Semi-extensivo • Uno • Biologia • Caderno de Teoria 4 Semi ...
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<strong>Semi</strong>-<strong>extensivo</strong> <strong>Uno</strong> <strong>Biologia</strong> <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> 4<br />
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998.<br />
<strong>Semi</strong>-<strong>extensivo</strong> <strong>Uno</strong> <strong>Biologia</strong> <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> 4<br />
544 545<br />
Autores<br />
Elias Avancini <strong>de</strong> Brito<br />
Professor <strong>de</strong> Ensino Médio e <strong>de</strong> cursinhos prévestibulares.<br />
Co-autor das obras <strong>Biologia</strong>, uma<br />
abordagem ecológica e evolutiva e <strong>Biologia</strong>, ambas<br />
pela Editora Mo<strong>de</strong>rna.<br />
Sergio Luis Ferro<br />
Formado em Medicina Veterinária pela Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> São Paulo. Professor <strong>de</strong> Ensino Médio, <strong>de</strong><br />
cursinhos pré-vestibulares e <strong>de</strong> Ensino Superior.<br />
2<br />
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998.<br />
Hormônios vegetais, movimentos<br />
e fotoperiodismo<br />
HORMÔNIOS<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento das plantas é controlado<br />
por hormônios como auxinas, giberelinas, citocininas,<br />
etileno e ácido abscísico.<br />
O crescimento das plantas é controlado pela<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> três hormônios: auxinas, giberelinas<br />
e citocininas. As auxinas e giberelinas <strong>de</strong>terminam<br />
a distensão celular; as citocininas promovem a<br />
multiplicação <strong>de</strong> células (mitoses).<br />
Auxinas<br />
As auxinas são sintetizadas em embriões e em<br />
gemas ativas. O ácido indol acético (AIA) é a auxina<br />
natural que as plantas produzem. Existem também<br />
auxinas sintéticas, como o ácido 2,4 dicloro fenoxiacético<br />
(2,4 D), muito empregado em agricultura,<br />
principalmente como herbicida. Em altas concentrações,<br />
essa auxina po<strong>de</strong> matar ervas invasoras<br />
(“daninhas”) do grupo das dicotiledôneas.<br />
A concentração <strong>de</strong> auxina diminui no sentido<br />
gema apical do caule meristema apical da raiz.<br />
Isso significa que a raiz é estimulada a crescer com<br />
pequenas concentrações <strong>de</strong> AIA, sendo, portanto,<br />
muito sensível ao hormônio. A extremida<strong>de</strong> do<br />
caule, ao contrário, é menos sensível à auxina,<br />
pois seu crescimento é estimulado com altas concentrações<br />
do hormônio.<br />
Já as gemas laterais têm sensibilida<strong>de</strong> intermediária<br />
à auxina: as mais próximas ao ápice do<br />
caule são inibidas com as altas concentrações presentes<br />
nessa região; apenas as gemas mais distantes<br />
da extremida<strong>de</strong> são capazes <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver em<br />
ramos, pois, nessas regiões, a concentração <strong>de</strong><br />
auxina é menor.<br />
Quando uma parte do caule é cortada (num<br />
procedimento <strong>de</strong> poda, por exemplo), não ocorre<br />
mais a produção <strong>de</strong> auxina. As gemas próximas<br />
à extremida<strong>de</strong> não são mais inibidas por uma<br />
elevada quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auxina e <strong>de</strong>senvolvem-se<br />
em ramos; cada ramo tem sua própria gema apical<br />
ativa que produz auxinas.<br />
(B)<br />
100%<br />
Inibição Estimulação<br />
0<br />
100%<br />
10 –11<br />
(A)<br />
I<br />
–10<br />
10<br />
–9<br />
10<br />
B1<br />
3<br />
Auxina<br />
tema<br />
7<br />
Figura 1. Auxina na planta. (A) A concentração <strong>de</strong> auxina<br />
no caule é maior próximo à gema apical. (B) O gráfico<br />
mostra a resposta <strong>de</strong> estruturas vegetais diante <strong>de</strong> concentrações<br />
crescentes <strong>de</strong> auxina.<br />
II<br />
–8<br />
10<br />
–7<br />
10<br />
–6<br />
10<br />
–5<br />
10<br />
–4<br />
10<br />
–3<br />
10<br />
–2<br />
10<br />
–1<br />
10<br />
Concentração relativa <strong>de</strong> auxinas (mol/L)<br />
Ápice removido<br />
Figura 2. Com a poda, a concentração <strong>de</strong> auxina diminui<br />
e as gemas laterais <strong>de</strong>senvolvem-se em ramos.<br />
B1<strong>•</strong>T7