03.06.2013 Views

Cap´ıtulo 15 Máximos e M´ınimos em Intervalos Fechados

Cap´ıtulo 15 Máximos e M´ınimos em Intervalos Fechados

Cap´ıtulo 15 Máximos e M´ınimos em Intervalos Fechados

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

202 Cap. <strong>15</strong>. <strong>Máximos</strong> e Mínimos <strong>em</strong> <strong>Intervalos</strong> <strong>Fechados</strong><br />

Dev<strong>em</strong>os determinar as dimensões que fornecerá a área máxima.<br />

Pela simetria da figura ao lado, t<strong>em</strong>os que a área A(x) é dada<br />

por A(x) = 4 x y = −4 x 3 + 16 x, para x variando no intervalo [0,<br />

2]. Como A(x) é contínua nesse intervalo, o teor<strong>em</strong>a dos valores<br />

extr<strong>em</strong>os garante que esta função t<strong>em</strong> um máximo absoluto <strong>em</strong><br />

[0, 2]. Além disso, este máximo ocorre <strong>em</strong> um dos extr<strong>em</strong>os do<br />

intervalo ou num ponto crítico da função. Como a derivada da<br />

função A(x) é um polinômio do segundo grau, os únicos pontos<br />

críticos de A são os pontos onde a sua derivada se anula. Determinar<br />

estes pontos críticos, portanto, é equivalente a resolver<br />

a equação A ′ (x) = 0. Vamos, uma vez mais, usar o Maple para<br />

fazer as contas:<br />

> A:=x->-4*x^3+16*x:<br />

> crt:={solve(diff(A(x),x)=0,x)};<br />

O ponto crítico que nos interessa é o ponto x = 2 √ 3<br />

3<br />

crt := { 2 √ 2 √<br />

3, − 3}<br />

3 3<br />

4<br />

2<br />

–2 –1 0<br />

1 2<br />

, pois o outro não pertence ao intervalo [0, 2]. Comparando os<br />

valores da função A neste ponto e nos pontos 0 e 2 (extr<strong>em</strong>idades do intervalo), obt<strong>em</strong>os:<br />

> A(0);A(2);A(2/3*sqrt(3));<br />

0<br />

0<br />

64 √<br />

3<br />

9<br />

Portanto, o ponto de máximo para esta função ocorre <strong>em</strong> x = 2 √ 3<br />

3<br />

terá base de comprimento igual a 4 √ 3<br />

3<br />

e altura 16<br />

3 .<br />

, conseqüent<strong>em</strong>ente, o retângulo de área máxima<br />

Probl<strong>em</strong>a 3<br />

Encontre as dimensões do cilindro circular reto de maior volume que pode ser inscrito <strong>em</strong> um cone circular reto<br />

com raio 7/2 cm e altura 6 cm.<br />

Solução Veja a figura a seguir, onde representamos um corte transversal do cilindro e esqu<strong>em</strong>atizamos o probl<strong>em</strong>a<br />

proposto.<br />

6-h<br />

1<br />

O volume do cilindro é dado por V = π r 2 h. Para expressar o volume <strong>em</strong> termos de uma única variável, precisamos<br />

de outra equação envolvendo r e h.<br />

Usando a figura anterior e s<strong>em</strong>elhança de triângulos, t<strong>em</strong>os 6 7<br />

2<br />

V (r) = π r 2 (6 −<br />

r<br />

7/2<br />

= 6−h<br />

r<br />

12 r<br />

7 ) = 6 π r2 −<br />

12 r<br />

, ou seja, h = 6 − 7 . Logo,<br />

12 π r3<br />

.<br />

7<br />

Esta função é contínua <strong>em</strong> [0, 7/2], logo t<strong>em</strong> um valor máximo absoluto neste intervalo. Vamos, então, derivar a<br />

função V para encontrar os seus pontos críticos:<br />

> diff(V(r),r);<br />

V := r → 6 π r 2 −<br />

12 π r − 36<br />

7<br />

π r2<br />

12 π r3<br />

7<br />

–2<br />

–4<br />

x<br />

x<br />

y

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!