na Região Algarve Tuta absoluta - DRAP Centro
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<strong>Tuta</strong> <strong>Tuta</strong> <strong>Tuta</strong> <strong>Tuta</strong> <strong>absoluta</strong> <strong>absoluta</strong> <strong>absoluta</strong> <strong>absoluta</strong> <strong>na</strong> <strong>Região</strong> <strong>Algarve</strong><br />
<strong>na</strong> <strong>Região</strong> <strong>Algarve</strong><br />
Nídia Nídia Ramos<br />
Ramos<br />
Divisão Divisão Divisão de de Sanidade Sanidade Sanidade vegetal<br />
vegetal<br />
Direcção Direcção Direcção de de Serviços Serviços de de Agricultura Agricultura e e Pescas<br />
Pescas
1- Origem e distribuição<br />
2 - Ecobiologia<br />
3 – Sintomas<br />
4 - Monitorização<br />
5 - Meios de luta<br />
Cultural<br />
Biotécnico<br />
Biológico<br />
Químico<br />
Genético<br />
Índice
Importância da praga<br />
•microlepidóptero (Gelechiidae)<br />
•originária da América do sul<br />
•ataca solanáceas, preferencialmente o tomate, mas também<br />
beringela, batateira e infestantes como Solanum nigrum (erva moira) e<br />
Datura stranomium (figueira do inferno)<br />
• muito prolífico, com actividade durante todo o ano, embora as<br />
populações diminuam nos meses de Outono/Inverno<br />
•América do sul – tomate - perdas <strong>na</strong> colheita entre 60% a 100%<br />
•Importante <strong>na</strong> cultura de tomate, em especial ar livre<br />
( Zafarraya - 45 milhões de kg (290 ha) – perdas de 36 milhões de kg (80%) – 15 milhões<br />
de euros)<br />
•Condicio<strong>na</strong> novas produções estufa ar livre<br />
aumento de custos de produção<br />
maior pressão de pesticidas<br />
maior quantidade de resíduos
•1ª detecção – Europa Espanha (Castellón) em<br />
Junho de 2006<br />
•Expansão muito rápida<br />
•Portugal - Maio de 2009 (<strong>Algarve</strong>)<br />
ALGÉRIA, BAHREIN, ESPANHA, FRANÇA, ITÁLIA MALTA, GRÉCIA, MARROCOS, PORTUGAL, REINO-<br />
UNIDO, TUNÍSIA, KUWAIT<br />
Detectada <strong>na</strong> Rússia (lote de tomate de Espanha)
solo (maioria); ou órgãos vegetais<br />
com ou sem formação de casulo<br />
seda rudimentar<br />
Adulto<br />
Pupa<br />
Biologia<br />
morfologia<br />
Ovo<br />
Lagarta<br />
(4-5 instares)<br />
0,2 - 0,4 mm
Identificação de <strong>Tuta</strong> <strong>absoluta</strong> / Morfologia<br />
Peque<strong>na</strong> borboleta – ante<strong>na</strong>s filiformes, bicoloridas entre creme e<br />
cinzento escuro, duas manchas cinzento escuro <strong>na</strong>s asas anteriores<br />
. Palpo labial proeminente, projectado para a frente e curvado<br />
para cima , o segmento apical do palpo é longo e afunilado e<br />
bicolorido.<br />
. O apex da cabeça coberto com escamas comprimidas e achatadas<br />
ante<strong>na</strong>s filiformes<br />
asas posteriores com a margem posterior concava<br />
Face as suas dimensões, aspecto, coloração pode ser confundida com<br />
outras espécies
<strong>Tuta</strong> <strong>absoluta</strong> / P. operculella<br />
Postura de repouso – diferente posição das ante<strong>na</strong>s<br />
www.lepiforum.de/lepidopterenforum<br />
-Pigmentação das asas P. operculella – serie de manchas escuras dispostas<br />
ao longo da asa anterior<br />
-Tut <strong>absoluta</strong> – existência de uma mancha mais escura, mais ou menos a ½<br />
da asa<br />
-Outras características através da preparação da genitália<br />
WWW.koppert.com<br />
T. <strong>absoluta</strong> - Cor rosada, com uma<br />
mancha interrompida preta no protórax<br />
Phthorimaea operculella – lagarta<br />
tem protorax totalmente escuro
Duração do Ciclo biológico<br />
Zero de desenvolvimento (ºC)<br />
ovo lagarta pupa ovo-adulto ovo adulto<br />
6,9ºC 7,6ºC 9,2ºC 8,14ºC<br />
(Barrientos et al., 1998)<br />
Temperatura Ovo Lagarta pupa Adulto<br />
30 ºC 4 11 5 9<br />
25 ºC 4 15 7 13<br />
20 ºC 7 23 12 17<br />
15 ºC 10 36 20 23<br />
Monserrat et al., 2009
Voo crepúscular<br />
Adulto<br />
Pupa<br />
Solo; planta<br />
uma geração :<br />
29-38 dias<br />
(Verão);<br />
Ciclo biológico<br />
9-12 9-12 gerações gerações ano ano<br />
ovo<br />
Lagarta – 4 instares<br />
uma geração :<br />
90 dias<br />
(Inverno);<br />
40-200 em vários dias<br />
Pági<strong>na</strong> inferior<br />
das folhas<br />
Alimenta-se de<br />
folhas; frutos;<br />
caules tenros
Factores de nocividade<br />
Rapidez de colonização<br />
- longevidade- das fêmeas não acasaladas<br />
- peque<strong>na</strong>s dimensões<br />
- deslocação <strong>na</strong>s correntes de ar<br />
- sensibilidade elevada às kairomo<strong>na</strong>s - tomateiro<br />
- abundância de hospedeiros<br />
- ciclo biológico rápido<br />
- capacidade de procurar o hospedeiro durante dias –<br />
importância de barreiras físicas em condições<br />
- localização das posturas<br />
- elevada taxa de multiplicação<br />
- possibilidade de persistir durante várias sema<strong>na</strong>s como<br />
pupas (5-15 dias) e/ou fêmeas fecundadas (15-25 dias)<br />
Vai condicio<strong>na</strong>r a estratégia de luta sendo imprescindível a<br />
integração de vários meios de luta
Nº de machos<br />
100<br />
80<br />
Flutuação populacio<strong>na</strong>l de<br />
machos capturas em armadilha<br />
sexual<br />
120 Bela Salema-Faro Caliços-Faro Tavira<br />
60<br />
40<br />
20<br />
0<br />
03062009<br />
03072009<br />
03082009<br />
03092009<br />
03102009<br />
03112009<br />
03122009<br />
03012010<br />
03022010<br />
03032010<br />
03042010<br />
03052010<br />
03062010<br />
03072010<br />
03082010
Sintomas<br />
A
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas<br />
batata batata batata batata - Solanum Solanum Solanum Solanum tuberosum L<br />
Importância de hospedeiros alter<strong>na</strong>tivos, podem não ocorrer prejuízos , mas são um<br />
modo de manter a população da praga
Sintomas
Sintomas<br />
Solanum nigrum – erva-moira
Factores de nocividade<br />
Rapidez de colonização<br />
- peque<strong>na</strong>s dimensões<br />
- deslocação <strong>na</strong>s correntes de ar<br />
- sensibilidade elevada às kairomo<strong>na</strong>s - tomateiro<br />
- abundância de hospedeiros<br />
- ciclo biológico rápido<br />
- capacidade de procurar o hospedeiro durante dias –<br />
importância de barreiras físicas em condições<br />
- localização das posturas<br />
- elevada taxa de multiplicação<br />
- possibilidade de persistir durante várias sema<strong>na</strong>s como<br />
pupas e/ou fêmeas fecundadas<br />
Vai condicio<strong>na</strong>r a estratégia de luta sendo imprescindível a<br />
integração de vários meios de luta
Armadilhas sexuais<br />
cultura<br />
Monitorização<br />
Objectivo: detectar a presença da praga e avaliar assim o risco potencial para a parcela – susceptibilidade da<br />
A. Monserrat<br />
Armadilhas sexuais<br />
As armadilhas dão estimativa nível de risco<br />
A. Monserrat
Monitorização - Armadilhas sexuais<br />
- Captura machos durante longo período - sem risco para a cultura – grande deslocação entre locais<br />
- Capturas do atraente comercial utilizado, o tipo de armadilha, altura de colocação, factores bióticos e abióticos, etc.<br />
-Capturas elevadas ‡ risco elevado,<br />
- captura de machos captura de fêmeas fecundadas;<br />
factores abiótico e bióticos - elevada mortalidade<br />
(grandes capturas, sem risco T altas e H% baixa – mortalidade de ovos)<br />
- desfasamento entre as primeiras capturas e aparecimento dos sintomas – pode ser de 2-3 sema<strong>na</strong>s<br />
-Assim, o conhecimento do historial da parcela é fulcral para despiste destas situações.
Armadilhas sexuais<br />
Manutenção e registos<br />
Densidade<br />
Monitorização<br />
- uma armadilha tipo delta por estufa até 3500 m 2<br />
- superfícies maiores colocar 2 a 4 por hectare<br />
- altura – cerca 0,4 m sobre a cultura<br />
- uma vez por sema<strong>na</strong>, anotar as capturas e extrair os indivíduos aderentes à cola<br />
- duração média das feromo<strong>na</strong>s 5 – 6 sema<strong>na</strong>s ou de acordo com indicações específicas do fornecedor<br />
- feromo<strong>na</strong>s - evitar a exposição à luz solar directa<br />
- tocar <strong>na</strong> cápsula durante a instalação pode conduzir a contami<strong>na</strong>ções cruzadas, diminuir a sua eficiência e conduzir a capturas mistas no<br />
aderente. Mãos contami<strong>na</strong>das com nicoti<strong>na</strong> podem ter efeito repelente <strong>na</strong> feromo<strong>na</strong>.
Nº de indivíduos capturados<br />
em armadilha Delta/sema<strong>na</strong><br />
Estimativa de risco -Espanha<br />
Modo de actuação Risco de ataque<br />
0 capturas sema<strong>na</strong>is Vigilância da parcela Não há (excepto se houver<br />
0 a 3 capturas sema<strong>na</strong>is Colocação de armadilhas de água – 15 a 30 armadilhas/ha Baixo<br />
fêmeas fecundadas refugiadas <strong>na</strong> parcela)<br />
3 a 30 capturas sema<strong>na</strong>is Colocação de armadilhas de água – 15 a 30 armadilhas/ha<br />
Moderado<br />
Tratamentos periódicos – 15 dias<br />
>30 capturas sema<strong>na</strong>is Colocação de armadilhas de água – 15 a 30 armadilhas/ha<br />
Tratamentos periódicos – 8 dias<br />
Vigilância por parte de um Técnico para empreender outras medidas de luta<br />
Alguns factores – tratamentos prévios, presença de auxiliares, condições ambientais – condicio<strong>na</strong>m o risco<br />
Obs. visuais<br />
Intensificar obs. Visuais<br />
Alto<br />
(Monserrat et al., 2009)
Observações visuais <strong>na</strong> parcela<br />
cultura<br />
Monitorização<br />
Objectivo: detectar a presença da praga e avaliar assim o risco potencial para a parcela – susceptibilidade da<br />
Observações visuais <strong>na</strong> parcela<br />
•Fáceis de efectuar<br />
•Adaptadas à parcela<br />
•Periodicidade e intensidade proporcio<strong>na</strong>l ao risco
Adultos Nível de infestação<br />
Sem presença Observação algumas lagartas vivas, em<br />
particular perto das entradas da estufa,<br />
podendo atingir 5 %<br />
Presença Observa-se, sem dificuldade, lagartas vivas,<br />
podendo atingir 50 % de plantas atacadas<br />
Presença em<br />
grande numero<br />
•<br />
Estimativa do risco<br />
Procedimento<br />
Começar junto às portas e janelas<br />
Periodicidade: 5-7 dias ou 14 dias em função<br />
densidade Nº plantas depende tb da densidade<br />
(nº + elevado c/ densidades médias)<br />
Arranque e remoção das partes vegetais<br />
Corte das plantas, retirada do campo, cobrir com plástico<br />
transparente e deixar fermentar uns dias e/ou combustagem<br />
Mais de 50 % de plantas com lagartas vivas Estufa - Tratar cultura antes do arranque com um adulticida e<br />
adicio<strong>na</strong>r molhante. Arrancar a cultura 10 dias depois proceder<br />
com acima descrito<br />
(Monserrat et al., 2009)<br />
Ar livre – tratar com adulticida, arrancar e fazer uma pilha com os<br />
restos vegetais, tapando com plástico
Luta biotécnica:<br />
- uso de armadilhas luminosas<br />
- captura em massa<br />
- confusão sexual<br />
Meios de luta<br />
Os meios de luta a princípios da protecção integrada.<br />
filme de plástico aderente com feromo<strong>na</strong><br />
armadilhas de água
Armadilhas Armadilhas Armadilhas aderentes aderentes aderentes – filmes filmes de plástico plástico com cola cola aderente aderente<br />
- distribuem-se regularmente, respeitando o voo dos adultos que é baixo junto ao solo –<br />
funcio<strong>na</strong>m como armadilhas que capturam por intercepção – pode-se colocar uma feromo<strong>na</strong> para aumentar a eficiência<br />
Armadilhas Armadilhas luminosas luminosas<br />
luminosas<br />
Luta biotécnica<br />
- distribuem-se uma por 500 a 1000 m 2 , a uma altura não superior a um metro<br />
Confusão Confusão sexual<br />
sexual<br />
- ainda em estudo,
Capturas massivas<br />
capturar 80% da população para ser eficaz<br />
Armadilhas de água<br />
A. Monserrat<br />
-quando se verificar a capturas de 3 adultos/armadilha Delta/sema<strong>na</strong><br />
- distribuem-se regularmente, cerca de 20-25 até 50 armadilhas por ha, reforçando entradas e<br />
passagens centrais ou seja 2-3 armadilhas m 2 em estufa e 4 a 5 por 1000 m 2 em cultura em ar livre.<br />
- colocam-se a cerca de cerca de 1 m de altura, evitando estar cobertas pela vegetação<br />
- a distancia mínima entre armadilhas - 15 a 20 m<br />
- mudar a feromo<strong>na</strong> - 4-6 sema<strong>na</strong>s<br />
- assegurar a presença de água com detergente e/ou óleo
A. Monserrat<br />
Armadilhas de água <strong>Tuta</strong>san<br />
A. Monserrat<br />
A. Monserrat
A. Monserrat
Luta cultural:<br />
Meios de luta<br />
Os meios de luta a princípios da protecção integrada.<br />
protecção da estufa com redes de exclusão<br />
instalação de antecâmara<br />
manter o bom estado do plástico de cobertura<br />
solarização<br />
utilizar material vegetal sem a presença do parasita<br />
elimi<strong>na</strong>r infestantes (solanáceas solanáceas solanáceas) solanáceas dentro e fora do abrigo<br />
rotações culturais<br />
destruição de partes vegetais e restos de cultura infestada<br />
Dias antes colocar armadilhas de monitorização
Luta cultural<br />
Elimi<strong>na</strong>ção do folíolos, frutos e tecidos afectados<br />
(presença de lagartas, crisálidas e adultos)<br />
Importante quando o nível da praga é baixo<br />
Colocar o material vegetal em contentores e fechar<br />
Não deixar <strong>na</strong> terra porque mantém a população da praga <strong>na</strong> parcela
Remover todo o material vegetal dentro e fora da parcela de produção
M alha de 1 0 x 1 6<br />
f io s/ c m 2<br />
Abertura Zenital<br />
D e nsidade m ínim a<br />
M alha de 6 x 9 f io s/ c m 2<br />
lateral<br />
Colocação de redes de exclusão
Colocação de redes de exclusão e de antecâmara
Instalação de antecâmaras ou corti<strong>na</strong>s de rede sobrepostas <strong>na</strong>s entradas
Assegurar estanquecidade nos estufas<br />
Espuma expansiva de poliuretano, monocomponente.<br />
▪ Expande até 60 vezes o seu volume<br />
▪ Excelente aderência<br />
▪ Alta densidade<br />
▪ Pode ser cortada, lixada e pintada
Remover e destruir os materiais vegetais da cultura após o seu ciclo<br />
Transportá-los para fora do local de cultivo - compostagem
Manter as estufas fechadas :<br />
(destruição das pupas no solo)<br />
Solarização/Biofumigação<br />
•4 sema<strong>na</strong>s se se verificarem temperaturas próximas dos 60ºC<br />
•6 sema<strong>na</strong>s se se verificarem temperaturas perto dos 40ºC<br />
•8 sema<strong>na</strong>s se se verificarem temperaturas inferiores dos 20ºC
Luta biológica<br />
Conservação da fau<strong>na</strong> auxiliar presente (mirídeos, crisopas)<br />
Predadores de ovos<br />
instares)<br />
- Tricogramma sp.<br />
- Nesidiocoris tenuis e Macrolophus caliginosus Macrolophus pygmaeus (ovos e também de lagartas dos primeiros<br />
- recomenda-se a introdução em estufas (2ª a 5ª sema<strong>na</strong> após a plantação) e o seu fomento no ar livre<br />
- as utilização de largadas de auxiliares deve ser integrada com outros meios de luta<br />
- Deve-se considerar os efeitos secundários dos pesticidas sobre a população de mírideos<br />
www.biopol.nl/images/MACRO.jpg
Luta biológica<br />
Macrolophus caliginosus vs <strong>Tuta</strong> <strong>absoluta</strong><br />
Predação de ovo Predação de lagartas<br />
N.º de ovos N.º % N.º % de sobrevivência<br />
44 38 91 4 9 %<br />
www.biopol.nl/images/MACRO.jpg<br />
Investigam-se auxiliares - INRA
Tratamento biológico – largadas<br />
– Mirídeos (Macrolophus caliginosus/ Nesidiocoris tenuis)<br />
Espanha: 5000-15000/ha 1 largada (50 indiv / ponto de largada)<br />
– Trichogramma achaeae + Nesidiocoris tenuis –<br />
62 62 dias dias após após a a largada largada – – eficácia eficácia 95,8 95,8 % %<br />
(250 000 – 1000,000 T/ha/sema<strong>na</strong>)<br />
- Nabis pseudoferus ibericus - antocorideo<br />
Bacillus thuringiensis (kurstaki) (pH calda 6-6,5)<br />
Redução da praga em cerca de 90%<br />
Primeiros instares mais susceptíveis<br />
Compatível com largadas de auxiliares<br />
www.biopol.nl/images/MACRO.jpg
Luta química<br />
Produtos homologados<br />
(pedido de autorização à DGADR, efectuado antes da detecção do problema)<br />
Nome comercial Substância activa<br />
STEWARD indoxacarbe<br />
EXPLICIT WG indoxacarbe<br />
AFFIRM emamecti<strong>na</strong> benzoato<br />
Compatíveis com o uso de mirídeos quando estão bem instalados
Luta química<br />
-Fundamental em situação de aumento populacio<strong>na</strong>l muito<br />
rápido<br />
-Atender à compatibilidade com a fau<strong>na</strong> auxiliar e à sua<br />
presença<br />
-Atender às capturas <strong>na</strong>s armadilhas para decidir o<br />
momento oportuno<br />
-Frequência do tratamento deve ser ajustada de acordo<br />
com a pressão da praga, condições ambientais, podendo<br />
variar entre 5-7 dias e 10-12 dias<br />
-Muito importante quando <strong>na</strong> altura da plantação<br />
existem fêmeas fecundadas <strong>na</strong> parcela
Luta química<br />
Risco baixo – 3 a 30 capturas<br />
Estratégia de luta<br />
Classificação do IRAC<br />
Grupo 11<br />
(disruptor microbiológico da membra<strong>na</strong> do intestino )<br />
Intervenções com produtos à base de Bacillus thuringiensis - ainda não homologado para esta fi<strong>na</strong>lidade,<br />
mas é referido como eficaz<br />
Risco alto > 30 capturas<br />
Indoxacarbe – acção larvicida<br />
Classificação do IRAC<br />
Grupo 22<br />
(bloquedor do ca<strong>na</strong>l de sódio)<br />
Atenção ao desenvolvimento de resistências – a considerar com a homologação de novos PF’s<br />
Alterar os PF’s com diferentes modos de acção de acordo com a classificação do IRAC
Luta genética<br />
-Utilização de cultivares com 2-Tridecano<strong>na</strong> (2-TD)<br />
-Decorrem trabalhos de investigação, verificando-se<br />
mecanismos de resistência do tipo antibiose