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X – SAÚDE DO ADULTO - ABEn-CE

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Faculdade do Vale<br />

do Jaguaribe<br />

Prefeitura Municipal<br />

de Aracati<br />

Associação Brasileira<br />

de Enfermagem<br />

70ª SEMANA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM<br />

VI CONGRESSO <strong>CE</strong>ARENSE DE ENFERMAGEM<br />

VI MOSTRA DE ENFERMAGEM, TALENTO E ARTE<br />

21ª CONVENÇÃO INTERIORANA DE ENFERMAGEM<br />

Período: 14 a 16 de maio de 2009<br />

Aracati - Ceará<br />

ACIDENTE VASCULAR <strong>CE</strong>REBRAL ISQUÊMICO: UM ESTU<strong>DO</strong> DE CASO CLÍNICO<br />

Jorge Wilker Bezerra Clares 1<br />

Marcelo Costa Fernandes 2(<br />

Rozzana Oliveira Taboza 3<br />

Ana Virginia de Melo Fialho 4<br />

INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma perda abrupta da função cerebral como resultado da<br />

interrupção do fluxo sanguíneo para determinada parte do encéfalo. A isquemia cerebral é resultado da redução<br />

do aporte sanguíneo para uma determinada área do cérebro. O AVC isquêmico (AVCi) pode causar vários<br />

déficits neurológicos, dependendo da localização da lesão e das dimensões da região que sofreu a isquemia,<br />

como disfunções visuais (hemianopsia homônima, diplopia), motoras (hemiparesia, hemiplegia, ataxia, disartria,<br />

disfagia), sensitivas (parestesia), verbais (afasia), cognitivas e emocionais. Essas lesões podem ser irreversíveis,<br />

pois uma vez lesado, o encéfalo não mais pode ser totalmente restaurado. A presente comunicação discute o<br />

caso de um idoso, J.L., 64 anos com hipótese diagnóstica de AVCi, admitido em um hospital distrital da rede<br />

pública de Fortaleza <strong>–</strong> <strong>CE</strong>, OBJETIVOS: Identificar as manifestações clínicas desse caso de AVCi; Descrever as<br />

ações de enfermagem desenvolvidas na prestação da assistência a esse paciente. METO<strong>DO</strong>LOGIA: Estudo de<br />

caso, com abordagem qualitativa. Realizado em um Hospital distrital da rede SUS (Sistema Único de Saúde), no<br />

município de Fortaleza/<strong>CE</strong>, durante o mês de abril de 2009. Utilizou-se a observação participante para coleta de<br />

dados. Quanto às questões éticas, foram cumpridas as recomendações da Resolução 196/96, do Conselho<br />

Nacional de Saúde, referente à Pesquisa com Seres Humanos. RESULTA<strong>DO</strong>S: Ao exame físico o paciente<br />

encontrava-se: consciente, acamado, respondendo a estímulos verbais simples; apresentava dispnéia, afasia,<br />

disfasia, hemiplegia de membros inferiores, descontrole dos estímulos de micção e defecação. Em<br />

oxigenoterapia por cateter tipo óculos; sonda vesical de demora (SVD) funcionante com diurese concentrada e<br />

precipitada no sistema coletor; sonda nasogástrica (SNG) funcionante para gavagem; hidratação por acesso<br />

venoso pérvio, por subclávia direita. Traumatismo grave no meato uretral decorrente do mau posicionamento do<br />

cateter vesical. Sinais vitais dentro dos padrões de normalidade exceto a temperatura avaliada em 38,7°C. No<br />

dia 20 de abril de 2009. Constipação há quatro dias. Apresenta pele ressecada com presença de bolhas<br />

cutâneas em membros inferiores e placas eritematosas em dorso e flancos. Possui úlceras por pressão (UP) em<br />

estágio IV na região sacral e em estágio II nas regiões femoral e trocantérica direita e áreas de necrose seca nos<br />

calcâneos. Apresenta produção de secreção oral de aspecto mucoso e coloração branco-amarelada. De acordo<br />

com os seguintes achados e com base na observação do estado de J.L., foram traçados os seguintes<br />

diagnósticos de enfermagem: comprometimento da mobilidade física; risco para síndrome do desuso;<br />

comprometimento da comunicação verbal; comprometimento dos processos familiares; déficit de autocuidado;<br />

integridade de pele prejudicada; risco para infecção; risco para aspiração; incontinência intestinal; incontinência<br />

urinária. Como intervenções de enfermagem foram realizadas: higienização no leito; curativos de acesso venoso<br />

central e das UPs mudança de decúbito, para evitar a progressão das feridas existentes e evitar o surgimento de<br />

_________________________________<br />

1. Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará <strong>–</strong> UE<strong>CE</strong>. Endereço: Rua Marte, 178, apto. 14, bl. 06, qd.<br />

06 <strong>–</strong> Vila União. <strong>CE</strong>P: 60422-580. Cidade: Fortaleza <strong>–</strong> <strong>CE</strong>. Fone: (85) 8825-2259. E-mail:<br />

jorgewilker_clares@yahoo.com.br<br />

2. Interno de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará <strong>–</strong> UE<strong>CE</strong>.<br />

3. Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará <strong>–</strong> UE<strong>CE</strong>.<br />

4. Enfermeira, Professora Adjunta do Curso de Graduação em Enfermagem da UE<strong>CE</strong>. Doutora em Enfermagem. E-mail:<br />

anavirginiamf@terra.com.br.<br />

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