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Semi-extensivo • Uno • Biologia • Caderno de Teoria 4 Semi ...

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As folhas jovens produzem auxina em elevada<br />

concentração. Quando as folhas ficam mais velhas<br />

(senescentes) produzem menos AIA, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ando<br />

alterações no pecíolo, o que provoca seu<br />

<strong>de</strong>sligamento e queda. Isso é o processo <strong>de</strong> abscisão,<br />

que também ocorre em frutos maduros.<br />

A auxina é aplicada em ovários <strong>de</strong> flores para<br />

induzir à formação <strong>de</strong> frutos sem sementes<br />

(partenocárpicos). Outro uso é a aplicação <strong>de</strong><br />

uma solução contendo auxina em caules cortados.<br />

Com isso, estes apresentam o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> raízes, auxiliando na reprodução<br />

por meio <strong>de</strong> mudas.<br />

(A)<br />

(B)<br />

B1<strong>•</strong>T7 4<br />

<strong>Semi</strong>-<strong>extensivo</strong> <strong>Uno</strong> <strong>Biologia</strong> <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> 4<br />

Zona <strong>de</strong> abscisão<br />

Baixo nível<br />

<strong>de</strong> auxina<br />

Parte do<br />

limbo é<br />

retirada<br />

Figura 3. (A) A formação da zona <strong>de</strong> abscisão <strong>de</strong>ve-se à<br />

redução da concentração <strong>de</strong> auxina na folha. (B) Auxinas<br />

favorecem a formação <strong>de</strong> raízes adventícias em caules<br />

cortados.<br />

Giberelinas<br />

Produzidas em embriões e gemas, as giberelinas<br />

provocam a distensão celular, contribuindo para<br />

o crescimento <strong>de</strong> diversas estruturas. Sua atuação<br />

é bastante diversificada:<br />

<strong>•</strong> Participam da conversão <strong>de</strong> gemas em ramos<br />

ou flores.<br />

<strong>•</strong> Aplicadas em plantas geneticamente anãs,<br />

<strong>de</strong>terminam seu crescimento e fazem com que<br />

atinjam o tamanho normal.<br />

<strong>•</strong> Algumas plantas <strong>de</strong> tamanho normal quando recebem<br />

giberelinas po<strong>de</strong>m apresentar gigantismo.<br />

Fabio Colombini<br />

As giberelinas também <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam o processo<br />

<strong>de</strong> germinação <strong>de</strong> sementes. Uma semente<br />

permanece com reduzida ativida<strong>de</strong> metabólica<br />

quando conservada em local seco, temperatura<br />

baixa e baixo teor <strong>de</strong> gás oxigênio. Quando colocada<br />

em solo úmido, a semente absorve água<br />

e o embrião passa a produzir giberelinas, que<br />

estimulam a síntese <strong>de</strong> enzimas responsáveis pela<br />

<strong>de</strong>gradação das reservas <strong>de</strong> amido da semente. O<br />

embrião utiliza essas reservas e começa seu crescimento,<br />

emergindo da semente e <strong>de</strong>senvolvendo-se<br />

em uma planta jovem.<br />

Citocininas<br />

Produzidas no ápice da raiz, as citocininas são<br />

levadas para outras partes da planta pelo xilema;<br />

sua função é produzir o crescimento por divisão<br />

celular. Quando as citocininas são aplicadas em<br />

folhas, estas têm seu processo <strong>de</strong> senescência (envelhecimento)<br />

retardado. A ação <strong>de</strong>sse hormônio<br />

também ocorre:<br />

<strong>•</strong> Na germinação.<br />

<strong>•</strong> No <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> gemas em ramos ou<br />

flores.<br />

<strong>•</strong> Na conversão do ovário em fruto.<br />

Etileno<br />

Trata-se do gás etileno, gerado como resíduo <strong>de</strong><br />

combustão, como na queima <strong>de</strong> carvão e álcool.<br />

Vários tecidos vegetais, exceto sementes, produzem<br />

etileno. Suas principais ações são:<br />

<strong>•</strong> Desenca<strong>de</strong>ia a senescência das folhas, que<br />

produzem menos auxinas, acarretando sua<br />

abscisão.<br />

<strong>•</strong> Leva ao amadurecimento do fruto, que fica<br />

mais vistoso e adocicado, atraindo com isso<br />

animais que po<strong>de</strong>rão dispersar as sementes nele<br />

contidas.<br />

Ácido abscísico<br />

O ácido abscísico é produzido em alguns<br />

tecidos vegetais quando as condições ambientais<br />

são severas, como em baixas temperaturas; o<br />

hormônio promove redução do metabolismo,<br />

contribuindo para a sobrevivência da planta.<br />

Plantas submetidas à condição <strong>de</strong> seca produzem<br />

ácido abscísico que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia o fechamento<br />

<strong>de</strong> estômatos, reduzindo a perda <strong>de</strong> água na<br />

transpiração.<br />

O fruto normalmente produz ácido abscísico,<br />

que inibe a germinação das sementes. Isso é útil,<br />

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998.<br />

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998.<br />

<strong>Semi</strong>-<strong>extensivo</strong> <strong>Uno</strong> <strong>Biologia</strong> <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Teoria</strong> 4<br />

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Fabio Colombini<br />

pois evita a germinação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sementes nas proximida<strong>de</strong>s da planta-mãe, o<br />

que produziria uma competição bastante elevada<br />

entre os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. O ácido abscísico po<strong>de</strong> ser<br />

removido pela água <strong>de</strong> chuva. Com o tempo, as<br />

sementes são dispersadas e germinam mais afastadas<br />

umas das outras, reduzindo a competição<br />

entre elas.<br />

MOVIMENTOS VEGETAIS<br />

Há três tipos básicos <strong>de</strong> movimentos vegetais:<br />

tactismo, nastismo e tropismo.<br />

Tactismos<br />

São caracterizados pela ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />

(normalmente com “natação”). Quando<br />

o anterozói<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma samambaia se <strong>de</strong>sloca<br />

em direção à oosfera, está sendo orientado por<br />

substâncias químicas, o que caracteriza um quimiotactismo.<br />

Caso o <strong>de</strong>slocamento seja orientado<br />

pela luz, recebe o nome <strong>de</strong> fototactismo.<br />

Nastismos<br />

São movimentos em que não se verifica <strong>de</strong>slocamento.<br />

Além disso, os nastismos apresentam<br />

reversibilida<strong>de</strong> e não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da origem do<br />

estímulo.<br />

Um estômato, por exemplo, apresenta movimentos<br />

<strong>de</strong> abertura e fechamento (com reversibilida<strong>de</strong>).<br />

Em presença <strong>de</strong> luz ocorre sua abertura<br />

(não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vem a luz).<br />

A planta como mimosa ou sensitiva fecha<br />

seus folíolos quando é tocada; <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> alguns<br />

minutos volta a abrir os folíolos (reversibilida<strong>de</strong>).<br />

Além disso, ela executa o mesmo movimento <strong>de</strong><br />

fechamento não importando on<strong>de</strong> é tocada (não<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vem o estímulo).<br />

Figura 4. A dormi<strong>de</strong>ira apresenta um conhecido movimento<br />

<strong>de</strong> fechamento dos folíolos quando é tocada.<br />

Tropismos<br />

São movimentos que não apresentam <strong>de</strong>slocamento,<br />

são irreversíveis e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da origem<br />

do estímulo.<br />

O tubo polínico cresce em direção ao óvulo orientado<br />

por substâncias químicas, caracterizando<br />

um quimiotropismo. Trepa<strong>de</strong>iras enroscam-se em<br />

um suporte, em resposta a um estímulo mecânico,<br />

o que i<strong>de</strong>ntifica o tigmotropismo.<br />

(A)<br />

(B)<br />

Figura 5. (A) O tubo polínico apresenta quimiotropismo.<br />

(B) Tigmotropismo em trepa<strong>de</strong>ira.<br />

O geotropismo é influenciado pela gravida<strong>de</strong> e<br />

po<strong>de</strong> ser verificado com uma planta colocada em<br />

posição horizontal sob iluminação difusa. A raiz<br />

curva-se para baixo e tem geotropismo positivo,<br />

ou seja, cresce no mesmo sentido da gravida<strong>de</strong>. O<br />

caule cresce para cima; tem geotropismo negativo<br />

(cresce em sentido contrário ao da gravida<strong>de</strong>).<br />

(A) Caule<br />

Estimulação e crescimento<br />

mais rápido<br />

(B) Raiz<br />

Inibição do crescimento<br />

Figura 6. O acúmulo <strong>de</strong> auxina na face inferior da planta<br />

<strong>de</strong>termina o geotropismo negativo do caule (A) e o geotropismo<br />

positivo da raiz (B).<br />

5<br />

Gabor Nemes/Kino<br />

B1<strong>•</strong>T7

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