19.06.2013 Views

paralisia facial periférica: impacto na qualidade de vida - Ubi Thesis

paralisia facial periférica: impacto na qualidade de vida - Ubi Thesis

paralisia facial periférica: impacto na qualidade de vida - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Paralisia <strong>facial</strong> <strong>periférica</strong>: Impacto <strong>na</strong> <strong>qualida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>vida</strong> Junho 2010<br />

relacio<strong>na</strong>do com severida<strong>de</strong> da PF (7,10) .<br />

Relativamente ao género, embora as mulheres tenham tido scores percentuais<br />

ligeiramente mais baixos, não foram encontradas diferenças significativas entre os scores<br />

<strong>de</strong> ambos os sexos (tabela 8). A socieda<strong>de</strong> oci<strong>de</strong>ntal está a evoluir e embora continue a<br />

haver uma focalização acrescida <strong>na</strong> beleza femini<strong>na</strong>, cada vez mais o homem é<br />

igualmente pressio<strong>na</strong>do. Talvez por isso não sejam surpreen<strong>de</strong>ntes os resultados do nosso<br />

estudo. Outra explicação possível para os nossos resultados é o facto <strong>de</strong> os participantes<br />

serem resi<strong>de</strong>ntes no distrito da Guarda, região do interior <strong>de</strong> Portugal, on<strong>de</strong> a valorização<br />

da aparência possa ser diferente relativamente a zo<strong>na</strong>s mais cosmopolitas, nomeadamente<br />

no que diz respeito ao sexo feminino. Na literatura os estudos pós-cirúrgicos realizados<br />

apontam resultados contraditórios relativamente ao papel do sexo <strong>na</strong> função social (7,10).<br />

Mais uma vez a <strong>de</strong>finição da zo<strong>na</strong> ou ambiente cultural on<strong>de</strong> se realizam esses estudos<br />

possa ter alguma influência <strong>na</strong> repercussão social da PF.<br />

No que diz respeito ao tempo <strong>de</strong> recuperação, não foram encontradas diferenças<br />

estatisticamente significativas nos NR conforme o TR era superior ou inferior a 24 meses<br />

(tabela 8). O tempo mínimo <strong>de</strong> recuperação foi 18 meses, alguns estudos apontam para<br />

uma melhor aceitação com o tempo (7,10). Talvez a diferença <strong>de</strong> 6 meses entre os grupos<br />

não seja suficiente para se encontrar este efeito.<br />

Relativamente à ida<strong>de</strong>, não foram encontradas diferenças estatisticamente<br />

significativas entre o grupo dos idosos relativamente ao grupo dos não idosos (tabela 8).<br />

A ida<strong>de</strong> dos nossos participantes não estava relacio<strong>na</strong>da significativamente com a sua<br />

função social (tabela 9). Tal como relativamente ao sexo os estudos são contraditórios<br />

42

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!