambuco. Nassau man<strong>do</strong>u transportar pra ci<strong>da</strong>de 700 coqueiros e<br />

outras fruteiras, além de colocar alguma espécies de animais.


O Recife, antes <strong>da</strong> invasão holandesa, possuía pouca expressão demográfica<br />

e era constituí<strong>da</strong> por armazéns, tavernas e habitações pobres. Na margem <strong>do</strong><br />

Capibaribe, localizava-se a freguesia <strong>da</strong> várz<strong>ea</strong> <strong>do</strong> Capibaribe sob a evocação de<br />

Nossa Senhora <strong>do</strong> Rosário. A vila de Santo Antônio <strong>do</strong> Recife era o principal centro<br />

urbano <strong>da</strong> capitania. Sua importância decorria de possuir o principal porto <strong>do</strong> norte<br />

<strong>do</strong> Brasil onde ancoravam numerosos navios que se abasteciam de açúcar, tabaco,<br />

couro, solas, pau-brasil, taboa<strong>do</strong> e madeira, ten<strong>do</strong> um comércio muito dinâmico. A<br />

ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Recife era defendi<strong>da</strong> por quatro fortalezas: a de Santa Cruz na entra<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

porto, a <strong>do</strong> Brum na restinga que ligava a vila de Olin<strong>da</strong>, em frente à entra<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

porto, a <strong>do</strong> Quebra pratos no “fora de portas” e o Forte <strong>da</strong>s Cinco Pontas que<br />

defendia a entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> barra chama<strong>da</strong> então de Barreta. O Recife possuía cerca de<br />

quinze igrejas e quatro conventos.<br />

Foto 3 : A imagem mostra os <strong>do</strong>is aspectos naturais <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de: rio Capibaribe, o Oc<strong>ea</strong>no<br />

Atlântico. Os aspectos naturais de Ci<strong>da</strong>de Portuária e o processo de Urbanização desde colonização<br />

européia.<br />

Território característico por apresentar proximi<strong>da</strong>de com o mar e drena<strong>da</strong> pela<br />

Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> rio Capibaribe num percurso acompanha<strong>do</strong> pelos manguezais<br />

que oferece a ci<strong>da</strong>de meios de sobrevivência, dinâmica ecológica e desenvolvimento<br />

cultural. Esses aspectos naturais deixa o Recife em condição de receber grandes<br />

embarcações no Porto <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Nos locais mais próximos ao oc<strong>ea</strong>no, temos as


estingas que recebem maior insolação, influência <strong>do</strong>s ventos oceânicos e onde há<br />

maior salini<strong>da</strong>de.<br />

Especificamente na Região Metropolitana, destacam-se como principais obras<br />

gera<strong>do</strong>ras de impactos ambientais a construção de portos e a construção civil em<br />

ár<strong>ea</strong>s de manguezais, ro<strong>do</strong>vias e estra<strong>da</strong>s, e lot<strong>ea</strong>mentos irregulares. O crescimento<br />

urbano na ci<strong>da</strong>de destruiu grande ár<strong>ea</strong> <strong>da</strong> vegetação natural, nas quais estão sob<br />

especulação imobiliária e também <strong>da</strong>queles que não tem onde morar e constroem<br />

suas habitações nestes locais inóspitos.<br />

A economia <strong>da</strong> região começou a se desenvolver a partir <strong>do</strong> setor Terciário no<br />

comércio com Portugal e a exportação <strong>do</strong> Açúcar produzi<strong>do</strong> na Zona <strong>da</strong> Mata<br />

pernambucana de característica úmi<strong>da</strong> e solo de massapê sob <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> Floresta<br />

Perenifólia Higrófila Costeira (Heck, 1972) e após a Revolução Industrial na segun<strong>da</strong><br />

metade <strong>do</strong> século XVIII que provocou um incentivo à produção de matérias- primas<br />

para as emergentes indústrias na Europa. É no litoral oriental que estão<br />

concentra<strong>da</strong>s grande parte <strong>da</strong> população e assim localizan<strong>do</strong> a parte mais<br />

importante de seu parque industrial e a ativi<strong>da</strong>de agrícola de Plantation.<br />

O subdesenvolvimento econômico e social implica uma ausência de<br />

exploração de recursos brutos e na falta de utilização <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de produção <strong>da</strong><br />

população. A industrialização abriu novos setores de produção e aumentou o<br />

rendimento <strong>da</strong> terra e <strong>do</strong> trabalho agrícola crian<strong>do</strong> outras formas de relações<br />

quantitativas e qualitativas entre o território e a população ocasionan<strong>do</strong> diversi<strong>da</strong>de<br />

nas formas de trabalho e condições de vi<strong>da</strong> diferente.<br />

O desenvolvimento <strong>da</strong>s técnicas e o aumento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des contribuíram<br />

para a ampliação <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> interior e crian<strong>do</strong>, ao mesmo tempo, novas formas e<br />

possibili<strong>da</strong>des de expansão. Houve um aumento de investimentos estrangeiros<br />

aplica<strong>do</strong>s à economia local. As principais topologias empresarias que se<br />

organizaram no território foram firmas globais de informática e informação, prestação<br />

de serviços de consultoria, indústria automobilística. As organizações empresariais<br />

baseiam-se em méto<strong>do</strong>s fordistas com medi<strong>da</strong>s para aumento <strong>do</strong> consumo e<br />

aumento de ren<strong>da</strong>.<br />

As principais empresas que se distribuem nessa ár<strong>ea</strong> são indústrias<br />

modernas de bens de consumo e bens intermediários com tecnologias sofistica<strong>da</strong>s<br />

de produção através <strong>da</strong> centralização e descentralização mais favorável à empresa.<br />

As ativi<strong>da</strong>des empresariais cria espaços de produção e nesse processo há


imperativos microeconômicos, internos à firma que vinculam ár<strong>ea</strong>s de cultivo e<br />

lugares de elaboração de seus produtos e <strong>da</strong>s embalagens necessárias com a<br />

fixação de tarifas e serviços de insumo.<br />

São relata<strong>do</strong>s ações de empresas multinacionais e o processo de produção<br />

na divisão territorial <strong>do</strong> trabalho e fatores técnicos de localização numa organização<br />

interna e territorial.<br />

A economia política <strong>do</strong> meio ambiente, que se afirma como um segmento <strong>da</strong><br />

economia política, posiciona a análise econômica dentro de uma formação social<br />

específica (isto é, a evolução histórica, diferencial e especiali<strong>da</strong>de de ca<strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de) e explica o processo de desenvolvimento em termos benefícios e custos<br />

que eles acarretam para as diferentes classes sociais, buscan<strong>do</strong> explicar as<br />

variações estruturais.<br />

Com base nas idéias de Marx e Engels, pressuposto teórico a<br />

indissociabili<strong>da</strong>de entre natureza e socie<strong>da</strong>de e como objeto de investigação as<br />

dialéticas <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças sociais e ambientais (Harvey, 1996). Responde, assim, ao<br />

desafio, teórico e meto<strong>do</strong>lógico, de articular num modelo coerente às análises <strong>do</strong>s<br />

processos naturais e sociais (econômicos, políticos e culturais).<br />

Sen<strong>do</strong> a Urbanização uma transformação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, os impactos<br />

ambientais promovi<strong>do</strong>s pelas aglomerações <strong>urbana</strong>s são, ao mesmo tempo, produto<br />

e processo de transformação dinâmica e recíprocas <strong>da</strong> natureza e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

estrutura<strong>da</strong> em classes sociais.<br />

Uma <strong>da</strong>s propostas de intervenção <strong>urbana</strong> e de preservação ecológica que<br />

complementa outras ações pela Prefeitura para melhorar a fluidez <strong>do</strong> trânsito na<br />

zona sul <strong>do</strong> município é a construção <strong>da</strong> Via Mangue. Além <strong>do</strong> ganho viário, a obra<br />

representa um projeto estratégico para o desenvolvimento econômico, social,<br />

turístico e de preservação ambiental para a ci<strong>da</strong>de e o Esta<strong>do</strong>. O projeto completo<br />

inclui a implantação <strong>do</strong> Parque <strong>do</strong> Manguezal reduzirá os <strong>da</strong>nos ambientais. Além<br />

disso, serão replanta<strong>do</strong>s cerca de cinco hectares de mangue. Destaca a remoção e<br />

r<strong>ea</strong>ssentamento de 1.100 famílias residentes em palafitas.<br />

A r<strong>ea</strong>li<strong>da</strong>de de um espaço urbano é representativa de um estágio histórico<br />

<strong>do</strong>s movimentos de mu<strong>da</strong>nças sociais e ecológicas (particulares e gerais)<br />

combina<strong>da</strong>s, que modificam o espaço em questão. Ca<strong>da</strong> momento <strong>da</strong> história tende


a produzir sua ordem espacial, que se associa a uma ordem econômica e a uma<br />

ordem social.<br />

A Urbanização e a emergência <strong>do</strong>s problemas ambientais urbanos obrigam os<br />

estudiosos a considerar os pesos varia<strong>do</strong>s de localização, distância, topografia,<br />

características geológicas, morfológicas, distribuição <strong>da</strong> Terra, crescimento<br />

populacional, estruturação social <strong>do</strong> espaço urbano e o processo de seletivi<strong>da</strong>de<br />

sub<strong>urbana</strong> ou segregação espacial.


CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

O território <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Recife possui uma diferença espacial determina<strong>da</strong><br />

por aspectos físicos, sociais e econômicos, nos quais estão delimita<strong>da</strong>s formas de<br />

<strong>ocupação</strong> e valorização <strong>do</strong> espaço. A urbanização causou uma mobili<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />

espaço vincula<strong>da</strong>s à eficácia produtiva <strong>da</strong> população quanto aos meios técnicos, à<br />

organização <strong>da</strong> produção e às necessi<strong>da</strong>des de consumo. Os fatores de produção<br />

foram decisivos para constitui a territoriali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> espaço geográfico.E estes, por<br />

sua vez, estão associais às empresas que vieram a se instalar em lugares de<br />

estratégia econômica <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Recife.<br />

As principais vegetações configuram a paisagem cultural <strong>da</strong> região, nas quais<br />

os manguezais têm grande importância em aspectos fisiográficos junto a uma<br />

arborização com espécies de outros continentes que já fazem parte <strong>do</strong>s aspectos<br />

paisagísticos e culturais <strong>do</strong> Recife. São aspectos decisivos para instalação de uma<br />

forma social e determinação de território, no qual a construção geográfica partirá <strong>da</strong><br />

reprodução e dinâmica <strong>urbana</strong> através <strong>da</strong> divisão social <strong>do</strong> trabalho numa<br />

perspectiva capitalista e méto<strong>do</strong>s dialéticos na interpretação <strong>da</strong>s práticas espaciais.<br />

Nas grandes ár<strong>ea</strong>s ocupa<strong>da</strong>s pelos manguezais são encontra<strong>do</strong>s solos em<br />

constante influência <strong>da</strong>s marés, ár<strong>ea</strong> estuarina com materiais argilosos e argilo -<br />

siltosos corresponden<strong>do</strong> um ecossistema de grande biodiversi<strong>da</strong>de e responsável<br />

pela reprodução <strong>da</strong> fauna ecológica. São locais com grande quanti<strong>da</strong>de de matéria<br />

orgânica e restos de vegetais mistura<strong>do</strong>s com sedimentos marinhos. Representam<br />

para a ci<strong>da</strong>de valor econômico e ambiental, embora grandes extensões foram<br />

destruí<strong>da</strong>s para <strong>ocupação</strong> industrial e <strong>urbana</strong>, o que fez o governo elaborar ações e<br />

projetos para o uso sustentável <strong>do</strong>s recursos naturais.<br />

Grande ár<strong>ea</strong> <strong>do</strong>s sedimentos flúvio -marinhos foi devasta<strong>da</strong> pela especulação<br />

imobiliária e pelas ocupações irregulares e apresenta algumas espécies <strong>da</strong> flora<br />

natural preserva<strong>da</strong> em alguns locais <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de.<br />

As principais indústrias estão localiza<strong>da</strong>s próximas ao litoral e ao Porto <strong>do</strong><br />

Recife também responsáveis pelos mecanismos de infra-estrutura <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de e<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> Recife. São as empresas que criam a espaciali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

produção e estabelecem relações formais que envolvem a captação de insumos e a<br />

oferta <strong>do</strong> produto. As principais estão relaciona<strong>da</strong>s à prestação de serviços,<br />

informática, bens de consumo alimentícios.


Os problemas ambientais são relaciona<strong>do</strong>s à <strong>ocupação</strong> <strong>do</strong>s ecossistemas,<br />

com a destruição <strong>da</strong>s formas de vi<strong>da</strong> e espécies florísticas <strong>da</strong>s vegetações <strong>da</strong>s<br />

ár<strong>ea</strong>s de praia, ocorren<strong>do</strong> o desequilíbrio ambiental e aceleração <strong>da</strong> erosão. Vários<br />

estu<strong>do</strong>s foram r<strong>ea</strong>liza<strong>do</strong>s para preservação ecológica e diminuição <strong>da</strong> poluição<br />

ambiental <strong>da</strong> região. Com referência a esses problemas, os impactos ambientais<br />

apresentam-se em escala interpretativa quanto ao processo de erosão associa<strong>do</strong> a<br />

múltiplas causas e que na <strong>planície</strong> possui espaciali<strong>da</strong>de diversifica<strong>da</strong> devi<strong>do</strong> aos<br />

agentes fluviais e marinhos, e o assor<strong>ea</strong>mento <strong>do</strong>s rios com causas mais locais e<br />

visíveis se interligan<strong>do</strong> a outros processos de degra<strong>da</strong>ção ambiental.


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4ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2002.

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