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Edição 84 - Revista Entre Lagos

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dr. Alderson Luiz Pacheco<br />

Cirurgião Plástico<br />

O dia Mundial da infância, celebrado<br />

em 21 de março, data instituída<br />

pelo fundo das Nações unidas para a<br />

infância (em inglês united Nations<br />

Children’s Fund - UNICEF), mostrou<br />

o quanto é importante melhorar a<br />

qualidade de vida de crianças e jovens.<br />

dentre as várias discussões possíveis,<br />

existe uma que merece destaque e aparece<br />

cada vez mais com números consideráveis:<br />

de acordo com dados da Sociedade<br />

Brasileira de Cirurgia Plástica<br />

(SBCP), são realizadas 127.887 mil<br />

cirurgias plásticas por ano em crianças,<br />

o que representa 21% do total de<br />

procedimentos cirúrgicos estéticos ou<br />

reparadores no Brasil.<br />

Os números cresceram muito devido<br />

aos avanços das técnicas cirúrgicas e anestésicas,<br />

que tornaram os procedimentos<br />

estéticos e reparadores muito mais confortáveis<br />

e seguros, tanto para as crianças<br />

quanto para os pais e médicos. Dessa<br />

forma, é muito incomum ser submetido<br />

a uma cirurgia na infância e ter más lembranças<br />

do procedimento. Pelo contrário,<br />

o tratamento bem realizado pode trazer<br />

grandes benefícios no âmbito estético,<br />

no desenvolvimento da personalidade da<br />

criança e na satisfação dos pais.<br />

Segundo o cirurgião plástico Dr. Alderson<br />

Luiz Pacheco, de Curitiba, as cirurgias<br />

reparadoras são as mais realizadas em<br />

11 <strong>Revista</strong> <strong>Entre</strong> <strong>Lagos</strong> • <strong>Edição</strong> <strong>84</strong> • MAR-2013<br />

Cirurgia plástica em crianças:<br />

quais são os casos?<br />

Estéticas ou reparadoras,<br />

as cirurgias em crianças<br />

podem garantir uma boa<br />

auto estima para o futuro<br />

crianças de até três anos de idade, abrangendo<br />

principalmente a correção das más<br />

formações inatas, como, por exemplo, fissuras<br />

de lábio e palato. “A cirurgia para correção<br />

da fissura labial pode ser realizada,<br />

em alguns casos, já nos três primeiros dias<br />

de vida, mas tudo depende da avaliação do<br />

cirurgião”, ressalta o especialista.<br />

Quando se trata da estética, a cirurgia<br />

mais procurada para as crianças é a Otoplastia,<br />

a correção das “orelhas de abano”.<br />

Porém, este procedimento só pode ser<br />

realizado após os quatro ou cinco anos de<br />

idade, quando a orelha já está desenvolvida<br />

o suficiente. Membro da Sociedade<br />

Brasileira de Cirurgia Plástica, graduado<br />

em medicinapela Universidade Federal do<br />

Paraná e pós-graduado em Cirurgia Geralpelo<br />

Hospital de Clínicas da UFPR, Pacheco<br />

comenta que, quando necessário, é indicado<br />

realizar esse procedimento quando a<br />

criança ainda está na fase pré-escolar, para<br />

evitar problemas de socialização com outras<br />

crianças – este pequeno “defeito” pode<br />

ser motivo de chacota entre os colegas de<br />

turma.<br />

Medicina<br />

As cirurgias reparadoras também<br />

são bastante realizadas nesta faixa etária.<br />

Muitos acidentes domésticos envolvendo<br />

crianças acontecem nessa idade, ocasionando,<br />

entre outros problemas, queimaduras<br />

e quedas (que causam fraturas) - que<br />

podem ter seus efeitos minimizados ou até<br />

resolvidos por meio dos procedimentos<br />

plásticos. Tumores congênitos de face, cabeça<br />

e pescoço também são frequentemente<br />

operados, assim como são comuns as<br />

cirurgias para corrigir cicatrizes de aspecto<br />

inadequado.<br />

Outras deformidades que podem – e<br />

devem – ser corrigidas ainda na infância<br />

são a Polidactilia (excesso de dedos) e<br />

Sindactilia (dedos colados), a Microtia ou<br />

agenesia de orelha, - a ausência parcial ou<br />

total do pavilhão auricular - e Nevus, as<br />

pintas, que podem ser gigantes – e quando<br />

isso acontece, exigem um grande número<br />

de intervenções para remoções parceladas,<br />

já que a retirada total pode deixar sequelas.<br />

Apesar de todos os problemas apresentados<br />

anteriormente, o Dr. Alderson<br />

Pacheco, cirurgião da Clínica Michelangelo,<br />

ressalta que “diante de qualquer deformidade<br />

que a criança venha apresentar, as<br />

mães de hoje em dia podem ficar tranqüilas.<br />

A ciência médica possui soluções bastante<br />

razoáveis para quase todos os problemas”,<br />

conclui o Dr.

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