A Gazeta de Cuiabá - MT - Abert
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Clipping<br />
19/09/2011<br />
1ª Edição<br />
ao interior do país. Adiferença está na forma jornalística que ela está utilizando. Propondo<br />
entrevista às emissoras, fica a critério dos jornalistas fazerem as melhores perguntas,<br />
questionar, provocar o <strong>de</strong>bate e não serem subservientes ao governo. É uma estratégia política<br />
que fortalece o rádio enquanto mídia, porque provoca a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se qualificar para fazer<br />
boas entrevistas, e acolher a presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> padrões jornalísticos aceitáveis pelo público.<br />
O Estado <strong>de</strong> S.Paulo<br />
Link - Internet<br />
Banda larga: média mínima<br />
18 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011| 19h21|<br />
Por Murilo Roncolato<br />
Anatel <strong>de</strong>termina que empresas serão obrigadas a garantir, em uma média mensal, 60% da<br />
velocida<strong>de</strong> comprada<br />
SÃO PAULO - Terminou na sexta-feira, 16, uma consulta pública da Agência Nacional <strong>de</strong><br />
Telecomunicações (Anatel) estabelecendo critérios para medição da qualida<strong>de</strong> da banda larga<br />
ofertada pelas operadoras. Entre outros pontos, a reguladora <strong>de</strong>termina que as empresas<br />
serão obrigadas a garantir, em uma média mensal, 60% da velocida<strong>de</strong> comprada. A<br />
porcentagem aumentaria para 70% no segundo ano <strong>de</strong> contrato e 80% no terceiro. Atualmente<br />
as operadoras se comprometem com apenas 10%. A Anatel tem até o dia 31 <strong>de</strong> outubro para<br />
analisar as propostas da consulta e publicar a nova regulamentação.<br />
Os provedores <strong>de</strong> internet questionam a Anatel e seu método <strong>de</strong> avaliação dos serviços. A<br />
Associação Brasileira <strong>de</strong> Telecomunicações (Telebrasil) diz que o sistema não leva em<br />
consi<strong>de</strong>ração possíveis distorções causadas por razões geográficas ou pelo hardware do<br />
usuário. A agência <strong>de</strong>veria, segundo a Telebrasil, ―consi<strong>de</strong>rar as experiências internacionais‖ e<br />
medir a partir das re<strong>de</strong>s do provedor. Hoje, me<strong>de</strong>-se por um software a velocida<strong>de</strong> que chega<br />
ao usuário e não a que ―sai‖ do provedor.<br />
Para o pesquisador do Instituto <strong>de</strong> Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rodrigo Abdalla, as<br />
empresas questionam esse mínimo a ser garantido pelo provedor por questões <strong>de</strong> custo. ―O<br />
provedor vendia 1 Mbps e garantia 10%. Era 1 Mbps que podiam ser distribuídos para <strong>de</strong>z<br />
clientes, 10% para cada. Agora é 1 Mbps garantindo 60%. Leia-se custo maior e receita<br />
menor.‖ Ele diz não ter como prever as consequências das novas regras. ―Para quem já tem<br />
internet, o serviço po<strong>de</strong> melhorar. Mas, havendo aumento <strong>de</strong> preço, os excluídos continuarão<br />
excluídos‖, diz levando em conta sua pesquisa que aponta 17 milhões <strong>de</strong> famílias no Brasil que<br />
não tinham condições <strong>de</strong> pagar nem R$ 35 por acesso, preço mínimo oferecido pelo governo<br />
no Plano Nacional <strong>de</strong> Banda Larga.<br />
Marcello Miranda, conselheiro da Anate, critica a posição dos provedores e acha que o<br />
conceito <strong>de</strong> internet estaria <strong>de</strong>turpado. ―Banda larga não é luxo, ninguém trabalha sem internet.<br />
Não dá para discutir isso só como um produto <strong>de</strong> mercado. Não é mais uma questão <strong>de</strong> lucro,<br />
mas <strong>de</strong> direitos.‖<br />
O Globo<br />
Segundo Ca<strong>de</strong>rno - Rádio