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O <strong>Maranhão</strong> <strong>Histórico</strong><br />
O certo é que daqueles memoráveis acontecimentos não se encontram ali<br />
senão referências casuais muito posteriores, faltando tudo quanto é relativo aos<br />
dois anos em que eles tiveram lugar.<br />
Não sabemos quais as razões e testemunhos em que se baseou<br />
o nosso grande historiador para assim pensar.<br />
Quer-nos parecer, porém, com a devida vênia que a sua autoridade<br />
nos inspira, que muito outra é a causa da lacuna por ele apontada<br />
nos livros da Câmara.<br />
Quando, em comissão do ministro do Império, Visconde de<br />
Monte Alegre por aqui andou, em julho de 1851, o nosso ilustre<br />
poeta Antônio Gonçalves Dias a proceder a “exames nos arquivos<br />
dos mosteiros e das repartições públicas para a coleção dos documentos<br />
históricos relativos ao <strong>Maranhão</strong>”, retirou-nos daqui, entre<br />
muitos livros e documentos do Arquivo da Secretaria do Governo,<br />
doze da Câmara Municipal, segundo se vê da nota, apensa ao seu<br />
relatório, que diz: Livros da Câmara Municipal do <strong>Maranhão</strong> que vão remetidos<br />
para o Arquivo do Rio:<br />
1°. Registro de 1639-1664<br />
2°. Registro de 1654-1663<br />
3°. Registro de 1647-1668<br />
4°. Registro de 1668-1669<br />
5°. Registro de 1671-1676<br />
6°. Registro de 1685-1690<br />
7°. Registro de 1702-1710<br />
8°. Registro de 1732-1753<br />
9°. Registro de 1720-1809<br />
10°. Cartas régias 1648-1798