A Gazeta de Cuiabá - MT - Abert
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Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
A <strong>Gazeta</strong> <strong>de</strong> <strong>Cuiabá</strong> - <strong>MT</strong><br />
Política - Comunicações<br />
Liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> imprensa tem <strong>de</strong> ser preservada<br />
O FUTURO DA MÍDIA<br />
Professora da UnB avalia que a proposta <strong>de</strong> Marco Regulatório é importante e precisa ser<br />
discutida amplamente, já que legislação da área é da década <strong>de</strong> 60<br />
MARCOS LEMOS<br />
DA REDAÇÃO<br />
Uma das principais estudiosas <strong>de</strong> comunicação do Brasil, a jornalista, produtora radiofônica,<br />
professora e mestre em Comunicação pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília (UnB), doutora em<br />
Comunicação-Jornalismo pela Escola <strong>de</strong> Comunicações e Artes da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />
(USP), Nélia Del Bianco, é a entrevistada especial <strong>de</strong> A<strong>Gazeta</strong> <strong>de</strong>ste domingo.<br />
Ela fala a respeito da importância do rádio para a comunicação, além <strong>de</strong> expor pontos <strong>de</strong> vista<br />
sobre uma série <strong>de</strong> transformações que a relação mídia/governo está vivenciando. Nélia estará<br />
no próximo dia 23 em <strong>Cuiabá</strong> participando do 1º Seminário Matogrossense <strong>de</strong> Rádio, on<strong>de</strong><br />
será uma das principais palestrantes e tratará da perspectiva do rádio digital no Brasil.<br />
Profunda conhecedora da realida<strong>de</strong> do rádio no mundo, Nélia fez estágio <strong>de</strong> pós-doutoramento<br />
na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sevilha, Espanha. Ingressou na UnB como professora em 1993 e no<br />
período <strong>de</strong> 1995-2000 coor<strong>de</strong>nou o GT Rádio da Intercom.<br />
Há mais <strong>de</strong> 15 anos <strong>de</strong>dica-se à pesquisa sobre a condição do rádio na socieda<strong>de</strong><br />
contemporânea, buscando enten<strong>de</strong>r seu po<strong>de</strong>r, influência e papel mediador exercido nos<br />
conflitos sociais. Analisa as tendências e perspectivas da programação radiofônica, o impacto<br />
das inovações tecnológicas na reconfiguração das rotinas produtivas e na construção da<br />
noticiabilida<strong>de</strong>. Foi vicepresi<strong>de</strong>nte da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Estudos Interdisciplinares da<br />
Comunicação - Intercom - 2008-2011.<br />
Nos últimos dias, Nélia está participando do Ecrea - Rádio Research Section, que acontece na<br />
Universida<strong>de</strong> do Minho, em Braga, Portugal, on<strong>de</strong> o principal assunto discutido é o futuro do<br />
rádio.<br />
O rádio, em que pese os avanços tecnológicos dos outros meios <strong>de</strong> comunicação, sobrevive e<br />
é apontado pelos entendidos como o meio <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massa que todos têm. Essa<br />
realida<strong>de</strong> ainda persiste em todo o mundo?<br />
Nada mudou quanto à penetração do rádio. Está acima <strong>de</strong> 80% em vários países. No Brasil,<br />
chega a 90% em todos os níveis sociais. O que está mudando é a maneira como se ouve<br />
rádio. Não se faz mais somente no aparelho receptor tradicional. Hoje o rádio po<strong>de</strong> ser ouvido<br />
em multiplataformas - celular, internet, tv a cabo, iphone entre outros dispositivos. Essa<br />
condição muda sensivelmente a forma <strong>de</strong> apropriação, usos e gratificações que se tem <strong>de</strong>sse<br />
meio.<br />
Mas existem outras mudanças, como a <strong>de</strong> comportamento dos ouvintes?<br />
Claro. Uma outra mudança é que a audiência está em <strong>de</strong>clínio, especialmente entre os jovens.<br />
Agran<strong>de</strong> rivalida<strong>de</strong> vem da própria internet que oferece oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se baixar músicas,<br />
conectar-se a comunida<strong>de</strong>s que partilham dos mesmos gostos musicais e <strong>de</strong>ssa forma aten<strong>de</strong>r
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1ª Edição<br />
o interesse maior do jovem que é possuir a música do momento. O rádio <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser o lugar<br />
para se <strong>de</strong>scobrir novas músicas, segundo o instituto Edison Media dos Estados Unidos. Em<br />
2002, o rádio dominava a Internet nesse quesito: 63% ouviam novas músicas no rádio. Hoje a<br />
Internet reduziu essa vantagem para 49%. Entre adolescentes é o local <strong>de</strong> <strong>de</strong>scoberta: 25%<br />
dos entrevistados i<strong>de</strong>ntificaram lançamento <strong>de</strong> músicas na re<strong>de</strong>.<br />
Quais seriam as vantagens que o rádio digital traria para repor a condição <strong>de</strong> protagonista <strong>de</strong><br />
notícias e <strong>de</strong> lazer que foram essenciais em décadas passadas?<br />
Po<strong>de</strong>ria significar melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> som, novos usos e funcionalida<strong>de</strong>s para o aparelho<br />
receptor <strong>de</strong> rádio, incluindo dados associados que possam fornecer mais riqueza à<br />
programação. Dados como notícias, nome da música em execução, informação <strong>de</strong> serviço. As<br />
vantagens da transmissão digital são, potencialmente, significativas e sugerem que essa<br />
revolução tecnológica irá revitalizar o rádio tanto no conteúdo quanto na forma <strong>de</strong> consumo.<br />
Uma <strong>de</strong>las é a diversificação do conteúdo, uma vez que a tecnologia permite a divisão do<br />
espectro em dois ou mais canais <strong>de</strong> áudio. Cada um po<strong>de</strong> ter uma programação diferenciada.<br />
Seria possível se distinguir aqueles que optam por rádio em vez <strong>de</strong> outro meio <strong>de</strong><br />
comunicação?<br />
Não. Não existe mais centralida<strong>de</strong> da mídia rádio no contexto da socieda<strong>de</strong> contemporânea.<br />
Nem a TV tem mais a centralida<strong>de</strong> dos interesses da audiência. Aaudiência hoje é casada,<br />
combinada com outras mídias. Muitas vezes sobrepostas. Entre os jovens já é comum acessar<br />
internet, ouvir música e falar ao telefone. Muitos veem TVe navegam na Internet. Aopção<br />
exclusiva por rádio se dá em localida<strong>de</strong>s com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso a outros meios, não é<br />
escolha, mas circunstância adversa. E mesmo que haja exclusivida<strong>de</strong>, o rádio traz muito do<br />
que está presente em outros meios, em termos <strong>de</strong> notícia e entretenimento. Talvez o ouvinte<br />
exclusivo possa se sentir mais próximo dos locutores, criar laços <strong>de</strong> afetivida<strong>de</strong> e amiza<strong>de</strong>, o<br />
que é muito interessante e mantém vivo o papel do rádio <strong>de</strong> companhia e prestação <strong>de</strong> serviço.<br />
O conceito <strong>de</strong> que o rádio sobrevive hoje por causa das camadas mais pobres da população e<br />
do custo do aparelho é uma realida<strong>de</strong>?<br />
A realida<strong>de</strong> é mais complexa. Asegmentação do conteúdo permite ter rádio para todos os<br />
segmentos sociais. Veja o caso da CBN, é para o público Ae B. Muitas estão no mercado<br />
disputando frações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r econômico e não apenas classes <strong>de</strong> baixa renda. Seria reduzir o<br />
rádio, pensar que é ouvido apenas num segmento da socieda<strong>de</strong>. O meio tem 90% <strong>de</strong><br />
penetração na socieda<strong>de</strong> brasileira em qualquer classe social.<br />
É possível admitir que diferente da televisão, da internet, revistas e jornais, o rádio não tem um<br />
apelo educacional ou o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> ajudar a construir uma socieda<strong>de</strong> com uma consciência mais<br />
livre?<br />
Qualquer emissora hoje po<strong>de</strong> contribuir para construir a cidadania. Em tese, digo, porque há<br />
emissoras exclusivamente comerciais <strong>de</strong> forte apelo sem preocupação com esse aspecto. Em<br />
tese, a TV, internet e outros meios cumpriram o papel público <strong>de</strong> informar corretamente, discutir<br />
os assuntos <strong>de</strong> interesse da socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> esclarecer e colaborar para a formação da opinião<br />
pública. É da natureza da comunicação o interesse público. Desviar <strong>de</strong>sse propósito é o<br />
caminho mais rápido para per<strong>de</strong>r credibilida<strong>de</strong> e, consequentemente, a audiência.<br />
A rádio digital vai cercear, restringir, ou não o mercado <strong>de</strong> trabalho para os profissionais do<br />
jornalismo?<br />
A rádio digital traz <strong>de</strong>safios interessantes.As emissoras po<strong>de</strong>rão ter três tipos <strong>de</strong> programação<br />
no mesmo canal e faixa <strong>de</strong> frequência. Quem irá fazê-las? Claro que os profissionais <strong>de</strong> rádio.<br />
Outra <strong>de</strong>manda será a oferta <strong>de</strong> dados na tela <strong>de</strong> cristal líquido do aparelho <strong>de</strong> rádio. Po<strong>de</strong>m<br />
ser notícias, informação <strong>de</strong> trânsito, nome <strong>de</strong> música em execução. Quem irá escrever toda<br />
essa informação? Claro, jornalistas. Não há o que temer.<br />
Como a senhora analisa a discussão em torno da valida<strong>de</strong> ou não do diploma <strong>de</strong> jornalismo e
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os argumentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s escritores e até mesmo jornalistas nunca sentaram num banco <strong>de</strong><br />
faculda<strong>de</strong>?<br />
O mercado é gran<strong>de</strong> regulador do processo. As gran<strong>de</strong>s emissoras, as rádios mais tradicionais<br />
não <strong>de</strong>mitiram nenhum jornalista para colocar profissional <strong>de</strong> outra área que não enten<strong>de</strong> o que<br />
é notícia. Ninguém vai per<strong>de</strong>r tempo em tentar ensinar a quem não conhece do ofício a exercêlo<br />
a partir <strong>de</strong> um aprendizado por ―osmose‖. Jornalismo é coisa séria, exige saber mediar,<br />
explicar às pessoas sobre o que acontece no mundo. Não se confun<strong>de</strong> com outras ativida<strong>de</strong>s<br />
que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> aprendizagem por observação. Jornalismo exige reflexão, conhecimento do<br />
real. Nada vai mudar para empresas sérias que não querem per<strong>de</strong>r credibilida<strong>de</strong> e, portanto,<br />
não apostam na contratação <strong>de</strong> pessoas sem a <strong>de</strong>vida qualificação. Credibilida<strong>de</strong> é marca,<br />
fonte <strong>de</strong> sustentação no mercado.<br />
Como a senhora analisa a proposta do PT para <strong>de</strong>finição do Marco Regulatório? Estão<br />
impondo o controle da mídia?<br />
O Marco Regulatório é o conjunto <strong>de</strong> leis, <strong>de</strong>cretos e normas que vão organizar o setor da<br />
comunicação.Temos duas leituras do processo. Uma que vê o marco como controle e outra<br />
como avanços na legislação, especialmente na radiodifusão cujo código data <strong>de</strong> 1962. Estou<br />
do lado do avanço para sair <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> estagnação que se tornou insustentável. O que os<br />
movimentos sociais estão fazendo hoje é colocar em consulta pública as discussões ocorridas<br />
no seminário Marco Regulatório - Propostas para uma Comunicação Democrática, realizado<br />
pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), com a participação <strong>de</strong><br />
outras entida<strong>de</strong>s nacionais e regionais, em maio <strong>de</strong> 2011, no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Esta consulta<br />
pública preten<strong>de</strong> reunir contribuições da socieda<strong>de</strong> civil brasileira para a consolidação <strong>de</strong> uma<br />
Plataforma para um Novo Marco Regulatório das Comunicações. Este documento teve por<br />
base as resoluções da Iª Conferência Nacional <strong>de</strong> Comunicação (Confecom), que foi uma ação<br />
legítima, representativa da socieda<strong>de</strong>. Eu que não sou ligada a partido político, fui <strong>de</strong>legada e<br />
participei representando a minha socieda<strong>de</strong> científica, a Intercom. Na verda<strong>de</strong>, o movimento<br />
social está puxando a discussão face a dificulda<strong>de</strong> do governo <strong>de</strong> colocar a discussão em<br />
praça pública.<br />
As reclamações dos partidos políticos e dos próprios governantes <strong>de</strong> que não existem<br />
instrumentos <strong>de</strong> controle que obriguem a imprensa a tratar com veracida<strong>de</strong> as informações são<br />
válidas?<br />
Existe uma cultura profissional que tem como praxis que o jornalista <strong>de</strong>ve ter uma conduta<br />
ética, fazer uma cobertura equilibrada dos acontecimentos, mediar <strong>de</strong> forma a ajudar a<br />
enten<strong>de</strong>r o que se passa no mundo. Se for aplicada a autorregulação, baseada numa cultura<br />
que tem como objetivo a construção da credibilida<strong>de</strong>, não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrar que a<br />
imprensa somente fale a verda<strong>de</strong>. O que se preten<strong>de</strong> não é o controle, mas instrumentos que<br />
aju<strong>de</strong>m a população a cobrar uma conduta correta. Por exemplo, não aceitar discriminação<br />
racial ou sexual numa cobertura jornalística. Isso não é censura, é direito humano. Entendo<br />
que o Marco Regulatório <strong>de</strong>ve preservar radicalmente a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> imprensa, a livre<br />
expressão <strong>de</strong> pensamento, o direito <strong>de</strong> opinião e o direito social à informação sem qualquer<br />
tipo <strong>de</strong> restrição ou controle <strong>de</strong> conteúdo da mídia. O Marco Regulatório é mais amplo porque<br />
aborda temas como limite à concentração nas comunicações, fomento à infraestrutura e<br />
conteúdos nacionais e fortalecimento das rádios e TVs comunitárias. Vê-lo apenas como<br />
cerceamento da imprensa impressa é uma limitação. Um dos principais pontos <strong>de</strong> toda a<br />
discussão diz respeito ao artigo 220, parágrafo 5º da Constituição Fe<strong>de</strong>ral, que <strong>de</strong>termina<br />
expressamente: ―Os meios <strong>de</strong> comunicação social não po<strong>de</strong>m, direta ou indiretamente, ser<br />
objeto <strong>de</strong> monopólio ou oligopólio‖. Tal mandamento jamais entrou em vigor.<br />
Mesmo vivendo um momento diferente em termos <strong>de</strong> marketing e propaganda, estamos vendo<br />
a presi<strong>de</strong>nte Dilma usar e abusar do rádio para atingir <strong>de</strong> forma mais regionalizada a população<br />
do Brasil. Essa mudança <strong>de</strong> postura em relação a outros políticos é uma <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> que<br />
o rádio continua vivo entre as pessoas?<br />
Não é bem isso, a presi<strong>de</strong>nte apenas está reconhecendo o po<strong>de</strong>r do rádio e o utiliza para falar
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ao interior do país. Adiferença está na forma jornalística que ela está utilizando. Propondo<br />
entrevista às emissoras, fica a critério dos jornalistas fazerem as melhores perguntas,<br />
questionar, provocar o <strong>de</strong>bate e não serem subservientes ao governo. É uma estratégia política<br />
que fortalece o rádio enquanto mídia, porque provoca a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se qualificar para fazer<br />
boas entrevistas, e acolher a presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> padrões jornalísticos aceitáveis pelo público.<br />
O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
Link - Internet<br />
Banda larga: média mínima<br />
18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011| 19h21|<br />
Por Murilo Roncolato<br />
Anatel <strong>de</strong>termina que empresas serão obrigadas a garantir, em uma média mensal, 60% da<br />
velocida<strong>de</strong> comprada<br />
SÃO PAULO - Terminou na sexta-feira, 16, uma consulta pública da Agência Nacional <strong>de</strong><br />
Telecomunicações (Anatel) estabelecendo critérios para medição da qualida<strong>de</strong> da banda larga<br />
ofertada pelas operadoras. Entre outros pontos, a reguladora <strong>de</strong>termina que as empresas<br />
serão obrigadas a garantir, em uma média mensal, 60% da velocida<strong>de</strong> comprada. A<br />
porcentagem aumentaria para 70% no segundo ano <strong>de</strong> contrato e 80% no terceiro. Atualmente<br />
as operadoras se comprometem com apenas 10%. A Anatel tem até o dia 31 <strong>de</strong> outubro para<br />
analisar as propostas da consulta e publicar a nova regulamentação.<br />
Os provedores <strong>de</strong> internet questionam a Anatel e seu método <strong>de</strong> avaliação dos serviços. A<br />
Associação Brasileira <strong>de</strong> Telecomunicações (Telebrasil) diz que o sistema não leva em<br />
consi<strong>de</strong>ração possíveis distorções causadas por razões geográficas ou pelo hardware do<br />
usuário. A agência <strong>de</strong>veria, segundo a Telebrasil, ―consi<strong>de</strong>rar as experiências internacionais‖ e<br />
medir a partir das re<strong>de</strong>s do provedor. Hoje, me<strong>de</strong>-se por um software a velocida<strong>de</strong> que chega<br />
ao usuário e não a que ―sai‖ do provedor.<br />
Para o pesquisador do Instituto <strong>de</strong> Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rodrigo Abdalla, as<br />
empresas questionam esse mínimo a ser garantido pelo provedor por questões <strong>de</strong> custo. ―O<br />
provedor vendia 1 Mbps e garantia 10%. Era 1 Mbps que podiam ser distribuídos para <strong>de</strong>z<br />
clientes, 10% para cada. Agora é 1 Mbps garantindo 60%. Leia-se custo maior e receita<br />
menor.‖ Ele diz não ter como prever as consequências das novas regras. ―Para quem já tem<br />
internet, o serviço po<strong>de</strong> melhorar. Mas, havendo aumento <strong>de</strong> preço, os excluídos continuarão<br />
excluídos‖, diz levando em conta sua pesquisa que aponta 17 milhões <strong>de</strong> famílias no Brasil que<br />
não tinham condições <strong>de</strong> pagar nem R$ 35 por acesso, preço mínimo oferecido pelo governo<br />
no Plano Nacional <strong>de</strong> Banda Larga.<br />
Marcello Miranda, conselheiro da Anate, critica a posição dos provedores e acha que o<br />
conceito <strong>de</strong> internet estaria <strong>de</strong>turpado. ―Banda larga não é luxo, ninguém trabalha sem internet.<br />
Não dá para discutir isso só como um produto <strong>de</strong> mercado. Não é mais uma questão <strong>de</strong> lucro,<br />
mas <strong>de</strong> direitos.‖<br />
O Globo<br />
Segundo Ca<strong>de</strong>rno - Rádio
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19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Em foco, os anos dourados da antiga Rádio Nacional<br />
Documentário que tem pré-estreia hoje e chega ao cinema sexta relembra o auge da emissora,<br />
entre 1940 a 1964<br />
Luiz Fernando Vianna<br />
luiz.vianna@oglobo.com.br<br />
A Rádio Nacional completou 75 anos na segunda- feira passada, mas são os 24 (1940 a 1964)<br />
em que a emissora viveu seu auge o foco do documentário ―Rádio Nacional‖, que tem préestreia<br />
para convidados hoje, no O<strong>de</strong>on, e entra em cartaz na sexta-feira, na sessão das 20h<br />
do Cine Glória.<br />
Já tendo realizado, <strong>de</strong>ntre outros, documentários sobre Walter Alfaiate e a Orquestra Tabajara,<br />
o diretor Paulo Roscio entrevistou mais <strong>de</strong> 40 pessoas ao longo <strong>de</strong> quatro anos, compondo um<br />
painel que, acredita ele, será especialmente interessante para os jovens enten<strong>de</strong>rem ―o quão<br />
gran<strong>de</strong> foi a Nacional‖.<br />
— De 1940, quando Getúlio Vargas encampou a rádio, a 1955, o domínio foi total. Com o não<br />
recebimento <strong>de</strong> uma concessão <strong>de</strong> TV, a Nacional <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> evoluir, mas continuava sendo o<br />
veículo <strong>de</strong> comunicação mais popular do país. Em 1964, veio o golpe fatal. Os militares usaram<br />
a rádio para provar ao Brasil que sua revolução era <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> — diz Roscio, referindo- se à<br />
invasão da emissora e ao indiciamento <strong>de</strong> artistas e radialistas, que culminou na <strong>de</strong>missão <strong>de</strong><br />
36.<br />
José Bonifácio <strong>de</strong> Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> operações da Re<strong>de</strong> Globo,<br />
diz no documentário que o canal, ao surgir em 1965, seguiu as linhas da Nacional. A rádio teve<br />
popularíssimos programas <strong>de</strong> auditório (<strong>de</strong> César <strong>de</strong> Alencar, Paulo Gracindo, Manoel<br />
Barcelos), <strong>de</strong> humor (―PRK-30‖, ―Balança mas não cai‖), novelas (―Em busca da felicida<strong>de</strong>‖, ―O<br />
direito <strong>de</strong> nascer‖) e musicais (―Papel carbono‖, ―Um milhão <strong>de</strong> melodias‖).<br />
Um dos trunfos do filme é a participação <strong>de</strong> Roberto Carlos, que, quando jovem, andava pelos<br />
corredores da Nacional atrás <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, que aconteceram. Roscio pediu, sem muitas<br />
esperanças, um <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> cinco minutos do cantor, que respon<strong>de</strong>u ser impossível falar<br />
menos <strong>de</strong> meia hora sobre a Nacional.<br />
―É, sem dúvida alguma, o maior veículo <strong>de</strong> comunicação que o país já conheceu‖, diz Roberto<br />
no filme.<br />
Marlene participa lembrando sua ―rivalida<strong>de</strong> imbecil‖ com Emilinha Borba, briga que diz ter sido<br />
inventada em nome da audiência. Mas outros cantores, como Cauby Peixoto, Carminha<br />
Mascarenhas e Ellen <strong>de</strong> Lima, confirmam o clima ruim.<br />
O documentário ainda conta com Chico Anysio, Paulo Silvino, Sérgio Cabral e outros.<br />
O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
Link - Tecnologia<br />
O ministro e os hackers
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19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011| 19h20|<br />
Por Tatiana <strong>de</strong> Mello Dias<br />
Ministro, que foi um dos articuladores da Lei Azeredo, agora <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a cultura digital, anuncia<br />
lançamento <strong>de</strong> plataforma aberta com dados do ministério e promete diminuir o déficit <strong>de</strong><br />
engenheiros no Brasil<br />
Aloizio Mercadante quer mostrar que não caiu <strong>de</strong> paraquedas no ministério da Ciência,<br />
Tecnologia e Inovação. O ex-senador foi articulador para a aprovação da polêmica Lei Azeredo<br />
em 2008, para a qual propôs <strong>de</strong>z emendas. Agora corre para fazer valer o cargo. Participa <strong>de</strong><br />
encontro com hackers, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a cultura open source, enfatiza que foi o responsável por trazer<br />
a fábrica da Apple para o Brasil e promete aumentar o número <strong>de</strong> engenheiros no País, que<br />
tem um déficit histórico na área. Em entrevista exclusiva ao Link, ele diz querer que seu<br />
ministério seja um laboratório <strong>de</strong> transparência para o governo. Mas foge <strong>de</strong> assuntos<br />
espinhosos como a reforma da lei <strong>de</strong> direitos autorais ao dizer que estes ―não lhe competem‖ –<br />
embora seu ministério participe da formulação da nova versão proposta pelo Ministério da<br />
Cultura.<br />
Qual sua familiarida<strong>de</strong> com a cultura hacker? Como aconteceu esta aproximação?<br />
Fui ao Fórum Internacional do Software Livre. E, agora, com os responsáveis pela plataforma<br />
Lattes estamos <strong>de</strong>senvolvendo o projeto Aquarius. A i<strong>de</strong>ia é informatizar todo o ministério e<br />
criar uma concepção <strong>de</strong> governança compartilhada. Estamos trabalhando com o Tribunal <strong>de</strong><br />
Contas da União, para tornar disponíveis todos os indicadores <strong>de</strong> gestão e permitir a análise <strong>de</strong><br />
dados financeiros e administrativos. Com os dados abertos, esperamos não só receber críticas<br />
e novas reflexões mas incorporá-las, para aumentar a eficiência do ministério e mudar o<br />
padrão <strong>de</strong> governança.<br />
Há resistência à abertura?<br />
O que estamos fazendo é um risco, mas vale a pena. É um risco que aponta para a<br />
transparência e a eficiência do gasto público.<br />
O senhor vê seu ministério como her<strong>de</strong>iro das políticas <strong>de</strong> cultura digital, iniciadas na gestão<br />
passada no Ministério da Cultura?<br />
Tenho um respeito imenso (pela cultura digital) porque acho que a internet só é o que é por<br />
causa da cultura hacker. É preciso reconhecer que parte do <strong>de</strong>senvolvimento da tecnologia não<br />
está nas empresas e universida<strong>de</strong>s e sim nessa re<strong>de</strong> colaborativa. O Estado às vezes se sente<br />
ameaçado pela luta por liberda<strong>de</strong>. Um ministério que é da tecnologia tem <strong>de</strong> estar aberto ao<br />
novo, ao diálogo, e tem <strong>de</strong> buscar incorporar essa reflexão. Outros ministérios têm outra<br />
inserção, que respeito. Mas queremos o diálogo. Mesmo porque não temos programas para<br />
apoiar essas iniciativas. Tudo parece que só po<strong>de</strong> ser aprovado se for uma empresa ou<br />
instituição <strong>de</strong> pesquisa pública. Precisamos criar novas formas <strong>de</strong> participação.<br />
Há três anos o senhor propôs emendas para a Lei Azeredo*. O que acha hoje do projeto <strong>de</strong><br />
lei?<br />
Minha intervenção à época foi no sentido <strong>de</strong> flexibilizar, mediar, assegurar a liberda<strong>de</strong>. Não <strong>de</strong><br />
criminalizar e restringir. E mantenho que crimes que existem na socieda<strong>de</strong> existem na internet.<br />
Achei fundamental que se tipificasse o crime <strong>de</strong> pedofilia. Assim como existe uma série <strong>de</strong><br />
outros atos ilícitos que acontecem na re<strong>de</strong>. Mas não po<strong>de</strong>mos confundir crime com uma<br />
juventu<strong>de</strong> que tem uma cultura libertária, que <strong>de</strong>ve ser valorizada. Há quem, com o pretexto do<br />
crime, tente criminalizar a essência da internet, que é a liberda<strong>de</strong>.<br />
O senhor é favorável a uma mudança na nossa legislação <strong>de</strong> direitos autorais?<br />
Não sou mais parlamentar, essa é uma agenda que não me compete. Mas no meu ministério<br />
vamos tratar todas as informações como direito público, absolutamente abertas, para que
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1ª Edição<br />
qualquer um possa usá-las da forma que achar conveniente. O cidadão já paga imposto, e o<br />
que produzimos <strong>de</strong> informação é direito da socieda<strong>de</strong>.<br />
O que muda com a inserção do termo ―Inovação‖ no nome do ministério?<br />
Pela primeira vez o governo elegeu ciência, tecnologia e <strong>de</strong>senvolvimento como eixo<br />
estruturante no <strong>de</strong>senvolvimento. É a terceira macrometa do Brasil. Acho que nós elegemos<br />
um novo patamar para esse <strong>de</strong>safio: usar a condição <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> produtor e exportador <strong>de</strong><br />
commodities para <strong>de</strong>finir a nova economia brasileira.<br />
A formação <strong>de</strong> recursos humanos é um <strong>de</strong>safio?<br />
Você não faz ciência e tecnologia sem recursos humanos. Estamos expandindo e<br />
<strong>de</strong>sconcentrando o sistema <strong>de</strong> pós-graduação. Em 2002, apenas 1,4% dos sistemas <strong>de</strong> pós<br />
estava no Nor<strong>de</strong>ste. Hoje são 10%. E lançamos o Ciência sem Fronteiras, com 75 mil bolsas<br />
<strong>de</strong> estudo. São R$ 3,2 bilhões <strong>de</strong> orçamento. Colocaremos os melhores estudantes do País<br />
nas 50 melhores universida<strong>de</strong>s do mundo nas áreas estratégicas: ciências básicas, engenharia<br />
e ciências tecnológicas.<br />
No MIT (Instituto <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Massachusetts, nos EUA) tínhamos 143 doutorandos.<br />
Agora teremos 200. Na Fundação Fraunhofer na Alemanha teremos 400 vagas <strong>de</strong> engenharia.<br />
Há um déficit em engenharia. Na Coreia há um formando em engenharia para cada quatro<br />
alunos <strong>de</strong> graduação. Aqui, há um em cada 50. As bolsas <strong>de</strong> pós-graduação para engenharia<br />
cresceram apenas 1% na última década, enquanto para humanida<strong>de</strong>s cresceu 70%. Vamos<br />
lançar um programa específico para isso.<br />
Como incentivar a pesquisa <strong>de</strong>ntro das empresas?<br />
Há um projeto piloto da Empresa Brasileira <strong>de</strong> Pesquisa Industrial (Embrapi). É uma<br />
coor<strong>de</strong>nação com laboratórios selecionados: a empresa que precisa <strong>de</strong> inovação procurará os<br />
institutos e o custo da pesquisa é dividido entre o ministério, empresa e laboratório.<br />
Há algum projeto <strong>de</strong> incentivo a startups?<br />
Sim. Há um programa específico com a Financiadora <strong>de</strong> Estudos e Projetos (Finep), <strong>de</strong> venture<br />
capital. Temos também parques tecnológicos e incubadoras <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> base tecnológica.<br />
A inovação é o nosso maior <strong>de</strong>safio. As empresas aqui investem pouco em pesquisa. Sem elas<br />
não avançaremos nessa agenda.<br />
A <strong>de</strong>soneração tributária po<strong>de</strong> estimular a indústria no País?<br />
O Brasil é o sétimo mercado mundial em tecnologia da informação. Com a política dos tablets,<br />
25 empresas já pediram autorização para produzir nas novas regras: 20% dos insumos têm <strong>de</strong><br />
ser brasileiros no primeiro ano, a proporção sobe para 80% em três anos. Cinco empresas<br />
estão produzindo nessas condições. O <strong>de</strong>sconto em impostos será <strong>de</strong> 36%.<br />
E o que o senhor po<strong>de</strong> dizer sobre a vinda da Apple ao País?<br />
Ela ainda está montando a sua fábrica aqui, com a Foxconn. É a primeira fábrica a produzir<br />
iPads fora da China, em uma área <strong>de</strong> 20 mil metros quadrados em Jundiaí (inteiror <strong>de</strong> São<br />
Paulo). São dois gran<strong>de</strong>s galpões: um produzirá o iPhone, que diria que em breve estará sendo<br />
entregue; e o outro, o iPad, que o presi<strong>de</strong>nte da empresa assegura que chegará no Natal. Eles<br />
têm mais dificulda<strong>de</strong>s, o tempo da Apple é maior do que o <strong>de</strong> outras empresas. O importante é<br />
que haverá concorrência, preços reduzidos e conteúdo nacional para esses produtos. Esse<br />
ecossistema é muito importante.<br />
Quais as chances <strong>de</strong> trazer a indústria <strong>de</strong> componentes para o País?<br />
Estamos com negociações avançadas com a Foxconn para fabricar telas <strong>de</strong> LCD aqui. É um<br />
investimento muito complexo, equivale a três indústrias automotivas. No Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,<br />
estamos implantando o Ceitec, uma indústria para iniciar a produção <strong>de</strong> semicondutores. É<br />
uma fábrica-laboratório, para formar recursos humanos que nós não temos. Vai <strong>de</strong>morar pelo
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19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
menos um ano. É como a Embraer: primeiro precisamos apren<strong>de</strong>r a fazer. Só há 20 países no<br />
mundo que fazem. E displays, apenas quatro.<br />
O setor <strong>de</strong> games reclama há muito tempo em relação à alta carga tributária. Há algum plano<br />
para a área?<br />
Nós <strong>de</strong>soneramos a folha <strong>de</strong> pagamento. Essa foi uma condição fundamental para ampliar a<br />
área <strong>de</strong> softwares. Iremos anunciar ainda em setembro um gran<strong>de</strong> investimento na área <strong>de</strong><br />
games. Uma indústria <strong>de</strong> ponta, bem importante, está vindo para o Brasil e se instalará na<br />
Zona Franca <strong>de</strong> Manaus.<br />
*O segundo nome na Lei Azeredo<br />
Em 2008, então senador pelo PT paulista, Mercadante foi um dos articuladores pela aprovação<br />
no senado do PL 84/99, a Lei Azeredo. Ele acrescentou <strong>de</strong>z emendas ao projeto – alguns<br />
chegaram à apelidá-lo <strong>de</strong> ―Lei Mercadante-Azeredo‖ por causa da participação do senador<br />
petista. Ao apresentar suas emendas, Mercadante disse que ―nós não po<strong>de</strong>mos mais tolerar<br />
crimes que estão se instalando no interior da internet e que precisam <strong>de</strong> uma resposta<br />
enérgica‖.<br />
Ele alterou os polêmicos artigos 285-A e 285-B, que falam sobre acesso <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
computadores e transferência <strong>de</strong> arquivos, para que o crime só fosse caracterizado se<br />
houvesse expressa proibição <strong>de</strong> acesso (caso contrário, o compartilhamento <strong>de</strong> arquivos<br />
po<strong>de</strong>ria ser criminalizado). Mercadante, porém, foi um dos <strong>de</strong>fensores da guarda <strong>de</strong> logs.<br />
―O que está sendo proposto? É que eles serão obrigados a guardar durante três anos os<br />
acessos à re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> computador‖, disse. ―E guardar os acessos, um provedor como o<br />
UOL, que tem três milhões <strong>de</strong> acessos diários, com seis CDs é capaz <strong>de</strong> guardar todas essas<br />
informações‖, <strong>de</strong>clarou.<br />
O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
Coluna Sem Intervalo - Televisão<br />
Re<strong>de</strong>TV! diz chegar a 157 países, via web<br />
Diferentemente <strong>de</strong> Globo e Record, a Re<strong>de</strong>TV! não tem canal internacional relevante, mas, já<br />
que transmite toda a programação por seu portal na web, gaba-se <strong>de</strong> ser alcançada <strong>de</strong><br />
qualquer lugar do mundo. Eis o que lhe permite anunciar ter sido vista por mais <strong>de</strong> 200 mil<br />
brasileiros em 157 países em agosto. Segundo levantamento da emissora , Pânico,TV Fama e<br />
telejornais li<strong>de</strong>raram o interesse dos 4.143.997 acessos registrados, a começar por Estados<br />
Unidos (51.727), seguidos por Portugal (26.547), Japão (24.366), Reino Unido (14.634),<br />
Espanha (11.747), Itália (11.282), Alemanha (10.015) e França (9.418). Canadá, Líbano,<br />
Austrália e Paraguai também figuram na lista.<br />
R$1.160.000 terão sido distribuídos em prêmios para 131 curtas-metragens, até o fim <strong>de</strong> 2011,<br />
pelo Canal Brasil. A emissora completa agora 13 anos no ar.<br />
A Sony Pictures resolveu lançar o filme O Zelador Animal no País só com cópias dubladas. A<br />
<strong>de</strong>cisão veio <strong>de</strong>pois que seus executivos constataram o bom efeito do trabalho <strong>de</strong> Marcelo<br />
Adnet, que dubla cinco personagens do longa.<br />
Adnet faz o Gorila Bernie, o Leão Joe, o Macaco Donald, o Elefante Barry e o Urso Bruce.<br />
Rebel<strong>de</strong>, o CD da novelinha teen, versão da original mexicana pela Record, chega às lojas no
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19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
dia 30. A re<strong>de</strong> ABC encomendou a 3.ª temporada da série teen Make It or Break It. No Brasil, a<br />
trama ambientada no universo das competições <strong>de</strong> ginástica vai ao ar pelo canal Sony Spin.<br />
Involuntariamente, Roberto Carlos causou o adiamento do Som Brasil em tributo a Arlindo<br />
Cruz. Mais longa que a habitual, a edição do Programa do Jô <strong>de</strong> sexta, com entrevista do rei,<br />
justificou a transferência do Som Brasil para a próxima sexta-feira.<br />
O SporTV2 anuncia ter alcançado, sozinho, mais audiência do que a soma <strong>de</strong> todos os canais<br />
pagos <strong>de</strong> esportes – excluindo sua matriz, claro, o SporTV.<br />
Entre os 10 principais canais da TV paga no horário nobre, o SporTV2 foi o que mais cresceu<br />
porcentualmente em audiência em 2011, com relação a 2010.<br />
Com razão para rufar tambores sobre Cor<strong>de</strong>l Encantado, que acaba esta semana, o diretor <strong>de</strong><br />
núcleo Ricardo Waddington já direciona seu foco para a próxima novela das 9 da Globo, que<br />
põe João Emanuel Carneiro (A Favorita) <strong>de</strong> volta no horário.<br />
E a Record prevê para maio o retorno <strong>de</strong> Lauro César Muniz ao ar. A novela, provisoriamente<br />
batizada como Navegantes, terá direção <strong>de</strong> Ignácio Coqueiro e requer cenografia <strong>de</strong> um navio.<br />
O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
Nacional - Imprensa<br />
Episódio motivou censura judicial ao "Estado"<br />
18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011 | 0h 00<br />
Gabriel Manzano - O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
A Operação Boi Barrica, cujas provas o STJ anulou, foi a que levou o Tribunal <strong>de</strong> Justiça do DF<br />
a <strong>de</strong>cretar, em 2009, a censura judicial contra o Estado - impedindo-o <strong>de</strong> divulgá-la. Informado<br />
da nova <strong>de</strong>cisão do tribunal, que reconduz o processo ao ponto <strong>de</strong> partida, o advogado do<br />
jornal, Manuel Alceu Affonso Ferreira, disse que vai aguardar a citação para <strong>de</strong>finir<br />
providências.<br />
O Estado espera do STJ, ou do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, uma <strong>de</strong>cisão quanto ao mérito da<br />
censura que sofreu e que hoje completa 779 dias. O recurso pedindo sua revogação está nas<br />
mãos do ministro Benedito Gonçalves, que o recebeu quando o TJ-DF remeteu os autos ao<br />
STJ.<br />
A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> Dácio Vieira atendia a um pedido do empresário Fernando Sarney, para quem a<br />
ação da PF não podia ser divulgada, visto que corria em segredo <strong>de</strong> justiça. Na ocasião, Vieira,<br />
que não escon<strong>de</strong> sua amiza<strong>de</strong> com o presi<strong>de</strong>nte do Senado, José Sarney, acolheu recurso<br />
contra a <strong>de</strong>cisão do juiz Daniel Felipe Machado, da 12.ª Vara Cível <strong>de</strong> Brasília. Este havia<br />
<strong>de</strong>rrubado a censura. Com a sentença, Vieira impôs multa <strong>de</strong> R$ 150 mil para cada "ato <strong>de</strong><br />
violação", isto é, para cada notícia publicada.<br />
O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
Nacional - Imprensa
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19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
STJ anula provas obtidas pela PF em investigação sobre filho <strong>de</strong> Sarney<br />
Ministros da 6ª Turma consi<strong>de</strong>raram ilegais as interceptações telefônicas dos envolvidos<br />
em[br]supostas irregularida<strong>de</strong>s; empresário chegou a ser indiciado por lavagem <strong>de</strong> dinheiro,<br />
tráfico <strong>de</strong> influência e formação <strong>de</strong> quadrilha<br />
18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011 | 0h 00<br />
Mariângela Galucci/BRASÍLIA - O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
O Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça (STJ) anulou as provas colhidas durante a Operação Boi<br />
Barrica, da Polícia Fe<strong>de</strong>ral, que investigou suspeitas <strong>de</strong> crimes cometidos por integrantes da<br />
família do presi<strong>de</strong>nte do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Os ministros da 6ª Turma do STJ<br />
consi<strong>de</strong>raram ilegais interceptações telefônicas feitas durante as investigações.<br />
Revelações sobre a Boi Barrica, feitas pelo Estado em 2009, levaram a Justiça a <strong>de</strong>cretar<br />
censura ao jornal, acolhendo pedido do empresário Fernando Sarney, filho do senador.<br />
Com a anulação das interceptações ficam comprometidas outras provas obtidas<br />
posteriormente, resultantes <strong>de</strong> quebras <strong>de</strong> sigilo bancário e fiscal. Volta praticamente à estaca<br />
zero a apuração <strong>de</strong> uma suposta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> crimes cometidos pelo grupo a partir <strong>de</strong> um saque <strong>de</strong><br />
R$ 2 milhões em espécie às vésperas da eleição <strong>de</strong> 2006 e registrado como movimentação<br />
atípica pelo Conselho <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s Financeiras (Coaf). Na época, Roseana<br />
Sarney era candidata ao governo do Maranhão.<br />
Com as escutas e informações sobre movimentação financeira, a PF abriu cinco inquéritos e<br />
apontou indícios <strong>de</strong> tráfico <strong>de</strong> influência no governo fe<strong>de</strong>ral, formação <strong>de</strong> quadrilha, <strong>de</strong>svio e<br />
lavagem <strong>de</strong> dinheiro.<br />
Em julho <strong>de</strong> 2009, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> seis horas <strong>de</strong> <strong>de</strong>poimento na Superintendência da PF em São<br />
Luís, o empresário Fernando José Macieira Sarney, filho do presi<strong>de</strong>nte do Senado, chegou a<br />
ser indiciado por lavagem <strong>de</strong> dinheiro, tráfico <strong>de</strong> influência e formação <strong>de</strong> quadrilha.<br />
Prece<strong>de</strong>ntes. O STJ tomou a <strong>de</strong>cisão ao analisar um pedido <strong>de</strong> João Odilon Soares,<br />
funcionário do grupo Mirante <strong>de</strong> comunicação, que pertence à família Sarney. Soares também<br />
foi investigado na Operação Boi Barrica.<br />
Para conseguir anular as provas, o advogado Eduardo Ferrão baseou-se em <strong>de</strong>cisões<br />
anteriores tomadas pelo STJ e pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral (STF).<br />
Em uma <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>cisões recentes, o STJ anulou as provas da Operação Satiagraha, que<br />
investigou suspeitas <strong>de</strong> corrupção envolvendo o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. Na<br />
ocasião, os ministros da 5ª Turma do tribunal concluíram que foi ilegal a participação <strong>de</strong><br />
integrantes da Agência Nacional <strong>de</strong> Inteligência (Abin) nas investigações.<br />
"Os prece<strong>de</strong>ntes do STF e do STJ enten<strong>de</strong>m que as <strong>de</strong>cisões judiciais que autorizam<br />
interceptação têm <strong>de</strong> ser rigorosamente fundamentadas", disse Ferrão ao Estado. "O STJ falou<br />
q-ue está nulo porque (a investigação) não respeitou a Constituição Fe<strong>de</strong>ral e a lei."<br />
Devassa. Segundo o advogado, as <strong>de</strong>cisões judiciais não foram fundamentadas. "Eles não<br />
indicavam quais eram as suspeitas. E as interceptações foram prorrogadas por 18 vezes.<br />
Foram 200 dias <strong>de</strong> bisbilhotagem, foi uma <strong>de</strong>vassa", afirmou.<br />
Ferrão também reclamou que a operação afetou pessoas que não estavam sob investigação,
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19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
como advogados e jornalistas. De acordo com ele, isso ocorreu porque a Justiça Fe<strong>de</strong>ral no<br />
Maranhão <strong>de</strong>cretou a quebra <strong>de</strong> sigilo dos e-mails <strong>de</strong> todos os funcionários do grupo Mirante.<br />
O advogado sustentou que a anulação das provas não significa o fim das investigações e,<br />
consequentemente, a impunida<strong>de</strong> dos investigados. "As investigações <strong>de</strong>vem prosseguir. Os<br />
investigados têm interesse em que as investigações sejam realizadas e concluídas. Mas <strong>de</strong><br />
acordo com a lei", afirmou. "Os registros bancários continuarão existindo. Os extratos estarão<br />
disponíveis daqui a 10 ou 20 anos."<br />
Procurador. Em junho, após o STJ ter anulado provas da Operação Satiagraha, o procuradorgeral<br />
da República, Roberto Gurgel. criticou a Justiça. "A Justiça tem tido alguns excessos e<br />
tem colocado <strong>de</strong> lado, não consi<strong>de</strong>rando com a <strong>de</strong>vida importância, a necessida<strong>de</strong> da tutela<br />
penal", disse. "Claro que po<strong>de</strong>mos aprimorar a legislação, po<strong>de</strong>mos trabalhar para corrigir este<br />
ou aquele equívoco que possa aparecer nas investigações, mas é preciso também que o<br />
Judiciário tenha, digamos assim, uma visão mais a<strong>de</strong>quada ao enfrentamento da criminalida<strong>de</strong>,<br />
porque a socieda<strong>de</strong> clama por isso."<br />
A mulher <strong>de</strong> Gurgel, Claudia Sampaio, é quem cuida atualmente, no Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral,<br />
da Operação Boi Barrica. Os dois não foram encontrados ontem para comentar a <strong>de</strong>cisão do<br />
STJ.<br />
Além <strong>de</strong> ter anulado provas da Boi Barrica e da Satiagraha, o tribunal tornou sem efeito, no<br />
passado, investigações das operações Castelo <strong>de</strong> Areia e Diamante, também da Polícia<br />
Fe<strong>de</strong>ral. Em todos os casos, o STJ concluiu que ocorreram irregularida<strong>de</strong>s nas autorizações <strong>de</strong><br />
quebra <strong>de</strong> sigilo telefônico.<br />
Folha <strong>de</strong> São Paulo<br />
Po<strong>de</strong>r - Imprensa<br />
Folha lança canal para que internauta sugira investigações<br />
Folhaleaks, que estreia hoje, permitirá que leitores enviem documentos, fotos e sugestões para<br />
equipe <strong>de</strong> reportagem<br />
Informações passarão por triagem e serão confirmadas, e colaborador terá seu anonimato<br />
garantido<br />
DE SÃO PAULO<br />
A Folha lança hoje o programa Folhaleaks, um canal na Folha.com (folhaleaks.folha.com.br)<br />
para receber informações e documentos que possam merecer uma investigação jornalística.<br />
Trata-se <strong>de</strong> uma ferramenta que permitirá ao leitor enviar sugestões, informações e<br />
documentos inéditos capazes <strong>de</strong> gerar reportagens investigativas elaboradas pela equipe do<br />
jornal.<br />
O internauta po<strong>de</strong>rá fazer isso <strong>de</strong> forma anônima -o jornal preservará o anonimato das fontes<br />
que não queiram se i<strong>de</strong>ntificar, procedimento autorizado pela Constituição brasileira quando<br />
necessário para garantir o direito à informação.<br />
"O Folhaleaks foi criado para ampliar o acesso da socieda<strong>de</strong> a informações relevantes,<br />
estreitando ainda mais a relação dos leitores com a produção <strong>de</strong> reportagens <strong>de</strong> interesse
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19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
público", afirma Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha.<br />
DOCUMENTOS<br />
Po<strong>de</strong>rão ser enviados para o portal textos e arquivos (ví<strong>de</strong>o, foto, áudio). As informações e os<br />
documentos passarão por uma triagem. Não serão publicadas informações que não tenham<br />
sido checadas e confirmadas pela equipe <strong>de</strong> repórteres do jornal.<br />
Depois da seleção das sugestões e da i<strong>de</strong>ntificação dos temas <strong>de</strong> maior relevância, os<br />
participantes po<strong>de</strong>rão ser procurados pelos jornalistas para <strong>de</strong>talhar e aprofundar os dados, se<br />
manifestarem interesse em ser contatados posteriormente.<br />
O jornal confirmará o recebimento das informações por meio <strong>de</strong> um número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />
cada sugestão.<br />
A Folha, no entanto, não se obriga a informar o andamento e a conclusão <strong>de</strong> suas avaliações,<br />
nem se publicará ou não reportagem a partir dos dados.<br />
A participação é espontânea. O jornal não remunera suas fontes <strong>de</strong> informação.<br />
O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
Economia & Negócios - Internet<br />
Como evitar o colapso?<br />
18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011 | 0h 00<br />
Ethevaldo Siqueira - O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
O mundo está diante <strong>de</strong> um novo risco <strong>de</strong> colapso. Agora, <strong>de</strong> suas comunicações <strong>de</strong> banda<br />
larga e, em especial, da internet. Esse apocalipse po<strong>de</strong> ser resultado da convergência <strong>de</strong><br />
mídias e do crescimento explosivo e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado dos diversos tipos <strong>de</strong> conteúdos, em<br />
especial <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o.<br />
Vejam estes fatos: a cada minuto são postadas 36 horas <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o apenas no YouTube. O que<br />
mais preocupa os especialistas é o crescimento exponencial dos dispositivos <strong>de</strong> comunicação<br />
móvel, cujo total po<strong>de</strong>rá chegar a 55 bilhões em 2020, ou seja, quase 6 vezes a população do<br />
planeta, aí incluídos aqueles utilizados para conexão entre pessoas, bem como entre<br />
máquinas.<br />
No final <strong>de</strong> 2011, o mundo quebrará a barreira dos 6 bilhões <strong>de</strong> usuários <strong>de</strong> celular. A<br />
expansão dos smartphones e tablets cresce a mais <strong>de</strong> 20% ao ano.<br />
Não se trata <strong>de</strong> sensacionalismo. A advertência é <strong>de</strong> ninguém menos que o secretário-geral da<br />
União Internacional <strong>de</strong> Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré.<br />
Na semana passada, durante o evento Futurecom, em São Paulo, ele <strong>de</strong>clarou que "as re<strong>de</strong>s<br />
mundiais <strong>de</strong> banda larga po<strong>de</strong>rão entrar em congestionamento incontrolável e até em colapso,<br />
até 2015, se governos, agências reguladoras, operadoras <strong>de</strong> telecomunicações, provedores <strong>de</strong><br />
serviço e produtores <strong>de</strong> conteúdo não estabelecerem novos padrões <strong>de</strong> regulamentação".
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Apelo aos surdos. Touré diz que seu apelo até aqui não tem sensibilizado os responsáveis<br />
pelas soluções. Ele recorda, também, que, no passado, todas as formas <strong>de</strong> telecomunicações<br />
eram fortemente reguladas - do ponto <strong>de</strong> vista puramente técnico.<br />
E exemplifica: "Imaginem o caos que o mundo enfrentaria hoje se o espectro <strong>de</strong> frequências<br />
radioelétricas fosse utilizado sem os cuidados impostos pelos regulamentos nacionais e<br />
internacionais".<br />
Mesmo na atualida<strong>de</strong>, raros são os serviços <strong>de</strong> telecomunicações não licenciados ou livres <strong>de</strong><br />
fiscalização, como Wi-Fi ou Bluetooth. Não se trata <strong>de</strong> nenhum controle político ou i<strong>de</strong>ológico<br />
sobre a internet ou sobre os meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massa em geral.<br />
"A questão", explica Hamadoun Touré, "se assemelha à do congestionamento <strong>de</strong> uma estrada<br />
que, a cada dia, recebe milhares <strong>de</strong> novos veículos sem ser ampliada para dar vazão ao<br />
tráfego. Não é difícil prever que, sem o <strong>de</strong>vido alargamento, a velocida<strong>de</strong> dos veículos ten<strong>de</strong>rá<br />
a zero."<br />
O gran<strong>de</strong> acordo. É claro que a solução não se resume à simples ampliação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
banda larga, mas, também, em formas <strong>de</strong> regulação do próprio processo <strong>de</strong> convergência <strong>de</strong><br />
serviços. Para o secretário-geral da UIT, "é preciso que as empresas <strong>de</strong> telecomunicações, <strong>de</strong><br />
um lado, e os produtores <strong>de</strong> conteúdo, <strong>de</strong> outro - incluindo aí os gran<strong>de</strong>s provedores <strong>de</strong><br />
internet, as gran<strong>de</strong>s re<strong>de</strong>s sociais e as empresas <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massa - cheguem a um<br />
acordo sobre o uso da infraestrutura comum".<br />
Que fazer diante <strong>de</strong>sse risco? Touré diz que sua esperança está numa reunião mundial que<br />
será realizada em Dubai, em novembro <strong>de</strong> 2012: "Desejo intensamente que nessa reunião<br />
mundial dos 193 países associados da UIT consigamos convencer a todos ou, pelo menos, à<br />
maioria, da gravida<strong>de</strong> dos riscos que nos ameaçam a todos e das providências que <strong>de</strong>vem ser<br />
tomadas".<br />
O último regulamento internacional do uso <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s é <strong>de</strong> 1988 e já se tornou totalmente<br />
obsoleto, com a chegada da internet, a digitalização da telefonia, a explosão da comunicação<br />
sem fio e da mobilida<strong>de</strong> e, em especial, da expansão da banda larga.<br />
Como agência especializada das Nações Unidas, responsável pelas regras do uso das<br />
telecomunicações, regulação <strong>de</strong> frequências e <strong>de</strong> serviços para todos os países, a UIT não tem<br />
po<strong>de</strong>r impositivo ou mandatório sobre os países-membros.<br />
Sua atuação tem <strong>de</strong> buscar a<strong>de</strong>são puramente consensual e atuar com recomendações<br />
essencialmente técnicas.<br />
O risco <strong>de</strong> colapso das re<strong>de</strong>s e as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> convencer o mundo da gravida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse<br />
perigo se parecem <strong>de</strong> alguma forma com as previsões <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>res como Al Gore, que há anos<br />
vêm pregando sobre os problemas do aquecimento global, <strong>de</strong> mudanças climáticas, da<br />
poluição e da escassez <strong>de</strong> recursos naturais, como a água doce.<br />
A UIT tem tido a mesma dificulda<strong>de</strong> em sensibilizar os muitos atores envolvidos nesse<br />
processo <strong>de</strong> convergência tecnológica e <strong>de</strong> serviços.<br />
Bug do milênio? Lembram-se do "bug do milênio" - anunciado aos quatro ventos como o risco<br />
<strong>de</strong> colapso <strong>de</strong> todos os computadores do planeta exatamente na passagem do último dia <strong>de</strong><br />
1999 para o primeiro do ano 2000?<br />
É provável que o risco fosse verda<strong>de</strong>iro, mas a maioria das empresas investiu na atualização<br />
<strong>de</strong> seus programas <strong>de</strong> segurança e nada aconteceu, praticamente.
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Isso levou muita gente a supor que as previsões catastróficas fossem um gran<strong>de</strong> trote ou golpe<br />
para ven<strong>de</strong>r soluções, sistemas e equipamentos <strong>de</strong> segurança. O que surpreen<strong>de</strong> agora é a<br />
reação <strong>de</strong> muitas pessoas, que se irritam com a simples advertência dos lí<strong>de</strong>res. E, para<br />
contestá-los, criam teorias conspiratórias, como se as advertências sobre o risco do colapso<br />
escon<strong>de</strong>ssem apenas interesses em provocar intencionalmente o pânico entre empresas e<br />
pessoas, para ven<strong>de</strong>r soluções ou mudar as relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r.<br />
A questão não é prever o colapso, mas conscientizar o mundo <strong>de</strong> que, se as medidas certas<br />
não forem adotadas, o colapso po<strong>de</strong> ocorrer.<br />
Portal Terra<br />
Notícias - Marco Regulatório<br />
Manifestação na Paulista pe<strong>de</strong> <strong>de</strong>mocratização da comunicação<br />
17 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011 • 18h35<br />
Cerca <strong>de</strong> 100 pessoas participaram neste sábado, no vão livre do Museu <strong>de</strong> Arte <strong>de</strong> São Paulo<br />
(Masp), na Avenida Paulista, <strong>de</strong> uma manifestação pela <strong>de</strong>mocratização da comunicação no<br />
Brasil, informou a Polícia Militar. Organizado pelo Movimento dos Sem Mídia, o objetivo é<br />
cobrar dos veículos <strong>de</strong> comunicação uma cobertura imparcial dos casos <strong>de</strong> corrupção no<br />
Brasil, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da esfera <strong>de</strong> governo e do partido envolvido nas <strong>de</strong>núncias.<br />
De acordo com Antonio Donizete da Costa, um dos organizadores da manifestação, o<br />
movimento lançou também uma campanha nacional <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>mocratização e<br />
regulamentação dos meios <strong>de</strong> comunicação. "Aqueles que quiserem apoiar a campanha<br />
po<strong>de</strong>rão se manifestar por meio <strong>de</strong> um abaixo-assinado que ficará disponível no Blog da<br />
Cidadania", disse Donizete. O documento será encaminhado para a Frente Parlamentar pela<br />
Democratização da Comunicação, da Câmara Fe<strong>de</strong>ral.<br />
O Movimento dos Sem Mídia reivindica ainda a <strong>de</strong>scriminalização dos movimentos sociais. "A<br />
mídia trata muito a questão <strong>de</strong> movimentos sociais como se fosse caso <strong>de</strong> polícia e quem fazia<br />
isso era a ditadura militar. Hoje estamos em um regime <strong>de</strong> pleno Estado <strong>de</strong> Direito e<br />
<strong>de</strong>mocrático. Essa postura da mídia também é nociva para a socieda<strong>de</strong>", <strong>de</strong>clarou.<br />
Agência Brasil<br />
A Crítica <strong>de</strong> Campo Gran<strong>de</strong><br />
Notícias - Rádio Comunitária<br />
Senado vota projeto que regula serviços <strong>de</strong> radios comunitárias<br />
Domingo, 18 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011 - 14:53<br />
Fonte: Da redação, com informações da Agência Senado<br />
A Comissão <strong>de</strong> Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado<br />
vota na quarta-feira (21), em <strong>de</strong>cisão terminativa , projeto <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> autoria do senador
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Demóstenes Torres (DEM-GO) que <strong>de</strong>fine a potência e a altura máxima dos serviços <strong>de</strong><br />
radiodifusão prestados por rádios comunitárias, <strong>de</strong> acordo com as características <strong>de</strong> cada<br />
comunida<strong>de</strong> a ser atendida.<br />
A proposta (PLS 53/2009), que recebeu voto favorável do relator, senador Rodrigo Rollemberg<br />
(PSB-DF), modifica a lei que institui o serviço <strong>de</strong> radiodifusão comunitária (Lei 9.612/98). De<br />
acordo com a norma em vigor, para ser consi<strong>de</strong>rada rádio comunitária a radiodifusão à<br />
comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve operar com potência máxima <strong>de</strong> 25 watts ERP (potência irradiada efetiva -<br />
Effective Radiated Power, em inglês) e altura do sistema irradiante não superior a 30 metros.<br />
Portal Terra<br />
Diversão - Televisão<br />
Emissoras brasileiras investem em programas <strong>de</strong> sucesso no exterior<br />
18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011 • 08h56<br />
GERALDO BESSA<br />
A área <strong>de</strong> criação sempre foi um ponto fraco da televisão brasileira. Des<strong>de</strong> os anos 50, a tevê<br />
vem copiando e adaptando formatos do rádio - como os programas <strong>de</strong> auditório -, e do teatro<br />
como as telenovelas. Atualmente, com telejornais eficientes e cada vez mais investimentos na<br />
área <strong>de</strong> dramaturgia, são os programas <strong>de</strong> entretenimento que se revelam carentes <strong>de</strong> boas<br />
i<strong>de</strong>ias e criações. Por conta disso, é possível observar um movimento das emissoras em<br />
direção a uma gra<strong>de</strong> recheada <strong>de</strong> programas formatados em outros países, que recebem<br />
adaptação ao costumes nacionais. "O público brasileiro está sempre na <strong>de</strong>fensiva. Tem<br />
curiosida<strong>de</strong> sobre esses programas, mas também quer se ver nele. Por isso, antes <strong>de</strong> adquirir<br />
os direitos <strong>de</strong> produção, é fundamental saber se esses formatos se encaixam por aqui",<br />
<strong>de</strong>staca Hélio Vargas, diretor artístico da Band, uma das emissoras que mais investe na<br />
compra <strong>de</strong> programas <strong>de</strong>senvolvidos no exterior. A aposta parece ter surtido efeito, já que as<br />
três maiores audiências da Band - A Liga, CQC e Polícia 24 Horas - são <strong>de</strong> programas criados<br />
pela produtora argentina Eyeworks-Cuatro Cabezas.<br />
No próximo dia 17 <strong>de</strong> setembro, a emissora estreia o Projeto Fashion, programa baseado no<br />
reality show <strong>de</strong> moda Project Runway, uma disputa entre estilistas que faz sucesso na tevê<br />
americana. Criado pela produtora britânica FremantleMedia, o formato já foi vendido para mais<br />
<strong>de</strong> 14 países. A vinda para o Brasil foi influenciada pela apresentadora Adriane Galisteu, fã<br />
confessa do programa, que lá fora é apresentado pela mo<strong>de</strong>lo Heidi Klum. "Apesar <strong>de</strong> ser um<br />
formato <strong>de</strong> sucesso em outros países, tentamos trazer ele para a realida<strong>de</strong> brasileira. Tanto<br />
que um dos seus <strong>de</strong>safios vai ser o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> roupas para a praia", explica Galisteu.<br />
A preocupação com a existência <strong>de</strong> características nacionais <strong>de</strong>ntro dos formatos comprados é<br />
também um dos fatores mais importantes para Boninho, diretor <strong>de</strong> núcleo da Globo,<br />
responsável por trazer para o Brasil programas como o musical Fama e o reality Big Brother<br />
Brasil, ambos foram <strong>de</strong>senvolvidos pela holan<strong>de</strong>sa En<strong>de</strong>mol. "É preciso inserir essa conexão<br />
com a cultura local sem <strong>de</strong>scaracterizar o formato. No Fama, colocamos o melhor da música<br />
popular brasileira. Já o BBB tem sua seleção ligada ao cotidiano do país", ressalta Boninho. No<br />
momento, o diretor está em Buenos Aires gravando a atual temporada do Hipertensão, versão<br />
brasileira do americano Fear Factor, mais uma produção feita pela Globo em parceria com a<br />
En<strong>de</strong>mol. "A equipe obe<strong>de</strong>ce ao formato, mas ele po<strong>de</strong> sofrer alterações que se a<strong>de</strong>quem ao<br />
Brasil. Nesta temporada, por exemplo, o programa tem mais ação e menos provas com<br />
comidas estranhas", esclarece a apresentadora Glenda Kozlowski.
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Não se comercializam i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> programas, mas sim formatos. E, por isso, muitas brigas<br />
judiciais já ocorreram por conta da similarida<strong>de</strong> dos programas. Um dos casos mais clássicos é<br />
o conflito do SBT com a En<strong>de</strong>mol pelo programa Casa dos Artistas, que a produtora alega ser<br />
uma cópia do Big Brother Brasil. A disputa judicial foi vencida pela Globo e pela En<strong>de</strong>mol. Mais<br />
recentemente, a emissora <strong>de</strong> Silvio Santos voltou a ser acusada <strong>de</strong> plágio por outra produtora<br />
internacional. A FremantleMedia processou a emissora afirmando que o Qual é o Seu Talento?<br />
é uma cópia do reality Britain's Got Talent, programa <strong>de</strong> sucesso da tevê inglesa, on<strong>de</strong> os<br />
candidatos po<strong>de</strong>m apresentar seus dotes artísticos através da dança, canto, malabarismos,<br />
entre outros. "Este processo é injusto. Não acho que seja plágio. Afinal, o programa funciona<br />
como a atualização do antigo Show <strong>de</strong> Calouros, que o SBT exibe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os anos 80", reclama<br />
Daniela Beyruti, diretora artística e <strong>de</strong> programação da emissora.<br />
Casamento comercial<br />
Atualmente, a interação entre emissoras brasileiras e produtoras internacionais vai além do<br />
acordo <strong>de</strong> compra e exibição dos formatos. Em 2001, a Globo e a En<strong>de</strong>mol criaram uma "joint<br />
venture" chamada En<strong>de</strong>mol Globo, para a criação <strong>de</strong> programas ou apenas quadros, como os<br />
do Amor e Sexo e Cal<strong>de</strong>irão do Huck, que po<strong>de</strong>m ser vendidos para outros países. Além disso,<br />
a En<strong>de</strong>mol também tem um braço brasileiro que negocia com outras emissoras nacionais, a<br />
En<strong>de</strong>mol Brasil. "São duas empresas fortes. A En<strong>de</strong>mol é uma produtora in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte que se<br />
preocupa em produzir conteúdo para todas as mídias. Já a Globo tem sua especialida<strong>de</strong> na<br />
teledramaturgia. A junção é muito produtiva", acredita Daniela Busoli, diretora-geral da<br />
En<strong>de</strong>mol no país.<br />
Na Band, a adaptação <strong>de</strong> formatos produzidos pela Eyeworks-Cuatro Cabezas chegou a um<br />
novo patamar com a criação do Agora é Tar<strong>de</strong>, programa <strong>de</strong> entrevistas comandado por Danilo<br />
Gentili. "Queríamos fazer algo especial. Ao invés <strong>de</strong> comprar um formato pronto, <strong>de</strong>cidimos<br />
construir o programa em parceria. O resultado foi ótimo e outros produtos po<strong>de</strong>m surgir <strong>de</strong>ssa<br />
união criativa entre as duas empresas", espera Hélio Vargas.<br />
Instantâneas<br />
# Além do Projeto Fashion, a Band se prepara para lançar o oitavo programa em parceria com<br />
a Eyeworks-Cuatro Cabezas, trata-se do Mulheres Ricas, reality que mostra o cotidiano <strong>de</strong><br />
socialites como Narcisa Tamborin<strong>de</strong>guy e Val Marchiori.<br />
# A próxima parceria entre a Globo e a En<strong>de</strong>mol é a produção do programa musical The Voice,<br />
on<strong>de</strong> os jurados escolhem os participantes apenas pela voz. A estreia está prevista para o ano<br />
que vem. "O melhor do programa é que só compete quem já canta muito bem", analisa<br />
Boninho, diretor responsável pela adaptação brasileira.<br />
# A acusação <strong>de</strong> plágio movida contra o SBT pela FremantleMedia ainda corre na Justiça. No<br />
entanto, o SBT vai exibir na integra a atual temporada do Qual É o Seu Talento?. A <strong>de</strong>tentora<br />
dos direitos <strong>de</strong> exibição do programa é a Record, que preten<strong>de</strong> produzir a versão brasileira<br />
oficial do reality no ano que vem.<br />
# Disputa musical <strong>de</strong> sucesso nos Estados Unidos, o American Idol já teve duas versões<br />
brasileiras. Sob o nome <strong>de</strong> Ídolos, a primeira versão foi ao ar no SBT e durou duas<br />
temporadas. Em 2008, os direitos <strong>de</strong> produção foram comprados pela Record, que já começa a<br />
produzir a quinta temporada do programa, prevista para 2012.<br />
Terra
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
<strong>Gazeta</strong> do Povo - Curitiba<br />
Vida Pública - Censura<br />
Planalto <strong>de</strong>rruba manobra contra Lei <strong>de</strong> Acesso à Informação<br />
Senado Collor, apoiado por Sarney, queria adiar votação do projeto por tempo in<strong>de</strong>terminado.<br />
Dilma preten<strong>de</strong> aprovar medida antes do encontro na ONU sobre governo abertos<br />
Publicado em 17/09/2011 | Agência Estado<br />
Brasília - O governo fe<strong>de</strong>ral atropelou ontem a manobra dos presi<strong>de</strong>ntes do Senado, José<br />
Sarney (PMDB-AP), e da Comissão <strong>de</strong> Relações Exteriores (CRE), senador Fernando Collor<br />
(PTB-AL), para adiar por tempo in<strong>de</strong>terminado a votação do projeto <strong>de</strong> lei que trata do acesso<br />
a informações. A reação se <strong>de</strong>u pelo envio ao Senado, num prazo recor<strong>de</strong>, dos dados<br />
solicitados pelo requerimento <strong>de</strong> Collor<br />
O regimento da Casa interrompe a tramitação <strong>de</strong> matéria enquanto aguarda respostas a ela<br />
relacionadas. Foi com essa finalida<strong>de</strong> que, um ano e meio <strong>de</strong>pois do projeto tramitar no<br />
Senado, Collor encaminhou oito perguntas ao ministro-chefe do Gabinete <strong>de</strong> Segurança<br />
Institucional (GSI), general José Elito Carvalho Siqueira, sobre os documentos sigilosos do<br />
país. Ele fez isso no dia 5, mas Sarney só <strong>de</strong>spachou o requerimento na última segunda-feira.<br />
O general teria o prazo <strong>de</strong> um mês para se manifestar. A presi<strong>de</strong>nte Dilma Rousseff, no<br />
entanto, teria interferido para apressar a votação, a tempo <strong>de</strong> sancionar a lei antes da próxima<br />
terça-feira, quando participa na se<strong>de</strong> da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova<br />
York, <strong>de</strong> um painel sobre governos abertos. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) disse que, sem<br />
a aprovação do projeto, Dilma seria a única entre os nove chefes <strong>de</strong> Estado convidados que<br />
não disporia <strong>de</strong> uma lei específica <strong>de</strong> acesso a informações no país.<br />
Assinada pelo general, a resposta a Collor foi protocolada no Senado às 17h50 <strong>de</strong> ontem. São<br />
apenas duas páginas que, a grosso modo, repassam ao senador do PTB dados que ele<br />
po<strong>de</strong>ria obter na internet ou que, se supõe, já <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> seu conhecimento.<br />
José Sarney enfrenta agora um dilema: o <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r à presi<strong>de</strong>nte Dilma ou a Fernando Collor.<br />
Assessores do Planalto informam que a presi<strong>de</strong>nte teria mandado um recado ao presi<strong>de</strong>nte do<br />
Senado com relação à sua expectativa <strong>de</strong> sancionar o quanto antes a proposta. O impasse<br />
com Sarney e Collor se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong>les <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rem o sigilo eterno para documentos<br />
ultrassecretos. O projeto aprovado na Câmara dos Deputados e em duas comissões do<br />
Senado – Ciência e Tecnologia e Direitos Humanos – especificam o prazo <strong>de</strong> 25 anos<br />
renováveis pelo mesmo período para liberação <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> documento.<br />
Na quinta-feira, o lí<strong>de</strong>r do PT, senador Humberto Costa (PE), antecipou que as respostas ao<br />
requerimento estariam no Senado no dia seguinte. Ele acredita que há tempo <strong>de</strong> votá-lo no<br />
plenário antes do evento na ONU. ―Cumprida essa formalida<strong>de</strong>, temos todas as condições para<br />
que a votação aconteça na primeira brecha que surgir‖, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u.<br />
Fernando Collor marcou duas audiências públicas na CRE. Mesmo que ele insista em mantêlas,<br />
o presi<strong>de</strong>nte do Senado tem competência <strong>de</strong> incluir a matéria na or<strong>de</strong>m do dia, uma vez<br />
que ela tramita em regime <strong>de</strong> urgência. Sarney po<strong>de</strong> optar por essa iniciativa, apoiada pela<br />
maior parte dos senadores, inclusive os da oposição, ou ficar com Collor que acusa seus<br />
opositores <strong>de</strong> votar o projeto ―<strong>de</strong> afogadilho‖, após 18 meses <strong>de</strong> tramitação.
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Zero Hora - Porto Alegre<br />
Política - Censura<br />
Lei <strong>de</strong> acesso a informação já po<strong>de</strong> ser votada<br />
17 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011 | N° 16828<br />
NOTAS<br />
Um pedido com potencial para atrasar a tramitação do projeto que trata da Lei <strong>de</strong> Acesso às<br />
Informações oficiais, o requerimento do senador Fernando Collor (PTB-AL) solicitando<br />
informações ao Gabinete <strong>de</strong> Segurança Institucional (GSI) foi respondido pelo órgão ontem.<br />
Com a resposta assinada pelo ministro José Elito Carvalho Siqueira, a proposta retorna para<br />
análise dos senadores. Segundo o regimento do Senado, enquanto o documento não fosse<br />
respondido pelo GSI, o projeto ficava congelado.<br />
A pedido do Planalto, o gabinete teve pressa e apresentou os esclarecimentos em menos <strong>de</strong><br />
uma semana. O lí<strong>de</strong>r do PT no Senado, Humberto Costa (PE), vai tentar colocar o texto em<br />
votação na próxima semana no plenário.<br />
Teletime<br />
News - Eletroeletrônicos<br />
Venda <strong>de</strong> tablets no Brasil <strong>de</strong>ve atingir 450 mil unida<strong>de</strong>s no ano<br />
sexta-feira, 16 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011, 18h36<br />
As vendas <strong>de</strong> tablets no Brasil <strong>de</strong>ve alcançar a casa das 450 mil unida<strong>de</strong>s neste ano,<br />
consi<strong>de</strong>rando tanto os equipamentos comercializados por varejistas e operadoras quanto os<br />
provenientes do chamado mercado cinza, <strong>de</strong> acordo com projeção da IDC. O número<br />
representa uma expansão superior a quatro vezes na comparação com os 100 mil aparelhos<br />
entregues em 2010. Para 2012, a expectativa da consultoria é <strong>de</strong> que a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tablets<br />
vendidos no país mais do que dobre, saltando para cerca 1 milhão <strong>de</strong> aparelhos.<br />
O gerente <strong>de</strong> pesquisas da IDC Brasil, Luciano Crippa, avalia que esse crescimento previsto<br />
para o ano que vem terá como principais fatores a queda <strong>de</strong> preço dos tablets, estimada entre<br />
10% e 15%, e a maior maturida<strong>de</strong> tanto da tecnologia quanto do consumidor. A estimativa do<br />
analista é que o preço médio dos equipamentos vendidos no mercado brasileiro fique em torno<br />
<strong>de</strong> R$ 1 mil em 2012. Pesquisa realizada pela IDC no Brasil com 2 mil consumnidores, revela<br />
que 17% <strong>de</strong>les têm interesse em adquirir um tablet nos próximos 12 meses e que o preço que<br />
aceitariam pagar pelo dispositivo é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$ 1 mil a R$ 1,1 mil.<br />
Crippa aponta, porém, um fator que po<strong>de</strong> alterar o número <strong>de</strong> tablets vendidos neste ano: os<br />
aparelhos chineses. Comercializados, em geral, por meio <strong>de</strong> ofertas em sites <strong>de</strong> compras<br />
coletivas, e com preço bastante reduzido, entre R$ 300 e R$ 400, o analista calcula que cada<br />
site consegue garantir a venda <strong>de</strong> até 2 mil equipamentos. "É difícil mensurar o impacto real<br />
<strong>de</strong>ssas questões pontuais. Depen<strong>de</strong> da existência <strong>de</strong> novas promoções e <strong>de</strong> como será o<br />
<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las‖, comenta o anlista, ressaltando que caso alguns pequenos<br />
varejistas, tanto com lojas físicas como virtuais, <strong>de</strong>cidam optar por ven<strong>de</strong>r tablets chineses, o
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
impacto po<strong>de</strong> ser mais significativo, fazendo o volume chegar a 500 mil unida<strong>de</strong>s, no máximo<br />
600 mil.<br />
Victor Hugo Cardoso Alves<br />
Tela Viva<br />
News - Espectro<br />
Radiodifusão busca novas aplicações para a faixa <strong>de</strong> 700 MHz para<br />
garantir faixa<br />
sexta-feira, 16 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011, 20h13<br />
Os representantes do setor <strong>de</strong> telecomunicações pe<strong>de</strong>m que o governo inicie já as dicussões<br />
sobre o divi<strong>de</strong>ndo digital da faixa <strong>de</strong> 700 MHz. Mesmo sem a participação do governo, ou à<br />
revelia da sua vonta<strong>de</strong>, é inegável que essa discussão já começou.<br />
Tanto é que o setor <strong>de</strong> radiodifusão, diante da intensificação do discurso das teles, agora<br />
acelera os seus estudos para i<strong>de</strong>ntificar e mostrar à Anatel quais aplicações, no futuro, exigirão<br />
dos radiodifusores espectro suficiente para provê-las.<br />
Um executivo ligado à radiodifusão, entretanto, afirma que esse ambiente futuro ainda não é<br />
claro e, por essa razão, a discussão para a nova <strong>de</strong>stinação da faixa para as radiodifusoras é<br />
prematura. Como o futuro é incerto para a radiodifusão, não se sabe também até que ponto as<br />
empresas terão interesse em investir em novas tecnologias que já <strong>de</strong>spontam, como ví<strong>de</strong>o 3D<br />
e super HD. "Não adianta a gente ganhar a guerra e <strong>de</strong>pois as empresas não colocarem<br />
dinheiro", confi<strong>de</strong>ncia a fonte.<br />
Soma-se a essa incerteza do setor <strong>de</strong> radiodifusão o forte lobby que o outro lado exerce junto à<br />
UIT. O grupo que discute a harmonização do espectro na UIT é formado majoritariamente por<br />
representantes <strong>de</strong> operadoras <strong>de</strong> telecom e, principalmente, <strong>de</strong> fabricantes <strong>de</strong> equipamentos<br />
<strong>de</strong> telecom. "Engana-se quem acha que a UIT é um órgão isento, porque não é. Eles querem<br />
forçar o uso da faixa para o I<strong>MT</strong>", diz o executivo.<br />
Para a radiodifusão uma <strong>de</strong>cisão da UIT nesse sentido seria praticamente o fim da disputa.<br />
Isso porque as <strong>de</strong>cisões tomadas nas conferências mundias realizadas pelo órgão são<br />
assinadas pelos chefes da <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> cada país-membro. Depois disso, ela passa pelo<br />
Itamaraty para ser ratificada pelo Congresso Nacional, criando então um acordo internacional<br />
que passaria a ser referência para as normatizações futuras da Anatel .<br />
Em 2007, a UIT <strong>de</strong>stinou a faixa <strong>de</strong> 700 MHz em caráter primário para o serviço móvel<br />
terrestre, mas o Brasil manteve a <strong>de</strong>stinação da faixa em caráter primário para a radiodifusão e<br />
secundário para o serviço móvel terrestre o que, por enquanto, garante a faixa para a<br />
radiodifusão. Na Europa também ainda não há uma <strong>de</strong>finição sobre o uso da faixa, assim como<br />
na Ásia. O único lugar em que a <strong>de</strong>stinação da faixa <strong>de</strong> 700 MHz está assegurada ao setor <strong>de</strong><br />
telecom é na América do Norte.<br />
Helton Posseti.<br />
Só Notícias<br />
Geral - Eventos
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
<strong>Cuiabá</strong>: seminário <strong>de</strong>bate presente e futuro do rádio<br />
16 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011 - 10:18<br />
Fonte: Assessoria<br />
A realida<strong>de</strong> atual e as perspectivas do rádio na era digital. Esta é a síntese da programação <strong>de</strong><br />
palestras e <strong>de</strong>bates do "I Seminário Mato-grossense <strong>de</strong> Rádio", que acontece no dia 23 <strong>de</strong><br />
setembro, das 8h às 18h, no auditório do Cenarium Rural, em <strong>Cuiabá</strong>.<br />
O encontro, que vai reunir jornalistas, radialistas, estudantes <strong>de</strong> comunicação social,<br />
representantes <strong>de</strong> emissoras <strong>de</strong> rádio da capital e do interior, além <strong>de</strong> amantes do rádio, inicia<br />
com a palestra sobre "A Realida<strong>de</strong> do Rádio em Mato Grosso". O convidado para conduzir este<br />
<strong>de</strong>bate é o jornalista Onofre Ribeiro.<br />
Outro tema em analise no evento será "A Publicida<strong>de</strong> no Rádio". A proposta é refletir sobre a<br />
qualida<strong>de</strong> das peças produzidas para veiculação no rádio e avaliar o potencial do mercado<br />
publicitário. Aprofundar as discussões e <strong>de</strong>linear caminhos para que o veículo rádio possa<br />
ampliar sua participação na verba publicitária. A coor<strong>de</strong>nação da mesa redonda está a cargo<br />
da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso (UF<strong>MT</strong>).<br />
A programação vai <strong>de</strong>dicar espaço ainda para a apresentação <strong>de</strong> "Experiências bem<br />
Sucedidas no Rádio em Mato Grosso". Uma oportunida<strong>de</strong> para valorizar o trabalho <strong>de</strong><br />
empresas, organizações governamentais e não governamentais que investem no rádio como<br />
veiculo <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações.<br />
À tar<strong>de</strong> os trabalhos serão retomados com a palestra do jornalista José Woitechumas, que fala<br />
sobre "O Papel do Rádio na Conjuntura Brasileira". Woitechumas é jornalista em Brasília. Um<br />
apaixonado pelo rádio. Trabalhou em várias emissoras no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, on<strong>de</strong> se formou<br />
em comunicação social pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Maria. Na capital brasileira atuou<br />
como chefe <strong>de</strong> jornalismo na Rádio Nacional <strong>de</strong> Brasília e comentarista político da Re<strong>de</strong><br />
TransAmérica-SP, entre outros importantes veículos <strong>de</strong> comunicação.<br />
A última palestra do encontro será proferida pela professora Nélia <strong>de</strong>l Bianco. Ela abordará o<br />
tema "As perspectivas do Rádio Digital no Brasil - Vantagens e Desafios". A professora Nélia é<br />
uma das maiores autorida<strong>de</strong>s do país na discussão dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> transmissão digital. Ela é<br />
jornalista, produtora radiofônica, mestre em Comunicação pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília (UnB)<br />
e doutora em Comunicação-Jornalismo pela Escola <strong>de</strong> Comunicações e Artes da Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> São Paulo (ECA-USP). Leciona na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Comunicação da UnB.<br />
O encerramento do "I Seminário Mato-grossense <strong>de</strong> Rádio" será à noite. Às 20h30 acontece a<br />
solenida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entrega do "Troféu Nhô Boró", em homenagem a profissionais que <strong>de</strong>dicaram<br />
boa parte da vida para construir a história do rádio em Mato Grosso. O evento termina em alto<br />
astral com um voo cultural pelo país que mistura música, poesia, causos e os múltiplos<br />
personagens interpretados pelo artista, cantor e humorista, Saulo Laranjeira no show "Assunta<br />
Brasil".<br />
As inscrições são gratuitas e po<strong>de</strong>m ser feitas acessando o site www.mtviaradio.com.br ou<br />
solicite a ficha <strong>de</strong> inscrição pelo e-mail seminariodoradiomt@gmail.com.<br />
O Globo<br />
O Mundo - Imprensa
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Presi<strong>de</strong>nte do Equador vai a tribunal e critica "El Universo" pelo Twitter<br />
Decisão sobre multa milionária aplicada ao jornal é adiada para quinta-feira<br />
Janaína Figueiredo<br />
janaina.figueiredo@oglobo.com.br<br />
Correspon<strong>de</strong>nte<br />
BUENOS AIRES. No mesmo dia em que completou 90 anos, o jornal equatoriano ―El Universo‖<br />
enfrentou ontem a segunda audiência do processo judicial iniciado em março pelo presi<strong>de</strong>nte<br />
Rafael Correa, por suposta difamação.<br />
Durante o dia, os tribunais <strong>de</strong> Guayaquil foram cenário do segundo capítulo <strong>de</strong> uma disputa<br />
iniciada com a publicação <strong>de</strong> um artigo no qual o ex-editor <strong>de</strong> opinião do diário Emilio Palacio<br />
acusou o presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> ter cometido <strong>de</strong>litos <strong>de</strong> lesa Humanida<strong>de</strong> durante a revolta policial em<br />
setembro <strong>de</strong> 2010. Numa atitu<strong>de</strong> que provocou polêmica, Correa e vários ministros passaram o<br />
dia na chamada sala <strong>de</strong> segunda instância e durante a audiência enviaram mensagens através<br />
do Twitter criticando, em tom irônico, os advogados da <strong>de</strong>fesa e o jornal.<br />
O presi<strong>de</strong>nte referiu-se a Joffre Campaña, <strong>de</strong>fensor do ―El Universo‖, como um advogado<br />
―pouco iluminado‖ e ―<strong>de</strong>spreparado‖.<br />
Na véspera, Correa informara, também via Twitter, que a data da audiência, prevista<br />
originalmente para o dia 4 <strong>de</strong> outubro, fora antecipada. O chefe <strong>de</strong> Estado divulgou a<br />
informação antes <strong>de</strong> a Justiça confirmar a nova data. Em meio à questionada intervenção do<br />
Po<strong>de</strong>r Judiciário, autorizada este mês por <strong>de</strong>creto presi<strong>de</strong>ncial, a atitu<strong>de</strong> acentuou as<br />
suspeitas, por parte dos acusados, <strong>de</strong> pressões do Palácio Caron<strong>de</strong>let para acelerar o<br />
processo. Detalhe: segundo informações publicadas pela imprensa local, duas filhas <strong>de</strong> uma<br />
das juízas da sala <strong>de</strong> segunda instância, Hellen Mantilla, são funcionárias do governo.<br />
Mandatário diz que não tem mais medo da imprensa<br />
Apesar da pressão exercida pelo governo, os três juízes responsáveis pelo caso concluíram<br />
que precisam <strong>de</strong> mais tempo para se familiarizar com o processo e adiaram o julgamento para<br />
a próxima quinta-feira, dia 22.<br />
— Precisamos <strong>de</strong> mais tempo para discutir o caso e é humanamente impossível ter um critério<br />
a essa hora — disse o juiz Guillermo Freire, no fim da noite.<br />
A <strong>de</strong>fesa havia solicitado a anulação do processo, mas teve o pedido negado. Para jornalistas<br />
e advogados ligados ao caso, o mais provável é que a Justiça confirme a con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong><br />
primeira instância — três anos <strong>de</strong> prisão e multa <strong>de</strong> US$ 40 milhões para Palacio e os donos<br />
do jornal — ou <strong>de</strong>cida abrandá-la.<br />
Correa <strong>de</strong>monstrou a importância dada por seu governo ao conflito com a imprensa.<br />
―In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do resultado <strong>de</strong>ste julgamento, uma coisa já mudou para sempre neste<br />
país: não temos mais medo dos abusos da imprensa‖, comentou o presi<strong>de</strong>nte no Twitter. Do<br />
lado <strong>de</strong> fora do tribunal, custodiado por soldados do Exército, seguidores do chefe <strong>de</strong> Estado e<br />
trabalhadores do ―El Universo‖ aguardavam o resultado.<br />
— Esta audiência é inconstitucional porque a data nunca <strong>de</strong>veria ter sido alterada — disse o<br />
advogado <strong>de</strong> Palacio, Jorge Alvear, que preten<strong>de</strong> apelar.
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
O jornalista está exilado em Miami há quase um mês, por temer terminar atrás das gra<strong>de</strong>s. A<br />
audiência também foi seguida por representantes <strong>de</strong> associações internacionais, como a<br />
Socieda<strong>de</strong> Interamericana <strong>de</strong> Imprensa (SIP).<br />
―Correa sorri, enquanto ele e seus juízes esmagam a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> imprensa no Equador‖,<br />
comentou Claudio Paolillo, co-presi<strong>de</strong>nte da Comissão <strong>de</strong> Liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Expressão da SIP, no<br />
Twitter.<br />
Folha <strong>de</strong> São Paulo<br />
Mercado - Internet<br />
Computador pessoal vai ficar restrito aos nichos<br />
PCs vão ser aposentados por tablets e smartphones, prevê Jeffrey Cole<br />
Somente profissionais como escritores e <strong>de</strong>signers usarão equipamentos maiores, afirma<br />
pesquisador<br />
ELVIRA LOBATO<br />
EM SÃO PAULO<br />
O computador pessoal vai ser substituído pelos tablets e pelos smartphones. O uso do PC<br />
ficará restrito a nichos profissionais, que somarão no máximo 6% do total <strong>de</strong> usuários <strong>de</strong><br />
internet.<br />
Essa é uma consequências da conexão móvel à internet previstas pelo pesquisador Jeffrey<br />
Cole, diretor do Centro para o Futuro Digital da University of Southern California (EUA) que<br />
estuda o impacto da tecnologia digital sobre o comportamento das pessoas.<br />
Ele foi consultor da Casa Branca para questões <strong>de</strong> telecomunicações e mídia nos governos <strong>de</strong><br />
Bill Clinton e <strong>de</strong> George W. Bush. Coor<strong>de</strong>na um projeto <strong>de</strong> acompanhamento da internet em 34<br />
países. O Brasil foi recentemente incorporado ao estudo.<br />
Cole esteve em São Paulo, nesta semana, para uma palestra no Futurecom 2011.<br />
Leia os principais trechos da entrevista <strong>de</strong>le à Folha.<br />
Folha - Estamos nos tornando escravos da internet?<br />
Jeffrey Cole - Os adolescentes estão viciados em conexão. Tirando o tempo <strong>de</strong> escola e <strong>de</strong><br />
sono, eles não tiram os olhos da tela. Até pouco tempo atrás, esperávamos dois dias por uma<br />
carta. Agora queremos resposta imediata para os e-mails. Muita gente não dorme sem<br />
respon<strong>de</strong>r todos os emails <strong>de</strong> sua caixa; e quando acorda corre para checar novas mensagens.<br />
Esperava-se que a internet diminuiria o tempo <strong>de</strong> trabalho das pessoas. Isso aconteceu?<br />
A internet trouxe vários benefícios, mas aumentou o tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação ao trabalho. Para<br />
cada hora que o empregado se <strong>de</strong>dica a assuntos pessoais no escritório, ele passa três horas<br />
em casa, fazendo coisas do trabalho.<br />
O que o centro que o senhor dirige pesquisa?<br />
Começamos a pesquisar o impacto da tecnologia digital sobre as pessoas em 2000. Nos anos<br />
90, pensávamos que os usuários <strong>de</strong> internet tinham olhos vermelhos e não dormiam; que não<br />
faziam exercícios e eram mais gordos do que os outros, e que faziam amigos do outro lado do
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
mundo, mas não conheciam seus vizinhos.<br />
Nossa primeira pesquisa mostrou que os jovens gastavam mais tempo participando <strong>de</strong><br />
esportes do que na frente do computador; que ficavam mais cara a cara com os amigos do que<br />
conversando com eles pela internet, e que eram menos solitários do que os nerds dos anos 90.<br />
Agora, que a internet chega a 80% nos EUA, pesquisamos se ela está melhorando a<br />
educação; se os estudantes estão mais perspicazes; se usam a internet para pesquisar preços<br />
e comprar nas lojas físicas e seu uso como instrumento <strong>de</strong> engajamento.<br />
Também monitoramos o impacto sobre os jornais.<br />
Que futuro o senhor antevê para a mídia impressa?<br />
Até dois anos atrás, eu dizia que quando os jornais perdiam um assinante ele não era<br />
substituído. Com os tablets, isso não é mais verda<strong>de</strong>. Os jornais eletrônicos têm um gran<strong>de</strong><br />
futuro.<br />
Vocês conseguiram prever que a internet teria tal impacto?<br />
A televisão foi a única mídia <strong>de</strong> massa que surgiu com sucesso previsto, por causa do rádio.<br />
Se as pessoas adoravam a voz, obviamente iriam querer a imagem.<br />
Não conseguimos antecipar que as pessoas passariam a publicar suas i<strong>de</strong>ias na internet, que<br />
criariam seus próprios programas <strong>de</strong> TV e que iriam gerar conteúdos.<br />
Tampouco previmos o surgimento das re<strong>de</strong>s sociais e que os negócios teriam transformações<br />
tão profundas.<br />
Até que ponto a internet já impactou os negócios?<br />
Não existe um tipo <strong>de</strong> negócio que não tenha sido afetado. Até os serviços funerários nos EUA<br />
e na Europa.<br />
Eles tiram vantagem do momento difícil dos parentes e passam a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que o gasto com o<br />
morto é uma <strong>de</strong>monstração do quanto era amado. Ninguém compara preços. A CostCo,<br />
segunda maior varejista dos EUA, ven<strong>de</strong> caixões pela internet, com preço 80% menor do que o<br />
da casa funerária. A web ilumina os lugares escuros.<br />
Comunique-se<br />
1º Ca<strong>de</strong>rno - Internet<br />
Paulo Markun lança site que lembra a luta <strong>de</strong> jornalistas contra a ditadura<br />
Da Redação<br />
O jornalista Paulo Markun prepara para a próxima segunda-feira (19) o lançamento do portal<br />
Brado Retumbante. A nova página da web abordará a luta <strong>de</strong> profissionais da comunicação,<br />
políticos e artistas contra a Ditadura Militar do Brasil, que chegou ao fim com a luta pelas<br />
―Diretas Já‖, movimento ocorrido há 27 anos.<br />
Brado Retumbante entrará no ar com 70 ví<strong>de</strong>os com personalida<strong>de</strong>s, sendo 14 jornalistas,<br />
relatando esta fase da história da política do País. Todos foram entrevistados por Markun, o<br />
i<strong>de</strong>alizador do projeto. A produção das gravações ficou sob responsabilida<strong>de</strong> da ―agência<br />
Atelier <strong>de</strong> Imagem e Comunicação‖.<br />
A equipe do novo portal <strong>de</strong>clara que se trata do ―maior acervo na internet sobre o período entre<br />
o Golpe Militar <strong>de</strong> 1964 e as ‗Diretas Já‘‖. Markun revela que o Brado Retumbante será<br />
interativo, com os internautas po<strong>de</strong>ndo gravar <strong>de</strong>poimentos sobre o fim da ditadura. ―O site tem<br />
justamente o objetivo <strong>de</strong> revelar as histórias dos milhares <strong>de</strong> pessoas que estavam lá -<br />
<strong>de</strong>sempenhando o seu tão importante papel na luta pelo voto direto‖, conta o jornalista.
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
16/9/2011<br />
Portal Imprensa<br />
Últimas Notícias - Mídia<br />
Jornal é proibido <strong>de</strong> acessar informações oficiais na Venezuela<br />
Redação Portal IMPRENSA | 16/09/2011 17:45<br />
O Ministério <strong>de</strong> Transporte e Comunicações (<strong>MT</strong>C) da Venezuela informou ao jornal TalCual,<br />
que a publicação não terá mais acesso ao governo para obter informações oficiais. Segundo o<br />
próprio noticiário, a <strong>de</strong>cisão foi tomada após a veiculação <strong>de</strong> uma matéria sobre problemas no<br />
metrô da capital Caracas. As informações são do Knight Center for Journalism in the Americas.<br />
O Instituto Imprensa e Socieda<strong>de</strong> (Ipys - sigla em espanhol) repudiou a atitu<strong>de</strong> do ministério. "A<br />
postura do <strong>MT</strong>C contra o TalCual é contrária à própria Constituição venezuelana, que, em seu<br />
artigo 28, garante o direito <strong>de</strong> acesso à informação pública". O aviso teria sido dado por<br />
telefone.<br />
O jornal já havia sido proibido <strong>de</strong> divulgar imagens <strong>de</strong> violência, após um choque com o<br />
governo <strong>de</strong> Hugo Chávez, e ao vislumbrar uma Venezuela sem o presi<strong>de</strong>nte, em editorial. Os<br />
dois casos ocorreram em 2010.<br />
Comunique-se<br />
1º Ca<strong>de</strong>rno - Mídia<br />
Re<strong>de</strong> <strong>Gazeta</strong> cria sucursal em Brasília para ter “conteúdo exclusivo”<br />
An<strong>de</strong>rson Scardoelli<br />
A Re<strong>de</strong> <strong>Gazeta</strong> <strong>de</strong> Comunicação inaugurou na tar<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta quinta-feira (15) sua sucursal no<br />
Distrito Fe<strong>de</strong>ral. Com se<strong>de</strong> no Espírito Santo, a equipe do grupo em Brasília não cobre apena o<br />
dia a dia do Congresso, mas sim as notícias que envolvem diretamente o estado capixaba,<br />
como cobrar, da bancada local, melhorias nas estradas e a questão dos royalties do Pré-sal.<br />
Correspon<strong>de</strong>nte da empresa <strong>de</strong> comunicação em Brasília, o jornalista Rondinelli Tomazelli<br />
informa que o trabalho da Re<strong>de</strong> <strong>Gazeta</strong> passa a ser multimídia, produzindo matérias para os<br />
diversos veículos do grupo. ―É investimento em conteúdo multimídia, estamos investindo<br />
bastante nessa sucursal‖. O conglomerado mantém, entre outros, a TV <strong>Gazeta</strong> (afiliada da TV<br />
Globo no Espírito Santo), a CBN Vitória, o site <strong>Gazeta</strong> Online e o jornal A <strong>Gazeta</strong>.<br />
Tomazelli afirma que é importante um dos maiores grupos <strong>de</strong> mídia do Espírito Santo ―marcar<br />
presença‖ no Distrito Fe<strong>de</strong>ral para ―maior projeção do estado‖, além <strong>de</strong> abastecer a Re<strong>de</strong><br />
<strong>Gazeta</strong> com conteúdo exclusivo dos bastidores do po<strong>de</strong>r fe<strong>de</strong>ral. ―É uma via <strong>de</strong> mão dupla;<br />
cobriremos os políticos capixabas, mas também faremos matérias sobre o Congresso, para ser<br />
transmitido para a re<strong>de</strong>‖.<br />
16/9/2011
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Agência Senado<br />
Comissões - Rádio Comunitária<br />
CCT vota projeto que regula serviços <strong>de</strong> radiodifusão comunitária<br />
16/09/2011 - 16h21<br />
A Comissão <strong>de</strong> Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) vota na<br />
quarta-feira (21), em <strong>de</strong>cisão terminativa , projeto <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> autoria do senador Demóstenes<br />
Torres (DEM-GO) que <strong>de</strong>fine a potência e a altura máxima dos serviços <strong>de</strong> radiodifusão<br />
prestados por rádios comunitárias, <strong>de</strong> acordo com as características <strong>de</strong> cada comunida<strong>de</strong> a ser<br />
atendida.<br />
A proposta (PLS 53/2009), que recebeu voto favorável do relator, senador Rodrigo Rollemberg<br />
(PSB-DF), modifica a lei que institui o serviço <strong>de</strong> radiodifusão comunitária (Lei 9.612/98). De<br />
acordo com a norma em vigor, para ser consi<strong>de</strong>rada rádio comunitária a radiodifusão à<br />
comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve operar com potência máxima <strong>de</strong> 25 watts ERP (potência irradiada efetiva -<br />
Effective Radiated Power, em inglês) e altura do sistema irradiante não superior a 30 metros.<br />
A lei atual ainda exige que a cobertura radiofônica seja restrita à comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um bairro ou<br />
vila e a execução dos serviços <strong>de</strong>ve ser feita por fundações e associações comunitárias, sem<br />
fins lucrativos, com se<strong>de</strong> na localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prestação do serviço.<br />
Ao justificar a proposta, Demóstenes Torres argumentou que a fixação rígida <strong>de</strong> potência e<br />
altura das rádios comunitárias impe<strong>de</strong>, em muitas localida<strong>de</strong>s, que toda a comunida<strong>de</strong> seja<br />
atendida. O senador <strong>de</strong>stacou a existência <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s espalhadas por dimensões<br />
territoriais que não po<strong>de</strong>m ser cobertas por transmissores tão limitados.<br />
Ministério da Educação <strong>de</strong> Base<br />
A CCT analisa ainda projeto (PLS 518/2009) do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que<br />
transfere a gestão do ensino superior público do Ministério da Educação para o Ministério da<br />
Ciência e Tecnologia. Com essa mudança, aquela pasta passaria a cuidar apenas dos<br />
assuntos relativos ao ensino fundamental e médio, transformando-se no Ministério da<br />
Educação <strong>de</strong> Base.<br />
A reunião da CCT terá início às 9h.<br />
Da Redação / Agência Senado<br />
Agência Senado<br />
Presidência - Telecomunicações<br />
Sarney recebe visita <strong>de</strong> Hamadoun Touré, da União Internacional <strong>de</strong><br />
Telecomunicações da ONU<br />
16/09/2011 - 19h42<br />
O presi<strong>de</strong>nte do Senado, José Sarney, recebeu nesta sexta-feira (16) a visita do secretário-
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
geral da União Internacional <strong>de</strong> Telecomunicações (UIT), da Organização das Nações Unidas<br />
(ONU), Hamadoun Touré.Eles conversaram sobre tecnologias <strong>de</strong> comunicação, inclusão digital<br />
e política nacional <strong>de</strong> banda larga.<br />
Sarney reconheceu que o preço da banda larga ainda é alto no Brasil e termina sendo<br />
impeditivo à <strong>de</strong>mocratização da internet. Ele ressaltou, porém, que o governo já está<br />
trabalhando no tema. Sarney ainda disse que o Brasil vê <strong>de</strong> forma "muito positiva" o trabalho<br />
<strong>de</strong> Touré à frente da UIT.<br />
Touré ressaltou a importância do Po<strong>de</strong>r Legislativo em relação às tecnologias, já que as<br />
indústrias <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das leis que regulam o setor. Para ele, a integração entre governo,<br />
iniciativa privada e universida<strong>de</strong>s ajuda a promover a tecnologia no país. Ele ainda elogiou o<br />
empenho do Brasil na promoção do <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e <strong>de</strong>stacou o papel <strong>de</strong><br />
li<strong>de</strong>rança do país.<br />
- O Brasil sonha e sonha gran<strong>de</strong> - <strong>de</strong>clarou.<br />
Tércio Ribas Torres / Agência Senado<br />
Tele Síntese<br />
Plantão - Telecomunicações<br />
Força-tarefa para melhorar serviço na região Norte envolve todas as<br />
operadoras<br />
Sex, 16 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011 16:41<br />
Sar<strong>de</strong>nberg e dirigentes <strong>de</strong> operadoras fixas e móveis discutiram as medidas que precisam ser<br />
tomadas para melhorar a qualida<strong>de</strong> do serviço<br />
A Anatel resolveu ampliar o leque <strong>de</strong> empresas que precisam trabalhar na melhoria dos<br />
serviços <strong>de</strong> telecomunicações na região Norte do país. Antes restrito aos orelhões e à telefonia<br />
fixa - quando foram cobradas medidas urgentes para a Oi e Embratel - a Anatel resolveu fazer<br />
um acompanhamento mais regionalizado da qualida<strong>de</strong> dos serviços <strong>de</strong> telecomunicações.<br />
Nesta semana Ronaldo Sar<strong>de</strong>nberg reuniu-se com os dirigentes <strong>de</strong> todas as operadoras -<br />
incluindo a Claro, Vivo e TIM - para discutirem um plano <strong>de</strong> melhorias para a região Norte, que<br />
se encontra em situação mais precária, no que se refere aos serviços <strong>de</strong> telecomunicações.<br />
As operadoras <strong>de</strong>verão entregar na próxima semana as listas com as providências que estão<br />
tomando para resolver os principais problemas. Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> parlamentares do<br />
Amazonas, a agência chegou a emitir uma cautelar contra a Oi e Embratel para religarem os<br />
orelhões da região e resolverem os problemas <strong>de</strong> interrupções nas ligações até o mês <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro. Em outubro haverá uma audiência pública na Assembleia Legislativa <strong>de</strong> Manaus,<br />
quando a agência quer apresentar o plano <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> das empresas. ( Da redação).<br />
Olhar Digital<br />
Geral - TV Digital<br />
Xbox TV: lançamento até o Natal <strong>de</strong> 2011
Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
Empresa ainda não informou preço, conteúdo a ser disponibilizado ou quem seriam seus<br />
parceiros<br />
16 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011 | 18:05h<br />
A Microsoft quer fazer com que o seu Xbox seja, também, o seu próximo set-top box. Em um<br />
pronunciamento na última quarta-feira (14/09), Steve Ballmer, CEO da empresa, apresentou o<br />
Xbox TV, um update que fará com que o seu console entregue, também, canais <strong>de</strong> TV ao vivo.<br />
A intenção da Microsoft é disponibilizar o Xbox TV até o Natal.<br />
Ballmer, no entanto, não <strong>de</strong>u mais informações a respeito <strong>de</strong> preço, conteúdo a ser<br />
disponibilizado ou quem seriam os parceiros. A Microsoft, também através do Xbox 360, já<br />
experimentou parcerias com canais <strong>de</strong> TV no Reino Unido e Austrália, fazendo o streaming <strong>de</strong><br />
alguns canais <strong>de</strong> TV para seus usuários.<br />
Tele Síntese<br />
Plantão - TV Paga<br />
Embratel pe<strong>de</strong> anuência para assumir controle da NET na próxima<br />
semana<br />
Sex, 16 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011 17:50 por Miriam Aquino<br />
Nem bem a lei que cria as novas regras para o Serviço <strong>de</strong> Acesso Condicionado (novo nome<br />
para os serviços <strong>de</strong> TV paga sob qualquer tecnlogia) foi sancionada, e os grupos econômicos,<br />
que esperaram por ela durante cinco anos, já começam a se posicionar para não per<strong>de</strong>r tempo<br />
na disputa <strong>de</strong>ste mercado convergente. A primeira a se movimentar é a Embratel. Na próxima<br />
semana a operadora dá entrada na Anatel ao pleito <strong>de</strong> anuência prévia para assumir o controle<br />
integral da NET Serviços.<br />
Atualmente, a Embrapar e a Embratel possuem quase a totalida<strong>de</strong> das ações preferenciais da<br />
operadora, mas, <strong>de</strong>vido às restrições da Lei <strong>de</strong> TV a cabo, modificada agora pela lei 12.485, a<br />
Embratel não po<strong>de</strong>ria assumir o controle das operações <strong>de</strong> TV a cabo, que continuava em<br />
po<strong>de</strong>r das Organizações Globo, com 51% das ações ordinárias da holding que controla a<br />
operadora. Fontes da empresa informam que, na próxima semana, darão entrada na Anatel<br />
com o pedido <strong>de</strong> anuência prévia para a mudança do controle acionário da operadora.<br />
Conforme o acordo <strong>de</strong> acionistas, as Organizações Globo não sairão completamente da<br />
operação, ficando com cerca <strong>de</strong> 7% das ações.<br />
Apesar <strong>de</strong> os técnicos da Anatel terem afirmado ao Tele.Síntese Análise que imaginavam que<br />
a Embratel talvez não precisasse pedir nova anuência prévia, porque a agência já havia se<br />
manifestado anteriormente com base no acordo <strong>de</strong> acionistas, a Embratel enten<strong>de</strong>u que é<br />
preciso uma nova manifestação e, por isso, <strong>de</strong>cidiu se antecipar à própria regulamentação do<br />
novo serviço, cujo prazo final para começar a valer é 12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012. Com este<br />
movimento, a Embratel será a primeira operadora <strong>de</strong> telecomunicações a formalizar o seu<br />
interesse em migrar todas as suas licenças <strong>de</strong> TV a cabo para as novas regras, o que significa<br />
cumprir, entre outros, as cotas <strong>de</strong> conteúdo nacional.