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02 os ministros e os objectos litúrgicos - Paróquia de Matosinhos

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SERVIR O ALTAR DA EUCARISTIA<br />

FORMAÇÃO DE BASE – ACÓLITOS<br />

(<strong>02</strong>) Os Ministr<strong>os</strong> da liturgia e <strong>os</strong> Object<strong>os</strong><br />

litúrgic<strong>os</strong> que compõem o presbitério<br />

«O altar da Nova Aliança é a Cruz do Senhor, don<strong>de</strong> dimanam <strong>os</strong><br />

sacrament<strong>os</strong> do Mistério Pascal. Sobre o altar, que é o centro da Igreja,<br />

é tornado presente o sacrifício da Cruz sob <strong>os</strong> sinais sacramentais».<br />

(CIC 1182)<br />

1. OS MINISTROS LITÚRGICOS<br />

Já dissem<strong>os</strong> que toda a assembleia litúrgica precisa <strong>de</strong> ministr<strong>os</strong> para a servir. Para a celebração<br />

da Missa dominical <strong>de</strong>correr sem atropel<strong>os</strong>, são precis<strong>os</strong>, pelo men<strong>os</strong> quatro ministr<strong>os</strong>: o presi<strong>de</strong>nte, o<br />

leitor, o cantor e o acólito.<br />

Imaginem, por exemplo, que num Domingo as pessoas se tinham reunido para a Missa, mas não<br />

havia ninguém para fazer as leituras nem para cantar o salmo. O presi<strong>de</strong>nte tinha <strong>de</strong> presidir e, quando<br />

chegasse o momento, tinha também <strong>de</strong> ir ler as leituras, no caso <strong>de</strong> não haver ninguém na assembleia<br />

capaz <strong>de</strong> as proclamar, e isso faria com que a celebração sofresse um atropelo; se não houvesse cantor,<br />

o salmo responsorial teria <strong>de</strong> ser apenas lido, o que seria outro atropelo, pois o salmo <strong>de</strong>ve ser cantado<br />

por um cantor diferente do leitor.<br />

Se isso viesse a acontecer muitas vezes, po<strong>de</strong>ria ficar-se com a i<strong>de</strong>ia errada <strong>de</strong> que a Missa é o<br />

que na realida<strong>de</strong> não é ou não <strong>de</strong>ve ser. Se f<strong>os</strong>se sempre o presi<strong>de</strong>nte da celebração a fazer tudo,<br />

alguém po<strong>de</strong>ria pensar que a Missa é só <strong>de</strong>le, quando isso não é verda<strong>de</strong>, pois Jesus quis e quer que ela<br />

seja <strong>de</strong> tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> cristã<strong>os</strong> reunid<strong>os</strong> em assembleia. Jesus não quer que seja só um a fazer tudo, como<br />

também não quer que haja alguns que nunca fazem nada. Cada um <strong>de</strong>ve fazer o que tem que fazer, para<br />

que a celebração seja <strong>de</strong> tod<strong>os</strong> e tod<strong>os</strong> sintam que são responsáveis por ela. Numa assembleia litúrgica<br />

bem constituída <strong>de</strong>ve haver tant<strong>os</strong> ministr<strong>os</strong> quant<strong>os</strong> foram precis<strong>os</strong>, mas não <strong>de</strong>ve haver mais do que<br />

esses.<br />

2. OS MINISTÉRIOS<br />

Para o bem da comunida<strong>de</strong> cristã, por vonta<strong>de</strong> do próprio Cristo, e, a seguir, pela evolução<br />

interna da vida eclesial, existem uns ministéri<strong>os</strong> que prolongam e <strong>de</strong>senvolvem o ministério que Cristo<br />

confiou a<strong>os</strong> Apóstol<strong>os</strong>.<br />

Em latim, ministerium significa «serviço», e minister, «servidor». Aquele que, por antonomásia,<br />

aparece como «ministro» é Jesus Cristo, que «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida<br />

para resgatar a multidão» (Mt 20,28) – «non venit ministrari sed ministrare», em latim; «diakonesthai,<br />

diakonesai», em grego.<br />

Há ministéri<strong>os</strong> or<strong>de</strong>nad<strong>os</strong>: o Diaconado, o Presbiterado e o Episcopado, pel<strong>os</strong> quais uma pessoa<br />

é configurada a Cristo como pastor e mestre, por meio <strong>de</strong> um sacramento especial, o da or<strong>de</strong>m. Na<br />

celebração litúrgica, o seu ministério, sobretudo o presi<strong>de</strong>ncial, é o mais importante.<br />

Há outr<strong>os</strong> ministéri<strong>os</strong> instituíd<strong>os</strong>, segundo a terminologia que Paulo VI estabeleceu, em 1972, com o<br />

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documento Ministeria Quædam, suprimindo as «Or<strong>de</strong>ns Menores» e <strong>de</strong>ixando dois «ministéri<strong>os</strong> instituíd<strong>os</strong>»,<br />

o do Leitor e o do Acólito, para ajudar a comunida<strong>de</strong> cristã, à volta da Palavra (leitor) e à volta<br />

do altar (acólit<strong>os</strong>). Estes ministéri<strong>os</strong> são própri<strong>os</strong> <strong>de</strong> leig<strong>os</strong>: aquele que é instituído não passa ao estado<br />

clerical, mas recebe este encargo oficial, a partir da sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leigo. Há a p<strong>os</strong>sibilida<strong>de</strong> das Conferências<br />

Episcopais, se o julgarem conveniente para as suas regiões, pedirem a instituição <strong>de</strong> outr<strong>os</strong><br />

ministéri<strong>os</strong> (catequistas, sacristães, exorcistas, salmistas, ministr<strong>os</strong> da comunhão…).<br />

Há ainda ministéri<strong>os</strong> não instituíd<strong>os</strong> estável e oficialmente, mas <strong>de</strong> alguma maneira reconhecid<strong>os</strong>.<br />

Tal é o caso daquelas pessoas que, por um período <strong>de</strong> tempo, são nomeadas ministr<strong>os</strong> extraordinári<strong>os</strong><br />

da distribuição da Eucaristia, <strong>de</strong>ntro e fora da Missa. Os mais numer<strong>os</strong><strong>os</strong>, porém, são <strong>os</strong> leig<strong>os</strong> que,<br />

na liturgia, exercem <strong>de</strong> facto <strong>os</strong> ministéri<strong>os</strong> da proclamação das leituras, da animação do canto e da<br />

oração, do serviço à volta do altar, das monições, etc. Nestes cas<strong>os</strong>, <strong>os</strong> ministéri<strong>os</strong> «<strong>de</strong> facto» ou<br />

«reconhecid<strong>os</strong>», po<strong>de</strong>m ser exercid<strong>os</strong> tanto por homens como por mulheres, enquanto que <strong>os</strong> ministéri<strong>os</strong><br />

«or<strong>de</strong>nad<strong>os</strong>» ou «instituíd<strong>os</strong>», <strong>de</strong> acordo com a tradição da Igreja romana, só o po<strong>de</strong>m ser por<br />

varões (cf. EDREL 1528).<br />

3. O QUE É O ACÓLITO?<br />

Tod<strong>os</strong> sabem<strong>os</strong> o que querem<strong>os</strong> dizer quando dizem<strong>os</strong> que alguém é um acólito, mas será bom<br />

recordá-lo. Um acólito é alguém que ajuda à Missa e a outr<strong>os</strong> ministéri<strong>os</strong> do altar. Em primeiro lugar,<br />

ajuda à Missa. Esse é o momento mais importante para um acólito. Para todo o cristão, a Missa é a fonte<br />

da sua vida e o seu cume. Pois, para um acólito, com maior razão. O acólito tem <strong>de</strong> amar a celebração<br />

da Eucaristia, pois nela está presente Jesus, o Senhor, <strong>de</strong> um modo muito especial: - está presente no<br />

sacerdote que presi<strong>de</strong>; - está presente na Palavra proclamada nas leituras; - está presente na reunião<br />

d<strong>os</strong> cristã<strong>os</strong> na igreja; - está presente, sobretudo, no pão e no vinho consagrad<strong>os</strong>.<br />

Em segundo lugar, o acólito realiza também outr<strong>os</strong> ministéri<strong>os</strong>. Isto é, ele é um «ministro»,<br />

palavra que significa «servidor». Portanto, o acólito é alguém que tem um autêntico espírito <strong>de</strong> serviço,<br />

e que fica contente quando, com as suas acções, presta uma ajuda eficaz à sua paróquia e a<strong>os</strong> seus<br />

irmã<strong>os</strong> cristã<strong>os</strong>. A quem serve o acólito? A frase que vim<strong>os</strong> mais acima diz-n<strong>os</strong>, também, que ajuda a<br />

outr<strong>os</strong> ministéri<strong>os</strong> do altar, ou seja, serve o altar. E isso significa que presta um autêntico serviço ao<br />

Senhor que se torna presente sobre o altar, e ao sacerdote que o representa pela or<strong>de</strong>nação que recebeu,<br />

e também a toda a comunida<strong>de</strong> reunida para celebrar a Eucaristia e as <strong>de</strong>mais acções litúrgicas.<br />

Realmente, ser acólito é um ministério preci<strong>os</strong>o. Alegre servidor <strong>de</strong> Deus e d<strong>os</strong> irmã<strong>os</strong>! Os livr<strong>os</strong><br />

litúrgic<strong>os</strong> preferem utilizar a palavra «acólito» para <strong>de</strong>signar este ministério. É um termo esmerado, e<br />

nós também o utilizarem<strong>os</strong>.<br />

Quem po<strong>de</strong> ser acólito?<br />

Po<strong>de</strong> sê-lo toda a pessoa que tenha aptidões, tenha sido baptizada e tenha recebido <strong>os</strong> outr<strong>os</strong><br />

sacrament<strong>os</strong> que correspondam à sua ida<strong>de</strong>. Se já fez a Primeira Comunhão, po<strong>de</strong>rá viver mais intensamente<br />

a sua missão, já que não só po<strong>de</strong>rá servir ao altar, mas também po<strong>de</strong>rá participar e alimentar-se<br />

<strong>de</strong> Cristo, como <strong>os</strong> outr<strong>os</strong> cristã<strong>os</strong>.<br />

Quem me chama a ser acólito?<br />

Não se <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sejar ser acólito para se fazer notar pel<strong>os</strong> outr<strong>os</strong>, para passear à frente d<strong>os</strong><br />

outr<strong>os</strong> com uma túnica bonita, nem para passar algum tempo com <strong>os</strong> amig<strong>os</strong>, nem para agradar a<strong>os</strong> pais<br />

ou a<strong>os</strong> avós. Servir ao altar é uma missão muito importante, que se recebe <strong>de</strong> Jesus. É Ele quem n<strong>os</strong><br />

po<strong>de</strong> pedir este serviço, e po<strong>de</strong> fazê-lo falando-n<strong>os</strong> directamente ao coração quando rezam<strong>os</strong>, lem<strong>os</strong> a<br />

Bíblia ou estam<strong>os</strong> na Missa, ou também através d<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> catequistas ou sacerdotes, d<strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> pais<br />

ou <strong>de</strong> algum amigo que já seja acólito. É conveniente, portanto, não andar distraído e ser capaz <strong>de</strong> perceber<br />

se realmente o Senhor me chama à realização <strong>de</strong>ste serviço tão necessário.<br />

Como <strong>de</strong>ve ser um acólito?<br />

Não basta ser um bom rapaz ou uma boa rapariga, o que é absolutamente necessário. Deve ter,<br />

antes <strong>de</strong> mais, um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> servir ao Senhor, ao sacerdote e a toda a comunida<strong>de</strong>. Deve amar<br />

Jesus <strong>de</strong> todo o coração e <strong>de</strong>sejar ar<strong>de</strong>ntemente que toda a gente o conheça e o escute. Para ser um<br />

bom ministro do altar <strong>de</strong> Deus, são necessárias boas qualida<strong>de</strong>s e uma a<strong>de</strong>quada preparação. · O bom<br />

acólito é pontual na hora do seu serviço, para po<strong>de</strong>r preparar-se bem e sem pressas. · O bom acólito é<br />

fiel ao seu compromisso, ainda que, às vezes, para isso, <strong>de</strong>va renunciar a outras coisas <strong>de</strong> que também<br />

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g<strong>os</strong>ta. · O bom acólito é constante às reuniões do grupo paroquial ou da comunida<strong>de</strong>, à catequese, às<br />

preparações, e participa nelas activamente. · O bom acólito é or<strong>de</strong>nado, sabe on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixa as coisas e<br />

preocupa-se para que tudo esteja sempre em bom estado. · O bom acólito é amável, visto que a proximida<strong>de</strong><br />

com Jesus no altar o ajuda a vê-lo presente nas outras pessoas. · O bom acólito é pied<strong>os</strong>o, g<strong>os</strong>ta<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>dicar tempo a rezar só e em comunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> ler a Bíblia e <strong>de</strong> participar n<strong>os</strong> act<strong>os</strong> litúrgic<strong>os</strong>. · O<br />

bom acólito é humil<strong>de</strong>, está atento ao que lhe ensinam <strong>os</strong> sacerdotes e as outras pessoas mais velhas da<br />

comunida<strong>de</strong>, e não se aborrece quando o corrigem; pelo contrário, agra<strong>de</strong>ce <strong>de</strong> todo o coração. Quer<br />

apren<strong>de</strong>r cada vez mais.<br />

Como se <strong>de</strong>ve preparar um acólito?<br />

Antes <strong>de</strong> começar a realizar o seu ministério, o acólito <strong>de</strong>ve receber uma formação básica,<br />

especialmente por parte do sacerdote da sua paróquia ou <strong>de</strong> algum outro responsável, e ser constante,<br />

como se disse, n<strong>os</strong> encontr<strong>os</strong> do grupo. É necessário especialmente, que aprofun<strong>de</strong> o significado litúrgico<br />

e espiritual da Eucaristia e d<strong>os</strong> outr<strong>os</strong> sacrament<strong>os</strong>. Não basta, pois, saber o que <strong>de</strong>ve fazer, mas é<br />

conveniente compreen<strong>de</strong>r o sentido do que faz; <strong>de</strong>ste modo, o serviço realizar-se-á com maior competência<br />

e proveito, com um maior conhecimento das coisas e maior dignida<strong>de</strong>. O acólito <strong>de</strong>ve conhecer<br />

<strong>os</strong> nomes <strong>de</strong> todas as coisas <strong>de</strong> que trata, <strong>os</strong> moviment<strong>os</strong> própri<strong>os</strong> <strong>de</strong> cada celebração, o ano litúrgico,<br />

etc.<br />

Porque é que o acólito se <strong>de</strong>ve formar bem?<br />

Por três razões fundamentais:<br />

1. Porque o acólito tem a missão <strong>de</strong> dar glória a Deus, quando está no altar e com todo o seu<br />

comportamento.<br />

2. Porque ele ocupa um lugar particular na assembleia litúrgica: ajuda directamente o sacerdote<br />

a celebrar <strong>os</strong> sacrament<strong>os</strong>, é o seu principal colaborador.<br />

3. Porque, com a sua actuação, ajuda tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> fiéis a terem uma participação atenta, especialmente<br />

na celebração da Eucaristia.<br />

4. AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ACÓLITO NA MISSA<br />

Antes <strong>de</strong> começar a Missa:<br />

Prestam tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> serviç<strong>os</strong> ao presi<strong>de</strong>nte e vêem se tudo está preparado para a celebração.<br />

Ao começar a Missa:<br />

Na procissão <strong>de</strong> entrada, um acólito leva a cruz e outr<strong>os</strong> levam <strong>os</strong> círi<strong>os</strong> aces<strong>os</strong>, o turíbulo e a<br />

naveta; se houver outro tipo <strong>de</strong> alfaia que faça parte da procissão <strong>de</strong> entrada, também <strong>de</strong>ve ser transportada<br />

por um acólito.<br />

Durante a Missa:<br />

Apresentam o Missal e outr<strong>os</strong> livr<strong>os</strong> litúrgic<strong>os</strong>; auxiliam <strong>os</strong> leitores no ambão e o que é preciso<br />

para preparar o altar; acompanham o presi<strong>de</strong>nte e <strong>os</strong> ministr<strong>os</strong> extraordinári<strong>os</strong> durante a distribuição<br />

da comunhão a<strong>os</strong> fiéis; arrumam <strong>os</strong> vas<strong>os</strong> sagrad<strong>os</strong>, na cre<strong>de</strong>ncia e ajudam na purificação.<br />

No fim da Missa:<br />

Acompanham o presi<strong>de</strong>nte e ajudam-no a tirar as vestes litúrgicas; se for necessário voltam ao<br />

presbitério para arrumar alguma coisa que tenha ficado fora do sitio, ou trazer para a sacristia <strong>os</strong> livr<strong>os</strong> e<br />

<strong>os</strong> vas<strong>os</strong> sagrad<strong>os</strong> que já não sejam necessári<strong>os</strong>, assim como outras alfaias. Só <strong>de</strong>pois disso é que tiram<br />

as suas túnicas ou alvas e as guardam n<strong>os</strong> respectiv<strong>os</strong> armári<strong>os</strong> na sala que lhes é <strong>de</strong>stinada.<br />

5. O PRESBITÉRIO<br />

Chama-se «presbitério» ou «colégio presbiteral» ao conjunto d<strong>os</strong> presbíter<strong>os</strong> que foram or<strong>de</strong>nad<strong>os</strong><br />

como colaboradores do bispo, na pastoral da diocese, e que estão unid<strong>os</strong> entre si por particulares<br />

víncul<strong>os</strong> <strong>de</strong> carida<strong>de</strong> ap<strong>os</strong>tólica, <strong>de</strong> ministério e <strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong> (cf. LG 28, PO 8).<br />

Presbítero, em grego, significa «ancião»; por isso, trata-se <strong>de</strong> um «conselho <strong>de</strong> anciã<strong>os</strong>», pessoas peritas<br />

e sensatas que assessoram. Desta função já se encontram ec<strong>os</strong> no AT, quando Moisés, para governar o<br />

povo numer<strong>os</strong>o, fez-se coadjuvar, no seu ministério, <strong>de</strong> setenta «anciã<strong>os</strong>» (cf. Ex 18,21).<br />

Os presbíter<strong>os</strong> exprimem, explicitamente, o seu carácter colegial – união entre si e com o bispo,<br />

para o bem da diocese – na Missa Crismal, nas Vésperas da Páscoa, ou noutras celebrações presididas<br />

pelo bispo, sobretudo para as or<strong>de</strong>nações ou para a <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong> uma igreja. Nestas ocasiões, é mais<br />

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manifesta a imagem teológica e vivencial da comunida<strong>de</strong> eclesial, sob a presidência do bispo, ro<strong>de</strong>ado<br />

d<strong>os</strong> seus presbíter<strong>os</strong> (cf. SC 41).<br />

Também se chama «presbitério» à área, em volta do altar, um pouco elevada e distinta da<br />

«nave», reservada ao corpo presbiteral e a outr<strong>os</strong> ministéri<strong>os</strong> envolvid<strong>os</strong> da direcção e presidência das<br />

celebrações. É um espaço particularmente digno e significativo, <strong>de</strong>ntro da igreja, e, por isso, o Missal<br />

pe<strong>de</strong> que o presbitério <strong>de</strong>va «distinguir-se oportunamente da nave da igreja, ou por uma certa elevação,<br />

ou pela sua estrutura e ornamento especial», e pe<strong>de</strong> que seja «suficientemente espaç<strong>os</strong>o para<br />

que a celebração da Eucaristia se <strong>de</strong>senrole comodamente e p<strong>os</strong>sa ser vista» (IGMR 295).<br />

No presbitério, tem um lugar particularmente importante o altar, como mesa à qual Cristo n<strong>os</strong><br />

convida para a sua refeição eucarística, o ambão do qual se n<strong>os</strong> proclama a Palavra <strong>de</strong> Deus, e a presidência,<br />

don<strong>de</strong>, na primeira parte da Missa, o celebrante que faz as vezes <strong>de</strong> Cristo presi<strong>de</strong> à comunida<strong>de</strong>.<br />

6. O ALTAR<br />

O altar é o centro do espaço celebrativo, seu princípio <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> e ponto <strong>de</strong> referência mais<br />

imediato. O seu primeiro sentido foi o sacrifício: a ara on<strong>de</strong> se sacrificavam as vítimas à divinda<strong>de</strong>. Por<br />

isso, a etimologia do nome latino altare parece que vem <strong>de</strong> adolere, arere (ar<strong>de</strong>r: o lugar on<strong>de</strong> pelo fogo<br />

se queima a vítima do sacrifício). Também po<strong>de</strong>ria provir <strong>de</strong> altus (alto), porque <strong>os</strong> alt<strong>os</strong> (sobretudo as<br />

colinas e montes) sempre se consi<strong>de</strong>raram lugar <strong>de</strong> encontro d<strong>os</strong> human<strong>os</strong> com a divinda<strong>de</strong>.<br />

No AT, erigem-se altares para oferecer culto a Deus. Assim se lê, no livro do Génesis, <strong>de</strong> Noé (cf.<br />

8,20), Abraão (cf. 12,7; 13,18), <strong>de</strong> Isaac (cf. 26,25), etc. É particularmente expressiva a cena <strong>de</strong> Ex 24,<br />

quando Moisés levanta um altar e sobre ele realiza o rito da aspersão com sangue <strong>de</strong> animais, selando a<br />

Aliança entre Deus e o seu povo. No Templo <strong>de</strong> Jerusalém, o altar era o espaço principal <strong>de</strong> todo o seu<br />

culto: o altar d<strong>os</strong> perfumes e o altar d<strong>os</strong> holocaust<strong>os</strong>. Os sacerdotes eram chamad<strong>os</strong> «ministr<strong>os</strong> do<br />

altar».<br />

No NT, continua a referência, tanto quanto se <strong>de</strong>signa o altar normal (cf. Mt 5,23: quando fores<br />

oferecer ao altar…) como quando já se refere ao próprio Cristo. Nós, <strong>os</strong> cristã<strong>os</strong>, tem<strong>os</strong> um culto, um<br />

sacrifício e um altar própri<strong>os</strong>, centrad<strong>os</strong> em Jesus Cristo (cf. Heb 13,10): Ele é para nós ao mesmo tempo<br />

sacerdote, vítima e altar. No Apocalipse fala-se também do altar que está entre o trono <strong>de</strong> Deus,<br />

on<strong>de</strong> se oferecem <strong>os</strong> perfumes e sacrifíci<strong>os</strong> d<strong>os</strong> just<strong>os</strong> (cf. Ap 6,9; 8,3).<br />

Para <strong>os</strong> cristã<strong>os</strong>, o altar tem, antes <strong>de</strong> mais, uma conotação sacrificial: «o altar da Nova Aliança<br />

é a Cruz do Senhor (cf. Heb 13,10), don<strong>de</strong> dimanam <strong>os</strong> sacrament<strong>os</strong> do Mistério Pascal. Sobre o altar,<br />

que é o centro da Igreja, é tornado presente o sacrifício da Cruz sob <strong>os</strong> sinais sacramentais» (CIC<br />

1182). Mas predomina o sentido <strong>de</strong> refeição eucarística: «o altar […] é também a mesa do Senhor, na<br />

qual o povo <strong>de</strong> Deus é chamado a participar quando é convocado para a Missa» (IGMR 296). Junto ao<br />

carácter <strong>de</strong> «ara», acentua-se o <strong>de</strong> «mesa», porque o sacrifício único da Cruz (do «altar da Cruz») tornase<br />

agora sacramentalmente presente, no seu memorial comunitário, em forma <strong>de</strong> refeição eucarística.<br />

Por isso, especifica-se: «o altar ou mesa do Senhor, que é o centro <strong>de</strong> toda a liturgia eucarística»<br />

(IGMR 73). «O altar, à volta do qual a Igreja se reúne na celebração da Eucaristia, representa <strong>os</strong> dois<br />

aspect<strong>os</strong> <strong>de</strong> um mesmo mistério: o altar do sacrifício e a mesa do Senhor, e isto, tanto mais que o<br />

altar cristão é o símbolo do próprio Cristo, presente no meio da assembleia <strong>de</strong> seus fiéis, ao mesmo<br />

tempo como vítima oferecida para a n<strong>os</strong>sa reconciliação e como alimento celeste que se n<strong>os</strong> dá» (CIC<br />

1383). Por isso, o altar é único, como símbolo <strong>de</strong> Cristo, n<strong>os</strong>so único sacerdote e vítima.<br />

Ao princípio, esta mesa era <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira: um trípo<strong>de</strong> (também se po<strong>de</strong> dizer tripé=mesa com três<br />

pés) para <strong>os</strong> dons eucarístic<strong>os</strong>. Mas mais tar<strong>de</strong>, preferiu-se que f<strong>os</strong>se <strong>de</strong> pedra. Nesta opção parece ressaltar<br />

a linguagem simbólica <strong>de</strong> Cristo, como rocha viva (cf. 1Cor 10,4) ou como pedra angular (cf. as<br />

citações do Salmo 118[117],22, e, no NT, por exemplo, 1Pe 2,4.7s). Agora, recomenda-se que seja <strong>de</strong><br />

pedra, mas admite-se outra matéria digna e sólida (cf. IGMR 301).<br />

A partir do século IV, foi-se relacionando o altar eucarístico com o sepulcro d<strong>os</strong> mártires, ou,<br />

pelo men<strong>os</strong> com as suas relíquias. Agora, estas relíquias, não obrigatórias, <strong>de</strong>vem colocar-se em todo o<br />

caso sob o altar, não sobre ele ou <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le (cf. CB 866c).<br />

N<strong>os</strong> primeir<strong>os</strong> sécul<strong>os</strong>, o altar era in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Na Ida<strong>de</strong> Média, enc<strong>os</strong>tou-se à pare<strong>de</strong> ou ábsi<strong>de</strong><br />

do fundo, e agora <strong>de</strong> novo se pe<strong>de</strong> que esteja separado da pare<strong>de</strong>, para po<strong>de</strong>r celebrar <strong>de</strong> frente<br />

para a comunida<strong>de</strong> e ro<strong>de</strong>ar processionalmente o altar (cf. IGMR 299).<br />

O altar chama-se «fixo», quando está unido ao pavimento, sem <strong>de</strong>le se po<strong>de</strong>r mover, e<br />

«móvel», em caso contrário. Prefere-se que o altar principal seja fixo e consagrado (cf. IGMR 298),<br />

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enquanto um altar móvel po<strong>de</strong> ser só «benzido» (cf. IGMR 300). Os altares «<strong>de</strong>dicam-se», segundo o<br />

Ritual da Dedicação da Igreja e do Altar, em cuj<strong>os</strong> text<strong>os</strong> se exprime o simbolismo e a finalida<strong>de</strong> celebrativa<br />

do altar. O altar só se <strong>de</strong>dica a Deus e não a<strong>os</strong> Sant<strong>os</strong>, como a Eucaristia só se oferece a Deus (cf.<br />

CB 921).<br />

7. O AMBÃO<br />

A palavra latina ambo vem do grego, anabaino (subir), e <strong>de</strong>signava um lugar elevado, a tribuna,<br />

com varanda e atril, próxima da nave, don<strong>de</strong> se proclamava a Palavra ao povo. A evolução para dois<br />

ambões e para o púlpito foi p<strong>os</strong>terior.<br />

Em algumas igrejas orientais, sobretudo sírias, este lugar elevado situa-se sobretudo no meio da<br />

nave, e chama-se bema.<br />

Na actual reforma, potenciou-se <strong>de</strong> novo a importância da Palavra <strong>de</strong> Deus e a sua proclamação<br />

na assembleia. Por isso, o ambão volta a ser consi<strong>de</strong>rado como um d<strong>os</strong> três pól<strong>os</strong> simbólic<strong>os</strong> e <strong>de</strong> atenção<br />

na celebração, junto com o altar e a se<strong>de</strong> do presi<strong>de</strong>nte. «A dignida<strong>de</strong> da Palavra <strong>de</strong> Deus requer<br />

que haja na igreja um lugar a<strong>de</strong>quado para a sua proclamação e para o qual, durante a liturgia da<br />

Palavra, convirja espontaneamente a atenção d<strong>os</strong> fiéis. Em princípio, este lugar <strong>de</strong>ve ser um ambão<br />

estável e não uma simples estante móvel» (IGMR 309). Todavia, a introdução ao Leccionário especifica<br />

mais este respeito e sentido simbólico: «um lugar elevado, fixo, dotado <strong>de</strong> conveniente disp<strong>os</strong>ição e<br />

nobreza, que corresponda à dignida<strong>de</strong> da Palavra <strong>de</strong> Deus e, ao mesmo tempo, recor<strong>de</strong> com clareza<br />

a<strong>os</strong> fiéis que, na Missa, se prepara tanto a mesa da Palavra <strong>de</strong> Deus como a mesa do Corpo <strong>de</strong> Cristo»<br />

(OLM 32).<br />

O Missal especifica que o ambão está «reservado» à proclamação da Palavra, e <strong>de</strong>saconselha<br />

que, a partir <strong>de</strong>le, se profiram outras palavras. Para as admonições, ensai<strong>os</strong> e direcção d<strong>os</strong> cântic<strong>os</strong>,<br />

para <strong>os</strong> avis<strong>os</strong> e, se p<strong>os</strong>sível, também, para as orações d<strong>os</strong> fiéis e até para a homilia, seria melhor que se<br />

encontrasse outro lugar men<strong>os</strong> <strong>de</strong>stacado do que para a Palavra. No caso da homilia, o lugar que se<br />

recomenda é a se<strong>de</strong> do presi<strong>de</strong>nte (Cerimonial d<strong>os</strong> Bisp<strong>os</strong> nº 51).<br />

8. A PRESIDÊNCIA OU SEDE OU CADEIRA<br />

Chama-se «se<strong>de</strong>» ou ca<strong>de</strong>ira presi<strong>de</strong>ncial ao assento reservado a quem presi<strong>de</strong> à celebração,<br />

em nome <strong>de</strong> Cristo. A se<strong>de</strong> é o lugar próprio daquele que ensina, <strong>de</strong> quem tem autorida<strong>de</strong>. Quando o<br />

bispo presi<strong>de</strong> a uma celebração, na sua catedral, fá-lo a partir da sua cátedra ou «se<strong>de</strong>». Quando, nessa<br />

mesma igreja, a presidência é <strong>de</strong>sempenhada por um presbítero, este fá-lo a partir <strong>de</strong> outra se<strong>de</strong> distinta,<br />

a não ser que o próprio bispo lho tenha facultado explicitamente.<br />

«A se<strong>de</strong> [ou ca<strong>de</strong>ira] do sacerdote celebrante <strong>de</strong>ve significar a sua função <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte da<br />

assembleia e guia da oração». A sua colocação será «<strong>de</strong> frente para o povo», e em lugar em que não se<br />

torne difícil «a comunicação entre o sacerdote e a assembleia reunida» (IGMR 310), sobretudo, porque<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1969, está previsto que o lugar mais próprio para homilia é precisamente a se<strong>de</strong>, a partir da qual<br />

o sacerdote presi<strong>de</strong> a toda a primeira parte da celebração. Se a se<strong>de</strong> não estiver bem colocada, a homilia<br />

po<strong>de</strong>r-se-á fazer a partir do ambão, mas não é o seu lugar mais apropriado, porque o ambão está<br />

reservado, em princípio, estritamente à proclamação da Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />

Antes, para as missas solenes, utilizavam-se três se<strong>de</strong>s (sacerdote, diácono, subdiácono), que se<br />

colocavam em situação lateral, porque, a partir <strong>de</strong>la, o sacerdote nunca dirigia a palavra a<strong>os</strong> fiéis: era<br />

utilizada para escutar o canto do Glória ou do Credo, ou o sermão <strong>de</strong> outro pregador. Agora, a se<strong>de</strong> é o<br />

lugar a partir do qual efectivamente se presi<strong>de</strong> à oração e se dirige a oração da comunida<strong>de</strong>. E é única,<br />

com distinção clara d<strong>os</strong> outr<strong>os</strong> assent<strong>os</strong> <strong>de</strong> concelebrantes, diácon<strong>os</strong>, acólit<strong>os</strong>, etc., quer pela sua forma<br />

e qualida<strong>de</strong>; isto quer dizer que <strong>de</strong>ve ser a mais bela e a mais artística e também maior que outra qualquer<br />

ca<strong>de</strong>ira da igreja (como se f<strong>os</strong>se um trono).<br />

9. O CRUCIFIXO<br />

Coloca-se sobre o altar ou por cima <strong>de</strong>le, lembrando o sacrifício Re<strong>de</strong>ntor <strong>de</strong> Cristo.<br />

A Cruz (em latim, crux e, em grego, staur<strong>os</strong>) é o símbolo primordial <strong>de</strong> tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> cristã<strong>os</strong>.<br />

Des<strong>de</strong> a morte <strong>de</strong> Jesus, a cruz – apesar <strong>de</strong> todo o sentido negativo que tinha, como instrumento <strong>de</strong><br />

tortura para justiçar <strong>os</strong> malfeitores – converteu-se no símbolo por excelência da sua morte salvadora.<br />

Para Paulo, a cruz é o resumo <strong>de</strong> toda a obra salvadora <strong>de</strong> Cristo (cf. 1Cor 1,17-25; Ef 1,7; Cl 1,13-14).<br />

5


Para <strong>os</strong> seguidores <strong>de</strong> Jesus Cristo, a cruz converteu-se em símbolo <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e profundida<strong>de</strong>: têm<br />

<strong>de</strong> tomar a sua cruz e segui-l’O (cf. Mt 16,24).<br />

Des<strong>de</strong> cedo, a cruz foi objecto <strong>de</strong> veneração para <strong>os</strong> cristã<strong>os</strong>, sobretudo a partir do século IV.<br />

Para isso, muito contribuiu o relato da visão do imperador Constantino («in hoc signo vinces», por este<br />

sinal vencerás) e o encontro da sup<strong>os</strong>ta verda<strong>de</strong>ira cruz, em Jerusalém, por parte da sua mãe, Santa<br />

Helena.<br />

A cruz está presente em muitas casas cristãs, ou na entrada das povoações, como cruz terminal.<br />

Nas igrejas, <strong>de</strong>ve situar-se no altar ou próximo <strong>de</strong>le, num sítio visível. Po<strong>de</strong> ser a mesma que prece<strong>de</strong>u a<br />

procissão <strong>de</strong> entrada. Deve ser gran<strong>de</strong> o suficiente para ser visível por toda a assembleia. Quando há<br />

incensação, além do altar e das pessoas, incensa-se também a cruz, como sinal <strong>de</strong> honra e veneração.<br />

Na Sexta-Feira Santa, um d<strong>os</strong> moment<strong>os</strong> mais expressiv<strong>os</strong> da celebração da morte <strong>de</strong> Cristo é o da Adoração<br />

da Cruz.<br />

As cruzes que se expõem em lugares públic<strong>os</strong> para veneração, na igreja ou fora <strong>de</strong>la, normalmente,<br />

benzem-se. No Cerimonial d<strong>os</strong> Bisp<strong>os</strong> (CB 1011-1<strong>02</strong>2) e na Celebração das Bênçã<strong>os</strong> (960-983)<br />

encontram-se as normas e <strong>os</strong> text<strong>os</strong> para esta bênção.<br />

10. A CREDÊNCIA<br />

Chama-se credência – do latim, cre<strong>de</strong>re (confiar) – à mesinha lateral ou banqueta na pare<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

apoio, situada <strong>de</strong> um lado do presbitério, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>p<strong>os</strong>itam e aguardam, até serem apresentadas no<br />

altar, <strong>os</strong> divers<strong>os</strong> element<strong>os</strong> necessári<strong>os</strong> para a celebração: o pão e o vinho, o corporal, <strong>os</strong> purificadores,<br />

etc. (cf. IGMR 118). Estes só <strong>de</strong>vem ser levad<strong>os</strong> para o altar, moment<strong>os</strong> antes do ofertório, quando ali se<br />

inicia a preparação d<strong>os</strong> dons para a Eucaristia.<br />

O altar mantém a sua centralida<strong>de</strong> para as acções e <strong>os</strong> gest<strong>os</strong> mais importantes, enquanto que,<br />

na credência, por exemplo, se recomenda que, <strong>de</strong>pois da comunhão, ou melhor ainda, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> terminada<br />

a missa e <strong>de</strong>spedido o povo, se purifiquem <strong>os</strong> vas<strong>os</strong> sagrad<strong>os</strong> (cf. IGMR 163.183.279). Também, na<br />

credência, antes da celebração, se po<strong>de</strong> preparar o cálice, com vinho e água, embora esse gesto <strong>de</strong> preparação<br />

pareça ser mais expressivo se se fizer no altar, à vista do povo (cf. IGMR 73.178).<br />

6


AO RESPONDER VAIS RECORDAR...<br />

1. Quais são <strong>os</strong> quatro ministr<strong>os</strong> indispensáveis em cada celebração da Eucaristia, especialmente<br />

ao Domingo?<br />

2. Quando falta o leitor, o cantor ou o acólito, e não há ninguém na assembleia capaz <strong>de</strong> <strong>os</strong> substituir,<br />

o que acontece?<br />

3. Explica esta frase, com palavras tuas: “Na Missa, cada qual <strong>de</strong>ve fazer tudo o que lhe pertence,<br />

mas só isso, e nada mais”<br />

4. Quais são <strong>os</strong> ministr<strong>os</strong> que recebem a or<strong>de</strong>nação?<br />

5. Po<strong>de</strong> haver leitores e acólit<strong>os</strong> não instituíd<strong>os</strong>?<br />

6. O que é um acólito?<br />

7. Quais são as pessoas que ele acompanhada e ajuda na liturgia?<br />

8. Quando e on<strong>de</strong> começa o servir do acólito?<br />

9. Que <strong>de</strong>ve fazer o acólito para ser cada vez melhor acólito?<br />

10. Em que moment<strong>os</strong> da Missa é que o acólito realiza tarefas?<br />

11. Relê as tarefas básicas do acólito. Tenta perceber o seguimento das tarefas ao longo da celebração<br />

da Missa. Se quiseres coloca-te à prova: sem ver escreve or<strong>de</strong>nadamente as tarefas.<br />

12. Ainda sabes dizer o que é o presbitério da igreja?<br />

13. Que coisas ou object<strong>os</strong> encontram<strong>os</strong> no presbitério?<br />

14. Qual <strong>de</strong>sses object<strong>os</strong> é o mais importante? Como lhe chamavam <strong>os</strong> primeir<strong>os</strong> cristã<strong>os</strong>?<br />

15. Porque é que o altar é mesa do sacrifício, mesa da comunhão e centro da celebração?<br />

16. Porque é que essa mesa da Ceia do Senhor tem uma significação ou significado especial para<br />

nós?<br />

17. Sabes dizer porque é que <strong>os</strong> altares começaram a ser <strong>de</strong> pedra?<br />

18. Como <strong>de</strong>ve ser e on<strong>de</strong> ficar a cruz principal duma igreja?<br />

19. Por palavras tuas explica o que é a ca<strong>de</strong>ira presi<strong>de</strong>ncial.<br />

20. Achas que na n<strong>os</strong>sa igreja a se<strong>de</strong> está bem colocada? Justifica.<br />

21. Qual é o significado original da palavra “ambão”?<br />

22. Quais são as acções que <strong>de</strong>vem ou po<strong>de</strong>m fazer-se no ambão?<br />

23. E quais são as que não se <strong>de</strong>vem fazer? Porquê?<br />

24. Que serviço po<strong>de</strong> o acólito prestar no ambão?<br />

25. O que é e para que serve a credência?<br />

26. O que se po<strong>de</strong> colocar na credência?<br />

Ricardo Reina©<strong>Paróquia</strong> do Salvador <strong>de</strong> Mat<strong>os</strong>inh<strong>os</strong><br />

7<br />

Bibliografia fundamental:<br />

CIC – Catecismo da Igreja Católica<br />

IGMR – Instrução Geral do Missal Romano<br />

CB – Cerimonial d<strong>os</strong> Bisp<strong>os</strong><br />

Missal Romano<br />

Formar para Serviço – Manual para Acólit<strong>os</strong><br />

O livro do Acólito – Manual para Acólit<strong>os</strong><br />

Bíblia Sagrada

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