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EIA Consolidado Item 6 Diagnóstico da AID.pdf

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias<br />

Hidrográficas do Nordeste Setentrional<br />

CONSOLIDAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS<br />

Nas vertentes <strong>da</strong>s escarpas, predominam condições de semi-aridez, onde os<br />

processos morfogenéticos são semelhantes aos <strong>da</strong> Depressão Sertaneja. Os solos<br />

têm pouca espessura e contêm muitos matacões, sendo cobertos por uma<br />

vegetação de caatinga. Nos topos, onde as condições climáticas são mais amenas, o<br />

solo é mais espesso e a vegetação original é de mata, hoje substituí<strong>da</strong> por lavouras.<br />

Outro maciço expressivo que compõe a Uni<strong>da</strong>de Planaltos Residuais situa-se ao<br />

norte <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Catolé do Rocha, com altitudes em torno de 600 m. Esse<br />

conjunto montanhoso é sustentado por rochas graníticas recobertas, em parte, por<br />

rochas sedimentares. Onde a cobertura é sedimentar, o topo é plano. Nas partes<br />

onde aflora o granito, há uma dissecação incipiente. As encostas dessa elevação<br />

são disseca<strong>da</strong>s em cristas por vales profundos em forma de “V”. A morfogênese<br />

atuante é coman<strong>da</strong><strong>da</strong> principalmente por processos mecânicos.<br />

e) Planalto Sertanejo − PS<br />

O Planalto Sertanejo contorna, em parte, o Planalto <strong>da</strong> Borborema e é circun<strong>da</strong>do<br />

pela Depressão Sertaneja, formando um patamar intermediário entre essas duas<br />

Uni<strong>da</strong>des Geomorfológicas.<br />

As formas de relevo desse Planalto são, em geral, convexas e aguça<strong>da</strong>s,<br />

denotando uma dissecação bastante desenvolvi<strong>da</strong>. As altitudes variam em torno<br />

de 350 m, podendo apresentar cotas superiores semelhantes às dos demais<br />

compartimentos elevados <strong>da</strong> região.<br />

Tais formas foram esculpi<strong>da</strong>s em rochas gnáissicas e migmatíticas do<br />

embasamento pré-cambriano, bastante deforma<strong>da</strong>s por falhas e dobras extensas,<br />

que se refletem no relevo através de alinhamentos de cristas paralelas, semicirculares<br />

e retilíneas intercala<strong>da</strong>s por áreas colinosas deprimi<strong>da</strong>s.<br />

Como exemplo expressivo dessas feições estruturais, destaca-se a Serra de Orós,<br />

forma<strong>da</strong> por um extenso alinhamento de cristas. Tal alinhamento é, por vezes,<br />

interrompido por boqueirões atravessados pelos rios Jaguaribe e Banabuiú e riacho<br />

do Sangue, que se encontram atualmente barrados pela construção de açudes.<br />

Essas cristas localizam-se, via de regra, em áreas de grandes falhamentos. No<br />

Planalto Sertanejo, ocorrem, também, áreas eleva<strong>da</strong>s com topos planos<br />

circun<strong>da</strong>dos por cristas e colinas.<br />

Nesse conjunto montanhoso dissecado em cristas, costumam prevalecer condições<br />

de umi<strong>da</strong>de que favorecem o desenvolvimento de processos morfogenéticos<br />

químicos responsáveis pelo maior desenvolvimento dos solos.<br />

No sopé <strong>da</strong> Chapa<strong>da</strong> do Araripe e nas cercanias do açude de Orós, o Planalto<br />

mostra interflúvios tabulares esculpidos em rochas sedimentares. Em<br />

determinados setores, os interflúvios alcançam quase 4km; em outros, a<br />

densi<strong>da</strong>de de drenagem é maior, com pequenos interflúvios tabulares e<br />

aprofun<strong>da</strong>mento muito fraco.<br />

<strong>Diagnóstico</strong> Ambiental <strong>da</strong> Área de Influência Direta 6-32

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