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aspectos clínicos e radiológicos de crianças com sinusopatia

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O critério para a escolha das <strong>crianças</strong><br />

foi a presença <strong>de</strong> pesquisa radiológica <strong>de</strong> <strong>sinusopatia</strong><br />

e o estudo <strong>de</strong> cada paciente foi<br />

realizado através <strong>de</strong> protocolo previamente<br />

elaborado. Nesse levantamento procurou-se<br />

verificar os sintomas e sinais <strong>clínicos</strong> <strong>de</strong><br />

maior freqüência e as alterações laboratoriais<br />

e radiológicas <strong>de</strong>sses pacientes.<br />

Na maioria das <strong>crianças</strong> foram realizados<br />

exames hematológicos e <strong>de</strong> secreção nasal<br />

para a pesquisa <strong>de</strong> sinais indicativos <strong>de</strong> infecção<br />

e/ou. etiología alérgica. Em alguns pacientes<br />

maiores <strong>de</strong> três anos realizaram-se<br />

testes alérgicos intradérmicos para inalantes.<br />

Nos casos em que havia suspeita clínica,<br />

<strong>de</strong> que a patologia principal po<strong>de</strong>ria ser mucoviscidose,<br />

foi realizada dosagem <strong>de</strong> eletrólitos<br />

no suor (iontoforese por pilocarpina).<br />

Foram consi<strong>de</strong>rados alérgicos os pacientes<br />

que apresentavam algumas das seguintes<br />

manifestações clínicas e laboratoriais <strong>de</strong> alergia:<br />

prurido nasal, rinorréia serosa, obstrução<br />

nasal, espirros em salva, lacrimejamento,<br />

prurido nos olhos e ouvidos, eosinofilia aumentada<br />

no sangue (>500) e na secreção<br />

nasal (>10%) e testes alérgicos positivos<br />

(em <strong>crianças</strong> maiores <strong>de</strong> três anos).<br />

Resultados<br />

O diagnóstico <strong>de</strong> sinusite nesse estudo<br />

foi sempre confirmado radiológicamente.<br />

Dentre os 93 pacientes estudados, 83 apresentavam<br />

dados <strong>clínicos</strong> e <strong>radiológicos</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>sinusopatia</strong> e 10 mostraram-se normais ao<br />

exame radiológico. A distribuição etária dos<br />

83 casos sintomáticos é apresentada na tabela<br />

1; eram <strong>de</strong> sexo masculino 49 <strong>crianças</strong><br />

e <strong>de</strong> sexo feminino 34, respectivamente 59%<br />

e 41%.<br />

O principal sintoma foi tosse seca persistente<br />

ou <strong>com</strong> piora noturna (79%) e eventualmente<br />

emetizante. Obstrução nasal e rinorréia,<br />

traduzida por secreção nasal visível<br />

ou fungação freqüente, eram as queixas mais<br />

<strong>com</strong>uns a seguir. Em 67% dos pacientes encontrou-se<br />

manifestações alérgicas e apenas<br />

7 <strong>crianças</strong> referiam cefaléia (Tabela 2).<br />

Os seios mais freqüentemente <strong>com</strong>prometidos<br />

foram os maxilares (92%) e a seguir<br />

os etmoidais (45%). Os dois pacientes nos<br />

quais se diagnosticou pan<strong>sinusopatia</strong> tinham<br />

ida<strong>de</strong> inferior a dois anos (Tabela 3).<br />

Verifica-se na tabela 4, que o maior contingente<br />

<strong>de</strong> pacientes portadores <strong>de</strong> <strong>sinusopatia</strong><br />

eram alérgicos. Suas manifestações se<br />

traduziram por sintomas atópicos bem <strong>de</strong>finidos,<br />

eosinofilia aumentada na secreção nasal<br />

(em uma ou mais ocasiões), em 33% dos<br />

casos e testes alérgicos para inalantes positivos<br />

em 21 <strong>crianças</strong>. A presença simultânea<br />

<strong>de</strong> velamento e espessamento <strong>de</strong> seios foi<br />

mais <strong>com</strong>um nesses pacientes do que no<br />

grupo sem alergia.<br />

Dentre os 83 pacientes <strong>com</strong> <strong>sinusopatia</strong>,<br />

em 53 foi realizado raio X <strong>de</strong> cavum para a<br />

pesquisa <strong>de</strong> hipertrofia <strong>de</strong> a<strong>de</strong>noi<strong>de</strong>s. A maioria<br />

das <strong>crianças</strong> que apresentavam diminuição<br />

do calibre da coluna aérea pertencia ao<br />

grupo <strong>de</strong> alérgicos (Tabela 5).

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