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abrasão e adesão, bem como o
atrito e as forças de corte (Schulz
et alii, 2000). As coberturas também
podem criar uma barreira,
que isola a aresta do cavaco e da
peça, impedindo a reação química,
reduzindo o atrito e isolando
termicamente a ferramenta
(Müller & Soto, 1999). A cobertura
em machos HSS foi possível
só quando os processos de baixa
temperatura se tornaram disponíveis,
a fim de preservar o
tratamento térmico HSS.
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TRABALHO EXPERIMENTAL
O set up incluiu um centro de
usinagem CNC com 5.000 rpm,
10,5 kW e um cabeçote de
rosquear auto-reversível CST
modelo RDTIC-50. O desgaste
foi medido por um microscópio
ótico Leitz Wetzlar, com resolução
de medição de 0,25 mm. Foi
usado um calibrador “passa-nãopassa”
para rosca classe ISO 6H
para verificação dos furos
roscados com macho e para se
decidir o final da vida útil. O
desgaste e os aspectos gerais das
ferramentas e da peça foram avaliados
usando-se um DSM 960
ZEISS SEM (Scanning Electro
Microscope). A rotação do fuso foi
verificada por um tacômetro
Hasler. Os furos foram usinados
com uma broca inteiriça WC e
diâmetro de 6,8 mm, código
A356 TFL (DIN 5537 K) revestida
com TiN. A operação de
furação foi realizada sem refrigeração,
usando 0,2mm/rot de
faixa de avanço e 3,000 rpm (velocidade
de corte 64,1 m/min). Os
furos foram usinados, pouco antes
de serem roscados, a fim de garantir
a concentricidade da broca
e o eixo do macho. O diâmetro
O Mundo da Usinagem
Tabela 1 – Propriedades mecânicas do ferro fundido cinzento gg25 (din 1691) ( x10 mpa).
dos furos usinados foram verificados
por um microscópio interno
Mitutoyo com resolução
0,002 mm. Depois de todas as
preparações iniciais, as peças foram
estabelecidas para as operações.
A micro-estrutura do ferro
fundido cinzento foi predominantemente
perlítica, com pouca
ferrita e muito poucos traços de
cementita. A Tabela 1 mostra as
propriedades mecânicas do material.
A Figura 1 mostra a microestrutura
típica do ferro fundido
cinzento utilizado.
Quatro tipos de machos M8
foram testados, veja Tabela 2.
Tudo estava conforme a norma
DIN 371, rosca ISO métrica. As
ferramentas referidas como 2, 3
e 4 tinham cobertura.
Os experimentos consistiram
na furação de um conjunto de 47
furos passantes, mudando da broca
para o cabeçote de rosquear e
depois para o rosqueamento do
conjunto de furos. Cada conjunto
continha 18 furos de 13 mm.
de comprimento e 29 furos de
26 mm. de comprimento. Depois
de se verificar a qualidade das
roscas com o calibrador “passanão-passa”
(Go-Non-Go), a operação
continua para mais um conjunto
de furos.
Inicialmente, um experimento
foi realizado usando um macho
de HSS sem cobertura (número
1) a 30 m/min, como a velocidade
de corte comumente usada. Após
isso, a velocidade de corte foi
elevada para 60 m/min. em ou-
Tabela 2 – Características dos machos usados.
Figura 1 – Micro-Estrutura do ferro
fundido cinzento.