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PASTORAL EM NOVAS PERSPECTIVAS IV - Vida Pastoral

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irreverência de um menino para que nossa<br />

ética sexual seja ampla, atraente e ao mesmo<br />

tempo motive as pessoas para uma vida mais<br />

saudável e fraterna. Os relacionamentos<br />

interesseiros, sem compromisso, casuais devem<br />

ser transformados em relacionamentos<br />

sérios, comprometidos, honestos e transparentes.<br />

A doutrina social da Igreja possui<br />

um conteúdo bastante amplo, deve penetrar<br />

na alma dos seres humanos e criticar toda<br />

forma de laxismo reducionista e relativista.<br />

A sexualidade humana deve ser encarada<br />

de forma positiva, centrada na pessoa como<br />

valor supremo, permanecer fiel ao mandamento<br />

divino do “amai-vos uns aos outros”<br />

e ao mesmo tempo responder criticamente<br />

às necessidades do mundo moderno.<br />

É preciso perder o receio, a vergonha, e<br />

começar a pescar em águas mais profundas.<br />

O trabalho de acolhimento e prevenção<br />

no contexto da Aids é necessidade que os<br />

sinais dos tempos nos impõem e a que o<br />

evangelho de Jesus nos convoca. A paixão<br />

que encontramos no enfrentamento desse<br />

polêmico tema nos remete a um sentido positivo.<br />

Afinal, a sexualidade é área do nosso<br />

ser que pulsa de forma muito forte. Somos<br />

apaixonados, e a vivência dessa paixão, se<br />

não for bem regrada pela razão, pode nos<br />

destruir. A sexualidade é como entrar no<br />

mar. É preciso sabedoria, conhecimento,<br />

domínio das paixões, razão crítica, senão<br />

a gente se afoga, se perde e morre. Trata-<br />

-se então de questão de responsabilidade<br />

pessoal vivida na liberdade dos filhos de<br />

Deus. A consciência moral bem formulada,<br />

no contexto da pós-modernidade, é exigência<br />

que começa na família. O diálogo e a<br />

formação de pessoas humanas críticas, com<br />

capacidade de discernimento para o correto<br />

agir em nossa sociedade, devem ser a meta<br />

de toda tarefa educacional. Não podemos<br />

mais ignorar a sexualidade, tratá-la com<br />

desleixo, ignorância e medo. A vergonha<br />

moral deve ser banida do nosso meio. O diálogo<br />

responsável, maduro, educativo deve<br />

ser norma na família, na Igreja, nas escolas<br />

ou em qualquer ambiente social.<br />

<strong>Vida</strong> <strong>Pastoral</strong> – janeiro-fevereiro 2012 – ano 53 – n. 282 31

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