01/2013 - DRAP Centro

1 /2013
Como já vem sendo habitual, abrimos a
campanha desejando a todos os agricultores
um bom ano agrícola! Esta Estação de
Avisos continua a sua actividade no
aconselhamento técnico sobre as alturas mais
oportunas para a realização dos tratamentos e
na divulgação dos produtos fitofarmacêuticos
homologados para esse fim. Para poder
contribuir para o melhor êxito da vossa
exploração agrícola, é importante a vossa
colaboração, fazendo-nos chegar os problemas
que sentem e sobre o que vai acontecendo nas
vossas culturas.
Junto se anexa a ficha de inscrição para esta
campanha agrícola, cuja assinatura foi
atualizada para 14,40€. A ficha indica como
proceder ao pagamento da inscrição.
VINHA
Doenças do lenho (esca e escoriose)
É nesta época do ano que devem ser tomadas
algumas medidas culturais de forma a evitar a
disseminação destas doenças devendo ter em
conta os seguintes cuidados:
- Eliminar e queimar as plantas ou partes das
plantas com sintomas daquelas doenças e
desinfetar as feridas com uma pasta cúprica;
- Em novas plantações utilizar material
certificado de plantação vegetativa de videira
(Dec. Lei 194/2006 de 27 de Setembro).
- Podar no fim as cepas infectadas e
desinfectar de seguida o material da poda com
lexívia a 5%.
- Podar de preferência em tempo frio e seco e
mais tarde em zonas sujeitas a geada.
- Nas videiras infectadas com escoriose, deixar
2 a 3 gomos a mais na poda curta para garantir
a rebentação.
Cochonilha algodão
As cepas onde se tenha detectado a presença
desta praga na campanha anterior, apresentam
o conhecido “ferrujão”. Devem ser descascadas
e pulverizadas com um produto à base de óleo
de verão ou óleo de verão mais clorpirifos (1,5
LEIRIA, 12 de FEVEREIRO
litros num produto contendo óleo de verão), o
mais próximo possível da rebentação, a fim de
evitar futuras quebras na qualidade da
produção. Sendo o ataque pontual, aproveite
esta altura para marcar com uma fita as cepas
atacadas para o tratamento a realizar em
Junho.
FRUTEIRAS
Medidas profiláticas- Durante esta época,
devem ser tomadas as seguintes medidas
culturais, de forma a reduzir a incidência de
pragas e doenças:
- Eliminar focos de infeção: frutos mumificados,
ramos enfraquecidos, mortos ou com sinais de
doenças (cancros, posturas de insetos, etc…).
- Destroçar a lenha da poda, ou queimar, se
estiver contaminada.
- Podar no fim as árvores doentes.
- Desinfetar os utensílios da poda.
- No final da poda, deverá tratar as feridas com
um produto à base de cobre. E nas zonas onde
se raspou para retirar material contaminado de
maior dimensão, aplicar uma pasta à base de
cobre.
CITRINOS
MÍLDIO- O tempo frio e húmido favorece o
aparecimento e desenvolvimento desta doença.
Sendo junto ao solo que as infeções têm início,
é na parte inferior da copa e tronco que o
tratamento deve ser dirigido. Trate
preventivamente com um produto da lista que
se anexa no verso desta circular (Quadro 1).
PESSEGUEIROS
LEPRA E MONILIOSE- Trate preventivamente
contra estas doenças sempre que ocorrer
chuva com um produto à base de uma das
substâncias activas descritas que actuam
simultaneamente para
as duas culturas: cobre (oxicloreto, sulfato,
hidróxido , sulfato + cálcio), enxofre, tirame ou
zirame.
A técnica da EALeiria:
Marta Caetano

Substância
ativa
cobre
(hidróxido) (1)
cobre
(oxicloreto)
(2)
cobre (sulfato)
cobre (sulfato de
cobre e cálcio -
mistura
bordalesa)
cobre (sulfato
cobre tribásico)
(3)
fosetil de
aluminio
Quadro nº 1/2013 - Fungicidas homologados para combater o Míldio dos Citrinos
Modo de Acção Nome comercial
Inorgânico.
Actua como
preventivo.
Inorgânico com cobre
Actua como
preventivo.
Inorgânico.
Actua como
preventivo. Tem
também acção
algicida.
Inorgânico com
cobre. Actua como
preventivo. Tem
também acção
algicida
KOCIDE 35 DF, KOCIDE 2000, KADOS; CHAMPION WP;
FITOCOBRE GYPSY 50 WP, MACC50 WP, VITRA 40
MICRO, COPERNICO 25% HIBIO, HIDROTEC 20% HIBIO,
HIDROTEC 50% WP, CHAMP DP, CHAMPION WG, KOCIDE
OPTI.
CUPRAVIT; CUPRITAL; CALLICOBRE 50 WP; COZI 50;
COBRE 50 SELECTIS; CURENOX 50; NEORAM BLU;
ULTRA COBRE, CUPROCAFFARO, EXTRA COBRE 50,
NEORAN MICRO, FLOWRAM CAFFARO, COBRE FLOW
CAFFARO, CUPROCOL, INACOP-L, IPERION WG,
BLAURAME, CUPROCOL INCOLOR, EIBOL-COBRE,
FLOWBRIX, FLOUBRIX BLU, CUPRITAL SC, OXITEC 25%
HIBIO, NUCOP M 35%HIBIO, CUPRITAL 50WG ADVANCE.
FLOWBRIX BLU FLOWRAM
SULFATO DE COBRE CRISTAL SAPEC; SULFATO DE
COBRE NEVE*; SULFATO DE COBRE COMBI; SULFATO
DE COBRE CADUBAL.
CALDA BORDALESA QUIMIGAL; CALDA BORDALESA
SAPEC; CALDA BORDALESA RSR; CALDA BORDALESA
CAFFARO 20; BORDEAUX CAFFARO 13, CALDA
BORDALESA QUIMAGRO, CALDA BORDALESA
SELECTIS, CALDA BORDALESA VALLES, CALDA
BORDALESA NUFARM, PEGASUS WG.
A consulta deste quadro não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico
NOTA: Adaptado do Guia dos produtos fitofarmacêuticos da DGAV www.dgav.pt de acordo com informação
disponível em 18/01/2013
(IS) – Intervalo de Segurança; (PI) – Protecção Integrada; (MPB) – Modo de Produção Biológico
a) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada
b) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Modo de Produção Biológico
(1) – O produto tem acção inibidora em bactérias que favorecem a formação de gelo. A aplicação antes da existência de condições de
geada, nas concentrações indicadas, pode proteger geadas fracas. Não se recomenda em áreas e locais onde as condições sejam
favoráveis a geadas fortes.
(2) – Iniciar os tratamentos no Outono quando se verificar um abaixamento da temperatura e surjam as primeiras chuvas fortes. Repetir
a intervalos de 3 a 4 semanas enquanto o tempo decorrer frio e húmido. Normalmente 3 aplicações são suficientes, a primeira em
meados de Novembro, a segunda em fins de Dezembro e a terceira em princípios de Fevereiro.
(3) - Iniciar os tratamentos no Outono quando se verificar um abaixamento da temperatura.
IS
(dias)
PI
a)
7 Sim
7 Sim
7 Sim
7 Sim
Cúprico CUPROXAT 7 Sim
Organometálico com
alumínio. Sistémico.
Actua como
preventivo e curativo.
ALIETTE FLASH, ETYLIT Premier, FOSBEL 80PM, ALFIL 14 Sim
MPB
b)
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não

NOME
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO
ESTAÇÃO DE AVISOS DE LEIRIA
FICHA DE INSCRIÇÃO
ANO DE 2013
MORADA (obrigatório indicar número da rua e número da porta - exigência dos CTT)
Número Andar
LOCALIDADE
CÓDIGO POSTAL
Nº DE CONTRIBUINTE TELEMÓVEL (obrigatório o preenchimento se pretende
(obrigatório o preenchimento) receber o aviso via SMS)
TELEFONE
Para melhorar o nosso serviço indique o local da exploração ________________________________________
________________________________________________________________ e a área das culturas que possui:
ÁREA DE VINHA - hectares ÁREA DE POMÓIDEAS (MACIEIRAS) - hectares
DATA ____/____/_____
,
ÁREA ASSINATURA______________________________________________
DE OLIVAL - hectares ÁREA DE PRUNÓIDEAS - hectares
,
E-MAIL (obrigatório o preenchimento se pretende receber o
aviso via INTERNET, preencha correctamente o seu endereço
electrónico) __________________________@_________________
No caso de receber a circular de avisos via e-mail prescinde do envio via CTT (correio), queira assinalar
com X o quadrado correspondente: Sim Não
DATA ____/____/_____ ASSINATURA______________________________________________
NOTA: Se pretender fazer a liquidação da assinatura anual dos Avisos Agrícolas através do banco, deverá
enviar esta ficha devidamente preenchida acompanhada de cheque, emitido à ordem de I.G.C.P. - E.P.E –
Agência de Gestão da Tesouraria da Dívida Publica, no valor de 14,4 € (catorze euros e quarenta
cêntimos),a actualização de preço é feita de acordo com a Portaria nº 166/2004, de 18 de Fevereiro, e
enviar para: Estação de Avisos de Leiria - Rua D. José Alves Correia da Silva, 14 B – 2410-117 Leiria.
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