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Na Estrada do Bosque - Unifenas

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mensagem, otimista e elogiosa, referin<strong>do</strong>-se ao que realizava<br />

a UNIFENAS e às censuras e invejas que disso nasciam.<br />

Não avaliei, como deveria, a profundidade de seu julgamento.<br />

Imaginava, ingenuamente, que tinha energia para passar<br />

por cima disso tu<strong>do</strong> sem sequelas.<br />

Em pedaço de carta particular, por acaso no original <strong>do</strong><br />

livro que recebi dele autografa<strong>do</strong>, Ildeu fala <strong>do</strong> cunha<strong>do</strong>, com<br />

carinho: “Preten<strong>do</strong>, dentro em breve, ir a Brasília para rever<br />

a Capital e matar saudades <strong>do</strong> Mansur, desta pessoa tão marcante,<br />

deste cunha<strong>do</strong> que faz bem a tanta gente e que tanto<br />

nos angustia com sua ausência. Mana, não se esqueça <strong>do</strong> Edson<br />

Velano...”<br />

Lembro-me de outra irmã cujo nome, no prefácio <strong>do</strong> livro<br />

dele, está grafa<strong>do</strong> Ina, mas li “Inah”, em antigo álbum. Ou<br />

estou equivoca<strong>do</strong>? Também não me esqueço <strong>do</strong> encontro<br />

que tive na entrada <strong>do</strong> Hospital com <strong>do</strong>na Ida, se não me<br />

engano viúva de Luppi, o escultor e artista. Há pouco tempo<br />

estive com Ina, ou Inah, e tentei repetir o perfil de seu passa<strong>do</strong><br />

como ex-funcionária da firma Engel.<br />

Quan<strong>do</strong>, por meio de Tancre<strong>do</strong> Neves, o MDB virou o<br />

país, a fama de “direitista” teve que ser desvendada em to<strong>do</strong>s<br />

os casos que surgiam. Em um, Feliciano Libânio da Silveira<br />

– o Sanico – questiona<strong>do</strong> porque havia assina<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento,<br />

disse raivoso e repetiu bem alto ao seu inquiri<strong>do</strong>r, fazen<strong>do</strong>-<br />

-o calar-se: “Falta eu ainda assinar como Prove<strong>do</strong>r da Santa<br />

Casa e Presidente <strong>do</strong> Clube XV: assinei só como Presidente<br />

<strong>do</strong> MDB...” O ano era de 1978.<br />

A Vila Formosa de São José e Dores de Alfenas não estimulou<br />

rancores e nem aproveitamento das circunstâncias<br />

militares de 64.<br />

Entendia o povo, de mo<strong>do</strong> geral, que os “comunistas” viriam<br />

comer, mastigar as criancinhas. Era entendimento simbólico<br />

de muita gente boa e esclarecida. Se houvesse titubeio<br />

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