Marketing das Organizações Politicas e da Economia Social
Marketing das Organizações Politicas e da Economia Social
Marketing das Organizações Politicas e da Economia Social
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Tanto a comunicação como a política não podem ser compreendi<strong><strong>da</strong>s</strong> fora do ambiente<br />
social <strong>da</strong> comunicação. Ou seja, Quanto mais complexa se torna a socie<strong>da</strong>de, maior a<br />
exigência de conhecimento e de avanços tecnológicos de aparelhos que possam atender<br />
a deman<strong>da</strong> de rapidez, conhecimento e fluxo de informação.<br />
Essa “aceleração no processo” acontece também na comunicação, em que, leitores e<br />
espectadores querem, de maneira ca<strong>da</strong> vez mais rápi<strong>da</strong>, estar inteirados sobre o que<br />
acontece em sua região, país e mundo. Ao mesmo tempo em que existe essa necessi<strong>da</strong>de<br />
de informação, existe também a falta de tempo para captação e processamento dessa<br />
informação, fazendo com que o público informe-se o mínimo necessário, apenas para<br />
conhecimento do assunto. Assim, surge um dos grandes aliados do mundo moderno: a<br />
internet.<br />
A internet entrou e trouxe novas previsões: o nascimento de uma nova socie<strong>da</strong>de, a <strong>da</strong><br />
informação, ou a <strong>da</strong> comunicação global, media<strong>da</strong> pelo computador. Ela reúne<br />
elementos de to<strong><strong>da</strong>s</strong> as medis existentes que significa em termos de comunicação poli<br />
funcional. Segundo, a possibili<strong>da</strong>de de uma comunicação interactiva, uma vez que o<br />
utilizador pode assumir uma postura activa e não a passiva, que ocorre, por exemplo,<br />
quando se lê um jornal. Assim, ele pode ser o produtor e emissor de mensagens e<br />
selector de informação. Por último, a internet não está sujeita a um controle central, o<br />
que a torna mais propensa a atender o interesse colectivo.<br />
Como tecnologias <strong>da</strong> comunicação, podem favorecer a emergência de formas<br />
plurais, horizontais, criativas e autónomas: “As tecnologias de comunicação, como no<br />
princípio a impressão livreira e a imprensa, e posteriormente, a rádio e a televisão,<br />
tornam disponíveis enunciados acerca de quase qualquer contexto e facultam uma rede<br />
altamente diferencia<strong>da</strong> de esferas públicas locais e supra-regionais, literárias, científicas<br />
e políticas, interpartidárias ou específicas de associações, ou subculturas, dependentes<br />
dos media”<br />
A tentativa de cercear a liber<strong>da</strong>de <strong>da</strong> media, seja por meio controle financeiro <strong><strong>da</strong>s</strong><br />
Empresas jornalísticas - uma vez que grande maioria dependem dos recursos<br />
governamentais para sobreviverem ou até mesmo por formas mais intransigentes.<br />
O online, apesar de mais recente, também não foge a regra. Jornais online de todo o país<br />
Também se vêem obrigados a sucumbir a aju<strong>da</strong> do governo para permanecerem no ar.<br />
Neste momento em que o blogue, mantido por um jornalista ou um especialista, surge<br />
como uma alternativa de exposição de opiniões e conteúdos de maneira mais<br />
Gisela Domingos Página 7