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Levantamento de Reconhecimento de Baixa e Média Intensidade ...

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on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolveu uma formação vegetal natural <strong>de</strong> caatingas<br />

hipoxerófila e hiperxerófila, ou transição entre ambas, relacionados a<br />

coberturas e/ou recobrimentos sobre rochas do Pré-Cambriano. Já na<br />

Chapada do Araripe estes solos distribuem-se nas superfícies aplanadas<br />

com relevo plano e suave ondulado, on<strong>de</strong> são <strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong> arenitos<br />

da Formação Exu do Cretáceo Inferior, tendo uma cobertura vegetal<br />

natural com fitofisionomia florística <strong>de</strong> floresta caducifólia e/ou caatinga<br />

hipoxerófila. Quanto aos Latossolos Vermelho-Amarelos das Bacias do<br />

Jatobá, Mirandiba, Betânia e Fátima, <strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong> arenitos referidos<br />

as Formações Tacaratu e Inajá (Bacia do Jatobá) e Tacaratu (Bacias <strong>de</strong><br />

Mirandiba, Betânia e Fátima), do Grupo Jatobá do Siluriano/Devoniano,<br />

estes solos situam-se em posições <strong>de</strong> superfícies aplanadas (relevo plano<br />

e suave ondulado) sob vegetação natural <strong>de</strong> caatinga hipoxerófila ou<br />

mesmo <strong>de</strong> transição para caatinga hiperxerófila.<br />

Os Latossolos Vermelho-Amarelos ocupam a posição <strong>de</strong> segundo<br />

lugar entre os Latossolos mapeados no Estado, com uma extensão <strong>de</strong><br />

aproximadamente 831 km 2 (cerca <strong>de</strong> 0,84% da superfície do Estado).<br />

Potencialida<strong>de</strong>s e Limitações – São solos <strong>de</strong> baixa fertilida<strong>de</strong> natural,<br />

necessitando <strong>de</strong> adubação e correção da aci<strong>de</strong>z. No ambiente semi-árido<br />

tem-se ainda a restrição do déficit hídrico regional. Na Zona da Mata as<br />

restrições climáticas são pequenas. Neste caso, estes solos apresentam<br />

um bom potencial para a cultura da cana-<strong>de</strong>-açúcar e fruticultura (jaca,<br />

manga, goiaba, graviola, sapoti, caju, etc.). De um modo geral, são solos<br />

<strong>de</strong> boas condições físicas, <strong>de</strong> fácil manejo e mecanização, exceto os<br />

Latossolos coesos da Zona da Mata.<br />

Nas áreas das chapadas baixas sertanejas (Tabuleiros<br />

Interioranos), constituem solos com um bom potencial para culturas<br />

diversificadas, principalmente, com irrigação; como por exemplo a<br />

fruticultura irrigada (acerola, manga, coqueiro, goiaba, etc.). Nestas<br />

áreas, as principais limitações são a baixa fertilida<strong>de</strong> natural e <strong>de</strong>ficiência<br />

hídrica provocada pela irregularida<strong>de</strong> e má distribuição das precipitações<br />

pluviais.<br />

Na Chapada do Araripe po<strong>de</strong>-se dizer que os solos possuem um<br />

bom potencial para culturas <strong>de</strong> mandioca, graviola, abacaxi, goiaba,<br />

seriguela, andu, pinha, feijão <strong>de</strong> corda, macaxeira, etc., além <strong>de</strong><br />

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