Levantamento de Reconhecimento de Baixa e Média Intensidade ...

More documents

Recommendations

Info

2.3 Hidrografia A rede hidrográfica do Estado de Pernambuco é composta por uma sistema de bacias hidrográficas principais, bacias secundárias e microbacias. As bacias principais são representadas pelos rios perenes: São Francisco (no sertão do Estado) e os rios Capibaribe, Ipojuca e Una (nas zonas do Litoral e Mata), que nascem na região do Agreste e compõem o sistema de drenagem secundário juntamente com os rios Sirinhaém, Pirapama, Jacuípe e o Goiana. O rio São Francisco (Velho Chico), perene, apresenta-se como o mais importante do sistema de drenagem do Estado, tanto pela extensão quanto pelo volume d'água, constituindo-se num alto potencial energético e de irrigação, onde tem sido de suma importância para o desenvolvimento da fruticultura irrigada na região de Petrolina e Santa Maria da Boa Vista. Na região semi-árida, os principais rios que compõem a bacia do São Francisco são: Pajeú, Brígida, Moxotó, Ipanema e Garça, responsáveis pelo abastecimento d'água da região através de barragens e açudes, que também contribuem com uma parcela d'água para pequenos projetos de irrigação da área. 2.4 - Geologia A geologia aqui descrita refere-se à de superfície e ao material originário que tem importância na formação dos solos. Em função das informações bibliográficas, especialmente Dantas (1980) e Brasil (1973), bem como das observações de campo, foi elaborada a esquematização da geologia do Estado. (Tabela 1). 21
Tabela 1 . Geologia da superfície do Estado de Pernambuco e solos correlacionados+ PERÍODO / ERA UNIDADE LITOESTRATIGRÁFICA LITOLOGIA SOLOS E OUTROS MATERIAIS QUATERNÁRIO Praias Areias litorâneas bem Tipos de Terreno de areias quartzosas marinhas Dunas selecionadas Sedimentos arenosos bem Areias Quartzosas Marinhas e Tipos de Terreno de selecionados areias quartzosas marinhas Mangues Materiais argilo-siltosos ricos Solos Indiscriminados de Mangues e Tipos de Terreno em matéria orgânica de sedimentos de mangues Recifes Recifes de arenito Tipos de Terrenos de rochas areníticas Restingas Areias de deposição Areias Quartzosas Marinhas e Podzóis Aluviões marinha, podendo ocorrer depósito de conchas. Depósitos arenosos argilo- Solos Aluviais, Gleissolos e Cambissolos arenosos, argilo-siltosos e depósitos coluviais TERCIÁRIO/ Coberturas Pedimentares Materiais argilo-arenosos e Latossolos, Podzólicos, Areias Quartzosas e Plintossolos QUATERNÁRIO areno-argilosos TERCIÁRIO Grupo Barreiras Argilas variegadas, arenitos e Latossolos, Podzólicos, Podzóis, Areias Quartzosas e cascalhos Plintossolos Grupo Paraíba: Formação Farinha Maria Calcários detríticos Cambissolos Continuação 22
Page 1 and 2: Boletim de Pesquisa n. 11 ISSN 1517
Page 3 and 4: Copyright © 2000 Embrapa Solos. Bo
Page 5 and 6: AUTORIA Solos: José Coelho de Ara
Page 7 and 8: SUMÁRIO RESUMO 08 SUMMARY 09 1 - I
Page 9 and 10: 4.1.3 - PODZÓIS (P) 124 4.1.4 - PL
Page 11 and 12: RESUMO LEVANTAMENTO DE RECONHECIMEN
Page 13 and 14: 1 - INTRODUÇÃO Este trabalho refe
Page 15 and 16: 2.2 Clima 2.2.1 - Generalidades A r
Page 17 and 18: incompleta, foi possível discrimin
Page 19 and 20: -8.00 -9.00 -8.00 -9.00 -41.00 -40.
Page 21 and 22: -8.00 -9.00 -8.00 -9.00 -41.00 -40.
Page 23: -8.00 -9.00 -8.00 -9.00 -8.00 -9.00
Page 27 and 28: Tabela 1 . Continuação PERÍODO /
Page 29 and 30: 2.4.1 - Quaternário Compreende as
Page 31 and 32: 2.4.3 - Terciário Está representa
Page 33 and 34: Formação Exu - Litologicamente é
Page 35 and 36: 2.4.6 - Devoniano Compreende a Form
Page 37 and 38: e grauvacas, cujas relações estra
Page 39 and 40: passando pela região do Jatobá, o
Page 41 and 42: Os Baixos Platôs Costeiros, em ger
Page 43 and 44: municípios de Lajedo, São João b
Page 45 and 46: Portanto, como a separação desses
Page 47 and 48: tubulares, com possibilidades de am
Page 49 and 50: floresta/caatinga/cerrado (carrasco
Page 51 and 52: localização diz respeito aos terr
Page 53 and 54: Distróficos, bem como os Podzólic
Page 55 and 56: 2.6.2 - Manguezais Andrade Lima (19
Page 57 and 58: No Estado de Pernambuco estas forma
Page 59 and 60: no "brejo-de-altitude" situado entr
Page 61 and 62: 2.6.6.5 - Formações acaatingadas
Page 63 and 64: informações dos estudos de campo
Page 65 and 66: 3.2 - Métodos de Análise de Solo
Page 67 and 68: Fósforo assimilável - Extraído c
Page 69 and 70: Ki = (%SiO2 x 1,70) / (%Al2O3) Rela
Page 71 and 72: - Solos Litólicos - Solos Indiscri
Page 73 and 74: adjacentes; (b) duripã, especifica
Page 75 and 76:
Horizonte A moderado - É um horizo
Page 77 and 78:
Rochosidade - Relaciona-se a exposi
Page 79 and 80:
Substrato - Refere-se ao material d
Page 81 and 82:
4.1.1.1 - Latossolos Amarelos (LA)
Page 83 and 84:
derivados de rochas do Pré-Cambria
Page 85 and 86:
área ocupada com estes solos já s
Page 87 and 88:
nos pequenos projetos de irrigaçã
Page 89 and 90:
Garanhuns favorece a cultura do caf
Page 91 and 92:
Estado (conhecidos na região como
Page 93 and 94:
capeiam a parte superior da chapada
Page 95 and 96:
pastagens de capins braquiária dec
Page 97 and 98:
folhas de Monteiro, Santa Filomena
Page 99 and 100:
casos isolados onde o fósforo assi
Page 101 and 102:
Apresentam-se, com e sem fragipã,
Page 103 and 104:
100 elevações, constituindo assoc
Page 105 and 106:
mosqueamentos, podendo ou não apre
Page 107 and 108:
104 Garanhuns. O relevo varia de su
Page 109 and 110:
ocorrem, podem apresentar o horizon
Page 111 and 112:
108 Os Podzólicos Amarelos foram m
Page 113 and 114:
110 - grupamento textural geralment
Page 115 and 116:
112 outras coberturas carentes de m
Page 117 and 118:
114 Sem dúvida alguma, com exceç
Page 119 and 120:
116 áreas úmidas, em ambos os cas
Page 121 and 122:
118 material grosseiro pétreo, tip
Page 123 and 124:
120 as cidades de Brejo da Madre De
Page 125 and 126:
122 Apresentam-se moderadamente ác
Page 127 and 128:
de horizonte A; (e) textura; e (f)
Page 129 and 130:
126 O horizonte subsuperficial B es
Page 131 and 132:
128 Nestes solos, uma característi
Page 133 and 134:
função de: a) tipo de horizonte A
Page 135 and 136:
132 textural, que nesses solos gera
Page 137 and 138:
Em função do nível generalizado
Page 139 and 140:
136 Quanto às propriedades física
Page 141 and 142:
138 Por serem todos solos com carac
Page 143 and 144:
- fase caatinga hipoxerófila, que
Page 145 and 146:
142 Esta classe apresenta-se nas di
Page 147 and 148:
144 planossólico (Brasil, 1973). A
Page 149 and 150:
146 significativas no contexto do S
Page 151 and 152:
4.1.7.1 - Planossolos (PL) 148 Comp
Page 153 and 154:
150 Entre as areias, predomina a fr
Page 155 and 156:
152 superficiais A ou (A+E) superio
Page 157 and 158:
154 estrutura pode ser fraca pequen
Page 159 and 160:
156 Betânia, Floresta e Parnamirim
Page 161 and 162:
158 granitóide referido ao Pré-Ca
Page 163 and 164:
160 Distribuição nas paisagens -
Page 165 and 166:
162 e 150 cm. Principalmente em fun
Page 167 and 168:
164 Caruaru e Belo Jardim. Na regi
Page 169 and 170:
166 O horizonte superficial A, norm
Page 171 and 172:
A área total destes solos soma apr
Page 173 and 174:
170 consistência varia de dura a e
Page 175 and 176:
172 Gleissolos Tiomórficos, mas de
Page 177 and 178:
174 normalmente nos ambientes de v
Page 179 and 180:
176 muito baixa expressão. Em term
Page 181 and 182:
178 profundos, com textura areia ou
Page 183 and 184:
extremamente dura, e varia de friá
Page 185 and 186:
182 Vista, Bodocó, Floresta, Itamo
Page 187 and 188:
e não pegajosa no estado molhado.
Page 189 and 190:
186 então, para classe franco-aren
Page 191 and 192:
Os Regossolos foram mapeadas com um
Page 193 and 194:
190 São, portanto, solos com seqü
Page 195 and 196:
A moderado e o restante, A fraco. A
Page 197 and 198:
e) Quanto ao grupamento textural, t
Page 199 and 200:
das águas, o ambiente torna-se sal
Page 201 and 202:
198 regiões úmidas até as mais s
Page 203 and 204:
4.3 - Unidades de Mapeamento e Solo
Page 205 and 206:
TABELA 3. Continuação Solos (Sím
Page 207 and 208:
TABELA 3. Continuação Solos (Sím
Page 209 and 210:
TABELA 4. Continuação Unidade de
Page 211 and 212:
Page 213 and 214:
Page 215 and 216:
Page 217 and 218:
Page 219 and 220:
Page 221 and 222:
Page 223 and 224:
Page 225 and 226:
Page 227 and 228:
Page 229 and 230:
TABELA 4 - Continuação Unidade de
Page 231 and 232:
Page 233 and 234:
Page 235 and 236:
Page 237 and 238:
Page 239 and 240:
Page 241 and 242:
Page 243 and 244:
Page 245 and 246:
4.4 - MAPAS DE SOLOS E APLICAÇÕES
Page 247 and 248:
244 Constitui, portanto, um acervo
Page 249 and 250:
246 principalmente, os solos das cl
Page 251 and 252:
248 total. Apresentam potencialidad
Page 253 and 254:
250 ARAÚJO FILHO, J.C. de; MEDEIRO
Page 255 and 256:
252 DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS
Page 257 and 258:
RIBEIRO, L. P. Os Latossolos Amarel
Page 259 and 260:
ANEXOS 256
Page 261 and 262:
mantendo-se a mesma estrutura da nu
Page 263 and 264:
260 LA9 - Ass.: LATOSSOLO AMARELO t
Page 265 and 266:
VERMELHO-AMARELO Tb tex. méd./arg.
Page 267 and 268:
264 LA’14 - Ass.: LATOSSOLOS AMAR
Page 269 and 270:
s.ond. a f.ond.;todos ÁL. e DIST.
Page 271 and 272:
VERMELHO-AMARELO DIST. A proem. fl.
Page 273 and 274:
270 PA’23 - Ass.: PODZÓLICOS AMA
Page 275 and 276:
mod. + AREIAS QUARTZOSAS A fr. e mo
Page 277 and 278:
274 epiped. e não rel. s.ond. + BR
Page 279 and 280:
ESCURO DIST. e EUT.; todos Tb A mod
Page 281 and 282:
are. e méd./arg., ambos Tb DIST. A
Page 283 and 284:
280 PV31 - Ass.: PODZÓLICO VERMELH
Page 285 and 286:
Page 287 and 288:
Page 289 and 290:
286 PV’5 - Ass.: PODZÓLICOS VERM
Page 291 and 292:
288 SOLOS LITÓLICOS EUT. tex. méd
Page 293 and 294:
TERRA ROXA TR - TERRA ROXA ESTRUTUR
Page 295 and 296:
292 NC8 - Ass.: BRUNO NÃO CÁLCICO
Page 297 and 298:
294 NCpl 5 - Ass.: BRUNO NÃO CÁLC
Page 299 and 300:
296 PL13 - Ass.: PLANOSSOLO A orto
Page 301 and 302:
298 + PODZÓLICOS AMARELO e VERMELH
Page 303 and 304:
ond. + GLEISSOLO e SOLOS ALUVIAIS t
Page 305 and 306:
302 V1 - Ass.: VERTISSOLO raso e p.
Page 307 and 308:
A3 - SOLOS ALUVIAIS EUT. A mod. tex
Page 309 and 310:
306 RE6 - Ass.: REGOSSOLO DIST. + P
Page 311 and 312:
tex. are. e méd. com casc. a casca
Page 313 and 314:
310 AQ2 - Ass.: AREIAS QUARTZOSAS r
Page 315 and 316:
SOLOS LITÓLICOS 312 R1 - Ass.: SOL
Page 317 and 318:
hipo e/ou fl. cad. rel. ond. a mont
Page 319 and 320:
todos EUT. A mod. caat. hipo. e/ou
Page 321 and 322:
318 VERMELHO-ESCURO Tb p.prof. tex.
Page 323 and 324:
320 R54 - Ass.: SOLOS LITÓLICOS EU
Page 325 and 326:
322 R65 - Ass.: SOLOS LITÓLICOS EU
Page 327 and 328:
324 Latossólico; máf. = máficas;
Page 329 and 330:
FOTOS DOS PRINCIPAIS SEGMENTOS DE P
Page 331 and 332:
Figura 13. Aspecto da floresta de a
Page 333 and 334:
Figura 15. Várzeas e Terraços Alu
Page 335 and 336:
Figura 17. Tabuleiros Costeiros no
Page 337 and 338:
Figura 19. Bacia do Jatobá. Solos
Page 339 and 340:
Figura 21. Superfícies Dissecadas
Page 341 and 342:
Figura 23. Pediplanos da Borborema.
Page 343 and 344:
Figura 25. Vegetação de floresta
Page 345 and 346:
Figura 27. Remanescente da vegetaç
Page 347 and 348:
Figura 29. Vegetação de caatinga
Page 349 and 350:
Figura 31. Vegetação de cerrado e
Page 351 and 352:
Figura 34. Perfil de LATOSSOLO AMAR
Page 353 and 354:
Figura 36. Perfil de LATOSSOLO AMAR
Page 355 and 356:
Figura 38. Perfil de PODZÓLICO VER
Page 357 and 358:
Figura 40. Perfil de PODZÓLICO AMA
Page 359 and 360:
Figura 42. Perfil de PODZÓLICO VER
Page 361 and 362:
Figura 44. Perfil de PODZOL (P) em
Page 363 and 364:
Figura 46. Perfil de PLINTOSSOLO (P
Page 365 and 366:
Figura 48. Superfície pouco movime
Page 367 and 368:
Figura 50. Corte de estrada mostran
Page 369 and 370:
Figura 52. Perfil de BRUNIZEM AVERM
Page 371 and 372:
Figura 54. Perfil de CAMBISSOLO (C)
Page 373 and 374:
Figura 56. Perfil de GLEISSOLO (G)
Page 375 and 376:
Figura 58. Paisagem da Bacia do Jat
Page 377 and 378:
Figura 60. Perfil de REGOSSOLO (RE)
Page 379 and 380:
Figura 62. Perfil de SOLO LITÓLICO
Page 381 and 382:
Figura 64. SOLOS INDISCRIMINADOS DE
show all

Levantamento de Reconhecimento de Baixa e Média Intensidade ...

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?