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as atividades de pequenos grupos nas empresas ... - Anpad

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como b<strong>as</strong>e princípios e métodos muito próximos ao Sistema Toyota <strong>de</strong> Produção. Todos eles<br />

mantêm o princípio da transição do controle ao compromisso e do comando ao consenso (<br />

flexibilida<strong>de</strong>, trabalhar em equipe, ce<strong>de</strong>r, negociar ). Isto nem sempre é adotado como<br />

procedimento real, o que evi<strong>de</strong>ncia, em muit<strong>as</strong> empres<strong>as</strong>, uma distância entre o discurso e a<br />

prática (Ru<strong>as</strong>, 1993).<br />

Na transição da “ Produção em m<strong>as</strong>sa” à “Produção Enxuta ”, o que diz respeito a<br />

organização do trabalho ganha expressiva relevância. “Na b<strong>as</strong>e <strong>de</strong>sta mudança está, com certeza,<br />

o trabalho em Grupo, o qual substitui a expressão um posto-um homem-uma tarefa, que<br />

caracterizava a relação individual típica do trabalho em Ford” ( Ru<strong>as</strong>,1993). Muitos <strong>de</strong>stes<br />

program<strong>as</strong>, b<strong>as</strong>eados no Sistema Toyota <strong>de</strong> produção (mo<strong>de</strong>lo japonês), têm como b<strong>as</strong>e <strong>de</strong><br />

sustentação <strong>as</strong> melhori<strong>as</strong> d<strong>as</strong> Ativida<strong>de</strong>s por Pequenos Grupos (APG’s) ( Mon<strong>de</strong>n, 1984 ).<br />

No contexto da mudança organizacional, busca-se compreen<strong>de</strong>r até que ponto esses<br />

program<strong>as</strong> são capazes <strong>de</strong> gerar mudanç<strong>as</strong> estruturais significativ<strong>as</strong> n<strong>as</strong> organizações. A proposta<br />

<strong>de</strong> mudança através <strong>de</strong>sses mo<strong>de</strong>los, geralmente, são orientad<strong>as</strong> pela lógica da mudança<br />

programada. O estudo <strong>de</strong> c<strong>as</strong>o realizado na empresa do setor metal-mecânico preten<strong>de</strong> analisar<br />

a eficácia do programa <strong>de</strong> mudança proposto pela companhia <strong>de</strong>ntro dos objetivos <strong>de</strong><br />

aprendizagem.<br />

2.BASE TEÓRICA<br />

2.1 A Abordagem <strong>de</strong> Programar a Mudança<br />

Conforme Beer (1990) a maioria dos program<strong>as</strong> <strong>de</strong> mudança não funcionam porque são<br />

guiados por uma teoria <strong>de</strong> mudança que é fundamentalmente falha . A crença geral é a <strong>de</strong> que <strong>as</strong><br />

atitu<strong>de</strong>s e o conhecimento <strong>de</strong> indivíduos sejam o ponto <strong>de</strong> partida. Segundo a teoria , <strong>as</strong><br />

mudanç<strong>as</strong> <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong> levam à mudança <strong>de</strong> comportamento individual e <strong>as</strong> mudanç<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

comportamento individual repetid<strong>as</strong> por muit<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> resulta em mudança organizacional . De<br />

acordo com este mo<strong>de</strong>lo , a mudança é como uma experiência <strong>de</strong> conversão . Uma vez que <strong>as</strong><br />

pesso<strong>as</strong> “ encontram a religião” , certamente se seguirão mudanç<strong>as</strong> em seus comportamentos.<br />

Trata-se <strong>de</strong> program<strong>as</strong> e planos concebidos pela alta gerência d<strong>as</strong> organizações com o objetivo <strong>de</strong><br />

promover mudanç<strong>as</strong> em toda organização, tais como: Sistema <strong>de</strong> avaliação e <strong>de</strong>sempenho, plano<br />

<strong>de</strong> remuneração por <strong>de</strong>sempenho, uma nova estrutura organizacional, program<strong>as</strong> <strong>de</strong> treinamento<br />

para transformar gerentes em ”agentes <strong>de</strong> mudança”, entre outros.<br />

Desta forma, os processos <strong>de</strong> mudança ten<strong>de</strong>riam a andar para trás . Na verda<strong>de</strong>, o<br />

comportamento individual é fortemente moldado pel<strong>as</strong> funções organizacionais que <strong>as</strong> pesso<strong>as</strong><br />

<strong>as</strong>sumem . Portanto , para Eisenstat(1990), a maneira mais eficaz <strong>de</strong> mudar comportamento é<br />

expor <strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> a um novo contexto organizacional, que imponha nov<strong>as</strong> funções,<br />

responsabilida<strong>de</strong>s e relacionamentos . Isto cria uma situação, que <strong>de</strong> certo modo , “força” nov<strong>as</strong><br />

atitu<strong>de</strong>s e comportamentos . Esse mo<strong>de</strong>lo é representado pelo quadro a seguir que compara ações<br />

entre a abordagem da “Mudança Programada e o “Alinhamento <strong>de</strong> Taref<strong>as</strong>”(i<strong>de</strong>m,1990).<br />

Mudança Programada Alinhamento <strong>de</strong> taref<strong>as</strong><br />

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