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EIA Consolidado Item 6 Diagnóstico da AID.pdf

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias<br />

Hidrográficas do Nordeste Setentrional<br />

CONSOLIDAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS<br />

Possui vales em “V” muito encaixados com encostas íngremes. Sobre os<br />

interflúvios tabulares, ocorre material de cobertura espesso e arroxeado. Nos<br />

locais em que houve desmatamento, os processos de erosão acelera<strong>da</strong> passaram<br />

ocorrer produzindo sulcos e ravinamentos.<br />

Na parte central do Planalto <strong>da</strong> Borborema (Planalto Central), os processos<br />

erosivos atuantes elaboraram uma extensa superfície aplaina<strong>da</strong>, atualmente<br />

submeti<strong>da</strong> a uma dissecação inicial nos interflúvios tabulares. A planura do relevo<br />

é eventualmente quebra<strong>da</strong> pela ocorrência de cristas e inselbergs e caos de<br />

blocos. Em algumas áreas, como nas proximi<strong>da</strong>des dos açudes Boqueirão e Sumé,<br />

a superfície está sendo disseca<strong>da</strong> em formas convexas.<br />

O material de cobertura <strong>da</strong> parte central do Planalto é, geralmente, pouco<br />

espesso, com trechos onde o substrato rochoso aflora, muitas vezes, em forma de<br />

blocos.<br />

Em alguns sítios – regiões de Brejinho, Barra de São Miguel e açude de Sumé – os<br />

solos estão sendo carreados para as depressões, mostrando uma superfície<br />

decapita<strong>da</strong> pontilha<strong>da</strong> por caos de blocos.<br />

A região do Alto Pajeú está embuti<strong>da</strong> nos relevos altos do bordo oeste e nas<br />

elevações que marcam o interflúvio do Paraíba e Pajeú. Trata-se de uma<br />

depressão interplanáltica baliza<strong>da</strong> por grandes falhamentos. É uma depressão<br />

forma<strong>da</strong> por convergência de pedimentos que partem <strong>da</strong>s elevações em formas de<br />

rampas. As altitudes desse setor giram em torno de 540 m, que vão decrescendo<br />

em direção sudoeste.<br />

O relevo dominante é formado por interflúvios tabulares, recobertos por mantos<br />

de alteração de cores alaranja<strong>da</strong>s.<br />

O Planalto <strong>da</strong> Borborema é considerado como um importante núcleo dispersor <strong>da</strong><br />

drenagem no Nordeste (AbSáber, 1957), apresentando características de uma<br />

rede de drenagem radial. A maior parte dos rios nasce no bordo do planalto e é<br />

responsável pela dissecação intensa que se observa nessa Uni<strong>da</strong>de. Correm<br />

geralmente encaixados, apresentando corredeiras até atingir as áreas baixas.<br />

Outros rios, como o Pajeú, nascem na porção central do Planalto.<br />

O rio Paraíba nasce na Serra dos Cariris Velhos e corre na direção leste para o<br />

Oceano Atlântico, recebendo grande parte dos afluentes que dissecam o interior<br />

do planalto. No seu alto curso, apresenta um padrão subdendrítico, passando a<br />

padrão paralelo a partir do açude Boqueirão. O seu curso é praticamente retilíneo,<br />

intercalado por curvas e ângulos acentuados, que ocasionam mu<strong>da</strong>nças localiza<strong>da</strong>s<br />

no seu direcionamento, principalmente a jusante <strong>da</strong>quele açude. Esse trecho do rio<br />

é bastante encaixado, com ocorrência de canyons. As margens são assimétricas,<br />

sendo a esquer<strong>da</strong> mais eleva<strong>da</strong> que a direita. O leito é geralmente arenoso, com<br />

intercalações rochosas nos trechos de corredeiras. O relevo <strong>da</strong> bacia do Alto<br />

<strong>Diagnóstico</strong> Ambiental <strong>da</strong> Área de Influência Direta 6-30

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