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Cooperativismo de Crédito: realidades e perspectivas - Cecremef

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mia, mantendo sempre uma rentabilida<strong>de</strong> alta. Isto faz com que os investimentos<br />

conduzidos pela Central sejam equivalentes ou até mesmo superem os realizados<br />

por outras instituições, em termos <strong>de</strong> custos e percentuais <strong>de</strong> ganhos. O programa<br />

<strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> cheques especiais para uso no mercado internacional, iniciado em<br />

1985, tornou-se uma realida<strong>de</strong> em 1986. O sistema funciona através da Re<strong>de</strong> Corporativa<br />

e tem se expandido bastante nos últimos anos, implantado nos bancos internacionais<br />

a custos mínimos para os associados das cooperativas <strong>de</strong> economia e<br />

crédito. Com a transferência automática <strong>de</strong> fundos, possível após a estruturação <strong>de</strong><br />

um sistema <strong>de</strong> compensação financeira, a tendência é que estas entida<strong>de</strong>s participem<br />

cada vez mais do mercado, tornando-se mais ativas.<br />

Há, também, prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> crédito, financiamento, investimento e<br />

comercialização <strong>de</strong> papéis (ações, CDB, etc.) para as cooperativas <strong>de</strong> seguros do<br />

Grupo CUNA.<br />

Periodicamente, a Central publica informativos e novas edições <strong>de</strong> manuais <strong>de</strong><br />

serviços, visando a padronização <strong>de</strong> suas operações.<br />

Serviços em expansão<br />

A função básica da Central e das corporações das cooperativas <strong>de</strong> economia e<br />

crédito é a realização <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> pagamentos para as cooperativas. Com serviços<br />

projetados para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>tectadas, a Re<strong>de</strong> tem economizado<br />

milhões <strong>de</strong> dólares para suas filiadas. Em 1985, todas as corporações (ligas, associações,<br />

fe<strong>de</strong>rações e centrais regionais) representativas já eram associadas à Re<strong>de</strong>,<br />

interligadas ao seu sistema eletrônico.<br />

Em 1986, <strong>de</strong>vido a um aumento no número <strong>de</strong> cooperativas conectadas às corporações,<br />

este sistema foi expandido. No final <strong>de</strong>ste mesmo ano foram registradas<br />

cerca <strong>de</strong> 151.000 transferências <strong>de</strong> contas bancárias, o que fez com que o Programa<br />

<strong>de</strong> Concentração <strong>de</strong> Fundos da Re<strong>de</strong> contabilizasse US$ 14,9 bilhões em um curto<br />

período <strong>de</strong> tempo. Em média, foram efetuadas 622 transferências por mês, fixando<br />

o percentual <strong>de</strong> crescimento em torno <strong>de</strong> 1.000% ao ano.<br />

Os programas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> pagamento e letras <strong>de</strong> câmbio das corporações da<br />

Re<strong>de</strong>, operados pela Central, movimentaram mais <strong>de</strong> 4,8 milhões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns, avaliadas<br />

em US$ 6,2 bilhões. Além do movimento <strong>de</strong> ações e transferências <strong>de</strong> pagamentos<br />

e letras <strong>de</strong> câmbio, aumentaram, em 1986, as solicitações por telefone por<br />

comandos terminais on line.<br />

O programa Lockbox, i<strong>de</strong>alizado para auxiliar a coleta <strong>de</strong> pagamentos foi testado<br />

e implantado com sucesso, levando as cooperativas <strong>de</strong> economia e crédito a<br />

economizarem tempo.<br />

Graças aos programas <strong>de</strong> centralização <strong>de</strong> fundos da Central e da Re<strong>de</strong>, há um<br />

pleno aproveitamento dos recursos das cooperativas, beneficiadas por terem ao seu<br />

dispor uma série <strong>de</strong> serviços realizados a um custo superior pelos bancos comerci-

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