Semi-extensivo • Uno • Biologia • Caderno de Teoria 4 Semi ...
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o estrógeno, a progesterona aumenta o fluxo sanguíneo<br />
na pare<strong>de</strong> interna do útero, o endométrio,<br />
aumentando conseqüentemente sua espessura, com<br />
o objetivo <strong>de</strong> receber o óvulo já fecundado.<br />
A progesterona faz feedback negativo com o<br />
LH, diminuindo o nível <strong>de</strong>ste. Sem LH não existe<br />
manutenção do corpo lúteo e, em conseqüência,<br />
não há secreção <strong>de</strong> progesterona. Sem progesterona,<br />
que é responsável pela manutenção do<br />
endométrio <strong>de</strong>senvolvido, este <strong>de</strong>scama sob a<br />
forma <strong>de</strong> fluxo menstrual, processo que se inicia<br />
por volta do 28 o dia do ciclo.<br />
Estrógeno e<br />
progesterona FSH e LH<br />
Endométrio<br />
Folículo<br />
ovariano<br />
Menstruação<br />
B3<strong>•</strong>T13 18<br />
LH<br />
FSH<br />
Estrógeno<br />
Progesterona<br />
21 28 1 7 14 21 28 1<br />
Figura 3. Durante o ciclo menstrual ocorrem variações<br />
nas concentrações dos hormônios LH, FSH, estrógeno e<br />
progesterona e no espessamento do endométrio.<br />
GRAVIDEZ<br />
<strong>Semi</strong>-<strong>extensivo</strong> <strong>Uno</strong> <strong>Biologia</strong> <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> 4<br />
Caso ocorra gravi<strong>de</strong>z, o nível <strong>de</strong> progesterona<br />
<strong>de</strong>ve ser mantido durante nove meses. Nos três<br />
primeiros meses <strong>de</strong> gestação a progesterona é<br />
produzida pelo corpo lúteo no ovário. Antes da<br />
gestação o corpo lúteo era mantido pelo LH; durante<br />
a gestação o corpo lúteo é mantido pelo hormônio<br />
Gonadotrofina Corônica Humana (HCG),<br />
produzido pelo ovo a partir <strong>de</strong> sua nidificação no<br />
útero. O HCG é o hormônio pesquisado no sangue<br />
ou na urina para o diagnóstico <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z.<br />
Nos últimos seis meses <strong>de</strong> gestação, a progesterona<br />
é produzida diretamente pela placenta,<br />
dispensando assim a manutenção do corpo lúteo<br />
que então regri<strong>de</strong>.<br />
1<br />
Ovócito II<br />
2<br />
Ovário<br />
Ovulação<br />
Espermatozói<strong>de</strong><br />
Ovócito II<br />
1 2 3<br />
Figura 4. A fecundação se dá na trompa <strong>de</strong> Falópio,<br />
originando o zigoto ou célula-ovo (1), que passa por mitoses<br />
consecutivas. No terceiro dia após a fecundação, o<br />
embrião é uma massa compacta <strong>de</strong> células (2). No quarto<br />
dia, o acúmulo <strong>de</strong> líquido no embrião separa dois grupos<br />
<strong>de</strong> células, a camada externa, chamada trofoblasto, e<br />
a massa celular interna (3). O embrião chega ao útero<br />
entre o quarto e o quinto dia <strong>de</strong>pois da fecundação e<br />
implanta-se no endométrio por volta do sétimo dia (4).<br />
Essa implantação, chamada nidação, se completa entre o<br />
décimo e o 12 o dia, momento em que o embrião começa<br />
a produzir e a liberar HCG.<br />
CICLO ANOVULATÓRIO<br />
Uma forma muito usual <strong>de</strong> anticoncepção é<br />
o uso pela mulher <strong>de</strong> doses combinadas <strong>de</strong> estrógeno<br />
e progesterona, em pílulas, injeções ou<br />
anéis vaginais. Assim, ela <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> produzir FSH<br />
e LH, graças ao mecanismo <strong>de</strong> feedback negativo,<br />
e não ovula em seu ciclo. Quando seu corpo <strong>de</strong>ixa<br />
<strong>de</strong> receber o estrógeno e a progesterona, a mulher<br />
menstrua normalmente.<br />
3<br />
4<br />
4<br />
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998.<br />
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998.<br />
<strong>Semi</strong>-<strong>extensivo</strong> <strong>Uno</strong> <strong>Biologia</strong> <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> 4<br />
560 561<br />
Embriologia<br />
O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO<br />
O estudo do <strong>de</strong>senvolvimento embrionário é útil na compreensão dos processos<br />
que levam à formação <strong>de</strong> um indivíduo adulto e contribui para o esclarecimento<br />
<strong>de</strong> relações evolutivas entre muitos grupos animais.<br />
B3<br />
Do zigoto à gástrula<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento se inicia com a fecundação e prossegue com mitoses iniciais<br />
(clivagem ou segmentação), gerando duas células que formam quatro e assim sucessivamente.<br />
Dessa forma, no início do <strong>de</strong>senvolvimento embrionário, a quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> células dobra a cada ciclo <strong>de</strong> divisão; no entanto, esse ritmo será alterado em<br />
etapas ulteriores.<br />
As primeiras células resultantes das clivagens são <strong>de</strong>nominadas blastômeros.<br />
Quando constituem uma massa <strong>de</strong> células compactas, o conjunto passa a ser <strong>de</strong>nominado<br />
mórula.<br />
Zigoto Mórula<br />
Figura 1. Clivagem resultando em blastômeros. A mórula tem o mesmo volume do zigoto, mas<br />
sua superfície aumenta consi<strong>de</strong>ravelmente, o que amplia a captação <strong>de</strong> gás oxigênio empregado<br />
na respiração do embrião.<br />
As células da mórula continuam a se dividir e po<strong>de</strong>m se afastar formando uma<br />
cavida<strong>de</strong>. Isso caracteriza a fase <strong>de</strong>nominada blástula; sua cavida<strong>de</strong> é a blastocele.<br />
Em alguns casos, ocorre a entrada <strong>de</strong> uma faixa <strong>de</strong> células da blástula para a blastocele,<br />
num processo <strong>de</strong> invaginação. Isso gera a gástrula, constituída por duas<br />
camadas celulares: o ecto<strong>de</strong>rma (externo) e o endo<strong>de</strong>rma (interno). A cavida<strong>de</strong><br />
da gástrula é o arquêntero, que correspon<strong>de</strong> à cavida<strong>de</strong> digestória primitiva, cuja<br />
abertura é o blastóporo.<br />
Blastocele Arquêntero Blastóporo<br />
Blástula Gástrula<br />
Endo<strong>de</strong>rma Ecto<strong>de</strong>rma<br />
Figura 2. A blástula típica tem uma camada celular <strong>de</strong>limitando a blastocele. Um dos pólos da blástula<br />
sofre invaginação. A gástrula é dotada <strong>de</strong> duas camadas celulares, uma cavida<strong>de</strong> e uma abertura.<br />
19<br />
tema<br />
14<br />
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