11.06.2013 Views

Na Estrada do Bosque - Unifenas

Na Estrada do Bosque - Unifenas

Na Estrada do Bosque - Unifenas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>do</strong> Governa<strong>do</strong>r. Não sei se este era para ser cumpri<strong>do</strong>. Então<br />

veio a ousadia de adquirir sem dinheiro trator de esteira<br />

e efetuar a terraplenagem <strong>do</strong> terreno. Aureliano Chaves, no<br />

entendimento de tantos, era sócio da UNIFENAS. Não se<br />

entendia o crescimento florescente da UNIFENAS sem sócio<br />

forte, amparo, recursos: ninguém mais indica<strong>do</strong> <strong>do</strong> que<br />

Aureliano Chaves. A credibilidade da gerência eficiente e a<br />

força da inteligência não convenciam. Só se for sócio no pedi<strong>do</strong><br />

de bolsas de estu<strong>do</strong>, respondia. E muitos não acreditavam.<br />

Numa rua, em Poços de Caldas, Arnal<strong>do</strong> <strong>Na</strong>nneti confidencia,<br />

meio indigna<strong>do</strong>, meio surpreso: “Não é que uma<br />

pessoa de Alfenas afirma que você está ganhan<strong>do</strong> rios de<br />

dinheiro?!” Eram os anos 80: Arnal<strong>do</strong> <strong>Na</strong>netti embarcaria de<br />

manhã para Roma e podia imaginar com sua perspicácia o<br />

que era resistir bravamente aos Planos Cruza<strong>do</strong>s e Bresser e<br />

ao inverno <strong>do</strong> descontentamento povoan<strong>do</strong> a cabeça dessas<br />

pessoas. Quan<strong>do</strong> havia encontros com o Governa<strong>do</strong>r, este<br />

lembrava-se: “Olhe, não me esqueci da terraplenagem”. “Já<br />

está pronta e feita, Governa<strong>do</strong>r.” Aureliano, Vice-presidente<br />

da República: o decreto demorava a ser publica<strong>do</strong>; não se podia<br />

afirmar com certeza que sairia a O<strong>do</strong>ntologia. A secretária<br />

de Aureliano ouve ao telefone o desabafo: “Só quero saber se<br />

o Decreto de O<strong>do</strong>ntologia vai ser assina<strong>do</strong> ou não! Qualquer<br />

que seja a resposta, diga ao Vice-presidente que quero uma<br />

resposta!” Falava com acentuada indignação, cansa<strong>do</strong> de ir<br />

a Brasília, de lutar. O Vice-presidente sempre confundiu os<br />

pleitos: pensou que fosse pedi<strong>do</strong> da EFOA. Telefona mais<br />

tarde, solícito: O Presidente da República acaba de me telefonar<br />

– disse – informan<strong>do</strong> ter assina<strong>do</strong> o Decreto. “Não poderia<br />

deixar de cerrar fileiras com a tradicional EFOA, uma<br />

das primeiras escolas...”. O “sócio” Aureliano Chaves atuava<br />

na “sociedade”. Logo no começo, Idarce Esteves comentava,<br />

dan<strong>do</strong> certa razão a quem reclamava: “Melhor seria uma<br />

50

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!