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O acordo ortográfico - Escola Secundária de Santa Maria

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O <strong>acordo</strong> <strong>ortográfico</strong><br />

Área <strong>de</strong> formação CLC – UFCD 3<br />

Formadora Anabela Ovídio<br />

Formandas Fátima Con<strong>de</strong><br />

Fátima Alves<br />

Myroslava Levko<br />

Ana Teresa Ferreira<br />

Celeste Monteiro<br />

1


Introdução<br />

Nesta unida<strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> CLC, um dos temas dado pela formadora Anabela Ovídio foi o<br />

Acordo Ortográfico, sobre o qual foi-nos solicitado um trabalho com base em quatro<br />

questões:<br />

1-Importância dos esclarecimentos sobre o atual <strong>acordo</strong> <strong>ortográfico</strong>;<br />

2-Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rever os saberes sobre o léxico;<br />

3-Exercitar as novas ortografias;<br />

4-A importância do português no mundo.<br />

Este trabalho foi realizado com base nas fichas formativas, no Power Point dados nas<br />

aulas e alguma pesquisa feita na internet.<br />

2


Importância dos esclarecimentos sobre o atual <strong>acordo</strong> <strong>ortográfico</strong>;<br />

Segundo Manuel Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Carvalho<br />

“ Quando a língua portuguesa começou a ser<br />

escrita, quem escrevia procurava representar<br />

foneticamente os sons da fala” 1 , ou seja, quando se<br />

começou a escrever o português, tentava-se<br />

reproduzir os sons na escrita, mas esta<br />

representação não agradava. Não havia norma, várias<br />

letras produziam o mesmo som, por exemplo, o som i<br />

era representado por i por y e por h. Nos documentos antigos usava-se a grafia<br />

fonética que ao longo dos tempos foi per<strong>de</strong>ndo a simplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vido à influência do<br />

Latim. Começaram a aparecer grafias como fecto (feito), regno (reino) entre outras.<br />

Esta influência acabou por ser levada ao extremo, com o aparecimento <strong>de</strong> consoantes<br />

duplas ph, ch th, rh, dando origem a palavras como, lythografia, typoia, lyrio.<br />

O que originou um retrocesso na escrita, tornando-a <strong>de</strong>masiado complicada.<br />

Este facto levou a que houvesse reacções <strong>de</strong> gramáticos para simplificar a ortografia.<br />

Duarte Nunes <strong>de</strong> Leão escreve “Ortografia da Língua Portuguesa”, assim como Álvaro<br />

Ferreira <strong>de</strong> Vera no seu livro “Ortografia ou arte <strong>de</strong> escrever certo na língua<br />

portuguesa” ou ainda D. Francisco Manuel <strong>de</strong> Melo na sua obra “Segundas três<br />

musas <strong>de</strong> Melodino”.<br />

Mais tar<strong>de</strong>, ( sec.XVIII) também Luís António Verney apresentou uma proposta para<br />

a simplificação da ortografia. No entanto, a quase totalida<strong>de</strong> dos escritos eram<br />

redigidos na ortografia mais complicada, principalmente a partir da publicação em<br />

1734 da “Ortographia ou arte <strong>de</strong> escrever e pronunciar com acerto a língua<br />

portuguesa” <strong>de</strong> João <strong>de</strong> Morais Madureyra Feyjó.<br />

1 Manuel Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Carvalho,”Ortografias”,net<br />

3


Garrett (sec.XIX) <strong>de</strong>fendia a simplificação ortográfica e<br />

criticava a ausência <strong>de</strong> norma, assim como Castilho.<br />

No <strong>de</strong>correr do século XIX caiu-se no extremo,<br />

qualquer pessoa, mesmo sem as habilitações<br />

necessárias fazia a simplificação da escrita,<br />

originando uma total <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ortográfica. Cada um escrevia como lhe parecia<br />

melhor.<br />

Isto <strong>de</strong>u origem a que o governo, em 1910 nomeasse uma comissão para estabelecer<br />

a ortografia a usar nos documentos oficiais. A nova ortografia, consistia praticamente,<br />

na adoção do projeto <strong>de</strong> ortografia simplificada do foneticista Gonçalo Viana, que foi<br />

oficializada por portaria <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1911. Esta foi a primeira reforma em<br />

Portugal e modificou completamente o aspeto da língua escrita, que ficou muito<br />

próximo da atual. Foi uma mudança radical e sem qualquer <strong>acordo</strong> com o Brasil.<br />

Nesta reforma <strong>de</strong>sapareceram muitas consoantes dobradas, th, ph, rh, mas <strong>de</strong>ixou-se<br />

ficar algumas consoantes mudas (homem, directo, sciência). Foram também<br />

introduzidos muitos acentos. Durante anos a ortografia <strong>de</strong> Portugal e Brasil foi<br />

diferente.<br />

Em 1924, os dois países procuraram uma ortografia comum. Em 1931 houve um<br />

<strong>acordo</strong> em que se adotava a ortografia portuguesa.<br />

A gran<strong>de</strong> reforma seguinte foi a <strong>de</strong>1945 que resultou do <strong>acordo</strong> <strong>ortográfico</strong> entre<br />

Portugal e Brasil e que <strong>de</strong>u origem à ortografia oficial utilizada até hoje em Portugal.<br />

No ano <strong>de</strong> 1971 houve um novo <strong>acordo</strong> entre os dois países, aproximando um pouco<br />

mais as duas ortografias.<br />

Em 1986 tentou-se um novo <strong>acordo</strong> com os países <strong>de</strong> língua portuguesa, on<strong>de</strong> se<br />

pretendia alterar apenas o indispensável para conseguir a quase unificação da<br />

ortografia da língua portuguesa, mas este <strong>acordo</strong> não foi adiante.<br />

Em 1990 houve nova tentativa, mas sem efeito e só em 2009 é feito o novo <strong>acordo</strong><br />

<strong>ortográfico</strong>, que entrou em vigor em janeiro <strong>de</strong> 2009, mas até 2015 ainda se po<strong>de</strong><br />

usar a grafia atual.<br />

4


Este <strong>acordo</strong> vem simplificar vários aspetos da<br />

ortografia, mas a pronúncia e o uso das palavras<br />

mantêm-se inalteráveis.<br />

Existiam várias diferenças ortográficas nos oito<br />

países <strong>de</strong> língua oficial portuguesa, os chamados,<br />

PALOP. Este <strong>acordo</strong> além <strong>de</strong> simplificar a escrita,<br />

faz com que se escreva da mesma maneira em<br />

todos eles.<br />

Como no português, também noutras línguas houve<br />

reformas e <strong>acordo</strong>s <strong>ortográfico</strong>s. Destacamos o<br />

caso da Turquia, em que o presi<strong>de</strong>nte Mustafá Kemal Ataturk aboliu (1928) o alfabeto<br />

até então usado, o árabe, substituindo-o pelo latino, o que provocou muitos protestos.<br />

Os turcos tiveram que reapren<strong>de</strong>r a ler.<br />

Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rever os saberes sobre o léxico<br />

“Há que evitar que a língua seja um processo <strong>de</strong> fragmentação e, pelo contrário, seja<br />

um processo <strong>de</strong> uniformização/expansão. Isto faz-se através <strong>de</strong> um trabalho conjunto,<br />

solidário com todos os utilizadores”. 2<br />

A língua <strong>de</strong>ve contribuir para a união dos povos e não para o<br />

seu afastamento, por este motivo os <strong>acordo</strong>s <strong>ortográfico</strong>s<br />

tornam-se necessários, para que seja possível que todos os<br />

falantes da mesma língua a escrevam da mesma forma,<br />

garantindo assim uma maior harmonização ortográfica,<br />

fundamental para os 249 milhões que falam português. Assim<br />

sendo a língua portuguesa vê garantido o seu papel como meio <strong>de</strong> comunicação e<br />

difusão do conhecimentos. Mas, para a sabermos escrever corretamente é necessário<br />

compreen<strong>de</strong>r e interpretar as regras gramaticais, o que na nossa opinião, nem<br />

sempre é fácil. Muitas vezes, ao escrevermos frases, acabamos por não fazer a<br />

concordância gramatical. Torna-se ainda mais complicado, visto a língua portuguesa<br />

2 José António Pinto Ribeiro (Ministro da Cultura 2009<br />

5


ser muita complexa. Além disso há muitas palavras, que ao pronunciá-las têm um<br />

som diferente da forma como são escritas, por exemplo “exame”.<br />

Exercitar as novas ortografias<br />

Para exercitar a nova ortografia há que<br />

conhecê-la. Para isso é fundamental saber<br />

quais as alterações do novo <strong>acordo</strong>.<br />

Reconhecemos que não vai ser, <strong>de</strong> imediato,<br />

fácil escrever com o novo <strong>acordo</strong> e que só<br />

praticando muito a escrita po<strong>de</strong>remos<br />

começar a interiorizar as alterações. Até lá<br />

ainda iremos dar muitos erros, mas segundo<br />

um ditado popular, “é com os erros que se<br />

apren<strong>de</strong>”, por isso, acreditamos que para o<br />

próximo ano letivo já sejamos competentes no uso da nova ortografia.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada elemento do grupo em relação ao novo <strong>acordo</strong>.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s da Teresa - Com este novo <strong>acordo</strong> <strong>ortográfico</strong>, ainda tenho muitas<br />

dificulda<strong>de</strong>s, pois estou habituada e aprendi a escrever <strong>de</strong> uma maneira, agora com<br />

esta mudança tenho <strong>de</strong> me concentrar <strong>de</strong> novo nas regras, principalmente do hífen e<br />

também dos acentos.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s da Myroslava - Como aprendi o português há pouco tempo, acho que<br />

vou ter dificulda<strong>de</strong>s em empregar corretamente o novo <strong>acordo</strong>. Mas creio que com a<br />

prática irei apren<strong>de</strong>r e para mim a escrita será mais fácil.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s da Celeste - Na minha opinião, o <strong>acordo</strong> <strong>ortográfico</strong> vem facilitar a<br />

escrita <strong>de</strong> algumas palavras. Esta nova forma <strong>de</strong> escrever é mais fácil para as<br />

6


crianças, que estão a iniciar a vida escolar. Para mim vai ser mais difícil porque estou<br />

habituada da forma como aprendi.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s da Fátima C – Sei que irei dar muitos erros porque não domino as<br />

alterações do novo <strong>acordo</strong>. Mas acredito, que com a prática, irei aprendê-las. As<br />

minhas maiores dúvidas recaem sobre a supressão ou o uso do hífen, assim como a<br />

supressão dos acentos.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s da Fátima A - Na minha opinião o novo <strong>acordo</strong> é positivo, porque<br />

facilita a escrita, mas ainda nos baralha, porque ainda temos dúvidas na forma como<br />

se escreve. Uma das minhas dificulda<strong>de</strong>s, é saber quando usar as Maiúsculas e<br />

minúsculas segundo o <strong>acordo</strong>.<br />

O novo Acordo Ortográfico entrou em vigor em<br />

janeiro <strong>de</strong> 2009.<br />

Mas, até 2015, <strong>de</strong>corre um período <strong>de</strong> transição,<br />

durante o qual ainda se po<strong>de</strong> utilizar a grafia atual.<br />

Seguem-se as alterações do novo <strong>acordo</strong>.<br />

“Com o <strong>acordo</strong>, o abecedário passa a ter 26 letras, com a inclusão<br />

<strong>de</strong> "k", "y" e "w". A utilização <strong>de</strong>ssas letras permanece restrita a<br />

palavras <strong>de</strong> origem estrangeira e seus <strong>de</strong>rivados, como "kafka" e<br />

"kafkiano". 3<br />

A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z<br />

Por curiosida<strong>de</strong> assinalamos que as letras “k” “y” e”w” já fizeram parte do nosso<br />

abecedário, antes do <strong>acordo</strong> <strong>de</strong> 1911.<br />

3 Professora Anabela Ovídio. <strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> - Sintra 10 -6 - 2011<br />

7


Supressão <strong>de</strong> acentos<br />

“Em palavras graves com ditongos tónicos oi na penúltima sílaba: Exemplos:<br />

asteroi<strong>de</strong>; boia, heroico; espermatozoi<strong>de</strong>; jiboia; joia; paleozoico.” 4<br />

Nota: o acento continuará a ser usado em palavras agudas e<br />

monossílabas: herói, constrói, dói.<br />

Em formas verbais graves terminadas em -eem da 3.ª pessoa<br />

do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo: Exemplos:<br />

creem; <strong>de</strong>em; <strong>de</strong>screem; leem; veem.<br />

“Em palavras graves homógrafas <strong>de</strong> palavras com vogal tónica<br />

aberta ou fechada: Exemplos: para (forma do verbo parar); pelo (forma do verbo<br />

pelar); pelo (pilosida<strong>de</strong>); polo (substantivo); pera e pero (substantivos).<br />

Nota: o acento circunflexo mantém-se nas formas pô<strong>de</strong> (3.ª pessoa do singular do<br />

pretérito perfeito do indicativo) que se diferencia da correspon<strong>de</strong>nte forma do presente<br />

do indicativo po<strong>de</strong>, e na forma verbal pôr, para assim a distinguir da preposição por.<br />

“ 5<br />

Supressão do hífen<br />

“Na maior parte das locuções: Exemplos: cartão <strong>de</strong><br />

visita; casca <strong>de</strong> noz; fim <strong>de</strong> semana.<br />

Em compostos em que se per<strong>de</strong>u a noção <strong>de</strong><br />

composição: Exemplos: mandachuva; paraquedas.<br />

Em compostos em que o prefixo termina em vogal e o<br />

segundo elemento começa por r ou s, duplicando-se a<br />

consoante: Exemplos: antirreligioso; autorrádio;<br />

autosserviço; antirrugas; contrarregra; contrarrelógio; contrassenso; semirreta;<br />

ultrassónico.<br />

Em compostos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa<br />

por vogal diferente: Exemplos: autoestrada; extraescolar; intraósseo.<br />

4 I<strong>de</strong>m<br />

5 Ibi<strong>de</strong>m<br />

8


Em compostos com o prefixo co-, mesmo quando o segundo elemento começa por<br />

o: Exemplos: coadministração; coautor; codireção; coobrigação; coocorrência;<br />

coorganizador; coprodutor.<br />

No verbo haver acompanhado da preposição <strong>de</strong>: Exemplos: hei <strong>de</strong>; hás <strong>de</strong>; há <strong>de</strong>;<br />

heis <strong>de</strong>; hão <strong>de</strong>. 6 ”<br />

Supressão das consoantes mudas<br />

“Em sequências consonânticas -cc-: Exemplos:<br />

abstracionismo; acionamento; colecionador; confecionar;<br />

direcional; fracionar; lecionar; selecionar; transacionado.<br />

Em sequências consonânticas -cç-: Exemplos: ação;<br />

coleção; contração; correção; <strong>de</strong>teção; direção; distração;<br />

extração; fração; injeção; objeção; projeção; proteção; reação;<br />

seleção.<br />

Em sequências consonânticas -ct-: Exemplos: ativar; ator; atual; adjetivo; afeto;<br />

arquitetura; coletivo; correto; <strong>de</strong>tetar; dialeto; direto; diretor; elétrico; espetáculo;<br />

exato; letivo; objetivo; objeto; projeto; refletir; teto.<br />

Em sequências consonânticas -pc-: Exemplos: anticoncecional; <strong>de</strong>cecionante;<br />

excecional; percecionismo; rececionista.<br />

Em sequências consonânticas -pç-: Exemplos: aceção; adoção; <strong>de</strong>ceção;<br />

interceção; receção.<br />

Em sequências consonânticas -pt-: Exemplos: Egito; adotar; batismo; ótimo;<br />

otimismo, perentório.<br />

Nota: a consoante mantém-se sempre que é articulada: faccioso, friccionar,<br />

perfeccionismo, convicção, ficção, fricção, sucção bactéria, compacto, convicto, facto,<br />

intelectual, invicta, lácteo, néctar, octógono, pacto, pictórico. capcioso, egípcio,<br />

núpcias, opcional, corrupção, erupção, interrupção, opção, a<strong>de</strong>pto, apto, eucalipto,<br />

inepto, rapto.” 7<br />

6 Ibi<strong>de</strong>m<br />

7 Ibi<strong>de</strong>m<br />

9


Uso do hífen<br />

“Em compostos que <strong>de</strong>signam espécies botânicas ou zoológicas: Exemplos:<br />

abóbora-menina; andorinha-do-mar; bem-me-quer; cobra-capelo; couve-flor; ervilha-<br />

<strong>de</strong>-cheiro; feijão-ver<strong>de</strong>; formiga- branca. Em compostos em que o prefixo termina em<br />

vogal e o segundo elemento começa pela mesma vogal: Exemplos: anti-ibérico;<br />

contra-almirante; intra-arterial; micro-ondas; semi-interno.<br />

Em compostos com prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa<br />

por vogal, h, m ou n: Exemplos: circum-navegação; pan-africano.<br />

Em compostos com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando o segundo elemento<br />

começa por r: Exemplos: hiper-realista; inter- racial; super-resistente.” 8<br />

Uso das Maiúsculas/minúsculas<br />

“Passam a escrever-se com minúscula os meses e<br />

estações do ano: Exemplos: janeiro; fevereiro; março;<br />

abril; maio; junho; julho; agosto; setembro; outubro;<br />

novembro; <strong>de</strong>zembro; primavera; verão; outono; inverno.<br />

Os pontos car<strong>de</strong>ais, colaterais e subcolaterais:<br />

Exemplos: norte; sul; este; oeste; nor<strong>de</strong>ste; noroeste;<br />

su<strong>de</strong>ste; sueste; sudoeste; és-nor<strong>de</strong>ste; nor-noroeste; oés-su<strong>de</strong>ste; su-sueste.<br />

Nota: mantém-se inicial maiúscula nas abreviaturas dos pontos car<strong>de</strong>ais e colaterais,<br />

bem como na <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> regiões com os mesmos nomes: Eu sou do Norte (<strong>de</strong><br />

Portugal).<br />

Nas <strong>de</strong>signações usadas para mencionar alguém cujo nome se <strong>de</strong>sconhece e que<br />

são sinónimas <strong>de</strong> sujeito, pessoa, indivíduo: Exemplos: fulano; sicrano; beltrano.·<br />

8 Ibi<strong>de</strong>m<br />

10


Uso facultativo <strong>de</strong> maiúscula ou minúscula<br />

1 - Títulos <strong>de</strong> livros: A Ilustre Casa <strong>de</strong> Ramires ou A ilustre casa <strong>de</strong><br />

Ramires.<br />

2 - Formas <strong>de</strong> tratamento: Senhor Professor ou senhor professor.<br />

3 - Nomes <strong>de</strong> domínio do saber: Português ou português.<br />

4 - Logradouros públicos: Avenida da Liberda<strong>de</strong> ou avenida da<br />

liberda<strong>de</strong>” 9<br />

A importância do português no mundo.<br />

vai contribuir para a diminuição do analfabetismo.<br />

“Com o <strong>acordo</strong>, os países <strong>de</strong><br />

língua portuguesa terão uma<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> mais forte e a língua<br />

portuguesa sai fortalecida.<br />

Haverá maior circulação <strong>de</strong><br />

livros entre os países<br />

lusófonos. Com uma tiragem<br />

maior, a expetativa é que o<br />

livro saia mais barato, o que<br />

A unificação vai reforçar a influência da língua portuguesa na comunida<strong>de</strong><br />

internacional. A produção científica dos países lusófonos vai po<strong>de</strong>r ser veiculada mais<br />

facilmente e criará um bloco mais coeso na política global.” 10<br />

“O português é a 6ª Língua falada no Mundo, em: Angola, Brasil, Cabo<br />

Ver<strong>de</strong>, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe,<br />

Timor-Leste e na R.A.E. <strong>de</strong> Macau. 249 milhões <strong>de</strong> nativos + 20 milhões<br />

como segunda língua = 269 milhões no total. Wikipédia<br />

9 Ibi<strong>de</strong>m<br />

10 Godofredo <strong>de</strong> Oliveira Neto, presi<strong>de</strong>nte da Colip (Comissão da Língua Portuguesa), órgão ligado ao MEC<br />

(Ministério da Educação)<br />

11


O português é a 3ªlíngua mais falada no Oci<strong>de</strong>nte (<strong>de</strong>pois do espanhol e do inglês).<br />

O <strong>acordo</strong> tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abrir um espaço maior para a língua portuguesa, além<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir uma norma jurídica única para o português. Hoje, em organismos<br />

internacionais, como a ONU e a UNESCO, os textos oficiais já serão redigidos numa<br />

só versão. Desta forma ajudará na promoção e funcionalida<strong>de</strong> do uso da língua<br />

portuguesa nos fóruns internacionais e <strong>de</strong>finirá uma norma e uma regra para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> tradutores automáticos, dicionários e vocabulários acessíveis on-<br />

line na Internet. Wikipédia “ 11<br />

“A língua portuguesa (língua extensa e <strong>de</strong> cultura) é pois uma das nossas maiores<br />

riquezas. Se recentemente, na sua última <strong>de</strong>slocação à Europa, o Primeiro-ministro<br />

chinês escolheu apenas 4 países e se um <strong>de</strong>stes, foi precisamente, Portugal, tal não<br />

se <strong>de</strong>veu ao nosso peso económico, militar ou político numa Europa que cada vez<br />

mais nos renega e quer diminuir. Tal <strong>de</strong>veu-se ao facto <strong>de</strong>, graças à língua termos<br />

hoje no mundo uma influência que extravasa em muito a nossa presença económica,<br />

<strong>de</strong>mográfica e política e que se <strong>de</strong>ve essencialmente à existência no mundo <strong>de</strong> 249<br />

milhões <strong>de</strong> luso falantes.<br />

Se a língua é o nosso “petróleo”, <strong>de</strong>vemos portanto assumi-la enquanto priorida<strong>de</strong><br />

estratégica nacional. Investir na sua promoção, <strong>de</strong>senvolvimento e ensino, um valor<br />

que corresponda à sua importância para a nossa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> nacional (cada vez mais<br />

importante numa Europa plena <strong>de</strong> ambições assimiladoras e fe<strong>de</strong>ralistas) e que nos<br />

permita ombrear, lado a lado, com essa gran<strong>de</strong> potência lusófona que é o Brasil, na<br />

<strong>de</strong>fesa e na promoção do português pelo mundo fora.” 12<br />

A língua portuguesa impõe ao mundo um peso diplomático, que <strong>de</strong> outra forma nunca<br />

teríamos.<br />

11 Professora Anabela Ovídio <strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> – Sintra 15-6-2011<br />

12 Categories: Lusofonia, Nova Águia, Portugal<br />

http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.sindigrafms<br />

12


Bibliografia:<br />

Manuel Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Carvalho, ”Ortografias”,net<br />

José António Pinto Ribeiro (Ministro da Cultura 2009<br />

Professora Anabela Ovídio. <strong>Escola</strong> <strong>Secundária</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> - Sintra 10 -6- 2011<br />

Godofredo <strong>de</strong> Oliveira Neto, presi<strong>de</strong>nte da Colip (Comissão da Língua Portuguesa),<br />

órgão ligado ao MEC (Ministério da Educação)<br />

Categories: Lusofonia, Nova Águia, Portugal<br />

http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.sindigrafms<br />

13


Trabalho realizado por:<br />

Fátima Con<strong>de</strong><br />

Fátima Alves<br />

Myroslava<br />

Ana Teresa Ferreira<br />

Celeste Monteiro<br />

14

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