LISTA EXTRA DE EXERCICIOS - PROFESSOR ... - Cocminas.com.br
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Lista Aprofundamento – Professor Aluísio Brandão<<strong>br</strong> />
Eixos Temáticos / Ciências Humanas e suas Tecnologias<<strong>br</strong> />
(40 questões: NOVO ENEM)<<strong>br</strong> />
Aluno(a):______________________________________________________<<strong>br</strong> />
"A única coisa que interfere <strong>com</strong> meu aprendizado é a minha educação."<<strong>br</strong> />
( Albert Einstein )<<strong>br</strong> />
01 - (ENEM)O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos<<strong>br</strong> />
os quadrantes do planeta, desejosos de ver <strong>com</strong> os próprios olhos a<<strong>br</strong> />
grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de<<strong>br</strong> />
Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao<<strong>br</strong> />
longo do Nilo.<<strong>br</strong> />
O que hoje se transformou em atração turística era, no passado,<<strong>br</strong> />
interpretado de forma muito diferente, pois<<strong>br</strong> />
a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham<<strong>br</strong> />
para escravizar grandes contingentes populacionais que<<strong>br</strong> />
trabalhavam nesses monumentos.<<strong>br</strong> />
b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de<<strong>br</strong> />
migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.<<strong>br</strong> />
c) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que<<strong>br</strong> />
os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo<<strong>br</strong> />
templos.<<strong>br</strong> />
d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade,<<strong>br</strong> />
o<strong>br</strong>igando os desocupados a trabalharem em o<strong>br</strong>as públicas, que<<strong>br</strong> />
engrandeceram o próprio Egito.<<strong>br</strong> />
e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o<<strong>br</strong> />
luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.<<strong>br</strong> />
02 - (ENEM) O que se entende por Corte do antigo regime é, em primeiro<<strong>br</strong> />
lugar, a casa de habitação dos reis de França, de suas famílias, de todas as<<strong>br</strong> />
pessoas que, de perto ou de longe, dela fazem parte. As despesas da Corte,<<strong>br</strong> />
da imensa casa dos reis, são consignadas no registro das despesas do reino<<strong>br</strong> />
da França sob a ru<strong>br</strong>ica significativa de Casas Reais.<<strong>br</strong> />
ELIAS, N. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1987.<<strong>br</strong> />
Algumas casas de habitação dos reis tiveram grande efetividade política<<strong>br</strong> />
e terminaram por se transformar em patrimônio artístico e cultural, cujo<<strong>br</strong> />
exemplo é<<strong>br</strong> />
a) o palácio de Versalhes.<<strong>br</strong> />
b) o Museu Britânico.<<strong>br</strong> />
c) a catedral de Colônia.<<strong>br</strong> />
d) a Casa Branca.<<strong>br</strong> />
e) a pirâmide do faraó Quéops.<<strong>br</strong> />
03 - (ENEM)Hoje em dia, nas grandes cidades, enterrar os mortos é uma<<strong>br</strong> />
prática quase íntima, que diz respeito apenas à família. A menos, é claro, que<<strong>br</strong> />
se trate de uma personalidade conhecida. Entretanto, isso nem sempre foi<<strong>br</strong> />
assim. Para um historiador, os sepultamentos são uma fonte de informações<<strong>br</strong> />
importantes para que se <strong>com</strong>preenda, por exemplo, a vida política das<<strong>br</strong> />
sociedades.<<strong>br</strong> />
No que se refere às práticas sociais ligadas aos sepultamentos,<<strong>br</strong> />
a) na Grécia Antiga, as cerimônias fúne<strong>br</strong>es eram desvalorizadas,<<strong>br</strong> />
porque o mais importante era a democracia experimentada pelos<<strong>br</strong> />
vivos.<<strong>br</strong> />
b) na Idade Média, a Igreja tinha pouca influência so<strong>br</strong>e os rituais<<strong>br</strong> />
fúne<strong>br</strong>es, preocupando-se mais <strong>com</strong> a salvação da alma.<<strong>br</strong> />
c) no Brasil colônia, o sepultamento dos mortos nas igrejas era regido<<strong>br</strong> />
pela observância da hierarquia social.<<strong>br</strong> />
d) na época da Reforma, o catolicismo condenou os excessos de<<strong>br</strong> />
gastos que a burguesia fazia para sepultar seus mortos.<<strong>br</strong> />
e) no período posterior à Revolução Francesa, devido as grandes<<strong>br</strong> />
perturbações sociais, abandona-se a prática do luto.<<strong>br</strong> />
04 - (ENEM) A Idade Média é um extenso período da História do Ocidente<<strong>br</strong> />
cuja memória é construída e reconstruída segundo as circunstâncias das<<strong>br</strong> />
épocas posteriores. Assim, desde o Renascimento, esse período vem sendo<<strong>br</strong> />
alvo de diversas interpretações que dizem mais so<strong>br</strong>e o contexto histórico<<strong>br</strong> />
em que são produzidas do que propriamente so<strong>br</strong>e o Medievo.<<strong>br</strong> />
Um exemplo acerca do que está exposto no texto acima é<<strong>br</strong> />
a) a associação que Hitler estabeleceu entre o III Reich e o Sacro<<strong>br</strong> />
Império Romano Germânico.<<strong>br</strong> />
b) o retorno dos valores cristãos medievais, presentes nos<<strong>br</strong> />
documentos do Concílio Vaticano II.<<strong>br</strong> />
c) a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid inspirada por<<strong>br</strong> />
valores dos primeiros cristãos.<<strong>br</strong> />
d) o fortalecimento político de Napoleão Bonaparte, que se justificava<<strong>br</strong> />
na amplitude de poderes que tivera Carlos Magno.<<strong>br</strong> />
e) a tradição heroica da cavalaria medieval, que foi afetada<<strong>br</strong> />
negativamente pelas produções cinematográficas de Hollywood.<<strong>br</strong> />
05 - (ENEM) A primeira metade do século XX foi marcada por conflitos e<<strong>br</strong> />
processos que a inscreveram <strong>com</strong>o um dos mais violentos períodos da<<strong>br</strong> />
história humana.<<strong>br</strong> />
Entre os principais fatores que estiveram na origem dos conflitos<<strong>br</strong> />
ocorridos durante a primeira metade do século XX estão<<strong>br</strong> />
a) a crise do colonialismo, a ascensão do nacionalismo e do<<strong>br</strong> />
totalitarismo.<<strong>br</strong> />
b) o enfraquecimento do império <strong>br</strong>itânico, a Grande Depressão e a<<strong>br</strong> />
corrida nuclear.<<strong>br</strong> />
c) o declínio <strong>br</strong>itânico, o fracasso da Liga das Nações e a Revolução<<strong>br</strong> />
Cubana.<<strong>br</strong> />
d) a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o expansionismo<<strong>br</strong> />
soviético.<<strong>br</strong> />
e) a Revolução Bolchevique, o imperialismo e a unificação da<<strong>br</strong> />
Alemanha.<<strong>br</strong> />
06 - (ENEM) Os regimes totalitários da primeira metade do século XX<<strong>br</strong> />
apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de<<strong>br</strong> />
ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens<<strong>br</strong> />
deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e<<strong>br</strong> />
obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram<<strong>br</strong> />
para a implantação e a sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo,<<strong>br</strong> />
na Itália, Espanha e Portugal.<<strong>br</strong> />
A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se<<strong>br</strong> />
a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical <strong>com</strong> que<<strong>br</strong> />
enfrentavam os opositores ao regime.<<strong>br</strong> />
b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus<<strong>br</strong> />
direitos <strong>com</strong>o cidadãos.<<strong>br</strong> />
c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os<<strong>br</strong> />
jovens <strong>com</strong>o exemplos a seguir.<<strong>br</strong> />
d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e<<strong>br</strong> />
velhas lideranças conservadoras.<<strong>br</strong> />
e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de <strong>com</strong>ícios<<strong>br</strong> />
multitudinários.<<strong>br</strong> />
07 - (ENEM)Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em<<strong>br</strong> />
dois blocos. Essa divisão propiciou a formação de alianças antagônicas de<<strong>br</strong> />
caráter militar, <strong>com</strong>o a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e<<strong>br</strong> />
o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco oriental. É importante<<strong>br</strong> />
destacar que, na formação da OTAN, estão presentes, além dos países do<<strong>br</strong> />
oeste europeu, os EUA e o Canadá. Essa divisão histórica atingiu igualmente<<strong>br</strong> />
os âmbitos político e econômico que se refletia pela opção entre os modelos<<strong>br</strong> />
capitalista e socialista.<<strong>br</strong> />
Essa divisão europeia ficou conhecida <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
a) Cortina de Ferro.<<strong>br</strong> />
b) Muro de Berlim.<<strong>br</strong> />
c) União Europeia.<<strong>br</strong> />
d) Convenção de Ramsar.<<strong>br</strong> />
e) Conferência de Estocolmo.<<strong>br</strong> />
08 - (ENEM)O ano de 1968 ficou conhecido pela efervescência social, tal<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o se pode <strong>com</strong>provar pelo seguinte trecho, retirado de texto so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
propostas preliminares para uma revolução cultural: “É preciso discutir em
todos os lugares e <strong>com</strong> todos. O dever de ser responsável e pensar<<strong>br</strong> />
politicamente diz respeito a todos, não é privilégio de uma minoria de<<strong>br</strong> />
iniciados. Não devemos nos surpreender <strong>com</strong> o caos das ideias, pois essa é a<<strong>br</strong> />
condição para a emergência de novas ideias. Os pais do regime devem<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>preender que autonomia não é uma palavra vã; ela supõe a partilha do<<strong>br</strong> />
poder, ou seja, a mudança de sua natureza. Que ninguém tente rotular o<<strong>br</strong> />
movimento atual; ele não tem etiquetas e não precisa delas”.<<strong>br</strong> />
Journal de la <strong>com</strong>une étudiante. Textes et<<strong>br</strong> />
documents. Paris: Seuil, 1969 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968,<<strong>br</strong> />
a) foram manifestações desprovidas de conotação política, que<<strong>br</strong> />
tinham o objetivo de questionar a rigidez dos padrões de<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>portamento social fundados em valores tradicionais da moral<<strong>br</strong> />
religiosa.<<strong>br</strong> />
b) restringiram-se às sociedades de países desenvolvidos, onde a<<strong>br</strong> />
industrialização avançada, a penetração dos meios de <strong>com</strong>unicação<<strong>br</strong> />
de massa e a alienação cultural que deles resultava eram mais<<strong>br</strong> />
evidentes.<<strong>br</strong> />
c) resultaram no fortalecimento do conservadorismo político, social e<<strong>br</strong> />
religioso que prevaleceu nos países ocidentais durante as décadas<<strong>br</strong> />
de 70 e 80.<<strong>br</strong> />
d) tiveram baixa repercussão no plano político, apesar de seus fortes<<strong>br</strong> />
desdo<strong>br</strong>amentos nos planos social e cultural, expressos na<<strong>br</strong> />
mudança de costumes e na contracultura.<<strong>br</strong> />
e) inspiraram futuras mobilizações, <strong>com</strong>o o pacifismo, o<<strong>br</strong> />
ambientalismo, a promoção da equidade de gêneros e a defesa dos<<strong>br</strong> />
direitos das minorias.<<strong>br</strong> />
09 - (ENEM)Os Yanomami constituem uma sociedade indígena do norte da<<strong>br</strong> />
Amazônia e formam um amplo conjunto linguístico e cultural. Para os<<strong>br</strong> />
Yanomami, urihi, a “terra-floresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de<<strong>br</strong> />
exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica<<strong>br</strong> />
de trocas entre os diversos seres que a povoam. A floresta possui um sopro<<strong>br</strong> />
vital, wixia, que é muito longo. Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela<<strong>br</strong> />
não se de<strong>com</strong>põe, isto é, não se desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as<<strong>br</strong> />
plantas crescem. A floresta não está morta pois, se fosse assim, as florestas<<strong>br</strong> />
não teriam folhas. Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>ancos os fizerem desaparecer para desmatá-la e morar no seu lugar,<<strong>br</strong> />
ficarão po<strong>br</strong>es e acabarão tendo fome e sede.<<strong>br</strong> />
ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta. Almanaque Brasil<<strong>br</strong> />
Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).<<strong>br</strong> />
De acordo <strong>com</strong> o texto, os Yanomami acreditam que<<strong>br</strong> />
a) a floresta não possui organismos de<strong>com</strong>positores.<<strong>br</strong> />
b) o potencial econômico da floresta deve ser explorado.<<strong>br</strong> />
c) o homem <strong>br</strong>anco convive harmonicamente <strong>com</strong> urihi.<<strong>br</strong> />
d) as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu<<strong>br</strong> />
sopro vital.<<strong>br</strong> />
e) Wixia é a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio<<strong>br</strong> />
de processos vitais.<<strong>br</strong> />
10 - (ENEM) O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as décadas de<<strong>br</strong> />
1980 e 1990, gerou expectativas de que seria instaurada uma ordem<<strong>br</strong> />
internacional marcada pela redução de conflitos e pela multipolaridade.<<strong>br</strong> />
O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta<<strong>br</strong> />
a) o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, às<<strong>br</strong> />
disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de<<strong>br</strong> />
ameaças <strong>com</strong>o o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime<<strong>br</strong> />
organizado.<<strong>br</strong> />
b) o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos militares das<<strong>br</strong> />
grandes potências, o que se traduziu em maior estabilidade nos<<strong>br</strong> />
continentes europeu e asiático, que tinham sido palco da Guerra<<strong>br</strong> />
Fria.<<strong>br</strong> />
c) o desengajamento das grandes potências, pois as intervenções<<strong>br</strong> />
militares em regiões assoladas por conflitos passaram a ser<<strong>br</strong> />
realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), <strong>com</strong> maior<<strong>br</strong> />
envolvimento de países emergentes.<<strong>br</strong> />
d) a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou a<<strong>br</strong> />
possibilidade de um conflito nuclear <strong>com</strong>o ameaça global, devido à<<strong>br</strong> />
crescente consciência política internacional acerca desse perigo.<<strong>br</strong> />
e) a condição dos EUA <strong>com</strong>o única superpotência, mas que se<<strong>br</strong> />
submetem às decisões da ONU no que concerne às ações militares.<<strong>br</strong> />
11 - (ENEM)Na democracia estado-unidense, os cidadãos são incluídos na<<strong>br</strong> />
sociedade pelo exercício pleno dos direitos políticos e também pela ideia<<strong>br</strong> />
geral de direito de propriedade. Compete ao governo garantir que esse<<strong>br</strong> />
direito não seja violado. Como consequência, mesmo aqueles que possuem<<strong>br</strong> />
uma pequena propriedade sentem-se cidadãos de pleno direito.<<strong>br</strong> />
Na tradição política dos EUA, uma forma de incluir socialmente os<<strong>br</strong> />
cidadãos é<<strong>br</strong> />
a) submeter o indivíduo à proteção do governo.<<strong>br</strong> />
b) hierarquizar os indivíduos segundo suas posses.<<strong>br</strong> />
c) estimular a formação de propriedades <strong>com</strong>unais.<<strong>br</strong> />
d) vincular democracia e possibilidades econômicas individuais.<<strong>br</strong> />
e) defender a o<strong>br</strong>igação de que todos os indivíduos tenham<<strong>br</strong> />
propriedades.<<strong>br</strong> />
12 - (ENEM)Na década de 30 do século XIX, Tocqueville escreveu as seguintes<<strong>br</strong> />
linhas a respeito da moralidade nos EUA: “A opinião pública norte-americana<<strong>br</strong> />
é particularmente dura <strong>com</strong> a falta de moral, pois esta desvia a atenção<<strong>br</strong> />
frente à busca do bem-estar e prejudica a harmonia doméstica, que é tão<<strong>br</strong> />
essencial ao sucesso dos negócios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser<<strong>br</strong> />
casto é uma questão de honra”.<<strong>br</strong> />
TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopædia<<strong>br</strong> />
Britannica, Inc., Great Books 44, 1990 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norte-americanos do seu<<strong>br</strong> />
tempo<<strong>br</strong> />
a) buscavam o êxito, descurando as virtudes cívicas.<<strong>br</strong> />
b) tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento rápido.<<strong>br</strong> />
c) valorizavam um conceito de honra dissociado do <strong>com</strong>portamento<<strong>br</strong> />
ético.<<strong>br</strong> />
d) relacionavam a conduta moral dos indivíduos <strong>com</strong> o progresso<<strong>br</strong> />
econômico.<<strong>br</strong> />
e) acreditavam que o <strong>com</strong>portamento casto perturbava a harmonia<<strong>br</strong> />
doméstica.<<strong>br</strong> />
13 - (ENEM) Segundo Aristóteles, “na cidade <strong>com</strong> o melhor conjunto de<<strong>br</strong> />
normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não<<strong>br</strong> />
devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de<<strong>br</strong> />
vida são desprezíveis e in<strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> as qualidades morais —,<<strong>br</strong> />
tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é<<strong>br</strong> />
indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das<<strong>br</strong> />
atividades políticas”.<<strong>br</strong> />
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado.<<strong>br</strong> />
São Paulo: Atual, 1994.<<strong>br</strong> />
O trecho, retirado da o<strong>br</strong>a Política, de Aristóteles, permite <strong>com</strong>preender<<strong>br</strong> />
que a cidadania<<strong>br</strong> />
a) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é<<strong>br</strong> />
condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à<<strong>br</strong> />
ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.<<strong>br</strong> />
b) era entendida <strong>com</strong>o uma dignidade própria dos grupos sociais<<strong>br</strong> />
superiores, fruto de uma concepção política profundamente<<strong>br</strong> />
hierarquizada da sociedade.<<strong>br</strong> />
c) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política<<strong>br</strong> />
democrática, que levava todos os habitantes da pólis a<<strong>br</strong> />
participarem da vida cívica.<<strong>br</strong> />
d) tinha profundas conexões <strong>com</strong> a justiça, razão pela qual o tempo<<strong>br</strong> />
livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos<<strong>br</strong> />
tribunais.<<strong>br</strong> />
e) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se<<strong>br</strong> />
dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os<<strong>br</strong> />
problemas da cidade.<<strong>br</strong> />
14 - (ENEM) Para Caio Prado Jr., a formação <strong>br</strong>asileira se <strong>com</strong>pletaria no<<strong>br</strong> />
momento em que fosse superada a nossa herança de inorganicidade social<<strong>br</strong> />
― o oposto da interligação <strong>com</strong> objetivos internos ― trazida da colônia. Este<<strong>br</strong> />
momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a Sérgio Buarque<<strong>br</strong> />
de Holanda, encontraremos algo análogo. O país será moderno e estará<<strong>br</strong> />
formado quando superar a sua herança portuguesa, rural e autoritária,<<strong>br</strong> />
quando então teríamos um país democrático. Também aqui o ponto de
chegada está mais adiante, na dependência das decisões do presente. Celso<<strong>br</strong> />
Furtado, por seu turno, dirá que a nação não se <strong>com</strong>pleta enquanto as<<strong>br</strong> />
alavancas do <strong>com</strong>ando, principalmente do econômico, não passarem para<<strong>br</strong> />
dentro do país. Como para os outros dois, a conclusão do processo encontrase<<strong>br</strong> />
no futuro, que agora parece remoto.<<strong>br</strong> />
SCHWARZ, R. Os sete fôlegos de um livro. Sequências <strong>br</strong>asileiras.<<strong>br</strong> />
São Paulo: Cia. das Letras,1999 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a sentença que<<strong>br</strong> />
sintetiza os pontos de vista apresentados no texto é:<<strong>br</strong> />
a) Brasil, um país que vai pra frente.<<strong>br</strong> />
b) Brasil, a eterna esperança.<<strong>br</strong> />
c) Brasil, glória no passado, grandeza no presente.<<strong>br</strong> />
d) Brasil, terra bela, pátria grande.<<strong>br</strong> />
e) Brasil, gigante pela própria natureza.<<strong>br</strong> />
15 - (ENEM) A definição de eleitor foi tema de artigos nas Constituições<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>asileiras de 1891 e de 1934. Diz a Constituição da República dos Estados<<strong>br</strong> />
Unidos do Brasil de 1891:<<strong>br</strong> />
Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem<<strong>br</strong> />
na forma da lei.<<strong>br</strong> />
A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934, por<<strong>br</strong> />
sua vez, estabelece que:<<strong>br</strong> />
Art. 180. São eleitores os <strong>br</strong>asileiros de um e de outro sexo, maiores de<<strong>br</strong> />
18 anos, que se alistarem na forma da lei.<<strong>br</strong> />
Ao se <strong>com</strong>parar os dois artigos, no que diz respeito ao gênero dos<<strong>br</strong> />
eleitores, depreende-se que<<strong>br</strong> />
a) a Constituição de 1934 avançou ao reduzir a idade mínima para<<strong>br</strong> />
votar.<<strong>br</strong> />
b) a Constituição de 1891, ao se referir a cidadãos, referia-se também<<strong>br</strong> />
às mulheres.<<strong>br</strong> />
c) os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer cidadão<<strong>br</strong> />
fosse eleitor.<<strong>br</strong> />
d) o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino.<<strong>br</strong> />
e) a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas indivíduos do<<strong>br</strong> />
sexo masculino.<<strong>br</strong> />
16 - (ENEM)O autor da constituição de 1937, Francisco Campos, afirma no<<strong>br</strong> />
seu livro, O Estado Nacional, que o eleitor seria apático; a democracia de<<strong>br</strong> />
partidos conduziria à desordem; a independência do Poder Judiciário<<strong>br</strong> />
acabaria em injustiça e ineficiência; e que apenas o Poder Executivo,<<strong>br</strong> />
centralizado em Getúlio Vargas, seria capaz de dar racionalidade imparcial ao<<strong>br</strong> />
Estado, pois Vargas teria providencial intuição do bem e da verdade, além de<<strong>br</strong> />
ser um gênio político.<<strong>br</strong> />
CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro:<<strong>br</strong> />
José Olympio, 1940 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Segundo as ideias de Francisco Campos,<<strong>br</strong> />
a) os eleitores, políticos e juízes seriam mal-intencionados.<<strong>br</strong> />
b) o governo Vargas seria um mal necessário, mas transitório.<<strong>br</strong> />
c) Vargas seria o homem adequado para implantar a democracia de<<strong>br</strong> />
partidos.<<strong>br</strong> />
d) a Constituição de 1937 seria a preparação para uma futura<<strong>br</strong> />
democracia liberal.<<strong>br</strong> />
e) Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de modo<<strong>br</strong> />
inteligente e correto.<<strong>br</strong> />
17 - (ENEM)A partir de 1942 e estendendo-se até o final do Estado Novo, o<<strong>br</strong> />
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio de Getúlio Vargas falou aos<<strong>br</strong> />
ouvintes da Rádio Nacional semanalmente, por dez minutos, no programa<<strong>br</strong> />
“Hora do Brasil”. O objetivo declarado do governo era esclarecer os<<strong>br</strong> />
trabalhadores acerca das inovações na legislação de proteção ao trabalho.<<strong>br</strong> />
GOMES, A. C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro:<<strong>br</strong> />
IUPERJ / Vértice. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Os programas “Hora do Brasil” contribuíram para<<strong>br</strong> />
a) conscientizar os trabalhadores de que os direitos sociais foram<<strong>br</strong> />
conquistados por seu esforço, após anos de lutas sindicais.<<strong>br</strong> />
b) promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de uma<<strong>br</strong> />
linguagem simples e de fácil entendimento.<<strong>br</strong> />
c) estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam um<<strong>br</strong> />
aprofundamento dos direitos trabalhistas.<<strong>br</strong> />
d) consolidar a imagem de Vargas <strong>com</strong>o um governante protetor das<<strong>br</strong> />
massas.<<strong>br</strong> />
e) aumentar os grupos de discussão política dos trabalhadores,<<strong>br</strong> />
estimulados pelas palavras do ministro.<<strong>br</strong> />
18 - (ENEM)No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou<<strong>br</strong> />
Antônia Nó<strong>br</strong>ega à Inquisição. Segundo o depoimento, esta lhe dava “uns<<strong>br</strong> />
pós não sabe de quê, e outros pós de osso de finado, os quais pós ela<<strong>br</strong> />
confessante deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu amigo e<<strong>br</strong> />
serem bem-casados, e que todas estas coisas fez tendo-lhe dito a dita<<strong>br</strong> />
Antônia e ensinado que eram coisas diabólicas e que os diabos lha<<strong>br</strong> />
ensinaram”.<<strong>br</strong> />
ARAÚJO, E. O teatro dos vícios. Transgressão e transigência na<<strong>br</strong> />
sociedade urbana colonial. Brasília: UnB/José Olympio, 1997.<<strong>br</strong> />
Do ponto de vista da Inquisição,<<strong>br</strong> />
a) o problema dos métodos citados no trecho residia na dissimulação,<<strong>br</strong> />
que acabava por enganar o enfeitiçado.<<strong>br</strong> />
b) o diabo era um concorrente poderoso da autoridade da Igreja e<<strong>br</strong> />
somente a justiça do fogo poderia eliminá-lo.<<strong>br</strong> />
c) os ingredientes em de<strong>com</strong>posição das poções mágicas eram<<strong>br</strong> />
condenados porque afetavam a saúde da população.<<strong>br</strong> />
d) as feiticeiras representavam séria ameaça à sociedade, pois eram<<strong>br</strong> />
perceptíveis suas tendências feministas.<<strong>br</strong> />
e) os cristãos deviam preservar a instituição do casamento<<strong>br</strong> />
recorrendo exclusivamente aos ensinamentos da Igreja.<<strong>br</strong> />
19 - (ENEM)A formação dos Estados foi certamente distinta na Europa, na<<strong>br</strong> />
América Latina, na África e na Ásia. Os Estados atuais, em especial na<<strong>br</strong> />
América Latina — onde as instituições das populações locais existentes à<<strong>br</strong> />
época da conquista ou foram eliminadas, <strong>com</strong>o no caso do México e do Peru,<<strong>br</strong> />
ou eram frágeis, <strong>com</strong>o no caso do Brasil —, são o resultado, em geral, da<<strong>br</strong> />
evolução do transplante de instituições europeias feito pelas metrópoles<<strong>br</strong> />
para suas colônias. Na África, as colônias tiveram fronteiras arbitrariamente<<strong>br</strong> />
traçadas, separando etnias, idiomas e tradições, que, mais tarde,<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>eviveram ao processo de descolonização, dando razão para conflitos<<strong>br</strong> />
que, muitas vezes, têm sua verdadeira origem em disputas pela exploração<<strong>br</strong> />
de recursos naturais. Na Ásia, a colonização europeia se fez de forma mais<<strong>br</strong> />
indireta e encontrou sistemas políticos e administrativos mais sofisticados,<<strong>br</strong> />
aos quais se superpôs. Hoje, aquelas formas anteriores de organização, ou<<strong>br</strong> />
pelo menos seu espírito, so<strong>br</strong>evivem nas organizações políticas do Estado<<strong>br</strong> />
asiático.<<strong>br</strong> />
GUIMARÃES, S. P. Nação, nacionalismo, Estado. Estudos Avançados. São<<strong>br</strong> />
Paulo: EdUSP,<<strong>br</strong> />
v. 22, n.º 62, jan.- a<strong>br</strong>. 2008 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Relacionando as informações ao contexto histórico e geográfico por elas<<strong>br</strong> />
evocado, assinale a opção correta acerca do processo de formação<<strong>br</strong> />
socioeconômica dos continentes mencionados no texto.<<strong>br</strong> />
a) Devido à falta de recursos naturais a serem explorados no Brasil,<<strong>br</strong> />
conflitos étnicos e culturais <strong>com</strong>o os ocorridos na África estiveram<<strong>br</strong> />
ausentes no período da independência e formação do Estado<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>asileiro.<<strong>br</strong> />
b) A maior distinção entre os processos histórico-formativos dos<<strong>br</strong> />
continentes citados é a que se estabelece entre colonizador e<<strong>br</strong> />
colonizado, ou seja, entre a Europa e os demais.<<strong>br</strong> />
c) À época das conquistas, a América Latina, a África e a Ásia tinham<<strong>br</strong> />
sistemas políticos e administrativos muito mais sofisticados que<<strong>br</strong> />
aqueles que lhes foram impostos pelo colonizador.<<strong>br</strong> />
d) Comparadas ao México e ao Peru, as instituições <strong>br</strong>asileiras, por<<strong>br</strong> />
terem sido eliminadas à época da conquista, sofreram mais<<strong>br</strong> />
influência dos modelos institucionais europeus.<<strong>br</strong> />
e) O modelo histórico da formação do Estado asiático equipara-se ao<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>asileiro, pois em ambos se manteve o espírito das formas de<<strong>br</strong> />
organização anteriores à conquista.
20 - (ENEM)No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes<<strong>br</strong> />
populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti:<<strong>br</strong> />
Marinheiros e caiados<<strong>br</strong> />
Todos devem se acabar,<<strong>br</strong> />
Porque só pardos e pretos<<strong>br</strong> />
O país hão de habitar.<<strong>br</strong> />
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos.<<strong>br</strong> />
Recife: Cultura Acadêmica, 1907.<<strong>br</strong> />
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, <strong>com</strong>o se<<strong>br</strong> />
depreende<<strong>br</strong> />
a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam<<strong>br</strong> />
entre a população escrava e entre os mestiços po<strong>br</strong>es, alimentando<<strong>br</strong> />
seu desejo por mudanças.<<strong>br</strong> />
b) da rejeição aos portugueses, <strong>br</strong>ancos, que significava a rejeição à<<strong>br</strong> />
opressão da Metrópole, <strong>com</strong>o ocorreu na Noite das Garrafadas.<<strong>br</strong> />
c) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema<<strong>br</strong> />
escravista.<<strong>br</strong> />
d) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos<<strong>br</strong> />
demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam<<strong>br</strong> />
a elite <strong>br</strong>anca opressora.<<strong>br</strong> />
e) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que<<strong>br</strong> />
defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do<<strong>br</strong> />
Haiti.<<strong>br</strong> />
21 - (ENEM)Colhe o Brasil, após esforço contínuo dilatado no tempo, o que<<strong>br</strong> />
plantou no esforço da construção de sua inserção internacional. Há dois<<strong>br</strong> />
séculos formularam-se os pilares da política externa. Teve o país inteligência<<strong>br</strong> />
de longo prazo e cálculo de oportunidade no mundo difuso da transição da<<strong>br</strong> />
hegemonia <strong>br</strong>itânica para o século americano. Engendrou concepções,<<strong>br</strong> />
conceitos e teoria própria no século XIX, de José Bonifácio ao Visconde do Rio<<strong>br</strong> />
Branco. Buscou autonomia decisória no século XX. As elites se interessaram,<<strong>br</strong> />
por meio de calorosos debates, pelo destino do Brasil. O país emergiu, de<<strong>br</strong> />
Vargas aos militares, <strong>com</strong>o ator responsável e previsível nas ações externas<<strong>br</strong> />
do Estado. A mudança de regime político para a democracia não alterou o<<strong>br</strong> />
pragmatismo externo, mas o aperfeiçoou.<<strong>br</strong> />
SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silêncio do parlamento. Correio<<strong>br</strong> />
Braziliense, Brasília,<<strong>br</strong> />
28 maio 2009 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Sob o ponto de vista da política externa <strong>br</strong>asileira no século XX, concluise<<strong>br</strong> />
que<<strong>br</strong> />
a) o Brasil é um país periférico na ordem mundial, devido às<<strong>br</strong> />
diferentes conjunturas de inserção internacional.<<strong>br</strong> />
b) as possibilidades de fazer prevalecer ideias e conceitos próprios, no<<strong>br</strong> />
que tange aos temas do <strong>com</strong>ércio internacional e dos países em<<strong>br</strong> />
desenvolvimento, são mínimas.<<strong>br</strong> />
c) as <strong>br</strong>echas do sistema internacional não foram bem aproveitadas<<strong>br</strong> />
para avançar posições voltadas para a criação de uma área de<<strong>br</strong> />
cooperação e associação integrada a seu entorno geográfico.<<strong>br</strong> />
d) os grandes debates nacionais acerca da inserção internacional do<<strong>br</strong> />
Brasil foram embasados pelas elites do Império e da República por<<strong>br</strong> />
meio de consultas aos diversos setores da população.<<strong>br</strong> />
e) a atuação do Brasil em termos de política externa evidencia que o<<strong>br</strong> />
país tem capacidade decisória própria, mesmo diante dos<<strong>br</strong> />
constrangimentos internacionais.<<strong>br</strong> />
22 - (ENEM) A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear<<strong>br</strong> />
escondia uma acentuada perda de prestígio. Foi nessa idade de ouro que os<<strong>br</strong> />
artesãos, ou os tecelões temporários, passaram a ser denominados, de modo<<strong>br</strong> />
genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos<<strong>br</strong> />
especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado <strong>com</strong> novos<<strong>br</strong> />
imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas<<strong>br</strong> />
pequenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos<<strong>br</strong> />
à <strong>com</strong>pleta dependência dos teares mecanizados ou dos fornecedores de<<strong>br</strong> />
matéria-prima, os tecelões ficaram expostos a sucessivas reduções dos<<strong>br</strong> />
rendimentos.<<strong>br</strong> />
THOMPSON, E. P. The making of the english working class.<<strong>br</strong> />
Harmondsworth: Penguin<<strong>br</strong> />
Books, 1979 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a<<strong>br</strong> />
forma de trabalhar alterou-se porque<<strong>br</strong> />
a) a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações<<strong>br</strong> />
sociais.<<strong>br</strong> />
b) os tecelões mais hábeis prevaleceram so<strong>br</strong>e os inexperientes.<<strong>br</strong> />
c) os novos teares exigiam treinamento especializado para serem<<strong>br</strong> />
operados.<<strong>br</strong> />
d) os artesãos, no período anterior, <strong>com</strong>binavam a tecelagem <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
cultivo de subsistência.<<strong>br</strong> />
e) os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares<<strong>br</strong> />
dos antigos artesãos nas fá<strong>br</strong>icas.<<strong>br</strong> />
23 - (ENEM)Até o século XVII, as paisagens rurais eram marcadas por<<strong>br</strong> />
atividades rudimentares e de baixa produtividade. A partir da Revolução<<strong>br</strong> />
Industrial, porém, so<strong>br</strong>etudo <strong>com</strong> o advento da revolução tecnológica, houve<<strong>br</strong> />
um desenvolvimento contínuo do setor agropecuário.<<strong>br</strong> />
São, portanto, observadas consequências econômicas, sociais e<<strong>br</strong> />
ambientais inter-relacionadas no período posterior à Revolução<<strong>br</strong> />
Industrial, as quais incluem<<strong>br</strong> />
a) a erradicação da fome no mundo.<<strong>br</strong> />
b) o aumento das áreas rurais e a diminuição das áreas urbanas.<<strong>br</strong> />
c) a maior demanda por recursos naturais, entre os quais os recursos<<strong>br</strong> />
energéticos.<<strong>br</strong> />
d) a menor necessidade de utilização de adubos e corretivos na<<strong>br</strong> />
agricultura.<<strong>br</strong> />
e) o contínuo aumento da oferta de emprego no setor primário da<<strong>br</strong> />
economia, em face da mecanização.<<strong>br</strong> />
24 - (ENEM) Como se assistisse à demonstração de um espetáculo mágico, ia<<strong>br</strong> />
revendo aquele ambiente tão característico de família, <strong>com</strong> seus pesados<<strong>br</strong> />
móveis de vinhático ou de jacarandá, de qualidade antiga, e que<<strong>br</strong> />
denunciavam um passado ilustre, gerações de Meneses talvez mais singelos<<strong>br</strong> />
e mais calmos; agora, uma espécie de desordem, de relaxamento,<<strong>br</strong> />
abastardava aquelas qualidades primaciais. Mesmo assim era fácil perceber o<<strong>br</strong> />
que haviam sido, esses no<strong>br</strong>es da roça, <strong>com</strong> seus cristais que <strong>br</strong>ilhavam<<strong>br</strong> />
mansamente na som<strong>br</strong>a, suas pratas semi-empoeiradas que atestavam o<<strong>br</strong> />
esplendor esvanecido, seus marfins e suas opalinas – ah, respirava-se ali<<strong>br</strong> />
conforto, não havia dúvida, mas era apenas uma so<strong>br</strong>evivência de coisas<<strong>br</strong> />
idas. Dir-se-ia, ante esse mundo que se ia desagregando, que um mal oculto<<strong>br</strong> />
o roía, <strong>com</strong>o um tumor latente em suas entranhas.<<strong>br</strong> />
CARDOSO, L. Crônica da casa assassinada. Rio de Janeiro:<<strong>br</strong> />
Civilização Brasileira, 2002 (adaptado).<<strong>br</strong> />
O mundo narrado nesse trecho do romance de Lúcio Cardoso, acerca da<<strong>br</strong> />
vida dos Meneses, família da aristocracia rural de Minas Gerais,<<strong>br</strong> />
apresenta não apenas a história da decadência dessa família, mas é,<<strong>br</strong> />
ainda, a representação literária de uma fase de desagregação política,<<strong>br</strong> />
social e econômica do país. O recurso expressivo que formula<<strong>br</strong> />
literariamente essa desagregação histórica é o de descrever a casa dos<<strong>br</strong> />
Meneses <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
a) ambiente de po<strong>br</strong>eza e privação, que carece de conforto mínimo<<strong>br</strong> />
para a so<strong>br</strong>evivência da família.<<strong>br</strong> />
b) mundo mágico, capaz de recuperar o encantamento perdido<<strong>br</strong> />
durante o período de decadência da aristocracia rural mineira.<<strong>br</strong> />
c) cena familiar, na qual o calor humano dos habitantes da casa ocupa<<strong>br</strong> />
o primeiro plano, <strong>com</strong>pensando a frieza e austeridade dos objetos<<strong>br</strong> />
antigos.<<strong>br</strong> />
d) símbolo de um passado ilustre que, apesar de superado, ainda<<strong>br</strong> />
resiste à sua total dissolução graças ao cuidado e asseio que a<<strong>br</strong> />
família dispensa à conservação da casa.<<strong>br</strong> />
e) espaço arruinado, onde os objetos perderam seu esplendor e so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
os quais a vida repousa <strong>com</strong>o lem<strong>br</strong>ança de um passado que está<<strong>br</strong> />
em vias de desaparecer <strong>com</strong>pletamente.<<strong>br</strong> />
25 - (ENEM)<<strong>br</strong> />
O suíço Thomas Davatz chegou a São Paulo em 1855 para trabalhar<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o colono na fazenda de café Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de<<strong>br</strong> />
prosperidade que o atraiu para o Brasil deu lugar a insatisfação e<<strong>br</strong> />
revolta, que ele registrou em livro. So<strong>br</strong>e o percurso entre o porto de<<strong>br</strong> />
Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: “As estradas do Brasil,<<strong>br</strong> />
salvo em alguns trechos, são péssimas. Em quase toda parte, falta<<strong>br</strong> />
qualquer espécie de calçamento ou mesmo de sai<strong>br</strong>o. Constam apenas
de terra simples, sem nenhum benefício. É fácil prever que nessas<<strong>br</strong> />
estradas não se encontram estalagens e hospedarias <strong>com</strong>o as da<<strong>br</strong> />
Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente encontrar<<strong>br</strong> />
aposento sofrível; nunca, porém, qualquer coisa de <strong>com</strong>parável à<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>odidade que proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais<<strong>br</strong> />
cidades são, porém, muito poucas na distância que vai de Santos a<<strong>br</strong> />
Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas no mínimo”.<<strong>br</strong> />
Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos a Jundiaí, o que<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong>eviou o tempo de viagem entre o litoral e o planalto para menos de<<strong>br</strong> />
um dia. Nos anos seguintes, foram construídos outros ramais<<strong>br</strong> />
ferroviários que articularam o interior cafeeiro ao porto de exportação,<<strong>br</strong> />
Santos.<<strong>br</strong> />
DAVATZ, T. Memórias de um colono no Brasil. São Paulo:<<strong>br</strong> />
Livraria Martins, 1941 (adaptado).<<strong>br</strong> />
O impacto das ferrovias na promoção de projetos de colonização <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
base em imigrantes europeus foi importante, porque<<strong>br</strong> />
a) o percurso dos imigrantes até o interior, antes das ferrovias, era<<strong>br</strong> />
feito a pé ou em muares; no entanto, o tempo de viagem era<<strong>br</strong> />
aceitável, uma vez que o café era plantado nas proximidades da<<strong>br</strong> />
capital, São Paulo.<<strong>br</strong> />
b) a expansão da malha ferroviária pelo interior de São Paulo permitiu<<strong>br</strong> />
que mão-de-o<strong>br</strong>a estrangeira fosse contratada para trabalhar em<<strong>br</strong> />
cafezais de regiões cada vez mais distantes do porto de Santos.<<strong>br</strong> />
c) o escoamento da produção de café se viu beneficiado pelos<<strong>br</strong> />
aportes de capital, principalmente de colonos italianos, que<<strong>br</strong> />
desejavam melhorar sua situação econômica.<<strong>br</strong> />
d) os fazendeiros puderam prescindir da mão-de-o<strong>br</strong>a europeia e<<strong>br</strong> />
contrataram trabalhadores <strong>br</strong>asileiros provenientes de outras<<strong>br</strong> />
regiões para trabalhar em suas plantações.<<strong>br</strong> />
e) as notícias de terras acessíveis atraíram para São Paulo grande<<strong>br</strong> />
quantidade de imigrantes, que adquiriram vastas propriedades<<strong>br</strong> />
produtivas.<<strong>br</strong> />
26 - (ENEM)Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens eletrônicos, o<<strong>br</strong> />
automóvel produzido pela indústria fordista promoveu, a partir dos anos 50,<<strong>br</strong> />
mudanças significativas no modo de vida dos consumidores e também na<<strong>br</strong> />
habitação e nas cidades. Com a massificação do consumo dos bens<<strong>br</strong> />
modernos, dos eletroeletrônicos e também do automóvel, mudaram<<strong>br</strong> />
radicalmente o modo de vida, os valores, a cultura e o conjunto do ambiente<<strong>br</strong> />
construído. Da ocupação do solo urbano até o interior da moradia, a<<strong>br</strong> />
transformação foi profunda.<<strong>br</strong> />
MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado:<<strong>br</strong> />
metrópoles <strong>br</strong>asileiras. Disponível em: http://www.scielo.<strong>br</strong>.<<strong>br</strong> />
Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Uma das consequências das inovações tecnológicas das últimas<<strong>br</strong> />
décadas, que determinaram diferentes formas de uso e ocupação do<<strong>br</strong> />
espaço geográfico, é a instituição das chamadas cidades globais, que se<<strong>br</strong> />
caracterizam por<<strong>br</strong> />
a) possuírem o mesmo nível de influência no cenário mundial.<<strong>br</strong> />
b) fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade entre os<<strong>br</strong> />
mem<strong>br</strong>os das diversas <strong>com</strong>unidades.<<strong>br</strong> />
c) constituírem um passo importante para a diminuição das<<strong>br</strong> />
desigualdades sociais causadas pela polarização social e pela<<strong>br</strong> />
segregação urbana.<<strong>br</strong> />
d) terem sido diretamente impactadas pelo processo de<<strong>br</strong> />
internacionalização da economia, desencadeado a partir do final<<strong>br</strong> />
dos anos 1970.<<strong>br</strong> />
e) terem sua origem diretamente relacionadas ao processo de<<strong>br</strong> />
colonização ocidental do século XIX.<<strong>br</strong> />
27 - (ENEM)<<strong>br</strong> />
Populações inteiras, nas cidades e na zona rural, dispõem da<<strong>br</strong> />
parafernália digital global <strong>com</strong>o fonte de educação e de formação<<strong>br</strong> />
cultural. Essa simultaneidade de cultura e informação eletrônica <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />
formas tradicionais e orais é um desafio que necessita ser discutido. A<<strong>br</strong> />
exposição, via mídia eletrônica, <strong>com</strong> estilos e valores culturais de outras<<strong>br</strong> />
sociedades, pode inspirar apreço, mas também distorções e<<strong>br</strong> />
ressentimentos. Tanto quanto há necessidade de uma cultura<<strong>br</strong> />
tradicional de posse da educação letrada, também é necessário criar<<strong>br</strong> />
estratégias de alfabetização eletrônica, que passam a ser o grande canal<<strong>br</strong> />
de informação das culturas segmentadas no interior dos grandes<<strong>br</strong> />
centros urbanos e das zonas rurais. Um novo modelo de educação.<<strong>br</strong> />
BRIGAGÃO, C. E.; RODRIGUES, G. A globalização a olho nu: o<<strong>br</strong> />
mundo conectado. São Paulo: Moderna, 1998 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Com base no texto e considerando os impactos culturais da difusão das<<strong>br</strong> />
tecnologias de informação no marco da globalização, depreende-se que<<strong>br</strong> />
a) a ampla difusão das tecnologias de informação nos centros<<strong>br</strong> />
urbanos e no meio rural suscita o contato entre diferentes culturas<<strong>br</strong> />
e, ao mesmo tempo, traz a necessidade de reformular as<<strong>br</strong> />
concepções tradicionais de educação.<<strong>br</strong> />
b) a apropriação, por parte de um grupo social, de valores e ideias de<<strong>br</strong> />
outras culturas para benefício próprio é fonte de conflitos e<<strong>br</strong> />
ressentimentos.<<strong>br</strong> />
c) as mudanças sociais e culturais que a<strong>com</strong>panham o processo de<<strong>br</strong> />
globalização, ao mesmo tempo em que refletem a preponderância<<strong>br</strong> />
da cultura urbana, tornam obsoletas as formas de educação<<strong>br</strong> />
tradicionais próprias do meio rural.<<strong>br</strong> />
d) as populações nos grandes centros urbanos e no meio rural<<strong>br</strong> />
recorrem aos instrumentos e tecnologias de informação<<strong>br</strong> />
basicamente <strong>com</strong>o meio de <strong>com</strong>unicação mútua, e não os veem<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o fontes de educação e cultura.<<strong>br</strong> />
e) a intensificação do fluxo de <strong>com</strong>unicação por meios eletrônicos,<<strong>br</strong> />
característica do processo de globalização, está dissociada do<<strong>br</strong> />
desenvolvimento social e cultural que ocorre no meio rural.<<strong>br</strong> />
28 - (ENEM)A partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas últimas<<strong>br</strong> />
décadas do século XX, registraram-se processos que resultaram em<<strong>br</strong> />
transformações na distribuição das atividades econômicas e da população<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e o território <strong>br</strong>asileiro, <strong>com</strong> reflexos no PIB por habitante. Assim,<<strong>br</strong> />
CIATTONI, A. Géographie. L’espace mondial.<<strong>br</strong> />
Paris: Hatier, 2008 (adaptado).<<strong>br</strong> />
a) as desigualdades econômicas existentes entre regiões <strong>br</strong>asileiras<<strong>br</strong> />
desapareceram, tendo em vista a modernização tecnológica e o<<strong>br</strong> />
crescimento vivido pelo país.<<strong>br</strong> />
b) os novos fluxos migratórios instaurados em direção ao Norte e ao<<strong>br</strong> />
Centro-Oeste do país prejudicaram o desenvolvimento<<strong>br</strong> />
socioeconômico dessas regiões, incapazes de atender ao<<strong>br</strong> />
crescimento da demanda por postos de trabalho.<<strong>br</strong> />
c) o Sudeste <strong>br</strong>asileiro deixou de ser a região <strong>com</strong> o maior PIB<<strong>br</strong> />
industrial a partir do processo de desconcentração espacial do<<strong>br</strong> />
setor, em direção a outras regiões do país.<<strong>br</strong> />
d) o avanço da fronteira econômica so<strong>br</strong>e os estados da região Norte<<strong>br</strong> />
e do Centro-Oeste resultou no desenvolvimento e na introdução de<<strong>br</strong> />
novas atividades econômicas, tanto nos setores primário e<<strong>br</strong> />
secundário, <strong>com</strong>o no terciário.<<strong>br</strong> />
e) o Nordeste tem vivido, ao contrário do restante do país, um<<strong>br</strong> />
período de retração econômica, <strong>com</strong>o consequência da falta de<<strong>br</strong> />
investimentos no setor industrial <strong>com</strong> base na moderna tecnologia.
29 - (ENEM) No período 750-338 a. C., a Grécia antiga era <strong>com</strong>posta por<<strong>br</strong> />
cidades-Estado, <strong>com</strong>o por exemplo Atenas, Esparta, Tebas, que eram<<strong>br</strong> />
independentes umas das outras, mas partilhavam algumas características<<strong>br</strong> />
culturais, <strong>com</strong>o a língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar de<<strong>br</strong> />
culto religioso frequentado por habitantes de todas as cidades-Estado.<<strong>br</strong> />
No período 1200-1600 d. C., na parte da Amazônia <strong>br</strong>asileira onde hoje<<strong>br</strong> />
está o Parque Nacional do Xingu, há vestígios de quinze cidades que<<strong>br</strong> />
eram cercadas por muros de madeira e que tinham até dois mil e<<strong>br</strong> />
quinhentos habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por<<strong>br</strong> />
estradas a centros cerimoniais <strong>com</strong> grandes praças. Em torno delas<<strong>br</strong> />
havia roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas.<<strong>br</strong> />
Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da população que lá<<strong>br</strong> />
vivia.<<strong>br</strong> />
Folha de S. Paulo, ago. 2008 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Apesar das diferenças históricas e geográficas existentes entre as duas<<strong>br</strong> />
civilizações elas são semelhantes pois<<strong>br</strong> />
a) as ruínas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias<<strong>br</strong> />
dizimaram suas populações.<<strong>br</strong> />
b) as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal <strong>com</strong>o foi<<strong>br</strong> />
concebida em Tebas.<<strong>br</strong> />
c) as duas civilizações tinham cidades autônomas e independentes<<strong>br</strong> />
entre si.<<strong>br</strong> />
d) os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal <strong>com</strong>o nas<<strong>br</strong> />
cidades-Estado da Grécia.<<strong>br</strong> />
e) as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal <strong>com</strong>o na<<strong>br</strong> />
Grécia.<<strong>br</strong> />
30 - (ENEM)O movimento migratório no Brasil é significativo, principalmente<<strong>br</strong> />
em função do volume de pessoas que saem de uma região <strong>com</strong> destino a<<strong>br</strong> />
outras regiões. Um desses movimentos ficou famoso nos anos 80, quando<<strong>br</strong> />
muitos nordestinos deixaram a região Nordeste em direção ao Sudeste do<<strong>br</strong> />
Brasil. Segundo os dados do IBGE de 2000, este processo continuou<<strong>br</strong> />
crescente no período seguinte, os anos 90, <strong>com</strong> um acréscimo de 7,6% nas<<strong>br</strong> />
migrações deste mesmo fluxo. A Pesquisa de Padrão de Vida, feita pelo IBGE,<<strong>br</strong> />
em 1996, aponta que, entre os nordestinos que chegam ao Sudeste, 48,6%<<strong>br</strong> />
exercem trabalhos manuais não qualificados, 18,5% são trabalhadores<<strong>br</strong> />
manuais qualificados, enquanto 13,5%, embora não sejam trabalhadores<<strong>br</strong> />
manuais, se encontram em áreas que não exigem formação profissional. O<<strong>br</strong> />
mesmo estudo indica também que esses migrantes possuem, em média,<<strong>br</strong> />
condição de vida e nível educacional acima dos de seus conterrâneos e<<strong>br</strong> />
abaixo dos de cidadãos estáveis do Sudeste.<<strong>br</strong> />
Disponível em: http://www.ibge.gov.<strong>br</strong>. Acesso em: 30 jul. 2009<<strong>br</strong> />
(adaptado).<<strong>br</strong> />
Com base nas informações contidas no texto, depreende-se que<<strong>br</strong> />
a) o processo migratório foi desencadeado por ações de governo para<<strong>br</strong> />
viabilizar a produção industrial no Sudeste.<<strong>br</strong> />
b) os governos estaduais do Sudeste priorizaram a qualificação da<<strong>br</strong> />
mão-de-o<strong>br</strong>a migrante.<<strong>br</strong> />
c) o processo de migração para o Sudeste contribui para o fenômeno<<strong>br</strong> />
conhecido <strong>com</strong>o inchaço urbano.<<strong>br</strong> />
d) as migrações para o sudeste desencadearam a valorização do<<strong>br</strong> />
trabalho manual, so<strong>br</strong>etudo na década de 80.<<strong>br</strong> />
e) a falta de especialização dos migrantes é positiva para os<<strong>br</strong> />
empregadores, pois significa maior versatilidade profissional.<<strong>br</strong> />
31 - (ENEM)Apesar do aumento da produção no campo e da integração entre<<strong>br</strong> />
a indústria e a agricultura, parte da população da América do Sul ainda sofre<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> a subalimentação, o que gera conflitos pela posse de terra que podem<<strong>br</strong> />
ser verificados em várias áreas e que frequentemente chegam a provocar<<strong>br</strong> />
mortes.<<strong>br</strong> />
Um dos fatores que explica a subalimentação na América do Sul é<<strong>br</strong> />
a) a baixa inserção de sua agricultura no <strong>com</strong>ércio mundial.<<strong>br</strong> />
b) a quantidade insuficiente de mão-de-o<strong>br</strong>a para o trabalho agrícola.<<strong>br</strong> />
c) a presença de estruturas agrárias arcaicas formadas por latifúndios<<strong>br</strong> />
improdutivos.<<strong>br</strong> />
d) a situação conflituosa vivida no campo, que impede o crescimento<<strong>br</strong> />
da produção agrícola.<<strong>br</strong> />
e) os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abastecimento<<strong>br</strong> />
do mercado interno.<<strong>br</strong> />
32 - (ENEM) A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que<<strong>br</strong> />
chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança<<strong>br</strong> />
dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência<<strong>br</strong> />
que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária<<strong>br</strong> />
articularam-se por todo o território nacional, principalmente entre 1985 e<<strong>br</strong> />
1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas<<strong>br</strong> />
discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos<<strong>br</strong> />
conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período, e o número de<<strong>br</strong> />
mortes ocorridas nessas lutas.<<strong>br</strong> />
Brasil – Vítimas fatais de conflitos ocorridos no campo 1985-1996<<strong>br</strong> />
Fonte: Comissão Pastoral da terra – CPT OLIVEIRA, A. U. A longa marcha do<<strong>br</strong> />
campesinato <strong>br</strong>asileiro: movimentos sociais, conflitos e reforma agrária.<<strong>br</strong> />
Revista Estudos Avançados. Vol. 15 n. 43, São Paulo, set./dez. 2001.<<strong>br</strong> />
Com base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela posse de<<strong>br</strong> />
terra no Brasil, a região<<strong>br</strong> />
a) conhecida historicamente <strong>com</strong>o das Missões Jesuíticas é a de maior<<strong>br</strong> />
violência.<<strong>br</strong> />
b) do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos.<<strong>br</strong> />
c) conhecida <strong>com</strong>o oeste baiano tem o maior número de mortes.<<strong>br</strong> />
d) do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura<<strong>br</strong> />
mecanizada, é a mais violenta do país.<<strong>br</strong> />
e) da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.<<strong>br</strong> />
33 - (ENEM)O gráfico mostra o percentual de áreas ocupadas, segundo o tipo<<strong>br</strong> />
de propriedade rural no Brasil, no ano de 2006.<<strong>br</strong> />
Área ocupada pelos imóveis rurais<<strong>br</strong> />
MDA/INCRA (DIEESE, 2006)<<strong>br</strong> />
Disponível em: http://www.sober.org.<strong>br</strong>. Acesso em: 6 ago. 2009.<<strong>br</strong> />
De acordo <strong>com</strong> o gráfico e <strong>com</strong> referência à distribuição das áreas rurais<<strong>br</strong> />
no Brasil, conclui-se que
a) imóveis improdutivos são predominantes em relação às demais<<strong>br</strong> />
formas de ocupação da terra no âmbito nacional e na maioria das<<strong>br</strong> />
regiões.<<strong>br</strong> />
b) o índice de 63,8% de imóveis improdutivos demonstra que grande<<strong>br</strong> />
parte do solo <strong>br</strong>asileiro é de baixa fertilidade, impróprio para a<<strong>br</strong> />
atividade agrícola.<<strong>br</strong> />
c) o percentual de imóveis improdutivos iguala-se ao de imóveis<<strong>br</strong> />
produtivos somados aos minifúndios, o que justifica a existência de<<strong>br</strong> />
conflitos por terra.<<strong>br</strong> />
d) a região Norte apresenta o segundo menor percentual de imóveis<<strong>br</strong> />
produtivos, possivelmente em razão da presença de densa<<strong>br</strong> />
cobertura florestal, protegida por legislação ambiental.<<strong>br</strong> />
e) a região Centro-Oeste apresenta o menor percentual de área<<strong>br</strong> />
ocupada por minifúndios, o que inviabiliza políticas de reforma<<strong>br</strong> />
agrária nesta região.<<strong>br</strong> />
34 - (ENEM) Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil <strong>br</strong>asileiros foram libertados<<strong>br</strong> />
de fazendas onde trabalhavam <strong>com</strong>o se fossem escravos. O governo criou<<strong>br</strong> />
uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela<<strong>br</strong> />
fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de financiamento<<strong>br</strong> />
agrícola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de <strong>com</strong>bate a esse<<strong>br</strong> />
problema, mas os governos ainda sofrem <strong>com</strong> a falta de informações,<<strong>br</strong> />
provocada pelas distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários.<<strong>br</strong> />
Organizações não governamentais e grupos <strong>com</strong>o a Pastoral da Terra têm<<strong>br</strong> />
agido corajosamente, acionando as autoridades públicas e ministrando aulas<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e direitos sociais e trabalhistas.<<strong>br</strong> />
“Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo”. Disponível em:<<strong>br</strong> />
http://www.mte.gov.<strong>br</strong>. Acesso em: 17 mar. 2009 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos<<strong>br</strong> />
direitos humanos tem sido fundamental, porque eles<<strong>br</strong> />
a) negociam <strong>com</strong> os fazendeiros o reajuste dos honorários e a<<strong>br</strong> />
redução da carga horária de trabalho.<<strong>br</strong> />
b) defendem os direitos dos consumidores junto aos armazéns e<<strong>br</strong> />
mercados das fazendas e carvoarias.<<strong>br</strong> />
c) substituem as autoridades policiais e jurídicas na resolução dos<<strong>br</strong> />
conflitos entre patrões e empregados.<<strong>br</strong> />
d) encaminham denúncias ao Ministério Público e promovem ações<<strong>br</strong> />
de conscientização dos trabalhadores.<<strong>br</strong> />
e) fortalecem a administração pública ao ministrarem aulas aos seus<<strong>br</strong> />
servidores.<<strong>br</strong> />
35 - (ENEM) O homem construiu sua história por meio do constante processo<<strong>br</strong> />
de ocupação e transformação do espaço natural. Na verdade, o que variou,<<strong>br</strong> />
nos diversos momentos da experiência humana, foi a intensidade dessa<<strong>br</strong> />
exploração.<<strong>br</strong> />
Disponível em: http://www.simposioreformaagraria.propp.ufu.<strong>br</strong>.<<strong>br</strong> />
Acesso em: 09 jul. 2009 (adaptado).<<strong>br</strong> />
Uma das consequências que pode ser atribuída à crescente<<strong>br</strong> />
intensificação da exploração de recursos naturais, facilitada pelo<<strong>br</strong> />
desenvolvimento tecnológico ao longo da história, é<<strong>br</strong> />
a) a diminuição do <strong>com</strong>ércio entre países e regiões, que se tornaram<<strong>br</strong> />
autossuficientes na produção de bens e serviços.<<strong>br</strong> />
b) a ocorrência de desastres ambientais de grandes proporções, <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
no caso de derramamento de óleo por navios petroleiros.<<strong>br</strong> />
c) a melhora generalizada das condições de vida da população<<strong>br</strong> />
mundial, a partir da eliminação das desigualdades econômicas na<<strong>br</strong> />
atualidade.<<strong>br</strong> />
d) o desmatamento, que eliminou grandes extensões de diversos<<strong>br</strong> />
biomas improdutivos, cujas áreas passaram a ser ocupadas por<<strong>br</strong> />
centros industriais modernos.<<strong>br</strong> />
e) o aumento demográfico mundial, so<strong>br</strong>etudo nos países mais<<strong>br</strong> />
desenvolvidos, que apresentam altas taxas de crescimento<<strong>br</strong> />
vegetativo.<<strong>br</strong> />
36 - (ENEM)<<strong>br</strong> />
No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da atividade<<strong>br</strong> />
humana, em diferentes áreas, so<strong>br</strong>e o meio ambiente, sendo constante,<<strong>br</strong> />
nos fóruns internacionais e nas instâncias nacionais, a referência à<<strong>br</strong> />
sustentabilidade <strong>com</strong>o princípio orientador de ações e propostas que<<strong>br</strong> />
deles emanam. A sustentabilidade explica-se pela<<strong>br</strong> />
a) incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do<<strong>br</strong> />
tempo sem causar danos ao meio ambiente.<<strong>br</strong> />
b) in<strong>com</strong>patibilidade entre crescimento econômico acelerado e<<strong>br</strong> />
preservação de recursos naturais e de fontes não renováveis de<<strong>br</strong> />
energia.<<strong>br</strong> />
c) interação de todas as dimensões do bem-estar humano <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
crescimento econômico, sem a preocupação <strong>com</strong> a conservação<<strong>br</strong> />
dos recursos naturais que estivera presente desde a Antiguidade.<<strong>br</strong> />
d) proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição que<<strong>br</strong> />
sofrem as florestas tropicais devido ao avanço de atividades <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
a mineração, a monocultura, o tráfico de madeira e de espécies<<strong>br</strong> />
selvagens.<<strong>br</strong> />
e) necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo<<strong>br</strong> />
desenvolvimento sem <strong>com</strong>prometer a capacidade de as gerações<<strong>br</strong> />
futuras atenderem suas próprias necessidades nos campos<<strong>br</strong> />
econômico, social e ambiental.<<strong>br</strong> />
37 - (ENEM) Com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo<<strong>br</strong> />
Norte, grandes reservas de petróleo e minérios, hoje inacessíveis, poderão<<strong>br</strong> />
ser exploradas. E já atiçam a cobiça das potências.<<strong>br</strong> />
KOPP, D. Guerra Fria so<strong>br</strong>e o Ártico. Le monde diplomatique Brasil.<<strong>br</strong> />
Setem<strong>br</strong>o, n. 2, 2007 (adaptado).<<strong>br</strong> />
No cenário de que trata o texto, a exploração de jazidas de petróleo,<<strong>br</strong> />
bem <strong>com</strong>o de minérios – diamante, ouro, prata, co<strong>br</strong>e, chumbo, zinco –<<strong>br</strong> />
torna-se atraente não só em função de seu formidável potencial, mas<<strong>br</strong> />
também por<<strong>br</strong> />
a) situar-se em uma zona geopolítica mais estável que o Oriente<<strong>br</strong> />
Médio.<<strong>br</strong> />
b) possibilitar o povoamento de uma região pouco habitada, além de<<strong>br</strong> />
promover seu desenvolvimento econômico.<<strong>br</strong> />
c) garantir, aos países em desenvolvimento, acesso a matérias-primas<<strong>br</strong> />
e energia, necessárias ao crescimento econômico.<<strong>br</strong> />
d) contribuir para a redução da poluição em áreas ambientalmente já<<strong>br</strong> />
degradadas devido ao grande volume da produção industrial, <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
ocorreu na Europa.<<strong>br</strong> />
e) promover a participação dos <strong>com</strong>bustíveis fósseis na matriz<<strong>br</strong> />
energética mundial, dominada, majoritariamente, pelas fontes<<strong>br</strong> />
renováveis, de maior custo.<<strong>br</strong> />
38 - (ENEM)No mundo contemporâneo, as reservas energéticas tornam-se<<strong>br</strong> />
estratégicas para muitos países no cenário internacional. Os gráficos<<strong>br</strong> />
apresentados mostram os dez países <strong>com</strong> as maiores reservas de petróleo e<<strong>br</strong> />
gás natural em reservas <strong>com</strong>provadas até janeiro de 2008.<<strong>br</strong> />
Posição País<<strong>br</strong> />
1 Rússia<<strong>br</strong> />
2 Irã<<strong>br</strong> />
3 Catar<<strong>br</strong> />
4 Arábia Saudita<<strong>br</strong> />
5 Emirados Árabes Unidos<<strong>br</strong> />
6 Estados Unidos<<strong>br</strong> />
7 Nigéria<<strong>br</strong> />
8 Argélia<<strong>br</strong> />
9 Venezuela<<strong>br</strong> />
10 Iraque<<strong>br</strong> />
Posição País<<strong>br</strong> />
1 Arábia Saudita<<strong>br</strong> />
2 Canadá<<strong>br</strong> />
3 Irã<<strong>br</strong> />
4 Iraque
5 Kuwait<<strong>br</strong> />
6 Emirados Árabes Unidos<<strong>br</strong> />
7 Venezuela<<strong>br</strong> />
8 Rússia<<strong>br</strong> />
9 Líbia<<strong>br</strong> />
10 Nigéria<<strong>br</strong> />
Disponível em: http://indexmundi.<strong>com</strong>. Acesso em: 12 ago. 2009<<strong>br</strong> />
(adaptado).<<strong>br</strong> />
As reservas venezuelanas figuram em ambas as classificações porque<<strong>br</strong> />
a) a Venezuela já está integrada ao MERCOSUL.<<strong>br</strong> />
b) são reservas <strong>com</strong>provadas, mas ainda inexploradas.<<strong>br</strong> />
c) podem ser exploradas sem causarem alterações ambientais.<<strong>br</strong> />
d) já estão <strong>com</strong>prometidas <strong>com</strong> o setor industrial interno daquele<<strong>br</strong> />
país.<<strong>br</strong> />
e) a Venezuela é uma grande potência energética mundial.<<strong>br</strong> />
39 - (ENEM)<<strong>br</strong> />
As terras <strong>br</strong>asileiras foram divididas por meio de tratados entre Portugal<<strong>br</strong> />
e Espanha. De acordo <strong>com</strong> esses tratados, identificados no mapa,<<strong>br</strong> />
conclui-se que<<strong>br</strong> />
BETHEL, L. História da América. V. I. São Paulo: Edusp, 1997.<<strong>br</strong> />
a) Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle da foz do<<strong>br</strong> />
rio Amazonas.<<strong>br</strong> />
b) o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios <strong>com</strong>o limite físico da<<strong>br</strong> />
América portuguesa.<<strong>br</strong> />
c) o Tratado de Madri reconheceu a expansão portuguesa além da<<strong>br</strong> />
linha de Tordesilhas.<<strong>br</strong> />
d) Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia territórios na<<strong>br</strong> />
América em relação ao de Tordesilhas.<<strong>br</strong> />
e) o Tratado de Madri criou a divisão administrativa da América<<strong>br</strong> />
Portuguesa em Vice-Reinos Oriental e Ocidental.<<strong>br</strong> />
40 - (ENEM)O clima é um dos elementos fundamentais não só na<<strong>br</strong> />
caracterização das paisagens naturais, mas também no histórico de ocupação<<strong>br</strong> />
do espaço geográfico.<<strong>br</strong> />
Tendo em vista determinada restrição climática, a figura que representa<<strong>br</strong> />
o uso de tecnologia voltada para a produção é:<<strong>br</strong> />
a)<<strong>br</strong> />
b)<<strong>br</strong> />
c)<<strong>br</strong> />
d)<<strong>br</strong> />
e)<<strong>br</strong> />
Exploração vinícola no Chile<<strong>br</strong> />
Pequena agricultura praticada em região andina<<strong>br</strong> />
Parque de engorda de bovinos nos EUA<<strong>br</strong> />
Zonas irrigadas por aspersão na Arábia Saudita<<strong>br</strong> />
Parque eólico na Califórnia<<strong>br</strong> />
‘ GABARITO:<<strong>br</strong> />
1) Gab: A<<strong>br</strong> />
2) Gab: A<<strong>br</strong> />
3) Gab: C<<strong>br</strong> />
4) Gab: A<<strong>br</strong> />
5) Gab: A<<strong>br</strong> />
6) Gab: A<<strong>br</strong> />
7) Gab: A<<strong>br</strong> />
8) Gab: E<<strong>br</strong> />
9) Gab: E<<strong>br</strong> />
10) Gab: A<<strong>br</strong> />
11) Gab: D<<strong>br</strong> />
12) Gab: D<<strong>br</strong> />
13) Gab: B<<strong>br</strong> />
14) Gab: B<<strong>br</strong> />
15) Gab: E<<strong>br</strong> />
16) Gab: E<<strong>br</strong> />
17) Gab: D<<strong>br</strong> />
18) Gab: E<<strong>br</strong> />
19) Gab: B<<strong>br</strong> />
20) Gab: A<<strong>br</strong> />
21) Gab: E<<strong>br</strong> />
22) Gab: D<<strong>br</strong> />
23) Gab: C<<strong>br</strong> />
24) Gab: E<<strong>br</strong> />
25) Gab: B<<strong>br</strong> />
26) Gab: D<<strong>br</strong> />
27) Gab: A<<strong>br</strong> />
28) Gab: D<<strong>br</strong> />
29) Gab: C<<strong>br</strong> />
30) Gab: C<<strong>br</strong> />
31) Gab: C<<strong>br</strong> />
32) Gab: B<<strong>br</strong> />
33) Gab: A<<strong>br</strong> />
34) Gab: D<<strong>br</strong> />
35) Gab: B<<strong>br</strong> />
36) Gab: E<<strong>br</strong> />
37) Gab: A<<strong>br</strong> />
38) Gab: E<<strong>br</strong> />
39) Gab: C<<strong>br</strong> />
40) Gab: D