15.05.2013 Views

Versão em PDF - Partido Social Democrata

Versão em PDF - Partido Social Democrata

Versão em PDF - Partido Social Democrata

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA nº 1615 nº 1594 - 14 - de 15 Outubro de Abril de 2009<br />

Director: Jorge Manuel Ferraz de Freitas Neto Periodicidade S<strong>em</strong>anal Registo na ERC nº 105690<br />

Destaques:<br />

Relação completa dos Presidentes<br />

de Câmara eleitos pelo<br />

PSD e coligações<br />

Em “Autárquicas 2009”<br />

Palavras da Presidente na noite<br />

autárquica<br />

Pag 2 e seguintes<br />

Autárquicas 2009<br />

1<br />

Propriedade: PSD - Rua de São Caetano, nº 9 1249-087 Lisboa<br />

PSD vence, com maior número<br />

de Câmaras e de Freguesias<br />

Arnaut e Aguiar Branco r<strong>em</strong>et<strong>em</strong> balanço<br />

do ciclo eleitoral para o Conselho Nacional<br />

Ulisses, ou o “canto da Sereia:<br />

v<strong>em</strong> para junto de nós, Ulisses”<br />

Opinião de Pacheco Pereira


Autárquicas 2009<br />

Antes das eleições<br />

Importantes e firmes declarações<br />

de Manuela Ferreira Leite<br />

Nos dias que antecederam as eleiçõesexceptuando,<br />

claro, o período dito “de<br />

reflexão” e, portanto, quarta e quinta<br />

feiras - a nossa presidente acompanhou as<br />

campanhas de Lisboa, Braga e Bragança,<br />

tecendo considerações para o futuro,<br />

considerações importantes e que não é<br />

d<strong>em</strong>ais deixar aqui registadas.<br />

Assim, na Festa-Comício da candidatura<br />

“Lisboa com Sentido”, no Largo de São<br />

Paulo, a líder do PSD definiu o que deve<br />

ser um autarca: «Um bom autarca não<br />

é aquele que precisa da protecção do<br />

Governo, um bom autarca é aquele que<br />

precisa do apoio e da solidariedade dos<br />

seus munícipes»<br />

A presidente do PSD deixou ainda<br />

claro que não pod<strong>em</strong> existir governos<br />

«que se permitam sugerir sequer que<br />

haja intervenções desses governos<br />

nas autarquias e, pior do que isso, que<br />

discrimin<strong>em</strong> as autarquias».<br />

No dia anterior, <strong>em</strong> Bragança, tinha<br />

afastado com firmeza, qualquer<br />

possibilidade de entendimento com José<br />

Sócrates, desafiando o primeiro-ministro a<br />

dizer com que partido pretende governar<br />

depois de o PSD somar mais deputados do<br />

que toda a oposição junta.<br />

“Eu não sei se o partido <strong>Social</strong>ista já<br />

leu b<strong>em</strong> os resultados (das eleições<br />

legislativas)”, questionou, <strong>em</strong> Bragança, a<br />

líder social-d<strong>em</strong>ocrata, congratulando-se<br />

com a votação conhecida quarta-feira dos<br />

círculos da <strong>em</strong>igração.<br />

O PSD elegeu três dos quatro deputados,<br />

o que perfaz um total de 81 lugares na<br />

Ass<strong>em</strong>bleia da República, mais “do que<br />

toda a oposição junta”, frisou Manuela<br />

Ferreira Leite.<br />

“Vamos ficar à espera de saber qual dos<br />

partidos, à direita ou à esquerda, que o<br />

PS escolhe para governar o país”, desafiou<br />

Manuela Ferreira Leite, frisando que, <strong>em</strong><br />

qualquer caso, o PSD será oposição.<br />

“Nós estamos fora desse jogo, nós somos<br />

oposição e o <strong>Partido</strong> <strong>Social</strong>-d<strong>em</strong>ocrata<br />

deve trabalhar afincadamente para<br />

se manter como alternativa firme a<br />

este Governo. É a alternativa que <strong>em</strong><br />

d<strong>em</strong>ocracia está destinada a substituir um<br />

poder que não serve”, afirmou.<br />

Para Manuela Ferreira Leite, o PSD “não<br />

deve ser um partido que vá ajudar de<br />

forma envergonhada a governar o <strong>Partido</strong><br />

<strong>Social</strong>ista”, acrescentou.<br />

A presidente do PSD falava num comício,<br />

<strong>em</strong> Bragança, no qual, segundo disse,<br />

decidiu participar, para homenagear o<br />

presidente da Câmara local, o sociald<strong>em</strong>ocrata<br />

Jorge Nunes, que concorre a<br />

um quarto mandato, e foi considerado<br />

pela líder como “o ex<strong>em</strong>plo de autarca”.<br />

Manuela Ferreira Leite disse que o PSD<br />

“precisa de manter um bom resultado<br />

nas eleições autárquicas” num discurso<br />

marcado ainda pelos resultados das<br />

legislativas.<br />

“O povo português não nos deu<br />

legitimidade para governar mas não é por<br />

causa disso que nos tirou a razão”, declarou.<br />

A leitura que a presidente do PSD faz dos<br />

resultados finais das legislativas é de que<br />

“o povo português entendeu, <strong>em</strong> primeiro<br />

lugar, retirar a maioria absoluta ao <strong>Partido</strong><br />

<strong>Social</strong>ista e, <strong>em</strong> segundo lugar, que o<br />

<strong>Partido</strong> <strong>Social</strong> D<strong>em</strong>ocrata, como partido<br />

mais votado na oposição com mais votos,<br />

mais deputados do que todo resto da<br />

oposição junta, é a alternativa ao poder”.<br />

“Sendo (o PSD) alternativa ao poder,<br />

o <strong>Partido</strong> <strong>Social</strong>ista t<strong>em</strong> de governar<br />

o país com aqueles partidos que se<br />

apresentaram às eleições dizendo que não<br />

era para ganhar, mas para tirar a maioria<br />

absoluta e influenciar<strong>em</strong> a governação<br />

socialista. Nós nunca nos apresentámos<br />

para influenciar a governação socialista,<br />

nós apresentámo-nos com um programa<br />

oposto, completamente diferente do PS”.<br />

«O povo português não nos deu<br />

legitimidade para governar mas não é por<br />

causa disso que nos tirou a razão», afirmou<br />

mais que uma vez. - Povo Livre<br />

2<br />

Os resultados eleitorais<br />

PSD vence, com maior número<br />

de Câmaras e de Freguesias<br />

Arnaut e Aguiar Branco r<strong>em</strong>et<strong>em</strong> balanço do ciclo eleitoral<br />

para o Conselho Nacional<br />

Na noite eleitoral, os dirigentes sociaisd<strong>em</strong>ocratas<br />

José Luís Arnaut e Aguiar Branco , que<br />

fizeram as intervenções iniciais para a Informação,<br />

r<strong>em</strong>eteram o balanço dos resultados do PSD<br />

no ciclo eleitoral que termina com as eleições<br />

autárquicas de hoje para a reunião do Conselho<br />

Nacional do partido.<br />

Em declarações aos jornalistas, na sede nacional<br />

do PSD, <strong>em</strong> Lisboa, tanto Arnaut como Aguiar<br />

Branco defenderam que a noite de hoje<br />

(Domingo) é para “com<strong>em</strong>orar a vitória autárquica”<br />

e não para avaliar o des<strong>em</strong>penho da liderança<br />

social-d<strong>em</strong>ocrata no conjunto das três eleições deste ano: europeias, legislativas e<br />

autárquicas.<br />

“É uma noite de grande alegria para o PSD e para a família social-d<strong>em</strong>ocrata. Estamos<br />

com grandes vitórias <strong>em</strong> todo o país, de Norte a Sul. Nesta noite vamos focar-nos nestas<br />

eleições autárquicas e vamos viver esta vitória”, afirmou José Luís Arnaut, presidente da<br />

Comissão de Relações Internacionais do PSD.<br />

Questionado sobre a avaliação dos resultados do PSD no ciclo eleitoral que hoje termina,<br />

José Luís Arnaut respondeu: “Cada coisa a seu t<strong>em</strong>po. Hoje estamos a com<strong>em</strong>orar a<br />

vitória autárquica, vamos focar-nos nessa matéria, não há uma relação directa entre<br />

uma coisa e outra. O balanço será feito no Conselho Nacional, a seu t<strong>em</strong>po”.<br />

Cerca de uma hora depois, confrontado com a opinião do ex-presidente do PSD Luís<br />

Filipe Menezes de que deve haver já uma mudança no partido, José Pedro Aguiar<br />

Branco respondeu da mesma forma: “Cada<br />

coisa a seu t<strong>em</strong>po. Neste momento estamos<br />

a saborear aquilo que são os bons resultados<br />

nestas eleições”.<br />

“Como já se disse, a seu t<strong>em</strong>po haverá a discussão<br />

e a conversa relativamente a outras matérias.<br />

A doutora Manuela Ferreira Leite já referiu que<br />

haveria um Conselho Nacional. Será convocado<br />

e far-se-á o balanço global de todos os actos<br />

eleitorais”, acrescentou o vice-presidente do PSD.


Palavras finais da Presidente do PSD<br />

Manuela Ferreira Leite - Um elogio<br />

à importância do Poder autárquico<br />

A declaração final do PSD foi feita, como<br />

é da praxe, pela nossa Presidente, (ainda<br />

antes de conhecidos os resultados oficiais<br />

finais) que disse:<br />

As Eleições Autárquicas que hoje se<br />

realizaram, deram a vitória ao PSD.<br />

Obtiv<strong>em</strong>os o maior número de Câmaras e<br />

o maior número de Freguesias.<br />

Continuamos a ser o maior <strong>Partido</strong><br />

Português nas Autarquias Locais.<br />

Mant<strong>em</strong>os, por isso, a Presidência da<br />

Associação Nacional dos Municípios<br />

Portugueses, e da Associação Nacional de<br />

Freguesias.<br />

Sublinho que venc<strong>em</strong>os Câmaras<br />

importantes ou <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>áticas como Faro,<br />

Espinho ou Felgueiras.<br />

De salientar também o expressivo reforço<br />

de votação nos núcleos urbanos pelo<br />

aumento de votação <strong>em</strong> áreas tais como<br />

Porto, Gaia, Sintra, Cascais, Braga, Odivelas<br />

e Espinho.<br />

E mesmo <strong>em</strong> Lisboa, apesar de não termos<br />

ganho a Presidência da Câmara, pod<strong>em</strong>os<br />

obter o mesmo número de mandatos<br />

que o <strong>Partido</strong> <strong>Social</strong>ista e, com os dados<br />

disponíveis, vencer a eleição para a<br />

Ass<strong>em</strong>bleia Municipal.<br />

Estes resultados provam, que a escolha<br />

dos candidatos foi criteriosa e que<br />

correspondeu aos anseios e à confiança<br />

das populações locais.<br />

Quero agradecer a todos os que aceitaram<br />

candidatar-se pelo PSD.<br />

Agradeço também a todos os que se<br />

<strong>em</strong>penharam nesta campanha, apoiando,<br />

divulgando e esclarecendo, num trabalho<br />

intenso e cheio de entusiasmo.<br />

Muito especialmente agradeço ao<br />

Coordenador Autárquico, Vice-Presidente<br />

do <strong>Partido</strong>, Manuel Castro de Almeida.<br />

O resultado destas eleições é o justo<br />

reconhecimento do trabalho realizado<br />

ao longo dos anos junto das populações,<br />

apesar de todas as dificuldades<br />

encontradas.<br />

O Poder Local t<strong>em</strong> sabido assumir um papel<br />

cada vez mais importante e marcante no<br />

desenvolvimento do País.<br />

O Poder Local, pelo seu efeito de<br />

proximidade, permite uma muito maior<br />

eficácia das políticas e é escrutinado s<strong>em</strong><br />

o filtro da propaganda enganosa ou da<br />

manipulação da opinião pública.<br />

Os cidadãos contam com o interesse e o<br />

apoio dos seus autarcas, especialmente<br />

quando sent<strong>em</strong> o distanciamento e a<br />

incapacidade do poder central.<br />

Contam com as Juntas de Freguesia para a<br />

resolução dos probl<strong>em</strong>as do dia a dia nos<br />

locais <strong>em</strong> que habitam e, quantas vezes,<br />

contam com a sua ajuda na solução de<br />

situações pessoais.<br />

Quando nestas eleições, os Portugueses<br />

dão a vitória ao PSD é porque reconhec<strong>em</strong><br />

que o trabalho realizado pelos seus eleitos<br />

t<strong>em</strong> respondido a estes anseios.<br />

Na verdade, muitas das autarquias social<br />

d<strong>em</strong>ocratas são hoje um ex<strong>em</strong>plo de<br />

sucesso e de progresso, atraindo gente<br />

nova para aí residir, ansiosa por mais<br />

qualidade de vida, por escolas condignas,<br />

por apoios sociais.<br />

É com o apoio e o estímulo desses<br />

autarcas que se multiplicam por todo o<br />

País excelentes ex<strong>em</strong>plos de inovação e<br />

de <strong>em</strong>preendedorismo, que se abriram<br />

oportunidades ou se criaram redes de<br />

solidariedade para com os mais pobres ou<br />

de apoio aos jovens casais com filhos.<br />

Foi ao nível autárquico que se fizeram<br />

sentir desde logo os primeiros sinais do<br />

agravamento das condições de vida dos<br />

3<br />

portugueses. Foi com os autarcas que<br />

se coordenaram as organizações civis,<br />

de solidariedade, de voluntariado de<br />

associativismo juvenil ou culturais.<br />

Foram os autarcas que enfrentaram <strong>em</strong><br />

primeiro lugar o encerramento de fábricas,<br />

a desagregação das famílias, a chegada de<br />

novos <strong>em</strong>igrantes, a redução d<strong>em</strong>ográfica,<br />

o envelhecimento da população.<br />

Foram os autarcas, <strong>em</strong> particular ao nível<br />

das Juntas de Freguesia, que detectaram<br />

os primeiros sinais da nova pobreza, ou da<br />

pobreza envergonhada.<br />

Por tudo isso, e porque há uma nova<br />

geração de autarcas que olham o futuro<br />

com ambição e com exigência na acção, as<br />

autarquias terão um espaço cada vez mais<br />

alargado e determinante no esforço de<br />

recuperação económica, na coesão social<br />

e no combate às desigualdades.<br />

Cabe também às autarquias dar o ex<strong>em</strong>plo<br />

de rigor e de dedicação à causa pública,<br />

contribuindo para o prestígio dos políticos<br />

e das instituições.<br />

O PSD s<strong>em</strong>pre foi um partido defensor do<br />

reforço do poder local e da atribuição de<br />

meios adequados ao pleno exercício desses<br />

poderes. Orgulhamo-nos do trabalho feito<br />

e quer<strong>em</strong>os fazer mais e melhor com a<br />

vitória que hoje os Portugueses nos deram.<br />

Para isso é fundamental, é mesmo vital para<br />

a coesão e justiça social que o Governo<br />

não discrimine ao arbítrio de simpatias ou<br />

fidelidades políticas.<br />

Não pod<strong>em</strong>os aceitar que sejam<br />

prejudicados os Concelhos ou as<br />

Freguesias de cor política diferente do<br />

poder dominante.<br />

Essa é uma injustiça inadmissível para com<br />

as populações que os elegeram.<br />

Nesta medida, ser<strong>em</strong>os defensores atentos<br />

de que todos os autarcas sejam tratados<br />

Autárquicas 2009<br />

com o mesmo respeito e interesse pelo<br />

futuro das populações.<br />

Felicito todos os que agora renovaram o<br />

seu mandato, decididos a prosseguir a obra<br />

já iniciada e todos aqueles que cessam<br />

funções pelo trabalho que dedicaram a<br />

esta causa.<br />

Felicito os que agora se estreiam e dirijolhes<br />

uma palavra muito especial de<br />

estímulo e de corag<strong>em</strong>.<br />

A todos desejo as maiores felicidades no<br />

trabalho pelo progresso e b<strong>em</strong>-estar dos<br />

Portugueses.<br />

A todos muito obrigada<br />

Madeira: Declarações de Alberto<br />

J. Jardim, após as Autárquicas<br />

«…Inicia-se um período de<br />

grande reflexão interna»<br />

O presidente do PSD-Madeira diz que hoje<br />

(2ª feira) inicia-se, para o PSD/Madeira,<br />

um período de grande reflexão. Uma<br />

reflexão que, assumiu, será sobre a próxima<br />

liderança. «Não sobre os resultados, porque<br />

estes puseram-nos bastante felizes», disse.<br />

Desta forma, Jardim refere que «o futuro<br />

líder do PSD será aquele que os militantes<br />

do partido escolher<strong>em</strong>, de acordo com<br />

os sentimentos populares, mas nunca<br />

será aquele que a oposição quiser, n<strong>em</strong><br />

será aquele que o Diário de Notícias e a<br />

televisão apontar».<br />

«Esse erro corre no Continente. No<br />

Continente é que o PSD nacional t<strong>em</strong><br />

cometido uma série de erros acumulados,<br />

porque t<strong>em</strong> um líder nacional que é<br />

indicado pelas televisões da Oposição, pelo<br />

Expresso da Oposição e pela Comunicação<br />

<strong>Social</strong> da Oposição. E enquanto o PSD<br />

não tiver, como Sá Carneiro e Cavaco Silva<br />

fizeram, um líder contra uma Comunicação<br />

<strong>Social</strong> que é praticamente toda de<br />

esquerda, o PSD não vai a parte alguma»,<br />

referiu ainda Alberto João Jardim.<br />

Jardim compl<strong>em</strong>entou o raciocínio: «Aqui<br />

tir<strong>em</strong> o cavalinho da chuva. O futuro líder<br />

do PSD não será indicado n<strong>em</strong> pelo DN,<br />

n<strong>em</strong> pela televisão, n<strong>em</strong> pelos partidos da<br />

oposição. Será até mais pelo povo, do que<br />

propriamente pelos militantes. Porque se<br />

os militantes, que escolh<strong>em</strong> o líder, tiver<strong>em</strong><br />

bom senso, vão encontrar soluções de<br />

acordo com a vontade do povo».<br />

No entanto, avisa: «Antes das pessoas<br />

avançar<strong>em</strong>, têm de ter bom senso. Durante<br />

estes trinta e tal anos de vida política<br />

aprendi uma coisa: só se avança pela certa.<br />

E quando se avança, não é para dividir, é<br />

para unir. Foi o que faltou ao PSD a nível<br />

nacional e que eu tentei fazer a certa altura,<br />

mas “cortaram-me as pernas”.<br />

Eu estou, <strong>em</strong> suma, a dizer à navegação<br />

que avance mesmo que haja ondas, façase<br />

b<strong>em</strong> à onda, cuidado é não deixar a vela<br />

quebrar».<br />

Jardim deixa claro, contudo, que se Nosso<br />

Senhor lhe der vida e saúde, e se os líderes<br />

do partido lhe pedir<strong>em</strong>, continuará a<br />

colaborar na campanha ou qualquer outro<br />

acto partidário.<br />

O presidente social-d<strong>em</strong>ocrata reitera que<br />

serão os militantes a decidir. Mas recordou


Autárquicas 2009<br />

que já anunciou a sua vontade. «Por isso<br />

é que eu disse que amanhã começa um<br />

dia de grande trabalho dentro do PSD.<br />

Para o que partido terá de decidir até<br />

2011. O partido continua com resultados<br />

esmagadores, mas o partido não se pode<br />

fiar <strong>em</strong> resultados esmagadores. Um<br />

partido t<strong>em</strong> de dar resposta às populações.<br />

Estou no Governo há 31 anos porque dei<br />

resposta às necessidades das populações.<br />

Isto não é a cara do freguês. Isto não é um<br />

<strong>em</strong>bl<strong>em</strong>a do partido. Isto é a capacidade<br />

de trabalhar pelo povo», concluiu.<br />

Jardim mostrou ont<strong>em</strong> aos jornalistas a<br />

sala na qual foram analisados os resultados<br />

eleitorais. Mas, onde, «sociologicamente,<br />

não se analisam só os resultados eleitorais,<br />

mas também o espectro social, área a<br />

área, escalão etário a escalão etário». «E<br />

como já não estou <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po de esconder<br />

coisas, posso dizer que o PSD ganha<br />

esmagadoramente nas mesas das pessoas<br />

com mais idade e e dos mais jovens e sente<br />

mais dificuldades nas mesas das pessoas<br />

entre os 35 e os 50 anos», concluiu.<br />

Jardim enaltece 43.ª vitória e diz<br />

não haver espaço para partidos<br />

regionais, mas talvez para um<br />

partido federalista<br />

Alberto João Jardim mostrou-se ont<strong>em</strong><br />

satisfeito com a 43ª vitória do PSD,<br />

aproveitando para felicitar todos os<br />

autarcas eleitos, incluso os da Oposição,<br />

l<strong>em</strong>brando as dificuldades da vida de<br />

autarca e sublinhando que, no interesse<br />

da Madeira, deseja a todos as maiores<br />

felicidades.<br />

Farpas para o PS, que «conseguiu um<br />

resultado “notável” no Funchal, ao passar de<br />

três para um vereador» e para a CDU, que<br />

«quase conseguiu, no Funchal, os mesmos<br />

votos do que um bando arruaceiro que<br />

anda por aí». Jardim não gostou de que a<br />

primeira pergunta fosse sobre Santa Cruz.<br />

«Porque não pergunta sobre o Funchal?<br />

A sua pergunta põe <strong>em</strong> causa, de certo<br />

modo, a imparcialidade da Comunicação<br />

<strong>Social</strong>, porque só fala onde se desce e não<br />

se fala onde se sobe». «Em Santa Cruz,<br />

ganhamos a Câmara e a maioria das Juntas<br />

de Freguesia. Eu b<strong>em</strong> sei que, durante os<br />

próximos quatro anos, a Comunicação<br />

<strong>Social</strong> vai dedicar-se a ouvir os autarcas<br />

da oposição e a fazer censura ao PSD,<br />

mas é a comunicação social que t<strong>em</strong>os<br />

na Madeira», frisou. Jardim realçou ainda:<br />

«Nenhuma das vitórias é minha, todas as<br />

vitórias são dos autarcas que ganharam,<br />

mesmo naquelas freguesias da oposição».<br />

Quanto aos resultados nacionais e<br />

implicações de liderança, quando<br />

confrontado com uma possível candidatura<br />

de Rebelo de Sousa foi per<strong>em</strong>ptório: «Sou<br />

muito amigo do prof. Marcelo Rebelo<br />

de Sousa, mas como tenho dito, estou<br />

completamente à parte do que se passa<br />

no PSD nacional. Eu tenho uma carreira<br />

política e uma idade que me permit<strong>em</strong><br />

não ter pachorra para certas coisas».<br />

«O PSD-M é um partido autónomo no<br />

seio do PSD, conforme contrato feito <strong>em</strong><br />

Agosto de 1974 entre a Frente Centrista<br />

da Madeira e o então PPD. E, portanto,<br />

mantém essas condições de partido<br />

autónomo, porque a Constituição impede<br />

partidos regionais. Eu não estou a dizer que<br />

faria um partido regional. As experiências<br />

de partidos regionais, salvo a CSU na<br />

Baviera, que t<strong>em</strong> sido respeitada pelo CDS<br />

al<strong>em</strong>ão (à s<strong>em</strong>elhança do PSD-M), não<br />

frutificam. Fazer um partido regional seria<br />

estar a brincar aos caubóis», realçou.<br />

Contudo, avançou: «O que eu penso que há espaço neste País, que é um país muito centralizado mas com muitos distritos do<br />

Continente com muitas pessoas a gostar<strong>em</strong> de ver as suas regiões com outros poderes e que não estão ligados a outros partidos,<br />

para um partido federalista». - Declarações<br />

à Informação, fonte Gab. Imp. PSD/Madeira<br />

Autárquicas 2009<br />

Os 139 presidentes de Câmara eleitos<br />

pelo PSD<br />

Distrito de AVEIRO<br />

Presidentes eleitos do<br />

PSD (Aveiro): 13<br />

CÂMARA MUNICIPAL<br />

ALBERGARIA-A-VELHA<br />

João Agostinho Pereira 51 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL ANADIA<br />

Litério Marques 68 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL AVEIRO<br />

Élio Maia 55 anos<br />

Filósofo<br />

CÂMARA MUNICIPAL ESPINHO<br />

Joaquim José Pinto Moreira 40 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL ESTARREJA<br />

José Eduardo de Matos 49 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL ÍLHAVO<br />

José A. Ribau Esteves 43 anos<br />

Engenheiro Zootécnico<br />

CÂMARA MUNICIPAL MURTOSA<br />

António Maria Santos Sousa 56 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL OLIVEIRA DE AZEMéIS<br />

Hermínio Loureiro 43 anos<br />

Gestor<br />

CÂMARA MUNICIPAL OLIVEIRA DO BAIRRO<br />

Mário João Ferreira da Silva Oliveira 48 anos<br />

Administrador<br />

CÂMARA MUNICIPAL SANTA MARIA DA FEIRA<br />

Alfredo Oliveira Henriques 65 anos<br />

Presidente<br />

C.M.Santa Maria da Feira<br />

CÂMARA MUNICIPAL SÃO JOÃO DA MADEIRA<br />

Manuel Castro Almeida 52 anos<br />

Presidente C.M.São João da Madeira<br />

CÂMARA MUNICIPAL VAGOS<br />

Rui Miguel Rocha da Cruz 38 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL VALE DE CAMBRA<br />

José Bastos 53 anos<br />

Engenheiro<br />

4<br />

Distrito de BEJA<br />

Presidentes eleitos do PSD (Beja): 1<br />

CÂMARA MUNICIPAL ALMODÔVAR<br />

António Sebastião 58 anos<br />

Comerciante<br />

Distrito de BRAGA<br />

Presidentes eleitos do PSD (Braga): 5<br />

CÂMARA MUNICIPAL CELORICO DE BASTO<br />

Joaquim Teixeira da Mota e Silva 37 anos<br />

Gestor<br />

CÂMARA MUNICIPAL ESPOSENDE<br />

João Fernando Couto Cepa 39 anos<br />

Administração Pública<br />

CÂMARA MUNICIPAL PÓVOA DE LANHOSO<br />

Manuel José Baptista 50 anos<br />

Empresário<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA NOVA DE FAMALICÃO<br />

Armindo Borges Alves Costa 71 anos<br />

Arquitecto<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA VERDE<br />

António Vilela 49 anos<br />

Professor


Distrito de BRAGANçA<br />

Presidentes eleitos do PSD (Bragança): 6<br />

CÂMARA MUNICIPAL BRAGANçA<br />

António Jorge Nunes 56 anos<br />

Engenheiro<br />

CÂMARA MUNICIPAL CARRAZEDA DE ANSIÃES<br />

José Luís Correia 53 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL MACEDO DE CAVALEIROS<br />

Beraldino Pinto 46 anos<br />

Engenheiro Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL MIRANDELA<br />

José Silvano 52 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL MOGADOURO<br />

António Machado 73 anos<br />

Médico<br />

CÂMARA MUNICIPAL VIMIOSO<br />

José Rodrigues Baptista 58 anos<br />

Empresário<br />

Distrito de CASTELO BRANCO<br />

Presidentes eleitos do PSD (Castelo Branco): 5<br />

CÂMARA MUNICIPAL COVILHÃ<br />

Carlos Pinto 62 anos<br />

Empresário<br />

CÂMARA MUNICIPAL FUNDÃO<br />

Manuel Joaquim Barata Frexes 52 anos<br />

Jurista<br />

CÂMARA MUNICIPAL OLEIROS<br />

José Santos Marques 62 anos<br />

Funcionário Público<br />

CÂMARA MUNICIPAL SERTÃ<br />

José Farinha Nunes 59 anos<br />

Consultor<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA DE REI<br />

Maria Irene Barata Joaquim 65 anos<br />

Reformada<br />

5<br />

Autárquicas 2009<br />

Distrito de COIMBRA<br />

Presidentes eleitos do PSD (Coimbra): 8<br />

CÂMARA MUNICIPAL ARGANIL<br />

Ricardo Pereira Alves 32 anos<br />

Engenheiro Químico<br />

CÂMARA MUNICIPAL CANTANHEDE<br />

João Carlos Pais Moura 51 anos<br />

Farmacêutico<br />

CÂMARA MUNICIPAL COIMBRA<br />

Carlos Encarnação 62 anos<br />

Funcionário Público aposentado<br />

CÂMARA MUNICIPAL MIRANDA DO CORVO<br />

Fátima Ramos Ferreira 47 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL MONTEMOR-O-VELHO<br />

Luís Leal 54 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL PAMPILHOSA DA SERRA<br />

José Alberto Brito 51 anos<br />

Funcionário Público<br />

CÂMARA MUNICIPAL PENELA<br />

Paulo Júlio 38 anos<br />

Engenheiro Electrotécnico<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA NOVA DE POIARES<br />

Jaime Soares 69 anos<br />

Gerente Comercial<br />

Distrito de FARO<br />

Presidentes eleitos do PSD (Faro): 9<br />

CÂMARA MUNICIPAL ALBUFEIRA<br />

Desidério Silva 57 anos<br />

Técnico de Construção Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL ALCOUTIM<br />

Francisco Amaral 53 anos<br />

Médico<br />

CÂMARA MUNICIPAL CASTRO MARIM<br />

José Estevens 53 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL FARO<br />

Macário Correia 52 anos<br />

Engenheiro


Autárquicas 2009<br />

CÂMARA MUNICIPAL LAGOA<br />

José Inácio 53 anos<br />

Professor Ensino Secundário<br />

CÂMARA MUNICIPAL LOULÉ<br />

Sebastião Francisco Emídio 54 anos<br />

Médico<br />

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE<br />

Rui André 34 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL SILVES<br />

Isabel Soares 55 anos<br />

Professora<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO<br />

Luís Gomes 36 anos<br />

Professor Universitário<br />

Distrito de GUARDA<br />

Presidentes eleitos do PSD (Guarda): 9<br />

CÂMARA MUNICIPAL AGUIAR DA BEIRA<br />

Augusto Fernando Andrade 57 anos<br />

Bancário<br />

CÂMARA MUNICIPAL ALMEIDA<br />

António Ribeiro 58 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO<br />

António Edmundo Ribeiro 44 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL FORNOS DE ALGODRES<br />

José Severiano Miranda 52 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL GOUVEIA<br />

Álvaro Amaro 56 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL PINHEL<br />

António Luís Monteiro Ruas 53 anos<br />

Engenheiro Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL SABUGAL<br />

António Robalo 52 anos<br />

Engenheiro<br />

CÂMARA MUNICIPAL TRANCOSO<br />

Júlio José Saraiva Sarmento 42 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA NOVA DE FOZ CôA<br />

Gustavo Sousa Duarte 52 anos<br />

Engenheiro<br />

Distrito de LEIRIA<br />

Presidentes eleitos do PSD (Leiria): 11<br />

CÂMARA MUNICIPAL ALCOBAÇA<br />

Paulo Inácio 41 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL ALVAIÁZERE<br />

Paulo Morgado 41 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL ANSIÃO<br />

Rui Rocha 40 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL BATALHA<br />

6<br />

António Lucas 50 anos<br />

Bancário/TOC<br />

CÂMARA MUNICIPAL BOMBARRAL<br />

José Vieira 51 anos<br />

Gerente Bancário<br />

CÂMARA MUNICIPAL CALDAS DA RAINHA<br />

Fernando Costa 59 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL FIGUEIRÓ DOS VINHOS<br />

Rui Almeida e Silva 52 anos<br />

Engenheiro Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL NAZARÉ<br />

Jorge Barroso 54 anos<br />

Engenheiro Electrotécnico<br />

CÂMARA MUNICIPAL ÓBIDOS<br />

Telmo Daniel Faria 37 anos<br />

Professor Universitário<br />

CÂMARA MUNICIPAL PEDRÓGÃO GRANDE<br />

João Marques 49 anos<br />

Professor Ensino Secundário<br />

CÂMARA MUNICIPAL POMBAL<br />

Narciso Ferreira Mota 62 anos<br />

Engenheiro<br />

Distrito de LISBOA<br />

Presidentes eleitos do PSD (Lisboa): 5<br />

CÂMARA MUNICIPAL ARRUDA DOS VINHOS<br />

Carlos Lourenço 53 anos<br />

Empresário<br />

CÂMARA MUNICIPAL CADAVAL<br />

Aristides Sécio 56 anos<br />

Empresário<br />

CÂMARA MUNICIPAL CASCAIS<br />

António d’Orey Capucho 64 anos<br />

Gestor de Empresas<br />

CÂMARA MUNICIPAL MAFRA<br />

José Ministro dos Santos 60 anos<br />

Engenheiro Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL SINTRA<br />

Fernando Jorge L. de Roboredo Seara 53 anos<br />

Advogado


Distrito de PORTALEGRE<br />

Presidentes eleitos do PSD (Portalegre): 7<br />

CÂMARA MUNICIPAL ALTER DO CHÃO<br />

Joviano Vitorino 50 anos<br />

Gestor<br />

CÂMARA MUNICIPAL ARRONCHES<br />

Fermelinda de Jesus Pombo Carvalho 38 anos<br />

Engenheira Agrónoma<br />

CÂMARA MUNICIPAL CASTELO DE VIDE<br />

António Ribeiro 63 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL FRONTEIRA<br />

Pedro Namorado Lancha 57 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL MARVÃO<br />

Vítor Frutuoso 53 anos<br />

Engenheiro Técnico Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL PORTALEGRE<br />

José Fernando da Mata Cáceres 62 anos<br />

Engenheiro Técnico Agrário<br />

CÂMARA MUNICIPAL SOUSEL<br />

Armando Varela 44 anos<br />

Gestor de Empresas<br />

Distrito do PORTO<br />

Presidentes eleitos do PSD (Porto): 10<br />

CÂMARA MUNICIPAL FELGUEIRAS<br />

Inácio Ribeiro 43 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL MAIA<br />

António Bragança Fernandes 60 anos<br />

Engenheiro<br />

CÂMARA MUNICIPAL MARCO DE CANAVESES<br />

Manuel Moreira 52 anos<br />

Gestor Autárquico<br />

CÂMARA MUNICIPAL PAÇOS DE FERREIRA<br />

Pedro Pinto 42 anos<br />

Funcionário Público<br />

CÂMARA MUNICIPAL PAREDES<br />

7<br />

Celso Ferreira 40 anos<br />

Advogado / Empresário<br />

CÂMARA MUNICIPAL PENAFIEL<br />

Alberto Santos 42 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL PORTO<br />

Rui Rio 52 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL PÓVOA DE VARZIM<br />

José Macedo Vieira 60 anos<br />

Médico<br />

CÂMARA MUNICIPAL VALONGO<br />

Fernando Melo 73 anos<br />

Aposentado<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA NOVA DE GAIA<br />

Luís Filipe Meneses 51 anos<br />

Médico<br />

Autárquicas 2009<br />

Distrito de SANTARéM<br />

Presidentes eleitos do PSD (Santarém): 7<br />

CÂMARA MUNICIPAL ENTRONCAMENTO<br />

Jaime Ramos 58 anos<br />

Bancário<br />

CÂMARA MUNICIPAL FERREIRA DO ZêZERE<br />

Jacinto Lopes 41 anos<br />

Técnico Oficial de Contas<br />

CÂMARA MUNICIPAL MAÇÃO<br />

Saldanha Rocha 49 anos<br />

Gestor<br />

CÂMARA MUNICIPAL RIO MAIOR<br />

Isaura Morais 43 anos<br />

Empresária<br />

CÂMARA MUNICIPAL SANTARÉM<br />

Francisco Moita Flores 56 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL SARDOAL<br />

Fernando Moleirinho 64 anos<br />

Aposentado<br />

CÂMARA MUNICIPAL TOMAR<br />

Fernando Corvêlo de Sousa 62 anos<br />

Advogado


Autárquicas 2009<br />

Distrito de VIANA DO CASTELO<br />

Presidentes eleitos do PSD (Viana do Castelo): 3<br />

CÂMARA MUNICIPAL ARCOS DE VALDEVEZ<br />

Francisco Araújo 47 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL CAMINHA<br />

Júlia Paula Pereira Costa 47 anos<br />

Técnica Tributária<br />

CÂMARA MUNICIPAL VALENçA<br />

Jorge Manuel Salgueiro Mendes 44 anos<br />

Economista<br />

Distrito de VILA REAL<br />

Presidentes eleitos do PSD (Vila Real): 7<br />

CÂMARA MUNICIPAL BOTICAS<br />

Fernando Pereira Campos 58 anos<br />

Engenheiro<br />

CÂMARA MUNICIPAL CHAVES<br />

João Gonçalves Martins Batista 53 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL PESO DA RéGUA<br />

Nuno Gonçalves 45 anos<br />

Engenheiro Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL RIBEIRA DE PENA<br />

Agostinho Alves Pinto 52 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL VALPAçOS<br />

Francisco Tavares 54 anos<br />

Engenheiro Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA POUCA DE AGUIAR<br />

Domingos Dias 53 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA REAL<br />

Manuel Martins 67 anos<br />

Geólogo<br />

Distrito de VISEU<br />

Presidentes eleitos do PSD (Viseu): 15<br />

CÂMARA MUNICIPAL ARMAMAR<br />

Hernãni Almeida 53 anos<br />

Empresário<br />

CÂMARA MUNICIPAL CARREGAL DO SAL<br />

Atílio Nunes 70 anos<br />

Empresário Construção Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL LAMEGO<br />

Francisco Manuel Lopes 42 anos<br />

Engenheiro Electrotécnico<br />

CÂMARA MUNICIPAL NELAS<br />

Isaura Pedro 52 anos<br />

Médica<br />

CÂMARA MUNICIPAL OLIVEIRA DE FRADES<br />

Luís Vasconcelos 45 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL PENALVA DO CASTELO<br />

Leonídio Monteiro 52 anos<br />

Advogado<br />

8<br />

CÂMARA MUNICIPAL PENEDONO<br />

Carlos Esteves 51 anos<br />

Enfermeiro<br />

CÂMARA MUNICIPAL SANTA COMBA DÃO<br />

João Lourenço 48 anos<br />

Engenheiro Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL SÃO JOÂO DA PESQUEIRA<br />

José António Fontão Tulha 48 anos<br />

Funcionário Público<br />

CÂMARA MUNICIPAL SÃO PEDRO DO SUL<br />

António Carlos Figueiredo 49 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL SÁTÃO<br />

Alexandre Vaz 56 anos<br />

Médico<br />

CÂMARA MUNICIPAL SERNANCELHE<br />

Mário Cardoso 59 anos<br />

Funcionário Público<br />

CÂMARA MUNICIPAL TONDELA<br />

Carlos Marta 52 anos<br />

Presidente C.M.Tondela<br />

CÂMARA MUNICIPAL VISEU<br />

Fernando Ruas 60 anos<br />

Presidente C.M.Viseu<br />

CÂMARA MUNICIPAL VOUZELA<br />

Telmo Antunes 43 anos<br />

Advogado<br />

Região Autónoma dos AÇORES<br />

Presidentes eleitos do PSD (Açores): 7<br />

CÂMARA MUNICIPAL CALHETA<br />

Aires António Fagundes 43 anos<br />

Escriturário<br />

CÂMARA MUNICIPAL LAJES DAS FLORES<br />

João António Vieira Lourenço 54 anos<br />

Empresário<br />

CÂMARA MUNICIPAL MADALENA<br />

Jorge Manuel Pereira Rodrigues 52 anos<br />

Oficial de Tráfego Aéreo


CÂMARA MUNICIPAL NORDESTE<br />

José Carlos Barbosa Carreiro 53 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL PONTA DELGADA<br />

Berta Cabral 52 anos<br />

Economista<br />

CÂMARA MUNICIPAL SÃO ROQUE DO PICO<br />

Luís Filipe Macedo da Silva 45 anos<br />

Técnico Agroflorestal<br />

CÂMARA MUNICIPAL VILA DO PORTO<br />

Carlos Henrique Lopes Rodrigues 54 anos<br />

Professor<br />

Região Autónoma da MADEIRA<br />

Presidentes eleitos do PSD (Madeira): 11<br />

CÂMARA MUNICIPAL CALHETA - MADEIRA<br />

Manuel Baeta de Castro 57 anos<br />

Bancário<br />

CÂMARA MUNICIPAL CÂMARA DE LOBOS<br />

Arlindo Pinto Gomes 50 anos<br />

Bancário<br />

CÂMARA MUNICIPAL FUNCHAL<br />

Miguel Albuquerque 48 anos<br />

Advogado<br />

Cartas e mensagens ao PSD<br />

Tiros que sa<strong>em</strong> pela culatra…<br />

Como se esperava, na <strong>em</strong>igração o PS levou uma “banhada”. Ficou mais que<br />

visto que, com os portugueses que viv<strong>em</strong> no estrangeiro, este governo, ou outros<br />

como este, não brinca. E a prova disso está nesta cena, que se repete de cada vez<br />

que somos chamados a dar o nosso voto, ou a enfiar o envelope no caixote do lixo.<br />

O efeito é quase idêntico: tramar as contas desses profissionais da política.<br />

Vendo b<strong>em</strong>, esses senhores têm aquilo que na verdade merec<strong>em</strong>, ou seja o<br />

desprezo completo das nossas comunidades.<br />

Na altura da caça ao voto, é vê-los <strong>em</strong> jantaradas com os amigos de fileira, ou<br />

distribuindo sorrisos cínicos que não disfarçam a insensibilidade <strong>em</strong> relação aos<br />

probl<strong>em</strong>as concretos das nossas gentes <strong>em</strong>igradas.<br />

Atent<strong>em</strong>os no seguinte:<br />

Os candidatos do PS – longe já vai o t<strong>em</strong>po do Dr. Carlos Luís – têm sido<br />

escolhidos a dedo pelo inefável José Lello, patrão no Largo do Rato, num critério<br />

promíscuo de favores, que v<strong>em</strong> causando um crescente mau estar nas suas federações<br />

no estrangeiro. E ainda assim, Lello não vê, ou não quer ver, que o t<strong>em</strong>po <strong>em</strong><br />

que enganava os <strong>em</strong>igrantes já lá vai. Full stop.<br />

V<strong>em</strong> isto a propósito dos intensos clamores, originários das próprias estruturas<br />

do PS, <strong>em</strong> relação a essas polémicas escolhas para cabeças de lista. Isto antes, muito<br />

antes, de se conhecer a amplitude do descalabro que veio acontecer.<br />

Renato Leal, ex candidato do PS pelos Açores, protegido de Carlos César, foi<br />

colocado como cabeça de lista pelo círculo de fora da Europa. A estratégia era<br />

a de ir buscar os votos dos milhares de açorianos nos EUA e Canadá, mas com<br />

a garantia de, caso o PS ganhasse as Legislativas, como ganhou, e Renato Leal<br />

falhasse a eleição, como falhou, lhe estaria garantido um lugar no próximo executivo.<br />

E que lugar seria? A Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas,<br />

está-se mesmo a ver...<br />

Levanta-se agora, no entanto, a seguinte questão: será que essa promessa ainda<br />

poderá ser legitimamente mantida, tendo <strong>em</strong> conta a profunda rejeição que esse<br />

político mereceu pelo voto popular?<br />

Renato Leal constituiu um desastre, não convenceu ninguém, perdeu votos <strong>em</strong><br />

vez de ganhar e mesmo o seu passado na relação com as comunidades portuguesas<br />

está repleto de peripécias nada abonatórias. Como será pois possível colocar na<br />

tutela das comunidades um hom<strong>em</strong> que as comunidades rejeitaram?<br />

Como diz um considerado conselheiro das comunidades que já veio exigir que<br />

9<br />

CÂMARA MUNICIPAL MACHICO<br />

Emanuel Sabino Vieira Gomes 52 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL PONTA DO SOL<br />

Rui David Pita Marques Luís 32 anos<br />

Engenheiro Civil<br />

CÂMARA MUNICIPAL PORTO MONIZ<br />

Edgar Valter Castro Correia 44 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL PORTO SANTO<br />

Roberto Paulo Cardoso da Silva 39 anos<br />

Funcionário Público<br />

CÂMARA MUNICIPAL RIBEIRA BRAVA<br />

José Ismael Fernandes 51 anos<br />

Bancário<br />

CÂMARA MUNICIPAL SANTA CRUZ<br />

José Alberto de Freitas Gonçalves 61 anos<br />

Advogado<br />

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA<br />

Rui Moises Fernandes Ascensão 38 anos<br />

Professor<br />

CÂMARA MUNICIPAL SÃO VICENTE<br />

José Orlando de Jesus Romeira 55 anos<br />

Médico<br />

Autárquicas 2009<br />

se acab<strong>em</strong> com os compadrios e com o desrespeito pelos portugueses <strong>em</strong>igrados<br />

e quando refere:<br />

“O PS tinha razão quando estava preocupado com o facto da lei, que ia retirar<br />

o voto por correspondência, ter sido rechaçada pelo Presidente da República. A<br />

história das chapeladas funciona para os dois lados e a ver pelo aconteceu <strong>em</strong> 2005<br />

no Brasil estava tudo preparado para levar às urnas os amigos e compadres. As<br />

comunidades foram claras: mandaram o recado ao governo. Será bom que não nos<br />

tent<strong>em</strong> enganar com deputados que nunca foram <strong>em</strong>igrantes e que não gostam da<br />

<strong>em</strong>igração a não ser nas alturas de eleições. Par<strong>em</strong> de uma vez por todas com as<br />

políticas de compadrios”. - Gabriel Fernandes<br />

Alhos com bugalhos: contas “à moda de Sócrates”,<br />

comparam<br />

autárquicas com<br />

legislativas…<br />

PSD com mais câmaras,<br />

freguesias e mais votos nas<br />

autárquicas se as quisermos<br />

comparar com as legislativas de<br />

27 de Set<strong>em</strong>bro. Isto porque o<br />

1º Ministro José Sócrates comparou<br />

as duas eleições dizendo<br />

que tinha mais votos.<br />

Vejamos as contas: se retirarmos<br />

aos resultados do<br />

PSD+coligações (2.141.486), nestas autárquicas, a soma das votações do CDS<br />

(592.997), PPM (15.090) e MPT (3.240) das legislativas últimas o PSD teria<br />

(2.141.486 – (592997+15090+3240)) = 1.530.159 votos.<br />

Se retirarmos aos resultados do PS+transferência de votos do BE (2.083.280),<br />

nestas autárquicas, os votos do BE nas legislativas de Set<strong>em</strong>bro foram de 558.062,<br />

assim o PS teria (2.083.280 – 558.062) =1.525.218 votos.<br />

PSD ganhou mais votos. Cumprimentos, Jorge Serras


Opinião<br />

A opinião dos Outros<br />

O Estado do Sítio – Regime bacoco…<br />

António Ribeiro Ferreira (*)<br />

As eleições legislativas foram há 15<br />

dias e só hoje (dia 12) o senhor presidente<br />

relativo do Conselho vai ser indigitado<br />

pelo Presidente da República para formar<br />

Governo.<br />

Desde o dia 27 de Set<strong>em</strong>bro que<br />

toda a gente sabe qu<strong>em</strong> ganhou as eleições<br />

com maioria relativa, toda a gente<br />

sabe que o partido do senhor presidente<br />

relativo do Conselho vai apresentar um<br />

Executivo minoritário s<strong>em</strong> acordos à<br />

esquerda ou à direita. Toda a gente sabe<br />

disto, mas só hoje se iniciará formalmente<br />

a formação do Governo, daqui<br />

a uns dias tomarão posse os senhores e<br />

senhoras que nos irão governar sabe-se lá<br />

por quanto t<strong>em</strong>po, segue-se a discussão<br />

do programa na Ass<strong>em</strong>bleia da República<br />

e só depois, finalmente, a máquina<br />

começará a carburar novamente. Pelo<br />

caminho, Cavaco Silva decidiu fazer uma<br />

ronda com os líderes partidários, a que se<br />

A Opinião dos Outros (II)<br />

A face da mediocridade<br />

João César das Neves (*)<br />

10<br />

seguiu uma nova peregrinação a Belém<br />

das direcções dos partidos representados<br />

na Ass<strong>em</strong>bleia da República.<br />

Este ritual, <strong>em</strong> pleno século XXI, é<br />

bacoco, irracional e estúpido, mas está de<br />

acordo com a natureza do regime e com<br />

a qualidade dos agentes políticos deste<br />

sítio manhoso, pobre, deprimido, cheio<br />

de larápios, recheado de mentirosos e obviamente<br />

cada vez mais mal frequentado.<br />

Há anos e anos que se justifica uma<br />

mudança das leis, uma simplificação dos<br />

processos, uma nova forma de agilizar<br />

todos os formalismos dos actos eleitorais<br />

e da formação dos executivos. Mas<br />

não. Ano após ano, as leis vão ficando<br />

cada vez mais podres, nauseabundas,<br />

mas todos parec<strong>em</strong> sentir-se b<strong>em</strong> neste<br />

pântano s<strong>em</strong> r<strong>em</strong>édio e cada vez mais<br />

mal cheiroso. E tudo isto se passa numa<br />

altura <strong>em</strong> que o sítio caminha alegr<strong>em</strong>ente<br />

para o abismo e os mantos diáfanos da<br />

fantasia já não consegu<strong>em</strong> esconder uma<br />

realidade triste e deprimente.<br />

O sítio está mais pobre, está mais<br />

corrupto e <strong>em</strong> 2007, o ano de todas as<br />

glórias do senhor presidente relativo do<br />

Conselho, com o PIB a crescer e o défice<br />

a registar valores históricos, eis que o<br />

Índice de Desenvolvimento Humano das<br />

Nações Unidas v<strong>em</strong> revelar que o Produto<br />

Interno Bruto “per capita” se afasta<br />

cada vez da média da União Europeia e<br />

do conjunto de países da OCDE. Mas o<br />

baile continua, e depois das Legislativas<br />

e das Autárquicas segu<strong>em</strong>-se as com<strong>em</strong>orações<br />

dos 100 anos da República, 64 dos<br />

quais <strong>em</strong> ditadura e 36 <strong>em</strong> d<strong>em</strong>ocracia, e<br />

as Presidenciais de 2011.<br />

A festa, como se vê, promete. Com<br />

muitos foguetes, muitos bailes e muitas<br />

múmias que só nos pod<strong>em</strong> prometer a<br />

cova.<br />

- (*) Jornalista, © C.M.<br />

As legislativas confirmaram o que já se sabia: viv<strong>em</strong>os uma era de mediocridade. Depois da luta pela liberdade nos anos 70,<br />

do esforço para entrar na Europa nos anos 80 e das facilidades dos anos 90, caímos na actual apatia tonta que nos <strong>em</strong>baraça há<br />

dez anos. Sab<strong>em</strong>os ainda, com a vitória eleitoral, que esta inferioridade t<strong>em</strong> uma personificação. Se Mário Soares foi o rosto da<br />

liberdade, Cavaco a figura da modernidade e Guterres a cara da facilidade, José Sócrates é a face da mediocridade.<br />

Será culpa dele? Não. Essa é precisamente a primeira dimensão da tacanhez actual. Todos acusam outros, s<strong>em</strong> assumir as<br />

próprias responsabilidades. As campanhas eleitorais mostraram que, s<strong>em</strong> ninguém saber a solução, todos conhec<strong>em</strong> o culpado e<br />

todos são acusados de o ser<strong>em</strong>. Perde-se o t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> críticas e certezas s<strong>em</strong> resposta. É verdade que o primeiro-ministro t<strong>em</strong> mais<br />

influência que os d<strong>em</strong>ais, mas, como os anteriores, está longe de ser o réu principal da era que não determina.<br />

Será que o mal está na recessão mundial? Claro que não. Essa é a segunda dimensão da mesquinhez. A crise actual é séria,<br />

mas não t<strong>em</strong> efeitos sequer próximos das recessões de há 25 ou 35 anos. Já ninguém se l<strong>em</strong>bra da miséria das quedas dos anos<br />

70 ou 80. Aliás, a actual situação produtiva está longe de ser o probl<strong>em</strong>a dominante. Nós já estávamos <strong>em</strong> crise antes de cairmos<br />

na crise e para lá voltar<strong>em</strong>os depois de sairmos dela.<br />

Portugal é hoje um país rico. Por isso é que não sabe o que há-de fazer.<br />

Quando éramos pobres, achávamos que se um dia atingíss<strong>em</strong>os a prosperidade os probl<strong>em</strong>as estariam todos resolvidos.<br />

Agora que cá chegámos reparamos que afinal os ricos também têm dificuldades. Crises de ricos não são mais agradáveis. São<br />

só diferentes e, para nós, desconhecidas. Não sab<strong>em</strong>os como lidar com elas. Todos notam que, apesar da crise, os divertimentos<br />

estão cheios, s<strong>em</strong> perceber<strong>em</strong> que falam de coisas diferentes. Vive-se melhor mas sofre-se na mesma. Antes as recessões batiam<br />

forte mas acabavam depressa. Desta vez estamos no pântano desde que o Eng. Guterres avisou que para lá íamos. E ele disse-o<br />

a 16 de Dez<strong>em</strong>bro de 2001...<br />

Será que a mediocridade é agravada pela futura minoria governamental? É evidente que não. Essa é a terceira dimensão da<br />

mesma mediocridade. O probl<strong>em</strong>a não é a falta de leis n<strong>em</strong> a má qualidade delas. A questão não se resolve com portarias ou<br />

programas. Se vivermos uns t<strong>em</strong>pos com menos decretos, até somos capazes de melhorar. Os políticos não faz<strong>em</strong> ideia da causa<br />

da pasmaceira, como o mostram os discursos de ministros e candidatos. Nenhum anda sequer próximo de apontar as verdadeiras<br />

razões.<br />

A questão é simplesmente que os portugueses deixaram de olhar para fora. Só cont<strong>em</strong>plam o umbigo. Na ditadura, sonhavam com o império ou melhores dias. Depois,<br />

na era da liberdade, Portugal <strong>em</strong>polgou-se de valores abstractos. Na época do desenvolvimento assustou-se com as ameaças europeias. Até na era da facilidade se <strong>em</strong>bebedou<br />

com benefícios do progresso. Agora deixou de ter impérios, ambições, desafios ou sequer desejos. Está mergulhado na intriga, palermice, acanhamento.<br />

Portugal não t<strong>em</strong> projectos, t<strong>em</strong> direitos. Não enfrenta a globalização, salva <strong>em</strong>presas. Não aumenta a produtividade, desinfecta as mãos da gripe A. Não se governa o<br />

País, aumentam-se a dívida, as polémicas e as manchetes da edição matutina. É a era do crime da Casa Pia, da tacanhez da ASAE e da teima do TGV, da euforia balofa<br />

do Euro 2004 e das escutas que nunca houve. São os anos que o gafanhoto devorou. Inventam-se “casos” e depois faz-se um caso de eles ser<strong>em</strong> negados. Os responsáveis<br />

são criticados por desmentir o que nunca disseram. E passa-se ao caso seguinte no carrossel da vacuidade.<br />

Portugal viveu outras eras da mediocridade, <strong>em</strong> que esqueceu sonhos, perigos e até desejos para se perder <strong>em</strong> conflitos tolos e mexericos baixos, dançando na borda do<br />

vulcão. As caras dessa mediocridade foram Palmela e Saldanha, José Luciano e Hintze Ribeiro, Afonso Costa e Brito Camacho. Hoje, que somos ricos, a face é o Magalhães.<br />

- (*) Professor Universitário, escritor, cronista


Artigo de Opinião<br />

O canto de sereia de um PS enfraquecido,<br />

mas legitimado pela vitória eleitoral,<br />

soa nestes dias cada vez mais alto e, por<br />

todo o lado, os navios deslumbrados<br />

encaminham-se para as rochas. Só Ulisses<br />

escapará, tapando os ouvidos aos seus<br />

marinheiros e amarrando-se ao mastro<br />

e, mesmo assim, só a força das cordas o<br />

mantém longe da feiticeira.<br />

Todos os sinais já estão aí por todo<br />

o lado, uns apelando à “responsabilidade”,<br />

pedindo ao PSD para que, à revelia<br />

das suas posições, aprove um programa<br />

socialista que será uma continuidade das<br />

políticas que s<strong>em</strong>pre atacou, como se<br />

essa fosse quase uma obrigação, ou uma<br />

punição por ter perdido as eleições. Na<br />

verdade, o probl<strong>em</strong>a é outro.<br />

Um poder como o do PS <strong>em</strong> Portugal<br />

t<strong>em</strong> tradicionalmente atraído para si<br />

“colaborações” ingénuas, ou interessadas,<br />

de duas maneiras. Uma é sendo forte,<br />

marcando b<strong>em</strong> o seu traço no chão, de<br />

modo a que todos saibam que, ou estão<br />

daquele lado, ou ficam de fora. Como se<br />

dizia numa história espanhola, qu<strong>em</strong> se<br />

mexe não fica na fotografia. E qu<strong>em</strong> não<br />

fica na fotografia não t<strong>em</strong> benesses n<strong>em</strong><br />

protecção. Por muito que agora se ataque<br />

o falar-se de “asfixia d<strong>em</strong>ocrática” (não é<br />

o melhor termo, mas serve), o resultado<br />

é mesmo esse: perseguições, marginalizações,<br />

punições. Como aconteceu com<br />

a TVI, posta na ord<strong>em</strong>, e como está a<br />

acontecer no Público. Como aconteceu<br />

na DREN, e nas múltiplas DREN que<br />

exist<strong>em</strong> por todo o lado. (De passag<strong>em</strong>,<br />

noto que deixar de falar deste ambiente<br />

malsão seria um grande favor que se podia<br />

fazer ao PS, pela simples razão... que<br />

ele existe mesmo.)<br />

Outra forma de atracção é, estando<br />

enfraquecido, fazer chantag<strong>em</strong> para que<br />

seja de outros o ónus da sua própria fraqueza.<br />

Pretende-se apenas dar lugares e<br />

prebendas, e manter intacto o poder que<br />

os eleitores enfraqueceram. E, sendo as<br />

coisas o que são, sendo os homens o que<br />

são, sendo Portugal o que é, como os bens<br />

são escassos e a fome é muita, as sereias<br />

cantam s<strong>em</strong>pre muito alto.<br />

11<br />

Opinião<br />

Ulisses, ou o “canto da Sereia: v<strong>em</strong> para<br />

junto de nós, Ulisses”<br />

J. Pacheco Pereira (*)<br />

Por isso, as pressões sobre o PSD já<br />

começaram, porque o PS pensa que pode<br />

aí ir buscar o “queijo limiano” mais barato<br />

e <strong>em</strong> maior quantidade, aproveitandose<br />

do facto do abalo eleitoral levar alguns<br />

a entender que o facto de o PSD ter tido<br />

uma derrota eleitoral, isso deveria levar o<br />

partido a abandonar o seu programa. Ou,<br />

pior ainda, pensar que o partido, entrando<br />

numa fase “nova”, pode fazer tábua rasa<br />

do seu passado e disponibilizar-se para a<br />

sereia que canta b<strong>em</strong> perto, visto que os<br />

compromissos contra o “bloco central”,<br />

que uniram os seus candidatos com uma<br />

ou outra excepção, faz<strong>em</strong> parte da “velha”<br />

política. Seria bom que, aconteça<br />

o que acontecer dentro do PSD, todos<br />

permanecess<strong>em</strong> fiéis à sua recusa de um<br />

novo “bloco central”, porque isso separa<br />

as águas para o presente e para o futuro.<br />

Tenho passado a s<strong>em</strong>ana a repetir algo<br />

que é fundamental numa d<strong>em</strong>ocracia: os<br />

votos dão legitimidade, não confer<strong>em</strong><br />

razão. Mesmo que se entenda que existe<br />

uma “razão d<strong>em</strong>ocrática” medida pela<br />

vontade popular, e consequent<strong>em</strong>ente<br />

uma não-razão que deveria ser tida <strong>em</strong><br />

conta por qu<strong>em</strong> não consegue a maioria,<br />

a verdade é que <strong>em</strong> d<strong>em</strong>ocracia os resultados<br />

eleitorais não “un<strong>em</strong>”, não apagam,<br />

não destro<strong>em</strong> as diferenças n<strong>em</strong> a sua<br />

tradução na representação parlamentar.<br />

Aliás, seria absurdo pedir, por ex<strong>em</strong>plo,<br />

ao PCP que mudasse o seu programa<br />

apenas porque nunca ganhou uma eleição<br />

e, nesse sentido, foi “reprovado” pelos<br />

eleitores. Os eleitores deram ao PS legitimidade<br />

para governar, mas não retiraram<br />

ao PSD legitimidade para fazer oposição.<br />

Pode haver negociações? Claro que<br />

sim, as negociações são importantes <strong>em</strong><br />

d<strong>em</strong>ocracia e não mancham ninguém<br />

que as faça. Mas há negociações e negociações<br />

e não é sadio considerar que<br />

pode ser objecto de negociações o núcleo<br />

fundamental que diferencia o PS e o PSD.<br />

As análises que se fizeram das diferenças<br />

programáticas entre o PSD e o PS variavam<br />

do preto para o branco. Os teóricos<br />

de existência do “centrão” diziam que<br />

nada os separava e esse discurso era muito<br />

comum nos partidos como o PP e o BE,<br />

nos opositores internos no PSD e na<br />

comunicação social (que absorve numa<br />

osmose perfeita s<strong>em</strong>pre o discurso de<br />

“nojo” com os partidos do poder).<br />

Mas aos observadores mais imparciais<br />

não escapava que o modelo de recuperação<br />

da crise/crescimento, o “modelo<br />

político-económico” era muito distinto<br />

no PS e no PSD. Um governo socialista<br />

pode aceitar algumas medidas que<br />

estão no programa do PSD, como por<br />

ex<strong>em</strong>plo o fim do Pagamento Especial<br />

por Conta, ou outras medidas avulsas<br />

no campo fiscal, mas nunca deslocará o<br />

grosso dos recursos do Estado do grande<br />

investimento público para as pequenas e<br />

médias <strong>em</strong>presas - e isso faz uma diferença<br />

significativa -, nunca substituirá uma<br />

política de subsídios directos do Estado<br />

<strong>em</strong> detrimento de uma política que use<br />

as IPSS, ou a rede social da Igreja, nunca<br />

dará importância à dívida, etc., etc. E não<br />

o fará porque a sua concepção do Estado,<br />

mais do que socialista, é jacobina e a do<br />

PSD não o é. Ou seja, o sentido global<br />

da política económica, financeira, social<br />

do Governo PS não mudará, logo qu<strong>em</strong><br />

pensa - como eu penso e muita gente no<br />

PSD e fora dele - que esta é uma receita<br />

para o desastre, e para manter Portugal<br />

afastado de padrões europeus, não t<strong>em</strong><br />

razão nenhuma para deixar de fazer<br />

oposição nas mesmas linhas e no mesmo<br />

sentido, sob pena de se tornar apenas num<br />

apêndice de um poder perdulário e prejudicial<br />

aos interesses nacionais. É que os<br />

votos med<strong>em</strong> uma realidade e faz<strong>em</strong> uma<br />

escolha, mas os resultados das políticas<br />

med<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> termos de b<strong>em</strong>-estar dos<br />

portugueses e do crescimento do país. Aí<br />

é que está a “razão”.<br />

Um PSD que cedesse aos cantos de<br />

sereia do PS e deixasse a oposição ao<br />

CDS e ao BE pagaria muito caro por<br />

essa cedência, perderia identidade e daria<br />

razão a todos os que o acusavam de cair<br />

nas tentações do “bloco central”. O seu<br />

futuro seria o de ficar refém do PS, que o<br />

deixaria cair <strong>em</strong> qualquer altura que lhe<br />

conviesse, tendo então muito para explicar<br />

e muita dificuldade para se construir<br />

como alternativa, a partir de uma situação<br />

que seria vista como uma promiscuidade<br />

política.<br />

Como esperava, muitos dos que para<br />

combater Manuela Ferreira Leite a atacavam<br />

por deixar a porta aberta ao “bloco<br />

central”, coisa que não fez e repudiou<br />

com clareza, agora criticam-na por pôr<br />

<strong>em</strong> causa a “governabilidade”.<br />

A questão não está <strong>em</strong> saber se há<br />

algum Ulisses, mas <strong>em</strong> saber se há alguma<br />

tripulação que aceite tapar os ouvidos<br />

com cera, sabendo dos encantos das sereias,<br />

e perceber se as cordas são fortes.<br />

Hoje, como no mar, junto da bela Capri,<br />

as sereias elogiam o herói “responsável”<br />

que aceite aproximar-se, para depois<br />

lhe dar a morte vil nos rochedos. - (*) J.<br />

Pacheco Pereira. Professor Universitário,<br />

Historiador, comentarista político


Local<br />

Notícias da Madeira<br />

«Que ninguém tente desvirtuar mais uma<br />

grande vitória do PSD»<br />

Pedro Calado, vereador reeleito, estava<br />

entre a comitiva de Miguel Albuquerque,<br />

tendo sublinhado que a estratégia<br />

montada para o Funchal foi a melhor.<br />

«Conseguimos aumentar o número de<br />

votos, aumentamos um vereador e acho<br />

que é o reconhecimento público por parte<br />

da população, mas que também nos dá<br />

mais responsabilidade para os próximos<br />

quatro anos», disse.<br />

Quanto aos pelouros, diz que «é<br />

pr<strong>em</strong>aturo. Talvez a partir de amanhã<br />

(segunda-feira) se comece a falar. Agora<br />

é sentir só o resultado», prosseguiu. Já<br />

questionado sobre o sétimo lugar que<br />

ocupou na lista, Pedro Calado disse que<br />

s<strong>em</strong>pre acreditou ser possível a sua eleição.<br />

«A ideia foi com o nítido objectivo<br />

de apostarmos <strong>em</strong> sete e foi isso que se<br />

fez», concluiu.<br />

Rubina Leal, vereadora reeleita, frisou<br />

que esta é «a melhor retribuição que pod<strong>em</strong>os<br />

ter do trabalho feito. A população dá<br />

mais esta prova de que pod<strong>em</strong>os continuar<br />

a trabalhar. E é isso que vamos fazer».<br />

Henrique Costa Neves também<br />

participou na festa, tendo sublinhado<br />

Notícias de Aveiro<br />

que a vitória da lista «é o corolário do<br />

trabalho que uma equipa coesa, com um<br />

entendimento excelente, fez ao longo de<br />

quatro anos». Quanto ao futuro, deixou<br />

claro que está «para o que der e vier», no<br />

pressuposto de que <strong>em</strong> questão ambiental<br />

«nada vai regredir, de certeza absoluta».<br />

Manuel António Correia, m<strong>em</strong>bro da<br />

Comissão Política Regional do PSD/M,<br />

também juntou-se à festa <strong>em</strong> mais uma<br />

«grande vitória» do partido, que assim<br />

mantém as onze Câmaras da Região, uma<br />

situação que considera «fundamental»<br />

para continuar o processo de desenvolvimento,<br />

ainda para mais, numa «fase difícil<br />

com um inimigo externo».<br />

Na análise aos resultados, diz que esta<br />

é «mais uma grande derrota para o PS»,<br />

sendo que o resto «é um sobejo» do mau<br />

resultado dos socialistas, «que depois se<br />

vai distribuindo por pequenos partidos».<br />

Apesar de o PSD ter perdido cinco<br />

Juntas de Freguesia na Região, Manuel<br />

António é claro: «que ninguém tente<br />

desvirtuar mais uma grande vitória do<br />

PSD/M e mais uma grande derrota do PS<br />

que deveria ser Madeira, mas que é PS-<br />

“Percursos com História”<br />

A Câmara Municipal de Aveiro realizou<br />

no dia 10 de Outubro, a iniciativa<br />

“Percursos com História”, com ponto de<br />

encontro na Praça da República.<br />

Esta foi a segunda sessão de um<br />

ciclo de três, coordenadas e orientadas<br />

pelo Doutor Rui Tavares [historiador e<br />

professor da Faculdade de Arquitectura<br />

da Universidade de Porto] que procuram<br />

desvendar a “cidade escondida” de<br />

Aveiro. Sábado, o t<strong>em</strong>a foi “Aveiro, a<br />

cidade escondida - Séculos XVII / XVIII,<br />

tipologias de habitação nobre palacianas,<br />

entre o modelo da “villa italiana” e o<br />

referencial urbano português da nobreza<br />

nortenha”.<br />

No próximo mês de Nov<strong>em</strong>bro será<br />

“Aveiro, a cidade escondida - Século XX,<br />

tipologias de habitação popular e colectiva,<br />

entre os bairros sociais e as residências<br />

da universidade”.<br />

Percurso com História, tal como nas<br />

anteriores edições, inscreve-se no programa<br />

de actividades dos Serviços Educativos<br />

do Museu da Cidade de Aveiro, no<br />

âmbito das Com<strong>em</strong>orações dos 250 Anos<br />

de elevação a Cidade.<br />

Para além de constituír<strong>em</strong> um compl<strong>em</strong>ento<br />

às restantes visitas já realizadas<br />

pelo Museu da Cidade, as quais reflect<strong>em</strong><br />

o conceito de museu polinucleado - cidade<br />

multifacetada, que considera a própria<br />

cidade como um dos seus núcleos museológicos,<br />

estes percursos enquadram-se<br />

no contexto das Com<strong>em</strong>orações dos 250<br />

anos de elevação de Aveiro a Cidade procurando,<br />

precisamente, celebrar o espaço<br />

urbano, a sua dinâmica, as suas vivências<br />

e as suas personalidades como factores<br />

de identidade e el<strong>em</strong>entos construtores<br />

da paisag<strong>em</strong> histórica.<br />

Esta iniciativa carece de inscrição prévia<br />

no Museu da Cidade de Aveiro – Rua<br />

João Mendonça, 9-11, 3800-200 Aveiro –<br />

Tel. 234 406 485 – <strong>em</strong>ail – museucidade@<br />

cm-aveiro.pt.<br />

Conferências “Aveirenses<br />

Ilustres”<br />

A Câmara Municipal de Aveiro<br />

realiza o terceiro Ciclo de Conferências<br />

“Aveirenses Ilustres” a partir do próximo<br />

dia 15 de Outubro, quinta-feira, das 18.30<br />

às 19.30 horas, no Auditório do Museu<br />

da Cidade (Rua João Mendonça, 9/11).<br />

Dando sequência aos anteriores<br />

Ciclos de Conferências vai decorrer, a<br />

partir de 15 de Outubro e até 27 de Maio<br />

de 2010, das 18.30 às 19.30 horas, no<br />

auditório do Museu da Cidade, o terceiro<br />

Ciclo de palestras sobre aveirenses<br />

ilustres. Com esta iniciativa pretende a<br />

Câmara Municipal de Aveiro preservar<br />

12<br />

braço de Lisboa». Ainda assim, admite<br />

que «algumas coisas têm de ser vistas»,<br />

<strong>em</strong>bora recorde que «o partido já deu<br />

provas que sabe fazer essa análise e sabe<br />

reagir nas situações pontuais que possam<br />

ter corrido menos b<strong>em</strong>».<br />

Com um sorriso literalmente de<br />

orelha a orelha estava Rui Nunes, o presidente<br />

reeleito <strong>em</strong> São Roque, que obteve<br />

a maior votação entre as freguesias do<br />

a identidade e a m<strong>em</strong>ória colectiva do<br />

nosso povo, homenagear personalidades<br />

que, activamente, deram o seu contributo<br />

para o desenvolvimento sociocultural e<br />

político-económico da região, valorizar<br />

a Historiografia Local e formar pedagogicamente<br />

públicos.<br />

As palestras são quinzenais e na sua<br />

maioria são preparadas por investigadores<br />

e professores universitários que se de-<br />

Funchal. «Sinto-me muito feliz por o povo<br />

de São Roque ter reconhecido o nosso<br />

trabalho e quero aproveitar este momento<br />

para agradecer a todos eles o facto e me<br />

ter<strong>em</strong> dado mais uma confiança política<br />

para estarmos à frente do destino da freguesia».<br />

Apesar do bom resultado, garante<br />

que não vai parar, assumindo que, «pelo<br />

contrário, a responsabilidade é agora ainda<br />

maior». - Gab. Imp. PSD/M<br />

dicam ao estudo da t<strong>em</strong>ática. Associada<br />

à palestra evocativa decorre também uma<br />

pequena amostra de objectos ou literatura<br />

alusiva à individualidade evocada que<br />

estará patente durante 15 dias no espaço<br />

do Museu da Cidade.<br />

No terceiro Ciclo serão evocados<br />

os seguintes ilustres: António Campos<br />

Graça; Alberto Sousa e Artur Prat; D.<br />

Brites de Leitoa; Cândido Teles; Eça de


Queirós; Egas Moniz; Fausto Ferreira;<br />

Fernando Lavrador; Ferreira de Castro;<br />

Francisco de Castro Matoso; Francisco<br />

Ferreira Neves; Manuel Costa e Melo;<br />

Mumadona Dias; Orlando Oliveira;<br />

Rangel de Quadros e Marques Gomes e<br />

Zeca Afonso.<br />

Na primeira sessão será prestada<br />

homenag<strong>em</strong> a António Campos Costa,<br />

tendo sido convidado para orador o seu<br />

filho, António José Campos Graça.<br />

António Campos Graça: nasceu <strong>em</strong><br />

Aveiro, na antiga Rua da Sé, actual Rua<br />

do Capitão Sousa Pizarro, no ano de<br />

Notícias de Sintra<br />

1903 e faleceu na mesma cidade, a 11<br />

de Fevereiro de 1991. Aluno da escola<br />

masculina, da freguesia da Glória, b<strong>em</strong><br />

como da escola Fernando Caldeira, onde<br />

frequentou as aulas de desenho regidas<br />

por Francisco da Silva Rocha, este insigne<br />

concluiu o curso, com boa média. Sapateiro,<br />

músico da Banda Amizade e da<br />

Banda de José Estêvão, coleccionador de<br />

imagens fotográficas e participante activo<br />

nas mais diversas manifestações culturais<br />

aveirenses, não só para ajuizar, mas também<br />

para aplaudir, António Graça, foi sobretudo<br />

um fotógrafo citadino, da história<br />

13<br />

de Aveiro. Em 1940, este ilustre fez parte<br />

da Comissão Executiva do Arraial de S.<br />

José, onde participou como principal<br />

el<strong>em</strong>ento organizador da com<strong>em</strong>oração<br />

do 44º. Aniversário da Sociedade Recreio<br />

Artístico, b<strong>em</strong> como, nos anos de 1982 e<br />

1984 da referida festa de aniversário da<br />

fundação desta Sociedade.<br />

Foi também vogal da Sociedade,<br />

<strong>em</strong> vários mandatos, assim como vicepresidente<br />

da mesma agr<strong>em</strong>iação nos<br />

anos de 1969-1970. A este insigne se deve<br />

também a proposta de execução de uma<br />

medalha de bronze, com<strong>em</strong>orativa do<br />

Disponibilizados mais de meio milhão<br />

de euros para apoio social<br />

Local<br />

centenário do nascimento do ilustre aveirense,<br />

D. João Evangelista de Lima Vidal,<br />

assim como a mostra fotográfica, que se<br />

realizou, <strong>em</strong> 1984, no Salão Cultural do<br />

Município, intitulada Aveiro Antigo e<br />

Sua Evolução.<br />

A valiosa colecção de fotografias,<br />

alusiva à história da cidade, de António<br />

Graça, faz present<strong>em</strong>ente parte do espólio<br />

fotográfico da Imagoteca Municipal,<br />

acervo, com que presenteou a edilidade,<br />

nas vésperas do encerramento da exposição<br />

anteriormente referida. - CMA<br />

A Câmara Municipal de Sintra decidiu,<br />

na última reunião do Executivo<br />

antes das eleições - que dariam a maioria<br />

absoluta a Fernando Seara - disponibilizar<br />

cerca de 665.000 Euros <strong>em</strong> apoio<br />

financeiro a duas instituições de carácter<br />

social, verba que se destina à construção<br />

e/ou ampliação de equipamentos<br />

destinados a crianças e idosos, visando<br />

aumentar a resposta do concelho nestas<br />

áreas.<br />

De um total de 312.000 euros a atribuir<br />

à Associação de Lares Familiares<br />

para Crianças e Jovens “Novo Futuro”,<br />

a autarquia vai já avançar com 150.000<br />

Euros para as obras de ampliação e adaptação<br />

de um lar para crianças e jovens<br />

<strong>em</strong> risco na freguesia de Mira-Sintra,<br />

onde se dá prioridade aos laços familiares,<br />

evitando a separação de irmãos. Os<br />

restantes162.000 Euros serão entregues<br />

no início de 2010.<br />

Também a União de Reformados,<br />

Pensionistas e Idosos de Tala, Meleças<br />

e Arredores (uma IPPS) vai ser apoiada<br />

pela autarquia num montante total de<br />

353.000 Euros, que serão disponibilizados<br />

entre finais de 2009 e 2010.<br />

Esta IPPS pretende ampliar o equipamento<br />

social já existente na freguesia de<br />

Belas, permitindo-lhe criar novas valências como o centro de dia e lar de idosos, que irão ficar aptos a apoiar um total de 70 idosos (35 no centro de dia e outros tantos no lar).<br />

A importância da sensibilização ambiental<br />

Numa forte aposta da autarquia para a sensibilização ambiental, a Câmara de Sintra t<strong>em</strong> dinamizado várias acções e campanhas, que culminam agora com o lançamento<br />

de mais uma acção junto das escolas do Concelho.<br />

Poupar recursos tão importantes mas finitos, como a água e a energia (e apelando à reciclag<strong>em</strong> para fomentar boas práticas) é o mote de “Gestos miúdos, Ganhos graúdos”,<br />

que t<strong>em</strong> por personag<strong>em</strong> central “o Sr. Sinergias”.<br />

No âmbito desta acção, vai ser distribuído material gráfico com EcoConselhos e sugestões de boas práticas dirigidas aos mais novos<br />

(mas que todos deviam seguir), convidando os professores a explorar pedagogicamente os seus conteúdos.<br />

Os 8000 mil ex<strong>em</strong>plares vão ser distribuídos, a partir da próxima s<strong>em</strong>ana, por todos os alunos do 3º e 4º anos e à razão de um por<br />

professor das turmas do 1º e 2º anos.<br />

Em Outubro de 2008 foi editado, no âmbito do Programa Municipal de Sensibilização Ambiental, um Manual Pedagógico de<br />

Apoio ao Professor através do qual podiam as escolas aderentes usufruir de um conjunto de actividades de sensibilização ambiental<br />

dinamizadas quer pela autarquia, quer por outras entidades.<br />

Cerca de 30.000 alunos, de 84 escolas abrangidas, usufruíram de mais de 500 actividades (377 da CMS + 120 dos SMAS + 26 da<br />

SUMA).<br />

Sob o mote “SINAL QUE VIRÁ OUTRO MATERIAL, GANHA VIDA SEM IGUAL”, a autarquia investiu na preservação<br />

ambiental - ao reutilizar materiais - e na segurança dos mais novos, inibindo as habituais corridas ao sair do perímetro da escola.<br />

Depois das barreiras, a autarquia vai disponibilizar aos alunos das escolas, <strong>em</strong> que foram colocadas as barreiras, a colecção de 12<br />

postais editados sob o mote de “Aprender a proteger é uma lição importante a reter”, que reproduz<strong>em</strong> os painéis que se afixaram nas<br />

barreiras.<br />

Para tornar este equipamento atractivo, quer para os que circulam na estrada, quer para os alunos, foi pedido à artista plástica<br />

Cristina Malaquias que criasse ilustrações de acordo com as mensagens inscritas nas barreiras de protecção. - CM/Sintra


Convocatórias<br />

CONVOCATÓRIAS DO PSD<br />

Recepção<br />

Terça – feira até 12h00<br />

Para: Fax: 21- 3973168<br />

Email: convocatorias@psd.pt<br />

ABRANTES<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Ass<strong>em</strong>bleia de Secção<br />

de Abrantes, para reunir no próximo dia 14 de Nov<strong>em</strong>bro de 2009, (sábado) pelas<br />

20h00 na Sede concelhia, sita na Rua de S. Pedro, nº 22 – 1º, com a seguinte.<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos:<br />

1 – Eleição da Mesa da Ass<strong>em</strong>bleia e da Comissão Política de Secção.<br />

2 – Análise da situação política<br />

Nota:<br />

- As listas candidatas dev<strong>em</strong> ser entregues ao Presidente da Mesa, ou a qu<strong>em</strong> estatutariamente<br />

o possa substituir, até às 24h00, do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.<br />

- As urnas estão abertas entre as 20h00 e as 22h00.<br />

NELAS<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Ass<strong>em</strong>bleia de Secção<br />

de Nelas, para reunir no próximo dia 22 de Outubro (quinta-feira), pelas 21h00, no<br />

Edifício Multiusos, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de trabalhos<br />

1 – Análise dos resultados eleitorais<br />

2 - Análise da situação política actual<br />

3 – Outros assuntos de interesse do <strong>Partido</strong>.<br />

PORTO / DISTRITAL<br />

Ao abrigo dos Estatutos e do Regulamento Eleitoral do PSD, convoca-se a Ass<strong>em</strong>bleia<br />

Distrital do Porto para reunir no próximo no dia 14 de Nov<strong>em</strong>bro de 2009<br />

(sábado), pelas 15h00, <strong>em</strong> todas as sedes de Secção do Distrito, com a seguinte<br />

Ord<strong>em</strong> de trabalho:<br />

Ponto único: Eleição dos Órgãos Distritais do Porto do PSD:<br />

a) Mesa da Ass<strong>em</strong>bleia Distrital;<br />

b) Comissão Politica Distrital Permanente;<br />

c) Conselho de Jurisdição Distrital;<br />

d) Delegados de Secção à Ass<strong>em</strong>bleia Distrital;<br />

Nota:<br />

As listas candidatas deverão ser entregues ao Presidente da Mesa da Ass<strong>em</strong>bleia<br />

Distrital, ou a qu<strong>em</strong> estatutariamente o possa substituir, na Sede Distrital, Rua Guerra<br />

Junqueiro, 64 até às 24h00 do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.<br />

As listas candidatas dos Delegados à Ass<strong>em</strong>bleia Distrital deverão ser entregues<br />

na sede da respectiva Secção ao Presidente da Mesa, ou a qu<strong>em</strong> estatutariamente o<br />

possa substituir até às 24h00 do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.<br />

As urnas estão abertas, <strong>em</strong> todas as Secções, entre as 15h00 e as 19h00.<br />

Os locais de voto das diversas Secções são os seguintes:<br />

Amarante - Edifico do Salto – Santa Luzia<br />

Baião - Rua de Camões - Campelo<br />

Felgueiras - Rua Luís de Camões<br />

Gondomar - Rampa dos Combatentes da Grande Guerra, 31<br />

Lousada -Travessa S. Sebastião, 121<br />

Maia - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 987<br />

Marco de Canavezes - Lg. Sacadura Cabral<br />

Matosinhos - Rua Mousinho de Albuquerque, 98<br />

Paços de Ferreira - Av. dos T<strong>em</strong>plários, 309 Dto.<br />

Paredes - Rua 1.º de Dez<strong>em</strong>bro<br />

Penafiel -Rua “O Penafidelense”, 9 – 1.º Dto<br />

Porto -Rua Guerra Junqueiro, 64<br />

Póvoa de Varzim - Praça do Almada, 7 – Esc. 1<br />

Santo Tirso - Rua Dr. Carneiro Pacheco - C. C. Carneiro Pacheco, 1.º Lj. 5<br />

Trofa -Rua Camilo Castelo Branco, 222<br />

Valongo - Av. Rodrigues de Freitas, 880<br />

Vila do Conde - Praça da República, 7<br />

Vila Nova de Gaia -Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, 1323<br />

14<br />

PORTO<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Ass<strong>em</strong>bleia de Secção<br />

do Porto, para reunir no próximo dia 22 de Outubro (quinta-feira), pelas 21h30, no<br />

Auditório da Junta de Freguesia de Paranhos, sito à Rua Álvaro Castelões nº 811, no<br />

Porto, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de trabalhos<br />

Ponto único – Análise da situação política.<br />

SEIXAL<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Ass<strong>em</strong>bleia de Secção<br />

do Seixal, para reunir no próximo dia 21 de Outubro (quarta-feira), pelas 21h00, na<br />

sede concelhia, sita na Rua M.F.A., nº 11 - Paivas, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de trabalhos<br />

1 – Informações<br />

2 - Análise da situação político partidária.<br />

TORRES VEDRAS<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Ass<strong>em</strong>bleia de Secção de<br />

Torres Vedras, para reunir no próximo dia 29 de Outubro (quinta-feira), pelas 21h30,<br />

na sede sita na Rua 9 de Abril, 1 -3º Dtº, Torres Vedras, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de trabalhos<br />

1 – Análise dos resultados eleitorais<br />

2 - Análise da situação política.<br />

VILA DO CONDE<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Ass<strong>em</strong>bleia de Secção de<br />

Vila do Conde, para reunir <strong>em</strong> sessão extraordinária, no próximo dia 23 de Outubro<br />

(sexta-feira), pelas 21h30, na sede concelhia, sita na Praça da República, nº 7, com<br />

a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de trabalhos<br />

Ponto Único – Análise dos resultados das eleições Autárquicas de 11 de Outubro<br />

de 2009<br />

BARCELOS<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e dos d<strong>em</strong>ais regulamentos, convoco<br />

o Plenário de Secção de Barcelos, para uma reunião dia 14 de Nov<strong>em</strong>bro de 2009<br />

(Sábado), pelas 21horas, na Sede Concelhia do PSD Barcelos, sita na Av. Alcaides<br />

de Faria – 1.º andar – Barcelos com a seguinte ord<strong>em</strong> de trabalhos:<br />

Ponto Único:<br />

Eleição da Mesa do Plenário de Secção e da Comissão Política de Secção.<br />

Nota:<br />

1 – As listas deverão ser entregues ao Presidente da Mesa, de acordo com os<br />

Estatutos e Regulamentos da JSD.<br />

2 – As urnas estarão abertas das 21h às 23 horas.<br />

O Presidente da Mesa de Plenário<br />

(João Miguel Sá)<br />

BRAGA<br />

Ao abrigo dos Estatutos nacionais da JSD, convoco a Ass<strong>em</strong>bleia de Secção, para<br />

uma reunião extraordinária a realizar 6.ª feira, dia 20 de Nov<strong>em</strong>bro de 2009, pelas<br />

19 horas, na Sede Concelhia, sita no Largo da Senhora – a – Branca, n.º 116, com a<br />

seguinte ord<strong>em</strong> de trabalhos:<br />

1 – Eleição da Comissão Política de Secção e Mesa da Ass<strong>em</strong>bleia de Secção de<br />

Braga.<br />

Nota:<br />

As listas candidatas deverão ser entregues até às 24 horas do 3.º dia anterior ao<br />

acto eleitoral.<br />

A urna estará aberta das 19h00 às 22 horas.<br />

O Presidente da Ass<strong>em</strong>bleia Distrital<br />

(João Miguel Sá)


COIMBRA<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD, convoca-se o Plenário de Secção da<br />

JSD de Coimbra, para uma reunião a realizar no próximo dia 20 de Nov<strong>em</strong>bro de<br />

2009 (Sexta-feira), pelas 17 horas, na Sede do PSD de Coimbra, sita na Rua dos Combatentes<br />

da Grande Guerra, n.º 23, <strong>em</strong> Coimbra, com a seguinte ord<strong>em</strong> de trabalhos:<br />

Ponto Único: Eleição da Mesa do Plenário de Secção e da Comissão Política de<br />

Secção.<br />

Notas:<br />

a) As listas deverão ser entregues <strong>em</strong> duplicado ao Presidente da Mesa do<br />

Plenário de Secção de Coimbra ou a qu<strong>em</strong> estatutariamente o possa substituir, até<br />

às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral, na Sede do PSD de Coimbra,<br />

sita na Rua dos Combatentes da Grande Guerra, n.º 23, <strong>em</strong> Coimbra, respeitando<br />

as normas dos Estatutos Nacionais e Regulamento Eleitoral da JSD;<br />

b) As urnas estarão abertas das 17h00 às 23 horas.<br />

O Presidente da Mesa do Plenário de Secção<br />

(Hugo Filipe Martins Rodrigues)<br />

FIGUEIRÓ DOS VINHOS<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e Regulamento aplicável, convoca-se<br />

as eleições para a Comissão Política da Secção da JSD de Figueiró dos Vinhos, para<br />

o dia 21 de Nov<strong>em</strong>bro de 2009, pelas 18 horas, na Sede do PSD/JSD de Figueiró<br />

dos Vinhos, com a seguinte ord<strong>em</strong> de trabalhos:<br />

1 – Eleição da Comissão Política da Secção da JSD de Figueiró dos Vinhos;<br />

2 – Eleição da Mesa de Plenário da Secção da JSD de Figueiró dos Vinhos.<br />

Notas:<br />

a) – As listas deverão ser entregues ao Presidente da Mesa do Plenário, ou a<br />

qu<strong>em</strong> estatutariamente o substitua, na Sede Concelhia, até às 24 horas do terceiro dia<br />

15<br />

Convocatórias<br />

anterior ao acto eleitoral, respeitando as normas estatutárias e regulamento da JSD.<br />

b) – O acto eleitoral decorrerá entre as 18h00 e as 20 horas.<br />

O Presidente da Mesa da Distrital<br />

(João Pedro Ferreira)<br />

MONDIM DE BASTO<br />

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e do regulamento Eleitoral, convocamse<br />

os militantes da Secção de Mondim de Basto para o Plenário Eleitoral a realizar<br />

no dia 14 de Nov<strong>em</strong>bro pelas 16 horas, na Sede do PSD Mondim de Basto, com a<br />

seguinte ord<strong>em</strong> de trabalhos:<br />

1 – Eleição da Mesa de Plenário e da Comissão Política de Secção;<br />

2 – Informações e análise da situação política.<br />

Nota:<br />

As listas candidatas deverão ser entregues à Presidente da Mesa da Ass<strong>em</strong>bleia ou<br />

a qu<strong>em</strong> o substitua, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.<br />

As urnas estarão abertas das 16 às 17 horas.<br />

A Presidente de Mesa<br />

(Raquel Machado Borges)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!