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<strong>no</strong>vembro de 1920. Posteriormente o equipamento foi transferi<strong>do</strong> para um edifício de<br />
escritórios em Pittsburgh, Pensilvânia e adquiri<strong>do</strong> pela Westinghouse. A KDKA de<br />
Pittsburgh, sobre a gerência da Westinghouse, iniciou transmissões inicialmente<br />
licenciadas como "comercial". A designação comercial teve origem <strong>no</strong> tipo de licença, a<br />
publicidade <strong>no</strong> rádio iria demorar um pouco mais. A primeira transmissão de áudio<br />
mostrou os resulta<strong>do</strong>s das eleições presidenciais de 1920.<br />
O transporte marítimo, que já vinha utilizan<strong>do</strong> a radiotelegrafia desde o início <strong>do</strong><br />
século XX, passou a utilizar também a radiotelefonia, além disto, começaram a surgir<br />
estações ama<strong>do</strong>ras que transmitiam programas musicais. O interesse <strong>do</strong> público pelos<br />
receptores aumentou.<br />
Na mesma época, a América Latina também iniciava seus primeiros passos. A<br />
<strong>Rádio</strong> Argentina inicia transmissões regulares a partir <strong>do</strong> Teatro Coliseo em Bue<strong>no</strong>s Aires<br />
em de 1920. Entretanto, a estação apenas foi licenciada em <strong>no</strong>vembro de 1923. A demora<br />
foi devida a falta de licenças oficiais por parte <strong>do</strong> gover<strong>no</strong> Argenti<strong>no</strong>, o qual até então<br />
ainda não tinha procedimentos técnicos para outorgas. Esta estação de radio continuou<br />
transmitin<strong>do</strong> regularmente entretenimento e cultura por décadas.<br />
A partir da década de 1920, vários países montaram transmissores de rádio, como<br />
Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, União Soviética, Canadá, Chile, Dinamarca,<br />
Espanha, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Finlândia, Rei<strong>no</strong> Uni<strong>do</strong>, França, Itália, Japão, Noruega, Suíça,<br />
Checoslováquia e, naturalmente, <strong>Brasil</strong>.<br />
A partir das primeiras emissões de rádio, começaram a ser <strong>no</strong>ta<strong>do</strong>s os fenôme<strong>no</strong>s<br />
de radiopropagação. Ainda não se sabia da influência da io<strong>no</strong>sfera e da troposfera na<br />
propagação das ondas de rádio, e nem se conheciam os efeitos de reflexão io<strong>no</strong>sférica,<br />
espalhamento e canalização. Os fenôme<strong>no</strong>s de radiopropagação empolgaram técnicos e<br />
engenheiros, pois as emissoras de então, começaram a receber correspondências de que<br />
estavam sen<strong>do</strong> capatadas em cidades e países distantes. O que de certa forma, acelerou<br />
as pesquisas e aju<strong>do</strong>u a disseminar mais ainda a radiodifusão.