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EIA Consolidado Item 6 Diagnóstico da AID.pdf

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias<br />

Hidrográficas do Nordeste Setentrional<br />

CONSOLIDAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS<br />

Na Bacia Potiguar, os sedimentos, exclusivamente cretáceos, atingem cerca de<br />

500 m de espessura média e 1.000 m de espessura máxima, com a forma de<br />

suave monoclinal com mergulho para o mar. Existem dois aqüíferos principais, um<br />

livre, o aqüífero <strong>da</strong> Formação Jan<strong>da</strong>íra, constituído por sedimentos carbonáticos,<br />

sendo que a água nele presente tem teores de dureza e de sólidos totais<br />

dissolvidos elevados (FEITOSA, 1996), e o aqüífero <strong>da</strong> Formação Açu, confinado<br />

ou semi-confinado com águas de boa quali<strong>da</strong>de.<br />

6.2.4.2 CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA: ASPECTOS HIDROQUÍ-<br />

MICOS E POTENCIAL DE EXPLOTAÇÃO<br />

Neste tópico, é apresenta<strong>da</strong> a descrição <strong>da</strong>s características hidrogeológicas dos<br />

materiais geológicos <strong>da</strong> área de abrangência do estudo. As suas representações<br />

estão consubstancia<strong>da</strong>s no mapa de hidrogeologia em anexo. Os aspectos de<br />

quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água, características hidrodinâmicas e <strong>da</strong>dos sobre o potencial<br />

hídrico subterrâneo (reserva permanente, explotável, recarga, etc.) também são<br />

representados. Todos os <strong>da</strong>dos aqui apresentados foram retirados <strong>da</strong>s folhas de<br />

números 10, 14, 15, 16, 19 e 20 do Inventário Hidrogeológico Básico do Nordeste<br />

(SUDENE, várias referências), eventualmente enriquecido com estudos mais<br />

recentes, principalmente o trabalho elaborado pela VBA Consultores –<br />

Mapeamento dos Aqüíferos e Caracterização Hidrodinâmica – que faz parte do<br />

Relatório Geral dos Estudos de Inserção Regional.<br />

a) Aqüífero <strong>da</strong> Bacia do Rio do Peixe (Krp)<br />

Caracterização: Esse aqüífero é composto de duas seções poligonais<br />

individualiza<strong>da</strong>s por falhas no cristalino Pré-Cambriano, onde existem dois níveis<br />

aqüíferos distintos: os arenitos basais do aqüífero Antenor Navarro, pertencente<br />

ao Grupo Rio do Peixe (Krp), onde as águas dos rios e chuvas se acumulam no<br />

contato com o cristalino, e os aluviões do rio do Peixe e seus afluentes, que são<br />

relativamente bem desenvolvidos e bastante explorados por meio de cacimbas. Os<br />

aluviões formam um aqüífero livre, onde as águas se acumulam no leito sílticoargiloso.<br />

Esses leitos têm sido explorados por perfurações tubulares de até 60m,<br />

demonstrando características hidrodinâmicas bastante fracas, <strong>da</strong> ordem de<br />

0,08 l/s/m, em média.<br />

Segundo estudos <strong>da</strong> VBA consultores, o Sistema aqüífero Rio do Peixe na Bacia do<br />

Alto Piranhas-Açu, revelam que as vazões são muito baixas e comparáveis às que<br />

se observam no cristalino. As vazões variam de 0,5 a 8m 3 /h, com média e<br />

mediana muito próximas e <strong>da</strong> ordem de 2,8 m³/h. As vazões mais freqüentes<br />

situam-se na faixa de 2 a 3 m³/h.<br />

<strong>Diagnóstico</strong> Ambiental <strong>da</strong> Área de Influência Direta 6-44

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