Texto unidade 06 - rochaarnaldo

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ciência empírica: a ciência natulal (fisica, química, fisiologia etc.), que cuida
dos conteúdos específicos da experiência mediata) uma vez que os objetos
fornecidos na experiência são sempre mediados pelos fatores subjetivos; e a
psicologia, que tem por objeto a experiência imediata, já que não abstrai o
próprio sujcito, como a ciência natural.
Com essa definição de psicologia, Wundt pretende, em primeiro lugar,
atacar um tipo de psicologia bastante difundida em sua época, que ünha sendo
definida como ciência da alma ou MDNrE (y' capítulo 2). Segundo Wundt,
essa psicologia está assentada em hipóteses metaÍìsicas (nSetzurunLISMO ou
Ì!.ÍATERIALISMO) que extrapolam o domínio da experiência possíveÌ. Como sua
intenção é inaugurar uma nova psicologià, autônoma e independente de teorias
metafisicas, o único caminho possível era recusar essa psicologia e construir
uma outra, que se atém somente à experiência psicológica propriamente dita'
Para apsicologia wundtiana, s6 hâ a experiência, üsta como um conjunto de
processos interligados, e nada mais.
É importante enfatizar que, de acordo com essa definição, não há uma
diferença essencial de natureza entre o mundo interno e o externo - umavez
que a experiência é um todo organizado que abrange ambos -, mas apenas uma
diferença na maneira de se abordá-los. Por isso, a relação entre a psicologia e
as ciências da natureza (NerunwssaNscnanü ê de complementaridade. Elas
se complementam, na medida em que fornecem relatos diferentes da mesma
expe riência, sem que haja a possibilidade de have r uma subordinação ou
redução de uma a outra.
Por outro lado, na medida em que a psicologia é a ciência das formas
universais da experiência humana imediata, ela pode ser considerada a mais
geral de todas as ciências do espírito (GetsreswtsstNscHAFr*N) e' portanto'