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EIA Consolidado Item 6 Diagnóstico da AID.pdf

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias<br />

Hidrográficas do Nordeste Setentrional<br />

CONSOLIDAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS<br />

c) Avaliação dos recursos hídricos subterrâneos<br />

Essa ativi<strong>da</strong>de compreendeu a obtenção de valores de vazão específica, sendo<br />

representados graficamente os valores médios por litologia presente,<br />

complementando <strong>da</strong>dos para caracterização do potencial hidrogeológico <strong>da</strong>s áreas<br />

compreendi<strong>da</strong>s pelas Uni<strong>da</strong>des de Paisagem. Foi feita uma estimativa dos recursos<br />

hídricos subterrâneos disponíveis. No caso de rochas cristalinas, pode-se<br />

considerar com pequena margem de erro, uma reserva explotável em função <strong>da</strong><br />

base de recarga anual, obedecendo aos ciclos de recarga <strong>da</strong> estação chuvosa. A<br />

avaliação <strong>da</strong>s reservas disponíveis nas rochas sedimentares, envolvendo em<br />

alguns casos aqüíferos multicama<strong>da</strong> e aqüíferos confinados, pode ser um pouco<br />

mais complexa.<br />

Neste contexto, é necessário definir os termos utilizados na avaliação de recursos<br />

hídricos subterrâneos e a própria conceituação de recurso hídrico. Segundo COSTA<br />

(1998), “Entre os hidrólogos, não interessa a avaliação de reservas, mesmo nos<br />

rios perenes, mas apenas a potenciali<strong>da</strong>de e a disponibili<strong>da</strong>de de uso desses<br />

recursos; não se avaliam volumes de água em escoamento, mas a parte dela que<br />

se pode considerar como recurso hídrico explotável. Ao contrário, entre os<br />

hidrogeólogos, em geral, interessa avaliar as reservas permanentes, as reservas<br />

renováveis ou reguladoras e os recursos explotáveis, ou seja, os volumes passíveis<br />

de explotação, sem prejuízo ao aqüífero”. Entende-se, então, a reserva<br />

permanente (Rp) como o volume hídrico acumulado no meio aqüífero, em função<br />

<strong>da</strong> porosi<strong>da</strong>de eficaz e do coeficiente de armazenamento, não variável em<br />

decorrência <strong>da</strong> flutuação sazonal <strong>da</strong> superfície potenciométrica. A reserva<br />

permanente é calcula<strong>da</strong> pela fórmula seguinte:<br />

Rp = A1 x b x m (1)<br />

sendo:<br />

A1 - área de ocorrência do aqüífero (m²);<br />

b - espessura satura<strong>da</strong> do aqüífero livre ou confinado (m);<br />

m - porosi<strong>da</strong>de eficaz do aqüífero (adimensional).<br />

COSTA (1998) sugere a adoção de 0,5 m de espessura média satura<strong>da</strong> e<br />

porosi<strong>da</strong>de efetiva de 10% para o caso de aqüíferos aluvionares sobre o cristalino.<br />

Em rochas cristalinas e regolito correspondente, o referido autor discorre que, em<br />

geral, a reserva permanente não é avalia<strong>da</strong>, “tendo em vista a grande variação de<br />

profundi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> zona fratura<strong>da</strong>, <strong>da</strong> heterogenei<strong>da</strong>de na distribuição <strong>da</strong>s fraturas e<br />

do nível de conhecimentos existentes na atuali<strong>da</strong>de (grifo dos autores);<br />

considerando-se, to<strong>da</strong>via, a faixa de variação sazonal média desse aqüífero na<br />

Região Nordeste, em torno de 5 m, e a profundi<strong>da</strong>de média utilizável - <strong>da</strong> ordem<br />

de 50 m, admite-se que as reservas permanentes sejam de pelo menos 10 (dez)<br />

vezes as recargas anuais”. A reserva reguladora ou renovável (Rr) corresponde ao<br />

“volume hídrico acumulado no meio aqüífero, em função <strong>da</strong> porosi<strong>da</strong>de eficaz ou<br />

do coeficiente de armazenamento, e é variável anualmente em decorrência dos<br />

<strong>Diagnóstico</strong> Ambiental <strong>da</strong> Área de Influência Direta 6-8

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